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La imagen de la portada se titula “Animal locomotion. Plate 297” tomada por Eadweard
Muybridge. Fue tomada de http://a.nomono.co/jf gracias a la Biblioteca Pública de
Boston.
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sitio oficial de este texto, en http://labs.hiperterminal.com/derechodeautor
Bogotá, 2014.
Contenido
0. Introducción.................................................................................................................................8
0.1 Antecedentes.......................................................................................................................10
0.2 Problematización.................................................................................................................11
0.2.1 Definición del problema..............................................................................................11
0.3 Justificación.........................................................................................................................12
0.4 Población.............................................................................................................................12
0.5 Objetivo general..................................................................................................................12
0.6 Objetivos específicos..........................................................................................................13
0.7 Propuesta de formación.......................................................................................................13
0.7.1 Base conceptual de la propuesta de formación: Comunidades de práctica.................14
0.7.1.1. ¿Por qué las comunidades de práctica?..............................................................14
0.7.1.2. Las comunidades de práctica de Wenger y el aprendizaje..................................15
0.7.1.3. Identificación de comunidades de práctica.........................................................16
0.7.2 Estudio de casos como metodología de investigación................................................16
0.7.3 La pregunta como dispositivo pedagógico..................................................................17
0.7.4 La estructura de los módulos.......................................................................................19
0.7.4.1 Sobre el módulo 1: Conceptos básicos sobre derecho de autor y contexto general
.........................................................................................................................................19
0.7.4.2 Sobre el módulo 2: Medidas de protección tecnológicas....................................19
0.7.4.3 Sobre el módulo 3: Responsabilidad de proveedores de servicios de Internet....20
0.7.4.4 Sobre el módulo 4: Excepciones y limitaciones para bibliotecas........................20
1. Módulo 1: Conceptos básicos sobre derecho de autor y contexto general................................21
1.1 Cultura de la legalidad, ética, poder y derecho...................................................................24
1.1.1 Caso de estudio............................................................................................................28
1.1.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................28
1.1.3 El derecho de autor y las bibliotecas...........................................................................28
1.1.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................29
1.2 El derecho de autor y lo que se protege..............................................................................30
1.2.1 Caso de estudio............................................................................................................30
1.2.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................30
1.2.3 Entendiendo los textos normativos..............................................................................30
1.2.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................31
1.3 El rol de las bibliotecas y las necesidades detectadas.........................................................32
1.3.1 Caso de estudio............................................................................................................32
1.3.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................33
1.3.3 Argumentos..................................................................................................................33
1.3.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................34
1.4 Asociaciones de bibliotecólogos, bibliotecas y sociedad civil: Voces en procesos
democráticos.............................................................................................................................35
1.4.1 Caso de estudio............................................................................................................35
1.4.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................35
1.4.3 La representatividad....................................................................................................35
1.4.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................36
2. Módulo 2: Medidas de protección tecnológicas........................................................................37
2.1 El proyecto de ley sobre medidas de protección tecnológicas............................................39
2.1.1 Caso de estudio............................................................................................................39
2.1.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................41
2.1.3 La normativa sobre elusión de medidas de protección tecnológicas...........................41
2.1.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................42
2.2 Las bibliotecas y su postura frente a las medidas de protección tecnológicas....................43
2.2.1 Caso de estudio............................................................................................................43
2.2.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................43
2.2.3 La construcción de postura frente a las medidas de protección tecnológicas.............43
2.2.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................44
3. Módulo 3: Responsabilidad de proveedores de servicios de Internet........................................45
3.1 El proyecto de ley sobre responsabilidad de proveedores de servicios de Internet............47
3.1.1 Caso de estudio............................................................................................................47
3.1.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................47
3.1.3 La biblioteca como prestador de servicios de internet................................................48
3.1.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................48
