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BRINCADEIRA É COISA SÉRIA...

(INDISCIPLINA SE TRATA ASSIM)

PIRAJUÍ
2013
BRINCADEIRA É COISA SÉRIA... (INDISCIPLINA SE TRATA ASSIM)

Trabalho do Curso de Pedagogia


apresentado à Universidade Paulista –
UNIP.

PIRAJUÍ
2013
TEMA

Todo educando precisa tomar parte em jogos e atividades que favoreçam seu
desenvolvimento, e para isso precisam criar hábitos saudáveis e participam como
cidadãos na criação da consciência participativa por uma melhor qualidade de vida.

JUSTIFICATIVA

Vivemos a era do ter e não do “ser”, assim os educandos vivem uma


realidade dramática que os interpela cotidianamente. Vivem uma vida agitada,
complexa, que acaba por embotar suas potencialidades. Dessa maneira
participando de vários jogos de regras e outras atividades que favoreçam o contato
um com o outro, a expressão, o espírito de companheirismo, vão desenvolvendo
hábitos saudáveis e participam como cidadãos na criação de uma melhor forma de
vida.

SITUAÇÃO PROBLEMA

Acredita-se que todo educando precisa tomar parte em jogos e atividades que
favoreçam seu desenvolvimento, e que proporcionem prazer, como por exemplo:
nadar, andar, patinar, correr, jogar, cantar, tocar instrumentos musicais, dramatizar,
realizar atividades em grupos, ter aventuras e expressar seu espírito de
companheirismo. Dessa forma a escola passa a ser um espaço agradável, feliz,
espaço em que os educandos desenvolvem hábitos saudáveis e participam como
cidadãos na criação de uma melhor forma de vida.

PÚBLICO ALVO

Professores e educandos da Etapa II na Educação Infantil


OBJETIVOS

Objetivo Geral
 Este projeto visa por meio da recreação e lazer, minimizar os problemas da
indisciplina, pois vai contribuir para o desenvolvimento espontâneo e
agradável dos educandos, procurando a satisfação das suas necessidades
psicológicas, espirituais e fundamentais de entretenimento.

Objetivo específicos

 Promover a integração social;


 Permitir a observação, o despertar da curiosidade e cooperação (espírito de
grupo);
 Diminuir a agressividade e a timidez, instruindo moralmente através da
construção de regras e regulamentos.
EMBASAMENTO TEÓRICO

É de suma importância considerar o jogo e a brincadeira como estratégias


utilizadas pelas crianças, que brincam e jogam, pois isso possibilita a elas, o
entendimento das regras constituídas pelo grupo, bem como elaborando hipóteses
sobre o conhecimento, desenvolvendo a capacidade de entender diferentes pontos
de vista, favorecendo assim a compreensão das relações sociais, como elemento de
inserção e ação no meio em que vive.

[...] a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua


idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela
fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de
aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob
forma condensada, sendo ele mesmo, uma grande fonte de
desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1991, p. 117).

