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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNCA DE ANGOLA

ISTA

OPERAÇOES DE CICLO DE FINANCIAMENTO

ESTUDANTE:

Polo-Caxito
Dande- Bengo
2019
OPERAÇOES DE CICLO DE FINANCIAMENTO

º ANO
TURMA:
PERÍODO:
CURSO: CONTABILIDADE

O DOCENTE

_______________________

Polo-Caxito
Dande - Bengo
2019
RESUMO

A geração de lucro e caixa é importante para que uma empresa cumpra a sua
função social. Actividades operacionais: São actividades que estão relacionados com o
objectivo social da empresa. Exemplo: aluguel, venda de produtos, salário de
funcionários, despesas administrativas e de vendas. As actividades de financiamento: É
actividades que dão suporte financeiro a actividade de operação e de financiamento.
Exemplo: captação de empréstimo, fornecedores e governo. E as actividades de
investimento: É actividades de carácter temporário ou permanente que dá suporte a
actividade de operação. Exemplo: capacitação do funcionário, troca de maquinário.

Palavras-chave: ciclo, financiamento, Operações, alheio, Capital, Capital


Próprio.
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5

2.EQUADRAMENTO TEÓRICO ................................................................................... 6

2.2.1. OPERAÇÕES DE CICLO DE FINANCIAMENTO ......................................... 6

2.2.2. Ciclo Económico ............................................................................................. 7

2.2.3- Ciclo Operacional ........................................................................................... 7

2.2.4. Ciclo Financeiro .............................................................................................. 7

2.2.5. Análise............................................................................................................. 8

2.2. CICLOS DE FINANCIAMENTO E A CONTABILIDADE ................................ 8

2.1.Receita ................................................................................................................. 9

2.2. Despesa............................................................................................................... 9

2.3 Conversão ............................................................................................................ 9

2.4. Financiamento .................................................................................................... 9

2.5 Activo Fixo........................................................................................................ 10

2.3. FINANCIAMENTO DE CAPITAL ALHEIO .................................................... 10

2.3.1. Capital alheio................................................................................................. 10

2.3.2. Capital Próprio .............................................................................................. 11

2.3.4. O que é o Capital Próprio .............................................................................. 11

2.3.5. Vantagens e Desvantagens de se optar pelo capital próprio?........................ 12

2.4. OUTRAS OPERAÇÕES COM CAPITAL PRÓPRIO ....................................... 13

2.4.1. Capital Total à Disposição da Entidade ........................................................ 13

2.4.1. Capital Integralizado e Capital a Integralizar ................................................ 14

CONCLUSÃO ................................................................................................................ 15

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 16
1- INTRODUÇÃO

Com o tema Operações de ciclo de financiamento, pretendemos trazer a tona e


os conhecimentos tratados por vários autores que já trataram sobre o assunto. Portanto,
o financiamento é uma operação financeira em que a parte financiadora, em geral uma
instituição financeira, fornece recursos para outra parte que está sendo financiada, de
modo que esta possa executar algum investimento específico previamente acordado. Ao
contrário do empréstimo, os recursos do financiamento precisam necessariamente ser
investidos do modo acordado em contrato.

A financiadora, então, pode cobrar ou não cobrar juros sobre o valor financiado
de acordo com o valor e o tempo de pagamento, ou mesmo não realizar a cobrança do
valor financiado em caso de financiamentos não-reembolsáveis. Empresas podem
realizar financiamentos para angariar recursos para novos equipamentos ou realizar uma
expansão enquanto pessoas físicas podem realizar financiamentos para comprar
imóveis, automóveis, entre outros bens de grande valor.

As instituições financeiras possuem várias modalidades de financiamento para


pessoas físicas e jurídicas, cada uma com uma característica que o torna mais adequado
a casos específicos.

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2.EQUADRAMENTO TEÓRICO

2.2.1. OPERAÇÕES DE CICLO DE FINANCIAMENTO

Operações de Ciclo Financeiro são uma expressão utilizada no âmbito da gestão


financeira, e designa o tempo correspondente às actividades relacionadas com a
obtenção de fundos financeiros necessários e adequados ao financiamento dos
investimentos em activos fixos e das necessidades de exploração da empresa.

