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TANQUES DE AÇO SOLDADO PARA

ARMAZENAMENTO DE PETRÓLEO

NORMA API 650

10a Edição - Novembro de 1998

ADENDO 1, JANEIRO DE 2000


ADENDO 2, NOVEMBRO DE 2001
ADENDO 3, SETEMBRO DE 2003

AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE


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SUMÁRIO
SEÇÃO 1 - ESCOPO ...................................................................................................................... 5
1.1 GENERALIDADES .............................................................................................................. 5
1.2 LIMITAÇÕES ....................................................................................................................... 9
● 1.3 CONFORMIDADE ..................................................................................................... 9
1.4 PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA .................................................................................... 9
SEÇÃO 2 – MATERIAIS ............................................................................................................. 17
2.1 GENERALIDADES ............................................................................................................ 17
2.2 CHAPAS ............................................................................................................................. 18
● 2.3 CHAPAS FINAS ....................................................................................................... 28
2.4 PERFIS ESTRUTURAIS .................................................................................................... 28
2.5 TUBULAÇÃO E FORJADOS ............................................................................................ 34
SEÇÃO 3 – PROJETO .................................................................................................................. 40
3.1 JUNTAS .............................................................................................................................. 40
3.2 CONSIDERAÇÕES DE PROJETO.............................................................................. 49
3.3 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS ....................................................................................... 51
3.4 CHAPAS DE FUNDO ........................................................................................................ 52
3.5 CHAPAS DE FUNDO ANULARES .................................................................................. 52
3.6 PROJETO DO COSTADO ................................................................................................. 53
3.7 ABERTURAS NO CASCO ................................................................................................ 65
3.8 LIGAÇÕES DO COSTADO E ACESSÓRIOS DO TANQUE ........................................ 111
3.9 ANÉIS DE CONTRAVENTAMENTO DE TOPO E INTERMEDIÁRIOS .................... 114
3.10 TETOS ............................................................................................................................. 136
3.11 CARGA DE VENTO NOS TANQUES (ESTABILIDADE EM RELAÇÃO AO
TOMBAMENTO) ................................................................................................................... 151
3.12 ANCORAGEM DO TANQUE ................................................................................... 152
SEÇÃO 4 – FABRICAÇÃO ....................................................................................................... 156
4.1 GENERALIDADES .......................................................................................................... 156
4.2 INSPEÇÃO NA FÁBRICA .............................................................................................. 157
SEÇÃO 5 – MONTAGEM ......................................................................................................... 159
5.1 GENERALIDADES .......................................................................................................... 159
5.2 DETALHES DA SOLDAGEM......................................................................................... 159
5.3 INSPEÇÃO, TESTES E REPAROS ................................................................................. 165
5.5 TOLERANCIAS DIMENSIONAIS ................................................................................. 169
SEÇÃO 6 – MÉTODOS DE INSPEÇÃO DE JUNTAS............................................................. 172
6.1 MÉTODO RADIOGRÁFICO ........................................................................................... 172
6.2 EXAME DE PARTICULAS MAGNÉTICAS .................................................................. 178
6.3 EXAME ULTRA-SÔNICO .............................................................................................. 179
6.4 EXAME POR LIQUIDO PENETRANTE ........................................................................ 179
6.5 EXAME VISUAL ............................................................................................................. 180
6.6 TESTE A VÁCUO ............................................................................................................ 181
SEÇÃO 7 – PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM E QUALIFICAÇÕES DE SOLDADORES
..................................................................................................................................................... 184
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7.1 DEFINIÇÕES .................................................................................................................... 184


7.2 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM ....................................... 184
7.3 QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES ........................................................................... 186
7.4 IDENTIFICAÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS ................................................................ 187
SEÇÃO 8 – MARCAÇÃO .......................................................................................................... 187
8.1 PLACAS DO FABRICANTE ........................................................................................... 187
8.2 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADE ............................................................................ 189
8.3 CERTIFICAÇÃO .............................................................................................................. 189

APÊNDICES

APÊNDICE A – BASE DE PROJETO OPCIONAL PARA PEQUENOS TANQUES..........


Erro! Indicador não definido.1

APÊNDICE B – RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO


DE FUNDAÇÕES PARA TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE PETRÓLEO
NÃO ENTERRADOS............................................................................................................... 220

APÊNDICE C – TETOS FLUTUANTES EXTERNOS.......................................................... 231

APÊNDICE D – PEDIDOS DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS............................................. 237

APÊNDICE E – PROJETO SÍSMICO DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO.............. 257

APÊNDICE F -PROJETO DE TANQUES PARA PEQUENAS PRESSÕES


INTERNAS.............................................................................................................................. 275

APÊNDICE G – TETOS CURVOS DE ALUMÍNIO ESTRUTURALMENTE


APOIADOS............................................................................................................................. 285

APÊNDICE H – TETOS FLUTUANTES INTERNOS......................................................... 301

APÊNDICE I – DETECÇÃO DE VAZAMENTOS SOB O TANQUE E PROTEÇÃO


DE SUB-LEITO...................................................................................................................... 317

APÊNDICE J – TANQUES DE ARMAZENAMENTO MONTADOS NA FÁBRICA....... 334

APÊNDICE K – APLICAÇÃO EXEMPLICATIVA DO MÉTODO DE PONTO


DE PROJETO VARIÁVEL A FIM DE DETERMINAR A ESPESSURA DE
CHAPA DE COSTADO......................................................................................................... 340

APÊNDICE L – FOLHAS DE DADOS DE TANQUE DE ARMAZENAMENTO


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DA NORMA API 650............................................................................................................ 357

APÊNDICE M – REQUISITOS PARA TANQUES QUE OPERAM EM


TEMPERATURAS ELEVADAS.......................................................................................... 364

APÊNDICE N – UTILIZAÇÃO DE NOVOS MATERIAIS QUE NÃO SÃO


IDENTIFICADOS................................................................................................................. 373

APÊNDICE O – RECOMENDAÇÕES PARA CONEXÕES SOB O FUNDO................... 375

APÊNDICE P – CARGAS EXTERNAS ADMISSÍVEIS EM ABERTURAS DO


COSTADO DO TANQUE..................................................................................................... 384

APÊNDICE S – TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE AÇO INOXIDÁVEL


AUSTENÍTICO...................................................................................................................... 465

APÊNDICE T – RESUMO DE REQUISITOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS........ 480

APÊNDICE U – EXAME ULTRA-SÔNICO EM LUGAR DA RADIOGRAFIA............... 484


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TANQUES DE AÇO SOLDADO PARA ARMAZENAMENTO DE PETRÓLEO

SEÇÃO 1 - ESCOPO

1.1 GENERALIDADES

1.1.1 Esta norma cobre requisitos de materiais, projeto, fabricação, montagem e teste
para tanques de armazenamento verticais, cilíndricos, acima do solo, de topo fechado e
aberto, de aço soldado, em vários tamanhos e capacidades, para pressões internas que
se aproximam da pressão atmosférica (pressões internas que não excedam o peso das
chapas do teto), porém uma pressão interna mais alta é permitida quando requisitos
adicionais são atendidos (veja 1.1.10). Esta norma se aplica apenas a tanques cuja
totalidade do fundo seja uniformemente suportada e a tanques em serviço não
refrigerado que tenham uma temperatura de operação máxima de 90oC (200oF) (veja
1.1.17).

1.1.2 Esta norma é projetada para fornecer à indústria de petróleo tanques de


segurança adequada e economia razoável, para emprego no armazenamento de
petróleo, produtos de petróleo e outros produtos líquidos comumente manipulados e
armazenados pelos vários ramos da indústria. Esta norma não apresenta ou estabelece
uma série fixa de tamanhos admissíveis de tanques; ao invés disto, ela se destina a
permitir ao comprador selecionar qualquer tamanho de tanque que melhor se adeqüe
às suas necessidades. Esta norma se destina a ajudar os compradores e fabricantes a
encomendar, fabricar e montar tanques, ela não se destina a proibir compradores e
fabricantes de comprarem ou fabricarem tanques que atendam à especificações que
não sejam aquelas contidas nesta norma.

Nota: Uma bolinha () no início de um parágrafo indica que existe uma decisão ou ação
expressa requerida do comprador. A responsabilidade do comprador não fica limitada a
estas decisões ou ações apenas. Quando tais decisões e ações são tomadas, elas
devem ser especificadas em documentos tais como, requisições, pedidos de alteração,
folhas de dados e desenhos.

1.1.3 Esta norma tem requisitos dados em dois sistemas alternativos de unidades. Os
requisitos são similares, porém não são idênticos. Estas pequenas diferenças são
devidas a questões como arredondamento numérico e fornecimento de material. Ao
aplicar os requisitos desta norma a um dado tanque, o fabricante deverá ou cumprir
todos requisitos dados em unidades SI ou cumprir todos requisitos dados em Unidades
Costumeiras dos EUA. A seleção de qual conjunto de requisitos (SI ou Costumeiros dos
EUA) deverá se aplicar a um dado tanque, deverá ser tomada por entendimento mútuo
entre o fabricante e o comprador.
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1.1.4 Os apêndices desta norma fornecem algumas opções de projetos que requerem
decisões por parte do comprador, requisitos de normas, recomendações e informações
que suplementam a norma básica. Um apêndice se torna um requisito somente quando
o comprador especifica uma opção coberta por aquele apêndice. Veja a Tabela 1-1
quanto ao status de cada apêndice.

1.1.5 O Apêndice A proporciona requisitos de projetos simplificados e alternativos para


tanques onde os componentes ressaltados como, por exemplo, chapas do costado e
chapas de reforço, se limitam a uma espessura nominal máxima de 12,5 mm (½pol),
incluindo qualquer tolerância para corrosão e às temperaturas de metal de projeto
mínimas estabelecidas no apêndice.

1.1.6 O Apêndice B fornece recomendações para o projeto e construção de fundações


para tanques de armazenamento de petróleo de fundo chato.

1.1.7 O Apêndice C fornece requisitos mínimos para tetos flutuantes externos tipo
panela, tipo pontão e do tipo de double deck (teto duplo).

1.1.8 O Apêndice D fornece requisitos para apresentação de pedidos de informação


técnica sobre esta norma.

●1.1.9 O Apêndice E fornece requisitos mínimos para tanques sujeitos a cargas


sísmicas. Um projeto alternativo ou suplementar pode ser mutuamente acordado pelo
fabricante e comprador.

1.1.10 O Apêndice F fornece requisitos para o projeto de tanques sujeitos a uma


pequena pressão interna.

1.1.11 O Apêndice G fornece requisitos para um teto curvo de alumínio opcional.

1.1.12 O Apêndice H fornece requisitos mínimos que se aplicam a um teto flutuante


interno em um tanque com um teto fixo no topo do costado do tanque.

●1.1.13 O Apêndice I fornece detalhes de construção aceitáveis que podem ser


especificados pelo comprador para o projeto e construção de sistemas de tanques e
fundações que proporcionam detecção de vazamentos e proteção de sub-leito
(subgrade) na eventualidade de vazamento no fundo do tanque e prevê tanques
suportados por grelha (grillage).

1.1.14 O Apêndice J fornece requisitos cobrindo a montagem completa em oficina de


tanques que não excedam 6m (20 pés) de diâmetro.

1.1.15 O Apêndice K fornece uma amostra de aplicação do método do ponto variável de


projeto a fim de determinar as espessuras das chapas do costado.
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1.1.16 O Apêndice L fornece folhas de dados que listam informações requeridas a


serem utilizadas pelo comprador ao encomendar um tanque de armazenamento e pelo
fabricante ao concluir a construção do tanque.

1.1.17 O Apêndice M fornece requisitos para tanques especificados e projetados para


operar em temperaturas que excedam 90oC (200oF), porém que não excedam os 260oC
(500oF).

Tabela 1-1 – Situação dos Apêndices à Norma API 650

Apêndice Título Situação


A Base de projeto opcional para pequenos Opção do Comprador
tanques
B Recomendações para projetos e construção Recomendações
de fundações para tanques de
armazenamento de petróleo acima do solo
C Tetos flutuantes externos Opção do Comprador
D Indagações técnicas Procedimentos
requeridos
● E Projeto sísmico de tanques de Opção do Comprador
armazenamento
F Projeto de tanques para pequenas pressões Requisitos
internas
G Tetos curvos de alumínio suportados Opção do Comprador
estruturalmente
H Tetos flutuantes internos Opção do Comprador
● I Detecção de vazamentos sob o tanque e Opção do Comprador
proteção de sub-leito (subgrade)
J Tanques de armazenamento montados na Requisitos
oficina
K Amostra de aplicação do método de ponto Informações
variável de projeto a fim de determinar a
espessura das chapas do costado
L Folhas de dados de tanques de Requisitos
armazenamento da Norma API 650
M Requisitos para tanques que operam em Requisitos
temperaturas elevadas
N Emprego de novos materiais que não são Requisitos
identificados
● O Recomendação para conexões sob o fundo Opção do Comprador
● P Carga externa admissível em aberturas de Opção do Comprador
costados de tanque
S Tanques de armazenamento de aço Requisitos
inoxidável austenítico
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Definições

Obrigatória: As seções requeridas da norma se tornam obrigatórias caso a norma


tenha sido adotada por uma Jurisdição Legal ou caso o comprador e o
fabricante optem por fazer referência a esta norma na placa do
fabricante ou na certificação do fabricante.

Requisito: Os critérios de projeto esboçados devem ser utilizados a menos que o


comprador e o fabricante concordem com um projeto alternativo mais
rigoroso.

Recomendação: Os critérios esboçados fornecem um bom projeto aceitável e podem


ser utilizados à opção do comprador e fabricante.

●Opção do Quando o comprador especifica uma opção coberta por um apêndice,


Comprador o apêndice então se torna um requisito.

1.1.18 O Apêndice N fornece requisitos para o emprego de materiais novos ou usados


de chapas e tubos que não são totalmente identificados como estando de conformidade
com qualquer especificação listada para emprego de acordo com esta norma.

●1.1.19 O Apêndice O fornece recomendações para o projeto e construção de


conexões abaixo do fundo para tanques de armazenamento.

●1.1.20 O Apêndice P fornece recomendações mínimas para o projeto de aberturas no


costado que estejam de acordo com a Tabela 3-6 e que estejam sujeitas a cargas de
tubulação externa. Um projeto alternativo ou suplementar poderá ser acordado pelo
comprador ou fabricante.

1.1.21 O Apêndice S fornece requisitos para tanques de aço inoxidável.

1.1.22 O Apêndice T resume os requisitos para inspeção pelo método de exame e as


seções de referência dentro da norma. Padrões de aceitação, qualificações do
examinador e requisitos de procedimentos também são previstos. Este apêndice não se
destina a ser utilizado apenas para determinar os requisitos de inspeção dentro desta
norma. Os requisitos específicos listados dentro de cada seção aplicável deverão ser
seguidos em todos os casos.

1.1.23 O Apêndice U fornece regras detalhadas para o emprego do método de exame


ultra-sônico (UT) para o exame de costuras de tanques.
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1.2 LIMITAÇÕES

As regras desta norma não são aplicáveis para além dos seguintes limites de tubulação
conectada internamente ou externamente ao teto, costado ou fundo de tanques
construídos de acordo com esta norma:

a. A face do primeiro flange em conexões flangeadas aparafusadas, a menos que


tampas ou blinds (raquetes) sejam fornecidas conforme permitido nesta norma.

b. A primeira superfície de vedação para conexões ou acessórios patenteados.

c. A primeira junta rosqueada no tubo em uma conexão rosqueada à parede do


tanque.

d. A primeira junta circunferencial em conexões de tubo de extremidade soldada


caso não esteja soldada em um flange.

● 1.3 CONFORMIDADE

O fabricante é responsável pelo cumprimento de todas as estipulações desta norma. A


inspeção pelo inspetor do fabricante (o termo "inspetor" conforme aqui utilizado) não
dispensa a obrigação do fabricante de fornecer controle de qualidade e inspeção
necessários para garantir tal conformidade.

1.4 PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA

As seguintes normas, códigos, especificações e publicações são citados nesta norma.


A edição mais recente deverá ser utilizada, a menos que seja especificado
diferentemente.
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SEÇÃO 2 – MATERIAIS

2.1 GENERALIDADES

● 2.1.1 Os materiais utilizados na construção de tanques deverão estar em


conformidade com as especificações listadas nesta seção, sujeito às modificações e
limitações indicadas nesta norma. Materiais produzidos segundo especificações que
não sejam aquelas listadas nesta seção podem ser empregados, contanto que tenha
sido certificado que o material atende todos requisitos de uma especificação de material
listada nesta norma e que o emprego do material seja aprovado pelo comprador. A
proposta do fabricante deverá identificar as especificações de material a serem
utilizadas.

● 2.1.2 Quando qualquer material de chapa e tubo novo ou não utilizado não
puder ser completamente identificado pelos registros de que são satisfatórios para o
comprador como material que está de conformidade com uma especificação listada
nesta norma, o material ou produto poderá ser utilizado na construção de tanques
cobertos por esta norma somente se o material passar nos testes prescritos no
Apêndice N.

2.1.3 Quando um tanque é projetado de acordo com os requisitos desta norma


utilizando material de chapa de aços do Grupo I ao Grupo IIIA, o fabricante do tanque
responsável por qualquer substituição de material proposta no sentido de utilizar aço do
Grupo IV ao Grupo VI deverá:

a. Manter todos os critérios de projetos originais para os aços do Grupo I ao Grupo IIIA
de tensão (stress) mais baixa.

●b. Obter a aprovação prévia por escrito do comprador.

c. Garantir que todos os requisitos de projeto, fabricação, montagem e inspeção para o


material que está sendo substituído correspondam às especificações de menor tensão
(stress) do Grupo I ao Grupo IIIA para itens que incluem porém não se limitam a:

 1. Propriedades de materiais e processos e métodos de produção.

 2. Níveis de tensão admissíveis.

 3. Tenacidade ao entalhe.

 4. Procedimentos e materiais consumíveis de soldagem.

 5. Alívio de tensão térmica.


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 6. Detalhes e procedimentos de ligações temporárias e permanentes.

 7. Exames não destrutivos.

d. Incluir as informações pertinentes nos documentos fornecidos ao comprador,


incluindo uma declaração de certificação de que o material substituído atende
plenamente 2.1.3 em todos os aspectos e fornecer todos os outros registros cobertos
pelos processos de trabalho aplicados ao material tais como testes de impacto,
procedimentos de soldagem, exames não destrutivos e tratamentos térmicos.

2.1.4 Onde são utilizados materiais de construção que são certificados de acordo com
duas ou mais especificações de materiais, a especificação de material escolhida para
os cálculos de projeto também deverá ser utilizada de forma consistente na aplicação
de todas as outras estipulações desta norma. O comprador deverá ser notificado desta
escolha e receber confirmação de que o material atende plenamente a especificação de
material escolhida, em todos os aspectos.

2.2 CHAPAS

2.2.1 Generalidades

2.2.1.1 Exceto quando indicada em contrário em 2.1, as chapas deverão estar de


conformidade com uma das especificações listadas em 2.2.2 a 2.2.5, sujeito às
modificações e limitações desta norma.

2.2.1.2 Chapas para costados, tetos e fundos podem ser encomendadas na base da
espessura da borda (edge-thickness) ou na base do peso [kg/m2 (lb/fpe2)], conforme
especificado em 2.2.1.2.1 a 2.2.1.2.3.

2.2.1.2.1 A espessura de borda encomendada não deverá ser inferior à espessura de


projeto calculada ou à espessura mínima permitida.

2.2.1.2.2 O peso encomendado deverá ser suficientemente grande para proporcionar


uma espessura de borda que não seja menor que a espessura de projeto calculada ou
a espessura mínima de projeto permitida.

2.2.1.2.3 Independentemente de ser utilizada uma espessura de borda ou uma


espessura à base de peso, uma diferença (underrun) não superior a 0,25 mm (0,01 pol)
em relação à espessura de projeto calculada ou espessura mínima admissível é
aceitável.

●2.2.1.3 Todas as chapas deverão ser fabricadas pelo processo de forno com peito
aberto (open-hearth), forno elétrico ou oxigênio básico. Os aços produzidos por TMCP
(processo de controle termo-mecânico) podem ser utilizados, contanto que a
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combinação de composição química e controles integrados da fabricação de aço seja


mutuamente aceita pelo comprador e fabricante, e contanto que as propriedades
mecânicas especificadas nas espessuras de chapas requeridas sejam atingidas. Aço
contendo cobre deverá ser utilizado caso seja especificado pelo comprador.

2.2.1.4 As chapas do costado se limitam a uma espessura máxima de 45 mm


(1,75 pol) a menos que uma espessura menor seja formulada nesta norma ou na
especificação da chapa. As chapas utilizadas como inserções ou flanges podem ser
mais grossas do que 45 mm (1,75 pol). Chapas mais grossas que 40 mm (1,5 pol)
deverão ser normalizadas ou submetidas à têmpera e revenido (quench tempered),
acalmadas, fabricadas com granulação fina e testadas quanto ao impacto.

2.2.2 Especificações da ASTM

Chapas que estão de conformidade com as seguintes especificações da ASTM são


aceitáveis contanto que as mesmas estejam dentro das limitações expressas:

a. ASTM A 36M/A 36 para chapas até uma espessura máxima de 40 mm (1,5 pol).
Nenhuma das especificações para materiais acessórios listados na Tabela 1 da ASTM
A 36M/A 36 é considerada aceitável para tanques construídos sob esta norma, a menos
que seja expressamente indicado nesta norma que as especificações são aceitáveis.

b. ASTM A 131M/A131, Qualidade A, para chapas até uma espessura máxima de 12,5
mm (0,5 pol); Qualidade B para chapas com espessura máxima de 25 mm (1 pol);
Qualidade CS para chapas com espessura máxima de 40 mm (1,5 pol) [chapas
inseridas e flanges até uma espessura máxima de 50 mm (2 pol)]; e Qualidade EH36
para chapas até uma espessura máxima de 45 mm (1,75 pol) [chapas inseridas e
flanges até uma espessura máxima de 50 mm (2 pol)].

c. ASTM A 283M/A 283, Qualidade C, para chapas até uma espessura máxima de 25
mm (1 pol).

d.ASTM A 285M/A 285, Qualidade C, para chapas até uma espessura máxima de
25mm (1pol).

e. ASTM A 516M Qualidades 380, 415, 450, 485/A 516, Qualidades 55, 60, 65 e 70,
para chapas até uma espessura máxima de 40mm (1,5 pol) [chapas inseridas e flanges
até uma espessura máxima de 100 mm (4 pol)].

f. ASTM A 537M/A 537, Classe 1 e Classe 2, para chapas até uma espessura máxima
de 45 mm (1,75 pol) [chapas inseridas até uma espessura máxima de 100 mm (4 pol)].

g. ASTM A 573M Qualidades 400, 450, 485/A 573, Qualidades 58, 65 e 70, para
chapas até uma espessura máxima de 40 mm (1,5 pol).
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h. ASTM A 633M/A 633, Qualidades C e D, para chapas de até uma espessura máxima
de 45 mm (1,75 pol) [chapas inseridas de até uma espessura máxima de 100 mm (4,0
pol)].

i. ASTM A 662M/A 662, Qualidades B e C, para chapas de até uma espessura máxima
de 40 mm (1,5 pol).

j. ASTM A 678M/A 678, Qualidade A, para chapas de até uma espessura máxima de
40 mm (1,5 pol) [chapas inseridas de até uma espessura máxima de 65 mm (2,5 pol)] e
Qualidade B para chapas de até uma espessura máxima de 45 mm (1,75 pol) [chapas
inseridas de até uma espessura máxima de 65 mm (2,5 pol)]. Adições de boro não são
permitidas.

k. ASTM A 737M/A 737, Qualidade B, para chapas de até uma espessura máxima de
40 mm (1,5 pol).

l. ASTM A 841M/A 841 para chapas de até uma espessura máxima de 40 mm (1,5 pol)
[chapas inseridas de até uma espessura máxima de 65 mm (2,5 pol)].

Design metal temperature = Temperatura de projeto do metal


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Thickness, including corrosion allowance = Espessura, incluindo margem para corrosão.

Notas:

1. As linhas do Grupo II e do Grupo V coincidem em espessuras menores que 12,5 mm (½ pol).

2. As linhas do Grupo III e do Grupo IIIA coincidem em espessuras menores que 12,5 mm (½
pol).

3. Os materiais em cada grupo são listados na Tabela 2-3.

4. Esta figura não é aplicável a chapas laminadas-controladas (veja 2.2.7.4).

5. Utilize as curvas do Grupo IIA e do Grupo VIA para tubo e flanges (veja 2.5.5.2 e 2.5.5.3).

Figura 2-1 - Temperatura de Metal Permissível Mínima de Projeto para Materiais


Utilizados em Costados de Tanques sem Testes de Impacto

2.2.3 Especificações da CSA

As chapas fornecidas de acordo com a CSA G40.21-M nas Qualidades 260W, 300W e
350W são aceitáveis dentro das limitações estipuladas abaixo. (Caso testes de impacto
sejam requeridos, as Qualidades 260W, 300W e 350W são designadas como
Qualidades 260WT, 300WT e 350WT, respectivamente). As Qualidades equivalentes a
unidades inglesas da especificação G40.21 da CSA também são aceitáveis.

a. As Qualidades W podem ser do tipo semi-acalmado ou totalmente acalmado.

b. Aços totalmente acalmados fabricados de acordo com a prática de granulação fina


devem ser especificados quando requeridos.

c. Os elementos adicionados para refinação ou reforço de granulação deverão ser


restringidos de acordo com a Tabela 2-1.

d. As chapas deverão ter resistência à tração que não sejam superiores a 140 MPa (20
ksi) acima do mínimo especificado para a qualidade.

e. As qualidades 260W e 300W são aceitáveis para chapas com espessura máxima de
25 mm (1 pol) caso sejam semi-acalmadas e de acordo com a espessura máxima de 40
mm (1,5pol) caso sejam totalmente acalmadas e fabricadas de acordo com a prática de
granulação fina.
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f. A qualidade 350W é aceitável para chapas com espessura máxima de 45 mm (1,75


pol) [chapas inseridas de até uma espessura máxima de 50 mm (2 pol)] caso sejam
totalmente acalmadas e fabricadas de acordo com a prática de granulação fina.

2.2.4 Especificações ISO

Chapas fornecidas de acordo com a ISO 630 nas Qualidades E 275 e E 355 são
aceitáveis dentro das seguintes limitações:

a. Qualidade E 275 nas Qualidades C e D para chapas com espessura máxima de até
40 mm (1,5 pol) e com um teor de manganês máximo de 1,5% (calor).

b. Qualidade E 355 nas Qualidades C e D para chapas com espessura máxima de até
45 mm (1,75 pol) [chapas inseridas com espessura máxima de até 50 mm (2 pol)].

●2.2.5 Normas Nacionais

Chapas produzidas e testadas de acordo com os requisitos de uma norma nacional


reconhecida e dentro das limitações mecânicas e químicas de uma das qualidades
listadas na Tabela 2-2 são aceitáveis quando aprovadas pelo comprador. Os requisitos
deste grupo não se aplicam às especificações ASTM, CSA e ISO listadas em 2.2.2,
2.2.3 e 2.2.4. Para os fins desta norma, uma norma nacional é uma norma que foi
sancionada pelo governo do país do qual a norma se origina.

Tabela 2-1 – Teor de Liga Máxima Permissível

Análise Térmica (percentual)


Liga Notas
Nióbio 0,05 1, 2, 3
Vanádio 0,10 1, 2, 4
Nióbio (≤0,05%) mais vanádio 0,10 1, 2, 3
Nitrogênio 0,015 1, 2, 4
Cobre 0,35 1, 2
Níquel 0,50 1, 2
Cromo 0,25 1, 2
Molibdênio 0,08 1, 2

● 1. Quando o emprego destas ligas ou combinações delas não está incluído na


especificação do material, o seu emprego deverá ficar à opção do fabricante da chapa,
sujeito à aprovação do comprador. Estes elementos deverão ser relatados quando
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solicitado pelo comprador. Quando limitações mais restritivas são incluídas na


especificação do material, as mesmas deverão prevalecer.

2. Na análise de produto, o material deverá estar de conformidade com estes requisitos,


sujeito às tolerâncias de análises de produto contidas na especificação.

3. Quando nióbio é adicionado, seja individualmente seja em combinação com o


vanádio, ele deverá ser restringido a placas de 12,5 mm (0,50 pol) de espessura
máxima a menos que tenha sido combinado com o mínimo de 0,15% de silício.

4. Quando nitrogênio (≤0,015%) é adicionado como um suplemento ao vanádio, isto


deverá ser relatado e a razão mínima de vanádio para nitrogênio deverá ser de 4:1.

2.2.6 Requisitos Gerais para Entrega

2.2.6.1 O material fornecido deverá estar de conformidade com os requisitos


aplicáveis das especificações listadas, porém não ficará restringido com respeito à
localização do ponto de fabricação.

2.2.6.2 Este material se destina a ser adequado para soldagem por fusão. A
técnica de soldagem é de fundamental importância e os procedimentos de soldagem
deverão fornecer soldas cuja resistência e tenacidade sejam consistentes com o
material de chapa que está sendo juntado. Toda soldagem realizada para reparar
defeitos de superfície deverá ser realizada com eletrodos de soldagem de baixo teor de
hidrogênio compatível com a química, resistência e qualidade do material da chapa.

● 2.2.6.3 Quando especificado pelo comprador da chapa, o aço deverá ser


totalmente acalmado. Quando especificado pelo comprador da chapa, aço totalmente
acalmado deverá ser feito de conformidade com a prática de granulação fina.

2.2.6.4 Para chapas que devem ser fabricadas segundo especificações que
limitam o teor de manganês máximo a menos de 1,60%, o limite do teor de manganês
poderá ser incrementado para 1,60% (calor) à opção do fabricante da chapa a fim de
manter o nível de resistência requerido, contanto que o teor de carbono máximo seja
reduzido para 0,20% (calor) e a soldabilidade da chapa seja considerada. O material
deverá ser marcado com “Mod” após a listagem da especificação. O material deverá
estar de conformidade com as tolerâncias de análises de produto da Tabela B na ASTM
A 6M/A 6.

2.2.6.5 O emprego ou presença de nióbio, vanádio, nitrogênio, cobre, níquel,


cromo ou molibdênio não deverá exceder as limitações da Tabela 2-1 para todos os
materiais do Grupo VI (veja a Tabela 2-3) e ISO 630, Qualidade E 355.
24

Tabela 2-2 – Qualidades Aceitáveis de Material de Chapa Produzidos de Acordo


com as Normas Nacionais (Veja 2.2.5)

Mechanical Properties = Propriedades Mecânicas


Chemical Composition = Composição Química
Tensile Strength = Resistência à tração
Minimum Yield Strength = Resistência ao Escoamento Mínima
Maximum Thickness = Espessura Máxima
Maximum Percent Carbon = Percentual de Carbono Máximo
Maximum Percent Phosphorus and Sulfur = Fósforo e Enxofre Percentuais Máximos
Heat = Calor
Product = Produto
_______________
aO local e número das amostras de ensaio, ensaios de alongamento e encurvamento e critérios
de aceitação deverão estar de conformidade com a norma nacional apropriada, norma ISO ou a
especificação ASTM.
bA qualidade semi-acalmado ou totalmente acalmado; conforme laminado, laminado-controlado

ou TMCP (PROCESSO DE CONTROLE TERMO-MECÂNICO)[20 mm (0,75 pol) no máximo


quando aço laminado-controlado ou TMCP (processo de controle termo-mecânico) é utilizado
em substituição ao aço normalizado], ou normalizado.
cResistência ao escoamento – resistência à tração ≤0,75, com base no escoamento

especificado mínimo e resistência à tração, a menos que valores de teste efetivos sejam
requeridos pelo comprador.
dNonrimming (sem fazer borda) apenas.

2.2.7 Tratamento Térmico das Chapas

● 2.2.7.1 Quando especificado pelo comprador das chapas, chapas totalmente


acalmadas deverão ser submetidas ao tratamento térmico a fim de produzir refinamento
de grãos seja por normalização ou aquecimento uniforme para conformação a quente.
Caso o tratamento requerido deva ser obtido juntamente com a conformação a quente
(hot forming), a temperatura para a qual as chapas são aquecidas para conformação a
quente deverá ser equivalente à temperatura de normalização e não deverá exceder
significativamente a mesma. Caso o tratamento das chapas não seja especificado para
ser feito nas instalações do fabricante da chapa, testes deverão ser realizados de
acordo com 2.2.7.2.
25

● 2.2.7.2 Quando um comprador de chapa opta por realizar a normalização


requerida ou fabricar por conformação a quente (veja 2.2.7.1), as chapas deverão ser
aceitas na base de testes de fábrica feitos em amostras de espessura total com
tratamento térmico de acordo com o pedido do comprador da chapa. Caso as
temperaturas de tratamento térmico não sejam indicadas no pedido de compra, as
amostras deverão ser submetidas ao tratamento térmico sob condições consideradas
apropriadas para refinamento de grãos e para atender aos requisitos de teste. O
fabricante da chapa deverá informar ao comprador da chapa sobre o procedimento
seguido no tratamento das amostras na aciaria.

● 2.2.7.3 No pedido de compra, o comprador da chapa deverá indicar para o


fabricante da chapa se o fabricante deverá realizar o tratamento térmico das chapas.

● 2.2.7.4 Sujeito à aprovação do comprador, chapas laminadas-controladas (chapas


produzidas por um processo de laminação termo-mecânico projetado para acentuar a
tenacidade ao entalhe) poderão ser utilizadas onde chapas normalizadas são
requeridas. Cada chapa laminada-controlada deverá ser submetida ao teste de energia
de impacto de entalhe V de Charpy de acordo com 2.2.8, 2.2.9 e 2.2.10. Quando aços
laminados-controlados são utilizados, deve-se dispensar consideração às condições de
serviço esboçadas em 3.3.3.

2.2.7.5 Os ensaios de tração deverão ser realizados em cada chapa conforme


submetida ao tratamento térmico.

2.2.8 Testes de Impacto em Chapas

● 2.2.8.1 Quando requerido pelo comprador ou por 2.2.7.4 e 2.2.9, um conjunto de


amostras de impacto de entalhe em “V” de Charpy deverá ser obtido de chapas após o
tratamento térmico (caso as chapas tenham sido submetidas ao tratamento térmico) e
as amostras deverão atender os requisitos de energia indicados. Cupons de testes
deverão ser obtidos adjacentes a um cupom de teste de tensão. Cada amostra de
impacto de tamanho pleno deverá ter seu eixo central tão próximo do plano da
espessura da chapa de um quarto quanto permita a espessura da chapa.

2.2.8.2 Quando é necessário preparar amostras de teste a partir de cupons


separados ou quando as chapas são fornecidas pelo fabricante da chapa em um estado
laminado a quente com subseqüente tratamento térmico pelo fabricante, o
procedimento deverá estar de conformidade com ASTM A 20.

2.2.8.3 Um teste de impacto deverá ser realizado em três amostras obtidas de um


só cupom de teste ou local de teste. O valor médio das amostras (com não mais que
um valor de amostra inferior ao valor mínimo especificado) deverá estar de
conformidade com o valor mínimo especificado. Caso mais de um valor seja inferior ao
valor mínimo especificado, ou caso um valor seja inferior a dois terços do valor mínimo
26

especificado, três amostras adicionais deverão ser testadas e cada uma destas deverá
ter um valor maior ou igual ao valor mínimo especificado.

2.2.8.4 As amostras de testes deverão ser amostras tipo A de entalhe em “V” de


Charpy (veja ASTM A 370), com o entalhe perpendicular à superfície da chapa que está
sendo testada.

2.2.8.5 Para uma chapa cuja espessura seja insuficiente para permitir a
preparação de amostras de tamanho pleno (10 mm x 10 mm), testes deverão ser
realizados nas amostras maiores sub-dimensionadas que possam ser preparadas a
partir da chapa. As amostras sub-dimensionadas deverão ter uma largura ao longo do
entalhe de pelo menos 80% da espessura do material.

2.2.8.6 Os valores de energia de impacto obtidos a partir de amostras sub-


dimensionadas não deverão ser inferiores aos valores que são proporcionais aos
valores de energia requeridos para amostras de tamanho pleno do mesmo material.

2.2.8.7 A aparelhagem de teste, incluindo a calibração das máquinas de impacto


e as variações admissíveis na temperatura das amostras, deverá estar de conformidade
com a ASTM A 370 ou um aparelho de teste equivalente de conformidade com as
normas nacionais ou as normas ISO.

2.2.9 Requisitos de Tenacidade

2.2.9.1 A espessura e temperatura de metal de projeto de todas as chapas de


costado, chapas de reforço de costado, chapas inseridas de costado, chapas de fundo
soldadas no costado, chapas utilizadas para boca de visita e pescoços de bocal (nozzle
necks), flanges de bocais de costado de anel de chapa, flanges cegos e chapas de
cobertura de boca de visita deverão estar de conformidade com a Figura 2-1. A
avaliação da tenacidade ao entalhe de flanges de anel de chapa, flanges cegos e
chapas de cobertura de boca de visita deverá se basear na “espessura prevalecente”,
conforme definida em 2.5.5.3. Além disso, chapas com mais de 40 mm (1,5 pol) de
espessura deverão ser de aço acalmado feito de acordo com a prática de granulação
fina e tratado termicamente por normalização, normalização e revenido ou têmpera e
revenido, e cada chapa tratada termicamente deverá ser submetida ao ensaio de
impacto de acordo com 2.2.10.2. Cada chapa A 841 de TMCP (processo de controle
termo-mecânico) deverá ser submetida ao teste de impacto de acordo com 2.2.10.2
quando utilizada em temperaturas de metal de projeto mais baixas que as temperaturas
mínimas indicadas na Figura 2-1.

● 2.2.9.2 As chapas menores que ou iguais a 40 mm (1,5 pol) de espessura, exceto


chapas laminadas-controladas (veja 2.2.7.4), poderão ser utilizadas nas temperaturas
de metal de projeto ou acima das mesmas, indicadas na Figura 2-1 sem serem
submetidas ao teste de impacto. Para serem utilizadas em temperaturas de metal de
27

projeto mais baixas que as temperaturas mínimas indicadas na Figura 2-1, as chapas
deverão demonstrar adequada tenacidade ao entalhe (notch toughness) de acordo com
2.2.10.3, a menos que 2.2.10.2 ou 2.2.10.4 tenha sido especificado pelo comprador.
Para material tratado termicamente, a tenacidade ao entalhe deverá ser demonstrada
em cada chapa conforme tratada termicamente quando os requisitos de 2.2.10.2 são
especificados.

