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CEFORES – Centro de Formação Especial em Saúde

Radioproteção

Lauanda Pereira Jorge


Monica Beatriz Vieira
Taciana Siqueira
Thaize Amparado
Vivian Helena Soares
Teoria atômica

Os modelos atômicos

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Índice

Capitulo 1

Modelos atômicos

Introdução.................................................................................................................................................................4
Dalton 1766 – 1844...........................................................................................................................................4
Teoria atômica de Dalton..................................................................................................................................5
Modelo Atômico de DALTON.........................................................................................................................6
Joseph John Thomson.......................................................................................................................................6
Teoria atomica de Thomson..............................................................................................................................7
Modelo atômico de Thomson............................................................................................................................7
A descoberta do elétron.....................................................................................................................................8
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD....................................................................................................9
TEORIA DO ESPALHAMENTO DE PARTICULAS α...............................................................................11
Modelo atômico de Bohr.................................................................................................................................12
Modelo atômico de Arnold Summerfeld 1916................................................................................................14
Conclusão:.......................................................................................................................................................15
Referencias bibliográficas: .............................................................................................................................16
Introdução ......................................................................................................................................................18
Radiação Alfa..................................................................................................................................................19
Blindagem.......................................................................................................................................................19
Aplicação dos materiais radioativos alfa emissor...........................................................................................20
Radiação beta..................................................................................................................................................22
Blindagem.......................................................................................................................................................22
RAIOS X.........................................................................................................................................................22
EXPERIENCIAS COM RAIOS X.................................................................................................................25
APLICAÇÕES DO RAIO-X..........................................................................................................................26
Blindagem:......................................................................................................................................................29
Conclusão:.......................................................................................................................................................30
Referencias bibliográficas ..............................................................................................................................31

Capitulo 1

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Introdução

Desde aproximadamente 400 anos antes de Cristo a divisão dos materiais que conhecemos se
tornou motivo de reflexão de filósofos. Esses filósofos imaginavam que ao dividir um
material sucessivamente este chegaria a uma parte que não poderia ser mais dividida. Esta
partícula indivisível e muito pequena foi chamada de átomo, que vem do grego e significa
“que não pode ser dividido”.

Esse grupo de filósofos defendia a idéia de que essa parte muito pequena, o átomo se
conservasse inteira, isto é, sem possibilidade de nova divisão. Mas eles se baseavam em idéias
filosóficas e não em trabalhos experimentais.

Essa idéia de átomo, no entanto, foi usada por alguns cientistas importantes muitos séculos
depois.

Dalton 1766 – 1844

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http://paxprofundis.org/livros/numeros1/dalton.jpg

Quem Foi Dalton?

Dalton foi um físico inglês, que nasceu no dia 6 de Setembro de 1766, em Eaglesfied, na
Inglaterra, morreu no dia 27 de Julho de 1844 com 78 anos de idade na cidade de Manchester,
Inglaterra.

Era uma pessoa cuja sua origem era bastante pobre, mais isso não fez com que deixasse de
brilhar futuramente como um químico extraordinário.

Com apenas 12 anos de idade, além de ensinar matemática para alguns alunos, já se
observava dotes científicos especiais. Como podemos ver sempre foi uma pessoa muito
dedicada ao ensino e á pesquisa.

Toda a sua dedicação foi compensada em 1826, onde conquistou um prêmio chamado de
”Medalha Real” aos 60 anos de idade.

Depois de algum tempo ficou conhecido como o “Pai” (Fundador) da Teoria Atômica, a qual
se relaciona com a Química Moderna. Também pela descoberta do Daltonismo que é uma
anomalia relacionada á visão das cores, onde o mesmo apresentava essa anomalia relacionada
às cores.

Teoria atômica de Dalton

Segundo Dalton “o átomo era considerado indivisível, indestrutível e como se fosse uma
pequena esfera maciça, eletricamente neutra”, onde variavam de elementos para elementos,
que combinados entre si formavam compostos.

A partir de seus estudos de comportamento dos gases e a dissolução de gases em líquidos,


concluiu que “a pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das pressões parciais dos
gases que a constituem”. É considerada pressão parcial a pressão que cada gás, isolados a uma
mesma temperatura, exercia sobre as bordas de um recipiente qualquer onde havia a mistura.

