Kabaro. N o m b r e de u n tamboril d e la Abisinia.
I n s t r u m e n t o indio del g é n e r o de
Kabir tonrti. G r a n d e m a n d o l i n a t u r c a del g é -
nero del laúd, pero solo d e ocho c u e r d a s .
Kabbanitas. V. KARAÍTAS.
K a d i s c h . Canto l i t ú r g i c o , recitación propia d e
la noche de los viernes, u n a d e las m á s anti-
g u a s melopeas del p u e b l o j u d a i c o .
Kacchapi. A r p a siamesa, i n s t r u m e n t o m u y dis-
tinto del l l a m a d o , K A C C H A P I V I N A Ó K A C H O A
S E T A R , o r i g i n a r i a de B e n g a l a .
Kacehapi vina ó Kachna setar. Instrumen-
to indio m u y difundido e n B e n g a l a . Los in-
gleses le l l a m a n Kaehua setar, q u e q u i e r e de-
cir c o n c h a ó c a p a r a z ó n d e t o r t u g a p o r q u e la
forma d e la c a l a b a z a q u e sirve d e caja d e r e -
sonancia se p a r e c e al c a p a r a z ó n d e dicho ani-
mal. Consta d e cinco ó siete c u e r d a s d e acero
que se p u n t e a n al a i r e por medio d e u n plec-
tro.
Kaehua setar. V . KACHAPI VINA.
Kacha-vina. I n s t r u m e n t o m o d e r n o de c u e r d a s
indio. El m a n g o sobre el c u a l se a p o y a n cin-
co órdenes d e c u e r d a s simpáticas de latón, y
otra s u p l e m e n t a r i a q u e forma el tiple, es d e
vidrio. L a s c u e r d a s se m a n t i e n e n t i r a n t e s p o r
medio del puentecillo de u n a s e g u n d a caja
sonora c u b i e r t a d e u n a lijera m e m b r a n a do
piel.
Kadhib. N o m b r e de u n caramillo á r a b e .
Kaffuto. V. KASSUTO.
Kagoura fouye. F l a u t a (fouyej clásica, de seis
agujeros, j a p o n e s a , l l a m a d a juego de los Dio-
ses (Kagoura). Usase p r i n c i p a l m e n t e p a r a la
ejecución d e composiciones clásicas m u y a n -
tiguas c o n s a g r a d a s e s p e c i a l m e n t e a l culto d e
los Dioses y de a q u í los n o m b r e s de esto ins-
trumento.
Kairata vina.
la Mahati vina. Consta d e c u a t r o c u e r d a s y
seispuentecíllos movibles. L a e n c o r d a d u r a d e
este i n s t r u m e n t o p r o d ú c e l a s n o t a s do, sol, do,
fa, á p a r t i r del do s e g u n d o espacio d e la cla-
ve d e Fa.
Kal. (lat,). A b r e v i a c i ó n d e Kalenda ó Catendoe.
Kalama. Caramillo indio. F o r m a el t u b o u n t a -
llo de c a ñ a con siete a g u j e r o s . L a e x t r e m i d a d
inferior de este i n t r u m e n t o está c o r t a d a como
el pico de u n a p l u m a .
Kalamaita ó Karamaloa. D a n z a h ú n g a r a á
t r e s tiempos y e n m o v i m i e n t o a n i m a d o . Com-
pónese d e dos p a r t e s c a d a u n a de c u a t r o com-
pases.
Kalamaulos. V. CHIRIMÍA.
Kalenda ó Kalinda. Especie de d a n z a de los
negros semejante á la l l a m a d a inglesa V .
CALINDA Ó KALINDA.
Kalendoe ó Calendes, arum. ( l a t ) . L l a m a r ,
p r o c l a m a r (de calo, as). E n t r e otras .escepcio-
nes a g e n a s á este D I C C I O N A R I O : lección del
martirologio r o m a n o en q u e e s t á n escritos los
n o m b r e s y los hechos d e los santos y fiestas
p e r t e n e c i e n t e s al dia. El c a u t o d e l a Kalenda
se rige por u n a recitación especial.
Kalllnikos. L a calinica. N o m b r e de u n a d a n z a
g r i e g a con a c o m p a ñ a m i e n t o de i n s t r u m e n t o s
y canto.
Kalliste-organon. I n s t r u m e n t o del g é n e r o d e
la Fisarmónica, construido e n 1827 por Syl-
vestre.
Kamancha. Especie d e g u i t a r r a india.
Kamantcha. I n s t r u m e n t o d e arco y c u e r d a s
originario del Cáucaso. L a caja sonora afecta
la forma d e u n a esfera c o r t a d a en s e g m e n t o .
Sobre esta a b e r t u r a a p a r e c e u n a m e m b r a n a
K A R DICCIONARIO
q u e sirve de t a b l a a r m ó n i c a El m a n g o de es-
t e i n s t r u m e n t o es r e d o n d e a d o . E n la p a r t e
superior h a y tres clavijas toscas y la inferior
t e r m i n a en u n a l a r g a p u n t a de hierro q u e
sirve p a r a apoyarlo sobre la rodilla b a l a n -
ceándolo c o n t r a el arco c u y a s crines m a n t i e -
nen t i r a n t e s los dedos de la m a n o d e r e c h a .
P a r e c e q u e del procedimiento de frotación de
este a p a r a t o sonoro c o n t r a el arco p r o v i e n e
del n o m b r e persa kamantcha, cosa que. se ba-
l a n c e a . Las dos p r i m e r a s c u e r d a s son de hilo
de acero m u y d e l g a d a s y la t e r c e r a de latón.
K a m i n a ó K a t t y a n n a - v i n a . Especie de qanon
indio. Consta de v e i n t i u n a c u e r d a s , a l c a n z a n -
do á veces por medio de la adición de c u e r d a s
s u p l e m e n t a r i a s , la extensión de cinco o c t a v a s
distónicas. L l a m á b a s e , a n t i g u a m e n t e , Scha-
tautri-vina ó Vina de cien cuerdas de acero.
K a m p o u k d e l a B i r m a n i a . A r m ó n i c a de ma-
deras e n d u r e c i d a s formada de d i e c i n u e v e ta-
llos rajados de b a m b ú de. 28 á 30 centímetros,
que se p e r c u t e n por medio de dos martillitos.
Kampouk. V. KIÍTOUT.
K a m p o u k m a l a y o . Gong malayo formado de
dos discos de m e t a l q u e e n c a j a n u n o d e n t r o
del otro y se suspenden en dos cordones de
m e t a l ó de seda g u a r d a n d o c i e r t a distancia
p a r a qtie no se confundan sus vibraciones.
K a m p o u k s i a m é s . A r m ó n i c a de p l a n c h u e l a s
de m e t a l ó de m a d e r a , colocadas sobre u n a
caja sonora q u e t i e n e la forma de u n sofá mi-
núsculo.
K a m m e r c o n o e r t . (al.). Lo mismo q u e concertó
da camera.
K a m m e r - m u s l k u s . (al.). Músico de c á m a r a .
K a m m e r m u s l k . (al.). Música de c á m a r a .
K a m m e r t o n . (al.). Tono de la música de cáma-
ra. Calificación u s a d a por los t r a t a d i s t a s ale-
m a n e s del 1000 p a r a distinguir el citado tono
ó diapasón del de iglesia ó de coro q u e e r a u n
tono ó tono y medio más bajo q u e el de cá-
mara.
K a m s a ó N u r s i n g h . T r o m b a c u r v a de b r o n c e ,
afinada en Do, u s a d a en las r e g i o n e s del Nilo.
K a n i h . I n s t r u m e n t o originario de la costa de
Kroo (Sierra Leona). Es de m a d e r a en forma
t r i a n g u l a d a en u n o de cuyos costados figura
u n a c a l a b a z a destinada á reforzar el sonido.
T i e n e siete c u e r d a s de fibras v e g e t a l e s tendi-
das p a r a l e l a m e n t e á u n o do los lados del
triángulo.
K a n o u n ó G a n o u n . Especie de salterio de los
á r a b e s de T ú n e z y de A l e j a n d r í a compuesto
de setentícinco c u e r d a s . Es el Kinor d e los
H e b r e o s , la Kynnira de los Grieg'os y el Po-
lyplectrum a t r i b u i d o á Guido d' Arezzo, la
p r i m e r a forma de la espineta rudimentaria
q u e , m á s t a r d e , sug'eriria n u e s t r o piano.
K a n s a r a . Gong indio u s a d o en las ceremonias
religiosas. L a percusión se produce por medio
de los golpes de u n a b a q u e t a . Mide 0"i24 de
diámetro.
TÉCNICO 244
K a n s l . Gong de p e q u e ñ o d i á m e t r o y d e bordes
algo doblados p a r a d a r l e consistencia y m a y o r
sonoridad. P r o c e d e de la I n d i a . Asociase al
i n s t r u m e n t o de percusión llamado Dhola ( V .
esta p a l a b r a ) , m a r c a n d o ambos el ritmo.
K a n t é l e . Hoy día, IJarpu, i n s t r u m e n t o finlandés,
especie de a r p a en forma de salterio de cinco
c u e r d a s de hilos de latón. Este i n s t r u m e n t o
posee u n a t a b l a de r e s o n a n c i a cuyo p l a n o es-
t á en forma p a r a l e l a . L a construcción de las
c u e r d a s de hilos de latón, q u e a n t i g u a m e n t e ,
e r a de crines, h a dado al i n s t r u m e n t o el nom-
b r e de vanski-kantéle. Es el i n s t r u m e n t o clá-
sico a c o m p a ñ a n t e de las a n t i g u a s runas es-
c a n d i n a v a s . H e a q u i el dibujo de este instru-
mento.
El q u e toca el Kantéle suele estar sentado
a p o y a n d o el i n s t r u m e n t o sobre a m b a s rodi-
llas ó sosteniéndolo en posición algo inclinada
apoyándolo c o n t r a el pecho y l a p a r t e infe-
rior sobre t i n a rodilla, p u n t e a n d o las cuerdas
con las dos m a n o s . L a tonalidad p r i m i t i v a de
la música d é l o s finlandeses solo se componía
de los cinco primeros sonidos diatónicos del
modo m e n o r (sol, la, si bemol, do y re), afi-
n á n d o s e de esta m a n e r a las cinco c u e r d a s de
este i n s t r u m e n t o histórico. El c a r á c t e r de los
cantos rúnicos no consiste solamente en su to-
n a l i d a d sino en sus ritmos excepcionales de
cinco tiempos (cinco por cuatro).
K a p e l l e . (al.). Capilla.
K a p e l l m e i s t e r , (al.). Maestro de Capilla.
K a r a b o . N o m b r e de u n t a m b o r de p e q u e ñ a s di-
mensiones egipcio.
K a r a í t a a ó K a b b a n i t a s . Dos sectas j u d í a s del
Egipto q u e poseen en sus recitaciones los mis-
mos cantos típicos y los mismos acentos tóni-
cos a ú n c u a n d o difieran en o t r a s cosas con-
c e r n i e n t e s á su culto.
K a r a k l a n s i t h y r o n . Canción q u e los antiguos
grieg'os e n t o n a b a n en h o n o r de las cortesa-
nas.
K a r a m a i c a . D a n z a h ú n g a r a a tres tiempos V . ,
además, K A L A M A I C A .
K a r a - t a l a ó K h a r a - t a l a . Címbalos sagrados,
propios de a l g u n a s regiones de la I n d i a . Tie-
n e n 0'15 m. de d i á m e t r o .
K a r n a i a . Especie de oboe del T u r k e s t a n . V .
DOUTARA.
K a r n i x . A n t i g u a t r o m p e t a de las Galias, corta,
de m e t a l fundido c u y a boquilla e r a de plomo
y el pabellón t e n i a la forma de l a c a b e z a de
un animal.
K a r n o u . T r o m p e t a de las Galias, de sonidos
a g u d o s y estridentes y c u y a forma t e n i a gran
parecido con la p r i m i t i v a caracola marina
K a s . N o m b r e á r a b e de los címbalos 6platillos.
Los g r a n d e s címbalos á r a b e s t i e n e n la misma
dimensión y forma q u e los de E u r o p a , pero su
 245 DE LA
espesor es m a y o r y por lo mismo su sonoridad
no es t a n b r i l l a n t e . Los orientales no h a c e n
resonar los bordes de los platillos como los
europeos, sino q u e g o l p e a n los discos u n o con-
t r a otro a p a g a n d o en cierto modo su sonori-
dad m e t á l i c a . " E l uso de los kas destinase
p a r t i c u l a r m e n t e e n t r e los á r a b e s á las fiestas
religiosas, á los cortejos y ceremonias públicas
y á ciertos regocijos populares.
Los címbalos pequeños en forma de casta-
ñ u e l a s , solo se u s a n p a r a m a r c a r los pasos y
el ritmo de las d a n z a s V. a d e m á s A C C A T A -
BIILA.
K a s a t ó K a s . Címbalos á r a b e s .
K a s s ó K a s s u t a . T a m b o r i l indio f o r m a d a de u n
tronco a h u e c a d o de p a l m e r a c u b i e r t a la p a r t e
vacia por u n a p l a n c h u e l a d e l g a d a q u e suele
a d o r n a r s e con colores.
K a s s o . Especie de a r p a del África de la Sene-
g a m b i a e n c o r d a d a con u n a v e i n t e n a de cuer-
das formada de la m a t e r i a textil de u n a espe-
cie de p l a n t a s a r m e n t o s a y t r e p a d o r a ó bejuco.
L a caja a r m ó n i c a se compone de u n a media
c a l a b a z a provista de u n a piel t i r a n t e , q u e
forma el cuerpo do resonancia.
Kassuta. Y. KASS.
K a s s u t o ó K a f f u t o . I n s t r u m e n t o del Congo. Es
u n a especie de caja l a r g a de m a d e r a , c u b i e r t a
por u n a p l a n c h a t a l l a d a formando r a n u r a s .
Tócase p a s a n d o u n b a s t ó n por las r a n u r a s de
la p l a n c h a . P u e d e suponerse la sonoridad q u e
producirá el tal i n s t r u m e n t o
K a t a k e l e u s i n o s . N o m b r e de u n a de las p a r t e s
principales de u n trozo ó pieza de m ú s i c a
e j e c u t a d a en las j u s t a s musicales de los
griegos.
K a t h j a u n a - v i n a , I n s t r u m e n t o p a r e c i d o al Ka-
noun ó salterio á r a b e .
K a t t j a p p i e . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s m a l a y o .
Tiene el c u e r p o m á s estrecho y m á s l a r g o que
el del Chalemboung (V. el dibujo q u e acompa-
ña á esta voz). L a forma del Kattjappie es á
poca diferencia la de u n a p i r a g u a l i g e r a m e n t e
e n c o r v a d a en sus e x t r e m i d a d e s . E n la p a r t e
que l l a m a r í a m o s la quilla de la p i r a g u a h a y
u n a a b e r t u r a . En u n o de los lados del i n s t r u -
mento se v e n ocho a g u j e r o s sobre los cuales
funcionan ocho clavijas b a s t a n t e s l a r g a s . Las
ocho c u e r d a s , a t a d a s a u n a s p e q u e ñ a s clavijas
de hierro colocadas en u n o de los e x t r e m o s de
la t a b l a de armonio, a p ó y a n s e sobre u n a espe-
cie de puentecillo, p a s a n por pequeños a g u j e -
ros á t r a v é s de la t a b l a y se enrollan en las
clavijas de los lados, p a r a p o n e r l a s t i r a n t e s y
afinarlas. Sostiénese el i n s t r u m e n t o como u n a
g u i t a r r a p u n t e á n d o s e las c u e r d a s con la m a n o
derecha. Los S o u n d a s , h a b i t a n t e s d é l a s mon-
tañas de la isla de J a v a , u s a n este i n s t r u m e n -
to llamado e n t r e ellos: Trawangsa.
K a t r o s . A r p a de los hebreos.
Kattyauna-vina. V. KAMINA.
K e b a r o . P e q u e ñ o t a m b o r abisinio, parecido al
tamboril p r o v o n z a l . L a p a r t e inferior del ins-
t r u m e n t o es algo r e d o n d e a d a . Golpéase con
MÚSICA KEM
la m a n o . Quizá sea el mismo i n s t r u m e n t o de
q u e se h a b l a en la voz Kabaro.
K e b y r - t o u r k e y . G u i t a r r a egipcia de ocho cuer-
das.
K e f f . Golpes de m a n o s usados por los á r a b e s .
L a s disponen formando hueco y golpeándolas
e n t r e si en cadencia: el a i r e e n c e r r a d o al con-
t a c t o de las m a n o s p r o d u c e u n a especie de
estampido.
K e h r a n s . S e g ú n p a r e c e es el n o m b r e de u n a
d a n z a a n t i g u a de i n v e n c i ó n a l e m a n a . Con
esta d a n z a se t e r m i n a b a n en este país todos
los bailes.
K e i r m i n e ó K e i r u i n e . Especie de t í m p a n o ir-
landés en forma de t r i á n g u l o t r u n c a d o . P u n -
t é a n s e las c u e r d a s con las p u n t a s de los de-
dos. Es u n a especie de a r p a i n v e r t i d a .
K e m a n . Violón primitivo de tres c u e r d a s t u r c o .
E s t e i n s t r u m e n t o no t i e n e t a b l a de a r m o n í a .
Es do procedencia persa.
K e m á n g e h . N o m b r e g e n é r i c o de u n a v a r i e d a d
de i n s t r u m e n t o s q u e los á r a b e s h a n t o m a d o
de los persas. D i s t í n g u e n s e en A r a b i a a l g u -
n a s v a r i e d a d e s de Kemángeh q u e se diferen-
cian por la adición de u n adjetivo al n o m b r e
g e n é r i c o del i n s t r u m e n t o . V. las voces Kemán-
geh á gouz, Kemángeh farkh, Kemángeh ron-
my, etc.
K e m á n g e h f a r k h . N o m b r e s perso-árabes que
significan medio kemángeh ó media-viola. El
Kemángeh farkh es u n a reducción del'Ke-
mángeh á gouz. Las dos c u e r d a s de aquél afi-
n a n s e en si, mi, u n a q u i n t a a l t a del Kemán-
geh á gouz.
K e m á n g e h á g o u z . Significa antiguo Kemán-
geh ó viola antigua. F o r m a n el cuepo sonoro
de este i n s t r u m e n t o primitivo u n a n u e z de
coco a g u j e r e a d a p a r t i d a por la m i t a d y la t a -
b l a de r e s o n a n c i a u n a piel e n c o l a d a en los
bordes de la n u e z . El m a n g o , cilindrico y de
é b a n o encaja en el clavijero, a g u j e r e a d o por
d e l a n t e p a r a i n t r o d u c i r las c u e r d a s en los
agujeros de dos clavijas. U n pié de hierro
forjado a t r a v i e s a la n u e z de coco prolongán-
dose h a s t a cerca del clavijero. Dicho pié se
a p o y a sobre el suelo y sirve p a r a d a r al ins-
t r u m e n t o u n m o v i m i e n t o de b a l a n c e o frotan-
do sus dos tínicas c u e r d a s , de crines n e g r a s de
caballo, c o n t r a el arco.
H e aquí el modelo de esto i n s t r u m e n t o t a n
original:
KHU DICCIONARIO
Como so vo, el músico á r a b e q u e toca el
Kemangeh siéntase al estilo o r i e n t a l . L a e n -
c o r d a d u r a d e las dos c u e r d a s de este i n s t r u -
m e n t o responde á las dos notas mi (tercer es-
pacio) y la ( q u i n t a linea) de la clave de Fa.
Como se c o m p r e n d e r á fácilmente, la m a t e -
r i a d e q u e están formadas las c u e r d a s de este
i n s t r u m e n t o n o es la más a p t a p a r a p r o d u c i r
sonidos claros y simpáticos al oido.
Kemangeh roumy. Significa, Kemangeh grie-
go ó viola griega. El nombre, g e n é r i c o d e Ke-
mangeh roumy aplicase i n d i s t i n t a m e n t e á ins-
t r u m e n t o s de diversa forma, e x t e n s i ó n , encor-
d a d u r a y p r o b a b l e m e n t e de distinto o r i g e n .
L a e n c o r d a d u r a de este i n s t r u m e n t o es p a r e -
cida á la de la viola da amor e n c u a n t o á l a s
vibraciones simpáticas de las c u e r d a s , no asi
en la m a n e r a d e afinarse. L a s seis c u e r d a s d e
t r i p a q u e diriamos positivas, de este i n s t r u -
m e n t o , afinanse en la, re sol (clave d e sol
desde el la con dos lineas adicionales inferio-
res) mi, la re (desde el mi d e la p r i m e r a linea
del p e n t a g r a m a de la clave c i t a d a ) . L a s 6
c u e r d a s r e s o n a n t e s de latón corresponden A
c a d a u n a de las citadas ( d e abajo á arriba)
en esta forma: sol (desde el 4.° espacio do la
clave de Fa) la, si, do, re, mi, de m a n e r a q u e
las c u e r d a s simpáticas, c o m p a r a d a s con las
positivas forman intervalos d e s e g u n d a , d e
c u a r t a , de s e x t a , de t e r c e r a , de q u i n t a y de
séptima.
H a y v a r i a n t e s del Kemangeh roumy d e ca-
torce c u e r d a s (siete simpáticas) y de ocho cuer-
das (cuatro simpáticas).
Ketnkem . I n s t r u m e n t o egipcio análog'0 á n u e s -
tro p a n d e r o , pero de forma c u a d r a d a oblon-
g a l i g e r a m e n t e deprimido sobre los bordes
q u e se p r e s e n t a n algo e n c o r v a d o s y unidos
en á n g u l o s a g u d o s . Cítase en a l g u n o s libros
de la Biblia.
Kenner. (al.). Aficionado.
Kenner in der Musik (al.) Profesor de música.
Keonkem. T a m b o r egipcio.
Keon-kin. Es decir, kin de boca, i n s t r u m e n t o
chino i g u a l á n u e s t r a G U I M B A R D A .
Keranim. T r o m p e t a s a g r a d a de los h e b r e o s .
Keras. N o m b r e g r i e g o de u n a c o r n e t a q u e se
v e en a l g u n a s p i n t u r a s de vasos q u e r e p r e -
s e n t a n escenas de b a c a n t e s . Es el K e r e n d e
los hebreos introducido en Grecia por los fe-
nicios. E r a á la vez u n i n s t r u m e n t o sonoro y
un vaso para b e b e r . Originariamente, el keras
era un simple c u e r n o de a n i m a l . —Keras, en
a l e m á n , significa frompa.
Keraulophone. .luego de ó r g a n o imitando la
frotación del arco sobre la c u e r d a , i n v e n t a d o
en 1851 por D a w s o n . Producíase este efecto
por medio de la vibración del aire en la hen-
d i d u r a de u n t u b o .
Keren. C u e r n o de v a q u e r o usado a n t i g u a m e n -
te por los hebreos para a n u n c i a r el J u b i l e o . —
T r o m p a ó c u e r n o de señales, usados t o d a v í a
por los pueblos de A h i s i n i a . — N o m b r e d e la
g r a n t r o m p e t a a c t u a l de los indios cuyo t u b o
• sonoro está formado de un tallo de c a ñ a g r u e -
TECNICO 246
sa y c u y o pabellón i m i t a al d e la t r o m p e t a
por medio de u n a m e d i a c a l a b a z a a d o r n a -
d a d e p e q u e ñ a s conchas m a r i n a s b l a n c a s .
G r a n d e s t i r a s d e p e r g a m i n o d a n c i e r t a soli-
dez al i n s t r u m e n t o q u e p r o d u c e u n sonido
ronco y d e s a g r a d a b l e .
Kerrena. T r o m p e t a de q u i n c e pies d e l o n g i t u d
u s a d a en el I n d o s t a n .
Kesser. V . KISSAR.
Ketont ó Kamponk. Especie d e m a r m i t a so-
n o r a d e la China q u e figura en a l g u n a s
orquestas populares.
Khalil. P e q u e ñ a c o r n a m u s a de los á r a b e s .
Khalit. A n t i g u o i n s t r u m e n t o h e b r a i c o .
Khanjanl. Tamborcillo indio d e 12 centímetros
de d i á m e t r o , usado p o r los m e n d i g o s para
a c o m p a ñ a r sus c a n t o s .
Kharatala. Y . KAUATALA.
Khaschbat. I n s t r u m e n t o á r a b e q u e s e g ú n
p a r e c e t e n i a g r a n s e m e j a n z a con la a n t i g u a
lira d e Orfeo.
Khattalia. C a s t a ñ u e l a s metálicas de sonido vi-
b r a n t e u s a d a s en B e n g a l a .
Khen. I n s t r u m e n t o usado p o r los n a t u r a l e s de
Siam Es u n a r e u n i ó n de 16 tallos d e b a m b ú
q u e forman u n a especie de tubos d e ó r g a n o .
Acoplados en otro tallo m a y o r d é la misma
m a t e r i a , sóplase en este tallo y c e r r a n d o y
a b r i e n d o los agujeros d e los caños se produce
u n a serie de sonidos.
Khew. N o m b r e g e n é r i c o de las campanillas que
suspendidas del techo de los templos indios,
s u e n a n a g i t a d a s m á s ó menos s u a v e m e n t e por
el v i e n t o .
Khalang toa photoa mea. Largo tambor
a p l a n a d o de Siam.
Khlovie. F l a u t a siamesa.
Khol. V . KIIOLB.
Khole ó Khol. I n s t r u m e n t o indio, especie de
• t a m b o r de b a r r o c a n t a r e r o , llamado t a m b i é n ,
Mirdeing.
Khongwang. Especie, de, c a m p a n ó l o g o siamés.
Khoradak. N o m b r e de u n p a r de t a m b o r e s de
la I n d i a . La caja es de, b a r r o c a n t e r o . Tócanse,
acoplados, el m á s p e q u e ñ o golpeándolo con la
m a n o d e r e c h a y el m a y o r con la p a l m a de la
mano izquierda.
Khadra ghanta. Campanillas do bronce usadas
en I a l n d i a p a r a m a r c a r e l r i t m o d e las d a n z a s .
Khndra kattianna-vina. I n s t r u m e n t o de ca-
torce c u e r d a s del mismo g é n e r o pero de menor
 247 DH LA
t a m a ñ o q u e el l l a m a d o KATHJAUNA-NINA Ó
KANUM.
K h u n i r x . T a m b o r i l de B e n g a l a .
Kidete. F l a u t a d e p u n t a t e r m i n a d a por u n a es-
pecie d e tapón d e l a n a e n forma d e bellota.
Solo tiene c u a t r o a g u j e r o s . P r o c e d e de África.
Kieber. Especie d e t a m b o r á r a b e .
Klffar. V. KISSAU.
Kilek ó Kileck. Lira rusa,
Kln. Antiquísimo i n s t r u m e n t o chino, especie d e
salterio d e c u e r d a s de seda, q u e p r o d u c í a n e n
su origen dos series de sonidos
Do, re, mi, sol, la, do, re
ó fa, sol, la, si, do, re, mi.
L a t a b l a a r m ó n i c a del Icin p r e s e n t a t r e c e
puntos i n d i c a n d o la división d e las c u e r d a s :
poniendo el dedo sobre el s e g u n d o p u n t o , la
c u e r d a p r o d u c e la c u a r t a , o b t e n i é n d o s e d e
este modo el sonido c o n v e n i e n t e p a r a p o n e r
otra c u e r d a en el g r a d o q u e se desea.
L a p r i m e r a e s c a l a p r o d u c i d a por el kin, per-
t e n e c e a l sistema pentáfono, d e d u c i d a de u n a
sucesión d e cinco sonidos dispuestos a l t e r n a -
t i v a m e n t e p o r quintas y por cuartas. (Do sol
re la mi.) L a s e g u n d a es c o m p l e t a m e n t e dia-
tónica: procede de u n a sucesión d e sonidos
enlazados de la misma m a n e r a (fa-do-sol-re-la
mi-si.
El Kin se p o n e sobre u n a mesa con el cla-
vijero colocado á la d e r e c h a d e l e j e c u t a n t e .
L a m a n o d e r e c h a p u n t e a las c u e r d a s t o c a n d o ,
casi s i e m p r e , dos á la vez, afinadas á la c o a r -
ta ó á la quinta. L a m a n o i z q u i e r d a deslizán-
dose á lo l a r g o de las c u e r d a s p r o d u c e los g r a -
dos de la escala q u e se d e s e a n , c u y a opera-
ción facilitan t r e c e p u n t o s d e n á c a r i n c r u s t a -
dos e n l a t a b l a .
Véase, a h o r a el dibujo d e este i n s t r u m e n t o .
El Kin se l l a m a e n inglés scholars lute (laúd
de los e s t u d i a n t e s . )
K i n d e b o c a . V. KKON KIN.
K i n a n d a . V. BAI.AFO.
K i n a n d o . V a r i e d a d del i n s t r u m e n t o llamado
Sanko. El Kinando, o r i g i n a r i o de la n e g r i c i a
oriental es u n i n s t r u m e n t o d e p u n t e o q u e
consta do once ó doce c u e r d a s . T á ñ e s e con
ambas m a n o s y se coloca sobre las rodillas del
ejecutante.
K i n g . I n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n m u y distinto
del Kin, q u e es de p u n t e o y c u e r d a s fijas. L a
a n t i g ü e d a d del King se r e m o n t a á 2000 a ñ o s
antes do la e r a c r i s t i a n a . Está formado de
u n a serie do p i e d r a s sonoras, colgadas d e u n a
especie de t e l a r de b a m b ú , m u y e l e g a n t e , q u e
producen diversos sonidos.
L a mejor p i e d r a sonora p a r a la construc-
ción d e los King es el yu, d u r a , pesada y de
MÚSICA KIN
u n g r a n o m u y c o m p a c t o , q u e se p u l e y alcan-
za el brillo d e la á g a t a . H e a q u i la forma d e
este i n s t r u m e n t o , q u e es u n v e r d a d e r o a p a r a -
to sonoro.
Kinnari vina. I n s t r u m e n t o clásico de cinco
c u e r d a s p u n t e a d a s , propio de los indios. Es
m u y parecido al Esrar. L a s c u e r d a s s e g u n d a ,
t e r c e r a y q u i n t a son d e latón y la p r i m e r a y
c u a r t a de acero.
Kinnery. A r m ó n i c a perfeccionada d e los indios,
formada de u n a caja llena d e adornos y d e
p i n t u r a s sobre la c u a l a p a r e c e n 15, 16 ó 17
l á m i n a s m e t á l i c a s y afinadas d i a t ó n i c a m e n t e .
L a s b a q u e t a s p a r a h a c e r sonar las l á m i n a s
t e r m i n a n e n u n a bolita d e m e t a l , d e marfil ó
m a d e r a q u e suele forrarse d e l a n a c u a n d o se
q u i e r e n p r o d u c i r sonidos m á s dulces.
Kinnin. N o m b r e de u n a a r p a á r a b e .
Kinnira. Es el Trígono g r i e g o ó el Arpa ó Kin-
nor d e los h e b r e o s . L a Kinnira. presentaba
n u e v e c u e r d a s colocadas o b l i c u a m e n t e , for-
m a n d o la m a y o r u n o d e los lados del t r i á n g u -
lo. P o d i a n h a c e r s e v i b r a r l a s c u e r d a s con l a
m a n o d e r e c h a s u j e t a n d o el cuerpo del i n s t r u -
m e n t o debajo del b r a z o ó colocándole en po-
sición h o r i z o n t a l . S u j e t á b a s e á veces á la cin-
t u r a haciendo v i b r a r las c u e r d a s por medio de
una baqueta.
Kinnor. U n o d e los seis i n s t r u m e n t o s hebreos
m e n c i o n a d o s en el P e n t a t e n c o , y u n o d e los
más a n t i g u o s d e q u e h a b l a la Biblia. E r a u n a
arpa pequeña, que constaba de nueve cuer-
das oblicuas y t e n i a la forma de u n t r i á n g u l o
q u e le d a b a cierta i d e n t i d a d con el Trígono.
P a r a la construcción del Kinnor, lo mismo
q u e p a r a la del Nebcl se servían d e m a d e r a
d e ciprés ó d e é b a n o (beruschm ó almugim),
f a b r i c a n d o las c u e r d a s con intestinos d e ca-
mellos. Es el m á s ' a n t i g u o i n s t r m e n t o u s a d o
por los israelitas, q u e se difundió n o solo e n -
t r e los pueblos d e O r i e n t e sino e n t r e los g r i e -
gos y romanos.
L a raiz d e este n o m b r o es siriaca y c a l d e a
(Kinroth). Los g r i e g o s c r e í a n q u e este i n s t r u -
m e n t o e r a d e origen fenicio. En el a r t i c u l o
Arpa se h a dado el dibujo de u n a r e p r o d u c -
ción del Kinnor.
V. a d e m á s , - A R P A YKANOU.N Ó KANOUM.
Este i n s t r u m e n t o , en casos, a f e c t a b a la for-
m a d e u n a caja t r i a n g u l a r con u n oido en
medio d e la caja de r e s o n a n c i a .
KOR DICCIONARIO
Los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s p u n t e a d a s se
conocen desde r e m o t a a n t i g ü e d a d y no h a y
pueblo oriental ú occidental q u e no h a y a he-
cho uso de ellos desde los primeros tiempos.
No es fácil disertar sobre la forma, la m a t e r i a
y el n ú m e r o de c u e r d a s de tales i n s t r u m e n t o s
p o r q u e sobre el a s u n t o se h a n escrito m u c h a s
p á g i n a s ociosas y c o n t r a d i c t o r i a s .
Kínroth V . KlNNOIÍ.
K i p p o u r . Nombre de u n a de las recitaciones j u -
daicas q u e t i e n e formas musicales m u y e x t r a -
ñas y en c u y a melodía es casi imposible reco-
nocer u n a tónica bien d e t e r m i n a d a .
K i o u - k i n . Nombre chino de la GUIMBARDA.
K i o u s . T i m b a l de e s t a ñ o , usado por los á r a b e s .
K i r a n . N o m b r e de u n a m a n d o l i n a á r a b e .
Ktrchentóne. (Kirchentonarten) (al.). Modo,
tono.
K i r i n g h i e . I n s t r u m e n t o de los Sousones. Es u n a
p a r t e de tronco de árbol vaciado i n t e r i o r m e n -
te, con dos a b e r t u r a s c e r r a d a s por medio de
p l a n c h u e l a s . En el contorno del cilindro apa-
recen tres incisiones longitudinales q u e for-
man dos laminillas libres de m a d e r a , q u e por
sus e x t r e m i d a d e s van a d h e r i d a s al cuerpo del
cilindro. Golpeadas estas dos laminillas por
medio de dos b a q u e t a s t e r m i n a d a s en u n a
bola de c a o u t e h o u t , producen dos sonidos.
K t s s a r . Lira de los etiopes y b e r e b e r e s . F o r m a
el cuerpo sonoro de este i n s t r u m e n t o u n a pie-
za de m a d e r a r e d o n d a y a h u e c a d a sobre cu-
yos bordes se adhiero u n a piel compacta ten-
dida por medio de nervios de b u e y . Esta piel,
forma, la caja de a r m o n í a ; á t r a v é s de la piel
introdúcenso dos m o n t a n t e s q u e , a r r a n c a n d o
del borde inferior del cuerpo posterior s i g u e n
direcciones opuestas hacia u n t r a v e s a n o en
donde se e n g a s t a n por los e x t r e m o s . Debajo
del t r a v e s a n o u n a correa q u e funciona á vo-
l u n t a d pone en j u e g o los m o n t a n t e s dándoles
más ó menos tensión. Las c u e r d a s en n ú m e r o
de cinco se a t a n á u n o s anillos formados de
tela de, algodón que, sirven p a r a p o n e r los ti-
r a n t e s enrollados sobre el t r a v e s a n o . Tócan-
se por medio do u n a pieza de cuero q u e sirve
do plectro. T a l fué la p r i m i t i v a lira a n t i g u a ,
el i n s t r u m e n t o q u e produjo los maravillosos
efectos de la música do los Griegos. Afinában-
se las c u e r d a s de este i n s t r u m e n t o en re, sol,
la, si, mi, que producían la serie s i g u i e n t e de
sonidos, colocados en orden directo, sol, la, si,
re, mi (clave de sol). Se, da a l g u n a s voces á
este i n s t r u m e n t o el n o m b r e de Kesser. Kiffar
ó Kussir, confundiéndose t a m b i é n , á veces,
con la Kicarahó Kitarah. ( V . G U I B A U K Ó G M I -
SARKE).
K i t . N o m b r e inglés del violín llamado pochette,
m u y en uso d u r a n t e el siglo x v n .
Kitarah. V . IVHJTRA.
K i t f a r . Antiquísima a r p a de los á r a b e s .
K i t h a r a 6 c í t a r a . I n s t r u m e n t o en forma de
c a p a r a z ó n de t o r t u g a q u e los Griegos trasmi-
tieron á los Romainos, e n t r e los cuales la de-
nominación de lira e r a común á todos los ins-
TBCNICO 248
t r u m e n t o s de c u e r d a como la de tibia á todos
los i n s t r u m e n t o s de soplo ó v i e n t o . Es la Che-
tarah ó leetarah asiría q u e en la versión de los
S e t e n t a se confunde con el Kinnor ó el Nebel
qtie son i n s t r u m e n t o s distintos. P a r e c e que
los israelitas la a d o p t a r o n de los pueblos de
la Asiría y Babilonia en la época de su cauti-
verio. V . , a d e m á s , C I T H A R A .
K i t r a , I n s t r u m e n t o m a r r o q u í , s e m e j a n t e á la
g u i t a r r a española.
K l a g e n d , (al.). Lo misino q u e lamentoso (it.).
K l a n g f a r b e , (al.). V . COLOR D E L SONIDO.
K l a r i n e t t e , (al.). Clarinete.
K l e i n e F l ö t e , (al.). Lo mismo q u e Flautin (V.)
Klein Geige mit bünden. V. GIGA.
Klein Geige ohne bünde V. GIGA.
K n i e g e i g e , (al.). VIOLA DA GAMBA, (it.).
K n l e g n i t a r r e . (al.). G u i t a r r a de a m o r .
K o a n . I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a chino, especie
de oboe, fabricado de é b a n o ó de marfil,
K o d o w o - g a o n l o . G u i t a r r a p r i m i t v a de los in-
dígenas del S o u d a n , q u e solo posee c u a t r o
c u e r d a s ; dos r e c i b e n la presión de los dedos
de la m a n o i z q u i e r d a y las otras, m á s cortas,
s u e n a n al aire como p a r t e s a c o m p a ñ a n t e s .
P u n t é a u s e con u n trozo de c u e r n o q u e sirve
de plectro.
K o e n i g h o r n . I n s t r u m e n t o de tres pistones que
t i e n e la forma de u n a trompa, i n v e n t a d o por
Koenig en 1855.
K o k l n . Especie de violiu de procedencia japo-
n e s a . Afinase de tres m a n e r a s : u n a de ellas
s e m e j a n t e á n u e s t r o violín.
K o l l o . Nombre japonés del Che de los Chinos.
V . esta p a l a b r a .
K o m a - f o u y e . I n s t r u m e n t o clásico de seis agu-
jeros de procedencia j a p o n e s a (Koma, signifi-
ca corea, y fouye, flauta).
K o m b n . T r o m p a de estaño india, m u y semejan-
t e al Lure de los e n c a u d i n a v o s .
K o m i s c h e O p e r . (al.). Lo mismo que Opera
buffet (it.)
K o n t r a b a s ó C o n t r a b a s , (al.). Contrabajo.
K o n t r e t a n z . (al.). C o n t r a d a n z a .
K o o . T a m b o r chino.
K o r a . A r p a m a n d i n g a formada de u n a ine-
dia c a l a b a z a b a s t a n t e g r a n d e con u n a
m e n b r a n a t i r a n t e colocada en los bordes.
L a m e d i a c a l a b a z a p r e s e n t a u n oído rudi-
m e n t a r i o . Consta de seis, ocho, diez y hasta
dieciseis c u e r d a s de t r i p a q u e se mantienen
t i r a n t e s en el m a n g o por medio de unas
tiras de correa. A p ó y a s e el Kora á la al-
t u r a del estómago y so sostiene, por medio de
 249 DB IJ A
los p u l g a r e s y m e ñ i q u e s de a m b a s m a n o s : los
otros p u n t e a n las c u e r d a s . Es u n v e r d a d e r o
espécimen de la a n t i q u í s i m a a r p a egipcia,
a n t e r i o r ¡i la época m o d e r n a .
K o r t a l . Uno de los mas a n t i g u o s i n s t r u m e n t o s
de c u e r d a s p u n t e a d a s , p r o c e d e n t e de la l u d i a .
K o r r o . Arpa ó Lira á r a b e , m u y a n t i g u a y de
forma p r i m i t i v a .
Kossab. Flauta árabe.
K o t o . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s p u n t e a d a s , de
origen j a p o n é s .
K o n . T a m b o r chino q u e se s u s p e n d e por medio
de anillos y corchetes e n t r e los c u a t r o m o n t a n -
tes de u n soporte. Es el tipo usado en el t e a t r o
por los chinos.
Los chinos poseen a l g u n a s v a r i a n t e s de este
i n s t r u m e n t o q u e a l g u n a s veces se a d o r n a con
sonajas.
K o u a . N o m b r e dado por los indios al arco.
K o u a n , K w a n t z e ó P i l - l i . I n s t r u m e n t o chino,
especie de caramillo formado de u n t u b o de
taladro cilindrico y de u n a l e n g ü e t a de c a ñ a
tierna de u n a sola pieza. E n la p a r t e superior
del t u b o tiene siete agujeros e q u i d i s t a n t e s y
en la p a r t e inferior otro a g u j e r o .
K o a i t r a . L l á m a s e , t a m b i é n , Guitarra de Túnez.
Se compone de ocho c u e r d a s dobladas al ttni-
sono q u e en r e a l i d a d solo p r o d u c e n c u a t r o
sonidos al a i r e . P é n e n s e las c u e r d a s en v i b r a -
ción con a y u d a de u n pico de p l u m a sostenido
por la m a n o d e r e c h a , m i e n t r a s los dedos de la
mano izquierda r e c o r r e n el m a n g o , q u e n o
tiene trastes, como en n u e s t r a g u i t a r r a . Afí-
n a n s e las c u a t r o c u e r d a s de la Kouitra en
re-sol, la-re.
El n o m b r e de este i n s t r u m e n t o es u n a
alteración de la p a l a b r a Kithára.
K o u i t z . F l a u t a de la Abisínia, l l a m a d a t a m b i é n
Agada ó Agheda. Es del t a m a ñ o de las flautas
t r a v e s e r a s pero provista de u n a l e n g ü e t a
parecida á la del m o d e r n o clarinete.
K o u n d y e h . Violin p r o c e d e n t e de S i e r r a - L e o n a .
La caja se compone de u n a m e d i a c a l a b a z a
sobre cuyos bordes se tiende u n a m e m b r a n a .
El arco se forma de u n a r a m a de árbol tosca-
mente d o b l a d a y t i r a n t e por medio de a l g u n a s
crines.
K o u s s e r . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s p u n t e a d a s j a -
ponés, de l a r g o mástil con c a t o r c e t r a s t e s y
cuerpo sonoro de forma octogonal de dibujo
muy e l e g a n t e . C o n s t r ú y e n s e de h a y a b l a n c a
muy lijera y porosa. L a s clavijas son de pali-
sandro y el m a n g o de c a o b a .
K o u s s e r . N o m b r e , t a m b i é n , de u n a especie de
Tambara de los j a p o n e s e s . Consta de c u a t r o
cuerdas q u e se tocan con u n plectro. En el
mango a p a r e c e n a l g u n o s t r a s t e s .
MÚSICA KUN
K o u g w a n g . I n s t r u m e n t o de Siam, consistente
en u n a serie de bolas metálicas q u e r e s u e n a n
c u a n d o se a g i t a n .
K o u w a n - t e k l . N o m b r e de la Flauta travesera
de los j a p o n e s e s .
K o u w i n e . T a m b o r indio c u y a caja es de p l a n c h a
de l a t ó n .
K r a p . C a s t a ñ u e l a s de b a m b ú u s a d a s en Siam.
K r e n a . F l a u t a formada de u n t u b o de b a m b ú
u s a d a por los indios q u e c h e s . S u e m b o c a d u r a
es casi e x a c t a á la del a n t i g u o Lu chino, q u e
consiste en u n simple corte r e c t a n g u l a r hecho
en la p a r t e superior del t u b o . Consta de seis
a g u j e r o s , el primero en el lado izquierdo, los
c u a t r o s i g u i e n t e s en línea r e c t a en la p a r t e
a n t e r i o r y el sexto detrás.
K r e u z . (al.). Sostenido.
Krome. V. BOUANG.
K r o m o n g . Especie de carillón chino compuesto
de diez gongs y de u n soporte de m a d e r a
tallada cuya'disposición forma dos hileras de
cinco cuadros c a d a u n a . E n t r e los lados de, estos
c u a d r o s y por medio de u n a especie de r e d de
c u e r d a s , ' t i é n dense los gongs q u e d e s c a n s a n
por los bordes de su superficie c ó n c a v a .
K r o m o n g s e l o e k a . S e m e j a n t e al Kromong or-
dinario salvo las dimensiones q u e son m á s
pequeñas.
K r o u p e z a i . S a n d a l i a s de hierro ó de m a d e r a
u s a d a s por los a n t i g u o s p a r a m a r c a r el ritmo
de los coros en el t e a t r o .
K r o u s m a t a s . Crúsmatas, de la voz g r i e g a ,
Krouó, chocar. N o m b r e de las c a s t a ñ u e l a s ó
de las conchas m a r i n a s q u e h a c í a n al princi-
pio el oficio de tales.
K r n m h o r n . (al.). E s t a p a l a b r a significa corno
e n c o r v a d o . El Krumhorn e r a u n oboe de
g r a n d e s dimensiones y b a s t a n t e grosero en su
construcción, en forma de báculo ó c a y a d o
pastoril. V . p a r a más detalles, C R O M O R N O .
Kuara-puara. N o m b r e de u n a Flaida de p i e d r a
(por el estilo de la Flaida Pan) h a l l a d a sobre
el pecho de u n c a d á v e r , en u n a a n t i g u a
población de Guatemala.
K u f f l r , K u s s i r , C u s s i e r ó Q u s s i r . Especie de
a r p a á r a b e . Es de forma o v a l a d a y consta
de cinco c u e r d a s .
Kunjerry. V. KUNJBRUB.
K u l i n g - t a n g a m . Especie de g u i t a r r a de c u a t r o
c u e r d a s u s a d a en las islas Filipinas.
K u n j e r r ó ó K u n j e r r y d e s e i s c u e r d a s . Ins
t r u n i e n t o de arco, de procedencia india, del
g é n e r o del liananastrón. Las seis c u e r d a s q u e
g u a r n e c e n el m a n g o p a r t e n de u n puentecillo
32
KYR DICCIONARIO TÉCNICO D E LA MÚSICA 250
y de u n p e q u e ñ o b a t i d o r . Por medio de q u i n c e Kwetz. N o m b r e de la Flauta en Etiopia
t r a s t e s se modifican los sonidos. T i e n e u n a V. AGAUA.
clavija á la m i t a d de la a l t u r a del m a n g o y
las otras cinco en la p a r t e superior. H a y K u n - K y n n i r a . L i r a de once c u e r d a s , s e g ú n P l u t a r c o .
j e r r e s de siete c u e r d a s . Confúndese á veces este i n t r u m c n t o con el
llamado Kanoun ó Kanoum.
K u s s l r ó K a s s i e r . Es t a m b i é n el n o m b r e de u n
i n s t r u m e n t o t u r c o q u e consta de cinco c u e r d a s K y r i e . P a l a b r a ó deprecación con q u e se dirije
dispuestas sobre u n a piel t i r a n t e colocada en al Señor el sacerdote al c o m e n z a r la Misa. Es
los bordes de u n a media esfera de m a d e r a . g r i e g a y por lo común se u s a en p l u r a l .
V. a d e m á s , K I S S A R y K U F F J R .
K y r i e s . P i e z a s e s e n c i a l m e n t e suplicatorias que
K w a n - t z e . I n s t r u m e n t o idéntico al llamado forman p a r t e de varios rezos litúrgicos y espe-
K o u a n . Posee u n a g u j e r o s u p l e m e n t a r i o en c i a l m e n t e de las Misas.—Titulo de la composi-
la c a r a posterior del t u b o . V . K O U A N . ción musical de este n o m b r e .
L a . N o m b r e de ruia de las seis silabas a d o p t a d a s
como medio m n e m ó n i c o por Guido d' Arezzo
para d e s i g n a r el s e x t o y último sonido del
exacordio q u e en la a c t u a l i d a d corresponde
el sexto sonido natural de la escala m a y o r ó
diatónica.
L a b e r i n t o . N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e á cier-
tos artificios c o n t r a puntisticos en q u e e n t r a -
ban por m á s los cálculos y las e x t r a v a g a n c i a s
que la v e r d a d e r a inspiración.—En poesía;
composición en q u e están colocados los versos
ó las dicciones de modo q u e por c u a l q u i e r
p a r t e q u e se lea se e n c u e n t r e c a d e n c i a y
sentido.
L a b i a . Afluencia, facundia, persuación y g r a c i a
en el h a b l a r .
L a b i a l . Adjetivo q u e se aplica á las l e t r a s y
voces q u e se p r o n u n c i a n j u n t a d o los labios,
cómo la B y la P .
L a b i o . C a d a u n a de las p a r t e s q u e forman el
contorno de la boca. Sirven p a r a la a p r e h e n -
sión de los a l i m e n t o s , la p r o n u n c i a c i ó n , e t c .
L a b b r o . (it.). C a n t a r á flor di labbro dicese de
d e t e r m i n a d o efecto de emisión de la voz q u e
se p r o d u c e c a n t a n d o con c i e r t a s u a v i d a d .
L a c r i m a n t e ó l a g r i m a n t e , (it.). Lacrimoso,
s e n t i m e n t a l , e t c . , p a r a los fines de ejecución
g e n e r a l e s ó parciales de u n f r a g m e n t o ó d e
u n a composición.
L a c r i m o s o , (it.). Lo mismo q u e en castellano.
L a h u t . V. A U D .
L a i . T i t u l o de u n a a n t i g u a composición poético—
t r o v a d o r e s c a de la Edad M e d i a . — P e q u e ñ o
p o e m a especie de complainte.N. esta p a l a b r a .
L a l a , l a l a . « G r a n d e a r r u l l a d o r a de niños, —dice
Rodrigo Caro en sus Dias geniales ó Illan-
cos—» y á quien todos debemos los primeros
bostezos por ser hija de Lalo, L a l a s , q u e
siguifica dormir: en esta acepción la tomó
Persio (Sat, 3) diciendo: Et similis regum
pueris papare mimatum —Poséis, et iratus
Manimos l a l a r e recusas. V. en la voz L A L A U ,
la acepción q u e da Rodrigo Caro á e s t a
palabra.
L a l a r . C a n t a r y, p r o b a b l e m e n t e , b a j a r la voz,
s e g ú n las etimologías g r i e g a s de este v e r b o .
«Lallus est—según a p u n t a Rodrigo Caro (Dias
geniales) refiriéndose á Josef Escalígero—
c a n t a r , como q u e d a dicho, y, b a j a r la voz las
nodrizas: «id est Ncenia n u t r i c u m , qure pueris
i n d i c u n t somnos, s u b i n d e hoc r e p e t e n d o Lalla,
lalla, quod et m u l t i s locis n u t r i c e s hodie
faciunt; u n d e lallare pueri d i c e b a n t u r cuín
hac c a n t i u n c u l a somno declinant.»— No se
olvide q u e la acepción a n t i c u a d a de este
v e r b o es, a l e g r a r .
L a m b n t n m L a ú d , s e g ú n el l e n g u a j e latín de
la Edad Media.
L a m e n t a b l l e . (it.). L a m e n t a b l e , g r a v e , melan-
cólico, triste, etc., p a r a los fines de la ejecución
é interpretación musical.
L a m e n t a c i ó n . Cada u n a de las p a r t e s del c a n t o
f ú n e b r e de J e r e m í a s .
L a m e n t a c i o n e s d e J e r e m í a s . Los cantos de
este profeta llamados, t a m b i é n , trenos, q u e
la Iglesia ha introducido en los Oficios de
Semana Santa.
 LAR DICCIONARIO
L a m e n t a t i o n i s ( T o n a s ) , ( h i t ) . Dicese de la
melopea l i t ú r g i c a especial q u e sirve p a r a can-
t a r las lecciones, llamadas Trenos ó Lamen-
taciones, del primer n o c t u r n o del j u e v e s ,
viernes y s á b a d o s a n t o , t o m a d a s del profeta
J e r e m í a s . T i e n e n u n c a n t o propio, g r a v e y
triste.
L a m e n t e v o l e . (it.). Lo misino q u e dótente (it.).
L a m e n t e v o l m e n t e . (it.). Con l a m e n t o .
L a m e n t o . L a voz q u e se p r o d u c e l a m e n t á n d o s e .
— L a m e n t a c i ó n , por q u e j a .
L a m e n t o s o , (it.). Lleno de l a m e n t o , lamentos,
etcétera.
L á m i n a s m e t á l i c a s . Sirven para la construc-
ción de cajas de música, carillones do acero,
el i n s t r u m e n t o llamado claquebois, etcétera
V . , además, VIBRACIÓN DE LAS LÁMINAS ME-
TÁLICAS.
L á m i n a s v i b r a n t e s . Todo c u e r p o suficiente-
m e n t e rígido y elástico como la m a d e r a , el
marfil, la b a l l e n a , la c a ñ a , etc., p o d r í a ser útil
p a r a fabricar l á m i n a s v i b r a n t e s , puesto q u e la
sonoridad no es a b s o l u t a m e n t e d e p e n d i e n t e
de la n a t u r a l e z a de la m a t e r i a v i b r a n t e , pero
el m e t a l es preferible por c a r e c e r de propen-
sión higromótica y por ofrecer m a y o r e s cuali-
dades de resistencia p a r a ser t r a b a j a d o .
L a n c e r o s . Especie de b a i l e con figuras, por el
estilo del Rigodón: consta como este de cinco
figuras.
L a n d l e r . Vals lento de procedencia a u s t r í a c a .
L a n d u ó L u n d u . Aire de u n a d a n z a p o r t u g e s a
cuyo compás de V consta de dos repeticiones
T q u e s u e n a á la q u i n t a del l l a m a d o en francés,
de ocho compases c a d a u n a : el m o v i m i e n t o es
bastante moderado.
L a n g e l e g e n . Especio de c i t a r a horizontal q u e
n o h a desaparecido del todo de las m a n o s de
los campesinos n o r u e g o s . El Langel-egen, como
es de suponer, p e r t e n e c e al g r u p o de instru-
mentos de c u e r d a s p u n t e a d a s .
L a n g u e n d o . (it.). E s t a p a l a b r a indica q u e en
la ejecución de u n f r a g m e n t o musical ha de
debilitarse, poco a p o c o , la sonoridad.
L a n g u e n t e . (it.). A r r a s t r a n d o , por decirlo así,
los sonidos, l a n g u i d e c i e n d o , d e b i l i t a n d o , e t c .
Lo mismo que Languendo, (it.)
L a n g n e t t e . (fr.). V. LENGÜETA.
L á n g u i d a m e n t e , (it.). D é b i l m e n t e , con lan-
guidez.
L a n o r m a l . Asi se l l a m a el^sonido tipo de la es-
cala m o d e r n a t e m p e r a d a q u e se ha convenido
basar sobro c u a l q u i e r la c o m p r e n d i d o e n t r e
3 laringe.
870 y í)22 vibraciones, y decimos asi, por q u e
á pesar de los convenios no h a y correlación
e x a c t a e n t r e el la normal de u n a s naciones
con los de o t r a s .
L a p a . P e q u e ñ a trompeta de c o l u m n a de aire
cónica y de tono a g u d o . Procedo de la china.
El d i á m e t r o de la e x t r e m i d a d superior del
t u b o es m u y estrecho. Las t r o m p e t a s chinas
ofrecen g e n e r a l m e n t e u n a p a r t i c u l a r i d a d dig-
TÉCNICO 252
n a de mención y es la bola de cobre colocada
á la m i t a d del t u b o , d e s t i n a d a á facilitar la
presión do la boquilla c o n t r a los labios. Los
a n t i g u o s no desconocieron la i m p o r t a n c i a de
este a g e n t e q u e se ve en a l g u n a s p i n t u r a s
de la E d a d Media.
L a p a s d e l a T u r q u í a . Son unos largos tubos
de metal de ocho ó n u e v e pies q u e t e r m i n a n
en forma de pabellones.
L a r g h e t t o . (it.). Indicación de movimiento para
la ejecución de u n a pieza m u s i c a l . — N o m b r e
de la composición ó f r a g m e n t o escrito en este
movimiento.
Larghisslmamente. (it.). Aumentativo de
I,argo.
L a r g o . Expresión q u e indica el m o v i m i e n t o en
q u e d e b e ser e j e c u t a d a u n a pieza de música.
- N o m b r e de u n f r a g m e n t o ó de u n a compo-
sición escrita en este m o v i m i e n t o .
L a r g o a s s a l ó l a r g o d i m o l t o . (it.). Muy len-
tamente.
L a r g o m a n o n t r o p p o . (it.). No m u y largo.
L a r g o ( T o c a r u n ) . E j e c u t a r u n a composición
á la q u e preside este m o v i m i e n t o .
L a r g o u n p o c o . (it.). Algo l e n t a m e n t e .
L a r i d ó n . N o m b r e a n t i c u a d o del bajo de Flauta.
L a r i g o t . N o m b r e francés del a n t i g u o flajolé ó
flageolet, q u e corresponde al c a r a m i l l o , al
ftaviol c a t a l á n ó á la chistea v a s c a . — N o m b r e
de u n o de los j u e g o s más a g u d o s del órgano
doublette. Los t u b o s de este j u e g o son de esta-
ño. T i e n e c u a t r o o c t a v a s y media de extensión
y forma p a r t e de los llamados j u e g o s de boca.
L a r i n g e . Ó r g a n o i m p a r , simétrico, r e g u l a r ,
conoideo, compuesto de diversas piezas moví-
bles u n a s sobre o t r a s , i n t e r i o r m e n t e tapizado
por u n a m e m b r a n a mucosa q u e es continua-
ción de la f a r i n g e : está situado en la línea
media del cuerpo en la p a r t e s u p e r i o r y ante-
rior del cuello, d e t r á s de los músculos de la
región hioidea inferior y el c u e r p o del tiroides,
d e l a n t e de la f a r i n g e y d e la e x t r e m i d a d su-
perior del esófago, e n t r e la b a s e de la lengua
y la de la t r a q u e a r t e r i a . S i r v e p a r a d a r paso
al a i r e q u e respiramos, siendo el ó r g a n o donde
se produce la voz.
L a r í n g e o . R e l a t i v o á la l a r i n g e .
L a r i n g i t i s . I n f l a m a c i ó n de la l a r i n g e .
Laringografía. Descripción a n a t ó m i c a de la
L a r i n g o g r á f l c o . C o n c e r n i e n t e á la l a r i n g o g r a -
fía, propio de ella
L a r i n g ó g r a f o . L a p e r s o n a q u e se dedica á la
l a r i n g o g r a f í a , q u e e n t i e n d e ó escribe acerca
de ella.
L a r i n g o l o g í a . T r a t a d o a c e r c a de la l a r i n g e .
L a r i n g o l ó g i o o . Relativo á la L a r i n g o l o g í a .
 •253 DB
L a r i n g o s c o p i o . I n s t r u m e n t o médico p a r a estu-
diar los fenómenos y las e n f e r m e d a d e s de la
laringe.
L a t e r a l i . (lat.). V. PLAGIUS, PLAGALIS (lat.).
L á t i g o . El látigo se ha e m p l e a d o a l g u n a s veces
en música, en óperas como le Postilion de
Lonjumeau de la cual es u n a a d a p t a c i ó n ó
a r r e g l o , en lo q u e se refiere al libro, n u e s t r a
z a r z u e l a El postillón de la Eioja. El chasqui-
do del látigo se imita en las o r q u e s t a s por me-
dio de dos tiras de c u e r o a d a p t a d a s por los
e x t r e m o s á dos m a n g o s de m a d e r a . I m p r i -
miendo u n m o v i m i e n t o l a t e r a l y b r u s c o de
tensión las dos tiras c h o c a n d o u n a c o n t r a o t r a
imitan el chasquido del l á t i g o .
L a ú d . Laute en a l e m á n , lute en inglés, liuto en
italiano. Los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s p u n t e a -
das ocupan u n l u g a r i m p o r t a n t e en la histo-
ria de la m ú s i c a desde el siglo x v i h a s t a el
x v i n . Es b a s t a n t e n u m e r o s o el c a t á l o g o d e
i n s t r u m e n t o s del periodo q u e p o d r í a llamar-
se la época del Laúd. El Laúd y su famila, la
Guitarra y sus v a r i e d a d e s , el Arpa, hé a q u í los
tres principales a g e n t e s sonoros de la c i t a d a
época.
El Latid fué el p r i m e r i n s t r u m e n t o de la es-
pecie q u e d e s a p a r e c i ó después de u n a brillan-
te c a r r e r a . S u aparición d a t a de la época de
las c r u z a d a s , i n s t r u m e n t o entonces m u y en
b o g a por la r i q u e z a de sus acordes, por la dul-
z u r a de sus sonidos y por sus c u a l i d a d e s espe-
cialisimas p a r a el a c o m p a ñ a m i e n t o de la voz.
P a r a o b t e n e r la s u p r e m a c í a q u e disfrutó du-
r a n t e dos siglos h u b o de l u c h a r y v e n c e r á sus
rivales la Chifonia, la Viella, el Arpa, el Ca-
LA MÚSICA LAU
en q u e estalla la revolución i n s t r u m e n t a l mo-
d e r n a . P e r o este r e y d e s t r o n a d o de la música,
p u e d e ser d e s t r o n a d o pero no vencido: vedlo
t r a n s f o r m a d o en la m o d e r n a Mandolina, úl-
timo d e s c e n d i e n t e de la r a z a , r e p r e s e n t a n t e
de la familia d e los sopranos a n t i g u o s q u e
tan brillantes proezas ejecutaron.
El Laúd a n t i g u o n o a p a r e c e en su forma de-
finitiva h a s t a últimos del siglo x i v . V i r d u n g
(Música Getutsch... Basilea, 1511) el p r i m e r
a u t o r q u e t r a t a del Laúd, nos escribe u n ejem-
plar de seis c u e r d a s afinadas de este modo:
La, desde el segundo espacio clave de Sol en
a d e l a n t e , Mi, Si, Sol, He y La.
E s t a afinación se conservó en F r a n c i a y e n
A l e m a n i a h a s t a mediados del siglo xvr, en cu-
y a época a p a r e c i ó con u n a séptima c u e r d a en
la p a r t e g r a v e . Más a d e l a n t e se p r e s e n t ó u n
Laúd con c u a t r o c u e r d a s más en los bajos.
M a r s e n n e , q u e escribió u n t r a t a d o de Laúd,
m e n c i o n a u n modelo de once c u e r d a s d o b l a -
das, y a ñ a d e q u e a l g u n o s f a b r i c a n t e s h a b í a n
i d e a d o m o n t a r el i n s t r u m e n t o con diez ó vein-
te pares pero q u e la t a b l a a r m ó n i c a n o p u d o
resistir la tensión. P a r a e v i t a r el f r e c u e n t e
r e e m p l a z o de la p r i m a , c u y a c u e r d a por la
e x a g e r a d a tensión se r o m p í a con g r a n faci-
lidad, i d e a r o n m o n t a r l a s o b r e u n a especie de
polea m u y p e q u e ñ a colocada fuera del clavi-
jero lo c u a l d a b a a la c u e r d a m e n o s tensión y
m e n o s l o n g i t u d . L a rosa, este e l e g a n t e é in-
dispensable accesorio d e este i n s t r u m e n t o ,
e r a l a r g a y tres almas sostenían la caja ar-
mónica. L a afinación de este laúd perfeccio-
n a d o (dobladas las cinco p r i m e r a s cuerdas)
e r a la s i g u i e n t e : Sol ascediendo desde el sol
1 . linea de la clave de Fa en cuarta, Do, Fa,
a

non y el Medio-canon, d e r i v a d o s , como él, de La, Re, y Sol.

Oriente.
P e r o s e g ú n Marsenne h a b í a dos sistemas
P r e c i s a n d o con m a y o r e x a c t i t u d la a g r u p a -
de afinación, el a n t i g u o y el n u e v o . E n el an-
ción de esta clase de i n s t r u m e n t o s ; e x c e p t u a n -
t i g u o las seis c u e r d a s p r i m e r a s se s u c e d í a n
do las Arpas, p u e d e n r e s u m i r s e en tres fami-
por g r a d o s conjuntos y las otras por i n t e r v a l o s
lias: los Laudes de caja c ó n c a v a y clavijero
d e c u a r t a , de t e r c e r a , de t e r c e r a o t r a v e z , y
retorcido, las Guitarras de caja p l a n a y clavi-
de q u i n t a . A l g u n a s veces, asimismo, por me-
jero horizontal ó l i g e r a m e n t e inclinado y las
dio de u n t e m p l a d o a n á l a g o al de la g u i t a r r a ,
Pandoras q u e proceden de las dos especies.
afinaban la p r i m a u n a c u a r t a m á s b a j a q u e
L a historia del Laúd, c o n s i d a r a d a en con- la s e g u n d a .
j u n t o , p u e d e dividirse en dos periodos. En la
Debemos a ñ a d i r , finalmente, q u e la Man-
primera (desde las c r u z a d a s h a s t a el siglo xvi)
dara y la Mandolina, q u e f o r m a b a n los so-
p e r m a n e c e estacionario y si la caja sonora
p r a n o s del Laúd, se t e ñ í a n por medio de u n
se a g r a n d a , si el n ú m e r o de sus c u e r d a s se
plectro de p l u m a .
a u m e n t a de c u a t r o á seis, si se p r e s e n t a en la
H e a q u í , por último, el dibujo de u n Laúd
disposición de sus c u e r d a s p a r e a d a s ó dobla-
del siglo X V I I .
das, el n ú m e r o de ellas n o a p a r e c e r e c a r g a d o
ni tampoco se e x a g e r a n las formas del m a n g o
y de la t a b l a a r m ó n i c a . A principios del se-
g u n d o periodo, el Laúd, de sonoridad débil,
no p u e d e e n t r a r en l u c h a con las de la or-
q u e s t a q u e c a d a día son m á s e x i g e n t e s . A u -
m e n t a en v a n o la e x t e n s i ó n de su r e g i s t r o
y refuerza la sonoridad de sus bajos, sobre-
c a r g a la t a b l a a r m ó n i c a de c u e r d a s compro-
metiendo las leyes de la tensión, a ñ a d e otro
m a n g o al lado del p r i n c i p a l , c o m b i n a en a q u é l
u n a porción de c u e r d a s q u e se t a ñ e n al a i r e ,
y a b r e el paso á otros i n s t r u m e n t o s tales co-
mo la Tiorba y el Archi-laud. L a s u e r t e de
estos r i v a l e s de su fama, le s u g i e r e d o b l a r las
c u e r d a s g r a v e s con lo c u a l las bajas g a n a n en
vigor y sonoridad.
A p a r e c e el l l a m a d o Paduan y r e c o n q u i s t a
por u n m o m e n t o su prestigio viendo completa-
da su familia desde el bajo h a s t a el s o p r a n o : L a u d a t o r i u m . (lat.). Lo mismo quePsalterium,
conquista u n sitio en la o r q u e s t a h a s t a el día de laudatio, lat. a l a b a n z a , elogio, p a n e g í r i c o .
LEG D I C C I O N A R I O
Laud-bajo. N o m b r e s dados a l g u n a v e z á la
Tiorba.
Laúd de cuatro cuerdas. Existia t o d a v í a e n
el siglo x v . D a b a estas n o t a s , Do, Fa, La, líe,
(desde el do s e g u n d o espacio clave de F a en 4 . a
por orden asccdonte).
Laúd de diez cuerdas. Usado en F r a n c i a á
principios del siglo x v n . El templado d e este
i n s t r u m e n t o , según Marsenno, e r a este: Do
(dos lineas adicionales inferiores d e la clave
de. Fa y siguiendo en orden a s c e n d e n t e ) De,
Mi, Fa, Sol, Do, Fa, La, De, Sol.
Laúd del Congo. Especie de g u i t a r r a c u y a ta-
b l a d e a r m o n í a es d e piel.
Laúd de seis cnerdas dobles. El t e m p l a d o
do este Laúd n o e r a u n i f o r m e . En I t a l i a Du-
rante, el siglo x v , d a b a estas n o t a s : Sol, Do,
Fa, La, Jie, Sol, (desde el sol 1 . linea clave d e
a
F a ascediendo): e n A l e m a n i a , La, Re, Sol,
Si, Mi, IM, u n tono m á s bajo.
Laudes, (lat.). P a r t e del rezo q u e principia con
el Deus in ad/jutorium meum intende, ento-
nado siempre p o r el c e l e b r a n t e . Dicho el Glo-
ria Patri y la Al.le.luia, s i g u e n , o r d i n a r i a m e n -
te, cinco salmos con sus antífonas, después l a
capitula, el himno, los versículos y el c a n t o
Benedictus con su antífona.
Landi ó Ludí splrltuali, (it.). Especie de can-
tos polifónicos q u e a l t e r n a b a n con la explica-
ción d e la historia bíblica en el oratorio de
San Felipe Neri en R o m a . De esta clase d e
composiciones nació el d r a m a religioso ú Ora-
torio. El español Soto d e L a n g a , c o n t e m p o r á -
neo del fundador d e la c o n g r e g a c i ó n del ora-
torio, publicó alg'unos libros d e Jjaudi ó Indi
spirituali q u e g o z a n de g r a n c e l e b r i d a d .
Land (Nombres del). En la Edad Media el nom-
bre, del Laúd se escribió d e diversas m a n e r a s
Leud, Tjeuth Luit, Lid, Luc, TAIZ, TAIS. S U
n o m b r o latino e r a Testudo: los italianos le lla-
m a b a n Laute, y tinto y los a l e m a n e s Laúd y
Laute. L a raíz de todos estos n o m b r e s provie-
n e , sin d u d a del Koud á r a b e , i n t r o d u c i d o e n
E s p a ñ a á principios del siglo v m y q u e los
cruzados difundieron por E u r o p a el siglo x n .
Laud-tlorba. N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o cons-
t r u i d o en 1727 por S e b a s t i á n Scbelle ¡de N u -
r o i n b e r g . T e n í a 24 clavijas y las c u e r d a s g r a -
ves e s t a b a n colocadas en u n clavijero espe-
cial, parecido en esto á la Tiorba y al Archi-
laud.
Laute. (al.). LAÚD.
Laya bansi. F l a u t a t r a v e s e r a d e siete aguje-
ros p r o c e d e n t e de la I n d i a .
Laye. N o m b r e usado por los o r g a n e r o s france-
ses. Es u n a especie de caja q u e c o n t i e n e el
mecanismo de las v á l v u l a s y forma el depó-
sito principal del viento comunicado directa-
m e n t e por los fuelles.
Lección ó epístola. P a r t e de l a misa q u e se
c a n t a t o d a e n t e r a sobre la m i s m a n o t a sin
c a m b i a r d e v o z , excepto e n los p u n t o s i n t e -
r r o g a t i v o s , en los cuales la ú l t i m a p a l a b r a
baja medio tono la silaba a c e n t u a d a y lleva
r á p i d a m e n t e la r e s t a n t e , (ó las dos r e s t a n t e s ,
si la p r i m e r a es breve) sobre la n o t a principal.
T É C N I C O 254
Lectura. En la o r d i n a r i a se a t i e n d e ú n i c a m e n t e
á la r e c t a pronunciación y a l a c e n t o legitimo,
pero en el c a n t o , la voz d e b e m o d u l a r s e de
modo q u e la silaba a c e n t u a d a , n o solo sobre-
s a l g a á las otras silabas, p o r ser m á s c l a r a y
distinta, sino q u e d e b e d a r l a fuerza conve-
n i e n t e á todos los q u e l a a c o m p a ñ a n .
Leotor. En las horas canónicas es el sacerdote
q u e c a n t a el Martirologio, y la lección breve
de Prima y d e Completas, etc.—P'l q u e en las
c o m u n i d a d e s religiosas t i e n e el c a r g o d e en-
s e ñ a r filosofía ó teología.—El clérigo menor
q u e e n v i r t u d d e s u orden e n s e ñ a b a a n t i g u a -
m e n t e á los neófitos y catecismenos los rudi-
mentos de la religión.—El esclavo q u e entre
los griegos y los r o m a n o s "tenia á s u c a r g o leer
Ínterin d u r a b a la comida.—En la Iglesia ro-
m a n a , el individuo d e u n a d e las c u a t r o órde-
nes m e n o r e s .
Leotoria. El empleo d e lector e n las comunida-
des religiosas.
Leer. L e e r ó descifrar la música de, r e p e n t e es
u n o de los actos b a s t a n t e complejos d e la prác-
tica p u e s d e b e n d e t e r m i n a r s e á la y e z los in-
t e r v a l o s , s e g ú n su colocación e n el pentagra-
m a y su figura ó valor y e x p r e s a r s e el sonido
por medio d e la voz ó d e u n i n s t r u m e n t o , ha-
ciendo c o m p r e n d e r al q u e lee y a l q u e escu-
c h a la l e c t u r a d e la m ú s i c a el p e n s a m i e n t o y
la intención e x p r e s i v a del compositor. Pero
no b a s t a p a r a leer u n trozo d e música, deter-
m i n a r con precisión la afinación, el valor de
las notas y los diversos sig'nos q u e las acom-
p a ñ a n , es preciso, a d e m á s e x p r e s a r lo q u e se
lee s u j e t á n d o s e á los signos d e expresión se-
ñalados p o r el compositor y a d i v i n a r aquellos
q u e h a omitido y q u e d a n a l q u e lee aquel di-
fícil don d e la i n t e r p r e t a c i ó n .
Leg. A b r e v i a c i ó n de, la voz i t a l i a n a legato (liga-
do.)
Legando, (it.). Acción y efecto de ligar los soni-
dos.
Legato, (it.) .Acción y efecto d e l i g a r dos ó más
fig'uras musicales simples, c a n t a b l e s , expre-
sado con el t r a z o ó signo llamado ligado para
adorno de la melodía.
Legatura. (it.). N o m b r e i t a l i a n o aplicado in-
d i s t i n t a m e n t e á lo q u e nosotros llamamos li-
gado ó ligadura, q u e son cosas completamen-
t e distintas.
Legendario. N o m b r e a n t i c u a d o q u e se daba
al libro q u e h a b í a e n otro tiempo en las cate-
drales ó monasterios y donde e s t a b a n recopi-
ladas' las vidas ó los hechos d e los Santos.
Legg. A b r e v i a c i ó n de l a voz i t a l i a n a Leggero
(ligero).
Leggeramente. ( i t . ) . L I G E R A M E N T E .
Leggeretto. (it.) D i m i n u t i v o d e leggero (it.).
ligero.
Leggerissimamente. (it.). S u p e r l a t i v o de leg-
germente (it.). l i g e r a m e n t e .
Leggermente. (it.). Lo mismo q u e leggiernien-
te (it.). l i g e r a m e n t e .
Leggero. (it.). L i g e r o .
 255 D I LA
L e g g i a d r a m e n t e . (it.). G r a c i o s a m e n t e , bella-
mente, g e n t i l m e n t e , e t c .
L e g g i a d r o . (it.). L i g e r o gracioso.
L e g g l e r e . (it.). Lo mismo q u e leggiermenie
(it.). l i g e r a m e n t e .
L e g g l e r e t t o . (it.). D i m i n u t i v o de leggiero (it.).
ligero.
L e g n o ( C o l . ) (it.). Efecto p a r t i c u l a r d e los ins-
t r u m e n t o s d e c u e r d a s y a r c o , q u e consiste e n
herirlas por medio do la m a d e r a (legno) del
arco.—Legno es n o m b r e g e n é r i c o d e a l g u n o s
i n s t r u m e n t o s de m a d e r a .
L e i e r . (al.) L i r a .
L e i t m o t i v . P a l a b r a a l e m a n a i n t r o d u c i d a por
W a g n e r e n la estética de la composición. Sig-
nifica, m o t i v o - g u i a ó motivo-conductor, t e m a
melodioso-armonioso d e u n d r a m a musical e n
el cual se e n c a r n a n los sentimientos de los
personajes, las ideas, los hechos, los momen-
tos d r a m á t i c o s , e t c . , q u e a p a r e c e n con g r a n
frecuencia e n el curso de u n a composición y
no siempre bajo u n a m i s m a forma sino cam-
biándola conforme á las i n t e n c i o n e s expresi-
vas i d e a d a s por el compositor. Los leitmotiv
c o n s t i t u y e n u n a d e las bases del sistema d e
composición d e W a g n e r . Son s u b s t a n c i a l m e n -
te u n a simbologia fónica l l e v a d a á la compli-
cación m á x i m a de artificio.
L e l o , N o m b r e del celebérrimo c a n t o c u y a a n t i -
g ü e d a d se h a c e r e m o n t a r á los primeros años
que s i g u i e r o n á la g u e r r a c a n t á b r i c a y q u e
fué dado á conocer en 1817 por el sabio Gui-
llermo de H m b o l d t . L a s dos p r i m e r a s estrofas
del Canto de Lelo, dicen:
¡Lelo! il Lelo
¡Lelo! il Lelo
¡Leloa! Z a r a c
II Leloa.
Erromaco arrotzac
Aleguiñ eta
Vizcayac daroa
Zanzoa.
H e a q u í las estrofas correspondientes de la
traducción h e c h a por T r u e b a :
Oh Lelo! m u e r t o es Lelo!
Oh Lelo! m u e r t o es y a !
Oh, á Lelo Z a r a
Dio m u e r t e c r i m i n a l .
A Vizcaya el r o m a n o
Pretende subyugar,
Pero Vizcaya entona
El cántico m a r c i a l .
L e m a s d e l o s c a ñ o n e s e n i g m á t i c o s . E n las
reglas del c a n o n h a b í a u n a q u e o b l i g a b a á
los a u t o r e s á a c o m p a ñ a r l o d e u n t e m a q u e
facilitase la i n v e s t i g a c i ó n p a r a resolverlo.
Los lemas Clama ne cesses y Otia dant vitia
d a b a n á e n t e n d e r q u e el consecuente h a b í a
de imitar todas las n o t a s del a n t e c e d e n t e , su-
primiendo los silencios. Nescit vox missa re-
vertí: Semper contrarias esto, ó In girum imus
noctu ecceut consumimur igni, i n d i c a b a n q u e
el consecuente h a b í a de i m i t a r al antecedente
por movimiento r e t r o g r a d o . Obsérvese en el
último lema q u e la significación d e las pala-
bras es e x a c t a leido de i z q u i e r d a á d e r e c h a y
de d e r e c h a á i z q u i e r d a . Sol post vesperas de-
MÚSICA
LEN
clinat, escribían en otros casos, y esto signi-
ficaba q u e á c a d a repetición el canon b a j a b a
u n tono.. P o r último Ccecus non judicat de
colore d a b a á e n t e n d e r q u e las n o t a s semini-
mas del antecedente h a b í a n d e c o n v e r t i r s e en
mínimas en el consecuente y asi de las d e m á s .
L e m m a . N o m b r e g r i e g o del silencio ó p a u s a de
u n tiempo b r e v e en el r i t m o cataléctico.
L e n g u a . Ó r g a n o del g u s t o en todos los a n i m a -
les y de la p a l a b r a del h o m b r e . —El c o n j u n t o
de voces y t é r m i n o s con q u e los individuos d e
c a d a nación ó territorio explican sus con-
c e p t o s . — E n t r e otras ascepciones q u e no son
de este l u g a r : el badajo de la c a m p a n a .
L e n g u a j e . Estilo y modo de h a b l a r y de escri-
bir d e c a d a i n d i v i d u a ó de c a d a p u e b l o en
p a r t i c u l a r . — G r i t o , voz ó c a n t o da los a n i m a -
les, e t c .
Lenguaje mímico de acción ó de signos.
Compónese de g e s t o s , a c t i t u d e s y movimien-
tos por medio d e los cuales se d á á e n t e n d e r
lo q u e se q u i e r e ó lo q u e se siente.
L e n g u a j e m u s i c a l . «La relación del sonido
con los afectos del ánimo es t a n n a t u r a l como
la d e la forma visible y del color. H e a q u i
p o r q u é el leng-uaje de la miisiea es u n i v e r s a l ,
n o menos q u e el de la a r q u i t e c t u r a , de la es-
c u l t u r a ó de la p i n t u r a . N i n g u n o d e estos
l e n g u a j e s p u e d e ser traducido». (Coll y Vehi).
L e n g n a m u s i c a l . Sistema b a s t a n t e ingenioso
q u e p r e t e n d í a á h a c e r d e la m ú s i c a u n a espe-
cie de idioma u n i v e r s a l , i n v e n t a d o por Mr.
S u d r e . L a s silabas do, re. mi, fa, sol, forma-
b a n el alfabeto sonoro y las frases, expresio-
nes y conceptos, las melodías compuestas
sobre aquellas silabas.
L e n g ü e t a . Se d a este n o m b r e : 1.° A los dos
cortes d e c a ñ a a d e l g a z a d o s por u n o de los e x -
t r e m o s y r e u n i d o s por l i g a d u r a s d e hilo c r u d o
á u n p e q u e ñ o t u b o q u e se a d a p t a á la e x t r e -
m i d a d superior del oboe, corno inglés, fagot,
e t c . 2.° A u n solo corte d e c a ñ a , a d e l g a z a d o
por la p u n t a , q u e se a d a p t a á la superficie
p l a n a de u n pico como en el c l a r i n e t e , el sa-
xófono, e t c .
L e n g ü e t a b a t i e n t e . A n t i g u a m e n t e solo se co-
nocía esta clase de l e n g ü e t a q u e e n g e n d r a
las vibraciones del a i r e por sus b a t i m i e n t o s
c o n t r a el a p a r a t o ó boquilla á q u e se a d a p t a .
E s t a clase de l e n g ü e t a solo se aplica hoy día
á las t r o m p e t a s de señal, q u e n e c e s a r i a m e n t e
d e b e n ser f u e r t e m e n t e sonoras, u s a d a s pol-
los g u a r d a - a g u j a s de los t r e n e s .
L e n g ü e t a d e c l a v i c o r d i o . N o m b r e dado a n -
t i g u a m e n t e á la piecesilla de m a d e r a coloca-
da al e x t r e m o de los martillitos, q u e por me-
dio de u n a p l u m a de c u e r v o t e r m i n a d a en
p u n t a , p u n t e a b a ó mejor dicho, h e r í a la
cuerda.
L e n g ü e t a l i b r e . Es u n perfeccionamiento d e
la Gtdmbarda provenzal ó Birimbao, d e ori-
g e n chino, s e g ú n p a r e c e .
L a lengüeta libre se compone de dos pie-
zas: el m a r c o , r e c t á n g u l o de m e t a l con u n a
a b e r t u r a de i g u a l forma en el c e n t r o y la lá-
LET DICCIONARIO
m i n a v i b r a n t e que c i e r r a esta a b e r t u r a y se
halla fija en el marco por u n a de sus e x t r e -
midades con dos clavos.
L e n g ü e t a s b a t i e n t e s . V. JUEGOS DE
L e n g ü e t a s m e m b r a n o s a s . Pueden adaptar-
se á los tubos de m a d e r a ó c a o u t e b o u t ó á
otras cavidades llenas do a i r e . Los labios hu-
m a n o s en la m a n e r a de tocar los i n s t r u m e n -
tos de m e t a l y las c u e r d a s vocales de la g a r -
g a n t a , son v e r d a d e r a m e n t e i n s t r u m e n t o s de
música, ó mejor dicho, l e n g ü e t a s m e m b r a -
nosas.
L e n g ü e t e r i a . Los principales registros de este
n o m b r e en los ó r g a n o s modernos, son:
(a) Bajón-Oboe de 8 y de 16 pies.
(b) Corno-inglés (que los ingleses l l a m a n
corno francés) de 8 y a l g u n a s veces de 16
pies.
(c) Mussette ó Cornamusa de 8 y 16 pies.
(d) Clarinete de 8 , Eufono de 16 pies.
(e) Cromomo (llamado a l g u n a s veces en
E s p a ñ a Orlo ti Órlillo), registro de 8 pies,
c u y o t i m b r e h u e c o , r e c u e r d a el del clarinete
bajo.
(f) Voz humana de 8 pies.
L e n t o . Expresión indicador del m o v i m i e n t o tí-
pico con el cual se d e b e e j e c u t a r u n trozo de
m ú s i c a . — N o m b r e de la composición escrita
en este m o v i m i e n t o .
L e p s i s . N o m b r e g r i e g o aplicado á u n a de las
tres p a r t e s de la a n t i g u a melopea, l l a m a d a
t a m b i é n , a l g u n a s veces, Euthia. Lepsis e r a
u n a especie de g u i a i n d i c a d o r a del orden de
colocación de los sonidos; los sonidos bajos se
colocaban en orden Hypatoides, los^medios en
Mesoides y los a g u d o s en Netoides.
L e s b i o . I n s t r u m e n t o músico mencionado por
Horacio. V. B A R B I T O S Ó B A K B I T O N .
L e s b l o ( V e r s o ) . Dicese de la poesía lírica ó
verso alcáico del poeta Alceo, q u e fué n a t u -
ral de la isla de Lesbos.
L e t a n í a . R o g a t i v a ó súplica q u e se h a c e á Dios
con cierto orden en la recitación ó el c a n t o ,
invocando á la S a n t í s i m a T r i n i d a d y ponien-
do por medianeros á J e s u c r i s t o , la Virgen y
los Santos.—Se u s a en p l u r a l en el mismo
sentido.—La procesión q u e se hace r e g u l a r -
m e n t e por a l g u n a r o g a t i v a y las personas q u e
asisten á ella, llámase, asimismo, Letanía.
L e t a n í a s d e l a V i r g e n . V. LETANÍAS LAURE-
T A N AS.
L e t a n í a s d e l S. S S a c r a m e n t o . Son las q u e
se c a n t a n , s e g ú n el rito r o m a n o , d u r a n t e la
exposición de las C u a r e n t a H o r a s , con la adi-
ción de súplicas especiales al final.
L e t a n i a s l a n r e t a n a s ó L e t a n í a s de la
V i r g e n . Ciertas deprecaciones á la V i r g e n
consistentes en elogios ó a t r i b u t o s , q u e se
suelen c a n t a r ó r e z a r después del rosario.
L e t a n í a s m a y o r e s . Las procesiones de S a n
Marcos con las l e t a n i a s de los S a n t o s , se lla-
m a r o n en l e n g u a j e litúrgico Litanice majores,
m i e n t r a s q u e las de las r o g a t i v a s se denomi-
n a r o n Litanice minores.
TÉCNICO 256
L e t a n í a s m e n o r e s . Asi se llaman las letanias
de las rogaciones (Litanice minores) que se
c e l e b r a n los tres días a n t e s de la Asención.
L e t a n í a s ( M o d o d e c a n t a r l a s ) . Los canto-
res e n t o n a n r e g u l a r m e n t e la invocación y
dejan al coro ó al p u e b l o la sola respuesta
ora pro nobis. T o d a s las l e t a n i a s en general
se c a n t a n s e g ú n las melodías especiales para
cada u n a , contenidas en los libros litúrgicos
(en el fíituale, Processionale, Directorium
Chori). Es uso b a s t a n t e común c a n t a r de tres
en tres las invocaciones con u n solo ora pro
nobis al final. Es a b u s o m u y deplorable el
e n s a r t a r seis ó siete j u n t a s con u n solo ora
pro nobis q u e se c a u t a al ú l t i m o , como por
despecho.
L ' e t é . (fr.). U n a de las p a r t e s del a n t i g u o rigo-
dón francés.
L e t r a . L a cifra, n o t a ó c a r á c t e r de u n alfabeto,
q u e por si sola ó j u n t a con o t r a s , forma una
silaba y sirve p a r a escribir n u e s t r o s concep-
tos.—El sonido con q u e se p r o n u n c i a n los ca-
r a c t e r e s del alfabeto.—-En música: las compo-
siciones, p a l a b r a s y expresiones quo se cantan
a j u s t a d a s á las n o t a s . E n poesía: romance
v
corto cuyos primeros versos se suelen glosar.
L e t r a s d e B o e c i o . Asi se llamaron los soni-
dos indicados por l e t r a s q u e se principiaron á
u s a r a n t e s de la época de Boecio a u n q u e to-
m a r o n su n o m b r e . E n t r a b a n en este sistema
las p r i m e r a s q u i n c e l e t r a s del alfabeto desde
la A h a s t a la P. Más t a r d e q u e d a r o n definiti-
v a m e n t e las solas siete p r i m e r a s , pero escritas
en diversos c a r a c t e r e s , esto es:
A B C D E F G a b c d e f g f l í i .
Asi los siete tonos se r e p e t í a n con el mismo
orden q u e los i n t e r v a l o s en la posición más
a g u d a . Correspondían estas letras á las notas
de n u e s t r o sistema c o m p r e n d i d a s e n t r e el la
(l.er espacio de la clave de Fa en 4. ) y e l / o a
(2.° espacio de la de sol.
L e t r a s g r e g o r i a n a s . Se e n c u e n t r a n atVn en
ciertas notaciones e x t r a n j e r a s m o d e r n a s , pero
solo como indicación del tono á la c a b e z a de
u n trozo m u s i c a l , en los c a t á l o g o s , en los pro-
g r a m a s de conciertos, etc. E n t r e nosotros se
imprimirían en todas sus letras las fórmulas
s i g u i e n t e s : Sinfonía de B e e t h o v e n en do ma-
yor ó en do menor T r i o de H a y d n en fa ma-
yor, en la bemol mayor ó en fa sostenido me-
nor. E n A l e m a n i a , por ejemplo, las mismas
fórmulas t e n d r á n por e q u i v a l e n t e s , estás ex-
presiones: Sinfonía de B e e t h o v e n en C dar ó
en C molí. T r i o de H a y d n en F dur, As dur
ó Fis molí.
Como hemos visto á m u c h a s personas per-
plejas con estas denominaciones, daremos
como informe el c u a d r o de las tres series de
n o t a s , n a t u r a l e s , sostenizadas y bemolizadas,
como los a l e m a n e s las e m p l e a n en las indica-
ciones tipográficas de t o n a l i d a d . Y a se habrá
notado la significación de las p a l a b r a s añadi-
didas á la l e t r a g r e g o r i a n a , dur ó d u r o , ma-
yor, molí ó b l a n d o , m e n o r . L a desinencia en
is de las mismas l e t r a s , indica n o t a sosteniza-
da y la desinencia en es notas bemolizadas.
Véase, a h o r a , el c u a d r o de las tres series de
notas:
 257 DE LA MÚSICA LID
C. D. E. F. G. A. H. Notas naturales, lo r e g u l a r de p e r g a m i n o , en q u e están escritos
do, re, mi, fa, sol, la, si. Equivalencia. los salmos, los antífonas, etc., q u e se c a n t a n
Cis, Dis, Eis, Fis, Gis, Ais, His. Ñola» «osteniíadas. en el coro, y q u e t i e n e notación litúrgico
Ces, Des, Es, Fes, Ges, As, B. Sotas bemolizadas. gregoriana.

L e t r i l l a . Composición de versos cortos, g e n e r a l - L i b r o d e m ú s i c a . El q u e t i e n e la notación pro-

m e n t e con estribillo, q%c suele ponerse en
música y c a n t a r s e .
L e u t . A n t i g u o n o m b r e del Laúd.
L e v é . T é r m i n o francés q u e corresponde á n u e s -
tro alzar, q u e es lo c o n t r a r i o de frappé ó dar
en los movimientos p a r a m a r c a r el compás.
L e y e n d a . L a historia ó m a t e r i a q u e se lee.—
A h o r a se da este n o m b r e á la n o v e l a ó c u e n t o
en prosa ó en verso, q u e refiere sucesos histó-
ricos ó fabulosos.
L e y e n d a d r a m á t i c a . Composición vocal ó ins-
t r u m e n t a l con acción propia poro en la cual no
son necesarios trajes ni messa iii sceiia. P u e d e
citarse como ejemplo de leyenda dramática
la Damnación de Fausto, de Héctor Berlioz.
L e y e s de reflexión, refracción é inflexión
d e l s o n i d o . Las leyes de reflexión de los soni-
dos son i g u a l e s á las de reflexión de los r a y o s
luminosos: las ondas sonoras, c u a n d o e n c u e n -
tran u n obstáculo son e m p u j a d a s a b s o l u t a -
m e n t e de u n a m a n e r a i g u a l á los r a y o s
luminosos, es decir, q u e el á n g u l o del r a y o
incidente, es i g u a l al del r a y o reflejado.
C u a n d o el sonido reflejado e n c u e n t r a obstá-
culos duros, se p r o d u c e con m a y o r intensidad;
no asi, c u a n d o e n c u e n t r a cuerpos q u e no
poseen n i n g u n a elasticidad.
De la reflexión del sonido n a c e n los ecos.
L i a i s o n . (fr.). L i g a d u r a .
L i a r a . Cuerna en la p r o v i n c i a d e A n d a l u c í a .
L í b e r r e s p o n s a l i s , (lat.). V. ANTIFONARIO.
L í b i c a . N o m b r e de la Flauta Photinga ó LaOtina
de los g r i e g o s .
L i b i t u m ( A d . ) . Locución l a t i n a q u e se u s a en
castellano como a d v e r b i o y significa al arbitrio
ó v o l u n t a d de c a d a u n o . V. a d e m á s , A D
LIBITUM.
L i b r e t o . Voz e s p a ñ o l i z a d a de la c o r r e s p o n d i e n t e
italiana, libretto, d i m i n u t i v o de libro. Entién-
dese por libreto en música, el t e x t o en verso ó
en prosa puesto ó destinado á ser puesto en
música y q u e p u e d e referirse lo mismo al t e x t o
de u n a ópera, de u n a o p e r e t a , etc., q u e al de
un poema sinfónico-vocal, etc.
L i b r e t i s t a . El l i t e r a t o q u e escribe libretos desti-
nados á p o n e r s e en m ú s i c a .
pia de la m ú s i c a y sirve p a r a c a n t a r ó tocar.
L i b r o d e m ú s i c a l i t ú r g i c a . E n la iglesia
g r i e g a , e s p e c i a l m e n t e , el q u e sirve p a r a el
oficio divino.
L i b r o d e p a z . El q u e se da á b e s a r en la Misa.
L i b r o d e t a ñ i d o . V. T A Ñ I D O (LIBRO DE).
L i b r o d e t e c l a . V. TICCLA ( L I B R O D E ) .
L i b r o e n t o n a t o r i o . El q u e sirve p a r a e n t o n a r
los cantos en el coro.
L i b r o ó m ú s i c a d e f a c i s t o l . V. ATRIL (MÚSI-
CA D E ) .
L i b r o p r o c e s i o n a r i o . El q u e se lleva p a r a
c a n t a r en las principales procesiones d e la
iglesia.
L i b r o s l i t ú r g i c o s . V. LITÚRGICOS (LIBROS).
L i c e o . N o m b r e q u e se da á v a r i a s sociedades
artísticas c u y o principal objeto es la i n s t r u c -
ción y recreo de las personas q u e las compo-
n e n . — N o m b r e de u n sitio c é l e b r e c e r c a de
A t e n a s , c o n s a g r a d o á Apolo Liceo y destinado
á la educación de la j u v e n t u d , en el c u a l
Aristóteles e x p l i c a b a filosofía.
L i c h a n o s . U n o de los i n t e r v a l o s de la gama de
P i t a g o r a s q u e p u e d e n o t a r s e de la m a n e r a
s i g u i e n t e : mi, fa, sol, la (sonido c e n t r a l ) , si,
do, re, mi. L a n o t a sol correspondía al sonido
llamado Lidíanos.
L i c h a r a . I n s t r u m e n t o principal de los cafres.
Es u n a especie de flauta q u e sólo p r o d u c e u n
sonido. D i s t i n t a s flautas de esta especie, pro-
duciendo u n a n o t a c a d a u n a , forman la p a r t e
i n s t r u m e n t a l de la música de a q u e l p u e b l o .
L a r e u n i ó n de doce flautas g r a v e s y a g u d a s
p r o d u c e como se c o m p r e n d e r á u n a serie de
sonidos q u e se afinan e n t r e si por medio de
u n tapón movible colocado en la p a r t e inferior
del i n s t r u m e n t o en la cual h a y u n a a b e r t u r a
cortada transversalmente.
L i d i a n a . F l a u t a u s a d a por los a n t i g u o s g r i e g o s
p a r a t o c a r en el modo lidio.
L i d i o . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o primitivo
i n t r o d u c i d o s e g ú n se dice, en I t a l i a , por los
Arcadios. I g n ó r a s e su uso y su forma.

L i b r e t t o . (it.). V. LIBRETO.
L i d i o g r a v e . V. LIDIO, (MODO).

L i b r o a b i e r t o ( C a n t a r á) C a n t a r de r e p e n t e L i d i o ( M o d o ) . O c u p a b a el medio e n t r e el modo
u n a composición música. Eolio y el Hiperdórico. Llámesele bárbaro
p o r q u é p r o v e n i a de la Lidia, p u e b l o del Asia.
L i b r o d e a t r i l . V. ATKIL (MÚSICA DE) Ó (LIBRO Euclides d i s t i n g u í a dos modos lidios, el q u e
DE). q u e d a explicado y el q u e llamabaZ/tó¿o grave,
q u e en c u a n t o á la n o t a f u n d a m e n t a l e r a
L i b r o d e c o r o . El g r a n d e , c u y a s hojas son por e x a c t a á la del modo Eolio.
33
LIN DICCIONARIO
El modo lidio se componía de la s i g u i e n t e
sucesión de sonidos,
do—re—mi—fa—sol—la—si—do
c o r r e s p o n d i e n t e al jonio do la notación de
G l a r e a n o y al modo m a y o r de la n u e v a n o t a -
ción p r o p u e s t a .
Lieblichflbte ó L l e b l i o h g e d a o k t . ( a l ) . V.
SüAVlS.
I i i e d . (al.). Canción, cancioncilla, c a n t o , r o m a n -
za, melodía, e t c .
L i e d e r d e r L i e d e r . (al.). Cántico.
I i l e d e r f p l e l . (al.). Lo mismo que vaudeville,
operette (fr.).
L i e d e r o h n e m o r t e (al.). Canto, r o m a n z a sin
palabras.
L i e d e r - t a f e l . (al.). Canción de mesa.
L l e r . (fr.). U n i r por medio del signo ligado u n a
n o t a con o t r a ú o t r a s .
L i g a d a s ( N o t a s ) . Las q u e so e j e c u t a n p a r a
p r o d u c i r la acción y el efecto de Ligar. (V.
e s t a voz.)
L i g a d o p i c a d o . Los sonidos no ligados son de
tresmaneras:piea<2o.s', ligado—picados y desta-
cados. El ligado—picado ó picado—ligado, se
indica en la e s c r i t u r a por medio de u n p u n t o
encima ó debajo de c a d a n o t a , como el picado
sencillo y a d e m á s u n a c u r v a q u e a b r a z a todas
las q u e v e n g a n s e g u i d a s y sujetas á este
efecto.
Las notas picado—ligadas se e j e c u t a n me-
nos cortadas q u e las picadas y éstas, menos
q u e las destacadas.
L i g a d u r a . En la notación n e g r a ó c u a d r a d a
l l a m a b a n l i g a d u r a á la r e u n i ó n de m u c h a s
breves de m a n e r a q u e f o r m a b a n u n a sola
figura. Las ligaduras, lo mismo q u e las plicas,
d e r i v a n de la notación n e u m á t i c a , ó mejor
dicho, de las l l a m a d a s neumce compositor.
L i g a d u r a a r m ó n i c a . El n o m b r e de l i g a d u r a ,
c u a n d o no j u n t a dos ó más notas de u n misino
sonido, úsase t a m b i é n en la acepción técnica
de Prolongación, Retardo, Suspensión (V.
ESTAS PALABRAS).
L i g a d u r a m e l ó d i c a . Es u n signo musical q u e
sirve p a r a p r o l o n g a r el sonido de u n a n o t a
todo el tiempo q u e se n e c e s i t a r í a p a r a ejecu-
t a r la nota ó notas s i g u i e n t e s de idéntico
sonido con la cual ó las cuales se j u n t a , for-
m a n d o u n solo valor compuesto del q u e r e p r e -
s e n t a n s e p a r a d a s . Las dos ó m á s notas u n i d a s
por l i g a d u r a pueden ser de i g u a l ó de diferen-
t e d u r a c i ó n , n u n c a de distinto sonido, á no ser
que en casos raros sean e n b a r m ó n i c a s . Adop-
t á r o n s e las l i g a d u r a s p a r a suplir en varios
casos á los puntos ó puntillos de a u m e n t o .
L i g a r . E j e c u t a r dos ó más notas con u n a misma
a r c a d a en los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s y arco,
de un solo golpe de l e n g u a en los de viento, con
u n a sola inflexión de g a r g a n t a en el c a n t o y en
los de tecla con d e t e r m i n a d a y r e l a t i v a suavi-
TÉCNICO 258
dad en la p u l s a c i ó n . P e r s i s t e el efecto del li-
g a r , q u e es u n a de las m á s i m p o r t a n t e s articu-
laciones p a r a los fines de la ejecución, mien-
t r a s v a r i a s notas ó solo dos de distinto sonido
se e n c u e n t r a n a b r a z a d a s por la curva ó
expresión gráfica de este efecto. A d e m á s de la
ejecución ligada' q u e p e r t e n e c e á dichas notas,
se a c e n t ú a m u y s e n s i b l e m e n t e la p r i m e r a y
se h a c e débil y c o r t a d a la ú l t i m a .
L i g a t u r a ó a b r a z a d e r a . P e q u e ñ o a p a r a t o do
m e t a l q u e se a j u s t a por medio de dos tornillos
á la boquilla de los c l a r i n e t e s , saxophonos,
e t c é t e r a , y en el cual se sostiene y. se g r a d ú a
la c a ñ a ó l e n g ü e t a propia de estos instrumen-
tos. E s t a l i g a t u r a h a r e e m p l a z a d o á los hilos
e n c e r r a d o s ó cordoncillos q u e se u s a b a n anti-
guamente.
L i g n e n m p s a l t e r i u m . N o m b r e latino dado en
F r a n c i a al Claquebois, q u e en I t a l i a se llama-
b a Sticcato, en A l e m a n i a Strohfiedel ó Stro-
Fidel y en Castilla Ginebra, i n t r o d u c i d o des-
p u é s con el pomposo calificativo greco-latino
de Xylocordeón. Todos estos i n s t r u m e n t o s que
se refieren á u n o solo y por cierto m u y primi-
tivo compónense de u n n ú m e r o más ó menos
reducido de b a r r i t a s de m a d e r a de diferentes
t a m a ñ o s de m a y o r á m e n o r , colocadas en
orden p i r a m i d a l sobre rollitos de paja, c u y a s
b a r r i t a s se t o c a n con dos niacillos t a m b i é n do
madera.
L í g u l a . E m b o c a d u r a biselada de u n a F l a u t a de
p u n t a u s a d a por los a n t i g u o s r o m a n o s ; colocá-
base e n t r e los dientes como el flajolé moderno.
—Ligttla es, t a m b i é n , el n o m b r e do la ternilla
q u e t a p a la larinje.
L i l i . I n s t r u m e n t o músico y m a r c i a l q u e u s a b a n
los moros.
L l l i l i . G r i t e r í a q u e h a c í a n los moros en sus
fiestas y z a m b r a s .
L l m m a . En la m ú s i c a g r i e g a e r a lo q u e q u e d a b a
de u n tono m a y o r después de d e d u c i r el apoto-
ma, q u e e r a el i n t e r v a l o m e n o r de la coma
c o m p a r a d o con el semitono m e n o r y cuya
relacióu e s t a b a en r a z ó n de 243 á 256.
L i n e a g e n e r a d o r a d e l p e n t a g r a m a . Lo fué,
r e a l m e n t e , a q u e l l a linea q u e los antiguos
copistas t r a z a b a n con u n punzón fino sobre la
vitela (velin) con objeto de indicar los grados
de los i n t e r v a l o s en la notación neumática.
E s t a r e g u l a r i z a c i ó n de la posición, r e l a t i v a de
los signos n e u m á t i c o s se realizó, s e g ú n opinio-
nes bien f u n d a d a s , h a c i a el año 986.
L a invención de la linea ú n i c a fué u n a me-
jora b a s t a n t e n o t a b l e q u e hicieron insuficiente
los rápidos progresos del a r t e , y tendió á com-
pletarse por la adición sucesiva de lineas
coloradas ó a m a r i l l a s al frente de las cuales
colocáronse letras p a r a indicar la entonación
r e p r e s e n t a d a por dichas líneas. Designóse
g e n e r a l m e n t e el colorado á la l e t r a ó clave de
. fa y el amarillo á la. l e t r a ó clave de do.
L i n e a s . V. PAUTADO.
L i n e a s adicionales superiores ó inferio-
r e s . C u a n d o el p e n t a g r a m a es suficiente para
r e p r e s e n t a r la extensión de los sonidos se aña-
den líneas más cortas en la misma dirección
 259 DE LA MÚSICA LIR
y d i s t a n c i a q u e a q u e l l a s , considerándose co- m á s , otros n o m b r e s , llamándose, por ejemplo,
mo s u p l e m e n t a r i a s . S e g ú n q u e se hallen di- Barbitos, Cithara, Phorminx, etc.
chas lineas sobro ó debajo del p e n t a g r a m a se R e s e ñ a r e m o s , a h o r a , r á p i d a m e n t e los fastos
llaman adicionales inferiores ó superiores. de la Lira. Ni H o m e r o ni Hesiodo h a b l a n de
este i n s t r u m e n t o . En los tiempos homéricos
L i n e a s d i v i s o r i a s 6 v i r g u l a s . El empleo de sólo a p a r e c e n la Cithara y sus v a r i e d a d e s . L a
esta sencilla línea t a n indispensable p a r a la Lira vino de la T r a c i a , s e g u i r p a r e c e , y los
notación m o d e r n a d a t a de comienzos del siglo p o e t a s c a n t o r e s de la T r a c i a y la Tesalia usa-
xvi. T u v o por objeto principal facilitar la lec- ron Liras de c u a t r o c u e r d a s q u e se p u n t e a -
t u r a de las composiciones escritas en p a r t i t u r a , b a n con los dedos ó se hacían r e s o n a r con el
p r e s e n t a n d o r e u n i d a s á la vista, las distintas plectron. H e aquí el dibujo de este i n s t r u m e n -
p a u t a d a s de u n a composición sin a d i v i n a r , to primitivo:
p r o b a b l e m e n t e , q u e por este medio se señala-
ban con precisión las divisiones rítmicas. Es-
t a ú l t i m a v e n t a j a , d e s p u é s de varios t a n t e o s ,
hizo a d o p t a r la línea v e r t i c a l colocada de
compás en compás, p a r a facilitar la l e c t u r a
de la música y la división del tiempo.
El empleo de las lineas divisorias inutilizó
las figuras de l a r g a d u r a c i ó n tales como la
Máxima, la Longa, la Breve q u e desaparecie-
ron p r o n t a m e n t e p o r q u e t r a s p a s a b a n los li-
mites impuestos al compás. Y. a d e m á s , B A -
RRAS.

