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Introdução
Contraste:
Iodetos iônicos
Sulfato de bário
Sulfato de bário e iodo (positivo), pois não deixam passar radiação, antes
absorvem.
Baixa densidade
Estes deixam passar maior parte de radiação, ex: ar, gases, dióxido de carbono,
oxigênio, estes denominados negativos deixando a imagem em preto.
Contrastes hidrossolúveis
Que dissolvem nos líquidos (iodado).
Contrastes lipossolúveis
Que só dissolvem na gordura (lipiodol, contraste injetado na medula).
ESÔFAGOGRAMA
Obs.: Para realizar este exame deve-se orientar o paciente a ingerir o meio de
contraste toda vez que for necessário, acompanhar com a escopia
(fluoroscopia) enquanto o contraste está progredindo através do esôfago,
observando o calibre, a posição e motilidade (movimento) e o revestimento
mucoso do esôfago dos quais devem ser radiografados e documentados.
Fundo gástrico.
É a parte superior do estômago, mais dilatado, que se relaciona com a cúpula
esquerda do diafragma conhecida também como bolha gástrica.
Corpo.
É o estômago propriamente dito, localizado entre o fundo gástrico e o antro-
pilórico.
Antro-pilórico.
É a parte mais baixa do estômago, tem a forma de um funil na transição do
estômago com o duodeno que é a primeira porção do intestino delgado, onde se
encontra a válvula pilórica, cuja função é deixar passar o quimo do estômago
para o duodeno de forma gradual, evitando também o refluxo.
Também devem ser consideradas características importantes a curvatura
gástrica maior (grande curvatura) e a curvatura gástrica menor (pequena
curvatura).
Fases do estômago.
São três:
1º Armazenamento de grandes quantidades de alimento, logo após uma
refeição.
2º Mistura desses alimentos com as secreções gástricas.
3º Esvaziamento desse alimento para o intestino delgado.
O alimento ao passar do esôfago para o estômago atinge o corpo gástrico onde
pode ficar armazenado em grande quantidade, até que possa ser digerido pelo
resto do tubo digestor.
As glândulas gástricas secretam grandes quantidades de sulcos gástricos que
entram em contato com o alimento armazenado, reduzindo gradualmente sua
massa, devido aos movimentos peristálticos fracos e ondulantes, deslocando
lentamente essa mistura em direção ao antro-pilórico, onde as ondas ficam mais
fortes.
À medida que o alimento fica completamente misturado com as secreções
gástricas a mistura toma uma aparência de massa branca leitosa que é chamado
de quimo.
Duodeno.
Meio de contraste: Para realizar este exame será utilizado o sulfato de bário
como meio de contrate.
Incidências para tórax em O.A.E com PMS 60° com plano da estativa sem
contraste
Incidência para tórax em O.A.D com PMS 45° com plano do estativa com o
esôfago contrastado.
Incidência para tórax em perfil esquerdo com esôfago contrastado.
No 1º quadrante o cárdia.
No 2º quadrante o fundo gástrico.
No 3º quadrante a pequena curvatura.
No 4º quadrante a grande curvatura.
No 5º quadrante o antro-pilórico.
No 6º quadrante a válvula pilórica.
Obs.: Este exame pode ser realizado também com duplo contraste dando ao
paciente um agente antiácido efervescente (eno, sonrisal etc.), para estudo da
mucosa gástrica, sempre a critério médico.
Intestino Delgado
Meio de Contraste: Sulfato de bário em uma dosagem entre 100 ml a 120 ml.
Abdômen com 15’ minutos após o contraste em 5’ minutos após o contraste em D.D.
D.D.
Abdômen com 30’ minutos após o contraste em 15’minutos após o contraste em D.D.
D.D.
Abdômen com 60’ minutos após o contraste em 30’minutos após o contraste em D.D.
D.D.
Abdômen com 90’ minutos após o contraste em 45’ minutos após o contraste em D.D.
D.D.
Abdômen com 2 horas após o contraste em D.D. 60’ minutos após o contraste em D.D.
