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140 Ciucuto Nuwico J ouseja, i sem(0,25) = Px(0:25) = 0.24747, i x Fe) fu Al fll £1 0 0 ,00000 099830 1 oa 0,09983 0.01950 | —0,16667 ogss4o | 2 02 0419867 =0,09950 | —0,16167 | 0.01250 0.96850 : 3 03 029582 0.14800, | 0.93890 4 os 0.38941 (Quadro 5.2 Diferencas Dvds Finitas [Na tentativa de ter acesso ao erro de interpolagio, reescreve-se a formula de Newton, expressa em (5.25)-6.27), na forma ro=P0+[ Fea) ce, (5.28) onde G(s) é a DDF de ordem n+1, desconhecida, em relago aos argumentos 1, Xj, E imedinto verificar que nos pontos bases (x, fiz)), 0 = £m, 0 termo relativo ao erro € mulo, isto é, Ryls) = 0. Mas, em geral, R,(x) #0. A partir disso, constréi-se uma fungio Q, definida por ay=r0-fr.00+| Fuser}. (529) aque se anla n+2 vezes no imterialodeinterpolagio, sendo nt I vezes em ¢= 2,01, mais uma vez Aplicando o teorema de Rolle [Leithold, 1990, v. 1] 4 fungao Q, tem-se que Q’ se anula pelo menos n+ | vezes, ¢ assim sucessivamente, até Q”~!’, que se anula pelo menos uma vez no intervalo contendo os pontos bases de interpolagiio. Seja r= 0 ponto em que O"*"'se anula, Derivando (5.29) »+1 vezes em relagdo & varidvel 1, obtém-se_ ener = + DIG), neitordn Ets 69 =L°2. be aime de inert 630 ‘Substituindo (5.30) em (5.27), 0 termo do esto fica sendo, pee a@-le-s Gar £€ (ao intervalo de interpolagio), 630 que é uma expressio alternativa a (5.27). Esse resultado prova o seguinte teorema: CAPITULO 5 — Interrouo & Arvonnacko ve FuncOes uaa Vary Rex 141 Teonema 5.2 Sejam fe ‘€ la, ble P, a polinomial interpoladora, de ordem n, de DDF, interpolan- dofema =x) 3, sendo 0 comportamento de W.,n = 1, 2,3 ¢ 6, mostrado nas fi- gras 5.5(i) a 5.5tiv. No caso de n = 6, pode-se obter que Ineo) = 12360" 399) max |W, co] ~ 95.8. (594) Dos gréficos mostrados nas figuras 5.5(i) © 5.5(ii) e das expresses que limitam W, antes apresenta- das, pode-se dizer que o erro de truncamento € minimizado na imerpolagio com pontos bases igualmente cspagadlos se as abscissas dos pontos bases forem escolhidas tal que 0 argumento de interpolagto x esteja 0 ‘mais préximo passivel do ponto médio do intervalo de interpolagto, [xy x,}. As formulagdes de Gauss de diferengas finitas centrais sao, nesse sentido, mais apropriadas, Hy My oy I, eo K 7 Figura 5.50) Compotameto de fungi Wi Figura 5.5(i) Comportamento da fing W CAPITULO 5 — tarerocaco e Araowumacho oe Func & uma Varaet Ri 157 % Figura 5.5(ii) Componamento dafuncio W, Figura 5.5(Wv) Comportamento da fungio W, 5.2.4 INTERPOLACAO PoLNomiaL DE HERMITE Todas as interpolagdes descritas antes sio estabelecidas com base, apenas, em valores funcionais de uma fungio f, isto 6, nfo levam em considerag20 nenhum outro tipo de informagiio. A interpolagio de Hermite generaliza as interpolagdes lagrangianas, utilizando valores de fe de suas desivactas, Para gerar a5 polinomiais hermitianas, considere dispontveis um conjunto de abscissas distintas e, associadas a elas, os valores de fe de sua primeira derivada, isto é, £6) = ys Fa) = yp Si=a, 15.95) onde x, sio abscissas; y, sio valores de, ¢ y{ sto valores da derivada de f, Com as 20 informacées dadas em (5.95), é possivel construir uma polinomial interpoladora de Hermite de ordem 2 — 1, expressa na forma geral por (Ralston, 1970] 10) = Sy.400 + Ssh. (596) onde 697) ° 698) send zp = 1] $= EI ema) 158 Ciucute Nunéeico Convém notar que tanto A, como ji, em (5.97) e (5.98), respectivamente, so fungdes polinomiais de ordem 2x ~ 1. Além disso, para 1 n, 0 sistema em (5.113) tem mais equagdes do que incégnitas, sendo chamado de sobredeterminado. Nesse caso, comum na ptitica, as equages serdo satisfeitas apenas aproximadamente. Segundo Dahlquist & Bjorck (1974), a sobredeterminagdo ¢ usada para dois diferentes tipos de regularizacdo, a saber: (i) reduziro efeito de erros aleatérios nos valores das fumgdes, ¢ (i) dar & curva uma forma regular, entre pontos da malha de aproximago, como se pode observar 1a Figura 5.8: Af Figura 5.8 Malha com m + 1 = 8 pontos (x(x), send linear, ou sea, gerade por + 1 = 2 fungbes gy = 1, = 2: 0 tratamento de sistemas sobredeterminados empregado neste capitulo feito pelo método dos mini- mos quadrados. A apresenagao seguiré argumentos gerais da teoria de aproximagio, ‘Uma primeira idéia til € a de espaco de fungées. Como dito antes, uma fungi pode ser conhecida por uma tabela de valores funcionais que podem ser arranjados na forma de uma vetor do IR", [fle FED. on Sli 6.114) Hié outras maneiras de representar fungdes como vetores. No conjunto dos polinmios algébricos de ‘ordem n, por exemplo, um elemento P= torte toa” 6.115) € determinado por n + 1 coeficientes ¢y,¢), €,, que também podem ser vistos como coordenadas de um vetor no espaco de funcSes, de dimensio n + 1, dos polinémios de ordem E importante notar que esses espacos sio de dimensii finita, pois seus elementos podem ser determi- nados por um niimero finito de parmetras. Entretanto, nem sempre isso funciona. Uma malha com um ‘nimero finito de pontos nao ¢ suficiente para especificar, por exemplo, uma funcdo, Nesse caso, diz-se que © espago das fungées € de dimensio infinita. Todavia, uma fun¢o que tem primeira derivada limitada pode ser aproximada com qualquer requisito de precisio, a partir de seus valores numa malha finita de pontos. ‘Assim sendo, a0 olhar um vetor, na verdade é possfvel estar se tratando no mais de um elemento do cespago IR’, e sim de um elemento num espaco de funcSes. Portanto, 6 preciso definir uma métrica capaz de ‘medir comprimentos, distincias, angulos, entre outros elementos geométricos em espagos de fungbes. Nesse sentido, um argumento abrangente € o de norma, definida no Item 2.1 do Capitulo 3. No espaco das fung8es continuas num intervalo [2, b], as normas mais usual so: 166 Chucuto Numéro Norma maxima: |f|,.= mix, \f()| 6.116) Norma euclidiana: |/| [fiver] f (si) Norma euclidiana ponderada: I/,.