L i n e a s s u p l e m e n t a r i a s . Lo mismo q u e Li-
neas adicionales.
L i n e ó g r a f o . A p a r a t o i n v e n t a d o en 1839, por
Violette, de Brest, y destinado á t r a z a r el or-
den do lineas necesario p a r a el p a u t a d o de la
música. Seria, sin d u d a , este a p a r a t o tina
n u e v a aplicación del procedimiento a n t i g u o ,
llamado en E s p a ñ a , p a t i t a y en francés, griffe,
conocido desde q u e se empezó á copiar la mú-
sica sobre papel p a u t a d o á m a n o .
L i n g u a . N o m b r e latino dado a las boquillas de
las flautas de p u n t a e n t r e los r o m a n o s .
L i n ó n a s m a . Canción fúnebre c a n t a d a por los
ejipcios en r e c u e r d o de Lino, hijo de Apolo y
de Tepsicore, y h e r m a n o de Orfeo. L i n o , al
decir de la f á b u l a , i n v e n t ó los versos líricos y
la melodía.
I . i n o r . N o m b r e de u n c a n t o rústico e n t r e los
griegos. Canto f ú n e b r e del mismo n o m b r e
que c o r r e s p o n d í a á la Nenia p l a ñ i d e r a de los
romanos.
I . i n t e r c u l u s (lat.) S o p r a n o del i n s t r u m e n t o lla-
mado Gfiga. V.
L i r a , l y r a (lat.), l y r e (fr.), l e i e r (al.), etc. Po-
drían escribirse v o l ú m e n e s y m á s v o l ú m e n e s
sobre la historia de la Lira y solo se desflora-
ría la m a t e r i a si no se hacían v a l e r algo m á s
que m e r a s hipótesis. D i g a m o s q u e es u n o de
los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s p u n t e a d a s m á s
a n t i g u o s . Su forma v a r í a , s e g ú n los pueblos y
los tiempos y p u e d e decirse t a m b i é n s e g ú n el
gusto de los a r t i s t a s q u e las c o n s t r u í a n , a u n -
que sus p a r t e s esenciales suelen ser siempre
idénticas. D i s t i n g ü e s e en ellas, desde l u e g o ,
u n a caja de figura y m a t e r i a v a r i a b l e s , á la
cual se fijaba u n o de los e x t r e m o s de las
cuerdas y s e r v i a p a r a reforzar el sonido; lue-
go, dos m o n t a n t e s y u n t r a v e s a n o provisto
de clavijas ó llaves, á las cuales se a r r o l l a b a
el otro e x t r e m o de las c u e r d a s . Se supone q u e
el origen de la caja r e s o n a n t e fué u n a concha
do t o r t u g a y esto e x p l i c a r í a p o r q u é los a u t o -
res griegos solían l l a m a r á la Lira, Chelis, y
Testudo los a u t o r e s l a t i n o s , c u y a s dos pala-
bras significan t o r t u g a . L a Lira t u v o , ade-
U s á b a s e , t o d a v í a , esta lira en la G r e c i a
e u r o p e a en el m o m e n t o en q u e apareció T e r -
p a n d r o , c u y o a d v e n i m i e n t o se señaló introdu-
ciendo en la Lira n u e v a s c u e r d a s pues a n t e s
de él solo se a d m i t í a en los concursos de c a n t o
de los j u e g o s públicos la de c u a t r o c u e r d a s .
P r o p a g ó s e r á p i d a m e n t e la, Lira de siete cuer-
das l l a m a d a hepitacordo, q u e dio origen á los
telracordos conjuntos en los cuales se formu-
laron los cantos de los músicos. H é a q u í el
modelo de este i n s t r u m e n t o .
Con el octacordo ó Lira de ocho c u e r d a s el
i n s t r u m e n t o t u v o la escala completa y los
tetracordos disjuntos p u d i e r o n i n t r o d u c i r s e
en el sistema t o n a l .
Los bajos relieves y p i n t u r a s de vasos g r i e -
gos p r e s e n t a n modelos de Liras de n u e v e , diez
y once c u e r d a s y de Liras de g r a n d e s propor-
ciones cit3'os sonidos g r a v e s se d e s t i n a b a n á
las voces de bajo en los c a n t o s p e r t e n e c i e n t e s
á los modos hipodorio, hipofrigio é hipolédio.
En otros casos las Liras e r a n de t a m a ñ o s pe-
queños y de sonidos propios p a r a a c o m p a ñ a r
los cantos de niños ó m u j e r e s en los modos do-
rio, frigio y lidio.
Las Liras se afinaban h a c i e n d o d a r v u e l t a s
sobre su eje á los anillos á los c u a l e s e s t a b a n
a t a d a s las c u e r d a s , como se ve en la figura
siguiente:
LIR DICCIONARIO
N i n g ú n escritor de la .antigüedad explica
con claridad en q u e consistía la diferencia en-
t r e la Citara y la Lira. P a r e c e q u e la Cítara
se a p o y a b a c o n t r a el pecho y do a q u í el nom-
b r e de kithara ó p a r t e superior del pecho.
El Pectis, el Magadis, y la Lira Fenicia
e r a n todas variedades de Liras u s a d a s por los
griegos a n t i g u o s y, s e g ú n se q u i e r e probar,
de origen asiático. L a Sambuca siria era u n a
variante, del Magadis. El Pectis y el Magadis
servían p a r a los a c o m p a ñ a m i e n t o s altos: el
líarbitos, el Trigonio ó Trígono y el Salterio
triangular, asociábanse á todas las varieda-
des do la Lira. E r a n de sonoridad g r a v e y
propias p a r a e j e c u t a r el c a n t o . L a Lira epi-
gouio t e n í a 46 cuerdas y fué i n v e n t a d a por
Epigonio de A m b r a s i a . De la p a l a b r a kithara
(Citara) de los griegos derivan la cetra de los
italianos, la cilliara de los latinos, la cétre de
los franceses, el Zither de los a l e m a n e s y la
Guitarra de los españoles.
Lira alemana. Especie de vielle de r u e d a s q u e
u n t a d a s de colofonia h a c í a n el olicio de a r c o
sobro c u a t r o c u e r d a s . Su p a r t e inferior t e n i a
m u c h a semejanza con la viola de amor. En
los costados del i n s t r u m e n t o h a b í a 10 ó 12 te-
clas q u e d i s m i n u y e n d o m e c á n i c a m e n t e la ex-
tensión d é l a s c u e r d a s producían una. serie de
10 ó 12 sonidos diatónicos. La mano d e r e c h a
d a b a v u e l t a s á un m a n u b r i o , m i e n t r a s los
dedos de la izquierda hacían funcionar las
teclas.
Lira barberina. Es el i n s t r u m e n t o i n v e n t a d o
en el siglo x v u por J u a n Doni, llamado t a m -
bién, Accord (fr.), Accordo (it.) Amphichor-
duin (lat.) especie de bajo de, v i o l a d o c a t o r c e
cuerdas.
Lira de Apolo. I n s t r u m e n t o de creación relati-
vamente, m o d e r n a , pues sólo d a t a del siglo
x v u . El mástil, colocado en medio de, los
m o n t a n t e s ordinarios, e r a como el de nues-
t r a s g u i t a r r a s , con sus trastos de marfil. Dis-
tinguióse en la fabricación de estas Liras el
italiano Aniati. F u e r o n en su tiempo m u y
b u s c a d a s las q u e salieron de sus m a n o s .
Lira de braccio. (it.). F o r m a b a el tiple del
i n s t r u m e n t o llamado Lira Viola. V . Constaba
de siete c u e r d a s y e r a m a y o r que, el violin
moderno.
Lira de arco. I n s t r u m e n t o de la ospocie de, la
t r o m p e t a m a r i n a que ern, también un instru-
m e n t o de a r c o .
Lira de brazo. Lo mismo q u e Lira da brac-
TÉCNICO 260
cio (it.) ó lAjre á bras (fr.) L l a m á b a s e tam-
bién viola-tenor.
Lira de la Edad Media. En la E d a d Media se
e n c u e n t r a n a l g u n o s de los i n s t r u m e n t o s de
c u e r d a s de los a n t i g u o s , como por ejemplo,
la misma lira, el arpa, el nabulum ó nablum,
q u e r e c u e r d a el nebel h e b r e o . L a Lira perma-
neció m u c h o tiempo tal como fué a n t e s : sin
e m b a r g o las h u b o de u n a forma m u y p a r t i -
c u l a r , como la l l a m a d a IÁra del Norte. V .
Lira del Norte. I n s t r u m e n t o q u e se ve en al-
g ú n m a n u s c r i t o del siglo i x . G r a n p a r t e de
la longitud de las c u e r d a s p a r e c e colocada
e n c i m a do la caja sonora, lo q u e h a b í a de
a u m e n t a r c o n s i d e r a b l e m e n t e la sonoridad.
Los m o n t a n t e s se r e u n í a n a r r i b a formando
ellos mismos el t r a v e s a n o . Las c u e r d a s , dato
i m p o r t a n t e p a r a la sonoridad de este instru-
m e n t o , e s t a b a n sostenidas por un p u e n t e .
Que se le o c u r r a á u n músico la idea de rozar
las c u e r d a s por c u a l q u i e r procedimiento y
a p a r e c e r á el violin.
Lira de Moritz. V . C A M P A N Ó L O G O .
Lira de tres mangos. M o n t a d a sobre u n a es-
pecie de g r a n caja de g u i t a r r a , provista de
dos a b e r t u r a s . El m a n g o del medio estaba
encordado con 6 c u e r d a s y 4 c a d a u n o de los
del lado. F i g u r a b a esto i n s t r u m e n t o en la in-
t e r e s a n t e colección de Mr. S a x .
Lira de viola. P e q u e ñ a lira a n t i g u a con u n a
t a b l a de a r m o n í a ligeramente r e d o n d e a d a y
p r o v i s t a de u n pié. Este i n s t r u m e n t o solo te-
n i a tres c u e r d a s .
Lirafenioia. V. LIRA.
Lira-guitarra. Es la Guitarra-lira inventada
en París, con u n mástil colocado e n t r e , dos
m o n t a n t e s q u e r e c o r d a b a n la lira o r d i n a r i a
a n t i g u a . So utilizó d u r a n t e los primeros años
de este siglo.
Lira moderna, lo mismo q u e Lira Barberi-
na, Aooord ó Amphtchordum, V . estos
nombres.
Lira moscovita. Especie de laúd en forma de
lira a n t i g u a de cinco ó seis c u e r d a s de tripa.
Lira ó L i r o n e . V . V I O L A .
Lira ó Lyrasse. (fr.). N o m b r e dado en la Edad
Media a la Arpa portátil de aquella época.
Lira organistica. I n s t r u m e n t o de teclado que
producía sonidos m á s dulces q u e los del piano.
F u é i n v e n t a d o en 1306 por Le d' H u y y per-
feccionado por el mismo en 1821. Los dos
m o n t a n t e s de la lira o r d i n a r i a formaban dos
mástiles, a p a r e c i e n d o un t e r c e r o e n t r e los
dos primeros, hallándose r e p a r t i d a s e n t r e los
tres mástiles q u i n c e c u e r d a s .
Lira ó Viola. N o m b r e q u e se d a b a á u n a espe-
cie de violoncello, q u e t e n í a de once á quince
c u e r d a s , t r a s t e s en el mástil, y se t o c a b a hi-
riendo con el arco v a r i a s c u e r d a s á la vez.
V . m á s por e x t e n s o la descripción de este ins-
t r u m e n t o en el articulo Lira-Viola q u e era
como se l l a m a b a m á s p r o p i a m e n t e .
L i r a r ú s t i c a , (lat. é it.). V. GHTRONDA.
 •261 DE I,A
L i r a - s a l t e r i o , A n t i g u o i n s t r u m e n t o de c u e r d a s
de m e t a l que se p u n t e a b a n con u n pico de
pluma ó con el plectro. E r a de forma o v a l a d a
algo r e d o n d e a d a , como el Kussir, y t e n i a or-
d i n a r i a m e n t e , cinco c u e r d a s .
L i r a t e d e s o a . ( i t ) . V. GHTRONDA.
L i r a - V e n t u r a . G u i t a r r a de seis c u e r d a s dobles
construida en 1851 por V e n t u r a á la cual dio
su n o m b r e .
L i r a - V i o l a . I n s t r u m e n t o p e r t e n e c i e n t e á la va-
r i a d a familia de las violas de r e g i s t r o g r a v e ,
que p r e s e n t a b a v a r i a s p a r t i c u l a r i d a d e s . El
mango desmesuradamente largo contenia
quince c u e r d a s sobre u n puntecillo m u y ba-
jo colocado cerca del cordal á fin de poder
tocar tres ó c u a t r o c u e r d a s de u n solo golpe
de arco: a l g u n a s de estas c u e r d a s q u e se p u n -
t e a b a n con el dedo m e ñ i q u e r e s o n a b a n al
aire c o n s t i t u y e n d o u n a especie de b o r d ó n á
la c u a r t a . El sonido de esta viola, s e g ú n Mar-
senne e r a m u y l á n g u i d o y propio p a r a e x c i t a r
la devoción, y por lo c u a l su uso e s t a b a limi-
tado á a c o m p a ñ a r las voces. M u y difundido
en I t a l i a , y en F r a n c i a afinábase de distintas
m a n e r a s , s e g ú n su procedencia.
L a Lira-Viola e r a el único i n s t r u m e n t o del
g é n e r o de las violas c u y a m ú s i c a se escribía
en cifra.
S e g ú n G . K a s t u e r la l l a m a d a Lira da brac-
cio f o r m a b a el tiple del i n s t r u m e n t o descrito.
El Crowth de las poblaciones sajonas, allá
por los siglos ix y x, p r e s e n t a b a las singula-
res a n a l o g í a s de la Lira g r a v e q u e a c a b a m o s
de describir.
L i r i o o . Lo q u e p e r t e n e c e á la lira ó á la poesía
propia p a r a él c a n t o . Dicese t a m b i é n de las
odas y de los himnos. E n la a n t i g ü e d a d se
d a b a este n o m b r e á t o d a poesía c o m p u e s t a
p a r a ser c a n t a d a con a c o m p a ñ a m i e n t o de
lira. P a r e c e q u e la poesía lírica diferia de la
poesía d r a m á t i c a ó t e a t r a l en q u e e r a acom-
p a ñ a d a de flautas y de otros i n s t r u m e n t o s
de viento.—El epíteto Unco se aplica hoy á
todas las poesías c o m p u e s t a s p a r a ser puestas
en música y asi las poesías q u e c o m p o n e n
u n a ó p e r a se d e s i g n a n bajo este n o m b r e ,
aplicándose, p a r t i c u l a r m e n t e , á la ópera por
su constitución d r a m á t i c a el n o m b r e de dra-
ma lírico.
L i r i s m o Movimiento lírico del estilo, considera-
do como u n a c u a l i d a d .
L i r l s t a . Dicese del l i t e r a t o q u e adolece de li-
rismo en sus composiciones.
L i r i s t a s . N o m b r e de los t o c a d o r e s de lira.
L i r i s t i c a . A n t i c u a d o : a r t e de t o c a r la lira.
L i r o d i a ó l y r o d i a . Las p a l a b r a s q u e forman el
texto de los t o c a d o r e s de lira ó liristas.
L i r o d o ó l i r o d o s . El q u e c a n t a b a y se acom-
p a ñ a b a con la lira.
L i r o f e n i o l o n . I n s t r u m e n t o de m ú s i c a de los a n -
tiguos, de q u e h a b l a Mausonio en su T r a t a d o
de laxa grozcorum, sin d a r la descripción de
él.
L i r o n e . N o m b r e dado en I t a l i a al i n s t r u m e n t o
MÚSICA LIT
llamado L I R A - V I O L A . ( V . ) y t a m b i é n , Accord
(fr.) ó Accordo (it).
L i s l o d a s . Dobles flautas g r i e g a s u s a d a s en las
ceremonias b á q u i c a s .
L ' i s t e s s o m o v l m e n t o . (it.) C u a n d o esta indi-
cación a p a r e c e en u n f r a g m e n t o de m ú s i c a
' en q u e se h a c a m b i a d o de compás, indica
q u e se h a de p r o s e g u i r la ejecución en el
mismo movimiento en relación al g e n e r a l
establecido ó en relación modificada en el
sentido q u e se señale, si h a y indicación m e t r o -
nómica.
L ' i s t e s s o t e m p o . (it.) E q u i v a l e n t e á l'istesso
movimento (it.). V . estas voces.
L i t a n i s e m a j o r e s . (lat.). L e t a n í a s m a y o r e s . V .
estas p a l a b r a s .
L i t a n i s e m i n o r e s , (lat.). L e t a n í a s m e n o r e s . V .
estas p a l a b r a s .
L i t e r a r i a m e n t e . De u n a m a n e r a l i t e r a r i a , ba-
jo el aspecto ó p u n t o de vista de la l i t e r a t u r a .
L i t e r a r i o . R e l a t i v o , p e r t e n e c i e n t e á la litera-
t u r a ó ciencias.
L i t e r a t o . Epíteto q u e se aplica á la p e r s o n a
v e r s a d a en varios ramos de l i t e r a t u r a , espe-
c i a l m e n t e en las letras h u m a n a s .
L i t e r a t u r a . El estudio ó conocimiento de las
Letras humanas.— El conocimiento de las r e -
g l a s de las m a t e r i a s y de las obras l i t e r a r i a s .
—El c o n j u n t o de las producciones l i t e r a r i a s
de u n a nación, de u n país ó de u n a época.
L i t e r a t o m u s i c a l . El q u e se dedica ó c u l t i v a
la l i t e r a t u r a propia de este a r t e .
L i t e r a t u r a m u s i c a l . T o d a la producción lite-
r a r i a de las m a t e r i a s q u e se refieren á la his-
t o r i a , á la estética, á la didáctica, á la a c ú s -
tica, e t c . , propias de este a r t e .
L i t i o e n . (lat.). N o m b r e dado por los romanos
al que t o c a b a la t r o m p e t a l l a m a d a Lituus.
L i t o g r a f í a . A r t e de d i b u j a r en piedras espe-
ciales con p l u m a ó lápiz todo g é n e r o de a s u n -
tos, q u e p u e d e n reproducirse luego en papel,
telas y h a s t a en m a d e r a por medio de la es-
t a m p a c i ó n . Este a r t e , aplicado p r i m e r a m e n t e
al tiraje de la m ú s i c a fué d e s c u b i e r t o en 1793
por el a l e m á n Senefelder. El g r a n compositor
Carlos María W e b e r s e c u n d ó á Senefelder en
su i m p o r t a n t e d e s c u b r i m i e n t o . — C a d a u n a
de las impresiones ó e s t a m p a c i o n e s h e c h a s
por este método.— El t a l l e r de u n litógrafo.
L i t o g r a f i a r . I m p r i m i r por el método litográ-
fico.
L a o g r á f i c a m e n t e . P o r el procedimiento lla-
m a d o litografía.
L i t o g r á f i c o . C o n c e r n i e n t e , r e l a t i v o á la lito-
grafía.
L i t ó g r a f o . El q u e i m p r i m e por el método lito-
gráfico.
L i t u r g i a . El orden y la forma a p r o b a d a por la
iglesia p a r a c e l e b r a r los oficios.
LON . DICCIONARIO
Liturgia armenia. L a de las iglesias de A r m e -
nia.
Liturgia cof ta. Asi se llama c a d a u n a d e las
tres l i t u r g i a s d e la iglesia d e A l e j a n d r í a ,
llamadas de San Cirilo, San Basilio y San
Gregorio Nacianceno.
Liturgias de occidente. L a iglesia l a t i n a
sólo conoce c u a t r o a n t i g u a s : la d e Roma q u e
viene de S a n P e d r o por tradición; la d e Milán
d e b i d a á San Ambrosio; la g a l i c a n a q u e estu-
vo en uso h a s t a el a ñ o 758 y la m o z á r a b e ó
g ó t i c a española q u e se conservó p u r a h a s t a
1080, a ñ o en q u e se a d u l t e r ó á consecuencia
de la mezcla d e los cristianos y los moros,
siendo preciso q u e los p a p a s t r a b a j a s e n m á s
de t r e i n t a años consecutivos á fin d e r e s t a u -
rarla.
Liturgias griegas. L a s l l a m a d a s de San J u a n
Crisóstomo y de S a n Basilio, q u e u s a n los
g r i e g o s sujetos a l p a t r i a r c a d o de Constanti-
nopla.
Liturgias sirias. Son c u a r e n t a y sólo v a r í a n
en las oraciones, h a b i e n d o servido á todas d e
modelo la l l a m a d a d e S a n t i a g o .
Litúrgico. P e r t e n e c i e n t e , r e l a t i v o á l a litur-
gia.
Litúrgicos (Libros). Contienen el c a n t o p a r a
todas las funciones q u e p u e d e n o c u r r i r en la
l i t u r g i a católica. Son los s i g u i e n t e s :
El Missale líomanum q u e contiene todas
las p a r t e s prescritas p a r a la Misa, las oracio-
nes, las v a r i a s entonaciones del s a c e r d o t e ,
el c a n t o del prefacio y otros semejantes.
El Gradúale líomanum contiene, principal-
m e n t e los concentus del coro, los introitos, los
graduales, las altelujas, los tractos, las secuen-
cias, los ofertónos, los communio y el ordina-
rium Missas.
El J'ontificale líomanum se refiere a l a s fun-
ciones l i t ú r g i c a s propias de los obispos.
El líituale líomanum, c o m p r e n d e las preces
y las melodías q u e u s a el sacerdote en la ad-
ministración de los s a c r a m e n t o s , en los fune-
rales, en las procesiones, e t c .
El Cwremoniale Kpiscoporum sirve de com-
p l e m e n t o á las p a r t e s del misal, pontifical y
b r e v i a r i o q u e contienen las r ú b r i c a s .
El Antiphonariun líomanum c o n t i e n e las
antífonas, los invitatorios y responsorios d e
m a i t i n e s : las antífonas d e los laudes y d e las
otras horas menores, los tonos d e los salmos,
etc.
El Directorium Chori sirvo de n o r m a para
las e n t o n a c i o n e s del sacerdote, del hebdoma-
dario y del c h a n t r e . En e s t a o b r a están indi-
cados los tonos d e los salmos del a ñ o eclesiás-
tico.
Liturgista. El q u e está m u y versado en la
l i t u r g i a ó el q u e escribe a l g u n a o b r a sobre
esta m a t e r i a .
Lituus. (lat.). N o m b r e del a n t i g u o clarin de
cobre formado de u n largo t u b o recto encor-
v a d o hacia el e x t r e m o e n la parte, q u e so
d e s p l e g a su pabellón en forma do pipa. Es
la a n t i g u a t r o m p e t a firrena ó e t r u s c a . D a d a
la forma de, la t r o m p e t a Lituus d e b í a do pro-
ducir en u n principio u n orden d e sonidos
TÉCNICO 262
g r a v e s . P a r e c e q u e los r o m a n o s le dieron
proporciones menores l l a m á n d o l a Lituus por
su s e m e j a n z a con el bastón a u g u r a l d e esto
n o m b r o , q u e l l e v a b a n los a u g u r e s en los
actos d e los sacrificios.
El Lituus de los'romanos, t r o m p e t a refor-
m a d a d e l a t i r r e n a ó e t r u s c a , d e b í a producir
sonidos estridentes. Asi lo afirma L u c a n o en
su Pharsal. I. v. 237:.. stridor lituum elan-
gorque tubarum.
Lintajo. (it.). El q u e fabrica los i n s t r u m e n t o s
llamados Laúd.
Lintiere. (it.). El q u e fabrica i n s t r u m e n t o s de
arco y d e p u n t e o .
Liuto. (it.). L A Ú D .
Livre onvert. (A) (fr.). L e e r de r e p e n t e y , más
p r o p i a m e n t e , refiriéndose á música, cantar
de repente.
Livret. (fr.). L i b r e t o ó libretto (it.).
Loa. Especie d e preludio ó prólogo q u e precedía
á las comedias y d r a m a s antiguos.—Composi-
ción en q u e se h a c e el elogio de a l g u n a per-
sona ó d e a l g ú n echo y suele r e p r e s e n t a r s e
i n t r o d u c i e n d o personajes alegóricos.
Loo. A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a loco. V.
Localidad. Asiento, hablando de teatros y
otros espectáculos.
Looario. N o m b r e d e ciertos especuladores que
o c u p a b a n m u y t e m p r a n o las mejores locali-
dades e n los teatros y anfiteatros de.Roma
p a r a v e n d e r sus puestos á los espectadores.
Loco ó Luogo. E s t a p a l a b r a i t a l i a n a q u e sig-
nifica lugar ó e n svt lugar, colocada después
de u n pasaje señalado 8. , a l t a ó b a j a , ó con
a
8." ú 8 . a s , quiere decir q u e la ejecución de-
b e verificarse como d e o r d i n a r i o . Suele usar-
se t a m b i é n después d e la indicación momen-
t á n e a de efectos tales como sonidos armóni-
cos, pizzicato, etc., p a r a q u e siga la ejecución
como a n t e s .
Lo-kou. T a m b o r a d o r n a d o con u n gong, q u e
c u e l g a d e u n arco e n el c u a l h a y , además,
dos b a q u e t a s d e m a d e r a q u e h a c e n resonar
el gong, c u a n d o se b a t e o se r e d o b l a en el
t a m b o r . U s a n este i n s t r u m e n t o en China los
v e n d e d o r e s callejeros d e m e r c a n c í a s p a r a lla-
m a r la a t e n c i ó n d e las g e n t e s . C a d a vende-
dor callejero t i e n e en a q u e l l a nación u n a se-
ñ a l especial p a r a p r e g o n a r su mercancía:
los vendedores d e golosinas d e a z ú c a r y con-
fituras t i e n e n el gong: los afiladores el Lá-pá:
los t r a p e r o s u n tamborcillo, y los ciegos q u e
dicen l a b u e n a v e n t u r a el Ty.
Lo, Loo ó Lu. G o n g m a c h o de los chinos, pare-
cido al tam-tam d e los turcos.
Lombarda. Especie d e d a n z a u s a d a a n t i g u a -
m e n t e en l a L o m b a r d i .
Lombinos. I n s t r u m e n t o s d e a i r e q u e formaban
u n a familia completa y desaparecieron pron-
t a m e n t e . Los h a b í a de tres cilindros y respon-
dían al tono d e mí bemol.
 263 DB LA
L o r i g a d o b l e . V a l i a esta figura dos tiempos
iguales perfectos. T e n í a la figura de u n a
longa sencilla, pero el c u a d r i l o n g o e r a u n a
mitad m á s l a r g o .
L o n g a i m p e r f e c t a T e n i a la figura como la
perfecta y sólo se d i s t i n g u í a p o r q u e no podia
ir sola sino p r e c e d i d a ó s e g u i d a de u n a breve.
L o n g a p e r f e c t a . En la a n t i g u a n o t a c i ó n esta
figura t e n i a tina cola ó plica al lado derecho
de su figura, q u e e r a c u a d r i l o n g a y v a l í a t r e s
tiempos perfectos, á c a u s a de su relación nu-
mérica con la T r i n i d a d , s e g ú n J u a n de Muris
3' t r a t a d i s t a s posteriores.
L o n g a . En la notación c u a d r a d a ó n e g r a , esta .
figura r e p r e s e n t a b a el doble valor de la breve.
Era la figura de notas sobre la cual d e b í a in-
sistir la voz. En la m e d i d a t e r n a r i a ó -perfecta,
de la a n t i g u a notación, la l o n g a v a l í a tres
breves. — L a figura a n t i g u a - d e este n o m b r e
se h a c o n s e r v a d o en el c a n t o g r e g o r i a n o . E n
esté g é n e r o de música la longa v a siempre
u n i d a á la silaba q u e se a c e n t ú a . — L O N G A es,
t a m b i é n , el n o m b r e de u n i n s t r u m e n t o de
hierro y percusión q u e t i e n e la figura de dos
cuernos u n i d o s , y se toca por medio de u n a
varilla ó b a q u e t a del mismo m e t a l .
L o n g a s . Estas figuras e r a n a n t i g u a m e n t e de
tres especies, la Longa perfecta, la Jjonga
imperfecta y la Langa doble. V. estas voces.
L o n g o . I n s t r u m e n t o usado s o l a m e n t e por las
personas de c i e r t a c a t e g o r í a del Congo. Con-
siste en dos especies de sonajas de hierro a t a -
das á u n arco del mismo m e t a l . Se g o l p e a n
con a y u d a de u n a b a q u e t a y en esto consiste
el tal i n s t r u m e n t o .
L o n g u e . (fr.). LONGA.
L o n t a n o . (it.). Aplicase e s t a voz p a r a p r o d u c i r
un efecto de ejecución como si los sonidos vi-
n i e r a n de lejos: en otros casos significa, excep-
cionalmente, largamente, tiempo largo, etc.
L o o . V. Lo, Loo, e t c .
L o t i n a . F l a u t a de los g r i e g o s . Los tubos do este
i n s t r u m e n t o e r a n de tallos de loto.
L o t u e n . (fr.). T r o m p e t a s u s a d a s en F r a n c i a
d u r a n t e la E d a d Media. Se u s a b a n en las
marchas guerreras.
L o u n - g o n m . G u i t a r r a c h i n a de 4 c u e r d a s .
L o u r e . Especie de d a n z a a n t i g u a de a i r e lento
y de origen n o r m a n d o , q u e se m a r c a b a á /i- — 6
Nombre dado á la a n t i g u a c o r n a m u s a nor-
m a n d a de la Edad Media.
L ' s a i n . Modo á r a b e q u e corresponde al modo
líiperdóríco de los Griegos y al segundo tono
del canto-llano. T i e n e por base la n o t a ¿a.
L' s a i n - s e b a h . Modo á r a b e d e r i v a d o de 1,'saiu.
Corresponde á n u e s t r a escala m e n o r con el sol
sostenido.
Lu. V . L o , L o o , L u .
Lucerna. Lámpara ó araña grande para alum-
b r a r los t e a t r o s .
MÚSICA LUT
L u c e r n a r i o . Anticuado: candelabro.—Respon-
sorio q u e se c a n t a en las vísperas del rezo
ambrosiauo.
L u c ó L u c z . N o m b r e q u e se da al Laúd en al-
g u n o s escritos a n t i g u o s .
L u , l e u , l i n , l n t h , etc. A n t i g u o s nombres del
Ijaud.
L u c t u o s a , Dicese de a q u e l l a respiración en
q u e el a i r e produce al salir do los p u l m o n e s
u n a especie de g e m i d o .
L u c t u o s o . Adjetivo: .digno de llorarse, triste,
etcétera.
L u d i m a g i s t e r ó L u d i m o d e r a t u r , Hat.) Or-
ganista.
L u d i s p i r i t u a l i . (it.). V. MISTERIOS.
L u d r . T r o m p a g u e r r e r a de la isla Fionia descu-
b i e r t a á principios de este siglo. L a longi-
t u d de este i n s t r u m e n t o es de u n m e t r o y
s e t e n t a centímetros y el pabellón p a s a por
e n c i m a de la espalda del e j e c u t a n t e .
L u i g é e . I n s t r u m e n t o de los fakires de la I n d i a ,
L a m i e r e . ( f r . ) . N o m b r e aplicado por los o r g a -
neros franceses á la a b e r t u r a q u e c o m u n i c a
el viento al interior de los t u b o s .
L a n g a , (it.). L o n g a .
L u n g a p a n s a , ( i t ) . Silencio p r o l o n g a d o .
L u n g - t a o - t y . Ty con c a b e z a de d r a g ó n . V a r i e -
d a d de una. F l a u t a de la China cu3'a e x t r e m i -
d a d s u p e r i o r t e r m i n a por u n a c a b e z a do d r a -
g ó n y la inferior por u n a cola fantástica. Los
adornos son de m a d e r a t a l l a d a y d o r a d a .
L u o g o . (it.). Lo mismo que Zoco (it.). V.
L u r a . N o m b r e de la lira e n t r e los a n t i g u o s grie-
g'os, l l a m a d a t a m b i é n Xelus, Ckelis, e t c é t e r a .
V. LIKA.
L a - t c h n m . I n s t r u m e n t o chino, especie de Kin
(V.) de doce c u e r d a s de seda dispuestas semi-
d i a t ó n i c a m e n t e . No s e e m p l e a en la ejecución,
p u e s , es i n s t r u m e n t o p u r a m e n t e c o m p a r a t i -
vo por medio del cual se establecen relacio-
nes de intervalos, e n t r e si, como el a n t i g u o
monocordo.
L u t e . (ing.). LAÚD.
L a t i n a . D e r i v a d o del Laúd y más p e q u e ñ o q u e
éste. T i e n e mucha, a n a l o g í a con la Mandora.
El fondo de la Lid i na es costíllado.
L n t h . (fr.). L a ú d .
L u t h e r i e . (fr.). L a profesión del Luthier.
L u t h i e r . (fr.). E s t a expresión se u s a b a a n t i g u a -
m e n t e sólo p a r a d e s i g n a r á los fabricantes
do laúd. Aplicase, a h o r a , i n d i s t i n t a m e n t e en
F r a n c i a á todos los fabricantes de i n s t r u m e n -
tos de c u e r d a s . Esta voz c o r r e s p o n d e á las
italianas Liutajo y Liutere, de la cual no te-
nemos e q u i v a l e n t e en E s p a ñ a por h a b e r caido
en desuso la a n t i g u a de violero q u e corres-
p o n d e p e r f e c t a m e n t e á todas las indicadas.
LYR DICCIONARIO TÉCNICO DB LA MÚSICA 264
li ti tr in. (fr.). Corresponde á n u e s t r a voz fa- Lyrica, orum. (De lyricus) Poesías liricas.
cistol.
Lyrioen, inis. (lat.) T o c a d o r de tira.
Luttuosamente, (it.). L u c t u o s a m e n t e .
Lyristes, ce. ( l a t ) . P o e t a lírico.
Luttuoso, (it.). L u c t u o s o .
Lyristria, ce. (lat,). La q u e toca la lira.
Lyra. N o m b r e dado a l g u n a \ ev. al a n t i g u o bajo
de viola. Los griegos modernos llaman tam- Lyrofeniz ó Lira fenicia. N o m b r e s dados an-
bién L y r a á los rabeles de la Edad Media, á t i g u a m e n t e á la Sambuca.
las Gigas e u r o p e a s y al liebab á r a b e . Las Ig-
ras de esta clase, l l a m a d a s asi por corrupción, Lyrophono. V a r i a n t e del Dúplex. El Lyro-
como se c o m p r e n d e se refieren, s i e m p r e , á phono n o se compone de dos i n s t r u m e n t o s de
u n i n s t r u m e n t o de arco de dos, tres ó c u a t r o n a t u r a l e z a distinta, pero p r e s e n t a u n ins-
cuerdas. t r u m e n t o c u a l q u i e r a , u n cornetín u n a trom-
p e t a , u n t r o m b ó n , etc., que t i e n e dos propor-
ciones diferentes. F ó r m a s e de dos tubos de,
Lyonnaise. V. GALLARDA.
i g u a l long'itud pero de d i á m e t r o desigual: el
más estrecho p r o d u c e sonidos m u y dulces y
Lyra Barberina. Lo misino q u e A M P I I I O I I O R -
u t i l i z a n d o el más largo se obtienen sonidos
' UUM ( V . ) . AccoitD (fr.). ó A C C O R D O (it.).
m á s voluminosos: el p r i m e r t u b o c o n v i e n e á
los solos y pianos y el s e g u n d o á los fuertes n
Lyra mendicorum. (lat.). E q u i v a l e n t e á Chifo- á la. música de c o n j u n t o . Dirígese el aire de
nia, Sambuca, Viella, etc. V . V I B L L A . u n t u b o al otro por medio de u n e u a r t o cilin-
dro movido por la m a n o i z q u i e r d a . El cambio
Lyra rustica, (lat). Nombro a n t i c u a d o de la de proporción de los tubos, no deja de influir
viella de r u e d a , en I t a l i a . Los a l e m a n e s le en el t i m b r e del i n s t r u m e n t o , por ejemplo los
han dado casi la misma d e n o m i n a c i ó n , Ba- sonidos de cornetín producidos p o r el primer
tterli Leyer. t u b o t o m a n el c a r á c t e r de los bugte con c!
s e g u n d o . Los pabellones del Lyrophono se
Lyra tedesca. V . LIRA ALEMANA. desplegan al aire y m i r a n h a c i a a d e l a n t e en
la dirección del q u e e j e c u t a .
Lyre. (fr.)-. V. LIRA. P a r t i e n d o de este principio c o n s t r u y ó mon-
sieur C h e d i w a en 1888 t o d a u n a familia de
Lyre a bras. (fr.). Lo mismo q u e Lira de brazo i n s t r u m e n t o s de proporciones i n u s i t a d a s , que
ó Lira da braccio (it.). llamó Herlailesofonos.
Llamada, T o q u e militar q u e se d a al son de Llaves (Instrumentos de). V . INSTRUMENTOS
t r o m p e t a s ó d e t a m b o r e s y se u s a p a r a q u e D E LLAVES.
la t r o p a a c u d a á las a r m a s . V . , a d e m á s , A P -
PEL (fr.) Llave 6 clave. N o m b r e q u e se aplica á c a d a
u n o d e los t r e s signos de l a m ú s i c a q u e sirven
Llamas monométrlcas de Koenigg. Inge- p a r a d e s i g n a r los n o m b r e s d e las n o t a s se-
nioso a p a r a t o q u e h a c e visible el estado v i - g ú n su colocación e n el p e n t a g r a m a . V . C L A -
bratorio d e las c o l u m n a s d e a i r e . Consiste e n VES ó LLAVES.
u n a p e q u e ñ a c á p s u l a c e r r a d a d e u n lado p o r
u n a m e m b r a n a d e l g a d í s i m a de c a u t c h o u t . E n Llave ó olave fingida. V. LLAVE Ó CLAVE
TRANSPORTADA.
el fondo d e l a c á p s u l a h a y dos a g u j e r o s : u n o
de estos a g u j e r o s sirve p a r a i n t r o d u c i r e n
ella el g a s o r d i n a r i o del a l u m b r a d o q u e se es- Llave ó clave transportada. Es a q u e l l a q u e
capa por u n a p e q u e ñ a salida fija e n la o t r a la i m a g i n a c i ó n finge ó supone, d i s t i n t a de i a
a b e r t u r a y q u e sirve a d e m á s p a r a e n c e n d e r l o . q u e se halla escrita, e n el a c t o d e transportar.
La llama se p r o l o n g a b r u s c a m e n t e c u a n d o se Llave ó clave transportada e n este caso es
empuja la m e m b r a n a hacia el i n t e r i o r d e la sinómino d e Llave ó clave fingida.
cápsula y r e t r o c e d e c u a n d o se e j e c u t a u n
movimiento c o n t r a r i o . E n la p a r e d l a t e r a l d e Llave recta ó de afinar. V. LLAVE CURVA.
u n t u b o se p r a c t i c a n tres agujeros q u e co-
r r e s p o n d a n al nodo d e l sonido f u n d a m e n t a l y Llaves. P e q u e ñ a s piezas d e m e t a l , dispuestas
á los nodos d e su o c t a v a : sobre estas a b e r t u - en forma de v á l v u l a s q u e se a d a p t a n á los
ras se aplican t r e s cápsulas dispuestas como agujeros d e ciertos i n s t r u m e n t o s d e v i e n t o
se h a dicho, d e m a n e r a q u e las t r e s m e m b r a - como el c l a r i n e t e , la flauta, el fagote, e t c . ,
nas t a p e n bien los a g u j e r o s . C u a n d o el t u b o en aquellos p u n t o s del t u b o del i n s t r u m e n t o
da el sonido f u n d a m e n t a l las t r e s llamas en- en d o n d e los dedos n o a l c a n z a n á t a p a r y
tran e n vibración, l a del medio m á s v i v a m e n - d e s t a p a r los a g u j e r o s .
te q u e las d e los e x t r e m o s p o r q u e se h a l l a e n
el centro e x a c t o del nodo d e vibración, e n Lleno. Registro de ó r g a n o .
tanto q u e las o t r a s se h a l l a n e n t r e el nodo
y los v i e n t r e s . Lleno de 4, 5, 6, etc., caños por pnnto.
Registros del ó r g a n o q u e correspoden á esta
Llano, firme, eclesiástico, litúrgico, etoé- enumeración.
tera. ( C A N T O ) . V . C A N T O L L A N O y C A N T O
LLANO Ó C A N T U S P L A N U S . Llenos. L a r e u n i ó n d e a l g u n o s r e g i s t r o s tipos,
menos el llamado doblete, c o n s t i t u y e lo q u e
Llave curva ó de afinar. D a s e este n o m b r e á se llama los Llenos (fonds, e n francés) del ór-
un p e q u e ñ o i n s t r u m q n t o d e h i e r r o ó de hierro g a n o , la m á s i m p o r t a n t e m a s a de t i m b r e s ho-
y m a d e r a , c u y a s formas v a r í a n , asemejándose m o g é n e o s q u e el a r t e musical t i e n e á s u dis-
á u n a T ó á u n a J y contienen en su extre- posición. L a edición del tutti d e los registros
midad u n a g u j e r o c u a d r a d o ú octógono q u e de l e n g ü e t e r í a á este c o n j u n t o d a b r i l l a n t e z
se a d a p t a á l a c a b e z a de las clavijas del pia- á l a sonoridad pero sin el relieve n e c e s a r i o .
no, del a r p a , e t c é t e r a , p a r a t e m p l a r l a s cuer- P a r a o b t e n e r esta c u a l i d a d , indispensable á
das d e estos i n s t r u m e n t o s . C u a n d o la llave un instrumento destinado á producirse eu
afecta la forma p r i m e r a llámase recta y curva vastos espacios posee el ó r g a n o u n elemen-
cuando afecta la forma s e g u n d a . to c o m p l e m e n t a r i o é indispensable, los llama-
dos registros de mutación ó de amalgana.
Llave de afinar. V. LLAVE RECTA y LLAVE
Y., a d e m á s , R E G I S T R O S D E P U N T A .
CURVA.
Llevar el compás. Lo mismo q u e batir ó mar-
Llave de la mano. La anchura entre las ex- car el compás. V. lo dicho e n l a voz C O M P Á S .
tremidades del p u l g a r y del m e ñ i q u e e s t a n d o
la m a n o a b i e r t a . Lloronas. Plañideras. V. esta p a l a b r a .
34
M. Abreviación de las p a l a b r a s italianas meno
ó mezzo.
M. SI. Indicaciones q u e suelen proceder á los
signos convencionales adoptados p a r a seña-
lar los movimientos del Metrónomo de Mael-
zel (que esto significan las dos letras m a y ú s -
culas) c o n t i n u a d a s por u n a figura musical y
u n n ú m e r o , e x p r e s i ó n de las oscilaciones de
a q u e l a p a r a t o . V. M E T R Ó N O M O .
M a . Silaba e m p l e a d a a n t i g u a m e n t e en a l g u n o s
sistemas de solmisación.
M a a n l n a . T a b l a a r m ó n i c a c u a d r a d a de m a d e r a
g u a r n e c i d a de globos de estaño q u e , e n t r e -
chocándose p r o d u c í a n sonidos parecidos á
los de u n carillón de c a m p a n a s . E r a u n a n t i -
g u o i n s t r u m e n t o usado por los hebreos.
M a c h a l a t . A n t i g u o i n s t r u m e n t o h e b r e o q u e se
componía de u n depósito de aire y de u n tu-
bo de c a ñ a con su correspondiente l e n g ü e t a
t a l l a d a en el mismo t u b o .
M a c h e t e ó c a v a o o . I n s t r u m e n t o de t a ñ i d o
usado en P o r t u g a l y en Madera. T i e n e c u a -
tro c u e r d a s de tripa afinadas en sol, re, la,
mi, desde el sol del c u a r t o espacio de la cla-
ve de Fa (orden a s c e n d e n t e ) .
M a o h i o o t . N o m b r e francés dado a n t i g u a m e n t e
á los primeros sochantres de la iglesia metro-
p o l i t a n a de N u e s t r a S e ñ o r a de P a r í s .
M a o h i c o t a g e . A n t i g u o n o m b r e francés dado
á ciertos pasages de c a n t o llano q u e los so-
c h a n t r e s de N u e s t r a Señora de P a r í s , llama-
dos machicots, e j e c u t a b a n al unisono con los
niños de coro.
M a o h o l . A n t i g u a flauta, u n o de los seis ins-
t r u m e n t o s hebreos m e n c i o n a d o s en el P e n t a -
teuco.'
M a o h n l ó m a g h u l . Es i n s t r u m e n t o m u y distin-
to del llamado machol, flauta u s a d a por los
judíos. El Machul ó Maghul e r a u n instrumen-
to de ocho c u e r d a s m u y parecido al laúd. Fué
u s a d o , s e g ú n p a r e c e , por el p u e b l o hebreo.
M a c u l o . V. MARTILLO.
M á d a l a . V. MAKDDALA.
M a d e r a . V. INSTRUMENTOS DE MADERA.
M a d r i a l e t t o ó m a d r i g a l e t t o . (it.). Diminuti-
vo de M A D R I A L E Ó de MADRIGALE.
Madrigal, madrigale, madriale, mandria
l e . (it.). Composición musical polifónica para
c u a t r o , cinco ó m a y o r ntimero de p a r t e s vo-
cales. Se a t r i b u y e á A d r i a n o W i l l a e r t ; com-
positor n e e r l a n d é s establecido en Venecia y
jefe de la escuela musical v e n e c i a n a , la in-
vención de este g é n e r o de composiciones que
fueron la música favorita del a r t e cortesano
d u r a n t e el l a r g o período de dos siglos, desde
el x v i al X V I I . P a l e s t r i n a , L u c a Marenzio
Gesualdo, principe de Venosa, n u e s t r o céle-
b r e maestro c a t a l á n Vila, M o n t e v e r d e y Ale-
j a n d r o S c a r l a t t i fueron los insignes cultivado-
res del m a d r i g a l , en c u y a s composiciones ini-
* ciaron é i n t r o d u j e r o n ciertos procedimientos
técnicos que después h a n pasado á otros ramos
de la composición musical. Los t e m a s de es-
te g é n e r o de composiciones e r a n breves y
variados p r e o c u p á n d o s e m u c h o sus autores
en la expresión poética del t e x t o , lo cual in-
 267 DICCIONARIO TÉCNICO
fluyó p o d e r o s a m e n t e en la t é c n i c a g e n e r a l
de la composición. Al c o n t r a r i o de la fuga, en
la cual d o m i n a la u n i d a d t e m á t i c a , en el ma-
drigal no e r a de r i g o r tal u n i d a d y esto fué
u n g r a n bien p a r a el progreso del a r t e , pues
la adopción de n u e v o s t e m a s c a d a vez q u e
el cambio de p a l a b r a s ó u n n u e v o orden de
pensamientos introducidos en el m a d r i g a l exi-
g í a n a q u e l l a v a r i e d a d , introdujo en la técni-
ca n u e v a s formas q u e desde luego dieron al
estilo g e n e r a l c o n t r a p u n t i s t i c o de la época
más s o l t u r a y, sobre todo, m á s e l e g a n c i a .
T a n t o influyó este g é n e r o de música en la
m a r c h a del a r t e q u e t o m ó el n o m b r e de estilo
madrigalesco t o d a composición i n s p i r a d a en
las formas de este g é n e r o de música. — El
madrigal fué en u n principio, según q u i e r e n
algunos a u t o r e s , u n a especie de himno con-
sagrado á la V i r g e n . — L a s composiciones, es-
critas en este g é n e r o de música, c u a n d o la
letra e s t a b a i n s p i r a d a en u n a poesía g a l a n t e ,
como sucedia o r d i n a r i a m e n t e , l l a m á b a n s e
canciones madrigalescas.—Literariamente el
madrigal, e r a y es t o d a v í a u n a composición
poética por lo c o m ú n de poca e x t e n s i ó n , a u n -
que no t a n corta como el e p i g r a m a , á c u y o
g é n e r o p e r t e n e c e , escrita en versos endecasí-
labos, interpolados con a l g u n o s heptisilabos.
M a d r i g a l e . (it.). Madrigal. V. esta p a l a b r a .
M a d r i g a l e ó m a n d r i a l e . V. MADRIGAL.
M a d r i g a l e g g i a r e . (it.) Corresponde á n u e s -
tro a n t i c u a d o madrigalizar, componer ó can-
tar madrigales.
M a d r i g a l e s c o . Se aplica al estilo de m ú s i c a
de los m a d r i g a l e s .
M a d r i g a l i z a r . Voz a n t i c u a d a : c a n t a r . ó compo-
ner madrigales.
Madrigalone, Madrlgaletto, Madrigaluo-
c i ó , e t c . A u m e n t a t i v o s y disminutivos italianos
de Madrigal.
M a e s t a ( c o n ) , (it.). Con m a j e s t a d , majestuosi-
dad, e t c . , p a r a los fines de la ejecución.
M a e s t e v o l e . (it.). Lo mismo q u e maestoso (ita-
liano), m a g e s t u o s o .
M a e s t e v o l m e n t e . (it.). M a g e s t u o s a m e n t e .
M a e s t o s a m e n t e . (it.). Con m a g e s t u o s i d a d .
M a e s t o s o . (it.) Espresión a d o p t a d a p a r a modifi-
car el c a r á c t e r de u n m o v i m i e n t o m e t r o n ó -
mico musical como Andante maestoso, Alle-
gro maestoso, etc.
M a e s t r a c o i o . (it.). Dicese en tono despreciati-
vo de u n m a l m a e s t r o de m ú s i c a .
M a e s t r e v o l e . (it.). D e m a e s t r o , artificioso, g r a -
ve, práctico, e x c e l e n t e , etc.
M a e s t r e v o l m e n t e . (it.). Artificiosa, ingenio-
samente, con m a e s t r í a .
M a e s t r í a . E x c e l e n c i a de a r t e , a r t e i n s i g n e , pe-
ricia, artifieiosidad, e t c .
M a e s t r i n o . (it.). D i m i n u t i v o de maestro. D a s e
este n o m b r e al s e g u n d o de u n m a e s t r o en las
clases de los conservatorios ó al de u n direc-
tor de o r q u e s t a ó de coros en los t e a t r o s .
DE LA MÚSICA MAE
M a e s t r í s s i m o . (it.). S u p e r l a t i v o de m a e s t r o .
M a e s t r i s e c o l a r i . (lat.). A n t i c u a d o : n o m b r e
de los profesores q u e f o r m a b a n el c u e r p o do-
c e n t e de las a n t i g u a s capillas, m a g i s t e r i o s ,
escolanias y, en g e n e r a l , de todas las. escue-
las de m ú s i c a .
M a e s t r o . Profesor, el q u e e d u c a , i n s t r u y e ó
e n s e ñ a a l g ú n a r t e ó ciencia.— El que es
práctico en a l g u n a m a t e r i a y la m a n e j a con
d e s e m b a r a z o . — El q u e t i e n e el g r a d o m a y o r
en filosofía, conferido por a l g u n a u n i v e r s i -
dad.— Músico compositor, y asi decimos: —
esta sinfonía es de un gran maestro: el com-
positor tal, es un gran maestro, etc.
M a e s t r o a l c é m b a l o . T í t u l o dado a n t i g u a -
m e n t e al q u e p a r a dirigir se s e n t a b a en fren-
t e de u n pianiuo ó cémbalo (clavicémbalo) con
el c u a l , p r e l u d i a n d o a l g u n o s acordes, d a b a
las e n t r a d a s á los c a n t a n t e s ó á los i n s t r u m e n -
tistas. Los recitativos de las a n t i g u a s ópe-
r a s y oratorios, q u e se a c o m p a ñ a b a n casi to-
dos al cémbalo, hicieron indispensable la
i n t r o d u c c i ó n de este i n s t r u m e n t o en las re-
ducidas orquestas de otras épocas. El cém-
balo desapareció c u a n d o los recitativos em-
p e z a r o n á a c o m p a ñ a r s e con los i n s t r u m e n t o s
de-la o r q u e s t a . Sin e m b a r g o h a persistido la
calificación de Maestro al cémbalo q u e se da
en g e n e r a l al maestro q u e en los t e a t r o s diri-
g e la o r q u e s t a ó en p a r t i c u l a r al q u e e n s a y a
al p i a n o á los c a n t a n t e s las obras del r e p e r t o -
rio t e a t r a l .
M a e s t r o c o m p o s i t o r . D a s e este n o m b r e al
m a e s t r o de m ú s i c a q u e c o m p o n e ó se ha dis-
t i n g u i d o en el a r t e - d e la composición.
M a e s t r o d e c a n t o . El q u e e n s e ñ a las r e g l a s ó
ejercicios de emisión, vocalización, e t c . , y en
g e n e r a l el a r t e del c a n t o .
M a e s t r o d e c a p i l l a . D a s e este titulo al q u e
compone música propia p a r a e j e c u t a r s e en el
templo y la d i r i g e . A n t i g u a m e n t e e r a u n o
de los cargos m á s distinguidos del a r t e y uno
de los q u e r e q u e r í a n m a y o r c a u d a l de cono-
cimientos y pericia en a q u e l q u e lo desempe-
ñaba.
Maestro de oontrapunto ó de composi-
c i ó n . L a s e g u n d a locución es viciosa p o r q u e
con el c o n t r a p u n t o sólo no se a p r e n d e á com-
poner.— Maestro de c o n t r a p u n t o es el q u e
e n s e ñ a esta p a r t e de la técnica, y de compo-
sición el q u e esté v e r s a d o en el orden de C O T
nocimientos necesarios p a r a este r a m o de en-
señanza.
M a e s t r o d e c o r o . Dase este n o m b r e , especial-
m e n t e , al m a e s t r o d e c o r o (magister choralis)
ó director q u e t i e n e estricta obligación de
i n s t r u i r á los c a n t o r e s litúrgicos y posee los
conocimientos necesarios, teóricos y p r á c t i -
cos de los a n t i g u o s modos g r e g o r i a n o s , sus
melodías, notación, e t c .
M a e s t r o d e c o r o s ó d e l c o r o . El q u e rige el
coro ó los coros.
M a e s t r o d e m ú s i c a . En g e n e r a l se d a este
n o m p r e á c u a l q u i e r miisico que se dedica á
la e n s e ñ a n z a de a l g u n o de los ramos de la
música.
MAH DICCIONARIO
Maestro de novicios. El m a e s t r o q u e e n l a s
c o m u n i d a d e s dirige y e n s e ñ a a los novicios.
Uaestro di oappella. (it.). MAESTRO D E CAPI-
LLA.
Maestrone. (it.). A u m e n t a t i v o de M A E S T R O .
Maestros. V. A U T É N T I C O S .
Maestros y discípulos. N o m b r e s a n t i c u a d o s
de los tonos d e c a n t o g r e g o r i a n o auténticos
y plágales.
Mafra-kitba. F l a u t a P a n d e los H e b r e o s , ins-
t r u m e n t o parecido al Cheng d e los chinos.
E r a u n a r e u n i ó n d e tubos d e c a ñ a desigua-
les a d a p t a d o s á u n trozo d e m a d e r a e n el
c u a l u n a especie d e canal servia p a r a intro-
d u c i r el aire haciendo sonar los tubos q u e se
t a p a b a n ó d e s t a p a b a n con los dedos d e a m -
bas m a n o s .
Maga. N o m b r e dado a l g u n a s veces al p u e n t e -
cilio d e los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a s . D e la
voz a n t i g u a magas. V.
Magad. I n s t r u m e n t o d e percusión d e los a n t i -
g u o s g r i e g o s , provisto d e v e i n t e c u e r d a s .
Asi lo describen varios a u t o r e s confundién-
dolo, quizás, con l a lira de este n o m b r e ó Ma-
ga dis.
Magade. Voz i t a l i a n a d e la a n t i g u a lira de es-
te nombre.
Magade de viento. H a y u n a flauta india
con el n o m b r o d e la a n t i g u a lira llamada
Magade, Magadis, e t c .
Magadlde. (it.). L o mismo q u e M A G A D E .
Magadis. El i n s t r u m e n t o policordo en forma de
citara ó arpa d e m a y o r e s proporciones de l a
a n t i g ü e d a d . E r a u n a a r p a asiria p r o v i s t a d e
v e i n t e c u e r d a s u s a d a en toda el Asia m e n o r ,
e s p e c i a l m e n t e e n las ciudades jónicas, desde
tiempos inmemoriales. A n a c r e o n t e , q u e nació
572 años a n t e s d e l a E r a c r i s t i a n a , d a á este
i n s t r u m e n t o el n o m b r e do Magadis lidia de
veinte cuerdas, sin d u d a por q u e diferia algo
de la l l a m a d a asiria Las c u e r d a s d e este ins-
t r u m e n t o e s t a b a n afinadas por series d e oc-
t a v a s y d e a q u i la voz magadizar ó, como si
dijéramos, octavear.
Se la h a llamado e q u i v o c a d a m e n t e , flauta
lidia y fllauta citaristia.
Magadis asiria. V. MAGADIS.
Magadis lidia de veinte cnerdas. V. MAGA-
DIS.
Magadizar. E n la música g r i e g a significaba
c a n t a r á la o c t a v a . E s t a voz p r o v i e n e d e l a
lira a n t i g u a l l a m a d a Magadis ó del n o m b r e
Magas. V. estas p a l a b r a s .
Magas. D á b a s e a n t i g u a m e n t e este n o m b r e á
la c a v i d a d f o r m a d a hacia la p a r t e b a j a d e l a
Lira q u e servia p a r a a u m e n t a r su sonoridad.
Solo t e n í a n magas las liras g r a n d e s .
Maghul. V. M A C I I O L .
Mágica (comedia de). L a q u e b a s a su acción
sobre efectos e x t r a o r d i n a r i o s ó maravillosos
y á la c u a l c o n t r i b u y e n el decorado, los t r a -
jes, las m u t a c i o n e s escénicas, e t c .
TÉCNICO 268
Magister choralis. (lat.). Maestro d e coro.
Magisterio. L a profesión del m a e s t r o . — E l car-
g o d e m a e s t r o d e capilla y l a misma capilla.
Magnificat, (lat.). U n o d e los cánticos del rezo
litúrgico e n h o n o r d e la V i r g e n , l l a m a d o asi
p o r q u e e m p i e z a con esta p a l a b r a . —La com-
posición musical e s c r i t a sobre el t e x t o d e este
cántico.
Magondi. C o r n a m u s a p r i m i t i v a i n d i a formada
de u n a c a l a b a z a t e r m i n a d a e n p u n t a y dos
t u b o s d e c u a t r o y siete a g u j e r o s respectiva-
m e n t e . L a e x t r e m i d a d d e la cola d e c a l a b a z a
está a g u j e r e a d a y por este a g u j e r o introduce
el aire el domador d e serpientes indio, q u e es
el q u e o r d i n a r i a m e n t e u s a este i n s t r u m e n t o ,
cuyos sonidos dulcísimos p r o d u c e n e n las ser-
" pientes, d e s p u é s d e h a b e r l a s e x c i t a d o y fati-
g a d o , u n efecto desomnolencia.
Magraphe ó Magrepha. I n s t r u m e n t o h e b r e o ,
parecido a l ó r g a n o primitivo, s e g ú n se lee en
el Talmud. H a b í a d e dos especies: el Magra-
phe temid, y el Magraphe d' aruchin. V . estas
palabras.
Magraphe d'aruchin. Especie d e ó r g a n o s usa-
dos p o r el p u e b l o h e b r e o , c u y a construcción
e r a t a n g r o s e r a como d e s a g r a d a b l e s u sonori-
dad.
Magraphe temid. I n s t r u m e n t o d e percusión
h e b r e o , especie d e carillon d e c a m p a n a s , q u e
servia p a r a c o n v o c a r al p u e b l o e n el templo
Magréphah. Único i n s t r u m e n t o h e b r e o citado
en el Talmud d e Babilonia en u n t e x t o t a n
obscuro como e n i g m á t i c o q u e se h a prestado
á t o d a clase de suposiciones. Se supone que
e r a de v i e n t o y s e g ú n a l g u n o s a u t o r e s , provis-
to d e diez a g u j e r o s
Es, q u i z a , el mismo i n s t r u m e n t o , escrito con
d i s t i n t a o r t o g r a f í a , descrito e n las voces Ma-
grepha, Magrepha temid, y Magrepha á" aru-
chin.
Magrepha. V. M A G R A P H E .
Magndl, Fungí ó Tumrl. L l a m a d o Tiktiri en
sánscrito, es u n i n s t r u m e n t o indio idéntico á
la c o r n a m u s a , al Biniou d e l a B r e t a ñ a , á la
Bombarda b r e t o n a y á la Zampogna italiana.
Maguí ó Maghul. Nombre del sistro d e los he-
breos.
Magglolata. (it.). Especie d e a n t i g u o poema
i t a l i a n o , caido e n desuso.
Maggiore. (it.). M a y o r .
Mahaloth. S e g ú n a l g ú n os c o m e n t a d o r e s hebrai-
cos Mahaloth es u n a flauta y s e g ú n otros el
v e r d a d e r o significado d e e s t a voz es Coro.
Maha mandira. Címbalo ó platillo sonoro y es-
tridente de Bengala.
Mahati vina. I n s t r u m e n t o d e c u e r d a s inventa-
do, s e g ú n los indios, por el Dios N a v a d a . Com-
pónese d e u n t u b o d e b a m b ú sobre el cual
se sostienen diecisiete c u e r d a s d e m e t a l tiran-
tes p o r medio d e g r u e s a s clavijas. El tubo,
q u e sirve d e m a n g o , c o n t i e n e v e i n t i d ó s puen-
tecillos movibles q u e l l e n a n l a s funciones de
 269 DE I. A
v e r d a d e r o s t r a s t e s : los dieciseis primeros p u e n -
tecillos e s t á n colocados d e m a n e r a q u e p r o d u -
cen e n t o n a c i o n e s c r o m á t i c a s y los r e s t a n t e s
diatónicas. En la e x t r e m i d a d inferior del t u b o
dos m e d i a s c a l a b a z a s sirven de caja reso-
nadora.
H a n o i . V. HALIL.
M a i l l o o h e . N o m b r e francés del mazo propio
p a r a t o c a r el bombo.
M a i n . (fr.). M a n o .
M a i n d r o i t e . ( f r ) . Mano d e r e c h a .
M a i n g a a c h e . ( f r ) . Mano i z q u i e r d a .
M a i n h a r m o n i q u e . (fr.). Lo mismo q u e Mano
armónica ó guidoniana, musical, e t c . V.
MANO MUSICAL.
M a i t i n a n t e . El q u e a c o s t u m b r a ir á maitines.
—En las c a t e d r a l e s el clérigo q u e asiste á ellos.
M a i t l n a r i o . A n t i c u a d o : libro q u e c o n t i e n e el
rezo propio d e Maitines.
i & a l t i n e r o . Lo mismo q u e maitinante.
M a i t i n e s . L a p r i m e r a de las h o r a s c a n ó n i c a s ,
p a r t e del rezo litúrgico q u e p r e c e d e al de L a u -
des y a n t i g u a m e n t e se r e z a b a , y en m u c h a s
iglesias se r e z a t o d a v í a , a n t e s d e a m a n e c e r .
Compónese del Pater, Ave y Credo, de los
versículos Domine labia del Invitatorio, que
es diverso segiin la solemnidad, de los Noctur-
nos (Horamocturnce), Responsorios y el Te
Deum.
M a l t r e . (fr.) Maestro.
M a i t r i s e . (fr.). Magisterio, refiriéndose al de ca-
pilla.
M a l t r l s e s . (fr.). E q u i v a l e n t e á lo q u e nosotros
llamamos m a g i s t e r i o s , ó capillas de música.
H a j e n r . (fr.). Mayor.
S a j o r . (lat. é ingl.). Mayor.
M a j o s i a . D a n z a de los judíos de Polonia.
M a j o r - m o d n a . (lat.). Modo m a y o r .
H a l a g ü e ñ a . Bajo la d e n o m i n a c i ó n típica de
Fandango, e s t á n comprendidas la Malagueña,
la Rondeña, las Granadinas y las Murcianas,
no diferenciándose e n t r e si m á s q u e en el tono
y a l g u n a s v a r i a n t e s en los acordes y en el
modo de t o c a r s e , p u n t e a d a s ó r a s g u e a d a s .
L a Malagueña, como todos los cantos popu-
lares citados es c a n t o y, a d e m á s , b a i l e .
M a l a g u e ñ a ó r o n d e ñ a r a s g u e a d a . Es t a m -
bién u n a forma melódica p o p u l a r m u y c a r a c -
terística u s a d a e n las p r o v i n c i a s a n d a l u z a s .
M a l a g u e ñ a p n n t e a d a . F o r m a melódica a n t i -
g u a de u n o de los m á s característicos c a n t o s
populares de la r e g i ó n a n d a l u z a .
K a l a k a t . Trompeta militar de Abisinia.
MÚSICA MAN
M a l b r o u o h . V. MAMBRÚ y MALBROUGH.
M a l b r o n g h ó M a r l b o r o u g b . Canto p o p u l a r ,
c u y o n o m b r e h a sufrido en E s p a ñ a v a r i a s
modificaciones persistiendo el de Mambrú.
S e g ú n u n a tradición r e c o g i d a y c o m e n t a d a
por C h a t e a u b r i a n d , este c a n t o es de origen
á r a b e , lo c u a l p a r e c e dudoso: q u e d a t a de la
E d a d Media: q u e fué p o p u l a r i z a d o en E s p a ñ a
y en F r a n c i a por los soldados de J a i m e I de
A r a g ó n y L u i s I X : q u e el a s u n t o d e esta
canción v e r s a b a o r i g i n a r i a m e n t e sobre u n a
especie de l e y e n d a de u n oscuro c r u z a d o lla-
m a d o M a m b r o n . El n o m b r e del d u q u e de
M a l b o r o u g h , c é l e b r e g e n e r a l por las b a t a l l a s
de Ramillies, H a c h s t e d t y M a l p l a q u e t se con-
fundió con el del modesto c r u z a d o M a m b r o n .
M a l l n c o l l a . (it.). Melancolía.
M a l í n o o n i a ( C o n ) , (it.). Con melancolía.
Malinconioamente. (it.). M e l a n c ó l i c a m e n t e .
M a l i n o o n i o o . (it.). Lo mismo q u e malinconico,
(italiano.)
M a l i n o o n l o s o . (it.). Melancólico.
M a l i n o o n o s o . (it.). Melancónico, lleno de aflic-
ción.
M a l s o n a r . A n t i c u a d o : h a c e r ó p r o d u c i r sonido
malo ó d e s a g r a d a b l e .
M a m ó M e m . N o m b r e s egipcios de la flauta
r e c t a formada de u n tallo del árbol llamado
lotos c u y a m a d e r a e r a n e g r a y m u y e s t i m a d a
p a r a c o n s t r u i r esta clase de "instrumentos q u e
por esta r a z ó n se d e n o m i n a b a flaida lotina,
á c a u s a de la m a t e r i a q u e se e m p l e a b a p a r a
su construcción y flauta líbica p o r q u e se c r e í a
o r i g i n a r i a de Ia.Libia.
L a flauta Mam c o n s t a b a de t r e s , c u a t r o ,
cinco ó seis a g u j e r o s .
M a m b r n , M a n b r u ó M a l b r o n o h . N o m b r e de
u n a de las canciones m á s p o p u l a r e s q u e se co-
n o c e n en E s p a ñ a y en F r a n c i a , sobre la c u a l
existen m u c h a s opiniones. Véase en el a r t i c u l o
Malbrough u n a de las principales y , q u i z á , la
m á s lógica. L a l e t r a de esta famosa canción,
dice asi:
M a m b r ú se fué á la g u e r r a
No se c u a n d o v e n d r á ,
Si será por la P a s c u a ,
O por la T r i n i d a d .
M a n b r ú . V. MAMBRÚ y MALBROUGH.
M a n o . A b r e v i a c i ó n de la voz i t a l i a n a Mancando.
M a n c a n d o , (it.). T é r m i n o e x p r e s i v o musical to-
m a d o en el sentido de disminución de movi-
m i e n t o ó de sonoridad, del v e r b o italiano
mancare y de u n a de sus desinencias, dismi-
nitir poco á poco.
M a n o h e g a s ( S e g u i d i l l a s ) . V a r i a n t e de las
seguidillas o r d i n a r i a s , u s a d a en la M a n c h a .
M a n d i l l e r ( f r ). MANDORA.
MAN DICCIONARIO
B l a n d i r á . C a s t a ñ u e l a s ó pequeños címbalos he-
misféricos de m e t a l usados en la I n d i a , seme-
j a n t e s al Kass egipcio, q u e s i r v e n p a r a m a r c a r
el ritmo p e r c u t i e n d o en d e t e r m i n a d o p u n t o
de los bordes p a r a o b t e n e r u n a sonoridad m á s
brillante.
U a n d o l a . Lo mismo q u e Mandora, s e g ú n opi-
nión g e n e r a l i z a d a . Sin e m b a r g o , Mandola,
conforme al p a r e c e r de ciertos a u t o r e s , e r a
u n i n s t r u m e n t o especial, p e q u e ñ o g u i t a r r i l l o
de c u a t r o c u e r d a s u s a d o en I t a l i a d u r a n t e el
siglo X V I I .
M a n d ó l e , (fe). MANDORA.
M a n d o l i n a , M a n d o l i n o ( i t ) , M a n d o l i n o , (fr.)
etc. Este i n s t r u m e n t o es t a n antig'tto como el
Laúd y la Mandora. F o r m a b a a n t i g u a m e n t e
el soprano a g u d o (más a g u d o q u e la Mandora)
de la familia de a q u e l i n s t r u m e n t o . Se cono-
cían dos especies de m a n d o l i n a s , la napolitana
y la milanesa. L a p r i m e r a , más p o p u l a r i z a d a ,
h a resistido á la intrusión de i n s t r u m e n t o s
m o d e r n o s , siendo c u l t i v a d a en la a c t u a l i d a d
por la m a y o r p a r t e de los pueblos meridio-
nales. Posee este i n s t r u m e n t o c u a t r o órdenes
de c u e r d a s , de t r i p a la más a g u d a y, de t r i p a
ó de seda con hilo de p l a t a torcido las r e s t a n -
tes. Alcanzó g r a n b o g a d u r a n t e el siglo x v m .
T o d o el i n u n d o r e c u e r d a el efecto producido
por este i n s t r u m e n t o en la célebre s e r e n a t a
del Don Juan de Mozart.
Las 4 c u e r d a s de la Mandolina m o d e r n a se
a t i n a n al unísono del violin, en Sol, Re, La,
y Mi, correspondiendo el efecto r e a l á la oc-
t a v a g r a v e de estas n o t a s .
P r e s é n t a s e á veces la Mandolina, doblada
la serie de sus c u a t r o c u e r d a s sencillas, dán-
dose casos en q u e el n ú m e r o de ellas se
a u m e n t a h a s t a cinco ó á seis. T a m p o c o es u n i -
forme la m a t e r i a de las c u e r d a s , empleándose
a d e m á s de las de t r i p a ó de seda, las de a c e r o .
G r e t r y empleó la Mandolina en la s e r e n a t a
del acto t e r c e r o , de la ó p e r a L' amante geloso.
L a mandolina napolitana tiene el costillaje
b o m b e a d o y el clavijero algo m á s p r o n u n c i a -
do h a c i a a t r á s q u e el de la g u i t a r r a .
El n ú m e r o de t r a s t e s de la Mandolina es,
o r d i n a r i a m e n t e , dieciseis.
L a Mandolina, como la Mandora ó i n s t r u -
m e n t o s c o n g é n e r e s , se t a ñ e con plectro.
Mandolina milanesa. V. MANDOLINA y MANDO-
LINA NAPOLITANA.
M a n d o l i n a n a p o l i t a n a . Los italianos suelen
d a r el n o m b r e de Mandolino á la Mandolina
napolitana sin d u d a p a r a d i f e r e n c i a r l a de la
l l a m a d a Mandolina milanesa.
M a n d o l i n a p e r f e c c i o n a d a . Es u n p e q u e ñ o
órgano automático, cuyas lengüetas imitan
h a s t a cierto p u n t o el t i m b r e especial de la
m a n d o l i n a . P r o d ú c e s e la m ú s i c a en esta y
otras clases de i n s t r u m e n t o s por medio de tiras
d e papel perforado e n r o l l a d a s en cilindros.
M a n d o l i n o S e c o h i . Los i n s t r u m e n t o s q u e cons-
t r u y e este violero italiano forman u n g r u p o
v e r d a d e r o c u a r t e t o d' istrumenti a trillo como
lo llaman los i t a l i a n o s , compuesto del citado
TECNICO 270
Mandolino (tiple), la Mandola (contralto), el
Mandoloncello (tenor) y el Mandolone q u e no
v a r í a n de forma a u n q u e si de dimensión. L a
familia de i n s t r u m e n t o s de este g é n e r o consta
o r d i n a r i a m e n t e de c u a t r o órdenes de c u e r d a s .
M a n d o l i n o , (fr.). MANDOLINA.
M a n d o l i n o , (it.). V . MANDOLINA.
M a n d o l o n c e l l o (it.). V , MANDOLINO SECCHI.
M a n d o l o n e . (it.). V . MANDOLINO SECCHI.
Mandora ó mandola, mandore, mandóle ó
m a n d i l l e (fr.)., m a n d o l a , m a n d o r a (it.).,
etc. Este i n s t r u m e n t o t a n antig'tto como el
Laúd se m e n c i o n a y a desde el siglo x n . Por
el año 1620 se disponía la afinación de sus
c u e r d a s dobladas de q u i n t a en c u a r t a . La
Mandore francesa poseía u n a q u i n t a c u e r d a ,
h a s t a q u e por el afán de a c e r c a r la Mandora
al Laúd, a u m e n t a r o n el n ú m e r o de c u e r d a s
h a s t a 13, dispuestas de dos en dos, menos la
p r i m a . A u m e n t ó s e después el n ú m e r o de cuer-
das á diez y seis todas dobladas menos la
p r i m a y el bajo: afinábanse asi: Do, Sol-Sol,
Si-Si, Mi-Mi, Re-Re y Do en clave de Do en
primera. C u a n d o la Mandora a p a r e c í a afinada
de este modo y con el n ú m e r o de c u e r d a s in-
dicado se l l a m a b a Mandora-Laud, en cuyo
caso el m a n g o se s u b d i v i d i a por t r a s t e s de
medio tono en medio tono.
L a afinación c i t a d a , l l a m a d a de q u i n t a en
c u a r t a , no e r a la ú n i c a : b a j á b a s e la p r i m a un
tono ó u n a t e r c e r a y este c a m b i o d a b a el
n o m b r e al n u e v o t e m p l a d o del i n s t r u m e n t o .
L a Mandora, como es de ver, e r a a n t i g u a -
m e n t e u n a reducción del L,aud, solo q u e tenia
el cuerpo más b o m b e a d o y p r o l o n g a d o q u e el
del Laúd y el clavijero e n c o r v a d o h a c i a ade-
l a n t e y t e r m i n a d o por la c a b e z a de u n animal
fantástico.
El n ú m e r o de c u e r d a s de la Mandora, que
se p u n t e a b a n con p l e c t r o , n o h a pasado ja-
m á s de seis, s e g ú n afirman varios a u t o r e s .
Mandora francesa. V. MANDORA Ó MANDOLA,
etcétera.
Mandora-Laud. V. MANDORA.
M a n d o r e . (fr.). MANDORA.
M a n d o r l a . (it.). Lo mismo q u e MANDOLA.
M a n d o r l e t t e . (it.). D i m i n u t i v o del i n s t r u m e n t o
llamado Mandorle ó Mandola.
M a n d o r l i n a . (it.). D i m i n u t i v o del i n s t r u m e n t o
l l a m a d o Mandorla ó Mandola (it.).
M a n d o r l i n o . (it.). D i m i n u t i v o del i n s t r u m e n t o
l l a m a d o Mandorla ó Mandola, (it.).
M a n d u r r i a . Anticuado: BANDURRIA.
M a n e o . Baile p o p u l a r de Galicia en tiempo de V s
M a n e r a . Modo y forma con q u e se e j e c u t a algu-
n a cosa.—Especie ó g é n e r o . — C o s t u m b r e s ó
calidades m o r a l e s . —El modo y c a r á c t e r que
los a r t i s t a s , en g e n e r a l , d a n á todas sus
obras.
 271 D I LA
M a ñ e r o s . N o m b r e q u e dieron los egipcios á
u n a canción l ú g u b r e , u s a d a t a m b i é n con el
n o m b r e de Linos. E s t a canción, s e g ú n Hero-
doto, t r a e su origen de la m u e r t e p r e m a t u r a
de M a ñ e r o s , el hijo ú n i c o del p r i m e r r e y de
Egipto. T r a n s m i t i ó s e su n o m b r e al c a n t o fú-
n e b r e compuesto en su m e m o r i a .
M a n g o , m a n c h e (fr.). m a n t e o , (it.). Lo mismo
que mástil, en e l ' sentido en q u e dicha voz
se u s a en la t e r m i n o l o g í a de la m ú s i c a . En-
tiéndese, p u e s , por m a n g o , la p a r t e colocada
en la e x t r e m i d a d superior de la caja de los
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s , sobre el c u a l se co-
locan las c u e r d a s sirviendo p a r a h a c e r pro-
ducir las diversas e n t o n a c i o n e s de q u e son
susceptibles por la acción d i r e c t a de los dedos
pisando las c u e r d a s de dicho m a n g o , coloca-
dos en diversas posturas ó posiciones.
Los m a n g o s de esta clase de i n s t r u m e n t o s
son lisos como en el violin, viola y sus congé-
neres ó provistos de t r a s t e s como en la g u i t a -
r r a y todos los de su familia. E n los p r i m e r o s ,
las entonaciones se p r o d u c e n al oido por me-
dio de la acción de los dedos y en los s e g u n d o s
colocando los dedos en las correspondientes
casillas de los t r a s t e s q u e sirven p a r a deter-
m i n a r el sonido con precisión.
M a n g u e n d o y . A n t i g u a canción e s p a ñ o l a de
c a r á c t e r jocoso. Se l l a m a b a Caballo el estri-
billo propio de esta y de otras canciones V.
CABALLO.
MÚSICA MAN
colocada v e r t i c a l m e n t e al e x t r e m o de la t i r a
de m a d e r a á la c u a l correspondía la tecla. El
Manocordio e r a algo m a y o r q u e el i n s t r u m e n -
to c o n g é n e r e llamado Espineta. T e n i a a p a g a -
dores compuestos de retacitos de paño q u e
f u n c i o n a b a n por medio de u n mecanismo pri-
mitivo. Los a p a g a d o r e s a h o g a b a n los sonidos
y por esto fué llamado" t a m b i é n Espineta
sorda ó Sordina.
L a etimología de este n o m b r e n o d e b e con-
fundirse con l a del i n s t r u m e n t o l l a m a d o Mo-
nocordio, q u e es m u y distinto del Manocor-
dio, i n s t r u m e n t o de teclado q u e sólo poseía
en u n principio u n a sola c u e r d a por c a d a no-
t a y c u y a e x t e n s i ó n p r i m i t i v a e r a de dos oc-
t a v a s , a l c a n z a n d o m á s t a r d e t o d a la e x t e n -
sión c o m p r e n d i d a en sentidos c u e r d a s q u e
fué el m a y o r n ú m e r o de las q u e t u v o después
del siglo x v i .
H a n o d e r e c h a , m a n o i z q u i e r d a . Expresio-
n e s q u e suelen escribirse en a l g u n o s pa-
sos de música escrita p a r a i n s t r u m e n t o s de
teclado con objeto de indicar la m a n o con
q u e d e b e n e j e c u t a r s e p a r a facilitarlo, p o r q u e
de o t r a m a n e r a t a l vez fuera difícil. E s t a s
expresiones corresponden á las i t a l i a n a s
mano destra, mano sinestra, á las francesas
main droite, main gauche; á las inglesas the
righ the left hand.
M a n o d e s t r a . (it.). Mano d e r e c h a .

M a n o g n i d o n i a n a ó e s c a l a a r e t i n a . Y. M A -
M a n i c a , (it.-). E s t a voz se aplica en g e n e r a l á
la posición de los dedos, á la digitación de los
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s y á todo lo q u e se
M a n o i z q u i e r d a . V.
refiere á esta p a r t e del m e c a n i s m o propio de
los i n s t r u m e n t o s de p u n t e o y de arco.
Mano musical, mano armónica, mano gni-
M a n i c h o r d i o n y M a n l c o r d e . (fr.). MANOCOR-
nio.
M a n t e o , (it.). M a n u b r i o , mástil, e n t r e v a r i a s
acepciones.
M a n i o o r d i o . V. MANOCORDIO.
M a n l c o r d i ó n . V. MANOCORDIO.
M a n i c o r d o . (it.). V. MANOCORDIO.
M a n o , m a n o ( i t ) . , m a i n (fr.)., m a n n s (lat.).
Conocida de sobra la definición de esta p a r t e
del cuerpo h u m a n o , sólo h a r e m o s mención
a q u i , de la relación q u e este vocablo tiene
con la Escala, en lo r e f e r e n t e á lo q u e se lla-
ma Mano armónica, Mano guidoniana, etc.,
objeto de artículos especiales colocados en
el l u g a r c o r r e s p o n d i e n t e .
M a n o a r m ó n i c a . V. MANO MUSICAL.
Manocordio, manioordio, mannoordio,
monacordio, manicordión, maniohor-
d i o n y m a n i e o r d e (fr.). m o n o c h o r d i n m
(lat.). m a n i o o r d o (it.)., e t c . I n s t r u m e n t o de
teclado, v a r i a n t e de la Espineta, del Clave ó
del Clavicordio, de los cuales fué u n n u e v o
perfeccionamiento. Las c u e r d a s q u e e r a n de
latón y acero se hacían v i b r a r por medio de
u n a simple laminilla ó p l a n c h u e l a de m e t a l
NO MUSICAL.
MANO DERECHA y MANO
IZQUIERDA.
doniana ó esoala aretina, manns guido-
n i s s e n s o a l a a r e t i n a (lat.), m a i n a r m o -
n i q u e . (fr.), etc. El ejercicio de solmisación
propio del sistema de los exacordos se h a c i a
a n t i g u a m e n t e por medio de la famosa Mano
musical ó Mano armónica, conjunción de sig-
nos sucesivos q u e se t r i p l i c a b a n y c u y a p r á c -
tica se e n s e ñ a b a t e n i e n d o á la vista el dibujo
de u n a m a n o i z q u i e r d a ó la misma m a n o del
discípulo. L a m a n o y las articulaciones de los
dedos d a b a n á conocer á los p r i n c i p i a n t e s la
denominación, clasificación y situación de los
sonidos usados por los c o n t i n u a d o r e s de Guido
casi hasta n u e s t r o s dias. Nosotros recordamos,,
perfectamente, á un compañero que había
a p r e n d i d o allá en oscura población el solfeo por
medio de la Mano musical. Dejemos h a b l a r á
Cerone en su célebre libro El Melopeo y Maes-
tro, impreso en Ñapóles en 1613, y sepamos q u é
e r a lo que devía deprender primero el discí-
pulo. (V. Cap. I I , L i b . I I I ) . «Asi como el q u e
desea v e r lo q u e h a y e n c i m a de u n a m u y al-
t a torre» .... s u b e primero «por u n escalón y
después por otro ..» «asi el q u e desea s a b e r
... este a r t e de la música... c o n v i e n e q u e co-
mience s u b i r por la escalera de la Mano»...
«Y pues son los cimientos t a n nesesarios.
bien es q u e c o m e n c e m o s a b r i r el a r c a de la
Mano a d o n d e e s t á n e n c e r r a d o s estos pri-
meros principios, y d i g a m o s en el n o m b r e
del Niño J e s ú s y de su Madre S a n t í s i m a la
Virgen-María, T MÍ, ^1 re. ; .
MAN DICCIONARIO
En el «Advertimiento» q u e h a c e « p a r a de-
p r e n d e r á leer la mano» (Cap. I I I L i b . I I I ) ,
dice: « A d v i e r t a el n u e v o discípulo, q u e la
m a n o sobre la c u a l se ha de i m a g i n a r ó fijar
las sobredichas p a r t i c u l a r i d a d e s , ha de ser
la i z q u i e r d a , y comenzarse h a de I ut, q u e
está s e ñ a l a d o en la c a b e z a del dedo p u l g a r ,
siguiendo A re en la j u n t u r a del medio; y
l u e g o B mi en la c o n y u n t u r a debajo de la
raíz del mismo dedo. T e n i e n d o c u e n t a de ir
siguiendo la orden de las p r i m e r a s siete letras
de n u e s t r o alfabeto, q u e son A, B, C, D, E ,
F , G: y el q u e e n t e n d i e r e de c u e n t a s , p a r a
m a y o r facilidad, p o d r á t o m a r por g u i a á los
n ú m e r o s , q u e escritos están debajo de las po-
siciones ó c u e r d a s , c o m e n z a n d o de 1, 2, 3, 4,
5, 6, e t c . , con los cuales s e g u i r á la orden de
las posiciones sin e m b a r a z o n i n g u n o h a s t a
la fin q u e es 20, puesto encima de E la (ee)
p o s t r e r a posición.»
T o d o lo q u e dice Cerone en estos dos capítu-
los, sin e m b a r g o , no da idea completa de la
teoría de la Mano musical. El e n u n c i a d o del
capitulo x x x x v i , Lib. II «Si pueden ser más
TECNICO 272
ó menos de las XX letras en la Mano» y un
e x t r a c t o del mismo, r e s p o n d e r á n , perfecta-
m e n t e á las objeciones q u e h a b r á podido ha-
cer el lector. Dice Cerone p a r a responder á la
p r e g u n t a f o r m u l a d a : «Se d e b e e n t e n d e r ha-
b e r estas x x letras en la m a n o , p a r a servicio
del Canto llano; p o r q u e en Canto de Órgano
y composiciones musicales, hallamos bajar
o c t a v a de C fa-ut (nuestro Do,), y subir octa-
v a de A la-mire (nuestro La,) s o b r e a g u d o : y
asi clamos m u c h a s m á s voces y signos que
los v e i n t e , como sabemos q u e c o m u n m e n t e
el monorcodio t i e n e x x v n signos.»
Es de a d v e r t i r q u e c u a n d o C e r o n e (y lo mis-
mo los t r a t a d i s t a s de su época) se v e i a en el caso
de e x p r e s a r u n sonido d e t e r m i n a d o , nocon teni-
do en la m a n o musical, u s a b a la voz latina com-
p u e s t a retropolex, es decir, sonido ó n o t a fuera
del p u l g a r , m á s b a j a q u e n u e s t r o Sol, que era
el sonido más g r a v e de la Mano musical. F'ara
los t r a t a d i s t a s a n t i g u o s las posiciones eran in-
finitas a u n q u e en la Mano no h u b i e s e más que
las indicadas. Bien lo dice C e r o n e c u a n d o ase-
g u r a q u e «no h a y signos n i l e t r a s determina-
 273 DE LA
das, si no la Música es c i r c u l a r : q u e como el
circulo no t i e n e principio ni fin, asi no h a y
principio ni fin de l e t r a s ó signos. De tal m a -
n e r a comienza la m a n o en T ut, q u e p u d i e r a
principiar en C fa-ut: de t a l m a n e r a a c a b a en
E la, q u e p u d i e r a concluir en otro signo.»
(Pero por m á s q u e d i g a Cerone, esa v a l e n t í a
no se cometió p o r q u e todos los t r a t a d i s t a s
empiezan en Sol, y a c a b a n en Mi la serie de 4 de los tres h e x a c o r d o s y, de sus
sonidos, q u e el índice de la m a n o d e r e c h a
del escolar r e c o r r í a en circulo pasándolo pol-
la raiz y falanjes ó a r t i c u l a c i o n e s de la m a n o
izquierda ó musical). «Favorece lo ya, dicho,
a ñ a d e C e r o n e , q u e los músicos a n t i g u o s n o
quisieron p a s a r en su Música de u n a quince-
na, e n t e n d i e n d o q u e por este bis-diapasón,
fácilmente se podía e n t e n d e r el resto; y t a m -
, bien p o r q u e estos x v p u n t o s b a s t a b a n p a r a
las voces del h o m b r e . Si con u n a q u i n c e n a
los a n t i g u o s se c o n t e n t a b a n , b i e n b a s t a r á n á
los n u e s t r o s tiempos x x p u n t o s : m a y o r m e n t e
p o r q u e u n a voz h u m a n a , a u n q u e sea la m a s
e x t r e m a d a del m u n d o en s u b i r y b a j a r , n o
a n d a r á mas.» E s t a p e r o g r u l l a d a solo pudo es-
cribirla Cerone, p u e s , a s e g u r a n d o q u e la ma-
no c u m p l í a su oficio y a ú n b a s t a b a y sobra-
ba p a r a la solmisación y ambitus del Canto
llano, e s t a b a dicho todo, c o n v i n i e n d o con los
t r a t a d i s t a s , como él mismo a s e g u r a , q u e «el
Canto llano no t i e n e m e n e s t e r m á s de x v i
puntos» y q u e sus Tonos «no tienen necesi-
dad de p a s a r el t é r m i u o de F ut, ni el de A la-
mi-re.» A d v i e r t a n , dice á c o n t i n u a c i ó n (im-
porta m u c h o c o n s i g n a r este dato) «que a u n -
que Lux-bella» (se refiere á n u e s t r o t r a t a d i s -
t a D u r a n \' á su o b r a Lux bella de Canto lla-
no, impresa en 1498) puso en la Mano xxr le-
tras, fué su i n t e n t o , s e g ú n dicen, de ponerlas
en figura esférica ó c i r c u l a r : y a u n q u e dijo
t a m b i é n F r a n q u i n o Gaffuro ( F r a n c h i n o Gafo-
rio ó Gafori, en l a t í n G a f u r i u s ) q u e son x x n »
(estaba en lo cierto), «habéis de e n t e n d e r q u e
lo dijo, p o r q u e en B fa (becuadro) mi a g u d o
se m u l t i p l i c a b a n las l e t r a s , p o r c u a n t o la u n a
es r e d o n d a , asi, 6, 3' la o t r a c u a d r a d a , asi,
becuadro.»
A h o r a b i e n , si Guido no es el i n v e n t o r del
sistema de los e x a c o r d o s ni del de mudanzas
¿á q u i é n a t r i b u i r la p a t e r n i d a d de la Mano
armónica: El a u t o r m á s a n t i g u o q u e se men-
ciona, J u a n Cottón, q u i z á idéntico al llama-
do J u a n Scolasticus, monje de la a b a d í a de
San Matías de T r e v e s (1050). p r e s e n t a en su
t r a t a d a de Música (dedicado á F u l g e n c i o , obis-
po inglés), q u e se t i t u l a Epístola Johannis
ad Fulgentium, Ja p r i m e r a indicación conoci-
da del sistema de solmisaeión por medio del
h e x a c o r d o , 3 la p r i m e r a , asimismo de la Ma-
r
no armónica. Aconseja c o n t a r los sonidos d e
la a n t i g u a serie de o c t a v a s g r i e g a s , valiéndo-
se de los dedos p a r a e n c o n t r a r la correspon-
dencia de las letras A, B, C, e t c . , q u e los r e -
p r e s e n t a n por medio de los n o m b r e s g r i e -
gos (prostambanomene, nete, mese, etc.) Cot-
tón c o n s a g r a el c a p i t u l o x i v , de los veintisie-
te de q u e consta su o b r a , á la exposición de
u n método p a r a c a m b i a r los n o m b r e s de las
notas, d a d a s las necesidades del c a n t o , por
medio de o t r a s n o t a s c u a n d o las finales ocu-
pan el sitio de estas ú l t i m a s á consecuen-
cia de la trasposición de sus n o m b r e s en las
otras o c t a v a s . «Las series de n o t a s , dice, p u e -
den producirse bajo tres aspectos, q u e se de-
signan bajo los n o m b r e s de protus (primero),
MÚSICA MAR
deuterus (segundo) et tritus (tercero). P a r a
conocer si la serie protus d e b e r e e m p l a z a r s e
por la serie deidervs ó tritus ó r e c i p r o c a m e n -
t e , c o n v i e n e e x a m i n a r si el c a n t o l l e g a al se-
mitono r e p r e s e n t a d o por el B dur (becuadro;
en este easo se c a m b i a el n o m b r e de este úl-
timo sonido en E.»
No h a y d u d a q u e aqui se t r a t a del principio
mudanzas.
¿ J u a n Cottón las i n v e n t ó ó sólo t r a n s c r i b i ó
las r e g l a s a d m i t i d a s en su época?
I n v i t a m o s al lector q u e desee c o m p l e t a r el
conocimiento de la Mano Musical, consulte
los artículos M U D A N Z A S y P R O P I E D A D en don-
de se e x p o n e todo lo r e l a t i v o á la p r á c t i c a de
este g é n e r o de solmisación.
V a n o n t r o p p o . (it.). P e r o n o m u c h o .
l l a n o s (A d o s , & c u a t r o , a s e i s m a n o s , etc.)
T o c a r u n o ó varios i n s t r u m e n t o s (por lo r e g u -
lar el piano) á t a n t a s m a n o s por el n ú m e r o
de p e r s o n a s q u e e j e c u t a n u n a m i s m a pieza
- sobre u n o ó m á s teclados.
M a n o s i m l t r a (it.) Mano i z q u i e r d a .
M a n o ( T r o m p a d e ) . V. T R O M P A D E MANO.
M a n u a l . L o q u e se e j e c u t a con las m a n o s . —
M a n u a b l e y, a d e m á s de o t r a s ascepciones.—
Libro q u e c o n t i e n e los ritos con q u e d e b e n
a d m i n i s t r a r s e los s a c r a m e n t o s . — N o m b r e da-
do al teclado ó teclados del ó r g a n o p o r q u e
en él e j e c u t a n ó funcionan los dedos de l a
mano.
M s n n a l e . (lat.).El teclado del ó r g a n o q u e se
t o c a con las m a n o s por oposición al de p e d a -
les q u e se t o c a con los pies.—Nombre del te-
clado puesto en m o v i m i e n t o por la acción de
M a s m a n o s del e j e c u t a n t e .
M a n n a l l t e r . (lat.u Expresión a p l i c a d a a n t i g u a -
m e n t e á las piezas de ó r g a n o e j e c u t a d a s sin
pedales.
M a n u a l m e n t e . A d v e r b i o : con las m a n o s .
M a n u a l ( t e c l a d o ) . N o m b r e del teclado del ór-
g a n o , puesto en m o v i m i e n t o por las m a n o s
del e j e c u t a n t e p a r a distinguirlo del pedalero
q u e funciona por medio de los pies.
M a n u b r i o . P a r t e de a l g u n o s i n s t r u m e n t o s q u e
sirve p a r a hacerlos funcionar d a n d o v u e l t a s
á la e m p u ñ a d u r a ó m a n g o por medio de la
mano.
M a n u b r i u m . ( l a t , ) . N o m b r e a n t i g u o del b o t ó n
de los registros de ó r g a n o .
Manuoordio. V. MANOCORDIO.
M a n u d u c t o r . N o m b r e a n t i c u a d o q u e se dio á
u n director ó m a e s t r o del coro, en c u y o cen-
tro se colocaba p a r a dirigirlo con la m a n o . —
El n o m b r e latin Manuductor a p l i c á b a s e en-
t r e los romanos al q u e b a t í a ó m a r c a b a el
compás. V. P O D O C T U P O S .
M a n a s , (lat.). MANO.
M a n n s C r u l d o n i s . (lat ). Mano g u i d o n i a n a .
M a r a b ú ( E l ) . N o m b r e sacado del estribillo de
u n a canción a n d a l u z a m u y p o p u l a r i z a d a du-
r a n t e el ú l t i m o siglo.
MAR DICCIONARIO
M a r a b b a . Especie de violin á r a b e , c u y o c u e r p o
sonoro se compone de u n a piel c u r t i d a y
m u y t i r a n t e sobre la cual, a t a d a s á u n m a n -
go r u d i m e n t a r i o , colócanse dos c u e r d a s afina-
das al unisono. T ó c a n s e por medio del dorso
de u n arco a l t e r n a n d o con golpes dados so-
b r e la piel como en u n p a n d e r o .
M a r a o u e h . Disco metálico de los abisínios,
a d o r n a d o de cascabeles q u e s u e n a n a g i t a n d o
u n m a n g o adherido al disco.
H a r o . A b r e v i a c i ó n de las voces i t a l i a n a s mar-
cando ó mar cato.
M a r c a n d o , (it.). A c e n t u a r con c i e r t a fuerza
u n a n o t a , v a r i a s ó todo u n periodo musical.
M a r c a r . A c e n t u a r p a r a los fines expresivos de
la ejecución u n a ó v a r i a s n o t a s .
M a r c a r ó e c h a r el o o m p á s . Ejecutar, gene-
r a l m e n t e , con la m a n o , ciertos movimientos
que s e ñ a l a n los tiempos, las partes y las sub-
divisiones del compás.
M a r c a r á c o n t r a t i e m p o . Se dice c u a n d o u n a
pausa ó silencio cae en la parte fuerte y la
n o t a en la débil.
M a r c a r a t i e m p o . Se dice c u a n d o u n a n o t a
e n t r a ó cae, como es lo más común, en u n a
de las p a r t e s fuertes del compás.
M a r o a t o . (it.). Lo mismo q u e marcando (it.).
M a r c h . (ing.). MARCHA.
M a r c h a , m a r c h e , (fr.). m a r o l a , m a r c i a t a
(it.), m a r c h (ing.), m a r s o h (al.), etc. L a
acción de m a r c h a r , e t c . , etc.— T o q u e militar
de que se u s a p a r a h a c e r honores y otros
actos del servicio. — P i e z a c o m p u e s t a p a r a
toda clase de i n s t r u m e n t o s ó i n t r o d u c i d a en
todo g é n e r o de composiciones, h a s t a en las re-
ligiosas. O r d i n a r i a m e n t e está h e c h a por b a n -
das ó c h a r a n g a s con ó sin combinaciones de
toques de c o r n e t a s , t r o m p e t a s , t a m b o r e s , ca-
j a s , r e d o b l a n t e s , bombo, platillos, e t c . S u
movimiento es de c u a t r o tiempos (media cua-
t e r n a r i a ó doble) h a b i e n d o usado a l g u n o s au-
tores el m o v i m i e n t o t e r n a r i o doble, t a n a p t o
p a r a m a r c h a r como el c u a t e r n a r i o . Diferen-
ciase la Marcha del Paso doble ó Marcha re-
doblada, en q u e el m o v i m i e n t o de, este es en
compás de dos por c u a t r o ó de seis por ocho,
a n i m a d o y t a n vivo, en a l g u n o s casos, como
en las c h a r a n g a s de cazadores de n u e s t r o
ejército, q u e a n d a n 120 pasos por m i n u t o y
aun m á s .
En la Marcha, Marcha lenta ó regular, q u e
asi se llama t a m b i é n suelen a n d a r n u e s t r a s
tropas 60 pasos por m i n u t o ,
M a r c h a a r m ó n i c a . P r o g r e s i ó n ó repetición si-
m é t r i c a en diferentes g r a d o s , subiendo ó ba-
j a n d o de u n a frase c o m p u e s t a de acordes
a d e c u a d o s p a r a producir este efecto.
M a r c h a d e c l a r i n e s . Es opinión c o m ú n q u e
la m a r c h a q u e tocan los clarines de caballe-
ría y artillería es la misma á cuyos sonidos
e n t r ó en G r a n a d a Isabel la Católica. Difícil
seria c o n t e s t a r á la p r e g u n t a : ¿qué origen
tiene esta opinión? Y más, t o d a v í a , contes-
t a r , á la s i g u i e n t e : ¿quién fué el compositor
TÉCNICO 274
de esta m a r c h a de c a r á c t e r t a n grandioso?
En a n t i g u a s Cartas de examen de trompe-
tas, de principios del siglo x v n , se mencionan
siete toques de guerra de la c a b a l l e r í a españo-
la en los siglos xvi y x v u , e n t r e ellos el lla-
m a d o Botasillas. ¿ P e r t e n e c e r í a la m a r c h a
de clarines á u n o de estos siete toques?
Creemos q u e sí y q u e la composición do la
tal m a r c h a se produjo más ó menos expontá-
n e a m e n t e c o m b i n a n d o sus dos únicos acordes
de sol mayor y re mayor, éste sin t e r c e r a , con
las ú n i c a s n o t a s q u e p u e d e n producir los
i n s t r u m e n t o s no dotados de pistones, es á sa-
b e r , los armónicos de todo t u b o sonoro afina-
do en sol m a y o r .
L a g r a n d i o s i d a d de la m a r c h a de clarines
consiste, á n u e s t r o e n t e n d e r , en su misma
sobriedad a r m ó n i c a y en la curiosa ausencia
de ritmo, pues no p u e d e n l l a m a r s e ritmo
aquellos golpes repetidos y distanciados que
p a r e c e n obedecer á la fantasía del e n c a r g a -
do de tocar el clarín a g u d o , á q u i e n obede-
cen todos los clarineros repitiendo y distan-
ciando los golpes t a n a d m i r a b l e m e n t e combi-
n a d o s en su sencilla g r a n d i o s i d a d .
M a r c h a d e l a a r m o n í a . L a c o n s t i t u y e n los
acordes en su sucesión, la disposición de las
p a r t e s a r m ó n i c a s y la m a r c h a de las mismas
por movimientos rectos, c o n t r a r i o s , e t c .
M a r c h a f ú n e b r e . Composición d e s t i n a d a á eje-
c u t a r s e d u r a n t e el desfile de u n cortejo fúne-
b r e y de c a r á c t e r q u e r e s p o n d a á su titulo.
M a r c h a l e n t a . Lo mismo q u e Marcha regular.
V. MARCHA.
M a r c h a m e l ó d i c a . E n la a n t i g u a técnica de
la a r m o n í a l l a m á b a s e Marcha melódica ó con-
dotta á a q u e l paso de u n a i d e a accesoria á
otra principal q u e facilitaba la reaparición
de u n p r i m e r motivo volviendo al tono primi-
tivo. Llamóse, t a m b i é n , esta p r á c t i c a , enlace,
p o r q u e , r e a l m e n t e , e n l a z a b a los periodos.
M a r c h a r e d o b l a d a . V. MARCHA y PASO-DO-
BLE.
M a r c h a r e l i g i o s a . Composición destinada á
e j e c u t a r s e en u n a procesión ó en o t r a clase,
de solemnidad religiosa.
M a r c h a r e g u l a r . Lo mismo q u e Marcha lenta.
V. MARCHA.
M a r c h a s . N o m b r e dado á t o d a clase de figura-
ciones melódicas ó a r m ó n i c a s q u e presentan
cierta uniformidad rítmica y sonora. —La pa-
l a b r a m a r c h a se t o m a , á veces, en la técnica
de la a r m o n í a en sentido de resolución: así
decimos: la m a r c h a (resolución) de la quinta
y la tercera en los acordes de séptima, e t c . - -
T ó m a s e t a m b i é n en sentido de progresión
a r m ó n i c a ó s i m p l e m e n t e melódica.
M a r c h a s ó p r o g r e s i o n e s d e a c o r d e s de
s é p t i m a . Asi se t i t u l a el ejercicio ó práctica
de la a r m o n í a en q u e se s u c e d e n periódica-
m e n t e en forma de progresión r e g u l a r y uni-
forme todos los acordes llamados de séptima.
M a r c h a t r i u n f a l ó h e r o i c a . Composición de
c a r á c t e r propio p a r a c e l e b r a r ó festejar un
triunfo, á u n héroe, etc.
 275 DB LA
M a r c h e . (fi\). MARCHA.
M a r o l a , (it.). MARCHA.
M a r c i a l e . (it.). MARCIAL.
M a r c i a l e s . ( J u e g o s ) . Fiestas i n s t i t u i d a s en
honor de Marte.
M a r e i a t a , (it.) El acto de m a r c h a r y la t o c a t a •
de las b a n d a s q u e a c o m p a ñ a la acción de
marchar.
M a r c i o s o . Lleno de m a r c i a l i d a d , con c a r á c t e r
m a r c i a l , etc.
M a r d d a l a ó M a d a l a . T a m b o r de b a r r o c a n t a -
rero u s a d o por las t r i b u s m o n t a ñ e s a s de la In-
dia.
M a r í a . A d e m á s del conocido n o m b r e p a t r o n í -
mico, la v e l a de c e r a b l a n c a q u e se pone en
la p a r t e m á s e l e v a d a del t e n e b r a r i o en los
oficios de la S e m a n a S a n t a .
S a r l m b a . I n s t r u m e n t o del Congo, algo distinto
del Balafo. Compónese de diez y seis calaba-
zas de diferentes dimensiones colocadas en
dos p l a n c h u e l a s colgadas de los hombros del
e j e c u t a n t e . L a e m b o c a d u r a de c a d a u n a de
estas c a l a b a z a s p r e s e n t a u n o s cortes ó plan-
chuelas de m a d e r a d e l g a d a y sonora q u e se
golpean por medio de p e q u e ñ a s b a q u e t a s .
Viene á ser el i n s t r u m e n t o , u n a armónica de
m a d e r a ó xilofón.
M a r i m b a m e x i c a n a . P a r e c i d a al i n s t r u m e n t o
descrito en las voces Balafo, Halangy, etc.
especie de xilofón compuesto de 21 láminas de
m a d e r a sonora e n d u r e c i d a al fuego, coloca-
das t r a n s v e r s a l m e n t e sobre los bordes de
u n a s listas de m a d e r a a p o y a d a s en el suelo.
Corresponden á c a d a l á m i n a unos t u b o s de
m a d e r a c e r r a d o s por la p a r t e inferior y de
capacidad r e l a t i v a al g r a n d o r de las l á m i n a s .
El aire contenido en, el t u b o r e s u e n a con la
l á m i n a y las p a r e d e s del mismo, r e f o r z a n d o
b a s t a n t e la sonoridad de este a p a r a t o de per-
cusión.
Este i n s t r u m e n t o m á s ó m e n o s modificado,
se conoce en el Congo y en el Z o u l u l a n d en
donde so l l a m a Izambilo.
M a r i m o a . Especie de Marimba., Balafo, Armo-
nica ó Xilofón del África c e n t r a l . Compónese
de once c a l a b a z a s de diferentes t a m a ñ o s , dis-
t a n c i a d a s e n t r e sí por p l a n c h u e l a s de m a d e r a
y lazos de c u e r d a . Golpéase este i n s t u r u m e n -
to con u n m a z o por el estilo del de el bombo.
M a r i z a p a l o s . V u l g a r m e n t e : r i ñ a , palos, pen-
dencia,, e t c . , y n o m b r e de u n a a n t i g u a d a n z a
m u y u s a d a en las o b r a s de t a ñ i d o y v i h u e l a .
M a r k i r e n . (al.). Corresponde á las voces italia-
nas marcando, marcato, es decir, a c e n t u a n -
do.
M a r l b o r o u g h . V. MALBROUGH.
M a r m o t a . A d e m á s de o t r a s ascepciones, farol
de lienzo q u e p r e c e d í a á los t a m b o r e s en el
acto de sonar la r e t r e t a .
M a r o n v a n e . Instrumento llamado, también
por los m a l g a c h o s , Valika, formado d e fibras,
de b a m b ú por el estilo de u n a lira r e d o n d e a -
MÚSICA MAR
da, provisto de puentecillos movibles p a r a
afinar las fibras. E s t e i n s t r u m e n t o se a p o y a
sobre las rodillas del e j e c u t a n t e q u e le d a
v u e l t a s con los dedos haciendo sonar las fibras.
M a r q u é , (fr.). Lo mismo q u e marcato (it.).
M a r r o n n e t t e s . N o m b r e francés dado d u r a n t e
la E d a d Media á las c a s t a ñ u e l a s .
M a r s e l l a i s e . (fr.). H i m n o n a c i o n a l francés, pa-
triótico y g u e r r e r o , c u y a s p a l a b r a s y música
fueron c o m p u e s t a s en S t r a s b u r g o por u n ofi-
cial de i n g e n i e r o s , llamado R o u g e t de 1' Isle,
el año 1792. L a p a t e r n i d a d de la música, so-
b r e la c u a l se h a n e n t a b l a d o curiosas polémi-
cas, se h a a t r i b u i d o á varios a u t o r e s , siendo
lo m a s p r o b a b l e q u e R o u g e t la tomó del Cre-
do de u n a misa de oscuro a u t o r a l e m á n , c u y o
original t e n e m o s á la vista.
M a r s e l l e s a V. M A R S E L L A I S K . (fr.).
M a r t e l l a n d o , m a r t e 11 a t o (it). m a r t e l é , (fr.).
T é r m i n o s adoptados por los compositores de
música de piano p a r a p r o d u c i r el efecto espe-
cial de martilleo en el a t a q u e de la tecla y
la percusión de la c u e r d a . E s t e efecto fué
conocido y usado por los a n t i g u o s vihuelistas.
V. C I F R A .
M a r t e a u . (fr.). Corresponde esta voz á lo q u e
nosotros llamamos Llave de afinar y á lo q u e
e n t e n d e m o s por martillo, maculo.
Marteau répétitenr á renvoi d'echappe-
m e n t . ( f r . ) . P o r medio de este sistema de es-
c a p e , aplicado á los macillos del piano, se ob-
t u v o en la fabricación de estos i n s t r u m e n t o s
la d e s e a d a repetición e x a c t a y r á p i d a de las
n o t a s . L a invención p e r t e n e c e á Mr. Limo-
n a i r e , a n t i g u o f a b r i c a n t e de pianos.
M a r t e l l i n o . (it.). Corresponde este t é r m i n o á
lo q u e nosotros llamamos Llave de afinar.
M a r t i l l o ó m a o l l l o . Se llama asi el mecanismo
del p i a n o q u e hiere sus c u e r d a s impulsado
por el m o v i m i e n t o de diversidad de piezas
y q u e reciben su impulso del a t a q u e directo
del dedo del e j e c u t a n t e sobre la tecla. Dicho
m a c u l o , es de m a d e r a g u a r n e c i d a con c a p a s
s u p e r p u e s t a s de fieltro á fin de q u e los soni-
dos q u e h a c e producir su percusión sobre las
c u e r d a s sean pastosos y no demasiado claros
ni muy- obscuros.
L a g ' r a n innovación i n t r o d u c i d a el siglo pa-
sado en los pianos e r a la substitución de los
martinetes por los macillos ó martillos para
a d q u i r i r m a y o r v o l u m e n el sonido, lo q u e
e r a imposible con el clavicordio.
M a r t i n e t e . N o m b r e aplicado al maculo espe-
cial de los clavicordios c u a n d o e s t a b a en uso
esta clase de i n s t r u m e n t o s . El martinete e r a
u n a v e r d a d e r a p a l a n c a . Los a n t i g u o s fabri-
c a n t e s lo g u a r n e c í a n de p ú a s de p l u m a ó de
o t r a m a t e r i a q u e p u n t e a b a n ó r o z a b a n las
cuerdas. .
M a r t i n e t e s . Coplas populares a n d a l u z a s ó me-
jor, cante flamenco del g-énero de las soleares,
seguidillas, gitanas, serranas, polos, cañas,
etcétera.

