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Homologação

de Decisão Estrangeira
terça-feira, 18 de setembro de 2018 07:47

• Os casos apresentados podem ser objeto da prova.

HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA


• Arts. 960 a 965, CPC/15
• Arts. 216-A a 216-N, Regimento Interno do STJ
• Competência para apreciação (STJ – art. 105, I, i, CF/88)
• Competência para cumprimento (juiz federal – art. 109, X, CF/88)
• Requisitos
- Autoridade competente
- Citação regular
- Eficácia
- Observância da coisa julgada
- Tradução oficial
- Ausência de ofensa à ordem pública interna
• Admite-se tutela de urgência na homologação de sentença estrangeira – art. 961,
§ 3o, CC/15

ARBITRAGEM INTERNACIONAL
• Vantagens e desvantagens
• Convenção de arbitragem - Cláusula compromissória - Compromisso arbitral
• Lei no 9.307/96 – Lei de Arbitragem
• Arbitragem internacional - 3 modalidades:
- Arbitragem de direito internacional público - Arbitragem de inveskmentos
- Arbitragem comercial internacional
• Arbitragem interna x Arbitragem internacional Art. 34, Lei no 9.307/96
CONVENÇÃO DE HAIA SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQUESTRO INTERNACIONAL
DE CRIANÇAS DECRETO No 3.413/00
• Objetivos – art. 1o
• Transferência ou retenção ilícita - art. 3o
• Aplicabilidade da Convenção - Critério espacial
- Critério etário
- Critério temporal
• Legitimidade
• Procedimento
• Prioridade para a entrega voluntária
• Exceções ao retorno da criança
- Critério etário
- Critério temporal
• Legitimidade
• Procedimento
• Prioridade para a entrega voluntária
• Exceções ao retorno da criança
- Integração da criança no seu novo meio, decorrido mais de um ano entre a data da
retenção indevida e a data do início do processo no Estado em que localizada a
criança
- Direito de guarda não efekvo ou consenkmento para transferência ou redenção
- Risco de a criança ficar sujeita perigos ssicos ou psíquicos ou numa situação
intolerável com retorno; - Oposição da criança que já tem maturidade
- Incompakbilidade com os princípios fundamentais

Situações de competência exclusiva da autoridade brasileira, não será possível a


homologação de sentença estrangeira.
Ex.: se uma autoridade judiciária estrangeira emitir uma decisão a respeito de bens
situados no Brasil, essa decisão não poderá ser homologada, pois fere a ordem
pública.

Há diferentes sistemas, formas, de homologação de decisão da autoridade


estrangeira. Primeiro, pode-se fazer uma reanálise da matéria para verificar se
aquilo está de acordo não, gerando uma nova decisão. Pode-se, também, ter uma
revisão parcial desse mérito, pu seja, selecionam-se algumas questões que serão
reanalisadas. Ou seja, uma revisão parcial ou total. O Brasil não adotou nenhum
desses sistemas. Foi adotado o sistema da delibação.

O STJ, que é o tribunal competente, ao receber essa ação, deve analisar a


observância de alguns pressupostos formais para que aquela decisão surta efeitos
no Brasil. O máximo do mérito que o STJ analisa é a sujeição à ordem pública
brasileira. Esse sistema determina a análise de aspectos formais e não de mérito. O
STJ não reanalisa o mérito daquele julgado.

Quanto tratamos de litispendência, precisamos analisar se houve transito em


julgado da ação que tramita no Brasil. Havendo transito em julgado da decisão que
tramita no Brasil, não é possível homologar a sentença estrangeira. Contudo, se
esse processo ainda estiver tramitando, sem que haja trânsito em julgado, mas
havendo trânsito em julgado da decisão estrangeira, é aquela decisão estrangeira
que vai prevalecer. Duas situações: antes do transito em julgado do processo que
corre no Brasil, é possível a homologação de uma decisão estrangeira. Com o
trânsito em julgado da ação de homologação da sentença estrangeira, é necessário
extinguir o processo que corre no Brasil. No entanto, se já houver transito em
julgado da ação que corre no Brasil, não é possível homologar decisão estrangeira e
essa ação estrangeira deverá ser extinta em razão da coisa julgada.
trânsito em julgado da ação de homologação da sentença estrangeira, é necessário
extinguir o processo que corre no Brasil. No entanto, se já houver transito em
julgado da ação que corre no Brasil, não é possível homologar decisão estrangeira e
essa ação estrangeira deverá ser extinta em razão da coisa julgada.

Dispensa de homologação: sentença estrangeira de divórcio consensual, sentenças


de tribunais internacionais (960, §3º )., títulos executivos extrajudiciais oriundos de
país estrangeiro.