~ i" WFapewte) as] s 118) onde a fungio w ¢ denominada funcio peso, suposta continua e estritamente positiva no intervalo (a, 6). ‘Tanto a norma maxima como a euclidiana so casos especiais de uma familia de normas denominadas Lyla. bl, definidas assit 1 6.119) int,= [repress Numa malha G de pontos, a norma euclidiana do veror f= [/(). f(t). fio” € definida por: ul -(8 ir, Convém observar que a expressio (5.120) nio satisfaz & propriedade |f]| = 0 se, € somente se, f= 0, pois fpoule ser nula uvs pontus da iiatha G © nfo ser nula entre 03 pontos. Por iss0, ndo define uma norma, « sim o que se denomina seminorma de f com respeito ao intervalo [ty A nolagZo de seminorma sera a mesma de norma. Quando nio houver divida e em casos em que ambas aparecerem, serio usadas as notagGes ||| € +f, o» Tespectivamente, para norma e seminorma, Muitos métodos de aproximagao so fandamentados na minimizacao de alguma norma ou seminoma da fungao erro ry 3 (5.120) gi (521) onde f* € coustrufda para aproximar fe tem forma predefinida. Uma primeira questo sobre essa aproxima- (0 6 ter a nogao de sua qualidade cm alguma norma. A escolha da norma fem de ser feita na perspectiva da utilidade de f*. Por exemplo, a norma maxima da fungio erro em (5.121), num intervalo [a,b], nfo pode ser cempregada se f* tiver sido construida para inferir valores de fem pontos x afastados do intervalo {a, b]. Na escolha da norma ou seminorma, é importante que ela leve em conta 0s valores da fungo mum conjunto de pontos que sejam representativos com respeito ao uso de,/*, 5.3.2 APROXIMACAO DE FUNCOES: PROBLEMA GEOMETRICO EM EsPACO DE FUNCAO Levando adiante a idéia de que uma fungao pode ser vista como um vetor, uma fungo representada por ui ‘yetor formado a partir de valores funcionais numa malha pode ser entendida como um vetor num espago ‘cuja dimensdio é 0 niimero de pontos da malha, Quanto mais pontos, maior é a dimensio do espaco e a fun- ‘20 fica mais bem especificada. Continuando a aumentar a dimensio do espago, pode-se, intuitivamente, considerar uma classe de fungées continuas num intervalo (a, b] como um espaco de fungdes. Dessa forma, considere um conjunto de n + 1 fungGes linearmente independentes , 0 = i= n, geran- do um subespaco de dimension + 1. O problema de aproximagao fica sendo encontrar, no subespago gera- do por |g, |*-,, um yetor cuja distincia em relagao a f seja a menor possivel. CAPITULO 5 — Wenvoucto & APRoxtacio oe Foucoes 4 uma Vanitue Real 147 Quando a norma euclidiana for a escolhida, a solugao do problema de aproximagio sera a generaliza- ¢d0 do que ocorre geometricamente no IR? ou IR’, isto é, a menor distancia de um ponto a um subespago linear € 0 comprimento do vetor que é perpendicular ao subespago, como ilustrado na Figura 5.9, Portanto, ovetor f* — F deve ser pemendlictar na suhespaga gerade par |," Dna cremmsione Figura 5.9 Pola de poxna: tpt ron Justamente essa interpretagao geométrica leva A soluco numérica do problema de aproximagio pelo ‘métado dos minimos quadrados, 5.3.3 ApraximacAo DE FUNCAO PELO METoDO Dos Mivimos QuapraDos Considere uma funco continua f, definida num intervalo [a,b], para ser aproximada por uma combinagao linear FO) Pult) + 69,0) +. + 640,00 (5.122) den + 1 fungdes ¢, 0 = 1= n, onde 0s coeficientesc,0 = i = n, serdo determinados para que a norma eucli= diana ponderada do vetor erro f* — f, ou seja, at Pirro ser woras, 6.123) no caso continuo, ¢ ists = Sista) For w, 6.1m) ‘no caso discreto, seja a menor possivel. Em termos geométricos, isso significa que os coeficientes c,, 0 = i = n, sf0 determinados para que 0 vetor erro, £* — f, seja perpendicular ao subespaco gerado por | |", como se pode notar na Figura 5.10, onde qualquer outra projecio de /sobre o subespago gerado por |e, |, fomeceria um vetor erro de compri- ‘mento maior do que 0 do vetor /* ~ j. A formalizacao dessas idéias € apresentada na sego seguinte. oR Chico Naweico Les * Figura 5.10 Vetorf*— fde menor comprimenta. 5.3.4 Sistemas ORTOGONAIS Considere um eupago vetorial Tinear U. Sabre UU define-se um funcional linear entre dois elementos do espaco, chamado produto interno, denotado por (,.), como abaixo. Derinicho 5.5 (ProvuTo InteRNo) Seja U um espago vetorial cf ¢ € U. O produto interno de fe g, (3), € um funcional que satisfaz as seguintes propriedades: @ a= @D Whee U. fi Ft 2. 0 =k GY) FOR. OV E.GEREV As pe U- Gd EN=Avyeu. iv) Gf) = 018e,¢ somente se, f ~ 0 (vetor nulo do espago em consideragao). J Ap6s essa definigo, tem-se que UP=GD, 6.125) ou seja, a norma ow seminorma provém de um produto intemo. Quando um espago vetorial € munido de um produto interno, ele & chamado espago vetorial euclidiano, Derinicao 5.6 (Ortoconatipabe) Duas fungdes fe g silo ditas ortogonais se (/, ) = 0. Uma seqténcia finite ou infinita de funcdes og)... ‘gp forma um sistema ortogonal se (@.9)=0, Witje let #0,¥i (5.126) Se, além disso, j ¢,| ~ 1, ¥ i, entlo a seqiténcia é chamada de sistema ortonormal, ‘Como exemplo de sistema ortogonal, considere a sequléncia de fungées definidas em [0, 7] por ¢ (3) = cosy, j= 0, 1,2, .m, com o produto interno cha= | seoge ae 62 Nesse caso tem-se te. = [costa conte de= ["} feos @—B2-+ s+ Ha} CAPITULO § — nverPovipio & APeowimasio oe Fuucors 4 ua VoRivel ReuL 169) , ainda, le P= feos unk= [xe G9 4 Convém observar que a sequléncia poderia ser infinita, Um segundo exemplo trata do caso discreto, com a mesma seqiléncia do exemplo anterior, sendo: cho= 3 ferpecrd 6.128) ‘Dessa forma, calcula-se: 60 = 3 cos jnpeostkx) = 4 $ teos j— 9.4, + eos 7 + 51 (5.129) Portanto, 9) =0,VJ#L05).k50, ‘como se pode ver em Dahlquist & Bjérck (1974), Adicionalmente, tem-se mel me ei igt=Jomen, t= Logo, a seqiiéncia dada, com 0 produto intemo definido em (5.128) para caso discreto, forma um sistema ortogonal.. 5.3.5. SoLucAo Do PROBLEMA DE APROxIMACAO Representada por f* a aproximago por minimos quadrados de f, escrita na forma Pago. 6.130) ‘desejam-se determinar os coeficientes o},0 = j= n, para que © vetor erro f? ~ ftenha o menor comprimen- to numa dada norma, Equivalemtemente, 0 vetor f* — deve ser ortogonal ao subespago gerado por | ¢, |. Para isso, forma-se 0 vetor $c, , x) ~ f, tal que c, # ¢} para pelo menos um j, escrevendo-o assim: Zee -109=Fe-pew+tew-soon Sendo f*~ f ortogonal a todo ¢, € também ortogonal aS (c,— c*}¢, pelas propriedades do produto interno, Entio, ca 170 Ciucato Nuuéwice 3 59@-70 (3 —§)¢@) + [FC — FO), Se He, + [FO -/0) 8 Se-oe.@ 3 6- 9,0) + {36 e@.LF@) ~s08)) + (7) -/0)) Fe) - Fo), ou, ainda, usando as propriedades de produto interno e as condigSes de ortogonalidade, 5 2 3 [Sonn -r0| Se-oe@|?