MAT DICCIONARIO
M a r t r a z a . D a n z a española. Asi lo hemos leido
en a l g u n o s diccionarios e x t r a n j e r o s a n t i g u o s .
M a r z i a l e , (it.). Marcial, belicoso, e t c .
M a r z i a l i t à . (Con) Con m a r c i a l i d a d , m a r c i a l .
M á s c a r a . Vestido caprichoso ó de s i n g u l a r in-
vención hecho de i n t e n t o p a r a disfrazarse
c u b r i é n d o s e ó no el rostro p a r a no ser cono-
cido el q u e se disfraza.— F i g u r a más ó menos
ridicula h e c h a de c a r t ó n , a l a m b r e , seda, e t c . ,
con q u e a l g u n a s personas se c u b r e n el rostro
p a r a no ser conocidas.
M a s o a r a a n t i g u a . D e b e considerarse como
u n v e r d a d e r o i n s t r u m e n t o de música, pues
e r a de m e t a l y e s t a b a d e s t i n a d a á t r a n s m i t i r
lejos el sonido de la voz de los actores q u e la
usaban.
L a máscara de los g r i e g o s y los r o m a n o s
e r a u n a especie de casco ó e n v o l t u r a q u é
c u b r í a e n t e r a m e n t e la c a b e z a y q u e , a d e m á s ,
de los rasgos de u n a s facciones de s á t i r o , de
fauno, de b a c a n t e , e t c . , ó los fisionómicos hu-
m a n o s n a t u r a l e s ó ridiculizados, t e n i a pelo,
orejas y b a r b a , y h a s t a los adornos q u e las
mujeres e m p l e a b a n en su a t a v í o .
Los g r i e g o s fueron los primeros en u s a r l a s
en sus teatros con el objeto indicado y , ade-
m á s , á fin de q u e los actores tomasen el p a r e -
cido y el c a r á c t e r del personaje q u e h u b i e s e n
de r e p r e s e n t a r . Servían t a m b i é n p a r a las
procesiones y las iniciaciones en las fiestas de
Baco y otras solemnidades, y como el origen
de la t r a g e d i a g r i e g a se refiere al culto de
este dios, se u s a r o n en el t e a t r o desde sus
principios.
M a s o a r a d a . Festín ó sarao de personas e n m a s -
c a r a d a s . — Conjunto ó tropel de las mismas.
M a s c a r a s ( B a i l e d e ) . Aquel en q u e c o n c u r r e n
personas vestidas de m á s c a r a ó disfrazadas
M a s c a r i l l a . Máscara p e q u e ñ a q u e por lo r e g u -
lar c u b r e solo la frente y los ojos.
M a s c a r ó n . C a r a g r a n d e y disforme, h e c h a de
c a r t ó n ú o t r a m a t e r i a . Sirve p a r a c u b r i r s e el
rostro r i d i c u l a m e n t e .
M a s c h e r a , (it.). MÁSCARA.
M a s c h e r a t a , (it.). MASCARADA.
M a s c h r o k l t h a . I n s t r u m e n t o bíblico q u e sólo
se cita en el libro de D a n i e l . D e s i g n a la flau-
ta-siringa ó flauta de Pan.
M a s q u e , (rf.). MÁSCARA.
M á s t i l . Lo mismo q u e m a n g o refiriéndose á los
i n s t r u m e n t o s de música q u e lo t i e n e n .
M a s t r a c h l t a . Especie de caramillo de los a n t i -
g u o s hebreos.
M a s s a n e g u . I n s t r u m e n t o de arco y de u n a so-
la c u e r d a usado por los pueblos de la Abisi-
nia.
M a t a c h í n . A d e m á s de la acepción o r d i n a r i a :
H o m b r e disfrazado r i d i c u l a m e n t e con c a r á t u -
la y vestido de varios colores, a j u s t a d o al
c u e r p o desde la c a b e z a á los pies, q u e v a ,
I
TÉCNICO 276
o r d i n a r i a m e n t e , en c o m p a r s a con otros vesti-
dos de i g u a l m a n e r a , formando d a n z a s en q u e ,
al son de u n a m ú s i c a a l e g r e , h a c e n m u e c a s y
contorsiones, y sé d a n golpes con espadas de
palo y v e g i g a s llenas de a i r e . — L l á m a s e asi
t a m b i é n , la d a n z a propia de este n o m b r e . —
J u e g o u s a d o e n t r e los m a t a c h i n e s haciendo
gestos y d á n d o s e golpes.
M a t a c h i n a d a . Acción, m o v i m i e n t o ó gesto dis-
p a r a t a d o ó ridiculo, como lo h a c e n en sus
j u e g o s y d a n z a s los m a t a c h i n e s .
M a t a n p h o n e . (fr.) V a r i a n t e de la a r m ó n i c a
de vidrios.
M a t e l o t t e . (fr.) Especie de d a n z a francesa en
compás de tres por c u a t r o .
M a t i c e s . Bajo esta p a l a b r a se e n t i e n d e t o d o lo
q u e t i e n e relación con los signos de expre-
sión q u e se refieren en g e n e r a l lo mismo al
movimiento (Lento, Andante, Vivace, etc,),
á la a c e n t u a c i ó n (forte, piano, etc.), á la-dic-
ción, (marcando, dolendosi, etc.), q u e al co-
lorido, como se h a l l a m a d o , de las composicio-
n e s de m ú s i c a en g e n e r a l .
L a potencia m a y o r ó m e n o r de la intensi-
dad del sonido,"origina efectos s e m e j a n t e s al
claro oscuro de la p i n t u r a .
Las indicaciones de m a t i c e s , c u a n d o se re-
fieren á la i n t e n s i d a d del sonido, no se limitan
á u n a sola n o t a sino á u n diseño ó á u n g r u p o
de n o t a s .
L a g r a d a c i ó n de fuerza p a r a los fines de la
a c e n t u a c i ó n se e x p r e s a con sig-nos, q u e au-
m e n t a n t a n g r a d u a l m e n t e l a fuerza, con más
ó menos economía, s e g ú n la extensión del si-
glo a d e c u a d o (crescendo) ó la d i s m i n u y e n se-
g ú n la extensión del pasajef'diminuendo).
Bien conocidas son las indicaciones que
afectan al movimiento. H a y m a t i c e s q u e se
refieren á la vez á la i n t e n s i d a d del sonido
y al m o v i m i e n t o del c o m p á s . T a l e s son, e n t r e
otras: el smorzando, morendo calando, per-
dendosi, etc., m a t i c e s q u e i n d i c a n disminu-
ción de sonoridad y de m o v i m i e n t o .
L a s a r t i c u l a c i o n e s (el ligado, el staccato, el
picado-ligado), son m a t i c e s q u e se refieren á
la dicción.
M a t i n é e m u s i c a l e . N o m b r e dado en F r a n c i a
á los conciertos q u e se c e l e b r a n , ordinaria-
m e n t e , después de mediodía. No h a y o t r a di-
ferencia e n t r e la soirée ó concierto musical
y la matinée en q u e estas se c e l e b r a n sin lu-
m i n a r i a s , con la luz n a t u r a l y aquellas con
el a l u m b r a d o ordinario de los t e a t r o s .
M a t i z . C a d a u n a de las g r a d a c i o n e s por que
p a s a u n mismo color. El a d o r n o de figuras
con q u e se h e r m o s e a u n a oración, u n discur-
so, etc.— H a sido a d o p t a d o por los músicos
el sentido metafórico d e la p a l a b r a matiz
p a r a indicar con este n o m b r e g e n é r i c o los
signos p a r t i c u l a r e s de expresión q u e se refie-
r e n , en g e n e r a l , al m o v i m i e n t o , a la acen-
t u a c i ó n , á la dicción, e t c . , de las composicio-
n e s musicales.
M a t i z a r . E x o r n a r , e n g a l a n a r , d a r sentido ex-
presivo al discurso musical por medio de los
signos q u e se refieren á la dicción, a c e n t u a -
ción, movimientos, e t c . , de la composición
musical.
 277 DB LA
Matolan ó Matalan. F l a u t a india d e s t i n a d a
á a c o m p a ñ a r las d a n z a s d e las b a z a d e r a s —
Nombre d a d o , t a m b i é n , al p e q u e ñ o t a m b o r
atado á la c i n t u r a del e j e c u t a n t e , q u e sirve
p a r a a c o m p a ñ a r o t r a s d a n z a s procedentes del
mismo país. El tamborcillo Matalan se t o c a
con ias m a n o s sin a y u d a d e b a q u e t a s .
M a t r a c a . Especie de carraca de m a d e r a m u y
u s a d a en los pueblos d e origen oriental á c a u -
sa de h a l l a r s e p r i m i t i v a m e n t e prohibido el
uso de las c a m p a n a s , c u y o empleo e n Occi-
dente es m u y r e m o t o . Como se c o m p r e n d e r á
fácilmente, la m a t r a c a es u n i n s t r u m e n t o d e
percusión consistente en u n a r u e d a e n la c u a l
se hallan adheridos u n a porción de martillos
de m a d e r a . C u a n d o se d a v u e l t a s al artefacto
los martillos g o l p e a n sobre a l g u n o s trozos de
m a d e r a colocados como d i e n t e s e n la circun-
ferencia d e la r u e d a . Es como se v e u n a enor-
me c a r r a c a (crécelle e n francés) m u y u s a d a
en E s p a ñ a p a r a convocar á los oficios d e Se-
m a n a S a n t a , en los dias en q u e , s e g ú n des-
cripción l i t ú r g i c a , n o p u e d e n u s a r s e las cam-
panas.
Hattinata. (it.). N o m b r e q u e c o r r e s p o n d e á
n u e s t r a Aliada ó á la Aubade francesa.
Máxima, masslma (it.), máxime (fr.). Anti-
g u a figura de n o t a musical, d e forma cua-
drilonga, con u n a plica ó t r a z o h a c i a bajo á
su lado d e r e c h o . R e p r e s e n t a b a en la a n t i g u a
notación la u n i d a d m u s i c a l , lo mismo q u e la
semibreve e n el a c t u a l sistema de notación.
Desapareció este signo c u a n d o empezó a in-
dicarse la m e d i d a , o r d e n a d a por lineas divi-
sorias e n el p e n t a g r a m a .
Máxima (Coma.) L a coma máxima, llama-
da t a m b i é n coma de Pitagoras, es l a c a n t i d a d
en q u e difieren e n t r e si los dos t é r m i n o s m á s
inmediatos de u n a progresión p o r quintas ó
de u n a progresión por octavas, esto es, el e x -
ceso d e la duodécima quinta, Si sostenido,
sobre la séptima octava, Do. E s t e exceso es
la diferencia q u e el temperamento h a c e des-
aparecer.
i 5 í á x i m o (Intervalo). L l a m á b a s e a n t i g u a m e n -
te intervalo máximo a q u e l q u e no podía n o -
tarse p o r q u e e r a m a y o r q u e el a u m e n t a d o .
Máximo (Semitono). S e g ú n las alambicadas
leyes d e la t é c n i c a a n t i g u a , semitono máxi-
mo era la diferencia del semitono m e n o r al
tono m a y o r q u e e s t a b a en r a z ó n de 25 á 27.
Si todos los semitonos n o se s u p u s i e r a n i g u a -
les por la ley del t e m p e r a m e n t o , h a b r í a u n
semitono máximo e n t r e el do sostenido y el
re natural.
££áximo (Sostenido). E r a a n t i g u a m e n t e l a
diferencia del t o n o m a y o r al semitono máxi-
mo en la proporción 243 á 250.
Mayas. L a fiesta d e El Mayo. V. MAYO Y MA-
YA, M A Y O ( L A C A N C I Ó N D E L ) , M A Y O (O).
Mayo (La canelón del). H é a q u í las p r i m e r a s
coplas d e la q u e se c a n t a t o d a v í a en las pro-
vincias a n d a l u z a s , a u n q u e y a sin a p l i c a r l a
á su primitivo objeto. Dicen asi:
A c a n t a r er M a y o ,
Señora heñimos, "
Y para cantarlo
Lisencia pedimos.
MÚSICA MAY
Usté q u e nos o y e
No nos dice n a d a ,
Señar que tendremos
L a lisencia d a d a , e t c .
Mayo y Maya. «Es u n a r e p r e s e n t a c i ó n — dice
C o v a r r u b i a s — q u e h a c e n los m u c h a c h o s y
las doncellas, poniendo en un t á l a m o u n ni-
ño y u n a n i ñ a q u e significa el m a t r i m o n i o . »
«Por t a n t o — a ñ a d e Sbarbi—como q u i e r a
q u e t i e n e por objeto esta composición popu-
l a r el c a n t a r el g a l á n (Mayo) las perfecciones
corporales d e s u d a m a (Maya), d e a h i q u e
dicha composición t o m a el n o m b r e de él.»
Mayo (O). N o m b r e de la fiesta de El Mayo m u y
p o p u l a r i z a d a en todos los pueblos d e Galicia.
A c o s t u m b r a n los niños de todos los b a r r i o s
e x t r a m u r o s d e S a n t i a g o de Cornpostela á or-
g a n i z a r cuadrillas corales de cuestación de
las Mayas, ó d e d i n e r o , p a r a lo c u a l disfra-
z a n á u n n i ñ o con s u capisayo floral ponién-
dole u n bordón florido en la m a n o , e t c . Inicia
el m u c h a c h o s u c u e s t a c i ó n , c a n t a n d o :
¡Cantarán ó Mayo!
A esto c o n t e s t a n todos los m u c h a c h o s q u e
forman la c o m p a r s a (llevando el compás con
sendos palos:)
E mais b e n c a n t a d o !
Est' é o Mayo
O Maiño é
Est' é o Mayo
Q u e m e x a de p é . . .
¿E vistel ó Mayo?
¿E vistel ó ben? e t c .
L a m ú s i c a de los Mayos es u n a espe-
cie d e sonsonete, de m u y pocas n o t a s y sin
valor alguno.
L a fiesta del Mayo t i e n e s u e q u i v a l e n t e
en C a t a l u ñ a con la cuestación q u e h a c e n ni-
ños y n i ñ a s , d u r a n t e l a fiesta d e S a n t a Cruz,
pidiendo el dineret de Santas Creus, al son
de u n a t o n a d a especial. T i e n e su correspon-
dencia en la misma c o s t u m b r e b a s t a n t e e x -
t e n d i d a por los pueblos d e Castilla, en d o n d e
los chicos c a n t a n :
Comencemos á c a n t a r
E n el n o m b r e d e J e s ú s ,
Comencemos á c a n t a r
El d í a d e S a n t a Cruz.
A u n q u e soy el Mayo
•Y visto estas flores,
Ahí viene San J u a n
Q u e las t r a e r á mejores, e t c . . e t c .
Mayor, maggiore (it.)., majenr (fr.)., ma-
Jor (ingl.). e t c . Dicese de la escala ó de u n
modo, de u n i n t e r v a l o , d e u n a c o r d e , d e u n
tono. E n los artículos referentes á todas estas
voces se h a l l a r á la explicación correspon-
diente.
Mayor. (Modo) V . M O D O M A Y O R .
Mayor. (Intervalo) Y. I N T E R V A L O MAYOR.
Mayor. (Tono) V . T O N O M A Y O R .
Maynrl ó Taus. I n s t r u m e n t o d e r i v a d o del Es-
rar. L a c a b e z a d e p a v o , a d o r n o c o n s t a n t e d e
la caja sonora, le d a su n o m b r e q u e significa
p a v o . El Mayuri se c o m p o n e de cinco c u e r d a s
de t r i p a y once simpáticas d e l a t ó n . L a s
c u e r d a s simpáticas se afinan d i a t ó n i c a m e n t e .
Los indios t i e n e n e n g r a n e s t i m a este i n s t r u -
mento.
MED DICCIONARIO
M a x i l a r . T a m b o r egipcio más p e q u e ñ o q u e el
llamado Bendyr. En los a g u j e r o s de la caja
t i e n e anillos metálicos q u e r e s u e n a n c u a n d o
se p e r c u t e la piel con b a q u e t a s o r d i n a r i a s .
M a z o . A p a r a t o de m a d e r a q u e sirve p a r a t o c a r
el bombo. Consiste en u n simple m a n g o cilin-
drico de m a d e r a t e r m i n a d o por u n a especie
de p e r a de estopa f o r r a d a de b a d a n a ú o t r a
piel.
M a z o ó m a z i l l o d o b l e . El q u e en los pianos
r e c i b e el m o v i m i e n t o de las teclas por medio
del escapo y lo c o m u n i c a al q u e h a de hern-
ias c u e r d a s .
M á z n e l o . Mazo ó m a n g o como de almirez, con
q u e se toca el m o r t e r e t e .
M a z u r k , M a z u r k o , M a z u r k a , etc. A i r e mo-
d e r n o de d a n z a originario de Polonia, escrito
en compás de / en m o v i m i e n t o m o d e r a d o ó
3
4
allegro y á veces b a s t a n t e lento. Chopin q u e
dejó en este g é n e r o modelos i n s u p e r a b l e s ,
c a n t ó en sus m e m o r a b l e s mazurkas las nos-
talgias do la p a t r i a y del a l m a .
M d . Abreviación de las voces mano destra. ma-
no d e r e c h a .
M e . N o m b r e de n o t a musical de u n a n t i g u o
sistema de solmisación.
M e c a n i s m o . Los medios prácticos q u e se em"
plean en las a r t e s . — E n imisica: las dificulta"
des de mecanismo q u e p r e s e n t a u n i n s t r u m e n "
to p a r a l l e g a r a dominarlo. Asi se dice: vencer
el mecanismo del piano, por v e n c e r ó d o m i n a r
sus dificultades.
M e d e s i m o , m e d e s i m o t e m p o . (it.). Indica-
ciones r e l a t i v a s al movimiento establecido
a n t e s de su modificación p a r c i a l .
M e d e s i m o t e m p o . (it.). Lo mismo q u e V isteso
tempo.
M e d i a a s p i r a c i ó n . N o m b r e dado á la p a u s a de
ig'ual duración á u n a semicorchea.
M e d i a - o a f i a ( I n s t r u m e n t o s de). Denomina-
ción q u e se suele d a r al c l a r i n e t e , saxófono,
etc., con relación al oboe, f a g o t e , e t c . , q u e
tienen c a ñ a doble.
M e d i a c i ó n ó m e d i a n t e . La pequeña cadencia
en medio del verso de la salmodia eclesiástica,
p u e s t a i n m e d i a t a m e n t e a n t e s del asterisco, se
llama Mediación (médium ó mediatio, lat.)
Llamase mediación ó mediante por q u e
divide, por decirlo asi, el verso ó versillo
sahnódico en dos p a r t e s proporcionales.
M e d i a n t e . N o m b r e do la t e r c e r a n o t a de las es-
calas diatónicas. D e t e r m i n a el modo q u e
p r e c i s a m e n t e toma el n o m b r e de mayor ó
menor del i n t e r v a l o de esta clase q u e se forma
e n t r e la tónica y la t e r c e r a n o t a , ó m e d i a n t e ,
q u e como es sabido p u e d e ser m a y o r ó m e n o r .
Lo mismo q u e Mediación. V. esta voz.
M e d i a - p a n s a . Nombres q u e se d a n al silencio
de Blanca ó Mínima p o r q u e tomando la figura
Semibreve como u n i d a d de la d u r a c i ó n del
TÉCNICO 278
sonido q u e se o y e d u r a n t e u n . compás, la
media-pausa ó el silencio de Blanca ó Mínima
es u n signo de cesación de sonido d u r a n t e
medio compás.
M e d i a t i o . ( L a t . ) . V. MEDIACIÓN. V., a d e m á s ,
ACCESORIAS Y PRINCIPALES. (NOTAS).
M e d i a - v i o l a . A n t i g u a designación de u n a viola
m á s p e q u e ñ a ó i n t e r m e d i a e n t r e el Babel y la
Viola c o m ú n .
M e d i c i ó n . Acción de m e d i r por medio de reglas
q u e establecen la relación de los sonidos
e n t r e si en c u a n t o á su d u r a c i ó n .
M e d i d a . T é r m i n o de comparación por medio del
cual el h o m b r e p u e d e medir, dividir, subdivi-
dir, etc., el tiempo. —Acción de medir.—En
música, sinónimo de c o m p á s . — N o m b r e de las
r e g l a s musicales q u e establecen las relaciones
de los sonidos e n t r e si en c u a n t o á su duración.
L a respiración es el prototipo de la medida
musical y la g e n e r a d o r a del r i t m o .
Consta de dos i n s t a n t e s fisiológicos: la
inspiración y la espiración, la thesis (acento
fuerte) y el arsis (acento débil), el dar y el
levantar del compás musical. E s t a es la medida
binaria; la ternaria redobla la d u r a c i ó n del
p r i m e r i n s t a n t e . De estos dos g é n e r o s típicos
de m e d i d a llamados simple ó sencilla se deri-
van todas las r e s t a n t e s l l a m a d a s compuestas.
V., a d e m á s , N O T A C I Ó N N E G R A Ó C U A D R A D A .
Medida binaria. Y. MEDIDA.
M e d i d a p o é t i c a . C a d e n c i a de los versos deter-
m i n a d a en las l e n g u a s a n t i g u a s por las breves
y las l a r g a s y en español por el n ú m e r o de las
silabas.
M e d i d a t e r n a r i a . V. MEDIDA.
M e d i o . Posición e n t r e los e x t r e m o s , en la exten-
sión g e n e r a l de los sonidos, d e u n a voz, de un
i n s t r u m e n t o , e t c . , e q u i d i s t a n t e del grave y del
agudo.
M e d i o c a ñ o . N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e en
E s p a ñ a á los ó r g a n o s , r e g u l a r m e n t e portá-
tiles, llamados de r e g a l í a , c u y o flautado era
de seis palmos y medio y q u e d a b a n por con-
s i g u i e n t e la o c t a v a del ó r g a n o ó caño entero
de t r e c e palmos.
M e d i o - j u e g o . N o m b r o de los registros que en
el ó r g a n o é i n s t r u m e n t o s c o n g é n e r e s no tienen
c o n t i n u a c i ó n en la o t r a m i t a d del teclado y
son llamados, por esta condición, medio-juego
ó juego á solo.
M e d i o ( R e g i s t r o ) . Es a q u e l cuyos sonidos no
p e r t e n e c e n á las o c t a v a s e x t r e m a s de la
extensión de u n a voz ó de u n i n s t r u m e n t o .
M e d i o s u s p i r o . Lo mismo q u e m e d i a p a u s a , si-
lencio relativo al v a l o r de u n í f Blanca ó
Mínima.
Medio-tono. Lo mismo q u e SEMITONO. V. esta
palabra.
M e d i r . M a r c a r el compás ó e x a m i n a r el número
y c a n t i d a d de figuras musicales de q u e ha de
constar.
 279 DB LA
O l e d i t a o i ó n . N o m b r e de a l g u n a s composicio-
nes musicales i n s p i r a d a s , o r d i n a r i a m e n t e , en
a l g ú n t e m a de c a r á c t e r religioso.
M é d i u m . S u e l e d a r s e este n o m b r e latino á la
porción m e d i a de la voz, e n t r e el g r a v e y el
a g u d o , la cual c o m p r e n d e cierto n ú m e r o de
notas más ó menos distantes de los p u n t o s ex-
tremos.—Médium e r a , t a m b i é n , el n o m b r e
que los g r i e g o s d a b a n al t e t r a c o r d i o mesón.
—V. M E D I A C I Ó N y, -además, A C C E S O R I A S y
PRINCIPALES (NOTAS).
M é d i u m ó m e d i a t i o . (lat.). V. MEDIACIÓN.
M e f l n k o . L i r a abisinia. Púlsase d i r e c t a m e n t e
con los dedos, es decir, sin plectro.
M e g a l e a i a s . Fiestas r o m a n a s en honor de
Cibeles l l a m a d a la g r a n Diosa.
M e g a l o f o n í a . A u m e n t o de la voz en los en-
fermos.
M e g y o u n g . A r p a b i r m a n a q u e c o n s t a de tres
cuerdas de seda. L a forma de esta a r p a de ma-
dera, semeja á u n cocodrilo. En la cola del
animal a p a r e c e n las t r e s clavijas. Las c u e r d a s
se a p o y a n sobre dos puentecillos q u e se fijan
en los dos e x t r e m o s de la p a r t e s u p e r i o r del
i n s t r u m e n t o , q u e es lisa en forma de t a b l a de
armonía. La división de las c u e r d a s se o p e r a
por medio de diez puentecillos movibles. L a
mano i z q u i e r d a funciona sobre estos p u e n t e -
cillos m i e n t r a s la d e r e c h a t a ñ e las c u e r d a s
con a y u d a de u n plectro de marfil. En el reino
de Siam e x i s t e u n i n s t r u m e n t o s e m e j a n t e lla-
mado Ta'khay ( l a g a r t o ) .
M é i a . Modo á r a b e q u e c o r r e s p o n d e al Hiperfri-
gio de los Griegos y al sexto-tono del c a n t o
llano. T i e n e por b a s e la n o t a do.
BKeister. (al.). MAESTRO.
H e i s t e r s á n g e r . (al.), ó m a e s t r o s c a n t o r e s .
F o r m a b a n en A l e m a n i a u n a v e r d a d e r a insti-
tución c o n s t i t u i d a en corporación sometida á
reglas, en t a n t o q u e los Minnesinger eran
libres é i n d e p e n d i e n t e s . L a asociación de los
Maestros cantores tomó por modelo las corpo-
raciones o b r e r a s ; los m a e s t r o s , a n t e s de reci-
bir este titulo, p a s a b a n por los g r a d o s de
aprendiz y c o m p a ñ e r o .
K e l a n c o l i e . (fr.). MELANCOLÍA.
M e l a n o o n i a ó M a l l n o o n i a . (it.). MELANCOLÍA.
M e l e k e t ó K e n e t . N o m b r e de u n a especie de
trompeta de señales u s a d a en Egipto y en la
Abisinia. P r o d u c e sonidos f u e r t e s y estri-
dentes.
M é l e k e t a ó M e l e k e t . N o m b r e de u n a t r o m p e -
ta abisinia formada de u n g r u e s o t u b o de
caña, c o r o n a d o por u n a m e d i a c a l a b a z a q u e
.sirve de pabellón. El t u b o y el pabellón están
forrados de piel de p e r g a m i n o .
M é l i c a . Dicese de la poesía d e s t i n a d a á ponerse
en música
M é l i c o . Melodioso, melódico, armonioso.
M e l l s o o . S o b r e n o m b r e del Dios P a n , i n v e n t o r
de la flauta de su n o m b r e .
MÚSICA MEL
M e l l s m a . (it.). Cancioncilla brevísima.
M e l l s m a s . R e u n i ó n de m u c h a s notas c a n t a d a s
sobre u n a m i s m a sílaba.
M e l l s m a t a . E s t a p a l a b r a de origen g r i e g o co-
r r e s p o n d e al gorjeo, gorgheggio (it.), a d o r n o
producido sobre u n a m i s m a silaba.
M e l i s m á t i c a s ( C a n c i o n e s ) . M u c h a s melodías
p o p u l a r e s e n t r a n bajo la jurisdición de este
g é n e r o por su sencillez y la facilidad con q u e
el p u e b l o las r e t i e n e en la m e m o r i a .
M e l i s m á t i c o El c a n t o melismático es el q u e
sirve p a r a e j e c u t a r u n n ú m e r o i n d e t e r m i n a d o
de n o t a s sobre u n a misma silaba en oposición
al silábico q u e e m p l e a u n a sola silaba p a r a
c a d a n o t a como en el r e c i t a t i v o . Esto s e g ú n
la opinión más g e n e r a l i z a d a —Melismático,
seg'ún d e t e r m i n a d o s a u t o r e s dicese de todo
c u a n t o e j e c u t a n como a d o r n o las voces ó los
instrumentos.
M e l o d í a . D e la a c e r t a d a sucesión de distintas
frases y períodos compuestos de n o t a s musi-
cales, r e s u l t a lo q u e se llama melodía. Colo-
cando u n a s n o t a s al lado de o t r a s , s i g u i e n d o
u n orden, u n modelo i n t e l e c t u a l , c a s a n d o de
este modo ó del otro los tonos, fórmase u n
c o n j u n t o , u n a serie q u e se e x t i e n d e en el
tiempo, y r e s u l t a u n a b u e n a melodía ó u n a
m a l a melodía.—Se diferencia de la a r m o n í a
en q u e hace oír varios sonidos s i m u l t á n e o s ,
al paso q u e la melodía no los a r t i c u l a sino
s u c e s i v a m e n t e . — C u a l i d a d del c a n t o por la
q u e estando compuesto s e g ú n las r e g l a s téc-
nicas de esta p a r t e de la m ú s i c a ó i n v e n t a d o
por la p u r a intuición del q u e no conoce tales
r e g l a s , a g r a d a al o í d o . — D u l z u r a y s u a v i d a d
de la voz c u a n d o se c a n t a ó de u n i n s t r u m e n t o
c u a n d o se toca.
M e l o d í a d e l l e n g u a g e . Todo el a r t e del escri-
tor consiste en e l e g i r y c o m b i n a r bien los
vocablos y el b n e n efecto q u e r e s u l t a de u n a
a c e r t a d a sucesión de sonidos se l l a m a melo-
día. El l e n g u a j e como la música t i e n e en
c u e n t a los tres elementos del sonido en g e n e -
r a l , á s a b e r : d u r a c i ó n , i n t e n s i d a d y calidad,
de los cuales r e s u l t a n el ritmo de tiempo, el
ritmo de acento y la melodía.
M e l o d í a n ó m i c a . Especial modulación á q u e
d e b í a n a j u s t a r s e los m a g i s t r a d o s a t e n i e n s e s
en la publicación de las leyes, p a r a e v i t a r q u e ,
leyéndolas con e n t o n a c i ó n poco d i g n a , no
inspirasen menosprecio al p u e b l o .
M e l ó d l o a . I n s t r u m e n t o á m a n e r a de clavicordio
y con u n registro de flaida, i n v e n t a d o por
Stein á fines del siglo p a s a d o .
Melódica (Alteraoión). Y . ALTERACIÓN MELÓ-
DICA.
M e l ó d i c o y m e l o d i o s o . Los músicos hacen
u n a distinción especial e n t r e la voz melódico
y la p a l a b r a melodioso, de m a n e r a q u e , s e g ú n
ía costumbre ereg'ida en a r b i t r o , no son tér-
minos sinónimos. S e g ú n esta m a n e r a de esti-
m a r el valor de estas dos p a l a b r a s , todo lo q u e
e n t r a bajo la jurisdicción de la música es
melodioso, y es melódico c u á n t o se refiere al
c a n t o expresivo del d r a m a musical. Asi las
composiciones deRossini, son, p r i n c i p a l m e n t e ,
melodiosas, en t a n t o q u e las de Glttck, G r e t r y ,
e t c é t e r a , son m á s p a r t i c u l a r m e n t e melódicas.
 MEL DICCIONARIO
M e l o d i o o n . I n s t r u m e n t o de teclado movido por
cilindro i n v e n t a d o en C o p e n h a g u e por P e d r o
Eieffelsen.
M e l o d l e . (fr.). MELODÍA.
M e l o d i e n s e m e n t . (fr.). Con melodía, de u n a
m a n e r a melodiosa.
M é l o d l e u x , m e l o d l e u s e . (fr.). Melodioso, me-
lodiosa.
M o l o d i n a . I n s t r u m e n t o de l á m i n a s v i b r a n t e s
q u e funcionan por medio de u n teclado y u n
fuelle, i n v e n t a d o el 1850 por F o u r n e a u x .
M e l o d i o ó M e l o d i n m . N o m b r e primitivo del
Armonio.
M e l o d l o n . Especie de Armónica i n v e n t a d a por
D i e t z en 1811.
M e l o d i o n - a r m ó n l o a . Es u n a v a r i e d a d de la
Armónica de vasos de vidrio.
M e l o d i o s a m e n t e . Con melodía, de u n a m a n e r a
melodiosa.
M e l o d i o s o . Lleno de melodía. D u l c e y a g r a d a -
ble al oído.
M e l o d i s t a . El compositor q u e posee el don n a t u -
ral de i n v e n t a r con facilidad h e r m o s a s melo-
días.—El aficionado á la m ú s i c a q u e t i e n e u n a
pasión decidida por la melodía.
M e l o d i n m . N o m b r e dado p r i m i t i v a m e n t e al
Armonium ó Armonio.
M e l o d i n m d e t i m b r e s . Mecanismo de t i m b r e s
aplicado á u n p i a n o i n v e n t a d o en 1847, por
unos f a b r i c a n t e s de N u e v a - Y o r k .
M e l o d o r e . C l a r i n e t e alto de m a d e r a con p a b e -
llón de m e t a l i n t r o d u c i d o por Coste en F r a n -
cia, el a ñ o 1847.
M e l o d r a m a . Sinónimo de ópera, —Acompaña-
m i e n t o al discurso r e c i t a d o , de u n a m a n e r a
a n á l o g a al melólogo.—Drama i n t e r c a l a d o con
c a n t o . —Pieza ó composición l i t e r a r i a en q u e
se h a c e uso de la m ú s i c a p a r a el baile ó p a r a
a n u n c i a r las e n t r a d a s ó salidas de personajes
y en a l g u n o s casos p a r a a p o y a r ó c o m e n t a r
d e t e r m i n a d a s p a r t e s de la acción.
M e l o d r a m á t i c o . Propio del m e l o d r a m a .
M e l o d r a m a t n r g o . Actor ó a u t o r de melodra-
mas.
M e l o d r a m m a . (it.). MELODRAMA.
M e l ó f a r o . Farol con tres, c u a t r o ó seis v e n t a n i -
llas de encaje, á las c u a l e s , en l u g a r de
vidrios, se les ponen u n a s hojas de p a p e l en las
cuales h a y música escrita, Descansa en u n pié
como el de los facistoles; en lo i n t e r i o r se colo-
c a u n a luz q u e deja v e r al t r a v é s de los pape-
les, las n o t a s q u e hay escritas en ellos, á c u y o
fin y p a r a q u e sean m á s t r a s p a r e n t e s se u n t a n
con a c e i t e , no escribiendo más q u e en
una cara.
TÉCNICO 280
M e l ó f o n o . Especie de Acordeón perfeccionado
por Lecler (1837). El aire se i n t r o d u c e por un
doble fuelle q u e la mano, d e r e c h a del ejecu-
t a n t e h a c e f u n c i o n a r por medio de u n a especio
de p a l a n c a m i e n t r a s la d e r e c h a t a ñ e una
especie de botonci.tos de marfil colocados en el
m a n g o del i n s t r u m e n t o . T i e n e la forma de las
a n t i g u a s vielles de r u e d a s y de la g u i t a r r a .
L a sonoridad es g r a v e y sostenida como la del
a r m o n i u m y la de a l g u n o s instrumentos
de arco.
M e l o f o n ó r g a n o . I n s t r u m e n t o compuesto de
dos series de l e n g ü e t a s libres r e s o n a n d o á la
v e z pero no al u n i s o n o , sino á u n a c u a r t a y á
u n a n o v e n a de tono. F u é construido en 1854
por Mr. L e t e r m e .
M e l o g r a f i a . El a r t e de escribir la m ú s i c a .
Melografloamente. S e g ú n las r e g l a s de la
melografia.
M e l o g r á f i c o . Propio de la melografia.
M e l ó g r a f o . El q u e está v e r s a d o en la melogra-
fia y la p r o f e s a . — A p a r a t o d e s t i n a d o á impri-
m i r sobre el papel la improvisación de los que
s a b e n c o m p o n e r . E n t r e las t e n t a t i v a s princi-
pales p a r a l l e g a r á este r e s u l t a d o , q u e seria
sin d u d a g r a n d e m e n t e ú t i l , d e b e n mencionar-
se las de Creed (1747), Mver (1749), Hohfeld
(1752), P . E n g r a m e l l e (1770), Merlin, de Lon-
dres (1771), G a t t e y (1788), y o t r a s d u r a n t e el
siglo a c t u a l .
M e l ó g r a f o r e p e t i d o r . A p a r a t o mecánico des-
t i n a d o á escribir d i r e c t a m e n t e las impro-
visaciones de los compositores. No obtuvo
resultados.
M e l ó l o g o . D e c l a m a c i ó n con a c o m p a ñ a m i e n t o
m u s i c a l . L a P a r á c a t a l o g e de los a n t i g u o s grie-
gos t e n í a c i e r t a a n a l o g í a con el Melólogo. Los
llamados parlanti de la clásica ó p e r a bufa
n a p o l i t a n a p o d r í a n l l a m a r s e melólogos si la
p a l a b r a fuese c a n t a d a c o n t i n u a m e n t e como
en el parlante (hablado).
M e l o m a n í a . Afición d e s m e d i d a por la música.
M e l ó m a n o . Aficionado á la música con pasión
y h a s t a con m a n í a . C u a n d o n o es h o m b r e de
g u s t o y de v e r d a d e r o s e n t i m i e n t o artístico es
u n a verdadera calamidad.
M e l o n i - o o r . I n s t r u m e n t o de v i e n t o , (especie de
t r o m p a ) , i n v e n t a d o por Miloni, f a b r i c a n t e de.
i n s t r u m e n t o s , i t a l i a n o , en 1853.
M e l o p e a . E n t r e los a n t i g u o s , Melopea era el
a r t e ó las r e g l a s de la composición del canto,
c u y a p r á c t i c a , efecto y aplicación se llamaba
Melodía. Asi, Melopea significaba la composi-
ción de los cantos y Melodía los cantos com-
puestos. L a Melopea p a r a decirlo m á s claro se
referia á la combinación de los sonidos inde-
p e n d i e n t e m e n t e del r i t m o . L a Melopea era la
composición del Melos, cVel c a n t o y su dulzura,
como la Ritmopea e r a la composición del
Ritmo.
L a Melopea se componía de t r e s p a r t e s : lep-
sis, mixis, chresis. L a chresis se subdividia en
o t r a s tres p a r t e s , l l a m a d a s eutehia ó euthia,
agoge y peteia.
Quintiliano dividía la melopea en tres espe-
cies, q u e se referían á t r e s modos, t o m a n d o este
 281 DB LA
n o m b r e en u n n u e v o s e n t i d o . D e estos modos
típicos p a r t í a n los g é n e r o s q u e v a r i a b a n ó
c a r a c t e r i z a b a n la melopea; el erótico, el
cómico y el encomiástico.
L a melopea, s e g ú n su influencia sobre las
costumbres, se dividía en tres g é n e r o s , el
sistálico, el diastáltico y el eutchástico ó i n v e n t a d a por la Diosa M i n e r v a . Se e j e c u t a b a
euchástico.
M e l o p é e . (fr.). MELOPEA.
M e l o p h a r e . (fr.). MELÓFARO.
M e l o p h i l o n . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o de
l e n g ü e t a s libres, c u y o s fuelles y j u e g o s esta-
b a n colocados v e r t i c a l m e n t e , c o n s t r u i d o en
1846 por P i r ó n .
M e l o p i a n o . Mecanismo a d o p t a d o á u n p i a n o d e
cola con el cual p u e d e m e z c l a r ó c o n f u n d i r
sus sonidos ó hacerlos oir s e p a r a d a m e n t e . L a
sonoridad del Melopiano, o t r a de las t e n t a t i -
vas r e a l i z a d a s p a r a p r o l o n g a r los sonidos del
piano, es a g r a d a b l e y d u l c e , y p r o d u c e á vo-
l u n t a d los matices i n t e r m e d i o s desde el pianis-
simo al fortissimo. C u a n d o el m e c a n i s m o , q u e
consiste en u n a especio de v o l a n t e s en forma
de aspas de molino, se mezcla con la sonori-
dad g e n e r a l p r o d u c i d a por las c u e r d a s del
piano, c a u s a el efecto de u n coro lejano, c u y o
t i m b r e r e c u e r d a el r e g i s t r o de ó r g a n o l l a m a d o
voz celeste. I n v e n t ó este m e c a n i s m o el fabri-
c a n t e de pianos de T u r i n , C a l d a r a .
M e l o p l a s t o . Sistema de e n s e ñ a n z a musical in-
v e n t a d o en 1818 por P e d r o Galais, de B u r d e o s .
Consistía en e n s e ñ a r á conocer la e n t o n a c i ó n
de los sonidos por medio de signos p a r t i c u -
lares, q u e i n d i c a b a n , t a m b i é n , la posición
de los sonidos de la escala y la relación q u e
existe e n t r e ellos. En dicho método q u e d a b a n
suprimidas las claves y n o se a d m i t í a n los
signos u s a d o s en el sistema o r d i n a r i o , substi-
t u y é n d o s e estas por m i m e r o s .
H i e l o s , (gr.). Miel: como si dijéramos, d u l z u r a
del c a n t o .
H a y Melos en t o d a sucesión de sonidos de
diferente elevación, como lo h a y en el c a n t o
musical, distinto de la a c e n t u a c i ó n del len-
guaje, al q u e se d a b a , tal v e z , el n o m b r e de
canto h a b l a d o , como lo h a y , en fin, en el con-
torno melódico de u n a composición b i e n
concebida, s e p a r a d a del r i t m o y de la p a l a b r a .
Si á tal sucesión de sonidos se le a ñ a d e el r i t m o ,
a p a r e c e r á l a melodía en el s e n t i d o m o d e r n o ,
esto es, la i d e a musical, i n d e p e n d i e n t e de la
p a l a b r a . Asi se e x p r e s a el sabio musicógrafo
Mr. G e v a e r t en su Historia de la música de
la antigüedad.
M e l o t i p i a . R e p r o d u c c i ó n do la música por
medio de tipos movibles.
M e m b r a n a . L a s m e m b r a n a s a p e r g a m i n a d a s son
un g r a n recurso p a r a la fabricación de varios
i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a . P r o d u c e n el sonido
por la percusión y v i b r a n s i m p á t i c a m e n t e bajo
la influencia de u n a g r e g a d o de sonidos de
ííran i n t e n s i d a d . V . , á este fin, M E M B R A N A S
(VIBRACIÓN DE LAS.)
La t i r a n t e z de las membranas p r o d u c e n o t a s
secundarias, n o a r m ó n i c a s , como se compren-
derá fácilmente, b a s t a n t e c e r c a n a s e n t r e sí,
cuyas n o t a s se a p a g a n ó se e x t i n g u e n r á p i d a -
mente.
MÚSICA MEN
Membranas V. MEMBRANAS. (VIBRACIÓN D B LAS)
M e m e m o u v e m e n t . (fr.). E q u i v a l e á l' istesso
tempo, (it.).
M e m f í t i o a . D a n z a , s e g ú n la f á b u l a , q u e fué
con la e s p a d a y el escudo.
M e n a n a í m . Ú n i c o i n s t r u m e n t o h e b r e o mencio-
n a d o en el libro de S a m u e l , u n o de los de
p e r c u s i ó n sobre el c u a l se h a n escrito m á s
c o m e n t a r i o s , u s a d o por el p u e b l o h e b r e o . Quie-
r e n u n o s v e r en este i n s t r u m e n t o el Sistro y
otros los Crótalos ó Sonajas. L a cuestión n o se
h a r e s u e l t o ni es fácil q u e se r e s u e l v a .
M e n a t s é a h . D i r e c t o r en l e n g u a h e b r e a . Los
c u a t r o mil l e v i t a s c o n s a g r a d o s al servicio del
t e m p l o , divididos en v e i n t i c u a t r o secciones,
p r e s t a b a n c a d a s e m a n a u n p e r s o n a l de c i e n t o
s e s e n t a y cinco e j e c u t a n t e s dirigidos por los
Menatséah, s e g ú n la o r g a n i z a c i ó n religiosa
i n s t i t u i d a por D a v i d p a r a el servicio del
templo y el t a b e r n á c u l o .
E s t a p a l a b r a q u e se h a l l a al frente de cin-
c u e n t a y tres salmos, d e r i v a de la voz h e b r a i c a
q u e significa presidir. Varios comentadores
la h a n t r a d u c i d o virtuoso, el q u e se d i s t i n g u e
e s p e c i a l m e n t e en el c a n t o y q u e p o r esto
. mismo es m a e s t r o , etc.
M e n e s t r a l , m i n i s t r e l l o (it.)., m e n e t r e l ,
m i n s t r e s (ingl.)., m e n e t r i e r (fr.), etc. Músi-
co q u e h a b i t a b a , o r d i n a r i a m e n t e , la Corte en
calidad de j u g l a r , bufón, c a n t o r , t r o v a d o r , e t c .
— N o m b r e d a d o en tiempo de Cario M a g n o y
en la época de la c a b a l l e r í a , á los q u e compo-
n í a n las melodías de los cantos trovadorescos.
E r a n m u y v e n e r a d o s e n t r e los pueblos escan-
dinavos y p e r d i e r o n toda consideración á fines
del siglo X V I . E n 1597 la r e i n a I s a b e l m a n d ó
q u e se les t r a t a r a como v a g a b u n d o s .
M e n e t r i e r , m e n e s t r i e r (fr.). M e n e s t r a l . (V.
esta p a l a b a . ) Los ménétriers franceses t e n í a n
su r e y , el rey de los m e n e s t r a l e s , el r e y de los
violons y el r e y de los juglares, t r e s distincio-
nes q u e s e g ú n su cronología, significaban á
poca diferencia la m i s m a cosa. C a d a corpora-
ción t e n i a a n t i g u a m e n t e en F r a n c i a y en
o t r a s naciones, u n m a e s t r o ó director s u p r e m o
calificado con el pomposo titulo d e r e y . Los
b a r b e r o s , los m e r c e r o s , los m a r c h a n t e s , los
z a p a t e r o s , los mismos p o e t a s y b u e n n ú m e r o
de o t r a s profesiones e s t a b a n asociados e n
g r e m i o s , con su r e y especial p a r a c a d a corpo-
r a c i ó n . L a s e x a c c i o n e s y la t i r a n í a a c a b a r o n
p r o n t o con esos simulacros de m o n a r q u í a .
Los m e n e s t r a l e s persistieron en la a n t i g u a
c o s t u m b r e y se a g r e m i a r o n d u r a n t e m u c h o s
años c i t a n d o la historia b u e n n ú m e r o de fa-
mosos t a ñ e d o r e s q u e p e r t e n e c í a n á la Confre-
ríe de Saint Judien des ménestriers, q u e asi
se l l a m a b a la cofradía.
M e n f i t i o a . D a n z a g r i e g a q u e se e j e c u t a b a con
la e s p a d a , el v e n a b l o y el escudo. H a c í a s e
r e m o n t a r la c o s t u m b r e de e s t a y o t r a s d a n z a s
al tiempo de M i n e r v a , diosa q u e , s e g ú n l a
fábula, después de. l a d e r r o t a de los t i t a n e s ,
h u b o de i n v e n t a r la Memfítica y la l l a m a d a
Pirrica, q u e d a n z a b a n jóvenes a r m a d o s eje-
c u t a n d o al son de flautas todas las evoluciones
del a t a q u e y defensa.
MES DICCIONARIO
M e n l a m b i ó m e n i a m b o s , Nomes destinados
p a r a la Lira con a r r e g l o á los cuales se r e g í a
el flautista c u a n d o la Flauta u n í a sus sones á
los de a q u e l i n s t r u m e n t o .
M e n i a m b o s . V. MENIAMBL
M e n i s t r i l ó m i n i s t r i l . Reina g r a n confusión
en el significado de estas p a l a b r a s . Llamá-
b a n s e a n t i g u a m e n t e en E s p a ñ a ministriles ó
menistriles los q u e t o c a b a n en las iglesias las
chirimías, bajones, bajoncillos, s e r p e n t o n e s ,
c o r n e t a s t u e r t a s , etc., e j e c u t a n d o música
c o m p u e s t a ad hoc (tocatas de ministriles) ó
doblando las p a r t e s vocales de las composi-
ciones l i t ú r g i c a s . Quieren otros a u t o r e s q u e
la voz menistril ó ministril ( a n t i c u a d a ésta)
se h a de t o m a r por el q u e toca ol i n s t r u m e n t o
miísico del mismo n o m b r e . P e r o ¿han existido,
en r e a l i d a d , i n s t r u m e n t o s músicos llamados
menistriles ó ministriles? Creemos que n o . D e
t o d a esta a b s u r d a confusión, se h a hecho
cómplice la A c a d e m i a Española, en su Diccio-
n a r i o , s u p o n i e n d o e r r a d a m e n t e que h u b o ins-
t r u m e n t o músico llamado ministril, siendo lo
cierto q u e este n o m b r e n u n c a h a significado
o t r a cosa q u e tocador ó tañedor.
M o d e r n a m e n t e se h a q u e r i d o confundir
t a m b i é n bajo el n o m b r e de ministriles á los
a n t i g u o s músicos i n s t r u m e n t i s t a s , con los
a l g u a c i l e s ó ministros inferiores de J u s t i c i a .
M e n i s t r e l l o . (it.). Menestral.
M e n o . (it.). P a r t í c u l a c o m p a r a t i v a q u e t i e n e
m u c h a aplicación en la t é c n i c a de la m ú s i c a
u n i d a á varios adverbios, verbos y n o m b r e s .
M e n o l o g i o . Martirologio ó c a l e n d a r i o de la igle-
sia g r i e g a , dividido en doce p a r t e s p a r a las
fiestas de c a d a mes del a ñ o .
M e n o r , m i n o r e (it.), m i n e a r (fr.), m i n o r (lat.
ó ing.), etc. Dícese de la escala ó modo, do
u n i n t e r v a l o , do u n acorde y de u n tono.
M e n o r ( I n t e r v a l o ) . V. INTERVALOS ó INTER-
VALO MENOR.
M e n s c h e n - s t i m m e . (al.). Voz h u m a n a .
M e n s u r a , (lat.). Medida.
M e n s n r a b i l l s , e. (lat.). M e n s u r a b l e , q u e se
p u e d e medir.
M e n s u r a b l e . Nombro del sistema de música
introducido y e x t e n d i d o desde el siglo x n .
V. MÚSICA MEDIDA Ó ACOMPASADA.
M e n s u r a l g e s a n g . (al.). V, MÚSICA MEDIDA ó
ACOMPASADA.
M e n s n r a l i s , e. (lat). P e r t e n e c i e n t e á la medida.
Mensuralls ó flguralis ( C a n t a s ) . Y. MÚSICA
MEDIDA Ó ACOMPASADA.
M e n s n r a l i s t a s . N o m b r e dado á los a u t o r e s y
p a r t i d a r i o s del sistema de música m e d i d a ó
a c o m p a s a d a introducido ó i n v e n t a d o el siglo
XII.
M e n s u r a l i t e r . (lat.). P o r ó con m e d i d a .
TÉCNICO 282
M e n s n r a l - n o t e n . (al.). Notación musical.
M e n t o n n i è r e , (fr.). N o m b r e de u n a pieza de
é b a n o ú o t r a m a d e r a d u r a q u e se fija en la
p a r t e b a j a é i z q u i e r d a del violin p a r a prote-
g e r la caja sonora c o n t r a la presión do la
b a r b a del e j e c u t a n t e .
L a voz francesa mentonnière t i e n e su equi-
v a l e n t e en la p a l a b r a barbada q u e el uso ha
introducido e n t r e los nrúsicos de o r q u e s t a .
M e n n e l . (fr.). A n t i c u a d o : d i m i n u t i v o de Cor,
trompa.
M e n u e t , (fr,). M i n u e t e , m i n u é .
M e n u e t t . (al.). M i n u e t e , M i n u é .
Merides. V. DECAMARIDES.
M e r l i n a . Especie de serinette (caja de música)
q u e sirvo p a r a a d i e s t r a r á los mirlos.
M e s e , N o m b r e de la c u e r d a más a g u d a del
s e g u n d o tetracordio de los g r i e g o s . L a pala-
b r a Mese significa sonido central, y se le dio
este n o m b r e , no p o r q u e ocupase el lugar
i n t e r m e d i o sino p o r q u e se h a l l a b a precisa-
m e n t e e n t r e los dos primeros t e t r a c o r d i o s del
sistema.
P a r e c e q u e los c a n t o s de los g r i e g o s comen-
z a b a n , g e n e r a l m e n t e , por este sonido central.
Mesocope. V. HEMIOPE.
M e s o c o r o . Músico g r i e g o ó r o m a n o que.dirigía
y c o n c e r t a b a los coros, m a r c a n d o el compás
con el scabillum ó s a n d a l i a s o n o r a .
M e s o d i o o n . N o m b r e del periodo i n t e r m e d i o do
u n a composición musical, s e g ú n la t é c n i c a de
los a n t i g u o s a u t o r e s g r i e g o s .
M e s o l d e . N o m b r e de u n a melopea g r i e g a , cuya.-,
n o t a s r e c o r r í a n las cuerdas m e d i a s , q u e se
l l a m a b a n , t a m b i é n , mesoides, de la p a l a b r a
mese ó del t e t r a c o r d i o mesón. En general
aplicábase el n o m b r e de mesoide á los sonidos
medios del sistema.
M e s ó n . N o m b r e del s e g u n d o t e t r a c o r d i o , ó de
las c u e r d a s medias del sistema g r i e g o . ( V . T E -
T R A C O R D O ó T E T R A C O R D I O ) . — E r a t a m b i é n la
d e n o m i n a c i ó n por la c u a l se d i s t i n g u í a n cada
u n a de sus c u a t r o cuerdas de las correspon-
dientes en los d e m á s tetracordios. Asi las
c u e r d a s r e s p e c t i v a s se l l a m a b a n hypate ó
hipate-meson ( p r i m e r a c u e r d a ) perhipate-me-
son ( s e g u n d a ) , lichanos-meson (tercera) y
mese la c u a r t a V . , a d e m á s , C O N J U N T O ( T E T R A - T
CORDIO).
M e s o n n y o t i k o n . Canto n o c t u r n o de la iglesia
griega,
Mesopigno. V., BARIPIGNO.
M e B t i s s i m o . (it.). Con m u c h a tristeza, aflic-
ción, etc.
M e s t i z i a . (it.). Dolor, aflicción, melancolía,
aflicción del á n i m o dolorido.
M e s t i z i a ( C o n ) , (it.). Con t r i s t e z a , aflicción,
dolor, etc.
 283 DE LA
M e a t o , (it.). Que siente aflicción, triste, dolori-
do, etc.
M e s u r e , (fr.). Medida.
M e s s a d i v o o e . (it.). M I S E D E V O I X . (fr.)., et-
cétera. E n g e n e r a l , omisión de la voz.—Pro-
longación g r a d u a l q u e , principiando s u a v e -
m e n t e se e l e v a á su m a y o r g r a d o de fuerza,
d i s m i n u y e n d o , d e s p u é s del mismo modo has-
ta volver al g r a d o de s u a v i d a d con q u e em-
pezó. E s t e efecto especial se indica por medio
do este signo: ) M e t h o d e . (fr.). Método.
M e s s a l e . (it.). Misal.
M e t a b o l a . En la a n t i g u a música g r i e g a signi-
ficaba m u t a c i ó n . E n su sistema t e n i a n m u t a -
ción de a r m o n í a (modal), de tono, de r i t m o y
de g é n e r o . — M e t á b o l a en r e t ó r i c a es u n a fi-
g u r a q u e consiste en a c u m u l a r v a r i a s e x p r e -
siones sinónimas p a r a e x p r e s a r u n a m i s m a
idea.
M e t a e a t a p t r o p a . Quinto modo de la música
citaristica, s e g ú n T e r p a n d r o .
M e t a f ó n . Ultimo i n v e n t o del perfeccionador del
a r m o n i o , Mr. Mustel, d e s u d a d o á producir
efectos opuestos á los del fuerte. De a c u e r d o
con la significación de este n o m b r e g r i e g o
(traeca sonido) c a m b i a el t i m b r e de los soni-
dos, y como este cambio se verifica en sentido
de oscurecerlos, solo t i e n e acción sobre los
registros de t i m b r e claro. El registro metafón
tiene u n a u x i l i a r do fuerte-fijo necesario p a r a
el completo efecto de su acción.
M e t a f o n o . Ó r g a n o de tubos y de lengüetas
libres.
M e t a l . El latón ó a z ó f a r . — M e t a f ó r i c a m e n t e : el
sonido y timbre, de la v o z . — N o m b r e g e n é r i c o
aplicado á los i n s t r u m e n t o s de música cons-
truidos de esta m a t e r i a y llamados simple-
m e n t e : metal, cuivre, cuivres (fr.) ottone, otto-
ni (it.), clasificación e r r ó n e a , como hemos
dicho en o t r a p a r t e , p o r q u e la diferencia de
t i m b r e de los i n s t r u m e n t o s n o d e p e n d e do la
m a t e r i a de su construcción ( m a d e r a , latón,
plata, cristal, etc.) sino de la d i v e r s a m a n e r a
que funciona la columna de aire, s e g ú n las
distintas proporciones q u e sirven de base á
su construcción.
M e t a l d e v o z . Calidad del sonido propio de la
voz, t o m a d o en el sentido ó como sinónimo
de timbre.
M e t a l ( I n s t r u m e n t o s d e ) . V. INSTRUMENTOS
DE METAL.
M e t a l ó f o n o . I n s t r u m e n t o de percusión forma-
do de l á m i n a s de acero que p r o d u c e n u n a se-
rie de n o t a s de dos- o c t a v a s c r o m á t i c a s . Las
b a q u e t a s del metalófono son p a r e c i d a s á las
de los t i m b a l e s , pero la e x t r e m i d a d es de ma-
d e r a p a r a o b t e n e r sonidos m á s claros.
M e t a l l i o o r d e . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o por u n
veneciano, A. Aloysio. E r a u n a especie de
violín de n u e v a forma y c u e r d a s de m e t a l .
Como p o t e n c i a de sonoridad e r a u n instru-
mento n o t a b l e p e r o d e s a g r a d a b l e bajo el p u n -
to de vista del t i m b r e , d e m a s i a d o metálico.
M e t a p h o n e . (fr.). N o m b r e dado por el fabrican-
MÚSICA MET
t e de armonios, Mr. Mustel, á u n registro es-
pecial de este i n s t r u m e n t o , q u e c a m b i a el co-
lor de los j u e g o s de t i m b r e claro. V. M E T A F Ó N .
M e t a r o h a . T e r c e r a p a r t e de u n a n t i g u o modo
citaristico, s e g ú n T e r p a n d r o .
M e f i l o t h . Cimbalos de estaño usados por los
pueblos a n t i g u o s hebreos.
M é t o d o , m é t h o d e (fr. y al.), m é t o d o , (it.) etc.
Como acepción musical: modo de c a n t a r ó de
tocar a l g ú n i n s t r u m e n t o , s e g ú n principios.—
Recopilación de preceptos y r e g l a s propias
p a r a formar b u e n o s compositores, c a n t a n t e s ,
i n s t r u m e n t i s t a s , etc.
M é t r i c a . El a r t e q u e e n s e ñ a á componer los
versos ó metros y á componerlos, V., a d e m á s ,
MÚSICA MÉTRICA.
Métrica, Mensural, Rítmica (Música) V .
CANTO D E ÓRGANO.
M é t r i c a m e n t e . En m e t r o (verso) ó con las re-
g l a s propias del m e t r o .
M é t r i c o . En poesía lo q u e p e r t e n e c e al m e t r o
(verso) ó está compuesto con él.
Metrificación. Versificación.
M e t r i f i c a d o r . A n t i c u a d o : versificador.
M e t r i f i c a r . A n t i c u a d o : versificar.
M e t r i f i c a t u r a . A n t i c u a d o : m e d i d a de versos ó
composición de ellos.
M e t r o . Medida, verso, e s t r u c t u r a peculiar de
c a d a especio de verso: asi se dice; cambiar de
metro.
M e t r ó m a n o . El q u e adolece de m e t r o m a n i a .
M e t r o m a n i a . M a n í a do h a c e r versos.
M e t r ó m e t r o . A p a r a t o i n v e n t a d o en 1732 por
Oms-Embray, destinado á m a r c a r el compás.
Es el Metrónomo primitivo.
M e t r ó n o m o , m e t r o n o m e (fr.), M e t r o n o m ó
m e t r o m e t e r (al.), m e t r ó n o m o (it.), e t c .
Especie de p é n d u l o cronométrico ideado p a r a
s u m i n i s t r a r al compositor el medio de fijar
con u n rigor m a t e m á t i c o la indicación del
movimiento.
Los ensayos q u e precedieron el m e t r ó n o m o
do Maelzel, fueron numerosos, y desde fines
del siglo xvi i se aplicaron mxisicos y mecáni-
cos á la resolución del problema. No se s a b e
y a bien boy como e r a n estás m á q u i n a s . Se
conocen, sin e m b a r g o , los n o m b r e s de sus
i n v e n t o r e s y a ú n p a r e c e q u e a l g u n a s de ellas
prestaron reales servicios en su tiempo. F u é
u n o de los primeros i n v e s t i g a d o r e s el sabio
físico y m a t e m á t i c o S a u v e u r (1653-1716), q u e
dio g r a n d e impulso á los progresos de la acús-
tica musical, y se dejó llevar por la índole de
sus estudios á o c u p a r s e en la e v a l u a c i ó n pre-
cisa del tiempo, desde el p u n t o de vista de la
música. I n v e n t ó u n i n s t r u m e n t o d e s t i n a d o á
MF
fijar el valor p a r t i c u l a r de las d u r a c i o n e s , lla-
m a d o , con r a z ó n , cronómetro. El profesor
Burja, d e Berlín, y los músicos W e i s s k e , d e
Meissen, y S t a c k e l , de B u r g , i m a g i n a r o n o t r a s
m á q u i n a s , q u e se l l a m a r o n metrómetros ó me-
trónomos. P e r o el i n s t r u m e n t o m á s satisfac-
torio es el q u e d a t a d e principios de este siglo
y lleva el n o m b r e d e L e o n a r d o Maelzel, b i e n
q u e p a r t e del honor de este d e s c u b r i m i e n t o
p e r t e n e c e al p a r e c e r , a Gottfried W e b e r y
W i n k e l de A m s t e r d a m . El M K T U Ó N O M O d e
Maelzel, se compone de u n v o l a n t e e n c e r r a d o
en u n a cajita de forma piramidal y c u y a s os-
cilaciones se e j e c u t a n con u n ruido seco y
limpio. Es u n v e r d a d e r o reloj de p é n d u l o in-
v e r t i d o q u e se m o n t a y funciona lo mismo
q u e todos los a p a r a t o s d e relojería. L a s osci-
laciones se a v i v a n ó m o d e r a n , s e g ú n q u e se
s u b e ó b a j a u n peso móvil aplicado e n u n a
v a r i l l a , q u e se a d a p t a al v o l a n t e . Los n ú m e -
ros d e u n a escala, colocada d e t r á s del volan-
te, indican los d e oscilaciones q u e e j e c u t a en
u n m i n u t o . Asi, 50, 60, 80, e t c . , s e ñ a l a n q u e ,
si el peso indicador está al nivel d e u n o d e
estos n ú m e r o s , el m e t r ó n o m o d a 50, 60, 80,
etc. oscilaciones por m i n u t o , u n i d a d del a p a -
r a t o . P r o d u c e 28 g r a d o s d e m o v i m i e n t o s n u -
m e r a d o s y fraccionados desde el 40 al 208.
C a m b i a n d o el valor musical d e las oscilacio-
nes del v o l a n t e , q u e p u e d e ser el d e u n a se-
micorchea, corchea, seminima, m í n i m a , con
ó sin puntillos y a ú n de c u a l q u i e r figura q u e
r e p r e s e n t e el valor de u n compás e n t e r o , se
obtiene la serie de movimientos deseados q u e
e x p r e s a n v e r d a d e r a m e n t e todos los g r a d o s
perceptibles.
El uso del Metrónomo p a r a los movimien-
tos se e x p r e s a por escrito por medio de estos
signos convencionales, q u e suelen ir p r e c e -
didos d e las dos l e t r a s m a y ú s c u l a s M. M. (Me-
trónomo Maelzel), por ejemplo: u n a mínima
—76, u n a seminima—120 ó u n a corchea—95,
etc., q u e significan:
U n a Mínima ) í ™
U n a Seminima \ „ „ i „ „ „ j „ ^ „„„„
d a
\ 120
o s c i l a c i o n
U n a Corchea S
c o l o c
P
a d
( 95
o e l
Muchos a u t o r e s , á p a r t i r d e la época del
invento, tomaron la costumbre de encabezar
sus composiciones con u n n ú m e r o q u e repro-
dujese el del m e t r ó n o m o c o r r e s p o n d i e n t e al
m o v i m i e n t o q u e q u e r í a n d a r a s u o b r a . Sin
e m b a r g o , no h a y q u e a t e n e r s e c i e g a m e n t e á
las indicaciones del m e t r ó n o m o p a r a e v i t a r el
riesgo d e e j e c u t a r m e c á n i c a y aritmética-
m e n t e l a m ú s i c a como u n a m á q u i n a .
El i n s t r u m e n t o d a b u e n a s indicaciones y
n a d a m á s : h a y q u e someterlas, t o d a v í a , á l a
comprobación del s e n t i m i e n t o m u s i c a l , si se
posee, pues este es el mejor r e g u l a d o r p a r a
la buena interpretación.
Schindler, el biógrafo de B e e t h o v e n , refiere
u n a a n é c d o t a c o n c l u y e n t e , á propósito d e l a
función do esta m a q u i n i t a . «Beethoven m e
rogó,—dice—que s a c a r a u n a copia d e los m o -
vimientos p r e p a r a d o s por Schott (editor de
música). L a m í a d e b í a de e n v i a r s e á L o n d r e s
con la Novena Sinfonía, pero e n el m o m e n t o
de la p a r t i d a , no se e n c o n t r ó . F u é preciso r e -
h a c e r el t r a b a j o y m a r c a r d e n u e v o todos los
movimientos. Al a c a b a r B e e t h o v e n esta t a -
r e a , se e n c o n t r ó mi copia y c o m p a r á n d o l a c o n
los n u e v o s movimientos, vimos q u e diferia,
e n t e r a m e n t e , e n todos los pasajes de l a sin-
DICCIONARIO TÉCNICO 284
fonía. E n u n a r r a n q u e d e su p e c u l i a r humor
exclamó entonces B e e t h o v e n : — « ¡ A f u e r a el
m e t r ó n o m o ! E l q u e e s t á d o t a d o d e sentimien-
to n o lo necesita, y el q u e c a r e c e d e él, no
s a c a r á n i n g ú n provecho de este t r a s t o , que
desconcertará toda la orquesta.»
Metrónomo de bolsillo. E s t e a p a r a t o , inven-
ción d e l a c a s a Mahillon y C . d e Bruselas, a
es de u n a precisión a b s o l u t a . Es u n sencillo
p é n d u l o compuesto d e u n a varilla r e c t a n g u -
lar de cobre, a t a d a á u n hilo de seda q u e se
sostiene con los dedos índice y p u l g a r . E n la
c a r a i z q u i e r d a d e la v a r i l l a , h a y g r a b a d a u n a
escala m é t r i c a expresión del valor d e l a cifra
n u m é r i c a b a s a d a sobre u n a fracción del mi-
n u t o : e n l a c a r a d e r e c h a las l o n g i t u d e s del
p é n d u l o q u e c o r r e s p o n d e n á dichas fraccio-
nes, y en las o t r a s faces del a p a r a t o las lon-
g i t u d e s del p é n d u l o r e l a t i v a s á c a d a u n o de
los movimientos m á s u s a d o s e n m ú s i c a .
Metrum. (lat.). Metro, m e d i d a del verso.—
Verso.
Metsang. P a n d o r a de dos c u e r d a s , persa,
MetsiltaXm. V. T S I L T S E L I M .
Mez. A b r e v i a c i ó n de las voces i t a l i a n a s mezzo
ó mezza (medio ó media).
Mezmoum. Modo á r a b e c o r r e s p o n d i e n t e al Li-
dio d e los G r i e g o s y al tercer tono del canto
llano. T i e n e por b a s e l a n o t a mi.
E s t e modo a p a r e c e con m u c h a frecuencia
en a l g u n a s canciones p o p u l a r e s e s p a ñ o l a s .
Es el modo p o r e x c e l e n c i a de l a s canciones
de a m o r .
Mezzana ó Mezzanela (it.) N o m b r e s de la
c u e r d a tercera d e los a n t i g u o s i n s t r u m e n t o s
de p u n t e o . L a segunda se l l a m a b a Sótiana ó
Sottanella.
Mezzanela, (it.). V. M E Z Z A N A (it.).
Mezza manioa. (it.). L o mismo q u e segunda
e s o e n posición ó p o s t u r a t r a t á n d o s e del violín ó la
viola.
Mezza orohestra. (it.). Media o r q u e s t a , or-
questa reducida, pequeña orquesta.
Mezza vooe. (it.). Media voz, á m e d i a voz,
g r a d a c i ó n ó m a t i z q u e r a y a e n piano. E n el
mismo sentido p u e d e n t o m a r s e las expresio-
nes mezzo forte, sotto voce (con v o z baja) las
cuales se escriben o r d i n a r i a m e n t e a b r e v i a -
das, M. F . ó mf., M. P . ó m p .
Mezzo oarattere. (it.). E p í t e t o q u e se daba
a n t i g u a m e n t e al estilo d e ciertas óperas de
medio carácter, á a l g u n a s piezas de las mis-
m a s y á los q u e d e s e m p e ñ a b a n los papeles
cómicos ó bufos, propios d e estas p a r t e s .
Mezzo forte. (it.) Medio fuerte ó á m e d i a fuerza.
Mezzo-Soprano (it.), bas-dessns (fr.). Lo
mismo q u e c o n t r a l t o ó a n t i c u a d a m e n t e dis-
canto.
Mezzo staooato. (it.), L i g e r a m e n t e destacado.
Mezzo tenore. (it.). L o mismo q u e b a r í t o n o .
M. F. ó mf. A b r e v i a c i ó n d e las voces italianas,
mezzo-forte, medio f u e r t e ó á m e d i a fuerza.
 285 DB LA
Mfp. A b r e v i a c i ó n de las voces i t a l i a n a s mezzo
forte piane-
Mi. T e r c e r a n o t a de la escala tipo ó de do ma-
yor, el signo q u e la r e p r e s e n t a y en a l g u n o s
i n s t r u m e n t o s la tecla, c o n t r a , c u e r d a , pistón,
cilindro, e t c . , q u e p r o d u c e n u n sonido.
Mi b e m o l . Mi bemol e n i t a l i a n o y en francés,
Eflat en inglés y Es en a l e m á n .
Mi b e m o l m a y o r . M i b e m o l l e m a g g l o r e
(it.) m i b e m o l m a j e u r ( ñ \ ) . E flat m a j o r
(ing.) E a - d u r (al.). Uno de los tonos de la
música m o d e r n a . Se escribe con tres bemoles.
Mi b e m o l m e n o r . Uno de los tonos de la mú-
sica m o d e r n a . A r m a s e con 6 bemoles en la
clave. Es r e l a t i v o de sol bemol mayor. Llá-
mase mi bemolle minore (it.), mi bemol mi-
neur (ir.), E flat minor (ing.) y Es-mol (al.).
M i o a n o n . I n s t r u m e n t o d e s a p a r e c i d o citado por
a u t o r e s del siglo x i v y a n t e r i o r e s . Es, sin
d u d a , el meo canon (¿medio caño?) q u e el
r e y IX Alfonso de A r a g ó n , en 1329, pidió al
r e y dé Castilla. «A vos D. Jusseff de Ecija,
almoxariff m a y o r del m u y noble R e y de Cas-
tiella»—escribía desde Valencia el R e y Don
Alfonso—«salut... E p o r q u e q u e r r í a m o s to-
m a r a l g ú n placer con aquellos j u g l a r e s del
R e y de Castiella q u e e r a n en T a r a c o n a , el
u n o q u e t o c a b a la xabeta et el o t r o el meo
canon. Vos rogamos...» e t c .
Mi c o n t r a f a . (lat.). A n t i g u a e x p r e s i ó n u s a d a
por los teóricos, q u e e q u i v a l e á lo q u e moder-
n a m e n t e llamamos falsa r e l a c i ó n .
M i o r o f o n i a . Dicese en m e d i c i n a de la e x t r e m a
debilidad de l a voz.
M i c r ó f o n o . N o m b r e científico del porta-voz y
de todo a p a r a t o d e s t i n a d o á a m p l i a r ó á d a r
más v o l u m e n al sonido, de a q u í el n o m b r e
del a p a r a t o eléctrico de este n o m b r e , i d e a d o
por Mr. H u g u e s ( i n v e n t o r del telégrafo.) El
micrófano de Mr. H u g u e s , está b a s a d o en la
m a r c h a de las c o r r i e n t e s á t r a v é s del c a r b ó n .
M l o r ó l o g o . T i t u l o d e la c é l e b r e o b r a e s c r i t a
por Guido d'Arezzo, e x p o n i e n d o , por el año
1050, todo el sistema musical de su época,
( e n t r e el 900 ó 1000) á l a c u a l o b r a p r e c e d e
su discutida y famosa Carta á Teobaldo.
M l c r ó s o o m o m u s i c a l . A p a r a t o i n v e n t a d o en
1770 por T r i k l i r , de Dijon, d e s t i n a d o á p r e -
servar de la i n t e m p e r i e las c u e r d a s . No o b t u -
vo n i n g ú n r e s u l t a d o .
M i c r o s c o p i o v i b r a n t e . I n s t r u m e n t o científico
p a r a e s t u d i a r los m o v i m i e n t o s de las c u e r d a s
y sus v i b r a c i o n e s y d e t e r m i n a r , con precisión,
las formas principales de las v i b r a c i o n e s , los
armónicos, e t c .
M i l a c o r . N o m b r e de u n ó r g a n o m e c á n i c o in-
v e n t a d o en 1839 por u n c u r a de a l d e a de
F r a n c i a . E j e c u t a b a u n orden de piezas propio
p a r a a c o m p a ñ a r el oficio divino p u d i e n d o
m a n e j a r el m e c a n i s m o la p e r s o n a m á s l e g a
en m a t e r i a de m ú s i c a .
M i l a g r o s . E n la E d a d Media, pieza de t e a t r o
en q u e se r e p r e s e n t a b a n a l g u n o s episodios de
la pasión, do l a v i d a do la V i r g e n , do u n san-
MÚSICA MIM
to, etc., y cuyo desenlace era, ordinariamen-
te, un martirio.
Confúndense las p a l a b r a s milagros, miste-
rios y moralidades, q u e significan la misma
cosa con e x c a s a s diferencias.
El d r a m a litúrgico en l e n g u a l a t i n a se r e -
m o n t a al siglo i x . D e s a p a r e c i ó á poco suce-
dióndole el d r a m a en l e n g u a v u l g a r . E n la
époea en q u e a p a r e c e n los milagros, miste-
rios y moralidades, n a c e n la comedia y la
farsa.
E m p l e á b a s e la m ú s i c a en los milagros lo
mismo q u e en la farsa, pero no de u n modo
t a n p e r m a n e n t e como en el drama litúrgico.
Los misterios y moralidades, representados,
o r d i n a r i a m e n t e , por las cofradías de la P a -
sión, sucedieron á los milagros desde últimos
del siglo x i v .
M i l i t a r m e n t e . Lo mismo en i t a l i a n o q u e en
español. Es indicación de t i e m p o .
M i l o n g a . C a n t o p o p u l a r de las r e p ú b l i c a s del
P l a t a . Se a c o m p a ñ a con la g u i t a r r a y t i e n e
a l g u n o s p u n t o s • de s e m e j a n z a con las saetas.
M i l o n g n e r o s . G a u c h o s c a n t a d o r e s de Milon-
gas. Los m i l o n g u e r o s se suelen r e u n i r p a r a
justar c a n t a n d o Milongas.
Milongueros y payadores ó t r o v a d o r e s po-
p u l a r e s a r g e n t i n o s y u r u g u a y o s , todo v i e n e
á ser lo mismo.
M l l v i n a . F l a u t a a n t i g u a c o n s t r u i d a sin d u d a
de u n hueso de milano ú o t r a a v e de r a p i ñ a ;
de a q u i , el n o m b r e de este i n s t r u m e n t o saca-
do de la r a i z l a t i n a milvus.—Milvinoz tibia
decían los r o m a n o s de u n g é n e r o de flautas
de sonidos agudísimos.
M i l v i n a B t i b l a e . (fr.). F l a u t a s de sonidos a g u -
dísimos. V. M i L V I N A .
M i m a y o r . U n o de los tonos de la m ú s i c a m o -
d e r n a . A r m a s e con 4 sostenidos en la c l a v e .
L l á m a s e mi maggiore (it.), mi majeur (fr.),
• E major (ing.) y E-dur (al.).
M i m e n o r . U n o de los tonos de la m ú s i c a mo-
d e r n a . A r m a s e con u n sostenido en la c l a v e .
Es r e l a t i v o de sol m a y o r . L l á m a s e mi menore
(it.), mi mincur (fr.), E minor (ing.) y E-moll
(alemán).
M i m i o a . A r t e de h a c e r sensibles por la i m i t a -
ción, á los ojos de los espectadores en u n t e a -
t r o , los gestos y las acciones de las p e r s o n a s .
E n t r e los a n t i g u o s , la mímica s e r v i a p a r a re-
p r e s e n t a r e x a c t a m e n t e la figura del p e r s o n a -
j e p u e s t o en e s c e n a , poniéndose p a r a esto el
actor u n a m á s c a r a q u e r e t r a t a b a su fisono-
mía. A r t e de h a b l a r á los ojos sin el auxilio de
la p a l a b r a y de la e s c r i t u r a , por medio de los
m o v i m i e n t o s y las a c t i t u d e s del c u e r p o , a r r e -
glados á ciertas l e y e s ó convertidos en signos
de c o n v e n c i ó n .
L a mímica es el principal medio de trasmi-
tir las ideas á los sordo-mudos.
M i m i o o . Lo q u e p e r t e n e c e al mimo y á la re-
p r e s e n t a c i ó n de sus p a n t o m i m a s . — L o que
imita ó e x p r e s a con el g e s t o , como: actor mí-
mico, lenguaje mímico.—Actor de mimos re-
p r e s e n t a c i ó n de este n o m b r e ) .
M i m o . Especie do r e p r e s e n t a c i ó n jocosa y casi
MIN DICCIONARIO
siempre obscena, en que se i m i t a b a n con im-
p u d e n c i a las acciones, los discursos y las ma-
n e r a s de c u a l q u i e r personaje conocido. Las
p a l a b r a s consistían a p e n a s en u n o q u e otro
monólogo ó diálogo s u m a m e n t e corto, por lo
c o m ú n , de estilo bajo y trivial. Sólo q u e d a n
escasos f r a g m e n t o s de los a n t i g u o s mimos
r e p r e s e n t a d o s en Roma.—El actor q u e toma-
b a p a r t e en estas piezas.—El a u t o r q u e las
componía.
B X l m o d r a m a . D r a m a ejecutado en mimologia.
Mimografia. T r a t a d o sobre la mímica ó los
mimos.
M i m o g r á f i c o . Que c o n c i e r n e á la mimografia.
B X l m ó g r a f o . Lo q u e concierne á la mimografia,
al arte mímico, y a s í . s e dice: los poetas mi-
mógrafos de Grecia.—Autor de mimos (re-
p r e s e n t a c i ó n de este n o m b r e ) .
M l m ó l o g o . El q u e imita la voz y la p r o n u n -
ciación de otro.
M i m o l o g i a . Imitación de la voz h u m a n a , de
las locuciones h a b i t u a l e s y la p r o n u n c i a c i ó n
do u n a persona.—Acción de imitar, en la
creación de las p a l a b r a s , el sonido de los ob-
jetos q u e imitan.
M i m o l o g i s m o . G r a m a t i c a l m e n t e : voz formada
por m i m o l o g i a . — R e t ó r i c a m e n t e : figura pol-
la cual se r e p r e s e n t a u n ser a n i m a d o , imitan-
do su fisonomía, su gesto, su voz.
Minaooevole, minacoevolmente, minao-
e l e v ó l e , (it.). Con a m e n a z a , a m e n a z a d o r
p a r a ciertos efectos expresivos de la ejecu-
ción musical.
M i n a s a r a n g l . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s indio
m u y s e m e j a n t e al Msrar. El n o m b r e do Mina
(pez) p r o v i e n e de la forma especial de la ex-
t r e m i d a d de su caja sonora. Afinase de i g u a l
m a n e r a q u e el Esrar, siendo idéntico el n ú -
m e r o de t r a s t e s .
M l n g h i n i m . I n s t r u m e n t o h e b r e o , especio do
p l a n c h u e l a a d o r n a d a do cascabeles.
M í n i m a ó B l a n c a . F i g u r a musical del valor de
media Semibreve ó Redonda.
Ministrarlos, ministerios, e t c . V. MINIS-
TRERS.
M l n í s t r e r l n s . N o m b r e bajo latín del ministril.
V. M I N I S T R E R S y, a d e m á s , R s x M I N I S T K E R I O -
RUM.
M i n i s t r e r s , m l n i s t r e r l o s , m i n i s t e r i o s , etc.
Voces lemosinas e q u i v a l e n t e s a la c a s t e l l a n a
ministriles. Desde h a muchos siglos e r a n co-
nocidos los músicos i n s t r u m e n t i s t a s en Cata-
l u ñ a y A r a g ó n con los n o m b r e s citados. Lle-
nas están las c a r t a s de los reyes de A r a g ó n
de referencias á ellos: allí u n Martin A r m e r ,
ministrerius harpe: allí u n J o h a n i lo Gor-
m a n d e l l ministrer de cornamusa: u n Rodrigo
de la G u i t a r r a , ministrer de corda: allí minis-
tréis de órganos, de xelamia, de bombarda,
de trompeta, etc., y h a s t a ministrers de boca
ó cantores.
Los ministrers ó ministriles del reino de
A r a g ó n f o r m a b a n c u e r p o , coblas ó coplas de
TÉCNICO 286
j u g l a r e s ó ministriles, cuartetos q u e diriamos
m o d e r n a m e n t e ó a u n mejor, p e q u e ñ a s ban-
das, y los h a b í a de a r p a , de e u e r d a , de corna-
m u s a , de ó r g a n o , chirimía, b o m b a r d a , trom-
p e t a , e t c . , y h a s t a d e boca ó c a n t o r e s , como
hemos dicho.
H a b í a p o r lo t a n t o coblas de corda ó minis-
trers de corda, coblas de t r o m p a d o r s (de trom-
peteros).
H u b o g r a n confusión q u e d u r ó bastantes
años, e n t r e los n o m b r e s de ministril y juglar.
P e r o y a en el siglo x v i desapareció por com-
pleto, c o n s e r v a n d o s o l a m e n t e el n o m b r e de
ministriles los a r t i s t a s tocadores de instru-
mentos y el de juglares los q u e , a u n q u e to-
c a r a n a l g u n o , se d i s t i n g u í a n p r i n c i p a l m e n t e
como v e r d a d e r o s rapsodas, c a n t o r e s ó recita-
dores a m b u l a n t e s , equilibristas, prestidigita-
dores, bufones, d a n z a n t e s , histriones, etc.
M i n i s t r i l . V. M I N I S T R I L .
M i n o r e . P a l a b r a i t a l i a n a q u e significa menor y
se e n c u e n t r a á veces en las piezas de música
d e s p u é s de u n período principal q u e acaba
en m a y o r , en cuyo caso a d v i e r t e el cambio
de modo á pesar de q u e y a lo e x p r e s a n los
accidentes.
M l n n é , m i n n e t o , m i n u e t e , m e n u e t (fr),
m i n u e t t o (it.), m e n u e t t (al.), etc. Danza
del siglo p a s a d o , l l a m a d a noble ó cortesana
p o r q u e no fué j a m á s popular, en el sentido
r i g u r o s a m e n t e folie-lórico de esta p a l a b r a . El
objeto principal de esta d a n z a consistía en
desplegar todas las g r a c i a s y todas'las actitu-
des del c u e r p o p a r a e x p r e s a r u n saludo tal
como lo o r d e n a b a n los códigos g a l a n t e s del
siglo a l u d i d o .
S e g ú n el a b a t e Brossart el minuetto es ori-
g i n a r i o del P o i t u , a t r i b u j ' e n d o su invención
ó introducción en la o r q u e s t a á Lulli.
El a n t i g u o m o v i m i e n t o de esta d a n z a (com-
pás t e r n a r i o , moderato ó allegro) reposado y
casi lento, fué t r a n s f o r m á n d o s e poco á poco,
no sólo en su m o v i m i e n t o sino en l a esencia
de la composición, desde el m o m e n t o en que,
H a y d n , c r e a n d o el minuetto sinfónico modelo,
lo introdujo en sus composiciones instrumen-
tales. En el minuetto de este a u t o r , lo que
podríamos l l a m a r exposición, está escrita á
c u a t r o p a r t e s a r m ó n i c a s : los r e s t a n t e s frag-
m e n t o s e s t á n compuestos á t r e s p a r t e s y de
a q u í el n o m b r e do Trio dado á los últimos
t e m a s del minuetto, p o r q u e en las composi-
ciones p a r a c u a r t e t o escritas en esta forma
solia suprimirse u n i n s t r u m e n t o quedando
solo, en realidad, tres. El n o m b r e de Trio se
dio después á la p a r t e de las composiciones
bailables q u e m o d u l a n á la c u a r t a superior ó
á la q u i n t a inferior del tono principal, aun-
q u e no sean t r e s i n s t r u m e n t o s únicos los que
e j e c u t a n la p a r t e l l a m a d a Trío.
H a y d n y Mozart i n t r o d u j e r o n el minuetto
como episodio del c u a r t e t o , con virtiéndolo en
u n v e r d a d e r o intermezzo ó tempo di mezzo
e n t r e el andante y el final. B e e t h o v e n acele-
ró su m o v i m e n t o transformándolo eu Scherzo,
composición episódico-sinfónica, como el mi-
nuetto; pero de m o v i m i e n t o vivísimo y más
e l a b o r a d a c o n t r a p u n t i s t i c a m e n t e hablando.
Mendelssohn, Bizet y otros a u t o r e s han
compuesto minuettos de tipos y movimientos
m u y distintos. R e c u é r d e n s e el de la sinfonía
 287 DB LA
en do menor, op. 11, del primero y el de la
suite t i t u l a d a L'Arlessienne, del s e g u n d o .
H a y d n , en u n a p a l a b r a , creó el minuetto
sinfónico modelo, y B e e t h o v e n el scherzo típi-
co, composiciones o r i g i n a l e s de a q u e l l a a n t i -
g u a y sosona d a n z a del siglo p a s a d o , u n a de
las menos a l e g r e s e n t r e todas.
M i n u e t t o . ( T e m p o di). E x p r e s i o n e s i t a l i a n a s
que colocadas al principio de u n trozo de m ú -
sica i n d i c a n u n m o v i m i e n t o t e r n a r i o r e l a t i v a -
m e n t e p a u s a d o propio de la d a n z a de a q u e l
nombre.
Minnedlchter, mlnnesanger ó minnesin-
g e r , (al.) P o e t a s eróticos, c a n t o r e s ó t r o v a -
dores p o p u l a r e s que florecieron en A l e m a n i a
del 1183 al 1347. Sucedieron á estos desde el
1347 al 1519 los Meisterscinger, r e u n i d o s en
corporación p o p u l a r d o c e n t e .
Los primeros e r a n v e r d a d e r o s c a n t o r e s li-
bres ó i n d e p e n d i e n t e s ; no asi los s e g u n d o s
que precedieron á los t r o v a d o r e s p r o v e n z a l e s .
M i n n e s a n g e r . (al.). V. MINNEDIOHTBR.
M i n n i m . S e g ú n los m á s a u t o r i z a d o s c o m e n t a -
dores h e b r e o s esta p a l a b r a g e n é r i c a designa-
ba las c u e r d a s de d e t e r m i n a d o s i n s t r u m e n t o s
de música usados por aquel p u e b l o . — O p i n a n
otros q u e M I N N I M e r a u n a especio de Laud.
M i r d e i n g . V. KHOLB Ó KHOL.
M i r l i t o n . N o m b r e francés de u n silbato infan-
til formado de u n c a ñ u t o t a p a d o por a m b o s
e x t r e m o s por u n a película ó u n trozo de per-
g a m i n o . Soplando en el tínico a g u j e r o de in-
suflación, tócase como la flauta t r a v e s e r a .
M i s a , m i s s a ( l a t ) , m e s s a (it.), m e a s e (fr.),
etc. Sacrificio i n c r u e n t o de la N u e v a L e y , en
q u e la iglesia ofrece á Dios, por las m a n o s
del s a c e r d o t e , el c u e r p o y la s a n g r e de J e s u -
cristo bajo las especies del p a n y del v i n o . —
El orden del p r e s b i t e r i a d o de este n o m b r e . —
A n t i c u a d o : oración, lección de la S a g r a d a
E s c r i t u r a . — L a composición m u s i c a l de este
n o m b r e q u e consta de v a r i a s piezas compues-
t a s sobre ciertos (extos q u e e n t r a n en esta
c e r e m o n i a , como son el Introito, las invoca-
ciones Kyrie eleison, Christe eleison, Kyrie
eleison, c a d a u n a de las c u a l e s se r e p i t e t r e s
veces: el Gloria: el Credo: el Offertorium: el
Sanctus: el Benedictus y el Agnus.—Toque
de milicia q u e indica formación de la t r o p a
p a r a asistir á la c e r e m o n i a de este n o m b r e . —
D i v i n i d a d mística, c u y o n o m b r e figura en los
himnos órficos: p a r e c e ser la misma Cibeles.
M i s a a m b r o s i a n a . Oficio c e l e b r a d o s e g ú n el
rito especial a m b r o s i a n o propio de la iglesia
de Milán.
M i s a a n g l l o a n a . L a q u e se c e l e b r a s e g ú n el
rito q u e so u s a b a a n t e s en I n g l a t e r r a .
M i s a c a n t a d a . La q u e se c e l e b r a con c a n t o y
solemnidad.
M i s a c a n t a n o . El q u e e s t á o r d e n a d o de todas
órdenes y c e l e b r a la p r i m e r a misa.
M i s a c o n v e n t u a l . L a m a y o r q u e se dice en
las c a t e d r a l e s , p a r r o q u i a s , conventos, etc.
M i s a d e c u e r p o p r e s e n t e . L a de difuntos;
MÚSICA MIS
la q u e se dice estando p r e s e n t e ó no el ca-
dáver.
M i s a d e d i f n n t o s . Lo mismo q u e misa de Ré-
quiem, la s e ñ a l a d a por la I g l e s i a p a r a q u e se
d i g a en sufragio de ellos.
M i s a d e g l o r i a . L l á m a s e asi p a r a d i s t i n g u i r l a
de la de difuntos ó de Réquiem.
M i s a d e j u i c i o . L a q u e se c e l e b r a b a p a r a u n
a c u s a d o q u e q u e r í a justificarse por u n a
prueba.
M i s a d e l d í a . L a q u e es propia del tiempo en
q u e se está y de la fiesta q u e se celebra.
M i s a d e l E s p í r i t u S a n t o . L a propia de esta
festividad y la q u e se celebra, p a r t i c u l a r m e n -
t e , a n t e s de los consejos de g u e r r a .
M i s a d e l g a l l o . L a q u e se dice la noche de
Navidad.
M i s a d e l o s p r e s a n t i f l o a d o s . Misa en la c u a l
n o se c o n s a g r a empleándose las especies con-
s a g r a d a s otro día, lo mismo q u e se h a c e en la
iglesia r o m a n a el Viernes S a n t o .
M i s a d e R é q u i e m . L a de difuntos. L a compo-
sición musical de este n o m b r e , c o m b i n a d a
sobre varios t e x t o s litúrgicos p e r t e n e c i e n t e s
á la misma, el Réquiem ceternam, Te decet
hymnus, los Kyrie, la S e c u e n c i a ó P r o s a (Dies
iras, dies illa), el Gradual, el Ofertorio, Sanc-
tus, Benedictus, Agnus, el responsorio Libera
me, Domine, e t c . , etc.
Misa de Sábado Santo, de gloria ó de
a l l e l u i a , L a q u e se dice el S á b a d o de Gloria.
M i s a d o m i n i c a l . El Oficio propio de los rezos
llamados de Dominica.
M i s a f e r i a l . Aquella en q u e se h a c e n las p r e -
ces y la l e c t u r a con los tonos feriales.
M i s a g a l i c a n a . L a c e l e b r a d a por el a n t i g u o
rito en las Galias.
M i s a g ó t i c a . L a q u e se c e l e b r a b a s e g ú n el rito
de los godos, q u e e r a n a r r í a n o s .
M i s a g r e g o r i a n a , r o m a n a ó l a t i n a . Se dice
del oficio de R o m a , por oposición á la misa
a m b r o s i a n a , g a l i c a n a , m o z á r a b e , etc.
M i s a l , m e s s a l e (it.), m i s s e l (fr.), etc. Se apli-
ca al libro q u e c o n t i e n e los rezos, el orden y
modo de c e l e b r a r la misa.—Recopilación de
c a n t o s propios de la misa p a r a uso del culto
católico.
Pío V publicó en 1570 el misal con las re-
formas pedidas por el Concilio de T r e n t e
R e i n a n d o Clemente V I I I en 1604 se dio á
luz otra edición r e v i s a d a y u n a t e r c e r a y u n a
c u a r t a en tiempo de U r b a n o V I I I , año 1634.
Estas reformas sirvieron de base á la noví-
sima edición h e c h a bajo los auspicios de León
X I I I el a ñ o 1884.
M i s a n u e v a . L a p r i m e r a q u e r e z a ó c a n t a el
sacerdote o r d e n a d o de misa.
M i s a m a y o r . L a q u e se c a n t a con t o d a solem-
n i d a d á d e t e r m i n a d a h o r a y oficiándola el
coro, p a r a q u e asista todo el p u e b l o .
MIS DICCIONARIO
M i s a m a t u t i n a l . L a q u e se dice al a m a n e c e r .
M i s a p a s t o r i l ó d e a g u i n a l d o . A q u e l l a com-
posición c u y a m ú s i c a t i e n e u n c a r á c t e r ale-
g r e y sencillo, (no d e b e r í a tenerlo profano,
sin e m b a r g o , como s u c e d e o r d i n a r i a m e n t e )
q u e sólo se c a n t a por las p a s c u a s de N a v i d a d .
M i s a r e z a d a , b a j a ó p r i v a d a . L a q u e se ce-
l e b r a sin c a n t o , r e z a d a .
M i s a r i o . El acólito q u e se t i e n e en las iglesias
p a r a a y u d a r á misa.
M i s a s v o t i v a s . Las que no siendo propias del
dia, se s u e l e n decir en ciertos días por voto á
a l g ú n s a n t o . E n el Misal están en p r i m e r lu-
g a r las a n t i g u a s misas votivas propias de
c a d a día; esto es, de la S.S. T r i n i d a d p a r a el
l u n e s (si n o se c e l e b r a de difuntos), de los
S a n t o s A n g e l e s p a r a el m a r t e s , de los Após-
toles P e d r o y P a b l o p a r a el miércoles, del
S.S S a c r a m e n t o p a r a el j u e v e s , y de la P a -
sión p a r a el v i e r n e s . P a r a el s á b a d o h a y cin-
co misas de Beata Vergine. S i g u e n , después,
t r e c e misas v o t i v a s q u e se c e l e b r a n s e g ú n las
necesidades p a r t i c u l a r e s , (elección del S u m o
Pontífice, enfermos, pro pace, por los esposos,
etc.)
M i s a ú o f i c i o m u z á r a b e . Celebrábase s e g ú n
el r i t o m u z á r a b e , orden prescrito p a r a l a misa
y oficio de los cristianos de E s p a ñ a y África.
A n t e s del siglo viii este rito se l l a m a b a góti-
co. Los p a p a s a y u d a d o s por los r e y e s de Es-
p a ñ a , lo abolieron casi t o t a l m e n t e .
M i s e l l a . N o m b r e del r e g i s t r o de a l g u n o s órga-
nos a n t i g u o s .
M i s e e n s c é n e . (fr.). Acción y .efecto de p o n e r
en e s c e n a c u a l q u i e r espectáculo q u e com-
p r e n d e todo lo r e f e r e n t e al mismo, el decora-
do, los trajes, e t c . E s t a locución c o r r e s p o n d e
á la i t a l i a n a messa in scena y á la española
p o n e r en escena.
M i s e r e r e , (lat.). P r i m e r a p a l a b r a del q u i n c u a -
gésimo salmo de D a v i d , Miserere mei, Deus-
— L a función q u e se h a c e en c u a r e s m a por
c a n t a r s e en ella el salmo i n d i c a d o . — N o m b r e
q u e se d á á toda composición de m ú s i c a ins-
p i r a d a en el t e x t o d e dicho salmo. Son famo-
sos en la historia de la producción musical los
M I S H R E K K de A l l e g r i , Bai, e t c . , q u e suelen
c a n t a r s e todos los años en R o m a d u r a n t e los
Oficios de la S e m a n a Mayor.
M i s t e r i (misterios) Laudl ó Ludí spirltuall.
V. MISTERIOS y MILAGROS.
M i s t e r i o , m y s t e r i u m (lat.) m y s t e r e (fr.)
m i s t e r i (it.), m y s t e r i e s (ing.). N o m b r e s
dados en la E d a d m e d i a á u n a s piezas d r a m á -
ticas, cuyo a r g u m e n t o e r a tomado de la Sa-
g'rada E s c r i t u r a y en el q u e se hacia i n t e r v e -
nir á Dios, los ángeles, los diablos, etc. A u t o -
rizadas y a ú n preconizadas por el clero, se
r e p r e s e n t a r o n estas piezas por individuos de
c i e r t a s cofradías ó cong-reg-aciones en las ca-
t e d r a l e s , p r i m e r a m e n t e , en los pórticos des-
pués y en las plazas públicas, por ú l t i m o .
J u a n del E n c i n a y Gil Vicente, son los a u t o -
res españoles m á s a n t i g u o s de este g é n e r o de
composiciones, desde el a ñ o 1504 al 1534.
A p a r e c e después P e d r o J u á r e z de Robles
(1501) a u t o r del Baile de los pastores. Com-
p o n í a n s e de cautos llamados villancicos, des-
TÉCNICO 288
tinados, casi siempre á a s u n t o s de Navidad,
a t t n q u e d e s p u é s se aplicaron á t o d a clase de
composiciones l i t ú r g i c a s , al Santísimo Sacra-
m e n t o , á la V i r g e n , á los S a n t o s , e t c . El nom-
b r e de villancico dado á estos cantos ó inter-
medios v i e n e , sin d u d a , d e villano, rústico,
l u g a r e ñ o , e t c . , p o r q u e los primeros q u e can-
t a r o n la v e n i d a del Mesías fueron pastores.
Los misterios se l l a m a b a n en I t a l i a Ludí
spirituali. Solían e j e c u t a r estas representa-
ciones los c a n t o r e s llamados girovaghi, per-
t e n e c i e n t e s , c o m u n m e n t e , al o r d e n de fran-
ciscanos ó á la c o n g r e g a c i ó n de padres del
Oratorio.
E s t a clase de r e p r e s e n t a c i o n e s , llamadas
p r i m e r a m e n t e Milagros (V. esta p a l a b r a ) y
d e s p u é s Misterios y Moralidades, aparecieron
allá por el siglo i x . Citanse en el siglo xi el
misterio de les Vierges sages et les Vierges
folies, m o d u l a d o en el estilo del c a n t o llano,
en el siglo x n , el Daniel, e t c . Los mysteres
franceses c o r r e s p o n d e n á los misterios y á los
autos sacramentales españoles, á los mysteries
ingleses y á los Geistliche Vorstellungen de
los a l e m a n e s
Los d r a m a s litúrgicos s u c e d e n á los Mila-
gros y á estos los Misterios y Moralidades y
llega el r e n a c i m i e n t o c a m b i a n d o de objeto el
a r t e d r a m á t i c o y t o m a n d o n u e v a s formas.
P e r s i s t e n los misterios en A l e m a n i a mien-
t r a s d e s a p a r e c e n de t o d a s las naciones, que-
d a n d o proscritos e n t e r a m e n t e en E s p a ñ a des-
de principios del siglo x v i , época en que
r e n a c e la comedia p r o f a n a . Sin e m b a r g o el
p u e b l o p e r m a n e c e fiel á las tradiciones de
N a v i d a d y cesando este y otros a s u n t o s de
p e r t e n e c e r al t e a t r o el p u e b l o los conserva
en sus canciones l l a m a d a s Nocís, en F r a n c i a ,
Christmas carols, en I n g l a t e r r a y Villancicos,
en E s p a ñ a . A l e m a n i a t u v o , t a m b i é n , sus
Weinachtslicder, q u e c o r r e s p o n d e n á nuestros
villancicos.
M i s t e r i o s a m e n t e , (it.). Con misterio.
M i s t e r i o s o , ( i t ) . Expresión q u e sirve p a r a dar
este carácter á un fragmento musical.
M í s t i c o . G é n e r o do música e q u i v a l e n t e á reli-
gioso, sacro, etc.
M l s s a b r e v i s . (lat.). Misa c o r t a . N o m b r e dado
á la composición m u s i c a l de este n o m b r e es-
c r i t a en estilo llano ó sencillo.
M l s s s v o t i v s e . (lat.) V. MISAS VOTIVAS.
M l s s a l n m n s l o a . (lat.). Misa con instrumen-
tos de o r q u e s t a .
M i s s a l e . (lat.). Misal.
M l s s a l e r o m a n u m . (lat.). Contiene todas las
p a r t e s - p r e s c r i t a s p a r a el sacrificio de la misa,
las oraciones, las v a r i a s entonaciones del ce-
l e b r a n t e , el c a n t o del prefacio y otras seme-
j a n t e s . V. L I T Ú R G I C O S ( L I B R O S ) .
M l s s a p r o d e f u n c t l s . (lat.). Misa d e difuntos
ó misa de Réquiem.
M i s s a s o l e m n i s . (lat.). Misa solemne.
M i s s e l . (fr.). Misal.
M l s s o d i e . A n t i c u a d o : n o m b r e de la música que
se e j e c u t a b a a n t e s de la comida en las igle-
sias.
 289 D E L A
Mit D á m p f e r . (al.)- Con sordina.
M i t o s . Hilo de lino con el cual se c o n s t r u í a n
a n t i g u a m e n t e las c u e r d a s de a l g u n o s instru-
mentos; n o m b r e de la misma c u e r d a .
M i x i s . U n a de las p a r t e s de la a n t i g u a música
g r i e g a por la cual el compositor a p r e n d í a á
combinar los sonidos y sus i n t e r v a l o s , y á
distribuir los g é n e r o s y los modos s e g ú n el
c a r á c t e r del c a n t o .
M i x o l i d i o . N o m b r e de u n o de los modos de la
música g r i e g a a n t i g u a , llamado, t a m b i é n ,
hyper, hyper-dórico ó syntonolidio. Correspon-
de al modo del c a n t o llano ó al modo a u t é n t i -
co ó modo de c u a r t a , de G l a r e a m u s (Dodeca-
chordon, Basilea, 1517) r e p r e s e n t a d o por esta
sucesión de n o t a s :
Sol— lá—si — do—re—mi —fa—sol
M i x t o . Dicese del tono del c a n t o g r e g o r i a n o
que en lo g r a v e ó en lo a g u d o e x c e d e su es-
cala más de u n a n o t a .
M i x t u r a a c u t a . N o m b r e s latinos del a n t i g u o
registro de ó r g a n o l l a m a d o , después, címbalo.
M i x t u r a s . V. G R A N JUEGO.
M i x t u r e n , (al.). Registro del ó r g a n o q u e equi-
vale á n u e s t r o s n a z a r d o s .
M. i z : A b r e v i a c i ó n de mano izquierda.
S l í z e f . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s á r a b e .
M í z m o r . F l a u t a á r a b e y t a m b i é n u n a especie
de lira h e b r e a .
E S o a r c h u n g . V a r i e d a d del gong de la India.
M o c h a n g a ó M u r c h a n g . I n s t r u m e n t o seme-
j a n t e á la guimbarda de n u e s t r o país, em-
pleado desde tiempos m u y remotos en la
India. L a voz Machanga r e c u e r d a la desinen-
cia de la p a l a b r a mochiganga ó muchiganga
aplicada en a l g ú n p u e b l o de C a t a l u ñ a á este
instrumento tan vulgarizado.
M o c h i g a n g a ó M u c h i g a n g a . V. MOCHANGA.
Mod. ó m o d t o . A b r e v i a c i ó n de la voz i t a l i a n a
Moderato.
M o d a l i d a d . P a l a b r a a d o p t a d a del francés y
b a s t a n t e u s a d a en la t é c n i c a de la música.
Entiéndese por modalidad la m a n e r a de cons-
tituirse el modo, la de d e t e r m i n a r s e el c a r á c -
ter del tono y el sistema por medio del cual
se h a n establecido ambos.
M o d e r a t o . (it.). Indicación de tiempo ó modifi-
cación de tiempo d e t e r m i n a d o , como allegro
moderato, andante moderato, etc.
M o d e t t a , m o d e c t a . Voces a n t i c u a d a s italianas
(pie significan Motete V.
M o d i f i c a c i o n e s . V. ESCALA DIATÓNICA de modo
menor.
M o d o , m o d u s (lat.), m o d o (it,), m o d e (fr.).
Orden d e t e r m i n a d o en la posición y sucesión
de los tonos y semitonos c o n s t i t u y e n t e s de la
M Ú S I C A MOD
escala de u n tono, p r i n c i p a l m e n t e , s e g ú n la
t e r c e r a q u e l l e v a . - C a r á c t e r afecto al tono.
L a voz tonalidad tómase o r d i n a r i a m e n t e
como s e g u n d a acepción de tono, aplicándose,
a d e m á s , á la relación q u e se n o t a e n t r e u n
d e t e r m i n a d o trozo de música y u n a escala
dada.
M o d o ( C u e r d a s e s e n c i a l e s d e l ) . En la nuisi-
ca m o d e r n a son tres:
L a tónica ó c u e r d a f u n d a m e n t a l del tono y
del. modo:
La quinta de la tónica que se llama domi-
nante, y:
L a tercera q u e es la q u e c o n s t i t u y e propia-
m e n t e el modo y se llama mediante p o r q u e
ocupa el medio e n t r e la tónica y su quinta ó
dominante.
M o d o d ó r i c o g r e g o r i a n o . V. MOJJUS HILAKIS.
(lat.).
M o d o e o l i o ó n o v e n o g r e g o r i a n o . Las me-
lodías escritas en el modo eolio se e n c u e n t r a n
pocas veces por llegar al ¡sol alto.
M o d o f r i g l i o g r e g o r i a n o . V. MODUS AUSTE-
R U S (lat,).
M o d o g r e g o r i a n o ( O c t a v o ) . V. MODUS INDIG-
N A N * y M O D U S PLACAi¡iLi¡¿_(lat.).
M o d o g r e g o r i a n o ( P r i m e r ) . V. MODUS un.A-
R I S (lat.).
M o d o g r e g o r i a n o ( Q u i n t o ) . V. M O D U S A.SPKR.
(lat.).
M o d o g r e g o r i a n o ( S e g u n d o ) . V. M O D U S MIES-
T U S (lat.).
M o d o g r e g o r i a n o ( S e x t o ) . V. MODUS LBNIS
(lat.).
Modo gregoriano (Tercer).V. MODUS AUSTE-
KUS (lat,).
Modo hipodórico (gregoriano) ó segundo
m o d o . V. M O D U S M . K S T U S (lat.).
M o d o h i p o e o l i o ó d é c i m o g r e g o r i a n o . Este
modo os más f r e c u e n t e q u e el eolio ó n o v e n o
g r e g o r i a n o , especialmente en los g r a d u a l e s ,
e n t r e otros el Jiequiem ititernam en la misa
de difuntos.
Modo hipolidio (gregoriano). V. MODUS LE
N I S (lat.).
M o d o h i p o m i x o l i d i o ( g r e g o r i a n o ) . V. MODUS
P L A C A B 1 L 1 S Ó N A K K A T I V U S (hit.).
M o d o j ó n i c o ú o n c e n o g r e g o r i a n o . Por ra-
zón de. la q u i n t a sol, q u e al mismo tiempo es
d o m i n a n t e , c o r r e s p o n d e m u c h o mejor q u e el
sexto tono á la escala m o d e r n a de do mayor.
M o d o l i d i o ( g r e g o r i a n o ) . V. MODUS ASPER
(lat.).
M o d o m a y o r . U n orden dado en la sucesión de
los intervalos c o n s t i t u y e n t e s de la escala lla-
m a d a manar, porque la disposición de. dichos
intervalos correspondo al principio de forma-
ción de la misma. V . E S C A L A D I A T Ó N I C A D E L
MODO MAYOR.
37
MOD DICCIONARIO
M o d o m e n o r . U n orden dado en la sucesión de
los i n t e r v a l o s c o n s t i t u y e n t e s de la escala lla-
m a d a menor, p o r q u e la disposición de estos
i n t e r v a l o s obedece al principio de formación
de la misma. V. E S C A L A D I A T Ó N I C A D E L MODO
MENOR.
M o d o m i x o l i d i o ( g r e g o r i a n o ) . V. MODUS IN-
D I G N A N S . (lat.).
M o d o s a u t é n t i c o s ó a m b r o s i a n o s . Institui-
dos por S a n Ambrosio, obispo de Milán, en el
c u a r t o siglo de n u e s t r a era. Estos tonos, q u e
e r a n c u a t r o , fueron adoptados del sistema ar-
tístico de la a n t i g ü e d a d y basados sobre el
principio de las escalas no a l t e r a d a s .
P r i m e r tono ó modo de séptima:
Re—mi—fa—sol—la—si —do -re.
S e g u n d o tono ó modo de s e x t a :
Mi—fa—sol—la—si—do —re —mi.
T e r c e r t o n o ó modo de s e g u n d a (no meló-
dico):
Fa—sol—la—si—do - re—mi—fa.
C u a r t o tono ó modo de c u a r t a :
Sol—la—si—do—re — mi—fa—sol.
P e r o asi como en las ú l t i m a s escalas g r i e g a s
el si e r a v a r i a b l e , r e e m p l a z á n d o s e por el si
bemol, o b t e n í a n s e de este modo los c u a t r o
tonos s i g u i e n t e s :
P r i m e r o ó modo de t e r c e r a (menor):
Re—mi—fa—sol—la—si bemol—do—re.
S e g u n d o ó modo de s e g u n d a (no melódico):
Mi—fa—sol—la—si bemol—do—re—mi.
T e r c e r o ó modo m a y o r .
Fa—sol—la—si bemol—do -re—mi—fa.
C u a r t o ó modo de séptima:
Sol—la—si bemol—do—re—mi —fa—sol.
M o d o d e l a m ú s i c a m o d e r n a . No están fun-
dados sobre n i n g ú n c a r á c t e r especial como los
de los a n t i g u o s , sino ú n i c a m e n t e sobre nues-
tro sistema armónico. R a m e a u y otros acústi-
cos h a l l a n la b a s e del modo m a y o r en el fenó-
m e n o de los sonidos armónicos superiores. El
modo m e n o r s e g ú n la novísima teoría de Riem-
m a n f ú n d a n s e sobre la hipótesis de la existen-
cia de u n a serie de armónicos inferiores de los
c u a l e s d e d u c e la génesis de la a r m o n í a pro-
pia del tono m e n o r p a r t i e n d o de a r r i b a á
abajo, en esta forma:
Armónicos superiores:
Do—do—sol - do- mi—sol
1 2 3 4 5 6
Armónicos inferiores:
Do—do—fa—do—la bemol—fa
H a s t a el siglo x v la voz modo se aplicó á la
división de la Longa, t o m a n d o los calificati-
vos de m a y o r ó m e n o r , el primer calificativo
p a r a d e s i g n a r la Máxima y el s e g u n d o p a r a
d e s i g n a r la Longa. S e g ú n las leyes de di visión
d e s t i n a d a s á las figuras, el modo mayor e r a
p a r a la Máxima: el modo menor p a r a la Lon-
ga: el tiempo p a r a la Breve y laprolación p a r a
la Semi-Breve. Asi la Máxima se, llamaba Mo-
do mayor perfecto, si valia 3 Longas, y Modo
menor imperfecto, si solo valia 2. L a tonga
perfecta se l l a m a b a il/brfo menor perfecto, y
en este caso valia 3 Breves. L a longa imper-
fecta se d e n o m i n a b a Modo menor imperfecto,
y solo valia dos breves. D a b a n el n o m b r e de
tiempo perfecto á la b r e v e c u a n d o valia 3
semi-breves, y el de tiempo imperfecto c u a n d o
TÉCNICO 290
solo v a l i a 2. Recibía la semi-breve el n o m b r e
de prolación mayor ó perfecta c u a n d o valia 3
mínimas y el de prolación menor ó imperfec-
ta, c u a n d o solo v a l i a 2.—El tono y el modo se
diferencian en q u e el tono sólo indica el soni-
do ó n o t a q u e d e b e servir de tónica y el modo
d e t e r m i n a la tercera de la escala y clasifica
t o d a la ordenación de la misma.
S e g ú n t e o r í a de R i e m m a ñ al
Acorde m a y o r , do—mi—sol,
corresponde el
Acorde m e n o r , fa—la bemol—do
M o d o s d e l c a n t o l l a n o ( T ó n i c a d e los).
En los a u t é n t i c o s la t ó n i c a o c u p a el sonido
más g r a v e de la escala. Ejemplo:
Primer modo auténtico, tónica re:
Re—mi—fa—sol—la—si—do—re.
En los p l á g a l e s la tónica se halla en la
q u i n t a . Ejemplo:
Cuarto modo 2)lagal, t ó n i c a sol:
Re—mi—fa—sol—la—si—do—re.
Como lo d e m u e s t r a n estos ejemplos se for-
m a b a n de u n a c u a r t a y u n a q u i n t a : la q u i n t a
se h a l l a b a debajo en los auténticos y a r r i b a
en los plágales.
M o d o s d e l c a n t o l l a n o ( M o d i f i c a c i ó n de
l o s i . Se modificaron bajo la influencia de la
música polifónica. Como á p e s a r de estas mo-
dificaciones fueron conservados los a n t i g u o s
n o m b r e s , a u n q u e sin aplicarse en la técnica,
prodújose u n a confusión e s p a n t o s a en el sis-
t e m a de las escalas. G l a r e a n u s quiso poner
orden á tal estado do cosas (Dodecachordon,
Basilea, 1547) d i s t i n g u i e n d o doce, seis a u t é n -
ticos y seis p l á g a l e s . Bautizólos con nombres
g'ricgos mal aplicados q u e a u m e n t a r o n la con-
fusión. Sin e m b a r g o prevaleció su nomencla-
t u r a y se g e n e r a l i z ó . Los modos a u t é n t i c o s de
G l a r e a n o , con sus n o m b r e s g r i e g o s son estos,
Jonio: Do—re—mi—fa—sol—la—si—do.
Dorio: Re—mi—fa—sol—la—si—do—re.
Frigio: Mi—fa—sol—la—si— do—re —mi.
Lidio: Fa—sol—la—si—do—re—mi—fa.
Mixolidio: Sol— la—si—do—re—mi—fa—sol.
. Eolio: La—si-do—re—mi—fa—sol—la.
"El modo jonio corresponde á n u e s t r a escala
m a y o r y el eolio á la m e n o r . El modo lidio se
e m p l e a b a r a r a m e n t e en la m ú s i c a polifónica
á c a u s a de la c u a r t a , el diabolus in música.
M o d o s g r e g o r i a n o s . Los modos del c a n t o gre-
g o r i a n o , llamados t a m b i é n tropos por los
a n t i g u o s , y, ú l t i m a m e n t e , a u n q u e con impro-
piedad, tonos, son ocho: c u a t r o de ellos A U T É N -
T I C O S , y los otros c u a t r o P L Á G A L E S . Para
distinguirlos, V. lo dicho en el articulo co-
r r e s p o n d i e n t e á la voz A U T É N T I C O S . Algunos
q u i e r e n e l e v a r el n ú m e r o de tonos h a s t a doce
y otros h a s t a c a t o r c e . Estos tonos están inclui-
dos en los ocho.
M o d o s m e d i o e v a l e s . Se l l a m a b a n :
1.° Prohis a u t é n t i c o y su p l a g a l (escala de
re y escala de la):
2.° Deiderus a u t é n t i c o y su p l a g a l (escala
de mi y escala de si):
3.° fritus a u t é n t i c o y su p l a g a l (escala de
fa y escala de do):
 291 DE LA
4 . ° Tetrardus a u t é n t i c o y su p l a g a l (esca-
la de sol y escala de re).
D i o d o s p l á g a l e s ó g r e g o r i a n o s . N o m b r e de
las escalas q u e el P a p a Gregorio el g r a n d e
intercaló e n t r e los modos ambrosianos com-
p u e s t a s de u n n ú m e r o i g u a l de escalas llama-
das plágales q u e p a r t í a n de l a qiánta á la
docena de la tónica. Las escalas ó modos am-
brosianos l l a m á r o n s e auténticos por oposición
á los g r e g o r i a n o s ó p l á g a l e s .
M o d o s r í t m i c o s . Los ritmos q u e r e s u l t a b a n de
la disposición y de la c o m b i n a c i ó n de langas,
breves y semibreves, l l a m á b a n s e a n t i g u a m e n -
t e modos y modo, a d e m á s de las acepciones
o r d i n a r i a s , e r a e n t o n c e s sinónimo de m e d i d a .
M o d u l - a c c o r d . V. ANTIPHONBL.
M o d u l a c i ó n , m o d u l a t i o n (al. y ir.) m o d u l a -
z i o n e . (it.) etc. En la t é c n i c a de la a r m o n í a
e n t i é n d e s e por m o d u l a c i ó n el acto de p a s a r d e
u n tono á otro, y a ú n s e n c i l l a m e n t e , del modo
m a y o r al m e n o r ó viceversa. Científicamente
h a b l a n d o p u e d e decirse q u e la m o d u l a c i ó n
consiste e n la s u b s t i t u c i ó n de u n a sensación
de modo.—El acto de m o d u l a r . — S u efecto.—
F a c i l i d a d en la voz p a r a v a r i a r y d u c t i l i z a r
los sonidos con s u a v i d a d .
M o d u l a c i ó n a r m ó n i c a . P a s o de u n a t o n a l i d a d
á o t r a ó de u n tono á otro m e d i a n t e especia-
les procedimientos técnicos y estéticos q u e
forman u n a p a r t e i m p o r t a n t í s i m a de la cien-
cia de la a r m o n í a .
M o d u l a c i ó n m e l ó d i c a . Es el diseño de n o t a s
h o m o g é n e a m e n t e r e l a c i o n a d a s q u e componen
u n c a n t o y p r o d u c e n n e x o s tonales de s u m a
eficacia e x p r e s i v a .
Modulación pasagera ó semimodulación.
Es a q u e l l a q u e no persiste y no se establece
en el tono m o d u l a d o , ni se aleja del p r i n c i p a l
establecido y v u e l v e á él después, de a l g u n a
indecisión a r m ó n i c a c a l c u l a d a y p a s a j e r a .
M o d u l a c i ó n r e l a t i v a . N o m b r e dado a n t i g u a -
m e n t e á la m o d u l a c i ó n de u n tono á su rela-
tivo m e n o r ó v i c e v e r s a .
M o d u l a d o r . El q u e m o d u l a .
M o d u l a r . P a s a r de u n t é r m i n o de modo y de
tono á o t r o . — V a r i a r de m a t i z en el portamen-
to de la voz.
M ó d u l o . El modo de v a r i a r la voz p a r a e m i t i r l a
con s u a v i d a d y afinación.
Modus a s p e r , d e l e c t a b i l i s , lsetus, j u c u n -
d u s . (lat.). Lidio ó quinto modo gregoriano.
L a n o t a c a r a c t e r í s t i c a del q u i n t o modo es el
si natural, el c u a l , no o b s t a n t e , se u n e de
g r a d o al fa y d e b e c a m b i a r s e e n bemol.
El si natural confiere á e s t e modo g r a n
fuerza y , á la vez, m a j e s t a d y a l e g r í a , por
c u y a r a z ó n recibió todos aquellos v a r i a d o s
calificativos.
M o d u s a u s t e r a s , (lat.) f r i g i o ó t e r c e r m o d o
g r e g o r i a n o . P u e d e d e s c e n d e r h a s t a el re y
a l g u n a vez, t a m b i é n , h a s t a el do. A d m i t e fre-
MÚSICA MOD
c u e n t e m e n t e el si natural como q u i n t a de lá
final, y e n t r e el mi y el si ó viceversa, prefie-
re m o v e r s e de salto m á s b i e n q u e de g r a d o .
Se l l a m a austeras (austero) p o r q u e e x p r e s a
p e r f e c t a m e n t e los fuertes m o v i m i e n t o s del
ánimo.
M o d u s a u t h e n t i c u s . (lat.). A n t i g u a calificación
de los tonos I, I I I , V y V I I del c a n t o llano.
Modus blandus (lat), hipofrigio ó cuarto
' m o d o g r e g o r i a n o . L a s melodías del cuarto
modo se e x t i e n d e n r a r a m e n t e á la cuarta infe-
rior, esto es, al si: sin e m b a r g ó la falta de este
semitono v i e n e r e c o m p e n s a d a por h a l l á r s e l e
f r e c u e n t e m e n t e u n i d o al do s u p e r i o r , de modo
q u e el ambitus de las melodías propias de este
modo se h a l l a más bien e n t r e los dos do. El si ,
sobre final se c a m b i a con f r e c u e n c i a e n bemol
como se p u e d e o b s e r v a r , e n t r e o t r a s cancio-
nes l i t ú r g i c a s en el i n v i t a t o r i o Venite.
Tomó el n o m b r e de blandus del c a r á c t e r sua-
v e , suplicatorio y a p a s i o n a d o de sus melodías.
M o d u s c o m m u n i s p e r f e c t u s . (lat.). El modo
g r e g o r i a n o llámase perfecto común c u a n d o el
auténtico se e x t i e n d e h a s t a la cuarta inferior
á la tónica en los limites, esto es, del modo
plagal: ó t a m b i é n el plagal p a s a la octava de
la tónica, esto es, en los limites del a u t é n t i c o .
E n este caso la melodía a b r a z a t o d a s las once
n o t a s de los dos modos u n i d o s . E n t r e otros
ejemplos q u e podríamos c i t a r , hállase e n este
caso la s e c u e n c i a Victima} paschalis.
M o d u s d e l e c t a b i l i s . (lat.). V. MODOS ASPER
(lat.).
M o d u s h i l a r i s (lat,)., d ó r i c o ó p r i m e r m o d o
g r e g o r i a n o . P u e d e a s c e n d e r desde la final
re h a s t a la octava y d e s c e n d e r h a s t a do, esto
es, h a s t a la segunda debajo de la final. R a r a -
m e n t e asciendo al mi a g u d o , sino m á s bien
b a j a el do g r a v e . Se aplica el bemol solo c u a n -
do es necesario e v i t a r el t r í t o n o ó c u a n d o la
melodía no pasa del si natural.
L a s canciones l i t ú r g i c a s del p r i m e r modo
e x p r e s a n majestad y s i r v e n p a r a m a n i f e s t a r
s e n t i m i e n t o s do a l e g r í a (de a q u í el n o m b r e de .
hilaris) g r a v e y solemne.
M o d u s i m p e r f e c t u s . (lat.). El modo g r e g o r i a -
no llámase imperfecto c u a n d o l a voz no l l e g a
á la o c t a v a do la t ó n i c a en el aidéntico, y
t a m p o c o á la c u a r t a inferior e n el plagal.
P e r t e n e c e n á e s t e modo, e s p e c i a l m e n t e , las
antífonas de las horas c a n ó n i c a s , las lamen-
taciones de la S e m a n a S a n t a , etc.
M o d a s i n d i g n a n s (lat.), m i x o l i d i o ó s é p t i m o
m o d o g r e g o r i a n o . R e q u i e r e por si mismo
el si n a t u r a l y e x i g e los pasos a s c e n d e n t e s ,
sol, la, si y sol, si, re. C u a n d o n o llega á la
o c t a v a , a c e p t a de b u e n g r a d o u n tono e n t e r o ,
esto es, el fa bajo de la final.
E x p r e s a m a g e s t a d , n o b l e z a de á n i m o , e t c . ,
y en casos efectos fuertes y de emoción, por
lo q u e los a n t i g u o s le l l a m a r o n indignans.
M o d a s j u c u n d u s . (lat.). V. MODUS ASPER (lat.).
M o d u s 1 3 2 t u s . (lat.). V. MODUS ASPER.
M o d u s l e n i s . (lat.). h i p o l i d i o ó s e x t o m o d o
MON DICCIONARIO.TÉCNICO
g r e g o r i a n o . S u b e h a s t a el re y a d o p t a fácil-
m e n t e el descenso por g r a d o de fa á do. L a
• colocación algo baja del tono y el uso fre-
c u e n t e del .si bemol, lo hacen s u a v e (tenis) y
por t a n t o propio p a r a e x p r e s a r los sentimien-
tos de piedad afectuosa y de t r a n q u i l o dolor.
M o d u s MCBSTUS (lat), h i p o d ó r i c o ó s e g u n d o
m o d o g r e g o r i a n o . Desciende h a s t a el sol
bajo de la final y asciende h a s t a el si bemol.
C u a n d o la melodía sube á la s e x t a sobre la
final, so c a m b i a el si natural en bemol. E s t e
modo se llama mcestus p o r q u e i n d i c a l u t o ,
deseo y dolor u n i d o á la confianza en Dios.
M o d u s n a r r a t i v u s . (lat.). V. MODUS PLACABI-
' LIS. (lat).
M o d u s ó t o n u s c o m m i x t u s . (lat). Cuando un
modo g r e g o r i a n o p e n e t r a cu otro, por ejemplo
el (plinto en el séptimo, ó el primero en el
cuarto se suele, d e s i g n a r con los n o m b r e s de
• modo ó tono conmixto.
M o d u s ó t o n u s m i x t u s . (lat.). L l á m a s e mixto
el modo g r e g o r i a n o c u a n d o ascendiendo ó
descendiendo pasa en más de u n tono el ambi-
tns ó extensión o r d i n a r i a , en cuyo caso el
modo plagal se confunde con el auténtico.
Entre, otros ejemplos el Tc-Deum laudamiis.
Modus ó tonus mixtus, peregrinus c irre-
g u l a r i s . (lat.). Calificación d a d a a n t i g u a m e n -
t e á la reunión de distintos modos. En este ca-
so se halla el salmo I t o In exitu Israel, q u e
t i e n e u n a melodía peculiar s u y a , formada de
la unión del primero con el octavo modo y q u e
por esto se llama mixtus. peregrinus ó irre.gu-
laris. El salmo adopta esta forma sólo c u a n d o
procede la antífona Nos ijiti vivimus.
Según ( l e r b e r t (ticrip.) el tonus ó moduspe-
regiimos tuvo origen cu F r a n c i a . F u é a p r e n -
dido y fraido á Roma por los c a n t o r e s r o m a n o s
que fueron m a n d a d o s allá en el siglo IX y X.
M o d u s p e r f e c t u a . (lat.). El modo del c a n t o g r e -
g o r i a n o llámase perfecto c u a n d o la voz llega á
la octava de. la tónica en el auténtico ó t a m b i é n
á la cuarta inferior y á la quinta superior en
el modo plagal. Los teóricos a n t i g u o s d a b a n
a q u i la r e g l a s i g u i e n t e : «Todo c a n t o construi-
do r e g u l a r m e n t e a b r a z a ascendiendo ó des-
cendiendo u n a octava.» ( G I Í R Ü K R T , tícript.;
tom. I I , p á g . 5 8 ) .
Modus placabilis ó narrativus (lat); hipo-
m i x o l i d i o ú o c t a v o m o d o g r e g o r i a n o . Su
escala es idéntica á la del primer modo (sube
hasta el mi y baja h a s t a el do) pero su e s t r u c -
t u r a melódica y la final son diversas. El si be-
mol se a d o p t a ú n i c a m e n t e p a r a e v i t a r el tríto-
no, pero más r a r a m e n t e que en el primor tono.
L a m a y o r p a r t e de las melodías g r e g o r i a n a s
p e r t e n e c e n al octavo modo. Los a n t i g u o s le
l l a m a b a n tono fuerte y viril, tono n a r r a t i v o
(modus narrativus) apto p a r a t r a n q u i l i z a r el
estado de ánimo (placabilis).
M o d u s p l a g a l i s . A n t i g u a denominación de los
• tonos I I , IV , VI y V Í I I del c a n t o llano.
7
Modus plusquamperfectus ó superabun-
d a n s . ( l a t ) . El modo g r e g o r i a n o llámase plus-
• quamperfecto ó superabundante c u a n d o eu los
292
modos auténticos la voz s u p e r a en u n tono, á
la o c t a v a ó t a m b i é n e x c e d e de u n tono, igual-
m e n t e , la c u a r t a inferior en las plágales.
Modus protus, authentus ó authenticus.
(lat.). A n t i g u a d e n o m i n a c i ó n del p r i m e r tono
ó modo del c a n t o llano.
M o d u s p r o t u s s u b j u g a l i s , (plagius, plagalis)
(lat.). A n t i g u a denominación del s e g u u d o to-
no de c a n t o llano.
M o d u s s u p e r a b n n d a n s . (lat.). V . M O D U S PLUS-
QUAMPERFECTUS .
M o e u f . Modo, m e d i d a , r i t m o y c a r á c t e r distinti-
vo q u e d e b í a aplicarse á c a d a g é n e r o de mú-
sica dol a n t i g u o sistema de los g r i e g o s .
M o g i g a n g a . Fiesta pública, c o m p a r s a , m a s c a r a -
da, r e p r e s e n t a c i ó n popular e x t r a v a g a n t e etc.
—Baile a n t i g u o de farsa q u e suele añadirse
por final al baile de T o r r e n t e , característico
de Valencia. Suele concluir con u n a g r a n pi-
r á m i d e ó castillo de h o m b r e s , de dos, tres, ó
c u a t r o cuerpos, t e r m i n a n d o la cúspide u n
m u c h a c h o q u e a g i t a en el a i r e u n a h a c h a de
viento ó tea. En V a l e n c i a se c e l e b r a g e n e r a l -
m e n t e de n o c h e . El final de este baile es lo
q u e en C a t a l u ñ a se l l a m a las torres ó castells,
en c u y a ejecución d e m u e s t r a n v e r d a d e r a s
condiciones de a t l e t a s y de a n t i g u o s Alcides
los famosos chiquéis de Valls, q u e h a n adqui-
rido celebridad p o p u l a r .
M o h i n d a . Canción p o p u l a r p o r t u g u e s a .
M o h r e n t a n z . (al.). Morisco, d a n z a morisca.
M o l t o . ( i t ) . Modificación de tiempo y de sonori-
dad c u a n d o lo d e t e r m i n a esta p a l a b r a u n i d a
á o t r a , por ejemplo: allegro,molto,molto cresc,
rail, molto, etc.
M o l í . (al.). Menor. V. D u u .
M o l l e z a ( C o n ) , (it.). Con molicie, con b l a n d u r a
p a r a los fines de la expresión musical.
M o m e n t u l u m . (lat.). A n t i c u a d a m e n t e , u n a dé-
cima p a r t e de silencio.
M o m e n t u m . (lat.). A n t i c u a d a m e n t e , u n a octa-
v a p a r t e de silencio.
M o n a c o r d i o . V. MANOCORDIO.
M o n a u l a ó m o n a u l o s . N o m b r e de u n a flauta
a n t i g u a . V. F L A U T A S A N T I G U A S .
M o n a u l e s , ce. (lat.). El q u e t o c a la n a u t a de
este n o m b r e .
M o n a u l o s ó m o n a u l u s . (lat.). F l a u t a sencilla
de u n solo t u b o .
M o n d t r o u m m e l . V. GUIMBARDA.
M o n f e r i n a . D a n z a i t a l i a n a en compás de 6 por 8 .
M o n o c á l a m o . Las flautas de los egipcios llama-
das monaulos, lo mismo q u e las siringas, flau-
tas del Dios Pan ó monocálomos de tos grie-
gos, son i n s t r u m e n t o s de época p r i m i t i v a , pero
 293 DE LA
no los m á s a n t i g u o s . L a construcción de la
e m b o c a d u r a biselada s u p o n e u n g r a d o de
a d e l a n t o en la construcción.
M o n o c h o r d . (ingl.). V. MONOCORDIO.
M o n o c h o r d i u m . (lat.). Monocordio. I n s t r u -
mento distinto del l l a m a d o Manicordio.
M o n o c o r d e . (fr.). MONOCORDIO.
M o n o c o r d i o ó m o n o c o r d o , m o n o c o r d e (fr.),
m o n o c o r d o (it.), m o n o c h o r d (ingl.), e t c .
No es invención de Guido d ' A r e z z o , u n a de
t a n t a s como se le h a n querido a t r i b u i r .
Describase y a este i n s t r u m e n t o en el libro I
de los Armónicos de Claudio Ptolomeo y en-el
Tratado de Música, de Boecio. Enseñó a q u é l ,
primero q u e n a d i e , el m a n e j o c o n v e n i e n t e del
tal i n s t r u m e n t o p a r a e s t u d i a r p r á c t i c a m e n t e
la música. E n efecto en sus escritos indicó la
m a n e r a de hacer la división de las c u e r d a s
p a r a todas las notas de la escala, colocando
en d e t e r m i n a d a s distancias puentecillos movi-
bles destinados á v a r i a r de u n modo justo y
práctico las e n t o n a c i o n e s . Como se ve, p u e s ,
el monocordio fué p a r a la a n t i g ü e d a d u n ver-
dadero sonómetro, i n s t r u m e n t o destinado á
experiencias a c ú s t i c a s . Este i n s t r u m e n t o ,
aunque destinado a n t i g u a m e n t e á experi-
mentos físicos p e r t e n e c e al g r u p o de los de
cuerdas s a c u d i d a s por u n a t a q u e m á s ó me-
nos brusco, por u n m a c u l o u n plecto ó por
el p u n t e o , r a s g u e o ó pizzicato del dedo,
la a r q u e a d a de los i n s t r u m e n t o s q u e u s a n
arco, etc. El monocordio se componía de u n a
caja p r o l o n g a d a de r e s o n a n c i a con u n a r e g l a
dividida en distintas p a r t e s sobre la c u a l se
disponía u n a sola c u e r d a de t r i p a ó de m e t a l
que se afinaba por medio de u n o ó varios
puentecillos movibles colocados en c u a l q u i e r a
de los g r a d o s dispuestos en a q u e l l a r e g l a por
medio de lineas horizontales y las l e t r a s del
a n t i g u o alfabeto m u s i c a l . — Dióse t a m b i é n el
nombre de monocordio A la Trompeta marina
de la E d a d media, i n s t r u m e n t o monocordo,
es decir, de u n a sola c u e r d a . V. T R O M P E T A
MARINA.
M o n o c o r d i o g u i d e a c o r d . I n s t r u m e n t o desti-
nado á d a r el acorde p a r a afinar.
M o n o c o r d o . (it. y esp.) V. MONOCORDIO.
M o n o c o r d o j a p o n é s . l l a m a d o t a m b i é n , Sou-
nia Koto. Compónese de tres piezas de made-
ra que e n c a j a n p e r f e c t a m e n t e formando u n a
especie de caja sonora sobre la cual se coloca
u n a c u e r d a m o n t a d a sobre dos puentecillos.
M o n o d r a m a . D r a m a r e p r e s e n t a d o por u n a sola
persona.
M o n o d y . (ing.). Monodia.
M o n ó t o n o s ( I n s t r u m e n t o s ) . Dicese de los ins
trunientos q u e solo p u e d e n producir u n so-
nido. E x i s t e n t o d a v í a a l g u n o s como el primi-
tivo otou indio, especie de oboe cuyo t u b o no
tiene a g u j e r o s en el c u e r p o .
M o n o l ó g i c a ( E s c e n a ) . Escena en q u e solo in-
terviene u n a persona.
f o n o l ó g i c o . Lo q u e se refiere al monólogo.
MÚSICA MON
M o n ó l o g o . P i e z a d r a m á t i c a en q u e r e p r e s e n t e
u n solo actor. — E s c e n a de u n a pieza d r a m á -
tica en q u e se h a l l a solo ó sin interlocutores
u n actor.
M o n o d i a , m o n o d i e . (fr.). Canto e j e c u t a d o por
u n solo individuo. — M o n ó l o g o en las t r a g e -
dias. — Especie de l a m e n t a c i ó n ó de canción
l ú g u b r e e j e c u t a d a por u n a sola voz.
Monodias l l a m á r o n s e los largos f r a g m e n t o s
en estilo r e c i t a t i v o de las óperas de los mono-
distas italianos.
M o n o d i a r i o . El q u e en las p r i m e r a s óperas de
la camerata florentina componía ó represen-
t a b a óperas escritas en el g é n e r o monódico.
M o n ó d i c a ( R e l a c i ó n ) . V.
CORÓDICA. (RELA-
CIÓN) y F A L S A S RELACIONES.
M o n ó d i c o . Dicese del g é n e r o de música origi-
n a r i o de la Monodia.
M o n o d i e . ( i r ) . V. M o n o d i a .
M o n o d i s t a s . N o m b r e dado á los patricios de la
camerata florentina, Bardi, Caccini P e r i , etc.
a u t o r e s de las p r i m e r a s óperas (1600 y años
anteriores) por el g é n e r o de música a d a p t a d o
á las composiciones dramático-musicales n a -
cidas de dicha camerata.
M o n ó f o n a . Dicese de la música r e d u c i d a á los
r e c u r s o s de la melodía, todo lo c o n t r a r i o de
la música l l a m a d a Polífona, Polifónica ó Ar-
mónica.
M o n o s i l á b i c o . Se dice de los versos c u y a s pa-
l a b r a s son todas monosílabas. — Se dice t a m -
bién de los versos de u n a sola silaba.
M o n o s í l a b o . Se aplica á la voz que solo t i e n e
u n a silaba.
M o n o s o n . P a l a b r a g r i e g a q u e q u i e r e decir u n
solo sonido ó la u n i d a d sonora. Este n o m b r e
aplicó Virues en su Geneufonía al p r i m e r so-
nido r e s u l t a n t e de su sistema de a r m o n í a .
M o n ó s t i c o . Composición poética por lo r e g u l a r
de u n solo v e r s o , q u e consiste en u s a r las cinco
vocales c o m b i n a d a s con las mismas consonan-
tes. Recordamos la s i g u i e n t e del siglo x v i .
Marta, che merta mirto, a morte m'urta,
c i t a d a por Stigliani en su Arte de versq ita-
liano.
M o n o s t r o f a . Composición poética de u n a sola
estrofa ó estancia.
M o n ó t o n a m e n t e . Con m o n o t o n í a .
M o n o t o n í a . Uniformidad, i g u a l d a d fastidiosa,
y a en el discurso, y a en la expresión de la
voz. — Se dice t a m b i é n de la m ú s i c a , vocal ó
i n s t r u m e n t a l , c u a n d o c a r e c e de ideas ó no
tienen relieve ni inspiración.
M o n ó t o n o . Lo q u e adolece de m o n o t o n í a . - - Lo
q u e es demasiado uniforme, q u e c a r e c e de
variedad.
M o n t a n y a s r e g a l a d a s . T i t u l o de u n a canción
popular m u y conocida en C a t a l u ñ a y en t o d a
la p a r t e del a n t i g u o Rosellón.
M O T DICCIONARIO
M o n t a r . A r m a r ó poner e n s u l u g a r las piezas
de c u a l q u i e r a p a r a t o , m á q u i n a i n s t r u m e n t o .
— M o n t a r u n a n a u t a ; a r m a r todas las piezas
de la misma; m o n t a r ó mejor dicho, e n c o r d a r
u n violin, u n a g u i t a r r a ; significa p o n e r cuer-
das á estos i n s t r u m e n t o s .
M o n t r e d' o r g u e (it.). F a c h a d a , q u e diriamos,
ó cara como decían a n t i g u a m e n t e . — Montre,
fachada ó cara es el conjunto e x t e r i o r d e los
t u b o s y el p u p i t r e de los ó r g a n o s . A d ó p t a n s e
falsas fachadas p a r a la construcción d e a r m o -
nios con tubos q u e no s u e n a n .
M o n - Y i i . I n s t r u m e n t o usado por los bonzos chi-
nos p a r a a c o m p a ñ a r el c a n t o religioso u s a d o
en los templos boudistas. Es u n a pieza d e ma-
d e r a a h u e c a d a y t a l l a d a en forma d e pescado
(de a h í el n o m b r e d e Mon-Yii) c u b i e r t o por
u n a c a p a de laca roja y a d o r n a d a con gro-
seras e s c u l t u r a s d o r a d a s . Es i n s t r u m e n t o de
percusión q u e se toca con u n martillito j u n t o
con otros i n s t r u m e n t o s ruidosos.
M o r a . (lat.). P a r t i d a ó división d e u n a sílaba,
s e g ú n la a n t i g u a técnica. L a silaba larga te-
n i a dos maree y la b r e v e u n a .
M o r a d i e . (fr.). N o m b r e dado al C O L A C H O N . Véa-
se esta p a l a b r a .
M o r a l i d a d e s . V. MILAGROS y MISTERIOS.
M o r a t x a . Nombre de u n a danza catalana q u e
se e j e c u t a haciendo diversas figuras y pasos
con u n c á n t a r o d e forma especial, llamado e n
ciertos pueblos de C a t a l u ñ a maratxa, ma-
ruixa, e t c .
M o r c e a u . (fr.). P i e z a , trozo, composición- d e
música, sea c u a l fuere su extensión a u n q u e
solo se emplea a i s l a d a m e n t e dicha p a l a b r a sin
el a d i t a m e n t o d e morceau de músique.
M o r . A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a morendo.
M o r d a n t . (fr.). V. MORDENTE.
M o r d a n t e . (fr.). V. MOUDENTE.
M o r d e n t e , m o r d a n t ó m o r d a n t e (fr.). m o r -
d e n t (al.) etc. Adorno musical compuesto d e
u n a , dos, tres ó c u a t r o no titas que se a n t e p o -
n e n , como la apoyatura, á u n a nota grande,
diferenciándose d e ésta en q u e toma su valor,
c u a n d o es posible, de la n o t a g r a n d e ó silen-
cio q u e le precede. E j e c ú t a s e con r a p i d e z ,
ligándolo, siempre, con l a n o t a s i g u i e n t e .
V. ADORNOS.
Los mordentes triples y cuadruplos ascien-
den ó descienden h a s t a la n o t a s i g u i e n t e p o r
g r a d o s conjuntos.
Los grupetos, especie de mordentes, se dife-
r e n c i a n d e éstos en q u e sus n o t a s componen-
tes se a g r u p a n , circuyen ó r o d e a n a la princi-
pal, en q u e se e j e c u t a n con m á s ó m e n o s r a -
pidez, acomodándose al c a r á c t e r d e la frase
en q u e se hallan y , finalmente, en q u e p u e d e n
a n o t a r s e en cifra, y es c o s t u m b r e hacerlo.
M o r d e n t e s s e n c i l l o s y d o b l e s . V. MORDEN-
TES.
M o r d e n t e s , t r i p l e s y c u a d r u p l o s . V. MOR-
DENTES .
T É C N I C O 294
M o r e n d o . (it.). E q u i v a l e á Decres, ó Decres-
cendo. V. A M O R T I G U A N D O .
M o r e n d o . (it.). A m o r t i g u a n d o , d e b i l i t a n d o , etc.
lo mismo q u e diminuendo.
M o r e s c a , (it.). G é n e r o d e composición e n forma
de d a n z a i m i t a n d o el estilo d e l a música mo-
risca.
M o r g e n - s t a n d c b e n . (al.). A l b a d a .
M o r m o r a n d o , (it.). M u r m u r a n d o . —Efecto ex-
presivo: m a t i z musical i m i t a t i v o de la pala-
b r a ó t é r m i n o d e su n o m b r e .
M o r m o r a n t e , (it.). Que m u r m u r a .
M o r m o r e g g i a n t e . (it.). Que m u r m u r a .
M o r o - M o r o . D a n z a c a r a c t e r í s t i c a de Filipinas.
M o r o s y c r i s t i a n o s . D a n z a , m a s c a r a d a , mogi-
g a n g a q u e se e j e c u t a e n a l g u n a s provincias
de E s p a ñ a vistiéndose u n o s el traje d e moros
y fingiendo lid ó b a t a l l a con los cristianos.
E n a l g u n o s pueblos a l t e r n a n los pasos de la
d a n z a con relatos e n verso ó e n prosa m á s ó
menos c h a v a c a n o s , restos, sin d u d a , d e anti-
guas representaciones vulgares.
M o s a i c o . Mezcla d e aires y t e m a s distintos.
M o s k a . Oboe usado p a r t i c u l a r m e n t e e n la pro-
vincia de K o i m b e t o u r (India). El t u b o es de
m a d e r a , y la p a r t e inferior y la superior de
b r o n c e . T i e n e siete a g u j e r o s en la p a r t e su-
perior del t u b o y otros cinco inferiores q u e
solo sirven p a r a a n u l a r el efecto del pabellón,
puesto como u n a d o r n o .
M o s e . (fr.). V. MUSETTE.
M o s k a . Caramillo indio. Consta d e siete aguje-
ros colocados en la p a r t e d e l a n t e r a su longi-
t u d no p a s a de 45 á 60 c e n t í m e t r o s .
M o s s o , (it.). Movido. P a l a b r a q u e u n i d a á otras
c a r a c t e r í s t i c a s d e movimiento modifica el ini-
cial como por ejemplo: Allegro mosso ó Allegro
più mosso, Andantino mosso ó Andantino
meno mosso, e t c .
M o t e c t u m . (lat.). V. MOTETE.
M o t e t . (fr.). Motete. V. a d e m á s , TENOR.
M o t e t e , m o d e t t a ; m o d e c t a ó m o t e t t o (it.),
m o t e c t u m (lat.), m o t e t (fr.), m o t e t t (ing.),
m o t e t t e (al.), e t c . Motete e n l a e d a d media
e r a u n o de los g é n e r o s d e discanto, como el
rondeaù, el conductus y el hoquet.
L a p a l a b r a Motete t e n i a dos significados en
la e d a d m e d i a : e r a á la v e z el titulo d e u n a
composición y el d e u n a voz del discanto. L a
voz tenor f o r m a b a la p a r t e g r a v e del discanto,
motete la s e g u n d a , triplum la t e r c e r a y qua-
druplum la c u a r t a .
L a composición Motete podía ser á tres
ó c u a t r o voces como e n todos los géne-
ros d e discantus. El tenor c a n t a b a un
trozo eclesiástico r e p e t i d o v a r i a s veces: la
p a r t e motete e j e c u t a b a t i n a canción popu-
lar ó u n a melodía c o m p u e s t a e n lengua
r o m a n a p o r a l g ú n t r o v a d o r : las p a r t e s tri-
 295 DÉ LA
plum y guadruplum c a n t a b a n en distinta le-
t r a q u e la del tenor y el motete.—Motete, en
el significado q u e hoy damos á esta p a l a b r a ,
es u n a composición musical b r e v e sobre pala-
bras religiosas l a t i n a s . Las p a l a b r a s v e r s a n
sobre f r a g m e n t o s ó cláusulas de la l i t u r g i a
a d a p t a d o s á u n a festividad ó á u n a c e r e m o n i a
d e t e r m i n a d a —Motete en l i t e r a t u r a e r a u n a
composición en q u e el p o e t a t o m a b a por t e m a
uno ó m á s versos q u e , á m a n e r a de estribillo,
repetía al final de c a d a glosa.
M o t e t e s d e l a C o r o n a ó d e l flor!, etc. Los
motetes de la corona ó de las flores, llamados
así p o r q u e o s t e n t a b a n en el colofón u n a coro-
n a ó u n a s flores, c o n s t i t u y e n u n a reimpresión
de la colección homonimica del célebre P e -
trucci de Frossombone, primer tipógrafo m u -
sical. L a s preciosas ediciones de dichos mote-
tes son v e r d a d e r a s j o y a s bibliográficas m u y
solicitadas por los bibliófilos.
S l o t e t t . (ing.). MOTKTE.
M o t e t t e . (al.). MOTBTK.
s l o t e t t o. (it.). MOTETE..
M o t e t t u m . Voz l a t i n i z a d a de la i t a l i a n a Motetto,
motete.
S l o t i v o . F r a s e música, idea principal q u e domi-
n a en u n a composición. En casos, sinónimo
de melodía, c a n t i n e l a , t e m a , e t c . — L a frase'
inicial d e la fuga. T o d a la m a t e r i a musical
de la fuga sale del motivo ó del contramotivo.
M o t o , (it.) Movimiento. Refiérese á la vez al
del tiempo m u s i c a l y al de las p a r t e s a r m ó -
nicas de u n a composición. P a r a el primero la
voz moto modifica el m o v i m i e n t o inicial de
u n tiempo, como por ejemplo: Andante ó Alle-
gro con moto, Andante ó Allegro movido.
Moto ( C o n ) . Esto es, con más m o v i m i e n t o q u e
de ordinario en la m a r c h a de u n m o v i m i e n t o .
Andante con moto significa Andante con mo-
vimiento m á s vivo.
Moto p r e c e d e n t e , ( i t ) . Movimiento a n t e r i o r .
S í o t o p r i m o , (it.). El m o v i m i e n t o establecido
a n t e r i o r m e n t e , a n t e s de modificarlo o t r a voz
indicadora de m o v i m i e n t o .
H o t o r e t t o . Movimiento recto ó directo.
M o t u s . (lat.). Movimiento.
M o t u s c o n t r a r i u s . (lat.) E n el siglo x u se
principió á u s a r el m o v i m i e n t o contrario, (mo-
tus contrarius) de las voces, formándose asi
la diafonia ó discantus.
M o t u s o b l i q u u s . (lat.). En el siglo xi se amplió
el a c o m p a ñ a m i e n t o n o solo en el i n t e r v a l o de
t e r c e r a sino t a m b i é n en el sistema g e n e r a l
armónico llamado organum; esto es, c u a n d o
u n a voz se sostenía firme en u n a n o t a , mien-
tras las otras se movían (motus obliquus).
M o t n s r e c t u s . (lat.). E n el siglo x se principió
á a c o m p a ñ a r - las melodías corales con u n a
M Ú S I C A MON
s e g u n d a voz en el i n t e r v a l o c o n s t a n t e de
c u a r t a , q u i n t a ó o c t a v a . C u a n d o se p r o c e d í a
así se l l a m a b a la c a n t u r í a motus rectus.
M o v i b l e s ó v a r i a b l e s . Calificación de los soni-
dos i n t e r m e d i a r i o s de u n t e t r a c o r d o q u e va-
r i a b a n s e g ú n el g é n e r o . L l a m á b a n s e movi-
bles por oposición á los estables ó fijos q u e n o
variaban jamás.
M ó v i l e s ( C u e r d a s ) . Lo mismo q u e sonidos mo-
vibles ó v a r i a b l e s . V. M O V I B L E S Ó V A R I A B L E S .
M o v i m i e n t o , m o t o ó m o v i m i e n t o (it.), m o u -
v e i n e n t (fr.), m o t u s (lat.), e t c . Movimiento.
—Grado de v i v e z a ó l e n t i t u d q u e se d a al
compás, s e g ú n el c a r á c t e r de la composición
q u e se e j e c u t a . — M a r c h a p r o g r e s i v a d e soni-
dos q u e conciertan j u n t o s p a r a los fines d e la
a r m o n í a ó m o v i m i e n t o q u e las p a r t e s a r m ó n i -
cas verifican p a r a c o n c e r t a r s e a g r a d a b l e m e n -
te al oído s e g ú n los principios de la técnica
relativos á estos m o v i m i e n t o s . — P a r a la b u e n a
m a r c h a de las p a r t e s armónicas e x i s t e n t r e s
m o v i m i e n t o s principales: Movimiento recto,
oblicuo y contrario (V. estas p a l a b r a s ) . — E n
P o e s í a : ' r e l a c i ó n del ritmo y la c a d e n c i a de
los versos con lo q u e se q u i e r e e x p r e s a r . —
Movimiento, refiriéndose á tiempo, es sinó-
nimo de Aire. V. esta p a l a b r a .
Movimiento a s c e n d e n t e . V. MOVIMIENTOS.
M o v i m i e n t o c o n t r a r i o . El q u e h a c e n las par-
tes a r m ó n i c a s a s c e n d i e n d o m i e n t r a s o t r a s
descienden ó viceversa.
M o v i m i e n t o d e s c e n d e n t e . V. MOVIMIENTOS.
M o v i m i e n t o d i r e c t o . V. MOVIMIENTO RECTO.
Movimiento disyuntivo. V. MOVIMIENTO
OBLÍCUO.
M o v i m i e n t o m i x t o . N o m b r e a n t i g u o del movi-
miento contrario.
M o v i m i e n t o o b l i c u o ó d i s y u n t i v o . Dicese
de las p a r t e s armónicas c u a n d o u n a de éstas
p e r m a n e c e en el mismo g r a d o , m i e n t r a s l a
o t r a ó las o t r a s se m u e v e n .
Movimiento recto, directo ó semejante.
E n esta clase de m o v i m i e n t o las p a r t e s a r m ó -
nicas s u b e n ó b a j a n j u n t a s . V. M O T U S R E C T U S .
M o v i m i e n t o s . P a r a los a n t i g u o s , los movimien-
tos q u e hacia el c a n t o e r a n t r e s , ascendente,
descendente y unisonal. ( E q u i v a l í a n al m o t u s
rectus, obliquus, cóntrariux, mixtus, etc.)
M o v i m i e n t o s e m e j a n t e . Lo mismo q u e Mo-
v i m i e n t o recto.
M o v i m i e n t o u n i s o n a l . V. MOVIMIENTOS.
M o - u . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o chino.
Mouvement (fr.). Movimiento.
M o z á r a b e . V. M U Z Á R A B E Ó MOZÁRABE (CANTO).
M o n z a f l k . Especie de laúd á r a b e .
MUÍ DICCIONARIO TÉCNICO
M o o n g u i t a r G u i t a r r a l u n a r . N o m b r e dado
por los ingleses al Yue-kiu de los chinos.
V. esta p a l a b r a .
M p . Abreviación de las voces i t a l i a n a s mezzo
pimío.
M r i d a n g a . T a m b o r indio c u y a invención se
a t r i b u y e á B r a h m a . Tócase con las m a n o s ,
sin a y u d a de b a q u e t a s , y sirve p a r a a c o m p a ñ a r
los c a n t o s religiosos de ciertas solemnidades.
M s . A b r e v i a c i ó n de las voces mano sinistra,
mano izquierda.
Muances (fr.). V. MUDANZAS.
M u a n z a e . V. MUDANZAS.
M u d a , m í e . (fr.). Cambio que la n a t u r a l e z a
o p e r a en la voz de los individuos de ambos se-
xos, en la época en q u e pasan de la infancia á
la p u b e r t a d . En las mujeres es casi impercep-
tible este fenómeno. No asi en los hombres
pues la voz de estos al e n t r a r en la p u b e r t a d
c a m b i a más ó menos r á p i d a m e n t e de r e g i s t r o
descendiendo o r d i n a r i a m e n t e u n a o c t a v a .
Mudanzas, matanzas, muanzas, mutacio-
n e s , etc., m n t a z i o n i (it.), m u a n c e s ó m u -
t a t i o n s , (fr.). Propiedad y mudanza, muan-
za, matanza, e t c . , son vocablos que se hallan
á c a d a paso en las obras teóricas a n t i g u a s y
signilican el sistema de sobnisación basado en
los exacordos. (V. E X A C O R D O Ó E X A C O R D I O .
E X A U O R D I U S ( D I V I S I Ó N D E L O S ) y, a d e m á s ,
PROPIEDAD, PROPIEDAD DE NATURA, PROPIE-
D A D D E BEMOL, etc.
Dichos vocablos, q u e d e r i v a n del latin mu-
tare (cambiar, m u d a r ) fueron bien elegidos
p a r a el empleo á q u e se les d e s t i n a b a y con-
sistía en e x p r e s a r los cambios q u e se o p e r a b a n
sobre los exacordos á consecuencia del m e c a -
nismo de la sobnisación b a s a d o en el sistema
de los exacordos.
Los preconizadores de este sistema q u e , se-
g ú n p a r e c e , no se i m p l a n t ó a n t e s del siglo x n ,
no i g n o r a b a n q u e la escala se compone de siete
sonidos: pero como e n t r e estos sonidos h a b í a
u n o , el llamado B (si), que e r a v a r i a b l e puesto
q u e con relación al F (fa) forma el intervalo,
proscrito á la sazón, de cuarta mayor ó trítono
(ese t e r r i b l e trítono fué el espantajo y la preo-
cupación c o n s t a n t e de todos los músicos d é l a
E d a d media), llamado diábolus in música, q u e
e r a preciso a t a c a r por, medio de u n bemol;
esta c u e r d a á causa de su doble aspecto (si
natural ó si bemol) no podía llevar n o m b r e ,
y, como si quisieran i g n o r a r su existencia,
r e h u s a b a n reconocerla llegando h a s t a exor-
cisarla como sucedió en a l g ú n caso, con todas
las ceremonias del r i t u a l . D i c h a n o t a existia,
sin e m b a r g o , real y v e r d a d e r a m e n t e en la
escala de los sonidos, poro no la n o m b r a b a n
j a m á s como alma e m p e c a t a d a . C o n s i d e r a d a
ora como n o t a diatónica, ora como n o t a cro-
m á t i c a , s e g ú n q u e se p r e s e n t a b a ó se c a n t a b a
en la propiedad de becuadro, bemol ó natura,
a p a r e n t a b a n creer q u e no existia porque en
l;i tonalidad a n t i g u a e x p e r i m e n t á b a s e repug'-
n a n c i a i n v e n c i b l e siempre q u e se t r a t a b a de
mezclar el g é n e r o diatónico y el cromático y,
a d e m á s , p o r q u e no podía ser de otra m a n e r a
dado el c a r á c t e r distinto de la dominante
melódica del c a n t o g r e g o r i a n o y el de la
dominante armónica m o d e r n a que t o d a v í a ,
296
no h a b í a aparecido r e t a r d a d a su aparición
por el c a r á t e r de la melopea g r e g o r i a n a .
Sea como q u i e r a , el sistema de sobnisación
por mudanzas, p a r a explicarlo b r e v e m e n t e ,
consistía en no e m p l e a r j a m á s el n o m b r e de
n o t a si q u e d e b í a solfearse fa, mi, anticipando
la mutación de u n a n o t a si el paso e r a ascen-
d e n t e ó de dos n o t a s si e r a d e s c e n d e n t e .
Por ejemplo las n o t a s
Sol, la, si, do, d e b í a n leerse,
Sol, re, mi, fa.
Las n o t a s Sol, la, si bemol, do, d e b í a n leerse,
}>'e, mi, fa, sol.
Si el paso e r a d e s c e n d e n t e , por ejemplo las notas
Mi, re, do, si, d e b í a n leerse.
La, sol, fa, mi
Las notas Jle, do, si bemol, la, debían leerse,
La, sol, fa, mi, etc..
La teoría r e f e r e n t e á las M U D A N Z A S halla su
complemento en los artículos y a señalados y el
d e d i c a d o á la M A N O M U S I C A L . V. estas palabras.
M u d a r , m u e r . (fr.). C a m b i a r la voz los indivi-
duos q u e p a s a n de la infancia á la p u b e r t a d .
V. M U D A . Este cambio es a p e n a s perceptible
en la mujer, c u y a voz solo a d q u i e r e mayor
fuerza y en a l g u n o s casos, e x t e n s i ó n . La del
h o m b r e c a m b i a c o m p l e t a m e n t e de n a t u r a l e z a
y t o m a u n c a r á c t e r e n t e r a m e n t e opuesto al
que tenia antes.
M u d e z . I m p e d i m e n t o en el ó r g a n o de la voz para
h a b l a r . — P r i v a c i ó n del h a b l a c a r e n c i a de pa-
labras.
M u d o . Se aplica á la p e r s o n a q u e no puede
h a b l a r por t e n e r i m p e d i m e n t o en el órgano
de la voz ó por ser sorda de n a c i m i e n t o .
M u é . (fr.). V. MUDA.
M u e l l e . E n t r e o r g a n e r o s especie de resortes que
comprimen s u a v e m e n t e las v e n t a n i l l a s para
q u e l u e g o q u e se l e v a n t e el dedo de c a d a tecla
se v u e l v a á c e r r a r la c o m p u e r t a ó v á l v u l a y
se impida el paso al v i e n t o .
M u e r . (fr.). V. MUDAR.
M u e z i n ó M u e z z i n . C a n t o r e m p l e a d o en las
m e z q u i t a s á r a b e s y c u y o principal cargo es
a n u n c i a r desde las v e n t a n a s d é l o s minaretes
las diversas h o r a s de oración del rito maho-
m e t a n o . El Muezin, q u e p a r a el caso entona
u n a melodía c a r a c t e r í s t i c a , d i r i g e su voz
hacia los c u a t r o p u n t o s c a r d i n a l e s , salmo-
d i a n d o estas p a l a b r a s : ¡No hay más Dios que
Dios y Mahoma es su profeta!
M u e z i n b a s c h i . C a n t o r e m p l e a d o en el servicio
del serrallo en C o n s t a n t i n o p l a .
M u e z z i n . V. MUEZIN.
M u i ñ e i r a . Baile con c a n t o , r e c u e r d o vivo de las
costumbres g r i e g a s , u s a d o , especialmente, en
Galicia. L a música de este b a i l e , q u e va siem-
pre unida, al c a n t o , es de combinación triple
( /«) y el tiempo de rigodón. S u melodía, aun-
6
q u e no t a n l e n t a , r e c u e r d a las de los hiylaii-
ders de Escocia. Se ejecuta, en a i r e modéralo
y se compone de dos ó m á s p a r t e s de ocho
compases c a d a u n a .
Las coplas q u e se c a n t a n con la Muiñeira
suelen ser e p i g r a m á t i c a s refiriéndose, alguna
vez, á la m o l i n e r a (muiñeira), q u e como es
sabido dio n o m b r e á la d a n z a .
 297 DE I.A
Se a c o m p a ñ a con la c l á s i c a g a i t a ( c o r n a r n u s a . )
M ú l t i p l o . N o m b r e de u n c o n t r a p u n t o polivocal
c u y a s p a r t e s se p u e d e n i n v e r t i r u n a después
de o t r a . Los italianos d a n á este ejercicio el
n o m b r e de c o n t r a p u n t ó onniconvertibile.
M ú l l e r p h o n e . (fr.). F a g o t e — c o n t r a b a j o de len-
g ü e t a y pabellón de cobre i n v e n t a d o por Mu-
11er, de L y o n , en 1855.
M u n d - h a r m ó n i c a . G u i m b a r d a a l e m a n a per-
feccionada q u e consta de tres l á m i n a s ó len-
g ü e t a s libres. P r o d u c e n la t e r c e r a , la q u i n t a
y la o c t a v a .
M u n d h a r p e . V. GUIMBARDA.
M u n d o n u e v o . Arco en forma de e s c a p a r a t e den-
tro del c u a l se ven a l g u n a s figurillas de m a d e -
ra q u e se m u e v e n alrededor, m i e n t r a s el q u e
las e n s e ñ a c a n t a v a r i a s cancioncillas. Otros
h a y q u e p r e s e n t a n perspectivas de palacios,
j a r d i n e s , m o n t a ñ a s , e t c . , en c o s m o r a m a .
M u n g l g a . V. GUIMBARDA.
M u n u s . Se decia de toda e s p e c i e d e j u e g o s públi-
cos, r e p r e s e n t a c i o n e s t e a t r a l e s , n a u m a q u i a s ,
festines, e t c . , q u e d a b a n al p u e b l o r o m a n o los
m a g i s t r a d o s , simples p a r t i c u l a r e s y, especial-
m e n t e , los ediles, con motivo de su elección.
M u ñ i d o r . Criado de las cofradías q u e sirve p a r a
avisar á los asociados las fiestas, e n t i e r r o s , e t c . ,
á que deben concurrir.
M u r a l i . F l a u t a t r a v e s e r a de b a m b ú y de seis
agujeros, u s a d a en la I n d i a .
M u r o h a n g . V. MOCHANGA.
M u r e x , l c i s . (lat.). C o n c h a m a r i n a , n o m b r e de
la t r o m p e t a n á u t i c a de los t r i t o n e s .
M u r g a . N o m b r e dado e s p e c i a l m e n t e en M a d r i d a
u n a p e q u e ñ a b a n d a de músicos callejeros q u e
a c u d e n á t o c a r á las p u e r t a s de las casas en
que h a y a l g ú n motivo de fiesta ó e n h o r a -
buena.
Kíurky. Especie de composición musical origina-
ria de Polonia, b a s t a n t e u s a d a n o h a m u c h o ,
pero o l v i d a d a a c t u a l m e n t e .
H u s a . El n u m e n ó i n g e n i o poético.—En p l u r a l ,
metafóricamente: lascienciasy artesliberales.
—Cada u n a de las Diosas a l e g ó r i c a s de la mi-
tología p a g a n a . — N o m b r e de c a d a u n a de las
tres Diosas a d o r a d a s p r i m i t i v a m e n t e en el
monte Helicona: Melete (la m e d i t a c i ó n ) , Mue-
me (la memoria) y Avidé(e\ canto).—Cada una
de las n u e v e m u s a s m e n c i o n a d a s por H o m e r o
en la Odisea, r e p r e s e n t a d a s como Diosas del
canto, q u e h a b i t a b a n en el Olimpo r e a l z a n d o
con su v o z d i v i n a losfestines de los Dioses, e t c .
—Musaes t a m b i é n el n o m b r e latino de u n ins-
t r u m e n t o de v i e n t o a n t e r i o r al siglo x u i , con-
fundido, q u i z á con la c o r n a m u s a , la a n t i q u í -
sima tibia utricularis.
M u s e o . Edificio ó l u g a r d e s t i n a d o al estudio de
las L e t r a s , d e las Ciencias y de las Bellas
Artes.
M a s e t t a . N o m b r e i t a l i a n o del i n s t r u m e n t o lla-
MÚSICA MUS
m a d o M U S E T T E (V.) y de la composición ordi-
n a r i a m e n t e d tres q u e s e r v i a a n t i g u a m e n t e
de s e g u n d a p a r t e d e la Gavota.
M u s e t t e ó m o s e (fr.), M u s e t t a (it.). Con estos
n o m b r e s y los de chevrette, estíve, e t c . , se de-
s i g n a b a d u r a n t e la E d a d m e d i a u n a v a r i a n t e
de la c o r n a m u s a ó tibia utricularis de los lati-
nos, i n s t r u m e n t o q u e conocieron los pueblos
de Asiría y Babilonia, los Fenicios y H e b r e o s
lomismo q u e los de la I n d i a , P e r s i a y A r a b i a .
L l a m á b a s e a n t i g u a m e n t e symphonia. L a mu-
sette,qae fué u n i n s t r u m e n t o q u e t e n i a e n t r a -
d a en las cortes y en los salones de los m a g n a -
tes, diferia de la c o r n a m u s a en q u e el depósito
de aire e r a más p e q u e ñ o y , como se compren-
d e , no ejercía t a n t a presión, r e s u l t a n d o elsoni-
do m u c h o más dulce q u e el de la cornamusa.
No t e n i a como ésta t u b o insuflador: el a i r e
p e n e t r a b a en el pellejo por u n fuelle interior
movido por el b r a z o del e j e c u t a n t e . No t e n i a
los bordones t a n g r a n d e s como la c o r n a m u s a
a u n q u e poseía dos ó t r e s , afinados ad libitun
en a r m o n í a de q u i n t a y o c t a v a , por medio d e
l e n g ü e t a s on forma de laminillas v i b r a n t e s
como las del a r m o n i o . U n a p a r a t o especial
a b r í a ó c e r r a b a á v o l u n t a d ciertos r e g i s t r o s
q u e c o r r e s p o n d í a n con los b o r d o n e s p a r a to-
c a r u n o solo, los dos ó t r e s á la v e z . — N o m b r e
del r e g i s t r o de ó r g a n o q u e i m i t a el sonido de
este i n s t r u m e n t o .
M u s e t t e d e s a l ó n , (fr.). Musette francesa em-
pleado como i n s t r u m e n t o de lujo d u r a n t e los
siglos x v n y XVIII. C o n s t a b a de dos carami-
llos de once a g u j e r o s y de u n bordón q u e po-
día p r o d u c i r , por medio de l e n g ü e t a s , cinco
sonidos diferentes.
M u s e t t e ( B a j o d e ) . I n s t r u m e n t o m u y bien des-
crito en el Catálogo del Museo Instrumental
del Conservatorio de Bruselas, por su distin-
g u i d o é inteligentísimo c o n s e r v a d o r , Mr. Ma-
hillon. A n u e s t r o modo de v e r el título de bajo
de musetta es a r b i t r a r i o y no m u y a p r o p i a d o .
El i n s t r u m e n t o allí descrito es u n Bajo de Oboe
y la forma h a c e r e c o r d a r n u e s t r o antiquísimo
bajo de Chirimía ó Xirimta como p o d r á verse
en el dibujo q u e p r e s e n t a r e m o s al llegar á la
l e t r a X por n o tenerlo dispuesto c u a n d o publi-
camos el a r t i c u l o r e f e r e n t e á Chirimía.
M u s l o , (ing.). Música.
M ú s i c a . S u s t a n t i v o femenino de músico, es á
s a b e r : c a n t a n t e , profesora, aficionada, a p a -
sionada p o r la mxísica, e t c .
M ú s i c a , m ú s i c a (it.), m u s l q u e (fr.), m u s i ó
(ing.) e t c é t e r a (1.) T e o r í a de este a r t e , ó cien-
cia de los sonidos considerados bajo el aspec-
to de la melodía, I a a r m o n í a y e l r i t m o . — P r á c -
tica, producción de este a r t e , ó sea composi-
ción m u s i c a l . — A r t e de c o m p o n e r ó d e e j e c u t a r
la música.—Ejecución de la m ú s i c a con la voz
ó con los i n s t r u m e n t o s m u s i c a l e s . — C o m p a ñ í a
de músicos de profesión q u e a c o s t u m b r a n á to-
car ó c a n t a r reunidos.—Ciertos sonidos a g r a -
dables ó d e s a g r a d a b l e s , como: la vos de esta
muger es deliciosa: ese h o m b r e c u a n d o c a n t a
parece que berrea e t c . — P o r antífrasis, el rui-
(I) V i d . a l g u n a s d e f i n i c i o n e s d e e s t e a r t e e u e l ar-
t í c u l o Música. {Definiciones de la).
MUS DICCIONARIO
do m u y desagradable.—Colección de papeles,
c u a d e r n o s ó libros en q u e están escritas las
composiciones musicales: por ejemplo: en esta
papelera se guarda la música de la capilla.
M Ú B l c a a d o s c o r o s . F o r m a de música religiosa
m u y u s a d a en E s p a ñ a . Compónese de u n pri-
m e r coro á u n a ó m á s voces y u n s e g u n d o coro
q u e disloga con el p r i m e r o . E s t a clase de mú-
sica admitió a c o m p a ñ a m i e n t o c u a n d o dejó de
escribirse á voces solas. Los maestros i n t r o d u -
jeron en a l g u n o s casos el ó r g a n o con u n bajo
n u m e r a d o p a r a la i n t e r p r e t a c i ó n de la a r m o -
n í a ó a l g u n o s i n s t r u m e n t o s a c o m p a ñ a n t e s en
combinación alg'unas veces con el ó r g a n o .
C u a n d o dichos i n s t r u m e n t o s e r a n los únicos
q u e a c o m p a ñ a b a n á la m a s a vocal, d o b l a b a n
las p a r t e s armónicas haciendo sobre ellos lo q u e
l l a m a b a n glosas ó variaciones sujetas á deter-
minados principios. Los i n s t r u m e n t o s m á s usa-
dos en E s p a ñ a p a r a a c o m p a ñ a r este g é n e r o de
música e r a n las cornetas tuertas, b l a n c a s ó ne-
g r a s , las chirimías, el saquebuche, el serpen-
ton, el bajón, el bajoncillo y otros.
M ú s i o a á d o s y m á s c o r o s . T o d a la m ú s i c a re-
ligiosa y profana del siglo de oro de l a m ú s i c a ,
se escribía á dosy m á s c o r o s c u a n d o los compo-
sitores p a r a d a r más g r a n d i o s i d a d y a m p l i t u d
vocal á la creación m u s i c a l a b a n d o n a b a n la
forma o r d i n a r i a ó á c u a t r o de tiples, contral-
tos, t e n o r e s y bajos. C u a n d o componían á dos
ó m á s coros d i a l o g a b a n estos e n t r e si, seg'ún
las e x i g e n c i a s del t e x t o ó m a r c h a b a n concer-
tados produciendo su a r m o n í a á distintas par-
tes r e a l e s . Si los e x t r a n j e r o s p u e d e n e n v a n e -
cerse p r e s e n t a n d o á l o s d o s G a b r i e l l i ( A n d r é s y
J u a n , tio y sobrino) como modelos de m ú s i c a
m u l t i v o c a i , E s p a ñ a , con i g u a l d e r e c h o p u e d e
v a n a g l o r i a r s e de poseer o b r a s i n s u p e r a b l e s
en este g é n e r o é influidas por el s e n t i m i e n t o
expresivo del t e x t o , condición q u e las a v a l o r a
y les da títulos de p r i m a c í a sobre las citadas de
Gabrielli y las de S c h ü t z , el llamado p a t r i a r c a
de la música a l e m a n a . Ni Gabrielli, n i S c h ü t z
llegaron j a m á s á aquellas g r a n d i l o c u e n c i a s so-
n o r a s á q u e se eleva Gómez, p a r a n o citar m á s
q u e u n o , en sus composiciones polifónicas, ni
n a d i e le ha s u p e r a d o en el a r t e de disponer,
m o v e r y h a c e r d i a l o g a r las p a r t e s a r m ó n i c a s
por m a n e r a t a n poética y e x p r e s i v a . B a s t a r í a
c i t a r su Miserere, o b r a q u e será siempre glo-
ria y honor do u n a n a c i ó n .
M ú s i c a , as (lat.). L a música—Música, la m u j e r
q u e la cultiva.
M ú s i o a a r m ó n i c a . Principió el periodo de esto
n o m b r e , r e l a t i v a m e n t e m o d e r n o , c u a n d o laar-.
m o n i a adquirió i m p o r t a n c i a y valor propio por
la expresión y cohesión artística do las compo-
siciones, basadas sobre la p r e p o n d e r a n c i a de
u n sonido c e n t r a l , la tónica y.el s e n t i m i e n t o
artístico del efecto armónico de, los diferentes
acordes musicales deducido de las propiedades
mismas de estos acordes. Los modos empleados
a n t e r i o r m e n t e fueron sacrificados transfor-
mándose en n u e s t r a s escalas m a y o r e s y me-
nores.
El principio f u n d a m e n t a l del desenvolvi-
miento de la música m o d e r n a consiste, s e g ú n
dice, a t i n a d a m e n t e Helmholtz, en lascondieio-
nes s i g u i e n t e s : «La m a s a e n t e r a de, los sonidos
con todas sus transiciones a r m ó n i c a s d e b e pre-
TÉCNICO 298
s e n t a r u n a afinidad e s t r e c h a , n e t a y c l a r a m e n -
t e a p r e c i a b l e con u n a tónica l i b r e m e n t e elegi-
da q u e debe ser, á la v e z , el p u n t o de partida
y de l l e g a d a de todo el c o n j u n t o de sonidos.»
El m u n d o a n t i g u o desarrolló este principio
en la música homófona: el m u n d o m o d e r n o en
el armónico p a s a n d o por el de la polifonía,
principio estético q u e no t i e n e n a d a q u e ver
con las fatalidades n a t u r a l e s . Los principios
f u n d a m e n t a l e s de este orden de ideas, n o son
hijos de u n a ley inflexible sino producto del
g e n i o de la i n v e n c i ó n como los del estilo en
la a r q u i t e c t u r a .
M ú s i c a a r t i f i c i a l . L a i n s t r u m e n t a l por oposi-
ción á la n a t u r a l ó h u m a n a .
M ú s i c a b a i x a . P a r a esta locución catalana
véase MÚSICA SORDA.
M a s i o a c c t a . (it.) Voz d e s p r e c i a t i v a t o m a d a en
el sentido de m a l a .
M ú s i o a c e l e s t e . H u b o a u t o r q u e se atrevió á
afirmar q u e todas las historias d e la a n t i g ü e -
dad son sugestiones y p u r a s invenciones de los
demonios del infierno. En cambio el mismo au-
tor h a b l a c o n f u s a m e n t e de la m ú s i c a celeste,
de la de los á n g e l e s , t r o n o s y dominaciones, co-
mo h o m b r e q n e n o está s e g u r o de h a b e r oido
la t a l música. D a d o el impulso h u b o q u i e n se
a t r e v i ó á r e p a r t i r los papeles de esa música ja-
más oida confiando el de tiple á Dios, á los án-
geles el de c o n t r a l t o , á los h o m b r e s el tenor y
el bajo á los a n i m a l e s de la creación. L a s lla-
ves e r a n p r e c e p t o s d i v i n o s ; la d e r e c h u r a de las
leyes n a t u r a l e s e s t a b a r e p r e s e n t a d a por las li-
n e a s del p e n t a g r a m a ; el misterio de la Santísi-
m a T r i n i d a d por el compás t e r n a r i o y asi por
el estilo. H u b o en fin q u i e n , m á s a t r e v i d o q u e
los d e m á s , escribió u n sendo capitulo destina-
do á a v e r i g u a r si se c a n t a r á ó no se c a n t a r á la
música en el cielo.
«Los cielos, escribe el P . N a s a r r e en su Es-
cuela Música, forman diversidad de consonan-
cias desde el principio q u e fueron criados
h a c e n Música s i e m p r e con g r a n d í s i m a varie-
dad...»
M ú s i c a c l á s i c a . L a de todo a u t o r q u e h a c e au-
t o r i d a d por oposición á la l l a m a d a romántica.
— T o d a clase de música conforme con las re-
g l a s de composición y de estilo establecidas.
Dicese, en g e n e r a l , dé cosa e x c e l e n t e , per-
fecta é i n s u p e r a b l e .
El sistema ó c u e r p o de d o c t r i n a de la litera-
t u r a g r e c o - r o m a n a h a dado por extensión el
n o m b r e de clásico á todo lo q u e en L e t r a s ,
Ciencias y Bellas A r t e s es principal; g r a n d e y
forma lo q u e se l l a m a n inspiraciones primeras
de las c u a l e s se h a n deducido á posteriori,. re-
g l a s , leyes y códigos artistico-estéticos.
M ú s i o a c o r e a d a . La compuesta para cantar á
coros a voces solas ó con a c o m p a ñ a m i e n t o
. instrumental.
M ú s i c a d a c a m e r a , (it.). Música de c á m a r a .
M ú s i c a d e t e a t r o , (it.). Música d r a m á t i c a .
M ú s i o a d e a t r i l . V. ATIUL (MÚSICA DB).
M ú s i c a d e c á m a r a . Locución a d o p t a d a de la
c o r r e s p o n d i e n t e i t a l i a n a Música da camew.
P e r t e n e c e n á esta clase de m ú s i c a todas las
 299 DB DA
composiciones escritas p a r a pocos i n s t r u m e n -
tos (trio, c u a r t e t o , q u i n t e t o , s e x t e t o , e t c . ) c u y a
m ú s i c a se llamó asi p o r q u e n o se e j e c u t a b a en
t e a t r o s ó sitios públicos sino en las c á m a r a s
de los soberanos ó m a g n a t e s q u e t e n í a n m ú -
sicos a s a l a r i a d o s p a r a componer y e j e c u t a r
composiciones en este g é n e r o y p a r a pocos
i n s t r u m e n t o s , como hemos dicho, p o r q u e de-
b í a n tocarse en locales m á s reducidos q u e los
t e a t r o s . D e a q u í el titulo de músicos de cá-
mara q u e o s t e n t a r o n los H a y d n , los Beetho-
ven y los Mozart, c u y o pomposo titulo no les
eximió, en a l g u n o s casos, de verse reducidos
como Mozart á comer con los criados y los
pinches de cocina q u e como ellos, e s t a b a n al
servicio del soberano ó m a g n a t e q u e los pa-
gaba.
El repertorio de música de. cámara com-
p r e n d í a desde el concierto p a r a dos instru-
mentos, violin y p i a n o , h a s t a la sinfonía. L a
denominación c i t a d a sirve hoy p a r a d e s i g n a r
toda clase de m ú s i c a vocal ó i n s t r u m e n t a l de
concierto y p r i n c i p a l m e n t e p a r a la de piano y
c a n t o q u e se e j e c u t a en pet.it comité por opo-
sición á la d r a m á t i c a - c u y a s audiciones se d a n
en g r a n d e s salones de concierto y en los
teatros._
música de facistol. V. ATRIL Ó FACISTOL
(MÚSICA DB).
M ú s i c a ( D e f i n i c i o n e s d e l a ) . P o d r í a escribir-
se u n v o l u m e n p r e s e n t a n d o c r o n o l ó g i c a m e n t e
todas las definiciones de la música sin comen-
tario a l g u n o . Si se h a l l a b a a u t o r b a s t a n t e
pacienzudo p a r a c o m e n t a r l a s , a d q u i r i r í a , en-
tonces, la expeculación condiciones tales q u e
no b a s t a r í a n a l g u n a s docenas de v o l ú m e n e s .
Véase u n m u e s t r a r i o de definiciones, bien
incompletas por cierto, q u e p o d r á t e n t a r ,
quizá, á a l g ú n desocupado. (No sea dicho en
son de b u r l a pues al fin y al cabo el i n q u i r i -
m i e n t o y la c l a r a exposición de u n a m a t e r i a
t a n v a r i a d a y variable como ésta, en la c u a l
cada a u t o r se h a despachado á su g u s t o , no
dejaría de p r e s t a r u n servicio i m p o r t a n t í s i m o
á la Historia U n i v e r s a l de la Música.)
«Es la F a c u l t a d q u e por su n a t u r a l e z a t r a t a
de c o n c e r t a r todos los sonidos armónicos»
(ANÓNIMO.)
«Es el a r t e de c o m b i n a r los sonidos y de su-
jetarlos á la m e d i d a del tiempo.» ( A N Ó N I M O . )
«Ommes affectus spiritus nostri pro s u a di-
v e r s i t a t e h a b e n t propios modos in voce, a t q u e
cantu, quorum oculta familiaritate excitan-
tur.» ( S A N A G U S T Í N . )
«La Miísica é u n a r t e bella che eccita qua-
l u n q u e s e n t i m e n t o m e d i a n t e il suono.» (Asio-
M.)
«La Música é u n mistero,» (M. D ' A Z E G L I O . )
«Es el a r t e de c o n m o v e r por la combinación
de los sonidos á los h o m b r e s i n t e l i g e n t e s y
dotados de u n a o r g a n i z a c i ó n especial.» ( B E R -
LIOZ.)
«La Música é p r o p i a m e n t e u n a l i n g u a , la
piti sublime delle l i n g u e , la l i n g u a del u n i -
verso.» ( C E S A R I . )
«La n a t u r a l e z a , es Dios: la poesía, la, ar-
q u i t e c t u r a , es el h o m b r e , la historia, la civi-
lización, la c u l t u r a , la p i n t u r a y, sobretodo,
la música, es la m u j e r , es el amor.» ( L E COM-
TE DB CHAMBRUN.)
«La r e p r e s e n t a c i ó n de lo ideal por u n medio
especial, a p r o p i a d o al ó r g a n o á q u e se d i r i g e ,
MÚSICA MUS
es decir p o r l a combinación de los sonidos.»
( C O L O M B . La Música.)
«Una serie de sonidos q u e se l l a m a n u n o s á
otros.» ( S A N J U A N D E D A M A S C K N O . )
«Ciencia q u e t r a t a de los sonidos armónicos
y t a m b i é n el a r t e de. componerlos de modo
q u e h i e r a n a g r a d a b l e m e n t e al oido.» (Die. de
la lengua.)
«Ciencia fisico-matemàtica.» (Die. del siglo
pasado.)
«Es el a r t e de bien c o m b i n a r los sonidos.»
(ESLAVA .)
«La Música procede de a q u e l l a s modifica-
ciones del l e n g u a j e q u e la h a c e n eficaz p a r a
deleitar los oidos y c o n m o v e r los ánimos.»
( P . ANTONIO EXIME.NO.)
«Es el a r t e de c o n m o v e r por la combinación
de los sonidos.» ( F É T I S . )
«Miísica est ars docens voces f o r m a r e , for-
m a t a s p e r sonum r e c t a proportione a c c e n t u a -
re.» (ADÁN DB FULDA.)
«L' a r t e di e o m b i n a r e i suoni in g u i s a che
questi, sotto forma de melodia, a r m o n i a , po-
lifonia, s t r u m e n t a z i o n e , e t c . , r e n d a n o i di-
versi moti affettivi dell' uomo o delle i m a g i n i
melodiose in citi si i n c a r n i u n d a t o ideale.»
( A M I N T O R E G A L L I , Piccolo lessico musicale.)
«Es u n p r o d u c t o artístico q u e t i e n e o r i g e n
en lo q u e h a y de más intimo, y h a caido en lo
m á s externo.» ( G E K V I N U S , Haendely Shakes-
peare.)
«El t e x t o es el dibujo correcto y bien tra-
zado y la misión de la m ú s i c a se limita á
d a r l e colorido.» (GLUC'K, d e d i c a t o r i a de, Al-
ceste.)
«Música es el conocimiento del orden de las
cosas.» ( H O R M B S . )
• Ciencia de a r m o n í a medida.» ( S A N I S I -
DORO.)
«Es el a r t e de e x p r e s a r u n a sucesión a g r a -
dable de sentimientos por los sonidos.» ( K A N T . )
«Ciencia especulativa.» ( P . K I R C K E R . )
«Es la expresión del s e n t i m i e n t o por medio
de sonidos dispuestos y combinados s e g ú n las
leyes de la acústica y de la proporción arit-
mética.» ( M A N J A R E S . )
«Llámase asi-el a r t e de c o m b i n a r los soni-
dos de u n modo a g r a d a b l e . ' ( M E L C I O R , Die.
de Música.)
«Es u n o do los a r t e s del oido y se vale de
sonidos y de expresión n a t u r a l . . . Los sonidos
de la Música son tonalizados..., reducidos á
u n a forma a r t í s t i c a . . . H a c e s u c e d e r estos so-
nidos en la melodía q u e sujeta, g e n e r a l m e n t e ,
á m e d i d a s d e t e r m i n a d a s con diferentes movi-
m i e n t o s ó ritmos, a c o m p a ñ á n d o l a , a d e m á s ,
con la a r m o n í a ó superposición (simultaneidad)
a c o r d a d a do sonidos.» ( M I L Á Y F O N T A N A L S . )
«La Música es la p a l a b r a del a l m a sensible,
como la p a l a b r a es el l e n g u a j e del a l m a i n t e -
lectual.» ( M O N T L A U S I E R . )
«Es el a r t e de e x p r e s a r d e t e r m i n a d o s senti-
mientos por medio de sonidos bien coordina-
dos.» ( M O S B L . )
«Ciencia de perfecta a r m o n í a y melodia.»
( N A S S A R K B , Escuela Música.)
«La Música, el h o m b r e y las estrellas van
en todo de concierto.» ( P I T Á G O R A S . )
«El alma es u n i n s t r u m e n t o de música acor-
d a d a al unísono con las c u a t r o c u e r d a s fun-
d a m e n t a l e s . — Kl e n t e n d i m i e n t o se compone
como la octava de siete i n t e r v a l o s , esto es, de
mente, pensamiento, imaginación, memoria,
opinión, r a z ó n y ciencia: y la p a r t e sensitiva
MUS DICCIONARIO
se compone como la quinta de c u a t r o i n t e r -
valos, q u e son: v e r , oir, oler y gustar.»- (Los
discípulos de P I T Á G O R A S . )
«Musicam a r b i t r o r ad correctionem m o r u m
Reipublica; pertinet.» ( P L A T Ó N . )
«Es el a r t e q u e e n s e ñ a á disponer y condu-
cir los sonidos de t a l s u e r t e q u e , de su conso-
n a n c i a , de su sucesión y duración r e l a t i v a
r e s u l t a u n a sensación más ó menos a g r a d a -
ble.» ( P E N T E C O D L A N T . )
«La mxisica en su más a l t a perfección con-
siste en disponer por concierto ó mezcla de
voces, en v i r t u d de e s p e r i m e n t a d a s r e g l a s ,
propia y a r m ó n i c a m e n r e dichas, cantos.»
( R O E L D E L u í o , Institución armónica.)
«Es el a r t e de e x p r e s a r d e t e r m i n a d o s senti-
mientos de u n modo a g r a d a b l e al oido.»
(ROUSEAIT.)
«La m ú s i c a r o b a al a l m a sensaciones q u e le
afectan, como u n b a ñ o de pies r o b a u n dolor
de c a b e z a . » ( J O H N S T E V E N S O N . )
«Hablar y c a n t a r es u n a m i s m a cosa.»
(ST RABÓN.)
«Ciencia Físico-Matemática por p a r t i c i p a r
su objeto la r a z ó n de sensible, p r o p i a del
Físico, y la r a z ó n de c a n t i d a d , propia del
Matemático.» ( P . T O S C A . )
Música de i g l e s i a . Y. MÚSICA SACRA.
M ú s i c a d e m i n i s t r i l e s . Lo mismo q u e cooías
de ministriles V. M I N I S T R I L E S .
M ú s i c a di o h i e s a . (it,). Música de iglesia
V. M Ú S I C A S A C R A .
M ú s i c a d r a m á t i c a . L a q u e se c o m p o n e p a r a
el t e a t r o . — E n g e n e r a l la q u e e x p r e s a afectos
apasionados del a l m a y p r o d u c e emociones
vivas.—Es t o d a la q u e se e j e c u t a en el d r a m a
lírico c u y o a r t e especial e s t r i b a en a d i v i n a r
aquellos tonos, aquellos ritmos, a q u e l a c e n t o ,
y en modelarlos a r t í s t i c a m e n t e s u s t i t u y e n d o
la forma v a g a sinfónica con o t r a f o r m a pre-
cisa, r e a l , analítica, amplia, ideal.
M ú s i c a ( E s e n c i a d e l a ) . Como a r t e el m á s sub-
jetivo, q u e no t i e n e modelos en e l m u n d o s e n s i -
ble y por eso se h a l l a sujeto á infinitas t r a n s -
formaciones, la esencia de la m ú s i c a es u n a y
e t e r n a a u n q u e sus manifestaciones son infi-
n i t a s . No siempre se h a disertado favorable-
m e n t e sobre la esencia de la música, sobre sus
efectos y sobre los medios con q u e p r o d u c e
estos efectos. E n t r e otros, a l g u n o s espíritus
filosóficos, i n v e s t i g a d o r e s distinguidos, pero
acaso algo misántropos, h a n h a b l a d o d e l a m ú -
síca en términos q u e la r e d u c í a n á n o ser si n o
u n a especie de conmoción nerviosa, u n a serie
de sacudimientos m e r a m e n t e m a t e r i a l e s , sin
más sentido q u e el q u e q u i e r e darles el pa-
ciente, el oyente, en v i r t u d de c i e r t a s preo-
cupaciones ó ideas convencionales.
L a música es algo más q u e eso. I n d u d a b l e -
m e n t e ejercen en sus efectos u n a g r a n fun-
ción, los nervios; sin d u d a el i n s t r u m e n t o des-
tinado á apreciarla, el oido, es u n ó r g a n o c u y o T
mecanismo se a n a l i z a , se v e , se toca, se p a l p a
v e r d a d e r a m e n t e : p e r o c u a n d o se h a trasmitido
la impresión al c e r e b r o , entonces se o b r a u n
maravilloso t r a b a j o psicológico de q u e t e n e -
mos conciencia, sin poder explicar e x a c t a -
m e n t e como se p r o d u c e . L a m ú s i c a t i e n e su
parte material. Las demás artes tienen, tam-
TÉCNICO 300
b i é n , procedimientos m a t e r i a l e s y se. dirigen
i g u a l m e n t e á u n ó r g a n o . H a y m á s , sin embar-
g o , y es q u e las sensaciones so transforman
en s e n t i m i e n t o s , en ideas, en r e c u e r d o s y el
oficio ó función del c u e r p o ha sido, simple-
m e n t e , s u m i n i s t r a r al a l m a los medios de
"ejercer su a c t i v i d a d , de satisfacer sus nece-
sidades, de c a l m a r su deseo de goces nobles
y elevados. E n estas condiciones el a r t e , cual-
q u i e r a q u e sea, ora se dirija á la vista, como
la p i n t u r a , la e s c u l t u r a , la a r q u i t e c t u r a ; ora
al oido, como la música, el a r t e es la realiza-
ción de lo ideal, q u e no podemos tocar, si no
t i e n e u n a forma, p u e s t o q u e si somos inteli-
g e n c i a s , somos inteligencias e n c e r r a d a s en
órganos materiales
M ú s i c a e s p e c u l a t i v a . Asi se l l a m a t o d a la
q u e se refiere á l a p a r t e t é c n i c a y didáctica
del a r t e .
M ú s i c a . ( E t i m o l o g i a d e 1 a p a l a b r a ) . Al hablar
de la etimologia de la m ú s i c a recordamos el
s i g u i e n t e diálogo e n t r e Alcibiades y Sócrates:
Sócrates. ¿Cuál es el a r t e q u e r e ú n e al
son de los i n s t r u m e n t o s el c a n t o y la danza?
Alcibiades. No lo a d i v i n o .
Sócrates. Medítalo u n poco.
Alcibiades. ¿Son, acaso, las Musas, las
divinidades p r o t e c t o r a s de este a r t e ?
Sócrates. P r e c i s a m e n t e . E x a m i n a , ahora,
q u é n o m b r e p u e d e c o n v e n i r al a r t e al cual
c o n c u r r e n todas.
Alcibiades. El de Música.
Sócrates. El mismo.
L a etimologia de la p a l a b r a música es de di -
ficil a v e r i g u a c i ó n . U n o s , y son los m á s , dicen
como hemos visto en el diálogu a n t e r i o r que
se d e r i v a de Musa: otros p r e t e n d e n q u e n a c e
de Musaj: el P . K i r c k e r la h a c e salir de la
p a l a b r a egipcia Mos ó Mosar y no falta quien
opina q u e v i e n e de Museo p o r q u e los griegos
a t r i b u y e r o n la i n v e n c i ó n de la música á
Orfeo y á Museo. Q u e d a a b i e r t a discusión.
Los a n t i g u o s con el vocablo músico signifi-
c a b a n la a r m o n í a u n i v e r s a l . Miisica, según
e n t e n d í a n los g r i e g o s e r a la educación com-
p l e t a del h o m b r e . A r t e s de música e r a n por lo
mismo todos los q u e t e n í a n n e c e s i d a d de u n a
a c t u a c i ó n como la poesía, la d a n z a , la cita-
ristria, e t c . A r t e s prácticas e r a n aquellas que
u n a vez c o m p u e s t a la o b r a a r t í s t i c a , como la
p i n t u r a , la e s t a t u a r i a , la a r q u i t e c t u r a no
t e n í a n necesidad de u l t e r i o r a c t u a c i ó n .
M ú s i c a g e o m é t r i c a . Asi podría llamarse y asi
se llamó e f e c t i v a m e n t e la t e o r í a de la música
q u e b u s c a b a la g e n e r a c i ó n de los intervalos
en consideraciones a s t r o n ó m i c a s , filosóficas,
aritméticas, etc., llenando inmensas páginas,
como se hacía en las enciclopedias, sin un
signo ni u n a n o t a de m ú s i c a , supliendo la
a u s e n c i a de éstos por figuras geométricas,
cifras y t a b l a s con la c o r r e s p o n d i e n t e termi-
nología g r i e g a sobre la g e n e r a c i ó n de los
modos, los i n t e r v a l o s , e t c . No d e b e echarse en
olvido, puesto q u e de m ú s i c a g e o m é t r i c a se
t r a t a , q u e h u b o t r a t a d i s t a e m p e ñ a d o en pro-
b a r la d i s t a n c i a a r m ó n i c a q u e h a y e n t r e un
p l a n e t a y otro. A s e g u r a b a éste q u e remi,
r e p r e s e n t a b a la d i s t a n c i a de la t i e r r a á la
l u n a , mi-fa de la l u n a al p l a n e t a Mercurio.
«Cuanto m á s los círculos ó p l a n e t a s son más
 301 DE LA
bajos y m á s cerca á la L u n a , — escribía Nassa-
r r e en su Escuela Música,—causan son ido m á s
g r a v e y c u a n t o son más altos y m á s se a l l e g a n
al cielo más alto r e s u e n a n , más ag-udamente...»
M u s l o a h o m ó f o n a . Dicese de la música á u n a
sola p a r t e q u e h a sido la música o r i g i n a r i a de
todos los pueblos. En este estado se halla toda-
vía e n t r e los chinos, los h i n d o u s , los á r a b e s ,
los turcos y los griegos modernos a u n q u e estos
pueblos posean u n sistema musical b a s t a n t e
perfeccionado en lo q u e se refiere á d e t e r m i n a -
dos p u n t o s . T o d a la m ú s i c a de la a n t i g u a civi-
lización g r i e g a salvo, q u i z á , a l g u n a s caden-
cias ó i n t e r m e d i o s ejecutados por los i n s t r u -
mentos, fué homófona.
M ú s i c a h u m a n a . L l a m a d a asi por los a n t i g u o s
t r a t a d i s t a s p o r q u e esta clase de m ú s i c a servía
p a r a d e t e r m i n a r ciertas relaciones del orga-
nismo del h o m b r e y los efectos causados en él.
Música (Iconografía de la),Se representaála
música en figura de u n a m u j e r con la lira de
Apolo, u n libro en el c u a l t i e n e fijos los ojos y
á sus pies varios i n s t r u m e n t o s cuyo conjunto
desig'iia la a r m o n í a , la v a r i e d a d y los diferen-
tes g é n e r o s de la m ú s i c a . Otros en l u g a r de
i n s t r u m e n t o s ponen á su lado u n y u n q u e por-
q u e p r e t e n d e la f á b u l a q u e el sonido de los m a r -
tillos c o n t r i b u y ó al d e s c u b r i m i e n t o del a r t e .
Los egipcios la r e p r e s e n t a b a n geroglificamen-
t e por u n a l e n g u a ó c u a t r o d i e n t e s , ó sin g e r o -
gíificos por medio de u n a m u j e r c u y o r o p a g e
e s t a b a s e m b r a d o de i n s t r u m e n t o s , e t c .
M ú s i o a i m i t a t i v a . Asi se l l a m a la q u e t r a t a de
imitar n o solo los fenómenos de la n a t u r a l e z a
sino p i n t a r y e x p r e s a r los diversos sentimien-
tos del a l m a y de las pasiones.
M ú s i o a i n s t r u m e n t a l . L a c o m p u e s t a p a r a so-
los i n s t r u m e n t o s ó varios i n s t r u m e n t o s con-
certados. — «La Música q u e m u e v e á la vez los
sentidos y el e n t e n d i m i e n t o es la q u e l l a m a r o n
los a n t i g u o s instrumental y esta n o solo delei-
t a y e n s e ñ a por la n a t u r a l s u a v i d a d ' de las vo-
ces y de los sonidos, sino por las consonancias
y los d e m á s i n t e r v a l o s , q u e e s t á n dispuestos
s e g ú n las razones d é l o s n ú m e r o s armónicos.»
Asi definía Salinas esta clase de m ú s i c a p a r a
d i s t i n g u i r l a de la l l a m a d a mundana, celeste
etc. V. estas voces.
M ú s i c a ( I n s t r u m e n t o d e ) . A q u e l con q u e se
ejecuta.
M u s i c a l . Adjetivo: m ú s i c o . — L o q u e está confor-
me con las r e g l a s y leyes de la música.—Lo q u e
es propio de l a m ú s i c a . — L o q u e s u e n a m u s i c a l -
m e n t e bien: de a q u i q u e se a p l i q u e , el n o m b r e
de anti-musical á todo lo q u e s u e n a d e s a g r a -
d a b l e m e n t e , lo mismo q u e á t o d a composición
que no tiene n i n g u n a condición p r o p i a de la
música, etc.—Apliqúese ó todo lo q u e p u e d e te-
ner relación con la m ú s i c a : fiesta, solemnidad
musical: genio musical: velada musical, e t c .
M u s l c a l e . (it.). P e r t e n e c i e n t e á la música.
M u s i o a l ( E s c a l a ) . Serie d e sonidos dispuestos
dentro de los limites d e u n a o c t a v a , c u y o s in-
tervalos, s e g ú n su distancia y o r d e n de suce-
MÚSICA MUS
sión r e c i b e n el n o m b r e de u n a de las tres esca-
las ú n i c a s a d m i t i d a s por los europeos, la dia-
tónica (de modo mayor y menor) la c r o m á t i c a
y la e n b a r m ó n i c a .
M ú s i o a ( L i b r e , p a p e l , c u a d e r n o de). Libro,
c u a d e r n o , papel r a y a d o s y dispuestos en p a u -
t a ó p a u t a d o p a r a escribir la m ú s i c a .
M u s l o a l i s s i m o . (it.). A d v . superlativo de mu-
sicále (it.)
M ú s i o a l i t ú r g i c a . V. Música sacra.
M ú s i c a l l a n a . L o mismo q u e Canto llano.
M ú s i o a m e c á n i c a . Se dice en g e n e r a l de todo
mecanismo p o r c u y o medio los relojes, cajas y
otros i n s t r u m e n t o s mecánicos t o c a n cierto n ú -
m e r o de a i r e s .
M ú s i o a m e d i c a l . Se h a n escrito infinidad de di-
sertaciones y h a s t a libros sobre la influencia
de la m ú s i c a aplicada á distintas enfermeda-
des y sobre la simpatía de ciertos animales pol-
la música. P o d r í a m o s e x t e n d e r n o s aqui sacan-
do á colación u n r a m i l l e t e de a n é c d o t a s médi-
co medicinales m á s ó menos ingeniosas e n t r e
otras las q u e se refieren al dolor de m u e l a s y á
l a g o t a c u r a d a s por la influencia d e l a m ú s i c a .
Esas especulaciones n o p e r t e n e c e n á u n D I C -
C I O N A R I O como el p r e s e n t e .
M u s i c a l m e n t e . Conforme á las leyes y á las re-
glas de la m ú s i c a .
Músioa medida ó acompasada, mensural-
gesang, figuralgesang. (al.), músioa
m e n s n r a t a , o a n t u s m e n s u r a l i s ó flgn-
r a l i s (lat.), c a n t o m i s n r a t o . (it.) Sistema
de música i n t r o d u c i d o y e x t e n d i d o desde el si-
glo x n . En dicho sistema c a d a n o t a t u v o u n
valor especial, ora por si misma, ora en r e l a -
ción á las o t r a s . P a r a más detalles, V. N O T A -
CIÓN N E G R A ó cuadrada.
Música mensnrata, cantns mensuralis ó
flguralls. (lat.). V. M Ú S I C A M E D I D A .
Mnsioamente. (it.). Lo mismo q u e musical-
mente (it.)
Músioa métrica, mensnral,rítmica. Y. CAN-
TO D E ÓRGANO.
M ú s i o a m i l i t a r . H a existido siempre la música
vocal é i n s t r u m e n t a l ó las dos cosas á la vez,
d e s t i n a d a y a á r e a n i m a r , y a á dirigir ó b i e n á
r e c r e a r á los soldados. Los hebreos e m p l e a b a n
las t r o m p e t a s p a r a señales y e n t o n a b a n him-
nos a n t e s de los c o m b a t e s . Los egipcios t e u i a n
cuerpos considerables de músicos. E n t r e los
g r i e g o s se u n í a n la m ú s i c a y la d a n z a p a r a
p r o d u c i r u n efecto g u e r r e r o . A este g é n e r o
de música p e r t e n e c e n , e n t r e o t r a s , las d a n -
zas Plrricas y las Menfiticas. El Pean e r a u n
h i m n o de g u e r r a : el Pean de la b a t a l l a de Sa-
l a m i n a inspiró á Esquilo u n o de los m á s be-
llos fragmentos de Los Persas.
Los r o m a n o s e x c e d i e r o n á todos los p u e -
blos en sus cuerpos de música militar, com-
puestos de los i n s t r u m e n t o s llamados tuba p a -
r a la i n f a n t e r í a , el lituus p a r a la c a b a l l e r í a ,
etc. D e a q u i p r o v i e n e n los n o m b r e s de cenea-
MUS DICCIONARIO
tores (que s u e n a n el b r o n c e ó trompeteros), tu-
bicines (de tuba), liticines (de lituus), buccina-
tores (de buccina, bocina), y comicines (de cor-
nu, trompa.) T e n í a n timbaleros y t a m b o r e s ,
i n s t r u m e n t o s designados con el n o m b r e de
tympannm, si n establecer di f eren ci a en t r e u n o
y otro i n s t r u m e n t o . Seria largo y enojbso, des-
florar, siquiera, la historia de los fastos de la
nrásica militar, q u e no t i e n e n cabida en u n a
o b r a q u e no es histórica. Diremos q u e la cons-
titución de las a c t u a l e s músicas militares si-
g u i ó paso á p a s o los progresos é innovaciones
i n t r o d u c i d a s en la o r q u e s t a . En los artículos
B A N D A S , C H A R A N G A S , etc., se podrá c o n s u l t a r
lo relativo á la o r g a n i z a c i ó n de las músicas
militares como m a t e r i a de interés p r e f e r e n t e
propia de esta o b r a .
M ú s i c a m o r a l . Escribiéronse t r a t a d o s sobre la
moral musical, p r o b a n d o en varios discursos y
homilías q u e la música d e b e u s a r s e p a r a per-
s e v e r a r en el camino de la v i r t u d : q u e d e b e n
desecharse á este objeto los n u e v o s modos, las
invenciones m o d e r n a s y los adornos del c a n t o
p o r q u e a t e n t a n á la v i r t u d : q u e la filosofía
debe ser el g u i a s e g u r o del músico, e t c . , etc.
M ú s i c a m u n d a n a . Los a n t i g u o s dieron este
n o m b r e á la a r m o n í a ti orden q u e g u a r d a n los
cuerpos celestes en su m o v i m i e n t o , llamados,
t a m b i é n , concierto músico ó música celeste.
M ú s i c a n a t u r a l . L a q u e forma la voz h u m a -
n a , por oposición á la artificial q u e se e j e c u t a
con i n s t r u m e n t o s .
M u s i c a n t e . F a m i l i a r : el q u e da música.
M ú s i o a o r g á n i c a . L a c o m p u e s t a exclusiva-
mente para órgano.
M ú s i c a , orum (lat.). L a música.
M ú s i c a ( P a r e m i o g r a f í a ) . P o d r í a escribirse
u n a colección de p a r e m i a s ó frases p r o v e r b i a -
les s u g e r i d a s por la música, u n a s en son de
elogio y otras d e s p r e c i a t i v a s , q u e n o d e j a r í a
de ofrecer i n t e r é s como la q u e escribió K ä s t -
n e r en F r a n c i a .
H e a q u í a l g u n a s q u e se nos o c u r r e n á v u e -
la p l u m a :
Música y acompañamiento: locución fami-
liar con q u e se d e s i g n a la g e n t e de m e n o r
s u e r t e ó calidad en alg-ún concurso ó distin-
ción de la p r i m e r a ó principal.
Con buena música se viene: expresión me-
tafórica con q u e se n o t a al q u e pide u n a im'-
p e r t i n e n c i a ó cosa q u e no a c o m o d a conceder.
Con la música á otra parte: se u s a p a r a
despedir (con cajas destempladas) al q u e pide
vina i m p e r t i n e n c i a ó cosa q u e no acomoda
conceder.
Dar música á un sordo: e x p r e s a el t r a b a j o
q u e se pone en vano p a r a p e r s u a d i r á a l g u n o .
No entender la música: hacerse a l g u n o de-
sentendido de lo q u e no t i e n e c u e n t a oir.
Para música vamos, dijo la zorra: n o t a al
q u e fuera de propósito y con p r e t e x t o s de di-
versión e m b a r a z a al q u e está o c u p a d o .
No es todo vero lo que suena el pandero: en-
seña q u e no se crea l i g e r a m e n t e lo q u e se
oye, especialmente al v u l g o , q u e por lo co-
m ú n h a b l a sin reflexión ni r e p a r o .
Está, el pandero en manos que lo sabrán
TÉCNICO 302
bien tocar: en buenas manos anda el pandero:
da á e n t e n d e r q u e se p u e d e fiar un, negocio ti
o t r a cosa á u n a persona, por la s e g u r i d a d que
se t i e n e d e q u e es hábil, etc.
A la mujer bailar y al asno rebuznar, el
diablo se lo debió mostrar: indica la n a t u r a l
inclinación y disposición que t i e n e n las muje-
res al b a i l e .
Quien lleva las oblatas que taña las cam-
panas: e n s e ñ a q u e el q u e recibe la utilidad
d e b e c a r g a r con el t r a b a j o .
Andar en coplas: a n d a r en b o c a d e todos,
aplicándose con especialidad á lo q u e r e d u n -
da en m e n o s c a b o de u n o .
Dársele á alguno de algo lo mismo que de
las coplas de Calaínos, de Don Gaiferos ó de
la Zarabanda: h a c e r poco caso de u n a cosa.
Echar coplas á alguno: z a h e r i r l o , h a b l a r
m a l de él.
Hacer la copla á alguno: lisonjearlo, pero
con mal fin.
El que te dice la copla, este te la hace ó te
la sopla: d e n o t a q u e hay f u n d a m e n t o p a r a
a t r i b u i r la i n j u r i a al q u e la dice, a u n q u e sea
en n o m b r e de otro.
Más vale entenderse á coplas que echar
mano á las manoplas: a d v i e r t e q u e es mejor
y menos a r r i e s g a d o , r e ñ i r de p a l a b r a q u e pa-
sar á vias de h e c h o .
No entender la música: h a c e r s e a l g u n o
d e s e n t e n d i d o de lo q u e no t i e n e c u e n t a oir.
A este son, por este son, á son de qué: se
h a de h a c e r esto ó a q u e l l o , es locución m u y
corntin en n u e s t r a l e n g u a .
Bailar al son que se toca: a c o m o d a r s e á los
tiempos ó c i r c u n s t a n c i a s ; hacer como los demás.
Bailar sin son: estar t a n metido en u n a cosa
q u e no se necesita estímulo p a r a lie v a r i a á cabo.
Bailar á cualquier son: m o v e r s e fácilmen-
t e de c u a l q u i e r efecto ó pasión.
No viene el son con la castañeta: explica la
desproporción y deformidad ó inconsecuen-
cia de las acciones.
Quedarse al son de buenas noches: q u e d a r
b u r l a d o en a l g ú n i n t e n t o ó f r u s t a d a a l g u n a
pretensión.
Sin ton y sin son: sin r a z ó n , orden, tiem-
po ni concierto.
A son de parientes, busca que meriendes:
refrán q u e p e r s u a d e a n o darse al ocio, con-
fiando en el socorro a g e n o .
Le sonó el negocio ó ganancia: t e n e r visos,
p r e s e n t a r probabilidades, concebir esperan-
zas, etc.
Sonar bien ó mal.
Lo que fuere sonará.
Lo que me suena, me suena: e x p l i c a que
a l g u n o se a t i e n e á la significación n a t u r a l de
las p a l a b r a s y n o á i n t e r p r e t a c i o n e s sutiles.
Bailar el agua.
Bailar elcorazón de alegría: e s t a r contento.
Bailar el pelado: e s t a r sin d i n e r o .
Al son que me tocan bailo: e q u i v a l e á co-
mo se p o r t a n me porto.
Si Marina bailó, teme lo que halló: refrán
q u e a d v i e r t e el riesgo q u e corren las jóvenes
en el b a i l e .
303 DW LA MÚSICA MUS
Bailarín de cuerda floja: se dice metafó- Ser buena guitarra: ser b u e n a pieza, b u e n a
r i c a m e t e n de la persona i n c o n s e c u e n t e , sin maula.
p a l a b r a , de c a r á c t e r voluble. Más vale un gusto que cien panderos.
H a y frases de baile de botón, de candil y Quien canta, sus males espanta.
de cascabel gordo, por las cuales se e x p r e s a n
Mi marido es tamborilero: Dios me lo dio,
toda s u e r t e de festejos.
y así me lo quiero.
No estar para baile: e s t a r t r i s t e , con el
La viuda llora, y otros cantan en la boda.
corazón oprimido.
Dos amigos de una bolsa, el uno canta y el
Cantar de plano: confesar sin reboso todo
lo que se le p r e g u n t a á u n o . otro llora.
Música y flores llaman amores.
Cantar la palidonia: r e t r a c t a r s e de algo
vergonzosamente. Quien come y canta, de locura se levanta.
Cantar siempre en el mismo tono: porfiar, De hombre tiple y de, mujer tenor líbreme
venir siempre con lo misino. el Señor.
Ese es otro cantar: éso y a v a r i a de aspecto, De músico, poeta y loco, todos tenemos un
y a es o t r a cosa. poco.
Ya no queda.más que coser y cantar: lo El seso derecho, cantar en la mesa y bailar
que r e s t a y a es fácil, no p r e s e n t a dificultades. en el lecho.
Cantar mal y porfiar: refrán c o n t r a los im- Sin sentillo sonó el caramillo.
pertinentes y presumidos q u e molestan repi- Lo que viene por la flaida se va por el tam-
tiendo lo q u e no s a b e n h a c e r . boril.
Andar ó entrar en la danza, buena va la Cual es la campana, tal la badajada.
danza, guiar la danza: ser el principal en u n Campana cascada nunca sana.
asunto m a l dirigido.
Mucho ruido mete el tambor, y está lleno
Meter á uno en la danza.
de aire.
¿Por dónde va la danza? Dijo al trombón la trampa: quítate allá,
Buena va la danza y da el granizo en la que asordas.' . '
albarda: refrán q u e se aplica al q u e se divier- A consejo de ruin, campana de madero
te sin r e p a r a r el d a ñ o q u e le s i g u e . (imitado).
Cabellos y cantar no cumplen el ajuar. Aina no haremos nin un pandero.
A la mujer loca, más le agrada el pandero Campanillas de Toledo, óyovos é non vos •
que la toca. veo.
Ni barbero mudo, ni cantor sesudo. Guitarra desacordada y monocordio sin
Ni hombre tiple, ni mujer bajón. cuerda, poco importa que se pierda (imitado).
Como canta el abad, responde el sacristán. Y las s i g u i e n t e s locuciones ó modismos des-
preciativos.
El abad, de lo que canta yanta.
El músico que más sabe, no sabe más que
Si bien canta el abad, no le va en zaga el
música.
monacillo.
Música celestial.
Bien canta Marta después de harta.
Tocar el violón.
Del son os veo salir para ser gran tañedor.
Con la música á otra parte: se u s a p a r a .
Albricias, padre, que el obispo es chantre
despedir al q u e viene á i n c o m o d a r con imper-
Ya está duro el alcacer para zamponas. tinencias.
Alfaya por alfaya, piás quiero pandero que Músicos y danzantes.
no saya.
Musicante: en son de desprecio, el q u e dá
Una ánima sola ni canta ni llora. m ú s i c a , la p r a c t i c a ó la c o m p o n e .
En casa del gaitero iodos son danzantes. Es un danzante: es apodo q u e se aplica á
Quien tiene dineros pinta panderos. la p e r s o n a de poco juicio, caviscano, chisga-
r a v i s , m e q u e t r e f e , etc.
Los dineros del sacristán cantando se vie-
Son m u y curiosos los s i g u i e n t e s , c a t a l a n e s :
nen cantando sé van.
Músich pagat no fa bon so.
A música de rebuznos contrapunto de va-
rapalos (Cervantes). Los diners deis capcllans, cantant venen y
cantant se'n van.
Seca la garganta, ni gruñe ni canta.
Ande la gaita por el hogar. No hi ha barber mut, ni cantor que no sia
somogut.
Estar de gaita: e s t a r a l e g r o y h a b l a r con
Pochs diners, poca música.
regocijo.
Déu nos guart d'un mal vehí y d'aprenent
Templar gaitas: u s a r de contemplaciones
de violi.
para desenojar á a l g u n o .
Si'l pare es músich, lo fill es bailador.
El gaitero de Bojalance, un maravedí por-
que empiece, y diez porque acabe. Lo pare juglar y'l fill timbaler.
Estar bien ó mal templada la guitarra: Cabells y cantar per ma casa no fon.
estar de b u e n ó m a l h u m o r . Pagant, Sant Pere canta.
Estar una cosa 'puesta á la guitarra, esto Caritat y amor no volen tambor.
es con primor, conforme al uso ó la moda. Qui bé baila ó canta, ele boda en boda se la
Otra cosa es con guitarra. campa.
MUS DlCCIONAR
Si'ls vells fan de gaiters, ¿qué farán joves
solters?
¿Música Ufas? tú no l'haurás.
Ni home tiple ni dona baixó.
Lo músich que se'n alaba, may comensa y
may acaba.
A só de tobáis no s'agafan Hebras.
Qui canta, sos mals espanta.
M ú s i c a p o l i f ó n i c a . Asi se llama el período de
música q u e empieza en la Edad Media c u a n d o
principió á aplicarse al c a n t o de la iglesia u n a
s e g u n d a voz (organum ó discantus) formando
con la p r i m e r a no u n i n t e r v a l o de o c t a v a
como e n t r e los griegos, sino otros i n t e r v a l o s
distintos (llamados consonantes) los de q u i n t a ,
c u a r t a , o n c e n a , etc., con exclusión de los de
t e r c e r a y s e x t a considerados entonces como
disonantes. Llamóse diafonía el a r t e de a ñ a -
dir á u n c a n t o eclesiástico dos ó m á s voces
c o m b i n a d a s por medio de los i n t e r v a l o s con-
sonantes.
L a diafonía a c e n t u ó poco á poco y , m u y
l a b o r i o s a m e n t e el principio de los sonidos si-
m u l t á n e o s en l u c h a con los modos del c a n t o
llano y no m e n o s el principio del ritmo del
cual nacieron las imitaciones llamadas canon,
p u n t o de p a r t i d a de la frase y del periodo
musical.
M ú s i c a p o p u l a r . P a r t e i n t e r e s a n t í s i m a del
Folklore (saber y sentir popular) q u e se refiere
á la música q u e el pueblo c r e a e s p o n t á n e a -
m e n t e en su instinto n a t u r a l .
M ú s i c a p r á c t i o a . A r t e de aplicar los principios
enseñados por la e s p e c u l a t i v a ó teórica ó sea
de c o m b i n a r los sonidos bajo las relaciones de
consonancia, duración y sucesión, de s u e r t e
q u e el todo p r o d u z c a en el oído el efecto q u e
el a u t o r se- propuso.
M ú s i c a p r o f a n a . Dicese de la q u e n o es s a g r a -
da ni sirve á sus usos.
M ú s i c a r a t o n e r a . Música m a l a en si ó ejecu-
t a d a por m a l a s voces ó i n s t r u m e n t o s .
M n s l o a r e . (it.). C a n t a r miisica.— Ejercitarse en
la música.
Música religiosa. V. MÚSICA SACRA.
M u s i c a r i u s , i i. (lat.). El q u e h a c e i n s t r u m e n t o s
de música.
M ú s i c a s a c r a . Lo mismo q u e s a g r a d a , religio-
sa, l i t ú r g i c a , de iglesia, e t c . L a q u e se com-
pone sobre t e x t o s litúrgicos de la misa, víspe-
r a s , completas, laudes, m a i t i n e s , antífonas,
himnos, l e t a n í a s , e t c . , imprimiendo en ella u n
c a r á c t e r religioso. O r d i n a r i a m e n t e es vocal,
vocal é i n s t r u m e n t a l ó i n s t r u m e n t a l sin t e x t o
( o r g á n i c a , o r q u e s t a l , etc.), i m i t a n d o en este
último caso el estilo propio de esta clase de
música.
M ú s i o a s i n f ó n i c a . En sentido lato t o d a la mú-
sica no vocal. —Dicese, p a r t i c u l a r m e n t e , de la
q u e e s t á escrita c l á s i c a m e n t e , conforme á los
mejores modelos y lo mismo de la q u e inde-
p e n d i e n t e , libre, señora de si misma t i e n d e á
i n v a d i r el c a m p o de la l i t e r a t u r a p a r t i e n d o
de u n p r o g r a m a t r a z a d o p r e v i a m e n t e .
o T É C N I C O 304
M ú s i c a s o r d a ó b a i x a . Decíase a n t i g u a m e n t e
en C a t a l u ñ a de la q u e solía figurar en festejos
y procesiones, c o m p u e s t a de coblas de arpas,
laudes y vihuelas de arco, de tiorbas, tambo-
rinos y g u i t a r r a s , e t c . Con el tiempo las coblas
de la música sorda se compusieron solo de
ciegos como las q u e figuran en la actualidad
en esta c a p i t a l en la procesión del Corpus.
M u s i c a s t r o . El m a l músico.
M ú s i c a t e ó r i c a ó e s p e c u l a t i v a . Conocimien-
to de todo lo q u e se refiere al sonido en su
relación y aplicación al a r t e de la mtisica.
M u s i c a t u s . a, um. (lat). Musical, armonioso etc.
M ú s i o a v o c a l . L a c o m p u e s t a p a r a voces sin
a c o m p a ñ a m i e n t o de i n s t r u m e n t o s . Lo mismo
q u e m ú s i c a c o r a l . — L a m ú s i c a clásica reli-
giosa y p r o f a n a del siglo de oro solo admitía
la voz, ese i n s t r u m e n t o el m á s perfecto do
todos q u e c o n t i e n e todos los elementos y
todos los modos propios p a r a la m a y o r expre-
sión de la m ú s i c a . Las composiciones de
a m b o s g é n e r o s de mtisica se escribían ya
p a r a el simple c u a r t e t o vocal (tiples, contral-
tos, tenores y bajos) ó bien p a r a dos ó más
coros, s e g ú n las e x i g e n c i a s expresivas del
t e x t o , q u e ora d i a l o g a b a n e n t r e si ó marcha-
b a n c o n c e r t a d o s á diferente n ú m e r o de partes
armónicas reales.
M ú s i c a v u l g a r . Asi se l l a m a b a a n t i g u a m e n t e
la música p o p u l a r p o r q u e la l e t r a de su mú-
sica se t o m a b a de las diferentes l e n g u a s que
se h a b l a n a c t u a l m e n t e en contraposición de
las l e n g u a s m u e r t a s .
M u s i c e . (lat). A d v e r b i o : como músico á su
modo ó m a n e r a .
M u s i c h e t t o . (it). Musiquillo.
M u s l c h e v o l e . (it). Lo mismo q u e musicale (it.)
M n s i o i e n , iene (fr.) Músico, música.
M n s i c i p i d e s . ¡lat.) Ritmo musical, medida.
M ú s i c o . Lo q u e toca ó p e r t e n e c e á la música
como, instrumento músico, composición mú-
sica.— Adjetivo: el q u e sabe el a r t e de la
música.—El q u e h a c e profesión de componer
ó de e j e c u t a r la m ú s i c a . — E n poesía; pié de
verso compuesto de u n t r o q u e o y u n dáctilo
M ú s i o o d e c á m a r a . El q u e compone ó ejecuta
música escrita en este g é n e r o . — E l músico
asalariado que en otro tiempo componía 6
e j e c u t a b a esta clase de m ú s i c a en las cámaras
do los soberanos, príncipes, m a g n a t e s , etc.
V . MÚSICA DA CAMBRA.
M ú s i c o d e l a m n r g a . El q u e toca en las
m u r g a s . — P o r e x t e n s i ó n : músico ramplón,
mal músico, etc.
M u s i c ó g r a f o . I n s t r u m e n t o con el q u e se escri-
b e la m ú s i c a . — P o r extensión aplicase este
n o m b r e al q u e se dedica á investigaciones
literario-histórico-musicales de todo género.
M u s i c o m a n i a . M a n í a q u e consiste en u n gusto
apasionado por la música.
M u s i c ó m a n o . Melómano.
 305 DE LA MÚSICA
Músico mayor. El músico q u e dirige u n cuer-
po d e m ú s i c a militar, b a n d a ó c h a r a n g a .
M u s i c o n e . (it.). A u m e n t a t i v o d e músico (it.).
Músicos ambulantes. Los q u e reunidos en
corporación m á s ó m e n o s n u m e r o s a ejer-
cen d e calle e n calle ó d e población e n p o -
blación esta i n d u s t r i a ó m a n e r a d e vivir
de la caridad pública.
M u s i c u m ( S t u d i u m ) . (lat.). E l e s t u d i o d e l a
poesía cómica.—Estudio d e la poesía y de
las bellas letras.
M u s i c u s . (al.). M ú s i c o .
M u s i c u s , a, um. (lat.). M ú s i c o , m u s i c a l , d e l a
música.
M u s i c u s , i. (lat.). M ú s i c o .
Musicus ludus. (lat.). E l e s t u d i o d e l a s bellas
letras.
M u s i c u s p e s . (lat.). P i e d e v e r s o compuesto
de u n troqueo y u n dáctilo.
M u s i f d i r e c t e u r . (al.). M a e s t r o d i r e c t o r d e o r -
questa.
M u s i q u e , (fr.). M ú s i c a .
M u s i q u e d e c h a m b r e , (fr.). L o m i s m o q u e
música da camera, (it.).
M u s i q u e d r a m a t i q u e , (fr.). M ú s i c a d r a m á t i c a .
M u s i q u e m i l i t a i r e , (fr.). M ú s i c a m i l i t a r .
M u s i q u e r . (fr.). C o m p o n e r ó e j e c u t a r m ú s i c a .
Musiquero. Anticuado: musicante.—Nombre
de la estantería ó m u e b l e destinado á g u a r -
dar obras ó papeles de música.
Musolepsia. Término d e q u e se h a n valido
a l g u n o s a u t o r e s p o r metromanía, f u r o r
poético.
Musomanía. Musicomanía. Excesiva pasión
por la m ú s i c a ó p r i n c i p a l m e n t e p o r la
poesía.
Muta. (it.). Ú s a s e e s t a e x p r e s i ó n p a r a i n d i c a r
c a m b i o d e i n s t r u m e n t o . ó d e tonillos e n los
i u s t r u m e n t o s q u e los usan.
M Z A
Mutación. Decíase de cada u n a de las transi-
ciones d e la m ú s i c a d e los g r i e g o s . E r a n
c i n c o : p a s o d e l g é n e r o d i a t ó n i c o al c r o m á -
tico ó e n h a r m ó n i c o y vice-versa: paso d e
u n t e t r a c o r d i o disjunto á u n t e t r a c o r d i o
conjunto: p a s o d e u n m o d o a o t r o : p a s o d e
u n a melodía á otra d e distinto carácter:
paso d e u n ritmo á otro.—En l e n g u a j e tea-
tral cada u n a de las diversas perspectivas
que se forman por medio de la escenogra-
fía e n l o s t e a t r o s v a r i a n d o l a d e c o r a c i ó n
p a r a mudar ó c a m b i a r l a s e s c e n a s .
M u t a c i ó n ( J u e g o s do). S e l l a m a n a s í c i e r t o s
registros del órgano, cuyos tubos no están
afinados al diapasón d e l o s registros d e
f o n d o y q u e s u e n a n . a i n t e r v a l o s d e docena,
quincena, e t c .
M u t a c i o n e s . V. MUDANZAS.
Mutanzas. V. MUDANZAS.
M u t a t i o n s . (fr.). V. MUDANZAS.
M u t a z i o n i . (it.). V. MUDANZAS.
M u t i s . V o z u s a d a e n l o s t e a t r o s p o r el a p u n t a -
d o r ó el t r a s p u n t e p a r a e x p r e s a r q u e u n o
ó m á s personajes q u e se hallan en escena
d e b e n salir d e ella s i n h a b l a r p a l a b r a .
Mutismo. MUDEZ.
M u z á r a b e ó m o z á r a b e (Canto). El c a n t o m o z -
á r a b e u s a d o e n E s p a ñ a h a s t a el siglo x i , y
hasta m u c h o m á s tarde en a l g u n a s iglesias,
era en parte distinto del romano ó g r e -
g o r i a n o . Dícese q u e los monjes d e C l u n y
fueron los q u e i n t r o d u j e r o n el canto g r e g o -
riano en España. ¿Hicieron de todo tabla rasa
para dejar l u g a r a u n a innovación no exclu-
sivista? Es este u n p u n t o n o a c l a r a d o p o r la
crítica. H a habido en España iglesias privi-
l e g i a d a s p a r a servirse del rito m ozárabe has-
ta t i e m p o s m u y cercanos á los p r e s e n t e s .
M. V . ó m . v . A b r e v i a c i ó n d e l a s p a l a b r a s i t a -
l i a n a s , mezza noce, m e d i a voz.
Mykterophonía. Sonido nasal, articulación
de sonidos por la nariz.
M y r i m b a ó Marimba. A r m ó n i c a d e l África
a u s t r a l . V. M M U M I S A .
Mzamroth. I n s t r u m e n t o de los a n t i g u o s h e -
breos.
Nabla, nablia, nablio, nabulon, e t c . , nebel,
n a b l a , n a b l a s , n a b u l o n , n a b l e , (fr.), n a b l i a ,
iorum, n a b l u m , i, (lat.)., e t c . N o m b r e s p r i n -
cipales d e u n i n s t r u m e n t o del g é n e r o d e
las arpas, c o m o el magadis, p r o c e d e n t e d e
l o s f e n i c i o s y d e l o s h e b r e o s q u e lo l l a m a -
r o n Nebel. S e g ú n l o s d a t o s o f r e c i d o s p o r e l
h i s t o r i a d o r Josefo y p o r S a n G e r ó n i m o , e l
arpa l l a m a d a Nabla c o n s t a b a d e d o c e c u e r -
das q u e se p u n t e a b a n por la base resonan-
d o a r r i b a , lo c u a l p r u e b a , c o m o s e v e e n e l
a d j u n t o d i b u j o , q u e el c u e r p o r e s o n a n t e
estaba colocado e n posición distinta del d e
el arpa.
el Nablio, nabla, nabulon, etc., d e l a E d a d
Media. V. NABLIO.
N a b l a s . (fr.). V. NABLA.
Nablia. V. NABLA.
Nablia" iorum. (lat.) V . NABLA.
N a b l i o , n a b l a n a b u l o n , e t c . E l Nabulum (Na-
blio, nabla, nabulon, etc.), e s i n s t r u m e n t o
d i s t i n t o d e l nebel d e l o s h e b r e o s ó d e l a a r -
p a l l a m a d a N A B L A . (V. e s t a p a l a b r a ) . E l
Nablum d e l a E d a d M e d i a e s e l t i p o d e l a
familia de i n s t r u m e n t o s á q u e p u e d e darse
el u o m b r e g e n é r i c o d e salterios, c a j a s o n o -
ra, y a e n semicírculo y a e n t r i á n g u l o trun-
cado, á veces con recortes d e a d o r n o e n los
lados, q u e en g e n e r a l p u e d e referirse á la
forma trapezoidal. E n l a tabla superior t e -
n í a u n o s oídos ó a g u j e r o s p a r a d a r s o n o r i -
dad al i n s t r u m e n t o cuyo n ú m e r o de c u e r -
das era siempre bastante considerable. En
el a r t í c u l o S A L T E R I O s e h a l l a r á n t o d o s l o s
detalles apetecibles.

