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Brasil: Convocatória Inútil

Apesar de Mano Menezes ter ressaltado os jovens com 'idade olímpica' na última
convocação, estes sempre ficam em segundo plano no projeto de renovação da
seleção

A expectativa por caras novas na equipe comandada por Mano Menezes parece
esvair-se a cada convocatória. Exceção feita à última partida, contra a Argentina, em
que havia a imposição para que fossem chamados apenas jogadores de dentro dos
respectivos países.

Essa poderia ser a chance para diversos jovens que, teoricamente, estariam nos
planos do treinador gaúcho em seu projeto de renovação, porém o que se viu,
novamente, foi uma seleção acanhada, repleta de veteranos que não têm nada mais
a acrescentar à equipe nacional.

O Plano de Mano

A ousadia do projeto de renovação a ser executado por Mano era grande. Não se
faz uma seleção nova da noite para o dia, evidentemente. Mas a palavra chave da
missão para a Copa de 2014 passava pela idade dos jogadores que fariam parte
desse projeto.

No entanto, as dificuldades encontradas para por em prática o plano do comandante


verde e amarelo parecem ter esbarrado na demora da adaptação dos dois principais
jogadores que deveriam compor o eixo central da nova seleção: Ganso e Neymar.

Além disso, Mano encontrou dificuldades visíveis para renovação em alguns setores
da equipe, principalmente o defensivo e o de meio de campo.

A Execução do Projeto

Com os resultados negativos, principalmente na Copa América, Mano teve que


recuar e optar por convocar nomes consagrados como Ronaldinho Gaúcho, Thiago
Neves e Fred na última convocatória, para as partidas do Superclássico das
Américas.

Mesmo ressaltando que nove dos convocados possuí ‘idade olímpica’, somente
quatro desses jovens foram utilizados – dois titulares e dois suplentes, que entraram
na segunda etapa.

Claro que o peso de ser um clássico contra o principal rival da equipe canarinha,
diante da pressão por resultados influenciou nessa decisão, mas esta era uma
chance que Mano teve para dar ritmo e ambientação a diversos nomes promissores
do futebol nacional, como Rafael, Danilo, Mário Fernandes e Oscar.

O Naufrágio do Projeto

Poucas são as afirmações que podem ser feitas quanto a novos jogadores dessa
‘era Mano Menezes’ na seleção. A mais recente delas é Leandro Damião, que
merecia há um bom tempo uma chance concreta para assumir definitivamente a
camisa 9 da equipe, e soube aproveitá-la até então.

Neymar e Ganso, cercados de expectativas, ainda não conseguiram convencer com


a verde amarela, principalmente o último, que ainda sofre para se recuperar de
lesões que comprometem seu desempenho.

Afora estes três, quando os outros seis jovens (e outros) da última convocatória
terão alguma chance para provarem o seu valor em uma seleção do futuro?

Tudo depende da convicção de Mano. Se esperar resultados a curto prazo, é bem


difícil que estes retornem tão cedo. No entanto, se a coerência ainda existe no
discurso da CBF e do treinador, já está mais do que na hora desse projeto ser
executado de fato.

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