+ ure +ror> vse, Portanto, 0 vetor de menor comprimento € 0 vetor f* — f, que é ortogonal a todas as fungdes | ¢,]}_,. ‘As condigdes de ortogonalidade sfo traduzidas por: (Sae-ne)-0205n, {que formam um sistema linear: (op ONES + Fo PIE + = + Oy HIE = oF) ue Gals + i PVE F me * Pu PIEL= GA) pase (0 HG + Op CTF oF Gyr GE = CP denominado sistema de equagtes nommais. As condigdes de existéncia e unicidade da solugdo do problema de aproximacio sio obtidas da anli- se do sistema normal, Supondo que © conjunto | g,|"y é linearmente independente, analisa-se sistema (6.132) na forma homogénea, isto 6, Soveynt axess a) Admita que (5.133) tem solugdo ndo-trivial, isto &, ¢, # 0 pelo menos para um j. Mas Son. [Ese és «) “3 £ (0 Ge oz & mw ex)a (8.134) Oe © que contradiz a hipdtese de que | ¢,)}\, & linearmente independente. Logo, o sistema (5.134) tem solugio tinica trivial, € dai as equagdes normais tém solugio nica. No caso de 0 conjunto | ¢, |; formar um sistema ortogonal, (5.132) fica simplificado a: (en 9) = he), O5k=n, 6.35) decorrendo imediatamente a existéncia ¢ a unicidade da solugao do problema de aproximagao. CAPITULO §. — Inenpouicio & APeoxuacio oe Fungdes & Uua VanibeeL ReQl 177 5.3.6 REDUCAO Ao Avuste Linear Em muitos casos, os dados possuem comportamentos que néo esto na forma linear expressa em (3.111). Nesses casos, a teoria antes desenvolvida nao € diretamente aplicivel. Mas existem transformagées que Jevam a forma linear. A seguir, sio apresentadas as transformagdes que ocorrem com maior frequncia nos problemas de ajuste de curvas. A percepsiio da nio-linearidade pode ser notada, por exemplo, em um grifico de valores funcionais dados ou medidos, (x, f(x)), onde a dispersio deles indica comporiamento ndo-linear. Dispersao do tipo: /() ~ ae", «,,a,>0 Nesse caso @ linearizagao pode ser feita da seguinte maneira: = Inf Ina, a,x, 6.136) Fazendo azey =o tes 6.137) (5.136) fica sendo nfm ey tex 6.138) A fungi y € linear nos paramettos ¢, ¢ ¢., que podem ser determinados pelo método dos mfnimos qua- drados, como antes, identificando-se 0 conjunto |g, |", =| 1,.|. Os parmetros originais podem ser obtidos de (5.137), Convém observar que 0 ajuste feito é em In fe ndo diretamente em f, ou seja, c, € cy em (5.138) ‘justam por mfnimos quadrados In f, néo significando que a, g a; ajustem f por minimos quadrados. 1 ara Dispersao do tipo: f(s) = Para se ter um problema linear nos parémetros, faz-se primeiramente ee ee 5.139) Fruita c 1 if Obviamente, os parimetros ae a: ajustam +e nio f por minimos quadrades. Dispersio do tipo exponencial: / (x) ~ a, a Supondo /> 0, tem-se Inf tna + ala a: 5.140) Fazendo c= nae: = Ina, G4) em (5.140) vem: Inf~y= c+ 0, 6.142) aque linear nos pardmetros c,e ¢e pode ser ajustado por minimos quadrados com {|= (1. 172 Chrcuo Nuwtrica Dispersio do tipo geométrica: f~ a, x°* Nesse caso, se f> Oe x> 0, temse Inf y= Ine + ain, (5.143) Fazendo cy Inay.¢: = a, (5.144) a (S.141) se torna, 6.145) Info y=e,toxina, que ¢ near em ce. A determinagao desves pardimentros porte ser eit por cando-se para isso 0 conjunto {y-,= {nx} Exemplo 5.9 Considere a funeSo fespecificada pelos valores funcionais 2 16 » os | @ , t f 164 272 3.96 7,60 11,96 | que é para ser aproximada por f” = ¢3 + ¢jz +63" i Tdentificando esse problema com os elementos da teoria antes descrita, tems: Gi flO ES4=m € 0 produto interno do caso discreto bap eeane Enio as equagdes normais ficam sendo ended lo Me) + (0,028 = aD i fe: BG + (He PI + Hy CIE = oD) Cn WEF Cx ONE * Er PIE CoP Substituindo os dados numéricos, tem-se como resultado o sistema i sus 3300] [ep 27.88 : 1s 3300 104824] ¢;}=] 178,24], 3300 104824 3616272] | os] |28493:48, CAPITULO S — Wenravicio ¢ ArRoxinagio oe Funes 4 uws Yanitve Rta 173, que, resolvido, fornece: 211681; ef = 0.1112, 0.3498; ef Togo. f7 = 21.1681 ~ 03498 - 0.11122, Quando na aproximagio sto usadas fungScs polinomiais, a solugio do sistema normal, segundo Friberg (1966), nfo é uma tarefa fécil, mesmo para polinomiais de baixa ordem, isto én pequeno. Todavia, foi visto ‘que, seo sistema | ¢, for ortogonal, a solucio das equacdes normais serd facilitada, Entio a idéia & empre- gar polindmios ortogonais nas aproximagdes. Esse & o proximo assunto a ser tratado, 5.3.7 PoLiNomios OrToGoNais s elementos de um conjunto de polinémios, ortogonais entre si em relagio @ um produto intemo e que podem ser gerados por meio de formulas recursivas de trés termos, sio denominados polinémios ortogonais, A tilizag2o desses polindmios segundo Dahlquist & Bjérck (1974), que formecem um teorema de existéncia desses polinémios, € freqllente nas cincias c na tecnologia em vista de possuirem boas qualida. des de convergéncia; serem de facil manipulagao algébrica e computacional, e fornecerem, em geral, repre- sentagdes bem condicionadas de fungdes. Este texto apresenta apenas duas familias de polindmios ortogonais, com breve descrigo de suas pro- priedacles e exemplos de aplicagdes. PoLiNOwnos DE LeGENDRE Os polindmios de Legendre sto definidos no intervalo referencial (-1, 1] pela f6remula Pia) = (5.146 a Pi) =p Ele 1), ne, cone o fice que aparece em #, indica a ordem do polinomio, A partir dessas expressbes, 6 possivel demonstrar as seguintes propriedades: @ Os potindmios de Legendre sto ortogonais em relagdo ao produto intemo usual para fungBes conti- sas no itervalo[—1, 1, (a) = J ft) g(a, tendo-seentio que fo,se n#j (5.147) cujo resultado ¢ obtido realizando a integragio envolvida no produto intemo. Gi) Os polinomiais de Legendre apresentam a seguinte simetria: Py) = DP). (48) Gil) A férmula recursiva de t8s termos que serve para gerar a familia de polindmios de Legendre € 174 Chucuto Nuwtco aneran P00 = (et cr09 - pe ona See (iv) Para x € [-1, 1], tem-se que lralon (5150) Na Figura 5.11 sto mostradas os polindmios de Legendre aué a ordem 3. i Figura 5.11 Polnominal de Leene até ocem n = 3, Pounomios DE TCHEBYCHEFF A familia de polinomiais de Tchebycheff ¢ definida no intervalo [—1, 1] pela formula T, (x) = cos [n cos! (x)],m = 0, 1,2,..., S151) que, escritos na forma usual, ficam sendo 1 0s [2cos" 10} = 2008" [eos"'0)] 21 0s [3608""(a)] 408 feos(a}] ~ 3eosfeos:' (2) aoe assim por diant. Entre as muitas propriedades dos potinémios de Tchebycheff, sio apresentadas as seguintes: (A formula recursiva de trés termos que serve para gerar a fanflia é CAPITULO S — Inrereouasio & APtowmasso De Fuscbes & ox6 Yowiive. Ret 175 The = hi Ha) =x Fe inet caso Gi) coeficiente do termo de maior poténcia é dado por 6.153) ii) Os polindmios de Tehebycheff apresentam a seguinte simetria: TA-2) “(I T0). (5:58) (iv) O polindmio de Tehebychefi de ordem n possui n zeros x, 0 k= n ~ 1, em [—1, 1}, calculados por )ghostent (5.155) (¥)O polinémio de Tehebycheff de ordem n possui n+1 valores extremos nas abscissas x, k =n, caleu- ladas por sendo T(x) = (DK, OS kn (5.156) Essas propriedades, como se nota, podem ser facilmente deduzidas a partir da definigo dada em (6.151) (vi) A familia de polinémios de Tchebycheff € ortogonal, no caso continuo, em relagdo ao produto interno a= [renee Gas resultando cm (5.158) pelo célculo da integral do produto intemo fazendo-se a troca de varidvel x = seng. (ii) A familia de polindmios de Tchebycheff forma um sistema ortogonal, no caso discreto, em relago 30 produto interne (ha) = Ze ed. 139) onde sy slo as razes de T(t) = 0. Entio, para 0 = j,£ = my, tem-se 176 —Chuewio Numero [0,sej#k GD {BH sej- ke 0 (6.160) int Ase (viii) Entre os polindmios de ordem n, com coeficiente do termo unitério de maior poténcia, © polindmio 2!