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DELMIRO GOUVEIA - AL
2019
ALTAIR ALVES GOMES
DELMIRO GOUVEIA - AL
2019
SUMÁRIO
1. DIRETRIZES DO PROJETO............................................................................................. 5
2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO ............................................................................................. 5
2.1. Vinculação.................................................................................................................................... 5
2.2. Vão Efetivo, Altura e Largura da Viga ........................................................................................ 6
2.3. Carregamentos.............................................................................................................................. 8
2.4. Estrutura Final ............................................................................................................................ 10
2.5. Diagrama de Esforço Cortante e Momento Fletor ..................................................................... 11
3. DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS ................................................................ 12
3.1. Armadura Mínima de Flexão ..................................................................................................... 12
3.2. Armadura de Pele ....................................................................................................................... 12
3.3. Armadura Longitudinal de Flexão ............................................................................................. 12
3.3.1 Momento Fletor Negativo .................................................................................................... 12
3.3.1.1. Seção sobre o Pilar 2 .................................................................................................... 15
3.3.1.2. Seção sobre o Pilar 3 .................................................................................................... 22
3.3.2 Momento Fletor Positivo ...................................................................................................... 26
3.3.2.1. Seção do Tramo 1 ......................................................................................................... 26
3.3.2.2. Seção do Tramo 2 ......................................................................................................... 30
3.3.2.3. Seção do Tramo 3 ......................................................................................................... 34
3.3.3. Quadro Resumo do Dimensionamento................................................................................ 37
4. DIMENSIONAMENTO DOS ESTRIBOS ...................................................................... 38
4.1. Considerações ............................................................................................................................ 38
4.2. Dimensionamento ...................................................................................................................... 38
4.2.1. Seção sobre o Pilar 1 ........................................................................................................... 40
4.2.2. Seção sobre o Pilar 2 ........................................................................................................... 42
4.2.3. Seção sobre o Pilar 3 ........................................................................................................... 44
4.2.4. Seção sobre o Pilar 4 ........................................................................................................... 46
4.2.5. Quadro Resumo do Dimensionamento................................................................................ 48
4.3. Detalhamento ............................................................................................................................. 49
4.3.1. Seção sobre o Pilar 1 ........................................................................................................... 49
4.3.2. Seção sobre o Pilar 2 ........................................................................................................... 50
4.3.3. Seção sobre o Pilar 3 ........................................................................................................... 51
4.3.4. Seção sobre o Pilar 4 ........................................................................................................... 52
4.4. Disposição dos estribos ao longo da viga ................................................................................... 54
5. ANCORAGEM ................................................................................................................... 55
5.1.1. Seção sobre o Pilar 1 ........................................................................................................... 55
5.1.2. Seção sobre o Pilar 2 ........................................................................................................... 59
5.1.3. Seção sobre o Pilar 3 ........................................................................................................... 63
5.1.4. Seção sobre o Pilar 4 ........................................................................................................... 67
5.2. Ancoragem da Armadura Longitudinal Negativa ...................................................................... 71
5.2.1. Seção sobre os Pilares 1 e 3 ................................................................................................ 71
5.3. Ancoragem de Estribos .............................................................................................................. 73
ANEXOS ................................................................................................................................. 74
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 79
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Taxas mínimas de armadura de flexão para vigas (Tabela 17.3 da NBR-6118). ............... 74
Tabela 2 – Área e massa linear de fios e barras de aço (NBR-7480). .................................................. 74
Tabela 3 – Área de aço e largura bw mínima. ....................................................................................... 75
Tabela 4 – Equações simplificadas segundo o Modelo de Cálculo I para concretos do Grupo I. ....... 76
Tabela 5 – Comprimento de ancoragem (cm) para o aço CA-50 nervurado. ...................................... 77
Tabela 6 – Diâmetro dos pinos de dobramento (D) (Tabela 9.1 da NBR-6118). ................................. 77
Tabela 7 – Diâmetro dos pinos de dobramento para estribos (D) (Tabela 9.2 da NBR-6118). ........... 78
1. DIRETRIZES DO PROJETO
Ações:
Materiais:
Outras:
Fonte: O autor.
2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO
2.1. Vinculação
5
2.2. Vão Efetivo, Altura e Largura da Viga
Também conhecido como vão teórico, o vão efetivo de vigas, de acordo com a NBR-
6118:2014, pode ser calculado pela seguinte equação:
𝑙𝑒𝑓 = 𝑙𝑜 + 𝑎1 + 𝑎2
Onde:
Fonte: O autor.
Paulo Bastos (2015) diz que a altura das vigas depende de diversos fatores, sendo os
mais importantes o vão, o carregamento e a resistência do concreto. O autor ainda ressalta que
para estimar a altura de vigas é necessário considerar inicialmente um vão, no caso a distância
entre os eixos dos pilares de apoio.
Como as distâncias entre os eixos dos pilares foram dadas, os valores dos vãos efetivos,
para fins de cálculos, serão tomados como estas distâncias, não havendo a necessidade de
calculá-las pela fórmula apresentada na seção 2.2.
6
Dessa maneira, para vãos intermediários, a altura da viga pode ser estimada por:
𝑙𝑒𝑓
ℎ=
12
500
ℎ1 = = 41,6 𝑐𝑚
12
400
ℎ2 = = 33,3 𝑐𝑚
12
450
ℎ3 = = 37,5 𝑐𝑚
12
Ainda, segundo Paulo Bastos (2015), a altura mínima indicada para vigas é de 25 cm,
devendo ser preferencialmente modulada de 5 em 5 cm, ou de 10 em 10 cm e, que, no caso de
vigas contínuas deve-se haver uma padronização na altura das mesmas para que estas não
apresentem alturas diferentes. Isso evita possíveis erros na hora da execução, além de agilizar
o processo construtivo como um todo. Será adotada uma altura ℎ = 45 𝑐𝑚 para a viga inteira.
Para a largura da viga, é recomenda que esta não seja inferior a 12 cm. Na grande maioria
dos casos; a viga tem sua largura, por questões estéticas, escolhida em função da espessura final
da parede, de modo que esta fique embutida na parede sem que possa ser percebida visualmente,
mas sem deixar, com isso, de atender a sua função estrutural.
Como a parede final apresentada neste projeto terá espessura de 15 cm, a viga contínua
seguirá com esta mesma dimensão em sua largura, logo 𝑏𝑤 = 15 𝑐𝑚.