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Modelo Atômico de DALTON

Figura 2 http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/modeloatomico/modelo_de_dalton.html

Morte

Dalton sofreu dois acidentes vasculares cerebrais um em 1837 e outro em 1838, ficou com
dificuldades para falar, mas capaz de realizar algumas experiências.

Em 1844 teve um terceiro acidente vascular cerebral, quando ficou com mãos trêmulas.

No dia 27 de Julho, em Manchester, foi encontrado caído do lado de sua cama e sem vida.

Joseph John Thomson

Também conhecido por J. J. Thomson, nasceu em 18 de dezembro de 1856, em Manchester.

Foi o fisico britânico que descobriu o elétron. Estudou engenharia na Owens College e se
mudou para Trinity College em Cambridge. Se tornou professor em 1884 e se casou com
Rose Elisabeth Paget em 1890. Teve um filho, George Paget Thomson e uma filha, Joan

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Paget Thomson. Seu filho se tornou um fisico notável recebendo o Prêmio Nobel por
descobrir propriedades ondulatórias dos átomos.

Pela descoberta dos elétrons, J.J. Thomson recebeu o Nobel de Física em 1906.

Thomson morreu em 30 de agosto de 1940 aos 83 anos ainda em Cambridge.

Suas experiencias podem ser consideradas o inicio do entendimento da estrutura atômica, as


experiêias com o tubo de raios catódicos nos permitem concluir a existência dos eletrons.

Teoria atomica de Thomson

Thomson, baseado em suas pesquisas, propôs em 1898 um primeiro modelo mais detalhado
do atomo. Ele supôs que o atomo fosse uma esfera de cargas positivas, na qual os elétrons
estivessem espalhados, como as passas num pudim.

A maior parte da massa do atomo estaria na esfera positiva, ja que as particula negativas têm
uma massa muito pequena.Segundo Thomson a densidade do atomo seria uniforme, isto é,
igualmente distribuida por tod o volume.

O atomo seria neutro:

Carga total positiva + carga total negativa = 0

Modelo atômico de Thomson

O modelo do átomo como partícula indivisível vigorou praticamente durante todo o século
XIX. Só em 1897, Thomson provou que o átomo era divisível, ou seja, constituído por
partículas ainda menores, invalidando o modelo de Dalton.

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Surge então o modelo de Thomson, segundo o qual o átomo seria constituído por uma geléia
de carga positiva e no seu interior estariam os elétrons neutralizando a carga positiva,
“modelo do pudim de passas”.

A descoberta do elétron

Com o aparecimento do tubo de crookes, thomson dedicou-se a pesquisar a natureza dos raios
catódicos, chegando as seguintes conclusões:

• Os raios catódicos são perpendiculares á superfície do cátodo e a direção deles não


depende da posição do ânodo na ampola.
• Interceptando-se os raios por meio de um pequeno molinete de mica, este entra em
movimento de rotação, o que evidencia que os raios catódicos são corpusculares.
• Os raios catódicos são desviados por um campo elétrico e magnético, o que prova que
são constituídos de partículas com carga elétrica; pelo sentido do desvio conclui-se
que são partículas eletricamente negativas. Assim ficou provado, experimentalmente,
que a matéria é constituída de elétrons.
• Pela medida do desvio dos raios catódicos sob a ação de um campo magnético,
thomson determinou, pela primeira vez, o valor da relação e/m entre a carga do elétron
(e) e sua massa (m). ele verificou que o valor de e/m era o mesmo, qualquer que fosse
a natureza do cátodo e do gás residual da ampola.

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MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD

No ano de 1908, um físico neozelandês provocou artificialmente a destruição e a


transmutação de núcleos de átomos.

Este físico era ERNEST RUTHERFORD.

Rutherford estudou a trajetória de partículas α emitidas pelo polônio, para isso bombardeou
uma folha de ouro delgadíssima.

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O físico então notou que a maior parte das partículas atravessava a folha (lâmina) sem se
desviar, enquanto que outras sofriam desvios e mais algumas batiam e voltavam.

Concluiu então que os átomos eram constituídos de núcleos muito pequenos e positivos, que
eram estruturas vazias. Esta minúscula região positiva era a responsável pelo desvio de
partículas α.

RUTHERFORD EM SEU LABORATORIO

Rutherford entendeu que um átomo era composto por núcleo e rodeado por uma grande
eletrosfera, como no sistema solar.

MODELO ATÔMICO

Esse é o modelo atômico de Rutherford ou modelo planetário do átomo.