-" 4) possui a menor norma maxima em (—1, 1] € € dado por ITO). i, (5.161) Expanséo em Polinémios de Tehebychetf Em geral, 05 problemas envolvem variaveis independentes, em intervalos (a,b). a. 6 € IR quaisquer, Nesse caso, 0 primeiro procedimento é transformar a varidvel em consideracia 1 mma nova variivel x, definida ne intervalo de referéncia [-1, 1]. Isso € feito por meio da seguinte transformacdo: (5.162) Apés isso, esereve-se f= Fw ~poy= SerT, 6.163) sendo 05 coeficientes calculados com 0 auxilio da propriedade de ortogonalidade expressa em (5.158) ou (5.160), conforme o problema seja continuo ou discreto, respectivamente, resultando diretamente de (5.163): EF iets 5.164) geen a ou Viema a 6.165) onde inP=" 4 jo on P-m+1, 720, conforme © problema seja continuo ou disereto, respectivamente. Economizacso de Tchebychett Considere o problema de encontrar uma aproximagio linear para a fungao f definida por f(0) = °, r€ [1,2]. A primeira providéncia é trocar r [1,2] por x € [—1, 1], por meio da (5.162), resultando em CAPITULO 5 — Inrenrovecia & APxotinacio or Funcdes & una Varwvet Reat 177 ee rajesh ‘que leva a fungdo dada para a forma AQ = P= Fl) = U5 + 052) = 2.25 + 18x +0250, Essa fungGo em termos de polinémios de Tchebycheft fica sendo FG) ~ 2257) + LST (0 +0254 [6) + Te] 2 STST,(a) + 1,5Tx) + 0.1250). A retirada do termo em 7.(a) acarreta um erro de no méximo 1/8 € Fo) = Ra) = 2375 + 15x 6.166) Na varidvel original s € [1, 2}, tem-se F)= 2395 + 1501-3) 15 + 3-45 = 2,125 +31, linearizada ¢ conhecendo-se o erro maximo que a Tinearizagiio acarreta. Esse procedimento pode ser generalizado para as fungdes expandidas em série de poténcias da varié- vel independente ¢ & conhecido por economizagio de Tchebycheff. 5.4 Exercicios 1. Dados 0s valores funcionais de uma certa funglo f 10000 | _0,70000 1,00000 1.50000 1.90000 159 | 068633 | 2.00000 5.28087 9.40085 @)— Construa a tabela de DDF. Gi) Calcule f(0,5) por interpolacio linear e estime o erro. Gi) Calcule f(0,85) por interpolag30 quadrtica e estime o erro. (iv) Calcule f(1,7) por interpolagao cibica e estime o erro, 2. Dados os valores funcionais x | 0 | 22000 | ono | osamn | 0,000 | osccen | one | seat | 1st For | 0] aosar | osmasa [sous | se0mr [anes | aeaia7 | ose [7700 faga o seguinte: i) Caleule (0,22) e /1,46) por interpolagio linear e estime o erro. (Gi) Interpole adequadamente por interpolag3o de segundo grau e use 0 polinémio para calcular f(0,7). (iii). Sabendo que f(x)=1° + 2x + sen.x, delimite o erro cometido em (i). 178 Gtcmo Nuxeo (iv) Supondo que os" indiquem DDF, escreva a polinomial interpoladora que usa as DDFs indicadas, 7 % fo AUT ALT AUT ACY o a o 1 0.20000 | _ 0.60867 | 2 0.30000 | 0.92252 3 so000 | 1.60443, * 4 0,60000_| _1,98064 5 ,80000_| _ 2.82936 6 1.00000 | 3.84147 3. Osdados da tabela a seguir representam a velocidade de um mével em relagiio ao tempo. Use-os para calcular aproximadamente a velocidade do mével em r= 15. tiempocm sermon) | 0 | 0 | a | 3% | 4 voetocidadeenms) | 0 | 30 | 7 | 9 | 100 4. Considere os valores funcionais x | 02000 | 0.4000 | 0.6000 | 0.8000 | 1.0000 | 1.2000 | 1.4000 fe) |1268094 | 16,9413 | 57405 | 29363 | 20000 | 1504 | 14280 Agora faga 0 seguinte: (@ —Caleule (0,7) por meio de uma P40). Gi) Caleute (0,32) por meio de P(x) € estime o ero. (Gli) Usando diferencas finitas centrais de terceiro grav, caleule /(0,65). iv) Calenle f(1,1) por meio de uma P(x) de diferencas finitas retroativas. (&)Sabendo que f(x) = 14+ ~ In, detimite o erro cometido em (iv). (vi) Considerando todos os dados da tabela, escreva as seguintes polinomiais: a) de diferengas finitas progressivas, © b) de diferengas finitas retroativas, que voce observa? (vii). Sex, = 0,8 e se forem usadas diferengas finitas centrais, escreva a polinomial interpoladora com todas 1s valores funcionais, Essa polinomial é a mesma que as obtidas em (vi)? Justifique. 5. Sejaafabaixo, s[o | w [| | w | | 6 | 1 fey 1 4 1 = 2 4 0 (i Usando adequadamente uma Px) de diferencas finitas, cateule /(5/12), (ii) Supondo | "(| = 10 em 0=.x = 1, determine uma cota superior para 0 erro cometido em (i 6. Sabendo que a intensidade do campo elétrico no ar, de um ponto em relago a uma carga puntiforme de 650 stat Coulomb, varia conn « distancia ein ceuliuietion de wcorde com i utbela abalxo: a 3 15 w | ms | os E | 2600 | 11,56 | 650 | 416 | 288 ccaleule a intensidade do campo elétrico em um ponto situado a 8,5 em da carga, 0. uw 13 4, CAPITULO $ — Inveerotario & Arnoxiacko ve Fowcies a una Vatuvet Real 179 (O calor especifico (c) da égua em fungi da temperatura em °C & 30 40 0.99826 99828 Caleule 0 calor especifico para # = 37,5°C, A fungdo y =e € tabelada para x [0, ], com f= 0,01. Encontre o erro maximo para um: Jaga linear. lerpo- ‘Suponha que se queira construir uma tabela para a fungio y = logit no intervalo [1,10] de tal manei- a que, ao ser aplicada nessa tabela, a interpolacio linear fomneca resultados com seis casas decimais corretas. Determine 0 passo h dessa tabela, Mostre que (r~ lr ~ 4) ..(e— xg) (nl W*) /4, onde h = max | |a,., — 54085 n-1 exe [ay ule Daf, concluir que |7(2) — P.()| = 0M / 40» + 1y)i" andes Me mie 1f"(0) Usando interpolacao inversa, determine uma aproximagio para a menor raiz real de @ v-o%r+0=0 Gi) nx +4r—3=0. As diferencas divididas de ordem n de um polindmio de grau n so constantes ¢ as de ordem (1+1) silo nulas. Justifique essa afirmagio. Dada a tabela determine f(1) sabendo que f(x) 6 um polindmio de grau 3. Dada a tabela a seguir, de valores de uma fun f x | ous | ot | ous | oar | 023 | 02s | 027 | 029 | ost 700 | 01761 | 02304 | 02788 | 03222 | 03617 | 03970 | o4ste | oaeza | osm faga o seguinte: (@_Caleule f(0,20) por interpolacao linear de Lagrange. Gi) Caleale #(0,22) por meio de tuna polinomial de terceiro grau de diferencas finitas progressivas, (Gil) Estime 0 erro cometido no iter (i) Dada a tabela de valores de uma funciio f: x o 1 4 fe) 1 = 1 faga o seguinte: () Determine o polinémio (de grau menor ou igual a 2) que passa pelos pontos tabelados. (i). Calcule /(3) por meio do polinémio obtido em (i). 