3.2. Las bibliotecas y su postura frente al proyecto de ley sobre responsabilidad de
proveedores de servicios de Internet.........................................................................................50
3.2.1 Caso de estudio............................................................................................................50
3.2.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................50
3.2.3 La construcción de postura sobre la biblioteca como prestador de servicios de internet
..............................................................................................................................................50
3.2.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................51
4. Módulo 4: Excepciones y limitaciones para bibliotecas............................................................52
4.1 El proyecto de ley sobre excepciones y limitaciones para bibliotecas y archivos..............54
4.1.1 Caso de estudio............................................................................................................54
4.1.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................55
4.1.3 La biblioteca como fuente de normatividad................................................................55
4.1.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................55
4.2 El tratado internacional sobre excepciones y limitaciones para bibliotecas y archivos......56
4.2.1 Caso de estudio............................................................................................................57
4.2.2 Preguntas orientadoras.................................................................................................57
4.2.3 La biblioteca como impulsora de normatividad internacional....................................57
4.2.4 Preguntas de reflexión y conclusiones........................................................................58
5. Implementación del piloto de la propuesta de formación..........................................................59
5.1 Planeando el piloto..............................................................................................................60
5.1.1 Repertorio compartido.................................................................................................60
5.1.2 Espacio de participación..............................................................................................60
5.1.3 Espacio de cosificación...............................................................................................67
5.1.4 El desarrollo de la sesión presencial................................................................................69
5.2 Consolidando la comunidad de práctica.............................................................................74
5.3 Replicando la experiencia: Organiza un evento para tu comunidad de práctica.................75
5.3.1 Planea una reunión con gente interesada en derecho de autor y bibliotecas...............76
6. Referencias bibliográficas..........................................................................................................78
Índice de ilustraciones
Ilustración 1: Cronología de las leyes de derecho de autor, desde 2011 a 2013 en Colombia......23
Ilustración 2: Captura de pantalla de los asistentes a la mesa de trabajo del Ministerio de
Comercio sobre bibliotecas y personas en situación de discapacidad...........................................24
Ilustración 3: Gráfico de los tratados internacionales del último siglo. A la derecha los que
benefician a autores y a la izquierda los que benefician a usuarios...............................................25
Ilustración 4: Regiones del mundo de acuerdo a las zonas de DVDs. Tomado de
https://es.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digos_regionales_DVD#mediaviewer/Archivo:DVD-
Regions_with_key-2.svg................................................................................................................37
Ilustración 5: Formulario de inscripción al taller de cierre del curso ABC del Derecho de Autor
para bibliotecarios de América Latina, realizado por la Fundación Karisma................................57
Ilustración 6: Captura de pantalla de la plataforma de preguntas y respuestas. Disponible en
http://casos.nomono.co..................................................................................................................58
Ilustración 7: Captura de pantalla de las respuestas a una pregunta..............................................59
Ilustración 8: Tweet de Internet Activa, disponible en
https://twitter.com/InternetActiva/status/498937628511961088...................................................60
Ilustración 9: Tweet de Internet Activa, disponible en
https://twitter.com/InternetActiva/status/498923110750769152...................................................61
Ilustración 10: Tweet de Internet Activa, disponible en
https://twitter.com/InternetActiva/status/498945053587668992...................................................62
Ilustración 11: Resultados de la búsqueda del hashtag #ABCDerAutor en Twitter, disponible en
https://twitter.com/search?src=typd&q=%23abcderautor..............................................................63
0. Introducción
0.1 Antecedentes
Desde el 4 de abril de 2011 cuando se presentó el proyecto de ley 241 sobre derechos
de autor, muchas fueron las reacciones de los usuarios de internet. A este proyecto de
ley surgieron infinidad de comentarios y puntos de vista, algunos de ellos sin
fundamentos. Años después, al reflexionar sobre lo sucedido, se tiene la idea que hace
falta hablar en lenguaje no jurídico para tener bases para opinar y llegar a la
construcción de una ley justa e incluyente. Desde el 2011 se han presentado ya cuatro
proyectos que modifican la ley de derecho de autor 2 y la barrera que separa a los
abogados y legisladores del resto de la población parece persistir.
0.2 Problematización
Los abogados escriben y hablan en un lenguaje demasiado técnico para las personas
2 Proyecto de ley 241 de 2011, proyecto de ley 201 de 2012 (aprobado como Ley 1520 de 2012,
declarada inexequible), proyecto del ley 001 de 2012 y proyecto de ley 306 de 2013.
que se ven afectadas por las leyes sobre derecho de autor. Personas de diversas
disciplinas quieren entender a los abogados, pero no se manejan lenguajes comunes,
se adolece de pedagogía jurídica, como lo aseguran incluso los mismos autores
(Hiperterminal, 2013a). Los bibliotecólogos sienten la necesidad de aprender sobre la
relación entre derecho de autor y bibliotecas, pero no existen suficientes mecanismos
que suplan las crecientes necesidades de aprendizaje. Por su parte los abogados
puede que no estén muy familiarizados con la totalidad de servicios que ofrece una
biblioteca, y por eso no siempre abarcan análisis profundos sobre los encuentros entre
la ley y el quehacer de las bibliotecas.