Segundo este modelo o átomo seria de 10.000 e 100.000 vezes maior do que o seu núcleo.

Alguns autores afirmam também que a eletrosfera é cerca de 100.000 vezes maior do que o
seu núcleo.

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No modelo de Rutherford existe uma falha: a de que a emissão de energia na forma de onda
eletromagnética faria com que o elétron perdesse energia cinética, caindo sobre o núcleo. Isso
não ocorre na realidade.

Bohr corrigiu esta falha com seu modelo atômico.

TEORIA DO ESPALHAMENTO DE PARTICULAS α


Em 1911, Rutherford sugeriu que partículas α se desviavam em um ângulo muito grande.Esse
desvio podia ser causado por um único encontro com um átomo,ao invés de ser provocado por
espalhamento.

Isso foi confirmado ao observar estas partículas em uma câmara de nuvens s deslocando em
linha reta por uma boa distancia e sendo desviadas de repente.

Para que um ângulo fosse possível, era necessário ter um campo elétrico perto do átomo. Para
obter tal campo, Rutherford supôs que a carga positiva esta toda no núcleo e a carga negativa
esta numa esfera de raio quase igual ao raio atômico.

Nesse modelo, a partícula vai bem perto do núcleo antes de ser repelida e voltar.

Ao mesmo tempo, a partícula nesse espaço perto do núcleo fica longe das cargas negativas
(em volume mito grande), então a força de atração da partícula α são desprezadas.

O estudo do espalhamento continuou sendo importante para se obter informações sobre o


núcleo atômico. Com a ajuda de métodos modernos, estes dados podem ser usados para fazer
estimativas quantitativas dos raios dos núcleos.

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Modelo atômico de Bohr

http://www.google.com.br/imgres?
imgurl=http://web.gc.cuny.edu/ashp/nml/copenhagen/Bohr.jpg&imgrefurl=http://web.gc.cuny.edu/ashp/nml/cop
enhagen/&usg=__rRbHNEXVevq8TeHEi1ohnLBxcO8=&h=800&w=562&sz=84&hl=pt-
BR&start=3&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=thaJz4soPoWLdM:&tbnh=143&tbnw=100&prev=/images%3Fq
%3Dbohr%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26tbs%3Disch:1

Na física do átomo, no modelo atômico de Bohr, ele fala do átomo como sendo um núcleo
pequeno e carregado positivamente cercado por elétrons em órbita circular.

Bohr tem a hipótese que a estabilidade do modelo de Rutheford vem da proporcionalidade


entre a cinética e a energia, e freqüência de rotação dos elétrons nos anéis.

Rutheford fez experiências bombardeando uma folha de ouro seu resultado afirma que os
átomos eram feitos de uma nuvem de elétrons carregados negativamente que circulavam o
núcleo atômico que é carregado positivamente, que deu se o nome para seu modelo de
planetário.

Porem Bohr percebeu que nesse modelo poderia haver um erro, que é a perda de energia dos
elétrons. Uma partícula carregada eletricamente e acelerada emite radiações eletromagnéticas
que tem energia, e se fossem assim ao orbitar em torno do núcleo atômico o elétron deve
emitir radiações e cada vez mais chegar perto do núcleo, ate chocar o núcleo.

Pesquisando Bohr pode ver que: Os elétrons orbitam em volta do núcleo, Cada órbita dessas
possui energia constante, e elétrons mais afastados do núcleo possuem maior energia, Quando
um elétron salta de uma órbita para outra, ele salta para uma que possuem maior energia, e
quando volta para a sua órbita ele libera a mesma quantidade de energia em forma de onda
eletromagnética.
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http://www.coladaweb.com/quimica/atomicos_arquivos/image002.
gif

Terminado seus estudos ele viu que era uma organização bem definida, em órbita, viu
também que as propriedades químicas dos elementos eram determinadas por órbitas externas.

Os elétrons giram em torno da órbita só quando tem determinada distancia do núcleo.

O átomo solta radiação quando um elétron pula de uma órbita de maior energia, para uma de
energia menor.

