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| Sistemas de | Poténcia a Gas Pree eee t Quando vocé completar o estudo deste capitulo estard apto > Realizar anélises de arpadrio de motores de combustao interna baseadas nos ciclos Otto, Diesel e dual, incluindo: >’ esbocar diagramas p-ve T-s e avaliar dados de proprledades nos estados principais. 0 balancos de energia, entropia e exergi > determinar a poténcia liquida de safda, a eficiéncia térmica e a presséo média efetiva. > Realizar andlises de ar-padrdo de instalagbes de poténcia com turbina a g4s baseadas no ciclo Brayton e suas modifi- cagdes, Incluindo: . » esbpcar diagramas T-s e avaliar dados de propriedades nos estados principais. > aplicar os balangos de massa, energia, entropia e exergia. > determinar a poténcia liquida de saida, a eficiéncia térmica, a razdo do trabalho reverso e os efeltes da relacdo de presséo do compressor. > Para os escoamentos subsGnicos e supersnicos através de bocais ¢ difusores: > demonstrar compreenséo-dos efeitos das mudancas de érea, os efeltos da pressao ajusante sobre avazdo massica 2 ocorréncia de escoamentos estrangulados e cheques normals. > analisaro escoemento de gases ideais com calores especificos constantes. 389 390 Capitulo 9 Considerando Motores de Combustéo Interna ‘Gaia pacte do capitulo uata dos motores de combustio interna, Embora a maioria das turbinas a gés soja também mo- {ores de combustao interna, o nome é usualmente aplicado a motores de combustio interna aliernativos do tipo corm ‘mente usado em auloméveis, caminhges e Gnibus. Esses motores diferem das instalagdes de poténcia consideradas 00 Cap. 8 porque os processos Gcorrem dentro de arranjos cilindro-pistio com movimento altemativo e nlo em séries de componeates diferentes interligados. Jgnigbo por Dois tipos principais de motores de combustio intema altemativos $40 0 motor com ignigio por centelha e 0 motor ceatetho ‘com ignigéo por compressav. No motor com ignigao por centelhs, uma mistura de combustivel ¢ ar é inflamada pela Jgnigdo por _—_centelha da vefa de ignigao. No motor com ignigto por compressa, 0 ar € comprimido até uma press3o e temperatura ompressio __elevadas, suficientes para gue a combust espontinea ocorra quando o combustivel for njetado. Os motores com ign ‘fo por centelha sio vantjosos para apicagées que exijam poiéncia de até 225 KW (300 HP). Como so relativamenta owes e de haixe custo, os motores com ignicSo por eentelha tornam-se partcularmente adequados para uso em auto- inéves. 4 as motores com ignicSo por compressio sio normalmente preferidos para aplicagdes em que se necessita de economia de combustvel © poténeia relativamente alta (caminhdes pesedos e Gnibus, locomotivas e navios, unidades sins de poténia), Na fase intermedia, ano os motores cof gn por cele como os motores com igigaa por compressio sto uiizados. @ Apresentacado da Terminologia do Motor ‘A Fig 9.1 € um esbogo de um motor de eombustio interna alternative que consste em um pistio que se move dentro de tum cilindro dotado de duas valvules. © esbogo epresenta alguns trmos espcias. O calibre do cilinto 0 seu didmetro © curso 6 a distancia que 0 pistio se move em uma dregHo. Diz-se que 0 pistio std no panto morta superior quando ele se moveu alé uma posigao em que o volume do cilindve 6 um minimo, Esse volume minim é conhecido por volume morta. Quando pistio se moveu tx a posigdo de volume mximo do eilindro, ele se encontra no ponto mort inferion © volume percoerda pelo pistio quando se move do ponto morte superior ao ponte marto inferior £0 volume de deslo- torade camento, A taxa de compressor é defini come o volume no ponto moro inferior dividido pelo volume no ponto morto ampressto superior. O movimiento alternativo do pistio € convertido em movimento de rtasio por um mecanismo de manivela, "Emum motor de combustdo interna de quatro tempos o piso executa quatro curses dstntos dentro do cilindro para cada duasrotagGes de cixo de manivelas.A Fig. 9.2 fornece um diagrama pressio-deslocamento tal qual se poderia ver em um oseilosedpio. 1. Com a valvala de admissio abert, 0 pistio execute um curso de admisso quando aspira uma carge fresea para dentro do cilindro. No caso de motores com ignicio por centelha, a carga é una mistura de are combustivel, Para motores com ignigdo por compressio a carga € somente a. 2. Com ambas as valvulasfechadas, pistio passa por umm curso de campressdo, elevando a temperatra ¢ a pressio da carga, Esta fase exige fomecimento de trabalho do pistio par o conte do cilindro.Inicia-seentéo um processo de Combustio, que resulta em uma mistura gasosa de alta pressaoe alta temperarura. A combustio 6 induzida através da ‘ela préxima ao final do curso de compressio nos motores com ignigio por centelha. Nos motores com igniglo por Vela de ignigio. ou injetor decombusvet Inco da combustio rs one sea cmt nomen a tem some Fas S Ponto morta Ponio mone Pie om Tae nase sun 9.4 Homenclatura para motores, Fig. 9.2 Diagrama de presséo-volume para um alternatives eiindra-pistao. motor de combustdo interna altemativo. Sistemas de Potencis aGés 39% compressa, acombustio €iniiads pea inegio de combustvel no ar quente comprise, comegendo préximo 30 final do curso de compress ¢ contiauando aravés da primeira etapa da expans3o, 3, Um curso de poténcia vem em seguida ao curso de compressi0, ducante 0 qual a mistura gasosa se expande e 6 rea- Jinado trabalho sobre o pisto A medida que este retoma zo ponto moro inferior, 4, 0 pistio entio executa um curso de escape no gual os gases queimados sio expulsos do citindo através da vélvula de escape aber, (Os motores menores operam em ciclos de dais cursos. Nos motares de dois tempos, as pperagies de admissio, come pressio, expansio e escape sdo obtidas em uma volta do eixo de manivelas. Fmbors os motores de combustGo interna percorram ciclos mecfnicos, 0 contetido do