Los bibliotecarios no saben a ciencia cierta cuáles de sus actividades son permitidas
por el derecho de autor y cuáles serían infracciones. El desconocimiento es tal que
incluso el Ministerio de las Tecnologías de Información y Comunicación, con el apoyo
de la Red de Bibliotecas Públicas lanzaron videos invitando a la realización de
actividades que no están permitidas por la ley de derecho de autor (Ruíz-Navarro,
2013)3.
¿Cómo pueden los bibliotecarios, sus usuarios y en términos generales los ciudadanos
colombianos, quienes no dominan el lenguaje jurídico, comprender lo que dice una ley
o un proyecto de ley para poder dar su punto de vista en la construcción leyes justas e
incluyentes sobre derecho de autor? ¿Qué elementos conllevaría a una pedagogía
para una cultura jurídica en el marco de proyectos de ley de derechos de autor, donde
los ciudadanos puedan apropiarse e implementar normas que validen sus prácticas,
aceptadas por los diversos involucrados en este tema?
0.3 Justificación
3 El video que se menciona en el artículo fue retirado de Youtube. Sin embargo una copia puede
consultarse en https://www.dropbox.com/s/t20l7uo4k145pof/ideas-para-ver-mas-de-lo-evidente.mp4
También se fortalecerá el quehacer bibliotecológico en espacios digitales: Las
bibliotecas digitales podrían tener un terreno legal que permita cumplir con sus
misiones de acceso a la información.
Internet cambió muchas prácticas que no serían posibles en una época pre digital. Este
cambio obliga a que se actualicen las leyes de derecho de autor, pero lo ideal sería que
las leyes incluyan a todos los involucrados para que la ley se construya manteniendo
equilibrios. No todos los involucrados entienden cómo les afecta un determinado
proyecto de ley y se requieren mecanismos de aprendizaje para reaccionar a los
proyectos en curso, así como para entender las lógicas de los organismos del Estado
para proponer nuevos proyectos. Este proyecto aportará en generar mecanismos que
faciliten la interacción entre diversos involucrados en la generación, difusión, uso y
gestión de la información y la apropiación de normas de derecho de autor en Colombia.
0.4 Población
Profesionales en ciencia de la información, bibliotecólogos, archivistas, abogados o
interesados en derecho de autor y bibliotecas en Bogotá serán los potenciales
beneficiados con este trabajo.
Según Yin (citado por Yacuzzi, p. 7), el estudio de caso se puede aplicar cuando no se
requiere control sobre los acontecimientos y además se concentra en acontecimientos
contemporáneos, de lo contrario Yin recomienda emplear otra metodología de
investigación. El estudio de caso aportará para empezar a construir teorías dentro de
las comunidades de práctica cuyo objetivo es explicar fenómenos (Yacuzzi, p. 14).
Particularmente buscamos encontrar casos donde el derecho de autor pueda imponer
barreras que impidan el correcto ejercicio de la actividad bibliotecaria, para mostrar la
necesidad de actualizar las leyes de derecho de autor.
Yin (citado por Yacuzzi, p. 14) recomienda basarse en una proposición inicial, que en
nuestro caso será las barreras del derecho de autor al ejercicio bibliotecario, para
compararlo con un caso inicial que ocurra en las bibliotecas. Sugiere además que se
revise la proposición con otros casos, iterativamente hasta que se encuentren patrones
que puedan explicar estos fenómenos.
Las preguntas serán aquello que une la experiencia de las personas con la realidad a la
que se enfrentan. Vargas y Guachetá lo presentan como una estructura
fenomenológica conformada por dos polos: El polo subjetivo, relativo a la esfera de las
vivencias y el polo objetivo, relacionado al mundo de la vida unidos “indisolublemente”
por las preguntas (p. 174).
