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Bolsonaro defende decreto de

armas e pede que Congresso


'não deixe o texto morrer'
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Presidente
•   afirmou também que não pode 'fazer nada' se texto for derrubado e disse que é um
•   e não um 'ditador'
'democrata',
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Amanda Pupo e Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo

18 de junho de 2019 | 11h28 


Atualizado 18 de junho de 2019 | 15h20

BRASÍLIA - Em dois eventos nesta terça-feira, o presidente Jair


Bolsonaro defendeu o decreto das armas e pediu ao Congresso que "não deixe
o projeto morrer". Ao falar com a imprensa após a cerimônia de hasteamento da
Bandeira Nacional, o presidente disse que é um "democrata", e não um
"ditador", ao responder sobre o que faria caso o Congressoderrube o
texto  editado por ele. "Eu não posso fazer nada, não sou um ditador, sou
democrata", disse. Na cerimônia do Plano Safra fez um apelo à Câmara e ao
Senado. 
Decreto prevê que políticos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios terão porte
Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O presidente disse que tem conversado com senadores sobre o tema.


O Senado deve decidir nesta terça se derruba ou não o texto assinado por
Bolsonaro que flexibilizou o porte de armas no Brasil. A questão ainda precisa
passar pela Câmara dos Deputados. Na semana passada, a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou os projetos que anulam o ato do
presidente. A Constituição Federal permite que o Congresso derrube um
decreto que ultrapasse o poder regulamentar ou que trate de algo limitado
exclusivamente ao Legislativo.

"Tenho conversado, sim, com senadores, explicando, conversando. Sabemos que


no Brasil hoje em dia quem está à margem da lei está armado. Nada mais estou
fazendo do que atendendo à vontade do povo expressa nas urnas em 2005 por
ocasião do referendo", disse Bolsonaro à imprensa após a cerimônia de
hasteamento da Bandeira Nacional, que antecedeu a reunião de conselho do
governo.

Depois, na cerimônia do Plano Safra, o presidente fez um apelo aos


parlamentares. "Quero fazer um apelo: Senado e Câmara vão discutir o decreto
de armas; a segurança no campo é uma coisa importantíssima, e nós ampliamos
por decreto o porte de fogo em todo o perímetro da propriedade. Não deixem
esses decretos morrer na Câmara ou no Senado, a nossa vida é muito
importante, vocês sabem o que quão difícil é produzir nesse País, e a segurança
tem de estar acima de tudo", disse Bolsonaro na cerimônia do Plano Safra. 

Na cerimônia, o presidente ainda elogiou a atuação da ministra da Agricultura,


Tereza Cristina, e do secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da
Agricultura, Jorge Seif. Bolsonaro disse também que o Plano Safra foi uma
construção que "passou por muita gente", e que fica "muito feliz" de estar à
frente de um governo em que "todos se falam entre si". "Aqui não há briga
política, há briga apenas para que cada um possa melhor servir o seu Brasil",
afirmou.

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