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FRANK, Reinhard. Sobre La Estructura Del Concepto de Culpabilidad PDF
FRANK, Reinhard. Sobre La Estructura Del Concepto de Culpabilidad PDF
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REINHARD FRANK
Professor der Rechte in Tübingen
SOBRE LA ESTRUCTURA
DEL CONCEPTO
DE CULPABILIDAD
Reimpresión
2002
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LA FUNDACIÓN D E LA TEORÍA
NORMATIVA
D E LA CULPABILIDAD
por GONZALO
D. FERNANDEZ
S O B R E LA ESTRUCTURA
DEL CONCEPTO
DE CULPABILIDAD
por R o ~ ~ i i ~FRANK
rin
...................................................................25
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D. FERNÁNDEZ
GONZAI~O
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LA FUNDACIÓN D E LA TEORÍA
NORMATIVA
DE LA CULPABILIDAD
1. LA C O N C E P C I ~ NP S I C O L ~ G I C ADE
LA CULPABILIDAD
A r t h u r K A U F M A N N ," P a n o r á m i c a h i s t ó r i c a d e l o s
probleinas d e l a Silosofía del derecho". e n A r l h u r KAUI'MANN y
W i n l r i r d H ~ s s i s ~ i r El
i ~ pensa~ilierilo
. .jiirídico c o ~ i l ~ ~ n i p o r u r i c o .
c-(lic,. espuiiola LI c~ri-gotic. (;rc%~[oi-io Itol )lcbh. 1)c.I);il c. Matli-¡<l.
l!)!)2, piig. l 17.
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Reinhard FRANIC,
a quien s e h a calificado como
iin autor ecléctico, situado a mitad de camino entre
la escuela clásica del positivismo jurídico -orien-
Ilida por BINDING- y la nueva escuela sociológica
1i tlcrada por LISZT", e s también unánimemente
1-c.conocidocomo el fundador de la teoría normativa
tic la c~lpabilidad~~.
Autor de u n célebre Con~entariosobre el Código
I'c.i~alimperial, cuya primera edición d a t a de 1897
y s i l íiltima edición -la 18"- llega h a s t a 1 9 3 1'";
i i I ic~iiibrode la Comisión para la Reforma del Código
I ' ( . i ) ; i l -junto con Lrszr y von HIPI'EL-que elabora el
;i i i l (.l)royecto de 19 1314, FRANK renueva los linea-
iiiic.iitos e n materia de culpabilidad a través del
" I<l)c~i-hnrdSCIIMIIII'.
Eii~fiillr~iiig
in d i e Gescl-ticl~te
r l i f r tl(~iilsc1ieriSíraJrecfitspjlege, 3" e d i c . . V a n d e n h o e c k
Si 1 \ i i ~ ~ i - ( ~Goltingen.
(~l~t. 1983. pág. 3 9 4 . Sobre l a l u c h a
c I c . c's<'~~<:l;ls, ver H i n r i c h f < U I ~ i N G . GruridriB d e r S l r a f -
r ~ ~ c * l ~ l s ~ g e s c l i i cCh. t eH.
. Beck, MUnchen, 1 9 9 1 , págs.
H'? y 88.
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LA F U N D A C I ~DE
N LA T E O R ~ ANORMATIVA.. . 17
a) Los e l e m e n t o s d e la c~ilpabilidad
l5 FI:ANK. Ü b e r de11 A ~ c f b u i c d e s S c l l u l d b e g r i j J s .
Sonderabdr~ickaLis der Festschrill der Juristischen Fakultat
d e r Universitat Giessen zur Dritlen Jahrhunclertfeier der
Alina Mater Ludoviciana. Giessen. 1907. La priiliera versión
castellana s e publicó 1arnbii.n bajo el titulo Eslructirra del
concepto d e culpabilidad. t r a d . de Sebastian Soler,
Publicaciones del Seminario de Derecho Penal. Universidad
d r Chilr. 1966.
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Wiiil'i-lcbtl I l i \ s s i t ~ i ~ i : .F i r r i t l ~ ~ i i i ( ~ i i t o s
( l ( p f tlereclio peiiul,
Ii-iitl. I d ' i ~ ; i i i c ~ 1 4 i cM
~ oi i i i o z ( ! o i i r l ( s y 1,iils Arroyo Zupalcrci,
I\osc.li. I \;ti i ~ i ~ l i > i i ; Ii !. ) H . l . l f i t ~ .'LHI .