N a b l i o , onis. (lat.). E l q u e t o c a e l i n s t r u m e n t o
l l a m a d o Nabla.
N a b l i z o , as, are. (lat.). T o c a r l a NABLA. V. esta
palabra.

Nablum, i. (lat.). V . NABLA.

Nabulon. V . NABLA.

N a c a i r e , a n a c a i r e , n a q u a i r e s . (fr.). E s p e c i e d e
t i m b a l e s d e la Edad Media, s e g ú n a l g u n o s
Este i n s t r u m e n t o se h a confundido con autores. V. N A C A R I O S .
 307 D I C C I O N A R I O T É C N I C O
N á c a r a . I n s t r u m e n t o m ú s i c o , e s p e c i e d e nabla
(?) l e e m o s e n a l g ú n D i c c i o n a r i o .
N a c a r i o s . L o s a u t o r e s d e l a Edad Media, l o s
p o e t a s ó cronistas, d e s i g n a n c o n e l n o m b r e
de nacarios, nacaires, anacaires, naquaires,
(fr.), los p e q u e ñ o s t i m b a l e s árabes l l a m a d o s
naquaires e n francés y tympanula e n l a t í n .
El n o m b r e árabe d e l o s t i m b a l e s asiáticos
es noqqárich.
S o n i n s t r u m e n t o s q u e al decir d e a n t i -
g u o s a u t o r e s f u e r o n i n t r o d u c i d o s e n Espa-
ñ a por l o s m o r o s . A p a r e c e n s i n e m b a r g o ,
e n é p o c a m á s r e m o t a . .Habla y a d e e l l o s
a n t e s d e m e d i a d o s d e l s i g l o T I , Casiodoro,
en su Expos in Psalm. 150.
N a c i o n a l . Lo q u e e s propio d e a l g u n a n a c i ó n .
—Adjetivo aplicado e n música á los cantos
ó h i m n o s propios de u n a nación.
Nacus. Antiguo instrumento de percusión.
Era d e m a d e r a , s e s o s t e n í a c o n l a m a n o i z -
quierda golpeándolo con la derecha por
m e d i o de u n m a r t i l l o . E m p l e á b a n l o l o s cof-
tos e n el s i g l o pasado e n l a s p r á c t i c a s d e
la r e l i g i ó n .
Nacchere, gnacchera. (it.). C a s t a ñ u e l a . V .
este término.
N a c c h e r e t t a . (it.). D i m i n u t i v o d e Nacchera
(italiano), Castañuela.
N a c c h e r i n o . (it.). D i m i n u t i v o d e Nacchera Cas-
tañnel. D í c e s e del q u e toca l a s Castañuelas.
Nadeshvara vina. Instrumento moderno i n -
dio p a r e c i d o por l a forma d e s u caja al v i o -
lín europeo. En el m a n g o , que es algo dis-
tinto, a p a r e c e n dos c u e r d a s laterales y s u -
p l e m e n t a r i a s a d e m á s d e l a s cuatro o r d i -
narias.
Nafa. I n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n d e l a s islas
, T o u g a d e Oceanía. E s u n a e s p e c i e d e tairi-
' bor formado d e u n a pieza d e m a d e r a a h u e -
cada p o r u n a i n c i s i ó n central q u e o c u p a
dos t e r c i o s de s u l o n g i t u d . El nafa s e toca
por m e d i o d e dos b a q u e t a s d e m a d e r a e n -
durecida.
Nafir ó Nefir. N o m b r e s árabes d e l i n s t r u m e n -
to l l a m a d o A Ñ A F I L . (V. p á g . 17).
Nafiri. V . NAFIRIS.
Naflris ó Nafiri. T r o m p e t a i n d i a . Estas v o c e s
recuerdan el Nafir ó Neflr de los árabes. V.
AÑAFIL (pág. 1 7 ) .
Naffils. N o m b r e a n t i c u a d o l e m o s í n de l o s Aña-
Mes. V. A Ñ A F I L . ( p á g . 17).
Nagaret ó Negehret. Tímpanos abisinios. Co-
l ó c a n s e sobre u n a caballería y s e t o c a n por
medio de u n a especie de baquetas encor-
vadas d e tres p i e s d e l a r g o .
N a g a s s a r a n . P e q u e ñ o oboe de cuatro a g u j e r o s
indio, q u e s o l o p u e d e p r o d u c i r c i n c o s o n i -
dos, s e g ú n e l s i s t e m a t o n a l propio d e a q u e l
pueblo.
Nagava. Tambor indio empleado a n t i g u a -
m e n t e e n la g u e r r a y h o y día e n l a s fiestas
c i v i l e s . Es d e barro cantarero y d e forma
hemisférica. .
D E L A M Ú S I C A NAN
N a g e l - a r m ó n i c a . V. NAIL-VIOLIN.
N a g e l g e i g e . V. NAIL-VIOLIN.
Nagelho V. NAIL-TIOLIN.
Nagnar. Especie de timbal indio. Descansa so-
bre u n p i e y s e toca por l a parte o p u e s t a .
Nagrazán o Nagrazau. Instrumento de percu-
s i ó n p r o c e d e n t e d é l o s árabes d e la Maurita-
n i a . S e c o m p o n e d e u n par d e t i m b a l e s d e
mediano tamaño uno de los cuales es algo
m a y o r q u e el otro. E b q u e toca l o s nagra-
zán c a b a l g a sobre u n asno, c o m o l o s a n t i -
g u o s timbaleros de algunas corporaciones
m u n i c i p a l e s e s p a ñ o l a s , y repica ó redobla
e n l o s t i m b a l e s colocados u n o e n cada lado
d e l a n i m a l . L a s b a q u e t a s s o n proporciona-
das al t a m a ñ o d e cada t i m b a l . V . , a d e m á s ,
NOGGARIEH.
N a h r a s - q u e t t a b a . V. N O G A R É - D O U R G U É .
Nai. Y. NAT.
N a i l - v i o l i n . Nombre inglés de u n a especie de
Violin armónica, a l g o u s a d o , pero s i n é x i t o
durante el siglo pasado. Los alemanes l e
d a n el n o m b r e d e Nagelho 6 Nagelgeige,
otros el d e Nagel-armónica, (armónica de
hierro). El i n v e n t o r del Nail violin f u é J u a n
Wilde, de San Petersburgo.
N a í o n . N o m b r e r u m a n o d e l a flauta de Pan,
empleada e n las bandas de música popular
e n s u b s t i t u c i ó n d e l a flauta travesera.
N a k a v i m . Flauta de los hebreos.
N a k i b . F l a u t a árabe.
Nakkarah. V. DIMPLIPITO.
N a m a z o Namazi. Rezo ó e s p e c i e d e recitación
que los turcos tienen obligación de hacer
cinco veces durante las venticuatro horas
del día.
N a m a z i . V. NAMAZ.
N a m b e o ó N a m b e t i . E s p e c i e d e rapsoda ó j u -
g l a r entre l o s n a t u r a l e s d e l a r c h i p i é l a g o
de Viti. Cultivan el c a n t o y v i v e n e n c o r -
p o r a c i ó n bajo l a d e p e n d e n c i a d e u n pontí-
fice.
N a m b e t i . V. NAMBEO.
N a n a ó c a n c i ó n d e c u n a . V e r d a d e r a nenia i n -
fantil (V. Ncenia) q u e e x i s t e casi e n t o d o s
los p u e b l o s d e raza latina. (V. para m á s d e -
talles N I N N A - N A N N A ; N I N A , N I N A , y L A L A ,
L A L A , L A L A R , etc.).
El « q u e li d a r e m á T n o y d e l a Mare» e s
u n a verdadera Nana 6 Son-son catalán.
Bien conocida es la andaluza
A la nana, nanita,
Nanita, ea,
A la nana, nanita,
Dormido queda.
El vouvarivou balear,
No-ni-no
Li d i u s a m a r e
No-ni-no
A n ' e s petitó (bis).
es u n a verdadera Nana.
NAY D I C C I O N A R I O
Nandi E n la literatura indica, la primera par-
te de u n d r a m a q u e consiste en u n a súplica
o invocación.—Nandi es el n o m b r e d e u u
Dios, c o m p a ñ e r o d e S i v a . S i v a b a i l a a l s o n
del tamboril d e Nandi p a r a divertir á P a r -
v o t i la e s p o s a d e S i v a .
Nanga. Arpa d e Gabón en forma d e b a r q u i -
chuela. Consta de cinco cuerdas.
N a n t c l ú s Representaciones dramáticas, com-
puestas de canto y baile, q u e las c o m p a -
ñías de actores a m b u l a n t e s d a n e n las c a -
sas de las personas p u d i e n t e s de la India.
N a n n a , (it.) Voz u s a d a p o r l a s n o d r i z a s e n e l
a c t o d e ninnare 6 m e c e r á l o s n i ñ o s p a r a
a d o r m e c e r l o s c a n t a n d o \nninna nanna (can-
cioncilla d e c u n a italiana q u e corresponde
á l a a n d a l u z a nana).
N a n n a ( A n d a r e a). A n d a r á d o r m i r . V. NANNA.
N a n n a (Far la). D o r m i r . V . NANNA.
Napura. Anillos h u e c o s de cobre provistos d e
bolitas d e metal. Usanlos los d a n z a n t e s i n -
dios p a r a m a r c a r los pasos d e los bailes.
N a g r a z à u . V. NAGRAZAN.
N a q u a i r o s . (fr.). S e g ú n F S a l v a d o r D a n i e l (La
Musique arabe, ses rapporti avec la musique
gregque et le chant gregorien, A l g e r 1863),
naquaires e r a el n o m b r e g e n e r a l d e l a s c a n -
ciones q u e versaban sobre g u e r r a s o c o m -
bates de cruzados.
N a q u e . Compañía a n t i g u a de cómicos c o m -
p u e s t a d e dos h o m b r e s , los cuales iban p o r
los p u e b l o s r e p r e s e n t a n d o a l g u n o s e n t r e -
meses, actos ó loas, ó r e c i t a n d o a l g u n o s
versos al son d e l t a m b o r i l . P a r a m á s farsa
solían ponerse u n a s barbas de zamarro.
Cobraban á ochavo ó dinerillo por persona.
Naqueracuza. Tonadilla ó canción popular.
N a r e d a . En la mitología india, Nareda, hijo
de Sarazuati y B r a h m a , y h e r m a n o d e los
Ragas, es considerado como inventor d é l a
l i r a , la c u a l f u é h e c h a d e la c o n c h a d e u n a
tortuga.
Narración. Relación de a l g u n a c o s a . - L i t e r a -
riamente: parte de u n discurso q u e contie-
n e l a exposición d e los h e c h o s y q u e p r e -
c e d e á la c o n f i r m a c i ó n — S e h a d i c h o , e n
u n sentido m á s estricto, de la acción ó del
s u c e s o q"ue s i r v e d e a s u n t o á l a e p o p e y a .
Nasal. Lo q u e p e r t e n e c e á la nariz, y así s e
dice: pronunciación, voz nasal.
Nasalmente. Adverbio: u n sonido nasal.—
Gangosamente.
Nasal (Sonido ó voz), ü í c e s e d e l q u e p r o d u c e
u n c a n t a n t e c u a n d o la m a y o r parte d e la
columna de aire puesta en vibración, se
d i r i g e h a c i a l a s fosas n a s a l e s y n o á l a g a r -
ganta, produciendo d e este modo u u s o n i -
do defectuoso y n a d a a g r a d a b l e .
N a s a r d . V. NASARDO.
N a s a r d o ó N a z a r d o , Nasard ó Nazard Nasat,
Nassat(fr.). etc. Registro ó j u e g o d e boca
T É C N I C O 308
d e ó r g a n o á l a q u i n t a d e l l l a m a d o prestant.
El s o n i d o d e l Nasardo e s g a n g o s o ó n a s a l
y d e a q u í s i n d u d a el n o m b r e d e este r e -
gistro.
Nasat. V. NASARDO.
Nassat. V . NASARDO.
Natividad. Navidad, n a c i m i e n t o . Dícese, espe-
cialmente, del d e J e s ú s , d e l d e la V i r g e n
y del d e S a n J u a n - B a u t i s t a , q u e son los
tres q u e celebra la Iglesia.—Se dice e n el
rilo muzárabe d e l a s e g u n d a d e l a s n u e v e
fracciones d e la hostia.
Natura. U n a d e l a s l l a m a d a s propiedades q u e
s e r v í a p a r a a p r e n d e r el solfeo p o r muian-
zas. Véase P R O P I E D A D D E N A T U R A — A c e p -
c i ó n a n t i c u a d a : e s c a l a n a t u r a l d e l modo
mayor.
Natural. Voz aplicada á toda n o t a n o afectada
por u n a alteración (sostenido, b e m o l , etc.),
ó c u a n d o ha c e s a d o e l efecto d e d i c h a a l t e -
ración por medio de u n becuadro —Aplí-
case t a m b i é n á los intervalos j u s t o s ( q u i n -
ta justa ó natural) y por extensión á la m ú -
sica e n g e n e r a l , á la armonía, á los tonos
d e do y s u r e l a t i v o la, e t c .
Natural (Armonía). A q u e l l a e n q u e n o se r e -
buscan las disonancias y las transiciones
violentas.
N a t u r a l (Canto). C a n t o s u a v e , a g r a d a b l e y s u s
equivalentes.
Naturales. Llámanse naturales las combina-
ciones de a r m o n í a conforme á las condicio-
n e s d e la tonalidad d e u n a escala.
N a t u r a l (Escala). L a d i a t ó n i c a d e Do.
Natural (Música)..V. MÚSICA NATURAL.
N a t u r a l (Nota). S e d i c e d e l a q u e n o v a afecta-
d a p o r u n a a l t e r a c i ó n , u n sostenido ó u n
bemol.
N a t u r a l e s (Tonos). Los q u e se forman de la
e s c a l a d i a t ó n i c a m o d e . o d e do mayor y d e
s u r e l a t i v o m e n o r , la, p o r q u e n o l l e v a n sos-
tenido n i bemol e n l a c l a v e , a u n q u e este
último tiene alteraciones propias a r m ó n i -
cas y a c c i d e n t a l e s melódicas p e c u l i a r e s de
s u m o d o . V. A L T E R A C I O N E S .
Navara. V. DIMPLIPITO.
Navidad. Natividad—Nacimiento—El día en
q u e se celebra el n a c i m i e n t o d e J. C — A d e -
m á s d e o t r a s a c e p c i o n e s , el t i e m p o i n m e -
d i a t o a l n a c i m i e n t o d e J . C.
N a v i d a d ( L a fiesta d e ) . S e r e m o n t a á l a c u n a
de l a Iglesia. E n l a Edad Media p a r a d a r
m a y o r e s p l e n d o r á e s t a fiesta, s e i n t r o d u j o
l a r e p r e s e n t a c i ó n d e m i s t e r i o s e n l o s ofi-
cios p r o p i o s d e l d í a , y el p u e b l o c a n t a b a
villancicos e n l e n g u a vulgar, a c o m p a ñ a -
dos del órgano ó d e i n s t r u m e n t o s pastori-
les. Esta especie d e espectáculos, i n o c e n t e s
en s u origen, d e g e n e r a r o n e n irreverencia
y fueron suprimidos e n toda la cristian-
dad.
N a y ó Nai. Es el i n s t r u m e n t o favorito d e l o s
árabes, los persas, los t u r c o s y los egipcios.
 309 DE LA
E n c u é n t r a s e , t a m b i é n , e n el I n d o s t á n y en-
tre las t r i b u s i n d í g e n a s de la América m e r i -
d i o n a l . Es, u n a Flauta d e l a c u a l e x i s t e n
no pocas variedades, q u e difieren por el ta-
l l a d o y p o r e l t o n o . H a y Nays p a r a c a d a
modo y particulares para cada profesión,
Nay d e l o s d e s v i c h e s ó Foyara, Nay d e l o s
s a l t i m b a n q u i s , Nay d e l o s p o r d i o s e r o s , e t c . ,
c o n n o m b r e s p e r s a s o á r a b e s . No h a y m ú -
sico d e p r o f e s i ó n q u e n o s e p a t o c a r e l Nay.
Pasan p o r m u y h á b i l e s los q u e t o c a n indis-
t i n t a m e n t e c u a t r o ó c i n c o flautas d e e s t a
e s p e c i e . T o d o s l o s m o d e l o s d e l Nay p u e d e n
reducirse, s i n e m b a r g o , a dos especies: los
Nays d e s i e t e a g u j e r o s y l o s d e o c h o . E l
g r a n Nay ó Naycháh, t i e n e s i e t e a g u j e r o s
y e l p e q u e ñ o ó Nay-giref, o c h o . L a m a t e -
r i a d e t o d a s e s t a s e s p e c i e s d e Nays, es- l a
caña, c u y o s n u d o s h a n sido q u i t a d o s y ali-
sados con g r a n cuidado. E n la e x t r e m i d a d
inferior del t u b o , h a y u n a virola de m e t a l
para q u e la caña no se hienda. La emboca-
dura, d e concha ó de asta pintada de negro,
es d e f o r m a c ó n i c a . H á l l a s e c o l o c a d a e n l a
p a r t e s u p e r i o r d e l i n s t r u m e n t o : s u orificio
t i e n e el d i á m e t r o d e l i n t e r i o r d e l t u b o .
E l Nay ofrece u n a p a r t i c u l a r i d a d . P u e s -
to q u e n o t i e n e orificio l a t e r a l d e e m b o c a -
d u r a n o es, r e a l m e n t e , u n a flauta travese-
ra: t a m p o c o p u e d e l l a m a r s e d e pico ó d e
punta p o r q u e p a r a t o c a r e l Nay, e l orificio
de e m b o c a d u r a se h a d e inclinar d e m a n e -
ra q u e el soplo d e l e j e c u t a n t e p u e d a d i r i -
girse o b l i c u a m e n t e hacia la pared interior
del t u b o q u e , reflejándolo por u n á n g u l o de
i n c i d e n c i a , h a c e v i b r a r la c o l u m n a d e a i r e .
El Nay o Nai, c o m o y a s e h a d i c h o , figu-
r a e n l a c e l e b r a d a doma de las almeas. V.
estas palabras.
Nay-ambanah. Nombre persa de la a n t i g u a
cornamusa. E n el Mediodía d e aquella n a -
c i ó n el nay-ambanah s u e l e a c o m p a ñ a r s e
con l o s r e d o b l e s d e u n t a m b o r i l .
N a y - c h á h . F l a u t a d e siete agujeros árabe. V.
NAY.
N a y e g i p c i o . El t u b o e s d e m e t a l . L a a b e r t u -
ra s u c e s i v a d e s u s s e i s a g u j e r o s l a t e r a l e s
p r o d u c e los siete p r i m e r o s sonidos d e u n a
e s c a l a d e s i m a y o r ( d e s d e e l si t e r c e r a l í -
n e a c l a v e d e sol). E s el d i a p a s ó n m o d e l o
para la construcción y afinación de toda
c l a s e d e flautas d e c a ñ a .
Nay-giref. Flautilla de ocho agujeros árabe.
V. N A Y .
Nay persa. Flauta de punta originaria, según
parece, de la Persia. E n c u é n t r a s e en todos
los p a í s e s d e l O r i e n t e . Es u n o d e l o s i n s t r u -
m e u t o s m á s u s a d o s p a r a a c o m p a ñ a r a l a voz.
H a y g r a n v a r i e d a d d e nays t a n t o p o r el t a -
m a ñ o como p o r el n ú m e r o d e a g u j e r o s .
N a z a r d . (fr.). V. NASARDO.
N a z a r d o . V. NASARDO.
N é b e l ( h e b . ) . L a ú d . El n o m b r e d e e s t e i n s t r u -
m e n t o d e c u e r d a s se cita con g r a n frecuen-
cia e n l a B i b l i a . E s d e o r i g e n f e n i c i o . P o -
s e í a 10 c u e r d a s y á v e c e s a l g u n a s m á s , Es
el Nablun d e los l a t i n o s y el Nadie d e los si-
donios. S u sonoridad e r a m a y o r q u e la d e l
Kinnor g r a c i a s a l d e s a r r o l l o d e s u c a j a d e
MÚSICA NEL
r e s o n a n c i a . E n l a B i b l i a figura c o m o a c o m -
p a ñ a n t e d e otro i n s t r u m e n t o . V. N A B L A .
N e c h i l o t h . V. NEHILOTH.
Nefir. V. AÑAFIL ( p á g . 17).
Nefyr. I n s t r u m e n t o árabe c u y a forma n o se
diferencia m u c h o de la a n t i g u a t r o m p e t a
recta europea. Las hojas de metal de q u e
s e f o r m a el t u b o s o n m u y d e l g a d a s y b a t i -
das á m a r t i l l o . Como se v e es el i n s t r u m e n -
t o d e s c r i t o e n l a v o z Nafir, Nefir, e t c . , e l
Añafil, e n s u m a . V . e s t a p a l a b r a .
N e g h e r e t . V. NAGARET.
Neghinoth ó Neginoth. Instrumento músico
de c u e r d a s hebreo q u e se tañía á m a n o ,
s e g ú n d i c e e l P . Scio e n s u s n o t a s á l a B i -
b l i a . Neghinoth ó Neginoth s e g ú n otros
a u t o r e s e r a el n o m b r e d e u n i n s t r u m e n t o
de tres cuerdas de tripa.
N e g i n o t h . V. NEGHINOTH.
N e g l a r i a n o . N o m b r e c a r a c t e r í s t i c o d e u n no~
me ó d e u n g é n e r o d e m e l o d í a l l e n o d e afe-
minación y molicie, propio del sistema de
los g r i e g o s .
N e g r a . N o m b r e d a d o a c t u a l m e n t e á l a Semi-
nima, t o m a d o , s i n d u d a d e l a p a l a b r a fran-
c e s a Noire, q u e e q u i v a l e á l a figura d e
aquel nombre
N e g r a ( N o t a c i ó n ) . V. NOTACIÓN NEGRA Ó CUA-
DRADA.
Neguinoth. En la notación hebrea designá-
banse p o r medio de este n o m b r e los a c e n -
tos tónicos q u e h o y día sirven todavía para
la recitación d e la T h o r a e n l a s s i n a g o g a s
judaicas. Se remonta la antigüedad d e
estos s i g n o s á los siglos i x ó x d e n u e s t r a
e r a y n o s o n i d é n t i c o s e n t r e los i s r a e l i t a s
franceses, ingleses, alemanes, italianos,
portugueses ú orientales, s e g ú n u n histo-
riador moderno.
Nehila. V. HALIL.
Nehiloth ó Nechiloth. Instrumento músico
de viento, s e g ú n el P . Scio, a n o t a d o r d e la
Biblia. N o m b r e g e n é r i c o d e los i n s t r u m e n -
tos d e viento e n t r e los h e b r e o s , si es cierto
q u e l a v o z Neginoth, s e g ú n q u i e r e n a l g u -
nos autores, servía para designar g e n é r i -
c a m e n t e los de cuerdas.
Nei. Flauta primitiva turca de caña, como el
Nay n o m b r e c o n f u n d i d o , s i n d u d a , c o n e l
d e Nei.
Nebel. N o m b r e d e los i n s t r u m e n t o s q u e como
el a r p a ( l l a m a d a a n t i g u a m e n t e nebel, trí-
gono, pectis, psallerion, etc.), t i e n e n u n n ú -
mero determinado de cuerdas disminu-
y e n d o d e l o n g i t u d d e s d e bajo á a r r i b a y
q u e a f e c t a n p o r e s t a razón u n a f o r m a
triangular. Encuéntranse bajólos nombres
citados e n t r e los egipcios, los hebreos y
los a s i r i o s y , m á s t a r d e , e n t r e l o s g r i e g o s .
Nekab. Flauta doble d e tubos iguales u s a d a
por los antiguos hebreos s e g ú n asegura
J a h n e n s u Arqueología bíblica. V . H A L I L .
N e i . F l a u t a t r a v e s e r a t u r c a , d e c a ñ a , c o m o el
Nay, c u y o n o m b r e s e h a b r á c o n f u n d i d o
con el p r e s e n t e .
 NEU D I C C I O N A R I O
N e l t e m p o . ( i t ) . A t i e m p o , e n e l t i e m p o , refi-
riéndose á u n movimiento establecido a n -
teriormente.
Nenia. Diosa d e l a s c e r e m o n i a s f ú n e b r e s , q u e
t e n í a u n t e m p l o e n R o m a —«Nenia, ó Nina,
Nina, a s í e n t r e l o s r o m a n o s c o m o e n t r e
n o s o t r o s , d i c e R o d r i g o Caro (Dias geniales),
es c a n t a r c i l l o y n o m b r e d e c a n t a r , c o m o
d e c i m o s e l Conde Claros, q u e es t o n a d i l l a y
cantar juntamente, q u e comienza:
C o n d e Claros c o n a m o r e s
No p o d í a r e p o s a r , e t c .
y a ñ a d e e n otra parte: «Esta, p u e s , a n t i g u a
voz Nenia..., e r a c a n t o d e s a g u i s a d o , i n s u a -
v e y t r i s t e q u e l a s Preficas ó P l a ñ i d e r a s , ó
E n d e c h a d o r a s decían á los difuntos: l l a m ó -
se a s í p o r l a s i m i l i t u d q u e t i e n e c o n l a s
c a d e n c i a s d e los q u e l l o r a n . . . P o r e s t e c a n -
t o t r i s t e lo u s u r p o O v i d i o , (6 Fast.)
D u c i t s u p r e m o s Ncenie n u l l a c h o r o s .
« L l a m a b a n á los cantorcillos d e los m u -
c h a c h o s . Nenias. E s t e e s n u e s t r o i n t e n t o y
lo a c r e d i t a H o r a c i o , l i b . I, e p i s t . I .
L e y Roscía, d i por t u vida
Si d e los n i ñ o s l a Nenia
Es mejor l e y q u e á los b u e n o s
Ofrece q u e r e i n o t e n g a n » .
Neniación. Uno d e los aires espondacios d e
los a n t i g u o s , c o m p u e s t o d e n o t a s i g u a l e s
y largas.
Nenias. Cantos fúnebres q u e se usaban e n la
antigua Roma. Eran desempeñados con
voz l a s t i m e r a , a l s o n d e v a r i a s flautas, p o r
mujeres asalariadas a quienes se pagaba
e s t e s e r v i c i o , l l a m a d a s Prejtcas, Plañideras
ó Endechadoras.—Se a p l i c ó , p o s t e r i o r m e n -
te, á toda especie d e cantos d e s a g r a d a b l e s
y hasta á los malos discursos.—Se e n t e n -
día y se e n t i e n d e t a m b i é n por este n o m b r e
el c a n t o d e q u e l a s n o d r i z a s s e s i r v e n p a r a
a d o r m e c e r á l o s n i ñ o s . V. N E N I A , N I N N A ,
NANNA etc.
N e n i e e , arum. ( l a t ) . N e n i a , c a n c i ó n l ú g u b r e
q u e se cantaba e n las exequias. — F á b u l a s
con q u e se divierte á los niños.—Canción
para adormecerlos.—Canto para entorpe-
cer á las serpientes, s e g ú n Horacio.—Frio-
lera, b a g a l e t a , bufonada.—Quejido doloro-
so d e u n a n i m a l y d e s e n l a c e t r á g i c o s e g ú n
Plauto.
Neocor. Cornetín alto provisto d e pistones y
t o n o s . El p a b e l l ó n d e e s t e i n s t r u m e n t o , a l -
go encorvado, mira hacia delante.
Neócoro. E n la iglesia g r i e g a , sacristán.
Neronianas. Fiestas romanas instituidas por
Nerón, especie de concursos musicales d e
t u b i c i n i s t a s , b o c i n a d o r e s , c i t a r i s t a s , flau-
tistas, e t c .
N e r v i a e , arum. (lat.) L a s c u e r d a s ( d e t r i p a ) d e
los i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s q u e l a s u s a n d e
esta clase.
N e s s o . (it.). V . NEXO.
N e t a . V. NETE.
N e t e ó Neta. E n la a n t i g u a m ú s i c a griega
e r a l a c u a r t a c u e r d a de los telracordios q u e
s e g u í a n á los dos p r i m e r o s , desde el g r a -
ve al a g u d o .
C u a n d o el t e r c e r t r e t a c o r d i o e r a c o n j u n t o
c o n el s e g u n d o (tetracordio synemon) l a nete
T É C N I C O 310
s e l l a m a b a netesynemon. C u a n d o e r a d i s j u n -
to t o m a b a el n o m b r e d e diezeugmenon y s u
nete el d e netediezeugmenon.
L a nete d e l c u a r t o t e t r a c o r d i o l l a m a d o
Mperboleon s e l l a m a b a netehiperboleon
Como los p r i m e r o s tetracordios eran
s i e m p r e c o n j u n t o s n o t e n í a n nete.
N e t o i d e s . N o m b r e g e n é r i c o d e t o d o s l o s soni-
dos a g u d o s , u s a d o p o r los a n t i g u o s g r i e -
g o s V., a d e m á s , L E P S I S .
N e t t e z z a (Con). C o n l i m p i e z a , s i n p e s a d e z , e t c .
N e t t o . (it.). L i m p i o , c o n p u r e z a , s i n pesadez,
e t c é t e r a , p a r a l o s fines d e l a e j e c u c i ó n m u -
sical expresiva.
N e u m a . N o m b r e d e r i v a d o d e pneuma, q u e
s i g n i f i c a soplo, respiración, ó s i s e q u i e r e ,
d a d a l a p r o c e d e n c i a b a j o l a t i n a d e neuma,
e m i s i ó n d e v o z , lo q u e h a c e c r e e r q u e el
signo musical así denominado representa-
ba u n g r u p o d e sonidos q u e debían cantar-
se e n u n a s o l a r e s p i r a c i ó n .
L o s neumas e r a n u n a m a n e r a a b r e v i a d a
de representar los sonidos musicales, u n a
e s p e c i e d e semiografía, ó m e j o r a u n , u n a
estenografía. V e r d a d e r o s c a r a c t e r e s g e r o -
glíflcos q u e a p a r e c e n en u n a infinidad d e
m a n u s c r i t o s á partir del siglo v n i hasta el
x t i i . P o r s u s p o s i c i o n e s h a c í a n s e n s i b l e al
c a n t a r el g r a d o d e l sonido y p o r s u s for-
m a s i n d i c a b a n el m o v i m i e n t o hacia lo
g r a v e ó hacia el a g u d o . Parece bien averi-
g u a d o q u e la notación alfabética, verdade-
ra notación cifrada, h a sido p u r a y e x c l u -
sivamente didáctica; n o se inventó para
reemplazar á la notación n e u m á t i c a , sino
que existieron simultáneamente, cada una
con s u carácter propio y objeto especial,
c o m p l e t á n d o s e quiza, la u n a p o r la otra.
Los a u t o r e s medioevales d a n u n doble s i g -
n i f i c a d o á l a voz neuma. C o m o s i g n o d e n o -
tación la e m p l e a b a n en p l u r a l m a s c u l i n o y
en femenino s i n g u l a r c u a n d o significaba
la r e c a p i t u l a c i ó n d e l tono d e l a s antífonas.
N e u m a d e l canto gregoriano. Úsase todavía
pero n o significa, como a n t i g u a m e n t e ,
u n a serie melódica d e m u c h a s notas, pues-
ta sobre u n a sílaba ó sobre u n a vocal.
«Neuma,—decía J u a n Tinctoris—es u n
c a u t o q u e se u n e s i n a r t i c u l a r palabra, al
fin d e l a s f r a s e s » . E j e m p l o s d e é s t o s s e e n -
c u e n t r a n c o n f r e c u e n c i a e n l o s Graduales
y e n s u s Allelujas; e n l o s v e r s í c u l o s d e s -
pués del Himno, etc.
Neumar. E n la a n t i g u a notación neumática,
neumar q u e r í a d e c i r notar, p o n e r e n n o t a s
musicales.
N e u m a s (Derivación d e los). Opina Cousse-
maker q u e de aquellas comas, d e aquellos
puntos y rasgos tendidos y horizontales
n a c i e r o n l a longa, l a breve y l a semibreve
d e l a n o t a c i ó n c u a d r a d a , u s a d a s e n l a mú-
sica mensural d e l o s s i g l o s x n y x m , y q u e
l o s g a u c h o s , los r a s g o s d i v e r s a m e n t e t o r -
cidos y ligados h u b i e r o n d e p r o d u c i r las
ligaduras ó enlaces de notas de esta misma
notación Este escritor d a b u e n a s razones
d e e s t a d e r i v a c i ó n y l o s e j e m p l o s q u e cita
en a p o y o , t i e n e n todo el c a r á c t e r d e la v e -
rosimilitud.
N e u m a s ( F o r m a d o los). Tanto e n los libros
latinos como e n los góticos la notación
 311 DE LA
n e u m á t i c a ordinaria ó de acentos combina-
dos f u é c u r s i v a d e s d e l o s s i g l o s v m y i x .
Neumas (Fórmulas d e los). B e d ú c e n s e á p o -
cas f ó r m u l a s f u n d a m e n t a l e s q u e a d o p t a ,
todavía, el c a n t o g r e g o r i a n o y sirven m á s
bien para la melodía p a u s a d a q u e n o p a r a
la l e c t u r a exacta d e l a s n o t a s .
Neumas irregulares. Lo m i s m o q u e primitivos
ó de acentos combinados.
N e u m a s m o z á r a b e s ó m u z á r a b e s Si b i e n t i e -
n e n u n a forma particular, característica
del sistema caligráfico visigodo, p r e s e n t a n
todos los e l e m e n t o s c o n s t i t u t i v o s d e la n o -
t a c i ó n l l a m a d a d e a c e n t o s c o m b i n a d o s . No
es p r o b a b l e q u e l a e s c r i t u r a m u s i c a l m o z á -
rabe h a y a sido alfabética, pues este h e c h o
obligaría á admitir q u e todas las notacio-
n e s n e u m á t i c a s d e l a E u r o p a h a n s i d o alfa-
béticas. La notación mozárabe y H n e u m á -
tica ordinaria presentan los m i s m o s rasgos
originarios
Unidad d e notación en los cuatro dialéc-
ticos l i t ú r g i c o s p a r e c e u n h e c h o i n c o n t e s -
t a b l e . V. N O T A C I Ó N M O Z Á R A B E Ó M U Z Á R A B E .
Neumas (Nombres d e los). H e aquí á conti-
n u a c i ó n los d e l a n o t a c i ó n n e u m á t i c a ordi-
naria, ó de acentos combinados, con el c a -
r á c t e r d e los a c e n t o s g e n e r a d o r e s .
Punclum ( g r a v e ) .
Yirga ( a g u d o ) .
Pes ópodatus ( g r a v e , a g u d o ) .
Olivis ( a g u d o , g r a v e ) .
Climacus ( a g u d o , g r a v e y s u b g r a v e ) .
Scandicus ( s u b g r a v e ,grave y agudo).
Salicus ( a g u d o y d o s graves).
Torculus ( g r a v e , a g u d o , g r a v e ) .
Porrectus ( a g u d o , s u b a g u d o y g r a v e ) .
Pes subpunctis ( g r a v e , a g u d o , g r a v e y
subgrave).
Climacus resupinus ( a g u d o , a g u d o , g r a v e
y grave).
N e u m a s (Origen d e los). Traen s u origen del
t r i p l e a c e n t o (accentus, c o m o q u i e n d i c e ad
cantus) a g u d o , g r a v e y c i r c u n f l e x o e x p r e -
sado p o r el punclum, l a virga, el podatus,
el clivis, el torculus, el porrectus, el scandi-
cus y e l climacus s i n c o n t a r m u c h o s o t r o s
s i g n o s . V. N E U M A S ( N O M B R E S D E L O S ) .
El o r i g e n d e l o s neumas e s m á s c o n t r a -
v e r t i d o t o d a v í a q u e e l d e s u oficio ó v a l o r .
Los eruditos c o n v i e n e n e n a s i g n a r á s u uso
u n a fecha anterior a u n al siglo v m , a u n -
q u e los m á s a n t i g u o s libros escritos en
neumas n o v a n m á s a l l á d e e s t e s i g l o . A q u í
cesa la conformidad. K i e s e w e t e r declara
q u e l o s neumas f u e r o n letras romanas d e
que se sirvió S a n Gregorio p a r a n o t a r s u
antifonario. Nisard, c o m p l e t a n d o el siste-
m a p r e c e d e n t e d a á l o s neumas e l m i s m o
origen q u e á las notas gráficas y t a q u i g r á -
ficas o r d i n a r i a s e n u s o e n t r e l o s r o m a n o s .
Coussemaker a t r i b u y e la introducción e n
E u r o p a d e este g é n e r o d e notación á los
pueblos del Norte, q u e debieron recibirla
p r i m e r a m e n t e del Oriente. Para otros, e n
fin, el o r i g e n d e los neumas s e h a l l a e n e l
s i g n o d e acento d e l o s a n t i g u o s , e n e l arsis
ó a c e n t o a g u d o y e n la tesis ó a c e n t o g r a -
ve, s i g n o s e x t e n d i d o s y a p l i c a d o s p o r u n a
analogía m u y n a t u r a l á todas las partes d e
MÚSICA NI
las p a l a b r a s , e n vez d e estar r e s t r i n g i d o s á
ciertas sílabas.
Neumas regulares ó musicales. V. NEUMAS
GUIDONIANOS.
Neumas (Transformaciones d e los). La histo-
ria d e estas transformaciones p u e d e divi-
dirse en tres períodos.
1." ( D e s d e a n t e s d e l s i g l o v m h a c i a fines
del x). D u r a n t e este período la notación
n e u m á t i c a s e e s c r i b e e n c i m a del t e x t o , s i n
líneas n i claves. L a lectura d e obras escri-
t a s e n este período ofrece g r a n d e s dificul-
tades.
2.° ( C o m i e n z a e n e l s i g l o x y a c a b a e n
el x n i ) . D u r a n t e e s t e p e r í o d o a p a r e c e n l o s
neumas d e p u n t o s s u p e r p u e s t o s . L a a p l i c a -
ción d e l principio d e a l t u r a respectiva i n -
dujo á trazar encima del texto u n a línea
paralela y m á s adelante aparecieron las
primeras aplicaciones de líneas coloradas ó
n e g r a s , ó u n a colorada y otra amarilla. V i -
n i e r o n l u e g o l o s neumas guidonianos p o r
m e d i o d e los cuales i n d i c á b a n s e i n d i s t i n t a -
m e n t e la colocación d e los i n t e r v a l o s .
3." ( E l fin d e l s i g l o x m s e ñ a l a e l c o -
m i e n z o d e l período definitivo). L a transfor-
mación de la semiología delcanto litúrgi-
co e s e n t o n c e s c o m p l e t a y s a l v o l i g e r a s d i -
ferencias es la m i s m a q u e se e m p l e a t o d a -
vía e n l a actualidad. Esta transformación
a b r i ó el p a s o á l a notación negra d e l a m ú -
s i c a m e s u r a d a , d e s p u é s a l a notación Manca
y, p o r fin, á l a n o t a c i ó n a c t u a l .
N e u m e . (fr.). NEUMA.
N e u m i (it.). NEUMAS.
Neutra (Precadencia). Nombre aplicado p o r
V i r u ó s e n s u Qeneufonía a l a c o r d e d e sépti-
ma de dominante c o m p u e s t o d e l a s n o t a s 2,
4 , 5 y 7 de cada escala.
Neuróbata. Especie de bailarín de cuerda e n -
tre los romanos.
N e u v i e m e . (fr.). N o v e n a .
N e x o , n « x u s , (lat.), n e s s o (it). N u l o , u n i ó n ó
v í n c u l o d e u n a cosa con otra, e t c . — N o m -
b r e a n t i g u o d e l a m e l o d í a l l a m a d a Nexo,
nexus (latín) p o r la c o h e s i ó n c o n q u e s e s u -
c e d e n los s o n i d o s . H e a q u í q u e s e g ú n s u
f o r m a s e l l a m a s e l a m e l o d í a Nexus reclus,
Nexus anacamplus y Nexus circumstans.
N e x u s . (lat.). N o m b r e a n t i g u o d e l a m e l o d í a
V. NEXO
N e x u s anacamptus. (lat.). Decíase a n t i g u a -
mente de la melodía cuando marchaba p o r
grados descendentes.
N e x u s circumdans. (lat.). N o m b r e s d a d o s an-
t i g u a m e n t e á la melodía c u a n d o m a r c h a b a
ascendiendo y descendiendo.
N e x u s r e c t u s (lat.). N o m b r e s d a d o s ala m e l o d í a
cuando procedía por grados ascendentes.
Ngoma-kou. Tambor de los negros. F o r m a
u n c i l i n d r o c o n u n p i é q u e s e fija e n e l
suelo. El p a r c h e es d e piel c u r t i d a d e u n
a n i m a l . Tócase c o n los p u ñ o s ó p o r m e d i o
de largas baquetas de madera.
Ni. Nombre de nota musical de u n antiguo
sistema de solmisación.
NOM D I C C I O N A R I O
Nibil ó Nibilo. N o m b r e de la c o r n a m u s a a r -
gelina.
N i b i l e s . F l a u t a de p u n t a de los abisinios, m u y
p a r e c i d a á l a musette.
N i b i l o . V. NIBIL.
N i o o l o . E s p e c i e d e a n t i g u a bombarda, q u e
f o r m a b a el c o n t r a l t o d e l o b o e .
Nicordo. I n s t r u m e n t o de cuerdas inventado en
1050 e n F l o r e n c i a p o r F r a n c i s c o N i g u e l l i .
Nibo'ibagi. Címbalos ó platillos de b r o n c e
c h i n o s . T i e n e n el b o r d e l i g e r a m e n t e d o -
blado.
N i m f a l ó N i m f a l e . V. NIMFEL.
N i m f e l , N i m f a l , N i m f d l e ó N i n f a l e . (it.). Ó r -
g a n o p o r t á t i l , c a s i c o e t á n e o d e l Torsellum
(V.) q u e , c o m o la m a y o r p a r t e d e l o s d e s u
especie se s u j e t a b a al c u e r p o con correas y
se t o c a b a c o n u n a s o l a m a n o , p a r a p o d e r
mover con la otra los fuelles.
N i n a , n i n a , y L a l a , lala. S e g ú n R o d r i g o Caro
(Días geniales, d i á l o g o VI.) e s t a s c o p l a s d e
c u n a «son l a s r e v e r e n d a s m a d r e s d e t o d o s
los c a n t a r e s y l o s c a n t a r e s d e t o d a s l a s
m a d r e s » . J u z g a q u e el c a n t o r q u e l l a m a -
m o s Nina, nina, (ó Nana} es la voz Ncemia
(V. e s t a voz), q u e c o n p o c a c o r r u p c i ó n p e r -
severa.
Ninfale. V. NIMFEL.
N i n n a , n a n n a . (it.). C a n c i o n c i l l a d e cuna.
Véase N A N N A y N A N A .
H e a q u í u u m o d e l o d e Ninna, nanna,
q u e l a s m u j e r e s c a n t a n e n I t a l i a el d í a d e
Navidad:
Dormi, dormi, nel mió senno,
Dormi, ó mió flor mzareno,
11 mió cuorculla sará,
Fa la ninna-nama-ni!...
N o b i l e . (it.). N o b l e , e s p l é n d i d o , e t c . , p a r a l o s
fines d e la e x p r e s i ó n m u s i c a l .
N o b i l e m e n t e . (it.). N o b l e m e n t e .
N o b i l m e n t e . (it.). N o b l e , e x p l é n d i d a , magní-
ficamente.
N o c h e buena ó nochebuena. La de la vigilia
de Navidad.
N o c h e b u e n o . Tronco g r a n d e de leña q u e en
a l g u n a s p r o v i n c i a s d e E s p a ñ a p o n e n e n el
fuego la n o c h e d e Navidad c e l e b r á n d o s e
v a r i a s fiestas d e c a r á c t e r f o l k - l ó r i c o m u s i -
cal (coplas de Navidad, c a n c i o n e s d e N a v i -
d a d ) y p o é t i c o (adivinanzas, cuentos, e t c .
N o c t u r n e ( H o r s e ) (lat.). V . NOCTURNOS.
N o c t u r n o , (fr.). N o c t u r n o .
N o c t u r n o . N o c t u r n o , (fr.), N o t t u r n o . ( i t a l i a -
no). C o m p o s i c i ó n m u s i c a l e n f o r m a d e
rondo, d e canción ó b i e n d e s o n a t a c u y o c a -
r á c t e r e s u n a b a n d o n o d e l á n i m o á la p o e -
sía y á la i d e a l i d a d s e r e n a y c o n t e m p l a t i -
v a . — N o m b r e q u e s e d i o a n t i g u a m e n t e á la
música compuesta para ser tocada de n o -
c h e e n l a s serenatas y q u e d e s p u é s s e a p l i c ó
á c i e r t a s p i e z a s d e c a r á c t e r c o m o la q u e s e
h a descrito.—Una de las partes del rezo
e c l e s i á s t i c o e n q u e s e d i v i d e n los M a i t i n e s .
P a r t e s del nocturno (hora nocturna) s o n l a s
T É C N I C O 312
antífonas, los salmos, los versículos, l a abso-
lución y l a bendición, l a s lecciones y los res-
ponsorios d e é s t a s .
N o c t u r n o s ú h o r c e n o c t u r n a e .(lat.). S o n t r e s
e n t o d a s l a s fiestas e c l e s i á s t i c a s d e r i t o d o -
ble y semidoble y todas las dominicas. Las
fiestas d e P a s c u a y P e n t e c o s t é s c o n s u s oc-
t a v a s t i e n e n u n sólo n o c t u r n o , c o m o t a m -
b i é n l a s fiestas s i m p l e s , l a s f e r i a s y l a s v i -
gilias.
N o d a l . N o m b r e físico d e l o s n o d o s d e u n a su-
perficie v i b r a n t e .
N o d a l e s (Lineas.) Las formadas p o r u n a serie
de p u n t o s q u e p e r m a n e c e n e n e s t a d o d e
r e p o s o e n la s u p e r f i c i e d e u n a c u e r d a , v a -
r i l l a , e t c . , c u a n d o s e la h a c e v i b r a r .
Nodos de vibración. V. VIBRACIÓN (NODOS DE).
N o e l . (fr.). E s p e c i e d e c a n t o p r o p i o d e l m e d i o -
día de Francia, dedicado á celebrar la vigi-
l i a d e N a v i d a d . — L o m i s m o q u e Nouve ( V .
e s t á p a l a b r a . ) — E l Noel f r a n c é s c o r r e s p o n d e
á n u e s t r o s villancicos, cantos 6 canciones d e
N a v i d a d . — N o m b r e d e l aire ó t e m a d e e s t e
c a n t o . S o n m u y e s t i m a d o s e n el m e d i o d í a
d e F r a n c i a l o s noels d e S a b o l i e s c r i t o s en
patois p r o v e n z a l ó d e l L a n g u e d o c .
El N O E L e r a u n v e r d a d e r o d r a m a l i t ú r g i -
co q u e d e s p u é s d e l a d e s a p a r i c i ó n d e esta
clase de r e p r e s e n t a c i o n e s se .convirtió en
canto p o p u l a r basado sobre u n a s u n t o de
Navidad.
N c e u d s . (fr.). N o d o s . N o m b r e d e l o s p u n t o s e n
q u e u n a c u e r d a v i b r a n t e se divide e n p a r -
tes alícuotas resonadoras, q u e producen
s o n i d o s p a r t i c u l a r e s d i s t i n t o s d e l o s d e la
cuerda entera.
Nogaré-dourguó ó Nahras-quettaha. Grandes
t i m b a l e s u s a d o s p o r l o s p u e b l o s d e la
Nubia.
N o g g a r i e h , naqqárieh ó nagrazan. Grandes
t i m b a l e s g e m e l o s d e cobre, u n o d e los de
m a y o r e s p r o p o r c i o n e s e n t r e l a s s i e t e clases
de estos i n s t r u m e n t o s u s a d o s p o r los á r a -
b e s . S i r v e n , e s p e c i a l m e n t e pa.ra l a s c e r e -
m o n i a s religiosas, Colócanse sobre las j o -
robas del camello q u e sirven de m o n t u r a
al t i m b a l e r o .
N o l s e . N o m b r e d a d o e n l a E d a d M e d i a á las
campanillas ó sonajas q u e f u e r o n c o n s i d e -
r a d a s c o m o i n s t r u m e n t o s d e M ú s i c a . La i n -
vención de las c a m p a n a s , d u r a n t e los pri-
m e r o s a ñ o s d e l s i g l o v, s e d e b e á l o s n a t u -
r a l e s d e l a C a m p a n i a y d e a q u í el n o m b r e
d e campanas y campanarios. E n c u a n t o á
l a s c a m p a n i l l a s fué S a n P a u l i n o o b i s p o de
Ñola, u n a d e l a s p r o v i n c i a s d e l a C a m p a -
n i a ( I t a l i a m e r i d i o n a l ) el p r i m e r o q u e l a s
i n t r o i u j o e n el s e r v i c i o d i v i n o a l l á p o r el
a ñ o 412. D e l n o m b r e d e e s t a c i u d a d , Ñola,
v i e u e e l Nolre d a d o á e s t o s i n s t r u m e n t o s
sonoros.
N o m e ó Nomo. Todo canto establecido ba-
j o r e g l a s q u e n o s e d e b í a n infriDgir l l a -
m á b a s e nome e n t r e l o s g r i e g o s . El nome
recibía u n a denominación complemen-
t a r i a , o r a d e c i e r t o s p u e b l o s , d e la n a -
t u r a l e z a d e l r i t m o ó d e s u modo, o r a , en
 313 DE L A MÚSICA
fin, del n o m b r e de su i n v e n t o r . H a b í a nomes
frigios, eolios, dactilicos y yámbicos, nomes
bipartitos, q u e se c a n t a b a n sobre dos modos y ,
en fin, los h a b í a tripartitos q u e se c a n t a b a n
sobre tres modos, á s a b e r , el dórico, el frigio
y el lidio.
N o m e n c l a t u r a . El c o n j u n t o de las voces técni-
cas y propias de a l g u n a f a c u l t a d , como no-
menclatura musical, poética, química, etc.
N ó m i c o . Q u e p e r t e n e c e al Nonie ó Nomo.— El
estilo musical de este n o m b r e e s t a b a dedicado
por los g r i e g o s á Apolo, Dios de los versos y
de las canciones.—Dase este n o m b r e en la
Iglesia G r i e g a al oficial e n c a r g a d o de h a c e r
o b s e r v a r los ritos y r ú b r i c a s .
N o m i ó n . Canción erótica g r i e g a , de Nomio, so-
b r e n o m b r e de Apolo, P a n , Aristeo y Mercurio.
N o m o . V. NOME.
N o n a . E n el rezo eclesiástico es la ú l t i m a de las
horas m e n o r e s q u e se dice a n t e s de vísperas y
después de sexta.
N o n e . (fr.) N o n a .
N o n e t t o . (it.). N o m b r e de la composición de m ú -
sica de camera c o m p u e s t a p a r a n u e v e instru-
mentos.
H o n t a n t o , (it.). No t a n t o . Lo mismo q u e non
troppo ( i t . ) , n o m u c h o . V. esta locución.
H o n t r o p p o . (it.). Indicación p a r a modificar en
el sentido de non troppo ó no m u c h o , la sono-
ridad ó el movimiento de u n f r a g m e n t o mu-
sical.
í l o o r d i s c h e b a l k . N o m b r e dado por los flamen-
cos al i n s t r u m e n t o l l a m a d o Buche. V. esta
palabra.
H o q q a r i c h . N o m b r e á r a b e de los t i m b a l e s asiá-
ticos. V. N O G G A H I B H .
K o q q a r y o h . T i m b a l e s egipcios de v a r i a d o t a -
m a ñ o q u e se t o c a n con sencillas b a q u e t a s ó
con mazos de m a d e r a .
K o r m a l - t o n . (al.). N o m b r e del la normal, Dia-
pasón, Corista, etc. V. estas p a l a b r a s .
H o r m a l t o n l e i t e r . (al.). Escala n a t u r a l de D o .
I f o s e . F l a u t a de Otahiti q u e se t o c a por las na-
rices.
N o t a , n o t e , (fr.) Signo ó c a r á c t e r de m ú s i c a q u e
sirve p a r a d e s i g n a r y d e t e r m i n a r el sonido, su
entonación (según su colocación en el p e n t a -
g r a m a ) su d u r a c i ó n (según su figura) y su
efecto e x p r e s i v o ( s e g ú n el m a t i z q u e lo preci-
sa).—Tómase en a b s t r a c t o por el n o m b r e de
u n sonido q u e se p u e d e r e p r e s e n t a r con u n
signo.—Exprésase o r t o g r á f i c a m e n t e el sonido
por medio d e signos en forma de p u n t o s ne-
gros con plicas ó de O m a y ú s c u l a s colocadas
h o r i z o n t a l m e n t e , asi, o con plica ó sin ella.
N o t a b e m o l l z a d a . Dicese de la n o t a a l t e r a d a
por u n bemol.
N o t a c i ó n , n o t a z i o n e (it.) n o t a t i o n (fr.). etc.
A r t e de r e p r e s e n t a r á la vista y á la inteligen-
NOT
cia el sonido y sus diferentes modificaciones,
d e m a n e r a q u e la ejecución r e p r o d u z c a por
medio de la voz ó de los i n s t r u m e n t o s , las
i d e a s del compositor.
L a i n t e l i g e n c i a h u m a n a h a conseguido d a r
forma á u n a cosa t a n fugaz é invisible como
el sonido, escribirlo literalmente, con su ele-
vación ó g r a v e d a d , con su i n t e n s i d a d , su r a -
pidez ó l e n t i t u d : y n o es u n a de las m e n o r e s
m a r a v i l l a s de la música ese esfuerzo del hom-
b r e en h a c e r v e r u n a cosa q u e , a priori, p a r e -
ce t a n poco á proposito p a r a ser vista.
D e u n a vez no se h a llegado á esto sino
q u e se a n d u v o m u c h o tiempo t a n t e a n d o , en-
s a y a n d o m u c h o s medios y asi se i m a g i n a r o n
complicadas figuras, q u e h o y nos p a r e c e n bár-
baras.
En artículos de referencia h a l l a r á el lector
sintetizado c u a n t o le c o n v e n g a s a b e r sobre
esta m a t e r i a , desde la Notación moderna á las
notaciones del sonido en diferentes épocas.
N o t a c i ó n alfabética de p a n t o s y letraB
g r i e g a s y l a t i n a s . F u é i n v e n t a d a por H e r -
m a n n C o n t r a c t q u e preconizó esta s e m i o g r a -
fia p a r a p r o t e s t a r , sin d u d a , c o n t r a la de
Hucbald.
N o t a c i ó n b l a n c a . A p a r e c e desde los primeros
años del siglo x i v y con ella p r e s é n t a n s e todas
las i n v e n c i o n e s semiográficas q u e c o n c u r r e n
al n a c i m i e n t o de la n o t a c i ó n m o d e r n a .
El p r i m e r paso q u e a p r e s u r ó la adopción de
este sistema fué la m a n e r a e l e g i d a por ciertos
t r a t a d i s t a s , t r a z a n d o con t i n t a e n c a r n a d a las
n o t a s (notularubra) c u y o valor d e s e a b a n mo-
dificar, conviniendo en q u e las n o t a s n e g r a s
fuesen perfectas y las e n c a r n a d a s imperfec-
t a s , ó lo q u e es lo mismo, q u e estas, como im-
perfectas, p e r d í a n el tercio de su valor.
Concíbese fácilmente lo incómodo q u e seria
p a r a los compositores y los copistas servirse
de dos t i n t a s diferentes y q u e se a b a n d o n a s e
con g u s t o tal sujeción. P a r a n o e m p l e a r m á s
q u e u n a sola t i n t a , r e e m p l a z a r o n las n o t a s
n e g r a s ó d e n e g r i d a s por n o t a s b l a n c a s ó va-
cias y perfiladas [nótala vacua, alba, cávala,
denigrata).
L a plica q u e t a n i m p o r t a n t e papel h a b í a
d e s e m p e ñ a d o en la notación n e u m á t i c a y en
la n e g r a ó c u a d r a d a , a u n q u e no d e s a p a r e c e ,
d e l e g a su valor r e p r e s e n t a t i v o , b a s t a n t e in-
t r i n c a d o en las famosas teorías de la prola-
ción, en el punto, m á s t a r d e puntillo, q u e t a n
b u e n o s oficios e s t a b a destinado a d e s e m p e ñ a r
en la notación m o d e r n a .
N o t a c i ó n b o e c i a n a . V. NOTACIÓN ROMANA.
N o t a c i ó n de los pueblos de la India y la
C h i n a . E s t a b a e n uso desde los tiempos m á s
remotos de la historia. Consistía en signos t o -
mados de las letras del alfabeto ó de los ca-
r a c t e r e s radicales de la l e n g u a . L a s diferen-
cias de las o c t a v a s se i n d i c a b a n por disposicio-
n e s ó modificaciones p a r t i c u l a r e s i m p u e s t a s á
estas l e t r a s ó c a r a c t e r e s . Otros signos acceso-
rios m a r c a b a n la d u r a c i ó n de los sonidos.
N o t a c i ó n d e p a n t o s s o b r e p u e s t o s . Como
derivación de la notación n e u m á t i c a ordina-
r i a p r i m i t i v a (nota consuetudinaria) ó sea d e
acentos combinados empezó á u s a r s e la lla-
m a d a de puntos sobrepuestos debido á la
40
N O T DICCIONARIO
introducción del principio de la altura respec-
tiva d e - l o s n e u m a s q u e ejerció la m a y o r in-
fluencia en la n o t a c i ó n musical. E m p l e á b a s e
y a sola y a a l t e r n a n d o con la p r i m i t i v a en u n
mismo m a n u s c r i t o . No está bien a v e r i g u a d o
q u é valor ofrecían como signos r e p r e s e n t a t i -
vos los de la notación n e u m á t i c a ; de a q u í el
dicho a n t i g u o : neuvie síne lineis sicut puteus
siiie fuñe.
A n d a n d o los tiempos se fué comprendiendo
q u e la notación d e b i a servir de algo más q u e
de llamativo de la m e m o r i a ó recurso nenio-
técnico. D e aquí q u e t u v i e r a valor r e p r e s e n -
t a t i v o propio y á este fin y a en el siglo ix se
a ñ a d i ó en m u c h o s m a n u s c r i t o s u n a linea de
comparación de a l t u r a r e s p e c t i v a , q u e se de-
s i g n a v a con u n a de las letras del alfabeto
p a r a q u e sirviera de clave. E s t e método ofre-
cía, sin e m b a r g o , dificultades q u e se r e m e -
d i a b a n e m p l e a n d o en las escuelas de c a n t o
la notación alfabética,
N o t a c i ó n g r e g o r i a n a . Consistía en las siete
p r i m e r a s letras m a y ú s c u l a s del alfabeto ro-
m a n o p a r a r e p r e s e n t a r la p r i m e r a o c t a v a y las
mismas l e t r a s m i n ú s c u l a s p a r a la o c t a v a su-
perior.
No está p r o b a d o q u e S a n Gregorio el G r a n -
de fuese i n v e n t o r de este sistema de notación;
ni tampoco q u e lo fuese de lo q u e el monje
de A n g u l e m a llamó nota romana, atribu-
y e n d o esta invención á dicho S a n t o .
Y a v e n g a la reforma de San Gregorio ó de
otro, lo cierto es q u e la notación boeciana ó
romana y la notación g r e g o r i a n a se u s a r o n
en la E d a d Media. C o u s s e m a k e r cita t r e s
ejemplos a u t é n t i c o s de notación boeciana, u n
m a n u s c r i t o del siglo x i de la A b a d í a de J u -
m i e g e s : el oficio de S a n T u r i a b o , obispo de
Dol ( B r e t a ñ a ) , en u n m a n u s c r i t o del siglo x i ,
t a m b i é n , y el antifonario de Montpellier.
L a m a y o r í a de los t r a t a d i s t a s de la E d a d
Media n o t a r o n sus ejemplos de música por
este sistema: pero no se conocen libros litúr-
gicos escritos e n t e r a m e n t e en esta n o t a c i ó n .
N o t a c i ó n g r e g o r i a n a a c t u a l . Se h a conser-
vado la tradición de escribir las n o t a s g r e g o -
r i a n a s p a r a c u y a e s c r i t u r a , salvo a l g u n a s di-
v e r g e n c i a s , c u a t r o líneas y tres formas de no-
tas (tonga, breve y semibreve) son suficientes
por decisión t o m a d a en 1883 por la Comisión
Pontificia.
N o t a c i ó n g r i e g a . F u é en u n principio alfabé-
tica y, después, a r b i t r a r i a y t a n complicada
que hizo la desesperación de los sabios.
O r i g i n a r i a m e n t e el sistema musical de los
griegos e r a sencillo y sus melodías poco ex-
tensas. Poco á poco se complicó su música: se
a ñ a d i e r o n n o t a s y luego matices á las n o t a s
a ñ a d i d a s : se a u m e n t ó el n ú m e r o de los modos
y se i m a g i n ó escribir la p a r t e de los instru-
m e n t o s con u n a notación diferente de la de la
voz. H u b o por lo mismo necesidad de g r a n
n ú m e r o de signos y todo el afabeto se a g o t ó
y a ú n sin que b a s t a r a . Di ose á las letras po-
siciones v a r i a d a s , t e n d i d a s , v u e l t a s , inclina-
das en u n o ó en otro sentido: se m u t i l a r o n
u n a s : se a ñ a d i ó alg'o á o t r a s . . . Esta complica-
ción ó multiplicidad de signos c r e a r o n , como
p u e d e j u z g a r s e , g r a n d e s dificultades. No h a y
conformidad en c u a n t o al n ú m e r o de estos
signos: en los libros de los eruditos modernos
TÉCNICO 314
v a r í a n e n t r e 1860, q u e es demasiado, y 44, lo
q u e no es m u c h o . L a cuestión no es c l a r a ni
está en camino de serlo y por lo mismo debe
e s t u d i a r s e en o b r a s especiales.
N o t a c i ó n g n i d o n i a n a . Los llamados neumas
g u i d o n i a n o s , posteriores á los de puntos so-
brejmestos, fueron u n progreso. Dio Guido
d'Arezzo al sistema de lineas n u e v o impulso
que vino á c o m p l e t a r , h a s t a cierto p u n t o , la
pauta. A la linea ú n i c a e m p l e a d a por sus an-
tecesores a ñ a d i ó o t r a linea p a r a l e l a t r a z a d a
en rojo y llevando á la c a b e z a la l e t r a F que
e r a la clave deFa. L a o t r a linea m a r c a d a con
t i n t a a m a r i l l a l l e v a b a en c a b e z a la l e t r a C,
q u e e r a la clave de do. Y a no fueron posibles
las i n c e r t i d u m b r e s dados estos dos p u n t o s de
apoyo. P a r a o b t e n e r t o d a la c l a r i d a d apeteci-
ble se i m a g i n a r o n l u e g o otras dos lineas, que
se m a r c a r o n en seco y á veces con la p l u m a .
L l a m á r o n s e estos neumas regidores ó musi-
cales, por oposición á los neumas primitivos,
q u e t o m a r o n el n o m b r e de irregulares.
N o t a c i ó n m o d e r n a . El oído m á s refractario á
las impresiones y sensaciones musicales, no
d e j a r á de n o t a r la diferencia e n t r e la n o t a
baja ó grave de u n c h a n t r e de c a t e d r a l , pone-
mos por caso, y la m á s alta de la voz de u n
niño de coro. No d e j a r á de n o t a r , t a m b i é n ,
q u e e n t r e d e t e r m i n a d o s sonidos e x t r e m o s hay
l u g a r p a r a i n t e r p o n e r otros m u c h o s sonidos
i n t e r m e d i o s , por los cuales se p o d r á pasar
como si se s u b i e r a por u n a escala p a r a ele-
v a r s e desde el sonido m á s grave al m á s agudo.
Los g r a d o s de esta escala de sonidos se llaman
notas, y en el estado a c t u a l de la música en
los pueblos occidentales, estas notas están
m u y metódica y r e g u l a r m e n t e clasificadas,
s e g ú n u n sistema q u e p a r e c e definitivo.
Ofreciendo los sonidos de u n a sucesión, re-
p r e s e n t a d o s por siete notas, u n sentido com-
pleto y, por decirlo asi, u n a conclusión, u n a
melodía n a t u r a l típica; b u s c á r o n s e los medios
de d a r forma visual y gráfica á estos soni-
dos modelos y, cosa curiosa, colocando de-
t e r m i n a d o s signos en líneas p a r a l e l a s hori-
zontales q u e establecían en c a d a linea é in-
t e r l i n e a c i e r t a elevación de sonido, la vista
misma fué u n poderoso a u x i l i a r del sonido,
puesto q u e u n sonido e s t a b a v e r d a d e r a m e n t e
dibujado en su relación con los otros ó á lo
menos con el sonido q u e sirviese de p u n t o de
p a r t i d a y q u e se estableciese en v i r t u d de una
convención estable, c o n s t i t u y é n d o s e asi, sin
b u s c a r l o , u n lenguage universal, el tínico,
que e n t i e n d e n todos los pueblos de la tierra.
Este m e c a n i s m o , sencillo é ingenioso, á la
. vez, es el de n u e s t r a n o t a c i ó n m o d e r n a .
I n ú t i l é innecesario seria a h o r a r e p e t i r ma-
terias ó e n t r a r en detalles sobre los signos
propios de n u e s t r o sistema m o d e r n o de nota-
ción q u e , de todos modos, h a l l a r á n su expli-
cación en los artículos de referencia de este
D I C C I O N A R I O y á los cuales remitimos á nues-
tros lectores.
D i g a m o s , sin e m b a r g o , q u e el conjunto de
signos q u e se e m p l e a n p a r a escribir bien la
música, u n o s corresponden á la entonación
otros á la expresión. Los de e n t o n a c i ó n son
las notas, p r o p i a m e n t e dichas, Zas claves y los
accidentes: los de duración son los compases,
las diferentes figuras de las notas, las pausas
 315 DE- LA
ó signos de silencio, e t c . , y los de expresión,
las apoyaturas, mordentes, grupetos, etc., etc.
N o t a c i ó n H u c b a l d t a n a . I n v e n t a d a por H u c -
bakl ó H u c b a u d , m o n g e de S a n A m a n d o , dió-
cesis d e T o u r n a y (845-932). L a escala a p a r e c í a
dividida en c u a t r o tetracordos c o m e n z a n d o
por el sonido gamma (F) ó sol grave, q u e cali-
ficaba de graves, finales, superiores y exce-
lentes, con dos sonidos a ñ a d i d o s á la p a r t e
a g u d a , llamados remanentes.
N o t a c i ó n m o n o g á m i c a . Sistema i n v e n t a d o
por E d u a r d o J u e en 1824. Es u n a modificación
del de G a l i n - P a r í s - C h e v é . Conservó J u e el
metoplasle p a r a l a transposición, a p l i c a n d o
u n a notación q u e llamó monogdmica porque,
s e g ú n su i n v e n t o r , r e d u c í a todas las escalas
á u n a sola.
N o t a c i ó n m u z á r a b e ó m o z á r a b e . Los m a -
nuscritos m u z á r a b e s son u n a m i n a rica por
e x p l o t a r . Ya hemos dicho en o t r a p a r t e . (V.
M U Z Á R A B E ó M O Z Á R A B E ( C A N T O ) q n e el c a n t o
m u z á r a b e u s a d o en E s p a ñ a h a s t a el siglo xr,
y h a s t a m u c h o m á s t a r d e en a l g u n a s iglesias,
e r a en p a r t e distinto del r o m a n o ó g r e g o r i a n o .
Damos á c o n t i n u a c i ó n u n a r e p r o d u c i ó n de
u n f r a g m e n t o do código litúrgico en n o t a c i ó n
m o z á r a b e , código q u e como escrito p a r a usó
del coro y del a l t a r es d e l e t r a b a s t a n t e a b u l -
t a d a en el o r i g i n a l .
Conserva once diferentes la iglesia P r i m a -
da de Toledo y del m á s precioso y acaso el
más a n t i g u o , q u e c o n t i e n e las Misas compues-
tas por S a n Ildefonso, su prelado, y puestas
en música, al p a r e c e r , por el mismo, se h a sa-
cado esta r e p r o d u c c i ó n , la Antífona Liberabo
eum, dixit Dominus: alleluia, alleluia, alle-
luia, q u e m u e s t r a á u n tiempo la figura de la
letra y la de las n o t a s musicales m o z á r a b e s ó
góticas.
N o t a c i ó n n e g r a ó c u a d r a d a . L a adoptación
definitiva de líneas t r a z a n d o u n p a u t a d o mu-
sical primitivo provisto de claves, modificó la
escritura n e u m á t i c a , a p a r e c i e n d o en el siglo
. xr con el p r i m e r t r a t a d o dé música mensura-
ble (mensurabilis, q u e so podía medir) ó, an-
tes, q u i z á , u n n u e v o sistema r e g u l a r d e no-
tación, l l a m a d a , mensurable (por oposición á
la música ó c a n t o llano, u n i d o , q u e c o n s e r v a
u n a m e d i d a uniforme) medida, cuadrada,
proporcional ó figurada. F r a n c o n de Colonia,
llamado Teutonicus, e x p u s o el indicado sis-
tema, c u y o origen q u i z á sea a n t e r i o r á la épo-
ca en q u e vivia y escribía F r a n c o n (1053), en
su célebre Ars cantas mensurabilis (Arte de
música mensurable)^ o b r a b a s a d a en este
principio: Mensurabilis est cantus longis bre-
vibusqum temporibus mensuratus.
El Punctum n e u m á t i c o se convirtió en no-
ta cuadrada y en n o t a en forma de l o s a n g e .
L a n o t a c u a d r a d a con plica expresó la tonga:
la n o t a c u a d r a d a sin plica la breve, y la n o t a
losange la semibreve, introduciéndose más
MÚSICA N O T
t a r d e la doble l o n g a (dúplex longa) que' va-
lia dos longas.
L a n o t a c u a d r a d a (nota cuadriquarta, qua-
drata) es u n a v e r d a d e r a transformación y de-
rivación de los a n t i g u o s neumas.
N o t a c i ó n n e u m á t i c a p r i m i t i v a ó sea de
a c e n t o s c o m b i n a d o s . Los neumas primiti-
vos. (Nolce consuetudinarios) están escritos
por e n c i m a del t e x t o sin lineas ni claves. Solo
e s t u v i e r o n en uso h a s t a fines del siglo i x en
c u y a época a p a r e c e n en ciertos m a n u s c r i t o s
u n a t e n d e n c i a á d a r á todos los neumas u n a
posición de a l t u r a d e t e r m i n a d a . S u r g e de
aquí todo u n sistema en q u e los signos están
sobrepuestos y al mismo tiempo simplificados
por la supresión de g r a n n ú m e r o de l i g a d u r a s :
este es el g é n e r o de neumas q u e se h a llama-
do de puntos sobrepuestos.
N o t a c i ó n p o r c i f r a s e n e l b a j o . V. B A J O CI-
FRADO, B A J O CONTINUO y C I F R A D O ( B A J O . )
N o t a c i ó n p o r c i f r a , i n t a v o l a t u r a (it.) ta
b l a t n r e , etc., V . C I F R A .
N o t a c i ó n p r o s ó d i c a . A r t e de figurar la pro-
n u n c i a c i ó n l a r g a ó b r e v e de u n a sílaba.
N o t a c i ó n r o m a n a . A n t e s de Boecio (529 de
n u e s t r a era) se componía de letras l a t i n a s cu-
. y a significación musical e r a esta:
A B c D E . F G
o
_/l- ^_
fJ
r>
H I K L M N 0 P
•
•
o*
J O •
Este sistema de notación recibió, impropia-
m e n t e , el n o m b r e de boeciana. El filósofo y
c o m e n t a d o r Boecio e m i t e s o l a m e n t e la opi-
nión de q u e la notación de los romanos con
sistía en las 15 p r i m e r a s letras del alfabeto
romano.
N o t a c i ó n ( S i s t e m a d e ) . L a notación musical
no h a sido siempre ni es en todas p a r t e s la
misma, sino q u e ha v a r i a d o s e g ú n los tiem-
pos y países y las necesidades y sistemas mu-
sicales de los pueblos. No p r e t e n d e m o s en es-
te libro h a c e r , ni a u n en compendio, u n a his-
t o r i a de la música, ni e x p o n e r las diferentes
teorías musicales q u e han podido existir, sa-
biendo como sabemos q u e la cuestión musical
en la a n t i g ü e d a d y en la E d a d Media está lle-
n a de hipótesis y e x i g e estudios especiales.
C o m p a r a n d o , sin e m b a r g o , las diferentes no-
taciones q u e se conocen, o c u r r e , desde l u e g o ;
u n a observación, y es q u e todas se dividen
en dos sistemas distintos: en el u n o , se t r a d u -
cen los signos por las letras alfabéticas, con-
s e r v a d a s en su i n t e g r i d a d ó l i g e r a m e t e mo-
dificadas de modo q u e p u e d e n reconocerse;
en el otro se h a creído á propósito e m p l e a r
 N O T DICCIONARIO
signos convencionales q u e n o t i e n e n n i n g u n a
relación con las l e t r a s . El p r i m e r • sistema se
puso en p r á c t i c a por l a m a y o r p a r t e de los
pueblos a n t i g u o s : el s e g u n d o se adoptó por
los m o d e r n o s .
L a notación n u m é r i c a ó por cifras p u e d e n
e n t r a r , h a s t a cierto p u n t o , en la notación por
letras.
N o t a o i ó n m o d e r n o s ( S i s t e m a s d e ) . Son t a n -
tos los q u e se h a n p r o p u e s t o q u e su exposi-
ción sin comentarios o c u p a r í a c e n t e n a r e s de
p á g i n a s . Lo q u e c a r a c t e r i z a todos los sistemas
propuestos sin excepción por los reformado-
res es q u e son tonales y q u e sus signos desem-
p e ñ a n u n acto funcional: o c ú p a n s e m á s del ofi-
cio del signo en la escala q u e de su posición.
Todos los sistemas propuestos s e r i a n m á s ó
menos ingeniosos si se dirigiesen n o á la inte-
ligencia sino á los ojos: n o siendo asi es indis-
p e n s a b l e t o r t u r a r la i n t e l i g e n c i a por medio de
u n a operación m e n t a l c o n t i n u a .
H e aquí noticias, n o completas, c i e r t a m e n -
t e , de a l g u n o s sistemas de notación propues-
tos por los m á s señalados i n n o v a d o r e s y re-
formadores en t a l orden de m a t e r i a s :
P . S o u h a i t t y (1677). Sistemas por cifras.
J . J . Rousseau (1743). Sistema por cifras,
r e c h a z a d o por el mismo a u t o r en sus Confe-
sions.
Rohleder (1792). T e n d í a su sistema á modi-
ficar á la vez la n o t a c i ó n g e n e r a l y la forma
del teclado del p i a n o . I n t e n t o repetido des-
p u é s i n f r u c t u o s a m e n t e en F r a n c i a (Carlos
L e m m e ) , en E s p a ñ a y por los llamados nev-
claviaturístes de A l e m a n i a .
N a t o r p (1813). Sistema por cifras
Galin (1818). Como el de R o u s s e a u . Adicio -
n a d o más t a r d e p o r A i m é P a r í s y Emilio Che-
w
v é , t o m a n d o , finalmente, el n o m b r e de los
tres i n n o v a d o r e s , G a l i n - P a r í s — C h e v é .
E d u a r d o J u e (1824). El sistema llamado
monogámico. V. N O T A C I Ó N M O N O G Á M I C A .
Federico Moretti. P o r a q u e l l a fecha publicó
Moretti en E s p a ñ a su sistema de n o t a c i ó n lla-
m a d o Uniclave.
E i s e n m e n g e r (1838). I n v e n t o r de u n sistema
de signos estenográficos aplicados a l a música.
W i l l i a m S t r i b y (1857.) I n v e n t a u n sistema
u n i v e r s a l de n o t a c i ó n . T e n d í a el sistema á ha-
cer a d o p t a r u n a escala u n i v e r s a l .
Francisco F r o n t e r a de Valldemosa (1858) pu-
blica su Teoría de la Eqidnotación V. esta pa-
labra.
Dejamos de m e n c i o n a r los sistemas pro-
p u e s t o s por Glover, D a n e l , Meerens y otros
en el e x t r a n j e r o , asi como los ideados p a r a la
e n s e ñ a n z a m u s i c a l de los ciegos por medio de
la tactología ú otros sistemas por D . P e d r o
Llorens, el famoso I s e r n y el n o m e n o s cele-
b r a d o A b r e u , ciegos de n a c i m i e n t o
M o t a c o n t r a n o t a . Ejercicio de c o n t r a p u n t o
q u e consiste en e x e r c i t a r s e en m o d u l a r sobre
las c u e r d a s d e u n modo.
N o t a d' a b b e l l i m e n t o . ( i t ) . N o t a de a d o r n o ó
de floreo.
N o t a d e r e t a r d o . A q u e l l a en q u e se p r o d u c e
la fórmula a r m ó n i c a de este n o m b r e q u e p u e -
de ser sencilla, doble y t r i p l e m e n t e r e t a r d a d a .
N o t a d i p a s s a g g l o . (it.). N o t a de paso.
TECNICO 316
N o t t e o o n s n e t n d l n a r i s e . (lat.). N o m b r e s da-
dos á l a notación n e u m á t i c a p r i m i t i v a
N o t t e m u s i e s e , (lat.). N o t a s de m ú s i c a .
N o t s e a s n a l e s , (lat.). Asi se l l a m a b a n t a m b i é n
a n t i g u a m e n t e los neumas q u e se r e s e r v a b a n
á los c a n t o r e s y a a m a e s t r a d o s en el a r t e .
N o t a n a t u r a l . V. NATURAL (NOTA).
Nota quadriquarta ó q u a d r a t a . (lat.)/ V.
NOTACIÓN NEGRA Ó CUADRADA.
N o t a r . N o t a r música e q u i v a l e á escribirla mar-
c a n d o sobre el p a p e l los diversos c a r a c t e r e s
distintivos de la e s c r i t u r a ó n o t a c i ó n musical.
N o t a s . Signos q u e forman l a b a s e de la escritu-
ra y lectura musical.
N o t a s a c c i d e n t a l e s . L l á m a n s e n o t a s acciden-
tales las q u e se i n t r o d u c e n en la a r m o n í a pa-
r a d a r l e v a r i e d a d . P u e d e n r e p a r t i r s e - e n dos
g r u p o s : en el primero las n o t a s de floreo y
adorno de todas clases, las apoyaturas y las
notas de paso: y en el s e g u n d o los retardos,
la n o t a ó n o t a s de pedal con todas sus fórmu-
las, e t c .
N o t a s a r m ó n i c a s . V. NOTAS REALES.
N o t a s o a r a o t e r i s t l o a s . Díoese de las q u e de-
t e r m i n a n el modo de u n acorde principalmen-
t e de las terceras y sextas.—Entienden otros
por nota característica, la sensible.
N o t a s c o r a l e s . N o m b r e dado á la notación
m o d e r n a a d o p t a d a por el c a n t o g r e g o r i a n o .
N o t a s ( C u a t r o ) c o n t r a a n a . Ejercicio con-
t r a p u n t i s t i c o q u e consiste en a c o m p a ñ a r u n a
n o t a con c u a t r o , s a c a n d o de c a d a n o t a la ar-
m o n í a posible.
N o t a s d e a d o r n o . Son las q u e sirven de orna-
m e n t o al c a n t o . P u e d e n formar p a r t e de la
melodía l i b r e m e n t e , ó m e d i d a s con r i g o r de
compás: en u n o ó en otro caso n o son armoni-
zadas ordinariamente ni afectan á la marcha
general de la armonización.
N o t a s d e a n t l e i p a o l ó n . Se l l a m a n asi las no-
t a s e x t r a ñ a s al acorde q u e r i g e siendo pro-
pias del s i g u i e n t e , p o r q u e r e a l m e n t e , se an-
ticipan al acorde á q u e ellas p e r t e n e c e n .
N o t a s d e e l i s i ó n . S u e l e n l l a m a r s e n o t a s de eli-
sión las q u e siendo e x t r a ñ a s al a c o r d e , saltan
u n i n t e r v a l o de t e r c e r a d e s c e n d e n t e por su-
presión de la i n m e d i a t a inferior.
N o t a s d e floreo. Se d a este n o m b r e á aquellas
n o t a s q u e siendo a g e n a s al a c o r d e , j u e g a n ó
a l t e r n a n con las n o t a s propias ó reales de
é s t e . — L a s n o t a s d e floreo d e b e n ser precedi-
das y s e g u i d a s de la n o t a propia ó real de
que dependen.
N o t a s de l a e s c a l a : ( D e n o m i n a c i ó n de
l a s ) . P a r a los fines de la t é c n i c a de la armo-
n í a , las n o t a s de la escala r e c i b e n la siguien-
te denominación:
Primera: Tónica.
Segunda: Sub-mediante.
Tercera: Mediante.
 317 DB LA
• Cuarta: Súb-dominante.
Quinta: Dominante.
Sexta: Sub-sensible.
Séptima: Sensible.
Octava: Semejante.
R e s t r i n g i d a por i n ú t i l p a r t e de esta deno-
minación sólo se aplica á las p r i m e r a s , c u a r -
tas, q u i n t a s y séptimas n o t a s de las escalas
(tónica, sub-dominante, dominante y sensi-
ble) calificándoselas r e s t a n t e s con el m í m e r o
propio del g r a d o en q u e se hallan colocadas,
2. , 3 . , 6. y 8.
a a a a
N o t a s d e p a s o . Notas m á s ó menos e x t r a ñ a s
al a c o r d e q u e se h a l l a n colocadas e n t r e dos
ó más n o t a s r e a l e s , p e r o q u e t i e n e n p r ó x i m a
influencia melódica b a s a d a en la n a t u r a l e z a
y afinidad del a c o r d e . — L a n o t a de paso es u n
elemento esencial de la melodía, sin la cual
u n motivo solo ofrecería los sonidos limitados
por la escala de los armónicos.
N o t a s d e p a s o c r o m á t i c a s . Son las q u e lle-
n a n c r o m á t i c a m e n t e el i n t e r v a l o e x i s t e n t e
e n t r e dos n o t a s a r m ó n i c a s ó reales q u e for-
man parte integrante de u n acorde.
N o t a s d e p a s o d i a t ó n i c a s . Son las q u e lle-
n a n d i a t ó n i c a m e n t e el i n t e r v a l o e x i s t e n t e en-
t r e dos n o t a s a r m ó n i c a s ó r e a l e s q u e forman
p a r t e i n t e g r a n t e de u n acorde.
M o t a d e p e d a l . Así se l l a m a la n o t a ó n o t a s
sobre la cual se verifica la fórmula a r m ó n i c a
l l a m a d a pedal. V. e s t a p a l a b r a .
H o t a s ( D o s ) o o n t r a n n a . Ejercicio c o n t r a p u n -
tistico, q u e consiste en dividir c a d a compás
en dos p a r t e s , m i e n t r a s u n a voz se m u e v e y
q u e d a firme la o t r a .
. S o t a s e n s i b l e . N o m b r e dado á l a n o t a coloca-
da en el séptimo g r a d o de la t o n a l i d a d moder-
n a . P o r su c a r á c t e r de a t r a c c i ó n a r m ó n i c a
hállase colocada en el acorde q u e se forma
sobre la d o m i n a n t e de ambos modos.
Sotas musicales (Origen de los nombres
d e l a s ) . F u e r o n p r o p u e s t a s c i e r t a s silabas
aplicadas á las n o t a s como u n medio m n e m ó -
nico p a r a r e t e n e r en la m e m o r i a el sonido ó
el signo n e u m á t i c o q u e lo r e p r e s e n t a b a y de,
hecho q u e d a r o n establecidas por Giudo A r e t i -
no en el ejemplo de a q u e l l a melodía e x c o g i d a
por él p a r a e n s e ñ a r á los niños, q u e se pres-
t a b a á r e t e n e r la e n t o n a c i ó n de todas las no-
tas de la escala. F u é elegido en ejemplo del
Himno de S a n J u a n B a u t i s t a , compuesto, se-
g ú n p a r e c e , h a c i a el siglo vir, por P a b l o , diá-
cono de A q u i l e a y m o n g e de m o n t e Casino,
himno cuyos primeros versos de la p r i m e r a '
estrofa, son:
Ut q u e a n t laxis i í e s o n o r e fibris
Jlíüra g e s t o r u m -Famuli t u o r u m
Solve polluti Z,abii r e a t u m
Sánete Johannes.
(Vid. p a r a m á s detalles las voces D I A P A S Ó N ,
Do, U T , e t c .
N o t a s ( N o m b r e s d e l a s ) . Son siete, s e g ú n sus
distintos n o m b r e s (Do, lie, Mi, Fa, Sol, La,
Si) pero con ellas se r e p r e s e n t a n los doce so-
nidos q u e c o n t i e n e el sistema musical: p a r a
realizar esta o p e r a c i ó n se a n t e p o n e n á las no-
M Ú S I C A N O T
t a s ciertos signos (accidentes, alteraciones)
q u e a l t e r n a n su sonido subiéndolo ó bajándo-
lo y, de este modo, se r e m e d i a la falta de u n
signo ó n o t a propio p a r a c a d a u n o de los doce
sonidos, c u y a c a r e n c i a de n o m b r e s propios si
n o e m b a r a z a por el n ú m e r o la i n t e l i g e n c i a
no p u e d e m e n o s de i n t r o d u c i r l a confusión
en el ánimo del discípulo, respecto de la ento-
n a c i ó n de n o t a s , q u e , siendo v a r i a s en reali-
dad, no t i e n e n m á s q u e u n solo n o m b r e .
N o t a s o s t e n i d a . Dicese p r i n c i p a l m e n t e en la
a r m o n í a de a q u e l l a n o t a q u e se sostiene mien-
t r a s o t r a ú otras n o t a s se m u e v e n .
N o t a s o s t e n l z a d a . Si el uso h a a d m i t i d o la
voz bemolizar, n o sabemos p o r q u e n o p u e d e
a d m i t i r s e la voz sostenizar. P u e s t o q u e deci-
mos nota bemolizada, n o t a a f e c t a d a por u n
bemol, creemos q u e p u e d e n a d m i t i r s e sin re-
paros las voces nota sostenizada ó alterada
por u n sostenido. Y lo q u e decimos respecto
del bemolizar y sostenizar, n o t e n d r í a m o s re-
p a r o en escribir becuadrizar y a ú n en acep-
t a r las voces deble-bemolizar, doble-sosteni-
zar, etc.
A d m i t i e n d o las voces, notas sostenizadas,
no confundiríamos esta locución con la de no-
ta ó notas sostenidas, q u e es cosa m u y dis-
tinta.
N o t a s o s t e n u t a . (it.). N o t a sostenida.
N o t a s p r o p i a s . Dicese de las q u e p e r t e n e c e n
a u n acorde.—Lo mismo q u e notas reales. V.
estas p a l a b r a s . •
N o t a s r e a l e s a r m ó n i c a s ó p r o p i a s . Dicese
de las q u e son propias del acorde, por oposi-
ción á las de paso q u e v a n m e z c l a d a s con n o -
t a s reales p a r a producir el efecto debido.
N o t a s s i n c o p a d a s . Valores q u e c o m e n z a n d o
en tiempo ó p a r t e débil del compás, se pro-
l o n g a n h a s t a el tiempo ó p a r t e fuerte i n m e -
d i a t a . P a r a t r a t a r l a s a r m ó n i c a m e n t e es p r e -
ciso o b s e r v a r d e t e r m i n a d o s principios refe-
r e n t e s á esta m a t e r i a en la t é c n i c a de la a r -
monía
N o t a t i ó n . (fr.). V. NOTACIÓN.
N o t a v o l n b l l i s . (lat:). Lo mismo q u e Quilisma.
El Quilisma r e p r e s e n t a b a en la notación n e u -
m á t i c a lo q u e el trino en la m o d e r n a .
N o t a z i o n e . (it.). V. NOTACIÓN.
N o t e . (fr.). N o t a .
N o t e n s c h r e i b e r . (al.). Copista.
N o t e s , (.fr.). N o t a s .
N o t e t e n u e , (fr.). N o t a sostenida.
N o t e n r . (fr.) Copista.
N o t l s t e . (fr.). El q u e p r a c t i c a la m ú s i c a y s a b e
escribirla ó n o t a r l a sobre el p e n t a g r a m a .
N o t i t a . Lo mismo q u e apoyatura. En la músi-
sica a n t i g u a t o m a b a l a m i t a d del v a l o r de la
n o t a en q u e se h a l l a b a colocada. Si la n o t a
t e n i a p u n t o , la notita t o m a b a la t e r c e r a par-
t e del valor. Escribíanse en figuras de cor-
chea, semicorchea, fusa ó semifusa, s e g ú n q u e
 NUM DICCIONARIO . TÉCNICO
la n o t a en q u e se colocaban e r a seminima,
corchea, semicorchea ó fusa. Si la n o t a e r a
mínima ó semibreve escribíase la n o t i t a con
seminima y corchea p a r a el p r i m e r caso y
mínima, seminima y t a m b i é n corchea p a r a
el s e g u n d o .
N o t u l s e albse (lat.) V. NOTACIÓN BLANCA.
N o t u l s e o a b a t a e . (lat.). V. NOTACIÓN BLANCA.
N o t á i s d e n i g r a r s e , (lat.). V. NOTACIÓN BLAN-
CA.
N o t á i s rubras (lat.). V. NOTACIÓN BLANCA.
N o t u l s e v a c u e . (lat.). V. NOTACIÓN BLANCA.
N o t t u r n o . V. NOCTURNO.
N o u b a . T i t u l o de u n a melodía p o p u l a r á r a b e
c o m p u e s t a de u n preludio (Becheraf) en for-
' m a de r e c i t a d o , seguido de u n p r i m e r m o t i v o
1
en movimiento m o d e r a d o , q u e se e n l a z a con
u n s e g u n d o t e m a más a n i m a d o .
N o u g a z a . T a m b o r de g u e r r a de los h a b i t a n t e s
del Nilo Blanco (África).
N o n r s l n g h . T r o m p a de B e n g a l a e m p l e a d a sola-
m e n t e en los cortejos solemnes ó en c i e r t a s
ceremonias religiosas. S u forma r e c u e r d a la
de la Bocina r o m a n a . Es u n i n s t r u m e n t o ar-
tístico hermoseado por ricos dibujos de orna-
mentación.
N o u v é . Es el título de la canción de N a v i d a d
q u e en P r o v e n z a forma u n a de las m á s fron-
dosas r a m a s de la poesía p o p u l a r , todo u n g é -
. h e r o en esta l i t e r a t u r a y en este g é n e r o todo
u n tesoro. E n P r o v e n z a todo el m u n d o cono-
ce y todo el m u n d o c a n t a en las c e n a s de No-
che B u e n a los N O U V É ó Villancicos, v e r d a d e -
r a m e n t e a d m i r a b l e s , de Saboli, p o e t a del si-
glo X V I I , lo mismo q u e los modernos de Rou-
m a n i l l e , el Magníficat y l a Anunciación, de
Mistral, los Inocentes, de A u b a n e l , los trova-
dores en Belén, de B o n a p a r t e - W y s e , e t c .
N o v e n a . Dicese del i n t e r v a l o de este n o m b r e . —
Del r e g i s t r o del ó r g a n o llamado así.—Nom-
b r e del librito en q u e se c o n t i e n e n las oracio-
n e s y preces q u e se h a c e n d u r a n t e n u e v e días.
—Espacio ó t é r m i n o de n u e v e días q u e dedi-
c a n los fieles á la devoción y al culto de Dios,
de la V i r g e n ó de los Santos.—Se u s a t a m b i é n
p a r a significar los sufragios y ofrendas q u e
se hacen por los difuntos.
N o v e n d i a l . Se aplica á c u a l q u i e r a de los días
del n o v e n a r i o c e l e b r a d o por los difuntos.
N o v e n a ( I n t e r v a l o d e ) . Considérase como di-
sonante en la técnica de la a r m o n í a . — O c t a v a
de la s e g u n d a de u n a sucesión de n o t a s por
g r a d o s conjuntos.
N o v e n a m a y o r . Dicese del i n t e r v a l o q u e cons-
t a de seis tonos y dos semitonos.
N o v e n a m e n o r . N o m b r e del i n t e r v a l o com-
- p u e s t o de cinco tonos y tres semitonos.
N o v e n a r i o . El espacio de n u e v e dias q u e sue-
le e m p l e a r s e en los pésames, lutos, sufragios
..' y c e r e m o n i a s , e n t r e los p a r i e n t e s i n m e d i a t o s
, y amigos de a l g ú n difunto.—El q u e se emplea
" • 318
en el culto y en las-funciones de a l g ú n santo
con sermones, música, e t c . — L a p e r s o n a que
c o n c u r r e por espacio de n u e v e dias en rome-
ría á alguna ermita.
N o v e n a s (Tener). Hacer ó rezar u n a novena
á algún Santo.
N o v e m o l e . (it.). Combinación de 9 n o t a s de va-
lor e q u i v a l e n t e á seis de la m i s m a clase.
N o y a n . (fr.). P a r t e del t u b o de ó r g a n o en don-
de se halla colocada la l e n g ü e t a .
N s a m b e l ó n s a m b i . Especie de g u i t a r r a del
.Congo c u y a s c u e r d a s son tejidas de fibras de
p a l m e r a . Cuélgase el i n s t r u m e n t o del cuello
del e j e c u t a n t e q u e t a ñ e las c u e r d a s con los
p u l g a r e s de a m b a s m a n o s .
N s a m b i . V. NSAMBEI.
N n a n c e s . (fr.). Matices.
N a d o . En l i t e r a t u r a , la p a r t e del d r a m a que
h a y desde el principio h a s t a a q u e l p u n t o en
q u e s u c e d a la d e s g r a c i a , la m u d a n z a de la
fortuna etc.
N u e v e p o r c u a t r o . Compás t e r n a r i o simple de
t r e s tiempos en tres p a r t e s .
N u e v e p o r d i e c i s e i s . Compás t e r n a r i o simple
de tres tiempos en t r e s p a r t e s .
N u e v e p o r d o s . Compás t e r n a r i o simple de tres
tiempos en t r e s p a r t e s .
N u e v e p o r o c h o . Compás t e r n a r i o simple de
t r e s tiempos en tres p a r t e s .
Ñ a m a r a ó S a m a r a . V. ARGHOUL.
N a m i s e . N o m b r e de la canción p e c u l i a r de las
_ n o d r i z a s e n t r e los a n t i g u o s g r i e g o s .
N u m e r a r ó c i f r a r e l b a j o . Cifrarlo poniéndo-
l e los n ú m e r o s c o r r e s p o n d i e n t e s á los i n t e r v a -
los de c a d a acorde s e g ú n r e g l a s establecidas.
P a r a la p r á c t i c a de la a r m o n í a y a n t i g u a -
m e n t e p a r a a c o m p a ñ a r t o d a clase de música
de tecla ú s a n s e cifras q u e designan la clase
de acordes q u e se d e b e n e m p l e a r . V. B A J O
CONTINUO, B A J O CIFRADO, y C I F R A D O (BAJO).
N ú m e r o . E n m ú s i c a y poesía l a d e t e r m i n a d a
. m e d i d a proporcional ó c a d e n c i a , q u e h a c e ar-
moniosos los periodos músicos y los de poesía
y r e t ó r i c a , y por eso a g r a d a b l e s y gustosos al
oido - El verso: por c a n t a r de u n a colección
d e t e r m i n a d a de silabas y c a n t i d a d e s de ellas
lo q u e h a c e q u e estén sujetas á m e d i d a . — L a
p a l a b r a n ú m e r o sirve p a r a d e s i g n a r los de
orden de u n a composición musical, los de u n a
t a n d a d e valses, los de u n a colección de pie-
zas, e t c .
N ú m e r o s . T i e n e n diversas aplicaciones en la
m ú s i c a . P a r a i n d i c a r la m e d i d a ó el compás,
p a r a significar los i n t e r v a l o s q u e componen
los acordes de u n bajo ó u n a c o m p a ñ a m i e n t o
c u a l q u i e r a , p a r a m e d i r el calibre de las cuer-
das, p a r a cifrar u n trozo de m ú s i c a p o r medio
de la notación n u m é r i c a , p a r a c a l c u l a r las re-
laciones acústicas de los sonidos e t c .
N ú m e r o s o n o r o . «El sentido y la razón—escri-
b í a Salinas (De música libri septem, 1577), de
 319 DE) LA
t a l m a n e r a proceden en el a r t e a r m ó n i c o , q u e
lo q u e u n a p r u e b a en los sonidos, lo p r e s e n t a
la o t r a d e m o s t r a d o en los n ú m e r o s . ... El ob-
jeto de la m ú s i c a — a n a d i a — e s , p u e s , el nú-
mero sonoro.»
N u m e r a s s e c t l o n a l l s . Estas voces l a t i n a s sig-
nificaban a n t i g u a m e n t e el n ú m e r o de medi-
das q u e p e r t e n e c í a á u n trono de melodía.
Ñ a p a r a . Anillos metálicos vacíos en los cuales
se deslizan r u i d o s a m e n t e a l g u n a s bolas de
plomo. D e s t í n a s e en l a i n d i a á m a r c a r el
ritmo.
N y a s t a r a n g a . I n s t r u m e n t o indio formado de
u n o ó dos tubos cónicos de c o b r e . C u a n d o son
MÚSICA ÑEF
dos, colócase en Jos b o r d e s de los discos ^perfo-
rados u n a t e l a r a ñ a finamente c o r t a d a : apla-
cados los discos á c a d a u n o de los lados de la
g a r g a n t a del e j e c u t a n t e , este b o r d o n e a r e s -
p i r a n d o f u e r t e m e n t e ó c a n t a u n t e m a y los
t u b o s v i b r a n convertidos en a p a r a t o resona-
dor c u y o efecto es b a s t a n t e parecido al de los
i n s t r u m e n t o s de l e n g ü e t a .
Ñeflr, ñaflr. V. AÑAFIL.
O. E s t a l e t r a m a y ú s c u l a formada como circulo
perfecto de dos CC, r e p r e s e n t a b a en la mú-
sica a n t i g u a el l l a m a d o tiempo perfecto, esto
es, el compás de tres tiempos, á diferencia del
tiempo imperfecto q u e se m a r c a b a con u n a
simple C ó mejor con u n a O t r u n c a d a . El tiem-
po perfecto se s e ñ a l a b a en a l g u n o s casos con
u n a O en forma de circulo con u n p u n t o en
medio. De la forma q u e t o m a b a el tiempo
imperfecto v i e n e el origen de los signos de
la notación m o d e r n a llamados compasillo y
compás m a y o r . — E l c a r á c t e r ó figura n u m é -
rica q u e se d e s i g n a con el n o m b r e de cero, y
se r e p r e s e n t a por medio de u n a o m i n ú s c u l a ,
sirve p a r a indicar en la digitación de a l g u n o s
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s , la c u e r d a al a i r e ó
u n sonido armónico.—El mismo signo a t r a v e -
sado por u n a r a y a p e r p e n d i c u l a r por su p a r t e
inferior indica en la música escrita p a r a vio-
loncello, q u e se h a de h a c e r uso de la digita-
ción especial del p u l g a r ó sea d e la cejuela ó
capo tasto.—Algunos g r a b a d o r e s u s a n la le-
t r a O m a y ú s c u l a en forma de círculo con dos
lineas e n forma de c r u z , p a r a i n d i c a r el acto
de c e r r a r el pedal en la m ú s i c a p a r a p i a n o ,
a d o p t a n d o p a r a el acto de a b r i r , la a b r e v i a
ción o r d i n a r i a Ped. (pedal).—Dase el n o m b r e
de O á ciertas antífonas q u e se c a n t a n , s e g ú n
el rito de la Iglesia R o m a n a , d u r a n t e el Ad-
v i e n t o , a l g u n o s días a n t e s d e N a v i d a d . Llá-
m a n s e asi por c o m e n z a r todas con la excla-
mación l a t i n a O.—O m a y ú s c u l a ú o m i n ú s c u l a
son a b r e v i a c i o n e s de la voz i t a l i a n a ossia, ó
sea, ossiapiú facile, ó sea de esta m a n e r a m á s
fácil, e t c .
O b . A b r e v i a c i ó n de oboe.
O b e r d o m i n a n t e , (al.). D o m i n a n t e .
O b l i c u o ( S l o v i m i e n t o ) . Dicese q u e la armonía
m a r c h a en m o v i m i e n t o oblicuo c u a n d o u n a
de las p a r t e s p e r m a n e c e inmóvil m i e n t r a s
otras s u b e n ó b a j a n .
Oblicuo (Piano). V . P I A N O OBLICUO.
O b l i g a d o , o b l l g a t o , ( i t ), o b l i g é , (fr.),
o b l i g a t , (al.). Epíteto q u e se da á lo que
c a n t a ó t o c a u n e j e c u t a n t e como principal,
limitándose los d e m á s á a c o m p a ñ a r l e . Asi se
dice q u e u n concierto es obligado d e Violín,
Flauta, Oboe, e t c . , que u n a Misa á voces es
obligada de ó r g a n o , e t c . Obligado se toma,
t a m b i é n , s u s t a n t i v a m e n t e y asi se dice: un
obligado de clarinete, de trompa, de oboe, etc.
O b l i g a t . (al.) V. OBLIGADO.
O b l l g a t o . (it.). V. OBLIGADO.
O b l l g a t o ( C o n t r a p n n t o ) . (it.). Contrapunto
obligado
Obllgato (Recitativo), (it.). R e c i t a t i v o obli-
gado.
O b l i g é . (fr.). V. OBLIGADO.
O b l l q u u a ( M o t u s ) . (lat.). V . M O T C S OBLIQUUS,
(latín).
Obispillo. V. FIESTA D E L OBISPILLO.
O b o e , o b o e - o b o i , (plural)(it.), hautbois,(fr.),
h o b o e , h o b o e n , (al.). L a familia de instru-
m e n t o s l l a m a d a Oboes t i e n e g r a n d e s afinida-
des con el t i m b r e de la voz h u m a n a . El Oboe y
todos l o s i n s t r u m e n t o s de l e n g ü e t a son verdade-
 321 DICCIONARIO TÉCNICO
ras voces c r e a d a s p a r a el a r t e : r e p r o d u c e n la
pasión i n d i v i d u a l y h a b l a n el l e n g u a j e i n a r t i -
culado pero íntimo de los afectos del corazón.
Ó r g a n o s sonoros q u e e x p r e s a n más a d m i r a b l e -
m e n t e los estados dolorosos del a l m a q u e las
sensaciones a l e g r e s . Asi los consideraron los
a n t i g u o s destinándoles por esta razón á servir
de a c o m p a ñ a m i e n t o á las deploraciones fune-
rarias y á todas las clases de cantos derivados
de la elegía.
El Oboe y lo mismo el Clarinete son descen-
dientes directos d e los i n s t r u m e n t o s de len-
g ü e t a g r e c o r o m a n o s . P e r o tales cambios se
h a n o p e r a d o e n s u construcción q u e podemos
afirmar q u e la influencia y los progresos del
a r t e m o d e r n o los h a n t r a n s f o r m a d o p o r com-
pleto.
L a familia de los Oboes, lo mismo q u e la de
los Fagotes, es, d e s g r a c i a d a m e n t e , imcomple-
ta. L a de los Oboes se compone ú n i c a m e n t e de
las voces f e m e n i n a s , el oboe, p r o p i a m e n t e di-
cho, soprano de la familia, el Oboe de amor,
que forma el mezzo soprano y el Como inglés,
que es el contralto.
H a n desaparecido el Oboe tenor, el Oboe ba-
jo y el contrabajo de oboe, llamado Bombarda.
L a e x t e n s i ó n n o r m a l del Oboe c o m p r e n d e
dos o c t a v a s y u n a c u a r t a desde el si, bajo u n a
linea adicional de la clave de sol h a s t a el mi
correspondiente. Obtiénese el fa sobreagudo,
n o t a peligrosa q u e , sin e m b a r g o , h a sido u s a -
da dos veces por B e e t h o v e n en el 2.° acto del
Fidelio, en el aria de Florestan.
Los Oboes de fabricación francesa descien-
den h a s t a el si bemol.
El Oboe fué usado por G l u c k como u n o d e
los ó r g a n o s m á s elocuentes d e la i n s t r u m e n -
tación d r a m á t i c a . R e c u é r d e n s e aquellos acen-
tos de la pasión y de los afectos p r i m o r d i a l e s
y clásicos los gritos y la l u c h a de Agamenón,
las súplicas desesperadas de Clitemnestra, el
e m b a r g a m i e n t o d e Orfeo e n los campos Elí-
seos, los lamentos de Ifigenia... El Oboe figu-
ra e n t r e los registros m á s i m p o r t a n t e s del ór-
gano de iglesia y del armonio. Corresponde,
o r d i n a r i a m e n t e , á la m i t a d superior del tecla-
do formando su bajo el r e g i s t r o llamado Fa-
gote, Bajón, Basson, (fr.), e t c .
O b o e - a l t o ó p o n t r a l t o . Difiría por su forma
exterior de la familia l l a m a d a Pommery, ade-
más, p o r q u e su c o l u m n a d e a i r e t e n i a u n a for-
m a cónica m á s p r o n u n c i a d a . El c u e r p o e r a de
u n a sola pieza de m a d e r a t a l a d r a d a anterior-
m e n t e por seis orificios y p o s t e r i o r m e n t e p o r
u n séptimo a g u j e r o p a r a el p u l g a r . T e n i a u n a
llave sin la especie d e c á p s u l a p a r a p r e s e r v a r -
la q u e solía colocarse en los Pommer; en l u g a r
de dicha c á p s u l a se a d a p t a b a u n a pieza d e
latón de forma o b l o n g a . L a n o t a m á s g r a v e
de este i n s t r u m e n t o e r a el mi del s e g u n d o es-
pacio de la clave de Fa.
O b o e b a j o , o b o e b a s a o , (it,), g r a n a h a u t -
b o i s , ó b a s s e d e h a n t b o i s (fr.). El Oboe
bajo ó Bajo de Oboe e r a u n a especie de Bom-
barda.
Oboe b o m b a r d o n e . V. OBOÜ (CONTRABAJO DE)
Oboe c o c h l n o h i n o . Instrumento campestre que
consta de ocho a g u j e r o s , siete d e l a n t e y u n o
detrás. S u e n a p o r medio de u n a l e n g ü e t a de
caña.
DE LA MÚSICA OCA
O b o e ( C o n t r a b a j o de) Llamábase, también.
Oboe Bombardone, grosse Bass Pommer, (al).
T e n i a c u a t r o llaves y seis a g u j e r o s l a t e r a l e s :
el c u a r t o de estos, p o r e s t a r demasiado aleja-
do de los dedos y n o poder tocarse con Índice,
tenia u n a llave abierta. L a nota más g r a v e
de este i n s t r u m e n t o e r a el sol— ¡
O b o e d' a m o r e . (it.). V. OBOKJ D E A M O R .
Oboe de amor, oboe d amore ú oboe luon-
g a (it.). h a u t b o l s d' a m o n r . Es u n oboe
mezzosoprano ó u n oboe en la: e x t e n s i ó n la
m i s m a q u e el oboe p r o p i a m e n t e dicho. E s t e
i n s t r u m e n t o , r e c h a z a d o i n j u s t a m e n t e de la
o r q u e s t a , a p a r e c e f r e c u e n t e m e n t e en las par-
t i t u r a s de Bach.
O b o e d e a m o r ó b a r í t o n o . I n s t r u m e n t o idea-
do por Mr. L o r é e . S u e n a á la o c t a v a inferior
del oboe ordinario (desde el si n a t u r a l ) y b a j a
u n a c u a r t a m á s g r a v e q u e el corno inglés.
P a r e c e q u e el t i m b r e del Oboe barítono es m u y
puro y característico.
Oboe de caza, oboe d a c a c o i a (it.),hautbols
d e c h a s s e . (fr.). N o m b r e s dados al c o r ó cor-
no inglés.
O b o e ( G r a n ) V. DULZAINA.
Oboe l u o n g o ó l u n g o . (it.). L o mismo q u e
oboe d amore V. OBOIO D Ü A M O R .
Oboe l u n g o ó l u o n g o , (it.). V. O B O E DE AMOR.
O b o e p a s t o r i l . E n i t a l i a n o , Oboe piccolo, ins-
trumento campestre que suena u n a octava
m á s a l t a q u e el oboe o r d i n a r i o . — I n s t r u m e n t o
de 17 llaves perfeccionado p o r T r i é b e r t . P o s e e
u n a sonoridad m u y simpática.
Oboe p i c o o l o . N o m b r e dado por los italianos á
u n oboe pastoril q u e s u e n a á u n a o c t a v a a g u -
da del oboe ordinario.
O b o e - t e n o r . P o r el estilo del Oboe-alto ó con-
tralto salvo el pabellón q u e se d e s m o n t a b a .
Afinábase u n a q u i n t a g r a v e del oboe contralto.
O b o l s t . (ing.). El q u e toca el Oboe.
O b o í s t a . El q u e toca el oboe.
O b r a , o p u s (lat.). o e n v r ' e (fr.)., etc. C u a l q u i e r
cosa hecha, c r e a d a ó producida por a l g ú n po-
der ó a g e n t e . — Escrito literario, científico,
etc., de cualquier clasequesea.—Composición
musical. V. O P U S y O P . abreviación de Opus
(lat.).
O b s e o r a c i ó n . Especie d e fiestas a n á l o g a s á
n u e s t r a s r o g a t i v a s , q u e los romanos celebra-
b a n c u a n d o les afligía a l g u n a c a l a m i d a d , pa-
r a a p l a c a r la cólera d e los Dioses.
O b s e q u i a s . A n t i c u a d o : e x e q u i a s . — C a n t o fúne-
b r e en m e m o r i a ó a l a b a n z a de a l g ú n difunto.
O o . F l a u t a t u r c a t e r m i n a d a en u n a bola.
O c a r i n a . I n s t r u m e n t o d e viento de t i m b r e m u y
dulce y a g r a d a b l e . Es u n a renovación del Hi-
ven, Him, Hiuen ó Hircen. (V. estás palabras)
41
OCT DICCIONARIO
de los chinos, h e c h a e n la época p r e s e n t e por
u n tal'.Donati de B u d r i o . (Italia) Es de t i e r r a
cocida d e forma y c a p a c i d a d u n a s veces ovoi-
de y otras por el estilo de u n cono r e d o n d e a -
do. Un conducto colocado en las p a r e d e s e x -
teriores sirve de t u b o de insuflación p a r a di-
rigir el aire c o n t r a u n a especie de l e n g ü e t a
s e m e j a n t e á la flauta de punta. Conforme se
a b r e n los ocho agujeros d e q u e consta este i n s
f r u m e n t o el sonido se v a haciendo más a g u d o .
H a y o c a r i n a s d e distintas dimensiones q u e se
tocan, á veces, á c u a t r o p a r t e s , formando u n a
familia completa.
P r o d u c e sonidos cromáticos t a p a n d o a me-
dios los a g u j e r o s .
O c h o p i e s . N o m b r e s dados á ciertos ó r g a n o s
q u e poseen t u b o s de esta dimensión.
O o t a o h o r d a s , on, (lat.). Q u e tiene ocho cuer-
das. V. OCTACORDIO.
Ootachordum Fythagorale ó Lira P y t b a -
g o r a l e . (lat.). V. O C T A C O R D I O .
O o t a c h o r u s , a, um, (lat). Que t i e n e ocho coros.
O c t a c o r d i o . I n s t r u m e n t o , y t a m b i é n u n siste-
m a de música compuesto de ocho sonidos.—
I g u a l n ú m e r o d e sonidos t e n i a el octacordio
de P i t á g o r a s ó sea lira, q u e comprendía dos
tetracordios conjuntos.
8. a
Abreviación de octava.
O c t a v a , o t t a v a , (it.), o c t a v e , (al. y fr.). Con
la cuarta y con la quinta es u n o de los princi-
pales i n t e r v a l o s musicales.—La p r i m e r a , la
m á s sencilla y la m á s perfecta do todas las
consonancias.—Es la repetición d e u n a n o t a
c u a l q u i e r a ocho sonidos m á s b a j a ó m á s a g u -
d a . — L l á m a s e octava porque p a r a pasar d e u n
sonido h a s t a ella h a y q u e r e c o r r e r ocho soni-
dos diatónicos ó doce cromáticos.—El i n t e r v a -
lo de octava se llama semejante p a r a los fines
de la a r m o n í a . —Octava es el sonido que com-
p l e t a la escala: en este sentido decimos q u e
saltad la octava, que entra en la octava del
tono.—Octava es sinónimo de diapasón y nom-
b r e de u n registro de ó r g a n o y de a r m o n i o .
8 . a l t a . V. 8 .
a a
(ALTA ó BAJA).
TÉCNICO 322
d e t e r m i n a los acordes q u e p u e d e n a c o m p a ñ a r
los sonidos de la escala d i a t ó n i c a m a y o r ó me-
nor. F u é i n v e n t a d a , s e g ú n p a r e c e , la t a l fór-
m u l a por D e l a i r e , en 1700, y a c e p t a d a por los
músicos de aquel tiempo como u n v e r d a d e r o
código armónico. Conocióse m á s t a r d e la po-
b r e z a de la t a l fórmula h a b i é n d o s e t r a t a d o de
ponerla, ú l t i m a m e n t e , en p r e d i c a m e n t o , aun-
1
que inútilmente.
O c t a v a r . F o r m a r octavas en los i n s t r u m e n t o s
de c u e r d a s ó de v i e n t o . — C u a n d o se esfuerza
el soplo en u n i n s t r u m e n t o de v i e n t o , el soni-
do s u b e á la octava, efecto q u e se l l a m a octa-
var. E x p l i c a s e este fenómeno do la m a n e r a si-
g u i e n t e . C u a n d o se esfuerza el soplo, el aire
q u e p e n e t r a en el t u b o del i n s t r u m e n t o se ve
obligado por el a i r e e x t e r i o r á ceder á la ve-
locidad de las v i b r a c i o n e s y á dividirse en dos
c o l u m n a s i g u a l e s q u e tienen c a d a u n a la mi-
t a d de la l o n g i t u d del t u b o , p r o d u c i e n d o de
esta m a n e r a c a d a u n a de las m i t a d e s , la oc-
t a v a del t u b o .
O c t a v a r i o . L a fiesta ó función de iglesia q u e se
h a c e d u r a n t e los ocho dias de u n a octava.—
El libro q u e c o n t i e n e los rezos ú oficios ecle-
siásticos de a l g u n a o c t a v a .
O o t a v a r i n m r o m a n n m , s l v e Ootava? festo-
r n m (lat.). Libro q u e c o n t i e n e las lecciones
del 2.° y 3 ? N o c t u r n o s p a r a c e l e b r a r fiestas
de S a n t o s T i t u l a r e s .
O c t a v a s o c n l t a s . ( Q u i n t a s y ) V. Q U I N T A S Y
OCTAVAS O C U L T A S .
O c t a v a s s e g u i d a s . E n la p r i m e r a época de la
música m o d e r n a ó a r m ó n i c a , la a r m o n í a e r a
cosa accesoria, lo principal e r a el movimiento
de las p a r t e s . Los compositores solo se pre-
o c u p a b a n entonces d e c o n s e r v a r á c a d a parte
su claridad, haciendo q u e se d e s t a c a r a entera-
m e n t e de las o t r a s . L a s r e l a c i o n e s e n t r o la im-
p o r t a n c i a de la melodía y de la a r m o n í a , se
modificaron p r o f u n d a m e n t e a n d a n d o los tiem-
pos t o m a n d o la ú l t i m a u n a g r a n p r e p o n d e r a n -
cia e n la música m o d e r n a , á pesar d e q u e la
belleza d e las combinaciones de las p a r t e s ar-
mónicas e n t r e si, sea u n a de las condiciones
precisas de la t é c n i c a m o d e r n a d e la armonía.
D e a q u í la prohibición de lo q u e se llaman,