cilindro néo execula um ciclo termodindmico, uma ver que € introduzida ‘matéria com uma composigao e essa matéria € posteriormemte descattegada com uma composiclo diferente ‘Um parimetro usado para descrever 0 desempenlo de motores allermativos a pistio € a pressdio média efetiva, ou me. A pressao mécia efetiva € a pressio constantete6rica que, se atuasse no piste durante 0 curso de poténcia, produ pressio médla ziria 0 mesino trabalho Iiquido que é realmente produzido em umm ciclo. Ou seja, fetiva trabalho liquide para um ciclo» 2) ‘volume de deslocamento pe Para dois motores que apresentam 0 mesmo volume de deslocainento, 0 de maior presstio méiiaefetiva produzicia @ ‘maior trabalho liquido e, se os motores Funcionassem & mesma velocidade. a maior patén [ANALISE DE AR-PADRAO, tm estudo detalhado do desempenho de um motor de combust interna sterativo ievarin em com mites aspects, Ito inluiria 0 processo de combustto quo ocore dentro do elindro ¢ 08 efeitos de ieversitilidaces associadas ao arto e a gradientes do presto e temperatura. A trnsferencia de calor ence 03 gasee to cilindro «8 paredes do ciindr eo trebalho necesséio paca eacregr clio e retire 0 proditos 6a combustéo {embém stra consigerndos. Devido a esta complexidade, a modelagem precisa de motores de coministio interna altematives normalmente envolve uma simulago computacional, E necesséria uma considerével simplificago para Se conduziem anises termodinimicasefementares de motores de combusto items. Um procedimento consiste em cempregar uma analise de ar-padréo com os seguintes elementos: > Uma quantidade fixa de ar modelado como gés ideal € 0 fluido de trabalho. Veja a Tabela 9.1 para uma revisto das motores d relagSes para gis ideal ceonbustio » 0 processo de combustio & substitido por uma transferéncia de calor de oma fonte externa > Nilo existem os processos de admisséo e descarga como no motor real. O ciclo se completa com um processo de iransferéncia de calor a volume constante enquanto o pistéo esté no ponto mort inferior. > Tados os processos so internamente reverstveis. Além disso, em uma andlise de a-padtdo fro, os calores especfficos so considersdos constantes nos seus valores para temperatura ambiente. Com uma andlise de at-padfo, evitamos lidar com a complexidade do processo de combustlo e com a mudanga de composigZo durante a combustio, No entanto, uma anilise abrangente necessita que essas comple xidades sejam consideradas, Para uina discassio sobre combusis0, veja o Cap. 13. ‘Embora uma snilise de ar-gadrio simplifique consideraveimente o estudo dos motores de combustéo intema, os valores para a pressio média efetiva e para as emperaturas e presses de operacio calculadas nesta base podem difecir bastante daqucles para os motores reais. Em consequéncla, a andtise de ar-padrio permite que 0s motores de combus- tio intema sejam examinados apenas qualitativamente. Ainds assim, algumas nogdes sobre o desempenho real podem resultar desse procedimento, ENERGIA E MEIO AMBIENTE foram necessirios 500 miles de anos para que a natureza crasse o estoque mundial de petedleo prontamente acessivel, mas alguns obsarvadores preveem que nas prévimos s0 anos n6s consumiremos muito dO {que zinda resta, 0 ponto importante, dizem, nfo é quando o mundo ficard sem petisteo, mas quando 2 produgao comegars ‘aca, Assim, a menas que a demanda seja eduzida, a producao dove declinar, es presos do petilea deverio subir. sso Iré encerer a ‘era do pettdleo barato que tanto aproveitames por décadas eserd um desafio para a sociedade. ‘taxa na qual qualquer poco pade produrie petréleo geralrente aumenta até atingir um m&ximo e enti, quando cerca de metade éo petedleo é bombeada para fora, comega a cal, na medida em que o pelidleo restanie se toma cada vez mais difil de ser extraido. Usando este modelo pars o suprimento mundial de petéleo como um todo, os econamistas preveem um pico na produsao de petsleo fem tome de 2020, ou ainda mais cedo, Se 0 Futura no for planejado, Isso pode levar escassez do praduto, pregos mas altos dos com- Dustveis nas bombase repercussBes paliticas. ‘Arealidade & que. petrdleo tornou-se o calcanhar de Aquiles dos EUA no que diz respeito 3 energla. O transporte representa corca de 70% do consumo alual de petrdlea dos Estados Unidos, enquanto quase 60% do petcéleo utilizado € Importado. A produgso intema de DetrOleo atingito pico na década de 1970 e diminulu desde entgo, Houve apelos para uma maioc producao a patirde areas selvagens @ Dero da costa, mas os analistas aflmam que isso no € uma salu¢a0, pois 0 pelrbleo oriundo de muitos desses locals atenderé apenas alguns meses da cemanda atual. Alm disso, os ecologistas advertem sobre os danas ambientals decontentes dos extensos demrar Imentos de petebten; 30s efetos colaterais de poluigdo do solo, da agua e do ar, a outros efeitos adversos relacionadas com a extracao, ‘istibuigao eutlizagzo do petro. Multas pensar que a melhor forma de avangaré se livar da dopendéncia do petrSleo parao trans- porte, par meio de estatégias para economizar combustivel(vefa wir.{ueleconamy. gov), peto uso de biocombustveis, como o etanal ‘eluldsio e pela condugao de velevis elétricos hibridos ou totalmente elétrics. 