13
Modelo atômico de Arnold Summerfeld 1916
Arnold Summerfeld foi um físico que contribuiu no desenvolvimento da teoria quântica da
estrutura atômica, é também a Summerfeld que se deve a alteração ao modelo de Bohr. Os
elétrons de um mesmo nível ocupam orbitas de trajetórias diferentes circulares e elípticas que
se denominou por 4 tipos s;p;d;f ,Summerfeld concluiu ao pesquisar o átomo , assim ele
denominou subniveis de energia. A força, a energia que o elétron desprendia em forma de
luz, concluiu-se de que as camadas eletrônicas se dividiam em varias orbitas diferente. Para
Summerfeld cada orbita elíptica tem um subnivel, cada um com sua energia. Assim
Summerfeld definiu com seu modelo atômico que, no modelo de Bohr, ao introduzir o
conceito de orbitas elétricas elípticas e não circulares, com isso um elétron em um nível
inferior poderia ser mais energético que um que estivesse em outra camada mais externa ,
com isso surgiu o conceito de subniveis o qual foi posteriormente estudado mais
profundamente por Linus Pauling, pelo seu diagrama. O modelo Summerfeld mostra os
elétrons como corrente elétrica e deixa vaga porque as orbitas são elípticas.

14
Conclusão:
Dalton falava em sua teoria que os átomos de um mesmo elemento químico eram iguais
inclusive em seu valor de massa, sendo que hoje sabemos que isso não pode ser mais
considerado devido à existência dos isótopos que são elementos químicos iguais por
possuírem o mesmo número atômico e o mesmo número de prótons, podendo ser
diferenciados pelo seu valor de massa e número de nêutrons.

Sendo assim podemos considerar que isso foi uma falha na teoria de Dalton.

Thomson com sua teoria provou que o átomo era divisível, ou seja, constituído por partículas
ainda menores, invalidando o modelo de Dalton. Ele propõe que o átomo seria constituído por
uma geléia de carga positiva e no seu interior estariam os elétrons neutralizando a carga
positiva. Também foi quem descobriu os elétrons, através de suas experiências com raios
catódicos.

O modelo criado por Rutherford visou melhorar o entendimento das partículas alfa, alem de
descobrir, juntamente com os Curies a importância e eficácia do polônio para a realização de
experimentos para identificação do tamanho do átomo e do que ele é composto e a localização
dos elétrons.

Bhor com suas pesquisas descobriu que os elétrons orbitam em volta do núcleo, Cada orbitas
dessa possuem energia constante, e elétrons mais afastados do núcleo possuem maior energia,
Quando um elétron salta de uma orbita para outra, ele salta para uma que possuem maior
energia, e quando volta para a sua orbita ele libera a mesma quantidade de energia em forma
de onda eletromagnética. Sendo assim seu modelo constitui um núcleo que é orbitado por
elétrons.

O modelo de Arnold Summerfeld foi de bastante importância, pois assim acrescentou e


afirmou que no modelo de Bohr que as camadas eletrônicas se dividem em cada orbita
diferente cada orbita elíptica tem um subnivel cada um com sua energia.

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Referencias bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_John_Thomson

http://portaldaradiologia.com/wp-content/uploads/2010/03/A-Descoberta-dos-Raios-X-FIXO-
RX-01.jpg

http://www.google.com.br/imgres?
imgurl=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/modelo-atomico-de-
thomson/imagens/modelo-atomico-de-thomson-
3.jpg&imgrefurl=http://www.peabirus.com.br/redes/form/post%3Ftopico_id
%3D20573&usg=__4E3Ll7Q7H2wN8aHJ_Q074-hxCBk=&h=182&w=165&sz=7&hl=pt-
BR&start=10&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=E-

UjYj2COgk2DM:&tbnh=101&tbnw=92&prev=/images%3Fq%3Dmodelo%2Batomico
%2Bde%2Bthomson%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26tbs%3Disch:1

Química moderna/ Geraldo Camargo de Carvalho/ volume único/ editora scipione/ 1997/ 1ª
edição

16
As radiações

Alfa α

Beta β

Gama γ

Raios X

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Capitulo 2

Introdução

A descoberta das radiações ionizantes foi um marco na história da ciência. Com o


conhecimento que temos hoje, é possível nos protegermos dos danos que essas radiações
podem causar, e também usá-las para nosso beneficio: temos aplicações suas na área da
saúde, na irradiação de alimentos, na esterilização de materiais médicos/ cirúrgicos, no
diagnostico de varias doenças, entre outras aplicações.

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Radiação Alfa

A radiação alfa é formada por uma partícula de átomo de Hélio com carga positiva, devido a
presença de 2 prótons (possui carga positiva) e 2 nêutrons ( não possui carga, no entanto
prevalece a carga dos prótons), onde os mesmos se localizam no núcleo de Hélio.

