Está en la página 1de 21

MORENO, JOSÉ LUIS

Dnsnrro/lo E co n ò m ic o , v . 29, N ° 114 ( ju lio - s n tln m h r n 1 9 fl9 )


POBLACIÓN Y SOCIEDAD EN EL BUENOS AIRES RURAL
A MEDIADOS DEL SIGLO XVIII

DESARROLLO ECONÓMICO, VOL. 29, N° 114


JULIO-SEPTIEMBRE 1989 POBLACION Y SOCIEDAD EN EL BUENOS AIRES RURAL
A MEDIADOS DEL SIGLO XVIII*

MORENO, JOSÉ LUIS ,)osr: lu is moubno **

ANUARIO DE INVESTIGACIONES HISTÓRICAS, N° 8


Es n u e s tr o p r o p ó s i t o b rin d a r un análisis más o m e n o s p o r m e n o r i z a d o
d e l c o n j u n t o d e los e s tra tos s o c ia le s y d e la p o b l a c i ó n , a m e d i a d o s d e l s iglo
ROSARIO, 1965 X V I I I , l o m a n d o c o m o f u e n t e d e i n f o r m a c i ó n el p a d r ó n o r d e n a d o p o r la
a u t o r id a d c o l o n i a l y e je c u ta d Q . e n l 7 / t 4 1. ^___ i
El m o m e n t o es p a r t i c u l a r m e n t e in t e r e s a n te d e b i d o a q u e p r e c e d e en
Unos a ñ o s el p e r í o d o d e las lla m a d a s “ R e f o r m a s b o r b ó n i c a s " q u e , entr e
otra s m e d id a s , s a n c io n a n la c r e a c i ó n del V i r r e y n a t o d e l R í o d é la r í a l a en
el a ñ o 1 7 7 6 , c o n B u e n o s A i r e s c o m o su c a p i ta l , y en 1 7 7 8 el d e n o m i n a d o
R e g l a m e n t o d o L i b r e C o m e r c i o , d e s t in a d o a f a c i li t a r lo s c a m b i o s y a o p e r a d o s
d e s d o an te s en el c o n t e x t o e c o n ó m i c o c o l o n i a l ( G a r a v a g lia , 1 9 8 7 a, y
M outoukins, 1989 ).
Esta f e c h a , a p r o x i m a d a m e n t e , c o n s t i t u y e un p u n t o d e r e f e r e n c i a o b l i ­
g a d o en é í análisis d e l d e s a r r o l l o g a n a d e r o y a v a n c e d e lá f r o n t e r a a g r íc o la .
A p r o p ó s i t o d e e llo , en lo s ( d t i m o s t i e m p o s f u e r o n p u b l i c a d o s n u m e r o s o s
trab ajo s , a lg u n o s d e los cuales, j u s t a m e n t e c u e s t i o n a n la v a l i d e z y la p r o f u n ­
d id a d d e la h ip ó te s is clásica s o b r e la f o r m a c i ó n d e la es tanc ia c o l o n i a l bac ia
m e d i a d o s del s ig lo . X V I I I 1. i l ’ e r o lo m á s i m p o r t a n t e es q u e ' l o q u é lia sido
c u e s t i o n a d o , a d e m á s , es el p r o p i o c a r á c t e r d e esa e c o n o t n í a rural.. L a p ri m e r a
ru p tu r a c o n esa t r a d i c i ó n h i s t o r i o g r á f i c a lia s id o la realizadli p o r el p r o p i o
G a r a v a g lia ( 1 9 8 7 a ), q u ie n ha m o s t r a d o a trav és d e l e s t u d io d e la masa d e c i ­
m a l q u e el área rural d e B u e n o s A i r e s p a r t i c i p a b a c o n una f u e r t e c o s e c h a
d e g ra n os d u r a n t e el ú l t i m o t e r c i o d e l s ig lo X V I I I . U n e s t u d i o p o s t e r i o r
( G a r a v a g li a , 1 9 8 9 a ) ha p u e s t o el a c e n t o en lo s ecosis te m as, a g r í c o l a s y
m i x t o s y. en sus m a r c o s s ocia les C o r r e s p o n d i e n t e s , r e a l i z a n d o , .además, una
d e s c r i p c i ó n m in u c i o s a d e la t e c n o l o g í a c o l o n i a l y p os c o lo n i'a l d e uso g e n e ­
r a l iz a d o p o r lo s a g ric u lt o r e s b on a e re n s e s . Es e v i d e n t e qU e t d d o el c o n j u n t o

• A g rn d n r.c n n Jn n n C n rln * G n ra v n g lln y J u a n C a rlo s G r o is o lo s c o m e n ta r lo * n c .ilc írn b n jn .


* • U n iv e r s id a d N a c lo n n l de L u ja n - C O N IC E T .
* P a d ró n tic la c iu d a d y do la c n m p n ftn de H u m o » A lre .i d e l n fto 1 7 4 4 en A r c lilv n G e n e ra l de In
N i i c lo n ( A O N ) .«nía I X . 9 -7 -5 .
3 Para la f o r m u la c ió n de lo h ip ó te s is c la s ic a vense el t r a b a jo de G lb e r t l ( 1 9 7 0 ) . T a m b ié n una
varln n l» * p o s te r io r p u e d e verse en M o n to y n ( 1 9 8 4 ) . A s im is m o . so n e x p o líe n le s de la m is m a p ro p u e s ta
a u n q u e r o n a t p iim e n lo s d ife r e n te s A z c u y A m e g h ln o ( 1 9 8 8 ) y A m n r n l ( 1 9 8 9 ) . V eese In r e fo rm u ln -
c lo n de esta h ip ó te s is s o b re el d e s n rr o llo g a n a d e ro en G a ro vn g lin ( 1 9 8 7 n y 1 9 8 9 n ). T a m b ié n véase
G c lm n n ( 1 0 8 9 a ).
J O S E I. U 1S M O l l E N O fil. b u e n o s a i u r s h ' u h a i . a m l i d i a d o s h e l s i o i . o x v m
260 267

d o sus in v e s tig a c io n e s ap u n ta a d e m o s t r a r el c arác te r f u e r t e m e n t e a g r íc o la cas d e la p o b la c i ó n , así c o m o ta m b ié n e s ta b le c e r el n ú m e r o d e h o m b r e s


tle la p a m p a b o n a e re n s e , i\o evalu¡|(lo c e r t e r a m e n t e p o r la h i s t o r i o g r a f í a q u e p o d í a n ser m o v i l i z a d o s para las armas. Este p a d r ó n d e 1 7 44 l l e v a d o a
hasta (*1 preseptei. Un ú l t i m o análisis (G ur avagli a, 1 9 8 9 b ), b as ad o en el c a b o en la c iu d a d y la c a m p a ñ a d e Buenos A ir e s es s u m a m e n t e p r o l i j o y
e s tu d io d e |os d i e z m o s , m uestra el fu e r t e d e s a r r o l lo d e la ag ricult ura res­ c o m p l e t ó . E m i li o U avig nan i h i z o p u b lic a r una v e r s i ó n del m i s m o en la
p e c t o d e la g a p a d e r ía d u r a n te el siglo X V I I I . En la o t r a orilla del R í o de c o l e c c i ó n d e D o c u m e n t o s para la H is to r io A r g e n t i n a \ Para el p re s e n te tra­
la l ’ lata, .Jorge G e l m a n ( 1 9 8 9 a ) r e a fir m a un e s q u e m a simila r, bas án dose b ajo fu e u tiliz a d a esta v e rs ió n p r e v ia m e n t e c o t e ja d a c o n el or ig in a l g u a r d a d o
en un e s tu d io d e caso en el área c e rc an a a C o l o n i a . p o r el A r c h i v o G e n e ral d e la N a c ió n * .
p o r o v e r d a d e r a m e n t e d o n d e se ha d e s a ta d o un d e b a t e m u y interesante A pesar d e algunas d if e r e n c ia s en los c rit e r io s censales d e los e j e c u t a n ­
es en la c a r a c te r iz a c ió n m is m a d e la m a n o d e obra rural r io p la te n s e . El tes, t i e n e una i n f o r m a c i ó n m u y rica, la q u e nos perm 'ite b rin d a r una visión
d e t o n a n t e ha sid o el tr a b a jo d e C arlos M a y o ( 1 9 8 4 ) , q u ie n ha d e t e n i d o su glo b a l y del c o n j u n t o del t e j id o social. I.os d a to s c o n s i g n a d o s f u e r o n la o c u ­
m ir ad a s o b r e la c u e s tió n d e l gau c h o ' y T a s ' a b u n d a ni.es refe ren c ias s o b r e su p a c i ó n c o n algún d e ta lle d e s c r i p t iv o , el s e x o , la e d ad , la c o n d i c i ó n é tn ic a ,
c a r á c te r d e “ v ag os y m a l e n t r e t e n i d o s ” , s u g irie n d o la n o e x is te n c ia d e un la c o n d i c i ó n d e e s cla vitud o su m is ió n , la c o m p o s i c i ó n f a m ilia r y la c o h a b i ­
v e r d a d e r o m e r c a d o d e tr a b a jo rural q u e Indic ara un c o n t e x t o e c o n ó m i c o ta c ió n en una m is m a unid ad h a b it a c io n a l o d e v iv ie n d a.
m o d e r n o . Esta aus encia h a b r ía p r o v o c a d o la a b un da ncia d e o f e r t a para la
g a n a d e r ía y d e caren c ia para la ag ricultura , lo q u e se h a b r ía t r a d u c id o en
i n e s ta b ilid a d y escasez. C o n c e p t o s q u e Sa m u e l Am a r a l ( 1 9 8 7 ) dis cu te y La p ob lación
re.lativiza, u b ic á n d o l o s en un c o n t e x t o d e m e r c a d o basta nte más c o m p l e j o .
Garavaglia (19.87 b ) c u e s tio n a el p e so q u e h a b r ía n te n id o lo s p e o n e s de L a p o b l a c i ó n c o n sig n a d a , según n u estr os c álc ulo s, se e le va b a a 4 .6 6 4
esta ncia , ll a m a n d o la a t e n c ió n s o b r e una e c o n o m í a c am pe s in a d e pastores in d iv id u o s , in c lu id o s 80 in d io s “ m o c o b i s q u e se m a n t i e n e n d e sus s e m e n ­
y la b r a d o r e s , h e c h o c o n f i r m a d o p o r G e l m a n ( 1 9 8 7 ) , hasta tal p u n t o qu e teras” 4, y c u y o s d a to s d e fi li a c ió n se d e s c o n o c e n . La d e n s id a d del c o r r e d o r
M a y o ( 1 9 8 7 ) p re g u n ta ( y se p re g u n t a ): ¿ eran tan p o c o s los g au c h o s? R e s ­ era d e u n os 0,4 ha bit ante s p o r k m 1, e v i d e n t e m e n t e m u y baja si se ti e n e en
p e c t o d e los p e o n e s d e esta ncia G e l m a n ( 1 9 8 9 a ) e n c u e n tra q u e su esta bi­ c u e n ta q u é las vías terrestr es d e c o n e x i ó n c o n el resLo d e l t e r r i t o r i o —el
lid ad lab o r a l era ; m a y o r d e l o s o s p e c h a d o —basta c i e r t o p u n t o c o m p a r a b l e c a m i n o reaí— tu v ie r o n una in flu e n c ia i m p o r t a n t e en el p a t r ó n d e o c u p a c ió n
c o n los result ados d e o t r o e s tu d io d e caso ( A m a r a l , 1 9 8 9 ) - y q u e los escla ­ del espa ció . En ot ra s palabras, la r e g ió n se v i o f a v o r e c id a p o r el tránsito
v o s e n f r e n a d o s para c u m p li r tareas rurales e j e r c ía n una f u n c ió n m u y clara c o m e r c ia l , en especial en el o e s t e y el n o r t e , y a pesar d e e llo , n o s e n c o n ­
y e s p e c í f ic a . : tr am os c o n un t e r r i t o r i o m u y e s ca sa m e n te p o b l a d o . 1 D e t o d o s m o d o s , si
En sumía,'a pesar d e esta ap r eta d a síntesis, se in fie r e una rica y p r o f u n d a c o t e j a m o s la cifra d e la p o b l a c i ó n rural c o n la d e la c iu d a d d e B u e n o s Aires,
d is cu sió n ac erc a de| c arác te r, d e la o r g a n i z a c i ó n y d e las r ela cio n e s sociales q u e para la. mism a fe ch a alc a n za b a lo s 1 2 .0 4 4 h a b i t a n t e s 1, e l lo nos b rinda
d e la e c o n o m í a b o n a e re n s e . El análisis d e l p a d r ó n d e 1 7 4 4 , si b ie n n o nos una buena base d e c o m p a r a c i ó n y nos p e r m i t e a p r e c ia r su escaso peso
p e rm itirá dar to das las1respuestas (n i l o p r e t e n d e m o s ) a los in terrog an te s , region al.
c o n s t i t u y e una b u e n a base para p reg untarse cuánta era su p o b l a c i ó n , q u é Se o b L u v o la d is tr ib u c ió n p o r e d a d , s e x o y “ c o l o r ” d e 4 . 0 1 4 i n d i v i ­
c ar ac te rís tic as p resenta ba , a q u é se d e d ic a b a y d e n t r o d e q u é c o n L e x t o social duos. Se supuso in i c i a l m e n lc q u e lo s g ru p o s más a f e c t a d o s p o r casos i g n o ­
se ub icaba. rados en algunas d e las variab le s s e rían las m uje res y los n iñ os , en especial
El área en c u e s tió n estaba c o n s t itu id a p o r un c o r r e d o r r e c o s t a d o s ob re e n tr e los d e “ c o l o r h e c h o q u e e f e c t i v a m e n t e o c u r r i ó , p e r o n o en una p r o ­
el R í o d e la P lata, c u y o s l í m i t e s ha cia el sur eran el p a r t i d o d e M ag da le n a p o r c i ó n q u e pudie ra variar el s i g n i f ic a d o d e las te n d e n c ia s reales d e dicha
y al n o r t e la p r o v i n c i a d e Santa Fe. L a franja o c u p a d a te n ía en su s e ctor p o b l a c ió n : '
mus a n c h o a lr e d e d o r (Je 90 k i ló m e t r o s . El r esto d e la p r o v in c ia c o n s t it u ía el La p o b l a c i ó n blanca era m a y o r i t a r i a , c o n el 8 4 ,6 % d e l to ta l d e los
d o m i n i o del in d io a c a b a llo : el tan t e m i d o m a l ó n 3. e m p a d r o n a d o s . P o r supuesto, en un área d e f r o n t e r a c o n las carac te rís tic as
I.os p a d ro n e s f u e r o n e je c u ta d o s duranLe el p e r í o d o c o l o n i a l en m uchas d e escaso c o n t r o l p o r parte del p o d e r a d m in is tr a d o r , y aún más l a x o c o n t r o l
o p o r t u n i d a d e s c o n d is tin to s o b j e t i v o s , d e t i p o trib u tario , m il it ar, p o l í t i c o , social, c a b r í a s u p o n e r q u e esa p r o p o r c i ó n es un ta n to g en e ro sa y p o d r í a
según lo s casos. Jín éste, se q u e r í a c o n o c e r la lo c u li z a c i ó n y las caracte rísti-
I “> D o c u iu c u In t para la Ilisiarla /irgeniinu. lo m n I X . I 'iid r n n c .1 «le I . c iu iliu ! y In c n m p iift . de
W * * 0 ' A I,M ' * 1* 1 r-"«,,;,,l l |,,l «le I t l. n o f í ii y I.c m is , U n iv e r s id a d de B u e n o s A ire s , D u e ñ o s A ire s
3 l* ii la f r o n te r a In d íg e n a , c o m o on to d a s laa Areos de f r o itle r u . s ie m p re se s u p e rp o n e n d is tin to s
" e s c e n a rio s “ . E n q ile cas«», u n o era el d e l m a ló n y el do la gue rra al m illó n ( M a r q u le g u l, | 9 8 9 ; S o c o - 5 AON 1X .:'9.7 S.
lo w , I 9 ft7 ). l i l o t r o , m ita c o m p le jo y s u lll, fle ex p re s a b a en la m a n ife s ta c ió n de n ece sidade s r e c ip ro c a s
4 l'u d rón de I 7 <l <l , n p . t i l .
«le lo s In d io s y do los “ Illa n c o s " - c o m o ol c o m e r c io , ol c o n tr a b a n d o , el tru e q u e , el r e fu g io para los
7 V é tise lle .li» M o re n o ( I 9 . I 9 ) .
m a rg in a le s , e tc é te ra (M a n d rlu lJ 1 9 8 6 y I9 B 1 ) .
j o s f . m u s m o i i f .n o