392 Capitulo 9 ite tte ner Revisio da Modelo de Gas Ideal Equoyoes desta: pu = RT G32) py = mer 633) Voriagbes dew eh: - ah) — aT) = foo a G40) al ' AAT) ~ MT) = Jo at Bax i 1 . gs pens Gosaneg Gad ape ais a) = ul) = 4 — 1) G50) | Ut) € AC?) so avaliados a partir das tabelas JE) — BO) = G(T 7) (3.53) | apropriadas: Tabela A-22 para o ar (base méssica) vecartancon Sa saga oadados, | Tibi 33 para cts goses (se mola, Varapis de Tu) = s(Tu vs) sp) — (TP) = Janne Sn Pd ~ SP 50) - 9°03 = Rint 6.208) 622) | em quest) 6 avaliado a parirdas tabelas : aproptadas:Tabela Anz para oar base masse) Vela as Tabelas 420,21 para os dads. TabelaA-23 para otis gases (oase mol. Estados relacionados de entropia especifca igual: ‘Gaiores Especticos Constantes Be eye ad Bey” aw Gomenteparoad (42) a (3} diag | BUTE Moretorona sae fem que k= y/c, 6fomecida na Tabela A-ze para diversos gases. @ Ciclo de Ar-Padrao Otto [No restante desta parte do capftulo, vamos analisar os trésciclos que aderem ao ciclo de ar-padrio ideatizados: os ciclos ‘Otto, Diesel e dual. Estes ciclosdifesem um do outro somente quanto ao modo como se dé 0 processo de adigio de calor ‘que Substiui a combustdo no ciclo real (O ciclo de ar-padrio Otte 6 um ciclo ideal que considera que a adigo de calor ococre instantaneamente enquanto o pistio se encontra no ponto morto superior. O ciclo Otto 6 mastrade nos dingramas p-v e T-s da Fig. 9.3, O cielo consiste fem quattro processes intemamente reversiveis em siti: > 0 Processo 1-2 uma compressio isentrdpica do ar conforme o pistfo se move do ponto mort inferior pura o ponte ‘morta superior, > 0 Processo 2-3 € uma transferéncia de calor a volume constan(e para o ar a partir de uma Fonte externa enquanto o pistio esté no ponta moro superior. Fsse processo tema intengio de representar ‘4 jgnigio da mistura ar-combustivel e a queima répica que se segue. > © Proceseo 3-4 € uma expansio isentrépica (curso de poténeit, > 0 Processo 4-1 completa o ciclo através de um processo a volume constante no qual 0 calor é rejei= {ado pelo ar conforme o pistio esti no ponte morto inferior. Uma ver que o ciclo de ar-paurlo Otto & composto de processos intemainente reversives, as éreas nos diagrams T-s ¢ p-v da Fig. 93 padem ser interpretadas como calor ¢ trabalho, respectivamnente. No diagrama Js, a dtea 2-3-a-b-2 representa o calor fomecido por unidade de massa e a rcs L—ta— b-b. o calor rejetado por unidade de massa. No diagrama p-v,a drea 1-2-a-b-1 representa o trabalho, fomecido por enidade de messa durante © pracesso de compressdo, ea Sea Badeb=ad € 0 ttaba- Iho realizado por unidade de massa no processo de expansio. A area de cada figura pode ser interpret balho liquide ebtido ou, de modo equivalemte, 0 calor liquide absorvido. Sistemas de Poténcia ais 393 Tome nora. BY Fara processes Interasmente revere lems fochados. vei 25 Segdes 22.5 086.1 para ducted com interpretasdcodsreado | trabaihoeda teanaterénciade | calor sobre os sere | ltoot0 Aa Ahas Pre Pa respectivetente, we tada como 0 ira Fig. 9.3 Diagramas p-ve T-s do ciclo de ar-padrio Otto. ANALISEDO CICLO. 0 ciclo de ar-padiio Otto consiste em dois processos nos quais hi trabalho mas ni hi teans- feréncia de calor, os Processos [2 3-4, e em dois processos nes quais hé wransferéncia de calor mas. 1 Processos 2-3 ¢ 4-1. As exprossbes para essas transfertnci no hé wabalio, ‘de energia so obtides pela simplifieagao do balango de energia do sistema fechado através da consideragao de que as variagdes de exergia cinétice e potencial podem ser ignoradas. Os resultados so Way Wat yy Te iy Hm te Qn On SP eu tye y me Observe evidadosamente que, ao escrever as Eqs. 9.2, nos afastamos da nossa conveneio de sinals hnabitual para calor e trabalho. Assim, W/m & um mimero positivo que represents 0 trabalho fornecido durante @ compressio © Qay/m & ura ndmero positive que represcaia a calor rejeitado no Provesto 4-1. O trabalho Iiguido do ciclo & expresso por Wooo Way Wy fam og Mae — TE (uy — uy) ~~) ‘Akerntivamente, otrabal liquide pode ser calclao come o calor tiguide atiionade Woay On Qu ete OB ay — iy) (uu — 4) 2) TOME NOTA... ‘Aasanlizarciclos de ar-pace frequentemente comuém conckirae tadaa a8 teanstoronciae de color ‘rabaho como quantiiades Posttivas cexerever obalango de encrga deacordacomezes consideragio. 4 1s qual, rearrumando-se, pode ser colocada na mesina forma que « expzessio anterior para trabatho liquide, 'A elicizncia térmica é a read entre o trabalho liguido do ciclo ¢ o calor adicionado. {iy =) (4) at wy (93) ‘Quando os datos da tabela de ar so usados para conduzir uma anilise que cnvolva um ciclo de ar-padrio Ouo, 08 valores para energia intema especifica vequeridos pela Fa. 9.3 podem ser abtidos da Tabela A-22 01 A. a seguir sto basendas ua Eq. 6.42 ¢ aplieam-se 20s processas isentrdpicos [2 € Sa 22. As relagoes 4) ost 394 Capitutos taxade compressio 1%) Beseea w = tem que r designa a taxa de compressio. Observe que como Vs= Vee Wy: Vi,r= Vil¥s versus a temperatura para o af aas Tabelas A-22. ‘Quando 0 ciclo Otto € analisedo em una base de ar-padrdo ftio, sero utlizada as seguintes expressbes basoadus na Eq, 6.44 para 0s processos isentrépicos no lugar das Eqs. 9.4 ¢ 9.5, respectivamente B ey P-L (keonstante) o4 VqlVy. O parimetco v8 tabelido T_(vet z @ Te (keonsant) (2) em que ka sun entre calores especificos, idee + ’ EFEITO DA TAXA DE COMPRESSAO NO DESEMPENHO. Yoltando a0 diagrams 7s da Fig. 9.3. podemos ‘coneluie que a eficiéncia térmica do eiclo Otto aumenta de acordo com 0 aumento da taxa de compressio. Uma aumento tn taxa de compressio mude o ciclo de 1-2-3-4-1 pare L-2-3'4-1 Uma ver que a tempessturamésia de fornecinen- to de calor € maior no Sltimo ciclo e ambos os cclos tm o mesmo processo de rejeigdo de calor, o ciclo 1-2'-3'-4-1 teria a maior efiigncia térmica. O aumento daeficiéncia térmica cola taxa de compressio também & apreseatado de imaneia simples através do seguince desenvolvimento em unma base de ar-padtio fio, Para ¢, constant, a Eq. 9.3 fica elTe~ TH) e(Ts =) Rearrumando, temos ‘Das Bus. 9.6 € 9.7, TufT; = TT, entio Finalmente, introduzindo a Eq. 96 (base de ar-padtao frio) 08) ‘A Eq, 98 indica que a eficiéncis térmica do ciclo de ar-padrio frio Oxto 6 uma fungi da taxa de compressio e k. Essa telagio é mostrada ne Fig. 9.4 para k= 1,4, representando o ac ambiente. A discussio anterior sugere que & vantajoso para os motares de combustdo interna possuicem, sazdes de compressio elevadas, ¢ este € 0 caso. Porém, a possibilidade de autoignicé0, ov “de- ‘onagio", estabelece