A Radiação Alfa é uma radiação Corpuscular, pois possui carga (+2) e massa (4).

Por ter massa 4, é a radiação mais massiva, pesada, pois nenhuma outra radiação tem massa
maior ou igual a 4, logo é a menos penetrante, onde o seu poder de penetração é inversamente
proporcional, o que quer dizer que “quanto maior a massa menor é o seu poder de penetração
e quanto menor a massa maior é o seu poder de penetração”. Devido ao seu baixo poder de
penetração não conseguem atravessar as camadas da pele.

Sendo a sua carga +2, se torna a radiação mais carregada, comparada com as outras, Beta e
Gama, portanto é a mais ionizante, onde o seu poder de ionização é diretamente proporcional,
ou seja, “quanto maior a carga maior é o seu poder de ionização e quanto menor a carga,
logicamente, menor é o seu poder de ionização”. Em outras palavras é a radiação mais
deletéria (prejudicial).

http://hermes.ucs.br/ccet/defq/naeq/mat
erial_didatico/textos_interativos_16.htm

Blindagem

A radiação alfa é uma radiação onde é necessária menos blindagem, sendo esta feita
apenas para o seu material radiativo alfa emissor e não para a própria radiação, onde, uma
folha fina de alumínio consegue barrar completamente a radiação. Portanto, a sua inalação e
ingestão podem ser muito perigosas, sendo estes evitados por máscaras (inalação) e luvas
(ingestão).

Porém quando estes radionuclídeos são ingeridos ou inalados, por mecanismos naturais ou
acidentais, a radiação alfa pode causar danos na mucosa onde protege o sistema respiratório,
sistema digestório e as células dos tecidos em geral (conjuntivo, epitelial).

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http://karinalatorre.blogspot.com/p/radiacao-alfa-beta-e-gama-quimica-8.html

http://www.contren.org.br/radio.htm

Aplicação dos materiais radioativos alfa emissor

Existem na natureza vários tipos de urânio, sendo chamados também de isótopos onde
possui o mesmo n° atômico, ou seja, são elementos químicos iguais, sendo diferenciados
apenas pelo o seu valor de massa que nada mais é que o somatório de prótons e nêutrons
existentes no núcleo de cada elemento químico.

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Ex: o Urânio – 238 e o Urânio – 235 são elementos químicos iguais, porém as suas
propriedades físicas são diferentes onde o Urânio – 235 é mais radioativo do que o Urânio –
238, porém é o mais encontrado na natureza.

O Urânio – 235, também é chamado de Urânio enriquecido é pelo fato de ser obtido
pelo urânio natural que é o 238 a partir de um processo de enriquecimento que consiste em
adicionar Urânio – 235, obtendo uma mistura de dois isótopos, cuja proporção depende da sua
aplicação.

É usado em Usinas Nucleares, onde a proporção usada é de 3% de Urânio – 235 e 97% de


Urânio – 238, em Reatores Nucleares para pesquisa, são usados cerca de 20% de Urânio –
235, nas Bombas Atômicas é usado 90% do U-235.

O Urânio – 238 considerado natural, contém apenas 0,07% de Urânio – 235.

O Urânio Enriquecido é um componente crítico, tanto para uso militar (produção de armas
nucleares, quanto para uso civil (geração de energia nuclear).

Lingote de Urânio para uso militar

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ur%C3%A2nio_enriquecido

Césio – 137 são o mais radioativo, sendo produzido para a detonação de armas
nucleares e também para o tratamento em radioterapias.

É um elemento altamente explosivo em água fria. Podendo ser considerado como um veneno
extremamente forte, sendo o seu radioisótopo é altamente perigoso para os humanos e para o
ambiente.

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Radiação beta
Os elétrons são cargas negativas do átomo que Possui massa despresivel.

A radiação beta e uma partícula que possui carga negativa o elétron. Sua constituição e feita
por partículas beta que são emitidas pelos núcleos naturais.

Quando o núcleo de um átomo emite um elétron (partícula beta) diminuem um nêutron do


núcleo e aumenta um próton, o numero de massa permanece o mesmo.

A partícula beta e menos penetrante e menos energética que a partícula alfa, com isso menos
deletéria.O alcance da radiação beta no ar e de 3m, pois apresenta massa da ordem 2000 vezes
menor que o próton, penetra media de 2 a 3mm na pele.