HORNOS A I l l l í S H l l l l A l . A M R I M A I .O S ORI. S I O M ) X V I I I
C U A D IIO I

( C o m p o s i c i ó n *!<• In p o b l a c i ó n b l a n c a y d c " c o l o r ”
s e g ú n g r a n d e s g r u p o s d c cvlnd y s e x o í¡«’f'1'" IÍI>Ho * 4 « ....
I .H I .M de un s,il„ c e » lr„ ' V ’" ” '
illa n c o * "C « Im " com p u lsivo de incn rn nrir ,i„ r ' ’ « M t le r s e le c t i v o y
V a ro n e s M u jf r c i T o tul V w ro iic * M u lo r o , ToU I

Jóven es 929 913 I.B-12 135 101 236


A d id ln s 790 f i 30 1.'í 20 2 50 100 356
V ie jo s 9-t '10 13 'l 23 3 26

T o ln l I.8 H I.5R.1 .1.396 « tM 204 6111


el caso d e la p o b l a c . o n blanca e n c o n t r a m o s que el e q u i l i b r i o
N oln : Sr rn llrn d r pur J ó v m r« n In p n l d a r l n n «Ir 0 I ? a ñ o s . a d u l l o * a hi d c 2 0 5 9 n f m i y v i e j o s
a In d r 6 0 y h i m años.

Ftintil«: P a d rón dr 174*1.

i
e s c o n d e r s itu a c io n e s d e mestizaje/. A u n q u e ta m b i é n es la le ctura q u e r e a liz ó
la a u t o r i d a d c e n s a l, 1e u y a m ira d a h a b í a s id o e d u c ad a, se gu ram e n te , para
d e t e c t a r las d i f e r e n c i a s s oc ia le s q u e el p o d e r espa ñol se h a b í a e n c a r g a d o d e
c o d i f i c a r tan p r o l ij a m e n t e .
l,a p o b l a c i ó n d e " c o l o r ” , q u e in c lu í a negro s, m u la to s, m e s t iz o s e indios,
a lc a n za b a el 15,<1 7», un p o c o más baja q u e la d e la c iu d ad d e Buenos Aires,
q u e en el m is m o a ñ o rep re se n tab a el 1fl lo q u e muestra la m a y o r u tiliz a ­
c i ó n q u e se realiza ba, en la c i u d a d , d c la m a n o d e o b r a esclava! O tr a d i f e ­
rencia estriba en qu e , en el caso d e l área rural, se d e t e c t a una m a y o r pre s e n ­
cia d e in d io s q u e en la c iu d a d , p r o d u c t o , s e gu r a m e n te , del f e n ó m e n o d e los
m o v i m i e n t o s d e fr o n te r a (c a u tiv o s , p ris io n e ro s , m an u m is os , e t c é t e r a ) .
1.a d is t r i b u c i ó n p o r e d ad y p o r s e x o , c u y o s d a to s se c o n s ig n a n en los
c u a d r o s 1, 2 y 3 y en el g r á f i c o 1 m uestran las car a c te rís tic a s q u e pas arem os
a enum era r:
a ) En la p o b l a c i ó n bla nca se ob s e rv a una d i s tr ib u c ió n basta nte h o m o ­
g é n e a y en ap arie n c ia p o c o a fe c t a d a p o r el e v en tu a l subregistro.
b ) F,n la m is m a p o b l a c i ó n bla nca se e s ta b le c e una p r o p o r c i ó n d e v a r o n e s
m ás a lia ( 5 3 ,4 % ) la q u e n o llega a c o n f i g u r a r un fu e r t e d e s e q u il ib r i o , t e ­
n i e n d o en c u e n ta el c a r á c te r d e f r o n t e r a del área en c u e s tió n .

O W A D K O 2 C U A D R O 3

P o r c o n U j o d r v a r o n e s e n la p o b l a c i ó n I n d i n e <le m a s c u l i n i d n d d c la p o b l a c i ó n
b la n c a y do " c o l o r " b l a n c a y do “ c o l o r "
s e g ú n g ra n d e s (¡ropos dc e d a d

n ia n ro M " C o lo r '
B la n c o * ’ 'C o lo r "

5 3 ,4 <i7.n
Jóvenes lü l,8 133.7
A d 'illn j 125,4 256,ü
F u mi I r : P a d r ó n d r 1744. V iejos 7.35.0 7r,7.0
^ Padrón d r 1 7 44 , np. cll. F iirn te: Padrón dc I 744.
J O S E I.UJS M O R E N O 121. D U K N b S ' AlItE.S l l ü l l A l . A M E D I A D O S |JK|. S I G L O X V I I !
2/1
2 70
CUADRO 4
r e la t i v o t l d g ru p o tic j ó v e n e s e s taría m o s t r a n d o q u e Iu j i c IIMS-ÍQH sk i c s iía c w
Población activa y unidades productivas según grupos ociipacionalcs
era, en ese m o m e n t o , un p r o c e s o c o l o n j z a d o j c o n f o r m a d o p o r familias,
c u y as estructuras r e s p o n d í a n a lo s p a tr o n es n o rm a le s d e ese p e r í o d o . Sit u a­
G ru p o s o c u p n c lo n a le a P. .b ln c tó n a c tiv a N ° de u n id a d e s
c i ó n q u e se c o n f i r m a r í a al an ali zar la p ir á m i d e d e e d ad y s e x o c o r r e s p o n ­ Nü % p r o d u c tiv a s
d ie n te . ÍCx.isLe un i m p o r t a n t e p e s o del g ru p o d e 0-9 años c o n un m u y lig ero
G la n d e s p r o p io lu r io s 57 5,ü 43
p r e d o m i n i o d e 'v a r o n e s , f e n ó m e n o n o r m a l d e sd e el p u n t o de vista b i o l o g i c o .
M e d ia n o s y p e q u e ñ o s 477 4 2.7 481 ; '
Un el g r u p o d e 1 0 - 1 9 añ os ese e q u il i b r io se m a n tie n e —a u n q u e c o n una Peí) ti c ita s e it lle rra s ajenas 88 7 .8 88
f u c i l e r e t r a c c ió n q u e s e g u r a m e n te r e f l e j a el e f e c t o d e la m o r t a l i d a d en la C o m e rc ia n les. y a rte s a n o s 24 2.1 12
n iñ e z y apenas so r o m p e en el g ru p o sigu ien te . R e c i é n a partir del grup o l'u n c io u a r io s ^ d tn in is ir a tiv o s ó 0.5 4
'r ra lia ja d o r e s 'h s p c d a li/a d o s 15 1.3 7
d e 30 ¡19 añ os se e m p i e z a a a centu ar lu presencia masculina, c u y o peso se
re tin e s y c iftic lta la id o s 45 4 -10,6 38
a c r ec ie n ta en los g ru p o s d e ce n a le s sigu ientes. De l o d o s m o d o s , e s le f e n ó ­
m e n o no p ar ec e s ob rep asar el l í m i l e d e lo esperab le en un área c u y a s a c tiv i­
T o ta l 1.121 100.0 674
(lls c la v o s e in d io s ) 323
dades r e q u i e r e n ha b ilid ad e s masculinas.
Iíne m a y o r a p o r t e d e h o m b r e s se s atis fac ía c o n la presencia d e n a tivos
N o ta : Las d e n o m in a c io n e s c o m p le ta s «le las c a te g o ría s s o n : G ra n d e s p r o p ie ta rio s ru m ie s , M e ­
do o i r á s r e g io n e s ; ju s ta m e n te se d e t e c t a n una c a n t id a d o p r c c i a b le d e c o r ­ d ia n o s y p e q u e ñ o s p r o p ie ta rio s y a rre n d a ta rio s . P e queños p r o p ie ta r io s de ganados y c u ltiv o s en tle rro s
d ob e s es . s a nlia gueñ os, c o r r e n t i n o s , p a r a gu a yo s , m e n d o c in o s , e tc é te ra , q u e ajenas, C o m e rc ia n te s y a rte sa n o s. F u n c io n a rio s a d m in is tr a tiv o s y ju d ic ia le s . T ra b a ja d o re s ru ra le s
e a p a c In lU n d o s y p eo nes y c o n c h a b a d o s .
en algunas lo c a lid a d e s g e o g r á f ic a s d e Buenos Aires tie n e n un p e so signi­
F u e n te : K la b o r a c ió n p r o p ia en liase al P a d ró n de 17*1*1.
f ic a tiv o .
fin el g r u p o d e y j e j o s . e s - n o t a b l e la p r o p o r c i ó n d e var ones, au n q u e es
i m p o r t a n t e señalar q u e el n ú m e r o d e p ersonas es m u y b a jo ( 1 3 4 , d e los p ersonas entr evistadas. Esas ac tiv id a d e s c o r r e s p o n d e n , en su in m ensa m a y o ­
cijaloa 94- i o n v a r o n e s ). D e c u a lq u ie r m o d o , aún s u p o n i e n d o q u e el subre- ría, al s e c l o r a g r o p e c u a r i o , sea c o m o estancia, chacra, a r r ie n d o , p e ó n o c o n ­
glst ro h u bie ra a f e c t a d o más a las m u je re s viejas, esla m a y o r p r o p o r c i ó n de c h a b o , e tc é te ra . U n r e l e v a m i e n t o p r e v io d e to d a s las o c u p a c io n e s q u e ap are­
h o m b r e s v ie jo s p o d r í a in d ic ar que, en el p asad o, la c a m p a ñ a p u d o estar c ía n en el p a d r ó n nos p e r m i t i ó la e l a b o r a c i ó n d e los g ru p o s o c u p a c io n a le s .
más h a bitad a p o r una m a y o r p r o p o r c i ó n d e h o m b r e s q u e en ese m o m e n t o . En ul c u a d r o 4 p u e d e observ arse c ada u n o d e d i c h o s g ru p o s y su d is trib u ­
T o d o e llo ligiulQ & las v a q u e r í as, c o n a n te r io r id a d la a c tiv id a d más i m p o r ­ ción porcentual .
ta n te . I5n t:am b io , ah ora, un p r e d o m i n i o d e las fam ilia s i n d ic a r ía c a m b io s
q u e e s tarían o p e r a n d o en l o p r o f u n d o d e la eslrucLura e c o n ó m i c a , lig ad o
10 l.as c a lc g o r t .13 s o c io e c o n ó m ic a s fu e r o n e la b o ra d a s a p a r t ir de las d e s c rip c io n e s y d e fin ic io n e s
a la ag ricult ura, la g a n a d e r ía y el tr a n s p o r te en carretas.
le v a n ta d a s p o r el e m p a d r o n a d o r, lis ta s n o s ie m p re fu e r o n lo pre cisa s q u e u n o h u b ie s e deseado. A lg u n a s
e ) L a estru ctu ra otaria d e am b as p o b l a c i o n e s m uestra las c a r a c te r ís ti­ veces fu e d i f í c il d is tin g u ir e n tre una gran o m e d ia n a p r o p ie d a d . P or e llo , ad e m á s, d e b im o s r e c u r r ir
cas d e unja p o b l a c i ó n m u y j o v e n (un 5 4 ,2 •/. c o r r e s p o n d e a j ó v e n e s entr e a o tro s in d ic a d o re s p a ra c o r r o b o r a r n u e s tra d e c is ió n de a s u m irla en u n a c a te g o ría . De to d o s m o d o s
c u a n d o e s ta m o s en p re s e n cia de una gran p r o p ie d a d , el fu n c io n a r io se c u id ó m u y b ie n de re s a lta r sus
0-19 a ñ o s ), a u n q u e e n tr e la p o b l a c i ó n d e “ c o l o r ” e llo se ve m u y a te n u a d o a t r ib u io s sociales.
p o r la c o n n o t a c i ó n la b o r a l d o su p resencia en la z o n a (u n 3 8 , 2 % en d ic h o M is c o m p lic a d a fu e la d is tin c ió n e n tre una m e d ia n a y p e q u e ñ a p r o p ie d a d , p o r lo q u e re s o lv im o s
g r u p o ) . En la p o b l a c i ó n d e “ c o l o r ” es m u y f u e r le , c o m o ya d i jim o s , la p r o ­ a g ru p a rla s en u n a m is m a c a te g o ría , es d e c ir, c h a c a s , q u in ta s o " ( ie r r a s de f u la n o ” c ia n d o n o era
e v ltle n le que fo rm a r a una gran p ro p ie d a d .
p o r c i ó n d e liom b i' es, aún c u a n d o es m e n o r e n tr e lo s jó v e n e s . D e l o d o s
I.a c a te g o ría de p e q u e ñ o , p r o ,d o ta rlo s de g a n ados, c u n e ta s , s e m b ra d ío s , e tc é te ra en tie r r a ,
m o d o s , en la p o b l a c i ó n ad ulta es e v i d e n t e la p r e fe re n c ia p o r el v a r ó n para ajenas, es d e c ir, reale ngas, c n n f o im a r ........... .. c a te g o ría q u e ........ic c c s a .ia m e n tc es m u y d is tin ta de la
las rudas tarcas dei c a m p o . "ie rra ‘ l " C ‘ l0 im p o r t a n t e , la p r o p ie d a d de la
f ) 15l| to tal d e la p o b l a c i ó n d e " c o l o r " in c lu y e 3 0 3 esclavos, en su m a y o ­
“. « '" I ’ “ .......... c a te g o ría .le pe......., . ........ ¡b u h a d .« y agrega dos - t a m b i é n h e m o s in c lu id o
ría varones. A pesar d e q u e p o d í a n c o n t r a e r m a t r i m o n i o , ha sido d e le c t a d a c ile g n r ia a a lg u n o s p o co s v a ro n e s a c tiv o s sin p re c is ió n de a c tiv id a d •. I.a c a te g o ría agregados
una baja |ec\indidad en ese g ru p o *. era c o m ú n a lo d o s lo s p a d ro n e s d e l s ig lo X V I I I y X I X . la u to para la c iu d a d c o m o para el c a m p o
I . . Í " ! lc « '" c I c / t C r ó " ' ' n" " i l i i , , r ’ ' '« • • B '11" * . h u é lla n o s , » lle g a d o s , c o p i e ..................... en I........... d ad do