Quien pregunta y quien responde se enfrentan a una danza (el diálogo) que no puede
desconocer al otro y que en el fondo buscará la construcción de acuerdos. Freire (como
se citó en Vargas Guillén & Guachetá Gutierrez, 2012, p. 176) afirma que “la educación
liberadora es la Pedagogía de la pregunta (Freire, 1986); y su método es el diálogo”.
Estamos entonces ante un dispositivo que desemboca en la educación liberadora, si es
bien conducida. Al respecto el mismo Freire añade que “La educación en general, es
una educación de respuestas, en lugar de ser una educación de preguntas” (p. 177). El
proponer una comunidad de práctica como medio de formación desencasilla a la
educación de respuestas, porque los participantes no se encontrarán ante un sistema
“general” de educación.
Tanto Wenger como Gadamer hacen referencia a que no es necesario que haya
acuerdo o aceptación. Gadamer (como se citó en Vargas Guillén & Guachetá Gutierrez,
2012, p. 179) menciona que “Comprender no implica, eo ipso, ni acuerdo, ni
aceptación; aunque tampoco lleve forzosamente a establecimiento de diferencia(s),
rechazo o controversia”. Vargas y Guachetá concluyen que la comprensión se daría al
“tener una visión propia de las cosas, (…) captar desde el horizonte propio la visión
propia del horizonte del otro” (p. 180).
En este proceso debe tenerse cuidado con influenciar las preguntas, para que sean lo
suficientemente diversas para que no nos lleven a conclusiones erróneas o
parcializadas. Vargas y Guachetá lo denominan “neutralización”, que ocurre por
ejemplo cuando un docente realiza la pregunta esperando la respuesta que él conoce y
sin someterse a la deconstrucción que plantea Derrida (citado por Gadamer, 2004, p.
355) y que Vargas y Guachetá denominan la vivencia originaria, antes de toda
sedimentación (p. 177).
Así, tiene sentido la afirmación de Vargas y Guachetá cuando dicen que “La
deconstrucción es un juego de resistencia” (p. 185).
4The horse in motion, illus. by Muybridge. "Sallie Gardner," owned by Leland Stanford, running at a 1:40 gait over
the Palo Alto track, 19 June 1878: 12 frames showing diagram of foot movements (front)
https://www.flickr.com/photos/library_of_congress/13624716983/
1. Módulo 1: Conceptos básicos sobre derecho de autor y
contexto general
Antes de revisar los casos de las bibliotecas colombianas, haremos un recuento por
diferentes ideas que nos darán una base conceptual para entender la relación entre
ética, poder y derecho y cómo esta tripleta genera el marco normativo. Específicamente
estudiaremos la norma de derecho de autor en Colombia y cómo incide en las
bibliotecas de este país. El módulo consta de tres (3) apartados:
En este módulo si encontrará casos de uso que lo llevarán a consultar estas guías
completas y así poder construir respuestas a las preguntas que aquí se plantean. Las
preguntas no se realizan para contestarse de manera trivial, sino que plantea dilemas
éticos, en donde la función de las bibliotecas se ve comprometida por los derechos de
los autores. ¿Cómo debería actuar una biblioteca? ¿Debe favorecer a los autores o a
los usuarios? ¿Mejor no prestar servicios para evitar problemas legales?
Las bibliotecas se encuentran en medio de una encrucijada. Por una parte, fueron
creadas para brindar acceso a la información. Por otra parte, deben respetar a los
autores y titulares del derecho cuyas obras no siempre pueden publicarse. Con el uso
de tecnologías digitales esta situación se ha puesto en evidencia debido a la amplia
capacidad de distribuir información de manera global.
Las prácticas sociales, las normas y el quehacer de una biblioteca puede llevarnos a
encrucijadas donde debemos buscar un nuevo punto medio. Debe respetarse el
derecho de autor, pero éste no debe eliminar el acceso a la información. Por tal motivo
se propone abrir espacios de deliberación que construyan normas validas para sus
participantes. Como comenta el profesor Delgado: “El acuerdo que se constituye en el
ejercicio político deliberativo en la esfera pública moviliza y activa mi obligación moral
con el otro y le da validez y vigencia a las normas que de allí pueden derivarse”
(Delgado Salazar, s. f.)