Se for ingerido como acontece nos casos de diagnósticos e terapêutica os efeitos são mais
extensos.

Blindagem
A maior parte das partículas beta é blindada por camadas finas de plástico, vidro e alumínio.

A radiação beta pode ser usada em indústria como medidores de densidade nível, espessura, e
para a caracterização de rochas na purificação de poços de petróleo. Na medicina e usada em
radioterapia no tratamento de câncer.

RAIOS X

Em novembro de 1895, o professor


Wilhelm Conrad Roentgen, da
Universidade de Würsburg, na
Alemanha, fazendo experiências com
raios catódicos (elétrons), notou um
brilho em um cartão colocado a pouca
distancia de um tubo de Crookes, e
esse brilho persistia mesmo quando a
ampola (tubo) era coberta com um
papel preto. A intensidade do brilho
aumentava quando se aproximava o
cartão do tubo. Roentgen descobriu os
raios X, um misterioso e estranho
elemento que não obedece as leis da
reflexão nem da refração e que são
produzidos quando elétrons que se
movem rapidamente atingem um alvo

22
solido.Estes raios,na pratica,ao gerados em tubos de raios catódicos contendo gás a baixa
pressão.

Quando uma partícula carregada se move rápido, ela emite radiação eletromagnética. Com
uma freada brusca de um elétron formam-se os raios X.

Esta radiação pode escurecer filmes fotográficos, alem de ultrapassar substancias opacas,
devido ao seu alto poder de penetração.

Existem dois tipos de raios:

-os moles, que são facilmente absorvidos e,

-os duros, que tem altíssimo poder de penetração;

Ou homogêneos e heterogêneos.

A absorção de um feixe homogêneo pode ser mostrada pela seguinte formula:

Onde:

Io=intensidade do feixe

I=intensidade depois de passar através da espessura d

µ=constante ou coeficiente de absorção

A constante µ depende do material absorvente e da radiação.

Esta equação só é valida para raios X homogêneos, não podendo ser aplicada para radiações
de tubos comuns.

Quando um feixe de raios X primários incide sobre a placa da substancia escolhida, parte
desta radiação atravessa a placa e o restante se transforma em calor ou outro tipo de radiação.
Os raios saindo da placa consistem em raios X primários e radiação secundária.

Os raios primários são heterogêneos e tem o mesmo coeficiente de absorção dos raios X
espalhados, ou seja, parecem ser raios primários que tiveram somente sua direção mudada
pelo material que atravessou.

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Já os raios X característicos são típicos do material da placa e homogêneos.

Barkla e seus auxiliares, no começo do século XX, concluíram que os elementos tem dois
tipos de radiação, que diferem em grandeza em seus coeficientes de absorção, que são K e
L,onde:

K é mais dura e pode ter coeficiente de absorção centenas de vezes menor que L.

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EXPERIENCIAS COM RAIOS X

Como mágica: sapo e peixe fotografados

De acordo com Thomson, radiação incidente sobre uma partícula carregada que pode se
mover livremente exerce uma forca sobre a partícula, que é então acelerada e emite radiação
eletromagnética.

Os elétrons são muito mais acelerados do que o núcleo atômico e parecem absorver energia
do feixe primário e reirradiar, ou desviá-la como feixe secundário.

Quando o feixe de raios X passa por uma placa fina, parte da sua energia é removida, e sua
intensidade é reduzida.

Os principais trabalhos em raios X indicavam que eles eram radiações eletromagnéticas com
comprimentos de onda milhares de vezes menor que os da luz visível.

Em 1912, Von Laue descobriu que cristais agem como redes para a difração de raios-X, que
ocorre porque os raios comuns têm comprimentos de onda (λ) entre e cm,
enquanto que a distancia média entre os átomos esta entre e cm.

Com esta descoberta é possível usar esta difração dos raios por um cristal para fazer medidas
quantitativas do comprimento de onda dos raios X.

Em 1913-1914, Moseley fez o primeiro estudo sistemático dos espectros de raios X dos
elementos. Trinta e oito elementos foram utilizados como alvos em seu tubo de raios X.Suas
fotografias mostravam que as linhas espectrais emitidas por estes elementos(do cálcio ao
cobre)pertenciam a duas diferentes series(K e L).

A radiação K era feita de duas linhas=Kα e Kβ.