L a eslr\ictur!a o c u p a c io n a l I ' 1' 81 1 1 ' " " ,l l,,s a B rega d o s Jugaban .... p a p e l e c o n ó m ic o en la u n id a d p r o d u c tiv a a u n q u e n o
n e c e s a ria m e n te esta b le . A fin e s d el s ig lo X V I I I el ......... d o de l.u fá n ......... ó a las estancias I n ío r p o -
m . ap.reg.idns en u n in te n to de c o n t r o la r el r o b o y el c o a lre ris m o ( M a r q u ic g u i.
La estructura o c u p a c i o n a l se e la b o r ó a p a r li r d e la d e s c r i p c i ó n d e las Si el p a d ró n h u b ie se s id o m ás p re c is o se h u b ie ra p o d id o d is tin g u ir u n a c a te g o ría q u e apa rece
a ctiv id a d e s, realizada p o r el e m p a d r o n a d o r , algunas veces d eta lla d a, d e las a u n q u e pocas veces- de p e ó n p a s to r o p e ó n la b ra d o r.
h la ln .r a m o s u n a c a te g o ría de tra b a ja d o ra s e s p e c ia liz a d o s in c lu y e n d o a ca p a ta ce s b o y e ro s
ro p e ro s , reseros, e ic e te ra . p e r o lia r e s u lta d o .1« escasa s ig n ific a c ió n p o ic c n lu a l.
9lla lp e r ln P u n g id (1 9 7 5 ) .
JOSF. M U S M O ItF .N O l:l. n i ’ KMOS AIUF.K h u i i a i , a m i c i i i a d o s i i f .i , S IC I .O X V I I I
272

U n a a p r o x i m a c i ó n al p e r f il social
H e m o s d i s t i n g u id o las fre c u e n c ia s c o r r e s p o n d ie n t e s ¡t cada c a t e g o r ía
y al laclo l i e m o s in c l u i d o lar. u n id a d e s fa m ilia res qu e , en vario s casos, c o i n c i ­
l’ara la e la b o r a c ió n d e los grup o s o c u p a c i o n a l e s se ha t e n i d o ctl cu e n ta ,
d e n , a p r o x i m a d a m e n t e , c o n las u n id a d e s p r o d u c tiv a s . Es l¡i s itu a c ió n d e los
c o m o y a lo h e m o s señala do, la c o n d i c i ó n racial, p r i m e r e s lab ón d o la c o m ­
m e d i a n o s y p e q u e ñ o s p r o d u c t o r e s (in c lu id o s los a r r e n d a ta r io s ) y p e q u e ñ o s
pleja estruct ura social. L o s indio s, negros, m u la to s y cualquihr o t r o tip o
p r o p i e t a r i o s en tierras ajenas. D e tocios ellos, lo s m e n o s c oin eid e n l. e s son
racial q u e tuviera mczcl;f"<tíñ SO sangre ¡ i c i o d e c o n d i c i ó n j u r í d i c a libre,
los g r a t u l e n p r o p i e t a r i o s y los p e o n e s . Kn el p rim e r caso, p o r q u e algunas
u n i d a d e s eran a d m in is tr a d a s p o r c ap ataces, m a y o r d o m o s o esclavos; los g o z a r o n , p o r lo gen eral, d e una situació n social y e c o n ó m i c i i tan penosa
p r o p i e t a r i o s v i v í a n en o t r a esta ncia o en la ciu dad. Kn el s e g u iid o , o b v i a ­ - c o ir ió la ele sus similares escla vos ó siervos, p ñ é f é c t ó . c ó i i r e s p e c to a la p o ­
b la c ió n d e " c o l o r ” , el p a n o ra m a social f í e n l e al q u e nos e n c o n t r a m o s no
m e n t e , en m uchas o p o r t u n i d a d e s los pitones y sus fam ilia s eran c o n c h a b a d o s
p a r e c e i n f r e c u e n t e en los t e r r ito r io s d e la España im peria l.
en una d e t e r m i n a d a e sta ncia o chacra.
Si d i é r a m o s c u e n ta d e la p o b l a c i ó n bla nca d e la reg ió n p a m p e a n a d i­
lis p a r t i c u l a r m e n t e in t e r e s a n te el a lt o por cen taje! d e m e d ia n o s y p e q u e ­
r í a m o s qu e , en su m a y o r í a , se trata d e lo q u e se d e n o m i n a b a g e n te d e c e n te .
ño s p r o p i e t a r i o s pues e llo s c o n c e n t r a n la más alfa p r o p o r c i ó n d e unidades
Y d e c i m o s " e n su m a y o r í a " p o r q u e para una re g ió n q u e h a b ía sid o c o l o n i ­
d e p r o d u c c i ó n , e x a c t a m e n t e el 7R % del total.
zada p o r m u c h o s m e s tiz o s asunceños es p re s u m ib le d u ^i fre n te a rasgos no
T a m b i é n , n o d eja d e ser n o t a b l e la p r o p o r c i ó n d e p r o p ie t a r io s en tierras d e m a s ia d o n o ta b le s d e un res ab io in d íg e n a , se p u d ie ra hacer l a ’"v i s ta g o r d a "
ajena s, ya q u e e j e m p l i f i c a el m o v i m i e n t o d e la f ro n te r a a g r íc o la , en la que, (C añ ed o, 1 9 8 9 ) " .
en m u c h o s casos, el a s e n t a m i e n t o es a n t e r i o r a la p r o p ie d a d . A lg u n a s v e c e s ; Es e v id e n te , al m e n o s para el lito ral r i o p l a l e n s e , q u e el p a t r ó n d e estra­
t a m b i é n son p r o p i e t a r i o s d e algunas carre tas, p o r lo q u e p o d r í a n estar tan. t i f i c a c i ó n de t i p o señorial no fu e similar a) d e ot ra s la titu d es , ni t a m p o c o
li g a d o s a la c i r c u l a c i ó n c o m o a la p r o d u c c i ó n . a p lic a b le U n í v o c a m e n t e a c u a lq u ie r m o m e n t o h is tó ric o . Ácjuí, al m e n o s
R e s p e c t o d e lo s tr ab ajad or e s rurales e s p e c ia liza d o s , es e v id e n t e q u e su en tr e lo s bla ncos, ha e x i s t i d o una gran m o v i l i d a d v e rtic al y h o r i z o n t a l, aún
p r o p o r c i ó n es m u y baja. Kilo p o d r í a estar m o t i v a d o p o r una ra zó n censal, e n t r e los m e n o s favoTOCltlós. ’ L a r eg ló n , en p l e n o p r o c e s ó d e c r e c i m i e n t o
cu al es la de; d e cla rar su o í i c i o c o m o p e ó n o c o n c h a b a d o , o p o r otra de en la p r o d u c c i ó n d e " f r u t o s det p aís”, c o n una m a n o d e o b r a escasa, c o m o
t i p o e c o n ó m i c o , d e t e r m i n a d a p o r la escasa d i f e r e n c i a c i ó n en la d iv isió n h e m o s vis to, p e r o c o n una fr o n te r a m ó v i l y e x t e n d i ó l e a pesar d e la a m e n a za
d e l tr a b a jo . del m a ló n , n o e x tr a ñ a q u e atrajera a lo s J iq m b r e s sin. f o r tu n a b la n c o s y
c r io llo s , es d e c i f m e s tiz o s (lo s p eninsulares y portu g u e s es rep re se n tab an,
lis p a r t ic u la r m e n t e in te r e s a n te ob s e rv a r la r e la c ió n e n t r e el n ú m e r o
segu íí io s d a to s r e c o g i d o s un p o r c e n t a j e m u y p e q u e ñ o ) . El a li m e n t o , básica­
d e u n id a d e s p r o d u c tiv a s y la c a n t id a d d e m a n o d e ob/a d is p o n ib le . Ella es,
m e n t e la carne b o v in a , era d e fácil d is p o n i b i li d a d y _ l o s s e m b r a d í o s más
r e s p e c t o d e la m a n o d e o b r a lib re, d e 0 , 7 5 in d i v i d u o p o r cad a un ida d de
f r e c u e n t e s d e l o q u e s ie m p r e se c r e y ó , según las d e s c r ip c i o n e s del p r o p i o
p r o d u c c i ó n . Si s u m a m o s la m a n o d e o b r a li b r e a la esclava y servil, dicha
p a d ró n .
r e l a c i ó n es d e 1,45 i n d i v i d u o " e m p l e a d o ” p o r cad a un ida d p r o d u c tiv a .
C a r e c e m o s d e p a r á m e tr o s v á lid o s d e c o m p a r a c i ó n p o r las carac te rís tic as D e n t r o d e este c o n t e x t o se tratará d e agrupar en estra tos s ociale s los
tan p ar tic u lar es d e la p a m p a h ú m e d a , sean ellas e c o l ó g ic a s o hum anas, casi g ru p o s o c u p a c io n a le s , h o m o g é n e o s segú n las pautas ^ c o n ó m i c a s y d e m o g r á ;
ficas. Las p rim e ra s se c o r r e s p o n d e n c o n la o c u p a c ió n y la p r o p i e d a d d e
au sencia d e e n c o m i e n d a s , e tc é te ra .
esclavos. Las segundas rep resen ta d as p o r el ta m a ñ o d e la u n id a d fam iliar:
T o d o s esto s d ato s, más la i n f o r m a c i ó n d e m o g r á f i c a y a an alizad a, nos n ú m e r o d e hijo s y a g r e g a d o s 11.
p e r m i t e in fe r ir la presencia d e una o r g a n iz a c i ó n d e la p r o d u c c i ó n d e tip o
C o m o h e m o s visto, la esclavitud c o m o m é t o d o de i n c o r p o r a c i ó n d e
fa m ilia r r e l a t i v a m e n t e r e c ie n t e . D u rante esta e ta p a d e la e v o l u c i ó n a g r o p e ­
m a n o d e o b r a es tu v o es ca sa m e n te d esa rr o lla d a en la c ajn p añ a d e Buenos
cuaria b o n a e r e n s e e l l o h a bría s id o p o s i b l e p o r la d is p o n ib il id a d d e tierras
Aires. S it u a c i ó n q u e t a m b ié n nos i n d u j o a sopesar el escaso p o d e r e c o n ó ­
y d e m a n o d e o b r a r e la t iv a m e n t e j o v e n p r o v e n i e n t e d e ot ra s region es. I,a
m i c o d e la m a y o r í a de los p r o d u c t o r e s b on aerenses. 'E f e c t i v a m e n t e , el
d i s p o n i b i l i d a d d e fierras n o s ó lo es e v id e n t e p o r la pre s e n c ia d e grandes
v a lo r tic los n e g ro s b o z a le s a p to s para las tarcas a g r íc o la s era m u y alt o ,
e x t e n s io n e s , c o n esca so nivel d e e x p l o t a c i ó n — el a r r i e n d o n o p a r e c e un m e c a ­
y su e m p l e o d e b i ó estar g u ia d o , s e gu r a m e n te , p or un c á l c u l o d e c osto -
n i s m o p r o d u c t i v o d e m a s i a d o g e n e r a l i z a d o —, sino t a m b ié n p o r la e x is te n c ia
b e n e f i c i o p o r q u ie n es c o r r í a n el rie s g o d e e m p le a r lo s en las tareas rurales.
d e p r o d u c t o r e s en fierras ajenas, lo s q u e se h a b r ía n o c u p a d o ,.a d e m á s d e la
p r o d u c c i ó n p ecu aria , d e la a g r í c o la y del t r a n s p o r te en carretas, bu c u a n to 11 C a ñ e d o ( I * * n 9 ) 1» n c o m p r o b a d " q u e tn tn io llln í ln o tn llo , rjne d io lo g a r ni n o m b re «Ir la loca
al o r ig e n g e o g r á f i c o d e la m a n o d e o b r a d e o tra s re g io n e s puijd.e pre sum irs e lltl.n l b o n a e re n s e , eia .le o rig e n » ( e s t ilo y así se la c o n s id e ró en 1 7 2 6 ; a sus O e s c e m llc n lc s se lo s r o n s l
c irro espa ñoles en el p a d ró n «le 1 7 7 8 y cu el ríe 181 5 fig u r a n c o m o b la n c o s .
c o m o m u y a i l o , c o m o y a d ij im o s , aun c u a n d o n o p u e d e n b lin d a r s e cifras
* 1 U tU ir n u to s n «|ti í el c r ll c r i o «le fu m il la e x im a n q u e . s e jú n n u e s tro c o n c e p to , se a ile c iia ni t ip o
to ta le s d e b i d o a q u e n o l o d o s los e m p a d r o n a d o r e s l o c on sig n a ro n . h is té r ic o e m e rg e n te y n la d e s c rip c ió n «le las rú e n le s . U n a n á lis is in n i p r o f u n d o s o b re el I n n n ic < p ir
r ir ín o t r o tip o de fu e n te s , l ’nrn u n a n á lis is «le la c u e s tió n víase. I..erner ( 1 9 8 2 ) y L a s le tt ( 1 9 7 2 ) .
J O S E L U IS M O llË N O ISL m i E N O s A IR E S I t U l t A l. A M IS D IA IJ O S l l l i l , S IC I.O X V I I I
275

l' or luí r a z ó n se c n lc u ló en p r i m e r lugar la p r o p o r c i ó n üe las unid ades p r o ­ CUADRO 7

du c tiv as q u e p o r Id m e n o s p o s e í a n un esclavo. L u e g o se e l a b o r o el p r o m e ­ Promedio de personas por unidad productiva


d i o d e escla vos p o r cada g r u p o o c u p a c i o n a l. según grupos ocupacionales
El c u a d r o 5 nos p e r m i t e ob s e rv ar el p r i m e r o d e lo s in d ic ad ore s . Se
G n .p o . o c u p a d o , _____________ ~ P r o m .d lo d . p . r . o n a .
d estaca c l a r a m e n t e el s e c t o r d e los grandes p r o p ie t a r io s , pues el 63 % (Je
los m i s m o s p o s e ía , p o r l o m e n o s , un e scla vo . P e ro t a m b ié n en algunos de (¡ra n d e s p r o p ie ta rio s
los o t r o s g ru p o s o c u p a c io n a le s , p r e d o m i n a n t e m e n t e d e lo s b lan c o s, se M e d ia n o s y p e q u e ñ o s p r o p ie ta rio s 5 .7
P e q u e ñ o s p r o p ie ta rio s en tie rra s ajenas 5 .6
d e l e c t a su pre s e nc ia au n q u e c o n una m e n o r frecuencia .
( n m c i ii ii in l c s , y a rte s a n o s
“1.6
lín c u a n t o (d p r o m e d i o d e escla vos p o r g ru p o o c u p a c i o n a l, p u e d e o b s e r ­ l u iu ’iim .ir io s a d m in is tra tiv o s
6 .4 -
varse en el c u a d r o 6 lina c o r r e s p o n d e n c ia c o n el c u a d r o an terio r: los gru pos T ra b a ja d o re s e s p e c ia liz a rlo s 4 .7
más alt o s d e f i n i d o s p o r la o c u p a c i ó n p o s e ía n un m a y o r n ú m e r o d e esclavos Peones y c o n c h a b a d o s
3.8

en p ro m e d io .'
F u o n te : E la b o ra c ió n p ro p ia en base al P a d ró n de 1 7 4 4 .
R e s p e c t o d e las p au las d e m o g r á f ic a s , f u e r o n u t iliz a d o s tres in d ic a d o r e s
d e t a m a ñ o d e la fam ilia : p r o m e d i o d e person as p o r u n id a d, p r o m e d i o de
hijo s y p r o m e d i o d e a gregad os. El s up uesto i m p l í c i t o es q u e e n tre lo s gru pos
CUADRO 8
más alto s d e b í a m o s e n c o n t r a r fam ilia s más nu m erosas —e x c l u y e n d o los
Promedio de hijos por matrimonio
según grupos ocupacionales