2.2.9.3 A menos que a experiência ou as condições locais especiais justifiquem


outra hipótese, a temperatura de metal de projeto deverá ser admitida como 8oC (15oF)
acima da temperatura ambiente média mais baixa de um dia da localidade onde o
tanque deva ser instalado. As linhas isotérmicas das temperaturas médias mais baixas
de um dia são mostradas na Figura 2-2. As temperaturas não estão relacionadas com
temperaturas de tanque refrigerado (veja 1.1.1).

2.2.9.4 As chapas utilizadas para reforçar as aberturas de costado e chapas


inseridas deverão ser do mesmo material da chapa do costado ao qual estão ligadas ou
deverão ser de qualquer material apropriado listado na Tabela 2-3 e Figura 2-1. Exceto
quanto a pescoços de bocal e boca de visita, o material deverá ser de resistência ao
escoamento e resistência à tração igual ou maior e deverá ser compatível com o
material do costado adjacente (veja 2.2.9.1 e 3.7.2.2, item e).

2.2.9.5 Os requisitos de 2.2.9.4 se aplicam apenas a bocais e bocas de visita do


costado. Material para bocais e bocas de visita do teto não requerem uma tenacidade
especial.

2.2.10 Procedimento Quanto à Tenacidade

2.2.10.1 Quando a tenacidade de um material deve ser determinada, isto deverá


ser feito por um dos procedimentos descritos em 2.2.10.2 a 2.2.10.4, conforme
especificado em 2.2.9.

2.2.10.2 Cada chapa conforme laminada ou tratada termicamente deverá ser


testada quanto ao impacto de acordo com 2.2.8 à temperatura do metal de projeto ou
abaixo da mesma, de modo a mostrar valores longitudinais de entalhe em “V” de
Charpy (ou transversais) que atendam aos requisitos mínimos da Tabela 2-4 (veja 2.2.8
quanto aos valores mínimos para uma amostra e para amostras sub-dimensionadas).
Conforme aqui utilizada, a expressão chapa conforme laminada se refere à chapa
unitária laminada a partir de uma placa (slab) ou diretamente a partir de um lingote em
sua relação com o local e número de amostras, não com a condição da chapa.

2.2.10.3 A chapa mais grossa proveniente de cada operação térmica (heat) deverá
ser submetida ao teste de impacto de acordo com 2.2.8 e deverá atender aos requisitos
de impacto de 2.2.10.2 à temperatura de metal de projeto.
28

● 2.2.10.4 O fabricante deverá apresentar ao comprador dados de teste para chapas


do material que demonstrem que com base na produção passada proveniente da
mesma usina, o material proporcionou a tenacidade requerida à temperatura de metal
de projeto.

● 2.3 CHAPAS FINAS

As chapas finas para tetos fixos e flutuantes deverão estar de conformidade com a
ASTM A 101 M/A 1011, Qualidade 33. Elas deverão ser feitas através do processo de
forno de peito aberto ou oxigênio básico. Aço contendo cobre deverá ser utilizado caso
seja especificado no pedido de compra. As chapas finas poderão ser encomendadas
seja na base do peso seja na base de espessura, à opção do fabricante do tanque.

2.4 PERFIS ESTRUTURAIS

2.4.1 O aço estrutural deverá estar de conformidade com uma das seguintes normas:

a. ASTM A 36M/A 36.

b. ASTM A 131M/A 131.

c. ASTM A 992M/A 992.

d. Aços Estruturais listados na Specification for Structural Steel Buildings,


Allowable Stress Design da AISC.

e. CSA G40.21-M, Qualidades 260 W, 300 W, 350 W, 260 WT, 300 WT e 350 WT.
Qualidades da especificação G40.21 da CSA equivalentes em unidades inglesas
também são aceitáveis.

f. ISO 630, Qualidade E 275, Qualidades B, C e D.

●g.Normas nacionais reconhecidas. O aço estrutural que é produzido de acordo


com uma norma nacional reconhecida e que atenda os requisitos da Tabela 2-2 é
aceitável quando aprovado pelo comprador.
29

Tabela 2-3a – Grupos de Materiais, Unidades SI


(Veja a Figura 2-1 e a Nota 1 Abaixo)

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IIIA


Laminado, Laminado, Acalmado ou Laminado, Acalmado Normalizado, Acalmado
Semi-acalmado Semi-acalmado Prática de Granulação Prática de Granulação
Fina Fina
Material Notas Material Notas Material Notas Material Notas

Grupo IV Grupo IVA Grupo V Grupo VI


Laminado, Acalmado Laminado, Acalmado, Normalizado, Acalmado Normalizado ou
Prática de Gran. Fina Prática de Gran. Fina Prática de Gran. Fina Submetido à têmpera e
revenido, Acalmado e
Prática de Gran. Fina
Carbono Reduzido
Material Notas Material Notas Material Notas Material Notas

____________

Notas:

1.A maioria dos números de especificação do material listado se refere a especificações ASTM
(incluindo Qualidade ou Classe); entretanto, existem algumas exceções: G40.21M (incluindo
Qualidade) é uma especificação da CSA; as Qualidades E 275 e E 355 (incluindo Qualidade)
estão contidas na ISO 630 e a Qualidade 235, Qualidade 250 e Qualidade 275 estão
relacionadas com normas nacionais (veja 2.2.5).
30

2. Deve ser semi-acalmado ou acalmado.

3. Espessura ≤ 20 mm.

4. Teor de manganês máximo de 1,5%.

5. Espessura de 20 mm no máximo quando o aço laminado-controlado é utilizado em lugar do


aço normalizado.

6. O teor de manganês deverá ser de 0,80-1,2% através da análise térmica para espessuras
maiores que 20 mm, exceto que para cada redução de 0,01% abaixo do carbono máximo
especificado, um aumento de 0,06% de manganês acima do máximo especificado será
permitido até o máximo de 1,35%. Espessuras ≤ 20mm deverão ter um teor de manganês de
0,8-1,2% por análise térmica.

7. Espessura ≤ 2,5 mm.

8. Deve ser acalmado.

9. Deve ser acalmado e feito pela prática de granulação fina.

10. Deve ser normalizado.

11. Deve ter uma química (calor) modificada para um teor de carbono máximo de 0,20% e um
teor de manganês máximo de 1,60% (veja 2.2.6.4).

12. Produzido pelo processo de controle termo-mecânico (TMCP).

13. Veja 3.7.4.6 para testes em cupons de testes simulados para material utilizado em
conjuntos submetidos ao alívio de tensão.

Tabela 2-3b – Grupos de Materiais, Unidades Costumeiras dos EUA


(Veja a Figura 2-1 e a Nota 1 Abaixo)

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IIIA


Laminado, Laminado, Acalmado ou Laminado, Acalmado Normalizado, Acalmado
Semi-acalmado Semi-acalmado Prática de Granulação Prática de Granulação
Fina Fina
Material Notas Material Notas Material Notas Material Notas
31

Grupo IV Grupo IVA Grupo V Grupo VI


Laminado, Acalmado Laminado, Acalmado, Normalizado, Acalmado Normalizado ou
Prática de Granulação Prática de Granulação Prática de Granulação Submetido à têmpera e
Fina Fina Fina revenido, Acalmado
Prática de Gran. Fina
Carbono Reduzido
Material Notas Material Notas Material Notas Material Notas

___________

Notas:

1.A maioria dos números de especificação do material listado se refere a especificações ASTM
(incluindo Qualidade ou Classe); entretanto, existem algumas exceções: G40.21M (incluindo
Qualidade) é uma especificação da CSA; as Qualidades E 275 e E 355 (incluindo Qualidade)
estão contidas na ISO 630 e a Qualidade 235, Qualidade 250 e Qualidade 275 estão
relacionadas com normas nacionais (veja 2.2.5).

2. Deve ser semi-acalmado ou acalmado.

3. Espessura ≤ 0,75 pol.

4. Teor de manganês máximo de 1,5%.

5. Espessura de 0,75 pol. no máximo quando o aço laminado-controlado é utilizado em lugar do


aço normalizado.

6. O teor de manganês deverá ser de 0,80-1,2% através da análise térmica para espessuras
maiores que 0,75 pol., exceto que para cada redução de 0,01% abaixo do carbono máximo
especificado, um aumento de 0,06% de manganês acima do máximo especificado será
permitido até o máximo de 1,35%. Espessuras ≤ 0,75 pol. deverão ter um teor de manganês de
0,8-1,2% por análise térmica.

7. Espessura ≤ 1 pol.

8. Deve ser acalmado.

9. Deve ser acalmado e feito pela prática de granulação fina.


32

10. Deve ser normalizado.

11. Deve ter uma química (calor) modificada para um teor de carbono máximo de 0,20% e um
teor de manganês máximo de 1,60% (veja 2.2.6.4).

12. Produzido pelo processo de controle termo-mecânico (TMCP).

13. Veja 3.7.4.6 para testes em cupons de testes simulados para material utilizado em
conjuntos submetidos ao alívio de tensão.
33

Figura 2-2 – Linhas Isotérmicas das Temperaturas Médias Mais Baixas de Um Dia (oF)
o
C = (oF – 32)/1,8
34

Tabela 2-4 – Requisitos de Teste de Impacto Mínimo para Chapas (Veja a Nota)

Valor de Impacto Médio de


Três Amostrasb
Materiala e Espessura (t) da Chapa Espessura Longitudinal Transversal
em mm (pol) Mm Pol J lb-pé J lb-pé
Grupos I, II, III e IIIA 20 15 18 13
Espessuras max.t ≤ em 2.2.2 a 2.2.5
Grupos IV, IVA, V e VI (exceto t ≤40 t ≤ 1,5 41 30 27 20
quando submetido à têmpera e 40< t ≤45 1,5 < t ≤ 1,75 48 35 34 25
revenido e TMCP) 45 < t ≤ 50 1,75 < t ≤ 2 54 40 41 30
50 < t ≤ 100 2<t≤4 68 50 54 40
Grupo VI (submetido à têmpera e t ≤ 40 t ≤ 1,5 48 35 34 25
revenido e TMCP) 40 < t ≤ 45 1,5 < t ≤ 1,75 54 40 41 30
45 < t ≤ 50 1,75 < t ≤ 2 61 45 48 35
50 < t ≤ 100 2< t ≤ 4 68 50 54 40

________________
aVeja a Tabela 2.3.
bA interpolação é permitida até o joule mais próximo (pé-lb pé).
Nota: Para flanges de anel de chapas, os requisitos de teste de impacto mínimo para todas
espessuras deverão ser aqueles para t ≤ 40 mm (1,5 pol).

●2.4.2 Todo aço para perfis estruturais deverá ser fabricado pelo processo de forno de
peito aberto (open-hearth), forno elétrico ou oxigênio básico. O aço contendo cobre é
aceitável quando aprovado pelo comprador.

2.4.3 Nem todos os perfis estruturais de aço listados em AISC [2.4.1 (d)] e outras
normas nacionais [2.4.1 (g)] são bem adequados para soldagem. A seleção de material
para perfis estruturais que requeiram conexões soldadas deverá incluir a confirmação
da soldabilidade dos materiais provenientes do fabricante dos perfis estruturais, de
outras fontes conceituadas, ou através do teste da solda. Os perfis estruturais de aço
que tenham pouca soldabilidade só deverão ser utilizados para projetos de conexões
aparafusadas.

2.5 TUBULAÇÃO E FORJADOS

2.5.1 A menos que seja especificado diferentemente nesta norma, os tubos e


acoplamentos de tubos e forjados deverão estar de conformidade com as
especificações listadas em 2.5.1.1 e 2.5.1.2 ou nas normas nacionais equivalentes às
especificações listadas.

2.5.1.1 As seguintes especificações são aceitáveis para tubos e acoplamentos de


tubos:
35

a. API Espec. 5 L, Qualidades A, B e X42.


b. ASTM A 53, Qualidades A e B.
c. ASTM A 106, Qualidades A e B.
d. ASTM A 234M/A 234, Qualidade WPB.
e. ASTM A 333M/A 333, Qualidades 1 e 6.
f. ASTM 334M/A 334, Qualidades 1 e 6.
g. ASTM A 420M/A 420, Qualidades WPL6.
h. ASTM A 524, Qualidades I e II.
i. ASTM A 671 (veja 2.5.3).

2.5.1.2 As especificações seguintes são aceitáveis para forjados:

a. ASTM A 105M/A 105.


b. ASTM A 181 M/A 181.
c. ASTM A 350M/A 350, Qualidades LF1 e LF2.

2.5.2 A não ser que tubo ASTM A 671 seja utilizado (tubo soldado por fusão elétrica)
(veja 2.5.3) o material para bocais de costado e pescoços de boca de visita de costado
deverá ser tubos sem costura, forjado sem costura ou material de chapa conforme
especificado em 2.2.9.1. Quando o material do costado for do Grupo IV, IVA, V ou VI, o
tubo sem costura deverá estar em conformidade com ASTM A 106, Qualidade B; ASTM
A 524; ASTM A 333M/A 333, Qualidade 6; ou ASTM A 334M/A 334, Qualidade 6.

2.5.3 Quando tubo ASTM A 671 é utilizado para bocais de costado e pescoços de
boca de visita de costado, o mesmo deverá estar de conformidade com o seguinte:

a. A seleção do material deverá ser limitada às Qualidades CA 55, CC 60, CC 65, CC


70, CD 70, CD 80, CE 55 e CE 60.

b. O tubo deverá ser submetido ao teste de pressão de acordo com 8.3 de ASTM A
671.

c. As especificações de chapa para o tubo deverão atender os requisitos de 2.2.7, 2.2.8


e 2.2.9 que sejam aplicáveis à especificação de chapa.

d. Testes de impacto para qualificar o procedimento de soldagem para soldas


longitudinais ao tubo deverão ser realizados de acordo com 7.2.2.

2.5.4 Tubo de qualidade soldável que esteja de conformidade com as propriedades


físicas especificadas em quaisquer das normas listadas em 2.5.1 poderá ser utilizado
para fins estruturais com as tensões admissíveis indicadas em 3.10.3.
36

2.5.5 Exceto conforme coberto em 2.5.3, os requisitos de tenacidade de tubos e


forjados a serem utilizados para bocais de costado e bocas de visita de costado
deverão ser estabelecidos conforme descrito em 2.5.5.1 a 2.5.5.4.

2.5.5.1 Materiais de tubulação feitos de acordo com ASTM A 333M/A 333, A


334M/A 334, A 350M/A 350 e A420, Qualidade WPL6 poderão ser utilizados em
temperaturas de metal de projeto não mais baixas que a temperatura do teste de
impacto requerida pela especificação ASTM para a Qualidade do material aplicado sem
testes de impacto adicionais (veja 2.5.5.4).

2.5.5.2 Outros materiais de tubos e forjados deverão ser classificados sob os


grupos de materiais indicados na Figura 2-1 a saber:

a. Grupo IIA – API Espec 5L, Qualidades A, B e X42; ASTM A 106, Qualidades A e B;
ASTM A 53, Qualidades A e B; ASTM A 181M/A 181; ASTM A 105M/A 105 e A
234M/A234, Qualidade WPB.

b. Grupo VIA –ASTM A 524, Qualidades I e II.

2.5.5.3 Os materiais nos grupos listados em 2.5.5.2 podem ser utilizados em


espessuras nominais, incluindo margem para corrosão, nas temperaturas de metal de
projeto não mais baixas do que aquelas mostradas na Figura 2-1 sem testes de impacto
(veja 2.5.5.4 e Figura 2-3). As espessuras predominantes a serem utilizadas na Figura
2-1 deverão ser conforme se segue:

a. Para juntas de soldas de topo, a espessura nominal da junta soldada mais grossa.

b. Para soldas angulares ou sobrepostas, a mais fina das duas partes unidas.

c. Para peças não soldadas tais como flanges cegos parafusados e coberturas de
bocas de visita, ¼ de sua espessura nominal.

2.5.5.4 Quando testes de impacto são requeridos por 2.5.5.1 ou 2.5.5.3, eles
deverão ser executados de acordo com os requisitos, incluindo os requisitos de energia
mínima, da ASTM A 333M/A 333, Qualidade 6, para tubo ou ASTM A 350M/A 350,
Qualidade LF1, para forjados em temperatura de teste não superiores à temperatura de
metal de projeto. Exceto quanto à chapa especificada em 2.2.9.2, os materiais
especificados em 2.5.1 e 2.5.2 para bocais de costado, pescoços de boca de visita de
costado e todos os forjados utilizados em aberturas de costado deverão ter uma
resistência ao impacto de entalhe em “V” de Charpy de 18 J (13 pé-lb pé) (amostra em
tamanho total) a uma temperatura não superior à temperatura do metal de projeto.

2.6 FLANGES
37

2.6.1 Os flanges de cubo, slip-on (sobrepostos), de soldagem e de pescoço de


soldagem deverão estar de conformidade com os requisitos de materiais da norma
ASME B16.5 para flanges de aço carbono forjado. O material de chapa utilizado para
flanges de bocal deverá ter propriedades físicas melhores ou iguais àquelas requeridas
pela ASME B16.5. O material do flange do bocal do costado deverá estar de
conformidade com 2.2.9.1.

● 2.6.2 Para tamanhos de tubos nominais superiores a NPS 24, flanges que
estejam de conformidade com ASME B16.47, Série B, podem ser utilizados, sujeito à
aprovação do comprador. Deve-se dispensar uma atenção especial para assegurar que
os flanges acasalados de acessórios sejam compatíveis.

● 2.7 APARAFUSAMENTO

O aparafusamento deverá estar em conformidade com a ASTM A 307 ou A 193M/A


193. A 325M/A 325 pode ser utilizada para finalidades estruturais apenas. O comprador
deverá especificar no pedido que forma de cabeças de parafusos e porcas é desejada e
se deseja dimensões regulares ou grandes.

2.8 ELETRODOS DE SOLDAGEM

2.8.1 Para soldagem de materiais com uma resistência à tração mínima inferior a 550
Mpa (80 ksi), os eletrodos de soldagem a arco manual deverão estar de conformidade
com as séries de classificação E60 e E70 (adequadas para características de corrente
elétrica, posição de soldagem e outras condições do uso pretendido) em AWS A5.1 e
deverão estar de conformidade com 5.2.1.10 conforme aplicável.

2.8.2 Para soldagem de materiais com uma resistência à tração mínima de 550 a 585
Mpa (80 a 85 ksi), os eletrodos de soldagem a arco manual devem estar de
conformidade com as séries de classificação E80XX-CX na AWS A5.5.
38

SLIP-ON FLANGE = FLANGE SOBREPOSTO

RING-TYPE FLANGE = FLANGE TIPO ANEL

WELDING-NECK FLANGE = FLANGE DE PESCOÇO DE SOLDAGEM

LONG WELDING-NECK FLANGE = FLANGE PESCOÇO DE SOLDAGEM LONGO

Notas:
1. A chapa de reforço do costado não está incluída nas ilustrações acima.
2. ts = espessura do costado; tn= espessura do pescoço do bocal; Tf = espessura do flange;
Tc = espessura da cobertura parafusada.
3. A espessura dominante para cada componente deverá ser como se segue:
39

Componentes Espessura Predominante


(a menor das seguintes)
Pescoço do bocal no costado tn ou ts
Flange sobreposto e pescoço de bocal tn ou Tf
Flange tipo anel e pescoço de bocal tn ou Tf
Flange de pescoço de soldagem e pescoço de bocal tn
Flange de pescoço de soldagem longo tn ou ts
Tampa parafusada não soldável ¼ Tc

Figura 2-3 – Espessura Predominante para a Determinação do Teste de Impacto


de Materiais do Bocal e Boca de Visita do Costado ( Veja 2.5.5.3)
40

SEÇÃO 3 – PROJETO

3.1 JUNTAS

3.1.1 Definições

As definições em 3.1.1.1 a 3.1.1.8 se aplicam a projetos de juntas de tanque (veja 7.1


para definições que se aplicam a soldadores e procedimentos de soldagem).

3.1.1.1 junta de topo duplamente soldada: Uma junta entre duas peças em topo
situadas aproximadamente no mesmo plano que é soldada a partir de ambos os lados.

3.1.1.2 junta de topo de solda única com reforço: Uma junta entre duas peças em
topo situadas aproximadamente no mesmo plano que é soldada a partir de um lado
apenas com o emprego de uma barra de tira ou outro material de reforço adequado.

3.1.1.3 junta sobreposta duplamente soldada: Uma junta entre dois membros
sobrepostos em que as bordas sobrepostas de ambos os membros são soldadas com
soldas de ângulo.

3.1.1.4 junta sobreposta de soldagem única: Uma junta entre dois membros
sobrepostos em que a borda sobreposta de um membro é soldada com uma solda de
ângulo.

3.1.1.5 solda de topo: Uma solda colocada em um chanfro entre dois membros em
topo. Os chanfros podem ser quadrados, em formato de “V” (simples ou duplo), ou em
forma de “U” (simples ou duplo), ou podem ser de biselamento simples ou duplo.
41

3.1.1.6 solda de ângulo: Uma solda de seção transversal aproximadamente triangular


que une duas superfícies aproximadamente em ângulo reto, como em uma junta
sobreposta, junta em "T" ou junta angular.

3.1.1.7 solda de ângulo pleno: Uma solda de ângulo cujo tamanho é igual à espessura
do membro unido mais fino.

3.1.1.8 solda provisória (tack weld): Uma solda feita para manter as peças de uma
soldagem em alinhamento apropriado até que sejam feitas as soldas finais.

3.1.2 Tamanho da Solda

3.1.2.1 O tamanho de uma solda em chanfro deverá ser baseado na penetração da


junta (isto é, profundidade do chanfro mais a penetração de raiz quando especificada).

3.1.2.2 O tamanho de uma solda de ângulo de pernas iguais deverá ser baseado
no comprimento da perna do triângulo isóscele maior que pode ser inscrito dentro da
seção transversal da solda de ângulo. O tamanho de uma solda de ângulo de pernas
desiguais deverá ser baseado nos comprimentos de perna do maior triângulo retângulo
que pode ser inscrito dentro da seção transversal da solda de ângulo.

3.1.3 Restrições nas Juntas

3.1.3.1 As restrições quanto ao tipo e tamanho das juntas soldadas são dadas em
3.1.3.2 a 3.1.3.5.

3.1.3.2 As soldas provisórias não deverão ser consideradas como tendo qualquer
valor de resistência na estrutura concluída.

3.1.3.3 O tamanho mínimo das soldas de ângulo deverá ser como se segue: Em
chapas de 5mm (3/16 pol) de espessura, a solda deverá ser uma solda de ângulo
plena, e nas chapas com mais de 5mm (3/16 pol) de espessura, a espessura da solda
não deverá ser menos que um terço da espessura da chapa mais fina na junta e deverá
ser de pelo menos 5mm (3/16 pol).

3.1.3.4 Juntas sobrepostas de soldagem simples só são permitidas em chapas de


fundo e chapas de teto.

3.1.3.5 As juntas de solda sobreposta, como as com solda provisória, deverão ser
sobrepostas em pelo menos cinco vezes a espessura nominal da chapa mais fina
unida; entretanto, no caso de juntas sobrepostas de soldagem dupla a sobreposição
não precisará exceder 50 mm (2 pol) e no caso de juntas sobrepostas de soldagem
única, a sobreposição não precisará exceder 25 mm (1pol).
42

3.1.4 Símbolos de Soldagem

Os símbolos de soldagem utilizados nos desenhos deverão ser símbolos da American


Welding Society.

3.1.5 Juntas Típicas

3.1.5.1 Generalidades

As juntas de tanques típicas estão mostradas nas Figuras 3-1, 3-2, 3-3A, 3-3B e 3-3C.
As faces largas de juntas de topo em “V” ou “U” assimétricas poderão estar no lado de
fora ou no lado de dentro do costado do tanque, à opção do fabricante. O costado do
tanque deverá ser projetado de maneira que todos anéis estejam verdadeiramente na
vertical.

3.1.5.2 Juntas de Costado Verticais

a. Juntas de costado verticais deverão ser juntas de topo com penetração completa e
fusão completa atingida por soldagem dupla ou outro meio que obtenha a mesma
qualidade do metal de solda depositado nas superfícies de solda interna e externa a fim
de atender os requisitos de 5.2.1 e 5.2.3. A adequação da preparação da chapa e do
procedimento de soldagem deverá ser determinada de acordo com 7.2.

b. As juntas verticais em anéis de costado adjacentes não deverão ser alinhadas porém
deverão ser afastadas uma da outra em uma distância mínima de 5t, onde t é a
espessura da chapa do anel mais grosso no ponto do deslocamento.

3.1.5.3 Juntas de Costado Horizontais

a. As juntas de costado horizontais deverão ter uma penetração completa e uma fusão
completa; entretanto, como uma alternativa, cantoneiras de topo podem ser ligados ao
costado por uma junta sobreposta de soldagem dupla. A adequação da preparação da
chapa e do procedimento de soldagem deverá ser determinada de acordo com 7.2.

b. A menos que seja especificado diferentemente, as chapas de costado em topo nas


juntas horizontais deverão ter uma linha de centro vertical comum.

3.1.5.4 Juntas de Fundo de Soldagem Sobreposta

As chapas de fundo de soldagem sobreposta deverão ser razoavelmente retangulares e


com bordas quadradas. As sobreposições de três chapas no fundo do tanque deverão
ser de pelo menos 300 mm (12pol) uma em relação à outra, em relação ao costado do
tanque, em relação a juntas de chapas anulares soldadas em topo e em relação às
juntas entre chapas anulares e o fundo. A sobreposição de duas chapas de fundo nas
43

chapas anulares soldadas em topo não constitui uma solda sobreposta de três chapas.
Quando chapas anulares são utilizadas ou são requeridas por 3.5.1, elas deverão ser
soldadas em topo e deverão ter uma largura radial que forneça pelo menos 600 mm (24
pol) entre o interior do costado e qualquer junta de solda sobreposta no restante do
fundo. As chapas de fundo precisam ser soldadas no lado do topo apenas, com uma
solda de ângulo contínua plena em todas as costuras. A menos que chapas de fundo
anulares sejam utilizadas, as chapas de fundo sob o anel do costado do fundo deverão
ter as extremidades externas das juntas encaixadas e soldadas em sobreposição a fim
de formar um mancal liso para as chapas do costado, conforme mostrado na Figura 3-
3B.

3.1.5.5 Juntas de Fundo Soldadas em Topo

As chapas de fundo soldadas em topo devem ter suas bordas paralelas preparadas
para soldagem de topo com chanfros quadrados ou em “V”. As soldas de topo deverão
ser feitas utilizando uma configuração de junta de solda apropriada que proporcione
uma solda de penetração completa. As soldas de topo de fundo admissíveis típicas sem
uma tira de reforço são iguais àquelas mostradas na Figura 3-1. O emprego de uma tira
de reforço de pelo menos 3mm (1/8 pol) de espessura de solda provisória do lado de
baixo da chapa é permitido. Soldas de topo utilizando uma tira de reforço são
mostradas na Figura 3-3A. Caso chanfros quadrados sejam empregados, as aberturas
de raiz não deverão ser inferiores a 6mm (¼ pol). Um espaçador metálico deverá ser
utilizado a fim de manter a abertura da raiz entre as bordas de chapa adjacentes a
menos que o fabricante apresente outro método de soldagem de topo do fundo para
aprovação do comprador. Juntas de três chapas no fundo do tanque deverão estar pelo
menos a 300 mm (12 pol) distanciadas entre si e em relação ao costado do tanque.

3.1.5.6 Juntas de Chapas Anulares de Fundo

As juntas radiais de chapas anulares de fundo deverão ser soldadas em topo de acordo
com 3.1.5.5 e deverão ter penetração completa e fusão completa. A tira de reforço,
caso seja utilizada, deverá ser compatível para soldagem das chapas anulares.

3.1.5.7 Soldas de Ângulo do Costado com o Fundo

a. Para chapas de fundo e anulares com uma espessura nominal de 12,5 mm (½ pol),
ou menos, a ligação entre a borda de fundo da chapa de costado do anel mais baixo e
chapa de fundo deverá ser uma solda de ângulo contínua assentada em cada lado da
chapa do costado. O tamanho de cada solda não deverá ser superior a 12,5 mm (½ pol)
e não deverá ser inferior à espessura nominal da mais fina das duas chapas unidas
(isto é, a chapa do costado ou a chapa de fundo imediatamente sob o costado) ou
menor que os seguintes valores:
44

Espessura Nominal da Chapa do Costado Tamanho Mínimo da Solda de Ângulo


(mm) (pol) (mm) (pol)
5 0,1875 5 3/16
>5 a 20 >0,1875 a 0,75 6 ¼
>20 a 32 >0,75 a 1,25 8 5/16
>32 a 45 >1,25 a 1,75 10 3/8

Single-V butt joint = Junta de topo em "V" simples

Single-U butt joint = Junta de topo em "U" simples

Double-V butt joint = Junta de topo em "V" duplo

Square-groove butt joint = Junta de topo de chanfro quadrado

Double-U butt joit = Junta de topo em "U" duplo

Nota: Veja 3.1.5.2 quanto a requisitos específicos para juntas verticais de costado

Figura 3-1 – Juntas Verticais de Costado Típicas


45

Optional outside angle = Ângulo externo opcional

Angle-to-shell butt joint complete penetration = Penetração completa de junta de topo de ângulo
para costado

Alternative angle-to-shell joint = Junta alternativa de ângulo para costado

Square-groove butt joint complete penetration = Penetração completa de junta de topo de


chanfro quadrado

Single-bevel butt joint complete penetration = Penetração completa de junta de topo de bisel
(chanfro) simples

Double-bevel butt joint complete penetration = Penetração completa de junta de topo de bisel
(chanfro) duplo.

Nota: Veja 3.1.5.3 para requisitos específicos para juntas horizontais de costado

Figura 3-2 – Juntas Horizontais de Costado Típicas


46

ROOF-PLATE JOINT = JUNTA DE CHAPA DE TETO

Optional outside angle = Ângulo externo opcional

Inside = Parte Interna

ROOF-TO-SHELL-JOINTS = JUNTAS DE TETO-COM-COSTADO

Inside of shell = Interior do costado

ALTERNATIVE ROOF-TO-SHELL JOINT = JUNTA ALTERNATIVA DE TETO COM COSTADO

Bottom or annular bottom plate = Chapa de fundo ou de fundo anular


47

BOTTOM -TO-SHELL JOINT = JUNTA DE FUNDO PARA COSTADO

Single-welded full-fillet lap joint = Junta sobreposta de ângulo completo de solda simples

Single-welded butt joint with backing strip = Junta de topo de solda simples com tira de reforço

Optional V groove = Chanfro em "V" opcional

Tack weld = Solda provisória

BOTTOM-PLATE JOINTS = JUNTAS DE CHAPA DE FUNDO

Notas:

1. Veja 3.1.5.4 a 3.1.5.9 quanto a requisitos específicos para juntas de topo e de fundo.

2. A junta alternativa de teto-com-costado está sujeita às limitações de 3.1.5.9, item f.

Figura 3-3A – Juntas Típicas de Teto e de Fundo

Shell plate = Chapa do costado

Bottom plate = Chapa de fundo

Figura 3-3B – Método para Preparar Chapas de Fundo Soldadas por Sobreposição
Sob Costado de Tanque (Veja 3.1.5.4)

b. Para chapas anulares com uma espessura nominal maior que 12,5 mm (½ pol), as
soldas de ligação deverão ser dimensionadas de maneira que ou as pernas das soldas
de ângulo ou a profundidade do chanfro mais a perna do filete para uma solda
48

combinada seja de um tamanho igual à espessura da chapa anular (veja a


Figura 3-3C), porém não deverá exceder a espessura da chapa do costado.

c. Soldas de ângulo de costado-para-fundo para material de costado nos Grupos IV,


IVA, V ou VI deverão ser feitas com um mínimo de dois passes.

3.1.5.8 Juntas de Anéis de Contraventamento

a. As soldas de topo de penetração total deverão ser utilizadas para unir seções de
anéis.

● b. Soldas contínuas deverão ser utilizadas para todas as juntas do lado superior
horizontais e para todas as juntas verticais. As juntas horizontais do lado do fundo
deverão ser submetidas à solda de selagem caso seja especificado pelo comprador. A
solda de selagem deverá ser considerada a fim de minimizar o potencial para umidade
aprisionada, que pode provocar corrosão.

3.1.5.9 Juntas de Teto e de Ângulo de Topo

a. As chapas de teto, no mínimo, deverão ser soldadas no lado do topo com uma solda
de ângulo completa e contínua em todas as costuras. As soldas de topo também são
permitidas.

b. As chapas de teto deverão ser presas à cantoneira de topo de um tanque com uma
solda de ângulo contínua no lado superior apenas, conforme especificado em 3.10.2.5.

c. Os perfis da cantoneira de topo para tetos autoportantes deverão ser unidas por
soldas de topo tendo penetração e fusão completas. Os fatores de eficiência das juntas
não precisarão ser aplicados de conformidade com os requisitos de 3.10.5 e 3.10.6.

d. À opção do fabricante, para tetos autoportantes do tipo cone, curvo ou em gomos, as


bordas das chapas do teto podem ser flangeadas horizontalmente para se apoiarem de
forma plana contra a cantoneira de topo a fim de melhorar as condições de soldagem.

● e. Exceto quanto ao especificado para tanques de topo aberto em 3.9, para tetos
autoportantes em 3.10.5 e 3.10.6 e para tanques com o detalhe de teto-para-costado
flangeado descrito no item f abaixo, os costados de tanque deverão ser fornecidos com
ângulos de topo não inferiores aos seguintes tamanhos: para tanques com diâmetro
menor que ou igual a 11 m (35 pés), 51 x 51 x 4,8 mm (2 x 2 x 3/16 pol); para tanques
com diâmetro maior que 11 m (35 pés) porém menor que ou igual a 18 m (60 pés), 51 x
51 x 6,4 mm (2 x 2 x ¼ pol); e para tanques com um diâmetro maior que 18 m (60 pés),
76 x 76 x 9,5 mm (3 x 3 x ⅜ pol). À opção do comprador, a perna projetante da
cantoneira de topo poderá se estender para dentro ou para fora do costado do tanque.
49

f. Para tanques com diâmetro menor que ou igual a 9 m (30 pés) e um teto de cone
suportado (veja 3.10.4), a borda de topo do costado poderá ser flangeada ao invés de
instalar uma cantoneira de topo. O raio da curvatura e a largura da borda flangeada
deverão estar de conformidade com os detalhes da Figura 3-3 A. Esta construção pode
ser utilizada para qualquer tanque com um teto auto-suportável (veja 3.10.5 e 3.10.6)
caso a área transversal total da junção atenda os requisitos da área indicada para a
construção da cantoneira de topo. Nenhum membro adicional, como por exemplo uma
cantoneira ou uma barra, deverá ser adicionado ao detalhe flangeado do teto-para-
costado.

Shell plate – Chapa de costado

A = B for up to 25 mm (1 in.) annular plate - A = B para até 25 mm (1 pol) de chapa anular

Annular bottom plate – Chapa de fundo anular

Notas:
1. A = Tamanho de solda de ângulo limitado ao máximo de 13 mm (½ pol).
2. A + B = Mais fina das espessuras de chapa de costado ou de fundo anular.
3. A solda em chanfro B pode exceder o tamanho do filete A somente quando a
chapa anular for mais grossa que 25 mm (1 pol).

Figura 3-3C – Detalhe de Solda de Ângulo-Chanfro Duplo para Chapas de Fundo


Anulares c/uma Espessura Nominal Maior que 13 mm (½ pol) (Veja 3.1.5.7, item b)

3.2 CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

● 3.2.1 Fatores de Projeto


50

O comprador deverá indicar a temperatura de metal de projeto (com base nas


temperaturas ambientes), o peso específico de projeto, a margem de corrosão (caso
exista) e a velocidade de vento de projeto.

● 3.2.2 Cargas Externas

O comprador deverá indicar a magnitude e direção das cargas externas ou restrição,


caso exista, para a qual o costado ou as conexões de costado deverão ser projetadas.
O projeto para tais cargas deverá ser uma questão de entendimento entre o comprador
e o fabricante.

● 3.2.3 Medidas de Proteção

O comprador deverá dedicar uma consideração especial às fundações, margem de


corrosão, teste de dureza e quaisquer outras medidas de proteção consideradas
necessárias.

3.2.4 Pressão Externa

Esta norma não contém estipulações para o projeto de tanques sujeitos a vácuo interno
parcial; entretanto, tanques que atendem os requisitos mínimos desta norma podem ser
submetidos a um vácuo parcial de 0,25 kPa (1 pol de água) de pressão de água.

● 3.2.5 Capacidade do Tanque

3.2.5.1 O comprador deverá especificar a capacidade máxima e o requisito de


nível de proteção contra enchimento excessivo (ou volume) (veja a Prática
Recomendada API 2350).

3.2.5.2 Capacidade máxima é o volume de produto em um tanque quando o


tanque é enchido até seu nível de líquido de projeto, conforme definido em 3.6.3.2 (veja
o Apêndice L).

3.2.5.3 A capacidade de trabalho líquida é o volume de produto disponível sob


condições de operação normais. A capacidade de trabalho líquida é igual à capacidade
máxima (3.2.5.2) menos o volume de operação mínimo que permanece no tanque,
menos o requisito de nível de proteção contra este enchimento excessivo (ou volume)
(veja o Apêndice L).
51

3.3 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS

● 3.3.1 Fundação

A seleção do local do tanque e do projeto e construção da fundação deverá receber


uma consideração cuidadosa, conforme esboçado no Apêndice B, a fim de assegurar
um suporte adequado no tanque. A adequação da fundação constitui responsabilidade
do comprador.

● 3.3.2 Margens para Corrosão

Quando necessário, o comprador, após dispensar consideração ao efeito total do


líquido armazenado, vapor acima do líquido e ambiente atmosférico, deverá especificar
a margem de corrosão a ser prevista para cada anel do costado, para o fundo, para o
teto, para os bocais e bocas de visita e para os membros estruturais.