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Moseley ainda cita que os comprimentos de onda decrescem de maneira regular a medida que
o peso atômico aumenta.

Os pesos atômicos aumentam aproximadamente 2 unidades quando vão de elemento para


elemento e o numero de cargas aumenta de átomo para átomo,uma única unidade eletrônica.

Moseley então concluiu que o numero de cargas unitárias no núcleo é o mesmo numero do
lugar ocupado pelo elemento na tabela periódica, e ambos podiam ser representados por uma
quantidade, o numero atômico.

O estudo de Moseley foi estendido para outros elementos, e os métodos da espectroscopia de


raios X foram aperfeiçoados.

APLICAÇÕES DO RAIO-X
Uma descoberta: os ossos da mão da esposa são fotografados pelo aparelho do alemão Roentgen (à
dir.)

Na verdade, os raios-X permite uma miríade de aplicações,que todos os médicos estão


rapidamente experimentando com êxito.

Alguns exemplos:

-Na biologia e medicina: permite visualizar órgãos internos sem a necessidade de cirurgia.

-Na indústria: temos como exemplo a irradiação em alimentos para prolongar o período de
conservação, e também a analise de estruturas como navios, etc. para detectar trincas internas
ao concreto.

-Ciências: entender como átomos e moléculas estão ligados, auxiliando o desenvolvimento de


dispositivos eletrônicos.

Há ainda varias outras aplicações.

26
Aclamado como responsável pelo avanço, Roentgen acreditava que seus colegas iriam
aprimorar a técnica, fato que se comprova nos dias atuais.

E, como dizia o professor alemão:

“Este foi apenas o começo.”

Radiação gama ou raio gama(γ)

Radiação gama ou raio gama (γ) é um tipo de radiação eletromagnética produzida


geralmente por elementos radioativos. Este tipo de radiação tão energética também é
produzido em fenômenos astrofísicos de grande violência. Possui comprimento de onda de
alguns picômetros até comprimentos mais ínfimos como 10−15/10−18 metros.

Por causa das altas energias que possuem, os raios gama constituem um tipo de radiação
ionizante capaz de penetrar na matéria mais profundamente que a radiação alfa ou beta.
Devido à sua elevada energia, podem causar danos no núcleo das células, por isso usados para
esterilizar equipamentos médicos e alimentos.

O comprimento de onda desta radiação varia de 0,5 Ǻ a 0,005 Ǻ (unidade de medida:


angstron). As radiações gama são ondas eletromagnéticas, e possuem carga e massa nulas,
emitem continuamente calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de
corrente elétrica. As partículas gama percorrem milhares de metros no ar, são mais perigosas,
quando emitidas por muito tempo podem causar má formação nas células. Os raios gama
conseguem atravessar chapas de aço de até 15 cm de espessura, mas são barradas por grossas
placas de chumbo ou paredes de concreto.

Algumas características:

• Os raios gama não têm carga elétrica.


• São semelhantes aos raios-X, mas normalmente tem um comprimento de onda mais
curto.
• Esses raios são fótons (partículas de radiação eletromagnética) e se propagam com a
velocidade da luz.

• São muito mais penetrantes do que as partículas alfa e beta. A radiação gama pode
ocorrer de diversas maneiras.

27
Aplicações
A radiação ionizante tornou-se há muitos anos parte integrante da vida do homem. Sua
aplicação se dá na área da medicina até as armas bélicas, contudo, sua utilidade é indiscutível.
Atualmente, por exemplo, a sua utilização em alguns exames de diagnóstico médico, através
da aplicação controlada da radiação ionizante (a radiografia é mais comum), é uma
metodologia de extremo auxílio. Porém os efeitos da radiação não podem ser considerados
inócuos, a sua interação com os seres vivos pode levar a teratogenias e até a morte. Os riscos
e os benefícios devem ser ponderados. A radiação é um risco e deve ser usada de acordo com
os seus benefícios.

a) Saúde

• Radioterapia

Consiste na utilização da radiação gama, raios X ou feixes de elétrons para o tratamento de


tumores, eliminando células cancerígenas e impedindo o seu crescimento. O tratamento
consiste na aplicação programada de doses elevadas de radiação, com a finalidade de atingir
as células cancerígenas, causando o menor dano possível aos tecidos sãos intermediários ou
adjacentes.