CUADRO 6 G m p o . o e u p .c lo o . l. . ______________________________ _____________________________________P r o m e d io d . h l) o .

Porcentaje tic unidades productivas con esclavos


(¡ra n d e s p r o p ie ta r io s 4 2
según grupos ocupacionales M e d ia n o s y p e q u e ñ o s p r o p ie ta rio s 3 4
P e q u e ñ o s p r o p ie ta rio s en tie rra s ajenas 3 3
n . „ ____ , y, ü« u n id a d ® * c o n e i c l i v o i C o m e rc ia n te s y a rte s a n o s 3*9
f í n i p o i o c \ ip ie | o n t le i I _____ — —
l'u n c io n a r io s a d m in is tra tiv o s 44
( ¡m u d e s p r o p ic ia d o s T ra b a ja d o re s e s p e c ia liz a d o s 3*3
M e d ia n o s y p e q u e ñ o s p r o p ie ta rio s Peones y c o n c h a b a d o s 2 3
P e q u e ñ o s p r o p ic ia r lo s en llc r ra s ajenas
C o m e rc ia n les y a rte s a n o s
F u e n te : E la b o r a c ió n p ro p ia en liuse al P a d ró n de 1 7 4 4 .
f u n c io n a r io s a d m in is tra tiv o s
T r a b a ja d o re s e s p e c ia liz a d o s ~
Peones y c o n c h a b a d o s
------------------ H--------------------------------------- ------ --------------------- esclavos—, d e e stilo patr iarcal, c o n un m a y o r n ú m e r o d e hijo s y d e otras
F u e n te : E la b o r a c ió n p r o p ia en base al P a d ró n de 1 7 4 4 . p erson as c o n v i v i e n d o b ajo la tu tela d e un v e r d a d e r o " p a t e r f a m i l i a s ” .
El c u a d r o 7 nos mue stra la p rim e ra d e las r e l a c i o n e s apun ta das, el
p r o m e d i o d e person as p o r f a m ilia , en las q u e se d e s t a c a n u e v a m e n t e el
CUADRO G
g m p o d e grane es p r o p i e t a r i o s y ta m b ié n el d e f u n c io n a r io s . Es n o t o r i o c ó m o
Promedio de esclavos por unidad productiva al d e s c e n d e r d o los grupos o c u p a c io n a l e s más alt o s Lá m bié n d i s m i n u y e el
según grupos ocupacionales p r o m e d i o d e person as p o r unidad, l'ara c o n o c e r c ó m o está a f e c t a d o d i c h o
P ro m e d io de e i c l i v o i
p r o m e d i o , se p u e d e c o m p a r a r el p r o m e d i o d e hijo s y el ríe a gregad os. El
(*ru|»oa o c u p a r.lo n a le a
c u a d r o 8 muest ra el p r im e r o d e e llos . Las d if e r e n c ia s , c o n ser os te n sib le s
(■ d in d e s |>r<>|iieIm ios 3.2 no p a r e c e n , e x p l i c a r l o Lodo, aún c u a n d o son m u y claros e n t r e lo s g ru p o s
M e d ia n o s y p o p ic r to s 2.0 mas b ajos y los mas altos. El c u a d r o 9, nos m u e stra el p r o m e d i o d e a l e ­
P e queños p m p le ta r lo s en tie rra s ajenas 1.6 g ados q u e c o m p l e t a el p a n o ra m a . E llo nos p e r m i t e i n f e r ir q u e si b ie n el
C o m e rc ia n te s y arte sa n o s 1.9
3 .0 p r o m e d i o d e person as p o r f a m ilia está r e l a c i o n a d o c o n el p r o m e d i o de
F u n c io n a r io * a ilm in is tr a llv o s
T ra b a ja d o ra s e ip e d a l lM iI n t 0 hijo s p a r e c e estar más a f e c t a d o p o r el d e agre gados. L a m e n t a b l e m e n t e la
r c o n e i y conch abados 0 r ú e n le n o nos p e r m i t e dis tinguir el rol e c o n ó m i c o d e s e m p e ñ a d o p o r los
a gregad os, fa m ilia res o no, en especial la d e los varon e s en e d a d e s e c o n ó ­
r u a n t e : E la b o r a c ió n p ro p ia en base al P a d ró n üe 1 74 4. m ic a m e n t e activas. P o d e m o s s u p on er , d e Lodos m o d o s , q u e su presencia
JUS P. 1.1 IIS MU H P. N U
K L I M J P . N O S A l l í P S II U | | Al # A M P . I I l A l ì O S D P I , S H . I . U X V | | |
2 77
rtlA IM t‘ 1
R on ca e n tr e lo q u e p o d í a ser c o n eep tun lir .ad o c o m o una " i n e r t e d e esl-m
ProiiHMÜo *Ií! a|jrcj£adoR por unidad familiar
c.a una e s t a n c a o una " c h á c a r a ” (c hac ra), o aún d o otra s d e n o m i n a c i o n e s
prj/ún grupos ociipncionnlns
utilizadas , tales c o m o v iv e en casa p r o p ia c u i d a n d o d e sus g anados v de
“ , , r ru in o iJ lo do ngvvgndoR sus s em enteras q u e le sirven para m a n t e n e r s e ” . T a m p o b t ) s a b e m o s la c a n ti­
G r u p o « ociip n cloim lp * ____________ __________________ ________ ______________ _________
dad d e leguas o e v e n t i . a lm e n t e de varas d e cada una d e las e x p l o t a c i ó n «
4,9 .■>111 e m b a r g o , e m e r g e del análisis q u e el c o n j u n t o d o p ersonas q u e viven
< ira n « lr* p r o p i r l a it o s ^ ^
M e d ia n te y p n p ir n n « p m p k la iiiv c ’ en una m ism a m u d ad d e e x p l o t a c i ó n ha s id o de una liyuda in e s tim a b le c o m o
| V i| ii f ñ o n p i f í p ir lí ir it m n i li**n a k a je n a *
e s t im a d o r i n d ir e c t o . Esc m á x i m o d e p ersonas b ajo la d e p e n d e n c ia d e un
I V i n r r r i a i i l r ^ y a ilc s a n n s "j ^
J o d e e x p o s i c i ó n era el l í m i t e s u p e rio r a lc a n z a d o para la u ti l iz a c i ó n de
l'M i i r i o i i a i i m a d m iiiis lia liv ii« ! j
‘I i:ib a j:u ln » r< r s p c r ia lir a ilo * 1 *^ m a n o d o ob ra. Es decir, la m a n o de o b r a d is p o n ib le para una su p e rfic ie
1’ r n i i r * v m iifltn l» :n lo n ah arc ab lc aun c u a n d o ella pudie ra ser m a y o r . I,a c a n t id a d d e in d iv id uos
m e d i d o p o r el p r o m e d i o d e p ersonas |>or unidad, no c o n fig u r a una e i b a
F u o n l r : r .la lio r n r ii'ii i'r.ip ia r ii al r . n l r i m i l r IT H .
i n d ic a tiv a , aun e n tre las grandes p ro p i e d a d e s , do l o q u e p o d r í a p resup on er
la exte n sa estancia c o l o n i a l .
no era ramini y q u e a s o c ia d o s ni m a n e jo fio la e x p l o t a c i ó n o en re la c ió n eje 1 l :ar.ruc,.1! ° ’ t:o m o y ;' Io l ie m o s h e c h o e v id e n te , nos in d u c e a pensar en
d e p e n d e n c i a ju g a b a n Un p ap el e c o n ó m i c o . El p a p e l del c o n c h a b o , en este la p r o li f e r a c i ó n d e m ed ian as y p e q u e ñ a s e x p l o t a c i o n e s , en una alfa p ropor-
" I ; e s t r i t m i c o p o r q u e p o d í a rep re se n tar distintas c o m b i n a c i o n e s d e d e g a n a d e r ía y ag ricultura , aún c u a n d o las e x te n s i o n e s d e alali­
in s e r ció n en la un id a d p ro d u c tiv a . A saber, a g re g a d o , c o m p a r t i e n d o .1 nas d e ellas p u d i e r o n haber s o b r e p a s a d a tales c ate g orías . í
v i v i e n d a y r e c i b i e n d o o n o algún t i p o d e p a g o p o r sus servicios. C o n c h a b a d o A c o n t i n u a c i ó n o f r e c e m o s un i n t e n t o d e a p r o x i m a c i ó n ' a la e s lr a t i fi­
rn la un id a d d e e x p l o t a c i ó n , no c o m p a r t i e n d o la v iv ie n d a del je t e , p u d ie n d o c a c ió n social agraria, en base al a g r u p a m i e n t o d e las c a t e g o r í a s ocup acio na-
t e n e r su p r o p i o r a n c h o y/o sus p r o p i a s s e m e n t e r a s y g a n a d o a c a m b i o d e la cs asocia d as c o n los in d ic a d o r e s e c o n ó m i c o s y d e m o g r á f i c o s u t i l i z a d o s 1’
p re s ta c ió n d e s e rv ic io s c o m o p e ó n . 1.a te rcera sit uació n s e n a la d e rev.star e ,nr,(;o 2 muest ra d i c h o in t e n t o . El estra to social más a lto está c o n f o r ­
r e g u l a r m e n t e a c a m b i o d o un e s t i p e n d io o salario. Esto u l t i m o caso a p arece m a d o p o r los grandes p r o p i e t a r i o s rurä lß.ry iös fu n c io n a r io s :d e la adminis-
c o m o el m e n o s f r e c u e n t e 1’ . P arecie ra q u e el p ap el -le m a n o d e ..lira p enna-
' S OI,| á ° - i ' PSlrr t; ° ?'gUÍCnÍG p o r los p e q u e ñ o s y m e d i a n o s p r o d u c ­
líe n te I " h a b r í a d e s e m p e ñ a d o la escla vit ud . to res, t a m b ié n los p r o p i e t a f i o s en tierras ajenas y los c o m e r c ia n t e s y arte­
sanos. A c o n t in u a c i ó n p o r los p e o n e s y jo r n a l e r o s y los trab aja d ores ospe-
c 1n11z a d o s: v 1 0 ^ 11ti in b e l s e c t o r c o n s t i t u i d o p o r los escla vos é in d io s some-
f ,o s estra tos y los lip o s socia le s c orre s p on die n le.s IKIos, el mas n u m e r o s o , c o m o y a l i e m o s v is to ......
Es to s e strato s estaban c o n f o r m a d o s d e un m o d o tal q u e , según nu es­
I,a f u e n t e censal, en este caso el p a d ró n d e 17-14, u t il i z a d o ^ ni o base tr o c r i t e r i o c o m p o n í a n c i e r to s t ip o s social-agrarios. V a m o s a ilustrarlos
para e la b o r a r un c u a d r o d e la s o c ie d a d e x is t e n t e , p u e d e a d o l e c e r d e d e f e c t o » t r a n s a i b i e n d o litera m e n t e algunas d e s c r ip c io n e s t o m a d a s del p a d ró n . S ó l o
¡v e r o r d e n , alg uno s d e los cuales lo s h e m o s ya señalad o. N o o b s ta n te
n n ln T » r , i ' 8 cll.[R^ n c i a s o r t o g r á f i c a s para o fr e c e r la s en el c as te llan o
a n u e s tr o i u ic io es «le suma u tilid ad para brin dar un p a n o r a m a bastante í Casa del cap ital Luis G o n z á l e z d e 6-1 años, su m u je r d o ñ a Catalina
ceñ d o ' I,as c a f o f o r í n s s o c i o o c u p a c i o n a l e s r e la cio n ad as c o n d is tin to s m d - San M a r t i n do 42 anos, sus hijos S i m ó n d o 17 añ os, F ra n c isc o A n t o n i o
c a d o r e s s ^ i o - l e n l o g r á f i c s son un res g u ard o más y a y u d a a p r o f u m i . , ar el Je 10. hijas l e f r o n a de 6 anos. Esclavos, P e dro d e 24 añ os, d o s negros
análisis d e los g r u p o s socia le s v sus rela ciones. José d o 40 an os y A n t o n i o do 20 añ os, y E n riq u e d e 4 añ os, m u la t o . Escla­
Si b ie n nos c n o . n l r a m o s al i n ic io d e lo q u e se ha d a d o cu llam ar el vas 1 e tr o n a m ula ta d e 12 años, Juana mulata d e 6 añ os, G e rtru d is muíala
f e n ó m e n o d e la estancia - o l o n i n l . tal c o m o ya se ñala m os al c o m i e n z o , (le 2 an os. A m b r o s i a mulata libro, m u je r do P e d r o d e 2 0 añ os. U 11 acrcr-ado
Í“ , L social e m e r g . n l , . del p re s e n te análisis se alejaría bastan te de a m a d o F ran cisco O o r d o v a d e 26 años, su m u je r J o s e fa G o d o y d o ,10 años
un p r e d o m i n i o d e tal t i p o p r o d u c t i v o , al m e n o s c o m o s in o n i m o del la ti­ hlJa (1° ,os (1« * . q ue Ron españoles, d e 6 años; u n j i n d io l l a m a d o V ic e n t e
f u n d i o q u e c o n c a r a c te rís tic a s m u c h o más d e fin id a s a p are ce rá en el s i g o
X I X . És e v i d e n t e q u e la rú e n te a q u í u tiliz a d a c arec e d e una d e f i n i c i ó n c a te ­

na vvvár;: ^,1;:«^.!«*^".
S a V u r l a 1 , , I . ........ «■»>«. v l » r , r « > ■ » » » r l l . . l . ni ..........« . « o . .
W c i l i r r l l . «>p. « »I - * ‘ '
m *
m
«...... C..n I .» r , c l í v „ , y
m g J
m m
’ .................... .............
278 JOSE L U I S M O R E N O Kl. II U K N O S A l IlICS l i l i l í A l. A M I 5 D IA O O S II K I. S1CI.O X V I I I 279