8 . ( a l t a ó b a j a ) . F ó r m u l a de a b r e v i a c i ó n q u e
a
facilita la l e c t u r a d e las n o t a s r e p r e s e n t a d a s
con m u c h a s líneas adicionales. P a r a d i c h a
a b r e v i a t u r a se emplea la forma n u m é r i c a indi-
c a d a , escrita sobre u n a ó m u c h a s notas cuyo
efecto r e a l á de ser-una o c t a v a m á s a l t a ó m á s
baja q u e el q u e r e p r e s e n t a n la n o t a ó las no-
t a s escritas.
8 . b a j a . V. 8 .
a a
(ALTA Ó BAJA).
8.as ( C o n ) . O t r a fórmula de a b r e v i a t u r a q u e se
escribe e n c i m a o debajo de u n a n o t a ó de u n
pasaje de v a r i a s notas p a r a q u e estas sean
producidas á la vez, con su n o t a ó n o t a s co-
rrespondientes á la o c t a v a superior ó inferior
de las escritas y la n o t a ó notas sobre las c u a -
les ejerce su efecto esta a b r e v i a t u r a .
O o t a v f i o t e (al.). F l a u t í n , flauto piccolo (it.).
O o t a v a . ( R e g l a d e la) Fórmula armónica que
O c t a v a s y q u i n t a s s e g u i d a s . E n c u a n t o á la
prohibición de las octavas seguidas, explicase
fácilmente en la p r á c t i c a musical. Prohíbese
en la m ú s i c a polifónica h a c e r m a r c h a r dos
p a r t e s s e p a r a d a s u n a de o t r a á la distancia de
u n a ó dos o c t a v a s , p o r la m i s m a r a z ó n de que
se prohibe en u n a frase polifónica q u e dos
p a r t e s se m u e v a n al u n í s o n o d u r a n t e algu-
n a s n o t a s . L a r a z ó n de esto, consiste en los
excasos recursos q u e ofrecen el unísono y la
o c t a v a á la r i q u e z a y v a r i e d a d d e la combi-
nación de las p a r t e s . A c o m p a ñ a r u n a parte
inferior á la o c t a v a superior es, simplemente
r e p r o d u c i r l a p a r c i a l m e n t e no difiriendo esto
en esencia del unisono, e x i g i e n d o c o m o exige,
a b s o l u t a v a r i e d a d la a r m o n í a .
O c t a v a . ( T e o r í a d e l a ) V. D I A P A S Ó N y OCTAVA
(RltGLA DB LA).
O o t a v o t o n o g r e g o r i a n o . V. M O D O OCTAVO,
M O D U S NARRAT1VUS Ó M O D U S PLACABILIS.
 323 DE LA
O o t a v e . (al. y ir.). V. OCTAVA.
O c t a v i a n t . (fr.). Calificativo aplicado á u n a cla-
se de pianos, construidos por Zeiger, q u e po-
dían producir por medio de u n pedal la octava
de la n o t a q u e se t o c a b a . V. P Í A N O O C T A V E y
PIANO OCTAVIE.
O c t a v i l l a . N o m b r e dado en Valencia y su pro-
vincia á la g u i t a r r a de seis c u e r d a s dobles
de a c e r o .
O c t a v í n . V. REGISTROS TIPOS D E LOS ÓRGANOS.
(NOMBRES D E LOS).
Octavín ú o c t a v i n o , o t t a v l n o , (it.). etc. V.
FLAUTÍN.
O c t a v i n a . Especie de e s p i n e t a de p e q u e ñ a s
dimensiones q u e solo t e n i a u n a p a r t e de la
extensión o r d i n a r i a propia de tales i n s t r u -
mentos , con objeto de ser t r a s p o r t a d a de u n a
p a r t e ó o t r a sin dificultad.
O c t a v i n o . Lo mismo q u e F l a u t í n .
O c t e t o , o t t e t o , ( i t ) . , O c t e t t , (al.)., O c t u o r ,
(fr.). N o m b r e aplicado, o r d i n a r i a m e n t e , á la
composición áemúsica da camera, escrita p a r a
ocho i n s t r u m e n t o s , los de c u e r d a ordinarios y
otros q u e eligía el compositor á v o l u n t a d .
O c t e t t (al.). V. OCTETO.
O c t i p h o n i u m . N o m b r e latín dado a n t i g u a m e n -
te á las composiciones á ocho p a r t e s .
O c t o b a j o . o o t o b a s s e . (fr.). Contrabajo colosal
de c u a t r o m e t r o s de a l t u r a , i n v e n t a d o en 1849
y perfeccionado en 1851, por J u a n B a u t i s t a
V i l l a u m e , violero de P a r í s . El mecanismo es-
pecial de este i n s t r u m e n t o consistía en u n a es-
pecie de p a l a n c a s q u e hacían funcionar u n a s
b a r r a s sobre las c u e r d a s de m a n e r a q u e el eje-
c u t a n t e , en c a d a posición de la b a r r a , o b t e n í a
tres g r a d o s , la quinta y la octava del p r i m e r o .
F á c i l m e n t e c o m p r e n d e r á el lector, q u e el ins-
t r u m e n t o de Mr. V i l l a u m e e s t a b a afinado en
5 . y 4 . , esto es, en Do Sol-Do, el primero Do
a a
á u n a o c t a v a b a j a del Do g r a v e del violón-
cello.
Las b á s c u l a s se m o v í a n por medio del pié y
la m a n o i z q u i e r d a . El Octobajo se colocaba so-
bre u n a especie de cajón q u e c o n t e n í a en su
p a r t e e x t e r i o r u n teclado p a r a q u é el ejecu-
t a n t e , a p o y a n d o la p u n t a del pié izquierdo pu-
diese o b t e n e r el sonido deseado. El e j e c u t a n t e ,
c u a n d o no e n c o n t r a b a por medio de la presión
de las p a l a n c a s la n o t a d e s e a d a , la p r o d u c í a
con la m a n o i z q u i e r d a .
El i n s t r u m e n t o , á pesar de sus v e n t a j a s , fué
a r r i n c o n a d o p r o n t a m e n t e en el Museo.
Gounod escribió u n a p a r t e de octobajo pa-
r a el Benedictas, de u n a de sus misas.
Octobasse. OCTOBAJO.
O c t o e c o , o c t ó t o n o ú o c t o e c u s . Libro de rezo
de la iglesia g r i e g a .
O c t o e c n a . V. OCTOECO.
O c t o n a r i a s . N o m b r e de u n g é n e r o de fugas u s a -
MÚSICA OFE
das en los siglos XVII y x v i II y c u y a l e t r a ver-
s a b a sobre u n concepto m o r a l ó filosófico.
O c t o s i l á b i c o . Lo q u e conste de ocho sílabas.
O c t o s í l a b o . L o q u e consta de ocho sílabas.—
Se aplica á los versos q u e t i e n e n esta m e d i d a .
O c t ó t o n o . V. OCTOECO.
O c t u o r . (fr.). V. OCTETO.
O d a . N o m b r e dado por los g r i e g o s y latinos á to-
d a composición poética d e s t i n a d a al c a n t o y á
ser a c o m p a ñ a d a con la lira.—Hoy se l l a m a así
u n a composición lírica q u e a d m i t e v a r i a s for-
m a s y se divide, por lo c o m ú n , en p a r t e s ó
estrofas i g u a l e s .
O d a s i n f ó n i o a . G é n e r o de composición i n t r o d u -
cido por Feliciano D a v i d en su celebrado De-
seri, q u e se t i t u l a , en efecto, Oda sinfónica,
g é n e r o q u e h a sido a d o p t a d o por otros a u -
tores.
O d e i d a . P o e m a n a r r a t i v o dividido en e s t a n c i a s
m u y cortas y cuyo estilo d e b e ser m u y con-
ciso.
O d e o f o n . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o e n L o n d r e s por
V a n d e r b u r g d e V i e n a , el cual consistía en u n a
modificación b i e n i d e a d a del Clavi-cilindro
de Chladin. P r o d u c í a los sonidos por medio
de unos pedacitos de m e t a l puestos en v i b r a -
ción por u n teclado y u n cilindro.
O d e s t r o f e d o n . I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a s li-
b r e s construido en 1842 por R e v e r c h o n y Mer-
l a v a n d , en S a i n t - E t i e n n e .
O d e o n . Edificio en q u e se r e u n í a el público p a r a
oir á los músicos y á los poetas. Pericles hizo
c o n s t r u i r en A t e n a s el primer Odeon, d o n d e
se e j e r c i t a b a n los coros.
O d i c a . Voz i t a l i a n a q u e sirve p a r a d e s i g n a r u n a
especio de m ú s i c a práctica r e f e r e n t e á la dan-
za y á los varios movimientos del d a n z a d o y á
la vez á l o s del c a n t o y, en g e n e r a l , al sonido.
O d i n c c o n . T a m b o r indio.
O d r e ú o d r e c i l l o . N o m b r e s a n t i c u a d o s de la
cornamusa ó de la musette.
O d r e c i l l o . V. ODRE.
O e l o d i u m . V a r i e d a d del primitivo armonio.
O e r i f o n o . N o m b r e dado a l a p r i m i t i v a fisarmó-
nica, perfeccionada por D i e t z en 1828.
ffiuvre. (fr.). Obra.
O f e r t o r i o , o f f e r t o r i u m , (lat.), o f f e r t o r i o ,
(italiano), o f f e r t o i r e , (fr.) L a p a r t e de la
Misa en la c u a l el s a c e r d o t e , a n t e s de consa-
g r a r , ofrece á Dios la hostia y el vino del cá-
liz.—El versículo q u e dice el c e l e b r a n t e a n t e s
del acto de ofrecer la hostia y el vino del cáliz.
El Ofertorio se compone del versículo de u n
salmo ó de otro t e x t o b r e v e de la S t a . Escritu-
• r a y es siempre distinto s e g ú n la fiesta q u e se
c e l e b r a Concluido el c a n t o del Ofertorio se
OÍD DICCIONARIO
p u e d e , s e g ú n la p r á c t i c a de R o m a , e j e c u t a r
u n m o t e t e c o r r e s p o n d i e n t e á la solemnidad
con las p a l a b r a s l a t i n a s del oficio ó en g e n e -
r a l de la S t a . E s c r i t u r a . D e otro modo se p u e -
de t o c a r el ó r g a n o h a s t a el Prefacio.
O f i c i a n t e . El q u e c e l e b r a de p r e s t e la misa y
d e m á s oficios divinos.
O f i c i a r . A y u d a r á c a n t a r la misa y demás ofi-
cios divinos.—Celebrar de p r e s t e en cual-
q u i e r a c e r e m o n i a eclesiástica.
Oficio de d i f u n t o s , o f f l c i u m d e f u n c t o r u m .
(lat.). El q u e la iglesia t i e n e destinado p a r a
en sufragio de los m u e r t o s en el c u a l el Ré-
quiem ostentan s u b s t i t u y e al Gloria Patri.
O f i c i o d i v i n o , o f f i c e d i v i n (fr.), o f f i o i n m
d l v l n n m (lat.), o f f i o i o ú o f i c i o d i v i n o (it.)
Dicese del q u e r e z a n d i a r i a m e n t e los eclesiás-
ticos y m á s p r o p i a m e n t e de la celebración de
la Misa.
Oficio m o z á r a b e , m u z á r a b e ó g ó t i c o . Offl-
cium m o z a r a b l c u m s e u g-othlcum.(lat).
El rezo y el oficio propio del rito m u z á r a b e ó
mozárabe.
O f i c i o n a r i o . El libro q u e c o n t i e n e el oficio ca-
nónigo.
O f f l o i n n n o c t u r n u m . (lat.). Oficio n o c t u r n o . —
Maitines.
O f i c i o p a r v o . V. OFPICIUM PARVDM B. MARIÍB
V. (lat.).
O f i c i o s , o f f i c e s (fr.), O f f i o i l ú o f i c i l ( i t ) . Re-
zo q u e t i e n e n obligación de decir d i a r i a m e n t e
los eclesiásticos, compuesto de Maitines, Lau-
des, Prima, Tercia, Sexta, Nona, Vísperas y
Completas. El acto de oficiar en la misa ó en
los rezos eclesiásticos.
O f i c i o s ( C e l e b r a r l o s d i v i n o s ) . C e l e b r a r el
sacrificio de la Misa y c a n t a r las horas canó-
nicas en el coro s e g ú n el rito eclesiástico.
O f i g l e . Lo mismo q u e Figle, t r a d u c c i ó n española
de la p a l a b r a e x t r a n j e r a Ophicleíde. F I G L E .
O f r e c e r . , E n t r e otras acepciones: c o n s a g r a r ó
dedicar á Dios ó a l g ú n santo la o b r a b u e n a
q u e se h a c e , como: ofrecer una misa cantada,
un novenario, etc.
O f r e n d a . D á d i v a q u e se dedica á Dios, á la Vir-
g e n ó á los Santos.—El p a n , v i n o , cirio, e t c . ,
q u e llevan los fieles á la iglesia por sufragio de
difuntos.—El r e g a l o q u e se da á los misacan-
tanos pobres. —Ofertorio.
O f f e r t o i r e . (fr.) V. OFERTORIO.
O f f e r t o r l o . (it.) V. OFERTORIO.
O f f e r t o r i u m . (lat.) V. OFERTORIO.
O f f i c e d i v l n . (fr.). Oficio divino.
O f f i o l a N o v i s s i m a (lat.). T i t u l o del libro litúr-
TÉCNICO 324
gico q u e c o n t i e n e los oficios votivos d e todo
el a ñ o , propios de c a d a iglesia.
O f f i o l a F a s s l o n i s D . N . J . (lat.). Libro que
c o n t i e n e los oficios de Pasión.
O f f l c l a v o t i v a (lat.). C o n t i e n e este libro li-
t ú r g i c o los rezos votivos de todo el a ñ o .
O f f i o i o ú o f i o i o d i v i n o , (it.). Oficio divino.
O f f l c i u m m a y o r i s h e b d ó m a d a s (lat.). Oficios
de S e m a n a S a n t a . Contiene este libro todos
los q u e v a n comprendidos desde el Domingo
de ramos h a s t a el S á b a d o in albis.
O f f l c i u m p a r v u m B . M a r i s e . (lat.). El q u e se
dedica á la V i r g e n . L l á m a s e oficio parvo.
O f f l c i u m v e s p e r t i n n m . (lat.). Oficio vesperti-
no.—Vísperas
O h n e D a m p f e r . (al.).Sinsordina, senzasordino.
O i d a . A n t i c u a d o : la acción de oir.—Su efecto
O í d o . El sentido de oir. - Ó r g a n o del sentido de
su mismo n o m b r e . Se compone de u n a s e r i e de
cavidades en q u e los r a y o s sonoros son suce-
s i v a m e n t e recibidos y reflejados p a r a ir á ha-
cer impresión en el ó r g a n o a u d i t i v o .
O i d o e x t e r n o . Comprende, anatómicamente,
el pabellón y el conducto del ó r g a n o auditivo.
O i d o f í s i c o . Dicese del oido p u r a m e n t e mate-
rial p a r a diferenciarlo del musical, q u e requie-
r e cultivo, h á b i t o y g'usto. Los h o m b r e s del
c a m p o y los salvajes t i e n e n , g e n e r a l m e n t e ,
u n oído m u y fino, u n b u e n oido físico, pero
c a r e c e n c o m u n m e n t e de oído m u s i c a l .
O i d o I n t e r n o . C o m p r e n d e a n a t ó m i c a m e n t e , el
caracol j los c a n a l e s semi c i r c u l a r e s .
r
O í d o m e d i o . F o r m a d o por la caja del tímpano
y sus d e p e n d e n c i a s .
O í d o m u s i c a l . Dicese del c u l t i v a d o , de aquel
q u e h a sido á la postre el v e r d a d e r o legislador
en m a t e r i a de música. Del oido p u r a m e n t e fí-
sico al musical existe g r a n diferencia.
O i d o r . El q u e oye..
O i d o ( S e n s a c i o n e s d e l ) . L a s sensaciones del
oído r e q u i e r e n la mediación del a i r e , que ni
s i q u i e r a es visible, pero n o la presencia del
objeto c u y a v i b r a c i ó n p r o d u c e el sonido. Esto
confirma q u e el sonido es u n medio de expre-
sión q u e á todos a v e n t a j a .
O i d o ( T e n e r ) , E x p r e s a la sensibilidad y capaci-
d a d de a p r e c i a r las m e n o r e s diferencias de
e n t o n a c i ó n , t i m b r e , m a t i z y r i t m o de los so-
nidos en g e n e r a l . No t e n e r oido es n o conocer
ni a p r e c i a r la desafinación de los sonidos
c u a n d o se toca ó c a n t a ó c u a n d o se escucha
á otro q u e lo h a c e .
O i d o ú o í d o s d e u n I n s t r u m e n t o . Dícese de
las a b e r t u r a s en f o r m a de dos / , u n a mirando á
 325 DB LA
la d e r e c h a y o t r a á la i z q u i e r d a , propias de
los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s y arco, ó, t a m -
bién, de la r o s a colocada en medio de la caja
a r m ó n i c a de los i n s t r u m e n t o s de p u n t e o como
el latid, la guitarra, la mandolina, etc.
Oir. P e r c i b i r a l g ú n sonido.
O i s s e a u o h a n t e u r . (fr.). P á j a r o c a n t o r . Meca-
nismo á base de u n a cajita de música q u e fun-
ciona d á n d o l e c u e r d a haciendo m o v e r á la
vez, las alas y el pico de u n p á j a r o .
O l e . E x c l a m a c i ó n u s a d a en A n d a l u c í a en t o d a
clase de regocijos p o p u l a r e s , bailes, e t c .
O l e (El). Aire de d a n z a a n d a l u z a escrito en mo-
vimiento m o d e r a d o y en compás t e r n a r i o .
O l i f á n ú o l i f a n t e , o l t p h a n t ú o l i f a n t , (fran-
cés). Las t r o m p a s fueron p r i m i t i v a m e n t e sim-
ples c u e r n o s de búfalo vaciados. Los de marfil
tenían el n o m b r e de olifante, ó como se ve es-
crito con frecuencia, olifán (de\ g r i e g o elephas,
elefante y marfil). Famoso y l e g e n d a r i o es el
olifdn de la Chanson de lioland, u n a de las
más a n t i g u a s poesías francesas de la Edad Me-
dia. «Viéndose y a con p e n a , a n g u s t i a y g r a n
dolor», Roldan hizo sonar su olifán con t a n t a
fuerza, q u e se le saltaron las v e n a s de las sie-
nes y arrojó s a n g r e por la boca. C a r l o m a g n o
oyó el sonido á treinta leguas de distancia,
s e g ú n la conocida e x a g e r a c i ó n poética.
El olifán se c o n s t r u í a con la trompa de u n
elefante, como se h a dicho, y e r a á la v e z
t r o m p a de c a z a y de g u e r r a . A l g u n a s veces
se p r e s e n t a b a r e d o n d e a d o , otras formando
cortes cilindricos, otras tallado y a d o r n a d o en
el dibujo a d j u n t o , e j e m p l a r del siglo x i v :
El olifante se l l a m a en francés, a d e m á s de
las voces c i t a d a s , Huchet.
O l i f a n t . (fr.) V. OLIFÁN.
Olifante. V. OLIFÁN.
O l i p h a n t . (fr.). V. OLIFÁN.
O l m o s . N o m b r e g r i e g o q u e significa emboca-
dura.
O l o f i r m o s ú O l o p h y r m o s . Canción q u e ento-
n a b a n los g r i e g o s a n t i g u o s en las o c u r r e n -
cias tristes y ceromonias f ú n e b r e s .
O l o p h y r m o s . V. OLOFIRMOS.
O m b l . I n s t r u m e n t o de G u i n e a . Consiste en u n a
MÚSIOA OMN
caja r e c t a n g u l a r de m a d e r a c u b i e r t a de cue"
ro y c e r r a d a en la p a r t e superior por u n a
m e m b r a n a , en la c u a l h a y ocho a g u j e r o s dis-
puestos en línea al medio de la m e m b r a n a y
en dirección de su longitud. Las c u e r d a s , q u e
son de fibras de p l a n t a s a r m e n t o s a , se fijan
en el i n t e r i o r de la caja, p a s a n por los a g u j e -
ros d e la m e m b r a n a y se a t a n á las clavijas
de u n m o n t a n t e a r q u e a d o de m a d e r a .
O m e r t i . I n s t r u m e n t o primitivo de arco y dos
c u e r d a s p r o c e d e n t e del I n d o s t a n . El cuerpo
de este i n s t r u m e n t o está formado de u n a n u e z
de coco c o r t a d a en su p r i m e r tercio, la cual
p r e s e n t a c u a t r o a b e r t u r a s elípticas q u e sir-
ven de oídos. El Omerti, el Ravanastrou y la
Ravana son los primeros e n s a y o s de p r o d u c -
ción sonora por medio del frotamiento del ar-
co sobre c u e r d a s de algodón e n g o m a d o ó de
intestinos de a n i m a l e s . El Omerti n o es t a n
a n t i g u o como el Ravanastron del cual es u n
perfeccionamiento: ambos, sin e m b a r g o , son
antiquísimos.
H e aqui el dibujo del Omerti:
C o m p a r a d o el Omerti con el i n s t r u m e n t o
á r a b e llamado Kemangeh á gouz (V. esta pa-
labra) se a d i v i n a fácilmente q u e el i n s t r u -
m e n t o de la I n d i a ofreció el modelo al de la
Arabia.
O m n e s . P a l a b r a l a t i n a q u e significa todos. Se
e n c u e n t r a á veces en a n t i g u a s composiciones
de m ú s i c a s a g r a d a . Dejó de u s a r s e c u a n d o se
adoptó la voz i t a l i a n a tutti, q u e significa lo
mismo, todos, V.
O m n i t o n a l . N o m b r e q u e h a n dado a l g u n o s t r a -
t a d i s t a s á n u e s t r o sistema de mrisica por la
indecisión t o n a l q u e p r e s e n t a á c a u s a de la
g r a n v a r i e d a d de modulaciones y t o n a l i d a d e s
i n t r o d u c i d a s en casi t o d a s las formas de las
composiciones m o d e r n a s .
ÓPE DICCIONARIO
O m n l t ó n l o o B . Se dice de los i n s t r u m e n t o s q u e
p u e d e n tocar ó e j e c u t a r sin dificultad por to-
dos los tonos. Los i n s t r u m e n t o s llamados t r a n s -
positores no son r e a l m e n t e omnitónicos pues
p a r a e j e c u t a r en todos los tonos n e c e s i t a n
c a m b i a r de i n s t r u m e n t o (como los clarinetes,
q u e tienen ejemplares en do, en si bemol ó en
la, por ejemplo) ó a j u s t a r s e á u n a escala d a d a
por medio de tonillos (como las trompas, q u e
por medio de dichos tonillos p u e d e n e j e c u t a r
en todos los tonos).
O m o f o n i a . (it.). Canto á u n a sola p a r t e ó u n a
sola voz. Lo c o n t r a r i o de polifonía. V. Ho.wo-
FONÍA y HOMÓFONA (MÚSICA).
O n e e n e , o n z i é m e . (fr.). Octava de la c u a r t a .
— I n t e r v a l o de once sonidos compuestos de
diez g r a d o s diatónicos.
O n c e n a . ( A c o r d e d e ) . Acorde c u y a forma, en
estado directo, es la s i g u i e n t e : sol—si-—re—fa
—la—do.
En la a r m o n í a sencilla á c u a t r o p a r t e s sólo
p u e d e emplearse s u p r i m i e n d o a l g u n o de sus
i n t e r v a l o s constitutivos, presentándolos co-
mo r e t a r d o s . Empleado con todos sus elemen-
tos constitutivos en la a r m o n í a á m á s de c u a -
tro partes, conserva, á pesar de todo, el ca-
r á c t e r de retardo ó de apuyatura si se p r o d u -
ce sin preparación como se ve, c o m u n m e n t e ,
en el estilo libre.
O n o o s . N o m b r e g r i e g o dado á u n a m á s c a r a de
dimensiones m a y o r e s q u e la c a b e z a h u m a n a ,
c u y o oficio e r a , s e g ú n a l g u n o s a u t o r e s , au-
m e n t a r la i n t e n s i d a d de la voz de los actores
q u e r e p r e s e n t a b a n las t r a g e d i a s , a r m a d o s de
aquel aparato ó antifaz.
O n d a d o b l e ó c o m p l e t a . Dicese del espacio
recorrido por el sonido d u r a n t e u n a vibra-
ción completa.
O n d a s e n c i l l a . Es el espacio recorrido por el
sonido d u r a n t e u n a vibración simple del cuer-
po q u e la p r o d u c e (V. O N D A D O B L E y O N D A
S O N O K A ) . L a distancia de u n nodo á otro ó de
u n vientre de vibración á otro, d e t e r m i n a s e
por la l o n g i t u d de la onda sencilla.
O n d a s o n o r a . Las ondas son a l t e r n a t i v a m e n t e
condensadas ó d i l a t a d a s . El conjunto de u n a
o n d a c o n d e n s a d a y de u n a o n d a d i l a t a d a for-
m a u n a o n d a sonora completa.
L a s moléculas de dos ondas q u e se t o c a n ,
v i b r a n en sentido c o n t r a r i o , es decir, q u e se
a c e r c a n ó se alejan del p u n t o do separación
llamado nodo ó nudo. El c e n t r o de la onda,
alli donde, las moléculas t i e n e n m á s movi-
miento, llámase vientre de vibración.
O n d e g g i a m e n t o . (it.). Ondulación.
O n d e g g i a n t e . (it.). Que o n d u l a .
O n d e g g i a t o . (it.). O n d u l a d o .
Ondeggiato. (it.). O n d u l a d o . V. esta voz y
ONDULACIÓN.
O n d u l a c i ó n . Especie de temblor ó de vibración
q u e se o b s e r v a p r i n c i p a l m e n t e en los líquidos
c u a n d o se a g i t a n por medio del impulso de u n
cuerpo e x t r a ñ o . Dícese, t a m b i é n , del movi-
m i e n t o del aire el cual e n c r e s p á n d o s e esféri-
camente, por el impulso ó temblor del cuerpo
TÉCNICO 326
sonoro, hiere el t í m p a n o del oido y produce
el sonido.
O n d u l a d o , o n d u l é , (fr.), o n d e g g i a t o , (ita-
liano). Efecto expresivo musical producido
por los i n s t r u m e n t o s de arcos y c u e r d a s , cuan-
do los e j e c u t a n t e s r e p i t e n con los arcos el mis-
mo sonido con r e l a t i v a r a p i d e z pero de u n mo-
do i r r e g u l a r , p r o d u c i e n d o los unos c u a t r o no-
tas por compás, otros ocho, otros cinco, seis ó
siete, u n a g r e g a d o de ritmos q u e , d a d a su in-
c o h e r e n c i a , c a u s a n u n efecto de ondulación
m u y distinto del tremolo o r d i n a r i o . Gluch ex-
p r e s a b a este efecto en sus p a r t i t u r a s por me-
dio de u n ligado q u e a b r a z a c u a t r o ó seis pun-
tos, colocado sobre u n a n o t a de valor corres-
p o n d i e n t e á estos p u n t o s a r b i t r a r i o s , q u e in-
d i c a b a n el n ú m e r o de n o t a s q u e d e b í a n r e p a r -
tirse e n t r e los c o e j e c u t a n t e s S e ñ a l a b a este
efecto con las p a l a b r a s tremolo appoggiato,
trémolo a p o y a d o ú o n d u l a n t e .
Como se a d i v i n a este m a t i z e x p r e s i v o m u -
sical está t o m a d o del efecto físico p r o d u c i d o
por la ondulación del a i r e . V. O N D U L A C I Ó N .
O n d u l é , (fr.). O n d u l a d o . V . e s t a voz y ONDULA-
CIÓN.
O n o m a t o p e y a F i g u r a r e t ó r i c a q u e se comete
c u a n d o á u n a cosa se le d á el n o m b r e del so-
nido q u e h a c e ó de la voz q u e forma L a pa-
l a b r a tamtam, por ejemplo se h a formado
por onomatopeya. E s t a figura r e t ó r i c a t i e n e
su aplicación en la m ú s i c a c u a n d o el compo-
sitor q u i e r e i m i t a r el sonido de las c a m p a n a s ,
el ruido de los t a m b o r e s , el g a l o p a r de los ca-
ballos, etc. No siempre es a r t í s t i c a en el b u e n
sentido artístico la onomatopeya musical, es-
p e c i a l m e n t e , c u a n d o desencacoza al a r t e de
sus limites n a t u r a l e s .
O n n i c o n v e r t i b i l e . (it.). V. MÚLTIPLO.
O p . A b r e v i a c i ó n d e la voz l a t i n a opus u s a d a
por los compositores p a r a s e ñ a l a r , a c o m p a ñ a -
da de u n n ú m e r o , la fecha de su publicación ó
de su composición: así se dice cuarteto op. 18
de B e e t h o v e n , op. 16 de Chopin, e t c .
O p a c o . S u e l e decirse, i m p r o p i a m e n t e , sonido
opaco p o r oposición al sonido brillante y claro
de ciertas voces é i n s t r u m e n t o s . T ó m a s e sin
d u d a la voz opaco no en el sentido opuesto á
diáfano sino en el d e oscuro, sombrío.
Opera, opera, m e l o d r a m m a , d r a m m a líri-
c o ó d r a m m a p o r m ú s i c a , ( i t ) , O p e r , (ale-
m á n ) , o p e r a , (fr.), e t c . O b r a a r t í s t i c a por ex-
celencia en la c u a l se asocian la poesía y. la
música, la d a n z a , la p i n t u r a y la mímica. Se
d i s t i n g u e en seria, idílica, heroica, semiseria,
bufa, romántica, legendaria, etc.
L a p r i m e r a t e n t a t i v a de lo q u e h o y enten-
demos por ópera, u n a r e p r e s e n t a c i ó n t e a t r a l
en q u e todos los personajes c a n t a n d u r a n t e
t o d a la acción de la misma, fué i d e a d a por la
célebre camerata de F l o r e n c i a , r e u n i ó n ó
a s a m b l e a de varios n o t a b l e s florentinos q u e
b u s c a n d o r e s t a u r a r el a n t i g u o t e a t r o g r i e g o
h a l l a r o n i n c i d e n t a l m e n t e , la forma llamada
recitativo q u e , a u n q u e cosa m u y distinta de
lo q u e ellos p r e t e n d í a n r e s t a u r a r , dio á la
l a r g a y después de m u c h o s t a n t e o s origen á
la ó p e r a m o d e r n a b a s a d a p r i n c i p a l m e n t e en
el feliz y casual h a l l a z g o d e a q u e l l a forma.
 327 DI LA
Las disquisiciones de los de la camerata, com-
p u e s t a de sabios, arqueólogos é historiadores,
fueron a p r o v e c h a d o s por u n músico, J a c o b o
P e r i : p u e s t a s en e v i d e n c i a por el p o e t a Rinuc-
cini las doctrinas de los nobles florentinos pro-
dujeron a m b o s la Dafne q u e fué r e p r e s e n t a -
da por p r i m e r a vez en 1594 en u n palacio par-
ticular. E s t e e n s a y o fué c o n t i n u a d o en 1600
por la famosa Euridice, de los mismos a u t o r e s
asociados con el músico Caccini, q u i e n e x p r e -
só en el libro Nuove Musiche (1601) sus ideas
sobre la monodia, p u n t o de a r r a n q u e y pri-
m e r a síntesis de la evolución del d r a m a lírico
q u e d e b í a d e s e n v o l v e r s e l a b o r i o s a m e n t e , des-
de a q u e l m o m e n t o y h o r a , en t r e s fechas de
excepcional interés, gloriosamente aplicada
A tres o b r a s capitales: 1601, Caccini; Prefacio
Nuove Musiche: 1769-1770, Gluck; Prólogos ó
Cartas d e d i c a t o r i a s de las óperas Alceste y Pa-
nde et Helena (fechas de las ediciones de estas
óperas) y : 1852 W a g n e r ; Operund Drama.
N u e s t r o s g r a n d e s reformadores de la teoría
de la música, á la v e z g r a n d e s vindicadores
literarios de la p a t r i a desconocida, el P . E x i -
meno (DeW origine e delle rególe della Música,
1774): el P. Llampillas, v u l g a r m e n t e L a m p i -
nas, (Saggio storico apologético della lettera-
tura spagnuola, 1778): el P . J u a n A n d r é s ,
(Dell' origine, progressi e stato attuale d' ogni
letteratura, 1782): y el P . A r t e a g a , (Lerivo-
luzione del teatro musicale italiano, 1783) sin
c o n t a r otros a u t o r e s , fueron en el siglo pasa-
do los gloriosos p r e c u r s o r e s de la t e n d e n c i a
q u e en n u e s t r o s días lleva el n o m b r e de W a g -
ner.
No se c o m p r e n d e r á la lógica de esta t e n d e n -
cia, ni la j u v e n t u d m o d e r n a h a r á o b r a de a r t e
v e r d a d e r o n a c i o n a l , sino e s t u d i a á fondo la
estéticadeaquellasadmirablesobras, nutrién-
dose i n t c l e c t u a l m e n t e de la c l a r a c o r r i e n t e de
ideas q u e de ellas b r o t a .
O p é r a - b a l l e t . (fr.). N o m b r e dado en F r a n c i a á
los bailes de espectáculo q u e t i e n e n acción
más ó m e n o s d r a m á t i c a y en los cuales inter-
vienen mimos, f i g u r a n t e s , c o m p a r s a s etc., ade-
más del cuerpo.de baile ordinario'. Los fran-
ceses poseen -en este g é n e r o o b r a s a d m i r a b l e s
que son v e r d a d e r a s óperas sin p a l a b r a s .
O p e r a b o u f f e . (fr.). V. ÓPERA BUFA y BUFA
(OPERA).
O p e r a b u f a , , o p e r a b u f f a , (it,). o p e r a bouf-
f e . (fr.). O p e r a c u y o a r g u m e n t o es festivo ó
jocoso. El Barbero di Seviglin, de Rossiui, es
el modelo del g é n e r o Cimarosa, Pergolese,
Paisiello h a n c r e a d o v e r d a d e r a s m a r a v i l l a s de
humorismo musical en este estilo. V. B U F A
(OPERA).
Opera b u f f a . (it.). V ÓPEUABUFA y BUFA (ÓPE-
RA).
O p e r a c ó m i c a , o p e r e o o m i q u e . (fr.). D r a m a
musical de u n g é n e r o m i x t o en q u e los artis-
tas c a n t a n y d e c l a m a n a l t e r n a t i v a m e n t e .
O p e r a c o m i q u e . (fr.). V. Ó P E R A CÓMICA.
O p e r a c c l a . (it.). Dicese en t é r m i n o despreciati-
vo de u n a ó p e r a mala-
O p e r a d i c a m e r a , (it.). Ó p e r a c o m p u e s t a p a r a
r e p r e s e n t a r s e en u n salón y escrita p a r a po-
cos personajes.
MÚSICA OPH
O p e r à e r o i o a . (it.). V. OPERA HEROICA.
O p e r a h e r o i c a , o p e r a h é r o ï q u e (fr.), o p e r a
e r o i c a . (it.). Opera de c a r á c t e r heroico en
q u e los personajes son h é r o e s .
O p e r a h é r o ï q u e (fr.). V. OPERA HEROICA.
O p e r a i d í l i c a , o p e r a i d i l l i a c a . ( i t ) . L a ópe-
r a de c a r á c t e r idílico como la Sonnambula, de
Bellini, modelo i n s u p e r a d o .
O p e r a I d i l l i a c a . (it.). V. OPERA IDÍLICA.
O p e r a l é g e n d e , (fr.). OPERA LEYENDA.
O p e r a l e g g e n d a . (it ). OPERA LEYENDA.
Opera l e y e n d a , ópera l e g g e n d a , opera lé-
g e n d e , (fr). Composición d r a m á t i c a inspira-
da en u n a s u n t o l i t e r a r i o l e g e n d a r i o .
O p e r a r o m á n t i c a . Ópera i n s p i r a d a en u n
a s u n t o literario propio del romanticismo, es
decir, q u e no proceda d e la a n t i g ü e d a d clási-
ca, Los Puritani, de Bellini, p e r t e n e c e n á es-
te género.
O p e r a s e m i s e r i a . A q u e l l a c u y a música p a r t i -
cipa del g é n e r o bufo y del serio, a l t e r n a t i v a -
m e n t e , s e g ú n las situaciones de la escena q u e
h a y a querido r e p r e s e n t a r el a u t o r . A este g é -
n e r o p e r t e n e c e n por ejemplo, la Linda, V Eli-
sir d' amore, La figlia del reggimento e t c . de
Donicetti.
O p e r a s e r i a , o p e r a s e r l a (it.), o p é r a s é -
r i e u x , (fr.). A q u e l l a c u y a miisica sin partici-
p a r del g é n e r o de la ó p e r a b u f a , t i e n e u n ca-
r á c t e r apasionado, e x c i t a n d o sensaciones y a
tristes, y a t i e r n a s , melancólicas, t r á g i c a s e t c .
S u a r g u m e n t o es f r e c u e n t e m e n t e el d r a m a
del g é n e r o t r á g i c o .
O p e r a s e r i a , (it ). V OPERA SERIA
Opéra sérieux (fr.). V. OPERA SEIUA.
O p e r e l l a . (it.). Como la voz operetta, diminuti-
vos de ópera.
O p e r e t t a . (it ). D i m i n u t i v o de ópera. V. O P I -
RETTE.
O p é r e t t e (fr.). P e q u e ñ a ó p e r a de g é n e r o cómi-
co. El n o m b r e de opérette viene de su homólo-
go italiano, operetta.
L a opérette, q u e en a l g u n o s casos vale lo
misino q u e opera comique (fr.) es u n a r e p r e -
sentación de u n g é n e r o m i x t o , á veces, bufo-
n e s c a m e n t e a c a n a l l a d o , en q u e los a c t o r e ;
c a n t a n y recitan ó d e c l a m a n a l t e r n a t i v a
mente.
Operista El a r t i s t a q u e c a n t a en las ó p e r a s .
O p e r u c o i a , o p o r u z z a . (it.). Diminutivos de
ópera Aplícanse en s o n d e desprecio á las ópe-
ras malas.
O p h i b a r y t o n ' . Especie de Serpenton inventado
. por C a c h m a n en 1840.
O p h i c l é ï d e . V e r d a d e r o y primitivo n o m b r e del
Figle, q u e en E s p a ñ a t r a d u c i m o s por Figle ú
Ofigle. V . F I O L E .
O p h i m o n o c l é ï d e . I n s t r u m e n t o p r e s e n t a d o en
ORC DICCIONARIO
1828 por Coéffet, q u e consistía en u n perfee-
c i o n a m e n t o del Serpenton.
O p a s . (lat.). Obra, t r a b a j o , artificio, i n d u s t r i a ,
composición científica, l i t e r a r i a , a r t í s t i c a , e t c .
(V. O B R v).
Oppure (it.). Lo mismo q u e owero, ossia. (V.
OSSIA (it.)
O r a b i n . I n t r u r n e n t o músico de c u e r d a , de la fa-
milia del Laúd, introducido, p r o b a b l e m e n t e
en E s p a ñ a por los moros. Sic, en la m a y o r
p a r t e de los Diccionarios consultados.
Menciona este i n s t r u m e n t o el Arcipreste de
H i t a en su c é l e b r e poesía á Dan Amor;
El robé g r i t a d o r con la su a l t a n o t a .
Cabél él orabin, t a n i e n d o la su r o t a , etc.
Mariano Soriano F u e r t e s l l a m a garavi al
orabin citado por el Arcipreste de H i t a y po-
n e en u n a n o t a de su cosecha: instrumento
muy parecido á las gaitas de pellejo.
O r a c i ó n . E n t r e otras acepciones q u e no p e r t e -
n e c e n á este Diccionario: t o q u e m i l i t a r común
á la i n f a n t e r í a y á la caballería, de q u e se u s a
p a r a q u e la t r o p a rece el Ave-María y para
indicar q u e el día militar está t e r m i n a d o —
En la misa, en el rezo eclesiástico, r o g a c i o n e s
públicas, e t c . , se l l a m a asi a q u e l l a depreca-
ción p a r t i c u l a r q u e empieza con la voz Ore-
mús (oremos), é incluye la conmemoración
del s a n t o ó de la festividad del día, etc.—
Composición musical de este n o m b r e ó en el
de Plegaría.
O r a c i o n a l . Libro compuesto de oraciones ó q u e
t r a t a de ellas.
O r a c i o n e r o . Aplicase al ciego ó p o b r e q u e v a
r e z a n d o ó c a n t a n d o gozos, oraciones, ensal-
mos, e t c . , etc., do p u e r t a en p u e r t a .
O r a c i ó n d e c i e g o . L a composición en verso y
á veces en prosa q u e saben de m e m o r i a los
ciegos, hecha á Cristo, á su pasión, á la Vir-
g-en ó á los santos, y q u e recitan ó c a n t a n á
solo ó a c o m p a ñ á n d o s e con a l g ú n i n s t r u m e n t o
por las calles ó de p u e r t a en p u e r t a , s a c a n d o
limosna de los q u e se las m a n d a n r e z a r .
O r a c i o n e s ( L a s ) . Las tres p a r t e s del día eu que
se r e z a la salutación angélica a n u n c i a d a por
las c a m p a n a s al e n t r a r el día, á las doce de
la m a ñ a n a , y al a n o c h e c e r . — L a s q u e se dicen
en a l g u n a s p a r t e s en sufragio de los difuntos,
por los c a m i n a n t e s e x t r a v i a d o s , e t c . , y q u e se
a n u n c i a n y a e n t r a d a la noche al son de cam-
panadas lentas.
O r a c i ó n ( T o q u e d e ) . El de este n o m b r e usado
en la milicia (V. O R A C I Ó N ) ó el l l a m a d o Las
oraciones ó el Ángelus, la salutación a n g é l i c a
q u e las c a m p a n a s a n u n c i a n tros veces al d i a ,
al a m a n e c e r , al medio dia y al e n t r a r la no-
che. V. ORACIONES (LAS).
O r a t o r i o , o r a t o r l u m (lat.). o r a t o r i o ó a z l o -
n e s a o r a . ( i t ) Composición poético-musical
q u e tomó dicho n o m b r e de los P. P. de la Con-
g r e g a c i ó n del Oratorio i n s t i t u i d a en R o m a
por S. Felipe Neri con la idea do a p a r t a r á la
j u v e n t u d , especialmente, de los espectáculos
m u n d a n o s . Al principio el t e x t o de estas com-
posiciones, re.preseutables con más ó menos
TECNICO 328
reducido n ú m e r o de personajes y coros, se
componían de paráfrasis de salmos y de asun-
tos tomados de la historia s a g r a d a : llamáron-
se, p r o p i a m e n t e , Ludi ó laudi spirituali ha-
b i e n d o publicado a l g u n a s colecciones el espa-
ñol Francisco Soto de L a n g a , c o m p a ñ e r o de
S. Felipe. D e estos Ludi ó Laudi nació el dra-
m a religioso ó e s p i r i t u a l , oratorio ó acción
s a c r a (azoine sacra, it.) q u e se c e l e b r a b a en
u n a sala c o n t i g u a á la iglesia d e S a n t a Maria
in Vallicella, qne fué donde estableció S. Fe-
lipe la C o n g r e g a c i ó n . E s t a sala, l l a m a d a ora-
torio, dio el n o m b r e á la composición de q u e
hablamos.
Los primitivos Ludi se d r a m a t i z a r o n poco
á poco t o m a n d o el desarrollo de la acción sa-
c a d a de la Biblia y del E v a n g e l i o . Aminuccia
y P a l e s t r i n a , g r a n d e s a m i g o s do S a n Felipe,
fueron los primeros compositores de laudi pa-
r a la Congregación del Oratorio, a r r e g l a d o s
a l g u n o s t e m a s p o p u l a r e s por el citado colec-
cionador español el P. Soto de L a n g a . El ora-
torio apareció casi al mismo tiempo q u e la
Ópera.
El oratorio p u e d e r e m o n t a r s e históricamen-
t e á los misterios del sig-lo x u en los cuales se
ponían á los ojos del v u l g o bajo formas re-
p r e s e n t a b l e s , p a r a q u e fuesen c o m p r e n d i d a s ,
los misterios de la religión c r i s t i a n a .
Los m á s g r a n d e s maestros de todas las na-
ciones escribieron oratorios, pero c r e a r o n ver-
d e r a s obras m a e s t r a s i n s u p e r a b l e s Bach,
H a e u d e l , B e e t h o v e n H a y d n y Mendelsshon,
Eu O b e r a m m e r g a n (Baviera) los campesi-
nos e j e c u t a n todavía c a d a diez años en medio
de u n b o s q u e el Gran misterio de la pasión.
L a a n t i g u a Compagina dei Gonfaloni, italia-
n a , e r a u n a cofradía de h e r m a n o s de la Pasión
d e d i c a d a en R o m a desde el a ñ o 1280 á esta
clase de espectáculos sacro musicales. A la
fiesta de los locos, q u e se r e p r e s e n t a b a en las
iglesias de F r a n c i a , sucedieron las represen-
taciones de misterios y moralidades.
O r c h e o m a i . Voz g r i e g a . V. ORQUESTA.
O r c b e s i s . Lo mismo q u e H y p o d i a z e u s i s . V. es-
ta palabra.
O r c h e s t a ú o r c h e s t e s , se ( l a t ) . B a i l a r í n , pan-
tomimo.
O r o h e s t a i . Voz g r i e g a . V. ORQUESTA.
O r c h e s t e r . ( a l ) . V. ORQUESTA.
O r c h e s t e r v e r e i n . (al ). Sociedad de músicos
de o r q u e s t a : asociación de i n s t r u m e n t i s t a s ó
profesores de i n s t r u m e n t o s .
O r o h e s t r a , se. (lat.). E r a la p a r t e más baja don-
de los g r i e g o s t e n í a n los bailes y donde entro
los r o m a n o s se s e n t a b a n los s e n a d o r e s .
O r o h e s t r a . (it y lat.). V. ORQUESTA.
O r c h e s t r a t i ó n . (fr.). V. ORQUESTACIÓN.
O r c h e s t r a z i o n e . (it.). Orquestación. V. esta
palabra-
O r c h e s t r e . (fr.). V. ORQUESTA.
O r c h e s t r ó . (fr.). V. ORQUESTADO.
 329 DH LA
O r c h e s t r i k . (al.). L o mismo q u e orquesografía.
V. esta p a l a b r a .
O r c h e s t r i n o . P i a n o q u e i m i t a b a el violin, la
viola de a m o r y el violoncello, i n v e n t a d o en
1808 por P o l l e a u . L a base de construcción de
este i n s t r u m e n t o e r a como la del Orquestión
y otros m u c h o s , u n arco r o t a t i v o polvoreado
con colofonia. Esta clase de i n s t r u m e n t o s pre-
cedieron al celebrado Piano-quatuor, de Bau-
det.
O r c h e s t r i ó n . (fr.). V. ORQUESTIÓN.
O r q u e s t a , o r o h e s t r a , (it. y lat.), o r o h e s t r e ,
(fr.), o r o h e s t e r , (al.). El c o n j u n t o de músi-
cos i n s t r u m e n t i s t a s q u e tocan en u n t e a t r o ,
iglesia, concierto ó baile.—El sitio d o n d e se
colocan los músicos i n s t r u m e n t i s t a s en u n tea-
tro, q u e es el comprendido e n t r e el escenario
y las b u t a c a s . — R e u n i ó n de músicos divididos
en g r u p o s q u e constan de los i n s t r u m e n t o s si-
g u i e n t e s : i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s y arco—
i n s t r u m e n t o s de v i e n t o , de m a d e r a y m e t a l ,
•á los cuales se a ñ a d e n el arpa, a l g u n a vez el
piano y, casi siempre, a l g u n o s i n s t r u m e n t o s
de p e r c u s i ó n , Diferenciase de la Banda y de
la Charanga en q u e la b a s e de la Orquesta
son los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a y arco, en la
Banda los de v i e n t o ( m a d e r a y m e t a l ) y per-
cusión y en la Charanga solo los de v i e n t o
( m a d e r a y metal).
L a p a l a b r a Orquesta es u n t é r m i n o q u e to-
do el m u n d o c o m p r e n d e . L a voz Orquesta, sin
e m b a r g o , no h a tenido siempre la misma sig-
nificación: existe de m u c h o s siglos, pero se ha
s e p a r a d o de su sentido primitivo, de tal m a -
n e r a , q u e a h o r a y a no responde sino r e m o t a -
m e n t e al objeto indicado por su etimología.
Orquesta p r o v i e n e del g r i e g o orquestal, q u e
se d e r i v a de la voz orcheomai, esto es, yo dan-
zo. L a p a l a b r a Orquesta c o m p r e n d í a tres di-
visiones.
L a p r i m e r a , la m á s v a s t a , se l l a m a b a m á s
p a r t i c u l a r m e n t e Orquesta: consistía en los
ejercicios q u e verificaban los b a i l a r i n e s y mi-
mos a t e n i e n s e s en los e n t r e a c t o s y al final de
las r e p r e s e n t a c i o n e s . L a s e g u n d a división se
l l a m a b a Thymelé y s a c a b a por e x t e n s i ó n su
n o m b r e del a l t a r de Baco (en g r i e g o Thyme-
UJ que se e n c o n t r a b a en él: e r a el sitio del co-
ro, cuyos cantos y d a n z a s se m e z c l a b a n con
la acción d r a m á t i c a . L a t e r c e r a división e r a
el JJgposcenion ó Hiposcenio (sub-escena),
q u e e s t a b a casi al pió de la escena: e r a , como
a c t u a l m e n t e , el sitio d é l o s músicos q u e acom-
p a ñ a b a n á los actores y al coro.
L a o r q u e s t a de los r o m a n o s no e r a como en
los t e a t r o s g r i e g o s el p u n t o c e n t r a l de los j u e -
gos y r e p r e s e n t a c i o n e s . E r a el l u g a r de la
aristocracia, r e s e r v a d o á los s e n a d o r e s , á los
ediles y á las vestales. Orchestrum et popu-
lum (la o r q u e s t a y el pueblo), dice J u v e n a l ,
aludiendo á la nobleza y á la plebe.
L a composición de la Orquesta h a sufrido
g r a n d e s cambios, o r a por la invención de n u e -
vos i n s t r u m e n t o s y el a b a n d o n o de los q u e
e s t a b a n en uso, ora por el perfeccionamiento
de a l g u n o s y, sobre todo, por los progresos
realizados en el a r t e .
L a Orquesta, h a b l a n d o p r o p i a m e n t e , no
existia en la a n t i g ü e d a d á lo menos en el sen-
tido en q u e nosotros la e n t e n d e m o s . Ni la an-
t i g ü e d a d con todas las t r o m p e t a s de G e d e o n
MÚSICA ORF
y los trescientos citaristas de la coronación
de Tolomeo Filadelfo: ni la E d a d Media con
todos sus pífanos, t a m b o r e s , trompeteros y
timbaleros p u d i e r o n llegar j a m á s á la sonori-
dad límpida y v i b r a n t e de las orquestas de
n u e s t r o s días. En las dos épocas citadas todos
los i n s t r u m e n t o s r e u n i d o s sin olvidar los de
t a ñ i d o , q u e e r a n n u m e r o s o s , sólo p r o d u c í a n
sonoridades ó sordas ó estridentes, sin brillan-
tez ni matices.
L a o r q u e s t a no pudo ser ese maravilloso
i n s t r u m e n t o m o d e r n o de variadísimos t i m b r e s
y m a t i c e s h a s t a q u e los progresos del a r t e y
de la a r m o n í a , p r i n c i p a l m e n t e , n o p u d i e r o n
hacer ejecutar á cada instrumento u n a parte
h a s t a cierto p u n t o i n d e p e n d i e n t e de las de-
m á s , a d e c u a d a á lo q u e mejor conviniese á
su propia n a t u r a l e z a y al efecto expresivo q u e
se d e s e a b a producir.
O r d e n e s . Los a n t i g u o s g u i t a r r i s t a s d e s i g n a b a n
con este n o m b r e el n ú m e r o de c u e r d a s de la
v i h u e l a ó la g u i t a r r a y asi decían guitarra de
cinco ó seis órdenes de la q u e c o n s t a b a de
cinco ó seis c u e r d a s r e s p e c t i v a m e n t e .
O r d i n a r i u m M i s s s e . (lat.). Contiene este libro
litúrgico las Cantiones ó entonaciones comu-
n e s de la Misa.
O r e i l l e . Este término francés corresponde á
n u e s t r a p a l a b r a oido. JJ oreille musicale (oido)
es a q u e l l a sensibilidad del ó r g a n o a u d i t i -
vo q u e le h a c e d i s t i n g u i r la afinación y b u e n a
calidad de los sonidos. No está b i e n dicho en
francés q u e u n c a n t o r , por ejemplo, n' á pas
d oreille sino q u e n' á pas V oreille juste:
t a m p o c o seria correcto, g r a m a t i c a l m e n t e ha-
b l a n d o , decir q u e u n a persona á beaucoup
d' oreille sino q u e á V oreille juste.
O r e j a . P o r m e t o n i m i a se e n t i e n d e el oido ó la
acción de oír.
O r e m u s . (lat.). V. ORACIÓN.
O r f a s i o . N o m b r e de u n a n t i g u o i n s t r u m e n t o
músico de c u e r d a s , algo parecido ál l a ú d .
O r f e ó n , o r p h e o n . (fr.). N o m b r e q u e d a n en
F r a n c i a á u n establecimiento público, desti-
n a d o á recibir en él la e n s e ñ a n z a de la músi-
• c a l a j u v e n t u d de ambos sexos. E s t e estable-
cimiento fué fundado por la m u n i c i p a l i d a d de
P a r í s en 1820, h a b i e n d o sido confiada su di-
rección á Mr. W i l h e m , a u t o r de u n método de
solfeo do c a n t o coral. El n o m b r e de este es-
t a b l e c i m i e n t o fué a d o p t a d o como titulo de las
sociedades corales, llaruadas orfeón, orfeones,
orfeonistas, etc.
O r f e o n i s t a s , o r p h e o n i s t e s . (fr.). N o m b r e de
los individtios de las asociaciones corales lla-
m a d a s Orfeón ú Orfeones. V. el p r i m e r nom-
bre.
O r f e ó n ú o r f e o s , o r p h e o n ou o r p h e o s . (fr.).
I n s t r u m e n t o c u y o mecanismo v i e n e á ser el
de la C n t N F O N Í A (V. esta p a l a b r a ) . T i e n e la
forma de u n piano p e q u e ñ o , en el cual se pro-
ducen las n o t a s por c u a t r o c u e r d a s de t r i p a
que v i b r a n por medio de u n a r u e d a d e n t a d a ,
movida por u n a c a d e n a de e n g r a n a j e y c u y a
r u e d a , u n t a d a de colofonia, h a c e el oficio de
arco. El i n s t r u m e n t o está e n c e r r a d o en u n a
caja en forma de libro r i c a m e n t e e n c u a d e r -
42
 ORG DICCIONARIO
n a d o con las iniciales del d u q u e Luis de Bor-
bón. D a t a del 1765.
O r f e o r e ó n . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s p u n t e a d a s ,
de b o r d e s festoneados y encordado con ocho
pares de c u e r d a s metálicas, u s a d o en I t a l i a
d u r a n t e el siglo x v i . A u n á b a s e como el laúd
y servia p a r a a c o m p a ñ a r el c a n t o . El orfeo-
reón e r a m á s p e q u e ñ o q u e la Pandera. Des-
apareció á mediados del siglo p a s a d o .
O r f l o a . I n s t r u m e n t o de teclado de tres o c t a v a s
y media, encordado con c u e r d a s m e t á l i c a s .
T e n i a el aspecto de u n a arpa colocada sobre
u n a caja c u a d r a d a . L a Órfica fué i n v e n t a d a
en 1795 por Rollig, de V i e n a .
O r f l o o . Lo p e r t e n e c i e n t e á Orfeo.—Orgias ó fies-
t a s de Baco l l a m a d a s asi, p o r q u e Orfeo fué su
fundador ó p o r q u e este Dios pereció en u n a
de estas orgias.
O r f i m o n o c l e i d e . Especie de Serpentón perfec-
cionado por Coéffet en 1828.—Lo mismo q u e
Ophimonocleide.
' O r g a . P o r apócope se llamó asi el Órgano en le-
mosin, y t a m b i é n , Orgu, Organ, Ourgan y
Orgue.
El órgano fué i n t r o d u c i d o y m u y u s a d o en
todo el reino de A r a g ó n y en p a r t i c u l a r en
C a t a l u ñ a a n t e s q u e en otros muchos reinos y
provincias de E s p a ñ a .
Ya en el siglo x i v e r a n c o m u n e s en Barce-
lona y en otras ciudades del Principado el or-
gue de coll ú ó r g a n o portátil, q u e el mismo
o r g a n i s t a l l e v a b a colgado, d a n d o al fuelle con
la m a n o i z q u i e r d a y m a n e j a n d o el reducido
teclado con la d e r e c h a . H a b i a t a m b i é n orgue
de peu, q u e e r a m á s g r a n d e , a p o y a d o en el
suelo y c u y o teclado t o c a b a el o r g a n i s t a con
a m b a s m a n o s . H a b i a a d e m á s el orgue que so-
na ab cordas, llamado en latín Claviciterium
(Claviciterio) u n o de los g e n e r a d o r e s del mo-
derno p i a n o .
O r g a n . N o m b r e lemosin del Órgano. V. ORGA.
O r g a n a j o ti O r g a n a r o . Constructor de ó r g a n o s .
O r g a n a l i s . (lat.). V. PRINCIPALIS, (lat.)
O r g a n m u s l o (ing.). V. ORGANISTA.
O r g a n a r . Anticuado: cantar.
O r g a n a r i n s , arum. (lat.). O r g a n e r o . — E l que
fabrica ó compone ó r g a n o s .
O r g a n a r o . (it.). Lo mismo q u e organajo (it.)
O r g a n e a r . Anticuado: cantar.
O r g a n e g g i a r e . (it.) O r g a n i z a r . V. esta p a l a b r a
O r g a n e r i a . El a r t e de la fabricación de órga-
nos.—Todo lo r e f e r e n t e á dicha fabricación.
O r g a n e r o . El q u e fabrica, compone y afina ór-
ganos.
O r g a n e t t o . (it.). D i m i n u t i v o de órgano, (it.)
O r g á n i c a . U n a de las p a r t e s de la música p r á c -
tica q u e se e j e c u t a por los ó r g a n o s n a t u r a l e s
(voces) ó por los ó r g a n o s artificiales (instru-
mentos).
TÉCNICO 330
O r g á n i c a ( V i e l l e ) . V. ORGANISÉE (VIHLLE.)
O r g a n l c i . orum. (lat.). O r g a n i s t a . Se u s a más
en s i n g u l a r .
O r g a n i c n s , a, um. (lat.). Orgánico.—Armonio-
so, sonoro. D e aquí el Organicum melos (me-
lodía de los i n s t r u m e n t o s músicos), y el Orga-
nicns saltus de Lucrecio (el armonioso bosque
de Helicón.)
O r g a n i c n s , i. (lat.). El q u e toca i n s t r u m e n t o s
músicos. Más u s a d o q u e el p l u r a l .
O r g á n i o o ( G é n e r o ) . E n t r e los g r i e g o s era
a q u e l l a p a r t e de la música q u e se e j e c u t a b a
con diferentes especies de i n s t r u m e n t o s , cuya
p a r t e t e n í a su estilo propio y a ú n sus carac-
teres ortográficos p a r t i c u l a r e s como coligen
los historiadores de las t a b l a s de Baccrio y
A l i p i o . — É n t r e l o s modernos el género orgá-
nico a b r a z a todas las composiciones escritas
e x p r e s a m e n t e p a r a el ó r g a n o y las cuales pre-
s e n t a n t a n t o en su e s t r u c t u r a a r m ó n i c a como
en sus giros melódicos, el c a r á c t e r y estilo
peculiares de este g é n e r o .
O r g a n i l l o . Dícese de todo ó r g a n o p e q u e ñ o y
p o r t á t i l con u n mecanismo i n t e r i o r dispuesto
de t a l modo, q u e b a s t a d a r l e c u e r d a ó mover
u n manubrio para que toque algunos núme-
ros de música v a r i a d a . En este caso se hallan
los Órganos ú Organillos de cilindro, las lla-
m a d a s Cajas de música ó, s i m p l e m e n t e , Ci-
. lindros, el Reloj de música, la Serinette, etc.
O r g a n i n a , o r g a n i n e (fr.). P e q u e ñ o armonio
positivo d e l á m i n a s m e t á l i c a s i n v e n t a d o por
A l e x a n d r e . . Posee dos r e g i s t r o s .
O r g a n i n e . ( ñ \ ) . V. ORGANINA.
O r g a n i n e . P r e c u r s o r del armonio, p e r o de pro-
porción m á s p e q u e ñ a q u e la de este instru-
m e n t o . U n a sola tecla p r o d u c í a á v o l u n t a d del
e j e c u t a n t e dos n o t a s á la o c t a v a . Debain cons-
t r u y ó u n a m u l t i t u d de i n s t r u m e n t o s de esta
clase a n t e s de la invención del a r m o n i o .
El p r i m e r organino, d e s t i n a d o al Vaticano,
fué construido en el a ñ o 1700 por Felipe Testa.
O r g a n i s é . Dicese en francés de u n i n s t r u m e n t o
al cual se h a a d a p t a d o u n r e g i s t r o de órgano
ó u n p e q u e ñ o ó r g a n o : Vielle organisée, piano
organisé, e t c . Este a d j e t i v o francés ha sido
f r e c u e n t e m e n t e m a l t r a d u c i d o á n u e s t r a len-
g u a e m p l e a n d o p a r a su t r a d u c c i ó n el verbo
organizar. Los casos citados d e b e r í a n tradu-
cirse u s a n d o el adjetivo c o r r e s p o n d i e n t e or-
- gánico, diciendo por ejemplo, Vielle ó Chin-
fonía orgánica, piano orgánico. _
O r g a n i s é e ( V i e l l e ) . (fr.). Chinfonia orgánica,
i n s t r u m e n t o provisto de u n sistema de tubos
de ó r g a n o , i n d e p e n d i e n t e del mecanismo pro-
pio de la vielle.
O r g a n l s e r . (fr.). V. ORGANIZAR.
O r g a n i s e r l e c h a n t . (fr.). V. ORGANIZAR EL
CANTO.
O r g a n i s t ú o r g a n i s c h e m n s i k . ( a l ) . V. Ou
GANISTA. '
Organista, o r g a n o r u m moderator,(lat.)or-
g a n i s t ó o r g a n i s o h e m n s i k , (al.), o r g a
 331 DE
n i s t e , (fr.) o r g a n m n s l c . (mg.). El q u e to-
ca el ó r g a n o . — D i c e s e , c o m u n m e n t e del q u e
lo t i e n e por ocupación ú oficio.
O r g a n i s t a - l i a r m o n i n m . (fr.). Mecanismo apli-
cado al a r m o n i o , q u e consiste en c a r t o n e s
perforados.
O r g a n i s t e . (fr.). V. ORGANISTA.
O r g a n i s t r u m . Voz l a t i n a c o m p u e s t a de Orga-
num y de instrumentum, n o m b r e primitivo
de u n i n s t r u m e n t o de la E d a d Media que cons-
t a b a de tres c u e r d a s y f u n c i o n a b a por medio
de u n a r u e d a p o l v o r e a d a con
resina. U n p e q u e ñ o m a n u b r i o
ponía en movimiento la r u e -
da, q u e frotaba, al mismo
tiempo, las tres c u e r d a s afi-
n a d a s á la c u a r t a y á la quin-
t a ó á la ocüiva. Ocho teclas
movibles colocadas en el más-
til del i n s t r u m e n t o funciona-
b a n á la v e z sobre las tres
c u e r d a s p o r medio de la pre-
sión de los dedos. El a b a t e
G e r b e r t fué el p r i m e r o q u e
reprodujo la figura d e este
i n s t r u m e n t o curioso. (V. D e
Cantu et Música sacra, t. I I .
tab. XXXII.)
El Organistrum sólo produ-
cía las horribles sucesiones d e
la Diafonía l l a m a d a Orga-
num (de a q u í su n o m b r e ) . Se-
g ú n la afinación de la c u e r d a
del medio, s o n a b a n la 4 . y a
la 8 . superior ó la 5 . y 8 .
a a a
idem d e esta sucesión de soni-
dos: Do, re, mi, fa, sol, la,
si bemol, si y do (desde el Do s e g u n d o espa-
cio clave de Fa en cuarta.)
Modificado en su construcción f u é l l a m a d o
Symphonia, n o m b r e aplicado e r r ó n e a m e n t e
d u r a n t e l a E d a d M e d i a a l a Cornamusa. C u a n -
do desapareció la forma a r m ó n i c a l l a m a d a Or-
ganum, el organistrum abandonó su tercera
c u e r d a . C a n t a b a con la p r i m e r a de l a s dos q u e
conservó y h a c i a d e bordón ó bajo la m á s g r a -
ve. D e a q u í los n o m b r e s de Symphonía, Chi-
fonía, Ghinfonía Viola da orbo, Ghironda,
etc., dados á la Vielle (fr.), de la E d a d Media.
V. C H I N F O N Í A .
O r g a n i z a c i ó n m u s i c a l . Predisposición para
todo lo.que so refiere á la m ú s i c a .
O r g a n i z a d o . Sobre el sentido de e s t a p a l a b r a .
V. la voz OKGANISÉ.
O r g a n i z a r , o r g a n i s e r , (fr.). E s t a p a l a b r a e r a
a n t i g u a m e n t e sinónimo de componer y, asi-
mismo, de t e m p l a r ó afinar el ó r g a n o .
Organizar el canto, organiser le chant.
(fr.). A n t i c u a d o : a r t e de a c o m p a ñ a r por m e -
dio de c u a r t a s ó q u i n t a s el discantus entre
las p a r t e s de t e n o r y bajo. El Organum du-
plum, q u e e r a la p r á c t i c a c i t a d a , e r a distinto
del triplum ó quadruplum en q u e el mismo
canto dado de p a r t e s organizadas e r a ejecu-
tado por contraltos á lá octava del bajo y pol-
los tiples á la octava del t e n o r .
Ó r g a n o , ó r g a n o , (it.), Organum p n e u m a -
t i o n m ó, s i m p l e m e n t e , O r g a n u m , (lat.) or-
LA MÚSICA ÓRG
g u e , (fr.), O r g e l , (al.), o r g a n , (ingl.), e t c .
I n s t r u m e n t o de v i e n t o ; algo m á s q u e u n ins-
t r u m e n t o : v a s t a r e u n i ó n de t i m b r e s diversos
q u e en c a d a u n o de sus registros forma en
cierto modo u n i n s t r u m e n t o distinto provisto
de u n a escala cromática completa. Utilizando
el o r g a n i s t a el mecanismo d e los r e g i s t r o s de
e s t a orquesta completa domina todas estas so-
n o r i d a d e s , las aisla, las r e ú n e , las c o m b i n a y
las mezcla á m e d i d a d e s u f a n t a s í a .
El ó r g a n o se compone de dos p a r t e s princi-
pales:
Primera: L a q u e p r o d u c e el sonido, s e g ú n
las i n m u t a b l e s leyes de la acústica: es la p a r -
t e resonante y musical,y c o m p r e n d e los tubos.
Segunda:ha, q u e sólo es a s u n t o d e p u r o m e -
canismo y , por c o n s i g u i e n t e , p u e d e admitir
n u m e r o s a s modificaciones. E s t a p a r t e contie-
n e , sin e m b a r g o , elementos esenciales y siem-
p r e los mismos e n principio, á pesar de las di-
ferencias de afinación y posición, s e g ú n los ór-
g a n o s . Estos elementos son los fuelles, los se-
cretos, los registros y los teclados, términos
q u e describiremos s u m a r i a m e n t e a q u í , a u n -
q u e t e n g a n su referencia en los artículos des-
criptivos p a r c i a l e s .
Tubos. H a y dos especies d e tubos en los ór-
ganos:
1.
a
Los tubos llamados de boca, en q u e se
p r o d u c e el sonido por la c o l u m n a d e a i r e q u e
v i b r a en el t u b o .
2.
a
Los tubos de estrangul, en q u e el soni-
do se p r o d u c e por los latidos xi oscilaciones de
u n a lámina ó lengüeta vibrante.
P e r t e n e c e n á la p r i m e r a especie, los tubos
de boca llamados: tubos abiertos, tubos cerra-
dos ó tapados, tubos de chimenea, e t c . (V. es-
tas palabras.)
P e r t e n e c e n á la s e g u n d a especie, los tubos
de estrangul q u e son de lengüeta batiente ó
de lengüeta libre. (V. E S T R A N G U L y, a d e m á s ,
TOBOS D E ESTRANGUL.)
Con estos tubos de especies v a r i a d a s se for-
m a n series q u e se l l a m a n juegos ó registros y
difieren u n a s de otras por el t i m b r e , la inten-
sidad, y e n ciertos casos, por la t o n a l i d a d
L a t e r m i n o l o g í a d e los f a b r i c a n t e s de ór-
g a n o s es i n m e n s a , sólo desde el p u n t o d e vis-
t a de los n o m b r e s de los tubos y de los j u e g o s ,
y d e b e c o n s u l t a r s e en obras especiales. H a -
b l a r e m o s á c o n t i n u a c i ó n de los n o m b r e s m á s
usados d e los juegos.»
Los juegos de boca se dividen en juegos de
fondo y juegos de mutación. Los primeros es-
t á n acordados en octava unos con otros, los
otros en i n t e r v a l o s distintos de la o c t a v a , do-
cena, quincena, e t c . Los jueg'os de nutación
son simples ó compuestos; simples c u a n d o al
t o c a r u n a n o t a del teclado s u e n a u n a n o t a
distinta de la q u e se h a tocado, pero u n a sola;
compuestos c u a n d o á c a d a n o t a del teclado
corresponde u n a r e u n i ó n de varios tubos afi-
nados en distintos i n t e r v a l o s q u e , sonando to-
dos al mismo tiempo, d a n u n a n o t a ú n i c a en
la cual se h a n fundido a c ú s t i c a m e n t e todos
aquellos i n t e r v a l o s .
L a s denominaciones principales de los j u e -
gos fúndanse en su e x t r u c t u r a , t i m b r e y en
la q u e p r o v i e n e de la l o n g i t u d del t u b o m á s
g r a v e de la s e r i e . Asi se dice u n 32 pies, u n
16 pies, u n 8 pies p a r a d e s i g n a r la l o n g i t u d
respectiva de estos t u b o s . La denominación
de l o n g i t u d aplicase g e n é r i c a m e n t e al órga-
ÓRG DICCIONARIO
no en g e n e r a l : asi se dice u n órgano de 32 pies,
del ó r g a n o c u y o t u b o m a y o r t i e n e esta lon-
gitud.
L a r e u n i ó n de todos los juegos de boca,
abiertos ó c e r r a d o s , se l l a m a fondos ó llenos
del órgano.
E n t r e los juegos de boca, y a simples ya
compuestos, figuran el flautado, el doblete, la
docena, la quincena, los nazardos, la mixtura
ó provisión, el címbalo, la corneta, etc.
Los juegos de estrangiú son aquellos c u y a
sonoridad es la más ruidosa: la bombarda, la
contrabombarda, la trompeta, el clarín, el
oboe, el fagote, el clarinete, el cromorno (do-
blados ú orlos) la voz humana, e t c .
El eufono y el corno inglés, e n t r e otros, per-
t e n e c e n al g r u p o de j u e g o s de estrangides li-
bres.
Fuelles. Los tubos s u e n a n por medio del
a i r e y este airo se les s u m i n i s t r a el a p a r a t o
llamado fuelles. D a n u n v i e n t o vivo, firme y
sin sacudidas, g r a c i a s á los progresos de los
o r g a n e r o s modernos. Obtiéncse este resulta-
do por u n sistema de pesas y por u n a disposi-
ción de v á l v u l a s q u e fuerzan al a i r e aspirado
y comprimido á correr á los tubos por el con-
ducto llamado portaviento, en el cual hay u n
mecanismo de v á l v u l a , llamado garganta, que
impide q u e el a i r e y a aspirado y comprimido
en el portaviento, v u e l v a al fuelle c u a n d o se
l e v a n t a su t a b l a superior.
Secreto. Se c o m p o n e de u n a g r a n caja divi-
dida i n t e r i o r m e n t e por u n o s c a n a l e s de m a d e -
r a . En la p a r t e inferior del secreto h a y u n
largo c o m p a r t i m i e n t o , especie de r e c e p t á c u l o
en comunicación con el portaviento. Este re-
ceptáculo c o n t i e n e u n a s v á l v u l a s q u e se a d a p -
t a n al c a n a l con fuertes resortes y lo c i e r r a n .
Los canales están cubiertos por u n a doble ta-
b l a , l l a m a d a tabla del secreto, p e g a d a y cla-
v a d a en los canales de m a n e r a q u e el viento
del uno no p u e d a p e n e t r a r en el otro. E s t a ta-
bla está a t r a v e s a d a por hileras de agujeros en
que se i m p l a n t a n y m a n t i e n e n los t u b o s . En-
t r e las dos t a b l a s hay unos tableros en q u e se
m u e v e n u n a s r e g l a s de m a d e r a , l l a m a d a s re-
gistros. Sacados ó metidos estos registros, á
v o l u n t a d del o r g a n i s t a , dejan libre paso al
viento ó lo i n t e r c e p t a n en el r e c e p t á c u l o de
los t u b o s .
Teclado. Se compone de teclas dispuestas
c r o m á t i c a m e n t e como las de u n p i a n o . El ór-
g a n o tiene, o r d i n a r i a m e n t e , varios teclados
dispuestos en g r a d a , llegando á veces su n ú -
mero h a s t a cinco y siendo m u y r a r o q u e no
t e n g a más de u n o . C u a n d o el o r g a n i s t a b a j a
u ñ a t é e l a , g i r a ésta alrededor de u n eje, ha-
ce p a l a n c a y m u e v e u n a v a r i t a . E s t a v a r i t a
corresponde con u n a p a l a n q u e t a i m p l a n t a d a
en un rodillo q u e g i r a c u a n d o . l o pone en mo-
vimiento la v a r i t a de la tecla. Ábrese u n a vál-
v u l a por medio de u n a l a m b r e rodeado de u n a
bolsita de piel m u y fina y flexible en el p u n t o
en que a t r a v i e s a la t a b l a inferior del recep-
táculo del secreto, con objeto de q u e la bolsita
no impida q u e b a j e ó s u b a el a l a m b r e opo-
niéndose, á la vez, á q u e el airo se escape por
el a g u j e r o q u e da paso al a i r e . B a j a d a la vál-
v u l a el viento del receptáculo p e n e t r a en el
canal y hace sonar un t u b o , dos, t r e s , etc. se-
g ú n que p r e v i a m e n t e se h a y a sacado u n re-
gistro, dos, tres, etc.
Teclado de pedales. Este teclado está á los
TÉCNICO 332
pies del o r g a n i s t a y se compone de g r u e s a s te-
clas de m a d e r a b a s t a n t e l a r g a s y s e p a r a d a s ,
p a r a que con la p u n t a ó talón del pié pueda
hacer b a j a r sin confusión las v á l v u l a s de los
sonidos correspondientes á estas teclas. Los te-
clados s u e n a n a i s l a d a m e n t e ó combinados to-
dos j u n t o s .
En c u a n t o á la notabilísima i n v e n c i ó n lla-
m a d a palanca neumática, V. estas voces.
Tales son, s u m a r i a m e n t e e x p l i c a d a s , las par-
tes c o n s t i t u t i v a s y esenciales del ó r g a n o mo-
derno.
El ó r g a n o se usó al principio sólo p a r a eje-
c u t a r preludios ó interludios musicales, como
se l l a m a b a n , y, q u i z á , p a r a a c o m p a ñ a r el
c a n t o litúrgico de los salmos. L a unión del ór-
g a n o y el c a n t o polifónico empezó después de
la m u e r t e de P a l e s t r i n a . E n sus o b r a s , lo mis-
mo q u e en las de sus c o n t e m p o r á n e o s (recuér-
d e n s e las de Victoria) n o e x i s t e p a r t e de ór-
g a n o . A n t e s del siglo x v u todas las composi-
ciones litúrgico-polifónicas se escribieron pa-
r a u n a m a s a de voces divididas en distintas
partes y coros.
En las composiciones p a r a ó r g a n o a solo, en
las cuales el pedal e j e c u t a u n a p a r t e indepen-
diente, llena á m e n u d o de diseños rápidos y
complicados, destinase á dicha p a r t e u n pen-
t a g r a m a especial y s u p l e m e n t a r i o , q u e se es-
cribe debajo de las dos p a u t a d a s ordinarias
del teclado manuale (lat.) ó m a n u a l . Cuando
la p a r t e de pedales se r e d u c e á u n simple re-
fuerzo de las n o t a s principales del bajo del te-
clado m a n u a l ó todo lo más á a l g u n a s notas
tenidas en la o c t a v a inferior, escribense, sen-
c i l l a m e n t e , dichas notas en c a r a c t e r e s ó fin-u-
r a s más p e q u e ñ a s en la p a r t e d e s t i n a d a á la
mano izquierda.
L a t é c n i c a de los pedales no e x i s t i a a n t i g u a -
m e n t e , excepción h e c h a de A l e m a n i a : todas
las obras de los o r g a n i s t a s católicos estaban
concebidas en esta m a n e r a sencilla y se eje-
c u t a b a n , sin dificultad en el clavicordio ó en
el c l a v e . L a s cosas c a m b i a r o n de aspecto el
día en q u e se i m p l a n t ó , por decirlo asi, el cul-
to del g r a n Bach. A p r o p i á r o n s e casi todos los
o r g a n i s t a s la h a b i l i d a d de los a l e m a n e s en el
j u e g o de los pedales, influyendo la difusión
de las obras del p a t r i a r c a del ó r g a n o en la
construcción de ó r g a n o s con pedaleros com-
pletos y en la r e s t a u r a c i ó n de los a n t i g u o s ór-
g a n o s q u e los t e n í a n r e s t r i n g i d o s y en los cua-
les no podían e j e c u t a r s e las g r a n d e s obras
polifónico-orgánicas.
Ó r g a n o , (it.). V. ÓRGANO.
Ó r g a n o a b o c e a , (it.). N o m b r e italiano del
i n s t r u m e n t o chino llamado Cheng. V. C H B N G
ó CBNG.
O r g a n o - s e r o l i n e . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o por
E s c h e m b a t k en 1814, b a s a d o en el empleo de
l e n g ü e t a s libres.
Ó r g a n o a a r e b i . (it.). I n s t r u m e n t o construido
en 1561 por V i c e n t i n o , de Venecia. Producía,
s e g ú n p a r e c e , tres t i m b r e s imitación de deter-
ínitados i n s t r u m e n t o s .
Ó r g a n o a o n a t r o m a n o s . M e y e r b o e r ha trata-
do el órgano á cuatro manos, procedimiento
no empleado, q u e sepamos, en la música de
iglesia.
 333 DH LA
Ó r g a n o a p p o l o n l ó n . Ó r g a n o colosal q u e po-
dían tocar á u n mismo tiempo seis o r g a n i s t a s .
F u é construido e r i L o n d r e s p o r F l i g h t y R o b z o n .
Ó r g a n o a u t ó f o n o . Ó r g a n o de tubos de c a r t ó n
i n v e n t a d o en 1851 por D a v o s o n , de L o n d r e s .
Ó r g a n o b a r e s t a l . I n v e n t a d o en 1851 por D u -
ci, de Florencia. El mismo t u b o p r o d u c í a la
n o t a y su o c t a v a asi como los doce semitonos
intermediarios.
Ó r g a n o c h o r d o n . I n s t r u m e n t o c o n s t r u i d o por
R o v k w i t z s e g ú n los planos y dibujos del a b a -
te Vogler. ¿Seria, acaso, el i n s t r u m e n t o des-
crito en la voz O R Q U E S T R I Ó N ?
Ó r g a n o d e B a r b e r i . V. ÓRGANO DEBERBERIA.
Ó r g a n o d e l o s s a b o r e s . I n s t r u m e n t o ó, mejor
Ó r g a n o d e B a r b e r i ó de B a r b a r i e , (francés).
V. ÓRGANO DE BERBERÍA.
Ó r g a n o d e B e r b e r í a ó B a r b a r i e , (fr ). D e n o -
minación b u r l e s c a , al p a r e c e r , siendo m u y po-
sible q u e la p a l a b r a Berbería sea c o r r u p c i ó n
do B a r b e r i , n o m b r e del f a b r i c a n t e i t a l i a n o
q u e i n v e n t ó y dio su n o m b r e ál i n s t r u m e n t o
en cuestión. El Órgano de Barbería, p e r t e n e c e
á u n a de t a n t a s v a r i e d a d e s del órgano de ci-
lindro ú organillo. Compónese de t u b o s , u n
fuelle y u n cilindro e n c e r r a d o todo en u n a
pesada caja c u a d r a d a . El fuelle h a c e funcio-
n a r u n cilindro q u e g i r a por medio de u n ma-
n u b r i o . E n el cilindro h a y i m p l a n t a d a s en u n
orden d e t e r m i n a d o , m u l t i t u d de p ú a s q u e le-
v a n t a n u n a s p a l a n q u e t a s ó básculas, r o z á n d o -
las al p a s a r por d e l a n t e , y h a c e n asi sonar á
los t u b o s , c u y a s v á l v u l a s e s t á n en relación
con las b á s c u l a s . R e g u l a r m e n t e se disponen
sobre el cilindro t a n t a s c o m b i n a c i o n e s de ór-
denes de p u n t a s c u a n t a s piezas d e b e e j e c u t a r
el i n s t r u m e n t o , las cuales p u e d e n v a r i a r s e
por medio de u n a m u e s c a d i s p u e s t a en u n sen-
cillo m e c a n i s m o q u e coloca al cilindro y las
p ú a s en c o r r e s p o n d e n c i a con las b á s c u l a s y
en n u e v a combinación de órdenes de p u n t o s .
Ó r g a n o d e c a m p a n a s . V. O R G U E D E C L O C H E S ,
(fr.), y Ó R G A N O D I C A M P A N E , (it.)
Ó r g a n o d e e c o s ó de e x p r e s i ó n , c a j a d e
e c o s ó s i m p l e m e n t e , c a j a , b o i t e d' e x p r e -
s i ó n (fr.). Mecanismo q u e , o r d i n a r i a m e n t e ,
sólo se aplica al teclado de recitativo a u n q u e
d u r a n t e estos tiempos, se h a aplicado, i g u a l -
m e n t e , al positivo. Consisto en colocar todos
los j u e g o s del teclado en u n c o m p a r t i m i e n t o
llamado órgano de ecos, caja de ecos, e t c . ,
provisto de p a r e d e s movibles en forma de per-
siana q u e a b r i é n d o s e ó c e r r á n d o s e g r a d u a l -
m e n t e por medio de u n pedal impiden la libre
salida del sonido á v o l u n t a d del e j e c u t a n t e ;
dé aquí las indicaciones q u e se lee en la m ú -
sica escrita p a r a este i n s t r u m e n t o : ouvrez
(abrid), fermez la boite (cerrad la caja) boite
ouverte (caja a b i e r t a ) , e t c . Los t i m b r e s espe-
ciales de la voz humana y la voz celeste, por
ejemplo, o b t i é n e n s e , p r i n c i p a l m e n t e , por m e -
dio de este ing'enioso artificio, a l t a m e n t e im-
p o r t a n t e p a r a dulcificar y m o d u l a r s u a v e m e n -
te los a c o m p a ñ a m i e n t o s .
Ó r g a n o d e l o s g a t o s . Si se ha de c r e e r al P .
Menestrier, sabio j e s u í t a del siglo x v n (V. su
libro sobre las representaciones en música),
MÚSICA ÓRG
en el viaje q u e Felipe I I hizo á Bruselas en
1549 p a r a v i s i t a r á Carlos V, h u b o regocijos
y cortejos e n t r e los cuales figuraba u n carro-
m a t o en forma de ó r g a n o : el o r g a n i s t a e r a u n
oso y los rabos de u n a porción de g a t o s q u e
salian de u n a s cajas h a c í a n de t u b o s . B a s t a b a
t o c a r u n a tecla p a r a h a c e r salir de la caja en
q u e e s t a b a e n c e r r a d o c a d a g a t o u n maullido
de cólera ó de dolor. Los distintos y b á r b a r o s
maullidos q u e d a b a n los infelices g a t o s for-
m a b a n las n o t a s de la escala, s e g ú n afirma
con t o d a seriedad el c o m p l a c i e n t e cronista de
a q u e l l a fiesta, J u a n Cristóbal C a l v e t e , fies-
ta q u e a n d a n d o los tiempos h u b o de r e n o -
v a r s e en S a n G e r m a i n en 1753 y en P r a g a
en 1773.
dicho a g u a d u c h o musical, i m a g i n a d o por el
a b a t e P o n c e l e t , allá por 1710. C a d a vez q u e
f u n c i o n a b a n las teclas p r o d u c í a n el sonido co-
r r e s p o n d i e n t e á u n t u b o y a d e m á s , caía u n a
g o t a de licor de u n a botellita q u e correspon-
día á c a d a t u b o . Estas g o t a s de licor se reco-
g í a n en u n vaso y el b u e n a b a t e o b l i g a b a al
e j e c u t a n t e á b e b e r la mezcla de los diferen-
tes licores correspondientes á las n o t a s eje-
cutadas.
El picaro a b a t e no e r a t a n inocentón como
p a r e c e á p r i m e r a vista. H a b i a combinado los
licores de tal modo q u e s e g ú n fuese la músi-
ca, b u e n a ó m a l a , p r o d u c í a efectos a g r a d a -
bles ó n a u s e a b u n d o s al e j e c u t a n t e , obligado
siempre á b e b e r la deliciosa ó d e s a g r a d a b l e
pócima. No nos e x p l i c a r o n sus c o n t e m p o r á -
neos q u é e n t e n d í a el b u e n a b a t e por música
b u e n a ó m a l a : tal pudo ser su g u s t o , y el in-
v e n t o del órgano de los sabores lo p r u e b a ,
q u e mereciese el ser c o n d e n a d o á t r a g a r s e los
b r e b a j e s destinados á la música q u e s e g ú n su
criterio e r a m a l a y no á la del infeliz ejecu-
tante.
Órgano de percusión, orgne a percnsslon.
(fr ). Mejor dicho armonio de percusión y me-
jor t o d a v í a , registro de percusión. Mecanismo
de las l e n g ü e t a s v i b r a n t e s por medio de los
fuelles: consiste en u n o s martillitos q u e apa-
g a n en u n m o m e n t o dado las vibraciones de
las l á m i n a s metálicas de dichas l e n g ü e t a s ,
p r o d u c e n de esta m a n e r a u n sonido limpio y
d a n m á s s e g u r i d a d al a t a q u e de la n o t a . L a
percusión c a u s a en el oido el efecto del pul-
sado s u a v e de los i n s t r u m e n t o s p u n t e a d o s por
la acción de los dedos como la g u i t a r r a , el ar-
pa, etc. Débese esta innovación á M. M a r t i n ,
de P r o v i n s ; de ella dedujeron felices aplica-
ciones la m a y o r p a r t e de los f a b r i c a n t e s de
" armonio, D e b a i n , A l e x a n d e r y, sobre todos,
Mustel.
Ó r g a n o de pié ó p o s i t i v o , r e a l e j o ó de re-
g a l í a , ó r g a n o regale, ninfale o r é a l e ,
(it,) o r g u e r e g a l e ó p o s i t l f . (fr.). etc. Es-
pecie de ó r g a n o p e q u e ñ o (como la cadereta ó
el positivo de los ó r g a n o s m o d e r n o s , a u n q u e
de m e n o r e s dimensiones) q u e se d i s t i n g u í a
del portátil en q u e el realejo e r a fijo, a u n q u e
se confunden, c o m u n m e n t e , a m b a s clases de
ó r g a n o s . Del n o m b r e positivo v i e n e la p a r t e
de la fachada del ó r g a n o q u e se halla, en me-
dio, d e t r á s del e j e c u t a n t e , q u e c o m u n m e n t e
es el asiento del propio o r g a n i s t a , ó r g a n o de
p e q u e ñ a s dimensiones ( e n c l a v a d o en el g r a n -
ÓRG DICCIONARIO
de) q u e en E s p a ñ a se llama, como hemos di-
cho, cadereta.
Los ó r g a n o s de r e g a l í a e m p e z a r o n á u s a r s e
desde el siglo x. D e s a p a r e c i e r o n c u a n d o la fa-
bricación de los g r a n d e s ó r g a n o s empezó á to-
m a r v u e l o . Persistieron, sin e m b a r g o , los por-
tátiles, q u e se emploaion h a s t a mediados del
siglo pasado, d e s a p a r e c i e n d o , t a m b i é n , poco
á poco, los de pié ó realejos, destronados pron-
t a m e n t e por el a r m o n i o . L a voz francesa re-
gale d e s i g n a u n i n s t r u m e n t o de percusión del
g é n e r o de la echelette V. R E G A L E .
Ó r g a n o d e p i s t ó n . I n v e n t a d o en F r a n c i a pol-
los Sres. Claude h e r m a n o s , en 1845. No e r a
n u e v o el i n v e n t o p u e s en 1791 h a b í a a d o p t a d o
idéntico procedimiento L u x e u i l .
Órgano de repercusión, orgneárepercus-
s i o n . (fr.). N o m b r e de u n m e c a n i s m o bajo la
b a s e del de percusión, i n t r o d u c i d o en 1853
por J a u l i n .
Ó r g a n o d e s a l ó n . N o m b r e dado por sus i n v e n -
tores, Masón y H a m l i n , de N u e v a York y
Boston, á u n armonio q u e t e n i a u n a p a r a t o
llamado crescendo autómata y u n sistema de
fuelles destinados á producir la expresión pol-
la m a y o r ó m e n o r presión del pié.
Las l e n g ü e t a s libres e s t a b a n dispuestas en
sentido contrario al empleado g e n e r a l m e n t e
en los armonios. A la construcción especial de
los fuelles, y al a r r e g l o de la I e n g ü e t o r i a en
sus cajas diversas, so a t r i b u y ó la g r a n distin-
ción y el c a r á c t e r p a r t i c u l a r del sonido pro-
ducido por esta clase de i n s t r u m e n t o s , m u y
elogiados c u a n d o sus a u t o r e s p r e s e n t a r o n u n
ejeinplaren la Exposición de París del año 1867.
Ó r g a n o d e V e r o s p i . I n v e n t o del s a b o y a n o Mi-
g u e l Tódini. Componíase de u n clavicordio,
tres espinetas y u n órgano. El e j e c u t a n t e po-
día h a c e r oir s i m u l t á n e a m e n t e los sonidos es-
peciales de c a d a u n o de aquellos i n s t r u m e n -
tos, El P . K i r c h e r publicó en su Phonurgia
( p a g . 167) u n diseño de este i n s t r u m e n t o en
el cual puso su i n v e n t o r dieciocho años de tra-
bajo. H a l l á b a s e este i n s t r u m e n t o en tiempos
del P . B o n a n i , q u e t a m b i é n lo describe, en el
palacio Verospi, de R o m a .
Ó r g a n o d e W i n c h e s t e r . Asi se llama el órga-
n o construido el siglo x por los anglo-sajones.
S e g ú n el poema Switum, compuesto por el be-
nedictino W o l s t a n «éste ó r g a u o e r a el m a y o r
q u e se h u b i e r a visto jamás». Se componía de
dos p a r t e s , provista c a d a u n a de su teclado,
su fuelle y su o r g a n i s t a . T e n i a 12 fuelles en
la p a r t e superior y 14 en la inferior. Setenta
hombres vigorosos los p o n í a n en m o v i m i e n t o ,
y este t r a b a j o de galeoto les e r a t a n penoso,
q u e se b a ñ a b a n de sudor y t e n í a n necesidad
ele a l e n t a r s e unos á otros. El secreto soporta-
b a 400 t u b o s . Cuarenta válvulas d e j a b a n pa-
sar el viento y á cada v á l v u l a correspondían
10 tubos. H a b í a dos o r g a n i s t a s y cada u n o re-
g i a su propio alfabeto ó teclado: las l e t r a s
(cifras) d e s i g n a b a n las n o t a s . El sonido e r a
t a n fuerte, q u e i m i t a b a el t r u e n o , y h a b í a
q u e t a p a r s e los oídos, cerca del ó r g a n o , p a r a
no ensordecer.
Ó r g a n o D i a v i t o n . I n v e n c i ó n q u e d a t a del año
1851, debida á Holdich. E r a u n ó r g a n o con u n
registro q u e s o n a b a á la o c t a v a ,
TÉCNICO 334
Ó r g a n o d i c a m p a n e . (it.). Ó r g a n o de campa-
n a s . Lo mismo q u e C A R I L L Ó N .
Ó r g a n o d i l e g n o . (it.). A r m ó n i c a .
Ó r g a n o e l é c t r i c o . El último y poderoso impul-
so dado á la o r g a n e r i a h a sido la aplicación á
la m i s m a de la electricidad, l o g r a d a tras lar-
gos esfuerzos por W e l t e . Los primeros ejem-
plares de esta aplicación y, q u i z á , el más no-
t a b l e , es el g r a n ó r g a n o , llamado Orchestrion,
q u e posee A d e l i n a P a t t i .
W e l t e t i e n e h o y el privilegio de invención
de los ó r g a n o s eléctricos sistema del ingenie-
ro a m e r i c a n o , Schmvele-Mols.
Ó r g a n o e l e c t r o - m a g n é t i c o . Aplicación de la
electricidad al m e c a n i s m o del ó r g a n o , em-
p l e a d a por Ñ a u , en 1855, perfeccionada por
B a r k e r y a d o p t a d a , después, por varios or-
g-aneros.
Ó r g a n o e n h a r m ó n i c o . I n s t r u m e n t o fabricado
en 1851 por Robson en el c u a l se p u e d e eje-
c u t a r m ú s i e a c o m p u e s t a en los g é n e r o s diató-
nico, cromático y enharmónico. El plan de esto
ó r g a n o d é b e s e al g e n e r a l P o r r o n e t T h o m p s o n .
Órgano e x p r e s i v o de l e n g ü e t a s metáli-
c a s . Este i n s t r u m e n t o n o es o t r a cosa que la
Fisarmónica de los A l e m a n e s , q u e t i e n e la
forma de un piano, pero c u y o sonido se pro-
d u c e por medio de l e n g ü e t a s m e t á l i c a s . Pul-
sando el teclado se a b r e u n a v á l v u l a q u e co-
m u n i c a el viento á las l e n g ü e t a s con más ó
menos fuerza. El v e n t i l a d o r ó fuelle se ma-
n e j a con el pié.
O r g a n ó f o n o . I n s t r u m e n t o de r e c i e n t e inven-
ción (1885) destinado á e s t u d i a r y a n a l i z a r el
sonido. P o r medio de siete p e q u e ñ a s válvulas
p u e d e producir todos los sonidos e n t r e fa y do
sostenizados.
Ó r g a n o f o n o c r ó n i c o . Debido á Lorenzi que lo
p r e s e n t ó en P a r í s el a ñ o 1855. E r a u n órgano
de 4 octavas y seis n o t a s desde el do g r a v e de
ocho pies h a s t a el la a g u d o . T e n i a 11 regis-
tros. Su sistema se d i f e r e n c i a b a de los órga-
nos expresivos de l e n g ü e t a s libres, e u que en
estos o b r a el fuelle sobre todo el teclado indis-
t i n t a m e n t e , en t a n t o q u e en el ó r g a n o fono-
crónico, la expresión d e p e n d í a de la presión
m á s ó menos fuerte d e los dedos, q u e se verifi-
c a b a sobre tres p u n t o s de apoyo 3 e las teclas.
A d e m á s de este medio de espresión tenia el
temblor ó b a t i d o de la voz, los crescendo y
decrescendo, á m e d i d a q u e la presión de un
pedal e r a más ó menos sensible.
A u n q u e olvidado, el i n s t r u m e n t o e r a real-
mente, notable.
O r g a n o g r a f i a . Lo q u e se refiere á los instru-
m e n t o s , su construcción y su historia.—Arte
de j u z g a r , c o m p a r a r y describir los instru-
mentos de m ú s i c a . ^
Ó r g a n o g r e g o r i a n o . A p a r a t o transpositor, pa-
r a el uso del c a n t o g r e g o r i a n o , i n v e n t a d o en
1853 por Nisard. El sistema de este ó r g a n o es-
t a b a b a s a d o en las leyes a r m ó n i c a s de la final
y la d o m i n a n t e de dicho c a n t o litúrgico.
Ó r g a n o - g n í a . I n s t r u m e n t o d e s t i n a d o á acom-
p a ñ a r las melopeas l i t ú r g i c a s del c a n t o gre-
g o r i a n o . F u é i n v e n t a d o en 1855 por Fotu'-
neaux.
 335 DB LA
Ó r g a n o h i d r á u l i c o ó simplemente, h l d r a u l o ,
organum hydraulicum ó hydraulus,
(lat.), ó r g a n o I d r a u l o s (it.), o r g u e h y -
d r a u l i q u e (fr.), etc. Se h a n busc ado mil mo-
c
dos de e x p l i c a r este t é r m i n o : se h a q u e r i d o
ver en el a g u a u n simple a g e n t e mecánico
que p r o d u c í a el viento, ora por su caida en
tubos a s p i r a n t e s , como a c o n t e c e en las pechi-
n a s de las f r a g u a s , ora por su acción sobre
r u e d a s , como las de los molinos de a g u a , ha-
ciendo o b r a r fuelles ó cilindros de émbolo as-
p i r a n t e s é i m p e l e n t e s . Estas suposiciones pe-
can por su b a s e El a g u a d e s e m p e ñ a r í a en es-
te caso u n oficio t a n s e c u n d a r i o y t a n poco
especial, q u e no se e x p l i c a r í a el n o m b r e téc-
nico de órgano hidráulico ó simplemente, hi-
draulo. P o r o t r a p a r t e , el hidráulico se toca-
ba en los palacios, en el t e a t r o y más t a r d e
en las iglesias: por c o n s i g u i e n t e e r a difícil si-
no imposible t e n e r corrientes de a g u a en to-
dos estos sitios. D e b í a , p u e s , h a b e r u n a dife-
rencia m á s r a d i c a l e n t r e el ó r g a n o llamado
neumático y el hidráulico. ¿Qué diferencia e r a
esta? Se h a n s u p u e s t o m u c h a s cosas, pero no
se h a p r o b a d o n a d a ni siquiera si fué, real-
m e n t e , i n v e n t a d o el hidraulo por Ktesibios,
ciento c u a r e n t a años a n t e s de J . C. V i t r u b i o ,
q u e , s e g ú n confiesa, bebió en las m e m o r i a s
de Ktesibios, d a de esta especie de ó r g a n o
u n a l a r g a , difusa é ininteligible descripción
q u e h a hecho d i v a g a r g r a n d e m e n t e á todos
los historiadores y a r q u e ó l o g o s .
Sea como q u i e r a , en u n a m o n e d a de N e r ó n ,
a u n q u e g r o s e r a , se indica este i n s t r u m e n t o .
En la colección do a n t i g ü e d a d e s , l e g a d a s al
Vaticano por la r e i n a Cristina de Suecia, h a y
u n a medalla de V a l e n t i n i a n o q u e en el rever-
so r e p r e s e n t a u n i n s t r u m e n t o s e m e j a n t e ,
a c o m p a ñ a d o de dos figuras, u n a en c a d a la-
do, q u e p a r e c e v i e r t e n el a g u a con a y u d a de
la c u a l funciona el órgano. T i e n e s o l a m e n t e
ocho t u b o s , m o n t a d o s sobre u n p e d e s t a l de fi-
g u r a c i r c u l a r y no se v e n ni t r a z o s de tecla-
do, ni de p e r s o n a que e j e c u t e ó t o q u e ; de don-
de se ha inferido q u e u n mecanismo q u e no
se conoce, h a c i a sonar dichos ó r g a n o s .
El órgano hidráulico e s t u v o m u y en b o g a
d u r a n t e el siglo 111. S u desaparición d a t a del
siglo x i i i . Dos e m p e r a d o r e s de la d e c a d e n c i a ,
Heliogábalo (218) y A l e j a n d r o Severo (218)
fueron m u y aficionados á este i n s t r u m e n t o .
Los sonidos v i b r a n t e s de la t r o m p e t a solían
mezclarse con los no menos v i b r a n t e s , q u i z á ,
del ó r g a n o h i d r á u l i c o . La t r a d i c i ó n parece
h a b e r c o n s e r v a d o la u n i ó n de estos dos ins-
t r u m e n t o s á t r a v é s de la b a r b a r i e . En 1502
d u r a n t e las fiestas r e a l e s c e l e b r a d a s p a r a fes-
tejar la e n t r a d a de Felipe el Hermoso en To-
ledo, la corneta tuerta se asocia con el ó r g a n o
p a r a a c o m p a ñ a r la bella voz de u n t e n o r q u e
formaba p a r t e de la capilla flamenca del ci-
tado s o b e r a n o .
Ó r g a n o I d r a u l o s . ( i t ) . V. Ó R G A N O H I D R Á U -
LICO.
Ó r g a n o i m p r o v i s a d o r . I n ú t i l innovación
c o n s t r u i d a en 1821 por W i n k e l .
Ó r g a n o U r i o o n . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o en
1810 por S a i n - D e r n . L a forma e r a como la de
un a r m a r i o q u e c o n t e n í a u n piano r e g u l a r al-
rededor del cual se a g r u p a b a n a l g u n o s ins-
t r u m e n t o s de v i e n t o .
MÚSICA ÓRG
O r g a n o l o g i a . Aplicase t a m b i é n á esta voz el
mismo sentido q u e á la. p a l a b r a organografía.
Ó r g a n o m e c á n i c o . Cilindros mecánicos q u e
podían aplicarse á los g r a n d e s ó r g a n o s . F u e -
ron ideados en 1745 por L a n g s a w . P a r e c e q u e
el m a e s t r o H a e n d e l compuso a l g u n a s piezas
de música p a r a este i n s t r u m e n t o .
Ó r g a n o ( M e c a n i s m o d e l ) . E n sus p a r t e s esen-
ciales, son: los t u b o s , los fuelles, el secreto y
el teclado. El t u b o a g u j e r e a d o y el soplo di-
recto ó el o b t e n i d o por medio de u n odre lle-
no de aire y ajustado al pico del t u b o son el
principio sonoro del órg-ano. El del mecanis-
mo de la distribución del a i r e , cosa depen-
d i e n t e de la m a n o de u n o p e r a r i o , pasó v a r i a s
vicisitudes. P r i m e r a m e n t e los odres, los fue-
lles ú otros medios q u e sirvieron de recep-
táculos de a i r e : después se quiso i n n o v a r y se
i n v e n t ó el ó r g a n o llamado hidráulico. Dese-
chóse este procedimiento y se volvió al primi-
tivo sistema venciendo el mecanismo neumá-
tico al hidráulico.
O r g a n o - m e s a . Ó r g a n o horizontal construido
por M. J o u r n e a u x en 1857. Mereció g r a n d e s
elogios y u n a m e d a l l a de 2 . clase. Es u n a
a
imitación del piano-mesa de Pope.
Ó r g a n o m e t á l i o o . Ó r g a n o de varillas de ace-
ro, c u y a forma e r a p a r e c i d a á n u e s t r o s diapa-
sones. L a vibración de este i n s t r u m e n t o in-
v e n t a d o por C l a g g e t , de Londres, se o b t e n í a
por medio de la frotación.
Ó r g a n o n e u m á t i c o . Es el ó r g a n o ordinario ó
sea a q u e l en que los sonidos son producidos
por la acción del viento. No fué p o s t e r g a d o
por el hidráulico c u a n d o se i n t r o d u j e r o n los
ó r g a n o s de esta clase. El m á s a n t i g u o docu-
m e n t o respecto al órgano neumático es u n
m o n u m e n t o del siglo ív q u e da u n a i d e a de
su forma e x t e r i o r , sus fuelles y m a n e r a de
m o v e r l o s . Es u n bajo relieve del obelisco de
Teodosio, en Constantinopla.
Se t r a t a , como se ve, de d a n z a s y p a n t o m i -
m a s : y en el trozo superior, por e n c i m a de los
b a i l a r i n e s y t a ñ e d o r e s , h a y dos t r i b u n a s , ocu-
padas, sin d u d a , por el e m p e r a d o r , su familia
y cortesanos. Después de la invasión de los
b á r b a r o s no e x i s t e n d o c u m e n t o s h a s t a el si-
glo V I I I . E n 757 se h a b l a d e los ó r g a n o s q u e
el r e y Pepino recibió de Constantino (Copró-
niino). Los g r i e g o s de Constantinopla t e n í a n
u n a s u p e r i o r i d a d reconocida en la fabrica-
ción de estos i n s t r u m e n t o s , b u e n a p r u e b a d a n
de ello los ó r g a n o s q u e C a r l o m a g n o recibió
del e m p e r a d o r g r i e g o , s e g ú n el m o n g e de
Saint-Gall (Gestas de Carlomagno), fines si-
glo ix. E n 826 h a b l a n los cronistas del céle-
b r e ó r g a n o de A q u i s g r a n .
A p a r t i r del siglo ix, B a v i e r a y la L o m b a r -
día a c a p a r a r o n la construcción de ó r g a n o s .
Los t r a t a d o s de m ú s i c a de los siglos x i y x u
h a b l a n y a de las proporciones de los tubos y
de la construcción de esta clase de i n s t r u m e n -
tos. S i g u e en orden histórico el Órgano de
ÓRG DlCCIONAR o TÉCNICO 336

Winchester (V. estas palabras) descrito por el
' obispo pjlphegc (951) casi en los mismos tér-
minos que en el articulo de referencia citado.
Vienen, después, el ó r g a n o de C a m b r i d g e , y a
descrito, V. Ó R G A N O S DIS F U E L I . E S ) y el q u e
presentamos á continuación.
Órgano portátil ó de mano, orgue porta
tlf. (fr.). U n a c o r r e a p a s a d a por el cuello del
e j e c u t a n t e , sostenía c o m u n m e n t e el instru-
m e n t o dejando libres las m a n o s : la izquierda
hacia funcionar los fuelles y la d e r e c h a mo-
v í a las teclas de u n teclado n e c e s a r i a m e n t e
r e s t r i n g i d o . Si el teclado e x i g í a el concurso
de las dos m a n o s u n a y u d a n t e movía los fue-
lles. Los primeros ó r g a n o s portátiles de la
E d a d Media solo t u v i e r o n cinco, seis ó siete
teclas. L a forma e r a casi siempre idéntica:
u n a caja ó cofre de diversas h e c h u r a s (que
e r a el secreto q u e sostenía los t u b o s ) , u n te-
cladito y u n fuello.
Se t o c a b a n de la m a n e r a i n d i c a d a , como
hemos dicho y p u e d e verse en el siguiente di-
bujo de u n á n g e l t a ñ e n d o u n ó r g a n o portátil
(catedral de Noyon).

Es u n ó r g a n o español de fines del siglo x v

e x i s t e n t e en la c a t e d r a l de Toledo. Los peda-
les f u n c i o n a b a n por medio de u n primitivo
sistema do cordeles: los t u b o s v a n d e n t r o de
a q u e l l a especie de celosía de m a d e r a y d e t r á s A veces el ó r g a n o . p o r t á t i l t e n i a dos hileras
los fuelles. L a e x t e n s i ó n del teclado no pasa de t u b o s dispuestos en escala, y dos tubos al-
de dos o c t a v a s . go m a j ' o r e s en los e x t r e m o s destinados á los
Órgano neumático, organnm pneumati- bajos. V é a s e el s i g u i e n t e curioso ejemplar de
c n m (lat.) o r g u e p n e u m a t i q u e (fr.). Con una antigua miniatura.
los dos n o m b r e s latidos b a u t i z ó el P . Blanchi-
ni el i n s t r u m e n t o de t u b o s con depósito de
aire, imitación del órgano hidráulico de los
a n t i g u o s , el c u a l funcionaba por la presión
del a g u a .
Ó r g a n o ( N o t a c i ó n d e l a m ú s i c a d e ) . Corres-
ponde á u n a p a r t e de la extensión real del
i n s t r u m e n t o , extensión q u e a l c a n z a á los úl-
timos limites del dominio sonoro asignado al
oído h u m a n o . Ciertos registros, en efecto,
responden á u n a ó más o c t a v a s superiores al
sonido de la n o t a escrita y otros a u n a ó dos
octavas inferiores.
Órgano ó armonio de percusión. V. ÓRGA-
NO D E PERCUSIÓN.

Ó r g a n o p a n t ó f o n o . Ó r g a n o cuyo cilindro con-

t e n i a varios órdenes de clavijas movibles, q u e
equivalían á las púas del Órgano de Berbería.
Siendo movibles podían e j e c u t a r diversas pie-
zas, c a m b i á n d o l a s de posición.
Ó r g a n o - p i a n o . Instrumento ideado en 1854
por el f a b r i c a n t e Maillard.
Ó r g a n o p o l i h a r m o n i c o . Ideado y construido
por B r u n i y J a l a b e r t en 1857 p a r a a c o m p a -
ñ a r el c a n t o llano.
Iíl tocador de ó r g a n o p o r t á t i l , (V. pág. si-
g u i e n t e ) s a c a d o de u n bajo relieve de L. do-
lía Robbia q u e se, halla en el Museo de Floren-
cia, d a r á u n a i d e a de este i n s t r u m e n t o que
r e p r e s e n t a n con frecuencia los t e x t o s , estam-
pas y m o n u m e n t o s de la s e g u n d a mitad de la
E d a d Media.
 337 DE L A
Había ó r g a n o s n o t a b l e s por l a r i q u e z a d e
s u o r n a m e n t a c i ó n . Citaremos, s o l a m e n t e ,
el q u e p u e d e v e r s * p i n t a d o por Claudio
Coello e n s u c é l e b r e cuadro d e l a s S a n t a s
F o r m a s , c u y o ó r g a n o t e n í a todos i o s c a ñ o -
n e s y flautas d e plata c o n a d o r n o s d e pie-
dras p r e c i o s a s y perlas. F u é r e g a l a d o á
F e l i p e II y l o u s a b a n l o s frailes d e l E s c o -
rial e n s u s p r o c e s i o n e s s o l e m n e s . Este ri-
q u í s i m o ó r g a n o f u é presa d e l o s franceses
á p r i n c i p i o s d e este s i g l o . Q u e d a memoria
de él e n e l c e l e b r a d o c u a d r o .
Órgano positivo. V. Ó R G A N O DE PIÉ.
Órganos (Proporciones g e n e r a l e s d e los). D e
las p r o p o r c i o n e s d e l diapasón d e s u r e g i s -
tro m á s g r a v e t o m a n n o m b r e l o s ó r g a n o s ,
de a q u í q u e s e l l a m e n : órganos de ocho, de
dieciseis ó de ireintidos pies, m u y p e q u e ñ o s
los p r i m e r o s y propios para c a p i l l a s , a p t o s
para i g l e s i a s ó salas d e c o n c i e r t o , d e a l g u -
n a c a p a c i d a d l o s s e g u n d o s , y p r o p i o s para
grandes catedrales los últimos.
Órgano r e a l e j o ó d e r e g a l í a . V. Ó R G A N O D E P I É .
ó r g a n o r e g a l e , n i n f a l e ó r e a l e . (it.). V. Ó R -
GANO D E PIÉ.
Órgano ( R e g i s t r o e x p r e s i v o d e ) . U n aficiona-
do d e París, l l a m a d o Grenié, t u v o la feliz
i d e a d e h a c e r e x p r e s i v o el ó r g a n o por m e -
dio d e u n p e d a l , c u y a presión m á s ó m e -
n o s fuerte, p u d i e s e dar m a y o r ó m e n o r
i n t e n s i d a d á l o s s o n i d o s . El autor h i z o la
prueba d e s u d e s c u b r i m i e n t o , a p l i c á n d o l o
primero á l o s ó r g a n o s p e q u e ñ o s , y l u e g o á
otros m á s g r a n d e s , y o b t u v o b e l l í s i m o s
efectos. Mr. Erard perfeccionó este i n v e n t o
r e u n i e n d o l a e s p r e s i ó n del pedal e n l o s d o s
t e c l a d o s d e u n g r a n d e ó r g a n o por l a p r e -
s i ó n del d e d o sobre el tercer t e c l a d o . Con
esta a p l i c a c i ó n el ó r g a n o , e s v e r d a d e r a -
m e n t e el i n s t r u m e n t o m á s m a g e s t u o s o y
poderoso q u e e x i s t e , y s e p u e d e decir, u n a
de l a s obras m a e s t r a s del i n g e n i o h u m a n o .
Órganos a l e m a n e s . T i e n e n u n a g r a n a b u n -
dancia d e j u e g o s d e F l a u t a abiertos. H e
aquí a l g u n o s : Polcan (fliuta dulce), d e 8
y 4 pies; Hohlflóte, d e 16, 8, 4, 2 y 1 pies;
Querflóte (flauta travesera) g e n e r a l m e n t e d e
8 pies. V é a n s e l o s p r i n c i p a l e s d e /lautas
cerrados; Rohrflóte (flauta de caña), d e 16, 8
y 4 pies; Portunal (flauta doble) de 8 y 4
M Ú S I C A ÓRG
pies; Lieblichfl'óle, LieblichgedacM (flauta in-
glesa, l l a m a d a , t a m b i é n , suavis, de 8 p i e s .
T i e n e n Registros i n t e r m e d i a r i o s entre l a s
dos c l a s e s citadas, c u y o s t u b o s s e e s t r e -
chan más ó menos, conforme se acercan á
su t e r m i n a c i ó n , c o n s t r u c c i ó n q u e l e s da
u n a sonoridad particular. Tales s o n l a
Spitzflbte (flauta de huso), el Gemshorn (trom-
p a ó c u e r n o de g a m u z a ) y la flauta l l a m a -
da d e chimenea, p o r q u e el t u b o t e r m i n a
encorbado c o m o a l g u n a s c h i m e n e a s .
Órganos americanos. A u n q u e semejantes á
l o s a r m o n i o s e n la forma y p r o p o r c i o n e s ,
n o p u e d e n considerarse c o m o tales, p u e s t o
q u e l a m a y o r parte d e l o s q u e s e c o n s t r u -
y e n en América carecen del agente expre-
s i v o p r o d u c i d o por l a p r e s i ó n d e l aire, y
son, r e a l m e n t e , u n a i m i t a c i ó n d e l o s ó r g a -
n o s d e t u b o s c o n t o d o s s u s efectos.
Ó r g a n o s d e f u e l l e s . L o s f u e l l e s d e l o s anti-
g u o s ó r g a n o s eran n i m á s n i m e n o s q u e
los d e f r a g u a , i n c ó m o d o s , difíciles d e m a -
nejar y d e u n m e c a n i s m o i m p e r f e c t o y
r u d i m e n t a r i o . A v e c e s n o bastaban s e t e n t a
h o m b r e s v i g o r o s o s para h a c e r funcionar l o s
veintiséis fuelles del órgano de Winchester.
Parece q u e á fines d e l s i g l o x n s e h a b í a n
h e c h o esfuerzos para mejorar el s i s t e m a d e
fuelles. E n el e j e m p l a r s i g u i e n t e , reprodu-
cido d e u n m a n u s c r i t o d e C a m b r i d g e ,
puede reconocerse en los tubos del primer
p l a n o u n a e s p e c i e d e r e c e p t á c u l o s ó, á lo
m e n o s , m á q u i n a s d e soplar, m á s c ó m o d a s
que los groseros fuelles de fragua. La m a -
niobra, a d e m á s , c o m o p u e d e observarse s e
opera por m e d i o d e p a l a n c a s , l o q u e i n d i -
ca u n p e r f e c c i o n a m i e n t o .
Ó r g a n o s d e g a t o s . L o c u c i ó n q u e vale lo m i s -
mo q u e música ratonera, los órganos de
Móstoles, etc. Usase para significar q u e a l -
g u n a s cosas están colocadas s i n l a i g u a l -
dad q u e d e b e n t e n e r ó q u e n o s u e n a n
b i e n , q u e p r o d u c e n mal efecto, refirién-
dose, especialmente, á la música.
Órganos d e Móstoles. V. ÓRGANOS D E GATOS.
Órganos eólicoa. Uno de tantos instrumentos
automáticos eu q u e p u e d e ejecutar cual-
q u i e r profano u n a obra m u s i c a l e n t i e m p o
exacto y con las gradaciones apetecibles
del pianlssimo al fortissimo. Las partes m á s
p r i n c i p a l e s de estos i n s t r u m e n t o s , s o n : d o s
pedales, c u y o movimiento impulsa u n a
corriente d e aire q u e sirve para p r o d u c i r
los s o n i d o s y p o n e r e n rotación u n c i l i n d r o
fijo. U n cilindro l l a m a d o motor dá á la m ú -
sica q u e s e e j e c u t a el m o v i m i e n t o a d e c u a -
do á g u s t o d e l e j e c u t a n t e . Un r e g i s t r o 11a-
ÓRG DICCIONARIO TÉCNICO 338

m a d o R E R O L L ( i n g l . ) , e n r o l l a los c a r t o n e s JUEGOS D E LENGÜETERÍA

de m ú s i c a en su propio cilindro.
34 Fagote (16 pies).
Órganos (Ejemplos del n ú m e r o y clase de 35 Musette (8 p . ) .
registros de algunos). Presentaremos dos, 36 Voz humana (8 p . ) .
s o l a m e n t e . p o r v í a d e i l u s t r a c i ó n : 1.° El d e l 37 Trompette (8 p . ) .
ó r g a n o c o n s t r u i d o p o r Mr. C a v a i l l é e n 1880 38 Clarín armónico (4 p.).
p a r a la s a l a d e c o n c i e r t o s d e l C o n s e r v a t o - Teclado de p e d a l e s ( d e do &fa, 30 teclas).
r i o R e a l d e B r u s e l a s ; y 2." el d e l ó r g a n o JUEGOS DE FONDO
c o n s t r u i d o p o r el f a b r i c a n t e e s p a ñ o l d o n
A q u i l i n o A m é z u a , i n s t a l a d o e n el s a l ó n d e 39 Contrabajo (16 p i e s ) .
Conciertos y Fiestas del Palacio de Bellas 40 Violoncello (8 p ).
Artes, en la Exposición Universal de Bar- -11 Flauta (8 p . ) .
c e l o n a e n 1888.
JUEGOS D E LENGÜETERÍA
Composición del órgano construido por
Mr. C a v a i l l é e n 1880 p a r a el s a l ó n d e c o n - 42 Bombarda (16 p i e s ) .
ciertos del Real Conservatorio de Bruselas. 43 Trompette ( 8 p . ) .
Teclado del G R A N D E Ó R G A N O ( d e do k sol, 44 Clarín (4 p . ) .
50 t e c l a s ) . hospédales de combinación d e l ó r g a n o dol
Conservatorio de Bruselas, son:
JUEGOS DE FONDO 1 L e n g ü e t e r í a d e l grande órgano.
1 Montre (16 pies). 2 id. d e l positivo.
2 Bourdon (16 p.). 3 id. d e l recitativo.
3 Montre (8 p . ) . 4 id. d e los pedales.
4 Violoncelle (8 p.). 5 tiradores d e l grande órgano.
5 Flauta armónica (8 p.). 6 id. delpositivo.
(i Bourdon (8 p . ) . 7 id. d e l recitativo.
7 Prestant (4 p . ) . 8 o c t a v a s g r a v e s d e l grande órgano.
S Doublette (2 p.). 9 id i d . del positivo.
10 Id. i d d e l recitativo.
JUEGOS D E LENGÜETA 11 cópula d e l grande órgano.
12 id. del positivo.
9 Bombarde (16 pié*). 13 id. d e l recitativo.
10 Trompette (8 p.). 14 id. d e l recitativo c o n el po-
11 Clairon (4 p.). sitivo
JUEGOS DE MUTACIÓN
R e g i s t r o s d e q u e s e c o m p o n e el ó r g a n o
12 Quinta 6 Xazardo ( d o s y m e d i o p i e s ) . electro pneumático c o n s t r u i d o p o r D . A q u i -
13 Corneta (5 ó r d e n e s d e t u b o s ) . lino Amézua.
14 Gran juego (5 ó r d e n e s i d ).
Teclado del P O S I T I V O E X P R E S I V O (de do TECLADO DE BOMBARDAS
á sol, 56 t e c l a s ) . F l a u t a d o p r i n c i p a l . . 16 plés 56 o"tas
1."
JUEGOS DE FONDO 2.° Violón 16 » 56
3° Violón . . . . . . 8 » 56
15 Quintaton (16 pies). 4° Flauta sonora. . . . 8 » 56
16 Cor de nuil (8 p.). 5 0
Flauta alemana. . . 8 » 56
17 Flauta Armónica (8 p.). 6.° Flautado 8 » 56
18 Salicional (8 p ) . 7.° Flauta armónica. . . 8 » 56
19 inda maris (8 p ) 8.° Flauta octaviante . . 4 « 56
20 Principal (4 p.). 9.° 2 » 56
21 Flauta dulce (4 p . ) . 10. 8 » 31
Doublette (2 p.). 11. 10 » 56
12. Trompeta de batalla. . 8 » 56
JUEGOS D E LENGÜETERÍA 13. Bajoncillo y clapín. . 4 y 8 » 56
14. Trompeta angélica . 8 » 5(5
23 Oboe-Fagote (8 pies). 15. Trémulo expresivo. .
24 Trompette (8 p . ) .
25 Cromóme (8 p.). TECLADO DEL GRANDE ÓRGANO
1.° Flautado principal. . 16 pies 56 notas
JUEGOS DE MUTACIÓN 2 " Violón 16 » 56 »
2<i C a r i l l ó n (3 ó r d e n e s d e t u b o s ) . 3." Violón 8 » 56 »
Teclado del R E C I T A T I V O EXPRESIVO ( de do 4." 8 » 56 »
á sol, 56 t e c l a s ) . 5.° Violín 8 » 56 »
0 Flauta armónica. . . 8 » 56 »
0

JUEGOS DE FONDO 7.° 8 » 56 »

8 4 » 56 »
0

27 Bourdon (16 pies). 9 0

2 » 56 »
2,8 Flauta armónica (8 p.). 10 2 V» »224 »
29 Viola di gamba (8 p.). 11. Lleno 2 »168 »
30 Diapasón (8 p ) 12. Trompeta armónica. . 16 » 56 »
31 Voz celeste (8 p ) . 13. Trompeta de batalla. . 8 » 56 »
32 Flauta octaviante (8 p ). 14. 2. T r o m p e t a . . .
a
. 8 » 56 »
33 Octavín (2 p.). 15. Bajoncillo armónico. . 8 » 56 »
 339 DE LA MÚSICA ÓRG

TECLADO P O S I T I V O trómpela, etc.), i n d i s p e n s a b l e s p a r a l a s

combinaciones especiales de cada teclado
1." Violón . 16 oles 56 notas aparecen en m a y o r n ú m e r o en cada u n o
2.° Flautado 8 » 56 » de dichos teclados.
3.° Flauta armónica. . . 8 » 56 » El primer teclado, l l a m a d o grande órgano,
4.° Viola . 8 » 56 » contiene los registros propios para dar g r a n
5.° » 56 » p o t e n c i a al c o n j u n t o s o n o r o , l o s llenos y l o s
6.° 168 » j u e g o s d e lengüeteria d e 16, d e 8 y d e 4 pies.
1." 168 » El segundo teclado, l l a m a d o positivo, v u l -
8." Trompeta dulce . . . 8 » 56 » g a r m e n t e caderela e n e s p a ñ o l , e m p l e a d o
9.° . 4 y 8 » 56 » p r e f e r e n t e m e n t e para los a c o m p a ñ a m i e n -
10. Trémolo positivo. tos d e m ú s i c a vocal, dispone d e s o n o r i d a -
d e s m e n o s p o d e r o s a s , d o m i n a n d o los 8 piós
T E C L A D O DE E C O S y p a r t i c u l a r m e n t e los registros suaves y
aflautados del a n t i g u o órgano.
1." F l a u t a d o violón . . . 16 Bies 56 ««tas El tercer teclado, l l a m a d o d e recitativo,
2 0
8 » 56 » c o m o lo i n d i c a s u n o m b r e , d e s t i n a s e á r e -
3> Flauta armónica. . . 8 » 56 » citar í a s frases m e l ó d i c a s e m p l e a n d o los
4.° Flauta basca . . . . 4 » 56 » registros especiales q u e reproducen con
5." Docena nazardo . . • 2'/a » 50 » m á s ó m e n o s fidelidad l o s t i m b r e s d e l a
6.° , i » 56 » o r q u e s t a , (oboes, fagotes, c o r n a m u s a s , etc),
1." » 56 » voces h u m a n a s , voces celestes y otros r e -
8.° Trompeta alemana. . 8 y 16 •>> 56 » gistros poéticos y pintorescos.
9.° Bajoncillo y Clarín. . 4y 8 » 56 » El teclado de pedales, l a b a s e d e l edificio
10. Voz h u m a n a . . . . 8 » 56 » a r m ó n i c o , c o n s t a d e los ñaulados y lengüe-
teria d e 16 pies, las bombardas dulces d e 32
TECLADO RECITATIVO y 16 pies, e t c .
1." Flauta armónica. . . 8 plés 56 notas Órgano-Todini. Otro i n v e n t o d e l a u t o r d e l
a.° F l a u t a d o viola. .. . 8 » 56 » l l a m a d o Órgano de Verospi (V. e s t a p a l a b r a ) .
3.° V i o l a do gamba . . . 8 » 56 » El m e c a n i s m o e r a t a n c o m p l i c a d o q u e n o
4.° . 8 » 56 » pudo teñe* aplicaciones prácticas.
5.° Trompeta armónica. . 8 » 56 » Órgano trompeta. Invento d e V a n Oeklen.
6.° F a g o t y oboe . . . . 8 » 56 » Data d e m e d i a d o s del p r i m e r tercio d e este
7.° 8 » 56 » siglo. Consistía en u n cilindro a r m a d o d e
8.° Voz h u m a n a . . . . 8 » 56 » veinte trompetas, dos tambores, platillos y -
triángulo.
T E C L A D O DE P E D A L E S
Ó r g a n o v i o l í n . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o e n 1814
1." Bombarda dulce. . . 32 pies 30 notas
por E s c h e m b e c k , d e Koenigshofeu. Consis-
2.° 16 » 30 » tía e n u n orden de l e n g ü e t a s libres q u e
3.° 16 » 30 » i m i t a b a n el sonido especial d e l violín.
4.° 16 » 30 »
5.° 8 » 30 » O r g a n o l u m , i. (lat). Ó r g a n o p e q u e ñ o — D i m i -
6." 8 » 30 » n u t i v o d e organum.
7.° 8 » 30 »
Flauta dulce. . . . 8 » 30 » O r g a n u m . (lat.). Órgano—Organum ó Diafonia
8.°
(V. e s t a s p a l a b r a s ) e r a a q u e l l a a r m o n í a r u -
L o s r e g i s t r o s Nazardos d e e s t e ó r g a n o dimentaria y primitiva consistente en la
o b e d e c e n a u n solo tirador, c o m o t a m b i é n r e p e t i c i ó n d e u n c a n t o l l a n o á l a 4.*, á l a
los Llenos. 5." ó á l a 8 . , e n l a r e p e t i c i ó n c o m b i n a d a d e
a

e s t o s m i s m o s i n t e r v a l o s , c o m o 4.* y 8 . ó a

Órgano serafín. I n s t r u m e n t o d e l e n g ü e t a s li- 5 . y 8 . A fin d e l s i g l o i x ó p r i n c i p i o s

a a

bres construido por Zwalen d e Nueva-York. d e l x p ú s o s e e n p r á c t i c a l a t e o r í a d e l Orga-