um limite superior para a taxa de compressio de motores com ignicio por centcihe. Depois de a centetha incendiar uma parte da mistura ar-combustivel 0 aumento da pres- ‘40 que acompanha a combustio comprime o restante da carga. A autoignigo pode ocorrer se a temperatura da misture nfo queimada tornar-se muito alta antes de a mistura ser consumida pela ‘ronte de chama, Uma vez que a temperatura atingida pela mistura ar-combustfvel durante o cu de compressao aumenta conforme a taxa de compressio aumenta, 2 possibilidade de ocorréneia, n de autoigni¢ao aumenta com a taxa de compressio. A autoignigio pode resultar em ondas ce alta ‘46 & 20 _pressio no cilindco (manifestada por um som de batida) que pode levar a perda de poxéncia, bem ‘Texade compeeseig,r como a danos 10 mote. Fig. 9.4 Efcienci térmica do Em vistude das limitagdes de desempenho, como a autoignigao, as taxas de compressiio dos Geb dete podria neous, ‘motores com ignigAo por centelha que Usam gasolina sem chumba. requosidas atvalmente devide kag, Ser? vee Anilise do Ciclo Otto 1 A temperatura no inicio do proceso de compressio de um ciclo de ar-padro Otto com uma taxa de compressio de & ¢ S40°R 2 2680), 2 07268°C), as preocupagdes acerca da poluigao do ar, escio na faina de 9,5 a 11,5, aproximadamente. Taxas ‘de compressio mais elevadas podem ser obtidas em motores com ignigéo por compressin porque Somente 0 ar 6 comprimido. Taxas de compressao na faixa de 12 2 20 sio tipicas. Os motores com ignigao por corm pressio podem também usar combustivefs menos refinados que possuemi maiores temperaturas de igniga0 do que os Ccombustiveis volateis requeridos pelos motores com ignigo por eentelha. No exemplo a seguir, ilustramos a anilise do ciclo de ar-padrae Otto. Os resultados si0 comparados com aqueles obtidos em uma base de ar-padedo fro, pressdo € de J atm e 0 volume do cilinro € 0,02 £2 (01001 me), A temperstara maxima durante o cielo ¢ 3600°R Determine (a) temperatura ¢a press 20 nal de cada processo do cielo, () a eficienee tera () a presséo media efetiva, em atts Sistemas de Poténcia aGas 395 sovugao 1 Dado: Um ciclo de ar-padrio Otto com um dado valor de taxa de compressa € realizado com condigaes especificadas no inicio do {curso de compresséo ¢ com uma temperatura maxima especiticada durante o ciclo, Pede-ser Determine a temperatura ea presstio ao final de cada processo, a eficiéncia térmica ¢ a presso média efetiva, em atin Diagrama Esquemtico e Dados Fornecidos: Modelo de Engenharia: +. O.ar no conjunte citindro-pistio é 0 sis- tema fechado. 2. Os processos de compressio ¢ expansto. 580 adiabiticos. 3+ Todos os processos sic internamente re- verstveis. 4 Oaré modelado como um gis ideal 5. Os efeitos das energias cinctica ¢ poten ial sio desprezados. Eo Anlise: (@)A anilise comega pola determinagio da temperatura, da pressio eda energia interna espeetfica em cada extado principal do ciclo. A T= 540°R, a Tabela A-22E formece uy = 92.04 Bulb € uj = 144,32 Para o Proceso 1-2 de compressa isentsspiea Interpolando com vig na Tabela A-22B, obtemos 7 = 1212"Re uy = 211,3 Buvlb. Com a equasio de estado de gs ideal _,2 a) Pee Pee (1 atm) ( ~igeg ) 8 = 17,96 atm ‘A pressto mo estado 2 também pode ser ealculada pele wilizagio da relagio isentwipica po = py(palPa) ‘Una vex que 0 Processo 2-3 ocoste 2 volume constante, a equagio de estado de gs ea! Tomese 3600°R 7, Bay m : (t 96am (SEE) 3,3 a PAT, = 3600°R, »Tubels A-228 fornece y= 72144 Baul e wy = 0.6449 1” Para o Procerso 3-4 de expansioisennGpica Moy M = t= Bay, = Yay, = O6H9(8) = 5.16 Inlerpolando na Tabela A-22E com vy obtemos 7, = 1878°R e uy = 342,2 Braflb. A pressio no estado 4 pode ser encontrada por meio da relagao isentrépica py= ps(p.4 1p.) ou a equacio de estado de gs ideal aplicada aos estados 1 e 4. Com V, = V, aequacio de estado de gas ideal fornece {b) A eficigncia térmica é (© Para se calculara pressio média efetiva, £ necessirio 6 trabalho liquido por cielo, Ou seja Weide = mm{ (us — ue) ~ (2 ~ 41) fem que m é 2 massa de a, celculada a partir ds equago de estado de g4s ideal como se segue: (earn (14,696 tbsfin?)f144 in*fP|(0,02 €P) = 147 x 10" Ib 396 Capitulog { Insecindo valozes na expressBo pata Waa Woes = (LAT x 10°? tb) [(721.44 ~ 342.2) — (211.3 =~ 92,04}) Beal = 0382 Be + © volume de deslocamento é Vj Vp,dde modo que a pressio média efetiva € dada por Wee : WAL = FY) ° 0,382. Bo pst 1? i (aoa fey = vay) eB) Prag in’ D = 148 Ibffin® = 8,03 dim © Esta solugio utiliza a Tabela A-22E para o ar, a qual considera explicitamente a variagio dos talores espocificos com a ternpezatura, Ume solueio também pode ser desewolvida em uma Hobie eee eee ee arn Ticaaale Risse Cities been Edeixada como exercicio, mas os resultados so apresentados para 0 caso k= 14.ma tabela @ — Habiéode para. 1 seguir para comparacio: UO desenkaros Azgramas pve : Tesda cide Orta. ‘andlise de AcPadvo Fito Oaalarastanperaurascas + Porérievo Analise de ArPadid kaa FrecsD00 or cada stad I T 1212°R 100,20) qeaPR aes) Principal eobteres dados dao % 3600°R (1726.8°O) $3600%R (0726,8°0) eirhtntdeonaconits nm 878% G70.2°0) 1567°R (697.40 cla eb térmica 2 0.51 6) 2565 (66.5%) Aprosssomadia eta pre 8.03 am 728 atm Determine a adigda e a rejelgdo de calor para a ciclo, ambos em Btu. Resposta: 2, 0,750 Btu, Qy, = 068 Btu. @ Ciclo de Ar-Padrao Diesel (0 slo de arpa Diesel € um cil deal que consdara que a ago deexlorocome dure um proesso a preside Gidobise! _consante, ques iniia com 0 piso no pnto mete superior. O co Diesel € mostedo aos dagramas pve T-s m3 if 25 O eile conse em qunro proceso otrmnasuce crests cm séie. O primeio proses, do ested | 20 tvtado 2, 0 mesmo que no ecto Oto uma compressoisentépie, Pore, o calor 180 6 transfer para o uid de trabalho a vlume cantante como no eieto Oxo, No cel Diese, ocafr€ransferdo para lid de taboo apressaa onsite © Proceso tabs const «primeita pare