Caste llanos, d ifu n ta . Y d u r a n te su m a t r i m o n i o tu v ie r o n p o r hijo s l e g í t i m o s


a Mariné! J os é d e 10 años, F e r m í n d e 13, M a r ía de 18, y A n d r e a d e 1 2 años.
Y de- Segundo m a t r i m o n i o se halla c a s a d o c o n M a r ía S o ria d e la c iu d a d de
C ó r d o b a d e 3 8 años d e e d a d y d e la susodic ha tie n e una hija ll a m a d a M aría
de ^ijtis d e e d ad . V iv e n en casa y tierras p ro pia s, su e j e r c i c i o es d e lab rad or
y c u id ar sus g anad os m a y o r e s y m e n o r e s c o n q u e sustenta y a su fam ilia.
N o t ie n e ag re g ad os en su c o m p a ñ í a ni a c ria d o s u otra s p e r s o n a s ” 11.
H.Ü'Jtipo a n te r i o r se c o r r e s p o n d e c o n el d e un p e q u e ñ o o c v e n l u a l m e n t c
m e d i a n o p r o p i e t a r i o , el q u e c o n f i g u r a una e x p l o t a c i ó n d e c a r á c te r familiar.
Un m uchas o p o r t u n id a d e s el e m p a d r o n a d o r nos habla d e “ l a b r a d o r " p o ­
n ie n do ; el énfasis en lo q u e p a r e c e ser la a c tiv id a d i m p o r t a n t e , la ag ricultura.
A u n q u e es h a bit ual e n c o n tr a r d e s c r ip c io n e s d e estancias d o n d e ta m b ié n
se le p rá ctica, l’ o r e j e m p l o , “ la estancia d e l’ c d r o E n s e b io L ó p e z , en 174*1
se hallab a a c a r g o do un c r ia d o d e 1 8 a ñ o s q u e lle v ab a su m i s m o n o m b r e ,
l is te v iv í a en c o m p a ñ í a d e 1111 p a r a g u a y o d o su m is m a e d ad o c u p a d o en
hacer las sem enteras. Un e s c la v o n e g r o rea lizab a las tareas d e la siembra.
Se hallaban en calid ad d e a g re g a d o s y v i v i e n d o en r a n c h o ap arte , un m a t r i ­
m o n i o c o n c u a t r o hijos q u e se s o s te n ía n c o n un r o d e o lie vacas, más un
s a n tia gu eñ o d o 35 y un m o z o d e 25 q u e v i v i a d e lo q u e lo d a b a n ” 1*.
" L á z a r o l l c n r í q u c z , natural di; las C o r rie n t e s , d o -IH añ os d o edad,
c as ad o ¿ o n F elip a J o s e fa d e Inciso y A y r a l a , natural del Paragu ay, d e 40 años
d e edad, tie ne una hija l e g i t i m a llam ad a A n a d e 13 añ os, v i v e en tierras
ajenas, su e je r c ic io es d e s e m b rar m u c h o tr igo , sacar c a n t i d a d e s d e mad eras
ile las islas, som b rar as im is m o m a í z y o ir á s le g u m b r e s c o n q u e se m a n tie n e n
d e c e n t e m e n t e , y t a m b ié n c u id a r g a n a d o v a c u n o y yeguas. N o tie ne a g re g a­
d o s ni otras p ersonas on su c o m p a ñ í a más q u e c u a n d o o f r e c e alg una faena
c o n c h a b a n t e ” ( s i c ) 1v.
El a n t e r i o r es un c l a r o e j e m p l o d e l a g r ic u l t o r - g a n a d e r o on tierras q u e
no eran prop ias, en este cas o c o n un n ú c l e o fa m ilia r m J y p e q u e ñ o y que,
c u a n d o la o c a s ió n lo p e r m it ía , c o n c h a b a b a la m a n o d e o b r a p o s ib le para
la s ie m b ra y la r e c o l e c c i ó n del " m u c h o Lrigo” .
F u r n ia : H a lio m c ló it p ro p ia s o ltn * la liase d e l c u a d ro *1. Este o t r o caso ta m b ié n es ilu s trativ o: “ Casa del c a p itá n B a r t o l o m é
A b a l o s , 55 añ os, su m u je r T o m a s a ( , 'u y f i ñ o d e 50, sus h ijo s F e l i p e Joseph
i '
d e 20 añ os, B o n i f a c io d e 10, Juan d e 8, M a tía s d e 5, M aria na d e 11 años,
d e fiO an os. El d i c h o Luis ( ¡ o n z á l e z está en s u s (ierras pro pias, t ie n e m u c h o s M a r ía d e 14 años y .luana d e 2 años. Un in d i o d e los c a u t iv o s P am pa s q u e
g¡itindos m a y o r e s y m e n o r e s " u . lisia os un¡i d e s c r ip c ió n q u e se c o r r e s p o n d e se llam a Juan J o s e p h d e 14 añ os, o t r o in d io c o n c h a b a d o d e 3 0 añ os, casad o,
c o n 1¡\ ile un gran p r o p i e t a r io . El e j e r c ic i o d e la m ilicia era p r e m i a d o en su m u jé r L u c ía d e 25. V i v e en l i o n a s ajenas, es lflb r n d o r ” 10. lis e v id e n te
m uchas o p o r t u n id a d e s c o n la e n tr e ga d o tierras; y los " m u c h o s g a n a d o s ” / q u e l o d o s los milita re s no tu v i e r o n la m ism a f o r tu n a ; éste es un e j e m p l o
nos hnliln del ( a p i a n o p re s u m ib le d e la p r o p i e d a d y de la necesid ad d e m a n o ; do los m u c h o s e x is te n tes q u e se d e d ic a r o n a las a c tiv id a d e s a g r íc o la -g a n a ­
d e o b r a , la q u e , en este caso, en su m a y o r í a era esclava, au n q u e hay o t r o s deras, c o n f o r m a n d o una e x p l o t a c i ó n d e t i p o fam ilia r en tierras q u e no eran
ag regados. d e su p r o p i e d a d , aún c u a n d o p u d o c o n t a r c o n m a n o d e o b r a india.
La d if e r e n c i a d e e d ad es d e los c ó n y u g e s en los gru pos alt o s era habitual.
" S e a lis tó y e m p a d r o n ó a Sa ntia g o U n t i v c r o s , natural d e la c iu d a d tío 17 P a d ró n «te 1 7 4 4 . oj>. cU. I'a g o de Las H e rm a n a s.
I lu e n os Air e s, e d a d 40 añ os, casad o d e p r i m e r m a t r i m o n i o c o n A n t o n i a ** K n M o lin é de U e ra rd o n l, l'n r i q t i e la !•!.: Historia ile M u r a n Paz i l c s i l r su origen hasta la crea­
ción tirl ¡ ‘a n id o , 16JÓ I fiSO. A r c h iv o H is tó r ic o de la P ro v in c ia »le Ilu e n o s A ire s , Ln P ia la I9 7 B .
19 P a d ró n de 1 7 4 4 , op . c il . Pago de l.u jn n .
16 I*:,tiró n ilc 174*1, i»|i. c il. I'a jtit ilc l K s |ii,i||li). 20 P a d ró n de 17*14. o p . c il . Pago de A r r o y o de l ala.
R l. 111IR N O S A lt lR S II W I I A I. A M R O I A D O S O R I. SI (*.1,0 X V I I I

y ,m .IOSF. M I I S M O H K N O
n in u o c R A P iA

l.n q u e sij'iie <'onf¡('iii;i o l r a var ia n le : " J o s e p b O r te ga , natural tic San­


A M A R A I , , S a m u e l ( 1 9 0 7 ): * ' T ra b a jo y tra b a ja d o re s ru ra le s en lin e ilo » A ire s n f i n e s d e l s ig lo X V I I I " .
tia g o (Inl pistero, '10 añ os, c a s a d o c o n M a r ía Josnplia I’o n z e , (Ir Sania K<;, en A n u trió IF.HS, N ° 2, U N C P H A . T a n d il. ;
do .’18 años. Hijos: »litan T u in a s <It: I'I añ os, R o b e r t o d o 10, llo sa il r 15, A M A U A L . .Sam uel (19110): " P r o d u c c ió n y m am * «le o lm i r u ra l en D u e ñ o * A ire * r h lo u la l. La esta n cia
Cándicl.-i tic» R, M aría d e (’>, T e r e s a d<’ -I y Eulalia d o p o c h o s (sio). T i e n e l.ros ile C le m c u tr j. ó p e r ( H o r n o I 7 R 5 - I 7 9 5 ” ( m lm e o . a p u b lic a rs e ). C ita d o p o r O c lu ía n ( 1 9 8 9 b).
esclavos: T o m a s a d o 2(1 añ os, F ra n c isc o fio 7 y »lose, hijo s d o T o m a s a . Su A M A I t A I . , S a m u e l (I9 W 9 ): " D ir a m o * y p r o d u c c ió n a g ra ria : ( tu r n o * A ire s , 1 7 5 2 -IR tM ** (n o » José
M u ri» C IM O ) ( m im e n ).
e j e r c i c i o os sem h rar. algunas veréis trab ajar on su carrcü) y cuid ar sus an¡niá-~
A ltC O N U O . A u lir a i ( I 9 R Í>): ''C r is is «Ir su b s is te n c ia y c ris is de p o b la c ió n . C ó rd o b a d u ra n te el si pin
les d>- |¡anado v a c i ln o ( s i o ) y c r ía d o yeguas. Y n o tie n e o o n o h a lia d o ni X V I I I " ( m im e n ) , I I jo m a d a s In tc r - K s c u r la s <b* D r p n r In m é rito s d r H is to ria . lin e a r lo .
a g r e g a d o a l g u n o " ’ 1. lis te es o l r o caso, habitual a u n q u e n o f r e c u e n te, pues el A 7 .C U V A M I \ ( J I I I N ( ) . I . ilu a r ilo ( I9 R R ) : " K c o n o m ía v s o c ie d a d c o lo n ia l en r l á m b it o t u r n i b n o n e re n
t r a n s p o r te on c a i r e l a l o m i s m o q u e el arroo d o g a n a d o o c u p a b a a un n ú m e r o si***, en E con om ía y saciedad. M a rín ItA P O P O K T (r« l.), H u m o s A lia s . !

sustancial d o in<lividiu>s. M ucho:: d e e llos , la m a y o r í a , v iv ía n en tierras ajenas III S IO M O K I . N O . N ic o lá s (1 7 .1 9 ): filíenos Altes puerto tiri R iti de lo l'Ima, capital I le la Argentimi
F u n d ió eriflcti de su ¡'oblación. M uchos A lie * .
c o m p l e m e n t a n d o esa a c t i v i d a d c o n la cría d e g a n a d o y la labranza.
C A N I D O . M a ria n a ( 1 9 8 9 ) : " L a ca m p a b a b o n a e re n se d u r a n te la p rim e ra n illn d d el s ig lo X V I I I : un
En c u a n t o a los p e o n e s d e c a m p o , c o n c h a b a d o s o tío, las d e s c r ip c io n e s arca g a n a d n a m la f m u l r r a n n r le ” ( m lm e o ). A p .ra d rr.cn a la a u ln r a lia b e rm c fa c ilit a d o una
n o son tan ricas p o r q u e on la m a y o r í a <lo los casos estaban e m p a d r o n a d o s c n p ia de su tra b a ju .

en la e x p l o t a c i ó n d e la q u e d e p e n d í a n . N o o b s ta n te , so p u e d en e n c o n tr a r C U I. M O N A . O .. l'A L C O N . I y S A A I I . J. ( 1 9 8 -1 ); ’ ’ t o s p a g n * de L u ja n v P.scobnr lia r ía I7 'i< » '\


( in i n ir u ) . II J o rn a d a s de ll l s t o i i a llr p in n a l Ito n a rr e n s c . T a n d il. •
a lg u n o s e j e m p l o s : " D o m i n g o C alue ra , B u e nos Aires, 6 0 , cas ad o c o n Rosa
O A I I A V A O L I A . Juan C a rlo s ( 1 9 8 7 a ): Econ om ía, sociedad y regiones. Ir.d. De la r i o r . Ilu e o o s A ire s.
»luáror., Santa Fe. 50. Hijos: l io r n a r d o 17, M a r ía 10, G r e g a r ia 10, A m b r o s i o
O A H A V A f J U A . J u a n C a llo s ( I 9 8 7 b ) : " ¿ l’ x la tie ro n lo s gauchos?**, en A n uario IFH.S. N ° 2. U N C P H A .
!j. Una m o z a q u e ti e n e i»n su c o m p a ñ í a , su sob rina A n t o n i a D ía z, viuda, T a n d il.
na lu ral «le esta j u r is d ic c ió n y a s i m i s m o tiene hijos: B e r n a rd o 7, Jo sopba ( » A lt A V A G L I A . J n n u C a rlo s ( 1 9 8 9 a): " lic o s ls le m n s y te c n o lo g ía o p ra rla : e le m e n to s para una h is to r ia
de y M a r ía N o r a d e .1, m ellizas. V i v e en tierras ajenas y su e je r c ic io es de s o c ia l de lo s e cosiste m as a p ia rio s rio p la le n s c s ( I 7 0 0 - 1 7 .1 0 )". en Desarrollo E con òm ico, N n I I 2.
v o i. 2 8. e n e -m a r. U n enos A ire s .
c o n c h a b a r s e para m an te n e r s e y c u id a r sus o v e ja s y d o s vacas le chera s q u e
O A l t A V A C l . l A . J u a n C a ito s ( 1 9 8 9 b ): " P r o d u c c ió n c r r e a lc in y p io d n c c ló n p n m u lrra rin la n im p a fta
t ie n e y un c a b a l lo . N o t ie n e más a g r e g a d o s ni o t r a p e r s o n a " 11. d r lln e u n s A ire s 1 7 0 0 -1 8 2 0 " ( m im e n ). A p u b lic a r p o r l-.d. De la M o r. A g i n d r / i u al a iit m la
En sínte sis, si a s u m ié r a m o s q u e el o r ig e n d e la t íp ic a estancia d e fines g e u tilc r.a de b n b r r m r fa c ilit a d o u n e je m p la r para c o n s u lta .