Órgano sostenedor. Sencillo instrumento
i d e a d o e n 1851 p o r B a u d o t . E s t a b a d e s t i -
n a d o á s o s t e n e r l a v o z (¿?) p o r m e d i o d e
u n a escala cromática d e acordes q u e podía
aplicarse á todos los tonos.
Órganos reproductores. A p a r a t o i n v e n t a d o
e n 1855 p o r Mazzolo. I m p r i m í a e n n o t a s
conocidas los sonidos producidos p o r u n
doble cilindro. Uno d e estos cilindros tenía
una cremallera q u e correspondía á las p e -
q u e ñ a s p a l a n c a s d e l a s teclas y el otro e n -
r r o l l a b a el p a p e l .
Órgano (Teclados del). S e g ú n la i m p o r t a n c i a
d e l ó r g a n o el n ú m e r o d e t e c l a d o s v a r í a
entre dos ó cinco. Un g r a n órgano d e cate-
dral ó d e concierto posee g e n e r a l m e n t e e n
nuestra época tres teclados para las manos
y u n teclado d e pedales. Ciertos registros
g e n e r a l e s d e o c h o pies (flautados, gamba,
num. F u é l a p r i m e r a t e n t a t i v a e n favor d e l
arte armónico moderno d e s p u é s d e l a r g a y
penosa infancia polifónica q u e arranca,
precisamente, de aquella lejana época.
Organum hydraulicum ó hydraulus (lat).
V. ÓRGANO HIDRÁULICO.
Organum moderator. (lat.). V. ORGANISTA.
Organum pneumalicum. (lat.). V. ÓRGANO
NEUMÁTICO.
O r g a n u m p n e u m a t i c u m ó, s i m p l e m e n t e , o r -
g a n u m . (lat.). V. ÓRGANO.
Orgasmo. Aplícase esta voz, t o m a d a del ita •
liano, al estado especial del c a n t a n t e cuan-
do p o r excitación, m i e d o ú otras c a u s a s , n o
se h a l l a e n t o d o e l u s o d e s u s f a c u l t a d e s .
Orgia. F e s t í n , b a n q u e t e . — F i e s t a s e n h o n o r d e
Baco, a c o m p a ñ a d a s de toda clase d e desen-
frenos y p r e s i d i d a s p o r m u j e r e s i m p ú d i c a s .
 ORL DICCIONARIO
Orgiastas. N o m b r e d e l a s m u j e r e s g r i e g a s y
r o m a n a s q u e p r e s i d í a n las o r g í a s .
O r g i á s t i c o . Relativo á l a s orgías, al c u l t o d e
Baco.
Orgu. Nombre lemosín del Órgano. V . O R G A
O r g u e , (fr.) Órgano. L l a m a n l o s franceses or-
gue lo m i s m o al d e i g l e s i a q u e al armonio.
Esta clasificación g e n é r i c a , a u n q u e n o l a
m á s l ó g i c a , h a sido a c e p t a d a por el u s o .
O r g u e á c l o c h e s , (fr.). Órgano d e c a m p a n a s ó
Carillon, basado sobre u n teclado ó u n s i m -
ple p e d a l e r o .
O r g u e - a n t i p h o n e l . (fr.). V . A N T I P H O N E L .
O r g u e a j e u . (fr.) Órgano q u e s e c o m p o n í a d e
u n s e n c i l l o registro d e flauta. F u é i d e a d o
en 1856 por W a r r e n , d e Montreal.
O r g u e a p e r c u s s i o n , (fr.). V. Ó R G A N O D E P E R -
CUSIÓN.
O r g u e a r e p e r c u s s i o n , (fr.). V. Ó R G A N O D E
REPERCUSIÓN.
Orgue d e Barberi ó de Barbarie. V. ÓRGANO
DE BERBERÍA.
O r g u e d e Coll. N o m b r e s l e m o s i n e s d e l Órgano
portátil. V . ORGA.
O r g u e d e c o r d a s . N o m b r e s l e m o s i n e s del ór-
gano de cuerdas {orgue que sona ai cordas)
l l a m a d o p r o p i a m e n t e , Claviciterio [Clavici-
terium, latín). V. O R G A .
Orgue d e peu. Nombres lemosines del Órgano
de pié. V. O R G A .
O r g u e h y d r a u l i q u e , (fr.), V . Ó R G A N O H I D R Á U -
LICO.
O r g e l m e i s t e r . (al ) Maestro d e ó r g a n o . Era a n -
t i g u a m e n t e un título m u y honorable, tanto
que fué inmortalizado por Durerò e n s u s
famosas p i n t u r a s del triunfo de Maximilia-
no, e n u n a d e l a s c u a l e s r e p r e s e n t ó al o r g a -
nista de Maximiliano, Hans Hofhaimer.
O r g e l p u n t t (al.). Lo m i s m o q u e calderón,point
ó" orgue (fr.), Punctus organicus (lat.), caden-
za (it.).
O r g e l s c h l a g e n . (al.) Batir ó g o l p e a r el ó r g a -
no, s i g n i f i c a d o e x a c t o d e esta palabra, q u e
c o r r e s p o n d í a al batir ó g o l p e a r el t e c l a d o ,
clavier schlag en, c u a n d o l a r u d i m e n t a r i a
construcción de los teclados requería g o l -
pearlos g u a r n e c i é n d o s e l o s o r g a n i s t a s l a s
m a n o s c o n a p é n d i c e s d e m a d e r a para n o
h e r i r s e al bajar l a s t e c l a s ó m á s b i e n al
golpearlas.
O r g u e - m i g n o n , (fr.) N u e v o i n s t r u m e n t o d e
m ú s i c a m e c á n i c o q u e no t i e n e l o s d e f e c t o s
de l o s i n s t r u m e n t o s d e este g é n e r o . El s o -
n i d o d e tal ó r g a n o s e p r o d u c e por l a aspi-
ración de la abertura d e l a s v á l v u l a s y , e n
c o n s e c u e n c i a , l a sonoridad e s m á s d u l c e
que la de los instrumentos c u y a sonoridad
se p r o d u c e por presión.
TÉCNICO 340
O r g u e p n e u m a t i q u e , (fr.). V. Ó R G A N O N E U M Á -
TICO.
O r g u e portatif ú o r g u e d e m a i n . (fr.). V. Ó R -
GANO PORTÁTIL Ó D E MANO.
O r g u e r e g a l e ó positif.;(fr.). V. Ó R G A N O D E P I É .
O r g u e t u s . (fr.). N o m b r e de u n a n t i g u o ó r g a n o
u s a d o e n Francia. Consistía e n u n a s i m p l e
caja c o n d o s ó r d e n e s d e s i e t e ú o c h o t u b o s ,
u n teclado y u n f u e l l e .
Oribata. N o m b r e dado á ciertos b a i l a r i n e s d e
cuerda entre los g r i e g o s .
O r i e n t a l i s m o . D í c e s e d e l carácter d e l a m ú s i -
ca oriental, i n s p i r a d o e n s u s m o d o s y rit-
mos y acomodado á nuestro sistema de
m ú s i c a . F e l i c i a n o David i n t r o d u j o el c a -
rácter oriental e n l a m ú s i c a m o d e r n a , es-
p e c i a l m e n t e e n s u c e l e b r a d a Oda S i n f ó n i -
ca, Le Deserl.
Orificio. B o c a ó a g u j e r o . El taladro d e l o s a g u -
j e r o s e n l a fabricación d e i n s t r u m e n t o s d e
viento es u n a de las operaciones que exige
más cuidados y precauciones, como que de
ella d e p e n d e la b o n d a d d e l i n s t r u m e n t o .
O r i g i n a l i d a d . Consiste p r i n c i p a l m e n t e e n pre-
sentar ideas nuevas.—Cualidad esencial
del g e n i o q u e n o p u e d e a d q u i r i r s e c o n el
e s t u d i o , ó b i e n lo a v i v a y l o despierta.
O r i s c u s . N e u m a d e tres n o t a s d e s c e n d e n t e s
e x p r e s a d a s por u n solo s i g n o . E j e m p l o :
Era todo lo contrario d e l s i g n o l l a m a d o
Porrectus.
O r i u o l o á s u o n o . (it.) Reloj d e m ú s i c a .
O r i u o l o s o n a n t e ó c o n i s v e g l i a . (it.). Reloj
de m ú s i c a c o n despertador.
Orla ú orlas. ( A n t i c u a d o ) , Orlo ú orlillos: Véa-
se O R L O S .
Orlillos. V . ORLOS.
Orlos, orlillos ú orlas. (Anticuado). Nombres
de u n registro d e ó r g a n o y d e u n a familia
de i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s d e boca, v o l t e a -
dos c o m o u n c a y a d o . L l a m á b a s e t a m b i é n
d i c h o r e g i s t r o , doblado. (V. este t é r m i n o ) .
Los n o m b r e s d e l r e g i s t r o y del i n s t r u m e n -
to c o r r e s p o n d e n s i Krummorn (al.), al Cro-
móme (fr.) y al C R 0 M 0 R N 0 . ( i t . ) . V. e n esta
voz la d e s c r i p c i ó n y el d i b u j o d e esta fami-
lia d e i n s t r u m e n t o s d e l a Edad Media.
V. a d e m á s , K R U M M O R N .
Esta familia d e i n s t r u m e n t o s p e r t e n e c í a
al g r u p o d e los de lengüeta doble y figura-
b a n entre u n a v a r i e d a d d e l o s a n t i g u o s
oboes y bajones. Los i n d i v i d u o s g r a v e s de la
familia Orlos, lo m i s m o q u e l o s fagotes ó
bajones, los cortauts y los cervelas (el racket
a l e m á n ) , formaban el bajo á l o s oboes y cor-
namusas.
 341 DE LA
O r n a m e n t o ó a b b e l l i m e n t o (it.). L o m i s m o
q u e adorno, ornemenl (fr.). V. A D O R N O S Ó
FLOREOS.
O r n e m e n t ú o r n e m e n t s , f fr.). V. ADORNOS Ó
FLOREOS.
Ornitofonia. Canto d e l a s a v e s . — I m i t a c i ó n
de este canto.
Ornitrófono. Silbato q u e funciona por la sim-
p l e fricción y s i r v e p a r a i m i t a r el c a n t o d e
algunos pájaros.
O r p h e a r i ó n E s p e c i e d e Bandora i n v e n t a d a e n
el s i g l o x v i c u y a f o r m a t e n í a a l g u n a a n a -
l o g í a con l a Pandora El Orphearión, c o m o l a
m a y o r p a r t e d e los i n s t r u m e n t o s a n t i g u o s ,
se c o m p o n í a d e u n a f a m i l i a c o m p l e t a d e
i n s t r u m e n t o s d e l m i s m o g é n e r o d e s d e el
soprano h a s t a el b a j o . Difería d e l a guitarra
ó del laud e n q u e s u s c u e r d a s e r a n t o d a s
de latón.
O r p h e o n . (fr.). V . ORFEÓN.
Orpheon ú Orpheos V. ORFEÓN Ú ÓBFEOS.
O r p h e o n i s t e s . (fr ). Y . ORFEONISTAS.
Orquesia. Danza. V. ORQUESTA.
Orquesografia. A r t e de m a r c a r ó escribir con
n o t a s m u s i c a l e s los pasos y m o v i m i e n t o s
del baile.
Orquesográñco. P e r t e n e c i e n t e á la o r q u e s o -
grafia.
Orquesógrafo La persona q u e entiende de
orquesografia.
O r q u e s t a c i ó n , o r c h e s t r a z i o n e (it.) o r c h e s t r a -
t i o n , (fr.). E s l a c i e n c i a d e a m a l g a m a r ó
c o m b i n a r los i n s t r u m e n t o s e n t r e sí ó con
las voces y , como tal, el c o m p l e m e n t o del
estudio de la instrumentación.
L a o r q u e s t a c i ó n e s t u d i a y a p l i c a el colo-
rido y los efectos q u e r e s u l t a n d e l a fusión
de varios agentes acústicos.
O r q u e s t a d o , o r c h e s t r a , (fr.). A r r e g l a d o 6
puesto en m ú s i c a para ser ejecutado por la
masa de i n s t r u m e n t i s t a s reunidos q u e se
l l a m a orquesta. Dícese q u e u n a c o m p o s i -
c i ó n e s t á b i e n orquestada c u a n d o el c o m -
p o s i t o r n o h a d e s c u i d a d o n a d a d e lo q u e
t i e n e relación con la i n s t r u m e n t a c i ó n .
Orquestal, o r c h e s t r a l , (fr.). Q u e t e n í a r e l a c i ó n
con la orquesta: q u e p e r t e n e c e al estudio
ó a l efecto g e n é r i c o d e l i n s t r u m e n t a l o r -
questado.
O r q u e s t a r , o r c h e s t r e r . (fr.). A r r e g l a r u n a
composición y disponer las partes i n s t r u -
mentales de m a n e r a q u e p u e d a n ser eje-
c u t a d a s p o r la orquesta.
Orquestes. M i t o l ó g i c a m e n t e : d a n z a n t e 6 b a i -
larín.—Sobrenombre de Apolo y de Marte.
Orquéstica. A r t e d e l a d a n z a ó b a i l e . H o y s e
l l a m a coreografía.
O r q u é s t i c o P e r t e n e c i e n t e á l a orquística.
O r q u e s t i ó n ú o r c h e s t r i o n , (it. y fr.). N o m b r e
MÚSICA OTO
dado á dos i n s t r u m e n t o s distintos. l.°: á
u n p i a n o q u e s o s t e n í a l o s soDidos, i d e a d o
e n 1805 p o r K u n z , d e P r a g a . T e n í a l a f o r -
m a de u n piano ordinario, cuerdas de
tripa y bordones como las de los i n s t r u -
m e n t o s d e cuerdas: u n arco continuo de
rotación p r e p a r a d o con polvos resinosos
p r o d u c í a l a v i b r a c i ó n d e l a s c u e r d a s . 2.°: á
u n a especie de órgano portátil compuesto
d e c u a t r o t e c l a d o s d e 63 t e c l a s c a d a u n o y
o t r o t e c l a d o p e d a l e r o c o n 39 t e c l a s . T e n í a
el i n s t r u m e n t o l a f o r m a d e u n c u b o d e r e -
gulares dimensiones. F u é construido en
H o l a n d a á fines d e l s i g l o p a s a d o c o n f o r m e
á l o s p l a n o s y d i b u j o s q u e dio el a b a t e V o -
g l e r , el m a e s t r o d e YVeber y M e y e b e e r .
Orquestomania. Danza involuntaria morbosa.
Orquestománico. Relativo á la orquestomania.
Ortigio. Los griegos antiguos usaban u n
nome l l a m a d o ortigio,
q u e servía para a n i -
m a r á los combatientes en los circos.
Ortografía m u s i c a l . P a r t e d e l e s t u d i o d e l a
música q u e enseña á escribir correctamen-
t e y c o n los s i g n o s c o n v e n i e n t e s p a r a q u e
s e d é el s e n t i d o p e r f e c t o c u a n d o s e e j e c u t a .
Oscb.es m e o s . C a n t o j u d a i c o p r o p i o d e l a fies-
ta de las Semanas. Tiene u n carácter de
a n t i g ü e d a d m u y p r o n u n c i a d o y s u s for-
m a s melódicas son o r i g i n a l í s i m a s . P r o d u c e
g r a n efecto c u a n d o lo r e c i t a u n H a z a n i n -
teligente.
Oscilación. Vibración, balanceo, m o v i m i e n t o
de ida y vuelta, de m a r c h a y retroceso por
un mismo camino que suelen tener algu-
nos cuerpos.—Cualquier movimiento tré-
mulo y vibratorio.
Oscilación d e láminas d e metal elástico. S o -
bre la base de la oscilación de l á m i n a s d e
m e t a l e l á s t i c o , s e i d e a r o n los j u e g o s d e len-
güeta d e l o s ó r g a n o s . S a b i d o e s q u e el a i r e
q u e p e n e t r a en los t u b o s d e estos i n s t r u -
m e n t o s , pasa por u n p e q u e ñ o aparato com-
puesto de u n a canal cerrada, á la cual se
a d a p t a u n a l á m i n a d e m e t a l elástico. L a
oscilación de esta l á m i n a á i m p u l s o de la
corriente de aire, d e t e r m i n a la vibración
de la c o l u m n a formada d e n t r o del t u b o y
l a d e l a s p a r e d e s d e é s t e , p r o d u c i e n d o el
sonido.
Ossea tibia, (lat.). N o m b r e g e n é r i c o a n t i g u o
de t o d a s l a s flautas c o n s t r u i d a s c o n h u e s o s
de animales, especialmente con las tibias
de los grullas.
Otografía. D e s c r i p c i ó n d e l o í d o .
Otográflco Lo q u e pertenece a la otografía.
Otógrafo. A u t o r d e u n a otografía.
Otoiatría. P a r t e d e l a m e d i c i n a q u e s e r e f i e r e
especialmente al oído y á las enfermeda-
des de este ó r g a n o .
Otoiátrico. Lo q u e c o n c i e r n e á la otoiatría.
Otología. E n m e d i c i n a , t r a t a d o acerca del oido.
O t o l ó g i c o . P e r t e n e c i e n t e á l a otología.
Otón. I n s t r u m e n t o monótono indio, especie de
OYE D I C C I O N A R I O T É C N I C O
oboe p r i m i t i v o c u y o t u b o n o t e n i e n d o
agujeros no puede producir más que u n
solo s o n i d o . Como t o d o s l o s i n s t r u m e n t o s
de v i e n t o y m a d e r a , p r o c e d e n t e s d e a q u e l
país, p e r t e n e c e á l a c a t e g o r í a d e l o s d e
l e n g ü e t a . E m p l é a s e e n l a s danzas d e l a s
b a y a d e r a s . El m ú s i c o q u e l o toca s o s t i e n e
el s o n i d o s i n i n t e r m i t e n c i a s (los tocadores
i n d i o s p o s e e n la s i n g u l a r facultad d e c o n -
tener la respiración y d e s o s t e n e r el s o n i d o
casi i n d e f i n i d a m e n t e ) m i e n t r a s l a m a n o
libre marca el r i t m o d e l a danza sobre u n
t a m b o r c i l l o atado á la c i n t u r a .
Ottava. (it.). Octava.
Ottava alta. (it.). Octava alta.
Ottava bassa. ( i t ) . Octava baja.
O t t a v i n o . (it.). V. FLAUTÍN.
O t t a v i n o ú o c t a v i n a . P e q u e ñ o clavicordio i n -
g l é s m u y p e q u e ñ o y parecido pl l l a m a d o
virginal. Es s i n d u d a , el i n s t r u m e n t o d e s -
crito e n la voz oclavina.
Ottavino (Fsgotto). Instrumento de once lla-
v e s d e m e t a l , afinado e n do y c o n s t r u i d o
en 1827 por Savary.
O t t a v i n o (Flauta). Lo m i s m o q u e Flautín.
V. esta palabra.
Ottetto. (it.). V. OCTETO.
O t t o n e , o t t o n i . (it.). Latón, l a t o n e s . N o m b r e
q u e equivale á la voz Metal, q u e n o e s l a
m á s propia para d e s i g n a r l a s f a m i l i a s d e
i n s t r u m e n t e s d e esta e s p e c i e . V. M E T A L .
Ou. Orecelle ó matraca fantástica c h i n a . R e -
p r e s e n t a u n t i g r e d e s c a n s a n d o sobre s u s
patas traseras y sobre c u y o dorso s e c o l o -
can p e q u e ñ a s l á m i n a s d e m a d e r a afinadas
a r b i t r a r i a m e n t e . S e p o n e n e n vibración
frotándolas f u e r t e m e n t e c o n u n a r e g l a d e
m a d e r a e n d u r e c i d a , l l a m a d a Teñen ó c o n
u n a varilla d e hierro.
O u a n o ó Omerti. V i o l í n c h i n o con la caja s o -
nora formada d e dos t e r c i o s d e u n a n u í z
de coco.
O u a s s o u l o n . Corneta de bouquin d e los n e g r o s .
Produce sones m u y nasales.
O u d . N o m b r e a n t i c u a d o d e l Laúd.
D E L A MÚSICA 342
O u d e . V. A U D .
Ougal. Instrumento de viento, u n o de los 6
m e n c i o n a d o s e n el P e n t a t e u c o , s e g ú n quie-
ren a l g u n o s a u t o r e s , y , s e g ú n otros, n o m -
bre g e n é r i c o d e soplo por m e d i o d e l cual
se h a c e n resonar l o s i n s t r u m e n t o s d e vien-
to e n g e n e r a l .
O u r g a n . N o m b r e l e m o s i n del Órgano V. ORGA.
O u v e r t u r e . (fr.). Overtura 6 abertura. V. esta
palabra.
O u v e r t u r e . (al.). Overtura 6 abertura. V. esta
palabra.
O v a c i ó n . P r u e b a s d e aprecio y e n t u s i a s m o ,
vivas, palmadas y aclamaciones q u e se dan
á l o s actores y c a n t a n t e s e n l o s e s p e c t á c u -
los, á u n a p e r s o n a p ú b l i c a m e n t e por a l g u -
u a cosa ó s e r v i c i o q u e h a h e c h o , á o r a d o -
res, e t c .
O v e r t u r a , o u v e r t u r e (fr.), o u v e r t u r e ( a l e m á n ) .
Lo m i s m o q u e abertura V. A B E R T U R A .
Ovillejo. Combinación poética vulgar, q u e
c o n s i s t e e n h a c e r u n verso d e o c h o sílabas
y p o n e r d e s p u é s u n a palabra s u e l t a c o n s o -
n a n t e d e l a ú l t i m a d e l v e r s o . H e c h o esto
hasta tres v e c e s , s e acaba c o n u n a r e d o n -
dilla c u y o ú l t i m o v e r s o lo f o r m a n l a s tres
palabras s u e l t a s d e q u e s e h a h e c h o m e n -
c i ó n . Había a n t i g u a m e n t e otras c o m b i n a -
c i o n e s por el estilo, pero l a s h a desterrado
el g u s t o m o d e r n o .
Ovillejo (Decir de). Dícese cuando se echan
c o p l a s d e r e p e n t e , d e m o d o q u e c o n e l con-
s o n a n t e con q u e u n o acaba s u copla, h a de
e m p e z a r el otro l a s u y a .
O v v e r o . (it.). L o m i s m o q u e oppure ú ossia.
Véase O S S I A .
Oxifono. Nombre q u e los griegos antiguos
daban á la voz a g u d a ó d e s o p r a n o .
O x i p i g n o . V. BARIPIGNO.
Oxpheoron. Nombre de u n laúd m u y antiguo.
O y e n t e . El q u e o y e . — L l a m á b a s e así e n l a pri-
m i t i v a i g l e s i a , al q u e o í a l a d o c t r i n a por
n o estar b i e n preparado para recibir el
bautismo.
 S-Xf—W- - W — « i — x h s
T I
T
SU
w
* +
T
%~*—»—*—fi—g-gi • b
P . ó p . A b r e v i a c i ó n d e piano (it.), s u a v e , d u l -
ce.—En la técnica de la música orgánica
l a s l e t r a s Pop s i g n i f i c a n q u e d e t e r m i n a d o
pasaje del teclado d e pedales ó pedalero
d e l ó r g a n o s e h a d e t o c a r c o n l&punta 6 e l
talón d e los p i e s , V. P E D A L E S D E L O S Ó R G A -
NOS (MECANISMO D E LOS), indicación ésta
q u e se señala a b r e v i a d a m e n t e con u n a T ó
u n a ¿.—La a b r e v i a c i ó n P o p i n d i c a , t a m -
b i é n , p i a n o y d o b l a d a , PP 6pp, pianíssimo.
P a b e l l ó n , p a v i l l ó n . (fr.). L a p a r t e e n f o r m a
de c a m p a n a q u e t e r m i n a u n instrumento
c u a l q u i e r a c o m o la t r o m p a d e caza, la c o r -
neta, el clarinete, el cornetín y todos los
instrumentos de metal.
— L l á m a s e t a m b i é n campana. V . C A M P A N A
DE LOS INSTRUMENTOS.
Pabellón d e la oreja. El cartílago d e l a oreja.
Está destinado a r e u n i r los sonidos en s u s
cavidades anfractuosas, antes de trasmitir-
los a l c o n d u c t o a u d i t i v o .
Paciente. V . AGENTE.
P a d e d u . E n el v o c a b u l a r i o t e a t r a l d e l a d a n -
za, v u l g a r m e n t e , lo m i s m o q u e d a s de deux.
Padiglione ó cappello. Equivalente español
d e l i n s t r u m e n t o l l a m a d o C I M B A L E R O . V.
Padoana ó Padovana. Título de u n a a n t i g u a
d a n z a i t a l i a n a e n c o m p á s d e 6 p o r 8.
Padovana. V. PADOANA.
P a d u a n . V. L A Ú D . N o m b r e d a d o a l c i t a d o i n s -
t r u m e n t o y , e n a l g u n o s c a s o s , a l archi-laud
y á l a tiorba, p o r l o s p a d u a n o s q u e t e n í a n
f a m a d e r e p u t a d o s violeros.
Peean ó P e a n . E s p e c i e d e h i m n o ó c a n t o g u e -
T - p
T
4^
r r e r o u s a d o p o r los g r i e g o s e n h o n o r d e
los D i o s e s , d e l o s h é r o e s ú h o m b r e s i l u s -
t r e s . V. M Ú S I C A M I L I T A R
Paf. Voz c o n q u e p o r o n o m a t o p e y a e x p r e s a -
m o s el r u i d o q u e h a c e u n a c o s a a l c a e r .
Paflagonia. A n t i g u a t r o m p e t a ó clarín c u y o
p a b e l l ó n t e n í a la f o r m a d e u n a c a b e z a d e
buey.
P a i d i q u e s ó flautas p u e r i l e s . F l a u t i l l a s g r i e -
g a s q u e servían p a r a a c o m p a ñ a r el c a u t o
d e los n i ñ o s .
Pai-flao. F l a u t a d e P a n c h i n a , c o m p u e s t a d e
catorce tubos de caña.
Paisana. A n t i g u o tañido y danza, l l a m a d o así,
porque se bailaba al modo rústico propio
d e los a l d e a n o s .
P a l a b r a . L a p a l a b r a s e g ú n el c r í t i c o s e ñ o r R e -
v i l l a , e s «el s i s t e m a d e s o n i d o s a r t i c u l a d o s
p r o d u c i d o s p o r el a p a r a t o d e l a voz, m e -
diante el cual expresamos y significamos
los e s t a d o s d e n u e s t r a e s e n c i a . » E s t a d e f i -
nición, nos indica claramente que la pala-
b r a hablada, n o es el objeto d e este ligero
análisis.
P o d e m o s c o n s i d e r a r la. p a l a b r a c o m o
compuesta por dos elementos, u n o exterior
y sencillo, y otro espiritual, como e x p r e -
s i ó n d e l p e n s a m i e n t o . L a voz, a l p r o d u c i r
los sonidos, n o es m á s q u e u n fenómeno
físico, p o r q u e é s t o s , s e g ú n el a u t o r c i t a d o ,
necesitan ser combinados según leyes d a -
d a s p o r el e s p í r i t u p a r a q u e e x p r e s e n n u e s -
t r o s e s t a d o s . «Los s o n i d o s a r t i c u l a d o s , a ñ a -
de, s o n el m a t e r i a l e n b r u t o , l a p a l a b r a es
el m a t e r i a l e l a b o r a d o y t r a n s f o r m a d o p o r
el e s p í r i t u . »
PAN DICCIONARIO
P a l a b r a s , p a r o l e s (fr.). p a r o l e , (it.). N o m b r e
q u e s e d a á la c o m p o s i c i ó n , e n v e r s o ó e n
prosa, q u e se h a de p o n e r en m ú s i c a . Así,
c u a n d o se d e s i g n a n los a u t o r e s de u n a
ó p e r a , s e s u e l e d e c i r , d e l Otello, p o r e j e m -
plo, m ú s i c a d e V e r d i y p a l a b r a s d e B o i t o .
E n E s p a ñ a d e c i m o s m á s c o m ú n m e n t e , poe-
sía, letra y á veces texto d e t a l ó c u a l a u -
tor, en l u g a r de palabras. V. L E T R A .
P a l a b r i m u j e r . El h o m b r e q u e t i e n e el t i m b r e
d e l a voz c o m o el d e l a m u j e r .
Palanca neumática. La aplicación de la p a -
lanca n e u m á t i c a de Barker al m e c a n i s m o
del ó r g a n o , h e c h a p o r p r i m e r a vez e n el
a ñ o 1841, a l c o n s t r u i r el ó r g a n o d e S. D i o -
n i s i o d e P a r í s el c é l e b r e c o n s t r u c t o r Cavai-
l l e - G o l l , c o m p l e t ó el p e r f e c c i o n a m i e n t o á
q u e e r a l ó g i c o a s p i r a s e el p r i m e r o d e l o s
i n s t r u m e n t o s y remedió las dificultades
con q u e h a s t a a q u e l l a fecha h a b í a l u c h a d o ,
y a respecto á la fuerza ó i g u a l d a d d e los
sonidos y del aire, y a á la m á s c o m ú n de
la d u r e z a d e los teclados, e s p e c i a l m e n t e
cuando se trataba de reunirlos u n o s con
otros.
Palseomagada. F l a u t a q u e , s e g ú n Atenso, da-
ba dos sonidos, u n o g r a v e y otro a g u d o .
S u p ó n e s e q u e ] d e b í a s e r d o b l e . D i c e el m i s -
m o a u t o r q u e ' e s t e i n s t r u m e n t o e r a el m i s -
m o q u e el l l a m a d o mayada ó magadls l o
cual parece dudoso. Véase MAGAD, MAGA-
DE, M A G A D E D E VIENTO, etc.
P a l c o . Tabladillo ó p a l a n q u e en q u e se coloca
el p ú b l i c o p a r a v e r u n e s p e c t á c u l o . — H o y
se d á e s t e n o m b r e á c a d a u n o d e l o s a p o -
sentos con balcón, galería ó antepecho q u e
q u e se forman en los t e a t r o s , e n los h i p ó -
dromos y en las plazas de toros.
Palco escénico. Escenario.
P a l e s t r a , p a l e s t r e . (fr.). El s i t i o ó l u g a r d o n d e
se l i d i a ó s e l u c h a . — E n t r e l o s p o e t a s l a
misma lucha.—El teatro ó paraje en q u e
se ejercitan los i n g e n i o s e n c o n c u r s o s , cer-
t á m e n e s , etc. E n t r e los g r i e g o s y r o m a n o s
la d a n z a e r a u n o d e los ejercicios principa-
les paléstricos.
P a l e s t r e . (fr.). V. P A L E S T R A .
P a l e s t r i n a (Alia), V. A L L Á P A L E S T R I N A (it.).
Palestriniano. Dícese del g é n e r o polifónico-
v o c a l e n el q u e c o m p u s o s u s o b r a s P a l e s -
t r i n a (1514-1594).
P a l e t t e s . N o m b r e a n t i c u a d o f r a n c é s d e lo q u e
h o y l l a m a m o s l a s teclas blancas, p r o p i o d e
los a n t i g u o s ó r g a n o s , c l a v i c o r d i o s , e t c . L i s
l l a m a d a s Feintes ( a c t u a l m e n t e teclas negras)
e r a u b l a n c a s y a s í c o m o l a s palettes s e r v í a n
p a r a los i n t e r v a l o s ó teclas n a t u r a l e s , las
feintse s e d e s t i n a b a n á l a s t e c l a s s o s t e n i z a -
das ó b e m diñadas.
Palillos. C u a l q u i e r a d e las d o s varillas r e d o n -
das (baquetas) y de g r u e s o proporcionado
q u e r e m a t a n en u n botón y sirven para to-
c a r el tambor. L o s q u e s e u s a b a n p a r a t o c a r
los a n t i g u o s atabales t e r m i n a b a n e n u n a
c o m o r o d a j a . — N o m b r e d a d o á l a s castañue-
las e n a l g u n a c o m a r c a d e E s p a ñ a .
Palinlogía. F i g u r a retórico-poética q u e con-
TÉCNICO 344
s i s t e e n e m p e z a r u n v e r s o p o r la ú l t i m a
palabra ó por u n a de las últimas palabras
del verso precedente.
Palinodia., R e t r a c t a c i ó n d e lo q u e se h a b í a
dicho. Usase c o m u n m e n t e en la locución
cantar la paleicodia.
P a l i n o d i a (Cantar e n ) . S i g n i f i c a d e s d e c i r s e 6
r e t r a c t a r s e d e lo d i c h o e n o f e n s a d e a l g u n o .
P a l i n o d i a ( L a Santa). H i m n o q u e m u c h o s p a -
d r e s d e l a I g l e s i a h a n a t r i b u i d o á Orfeo y
q u e parece u n h o m e n a j e de este poeta h e -
cho á Dios.
Palinot. P o e m a c o m p u e s t o e n h o n o r de la
concepción de la V i r g e n .
P a l m a d a . G o l p e d a d o c o n la p a l m a d e l a m a n o .
Palmadilla. Cierto b a i l e q u e se l l a m a así, por-
que aquel á quién toca sacar á bailar á otro,
bailando delante del q u e elige, da u n a pal-
m a d a en señal d e q u e a q u é l es el elegido.
Palmas. En Andalucía y especialmente entre
l o s g i t a n o s , el p u e b l o a c o m p a ñ a l o s c a n t o s
ó l o s b a i l e s b a t i e n d o palmas, e s t o e s , m a r -
c a n d o el r i t m o h a c i e n d o g r a n estrépito con
las m a n o s , c u y a c o s t u m b r e se s u p o n e
oriental.
P a l m e a r . D a r g o l p e s c o n l a s p a l m a s d e l a s ma-
nos.—Se u s a m á s frecuentemente cuando
se d a n e n señal de regocijo ó de aplauso.
Palmoteador. El q u e palmotea.
Palmotear. Verbo neutro: palmear.
Palmoteo. Acto de palmotear.
P a l o s (Los). B a i l e p o p u l a r d e l o s l l a m a d o s d e
cuenta, m u y usado en toda España con di-
ferentes significados.
P a l o t e a d o . D a n z a r ú s t i c a q u e se h a c e e n t r e
mozos con unos palos, sables d e m a d e r a ó
de hoja-lata ú otro objeto e n las m a n o s , con
los c u a l e s b a i l a n d o d a n u n o s c o n t r a otros
haciendo ruido concertado rítmicamente
al son de l a m ú s i c a .
Paloteo. El r u i d o q u e p r o d u c e n los palos
c u a n d o se chocan unos con otros.
P a l o t e o (Danzas de). N o m b r e g e n é r i c o d e las
danzas en cuyos pasos entran diferentes
j u e g o s y evoluciones combinados con p a -
los, s a b l e s d e m a d e r a y á v e c e s o t r o s o b j e -
tos, c h o c a n d o u n o , c o n o t r o s E s t a s d a n z a s
se l l a m a n e n C a t a l u ñ a , e n V a l e n c i a y o t r a s
c o m a r c a s , balls de baslóns ó bastonets.
Palotes N o m b r e d e las b a q u e t a s con q u e se
t o c a el t a m b o r .
Pampa. N o m b r e dado á la guimbarda, slnfoy-
na, e t c .
P a n . Dios m i t o l ó g i c o , i n v e n t o r del c a r a m i l l o
y d e l a nauta d e s u n o m b r e . (V. F L A U T A D E
PAN).—Especie de castañuelas chinas e m -
p l e a d a s e s p e c i a l m e n t e p o r los m e n d i g o s .
P a n a b a l n s t r u m e n t o clásico d e p e r c u s i ó n u s a d o
 345 DE I,A
en la I n d i a , compuesto de u n recipiente de ma-
d e r a de forma cónica y de u n a m e m b r a n a
a d h e r i d a por u n sistema original á los bordes
del r e c i p i e n t e . L a Panába es u n t a m b o r in-
t e r m e d i a r i o e n t r e los llamados Mridanqa y la voz tambourin).
Tabla.
P a n - a r m ó n i c a , p a n - a r m o n i c ó n ó p a n ar-
m o n i - m e t a l i c ó n . R e u n i ó n de distintos ins-
t r u m e n t o s de c u e r d a s y de viento, a c o m p a ñ a -
dos de címbalos, bombo, t r i á n g u l o y t i m p a n i .
D a t a del 1807 y fué ideado por Maelzel, el in-
v e n t o r del Metrónomo.
P a n - a r m ó n i c a m a t e m á t i c a . I n v e n t a d a por
B u l y o w s k i , d e D u r l a c h ( H u n g r í a ) , en 1711.
Pan-armonicón. V. PAN ARMÓNICA.
P a n - a r m o n l - m e t a l i o o n . V. PAN ARMÓNICA.
P a n a u l ó n . N o m b r e de u n a g r a n flauta cons-
t r u i d a en Viena el año 1815 por T r e x l e r .
P a n a y l o n . N o m b r e de una, flauta de 15 llaves
i d e a d a por Mr. A n t . B e y r , ox-profesor del
conservatorio de V i e n a . A l c a n z a b a desde el
sol, c u a r t o espacio de la clave de fá en 4 .
h a s t a el do agudísimo sobre 5 lineas adicio-
nales de la clave de sol.
P a n d a n g o . N o m b r e del f a n d a n g o q u e los indios
filipinos p r o n u n c i a n Fandango, pues carece de
/"su alfabeto. Es baile pantomímico, derivación,
ó mejor dicho, corrupción del baile español del
mismo n o m b r e . El h o m b r e se dirig-e á la m u j e r
con quien desea bailar, camin ando al compás de
la música y la ofrece el salacot q u e c u b r e su
c a b e z a : si la m u j e r h a c e a d e m á n de a c e p t a r , el
h o m b r e , cogiendo el salacot, con las dos m a n o s
se lo p o n e á la babae, lanzándose á d a n z a r en-
t r a m b o s , e n s e g u i d a , con mil p i r u e t a s . C u a n d o
la m u j e r desea t e r m i n a r , se d e s c u b r e , y re-
cogiendo el h o m b r e su salacot, la a c o m p a ñ a
al puesto q u e o c u p a b a a n t e s de salir á bailar.
L a p a r t e c a n t á b i l del fandango filipino suele
tocarse en la g u i t a r r a , a c o m p a ñ a d a del bajo
de. uña. La g u i t a r r a filipina suele encordarse
con c u e r d a s metálicas.
Pandera. V. PANDERO CUADRADO.
P a n d e r a d a . L a j u n t a ó copia de muchos pan-
deros.
P a n d e r a z o . Golpe dado con el pandero.
P a n d e r e t a . I n s t r u m e n t o do percusión más pe-
queño q u e el pandero ordinario y construido
por el mismo estilo.
P a n d e r e t e a r . T o c a r el p a n d e r o en b u l l a rego-
cijo ó festejar y bailar á su son.
P a n d e r e t e o . El a c t o de tocar el p a n d e r o , ó el
regocijo ó b u l l a al son de él.
P a n d e r e t e r o . El q u e toca el p a n d e r o . Dicese
f r e c u e n t e m e n t e de la persona aficionada á to-
carlo.—El q u e c o n s t r u y e ó v e n d e panderos.
P a n d e r e t ó l o g o . Usase en la misma acepción
de Panderetero. — El q u e toca con g r a n des-
treza el pandero.
P a n d e r o , t a m b n r o b a s c o (it.), t a m b o u r d e
b a s q u e ó d e B l s c a y e . (fr.). Confúndese, á
MÚSICA PAN
m e n u d o , este i n s t r u m e n t o con el tamboril,
tamborino ó tambourin, (fr.). Los a l e m a n e s si-
g u e n l l a m a n d o tambourin al panelero ó tam-
bour de basque. (V. lo q u e se dice sobre esto en
Desde los tiempos bíblicos
el p a n d e r o forma el a c o m p a ñ a m i e n t o obliga-
do de la d a n z a e n t r e los pueblos del Asia oc-
c i d e n t a l , Sirios, H e b r e o s y Á r a b e s . Desempe-
ña el mismo oficio en la época m o d e r n a en las
d a n z a s i t a l i a n a s (el Saltaretlo de Roma y la
Tarantella n a p o l i t a n a ) y en casi todas las de
España.
El pandero ó pandereta es u n simple aro de
m a d e r a sobre el que se c s t i e n d e u n a piel, lle-
v a n d o en ol espesor del círculo cascabeles y
sonajas colocadas en h e n d i d u r a s d i s t a n c i a d a s
e n t r e sí. Tócase de diferentes m a n e r a s : se agi-
ta, s e g o l p e a con la m a n o ; se deslizan u n o ó
varios dedos por la piel p r o d u c i e n d o cierto re-
doble v i b r a t o r i o ó se sostiene sobre u n solo de-
do por la liarte del p a r c h e haciéndole g i r a r rá-
p i d a m e n t e l a n z á n d o l o al a i r e , etc. El p a n d e r o
,es el i n s t r u m e n t o thpoh ó toph de la Biblia, el
douf á r a b e , el dceff t u r c o , cuyo n o m b r e mo-
risco, adufe se u s a t o d a v í a en E s p a ñ a . Los'co-
m e n t a d o r e s de la Biblia dicen q u e de esta es-
a
pecie do i n s t r u m e n t o s se t r a t a en el versícu-
lo t a n conocido del Éxodo: «Y M a r í a (herma-
n a de Moisés), profetisa, tomó u n tambor (pan-
dero) en sus m a n o s : y todas las m u j e r e s fueron
t r a s ella con tambores (panderos) y flautas
[Éxodo, XV, 20).--Poseemos los españoles u n
r e f r a n e r o inspirado por este i n s t u m e n t o : está
el pandero en manos que lo sabrán bien tocar:
no todo es vero lo que suene el 'pandero, e t c .
P a n d e r o c o n m a n g o . Construyen se panderos
de esta clase p a r a facilitar la ejecución de cier-
tos efectos q u e no se podrían o b t e n e r sin co-
nocer el mecanismo de este i n s t r u m e n t o .
P a n d e r o c u a d r a d o . El licenciado C a b a r r u b i a
q u e escribía su Tesoro á fines del siglo x v i y
principios del x v n , dice q u e los p a n d e r o s pri-
mero fueron redondos y después cuadrados.
f>ís panderos c u a d r a d o s , a l g u n o s en forma de
baldosas, e s t a b a n pintados y a d o r n a d o s con
cintas y moños. So ven en C a t a l u ñ a , especial-
m e n t e , ejemplares con a d o r n o s q u e tienen re-
miniscencias á r a b e s , y otros con la i m a g e n de
la Virgen del Rosario S u e l e n destinarse los
últimos á la pasacalle ó a l b o r a d a m a t i n a l pe-
culiar del Rosario de la A u r o r a , especie de or-
q u e s t a primitiva c o m p u e s t a de esta clase de
panderos, y rail as y otros i n s t r u m e n t o s , al son
de la cual despiertan y a c u d e n los vecinos á
c e l e b r a r aquella devoción. En a l g u n a s p a r t e s
dan el n o m b r o de. pandera, al p a n d e r o c u a d r a -
do q u e custodia en su c a s a la m a y o r d o m e s a
de la Virgen del Rosario
P a n d ó l a . I n s t r u m e n t o grotesco de las c a m p i ñ a s
de la I t a l i a meridional. Se compone de dos ta-
llos de j u n c o encajados el u n o en el otro q u e
se r a s c a n con un arco de m a d e r a tallado co-
mo u n a sierra.
Pandora ó pandara, pandare ó pandore
(fr.), p a n d o r a . (it.) I n s t r u m e n t o i n t e r m e d i a -
rio e n t r e la guitarra y el laúd, con c u e r d a s de
latón cuyo n ú m e r o v a r i a b a e n t r e ocho y diez
y ocho, con el p u e n t e oblicuo y q u e se t o c a b a
con pluma ó plectro. Se ha confundido con la
Kuitra á r a b e , n o m b r e a l t e r a d o de Kitnrah.
U
PAN DICCIONARIO
H e aqui el dibujo de la Kuitra q u e , a u n q u e
s e m e j a n t e á la pandara, difiere, sin e m b a r g o
en q u e este último i n s t r u m e n t o es m á s acha-
t a d o , en q u e el b o r d e del cuerpo sonoro for-
m a festón y en q u e el cordal está colocado
m á s o b l i c u a m e n t e q u e el de \&panclora. Véa-
se, t a m b i é n , u n a m u e s t r a de la Pandora.
Kuitra
L a Pandora fué m u y u s a d a en Ñapóles du-
r a n t e el sigío x v n . Los italianos la l l a m a n
Pandurina ó Pandorina y los ingleses Bijuga-
Citíier. Es u n v e r d a d e r o bajo de Mandolina
conocido t a m b i é n en la I n d i a .
P a n d o r a m o d e r n a . Es de origen inglés, s e g ú n
p a r e c e . L-apandara ó bandoer del siglo x v i te-
n i a la c a j a s o n o r a a p l a n a d a como la del Sistro.
So e n c o r d a b a con 7 c u e r d a s metálicas dobles,
afinadas en sol, do, re, sol, do, mi, la (desde el
sol debajo tres lineas adicionales inferiores de
la clave defa) ó en do, re, sol, do, fa, la, re
(desde el do con dos líneas adicionales infe-
riores de la misma clave).
P a n d o r e . (fr.). V. PANDORA Ó PANDURA.
P a n d o r g a . A n t i c u a d o : concierto de diversos
i n s t r u m e n t o s q u e m e t e n m u c h o ruido y no se
tocan acordes. V. G A T A T U M B A .
P a n d o r i n a . V. PANDORA y PANDURINA.
P a n d n l a (lat.). L i g a d u r a en el sistema n e u m á -
tico cuyo n o m b r e viene de pandus (inclinado);
t e n i a cierta s e m e j a n z a en la ejecución con el
Cephalicus con la diferencia de q u e la n o t a
q u e e r a de p u r o adorno en el Cephalicus, e r a
u n a n o t a r e a l en la Pándala.
P a n d u r i n a , p a n d o r i n a ó m a n d o r i n a . Véase
TÉCNICO 346
P A N D O R A . I n s t r u m e n t o de c u a t r o c u e r d a s ,
(tiple de la Pandora, especie de Laicdáe pe-
q u e n a s proporci 011 es) afín a das en Sol, re, sol, re.
L a Pandurina difiere de la Mandolina en
q u e la caja sonora es m e n o s l a r g a y menos
profunda.
P a n d n r o s . N o m b r e q u e se dio á mediados del
siglo p a s a d o á los a c t o r e s y a p a s i o n a d o s del
t e a t r o de los Caños del P e r a l , q u e e s t a b a si-
t u a d o en la m o d e r n a p l a z a de O r i e n t e , en Ma-
drid en el sitio poco m á s ó menos q u e ocupa,
a h o r a el T e a t r o R e a l .
P a n d u r r i a . Anticuado: bandurria.
P a n d n v i a . Especie de i n s t r u m e n t o a n t i g u o de
v i e n t o . Sicen varios Diccionarios d e l a L e n g u a
P a n ( F l a u t a d e ) V. FLAUTA DE PAN.
P a n f o s . Cantos de las p r i m e r a s e d a d e s de la
Grecia, de los c u a l e s c o n s e r v a b a n himnos sa-
g r a d o s los sacerdotes de Eleusis.
P a n l e ó n . Especie de Clavicordio-Viella.
P a n - m e l o d i c ó n . Lo mismo q u e P a n melodión.
V. esta p a l a b r a .
P a n - m e l o d i ó n ó P a n - m e l o d i o ó n . Instrumen-
to de cilindro, i n v e n t a d o en 1810 por Leppi-
de, de V i e n a . Consistía en u n cilindro cónico,
movido por u n a r u e d a q u e p o n í a en vibración
u n o s pedacitos de m e t a l en á n g u l o s recios,
los cuales f u n c i o n a b a n por medio de u n te-
clado.
P a n o d e o n ú ó r g a n o o r q u e s t a . P r o y e c t o de
u n ó r g a n o p r e s e n t a d o p a r a la iglesia de la
M a g d a l e n a de P a r í s , en 1841 ó 42.
P a n o r g n e . P e q u e ñ o a r m o n i o s e m e j a n t e á la ar-
mónica, armowiflauta, e t c . q u e p u e d e a d a p t a r -
se, como estos y otros i n s t r u m e n t o s de la mis-
m a especie, al teclado de u n p i a n o con el cual
se p u e d e a c o m p a ñ a r por medio de la m a n o iz-
q u i e r d a , d e s t i n a n d o la d e r e c h a al panorgue,
q u e fué i n v e n t a d o por J a u l i n .
P a n o r m o k . N o m b r e de u n a g u i t a r r a e n h a r m ó -
n i c a c o n s t r u i d a en L o n d r e s el año 1851.
F a n t a l e o n . V. PANTALÓN Ó PANTALEON.
P a n t a l ó n . F i g u r a de la Contradanza francesa
( v é a n s e estas p a l a b r a s ) . — N o m b r e de u n per-
sonaje de la comedia i t a l i a n a . Corresponde á
n u e s t r o barba ó actor de c a r á c t e r .
P a n t a l ó n ó P a n t a l e o n . Especie de timpanón
de c u e r d a s i n v e n t a d o en 1707 por P a n t a l e o n
H o b e n s t r e i t . L a s c u e r d a s e r a n de t r i p a y de
metal.
P a n t o m i m a , p a n t o m i m a (it.), p a n t o m i m o ,
(fr.). A r t e de e x p r e s a r las pasiones, los senti-
mientos, las i d e a s , e t c . , por medio de gestos y
movimientos, sin h a c e r uso de la palabra.—
Especie de r e p r e s e n t a c i ó n en q u e los actores
suplen con el gesto las p a l a b r a s , V. B A I L E
PANTOMÍMICO (EL).
P a n t o m i m e . (fr.). V. PANTOMIMA.
 347 DE I.A
P a n t o m í m i c o . Lo q u e p e r t e n e c e á la Panto-
mima y al Pantomimo.
P a n t o m i m o . T r u h á n , p a y a s o , bufón, histrión
q u e en los t e a t r o s r e m e d a ó imita todas las
figuras.
P a ñ o . Graciosa c a n t i n e l a m u r c i a n a de c a r á c t e r
m u y típico en compás de /s . Se a c o m p a ñ a con
s
g u i t a r r a en g é n e r o p u n t e a d o . Es la canción
m á s u s a d a por los ciegos, los cuales llevan re-
pletas las alforjas de e s t u p e n d o s r o m a n c e s
q u e c a n t a n al son de la m ú s i c a del paño. He
a q u í el modelo de la copla o r d i n a r i a del p a ñ o :
Al p a ñ o fino en la t i e n d a
u n a m a n c h a le c a y ó :
por menos precio se v e n d e (tres veces)
p o r q u e perdió su valor.
P a ñ o ( A l ) . L o c u c i ó n a d v e r b i a l q u e en la t é c n i c a
de t e a t r o significa: e n t r e bastidores ó telones.
—Dicese del q u e a p u n t a desde bastidores.—
A n t i c u a d o : aparte en las comedias.
P a ñ o m o r u n o . Canto p o p u l a r en tonalidad me-
nor y eñ compás de °/s de m o v i m i e n t o allegret-
to. El a c o m p a ñ a m i e n t o , m u y característico,
forma u n mismo diseño ora en el tono m e n o r
o r a c u a n d o m o d u l a á su r e l a t i v o . — L l á m a s e ,
t a m b i é n , punto déla Habana
P a p a n i n n s a m m a g o d l . F l a u t a india usada
por los domadores de s e r p i e n t e s .
P a p e l . A p a r t e de las acepciones o r d i n a r i a s , llá-
mase papel en l e n g u a j e t e a t r a l la p a r t e de co-
media, d r a m a , ó p e r a , z a r z u e l a , cte., q u e se d a
á c a d a u n o p a r a q u e la estudie y la i n t e r p r e t e
con sujeción al personaje q u e h a de r e p r e -
sentar.
Papel de música, papel rayado ó papel
p a u t a d o , etc. P a p e l dispuesto p a r a escribir
la música. Contiene distinto n ú m e r o de p a u t a -
das de cinco lineas q u e forrnan el p e n t a g r a -
m a . C u a n d o el n ú m e r o de p a u t a d a s es b a s t a n -
te crecido destinase á escribir m ú s i c a en par-
titura para banda, charanga, orquesta, etc.
P a p e l d e m ú s i c a á l a f r a n c e s a . Dicese del
q u e n o está c o r t a d o en forma a p a i s a d a .
P a p e l d e m ú s i c a a l a I t a l i a n a . Dicese del
p a p e l cortado en forma a p a i s a d a .
P a p e l e s d e o r q u e s t a . Son los q u e , impresos ó
m a n u s c r i t o s , u n a vez se h a n sacado copias de
la p a r t i t u r a , sirven p a r a la l e c t n r a particu-
lar de c a d a e j e c u t a n t e , q u e p a r a los fines de
la ejecución r e s u l t a s i m u l t a n e a d a con la lec-
t u r a ó ejecución de todos los c o e j e c u t a n t e s .
V. P A R T I T U R A .
P a p e l d e p a r t i t u r a . El q u e esté dispuesto p a r a
escribir m ú s i c a e n p a r t i t u r a , q u e oxig'e t a n t a s
p a u t a d a s de cinco lineas como se r e q u i e r e n
p a r a escribir las p a r t e s de c a d a voz ó instru-
mento q u e e n t r e n en u n a composición m u -
sical.
P a p e l p a u t a d o . Lo mismo quepapiel de música.
P a p e l r a y a d o . V. P A P E L D E MÚSICA.
P a r á b o l a s o n o r a . Dicese del efecto de a u m e n -
t a r ó disminuir (cresc. ó decresc), poco á po-
MÚSICA PAR
co, la i n t e n s i d a d de u n a n o t a . Es el suono fila-
fodelos italianos, llamado, t a m b i é n , messa
di voce.
P a r a d e t a s . N o m b r e de u n t a ñ i d o ó t o c a t a de
baile, p r o b a b l e m e n t e de origen c a t a l á n , q u e
se halla con m u c h a frecuencia en las obras de
tañido de n u e s t r o s a n t i g u o s vihuelistes.
P a r a d o u . Especie de a n t i g u o Laúd de t r e i n t a
cuerdas.
P a r a d i a z e u x l s . En la m ú s i c a de los g r i e g o s e r a
el i n t e r v a l o q u e m e d i a b a e n t r e las c u e r d a s de
dos retracordios. L l a m á b a s e , t a m b i é n , dis-
yunción inmediata p o r q u e tal e r a la disyun-
• ción q u e h a b í a e n t r e el t e t r a c o r d i o synneme-
non y el diezeugmenon.
P a r a f o n i a . Vicio de la voz en el q u e su sonido
es i n g r a t o y choca al oido de los q u e lo o y e n .
G a l e n o e m p l e a b a con la misma significación la
p a l a b r a tracofonia (voz á s p e r a y d u r a ) . — E n
la música a n t i g u a e r a u n a especie de conso-
n a n c i a , no r e s u l t a n t e de los mismos sonidos,
como el unisono q u e se l l a m a b a homofonia,
ni de la repetición ó, mejor dicho, s e m e j a n z a
de los sonidos como la o c t a v a , l l a m a d a antifo-
nia, sino de sonidos diversos como la quinta y
la cuarta, que e r a n las ú n i c a s parafonias ad-
mitidas, no c o n t a n d o por tales la tercera y la
sexta, q u e e r a n consideradas como d i s o n a n t e s .
P a r a í s o . N o m b r e con q u e se dig'na en a l g u n o s
t e a t r o s u n a especie de anfiteatro colocado en
la p a r t e más e l e v a d a , y c u y a s localidades ó
asientos son los de menos precio. Se le ha lla-
m a d o asi por su a l t u r a .
P a r a m e s e . En el sistema g r i e g o e r a el n o m b r e
del g r a d o i n m e d i a t o al llamado M E S E .
P a r a m e s l a . Lo mismo q u e PARAMESE.
P a r a m i t i a . Especio de poesía cuyos primeros
modelos dio H e r d e r . Consiste en e x p o n e r u n a
v e r d a d bajo la forma de un c u e n t o , e n l a z a d o
con a l g ú n mito a n t i g u o .
P a r a n e t e . N o m b r e de la c u e r d a t e r c e r a del te-
tracordio hyperboleón llamado hyperboleón-
diatonos,sú cual Enclides dio el de parenete-
hyperboleón. V. H I P A T E Ó H Y P A T E .
P a r a n i e n a . F l a u t i l l a doble g r i e g a c o m p u e s t a
de dos p e q u e ñ o s t u b o s i g u a l e s . V. F L A U T A S
ANTIGUAS.
P a r a n o m a s i a . Lo mismo q u e ALITERACIÓN. V.
P a r a s c e n i o . P a r a j e d e t r á s del t e a t r o , d o n d e se
vestían y e n s a y a b a n a n t i g u a m e n t e los cómicos
q u e c o r r e s p o n d e al q u e hoy se l l a m a v e s t u a r i o .
P a r a s c e v e . Usase de esta p a l a b r a , q u e significa
preparación, p a r a indicar el d í a de Viernes
S a n t o , en q u e crucificaron al S a l v a d o r del
m u n d o , en el c u a l se c e l e b r a b a el parasceve ó
preparación de la P a s c u a , s e g ú n el rito j u
daico.
P a r á s i t o . P e r s o n a j e m u y común en la comedia
g r i e g a y en la latina, cuyo c a r á c t e r se repre-
s e n t a b a p i n t a n d o a u n g a s t r ó n o m o y sin d i n e r o .
P a r a t r i t e s . F l a u t a s g r i e g a s d e s t i n a d a s á los fu-
n e r a l e s . V. F L A U T A S A N T I G U A S .
PAR DlCCIONAR o
P a r c h e . El t a m b o r . L a piel ó m e m b r a n a con
q u e se c u b r e n los t a m b o r e s .
P a r c i a l e s ( S o n i d o s ) . V. SONIDOS ACOMPAÑA-
D O S DIO S O N I D O S P A R C I A L E S no ARMÓNICOS.
P a r e a d o s . Se dice do los versos de c u a l q u i e r me-
dida q u e t e r m i n a n en los misinos a s o n a n t e s . —
Se u s a t a m b i é n como adjetivo s u s t a n t i v a d o .
P a r e j a . El compañero ó c o m p a ñ e r a , en los bailes.
P a r e m i a . Expresión ó locución proverbial.—
L i t e r a t u r a a n t i g u a : especie de a l e g o r í a lige-
ra y breve.
P a r e m i o g r a f í a . Colección de p a r e m s i a s ó fra-
ses proverbiales.
P a r e m í o g r á f i c o . Lo q u e p e r t e n e c e A la p a r e -
miografía.
P a r e m i ó g r a f o . A u t o r de a l g u n a p a r e m i o g r a -
fía.
P a r e m i o l o g i a . T r a t a d o expositivo d é l o s apo-
t e g m a s proverbiales: explicación de las p a r e -
miografías. V. M Ú S I C A ( P A R E M I O G R A F Í A ) .
P a r e m i o l ó g i c o . Lo c o n c e r n i e n t e á la paremio-
logia,
P a r e m i ó l o g o . Escritor de a l g ú n t r a t a d o p a r e -
miológico.
P a r h y p a t e . N o m b r e del g r a d o del sistema grie-
go q u e s e g u í a después del H y p a t e , desde el
g r a v o al a g u d o . V. H I P A T E ó H Y P A T E .
P a r i a m b a ó P a r i a m b o . V. esta ú l t i m a pala-
bra.
P a r i a m b o . P i é c o m p u e s t o de dos silabas b r e v e s
q u e se llama t a m b i é n , pirriquio. - P i é com-
puesto do u n a silaba b r e v e y dos l a r g a s . - P i é
compuesto de u n a l a r g a y c u a t r o b r e v e s . —
A n t i g u o i n s t r u m e n t o de c u e r d a s (arpa ó lira)
que servia p a r a a c o m p a ñ a r los versos y á m -
bicos.
P a r i a m b o i d e . A n t i g u o pié poético compuesto
de cinco sílabas, u n a b r e v e , u n a l a r g a , o t r a
b r e v e y otras dos l a r g a s .
P a r i v a d a s . N o m b r e indio de u n a v a r i a n t e de
arco propia de los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s
q u e lo u s a n .
P a r l a n t e , (it.). A c e n t u a d o , con intención, de-
clamado, etc.— Recitado ó h a b l a d o . V. R E C I -
TATIVO PARLANTE.
P a r l e r í a . Metafóricamente: c a n t o , g o r g e o s y
trinos de los pájaros y m u r m u l l o s do las co-
rrientes.
P a r l e r o . - P o é t i c a m e n t e se aplica á las a v e s q u e
c a n t a n . — D i c e s e de a l g u n a s cosas q u e forman
ruido armonioso, como las fuentes, los a r r o -
yos, etc.
P a r o d i a . Imitación b u r l e s c a , por lo c o m ú n es-
crita en verso, de u n a o b r a seria l i t e r a r i a en
la cual se c o n s e r v a n en lo posible las mismas
p a l a b r a s ó las mismas cadencias del verso, ri-
diculizadas b u r l e s c a m e n t e . — S e dice en par-
t i c u l a r de u n a pieza d r a m á t i c a del g é n e r o có-
mico y festivo, escrita con objeto de z a h e r i r y
ridiculizar o t r a producción d e g e n e r o e l e v a d o .
TÉCNICO 348
P a r o d i a m u s i o a l . P i e z a vocal i n s t r u m e n t a l
sobre la c u a l se a d a p t a n p a l a b r a s chocarre-
r a s p a r a producir u n c o n t r a s e n t i d o m á s ó me-
nos cómico y festivo.
P a r o d i a r . R e m e d a r en estilo burlesco obras
a g e n a s y por lo común-serias.'
P a r ó d i c o . Lo q u e p e r t e n e c e á la parodia.
P a r o d i s t a . N o m b r e dado al q u e h a c e u n a pa-
rodia.
P a r o d o . L a p a r t e de la a n t i g u a t r a g e d i a g r i e g a
q u e significaba la e n t r a d a del coro.
P a r o l e , (it.) V. PALABRAS.
P a r o l e s , (fr.). PALABRAS.
P a r t e . Lo mismo q u e NEDMA (V.).
P a r t e , p a r t l e . (fr.). Trozo, porción de música
p e r t e n e c i e n t e á c a d a u n a de las voces ó ins-
t r u m e n t o s q u e c o n c u r r e n á formar el todo de
u n a pieza y asi se dice: la p a r t e de t e n o r , la
p a r t e do violin, etc. q u e en este caso es sinó-
nimo de papel confiado á la voz de t e n o r , pa-
pel suelto de o r q u e s t a d e s t i n a d o al violin etc.
—Cada u n a de las fracciones ó diseños voca-
les ó i n s t r u m e n t a l e s m á s órnenos largos d e u n a
composición, que suelen escribirse en la parti-
t u r a y copiarse de ésta p a r a distribuirse e n t r e
los coejecutan tes de d i c h a composición.—Nom-
b r e q u e se dá á los periodos ó frases en q u e se
dividen los aires de d a n z a , canciones, etc., de-
signándose bajo el n o m b r e de primera parte,
segunda, etc. Estos periodos se s e p a r a n por
u n a doble b a r r a vertical a c o m p a ñ a d a de pun-
tos, q u e indican se d e b e r e p e t i r el periodo
musical c o n t e n i d o e n t r e a m b a s b a r r a s . — P o r -
ción d e t e r m i n a d a del compás, c u y a s divisio-
nes y subdivisiones se l l a m a n , respectivamen-
t e , tiempos y partes. D a d o esto, partes son
las subdivisiones d e l . tiempo y p u d i e r a n lla-
m a r s e subparfes las divisiones de las p a r t e s ,
p o r q u e , como t o d a medida, son susceptible de
v a r i a s subdivisiones.
P a r t e d é b i l . V. PARTKS DEL COMPÁS.
P a r t e f u e r t e . V. P A R T E S DKL COMPÁS.
P a r t e n a i r e . (fr.). L a p e r s o n a con la c u a l se
baile.—Pareja.
P a r t e n i a s . Himnos q u e c a n t a b a n las doncellas
en a l g u n a s fiestas solemnes de la G r e c i a , es-
p e c i a l m e n t e , en las Dafneforias q u e los boe-
cios c e l e b r a b a n en honor de Apolo.
F a r t e n o p e a s ( P l a n t a s ) . V. E L A UTAS ANTIGUAS.
P a r t e r r e , (fr.). P a r t e del local de espectáculos
e n t r e la o r q u e s t a y el fondo del teatro.—Los
espectadores q u e se colocan en dicho local.
P a r t e s a r m ó n i c a s . T u v o g r a n d í s i m a influen-
cia en el desarrollo de la m ú s i c a el movimiento
de dichas p a r t e s desde el m o m e n t o en q u e ad-
quirieron valor propio en la m ú s i c a polifónica
i n t e r p r e t a n d o c a d a u n a , u n a melodía distinta
asociándose de m a n e r a q u e no produjesen en
su ejecución s i m u l t á n e a n i n g u n a cacofonía ó
por lo menos si la p r o d u c í a n fuese u n a discor-
d a n c i a pasajera i n m e d i a t a m e n t e r e s u e l t a .
P a r a m a n t e n e r el c o n j u n t o d e s e a b l e y uní-
 349 D I LA
forme en las distintas voces ó p a r t e s a r m ó n i -
cas fué preciso r e d u c i r á leyes el compás, y
someterlas al ritmo musical exigido por lafuer-
za y la acción del m o v i m i e n t o melódico. L a
necesidad de precisar y establecer u n a depen-
dencia artística e n t r e las diferentes p a r t e s
sugirió la idea de repetir con u n a s e g u n d a
p a r t e la frase nnfsical e j e c u t a d a por la pri-
m e r a . De a q u í nacieron las imitaciones lla-
m a d a s canon, q u e a p a r e c e n y a en los discan-
tos del siglo x n .
P a r t e s d e l o c m p á s . No t i e n e n i g u a l sentido
todas las divisiones ó tiempos del compás ni
todas las subdivisiones ó partes del mismo. Si
no tuviesen valor prosódico, el oído no podría
a p r e c i a r u n o r d e n simétrico e n t r e divisiones
c o m p l e t a m e n t e i g u a l e s de intensidad y movi-
m i e n t o : así es q u e u n a s son fuertes ó a c e n t u a -
das y otras débiles'ó sin a c e n t o t a n sensible,
formando el compás por si misino c i e r t a ca-
dencia, l l a m a d a ritmo.
En la combinación b i n a r i a es fuerte el pri-
mer tiempo y débil el s e g u n d o : en la ternaria,
fuerte el primero y débiles el s e g u n d o y el ter-
cero: en la c u a t e r n a r i a el primero es fuerte,
débil el s e g u n d o , semifuerte el tercero y débil
el c u a r t o .
P a r t e s d e u n a o o m p o s l o i ó n . A q u e l l a s en q u e
se divide por ejemplo la p r i m e r a , s e g u n d a ,
t e r c e r a y c u a r t a de u n a Sinfonía, la p r i m e r a
y s e g u n d a - d e u n Valz de dos p a r t e s , etc.—Ca-
da u n a de las porciones vocales ó i n s t r u m e n -
tales de u n a composición q u e consta de distin-
tos discursos, por decirlo asi, los cuales se pro-
ducen c o n t e m p o r á n e a m e n t e no sólosin n i n g u -
n a confusión sino con reciproca a y u d a . El dis-
curso musical, al c o n t r a r i o del oratorio, cons-
t a de varios discursos aislados en q u e , h a b l a n -
do m e t a f ó r i c a m e n t e , se confunden en una di-
versas voces q u e se s e c u n d a n m u t u a m e n t e .
P a r t e s r e a l e s . Se e n t i e n d e por p a r t e s reales de
u n a composición la a r m o n í a escrita á deter-
minado n ú m e r o de voces ó i n s t r u m e n t o s , de
m a n e r a q u e c a d a u n a de ellas ejecute u n di-
seño diferente.—Dicese, t a m b i é n , de las par-
tes a r m ó n i c a s i n t e g r a n t e s de los acordes. De
aquí la calificación de las composiciones es-
critas á dos, tres, c u a t r o , cinco ó más partes
reales c u a n d o llevando c a d a u n a u n a m a r c h a
diferente p r o d u c e n los acordes ó la a r m o n i z a -
ción de u n a pieza de música.
Partes sueltas. V. PARTITURA.
P a r t i c i ó n . V . P A R T I T U R A . A p a r t e del ordinario
dan, a d e m á s , los franceses el n o m b r e de par-
tición (partition) á la fórmula de t e m p l a r pro-
pia de los afinadores de ó r g a n o s ó de pianos,
c u y a fórmula sirve p a r a afinar, s e g ú n deter-
minados sistemas, u n a p r i m e r a o c t a v a del mé-
dium del i n s t r u m e n t o sobre c u y a o c t a v a 6par-
tition se afinan, después, las r e s t a n t e s . V . P A R -
TITION M U S T E L y AFINADOR (FÓRMULA DEL).
P a r t i c u l a r . L a r e p r e s e n t a c i ó n p r i v a d a q u e sue-
len h a c e r los cómicos c u a n d o se forman las
compañías.
P a r t i d a s ( O b r a s ) . H e a q u í la explicación q u e
da el P . N a s s a r r e (Escuela Música, a ñ o 1724)
de este g-énero de m ú s i c a o r g á n i c a . «Conten-
tábanse los a n t i g u o s , dice, con menos ejecu-
ción q u e los m o d e r n o s , p o r q u e á menos t r a b a -
MÚSICA PAR
jo c o n s e g u í a n el e j e c u t a r la Música s e g ú n la
disposición de los ó r g a n o s . No se u s a b a el te-
nerlos partidos, como se i n v e n t ó después; dis-
poniéndolos de modo, q u e los registros no fue-
sen más q u e l o q u e la m i t a d del teclado, divi-
diendo en dos lo q u e a n t e s e r a sólo u n o : dis-
puestos asi p a r a q u e la u n a m a n o pudiese to-
car con el lleno del ó r g a n o , y la otra con el
flatitado: y á dicha invención so siguió el in-
v e n t a r los o r g a n i s t a s las obras partidas, t a n t o
de u n a m a n o como de otra: disponiendo, q u e
u n a voz q u e h a b í a de tocar en el lleno fuese
toda glosada: p a r a la m a n o d e r e c h a e r a tiple
y p a r a la i z q u i e r d a ora bajo; y la o t r a m a n o
l l e v a b a las tres voces, sirviendo como de
a c o m p a ñ a m i e n t o á la q u e llevaba la glosa.
« I n v e n t a d a esta música partida, fué preci-
so q u e los o r g a n i s t a s se aplicasen m á s al estu-
dio p a r a c o n s e g u i r m a y o r ejecución por razón
d e la glosa, así en los partidos de u n a m a n o ,
como en los de o t r a : á q u e a ñ a d i e r o n después
los célebres maestros organistas del pasado si-
glo el tocar dos tiples con la m a n o d e r e c h a y
dos bajos con la i z q u i e r d a . . . P e r o y a en este
p r e s e n t e siglo no contentos los célebres or-
g a n i s t a s con t e n e r los órg-anos partidos, han
p r o c u r a d o q u e se i n v e n t a s e n tantos registros
y tan de g u s t o en ellos, q u e es u n a m a r a v i l l a
de t a n deleitable lisonja del oído... En las obras
ptni.idas q u e u s a b a n los a n t i g u o s , la m a y o r
ejecución ora con la u n a m a n o solamente, q u e
e r a la q u e l l e v a b a la glosa, y si e r a de dos ti-
ples era la derecha, y si de dos bajos la iz-
q u i e r d a ; p o r q u e la que l l e v a b a los a c o m p a ñ a -
mientos, como c a n t a b a n l l a n a m e n t e , e r a más
fácil su ejecución... Los a n t i g u o s , las voces de
los a c o m p a ñ a m i e n t o s las t o c a b a n con el flau-
tado s o l a m e n t e , á fin de q u e se oyesen menos
q u e la voz q u e l l e n a b a la glosa, p a r a q u e
a q u e l l a brillase...»
P a r t i d o . En el l e n g u a j e de bastidores se d a b a
a n t i g u a m e n t e el n o m b r e departido á la can-
t i d a d i m a g i n a r i a de reales de vellón diarios,
q u e servia de tipo p a r a el p r o r r a t e o del pro-
ducto liquido de c a d a función t e a t r a l . Asi se
decía q u e tal ó cual compañía se o r g a n i z a b a
á partido.—Nombre correspondiente á la pa-
l a b r a i t a l i a n a partita.
P a r t i e . (fr.). V. PARTE.
P a r t i e s e p a r é e . (fr.). P a r t o s u e l t a , refiriéndo-
se á u n a d é l a s q u e e n t r a n en la ejecución vo-
cal ó i n s t r u m e n t a l , d e s t i n a d a á u n a voz ó á
un instrumento.
P a r t i m e n t o , (it.). Ejercicio p a r a el estudio de
la a r m o n í a y el a c o m p a ñ a m i e n t o . L a a n t i g u a
escuela n a p o l i t a n a dio el n o m b r e de parti-
menti á la teoría del bajo c o n t i n u o , n u m e r a -
do ó sin n u m e r a r , p a r a los fines de la prácti-
ca. Escribieron partimenti p a r a l a s escuelas
y conservatorios Leo, D u r a n t e , Contumacci,
Paisiello, T r i t o , Zingarelli, Sala, R a i m o n d i ,
h a b i e n d o gozado do g r a n crédito los de F e n a -
roli. En las clases de música de la m a y o r par-
te de los establecimientos docentes de I t a l i a ,
figuran como obras de t e x t o los partimenti
del P . Mattei.
P a r t i t a ( i t ) . T é r m i n o sinónimo de variaciones
ó diferencias, como decían en este g é n e r o
nuestros a n t i g u o s t a ñ e d o r e s . — L a a n t i g u a
composición l l a m a d a - P o r f í a correspondía á
PAR DICCIONARIO TÉCNICO 350
la p r i m i t i v a Suite francesa. J u a n S e b a s t i á n do el e j e c u t a n t e t i e n e d e l a n t e la p a r t e vocal ó
Bach fué el último g r a n compositor de Parti- i n s t r u m e n t a l q u e le corresponde, la i n t e r p r e -
te p a r a ó r g a n o ó clavicordio. Cada Partita tación musical se r i g e por las indicaciones del
ofrece no solo u n a a b u n d a n c i a de formas in- director d e o r q u e s t a á t e n o r de las q u e están
concebibles sino u n v e r d a d e r o d e r r o c h e de in- s e ñ a l a d a s en l a p a r t i t u r a y d e c o n f o r m i d a d con
geniosos incidentes é invenciones. Escribió las i d e a s , del a u t o r q u e h a b r á m a r c a d o en
t a m b i é n Partite p a r a laúd. ella todas las indicaciones de m o v i m i e n t o , de
m a t i c e s , de a c e n t o , e t c . * n e c e s a r i a s p a r a ex-
P a r t i t l ó n M u s t e l . (fr.). Es u n a p a r a t o i n v e n - p r e s a r la i d e a de la composición.
t a d o en 1888 por Mr. Víctor Mustel, fabrican-
te de armonios de P a r i s , p a r a facilitar la de- P a r t i t u r a ( D i s p o s i c i ó n d e l a ) . T i e n d e á uni-
licada operación de afinar los i n s t r u m e n t o s de formarse en el sentido de q u e la vista p u e d a
sonido fijos, l l a m a d a en f r a n c é s p a r t i t i o n y en a b r a z a r de u n a r á p i d a o j e a d a todas las pau-
español, fórmula del afinador. ( V . A F I N A D O R t a d a s , m á x i m e en la a c t u a l i d a d en q u e la ma-
( F Ó U M Ü I J A D E L ) . El i n s t r u m e n t o de Mustel se sa o r q u e s t a l h a a d q u i r i d o g r a n p r e p o n d e r a n -
compone de u n a serie de doce láminas de cia en la evolución m o d e r n a del a r t e .
b r o n c e de dos milímetros de espesor, á poca L a disposición de la p a r t i t u r a conforme á
diferencia, y de diferentes t a m a ñ o s y longi- la a n t i g u a c o s t u m b r e i t a l i a n a c o n s i s t i a e n q u e
t u d e s desde 82 milímetros h a s t a 110. Descan- el c u a r t e t o de c u e r d a ocupase los dos extre-
san estas l á m i n a s sobre u n a e s t r e c h a b a n d a mos de l a p a r t i t u r a , en e s t a forma:
de fieltro colocada en el p u n t o de las lineas Violines primeros (Violiniprim.)
nodales v i b r a t o r i a s . I d . s e g u n d o s (Violini sec.)
P r o d ú c e s e el sonido por el c h o q u e de p e q u e - Violas (Viole.)
ños martillitos de m a d e r a , cubiertos de fiel- F l a u t í n (Piccolo.)
tro, y puestos en j u e g o por u n a serie de te- F l a u t a s (Flauti.)
clas correspondientes al n ú m e r o "de l á m i n a s . Oboes (Oboesi.)
El mecanismo o c u p a toda la profundidad de Clarinetes (Clarinetti.)
u n a caja q u e v i b r a s i m p á t i c a m e n t e a u m e n - F a g o t e s (Fagotti.)
t a n d o la sonoridad del a p a r a t o . En la e x t r e m i - T r o m p a s (Corni.)
dad de c a d a l á m i n a se h a soldado u n a p e q u e - Clarines (Clarini.) •
ñ a m a s a de cobre c u y a l o n g i t u d corresponde T r o m b o n e s y Figle (Tromboni e Oficleide.)
á lo ancho de la p l a c a v i b r a n t e . Este v e r d a - Timbales (Timpani.)
dero r e g u l a d o r p e r m i t e disminuir la l o n g i t u d T r i á n g u l o (Triangolo. )
de la l á m i n a y, como se c o m p r e n d e , está des- Bombo y Platillos (Gran cassa e piatti.)
tinado á d e t e r m i n a r la afinación: el sonido A r p a s (Arpe.)
baja c u a n d o el peso de la m a s a de cobre a u - Violoncelos (Violoncelli.)
m e n t a y sube á medida que disminuye. Contrabajos ( Contrabassi)
L a operación del afinador qne t e n g a á ma- Conforme á la a n t i g u a u s a n z a a l e m a n a , se
no la partition Mustel se limita á o b t e n e r el disponía en esta forma:
unisono e n t r e los 12 g r a d o s cromáticos del
Bombo (Grosse Trommel.)
a p a r a t o y el sonido correspondiente del ins-
Platillos (Becken.)
t r u m e n t o q u e se h a de afinar.
T i m b a l e s (Paiücen.)
Clarines (Trompetten)
P a r t i t u r . (al.). V. PARTITURA.
T r o m p a s (Hoerner)
Partitura, partizione,partitura ó sparttto T r o m b o n e s (Posaunen)
(it.), p a r t i t i o n (fr.), p a r t i t u r . (al.). Sistema F l a u t a s (Floten)
de escribir la música á m u c h a s p a r t e s , ó con- Oboes (Hoboen)
j u n t o de p a u t a d a s horizontales de cinco lineas Clarinetes (Klarinetten)
ó p e n t a g r a m a s colocadas u n a s debajo de las F a g o t e s (Fagotten)
otras y r e u n i d a s v e r t i c a l m e n t e por medio de Violines ( Violine ó Geige)
lineas divisorias verticales sobre c u y a s p a u - Violas (Bratschen)
t a d a s se escriben las p a r t e s p a r a las diversas Violoncelos ( Violoncelli)
voces ó i n s t r u m e n t o s , d e s t i n a d a s á ejecutar- Contrabajos (Basse)
se s i m u l t á n e a m e n t e , como las p a r t e s de u n H e a q u í finalmente la disposición de la par-
c u a r t e t o , de u n a sinfonía, de u n a ó p e r a tea- t i t u r a de o r q u e s t a s e g ú n los franceses:
tral, de u n oratorio, u n a misa, etc. L a p a r t i - F l a u t í n (Petite Flûte)
t u r a sirve á los efectos de la ejecución p a r a F l a u t a s (Flíltes)
q u e el director de o r q u e s t a p u e d a v e r de u n a Oboes (Haidbois
ojeada no solo el c o n j u n t o de p a r t e s q u e en- Clarinetes (Clarinettes)
t r a n en u n a composición sino conocer el pen- Clarines (Trompettes)
samiento del a u t o r con todos los accesorios de T r o m p a s (Cors)
la misma. Como la p a r t i t u r a solo seria l e t r a F a g o t e s (Bassons)
m u e r t a p a r a los efectos de la ejecución, sá- T r o m b o n e s y Figle ó T u b a (Trombones et
c a n s e do ella el n ú m e r o de p a r t e s s u e l t a s n e - . Tuba)
cesario p a r a que c a d a e j e c u t a n t e t e n g a de- T i m b a l e s [Timbales)
l a n t e la porción de p a r t e q u e le corresponde, T r i á n g u l o (Triangle)
( p a r t e de fagot, de clarinete, e t c . , p a r t e s de Platillosy Bombo ( Cymbales etGrosse caisse)
tenores primeros, do segundos tiples, etc.). A r p a s (Harpe)
conforme á lo q u e el compositor ha e x p r e s a d o Violines (Violons)
en la p a r t i t u r a . L a operación de sacar de la Violas (Altos)
p a r t i t u r a el n ú m e r o de p a r t e s sueltas ó p a p e - Violoncellos (Violoncelli)
les q u e c o n v e n g a n , - p e r t e n e c e n al copista. Contrabajos (Contrabasses)
C u a n d o se ha realizado esta operación y c u a n - En todos estos sistemas de disponer la parti-
 351 D13 LA
t u r a se colocan las voces e n t r e los violonce-
llos y las violas, y á veces debajo del instru-
mental.
P a r t i t u r a ( S a c a r l a s p a r t e s d e l a ) . Opera-
ción q u e corresponde al copista de m ú s i c a
que p a r a el caso saca u n a ó v a r i a s copias de
c a d a u n a d e las p a u t a d a s de la p a r t i t u r a , se-
g ú n el n ú m e r o de p a r t e s q u e c o n v e n g a al de
e j e c u t a n t e s . V. P A R T I T U R A .
F a r t i z i o n e , p a r t i t u r a ó s p a r t i t o . (it.). V.
PARTITURA.
P a r r a n d a M u r c i a n a . Es u n allegrelto en 3/8,
en t o n a l i d a d m a y o r , de c a r á c t e r festivo y ani-
m a d o . E n t i e n d e n en M u r c i a por parranda del
uno a q u e l l a en q u e la m a n o del g u i t a r r i s t a
ocupa el p r i m e r t r a s t e , y por parranda del
tres a q u e l l a c u y a p o s t u r a de la g u i t a r r a con-
siste en el t e r c e r t r a s t e , e t c .
P a s ó p a s s e n l . (fr.). Solo b a i l a b l e , ejecutado
en u n b a i l e de espectáculo por u n o de los prin-
cipales b a i l a r i n e s ó b a i l a r i n a s .
P a s a c a l l e , p a s s a c a g l l a . (it.), p a s s a o a i l l e ,
(fr.). Acto de p a s e a r por u n a calle. Se e n t i e n -
de de ordinario por el paso repetido de los q u e
t i e n e n en ella a l g ú n a m o r í o . De a q u í el nom-
b r e de Pasacalle, especie de t o c a t a ó d a n z a ,
como q u i e r e n a l g u n o s , q u e se e j e c u t a b a , re-
g u l a r m e n t e , c u a n d o se i b a en a l g u n a m ú s i c a
por la calle. L l á m a s e t a m b i é n pasacalle en
a l g u n o s pueblos de E s p a ñ a , la ronda con mú-
sica q u e p a s e a las calles a n t e s de e m p e z a r
u n a s e r e n a t a , u n baile ó diversión. El pasa-
calle, de origen español t i e n e a l g ú n pareci-
do, en c u a n t o al m o v i m i e n t o con la chacona.
Se compone o r d i n a r i a m e n t e . sobre u n bajo
obstinado (basso ostinato), i n t r o d u c i e n d o va-
riaciones ó u n tema variado. Se escribe en
compás t e r n a r i o y se e j e c u t a en m o v i m i e n t o
m o d e r a d o , casi g r a v e . G . S . Bach idealizó este
g é n e r o de composiciones i n t r o d u c i é n d o l a s en
el g é n e r o o r g á n i c o m á s severo á pesar de su
origen profano. U s á r o n l a s m u c h o y con ver-
dadera^originalidad nuestros antiguos tañe-
dores.
P a s a d o r . V. PESTILLO Ó PASADOR.
P a s a p i é . V. PASPIÉ.
P a s c u a . L a fiesta de la Resurrección q u e se ce-
lebra por institución de la Iglesia el domingo
i n m e d i a t o después del 14 d e la l u n a de m a r z o .
P a s c u a d e f l o r e s ó f l o r i d a . L a de R e s u r r e c c i ó n .
P a s c u i l l a . El p r i m e r d o m i n g o después del de
P a s c u a de R e s u r r e c c i ó n .
P a s d e d e u x , p a s d e t r o i s , e t c . , (fr.). Especie
de entrada de paso de b a i l e e j e c u t a d a por
dos, t r e s b a i l a r i n e s ó b a i l a r i n a s , etc.
P a s i l l o . C a d a u n a de las c l á u s u l a s ó responsio-
nes de la Pasión d e Cristo, q u e c a n t a n á coro
las turbas ó sinagoga en las Iglesias en los
oficios de S e m a n a S a n t a .
P a s l o . Acepción v u l g a r de la p a l a b r a latina
Passio, pasión.
P a s i ó n , p a s s i o (lat.), p a s s i o n e (it.), p a s s l o n
MÚSICA PAS
(fr.). El r e l a t o e v a n g é l i c o de este n o m b r e .
P o r a u t o n o m í a se e n t i e n d e los t o r m e n t o s y
m u e r t e de J e s u c r i s t o — S e r m o n e s q u e predican
el J u e v e s y V i e r n e s S a n t o .
P a s i ó n ( C a n t o d e l a ) . Canto q u e e n t o n a n los
pordioseros por las calles de la c i u d a d ó en
las c a m p i ñ a s d u r a n t e la S e m a n a S a n t a y la
de pasión.
P a s i ó n ( C o p l a s d e l a ) . A b u n d a n en el folklore
g e n e r a l español y se c a n t a o r d i n a r i a m e n t e
como hemos dicho en el a p a r t e Pasión (Can-
tos de la). Las coplas de la pasión se l l a m a n
saetas en A n d a l u c í a . Se a c o s t u m b r a n c a n t a r
al paso de las procesiones de la S e m a n a S a n t a
y suelen referirse á las i m á g e n e s q u e p a s e a
la devoción, m o d u l á n d o s e en p a t é t i c a y ca-
r a c t e r í s t i c a t o n a d a . H e a q u í dos modelos de
saeta andaluza:
En la c a y e e 1'Amargura
Cristo á su m a d r e ' n c o n t r ó :
No se p u d i e r o n h a b l a r , (bis)
D e s e n t i m i e n t o y dolor
Y este:
Míralo, por ayi biene
E r mejor de los nasidos,
A t a d o de pies y m a n o s (bis)
Y el rostro descolorido.
P a s l o r a r l o . El libro q u e c o n t i e n e la h i s t o r i a
de la pasión de Cristo y sirve p a r a c a n t a r las
piasiones de S e m a n a . S a n t a .
P a s o . E n t r e v a r i a s acepciones a g e n a s á esta
o b r a : c u a l q u i e r a de los sucesos m á s n o t a b l e s
de la pasión de J e s n c r i s t o . —La efigie ó el con-
j u n t o de efigies q u e r e p r e s e n t a n a l g ú n suceso
de la Pasión de Cristo y se sacan en procesión
por la S e m a n a S a n t a . — E n el b a i l e c u a l q u i e r a
de las m u d a n z a s q u e se e j e c u t a n , diferentes
de las a n t e r i o r e s . — C a d a u n o de los varios
modos de m a r c h a r las tropas, paso ligero, pa-
so redoblado, paso doble, paso regular, e t c .
P a s o á s o l o , p a s s e n l (ir'.). V. PAS Ó PAS SEUL,
(fr.)
P a s o d e c o m e d i a . El lance ó p a s a g e escogido
de ella. M e t a f ó r i c a m e n t e : c u a l q u i e r a cosa q u e
m u e v e á risa ó c a u s a e s t r a ñ e z a .
P a s o d e g a r g a n t a . Inflexión de la voz, voca-
lización difícil, t r i n o , etc.
P a s o d o b l e ó l i g e r o . Paso r e g l a m e n t a r i o de
la i n f a n t e r í a , fijado en 1 6 0 por m i n u t o . — T i -
tulo de la marcha acelerada q u e t o c a n las
c h a r a n g a s ó b a n d a s p a r a q u e las tropas m a r -
chen al indicado paso. V. M A R C H A .
F a s o g a l l o , p a s s o g a l l o . (it.). Especie de cha-
cona caida en desuso, de m o v i m i e n t o modera-
do y de c a r á c t e r serio c u y a melodía de ocho
compases se v a r i a b a m e l ó d i c a m e n t e en c a d a
réplica ó repetición.
P a s o l i g e r o ó p a s o d o b l e . V. PASO DOBLE Ó
LIGERO.
P a s o ( N o t a s d e ) . C u a n d o en dos combinacio-
nes a r m ó n i c a s las p a r t e s no m a r c h a n de g r a -
do sino de salto, este salto p u e d e llenarse p o r
medio de sonidos p r o c e d i e n d o de g r a d o , q u e
PAS DlCUli'NAUlO
se llaman sonidos ó notas de paso. Este efecto,
q u e se o r i g i n a de la condición q u e t i e n e n las
n o t a s de asociarse m u t u a m e n t e , se verifica
cromáticamente ó diatónicamente. Llámanse
nota ó notas de paso las progresiones por se-
mitonos ó tonos e n t e r o s q u e j u e g a n el papel
de transición e n t r e dos sonidos q u e se h a l l a n
en el acorde. Si, por ejemplo, u n a p a r t e eje-
c u t a el diseño
do —re—mi—fa—sol
m i e n t r a s las otras sostienen el acorde de do
mayor, los sonidos re y fa, q u e no se hallau
en el acorde y por lo mismo no t i e n e n con él
n i n g u n a relación a r m ó n i c a , se justifican, úni-
c a m e n t e , por el movimiento melódico de la
p a r t e aislada. Esto explica q u e se h a g a n coin-
cidir las notas de paso con los tiempos débiles
del compás y q u e solo se p r o d u z c a n con cier-
to a p r e s u r a m i e n t o en su d u r a c i ó n . En el ejem-
plo a n t e r i o r se colocarían las n o t a s do mi sol
sobre los tiempos fuertes y así se s u a v i z a r í a
la d u r e z a p r o d u c i d a por la n o t a de paso re
( e n t r e do y mi) y fa ( e n t r e mi y sol) V., ade-
más N O T A S D E VASO.
P a s o r e d o b l a d o . Paso r e g l a m e n t a r i o de la in-
f a n t e r í a , más veloz q u e el r e g u l a r y se halla
fijado en dos pies de l o n g i t u d y 110 por m i n u t o .
P a s r e d o u b l é . (fr.). Paso r e d o b l a d o . — T i t u l o de
la composición e j e c u t a d a por las b a n d a s mili-
t a r e s p a r a m a r c h a r á este paso. V. M A R C H A .
P a s o r e g u l a r , m a r c h a ó m a r c h a l e n t a Pa-
so r e g l a m e n t a r i o de la i n f a n t e r í a , fijado en
dos pies de longitud, de talón á talón, y en 6 6
por m i n u t o . V. M A R C H A .
P a s o s ó t e m a s de contrario m o v i m i e n t o .
A d e m á s de las réplicas é imitaciones, adór-
n a s e u n a composición f u g a d a i n v e n t a n d o pa-
sos ó t e m a s de c o n t r a r i o m o v i m i e n t o .
P a s p i é , p a s a p i é , p a s s a p l e d e (it.), p a s s e -
p l e d (fr.), p a s p y (ing.). A n t i g u a d a n z a de
origen b r e t ó n , seg-ún p a r e c e , á tres tiempos
con repeticiones de ocho en ocho compases co-
mo el minué, pero de u n c a r á c t e r m á s a l e g r e
y de u n m o v i m i e n t o más vivo q u e el de éste.
Sus pasos principales e r a n u n a derivación del
minué pero con g r a n v a r i e d a d de m u d a n z a s .
P a s p y (ing.). V. PASPIÉ.
P a s t e l , p a s t e l a d a . V. PASTICOIO.
P a s t e l a d a ó p a s t e l . V. PASTICOIO, (it.).
P a s t i c h e , ( f r ) . V. PASTICOIO (it.).
P a s t i c c i o (it.), p a s t i o h e . (fr.). N o m b r e dado á
la composición musical a r r e g l a d a de retazos
h e t e r o g é n e o s y de conceptos de diferentes a u -
tores. Es l o q u e e n E s p a ñ a l l a i n a m o s p a s í e / , olla
podrida, de donde viene el pot-pourri francés.
Centón ó Centone (V. estas palabras) son
voces italianas e q u i v a l e n t e s á pasticcio.
P a s t o r a l , p a s t o r a l e (it.) y (fr.). D a n z a france-
sa en combinación s é x t u p l a do corcheas (com-
pás de 6 / 8 ) de movimiento moderado y de ca-
r á c t e r sencillo y c a m p e s t r e . -Composición or-
g á n i c a , c o m u n m e n t e , propia p a r a e j e c u t a r s e
en las funciones de N o c h e b u e n a y N a v i d a d .
Se dio a n t i g u a m e n t e el n o m b r e de pastoral á
ciertas óperas d e c a r á c t e r pastoril ó bucólico.
TÉCNICO 252
P a s t o r a l e (it.) y (fr.). V. PASTORAL.
P a s t o r e l a , p a s t o n r e l l e ( f r . ) . C o m Í 5 o s i c i ó n poé-
t i c a u s a d a por los t r o v a d o r e s ; especie de églo-
g a ó idilio.
P a s t o r i l ( D a n z a ) . L a q u e es propia de los bailes
c a m p e s t r e s , de c a r á c t e r rústico y q u e suele
tocarse con i n s t r u m e n t o s a d e c u a d o s , carami-
llos, g a i t a s , t a m b o r i l e s , d u l z a i n a s , torloro-
tos, etc.
P a s t o r i l ( D r a m a ) . Especie de d r a m a bucólico,
cuyos i n t e r l o c u t o r e s son p a s t o r e s , pastoras,
zagales, rabadanes, etc.
P a s t o u r e l l e . U n a de las c u a t r o figuras de la
Contradanza Francesa. V. a d e m á s , P A S T O -
RELA.
P a s s a c a g l i a (it.). P a s a c a l l e .
F a s s a o a i l l e (fr.). P a s a c a l l e
P a s s a g g e ( N o t e s d e ) , (fr.). Notas de paso.
P a s s a g g i o ( N o t a d i ) (it.). N o t a de p a s o .
P a s s a m e z o (it.). A n t i g u a d a n z a i t a l i a n a en
compás de 3/4 de m o v i m i e n t o m o d e r a d o . Ser-
v í a de introducción á otros bailes d e c a r á c t e r
ó cortesanos. Consistía en d a r a l g u n a s vuel-
t a s por el e s t r a d o , de donde le vino el nombre
depassamezzo.
P a s s a p e n s i é r o (it.). Lo mismo q u e scacciapen-
sieri, ó spassa pensiero, n o m b r e s italianos de
la Guimbarda ó del Birimbao.
P a s s a p l e d e (it.). V. PASPIÍÍ.
P a s s a p i e d (fr.). V. PASPIÉ.
P a s s e n i (fr.). P a s o á solo.
F a s s i n g n o t e s (ing ). Notas de paso.
P a s s i o , (lat.). E n la S e m a n a S a n t a se refiere con
p a r t i c u l a r solemnidad la Pasión de N . S. J.,
s e g ú n los c u a t r o e v a n g e l i s t a s . T r e s sacerdotes
ó diáconos se dividen e n t r e si el t e x t o de mo-
do q u e el primero c a n t a s o l a m e n t e las p a l a b r a s
de N u e s t r o Señor, el s e g u n d o las del evange-
lista y el tercero las de c a d a u n o de los per
sonajes, del pueblo y de la t u r b a . El misal dis-
t i n g u e estas p a r t e s , haciendo p r e c e d e r á cada
u n a de las mismas u n signo i n t e r c a l a d o en el
t e x t o . Así 4- (Christus), C (Cantor ó también
Chronista, S (Succentor) ó Synagoga. En los
libros más a n t i g u o s se e n c u e n t r a n , también,
las s i g u i e n t e s indicaciones: X (Christus, K
(Evangelista) y T (Turba): ó, t a m b i é n : S
(Salvador),E (Evangelista) Ch (Choras): ó
finalmente, B (vox bassa) p a r a la p a r t e de
Christus, M (vox media) p a r a el evangelista
y A (vox cuta) p a r a la turba. E s t á permitido
y e s u s o a n t i g u o de Roma, q u e aquellas pin-
tes de la t u r b a , q u e refieren p a l a b r a s de más
personas, sean e j e c u t a d a s por el coro en mu-
sica polifónica de estilo severo propio de la an-
t i g u a escuela l l a m a d a r o m a n a .
Escribieron pasiones d r a m á t i c a m e n t e bellas
en el estilo de música propio de su época, entre
 353 DH LA
otros a ü t o r e s e s p a ñ o l e s , Victoria y Francisco
G u e r r e r o . L a s de este a u t o r están escritas a b
antiguo more hispano, es decir con la melo-
p e a propia de la a n t i g u a recitación españo-
la, distinta de la r o m a n a .
F a a s l o n . (fr.). V. PASIÓN.
F a s s i o n a t o . (it.). Apasionado.
F a s s i o n e (Con). Con pasión.
F a s s i o n ( C o n f r e r e a d e l a ) . Asociación ó co-
fradía q u e se formó en 1402 en P a r í s p a r a la
representación de dramas, misterios ó mora-
lidades sobre la Pasión y otras escenas saca-
das de la historia s a g r a d a .
P a s s i o n e . (it.). V. PASIÓN.
F a s s l o n - m n B l k . (al.). Dicese de la música pro-
pia del r e l a t o ó paráfrasis de c a d a u n o de los
evangelistas. Schütz fue el primero en Ale-
m a n i a q u e escribió composiciones de este g é -
n e r o . Son m u y c e l e b r a d a s , a d e m á s de las
pasiones conforme al relato de los e v a n g e l i s -
tas, la historia de la resurrección de J. C. y
las siete palabras de Cristo en la cruz. Schütz,
el p r e c u r s o r de Bach, es considerado por los
a l e m a n e s como el p a d r e de la nnisica alema-
n a . Son célebres t a m b i é n en la historia de la
p r o d u c t i v i d a d de dicho país las Pasiones com-
puestas por J. S. Bach según San Lucas, San
Marcos, San Juan y San Mateo.
P a s s o g a l l o . ( i t ) . V. PASOGALLO.
P a t a . Especie de crótalos empleados en las islas
haitianas.
P a t a l e t l l l a . Baile a n t i g u o en q u e se l e v a n t a -
b a n los pies a l t e r n a t i v a m e n t e en cadencia al
compás de la música, moviéndolos en el a i r e .
P a t e r n o s t e r . (lat.). P a d r e n u e s t r o por la ora-
ción d e t e s t e n o m b r e . — P a d r e n u e s t r o por la
c u e n t a del rosario.
P a t e r n o s t e r ( C a n t o d e l ) . T i e n e , dos melo-
días del modo segundo, la festiva y la ferial,
ésta p a r a los días litúrgicos de este n o m b r e ,
las fiestas c o m u n e s , las misas de difuntos y
las votivas q u e no t i e n e n c a r á c t e r solemne.
P a t é t i c a m e n t e , (it.). De m a n e r a p a t é t i c a .
P a t é t i c o , (it.). P a t é t i c o . Se aplica á la música
e x p r e s i v a y v e h e m e n t e , q u e e x c i t a la compa-
sión, el dolor y o t r a s pasiones q u e afüg-en ó
c o n m u e v e n el á n i m o .
P a t h o n g , p a t - g o n g ó p a t k o n g . Carillón de
1 2 t i m b r e s b i r m a n o q u e , a u n q u e de distinta
forma, no difiere del sistema g e n e r a l de los
instrumentos de l á m i n a s metálicas usados pol-
ios chinos, japoneses y m a l a y o s . Sobre u n a
g r u e s a p l a n c h a q u e describe u n semicírculo so
implantan los t i m b r e s , parecidos á los ordina-
rios de despacho. El músico, colocado en la
c u r v a del semicírculo, golpea los timbres por
medio de l a r g a s b a q u e t a s .
P a t i l l a . En la cifra propia do la g u i t a r r a cierta
postura (acorde) de la m a n o i z q u i e r d a en los
trastes.
MÚSICA PAU
P a t i o . E n los t e a t r o s el a é r e a q u e m e d i a e n t r e
las l u n e t a s y la e n t r a d a principal.
P a t k o n g . V. PATHONG.
F a t o l a . Especie de g u i t a r r a b i r m a n a u s a d a
p a r a a c o m p a ñ a r el c a n t o . El e j e c u t a n t e dobla
la melodía y e j e c u t a en la patola cortos ritor-
nelli. El cuerpo del i n s t r u m e n t o , de m a d e r a
lig-era, bien tallado y do caprichosas lineas en
forma de c a n o a , mide un m e t r o y diez cen-
tímetros. L a patola solo tiene tres c u e r d a s de
t r i p a tendidas sobre u n puentecillo m u y ele-
vado.
P a t o n i l l e . (fr.). Lo mismo q u e Claquebois, Xi-
lofón, etc.
P a t r u l l a . P a r t i d a de soldados en corto n ú m e r o ,
con destino á r o n d a r p a r a e v i t a r desórdenes,
u n a sorpresa, e t c . — N ú m e r o de personas q u e
m a r c h a n a c u a d r i l l a d a s . En a l g u n a s naciones
la r o n d a J l a m a d a patndla se hace al son de
i n s t r u m e n t o s músicos de a q u í el n o m b r e de
. ciertas composiciones, como patrulla turca,
etcétera.
P a t r u l l a r . R o n d a r l a t r o p a en p a t r u l l a s .
P a t t a l a . A r m ó n i c a c a m p e s t r e de los indios.
P a t - t c h a i n g . T a m b o r e s indios colgados de u n a
g r a n caja semicircular sobre la cual Se sienta
el e j e c u t a n t e p a r a tocarlos. Son de distintos
tamaños.
P a t t e . (fr.). A p a r a t o do latón p a r a t r a z a r á ma-
no el p a u t a d o musical, llamado en español
pauta para rayar V. estas voces.
P a u k e n . (al.). T i m b a l e s .
P a n s a , P a u s e , (fr.). Valor musical, expresión
de cesación m o m e n t á n e a del sonido.—El sig-
no q u e r e p r e s e n t a dicha cesación m o m e n t á -
n e a . Se mide como el de la Figura musi-
cal.— Pausa, silencio ó espera significan lo
mismo.
P a u s a ó s i l e n c i o d e b r e v e en la n o t a c i ó n
n e g r a ó c u a d r a d a . E r a e q u i v a l e n t e á la
breve y t e n i a su signo gráfico q u e consistía en
u n a b a r r i t a vertical colocada e n t r e dos líneas
del p a u t a d o .
P a u s a d e p r o l o n g a c i ó n . U n a de las dos espe-
cies d e p a u s a s del c a n t o g r e g o r i a n o , s e g ú n el
P . Pothier. L a q u e podría llamarse suspen-
sión de la voz ó pausa de prolongación, con-
siste en p r o l o n g a r la voz en u n a n o t a sin res-
p i r a r p a r a decir las s i g u i e n t e s . P a r a la pausa
de respiración. V. estas voces.
P a u s a d e r e s p i r a c i ó n . U n a de las dos espe-
cies de p a u s a s propias del c a n t o g r e g o r i a n o .
L a pausa de respiración sirve p a r a distinguir
las frases u n a s de otras m e d i a n t e u n silencio
más ó menos m a r c a d o , s e g ú n las e x i g e n c i a s
del t e x t o . P a r a la otra especie de p a u s a , lla-
m a d a pausa de prolongación. V. estas voces.
P a u s a g e n é r a l e , ( i t ) . V. CALDERÓN y CADEN-
Z A , (italiano).
P a n s a s ó s i l e n c i o s de la n o t a c i ó n n e g r a ó
c u a d r a d a . C o n t á b a n s e seis especies:
45
PAV DICCIONARIO
L a de Longa perfecta, v a l i a 3 tiempos.
L a de Longa imperfecta, valia 2.
L a de Breve, u n tiempo.
L a deSemibreve mayor, dos tercios de tiempo.
L a de Semibreve menor, u n tercio de tiempo.
L a s e x t a n o t e n i a n i n g ú n v a l o r de d u r a -
ción: l l a m á b a s e Pausa no mensurable ,ó Pau-
sa final p o r q u e su destino e r a s e ñ a l a r el fin
de u n a pieza de música. A b r a z a b a todo el
pautado.
P a n s a s m u s i c a l e s . Signos musicales q u e e x -
presan el silencio musical m o m e n t á n e o : co-
r r e s p o n d e n en valor-silencio al valor-sonido
e x p r e s a d o por la figura musical do su nom-
b r e . Estos sig'nos son t a n t o s como F i g u r a s
musicales. Asi pues la pausa de redonda ó
semibreve e q u i v a l e en valor al de u n a semi-
breve ó redonda, la de blanca ó mínima al de
u n a mínima ó blanca, e t c .
Se a c o s t u m b r a l l a m a r á los silencios de se-
mibreve y de mínima, pausa y fnedia pausa
y á los d e m á s , g e n e r a l m e n t e , aspiraciones ó p u e s t a i n e s p e r a d a , insuficiente y g r o s e r a ,
suspiros.
Las aspiraciones de corchea, semicorchea y
fusa reciben a u m e n t o do valor por medio de
puntos ó puntillos, i g u a l al de las n o t a s q u e
representan
Son t a m b i é n pausas los signos de silencio
de más de u n compás. P o r convenio g e n e r a l
so ha establecido que, c u a n d o u n a b a r r i t a per-
p e n d i c u l a r al p e n t a g r a m a (colocada e n t r e
dos v i r g u l a s ) , a b r a z a tres r a y a s , e x p r e s e el
silencio de 4 compases y q u e c u a n d o a b r a z a
dos r a y a s s o l a m e n t e e x p r e s e el de dos com-
pases. L a pausa colocada e n t r e dos v i r g u l a s
suele indicar, por a b u s o , el valor do u n com-
pás e n t e r o , c u a l q u i e r a q u e sea el valor do éste.
En la notación m o d e r n a , sin e m b a r g o , h a
desaparecido casi del todo la pausa ó espera
m a y o r de u n compás a d o p t á n d o s e el signo
formado de u n a b a r r a casi horizontal coloca-
da e n t r e dos v í r g u l a s en la c u a l se coloca u n
n ú m e r o q u e indica c u a n t o s son los compases
q u e se d e b e n contar ó p a s a r en silencio.
P a u s e , (fr.). V. PAUSA. . E n t r e las p r i m e r a s , las d e Caroso d a Sermo-
P a u t a . Lo mismo q u e Pentagrama.
P a u t a d a . Lo mismo q u e Pentagrama.
P a u t a p a r a r a y a r , p o r t a d a , p a t t e , (fran-
cés). N o m b r e q u e se dio h a s t a principios de
este siglo á u n a especie de t i r a líneas com-
puesto de tres ó c u a t r o órdenes de p a u t a d a s
• de c u a t r o ó cinco lineas, con c u y o útil se ra-
y a b a el papel destinado á escribir música.
P a u t a d o . En época a n t i g u a el p a u t a d o musical
destinado á la música de c a n t o llano se com-
ponía de c u a t r o lincas y de cinco p a r a la pro-
fana. Los o r g a n i s t a s italianos del siglo x v n
escribían la p a r t e de la m a n o d e r e c h a sobre
u n p a u t a d o de 6 lineas y la de la izquierda
sobre u n p a u t a d o de, 8 líneas. A l g u n o s orga-
nistas a l e m a n e s c m p l e a b a u 6 p a r a la m a n o
d e r e c h a y 7 p a r a la i z q u i e r d a . Claudio Meru-
lo (1000) o r g a n i s t a de la iglesia ducal de San
Marcos de Veueeia u s a b a 10 lineas y 2 claves
p a r a escribir la p a r t e de la m a n o izquierda.
Tal complicación de, lineas hacia dificilísima
la l e c t u r a de la música. Se, simplificó poco á
poco p r e v a l e c i e n d o al fin el p a u t a d o de 5 lí-
n e a s ó p e n t a g r a m a adoptado p a r a la música
profana.
TÉCNICO 354
P a u t a d o ( P a p e l ) . V. PAPEL PAUTADO.
P a v a n . (ing.). V. PAVANA.
P a v a n a , p a v a n e (fr.). p a v a n (ing.). D a n z a
española a n t i g u a , g r a v e y seria y de movi-
mientos p a u s a d o s m u y u s a d a en los siglos
x v i y x v n . Se le dio esta denominación por-
q u e las figuras q u e se h a c í a n b a i l a n d o for-
m a b a n t i n a r u e d a como la cola de u n p a v o .
P a r a este b a i l e los h o m b r e s n o d e j a b a n las
capas ni la e s p a d a y por alusión á las a c t i t u -
des q u e t o m a b a n a h u e c a n d o las c a p a s por
medio de las espadas se originó, s e g ú n dicen,
el v e r b o pavonearse aplicable á los q u e hacen
ostentación de la g a l l a r d í a de su persona, et-
c é t e r a . - L a composición ó la d a n z a de este
n o m b r e q u e se escribe en compás de V, ó
L a voz pavana h a dado m a t e r i a p a r a a l g u n a s
p a r e m i a s . Tocar ó zurrar la pavana, a z o t a r :
zurrar la pavana, v e n c e r á otro en c u a l q u i e r
clase de c o n t i e n d a : salida de pavana,- res-
c o m p o r t a m i e n t o i n e s p e r a d o , d e s e n l a c e de mal
g é n e r o en u n a s u n t o , etc.
P a v a n a d e E s p a ñ a . Asi la l l a m a T h o i n o t Ar-
b e a u en su célebre Orchesographie (Lengres,
1596). En u n o de los diálogos de la o b r a en-
t r e Capriol y su m a e s t r o Arbeau, p r e g ú n t a l e
a q u é l si en las pavanas de España y d a n z a s
b a j a s p u e d e n e m p l e a r s e el tamboril y la flau-
t a ; á lo c u a l r e s p o n d e Arbeau: «Non, q u i ne
v e u l t : car on les p e u t j o u e r a v e c violons, es-
p i n e t t e s , fluttes t r a v e r s e s (flautas traveseras)
et á neuf clefs, h a u t b o i s et t o u t e s sortes d'ins-
t r u m e n t s . » P a r e c e q u e en 1589 l a pavana
h a b í a sido a b a n d o n a d a p r o n t a m e n t e en el
e x t r a n j e r o . Capriol, q u e q u i e r e oir u n a pa-
vana, le dice á su m a e s t r o : ¿por q u é se han
a b a n d o n a d o estas d a n z a s m a g e s t u o s a s intro-
duciéndose d a n z a s lascivas y desonestas «au
r e g r e t des s a g e s s e i g n e u r s e t des d a m e s et
m a t r o n e s de bon et p u d i q u e j u g e m e n t ? »
P a v a n a ( P a s o s d e l a ) . H a y o b r a s españolas
y e x t r a n j e r a s en q u e se e n s e ñ a n estos pasos.
n e t a , y N e g r i , llamado il Trombone, y e n t r e
las s e g u n d a s , el Arte del danzado de Esquí-
vel N a v a r r o y otros d a n z a n t e s m á s conocidos
P a v a n e , (fr.). V. PAVANA.
P a v a n i l l a d e a t r e s . E n la Relación del ju-
ramento del Sermo. Príncipe de Castilla clon
Felipe IV, al e n u m e r a r las fiestas q u e se ce-
l e b r a r o n en Palacio, se lee: «Los reyes dan-
z a r o n a l g u n a s veces, y en lo q u e m á s hubo
q u e v e r fué la pavanilla de á tres, q u e danza-
ron tres á tres.» E n u m é r a l o s q u e bailaron
con el r e y ' y la r e i n a y se a ñ a d e q u e fué tal
la g a l l a r d í a de los r e a l e s d a n z a n t e s y tal la
g a l a de la d a n z a «por ser la t r a z a é inven-
ción del maestro más primo q u e hoy se cono-
ce.» El maestro más primo probablemente,
seria, s e g ú n B a r b i e r i , Alonso F e r n á n d e z de
E s c a l a n t e , q u e lo fué en P a l a c i o desde el 17
de O c t u b r e de 1600 h a s t a el 6 de Noviembre
de 1629 en q u e falleció sin dejar, q u e se sepa,
la descripción de su d a n z a , sin d u d a u n a de-
rivación ó v a r i a n t e de la pavana.
P a v i l l o n , (fr.). V. PABELLÓN.
P a v i l l o n c h i n o i s , c h a p e a n c h i n o i s , (fran-
cés). Lo mismo q u e Chinescos ó Cimbalero.
 355 DE LA
P a y a d o r . Especie de c a n t o r p o p u l a r de las re-
públicas A r g e n t i n a 5' del U r u g u a y . Los pa-
y a d o r e s c a n t a n milongas improvisando g r a -
ciosos a c o m p a ñ a m i e n t o s en la g u i t a r r a . Retí-
n e n s e á veces p a r a j u s t a r c a n t a n d o canciones
de este g é n e r o . V. M I L O N G A y M I L O N G U E R O S ,
n o m b r e v u l g a r de los payadores.
P a y a s o . Lo mismo q u e a r l e q u í n . P e r s o n a j e
mímico burlesco q u e en los v o l a t i n e s ó titiri-
teros y otros espectáculos v u l g a r e s a n á l o g o s ,
h a c e el papel d a gracioso con a d e m a n e s , traje,
y gestos ridículos. —Dicese de la p e r s o n a que
sirve de h a z m e reir y es objeto c o n t i n u o de
b u r l a . V. A R L E Q U Í N .
Pean. V. PJEAN.
P e c h o . Disposición de voz p a r a c a n t a r , su tim-
b r e , extensión, etc. V. Voz DIO F E U D O .
P e c t l s . A n t i g u a a r p a de forma t r i a n g u l a r , por
el estilo del Nebel, Trígono y Psalterio de los
egipcios, hebreos y asirios, u s a d a , t a m b i é n ,
por los g r i e g o s . L a a r p a pectis se afinaba,
s e g ú n p a r e c e , á la o c t a v a a g u d a del Barbitos
ó Barbiton. V. estas p a l a b r a s .
T u v i é r o n l a en g r a n estima los pueblos de
la Lidia.
P e d . A b r e v i a c i ó n de Pedal, Pedale ( i t ) , e t c .
P e d a l , p e d a l e (it.) p ó d a l e (fr.). E s t a p a l a b r a
t i e n e diversos significados: C a d a c o n t r a del
teclado de pedales ó p e d a l e r o , del ó r g a n o . —
C a d a u n a de las dos p a l a n q u i t a s colocadas en
la p a r t e inferior de u n p i a n o , al a l c a n c e de
los pies, y q u e sirven p a r a modificar el so-
nido, o r a ' a p a g a n d o su i n t e n s i d a d ora dejan-
do libre la vibración de las c u e r d a s . — L l á -
m a n s e t a m b i é n pedales c a d a u n a de las siete
p a l a n q u i t a s colocadas en la p a r t e inferior de
las a r p a s y q u e sirven p a r a v a r i a r la tonali-
d a d de las c u e r d a s . F i n a l m e n t e , se Uamapedal
en la t é c n i c a de la a r m o n í a al efecto de u n
sonido p r o l o n g a d o d u r a n t e la sucesión de dis-
tintas combinaciones armónicas. Puede man-
t e n e r s e d e n t r o de la modalidad el efecto cau-
sado por el pedal; p u e d e m o d u l a r ; p u e d e pro-
ducirse en la p a r t e b a j a , m e d i a ó a g u d a de la
a r m o n í a , y p u e d e , en fin, ser doble ó triple.
P e d a l c e l e s t e . Sonidos dulces y s u a v e s q u e se
o b t i e n e n en el p i a n o e m p l e a n d o los dos peda-
les á la vez. Indicase este efecto por medio de
las p a l a b r a s dos pedales, pedal celeste, etc.
P e d a l d e r e c h o . V. P E D A L E S DEL ÓRGANO (ME-
CANISMO D E LOS. )
P e d a l e . (it.). V. PEDAL.
P ó d a l e , (fr.). V. PEDAL.
P e d a l f u e r t e . El del p i a n o q u e corresponde
al pié derecho del e j e c u t a n t e . Suele escribir-
se en forma a b r e v i a d a , asi: ped. En el piano
p r o d u c e el efecto de r e s o n a n c i a , llamado
fuerte, en el m o m e n t o en q u e dicho pedal se
a b r e v cesa c u a n d o se c i e r r a , indicándose esto
por medio de u n a c r u z , u n a estrella de ocho
p u n t a s ó u n a O m a y ú s c u l a a t r a v e s a d a por
dos líneas en forma de c r u z .
El efecto de r e s o n a n c i a del pedal fuerte se
MÚSICA PED
o b t i e n e por medio de los a p a g a d o r e s q u e de-
j a n libre la vibración de las c u e r d a s .
P e d a l - h a r f e . (al.). A r p a de pedales.
P e d a l h a r p . (ing.). A r p a de pedales.
P e d a l I z q u i e r d o . V. P E D A L E S D E LOS ÓRGANOS
(MECANISMO D E LOS.)
P e d a l s u a v e . El del p i a n o q u e corresponde al
pié izquierdo del e j e c u t a n t e . Obtiénese esta
s u a v i d a d por medio del mecanismo l l a m a d o
apagador ó apagadores q u e funciona a p r e -
t a n d o este p e d a l .
P e d a l t ó n i c o ó a r m ó n i c o . I n v e n t o de la casa
P l e y e l , Wolff y C . de P a r í s . Consiste, en u n
a
t e r c e r pedal colocado e n t r e los dos ordinarios
del p i a n o . Con a y u d a de este pedal suplemen-
tario pueden resonar determinadas notas
m i e n t r a s las otras están sometidas á la acción
de los a p a g a d o r e s .
P e d a l e r o , p e d a l i e r (fr.), p e d a l i e r a (it.). Te-
clado de contras del ó r g a n o d e s t i n a d a s á fun-
cionar con las p u n t a s ó t a l o n e s de a m b o s pies
á diferencia del llamado manual, c u y o tecla-
do se pulsa con los dedos de a m b a s m a n o s .
P e d a l e s ó c o n t r a s d e ó r g a n o . V. CONTRA.
P e d a l e s d e c o m b i n a c i ó n . Asi se l l a m a n en
el ó r g a n o los dos g r a n d e s a g e n t e s p a r a los
efectos del crescendo y del diminuendo, que
facilitan los pedales de combinación de m a n e -
r a q u e p u e d a n a b r i r s e y c e r r a r s e distintos
juegos a la vez, dejando al o r g a n i s t a la libre
disposición de las m a n o s p a r a la ejecución
musical de la o b r a .
P e d a l e s d e ó r g a n o . V. T E C L A D O D E P E D A L E S ,
C O N T R A , etc. A p a r t e de lo dicho en los artí-
culos de referencia, a ñ a d i r e m o s , q u e ejecu-
t a n d o el pedal u n a p a r t e i n d e p e n d i e n t e en
las composiciones o r g á n i c a s , llena de diseños
rápidos y complicados, se le r e s e r v a u n a p a u -
t a d a especial s u p l e m e n t a r i a colocada debajo
de las dos q u é c o n t i e n e n las p a r t e s q u e d e b e n
e j e c u t a r s e en el teclado manual, V. a d e m á s ,
PEDALES D E L ÓRGANO (MECANISMO D E LOS).
C u a n d o la p a r t e de pedales se r e d u c e , como
simple refuerzo, á doblar el bajo del teclado
manual, se escribe en n o t a s p e q u e ñ a s en la
m i s m a p a u t a d a c o r r e s p o n d i e n t e a la m a n o
i z q u i e r d a del teclado manual.
P e d a l e s d e l ó r g a n o ( M e c a n i s m o de los).
Los o r g a n i s t a s a c t u a l e s se sirven de la punta
y del talón de los dos pies p a r a la ejecución
de los pasajes confiados á esta p a r t e . En al-
g u n a s obras de ó r g a n o a p a r e c e n las indica-
ciones de pedal derecho y pedal izquierdo y
las letras p ó t, indicando los pasajes q u e se
h a n de e j e c u t a r con la punta ó el talón del
pió correspondientes á dichos pedales derecho
ó izquierdo.
P e d a l i e r a . (it.). V. PEDALERO.
P e d a l i e r . (fr.). T e c l a d o de pedales q u e se. p u e -
de a d a p t a r á c u a l q u i e r piano p a r a ejercitarse
en el m a n e j o de las c o n t r a s ó pedales propio
del ó r g a n o . Es invención de Mr. Wolff (Au-
gusto). V. P E D A L E R O .
PEN DICCIONARIO
P e d a l p i a n o ó d u l c e . En a l g u n o s pianos el
efecto del pedal piano ó dulce se p r o d u c e co-
rriéndose el teclado hacia la izquierda en
c u y o caso q u e d a a t e n u a d o el sonido, n o p o r
la acción de los a p a g a d o r e s sino por q u e de
tres c u e r d a s q u e suele, herir, o r d i n a r i a m e n t e ,
el maculo, sólo hiere, e n t o n c e s , u n a . De a q u í
la indicación una cuerda, una corda (it.), une
cor de (ir.), u s a d a en m u c h a s composiciones
de piano, indicación q u e ha persistido más ó
monos y suelo ser do uso c o r r i e n t e .
P e e . Especio de oboe, p r o c e d e n t e de Siam.
Consta de seis agujeros l a t e r a l e s . Solo se ta-
pan c u a t r o , los tres primeros con los dedos de
la m a n o i z q u i e r d a y el c u a r t o con el Índice
de la m a n o d e r e c h a .
P e e c h a w a r . Especie do oboe p r o c e d e n t e , t a m -
b i é n , de Siam. T i e n e el pabellón de b r o n c e ,
como el SánAT (oboe indio). Es i n s t r u m e n t o
c a n t a n t e en las c h a r a n g a s del país.
P e g . (ing.). V. CLAVIJA.
P e i n e , p e i g n e . (fr.). En las cajítas de m ú s i c a
ó cilindros, pieza do acero con p ú a s p a r e c i d a s
á las de u n p e i n e , q u e l e v a n t a d a s por las
aristas del cilindro las h a c e n v i b r a r produ-
ciendo u n a sonoridad m e t á l i c a b a s t a n t e a g r a -
dable.
P e i g n e . (fr.). V. PEINE.
P e l a . El m u c h a c h o q u e en Galicia v a r i c a m e n t e
vestido sobro los hombros de u n h o m b r e , y
b a i l a n d o . Lo común e r a sacarle en las proce-
siones el dia de Corpus.
P e l i t t i - f e r r o . I n s t r u m e n t o de v i e n t o ideado en
1843 por el milanos Peiitti. T i e n e tros cilin-
dros y es de m a d e r a c u b i e r t a de piel m u y
fina. José Politti es considerado como el S a x
de I t a l i a . F u n d ó en Milán u n a c a s a impor-
t a n t í s i m a , hoy dirigida por su hijo, é i n n o v ó
ó inventó varios i n s t r u m e n t o s e n t r e los cua-
les m e n c i o n a r e m o s el Bombardino (1835), el
Dúplex (1853), transformado por los franceses
en el Triplex, el Corno verticale, el Corno de
seis tonalidades (1814), la Tromba do once to-
nalidades (1846) el Bombardone tritónico (en
fa, mi bemol y si bemol) y el Peliltone.
P e l i t t o n e . Contrabajón en do, de tres cilindros,
construido en Milán por Politti, el año 1848.
P e n d u l a r ó s i m p l e ( V i b r a c i ó n ) . El movi-
m i e n t o a é r e o , llamado simple, ó pendular, en
el cual las moléculas v i b r a n s e g ú n las leyes
do la oscilación del p é n d u l o , d e t e r m i n a n en
el oido la sensación de u n sonido simple, c u y a
elevación se precisa por la d u r a c i ó n de la vi-
bración c o r r e s p o n d i e n t e .
P e n o r c ó n . V a r i a n t e de la Pandora, i n s t r u m e n -
to de tañido m u y u s a d o en I t a l i a d u r a n t e el
siglo x v u . El Penorcón sólo diferia de la Pan-
dora ó Bandocr del siglo x v i en q u e la dimen-
sión del m a n g o , siendo más l a r g a q u e la de
su modelo, podía sostener n u e v e órdenes de
c u e r d a s aliñadas de dos en dos al unisono, de
esta m a n e r a Sol, la, do, re, sol, do, mi, la, re
(en orden a s c e n d e n t e desde el sol debajo de
3 lincas adíe. inf. de la clave de Fa. El Pe-
norcón t e n i a los bordes de la caja cortados en
festones,
T É C N I C O 356
P e n t a . P a l a b r a g r i e g a q u e significa cinco y en
este sentido e n t r a en la composición de mu-
chos términos técnicos de ciencias, a r t e s , etc.
Pentagrama ó pautada, pauta, penta
g r a m m a , r i g o (it.), p o r t e e (fr.). Uno de
los signos q u e forman la b a s e de la l e c t u r a
musical, compuesto del c o n j u n t o de cinco li-
n e a s p a r a l e l a s , t r a z a d a s h o r i z o n t a l m e n t e so-
b r e u n papel.
P e n t a g r a m m a . (it.). P e n t a g r a m a .
P e n t a c o n t a o o r d e . (fr.) V. PENTACONTACORDIO.
P e n t a c o n t a c o r d i o , p e n t a c o n t a o o r d e . (fran-
cés). A r p a de c i n c u e n t a c u e r d a s desiguales
i n v e n t a d a , dicen, en Ñapóles, por F a b i o Co-
lonna, llamado t a m b i é n Sambuca Lyncea.
P e n t a o o r d e . (fr.). V. PENTACORDIO.
P e n t a c o r d i o , p e n t a c o r d e (fr.). p e n t a c o r -
d i o l i r a (it.) p e n t a c o r d e l y r e (fr.). Anti-
g u a lira g r i e g a de cinco c u e r d a s , q u e recibió
estos n o m b r e s c u a n d o se le a ñ a d i ó la q u i n t a
c u e r d a . Dícese i n v e n t a d a por los scitas y que
p a r a t o c a r l a se s e r v í a n de u n a q u i j a d a de
p e r r o en vez de plectro.
A d e m á s del i n s t r u m e n t o de este n o m b r e la
voz Pentacordio, q u e q u i e r e decir cinco cuer-
das, d e s i g n a b a e n t r e los g r i e g o s u n orden ó
sistema formado de cinco i n t e r v a l o s y en este
sentido la quinta ó diapente, se l l a m a b a tam-
bién pentacordio.
P e n t a c o r d i o - l i r a , (it.) p e n t a c o r d e - l y r e .
(fr.). L i r a g r i e g a de cinco c u e r d a s , V. P E N T A -
CORDIO.
P e n t a o o r d e - l y r e . (fr.). V. PENTACORDIO.
P e n t á m e t r o . Verso g r i e g o y latino q u e consta
de cinco pies, los dos primeros dáctilos ó es-
pondeos, el tercero espondeo y el c u a r t o y
quinto anapestos.
P e n t a s e m o . Pié de verso q u e consta de cinco
silabas.
P e n t a s í l a b o . De cinco silabas.
P e n t á s t i o o . Dícese do la, composición poética
que consta de cinco versos.
P e n t a t o n i a s o a l e . (ing.). Escala p e n t a t ó n i c a .
P e n t a t ó n i o a ( E s o a l a ) . Escala de cinco notas
c o m b i n a d a s de e s t a m a n e r a :
Do, Be, Mi, Sol, La, Do
en la cual a p a r e c e n escritos m u c h o s a n t i g u o s
t e m a s egipcios y asirios. Hállase m u y fre-
c u e n t e m e n t e en la China y en muchos songs
escoceses e irlandeses.
P e n t a t o n o , p e n t a t o n o n . (fr.). En la música
de los a n t i g u o s e r a lo q u e a c t u a l m e n t e llama-
mos s e x t a .
P e n t a t o n o n . (fr.). V. PBNTATONO.
P e n t e c o s t a r i o ó p e n t e o o s t e r o . L i b r o litúr-
gico q u e c o n t i e n e los rezos y cantos desde la
P a s c u a de Resurrección h a s t a la de P e n t e -
costés.
 357 DE LA
P e n t e c o a t e r o . V. PENTECOSTAKIO.
P e n t e c o s t é s . F i e s t a i n s t i t u i d a en m e m o r i a de
la ley q u e Dios dio en el m o n t e Sinai y que
se c e l e b r a b a 50 dias después de la p a s c u a del
cordero.
P e n t e s i l a b o . Verso q u e consta de cinco silabas.
P e ó n . En la prosodia l a t i n a el pié de c u a t r o
silabas, tres b r e v e s y u n a l a r g a .
P e ó n i c o . Lo q u e p e r t e n e c e al pié de verso lla-
m a d o p e ó n . — A l t e r n a t i v a de ritmo e x p r e s a d a
por los compases musicales / y / 2
4
3
t
P e p a . I n s t r u m e n t o de tañido u s a d o frecuente-
m e n t e por las d a m a s de la China. Es u n a caja
sonora, piriforme, hecha de u n a pieza de ma-
d e r a a h u e c a d a sobre la cual se a j u s t a u n a
tablilla de m a d e r a d e l g a d a . En el interior de
la caja h a y u n hilo de acero torcido en espi-
ral d e s t i n a d o á producir, sin d u d a , a l g ú n
efecto rítmico c u a n d o se a g i t a el i n s t r u m e n t o .
U n a p a r t e del m a n g o es de marfil en el cual
están d i b u j a d a s las divisiones de las e n t o n a -
ciones qtu; están en relación con las señala-
das en la c a j a . C u a t r o c u e r d a s de tripa, pun-
t e a d a s con u n plectro p r o d u c e n estos c u a t r o
sonidos al a i r e , fa, si bemol, do, fa (en orden
a s c e n d e n t e desde el fa de la c u a r t a linea de
la clave de fa en c u a r t a . )
P e p i t a ñ a . F l a u t i l l a q u e h a c e n los m u c h a c h o s
de la c a ñ a del t r i g o ó c e b a d a .
P e r c é , e. (Ir.). Dicese del papel ó c a r t o n e s de
música l l a m a d a percée (perforada), q u e t i e n e n
hoy día g r a n aplicación en la fabricación de
ó r g a n o s ó armonios mecánicos.
P e r c n o i e n t e ( S o n i d o ) . El q u e hiere v i v a m e n t e .
P e r o n d l d o . Adj. a n t i c u a d o : a g u d o y, t a m b i é n ,
delgado.
P e r c u s i ó n . Acción de chocar u n c u e r p o con
otro.—Su efecto.—La voz h u m a n a y a l g u n o s
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a p u e d e n p a s a r de u n
tono á otro i n s e n s i b l e m e n t e : pero los de vien-
to y los de percusión n o p u e d e n verificarlo.
P o r esto q u i e n c a n t a ó toca el violin p u e d e
desafinar: al c o n t r a r i o , el flautista p u e d e d a r
u n a n o t a falsa, el p i a n i s t a p u e d e p u l s a r mal
u n a tecla, u n o y otro p u e d e n d a r u n a n o t a
en l u g a r de o t r a : pero no p u e d e n desafinar,
como no p u e d e h a c e r l o el q u e toca la c a m p a -
n a ó el t a m b o r . Seria el i n s t r u m e n t o mismo
el q u e en todo caso podría e s t a r desafinado.
P e r c u s i ó n a r m ó n i c a . En el uso de las diso-
nancias, s e g ú n la t é c n i c a de la a r m o n í a , se
d i s t i n g u e n la preparación, la percusión y la
resolución. P o r percusión se e n t i e n d e el cho-
q u e de los sonidos q u e forman la disonancia
ó sea el paso d e u n acorde p r e p a r a d o á otro
q u e d i s u e n a m o m e n t á n e a m e n t e a n t e s de re-
solverse.
P e r c u s i ó n ( A r m o n i o ú ó r g a n o d e ) . V. PER-
CUSIÓN ( R E G I S T R O DE).
P e r c u s i ó n ( C e n t r o d e ) . P u n t o en q u e se
r e ú n e t o d a la fuerza de u n cuerpo q u e se
g o l p e a con otro.
MÚSICA PER
Perensión (Instrumentos de). V. I N S T R U -
MENTOS D E PERCUSIÓN—de sonidos determina-
dos, y de sonidos indeterminados.
P e r c u s i ó n ( R e g i s t r o d e ) . Existe u n m e c a -
nismo propio q u e d a . n o m b r e a los armonios
q u e lo t i e n e n , llamados por esto, armonios ú
órganos de percusión. Este mecanismo está
compuesto de u n a serie de macillos, u n o p a r a
c a d a tecla, q u e se aplica al j u e g o primero del
i n s t r u m e n t o . Dichos macillos, g o l p e a n d o so-
b r e la l e n g ü e t a en el m o m e n t o en q u e es
oprimida la tecla c o r r e s p o n d i e n t e , como los
mazos del piano sobre la c u e r d a , p r o d u c e n la
i n s t a n t a n e i d a d del sonido. P u e d e a n u l a r s e
e n t e r a m e n t e la acción de este m e c a n i s m o á
v o l u n t a d del e j e c u t a n t e c e r r a n d o el registro
de percusión.
P e r d . Abreviación de la voz italiana, perdendosi.
P e r d e n d o s i . (it.). E x t i n g u i é n d o s e poco á poco
la sonoridad. Lo mismo q u e morendo.
P e r f e c t a s ó c o m p l e t a s ( F l a u t a s ) . V. PÍTI-
CAR (FLAUTAS).
P e r f e c t o . Calificación do los dos acordes musi-
cales compuesto de i n t e r v a l o s c o n s o n a n t e s ,
el acorde perfecto mayor, y el acorde perfecto
menor. (V. A C O R D E ) . Dicese perfecta de la
c a d e n c i a q u e p a s a por los acordes típicos de
a m b o s modos. (V. C A D E N C I A Y C A D E N C I A S ) .
— A ñ a d i d a la voz perfecta á la p a l a b r a conso-
n a n c i a , d e s i g n a u n i n t e r v a l o q u e no p u e d e
a l t e r a r s e sin q u e deje de ser c o n s o n a n t e .
P e r f e c t o m a y o r ( A c o r d e ) . V. A c o r d e .
P e r f e c t o m e n o r ( A c o r d e ) . V. ACORDE.
P e r f e c t o ( M o d o ) . Modo perfecto en la técnica
del c a n t o g r e g o r i a n o es a q u e l q u e r e c o r r e la
e x t e n s i ó n de su escala.
P e r f e o t o - c o m ú n ( M o d o ) . Dicese del modo del
c a n t o llano q u e r e c o r r e las once notas q u e
componen la extensión completa del a u t é n t i c o
y plagal.
P e r f e c t o s é i m p e r f e c t o s (Modos). Llámause
t a m b i é n perfectos é imperfectos los tonos del
c a n t o g r e g o r i a n o s e g ú n q u e r e c o r r e n ó no
t o d a la extensión del diapasón ó escala propia.
P e r i a c t o . Artificio especial q u e e m p l e a b a n los
gi-ieg'os en sus teatros p a r a c a m b i a r las deco-
raciones.
P e r i a m b o . Pió de verso latino q u e consta de
u n t r o q u e o y u n t r i b r á q u e o . — N o m b r e de u n
antiquísimo i n s t r u m e n t o de c u e r d a s . D e él
h a c e mención P o l u x en su Onomasticón pero
n o describe su figura ni dice el uso q u e se
hacia de é l . — A s e g u r a n a l g u n o s a u t o r e s q u e
h a b í a en la a n t i g ü e d a d u n a flauta de este
n o m b r e , d e s t i n a d a á a c o m p a ñ a r los versos
periambos.
P e r i g o n r d i n a . A n t i g u a d a n z a flamenca en
compás de % E r a de las l l a m a d a s de v u e l t a s
en r u e d a .
P e r i o d e n b a n . (al.). V. PERIODOLOGÍA.
PET DICCIONARIO
P e r i o d o m u s i c a l . Es la terminación completa
de u n diseño de sentido melódico ó de v a r i a s
frases musicales q u e c o n c l u y e n en lo q u e en
la a r m o n í a se l l a m a cadencia perfecta, que
corresponde al p u n t o final en la oratoria.—
Sucesión de frases musicales, constituidas por
diseños, incisos, etc. en conexión con u n prin-
cipio lógico y.estético.
P e r i o d o l o g i a . Es el Periodenbau de los alema-
n e s . U n a de las p a r t e s m á s esenciales del a r t e
musical, q u e consiste en la m a n e r a de u n i r
e n t r e si los periodos musicales y las fra-
ses q u e los componen, de tal s u e r t e , q u e u n i -
das e s t r e c h a m e n t e esas distintas p a r t e s for-
men u n todo r e g u l a r al c u a l , a b s t r a c c i ó n
h e c h a de la forma, su expresión y su c a r á c t e r ,
p u e d a darse el n o m b r e de composición.
P e r i e l e s e . T é r m i n o a n t i c u a d o de c a n t o llano
q u e , s e g ú n u n o s se aplicaba á la interposición
de u n a ó v a r i a s n o t a s de la e n t o n a c i ó n de
c i e r t a s piezas de c a n t o p a r a a d v e r t i r la répli-
ca ó repetición y, s e g ú n otros, á la interposi-
ción en forma de c a d e n c i a , de a l g u n a s n o t a s
en la entonación y en el final de u n a pieza,
p a r a a n u n c i a r la c a n t o r i a s i g u i e n t e .
P e r i f e r i a . ( C i r c u n f e r e n c i a ) . T é r m i n o musi-
cal a n t i c u a d o q u e significaba u n a sucesión de
n o t a s t a n t o a s c e n d e n t e s como d e s c e n d e n t e s ,
q u e procedían i n v e r s a m e n t e hacia el p u n t o
de donde p a r t í a n . E s t a c i r c u n f e r e n c i a sonora,
como diriamos, se f o r m a b a del anacamptos y cantinela.
del eidhia.
P e r i p e c i a . M u d a n z a r e p e n t i n a de u n estado á
otro en los personajes de u n d r a m a . — P o r ex-
tensión c u a l q u i e r a escena t r á g i c a ó d r a m á t i c a .
P e r l a d o , p e r l é . (fr.). Adj. a p e r l a d o . Aplícase
m u s i c a l m e n t e en el sentido de perlado (del
perlé francés ó b r i l l a n t e : asi suele decirse,
a f r a n c e s a d a m e n t e , voz perlada, notas perla-
das, cadencia brillante, etc.
P e r l é . (fr.). V. PERLADO.
P e r p e t u o ( C a n o n ) . Especie de rompe-cabezas
musical en q u e el motivo se repite sin cesar,
volviendo del fin al principio, y formando
como u n a especie de circulo vicioso sin salir
del mismo motivo.
L a r i m a infantil q u e pocos h a b r á n dejado
de c a n t a r (Do, re, m i , fa, sol.—-Me canso y a
—De solfear—No puedo m á s — C a n t a r el) es
u n v e r d a d e r o y bien insípido canon p e r p e t u o .
P e r r o q u e t t e . (fr.). Organillo i n t e r m e d i a r i o en-
t r e el llamado serineüe y el organillo de ma-
nubrio. Asi como la serineüe sirve p a r a adies-
t r a r en el c a n t o los c a n a r i o s , mirlos, e t c . la
perroquette se utiliza p a r a e n s e ñ a r a l g ú n
f r a g m e n t o de melodía á los p a p a g a y o s , coto-
r r a s , etc.
P e a . edis (lat.). P i é , m e d i d a de u n pié (verso).—
Componer versos, p>cdibus verba claudere, e t c .
P e s ó p o d a t u e flexns, (lat.). Signo n e u m á t i -
co llamado asi c u a n d o la e x t r e m i d a d superior
de su orden de n o t a s b a j a b a : si el r a s g o ó
dibujo se e l e v a b a p a r a indicar u n s e g u n d o
m o v i m i e n t o de ascenso, t o m a b a el n o m b r e de
Pes ó podatus ñexus resupinus, como q u i e n
dice: pié torcido y e n d e r e z a d o .
TECNICO 358
P e s ó p o d a t u a flexns r e s u p i n u s . (lat.). Véa-
se P E S Ó P E D A T Ü S P L E X U S (lat.).
P e s a n t e , P e s a n t e m e n t e , (it.). Con p e s a n t e z ,
g r a v e d a d , etc. p a r a los fines de la ejecución
musical.
P e s a n t e z z a ( C o n ) . Con g r a v e d a d , pesadez, etc.
P e s q u a s s u s . (lat.). Signo n e u m á t i c o c u y a sig-
nificación n o se h a podido a v e r i g u a r .
P e s s i n u o s a s . Signo n e u m á t i c o q u e , como ex-
presa su n o m b r e , se i n t e r p r e t a b a de esta ma-
nera:
P e s s t r a t u s . E r a u n signo n e u m á t i c o q u e , se-
g ú n p a r e c e , se e x p r e s a b a asi:
P e s t i l l o ó p a s a d o r . N o m b r e s de las v i r g u l a s
ó líneas verticales t r a z a d a s en el p a u t a d o
g r e g o r i a n o q u e , si son sencillas, se u s a n p a r a
la división de los períodos y si son dobles se
r e s e r v a n p a r a el final de u n periodo e n t e r o ó
El pestillo ó ]?asador sencillo es u n a v e r d a -
d e r a p a u s a en a l g u n a s ediciones g r e g o r i a n a s ,
pero p r e s u p o n e q u e en la p u n t a c i ó n del t e x t o
se p r o c u r a r e s p i r a r c o n v e n i e n t e m e n t e .
E n los libros a u t é n t i c o s se u s a el doble pes-
tillo p a r a indicar el final de a q u e l l a b r e v e
frase q u e suele ser e n t o n a d a por u n o ó por
diferentes c a n t o r e s , como sucede en los In-
troitos, en los Ofertorios, en las Antífonas, etc.
Pestillo ó pasador doble. V. PESTILLO Ó
PASADOR.
P é t e l a . N o m b r e de la ú l t i m a de las tres partes
en q u e se dividía la a n t i g u a melopea g r i e g a .
V. MELOPEA.
P e t e n e r a . Canto p o p u l a r del c u a l se conocen
m u c h a s v a r i a n t e s . E n u n a d e ellas el acom-
p a ñ a m i e n t o persiste d u r a n t e todo el c a n t o en
la d o m i n a n t e del m e n o r (estado directo y se-
g u n d a inversión sobre la m i s m a n o t a ) La
copla típica de este c a n t o , es esta:
Petenera, petenera:
D a m e de t u pecho u n r a m o .
—¡Quien le h a dicho al picarón
Que P e t e n e r a me llamo?
L a l l a m a d a Petenera antiguano t i e n e n a d a
q u e v e r con la v a r i a n t e a n t e r i o r . L a a n t i g u a
es en tono m a y o r , p a s a v a r i a s veces de la
tónica á la d o m i n a n t e y m o d u l a en el último
verso de la copla á la d o m i n a n t e del relativo
menor. H e aqui la copla de esta petenera:
Me miro d ' a r r i b a abajo
Y á l u e g o t e miro á ti;
A l e g r í a m e d a er b e r t e ,
N e n a de mi corazón,
Alegría me da er berte,
Y p e n i y a er b e r m e á mi.
Me miro d ' a r r i b a a b a j o .
 359 DE) LA
L a Petenera, s e g ú n se dice, fué i n v e n t a d a
por u n a m o z a de Paterna (Almería) y de a q u i
el n o m b r e de petenera v u l g a r i z a d o del de pa-
ternera. -.
P e t i t b u g l e . (fr.). Lo mismo q u e Saxhom so-
prano.
Petlte flftte. (fr.). F l a u t í n .
Petite flftte á b e c . (fr.). F l a g e o l e t .
P e t l t e flftte d e t a m b o u r i n . (fr.). N o m b r e
dado á la flautilla l l a m a d a galoubet, p o r q u e
dicha flautilla y tamboril se tocan á la vez
por u n solo e j e c u t a n t e . V. G A L O U B E T .
P e t i t e flftte o c t a v e , (ó en ut) (fr ). Lo mismo
que Flautín.
P e t i t e m e s a r e á d e u x t e m p s . (fr.). Com-
pás de ' / t
P e t i t e s n o t e s , (fr.). Notas de paso.
P e t t i d e . L i r a de los a n t i g u o s g r i e g o s , más pe-
q u e ñ a q u e la lira c o m ú n . P r o d u c í a sonidos
m á s a g u d o s q u e la o r d i n a r i a .
P e t t o ( V o o e d i ) . Voz de pecho.
P e n k p e n . (fr.). Poco á poco.
P e z . El j u g o resinoso q u e se s a c a por incisión
del pino a l b a r , después q u e se ha c o n d e n s a d o .
L a pez purificada p a r a uso de los i n s t r u m e n -
tos de c u e r d a y arco y las v a r i a n t e s de ins-
t r u m e n t o s i d e a d a s p a r a producir e f e f e e t o de
aquéllos, llámase pez griega, pez amarilla,
eolofona ó colofonia. V. estas dos p a l a b r a s .
P e z a m a r i l l a . V. COLOFONA Ó COLOFONIA.
P e z g r i e g a . V. COLOFONA ó COLOFONIA.
P e z z o . (it.). P i e z a .
P e z z o c o n o e r t a t o . (it.). P i e z a c o n c e r t a d a ó
concertante.
P e z z o d i b r a v u r a , (it.). P i e z a de b r a v u r a . —
Decíase, a n t i g u a m e n t e , del a r i a en que se
a g o t a b a n p a r a lucimiento del c a n t a n t e todas
las dificultades de ejecución.
P F 6 pf. A b r e v i a c i ó n de las p a l a b r a s i t a l i a n a s
piano forte. P o r ella se e x p r e s a a q u e l l a g r a -
dación del sonido q u e p a r t e de la i n t e n s i d a d
s u a v e á la fuerte.
P f e l f e . (al.) V. PÍFANO.
P h á n . I n s t r u m e n t o de Siam parecido al K h e n
del propio país. Consiste en u n a serie de tu-
bos q u e a t r a v i e s a n u n cilindro de m a d e r a por
dos a b e r t u r a s l o n g i t u d i n a l e s p r a c t i c a d a s u n a
en frente de otra. Las l e n g ü e t a s están colo-
cadas l a t e r a l m e n t e en los t u b o s . En la c a b e z a
del cilindro se p r a c t i c a u n a a b e r t u r a en la
cual sopla el e j e c u t a n t e c e r r a n d o á v o l u n t a d
u n p e q u e ñ o a g u j e r o l a t e r a l colocado c e r c a
del depósito de a i r e .
P h e n i o i e n n e ( F l f t t e ) . (fr.). F l a u t a fenicia, lla-
m a d a Adonime (V. F L A U T A F E N I C I A Ó Gingri-
na. V. esta voz y F L A U T A S A N T I G U A S .
MÚSICA PHO
P h e n t l o n . Gran flauta e n c o r v a d a de los egip-
ci 0 S i
P h i l a r m o n i q u e . (fr.). V. FILARMÓNICO.
P h i l e l l a . H i m n o ó c a n t o q u e los a n t i g u o s grie-
gos d e d i c a b a n á Apolo.
P h i l o m e l a . (lat.). lluiseñor en castellano y en
c a t a l á n rossignol: p a l a b r a á la q u e d a L a v e r -
n i a v a r i a s acepciones, e n t r e ellas la de «vaso
q u e llenándolo dé a g u a y soplando en él, imi-
t a el c a n t o de dicho pájaro». Lo mismo q u e
Pito. (V. este vocablo). L a filomela ó filomena
h a sido e m p l e a d a en la a n t i g ü e d a d como ins-
t r u m e n t o musical.
P h l l o m e l e (fr.). V. PHILOMELA.
P h o r b e i a , p b o r v i a , ó p h o r n l a (gr.), o a p i s -
t r n m (lat.). Especie de cabezal q u e u s a b a n
los flautistas griegos p a r a t o c a r las flautas
l l a m a d a s dobles. Componíase dicho a p a r a t o
do dos amplias correas, la p r i m e r a , con u n a ó
dos a b e r t u r a s a p r o p i a d a s , colocábase d e l a n t e
de la b o c a y la s e g u n d a al r e d e d o r de la ca-
b e z a p a r a q u e el c a b e z a l se sostuviese b i e n .
L a Phorvia s u j e t a b a los labios y las mejillas
á fin de q u e el sonido fuera más igual,, m á s
r e d o n d o y firme, y no produjese cansancio al
e j e c u t a n t e . No está bien a v e r i g u a d o si las
flautas dobles se t o c a b a n á la v e z . De no ser
asi ¿á q u é el t a l a p a r a t o y á q u é los dos a g u -
jeros mencionados por varios a u t o r e s ? Los q u e
no a d m i t e n q u e se tocasen á la vez dicen, q u e
m i e n t r a s se i n t r o d u c í a la p u n t a de u n a de las
flautas dobles en el a p a r a t o en cuestión se
a p o y a b a la o t r a en el mismo, pero sin tocar.
Sea como q u i e r a h e a q u i el espécimen de u n
flautista g r i e g o a r m a d o de la Phorvia y de
las flautas dobles.
P h o n a g o g o , p f o n a g o g u e . (fr.). V. F o n a g o g o .
F h o n a g o g u e . (fr.). V F o n a g o g o .
P h o n a s c u s . A n t i g u a d a m e n t e el primer c a n t o r ,
el q u e dirigía á los demás.—Maestro de c a n t o
y declamación, s e g ú n S u e t o n i o , corifeo ó di-
rector de o r q u e s t a .
P h o n a s k i e . (al.). P r á c t i c a de la vocalización.
P h o n a s q u e . (fr.) Lo mismo q u e Phonascus (lat.)
P h o n e . (gr.). Voz.
P h o n l o o n . I n s t r u m e n t o construido en 1848 por
S c h e r v e n y ' s . Como el Corno inglés t e r m i n a b a
en forma de c a y a d o r e d o n d e a d o .
 PÍA DICCIONARIO
P h o n o m e t r e . (fr.). V. FONÓMETRO.
P h o n o r g a n o n . (fr.). A u t ó m a t a q u e t o c á b a l a
trompeta, i n v e n t a d o por Koberston en 1813.
P h o r m i n x . (fr.). L i r a g r i e g a de sonidos g r a v e s .
—Forninje. (V. esta p a l a b r a ) .
P h o r n l a . V. PUOKUKIA.
P h o t l n g a . V. P n o T i N x y FLAUTA LÍBICA.
P h o t i n x ó P h o t i n g a . F l a u t a doble egipcia
f a b r i c a d a con tallos, de loto, árbol de la Li-
bia. Por esto se llamó, t a m b i é n , Flauta lí-
bica. (V.).
P h o t o g r a p h e e l e c t r o - d y n a m i q u e . (fr.^"ins-
t r u m e n t o que imprime m e c á n i c a m e n t e , como
la tipografía, la música improvisada en el
ó r g a n o ó en el piano. F u n c i o n a por la electri-
cidad. F u é i n v e n t a d o allá por el año 1854 ó
1855 por Mrs. Stciu y C. :l
P h o n n g a . T r o m p e t a de la I n d i a . Compónese de
tres piezas ó tubos de m e t a l delgadísimos q u e
encajan e n t r e si á sesenta y once centímetros
de l o n g i t u d .
P h o r v i a . V. P n o u u E í A .
P y a a r m o n i c a . (fr.). V. FISARMÓNICA.
P l a c e r é (A). Lo mismo q u e ad libitum.
P l a o e v o l e . (it.). A g r a d a b l e , gracioso, elegan-
te, g a r b o s o , etc.
P l a c e v o l m e n t e . ( i t ) . De u n a m a n e r a a g r a d a -
ble, g e n t i l , dulce, g r a c i o s a , etc.
P i a c o u l l a . F l a u t a de c u a t r o a g u j e r o s m e x i c a n a .
P i a n i s t a . L a persona q u e t o c a el piano con
m a e s t r í a y perfección.—Instrumento de ma-
n u b r i o i n v e n t a d o por T h i b o u v i l l e L a m y , de
P a r í s . Se coloca d e l a n t e de u n piano enros-
cando unos tornillos á la a l t u r a del teclado.
El m a n u b r i o pone en movimiento u n orden
de c a r t o n e s perforados q u e se p l e g a n y des-
p l e g a n después de e n c o n t r a r los a g e n t e s me-
cánicos destinados á h a c e r funcionar las te-
clas q u e corresponden á los a g u j e r o s de los
cartones.
P i a n i n o . N o m b r e de u n p e q u e ñ o piano q u e
P l e y e l importó de L o n d r e s en 1830.—Nombre
del piano recto ó vertical.
Piangendo. (it.). L l o r a n d o , t r i s t e m e n t e , etc.
P i a n g e n t e . (it.i. Que llora.
P l a n g e v o l e . (it,). Luctuoso, digno de llanto.
P i a n g e v o l m e n t e . (it,). Con llanto.
P i a n g o l e n t e . (it.). Lleno de llanto.
P l a n i s s l m o . (it.). Muy p i a n o .
TÉCNICO 360
P i a n i s s i m o q u a n t o p o a s i b l e (it.). Pianisimo.
P i a n o , (it"). Con voz s u a v e , sin r u i d o , lo con-
trario de forte (fuerte).—En a l g u n o s casos
adagio, (despacio), l i g e r i s i m a m e n t o , e t c . , re-
firiéndose al m o v i m i e n t o musical.
P i a n o , f o r t e - p i a n o ó p i a n o - f o r t e (it.), for-
t e p i a n o (iug.), o l a v i e r (al.), Fortepiano
ó Piano Forte fueron los n o m b r e s primitivos
del p i a n o , aplicación del teclado al instru-
m e n t o tipo de esta familia, el Santir, deriva-
do del psalterio (salterio,psalterión) llamado,
c o m u n m e n t e , tympanon (linipanon), instru-
m e n t o q u e E u r o p a tomó de O r i e n t e en tiempo
de las C r u z a d a s y q u e los pueblos de Occi-
d e n t e perfeccionaron, v a r i a n d o el a t a q u e
directo de las v a q u e t a s ó palillos movidos pol-
la m a n o por el a t a q u e mecánico do u n a s
p l a n c h u e l a s de latón a d h e r i d a s á u n orden
do teclas y d e s t i n a d a s á herir la c u e r d a en
d e t e r m i n a d o s p u n t o s , q u e p r o d u c í a n distintos
sonidos s e g ú n q u e las p l a n c h u e l a s dejaban
v i b r a r u n a p a r t e de la c u e r d a conforme á
ciertas divisiones e m p í r i c a m e n t e establecidas
en la construcción de los a n t i g u o s clavicite-
rios (clavigtherium) ó clavicordios (clavicor-
de) ideados por los primitivos fabricantes.
Combinados el psalterio y el timpanon con el
a n t i g u o monocordio produjéronse, a d e m á s ,
del daviciterio y clavicordio citados, la virgi-
nal, la espineta, el manicordio, el clave, y
como última v a r i a n t e perfeccionada de este
g r u p o i n s t r u m e n t a l , el piano-forte ó forte-
piano, llamado s e n c i l l a m e n t e , boy día, piano.
Los predecesores del piano, el santir, el
salterio ó el timpanon, e t c . , solo podían pro-
ducir dos notas á la vez, y a p u n t e a n d o las
c u e r d a s con las y e m a s de los dedos, y a hi-
riéndolas p o r medio de u n a s v a r i t a s ó pali-
llos, y es e v i d e n t e q u e con los progresos de
la música y en p a r t i c u l a r de la a r m o n í a , de-
bió sentirse la necesidad de t e n e r á mano
m a y o r n ú m e r o de notas s i m u l t á n e a s . El anti-
g u o teclado de ó r g a n o , á pesar de sus imper-
fecciones, t r a z ó el camino q u e se h a b í a de
s e g u i r . Se dispuso horizon taimen te u n g r a n
timpanon ó salterio, y a en pies, y a en u n a
mesa, y se ajustó á él u n sistema de teclas
q u e movían u n a s p e q u e ñ a s p a l a n c a s llama-
das martinetes, y g u a r n e c i d a s de planchuelas
de latón ó p ú a s de p l u m a q u e p u n t e a b a n ó ro-
z a b a n las c u e r d a s de la m a n e r a q u e a r r i b a se
h a dicho; y la disposición de las teclas en hi-
leras u n i d a s y horizontales d a b a i n m e n s a fa-
cilidad al e j e c u t a n t e , q u e podía producir
m u c h a s notas a la vez y r á p i d a m e n t e . T a l era
el más a n t i g u o i n s t r u m e n t o de teclas llamado
clavicordio, cuyos manifiestos indicios se en-
c u e n t r a n , quizá, s e g ú n a l g u n o s a u t o r e s , des-
de principios del siglo x v . (1).
H a b í a clavicordios de diferentes tamaños:
la pita ó a p é n d i c e q u e p u n t e a b a las c u e r d a s
e r a de otra m a t e r i a q u e la p l u m a : podía ha-
b e r m á s de u n a c u e r d a y m á s de u n martine-
te por n o t a : podía h a b e r sólo u n a c u e r d a
como en la espineta ó como en el manicor-
dio: á veces h a b í a dos c u e r d a s templadas
en o c t a v a p a r a c a d a n o t a : pero el princi-
pio e r a siempre el mismo. El clavicordio
A principios del siido x v i se c o n s t r u í a n clavicordios
en Harcelona y quizá también en Zaragoza.
361 DE LA MÚSICA PÍA
e s t u v o en m o d a d u r a n t e m u c h o tiempo y a ú n ción p r e s e n t a m o s el fac-simile de u n p i a n o
en A l e m a n i a persistió h a s t a comienzos del construido por este a u t o r en 1726, cuyo origi-
siglo p r e s e n t e : sin e m b a r g o , se e x i g í a más en nal se halla en el Kraus Museum.
c u a n t o á c u a l i d a d y matices del sonido. Bach
lo c o n s i d e r a b a como el mejor i n s t r u m e n t o
p a r a el estudio de la música da camera: poseía
u n modelo construido por S i l b e r m a n n , descri-
to por B u r n e y [A General History of Music,
1776) con motivo de la visita q u e el historia-
dor hizo á J u a n S e b a s t i á n en 1772. En las
c o n t i n u a s p e r e g r i n a c i o n e s de Mozart l l e v a b a
éste e n t r e su equipaje u n clavicordio.
De la necesidad de perfeccionamiento nació
la g r a n innovación i n t r o d u c i d a en la fabrica-
ción de estos i n s t r u m e n t o s . F u é ésta la subs-
titución de los martinetes por los martillitos,
la adición de los apagadores ó sordinas como
se llamaron en u n principio, y la introducción
de los pedales, especialmente, que obrando
sobre las c u e r d a s , p e r m i t í a n a u m e n t a r ó dis-
m i n u i r á v o l u n t a r el volumen del sonido, lo
q u e e r a imposible en el clavicordio. E s t a faci-
lidad de poder t o c a r fuerte ó s u a v e m e n t e , en
i t a l i a n o forte ó piano, hizo d a r al clavicordio
transformado el n o m b r e de forte-piano 6piano-
forte. El piano-forte con martillos, construido por
E n 1711, Bartolomé Christofori, de P a d u a , Schrceter, d a t a del 1717.
f a b r i c a n t e de clavicordios del G r a n D u q u e de En 1730 comienza la construcción r e g u l a r i -
T o s c a n a , instalado en F l o r e n c i a , publicó en z a d a de los pianos fabricados por Godefroy
a q u e l año u n a descripción de su n u e v o i n v e n - S i l b e r m a n n , de F r e y b e r g (Sajonia).
to q u e en el escrito citado se l l a m a Clavicém- El adjunto g r a b a d o es copia del g r a n mode-
balo col piano e forte: su i n v e n t o consistía e n ' lo u s a d o por Bach y construido en 1746 por el
q u e la p l a n c h u e l a d e latón se r e e m p l a z a con citado S i l b e r m a n n . Hállase en el Museo de
el martillo c u y o movimiento de transforma- Postdam.
ción en transformación se convirtió, anclando
los tiempos, en el mecanismo t a n complicado,
t a n fino y t a n perfecto de los pianos de nues-
t r a época.
Casi al mismo tiempo q u e Christofori en Flo-
r e n c i a (V. como complemento á esta m a t e r i a ,
el articulo C L A V I C É M B A L O C O L P I A N O E F O R T E ) ,
Lépine se e n s a y a b a en P a r í s por el año 1712
en la fabricación de u n piano-forte q u e a d q u i -
rió B e a u m a r c h a i s : si seria malo el i n s t r u m e n t o
que la g e n t e q u e f r e c u e n t a b a á la sazón los
salones del p a d r e de Fígaro, lo b a u t i z a r o n con
el n o m b r e de le sabot de Beaumarchais. Cuatro
años m á s t a r d e , en 1716, presentó el célebre
fabricante francés, llamado Marius, cuatro
i n s t r u m e n t o s horizontales q u e llamó claviers
á maillets. F i n a l m e n t e , Cristóbal Godtlieb
Schrceter, o r g a n i s t a de N o r d h a u s e u (Sajonia) Broadwood, nacido en Escocia en 1731, se
concibió el año 1717 la misma idea, a u n q u e establece en L o n d r e s y a d q u i e r e g r a n renom-
diferia b a s t a n t e de la de Christofori. Caso sin- b r e por la b o n d a d de sus pianos de mesa. El
g u l a r , el piano de Christofori no sirvió de mo- primer piano mencionado en los libros de este
delo á los pianos q u e se c o n s t r u y e r o n en a q u e - célebre f a b r i c a n t e , d a t a del año 1781. Los
lla época: se.dió la preferencia á los de Schrce- graneles i n s t r u m e n t o s en forma de clave d a t a n
ter c u y o mecanismo fué r e c h a z a d o al principio de este año. Desde esta fecha h a s t a la de 1856
si bien todos se lo a p r o p i a r o n f r a u d u l e n t e m e n - produjeron él y sus sucesores 123,750 pianos.
te. A l e m a n i a , m á s s a g a z acogió favorable- Desde 1824 h a s t a 1850 inclusive el n ú m e r o de
m e n t e los modelos de Schrceter, en t a n t o q u e i n s t r u m e n t o s fabricados c a d a año ascendió á
los italianos y franceses d e s p r e c i a b a n las ad- la fabulosa cifra de 2,236 ó sean 43 pianos
mirables invenciones de Christofori y de Ma- cada semana.
rius. T a n t o es asi q u e los primeros pianos En 1758 Cristian E r n e s t o Frederici, discípu-
salieron de A l e m a n i a difundiéndose, pronta- lo de S i l b e r m a n n , c o n s t r u y e el p r i m e r p i a n o
m e n t e , en todos los países. c u a d r a d o , q u e l l a m a Fortbien, p a r a distin-
H é a q u í , a h o r a , los principales fastos del guirlo del forte-]nenio.
piano t r a z a d o s r á p i d a m e n t e : Z u m p e , discípulo de S i l b e r m a n n se estable-
El primer i n v e n t o r del piano-forte (1711), ce en 1760 en L o n d r e s , en donde fabrica
llamado por su a u t o r Clavicémbalo col piano e pianos c u a d r a d o s .
forte (V. estas p a l a b r a s ) , p o r q u e en este ins- En 1772 se a n u n c i a en el A l m a n a c h D a u p h i n
t r u m e n t o los macillos r e e m p l a z a r o n á los mar- q u e le sieur Delaine h a hallado el medio de
tinetes, fué Bartolomé Christofori. A c o n t i n u a - a d a p t a r pedales á todos los clavicordios, pro-
40
PÍA DlCCrON ARIO
duciéndose á v o l u n t a d el pianissimo y el for-
tíssimo.
Bac-kers, f a b r i c a n t e establecido en L o n d r e s
aplicó en 1776 el mecanismo de los pianos á
g r a n d e s i n s t r u m e n t o s en forma de clavicor-
dios. S e c u n d a d o por B r o a d w o o d y su discípu-
lo S t o d a r t realiza n u m e r o s a s é i m p o r t a n t e s
mejoras q u e reciben g r a n perfección en los
i n s t r u m e n t o s construidos por los dos últimos
f a b r i c a n t e s citados y Backers. H e a q u í uno de
los modelos más n o t a b l e s de la época.
P l e i g n i è r e i n v e n t a en 1777 u n medio fácil de
a r r e g l a r los clavicordios ordinarios de modo
q u e p u e d a n a u m e n t a r ó disminuir el sonido
produciendo, a d e m á s , cinco matices distintos.
Sebastián E r a r d recien llegado de S t r a s b u r -
g o construyó en 1777 u n o de los primeros ins-
t r u m e n t o s de este g'ónero fabricados en F r a n -
cia.
Los primeros pianos de tres c u e r d a s produ-
cidos por los h e r m a n o s E r a r d d a t a n del año
1790.
Los primeros pianos E r a r d en forma de cla-
vicordio, llamados pianos de cola, d a t a n del
año 1796.
W a d y Bleyer c o n s t r u y e n r e s p e c t i v a m e n t e
en I n g l a t e r r a el año 1801 los pianos-pirámi-
des y Tos pianos-girafas.
En artículos de referencia se h a l l a n espar-
cidos los demás fastos principales del piano.
El p i a n o , como todas las invenciones n u e -
vas, t u v o q u e sostener g r a n d e s luchas a n t e s
de d e s a p a r e c e r definitivamente el clavicordio.
Es curioso recordar aquí la opinión de Voltaire
e x p r e s a d a en u n a c a r t a escrita con fecha 8 de
Diciembre 1774. Afirmaba s e r i a m e n t e «qu'un
piano-forte n ' é t a i t q u ' u n i n s t r u m e n t de c h a u -
d r o n n i e r en comparaison du clavecin».
El p i a n o , à c a u s a de la m a n e r a especial con
q u e los macillos hieren las c u e r d a s , no posee
la facultad de p r o l o n g a r el sonido y de r e u n i r
en u n a sola articulación v a r i a s e n t o n a c i o n e s
distintas. E n t r e todos los i n s t r u m e n t o s musi-
cales es el que tiene menos afinidad con la voz.
Los arpegios y toda la técnica sonora especial
del piano, sin e m b a r g o , en v i r t u d del princi-
pio de los c o n t r a s t e s han dado la n o r m a á to-
dos los tipos y formas de a c o m p a ñ a m i e n t o de
la melodía vocal. El piano, el poderoso a g e n t e
de propagación del a r t e e u r o p e o en todos los
p u e b l o s del globo, q u e bajo este p u n t o de vis-
ta es á la música lo q u e la fotografía á la pin-
t u r a , no forma u n elemento esencial de la
orquestación m o d e r n a , á no ser en aquellos
casos en que a s u m o el papel de solista en u n a
composición i n s t r u m e n t a l de concierto. Sin
e m b a r g o , ha sido empleado a l g u n a vez en la
o r q u e s t a , no como i n s t r u m e n t o de conciertos
sino como p a r t e i n t e g r a n t e de la misma. Ber-
TÉCNICO 362
lioz, en su Fantasía sobre la tempestad, se
sirvió de dos pianos á c u a t r o m a n o s p a r a acom-
p a ñ a r voces de coros aéreos. En la d a n z a de
las b a c a n t e s , Fhilémon et Baucis, de Gounod,
y en la Artesiana, de J o r g e Bizet, se emplea
t a m b i é n el piano p a r a producir ciertos efectos
propios de este i n s t r u m e n t o .
El p i a n o , «amig'o r a r o y discreto q u e sólo
h a b l a c u a n d o se le i n t e r r o g a pero q u e conoce
c u a n d o estorba y d e b e callarse», s e g ú n la fra-
se de H a l é v y , a u n q u e formado de m a t e r i a s
i n e r t e s , como si t u v i e s e v i d a , se p r e s t a lo mis-
mo á los pasatiempos m á s fútiles que á los
estudios más serios. E x c i t a n u e s t r a a l e g r í a : to-
m a p a r t e en los más íntimos s e n t i m i e n t o s de
n u e s t r o corazón: m i t i g a n u e s t r a tristeza: posee
u n a voz y h a s t a diriase q u e t i e n e u n a l m a . H a
i n t r o d u c i d o lo b u e n o del a r t e en el h o g a r , pe-
ro ¡ay! t a m b i é n ha introducido el m a l g u s t o y
c o n s e n t i r á , d u r a n t e m u c h o tiempo, todas las
a b o m i n a c i o n e s artísticas q u e se cometan en
su n o m b r e y en el de la música.
P i a n o á c o n s t a n t a c c o r d . (ir.!. P i a n o que
t e n i a u n a especie de a p a r a t o de c o n t r a t i r a g e
p a r a q u e las c u e r d a s pudiesen resistir la
tensión y las v a r i a c i o n e s atmosféricas.
P i a n o á d o u b l e c l a v i e r . (fr.). V. PIANO DE
DOBLE TECLADO.
P i a n o á d o n b l e c l a v i e r r e n v e r s é . (fr.). Ins-
t r u m e n t o ideado por Mr. M a n g e o t de P a r í s .
No es s o l a m e n t e u n p i a n o de doble teclado
sino dos pianos completos y s u p e r p u e s t o s que
t i e n e n c a d a u n o su t a b l a sonora, sus cuerdas
y su mecanismo propio. En el piano superior
los bajos están á la d e r e c h a y los tiples á la
i z q u i e r d a . R e s u l t a de esto, q u e c u a n d o las
dos m a n o s del p i a n i s t a e m p l e a n u n teclado
diferente, la posición es i d é n t i c a m e n t e la mis-
m a y la digitación es i g u a l p a r a las dos ma-
nos. Como se c o m p r e n d e r á este piano revolu-
cionaria t o d a la t é c n i c a del i n s t r u m e n t o , si
bien bajo ciertos conceptos de ejecución faci-
litaría m u c h a s dificultades.
P i a n o á p e d a l i e r . (fr.). PIANO D E PEDALERO.
P i a n o a r m o n e l l o . P i a n o construido en 1806
por Pfeiller, de P a r í s .
P i a n o a r m ó n i c o . En 1803, Tobías S c h u n i t , fa-
b r i c a n t e a l e m á n establecido en P a r í s , i n a u g u -
ró u n piano armonium con c u e r d a s d e t r i p a en
el c u a l la vibración se p r o d u c í a por medio de
u n arco resinoso q u e funcionaba en dirección
t r a n s v e r s a l con a y u d a de t i n a r u e d a y de una
polea.
En aquel mismo a ñ o , Scheevds, de Nassau,
c o n s t r u y ó i g u a l m e n t e u n p i a n o sobre los
mismos principios, q u e i m i t a b a todos los ins-
t r u m e n t o s de c u e r d a y a r c o .
P i a n o a r m o n i o o r d i o . Inventado .porDebain.
T e n i a acoplado u n armonio q u e d a b a al soni-
do b r e v e de la c u e r d a la prolongación obteni-
da por la l e n g ü e t a c o r r e s p o n d i e n t e .
P i a n o a r m o n ó m e t r o . I n s t r u m e n t o ideado por
Brasil, de Londres, en 1844.
P i a n o á s o m m i e r i s o l é . T e n i a este piano, cons-
t r u i d o en 1827 por T r i q u e t , de P a r í s , u n depó-
sito de a i r e con su c o r r e s p o n d i e n t e t u b e r í a que
funcionaba i n d e p e n d i e n t e m e n t e del piano.
 363 DE LA
P i a n o a t a m b o u r i n . (fr.). Construido en 1799
por Smith, d e L o n d r e s .
P i a n o a u t o m á t i c o . P i a n o mecánico c o n s t r u i d o '
por Milchmeyer, pero i n v e n t a d o , r e a l m e n t e ,
por A D c b a i n . — L a c a p e , de P a r í s , c o n s t r u y ó
otro i n s t r u m e n t o del mismo n o m b r e .
P i a n o b a l a n c i e r . (fr.). I n s t r u m e n t o q u e obtu-
vo poquísimo éxito, construido en 1855 por
Eisenmenger, de París.
P i a n o b a s q u e , (fr.). I n v e n t o de S o u n a n i .
P i a n o o a r r é . (fr.). V. P i a n o c u a d r a d o ó de mesa.
P i a n o c l a r a . L l a m ó l e asi s u constructor, Mar-
q u e r o n (1836), p o r q u e t e n i a los sonidos claros.
P i a n o o l a v i . I n v e n t a d o en 1825 p o r C h a r r e y -
re, de P a r í s .
P i a n o Cledt h a r m o n i q u e . (fr). Imaginado
por el célebre f a b r i c a n t e de Marsella, funda-
dor de la a n t i g u a fábrica de su n o m b r e en
esta c a p i t a l , Mr. Boisselot, en 1839. (
P i a n o c o l o n n e . (fr.). V. P I A N O COLUMNA.
P i a n o c o l u m n a , p i a n o o o l o n n e . (fr.). P i a n o
en forma de c o l u m n a construido en 1812 por
el c é l e b r e f a b r i c a n t e S e b a s t i á n E r a r d .
P i a n o c o n c e r t i n a . I n s t r u m e n t o ideado e n 1839
por el c e l e b r a d o fabricante d e P a r í s , A l e x a n -
dre.
P i a n o c o n d u c t o r . Construido p o r Triqttet, de
P a r í s , en 1831.
P i a n o c o n s t a n t a c c o r d . (fr.). Los pianos de
afinación seg'ttra, fija, c o n s t a n t e , no h a n dado
resultados c o n c l u y e n t e s en n i n g u n a época á
pesar de la persistencia d e los fabricantes. El
sistema del citado fué e n s a y a d o infructuosa-
m e n t e , como otros, por los f a b r i c a n t e s de P a -
rís, A l í i a u m e . en 1816 y por L a b o r d e , en 1854.
P i a n o o o m p a c t s q u a r e . I n v e n t o de S t o d a r t
de L o n d r e s , en 1851.
P l a n o c u a d r a d o ó d e m e s a . I n s t r u m e n t o de
fines del siglo x v m y de la p r i m e r a m i t a d
del p r e s e n t e , de forma m á s l a r g a q u e a n c h a y
c u y a s c u e r d a s en sentido horizontal están co-
locadas p a r a l e l a m e n t e al e j e c u t a n t e .
P l a n o c o n t e c l a d o d e p e d a l e s . Se compone
de cierto n ú m e r o de c u e r d a s g r a v e s q u e sue-
n a n por u n mecanismo idéntico al del piano,
sólo q u e las teclas sufren la presión d e los
pies y no de los dedos, e x a c t a m e n t e como el
pedalero del ó r g a n o . H a y i n s t r u m e n t o s d e
estos, c u y a s c u e r d a s están e n c e r r a d a s en u n
m u e b l e i n d e p e n d i e n t e del piano, y q u e se
a j u s t a d e t r á s del e j e c u t a n t e , de m a n e r a q u e
los pedales se hallen e x a c t a m e n t e debajo de
sus pies. Pero casi todos los pedaleros q u e se
fabrican hoy tienen el mecanismo y sus cuer-
das en el piano mismo. El piano con teclado
de pedales n o es i n v e n t o m o d e r n o . J . S. Bacli
poseía u n p i a n o con pedales (cémbalo con pe-
dale.)
P i a n o ó c é m b a l o c o n p e d a l e s . V. P I A N O CON
TECLADO D E PEDALES.
MÚSICA PÍA
P i a n o d e c i l i n d r o . P i a n o mecánico ideado en
1834 por los f a b r i c a n t e d e P a r í s , H e n r y y
Martin.
P i a n o d e c o l a , p i a n o a q u e u e . (fr.). Los pri-
meros pianos de E r a r d en forma de clavicor-
dio, llamados pianos d e cola, fueron construi-
dos en 1796. F u e r o n en u n principio u n a mo-
dificación del mecanismo usado por los ingle-
ses. L a extensión de los pianos construidos en
a q u e l l a época por E r a r d llegó á cinco o c t a v a s
y inedia. C u a t r o años después, los fabricantes
a l e m a n e s l l e g a r o n á seis octavas completas
a ñ a d i d a s siempre á la p a r t e superior del te-
clado. V. p a r a más detalles P I A N O ( T E C L A D O
DEL).
P l a n o d e c o l a v e r t i c a l . Construido e n 1856
por Dietz, de P a r í s .
P l a n o d e c u e r d a s c r u z a d a s . I n v e n t o del fa-
b r i c a n t e b e l g a , V a u d e r m e e r . D a t a del a ñ o
1839. C o n s t r u y e r o n pianos de esta clase en
1847 y 1851, Vogelsaus, de Bruselas, y Li-
c h e n t h a l , de San P e t e r s b u r g o .
P i a n o d e c n e r d a s a p l a n a d a s . Sistema q u e
no o b t u v o éxito, ideado en 1852 por Russel,
de L o n d r e s .
P i a n o d e c u e r p o r e s o n a d o r . Construido en
1854 p o r L a p r o v o t t e , d e P a r í s .
Piano de cuerpo sonoro. Construido por
G r e i n e r , de P a r í s e n 1834.
P i a n o d e d o b l e c o l a . I n v e n t o debido á Roller
de P a r í s . D a t a del a ñ o 1839.
P i a n o d e d o b l e e s c a p e . F a b r i c a d o por E r a r d
en 1823.
P i a n o d e d o b l e s o n i d o . I n v e n t o de Boisselot,
de Marsella (1843).
P i a n o d e d o b l e t a b l a d e a r m o n í a . Inventa-
do por Roller, de P a r í s en 1844.
Plano de doble teclado, piano a donble
c l a v i e r . (fr.). Buhler, de W u l t e m b u r g o , y
E r a r d c o n s t r u y e r o n r e s p e c t i v a m e n t e en 1836
y 1821 u n piano de este sistema.
P i a n o d e d o b l e t r a c c i ó n . Construido en 1848
por R h e i n l a n d e r .
P i a n o d e p e d a l . I n s t r u m e n t o fabricado en 1827
por Schleip, de Berlín.
P i a n o d e p e d a l e r o , p i a n o á p e d a l i e r . (fr.).
Se h a n hecho muchos ensayos de esta clase de
pianos. He aquí los fastos de su construcción:
Hesselbein (1816). Loddé (1855).
Blanc (1848). Plegel-Wolí (1857).
Erard (1849).
Plano de pedal expresivo. I n v e n t a d o en
1851 por Mercier.
P i a n o d e p e r c u s i ó n . I n v e n t o de M e n n e t .
D i s t i n g u í a s e por la precisión con q u e el m a -
culo obedecía al a t a q u e del dedo.
P i a n o d e r e p e t i c i ó n c o n t i n u a . I m a g i n a d o por
Sch\vauder,dc París,en 1854.Tentativa igual
PÍA DICCIONARIO
á la q u e llamó su f a b r i c a n t e , piano de repeti-
ción indefinida.
P i a n o d e r e p e t i c i ó n i n d e f i n i d a . I n v e n t o de
G r a s (1855) m u y parecido al llamado piano
de repetición continua.
P i a n o d e s i s t e m a t r é m o l o . P i a n o construido
en 1852 por el f a b r i c a n t e Heaffer,de B r u s e l a s .
P i a n o d e t a b l a b o m b a d a . Construido por el
f a b r i c a n t e Souffleto.
P i a n o d e t e c l a d o d e b á s e n l a . I n v e n c i ó n de
Monvoisin, de P a r i s (1836).
P i a n o d e t e c l a d o d e p e d a l . Construido en
1789 por B e l l m a n n , de D r e s d e .
P i a n o de t e c l a d o g e o m é t r i c o . Inventado
por Folly, de P a r i s , en 1845.
P i a n o d e t e c l a d o s e m i o v a l . I n v e n t a d o por
Scheg'er, de P a r í s , en 1794.
P i a n o d e v i a g e . I n s t r u m e n t o ideado en 1852
por J e n k i n s , de L o n d r e s .
P i a n o d i a f ó n i c o . Construido en 1855 por Do-
n a l d o de L o n i s b o u r g .
P i a n o d i p l ó f o n o . I n v e n t o de L a c o u t , de P a r i s ,
(1819). *
P i a n o d o b l e . Construido en 1779 por Hoffmann,
de G o t h a .
P i a n o doble grande, piano double grand.
(fr.). L l a m a d o asi por sus dimensiones colo-
sales. F u é construido en 1851 por Pi.vson, de
Paris.
P i a n o d o b l e y d e c i l i n d r o . Sistema i n v e n t a d o
por E r a r d en 1812.
P i a n o d o u b l e g r a n d . (fr.). V. PIANO DOBLE
GRANDE.
P i a n o d o u c i n e . (fr.). P i a n o do t i m b r e s s u a v e s ,
fabricado en 1840 por W i r t h .
P i a n o d r o i t . (fr.) P i a n o c u y a s c u e r d a s y meca-
nismo son verticales. C o n s t r u y ó u n p i a n o
m u y n o t a b l e de esta clase el f a b r i c a n t e Ro-
llin, (1830).
TÉCNICO
P l a n o d r o l t d o u b l e . (fr.). I n v e n t o de J o n e s ,
f a b r i c a n t e de L o n d r e s . D a t a del a ñ o 1851.
P i a n o e o r á n . Construido en 1836, por D e b a i n ,
de P a r i s .
P i a n o e l í p t i c o . I n v e n t a d o en 1825 por Eulriot,
de P a r i s . Dietz c o n s t r u y ó otro p i a n o del mis-
mo g é n e r o q u e t e n i a c u a t r o c u e r d a s por cada
tecla.
P i a n o e n h a r m ó n i c o . Dos f a b r i c a n t e s constru-
y e r o n pianos de este n o m b r e : Rohdler, de
F r i e d l a n d , en 1791 y T o n n e l , de P a r i s , en
1837.
P i a n o e n h a r m ó n i c o y c r o m á t i c o . Vincent,
m i e m b r o del I n s t i t u t o de F r a n c i a , y Bottée
de T o u l m o u t i d e a r o n este p i a n o , e n c a r g a n d o
su construcción á Roller y B l a n c h e t . T e n i a
dos teclados y a b a r c a b a dos octavas. Cada
teclado c o n t a b a de 15 teclas: el primero ser-
via de p u n t o de c o m p a r a c i ó n . Las n o t a s fijas
d a b a n los sonidos del g é n e r o diatónico mo-
d e r n o ó diatónico ditónico. Las c u e r d a s del
s e g u n d o teclado e s t a b a n afinadas al unísono
del primero y t e n í a n c i e r t a v a r i e d a d de lon-
g i t u d . Los sonidos se e l e v a b a n del unisono
de la c u e r d a m á s g r a v e al de la c u e r d a más
a g u d a , de modo q u e la variación o b t e n i d a
e r a de u n tono y u n semitono ó de dos tonos.
P i a n o e o l i o ó e ó l i c o . I n s t r u m e n t o de teclado
c u y a s c u e r d a s v i b r a n por medio de u n a co-
r r i e n t e de a i r e artificial. Este principio erigi-
do en sistema h a producido varios pianos de
este n o m b r e , construidos por
K a y s e r (1829). Melhop (1855).
I s o u a r d (1838). C h a m b r y (1856).
P i a n o F o n ó g r a f o . Construido en 1840 por Du-
p r a t , de T r e b o z .
P l a n o - f o r t e ó f o r t e - p i a n o , (it.). V. PIANO.
P i a n o - f o r t e á m a r t e a u x . (fr.) E n las primeras
ediciones de s o n a t a s de B e e t h o v e n se lee la
indicación, pour piano-forte á marteaux, es
decir q u e de a q u e l l a época d a t a la aplicación
del mecanismo de dicho piano-foHe á los cla-
vicordios y claves. Véase á c o n t i n u a c i ó n la
reproducción del p i a n o q u e B e e t h o v e n usó
en los últimos años de la v i d a :
 365 DK LA
L a contemplación de esta reliquia a r t í s t i c a
nos r e c u e r d a las p a l a b r a s q u e el historiador
de B e e t h o v e n , A . B e r n a r d o M a r x , dedica al
instrumento ideal á q u i e n B e e t h o v e n confió
los m á s íntimos secretos de su corazón lacera-
do. «El p i a n o es el i n s t r u m e n t o ideal y con
preferencia el i n s t r u m e n t o de Beethoven..-. A
él y sólo a él, libre del concurso de otro ór-
g a n o sonoro, le ha confiado con profusión sus
más íntimos p e n s a m i e n t o s : le sirve de socorro
en su c a r r e r a y le hace d a r el p r i m e r paso
a d e l a n t e h a c i a el p o r v e n i r » .
P i a n o f o r t i s s i m o . Construido en 1844 por D u -
bois, de P a r í s .
P i a n ó g r a f o . Mecanismo por m e d i o , del c u a l el
q u e compone ó improvisa p u e d e t r a n s c r i b i r la
música q u e e j e c u t a en el p i a n o . F u é i n v e n -
t a d o en 1844 por Mr. G u e r i n ,
Son "varios los mecanismos i n v e n t a d o s con
el fin de t r a n s c r i b i r la m ú s i c a e j e c u t a d a en
el p i a n o . En los a r t í c u l o s M E L Ó G R A F O y M E -
L Ó G R A F O R E P E T I D O R se d a c u e n t a de a l g u n o s
i n v e n t o s destinados á este objeto.
P i a n o l i r a . Construido en 1839 por Fischer, de
París.
P i a n o m e c á n i c o . Los primeros e n s a y o s de pia-
nos mecánicos d a t a n del q u e c o n s t r u y ó Milch-
m a y e r , de M a g u n c i a , en 1786. F u e r o n per-
feccionados en 1854 por D e b a i n . T o c á b a n s e
como de ordinario pero c u a n d o el e j e c u t a n t e
no conocía la m ú s i c a podía darse el placer de
u n a audición m á s ó menos p e r f e c t a , d a n d o
v u e l t a s á u n m a n u b r i o q u e p o n í a en movi-
m i e n t o u n cilindro y u n a s p l a n c h u e l a s per-
foradas.
P i a n o - m e l o d i u m . Especie de pianos-órganos
q u e podían p r o d u c i r i n d i s t i n t a m e n t e y á la
v e z los efectos del piano y los del ó r g a n o . El
piano-melodium fué i n v e n t a d o por Mr. Ale-
x a n d e r , por el año 1850.
P i a n o m e l ó g r a f o . N o m b r e s de u n a clase de
i n s t r u m e n t o s q u e bajo u n mismo principio
c o n s t r u y e r o n en diversas épocas:
M a s e r a (1823).
D e P a p e (1826).
B a u d o i n (1827)
Miles B e r r y (1836). .
C a r r e v r e (1837).
W e t z é l (1838).
D r u p a t (1840).
G u é r i n (1844).
D e P a p e (1843 y 1855).
P i a n o M e t a g ó f o n o . I n v e n t a d o en Venecia,
en 1824, por el a b a t e T r e n t i n .
P i a n o m i c r o o h o r d o n . F a b r i c a d o por Collard,
de L o n d r e s , en 1854.
P i a n o m i n i a t u r a . Construido por Scholtas de
P a r í s , e n 1857.
P i a n o M o z a r t . A n d r é , de F r a n c f o r t , dio este
n o m b r e á u n p i a n o fabricado por él, en 1854.
P i a n o m u d o . Teclado de dos o c t a v a s sin cuer-
das n i macillos, q u e sirve e x c l u s i v a m e n t e
p a r a h a c e r estudios d e m e c a n i s m o .
MÚSICA PÍA
Piano octava, piano octave ó plano aota-
v i a n t (fr.). P i a n o q u e p r o d u c í a el sonido á la
o c t a v a por medio de c u e r d a s simpáticas ó
r e a l m e n t e afinadas en dicho i n t e r v a l o . I n v e n -
t a r o n varios sistemas de pianos-octava:
G i r a r d (1804). P a p e (1840).
Boisselot (1834). Blondel (1855).
B l a n c h e t (1839). Zeiger (1855).
P i a n o o c t a v a d o , p l a n o o c t a v i é (fr.). I n v e n -
t a d o en 1834 por Mr. Boisselot, de Marsella.
P r o d u c í a las o c t a v a s n o por medio de u n pe-
dal s u p l e m e n t a r i o , como la m a y o r p a r t e de
los pianos de e s t a especie, sino por la pulsa-
ción d i r e c t a del mismo dedo.
P i a n o o c t a v e (fr). V. P I A N O OCTAVA.
P i a n o o o t a v i a n t (fr). V. PIANO OCTAVA.
P l a n o o c t a v i é (fr.) V. PIANO OCTAVADO.
P i a n o o b l i o n o , p i a n o o b l i q u e (fr). Las cuer-
das de esta clase de pianos están colocadas en
'sentido oblicuo: siendo más l a r g a s q u e los de
los pianos verticales se o b t i e n e m a y o r sono-
ridad.
P i a n o o b l i q n e (fr.) V . P I A N O OBLÍCUO.
P l a n o o r g á n i c o . P i a n o e x p r e s i v o de Stein,
perfeccionado por P a p e en 1839.
P l a n o - o r g a n i a é (fr). En u n i n v e n t a r i o del a ñ o
I I de la Repfiblica francesa, m e n c i ó n a s e u n
forte-piano de esta especie, cuyo teclado
hacía funcionar u n p e q u e ñ o ó r g a n o .
P i a n o , p l a n i s s l m o (it.). L a disminución de in-
tensidad de la voz ó del i n s t r u m e n t o en el pa-
saje ó la n o t a s e ñ a l a d a con las p a l a b r a s ita-
l i a n a s piano (suave) ó pianissimo (más s u a v e ) ,
se e x p r e s a con dichos vocablos ó la a b r e v i a -
ción de los mismos con u n a P , ó dos ó más PP
m a y ú s c u l a s , ó con u n a p ó dos ó m á s pp mi-
núsculas.
Piano pianógrafo. F a b r i c a d o en 1844 por
G u é r i n , de P a r í s .
P l a n o p i r á m i d e , p l a n o p y r a m i d e (fr.). Pia-
no v e r t i c a l en forma de a r m a r i o , i n v e n t a d o
en 1804 por W a d , de L o n d r e s .
P i a n o p l a n i o o r d e . V a r i a n t e del p i a n o de
c u e r d a s a p l a n a d a s de Boisselot, de Marsella.
P i a n o p i o c o l o . I n s t r u m e n t o de sonidos a g u d o s
i n v e n t a d o en 1831 por L i c h t e n t h a l , de Bru-
selas.
P i a n o p o r t á t i l . I m a g i n a d o en 1820 por el a b a -
t e T r e n t i n , de V e n e c i a ,
P i a n o s p r o l o n g a d o r e s . Se h a n construido
u n a infinidad de pianos de esta especie en los
cuales el sonido se c o m b i n a con el q u e resul-
t a de la vibración de u n r e g i s t r o , dependien-
te ó i n d e p e n d i e n t e , de l e n g ü e t a s libres ó de
t u b o s como los del ó r g a n o . Estos i n s t r u m e n -
tos híbridos no h a n obtenido en n i n g u n a
época r e s u l t a d o s decisivos.
P i a n o - P y r a m i d e (fr). V. PIANO PIRÁMIDE.
PÍA DICCIONARIO
P l a n o - q u a t u o r . P i a n o de c u e r d a s frotadas y
teclado. Base de construcción de u n a porción
de i n s t r u m e n t o s b a u t i z a d o s con n o m b r e s di-
versos, sug'erida por el c u a r t e t o i n s t r u m e n t a l
de c u e r d a ó mejor dicho por la a n t i q u í s i m a
vielle (.iiiifoiiia, chifonia, etc.) que es á su
vez u n a modilicación del organistrum.
P e r s i g u i ó y a en 1802 la idea de u n p i a n o de
esta especie J u a n Cristian Dietz, aplicándole
u n arco sin fin, movido por u n m e c a n i s m o
especial a d a p t a d o á las c u e r d a s de u n teclado.
El armonicordio (harmonicorde) de K a u -
m a n , p a d r e é hijo, de Dresde, p e r t e n e c e á
este sistema.
Piano-quatour ó Piano violin es, t a m b i é n ,
u n i n s t r u m e n t o de la misma especie, r e d u c -
ción sin d u d a , del Orquestrion (orchestrion)
ideado a f i n e s del siglo p a s a d o por A n t o n i o
K u n z , de P r a g a . Sea como q u i e r a , el inven-
tor m o d e r n o del Piano-quatuor ó Piano-vio-
lin, Mr. B a u d e t , de P a r i s , h a construido u n a
porción de i n s t r u m e n t o s de esta especie q u e
h a n logrado en diversas épocas a l g u n o s mo-
m e n t o s de b o g a . A u n q u e sin r e s u l t a d o , es de
elogiar la persistencia q u e puso en la resolu-
ción del p r o b l e m a de i n v e n t a r u n i n s t r u m e n -
to q u e imitase los sonidos del quatuor ins-
t r u m e n t a l de c u e r d a s y arco. El principio
p a r t i c u l a r de construcción de Mr. B a u d e t ,
consistía en u n cilindro p o l v e r e a d o de colofo-
n i a , q u e a t a c a b a las c u e r d a s por medio de la
frotación de crines.
El sistema del Piano-quatuor, de Mr. B a u -
det, i n v e n t a d o con la idea de i m i t a r el t i m b r e
especial de los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s y
arco, ha t e n t a d o la i m a g i n a c i ó n de varios
c o n s t r u c t o r e s . L a s i g u i e n t e lista de n o m b r e s
de i n s t r u m e n t o s p e r t e n e c i e n t e s á este siste-
m a d a r á b u e n a idea del e m p e ñ o de m u c h o s
fabricantes. A u n q u e no podemos e x t e n d e r -
• nos en su descripción, en las voces correspon-
dientes á a l g u n o s de ellos se h a l l a r á n a l g u n a s
explicaciones. H e aquí dicha lista:
Geigen-clavicembalo, — Clavicordio-Laud,
— Clavicordio-Vielle, — Espineta de arco,—
Airoe-tavicordio, — Celestino, — Clavicordio-
acústico, — Clavicordio-armónico,—Xenorflca,
—Piano armónico,—Orcltestrión, — Orphón,
—Melodión, — Uranion, — Pan-melodion, —
Sostenente,— Violi cémbalo, — Plectro eufon,
—Polyplectrum, — Cla violin, — Piano-viola,
e t c . , etc.
P i a n o r e d o n d o . Construido por P a p e en 1836.
P l a n o r e g u l a d o r . F a b r i c a d o por Piffaut, de
N u e v a Orleans, en 1853.
P i a n o r g u e - p i a n o . Primera tentativa para
r e u n i r u n p e q u e ñ o ó r g a n o á u n piano cons-
t r u i d o por J a u l i n , en 1846.
P l a n o s á q n e n e (fr). V. P I A N O S D E GOLA V E R -
TICAL.
P l a n o s - b u f f e t s , (fr.) Reformados por la c a s a
F . Berden (Campo h e r m a n o s , sucesores), de
Bruselas. El sistema peculiar de la c a s a cons-
t r u c t o r a t i e n d e á r e d u c i r la frotación del me-
canismo de c a d a tecla por medio del a t a q u e
directo del macillo. El mecanismo recibe y
t r a s m i t e la acción del p i a n i s t a sin p é r d i d a de
fuerza.
P i a n o s a s o n s s o u t e n u s . (fr.) Se h a n ideado
TÉCNICO 366
varios m e c a n i s m o s p a r a sostener los sonidos,
m á s ó m e n o s de conformidad con los sistemas
g e n e r a l m e n t e a d o p t a d o s . Los pianos-octava,
tremolófonos y otros, son de este n ú m e r o .
P i a n o s d e c n e r d a s c r u z a d a s , (sistema Lich-
teiúhál). Varios f a b r i c a n t e s se a t r i b u y e r o n la
invención, de esta clase de pianos q u e p a r e c e
d e b e a c o r d a r s e al citado f a b r i c a n t e , fundador
de la c a s a de Bruselas, F . B e r d e n y C . . Mr. a
L i c h t e n t h a l a d q u i r i ó el previlegio de inven-
ción de dicho sistema en 1834.
P i a n o s d e c o l a v e r t i o a l . Construidos por
Mr. B a u d e d . T i e n e todos los i n c o n v e n i e n t e s
de los pianos-buffets sin n i n g u n a de sus ven-
tajas.
P i a n o s d e g a b i n e t e . Denominación inglesa
d a d a á los pianos verticales.
P i a n o s d e m e s a ó c u a d r a d o s . Se componen
de u n a caja r e c t a n g u l a r sostenida por c u a t r o
pies y c u y a t a b l a de a r m o n í a está dispuesta
h o r i z o n t a l m e n t e . E s t a clase de pianos estu-
vieron m u y de m o d a en otro tiempo en los
salones: pero como o c u p a b a n m u c h o espacio
fueron s u b s t i t u i d o s m u y l u e g o por el piano
recto, vertical ó p i a n i n o , q u e no son o t r a cosa
q u e el piano cuadrado ó de mesa, puesto de
pie con el teclado p e r p e n d i c u l a r a l a s cuerdas.
E n A m é r i c a h a persistido la m o d a del cierno
cuadrado ó de mesa.
P i a n o s e s t e n ó g r a f o s . Construidos con el ob-
jeto de escribir la miisica á m e d i d a q u e el
compositor la i m p r o v i s a . H e a q u i los fastos
de este sistema de construcción q u e n o p a r e -
ce h a b e r dicho t o d a v í a la ú l t i m a p a l a b r a :
Hohlfeld (1769). D e P a p e (1844).
C a r r e r e (1827). G u é r i n (1844).
E i s e n m e r g e r (1836). A d o r n o (1855).
P i a n o s e c r é t a i r e , (fr.). I n v e n t a d o en 1844 por
el f a b r i c a n t e de P a r í s , Martin.
P i a n o s e c r é t a i r e à c i l i n d r e , (fr.). Invención
d e b i d a á E r a r d . D a t a del 1844.
P i a n o s p r i m i t i v o s ( F o r m a d e l o s ) . E r a la
de los pianos de cola modernos, L a forma
c u a d r a d a fué i n t r o d u c i d a en 1758 por F r e d e
rici, fabricante, de ó r g a n o s de G e r a , q u e los
l l a m a b a Fortbien.
P i a n o s t r e m o l o p h o n e s . (fr.). V. P I A N O S TRE-
MOLÓFONOS.
P i a n o s - g l r a f a s . E x t r a ñ o n o m b r e aplicado á
u n a clase de pianos construidos en I n g l a t e -
r r a el año 1804 por Bleyer.
P i a n o s s c a n d é s , (fr). I n v e n t a d o s en 1856 pol-
los f a b r i c a n t e s L e n z y H o u d a r d . P o d r í a n pro-
ducir en las diferentes p a r t e s del teclado los
matices m á s opuestos, h a c i e n d o d o m i n a r á
v o l u n t a d la sonoridad g r a v e , inedia ó a g u d a
del i n s t r u m e n t o .
P i a n o s i n c u e r d a s . P i a n o metálico construido
en P a r i s por P a p e (1825). Hill, N u n n y Pape-
lard, de L o n d r e s , N e w - Y o r k y P a r i s , ensaya-
ron sin resultados este sistema en 1847.
 367 DE LA
P i a n o s l r e n i ó n . I m a g i n a d o en 1824 por P r a m -
berger, alemán.
P i a n o s e n i l i n c l i n a d o . F a b r i c a d o por Eisen-
m e y e r , de P a r i s , en 1855.
P i a n o s e n i l o b l i c u o . De K r i e g e l s t e i n , de P a -
ris, en 1815.
P i a n o s i n f o n d o . E n s a y o n e g a t i v o ideado por
Motilé, de P a r i s , en 1838.
P i a n o s t r a n s p o s i t o r e s . I d e a d o s bajo la b a s e
do diferentes mecanismos, siendo el princi-
p a l , c o r r e r el teclado del i n s t r u m e n t o á dere-
cha ó á i z q u i e r d a por medio de u n en g r a n a g e .
H a n sido el objetivo principal de u n a porción
de c o n s t r u c t o r e s , e n t r e los cuales m e r e c e n
citarse:
Roller, W a g n e r (1820).
Grillet, R o u c h e t t e , L a c r o i x (1836).
L e B i h a n t (1843).
C a r t e a u , Moutel (1846).
B a r b i e r (1847).
Addison, B a r r y , Mercier, R a r w a r (1851).
Pianos tremolófonos, pianos tremolopho-
n e s . (fr.). L l a m a d o s asi p o r q u e p e r m i t e n eje-
c u t a r el trémolo a p o y a n d o el dedo en la tecla
como de ordinario. Los i n v e n t ó a n t e s del 1830
G i r a r d , de P a r i s y los mejoró b a s t a n t e P a p e ,
en 1835.
P i a n o t a g e . (fr). A b u s o del p i a n o .
P i a n o ( T e c l a d o d e l ) . L a e x t e n s i ó n del teclado
en los primeros pianos de cola construidos en
1796 por E r a r d , solo a b a r c a b a cinco o c t a v a s
y m e d i a . C u a t r o años más t a r d e los fabrican-
tes a l e m a n e s c o n s t r u í a n pianos de seis octa-
v a s completas. G a n ó el p i a n o m e d i a o c t a v a
en 1820 y siete años m á s t a r d e el teclado de
seis o c t a v a s y m e d i a se a d o p t ó por la m a y o r
p a r t e de los f a b r i c a n t e s .
P i a n o t e r . (fr.). T o c a r el p i a n o sin principios,
g u s t o ni a r t e , de u n a m a n e r a a b u s i v a y enfa-
dosa.
P l a n o t o n m u l d . P i a n o m e c á n i c o y t o n a l cons-
t r u i d o por B e r e g s z a ü , d e P e s t h .
P i a n o t r é m o l o . Construido por H o p k i n s o n , de
Londres, en 1851.
P l a n o t r o m b a . Construido en 1851 por G r e n i e r ,
en L o n d r e s .
P i a n o v e r t i c a l , L a forma p r i m i t i v a del p i a n o
v e r t i c a l fué la del clavicordio, especie de
piano de cola adosado á la p a r e d . Como el
aspecto del i n s t r u m e n t o e r a b a s t a n t e des-
a g r a d a b l e , se le dio m á s t a r d o la forma de u n
a r m a r i o de 5 á 6 pies de a l t u r a , c e r r a d o por
u n a especie- de p u e r t a s c a l a d a s g u a r n e c i d a s
de cortinajes de seda.
P l a n o v e r t i c a l d e d o b l e t e o l a d o . Construido
por C h a r r e y r e , de P a r i s , en 1825.
P i a n o - v i o l a I n s t r u m e n t o ideado en 1830 por
L i c t h e n t h a l de Bruselas. E r a u n g r a n piano
de cola m o n t a d o de c u e r d a s de tripa. Dos.
b a r r a s , u n a s u p e r i o r y o t r a inferior, coloca-
das a r r i b a ó en la b a s e de las c u e r d a s , conte-
n í a n t a n t a s p e q u e ñ a s poleas como c u e r d a s .
Un arco sin fin a t r a v e s a b a las poleas,
MÚSICA PI
e n r o l l á n d o s e y d e s e n r o l l á n d o s e en u n a especie
de t a m b o r movido por u n m a n u b r i o . . T o c a n d o
u n a tecla, el arco se a c e r c a b a á la c u e r d a y
la oprimía con más ó menos presión p u d i e n d o
p r o l o n g a r el sonido y producir el piano y el
fuerte.
Piano-violin. V. PIANO-QUATOUR.
P i a n o v l o l l n o . Wold, de N u e v a - Y o r k , fabricó
este p i a n o en 1851.
P i a t t l . (it.). V. PLATILLOS.
P i a t t l t u r o h i . (it.). Platillos, cinelli (it.) cym-
bales (fr.), e t c . P L A T I L L O S .
P l b a u . V. PVBEN.
P i b - g o r n o p i b g h o r n . I n s t r u m e n t o pastoril,
especie de como inglés, originario de la isla
de A u g l e s e y . Su n o m b r e , q u e significa cara-
millocuerno, p r o v i e n e de q u e sus e x t r e m i d a -
des se t e r m i n a n por dos especies de c u e r n o s . El
inferior está tallado en forma de semicírculo
y el superior en forma de bocal. E n el bocal
se a d a p t a u n a doble l e n g ü e t a de c o b r e ó la-
tón c u b i e r t a por otro bocal de a s t a en la cual
sopla el e j e c u t a n t e . En la p a r t e d e l a n t e r a del
t u b o de c a ñ a del Pib gom h a y seis a g u j e r o s
y u n o en el lado o p u e s t o . — P i b gom es t a m -
b i é n el a i r e de d a n z a q u e b a i l a n los n a t u r a l e s
de la isla al son de dicho i n s t r u m e n t o .
Pibghorn. V. P l B GORN.
P i b o . G u i t a r r a de S a n g h a i de 4 c u e r d a s .
P i b o l e . A n t i g u o n o m b r e francés de la corna-
musa.
P i b r o o h . N o m b r e de la cornamusa escocesa.
P i c a d o . Efecto de a c e n t u a c i ó n musical q u e
consiste en p a s a r en silencio la ú l t i m a m i t a d
de la d u r a c i ó n de u n a n o t a . Indicase en la
e s c r i t u r a por medio de u n p u n t o r e d o n d o
encima ó debajo de la n o t a . V . A R T I C U L A C I O -
NES.
P i c a d o d e s t a c a d o (staccato). Córtanse las tres
c u a r t a s ttltimas p a r t e s de las notas afectadas
por este signo de a c e n t u a c i ó n , q u e se e x p r e s a
por p u n t o s en forma de a c e n t o a g u d o ó vir-
g u l i l l a y, a d e m á s , el signo ligado q u e a b r a z a
todas las q u e v e n g a n sujetas á este efecto.
P i c a d o l i g a d o . P a r a la ejecución de este
a c e n t o se corta, ó mejor dicho, se pasa en
silencio la ú l t i m a p a r t e de la d u r a c i ó n de la
n o t a . I n d i c a s e por los mismos p u n t o s redon-
dos del picado ordinario y, a d e m á s , u n a cur-
v a q u e a b r a z a todas las n o t a s q u e v e n g a n
s e g u i d a s s u j e t a s á este efecto. V . A R T I C U L A -
CIONES.
P i c a r . A c e n t o musical q u e consiste en d e s t a c a r
l i g e r a m e n t e las n o t a s de modo q u e pierdan
la cohesión de enlace ordinario e n t r e u n a s y
o t r a s . L a acción d e picar, q u e es v a r i a d a , se-
g ú n los casos, se i n d i c a por medio de p u n t o s
redondos ó a g u d o s , ligados ó desligados.
P i - o h a n a l . Oboe siamés de u n sonido d u r o y
desagradable.
P i - o h a w a . Especie de caramillo siamés.
PIN DICCIONARIO
P l o k e l f l o t e . (al.). L o mismo q u e F l a u t í n .
P i o o h l a t o . (it,). Picado.
P i c c h i e t t a t o ó p i o o h e t t a t o . (it). Picado lige-
ramente.
P i o o o l o . (it.). Lo mismo q u e F l a u t í n . V . , a d e -
más, REGISTRO D E UN PIÉ.
P i é . En la poesía g r i e g a y l a t i n a , c u a l q u i e r a de
las p a r t e s de q u e se c o m p o n e y con q u e se
mide el v e r s o . ' - E n la poesía c a s t e l l a n a , suele
t o m a r s e á veces p o r verso, y asi se dice: que
se da un pié para glosar. P e r o g e n e r a l m e n t e
se t o m a por u n a p a l a b r a completa.
P i e d e g i b a o . A n t i g u o aire de d a n z a c u y a pro-
cedencia nos es desconocida.
P i e d r a s s o n o r a s . L a China es el país de las
p i e d r a s sonoras por e x c e l e n c i a y esto e x p l i c a
la a b u n d a n c i a de i n s t r u m e n t o s de percusión
q u e e x i s t e n en dicho país, basados en las
referidas piedras como a g e n t e sonoro. L a m á s
a p r e c i a d a es el yu, b a s e del i n s t r u m e n t o lla-
m a d o Ring. ( V . esta p a l a b r a ) y después de
esta la nicouyeou y \nhiang.
P l e d s . i f r ) . Usase esta voz, a b r e v i a d a m e n t e
p ó P p a r a indicar en la música de ó r g a n o
q u e se ha de tocar el teclado d e pedales ó p e -
dalero con la p u n t a d e los pies (pieds).
P l e n a o r o n e s t a ( A ) . O r q u e s t a llena, á toda or-
questa.
P i e u - t o h o n g . Carillón de c a m p a n a s citado en
tiempo de Confucio, doscientos años a n t e s de
la e r a c r i s t i a n a . Compónese de distintas cam-
p a n a s de u n a forma especial, suspendidas en
dos hileras de u n a p a r a t o q u e él e j e c u t a n t e
tiene al a l c a n c e d e sus m a n o s , provistos de
u n o s mazos de m a d e r a .
P i e z a , p i e o e ó m o r o e a n ( f r . ) , p e z z o (it.).
A u n q u e el significado de pieza es p a r t e de
a l g u n a cosa m a y o r , e n t i é n d e s e por pieza en
música u n a o b r a de cierta e x t e n s i ó n q u e for-
m a u n todo p a r a e j e c u t a r s e e n t e r a . D e este
modo u n a o v e r t u r a , u n a sinfonía, un coro,
u n n o c t u r n o , son piezas de música lo mismo
q u e los diferentes trozos d e u n a ó p e r a . - C u a l -
q u i e r composición d r a m á t i c a ó música.
P i e z a (Tocar una). Ejecutarla.
P í f a n o , f i f a r o , p i f a r e ó p i t o , p i f f e r o (it,),
flfre (fr.), p f e l f e (al.), fife (ing.), e t c . Ins-
t r u m e n t o de v i e n t o , p e q u e ñ a flauta d e m u y
a g u d a voz q u e se toca como la flauta t r a v e -
sera y a c o m p a ñ a d o de t a m b o r ó caja. Solo el
cuerpo d e a l a b a r d e r o s sigue usándolo como
a n t i g u a m e n t e , con a c o m p a ñ a m i e n t o d e caja
ó t a m b o r . H a b í a en otro tiempo pífanos gra-
ves y agudos. T h o i n o t A r b e a u en su Orche-
sographie d a u n a descripción d e t a l l a d a de los
pífanos. C o n s t r u í a n s e á veces d e marfil con
brocales de oro ó p l a t a d o r a d a . A principios
del sigdo x v i e r a m u y conocido en E s p a ñ a .
(V. F I F R E y F E L D P F E I P E ) . E n c a t a l á n y pro-
v e n z a l se l l a m a Piffa, Piffre ó Pifre.— Pifa-
no: la persona q u e lo toca.
T É C N I C O 368
P i f a r a (it). L o mismo q u e piffero.
P i f a r o . V. PÍFANO.
P i f i a . T o r p e z a , falta de h a b i l i d a d en la emisión
vocal ó i n s t r u m e n t a l .
P i n a r . P r o d u c i r con la voz ó con los i n s t r u m e n -
tos d e m ú s i c a sonidos d e s a g r a d a b l e s , desafi-
n a d o s , q u e r e v e l a n poca d e s t r e z a .
P i f - p a f . Voces q u e por o n a m a t p p e y a expresa-
mos las d e s c a r g a s de fusilería.—Meyerbeer
introdujo esta imitación en el a r i a d e este
n o m b r e c a n t a d a p o r Marcello, en la ó p e r a tos
Hugonotes.
P i f r e . N o m b r e c a t a l á n del Pífano.
P i f f a . V. PÍFANO.
P i f f e r a (it,). Especie d e oboe g r o s e r a m e n t e fa-
b r i c a d o y t a l a d r a d o de n u e v e a g u j e r o s todos
colocados en la p a r t e a n t e r i o r del i n s t r u m e n
:
to. L a Piffera a g u d a p r o d u c e los siguientes
sonidos en tono de sol (fa, sol, la, si, do, r e ,
mi fa, sol), orden a s c e n d e n t e desde el fa de
p r i m e r espacio d e la clase d e sol, y la g r a v e
los correspondientes al tono de re ( u n a c u a r t a
baja).
Las c o m p a ñ í a s d e mtisicos a m b u l a n t e s de
los A b r u z o s se componen o r d i n a r i a m e n t e
de tres individuos (piffera en re, piffera en
sol y cornamusa). E n a l g u n a s ocasiones de-
b í a n s e las p a r t e s de piffera.
P i f f e r a r e , (it). T o c a r el piffero.
P i f f e r a t i , (it). T o c a d o r e s de pifaro ó pifano,
n o m b r e q u e se confunde con el d e Z A M P O G -
N A R I ó Z A M P O G N A T O R I , tocadores de Z A M -
POGNA ó CORNAMUSA .
P i f f e r a t a , (it.). T o c a t a de piffero.
P i f f e r a t o r e ó p i f f e r o . (it.). T o c a d o r de piffero.
P i f f e r i n a . (it). Especie de p e q u e ñ o piffero.
P i f f e r o n e . (it.). Pifano g r a n d e .
P i f f e r o p a s t o r a l e . N o m b r e i t a l i a n o de la pri-
m i t i v a bombarda soprano, q u e solo t e n i a dos
llaves. Es m u y a n t i g u o y fué otro d e los pre-
decesores del oboe m o d e r n o .
P i f f r e . V. PÍFANO.
P i l o t e , (fr). P e q u e ñ a pieza de m a d e r a c u b i e r t a
de piel ó de fieltro, q u e t e r m i n a b a en u n a
laminilla de latón y q u e servia p a r a l e v a n t a r
los a p a g a d o r e s d e los a n t i g u o s pianos de
mesa.
Pil-li. V. KOUAN.
P i m c h a m a — a t t u Nombre de u n instrumento
indio citado por los viajeros.
P i n c e , (fr). Pizzicato (it.).
P i n o e r . ( f r . ) . E n s u sentido recto, pul-
sar, pincer de la arpe, pincer de la gui-
tarre, e t c . L a p a l a b r a pincer, substituida
hoy d i a por jouer, (tocar, ejecutar) adapta-
ble á todos, los i n s t r u m e n t o s se aplica es-
p e c i a l m e n t e á la acción m o m e n t á n e a de los
 369 DE LA MÚSICA
d e d o s e n los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a y arco,
ll&m&da, pizzicato.
Pinched. (ing\). Pizzicato (it.).
Pinculla. Flauta travesera peruviana.
P i n á k a . I n s t r u m e n t o p r i m i t i v o d e la I n d i a . S u s
únicos elementos son u n arco y u n a cuerda:
la tensión d e l arco y d e la c u e r d a son arbi-
t r a r i o s y s e a c o m o d a n á l a voz q u e a c o m p a -
ñ a el tal i n s t r u m e n t o . P u n t é a s e la c u e r d a
con la p u n t a del dedo y p r o d u c e u n sonido
a p e n a s perceptible p a r a el e j e c u t a n t e . No
s i n r a z ó n a t r i b u y e n l o s i n d i o s el o r i g e n d e
t o d o s l o s i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a á l a Pina-
ka, c u y a i n v e n c i ó n se a t r i b u y e a l Dios C i v a .
P i n n o s a . L i g a d u r a e n el s i s t e m a n u e m á t i c o .
Se e x p r e s a b a c o m o el StropMcus.
Piñata ó baile d e piñata. Baile d e m á s c a r a s
q u e s u e l e d a r s e el p r i m e r d o m i n g o d e c u a -
r e s m a y e n e l c u a l s e s o l í a rifar a n t i g u a -
m e n t e a l g u n a cosa c o m o dulces ó alhajas.
L l á m a s e así p o r q u e e n otro t i e m p o se p o -
n í a n ios dulces e n u n a olla ó piñata, y u n a
s e ñ o r a c o n l o s ojos v e n d a d o s s e d i r i g í a a l a
olla y s i a c e r t a b a á r o m p e r l a c o n u n p a l o ,
era s u y o el contenido.
P i o n n e . (fr.). E s p e c i e de serinette de d o s r e g i s -
tros, propia para adiestrar pájaros.
P i p a . Lo m i s m o q u e pipiritaña, pipitaña, e t c .
—En las a n t i g u a s chirimías la l e n g ü e t a p o r
d o n d e s e s o p l a . D e l a voz pipa d e d u j o e l
v u l g o el n o m b r e piporro d a d o á l o s i n s t r u -
mentos cuya embocadura se parece á u n a
p i p a , c o m o el a n t i g u o bajón.
P i p e . (fr.). L o s p o e t a s d e l a E d a d M e d i a d a b a n
este n o m b r e al silbato ordinario.
P i p e a u . (fr.). C a r a m i l l o , flautilla p a s t o r i l . — P e -
q u e ñ o c a r a m i l l o q u e i m i t a el c a n t o d e l o s
pájaros y sirve d e señuelo p a r a cazarlos.—
Lo m i s m o q u e pipiritaña, pipitaña, e t c .
P i p i r i t a ñ a ó p i p i t a ñ a . L a flautilla q u e s u e l e n
h a c e r los m u c h a c h o s d e l a s c a ñ a s v e r d e s
del a l c a c e r . V . P I P A .
P i p i t a ñ a . V. PIPIRITAÑA.
P i p o r r o . N o m b r e v u l g a r del Fagote ó Bajón, V.
PIPA.
P i q u é , (fr.). P i c a d o .
P i q u e e s ( N o t e s ) , (fr ). N o t a s p i c a d a s .
P i q u e r . (fr.). P i c a r .
P i r ó f o n o , p y r o p h o n e . (fr.). I n s t r u m e n t o c o m -
p u e s t o d e diversos teclados q u e p u e d e n aco-
p l a r s e c o m o los d e l ó r g a n o . C a d a t e c l a , p o r
medio d e u n m e c a n i s m o sencillísimo se
h a l l a e n c o m u n i c a c i ó n c o n los c o n d u c t o r e s
de las l l a m a s en u n o s t u b o s d e vidrio. Cuan-
do s e p u l s a u n a tecla las l l a m a s se s e p a r a n
y s e p r o d u c e e l s o n i d o : c u a n d o el d e d o
a b a n d o n a l a t e c l a l a s l l a m a s s e a c e r c a n y ce-
sa i n m e d i a t a m e n t e el s o n i d o . L a s o n o r i d a d
del pirófono s e a s e m e j a á l a d e l a voz h u -
m a n a . P r o d u c e efectos m a r a v i l l o s o s c u a n d o
se u t i l i z a el i n s t r u m e n t o p a r a l a e j e c u c i ó n
PIS
ó a c o m p a ñ a m i e n t o de música religiosa.
El Pirófono, f u é i n v e n t a d o h a c e a l g u n o s
a ñ o s p o r el c é l e b r e m u s i c ó l o g o F e d e r i c o
K a s t n e r . L a t e o r í a d e l Pirófono c o n s i s t e e n
el s o n i d o p r o d u c i d o p o r l a s l l a m a s a i s l a d a s
dentro de u n tubo, mientras permanecen
separadas.
Pirueta L a v u e l t a l i g e r a dada e n el aire p o r el
bailarín.—Volteleta ó voltereta.
Pirrica. Danza militar clásica m u y u s a d a anti-
g u a m e n t e e n Esparta y Creta. Los q u e la
e j e c u t a b a n llevaban t ú n i c a s d e color d e es-
carlata ó iban completamente armados. E l
inventor d e esta danza parece fué u n c i u -
dadano de Creta llamado Pírrico. El j u e g o
d e l a s c a ñ a s , l l a m ó s e T r o y a , ludus troianus
y t a m b i é n danza pirrica. P í n t a l o V i r g i l i o
e l e g a n t í s i m a m e n t e . E l ande la rueda m o -
d e r n o e s u n a d e r i v a c i ó n d e l a a n t i g u a sal-
tación pirrica.
Pirriquio. P i e d e verso g r i e g o y latino q u e
consta de dos sílabas breves.
P i s a d a (Cuerda). L a c u e r d a q u e e n l o s i n s t r u -
m e n t o s d e a r c o , p u n t e o , e t c . , s e pisa, s e
o p r i m e c o n el d e d o , d i s t i n t a d e l a q u e s e
p r o d u c e al aire, s i n n e c e s i d a d d e pisarla
con e l d e d o .
P i s a n t i r . N o m b r e d e l salterio á r a b e .
Pisar. Dícese d e la acción d e colocar el dedo
sobre la c u e r d a de los i n s t r u m e n t o s d e arco
y d e tañido, como violines, guitarras, etc.,
p a r a h a c e r l e p r o d u c i r el sonido, d e c u y a
a c c i ó n d e p e n d e el t i m b r e d e l m i s m o .
P i s a s . Lo m i s m o q u e contras, pedales, e t c .
Pisma. Canto nacional d e los morlakos, q u e
s u e l e a c o m p a ñ a r s e c o n el i n s t r u m e n t o
c a m p e s t r e l l a m a d o Violin-guzla. V . G - U Z L A -
VIOLIN.
Pistón-bajo. I n s t r u m e n t o d e s t i n a d o á r e e m p l a -
zar a l F i g l e , i n v e n t a d o e n 1841 p o r P e r i n e t .
P i s t o n e s , p i s t o n i ó p o m b i n e (it.), p i s t o n s (fr.),
v e n t i l p o s a u n e n , (al.) S o n u n o s t u b i t o s q u e
e n c a j a n e x a c t a m e n t e e n t r e sí y se deslizan
en o t r o s t u b o s fijos, q u e s e c o m u n i c a n c o n
el t u b o c o n t o r n e a d o g e n e r a l d e l i n s t r u m e n -
to. E s t o s t u b o s m ó v i l e s , t i e n e n l a t e r a l m e n t e
u n a s a b e r t u r a s q u e corresponden á ciertos
apéndices, destinados á a u m e n t a r ó á dis-
minuir la longitud de la columna vibrante.
En la parte superior del t u b o móvil, q u e
encaja e n otro d e c a p a c i d a d m e n o r pero
a j u s t a d o , p a r a q u e n o s e e s c a p e el a i r e , h a y
u n a varita provista de u n botón, q u e el
dedo puede oprimir suavemente, y por de-
bajo d e l a p a r t e i n f e r i o r h a y u n r e s o r t e d e
alambre e n espiral, q u e cede á la ligera
p r e s i ó n d e l d e d o , p e r o q u e v u e l v e el t u b o
móvil á s u l u g a r primitivo, c u a n d o cesa la
presión d e l mismo. L a s a b e r t u r a s d e éste,
s e g ú n q u e baje ó suba, c o r r e s p o n d e n c o n
las d e l o s a p é n d i c e s , y é s t a s c o n l a s d e l
t u b o g e n e r a l . El t u b o adicional d e cada
p i s t ó n o b r a c o m o e l tonillo. T u v o y t i e n e
todavía m u c h o s e n e m i g o s este m e c a n i s m o
i n d i s p e n s a b l e . No s e h a c o n v e n c i d o t o d a v í a
la g e n e r a l i d a d d e q u e e l p i s t ó n n o d e s n a -
t u r a l i z a e n n a d a el t i m b r e d e l s o n i d o . O b r a ,
r e p e t i m o s , c o m o u n tonilloy n a d i e h a . a s e g u -
47
PIZ DICCIONARIO
r a d o q u e el t o n i l l o d e s n a t u r a l i c e , p o r e j e m -
plo, el t i m b r e d e u n a t r o m p e t a de m a n o .
Los pistones h a n e x p e r i m e n t a d o n u e v o s
- p e r f e c c i o n a m i e n t o s . E n A l e m a n i a la prolon-
g a c i ó n d e los t u b o s se o b t i e n e p o r m e d i o d e
cilindros rotativos ó d e r o t a c i ó n , s i s t e m a p r e -
ferido e n R u s i a , A u s t r i a , E s p a ñ a y e n los
Estados Unidos. En Francia, en Bélgica é
I n g l a t e r r a el m o v i m i e n t o d e los p i s t o n e s ó
c i l i n d r o s , q u e t o d o v i e n e á s e r lo m i s m o ,
es v e r t i c a l . El m o v i m i e n t o d e los c i l i n d r o s ,
como h e m o s dicho, es rotativo. Los p i s t o -
n e s se a p l i c a n s e g ú n el i n s t r u m e n t o . L o s
h a y d e 2 , 3 , i, 5 y 6 p i s t o n e s . El s i s t e m a m á s
d i f u n d i d o a c t u a l m e n t e e s el d e 3 p i s t o n e s
p a r a los i n s t r u m e n t o s s o p r a n o , c o n t r a l t o y
t e n o r y el d e i p i s t o n e s p a r a los i n s t r u m e n -
tos bajos. Los tres p r i m e r o s pistones (cuan-
do h a y cuatro) bajan u n o , medio, u n o y
m e d i o ó d o s t o n o s y el c u a r t o d o s y m e d i o
ó t r e s t o n o s . S e g ú n el o r d e n d e s u c e s i ó n
e s t a b l e c i d o , el e m p l e o s i m u l t á n e o d e los
p i s t o n e s p r o d u c e e n la t o n a l i d a d d e l i n s t r u -
m e n t o descensos de dos, dos y m e d i o , tres,
tres y medio, cuatro, cuatro y medio, cinco,
c i n c o y m e d i o , s e i s y seis y m e d i o t o n o s .
P i s t o n e s a s c e n d e n t e s El m e c a n i s m o d e e s t a
c l a s e d e p i s t o n e s es i n v e r t i d o . C u a n d o el pis-
t ó n se h a l l a l e v a n t a d o , l a c o l u m n a d e a i r e
se a p a r t a d e s u d i r e c c i ó n o r d i n a r i a p a r a s e -
g u i r l a d e l t u b o a d i c i o n a l : c u a n d o , p o r lo
c o n t r a r i o , se h a c e f u n c i o n a r el p i s t ó n ; b a -
j á n d o l o , se c i e r r a l a c o m u n i c a c i ó n c o n el
t u b o a d i c i o n a l , y la c o l u m n a d e a i r e t o m a
el c a m i n o d i r e c t o . C o n e s t a c l a s e d e p i s t o -
n e s se p u e d e n p r o d u c i r l a s m i s m a s c o m b i -
n a c i o n e s q u e c o n los l l a m a d o s d e s c e n d e n -
tes. La p r i m e r a i d e a d e e s t a c o m b i n a c i ó n
se d e b e á J o h n S h a w .
P i s t o n e s d e s c e n d e n t e s . Así se l l a m a n los q u e
p r o l o n g a n ó, m e j o r d i c h o , a l a r g a n el t u b o
p r i n c i p a l , á e s t a c l a s e p e r t e n e c e n t o d o s los
i n s t r u m e n t o s o r d i n a r i o s q u e n o t i e n e n el
m e c a n i s m o l l a m a d o depistones ascendentes.
V. e s t a s p a l a b r a s .
Pistones independientes. Sistema Sax com-
puesto de 6 pistones independientes para
corregir la defectuosidad de afinación de
los i n s t r u m e n t o s d e t r e s p i s t o n e s q u e r e -
s u l t a d e m a s i a d o a l t a p a r a los a r m ó n i c o s
p r o d u c i d o s p o r l a r e u n i ó n del p r i m e r o y
t e r c e r p i s t ó n . El s i s t e m a S a x se f u n d a e n
u n p r i n c i p i o r a c i o n a l , esto e s , q u e p a r a
a s e g u r a r la a f i n a c i ó n c a d a p i s t ó n d e b e e m -
plearse aisladamente.
P i s t o n e s r e g u l a d o r e s . I n v e n t o d e b i d o á Mr. C.
M a h i l l o n , d e B r u s e l a s , p a r a r e m e d i a r la fal-
t a d e a f i n a c i ó n d e los s o n i d o s p r o d u c i d o s
p o r la c o m b i n a c i ó n d e p i s t o n e s . C o n s i s t e e n
la a d i c i ó n d e u n t u b o s u p l e m e n t a r i o a p l i -
c a d o al t e r c e r p i s t ó n d e los i n s t r u m e n t o s
u s u a l e s , l l a m a d o regulador. D i s p u e s t o t r a -
v e r s a l m e n t e , t i e n e por objeto a l a r g a r c o n -
v e n i e n t e m e n t e el r e c o r r i d o d e l a c o l u m n a
d e a i r e c u a n d o el t e r c e r p i s t ó n f u n c i o n a
j u n t o c o n el p r i m e r o ó el s e g u n d o . Con el
regulador M a h i l l o n , la a f i n a c i ó n d e los i n s -
t r u m e n t o s de pistones ha mejorado m u c h o
s i n q u e la d i g i t a c i ó u se h a y a m o d i f i c a d o
e n lo m á s m í n i m o .
P i s t o n i . (it.). V . P I S T O N E S .
P i s t o n s . (fr.). V. P I S T O N E S .
TÉCNICO 370
Pitada. V u l g a r m e n t e silba, acción de silbar,
rechifla, etc.
Pitar. S i l b a r , t o c a r ó s o n a r el p i t o . — V u l g a r -
mente: silbar demostrando desagrado.
P i t i c a s (flautas). F l a u t a s d o b l e s l l a m a d a s , t a m -
b i é n , p e r f e c t a s ó c o m p l e t a s , u s a d a s p o r los
g r i e g o s para los c a n t o s ó h i m n o s llamados
Pean ó Pman.
P i t i c o s . N o m b r e y e p í t e t o d e los j u e g o s q u e
se c e l e b r a b a n c a d a c u a t r o a ñ o s e n Delfos
en honor de Apolo.
P i t o . S i l b a t o . L l á m a s e a s í el d e p l a t a , c o b r e ,
p l o m o ú otro m e t a l y d e u n a h e c h u r a p a r t i -
c u l a r q u e g a s t a n los c o n t r a m a e s t r e s , los se-
renos, los cocheros y c o n d u c t o r e s de t r a n -
vía, etc., p a r a t o q u e s d e señal, m a n i o b r a s ,
etc. Solo p r o d u c e u n s o n i d o . —Dícese t a m -
b i é n d e l a flautilia l l a m a d a e n v a s c u e n c e
Chistúa ó, v u l g a r m e n t e , Bascattbia ó Silbo,
en l e m o s í n Flaviol, Flaujol, etc., ( v é a n s e t o -
dos estos términos) en italiano zufolo ó zuf-
folo. zufolino, zufuletto, e t c . E s t a clase d e
Pitos s u e l e n t e n e r a l g u n o s a g u j e r o s p a r a
los d e d o s . T ó c a n s e á solo y a c o m p a ñ á n d o s e
del tamboril la p e r s o n a q u e los t o c a . — C i e r t o
c a n t a r í l l o c o n p i c o d e flautilia q u e , e c h á n -
d o l e a g u a y s o p l a u d o e n d i c h o pico, p r o d u -
ce, c o n l a s b a r b u j a s d e a g u a a g i t a d a p o r el
s o p l o , u n s o n q u e i m i t a el c a n t o y los g o r -
g e o s d e los p á j a r o s . A l g u n o s ó r g a n o s a n t i -
g u o s poseían registros q u e i m i t a b a n el can-
t o y los g o r g e o s p o r m e d i o d e u n a p o r c i ó n
de t u b o s p e q u e ñ o s , q u e s o u a b a n e n u n reci-
p i e n t e d e a g u a y p r o d u c í a n el efecto d e l
i n s t r u m e n i o ó j u g u e t e d e s c r i t o . — E s t a voz
h a prestado t e m a p a r a las s i g u i e n t e s pare-
m i a s refranescas: cuando pitos flautas, cuan-
do'fliutas pitos: d í c e s e e n s o n d e d e s p r e c i o
no dársele un pito, no tocar pito, no t e n e r
p a r t e e n a l g u n a d e p e n d e n c i a ó n e g o c i o : no
valer pito, etc.
P i t o a z t e c a . V é a s e el s i g u i e n t e m o d e l o c o n s -
truido de u n hueso de venado.
D e b e m o s la r e p r o d u c c i ó n d e
e s t e c u r i o s o e j e m p l a r á D. J e r ó -
nimo Taltabuil.
El n o m b r e o r i g i n a r i o a z t e c a
de este i n s t r u m e n t o es. T L A N T -
Q U I Q U I T L Y (V. e s t a p a l a b r a . )
1 Pitiofiero. Músico de corta habili-
d a d . — A n t i c u a d o : d e c í a s e d e la
persona jocosa, burlona, choca-
rrera.
Piú. Adverbio italiano m u y usado
en a l g u n a s l o c u c i o n e s m u s i c a -
les, e s p e c i a l m e n t e u n i d o á d i -
versos adverbios ó proposicio-
nes, en c u y o caso forma verda-
deros modos adverbiales, como
piú presto, più assai, piú allegro,
piú forte ó piano.più tosto al-
legro, piú vivo, etc.
P i v a . U n o d e los n o m b r e s i t a l i a -
n o s d e la z a m p o n a (zampogna)
ó cornamusa.
P i z z . A b r e v i a c i ó n d e la voz italia-
n&pizzicato.
P i z z i c a t o , (it.) Modo e s p e c i a l d e
puntearías c u e r d a s d e los i n s t r u -
m e n t o s d e a r c o s o s t e n i é n d o l o con
 371 DE LA
la p a l m a d e l a m a n o i z q u i e r d a m i e n t r a s s e
pulsan las cuerdas con u n dedo ó dos dedos
libres de la misma mano.—El m i s m o voca-
blo sustantivado expresa u n a composición
de m ú s i c a escrita t o d a p a r a p r o d u c i r el
efecto d e l pizzicato.
Placables. N o m b r e anticuado q u e se aplicaba
á los modos ó tonos del canto gregoriano
llamados plágales. Placables, decían d é l o s
m e n c i o n a d o s t o n o s , « p o r q u e a p l a c a n l a s pa-
siones e x c i t a d a s p o r los tonos auténticos.»-
Placas metálicas. V. VIBRACIÓN D E LAS PLA-
CAS METÁLICAS.
Plagal (Cadencia). V. CADENCIA.
P l á g a l e s (Escalas). V. AUTÉNTICAS (ESCALAS).
Plágales (Modos). Como c o n t i n u a c i ó n á lo m a -
n i f e s t a d o e n el a r t í c u l o c o r r e s p o n d i e n t e á
l a s v o c e s A U T É N T I C O S : (Modos) (V.), s e h a d e
observar, q u e en los t o n o s p l á g a l e s ó d e r i -
v a d o s l a dominante s e h a l l a á u n a tercera
bajo d e l o s auténticos; p e r o , t a m b i é n , c o n
u n a e x c e p c i ó n d e b i d a á. i d é n t i c o s m o t i v o s
q u e la del t e r c e r tono. Es decir, q u e en el
t o n o o c t a v o , c u y a final essoly d e b e r í a t e n e r
p o r d o m i n a n t e si, c o m o tercera b a j a d e re,
d o m i n a n t e del séptimo tono, se cambia ó
s u s t i t u y e p o r el do V é a s e el c u a d r o p r e s e n -
t a d o e n el r e f e r i d o a r t í c u l o A U T É N T I C O S
(Modos).
Plagiar. H u r t a r ó apropiarse los libros, las
ideas, ios p e n s a m i e n t o s á g e n o s en materia
de literatura y d e artes e n general.
Plagiario. El q u e h u r t a los c o n c e p t o s , s e n t e n -
cias, versos, m ú s i c a , e t c . , d e otros y los
vende por suyos.
P l a g i a t . (fr.) P l a g i o .
Plagiaula, ó plágiaulos. D e n o m i n a c i ó n g r i e g a
d e l a flauta o b l i c u a ó t r a v e s e r a .
Plágiaulos. V. PLAGIAULA.
P l a g i o . El h u r t o ó a p r o p i a c i ó n d e l i b r o s , o b r a s ,
pensamientos ó tratados ágenos.
Por plagio e n la m ú s i c a n o debe e n t e n -
derse el parecido ó r e m i n i s c e n c i a d e u n a
composición con otra, sino l a r e p r o d u c c i ó n
e x a c t a d e u n t r o z o ó frase c o m p l e t a .
P l a g i u s , p l a g a l i s . (lat.) E n e l c a n t o l l a n o s i g -
n i f i c a b a a n t i g u a m e n t e modo derivado; l l a -
m á b a s e t a m b i é n lateralis, subjugalis, q u e
quiere decir secundario.
P l a i n - c h a n t . (fr.). L o m i s m o q u e Canto llano.
Plancha. L á m i n a ó pedazo d e metal llano y
delgado.
Plancha d e música. L á m i n a de estaño, zinc, ó
mezcla d e estos m e t a l e s y plomo, sobre
la cual se g r a b a n c o n [ p u n z o n e s y buril la
música.
P l a n c h . Planh, y t a m b i é n Plang, e s d e c i r , l a -
m e n t o , lamentación, e r a la elegía de los
trovadores.
Plang. V. PLANCH.
Planh. V. PLANCH.
MÚSICA PLE
P l a q u e r . (fr.). V o z u s a d a e n m ú s i c a p a r a s i g n i -
ficar q u e l a s n o t a s d e l o s a c o r d e s d e b e n r e -
sonar á u n tiempo es decir no arpegiadas ó
u n a d e s p u é s d e o t r a . Plaquer des accords
s i g n i f i c a lo c o n t r a r i o d e acordes arpegiados.
Platagé. N o m b r e dado p o r los g r i e g o s á u n a
especie de g r a n castañuela usada para mar-
c a r el r i t m o m u s i c a l d e l a daDza. C o n s i s t í a
en u n trozo d e m a d e r a r e d o n d e a d a , dividi-
da e n dos partes h a s t a la mitad. L a p a r t e
s e p a r a d a volvía á a d a p t a r s e p o r m e d i o d e
dos g a n c h o s en forma de visagra. Golpeába-
s e el i n s t r u m e n t o a g i t á n d o l o e n c i e r t a s di-
recciones con la m a n o y la parte movible
castañeaba p o r decirlo así contra la otra.
Platea. Patio, e n los teatros.
Platea (Palcos de). Los palcos bajos e n los
teatros.
P l a t i l l o s ó c i m b a l o s , piatti, ó c i n e l l i ( i t a l i a n o )
b e c k e n ó s c h e l l e n (al.) c y m b a l e s (fr ) e t c é -
tera. Lo m i s m o q u e Platillos ó Címbalos.
A p a r t e lo d i c h o e n l o s a r t í c u l o s d e r e f e r e n -
cia, C Í M B A L O S , C Í M B A L O S Ó P L A T I L L O S M O -
DERNOS, añadiremos, q u e pertenecen al
g r u p o d e i n s t r u m e n t o s l l a m a d o s autofonos
ruidosos, d e s i g n a d o s a s í p o r q u e e l s o n i d o
no tiene carácter musical bien determina-
d o . L o s platillos son dos chapas ó placas
circulares q u e suenan tocando ó mejor d i -
cho golpeando u n a contra otra. Para soste-
n e r l o s s e u t i l i z a el h u e c o h e m i s f é r i c o c o l o -
cado c o n este objeto e n m e d i o del plato
(platillos chinos) ó b i e n u n a s t i r a s d e c o r r e a s
a n u d a d a s las cuales atraviesan u n a abertu-
r a c i r c u l a r d i s p u e s t a t a m b i é n a i efecto e n
el c e n t r o d e l p l a t o (platillos turcos).
La vibración d e las placas c i r c u l a r e s ofre-
ce l a p a r t i c u l a r i d a d d e q u e s i e n d o c a s i n u l o
el m o v i m i e n t o v i b r a t o r i o d e l c e n t r o p e r m i -
te coger el i n s t r u m e n t o ó s u s p e n d e r l o p o r
este p u n t o sin q u e afecte á l a p r o d u c c i ó n
del s o n i d o .
C o m o l a m a y o r p a r t e d e los i n s t r u m e n t o s
de percusión, los platillos son originarios
del Oriente y los mejores, como fabricación,
los q u e p r o c e d e n d e T u r q u í a . E s c r í b e n s e l a s
partes d e platillos en línea especial d e la
partitura, ora e n golpes secos o r a e n nota
l a r g a a d v i r t i e n d o e n e s t e caso q u e s e d e j e n
v i b r a r , p u e s , s e p r e s t a n á ello p o r l a c u a l i -
dad de prolongación de s u resonancia. E n
las o r q u e s t a s se u s a á veces u n mazo d e
b o m b o ó u n a b a q u e t a d e limpani p a r a h a c e r
r e s o n a r u n solo p l a t i l l o q u e e n e s t e caso
queda suspendido por su correa. En la par-
t i t u r a d e los Nibelungos d e W a g n e r e n c u é n -
t r a s e a l g u n a s v e c e s l a i n d i c a c i ó n Becken
mil Paukenschlageln, e s d e c i r , p l a t i l l o s t o -
cados con b a q u e t a s de t i m b a l e s .
Ú ñ e n s e \osplatillos al b o m b o e n l a s b a n -
d a s m i l i t a r e s y e n l a o r q u e s t a f o r m a n d o lo
q u e s e l l a m a batería ó r e f u e r z o d e l tutti
instrumental. E n a l g u n a s orquestas toca
los d o s i n s t r u m e n t o s (tambor y platillos)
u n a m i s m a p e r s o n a . E s t a i n t o l e r a b l e eco-
nomía convierte ambos aparatos sonoros
e n i n s t r u m e n t o s d e feria.
Platillos chinos. V. PLATILLOS,
Platillos turcos. V. PLATILLOS.
P l e c t r o , (f>.) V . PLECTRO.
РОЕ DICCIONARIO
P l e c t r o , p l e t t r o (it.) p l e c t r u m (lat.) p l e c t r o ,
(fr.). P o é t i c a m e n t e , v e r s o , l a m i s m a p o e s í a
etc.—Pequeño aparato en forma d e u ñ a ,
corazón etc., d e marfil, h u e s o , concha, m a ­
dera ó p l u m a q u e sirve para p u n t e a r l a s
cuerdas de algunos instrumentos, hacién­
dolas resonar apartándolas de s u línea d e
reposo y cuyo aparato sirve para p r o d u c i r
u n s o n i d o m á s e s t r i d e n t e q u e el q u e s e o b ­
tiene de ordinario al p u n t e a r las cuerdas
con l a y e m a d e l o s d e d o s .
Plectro­eufono, plectraeuphon ó p l e c t r o ­
e u p h o n e . (fr.). I n s t r u m e n t o d e a r c o m e c á ­
n i c o , i d e a d o p o r G a m a , d e N a n t e s , e n 1827,
p a r a o b t e n e r , c o m o e l Piano­quatuor, s o n i ­
dos p r o l o n g a d o s .
P l e c t r c e u p h o n ó p l e c t r o ­ e u p h o n e . (fr.). V é a ­
se P L E C T R O ­ E UF O N O .
Plectro­lira. N o m b r e d e u n a g u i t a r r a cons­
t r u i d a p o r T r a j e t a d e F i l a d e l f i a e n 1833.
P l e c t r u m . (lat.). V. PLECTRO.
P l e g a r i a , p r i é r e (fr.) p r e g h i e r a . (it.). R o g a t i ­
va, d e p r e c a c i ó n , s u p l i c a , e t c . , q u e s e h a c e
p a r a conseguir a l g u n a cosa.—Señal q u e se
h a c e c o n la c a m p a n a e n l a s i g l e s i a s a l a m a ­
necer, al m e d i o d í a y al a n o c h e c e r p a r a q u e
los fieles r e c e n l a s a l u t a c i ó n a n g é l i c a . — Á n ­
gelus.— L a c o m p o s i c i ó n m u s i c a l d e e s t e
n o m b r e (plegaria) y d e c a r á c t e r r e l i g i o s o .
P l e i n ­ j e u . (fr.). E n l o s ó r g a n o s f r a n c e s e s l o s
r e g i s t r o s q u e c o n t i e n e n el d e l címbalo y el
do los llenos.
P l e t t r o . (it.). V. PLECTRO.
Pleximetro. Metrónomo d e escape inventado
en I t a l i a p o r F i n a z z i , e n 1824. S e r v í a c o m o
el o r d i n a r i o p a r a m a r c a r e l c o m p á s .
Pleyada tolosona. La c o m p a ñ í a de los siete
trovadores mantenedores de g a y a ciencia
e n Tolosa.
Plica, p l i q u e . (fr.). S i g n o e s p e c i a l q u e h a P o e m a , p o e m a (it.) p o é m e (fr.). O b r a e s c r i t a
p a s a d o de la notación neumática á la notación
negra ó cuadrada y á l a m o d e r n a .
E n la a u t i g u a n o t a c i ó n e r a u n a e s p e c i e
de ligadura o apoyatura, q u e p o d í a a d a p ­
t a r s e á l a larga, á la breve, ó á l a semibreve.
E n e s t o s casos e r a a s c e n d e n t e ó d e s c e n d e n ­
t e y e s t a b a s o m e t i d a , e n c u a n t o á s u valor,
á las mismas leyes q u e las notas simples ó
s i n p l i c a , s i e n d o , p o r lo m i s m o , c o m o d i ­
c h a s n o t a s perfectas ó imperfectas, s e g ú n
s u p o s i c i ó n . V. E PIPHONUS.
P l i q u e . (fr.). V . PLICA.
Pluscuamperfecto. Dícese del tono del canto
g r e g o r i a n o , si en el auténtico ( t o n o s i m p a r e s
1.°, 3.°, 5.° y 7.°) e x c e d e l a e x t e n s i ó n u n a
n o t a h a c i a lo a g u d o , y e n el plagal ( t o n o s
p a r e s , 2.°, 4.°, 6.° y 8.°) h a c i a lo g r a v e .
P o c h e . (fr.). V . POCHETTE.
P o c h e t t e ó p o c h e (fr.), s o r d i n o . (it.). P e q u e ñ o
violín d e cortas d i m e n s i o n e s (de a q u í el
n o m b r e francés, como si dijéramos violín
d e bolsillo) u s a d o p o r l o s m a e s t r o s d e d a n ­
TÉCNICO 372
za f r a n c e s e s d e l a é p o c a d e L u i s x v y L u i s
x v i . ЪяроспеШ, s u e n a á l a o c t a v a a g u d a d e l
v i o l í n o r d i n a r i o . L a f o r m a d e l a c h a p a pos­
terior pentagonal, q u e va estrechándose
h a c i a el m a n g o , c o m o si fuese l a c o n t i n u a ­
c i ó n d e l a caja, r e c u e r d a l a d e l a giga.
P o c o . (it.). U s a s e c o m o c o n t r a r i o d e molto,
m u c h o , en distintas locuciones musicales,
p o r e j e m p l o ; poco forte, poco lento, poco
meno, poco pié, (poco m á s ) , poco piú piano,
poco piú largo, poco presto, e t c .
P o c o a p o c o , (it.) P o c o á p o c o g r a d u a l m e n t e
ó р о т g r a d o s p a r a l o s fines d e l a e j e c u c i ó n
musical expresiva.
P o c o a p o c o c r e s c e n d o , (it.). A u m e n t a n d o p o r
grados
P o c o a p o c o d i m i n u e n d o , (it.). D i s m i n u y e n ­
do p o c o á p o c o , g r a d u a l m e n t e .
P o c o m e n o . (it.). Modo a d v e r b i a l q u e s i g n i f i ­
ca poco menos.
Podatus ó pes E l signo neumático llamado
Podatus ó Pes (pié) s i g n i f i c a b a e n l a n o t a ­
ción n e u m á t i c a d o s n o t a s a s c e n d e n t e s i n ­
dicando u n m o v i m i e n t o d e voz h a c i a u n
p u n t o m á s e l e v a d o . (Vid. C L I V I S ) . E l s i g n o
podatus s e l e e d e a b a j o h a c í a a r r i b a .
P o d o c t u p o s . A s í se l l a m a b a e n t r e l o s g r i e g o s
el corifeo c o n d u c t o r d e l c o m p á s , á c a u s a d e l
ruido q u e hacía con los pies, calzados con
sandalias de madera ó hierro, golpeándolos
c o n t r a el s u e l o . L o s R o m a n o s a ñ a d i e r o n
á las sandalias conchas, huesos de animales
y sonajas metálicas. Aplicaron todo esto á
u n o s i n s t r u m e n t o s d e m a n o y d e a q u í el
n o m b r e d e manuductor, q u e d e s t i n a r o n a l
q u e e c h a b a el c o m p á s provisto d e toda esa
r u i d o s a música y q u e r e p r e s e n t a b a e n t r e
los R o m a n o s , lo q u e c o n l o s p i e s e l Podoc­
tupos e n t r e los G r i e g o s .
en verso q u e p u e d e reducirse á a l g u n a de
l a s e s p e c i e s d e p o e s í a . R e g u l a r m e n t e n o se
dice sino de las q u e son de a l g u n a exten­
sión, como p o e m a épico, d r a m á t i c o , etc.—
Dícese de la composición poética destinada
á p o n e r s e e n m ú s i c a ó d e la p a r t e d r a m á t i ­
ca y l i t e r a r i a d e l a s c o m p o s i c i o n e s m u s i ­
cales, l l a m a d a , t a m b i é n , l i b r e t o , librelto
( i t ) , livret (fr.), e t c .
P o e m a , (it.). V. POEMA.
P o é m e . (fr.). V. POEMA.
P o e m é t t o . (it.). D i m i n u t i v o d e poema, p o e s í a
m e n o r p o r lo r e g u l a r e n v e r s o s u e l t o ó l i b r e .
Poesía. Arte del poeta, arte d e componer
p o e m a s y o b r a s e n v e r s o , e t c . — D í c e s e d e la
letra d e u n a c o m p o s i c i ó n m u s i c a l .
Poeta. E l q u e cultiva la poesía y compone
poesías, poemas, e t c .
Poetar. Anticuado: poetizar.
Poetastro. E l m a l poeta.
 DK LA MÚSICA
P o é t i c a . Poesía e n s u p r i m e r a a c e p c i ó n . —
Tratado q u e comprende la preceptiva de
este arte.
Poéticamente. Con n ú m e r o poético ó confor-
m e á las reglas de ia poética.
Poético. Lo q u e toca ó pertenece á la poesía.
Poetisa. L a q u e c u l t i v a la poesía.
-
P o e t i z a r . C o m p o n e r o b r a s p o é t i c a s . — D a r for-
m a p o é t i c a a a l g u n a cosa.
Po-fou. P e q u e ñ o t a m b o r chino q u e se toca
por ambos lados.
Poikilorgue. Especie de órgano-armonio de
l e n g ü e t a s l i b r e s i n v e n t a d o e n 1834 p o r C a -
vaille-Coll. A d a p t á b a s e al p i a n o . V . A R M O -
NICORDIO ( D E DEBAIN.)
P o i n t . (fr.). P u n t i l l o .
P o i n t d' arrét. V . CADENZAS.
P o i n t d' a u g m e n t a c i o n . (fr.). V . PUNTILLO.
P o i n t d e r e p o s . (fr.). P a u s a .
P o i n t d' o r g u e ó p o i n t d' a r r é t (fr.) V. CAL-
DERÓN.
P o i n t ó e (fr.). D í c e s e d e u n a f i g u r a c o n p u n -
tillo c o m o Manche pointée, Manca ó mínima
c o n puntillo.—Dícese, también, de la parte
superior del arco.
Polaca. V . POLONESA.
P o l a c c a . (it.). V . POLONESA.
P o l i c é f a l o . N o m e flautístico g r i e g o , c o m p u e s -
to e n h o n o r d e A p o l o p o r u n d e s c e n d i e n t e
de Marsías.
Policorde. Especie d e contrabajo inventado
e n 1799 p o r H e l s n e r , d e L e i p z i g .
Polífona ó polifónica Dícese d e la m ú s i c a q u e
se c o m p o n e d e s o n i d o s s i m u l t á n e o s y c o m -
binados.
Polifonía. E n los siglos x t n y x i v principió y
se d e s a r r o l l ó \&polifonia, q u e f u é p e r f e c -
cionándose con a y u d a del ritmo en el s i -
g l o x v . E n t i é n d e s e p o r Polifonía l a m a r c h a
de las voces moviéndose i n d e p e n d i e n t e -
m e n t e las u n a s de las otras, de t a l m a n e r a
que formen u n i d a s u n todo armónico V . ,
además, MÚSICA POLIFÓNICA.
Polífono. Que tiene m u c h o s sonidos.—Física:
se d i c e d e l eco q u e r e p i t e e l s o n i d o m u c h a s
veces.
Polífonos. E n l a división de los i n s t r u m e n t o s
en g e n e r a l l l á m a n s e P O L Í F O N O S los i n s t r u -
m e n t o s d e t u b o s con t e c l a d o , c o m o el Ó R G A -
N O , ó d e t e c l a d o s i n t u b o s c o m o el A R M O N I O .
P o l i m n a s t i a . N o m e g r i e g o p a r a l a flauta, i n -
ventado por Polimnesta.
P o l i p l é c t r i c o s , p o l i p l é t t r i c i . (it.). N o m b r e g e -
nérico d e los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a y ,
t a m b i é n , d e los d e c u e r d a y teclado.
POL
P o l i p l é t t r i c i . (it.). V. P O L I P L É C T R I C O S .
Politonagamismo. Nombre inventado por V i -
r u é s e n s u Geneufonía. S i g n i f i c a l a m u l t i -
t u d de tónicas del sistema musical, capaz
cada u n a de por sí d e e n g e n d r a r u n a escala
diatónica ó cromática.
Polka. Aire d e danza de origen b o h e m i o escri-
ta e n /¿ y en movimiento vivo.—Dase a l -
2
g u n a s veces el n o m b r e de polka al acordeón.
Polka-mazurka. Danza moderna de origen
alemán, en compás de / y en movimiento 3
/ (
m o d e r a d o . L a polca-mazurha, á p e s a r d e l a
a f i n i d a d d e r i t m o , e s cosa m u y d i s t i n t a d e
la danza o r i g i n a r i a d e la Polonia, l l a m a d a
Mazurha. V. M A Z U R K , M A Z U R K O , e t c .
P o l k a - t r e m b l e u r . (fr.) E s p e c i e d ¿ a c o r d e ó n -
trémolo inventado porSaxel y Kaneguiner.
P o l o g i t a n o ó flamenco. C a n t o m u y c a r a c t e -
rístico p o p u l a r d e Andalucía, u n o d é l o s m e -
jores modelos del género llamado gitano ó
flamenco, a d j e t i v o s q u e e n e l u s o v u l g a r
de Andalucía suelen emplearse como sinó-
nimos. Es en compás de / y movimiento 3
8
allegro a l g o m o d e r a d o . M o d u l a d e l a d o m i -
n a n t e á l a t Ó D i c a del menor rozando, algu-
n a s veces, p o r decirlo así, u n a d e las n o t a s
c o n s t i t u t i v a s del a c o r d e d e s u b d o m i n a n t e ,
(la s e x t a d e l a t ó n i c a ) , m i e n t r a s e l a c o m p a -
ñamiento borda u n a infinidad de rasgos,
verdaderos arabescos musicales, llenos de
contrastes rítmicos á cual m á s nuevos y
atrevidos.
Empieza la voz, d e s p u é s d e este típico
ritornello, g i m i e n d o , m e j o r q u e e n t o n a n d o ,
u n ¡ay! e n l a n o t a d e l a d o m i n a n t e . S i g u e
el ritornello y otros ¡ay! con e s a s e p a r a c i ó n
e s p e c i a l d e l a s v o c a l e s a é y, d e c u y a t e r -
m i n a c i ó n sólo p u e d e d a r i d e a l a voz d e u n
andaluz.
E n t o n a el c a n t o r l a c o p l a i m p r o v i s a d a ,
fraccionando el concepto poético, r e p i t i e n -
d o l o s v e r s o s y t e r m i n a n d o c a d a frase m u -
sical c o n el dejo d e a q u e l ¡ay!, q u e c a u t i v a
y e n t r i s t e c e , v e r d a d e r a m e n t e , al q u e e s c u -
c h a esa originalísima inspiración de la
musa anónima.
P o l o n a i s e . (fr.). V. POLONESA.
P o l o n e s a ó p o l a c a , p o l o n a i s e , p o l o n o i s e , (fr.),
p o l a c c a . (it.) A i r e d e c a n t o y d a n z a d e
o r i g e n eslavo e n c o m p á s d e / d e m o v i - 3
4
miento moderado y ritmo m u y acentuado,
como p u e d e verse en las polonesas d e Cho-
p í n , G l i n k a , e t c . O b t i é n e s e el r i t m o e s p e -
cial d e esta d a n z a s i n c o p a n d o las dos p r i -
meras notas del compás y terminando los
períodos en los ú l t i m o s tiempos débiles.
La.polonesa a l c a n z ó g r a n b o g a á p r i n c i -
pios d e este siglo y r e e m p l a z ó , d u r a n t e
a l g ú n t i e m p o , a l f a m o s o rondeau (rondó),
último aire obligado de todas las composi-
ciones dramáticas y d e concierto.
P o l o n o i s e . (fr.). V . POLONESA.
Polycorde. I n s t r u m e n t o de cuerdas, especie
d e Violín i n v e n t a d o e n 1799 p o r H e l m e r , d e
Leipzig.
P o l y p l e c t r o n . V. VlELLA.
POR D I C C I O N A R I O
Polyplectrum. I n s t r u m e n t o de arco mecánico,
que ponía en vibraciones perpendiculares
las c u e r d a s , como e n el violín o r d i n a r i o .
F u é c o n s t r u i d o e n 1827 p o r Mr. D i e t z . V . ,
además. KANOUM Ó GANOUM.
Polysonor. instrumento q u e producía en cada
t e c l a d i s t i n t o s s o n i d o s , i n v e n t a d o e n 1848
por Zeiger.
Polytoni-clavicordium. Gran clavicordio i n -
v e n t a d o e n 1769, p o r J u a n A n d r é s S t e i n d e
Ausburgo.
P o l l i c e . (it.). P u l g a r : marcato il polliee. m a r -
cado el p u l g a r , es locución m u y u s a d a e n
cierta clase d e m ú s i c a pianística. Significa
q u e el c a n t o c o n f i a d o a l d e d o p u l g a r d e b e
m a r c a r s e con cierta fuerza.
P o m p e , (fr.) V . BOMBA.
P o m p i n e . (it.). L o m i s m o que pistones.
P o m p o s a (Viola). V . VIOLA POMPOSA.
P o m p o s a m e n t e , (it.). C o n p o m p a , suntuosi-
dad, grandiosidad, etc.
Pomposo, (it.).
Con p o m p a , magnificencia,
grandiosidad, etc.
P o m m e r (al.), ó b o m b a r d a . F a m i l i a c o m p l e t a
de i n s t r u m e n t o s q u e constaba de contralto,
t e n o r , bajo y d o b l e q u i n t a , c o m p l e t a d a p o r
la Kleine schalmey ó Chirimía (Xirimla), oboe
s o p r a n o a g u d o , y p o r e l diseant schalmey,
oboe s o p r a n o . L o s Bassanelli (V. e s t a p a l a -
bra), s o n s e n c i l l a m e n t e pommer d e u n a P o r t a v i e n t o , p o r t e - v e n t . (fr.). C o n d u c t o e s p e -
llave y seis a g u j e r o s laterales.
El s o p r a n o a g u d o d e l a f a m i l i a y el pom-
mer tenor d e s a p a r e c i e r o n , s e g ú n p a r e c e ,
d e s d e el s i g l o x v n . L o s p e r f e c c i o n a m i e n t o s el Flageolet. V . ' e s t a p a l a b r a .
aplicados á estos ó r g a n o s i n s t r u m e n t a l e s ,
a d a p t á r o n s e al Pommer contralto y al diseant P o r t a v o z , p o r t e - v o i x . (fr.).- I n s t r u m e n t o q u e
schalmey. E l pommer contralto s e t r a n s f o r -
m ó l e n t a m e n t e , y f u é l l a m a d o oboe de caza,
haute-contre de hautbóis, e t c . L a a n a l o g í a
d e f o r m a e n s e m i - c í r c u l o dio, s i n d u d a , a l
oboe da caccia el n o m b r e d e corno inglese. E l
o b o e d e a m o r i n v e n t a d o e n el s i g l o X V I I I ,
f r e c u e n t e m e n t e e m p l e a d o p o r J . S. b a c h ,
es u n i n s t r u m e n t o i n t e r m e d i a r i o e n t r e el
diseant schalmey y el pommer contralto.
Mr. M a h i l l ó n h a r e c o n s t r u i d o r e c i e n t e m e n - vals infernal d e la ópera d e Meyerbeer,
te u n i n s t r u m e n t o t a n i m p o r t a n t e , i n t r o d u - Roberto il diavolo. E s t a n f a v o r a b l e l a r e -
c i e n d o e n s u c o n s t r u c c i ó n t o d o s los p e r f e c -
cionamientos de la fabricación m o d e r n a .
P o m m e r - a l t o ó contralto. La nota m á s g r a v e
d e e s t e i n s t r u m e n t o e r a el sol, c u a r t o e s p a -
cio d e la clave d e Fa en cuarta.
P o m m e r - b a s s e t ó b a s s e . (fr.). I n s t r u m e n t o d e
6 agujeros laterales y cuatro llaves. Des-
c e n d í a al do, d o s l í n e a s a d i c i o n a l e s i n f e -
r i o r e s d e l a c l a v e d e Fa en cuarta.
P o m m e r d o b l e quinta. L a n o t a m á s g r a v e e r a
el Fa c o n c u a t r o l í n e a s a d i c i o n a l e s i n f e r i o -
r e s d e la c l a v e d e Fa en cuarta.
Pommer-tenor. Tenía 6 agujeros laterales y
T É C N I C O 374
c u a t r o l l a v e s . S u n o t a m á s g r a v e e r a e l sol,
p r i m e r a l í n e a d e l a c l a v e d e Fa en cuarta.
P o n d e r o s o , (it.). C o n c i e r t a p e s a d e z e n la
ejecución.
Pontifical. E n t r e otras acepciones, el libro
q u e contiene las c e r e m o n i a s pontificias y
de las funciones episcopales.
P o n t i f i c a l e R o m a n u m . (lat.). L i b r o q u e s e r e -
fiere á l a s f u n c i o n e s l i t ú r g i c a s p r o p i a s d e
los o b i s p o s . V. L I T Ú R G I C O S , ( L I B R O S ) .
P o n t i c e l l o ó c a v a l e t t o . (it.). P u e n t e c i l l o .
Popular. Lo q u e toca ó p e r t e n e c e al p u e b l o .
A s í se d i c e música popular d e l a q u e i n v e n -
t a el p u e b l o , canto popular d e l o s q u e
improvisa, etc. L a m ú s i c a y los cantos
populares forman u n ramo especial é inte-
r e s a n t e d e l FoUtlore, c i e n c i a d e l s a b e r y
sentir popular.
Portada. V . PAUTA PARA RAYAR.
P o r t a m e n t o (it.). P a r t e d é l a t é c n i c a p a r t i c u -
lar del canto aplicable, asimismo, á los
i n s t r u m e n t o s . Consiste e n la m a n e r a espe-
cial d e p a s a r l a voz d e u n a n o t a á o t r a s i n
i n t e r r u p c i ó n , casi a r r a s t r á n d o l a pero con
s u a v i d a d . Difiere d e l legato ( l i g a d o ) p o r el
c a r á c t e r e s p e c i a l d e l portamento e n s u efec-
to ó paso d e sonido á sonido.
P o r t a n d o l a v o c e . (it.). S o s t e n i é n d o l a y u n i e n -
do l a s n o t a s .
P ó r t a l o (it.). A p o y a d o , s o s t e n i d o , r e f i r i é n d o s e
á la acentuación.
c i a l d e l ó r g a n o . ( V . s u oficio e n e s t a ú l t i m a
palabra). Nombre del pabellón ó campana
de a l g u n o s i n s t r u m e n t o s d e viento como
se u s a p a r a d i r i g i r y h a c e r l l e g a r l o s s o n i -
dos y m á s c o m ú n m e n t e la palabra á gran-
des distancias. Es u n t u b o d e forma cónica,
m u y ensanchado en s u parte inferior y en
el q u e se h a b l a c o l o c a n d o e n l a b o c a l a
p a r t e q u e c o r r e s p o n d e al vértice d e l cono.
Se l e u s a m u c h o e n l o s b a r c o s p a r a m a n d a r
las m a n i o b r a s ó p o n e r s e al h a b l a con otros
b a r c o s . H a s i d o e m p l e a d o e n m ú s i c a e n el
flexión s u c e s i v a d e l a s o n d a s s o n o r a s e n los
t u b o s cónicos, q u e p o r medio de u n por-
tavoz convenientemente g r a n d e , podría
enviarse u n sonido á u n a distancia de m á s
de cinco kilómetros.
P o r t d e B o i x . (fr.). N o m b r e d a d o á l a a p o y a -
t u r a sencilla, q u e se practica subiendo
diatónicamente produciendo u n a especie
de g o l p e d e g a r g a n t a d e u n a n o t a á otra.—
Por de voix, c u a n d o n o e s e n e s t e caso,
e q u i v a l e á portamento, (it.).
Porté, e. V . PORTEE.
P o r t e e . Tres acepciones tiene esta palabra
f r a n c e s a e n l a t é c n i c a d e l a m ú s i c a . Portee,
e x t e n s i ó n d e l a voz—la r e u n i ó n d e l a s cin-
co l í n e a s q u e s i r v e n p a r a e s c r i b i r l a m ú s i c a ,
 375 DE L A
y—porté, e, n o t a ó n o t a s portees, s o n l a s q u e
en los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a y arco se
m a r c a n s i n l e v a n t a r el a r c o d e e n c i m a l a
cuerda hiriéndolas ligeramente, de manera
q u e n o s e a n l i g a d a s n i d e s t a c a d a s , (stac-
cate) s i n o picadas ligadas. I n d í c a s e e s t e
efecto c o n e l o r d i n a r i o d e l s i g n o l l a m a d o
picado ligado.
P o r t e v e n t . (fr.). V. PORTAVOZ.
P o r t e - v o i x . (fr.). V . PORTAVOZ.
Portunal. Flautado bordón de 8 y 4 pies, lla-
m a d o e n A l e m a n i a Portunal ó Flauta doble.
P o r r e o t u s . (lat.). S i g n o n e u m á t i c o i n v e r s a á
la d e l tórculus, ó s e a r e u n i ó n d e t r e s n o t a s
en q u e la s e g u n d a es la m á s baja.
P o s a u n e . (al.). T r o m b ó n . L a f a m i l i a d e l o s Po-
saunen c o n s t a b a a n t i g u a m e n t e e n A l e m a -
n i a d e los c u a t r o i n s t r u m e n t o s s i g u i e n t e s :
Alt Posaune. — Oemeine rechte Posauneu,
Quarl Posauneu y Oclav Posauneu.
Los historiadores y arqueólogos a l e m a -
n e s d a n i g u a l m e n t e e l n o m b r e d e posaune
á la t r o m p e t a y , p a r t i c u l a r m e n t e , á las d e
los a n t i g u o s y á l a s d e l o s á n g e l e s e n l o s
p a s a j e s d e ios t e ó l o g o s y p o e t a s q u e t r a t a n
d e l j u i c i o final.
P o s i c i ó n , p o s i z i o n e (it.), p o s i t i ó n . (fr.) D í c e s e
d e l a q u e o c u p a n l a s n o t a s e n el p e n t a g r a -
ma, e n las líneas, e n los espacios y e n las
líneas adicionales inferiores ó superiores.—
O r d e n e n q u e s e presentaD l o s s o n i d o s d e
u n a c o r d e . S e g ú n q u e los s o n i d o s d e l a c o r -
de están m á s ó m e n o s u n i d o s ó separados
se l l a m a p o s i c i ó n compacta, unida, aproxi-
mada, serrée (fr.), ristrelta (it.), separada
extendida, lata, latíssima, (it.), separée (fr.).
E n é s t e y o t r o s c a s o s posición e s s i n ó n i m o
d e postura, posta apostura, e n i t a l i a n o .
L l á m a s e posición dividida c u a n d o los so-
nidos de u n acorde se hallan todos m u y
alejados e n t r e sí d e m o d o q u e p a r a e j e c u -
tarlo en u n i n s t r u m e n t o de teclado h a n d e
tocarse parte con la m a n o d e r e c h a y parte
con la izquierda. E n ios i n s t r u m e n t o s de
teclado y , e n g e n e r a l , e n los d e c u e r d a s y
arco, l l á m a n s e posiciones las diversas pos-
t u r a s d e l a m a n o s o b r e el t e c l a d o ó s o b r e e l
m a n g o para recorrerlo en toda s u exten-
sión.—Posición, dícese, t a m b i é n , d e la q u e
t o m a n las manos ó bien u n a parte del c u e r -
po c o m o e l b r a z o , el c o d o , e t c . , e n e l e j e r c i -
cio y p r á c t i c a d e c i e r t o s i n s t r u m e n t o s .
Positif. (fr,). V . POSITIVO.
P o s i t i o n . (fr.)'. V. POSICIÓN.
P o s i t i o n s e p a r é e . (fr.). V. POSICIÓN.
P o s i t i o n s e r r é e . (fr,). V. POSICIÓN.
P o s i t i v o , positif. (fr.). N o m b r e p r i m i t i v o d a d o
á los ó r g a n o s q u e p o r s u s d i m e n s i o n e s y
m e c a n i s m o d i f e r í a n d e los d e regalía, rega-
les ó p o r t á t i l e s . L o s ó r g a n o s p o s i t i v o s s e co-
l o c a b a n s o b r e u n m u e b l e ó s o b r e el s u e l o .
L l á m a s e h o y d í a p o s i t i v o , c a d e r e t a , buffet
d'orgue (fr.), e t c . , e l p e q u e ñ o ó r g a n o c o l o -
cado d e l a n t e d e l g r a n d e ó r g a n o .
P o s i z i o n e . (it.). V . POSICIÓN.
M Ú S I C A POT
P o s t s c e n i u m . (lat.). L a p a r t e p o s t e r i o r d e l t e a "
tro.—Lo q u e pasa detrás d e la escena.
P o s t a ó p o s t u r a , (it.). V . POSICIÓN.
P o s t a ó p o s t u r a lata, l a t í s s i m a . (it.). V. P O -
SICIÓN.
P o s t a ó p o s t u r a ristretta. (it.). V . POSICIÓN.
P o s t c o m ú n o . (it.). V . POSTCOMUNIÓN.
P o s t c o m m u n i o . (lat.). V . POSTCOMUNIÓN.
Postcomunión, postcommunio (lat.), post-
c o m u n e (it.). O r a c i ó n q u e d i c e e l s a c e r d o t e
en la misa después d e la c o m u n i ó n .
P o s t e , (it.). E q u i v a l e n t e á p o s t u r a s . E n c u é n -
trase esta palabra m u y á m e n u d o en las
o b r a s d e cifra i t a l i a n a . V. C I F R A .
P o s t h o r n . (al.) N o m b r e d a d o á l a corneta de
posta y á l a trompa de caza, c o m p u e s t a d e
un tubo encorvado en dos ó tres círculos
concéntricos.
Postizas. Nombre q u e e n a l g u n a s provincias
se d a á l a s c a s t a ñ u e l a s .
P o s t l u d i o , p o s t l u d i u m . (lat.). F r a g m e n t o i n s -
t r u m e n t a l , especie d e peroración m u s i c a l
c o l o c a d a a l final d e u n a c o m p o s i c i ó n , d e
u n i n t e r m e d i o . (V. I N T E R L U D I U M , lat.), d e
u n a salmodia, etc.
P o s t l u d i u m . (lat.). V. POSTLUDIO.
P o s t u r a . A n t i g u a m e n t e lo m i s m o q u e a c o r d e .
Postura ó posición compacta, unida aproxi-
m a d a . V. P O S I C I Ó N .
P o s t u r a ó p o s i c i ó n d i v i d i d a . V. POSICIÓN.
Postura ó posición separada, extendida, etc.
V. POSICIÓN.
Postura d e séptima. Nombre a n t i c u a d o del
a c o r d e d e séptima de dominante.
Postura d e suspensión. Daban a n t i g u a m e n t e
este n o m b r e á todo acorde q u e contenía
una nota retardada.
P o s t u r a d e v o c e s . A n t i c u a m e n t e , lo m i s m o
q u e acordes.
Postura perfecta Denominación a n t i c u a d a del
a c o r d e profeco:postura perfecta mayor c u a n -
do e l a c o r d e e r a m a y o r y perfecta menor
cuando era menor.
Postura por suposición. Nombre dado por
a l g u n o s a u t o r e s a n t i g u o s a l a c o r d e d e no-
vena mayor.
Po-tchourny. Campana china, m u y antigua
destinada á d a r la señal p a r a e m p e z a r la
danza.
P o t - p o u r r i , (fr.). L o m i s m o q u e olla podrida,
pasticcio, centón ó centone (it.) m u s i c a l . S e r i e
de t e m a s conocidos sacados de las obras de
diversos compositores y arreglados para
PRE D I C C I O N A R I O
adaptarlos de cualquier manera á u n a com-
p o s i c i ó n d e g é n e r o bajo ó b a s t a r d o .
P o u l e (fr.). U n a d e l a s figuras d e l a quadrille.
P o u n - g o u n . Guitarra de 4 cuerdas china de
dimensiones m á s r e d u c i d a s q u e la llamada
Loun-Goum V . E l m á s t i l del Poun-Goun, m u y
c o r t o , solo t i e n e c i n c o t r a s t e s y t e r m i n a e n
voluta m u y s e m e j a n t e á la del violín, pero
taladrada de parte á parte. La tabla d e a r -
monía tiene dos e n d i d u r a s eu forma d e
semicírculo.
P P ó pp. Abreviación d e la p a l a b r a italiana
pianissimo ( m u y s u a v e , s u a v í s i m o ) .
P r a s a r c u i s v i n a . E s p e c i e d e laúd perfeccionado
(tal e s el s i g n i f i c a d o d e a q u e l l o s n o m b r e s ) ,
i n s t r u m e n t o indio q u e posee dos m a n g o s
u n o d e los c u a l e s t e r m i n a e n u n a m e d i a
calabaza redonda. El s e g u n d o m a n g o , m á s
c o r t o q u e el p r i m e r o , s e a d a p t a á l a d e r e c h a P r e g o n e r o . Oficial p ú b l i c o q u e e n a l t a voz d a
del primero. Dicho s e g u n d o m a n g o n o t i e -
n e caja d e r e s o n a n c i a p a r t i c u l a r como el
o t r o . E n c a d a m a n g o h a y 16 d i v i s i o n e s y
c i n c o c u e r d a s , la p r i m e r a y l a c u a r t a d e
acero y las otras d e latón. Las del m a n g o
pequeño r e s p o n d e n á la octava a g u d a d e
las d e l m a n g o p r i n c i p a l . El plectro es d e
a l a m b r e formando elipse, y la parte d e s t i -
n a d a á s o s t e n e r l o c o n los d e d o s e s t á f o r r a d a
de hilo de seda.
P r s e a m b u l u t n (lat.). P r e l u d i o .
P r e e c e n t i o , oris. (lat.). E l t o q u e d e l a s t r o m p e -
t a s a l e m p e z a r l o s sacrificios y l a s b a t a l l a s .
P r a e c e n t o r , oris. (lat.). E l q u e c o m i e n z a e l
c a n t o e n u n c o r o d e m ú s i c a . El p r i m e r o , e l
d i r e c t o r , el m a e s t r o . — C h a n t r e .
P r a e o e a t o r i u s , a. um. (lat.). L o q u e s i r v e p a r a
d a r el t o n o p a r a e m p e z a r u n c a n t o .
P r e e f a t i o . (lat.). V . P R E F A C I O .
P r e e f i c a , ce (lat.). P l a ñ i d e r a , m u j e r a l q u i l a d a
para llorar.
P r s e l u d i u m . (lat.). Bepra y ludo, j u g a r , e n s a -
y a r s e , p r o b a r s e p a r a a l g u n a cosa, D e a q u í
el postludium y el interludium.
Precanción. Anticuado: antecanto.
Prebipunctis. Nombre del signo neumático
d a d o á l a Virga doble p r e c e d i d a d e d o s p u n -
tos ascendentes.
P r e f a c i o , p r s e f a ü o . (lat.). L a p a r t e d e l a m i s a
q u e precede i n m e d i a t a m e n t e al canon.—
Como á m a n e r a d e prólogo ó i n t r o d u c c i ó n ,
el s a c e r d o t e a l t e r n a p r i m e r o c o n e l coro d e
c a n t o r e s a l g u n o s b r e v e s v e r s í c u l o s , los c u a -
l e s , lo m i s m o q u e l o s p r e f a c i o s , t i e n e n d o s
m e l o d í a s , la s o l e m n e (cantus solemnis ó fe-
stivus) y la o r d i n a r i a (cantus ferialis).
Preficas, plañideras ó endechadoras. Las m u -
jeres pagadas para ir acompañando, lloran-
do y c a n t a n d o e n l o s e n t i e r r o s . D e c í a s e ,
especialmente, de las m u j e r e s . r o m a n a s . El
c a n t o d e l a s p l a ñ i d e r a s l l a m ó s e Neenia « p o r
la s i m i l i t u d q u e t i e n e ( d e c í a R o d r i g o C a r o ,
T É C N I C O 376
Días geniales ó ludricos) c o n las cadencias
de los q u e lloran.
P r e g h i e r a . (it.). V. PLEGARIA.
Pregón. Promulgación ó publicación, que
precedida, ordinariamente, de toques de
c l a r i n e s ó t r o m p e t a s , s e h a c e e n voz a l t a .
P r e g ó n ( T o q u e d e ) E l q u e d a el p r e g o n e r o a l
son d e trompeta, clarín, tambor, etc., a n -
tes, y á veces, antes y d e s p u é s del p r e g ó n .
P r e g o n a r . P u b l i c a r , h a c e r n o t o r i a a l g u n a cosa
para q u e llegue á noticia de todos.
P r e g o n e o . Modo d e p r e g o n a r q u e t i e n e n l o s
ciegos, b u h o n e r o s , v e r d u l e r a s , etc., por
las calles.
P r e g o n e r í a . Oficio ó e j e r c i c i o d e p r e g o n e r o .
los p r e g o n e s , p u b l i c a y h a c e n o t o r i o lo q u e
se q u i e r e p r o m u l g a r , hacer, saber, e t c .
P r e l u d i a r . C a n t a r ó t o c a r a l g ú n p a s o d e fan -
tasía, i r r e g u l a r y b a s t a n t e corto, p a s a n d o
por las cuerdas esenciales del tono, para
e n s a y a r ó d i s p o n e r l a voz, l a e m b o c a d u r a ,
la m a n o ó l a s m a n o s sobre a l g ú n i n s t r u -
mento antes de ejecutar la composición
que se h a de hacer oir.
P r e l u d i o , p r s e l u d i u m ( l a t . ) , p r ó l u d e (fr.). Lo
que precede y sirve de entrada, p r e p a r a -
c i ó n ó p r i n c i p i o á a l g u n a cosa. — P e q u e ñ a
composición p r e l i m i n a r q u e sirve d e intro-
ducción á u n a pieza musical y , á veces,
sólo p a r a d a r el t o n o a l q u e c a n t a .
P r e l u d i o clásico. Escribíase como i n t r o d u c -
ción á las fugas. R e c u é r d e n s e los admira-
bles preludios que-preceden a l a s fugas de
J . S. B a c h .
P r e l u d i o d e ópera. Prólogo, prefación, i n s t r u -
m e n t a l q u e p r e c e d e á la ó p e r a , g é n e r o
i n a u g u r a d o casi e n n u e s t r o s días. W a g n e r
h a e s c r i t o l o s d e l Lohengrin, Tristan, Par
sifal, e t c . , q u e s o n m o d e l o s e n el g é n e r o .
F o r m a n la síntesis psicológica de la ópera.
P r e m i e r , p r e m l e r e . (fr.). P r i m e r o , p r i m e r a .
P r e m i e r e d e s s u s (fr.). S o p r a n o .
P r e m i e r e f o i s . ( f r ) . Lo m i s m o q u e prima vol-
ta, primera vez. V . e s t a s p a l a b r a s .
P r e m i e r e v u e . (fr.) D í c e s e e n f r a n c é s á pre-
miare vue, á libre ouvert, l e e r ó c a n t a r d e
repente.
P r e p a r a c i ó n . L l á m a s e preparación l a conso-
n a n c i a q u e precede á la disonancia. Su ac-
ción se opera, o r d i n a r i a m e n t e , por medio
de u n a l i g a d u r a ó nota sincopada, q u e la
c o n d u c e d e u n acorde al s i g u i e n t e .
Preparación ó prevención. V . DISONANCIA y,
a d e m á s R E S O L U C I Ó N . A ñ á d a s e a l l í : «Consis-
tiendo la esencia d e la m ú s i c a e n la a r m o -
n í a , s e r í a u n a b s u r d o g r a n d í s i m o q u e la
voz d i s o n a n t e n o s e m o v i e s e p a r a e n c o n -
t r a r l a : p o r esto l a resolución d e l a s d i s o -
n a n c i a s , e s p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l d e la
 377 DE
m ú s i c a . No a s í l&prevención... S u v e r d a d e r o
principio consiste e n la necesidad d e h a c e r
c o m p r e n d e r al oído c u á l es, s e g ú n la i n t e n -
c i ó n d e l c o m p o s i t o r , l a voz disonante d e q u e
d e b e e s p e r a r s e l a resolución.» (P. Eximeno).
Preparada (Disonancia). Aquella disonancia
q u e se p r o d u c e p o r medio d é l a p r e p a r a -
ción previa d e u n a consonancia.
Preparar. Dícese d e la disonancia c u a n d o se
prepara por medio de u n a consonancia.
Prepunctis. (lat) Nombre del signo neumático
d a d o á l a Virga d o b l e p r e c e d i d a d e u n
punto.
Presión. V. ATAQUE.
P r e s t a m e n t e , (it.). P r e s t a m e n t e .
P r e s t a n t . (fr.). E l r e g i s t r o d e ó r g a n o s o b r e e l
c u a l s e a f i n a n l o s d e m á s . V. D O B L E T E y R E -
GISTROS TIPOS D E LOS ÓRGANOS (NOMBRES
DE LOS).
P r e s t e z z a (Con), (it.). C o n r a p i d e z .
P r e s t o . M o v i m i e n t o vivo y a n i m a d o , e n t r e el
allegro y elprestissimo.
P r e s t o a s s a i (it.), P r e s t í s i m o .
P r e s t i s s i m a m e n t e . (it.). P r e s t í s i m a m e n t e .
P r e s t i s s i m o . (it.). E l m á s vivo ó m á s a c e l e r a d o
de todos los m o v i m i e n t o s d e la música.
PresBusmajor. ( l a t ) S i g n o n e u m á t i c o d e a d o r -
no, verdadero trino, q u e se t r a d u c í a así:
El Pressus (major ó minorj e r a la voz trému-
la d e q u e h a b l a n l o s a u t o r e s m e d i o e v a l e s .
Pressus minor. Signo neumático de adorno
que se traducía así:
Í I I 1 I 1
Prezicana. Composición p o é t i c o - p r o v e n z a l ,
que versaba sobre la cruzada ó u n sermón
moral.
P r i é r e . (fr.). V . PLEGARIA.
Prima. U n a d e las partes en q u e los romanos,
d i v i d í a n e l d í a artificial y e r a l a d e l a s t r e s
primeras horas.—Una de las primeras horas
c a n ó n i c a s q u e s e d i c e d e s p u é s d e laudes,
Llámase así p o r q u e se cauta en la p r i m e r a
hora de la mañana.—En algunos instru-
m e n t o s d e c u e r d a , la q u e es p r i m e r a e n or-
den y m á s d e l g a d a de todas, q u e forma u n
s o n i d o agudo.—Prima d í c e s e d e l q u e e n l a
m ú s i c a p a r a piano á 4 m a n o s ejecuta la par-
t e d e e s t e n o m b r e . V. A C U A T R O M A N O S .
P r i m a (La), c a n t i n o (it.), c h a n t e r e l l e ( f r a n -
cés). N o m b r e d e l a c u e r d a m á s a g u d a d e l
violín. V . P R I M A .
L A M Ú S I C A PRO
Prima donna. ( i t ) , Primera tiple soprano.
P r i m a d o n n a a s s o l u t a . (it.). L a t i p l e p r i m e r a
ó s o p r a n o a b s o l u t a , c o m o d i r í a m o s ; esto e s ,
primera de las primeras.
P r i m a buffa. (it.). L a t i p l e p r i n c i p a l d e u n a
ópera de este carácter.
P r i m a parte (it.). P r i m e r a p a r t e .
P r i m a v o l t a , s e c o n d a v o l t a . (it.). P r i m e r a vez,
s e g u n d a vez. L o c u c i o n e s q u e se u s a n e n l a s
réplicas ó repeticiones d e u n pasaje m u s i -
cal, q u e c o m p r e n d e u n o ó m á s c o m p a s e s ,
y sirven para indicar q u e dichos compases
se h a n d e o m i t i r c u a n d o s e r e p i t e e l t r o z o ,
e j e c u t á n d o s e , e n c a m b i o el c o m p á s ó l o s
c o m p a s e s c o r r e s p o n d i e n t e s á l a seconda
volta ó s e g u n d a v e z .
1. a
v e z , 2 . v e z . A b r e v i a c i o n e s deprimera, se-
a
gunda vez, (prima volta, seconda volta). E s t a s
i n d i c a c i o n e s significan, q u e al h a c e r la r e -
petición d e u n trozo señalado con la a b r e -
v i a t u r a c o r r e s p o n d i e n t e , d e b e o m i t i r s e lo
s e ñ a l a d o c o n i.' vez, s a l t a n d o á lo s e ñ a l a d o
con 2.' vez. V. P R I M A VOLTA.
P r i m e r o , p r i m e r a , p r i m o , prima_(it.), p r e m i e r ,
p r e m i e r e (fr.). A d j e t i v o s m u y u s a d o s e n
c i e r t a s l o c u c i o n e s m u s i c a l e s , primer violin,
tiple primera, cornetín primero, e t c .
P r i m e r t o n o ó m o d o . L a n o t a final de\ p r i m e r
t o n o ó m o d o d e l c a n t o g r e g o r i a n o e s el re,
y l a dominante el la. S u ambitus a l c a n z a l a
o c t a v a a l t a d é l a finaly c o n f r e c u e n c i a b a j a
al do i n m e d i a t o á l a m i s m a . E s c r í b e s e e n
c l a v e d e Fa en tercera y t a m b i é n e n c l a v e
de Do en cuarta.
P r i m i t i v o s ( M o d o s ) . L o m i s m o q u e auténti-
cos. V. A U T É N T I C O S (MODOS).
P r i m o , prima, (it.). V o c e s i t a l i a n a s q u e s e
u s a n e n d i s t i n t a s l o c u c i o n e s musicales^>r¿-
moviolino, viola prima, prima donna, e t c .
P r i m o b u f f o . (it.). L o m i s m o q u e caricato.
P r i m o t e m p o . (it.). R e s t a b l e c i m i e n t o d e l m o -
vimiento inicial de u n a composición, m o -
dificado, p a s a j e r a m e n t e , p o r u n m o v i m i e n -
to parcial.
P r i m o u o m o . (it.). Calificación q u e s e d a b a
a n t i g u a m e n t e al tenor.
P r i n c i p a l , p r i n c i p a l e . (it.). N o m b r e d e u n o d e
los r e g i s t r o s m á s i m p o r t a n t e s d e l ó r g a n o ,
de timbre penetrante, intenso y suave á la
vez S e d a e s t e n o m b r e á la p a r t e c a n t a n t e
ú obligada de u n a composición para o r -
questa, banda ó charanga, así se dice: vio-
lín principal, clarinete principal, etc.
P r i n c i p a l e . (it.) V. PRINCIPAL.
P r i n c i p a l i s . (lat.). E n l a a n t i g u a t e c n o l o g í a
e n t e n d í a s e p o r e s t a voz, l a m e l o d í a , ó l a
voz p r i n c i p a l ; y l a p a r t e q u e a c o m p a ñ a b a
el c a n t o l l a m á b a s e voz organalis ó s i m p l e -
m e n t e organa lis.
Prooataléctico, procataléttico ( i t ) . Dícese d e
u n ritmo q u e comienza e n el primer t i e m -
po fuerte d e l . c o m p á s .
48
PRO DICCIONARIO
Dícese, t a m b i é n , d e u n motivo 6 verso
m u s i c a l acéfalo, esto es, q u e t i e n e u n a p a u -
s a en el p r i n c i p i o d e l c o m p á s . E s t a p a l a -
b r a p r o v i e n e de la griegaprocatalewis, q u e
q u i e r e decir sin principio.
P r o c a t a l é t t i c o . (it.). V. PROCATALÉCTICO.
P r o c a t a l e x i s . V. PROCATALÉCTICO.
P r o c e s i ó n . A c t o r e l i g i o s o q u e c o n s i s t e e n ir
o r d e n a d a m e n t e d e c a l l e e n c a l l e ó p o r el
interior de u n a iglesia m u c h a s personas
eclesiásticas y seculares, precedidas de
u n a ó m á s c r u c e s p a r r o q u i a l e s , l l e v a n d o la
S a g r a d a Hostia, reliquias ó i m á g e n e s de
santos, para darles culto é implorar su a u -
xilio, recitando ó cantando preces.
P r o c e s i o n a l . Se a p l i c a á lo q u e se o r d e n a e n
f o r m a d e p r o c e s i ó n , ó lo q u e p e r t e n e c e
á ella.
P r o c e s i o n a l ó p r o c e s i o n a r i o . El l i b r o q u e se
lleva en las procesiones, en d o n d e están las
p r e c e s q u e se d e b e n c a n t a r .
P r o c e s i o n a r i o . V. PROCESIONAL.
P r o c e s s i o n a l e r o m a n u m . (lat.). L i b r o q u e c o n -
t i e n e todas las m e l o d í a s q u e o c u r r e n en las
procesiones, como t a m b i é n las letanías
a p r o b a d a s p o r la I g l e s i a , l a s p r e c e s y l o s
corales de uso para recibir s o l e m n e m e n t e
al o b i s p o , y o t r o s c á n t i c o s y s a l m o s .
P r o d u c i r . S a c a r d e sí c o n a c t i v i d a d ó a c c i ó n
v i t a l a l g u n a cosa.
P r o f e s i ó n . E m p l e o , f a c u l t a d , oficio, e t c . , q u e
cada u n o tiene y ejerce públicamente.—Ac-
ción de profesar en a l g u n a orden religiosa.
P r o f e s o r , p r o f e s s o r e (it.), p r o f e s s e u r (fr.). El
q u e ejerce a l g u n a ciencia ó arte.—El q u e
la e n s e ñ a .
Profesorado. E m p l e o , estado del q u e profesa
a l g u n a cosa.
P r o f e s o r d e m ú s i c a . L a p e r s o n a q u e se d e d i c a
á ella, e j e r c e l a p r o f e s i ó n y e s t á v e r s a d o e n
l a t e ó r i c a y p r á c t i c a d e la p a r t e q u e h a e s -
t u d i a d o con p r e f e r e n c i a , y a c o m o p r o f e s o r
de canto, i n s t r u m e n t i s t a , de a r m o n í a , com-
posición, etc.
P r o f e s s e u r . (fr.). P r o f e s o r .
P r o f e s s e u r d e m u s i q u e . . (fr.). Profesor d e m ú -
sica.
P r o f e s s o r e . (it.). P r o f e s o r .
P r o f e s s o r e di m ú s i c a , (it.). P r o f e s o r d e m ú -
sica.
P r o g r a m a , p r o g r a m m a (it.), p r o g r a m m e (fr.).
E s c r i t o q u e se d i s t r i b u y e , c o n t i e n e el a r g u -
mento de u n a ópera ó de cualquier r e p r e -
s e n t a c i ó n e s c é n i c a . — A v i s o q u e se p u b l i c a
con anticipación á u n a obra próxima á pu-
blicarse — A n u n c i o de toda representación
teatral, concierto, función.—El t e m a que
se da para u n discurso, diseño, c u a d r o ,
conferencia, etc.
P r o g r a m m a . (it). V. PROGRAMA.
P r o g r a m m e . (fr.) V. PROGRAMA.
P r o g r e s i ó n a r m ó n i c a . Lo m i s m o q u e m a r c h a
armónica.
TÉCNICO 378
Progresiones. Entiéndese por progresión en
l a t é c n i c a d e la a r m o n í a c i e r t o s m o v i m i e n -
tos r e g u l a r e s a s c e n d e n t e s ó d e s c e n d e n t e s
d e l bajo y d e l a s p a r t e s a r m ó n i c a s . E s t a r e -
g u l a r i d a d n o es n i p u e d e s e r a b s o l u t a c u a n -
d o l a s p r o g r e s i o n e s n o m o d u l a n , p o r l a ra-
zón d e q u e los i n t e r v a l o s d e l a e s c a l a n o
son r e g u l a r e s ; en este caso las p r o g r e s i o -
n e s lo s o n e n a p a r i e n c i a , p e r o n o c u a n d o
modulan, pues, entonces, son, realmente,
simétricas.
P r o l a c i ó n , p r o l a t i ó n . (fr.). E n l a t é c n i c a d e la
notación negra ó cuadrada, d i ó s e e s t e n o m -
b r e á la m a n e r a d e d i v i d i r el t i e m p o en-
perfecto ó imperfecto. P o r c o n s i g u i e n t e la
prolación perfecta e r a t e r n a r i a y l a prola-
ción imperfecta b i n a r i a . U n p u n t o e n m e d i o
de u n círculo ó de u n semicírculo i n d i c a b a
la prolación mayor: e r a menor c u a n d o fal -
t a b a el p u n t o . L a p r o l a c i ó n , p o r lo t a n t o ,
e r a perfecta c u a n d o e u u n a c o m p o s i c i ó n l a
semi-breve v a l í a t r e s m í n i m a s , é imperfecta
c u a n d o sólo v a l í a d o s m í n i m a s .
En la t é c n i c a del canto llano e n t e n d í a s e
p o r e s t a voz l a r e l a c i ó n d e l a s s í l a b a s b r e -
ves con las l a r g a s .
A c a u s a d e e s t o e l o g i á b a s e en o t r o t i e m -
p o al s o c h a n t r e q u e c a n t a b a cum bonapro-
lalione et mesura Y. a d e m á s , M O D O S D E L A
MÚSICA MODERNA.—Llámase, también, pro-
lación k u n a s e r i e d e n o t a s q u e d e b e n e j e -
cutarse sobre u n a m i s m a sílaba subiendo ó
bajando.
Prolación imperfecta ó menor. V . PROLACIÓN.
P r o l a c i ó n p e r f e c t a ó m a y o r . V. PROLACIÓN.
P r o l a t i o major. (lat.). P r o l a c i ó u m a y o r ó p e r -
fecta. V . P R O L A C I Ó N .
Prolatio minor. (lat.). Prolación m e n o r ó i m -
p e r f e c t a . V. P R O L A C I Ó N .
P r o l a t i ó n . (fr.). V . PROLACIÓN.
P r ó l o g o . I n t r o d u c c i ó n de ópera q u e estaba en
uso e n o t r o t i e m p o y c u y o asuLto n o t e n í a
r e l a c i ó n a l g u n a con el d e la p i e z a .
P r o l o n g a c i ó n . M e c a n i s m o a p l i c a d o al A r m o -
n i o . V. A R M O N I O Ó A R M O N I U M . — P r o l o n g a -
c i ó n es u n a e s p e c i e d e s í n c o p a ó l i g a d u r a
d e u n a n o t a á o t r a . C o m u n m e n t e es el r e -
t a r d o d e u n a n o t a del a c o r d e y e n e s t e caso
r e s u e l v e e n el m i s m o a c o r d e s o b r e l a n o t a
r e t a r d a d a . C o m o el retardo, que vieue á
s e r lo m i s m o , e x i g e p r e p a r a c i ó n .
Pronunciación. Articulación, expresión de
las l e t r a s ó p a l a b r a s h e c h a c o n el s o n i d o d e
la v o z . — R e t ó r i c a y o r a t o r i a : la p a r t e q u e
m o d e r a y a r r e g l a el s e m b l a n t e y a c c i ó n
del o r a d o r .
P r o n u n c i a r . A r t i c u l a r , e x p r e s a r l a s l e t r a s , sí-
l a b a s ó p a l a b r a s c o n el s o n i d o d e l a voz.
P r o p i e d a d . Voz a n t i c u a d a q u e r e p r e s e n t a b a e n
l a t é c n i c a a n t i g u a lo q u e n u e s t r o s a c c i d e n -
tales m o d e r n o s . Para los a n t i g u o s didácti-
cos, p r o p i e d a d , e r a c a l i d a d , q u e s i g u e la
esencia ó n a t u r a l e z a de la cosa. V . P R O P I E -
DADES.
P r o p i e d a d d e b e c u a d r o . V. PROPIEDADES.
Propiedad de bemol. V . PROPIEDADES.
P r o p i e d a d d e natura. V. PROPIEDADES.
 379 DE LA
P r o p i e d a d e s . C o m o a m p l i a c i ó n á lo d i c h o e n
los a r t í c u l o s c o r r e s p o n d i e n t e s á l o s s i -
g u i e n t e s t é r m i n o s , A, E X A C O R D O , M U D A N -
ZAS, EXAGORDO (DIVISIÓN DE LOS) hemos de
a ñ a d i r . L l a m á b a s e a u t i g u a m e n t e propie-
dad, l a d i s p o s i c i ó n p a r t i c u l a r d e l a m e l o -
d í a , e n el c a n t o l l a n o , e s p e c i a l m e n t e , s e -
g ú n q u e p r o c e d í a p o r natura, bemol ó
becuadro. E s t a s d i s t i n t a s m a n e r a s d e s o l -
fear d i s t i n g u í a n s e c o n e l n o m b r e d e d e -
ducciones, y según su género llamábanse
propiedad E r a n t r e s :
1." Propiedad de natura, c o m o . . . Do, re,
mi, fa, sol, la.
2. a
Propiedad de bemol, c o m o . . . Fa, sol,
la, si bemol, do, re, q u e s e s o l f e a b a n . D o ,
RE, MI, F A , SOL, L A .
3. a
Propiedad de becuadro, c o m o . . . Sol,
la, si ( b e c u a d r o ) , do. re, mi. q u e s e s o l f e a -
ban también. Do, R E , M I , F A ,S O L , L A .
Todo s e m i t o n o q u e e n la m ú s i c a m o d e r -
n a se forma p o r m e d i o del i n t e r v a l o ascen-
d e n t e ó s u p e r i o r si do, s e e x p r e s a b a p o r
mi fa: t o d o s e m i t o n o q u e s e f o r m a b a p o r
medio de IQS intervalos inferiores ó des-
c e n d e n t e s , do-si, si-bemol la, e x p r e s á b a s e
por Ja mi, d e m o d o q u e si q u i s i é r a m o s sol-
fear, p o r e j e m p l o , n u e s t r a e s c a l a c r o m á t i c a
s i g u i e n d o el m é t o d o e s t a b l e c i d o p o r l a s
mudanzas, e n l u g a r d e d e c i r s u b i e n d o :
Do, Do s o s t e n i d o , Re, Re s o s t e n i d o , Mi,
Fa, Fa s o s t e n i d o , Sol, Sol s o s t e n i d o , La,
La s o s t e n i d o , Si, Do, h a b r í a m o s d e l e e r .
Do. Mi, Fa, Mi, Fa. Do, Mi, Fa, Mi, Fa,
Mi, Fa, Do:
O en l u g a r de decir bajando:
Do, Si, Si b e m o l , La, La b e m o l , Sol, Sol
b e m o l , Fa, Mi, Mi b e m o l , Re, Re b e m o l ,
Do, t e n d r í a m o s q u e l e e r :
Fa, Mi, Fd, Mi, Fa, Mi, Fa, Mi, Mi, Fa,
Mi, Fa, Mi.
El c a s o era. e v i t a r el diabolus in música,
el t e r r i b l e si, p o r m e d i o d e u n c o n t i n u o
fingimiento d e n o m b r e s l l a m a d o mudan-
zas, y d e e s t e m o d o el g é n e r o c r o m á t i c o n o
s e i n g e r í a e n el d i a t ó n i c o , q u e e r a lo q u e
se d e s e a b a , p r i n c i p a l m e n t e .
D e d ú j o s e el s i s t e m a d e l o s e x a r o r d o s d e l
s i s t e m a l l a m a d o d e l o s trelacordos: el s i s t e -
m a d e l o s tetracordos, c o m p u e s t o d e u n a
serie d e cuatro sonidos por grados conjun-
tos, dio o r i g e n a l exacordo, c o m b i n a c i ó n
d e u n a s e r i e d e seis s o n i d o s , q u e p r o c e -
dían, i g u a l m e n t e , por grados conjuntos.
Ejemplos:
Tetracordos
Si, do, re, mi.—Mi, fa, sol, la. —La, si (be-
m o l ) , Do, re.
Exacordos
Sol, la, si, do, re mi.—Do, re, mi, fa, sol,
la.—Fa, sol, la, si ( b e m o l ) , do, re.
C u a n d o el fa, s e g ú n l a d i s p o s i c i ó n d e l
c a n t o , s e e n c o n t r a b a e n r e l a c i ó n d e trítono
c o n el si, e s a s a b e r , c u a n d o s e ofrecía u n
intervalo d e tres segundas mayores, tras-
p o r t a b a n el t e r c e r tetracordo u n g r a d o
m á s b a j o , b e m o l i z a n d o el si. R e p e t i d o s y
superpuestos los tres tetracordos, forma-
b a n u n a serie de siete exacordos: p o r lo
m i s m o l a p r i m e r a s e r i e sol, la, si, ( b e c u a -
dro), do, re, mi, s e d e s t i n a b a a l o s c a n t o s
q u e p r o c e d í a n d e l a l l a m a d a propiedad de
becuadro: l a s e g u n d a , do, re/mi, fa, sol, la,
a los q u e p r o c e d í a n d e l a l l a m a d a propiedad
MÚSICA PRO
de natura: y la t e r c e r a s e r i e a l o s q u e p r o -
c e d í a n d e l a l l a m a d a propiedad de bemol.
Cada exacordo se a n t i c i p a b a sobre el s i -
g u i e n t e p a r a i n d i c a r bajo u n a a p a r i e n c i a
diatónica, el s e m i t o n o c r o m á t i c o r e e m p l a -
z a d o p o r el s e m i t o n o n a t u r a l , d e e s t a
suerte:
Sol, La, Si, Do, Re, Mi
Auticipación
Do. Re, Mi, Fa, sol, la
Anticipación
Fa, sol, la, si ( b e m . ) do, re
Anticipación
do, re, mi, fa, e t c . , e t c .
T o d a s e s t a s s e r i e s d e n o t a s d e b í a n solfear-
se, i n v a r i a b l e m e n t e , p o r m e d i o d e l a s síla-
b a s do, re, mi, fa, sol, la, l o q u e e n r e a l i d a d
e r a lo q u e l l a m a m o s fingir clave, p u e s t o
q u e s e fingían c i e r t a s n o t a s s u p o n i e n d o l e -
tras ó sílabas distintas d e las q u e debían
representar, s e g ú n el orden d e los g r a d o s
de la escala.
Componiéndose de siete exacordos la ex-
tensión total del sistema, colocábanse s o -
b r e cada u n o d e ellos las seis sílabas e s t a -
b l e c i d a s , d e m a n e r a q u e e l mi fa o c u p a s e
s i e m p r e el s e m i t o n o , es decir, el i n t e r v a l o
comprendido entre el tercero ó cuarto
grado.
H e a q u í c o m o e x p l i c a b a n ellos el p o r q u é
de ese e m b o l i s m o t é c n i c o . Decía p o r ejem-
plo el P . T o m á s d e S a n t a M a r í a (Libro lla-
mado Arte de tañer Fantasía... V a l l a d o l i d ,
1565): t-Cada u n o d e l o s o c h o t o n o s , s e for-
m a y c o m p o n e d e ocho voces, q u e es u n
diapasón: p a r a c u y o c u m p l i m i e n t o y p e r -
f e c c i ó n , e s n e c e s a r i o p a s a r d e u n a propie-
dad a o t r a , p o r c u a n t o c a d a propiedad e n
p a r t i c u l a r u o t i e n e m á s d e seis voces natu-
rales, q u e s o n : Ut, Re, Mi, Fa, Sol, La. Y
p o r q u e d o s d e e l l a s s o n e n t r e sí repugnantes
y contradictorias: l a c u a l c o n t r a d i c c i ó n ,
q u e e s s o l a m e n t e d e becuadro a bemol, y d e
bemol a becuadro, d e n i n g u n a m a n e r a s e
s u f r e e n los o c h o t o n o s . P o r t a n t o f u é n e c e -
sario q u e p a r a pasar d e estas seis voces n a -
t u r a l e s , e s t a propiedad de natura f u e s e t a n
convenible q u e fácilmente se pudiese aco-
modar á cualquiera de las otras dos contra-
rias p a r a q u e c u a l q u i e r a d e los ocho tonos,
con c u m p l i m i e n t o d e todas s u s ocho voces,
se p u e d a c a n t a r s i n c o n t r a d i c c i ó n d e becua-
dro y bemol. Y a s í l a p r o p i e d a d d e natura,
es m e d i o y t e m p e r a m e n t o y c o n c o r d i a d e
ellas: y p o r esto es d i c h a , propio canto na-
tural, s i n l a c u a l n i n g ú n t o n o , y c o n l a
cual todos los tonos p u e d e n c u m p l i r s u s
operaciones perfectas».
Proporcional. V . NOTACIÓN NEGRA Ó CUA-
DRADA.
Proporciones. Las proporciones numéricas
aplicadas a la m ú s i c a para explicar la rela-
ción d e los sonidos y s u s c o m b i n a c i o n e s
de duración, estuvieron por m u c h o tiempo
en u s o e n t r e los a n t i g u o s . Así e x p l i c a r o n
casi todos los f e n ó m e n o s artísticos, valién-
dose d e formas proporcionales y d e t e r m i -
nando l a calidad de u n acorde y s u s dis-
tancias por medio de razones ó demostra-
c i o n e s a r i t m é t i c a s . El a c o r d e p e r f e c t o ,
decían, por ejemplo, estaba e n la propor-
ción d e 1 á 3 ó s e a e n p r o p o r c i ó n dupla,
sexquiquinta, e t c .
PSA DlOCIONABIO TÉCNICO 380
P r o p o r c i ó n m a y o r . U n o d e los t i e m p o s d e l a Prosonomasia. F i g u r a retórica q u e se funda
m ú s i c a s e g ú n la e m b r o l l a d a n o m e n c l a t u r a en la semejanza d e las voces.
de los a n t i g a o s . A n o t á b a s e al principio d e l
p e n t a g r a m a d e s p u é s d e la clave y del s i g - P r o t e o . V. CÍMBALO.
no expresivo del compás m a y o r con u n 3 y
P r ó t e s i s , P r o t h é a e . (fr.). E n l a a n t i g u a m ú s i -
u n 1 d e b a j o . S i g n i f i c a b a esto q u e d e l a s
ca, s i l e n c i o ó d u r a c i ó n s i l á b i c a d e t i e m p o
s e m i b r e v e s , q u e e n e l c o m p a s i l l o solo e n -
q u e v a l í a d o s moras. V . M C R A .
t r a n u n a e n cada compás, e n el ternario
mayor entraban tres. Protos. Nombre griego q u e servía para cali-
ficar el p r i m e r m o d o a u t é n t i c o d e l c a n t o
P r o p o s i c i ó n . V. A N T E C E D E N T E .
gregoriano.
P r o s a ó s e c u e n c i a , p r o s e (fr.). N o m b r e d e
Prova. (it). V . PRUEBA, ENSAYO.
ciertos cantos litúrgicos usados en a l g u n a s
f e s t i v i d a d e s d e la i g l e s i a . L a s m á s a n t i g u a s
Proódico. En la literatura g r i e g a y latina, se
son d e l s i g l o i x . J u s t i f i c á b a s e s u n o m b r e
daba este n o m b r e á los versos g r a n d e s d e
en l a a n t i g ü e d a d , p u e s e n l a s p r o s a s p r i -
u n dístico ó d e u n a estrofa.
m i t i v a s n o s e n o t a m e t r o d e versificación
n i i g u a l d a d e n el n ú m e r o d e l a s s í l a b a s , n i
P r o o d i c ó n . El p r i m e r p e r í o d o d e u n a c o m p o -
cesura n i ritmo en la m a y o r parte de ellas,
sición musical e n la a n t i g u a melopea.
Las Secuencias ó Prosas se regularizaron,
m á s tarde, p r e s e n t a n d o la m e d i d a r e g u l a r ,
la variedad d e ritmos y disposiciones a d e - P r u e b a , p r o v a (it.), r e p e t i t i o n . (fr.). E n s a y o ,
cuadas en variados órdenes. prueba.