● 3.3.3 Condições de Serviço

Quando as condições de serviço podem incluir a presença de sulfeto de hidrogênio ou


outras condições que possam promover o craqueamento induzido pelo hidrogênio,
particularmente perto do fundo do costado nas conexões do costado-para-fundo, deve-
se tomar cuidado para garantir que os materiais do tanque e detalhes de construção
sejam adequados para resistir ao craqueamento induzido pelo hidrogênio. O comprador
deverá considerar limites ao teor de enxofre dos metais de base e solda bem como
procedimentos de controle de qualidade apropriados na fabricação da chapa e do
tanque. A dureza das soldas, incluindo das zonas afetadas pelo calor, em contato com
estas condições deverá ser considerada. O metal da solda e a zona adjacente afetada
pelo calor freqüentemente contêm uma zona de dureza bem acima da Rockwell C 22 e
se pode esperar que sejam mais suscetíveis ao craqueamento do que ocorre com o
metal não soldado. Quaisquer critérios de dureza deverão ser uma questão de
entendimento entre o comprador e fabricante e deverão ser baseados em uma
avaliação da concentração de sulfeto de hidrogênio esperada no produto, possibilidade
de umidade estar presente na superfície interna do metal e características de
resistência e dureza do metal de base e do metal da solda.

● 3.3.4 Dureza da Solda

Quando especificado pelo comprador, a dureza do metal da solda para materiais de


costado do Grupo IV, IVA, V ou VI deverá ser avaliada por um ou ambos os métodos
seguintes:

a. Os testes de qualificação de procedimentos de soldagem para toda soldagem


deverão incluir testes de dureza do metal da solda e da zona afetada pelo calor da
chapa de teste. Os métodos de teste e os padrões de aceitação deverão ser acordados
pelo comprador e fabricante.
52

b. Todas as soldas depositadas por um processo automático deverão ser testadas


quanto à dureza na superfície do lado do produto. A menos que seja especificado
diferentemente, um teste deverá ser realizado para cada solda vertical e um teste
deverá ser realizado para cada 30 m (100 pés) de solda circunferencial. Os métodos de
teste e os padrões de aceitação deverão ser acordados pelo comprador e fabricante.

3.4 CHAPAS DE FUNDO

● 3.4.1 Todas as chapas de fundo deverão ter uma espessura nominal mínima de
6 mm (¼ pol) [49,8 kg/m2 (10,2 lbp/pe2) (veja 2.2.1.2)], exclusiva de qualquer margem
de corrosão especificada pelo comprador para chapas de fundo. A menos que seja
acordado em contrário pelo comprador, todas as chapas retangulares e de esboço
(chapas de fundo em que o costado repousa, que têm uma extremidade retangular)
deverão ter uma largura nominal mínima de 1800 mm (72 pol).

3.4.2 Chapas de fundo de tamanho suficiente deverão ser encomendadas de maneira


que, quando polidas, pelos menos 25 mm (1 pol) de largura se projetarão para além da
borda externa da solda que se prende ao fundo da chapa do costado.

3.4.3 As chapas de fundo deverão ser soldadas de acordo com 3.1.5.4 ou 3.1.5.5.

3.5 CHAPAS DE FUNDO ANULARES

3.5.1 Quando o anel do costado do fundo é projetado utilizando a tensão admissível


para materiais do Grupo IV, IVA, V ou VI, chapas de fundo anulares com solda de topo
deverão ser utilizadas (veja 3.1.5.6). Quando o anel do costado do fundo é de um
material no Grupo IV, IVA, V ou VI e a tensão de produto máxima (veja 3.6.2.1) para o
Primeiro Anel do costado é inferior ou igual a 160 Mpa (23.200 lbp/pol2) ou a tensão de
teste hidrostática máxima (veja 3.6.2.2) para o primeiro anel do costado é inferior ou
igual a 172 Mpa (24.900 lbp/pol2), chapas de fundo com solda de sobreposição (veja
3.1.5.4) podem ser utilizadas em lugar de chapas de fundo anulares com solda de topo.

3.5.2 As chapas de fundo anulares deverão ter uma largura radial que forneça pelo
menos 600 mm (24 pol) entre o interior do costado e qualquer junta soldada com
sobreposição no restante do fundo e pelo menos 50 mm (2 pol) de projeção fora do
costado. Uma largura radial maior da chapa anular é requerida quando calculado da
seguinte forma:

Em unidades SI:
53

Onde

tb = espessura da chapa anular (veja 3.5.3), em mm,

H = nível de liquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), em m,

G = peso específico de projeto do liquido a ser armazenado.

Em Unidades Costumeiras dos EUA:

Onde

tb = espessura da chapa anular (veja 3.5.3, (pol),

H = nível de liquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), (pé),

G = peso específico de projeto do liquido a ser armazenado.

3.5.3 A espessura de chapas de fundo anulares não deverá ser menor que as
espessuras listadas na Tabela 3-1 mais qualquer margem para corrosão especificada.

3.5.4 O anel das chapas anulares deverá ter uma circunferência externa circular,
porém poderá ter uma forma poligonal regular dentro do costado do tanque, com o
número de lados igual ao número de chapas anulares. Estas peças deverão ser
soldadas de acordo com 3.1.5.6 e 3.1.5.7, item b.

3.5.5 Em lugar das chapas anulares, todo o fundo poderá ser soldado em topo,
contanto que os requisitos para espessura de chapas anulares, soldagem, materiais e
inspeção sejam atendidos para a distância anular especificada em 3.5.2.

3.6 PROJETO DO COSTADO

3.6.1 Generalidades

3.6.1.1 A espessura de costado requerida deverá ser maior que a espessura de


costado de projeto, incluindo qualquer margem para corrosão, ou espessura do costado
do teste hidrostático, porém a espessura do costado não deverá ser inferior ao
seguinte:
54

Diâmetro Nominal do Tanque Espessura Nominal da Chapa


(Veja Nota 1) (Veja Nota 2)
(m) (pé) (mm) (pol)
<15 <50 5 3/16
15 a < 36 50 a < 120 6 ¼
36 a 60 120 a 200 8 5/16
> 60 >200 10 ⅜

______________

Notas:
● 1. A menos que seja especificado em contrário pelo comprador, o diâmetro nominal do tanque
deverá ser o diâmetro da linha de centro das chapas do anel de costado do fundo.

2. A espessura nominal da chapa se refere ao costado do tanque conforme construído. As


espessuras especificadas se baseiam em requisitos de montagem.

● 3. Quando especificado pelo comprador, chapa com uma espessura nominal mínima de 6
milímetros pode ser substituída pela chapa de ¼ de polegada

Tabela 3-1 – Espessuras de Chapas de Fundo Anulares

Unidades SI
Tensãob de Teste Hidrostático no Primeiro Anel do
Espessuraa de Chapa Costado
Nominal do Primeiro Anel (Mpa)
do Costado ≤190 ≤210 ≤230 ≤250
(mm)
55

Unidades Costumeiras dos EUA


Tensãob de Teste Hidrostático no Primeiro Anel do
Espessuraa de Chapa Costado
Nominal do Primeiro Anel (lbp/pol2)
do Costado ≤27.000 ≤30.000 ≤33.000 ≤36.000
(pé)

aEspessura de chapa nominal se refere ao costado do tanque conforme construído.


bTensões de teste hidrostático são calculadas a partir de [4,9D(H – 0,3)]/t (veja 3.6.3.2).
cTensões de Teste hidrostáticos são calculados a partir de [2.6D(H – 1)]/t (veja 3.6.3.2).

Nota: As espessuras especificadas na Tabela, bem como a largura especificada em 3.5.2, se


baseiam no fato da fundação fornecer suporte uniforme sob toda largura da chapa anular. A
menos que a fundação esteja adequadamente compactada, particularmente no interior de uma
parede anular de concreto, o recalque produzirá tensões adicionais na chapa anular.

●3.6.1.2 A menos que seja acordado em contrário pelo comprador; as chapas do


costado deverão ter uma largura nominal mínima de 1800 mm (72 pol). Chapas que
devem ser soldadas em topo deverão ser adequadamente enquadradas.

● 3.6.1.3 A espessura de projeto do costado deverá ser calculada na base de que o


tanque está cheio até o nível H (veja 3.6.3.2) com um líquido que tem um peso
específico especificado pelo comprador.

3.6.1.4 A espessura do costado de teste hidrostático deverá ser calculada na


base de que o tanque está cheio até um nível H (veja 3.6.3.2) com água.
56

3.6.1.5 A tensão calculada para cada anel de costado não deverá ser maior que a
tensão permitida para o material específico utilizado para o anel. Nenhum anel de
costado deverá ser mais fino que o anel acima do mesmo.

● 3.6.1.6 O costado do tanque deverá ser verificado quanto à estabilidade em


relação à flambagem devido à velocidade do projeto do vento, conforme especificado
pelo comprador, de acordo com 3.9.7. Caso seja requerido para estabilidade, as vigas
intermediárias, espessuras de chapas de costado incrementadas ou ambas deverão ser
utilizadas. Caso a velocidade de projeto do vento não seja especificada, a velocidade
do vento máxima admissível deverá ser calculada e o resultado deverá ser relatado ao
comprador por ocasião da oferta. Rafael

3.6.1.7 O fabricante deverá fornecer ao comprador um desenho que relacione o


seguinte para cada anel:

a. As espessuras de costado requeridas tanto para condição de projeto (incluindo


margem para corrosão) como para a condição de teste hidrostático.

b. A espessura nominal utilizada.

c. A especificação de material.

d. As tensões admissíveis.

3.6.1.8 As cargas radiais isoladas no costado do tanque, como aquelas causadas


por cargas pesadas nas plataformas e passadiços elevados entre tanques, deverão ser
distribuídas por perfis estruturais laminados, nervuras de chapas ou membros
embutidos.

3.6.2 Tensão Admissível

3.6.2.1 A tensão de projeto do produto admissível máxima, Sd, deverá ser


conforme mostrado na Tabela 3-2. As espessuras de chapas líquidas – as espessuras
efetivas menos qualquer margem de corrosão – deverão ser utilizadas no cálculo. A
base de tensão de projeto, Sd, deverá ser ou de dois terços da resistência ao
escoamento ou dois quintos da resistência à tração, dependendo de qual seja menor.

3.6.2.2 A tensão de teste hidrostático admissível máxima, St, deverá ser conforme
mostrado na Tabela 3-2. As espessuras de chapa brutas, incluindo qualquer margem
para corrosão, deverão ser utilizadas no cálculo. A base do teste hidrostático deverá ser
ou três quartos da resistência ao escoamento ou três sétimos da resistência à tração,
dependendo de qual seja menor.

3.6.2.3 O Apêndice A permite um projeto de costado alternativo com uma tensão


admissível fixa de 145 Mpa (21.000 lbp/pol2) e um fator de eficiência de junta de 0,85 a
57

0,70. Este projeto só pode ser utilizado para tanques com espessura de costado
menores que ou iguais a 12,5 mm (½ pol).

3.6.2.4 As tensões de projeto estruturais deverão estar de conformidade com as


tensões de trabalho admissíveis dadas em 3.10.3.

3.6.3 Cálculo de Espessura pelo Método de 1-Pé

3.6.3.1 O método de 1-pé calcula as espessuras requeridas nos pontos de


projeto de 0,3 m (1 pé) acima do fundo de cada anel de costado. O Apêndice A só
permite este método de projeto. Este método não deverá ser utilizado para tanques
maiores que 60 m (200 pés) de diâmetro.

3.6.3.2 A espessura mínima requerida das chapas de costado deverá ser o maior
dos valores calculados pelas seguintes fórmulas:

Em unidades SI:

Onde

td = espessura de projeto do costado, em mm.

tt = espessura de costado de teste hidrostático, em mm.

D = diâmetro nominal do tanque, em m (veja 3.6.1.1, Nota 1),

● H = nível de liquido de projeto, em m,

= altura a partir do fundo do anel em consideração até o topo do costado,


incluindo a cantoneira de topo, caso exista; até o fundo de qualquer extravasamento
que limite a altura de enchimento do tanque; ou até qualquer outro nível especificado
pelo comprador, restringido por um teto flutuante interno, ou de maneira a permitir a
ação de ondas sísmicas,

● G = peso específico de projeto do líquido a ser armazenado, conforme


especificado pelo comprador,

● CA = margem para corrosão, em mm, conforme especificado pelo comprador


(veja 3.3.2),
58

Sd = tensão admissível para a condição de projeto, em MPa (veja 3.6.2.1),

St = tensão admissível para a condição de teste hidrostático, em MPa (veja


3.6.2.2).

Em unidades Costumeiras dos EUA:

Onde

td = espessura de projeto do costado (pol),

tt = espessura do costado de teste hidrostático (pol),

D = diâmetro de tanque nominal, em pé (veja 3.6.1.1, Nota 1),

● H = nível de líquido de projeto, (pé),

= altura a partir do fundo do anel em consideração até o topo do costado


incluindo a cantoneira do topo, caso exista; até o fundo de qualquer extravasamento
que limite a altura de enchimento do tanque; ou até qualquer outro nível especificado
pelo comprador, restringido por um teto flutuante interno, ou controlado de maneira a
permitir a ação de ondas sísmicas,

● G = peso específico de projeto de liquido a ser armazenado, conforme


especificado pelo comprador,

● CA = margem para corrosão, (pol), conforme especificado pelo comprador (veja


3.3.2),

Sd = tensão admissível para a condição de projeto, (lbp/pol2) (veja 3.6.2.1),

St = tensão admissível para a condição de teste hidrostático, (lbp/pol2) (veja


3.6.2.2).
59

Tabela 3-2 – Materiais de Chapas Admissíveis e Tensões Admissíveis

Especificação da Qualidade Resistência Resistência Tensão de Tensão de


Chapa Mínima ao Mínima à Projeto do Teste
Escoamento Tração Produto Sd Hidrostático St
MPa (psi) MPa (psi) Mpa (psi) MPa (psi)
Especificações ASTM

Especificações CSA

Normas Nacionais
60

● aMediante acordo entre o comprador e o fabricante, a resistência à tração destes materiais


pode ser incrementada para 515 MPa (75.000psi) no mínimo e 620 MPa (90.000 psi) no
máximo [e para 585 MPa (85.000 psi) no mínimo e 690 MPa (100.000 psi) no máximo para
ASTM A 537M, Classe 2 e A678M, Qualidade B]. Quando isto for feito, as tensões admissíveis
deverão ser determinadas conforme indicado em 3.6.2.1 e 3.6.2.2.

3.6.4 Cálculo de Espessura pelo Método do Ponto Variável de Projeto

Nota: Este procedimento normalmente proporciona uma redução nas espessuras do


anel do costado e no peso total do material, porém o mais importante é o seu potencial
para permitir construção de tanques de maior diâmetro dentro da limitação de
espessura de chapa máxima. Para informações sobre o histórico, veja L. P. Zick e R.V.
McGrath, “Design of Large Diameter Cylindrical Shells”15 (Projeto de Costados
Cilíndricos de Grande Diâmetro).

● 3.6.4.1 O projeto pelo método do ponto variável de projeto dá espessuras de


costado nos pontos de projeto que resultam nas tensões calculadas relativamente
próximas das tensões circunferenciais efetivas do costado. Este método só pode ser
utilizado quando o comprador não especificou que o método de 1 pé seja utilizado e
quando o seguinte é verdadeiro:

Em unidades SI:

Onde

L = (500 Dt)0,5, em mm,


D = diâmetro do tanque, em m,
t = espessura do costado do anel de fundo, em mm,
H= nível de líquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), em m.

Em unidades costumeiras dos EUA:

Onde

L = (6Dt)0,5, (pol),
D = diâmetro do tanque, (pés),
61

t= espessura de costado do anel de fundo, (pol),


H = nível de líquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), (pés).

3.6.4.2 As espessuras de chapas mínimas tanto para condições de projeto quanto


condições de teste hidrostático deverão ser determinadas conforme esboçado. Cálculos
completos e independentes deverão ser realizados para todos os anéis para condições
de projeto, exclusivo de qualquer margem para corrosão, e para condições de teste
hidrostático. A espessura de costado requerida para cada anel deverá ser a maior entre
os seguintes valores: espessura de costado de projeto mais qualquer margem para
corrosão ou espessura de costado de teste hidrostático, porém a espessura de costado
total não deverá ser menor que a espessura de costado requerida por 3.6.1.1, 3.6.1.5 e
3.6.1.6. Quando uma espessura maior é utilizada para um anel de costado, a espessura
maior poderá ser utilizada para cálculos subseqüentes das espessuras dos anéis de
costado acima do anel que tem a maior espessura, contanto que a espessura maior
seja mostrada como a espessura de projeto requerida no desenho do fabricante (veja
3.6.1.7).
15L.P.Zicke R.V.McGrath, “Design of Large Diameter Cylindrical Shells”, Proceedings –Division
of Refining, American Petroleum Institute, New York, 1968, Volume 48, pp. 1114-11140.
(Projeto de Costado Cilíndricos de Grande Diâmetro, Anais – Divisão de Refinação, American
Petroleum Institute, New York, 1968, Volume 48, págs. 1114 – 1140)

3.6.4.3 A fim de calcular as espessuras do anel de fundo, valores preliminares tpd


e tpt para as condições de projeto e teste hidrostático deverão primeiro ser calculados a
partir das fórmulas em 3.6.3.2.

3.6.4.4 As espessuras do anel de fundo t1d e t1t para as condições de projeto e


teste hidrostático deverão ser calculadas utilizando as seguintes fórmulas:

Em unidades SI:

Em unidades costumeiras dos EUA:

Nota: Para a condição de projeto, t1d não precisa ser maior que tpd

Em unidades SI:
62

Em unidades costumeiras dos EUA:

Nota: Para a condição de teste hidrostático, t1t não precisa ser maior que tpt.

3.6.4.5 A fim de calcular as espessuras da segundo anel tanto para a condição de


projeto como para a condição de teste hidrostático, o valor da razão seguinte deverá
ser calculado para o anel de fundo:

onde

h1 = altura do anel de costado de fundo, em mm (pol),


r = raio nominal do tanque, em mm (pol),
t1 = espessura efetiva do anel de costado de fundo, menos qualquer espessura
adicionada para margem de corrosão, em mm (pol), utilizada para calcular t2 (projeto). A
espessura total do anel de costado de fundo deverá ser utilizada para calcular t2 (teste
hidrostático).

Caso o valor da razão seja menor que ou igual a 1,375,

t2 = t1

Caso o valor da razão seja maior que ou igual a 2,625,

t2 = t2a

Caso o valor da razão seja maior que 1,375 porém menor que 2,625,
63

Onde

t2 = espessura de projeto mínima do segundo anel de costado excluindo qualquer


margem para corrosão, em mm (pol),

t2a = espessura da segundo anel de costado, em mm (pol), conforme calculada


para um anel de costado superior conforme descrita em 3.6.4.6.

A fórmula precedente para t2 se baseia na mesma tensão admissível que está sendo
utilizada para o projeto do anel de fundo e do segundo anel. Para tanques onde o valor
da razão é maior que ou igual a 2,625, a tensão admissível para o segundo anel pode
ser menor que a tensão admissível para o anel de fundo quando os métodos descritos
em 3.6.4.6 a 3.6.4.8 são utilizados.

3.6.4.6 A fim de calcular as espessuras do anel superior tanto para a condição de


projeto como para condição de teste hidrostático, um valor preliminar tu para a
espessura do anel superior deverá ser calculado utilizando as fórmulas de 3.6.3.2, e em
seguida a distância x do ponto variável de projeto a partir do fundo do anel deverá ser
calculado utilizando o valor mais baixo obtido dos seguintes:

Em unidades SI:

Onde

tu = espessura do anel superior na junta circular, em mm,

C = [K0,5 (K-1)]/(1+K1,5),

K = tL/tu’

tL = espessura do anel inferior na junta circular, em mm,

H = nível de líquido de projeto (veja 3.6.3.2), em m.

Em unidades costumeiras dos EUA:

Onde
tu = espessura do anel superior na junta circular, (pol),
64

C = [K0,5 (K – 1)]/(1 + K1,5).

K = tL/tu’

tL = espessura do anel inferior na junta circular, (pol),

H = nível de líquido de projeto (veja 3.6.3.2),(pés).

3.6.4.7 A espessura mínima tx para os anéis de costado superiores deverá ser


calculada tanto para a condição de projeto (tdx) como para a condição de teste
hidrostático (ttx) utilizando o valor mínimo de x obtido de 3.6.4.6:

Em unidades SI:

Em unidades costumeiras dos EUA:

3.6.4.8 Os passos descritos em 3.6.4.6 e 3.6.4.7 deverão ser repetidos utilizando


o valor calculado de tx como tu até que exista pouca diferença entre os valores
calculados de tx em sucessão (a repetição dos passos duas vezes normalmente é
suficiente). A repetição dos passos proporciona uma localização mais exata do ponto
de projeto para o anel sob consideração e, conseqüentemente, uma espessura de
costado mais exata.

3.6.4.9 Os cálculos passo-a-passo, no Apêndice K, ilustram uma aplicação do


método do ponto variável de projeto para um tanque com diâmetro de 85 m (280 pés) e
uma altura de 19,2 m (64 pés) a fim de determinar as espessuras de chapas de costado
para os três primeiros anéis para a condição de teste hidrostático apenas.
65

3.6.5 Cálculo de Espessura por Análise Elástica

Para tanques onde L/H é maior que 1000/6 (2 em unidades costumeiras dos EUA), a
seleção de espessuras de costado deverá ser baseada em uma análise elástica que
mostre as tensões circunferenciais de costado calculadas como estando abaixo das
tensões admissíveis dadas na Tabela 3-2. As condições limite para a análise deverão
pressupor um momento totalmente plástico causado pela fluência da chapa abaixo do
costado e crescimento radial zero.

3.7 ABERTURAS NO CASCO

3.7.1 Generalidades

3.7.1.1 Os seguintes requisitos para aberturas no costado se destinam a restringir


o emprego de acessórios àqueles previstos para fixação no costado por soldagem.

●3.7.1.2 Os projetos de abertura de costado descritos nesta norma são requeridos,


exceto para projetos alternativos permitidos em 3.7.1.8.

3.7.1.3 Portas de limpeza do tipo flush (rente) e conexões de costado do tipo flush
deverão estar de conformidade com os projetos especificados em 3.7.7 e 3.7.8.

● 3.7.1.4 Quando um tamanho intermediário em relação aos tamanhos listados nas


Tabelas 3-3 a 3-14 é especificado pelo comprador, os detalhes de construção e
reforços deverão estar de conformidade com a abertura maior seguinte listada nas
tabelas. O tamanho da abertura ou conexão de tanque não deverá ser maior que o
tamanho máximo dado na tabela apropriada.

3.7.1.5 Aberturas próximas do fundo de um costado de tanque tenderão a girar


com o encurvamento vertical do costado sob carga hidrostática. As aberturas do
costado nesta área que têm tubulação conectada ou outras cargas externas deverão
ser reforçadas não apenas para a condição estática, mas também para quaisquer
cargas impostas nas conexões de costado pela restrição da tubulação conectada para
a rotação do costado. As cargas externas deverão ser minimizadas ou as conexões de
costado deverão ser relocalizadas fora da área de rotação. O Apêndice P fornece um
método para avaliar as aberturas que está de conformidade com a Tabela 3-6.

3.7.1.6 Superfícies cisalhadas ou cortadas por oxigênio em pescoços de boca de


visita, pescoços de bocais, chapas de reforço e aberturas de chapas de costado
deverão ser tornadas uniformes e lisas com os cantos arredondados exceto onde as
superfícies são totalmente cobertas por soldas de ligação.

3.7.1.7 A periferia das chapas inseridas deverá ter uma transição afunilada de 1:4
para a espessura das chapas de costado adjacentes.
66

3.7.1.8 Com a aprovação do comprador, a forma e dimensões das chapas de


reforço de costado, ilustradas na Figuras 3-4A, 3-4B e 3-5 e dimensionadas nas tabelas
correlatas, poderão ser alteradas contanto que a espessura, comprimento e dimensões
de largura das formas propostas atendam os requisitos de área, soldagem e
espaçamento esboçados em 3.7.2. Os reforços de abertura de casco que estão de
conformidade com a Norma API 620 constituem alternativas aceitáveis. Esta formulação
de alternativas admissíveis do reforço de abertura de costado não se aplica às portas
de limpeza do tipo flush (rente) e conexões de costado do tipo flush.

3.7.1.9 O faceamento de flange deverá ser adequado para a junta e


aparafusamento empregados. As juntas deverão ser selecionadas de maneira a
atender ao ambiente de serviço de modo que a carga de assentamento requerida seja
compatível com a especificação do flange e faceamento, resistência do flange e seu
aparafusamento.

3.7.2 Reforço e Soldagem

3.7.2.1 Aberturas nos costados de tanque maiores que o requerido para


acomodar um bocal flangeado ou aparafusado NPS 2 deverão ser reforçadas. Todas as
conexões de abertura de casco que requeiram reforço (por exemplo, bocais, bocas de
visita e abertura de limpeza) deverão ser ligadas por soldas que penetrem totalmente
no costado; entretanto, a penetração parcial ilustrada na Figura 3-4B para reforço tipo
inserção é permitida. A área de seção transversal mínima do reforço requerido não
deverá ser inferior ao produto do diâmetro vertical do furo cortado no costado e
espessura de chapa nominal, porém quando cálculos são feitos para a espessura
requerida máxima considerando todas as condições de carga de projeto e teste
hidrostático, a espessura requerida poderá ser utilizada em lugar da espessura nominal
da chapa. A área transversal do reforço deverá ser medida verticalmente, em
coincidência com o diâmetro da abertura.

3.7.2.2 Exceto quanto a aberturas e conexões tipo flush, todos os reforços


efetivos deverão ser feitos dentro de uma distância acima e abaixo da linha de centro
da abertura de costado igual à dimensão vertical do furo na chapa do costado do
tanque. O reforço poderá ser previsto por uma ou qualquer das seguintes combinações:

a. Flange de ligação da conexão.

b. Chapa de reforço

c. A parte do pescoço da conexão que pode ser considerada como reforço de


acordo com 3.7.2.3.

d. Espessura em excesso da chapa de costado. O reforço poderá ser fornecido por


qualquer espessura de chapa de costado em excesso da espessura requerida
pela condição de carga prevalecente dentro de uma distância vertical acima e
67

abaixo da linha de centro do furo no costado igual à dimensão vertical do furo na


chapa de costado do tanque, contanto que a espessura de chapa de costado
extra seja a espessura de chapa efetiva utilizada menos a espessura requerida,
calculada na abertura aplicável, considerando todas as condições de carga e
margem para corrosão.

e. Material no pescoço do bocal. A resistência do material no pescoço do bocal


utilizado para reforço deverá preferivelmente ser igual à resistência do costado
do tanque, porém material com resistência mais baixa é admissível como reforço
contanto que o material do pescoço tenha resistências ao escoamento e à tração
mínimas não inferiores a 70% e 80%, respectivamente, das resistências ao
escoamento e tração mínimas especificadas da chapa de costado. Quando a
resistência do material é maior que ou igual aos valores mínimos de 70% e 80%,
a área no pescoço disponível para o reforço deverá ser reduzida pela razão da
tensão admissível no pescoço, utilizando os fatores de tensão prevalecentes,
para a tensão admissível na chapa de costado ligada. Nenhum crédito poderá
ser tirado para a resistência adicional de qualquer material de reforço que tenha
uma tensão admissível mais alta que aquela da chapa de costado. Material de
pescoço que tenha uma resistência ao escoamento ou tração inferior àquela dos
valores mínimos de 70% ou 80% poderá ser utilizado, contanto que nenhuma
área de pescoço seja considerada como reforço efetivo.

3.7.2.3 As seguintes partes do pescoço de uma conexão poderão ser


consideradas partes da área de reforço, exceto onde for proibido por 3.7.2.2, item e:

a. A parte que se estende para fora da superfície externa da chapa de costado do


tanque até uma distância igual a quatro vezes a espessura da parede do
pescoço ou, caso a espessura da parede de pescoço seja reduzida dentro desta
distância, até o ponto de transição.

b. A porção que se encontra dentro da espessura da chapa de costado.

c. A porção que se estende para dentro a partir da superfície interna da chapa de


costado do tanque até a distância especificada no item a.
68

Tabela 3-3 – Espessura da Chapa de Cobertura de Boca de Visita do Costado e


Flange de Aparafusamento

Column 1 = Coluna 1
Max.Design Liquid Level = Nível de Líquido de Projeto Máximo
Minimum Thickness of Cover Plate = Espessura Mínima de Chapa de Cobertura
Minimum Thickness of Bolting Flange After Finishing = Espessura Mínima de Flange de
Aparafusamento Após o Acabamento
Equivalent Pressure = Pressão Equivalente
Manhole = Boca de visita
____________________
aPressão equivalente se baseia na carga de água.
bPara adição de margem de corrosão, veja 3.7.5.2.
Nota: Veja a Figura 3-4 A.
69

Tabela 3-4 – Dimensões para Espessura de Pescoço da Boca de Visita do


Costado

Minimum Neck Thickness = Espessura Mínima de Pescoço


Thickness of Shell and Manhole Reinforcing Plate = Espessura de Costado e Chapa de Reforço
de Boca de Visita
For Manhole Diameter = Para Diâmetro de Boca de Visita

aCaso uma chapa de costado mais grossa que o requerido seja utilizada para carga de produto
e hidrostática (veja 3.6), a espessura de chapa de costado em excesso, dentro de uma
distância vertical tanto acima como abaixo da linha de centro do furo na chapa de costado do
tanque igual à dimensão vertical do furo na chapa de costado do tanque, poderá ser
considerada como reforço, e a espessura T da chapa de reforço da boca de visita poderá ser
reduzida conformemente. Em tais casos, a soldagem de reforço e de ligação deverá estar de
conformidade com os limites de projeto para reforço das aberturas de costado especificadas em
3.7.2.
bO reforço deverá ser adicionado caso a espessura do pescoço seja inferior àquela mostrada na
coluna. A espessura de pescoço mínima deverá ser a espessura da chapa do costado ou a
espessura acabada admissível do flange de aparafusamento (veja a Tabela 3-3), dependendo
de qual seja mais fina, porém em nenhuma hipótese o pescoço em uma boca de visita embutida
será menor que as espessuras dadas. Caso a espessura do pescoço em uma boca de visita
embutida seja maior que o mínimo requerido, a chapa de reforço da boca de visita poderá ser
reduzida conformemente dentro dos limites especificados em 3.7.2.
70

cPara adição de margem para corrosão, veja 3.7.5.2.

Tabela 3-5 – Dimensões para Diâmetro de Círculo de Parafusos Db e Diâmetro de


Chapa de Cobertura Dc para Bocas de Visita do Costado

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3


Diâmetro de Boca de Visita Diâmetro de Círculo de Parafusos Diâmetro de Chapa de Cobertura
mm (pol) Db mm (pol) Dc mm (pol)

_____________________
Nota: Veja a Figura 3-4A.

3.7.2.4 A resistência total da solda que liga uma conexão à chapa do costado,
uma chapa de reforço interveniente, ou ambas deverá ser pelo menos igual à proporção
das forças que passam através de todo reforço que é calculado para passar através da
conexão.

3.7.2.5 A resistência total das soldas que ligam qualquer chapa de reforço
interveniente à chapa do costado deverá ser pelo menos igual à proporção das forças
que passam através de todo reforço que é calculado como passando através da chapa
de reforço.

3.7.2.6 A solda de ligação ao costado ao longo da periferia externa de uma


conexão flangeada ou chapa de reforço deverá ser considerada efetiva apenas para as
peças que se situam fora da área limitada por linhas verticais traçadas tangencialmente
à abertura do costado; entretanto, a solda periférica externa deverá ser aplicada
completamente em torno do reforço. Toda a solda periférica interna deverá ser
considerada eficaz. A resistência da solda de ligação eficaz deverá ser considerada
como a resistência ao cisalhamento da solda no valor de tensão dado para soldas de
ângulo em 3.10.3.5. O tamanho da solda periférica externa deverá ser igual à
espessura da chapa de costado ou chapa de reforço, dependendo de qual seja mais
fina, porém não deverá ser maior que 38 mm (1 ½ pol). Quando bocais de tipo baixo
são utilizados com uma chapa de reforço que se estende até o fundo do pescoço (veja
a Figura 3-5), o tamanho da porção da solda periférica que liga a chapa de reforço à
71

chapa do fundo deverá estar de conformidade com 3.1.5.7. A solda periférica interna
deverá ser suficientemente grande para suportar o restante da carga.

3.7.2.7 Quando duas ou mais aberturas estão localizadas de maneira que as


bordas externas (margem) de suas soldas de ângulo de chapa de reforço normal estão
mais próximas que oito vezes o tamanho da maior das soldas de ângulo, com um
mínimo de 150 mm (6 pol), elas deverão ser tratadas e reforçadas da seguinte forma:

a. Todas estas aberturas deverão ser incluídas em uma só chapa de reforço que
deverá ser proporcionada para a maior abertura no grupo.

b. Caso as chapas de reforço normais para as aberturas menores no grupo,


consideradas separadamente, incidam dentro dos limites de área da porção
sólida da chapa normal para a maior abertura, as aberturas menores poderão ser
incluídas na chapa normal para a maior abertura sem um aumento no tamanho
da chapa, contanto que se alguma abertura intersectar a linha de centro vertical
de outra abertura, a largura total da chapa de reforço final ao longo da linha de
centro vertical de qualquer abertura não deverá ser menor que a soma das
larguras das chapas normais para as aberturas envolvidas.

c. Caso as chapas de reforço normais para as menores aberturas no grupo,


consideradas separadamente, não incidam dentro dos limites de área da porção
sólida da chapa normal para maior abertura, o tamanho e a forma da chapa de
reforço de grupo deverão incluir os limites externos das chapas de reforço
normais para todas as aberturas do grupo. Uma mudança de tamanho em
relação aos limites externos da chapa normal para maior abertura para os limites
externos daquela para a abertura menor mais longe da maior abertura deverá ser
realizada por cone (taper) direto e uniforme, a menos que a chapa normal para
qualquer abertura se estenda para além destes limites, em cujo caso cones
diretos uniformes deverão unir os limites externos das várias chapas normais. As
estipulações do item b com respeito a aberturas nas mesmas linhas centrais
verticais ou adjacentes também se aplicam neste caso.

3.7.3 Espaçamento de Soldas em Torno de Conexões

Veja a Figura 3-22 quanto aos requisitos de espaçamento listados em 3.7.3.1 a 3.7.3.4.

Nota: Existem requisitos adicionais de espaçamento de solda nesta norma. Outros


parágrafos e tabelas que tratam de bocais e bocas de visita podem aumentar o
espaçamento mínimo.

Nota: Sempre que o alívio de tensões ou o alívio de tensões térmicas for utilizado nesta
norma, ele deverá significar tratamento térmico pós-solda.
72

3.7.3.1 Para soldas não submetidas ao alívio de tensão em chapas de costado


com mais de 12,5 mm (½ pol) de espessura, o espaçamento mínimo entre conexões de
penetração e juntas de chapas de costado adjacentes deverá ser regido pelo seguinte:

a. A borda externa ou margem (toe) de ângulo em torno de uma penetração, em


torno da periferia de uma chapa inserida engrossada, ou em torno da periferia de
uma chapa de reforço deverá ser espaçada pelo menos mais que oito vezes o
tamanho da solda ou 250 mm (10 pol) em relação à linha de centro de quaisquer
juntas de costado soldadas em topo.

b. As soldas em torno da periferia de uma chapa inserida engrossada, em torno de


uma chapa inserida de reforço, ou em torno de uma chapa de reforço deverão
ser espaçadas em pelo menos mais que oito vezes o tamanho de solda maior ou
150 mm (6 pol) uma em relação a outra.

3.7.3.2 Onde o alívio de tensões da solda de periferia foi executado antes da


soldagem de uma junta de costado adjacente ou onde uma solda não submetida ao
alívio de tensão esteja em uma chapa de costado menor que ou igual a 12,5 mm (½
pol) de espessura, o espaçamento poderá ser reduzido para 150 mm (6 pol) em relação
às juntas verticais ou deverá ser maior que 75 mm (3 pol) ou 2½ vezes a espessura do
costado em relação às juntas horizontais. O espaçamento entre as soldas em torno da
periferia de uma chapa inserida engrossada ou em torno de uma chapa de reforço
deverá ser maior que 75 mm (3 pol) ou 2½ vezes a espessura do costado.
73

bocas de visita de costado de 500 mm (20’’) e 600 mm (24’’): vinte e oito parafusos de 20 mm
de diâmetro (¾’’) em furos de 24 mm (⅞’’)
bocas de visita de costado de 750 mm (30‘’) e 900 mm (36’’): quarenta e dois parafusos de 20
mm de diâmetro (¾’’) em furos de 24 mm (⅞’’)
(Os furos dos parafusos deverão “abarcar” a linha de centro vertical do flange)

Junta (veja a Nota 1)


-boca de visita de 500 mm (20’’): 635 mm (25⅜’’) DE x 500 mm (20’’) DI x 3 mm (⅛’’) de
espessura
-boca de visita de 600 mm (24’’): 735 mm (29⅜’’) DE x 600 mm (24’’) DI x 3 mm (⅛’’) de
espessura
-boca de visita de 750 mm (30’’): 885 mm (35⅜’’) DE x 750 mm (30’’) ID x 3 mm (⅛’’) de
espessura
74

-boca de visita de 900 mm (36’’): 1035 mm (41⅜’’) DE x 900 mm (36’’) ID x 3 mm (⅛’’) de


espessura

One 6 mm (¼’’) telltale hole... = Um furo indicador (tell-tale) de 6 mm na chapa de reforço, na


linha de centro horizontal

Alternative circular... = Formato circular alternativo (veja Nota 8)

Arc dimension = Dimensão de arco

Rounded corners = Cantos arredondados

See details = Veja detalhes

Reinforcing pad... = O chumaço de reforço deverá ser conformado de maneira a se adequar à


curvatura do tanque

Uniform, smooth surface = Superfície uniforme, lisa

Rounded corner = Canto arredondado

Manhole = Boca de visita

(Increase as necessary for clearance) = (Aumente conforme necessário para a folga)

Notas:
● 1. O material da junta deverá ser especificado pelo comprador. Veja 3.7.5.4.
2. A face com junta deverá ser acabada a máquina a fim de proporcionar uma largura de
suporte de junta mínima de 20 mm (¾ pol).
3. Veja a Tabela 3-3.
4. Veja a Tabela 3-4.
5. O tamanho da solda deverá ser igual à espessura do membro mais fino unido.
6. Os bocais de costado mostrados na Tabela 3-6 podem ser substituídos por bocas de visita
7. Quando os bocais de costado mostrados na Figura 3-5 são utilizados, as alturas de linhas
de centro mínimas acima do fundo do tanque dadas na Tabela 3-6 são aceitáveis.
8. Quanto a dimensões para Do, DR, L e W, veja a Tabela 3-6, Colunas 4, 5 e 6.