7
Figura 3 - Dimensões iniciais da seção da viga (dimensões em centímetros).
Fonte: O autor.
2.3. Carregamentos
As cargas presentes nas vigas foram apresentadas no item 1.1. Sendo elas: carga de
próprio da viga (𝑞𝑝𝑝 ), carga da laje (𝑞𝑙𝑎𝑗𝑒 ) e carga da parede (𝑞𝑝𝑎𝑟 ). O carregamento total
uniformemente distribuído ao longo de toda a viga (com seção transversal constante) será
resultante do somatório dessas três cargas.
A carga de peso próprio da viga é dada multiplicando a área de sua seção transversal
pelo peso próprio do concreto armado, sendo este 25 kN/m3 (NBR-6118):
𝑞𝑝𝑝 = 𝑏𝑤 . ℎ . 𝛾𝑐𝑜𝑛𝑐
Onde:
8
Portanto:
Carga da Laje
𝑞𝑙𝑎𝑗𝑒 = 30 𝑘𝑁/𝑚
Carga da Parede
Por apresentar espessura e altura constante, a carga da parede pode ser considerada
como uniformemente distribuída. O valor do carregamento da parede é a soma do carregamento
da alvenaria (𝑞𝑎𝑙𝑣 ) e do revestimento (𝑞𝑟𝑒𝑣 ):
Onde:
𝑞 = 38,5 𝑘𝑁/𝑚
Fonte: O autor.
10
2.5. Diagrama de Esforço Cortante e Momento Fletor
Com o auxílio do programa Ftool 4.0, foram obtidos os diagramas de esforço cortante
e momento fletor exibidos a seguir:
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
11
3. DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS
A NBR-6118 (17.3.5.2.3) recomenda que em vigas cuja a altura seja igual ou superior
a 60 cm deve ser colocada uma armadura lateral, chamada armadura de pele, composta por
barras de CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20 cm e devidamente ancorada
nos apoios, com área mínima em cada face da alma da viga igual 0,10% da 𝐴𝑐,𝑎𝑙𝑚𝑎 . A NB 1 de
1978, por sua vez, recomenda a sua aplicação para vigas com altura superior a 50 cm. A viga
em questão possui altura inferior, logo, não será necessário a aplicação da armadura de pele.
Há duas seções da viga solicitadas por momentos fletores negativos, sendo estas
localizadas sobre os pilares P2 e P3, cujo os valores dos momentos são, respectivamente, de 86
kN.m = 8600 kN.cm e 67,6 kN = 6760 kN.cm.
12
Variáveis
𝑘𝑥lim : profundidade relativa da linha neutra limite entre armadura simples e dupla;
𝑎, 𝑏, 𝑐, Δ: variáveis auxiliares da fórmula de Bháskara;
𝐴𝑠1 : área de armadura tracionada que resiste a 𝑀1𝑑 ;
𝐴𝑠2 : área de armadura tracionada que resiste a 𝑀2𝑑 ;
𝐴𝑠𝑡 : área de aço total tracionada na seção;
𝐴𝑠𝑐 : área de aço total comprimida na seção (resiste a 𝑀2𝑑 ).
13
Dados para dimensionamento das armaduras das seções transversais:
Não é conhecido o valor de 𝑑’, então será necessário estimá-lo. Adotando, inicialmente,
armadura com camada única de 𝜙𝑙 = 10 𝑚𝑚, 𝑑’ pode ser calculado por:
𝜙𝑡
𝑑’ = 𝑐 + 𝜙𝑡 +
2
Assim:
10
𝑑’ = 3 + 0,5 + = 4 𝑐𝑚
2
Logo:
𝑑 = ℎ − 𝑑 ′ = 45 − 4 = 41 𝑐𝑚
14
Parâmetros do diagrama parábolo-retângulo (NBR-6118:2014, 17.2.2)
𝑦 𝑓𝑐𝑘 0,8𝑥
∑ 𝑀 = 0 ∴ 𝑀𝑑 = 0,85𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑦 (𝑑 − ) → 𝛾𝑓 . 𝑀𝑘 = 0,85. . 𝑏𝑤 . 0,8𝑥 (𝑑 − )
2 𝛾𝑐 2
2,5
1,4 . 8600 = 0,85. . 15 . 0,8𝑥(41 − 0,4𝑥)
1,4
7,28𝑥 2 − 746,78𝑥 + 12040 = 0
𝑥 2 − 102,5𝑥 + 1653,84 = 0
𝑥1 = 20,03 𝑐𝑚
{
𝑥2 = 82,54 𝑐𝑚
Para a viga em questão, submetida à flexão, o valor de 𝑥 que satisfaz essa condição é
𝑥1 = 20,03 𝑐𝑚.
15
Domínio de deformação (NBR-6118:2014, 17.2.2)
De acordo com a NBR-6118:2014, para concreto com 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50 𝑀𝑃𝑎 e aço CA-50,
temos:
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,259
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,628
𝑥 20,03
𝑘𝑥 = = → 𝑘𝑥 = 0,48 (𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 3)
𝑑 41
Como 𝑘𝑥 = 0,48 > 𝑘𝑥𝑙𝑖𝑚 = 0,45, teremos uma seção com armadura dupla.
𝑥 = 𝑘𝑥 . 𝑑 = 0,45 . 41 → 𝑥 = 18,45 𝑐𝑚
16
Cálculo da parcela máxima do momento resistido pela armadura principal (de tração):
Cálculo da parcela excedente do momento resistido pela armadura de apoio (de tração):
𝑀2𝑑 = 𝑀𝑑 − 𝑀1𝑑
𝑀2𝑑 = 𝛾𝑓 . 𝑀𝑘 − 𝑀1𝑑 = 1,4 . 8600 − 11298,12
𝑴𝟐𝒅 = 𝟕𝟒𝟏, 𝟖𝟕 𝒌𝑵. 𝒄𝒎
𝑀1𝑑 𝑓𝑦𝑘
𝐴𝑠1 = ; 𝑐𝑜𝑚 𝜎𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 =
𝜎𝑦𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝛾𝑠
11298,12
𝐴𝑠1 = → 𝑨𝒔𝟏 = 𝟕, 𝟕𝟑 𝒄𝒎𝟐
50
(41 − 0,4 . 18,45)
1,15
𝑀2𝑑 𝑓𝑦𝑘
𝐴𝑠2 = ; 𝑐𝑜𝑚 𝜎𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 = 𝑒 𝑑 ′′ = 𝑑′
𝜎𝑦𝑑 (𝑑 − 𝑑′′) 𝛾𝑠
741,87
𝐴𝑠2 = → 𝑨𝒔𝟐 = 𝟎, 𝟒𝟔 𝒄𝒎𝟐
50
(41 − 4)
1,15
17
Em seguida, determina-se a área de ARMADURA COMPRIMIDA:
𝑀2𝑑
𝐴𝑠𝑐 = 𝑘′𝑠
(𝑑 − 𝑑′′)
Consultando a tabela A.5 (BASTOS), temos 𝑘’𝑠 = 0,023, para aço CA-50. Com isso:
741,87
𝐴𝑠𝑐 = 0,023 → 𝐴𝑠𝑐 = 0,46 𝑐𝑚2
(41 − 4)
18
Espaçamento horizontal e vertical
Para garantir que todas as barras da armadura longitudinal sejam envolvidas pelo
concreto, evitando-se assim as falhas de concretagem, é necessário calcular os espaçamentos
mínimos entre elas.