No ciclo das operações financeiras podem distinguir-se dois ciclos: o ciclo de


operações de capital e o ciclo das operações de tesouraria. As operações de capital têm
em vista a obtenção e adequada gestão de fundos de financiamento mais estáveis (por
exemplo capitais próprios ou financiamentos de longo prazo). Quanto às operações de
tesouraria, estas visam a gestão a gestão das disponibilidades financeiras (caixa e
depósitos bancários e outras disponibilidades de elevada liquidez), bem como o de
assegurar dos financiamentos necessários para suprir insuficiências temporárias nos
fluxos de tesouraria.

O ciclo das operações financeiras, tal como o ciclo de exploração e o ciclo do


investimento, podem ser facilmente visualizado no Balanço Funcional, um tipo de
balanço construído a partir do Balanço Patrimonial e cujo grande objetivo é a análise
dos equilíbrios financeiros entre aplicações e financiamentos.

Utilizadas para mensurar o tempo em que as actividades da empresa são


desenvolvidas. De fundamental importância no controle gerencial e gestão de negócios,
refletem a cultura organizacional da empresa, dentro do seu ramo de negócios. Seus
valores dependem dos processos de produção, capacidade de vendas e recebimentos de
clientes. No caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a fornecedores.

Considere uma empresa onde as mercadorias permaneçam 42 dias em estoque,


com uma média de recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a
fornecedores em 30 dias. Teremos os seguintes valores para o cálculo dos ciclos como
exemplo:

1. Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias


2. Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias

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3. Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 dias

2.2.2. Ciclo Económico

O ciclo económico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai


desde a aquisição dos produtos até o ato da venda, não levando em consideração o
recebimento das mesmas (encaixe).

 Fórmula:
 Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME)
 Exemplo:
 Ciclo Econômico = 42 dias

2.2.3- Ciclo Operacional

Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso


a empresa trabalhe somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor
do ciclo econômico.

Fórmula:
 Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber
(PMCR)

Exemplo:
 Ciclo Operacional = 42 dias + 60 dias
 Ciclo Operacional = 102 dias

2.2.4. Ciclo Financeiro

Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a


fornecedores e o recebimento das vendas. Quanto maior o poder de negociação da
empresa com fornecedores, menor o ciclo financeiro.

Fórmula:
 Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a
Fornecedores (PMPF)
Exemplo:

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 Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias
 Ciclo Financeiro = 72 dias

2.2.5. Análise

É importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em ciclos


financeiros reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o sector
económico inserido. Com ciclos menores temos o aumento do giro de negócios,
proporcionando maiores retornos sobre os investimentos. No exemplo acima temos um
ciclo financeiro de 72 dias, isso significa dizer que durante 1 ano (360 dias) a empresa
gira 5 vezes. Observe que após o pagamento a fornecedores, a empresa começa a
financiar suas atividades com seu próprio capital de giro. Abaixo temos a diminuição do
ciclo financeiro estendendo o pagamento a fornecedores de x' para x''. Outras medidas
seriam a antecipação de vendas e de seus respectivos recebimentos.

2.2. CICLOS DE FINANCIAMENTO E A CONTABILIDADE


O processo contável consiste em vários ciclos diferentes. Cada ciclo reflete um
certo tipo de atividade comercial. Contadores definem cada transação por atividade e
seguem o mesmo processo para registrar e relatar informações relacionadas. Os cinco
ciclos contábeis são receita, despesa, conversão, financiamento e ativo fixo. Os ciclos
combinados repetem cada período contável.

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2.1.Receita

O ciclo de receita tem dois grandes grupos de transações: vendas e recebimentos


de caixa. As vendas incluem toda a receita obtida de bens e serviços adquiridos pelos
consumidores. Também estão incluídos descontos de vendas, devoluções ou descontos.
Recibos em dinheiro representam o dinheiro real recebido por uma empresa. Sob a
contabilidade de exercício - o método mais popular usado para registrar transações - as
vendas e os recebimentos de caixa são transacções separadas.

2.2. Despesa

As despesas representam o valor dado para adquirir bens ou serviços necessários


para administrar um negócio. Os grupos de transações incluem compras de estoque,
compras de crédito, folha de pagamento e desembolsos de caixa. Sempre que uma
empresa gasta dinheiro, ela se enquadra nesse ciclo contábil. Despesas são um custo ou
uma despesa. Um custo geralmente trará valor para uma empresa - como um ativo -
enquanto uma despesa é um uso único de capital.