Figura 3-4A – Boca de Visita do Costado


75
76

Neck bevel shoud be... = O bisel (chanfro) do pescoço deverá ser de aproximadamente 10
graus

Round and grind = Arredondar e retificar

Round corner if weld < T = Arredondar o canto caso a solda < T

Manufacturer’s standard... = Norma do Fabricante (15 graus no mínimo, 35 graus no máximo)

MANHOLE OR NOZZLE = BOCA DE VISITA OU BOCAL

Round corner if weld < T = Arredondar o canto caso a solda < T

Manufacturer’s standard = Norma do Fabricante (15 graus no mínimo, 35 graus no máximo)

NOZZLE = BOCAL

Neck bevel should be...= O bisel (chanfro) de pescoço deverá ser de aproximadamente 10
graus

Round and grind corner = Arredondar e retificar o canto

Alternative neck detail = Detalhe alternativo do pescoço

Shell = Costado

Radiograph = Radiografia

Alternative bevel = Bisel alternativo

OD of insert plate = Diâmetro externo de chapa inserida

INSERT-TYPE REINFORCEMENT... = REFORÇO TIPO INSERÇÃO PARA BOCAS


DE VISITA E BOCAIS

Notas:

1. Veja a Tabela 3-7, Coluna 3, quanto ao recorte (cutout) do casco, que não deverá ser menor
que o diâmetro externo do pescoço mais 13 mm (½ pol.)

2. Consultar 3.7.3 quanto ao espaçamento mínimo de soldas nas conexões de abertura.


77

3. O tamanho da solda deverá ser ou A (pela Tabela 3-7, baseado em t) ou tn (espessura de


pescoço mínima pelas Tabelas 3-4, 3-6 e 3-7), dependendo de qual seja maior.

4. Outros detalhes de inserção admissíveis são mostrados na Figura 3-8 da Norma API 620. A
área de reforço deverá estar de conformidade com 3.7.2.

5. Dimensões e tamanhos de solda que não são mostrados são iguais àqueles dados na Figura
3-4A e Tabelas 3-4 a 3-8.

● 6. Os detalhes dos biseis de soldagem podem variar em relação àqueles mostrados caso seja
acordado pelo comprador.

Figura 3-4 B – Detalhes de Bocas de Visita e Bocais de Costado


78

Arc distance = Distância de arco

One 6 mm... = Um furo indicador (tell-tale) de 6mm (¼’’) na chapa de reforço, na linha de centro
horizontal
79

Bend reinforcing... = Chapa de reforço de curva para raio de costado de tanque

Alternative shape... = Formato alternativo para bocais do tipo baixo

See Detail a or b ... = Veja o detalhe a ou b para a borda de fundo

Diamond = Rombóide

REINFORCING PLATE = CHAPA DE REFORÇO

Single Flange = Flange Simples

Double Flange = Flange Duplo

Tank bottom = Fundo do tanque

Victaulic groove or threads = Chanfro Victaulic ou roscas

Special Flange = Flange Especial

REGULAR-TYPE FLANGED... = BOCAIS FLANGEADOS TIPO REGULAR, NPS 3


OU MAIORES
(Os furos de parafusos deverão abranger as linhas de centro do flange)

Nozzle = Bocal

LOW-TYPE FLANGED NOZZLES, NPS 3 OR LARGER = BOCAIS FLANGEADOS


TIPO BAIXO, NPS 3 OU MAIOR
(Os furos de parafusos deverão abranger as linhas de centro do flange)

Notas:
1. Veja 3.2.5.7 para informações sobre o tamanho das soldas.
2. Veja 3.8.8 para informações sobre os acoplamentos utilizados nos bocais do costado.
3. Os bocais NPS 3 ou maiores requerem reforço.
● 4. Os detalhes de biseis de soldagem podem variar em relação àqueles mostrados caso seja
acordado pelo comprador.
5. Solda de oficina não ligada à chapa de fundo.

Figura 3-5 – Bocais de Costado (Veja Tabelas 3-6, 3-7 e 3-8)


80

Dimension A... = Dimensão A = tamanho da solda de ângulo A (veja Nota 1)

Shell = Costado

(low type) = (tipo baixo)

BOCAIS DE COSTADO DO TIPO ROSQUEADO NPS ¾ A NPS 2

Notas:

1. Veja a Tabela 3-7, Coluna 6.


2. tmin deverá ser de 19 mm (¾ pol) ou da espessura de qualquer das peças unidas pela solda
de ângulo, dependendo de qual seja menor.

Figura 3-5 – Bocais de Costado (continuação)

3.7.3.3 As regras contidas em 3.7.3.1 e 3.7.3.2 também deverão ser aplicadas à


junta de fundo-para-costado, a menos que, como uma alternativa, a chapa inserida ou a
chapa de reforço se estenda para a junta do fundo-para-costado e intersecte a mesma
em aproximadamente 90 graus. Uma distância mínima de 75 mm (3 pol) deverá ser
mantida entre a margem (toe) de uma solda em torno de uma penetração não reforçada
(veja 3.7.2.1) e a margem da solda de costado-para-fundo.

● 3.7.3.4 Mediante acordo entre o comprador e o fabricante, as aberturas de


costado circulares e chapas de reforço (caso utilizadas) poderão ser localizadas em
uma junta de costado horizontal ou soldada em topo vertical, contanto que as
dimensões de espaçamento mínimas sejam atendidas e um exame radiográfico da
81

junta de costado soldada seja realizado (veja a Figura 3-6, Detalhes a, c e e). A junta de
costado soldada deverá ser radiografada em 100% para um comprimento igual a três
vezes o diâmetro da abertura, porém a costura de solda sendo removida não precisará
ser radiografada. O exame radiográfico deverá ser de acordo com 6.1.3 a 6.1.8.

3.7.4 Alívio de Tensão Térmica

3.7.4.1 Todas as portas de limpeza do tipo flush (rente) e conexões de costado do


tipo flush deverão ser submetidas ao alívio de tensão térmica após a montagem, antes
da instalação no costado do tanque ou após a instalação no costado do tanque caso
todo tanque seja submetido ao alívio de tensão. O alívio de tensão deverá ser realizado
dentro de uma faixa de temperatura de 600oC a 650oC (1100o F a 1200o F) (veja 3.7.4.3
quanto a materiais submetidos à têmpera e revenido) durante 1 hora por 25 mm (1 pol)
de espessura de costado. A montagem deverá incluir a chapa de reforço de fundo (ou
chapa anular) e a solda de flange-em-pescoço.

3.7.4.2 Quando o material do costado for Grupo I, II, III ou IIIA, todas conexões de
abertura NPS 12 ou maiores em diâmetro nominal em uma chapa de costado ou chapa
inserida engrossada com mais de 25 mm (1 pol) de espessura deverão ser pré-
fabricadas na chapa de costado ou chapa inserida engrossada e o conjunto pré-
fabricado deverá ser submetido ao alívio de tensão térmica dentro de uma faixa de
temperatura de 600oC a 650oC (1100oF a 1200oF) durante 1 hora por 25 mm (1 pol) de
espessura antes da instalação. Os requisitos de alívio de tensão não precisarão incluir
as soldas de flange-em-pescoço ou outras ligações de bocal-pescoço e boca de visita-
pescoço, contanto que as seguintes condições sejam atendidas:

a. As soldas estejam fora do reforço (veja 3.7.2.3)

b. A dimensão de garganta de uma solda de ângulo em um flange sobreposto (slip-


on) não exceda 16 mm (⅝ pol) ou a junta de topo de um flange de solda-pescoço
não exceda 19 mm (¾ pol). Caso o material seja pré-aquecido até uma
temperatura mínima de 90oC (200oF) durante a soldagem, os limites de solda de
16 mm (⅝ pol) e 19 mm (¾ pol) poderão ser aumentados para 32 mm e 38 mm
(1 ¼ pol e 1½ pol), respectivamente.

3.7.4.3 Quando o material do costado for do Grupo IV, IVA, V ou VI, todas
conexões de abertura que requerem reforço em uma chapa de costado ou chapa
inserida engrossada com mais de 12,5 mm (½ pol) de espessura deverão ser pré-
fabricadas para a chapa de costado ou chapa inserida engrossada, e o conjunto pré-
fabricado deverá ser submetido ao alívio de tensão térmico dentro de uma faixa de
temperatura de 600oC a 650oC (1100oF a 1200oF) durante 1 hora por 25 mm (pol) de
espessura antes da instalação.
82

Tabela 3-6 – Dimensões para Bocais de Costado [mm(pol)]

Coluna 1 Coluna 2 Coluna3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna 8 Coluna 9


NPS Diâmetro Esp.Nom.da Diâmetro Compr. do Largura da Distância Distância Mínima do
(Tamanho Externo do Parede de de Furo na Lado da Chapa de Min. do Fundo do Tanque ao
do Bocal) Tubo Tb.deBocal Chapa de Chapa de Reforço Costado à Centro do Bocal
Flangeadoa,h Reforço Ref. bou W Face do Tipo Tipo Baixo
tn DR Diâm. Flange Regulard C
L=Do J Hn
Conexões Flangeadas

Conexões Rosqueadas

Coupling = Acoplamento

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
aPara tubo extra-forte, consultar ASTM A 53 ou A 106 para outras espessuras de parede;

entretanto, o material da tubulação deverá estar de conformidade com 2.5.


bA largura da chapa de costado deverá ser suficiente para conter a chapa de reforço e
proporcionar folga da junta circular do anel de costado.
83

● cA menos que seja especificado em contrário pelo comprador, o bocal deverá ser localizado a
uma distância mínima porém também deverá atender os requisitos de espaçamento de solda de
3.7.3.
dAs dimensões HN dadas nesta tabela são para projetos de tanque do Apêndice A apenas;
consulte 3.7.3 a fim de determinar HN mínimo para projetos de tanque básico.
eVeja a Tabela 3-7, Coluna 2.
fOs bocais flangeados e os bocais rosqueados em tamanhos de tubo NPS 2 ou menores não
requerem chapas de reforço. DR será o diâmetro do furo na chapa de costado e a Solda A será
conforme especificado na Tabela 3-7, Coluna 6. Chapas de reforço podem ser utilizadas, caso
se deseje.
gUm bocal rosqueado em uma NPS 3 requer reforço.

● hQualquer margem para corrosão especificada deverá, mediante acordo entre o comprador e
o fabricante, ser adicionada a qualquer espessura nominal mostrada ou à espessura calculada
mínima requerida para altura manométrica de pressão (pressure head) e resistência mecânica.
Em nenhuma hipótese a espessura fornecida será menor que a espessura nominal mostrada.
iConsultar3.7.3.
Nota: Veja a Figura 3-5
84

Tabela 3-7 – Dimensões para Bocais de Costado: Schedules de Tubo, Chapa e


Soldagem [mm(pol)]

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna5 Coluna 6


Espessura de Espessura de Diâm. Máx. de Tamanho de Tamanho de Solda de Ângulo A
Costado e Chapa Parede de Tubo Furo em Chapa Solda de Ângulo
de Reforçoa Min. de Bocais de Costado (Dp) B
teT Flangeadosb,c Igual ao D.E.do Bocais Maiores Bocais NPS 2,
tn Tubo Mais que 1½, 1¾
NPS 2

______________
aCaso uma chapa de casco mais grossa do que a requerida seja utilizada para carga de produto
e hidrostática (veja 3.6), a espessura de chapa de costado em excesso, dentro de uma
distância vertical tanto acima como abaixo da linha de centro do furo na chapa de costado do
tanque igual à dimensão vertical do furo na chapa de costado do tanque, pode ser considerada
85

como reforço e a espessura T da chapa de reforço do bocal pode ser reduzida conformemente.
Em tais casos, o reforço e a solda de ligação deverão estar de conformidade com os limites de
projeto para reforço das aberturas de costado especificados em 3.7.2.
bEsta coluna se aplica aos bocais flangeados NPS 48, 46, 44, 42, 40, 38, 36, 34, 32, 30, 28 e
26. Consulte 2.5 quanto aos materiais de tubulação.

●cQualquer margem para corrosão especificada deverá, mediante entendimento entre o


comprador e o fabricante, ser adicionada seja à espessura mínima mostrada ou à espessura
mínima calculada requerida para altura manométrica de pressão (pressure head) e resistência
mecânica. Em nenhuma hipótese a espessura fornecida será menor que a espessura mínima
mostrada.

Nota: Veja a Figura 3-5.


86

Tabela 3-8 – Dimensões de Flanges de Bocais de Costado [mm(pol)]

Coluna 1 Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Diâmetro de Furo Diâm. Mínimo do
Cubo no Ponto
de Solda
NPS Espes. D.E. de D.da D. do Num. Diâm. Diâm. Tipo Pesc.de Tipob Pesc.de
(Tamanho Min. de Flange Face Círc.de de de de Slip-on: Soldag. Slip-on Soldag.
de Bocal) Flanged A Elevada Paraf. Furos Furos Paraf. D.E. de Tipoa E Tipoc
Q D C Tubo B1 E1
Mais
B

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
aB = diâmetro interno de tubo.
1
bE = diâmetro externo de tubo + 2t .
n
87

cE = diâmetro externo de tubo.


1
dA margem de corrosão, caso especificada, não precisará ser adicionada às espessuras de
flange e cobertura de conformidade com flanges ASME B16.5 Classe 150, ASME B16.1 Classe
125 e ASME B16.47.

Nota: Veja a Figura 3-7. As dimensões de faceamento para flanges sobrepostos (slip-on) e de
pescoço de soldagem em NPS 1½ a 20 e NPS 24 são idênticas àquelas especificadas na
ASME B 16.5 para flanges de aço Classe 150. As dimensões de faceamento para flanges em
NPS 30, 36, 42 e 48 são de conformidade com a ASME B16.1, para flanges de ferro fundido
Classe 125. As dimensões para flanges grandes podem estar em conformidade com a Série B
da ASME B16.47.

Tabela 3-9 – Dimensões para Portas de Limpeza Tipo Flush [mm(pol)]

Colina Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Altura Largura Larg. de Raio de Raio do Dist. de Larg. de Larg.de Espaç.b Número Diâmetro
da da Arco da Abertura Canto Borda de Flangea Flange de paraf. de de
Abertura Abertura Chapa do Sup. da Parafusos (Exceto de Especial Parafusos Parafusos
H b de Ref. Canto Chapa E no Fundo g
do Cost. Superior de Ref. Fundo) f2
W r1 do Cost. f3
r2

___________
aPara espessuras de pescoço maiores que 40 mm(1 9/16 pol, aumente f3 conforme necessário a
fim de proporcionar uma folga de 1,5mm (1/16 pol) entre a solda de pescoço-para-flange
requerida e a cabeça do parafuso.
bRefere-se ao espaçamento nos cantos inferiores do flange da porta de limpeza

● cPara Grupos IV, IVA e VI, 600 mm (24 pol).


dSomente para materiais de costado do Grupo I, II, III ou IIIA (veja 3.7.7.2)

Nota: Veja a Figura 3-9.

Quando conexões são instaladas em material submetido à têmpera e revenido, a


temperatura máxima de alívio de tensão térmica não deverá exceder a temperatura de
revenido para os materiais no conjunto de alívio de tensão pré-fabricado. Os requisitos
de alívio de tensão não se aplicam à solda para chapa anular de fundo, porém se
aplicam às aberturas de limpeza tipo flush quando a chapa de reforço de fundo é uma
88

seção de chapa anular. Os requisitos de alívio de tensão não precisam incluir as soldas
de flange-para-pescoço ou outras ligações de bocal-pescoço e boca de visita-pescoço,
contanto que as condições de 3.7.4.2 sejam cumpridas.

3.7.4.4 A inspeção após alívio de tensão deverá estar de acordo com 5.2.3.6.

● 3.7.4.5 Quando é impraticável realizar o alívio de tensão em uma temperatura


mínima de 600oC (1100oF), é admissível, sujeito à concordância do comprador, realizar
a operação de alívio de tensão em temperaturas mais baixas por períodos mais longos
de tempo de acordo com a seguinte tabulação:

Temperatura Mínima de Alívio de Tensão Tempo de Manutenção [horas Veja Nota


(o C) (o F) por 25 mm (1 pol) de espessura]
600 1100 1 1
570 1050 2 1
540 1000 4 1
510 950 10 1, 2
480 (min.) 900 (min) 20 1, 2

_______________

Notas:
1. Para temperaturas intermediárias, o tempo de aquecimento deverá ser determinado por
interpolação linear.

2. O alívio de tensões nestas temperaturas não é permitido para material A 537, classe 2.

3.7.4.6 Quando utilizado em conjuntos submetidos ao alívio de tensão, o material


de aços submetidos à têmpera e revenido A 537, Classe 2 e A 678, Qualidade B e aço
TMCP (processo de controle termo-mecânico) A 841 deverão ser representados por
corpos de prova de teste que tenham sido submetidos ao mesmo tratamento térmico
que aquele utilizado para o conjunto submetido ao alívio de tensão.

3.7.5 Bocas de Visita de Costado

3.7.5.1 As bocas de visita de costado deverão estar de conformidade com as


Figuras 3-4 A e 3-4B e Tabelas 3-3 a 3-5 (ou Tabelas 3-6 a 3-8), porém outros formatos
são permitidos por 3.7.1.8. As chapas de reforço de boca de visita ou cada segmento
das chapas caso não sejam feitas em uma peça deverão ser munidos de furo indicador
(tell-tale) de 6 mm (¼ pol) de diâmetro (para detecção de vazamento através de soldas
internas). Cada furo deverá ser localizado na linha de centro horizontal e deverá estar
aberto para a atmosfera.
89

● 3.7.5.2 As bocas de visita deverão ser de construção soldada incorporada. As


dimensões estão listadas nas Tabelas 3-3 a 3-5. As dimensões se baseiam nas
espessuras de pescoço mínimas listadas nas Tabelas 3-4. Quando é especificada
margem para corrosão a ser aplicada nas bocas de visita de costado, a margem para
corrosão deverá ser adicionada às espessuras mínimas de pescoço, chapa de
cobertura e flange de aparafusamento das Tabelas 3-3 e 3-4.

3.7.5.3 O diâmetro máximo Dp de um recorte (cutout) de costado deverá ser


conforme listado na Coluna 3 da Tabela 3-7. As dimensões para chapas de reforço
requeridas estão listadas na Tabela 3-6.

3.7.5.4 Os materiais da junta deverão atender aos requisitos de serviço com base
no produto armazenado, temperatura e resistência ao fogo. As dimensões de juntas,
quando utilizadas em conjunto com flanges de chapa fina descritos na Figura 3-4 A, se
mostraram eficazes quando utilizadas com juntas moles como por exemplo de fibra que
não seja de asbestos com um aglutinante adequado. Ao utilizar juntas duras, como por
exemplo, metal maciço, metal ondulado, metal revestido e enrolado em espiral, as
dimensões de juntas, flange de boca de visita e cobertura de boca de visita deverão ser
projetadas conforme a Norma API 620, Itens 3.20 e 3.21.

3.7.5.5 Ao invés de utilizar a Figura 3-4A ou projeto conforme Norma API 620, os
flanges forjados e flanges cegos forjados poderão ser fornecidos conforme 2.6.

Minimum spacing shall be... = O espaçamento mínimo deverá ser de 8 vezes a espessura do
costado ou ½ raio da abertura, dependendo de qual seja menor

CL of butt-welded...= CL de junta de costado de solda de topo


Toe of weld = Margem da solda
Extent of radiography = Extensão da radiografia
90

PENETRAÇÃO SEM CHAPA DE REFORÇO

Minimum spacing shall be ... = O espaçamento mínimo deverá ser de 8 vezes a espessura do
costado.

Extent of radiography = Extensão da radiografia

CL of butt-welded...= CL de junta de costado de solda de topo

Toe of weld = Margem da solda

Minimum spacing shall be...= O espaçamento mínimo deverá ser de 8 vezes a espessura do
costado ou ½ raio da abertura, dependendo do qual seja menor

Reinforcing plate = Chapa de reforço

PENETRAÇÃO COM CHAPA DE REFORÇO

Nota: Dp = diâmetro de abertura

Figura 3-6 – Espaçamento Mínimo de Soldas e Extensão do Exame Radiográfico


Correlato
91

Tabela 3-10 – Espessura Mínima de Chapa de Cobertura, Flange de


Aparafusamento e Chapa de Reforço de Fundo para Portas de Limpeza Tipo Flush
[mm(pol)]

Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho de Abertura h x b (Altura x Largura)
200 x 400 (8 x 16) 600 x 600 (24 x 24) 900 x 1200 (36 x 48) 1200 x 1200 (48 x 48)
Nível de Pressãoa Esp. de Espessura Esp. do Esp. da Esp.de Esp. de Esp. de Esp. de
Liquido Equivalente Flange da Chapab Flange Chapac Flange Chp.d Flange de Chapae de
de KPa (psi) de Aparf. de Refr. de Apar. de Ref. de Apar. Ref. de Apf. e Chp. Reforço
Projeto e Chapa de Fundo e Chapa de e Chapa Fundo de Cobert. de Fundo
Máx. m de tb de Fundo de tb tc tb
(pé) Cobert. Cobert. Cobert.
H tc tc tc

aApressão equivalente se baseia na carga de água.


bMáximo de 25 mm (1pol).
cMáximo de 28 mm (1⅛ pol).
dMáximo de 38 mm (1 ½ pol)
eMáximo de 45 mm (1 ¾ pol)

Nota: Veja a Figura 3-9

3.7.6 Bocais e Flanges do Costado

3.7.6.1 Os bocais e flanges do costado deverão estar de conformidade com as


Figuras 3-4B, 3-5 e 3-7 e Tabelas 3-6 a 3-8, porém outros formatos são permitidos
conforme 3.7.1.8. As chapas de reforço de bocal ou cada segmento das chapas caso
não sejam feitas em uma peça, deverão ser munidos de um furo indicador (tell-tale) de
6mm (¼ pol) de diâmetro. Tais furos deverão ser localizados substancialmente na linha
de centro horizontal e deverão estar abertos para a atmosfera.

3.7.6.2 Os detalhes e dimensões especificados nesta norma são para bocais


instalados com suas linhas de eixo perpendiculares à chapa de costado. Um bocal pode
ser instalado em um ângulo que não seja o de 90 graus em relação à chapa do costado
em um plano horizontal, contanto que a largura da chapa de reforço (W ou Do na Figura
3-5 e Tabela 3-6) seja incrementada no valor em que a corda horizontal do corte de
abertura na chapa de costado (Dp na Figura 3-5 e Tabela 3-7) aumente à medida que a
92

abertura seja alterada da forma circular para a elíptica para a instalação angular. Além
disso, bocais não maiores que NPS 3 ----para inserção de poços de termômetro, para
conexões de amostragens ou para outras finalidades que não envolvam a ligação da
tubulação ampliada ---- poderão ser instalados em um ângulo de 15 graus ou menos
em relação à perpendicular em um plano vertical sem modificação da chapa de reforço
do bocal.

3.7.6.3 A espessura mínima do pescoço do bocal a ser utilizada deverá ser igual à
espessura requerida conforme identificado pelo termo tn na Tabela 3-6, Coluna 3.

3.7.7 Portas de Limpeza Tipo Flush

● 3.7.7.1 As portas de limpeza tipo flush (rente) deverão estar de conformidade com
os requisitos de 3.7.7.2 a 3.7.7.12 e de acordo com os detalhes e dimensões mostrados
na Figuras 3-9 e 3-10 e Tabelas 3-9 a 3-11. Quando um tamanho intermediário em
relação aos tamanhos dados nas Tabelas 3-9 a 3-11 é especificado pelo comprador, os
detalhes de construção e reforços deverão estar de conformidade com a próxima
abertura maior listada nas tabelas. O tamanho da abertura ou da conexão de tanque
não deverá ser maior que o tamanho máximo dado na tabela apropriada.

3.7.7.2 A abertura deverá ser retangular, porém os cantos superiores da abertura


deverão ter um raio igual à metade da maior altura da abertura desobstruída. Quando o
material do costado for do Grupo I, II, III ou IIIA, a largura ou altura da abertura
desobstruída não deverá exceder 1200 mm (48 pol); quando o material do costado for
do Grupo IV, IVA , V ou VI, a altura não deverá exceder 900 mm (36 pol).

3.7.7.3 A abertura reforçada deverá estar completamente pré-montada em uma


chapa de costado, e a unidade concluída, incluindo a chapa de costado na porta de
limpeza, deverá ser submetida ao alívio de tensão térmico conforme descrito em 3.7.4
(independentemente da espessura ou resistência do material).

3.7.7.4 A área transversal do reforço sobre o topo da abertura deverá ser


calculada da seguinte forma:
93

PLATE-RING... = FLANGE DE SOLDAGEM SOBREPOSTO (SLIP-ON) DE ANEL DE


CHAPA
HUB SLIP-ON... = FLANGE DE SOLDAGEM SOBREPOSTO (SLIP-ON) DE CUBO
WELDING-NECK FLANGE = FLANGE DE PESCOÇO DE SOLDAGEM
Nota: A tn designada para espessura de solda é a espessura de parede nominal do tubo
(veja as Tabelas 3-6 e 3-7)

Figura 3-7 – Flanges de Bocal de Costado (Veja a Tabela 3-8)

Vertical axis in SI units = Linha de eixo vertical em unidades SI

Vertical axis in US Customary units = Linha de eixo vertical em unidades costumeiras dos EUA

Figura 3-8 – Coeficiente de Área para Determinação do Reforço Mínimo de Portas


de Limpeza Tipo Flush
94

Onde

Acs = área transversal do reforço sobre o topo da abertura, em mm2 (pol2).

K1 = coeficiente de área pela Figura 3-8

h = altura vertical da abertura desobstruída, em mm (pol)

t = espessura calculada do mais baixo anel do costado, em mm (pol), requerida pelas


fórmulas de 3.6.3, 3.6.4 ou A4.1 porém excluindo qualquer margem para corrosão.

3.7.7.5 A espessura da chapa de costado no conjunto de abertura de limpeza


deverá ser pelo menos tão grossa quanto a chapa de costado adjacente no anel de
costado mais baixo. A espessura da chapa de reforço de costado e chapa de pescoço
deverá ser igual à espessura da chapa de costado no conjunto da abertura de limpeza.

O reforço no plano do costado deverá ser fornecido dentro de uma altura L acima do
fundo da abertura. L não deverá exceder 1,5h exceto que, no caso de pequenas
aberturas, L – h não deverá ser inferior a 150 mm (6 pol). Onde esta exceção resulta
em um L maior que 1,5 h, somente a parte do reforço que está dentro da altura de 1,5 h
deverá ser considerada efetiva. O reforço requerido poderá ser proporcionado por
qualquer dos seguintes elementos ou uma combinação dos mesmos:

a. A chapa de reforço do costado.

b. Qualquer espessura da chapa de costado no conjunto da porta de limpeza que seja


maior que a espessura das chapas adjacentes no anel de costado mais baixo.

c. A parte da chapa de pescoço que tenha um comprimento igual à espessura da chapa


de reforço.

3.7.7.6 A largura mínima da chapa de reforço do fundo do tanque na linha de


centro da abertura deverá ser de 250 mm (10 pol) mais a espessura combinada da
chapa de costado no conjunto de abertura de limpeza e chapa de reforço do costado.

A espessura mínima da chapa de reforço de fundo deverá ser determinada pela


seguinte equação:

Em unidades SI:

Onde
95

tb = espessura mínima da chapa de reforço do fundo, em mm,

h = altura vertical da abertura desobstruída, em mm,

b = largura horizontal da abertura desobstruída, em mm,

H = nível de líquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), em m,

G = peso específico, não inferior a 1,0.

Em unidades costumeiras dos EUA:

Onde

tb = espessura mínima da chapa de reforço de fundo, (pol),

h = altura vertical da abertura desobstruída, (pol),

b = largura horizontal da abertura desobstruída, (pol),

H = nível de líquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), (pé),

G = peso específico, não inferior a 1,0.

3.7.7.7 As dimensões da chapa de cobertura, flange de aparafusamento,


aparafusamento e chapa de reforço de fundo deverão estar em conformidade com as
Tabelas 3-9 e 3-10.

3.7.7.8 Todos os materiais no conjunto da porta de limpeza tipo flush (rente)


deverão estar de conformidade com os requisitos da Seção 2. A chapa de costado que
contém o conjunto de limpeza, a chapa de reforço de costado, a chapa de pescoço e a
chapa de reforço de fundo deverão atender os requisitos de teste de impacto de 2.2.9 e
Figura 2-1 para a espessura respectiva envolvida na temperatura de metal de projeto
determinada para o tanque. A tenacidade ao entalhe do flange de aparafusamento e
chapa de cobertura deverá ser baseada na espessura em vigor, conforme definida em
2.5.5.3, utilizando a Tabela 2-3(a), Tabela 2-3(b) e Figura 2-1. Além disso, a resistência
ao escoamento e a resistência à tração da chapa de costado na porta de limpeza tipo
flush, chapa de reforço do costado e chapa de pescoço deverão ser iguais a ou maiores
que a resistência ao escoamento e resistência à tração do material da chapa de anel de
costado mais baixo adjacente.
96

3.7.7.9 As dimensões e detalhes dos conjuntos de abertura de limpeza, cobertos


por esta seção, se baseiam em carga hidrostática interna sem carga de tubulação
externa.

3.7.7.10 Quando uma porta de limpeza tipo flush (rente) é instalada em um tanque
que está assentado no nível da terra (earth grade) sem paredes de concreto ou de
alvenaria sob o costado do tanque, deverá estar previsto o apoio da porta e retenção do
nível por qualquer dos seguintes métodos:

a. Instalar uma chapa de anteparo de aço vertical sob o tanque, ao longo do contorno
do costado do tanque, simetricamente com a abertura, como mostra a Figura 3-10,
Método A.

b. Instalar uma parede de sustentação (retenção) de concreto ou alvenaria sob o


tanque com o lado exterior da parede se ajustando ao contorno do costado do tanque
conforme mostrado na Figura 3-10, Método B.

3.7.7.11 Quando uma porta de limpeza tipo flush é instalada em um tanque que
está assentado em uma parede anular (ringwall), um entalhe com as dimensões
mostradas na Figura 3-10, Método C, deverá ser previsto a fim de acomodar a porta de
limpeza.

3.7.7.12 Quando uma porta de limpeza tipo flush é instalada em um tanque que
está assentado no nível da terra (earth grade) dentro de uma parede de retenção de
fundação, um entalhe deverá ser previsto na parede de retenção a fim de acomodar a
porta e uma parede de retenção interna suplementar deverá ser prevista a fim de
suportar a porta e reter o nível. As dimensões deverão ser conforme mostrado na
Figura 3-10, Método D.

3.7.8 Conexões de Costado Tipo Flush

● 3.7.8.1 Os tanques podem ter conexões tipo flush na borda inferior do casco.
Cada conexão pode ser feita rente (flush) com o fundo chato, sob as seguintes
condições (veja a Figura 3-11):

a. A elevação do costado (shell uplift) proveniente de pressões internas de projeto e


teste (veja o Apêndice F) e cargas de vento e terremoto (veja o Apêndice E) deverá ser
contrabalançada de modo que nenhuma elevação ocorra na junção do costado
cilíndrico/fundo chato.

b. A tensão de membrana vertical ou meridional no costado cilíndrico no topo da


abertura para a conexão tipo flush não deverá exceder um décimo da tensão
circunferencial de projeto no anel de costado mais baixo que contém a abertura.
97

c. A largura máxima, b, da abertura de conexão tipo flush no costado cilíndrico não


deverá exceder 900 mm (36 pol).

d. A altura máxima, h, da abertura no costado cilíndrico não deverá exceder 300 mm


(12 pol).

e. A espessura, ta, da chapa de transição de fundo no conjunto deverá ser de 12,5 mm


(½ pol) no mínimo ou, quando especificado, igual à espessura da chapa anular do
tanque.

Tabela 3-11 – Espessuras e Alturas de Chapas de Reforço de Costado para Portas


de Limpeza Tipo Flush [mm(pol)]

Espessura do Nível de
Anel de Liquido de
Costado Mais Projeto Altura da Chapa de Reforço de Costado para o Tamanho de Abertura h x b (Altura x
Baixo Máx. Largura)
t tda H mm (pé)
mm (pé) M (pé) 200 x 400 (8 x 16) 600 x 600 (24 x 24) 900 x 1200 (36 x 48) 1200 x 1200 (48 x 48)
Todas <22 (72) 350(14) 915(36) 1372(54) 1830(72)

Notas:
aAs dimensões td e L podem ser variadas dentro dos limites definidos em 3.7.7.
bPortas de limpeza tipo flush (rente) de 1200 x 1200 (48 x 48) não são permitidas para tanques

com espessura de anel de costado mais baixo maior que 38 mm (1 ½ pol).


cVeja 3.6.3.2.
98

Nearest horizontal weld = Solda horizontal mais próxima

Shell plate... = Chapa de costado na porta de limpeza = td

Reinforcing plate = Chapa de reforço

One telltale 6 mm... = Um furo indicador (tell-tale) de 6mm (¼’’) na chapa de reforço,
aproximadamente na altura intermediária
Shell plate of...= Chapa de costado do anel de costado mais baixo = t
99

Equal spaces = Espaços iguais

Flange bolt-hole...= Diâmetro do furo de parafuso do flange = diâmetro do parafuso (veja a


Tabela 3-9) + 3mm (⅛¨)

Notch as required to provide...= Entalhe conforme requerido para fornecer junta flush (rente)
sob o anel de costado (veja a Seção D-D)

See Detail b...= Veja o detalhe b para o topo e lados

Full-fillet weld = Solda de ângulo integral

Full-penetration weld = Solda de penetração total

Lifting Lug = Ressalto de suspensão

Cover plate = Chapa de cobertura

Grind radius on...= Retificar o raio no canto quando a solda é menor que td

Bottom plate = Chapa de fundo

Neck bevel shall be...= O bisel (chanfro) de pescoço deverá ser de aproximadamente 10 graus

Round and grind = Arredondar e retificar

Notas:

1. Espessura da chapa mais fina unida [13 mm (½ pol) máximo].

2. Quando uma chapa anular é prevista, a chapa de reforço deverá ser encarada como um
segmento da chapa anular e deverá ser da mesma largura que a chapa anular.

3. Quando a diferença entre a espessura do aro anular (annular ring) e aquela da chapa de
reforço de fundo é menor que 6mm (¼ pol), a junta radial entre o aro anular e a chapa de
reforço de fundo poderá ser soldada em topo com uma junta de solda adequada para
penetração e fusão completas.

● 4. O material da junta deverá ser especificado pelo comprador. O material da junta deverá
atender os requisitos de serviço com base no produto armazenado, temperatura e resistência
ao fogo.

5. A espessura (td) da chapa de costado na abertura de limpeza, chapa de reforço e chapa do


pescoço, deverá ser igual a ou maior que a espessura (t) da chapa de costado do anel de
costado mais baixo.

Figura 3-9 – Portas de Limpeza Tipo Flush (Veja as Tabelas 3-9, 3-10 e 3-11)
100

Cover plate = Chapa de cobertura

Bottom reinforcing plate = Chapa de reforço de fundo

Inside of shell = Interior do costado

Weld after fitting is installed (see Note 1) = Solda após a conexão ser instalada (veja a Nota 1)

(see Table 3-9 for W values) = (veja a Tabela 3-9 quanto aos valores de W)

Inside of shell at...= Dentro do costado na linha de centro da abertura

Shell plate = Chapa de costado

Inside of shell = Dentro do costado

MÉTODO A – TANQUE ASSENTADO AO NÍVEL DA TERRA (VEJA NOTA 2)

Concrete or masonry = Concreto ou alvenaria

MÉTODO B – TANQUE ASSENTADO AO NÍVEL DA TERRA (VEJA NOTA 3)


101

Notch to suit ...= Entalhe adequado à chapa de reforço de fundo

Inside of shell ... = Interior do costado na linha de centro da abertura

W + 300 mm (12¨) min, ...= W + 300 mm (12¨) min., exceto conforme limitado pela curvatura de
fundação no Detalhe d (veja a Tabela 3-9 quanto aos valores de W)

MÉTODO C – TANQUE ASSENTADO AO NÍVEL DA TERRA DENTRO DA PAREDE ANULAR DE


CONCRETO (VEJA NOTA 3)

Alternative notch detail = Detalhe de entalhe alternativo

Inside of shell = Dentro do costado

Retaining wall = Parede de retenção

Construction joint, to ...= Junta de construção, para permitir que o tanque e a parede de
retenção se estabilizem independentemente da parede anular

Ringwall notch = Entalhe da parede anular

Ringwall = Parede anular

Notch to suit...= Entalhe para se adequar à chapa de reforço do fundo

Inside of Shell... = Interior do costado na linha de centro de abertura

MÉTODO D – TANQUE ASSENTADO AO NÍVEL DA TERRA DENTRO DA PAREDE ANULAR


DE CONCRETO (VEJA NOTA 3)
102

Notas:

1. Esta solda não é requerida caso a terra esteja estabilizada com cimento portland a
uma razão de não mais que 1:12 ou caso o aterro seja substituído por concreto por uma
distância lateral e profundidade de pelo menos 300 mm (12 pol).