Ilustración 1: Cronología de las leyes de derecho de autor, desde 2011 a 2013 en Colombia
Ha habido una interesante evolución en los procesos de participación en la esfera
pública para discutir las normas aquí propuestas. Por su parte los bibliotecólogos y
archivistas poco a poco se han ido apropiando de estos espacios, partiendo de una
casi nula participación en el 2011 hasta llegar a una mesa de trabajo para el proyecto
de ley 306 del Ministerio de Comercio de Colombia (Hiperterminal, 2014).
Por su parte, el abogado Jhonny Pabón en su libro “Guía de derecho de autor para
bibliotecas”, afirma que las bibliotecas no tienen este problema.
Sí, además esta posibilidad está enfatizada por el artículo 6 de la Ley 1379 de
2010 por la cual se organiza la Red nacional de bibliotecas públicas, el cual
establece que:
Cabe destacar que el artículo que menciona Pabón en su obra proviene de la ley de
bibliotecas públicas. Otros tipos de bibliotecas no se sienten amparadas por esta ley,
como son bibliotecas universitarias o bibliotecas de cajas de compensación familiar.
• ¿Por qué dos abogados difieren en sus apreciaciones sobre un mismo tema?
1.2 El derecho de autor y lo que se protege
Para saber qué protege el derecho de autor hay varios documentos guía. Preferimos
remitirles a ellos, donde encontrará información mucho más detallada. Sin embargo, en
nuestro caso de uso, desarrollaremos un ejercicio que nos permitirá leer las normas de
derecho de autor.
Existen diferentes textos normativos. Algunos tienen mayor precedencia que otros y
resulta difícil para quien no conoce la relación, saber cuál es el válido y cuál el
desactualizado. Esto ocurre con los acuerdos regionales, que invalidan las normas
locales. En nuestro caso, la Decisión Andina contradice a la ley 23 sobre derecho de
autor, pero tiene mayor precedencia la decisión regional que la ley de nuestro país.
1.2.4 Preguntas de reflexión y conclusiones
Algo que puede estar afectando las prácticas y el cumplimiento de las normas es que la
esencia misma de las instituciones va en contra de lo que está escrito en las normas.
Basta ir a la misión de algunas unidades de información para ver lo que se espera que
haga dicha institución. A continuación los textos, donde resaltaré los puntos que
pueden verse relacionados con el derecho de autor:
1.3.3 Argumentos
En Colombia existe una sociedad de gestión colectiva llamada CDR. Ésta se encarga
de recoger fondos entre las fotocopiadoras, para redistribuirlo entre los posibles autores
o titulares afectados por las copias de sus obras. Dicha institución puede ser un alivio
para las bibliotecas, ya que no tiene que ir a buscar a cada autor para darle un
porcentaje por las ganancias que la fotocopiadora de su entidad obtiene.
Por otra parte, en Colombia no existe una sociedad similar para copia de obras
digitales. Podría ahorrar mucho trabajo a las bibliotecas entenderse con una única
entidad, que resuelva el problema de conseguir a cada uno de los autores o titulares de
las obras.
• ¿La misión de las bibliotecas prima sobre las normas de derecho de autor?
Una persona fue invitada al Congreso de la República de Colombia, para debatir sobre
una actualización a la ley de derecho de autor que incide en el trabajo de las
bibliotecas. Dice representar los intereses de las bibliotecas. Sin embargo usted nunca
lo ha visto en las reuniones de su asociación de bibliotecarios. Usted no está de
acuerdo con algunas de sus opiniones, pero técnicamente, esa persona le representa.
1.4.3 La representatividad
Cuando no hay quien nos represente quedamos a la merced de lo que otros puedan
opinar por nosotros. Por otra parte, cuando se proponen proyectos de ley que toman
por sorpresa a los bibliotecarios, puede no haber tiempo suficiente para abrir espacios
de información, diálogo y consenso en la postura que deben asumir los gremios.
• ¿Deben las asociaciones realizar consultas previas a sus asociados sobre las
decisiones que van a tomar en cuanto a representatividad de todo un gremio?
Debe tenerse en cuenta que si bien no es un tema muy común para cualquier
biblioteca, esta regulación puede definir el funcionamiento futuro de dichas
instituciones. Si construimos unas malas bases ¿sobreviviremos a vientos fuertes?