2.3 Conversão

O ciclo de conversão é responsável pela produção de bens e serviços por uma


empresa. A contabilidade de custos geralmente é uma subunidade desse ciclo.
Contadores alocarão custos de produção a todos os bens e serviços. O ciclo de
conversão obtém informações do ciclo de despesas e as usa para avaliar com precisão
todos os itens produzidos. Esse ciclo pode ser executado em um processo contínuo em
vez de períodos contáveis individuais.

2.4. Financiamento

As empresas podem precisar de financiamento externo para financiar operações


de negócios. O ciclo de financiamento registrará e relatará informações relativas a
transações de ações, dívidas, títulos e dividendos. A aquisição de financiamento externo
e pagamentos feitos a investidores ou credores farão parte deste ciclo. As transações
podem ser menos frequentes aqui se as empresas não usarem fundos externos para suas
operações.

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2.5 Activo Fixo

Os investimentos de capital representam a compra dos principais ativos


utilizados nas operações. A compra e depreciação de ativos fixos são transações comuns
neste ciclo. A venda de ativos antigos ou desatualizados também se enquadra nesse
ciclo. O ciclo de ativos fixos pode ter laços estreitos com o ciclo de financiamento.
Muitas empresas usam financiamento externo para comprar ativos fixos. Uma transação
fixa pode, portanto, ter uma transação relacionada no ciclo de financiamento.

2.3. FINANCIAMENTO DE CAPITAL ALHEIO

2.3.1. Capital alheio

Numa empresa, é considerado capital próprio aquele que resulta do


financiamento assegurado pelos seus proprietários e que, por norma, não tem associada
qualquer contrapartida de remuneração. Em suma, o capital próprio não é mais do que o
património líquido da empresa. Para o calcular, basta subtrair o passivo ao activo
financeiro. Mas afinal o que compõe este capital próprio? Sendo um dos mais comuns
exemplos o valor das quotas dos sócios, o capital próprio integra o capital social com
que foi constituída a organização, as reservas, as prestações suplementares e ainda os
resultados transitados.

O financiamento através de capital próprio pode ser obtido, ou reforçado, de


diversas formas. Desde o auto-financiamento à alienação de activos que sejam
considerados dispensáveis, passando pelo reforço doas capitais próprios. Isto pode ser
conseguido através de um aumento de capital, prestações suplementares de capital,
criação de reservas ou emissão de títulos de participação.

No conceito de capital alheio encaixa-se todo o tipo de financiamento


assegurado por terceiros, isto é, por pessoas ou entidades externas à empresa. Por isso
mesmo, com taxas de remuneração e planos de reembolso associados. Podem ser de
curto, médio ou longo prazo. Uns dos mais comuns exemplos de capital alheio são os
empréstimos obtidos pelas empresas para se financiarem. Sejam os empréstimos de
curto prazo para resolver situações pontuais de falta de liquidez, os empréstimos em
conta corrente ou o descoberto bancário.

No capital alheio inclui-se ainda o recurso ao factoring (sistema de vendas a


prazo em que um intermediário adquire os créditos concedidos pelos fornecedores) ou a

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sociedades financeiras não bancárias, a participação no capital próprio de empresas com
potencial de crescimento, os empréstimos de sócios e o sistema de leasing.

2.3.2. Capital Próprio

Formado pelos recursos originados do fundador, sócio ou ainda recursos


originados de investidores que injetam capital em troca de participação. Nessa
modalidade o empresário tem controlo total, podendo decidir com o que, onde e quando
investir, etc. No entanto, fica limitado à quantidade do seu próprio capital. Para crescer,
depende de uma estrutura orgânica, pautada, basicamente, no reinvestimento total ou de
parte dos lucros.

Nesse tipo de investimento, caso opte por um sócio, deve-se ter bem definida qual a
participação e responsabilidades de cada um no empreendimento. Ter um sócio também
pode ser vantajoso quando se leva em consideração fatores com know-how e estratégias
de gestão. É a opção mais cotada quando se trata de um empresário com perfil
conservador ou tradicional.

Numa empresa, é considerado capital próprio aquele queresulta do


financiamento assegurado pelos seus proprietários e que, por norma, não tem associada
qualquer contrapartida de remuneração. Em suma, o capital próprio não é mais do que o
património líquido da empresa. Para o calcular, basta subtrair o passivo ao ativo
financeiro.