do curso de potécia.Aexpansio isentcipice do eto 3 parm estado 4 restate do cute de pons, Com no ciclo Out, o cielo €compeado pel Proceso 4-1 a volume Constante, aia o calor ¢ jad peo ar enquanteo pst et! no panto moro inferior. Este proceso subs os frocestos de mise desearta do motor ral ‘Una ver que ocvlo de spade Diesel €composo de process inernamentereversivis, a eas nos dagramas Gla Bast T-cepro dafig 93 podem ser ierpretadas come calor abato, respetvnent, No gran T=, ren? 3-2 Biss 2 fepresenta oct fomcto por mide de mass ea tea I~t-avb- €o cal rejeitado por amide de masa, No + Gapiana yeaa ea -2-asbel otal ferneckdo por iniade de mass drat process de compressto. A ten > Figg bagamas pve Ps clo ce arpadrio Sistemas de PoténciaaGés 397 2-2ui-bra2 €0 trabalbo exccutuo por unidade de massa conformeo pista ge move do poato morto superior para 0 ponte moro inferior. A drea de cada figura é 0 trabalho guido obtido, que é igual ao calor liquid absoryide. ANALISE DO CICLO. No cicto Diese a adieto de ealor ocore a pressio constante, Consequentemente, 0 Proceso 2-3eenvolve tanto trabalho quanto calor. O trabatho & dado por Wey ? Se [lode = rates — 2) . ro) © calor adictonado no Processo 2-3 poe ser encontrado se aplicarnos o balango de energia para sistema fechado snus ~ 12) = O33 ~ Way ‘ Invroduzindo «Eq, 9.9 eresolvendo para a transferéncia de calor, tems On vn 7 (is — ta) * pls ~ v2) = (uy + pus) — (up + prs) . Fh hy a 9.10) fem que a entalpia especifica introduzida para simplificar a expressi Como no ciclo Ota, o calor reeitado no Pro- cesso 4-1 é dado por Qa om A cficitncia térmica € a razio entre o trabalho liquide do ciclo o calor adicionado Wregagime Dasha Bain yu Qaim fy = by 7 ay ‘Da mesma forma que para o ciclo Otto, a eficiéneia térmica do cielo Diesel aumenta com a taxa le compsesséio, Para calcular » eficiéncia térmica a partic da Bq. 9.(1 s8o necessérios valores para iy, ty ye hy ou, de modo equi- valente, ¢s temperatures nos principais estados do ciclo, Vamos considerar a seguir como essas temperaturas so calon tndos, Para una dada temperatura inicial 7, ¢ taxa de compressio r,a temperatura no estado 2 pode ser encontrada por ‘meio da seguinte relagao iscatrdpica e dados para v,z arn encom observe ea equ de exo de gi dea spline com p= py frecendo n= nh % em ier,» V/V chamadad aod cos, fino, nto decane ‘aus ¥,= Vc acto volundina pn proces tego 3-4 pode ser express como MoMMe MMe 0.12) Vy Was WVs te ‘em que a taxa de compresséo re a raz de come r- foram introduzidas para se abter uma forma concisa, Unilizando-se a Eq. 9.12 juntamente com vs a Ts, pode-se deteriinar a temperatura T, por interpolagao, uma vez que +44 8eja determinado a parti da relagSo isentripica WO . Em uma andlise de ar-padrao frio, a expressto apropriada para o edleulo de T, é fornecida por mG) A temperatora 7, & encontrads de modo semelhante a partic de nly! BY, ‘em que a &9, 9.12 foi utlieada para substituie a razKo volumétiicn (& constante) y (constant) 398 Capitulog 0 yor EFEITO DATAXADE COMPRESSAO NO DESEMPENHO. Assim como no ciclo Oto, Ee fedbacle nice do cielo Diesel aunenta com oasmento da taxa de compressto. Into pod: go aecrcecado de manera simples staves de uma anise do a-paio ro, Era oma base de en sentido fro, tefiénca térmica docile Diesel pode ser expresst como £40 fy -4 [gs] (base de ar-patito fro) 3 a Le = 1), 13) S = em que ré a taxa de compressiog re € a rane de corte. A dedugio dsixada como execicio, 5 Lb, Eitatelagio é mostadana Fig. 9:6 para k= 14. Ag. 9.13 para o ciclo Diese dfere da Ey, 9.8 “tsa decanpeento, para o cielo Otto somente pel term ene paréteses, o qual para r.> | émaior que a unidade, Misia, qoando a taxa de compressGo € a mesma, a eficidncia trmica do cielo de arpadto fio Fig. 9.6 Ffeénca tirmica docelo de ‘Diesel é menor do que aquela para o ciclo de ar-padro fro Otto, anpadrao fo Diesel, k= 14 ‘No exemplo a sei, ilustrimos a andlise:do ciclo de ar-padro Diesel Anilise do Ciclo Diesel No infcio do pracesso de compressiio de um ciclo de ar-padtio Diesel que opere com uma taxa de compress de 18, temperatura & 300 Ke. press € O,1 MPa, A razdo de corte pura. ciclo 2. Determine (a) a temperatura € a pressi0 ao final de cada processo do ‘elo, (b) aeficiéneia térmica e (c) a pressio média efetiva, en MPa. t soLugAo Dado: Um ciclo de ar-padrio Diese é executado com condigdes especificedas no inicio do curso de compressio. A taxa de compressiio ea raz de corte sio fornecidas. Pede-se: Determine a teinperatuca e a pressko 00 final de cada processo, a eficiéneia térmica ¢ a pressio média eftiva Diagrama Esquemitica e Dados Fornecidos: ‘Modelo de Engenhari 1. © ar no conjunto cilindro-pistio € 0 sistema fechado. 2. Os processos de compressio e expan- so sio adiabsticos. 3, Tovds os processos so interamente reversives, 4, Oar € modclado como um gis ideal 5. Os efeitos das energies cinéticac po- : tencial sfodesprezados. 2 Fig. E92 anatise: (@)A analise comeca pela determinasto das propriedades em cada estado principal do ciclo, Com T, = 300 K, a Tabela A-22 fornece 14,07 klfkg evi = 621.2. Para 0 Processo I-2.de compressio isentrépica Va 6212 _ ten Faas = = Interpotando na Tabela A-22, tems T= 898.3 K ¢ y= 930.98 Meg. Com a equagSo de estado de gis ideah BM 898.3 : =p 7 MPa : P; TVs (6, n( 700 Jos) 3.39 MP: 'A prossfo no estaio 2 também pode ser caleulada por meio da utilizagio da relagto isentr6pica ps = pilPalPa) ‘Uma ver que 0 Processo 2-3 ocorre a pressi constanie, a equasao de estado de gis ideal fomece Introdizindo a razBo de corte, r-= Val¥2 Ts ‘A partic da Tabela A-22, y= 1999,1 KIfkg evs = 3,97. = 2(898,3) = 17966 K ‘Sistemas de PoténciaaGis 399 Para 0 processo de expansdo isentrépiéa 3-4 5.73 ¢ terol na Tela 82 com teas = 64,3 fT, ~ $87.7 K. A pesto no ea pode sr egeontada yor moda 5 rego eaupien = pial) oud ego de sta geal apcadnnos eee Ln Gee oe Fe ee dows ea once ° : 887, =n =0, Pe rg = (01 MPa) 4b) A eficiéncia térmica é encontrada por meio de = 1 ~ Qule ° ” Quin (A pressiio média efetiva escrita em termos de volumes especificos & Weal Woalm wl — J, © trabalho liguido do ciclo iguala-se ao celor liquide adicionado, : Was ee Be Oo, in) — (ue =) = (1999,1 ~ 930,98) — (664,3 - 214,07) i = 6179 Klik * O volume especifico no estado 1 é t $314 : tion, Garis BO" , “a Nim 0,861 mike, Iasecndo valores, temnos ' _ 617,9 kilkg. 