180 Citcuo Nuno Gil) Sabendo que nix F001 dlimite o err cometido no iter Gi. 16. De uma fungdo continua f, obteve-se a seguinte tabela: 04 | -02 0 o2 | o# fey | 067 | 082 100 | 122 | 149 (@__Caleule /(0, 1) por interpolagdo Tinear de Lagrange. Gi) Usando uma potinomial de 3 grau de diferencas finitas para a frente, caleule f(0, 1) € estime 0 erro cometido na aproximacio. ii) Calcule (0,25) usando uma polinomial de Lagrange do 3° gra. Gv)_Calcule ((0,25) usando uma polinomial de DDF do terceiro grau, Justifique a coincidéncia de res- posta com 0 item (ii), 17. Determina-se empiricamente o alongamento de uma mola em milimetros, em fungio da carga P kef que sobre ela atua, obtendo-se x[ 5 | 0 | » | » | » | » | » | pl # | | im | os | an [aa | os | mm Interpolando adequadamente por meio de polindmios de terceiro grau, encontre as cargas que produ em 0s seguintes alongamentos na mola @ 12mm. 22mm. (ii) 31 mm, 18, Numa rodovia federal, medindo-se a posigdo de um dnibus que partiu do marco zero da rodovia, obti- ‘veram-, soa=n fr, + ah) da, 21 onde a = (egy eW= @ aye ATG, 4s Pao tiy +a = £05) + (a — NAPE) + Ge Ne 2) LY + Ge — 1a 290 3) EP + ee ar *F 0, (a-1@-2) (a1 4), Logo, rmafaray+( ) artsy + (622) O correspondente termo do erro € dado por k [x (3, + ata = [@ ~ a - 2). da, §E (0,6). 62 As equagdes (6.22) e (6.23) descrevem uma familia de formulas abertas. Se b é escolhido coinci dindo com algum ponto base, 6 = x) entdo na integragdo usam-se m subintervalos de amplitude h m, Como anteriormente, a escolha de n é arbitréria. Uma escolha usual para n é n = @. Ent, para = @ eb= x, tem-se CAPITULO & — Iereseaggo Nuntaica 197 5 i trapezoidal aberta (equacio (6,19) 3: regra de Simpson aberta (equacdo (6,20)). & al Rl [row-% [200 Fa) +25 ws] + Ww, feta 62) Uf) + fee) + fo) + ngoy + 28 "8, €S@d. (625) ME ELLs) ~ 14700) + 2670) — 14a) + Ufa] (6.26) ui FTG FO. EE (0,0) Quando a ¢ par. isto, as férmulas envolvem um némero par de subintervals, elas so exatas se a6 tum polinémio de grau & ~ 1 ou menor. Quando a & fmpar, as formulas sio exatas se af um polindmio de Sran a © ou menor. Para valores pares de &, 0 coeficiente de A*'f 4.) € nulo em (6.22). Enido, o erro em (623) envolvederivada de dem a em vez de envolverderivada dea ~ 1, como se esperiia, Devido'a sso a formulas com a fmparsio de uso mais freqiente que as de & par, conforme Camahan etal (1965), Uma interpretagio geométrica para a Férmula (6.25) € ilustrada na Figura 6.3. f Figura 6.5 interpolacdo asomética da frmula (6.25). Onsenvacho Se, em vez de. € [o, i, as fénmulas usam abscissa fora do intervalo de integragfo enio els S30 denominadas férmulas com termos de corregio. Os termos de comreglo sio aqueles que usam os valores de f em pontes, fora do intervalo de integragéo |, |. A equagio (6.13) € a ‘gra de Simpson com termos de correc. A regra dos trapézio com termos de correcio fica sendo [ATbrecht, 1973]: 192 Cucuuo unésico ‘ye aes afresp +Lapag + harveg + Rave) gaye) + | 2 Exemplo 6.1 Caleule 1 [evra | por meio das frmulas de Newton-Cotes abertas ¢ fechadas. ' 0s resultados obtdos para a integral J io os mostrados no Quadro 6.1. i Rane as Aprotmagio pas ATT acissas Newton-Cotes Gants Homie feehada bert 1 619) 0559016995 2 (65) 620) | _O707106781 | _0.576298901 a [@ay 2 | _oosss0as7 | 0610457070 + 61H) 625) | _O.600000871 | o10149778 5 G15) (626) | 0609487890 | _a.oossio22 6 6.16) 0,609882562 7 61 0,609475696 | Quadro 61 Célain de 0 valor correto com nove casas decimais da integral dada no Exemplo 6.1 € 0,609475708. Observe que nesse caso a aproximagao para a integral melhorou com o aumento do grau da polinomial que interpola a fung3o integrando, Isso nem sempre ocorr. Erra de Truncamento nas Formulas de Newton-Cotes, Observe que o erro de truncamento £,.., nas férmulas de Newton-Cotes, admitindo que f © €°" bo xi) fem a seguinte forma geral: WB), €E (0,0), (628) onde -frteegeme rar inp 60 granu da polinomial que interpola a funglo integrando f. A constante K,.. depende apenas de 7, e niio de h nem de f, conforme Albrecht (1973). CAPITULO 6 — Inntseacta Nunteicn 193 Denwicho 6.1 ‘Uma formula de Newton-Cotes € chamada de ordem s se 0 erro £, .. 6 de ordem s em fy isto é, Ey, = OU De posse da Definigao 6.1 tem-se que as férmulas de Newton-Cotes sao de ordem p + 2, onde p é dado como em (6.28). O erro se anula se a funcio imtegrando for um polindmio de grat menor ou igual a r: Observe que a regra trapezoidal & de O(h) e a regra de Simpson é de O10). A ordem das férmulas de Newton-Cotes cresce com r, apesar de férmulas com r= 2/er= 2} + 1,j € IN, serem de mesma ordem, Entretanto, como seri visto, a preciso dos resultados obtidos por essas férmulas nio aumenta necessaria. mento com a ordem, como ycurreu no Exemplo 6.1. A seguir apresentam-se algumas frmulas compostas de Newton-Cotes. Regre Tapezoidal Composta ‘Uma das manetras de reduziro erro de integracdo que decorre do céleula de (6.1) pela regra trapezoidal sim- ples consiste em dividir o intervalo (a, b| em subintervalos e aplicar repetidamente a regra simples. Para » aplicagdes da regra trapezoidal simples, no intevalo a,b, cada subintervalo J, = [4.1 = 1.2.3, --.m tern amplitude = (b ~ alin.x, = 4 + kh, com x= aex, = Entio, [Cred [poe frou i+ [tera on seja, Hi) + fa) + 2800] im S4re. Hit eay Sef lab) entéo existe & & (a, 0), tal que [Leithold, 1990) WO=S1Gh Hs » Figura 6.8 Fre de runcamentn: irmalas eros Por outro lado, quando 1 eresce, aumentam os edlculos, € daf, conseqiientemente, pode ocorrer 0 aumento do erro de arredondamento. re Figura 6.9 Ero de arredondament: frmulas composts Considerando o erro de truncamento e de arredondamento, 0 erro total, E, comporta-se conforme a a Figura 6.10. CAPITULO 6 — Intecracio Nunenica 199 EEg I ea Figura 6.10 Err total formulas composts, Isso significa que pds certo n'a preciso do resultado no célculo da integral (6.1) nio aumenta com © aumento de a, tendo em vista os erros de arredondamento, A integracdo numérica é um processo estivel @, portanto, em geral o erro de arredondamento nio constitu problema para realizé-la, Foramutas Osrivas por METODO DE EXTRAPOLAGAO AO LIMITE Para muitos problemas numéricos e de modo especial no tratamento numérico de integrais e equagdes dife- scuiais, # extuapolagde ao limite de Richardson é uma maneira sumples de se obterem resultadas com erros de arredondamento despreziveis. A apresentacdo dessa técnica serd feita de forma geral, qne pode ser usada no céleulo numérico de integrais, bem como em outros contextos, por exemplo para a solugio numérica de equagies diferenciais, Seja F(%) uma aproximagio para o valor exato, dq, de certo problema numérico em consideragtio, obti- da por meio de um método numérico que depende de um pardmetro 4, denominado passo de discretizagio, tal que a (636) Him FH A extrapolagSo de Richardson baseia-se 1a seguinte idéia: calculam-se duas aproximagdes por meio do método numérico cnvolvendo o pardmentro h, usando-se dois valores diferentes para h, De posse dessas duas aproximagées, pela técnica de extrapolagio de Richardson, calcula-se uma terceira aproximagio para 4, que, sob certas hipéteses, uma aproximacio melhor do que as que foram calculadas por meio do méto- do numérico. Considere conhecida a expansio de F(h) em poténcias de h, FO) = ay + ah" + ON) (+ 0, > p). 