Localizada de válvula ileocecal com compressão Localizada de válvula ileocecal com
em D.D. compressão em D.D.
Abdômen com 3 horas após o contraste em D.D. 90´ minutos após o contraste em D.D.
Abdômen com 4 horas após o contraste em D.D. 2 horas após o contraste em D.D.
Obs.: Pode ser realizada radiografias em D.V. em algum momento do exame
para afastar as alças de sua sobreposição, dar-se por encerrado o exame de
transito intestinal quando mostrar nitidamente a válvula íleo cecal e a primeira
porção do colón ascendente. Em alguns casos ocorre o retardo da evolução do
meio de contraste, sob orientação do radiologista pode se fazer radiografias com
8, 12 e 24 horas após a ingestão do contraste.
INTESTINO GROSSO
ENEMA OPACO
Preparo: O preparo vai variar de paciente para paciente, de acordo com a função
intestinal de cada indivíduo, no entanto a importância da limpeza intestinal para
um enema baritado, sobretudo para o procedimento com duplo contraste, não
pode ser subestimado.
Qualquer material fecal pode obscurecer a anatomia normal ou dar falsa
informação diagnóstica e conduzir a uma remarcação do exame.
Fígado: O fígado é um órgão que secreta uma solução chamada bile (o fígado
produz esta bile). Está localizado na região anterior, superior direita do abdômen.
Sais biliares: É a única substância na bile que tem importância na digestão, pois
atua como detergente facilitando os movimentos de mistura do intestino, e na
quebra dos grandes glóbulos de gordura, a quantidade de bile secretada a cada
dia é em média 800 ml.
Preparo: Para realizar este exame se recomenda que o paciente tome laxante,
em alguns casos lavagem intestinal, e jejum de 8 a 12 horas de alimentos sólidos
e líquidos.
Preparo: Na véspera do exame após o jantar o paciente deve ficar em jejum até
a hora do exame. (6 a 10 horas de jejum).
Indicação: Possível presença de cálculos nas vias biliares, comprovação da
drenagem através das vias biliares.
Objetivo: Radiografar a árvore hepática totalmente contrastada, radiografar
também a área da árvore hepática após do meio de contraste.
Bibliografia
O sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária
e uma uretra. Além de eliminar substâncias desnecessárias e prejudiciais
(como resíduos metabólicos das células, toxinas, etc), este sistema realiza
também outras funções muito importantes para o nosso organismo.
IMPORTANTE
Após ser formada pelos rins, a urina segue em direção aos ureteres e, após
isso, segue em direção à bexiga para ser armazenada.
Urografia Excretora?
A urografia excretora é um exame radiológico que faz uso de um
contraste iodado para estudar a árvore excretora urinária a partir
dos rins. É, geralmente, o primeiro exame pedido nesses casos,
complementado depois pela ultrassonografia, tomografia
computadorizada ou ressonância magnética. A urografia excretora oferece
importantes informações anatômicas e funcionais sobre a árvore
urinária e permite a detecção de anomalias genéticas, deformidades
patológicas, cálculos e tumores renais.
Preparo para exame de Urografia Excretora
Exposições Radiográficas:
INTRODUÇÃO
A HSG consiste na injeção de um contraste opaco aos raios-X, através de uma cânula
especial colocada no colo uterino. A injeção vai delinear as cavidades cérvico-
corporais, as cavidades tubárias até a difusão do contraste na cavidade pélvica,
quando as trompas são permeáveis. A progressão do contraste deverá ser monitorada
pelo fluoroscópio e as imagens vão sendo gradativamente selecionadas no seriógrafo.
Diz-se que um histerosalpingograma é normal quando as cavidades cérvico-corporais
se enchem regularmente com o contraste, exibindo os padrões anatômicos normais. A
isto se denomina primeira imagem, seguida do enchimento das trompas (segunda
imagem). A difusão do contraste na cavidade peritoneal caracteriza a terceira imagem.
