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Consolidaca g direito & remuneracio relativa ao periodo incompleto de férias, de conformidade com 0 dlisposto no artigo anterior Art. 148, A remuneragio das férias, ainda quando devida apds a cessagao do contrato de trabalho, tera natureza salarial, para os efeitos do art, 449. SECAO VI1- Do Inicio da Presericao. ‘Art, 149, A prescricdo do direito de reclamar a concessio das férias ou o pagamento da res- pectiva remuneracao é contada do término do prazo mencionado no art, 134 ou, se for 0 caso, da cessacdo do contrato de trabalho. SECAO VIT- Disposigoes Fspeciais Art. 150, O tripulante que, por determinagio do armador, for transferido para o servico de outro, terd computado, para 0 efeito de gozo de férias, 0 tempo de servigo prestado ao primei- ro, ficando obrigado a concedé-las o armador em cujo servigo ele se encontra na época de gozielas SI¥ As férias poderdo ser concedidas, a pedido dos interessados ¢ com aquiescéncia do armador, parceladamente, nos portos de escala de grande estadia do navio, aos tripulantes ali residentes. $2 Sera considerada grande estadia a permanéncia no porto por prazo excedente de 6 (seis) dias. S¥ Os embarcadigos, para gozarem férias nas condigdes deste artigo, deverdo pedi-las, por escrito, ao armador, antes do inicio da via- gem, no porto de registro ou armagao. $4# O tripulante, ao terminaras férias, apre= sentar-se-é ao armador, que deverd designi-lo para qualquer de suas embarcagdes ou 0 adira algum dos seus servigos terrestres, respeitadas a condigao pessoal ¢ a remunera $5 Em caso de necessidade, determinada pelo interesse publico, e comprovada pela auto- ridade competente, poderd o armador ordenara suspensiio das férias ja iniciadas ou a iniciar-se, ressalvado ao tripulante o direito ao respectivo gozo posteriormente. 86 O Delegado do Trabalho Maritimo podera autorizar a acumulagao de 2 (dois) periodos de férias do maritimo, mediante re- querimento justificado: 1 - do sindicato, quando se tratar de sindi- calizado; € TL ~ da empresa, quando 0 empregado nao for sindicalizado. Art. 151, Enquanto nio se criar um tipo especial de caderneta profissional para os mae rilimos, as érias serdo anotadas pela Capitania do Porto na cacerneta-matricula do tripulante, na pagina das observagdes. Art. 152, A remuneragio do tripulante, no govo de férias, serd acrescida da importincia Correspondente a etapa que estiver vencendo. SECAO VIII - Das Penalidades . AAsinfracdes a0 disposto neste Cap tulo serio punidas com multas de valor igual a adoem situagio irregular Panigrafo cinico. Em caso de reincidencia, embaraco ou resisténcia a liscalizacio, emprego de artificio ou simulagio com o objetivo de froudar a lei,a multa sera aplicada em dobro. CAPITULO V ~ Da Seguranga e da Medicina do ‘Trabalho SECAO I - Disposigies Gerais Art. 154. ‘\ observincia, em todos oslocais de trabalho, do disposto neste Capitulo, ndo deso- briga as empresas do cumprimento de outras disposigdes que, com relagao & matéria, sejam incluidas em eédigos de obras ou regulamentos sanitirios dos Estados ou Municipios em que se siluem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convengdes coletivas de trabalho. Art. 1 Incumbe ao orgio de ambito na- ional competente em materia de seguranga & medicina do trabalho: I~ estabelecer, nos limites de sua compe- téncia, normas sobre a aplicacao dos preceitos deste Capitulo, especialmente os referidos no art, 2005 IL - coordenar, orientar, controlar ¢ super= visionar a fisealizagdo e as demais atividades relacionadas com a seguranga ¢ a medicina do trabalho em todo o territério nacional, inclu sive a Campanha Nacional de Prevencio de Acidentes do Trabalhos III - conhecer, em altima instincia, dos recursos, voluntirios ou de oficio, das deci- sdes proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de seguranga e medicina do trabalho. Art. 156, Compete especialmente is Delegae Gias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdicao: I~ promover a fiscalizacao do cumprimen- to das normas de seguranga ¢ medicina do trabalho: IL- adotar as medidas que se tornem exig veis, em virtude das disposigdes deste Capitulo, determinando as obras e reparos que, em qual- quer local de trabalho, se fagam necessarias; TIT - impor as penalidades cabiveis por descumprimento das normas constantes deste capitulo, nos termos do art. 201 Art. 157. T- cumprir ¢ fazer cumprir as normas de seguranca e medicina do trabalho; TL instruir os empregaclos, através de or dens de servigo, quanto as precaucdes a tomar na sentido de evitar acidentes do trabalho ou doengas ocupacionais; IIL - adotar as medidas que lhes sejam de- terminadas pelo érgio regional competente; IV = facilitar o exercicio da fiscalizacao pela autoridade competente, cabe as empresas Art, 158, Cabe aos empregados: T- abservar as normas de seguranga ¢ me= dicina do trabalho, inclusive as instrugdes que trata o item II do artigo anterior; I~ colaborar com a empresa na aplicagio dos dispositivos deste Capitulo. Parégrajo tinvico, Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada 4) a observincia das instrugoes expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de protegio