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S O B R E LA ESTRUCTURA
DEL CONCEPTO
D E CULPABILIDAD
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SOBRE
LA ESí'RIICTURA DEL CONCEPTO DE ClILIJ/2BILlDAII 29
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SOBRE
LA ESTRIICTURA DEI, CONCEPTO DE CIJIJ'ABILIDAD 31
n o r m a l e s n o rige e n l o s c a s o s d e e s t a d o d e
necesidad.
No quiero hacer hincapié e n este lugar res-
pecto de la disputa que existe sobre el significado
del estado d e necesidad, pero insisto e n q u e s i
s e sigue e s t a doctrina -que según mi opinión es la
ú n i c a correcta-", la c u a l ve e n el e s t a d o d e
necesidad sólo u n a causal de culpabilidad, s e está
obligado a concebir la ciilpabilidad de manera quc
s u existencia -su concixrrencia- tanibién puede ser
tenida e n cuenta. por las relaciones e n l a s cuales
la acción fiie realizada.
Ello e s casi imposible partiendo de e s t a clase
d e definición de culpabilidad, como las d a d a s por
LOFFI~EII y KOIILFAIJSCH, que están también en conso-
nancia con la a c t u a l doctrina dominante; todo el
concepto de los motivos de exclusión de la culpabi-
lidad s u f r e , desde ese p u n t o de vista, c o n t r a -
dicciones irreinediables.
Así s e explica q u e el desgraciado e s t a d o clc
n e c e s i d a d , e n la moderna teoría, n o tiene des-
c a n s o y a n d a rebotando e n t r e l a s c a u s a l e s d e
excli~sióizde la antijuridicidad y d e exclusión de
la culpabilidad. Solamente puede ser encuadraclo
e n s u l u g a r , c u a n d o la ley lo expresa e n lorina
precisa, como [ocurre] en el 9 228 del Código Civil;
pero e n el pensamiento d e todos aquellos q u e lo
interpretan como u n a real c a u s a de e x c l i ~ s i ó ntlc
l a culpabilidad h a y u n a incongruencia, ya cliic
d e b e r í a n h a b e r t o m a d o , e n p r i m e r 1iig;11-.cl
concepto d e culpabilidad p a r a q u e s e a accc.si11lc
a l a i n f l u e n c i a d e u n a c i r c u n s t a i ~ c i acoii<.o-
initante.
S i s e agota la ciilpabilidaci c1-1 1:i i.cl:ic*iOii
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i dirlo de necesidad?
Ii:slo segiiramente fue percibido también por
Iti' i ¡N(; cuando se decidió a denominar a la ausencia
iI(* cbstado de necesidad coino u n a "condición d e
iiiiicbilazade pena (condición de p ~ n i b i l i d a d ) " ~ .
Pero n o p a r e c e q u e e s t e concepto p u e d a
; I l ) o ~a- rl algo de claridad, puesto que, entonces, la
1)i'cbgiintasería: ¿por qué no s e aplica u n a pena e n
c . 1 (bstado d e n e c e s i d a d ? Respecto d e ello, el
"c3oiicepto de ai-iieiiaza de pena" (Strafdi-ol~urigs-
I)c.dingung) ni siquiera d a u n a respuesta aparente.
ICste concepto tiene, con relación a l estado de
necesidad, solamente u n significado técnico, pero
no u n significado objetivo.
E n s u s Grur-tdzíigen d e s Strafrechis, pág. 68,
BELING rechaza coi1 todo derecho la interpretación
1'01- la c u a l el e s t a d o d e necesidad p u e d e s e r
1)vnsado t a m b i é n e n el c a s o d e falta de d i s -
~ ~ o s i c i o n elegales
s positivas coino u n a c a u s a d e
t~st~lixsión del injusto; e n este caso él solamente
tli.sciilpa. Pero dice e n forma inmediata q u e n o
c.xc,liiye la culpabilidad. Pero, ¿por q u é n o y cómo
i i o ' ? Si disculpa el estado de necesidad, entonces
c-xcliiye la culpabilidad, eso quiere decir q u e e s
i i i ~ ;c ~a u s a de exclusión de la culpabilidad; pero
si no es u n a causa de exclusión de la culpabilidad,
cnlonces, tampoco puede disculpar.