Armadura de Tração
2 𝑐𝑚
𝑎ℎ,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙𝑙 = 2 𝑐𝑚 ∴ 𝑎ℎ,𝑚í𝑛 = 2,28 𝑐𝑚
1,2𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 1,2 . 1,9 = 2,28 𝑐𝑚
2 𝑐𝑚
𝑎𝑣,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙𝑙 = 2 𝑐𝑚 ∴ 𝑎𝑣,𝑚í𝑛 = 2 𝑐𝑚
0,5𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 0,5 . 1,9 = 0,95 𝑐𝑚
19
Com essa configuração, o 𝑎𝐶𝐺 da armadura é:
1,62 22
7,3. (𝜋. ) + 2. [5. (𝜋 .
∑ 𝑦𝑖 . 𝐴𝑖 4 4 )]
𝑎𝐶𝐺 = = → 𝑎𝐶𝐺 = 5,55 𝑐𝑚
∑ 𝐴𝑖 1,62 22
(𝜋. 4 ) + 2. [(𝜋 . 4 )]
Por estar próximo do valor estimado inicialmente, não será necessário recalcular a
armadura.
Armadura de Compressão
2 𝑐𝑚
𝑎ℎ,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙 𝑙 = 0,63 𝑐𝑚 ∴ 𝑎ℎ,𝑚í𝑛 = 2,28 𝑐𝑚
1,2𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 1,2 . 1,9 = 2,28 𝑐𝑚
2 𝑐𝑚
𝑎𝑣,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙 𝑙 = 0,63 𝑐𝑚 ∴ 𝑎𝑣,𝑚í𝑛 = 2 𝑐𝑚
0,5𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 0,5 . 1,9 = 0,95 𝑐𝑚
20
Como a armadura de compressão será composta por apenas duas barras de 𝜙 6,3 mm,
não haveria necessidade de calcular a distância horizontal livre, mas ficará demonstrado abaixo
o espaçamento entre elas.
Fonte: O autor.
21
3.3.1.2. Seção sobre o Pilar 3
𝑦 𝑓𝑐𝑘 0,8𝑥
∑ 𝑀 = 0 ∴ 𝑀𝑑 = 0,85𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑦 (𝑑 − ) → 𝛾𝑓 . 𝑀𝑘 = 0,85. . 𝑏𝑤 . 0,8𝑥 (𝑑 − )
2 𝛾𝑐 2
2,5
1,4 . 6760 = 0,85. . 15 . 0,8𝑥(41 − 0,4𝑥)
1,4
7,28𝑥 2 − 746,78𝑥 + 9464 = 0
𝑥 2 − 102,5𝑥 + 1300 = 0
𝑥1 = 14,83 𝑐𝑚
{
𝑥2 = 87,67 𝑐𝑚
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,259
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,628
𝑘𝑥lim = 0,45
22
Valor de 𝑘𝑥 obtido no dimensionamento:
𝑥 14,83
𝑘𝑥 = = → 𝑘𝑥 = 0,36 (𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 3)
𝑑 41
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,259 ≤ 𝑘𝑥 = 0,36 ≤ 𝑘𝑥𝑙𝑖𝑚 = 0,45, teremos uma seção com armadura
simples.
𝑀𝑑 𝑓𝑦𝑘
𝐴𝑠 = ; 𝑐𝑜𝑚 𝜎𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 =
𝜎𝑦𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝛾𝑠
9464
𝐴𝑠 = → 𝐴𝑠 = 6,20 𝑐𝑚2
50
(41 − 0,4 . 14,81)
1,15
Espaçamento horizontal
2 𝑐𝑚
𝑎ℎ,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙 𝑙 = 2 𝑐𝑚 ∴ 𝑎ℎ,𝑚í𝑛 = 2,28 𝑐𝑚
1,2𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 1,2 . 1,9 = 2,28 𝑐𝑚
23
Considerando que no adensamento do concreto da viga será aplicado um vibrador com
diâmetro da agulha de 25 mm, a distância livre horizontal entre as barras das camadas da
armadura positiva deve ser superior a 25 mm. Para cobrimento de 3 cm, estribo com diâmetro
de 5 mm, e armadura composta por 2 𝜙 20 mm, a distância livre, resulta:
𝜙𝑙 2
𝑎𝐶𝐺 = 𝑐 + 𝜙𝑡 + = 3 + 0,5 + → 𝑎𝐶𝐺 = 4,5 𝑐𝑚
2 2
Por estar próximo do valor estimado inicialmente, não será necessário recalcular a
armadura.
Serão colocadas armaduras construtivas chamada “porta estribos” que servem para
ajudar na amarração dos estribos na viga. Elas auxiliam na confecção e montagem das
armaduras e colaboram com a resistência, embora não sejam levadas em conta nos cálculos.
Serão adotadas duas barras de 𝜙 6,3 mm.
24
Figura 8 - Detalhamento da armadura na seção da viga sobre o Pilar 3.
Fonte: O autor.