Mas afinal o que compõe este capital próprio? Sendo um dos mais comuns
exemplos o valor das quotas dos sócios, o capital próprio integra o capital social com
que foi constituída a organização, as reservas, as prestações suplementares e ainda os
resultados transitados. O financiamento através de capital próprio pode ser obtido, ou
reforçado, de diversas formas. Desde o auto-financiamento à alienação de ativos que
sejam considerados dispensáveis, passando pelo reforço doas capitais próprios. Isto
pode ser conseguido através de um aumento de capital, prestações suplementares de
capital, criação de reservas ou emissão de títulos de participação.

2.3.4. O que é o Capital Próprio

É chamado de capital próprio a parcela de capital disponível para as companhias


que advém exclusivamente de seus sócios, acionistas ou, ainda, do lucro obtido de suas

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operações. É um importante componente do ponto de vista contábil, visto que forma
aquilo que se conhece como “patrimônio líquido” da empresa - ou seja, é a capital que
ela verdadeiramente detém e que não deve retornar a nenhum credor.

O capital próprio é parte do aporte inicial de toda companhia. É um elemento


obrigatório do estatuto social, sendo conhecido à época como capital social. É através
dele que se dá início ao funcionamento das atividades empresariais, garantindo capital
de giro e (principalmente) fôlego para a sua sobrevivência até que o faturamento passe a
ser substancial. Daí em diante, agrega também esse fator e é visto como os recursos da
própria companhia.

Ainda assim, nem sempre o capital próprio é suficiente para o funcionamento de


todos os projetos necessários para a lucratividade do negócio. E é justamente para
viabilizá-los que os gestores optam pelo capital de terceiros - um aporte externo,
fornecido basicamente através de empréstimos e financiamentos de instituições
financeiras. A união entre capital de terceiros e o capital próprio é o responsável pelo
surgimento do que se conhece como estrutura de capital.

2.3.5. Vantagens e Desvantagens de se optar pelo capital próprio?

Como te explicaremos na própria seção, as companhias são livres para escolher a


melhor estratégia de gestão financeira para o seu desenvolvimento. Após o primeiro
aporte (o tal capital social) elas podem optar por diminuir ou aumentar o montante
correspondente ao capital próprio.

Sabendo disso, perceba que existem algumas vantagens específicas atreladas à


escolha dessa fonte de recursos. Algumas delas são:

 Não há pagamento de juros sobre o montante: afinal, a forma de retorno do


investimento para os sócios é a divisão dos lucros;

 Há mais liberdade para a aplicação do capital: quando lidam com o capital de


terceiros, as empresas passam a ser constantemente pressionadas pela necessidade de
pagamento da dívida. Por conta disso, tendem a optar por projetos aparentemente
mais lucrativos (ainda que nem sempre alinhados à sua proposta estratégica). Com o
capital próprio, essa pressão em relação ao prazo de retorno do investimento é
mitigado;

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 Os riscos são assumidos por ambas as partes: ou seja, pela empresa e pelo sócio
em questão. Quando há prejuízo, não há o que se falar em divisão em lucros ou
retorno.

Contudo, nem tudo são rosas. A principal desvantagem atrelada ao capital


próprio está ligada a sua finitude. Explicamos: o capital próprio, em seu uso exclusivo,
limita a expansão da companhia. Desse modo, nem sempre ele é capaz de financiar
projetos essenciais para que a mesma acompanhe as necessidades do mercado e
aproveite oportunidades específicas.

2.4. OUTRAS OPERAÇÕES COM CAPITAL PRÓPRIO


Justamente para enfrentar essas limitações impostas pelo uso exclusivo do
capital próprio é que as companhias (em especial as equipes ligadas à gestão financeira
e contábil) passaram a conceber um modelo em que ambos os recursos (tantos os de
dentro quanto os de fora da organização) sejam devidamente equilibrados. Assim,
surgiu a estrutura de capital. Composta pelo capital próprio (do qual tratamos neste
artigo) e pelo capital de terceiros, é onipresente em toda companhia organizada.

Enquanto o capital próprio advém dos sócios e acionistas da empresa (e do


próprio saldo positivo de suas operações), o capital de terceiros tem origem nos bancos
e nos fornecedores, que emprestam dinheiro através de empréstimos tradicionais,
financiamentos e outras dívidas. A principal diferença entre eles não está, entretanto, na
sua origem, mas na obrigação que gera para o tomador: enquanto na primeira, os
investidores recebem em forma de divisão de Lucro, na segunda o pagamento
independe do desempenho empresarial e, ah, deve ser feito com juros.