Las medidas de protección tecnológicas son como candados digitales. Dichas medidas
de seguridad evitan que se realicen copias de contenidos digitales.
Hay temas que pueden resultar muy técnicos. Por otra parte no siempre tenemos
acceso a tecnologías de punta o casos donde nos enfrentemos a regulación específica.
Al no conocer este tipo de casos, podemos actuar incorrectamente por ignorancia.
2.1 El proyecto de ley sobre medidas de protección tecnológicas
Uno de los compromisos del Tratado de Libre Comercio entre Colombia y Estados
Unidos tiene que ver con la propiedad intelectual. Específicamente se deben regular las
medidas de protección tecnológicas.
Esta regulación se dio en dos proyectos de ley: el 201 de 2012 y el 306 de 2013. El
primero se convirtió en ley 1520, aprobado en un tiempo récord de 15 días. Por una
demanda del Senador Robledo, dicha ley fue declarada inconstitucional por vicios de
forma. Un texto muy similar al aprobado fue presentado nuevamente como proyecto de
ley (el 306) pero las discusiones no llevaron a acuerdos sobre los cambios a tener en
cuenta.
7 http://www.convenioantipirateria.org.co/index.php?option=com_content&view=article&id=138:codigo-penal-
m-articulos-270-272&catid=43:leyes&Itemid=109
Ilustración 4: Regiones del mundo de acuerdo a las zonas de DVDs. Tomado de
https://es.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digos_regionales_DVD#mediaviewer/Archivo:DVD-
Regions_with_key-2.svg
Asimismo, el mismo proyecto de ley aumentaba los plazos de protección para obras
cuya autoridad era una persona jurídica. Las obras de este tipo ya no pasarían al
dominio público en 50, sino en 70 años luego de su publicación.
En otros países, las protestas hechas por los bibliotecarios argumentan que dichas
medidas pueden afectar el dominio público, que es el estatus que adquieren las obras
para poder ser usadas sin necesidad de los permisos de los autores o titulares. Los
candados digitales no se desactivan luego de 80 o 50 años, sino que se pierden “las
llaves” por siempre.
Si bien los abogados conocen el tema y analizan lo que ha sucedido en otros países,
no están al tanto de los pormenores que pueden sucederle a un bibliotecario en el
ejercicio de su oficio. Al revisar el texto, algunas personas tienen la sensación de que
los abogados están asumiendo erróneamente las labores que ellos realizan.
El que no sea un tema común para bibliotecarios ahora, no implica que no deba
conocerse. El problema es que puede afectarles en el futuro si no se llega a una
normatividad justa, construida con posiciones informadas.
Además ¿qué biblioteca está destinando tiempo para la investigación de estos temas?
Es posible que la solución se encuentre en la academia.
A inicios del 2011, se propuso una ley que regulaba la responsabilidad de los
proveedores de servicios de Internet. Esta ley buscaba que los usuarios infractores
fueran controlados de alguna forma por los intermediarios. La solución: que los
intermediarios tuvieran algo de culpa de las infracciones de sus usuarios. El problema
es que la definición de “proveedor de servicio de internet” podía incluir a las bibliotecas.
Si una biblioteca brindaba acceso a Internet, según dicha norma, podía ser responsable
de las infracciones de sus usuarios.
Con las cosas así, las bibliotecas debían hallar la forma de establecer sistemas de
vigilancia digitales, para saber quién hacía qué usando sus redes. Pero ¿Debe la
biblioteca saber tanto de sus usuarios? ¿Tienen las bibliotecas infraestructura
tecnológica suficiente para realizar esta labor? ¿Es lógico que haya normas tan
restrictivas en países como Colombia, con niveles tan altos de brecha digital?
3.1 El proyecto de ley sobre responsabilidad de proveedores de
servicios de Internet
El proyecto de ley 241 de 2011 instauraba mecanismos para que en caso de infracción
al derecho de autor, por ejemplo en el escenario donde un usuario cargara información
sin permiso del autor o titular del derecho a Internet, el intermediario debía dar de baja
los contenidos en caso de reclamación por parte de los titulares o autores.