25
3.3.2 Momento Fletor Positivo
𝑦 𝑓𝑐𝑘 0,8𝑥
∑ 𝑀 = 0 ∴ 𝑀𝑑 = 0,85𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑦 (𝑑 − ) → 𝛾𝑓 . 𝑀𝑘 = 0,85. . 𝑏𝑤 . 0,8𝑥 (𝑑 − )
2 𝛾𝑐 2
2,5
1,4 . 8110 = 0,85. . 15 . 0,8𝑥(41 − 0,4𝑥)
1,4
7,28𝑥 2 − 746,78𝑥 + 11354 = 0
𝑥 2 − 102,5𝑥 + 1559,6 = 0
𝑥1 = 18,59 𝑐𝑚
{
𝑥2 = 83,91 𝑐𝑚
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,259
26
Valor de 𝑘𝑥 limite para armadura simples (entre domínios 3 e 4):
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,628
𝑘𝑥lim = 0,45
𝑥 18,59
𝑘𝑥 = = → 𝑘𝑥 = 0,45 (𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 3)
𝑑 41
𝑀𝑑 𝑓𝑦𝑘
𝐴𝑠 = ; 𝑐𝑜𝑚 𝜎𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 =
𝜎𝑦𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝛾𝑠
11354
𝐴𝑠 = → 𝐴𝑠 = 7,78 𝑐𝑚2
50
(41 − 0,4 . 18,59)
1,15
27
Espaçamento horizontal
2 𝑐𝑚
𝑎ℎ,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙𝑙 = 2 𝑐𝑚 ∴ 𝑎ℎ,𝑚í𝑛 = 2,28 𝑐𝑚
1,2𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 1,2 . 1,9 = 2,28 𝑐𝑚
2 𝑐𝑚
𝑎𝑣,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙𝑙 = 2 𝑐𝑚 ∴ 𝑎𝑣,𝑚í𝑛 = 2 𝑐𝑚
0,5𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 0,5 . 1,9 = 0,95 𝑐𝑚
1,62 22
7,3. (𝜋. ) + 2. [5. (𝜋 .
∑ 𝑦𝑖 . 𝐴𝑖 4 4 )]
𝑎𝐶𝐺 = = → 𝑎𝐶𝐺 = 5,55 𝑐𝑚
∑ 𝐴𝑖 1,62 22
(𝜋. 4 ) + 2. [(𝜋 . 4 )]
28
Por estar próximo do valor estimado inicialmente, não será necessário recalcular a
armadura.
Serão colocadas armaduras construtivas chamada “porta estribos” que servem para
ajudar na amarração dos estribos na viga. Elas auxiliam na confecção e montagem das
armaduras e colaboram com a resistência, embora não sejam levadas em conta nos cálculos.
Serão adotadas duas barras de 𝜙 6,3 mm.
Fonte: O autor.
29
3.3.2.2. Seção do Tramo 2
𝑦 𝑓𝑐𝑘 0,8𝑥
∑ 𝑀 = 0 ∴ 𝑀𝑑 = 0,85𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑦 (𝑑 − ) → 𝛾𝑓 . 𝑀𝑘 = 0,85. . 𝑏𝑤 . 0,8𝑥 (𝑑 − )
2 𝛾𝑐 2
2,5
1,4 . 50 = 0,85. . 15 . 0,8𝑥(41 − 0,4𝑥)
1,4
7,28𝑥 2 − 746,78𝑥 + 70 = 0
𝑥 2 − 102,5𝑥 + 9,61 = 0
𝑥1 = 0,09 𝑐𝑚
{
𝑥2 = 102,41 𝑐𝑚
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,259
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,628
𝑘𝑥lim = 0,45
30
Valor de 𝑘𝑥 obtido no dimensionamento:
𝑥 0,09
𝑘𝑥 = = → 𝑘𝑥 = 0,002 (𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 2)
𝑑 41
Como 𝑘𝑥 = 0,002 < 𝑘𝑥𝑙𝑖𝑚 = 0,45, teremos uma seção com armadura simples.
𝑀𝑑 𝑓𝑦𝑘
𝐴𝑠 = ; 𝑐𝑜𝑚 𝜎𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 =
𝜎𝑦𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝛾𝑠
70
𝐴𝑠 = → 𝑨𝒔 = 𝟎, 𝟒𝟎 𝒄𝒎𝟐
50
(41 − 0,4 . 18,59)
1,15
Será usada a armadura mínima, onde serão adotadas de 2 𝜙 10 mm, totalizando 1,57
cm2.
Espaçamento horizontal
2 𝑐𝑚
𝑎ℎ,𝑚í𝑛 ≥ { 𝜙𝑙 = 1 𝑐𝑚 ∴ 𝑎ℎ,𝑚í𝑛 = 2,28 𝑐𝑚
1,2𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 1,2 . 1,9 = 2,28 𝑐𝑚
31
Considerando que no adensamento do concreto da viga será aplicado um vibrador com
diâmetro da agulha de 25 mm, a distância livre horizontal entre as barras das camadas da
armadura positiva deve ser superior a 25 mm. Para cobrimento de 3 cm, estribo com diâmetro
de 5 mm, e armadura composta por 2 𝜙 10 mm, a distância livre, resulta:
𝜙𝑙 10
𝑎𝐶𝐺 = 𝑐 + 𝜙𝑡 + = 3 + 0,5 + → 𝑎𝐶𝐺 = 4 𝑐𝑚
2 2
Serão colocadas armaduras construtivas chamada “porta estribos” que servem para
ajudar na amarração dos estribos na viga. Elas auxiliam na confecção e montagem das
armaduras e colaboram com a resistência, embora não sejam levadas em conta nos cálculos.
Serão adotadas duas barras de 𝜙 6,3 mm.
32
Figura 10 - Detalhamento da armadura na seção da viga do Tramo 2.
Fonte: O autor.
33
3.3.2.3. Seção do Tramo 3
𝑦 𝑓𝑐𝑘 0,8𝑥
∑ 𝑀 = 0 ∴ 𝑀𝑑 = 0,85𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑦 (𝑑 − ) → 𝛾𝑓 . 𝑀𝑘 = 0,85. . 𝑏𝑤 . 0,8𝑥 (𝑑 − )
2 𝛾𝑐 2
2,5
1,4 . 6660 = 0,85. . 15 . 0,8𝑥(41 − 0,4𝑥)
1,4
7,28𝑥 2 − 746,78𝑥 + 9324 = 0
𝑥 2 − 102,5𝑥 + 1280,77 = 0
𝑥1 = 14,56 𝑐𝑚
{
𝑥2 = 87,94 𝑐𝑚
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,259
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,628
𝑘𝑥lim = 0,45
34
Valor de 𝑘𝑥 obtido no dimensionamento:
𝑥 14,56
𝑘𝑥 = = → 𝑘𝑥 = 0,355 (𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 3)
𝑑 41
𝑘𝑥 lim(2,3) = 0,259 ≤ 𝑘𝑥 = 0,355 ≤ 𝑘𝑥𝑙𝑖𝑚 = 0,45, teremos uma seção com armadura
simples.