10°N +m) | 1 MPa Ausrivaades Desenuolvidas 1 Pre OF g61(1 — 8) mike) KE | [ess Hobie para. ™ ' = 0.76 MPa G toserharosdaromasp-ve Fed atic est : G avataras cmporterese26 £ © Eta solo win ws bean paca oa, as quaisconsicera explicitamente a varlajto dos pence MPeeese clea cectocim tempers Obetemeatn 3 Sdenshse dees Pocmntenteeady | | Sainte cecemmns mmnmnceccocatince hats aac | de ar-pnddo ftio para este exemplo 6 deixaca como exercici, atalarsetenenes ney A pressdoméla coticn ene Resposta: xo lias, Se a massa do ar é 0.0723 ke, qual éu volume de deslocamenta em ittos? QD cicio de Ar-Padrao Dual (Os diogramas de pressio-volume de motores de combustdo interna reais nio slo bem deseritos pelos ciclos Otto ¢ Die sel. Um cicto de ar-padrio que pode ser elaborado para melhor eproximar a variagoes de pressio € 0 ciclo de ar-padrao dual. O ciclo dust mostredo na Fig. 9.7, Como nos ciclos Onto e Diesel, 0 Procesio |- uma compressio isentrOpice. cele duat 1 Poréin, a adigao de calor ocorre em dois passos: 0 Processo 2-3 é uma adic de calor a volume constaate; © Process 3-4é uma adigiio de calor a pressio coastante. O Processo 3-4 também constitai a primeira parte do curso de potdncia, | Aexpansio isentrépica do estado 4 a0 estado 5 60 restante do ciclo de poténcia. Como nos ciclos Otto e Diesel, o cielo <€ completado por umn processo de rejeigao de calor a volume constante, o Processd 5-1. As areas 90s diagrams Ts ¢ Pow podem ser imerpretadas como cator e trabalho, respectivamente, coma no caso dos ciclos Otto ¢ Diesel ——— Fig. 9.7 Diagramas p-ve Ts do ciclo de 5 axpadraolual. Anilise do Ciclo 14 que 0 ciclo dual é composto pelos mesos tipos de processos gue os cclos Oto Diese, podemos simplesmente sxcrever as expresses apropriadas para trabalho © transferénie'de calor com base nos desenvolvimentos anteriores ‘dss, durante o Processo 1-2 de compreso ientépicando hi transferéncia de calor € 0 wabalho é Waa om ‘Assim como para o processo correspondente no ciclo Otto, na pane a volume constante do provesso de adigBo de calor, Process0 2-3, no ha wabalho e a tansferéncia de calor é oa [Na pane de press constante do processo de adigdo de calor, Process 3-4, ‘como no proceso cocrespondente no ciclo Diesel a Me iste tabatho e transferéncia de calor, Ws Wie pm) ¢ Baits Durante o Process 45 de expan iene no transertaca de calor oabalbo€ Was nts Finament,o Proceso 5+ de jig de calor velume constant que completa il eva wansernca de ale ina nap trabalho. Qs, 8 gam Acficincia térmica € a rao ent o trabalho liguido do cielo eo coal do calor adiconado Weta! (Qaim + Qui) (us ~ m) (a=) +h) (© exeinplo a seguir fomece wma ilustragdo da anitise de um ciclo de ar-pado dual. A andlise exibe rvitas das cearactersticns encontradas nos exemplos dos ciclos Otto e Diesel considerados previamente. 2 (9.19) Eee? teeteeteeees 2 Anilise do Ciclo Dual No inicio do processo de compressio de um ciclo de ar-padrio dual com uma taxa de compressto de 18, 9 temperatura ¢ 300 K ea pressio € 0.1 MPa. A relagdo de pressio part o irecho a volume constante do proceso de aquecimento € 15:1. A raza volumétrica {para o techo & pressie constante do processo de aquecimento € 1,2:1. Determine (a) a eficiéncia térmica e (b) a pressio média efctiva em MPa. £ sotugio Dado: Um ciclo de ar-padcio dul & exccutadoemn um conjunocilindro-pisto, As condigbessio conhocidus no inicio do processo de compres eas razbes volumética ede presséo necessaries so expeciicaas. Pede-se: Determine a eficiénca térmica e spe, em MPa Sistemas de Poténcia aGés gor Diagrama Esquemitico e Dados Fornecidos: Modelo de Engenharia: 1. O av 0, conjunto cilindro-pistta & 0 sistema fechado, 2. Os processas de compressio e expan- +” Slo slo adiabiticos. 3. Todos os processes so intemamente reverstveis 4, O.ar & modelado como vin gis ideal. 5. Os efeitos das energias cindtica e po- tencial sfo desprezados, a Fig. E93, { Andlise: A andlise comega pela determinagio das propriedades em cada estado principal do cicto. Os estados J € 2 si0 os mesmos do Exemplo 9.2, logo m, = 214,07 Kifkg, T= 898,3 K ou; = 673,2 ki/kg. Jé que o Processo 2-3 ocone a volume constante, a equacao de estado de gas ideal é simplificada, formecendo he Bn = (1,5)(898,3) = 1347,5K + Imerpolando na Tabele A-2, obtems hy ~ 1452,6 kg y= 1065,8 1g {Uma vez que o Processo 3-4 ocome a pressio constant, acquagzo de estado de gs idea € simplifiada efomece 1,» Yr, = (1,2)(13475) = 1617 % A pamtir da Tabela A-22, hy = 1778,3 Hdl tq = 5,609. (© Processo 4-5 € uma expansio isentrépica, logo 25 = vat : vs A razio volumétrica V/V, requerida por esta equagdo, pode ser expressa por acacy WV Com V5 Vi, Vo= ¥3 © as razdes volumétricas forecidas, temos MM 1 WWM (5) “8 Inserindo este resuledo na expressio anterior paras, obtemos 45 = (5,609)(15) = 84,135 z Iterpolando na Tabela A-22, obteros us = 475,96 Kika. (@)A eficiénca temicaé : =) Bain (us =u) : ” (Qaim + Quen) (45 ta) # (he = Fo) : - aH Preomesces desowories i obit po : = 0,635(63,5%) o. eet granas pve 2) A pressio média efetiva é TsdacicloDusi. ovata enporstrs t Feaolm Weieiol™ seas i pme —Nenel fressdes om cada estado i Wom v(t WA) Principal cbter os dadosdas 1 O trabalho lfquido do ciclo iguala-se ao calor liquido adicionado, logo. a ceca etasris, calear aefcioei ormeae (os ~ ma) + (ha ~ hs) ~ (us = a) a preosso mada efativa, : pme = m() = Ury nd goo Cintas © volume especifico no estide