2. Quando o Método A é utilizado, antes da chapa de fundo ser conectada à chapa de


reforço de fundo, (a) um colchão de areia deverá ser colocado em nível com o topo da
chapa de reforço de fundo, e (b) o aterro e o colchão de areia deverão ser bem
compactados.

3. Quando o Método B, C ou D é utilizado, antes da chapa de fundo ser ligada à chapa


de reforço de fundo, (a) um colchão de areia deverá ser colocado em nível com o topo
da chapa de reforço de fundo, (b) o aterro e o colchão de areia deverão ser bem
compactados, e (c) a argamassa deverá ser colocada sob a chapa de reforço (se
necessário) a fim de garantir um suporte firme.

Figura 3-10 – Suportes de Porta de Conexão de Limpeza Tipo Flush (Veja 3.7.7)

Tabela 3-12 – Dimensões para Conexões de Costado Tipo Flush [mm(pol)]

Altura Altura da Larg. de Arco da Raio de Canto Raio de Canto


Nominal de Abertura Largura da Abertura Chapa de Ref. de Superior da Inferior da
Tamanho de Costado Abertura Chapa de
Flange Classe b Reforço do
150 h W r1 Costado
R2

_______________
a Para aberturas circulares, este valor será de ½ do diâmetro interno (DI) com base no pescoço

de bocal especificado.

Nota: Veja a Figura 3-11.


103

3.7.8.2 Os detalhes da conexão deverão estar de conformidade com aqueles


mostrados na Figura 3-11 e as dimensões da conexão deverão estar de conformidade
com a Tabela 3-12 e requisitos de 3.7.8.3 a 3.7.8.11.

3.7.8.3 A conexão reforçada deverá ser totalmente pré-montada em uma chapa


de costado. O conjunto concluído, incluindo a chapa de costado que contém a conexão,
deverá ser submetido ao alívio de tensão térmica a uma temperatura de 600oC a 650oC
(1100oF a 1200oF) durante 1 hora por 25 mm (1 pol) de espessura da chapa de
costado, td (veja 3.7.4.1 e 3.7.4.2).

3.7.8.4 O reforço para uma conexão de costado tipo flush deverá atender aos
seguintes requisitos:

a. A área transversal do reforço sobre o topo da conexão não deverá ser inferior a
K1ht/2 (veja 3.7.7.4).

b. A espessura da chapa do costado, td, para o conjunto da conexão flush, deverá ser
pelo menos tão grossa quanto a chapa de costado adjacente, t, no anel mais baixo do
costado.

c. A espessura da chapa de reforço de costado deverá ser igual à espessura da chapa


de costado no conjunto de conexão flush.

d. O reforço no plano do costado deverá ser previsto dentro de uma altura L acima do
fundo da abertura. L não deverá exceder 1,5h, exceto que, no caso de pequenas
aberturas, L – h não deverá ser inferior a 150 mm (6 pol). Onde esta exceção resulta
em um L que é maior que 1,5h, somente a parte do reforço que está dentro da altura de
1,5h deverá ser considerada efetiva.

e. O reforço requerido poderá ser fornecido por qualquer uma combinação do seguinte:
(1) chapa de reforço de costado, (2) qualquer espessura da chapa de costado no
conjunto que seja maior que a espessura das chapas adjacentes no anel de costado
mais baixo e (3) a parte da chapa de pescoço que tenha um comprimento igual à
espessura da chapa de reforço.

f. A largura da chapa de reforço do fundo do tanque na linha de centro da abertura


deverá ser de 250 mm (10 pol) mais a espessura combinada da chapa de costado no
conjunto de conexão flush e chapa de reforço de costado. A espessura da chapa de
reforço do fundo deverá ser calculada pela seguinte equação (veja 3.7.7.6):

Em unidades SI:
104

Onde

tb = espessura mínima da chapa de reforço do fundo, em mm,

h = altura vertical da abertura desobstruída (clear opening), em mm,

b = largura horizontal da abertura desobstruída, em mm,

H = nível de líquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), em m,

G = peso especifico, não inferior a 1,0

Em unidades costumeiras dos EUA:

Onde

tb = espessura mínima da chapa de reforço do fundo, (pol),

h = altura vertical da abertura desobstruída (clear opening), (pol),

b = largura horizontal da abertura desobstruída, (pol),

H = nível de líquido de projeto máximo (veja 3.6.3.2), (pé),

G = peso específico, não inferior a 1,0.

O valor mínimo de tb deverá ser:

16mm (⅝ pol) para HG ≤ 14,4 m (48 pés)

17 mm (11/16 pol) para 14,4 m (48 pés) < HG ≤ 16,8 m (56 pés).

19 mm (¾ pol) para 16,8 (56 pés) < HG ≤ 19,2 m (64 pés).

g. A espessura mínima do pescoço do bocal e peça de transição, tn, deverá ser de 16


mm (⅝ pol). Cargas externas aplicadas à conexão podem requerer que tn seja maior
que 16 mm (5/8 pol.)
105

Shell plate of...= Chapa de costado do anel de costado mais baixo = t

Shell plate in flush connection = td = Chapa de costado em conexão em flush = td

Centerline of connection = Linha de centro da conexão


106

Reinforcing plate = Chapa de reforço

One 6mm...= Um furo de indicação de 6mm (¼¨) na chapa de reforço aproximadamente na


altura intermediária

Full-penetration weld = Solda de penetração total

W/2 arc dimensions = Dimensões de arco de W/2

Bottom reinforcing plate = Chapa de reforço do fundo

Notch as required... =Entalhe conforme requerido para fornecer uma junta em flush

All joints... = Todas as juntas de aproximadamente 90 graus

Bottom plate = Chapa de fundo

Full-fillet weld = Solda de ângulo completo

Bottom transition...= Chapa de transição de fundo para dimensão de arco mínima de W + 1500
mm (60¨)

Butt-weld = Solda de topo

Nozzle transition ... = Transição de bocal para flange circular

Centerline of connection = Linha de centro da conexão

Nota: Espessura da chapa mais fina unida 13 mm (½ pol) no máximo.

Figura 3-11 – Conexão de Costado Tipo Flush


107

SEÇÃO C-C

Round corner... = Canto redondo quando td > 38 mm (1 ½¨)

Full-penetration weld = Solda de penetração total

Round corner = Canto arredondado

Bottom reinforcing plate tb = Chapa de reforço do fundo tb


108

Bottom transition plate ta = Chapa de transição do fundo ta

Nozzle transition = Transição de bocal

Centerline of nozzle... = Linha de centro de flange de bocal e abertura de costado

Bottom plate = Chapa de fundo

Alternative butt-weld detail = Detalhe de solda de topo alternativo

Flanges per Table 3-10 = Flanges conforme a Tabela 3-10

Typical Detail for Connections with b = h = Detalhe Típico para Conexões com b = h

Round corner when td = Canto redondo quando td

Back chip and weld = Cavaco traseiro e solda

Bottom reinforcing plate tb = Chapa de reforço de fundo tb

Nozzle neck = Pescoço do bocal

Flanges per Table 3-8 = Flanges conforme Tabela 3-8

Typical Detail... = Detalhe Típico para Conexões com b > h

Notas:

Espessura da chapa mais fina unida de 13 mm (½ pol) no máximo.


(1) Os tamanhos de solda de flange deverão ser o do material do cubo disponível ou de tn ,
dependendo de qual seja menor

Figura 3-11 – Conexão de Costado Tipo Flush (continuação)

3.7.8.5 Todos os materiais no conjunto da conexão de costado tipo flush deverão


estar de conformidade com os requisitos da Seção 2. O material da chapa de costado
do conjunto de conexão, a chapa de reforço de costado, o pescoço do bocal ligado ao
costado, a peça de transição e a chapa de reforço de fundo deverão estar de
conformidade com 2.2.9 e Figura 2-1 para a espessura respectiva envolvida na
temperatura de metal de projeto expressa para o tanque. A tenacidade ao entalhe do
flange de aparafusamento e o pescoço do bocal ligado ao flange de aparafusamento
deverão se basear na espessura dominante conforme definida em 2.5.5.3 e utilizada na
Figura 2-1. Além disso, a resistência ao escoamento e a resistência à tração da chapa
de costado na conexão de costado tipo flush e chapa de reforço de costado deverão ser
iguais a ou maiores que a resistência ao escoamento e resistência à tração do material
de chapa do anel de costado mais baixo adjacente.
109

3.7.8.6 A transição de bocal entre a conexão em flush no costado e o flange de


tubo circular deverá ser projetada de uma forma consistente com os requisitos desta
norma. Quando esta norma não cobre todos os detalhes do projeto e construção, o
fabricante deverá fornecer detalhes do projeto e construção que serão tão seguros
quanto os detalhes fornecidos por esta norma.

3.7.8.7 Onde dispositivos de ancoragem são requeridos pelos Apêndices E e F para


resistir à elevação (uplift) do costado, os dispositivos deverão ser espaçados de
maneira que serão localizados imediatamente adjacentes a cada lado das chapas de
reforço em torno da abertura.

Position of... = Posição do costado após o movimento elástico

Initial centerline of connection = Linha de centro inicial de conexão

Angle of rotation = Ângulo de rotação


110

Centerline of... = Linha de centro de conexão após o movimento elástico do costado

Reinforcing plate = Chapa de reforço

Notch to... = O entalhe deverá se adequar à chapa de reforço do fundo

Inside of... = Interior do costado na linha de centro de abertura

W + 300mm...= W+300mm (12¨) min., exceto conforme limitado pela curvatura de fundação
(veja o Detalhe b)

DETALHES DO ENTALHE NA PAREDE ANULAR

Figura 3-12 – Rotação da Conexão do Costado

3.7.8.8 Deverão ser feitas estipulações adequadas para o movimento livre da


tubulação conectada, de maneira a minimizar os empuxos e momentos aplicados na
conexão do costado. Deverá ser dada uma margem para rotação da conexão do
costado provocada pela restrição da dilatação do fundo do tanque para o costado, em
decorrência da tensão e temperatura, bem como para o movimento térmico e elástico
da tubulação. A rotação da conexão do costado é mostrada na Figura 3-12.

3.7.8.9 A fundação na área de uma conexão tipo flush deverá se preparada de


maneira a suportar a chapa de reforço de fundo da conexão. A fundação para um
tanque assentado em uma parede anular de concreto deverá proporcionar suporte
uniforme tanto para a chapa de reforço do fundo como para a chapa de fundo
remanescente sob o costado do tanque. Métodos diferentes de apoiar a chapa de
reforço do fundo sob uma conexão tipo flush são mostrados na Figura 3-10.

3.7.8.10 As conexões tipo flush podem ser instaladas utilizando um chumaço (pad)
de reforço comum; entretanto, quando esta construção é empregada, a distância
mínima entre linhas de centro de bocal não deverá ser inferior a 1.5[b1 + b2 + 65 mm
(2½ pol)], onde b1 e b2 são as larguras de aberturas adjacentes, ou 650 mm (24 pol),
dependendo de qual seja maior. A largura de cada abertura, b, deverá ser obtida a
partir da Tabela 3-12 para o tamanho de flange nominal respectivo. Conexões tipo flush
de costado adjacentes que não compartilham uma chapa de reforço comum deverão ter
pelo menos uma folga de 900 mm (36 pol) entre as extremidades de suas chapas de
reforço.

3.7.8.11 Todas as soldas de topo longitudinais, no pescoço do bocal e peça de


transição, no caso de existir, e a primeira solda de topo circunferencial no pescoço mais
próxima do costado, excluindo a solda de pescoço-para-flange, deverão receber um
exame radiográfico de 100% (veja 6.1). As soldas de bocal-para-costado do tanque e
111

chapa de reforço e as soldas de chapa de reforço de costado-para-fundo deverão ser


examinadas no seu comprimento total através do exame de partículas magnéticas (veja
6.2). O exame de partículas magnéticas deverá se executado no passe de raiz, a cada
12,5 mm (½ pol) de metal de solda depositado enquanto as soldas são feitas e nas
soldas concluídas. As soldas concluídas também deverão ser examinadas visualmente.
O exame das soldas concluídas deverá ser executado após o alívio de tensão, porém
antes do teste hidrostático (veja 6.2 e 6.5 quanto aos critérios apropriados para
inspeção e reparo).

3.8 LIGAÇÕES DO COSTADO E ACESSÓRIOS DO TANQUE

3.8.1 Ligações do Costado

3.8.1.1 As ligações do costado (shell attachments) deverão ser feitas,


inspecionadas e removidas de acordo com a Seção 5.

a. Ligações permanentes são itens soldados no costado que permanecerão enquanto o


tanque estiver no serviço pretendido. Estas incluem itens como anéis de
contraventamento (wind girders), escadas, sistemas de aferição, davits (turcos),
passadiços, âncoras de tanque, suporte para itens internos tais como serpentinas de
aquecimento e outros suportes de tubulação, escadas, suportes de teto flutuantes
soldados no costado, suportes de tubulação externos, prendedores de aterramento,
anéis de isolamento e condutos e acessórios elétricos. Os itens instalados acima do
nível de liquido máximo do tanque não são ligações permanentes.

b. Ligações temporárias são itens soldados no costado que serão removidos antes do
tanque ser colocado em operação em seu serviço pretendido. As mesmas incluem itens
como prendedores de alinhamento, equipamento de ajuste (fitting equipment),
estabilizadores e "pulmões" de elevação (lifting lungs).

3.8.1.2 Quando são feitas ligações com anéis de costado de material do Grupo IV,
IVA, V ou VI, o movimento do costado (particularmente o movimento do anel do fundo)
sob carga hidrostática deverá ser considerado e as ligações deverão atender aos
seguintes requisitos:

a. Ligações permanentes podem ser soldadas diretamente no costado com soldas de


ângulo tendo uma dimensão de perna máxima de 13 mm (½ pol). A borda de qualquer
solda de ligação permanente deverá estar a pelo menos 75 mm (3 pol) das juntas
horizontais do costado e a pelo menos 150 mm (6 pol) das juntas verticais, juntas de
chapa inserida ou soldas de ângulo de chapa de reforço. As soldas de ligação
permanentes poderão cruzar as soldas de topo horizontais ou verticais do costado,
contanto que as soldas sejam contínuas dentro destes limites e o ângulo de incidência
entre as duas soldas seja maior que ou igual a 45 graus. Além disso, qualquer solda de
emenda na ligação permanente deverá ser localizada pelo menos a 150 mm (6 pol) de
112

qualquer solda de costado a menos que se evite que a solda de emenda intersecte a
solda de costado através de modificações aceitáveis na ligação.

b. A soldagem e inspeção das ligações permanentes nestes anéis de costado deverão


estar de conformidade com 5.2.3.5.

c. As ligações temporárias em anéis de costado deverão de preferência, ser feitas antes


das soldagens das juntas de costado. O espaçamento de soldas para ligações
temporárias feitas após a soldagem das juntas de costado deverá ser igual ao requerido
para ligações permanentes. As ligações temporárias nos anéis de costado deverão ser
removidas e qualquer dano resultante deverá ser reparado e retificado para um perfil
uniforme.

● 3.8.2 Conexões de Fundo

As conexões ao fundo do tanque são permitidas, sujeito a um entendimento entre o


comprador e o fabricante com respeito a detalhes que proporcionam resistência,
impermeabilidade e utilidade iguais aos detalhes das conexões de costado
especificadas nesta norma.

3.8.3 Chapas de Cobertura

3.8.3.1 Aberturas não reforçadas menores ou iguais ao tamanho de tubo NPS 2


são admissíveis em chapas de cobertura plana sem aumentar a espessura da chapa de
cobertura caso as bordas das aberturas não estejam mais perto do centro da chapa de
cobertura do que um quarto da altura ou diâmetro da abertura. Os requisitos para
aberturas de tamanho de tubo NPS 2 e menores que não atendem ao requisito de
localização e para aberturas reforçadas maiores são dados em 3.8.3.2 a 3.8.3.4.

3.8.3.2 Aberturas reforçadas nas chapas de cobertura de bocas de visita de


costado deverão ser limitadas a metade do diâmetro da abertura de boca de visita,
porém não deverão exceder o tamanho de tubo NPS 12. O reforço adicionado a uma
abertura pode ser uma chapa de reforço ou uma espessura incrementada da chapa de
cobertura, porém em qualquer caso, o reforço deverá proporcionar uma área de reforço
adicional não inferior à área do recorte (cutout) da abertura na chapa de cobertura.

Uma chapa de cobertura com uma ligação de bocal para equipamento de mistura de
produto deverá ter uma espessura pelo menos 1,4 vezes maior que a espessura
requerida pela Tabela 3-3. A espessura adicionada (ou chapa de chumaço) para
substituição do recorte (cutout) de abertura na chapa de cobertura deverá ser baseada
na Tabela 3-3. O aumento de 40% em espessura dentro de um raio de um diâmetro da
abertura pode ser incluído como parte da área de substituição requerida. A ligação do
misturador-bocal para a chapa de cobertura deverá ser uma solda de penetração total.
A espessura do flange de aparafusamento da boca de visita não deverá ser inferior a
1,4 vezes a espessura requerida pela Tabela 3-3.
113

3.8.3.3 Quando chapas de cobertura (ou flanges cegos) são requeridas para
bocais de costado, a espessura mínima deverá ser aquela dada para os flanges na
Tabela 3-8. Aberturas reforçadas nas chapas de cobertura (ou flanges cegos) de bocais
de costado deverão ser limitadas à metade do diâmetro do bocal. O reforço adicionado
a uma abertura pode ser uma chapa de chumaço adicionada ou uma espessura
incrementada da chapa de cobertura, porém em qualquer caso, o reforço deverá
proporcionar uma área de reforço adicional não inferior a 50 % da área de recorte da
abertura na chapa de cobertura. Os bocais do misturador poderão ser ligados às
chapas de cobertura.

3.8.3.4 As aberturas nas chapas de cobertura das portas de limpeza tipo flush
deverão ser limitadas ao tamanho de tubo NPS 2 de acordo com 3.8.3.1

3.8.4 Bocas de Visita do Teto

As bocas de visita do teto deverão estar de conformidade com a Figura 3-13 e Tabela
3-13. Caso seja prevista a realização de trabalho através da abertura da boca de visita
enquanto o tanque está sendo utilizado, a estrutura do teto em torno da boca de visita
deverá ser reforçada.

3.8.5 Bocais do Teto

3.8.5.1 Os bocais de teto flangeados deverão estar de conformidade com a Figura


3-16 e Tabela 3-14. Flanges de soldagem sobrepostos (slip-on) e de pescoço de
soldagem deverão estar de conformidade com os requisitos da ASME B16.5 para
flanges de face elevada de aço carbono forjado Classe 150. Os flanges de anel de
chapa deverão estar de conformidade com todos os requisitos dimensionais para
flanges de soldagem sobrepostos (slip-on) com exceção de que o cubo ampliado atrás
dos flanges de soldagem sobrepostos (slip-on) poderá ser omitido.

3.8.5.2 Os bocais de teto rosqueados deverão estar em conformidade com a


Figura 3-17 e Tabela 3-15.

3.8.6 Aberturas de Teto Retangulares

3.8.6.1 As aberturas de teto retangulares em tetos suportados deverão estar de


conformidade com a Figura 3-14 ou 3-15 e/ou esta seção. Caso se preveja que será
realizado trabalho através da abertura do teto enquanto o tanque está sendo utilizado, a
estrutura do teto em torno da abertura do teto deverá ser reforçada.

3.8.6.2 A espessura de chapa de cobertura e/ou suporte estrutural deverão ser


projetados de maneira a limitar as tensões máximas das fibras de acordo com esta
norma, entretanto, a espessura da chapa de cobertura não deverá ser inferior a 5mm
114

(3/16 pol). Além das outras cargas de projeto esperadas, considere uma pessoa de 112
kg (250 libras) de pé no centro da cobertura instalada/fechada. O projetista deverá
considerar o vento no projeto de aberturas articuladas e como as coberturas removidas
serão manipuladas sem danos (rigidez adequada).

3.8.6.3 Aberturas retangulares, diferentes daquelas mostradas nas Figuras 3-14 e


3-15 e aberturas maiores que aquelas indicadas deverão ser projetadas por um
engenheiro com experiência em projeto de tanques de acordo com esta norma. As
coberturas articuladas prescritas na Figura 3-15 poderão não ser utilizadas em tetos
projetados para conter pressão interna. As coberturas flangeadas prescritas na Figura
3-14 poderão não ser utilizadas em tanques com pressões internas (atuando através da
área transversal do teto do tanque) que exceda o peso das chapas do teto. Esta seção
se aplica apenas a tetos de aço fixos.

● 3.8.7 Drenos de Sifão de Água

Os drenos de sifão de água (water drawoff sumps) deverão ser conforme especificado
na Figura 3-18 e Tabela 3-16, a menos que seja especificado diferentemente pelo
comprador.

3.8.8 Suporte do Cabo de Andaime

O suporte do cabo de andaime deverá estar de conformidade com a Figura 3-19. Onde
costuras ou outras ligações estão localizadas no centro do teto do tanque, o suporte de
andaime deverá ser localizado tão perto do centro quanto possível.

3.8.9 Conexões Rosqueadas

As conexões de tubo rosqueadas deverão ser fêmeas e afuniladas. As roscas deverão


estar em conformidade com os requisitos da ASME B1.20.1 para roscas de tubo
afuniladas.

3.8.10 Plataformas, Passadiços e Escadas

As plataformas, passadiços e escadas deverão estar de acordo com as Tabelas 3-17,


3-18 e 3-19.

3.9 ANÉIS DE CONTRAVENTAMENTO DE TOPO E INTERMEDIÁRIOS

3.9.1 Generalidades
115

Um tanque de topo aberto deverá ser munido de anéis de contraventamento a fim de


manter a circularidade quando o tanque é submetido a cargas de vento. Os anéis de
contraventamento deverão ser localizados no anel de topo ou em suas proximidades,
de preferência do lado de fora do costado do tanque. Este projeto para anéis de
contraventamento se aplica a tanques de teto flutuante tratados no Apêndice C. A
cantoneira de topo e os anéis de contraventamento deverão estar de conformidade,
quanto a material e tamanho, com os requisitos desta norma.

3.9.2 Tipos de Anéis de Contraventamento

Os anéis de contraventamento (stiffening rings) podem ser feitos de perfis estruturais,


perfis de chapas conformadas, perfis construídos por soldagens ou combinações de
tais tipos de perfis montados por soldagem. A periferia externa dos anéis de
contraventamento pode ser circular ou poligonal (veja a Figura 3-20).

3.9.3 Restrições para os Anéis de Contraventamento

3.9.3.1 O tamanho mínimo da cantoneira para emprego sozinho ou como um


componente em um anel de contraventamento incorporado deverá ser de 64 x 64 x 64
mm (2½ x 2½ x ¼ pol). A espessura nominal mínima da chapa para emprego em anéis
de contraventamento conformados ou embutidos deverá ser de 6 mm (¼ pol).
116

16 mm (⅝¨) diameter... = Parafusos de 16mm (⅝¨) de diâmetro em furos de 19 mm(¾¨) de


diâmetro (veja a Tabela 3-13 para número de parafusos; os furos dos parafusos deverão ladear
as linhas de centro)

cover plate = chapa de cobertura


Alternative Flange Detail = Detalhe de Flange Alternativo
1.5 mm(1/16¨) thick gasket = junta de 1,5 mm (1/16¨) de espessura
Reinforcing plate = Chapa de reforço
Roof plate = Chapa de teto
Axis always vertical = Linha de eixo sempre vertical

Seção A-A – Boca de Visita de Teto com Chapa de Reforço


117

Alternative ...= Junta Alternativa de Chapa de Pescoço-para-Teto

Base para Boca de Visita de Teto Sem Chapa de Reforço

Figura 3-13 – Bocas de Visita de Teto (Veja a Tabela 3-13)

Tabela 3-13 – Dimensões para Bocas de Visita de Teto [mm(pol)]

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Coluna8 Coluna9


Diâm.do Diâm.Ext.
Diâmetro Diâm. da Diâm. do Furo na da Ch. De
Tamanho do Chapa de Circ. de Número de C.de Teto Ref.
de Boca de Pescoço Cobertura Parafuso Parafuso Diâmetro da Junta ou C.Ref. Dp
Visita IDa Dc Db Interno Externo Dp

_____________
aO tubo pode ser utilizado para pescoço, contanto que a espessura de parede nominal mínima
seja de 6mm (¼pol). (ID e Dp deverão ser ajustados conformemente)
Nota: Veja Figura 3-15
118

Tabela 3-14 – Dimensões para Bocais de Teto Flangeados [mm(pol)]

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna5


Diâm. de Furo na Chapa Altura Mínima do Diâmetro Externo
Bocal Diâmetro Ext. do Pescoço do do Teto ou Chp. de Bocal da Chapa de
NPS Tubo Reforço HR Reforçoa
Dp DR

___________
aChapas de Reforço não são requeridas nos bocais NPS 6 ou menores porém, podem ser
utilizadas caso se deseje.
Nota: Veja a Figura 3-16.
119

Tabela 3-15 – Dimensões para Bocais de Teto Rosqueados [mm(pol)]

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4


Diâmetro de Furo na Chapa de Teto ou Diâmetro Externo da Chapa
Bocal Acoplamento Chapa de Reforço de Reforçoa
NPS NPS Dp Dp

_____________
aChapas de Reforço não são requeridas nos bocais NPS 6 ou menores, porém podem ser
utilizadas caso se deseje.
Nota: Veja a Figura 3-17
120

Typical = Típico

Grind flush = Retificar de modo flush (rente)

Neck... = Pescoço de 6 mm (¼¨) de espessura no mínimo

Except for... = Exceto para cabos, chapa de cobertura não mostrada

16 mm...= Haste de 16 mm (⅝¨) de diâmetro, 4 lugares


121

1,5 mm (1/16¨) thick gasket = Junta de 1,5 mm de espessura

Cover ... = Cobertura de 5mm 3/16¨) de espessura no mínimo

5mm...= Linha de segurança (lanyard) de fio galvanizado de 5mm(3/16¨)

Roof plate = Chapa de teto

6 mm... = Chapa de reforço de 6 mm (¼¨) quando requerida. Veja a Nota 4.

Notas:

1. O tamanho de solda deverá ser a menor das espessuras de chapa que estão sendo unidas.
2. A cobertura poderá ser paralela ao teto ou horizontal. A abertura pode ser orientada
conforme desejado.
3. Os parafusos deverão ser de 16 mm (⅝ pol) de diâmetro, em furos de 20 mm(¾ pol) que
deverão ser igualmente espaçados e não excederão 125 mm (5 pol) no centro.
4. Quando requerido, forneça chapa de reforço de 6 mm (¼ pol). Largura de pelo menos ½ da
menor dimensão de abertura. Arredonde os cantos externos com 75 mm.

Figura 3-14 – Aberturas de Teto Retangulares com Coberturas Flangeadas


122

16 mm...= Cabo de haste de 16 mm(⅝¨) de diâmetro, 1 lugar para cobertura de 900 mm (3’) ou
menos, 2 lugares nos pontos de ¼¨para aberturas maiores.

Neck... = Pescoço de 6 mm(¼¨) de espessura no mínimo

Provide 2 ... = Forneça 2 tiras de travamento (lock tabs) para aberturas maiores que 900 mm
(3’)

5mm...= Cobertura com no mínimo 5mm (3/16¨) de espessura

Elevation = Elevação

Fabricate... = Fabricar dobradiças de tubo de 40 SCH NPS 1 e haste de 22 mm (7/8¨), no


mínimo de 2 cada, no máximo de 600 mm (2’) "C.O.", igualmente espaçadas
123

Notas:
1. O tamanho de solda será equivalente à menor das espessuras de chapas que estão sendo
unidas.
2. A cobertura pode ser paralela ao teto ou horizontal. A abertura pode ser orientada conforme
desejado.
3. O reforço, quando requerido, deverá ser conforme mostrado na Figura 3-16.
4. Não para emprego em tetos projetados para conter pressão interna.

Figura 3-15 – Aberturas de Teto Retangulares com Cobertura Articulada

Axis always vertical = Linha de eixo sempre vertical

Plain or...= Flange simples ou de face elevada, de soldagem tipo slip-on (sobreposta),
pescoço de soldagem ou anel de chapa

Roof plate = Chapa de teto

Standard weight line pipe = Tubo de linha de peso padrão

Alternative ...= Junta Alternativa de Chapa de Pescoço-para-Teto

NOZZLE... = BOCAL COM CHAPA DE REFORÇO

BASE FOR... = BASE PARA BOCAL SEM CHAPA DE REFORÇO

Nota: Quando o bocal de teto é utilizado para venting (respiro), o pescoço deverá ser
retificado rente (flush) com a linha de teto.

Figura 3-16 – Bocais de Teto Flangeados (Veja a Tabela 3-14)

3.9.3.2 Quando os anéis de contraventamento estão localizados mais de 0,6 m (2


pés) abaixo do topo do costado, o tanque deverá ser munido de uma cantoneira de
retenção (curb angle) de topo de 64 x 64 x 4,8 mm(2½ x 2½ x 3/16 pol) para costados
124

com 5mm (3/16pol) de espessura, com uma cantoneira de 76 x 76 x 6,4 mm (3 x 3 x ¼


pol) para costados com mais de 5 mm (3/16 pol) de espessura, ou outros membros de
módulos de seção equivalente.

3.9.3.3 Anéis que podem aprisionar o líquido devem ser munidos de furos de
drenagem adequados.

3.9.3.4 As soldas que unem anéis de contraventamento (stiffening rings) ao


costado do tanque podem cruzar soldas de costura de tanque verticais. Qualquer solda
de emenda no anel deverá ser localizada pelo menos a 150 mm (6 pol) de qualquer
solda de costado vertical. Os anéis de contraventamento podem também cruzar soldas
de costuras de tanques verticais com o emprego de recorte (furo de rato) do anel de
contraventamento na costura de tanque vertical. Onde o método do recorte (coping
method) é utilizado, o módulo de seção requerido do anel de contraventamento e
espaçamento de solda deve ser mantido.

3.9.4 Anéis de Contraventamento como Passadiços

Um anel de contraventamento ou qualquer parte do mesmo que seja especificado como


um passadiço deverá ter uma largura não inferior a 600 mm (24 pol) distante da
cantoneira de retenção (curb angle) de projeção no topo do costado do tanque. O
mesmo deverá de preferência estar localizado a 1100 mm (42 pol) abaixo do topo da
cantoneira de retenção (curb angle) e deverá ser munido de um guarda-corpo (railing)
padrão no lado não protegido e nas extremidades da seção utilizada como um
passadiço.

3.9.5 Suportes para Anéis de Contraventamento

Suportes deverão ser previstos para todos os anéis de contraventamento quando a


dimensão da perna horizontal ou alma (web) exceder 16 vezes a espessura da perna
ou da alma. Os suportes deverão ser espaçados a intervalos requeridos para a carga
morta e carga viva vertical; entretanto, o espaçamento não deverá exceder 24 vezes a
largura do flange de compressão externo.

3.9.6 Anel de Contraventamento de Topo

3.9.6.1 O módulo de seção mínima requerido do anel de contraventamento


deverá ser determinado pela seguinte equação:

Em unidades SI:
125

Onde

Z = módulo de seção mínima requerido (cm3)


D = diâmetro nominal do tanque (m)
H2 = altura do costado do tanque (m), incluindo qualquer borda livre (freeboard) prevista
acima da altura de enchimento máxima como um guia para um teto flutuante.

Em unidades costumeiras dos EUA:

Onde

Z = módulo de seção mínima requerido (pol3)


D = diâmetro nominal do tanque (pé)
H2 = altura do costado do tanque (pé), incluindo qualquer borda livre (freeboard)
fornecida acima da altura de enchimento máxima como um guia para um teto flutuante

● Nota: Esta equação se baseia em uma velocidade do vento de 160 km/h (100 mph).
Caso seja especificado pelo comprador, outras velocidades do vento poderão ser
utilizadas multiplicando o lado direito da equação por (V/160 km/h)2, onde V é igual a
velocidade do vento em km/h [(V/100 mph)2 onde V é igual a velocidade do vento em
mph]. Caso a velocidade de vento de projeto não tenha sido especificada e caso a
velocidade de vento admissível máxima calculada para o costado de tanque seja
inferior a 160 km/h (100 mph), a velocidade calculada poderá ser utilizada contanto que
isto seja relatado ao comprador. Para diâmetros de tanque de mais de 60 m (200 pés),
o módulo de seção requerido pela equação pode ser reduzido mediante entendimento
entre o comprador e o fabricante, porém o módulo não poderá ser inferior àquele
requerido para um diâmetro de tanque de 60 m (200 pés). (Uma descrição das cargas
sobre o costado do tanque que são incluídas na velocidade de vento de projeto de 160
km/h (100 mph) pode ser encontrada no item a da nota do item 3.9.7.1).

Tabela 3-16 – Dimensões para Drenos de Sifão

Diâmetro do Profundidade Distância do Tubo Esp. de Chapas Esp. Mínima Esp. Min.do
Dreno do Dreno Central ao no Dreno de Tubo Pescoço do
NPS mm(pol) mm(pol) Costado mm(pol) Interno Bocal
A B m(pé) t Mm(pol) mm(pol)
C

__________

Nota: Veja a Figura 3-16


126

3.9.6.2 O módulo de seção do anel de contraventamento deverá ser baseado nas


propriedades dos membros aplicados e pode incluir uma parte do costado do tanque
para uma distância de 16 espessuras de chapa abaixo e, se aplicável, acima da ligação
do anel de costado. Quando cantoneiras de retenção (curb angles) são ligadas à borda
de topo do anel de costado por soldagem de topo, esta distância deverá ser reduzida
pela largura da perna vertical da cantoneira (veja a Figura 3-20 e Tabela 3.20).

3.9.6.3 Quando uma abertura de escada é instalada através de um anel de


contraventamento, o módulo de seção da parte do anel fora da abertura, incluindo a
seção de transição, deverá estar de conformidade com os requisitos de 3.9.6.1. O
costado adjacente à abertura deverá ser reforçado com uma cantoneira ou uma barra,
cujo lado largo é colocado em um plano horizontal. Os outros lados da abertura deverão
também ser reforçados com uma cantoneira ou uma barra, cujo lado largo é colocado
em um plano vertical. A área transversal destes reforçadores de borda (rim stiffeners)
deverá ser maior que ou igual à área transversal da parte do costado incluída nos
cálculos do módulo de seção para o anel de contraventamento. Estes reforçadores de
borda ou membros adicionais deverão proporcionar uma placa de pé (toe board)
adequada em torno da abertura.

Os membros de reforço deverão se estender para além da extremidade da abertura em


uma distância maior que ou igual à profundidade mínima das seções de anel regulares.
Os membros de reforço de extremidade deverão se amoldar nos membros de reforço
laterais, e os membros de reforço de extremidade laterais deverão ser conectados a fim
de assegurar que toda sua resistência seja desenvolvida. A Figura 3-21 mostra a
abertura descrita acima. Detalhes alternativos que proporcionem uma capacidade de
carga igual àquela da seção transversal do anel, longe da abertura, poderão ser
fornecidos.

3.9.7 Anéis de Contraventamento Intermediários

3.9.7.1 A altura máxima do costado não reforçado deverá ser calculada da


seguinte forma:

Em unidades SI:

Onde
H1 = distância vertical, em m, entre o anel de contraventamento intermediário e a
cantoneira de topo de costado ou anel de contraventamento de topo de um tanque de
topo aberto.

t = como espessura encomendada, a menos que seja especificada em contrário, do


anel de costado de topo (mm).
127

D = diâmetro nominal do tanque (m)

Em unidades costumeiras dos EUA:

Onde

H1 = distância vertical, em pés, entre o anel de contraventamento intermediário e a


cantoneira de topo do costado ou o anel de contraventamento de topo de um tanque de
topo aberto.

t = como espessura encomendada, a menos que seja especificada em contrário, do


anel de costado de topo (pol).

D = diâmetro de tanque nominal (pés)

Nota: Esta fórmula se destina a cobrir tanques com topos abertos ou topos fechados e
se baseia nos seguintes fatores (quanto ao histórico dos fatores, dado nesta nota, veja
“Stability of API Standard 650 Tank Shells” de R.V.McGrath):16

___________
16R. V. McGrath, “Stability of API Standard 650 Tank Shells”, Proceedings of the American
Petroleum Institute, Section III – Refining, American Petroleum Institute, New York,1963, Vol.
43, págs. 458-469.

● a. Uma velocidade de vento de projeto (V) de 160 km/h (100mph), que imponha uma
pressão dinâmica de 1,23 kPa (25,6 lbp/pé2). A velocidade é incrementada em 10%
para uma altura acima do solo ou um fator de gosto (gust factor); assim a pressão é
incrementada para 1,48 kPa (31 lbpé/pé2). 0,24 kPa (5 lpp/pé2) adicionais são
acrescentados a fim de responder pelo arrasto para dentro (inward drag) associado com
tanques de topo aberto ou pelo vácuo interno associado aos tanques de topo fechado.
Um total de 1,72 kPa (36 lbp/pé2) é obtido. Para as finalidades desta norma, esta
pressão se destina a ser o resultado de uma velocidade em milhas mais rápida de 160
km/h (100 mph) aproximadamente a 9 m (30 pés) acima do solo. H1 pode ser
modificado para outras velocidades de vento, conforme especificado pelo comprador,
multiplicando o lado direto da equação [(Vr/V)2], onde Vr = 160 km/h (100 mph). Quando
uma pressão de vento de projeto, e não uma velocidade de vento, é especificada pelo
comprador, os fatores de aumento precedentes deverão ser adicionados à pressão de
vento especificada do comprador a menos que estejam contidos dentro da pressão de
vento de projeto especificada pelo comprador.

Axis always vertical = Linha de eixo sempre vertical

Roof plate = Chapa de teto


128

Pipe coupling = Acoplamento de tubo

NOZZLE WITH ... = BOCAL COM CHAPA DE REFORÇO

NOZZLE WITHOUT... = BOCAL SEM CHAPA DE REFORÇO

_________

Nota:

Veja 3.8.9 quanto a requisitos para conexões rosqueadas. Quando o bocal do teto é utilizado
para ventagem (respiro), a conexão deverá ser aparada (trimming) rente com a linha de teto.