d e l s iglo X I X fuera la d o m e d i a d o s d e l X V I I I , m u y p o c o s , casi n in g u n o , d e O l í . M A N . Jo rg e ( 1 9 8 7 ) : " ¿ C auchos i» c a m p e s in o s ? ", en A nuario IF IIS . N " 2. U N C P H A . la n d il

lo s d a to s a q u í c o n s i g n a d o s p o d r í a n c o r r o b o r a r l o . C o m o ya d ijim o s , los O K I. M A N , Jo rg e (1 9 8 '» a): " l i n a re g ló n y una cb a c ra en la ca m p a n a r lo p la tc n s c ' las c o u d ic io u r s de


la p r o d u r c ió n Ir lp u r ia a fin e * d r la é po ca c n lo u la l" . cu nesarrollo,Económ lcjt,.t4t* I 12. v o i. 2R,
d a l o s s o c i o d e m o g r á f i c o s y s o c i o e c o n ó m i c o s a q u í h a llad os nos in d u c e n a e n e -m a r.. H u cnos A ire s . :
pensar on la p r o l i f e r a c i ó n d e e x p l o t a c i o n e s do t i p o fam ilia r a g ríc o la - g a n a ­ C íl'.I.M A N , J o rg e (1*109 b ): " S o b r e e scla vo *, p e o n e s , g a u rlm s y c a m p e s in o s : el (rn h h jo y lo * tra b a ja
doras, más q u e d e grandes esL-nicias, tal c o m o ap arecerán en el s igu ie n te d n r r s en u n a e s ta n cia c o lo n ia l rioplatcn.se ** ( m lm e o ). A p u b lic a r p o r l\ d . D r la l ‘|n r. A g ra d r7 .ro
al a u lr u b n b e im e p e r m itid n r n n s n lta r r l tia b a |n .
s iglo. A s i m i s m o el h ;n lo av a n ce do la f r o n t e r a p e r m i t e d e sc u b rir una a b u n ­
C t m . H I I. I t n r a r in (19711): Historia económica rie h ganmlrríit argentina. S n ln r - I la c b r l t r . H u m o s
d a n t e m a n o d e o b r a del i n t e r i o r , y n o s ó lo e n t r e los p e o n e s y c o n c h a b a d o s Abes.
sin o t a m b i é n e n tr o los m is m o s p r o d u c t o r e s . La h ip ó te sis , t a m b ié n se c o r r o ­ I I A l . r r . l t IN D Q N íJ IH . l u l i n ( 1 9 7 5 ) : " U n a e s ta n c ia de la c a m p a n a ile H ítenos A ire s . P ú n te m e la 1 7 5 .'
b o r a c o n la escasa p r o p o r c i ó n d e m a n o d e o b ra d e p e n d i e n t e - l i b r e o es­ 1 8 0 9 " . r n P .n rb p ir I L O l lI . S C A N O ( c o o f d .) : Haciendas, latifundios y ¡limitaciones en Amanen
Latina, M é x ic o . 1 '
cla v a p o r e x p l o t a c i ó n . Si bien d e la lectura d o los c u ad ros p u d ie ra e x tr a e r se
I . A S I . K I T . P o ter ( 1 9 7 2 ) : Household and F a m ily in Pert l'inse. C a m b rid g e .
un n ú m e r o s i g n if i c a t i v o d e p e o n e s , d e b e m o s r e c o r d a r q u e en nuestra d e f i ­
l . t ' U N r . l t . Susana ( 1 9 8 2 ) : " P n lt ln r ló n y f a m ilia o g r u p o d o m e s tic o * ’ , en Investigación demografi' a
n i c ió n l i e m o s i n c l u id o a los v a r o n e s a d u lto s en c alid ad (Je a gregad os, aun en M éxico en I 0{i0, ( 'O N A C V I'. M é x ic o .
'■liando la r úente n o p re c is e más q u e este ú l t i m o d a to . Esto s ig n ifico q u e M A N D I t lN I , Ita ú l ( I 9 8 f i ) : "1 .a a g r ic u ltu r a In d íg e n a en la re g ió n p a m p e a n a y sus a d y a c e n c ia s (siplns
X V I I I y X IX ) * * , en Anuario IF H S , N'» I . U N C P H A . la n d il.
l a m b i é n on las p e q u e ñ a s y m ed ian as p r o p i e d a d e s , según la d e f i n i c i ó n a d o p ­
M A N D U I N I , H a ú l ( 1 9 8 7 ) - " D e s a r r o llo d r u n a su c ie d a d In d íg e n a p a s to r il r n - l'a r r a b i lr r s r n a n a
tad a, h a b ía " p e o n e s " a posar d o q u e la re la c ió n e s tab le cid a c o n los q u e
b o n a e re n s e '*, en Anuario ¡F U S . N " 2. U N C P H A . T a n d il.
a p a r e c e n c o m o j e f e s d o la e x p l o t a c i ó n p u d ie r a ser d e o t r o tip o . La m a y o r
M A l t ( j U I P.C/U I. D r iJ Ir r N ( | 9 n ? ) : " L u í e s ta n c ie ro s en el C n b lld n d r 1.11)41 1 * ^ 7 ^ 1 I I I 2 I ) : Irtm s fn r
p a r te do los esclavos estaban c o n c e n t r a d o s on las grandes p ro p ie d a d e s . m a c in ìi e c o n ó m ic a , c a m b io s o c ia l y a c tiv id a d p n l í t lr a en la c a m p a ñ a b n n a e te n s c ” ( m i im n ) .
T o d o este c u a d r o s o c i o e c o n ó m i c o así t r a z a d o d e b i ó sufrir,' tal vez, II J n rn a d n s I n te r l'.scuclas de D r p a r t a m e n lo * «le H is to ria , llo a a r lo .

t r a n s f o r m a c i o n e s , en e s pecial, a p a r tir d o la c r e a c ió n del V i r r e i n a t o del M A Y O . C a rlo s ( 1 9 8 ^ " l r s ta n c la y p e rn ia le en la re g ló n p a m p e a n a en la s rg u m la m ita d «Irl sip lo


X V I I I " . en ¡iesanoUo E con óm ico. N " 9 2. v o i. 2.1. ene m a r.. U n enos A b es.
R í o d e la IMala y d e los c a m b io s e c o n ó m i c o s y p o l í t i c o s q u e se s u c e d ie r o n .
M A Y O . C a rlo s ( 1 9 8 7 ) : " S o b r e p e o n e s, vagos y m a le u tre te n id o s : el d ile m a de la e c o n o m ia r u ra l
Si esos c a m b i o s o c u r r i e r o n d e b ie r a n d e te c t a r s e a c o m i e n z o s del siglo X I X tin p la lc ii.s e d u r a n te la é p o ca c o lo n ia l” . I n el m is m o n ú m e r o : " ; .U n a ca m p a n a sin g a u c lm s ? ",*
y e s o es lo q u e nos p r o p o n e m o s a n aliz ar en un p r ó x i m o tr abajo . r n A nuario IE IIS . N " 2. U N C P H A . T a n d il.
I•
M A Y O . C a rlo s ( 1 7 8 7 ) : " l ’ n tr e el tra b a jn y el o c io : v a g a b u n d o s d r la lla n u r a b o n a e re n s e *' (m im e n ).
P a d ró n d r n - H , o p . r i f l'a r.n t ’ ••«la *1**I P a raná,
a n lr r b . r .
J OS K I.UI S M O U KH II

M IIN IO Ï A. A. I (lO H I): t'iiu m (a g n n M l r r i .i I,i ,•/«»,11 i/W V i i r c i i h l h '. Ili» 11 || is ,


JI liit'IliiS A H «‘ S.

M O I • l o i I K l A S . / a r a ií a s ( I 9 R 9 ) : •‘ C o m e r c io a t lá n tic o de I Un-110.1 A ire s . I 7 6 0 I 7 9 6 : u e r i i o i . i H . , >


t’ o o t ii ii ii d ; i d '* ( u il o if o ) . A g r a d e /c o al n u io r la g e n tilc /a de la c ilila r n itt una c o p ia d e l iia lt a jo
M O D IF I C H I. / M O I.A S . H le a rd o F . ( I ‘> 8 2 ): Historia social del gaucho, C I \ A I . . Ilo e n o s A ire s .
S O C O I O W . S u sa ii M . ( | 9 H 7 ): “ l o s <h u liv o * esp a ñ o le s eu las sociedades in d íg e n a s : el ro u la « lo m l
lu i . i l a Ira v fs «le la f r o n t e r a " . eo A nuario ¡E U S , N " 2. T a n d il.

RESUM EN

S e /ru/n de i/n análisis d e la p o b la c ió n fech a , y q u e se d e s a rro lla ría más tarde,


rie la p r o v in c ia ' île B u e n o s A ire s a troués en el s ig lo X I X .
d e l p a d ró n tic la c a m p a ñ a tle l a ñ o 1 7 4 4 .
E l a u to r . a través de lo s d a to s a n a liz a ­
L as variables analizadas s on edad, s e xo ,
dos, fo r m u la una e s tr a tific a c ió n d e l área
c o n d ic ió n é tn ica , o c u p a c ió n , p r o p ie d a d
ru ra l y ¡ trasenta los tip o s s o c ia l agrarios
de la (ie rra , fa m ilia , e s cla vos y agre-
bailados. E n c u e n tra , a truvés de l a ’ in f a r
Hados.
m o c ió n d e m o g rá fic a y s o c io e c o n ó m ic a ,
E l m o m e n t o es p a r tic u la r m e n te in t e ­ q u e el t ip o p r e d o m in a n te es el de e x p ío
resan fe d e b id o a los in te n to s de re f o r m u ­ ta c io n e s de t ip o fa m ilia r , m ás q u e el de
lar la h ip ó te s is c o n o c id a s o b re e l n a c i­ gi'andes estancias, y qu e su f o r m a c ió n
m ie n t o ile la esta n cia c td o n ia l. In icia esa s e n a re la tiv a m e n te re cie n te .
LA ESTRUCTURA
SOCIAL Y DEMOGRAFICA DE LA CIUDAD
DE BUENOS AIRES EN EL AÑO 1778

por

J osé L u is M o r e n o

E l presente trabajo es parte de uno mucho más extenso


y que abarca la ciudad y la campaña de Buenos Aires desde
1744 hasta 1S54 1.
Los conocimientos históricos respecto de la estructura so­
cial y. demográfica de nuestro país, si bien son inferibles a
través de ciertos datos y fuentes históricas, son hasta cierto
punto inciertos. La posibilidad de hallar mayor exactitud en
los mismos proviene de la utilización de los padrones existen­
tes en los Archivos históricos del país.
Los padrones generales •eran verdaderos censos que se le­
vantaban con cierta periodicidad, con el objeto de conocer la
cantidad y calidad de la población. Los datos que se recogían
eran: edad, sexo, estado civil, casta o color, y ocupación. No
siempre, o mejor dicho, muy pocas veces se encuentra un pa­
drón con todos estos elementos completos. Otro factor impor­
tante es que en algunos años, los datos han sido recogidos por
unidad familiar. Esio, sin duda, alcanza gran significación
para nosotros por cuanto nos permite relacionar distintas va­
riables (por ejem plo: ocupación del jefe con la estructura de
su familia, etc.). E l censo de 1778 tiene dispuestos los datos

1 U na versión prelim inar y parcial del presente tra b a jo fue presen­


tada a las Jom adas de H is to ria y Econom ía argentinas de los siglos
X V I I I y X I X , organizadas por el Instituto de Investigaciones H istó ­
ricas de Rosario y el Instituto de Desarrollo Económico y Social de
Buenos A ires y celebradas en septiembre de 1964. Su texto fu e publi­
cado en las A ctas correspondientes.
152 JOSE LUIS MORENO ESTRUCTURA SOCIAL DE EUENOS AIRES EN EL AÑO 1778 153

de este modo, de maner?. tal que nos lia permitido la realiza­ de caca grupo ocnpacional sobre el total. L a pirámide ocnpa-
ción de esta investigación y poder brindar así un panorama cionai debe reflejar el sistema económico de Buenos Aires. D i­
más detallado del momento .histórico aludido :. cho de otro modo, la proporción de la pobiación económica­
Cumplir con los objetivos primero enunciados depende sí mente activa en ei sector servicios debe ajustarse, de alguna
del rigor metodológico con que se analicen ios datos disponi­ manera, al carácter(comerciapde la economía porteña.
bles. pero también, de las posibilidades objetivas que los mis­ 2) Relacionar los diferentes grupos ocupacionales con la
mos brinden al investigador. En este sentido, nos hallaremos propiedad de esclavos. Las tendencias en las diíormidades
ante graves limitaciones: deben indicar las diferencias de status, las tendencias en las
1) en general, los padrones existentes se hallan muy in­ uniformidades deben indicar similitud de status.
completos, muchas de sus partes extraviadas y/o deteriora­
das. 2) en otros casos, existe inseguridad respecto de las fe ­ b) A nivel demográfico.
chas exactas en que se efectuaron; además, si a ciertos ba­
rrios o regiones les corresponde ei título o nomenclatura que 1) Relacionar los grupos ocupacionales y las estructu­
los individualiza. 3) los criterios utilizados por los empadro­ ras familiares correspondientes ¡.Promedio de personas por
nadores no sólo varían — como es natural— de una ¿poca a familia, de hijos, etc.). Para analizar esta relación se toma
otrar sino'Tambiéu.'"p;uj. mi mismo-'censor por ej., unos regis­ rán los promedios de cada uno de esos ítems y se oomnara-
traron las personas en el lugar donde se hallaban, y otros rán entre sí. Los comportamientos a este nivel nos serán útiles
según la unidad de vivienda a ia cual pertenecían. 4) no se para confirmar la relación entre ios indicadores económicos.
registran algunos de los datos censales básicos, como ya ex­ Agrupadas las distintas categorías ! grupos! connacionales,
plicamos anteriormente. sesún su nivel económico social y segú’n sus aspectos demográ­
Apuntadas algunas de las dificultades más serias con ficos, se intentará mostrar el sistema de estratificación social
que se han de tropezar, en un estudio de este tipo, señalare­ correspondiente.
mos brevemente los objetivos más concretos propuestos, as­ 2) También -intentaremos presentar otros datos demo­
pectos generales de ¡a metodología empleada, y los resultados gráficos a nivel de la población total. Hemos calculado en
obtenidos.
primer lugar ei total de población y ia relación entre ia po­
biación blanca y de color. También, la distribución por edad
r. OBJETIVOS
y sexo, tasas de mascuiinidad y por último índices de fe­
a) .1 nivel cconómicn social cundidad.