t & ealeulado no Exemplo 9.2 como sendo vy = 0.861 "fg. Substituindo valores na expressdo 5 ameiioe para a pme, exes IGN +m [(1065,8 ~ 673,2) + (1778,3 ~ 14526) ~ (475,96 — anon (2) "|| 1 MPa 108 Nim? 1d pme = = 0,56MPa 0,861(1 — 1/18) Pkg ‘Mais Velculos Movidosa Diesel Estao a Caminho? . j Provaviment nos pbsins os osweclosmavt Maes tab pode er wsado como combusve 0 bio os a diesel prevatecerao nos Estados Unidos. Os moto- diesel 6 praduzida intemamente a partir de fontes renovavels, no tesadieselsdo mais paderosos ecerca deumterco mais petiolifeas, intuindo éleas vegetais (de sola, calza, semertes d¢ econémicos com relagio a combustvel do que os matoresagasolina girassole sementes de pinhie manso}, gorduras animals © alges. O Se tamanho semethante que alvalmente daminam o mercado nos leo vegetal desperdigado em fitadeiras industias, lanchonetes & ELA. 0 aumento da eficigncia do combustivel &conseguido através. _restaurante pode ser convertide em biodiesel. 0 biodiesel ¢ biode- da utilizaco de motores a diesel com controles avancados @a tec: gradével e mais seguro de tdar do que o diesel derivado do petro hnologia de injegdo aletronice, Os valeulas riovidas a diesel deverm leo. AnotIcia sobre o biodiesel nao & intelramente boa, no entanto, atender 20s mesmos padres de emiss8es que of veicules a gasol- Quando comparado com o diesel do petalen, alguns dizem que 0 hha. O comnbustvel diesel com teor de enxatteultabaixo, comumente biodiesel & mais caro, tem mais Gxido de nitrogen (NO,).¢ pace ter dlisponivel hoje nas bombas de combustivel dos EUA, e a melhoria_malorimpacto sobre a durabilidade do motor. ro tratamento dos gases de escape tomam Isso possivel. Considerando as Instalagées de Poténcia com Turbinas a Gas Fata parte do capitulo trata de instalagoes de poténcia com turbinas a gfs. As turbinas a gas tendem 2 ser mais eves fe mais compactas que as instalagbes de poténcia a vapor estudadas wo Cap. 8. A relagSo favorével entre poténcia de sida e peso nas turbinas a gés toma essas turbinas adequadas para aplicagdes em transportes (propulsio de aeronaves, instalagdes de poténcia martimas e assim por diante). Nas vltimes décadas, as ucbinas a gs também tm contribuido ‘com tna parcela erescente da quota de energia elética dos BUA, e agora fornecem cerca de 22% do total (veja aTabela aD. ‘Atualmente, as turbinas @ gs produtoras de energia elétrica so quase exchusivamente movidas a g&s natural, No centanto, dependendo da aplicagao, outros combustfveis podem ser usados pelas turbinas a gis, incluindo dleo combust- vel destilado, propano, gases produzidos a panir de aterros, de estagSes de tratamento de esgoto ¢ de residues animais (veja BIOCONEXOBS, Segio 7.3.), ¢ 0 singds (gis sintético) obtide por gaseficagio do carvio (veja a Socio 9.10), 7 Modelando Instalagées de Poténcia com Turbinas a Gas As instalagSes de poténcia com turbinas a gis podem operar tanto de modo aberto como fechado. © modo aberto retatado na Fig. 9.84 € mais comum, Trate-se de um motor no qual o ar atmosférico & continuamente arrastado pars uum compressor, onde & comprimido até uma pressdo mais eleveda. O ar entio entra em uma e&mara de combust ‘combustor, onde & misturado com combustivel, ¢ a combustfo ocorre, resultando em produtos de combustao a uma temperatura elevada, Os proditos da combustie se expandem através da turbine e sfo, em seguida, descarregados nas vizinhangas. Parte do trabalho produzido é usada para acionar o compressor; orestante fica disponivel para gerar eletri- cidade, para impulsionar um vefculo ou para outros prop6sites. ‘No modo fechado na Fiz, 9.8b, o fluido de trabalho recebe um aporte de energia por transferéncia de calor de uma fomte externa, como, por exemplo, um reator nuclear estriado a gis. O gas que deixa.a trbina passa por um trocador de calor, onde €resfriado antes de entrar novamente no compressor, ‘Uma idealizagao frequentemente uitizada no estudo de instalagBes de poténcia com turbinas a gis 6 ade uma anatise de ar-padcdo, Na-andlise de ar-padrio sempre sio formuladas duas hipsteses turbinas 2 6 > O fluido de trabalho € 0 ar, o qual se comporta como um gas ideal. > aumento de empesmura qu eultaria da combust € reahizaoatavés de ume tansterécla de car de wnt fonte extern, Sistemas de Poténciaa Gis 403 Combustfel Seer “Trocedor deerlor Sa, @ ) Fig, 9-8 Turbina# és simples. (@) Aberta para a atmostera. (t) Fechada. Com uma andlise de ar-paio evtamos tratar a complexidade do processo de combustio © a mudanga de compo- siglo durante a comnbustio. Consequentcmentc, uma anise de arpadito simplifca consideravelmonte © esto de insalages de ptEncia de carbines @ 58, porém, os valores numércoscaleulades desss forma podem fomecer apenas indicagdes qualitativas do desempenho da instalacdo de pot8ncia, Ainda assim, poderemos aprender alguns aspectos importantes da operagSo de uma tarbina a gét usando urna ali de ar-pacrlo; wea a Sogao 9.6 com nna diseosedo adilonalapoiads pelos exemipos esolvides ENERGIA E MEIO AMBIENTE O 24s natural é amplamente utilizado para gerazio de energla por turbinas agds, aquecimento Industrial e doméstica e processamento quiiico. A versailidade do gs natural é wcampanhads por sua telstiva abundan. cla na Américo do Norte, incluindo o gs natural extrafdo a parti de aguas profundas do aceano e depésitos de xisto. A lstribuigdo de gs natural em fodo o pats e vindo do Canada ocorreu por décadas por melo de gasodutos. A importado por navio de pases como Trinidad, Argéia e Noruega & algo mis recente. ‘Anica maneira prética de importa suprimentos de g8s natural do exterior consiste em fazer com que este passe para 0 estado Niguido, 0 26s natural quefeito (GNU) & armazenado em tanques @ bordo de navios a cerca de ~s63°C (_260°R). Para redvat transfer ‘ncla de calor de fontes externas para 2 carga de GNL, 05 tanques séo isolados e os navios tem caseo duplo com