P r o s a s s e q u e n t i a a . (lat.). L a P r o s a d e l a s s e - P s a l t e r . (al.). S a l t e r i o .
cuencias. V . PROSA Ó SECUENCIA.
P s a l t é r o . (fr.). V. SALTERIO.
Proscènio, (it.). V . PROSCENIO.
Psalteriado. A n t i g u a m e n t e : i n s t r u i d o e n el
P r o s c e n i o , p r o s c è n i o , (it.), p r o s c e n i u m . ( l a - salterio.
tín). Parte del teatro a n t i g u o q u e compren-
d í a lo q u e n o s o t r o s l l a m a m o s e s c e n a . E l P s a l t e r i o n . (fr.). V . SALTERIO.
a n t i g u o proscenio c o m p r e n d í a el l u g a r
e n t r e l a e s c e n a y la o r q u e s t a e n q u e e s t a - Psalterion trigone. Salterio de ocho ó n u e v e
b a n el t a b l a d o y l o s a c t o r e s q u e h a b í a n d e c u e r d a s u s a d o p o r los a n t i g u o s a s i r i o s .
r e p r e s e n t a r . E s t a b a m á s bajo q u e la e s c e n a Tocábase con dos baquetas ó varillas.
y m á s alto q u e la o r q u e s t a . — H o y se d a
este n o m b r e á la p a r t e del escenario m á s P s a l t e r i u m . ü. E l s a l t e r i o . ( V . e l a r t í c u l o p e r -
inmediata á los espectadores, q u e viene á t e n e c i e n t e á este i n s t r u m e n t o ) . Esta voz
s e r l a q u e m e d í a e n t r e el l u g a r q u e o c u p a tuvo en la a n t i g ü e d a d varias acepciones:
el a p u n t a d o r y e l p r i m e r o r d e n d e b a s t i - citara: lira: c a n t o s a t í r i c o : s á t i r a : s a l t e r i o ,
dores. el l i b r o d e l o s s a l m o s .
P r o s c e n i u m . (lat.). V . PROSCENIO. E l Psalterium ( i n s t r u m e n t o ) , s e l l a m a b a ,
t a m b i é n , canticum.
Proscorda. Canto al u n i s o n o r e c o m e n d a d o
por Platón p a r a la e d u c a c i ó n d e los j o v e n - Psaltery. (ing.). SALTERIO.
citos.
P s a l t e s se. ( l a t . ) . T o c a d o r d e u n i n s t r u m e n t o
Proslambanomenos. V. AÑADIDA ó SUPERNU- d e c u e r d a s . — C a n t o r . —Músico.
MENARIA.
P s a l d r í a , as. ( l a t ) . L a q u e t o c a u n i n s t r u m e n -
P r o s m e l o d o s . N o m b r e dado e n el s i s t e m a to d e c u e r d a s . — P o r e x t e n s i ó n , c a n t a t r i z ,
g r i e g o al sonido ó n o t a a ñ a d i d a ( V . A Ñ A D I - música.
D A ó S U P E R N U M E N A R I A ) , q u e e r a e l la g r a -
v e , l l a m a d o , t a m b i é n , p o r e s t o , proslamba- Psanterin. Nombre hebreo del instrumento
nomenos. l l a m a d o sanlir 6 sanlur.
P r o s o , (fr.). P r o s a ó s e c u e n c i a .
Psalm. (ing.). Salmo.
Prosodia. Arte de la pronunciación, acentos y
P s a l m a t a , atis. ( l a t . ) . C a n t o a c o m p a ñ a d o d e l
cantidad de ias sílabas.—Extructura de los
salterio.—Salmo.—El toque de la cítara y
v e r s o s . — L a m i s m a poesía. — Cantos en
el c a n t o a l s o n d e e l l a .
h o n o r d e los Dioses y , p a r t i c u l a r m e n t e , d e
Apolo y de Diana.—Modo r e g u l a r d e p r o - P s a l m - b u c h . (al.). S a l t e r i o , l i b r o d e s a l m o s .
n u n c i a r musicalmente cada u n a de las
s í l a b a s d e u n a p a l a b r a , es d e c i r , s i g u i e n d o P s a l m - g e s a n g . (al.). S a l m o d i a .
lo q u e e x i g e c a d a s í l a b a p o r s e p a r a d o y
considerada en s u s tres propiedades, q u e Psalmelodicon ó psalmodicon. V. PSALMELO-
s o n ; e l a c e n t o , l a r e s p i r a c i ó n y la c a n t i d a d . DICON.