De esa manera s e remarca con mayor precisión
la a u s e n c i a del concepto de culpabilidad d o -
minante, cuanto más enérgicamente uno s e esmera
e n trabajar con él.
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Aquí e s t á el tópico, e n d o n d e n o p u e d o
disiinular 111i asombro de qiie, desde el p u n t o de
vista del orclenainieilto procesal penal, todavía ello
n o h a y a sido utilizado p a r a el derecho p e n a l
inaterial.
E s conocido que la causa de exclusión de la
11eiialidad, según el 5 262.':, s e suina al interrogan-
te de la culpabilidad. Si existe u n a circunstancia
q u e excluye la punibilidad fuera del dolo y de la
impi-uclencia, entonces la cuestión de la culpabi-
lidad debe ser negada. Esto no vale solamente para
la defensa necesaria o el estado de necesidad, sino
tailibiéil para el padrino de duelo, e n relación con
e l i n t e r r o g a n t e d e s i él e s t a b a s e r i a i n e n t e
pi-eoclipaclo por evitar el duelo.
J u s t a i l ~ e n t e ,la subsunción de u n a circuns-
tancia coi110 é s t a bajo la cuestión de la culpabi-
l i d a d y d e allí tailihiéii b a j o el c o n c e p t o d e
ciilpal->ilidad,cleiniiestra cjiie é s t a , e n el sentido
del ordenainiento procesal l~eizal,abarca m á s que
sólo el dolo y la imprudencia. Dado que u n pensa-
miento semejante está i ~ l u yalejado de la teoría del
del-echo penal material, los procesalistas deben
esmerarse m u c l ~ op a r a poder hacerlo entendible.
S i n embargo, no habría algo i ~ l á ssencillo qiie s u
aceptación e11 todo el ámbito del derecho penal e n
general y h a s t a también e n la ciencia jurídica.
Con este apoyo e11 el derecho procesal penal
e s t a r í a d a d a la posibilidad d e confinar a otro
fantasn-ia errante e n el lugar q u e le corresponde:
yo aludo a la ii-i~putabilidacl( Z t i r e c h n u ~ ~ ~ ü h i g ~ c e i t ) .
Muchas veces es caracterizada -110 definida- coino
u n presupuesto de culpabilidad, en palabras d e
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e n c u e n t a l a s circunstancias concomitantes y l a
imputabilidad.
Con ello s e parte de q u e los requisitos del
concepto de culpabilidad e s t á n realizados; e n -
tonces, los momentos m a s relevantes s o n s u s
características constitutivas o, p a r a decirlo e n
forma m á s breve. s u s elementos. Imptitabilidad,
dolo o imprudencia, circunstancias concomitantes,
son observados como elementos de la culpabilidad
e n lo sucesivo.
El error d e la concepción tradicional s e b a s a
e n la falta d e consideración d e los elementos
individuales d e la culpabilidad. Ella considera
solamente el dolo y la imprudencia. pero no l a
iinputabilidad iii tarllpoco las circunstancias bajo
l a s cuales e s llevado a cabo el hecho. Pero a ello
s e le agrega otro error m á s importante: la doctrina
d o i n i i ~ a n t edetermina la relación de culpabilidad,
dolo e imprudencia como la relación de género a
especie, c u a n d o e n la realidad e s distinto. In-
tentaré clarilicar e n pocas oraciones la oposición
d e l a s opiniones.
Según la doctrina dominante. los conceptos de
culpabilidad, por u n lado. y los de dolo e i m p r u -
dencia, por el otro. s e relacionan como el concepto
supraordenado de género al concepto subordinado
de especie. Desde mi punto de vista. e s el concepto
de culpabilidad u11 concepto complejo, entre cuyos
elemenlos s e c u e n t a n , entre otros, el dolo y la
imprudencia.