amplo espaco entie eles, Ainda assim, uma fragdo da carga evapara durante longas viagens. O gés evaporado (boil-off & commumente usado para abastecer 5 sistema de propulsio do navio e atender outeas necessidades de enecgia a bordo, Quando os navios chegam aos Seus destinos, o GNL A primeira observagio refere-se a Fig. 9.152. que uma diferengafinita de temperatura é necesséria para que oeora ‘atransferéncia de calor, a temperatura da corrente fria em cada posigdo, epresentada pela coordenada z, € menor que ‘tquela da correate quente. Em particular, a temperatura da cortente mais fra que sai do tracador de calor é menor ‘que a temperatura da corrente queate que entra, Se adrea de transforéncia de calor fosse aurnentada, fornecendo mais Sportunidade para a transferéncia de ealor entre as duas corentes, haveria uma menor diferenga de temperature em cada posigio. . > No easo-limite de uma éceainfinita de troca de calor, a diferenga de temperatura tender a zero em todas as posigbes, ‘como mostra a Fig. 9.156, ¢ a transferéncia de calor se aproximaria da situagio de reversibilidade, Nesse finite ‘a temperatuce de saida da corrente mais fia se aproximaria da temperatura da corrente quente que catra, Assim, &snaiOF temperatura possivel que podria ser atingida pela corrente mais ria seria « temperatora do gs quemte que entra ‘Voltando ao regencrador da Fig. 9.14, podemos concluir da discussio da Fig. 9.15 que 0 valor tesrico midximo pare temperatura T,€a temperatura de saida da turbina 7, abtida seo regenerador estivesse operando de modo reversiel ‘A efetividade do regenerador, tex € umn pardmetro que mede 0 afastamento de urm regencrador real ea selago 40 re~ ‘generidor ideal. A efetividade do tagonerador€ definida como a tazio entre 0 aumento teal de entapia do ar que ese0a pelo lado do compressor do regenerador ¢ 0 aumento tiiximo tedrico de entalpia. Ov seja, y= ly Ne em Sistemas dePottnciaaGés 413 Li: needa da corente mie Eayads da conenie mals qsente raaisqueste =H = == pW = = Envrada Enda sda corente ais ria i comtemte mis fin cut Toone — Fou sa : Tyee 6 " é . i i a i Fig. 9.15 Distibucoes de ae a0 temperatura em wocadores de > Z ; Calorem cnacorrent,() Rel © o : (0 Reverse A medide que a transexéncia de calor se aproxima dt situaglo coverstvel, hy aproxima-se de hy ¢ ry tend © L 1008) Na prtica, os valves tipios para efetvidede de regeneradores esto na fina de 60% « 80%, assim a temperatura 7 do ar que deixao lado do compressor do regenccidor esti normalmente abaino da temperatura de safda da trbing, in aumento de temperatura acima dessa faixa pode resulta em custos de equipamento que eliminam qualquer Yana: xem devida & economia de combustivel.Além disso, a maior fea de roca de ealor que setin necessda para uma maior eficincia pode resulta em signficmva perda de erga pratt para escoamtenko através do regenerador, dessa forma sfeundo 0 desempento global. A decisto de adiciona um cegenerador€ influenciada por consideragdes Como estas, A decis fina é primordialmente econaniea. No Exemplo 9.7 analissrnas wm cilo de ar-padedo Brayton com regeneragio e exploramos oeftito da varnglo da efetvidads do regenerador sobre aeficincia tice Brenna seeteeeeees : Avaliando a Eficiéncia Térmica de um Ciclo Brayton com Regeneracao + Um regenerador é incorporado ao ciclo do Exemplo 9.4. (a) Determine a eficiéncia térmica para uma efetividade de 80% do regenera- + dor. (b) Faga urn gréfico da eficiéncia térmica versus a efeividade do regenerador na faixa de 0% a 80%. } sotugko Dado: Uma turbina a és regenerativa opera com ar como fiido de trabalho, O estado na entrada do compressor, # temperatura de ‘entrada da tubing ea relagto de compreseto do compressor sfo conhecids. { Pede-se: Para uma efetvidade de 80% do regenerador, determine oficitneia ennica. Faga também wm grfico da efciéucia temnica {versus aefetvidade do regeneralor na faxa de 0% a 80%. Diagrama Exquemstic « Dados Fornecc = Fig. €9.7a ‘Modelo de Engenharia: 2 1, Cada componente € analisado como um votome de controle em regime permanente, Os volumes de controle esto representados por 2 Tinos tracejadas no esboco, 2 2. Os processas no compressor ¢ na torbina so isenteépicos. 9. Nao existe perda de carga nos excoumentos através das rocadores de calor. 484 Capitulo 9 1 4: Actesividade do regeneradoré de 80% no item (a). Y Os efeitos das energie cindtica e potencal slo desprezados & Ouida de tabalho € modelado como ur gis ideal. Anslse: . + (a) Os valores das enalpis expeciicas nos estadosassinalados por némeros no diagrams 7-5 so os mesmos do Exemplo 9.4: hy = 500,10 Htc, fy = 579 9 kk, y= 1515.4 Keg y= 808.5 Kg, 1 Bara se eecontrara entalpitespecifcah, wtilizase a efetividede do regenerador como ss segue, Pr dfinigso i Aah ree hy Ty Resolvende para reg( Ra — fa) + = (0:8)(808,5 ~ 579.9) + 579.9 = ‘Com os valores de entalpi espectica aqui determinades, a efiiencia témica & (iden) — (etn) (Fs = fs) = (tal bn) (eval) (hs ha) (1515.4 — 808,5) ~ (579,9 — 300,19) (1515.4 ~ 762,8) e = 0,568 (56,8%) (0)0 eddigo 17 para esta solugio ver a seguir, onde Meg € denotado como ctaeg, 7 € et, Wang € Weomp,# assim por dante, 162.8 kilkg, ° 1/ Fix the states Th = 300//K pi = 300//kPa ha = hLICAIr’, 7) si 6 TPCAIM, Tr, px) 1000)/kPa TPCAIC", T2, p2) haa", Te) Tg = 14oo/IK pa pa hg = hTCAie", 13) 83= 5 TPCAI, 13, ps) a= pa £45 5 TPCRIP, Th, Da) s4=53 hg = RICA, TH) L etareg= 0.8 the= etareg'tha — ha) + ha 2 [1 Thermal efficiency 1 Weomp-= ha ~ ht 2 wrarb = ha - ha 1 Gin=ha= he ‘ta = (Wturb — Weomp) / Gin Usando o botio Kxplore, varie etareg de 0 a0,8 em passos de 0,01. Entio, usando 0 boto Graph, obtenha o seguintegréfic: 05 as! os oa 02 ou 0 001 02 03 04 05 Of 07 08 Eletivicide do repenerdor Fig. E9.7b Sistemas de Poténcia aGis 435, © rs datos de computd, eno palace mia do ci amet de. 0.436, ur

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