𝑀𝑑 𝑓𝑦𝑘
𝐴𝑠 = ; 𝑐𝑜𝑚 𝜎𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 =
𝜎𝑦𝑑 (𝑑 − 0,4𝑥) 𝛾𝑠
9324
𝐴𝑠 = → 𝐴𝑠 = 6,09 𝑐𝑚2
50
(41 − 0,4 . 14,56)
1,15
Espaçamento horizontal
2 𝑐𝑚
𝑎ℎ,𝑚í𝑛 ≥{ 𝜙𝑙 = 2 𝑐𝑚 ∴ 𝑎ℎ,𝑚í𝑛 = 2,28 𝑐𝑚
1,2𝑑𝑚á𝑥,𝑎𝑔𝑟 = 1,2 . 1,9 = 2,28 𝑐𝑚
35
Considerando que no adensamento do concreto da viga será aplicado um vibrador com
diâmetro da agulha de 25 mm. Para cobrimento de 3 cm, estribo com diâmetro de 5 mm, e
armadura composta por 2 𝜙 20 mm, a distância livre, resulta:
𝜙𝑙 2
𝑎𝐶𝐺 = 𝑐 + 𝜙𝑡 + = 3 + 0,5 + → 𝑎𝐶𝐺 = 4,5 𝑐𝑚
2 2
Serão colocadas armaduras construtivas chamada “porta estribos” que servem para
ajudar na amarração dos estribos na viga. Elas auxiliam na confecção e montagem das
armaduras e colaboram com a resistência, embora não sejam levadas em conta nos cálculos.
Serão adotadas duas barras de 𝜙 6,3 mm.
36
Figura 11 - Detalhamento da armadura na seção da viga do Tramo 3.
Fonte: O autor.
37
4. DIMENSIONAMENTO DOS ESTRIBOS
4.1. Considerações
4.2. Dimensionamento
Serão dimensionados estribos para as seções da viga situadas sobre os pilares P1, P2,
P3 e P4. Os valores das cortantes máximas nos apoios, em módulo, correspondem,
respectivamente, de acordo com a Figura 5, a 79 kN, 113,5 kN, 101,6 kN e 76,1 kN.
VARIÁVEIS
38
𝑓𝑐𝑡𝑑 : resistência do concreto à tração direta, minorado por 𝛾𝑐 ;
𝑉𝑘 : força cortante característica solicitante;
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑘 . 𝛾𝑓 (força cortante solicitante de cálculo);
𝑉𝑟𝑑2: força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína das diagonais (bielas) comprimidas
de concreto;
𝑉𝑟𝑑3 : força cortante resistente de cálculo, relativa à ruptura das diagonais tracionadas de aço;
𝑉𝑐 (𝑉𝑐0 ): força cortante resistente pelos mecanismos complementares à treliça;
𝑉𝑠𝑤 : parcela do cortante resistida pela armadura transversal (estribos);
𝐴𝑆𝑤 : área de aço transversal total (todos os ramos dos estribos);
𝐴𝑆𝑤,𝑚í𝑛 : área de aço transversal total mínima.
39
Para concretos de classe até C50, temos:
3 3
2
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3. √𝑓𝑐𝑘 = 0,3 . √252 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎)
𝑓𝑐𝑡,𝑚 2,565
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,7. = 0,7 . → 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 1,28 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑐 1,4
Força cortante limite para tensão admissível nas bielas comprimidas, conforme NBR-
6118:2014, com 𝛼 = 90°:
𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑟𝑑2,1 = 0,27 . (1 − ) . 𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑤 . 𝑑 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎 𝑒 𝑓𝑐𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
250
25 2,5
𝑉𝑟𝑑2,1 = 0,27 . (1 − ). . 15 . 39,45 → 𝑉𝑟𝑑2,1 = 256,77 𝑘𝑁
250 1,4
Verificação:
40
b) Cálculo da armadura transversal (NBR-6118:2014, 8.2.5)
Força cortante resistente da seção sem armadura transversal, para flexão simples:
𝐴𝑆𝑤,90,1 𝑉𝑠𝑤,1
= (𝑓𝑦𝑤𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑠 {0,9 . 𝑑 . 𝑓𝑦𝑤𝑑 . [𝑠𝑒𝑛(𝛼) + cos(𝛼)]}
𝐴𝑆𝑤,90,1 65,16
=
𝑠 50
{0,9 . 39,45 . . [𝑠𝑒𝑛(90°) + cos(90°)]}
1,15
𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 𝑏 . 𝑠𝑒𝑛(𝛼) (𝑓𝑐𝑡,𝑚 𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑤
0,2565
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 15 . 𝑠𝑒𝑛(90)
50
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,0154 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 → 𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 1,54 𝑐𝑚2 /𝑚
41
Paulo Bastos (2015), diz que a força cortante 𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 correspondente à armadura mínima
para estribos com inclinação de 90° e aço CA-50 pode ser determinada usando a seguinte
formulação:
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 𝑏𝑤 . 𝑑 . (𝑓𝑐𝑘 )3 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎)
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 15 . 39,45 . (25)3
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 69,31 𝑘𝑁 < 𝑉𝑠𝑑,1 = 110,6 𝑘𝑁 (𝑶𝑲!)