2.4.1. Capital Total à Disposição da Entidade

Corresponde à soma do passivo + patrimônio líquido da empresa e representa o


total dos recursos utilizados no financiamento das atividades (Passivo Total). É igual a
soma de todas as origens que estão a disposição da entidade e que estão aplicadas no
Ativo (em decorrência do método das partidas dobradas).

Passivo total = Ativo total = Patrimônio bruto = Total das origens = Total das
Aplicações = Capital Total a Disposição da Entidade

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2.4.1. Capital Integralizado e Capital a Integralizar

Os recursos destinados pelos proprietários à formação do Capital Social nem


sempre estão disponíveis para serem transferidos do patrimônio dos sócios para o
patrimônio da entidade (empresa) no ato de constituição da mesma. Ou seja, nem
sempre o capital encontra-se totalmente integralizado (ou realizado). O Capital Social só
é integralizado (realizado) quando os recursos correspondentes são transferidos do
patrimônio dos sócios para o patrimônio da entidade.

Quando um sócio se compromete formalmente (mediante contrato social) a


entregar certa importância para compor o Capital Social da entidade à qual pertence, em
data futura, embora subscrita, aquela parcela do capital, correspondente aos recursos
não entregues, encontra-se a integralizar (ou a realizar). Subscrição é o ato jurídico
formal pelo qual o sócio, acionista ou titular da empresa individual assume a obrigação
de transferir bens ou direitos para o patrimônio da entidade à qual está vinculado.

Sendo assim, o capital subscrito pode ou não estar integralizado. Se, ato
contínuo à subscrição, a titularidade dos bens e direitos é transferida para o patrimônio
da entidade, então o capital estará subscrito e integralizado. Caso contrário, embora o
capital esteja subscrito, ainda se encontrará a integralizar.

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CONCLUSÃO

É evidente concluir que, no ciclo das operações financeiras podem distinguir-se


dois ciclos: o ciclo de operações de capital e o ciclo das operações de tesouraria. As
operações de capital têm em vista a obtenção e adequada gestão de fundos de
financiamento mais estáveis (por exemplo capitais próprios ou financiamentos de longo
prazo). Quanto às operações de tesouraria, estas visam a gestão a gestão das
disponibilidades financeiras (caixa e depósitos bancários e outras disponibilidades de
elevada liquidez), bem como o de assegurar dos financiamentos necessários para suprir
insuficiências temporárias nos fluxos de tesouraria.

O ciclo das operações financeiras, tal como o ciclo de exploração e o ciclo do


investimento, podem ser facilmente visualizado no Balanço Funcional, um tipo de
balanço construído a partir do Balanço Patrimonial e cujo grande objectivo é a análise
dos equilíbrios financeiros entre aplicações e financiamentos.

O capital alheio é o capital utilizado por uma sociedade, mas que não lhe
pertence (ex. um empréstimo bancário ou uma emissão obrigacionista), devendo ser
devolvido dentro de um prazo pré-estabelecido e durante o qual são também devidos
juros. O capital alheio é representado no balanço como um passivo. O capital alheio
pode ser a curto, médio e longo prazo sujeito a taxas fixas ou variáveis. O capital alheio
permite a alavancagem do capital próprio e aumenta o seu risco e seu retorno potencial.

Enfim, no Capital próprio é nada além da diferença de tudo o que a empresa


possui (que é chamado de capital activo) e o que ela deve (que é chamado de capital
passivo) para terceiros, ou seja, é o líquido patrimonial existente na empresa.

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REFERÊNCIAS
1. Ir para: a b Sebrae-SC: O que são financiamentos? (em português)
2. Ir para: a b FINEP: Modalidades de Financiamento (em português)
3. NEVES, João Carvalho, Análise Financeira, Texto Editores.
 A Contabilidade e a Análise Econômico-Financeira - Fábio Henrique Ferreira de
Albuquerque Balanço funcional - Economia & Gestão.

BIBLIOGRAFIA

1. ASSAF NETO, Alexandre & MARTINS, Eliseu. Administração financeira. São


Paulo: Atlas, 1987.
2. BETHLEM, A.. Características da empresa e do ambiente brasileiro. São Paulo,
Fundação Getúlio Vargas, Revista de Administração de Empresas, 35(01),
jan./fev.,1995.

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