Este proyecto de ley hace parte de los compromisos que Colombia tiene con Estados
Unidos en su Tratado de Libre Comercio, específicamente en el capítulo de propiedad
intelectual. Si bien el proyecto de ley fue archivado por no garantizar la libertad de
expresión, el compromiso se mantiene, por lo que es muy probable que un proyecto de
ley similar se presente.
Además, el proyecto de ley 241 de 2011, en su momento asumía que las personas o
entidades que enlazaran desde sus sitios web a contenidos infractores, se convertían
en Infractores. Esto quiere decir que las bibliotecas digitales no sólo deben
preocuparse de los contenidos que almacenan en sus servidores, sino que además
deben tener inventarios de enlaces, para garantizar que el documento digital que
enlazan no tiene problemas de derechos de autor.
Debido a la poca información que suelen tener los objetos digitales, puede no tenerse
certeza de si el contenido cargado por terceros es infractor o no. De esta forma, el
evitar enlazar información por temor a ser responsable de una infracción, eliminaría el
gran valor de Internet: La capacidad de enlazar y acceder inmediatamente a otra
información.
Suponiendo que la biblioteca tenga este presupuesto para costear los gastos del
sistema de información ¿No resulta intimidante el que una biblioteca sepa tanto de sus
usuarios?
• ¿Qué pueden proponer las bibliotecas para ajustar un proyecto de ley como el
241 de 2011 para que brinde protección a los autores y titulares, pero a su vez
proteja la privacidad de sus usuarios?
3.2. Las bibliotecas y su postura frente al proyecto de ley sobre
responsabilidad de proveedores de servicios de Internet
Cuando el proyecto de ley se presentó, nadie sabía cómo le afectaba realmente. Es un
tema técnico, pero las bibliotecas no están ajenas a él. El desconocimiento derivó en
silencio, que puede ser peligroso en caso que se aprueben leyes que no concuerden
con los intereses de la sociedad en su conjunto.
Por otra parte deben definirse mecanismos para la recopilación de estas experiencias.
Asimismo debe incluirse un mecanismo de validación de información, para que los
casos documentados sean lo más fieles, pertinentes y verídicos posibles.
3.2.4 Preguntas de reflexión y conclusiones
• ¿Cómo aprender a identificar los temas en donde la biblioteca se ve afectada?
¿Cómo analizarlos?
Los proyectos de ley pueden construirse por abogados que no necesariamente estén
implicados totalmente en el quehacer de las bibliotecas. Si las leyes para las bibliotecas
las realizan abogados con poca o nula información sobre los procesos que realizan las
bibliotecas pueden formularse normas descontextualizadas.
Por otro lado no hay claridad sobre la postura del país frente a un posible tratado de
excepciones y limitaciones para bibliotecas y archivos.
4.2.1 Caso de estudio
Hay una propuesta de tratado de excepciones y limitaciones para bibliotecas y archivos
discutida en las reuniones internacionales (SCCR) de la OMPI, pero no se sabe
exactamente cuál es la postura de Colombia frente al tema. Por parte de Colombia
asiste el director de la Dirección Nacional de Derecho de Autor y una persona de la
Cancillería. Ninguno de los dos conoce las necesidades de las bibliotecas o archivos y
tradicionalmente han protegido a los autores, pero no a los usuarios. En una reunión
pasada, Colombia afirmó que estaba a favor de las excepciones y limitaciones para las
bibliotecas colombianas, pero en ningún lugar aparece mayor documentación sobre
esto. Tampoco se sabe si esta postura se mantendrá o se cambiará en el futuro.
Para la siguiente reunión, el SCCR 27, no se tenía certeza alguna de que la misma
persona apoyara el tratado como lo había hecho en la reunión anterior. Igualmente
puede ocurrir en las futuras reuniones del Comité Permanente.
Uno de los percances que se han identificado en Colombia es que no hay una postura
institucional. Las bibliotecas y archivos deben esperar los conceptos de sus unidades
jurídicas antes de poder emitir un comunicado. Mientras esto ocurre, los debates
avanzan y sólo hay pronunciamientos personales.
4.2.4 Preguntas de reflexión y conclusiones
• ¿Cómo construir y mantener una posición de país que beneficie a todas las
partes involucradas en las negociaciones?