637) (638) De (6.38) obtém-se que 200 Chucuo Nuweéexo = Fn) + EF 5 ony 639) & portanto, y= rey + AD Fig (640) 0 procedimento que conduziu & expresstio (6.40) & chamado exirapolagao de Richardson. Essa idéia pode ser generalizada, calculando-se uma seqiiéncia de aproximagdes para ay, por meio de um método numérico que depende de um pardmetro k, tomando-se diferentes passos de discretiZzago iy, ges < fam 0, 1,2, € a cada duas aproximages, por meio da técnica de extrapolagao de Richardson, caleular uma outta aproximagao. Repete-se isso até se obter uma aproximagao pela extrapolagdo em h = 0. (0 teorema a seguir, além de fornecer um procedimento para se estabelecer o algoritmo para a técnica de extrapolagao de Richardson, mostra que essa técnica forma uma sequléncia de aproximagbes que conver- ge com ordem mais elevada do que 0 método numérico que fornece as aproximagies F(h,) para ay. Teonema 6.2 ‘Suponha que FU) = ata" tah" tah + (64), senddo py < py < ps <.€ sejam Fi) = Fh p,. Entio, méto- do de Richardson, na sua forma mais geral, pode ser assim caracterizado: os resultados F(,) = F (lt). m = 0, 1, 2,» obtidos pelo método numérico, s40 combinados para formarem novos processos numéricos pela técnica de Richardson, com ordem de convergéncia maior. Com isso, um algoritmo para proceder 8 extra- polagio de Richardson é 0 seguinte: caleula-se Lara m= 0,1,2, Fxg = FQ hs ho: Passo inicial de discretizagl0, hy = g~"hy Para k 2a mem = Ky kEL, E+2, on calcula-se Fas gat © processo é continuado até que |Fy,4 ~ Fy.,e) <0.5* 10 0 valor Fy... € tomado como uma esti- ‘mativa para a, com r casas decimais corretas. CAPITULO 6 — Invesracto Nunéeica 207 s célculos podem ser dispostos no seguinte esquema: Foo | M@"-D] or, [wed | eae Fon Pa oit Fio Fu = cd Pp Fay Pas h, en =. ol F; F; as Quattro 6.4 Esquema dos célculs de exapolaceo de Richardson Usualmente toma-se q = 2, pois com essa escolha o passo / fica reduzido pela metade a cada novo valor de m. Cada coluna Fj = 0, 1,2, .. converge para a,, sendo que por meio da técnica de extrapolagzo de Richardson a convergéncia € mais répida do que a seqléncia gerada pelo método propriamente dito. Exemplo 6.5 Por meio da técnica de extrapolagao de Richardson podem-se obter férmulas de qualquer ordem para a dulerenciagdo numérica, desde que a funcdo a ser derivada seja suficientemente diferencidvel. Isso & mosirado por meio de um exemplo, que também serviré para mostrar como é a extrapolagao de Richardson. Sabendo que Pb) =H [flay +) ~ flan) + Flt — A) € uma aproximago para /"(,) ¢ usando série de Taylor, obtém-se AWN =P) + FEF + GEST MU + (643) Entio, (6.43) € um desenvolvimento do tipo (6.61) com p, 2k. Calculando /"2), sendo fix) = Vinx, Com tty = 06 eq = 2, pela técnica de extrapolago de Richardson, obt&m-se os resultados mos. trados no Quadro 6: m | he Fao a3 Fri MS] Fa ares 0 | 06 | 314773 =0,30932 1 03 | 221977 1.91045 0.05065 o.po712 2 | 01s | 206783 201718 2,02430 001159 0.00029 =9,00004 3 | 0075 | 203306 202147 2,02176 2.02172 Quadro 6.5 Aplcacdo da técnica de entraplacio de Richardson, O valor exato é "(2) = (2 + In 244 + in’ 2) ~ 2.02173. 202 Caucuto Nuwtexo Método de Romberg (© método de Romberg € a aplicagio da técnica de extrapolagio de Richardson & quadratura, sendo os valores de F,,. calculados pela regra trapezoidal composta, Para esse caso, tem-se como resultado o tcorema a seguir: Teonema 6.3 Para o problema (6.1), seja f= C?"? [a,b] ray=4 [reo +10) +25 roo} A pabee onde x +h, Entio, r= [roact S¢@-re@l- Ey -rol+ sgl" Pa) +..+ onl “=F ra +009). 64) ‘A demonstragao desse teorema pode ser vista em Smirnov (1964), Observe que (6.44) é um desenval- ‘vimento do tipo (6.41), onde £20) — FM}, i a= [0% a2 sendo Bs 08 ntimetos de Bemoulli, que implicitamente sio definicios por (Albrecht, 1973]: ou, recursivamente, por: pee, de onde tem-se By = 1B, = U2, By = 16. By = —1/30,B, = 1/42, By = 1/80, Bye, = 0, = Em face de (6.44) para o método de Romberg, tem-se p, = 2k, k= 1,2,3,..8, se ¢ = 2 para o esquema dado no Quadro 6.4, tem-se 4/8, 4/15, 4/63, ... 4/22}, .. Entfo, um algoritmo para o método de Romberg fica sendo: 1, As aproximagées Fo siio calculadas pela regra trapezoidal, isto 6, Fug S]e +f (5) + 2B a (645) para m = 0, CAPITULO 6 — Inveseaclo Munteica 203 2. As aproximagdes F,, para m = ‘cio de Richardson, 22,3, 8k = mm + 1, So ealeuladas pela técnica de extrapola- (646) | Exemplo 6.6 Calcule a integral [Pte corrctamente até a quinta casa decimal utilizando 0 método de Romberg. Usando (6.45) e (6.46), obtém-se os resultados dispostos no Quadro 6.6, m Pax a Ta as i 0 arses o.008360 o.r6s151 aman ‘000635 2.200001 2 o7262 | 0772097 0.772036 ] user 5.5 Resa Logo, 0 valor decom cinco casas corretas€/~ 0.72006. OusERVAGOES (i) Se h,, = (b ~ a2", entio a segunda coluna de aproximagdes, F,,,, do esquema de Romberg € idéntica aos valores obtidos pela regra de Simpson. J4 a aproximago F, € idéntica ao resultado obtido por meio da Férmula (6.15) com hh = (b — a), Entzo, 0 método de Romberg contém algumas formulas de Newton-Cotes como casos particulares, (i) Os elementos F,, da (m + 1)-ésima coluna de aproximagées do esquema de Romberg cconvergem para 0 valor de J em (6.1) com ordem 2m + 2. Enio, a adigio de outra colu- na de aproximagoes no esquema de Romberg aumenta em dois a ordem de convergéncia do algoritmo. (iil) © método de Romberg € eficiente, mas ele s6 € vilido para integrands f que sejam sufi- ientemente diferencidveis. Por isso pode ocorrer que F,,. fomeca melhores resultados para J do que F,,,,k > 0. E 0 que ocorre, por exemplo, com a integral [ (1-2yP eae, cujaderivada primeira da funglo integrando tem uma singulridade em x 51. FORMULAS GAUSSEANAS DE QUADRATURA As férmulas de Newton-Cotes podem ser reescritas genericamente na forma: [rome sr 204 Chucuto Nowéeico onde w), 0 =) =n, sio denominados pesos ¢ abscissas de integragdo, respectivamente. Nessas formulas as abscissas sfo igualmente espagadas, sendo x, = ae x, = b, ¢ os pesos sio determinados para que a formu- {a resultante fornega o valor exato de quando f for um polinémio de ordem n ou menor do que n. No caso das formulas gaussianas, tanto as abscissas como os pesos so determinados para que a fr- ‘mula resultante fornega o valor exato de J quando f for uma polinomial de ordem 2n + 1 ou menor, Para efeito do desenvolvimento que segue, as f6rmulas serio deduzidas num intervalo referencial, [-1, 1h, ¢ terto a seguinte forma: [i resde= 3m Fey +800. 