Segun la doctrina dominante, todo lo que vale
p a r a la culpabilidad vale también para el dolo y la
i m p r u d e n c i a , p u e s t o d a a f i r m a c i ó n s o b r e el
concepto de género también tiene que ser acorde
cori el concepto cle especie. Segiiiz mi iiitcr1)i-e-
l í i c b i < i i i . i i o l o t l o lo q i i t b sc. t l i c ~ ct ~ l I;i
~ ciil~~;il)ilitl;irl
c*ii(>;tjri( . I I c.1 tlolo y 1;i i i i i l ) i ' i i t l ( ~ i i c ~ i lí )~ ~
, l t ? s l (1ii(*
o 1;i
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LA ESTRlI('TlIR.4 DEI, CONCEPTO DE CIILfMBILIDAD 41
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LA ESTRIICTIJRA DEL CONCEPTO DE CIlLPAB1I2IDAD 43
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LA ESTRIIC:7'1JRA DEL CONCEPTO DE CClLPABlLlDAD 45
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SOBRE
LA ESTRllCTllRA DEL CONCEPTO DE C(JLPAB1LIDAD 53
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SOBRE
LA ESTRII(:T(JRA DEL CONCEPTO DE CIJLPABILIDAD 57
q u e ya s e e n c u e n t r a n prohibidas se g ú n los
principios de la religión y de la costumbre, y cuyo
autor, por total desconocimiento inculpable de u n a
ley penal especial vigente. la considera como
per~llitiday no punible" l!'.
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LA ESTRIICTIIRA DEI, CONCEFTO DE CULPABILIDAD 59
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SOBRE
LA ESTRUCTURA DEL CONCEPTO DE CIILPABILIDAD 61
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Von H I P P E Lt o m a la siguiente p o s t u r a c o n
relación a mi viejo trabajo y a la 3" y 4" edición d e
iiii Kornrnentar [ Comei-rturio]:
Explica que es perfectamente aceptable hablar
tic. "querer el resultado". La única y verdadera
Iroría del dolo sería la teoría de la voluntad. Y,
precisainente, e s t a última lleva a mis hipótesis
actuales.
La cuestión sobre cuándo debe computarse
como doloso el resultado representado sólo como
l ~ o s i b l es o l a m e n t e s e r í a c o n t e s t a d a e n forma
c50rrcctapor "la fórmula de Frank". Pero FRANK no
Iiill~ríalogrado, desde el punto de vista de la teoría
t lc 1:i representación, fundar e n forma correcta esta
Itii-iiiiila. Este fundamento sólo podría lograrse
iiic.tli;ii-itela teoría de la voluntad. En verdad, sería
l;iiiil~ii.nFRANK u n partidario d e e s t a última, y la
t l ( . l iiiic-ión d a d a e n s u Kornrnentar s e r i a u n a
tl(blii~ic.ión aparente.
N o voy a replantear si es correcto decir que el
i x b s i i 11 ;irlo e s psicológicamente querido. Tanibién
l ) i i ( ' c l ( * ser que e s a forma de expresarse no s e en-
( . I I ( . I i I 1x1 inuy alejada de las ideas de ciertas teorías
~)hic.ol¿)giccris como he supuesto anteriormente. To-
(lo cbsotio afecta e n n a d a mis convicciones, puesto
(11 c.sias s e ceñían a la expresión "voluntad del
I - ( ~ S I i l ( ;ido", la cual no e s u n a idea suficientemente
t * I i i i - i i y , p a r a darle u n sentido prístino, debía
i.csgi'csarse al contenido representativo, el c u a l
iicorripaña al acto voluntario.
Descl(~liiego, eso no fue n a d a nuevo y tampoco
1)ocli:i scrlo, ~ ~ i l e s tqou e la doctrina, e n forma
;il~soliit:i,tlestlc el Sin del siglo xviii -si el analisis
iio c s siiperSic*ial-, s e ha ociipndo de la siguiente
c%iic:slitiri: ~ c l i i i sigiiillca
' I - r e s ~ ~ l l ~ i t l¿,quí'
( I I I ( ~ I - ( ~1111 o'?
i.chlíre~crilncli¿)ii t l ( . l ~ c * Ii;il,(.i. lc~illclael ¿~iiloi.l):irii
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12A ESTRlI(:TlIRA DEL CONCEPTO DE CIJLPABILIDAD 63
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SOBRE
LA ESTRllCTLlRA DEL CONCEPTO DE CULPABILIDAD 65
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LA ESTRIICTlJh'A DEL CONCEPTO DE CULPABlLIDAD 67
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