• Braquiterapia

Trata-se de radioterapia localizada para tipos específicos de tumores e em locais específicos


do corpo humano. Para isso são utilizadas fontes radioativas emissoras de radiação gama de
baixa e média energia, encapsuladas em aço inox ou em platina, com atividade da ordem das
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dezenas de Curies. A principal vantagem é devido à proximidade da fonte radioativa afeta
mais precisamente as células cancerígenas e danifica menos os tecidos e órgãos próximos.

b) Diagnóstico:

• Radiografia

A radiografia é uma imagem obtida, por um feixe de raios X ou raios gama que atravessa a
região de estudo e interage com uma emulsão fotográfica ou tela fluorescente. Existe uma
grande variedade de tipos, tamanhos e técnicas radiográficas. As doses absorvidas de radiação
dependem do tipo de radiografia. Como existe a acumulação da radiação ionizante não se
devem tirar radiografias sem necessidade e, principalmente, com equipamentos fora dos
padrões de operação. O risco de dano é maior para o operador, que executa rotineiramente
muitas radiografias por dia. Para evitar exposição desnecessária, deve-se ficar o mais distante
possível, no momento do disparo do feixe ou protegido por um biombo com blindagem de
chumbo.

Blindagem:
Por possuir um alto poder de penetração a radiação gama pode ser barrada somente por
materiais de chumbo, os mesmos utilizados para barrar os raios X: avental de chumbo,
protetor de gônadas, óculos plumbifero, luvas plumbiferas. As paredes devem ser de concreto
com uma camada de chumbo. A radiação gama não tem alcance definido, perdendo sua
energia durante o curso apenas as partículas carregadas, especialmente as pesadas.

Mesmo não possuindo grande poder de ionização seu contato constante com a matéria
modifica o núcleo das células podendo causar danos graves ao corpo humano, lesiona os
tecidos chegando até mesmo a neoplasias, podendo levar a morte. O contato direto com a
radiação gama causa danos graves, devendo ser evitado.

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Conclusão:
A Radiação Alfa são núcleos de hélio, isto é, são íons duplamente positivos.

Possui um baixo poder de penetração, por ser a radiação mais massiva e um alto poder de
ionização por ser a mais carregada.

Não é capaz de atravessar algumas camadas da pele, se tornando assim uma radiação muito
perigosa quando inalada ou ingerida, uma história muito conhecida no Brasil por um material
radioativo alfa emissor foi o acidente de Goiânia causado por uma cápsula onde continha
Cloreto de Césio, um sal do radioisótopo 137 do elemento químico Césio (césio 137 é um
material radioativo alfa emissor).

A radiação beta é corpuscular, é a radiação menos carregada, menos poder de ionização que a
radiação alfa, menos deletéria e consegue penetrar alguns cm na pele, sua proteção e feita por
plástico acrílico e alumínio e é 8000 vezes menos massiva que a alfa.

Estudando mais a fundo o raio-x e seu poder de penetração,noto que esta radiação,embora
invisível aos olhos humanos,é bastante útil em varias áreas e em varias situações do nosso dia
a dia,como por exemplo na área medica onde se pode visualizar e tratar diferentes traumas
com as radiografias sem a necessidade de partir logo para uma cirurgia ou um método mais
abrasivo.Os experimentos de Moseley foram de extrema importância para sabermos como
calcular pesos atômicos e cargas dos elementos da tabela periódica.

A radiação gama é um tipo de radiação eletromagnética produzida geralmente por elementos


radioativos, também pode ser produzida em fenômenos astrofísicos de grande violência. Os
raios gama constituem um tipo de radiação ionizante capaz de penetrar na matéria mais
profundamente que a radiação alfa ou beta. Devido à sua elevada energia, podem causar
danos no núcleo das células. Possui varias aplicações desde a area medica diagnostica ate a
esterilização de alimentos e equipamentos medicos.

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Referencias bibliográficas

http://veja.abril.com.br/historia/olimpiada-1896/ciencia-raio-x-wilhelm-rontgen.shtml

http://www.nuclear.radiologia.nom.br/trabalho/noseasiv/noseaiv.htm

HTTP://fisica.upr.br/lorxi/inicio.htm
WWW.fisica.net/nuclear
Livro: Fisica Nuclear – KAPLAN, L
Material de estudo pessoal, aula de RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

http://www.grupoescolar.com/materia/radiacao_gama.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gama

http://www.brasilescola.com/quimica/radiacoes-alfa-beta-gama.htm

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html

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