Em relação aos requisitos (art 963 cpc), são indispensáveis que seja proferida por
autoridade competente, precedida de citação regular (ainda que verificada a
revelia), ser eficaz no país em que foi proferida (surtiria efeitos lá?), não ofender a
coisa julgada brasileira (há outro processo transitaod em julgado), estar
acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em
tratado, não conter ofensa a ordem pública (única análise de ''mérito'' da decisão,
arts. 17 da lindb, art 216-f regimento interno STJ, Art. 964 cpc).

Arbitragem internacional
Possibilidade das partes, em uma questão que envolva um elemento de
estraneidade, acordam em submeter seus litígios a arbitragem. Podem as partes,
em questões relativas a direitos patrimoniais disponíveis (art. 1º lei de arbitragem),
ajustarem a sujeição a arbitragem.

Arbitragem internacional: Quando há um elemento de estraneidade. Ex.: local da


constituição, cumprimento da prestação, domicílio das partes

A arbitragem tem vantagens e desvantagens. A lógica é a escolha de um árbitro


para dirimir eventuais conflitos que surjam em relação a alguma questão. É um
procedimento mais célere e as partes podem escolher o julgador. De certo modo,
escolhendo o julgador, podem convencionar certas disposições sobre o
procedimento. Elas têm mais gerência sobre a solução daquele conflito. A grande
desvantagem é o custo. A arbitragem é muito mais custosa que um processo
judicial.

As partes podem ajustar a sujeição a esse procedimento de duas formas: cláusula


compromissória (negócio jurídico por meio do qual as partes vão prever essa
sujeição a arbitragem) e compromisso arbitral (temos um ajuste diante de um
conflito já existente, ou seja, já surgiu um conflito entre as partes e, diante da
existência desse conflito, as partes acordam em submeter esse conflito a
arbitragem). A grande diferença é que na cláusula compromissória o acordo é
anterior ao conflito e no compromisso arbitral o conflito já existe.

Uma vez firmada a convenção de arbitragem, as partes ficam vinculadas a esse


acordo, devendo cumprir a obrigação de fazer ali prevista, que é a submissão do
existência desse conflito, as partes acordam em submeter esse conflito a
arbitragem). A grande diferença é que na cláusula compromissória o acordo é
anterior ao conflito e no compromisso arbitral o conflito já existe.

Uma vez firmada a convenção de arbitragem, as partes ficam vinculadas a esse


acordo, devendo cumprir a obrigação de fazer ali prevista, que é a submissão do
conflito à arbitragem. Essa convenção de arbitragem deve observar os requisitos de
validade dos negócios jurídicos em geral do art. 104 do CC. Partes capazes, objeto
licito, forma prescrita e não vedada m lei e vontade livremente manifestada pelas
partes.

Só podem ser submetidos conflitos patrimoniais disponíveis (art. 1º lei 9307).

Antes da lei de arbitragem, exigia-se o sistema de dupla homologação. Após um


determinado laudo arbitral, era necessário fazer a homologação pelo tribunal do
país de origem para, posteriormente, ser homologados no Brasil. Assim, na
verdade, tinha-se uma homologação de sentença estrangeira. Com a lei de
arbitragem, esse sistema de dupla homologação acabou. Ou seja, é desnecessária a
homologação no país de origem para que haja a homologação no Brasil.

Depois da lei de arbitragem:


1. Laudos passam a ser títulos executivos judiciais, equiparados a uma sentença
judicial.
2. Passa-se a permitir a submissão direta do pedido de homologação do laudo
estrangeiro.
3. A cláusula compromissória passa a ser passível de execução específica. Pode-se
exigir a execução dessa cláusula. Passa-se a determinar

Art. 34 Lei de arbitragem, §1º - sentenças arbitrais proferidas fora do território


internacional. Ou seja, se for a sentença proferida em arbitragem internacional
realizada no Brasil, é considerado sentença nacional e, portanto, não depende de
homologação. Por outra via, toda sentença proferida fora do território nacional
será considerada uma sentença estrangeira, e, portanto, deverá se sujeitar à
homologação pelo STJ.

Há três modalidade spossíveis de arbitragem internacional:


A. De direito internacional público - iniciada pela celebração de um tratado
internacional. São celebradas e decididas com base no direito internacional
público. O arbitro será algum chefe de Estado. Por exemplo, o Brasil pode ser
arbitro de um conflito envolvendo a Argentina e o Chile.
B. Arbitragem de investimentos - busca solucionar controvérsias ente Estados e
investidores estrangeiros. A convenção de Washington de 1966 previu essa
modalidade de arbitragem internacional, mas o Brasil não foi signatário de tal
convenção.
C. Arbitragem comercial internacional - Todas as que não se encaixem nas
situações anteriores e tenham um elemento de estraneidade, se
enquadrarão nessa, que é uma categoria residual.
investidores estrangeiros. A convenção de Washington de 1966 previu essa
modalidade de arbitragem internacional, mas o Brasil não foi signatário de tal
convenção.
C. Arbitragem comercial internacional - Todas as que não se encaixem nas
situações anteriores e tenham um elemento de estraneidade, se
enquadrarão nessa, que é uma categoria residual.

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