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  • Libro de Voz Cap 1 y 3

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    libro de voz cap 1 y 3

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    9999398999999 999999599999999999999999999399999909959 O Livro do Especialista Organizadora Mara Behlau Mara bemav Fonoaudidloge Especialsta em Voz pelo CFF Diretora do Centra de Estudos da Voz (CEN), Sto Paulo CCoordenadara Didtco-Cienifica e Professora do Curso de Especalzagio em oe do Centro de Esudos da Voz (CECEV), io Paulo Curso de Especalizaso em Distirbios da Comunicagio Humana pele Universidade Federal de Sio Paulo (UNIFESP) Mestrae Doutora em Distirbios da Comnicacdo Humana pela ‘Universidade Federal de Sto Paulo ~ Esco Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM) s-Doutoramento na University of California San Francisco (UCSF), California ~ EUA os LER, € Reimpressao 2008 2 ENTE REVINTER 999959999999 9999999995999959399999999959599895999959 Anatomia da Laringe e Fisiologia da Produc¢dao Vocal Mara Behlau, Renata Azevedo & Glaucya Madazio _ OBJETIVOS do texto em questao é a anatomia macroscépica da a¢intrinsea; os aspects neurogicos;drenagens ie fisiologia laringeas permite compreender o processo da fona- ; reconhecer 0 impacto de lesdes especificas na producao vocal, ago do, pene, definir 0 planejamento terapéutico e reconhe- DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO DA LARINGE Alaringe situa-se no pescoco, sendo conectada inferior mente a traqueia e superiormente abre-se na faringe. A estrutura da laringe é extremamente complexa, 0 que € espelhado em seu desenvolvimento embriondrio, Existem varias teorias sobre o desenvolvimento da laringe humana € a literatura disponivel é geralmente complexa e controversa. O sistema de classificacdo de Carnegie divide o desen- volvimento embrionario em 23 estagios. O deservolvimer- to principal da laringe concentra-se entre 0 9° e 0 23° esté- gio, no periodo entre 20.e 51 dias de gestacao (Henick & Sa- taloff, 1997) (Fig. 1-1). © primSrdio das vias aéreas inferores aparece no em- brido de 20 dias, no 9° estagio, sob a forma de evaginacao mediana da parede ventral do intestino anterior. Num em- brigo de quatro semanas pode-se observat, pela primeira ‘vez, um orificio laringeo primitivo, entre o IV e 0 VI arco branquial. Na quinta e sexta semanas continua o crescimen- todallaringe, observando-se rudimentos das cartilagens at tendideas e da epiglote, com uma configuracaolaringea em forma de “T"; entre a 7 ea 10°, a estrutura tubular €feché: da, mas na 10’ semana ocorte a recanalizac3o dos tecidos, abrindo-se novamente o adito a laringe, com 0 desenvolv- mento de dois recessos laterais, 0s ventriculos da laringe, que serao delimitados por pregas que se constituirdo nas pregas vocais e vestibulares (Aronson, 190). Ao redor da 10% e 11¢ semanas de vida embrionéria, a configuracdo to- posréfica principal da laringe estéformada, eas cartilagens, em fase de endurecimento. Assim, a laringe forma-se entre a 4* a 10® semana do de- senvalvimento,e € nesse periado que podem ocorrer malfor smagdes nesta estrutura, As estruturas da laringe sao derivadas do Il, Ill, [V, Ve VI arcos branquiais (Tucker, 1993; Henick & Sataloff, 1997). Cada arco branquial é composto pelos trés folhetos embrio- nérios: endoderma, mesoderma e ectoderm 0 epitélio da larnge, traqueia, brénquios e pulmdes & de origem endodérmic Entretanto os elementos esqueléti cos da cabeca € do pescogo, incluindo as cartilagens € os miisculos, os sistemas vascular e linfatico e, ainda, os nervos laringeos, derivam do mesoderma. O osso hide deriva em parte do I! arco branquial, conhecido como atco hidideo, ¢ ‘que origina a parte superior do corpo do osso ¢ seus cornos menoresjéo Il arco branquial da origem 3 pare inferior do corpo do osso hidide e & porcdo posterior da lingua (Zem: lim, 2000). 0 1V da origem a cartlagem tiredidea: 0 IV e V arcos branquiais d30 origem as catilagens cricidea e atte nideas, além dos anéis traqueais. as dilatacdes aritendi- deas diferenciam-se nas cartilagens aritenoideas ¢ cornicu- ladas, ¢ as pregas que as unem a epiglote passam a ser as pregas ariepigloticas. As cartilagens cuneiformes desenvol vern-se como derivados da epiglote. A musculatura intrinse- @ da laringe e a musculature faringea derivam do WV e VI arcos branquiais; 0 nervo laringeo superior vem do IV arcoe VOZ: 0 LIVRO DO ESPECIALISTA © nervo laringeo inferior desenvolve-se a partir do VI arco Aronson, 1930}. ‘Amusculatura da laringe deriva do mesoderma do IVe VI arcos branquiais. Ao redor do 23° estagio de desenvolvimen- 10 (51 dias) a maior parte dos miisculos da laringe é deni vel, o palato duro esta se formando, o véu palatino esta an da aberto e o vestibulolaringeo conecta-se com a infaglote, quando se desenvolve entao 0 ventriclo da laringe. As principais caracteristicas anatémicas da laringe es to desenvolvides ao redor do terceiro més de vida embrio- naria, entretanto esse desenvolvimento continua mesmo apés 0 nascimento. ‘Ao nascimento, a laringe apresenta uma posicio elevada no pescoco, ao redor da terceira e quatta vértebras cervicais, (C3 eC4), coma cartilagem tirebidea encaixada no oss0 hid de. As estruturas do esqueleto laringeo comecam. entao, ase separar,o que ocorre paralelamente & ossticagao das cartla- _gens, que sd0 do tipo hialino, ocorrendo um processo poste- rior de endurecimento total ao redor dos 65 anos, a excecdo das cartilagens corniculadas e cuneiformes. O hidide comeca a ser ossificado aos dois anos de idade, as cartilagens tiredi- dea e cricdidea s20 ossiticadas no inicio da terceira década de vida (20 redor de 23 a 25 anos), enquanto que as aritendideas sao ossificadas no final da quarta década (ao redor dos 38 ‘anos de iad). A epiglote, em forma de Omega, apresenta a configuracao dita infantil, com suas metades aproximadas & ‘quase fechadas, até a puberdade, quando a laringe desce atinge 0 nivel da sexta e sétima vértebras cervicais (C6 e C7),

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