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Manifestações Bucais do Sarampo

Prof. Dr. Lioney Nobre Cabral


Professor Adjunto de Patologia Bucal e
Estomatologia ESA/UEA.
Sarampo

• Doença infecciosa exantemática grave


transmissível e contagiosa.
• Pele, sistema respiratório e imunitário.
• Complicações: sequelas/morte.
• D.D.: Rubéola, exantema súbito,
dengue,enteroviroses,eritema infeccioso,e
ricketioses
Agente Etiológico

• RNA vírus
• Gênero: Morbillivirus
• Família: Paramyxoviridae.
• 1 sorotipo e 19 genótipos.
• Reservatório: o homem.

(Brasil, 2014)
Transmissão

• Secreções Nasofaríngeas.
• Direta ou Indireta.
• Período: 4 A 6 Dias Antes E Após
O Surgimento Do Exantema.
• Incubação: 10 Dias ( 7 A 18): Da
Exposição Até Febre/ 14 Até
Exantema.
Epidemiologia

• Raro: países com vacinação


universal implementada.

• Surtos da doença: eua, bulgária,


alemanha, itália, romênia,
espanha, ucrânia e reino unido.

• Fraca cobertura/ importação


de casos de áreas endêmicas.

• 20 milhões de casos no mundo.

• Causa de morte entre crianças,


apesar da existência da vacina.

• Países subdesenvolvidos: 28%.


Histórico no País

• Até 1960: Afetava mais de 90% da população com


menos de 20 anos.
• No Brasil
• 1992 - Plano Nacional De Controle Do
Sarampo.
• 1995 - Adesão ao PES até o ano 2000.
• 1997 – *Epidemia em São Paulo (Brasil e
países vizinhos) *introdução da tríplice
viral.
• 2000 - Ultimo caso autóctone no MS.
• 2001 até 2013 - Casos importados de
outros países.
no Amazonas
Fisiopatogenia

MEMBRANAS MUCOSAS (CD 46 )

LINFÓCITOS MONÓCITOS E CÉLULAS DENDRÍTICAS


CD 150 /SLAM

1ª VIREMIA ( 2 A 4 DIAS APÓS A INFECÇÃO)


TRANSPORTE PARA ÓRGÃOS LIN’FOIDES

2ª VIREMIA ( 7 DIAS APÓS A INFECÇÃO)


PELE, MUCOSA, RINS , PULMÃO, TRATO GI, FIGADO.

( CELULAS T X VÍRUS NO
QUERATINÓCITO E ENDOTÉLIO)
Estágios do Sarampo
1° ESTÁGIO ( PRODRÔMICO): 3 DIAS INICIAIS

CONJUNTIVITE, TOSSE,
CORIZA E FOTOFOBIA
(DIARRÉIA). MANCHAS DE KOPLIK
CANDIDOSES, GUN,
ESTOMATITE NECROSANTE E
2° ESTÁGIO : PERÍODO EXANTEMÁTICO
PERICORONARITES

FEBRE
EXANTEMA CUTÂNEO
MACULOPAPULAR ERITEMATOSO
CEFALOCAUDAL
3° ESTÁGIO: 3 DIAS FINAIS ( REMISSÃO)
( MORBILIFORME). • Erupção maculopapular difusa.
• Dor abdominal ( envolvimento linfático).
• Redução da febre.
• Pigmentação castanha e descamação da pele
• (furfurácea).
Manifestações Clínicas
Manchas de Koplik

• Sinais patognomônicos.
• Fase prodrômica
• Manchas 2 a 3 mm com centro
branco em fundo eritematoso.
• Colar de vênulas dilatadas ao
redor de ducto de Gl.Salivares
mucosas destruídas
XAVIER et al, 2015
• D.D.: Grânulos de fordyce, úlceras
aftosas e infecção por parvovírus
b19.
Manchas de Koplik
Diagnósticos Diferencias
Outras Manifestações Orais

Fonte: Guelmann, Stavropolous , Heft . Gingival and other oral manifestations


in measles virus infection. J Clin Periodontal. 2003)
Importância

• Diagnóstico Precoce
• Rápida Investigação De
Surtos : Notificação
Imediata.
1. Medidas De Isolamento
Precoce
2. Vacinação Pós-exposição
dos Contatos De Risco
3. Limitação Da Transmissão.
Diagnóstico Laboratorial

• Imunoglobulinas M e G
• Após início do exantema.
• 70% são igm positivos 0 a 2
dias após erupção.
• Igm: pico 7 a 10 dias.
• Vírus isolado de secreções
nasofaríngeas ou células
mononucleares.
Abad et al, 2015.
Complicações

• Próprio vírus ou infecção


bacteriana secundária.
• Otite média, pneumonia,
diarréia, cegueira e encefalite
pós-infecciosa.
• Graves em imunodeficientes.

Who, 2011 ; abad et al, 2015,


Referências
1. Pan American Health Organization / World Health Organization. Epidemiological Update
Measles. Disponível em
https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_topics&view=article&id=255&Itemid=4089
9&lang=en
2. World Health Organization (WHO). Global Measles and Rubella Update – June 2018.
Disponível em:
http://www.who.int/immunization/monitoring_surveillance/burden/vpd/surveillance_type/acti
ve/Global_MR_Update_June_2018.pdf?a=1
3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Disponível em:
https://www.cdc.gov/measles/hcp/index.html
4. Ministério da Saúde. Situação dos Casos de Sarampo nos Estados de Roraima e Amazonas
– 2018. Disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/19/Informe-Sarampo142.pdf
5. Kumar,Abbas;Fausto. Robbins and Cotran. Patologia-Bases patológicas das doenças.
Elsevier, RJ. 2005.
Referências

6. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de
Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”. Alerta sobre Sarampo. Disponível em
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-
transmissaorespiratoria/sindrome-da-rubeola-congenita-src/doc/sarampo18_alerta_18junho.pdf
7. Governo do Estado de Rio Grande do Sul. Secretaria de Estado da Saúde. Alerta sobre Situação Epidemiológica do Sarampo
no Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201806/13142928-13-06-18-
alertasarampo.pdf
8. American Academy of Pediatrics. Measles. In: Kimberlin DW, Brady MT, Jackson MA, Long SS. eds. Red Book: 2018 Report of
the Committee on Infectious Diseases. 31st ed. Itasca, Il. AAP; 2018. p 537-51
9. Department of Immunizations Vaccines and Biologicals. Department of Child and Adolescent Health. Treating mesales in
children. WHO/EPI/TRAM/97.02 (updated 2004). 56p. Disponível em:
http://www.who.int/immunization/programmes_systems/interventions/TreatingMeaslesENG300.pdf
10. Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. Boletim epidemiológico de surto de sarampo no Amazonas, n.45, 16 de abril
de 2019.
OBRIGADO

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