647) A seguir mostra-se como caleular 08, € 08 2. Quadratura de Gauss-Legendre De (6.47) tem-se que #8) = | Fad Saute Deseja-se determinar w; 2, para que E,., = 0, quando F for um polinémio de grau p — 2n+1 ou menor, Tnicialmente, observe que Eon Got 2% ou + 4,0) = dof (1) + Ege) + + ABs 2. Entio, £,., (F) = 0 para toda polinomial de grau = p se, © somente se, Eyes!) = 0,8= 0,1, Caso 1: n = 1. Tém-se que determinar quatro pardmetros: Ex) = 0, EG) = Oe EX) = 0, ou seja, Wy, % © 2). Eto, requer-se que £,(1) = 0, z= f eas ou sei, iy tw 2 Wye my wpa ty zf = 28 Doyen + wz? = 0 (6.48) “i 3 Resolvendo (6.48), obtm-se w) lez 0,577350269189626, Caso 2: n= 2. Tem-se que determinar wy, w), ¥3 29,2, € 2 Ento, Bye [#4~ (8+ We .Wa) B=0.1.2, CAPITULO 6 — Inesagho Nuwénica 205 resultando cm um sistema com seis equagtes e seis incdgnitas. De maneira geral, para determinar wy Ws. WZ é preciso resolver um sistema de equagdes nao-lineares com 2n + 2 equagdes. Devid as difi- ‘culdades de resolver sistemas de equagées ndo-lineares, recorre-se a outro procedimento para obter 0s pesos © as abscissas dessas formulas AS formulas de Newton-Cotes obtidas anteriomente decorrem da interpotagio da fungio integrando ppor uma polinomial de ordem n. Usando interpolagio lagrangiana, tein-se que Teo] S22, -rcect a Storey +[ one onde &: ge oe ‘Se F(z) é uma polinomial de ordem 2a + 1, 0 termo F'"*'42y/(n + 1)! 6 uma polinomial de ordem n. 0. termo > £,(¢) Fie) é uma polinomial de grau menor ou igual an, ¢ [| ( ~ 2.) € uma potinomial de ordem n+ 1, Seja Fee wr 4 ‘onde ¢,(2) € uma polinomial de ordem n, Eno, Serene +[Me-2jon sn Integrando (6.50) entre os limites de integrago —1 ¢ 1, vem C Fjde f Z Le) Fle) de + f [A e- of ae. (6st) Do (651) pode-se eserever que f Fea “3 Fa) | 2p) a £ WF 652) onde (653) ‘O erro cometido em (6.52), de acordo com (6.51), é expresso por f [fl @- ako ca 658) Objetiva-se selecionar z, tal que (6.54) sc anule. As propriedades de ortogonalidade das polinomiais de Legendre vistas no Capitulo 5 serio usadas para estabelecer os valores das abscissas =. 206 CAucuto Nanéneo Para isso, primeiramente expandem-se as duas polinomiais 4,(2) ¢ TI [— =] em termos das polino: miais de Legendre, isto é, Se 658 Sane. 656) onde P,(2) sfio as polinomiais de Legendre, Entio, ES rc rion +e, an Pil) Pal aol [Sano] Soe dessa forma tem-se Lem ‘Em face da propriedade de ortogonatidade das polinomiais de Legendre, onde se tem que [[ESsrororn Zariorce)e wm 0 kee (658) enttio, e—aode= J" S d,6 ror] ds = z bey i Inw@pa. woe ‘Uma maneira de anular (6.59) é fazer 4, = 0, & = 0, 1, ..., m. Assim, de (6.55), vem (660) De (6.60) conclui-se que b,., = Via) € 0 coeficiente de maior grau de P,.,(2). De fato, seja, por exem- plo, 2 = 3, entao, para Py), tem-se que dy = 35/8 (Capitulo 5, equaga0 (5.149). Como o coeficiente de maior ordem de [] ¢ ‘fio 0s valores de 6 igual a 1, by = 8/35. As rafzes da equacio polinomial [ | (2 ~ Como a polinomial bP. 0,00 ) €a mesma polinomial que LT ¢ ~ =), 0s sso ratzes de by Py equivalente de ,, (2) = 0, onde P,..()€ 8 polinomial de Legendre de ordem n + 1. De posse das abscissa 5, 105 pesos sio calculados por (6.53). No Quadro 6.7 resumem-se os valores das abscissas 2 ¢ 0s respectivos ‘esos w; para n = 1,2,3,4,$,9, 14, conforme se pode ver em Abramowitz & Stegun (1968). CAPITULO 6 — Wureceagia Newtnica 207 ‘Abweissas n Pesos 6u) + 0.577350260189626 1 1,000000000000000 «,000000080000000 : O.RRRRERR RARER + 0.774596660241483 . 0,555955555555555 = 0.33098 1043584856 0,652145154862546 = 0,861 12631594063 @ 0,347854845137454 ©,000000090000000 oo) + 0,538469310105683 4 10.4786286670490366 + 0,906179845938664 0,236926885056189 38619 186083197 0.467 913954572601 0,66120038646665 3 0,360761573048139 # 0,93246951403152 0,171324492979170 = 0,148874338981631 (0,295524224714753 = 0,433395304129247 0,269266719309996 = 0,679409568299024 ° 0,219086362515982 = 0,865063366688085 0,149451349150581 = 0,973906528517172 0,006713443086688 ‘,000000000000000 (0.202578241925561 + 0201194093997435 0,198431485327111 = 0,394151347077563, 0,1861610001 15562 + 0,570972172608539 4 0,166268205816994 + 0.724417731360170 0,139570677926154 = 01848206583410427 0,107159220467172 + 0,937273392400706 0,070366047488108 + 0,987992518020885 0,030753241996117 aunt 67 wet ensa fsede= Bm od Oasnoncho No cele (6.1) coms, b R pormeio de Gass-Legendre, prime press mudat os exemes dentate pru I ede par Fan orl midangs ors vel ta para [1] pormeio de (a+ Boa )-1S:Sleasxsh, 661) Entéo, a funglo integrand fem (6.1) seré expressa assim: Fa) = Fee) (a), (6.62) z sendo 208 Cixcuo Nuuteico Exemplo 6.7 Caleule | [ee | _pormeio de Gauss-Legendre pela formula que usa quatro abscissas de integragio (n = 3). Entio, F(z) = eS e dx Sde, resultando em 's Fee) | [orac=s [Fe de~plorteg + mF) + WF ‘Usando os valores dados no Quadro 6.7, para w, ¢ 2, obtém-se [Pe -ae~ opsaosster. Quadratura Gauss-Tehebychetf ‘Uma outra familia de férmulas de quadraturas gaussianas pode ser obtida com as propriedades das polinomiis 1 Fi, isto & de Tebebychelf. Nesse caso, a5 férmulas servem part o eilulo de integrals do ipo f ti iVI= Fo) de~ Sw, Fl (663) As férmulas de Gauss-Tchebycheff também fornecem o valor exato da integral se a F() for uma poli- nomial de ordem 2n + 1 ou menor. Os a + 1 valores das abscissas z, sHo os zeros das polinomiais de ‘Tehebycheff de ordem n + 1 [Camahan et al, 1969] e so calculados por (6.64) (6.65) Exemplo 6.8 Calcule a integral dada no Exemplo 6.7 por meio de uma formula de Gauss-Tchebycheff de quatro pontos (n = 3) ['ra-s['z (eo VIF) a. CAPITULO € — Inrecnepie Nunca 209 entéo, F (2,) + F(z,) + Fe], em, 1=5E [o,9c002saa1 + 0,000918663 + 0:0421182292 + 0,261544846), # T= 1,196440816, Teonema 6.4 SejaF€C**{_ 1,1}, entéo existem g, e &, em (~1, 1), tal que o termo do erro para as Formulas de quadratura de Gauss-Legendre e Gauss-Tehebychetf sio expressos res- pectivamente por 2a + yy EON a _ Br iesar em FELD, (666) EP = a pa, = 6 Pui) ene ee GECLD. 