Além da clássica HSG, o método se presta também ao estudo da cavidade vaginal, nos
casos de imperfuração himeal, com formação ou não de um hematocolpo; na
comprovação de uma vagina impermeável; quando ocorre duplicação da vagina, bem
como no estudo dos diferentes tipos de septamentos vaginais. Para realizá-la são
necessários: um bom aparelho de raios-X com seriógrafo e boa qualidade das imagens,
detalhe importante para uma correta interpretação. A HSG requer a presença de um
radiologista afeito a este tipo de exame ou de um técnico especializado devidamente
treinado para tal, enquanto que a manipulação dos instrumentos como a colocação da
cânula e a injeção progressiva do meio de contraste, deveria ser preferencialmente
feita por um ginecologista que ordenaria o momento exato da captação das imagens.
O tempo de exame em média 15 minutos, não requer anestesia geral, a não ser em
casos excepcionais. A dor especialmente quando se usam as cânulas com microbalão
inflado no canal cervical. Atualmente, são utilizados os contrastes hidrossolúveis, que
são reabsorvidos e eliminados pelos rins num curto espaço de tempo, o que não
ocorria com os contrastes iodados oleosos anteriormente empregados, como o
Lipiodol (introduzido na prática médica desde 1922), cujo contraste era absorvido
muito lentamente, gerando, em alguns casos, granulomas do tipo corpo estranho.
Também geravam imagens muito densas, obscurecendo assim importantes detalhes
anatômicos nas cavidades tubárias e uterinas. Um dos contrastes empregado no
momento é o Telebrix (ioxitalamato de meglumina e polividona), em frascos com 20
ml. Com ele são obtidas boas imagens e a tolerância é excelente.
INDICAÇÕES:
PREPARO DA PACIENTE
MATERIAIS:
Diferentes tipos de cânulas foram utilizados no decorrer dos anos. A técnica inicial
incluía o pinçamento do lábio anterior do colo uterino com um tenáculo que serviria
para tracionar o colo em direção à pera e assim obter uma boa captação, evitando o
fluxo do contraste.
Sonda Balão.
SIALOGRAFIA
Introdução
INTRODUÇÃO
Radiografias da coluna podem ser úteis quando se suspeitar de uma lesão da medula
espinhal ou dos discos vertebrais. Esses estudos podem revelar evidências positivas de
valor considerável em muitos tumores medulares, mas também são úteis para a
exclusão ou a demonstração de infecções, tumores, alterações degenerativas e lesões
afetando as vértebras. Em muitos casos, o exame pode ser limitado a uma única
incidência antero-posterior e uma lateral. Em outros casos pode ser necessário o uso
de múltiplas projeções, incluindo incidências oblíquas ou radiografias obtidas com o
paciente fletindo ou estendendo a coluna. As radiografias simples vão determinar
também se há uma anomalia de segmentação ou uma vértebra de transição que vão
localizar corretamente o nível espinhal.
Mielografia
Indicações clínicas:
A mielografia é realizada para detectar várias lesões que podem estar presentes
dentro do canal espinhal ou podem estar salientando-se para o interior do canal. Estas
lesões incluem, mais comumente, tumores cancerosos ou benignos, cistos e núcleo
pulposo herniado (herniação da porção interna de um disco espinhal). Se houver
patologias, a mielografia serve para distinguir a extensão, o tamanho e o nível da
lesão. O outro aspecto importante da mielografia é a capacidade de determinar se
existem múltiplas lesões. O achado patológico mais comum da mielografia é um
núcleo pulposo herniado.
Metodologia:
Paciente em decúbito dorsal, PMS sobre a L.C.M., realiza-se uma radiografia simples da
região a ser radiografa (região cervical, torácica ou lombar). Após a punção do canal
raquidiano, injeta-se 20 ml de contraste ( ex: Omnipaque®) e realizam-se as seguintes
incidências:
- Chassis - variando com o tamanho da região, ou seja, o chassi a ser utilizado deve
compreender toda a região de estudo.
OBRIGADO 06.08.2016