O ato de jogar vem dos tempos mais remotos e representa uma forma cultural
de desenvolvimento humano. O ser humano joga para encontrar respostas às suas
dúvidas, para se divertir, e para interagir com seus semelhantes (GONÇALVES,
2001).
Além da simples diversão e interação, os jogos estimulam uma lógica
diferente da puramente racional, definida como lógica da subjetividade interpessoal,
tão necessária para a estruturação da personalidade humana, quanto a lógica das
estruturas cognitivas (COUTINHO; MOREIRA, 2000)
Sabe-se que os jogos são muito importantes na vida de qualquer criança,
principalmente quando são utilizados na escola. Em virtude da preocupação em
utilizar melhor os jogos e brincadeiras em sala de aula que foi criado os jogos
cooperativos.
Assim, os Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo,
em primeiro lugar, despertar a consciência de cooperação, isto é, mostrar que a
cooperação é uma alternativa possível e saudável no campo das relações sociais;
em segundo lugar, promover efetivamente a cooperação entre as pessoas, na exata
medida em que os jogos são, eles próprios, experiências cooperativas. Nesse
sentido, os jogos cooperativos constituem-se num importante instrumento do
processo de educação, tendo em vista a organização cooperativa (BARRETO,
2004).
Assim, por um lado, os jogos despertam e estimulam a construção de
raciocínios lógicos e escolhas estratégicas dentre uma gama de possibilidades, e,
por outro lado, despertam a reflexão, contribuindo para o autoconhecimento; e
valorizam tanto a subjetividade quanto a objetividade na construção do
conhecimento, quando põem os sujeitos, em certo contexto histórico, interagindo
entre si sobre uma dada realidade, e participando cooperativamente de uma
identificação cultural. Dessa forma, os jogos (não computacionais) podem ser
usados na educação, tal como proposto pela escola construtivista. O papel deles
não se resume à mera diversão, mas no desenvolvimento efetivo do aprendizado
cooperativo em grupo (SILVA, 1998).
No jogo cooperativo, aprende-se a considerar o outro que joga como um
parceiro, um solidário, e não mais como o temível adversário. A pessoa quando joga
aprende a se colocar no lugar do outro, priorizando sempre os interesses coletivos.
São jogos para unir pessoas, e reforçar a confiança em si mesmo e nos
outros que jogam. As pessoas podem participar autenticamente, pois ganhar ou
perder são apenas referências para um continuo aperfeiçoamento pessoal e
coletivo.
Os jogos cooperativos resultam numa vontade de continuar jogando, e aceitar
todos como são verdadeiramente, pois as pessoas estão mais livres para se divertir.
Jogar cooperativamente é re-aprender a conviver consigo mesmo e com as
outras pessoas.
O jogo cooperativo serve para nos libertar da competição, seu objetivo maior
é a participação de todos por uma meta comum. A agressão física é totalmente
eliminada, cada participante estabelece seu próprio ritmo, todos se enxergam como
importantes e necessários dentro do grupo. Aumentando a confiança e auto –
estima; se tenta superar desafios ou obstáculos, sempre com alegria e motivação.
Os padrões de comportamentos fluem dos valores que adquirimos enquanto
brincamos e jogamos durante a nossa infância, então o modelo a que estamos
expostos resultará no modelo que seguiremos no jogo e fora dele.
Se hoje em dia ainda não se enxerga muitos atos de cooperação significa que
as crianças não estão sendo criadas num ambiente que lhes proporcione aprender
por meio de experiências que as sensibilizem para a cooperação (BARRETO, 2001).
Os Jogos Cooperativos são essencialmente divertidos, pois o riso prende a
atenção de todos, e assim acontece o envolvimento de corpo e alma.
São atividades que tentam por meio dos jogos, diminuir as manifestações de
agressividade, promovendo boas atitudes, tais como: sensibilização, amizade,
cooperação e solidariedade, facilitando o encontro com os outros que jogam,
predominando sempre os objetivos coletivos sobre os objetivos individuais
(BARRETO, 2001).
A palavra chave para que possamos cooperar é confiar, ou seja, fiar juntos, já
que a confiança é a matéria prima da cooperação.
Durante os Jogos Cooperativos, pode-se perceber com maior clareza, a
beleza do jogo e explorar sem medo nem receio de ser excluído; desenvolver junto
com todos, as suas habilidades pessoais e interpessoais. É através dos jogos
também que se enxerga a nossa capacidade de conviver, e assim incentivamos a
participação, a criatividade e a expressão pessoal de cada participante. Nesses
jogos, competimos com os nossos próprios limites e habilidades e não mais contra
os outros (ORLICK, 1989).
Dessa maneira, os jogos cooperativos favorecem algumas atitudes essenciais
para o exercício da convivência, tais como:
Evitam situações de exclusão;
Diminuem as chances de experiências negativas;
Favorecem o desenvolvimento das habilidades motoras e capacidades físicas
(Universo psicomotor) de forma prazerosa;
Estimula um clima de alegria e descontração;
Promove o respeito e a valorização pelo diferente;
Ensina para além das regras e estruturas do jogo;
Existem alguns fatores que possibilitam a existência do jogo cooperativo. São
eles:
Enxergar o outro como um amigo em potencial;
Alegria;
Criatividade;
Solidariedade;
Confiança entre os participantes;
Ser motivante;
Possível para todos;
Ninguém é excluído;
Simplicidade.
Uma das características dos Jogos Cooperativos, diferente do que muitos
imaginam é justamente não ter uma faixa etária específica em cada jogo, mas, a
possibilidade de que os jogos podem e devem ser adaptados ao grupo que joga.
Então pode-se dizer que o Jogo Cooperativo é para a criança muito pequena
e também para adultos de todas as idades.
O facilitador/focalizador deverá na hora do planejamento das atividades
observar a idade dos participantes, e, assim, adequar qualquer jogo ao grupo.
Uma coisa é certa, quanto mais jovem é o grupo menos competitivo ele é. A
criança pequena é muito receptiva aos desafios cooperativos. Até os 04 ou 05 anos,
elas não se interessam pelo resultado final, tudo que querem é a diversão que o jogo
pode proporcionar.
Existe um fator muito importante, que é a premiação, pois quando se joga e
ganha, todo grupo que participou quer ganhar algo, assim a melhor forma de
premiar, quando o assunto é cooperação é mostrar como a alegria, o trabalho mútuo
e a descontração transborda o ambiente, e que todos fazem parte disso (BROTO,
2001).
Na grande maioria das vezes, o grupo está tão envolvido com os objetivos
interdependentes que nem percebem que, ao final, o grande prêmio é na realidade
conseguir jogar “com” o outro e “vencer juntos”.
Se prêmios são utilizados, devem ser dados a todos que jogam, aqui
devemos esquecer o nosso condicionamento competitivo que insisti em premiar
apenas alguns em detrimento de muitos.
A escola se utiliza muito da premiação para, na visão dela estimular a criança
a aprender, e esquece que essa forma é excludente, e que sempre vai existir dentro
deste modelo poucos vencedores e uma grande maioria de vencidos. Quando se
fala em Escola para todos, fala-se também em vencedores, pois todos que se
esforçam para alcançarem objetivos devem ser valorizados (BROTO, 2001).
O que não pode acontecer é que o perdedor se sinta inferiorizado, mas sim
um estímulo de estar sempre tentando para também poder ganhar.
É fundamental investir em uma auto-estima saudável, pois só assim
estaremos favorecendo um melhor aprendizado.
Segundo Brotto (2001) nestes jogos, chamados cooperativos, é importante
deixar claro
para todos os participantes que:
Não haja seleção dos melhores porque cada um é vital para o jogo do
momento.
Não haja primeiro nem último lugar porque o lugar que ocupamos é nosso
lugar comum.
Não haja vencedores nem perdedores porque jogamos para 'VenSer', para
vir a Ser quem somos plena e essencialmente.
Não haja adversários porque somos todos parceiros de uma mesma jornada.
Não haja troféus, medalhas ou outras recompensas porque já ganhamos tudo
o que precisávamos ter...
Para saber que a verdadeira conquista é poder continuar jogando uns com os
outros, ao invés de uns contra os outros.

PERCURSO METODOLÓGICO

Primeiramente realizar uma reunião com os professores como também


gestores e explicar quais os pontos positivos e o porque da realização do projeto,
como também explicar todos os procedimentos a serem realizados
- Levar as crianças para fora da sala de aula e pedir para eles montarem um
time de futebol e ensinar as regras do jogo.

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