Força cortante limite para tensão admissível nas bielas comprimidas, conforme NBR-
6118:2014, com 𝛼 = 90°:
𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑟𝑑2,2 = 0,27 . (1 − ).𝑓 .𝑏 .𝑑 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎 𝑒 𝑓𝑐𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
250 𝑐𝑑 𝑤
25 2,5
𝑉𝑟𝑑2,2 = 0,27 . (1 − ). . 15 . 39,45
250 1,4
𝑉𝑟𝑑2,2 = 256,77 𝑘𝑁
Verificação:
42
b) Cálculo da armadura transversal (NBR-6118:2014, 8.2.5)
Força cortante resistente da seção sem armadura transversal, para flexão simples:
𝐴𝑆𝑤,90,2 𝑉𝑠𝑤,2
= (𝑓𝑦𝑤𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑠 {0,9 . 𝑑 . 𝑓𝑦𝑤𝑑 . [𝑠𝑒𝑛(𝛼) + cos(𝛼)]}
𝐴𝑆𝑤,90,2 113,46
=
𝑠 50
{0,9 . 39,45 . . [𝑠𝑒𝑛(90°) + cos(90°)]}
1,15
𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 𝑏 . 𝑠𝑒𝑛(𝛼) (𝑓𝑐𝑡,𝑚 𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑤
0,2565
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 15 . 𝑠𝑒𝑛(90)
50
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,0154 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 → 𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 1,54 𝑐𝑚2 /𝑚
43
Força cortante mínima 𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 correspondente à armadura mínima para estribos com
inclinação de 90° e aço CA-50:
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 𝑏𝑤 . 𝑑 . (𝑓𝑐𝑘 )3 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎)
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 15 . 39,45 . (25)3
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 69,31 𝑘𝑁 < 𝑉𝑠𝑑,2 = 158,9 𝑘𝑁 (𝑶𝑲!)
Força cortante limite para tensão admissível nas bielas comprimidas, conforme NBR-
6118:2014, com 𝛼 = 90°:
𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑟𝑑2,3 = 0,27 . (1 − ).𝑓 .𝑏 .𝑑 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎 𝑒 𝑓𝑐𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
250 𝑐𝑑 𝑤
25 2,5
𝑉𝑟𝑑2,3 = 0,27 . (1 − ). . 15 . 40,5
250 1,4
𝑉𝑟𝑑2,3 = 263,61 𝑘𝑁
Verificação:
44
b) Cálculo da armadura transversal (NBR-6118:2014, 8.2.5)
Força cortante resistente da seção sem armadura transversal, para flexão simples:
𝐴𝑆𝑤,90,3 𝑉𝑠𝑤,3
= (𝑓𝑦𝑤𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑠 {0,9 . 𝑑 . 𝑓𝑦𝑤𝑑 . [𝑠𝑒𝑛(𝛼) + cos(𝛼)]}
𝐴𝑆𝑤,90,3 95,59
=
𝑠 50
{0,9 . 40,5 . . [𝑠𝑒𝑛(90°) + cos(90°)]}
1,15
𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 𝑏 . 𝑠𝑒𝑛(𝛼) (𝑓𝑐𝑡,𝑚 𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑤
0,2565
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 15 . 𝑠𝑒𝑛(90)
50
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,0154 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 → 𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 1,54 𝑐𝑚2 /𝑚
45
Força cortante mínima 𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 correspondente à armadura mínima para estribos com
inclinação de 90° e aço CA-50:
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 𝑏𝑤 . 𝑑 . (𝑓𝑐𝑘 )3 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎)
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 15 . 40,5 . (25)3
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 71,16 𝑘𝑁 < 𝑉𝑠𝑑,3 = 142,24 𝑘𝑁 (𝑶𝑲!)
Força cortante limite para tensão admissível nas bielas comprimidas, conforme NBR-
6118:2014, com 𝛼 = 90°:
𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑟𝑑2,4 = 0,27 . (1 − ).𝑓 .𝑏 .𝑑 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎 𝑒 𝑓𝑐𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
250 𝑐𝑑 𝑤
25 2,5
𝑉𝑟𝑑2,4 = 0,27 . (1 − ). . 15 . 40,5
250 1,4
𝑉𝑟𝑑2,4 = 263,61 𝑘𝑁
Verificação:
46
b) Cálculo da armadura transversal (NBR-6118:2014, 8.2.5)
Força cortante resistente da seção sem armadura transversal, para flexão simples:
𝐴𝑆𝑤,90,4 𝑉𝑠𝑤,4
= (𝑓𝑦𝑤𝑑 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑠 {0,9 . 𝑑 . 𝑓𝑦𝑤𝑑 . [𝑠𝑒𝑛(𝛼) + cos(𝛼)]}
𝐴𝑆𝑤,90,4 53,01
=
𝑠 50
{0,9 . 41 . . [𝑠𝑒𝑛(90°) + cos(90°)]}
1,15
𝐴𝑆𝑤,90,4 = 0,033 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 → 𝐴𝑠𝑤,90,4 = 3,30 𝑐𝑚²/𝑚
𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 𝑏 . 𝑠𝑒𝑛(𝛼) (𝑓𝑐𝑡,𝑚 𝑒 𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑒𝑚 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 )
𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑤
0,2565
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 . . 15 . 𝑠𝑒𝑛(90)
50
𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,0154 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 → 𝐴𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 1,54 𝑐𝑚2 /𝑚
47
Força cortante mínima 𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 correspondente à armadura mínima para estribos com
inclinação de 90° e aço CA-50:
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 𝑏𝑤 . 𝑑 . (𝑓𝑐𝑘 )3 (𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎)
2
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 0,0137 . 15 . 41 . (25)3
𝑉𝑠𝑑,𝑚í𝑛 = 72,03 𝑘𝑁 < 𝑉𝑠𝑑,4 = 100,24 𝑘𝑁 (𝑶𝑲!)