Figura 3-17 – Bocais de Teto Rosqueados (Veja a Tabela 3-15)


129

Tabela 3-17 – Requisitos para Plataformas e Passadiços

1. Todas as peças deverão ser feitas de metal.

2. A largura mínima do nível do piso deverá ser de 610 mm (24 pol).

3. O piso deverá ser feito de gradeado (grating) ou material não derrapante.

4. A altura do guarda-corpo do topo (top railing) acima do piso deverá ser de 1070 mm (42 pol)a.

5. A altura mínima da placa de pé (toe board) deverá ser de 75 mm (3pol).

6. O espaço máximo entre o topo do piso e o fundo da placa de pé (toe board) deverá ser de
6 mm (¼ pol).

7. A altura do guarda-corpo central (midrail) deverá ser de aproximadamente metade da


distância do topo do passadiço ao topo do guarda-corpo.

8. A distância máxima entre os postes do guarda-corpo deverá ser de 2400 mm (96 pol).

9. A estrutura concluída deverá ser capaz de suportar uma carga concentrada móvel de 4450 N
(1000 lbp), e a estrutura do corrimão (handrail) deverá ser capaz de resistir a uma carga de 890
N (200 lbp) aplicada em qualquer direção em qualquer ponto do guarda-corpo superior (top rail).

10. Os corrimãos (handrails) deverão estar em ambos os lados da plataforma, porém deverão
ser interrompidos onde houver necessidade de acesso.

11. Nas aberturas de corrimãos, qualquer espaço mais largo que 150 mm (6 pol) entre o tanque
e a plataforma deverá ser provido de piso.

12. Um passadiço de tanque que se estenda de uma parte do tanque para qualquer parte do
tanque adjacente, para o chão ou para outra estrutura que seja suportada de maneira que o
movimento relativo livre das estruturas unidas pelo passadiço seja permitido. Isto pode ser
realizado através de uma ligação firme do passadiço com um tanque e o emprego de uma junta
deslizante (slip joint) no ponto de contato entre o passadiço e o outro tanque. (Este método
permite que um tanque apresente recalque ou seja afetado por uma explosão sem que o outro
tanque corra perigo).
__________
aEsta altura de corrimão é requerida pelas especificações ANSI. Elas são obrigatórias em
alguns estados.
130

Tabela 3-18 – Requisitos para Escadas

1. Todas as peças deverão ser feitas de metal.

2. A largura mínima das escadas deverá ser de 610 mm (24 pol).

3. O ângulo máximoa da escada com uma linha horizontal deverá ser de 50 graus.

4. A largura mínima dos degraus da escada deverá ser de 200 mm (8 pol).[A soma de duas
vezes a elevação dos degraus da escada mais o "passo" (run) (definido como a distância
horizontal entre os “narizes” de degraus sucessivos) não deverá ser inferior a 610 mm (24 pol)
ou superior a 660 mm (26 pol). As elevações deverão ser uniformes em toda a altura da
escada].

5. Os degraus deverão ser feitos de material gradeado ou não derrapante.

6. O guarda-corpo de topo (top railing) deverá unir o corrimão (handrail) da plataforma sem
deslocamento, e a altura medida verticalmente em relação ao nível do degrau no nariz do
mesmo deverá ser de 760 ou 860 mm (30 a 34 pol).

7. A distância máxima entre postes de guarda-corpo, medida ao longo da inclinação do guarda-


corpo, deverá ser de 2400 mm (96 pol).

8. A estrutura concluída deverá ser capaz de suportar uma carga concentrada móvel de 4450 N
(1000 lbp), e a estrutura do corrimão (handrail) deverá ser capaz de resistir a uma carga de 890
N (200 lbp) aplicada em qualquer direção em qualquer ponto no guarda-corpo de topo (top rail).

9. Os corrimãos (handrails) deverão estar em ambos os lados das escadas retas; os corrimãos
deverão também estar em ambos os lados das escadas circulares quando a folga entre o
costado do tanque e a viga da escada exceder 200 mm (8 pol).

10. As escadas circunferenciais deverão ser totalmente suportadas no costado do tanque e as


extremidades das vigas (stringers) deverão estar a uma distância do chão.

_______________

ªRecomenda-se que o mesmo ângulo seja empregado para todas as escadas em um grupo de
tanques ou área da unidade.
131

Tank shell = Costado do tanque

Internal pipe = Tubo interno

Nozzle neck = Pescoço do bocal

Tank bottom = Fundo do tanque

Full-fillet weld = Solda de ângulo completo

Tack-weld ... = Barra de reforço de solda provisória para flange

(all are acceptable) = (todos são aceitáveis)

Nota: O procedimento de montagem deverá incluir os seguintes passos: (a) um furo deverá ser
aberto na chapa de fundo ou um dreno (sump) deverá ser colocado na fundação antes da
colocação do fundo; (b) uma escavação bem contornada deverá ser feita de modo a estar em
conformidade com o formato do dreno de sifão (drawoff sump), o reservatório deverá ser
colocado no lugar, a fundação devendo ser compactada em torno do dreno após colocação; e
(c) o dreno deverá ser soldado no fundo.

Figura 3-18 – Dreno de Sifão (Veja a Tabela 3-16)

b. A pressão do vento sendo uniforme em toda a modalidade de flambagem teórica do


costado do tanque, isto elimina a necessidade de um fator de formato (shape factor)
para a carga de vento.

c. A fórmula da Bacia Modelo dos EUA modificada para a pressão externa uniforme
crítica em tubos de parede fina livres de cargas de extremidade, sujeitos à pressão total
especificada no item a.
132

● d. Outros fatores especificados pelo comprador. Quando são especificados pelo


comprador outros fatores que são maiores que os fatores nos itens a-c, a carga total no
costado deverá ser modificada conformemente e H1 deverá ser reduzido pela razão de
1,71 kPa (36 lbp)/p2) para a pressão total modificada.

3.9.7.2 Após a altura máxima do costado não reforçado, H1, ter sido determinada,
a altura do costado transformado deverá ser calculada da seguinte forma:

a. Com a equação seguinte, mudar a largura efetiva de cada anel de costado para uma
largura transposta de cada anel de costado tendo a espessura de costado superior:

onde

Wtr = largura transposta de cada anel de costado, mm (pol),

W = largura efetiva de cada anel de costado, mm (pol),

tuniform = espessura conforme encomendada, a menos que seja especificada em


contrário, do anel de costado de topo, mm (pol),

tactual = espessura conforme encomendada, a menos que seja especificada em


contrário, do anel de costado para o qual a largura transposta está sendo calculada,
mm (pol).

b. Adicionar as larguras transpostas dos anéis. A soma das larguras transpostas dos
anéis dará a altura do costado transformado.

3.9.7.3 Caso a altura do costado transformado seja maior que a altura máxima H1,
um anel de contraventamento intermediário é requerido.

3.9.7.3.1 Para estabilidade igual acima e abaixo do anel de contraventamento


intermediário, o anel deverá estar localizado na altura intermediária do costado
transformado. A localização do anel de contraventamento no costado efetivo deverá
estar no mesmo anel de costado e na mesma posição relativa que a localização do anel
de contraventamento no costado transformado, utilizando a relação de espessura
acima.

3.9.7.3.2 Outros locais para o anel de contraventamento poderão ser utilizados,


contanto que a altura do costado não reforçado no costado transformado não exceda H1
(veja 3.9.7.5).
133

Tabela 3-19 – Relações de Elevação, Passo (Run) e Ângulo para Escadas

Altura da
Larg. do Passo Ângulo Larg. do Passo Ângulo
Elevação mm(pol) Graus Minutos mm(pol) Graus Minutos
mm (pol) r r
R

Schedule 40 pipe (see note) = Tubo Schedule 40 (veja a nota)

Formed plate = Chapa conformada

Tank roof = Teto do tanque

Nota: Tubo NPS 4 Schedule 40 [(espessura de parede = 6,02 mm(0,237 pol); diâmetro externo
= 114,3 mm (4,5 pol]

Figura 3 – 19 – Suporte de Cabo de Andaime


134

3.9.7.4 Caso metade da altura do costado transformado exceda a altura máxima


H1, um segundo anel intermediário deverá ser utilizado a fim de reduzir a altura do
costado não reforçado para uma altura inferior ao máximo.

3.9.7.5 Anéis de contraventamento intermediários não deverão ser ligados ao


costado dentro de 150 mm (6 pol) de uma junta horizontal do costado. Quando a
localização preliminar de um anel de contraventamento está dentro de 150 mm (6 pol)
de uma junta horizontal, o anel de preferência deverá ser localizado 150 mm (6 pol)
abaixo da junta; entretanto, a altura de costado não reforçado máxima não deverá ser
excedida.

● 3.9.7.6 O módulo de seção mínimo requerido de um anel de contraventamento


intermediário deverá ser determinado pela seguinte equação:

Em unidades SI:

Onde

Z = módulo de seção mínima requerido (cm3),

D = diâmetro nominal do tanque (m),

H1 = distância vertical (m), entre o anel de contraventamento intermediário e a


cantoneira de topo de costado ou o anel de contraventamento de topo de um tanque de
topo aberto.

Em unidades costumeiras dos EUA:

Z = 0,0001 D2H1

Onde

Z = módulo de seção mínima requerido (pol3),

D = diâmetro nominal do tanque (pés),

H1 = distância vertical (pés), entre o anel de contraventamento intermediário e a


cantoneira de topo do costado ou o anel de contraventamento de topo de um tanque de
topo aberto.
135

Nota: Esta equação se baseia em uma velocidade de vento de 160 km/h (100 mph).
Caso especificadas pelo comprador, outras velocidades de vento podem ser utilizadas
multiplicando o lado direito da equação por (V/160 km/h)2, onde V é igual à velocidade
do vento em km/h [(V/100 mph)2, onde V é igual à velocidade de vento em mph). (Uma
descrição das cargas no costado do tanque que estão incluídas na velocidade de vento
de projeto de 160 km/h (100 mph) pode ser encontrada no item a da nota para 3.9.7.1].

3.9.7.6.1 Onde o emprego de um costado transformado permite que o anel de


contraventamento intermediário seja localizado em uma altura que seja menor que H1
calculada pela fórmula em 3.9.7.1, o espaçamento para a altura intermediária do
costado transformado, transposto para a altura do costado efetivo, poderá ser
substituído por H1 no cálculo no módulo de seção mínima caso o anel seja ligado ao
local transposto.

3.9.7.6.2 O módulo de seção do anel de contraventamento intermediário deverá ser


baseado nas propriedades dos membros ligados e pode incluir uma parte do costado
do tanque para uma distância acima e abaixo da ligação com o costado, em mm (pol),
de

Em unidades SI:

13,4 (Dt)0,5

onde

D = diâmetro nominal do tanque (m),

t = espessura do costado na ligação (mm).

Em unidades costumeiras dos EUA:

1,47 (Dt)0,5

onde

D = diâmetro nominal do tanque (pés),

t = espessura do costado na ligação (pol).

● 3.9.7.7 Uma abertura para uma escada em um reforçador intermediário


(intermediate stiffener) é desnecessária quando o reforçador intermediário se estende
em não mais que 150 mm (6 pol) em relação ao lado de fora do costado e a largura
nominal da escada é de pelo menos 600 mm (24 pol). No caso de maiores extensões
para fora de um reforçador, a escada deverá ser aumentada na largura a fim de
proporcionar uma folga mínima de 450 mm (18 pol) entre o lado de fora do reforçador e
o corrimão (handrail) da escada, sujeito à aprovação do comprador. Caso uma abertura
136

seja necessária, ela poderá ser projetada de uma maneira semelhante àquela
especificada em 3.9.6.3 para um anel de contraventamento de topo com exceção de
que apenas uma largura de 450 mm (18 pol) através do reforçador precisará ser
prevista.

3.10 TETOS

3.10.1 Definições

As seguintes definições se aplicam a projetos de teto, porém não deverão ser


consideradas como limitando o tipo de teto permitido por 3.10.2.7:

a. Um teto cônico suportado é um teto conformado para aproximadamente a superfície


de um cone reto que é suportado sobretudo por vigas radiais em vigas transversais e
colunas ou por vigas radiais em treliças com ou sem colunas.

b. Um teto cônico autoportante é um teto conformado para aproximadamente a


superfície de um cone reto que é suportado apenas em sua periferia.

c. Um teto curvo autoportante é um teto conformado para aproximadamente uma


superfície esférica que é suportado apenas em sua periferia.

d. Um teto em gomos autoportante é um teto curvo modificado, conformado de maneira


que qualquer seção horizontal seja um polígono regular com tantos lados quanto sejam
as chapas de teto que é suportado apenas em sua periferia.

3.10.2 Generalidades

3.10.2.1 Todos os tetos e estruturas de suporte deverão ser projetados para


suportar carga morta mais uma carga viva uniforme de não menos que 1,2 kPa (25
lbp/p2) de área projetada.

● 3.10.2.2 As chapas de teto deverão ter uma espessura nominal mínima de 5 mm


(3/16 pol) de chapa calibre 7. Chapas de teto mais grossas podem ser requeridas para
tetos autoportantes (veja 3.10.5 e 3.10.6). Qualquer margem de corrosão requerida
para as chapas de tetos autoportantes deverá ser adicionada à espessura calculada a
não ser que seja especificado diferentemente pelo comprador. Qualquer margem para
corrosão para chapas de tetos suportados deverá ser adicionada à espessura nominal
mínima.

3.10.2.3 Chapas de teto para tetos cônicos suportados não deverão ser ligadas aos
membros de suporte.

●3.10.2.4 Todos os membros estruturais internos e externos deverão ter uma


espessura nominal mínima de 4,3 mm (0,17 pol) em qualquer componente. O método
137

de fornecer uma margem para corrosão, caso exista, para os membros estruturais
deverá ser uma questão de acordo entre o comprador e o fabricante.

3.10.2.5 As chapas de teto deverão ser ligadas à cantoneira de topo do tanque


com solda de ângulo contínua no lado do topo apenas.

3.10.2.5.1 Apagado

3.10.2.5.2 Apagado

3.10.2.5.3 Apagado

3.10.2.6 Um teto é considerado frangível (consultar 3.10.8 quanto ao requisito de


ventagem de emergência) caso a junta teto-para-costado falhe antes da junta de
costado-para-fundo na eventualidade de uma pressão interna excessiva. Quando um
comprador especifica um tanque com um teto frangível, o projeto do tanque deverá
estar de conformidade com todos os requisitos seguintes:

a. O tanque deverá ter um diâmetro17 de 15,25 m (50 pés) ou mais.

b. A declividade do teto na ligação da cantoneira de topo não deverá exceder 2 em 12.

____________
17Veja a Publicação API 927, Evaluation of the Design Criteria for Storage Tanks with Frangible
Roofs.(Avaliação dos Critérios de Projeto para Tanques de Armazenamento com Tetos
Frangíveis). A pesquisa do API em curso avaliando a resistência relativa das juntas de costado-
para-fundo e teto-para-costado pode permitir ampliar o diâmetro mínimo abaixo de 15,25 m (50
pés)

c. O teto deve ser ligado à cantoneira de topo com uma solda de um só filete contínuo
que não exceda 5 mm (3/16 pol).

d. O anel de compressão do teto-para-cantoneira de topo deverá ser limitado aos


detalhes a – d na Figura F-2.

e. A cantoneira de topo poderá ser menor que aquela requerida por 3.1.5.9.e.

f. Todos os membros na região da junção teto-para-costado, incluindo os anéis de


isolamento deverão ser considerados como contribuindo para a área transversal (A).

g. A área transversal (A) da junção teto-para-costado deverá ser inferior ao limite


indicado abaixo:

Em unidades SI:
138

A= ____W____
1390 tan 

Em unidades costumeiras dos EUA:

A= ____W_____
201.000 tan 

Nota: Os termos para a equação acima estão definidos no Apêndice F.

3.10.2.7 Para todos os tipos de tetos, as chapas podem ser reforçadas por perfis
soldados na chapa, porém podem não ser reforçadas por perfis soldados nas vigas
radiais ou vigas transversais de suporte.

● 3.10.2.8 Estas regras não podem cobrir todos os detalhes do projeto e construção
dos tetos de tanques. Com a aprovação do comprador, o teto não precisará estar de
conformidade com 3.10.4, 3.10.5, 3.10.6 e 3.10.7. O fabricante deverá fornecer um teto
projetado e construído para ser tão seguro quanto de outra forma previsto nesta norma.
No projeto do teto, uma particular atenção deverá ser dispensada a evitar a falha devido
à instabilidade.

● 3.10.2.9 Quando o comprador especifica cargas laterais que serão impostas às


colunas de suporte do teto, as colunas deverão ser proporcionadas a fim de atender os
requisitos para compressão axial e flexão combinadas, conforme especificado em
3.10.3.

3.10.3 Tensões Admissíveis

● 3.10.3.1 Generalidades

Todas as partes da estrutura do teto deverão ser proporcionadas de maneira que a


soma das tensões estáticas e dinâmicas máximas não exceda as limitações
especificadas na AISC Specification for Structural Steel Buildings (Especificação para
Construções de Aço Estrutural da AISC) ou, com a concordância do comprador, um
código de projeto estrutural equivalente reconhecido pelo governo do país onde o
tanque está localizado. A parte da especificação, “Allowable Stress Design” (Projeto de
Tensões Admissíveis) deverá ser utilizada na determinação das tensões unitárias
admissíveis. A utilização da Parte 5, Capítulo N – “Plastic Design” (Projeto Plástico),
especificamente não é permitida.
139

Nota: Os módulos de perfis para os Detalhes c e d são baseados no fato da perna mais longa
estar localizada horizontalmente (perpendicular ao costado) quando cantoneiras com pernas
desiguais são utilizadas.

Figura 3-20 – Perfis Típicos de Anéis de Contraventamento para Costados de


Tanque (Veja a Tabela 3-20)
140

Tabela 3-20 – Módulos de Perfis [cm3 (pol3)] de Perfis de Anéis de


Contraventamento em Costados de Tanque

Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6


Tamanho do Membro Espessura do Costado [mm(pol)]
Mm pol 5 (3/16) 6 (1/4) 8 (5/16) 10 (3/8) 11 (7/16)
Cantoneira de Topo: Figura 3-20, Detalhe a

Cantoneira de Retenção: Figura 3-20, Detalhe b

Uma Cantoneira: Figura 3-20, Detalhe c (Veja Nota)

Duas Cantoneiras: Figura 3-20, Detalhe d (Veja Nota)

Chapa Conformada: Figura 3-20, Detalhe e

_
_______
Nota: Os módulos de perfis para os Detalhes c e d se baseiam em que a perna mais longa será
localizada horizontalmente (perpendicular ao costado) quando cantoneiras com pernas não
uniformes são utilizadas.
141

Notas:
1. A área transversal de a, c, d e e deve ser igual a 32ts2. O perfil da figura designado “a” pode
ser uma barra ou uma cantoneira cuja perna larga seja horizontal. Os outros perfis podem ser
barras ou cantoneiras cujas pernas largas sejam verticais.
2. As barras c, d e e podem ser colocadas no topo da alma da viga (girder), contanto que não
criem um risco de deslocamento (tripping).
3. O módulo de perfil das Seções A-A, B-B, C-C e D-D deverá estar de conformidade com
3.9.6.1.
4. A escada pode ser contínua através do anel de contraventamento ou pode ser deslocada a
fim de proporcionar um patamar (landing).
5. Veja 3.9.6.3 quanto aos requisitos da placa de pé (toeboard)

Figura 3-21 – Abertura de Escada Através do Anel de Contraventamento

3.10.3.2 Espessuras Mínimas

A espessura mínima de qualquer membro estrutural, incluindo qualquer margem para


corrosão no lado exposto ou lados expostos, não deverá ser inferior a 6 mm (0,250 pol)
para colunas, escoras de joelho e vigas ou reforçadores que, por projeto, normalmente
resistem a forças de compressão axiais ou 4 mm (0,17 pol) para qualquer outro membro
estrutural.

3.10.3.3 Razões de Delgadeza Máxima

Para colunas, o valor L / rc não deverá exceder 180. Para outros membros de
compressão, o valor L / r não deverá exceder 200. Para todos os outros membros,
exceto as hastes cujo projeto se baseie na força de tração, o valor L / r não deverá
exceder 300.
142

Onde

L = comprimento não escorado, mm (pol),

rc = menor raio de giração da coluna, mm (pol),

r = raio dominante de giro, mm (pol).

3.10.3.4 Colunas

Quando o comprador não especifica cargas laterais que serão impostas nas colunas de
suporte de teto e o membro da coluna não é considerado um perfil de elemento delgado
pela Especificação AISC, a fórmula seguinte para compressão admissível poderá ser
utilizada em lugar das fórmulas da Especificação AISC quando l / r excede 120 e a
tensão de escoamento da coluna (Fy) é menor que ou igual a 250 MPa (36.000
lbp/pol2).

Quando l / r é menor que ou igual a Cc:

Onde

Quando l / r excede Cc:

Onde

Fa = tensão de compressão admissível, MPa (lbp/pol2),

Fy = tensão de escoamento do material, MPa (lbp/pol2),

E = módulo de elasticidade, MPa (lbp/pol2),

l = comprimento não escorado da coluna, mm (pol),

r = menor raio de giração da coluna, mm (pol).


143

3.10.4 Tetos Cônicos Suportados

● 3.10.4.1 A declividade do teto deverá ser de 19 mm em 300 mm (¾ pol. em 12 pol)


ou maior caso seja especificado pelo comprador. Caso as vigas radiais sejam
assentadas diretamente em vigas de corda (chord girders), produzindo declividades de
vigas radiais levemente variáveis, a declividade da viga radial mais plana deverá estar
de conformidade com a declividade de teto especificada ou encomendada.

3.10.4.2 Os membros de suporte principais, incluindo aqueles que suportam as


vigas radiais, poderão ser perfis ou treliças laminados ou fabricados. Embora estes
membros possam estar em contato com as chapas de teto, o flange de compressão de
um membro ou a corda de topo de uma treliça deverá ser considerado como não
recebendo suporte lateral das chapas de teto e deverá ser escorado lateralmente, se
necessário, através de outros métodos aceitáveis. As tensões admissíveis nestes
membros deverão ser regidas por 3.10.3.

3.10.4.3 Os membros estruturais que servem como vigas radiais podem ser perfis
laminados ou fabricados, porém em todos os casos deverão estar de conformidade com
as regras de 3.10.2, 3.10.3, e 3.10.4. As vigas radiais deverão ser projetadas para a
carga morta das vigas radiais e chapas de teto com o flange de compressão da viga
radial considerado como não recebendo suporte lateral proveniente das chapas de teto
e deverá ser escorado lateralmente se necessário (veja 3.10.4.2). Ao considerar cargas
mortas adicionais ou cargas vivas, as vigas radiais em contato direto com as chapas de
teto que aplicam a carga nas vigas radiais poderão ser consideradas como recebendo
suporte lateral adequado proveniente do atrito entre as chapas de teto e os flanges de
compressão das vigas radiais, com as seguintes exceções:

a.Treliças e juntas de alma aberta utilizadas como vigas radiais.

b. Vigas radiais com uma profundidade nominal maior que 375 mm (15 pol).

c. Vigas radiais com declividade maior que 50 mm em 300 mm (2 pol em 12 pol).

● 3.10.4.4 As vigas radiais deverão ser espaçadas de maneira que no anel externo,
seus centros não estejam separados em mais de 0,6 m [2 pé (6,28 pés)] medidos ao
longo da circunferência do tanque. O espaçamento nos anéis internos não deverá ser
maior que 1,7 m (5 ½ pés). Quando especificado pelo comprador para tanques
localizados em áreas sujeitas a terremotos, hastes de ligação de 19 mm (¾ pol) de
diâmetro (ou seu equivalente) deverão ser colocadas entre as vigas radiais nos anéis
externos. Estas hastes de ligação podem ser omitidas caso perfis em “I" ou H” sejam
utilizados como vigas radiais.

● 3.10.4.5 As colunas de teto deverão ser feitas de perfis estruturais ou tubo de aço
deve ser utilizado, sujeito à aprovação do comprador. Quando tubo é utilizado, ele deve
ser vedado ou se deverá prever drenagem e ventagem, à opção do comprador.
144

3.10.4.6 Prendedores de vigas radiais para a fileira externa de vigas radiais


deverão ser soldados no costado do tanque. Guias de prendedores da base da coluna
deverão ser soldados no fundo do tanque a fim de evitar o movimento lateral das bases
das colunas. Todas as outras ligações estruturais deverão ser aparafusadas, rebitadas
ou soldadas.

●3.10.5 Tetos Cônicos Autoportantes

Nota: Os tetos autoportantes cujas chapas de teto sejam reforçadas por perfis soldados
nas chapas não precisam estar de conformidade com os requisitos de espessura
mínima, porém a espessura das chapas de teto não deverá ser inferior a 5 mm (3/16 pol)
quando assim projetada pelo fabricante e sujeito à aprovação do comprador.

3.10.5.1 Os tetos cônicos autoportantes deverão estar de conformidade com os


seguintes requisitos:

θ ≤ 37 graus (declividade = 9:12)

θ ≥ 9,5 graus (declividade = 2:12)

Em unidades SI:

Espessura mínima = D ≥ 5mm


4,8 sen θ

Espessura máxima = 12,5 mm, excluindo a margem para corrosão

Onde

Θ = ângulo dos elementos do cone para a horizontal, em graus,

D = diâmetro nominal do costado do tanque (m).

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 2,2 kPa, a espessura mínima
deverá ser incrementada pela seguinte razão:

Live load = Carga viva


Dead load = Carga morta

Em unidades costumeiras dos EUA:


145

Espessura mínima = D ≥ 3/16 pol


400 sen θ

Espessura máxima = ½ pol, excluindo a margem para corrosão

Onde

Θ = ângulo dos elementos do cone para a horizontal, em graus

D = diâmetro nominal do costado do tanque (pés).

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 45 lbp/pé, a espessura mínima
deverá ser incrementada pela seguinte razão:

Shell horizontal butt-weld = Solda de topo horizontal do costado

Shell vertical butt-weld = Solda de topo vertical do costado

Bottom plates or annular plates = Chapas de fundo ou chapas anulares

Nota:

R-MH/N = Abertura Reforçada (boca de visita ou bocal com chapa de reforço de formato em
losango, veja a Figura 3-4A e Figura 3-5, Detalhes a e b).
LTR-N = Abertura Reforçada Tipo Baixo (bocal com chapa de reforço de forma retangular, veja
a Figura 3-5, Detalhes a e b).
R-N = Abertura Reforçada (boca de visita ou bocal com chapa de reforço circular ou chapa
inserida engrossada, veja a Figura 3-5).
146

S-N = Abertura Não Reforçada (boca de visita ou bocal inserido no costado conforme o detalhe
de pescoço alternativo da Figura 3-4B).

Variáveis Referê Dimensão Mínima entre Margens de Solda ou Linha de Centro da Solda (1) (3)
ncia
Costado Condição N A(2) B (2) C(2) D (4) E (2) F (5) G (5)
t Parágr
afo

Notas:
1. Caso sejam dados dois requisitos, o espaçamento mínimo é o maior valor, exceto
quanto à dimensão “F”. Veja a nota 5.
2. t = espessura do costado. 8W = 8 vezes o maior tamanho de solda para chapa de
reforço ou solda de periferia de chapa inserida (solda de ângulo ou de topo) a partir da
margem da solda de periferia até a linha de centro da solda de topo do costado.
3. Para tanques projetados para o Apêndice A, veja A.5.2. Espaçamento = 2½ t margem a
margem de soldas adjacentes.
4. D = Distância de espaçamento estabelecida pela elevação mínima para aberturas
reforçadas tipo baixo pela Tabela 3-6, coluna 9.
5. Opção do comprador para permitir que aberturas de costado sejam localizadas em
solda de topo de costado horizontais ou verticais. Veja a Figura 3-6.
t = espessura do costado, r = raio de abertura. Espaçamento mínimo para dimensão F é o
menor dentre 8 t ou ½ r.

Figura 3-22 – Requisitos Mínimos de Solda para Aberturas em Costados de


Acordo com o Item 3.7.3
147

3.10.5.2 A área participante na junção do teto-para-costado deverá ser


determinada utilizando a Figura F-2 e deverá ser igual ou exceder o seguinte:

Em unidades SI:

D2
432 sen θ

onde

θ = ângulo dos elementos do cone para a horizontal, em graus,

D = diâmetro nominal do costado do tanque em m.

A área calculada a partir da expressão acima se baseia na espessura nominal do


material menos qualquer margem para corrosão.

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 2,2 kPa, a área transversal
máxima da cantoneira de topo deverá ser incrementada pela seguinte razão:

carga viva + carga morta


2,2 kPa

Em unidades costumeiras dos EUA:

D2
3000 sen θ

onde

θ = ângulo dos elementos do cone para a horizontal, em graus,

D = diâmetro nominal do costado do tanque em pés.

A área calculada a partir da expressão acima se baseia na espessura nominal do


material menos qualquer margem para corrosão.

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 45 lbp/pé2, a área transversal
máxima da cantoneira de topo deverá ser incrementada pela seguinte razão:

carga viva + carga morta


45 lbp/pés2
148

● 3.10.6 Tetos Autoportantes Curvos e em Gomos

Nota: Os tetos autoportantes cujas chapas de teto sejam reforçadas por perfis
soldados nas chapas não precisam estar de conformidade com os requisitos de
espessura mínima, porém a espessura das chapas de teto não deverá ser inferior a 5
mm (3/16 pol) quando assim projetada pelo fabricante, sujeito à aprovação do
comprador.

3.10.6.1 Os tetos autoportantes do tipo curvo e em gomos deverão estar de


conformidade com os seguintes requisitos:

Raio mínimo = 0,8D (a menos que seja especificado diferentemente pelo


comprador)

Raio máximo = 1,2D

Em unidades SI:

Espessura mínima = rr + C. A. ≥ 5mm


2,4

Espessura máxima = 12,5 mm, excluindo a margem para corrosão


onde

D = diâmetro nominal do costado do tanque,

rr = raio do teto, em m.

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 2,2 kPa, a espessura mínima
deverá ser incrementada pela seguinte razão:

Live load = Carga viva


Dead load = Carga morta

Em unidades costumeiras dos EUA:

Espessura mínima = rr + C.A.≥ 3/16 pol.


200

Espessura máxima = ½ pol, excluindo a margem para corrosão.


149

onde

D = diâmetro nominal do costado do tanque (pés)

rr = raio do teto, (pés)

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 45 lbp/pé2, a espessura mínima
deverá ser incrementada pela seguinte razão:

Live load = Carga viva


Dead load = Carga morta

3.10.6.2 A área participante, em mm2, na junção do teto-para-costado deverá ser


determinada utilizando a Figura F-2 e deverá ser igual ou exceder o seguinte:

Em unidades SI:

Drr___
0,216

A área calculada a partir da expressão acima se baseia na espessura nominal do


material menos qualquer margem para corrosão.

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 2,2 kPa, a área transversal
máxima da cantoneira de topo deverá ser incrementada pela seguinte razão:

carga viva + carga morta


2,2 kPa

Em unidades costumeiras dos EUA:

A área participante, em pol2, na junção do teto-para-costado deverá ser determinada


utilizando a Figura F-2 e deverá ser igual ou exceder o seguinte:

Drr
1500

A área calculada a partir da expressão acima se baseia na espessura nominal do


material menos qualquer margem para corrosão.
150

Nota: Quando a soma das cargas viva e morta excede 45 lbp/pé2, a área transversal
máxima da cantoneira de topo deverá ser incrementada pela seguinte razão:

Live load = Carga viva


Dead load = Carga morta

3.10.7 Ligação da Cantoneira de Topo para Tetos Autoportantes

3.10.7.1 Informações e certas restrições sobre tipos de juntas de cantoneira de


topo são dadas no item c de 3.1.5.9. Detalhes da soldagem são fornecidos em 5.1

3.10.7.2 À opção do fabricante, as bordas das chapas de teto para tetos


autoportantes, incluindo aqueles tipo cone, curvo e em gomos, podem ser flangeadas
horizontalmente para se apoiar de forma plana contra a cantoneira de topo, a fim de
melhorar as condições de soldagem.

3.10.8 Ventagem do Tanque

3.10.8.1 Os tanques projetados de acordo com esta norma e tendo um teto fixo
deverão ser ventados tanto para condições normais (resultantes de requisitos
operacionais e alterações atmosféricas) como condições de emergência (resultantes da
exposição a um incêndio externo). Os tanques tanto com teto fixo como com teto
flutuante satisfazem a estes requisitos quando estão de conformidade com os requisitos
de ventagem de circulação do Apêndice H. Todos outros tanques projetados de acordo
com esta norma e tendo um teto fixo deverão atender aos requisitos de ventagem de
3.10.8.2 e 3.10.8.3.

3.10.8.2 A ventagem normal deverá ser adequada para evitar que a pressão
interna ou externa exceda as pressões de projeto de tanque correspondentes e deverá
atender os requisitos especificados na Norma API 2000 para ventagem normal.

3.10.8.3 Os requisitos de ventagem de emergência são satisfeitos caso o tanque


seja equipado com uma ligação fraca de teto-para-costado (junta frangível) de acordo
com 3.10.2.5., ou caso o tanque seja equipado com dispositivo de alívio de pressão
adequado para evitar que a pressão interna exceda a pressão de projeto do tanque e
atenda os requisitos especificados na Norma API 2000 para ventagem de emergência.
151

3.11 CARGA DE VENTO NOS TANQUES (ESTABILIDADE EM RELAÇÃO AO


TOMBAMENTO)

● 3.11.1 Quando especificado pelo comprador, a estabilidade quanto ao


tombamento deverá ser calculada utilizando o seguinte procedimento: A carga ou
pressão do vento deverá ser admitida como sendo de 1,4 kPa (30 lbp/p2) em superfícies
de plano vertical, 0,86 kPa (18lbp/p2) em áreas projetadas de superfícies cilíndricas, e
0,72 kPa (15 lbp/p2) em áreas projetadas de superfícies cônicas e de curvatura dupla.
Estas pressões de vento se baseiam em uma velocidade de vento de 160 km/h (100
mph). Para estruturas projetadas para velocidades de vento diferentes de 160 km/h
(100 mph), as cargas de vento especificadas acima deverão ser ajustadas
proporcionalmente à seguinte razão:

Em unidades SI:

(V / 160)2

onde

V = velocidade do vento, em km/h, conforme especificado pelo comprador.

Em unidades costumeiras dos EUA:

(V / 100)2

onde

V = velocidade do vento, em mph, conforme especificado pelo comprador.

Nota: Quando a velocidade do vento não é especificada, a velocidade de vento máxima


para evitar a instabilidade quanto ao tombamento deverá ser calculada e relatada ao
comprador.

3.11.2 Para um tanque não ancorado, o momento de tombamento decorrente da


pressão do vento não deverá exceder dois terços do momento de resistência de carga
morta, excluindo qualquer conteúdo do tanque, e deverá ser calculado da seguinte
forma:

onde

M = momento de tombamento decorrente da pressão do vento, em N-m (pé-lbp),


152

W = peso do costado disponível para resistir à pressão ascendente (uplift), menos


qualquer margem para corrosão, mais o peso morto suportado pelo costado menos a
pressão ascendente (uplift) simultânea decorrente de condições de operação tais como
pressão interna no teto, em N (lbp),

D = diâmetro do tanque, em m (pés).

3.11.3 Quando existe a necessidade de âncoras, o projeto deverá estar de


acordo com 3.12.

3.11.4 A menos que seja requerido diferentemente, tanques que possam estar
sujeitos ao deslizamento devido ao vento deverão utilizar um atrito deslizante
admissível máximo de 0,40 multiplicado pela força contra o fundo do tanque.

3.12 ANCORAGEM DO TANQUE

3.12.1 Quando um tanque precisa ser ancorado conforme o item 3.11, Apêndice
E, Apêndice F, ou quando um tanque é ancorado por qualquer outra razão, os
requisitos mínimos seguintes deverão ser atendidos.

3.12.2 A ancoragem deverá ser prevista para resistir a cada um dos casos de
carga de pressão ascendente listados na Tabela 3-21. A carga por âncora deverá ser:

tb = U/N

onde

tb = carga por âncora

U = carga de pressão ascendente (uplift) líquida conforme a Tabela


3-21,

N = número de âncoras.

3.12.3 O espaçamento entre âncoras não deverá exceder 3 m (10 pés).

3.12.4 As tensões admissíveis para os parafusos de ancoragem deverão estar de


acordo com a Tabela 3-21 para cada caso de carga. A tensão admissível deverá se
aplicar à área líquida (raiz) do parafuso de ancoragem.

3.12.5 O comprador deverá especificar qualquer margem para corrosão que deva
ser adicionada às dimensões da âncora. A menos que seja especificado
diferentemente, a margem para corrosão para parafuso de ancoragem deverá ser
153

aplicada ao diâmetro nominal. O diâmetro mínimo do parafuso de ancoragem é de 1"


mais qualquer margem para corrosão especificada.

3.12.6 A ligação dos parafusos de ancoragem ao costado deverá ser através de


conjuntos reforçados tipo cadeira (chair) ou anéis de âncora de tamanho e altura
suficientes. Um procedimento aceitável para projeto de cadeira de âncora é dado em
AISI T-192, Volume II, Parte VII “Anchor Bolt Chairs” (Cadeiras de Parafuso de
Ancoragem). Quando aceitável pelo comprador, tiras de ancoragem podem ser
utilizadas caso a ligação do costado seja por meio de montagem do tipo cadeira ou
anéis de âncora de suficiente tamanho e altura.

3.12.7 Outras avaliações de ligações de ancoragem ao costado podem ser feitas


a fim de garantir que tensões localizadas no costado sejam adequadamente tratadas.
Uma técnica de avaliação aceitável é dada na Seção VIII Divisão 2, Apêndice 4 da
ASME, utilizando as tensões admissíveis dadas nesta seção para Sm. O método de
ligação deverá levar em conta o efeito da deflexão e rotação do costado.

3.12.8 As tensões admissíveis para peças da ancoragem deverão estar de


acordo com 3.10.3. Um aumento de 33% da tensão admissível pode ser utilizado para
condições de carga de vento ou sísmicas.

3.12.9 A tensão local admissível máxima no costado na ligação da âncora deverá


ser limitada a 170 MPa (25.000 psi) sem aumento para a carga de vento ou sísmica.