11 Establecer ei tino de.; estructura ocupaeional. a través H. ALG U NO S ASPECTO S M E TO D O LO G IC O S


del eómpmo de las diferentes profesiones, y de la incidencia
En este punto no vamos a extendernos demasiado. Sólo
■ E l i*'.1:!!*« de 177S fu e publicado por E a y io ta m : en D ocum entos ya- vamos a indicar dos aspectos que consideramos importante se­
fti ‘a H is to ria J .ra cn tin a T. X I , T e rrito rio y población de la ciudad
de Buenos _lire s , 17TS. Instituto de Investigaciones Históricas, Buenos ñalar. E l primero es el referente a los criterios utilizados pa­
A ires, 1910. p a ra c i presante T r a b a j o , hemos cotejado la edición con ra construir ¡as categorías ocupacionales. Es obvio señaiar la
el manuscrito o ri~ in a i que se encuentra en ei A rchivo General de l a
X ación de Buenos A ires, I X . 0-7-3. relevancia de este punto.
L54 JOSE LUIS ÜOKENO ESTRUCTURA SOCIAL DE BUENOS AIRES EN EL a SO 1778 155

E l segundo aspecto está también referido a !as catego­ e) profesiones liberales;


rías ocupacionales. Teniendo en cuenta que la presente in­ i') religiosos regulares;
vestigación. como dijimos, ( abarca distintos añost) se constru­ g) artesanos; •
yeron tratando de que fueran lo suficientemente amplias, y h¡ comerciantes:
al mismo tiempo inclusivas, como para permitir relacionarlas i) pequeños propietarios y cuenta propia ruraies;
en términos comparativos. j) personal dependiente y subalterno de comercio, admi­
Si quisiera analizarse en particular algún año. entonces nistración, ejército y policía:
las categorías debieran refinarse más. Por ej., el caso del k¡ obreros:
gremio de plateros que nosotros incluimos dentro de la cateso- 1) trabajadores rurales especializados:
ría artesanos, antes de la Revolución de Mayo gozaba de ro­ mi peones y jornaleros:
da una serie de privilegios que no tenían los demás irremios n) servicio doméstico:
y que. posiblemente, los ubicara cu un status social más alto o) varios:
Con referencia a los criterios utilizados en las categorías pj no activo.
ocupacionales. se tomaron en cuenta los siguientes: a) rama
de actividad: b) posición en la_j¡cupación: c) posición eu 1a Es necesario aclarar que. antes de construir esta catego-
estructura de poder político. Con respecto a este último pun­ rizac-ión, se analizaron todos ios padrones que van a ser utili­
to es fácilmente comprensible que ciertos individuos adscrip- zados, de manera tal que fueron computadas todas las ocupa­
tos ¡i las instituciones virreinales y post-virreinales cumplieron ciones que aparecen a lo largo del período en cada uno líe los
funciones destaeables desde el punto de vista político y con­ padrones. P o r lo tanto, cada una de las ocupaciones fue estu­
centraran en ciertos momentos la suma del poder público. Por diada en particular y corresponde estrictamente a cada una
supuesto uo escapa al más.superficial-análisis.-también.-ia in­ de las categorías formuladas.
fluencia institucional de sectores y representantes de la Igle­
sia y el Ejército y las milicias en los asuntos de estado+.
Aclarados someramente estos puntos, a continuación“ se­ IH . S IN T E S IS DE LAS C O N C L U S IO N E S G ENERALES
ñalaremos las categorías ocupacionales empleadas:
Computadas las ocupaciones de las personas activas, ob­
a) grandes comerciantes importadores y exportadores;
tuvimos el siguiente cuadro (véase cuadro n'? 1), con los por­
b) altas jerarquías militares, religiosas, administrativas
centajes correspondientes a cada uno de los grupos aludidos.
y judiciales;
Antes de analizar las cifras debemos hacer las siguientes acla­
ci grandes propietarios rurales: hacendados y terrate­
raciones :
nientes :
a) el total de las personas que aparecen con ocupación
d) empleados públicos, funcionarios administrativos, ju­
corresponden al 60 % del total de varones blancos en edad
diciales. oficiales del ejército y policía:
económicamente activa. Es probable que los censistas al no
-•Lvx"?.£D Elossoic, E l V irrcynato del R ío de la P la ta ; su estmetu- disponer de criterios uniformes sobre la forma de recoger
't\ económica-social. E d ito ria l Futuro, Buenos A irea, 1959, pásr. 111. los datos. Librados a su propia iniciativa, hayan omitido pre­
S erg io Bagi", L a estructura social de !a Colonia. CaDs. X, I I v m .
Ateneo. Buenos Aires. 1952. guntar la ocupación del resto. Suponemos que no carecen de
15ô JOSE LUIS MORENO
e s t r u c t u r a s o c ia l d e b u e n o s a ir e s en el año 1778 157

ocupación, porque los datos históricos al respecto.jios.indican


La enorme proporción que representan en la población
más bien eseasez de mano de obra que sobreabundancia.
económicamente activa, por otra parte, explica la escasez de
b) sólo aparecen dos mujeres con profesión determina­
blancos en !as ocupaciones más bajas.
da. que han sido incluidas,
e) concluye también población de color (libresi con C uadro X » 1
ocupación determinada (el 4 % d«l toral),
d) aunque se conoce la existencia de esclavos con pro­ .Viintero ce casos en cada categoria ocu-pacional. Porcentajes.

fesión determinada, especialmente en el rubro arte­


il 1 Grasóos <;omerciantes importadores y exportadores «)4 1.23
sanos, en ?ste padrón los que aparecen son muv escasos o» A i:a s jerarquías militares, relig., administ. y judie. 3S 1.33 r ,
'.0.5 r i ) . ; Grande« propietarios rum ie?: Hacendados 7 Torraren. ? 0.1 0 %
dì Empleados públicos, funcionarios adm inistrativos, ore. 76 2.SO %
Respecto de las cifras en sí. cabe puntualizar la impor­ •• i Proi-siocaies liberales :;o 1 .-U r<¡
tancia porcentual de las categorías artesanos y comerciantes Rciirr.oso* reculares -30 ¿.34 r ,
x » Artesanos 753 27,57 ■rr-
que .suman más del 50 f c del total. Luego continúan peones ili Comerciantes «1 0 22.40
'J jornaleros <j obreros con el 'JO f e : y sectores dependientes y i J Pequeños propiet. 7 cuenta propia rurales "213 7.73 %

subalternos. j! ?orsor.a¡ dependiente y subalterno de comercio, adm., etc. 13S 5.00 %


ki Obreros 172 d.24 %
Es llamativo el alto porcentaje .correspondiente al sector i i Trabajadores ruraies especializados 4S 1.75 <~0
m i Peones y jornaleros 201 10.50 vó
artesanal. S in ^duda nos está señalando la existencia de un n} Servicio Domé-tico 7 0.25 r-c
mercado creciente que requiere artículos de.consumo «^.can­ 01 Varios . 26 0.95
?» N o activo ’ 33 1.75 <~r
tidad. lícciio que prueba el gran número de zapateros, carpin­
teros, herreros, lomilleros, etc. .'Su organización económica res­ Total , : óo 100.00

ponde a un modeio con ciertas semejanzas-ai europeo.- donde


Conclusión: Hay una gran concentración de población
la agremiación llegó a ser un factor importante naru defen­
blanca en actividades ligadas al comercio y otros servicios, y
der sus fueros y privilegios. ---------- - •— -
en menor escaia. a la producción de bienes, Estos últimos,
E l cuadro se va ampliando observando la escasa magni­
son significativos, pero concentrados en pocas profesiones
tud del sector pequeños propietarios y cuenta propia rurales
lie tÍDO Üi'TcáULiíLi.
y del sector obreros rurales. Como se ve e! resto de las ocupa­
En las ocupaciones inferiores hay escasa cantidad de
ciones pertenece ai sector de servicios. Por otra parte, la es­
blancos, que dejan lugar a la población esclava (servicio do­
casez de pobiación en el sector servicio doméstico (0 .2 5 % )
méstico, peones, jornaleros, etc.).
obedece a que no hemos computado los esclavos que. como se
sabe, gran parte de ellos cumpiía esas funciones.
Grupos ocupncionaies: la propiedad de esclavos como pauta
Obviamente deben calcularse como población económica­
económica
mente activa dada su condición social, económica y jurídica.
P or eso. se han ealcuiaao todos los esclavos — hombres y mu­ No es este el lugar apropiado para señalar la importan­
jeres— en esta condición a partir de los 12 años. Se ha toma­ cia económica que tuvo la esclavitud en nuestra economía.
do esta edad porque es el límite en que aparecen algunos Simplemente señalaremos la disponibilidad de esclavos de ca­
blancos con ocupación determinada. da grupo connacional. Esta relación nos indica en cierta ma-
158 JOSE LUIS MORENO ESTRUCTURA SOCIAL DE BUENOS AIRES EN EL AÑO 1T78 159

ñera el poder económico de cada grupo ocupacional, en razón bien acuí. comprobamos que el promedio de esclavos por ca­
de que la inversión, en la compra de esclavos — aunque su va­ da eruDO ocupacional desciende- desde las ocupaciones más al­
lor variaba según la edad, el sexo y sus conocimientos__ . era tas a las más bajas.
relativamente a lt a 5. Por lo tanto es un indicador de status Solamente, hemos podido comprobar una excepción en el
económico que, relacionado con la ocupación, debe indicar los caso de los panaderos que figuran en el rubro artesanos. Es­
distintos sectores sociales. Es decir, partimos de la presunción tos. generalmente, contaban con una gran cantidad"de escla­
de que los sectores más altos (definidos por su ocupación) de­ vos que simeraban ampliamente a cualquier otra ocupación
ben poseer en promedio más cantidad de esclavos que los sec­ de! mismo grupo. Esto es perfectamente explicable, si se tie­
tores más bajos: y también que en aquéllos hay mayor pro­ ne en cuenta que eran utilizados como mano de obra, impres­
porción de poseedores por unidad familiar que en éstos. Es­ cindible por otra parte para este tipo de producción.
ta última relación, podemos comprobarla en el cuadro X'-' 2. Conclusión: Hav_nna correlación positiva entre, la ocupa­
ción y la propiedad de esclavos. Este último es un indicador
Cuadro X* 2
de noder económico objetivo. De manera tal que pueden esta­
P o ra -a ta je de fa m ilia s que tiene por lo menos un esclavo, según grupos
blecerse semejanzas más o menos nítidas entre el rango de
ocupado nales
cada grupo ocupacional y el promedio de esclavos poseído.
Grandes comerciantes importadores y exportadores 100 <?c
hi A- has- j erarqui as- admi ni st . y judie. 06 Te
i*, iGrandes propietarios rurales: Hacendados y Terratenientes 1 00 «To Grupos ucupncionales: sus pautas demográficas
■i » Em picados públicos. funcionarios administrativos, jud.. etc. 6 0<?c
Profesion ales liberales 65 n-
I » R eligiosos regulares Otra relación sizniíieativa resulta de la comparación en­
" * Artesanos :;3 c/c tre los grupos ocupaeionales y el promedio de personas en ca­
h : Comerciantes 32 <~c
i) Pequeños p rop iet. y cuenta propia rurales 32
da unidad familiar (Llamamos unidad familiar a las perso­
j ‘ Personal dependiente y subalterno de comercio, adminisí.. etc. 2í5 ^ nas aue componen el núcleo, más los agregados y esclavos que
k i Obreros -0
IV Trabajad ores rurales especializados conviven habitualmente en una misma vivienda bajo la auto­
7 <yc
a ) Peones y Jornuieros S <?e ridad del jefe de la familia).
n) Servicio Dom éstico 0
n\ Varios Y a vimos la incidencia de los esclavos en las unidades
V> X o activo familiares. Aquí analizaremos el tipo de familia que corres­
ponde a cada categoría, según lo muestra el gráfico X" 2. La
E l cuadro m uy bien indica que, a medida que descende­
tendencia nos muestra también una declinación en el prome­
mos de las ocupaciones más altas a las más bajas, los D o rc e n -
dio de personas por unidad familiar, no bien vamos de las
tajes de los que tienen por lo menos un esclavo también des­
ocupaciones altas a las más bajas. Este hecho se expliea por
cienden.
una relación diferencial en la cantidad de hijos, tai como lo
Esta relación, por otra parte, se afirma aún mas toman­
muestra el gráfico siguiente, y por el mayor número de agre­
do los sectores .que tienen esclavos, y calculando el promedio
gados. Es decir, cu ja s ocupaciones altas predomina un tipo
por grupo ocupacional, según muestra el gráfico X o 1. Tam-
de familia extensa_qué no_se_.obsfii3 :«l_en_las_más._bajas. Esto
; L os precios áe los esclavos pueden verse en el libro de Elexa E. S. nos indica que en aquéllos sectores existe un tipo de familia
of. Sttdee, L a tra ta de negros en el Jilo de ¡a P la ta durante el siglo tradicional, cuyo jefe es un verdadero pater famüiae.
X V I I I , U niversidad Je Buenos Aires. Departamento E d ito ria l, 195s"
160 JOSE LUIS MORENO

E l gráfico N ? 3 nos permite observar las diferencias en


el promedio de hijos que Tan de 3,8 en los grupos altos a 2,4
en los grupos más bajos. Esta pauta diferencial, como puede
observarse, es un dato demográfico de mucha significación.
•Cómo puede explicarse? Teniendo en cuenta que, en
aquella época, el control de la natalidad era muy relativo, atri­
buimos esta diferencia a dos hechos. 0 mejor dicho, plantea­
mos dos hipótesis que son las que más se acercan a la realidad.
En prim er lugar, presumimos ...que la natalidad infantil
era muy grande en todos los_sectores. H ay una serie de fuen­
tes que así lo atestiguan r'. Sin embargo, en los ambientes que
gozan de una posición económica desahogada era más proba­
ble que el recién nacido tuviera más posibilidades de vivir y
desarrollarse que en los hogares de bajo nivel económico.
Por otra parte, analizando el tipo de familia nuclear ve­
mos que la proporción de vuitrim onios ivcomvletos~~(o sea
aquel en que falta uno de los cónyuges) es mayor en !os_sec^_
toros bajos,.JEsto. sin analizar sus posibles cansas, produce
una mayor estabilidad en los matrimonios de los estratos'

Conclusión: H ay una-correlación positiva éntre la canti­


dad de miembros de la familia y la ocupación del jefe, y entre
esta última y la cantidad--de-hijasv E s tn é lá e ió n sé~éxplica
por el nivel de vida y la estabilidad matrimonial en los secto­
res altos.