𝒄𝒎𝟐
Seção 𝑽𝑹𝒅𝟐 (𝒌𝑵) 𝑽𝑺𝒅 (𝒌𝑵) 𝑽𝒄𝟎 (𝒌𝑵) 𝑽𝒔𝒘 (𝒌𝑵) 𝑨𝒔𝒘 ( )
𝒎
P1 256,77 110,6 45,44 65,16 4,22
P2 256,77 158,9 45,44 113,46 7,35
P3 263,61 142,24 46.65 95,59 6,03
P4 263,61 100,24 53,01 53,01 3,30
48
4.3. Detalhamento
a) Diâmetro do estribo:
𝑏𝑤 15
5 𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑡 ≤ = = 15 𝑚𝑚
10 10
30 𝑐𝑚
𝑠𝑚á𝑥,1 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 39,45 = 𝟐𝟑, 𝟔𝟕 𝒄𝒎
35 𝑐𝑚
𝑠𝑡,𝑚á𝑥,1 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 39,45 = 𝟐𝟑, 𝟔𝟕 𝒄𝒎
Considerando estribo com 5 mm de diâmetro e composto por dois ramos verticais, tem-
se:
2 𝜙 5 𝑚𝑚 = 0,3927 𝑐𝑚2
49
Logo:
0,4 0,3927
𝑠1 = = → 𝑠1 = 9,3 𝑐𝑚 < 23,67 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑤,1 0,0422
Portanto:
a) Diâmetro do estribo:
𝑏𝑤 15
5 𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑡 ≤ = = 15 𝑚𝑚
10 10
30 𝑐𝑚
𝑠𝑚á𝑥,2 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 39,45 = 𝟐𝟑, 𝟔𝟕 𝒄𝒎
35 𝑐𝑚
𝑠𝑡,𝑚á𝑥,2 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 39,45 = 𝟐𝟑, 𝟔𝟕 𝒄𝒎
50
d) Escolha do diâmetro e espaçamento dos estribos
Considerando estribo com 5 mm de diâmetro e composto por dois ramos verticais, tem-
se:
2 𝜙 5 𝑚𝑚 = 0,3927 𝑐𝑚2
Logo:
0,4 0,3927
𝑠2 = = → 𝑠2 = 5,34 𝑐𝑚 < 23,67 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑤,2 0,0735
Portanto:
a) Diâmetro do estribo:
𝑏𝑤 15
5 𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑡 ≤ = = 15 𝑚𝑚
10 10
30 𝑐𝑚
𝑠𝑚á𝑥,3 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 40,5 = 𝟐𝟒, 𝟑 𝒄𝒎
51
c) Espaçamento transversal entre os ramos verticais sucessivos dos estribos:
35 𝑐𝑚
𝑠𝑡,𝑚á𝑥,3 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 40,5 = 𝟐𝟒, 𝟑 𝒄𝒎
Considerando estribo com 5 mm de diâmetro e composto por dois ramos verticais, tem-
se:
2 𝜙 5 𝑚𝑚 = 0,3927 𝑐𝑚2
Logo:
0,4 0,3927
𝑠3 = = → 𝑠3 = 6,51 𝑐𝑚 < 24,3 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑤,3 0,0603
Portanto:
a) Diâmetro do estribo:
𝑏𝑤 15
5 𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑡 ≤ = = 15 𝑚𝑚
10 10
52
b) Espaçamento máximo entre os estribos:
30 𝑐𝑚
𝑠𝑚á𝑥,4 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 41 = 𝟐𝟒, 𝟔 𝒄𝒎
35 𝑐𝑚
𝑠𝑡,𝑚á𝑥,4 ≤ {
0,6𝑑 = 0,6 . 40 = 𝟐𝟒, 𝟔 𝒄𝒎
Considerando estribo com 5 mm de diâmetro e composto por dois ramos verticais, tem-
se:
2 𝜙 5 𝑚𝑚 = 0,3927 𝑐𝑚2
Logo:
0,4 0,3927
𝑠4 = = → 𝑠4 = 11,9 𝑐𝑚 < 24,6 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑤,3 0,033
Portanto:
53
4.4. Disposição dos estribos ao longo da viga
Fonte:
54
5. ANCORAGEM
𝑑 𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥
𝑎𝑙 = ∙ ≤ 𝑑, 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑙 ≥ 0,5𝑑 = 0,5 . 39,45 → 𝑎𝑙 ≥ 19,725 𝑐𝑚
2 (𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥 − 𝑉𝑐 )
39,45 110,6
𝑎𝑙 = ∙ = 33,48 𝑐𝑚
2 (110,6 − 45,44)
55
Segundo Paulo Bastos (2015), a armadura calculada para o apoio deve atender a
armadura mínima:
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ≤ 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | ≤
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ {3 2
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙𝐴 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 < 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
4 𝑠,𝑣ã𝑜 2
𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
Logo:
1 1
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ ∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 = ∙ 7,78 = 2,60 𝑐𝑚2
3 3
Então:
c) Armadura efetiva
56
d) Comprimento de ancoragem
ℓ𝑏 = 38 𝑐𝑚
Como a área de armadura escolhida para a ancoragem no apoio não é exatamente igual
à área calculada, o comprimento de ancoragem básico pode ser corrigido para ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟
(BASTOS, 2015).
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 2,60
ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟 = ℓ𝑏 ∙ = 38 ∙ → ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟 = 16,73 𝑐𝑚 ≅ 17 𝑐𝑚
𝐴𝑠.𝑒𝑓 6,28
𝑟 + 5,5𝜙 𝐷 8 .2
ℓ𝑏,𝑚𝑖𝑛 ≥ { , 𝑟= = = 8 𝑐𝑚
6 𝑐𝑚 2 2
8 + 5,5 .2 = 13 𝑐𝑚
ℓ𝑏,𝑚𝑖𝑛 ≥ { ∴ ℓ𝑏,𝑚𝑖𝑛 = 13 𝑐𝑚
6 𝑐𝑚
Tem-se:
ℓ𝑏,𝑒𝑓 = 𝑏 − 𝑐 = 20 − 3 = 17 𝑐𝑚
ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟 = 17 𝑐𝑚 ≤ ℓ𝑏,𝑒𝑓 = 17 𝑐𝑚 (𝑶𝑲!)