3.12.10 Quando especificado pelo comprador, as âncoras deverão ser projetadas


para permitir dilatação térmica do tanque resultante de uma temperatura maior que
90oC (200o F).

3.12.11 Quaisquer parafusos de ancoragem deverão ser uniformemente apertados


até um encaixe justo e quaisquer tiras de ancoragem deverão ser soldadas enquanto o
tanque está cheio com água de teste, porém antes de qualquer pressão ser aplicada no
topo da água. Medidas como a martelagem das roscas ou adição de porcas de trava
deverão ser tomadas a fim de evitar que as porcas recuem para fora das roscas.

3.12.12 A resistência de encastramento da âncora na fundação deverá ser


suficiente para desenvolver a resistência ao escoamento mínima especificada da
âncora. Âncoras enganchadas ou chapas de extremidade podem ser utilizadas a fim de
resistir à tração.

3.12.13 A fundação deverá fornecer um peso de contra-balanceamento adequado


a fim de resistir às cargas de pressão ascendente (uplift) de projeto, de acordo com o
seguinte.

3.12.13.1 O peso de contra-balanceamento, como por exemplo, a parede anular de


concreto, deverá ser projetado de maneira que a resistência à força de ascensão esteja
154

de acordo com a Tabela 3-21. Ao considerar a pressão ascendente resultante de um


momento de vento ou sísmico, uma avaliação deverá ser feita a fim de garantir a
estabilidade quanto ao tombamento da fundação e garantir que as pressões recebidas
pelo solo estejam dentro dos níveis de tensão admissíveis conforme determinado
utilizando as recomendações do Apêndice B.

3.12.13.2 Quando um alicerce (footing) é incluído no projeto da parede anular, o


peso efetivo do solo acima do alicerce poderá ser incluído no peso de contra-
balanceamento.

Tabela 3-21a – Cargas de Pressão Ascendente (Uplift) (Unidades SI)

Caso de Carga de Pressão Fórmula de Pressão Ascendente (Uplift) Tensão de Parafuso de


Ascendente (Uplift) Líquida, U (N) Ancoragem Admissível
MPa
Pressão de Projeto
Pressão de Teste
Pressão de Falhaa
Carga de Vento
Carga Sísmica
Pressão de Projeto + Vento
Pressão de Projeto + Sísmica

D = diâmetro do tanque em (m),

P = pressão de projeto em (kPa) (veja Apêndice F),

Pt = pressão de teste em (kPa) (veja Apêndice F),

Pf = pressão de falha em (kPa) (veja Apêndice F),

th = espessura de chapa de teto (mm),

Mw = momento de vento em (N-m) (veja 3.11),

Ms = momento sísmico em (N-m) (veja Apêndice E),

W1 = carga morta do costado menos qualquer margem para corrosão e qualquer carga
morta que não seja a chapa de teto atuando sobre o costado menos qualquer margem
para corrosão (N),
W2 = carga morta de costado menos qualquer margem para corrosão e qualquer carga
morta incluindo a chapa de teto atuando sobre o costado menos qualquer margem para
corrosão (N),
155

W3 = carga morta do costado utilizando espessuras “as built” (conforme construído) e


qualquer carga morta que não seja a chapa de teto atuando sobre o costado utilizando
espessuras “as built” (N).
aA pressão de falha se aplica à falha de tanques sob F.1.3 apenas. A pressão de falha deverá
ser calculada utilizando espessuras as-built.

Tabela 3-21b – Cargas de Pressão Ascendente (Unidades Costumeiras dos EUA)

Caso de Carga de Pressão Fórmula de Pressão Ascendente (Uplift) Tensão de Parafuso de


Ascendente (Uplift) Líquida, U (N) Ancoragem Admissível
MPa
Pressão de Projeto
Pressão de Teste
Pressão de Falhaa
Carga de Vento
Carga Sísmica
Pressão de Projeto + Vento
Pressão de Projeto + Sísmica

D = diâmetro do tanque em (pés),


P = pressão de projeto em polegadas de coluna de água (veja Apêndice F),

Pt = pressão de teste em polegadas de coluna de água (veja Apêndice F),

Pf = pressão de falha em polegadas de coluna de água (veja Apêndice F),

th = espessura de chapa de teto em polegadas,

Mw = momento de vento em pés-lbs (veja 3.11),

Ms = momento sísmico em pés-lbs (veja Apêndice E),

W1 = carga morta do costado menos qualquer margem para corrosão e qualquer carga
morta que não seja a chapa de teto atuando sobre o costado menos qualquer margem
para corrosão (lbp),

W2 = carga morta de costado menos qualquer margem para corrosão e qualquer carga
morta incluindo a chapa de teto atuando sobre o costado menos qualquer margem para
corrosão (lbp),

W3 = carga morta do costado utilizando espessuras “as built” (conforme construído) e


qualquer carga morta que não seja a chapa de teto atuando sobre o costado utilizando
espessuras “as built” (lbp).
aA pressão de falha se aplica à falha de tanques sob F.1.3 apenas. A pressão de falha deverá
ser calculada utilizando espessuras "as-built".
156

SEÇÃO 4 – FABRICAÇÃO

4.1 GENERALIDADES

4.1.1 Mão-de-obra

●4.1.1.1 Todo o trabalho de fabricar os tanques da Norma API 650 deverá ser
executado de acordo com esta norma e com as alternativas admissíveis especificadas
no pedido de informações ou encomenda do comprador. A mão-de-obra e acabamento
deverão ser de primeira classe em todos os aspectos e submetidos à mais rigorosa
inspeção pelos inspetor do fabricante, mesmo que o comprador tenha dispensado
qualquer parte da inspeção.

4.1.1.2 Quando o material requerer desempenamento, o trabalho deverá ser feito


por compressão ou outro método não prejudicial antes de qualquer layout ou
conformação. O aquecimento ou martelamento não é permitido, a não ser que o
material seja mantido em temperatura de forjagem durante o desempenamento.

● 4.1.2 Acabamento de Bordas de Chapas

As bordas de chapas podem ser cisalhadas, usinadas, raspadas ou cortadas a gás


através de máquinas. O cisalhamento deverá ser limitado a chapas com espessura
menor ou igual a 10 mm (⅜ pol) utilizadas para juntas de solda de topo e chapas com
espessura menor ou igual a 16 mm (⅝ pol) utilizadas para juntas de solda de topo.

Nota: Com a aprovação do comprador, a limitação de cisalhamento nas chapas


utilizadas para juntas de solda de topo poderá ser incrementada para uma espessura
menor ou igual a 16 mm (⅝ pol).

Quando bordas de chapas são cortadas a gás, as superfícies resultantes deverão ser
uniformes e lisas e deverão estar livres de acúmulos de incrustações e escórias antes
da soldagem. Depois que as bordas cortadas ou cisalhadas são lixadas com lixa de
arame, a película fina de ferrugem que adere às bordas não precisará ser removida
antes da soldagem. As bordas cirunferenciais de chapas de teto de fundo podem ser
cortadas a gás manualmente.

4.1.3 Conformação de Chapas de Costado

As chapas de costado deverão ser conformadas de maneira a se adequarem à


curvatura do tanque e ao procedimento de montagem de acordo com o seguinte
esquema:
157

Espessura Nominal da Chapa Diâmetro Nominal do Tanque


mm (pol) m (pés)

 16 (5/8) Todos
De 13 (1/2) a < 16 (5/8)  36 (120)
De 10 (3/8) a < 13 (1/2)  18 (60)
De 5 (3/16) a < 10 (3/8)  12 (40)

4.1.4 Marcação

Todas as chapas especiais que são cortadas para o formato antes da expedição bem
como os membros estruturais de suporte do teto deverão ser marcados conforme
mostrado nos desenhos do fabricante.

4.1.5 Expedição

As chapas e o material do tanque deverão ser carregados de uma maneira que


assegure uma entrega sem danos. Os parafusos, porcas, niples, e outras pequenas
peças deverão ser colocados em caixas ou colocados em barriletes ou sacos para
expedição.

4.2 INSPEÇÃO NA FÁBRICA

● 4.2.1 Deverá ser permitida ao inspetor do comprador a entrada livre em todas


as partes da unidade do fabricante que digam respeito ao contrato sempre que
qualquer trabalho sob o contrato esteja sendo executado. O fabricante deverá permitir
ao inspetor do comprador todas a facilidades razoáveis para assegurar ao inspetor que
o material está sendo fornecido de acordo com esta norma. Outrossim, o fabricante
deverá fornecer amostras ou corpos de prova de materiais para a finalidade de
qualificar os soldadores de acordo com 7.3.

A menos que seja especificado em contrário, a inspeção deverá ser feita no local de
fabricação antes da expedição. O fabricante deverá dar ao comprador ampla notificação
de quando a usina laminará as chapas e quando a fabricação começará a fim de que o
inspetor do comprador possa estar presente quando necessário. O teste usual de usina
das chapas deverá ser considerado suficiente para comprovar a qualidade do aço
fornecido (exceto quanto ao observado no item 4.2.2). Os relatórios de teste de usina
ou certificados de conformidade, conforme previsto na especificação do material,
deverão ser fornecidos ao comprador somente quando a opção for especificada no
pedido de compra original de que os mesmos deverão ser fornecidos.
158

4.2.2 A inspeção na usina e na fábrica não isentará o fabricante da responsabilidade


de substituir qualquer material defeituoso e de reparar qualquer defeito de fabricação
que possa ser descoberto no campo.

4.2.3 Qualquer material ou trabalho que de alguma forma deixe de atender os


requisitos desta norma poderá ser rejeitado pelo inspetor do fabricante e o material em
questão não deverá ser utilizado sob o contrato. Material que apresente defeitos
nocivos subseqüentemente à sua aceitação na usina, subseqüentemente à sua
aceitação nas instalações do fabricante ou durante a montagem e teste do tanque será
rejeitado. O fabricante será notificado sobre isso por escrito e deverá fornecer um novo
material prontamente e efetuar as substituições necessárias ou os reparos adequados.
159

SEÇÃO 5 – MONTAGEM

5.1 GENERALIDADES

● 5.1.1 O sub-leito (subgrade) para receber o fundo do tanque deverá ser previsto
pelo comprador, a menos que seja especificado em contrário no pedido de compra, e
deverá ser uniforme e nivelado.

5.1.2 O fabricante deverá fornecer toda a mão-de-obra, ferramentas, equipamentos de


soldagem e cabos, andaimes e outros equipamentos necessários para montagem de
tanques que sejam completos e prontos para emprego. A energia para soldagem
deverá ser fornecida pelo fabricante, a menos que outros acertos tenham sido
estabelecidos no pedido de compra.

5.1.3 Tinta ou material estranho não deverá ser utilizado entre as superfícies em
contato na construção do tanque propriamente dito, exceto conforme permitido por
5.2.1.9.

● 5.1.4 A pintura ou outra proteção para trabalho estrutural dentro e fora do


tanque deverão ser conforme especificado no pedido de compra e deverão ser
aplicados por operários competentes.

5.1.5 Ressaltos presos por soldagem na parte externa do tanque para fins de
montagem apenas, deverão ser removidos e deverão ser raspadas da chapa quaisquer
projeções observáveis de metal de solda. A chapa não deverá ser goivada ou retorcida
no processo de remoção dos ressaltos.

5.2 DETALHES DA SOLDAGEM

5.2.1 Generalidades

● 5.2.1.1 Os tanques e suas ligações estruturais deverão ser soldados pelo


processo de arco de metal blindado, arco de metal-gás, arco de tungstênio-gás,
oxicombustível, arco com núcleo de fundente, arco submerso, eletrodeposição, ou
eletrogás utilizando equipamento adequado. O emprego do processo de
oxicombustível, eletrodeposição ou eletrogás deverá ser mediante entendimentos entre
o fabricante e o comprador. O emprego do processo de oxicombustível não é permitido
quando existe a necessidade de teste de impacto de material. Toda a soldagem do
tanque deverá ser executada de acordo com os requisitos da Seção 7 desta norma e
especificações de procedimento de soldagem conforme descritas na Seção IX do
Código ASME. A soldagem deverá ser realizada de uma forma que assegure a fusão
completa com o metal de base.
160

5.2.1.2 Nenhuma soldagem de qualquer espécie deverá ser executada quando as


superfícies das peças a serem soldadas estão úmidas como resultado da chuva, neve
ou gelo; quando chuva ou neve está caindo em tais superfícies; ou durante períodos de
altos ventos, a menos que o soldador e a peça de trabalho estejam adequadamente
protegidos. Outrossim, nenhuma soldagem de qualquer espécie deverá ser executada
quando a temperatura do metal de base for inferior a – 20oC (0oF). Quando a
temperatura do metal de base for de – 20oC a 0oC (0oF a 32oF) ou a espessura do metal
de base for superior a 32 mm (1 ¼ pol), o metal de base dentro de 75 mm (3 pol) do
local onde a soldagem deverá ser iniciada, deverá ser aquecido até uma temperatura
que se apresente morna para a mão (veja 5.2.3.4 para requisitos de pré-aquecimento
para chapas de costado com mais de 38 mm [1½ pol] de espessura).

5.2.1.3 Cada camada de metal de solda ou soldagem de multicamadas deverá ser


submetida à limpeza para remover escórias e outros depósitos antes da camada
seguinte ser aplicada.

5.2.1.4 As bordas de todas as soldas deverão se fundir com as superfícies da


chapa sem um ângulo agudo. Para juntas de topo verticais, o rebaixo aceitável máximo
é 0,4 mm (1/64 pol) do metal de base. Para juntas de topo horizontais, um rebaixo que
não exceda 0,8 mm (1/32 pol) em profundidade é aceitável.

5.2.1.5 O reforço das soldas em todas juntas de topo em cada lado da chapa não
deverá exceder as seguintes espessuras:

Espessura da Chapa Espessura de Reforço Máxima mm (pol)


mm (polegadas) Juntas Verticais Juntas Horizontais

O reforço não precisará ser removido, exceto na medida em que exceda a espessura
máxima aceitável ou a menos que a sua remoção seja requerida por 6.1.3.4.

5.2.1.6 Durante a operação de soldagem, as chapas deverão ser mantidas em


contato estreito em todas as juntas de sobreposição.

● 5.2.1.7 O método proposto pelo fabricante para manter as chapas na posição


para soldagem deverá ser apresentado ao inspetor do comprador para aprovação caso
a aprovação já não tenha sido dada por escrito pelo comprador.
161

5.2.1.8 As soldas provisórias (tack welds) utilizadas durante a montagem de


juntas verticais de costado de tanque deverão ser removidas e não deverão
permanecer nas juntas acabadas quando as juntas forem soldadas manualmente.
Quando tais juntas forem soldadas pelo processo de arco submerso, as soldas
provisórias deverão ser bem limpas para remover toda a escória de soldagem, porém
não precisarão ser removidas caso estejam em bom estado e completamente fundidas
nos cordões de solda subseqüentemente aplicados.

Quer as soldas provisórias sejam removidas ou deixadas no lugar, de qualquer forma


elas deverão ser feitas utilizando um procedimento de solda de ângulo ou solda de topo
qualificado de acordo com a Seção IX do Código ASME. As soldas provisórias a serem
deixadas no lugar deverão ser feitas por soldadores qualificados de acordo com a
Seção IX do Código ASME e deverão ser visualmente examinadas quanto a defeitos,
os quais deverão ser removidos caso sejam encontrados (veja 6.5 quanto aos critérios
para exame visual).

5.2.1.9 Caso revestimentos protetores devam ser utilizados em superfícies a


serem soldadas, os revestimentos deverão ser incluídos em testes de qualificação de
procedimento de soldagem para a formulação da marca e espessura máxima do
revestimento a ser aplicado.

5.2.1.10 Eletrodos de baixo teor de hidrogênio deverão ser utilizados para todas as
soldas manuais de arco de metal em aros anulares (annular rings) e anéis de costado,
incluindo a ligação do primeiro anel de costado às chapas de fundo anulares, da
seguinte forma:

a .Onde as chapas são mais grossas que 12,5 mm (½ pol) (com base na espessura do
membro mais grosso que está sendo unida) e feitas de material dos Grupos I-III.

b. Para todas espessuras quando as chapas são feitas de material dos Grupos IV, IVA,
V e VI.

5.2.1.11 Pequenas ligações não estruturais tais como prendedores de isolamento,


prisioneiros e pinos, porém não anéis ou barras de suporte de isolamento poderão ser
soldadas pelo processo de prisioneiro de arco (arc stud), descarga de capacitor ou arco
de metal blindado na parte externa do costado, incluindo chapas de reforço ou
conjuntos de PWHT (Tratamento Térmico Pós-soldagem) e teto, seja antes ou após a
realização do teste hidrostático, porém antes do tanque ser enchido com produto,
contanto que:

a. Os locais de ligação atendam os requisitos de espaçamento de 3.8.1.2 (a).

b. O processo de soldagem por prisioneiro de arco seja limitado a prisioneiros (studs)


de diâmetro máximo de 10 mm (⅜ pol) ou seção transversal equivalente.
162

c. O eletrodo de arco de metal blindado máximo seja limitado a um diâmetro de 3 mm


(⅛ pol) e seja do tipo de baixo teor de hidrogênio.

d. As soldas de ligação, exceto aquelas feitas pelo método de descarga de capacitor,


deverão ser inspecionadas conforme 5.2.3.5. As soldas de ligação feitas pelo método
de descarga de capacitor deverão ser examinadas visualmente, para todos os tipos e
grupos de materiais do costado.

e. Todos procedimentos de soldagem de prisioneiro e descarga de capacitor tenham


sido qualificados de acordo com a Seção IX da ASME. Os procedimentos de descarga
de capacitor não requerem qualificação do procedimento contanto que a saída de
energia seja de 125 watt-segundo ou menos.

Os procedimentos de solda de arco de metal blindado deverão atender os requisitos da


Seção 7 quanto à qualificação para emprego.

5.2.2 Fundos

5.2.2.1 Após as chapas de fundo serem assentadas e submetidas à soldagem


provisória, elas deverão ser unidas por soldagem das juntas em uma seqüência que o
fabricante tenha constatado resultar na menor distorção decorrente do encolhimento e
assim proporcionar uma superfície tão plana quanto possível.

5.2.2.2 A soldagem do costado no fundo deverá estar praticamente concluída


antes da soldagem das juntas de fundo que podem ter sido deixadas abertas a fim de
compensar o encolhimento de quaisquer soldas concluídas anteriormente.

5.2.2.3 As chapas de costado podem ser alinhadas por prendedores de metal


ligados às chapas de fundo, e o costado poderá ser submetido à solda provisória no
fundo antes da soldagem contínua ser iniciada entre a borda de fundo da chapa do
costado e as chapas de fundo.

5.2.3 Costados

5.2.3.1 As chapas a serem unidas por solda de topo devem ser ajustadas de
forma exata e mantidas na posição durante a operação de soldagem. O
desalinhamento em juntas verticais concluídas para chapas maiores que 16 mm (⅝ pol)
de espessura não deverá exceder 10% da espessura da chapa ou 3 mm (⅛ pol),
dependendo de qual seja menor; o desalinhamento para chapas menores que ou iguais
a 16 mm (⅝ pol) de espessura não deverá exceder 1,5 mm (1/16 pol).

5.2.3.2 Em juntas de topo horizontais concluídas, a chapa superior não deverá se


projetar além da face da chapa inferior em qualquer ponto em mais que 20% da
163

espessura da chapa superior, com uma projeção máxima de 3 mm (⅛ pol); entretanto,


para chapas superiores menores que 8 mm (5/16 pol) de espessura, a projeção máxima
deverá ser limitada a 1,5 mm (1/16 pol).

● 5.2.3.3 O lado reverso das juntas de topo de soldagem dupla deverá ser
submetido a uma limpeza completa de uma maneira que deixe a superfície exposta
satisfatória para a fusão do metal de solda a ser adicionado, antes da aplicação do
primeiro cordão (bead) no segundo lado. Esta limpeza pode ser feita por raspagem;
retificação; fusão; ou onde a parte traseira do cordão inicial for lisa e livre de frestas que
possam aprisionar escória, outro método que, quando da inspeção de campo, seja
aceitável para o comprador.

5.2.3.4 Para juntas circunferenciais e verticais em anéis de costado de tanque


construídos de material com mais de 38 mm (1 ½ pol) de espessura (com base na
espessura da chapa mais grossa na junta), procedimentos de solda de vários passes
são requeridos, não sendo permitido nenhum passe que tenha mais de 19 mm (¾ pol)
de espessura . Um pré-aquecimento mínimo de 90oC (200oF) é requerido para tais
soldas.

5.2.3.5 Os requisitos deste item deverão ser observados durante a soldagem em


materiais do Grupo IV, IVA, V e VI. Ligações permanentes e temporárias (veja 5.2.1.10
para informações sobre soldas de costado-para-fundo) deverão ser soldadas com
eletrodos de baixo teor de hidrogênio. Tanto ligações permanentes como temporárias
deverão ser soldadas de acordo com um procedimento que minimize o potencial para
trincas embaixo do cordão. A necessidade de pré-aquecimento deverá ser considerada
quando o procedimento for selecionado seja para soldagem de chapas grossas ou para
soldagem durante uma baixa temperatura atmosférica. As soldas de ligações
permanentes (não incluindo soldas de costado-para-fundo) e áreas onde ligações
temporárias são removidas, deverão ser examinadas visualmente seja pelo método de
partículas magnéticas ou pelo método de líquido penetrante (veja 6.2., 6.4 ou 6.5 para
critérios de inspeção apropriados).

5.2.3.6 Soldas concluídas de conjuntos submetidos ao alívio de tensão deverão


ser examinadas por métodos visuais bem como de partículas magnéticas ou líquido
penetrante após o alívio de tensão, porém antes do teste hidrostático.

5.2.3.7 As conexões tipo flush deverão ser inspecionadas de acordo com 3.7.8.11.

5.2.4 Soldas de Costado-para-Fundo

● 5.2.4.1 O passe de solda inicial dentro do costado deverá ser objeto de remoção
de toda a escória e elementos não metálicos da superfície da solda e em seguida
deverá ser examinado em toda a sua circunferência antes da soldagem do primeiro
passe de solda fora do costado (com exceção das soldas de ajuste provisórias), tanto
164

visualmente como por um dos seguintes métodos a ser acordado pelo comprador e
fabricante:

a. Partículas magnéticas.

b. Aplicação de um líquido penetrante solvente na solda e em seguida aplicação de um


revelador (developer) para a lacuna entre o costado e o fundo e exame quanto a
vazamentos após um tempo de permanência mínimo de uma hora.

c. Aplicação de um líquido penetrante solúvel em água em qualquer lado da junta e em


seguida aplicação de um revelador (developer) no outro lado da junta e exame quanto a
vazamentos após um tempo de permanência mínimo de uma hora.

d. Aplicação de um óleo penetrante de alto ponto de fulgor, como por exemplo diesel
leve, na lacuna entre o costado e o fundo, deixando repousar por pelo menos quatro
horas, e examinando a solda quanto a sinais de formação de mecha (wicking).

Nota: Óleo residual poderá permanecer nas superfícies ainda a serem soldadas mesmo
após a limpeza requerida abaixo e é possível a contaminação da solda subseqüente.

e. Aplicação de uma solução formadora de bolhas na solda, utilizando uma caixa de


vácuo em ângulo reto e examinando quanto a bolhas.

Limpar completamente todos os materiais de exames residuais das superfícies ainda a


serem soldadas e da lacuna não soldada entre o costado e fundo. Remover segmentos
de soldas defeituosos e ressoldar conforme requerido. Reexaminar as soldas reparadas
e pelo menos 150 mm (6 pol) em ambos os lados, da maneira descrita acima. Repetir
este processo de limpar-remover-reparar-examinar-e-limpar até que não haja sinais de
vazamento. Completar todos os passes de soldagem da junta, tanto dentro como fora
do costado. Examinar visualmente as superfícies de solda acabadas da junta tanto
dentro como fora do costado quanto a toda a sua circunferência.

5.2.4.2 Como uma alternativa para 5.2.4.1, os passes de solda iniciais, dentro e
fora do costado, deverão ter todas as escórias e não-metais removidos da superfície
das soldas e as soldas deverão ser examinadas visualmente. Além disso, após a
conclusão das soldas de ângulo internas e externas ou soldas de penetração parcial, as
soldas podem ser testadas por pressurização do volume entre as soldas internas e
externas com pressão de ar de até 103 kPa (15 lbp/pol2 de medidor) e aplicando uma
película de solução em ambas as soldas. A fim de garantir que a pressão de ar atinja
todas as partes da solda, um bloqueio selado na passagem anular entre as soldas
internas e externas deverá ser previsto por soldagem em um ou mais pontos. Além
disso, um pequeno acoplamento de tubo comunicando-se com o volume entre as
soldas deverá ser conectado a uma extremidade e um medidor de pressão deverá ser
conectado num acoplamento na outra extremidade do segmento sob teste.
165

● 5.2.4.3 Mediante entendimento entre o comprador e o fabricante, os exames de


5.2.4.1 poderão ser dispensados caso os seguintes exames sejam executados em toda
a circunferência da(s) solda(s):

a. Examinar visualmente o passe de solda inicial (dentro ou fora).


b. Examinar visualmente as superfícies soldadas da junta acabada, tanto dentro como
fora do costado.

c. Examinar qualquer lado das superfícies de solda da junta acabada por partícula
magnética, líquido penetrante ou caixa de vácuo em ângulo reto.

5.2.5 Tetos

Exceto quanto à estipulação de que a armação estrutural (como por exemplo as vigas
radiais e vigas transversais) do teto deverá ser razoavelmente fiel à linha e superfície,
esta norma não inclui estipulações especiais para montagem do teto.

5.3 INSPEÇÃO, TESTES E REPAROS

5.3.1 GENERALIDADES

5.3.1.1 O inspetor do comprador deverá sempre ter livre entrada para todas as
partes da obra enquanto o trabalho sob o contrato estiver sendo executado. O
fabricante deverá permitir facilidades razoáveis ao inspetor do comprador a fim de
garantir ao inspetor que o trabalho que está sendo realizado esteja de acordo com esta
norma.

5.3.1.2 Qualquer material ou trabalho deverá ser submetido aos requisitos de


substituição de 4.2.3.

5.3.1.3 O material que seja danificado por trabalho defeituoso ou que de alguma
outra forma apresente falhas, será rejeitado. O fabricante será notificado sobre isto por
escrito e deverá fornecer um novo material prontamente ou corrigir o trabalho
defeituoso.

5.3.1.4 Antes da aceitação, todo o trabalho deverá ser concluído para a satisfação
do inspetor do comprador e todo tanque, quando cheio com óleo, deverá estar
hermético e livre de vazamentos.
166

5.3.2 Inspeção de Soldas

5.3.2.1 Soldas de Topo

Penetração completa e fusão completa são requeridas para soldas que unem chapas
de costado em chapas de costado. A inspeção quanto à qualidade das soldas deverá
ser feita utilizando seja o método radiográfico especificado em 6.1 ou, alternativamente,
mediante entendimentos entre o comprador e o fabricante, utilizando o método ultra-
sônico especificado em 6.3.1. Além do exame radiográfico ou ultra-sônico, estas soldas
também deverão ser examinadas visualmente. Além disso, o inspetor do comprador
poderá inspecionar visualmente todas as soldas de topo quanto a trincas, golpes de
arco, rebaixos excessivos, porosidade de superfície, fusão incompleta e outros defeitos.
Os critérios de aceitação e reparos para o método visual estão especificados em 6.5.

5.3.2.2 Soldas de Ângulo

As soldas de ângulo deverão ser inspecionadas pelo método visual. A solda final
deverá ser submetida à limpeza para remoção de escórias e outros depósitos antes da
inspeção. Os critérios de aceitação do exame visual e reparos estão especificados em
6.5.

● 5.3.2.3 Responsabilidade

O fabricante deverá ser responsável por fazer as radiografias e quaisquer reparos


necessários; entretanto, caso o inspetor do comprador requeira radiografias além do
número especificado na Seção 6, ou requeira cavacos (chip-outs) de soldas de ângulo
além de um por 30 m (100 pés) de solda e nenhum defeito seja revelado, as inspeções
e trabalhos associados adicionais deverão ser de responsabilidade do comprador.

5.3.3 Exame e Testes do Fundo do Tanque

Quando da conclusão da soldagem do fundo do tanque, as soldas do fundo e chapas


deverão ser examinadas visualmente quanto a quaisquer defeitos e vazamentos
potenciais. Uma particular atenção deverá ser dispensada a áreas como drenos
(sumps), indentações, goivaduras, sobreposições de três chapas, rupturas de chapas
de fundo, golpes de arco, áreas de remoção de ligações temporárias e queimas de arco
do condutor de soldagem (welding lead). Critérios de aceitação de exame visual e
reparos estão especificados em 6.5. Além disso, todas a soldas deverão ser testadas
por um dos seguintes métodos:

a. Um teste de caixa de vácuo de acordo com 6.6.

b. Um teste de gás traçador de acordo de acordo com 6.6.11.


167

c. Após pelo menos o anel de costado mais baixo ter sido ligado ao fundo, a água
(a ser fornecida pelo comprador) deverá ser bombeada embaixo do fundo. Uma
altura manométrica (head) de 150 mm (6 pol) de líquido deverá ser mantida
utilizando um dique provisório a fim de manter aquela profundidade em torno da
borda do fundo. A linha que contém água para teste poderá ser instalada
provisoriamente fazendo-a passar através de uma boca de visita para uma ou
mais conexões de flange provisórias no fundo do tanque, ou a linha poderá ser
instalada permanentemente no sub-leito (subgrade) abaixo do tanque. O método
de instalação deverá ser regido pela natureza do sub-leito. Um cuidado razoável
deverá ser dispensado a fim de preservar o sub-leito preparado sob o tanque.

5.3.4 Inspeção das Soldas das Chapas de Reforço

Após a fabricação ser concluída, porém antes do tanque ser enchido com água de
teste, as chapas de reforço deverão ser testadas aplicando-se até 100 kPa (15 lbp/pol2)
de pressão pneumática de medidor entre o costado do tanque e a chapa de reforço em
cada abertura utilizando o furo indicador (tell-tale) especificado em 3.7.5.1. Enquanto
cada espaço é submetido a tal pressão, uma película de sabão, óleo de linhaça ou
outro material adequado para detecção de vazamentos deverá ser aplicada a toda a
soldagem de ligação em torno do reforço, tanto dentro como fora do tanque.

● 5.3.5 Teste do Costado

Após toda a estrutura do tanque e teto ter sido concluída, o costado (exceto quanto ao
costado de tanques projetados de acordo com o Apêndice F) deverá ser testado por um
dos seguintes métodos:

a. Caso água esteja disponível para teste do costado, o tanque deverá ser enchido com
água da seguinte forma: (1) até o nível de líquido de projeto máximo, H; (2) para um
tanque com um teto hermético, até 50 mm (2 pol) acima da solda que conecta a chapa
de teto ou barra de compressão à cantoneira de topo ou costado; ou (3) até um nível
mais baixo que aquele especificado no subitem 1 ou 2 quando restringido por
extravasamentos, um teto flutuante interno ou outra placa livre mediante entendimentos
entre o comprador e o fabricante. O tanque deverá ser inspecionado freqüentemente
durante a operação de enchimento e quaisquer juntas soldadas acima do nível da água
de teste deverão ser examinadas de acordo com o item b. Este teste deverá ser
realizado antes da tubulação externa permanente ser conectada ao tanque. As ligações
com o costado definidas em 3.8.1.1, localizadas pelo menos 1m (3 pés) acima do nível
da água, e acessórios de teto podem ser soldados durante o enchimento do tanque.
Após a conclusão do hidroteste, somente ligações pequenas não estruturais podem ser
soldadas no tanque, de acordo com 5.2.1.11.
168

b. Caso água suficiente para encher o tanque não esteja disponível, o tanque poderá
ser testado (1) pintando todas as juntas na parte interna com um óleo altamente
penetrante, como por exemplo óleo para molas de automóvel, e examinando
cuidadosamente a parte de fora das juntas quanto a vazamentos; (2) aplicando vácuo
em qualquer dos lados das juntas ou aplicando pressão de ar interna conforme
especificado para o teste do teto em 5.3.6 e examinando cuidadosamente as juntas
quanto a vazamentos; ou (3) utilizando qualquer combinação dos métodos estipulados
em 5.3.5.b, subitens 1 e 2.

5.3.6 Teste do Teto

5.3.6.1 Quando da conclusão, o teto de um tanque projetado para ser à prova de


gás (exceto quanto aos tetos projetados sob 5.3.6.2, F.4.4, e F.7.6) deverá ser testado
por um dos seguintes métodos:
a. Aplicação de pressão de ar interna que não exceda o peso das chapas do teto e
aplicação nas juntas de solda de uma solução de sabão ou outro material adequado
para detecção de vazamentos.

b. Teste de vácuo das juntas de solda de acordo com 6.6 a fim de detectar quaisquer
vazamentos.

● 5.3.6.2 Quando da conclusão, o teto de um tanque não projetado para ser à prova
de gás, como por exemplo um tanque com vents (respiros) de circulação periférica ou
um tanque com vents livres ou abertos, deverá receber apenas uma inspeção visual de
suas juntas de solda, a menos que seja especificado diferentemente pelo comprador.

5.4 REPAROS EM SOLDAS

5.4.1 Todos os defeitos encontrados em soldas deverão ser apontados para o inspetor
do comprador, e a aprovação do inspetor deverá ser obtida antes dos defeitos serem
reparados. Todos reparos concluídos deverão ser submetidos à aprovação do inspetor
do comprador. Critérios de aceitação estão especificados em 6.2, 6.4 e 6.5, conforme
aplicável.

5.4.2 Vazamentos tipo pinhole ou porosidade em uma junta de fundo do tanque podem
ser reparados aplicando-se um cordão de solda adicional sobre a área defeituosa.
Outros defeitos ou trincas em juntas do fundo do tanque ou do teto do tanque (incluindo
tetos flutuantes no Apêndice C) deverão ser reparados conforme requerido por 6.1.7.
Não é permitida a calafetagem mecânica.

5.4.3 Todos defeitos, trincas ou vazamentos em juntas de costado ou na junta de


costado-para-fundo deverão ser reparados de acordo com 6.1.7.
169

● 5.4.4 Reparos de defeitos descobertos depois do tanque ter sido enchido com
água para teste deverão ser feitos com o nível de água pelo menos a 0,3 m (1 pé)
abaixo de qualquer ponto que esteja sendo reparado ou, caso os reparos devam ser
feitos no fundo do tanque ou em suas proximidades, com o tanque vazio. A soldagem
não deverá ser realizada em qualquer tanque a não ser que todas as linhas de conexão
tenham sido completamente vendadas (blinding). Não deverão ser tentados reparos em
um tanque que esteja cheio de óleo ou que tenha contido óleo, até que o tanque tenha
sido esvaziado, submetido à limpeza e esteja livre de gás. Os reparos em um tanque
que tenha contido óleo não deverão ser tentados pelo fabricante, a não ser que a forma
de reparo tenha sido aprovada por escrito pelo comprador e os reparos sejam feitos na
presença do inspetor do comprador.

5.5 TOLERANCIAS DIMENSIONAIS

● 5.5.1 Generalidades

A finalidade das tolerâncias dadas em 5.5.2 a 5.5.6 é produzir um tanque de aspecto


aceitável e permitir o funcionamento apropriado dos tetos flutuantes. Estas tolerâncias
podem ser dispensadas mediante entendimentos entre o comprador e o fabricante.

5.5.2 Prumo

O desvio de prumo máximo do topo do costado em relação ao fundo do costado não


deverá exceder 1/200 da altura total do tanque. O desvio de prumo em um anel de
costado não deverá exceder as variações admissíveis para planicidade e ondulação,
conforme especificado em ASTM A 6M/A 6, ASTM A 20M/A 20, ou ASTM A 480 M/A
480, dependendo de qual seja aplicável; O critério de 1/200 também deverá se aplicar às
colunas do teto fixo. Para tanques com tetos flutuantes internos, aplicar os critérios
deste item ou o Apêndice H, dependendo de qual seja mais rigoroso.

5.5.3 Circularidade

Os raios medidos a 0,3 m (1 pé) acima da solda de canto do fundo não deverão
exceder as seguintes tolerâncias:
170

Diâmetro de Tanque Tolerância de Raio


m (pés) mm (pol)

5.5.4 Desvios Locais

Os desvios locais em relação à forma teórica (por exemplo, descontinuidades de solda


e pontos chatos) deverão ser limitados da seguinte forma:

a. Desvios (picos) em juntas de soldas verticais não deverão exceder 13 mm (½ pol).


Os picos em juntas de soldas verticais deverão ser determinados utilizando uma
prancha de varredura (sweep board) horizontal de 900 mm (36 pol) de comprimento. A
prancha de varredura deverá ser feita de acordo com o raio nominal do tanque.

b. Desvios (banding) em juntas de soldas horizontais não deverão exceder 13 mm (½


pol). Os desvios (banding) em juntas de soldas horizontais deverão ser determinados
utilizando uma prancha de ferradura vertical de régua de 900 mm (36 pol) de
comprimento.

c. Os pontos chatos (planos) medidos no plano vertical não deverão exceder a planura
de chapa apropriada e os requisitos quanto à ondulação dados em 5.5.2.

5.5.5 Fundações

5.5.5.1 A fim de obter as tolerâncias especificadas acima, é essencial que uma


fundação fiel ao plano seja fornecida para a montagem do tanque. A fundação deverá
ter um suporte adequado a fim de manter sua exatidão (veja o Apêndice B).

5.5.5.2 Onde fundações fiéis a um plano horizontal sejam especificadas, as


tolerâncias deverão ser como se segue:

a. Onde uma parede anular de concreto é prevista sob o costado, o topo da parede
anular deverá estar em nível dentro de ± 3 mm (⅛ pol) em qualquer 9 m (30 pés) da
circunferência e dentro de ± 6 mm (¼ pol) na circunferência total medida a partir da
elevação média.
171

b. Onde uma parede anular de concreto não é prevista, a fundação sob o costado
deverá estar em nível dentro de ± 3 mm (⅛ pol) em qualquer 3 m (10 pés) da
circunferência e dentro de ± 13 mm (½ pol) na circunferência total medida a partir da
elevação média.

c. Onde uma fundação de placa de concreto é prevista, os primeiros 0,3 m (1 pé) da


fundação (ou largura do aro anular), medidos a partir do lado de fora do tanque
radialmente em direção ao centro, deverão estar de conformidade com o requisito da
parede anular de concreto. O restante da fundação deverá estar dentro de ± 13 mm (½
pol) do formato de projeto.