67 A demonstracio do Teorema 6.4 pode ser vista em Hildebrand (1956) ou Ralston (1975), 6.2.2. INTEGRAGAO DE FUNCAO A Mais DE UMA VARIAVEL O céleulo numérico de integral de uma funcio de mais de uma variavel, que também & denominada integral méhipla, é uma extensgo natural do que foi abordado para o caso da integral de funo a uma variavel. Na integragio miltipla, tem-se FA on) ei dy SWF A, 668) onde 2 C Rt ‘Nesta seg apresentam-se alguns métodos para 0 célculo numeético de integral dupla, sendo que para integracio tripla © noutros casos o procedimento € andlogo. Trata-se entio do cdlculo numérico de integrais dos tipos ho [ [renau: axrsd e cxvea 0% [fniis exexe « oeasyaxin 6m 210° Ciucuto Nuvéaico Resa TRAPEZOIDAL SIMPLES PARA A InTEGRAL DavA £m (6.69) [[[rena]a= f fono+rea]as rane ou seja, 1x f@o+fad+fo.0+sbd), h=b—a, C=d que é a regra trapezoidal simples também denominada regra dos quatro pontos. Recra TraPezoiwat ComPosta para a Intecrat Dava em (6.69) Por meio do uso de (6.29), obtém-se ial [he hawt Sao Suet Ef Shut Bast Shot BA.) +43 Ba) em onde 0) b= an €=(d- om annb FEAR OL Dot Yor ft, = 0,1, 2,...m Cem {que &a regra trapezoidal composta para inteprago dupla, usando m passos de integrasao na diregio ye nna diregio Exemplo 6.9 Calcule, por meio da regra trapezoidal composta, para m ~ 3 passos na ditegio y em = 4 passos na direga0 5, a integral 1~ [PP sen naa Param = 3, = 4, tém-se = m8, € — 7/12, resultando para /, na seguinte aproximagao: Lo sen (x, + yy) + $en (x +94) + sen (x, + yy) + son Ox, +9) + 2iGen (x + 94) + sen (x, +94) + sen (a, +y)) + sen Ce, + y.) + sen Cx, + y,) + Sen Ge +99) + sens, HY) + sen (xy + y_) + sen Gay + y,) + sen Cx, + y,) + Absen (xy 9) + Sem Gx, + 39) + sem Cay + 9) + sen(x, +y:) + sen Gy, +34) + seme, + Nh onde CAPITULO 6 — Inreceacio Muwérea 211 15 0,1,2,3.4, 9, 01,23 8 mw Efetuando os edtculos, obtém-se /, ~ 0,981471363. O valor exato da integral é 1, = 1 ReGRa TRaPezoIDAt Simp.es pana a Intesrat Dana Em (6.70) A reara trapezoidal simples para o problema (6.70) é obtida de modo andloga & regra que resolve a integral ‘em (6.69). De fato, para esse caso tem-se et) [C22 fla, fe) + Fla3\la))) + \( Fear) + Fa, 10) 672) ‘A regra trapezoidal composta para esse caso é obtida de forma semelhante 20 caso anterior: ReGRa DE Simpson SimpLes para A INTEGRAL Dapa Em (6.69) Usando (6.6) e procedendo como no caso da regra trapezoidal, obtém-se 1 aa tie hee tha + Cita tha tha) + 16 67) ‘onde fis = Feud (bay ReGaa DE Simpson Composta PARA A InreGRal Dana Em (6.69) Seja wf * FG ay. Entio, com base em (6.30), pode-se eserever que 1 [reacnt [r= + Fy) +48 Fu) 42'S. vo} (674 one A= (6 a2 x)= 85+ Hh P= 0,1, 2, Ie Fo) iE 29 + Ford 4S Fey) +2 3 Fn, i 615) onde € = (d ~ )f2m, y, i) + FEF = 0, 1, 2, .., 2m, Substituindo (6.75) em (6.74), obtém-se que 212 Chu Hunénico An fe that hey Phen (3 (ae fan) + (Bano Yur 19) “(8 Sard ¥o)o6¥ ¥. (676) fay “ Exemplo 6.10 Pela regra de Simpson composta para m = 1 na diregao ye = 2 na diregao x, calcule a integral dada no Exemplo 6.7. Usando (6.76), obtém-se 1, haat Saat Saat faa t Alas + Afay + Aflo + Mia + Aig + Af + hg + 2hr +86, 416A, + 16fuh onde b= =, = +t 01,234, yy tJ, FA O12 © f= sents, +3). Efetuando os cdlculos, chega-se a 4, ~ 1,000260188. Quanrarura DE Gauss-LeGENDRE PARA (6.69) ‘Com base em (6.62), faz-se roe [' Entio, a (6.69) fica sendo 4-852 fro portanto -a¢ nea dw Fe. Mas usando (6.62) novamente na variavel x pode-se escrever que fu z 2 b-atatb xd-oteta (! ) ( Pete) essa forma, por quadratura de Gauss-Legendre tem-se que @-O% falb-a+ath “ AS f(Aooeett angen) © quadratura de Gauss-Legendre de J, fica sendo CAPITULO @ — Inneceugan Nuwerice 213 O-ad-J we O-a+atb d-otera he OHO 8S way (ESR ath ger onere (67) Exemplo 6.11 Pela quadratura de Gauss-Legendre calcule a integral dada no Exemplo 6.7 para Usande (6.77), os resultados s40 os descritos no Quadro 6.8. 12,304. : 7 “Aproximaglo para I : 1 0.99838 2918 2 1.00000 0824 Z 0.99999 9997 4 1,00000 0000 Quadro 6.8 Resultados ctidos com a quadratur de Gauss-Legendte para a integral do Exempla 6.7, Quapraruna De Gauss-LeGENDRE PARA A INTEGRAL DADA EM (6.70) Para o problema (6.70), seguindo procedimento andlogo ao que foi feito para o (6.69), pode-se mostrar que + quadrarura de Gauss-Legendre tem a seguinte forma: pe P5988 un (8 (6.78) para a qual se tem com i, 2, 2; ados no Quadro 6.7. Exemplo 6.12 Pela quadratura de Gauss-Legendre para » = 1, 2,3, 4,5, 6,7, 8,9, calcule a integral [oer ‘Usando (6.78), os resultados obtidos s40 os mostrados no Quadro 6.9. 214 Ciucmo Nunenica ® ‘Rproximaglo para 432248 1,96450712 2 rane 2,06141068 2,10851499 2,08143469 10060230 2,08802717, 2,09766160 Quadro 6.9 Resutatos Ossenvacho O valor exato da integral dada no Exemplo 6.12 6 2n/3 ~ 2,09439510, Observe que para n = 9 obtiveram-se apenas duas casas decimais do valor exato da integral. Jé no caso do Exemplo 6.11, para n = 4-a quadratura de Gauss-Legendre foreceu o resultado exato da integral com nove casas decimais corretas. Iss0 ocorreu pelo fato de a fungao integrando no Exemplo 6.11 ser uma fungio mais regular do que a fungdo integrando do Exemplo 6.12, Uma alternativa para melhorar as aproximagdes no Exemplo 6.12 € subdividir a regio de integragio em sub- regis, aplicar nelas a quadratura e somar os resultados obtidos. 6.3. InteGRAGAO NUMERICA SOBRE UM INTERVALO INFINITO objetivo desta seco é apresentar as formulas de quadratura gaussianas para calcular integrais do tipo [noe © [poe 6.3.1 QuapraTURA DE GAuUSS-LAGUERRE As formulas de quadratura de Gauss-Laguerre formecem aproximagdes para J &* F(@) ds do tipo [ere am 3 wre) 67) Para obter as formulas de Gauss-Laguerre (6.79), 0 procedimento é 9 mesmo que foi empregado com as formulas de Gauss-Legendre. Entio, usando as polinomiais de Laguerre, obtém-se os valores para os pesos 1) € as abscissas 7, conforme constam no Quadro 6.10. O termo do erro para as férmulas de quadratura de Gauss-Laguerre, segundo Ralston (1965), é expres- 80 por [e+ op En Gap ee. FEO.=) (6.80) Onseavacho A quadratura de Gauss-Laguerre pode também ser usada para calcular integrais na forma Basta fazer a seguinte mudanga de varidvel: a formula geral de quadratura de Gauss-La; titio a fica sendo CAPITULO 6 — Innectagio Nunéaice [ereu, cer == +a, Bnido, tem-se fetoramerS utero, tad, onde os valores de we 2, slo dados no Quadro 6.10. iguerre para um limite inferior de integraco arbi- ‘Abscissas G) ” Pesos Gu) 0,585786437627 ‘ 0853553300893, 3414213562373, 0146446609407 (0415774556783, 0,711093009929 2,294280360279 a 0278517733569 6,289945082037, 0,103892565016 0322547689619 (0602154104342 1745761101158 oas741g692438 4,536620296921 3 0,388879085150, 9,395070912301 0539294705561 0,263560319718 (0521795610583 1413403059107 10,398666811083 3,$96425771041 4 0759424496817 7.085810005859 0361175867992 - 10-* 12,640800844276 0,233699723858 » 10~¢ 0222846604179 0458964673950 1188932101673 0417000830772 2,992736326059 j 0113373382074 5,775143569105 0,103991974531 9897467418383, 0,261017202815 - 10-* 15,982873080612 0,5985$7906430 + 10° 0137793470540 (0,308441115765 0729454549503, 0401119929155 1,808342901740 0218068287612 3401433697855 0,620874560987 5,552496140064 9 0950151697518 - 107? 8,330152746764 0753008388588 - 10° 11,843785837900 0,282502334960 - 10-* 1627925831378 0424931398496 » 10-% 21,996585811981 0,183956482398 - 19-* 29,920697012274 0991182721961 + 10" Quadro 6.10 Valores para (6:79) (Continua)

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