individual fornecidos pela empresa. ‘Art. 159, Mediante convénio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderao ser delegadas a outros érgiios federais, estaduais ou municipais atribuigdes de fiscalizagao ow orientagao asem= presas quanto ao cumprimento das disposicdes constantes deste Capitulo. SECAO II - Da Inspecio Prévia e do Embargo ou Interdigio Art, 160. Nenhum estabelecimento podera iniciar suas atividades sem prévia inspecio € aprovacdo das respectivas instalacoes pela autoridade regional competente em materia de seguranga ¢ medicina do trabalho. ‘I+ Nova inspecio deverd ser feita quando ocorrer modificacio substancial nas instala- oes, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, & Delegacia Regional do Trabalho. § ® E facultado is empresas solicitar prévia aprovagao, pela Delegacia Regional do Traba- Iho, dos projetos de construgio ¢ respectivas instalagdes. Art. 161, O Delegado Regional do Trabalho, vista do laudo técnico do servigo competente que demonstre grave ¢ iminente risco para 0 trabalhador, poderd interditar estabelecimento, setor de servigo, maquina ow equipamento, ou embargar obra, indicando na decisio, tomada com a brevidade que a ocorréncia exigir, as providéncias que deverao ser adotadas para prevengdo de infortunios de trabalho. $1¥/As autoridades federais, estaduais e municipais dard imediato apoio as medidas determinadas pelo Delegado Regional do ‘Trabalho, $2 A interdicdo ou embargo poderdo ser requeridos pela servigo competente da Delegar cia Regional do Trabalho e, ainda, poragente da inspecio do trabalho ou por entidade sindical. 35 Consolidaca 8 § ¥ Da decisio do Delegado Regional do ‘Trabalho poderao os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, para 0 drgio de ambito nacional competente em matéria cle seguranca e medicina do trabalho, ao qual sera facultado dar efeito suspensivo ao recurso $4 Responderd por desobediéncia, além das medidas penais cabiveis, quem, apos de- terminadaa interdigdo ou embargo, ordenar ow permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilizacdo de mi- quinas ou equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em consequéncia, resultarem danos aterceiros, S ¥ O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e apés laudo teeni- co do servico competente, poder levantar a interdicao. $6 Durante a paralisagio dos servigos, em decorréncia da interdicao ou embargo, 03 empregados receberdo os sakirios como se estivessem em efetivo exercicio, SECAO IIT Dos Orgios de Seguranga e de Medicina do Trabalho nas Empresas Art, 162. Asempresas, de acordo com normas aserem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estario obrigadasa manter servicos especializa- dlos em seguranga ¢ em medicina do trabalho. Parigrafo tinico. As normas a que se refere este artigo estabelecerio: 4) classilicagio das empresas segundo 0 niimezo de empregados e a natureza do risco de suas atividadess 4) onimero minimo de profissionais espe- cializados exigido de cada empresa, segundo 0 grupo em que se classifique, na forma da alinea anterior; ©) a qualificagio exigida para os profissiow nais em questio ¢ o seu regime de trabalho: d) as demais caracteristicas ¢ atribuigdes dlos servicos especializados em seguranga¢ em medicina do trabalho, nas empresas. Art, 163. Serd obrigatéria @ constituigio de Comissio Interna de Prevengao de Acidentes (CIPA), de conformidade com instrugdes expe= didlas pelo Ministério do Trabalho, nos estabele- cimentos ou locais de obra nelas especiticadas, Panigrojo tinico, O Ministério do Trabalho regulamentari as atribuigdes, a composigao ¢ 0 funcionamento dafs) CIPA(S) Art, 164, Cada CIPA ser composta de re presentantes da empresa ¢ dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentagio de que trata 0 pardgrafo tinico do artigo anterior. S12 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serao por eles designados, 2% Os representantes dos empregadas, titulares e suplentes, serao eleitosem escrutinio secreto, do qual participem, independente- mente de filiacdo sindical, exclusivamente os empregados interessados $¥ 0 mandato dos membros eleitos da CIPA ter a duracao de 1 (um) ano, permitida uma reeleigio SO disposto no pardgrafo anterior nao se aplicara ao membro suplente que, durante 0 seu mandato, tenha participado de menos da metade do numero de reunides da C1PA, 85 O empregador designara, anualmente, entre os seus representantes, 0 Presidente da CIPA ¢ os empregados elegerao, dentre eles, © Vice-President Art. 165, Os titulares da representagio dos empregados nas CIPALs) nio poderio sofrer despedida arbitraria, entendendo-se como tal a que nao se fundar em motivo disciplinar, técnico, econdmico ou financeiro. Pardgrafo tinico, Ocorrendo a despedida, cabera ao empregador, em caso de reclamagao 4 Justica do Trabalho, comprovar a existéncia de qualquer dos motives mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar © empregado. SECAO IV - Individual Do Equipamento de Protegio Art, 166. A empresa ¢ obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de protecio individual adequado ao risco em perfeito estado de conservagio e funcionamen-

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