5.5.5.3 Onde uma fundação com declividade é especificada, as diferenças de


elevação em torno da circunferência deverão ser calculadas a partir do ponto alto
especificado. As diferenças de elevação efetivas em torno da circunferência deverão
ser determinadas a partir da elevação efetiva do ponto alto especificado. As diferenças
de elevação efetivas não deverão se desviar das diferenças calculadas em mais do que
as seguintes tolerâncias:

a. Onde uma parede anular de concreto é prevista, ± 3 mm (⅛ pol) em qualquer 9 m (30


pés) da circunferência e ± 6 mm (¼ pol) na circunferência total.

b. Onde uma parede anular de concreto não é prevista, ± 3mm (⅛ pol) em quaisquer 3
m (10 pés) de circunferência e ± 13 mm (½ pol) na circunferência total.

5.5.6 Medições

As medições deverão ser realizadas antes do teste com água.


172

SEÇÃO 6 – MÉTODOS DE INSPEÇÃO DE JUNTAS

Nota: Nesta norma, o termo inspetor, conforme utilizado nas Seções V e VIII do Código
ASME, deverá ser interpretado como significando o inspetor do comprador.

6.1 MÉTODO RADIOGRÁFICO

Para as finalidades deste parágrafo, as chapas deverão ser consideradas da mesma


espessura quando a diferença em sua espessura especificada ou de projeto não
exceder 3 mm (⅛ pol).

6.1.1 Aplicação

A inspeção radiográfica é requerida para soldas de topo de costado (veja 6.1.2.2 e


6.1.2.3), soldas de topo de chapas anulares (veja 6.1.2.9), e conexões tipo flush
(rentes) com solda de topo (veja 3.7.8.11). A inspeção radiográfica não é requerida para
o seguinte: soldas de chapas de teto, soldas de chapas de fundo, soldas unindo a
cantoneira de topo com o teto ou costado, soldas unindo a chapa do costado à chapa
de fundo, soldas em pescoços de bocal e de boca de visita feitas a partir da chapa, ou
soldas de acessórios no tanque.

6.1.2 Número e Localização de Radiografias

6.1.2.1 Exceto quando omitidas sob as estipulações de A.3.4, as radiografias


deverão ser tiradas conforme especificado em 6.1.2 a 6.1.8.

6.1.2.2 Os seguintes requisitos se aplicam às juntas verticais:

a. Para juntas soldadas em topo em que a chapa de costado mais fina tem 10 mm (⅜
pol) ou menos de espessura, uma radiografia local (spot radiograph) deverá ser tirada
nos primeiros 3 m (10 pés) da junta vertical concluída de cada tipo e espessura soldada
por cada soldador ou operador de soldagem. As radiografias locais tiradas nas juntas
verticais do anel mais baixo poderão ser utilizadas a fim de atender os requisitos da
Nota 3 na Figura 6-1 para juntas individuais. Daí em diante, sem considerar o número
de soldadores ou operadores de soldagem, uma radiografia local adicional deverá ser
tirada em cada 30 m (100 pés) adicionais (aproximadamente) e qualquer fração maior
remanescente da junta vertical do mesmo tipo e espessura. Pelo menos 25% dos
pontos selecionados deverão estar em junções de juntas verticais e horizontais, com
um mínimo de duas de tais interseções por tanque. Além dos requisitos acima, uma
radiografia local aleatória deverá ser tirada em cada junta vertical no anel mais baixo
(veja o quadro superior da Figura 6-1).
173

b. Para juntas soldadas de topo em que a chapa de costado mais fina é maior que 10
mm (⅜ pol) porém menor que ou igual a 25 mm (1pol) de espessura, as radiografias
locais deverão ser tiradas de acordo com o item a. Alem disso, todas as junções de
juntas verticais e horizontais em chapas nesta faixa de espessuras deverão ser
radiografadas; cada película deverá mostrar claramente não menos que 75 mm (3 pol)
de solda vertical e 50 mm (2 pol) de comprimento de solda em cada lado da interseção
vertical. No anel mais baixo, duas radiografias locais deverão ser tiradas em cada junta
vertical: uma das radiografias deverá ser tão próxima do fundo quanto for praticável, e a
outra deverá ser tirada aleatoriamente (veja o quadro central da Figura 6-1).

c. As juntas verticais em que as chapas de costado são maiores que 25 mm (1 pol) de


espessura deverão ser totalmente radiografadas. Todas as junções das juntas verticais
e horizontais nesta faixa de espessuras deverão ser radiografadas; cada película
deverá mostrar claramente não menos que 75 mm (3 pol) de solda vertical e 50 mm (2
pol) de comprimento de solda em cada lado da interseção vertical (veja o quadro
inferior da Figura 6-1).

d. A solda de topo em torno da periferia de uma boca de visita ou bocal de inserção


deverá ser totalmente radiografada.

6.1.2.3 Uma radiografia local (spot radiograph) deverá ser tirada nos primeiros 3
m (10 pés) da junta de topo horizontal concluída do mesmo tipo e espessura (com base
na espessura da chapa mais fina na junta) sem considerar o número de soldadores ou
operadores de soldagem. Daí em diante, uma radiografia deverá ser tirada em cada 60
m (200 pés) (aproximadamente) e qualquer fração maior remanescente de junta
horizontal do mesmo tipo e espessura. Estas radiografias são em acréscimo às
radiografias de junções de juntas verticais requeridas pelo item c de 6.1.2.2 (veja a
Figura 6-1)

6.1.2.4 Quando dois ou mais tanques são montados no mesmo local para o
mesmo comprador, seja concorrentemente ou em série, o número de radiografias locais
a ser tirado poderá ser baseado no comprimento total das soldas do mesmo tipo e
espessura em cada grupo de tanques e não no comprimento em cada tanque
individual.

6.1.2.5 Quando dois soldadores ou operadores de soldagem trabalham


conjuntamente para soldar lados opostos de uma junta de topo, é admissível
inspecionar o seu trabalho com uma radiografia local. Caso a radiografia seja rejeitada,
radiografias locais adicionais deverão ser tiradas a fim de determinar se um ou ambos
soldadores ou operadores de soldagem falharam.

6.1.2.6 Um número igual de radiografias locais deverá ser tirado do trabalho de


cada soldador ou operador de soldagem em proporção com o comprimento das juntas
soldadas.
174

● 6.1.2.7 À medida que a soldagem avança, as radiografias deverão ser tiradas tão
logo seja praticável. Os locais onde radiografias locais devem ser tiradas podem ser
determinados pelo inspetor do comprador.

6.1.2.8 Cada radiografia deverá mostrar claramente um mínimo de 150 mm (6 pol)


de comprimento de solda. A película deverá ser centrada na solda e deverá ser de
largura suficiente para permitir espaço adequado para a localização de marcas de
identificação e um indicador de qualidade de imagem (IQI) (penetrômetro).

6.1.2.9 Quando chapas anulares de fundo são requeridas por 3.5.1 ou por M.4.1,
as juntas radiais deverão ser radiografadas conforme se segue: (a) Para juntas de topo
de solda dupla, uma radiografia local deverá ser tirada em 10% das juntas radiais; (b)
Para juntas de topo de solda simples com barra de reforço (backup bar) permanente ou
removível, uma radiografia local deverá ser tirada em 50% das juntas radiais. Um
cuidado extra deverá ser tomado na interpretação das radiografias de juntas de solda
individuais que têm uma barra de reforço permanente. Em alguns casos, exposições
adicionais tiradas em um ângulo podem determinar se indicações questionáveis são
aceitáveis. O comprimento radiográfico mínimo de cada junta radial deverá ser de 150
mm (6 pol). Os locais de radiografias deverão preferivelmente ser na borda externa da
junta onde a chapa de costado e a chapa anular se unem.
175

Top of shell = Topo do costado

(Numbers in squares refer to notes below) = (Os números nos quadrículos se referem às notas
abaixo)

Tank bottom = Fundo do tanque

PLATE THICKNESS = ESPESSURA DA CHAPA

Notas:
176

1. Radiografia local vertical de acordo com 6.1.2.2, item a: uma nos primeiros 3 m (10 pés) e
uma a cada 30 m (100 pés) daí em diante, 25% das quais deverão ser nas interseções.
2. Radiografia local horizontal de acordo com 6.1.2.3: uma nos primeiros 3 m (10 pés) e uma a
cada 60 m (200 pés) daí em diante.
3. Radiografia local vertical em cada costura vertical no anel mais baixo (veja 6.1.2.2, item b).
Radiografias locais que satisfazem os requisitos da Nota 1 para o anel mais baixo podem ser
utilizadas a fim de atender a este requisito.
4. Radiografias locais de todas interseções de mais de 10 mm (⅜ pol) (veja 6.1.2.2, item b).
5. Radiografia local do fundo de cada costura vertical no anel de costado mais baixo acima de
10 mm (⅜ pol) (veja 6.1.2.2, item b).
6. Radiografia completa de cada costura vertical de mais de 25 mm (1pol). A radiografia
completa poderá incluir as radiografias locais das interseções caso a película tenha uma
largura mínima de 100 mm (4 pol) (veja 6.1.2.2, item c).

Figura 6-1 – Requisitos Radiográficos para Costados de Tanques

6.1.3 Técnica

6.1.3.1 Exceto conforme modificado neste item, o método de exame radiográfico


empregado deverá estar de acordo com a Seção V, Artigo 2 do Código ASME.

6.1.3.2 O pessoal que executa e avalia os exames radiográficos de acordo com


este item deverá estar qualificado e certificado pelo fabricante no sentido de que
atendem os requisitos da certificação conforme geralmente esboçada no Nível II ou
Nível III da ASNT SNT-TC-1 A (incluindo os suplementos aplicáveis). O pessoal de nível
I poderá ser utilizado caso recebam procedimentos de aceitação/rejeição por escrito
preparados por pessoal do Nível II ou Nível III. Estes procedimentos escritos deverão
conter os requisitos aplicáveis da Seção V, Artigo 2, do Código ASME. Além disso, todo
pessoal do Nível I deverá estar sob a supervisão direta de pessoal de Nível II ou Nível
III.

6.1.3.3 Os requisitos de T-285 na Seção V, Artigo 2, do Código ASME devem ser


utilizados apenas como um guia. A aceitação final de radiografias deverá ser baseada
na capacidade de ver o indicador de qualidade de imagem prescrita (penetrâmetro) e o
furo ou fio especificado.

6.1.3.4 A superfície acabada do reforço de solda no local da radiografia deverá ou


estar rente (flush) com a chapa ou ter uma coroa razoavelmente uniforme que não
exceda os seguintes valores:
177

Espessura de Chapa Espessura Máxima do Reforço


mm (pol) mm (pol)

6.1.4 Apresentação de Radiografias

Antes de quaisquer soldas serem reparadas, as radiografias deverão ser apresentadas


ao inspetor com quaisquer informações solicitadas pelo inspetor com relação à técnica
radiográfica utilizada.

6.1.5 Normas Radiográficas

As soldas examinadas por radiografia deverão ser julgadas como aceitáveis ou


inaceitáveis de acordo com as normas do Parágrafo UW-51 (b) na Seção VIII do Código
ASME.

6.1.6 Determinação de Limites da Soldagem Defeituosa

Quando uma seção de solda é mostrada por uma radiografia como sendo inaceitável
sob as estipulações de 6.1.5 ou os limites da soldagem deficiente não são definidos
pela radiografia, dois pontos adjacentes à seção deverão ser examinados por
radiografia; entretanto, se a radiografia original mostrar pelo menos 75 mm (3 pol) de
solda aceitável entre o defeito e qualquer borda da película, uma radiografia adicional
não precisará ser tirada da solda naquele lado do defeito. Caso a solda em qualquer
das seções adjacentes deixe de atender os requisitos de 6.1.5, pontos adicionais
deverão ser examinados até que os limites da soldagem inaceitável sejam
determinados, ou o montador poderá substituir toda a soldagem executada pelo
soldador ou operador de soldagem naquela junta. Caso a soldagem seja substituída, o
inspetor deverá ter a opção de requerer que uma radiografia seja tirada em qualquer
local selecionado em qualquer outra junta em que o mesmo soldador ou operador de
soldagem tenha soldado. Caso quaisquer destes pontos adicionais deixem de atender
os requisitos de 6.1.5, os limites da soldagem inaceitável deverão ser determinados
conforme especificado para a seção inicial.
178

6.1.7 Reparo de Soldas Defeituosas

6.1.7.1 Os defeitos em soldas deverão ser reparados por raspagem (chipping) ou


fusão dos defeitos a partir de um ou ambos os lados da junta, conforme requerido, e
ressoldagem. Só é requerido o corte das juntas defeituosas que seja necessário para
corrigir os defeitos.

● 6.1.7.2 Todas as soldas reparadas em juntas deverão ser verificadas repetindo o


procedimento de inspeção original e repetindo um dos métodos de teste de 5.3, sujeito
à aprovação do comprador.

6.1.8 Registro do Exame Radiográfico

6.1.8.1 O fabricante deverá preparar um mapa radiográfico "as-built" (conforme


construído) mostrando a localização de todas radiografias tiradas juntamente com as
marcas de identificação de película.

● 6.1.8.2 Após a estrutura ser concluída, as películas deverão ser propriedade do


comprador, a menos que seja acordado em contrário pelo comprador e fabricante.

6.2 EXAME DE PARTICULAS MAGNÉTICAS

6.2.1 Quando o exame de partículas magnéticas é especificado, o método de exame


deverá estar de acordo com a Seção V, Artigo 7, do Código ASME.

6.2.2 O exame de partículas magnéticas deverá ser executado de acordo com


procedimento por escrito que seja certificado pelo fabricante como estando de
conformidade com os requisitos da Seção V do Código ASME.

6.2.3 O fabricante deverá determinar que cada examinador de partículas magnéticas


atenda os seguintes requisitos:

a. Tenha visão (com correção, se necessário) a fim de poder ler um gráfico padrão
Jaeger Tipo 2 a uma distância não inferior a 300 mm (12 pol) e que seja capaz de
distinguir e diferenciar o contraste entre as cores utilizadas. Os examinadores deverão
ser checados anualmente a fim de garantir que atendam a estes requisitos.

b. Seja competente na técnica do método de exame de partículas magnéticas, incluindo


realização do exame e interpretação e avaliação dos resultados; entretanto, onde o
método de exame consiste em mais de uma operação, o examinador só precisará estar
qualificado para uma ou mais das operações.
179

6.2.4 Os padrões de aceitação e a remoção e reparo dos defeitos deverão estar de


acordo com a Seção VIII, Apêndice 6, Itens 6-3, 6-4 e 6-5 do Código ASME.

6.3 EXAME ULTRA-SÔNICO

6.3.1 Exame Ultra-sônico em Lugar da Radiografia

Quando o exame ultra-sônico é aplicado a fim de atender o requisito de 5.3.2.1, as


estipulações do Apêndice U deverão ser aplicáveis.

6.3.2 Exame Ultra-sônico NÃO em Lugar da Radiografia

6.3.2.1 Quando o método radiográfico é aplicado a fim de atender o requisito de


5.3.2.1, então qualquer exame ultra-sônico especificado deverá estar de acordo com
este item.

6.3.2.2 O método de exame deverá estar de acordo com a Seção V, Artigo 5, do


Código ASME.

6.3.2.3 O exame ultra-sônico deverá ser realizado de acordo com o procedimento


escrito que seja certificado pelo fabricante como estando de conformidade com os
requisitos aplicáveis da Seção V do Código ASME.

6.3.2.4 Os examinadores que realizam exames ultra-sônicos sob este item


deverão estar qualificados e certificados pelos fabricantes como atendendo aos
requisitos da certificação, conforme geralmente esboçado no Nível II ou Nível III de
ASNT SNT-TC-1 A (incluindo suplementos aplicáveis). O pessoal de Nível I poderá ser
utilizado caso seja fornecido aos mesmos critérios escritos de aceitação/rejeição
preparados por pessoal do Nível II ou Nível III. Além disso, todo pessoal de Nível I
deverá estar sob a supervisão direta do pessoal de Nível II ou Nível III.

● 6.3.2.5 Padrões de aceitação deverão ser acordados entre o comprador e o


fabricante.

6.4 EXAME POR LIQUIDO PENETRANTE

6.4.1 Quando exame por líquido penetrante é especificado, o método de exame


deverá ser de acordo com a Seção V, Artigo 6 do Código ASME.

6.4.2 O exame por líquido penetrante deverá ser realizado de acordo com um
procedimento escrito que seja certificado pelo fabricante como estando de
conformidade com os requisitos aplicáveis da Seção V do Código ASME.
180

6.4.3 O fabricante deverá determinar e certificar que cada examinador que executa o
exame de líquido penetrante atende os seguintes requisitos:

a. Tenha visão (com correção, se necessário) a fim de poder ler um gráfico padrão
Jaeger Tipo 2 a uma distancia não inferior a 300 mm (12 pol) e seja capaz de distinguir
e diferenciar o contraste entre as cores utilizadas. Os examinadores deverão ser
checados anualmente a fim de garantir que atendam a estes requisitos.

b. Seja competente na técnica do método de exame de líquido penetrante, incluindo


realização do exame e interpretação e avaliação dos resultados; entretanto, onde o
método de exame consiste de mais de uma operação, o examinador poderá ser
certificado como sendo qualificado para uma ou mais das operações.

6.4.4 Os padrões de aceitação e a remoção e reparos dos defeitos deverão estar de


acordo com a Seção VIII, Apêndice 8, Itens 8-3, 8-4 e 8-5 do Código ASME.

6.5 EXAME VISUAL

6.5.1 Uma solda deverá ser aceitável por inspeção visual se a inspeção mostrar o
seguinte:

a. Não existem trincas de crateras, outras trincas superficiais ou golpes de arco nas
juntas soldadas ou adjacentes às mesmas.

b. O rebaixo não excede os limites dados em 5.2.1.4 para juntas de topo verticais e
horizontais. Para soldas que ligam bocais, bocas de visita, aberturas de limpeza e
ligações permanentes, o rebaixo não deverá exceder 0,4 mm (1/64 pol).

c. A freqüência de porosidade superficial na solda não excede um aglomerado (um ou


mais poros) em quaisquer 100 mm (14 pol) de comprimento, e o diâmetro de cada
aglomerado não deverá exceder 2,5 mm (3/32 pol).

6.5.2 Uma solda que deixe de atender os critérios dados em 6.5.1 deverá ser
retrabalhada antes do teste hidrostático, da seguinte forma:

a. Quaisquer defeitos deverão ser removidos por meios mecânicos ou processos de


goivadura térmica. Os golpes de arco descobertos nas juntas soldadas ou adjacentes
às mesmas deverão ser reparados por retificação e ressoldagem, conforme necessário.
Os golpes de arco reparados por soldagem deverão ser retificados rentes com a chapa.

b. A ressoldagem é requerida caso a espessura resultante seja inferior ao mínimo


requerido para as condições do projeto ou do teste hidrostático. Todos os defeitos em
áreas mais grossas que o mínimo deverão ser atenuados para até pelo menos uma
conicidade de 4:1.
181

c. A solda de reparo deverá ser examinada visualmente quanto a defeitos.

6.6 TESTE A VÁCUO

6.6.1 O teste a vácuo é executado utilizando uma caixa de teste de aproximadamente


150 mm (6 pol) de largura por 750 mm (30 pol) de comprimento com uma janela
transparente no topo, o que possibilita visibilidade apropriada a fim de permitir ver a
área sob inspeção. Durante o teste, a iluminação deverá ser adequada para uma
avaliação e interpretação apropriadas do teste. O fundo aberto deverá ser vedado
contra a superfície do tanque através de uma junta adequada. As conexões, válvulas,
iluminação e medidores deverão ser fornecidos conforme necessário. Uma solução de
película de sabão ou solução de detecção de vazamento comercial, aplicável às
condições, deverá ser utilizada.

6.6.2 O teste a vácuo deverá ser executado de acordo com procedimento escrito
preparado pelo fabricante do tanque. O procedimento deverá requerer:

a. Realização de um exame visual do fundo e das soldas antes da execução do teste


da caixa de vácuo;

b. Verificação do estado da caixa de vácuo e de seus selos de juntas;

c. Verificação de que não existe resposta de bolha rápida ou “cuspidela” (spitting) para
grandes vazamentos; e

d. Aplicação de uma solução de película em uma área seca, de maneira que a área
esteja bem umedecida e uma geração mínima de bolhas de aplicação ocorra.

6.6.3 Um vácuo parcial de 21 kPa (3 lbp/pol2/6 pol. Hg) a 35 kPa (5 lbp/pol2/10 pol Hg)
de medidor deverá ser utilizado para o teste. Caso especificado pelo comprador, um
segundo teste a vácuo parcial de 56 kPa (8 lbp/pol2/16 pol Hg) a 70 kPa (10 lbp/pol2/20
pol Hg) deverá ser realizado para detecção de vazamentos muito pequenos.

6.6.4 O fabricante deverá determinar que cada operador de caixa de vácuo atenda aos
seguintes requisitos:

a. Tenha visão (com correção, se necessário) a fim de poder ler um gráfico padrão
Jaeger Tipo 2 a uma distancia não inferior a 300 mm (12 pol). Os operadores deverão
ser checados anualmente a fim de garantir que atendam a este requisito.

b. Seja competente na técnica do teste de caixa de vácuo, incluindo realização do


exame e interpretação e avaliação dos resultados; entretanto, onde o método de exame
182

consiste em mais de uma operação, o operador que executa apenas uma parte do teste
só precisa estar qualificado para a parte que o operador executa.

6.6.5 O teste da caixa de vácuo deverá ter pelo menos 50 mm (2 pol) de sobreposição
de superfície visualizada anteriormente em cada aplicação.

6.6.6 Os limites de temperatura da superfície do metal deverão se situar entre 4oC


(40oF) e 52oC (125oF), a não ser que a solução de película comprovadamente trabalhe
em temperaturas fora destes limites, seja por teste ou recomendações do fabricante.

6.6.7 Uma intensidade de luz mínima de 1000 Lux (100 fc) no ponto de exame é
requerida durante a aplicação do exame e avaliação quanto a vazamentos.

6.6.8 O vácuo deverá ser mantido por pelo menos 5 segundos ou o tempo requerido
para visualizar a área sob teste, dependendo de qual seja o valor maior.

6.6.9 A presença de um vazamento através da espessura indicado por formação


contínua ou crescimento de bolha(s) ou espuma, produzidas pela passagem de ar
através da espessura, é inaceitável. A presença de um vazamento de grande abertura,
indicado por uma bolha de estouro rápido ou resposta de cuspidela no ajuste inicial da
caixa de vácuo é inaceitável. Os vazamentos deverão ser reparados e retestados.

6.6.10 Um registro ou relatório do teste incluindo uma declaração focalizando a


intensidade da temperatura e da luz deverão ser concluídos e fornecidos ao comprador
mediante solicitação.

● 6.6.11 Como uma alternativa para o teste da caixa de vácuo, um gás traçador
adequado e detector compatível podem ser utilizados a fim de testar a integridade de
juntas de fundo soldadas para todo seu comprimento. Onde o teste de gás traçador é
empregado como uma alternativa para o teste de caixa de vácuo, ele deverá atender
aos seguintes requisitos:

a. O teste de gás traçador deverá ser executado de acordo com um procedimento


escrito que tenha sido revisado e aprovado pelo comprador e que focalize pelo menos:
o tipo de equipamento utilizado, limpeza da superfície, tipo de gás traçador, pressão de
teste, permeabilidade do solo, teor de umidade do solo, verificação satisfatória do grau
de permeação do gás traçador e método ou técnica a ser utilizado incluindo a taxa de
scanning e distância de afastamento da sonda (probe standoff distance).

b. A técnica deverá ser capaz de detectar vazamento de 1 x 10-4 Pa m3/s (1 x 10-3 std
cm3/s) ou menor.

c. Os parâmetros do sistema de teste (detector, gás e pressão do sistema, isto é, nível


de pressão sob o fundo) deverão ser calibrados colocando o vazamento capilar
calibrado apropriado, que irá vazar a uma taxa consistente com (b) acima, em uma
183

conexão temporária ou permanente no fundo do tanque, longe do ponto de


pressurização do gás traçador. Alternativamente, mediante entendimentos entre
comprador e fabricante, o vazamento calibrado poderá ser colocado em uma conexão
separada pressurizada de acordo com os parâmetros do sistema.

d. Enquanto efetua o teste de vazamento nas juntas de fundo soldado, os parâmetros


do sistema deverão permanecer inalterados em relação àqueles utilizados durante a
calibração.
184

SEÇÃO 7 – PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM E QUALIFICAÇÕES DE


SOLDADORES

7.1 DEFINIÇÕES

Nesta norma, os termos relacionados à soldagem deverão ser interpretados conforme


definido na Seção IX do Código ASME. Termos adicionais são definidos em 7.1.1 e
7.1.2.

7.1.1 Uma junta angular (angle joint) é uma junta entre dois membros que intersectam
em um ângulo entre 0 graus (uma junta de topo) e 90 graus (uma junta de canto).

7.1.2 Porosidade se refere a bolsões de gás ou vazios no metal.

7.2 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM

7.2.1 Requisitos Gerais

● 7.2.1.1 A empresa montadora e a empresa fabricante, caso a fabricante não seja


também a montadora, deverão elaborar especificações de procedimentos de soldagens
e deverão efetuar testes documentados por registros de qualificação de procedimento
para dar suporte às especificações, conforme requerido pela Seção IX do Código
ASME e quaisquer estipulações adicionais desta norma. Caso o fabricante seja parte
de uma organização que tenha, de modo satisfatório ao comprador, estabelecido um
controle operacional eficaz da qualificação de procedimentos de soldagem e do
desempenho dos soldadores para duas ou mais companhias de diferentes nomes,
então qualificações separadas de procedimentos de soldagem não são requeridas,
contanto que todos os outros requisitos de 7.2, 7.3 e Seção IX do Código ASME sejam
atendidos.

7.2.1.2 Os procedimentos de soldagem utilizados deverão produzir soldas com as


propriedades mecânicas requeridas pelo projeto.

7.2.1.3 As especificações de material listadas na Seção 2 desta norma, porém


não incluídas na Tabela QW-422 da Seção IX do Código ASME deverão ser
consideradas como material P1 com os números de grupos atribuídos da seguinte
forma, de acordo com a resistência à tração mínima especificada:

a. Menor que ou igual a 485 MPa (70 ksi) – Grupo 1.


b. Maior que 485 MPa (70 ksi) porém menor que ou igual a 550 MPa (80 ksi) – Grupo 2.
c. Maior que 550 MPa (80 ksi) – Grupo 3.

Procedimentos de soldagem e qualificações de desempenho separados deverão ser


realizados para material A 841 M/A 841.
185

7.2.1.4 Variáveis de soldagem (incluindo variáveis essenciais suplementares


quando testes de impacto são requeridos por 7.2.2), conforme definidas por QW-250 da
Seção IX do Código ASME, deverão ser utilizadas a fim de determinar as
especificações de procedimentos de soldagem e registros de qualificação de
procedimentos a serem estabelecidos. Além disso, quando testes de impacto da zona
afetada pelo calor são requeridos, a condição do material de base tratado termicamente
deverá ser uma variável essencial suplementar. Caso um revestimento protetor tenha
sido aplicado nas preparações da borda de solda, o revestimento deverá ser incluído
como uma variável essencial da especificação do procedimento de soldagem, conforme
requerido por 5.2.1.9.

7.2.2 Testes de Impacto

7.2.2.1 Os testes de impacto para a qualificação de procedimentos de soldagem


deverão estar de conformidade com as estipulações aplicáveis de 2.2.8 e deverão ser
realizados na temperatura do metal de projeto ou abaixo da mesma.

7.2.2.2 Quando o teste de impacto de um material é requerido por 2.2.8, 2.2.9 ou


2.5.5, testes de impacto da zona afetada pelo calor deverão ser realizados para todos
procedimentos de soldagem automáticos e semi-automáticos.

7.2.2.3 Para todos os materiais a serem utilizados em uma temperatura do metal


de projeto abaixo de 10oC (50oF), a qualificação do procedimento de soldagem para
juntas verticais deverá incluir testes de impacto do metal de solda. Caso juntas verticais
devam ser feitas por um processo automático ou semi-automático, testes de impacto da
zona afetada pelo calor também deverão ser realizados.

7.2.2.4 Quando a temperatura de metal de projeto está abaixo de –7oC (20oF),


testes de impacto do metal de solda deverão ser efetuados para todos procedimentos
utilizados para soldagem dos componentes listados em 2.2.9.1, para acessórios de
soldagem para estes componentes e para fabricação de bocais de costado e bocas de
visita a partir de tubos e forjados listados em 2.5.

7.2.2.5 Os testes de impacto deverão apresentar valores mínimos para aceitação


de acordo com 2.2.8.3 e seguintes:

a. Para materiais P1, Grupo 1 – 20 J (15 pés-lbp), média de três corpos de prova.

b. Para materiais P1, Grupo 2 – 27 J (20 pés-lbp), média de três corpos de prova.

c. Para materiais P1, Grupo 3 – 34 J (25 pés-lbp), média de três corpos de prova.
Para chapas de costado mais grossas que 40 mm (1½ pol) estes valores deverão ser
incrementados em 7 J (5 pés-lbp) para cada 12,5 mm (½ pol) acima de 40 mm (1½ pol).
A interpolação é permitida.
186

7.2.2.6 Corpos de prova de impacto de metal de solda deverão ser tirados através
da solda com uma face substancialmente paralela e dentro de 1,5 mm (1/16 pol) em
relação à superfície do material. O entalhe deverá ser cortado normalmente à superfície
do material original e com o metal de solda totalmente dentro da zona de fratura.

7.2.2.7 Corpos de prova de impacto de zona afetada pelo calor deverão ser
tirados através da solda e tão próximos da superfície do material quanto seja praticável.
Cada corpo de prova deverá ser gravado (etching) a fim de localizar a zona afetada
pelo calor e o entalhe deverá ser cortado aproximadamente normal à superfície do
material original e com tanto material na zona afetada pelo calor quanto seja possível
incluído na zona de fratura.

7.2.2.8 A soldagem de produção deverá estar de conformidade com os


procedimentos de soldagem qualificados, porém não haverá necessidade de realizar
testes de chapas de soldagem de produção.

7.3 QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES

7.3.1 A empresa montadora e a empresa fabricante, caso o fabricante também não


seja o montador, deverão realizar testes para todos os soldadores destacados para as
soldagens manual e semi-automática e todos os operadores destacados para soldagem
automática a fim de demonstrar a capacidade dos soldadores e operadores de realizar
soldas aceitáveis. Testes realizados por um fabricante não deverão qualificar um
soldador ou operador de soldagem para realizar o trabalho para outro fabricante.

7.3.2 Os soldadores e operadores de soldagem que soldam peças sob pressão e


unem peças sem pressão, tais como prendedores e ressaltos permanentes e
temporários, em peças sob pressão deverão ser qualificados de acordo com a Seção IX
do Código ASME.

7.3.3 Os registros dos testes para qualificação de soldadores e operadores de


soldagem deverão incluir o seguinte:

a. A cada soldador ou operador de soldagem deverá ser atribuído um número, letra ou


símbolo de identificação pela empresa fabricante ou empresa montadora.

b. A empresa fabricante ou montadora deverá manter um registro dos soldadores ou


operadores de soldagem empregados que indique a data e os resultados dos testes
para cada soldador ou operador e a marca identificadora atribuída a cada soldador ou
operador. Este registro deverá ser certificado pela empresa fabricante ou montadora e
deverá estar acessível ao inspetor.
187

7.4 IDENTIFICAÇÃO DE JUNTAS SOLDADAS

A marca de identificação do soldador ou operador de soldagem deverá ser estampada


manualmente ou a máquina em posição adjacente e a intervalos que não excedam 1 m
(3 pés) ao longo das soldas concluídas. Em lugar da estampagem, poderá ser mantido
um registro que identifique o soldador ou operador de soldagem empregado para cada
junta soldada; estes registros deverão estar acessíveis ao inspetor. Soldas de chapas
de teto e soldas de flange-para-pescoço de bocal não requerem identificação do
soldador.

SEÇÃO 8 – MARCAÇÃO

8.1 PLACAS DO FABRICANTE

8.1.1 Um tanque feito de acordo com esta norma, deverá ser identificado por uma
placa do fabricante semelhante àquela mostrada na Figura 8-1. A placa do fabricante
deverá indicar, por meio de letras e números, com não menos que 4 mm (5/32 pol) de
altura, as seguintes informações:

a. Norma API 650.

b. O Apêndice aplicável da Norma API 650.

c. O ano em que o tanque foi concluído.

d. A data da edição e o número do adendo da Norma API 650.

●e. O diâmetro nominal e a altura nominal, em metros (pés e polegadas) (a menos que
outras unidades sejam especificadas pelo comprador).

● f. A capacidade máxima (veja 3.2.5.2), em m3 (barris de 42 galões) (a menos que


outras unidades sejam especificadas pelo comprador).

● g. O nível de líquido de projeto (veja 3.6.3.2), em metros (pés e polegadas) (a menos


que outras unidades sejam especificadas pelo comprador).

h. O peso específico de projeto do líquido.

i. A pressão de projeto que deverá ser mostrada como atmosférica, a menos que seja
aplicável o Apêndice F.
188

j. A temperatura do metal de projeto conforme descrita em 2.2.9.3 em graus


Centígrados (Fahrenheit), a menos que outras unidades sejam especificadas pelo
comprador.

● k. A temperatura de operação máxima, em graus Celsius (Fahrenheit) (a menos que


outras unidades sejam especificadas pelo comprador) que não deverá exceder 90oC
(200o F) exceto nos casos onde o Apêndice M for aplicável.

l. O nome da empresa fabricante, caso seja diverso da empresa montadora. O número


de série do fabricante ou o número do contrato será da empresa montadora.

m. O número de especificação do material para cada anel do costado.

n. Quando o alívio de tensão é aplicado a uma peça de acordo com os requisitos de


3.7.4, as letras “SR” (Stress Relief = Alívio de Tensão).

● o. O número do tanque do comprador.

8.1.2 A placa do fabricante deverá ser afixada ao costado do tanque adjacente a uma
boca de visita ou a uma chapa de reforço da boca de visita imediatamente acima de
uma boca de visita. Uma placa do fabricante que seja colocada diretamente sobre a
chapa do costado ou chapa de reforço deverá ser fixada por soldagem contínua ou
brasagem em todo contorno da placa do fabricante. Uma placa do fabricante que seja
rebitada ou de alguma outra forma permanentemente ligada a uma placa auxiliar de
material ferroso deverá ser ligada à chapa do costado do tanque ou chapa de reforço
através de soldagem contínua. A placa do fabricante deverá ser de metal resistente a
corrosão.

NORMA API 650


APÊNDICE ANO DA CONCLUSÃO
EDIÇÃO ADENDO N
DIÂMETRO NOMINAL ALTURA NOMINAL
CAPACIDADE MÁXIMA NÍVEL DE LIQUIDO DE PROJETO
PESO ESPECÍFICO DE PROJETO TEMPERATURA DE METAL DE PROJETO
PRESSÃO DE PROJETO TEMP. DE OPERAÇÃO MÁXIMA
N DE SÉRIE DO FABRICANTE ALÍVIO DE TENSÃO PARCIAL
N DE TANQUE DO COMPRADOR
FABRICADO POR
MONTADOR POR

ANEL DO COSTADO MATERIAL


189

● Nota: Mediante solicitação do comprador ou a critério da empresa montadora, informações


pertinentes adicionais podem ser apresentadas na placa do fabricante e o tamanho da placa do
fabricante poderá ser aumentado proporcionalmente.

Figura 8-1 – Placa do Fabricante da Empresa Fabricante

8.1.3 Quando um tanque é fabricado e montado por uma só organização, o nome


daquela organização deverá aparecer na placa do fabricante tanto como fabricante
como na condição de montadora.

8.1.4 Quando um tanque é fabricado por uma organização e montado por outra, os
nomes de ambas organizações deverão aparecer na placa do fabricante, ou placas de
fabricantes separadas deverão ser aplicadas por cada um.

8.2 DIVISÃO DE RESPONSABILIDADE

A menos que seja acordado diferentemente, quando um tanque é fabricado por um


fabricante e montado por outro, a empresa montadora deverá ser considerada como
tendo a responsabilidade básica. A empresa montadora deverá garantir que os
materiais usados na fabricação dos componentes e na construção do tanque estão de
acordo com todos requisitos aplicáveis.

8.3 CERTIFICAÇÃO

A empresa fabricante deverá certificar para o comprador, por uma carta como aquela
mostrada na Figura 8-2, que o tanque foi construído de acordo com os requisitos
aplicáveis desta norma. Uma folha de dados tipo “as-built” (conforme construído) de
acordo com o Apêndice L deverá ser anexada à carta de certificação.

Nota: Mediante solicitação do comprador ou a critério da empresa montadora,


informações pertinentes adicionais poderão ser apresentadas na placa do fabricante e o
tamanho da placa do fabricante poderá ser aumentado proporcionalmente.
190

CERTIFICAÇÃO DA EMPRESA FABRICANTE PARA


UM TANQUE CONSTRUÍDO CONFORME A NORMA API 650

Para .
(nome e endereço do comprador)

. .

. .

Através desta certificamos que o tanque construído para os senhores em .


(local)

. .

. .

e descrito da seguinte forma: .


(número de série ou do contrato, diâmetro, altura, capacidade, teto flutuante ou fixo)

. .

atende a todos requisitos aplicáveis da Norma API 650, Edição, .Revisão, Apêndice.

.datada ,incluindo os requisitos para projeto, materiais, fabricação e montagem.


O tanque é objeto de outras descrições na folha de dados as-built (conforme construído) anexa, datada
de______________________ .

. .
Empresa fabricante

. .
Representante autorizado

. .
Data

Figura 8-2 – Carta de Certificação da Empresa Fabricante

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