Las clases sociales en 1778: su composición

Hemos podido observar en este breve informe cómo en


los distintos grupos ocupacionales se producen comportamien­
tos diferenciales, que se manifiestan en el aspecto económico
y en el aspecto demográfico.
Este desarrollo nos ha sen-ido para llegar al punto een-

' N ic o lá s B e s io J lo rx x o , Buenos Aires, P u e rto del l í o de la Plata,


capita l de. la A r g e n tin a : estudio critico de su 'población, 1536-1936,
Buenos A ire s, 1939, pág. 78.
162 JOSE LUIS ÜORENO

tral, o sea a la formulación aproximada de los distintos estra­


tos que' componen la sociedad de 177S. Como indicadores de
estos sectores sociales tenemos, en primer lugar, la_ ocupación
tiel je fe de fam ilia. Como es lógico es el atributo más rele­
vante desde el punto de vista de la estratificación, y que
afortunadamente nos lo brinda el censo.
En segundo lugar tomamos la propiedad de esclavos, tam­
bién es éste un indicador objetivo que mide de alguna mane­
ra el poder económico de los grupos sociales.
Teniendo en cuenta las relaciones entre los indicadores
ubjetivos. se liau agrupado las distintas categorías oeupacio-
k-s cuando ellas son uniformes entre sí y disímiles respecto
de los otros grupos.
Aclarados estos puntos, veamos gráficamente la pirámide
de las clases sociales y su composición. E lla se puede ver en
el gráfico _2s? .4 y luego en el gráfico N" 5, pero incluyendo
los esclavos (varones y mujeres mayores de 12 años que su­
man -4177).
Cabe mencionar también, y para borrar ¡a posible apa­
riencia de que esta pirámide social sea una construcción nada
más que estadística, la ratificación de- esta- relación por los da­
tos ihmot/riíficas. Si analizan en sus variables demográficas
se pueden comprobar que validan efectivamente la~ relación
anterior. Pudo observarse por fin, que se tomaron todos los
elementos objetivos que permitieran realizar un análisis ajus­
tado a los mismos datos disponibles.

< oncluxiontx

Un elemento importante es la comprobación de la exis­


tencia de una ciase media — en su mayoría blanca— , mucho
mus numerosa que la baja (también blanca), y de un sector
extensísimo formado por la población esclava que ocupa ei
status in ferior dentro de la jerarquía social, conformando la
verdadera clase inferior. Por otra parte, la estructura ocupa-
eional refleja una economía muy ligada al comercio y con un
]6 4 JOSE LUIS MORENO

ESTRUCTURA SOCIAL DE 3ÜEN0S AIRES EN EL AÑO 1778 165


V
.^sector anesanal bastante desarrollado. Esto confirma la posi­
c i ó n de' privilegio que goza Buenos Aires como ..centro irapor- dades que cada una de las sociedades coloniales latinoamerica­
I radoiu- exportador e intermediario con la Metrópoli. nas posee, según la circunstancia y el lugar. En nuestro caso
1 P o r supuesto, el estudio aquí presentado, que implica ha­ particular, el esquema queda prácticamente confirmado.
cer un corte en el tiempo, es difícil de estructurar dentro de
las fuentes cuando ellas son escasas. Más interesante sería
apreciar la evolución de los distintos grupos sociales en toda ALGTTXOS A S P E C T O S D E M O G R A F IC O S
D E L A C TC D A D DE B U E X 0 8 A IR E S E X 177S
su complejidad y dinamismo ral como se presentan en ¡a rea­
lidad. Aunque, el fin último de este estudio — siempre que Antes de mostrar las características demográficas que
una serie de circunstancias lo permitan— será el de trazar presenta la sociedad norteña, debemos repetir una vez más
sucesivos cortos para detectar ios distintos cambios sociales li­ consideraciones hechas anteriormente. La inseguridad que
gados a ias mutaciones económicas y políticas. existe acerca de la exactitud de los datos es un aspecto que
En este sentido ios estudios historíeos y económicos rela­ debemos tener presente,par evitar llegar a consideraciones muy
cionados con el tema alcanzan par« nosotros gran significación. precisas acerca de ciertos fenómenos, pero que ulteriormente
L’ n caso particular es el esquema trazado por Bagá para La­ no resistan un análisis más profundo con otros datos o fuen­
tinoamérica v <iue tiene cierta semejanza con el cuadro ex­ tes históricas. Obviamente, ciertas tendencias que aparezcan
puesto aquí. Dice B agú: Es. asi. posible. trazar un esquema más o menos definidas nos pueden invitar a la reflexión, más
jerárquico que incluya, entre *os ampos potentados, a los en­
no a generalizaciones que, en definitiva, resulten cuestionables.
comenderos, los hacendados. ¡limitadores, ios señores de er.-
Por otra parte, el empleo de técnicas modernas quedan
genho. los negreros, los comerciantes mayoristas, los altos fun­ descartadas no sólo por las consideraciones recién apuntadas,
cionarios de los imperios, los altos dignatarios- de la iglesia ca­ sino también por la falta de otros datos importantes tales co­
tólica. E ntre los grupos ile clasc media, los artesanos, muchos
mo registros de nacimientos, defunciones, matrimonios, mi­
comerciantes minoristas, fttncionnrios■y profesionales menores, grantes. ete. Además, cualquier censo por más moderno que
pequeños agricultores y explotadores de ganados. Er.tre tos
fuere tiene limitaciones importantes que impiden el uso de
asalariados y trabajadores no esciaros, que recibían alguna fo r­
gran parte de los métodos comúnmente utilizados.
ma de compensación por su esfuerzo y gozaban de cierto gra­
Hechas estas breves aclaraciones mencionaremos a conti­
do de libertad individual, algunos de los que trabajaban nuación los aspectos que vamos a considerar:
en las minas, o en los talleres de los artesanos, o en los obrajes,
los indios cuyas comunidades pagaban tributos en especie, la a) Totales de población. Características étnicas:
mano de obra de las fazendas de gado y de las vaquerías y estan­ b) Distribución por edad y sexo. Tusas de masculinidad.
cias plutenses. 1" ¡liego, la gran masa de negros esclavos y de in­ Indices de vejez;
dios. también esclavos, aunque la ley les diera otro nom bre'. c) Fecundidad.
Hay que hacer la salvedad — y Bagú lo aclara— que di­
cho i-squema es relativo y 110 contempla todas las particulari- Total de población. Características étnicas.

: Ü E IX IO B a g i\ op. c itn p ñ g . 103. De acuerdo con nuestros cómputos hemos apuntado una
población total de 24.363 habitantes. Esta cifra difiere de al-
166 JOSE LUIS 310RENO ESTRUCTURA SOCIAL DE BUENOS AIRES EN EL ASO 177S 167

ganas otras estimaciones y cálculos efectuados por ciertos his­ a la población blanca y de color. Continuamos presentando
toriadores E n nuestro caso, nos liemos ajustado a contabili­ los datos por separado por cuanto los movimientos y fluctua­
zar estrictamente a la población que aparece censada, sin rea­ ciones — el hecho de que gran parte de la población de co­
lizar ningún cálculo adicional o estimación. Por supuesto ei lor sea africana por ejemplo— deben seguir tendencias pro­
padrón presenta una serie de errores cometidos por los cen­ pias como mostraremos en seguida.
sistas o calculistas (p or ejemplo contabilizar mellizos como En ambas pirámides la distribución por edades sigue una
una sola persona ) que hemos corregido. línea similar. La base ancha (signo de alta natalidad) segui­
De "ste total, la ■'ifra correspondiente a la población da de un brusco estrechamiento a partir de los 10 años (alta
blanca es de 1(5.023 y a la población de color 8.340. siendo sus mortalidad infantil) y una disminución constante en los de­
porcentajes correspondientes 65.8 y 34.2. En la población de más grupos de edades debido también a una alta mortalidad.
color hemos agrupado ios negros, mulatos, mestizos e indios; cla­ Siguiendo el procedimiento utilizado por Pierre George y
sificación que ha utilizado e! padrón. Puede apreciarse la magni­ tomado por Beatriz Kasini para Jujuy. hemos adaptado las
tud de este sector en su gran mayoría esclavo y en donde el pre­ categorías de jóvenes (0 a 19 años) adultos (20 a 59 años)
dominio mulato y negro es bastante acentuado (S I . ' m ) y ancianos (60 y más años). Los porcentajes correspondientes
Es im portante señalar la relación porcentual entre la po­ son los que siguen:
blación blanca y de color por cuanto nos muestra en términos
cuantitativos — aunque muy superficialmente— la estructura Blancos Color
humana donde se asientan diferencias sociales definitivas con.
las que mostramos anteriormente. Jóvenes 4S.7 44.4
E l origen étnico es el primer — no el único— elemento Adultos 46.5 50.5 f-
de neta diferenciación social. Aunque no conforma en térmi­ Viejos '4 ,3 •5,1
nos absolutos una relación estamental, prácticamente define
el lugar que le corresponde a cada individuo dentro de la so- Por otra parte el índice de vejez (proporción de viejos
•tciedad. Los que ninr/unu . ¡)úsib.iiidad^icn¡aii ...de—me ¡orar ■ por cada 100 jóvenes) es para los blancos de 10 y para la gen­
suerte d entro^ d e"la organización colonial fueron los indios y te de color 11. Los porcentajes y ei índice de vejez denotan
losjiegrosJ. —- - _________________ una ligera proporción de adultos y ancianos en la población
Pese a todo, el hermetismo no es rnraí~y I7r~prrwngin iíp de color. En realidad, el hecho está reflejando la afluencia
un sector. libre — aunque extremadamente pequeño— y con de esclavos en edad a c tiv a j^ jb r a ^ jm c L j^ n tin g e n te migra-
profesiones_de cierto ran gorevela;"d esd é' elpnnto--de_vista tork>r~ ___ _____ .
étnico, cierta movilidad' aorisl^'pbTsupuesto-eMnómica. r Los datos son bastante comparables con los de Easini y
por supuesto son un buen punto de apoyo en tanto correspon­
Composición p o r stxo ¡j edad den al mismo año. En general, tienen cierta similitud, presen­
tando una población bastante joven porcentuaimente mayor
E l gráfico X 9 6 muestra las pirámides correspondientes que la adulta. Por otra parte, el índice de vejez más parecido
al de Buenos Aires corresponde al de la ciudad de Jujuy
1 X ico icís B e sio ilOKENO, op. c it, pág. 329.
3 Sergio B a g ú , o v . c íí, pág. 107. (10.05). lo que tal vez puede indicar una tendencia urbana
]6 S JOSE LCT3 MORENO estructu ra s o c ia l de b u e n o s a ir e s ex el año 1778 169

más moderna, fenómeno que sería interesante profundizar en en el grupo de 20-49 años debe contener un afluente migra­
sus alcances reales. torio. Este último hecho es difícilmente cocfirmable por cuan­
L a tasa de masculinidad para la población blanca es de - to no aparece la nacionalidad de los habitantes, ni la referen­
99 y para la de color de SS. Las tasas de mascuiinidad para cia al lugar donde ha nacido.
los grupos de jóvenes y adultos (hasta 49 años) son los si­
G r á fic o 6
guientes :
SUNCOS
Blancos Color

MUJERES
0 -19 ¡iñus 9o 91
20 -49 años 100 86

Estns'“ c í í r n s ,n:i par de-oonsideraeionc.s. En p ri­


mer lugar «otnmos_m_ami)os sectores una baja proporción de
varones.' mrichcrTnás 'af-eHfiwtiit- rfí- ia- trvnTCX'lc-eoloi'. Dos eir-
eunsiim.da^-itr,f‘'lpn ovnlicar—i-.sie hecho- En primer lugar es
factible que parte de ios esclavos varones en edad activa fue­
ran internados hacia el interior y a la campaña. En segundo
lugar, os posible que en la ciudad se apreciase más !a mujer
esclava. hecho confirtnuble por el mayor precio abonado por
ellas en el Puerto de Buenos Aires Esto es posible porque
la mujer esclava resume varias características: a) muy apia
para el trabajo doméstico, b) igualmente productiva en cuan­
to a actividades remunerativas para su propietario u , c) la posi­
b ilid a d de procrear y de aumentar así el número de criados
esclavos.
En_jcn<>mo -al sector~bícrrcoT las tasas por- grupos- de- eds-
des_son-tm Tanto atípícas. A menos que ellas no representen
realmente la cantidad de varones exacta o la edad exacta, pre­
sentan un fenómeno bastante poco eomún. Es así teniendo en
cuenta que la tasa más baja se encuentra en el grupo de 0-19,
cuando la tendencia biológica es la de un mayor nacimiento
de varones que de mujeres. Si realmente es representativa o
por lo menos aproximada a la realidad, el aumento de la tasa

Acerca de este tema es muy poco lo que podemos decir.


“ E le x a E . S . d e S ttt d e e . o p . cit^ p ú g . 320 .
U Ib iá e m , pd g, 330. Solamente brindaremos un cálculo que puede servir de base
170 JOSE LUIS MORENO

para la comparación con datos de otras regiones y de un mis­


mo período histórico. E l índice se obtiene entre la proporción
de niños de 0 a 4 años de edad y las mujeres de 15 a 49 años
por mii. O sea que se toma la fecundidad de la población fe ­
menina sin considerar su estado civil.

Blancas: 53S.
C olor: 453.

E l índice correspondiente a la población blanca, aunque


por supuesto no sea históricamente comparable, es muy seme­
jante ai de Chile de 1952 En realidad es un índice bas­
tante bajo teniendo en cuenta el período que estamos tratando
y puede refleja r por un lado alta mortalidad infantil, y por
otro, cierta pauta urbana de baja natalidad (relativa).
En el caso de la población de color, teniendo en cuenta
las ronsfderaciones heeliás'Tiasta el momento, el bajo índice de
fertilidad, debe reflejar el impacto de esclavos jóvenes y
adultos, en detrimento de la población infantil.

Conclusión

L a mayor o menor utilidad de los datos aquí expuestos


dependerá de la amplitud y extensión de las investigaciones
realizadas o en “ vías de realizarse relacionadas con este pe­
ríodo históriro. Es fácilmente comprensible que .se hacen ne­
cesarios puntos de anclaje seguros para emprender un estu­
dio más profundo de la demografía de la época. La existen­
cia de distintos equipos investigadores que están trabajando
con materiales tan ricos como los padrones o censos serán los
encargados de apuntar los aspectos salientes que servirán de
puntos de apoyo. Con respecto a nuestro trabajo, tendremos
un aspecto más acabado cuando se finalice el análisis de los
otros padrones correspondientes a la ciudad de Buenos Aires
y su campana.

- Aspectos d em ográficox de la urbanización en A m érica L a tin e t Se­


minario Latinoam ericano Ge urbanización. Santiago de Chile, 1959.

También podría gustarte