11
La pausa para el café sirvió para que algunas personas comentaran su experiencia en
el tema o aclararan dudas. Esto ratificó la propuesta de Wenger cuando afirma que el
aprendizaje ocurre en diversos espacios y no sólo en el aula de clase. De hecho se
observó que algunos participantes del taller continuaron trabajando sobre su práctica
incluso después del evento. Si bien un único evento no es garantía de la consolidación
de una comunidad de práctica, si puede ofrecer ventanas para que algunos de sus
participantes empiecen a involucrarse en una empresa común, que en este caso es
aprender sobre derecho de autor aplicado a bibliotecas y empiecen a adquirir
compromisos mutuos (Wenger, 2001, p. 100) como profundizar en el tema y en algunos
casos comprometerse a asumir posiciones políticas frente a las normas de derecho de
autor que el país adopta sobre bibliotecas. Este compromiso mutuo y la consolidación
de una empresa conjunta no pasa únicamente por los asistentes al evento, sino que
involucra también a sus organizadores. Aquí puede verse algunos mensajes publicados
en redes sociales en el momento de diálogo entre los participantes. Si bien los salones
de clase no tienen la mejor disposición para el trabajo en equipo y están más
dispuestos para que la mayoría de personas presten atención a un orador, la
participación virtual fue mucho menos jerárquica.
(Wenger, 2001, p. 270). Como puede verse, esta es una estructura compleja y es
posible que no se puedan controlar algunos de sus efectos. De hecho el hacerlo podría
frenar el aprendizaje o retrasarlo. Con estos puntos en mente, los componentes de una
comunidad de práctica se relacionan entre sí a través del diseño de la estructura que
permite que los modos de afiliación interactúen. Los componentes , según Wenger
(2001, p. 282) son la imaginación, es decir la capacidad de la comunidad para
reflexionar, explorar y orientarse; la alineación, que es la capacidad de converger y
coordinar su actividad; y el compromiso.
Esto implica que para fortalecer la comunidad de práctica no hace falta únicamente
realizar eventos similares al piloto de manera sucesiva, sino que deben empezar a
generarse otras dinámicas de participación, inclusión de nuevos integrantes, reflexión
sobre las actividades realizadas por los participantes, acceso a la memoria de la
comunidad y la trayectoria individual de sus integrantes y sistemas de comunicación
internos y externos. Si bien el piloto es un primer paso, una comunidad de práctica
implica un sistema de aprendizaje completo y extenso.
Identifica un público objetivo a quien puedas invitar a este evento. Invita a personas
cercanas con quienes ya hayas hablado sobre el tema para que tengas un mínimo de
participantes. Recuerda que pueden asistir personas que estén interesadas en el tema
pero (todavía) no conozcas. El éxito de una comunidad de práctica no necesariamente
está en la cantidad de participantes, sino en la calidad del aprendizaje y la
configuración de las identidades que logren sus participantes. Recuerda que las
instituciones podrían estar interesadas en participar en tu comunidad.
Identifica los intereses de los participantes y busca empresas conjuntas. ¿Se reúnen
por el simple hecho de aprender sobre el tema? ¿Tienen problemas laborales similares
y están buscando la forma de solucionarlos? Sea lo que sea es la clave para que un
evento como el que estás planeando vuelva a suceder y la comunidad empiece a
definirse y consolidarse.
Busca contacto con otras comunidades de práctica en otros lugares. Puede ser que la
comunidad de práctica más cercana no se encuentre en tu ciudad. Con Internet hay
mayores probabilidades de encontrar afinidad de intereses y establecer comunicación
aunque no se encuentren en la misma ubicación geográfica.
12 http://casos.nomono.co
Mantente en contacto con los participantes, una vez el evento haya finalizado.
¿Quedaron temas pendientes por discutir? ¿Hay cosas que no quedaron del todo
claras? ¡Perfecto! Es un buen motivo para organizar un nuevo evento donde vuelvas a
encontrarte con personas con tu mismo interés. Comparte datos de contacto como tu
correo electrónico para poder estar comunicados o busca espacios donde estos
debates tengan cabida, como las asociaciones de bibliotecarios de tu ciudad. Puedes
darle un vistazo a sitios como http://www.ifla.org/bsla donde encontrarás herramientas
para fortalecer las asociaciones de bibliotecarios. Puede ser que estés participando una
red de aprendizaje de bibliotecarios que propicie cambios en todo país, con sus
hallazgos.
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