57
Figura: Detalhamento de ancoragem da armadura positiva no tramo esquerdo
58
5.1.2. Seção sobre o Pilar 2
Dessa forma, para 𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥 ≥ 𝑉𝑐,2 , temos, para estribo vertical (𝛼 = 90°):
𝑑 𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥
𝑎𝑙 = ∙ ≤ 𝑑, 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑙 ≥ 0,5𝑑 = 0,5 . 39,45 → 𝑎𝑙 ≥ 19,725 𝑐𝑚
2 (𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥 − 𝑉𝑐 )
39,45 158,9
𝑎𝑙 = ∙ = 27,62 𝑐𝑚
2 (158,9 − 45,44)
59
A armadura calculada para o apoio deve atender a armadura mínima (BASTOS, 2015):
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ≤ 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | ≤
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ {3 2
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙𝐴 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 < 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
4 𝑠,𝑣ã𝑜 2
Pelo diagrama da Figura 6 e de acordo com a seção 3.3.2.1, temos, para as barras de 20
mm:
𝑀𝑑,𝑣ã𝑜 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
= 5677 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
2 2
Logo:
1 1
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ ∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 = ∙ 7,78 = 1,94 𝑐𝑚2
4 4
Então:
𝑀𝑑,𝑣ã𝑜 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
= 35 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
2 2
60
Logo:
1 1
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ ∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 = ∙ 1,0125 = 0,25 𝑐𝑚2
4 4
Então:
c) Armadura efetiva
d) Comprimento de ancoragem
Segundo Paulo Bastos (2015), as barras de origem nos apoios nas extremidades devem
se estender 10𝜙 além da face do apoio intermediário, logo:
61
Para o tramo da esquerda:
ℓ𝑏 = 10𝜙 = 10 . 2 = 20 𝑐𝑚
ℓ𝑏 = 10𝜙 = 10 . 1 = 10 𝑐𝑚
62
5.1.3. Seção sobre o Pilar 3
Dessa forma, para 𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥 ≥ 𝑉𝑐,3 , temos, para estribo vertical (𝛼 = 90°):
𝑑 𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥
𝑎𝑙 = ∙ ≤ 𝑑, 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑙 ≥ 0,5𝑑 = 0,5 . 40,5 → 𝑎𝑙 ≥ 20,25 𝑐𝑚
2 (𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥 − 𝑉𝑐 )
40,5 142,24
𝑎𝑙 = ∙ = 30,13 𝑐𝑚
2 (142,24 − 46,65)
63
Segundo Paulo Bastos (2015), a armadura calculada para o apoio deve atender a
armadura mínima:
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ≤ 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | ≤
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ {3 2
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙𝐴 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 < 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
4 𝑠,𝑣ã𝑜 2
Pelo diagrama da Figura 6 e de acordo com a seção 3.3.2.1, temos, para as barras de 10
mm:
𝑀𝑑,𝑣ã𝑜 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
= 35 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
2 2
Logo:
1 1
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ ∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 = ∙ 1,0125 = 0,25 𝑐𝑚2
4 4
Então:
𝑀𝑑,𝑣ã𝑜 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
= 4662 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 → |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
2 2
64
Logo:
1 1
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ ∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 = ∙ 6,09 = 1,52 𝑐𝑚2
4 4
Então:
c) Armadura efetiva
d) Comprimento de ancoragem
Segundo Paulo Bastos (2015), as barras de origem nos apoios nas extremidades devem
se estender 10𝜙 além da face do apoio intermediário, logo:
65
Para o tramo da esquerda:
ℓ𝑏 = 10𝜙 = 10 . 1 = 10 𝑐𝑚
ℓ𝑏 = 10𝜙 = 10 . 2 = 20 𝑐𝑚
66
5.1.4. Seção sobre o Pilar 4
𝑑 𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥
𝑎𝑙 = ∙ ≤ 𝑑, 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑙 ≥ 0,5𝑑 = 0,5 . 41 → 𝑎𝑙 ≥ 20,5 𝑐𝑚
2 (𝑉𝑠𝑑,𝑚á𝑥 − 𝑉𝑐 )
41 100,24
𝑎𝑙 = ∙ = 38,76 𝑐𝑚
2 (100,24 − 47,23)
Segundo Paulo Bastos (2015), a armadura calculada para o apoio deve atender a
armadura mínima:
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 ≤ 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | ≤
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ {3 2
1 𝑀𝑑,𝑣ã𝑜
∙𝐴 𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 < 0 𝑒 |𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 | >
4 𝑠,𝑣ã𝑜 2
67
Pelo diagrama da Figura 6, temos:
𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
Logo:
1 1
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 ≥ ∙ 𝐴𝑠,𝑣ã𝑜 = ∙ 6,09 = 2,03 𝑐𝑚2
3 3
Então:
c) Armadura efetiva
d) Comprimento de ancoragem
ℓ𝑏 = 38 𝑐𝑚
68
Como a área de armadura escolhida para a ancoragem no apoio não é exatamente igual
à área calculada, o comprimento de ancoragem básico pode ser corrigido para ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟
(BASTOS, 2015).
𝐴𝑠,𝑎𝑛𝑐 2,18
ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟 = ℓ𝑏 ∙ = 38 ∙ → ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟 = 13,19 𝑐𝑚 ≅ 13 𝑐𝑚
𝐴𝑠.𝑒𝑓 6,28
𝑟 + 5,5𝜙 𝐷 8 .2
ℓ𝑏,𝑚𝑖𝑛 ≥ { , 𝑟= = = 8 𝑐𝑚
6 𝑐𝑚 2 2
8 + 5,5 .2 = 13 𝑐𝑚
ℓ𝑏,𝑚𝑖𝑛 ≥ { ∴ ℓ𝑏,𝑚𝑖𝑛 = 13 𝑐𝑚
6 𝑐𝑚
Tem-se:
ℓ𝑏,𝑒𝑓 = 𝑏 − 𝑐 = 20 − 3 = 17 𝑐𝑚
ℓ𝑏,𝑐𝑜𝑟𝑟 = 13 𝑐𝑚 ≤ ℓ𝑏,𝑒𝑓 = 17 𝑐𝑚 (𝑶𝑲!)
69
Figura: Detalhamento de ancoragem da armadura positiva no tramo direito
70
5.2. Ancoragem da Armadura Longitudinal Negativa
𝐷 = 5𝜙 = 5 . 0,63 = 3,15 𝑐𝑚
Fonte: O autor.
71
Da mesma forma, temos que o comprimento de ancoragem para o tramo esquerdo será:
𝐷 = 5𝜙 = 5 × 1,25 = 6,25 𝑐𝑚
ℓ𝑏 = 35𝜙 = 35 . 0,8 = 28 𝑐𝑚 ≅ 44 𝑐𝑚
Fonte: O autor.
72
5.3. Ancoragem de Estribos
Segundo a Tabela 7 em anexo, o diâmetro dos pinos de dobramento para estribos será:
𝐷 = 3𝜙 = 3 . 0,5 = 1,5 𝑐𝑚
ℓ𝑏 = 10𝜙 ≥ 7 𝑐𝑚 ∴ ℓ𝑏 = 10 . 0,5 ≥ 7 𝑐𝑚
ℓ𝑏 = 5 𝑐𝑚 < 7 𝑐𝑚 ∴ ℓ𝑏 = 7 𝑐𝑚
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
73
ANEXOS
Tabela 1 – Taxas mínimas de armadura de flexão para vigas (Tabela 17.3 da NBR-6118).
74
Tabela 3 – Área de aço e largura bw mínima.
76
Tabela 5 – Comprimento de ancoragem (cm) para o aço CA-50 nervurado.
77
Tabela 7 – Diâmetro dos pinos de dobramento para estribos (D) (Tabela 9.2 da NBR-6118).
78
REFERÊNCIAS
79