Prosodiaco ó prosódico. Lo p e r t e n e c i e n t e á P s a l m i c e n inis. ( l a t ) . S a l m i s t a . — E l q u e c a n -

la prosodia.—Metro f o r m a d o d e ' d o s m o n o - ta salmos.
sílabos largos, dos anapestos y tres t r o -
queos. P s a l m i s o n u s , a, um. ( l a t ) . Q u e l a m e l o d í a t i e -
n e el son d e los salmos. Fiesta e n q u e se
Prosódico. V. PROSODÌACO. cantan salmos.
 381 DE LA
P s a l m i s t a . as. (lat). El s a l m i s t a . — E l c o m p o s i -
tor d e m ú s i c a propia para cantar s a l m o s .
P s a l m i s t e . (fr.). S a l m i s t a .
P s a l m l i e d . (al.). S a l m o .
P s a l m o , as, are. (lat.). Salmodiar, cantar
salmos.
Psalmodia. Anticuado: salmodia.
Psalmodia, s e . (lat.). Salmodia, canto d e
salmos.
P s a l m o d i e , (fr.). S a l m o d i a .
P s a l m o d i e r , (fr.). S a l m o d i a r .
P s a l m - s á n g e r . (al.). S a l m i s t a .
P s a l m o g r a p u h u s , i. [l&t ). E l s a l m i s t a (David).
Psalm-melodicon, psalmelodicon ó psalmo-
d i c o n . U n zapatero d e l a T u r i n g i a , l l a m a -
do W e i n v i c h , i n v e n t ó e n 1 8 2 7 e s t e i n s t r u -
mento, especie de serpentón de 2 5 llaves.
V. APOLO-LIRA.
P s a l l e t t e . N o m b r e dado e n F r a n c i a á l a s e s -
cuelas de canto destinadas á la enseñanza
de los n i ñ o s d e coro.
P s a l l o , is, iré, (lat.). P u l s a r l a lira.—Tocar l a
cítara.—Cantar a c o m p a ñ á n d o s e con l a lira
o l a cítara. —Cantar l o s s a l m o s d e D a v i d ,
salmodiar.
P s a u m e , (fr.). S a l m o .
P s a u t i e r , (fr.). C o l e c c i ó n d e s a l m o s . —Salterio,
P s y l y r e . E s p e c i e d e lira t r i a n g u l a r u s a d a por
los trogloditas.
P ú a . Pieza d e c o n c h a , h u e s o , marfil, asta e t -
cétera, q u e s e u t i l i z a para t a ñ e r a l g u n o s
instrumentos modernos de c u e r d a . —
Plectro.
P ú b l i c o . El d e u n teatro ó c u a l q u i e r e s p e c t á -
culo.
P u c k h a w a y . Tambor i n d i o de caja l i g e r a m e n
te e l í p t i c a . G o l p é a s e por a m b o s l a d o s c o n
a y u d a de baquetas q u e terminan e n u n a
bola d e c a o u t c h o u c .
P u e n t e . Lo m i s m o q u e puenlecillo.
Puentecillo ó puente, cavaletto ó ponticello
(it.), c h e v a l e t (fr.), b r i d g e ( i n g . ) , s a t t e l .
(al.). N o m b r e d e l a pieza d e m a d e r a d e l g a -
d a d e s t i n a d a á s o s t e n e r y dar u n a p o s i c i ó n
conveniente á las cuerdas del violín, la
viola, el v i o l o n c e l l o y el contrabajo, q u e
s i r v e á l a v e z para c o m u n i c a r el s o n i d o á
la caja d e r e s o n a n c i a . La a c c i ó n d e l p u e n -
t e c i l l o e s i m p o r t a n t í s i m a para l a p r o d u c -
c i ó n del s o n i d o . N o h a de ser tan p o c o fuer-
te que ceda á la presión de las cuerdas n i
t a n r e c i o q u e dificulte l a s v i b r a c i o n e s .
La forma d e l p u e n t e c i l l o f u é m u y c u i -
dada por l o s f a m o s o s violeros d e C r e m o n a .
Podría escribirse u n a v e r d a d e r a historia
trazando l o s e p i s o d i o s d e c o n s t r u c c i ó n d e
esa p i e c e s i l l a d e m a d e r a , al parecer t a n i n -
s i g n i f i c a n t e . ¿Cuánto n o podría escribirse,
por e j e m p l o , d e l a s formas v a r i a d a s d e l
pneniecillo e n d i v e r s a s é p o c a s , y p r i n c i p a l -
MÚSICA PUN
m e n t e , d e l a s formas y d i b u j o s q u e h a n
r e v e s t i d o l o s cortes trazados e n é l , q u e
m u c h o s artistas c o n s i d e r a n c o m o s i m p l e s
a d o r n o s h e c h o s arbitrariamente? Las e s p e -
riencias h a n revelado que todas las m o d i -
ficaciones que se han querido hacer e n las
l í n e a s y e n los cortes d e e s t e a g e n t e s o n o -
ro, h a n alterado la s o n o r i d a d d e l m e j o r d e
los i n s t r u m e n t o s .
P u e r i l e s (Flautas). V. PAIDIQUES.
Pulgarillas. Nombre de las castañuelas e n a l -
g u n a s p r o v i n c i a s d e España.
P u l s a b u l u m , i. Plectro ( s e g ú n ) A p u l e y o ) , i n s -
t r u m e n t o con q u e s e toca la lira.
P u l s a c i ó n . A c c i ó n d e p u l s a r . — S u efecto.—La
pulsación produce e n las cuerdas m o v i -
m i e n t o s vibratorios p e r p e n d i c u l a r e s c u a n -
do s e a g i t a n por l a a c c i ó n d e l p u l s a d o , s a -
c á n d o l a s d e s u estado d e r e p o s o .
Pulsaciones d e l sonido. (Teoría d e l a s ) .
Las l e y e s d e l m o v i m i e n t o oscilatorio d e l
s o n i d o fueron d e s c u b i e r t a s y fijadas e n
p r i n c i p i o s científicos, p o r S a u v e u r ( 1 7 0 0 ) .
F ú n d a s e d i c h a teoría e n el h e c h o d e q u e
dos s o n i d o s q u e difieren p o c o e n a l t u r a y
v i b r a n s i m u l t á n e a m e n t e , a d e m á s de l a i m -
presión especial de disonancia que produ-
c e n p o r l a s i m u l t a n e i d a d , d e j a n percibir
u n a s u c e s i ó n periódica d e d e b i l i t a c i o n e s y
refuerzos d e t i m b r e . Este f e n ó m e n o e s c a u -
sado por l a i n t e r f e r e n c i a ó m u t u a destruc-
ción d e las o n d a s p e r f e c t a m e n t e o p u e s t a s
(dilatantes y , alternativamente, c o n d e n -
santes) d e l o s c u e r p o s s o n o r o s e n u n i n s -
t a n t e dado, y el r e d o b l a m i e n t o d e i n t e n s i -
dad d e a q u e l l a s otras o n d a s q u e e n i g u a l
i n s t a n t e c o i n c i d e n e x a c t a m e n t e e n s u s mo-
v i m i e n t o s , d a n d o l u g a r l o p r i m e r o al s i -
lencio ó á la notable disminución de la
i n t e n s i d a d , y lo s e g u n d o á refuerzos, q u e
r e c i b e n el n o m b r e d e p u l s a c i o n e s .
Pulsada. Pulsación.
P u l s a d o r . El q u e p u l s a .
Pulsamiento. Anticuado: pulsación.
P u l s a r . T o c a r , tañer, refiriéndose á los i n s t r u -
m e n t o s q u e s o n p u l s a d o s c o m o el ó r g a n o
y todos l o s d e t e c l a d o , e l arpa, el s a l t e r i o ,
la g u i t a r r a , e t c .
P u l s á t i l e s . N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e á t o -
dos l o s i n s t r u m e n t o s de t e c l a d o , y d e c u e r -
das, q u e r e q u e r í a n l a a c c i ó n d e l a p u l s a -
c i ó n . Así d e c í a n instrumentum injlatüe d e l
de v i e n t o y pulsatile d e los de t e c l a d o ó d e
cuerdas que se pulsaban.
P u l s a t i o , onis. (lat.). A c c i ó n d e p u l s a r , tocar
ó herir las c u e r d a s .
P u l s a t o r , oris, (lat.) El q u e toca ó p u l s a u n
instrumento de cuerdas.
P u l t e . (al.). P u p i t r e .
P u n c t u m . (lat.). Era el e l e m e n t o p r i n c i p a l
q u e s e r v í a d e base á t o d o el s i s t e m a d e l o s
antiguos neumas musicales, y generador
por e x c e l e n c i a d e la n o t a c i ó n , d e l a n o t a .
El formó l a palabra contrapunto, s i m p l e
PYB DICCIONARIO T É C N I C O
c o n t r a c c i ó n d e punctum contra punctum.
y es el prototipo d e i a s n o t a s d e q u e n o s
servimos actualmente.
P u n c t u m contra punctum. ( l a t ) . C o n t r a p u n -
to. V. PUNCTUM.
P u n c t u m divisionis. E n la a n t i g u a m ú s i c a
mensurable, e n l a c u a l e l r i t m o n o t e n í a
s i g n o p a r t i c u l a r y q u e , p o r lo t a n t o , d e b í a
d e d u c i r s e d e l v a l o r d e l a s figuras, h e c h o
que se p r e s e n t a b a á toda clase d e d u d a s ,
introdujeron u n signo especial para hacer-
las d e s a p a r e c e r , q u e s e p a r a b a los p e r í o d o s
rítmicos, sin afectar al valor d e las notas,
y r e s p o n d í a , p r e c i s a m e n t e , á l a virgula ó
línea divisoria m o d e r n a , d e l a c u a l f u é
p r e c u r s o r e l c i t a d o punctum divisionis.
P u n k t . (al.). V . P U N T I L L O .
P u n t a d e arco punta d' arco ó punta dell'
a r c o (it.). Efecto e s p e c i a l d e l o s i n s t r u -
m e n t o s d e c u e r d a s q u e u s a n arco p a r a el
tañido, q u e consiste en ejecutar el pasaje
señalado con esta indicación, con la p u n t a
del arco.
P u n t a d e l l ' a r c o . (it.). V . P U N T A D E L A R C O .
Puntar. A p u n t a r l a s faltas d e los eclesiásticos
en el c o r o . — D e c í a s e a n t i g u a m e n t e puntar
música de canto de órgano, p o r e j e m p l o , e s -
c r i b i r l a , p o n e r l o s puntos ó n o t a s c o r r e s -
p o n d i e n t e s á e s t e c a n t o , e t c . Puntar, c o m o
se ve, significaba, notar, poner en nota.
P u n t a t o . (it.). D í c e s e d e l o s s o n i d o s c u a n d o
deben producirse separados y destacados.
P u n t e a d o . (Tañer de). L o c u c i ó n d e los anti-
guos vihuelistas. Tañer de punteado signi-
ficaba h e r i r l a s c u e r d a s c o n l a m a n o d e r e - ' P u n t o d e ó r g a n o . T é r m i n o a n t i c u a d o . Lo
cha, como pellizcándolas. V. R A S G A D O Ó
R A S G U E A D O ( T A Ñ E R ) , efecto o p u e s t o al p u n -
teado.
Puntear. Es e m p l e a r los dedos e n vez d e l a r -
co ó d e l p l e c t r o e n l o s i n s t r u m e n t o s q u e s e
tocan con plectro ú arco. E n a l g u n o s esta
acción d e p u n t e a r las cuerdas es la ú n i c a
q u e p o s e e n , c o m o el a r p a , l a g u i t a r r a , e t c . , P u n t o d e transposición V. P U N T O .
y todos los q u e se tocan s i n a y u d a d e arco
ó plectro.
Punteo. Acción d e hacer resonar las c u e r d a s
de a l g ú n i n s t r u m e n t o con las y e m a s de
los d e d o s .
Puntillo ó punto de a u m e n t o , point d'
a u g m e n t a t i o n (fr.) p u n k t . (al.). P u n t o q u e
a u m e n t a l a m i t a d d e l v a l o r á l a figura, silen-
cio ó puntillo q u e l e p r e c e d e . C o m o s e ve e l
p u n t i l l o , n o solo t i e n e a c c i ó n d e a u m e n t o
s o b r e l a figura ó l a p a u s a , s i n o s o b r e el
mismo puntillo q u e siendo doble a u m e n t a
la m i t a d m á s d e l v a l o r d e l p r i m e r o , y t r i -
ple la mitad m á s del valor del s e g u n d o .
Puntillo (Doble). V. P U N T I L L O .
P u n t i l l o (Triple). V . P U N T I L L O .
Punto. E n lenguaje musical antiguo signifi-
c a b a nota V . P U N T A R . — L o m i s m o q u e p u n -
t i l l o . C u a n d o a p a r e c i ó e s t e s i g n o e n l a lla-
m a d a Notación blanca (V.) c o n t á r o n s e p u n -
tos d e 6 especies:
1." El punto de perfección
2.° imperfección
3." adición
4.° ditisión
5.° alteración
6.° transposición
D E L A MÚSICA 382
En la s e g u n d a m i t a d d e l siglo xv, c u a n -
do l a n o t a c i ó n b l a n c a q u e d ó c o n s t i t u i d a d e
h e c h o , s u p r i m i é r o n s e a q u é l l o s y sólo q u e -
d a r o n estos tres:
1.° El punto de división
2." El punto de adición ó aumentación
3.° El punto de perfección 6 de alteración
D e t o d o s e s t o s p u n t o s solo q u e d ó e n el
s i g l o x v n e l d e a d i c i ó n ó a u m e n t o , el ú n i -
co q u e h e m o s c o n s e r v a d o e n l a n o t a c i ó n
moderna, llamado punto ó puntillo.
P u n t o . (Bajar d e ó b a j a r e l ) . D e s c e n d e r d e
u n a nota á otra.—También se dice cuando
se baja el t o n o d e u n a pieza y se t r a n s p o r -
t a á u n o ó m á s p u n t o s ó t o n o s bajos.
Punto de adición. V. PUNTO.
P u n t o d e alteración. V. P U N T O . E n l a n o t a -
c i ó n a n t i g u a s e c o l o c a b a e u t r e d o s figuras
de u n m i s m o valor p a r a a u m e n t a r el d e la
que le seguía.
P u n t o d e división. V. P U N T O . E n la notación
a n t i g u a s e r v í a p a r a i n d i c a r e n q u é ca;-os
no se debía hacer u s o d e las otras especies
de puntos.
P u n t o d e i m p e r f e c c i ó n . V. PUNTO.
P u n t o d e l a H a b a n a (El). C a n t o t í p i c o q u e
t i e n e g r a n a f i n i d a d c o n el Paño moruno, e n
el c a r á c t e r d e l a m e l o d í a , e s c r i t a e n c o m -
p á s d e / allegretto, y en l a figuración g e -
6
8
n e r a l : difiere d e l paño moruno e n q u e e n
é s t e p r i v a l a t o n a l i d a d menor y e n a q u é l l a
' mayor.
m i s m o q u e C A L D E R Ó N . Corresponde al
point d' orgue q u e h a p e r s i s t i d o e n t r e l o s
franceses.
P u n t o d e p e r f e c c i ó n . V. P U N T O . S e r v í a e n la
n o t a c i ó n a n t i g u a p a r a c o m p l e t a r el c o m
pás, c u a n d o l a ú l t i m a figura n o t e n í a el
valor suficienie.
P u n t o principal. V. R E C I T A C I Ó N .
P u n t o s sobrepuestos. N o m b r e de la notación
a s í l l a m a d a . V. N O T A C I Ó N D E P U N T O S S O B R E -
PUESTOS.
P u p i t r e , (fr.). M u s i q u e r o . — F a c i s t o l ó A t r i l .
Este n e o l o g i s m o h a t o m a d o c a r t a d e n a t u -
raleza entre nosotros y decimos afrancesa-
damente, primer pupitre, segundo pupi-
tre, etc., refiriéndonos al p r i m e r atril, s e -
g u n d o atril, etc., d e violines, violas, etc., de
u n a o r q u e s t a p a r a d e s i g n a r c i e r t o s efectos
propios de lá misma.
P y b e n ó Pibau C o r n a m u s a d e los Galos y los
w e l c h e s , a b a n d o n a d a y a d e s d e el s i g l o x .
El o d r e e r a d e p i e l d e c a b r a . T e n í a d o s t u
bos: e l c a n t a n t e c o n s t a b a d e 6 a g u j e r o s y
el o t r o , b a s t a n t e l a r g o , s e d e s t i n a b a a l
bordón.
P y k n e a s . G r a n d e s flautas d o b l e s g r i e g a s .
Véase F L A U T A S A N T I G U A S .
P y r a m i d a l flúte N o m b r e d e l r e g i s t r o d e o c h o
pies del órgano.
P y r o p h o n e . (fr.). V . PIRÓFONO.
Qákel. I a s t r u m e n t o r u i d o s o d e l a A b i s i n i a , Q u a d r i l l e , (fr.). V . CONTRADANZA FRANCESA y
formado de u n trozo ovalado d e c u e r o q u e RIGODÓN.
s e c o l o c a e n el r e v e r s o d e la m a n o . E n el
c o n t o r n o exterior de la pieza d e c u e r o se Quadrivium. E sta denominación formaba u n o
adaptan u n o s cascabeles de hierro de forma d e los p r i n c i p a l e s r a m o s d e la e n s e ñ a n z a
prolongada: dichos cascabeles repléganse e n l a s u n i v e r s i d a d e s f u n d a d a s d e s d e el s i ­
e n s u s d o s e x t r e m i d a d e s p o r m e d i o d e cor­ glo ix, en las cuales la m ú s i c a , como u n a
chetes cerrados, entre los cuales pasa u n de las artes liberales, aparecía aliada á la
anillo i g u a l m e n t e de hierro. Usanlo, s e g ú n aritmética, á la g e o m e t r í a у a la astro­
parece, los sacerdotes del rito abisinio en nomía.
el m o m e n t o d e l a e l e v a c i ó n d e l a H o s t i a .
Quadruple­croche ó quatriple­croche, (fr.).
Qand. B o c i n a e t i ó p i c a f o r m a d a d e u n a a s t a d e Semifusa.
v a c a . S i r v e lo m i s m o p a r a l o s a p a c e n t a d o ­
r e s d e g a n a d o q u e p a r a la g u e r r a . Quadruplum. V. TENOR.

Qánon ó quánon. I n s t r u m e n t o de c u e r d a s Quánon ó Qánon. V. QÁNON.

golpeadas por baquetas ó varillas delgadas.
L l á m a s e Kanunaó Kdlydyana­vina(laud d e
Katyáyana), n o m b r e , s e g ú n se cree, de s u
i n v e n t o r . Es u n i n s t r u m e n t o m u y d i f u n ­
d i d o e n t r e l o s m u s u l m a n e s d e la I n d i a , q u e
le d a n el n o m b r e d e Eánon ó Kanüm, p a l a ­
b r a á r a b e c o r r e s p o n d i e n t e á la g r i e g a q u e
s i g n i f i c a sonómetro. L o s h a b i t a n t e s d e B e n ­
g a l a l e l l a m a n Qata tantri vina (laúd d e
c i e n c u e r d a s ) . L a c a j a es l l a n a y t i e n e l a
forma trapezoidal. E l n u m e r o de cuerdas
es v a r i a b l e : l o s m á s c o m p l e t o s p o s e e n 36,
q u e c o m p r e n d e n la extensión de cinco oc­
t a v a s d e s d e sol (bajo t r e s l í n e a s a d i c i o n a ­
les i n f e r i o r e s d e la clave de Fa) h a s t a el sol
a g u d o c o r r e s p o n d i e n t e á la q u i n t a o c t a v a .
Las cuerdas graves son de latón y las a g u ­
das de acero.
Quadrat. (al.). B e c u a d r o .
Quadrata. ( l a t ) . V. NOTACIÓN NEGRA Ó CUA­
DRADA.
Q u a d r i a d e . (it.). V . TRIADE, (it.).
Quart d e s o u p i r , (fr.). P a u s a ó s i l e n c i o c o r r e s •
p o n d i e n t e á la n o t a l l a m a d a double croche
(semicorchea).
Quart d e t o n (fr.). C u a r t a p a r t e d e u n t o n o ó
del intervalo de s e g u n d a m a y o r , intervalo
arbitrario y desusado e n la práctica d e
música.
Quart Z i n c k e . (al.). V é a s e el a r t í c u l o COR­
NETA.
Quarte, (fr.). C u a r t a .
Quarte d e n a s a r d . (fr.). R e g i s t r o d e ó r g a n o
q u e f o r m a p a r t e d e l o s q u e e n la o r g a n e r í a
f r a n c e s a s e l l a m a n jeux de mutation. S u e n a
á l a c u a r t a a l t a d e l n a z a r d o y á la o c t a v a
a g u d a del prestant.
Quarte e t s i x t e , (fr. ).Dícese d e l a c o r d e l l a m a ­
do d e cuarta y sexta.
Quartet, (ing.). Cuarteto.
QUI DlCCIONARIO
Quartett. (al.) Cuarteto.
Q u a r t e t t o . (it.) Cuarteto. V . esta palabra.
Quarraignos. Antiguo nombre medioeval
francés, s i n ó n i m o d e carillon.
Quasi, (it.). Adverbio q u e t i e n e a l g u n a s a p l i -
c a c i o n e s e n la técnica: s i g n i f i c a como, poco
más que, ó poco menos que, etc.
Q u a t o r z i è m e , (fr.). Octava de l a s é p t i m a , inter-
valo de t r e c e g r a d o s d i a t ó n i c o s formados d e
catorce sonidos. L o s diferentes i n t e r v a l o s
de e s t e n o m b r e s e d e s c o m p o n e n c o m o el
de s é p t i m a s u g e n e r a d o r .
Quatre m a i n s ( A ) , (fr.) Lo m i s m o q u e á cuatro
manos.
Q u a t r i p l e - c r o c h e . (fr.) V. Q U A D R U P L E CROCHE.
Quatuor, (fr.). Cuarteto.
Quebradillo. Movimiento especial que se hace
c o n el c u e r p o , c o m o q u e b r á n d o l o y s u e l e
u s a r s e e n el b a i l e .
Q u e b r a d o . S e aplica en p o e s í a al verso de cua-
tro sílabas c u a n d o alterna c o n otros m á s
l a r g o s , y á la copla e n q u e h a y esta e s p e c i e
d e versos.
Q u e d a , c o u v r e - f e u (fr.), c o p r i f u o c o (italiano).
Golpe d e c a m p a n a q u e señalaba a n t i g u a -
m e n t e e n las plazas cerradas la hora de r e -
cogerse y apagar fuego y luces.—La c a m -
p a n a q u e s e ñ a l a b a este t o q u e .
Q u e n a . F l a u t a de los i n d i o s p e r u a n o s , q u e l o s
m e x i c a n o s l l a m a n Chaina, i n s t r u m e n t o q u e
h a inspirado á l a fábula y h a despertado
g e n e r a l c u r i o s i d a d e n t r e los a m e r i c a n o s y
e u r o p e o s , d e s d e el m o m e n t o e n q u e l e y e -
ron ú o y e r o n contar q u e r e p r o d u c e c o n
u n a desgarradora v e r d a d los q u e j i d o s d e l
m á s í n t i m o de l o s dolores.
La crónica p e r u a n a refiere q u e la p r i m e r a
quena fué fabricada con u n a d e las tibias
pertenecientes á u n a mujer á quien amó
con delirio u n h o m b r e d e s g r a c i a d o . Esta
crónica c o r r e s p o n d e á l a época d e l a c o n -
quista, y l a quena e x i s t í a a n t e s q u e los e s -
p a ñ o l e s p i s a s e n el Perú-
Fabrícase g e n e r a l m e n t e c o n u n a c a ñ a
particular d e las m o n t a ñ a s d e l Perú: m i d e
m e d i a vara d e largo y d o s tercios de p u l -
g a d a d e d i á m e t r o . Abierta por los dos e x -
t r e m o s , c o n la e m b o c a d u r a formada por u n
resorte e n forma d e r e c t á n g u l o , pero c u y o
lado superior está e l i m i n a d o , y el o p u e s t o á
éste cortado h a c i a el interior y en f o r m a d o
chaflán, c o m o en los c l a r i n e t e s , t i e n e c i n c o
a g u j e r o s e n la parte superior y u n o al c o s -
tado.
Los i n d i o s s u e l e n a g u j e r e a r u n cántaro
de barro de cierta m a n e r a q u e l e s p e r m i t e
hacer resonar e n el interior d e l a vasija los
q u e j i d o s d e l a quena, c u y a tristeza entonr
e e s e x c e d e á toda p o n d e r a c i ó n .
L o s yaravis (cantos p o p u l a r e s p e r u a n o s )
q u e s e c a n t a n a c o m p a ñ a d o s d e l a quena,
t a m b i é n eran c o n o c i d o s e n l a época d e l o s
Y n c a s . «La m ú s i c a de éstos, escribe Paz
Soldán, e s por t e r m i n o (modo) m e n o r , p a -
s a n d o m u y rara v e z al m a y o r , e n c u y o
caso el g r a v e b e m o l , e l d u l c e s o s t e n i d o y
TÉCNICO 384
el a g r a d a b l e b e c u a d r o s o n los q u e e n t r a n
en s u c o m p o s i c i ó n , q u e a d m i t e p r o d i g i o -
sas a p o y a t u r a s , o p o r t u n o s l i g a d o s , c a l d e -
rones, y l o s m á s primorosos trinos.»
«Casi n o t i e n e u n c o m p á s d e t e r m i n a d o ,
ni arreglado á los p r i n c i p i o s e s t r e c h o s de la
m ú s i c a , a u n q u e h a y a l g u n o s d e tres por
o c h o , s e i s por o c h o y tres por cuatro. Se
p u e d e decir q u e s o n c a p r i c h o s ó fantasías
musicales » «Cuando e n m e d i o d e l a
m o n t a ñ a , — a ñ a d e u n escritor m o d e r n o — á
la l u z de l a l u n a , e n l a n o c h e callada, s e
e s c u c h a el c a n t o quej u m b r o s o d e l p e r u a -
n o , a c o m p a ñ a d o c o n la flauta descrita, s e
c o m p r e n d e q u e la quena e n c i e r r a , m o m e n
t á n e a m e n t e , m i e n t r a s l a toca el i n d i o , el
a l m a d e u n a raza d e s v e n t u r a d a . »
La quena, q u e es c o m o e l Yo c h i n o , el
Siahuhachi j a p o n é s y otros i n s t r u m e n t o s ,
ofrece u n e s p é c i m e n i n t e r m e d i a r i o entre
los d e boca transversal y boca biselada.
C o n s ú l t e n s e , para m á s d e t a l l e s , a q u e l l o s
nombres.
Querflótte. V. Q U E R P F E I F F . A p l í c a s e , t a m b i é n ,
el n o m b r e Querflótte al r e g i s t r o de o c h o p i e s
propio del ó r g a n o , [\a.ma.áo Flauta travesera
y a la Flauta alemana ó travesera ordinaria.
Q u e r p f e i f e ó Querpfeiff. (al.). Pífano.
Querpfeiff ó S c h w e i t z e r p f a i f f . Nombres da-
dos por Agrícola (Música instrumentalis
deudsch, W i t e n b u r g o , 1523) á la flauta t r a -
vesera, l l a m a d a t a m b i é n por e l m i s m o a u -
tor, Traversa y Querflótte. V. F E L D P F E I F E Ó
SCHWEITZERPFEIFE.
Q u e u e . (fr.). Corresponde á l o q u e nosotros
l l a m a m o s plica.—Entiéndese, t a m b i é n , por
queue, la parte de los i n s t r u m e n t o s d e cuer-
das y arco q u e nosotros l l a m a m o s cordal.
Q u e u e ( P i a n o á). (fr.). P i a n o d e cola.
Q u i e b r o . C u a l q u i e r a de las a c t i t u d e s del baile,
e s p e c i a l m e n t e , m á s ó m e n o s airosas d e l
c u e r p o , c o m o q u e b r á n d o l e por l a c i n t u r a .
—Dejo, caida de voz.—Trino rápido con g o r -
j e o s u a v e . — I n f l e x i ó n acelerada d e l a v o z ,
p r o d u c i d a por u n a e s p e c i e d e vibración e n
la t r á q u e a ó d e u n a m i s m a e m i s i ó n d e aire
sonoro sobre u n a sola s í l a b a . — Q u i e b r o e u
la m ú s i c a a n t i g u a e q u i v a l í a ai mordenle
moderno.
Quiquia. I n s t r u m e n t o p r i m i t i v o cristiano com-
p u e s t o d e u n a calabaza piriforme a d h e r i d a
a u n m a n g o q u e l a atraviesa e n l a d i r e c -
ción de s u l o n g i t u d y e n la c u a l s e c o l o c a n ,
previamente, algunos guijarros q u e pro-
d u c e n ruido c u a n d o s e a g i t a e l aparato.
Q u i l a n d o . Gran calabaza del C o n g o . T i e n e la
forma d e botella. L l e n a s e d e r a n u r a s q u e
se frotan c o n u n bastón y esto e s todo. Es
u n a e s p e c i e de Kassutto. V . esta palabra.
Q u i l i s m a ó n o t a v o l u b i l i s (lat.) S i g n o n e u m á -
tico q u e servía para enlazar i n t e r v a l o s de
tercera m e n o r , e s d e c i r q u e o c u p a b a el
l u g a r d e l mi e n el i n t e r v a l o re fa y el de
si en el de la-do. Representábase por u n a
breve o n d u l a c i ó n . C o m o s e v e el quilisma no
era e n realidad nota s i n o u n s i g n o r e p r e -
s e n t a t i v o d e u n a e s p e c i e d e mordente q u e
n o p u d i e r o n aclimatar, e n t r e las voces bar-
 385 DE LA
báricas d e l o s f r a n c o s , l o s c a n t o r e s r o m a n o s
enviados p o r el P a p a á petición d e Carlo-
magno.
Quim-brara. Baile religioso d e los h a b i t a n t e s
del Congo.
Quincena. Intervalo q u e corresponde á la d o -
ble octava—Nombre d e u n o d e los r e g i s -
tros d e órgano q u e responde á dicho
intervalo.
Quinta, q u i n t e , (fr.). N o m b r e d e l i n t e r v a l o d e
cuatro grados diatónicos q u e resulta entre
u n a n o t a d a d a y s u q u i n t a s u p e r i o r ó infe-
r i o r . — L a quinta, la cuarta y la octava s o n i o s
principales intervalos del sistema musical.
— L a n o t a diapente d e los g r i e g o s e r a l a
quinta.—El i n t e r v a l o n a t u r a l d e q u i n t a s e
d e s c o m p o n e ó modifica como todos los d e -
más, por medio de alteraciones q u e h a n
dado diferentes n o m b r e s á este i m p o r t a n t e
i n t e r v a l o e n l a p r á c t i c a d e l a m ú s i c a , quin-
ta aumentada, quinta diminuta, quinta falsa,
quinta justa, quinta menor, quinta remisa,
quinta supérflua, e t c . , e t c . — Q u i n t a e r a e l
n o m b r e d e u n a a n t i g u a viola d e c u a t r o
c u e r d a s a f i n a d a s e n la, re, sol, do.
Quinta a u m e n t a d a . I n t e r v a l o q u e c o n s t a d e
tres tonos y dos semitonos.
Quinta a u m e n t a d a ( A c o r d e d e ) . C o m p ó n e s e
de dos terceras mayores superpuestas, por
e j e m p l o do, mi, sol s o s t e n i d o .
Quinta d i m i n u t a . I n t e r v a l o c o m p u e s t o d e d o s
tonos y dos semitonos.
Quinta d i m i n u t a ( A c o r d e d e ) . C o m p ó n e s e d e
dos terceras m e n o r e s oídas s i m u l t á n e a -
m e n t e . El sonido f u n d a m e n t a l destinado á
r e c i b i r e l a c o r d e d i m i n u t o , l l á m a s e nota
sensible. E s t e a c o r d e s i g u e u n a m a r c h a obli-
g a d a , indicada por s u disonancia, la q u i n -
ta diminuta.
Quinta j u s t a . N o m b r e d e l i n t e r v a l o d e q u i n t a
ordinaria, compuesto de cuatro grados dia-
tónicos de tres tonos y u n semitono.
Quinta m e n o r . L o m i s m o que quinta diminuta.
Q u i n t a m t e n e n s (lat.). V. QUINTATONS.
Quinta falsa. L o m i s m o q u e quinta diminuta.
—Consonancia alterada accidentalmente.
V. FALSA QUINTA.
Quinta r e m i s a . L o m i s m o q u e quinta domi-
nante.
Quintas. D e l a c o n s t i t u c i ó n i n d e t e r m i n a d a d e
una modalidad, operada por la combina •
cióu d e quintas, los armonistas h a n esta-
blecido este principio ó regla: q u e n o se
s u c e d a n dos quintas descubiertas y s e g u i -
d a s , p e r m i t i é n d o s e , sólo, l a s u c e s i ó n d e
dos q u i n t a s desiguales, u n a d i s m i n u i d a y
otra n a t u r a l ó justa. Esta regla i m p o r t a n -
t e , d e r i v a d a d e l m a l efecto p r o d u c i d o p o r
una sucesión de modalidad no determina-
d a y s i n n i n g u n a c l a s e d e r e l a c i ó n d e los
M Ú S I U A QUI
s o n i d o s e n t r e sí, o b s é r v a s e e n l o s e s t u d i o s
escolásticos ó d e estilo riguroso, pero n o se
tiene p o r inviolable c u a n d o n o se p r o d u -
cen l a s dos causas q u e las h a n m o t i v a d o .
Quintas y o c t a v a s o c u l t a s . E x i s t e n quintas y
octavas ocultas c u a n d o d o s p a r t e s m a r c h a n
p o r m o v i m i e n t o d i r e c t o s o b r e u n a quinta
ó u n a octava. P u e d e n p r o d u c i r s e : 1.° C u a n -
d o u n a d e l a s d o s p a r t e s m a r c h a n p o r gra-
dos conjuntos, m i e n t r a s q u e l a o t r a m a r c h a
p o r grados disjuntos. 2.° C u a n d o d o s p a r t e s
m a r c h a n simultáneamente p o r g r a d o s dis-
j u n t o s . El p r i m e r c a s o d a l u g a r á l a s d o s
v e r s i o n e s s i g u i e n t e s : a) L a p a r t e superior
m a r c h a p o r grados conjuntos y l a inferior
salta, b) L a p a r t e superior m a r c h a p o r gra-
dos disjuntos y l a inferior p o r g r a d o s c o n -
j u n t o s . L o s d o s c a s o s , 1." y 2.°, y s u s d e r i -
v a d o s a) y b), p u e d e n p r o d u c i r s e e n t r e l a
p a r t e s u p e r i o r y el bajo—entre l a s partes
armónicas intermedias—y entre una de las
partes intermedias y la parte superior y
el bajo.
Q u i n t a supérflua. Lo m i s m o q u e quinta au-
mentada.
Quinta t o n i . ( l a t . ) . V. DOMINANTE.
Quintaton ó Quintañón. Registro corrido d e
ó r g a n o q u e carece d e la p r i m e r a octava d e
bajos.
Quintatons, N o m b r e d e u n a serie d e p e q u e -
ños t u b o s cerrados q u e p r o d u c e n e n el ó r -
g a n o la decena; d e d o n d e viene el n o m b r e
d e l r e g i s t r o , Quintaton ó Quintañón, q u e
n a c e d e l a n t i g u o Quintam tenens. V . R E -
GISTROS TIPOS D E LOS ÓRGANOS (NOMBRE
DE LOS.)
Q u i n t f a g o t e ó t e n o r - f a g o t e , (al.). V . FAGOTE
Q U I N T A en l a voz FAGOT.
Q u i n t e , (fr.). V. QUINTA.
Quinter. (fr.) A n t i c u a d o : m a r c h a r p o r q u i n t a s .
Q u i n t e d e ñ u t e a b e c . (fr ). I n s t r u m e n t o á l a
c u a r t a g r a v e d e l s o p r a n o d e l a flauta de
pico ó de punta.
Q u i n t e d e f l ú t e t r a v e r s i e r e . (fr.) I n s t r u m e n t o
d o s t e r c i o s m á s p e q u e ñ o s q u e l a flauta tra-
vesera o r d i n a r i a , a f i n a d o á l a q u i n t a .
Q u i n t e r n a , q u i n t e r n a t o s c a n a , q u i n t e r n o , (fr.)
V. GUITERNA.
Quintarna toscana. V . GUITERNA.
Q u í n t e m e , (fr.). V . G U I T E R N A .
Q u i n t e t o , q u i n t e t t o , (it.) q u i n t e t t e . (fr.) C o m -
posición musical á cinco voces ó cinco ins-
t r u m e n t o s . Es u n a forma derivada d e la
a n t i g u a sinfonía clásica.
Q u i n t e t t e . (fr.). V . QUINTETO.
Q u i n t e t t o . (it.) V . QUINTETO.
QÜO DICCIONARIO TÉCNICO
Q u i n t i a d é . (it.). V . T R Í A D E , (it.).
Quinti c l a v e . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o p o r J u a n
Hilario Asté, llamado Hallary. S u forma
era m u y parecida á la del fagote. Tenía al
principio 8 llaves y se construía e n dos t o -
nalidades,/<z y mi bemol. Es el i n s t r u m e n t o
q u e m a s t a r d e se llamóFigleú. OJtoleide-alio.
Quintilla. C o m p o s i c i ó n p o é t i c o - m é t r i c a d e
c i n c o v e r s o s , p o r lo c o m ú n o c t o s í l a b o s , d e
los c u a l e s d o s t i e n e n u n m i s m o c o n s o n a n -
t e y los t r e s o t r o , c u y o o r d e n s e a l t e r n a d e
varios modos.
Quintillo. Valor i r r e g u l a r d e cinco n o t a s c u y o
n u m e r o no permite dividirlas en fragmen-
tos i g u a l e s de dos e n dos n i d e tres e n tres.
Quinti tu be I n s t r u m e n t o d e v i e n t o i n v e n t a d o
e n 1827 p o r J u a n H i l a r i o A s t é , l l a m a d o
Halary. E r a u n a modificación d e l bttgle
horn r e p r o d u c i d o e n d i f e r e n t e s t o n a l i d a -
des, la bemol, fa, mi bemol, re, do, si, si be-
mol, la y la bemol.
Q u i n t o n . N o m b r e d a d o a n t i g u a m e n t e a l so-
prano d e v i o l a . L a v o l u t a d e e s t e i n s t r u -
mento representaba la cabeza d e u n hom-
bre. Constaba de cinco cuerdas y e r a m á s
p e q u e ñ a q u e la v i o l a o r d i n a r i a .
D E LA MÚSICA 386
Q u i n t o n (Oornet). (fr.). N o m b r e d a d o a l g u n a
vez a l c o r n e t í n d e p i s t o n e s q u i n t a .
Quinton court. I n s t r u m e n t o d e cinco c u e r d a s
c o n s t r u i d o p o r S i m ó n G i l b e r t e n 1744. F i -
g u r a b a e n l a b e l l a c o l e c c i ó n d e Mr. S a x .
Quinto tono ó m o d o g r e g o r i a n o . V. MODUS
ASPER.
Q u i n z i e m e . (fr.) Q u i n c e n a .
Qui t o l l i s . (lat.) P a r t e d e l Gloria d e l a Misa.
Q u o l i b e t . (lat.). E l s i g n i f i c a d o d e e s t a p a l a b r a ,
q u e p r o v i e n e d e quilibet, e s : h a c i a c u a l -
quier parte. Aplicóse a n t i g u a m e n t e este
t é r m i n o á u n a composición escrita sin plan
determinado ni sujeción de movimientos é
ideas á n i n g u n a forma establecida. No era
n i t a n e l e v a d a c o m o l a a n t i g u a fantasía
del t i e m p o de los Mozart y los H u m m e l ,
n i t a n b a s t a r d a c o m o los pot-pourri s o b r e
t e m a s variados d e ópera. Los composito-
r e s c i t a d o s y o t r o s c u l t i v a r o n el quolibet,
l l a m a d o p o r c o r r u p c i ó n quodlibet, q u e e n
c a s o d e b e r í a s e r quotlibet.
Quodlibet. V. QUOLIBET.
Q u o t l i b e t (lat.) V. QUOLIBET.
R ó r . A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a ripieno,
q u e tiene dos significaciones. V. RIPIENO.
Rab T í m p a n o d e f o r m a t r a p e z o i d a l h e b r e o .
Se i g n o r a e l n ú m e r o e x a c t o d e c u e r d a s
q u e terjía e s t e i n s t r u m e n t o .
Rabab. R a í z oriental d e u n o d e los i n s t r u -
m e n t o s q u e h a t e n i d o m á s n o m b r e s e n lo
antiguo, á saber:
E n e s p a ñ o l : Rabé, Rabel, Rabelillo, Re-
bequin.
E n l e n g u a p r o v e n z a l : Rabai, Rabey,Rebec.
En catalán: Rabena, Rabeu, Roben, Rebeu,
Rabaquet.
E n f r a n c é s : Rabel, Rebab, Rebebe, Rebec,
Reberbe, Rebesbe, Rubeb, Rubebe, etc.
E n bajo l a t í n : Rebeca, Robeus.
E n i t a l i a n o : Ribeba, Ribeca, Ribechino.
E n p o r t u g u é s : Rebeca.
El rabab p r i m i t i v o e r a u n a e s p e c i e d e
violín d e la Persia y la Arabia, glorioso an -
t e p a s a d o d e l rabee ó rabel q u e s e p r e s e n t a
en Europa en la época d e las cruzadas.
Componíase al p r i n c i p i o d e u n a especie d e
caja d e r e s o n a n c i a , e n f o r m a d e n u e z , c o n
u n a piel d e p e r g a m i n o t i r a n t e , q u e hacía
de caja sonora. Constaba d e d o s ú n i c a s
c u e r d a s q u e se tocaban con u n arco m u y
corto.
H a b í a d o s c l a s e s d e rabab, el l l a m a d o El
Chae ó rabal del poeta y El Moghammy ó
rabab del cantor: a q u é l t e n í a u n a sola c u e r -
da y éste dos.
F u é u n o d e los i n s t r u m e n t o s m á s u s u a -
les d e los j u g l a r e s ó m ú s i c o s a m b u l a n t e s
d e l a E d a d Media, h a s t a e l s i g l o x v i e n q u e
adquirió s u m a y o r desarrollo é i m p o r t a n -
c i a , a c a b a n d o p o r c o n v e r t i r s e e n el p r e c i o -
so y p e r f e c t o i n s t r u m e n t o q u e h o y l l a m a -
m o s Violín.
E l rabel e u r o p e o r e c u e r d a p o r s u n o m b r e
y f o r m a e l i n s t r u m e n t o o r i e n t a l rabab, d e l
cual deriva.
El rabab e s , t o d a v í a , el i n s t r u m e n t o p r i n -
cipal d e las orquestas actuales árabes d e
Túnez, Marruecos y Argelia. Estas orques-
tas tienen grandes analogías con las del
Egipto. Compónense, invariablemente, del
Rabab, la Kouüra, el Kemangeh y la Dara-
buhah, á l o s c u a l e s s e a ñ a d e n , a v e c e s , el
'Par y el Qanon. El Rabab 6 Rebab, c o n o c i d o
en E s p a ñ a desde el siglo v i n , se convirtió
en el rabe, rabel, rebec, e t c . , d e l a E d a d
Media.
H u b o rabeles t i p l e s , t e n o r e s y b a j o s d e d i -
ferentes formas y d i m e n s i o n e s y de distinto
n ú m e r o d e c u e r d a s , q u e c o n s t i t u í a n lo q u e
hoy llamamos cuarteto de cuerda. Desapa-
r e c i e r o n todos hacia el siglo x v n , d e j a n d o
sólo el r e c u e r d o d e s u n o m b r e e n u n a c a ñ a
con u n a vejiga inflada, u n a c u e r d a y u n
arquillo, q u e c o m p o n e n el infantil y r ú s -
t i c o i n s t r u m e n t o q u e h o y l l a m a m o s rabel
ó zambomba.
Rabab de Java. Caja s o n o r a c o n m e m b r a n a
tirante y mango redondo torneado, desti-
nado á poner tirantes dos cuerdas de latón.
Rabab del cantor. Llamábase en árabe El
Moghammy. V. RABAB,
Rabab del poeta. L l a m á b a s e en árabe El Chae.
V. RABAB.
Rabab de Sumatra. L a s tres c u e r d a s de este
i n s t r u m e n t o s o n d e fibras v e g e t a l e s . L a
f o r m a d e e s t e rabab n o difiere d e l a o r d i n a -
ria, u n trozo d e m a d e r a a h u e c a d a y u n a
membrana tirante encima.
Rabab malayo L a caja s o n o r a e s t á f o r m a d a d e
u n a n u e z d e coco, sobre los bordes d e la
cual se h a encolado u n a m e m b r a n a , El
m á s t i l es u n tallo d e b a m b ú con t r e s cla-
vijas y tres c u e r d a s d e acero q u e se tocan
con a r c o .
 RAG DICCIONARIO
R a b a b t u n e c i n o . Caja s o n o r a f o r m a d a d e u n a
sola pieza d e m a d e r a , l a r g a y estrecha, y
clavijero formando á n g u l o recto con la
c a j a . C u b r e la p a r t e i n f e r i o r d e l a c a j a u n a
m e m b r a n a y la s u p e r i o r u n a placa de co-
bre grabada y adornada de hermosos d i -
bujos. Este i n s t r u m e n t o consta de dos
cuerdas afinadas en quinta.
R a b a i . N o m b r e p r o v e n z a l d e l Rabab.
Rabana. Especie d e platillos d e la India, p r o -
pios para a c o m p a ñ a r ciertos cantos g u e -
rreros. Tócanse separados ó s i m u l t á n e a -
mente, con a y u d a de baquetas t e r m i n a -
das en bolas d e l a n a ó d e estopa, como el
m a z o d e l b o m b o o r d i n a r i o . V. C R E M B A L A .
Según algunos autores, entiéndese por
Rabana u n g é n e r o d e p e q u e ñ o s t i m b a l e s
c o m p l e t a m e n t e redondos y e n forma d e
amborcillo, m u y usados por las mujeres
de aquel país.
Rabaquet. Voz catalana q u e L a v e r n i a define:
« I n s t r u m e n t o m ú s i c o p a s t o r i l . Es p e q u e ñ o
se c o m p o n e d e tres c u e r d a s solas q u e se
tocan con arco y forman u n sonido m u y
alto y a g u d o =Rabel. rabelejo y rabelillo.=
Lira rústica: Barbiton». V. RABAB.
R a b d ó f o r o . Oficial d e l a a n t i g u a G r e c i a , c u y o
e n c a r g o e r a m a n t e n e r el b u e n orden e n
los espectáculos y j u e g o s públicos. Lleva-
ha u n a v a r i t a c o m o s e ñ a l d e d i s t i n c i ó n .
Rabani ó rabanna. I n s t r u m e n t o de p e r c u -
sión, indio; especie de p a n d e r o .
R a b a n n a . V. R A B A N I .
Rabé Primitivo n o m b r e de rabel ó rabab.
Rabeca. Nombre p o r t u g u é s del violín.
Rabel, rebec. rebelle ó rebeble(fr.), ribeba ó
r i b e c a (it.), e t c N o m b r e s e u r o p e o s d e l ra-
bab o r i e n t a l . C u a n d o f u é i n t r o d u c i d o e n l o s
p a í s e s d e o c c i d e n t e , t r a n s f o r m ó s e s u caja,
presentándose oblonga y bastante pequeña
con los bordes l i g e r a m e n t e c i n t r a d o s p a r a
f a c i l i t a r el j u e g o d e l a r c o s o b r e l a s t r e s
c u e r d a s d e q u e constaba al principio. F u e -
ron a u m e n t a d a s hasta cuatro y m á s , d u -
r a n t e el s i g l o x v i .
R a b e l d e r u e d a . N o m b r e d e l a vielle q u e e n
t a l i a l l e v a el e x p r e s i v o v o c a b l o d e Lira
rústica, ghironda ribeca y viola da orbo (vio-
la d e c i e g o ) ; e n A l e m a n i a Bauernleyer, q u e
t i e n e el m i s m o s e n t i d o q u e lira rústica y
en E s p a ñ a , a d e m á s d e l i n d i c a d o , gaita za-
morana. V . G H I R O N D A .
R a b e l d e s e i s c u e r d a s . M e r e c e c o n s i g u a r s e el
s i g u i e n t e p a s a j e d e L u i s G a l v e z d e M o n - R a d d o p p i a m e n t o . (it.). A u m e n t a d o , d u p l i c a -
t a l v o ; «Dijo A r m i d o : — C a n t a , p a s t o r a a q u e l
c a n t a r q u e a y e r d i j i s t e e n l a r i b e r a , q u e si
n o fuera á t u p r o p ó s i t o ; s e r á a l d e t o d o s :
q u e éso t i e n e lo q u e p o r s í es t a n b u e n o . —
Con lo c u a l B e l i s a , t e m p l a n d o el rabel de
seis cuerdas, dijo c o n g r a n d u l z u r a a q u e s t a R a g a . S i s t e m a d e l o s t o n o s m ú s i c o s q u e l o s
l e t r a , etc.»
R a b e l i l l o . V. R A B A B .
TÉCNICO 388
Rabé morisco Nombre dado en la Edad M e -
dia al Rabab.
R a b e n a . A n t i g u o n o m b r e c a t a l á n d e l Rabab.
R a b e t . (fr.). R a b a b .
R a b e u . A n t i g u o n o m b r e c a t a l á n d e l Rabab.
Rabey. Nombre provenzal del Rabab.
R a b o u q u i n . I n s t r u m e n t o d e los hotentotes.
F ó r m a s e d e u n a pieza d e m a d e r a t r i a n g u -
lada, sobre la cual se tienden, por medio de
clavijas, tres c u e r d a s . Es u n a especie de
trompeta marina.
R a c i o n e r o . El p r e b e n d a d o q u e t i e n e r a c i ó n
en a l g u n a i g l e s i a c a t e d r a l ó c o l e g i a l .
R a c i o n i s t a . El q u e g o z a r a c i ó n ó s u e l d o y s e
m a n t i e n e de ella.
H a c k e t , w u r e t ó f&ust-fagot (al.), c e r v e l a s
( f r a n c é s ) . C i l i n d r o d e m a r f i l d e 122 m i l í -
m e t r o s d e a l t u r a y 45 d e d i á m e t r o . E s t á
a g u j e r e a d o e n el c e n t r o p o r u n p r i m e r c a -
nal d e 7 milímetros de diámetro y d e otros
ocho canales paralelos á la m i s m a d i m e n -
sión, taladrados c i r c u l a r m e n t e alrededor
del p r i m e r o y á i g u a l distancia u n o s de
o t r o s . El p r i m e r o c o m u n i c a c o n el s e g u n -
do p o r u n c o n d u c t o c o l o c a d o e n l a p a r t e
i n f e r i o r d e l c i l i n d r o : el s e g u n d o c a n a l c o -
r r e s p o n d e con el tercero p o r otro c o n d u c t o
c o l o c a d o e n l a p a r t e s u p e r i o r y lo m i s m o
los o t r o s . D a d o e s t e s i s t e m a d e t a l a d r o , l a
c o l u m n a total de aire, q u e desemboca en
la p a r t e baja, m i d e n u e v e veces la a l t u r a
del c i l i n d r o , ó s e a 900 m i l í m e t r o s y 110,
a d e m á s , q u e m i d e n e n j u n t o el b o c a l y l a
leDgüeta. Tenía a d e m á s este curioso i n s -
t r u m e n t o 12 a g u j e r o s l a t e r a l e s .
Tal e s el f a m o s o cervelas, i n s t r u m e n t o
d e l t i e m p o d e P r a e t o r i u s , q u e s e g ú n confie-
sa este autor, p r e s e n t a b a dificultades de
ejecución casi i n s u p e r a b l e s . S u s o n o r i d a d
t e n í a g r a n r e l a c i ó n c o n l a d e l o s cromemos,
orlos, e t c . H a b í a Rackets, s o p r a n o s , t e n o r e s ,
b a j o s y c o n t r a b a j o s . V. D O B L A D O S .
R a c k e t t e n - f a g o t t . (al.). I n s t r u m e n t o i d e a d o
p o r J u a n C r i s t ó b a l - D e n n e r , . q u e c o m o el
stock fagoti (fagote d e c a ñ a ) p r e c e d i e r o n a l
clarinete, i n v e n t a d o p o r el m i s m o .
R a c l e r . (fr.). T é r m i n o d e s p r e c i a t i v o a p l i c a d o
al q u e rasca a l g ú n i n s t r u m e n t o d e c u e r d a .
R a c l e u r . (fr.). D í c e s e d e l m a l v i o l i n i s t a , q u e
en l u g a r d e tocar rasca.
R a d d o l c e n d o . (it.). S u a v i z a n d o p o r g r a d o s .
do. Dícese, especialmente, d e la operación
de doblar los intervalos armónicos.
R a d i c a l b a s s . ( i n g . ) . Bajo f u n d a m e n t a l .
indios h a n personificado y s u p o n e n ser
g e n i o s ó s e m i d i o s e s . E s t a d o c t r i n a h a sido
origen de ingeniosas alegorías.
 389 DE L A
Ragiok ó rojok Caramillo ruso, i n s t r u m e n t o
rústico y pastoril, provisto d e l e n g ü e t a y
largo de cuarenta centímetros.
Raïca ó raita. I n s t r u m e n t o árabe, especie d e
musette c o n l e n g ü e t a , t a l a d r a d o p o r s i e t e
agujeros, q u e t e r m i n a e n pabellón. Este
instrumento, m á s perfeccionado, pero cu-
y a e x t e n s i ó n n o pasa d e la octava, s e cono-
ce e n E s p a ñ a c o n e l n o m b r e d e dulzaina ó
gaita. E l m o d o á r a b e p r o p i o d e l a m ú s i c a
de este i n s t r u m e n t o es el q u e los a n t i g u o s
a u t o r e s l l a m a n Jaika ó Saika (sexto m o d o ,
b a s e l a n o t a si), y el a c o m p a ñ a m i e n t o r í t -
m i c o d e l a Ratea s e p r o d u c e p o r m e d i o d e
dos p a r e s d e t i m b a l e s d e diferentes d i m e n -
siones q u e se tocan con dos baquetas. Lla-
m a n á e s t e i n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n Ata-
bal.
Raita V. RA'ÍCA.
Rail, r a l l e n t . A b r e v i a c i o n e s d e l a voz i t a l i a n a
rallentando.
R a l l e n t . A b r e v i a c i ó n d e rallentando.
R a l l e n t a n d o , ^it.) I n d i c a u n a m o d i f i c a c i ó n
p a r c i a l e n el m o v i m i e n t o d e u n a c o m p o -
sición.
R a m s i n g a (ó, s e g ú n a l g u n o s a u t o r e s ) , T a r é .
T r o m p e t a d e la I n d i a d e d o s m e t r o s d e lar-
go, compuesta de cuatro piezas ó tubos q u e
e n c a j a n e n t r e sí y t e r m i n a n e n p a b e l l ó n
estrecho. Produce sonidos graves y fúne-
bres y se destina por esta condición á los
e n t i e r r o s . L o s t u b o s s o n d e c o b r e m u y del-
g a d o y p i n t a d o s d e u n a p a t i n a roja. S i e n d o
t a n l a r g o y r e c t o el i n s t r u m e n t o m a n t i é -
n e l o el e j e c u t a n t e e n p o s i c i ó n h o r i z o n t a l
por medio d e u n largo bastón y d e esta
m a n e r a p u e d e apoyarlo contra los labios y
p r o d u c i r t o d a l a s o n o r i d a d d e s e a d a . E l eje-
c u t a n t e s o s t i e n e el b a s t ó n c o n l a m a n o d e -
r e c h a y l a t r o m p e t a c o n Ja i z q u i e r d a .
Rana-Fringa ó sringa. T r o m p a g u e r r e r a d e la
India empleada a n t i g u a m e n t e en las b a n -
das militares, y a c t u a l m e n t e , en los corte-
jos y ceremonias religiosas. Es de cobM
decorado con pinturas. S u forma recuerda
l a d e l i n s t r u m e n t o e u r o p e o l l a m a d o Serpen-
ton. L o s 4 a n i l l o s d e o r n s t o e s p a c i a d o s e n
el t u b o s o n v a c í o s y c o n t i e n e n g r u e s o s
perdigones ó balines que resuenan ruido-
s a m e n t e c u a n d o se a g i t a el i n s t r u m e n t o .
P r o d u c e a l g u n o s sonidos d e la serie d e
a r m ó n i c o s d e l s o n i d o f u n d a m e n t a l si bemol.
R a n a t . I n s t r u m e n t o s i a m é s . Caja r e c t a n g u l a r
a b i e r t a p o r a r r i b a . E n los b o r d e s d e e s t a
a b e r t u r a s e c o l o c a n t r a n s v e r s a l m e n t e 17
planchas d e madera d u r a afinadas e n la
t o n a l i d a d d e re menor, d e s d e el re d e l t e r -
c e r e s p a c i o d e l a clave de Fa, h a s t a e l fa convocar las tropas.—Llamada.
c o r r e s p o n d i e n t e d e l a clave de Sol. H a y d e R a p p r e s e n t a z i o n c e l l a . (it.). P e q u e ñ a c o m e d i a
v a r i a s clases: el Ranat Bit, el Hanal-Thoom, ó farsa.
el Ranat Thong y el Ranat Lek.
Ranat e k . E s el s o p r a n o d e l a f a m i l i a (V. R A - R a p p r e s e n t a z i o n e , (it.). R e p r e s e n t a c i ó n .
NAT). Compónese d e planchuelas de m a d e - R a q y e h . Oboe d e sonidos g r a v e s del I r a k (Ara-
r a q u e s e a f i n a n a d e l g a z á n d o l a s p o r el r e -
verso entre las líneas nodales, ó poniendo
pequeñas masas de plomo adheridas con
cera i g u a l m e n t e debajo d e las p l a n c h u e l a s Rascar. Dícese del q u e rasca en vez d e tocar
y fuera d e las líneas nodales.
M Ú S I C A RAQ
R a n a t l e k . E s e l bajo d e l a f a m i l i a d e i n s t r u -
m e n t o s l l a m a d o s Ranat. Este e j e m p l a r t i e -
n e 17 l á m i n a s d e a c e r o .
Ranat t h o n g . Otro s o p r a n o d e la m i s m a fami-
lia. L a s p l a n c h u e l a s d e e s t e e j e m p l a r , e n
n ú m e r o d e 21, p o r l o r e g u l a r , s o n d e b r o n c e .
R a n a t - t ' h o o m . S e m e j a n t e a l Ranat Ek, p e r o
u n a octava m á s g r a v e q u e éste.
Randat. A p a r a t o sonoro d e los siameses, c o m -
puesto d e u n a serie d e tiras d e m a d e r a
que se percuten con baquetas también de
m a d e r a . S e r á , s i n d u d a , el i n s t r u m e n t o
d e s c r i t o e n Ja voz Ranat.
Ranjani-vina. I n s t r u m e n t o de la India, pare-
c i d o al l l a m a d o Mahati vina. (V. e s t e n o m -
b r e ) . Ranja s i g n i f i c a colorante, q u e e s e l
n o m b r e d e u n a r b o l i l l o . E l ranjani-vina t i e -
n e dos calabazas a d h e r i d a s al m a n g o en el
cual aparecen las divisiones ordinarias.
Tiene 5 cuerdas principales y 2 laterales de
acero, colocadas á la izquierda, q u e se p u n -
t e a n al aire.
Ranz. N o m b r e de u n canto p o p u l a r d e las
m o n t a ñ a s d e Suiza, conocido d e todas las
naciones p o r la sencillez, n a t u r a l i d a d y
carácter campestre de su melodía.—Lláma-
se Ranz de las vacas p o r q u e lo t o c a b a n p r i n -
c i p a l m e n t e los v a q u e r o s .
R a n z d e s v a c h e s . (fr.). Ranz d é l a s v a c a s . Véa-
se RANZ.
Rappaka japonesa. Especie de t r o m p a g u e r r e -
ra, formada d e u n g r u e s o caracol m a r i n o .
R a p i d a m e n t e , (it.). Con r a p i d e z , v i v í s i m o , e t c .
R a p i d e z z a ó rapidità (Con), (it.). C o n r a p i d e z ,
velocidad.
R a p i d i s s i m a m e n t e , ( i t . ) . Con g r a n r a p i d e z .
Rápido, (esp. ó it.). Veloz, presto.
R a p s o d a , r h a p s o d e . (fr.). N o m b r e d a d o p o r
l o s G r i e g o s á l o s q u e i b a n d e c i u d a d e n ciu-
dad cantando rapsodias.
R a p s o d i a , r h a p s o d i e . (fr.). Centón, p o r l a o b r a .
- Entre los antiguos, fragmentos de las
poesías de Homero q u e cantaban los rapso-
das.—Dícese d e los versos malos y d e l a
mala prosa.—Pieza d e m ú s i c a c o m p u e s t a
de reminiscencias d e melodías t r a d i c i o n a -
les d e u n a n a c i ó n . E s d e forma libre. Liszt
fué el c r e a d o r d e e s t e g é n e r o d e c o m p o s i -
c i o n e s . S u s rapsodias húngaras s o n l a voz d e
de u n pueblo, s u a l m a .
R a p s o d i s t a , r h a p s o d i s t e . (fr.). El a u t o r d e u n a
obra formada d e centones.—El q u e sólo es-
cribe malos versos y mala prosa.
R a p p e l . (fr.). M a n e r a d e b a t i r e l t a m b o r p a r a
bia). E s u n a e s p e c i e d e d u l z a i n a t o s c a m e n -
te fabricada.
el v i o l í n , l a v i o l a , e t c .
REB DICCIONARIO
R a s c a d o . L l á m a s e a s í e l efecto s e c o p r o d u c i -
do e n los i n s t r u m e n t o s d e arco y c u e r d a s
p o r el a t a q u e r á p i d o d e u n d e d o s o b r e t o -
d a s l a s n o t a s d e u n a c o r d e , efecto d i s t i n t o
del arpegiado d e l a r p a y d e l p i a n o .
Rascador. Dícese del q u e saca m a l sonido d e
u n i n s t r u m e n t o de arco y cuerdas p o r s u
m a l a escuela ó m a n e r a de tocar.
R a s d - e d z e i l . Modo á r a b e q u e c o r r e s p o n d e a l
h i p e r - m i x o l i d i o d e l o s G r i e g o s y a l octavo
tono d e l c a n t o - l l a n o . T i e n e p o r b a s e l a n o t a
re, o c t a v a d e l m o d o Irak.
R a s e t t e . (fr.). P e q u e ñ o a p a r a t o d e a l a m b r e
d e s t i n a d o á afinar los j u e g o s d e l e n g ü e t a
de los ó r g a n o s .
Rasgado ó rasgueado (Tañer de). Locución
de los a n t i g u o s v i h u e l i s t a s . Tañer d e r a s -
g a d o ó de r a s g u e a d o significaba rozar las
cuerdas con la m a n o derecha como arras-
trándola por las puntas, con golpe ó movi-
m i e n t o h a c i a abajo ó h a c i a arriba d e las
cuerdas.
Rasgueado. Rasgueo.
R a s g u e a d o r . El q u e r a s g u e a .
Rasguear. Tañer ó tocar la g u i t a r r a d e l modo
especial q u e se llama tocar ó tañer de ras-
gueado ó rasgado.
Rattenendo, rattenuto. (it). Rallentando.
R a v a l a . V. R A V A L E M E N T (fr.).
R a v a l e m e n t . (fr.). A c c i ó n d e b a j a r , t é r m i n o
e m p l e a d o a n t i g u a m e n t e p o r los f a b r i c a n -
tes d e órganos. El origen de la aplicación
d e e s t e t e r m i n o d a t a d e la é p o c a e n q u e s e
a u m e n t ó h a c i a lo g r a v e l a e x t e n s i ó n d e l
clavicordio, q u e al principio se limitaba á
c u a t r o o c t a v a s . Ravala y ravaler s e d e c í a
de los clavicordios q u e t e n í a n m á s e x t e n -
s i ó n á lo g r a v e y c l a v i c o r d i o s ó p i a n o s d e
revalement e r a n a q u e l l o s q u e c o n s t a b a n d e
m á s octavas ó n ú m e r o d e teclas q u e los
ordinarios antiguos.
R a v a l e r . (fr.). V. R A V A L E M E N T E .
R a v a n a . V. RAVANASTRON.
Ravanastron. I n s t r u m e n t o d e la India, llama-
do ravana ó ruana y , t a m b i é n , rovana, a u n -
q u e s e g ú n a f i r m a n a l g u n o s a u t o r e s ravana
ó ruana e s i n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n .
E l ravanastron, e s p e c i e d e v i o l í n p r i m i -
t i v o q u e p r o c e d e d e la i s l a d e C e y l a n , e s e l
i n s t r u m e n t o d e arco y cuerdas, g e n e r a d o r
del ravana ó rovana, el omerü, etc., y d e
todos los m o d e r n o s d e la m i s m a familia,
violín, viola, e t c . C o n s t a d e u n c i l i n d r o d e
m a d e r a d e s i c ó m o r o ( e n esto s e d i f e r e n c i a
d e l omertí, e n q u e ' e l c u e r p o s o n o r o d e é s t e
es u n a n u e z d e coco), p e r f o r a d o p o r a m b o s
extremos, y c u y o espesor n o excede d e dos Rebab ó Rebak árabe. I n s t r u m e n t o llamado
centímetros; u n pedazo de piel d e gacela,
ó d e s e r p i e n t e b o a , f o r m a l a caja a r m ó n i -
ca, y las d o s c u e r d a s e s t á n h e c h a s t a m b i é n
d e i n t e s t i n o s d e g a c e l a . El a r c o e s d e b a m -
b ú , q u e p o r s u e x t r e m a flexibilidad s e e n -
corva á la tensión d e las crines. Los sacer-
TÉCNICO 390
dotes d e l culto d e B u d h a , h a c e n d e r i v a r el
n o m b r e d e e s t e v i o l í n d e Ravana, e l g i g a n -
t e i n d i o d e d i e z c a b e z a s , r e y d e L a n k a (isla
de Geylan).
R a v v i v a n d o . (it.). A v i v a n d o , r e a v i v a n d o . D í -
c e s e e s p e c i a l m e n t e d e l c o m p á s : ravvivan-
do il tempo.
R a y a d o (Papel). L o m i s m o q u e papel pautado.
Re. Segunda nota de la escala tipo ó de do
mayor, el s i g n o q u e l a r e p r e s e n t a y e n a l -
g u n o s i n s t r u m e n t o s la tecla, contra, c u e r -
da, p i s t ó n , e t c . , q u e p r o d u c e s u s o n i d o .
Readan. F l a u t a dulce de los a n t i g u o s irían -
deses.
R e a l . V. RÉPLICA.
Reale, regale. Nombres italianos del órgano
realejo. Eran d e registros a g u d o s y d e so-
n i d o s ásperos y roncos, c o m o d i c e V. G a l i l e i
e n s u Dialogo sulla música aniica e moderna.
Realejo. El órgano pequeño y m a n u a l . V.
ÓRGANOS REALEJOS, REGALE, REALBXOS, etc.
R e a l e j o s . V. REALEXOS.
R e a l e x o s ó realejos. Nombre d e los a n t i g u o s
ó r g a n o s d e p i e ó portátiles. Léase esta c u -
riosa cita: «En los ó r g a n o s menores»—dice
el P . N a s s a r r e ( L i b r o I V , c a p . X V I I I , p á g .
48 y s i g . d e s u E s c u e l a M ú s i c a , r ¡ 2 4 ) - « q u e
c o m u n m e n t e s e l l a m a n realexos ó portáti-
les, s e h a c e e l p l a n t a d i l l o ( t u b o s ) t a p a d o ,
p o r q u e ocupa m e n o s l u g a r : y se pone en
l a m i s m a e n t o n a c i ó n d e l o s q u e l l e v a n el
p l a n t a d o (tubería) d e seis p a l m o s y m e d i o .
Estos llevan o r d i n a r i a m e n t e otro registrillo
en octava, o t r o e n quincena y o t r o d e lleno,
q u e o r d i n a r i a m e n t e lleva tres caños o cua-
t r o lo m á s » .
Y e n o t r a p a r t e ( p á g . 489): « E n l o s Órga-
nos Realexos n o s e n e c e s i t a d e s e m e j a n t e s
c o n d u c t o s (V. el s e g u n d o g r a b a d o p á g . 336
d e este. D I C C I O N A R I O ) , p o r e s t a r l o s f u e l l e s
m u y próximos al secreto, a u n q u e h a de
l l e v a r t a m b i é n ventilla ( v á l v u l a ) e n e l l u g a r
d o n d e r e c i b e el a i r e el ó r g a n o , q u e n o d e j a
de ser conducto, a u n q u e sea menor. Dichos
realejos l l e v a n , o r d i n a r i a m e n t e , dos fuelles
pequeños».
Reales (Sonidos). Dícese d é l o s q u e p r o d u c e
la voz n a t u r a l ó d e pecho p o r o p o s i c i ó n á
los d e c a b e z a , q u e s e l l a m a n falsetes.
R e a l ( F u g a ) . V. F U G A .
R e a l i s m o . S i s t e m a d e l a filosofía d e l a r t e q u e
sacrifica el s e n t i m i e n t o e s t é t i c o a l p l a c e r
de la imitación. La imperfección de lo bello
n a t u r a l s u s c i t a la idea y el deseo d e lo b e -
llo p e r f e c t o y e m p u j a a l a r t i s t a á r e a l i z a r l o
y d e a q u í lo i d e a l .
R e b a b . N o m b r e d a d o a l Rabal c u a n d o s e i n -
trodujo en Europa.
rebab de los cantores si t i e n e d o s c u e r d a s , y
rebab de ios poetas c u a n d o t i e n e u n a sola.
Villoteau y Fótis dicen q u e los improvisa-
dores árabes a c o m p a ñ a b a n con los acor-
d e s d e l rebab s u s f a n t á s t i c a s h i s t o r i a s
de h u r í e s y de batallas. De este i n s t r u -
 391 DE L A
m e n t ó p r o c e d e l a ribeca, v i o l í n d e t r e s
c u e r d a s q u e se cree sirvió d e tipo p r i m i t i -
vo á l a f a m i l i a d e l a s violas. V . R A B A B .
Rebab, Rebeb ó Rebec.—Violín primitivo ára-
be, q u e h a persistido e n los p u e b l o s d e este
o r i g e n . T i e n e l a caja b o m b a d a como la
m a n d o l i n a . Dos g r u e s a s cuerdas, como las
de la p r i m a del contrabajo, y afinadas en
quintas, pónense en vibración por medio
de u n arco pequeño de hierro redondeado.
La p o s i c i ó n d e l e j e c u t a n t e . e s l a m i s m a q u e
la del t o c a d o r d e Kemangeh á gouz.
Rebaba. I n s t r u m e n t o egipcio, llamado, t a m -
b i é n , Booga. Caja s o n o r a f o r m a d a d e u n
cuadro trapezoide con u n a m e m b r a n a q u e
sirve d e tabla d e armonía. Mango r e d o n -
d e a d o q u e termina e n u n c l a v i j e r o h u e c o
por d e l a n t e . Atraviesa el c u a d r o u n p i e d e
h i e r r o q u e sirve p a r a a p o y a r el i n s t r u m e n -
to e n el suelo. Consta d e dos cuerdas d e
c r i n d e c a b a l l o , a f i n a d a s e n cuarta, q u e s e
tocan p o r medio d e u n arco r u d i m e n t a r i o .
L a rebaba es el i n s t r u m e n t o m á s u s a d o p o r
los poetas p o p u l a r e s y rapsodas d e c u e n t o s
é historias maravillosas.
Rebana. Especie de pandero provisto de tres
pares d e discos d e bronce. Este i n s t r u m e n -
to procede d e S u m a t r a .
Rebato.La convocación q u e por medio de cam-
panas, tambor, t r o m p e t a ú otros i n s t r u m e n -
tos se hace d e todos los vecinos de u n p u e -
blo q u e p u e d e n t o m a r l a s a r m a s , c u a n d o
de repeLte sobreviene a l g ú n g r a v e riesgo.
R e b a t o ( T o c a r á). A v i s a r á l o s v e c i n o s d e u n
pueblo á son de campana, para q u e tomen
las a r m a s y a c u d a n á conjurar u n peligro.
R e b e b e (fr.). A n t i c u a d o : R a b a b .
R e b e b l e . V. RUBEBA.
R e b e b l e (fr.) V. RABEL.
R e b e c (fr.). V . RABAB Y RABEL.
R e b e c a . N o m b r e bajo l a t í n , c a t a l á n y p o r t u -
g u é s del Rabab.
R e b e c a , r i b e c a (it.). V i o l í n d e t r e s c u e r d a s
q u e se cree sirvió de tipo primitivo á la
a n t i g u a familia de violas.
Rebec. V. RABAB Y RABEL
R e b e c ó rebek árabe (Arco del). El arco d e l
rebec ó rebelí á r a b e t i e n e l a s c e r d a s fijas
solo p o r u n e x t r e m o , l a c a b e z a , y s u e l t a s
por la parte q u e correspondería al talón.
Estas cerdas, e n el m o m e n t o d e tocar, las
pone tensas la m i s m a m a n o q u e e m p u ñ a
el a r c o , b i e n e n s o r t i j á n d o l a s e n l o s ú l t i -
mos dedos, bien por medio de u n a anilla
de q u e están provistas en s u e x t r e m o libre,
lo c u a l d e j a r í a a i e j e c u t a n t e l a f a c u l t a d d e
g r a d u a r el t e m p l e del arco, s e g ú n los d i -
ferentes pasajes, si u n ejecutante árabe
fuese c a p a z d e c o m p r e n d e r e s t a s s u b l i m i -
dades del m e c a n i s m o .
Recitado ó recitativo, recitativo ( i t ) , recita-
R e b e c c h i n o (it.). V . R a b a b . D i e r o n l o s i t a l i a -
n o s e s t e . n o m b r e (rabelillo c o m o si d i j é r a -
m o s ) á u n p e q u e ñ o i n s t r u m e n t o q u e for-
m a b a el t i p l e d e l a n u m e r o s a f a m i l i a d e
violas.
M Ú S I C A REC
R e b e k . V. REBEC.
R e b e l l e . (fr.) V. RUBEBA y RABEL
R e b e m o l , r e b e m o l l e (it.), r e b e m o l (fr.),
D - f l a t ( i n g l . ) . N o m b r e d e l a n o t a re a l t e -
rada p o r u n b e m o l .
R e b e m o l m a y o r , r e b e m o l l e m a g g i o r e (it.),
r e b e m o l m a j e u r (fr.), D-flat m a y o r ( i n -
glés), etc. U n o d e los tonos d e la m ú s i c a
m o d e r n a . Se escribe con cinco bemoles e n
la clave.
Rebequin. V. RABAB.
R e b e r b e . (fr.) A n t i c u a d o : R a b a b .
R e b e s b e . (fr.) A n t i c u a d o : R a b a b .
R e b u t e , (fr.) N o m b r e d a d o á l a G u i m b a r d a e n
la E d a d Media. V . G U I M B A R D A .
R e c . A b r e v i a c i ó n áerecitaiivo (it.).
Recercada. V . RICESCARE (it.).
R e c h a n g e . (fr.). P i e z a s d e rechange, t o n o s d e
rechange, e t c . Tonos, tonillos ó roscas e n e s -
pañol. L l á m a n s e así los tubos adicionales
más ó menos largos, q u e se añaden, s e g ú n
el t o n o , á a l g u n o s i n s t r u m e n t o s . H a y i n s -
t r u m e n t o s q u e solo p o s e e n u n a d e e s t a s
piezas ó tornillos, otros q u e t i e n e n varios
como la trompa de mano y la de pistones,
el c o r n e t í n , e t c . , q u e s e c a m b i a n c a d a v e z
q u e lo e x i g e l a t o n a l i d a d . D e a q u í l o s t é r -
m i n o s trompa en mi, cornetín en la, e t c . ,
s i g n i f i c a n q u e el e j e c u t a n t e h a d e a d a p t a r
a l a t r o m p a ó a l c o r n e t í n l o s t o n i l l o s d e mi
ó d e la r e s p e c t i v a m e n t e .
L a voz f r a n c e s a rechange c o r r e s p o n d e á
las a n t i g u a s españolas tuertos (tortil), ca-
ñones y á l a s m o d e r n a s tonillo, rosca, e t c ,
y a citadas.
Recht discant-geige. V . GIGA y VIOLA.
Recitación. Las oraciones, lecciones, capítu-
los y m a r t i r o l o g i o d e l oficio d i v i n o s e c a n -
tan, ó mejor dicho se recitan sobre u n a '
m i s m a nota, haciendo solamente ciertas
variaciones ó cadencias q u e obedecen á la
p u n t u a c i ó n d e la letra.
El t o n o festivo d e u n a c l a s e d e r e c i t a c i ó n
tiene dos variantes ó cadencias: la llamada
yunto principal, q u e s u e l e h a c e r s e c o n l a s
n o t a s Fa,Mi, Re, Fa y l a l l a m a d a semi-punto
con l a s n o t a s Fa, Mi. Punto principal e s
aquel en q u e hace sentido la cláusula que
t e r m i n a la p r i m e r a parte d e la oración de
lo q u e s e r e c i t a , y semi-punto e s e l q u e s e
h a c e e n l a c l a u s u l a s i g u i e n t e . E l semi-pun-
to solo s e h a c e c u a n d o l a o r a c i ó n e s t a n
l a r g a q u e a d m i t e l a s d o s v a r i a n t e s : si e s
c o r t a solo s e h a c e el punto p r i n c i p a l .
L a r e c i t a c i ó n p u e d e s e r , a d e m á s , simple-
ferial y ferial. L a s o r a c i o n e s d e l a s horas
menores s e c a n t a n e n t o n o simple ferial, q u e
consiste en recitarla toda sobre u n a m i s m a
n o t a . L a r e c i t a c i ó n ferial sólo s e d i f e r e n c i a
d e l a simple-ferial e n q u e p a r a t e r m i n a r l a
oración se baja u n a tercera.
t i f ( f r . ) , r e c i t a t i v (al), r e c i t a t i v o ( i n g , ) . E s -
pecie d e discurso recitado en sonidos m u -
sicales, sin rigor de c o m p á s y sin la a n a l o -
g í a r í t m i c a d e frases y p e r í o d o s q u e c o n s -
t i t u y e n la m e l o d í a o r d i n a r i a . No s e o b s e r v a
RED DICCIONARIO
e n él l a u n i d a d t o t a l p e r o s e m o d u l a s e g ú n
las c o n v e n i e n c i a s de la v a r i e d a d y la t r a -
b a z ó n d e lo6 m i s m o s d i v e r s o s f r a g m e n t o s
d e q u e s e c o m p o n e . — E s u n m e d i o e n t r e la
d e c l a m a c i ó n y el c a n t o . — E l r e c i t a t i v o e s á
secco, el m á s s e n c i l l o d e t o d o s , obligado
(obbligato), el m á s artístico, ó declamado (de-
clámalo), el m á s eficaz p a r a l a e n e r g í a d e
la declamación. Estas dos ú l t i m a s formas
son sostenidas por la orquesta, la cual i n -
t e r p r e t a e n l a r e c i t a c i ó n frases m e l ó d i c a s
y armónicas, y fragmentos ó temas senti-
damente dramáticos.
Recitado ó lectura solemne. F o r m a de ejecu-
ción propia d e l canto g r e g o r i a n o , q u e se
e j e c u t a p o r t r a d i c i ó n e n los responsorios, e n
el ofertorio d e l oficio d e d i f u n t o s , e n el
Prefacio y Pater noster d e la Misa, e t c .
R e c i t a t i v o d e c l a m a t o . (it.). V. RECITADO Ó RE-
CITATIVO.
Recitado gregoriano. Los salmos de la l i t u r -
gia, las lamentaciones, etc., son recitados
e n el s e n t i d o e x t r i c t o d e l a p a l a b r a .
Recitador. Q u e recita.
R e c i t a d o s . «Se l l a m a n e n m ú s i c a a q u e l l a s p i e -
zas ó t r o z o s d e p i e z a vocal e n q u e a p a r e c e
la m ú s i c a c o m o p a r t e s u b o r d i n a d a , c o n -
cretándose á secundar las condiciones de
la letra a c e n t u á n d o l a m u s i c a l m e n t e . Es d e
u s o g e n e r a l e n el g é n e r o d r a m á t i c o m o -
d e r n o , e s p e c i a l m e n t e e n ios c a s o s e n q u e
se b u s c a la v e r o s i m i l i t u d ó se i n t e n t a n d e -
t e r m i n a d o s efectos. E n t o n c e s l a m ú s i c a
m o d e r n a se despoja de s u s atavíos c o n v e n -
cionales, de las sonoridades y del ritmo
medido, únicas causas m u c h a s veces del
entusiasmo popular, para transformarse
en manifestación espontánea del senti-
m i e n t o d e la l e t r a . » P . E u s t o q u i o d e U r i a r -
te, Trat. leor.prac. de Canto gregoriano.
R e c i t a n t . (fr.) El q u e c a n t a u n recitativo.
Recitante. Anticuado: comediante, farsante,
etcétera.
R e c i t a r . Referir, d e c i r ó c a n t a r e n voz a l t a
a l g ú n discurso, oración, u n a pieza de
ópera, u n a recitación litúrgica, etc.
Recitatif. (fr.). V . RECITADO Ó RECITATIVO.
R e c i t a t i v . (al.). V. RECITADO Ó RECITATIVO.
R e c i t a t i v e . ( i n g l . ) , V. RECITADO Ó RECITATIVO.
R e c i t a t i v o o b l i g a d o . V. RECITADO Ó RECITA-
TIVO.
R e c i t a t i v o o b b l i g a t t o . (it.). V. R E C I T A D O Ó RE-
CITATIVO.
R e c i t a t i v o parlante. D í c e s e d e l q u e s e u s a
p r i n c i p a l m e n t e e n l a s ó p e r a s b u f a s ita-
lianas.
R e c i t a t i v o s e c c o . (it.) RECITADO Ó RECITATIVO.
R e c i t a t i v o s t r o m e n t a t o (it.) R e c i t a t i v o a c o m -
p a ñ a d o p o r la o r q u e s t a , p a r a d i s t i n g u i r l o
d e l a n t i g u o q u e solía a c o m p a ñ a r s e al cém-
balo.
TÉCNICO 392
R e c l a m e , (fr.). E s p e c i e d e a n t í f o n a q u e s e
c a n t a e n el r e z o l i t ú r g i c o d e s p u é s d e l a s
lecciones y los capítulos. A c a b a e n u n a re-
prise q u e s e l l a m a reclame.—Reclamo—Dí-
cese t a m b i é n de las p a l a b r a s q u e t e r m i n a n
el couplet d e u n a p i e z a t e a t r a l y q u e s i r v e n
para advertir al interlocutor q u e con d i -
chas palabras h a de proseguir su relato.
Reclamo. El pájaro ó ave doméstica enseña-
da p a r a q u e con s u canto a t r a i g a otras de
s u especie.—La voz con q u e u n a a v e llama
á otra de s u especie.—El i n s t r u m e n t o pro-
p i o p a r a a t r a e r á l a s a v e s i m i t a n d o s u voz
ó canto, etc.
R e c l e . E l t i e m p o q u e s e p e r m i t e á los p r e -
b e n d a d o s estar a u s e n t e s d e l coro p a r a s u
descanso y recreación.
R e c o r d e r . N o m b r e d e u n a flauta d e p u n t a
usada en Alemania y en Inglaterra duran-
t e el s i g l o x v i .
R e c r e o ó recreación. Pieza de m ú s i c a , r e g u -
l a r m e n t e , d e fácil e j e c u c i ó n .
R e c t e et retro, ( l a t ) . Decíase, a n t i g u a m e n t e ,
del t e m a ó del pasaje contrapuntístico i n -
vertido, nota por nota.
R e d o n d a . L o m i s m o q u e Semibreve. V . e s t a
voz.
R e d o b l a d o . Se dice del paso vivo y acelerado
de las tropas.
R e d o b l a n t e , c a i s s e r o u l a n t e (fr.), w i r b e l -
t r o m m e l ó r o l l t r o m m e l (al). N o m b r e d e
u n t a m b o r m á s largo q u e los ordinarios,
u s a d o e n las b a n d a s militares y e n las o r -
questas y c u y o sonido es algo m á s velado
q u e e l d e l a caja viva. El r e d o b l a n t e n o tie-
n e b o r d o n e s c o m o el t a m b o r o r d i n a r i o . L a
a u s e n c i a d e estos b o r d o n e s ó c u e r d a s le d a
dicha sonoridad velada.
Redoblar. Tocar rodobles ei t a m b o r .
Redoble. E u la a n t i g u a técnica de las glosas
ó a d o r n o s , redoble s i g n i f i c a b a lo q u e h o y
el gruppetto d e c u a t r o n o t a s . L o s a n t i g u o s
vihuelistas d a b a n t a m b i é n el n o m b r e de
r e d o b l e a l gruppetto y k v e c e s al trino.—
T o q u e d e caja u s a d o h a s t a h a c e p o c o e n l a
infantería para q u e la tropa p o n g a aten-
c i ó n á u n a voz d e m a n d o , p a r a q u e c e s e el
fuego, para q u e la b a n d a t o q u e ó deja de
tocar, etc.
Redondilla. Estancia de cuatro versos octosí-
labos, en q u e c o n c i e r t a n los c o n s o n a n t e s
primero y cuarto, segundo y tercero, y á
veces alternados.
R e d o w a r e d o w a k ó r e d o w a z k a . Danza de
o r i g e n eslavo e s c r i t a e n c o m p á s d e / 3
i (
como la polonesa, y e n m o v i m i e n t o m á s
l e n t o q u e el V a l s .
R e d o w a k . V. REDOWA.
R e d o w a z k a . V. REDOWA.
R e d u c c i ó n . Dícese de la transcripción d e u n a
partitura arreglada para distintos i n s t r u -
m e n t o s d e los q u e h a s i d o c o n c e b i d a u n a
composición. En m u c h o s tratados se pasan
por alto las r e g l a s de la r e d u c c i ó n q u e son
varias y bastante importantes.
 393 DE LA
R e d u i r e . (fi\). A r r e g l a r , t r a n s c r i b i r u n a com-
sición original p a r a u n o ó varios i n s t r u m e n t o s .
R e e l . A n t i g u a d a n z a anglo-sajona.
Reflexión del sonido. V. LEYES D E REFLE-
XIÓN, REFRACCIÓN É INFLEXIÓN D E L SONIDO.
Refracción del sonido. Y. LEYES DE REFLE-
XIÓN, REFRACCIÓN É INFLEXIÓN D E L SONIDO.
R e f r a i n , (fr.). Estribillo.
Regabellum. V. KEGAL.
R e g a l , r e g a b e l l u m ó r i g a b e l u m . Aplicában-
se estos n o m b r e s al ó r g a n o q u e t e n i a el regal
por todo r e g i s t r o , es decir, "un solo r e g i s t r o
d e ' e s t e n o m b r e q u e , o r d i n a r i a m e n t e , e r a de
tubos de c a ñ a .
R e g a l e , (it.). V. REALE, ÓRGANO D E PIÉ, etc.
Regale, reale ó nimfale. V. ÓRGANO D E PIÉ.
R e g a l e d e m a d e r a . I n s t r u m e n t o de m a d e r a
del g é n e r o de la échelette ó del xilofón y otros,
compuesto de u n a serie de t i r a s ó listones de
madera.
H a y diferencia e n t r e la m a n e r a de t o c a r la
regale y la échelette: ésta se toca horizontal-
m e n t e (por s u p u e s t o , con las b a q u e t a s ó pali-
llos ordinarios) y la o t r a como el salterio. V.
XILOFÓN.
H a y regales ele madera con teclado ad hoc.
F u e r o n aplicados por los flarflencos al claque-
bois q u e bajo esta forma recibió el n o m b r e de
regale de madera.
R e g a l i a ( Ó r g a n o de). V. ÓRGANO DE PIÉ.
R e g i m i e n t o ( M ú s i c a d e ) . Lo mismo q u e Ban-
da, Charanga militar, e t c . V . estas voces.
R e g i s t e r (al.). R e g i s t r o .
R e g i s t e r i n g (ing.). Registros.
R e g i s t r e (fr.). Registros.
R e g i s t r i (it.) Registros.
R e g i s t r o , r e g i s t r e (fr.), r e g i s t e r (al.), r e g i s -
t e r i n g (ing.). Cambio de t i m b r e en la voz de
u n c a n t a n t e . L a de la m u j e r tiene tres regis-
t r o s : la del t e n o r dos y u n o la del bajo. —
En los misales, b r e v i a r i o s , e t c . , el cordón ó
cinta que se p o n e e n t r e las hojas p a r a gober-
n a r s e . — El mecanismo de este n o m b r e de los
ó r g a n o s ( V . Ó R G A N O ) . — C a d a t i m b r e de u n
orden dado de tubos del ó r g a n o , de leng'iietas
del armonio é i n s t r u m e n t o s c o n g é n e r e s . —
E n el a n t i g u o c l a v e , f o r t e p i a n o , e t c . , r e g l a
de m a d e r a q u e al m o v i m i e n t o de s a c a r l a ó
m e t e r l a h a c í a sonar m á s ó menos las c u e r d a s .
R e g i s t r o p r i n c i p a l . N o m b r e de la serie de
g r a n d e s tubos q u e forman la m a s a sonora
del ó r g a n o .
R e g i s t r o d e u n p i é . L l a m a d o piccolo en ita-
liano, y colocado, o r d i n a r i a m e n t e , en la p a r t e
a g u d a de la escala g e n e r a l de los g r a n d e s
ó r g a n o s , y c u y o t u b o solo t i e n e ocho milíme-
tros de a l t u r a . P r o d u c e la triple o c t a v a del
de ocho pies.
MÚSICA REO
R e g i s t r o s , b o t o n e s ó t i r a d o r e s . E n el armo-
nio se h a l l a n colocados i n m e d i a t a m e n t e sobre
el teclado. L a inscripción n u m é r i c a y el nom-
b r e q u e se lee en c a d a u n o de ellos es cifra de
relación y a b r e v i a c i ó n , p a r a q u e en la escri-
t u r a no h a y a n e c e s i d a d de r e p e t i r el n o m b r e
p a r t i c u l a r del r e g i s t r o , indicado a b r e v i a d a -
m e n t e por medio de a q u e l l a cifra.
C u a n d o se t i r a de u n o de estos botones,
operación q u e se l l a m a sacar un registro,
corre el b a s t ó n del t i r a d o r y por medio de u n
m o v i m i e n t o de p a l a n c a , a b r e la b á l v u l a q u e
deja e n t r a r el a i r e á su c o r r e s p o n d i e n t e com-
partimento.
R e g i s t r o s c o m p u e s t o s . Son del mismo g é n e r o
que los del ó r g a n o , llamados de mutación:
t i e n e n en c a d a u n a de las n o t a s del teclado
distintos t u b o s , afinados de m a n e r a q u e pro-
ducen todo u n g r u p o de armónicos. T a l e s son:
L a Corneta, q u e p r o d u c e e n c a d a tecla u n
acorde compuesto de los cinco g r a d o s inferio-
res de la escala de los armónicos (sonidos 1, 2,
3, 4 y 5) c o r r e s p o n d i e n t e s , por ejemplo, á las
n o t a s Do (sonido g r a v e ) , Do-Sol—Do-Mi,
(sonidos siguientes en orden a s c e n d e n t e ) .
El Carillón, análog'o á la Corneta, q u e pro-
d u c e en c a d a tecla, á la c u a l corresponden
tres tubos ó caños, los sonidos concomitantes
del principal 3, 5 y 8, de modo q u e los dos
registros r e u n i d o s e n g e n d r a n u n a serié de
q u i n t a s (quintas á la doble octava).
El registro llamado diecisetena ó tercera
( t e r c e r a , sobre la doble octava) p r o d u c e el
sonido concomitante 5 ó la diecisetena m a y o r
de u n 8 pies.
R e g i s t r o s d e a r m o n i o . P u e d e n dividirse en
dos especies: cantantes y auxiliares. Los pri-
meros son todos los q u e t i e n e n sonido propio,
por someter á la acción de la c o r r i e n t e u n
fuego ó medio-juego. Los seg'undos son m u d o s
y t i e n e n la misión de modificar el sonido d e
los primeros.
R e g i s t r o s c a n t a n t e s del armonio. Pueden
sttbdividirse en registros de timbre oscuro y
registros de timbre claro. V . estas voces.
R e g i s t r o s d e b o c a ó d e p u n t a . F o r m a n el
e l e m e n t o p r e p o n d e r a n t e de la m a s a sonora
del ó r g a n o , lo q u e h a dado el n o m b r e de re-
gistros ó j u e g o s de fondo, llenos, en español,
á la r e u n i ó n de la m a y o r p a r t e de estos re-
gistros e n t r e si.
R e g i s t r o s d e c u a t r o p i e s . Corresponden á
la o c t a v a a g u d a do la n o t a escrita.
R e g i s t r o s d e d i e c i s e i s p i e s . S u e n a n á la dis-
t a n c i a de u n a o c t a v a g r a v e de la n o t a escrita.
R e g i s t r o s d e d o s p i e s . Responden á la doble
o c t a v a a g u d a de las n o t a s escritas.
R e g i s t r o s d e l a v o z . Como complemento á lo
dicho en la voz Registro ( V . esta p a l a b l a ) ,
a ñ a d i r e m o s , q u e el ó r g a n o h u m a n o t i e n e dos
registros: el g r a v e y el a g u d o , s e g ú n q u e la
glotis v i b r a e n t e r a m e n t e ó se r e s t r i n g e par-
c i a l m e n t e . L a s voces de bajo y de contralto
solo t i e n e n el registro de pecho: las de t e n o r
el de pecho y el de cabeza. L a voz de tiple
posee t r e s , el de pecho el medio ó médium y
el de cabeza.
R e g i s t r o s de lengueteria. V. LENGUETERÍA.
50
REO DICCIONARIO
R e g i s t r o s d e t i m b r e c l a r o . Son en el a r m o -
nio: El Clairon (clarín) y Fifre (pífano).
( F o r m a n u n j u e g o de 4 pies, m a r c a d o con el
n ú m e r o 3). — El Basson (fagote) y Hautbois
(oboe). (Designados con el n ú m e r o 4, compo-
n e n u n j u e g o de 8 pies, al unisono con el n ú -
mero 1).—Musette (Cornamusa). ( J u e g o á solo
de 16 pies: se m a r c a con el tirador correspon-
d i e n t e al 5 y está colocado en la m i t a d a g u d a
del teclado). —El Baryton. ( J u e g o á solo, afi-
nado á la 8 . g r a v e del a n t e r i o r y por lo t a n t o
a
de 32 pies: se señala con el n ú m e r o 7). — L a
Arpa cólica. ( J u e g o á solo de 2 pies q u e
a u n q u e colocado en la i z q u i e r d a p r o d u c e
sonidos a g u d o s . Designase con el n ú m e r o 5).
R e g i s t r o s d e t i m b r e o s c u r o . Son en el a r m o -
nio: El Cor anglais y Flauta. (Componen u n
j u e g o e n t e r o , q u e suele designarse con el n ú -
mero 1 del botón ó tirador correspondiente).—
Bordón y Clarinete. ( J u e g o e n t e r o á la o c t a v a
g r a v e del a n t e r i o r . Suele señalarse con el n ú -
m e r o 2).—La Voz celeste. ( J u e g o limitado.
Combínase, o r d i n a r i a m e n t e , con el Bordón
de la m a n o izquierda).
R e g i s t r o d e t r e i n t i d o s p i e s . Los órganos de
g r a n d e s dimensiones poseen u n o ó dos regis-
tros de este g é n e r o , q u e s u e n a n u n a o c t a v a
m á s g r a v e q u e los de dieciseis pies.
R e g i s t r o s d e m a n o ó c o r r i d o s . Son los q u e
en el ó r g a n o y en los i n s t r u m e n t o s similares
no p u e d e n en ellos s e p a r a r s e á v o l u n t a d los
sonidos de las manos d e r e c h a é izquierda. E n
a l g u n o s órganos el t i r a d o r q u e se halla al
lado del registro de flauta a r m ó n i c a , y t i e n e
i g u a l letrero q u e éstas, sirve p a r a completar
dicho r e g i s t r o .
R e g i s t r o s de m u t a c i ó n ó de a m a l g a m a .
C a t e g o r í a especial de los registros de ó r g a n o
llamados de p u n t a . Empleados con la idea de
r o b u s t e c e r y de d a r g r a n relieve á las sonori-
dades g e n e r a l e s , eompónense de u n orden de
tubos q u e responden á las o c t a v a s superiores
del sonido escrito, haciendo oir á la vez u n o
ó varios de los sonidos concomitantes ó a r m ó -
nicos del principal, especialmente el sonido 3
(quinta de la octava, llamado en E s p a ñ a
D O C E N A ) , el sonido 5 (tercera de la doble
octava, D I E C I S E T E N A ) .
R e g i s t r o s d e o c h o p i e s . Asi se llaman los q u e
en el ó r g a n o corresponden al n ú m e r o de la
n o t a escrita. Son los m á s i m p o r t a n t e s y n u -
merosos y r e p r e s e n t a n la m i t a d ó casi la
mitad de la c a n t i d a d total de registros.
R e g i s t r o s t i p o s d e l ó r g a n o . Son c u a t r o : 1.°,
los de flautas abiertas ó flautas didees. 2.°, los
de flautas c e r r a d a s ó bordones. 3.°, el llamado
Principal. 4.°, los de lengüeteria.
R e g i s t r o s tipos de los órganos. (Nombres
d e l o s ) Los registros tipos se c o n s t r u y e n de
diferentes dimensiones, que coexisten en el
mismo i n s t r u m e n t o , designándose á m e n u d o
por epítetos especiales q u e v a r í a n en c a d a
nación.
P r e s e n t a m o s , sin e m b a r g o , á c o n t i n u a c i ó n
los diapasones mas usados de c a d a u n o de
estos registros tipos, sus n o m b r e s y v a r i e d a -
des mas conocidas.
TÉCNICO 394
G r u p o s de los registros tipos:
I.
F l a u t a s a b i e r t a s d e 32 y de 16 pies; contra-
bajos graves.
F l a u t a s de 8 pies; flaida armónica.
F l a u t a s de 4 pies; flauta dulce ó nauta octa-
viante.
F l a u t a s de 2 pies; octavín.
F l a u t a de 1 pié; piccolo.
II.
F l a u t a d o bordón de 32 y 16 pies; quintatons.
F l a u t a d o b o r d ó n de 8 pies: flautado mayor,
cor de nuit, e t c .
F l a u t a d o b o r d ó n de 4 pies: flautado menor.
III.
P r i n c i p a l de 32 pies:
Principal de 16 pies: Flautado de cara (D.
P r i n c i p a l de 8 pies: flautado de cara ó diapasón.
P r i n c i p a l de 4 pies: prestant.
Principal de 2 pies: doblete, doublette.
IV. '
T r o m p e t a de 32 pies: contra bombarda.
T r o m p e t a de 16 pies: bombarda, trombón,
tuba, tuba magna ó t r o m p a m a g n a .
T r o m p e t a de 8 pies: trompeta propiamente
l l a m a d a , ó trompa real.
T r o m p e t a de 4 pies: clarín.
Tales son en conjunto los principales regis-
tros tipos tradicionales.
R e g l a d e l a o c t a v a . V. O C T A V A ( R E G L A D E L A ) .
E s t a fórmula escolástica p a r a . e l acompaña-
miento, f u é . a t r i b u i d a , a d e m á s de Delaire
(1700), á Campion y á Maltot. P a r e c e , sin
e m b a r g o , s u g e r i d a por ciertas observaciones
de a u t o r e s didácticos italianos, como p u e d e
colegirse de los Elementos de Música del ho-
landés Quirino V a n B l a n k e n b u r (1680). El
primero q u e adoptó esta r e g l a p a r a la ense-
ñ a n z a fué el o r g a n i s t a Schombog, de L e i d a .
P u d o esta r e g l a , sin e m b a r g o , h a b e r sido in-
v e n t a d a y a d o p t a d a por diversos a u t o r e s pues-
to q u e es consecuencia del sistema de acom-
p a ñ a m i e n t o de los siglos x v i i y x v m .
R e g u e i f a . Significado g a l l e g o : p a n de la boda.
Concédese este premio en Galicia á a q u e l que
h a d e m o s t r a d o poseer mejor voz y s a b e r ma-
y o r n ú m e r o de coplas, q u e las m á s son im-
provisadas.
R e g u l a d o r . Signo q u e se refiere á la intensidad
del sonido, forma a b r e v i a d a del crescendo y di-
minuendo. Es de v a r i a s formas: significa cres-
cendo, a s i ó diminuendo, asi: ^ I Z ^ =
I n d i c a a u m e n t o y disminución g r a d u a l de in-
tensidad c u a n d o se p r e s e n t a en esta forma:
• ' ~ • E n todos
los casos citados afecta á v a r i a s n o t a s . Cuando
afecta a u n a n o t a b r e v e y es corto c o m o > ó < .
e q u i v a l e al F P ó fp (fortepiano) y al P F ó pf
(pianoforte). Colocado en esta forma f\ ó V
indica q u e la n o t a d e b e a c e n t u a r s e con fuerza.
R e g u l a r e s é I r r e g u l a r e s ( T o n o s ) . Llámansc
asi en el c a n t o g r e g o r i a n o los tonos q u e pre-
s e n t a n ciertas i r r e g u l a r i d a d e s en la termina-
ción y de a q u í la división i n d i c a d a . Si bien se
mira," la final e x p r e s a ó s o b r e e n t e n d i d a es
(1) N o m b r e e s p e c i a l d a d o á l o s r e g i s t r o s c o l o c a d o s
e n la f a c h a d a del ó r g a n o .
 395 DE
siempre la q u e se a s i g n a á c a d a tono pues en
el caso de h a b e r i r r e g u l a r i d a d q u e d a t a m b i é n
m a r c a d a la c a d e n c i a final, es decir, q u e h a y
p r e s e n t i m i e n t o de cadencia. D e este modo, fácil
es c o n o c e r c u á l d e b e ser la terminación n o r m a l .
R e g u l a r ( T o n o ) . E n la técnica del c a n t o g r e g o -
r i a n o se e n t i e n d e por regular el tono q u e ter-
m i n a en la n o t a final propia del mismo.
R e h a b . Lo mismo q u e Rabáb, Rebec, Rabel, etc.
R e i h e n . (al.). Canción, d a n z a .
R e i h e n - t a n z . (al.). D a n z a circular.
R e k . P a n d e r o egipcio, empleado en los funera-
les por las p l a ñ i d e r a s , los poetas v u l g a r e s y
los cieg'os p a r a los c a n t o s en honor del pro-
feta. Es i n s t r u m e n t o q u e se confunde á veces
con el llamado Tar.
R e l a c i ó n . Dicese de la q u e existe e n t r e los dos
sonidos q u e forman u n i n t e r v a l o . Es justa ó
consonante c u a n d o el i n t e r v a l o c o n s t i t u y e
u n a c o n s o n a n c i a m a y o r ó m e n o r . Es falsa ó
disonante c u a n d o este i n t e r v a l o es d i m i n u t o .
L l á m a s e relación enharmónica la que existe
e n t r e dos sonidos enharínameos, por ejemplo:
Do sostenido — Re bemol, relación r e a l en la
teoría, n u l a en el p i a n o , ó r g a n o , etc., por-
q u e dicha relación h a sido absorbida por las
leyes del t e m p e r a m e n t o . Como complemento
de este a r t i c u l o , V . F A L S A R E L A C I Ó N .
R e l a c i ó n de l o s m o v i m i e n t o s de la v o z . Una
voz p u e d e m o v e r s e con relación á otra, sea:
por m o v i m i e n t o directo (motus rectas):
por m o v i m i e n t o c o n t r a r i o (motus contra-
ñus), y
por movimiento oblicuo (motus obliquus).
V . estas p a l a b r a s y, a d e m á s , M O V I M I E N T O .
R e l a c i ó n i n a r m ó n i c a . N o m b r e dado en la an-
t i g ü e d a d á u n a m a l a sucesión de sonidos.
R e l a t i f . (fr.). V. RELATIVO.
Relativa, (SCALA) (it.). V. RELATIVO.
R e l a t i v o , r e l a t i f (fr.) r e l a t i v a (SCALA) (it.).
L l á m a s e r e l a t i v o el tono ó escala q u e t i e n e
más relación con el principal q u e domina en
u n trozo de música. Si el trozo principal co-
r r e s p o n d e á la escala del modo mayor, el
relativo c o r r e s p o n d e r á á la del modo menor;
las dos tónicas e s t a r á n á distancia de tercera
menor, correspondiendo la superior al modo
mayor y la inferior al menor.
R e l a t i v o s ( T o n o s ) . Dícese de los dos tonos q u e
se escriben sin alteraciones propias en la clave
(Do ó La) ó con alteraciones propias (todos
los restantes) y p e r t e n e c e n i n d i s t i n t a m e n t e
al modo mayor ó menor.
Religiosa (Música). V . MÚSICA SACHA.
R e l i g i o s o . U n o d e los g é n e r o s de la música des-
t i n a d o á la q u e es propia del templo. V . M Ú S I -
CA SACRA.
R e l o j d e m ú s i c a . Asi se llama u n mecanismo
c u y a descripción se p u e d e v e r en el articulillo
C A J A DIS M Ú S I O A ; Ó t a m b i é n el mismo meca-
nismo aplicado á los relojes d e p a r e d q u e
LA MÚSICA REP
como curiosas a n t i g u a l l a s se c o n s e r v a n en
a l g u n a s casas, formando la delicia de la g e n -
t e m e n u d a , p u e s á más de d a r miísica, pro-
p o r c i o n a n u n espectáculo sin generis com-
p u e s t o de cucos q u e cantan las horas, figuri-
t a s q u e m u e v e n los brazos y los ojos, b a i l a n ,
e t c é t e r a , todo movido por el cilindro y la má-
q u i n a del reloj.
R e m a g g i o r e . (it.). R e m a y o r . .
R e m a j e n r . (fr.). R e m a y o r .
R e m a y o r , r e m a g g i o r e (it.) r e m a j e u r (fr.)
D - m a j o r . (ing.). etc. Tono que se escribe con
dos alteraciones propias de sostenido en la
clave.
R e m e n o r , r e m i n o r e (it.) r e m i n e u r (fran-
cés) D - m i n o r . (ing.). etc. Tono que se escri-
be con u n a alteración propia de bemol en la
clave.
R e m i n e u r . (fr.). R e m e n o r .
R e m i n o r e , (it.). R e m e n o r .
R e m e r o s ( L o s ) . Canción filipina c u y o verso
inicial es la p r i m e r a salutación del A v e María.
I n t e r p r e t a n la canción, escrita en compás de
dos por c u a t r o , á golpe de r e m o .
R e m p l i s s a g e . (fr.). V. COMPLEMENTO INSTRU-
MENTAL.
R e n t r é e . (fr.). Acción del c a n t o r ó i n s t r u m e n -
tista que v u e l v e á t o c a r ó á c a n t a r después
de u n silencio.
R e n v e r s é . (fr ). Dicese del i n t e r v a l o invertidlo
por oposición al i n t e r v a l o directo ó no inver-
tido. E m p l é a s e h a b l a n d o de acordes i n v e r t i -
dos por oposición á los acordes directos ó fun-
damentales, no invertidos.
R e n v e r s e m e n t . (fr.). Inversión de i n t e r v a l o s ó
acordes.
R e n v e r s e r . (fr.). I n v e r t i r acordes ó i n t e r v a l o s .
R e n v o i . (fr.). Dicese del D. C. (da capo), al
segno, etc., de u n a pieza c u a n d o se p r e s e n t a n
estas indicaciones, q u e significan repetición
del pasaje indicado por las mismas.
R é p a b . V a r i e d a d del a n t i g u o rabab, i n s t r u m e n -
to u s a d o por los griegos y á r a b e s modernos.
Estos le l l a m a n , t a m b i é n , Sémendje. Se toca
con arco y sólo tiene dos c u e r d a s .
R e p e n t i s t a . L a persona q u e c a n t a de r e p e n t e ,
la que versifica improvisando, etc.
R e r p e r c u d i r . Repercutir.
R e p e r c u s i ó n . Choque, reflexión, etc. Acción de
r e p e r c u t i r . — S i n ó n i m o de reflexión. V., ade-
más, REPERCOSSIO.
R e p e r c u s i v o . Lo q u e tiene v i r t u d y eficacia de
repercutir.
R e p e r c u s s i o (lat.) r e p e r c u s i ó n . C u a n d o la
final de los modos g r e g o r i a n o s se u n e sin vio-
lencia ó la dominante, forma la llamada re-
percusión, esto es, a q u e l i n t e r v a l o q u e reco-
BES DICCIONARIO
r r e con m á s frecuencia e n c a d a u n o de los
modos. S e g ú n el c u a d r o d e los modos las re-
percusiones son las s i g u i e n t e s :
MODOS REPERCUSIONES
I re—la
II . re—fa
III mi—do
IV _ _ mi—la .
V fa—do
VI fa—la
VII sol—re
VIII sol—do
IX la—mi
X la—do
XI do—sol
XII do—mi
R e p e r c u t i r . R e t r o c e d e r ó m u d a r d e dirección
u n cuerpo (por ejemplo, u n a c u e r d a ) , herido
ó resistido por otro.
R e p e r t o r i o . F o n d o de obras q u e u n t e a t r o t i e n e
disponibles p a r a la ejecución.—Serie de com-
posiciones producidas por u n autor.— Archivo
ó Galería, en el l e n g u a j e de la música, t i e n e n
las mismas acepciones q u e R e p e r t o r i o .
Repetición. V. REPETICIONES, RÉPLICA, BARRA,
BARRAS, etc.
R e p e t i c i o n e s . Son v a r i a s en la música:
L a de u n solo tiempo del compás ó dos ó t r e s :
L a d e dos tiempos del compás:
L a de todo u n compás:
L a d e dos compases enteros:
L a de u n f r a g m e n t o dado ó de u n a p a r t e d e
la composición. T o d a s estas repeticiones se
e x p r e s a n p o r medio de b a r r a s . V . B A R R A y
BARRAS.
R e p i t i t i ó n . (fr.). P r u e b a , ensayo.— Repetición.
R e p i q u e . Acción de r e p i c a r . — S u efecto. — El
t o q u e de c a m p a n a s q u e se h a c e en señal d e
fiesta ó regocijo.
R e p i q u e t e . T o q u e vivo y rápido d e c a m p a n a s ,
parecido al r e d o b l e d e t a m b o r . Repicase con
u n a c u e r d a t e r m i n a d a en g a n c h o q u e se ad-
hiere al badajo, sin voltear las c a m p a n a s . Los
c a m p a n e r o s diestros r e p i q u e t e a n dos campa-
n a s á la v e z .
R e p i q u e t e a r . T o c a r r e p i q u e t e s en las c a m p a -
nas.—Dicese por extensión del tocar con m u -
c h a habilidad t m i n s t r u m e n t o . — D a r repi-
quetes.
R e p i q u e t e o . Acción de r e p i q u e t e a r .
R é p l i c a . El t e m a d e u n c a n t o consiste en la mo-
dulación, q u e e x c i t a en el ánimo u n a sensa-
ción c l a r a y deleitable: refiriéndose las modu-
laciones de u n discurso musical á las sensa-
ciones ó a l g u n a s e m e j a n z a de las mismas,
p a r a este fin se repite el t e m a y esta repeti-
ción ó respuesta, fué l l a m a d a por los a n t i g u o s
replica. E r a real siempre q u e se hacía con las
mismas notas é intervalos y se l l a m a b a imi-
tación si se m u d a b a a l g u n a n o t a ó a l g ú n in-
t e r v a l o . — Réplica e q u i v a l e á repetición y,
t a m b i é n , á sonido unisono ó equísono de otro.
R é p l i c a , (it.). Lo mismo q u e Repetición.-En este
sentido se u s a , t a m b i é n , en n u e s t r a l e n g u a .
TÉCNICO 396
R e p l i q u e , (fr.). N o m b r e a n t i c u a d o d e la octava
y al mismo tiempo d e la repetición de u n
f r a g m e n t o ó de u n a sola n o t a en dos p a r t e s
distintas.
R e p o n s . (fr.). Responso.
R e p o n s e . (fr.). R e s p u e s t a . El eco ó repetición
(respuesta) del tema d e u n a fuga.
R e p o s . (fr.). V . REPOSO.
R e p o s o , r e p o s . (fr.). T e r m i n a c i ó n d e u n a frase
musical e x p r e s a d a por la cadencia completa
ó perfecta
R e p r e s e n t a c i ó n . L a acción de r e p r e s e n t a r en
el t e a t r o a l g ú n d r a m a , z a r z u e l a , ó p e r a , etc.
R e p r e s e n t a d o r . El q u e r e p r e s e n t a . — Come-
diante.
R e p r e s e n t a n t e . Anticuado: comediante.
R e p r e s e n t a r . R e c i t a r ó c a n t a r en público a l g ú n
d r a m a , ópera, e t c . , fingiendo los personajes
de la acción.
R e p r i s e . (fr.). R e p e t i c i ó n . — R e e s t r e n o ó repre-
sentación d e u n a ó p e r a ó u n a z a r z u e l a q u e
no se h a b í a ejecutado desde a l g ú n tiempo
atrás.
R e q . P e q u e ñ o p a n d e r o c u y o d i á m e t r o n o pasa
de 20 c e n t í m e t r o s , u s a d o p o r los á r a b e s asiá-
ticos. Es u n a v a r i e d a d del Tai; con la dife-
r e n c i a de q u e el Tar t i e n e c u a t r o sonajas y
sólo dos el Req. Es el i n s t r u m e n t o obligado
del c a n t o p o p u l a r y de todas las diversiones y
regocijos, b o d a s , d a n z a s del liaren, etc. El
n o m b r e g e n é r i c o de este y otros i n s t r u m e n t o s
por el estilo, es deff, r e c u e r d o del toph de los
Hebreos.
R e q u i e b r o . Quiebro ó t r i n o q u e se h a c e con la
voz c u a n d o se c a n t a . V . Q U I E B R O .
R é q u i e m ( M i s a d e ) . Misa de réquiem, misa de
difuntos, missa pro defunctis (lat.), messe de
morís (fr. i etc. —Titulo de la composición m u -
sical escrita sobre las p a l a b r a s litúrgicas de
esta misa, propias p a r a ser c a n t a d a s .
R e q u i n t a r . A n t i c u a d o : s u b i r ó b a j a r cinco pun-
tos u n a c u e r d a ó tono.
Requinto. V. CLARINETE.
Requinto en la bemol. V. CLARINETE AGUDO
E N la BEMOL.
Requinto en fa. V. CLARINETE AGUDO EN fa.
Requinto en mi bemol. V. CLARINETE AGUDO
E N mi BEMOL.
Requinto en re. V. CLARINETE AGUDO EN re.
R e s e r c a d a . V . R I C B R C A R E (it.).
R e s f a c t a . (lat.). Así se l l a m a b a a n t i g u a m e n t e
la m ú s i c a escrita e n sentido opuesto al dis-
c a n t o (discantus) q u e se i m p r o v i s a b a al fa-
cistol. Res facta, dice Tinctoris, est cantus
compositus, u n c a n t o compuesto, es decir,
 397 DE LA MÚSICA
escrito e n oposición á los c o n t r a p u n t o s ó glo-
sas improvisados por los c a n t o r e s de facistol.
R e s o l u c i ó n . V. D I S O N A N C I A . Y a ñ á d a s e á lo di-
cho allí: q u e , « g e n e r a l m e n t e , en t o d a d i s o n a n -
cia se d e b e h a c e r c o m p r e n d e r al oido c u á l es
la voz d i s o n a n t e á q u i e n corresponde la reso-
lución, p a r a q u e de este modo se consuele con
el p r e s e n t i m i e n t o de la c o n s o n a n c i a q u e h a de
suceder». (P. Eximeno).
R e s o n a c i ó n . El sonido c a u s a d o por r e p e r c u s i ó n .
R e s o n a d o r e s d e H e l m h o l t z . Serie de globos
construidos por el célebre acústico, c u y a ca-
p a c i d a d interior está afinada al unísono de
c a d a u n o de los armónicos del sonido q u e se
t r a t a de a n a l i z a r . Se c o n s t r u y e n de m a n e r a
q u e p u e d a n i n t r o d u c i r s e en el t u b o a u d i t i v o .
El principio de estos globos p a r t e de la teoría
acústica s i g u i e n t e : c u a n d o dos sonidos están
e x a c t a m e u t e al unisono b a s t a q u e vibre u n o
de ellos p a r a q u e el otro r e s u e n e y v i b r e por
influencia. Véase A N Á L I S I S D E L S O N I D O .
R e s o n a n c i a . L a prolongación de sonoridad cau-
s a d a por u n c u e r p o sonoro, q u e v a disminu-
y e n d o por g r a d o s .
R e s o n a r . Volver á sonar, formar sonido por re-
percusión, s o n a r con fuerza, e t c .
R e s p i r a c i ó n . Acción de r e s p i r a r . — E l a i r e q u e
se r e s p i r a . — Consiste en dos movimientos
opuestos q u e se l l a m a n inspiración y espira-
ción. L a r e s p i r a c i ó n es tina de las condiciones
m á s esenciales del a r t e del c a n t o y en g e n e r a l
de la emisión del sonido de todos los i n s t r u -
m e n t o s de v i e n t o q u e s u e n a n por medio del
soplo directo del e j e c u t a n t e .
R e s p i r a r . A t r a e r el a i r e e x t e r n o al p u l m ó n por
su dilatación, y volverle á a r r o j a r h a c i a fuera.
R e s p i r o . Acción de r e s p i r a r . Ciertas p a u s a s m u -
sicales b r e v e s son v e r d a d e r o s respiros.
R e s p o n s a r . Decir ó r e z a r responsos.
R e s p o n s e a r . Responsar.
R e s p o n s i ó n . Anticuado: respuesta, tornada.
R e s p o n s o . Dicese, v u l g a r m e n t e , del responso-
rio q u e s e p a r a d o del rezo se dice por los di-
funtos.
R e s p o n s o r i a l i a . (lat.). V. ANTIFONARIO.
R e s p o n s o r i u m , ii. (lat.). Responso, ó responso-
rio. P r e c e s y versículos q u e se dicen ó se can-
t a n en el rezo después de las lecciones de mai-
tines y después de los capítulos de otras horas
canónicas.
R e s p o n s o r i u m b r e v e , (lat.). Dicese después de
la c a p i t u l a (que corresponde al c e l e b r a n t e ) ,
con el versículo q u e d e b e c a n t a r s e por dos
c a n t o r e s en todas las fiestas y por u n o sólo e n
las vigilias y en las ferias de a d v i e n t o , cua-
resma y témporas.
R e s p o n s o r i u m c a n t n s . (lat.). Y . RESPONSO.
RET
R e s p u e s t a . V. ANTECEDENTE.
R e s p u e s t a d e l a f u g a . L l á m a s e así la t r a n s -
posición del t e m a de la misma á u n tono dife-
rente.
R e s t r i c t i o . (lat.). N o m b r e a n t i g u o de la coda ó
stretta de la f u g a .
R e t a r d . (fr.). V. RETARDO.
R e t a r d e m e n t . (fr.). V. RETARDO.
Retardo, ritardofil), retard ó retardement.
(fr.). Efecto armónico q u e r e s u l t a , como lo in-
dica su n o m b r e , de u n sonido q u e retarda ó
prolonga (prolongación, prolungasione (it.),
significan lo mismo) su resolución sobre su
próximo i n m e d i a t o . Dicho sonido es c o n t i n u a -
ción de u n a c o r d e a n t e c e d e n t e prolongado en
el s u b s e c u e n t e , pero de tal m a n e r a q u e e x i g e
resolución como a n t e s h a e x i g i d o p r e p a r a c i ó n .
V. ANTICIPACIÓN Ó PREPARACIÓN y RESOLU-
CIÓN.
R e t a r d o s . T o d a n o t a i n t e g r a n t e de u n acorde
p u e d e ser retardada con t a l de q u e sea prepa-
rada y resuelta. D e d ú c e s e de esto q u e h a y q u e
considerar tres cosas en u n r e t a r d o : la prepa-
ración, el retardo mismo en el m o m e n t o de
producirse y, en fin, la resolución.
Todos los retardos se r e s u e l v e n b a j a n d o me-
nos en a l g u n o s casos de resoluciones excep-
cionales. Los retardos son sencillos, dobles ó
triples, es decir q u e p u e d e n retardarse u n a ,
dos y tres n o t a s de la a r m o n í a .
R e t a r d o s s e n c i l l o s , d o b l e s y t r i p l e s . Véase
RETARDOS.
R e t e ñ i d e r a s ó R e t i n i d e r a s . Del v e r b o a n t i -
c u a d o , retiñir, sonar un metal, s a c a r í a el
P . Scio en sus notas á la Biblia la acepción
de esta p a l a b r a aplicada á los a n t i g u o s cím-
balos. V. esta p a l a b r a ,
R e t i n t í n . Sonido q u e deja en los oidos u n a cam-
p a n a ú otro c u e r p o sonoro.
Retiñíderas.'V. RETEÑIDERAS.
R e t i ñ i r . A n t i c u a d o : sonar u n m e t a l . — D u r a r el
r e t i n t í n producido por u n m e t a l .
R e t o r n e l o . Voz españolizada de la correspon-
d i e n t e i t a l i a n a , ritornello. V. esta p a l a b r a . —
Estrofa poética final d e u n a c a n c i ó n , q u e la re-
c a p i t u l a ó e x p r e s a el objeto p r i n c i p a l de ella.
R e t r e t a . T o q u e m i l i t a r , pasacalle y señal p a r a
q u e la t r o p a se r e t i r e á sus c u a r t e l e s .
R e t r ó g r a d o . V. CANON RETRÓGRADO.
R e t r o p o l e x o s . N o m b r e q u e se d a b a en el siste-
ma de notación llamado Mano musical, á las
n o t a s q u e se h a l l a b a n fuera del pulgar, fuera
de la extensión c o m p r e n d i d a en d i c h a Mano.
V. esta p a l a b r a .
R e t u m b a r . R e s o n a r m u c h o ó h a c e r g r a n ruido
ó e s t r u e n d o a l g u n a cosa.
R e t u m b o . Eco ó r e p e r c u s i ó n del sonido.
RLTff DICCIONARIO TÉCNICO 398
R e t u m b a n t e . Sonoro, c a m p a n u d o : aplicado á la R i d o t t o . (it.). Deriducione, reducción, adapta-
voz, ¡i los i n s t r u m e n t o s , al estilo y á las p a l a - ción, t r a n s c r i p c i ó n .
bras.
R i e s e n - h a r f e . (al.). A r p a eólica.
R e v e b e r . Palabra catalana antigua derivada,
s e g ú n p a r e c e , de la voz rebeu, (rabel . El sa- R i g a b e l l u m . V. REGAL.
bio a r q u e ó l o g o Sr. P u i g g a r i e n t i e n d e q u e el
reveber difería c o m p l e t a m e n t e del rabel y q u e R i g a u d o n . (fr.). V. RIGODÓN.
e r a u n a especie de g u i t a r r a de m e n o r e s pro-
porciones q u e la c o m ú n , no e n t r a n d o e n ello R i g o . (it.). Lo mismo q u e p e n t a g r a m a .
p a r a t o c a r l a el arco como en el rabel.
R i g o d ó n , r i g a u d o n . (fr.). A n t i g u a d a n z a fran-
R e x m i n i s t r e r i o r u m . (lat.). P o r los años de cesa á dos tiempos, c o m p u e s t a de dos p a r t e s
1370 el principe D. J u a n de A r a g ó n , q u e l u e g o escritas e n m o v i m i e n t o vivo y a l e g r e . —Aire
reinó con el titulo de J u a n I, t e n i a á su servi- de esta d a n z a , d i s t i n t a de la quadrille, q u e en
cio veintidós ministrers, regidos por u n o prin- E s p a ñ a se l l a m a , Rigodón, b a i l e con figuras,
cipal, favorito s u y o , Midach, á q u i e n dio el modificación de la quadrille francesa,
titulo de Ji'ea; ministreriorum, (rey de los mi-
nistriles) ú s e m e j a n z a del p r e s i d e n t e ó m a e s t r o R i g o d o n e . (it.). R i g o d ó n .
de luConfrériede Saint Juliendesmenestriers,
jjocos años a n t e s f u n d a d a en F r a n c i a , t i t u l a - R i g o r o s o , (it.). Rigoroso, con rigor, e x a c t i t u d
do ROÍ des menestriers ó menetriers V. Minis- de tiempo.
tre); Ministrerius, Menistril, Menestral, e t c .
R i l a s c i a n d o . (it.). Aflojando, r e l a j a n d o etcéte-
R e y d e l o s j u g l a r e s . V. MENETRIER. r a . Aplicase al m o v i m i e n t o del compás y á la
i n t e n s i d a d del sonido.
R e y d e l o s v i o l i n e s . V. MENETRIER.
R i l a . V. RII.EK.
Rf, r f z ó r i n f . A b r e v i a c i ó n de la voz i t a l i a n a
Rinforzando. R i l e k , r i l o k , r i l a ó r i l k a . N o m b r e s rusos de la
vielle de r u e d a s (gaita zamorana).
R f z . A b r e v i a c i ó n de rinforzando (ir.).
Rilka. V. RILEK.
R h a p s o d e . (fr.). V. RAPSODA.
R i l o k . V. RILEK.
R n a p s o d i e . (fr.). V. RAPSODIA.
R i m a . Composición poética e s c r i t a e n c o n s o n a n -
R h a p s o d i s t e . fr.). V. RAPSODISTA.
tes. Se u s a m á s f r e c u e n t e m e n t e e n p l u r a l . —
Octava rima.-«No es la r i m a lo m á s impor-
R h y t h m . (ing.). R i t m o .
t a n t e de la versificación, n i p u e d e considerar-
se como elemento esencial: p e r o n a d a deslum-
R h y t h m e . (fr.). R i t m o .
h r a t a n t o al v u l g o n i tampoco r e c r e a t a n t o el
R h y t h m i q u e . (fr.). Rítmico. oído». (Colly Vehí).

R h y d m u s . (lat. y al.). R i t m o . R i m a d o . Dicese de las o b r a s c o m p u e s t a s e n ver-

so ó rima.—Colección ó libro de r i m a s ó poe-
R i b a t t u t a . (it.). Lo mismo q u e nota de paso. sías.

R i b e b a . (it.). V. RABAB. R i m a d o r . El q u e se d i s t i n g u e e n sus composi-

R i b e c a . (it,). Rabel ó Rabáb.
R i b e c o . (it..). V. REBECA.
R i b e c c h i n o . (it.). R a b e l p e q u e ñ o .
R i b i b l e . A n t i g u o i n s t r u m e n t o q u e s e s u p o n e per-
t e n e c e r í a á la familia de los Rabab.—Según
a l g u n o s a u t o r e s e r a u n a e s p e c i e de g u i t a r r i l l o .
R i c e r c a r e . (it.). A n t i g u o n o m b r e de \a,fuga a n -
tes q u e este g é n e r o de composición t u v i e s e u n a
forma bien definida. T a l e s e r a n las c a n c i o n e s
a n t e r i o r e s al siglo x v i . É n t r e l o s ricercari apa-
r e c e n , t a m b i é n , composiciones en el g é n e r o
libre, tocatas (tócate) capricci (caprichos) so-
nate, etc.
A n d a n d o el tiempo el ricercare fué u n a fuga
con todos los artificios de a u m e n t a c i ó n , i n v e r -
sión, etc., propios d e l g é n e r o . Bach compuso ri-
cercari m u y característicos, siendo, q u i z á , el
último q u e t r a t a s e tal g e n e r o de composicio-
nes. Introdújose el g é n e r o en E s p a ñ a , llamán-
dose á tales piezas recercadas ó resercadas
(catalán).
ciones poéticas m á s por la r i m a q u e por otras
cualidades.
R i m a r . Componer en r i m a . — S e r u n a voz conso-
n a n t e de o t r a .
R i m a s i n f a n t i l e s . Asi se l l a m a todo ese i n t e r e -
s a n t e m a t e r i a l a n ó n i m o folk-lórico creado por
las m a d r e s ó n o d r i z a s ó por los n i ñ o s , q u e con-
siste e n cancioncillas a p r o p i a d a s á c a d a j u e -
g o , fórmulas cabalísticas, a d i v i n a n z a s , paro-
dias de oraciones, invocaciones (manifiestas
s u p e r v i v e n c i a s del g e n t i l i s m o ) , e t c . , e t c .
R i m b o m b a n t e . Resonante, retumbante.
R i m b o m b a r . R e t u m b a r , resonar, sonar mucho
ó h a c e r eco.
R i m b o m b e ó r i m b o m b o . El r e t u m b o ó reper-
cusión de u n sonido.
R i n f . A b r e v i a c i ó n de Rinforzando (it.).
R i n f o r z a n d o . (it.). Reforzando', a u m e n t a n d o el
v o l u m e n del sonido.
 399 DIA L A
R l n o f o r l a . R e s o n a n c i a de la voz en las fosas
n a s a l e s , defecto m u y c o m ú n de los malos can-
tantes.
B i p e r c u s s i o n e . (it.). N o m b r e técnico dado pol-
los italianos á la repetición del t e m a de la
fug-a (llamada por nosotros respuesta), trans-
p o r t a d o á u n tono diverso del inicial.
R i p i e n o , (it.) V. C O M P L E M E N T O I N S T R U M E N T A L .
D a s e este n o m b r e á los registros de ó r g a n o
formados de tubos de boca. E n la música or-
g á n i c a la indicación de juegos de ripieno,
suele escribirse a b r e v i a d a , R ó r.
R i p i e n o d i d u e , t r e , q u a t t r o , e t c . , (it.). Dice-
se de los registros de m i x t u r a s ó del g r a n
j u e g o de los ó r g a n o s . •
R i p r e s a . P a l a b r a i t a l i a n a q u e significa repeti-
ción; dícese la ripresa de u n motivo, la ripre-
sa de u n a p a r t e , de la repetición del mismo ó
de l a misma.
Risolutamente, con risolutezza, (it ). Re-
suelto, con resolución ó con v i g o r .
R i s o l u t o , (it.). R e s u e l t o , con resolución.
R i s o l u z i o n e , (it.). Resolución.
R i s p e t t i , (it.). L l á m a n s e rispetti las o c t a v a s ó
estancias q u e se c a n t a n por los e n a m o r a d o s .
R i s p o s t a , (it.). R e s p u e s t a . P a r t e i n t e g r a n t e de
la fuga.
R i s t r e t t o , (it.). Dicese del stretto ó stretta de la
fuga, restricción, c o n t r a c c i ó n del t e n i a .
R i t ó r i t a r d . A b r e v i a c i o n e s de la voz i t a l i a n a
ritardando.
R i t a r d . V. RITARDANDO (it.).
R i t a r d a n d o , (it.). R e t a r d a n d o , c o n t e n i e n d o el
movimiento.
R i t a r d o , (it.). V. RETARDO.
R i t e n e v o l e . (it.). R e t e n i d o .
R í t m i c a . E n t r o los a n t i g u o s e r a a q u e l l a p a r t e
de la m ú s i c a q u e e n s e ñ a b a las r e g l a s del mo-
vimiento s e g ú n las leyes de la ritmopea.
R í t m i c o . Lo q u e p e r t e n e c e al r i t m o y á la r i m a .
R i t m o , r h y t h m e , ( ñ \ ) , r h y t h m u s , (lat. y al.)
r h y t h m . (ing.) etc. En el uso c o m ú n e q u i v a -
le á n ú m e r o , c a d e n c i a , m e d i d a . — E n la músi-
ca, sucesión m á s ó menos libre de sonidos
a c e n t u a d o s (fuertes) y de sonidos n o a c e n -
t u a d o s (débiles).—Combinación no siempre
simétrica de los acentos fuertes ó débiles.—
Orden en la sucesióri de los valores (figuras)
musicales, q u e suele r e p r o d u c i r s e isócrona-
m e n t e ó con a l t e r n a t i v a s isócronas, u n a ó
v a r i a s veces.
R i t m o d e a c e n t o y a c e n t u a c i ó n . N a c e de la
b u e n a combinación de sonidos fuertes y débi-
les y de la b u e n a combinación de fortes y
pianos, el clarooscuro. El ritmo de tiempo
c o n s t i t u y e el diseño de la composición musi-
MÚSICA BIT
cal: el ritmo de a c e n t o p u e d e decirse q u e in-
dica los gruesos y perfiles de la linea. P o d r í a
l l a m a r s e ritmo isócrono.
R i t m o d e t i e m p o . D e la a c e r t a d a c o m b i n a c i ó n
de tiempos, es decir, de m a y o r e s ó m e n o r e s
c a n t i d a d e s de sonidos y de p a u s a s ó m o m e n -
tos de silencio, n a c e lo q u e los músicos l l a m a n
ritmo de tiempo, el contorno y diseño de la
composición musical.
R i t m o e x t e r i o r . Relación q u e existe e n t r e u n a
sucesión completa de sonidos con respecto á
o t r a s sucesiones.
R i t m o i n t e r i o r . Relación q u e existe e n t r e la
d u r a c i ó n de c a d a u n a de las p a r t e s que com-
p o n e n u n todo.
B i t m o i s ó c r o n o . V. RITMO D E ACENTO Y ACEN-
TUACIÓN.
B i t m o m e l ó d i c o . L a u n i d a d c o m p o n e n t e de
esta clase de r i t m o es el compás.
B i t m o m é t r i c o ó del c o m p á s . Su unidad
c o m p o n e n t e es el tiempo.
B i t m ó m e t r o . A p a r a t o q u e indica la división de
los compases y tiempos musicales, i u v e n t a d o
en 1782 por el relojero de P a r í s , Duelos.
B i t m o p e a . P a r t e de la melodía q u e e n s e ñ a el
a r r e g l o de las frases, r e l a t i v a m e n t e á su ex-
tensión á fin de q u e p u e d a n t e n e r e n t r e ellas
u n a relación a g r a d a b l e y conforme á n u e s t r o
sentido estético.—La ritmopea a n t i g u a con-
sistía en conocer todas las clases de r i t m o : en
discernir y aplicar los m á s c o n v e n i e n t e s enla-
zándolos e n t r e si, y, en fin, en d i s t i n g u i r el
arsis y la thesis de su m a r c h a c a d e n c i a d a .
B i t m o p o é t i c o . El modo g r a t o y armonioso de
v a r i a r la c a d e n c i a de los versos y de colocar
las p a u s a s y cortes de los periodos.
B i t o . L a c e r e m o n i a y r e g l a establecida por la
iglesia en o r d e n á todos los oficios eclesiásti-
cos.—Por e x t e n s i ó n , c u a l q u i e r a de las p r á c t i -
cas de todos los cultos.
B l t o r n e l l o , (it.) r i t o u r n e l l e . (fr.). F r a s e musi-
cal e j e c u t a d a por a l g u n o s i n s t r u m e n t o s y q u e
sirve de introducción, de terminación ó de
preludio á a l g u n a composición. Colócase en
a l g u n o s casos al fin y t a m b i é n al medio de la
pieza. Las fórmulas m o d e r n a s t i e n d e n á su-
primir el c a r á c t e r del a n t i g u o ritornello, que
en el principio fué la sencilla repetición de
u n motivo q u e precedía al a r i a , á la c a v a t i n a
ó á o t r a composición vocal i n s t r u m e n t a l .
R i t o r t o . (it.). Lo mismo q u e tonillo, rosca, etc.
R i t o u r n e l l e . (fr.). V. RITORNELLO.
R i t u a l . Se aplica al libro q u e enseña el orden de
las s a g r a d a s ceremonias, los cantos propios
de las mismas, etc.—Lo q u e p e r t e n e c e al rito
ó ceremonial. V. L I T Ú R G I C O S ( L I B R O S ) .
R i t u a l e R o m a n u m . (lat,). V. LITÚRGICOS (LI-
BROS.)
ROSE DICCIONAR
R i t u a l i s t a . El a u t o r q u e t r a t a de los varios
ritos de la Iglesia,
R i t u e l . (fr.). R i t u a l .
R i n - t e k i . F l a u t a clásica de siete agejeros, ja-
ponesa. El n o m b r e de este i n s t r u m e n t o viene
de rin, d r a g ó n y teki, flauta.
R i v o l t a t o . (it.). I n v e r t i d o .
R i v o l t o . (it.). Lo mismo q u e inversión.
R ' j e n n . Nombre del ravanastron de la China.
R o . Voz de q u e se u s a r e p e t i d a p a r a a r r u l l a r á
los niños.
R o b e u . A n t i g u o n o m b r e c a t a l á n del Rabáb.
R o b e u s . N o m b r e bajo latín del Rabáb ó Babel.
R o c t a . (lat.). V. ROTA.
R o d i l l e r a s . Registros ó a p a r a t o s colocados en
la m a y o r p a r t e de los armonios, ó r g a n o s ex-
presivos, eólicos, etc., q u e sirven p a r a a u -
m e n t a r , g r a d u a l m e n t e el sonido ó p a r a abrir
de u n golpe todos los registros, por medio de
la presión con las rodillas del e j e c u t a n t e
hacia ambos lados del a p a r a t o .
R o g . T r o m p a de caza r u s a de sonido m u y estri-
d e n t e . Empléase en la c a z a del oso.
R o g a c i ó n . L a acción de r o g a r . — L a s letanías
en procesiones públicas q u e se hacen en de-
t e r m i n a d o s días del a ñ o .
R o g a t i v a . L a procesión pública ú oración
hecha á Dios p a r a c o n s e g u i r el remedio de
a l g u n a g r a v e necesidad.
R o h r f l o t e (al.), flúte d e r o s e a n , (fr.). Nom-
b r e s de u n a v a r i e d a d del flautado bordón de
16, 8 y 4 pies en los ó r g a n o s a l e m a n e s .
R o j o k . V. RAGIOK.
R o l d e . L a r u e d a de personas p u e s t a s en circu-
lo como sucede en las d a n z a s de v u e l t a s en
rueda.
R o l l a n d o , (it.). R e d o b l a n d o .
R o l l o , (it.). Redoble.
R o m a i k a . Baile n a c i o n a l de los g r i e g o s mo-
dernos.
R o m a n c e . L a l e n g u a c a s t e l l a n a . — C a d a u n o de
los idiomas v u l g a r e s q u e en la E d a d Media
procedieron de la baja l a t i n i d a d . — N o v e l a ó
libro de c a b a l l e r í a en prosa ó en verso.—Poe-
sía: composición en q u e se repite el mismo
a s o n a n t e en todos los versos p a r e s . — L a poe-
sía q u e consta de versos de ocho sílabas se
llama, m e r a m e n t e , romance.—Esta clase de
romances v e r s a n sobre fábulas de los a n t i g u o s
p a l a d i n e s , las c o n t i e n d a s con los moros, los
crímenes de los facinerosos, las acciones de los
principes, los hechos de la vida feudal, los
sencillos de la vida p r i v a d a ó la pastoril, e t c .
—Música: se da el n o m b r e de romance, u s u a l -
í n e n t e romanea, á todos esos p e q u e ñ o s poemas
puestos en música, o r d i n a r i a m e n t e , p a r a p i a n o
o TÉCNICO 400
y c a n t o , q u e t o m a n diferentes denominacio-
nes, s e g ú n el g u s t o del p o e t a ó del composi-
tor, inspiradas, m á s ó menos, en el a s u n t o del
mismo romance. T a l e s son la canción, la can-
cioncilla, la simple melodía, la barcarola, la
balaela, la serenata, etc.
R o m a n c e a r . P o n e r en r o m a n c e lo q u e está es-
crito en o t r a l e n g u a .
R o m a n c e c o r t o . El q u e tiene versos de seis si-
labas.
R o m a n c e d e g e s t a . L l a m á b a n s e asi en la an-
t i g u a l i t e r a t u r a los r o m a n c e s históricos ó q u e
se t e n í a n por t a l e s .
»
R o m a n c e r o . El q u e c a n t a , s a b e ó compone ro-
m a n c e s . — E l libro ó colección de varios ro-
m a n c e s , e s p e c i a l m e n t e de los a n t i g u o s , como
el Romancero del Cid, v e r d a d e r a e p o p e y a na-
cional, o b r a , por decirlo asi, de todo u n pueblo.
R o m a n c e s c o . Novelesco.
R o m a n c i e r . (fr.). A u n q u e i m p r o p i a m e n t e apli-
case este n o m b r e en F r a n c i a al compositor de
romanees.
R o m a n c i s t a . El q u e escribe y compone en ro-
mance.
R o m a n e s c a . Especie de a n t i g u a d a n z a por el
estilo de la Gallarda, c u y o origen p r o v i e n e de
R o m a , s e g ú n dicen, como p u e d e p r o v e n i r de
l a R o m a g n a , H a b í a m a d r i g a l e s y a r i a s altaro-
manesca en c u y o caso s e r v i a de introducción
u n ritornello i n s t r u m e n t a l de a l g u n o s com-
pases, llamado, ritornello delta romanesca.
R o m a n i a n o s . N o m b r e dado á los signos de ex-
presión del c a n t o g r e g o r i a n o , por h a b e r sido
hallados en el libro q u e el monje R o m a n u s
llevó á la A b a d í a de S. Galo (en Suiza) y en
las copias q u e de ellos se hicieron.
R o m a n o . Calificación d a d a , t a m b i é n , al canto
g r e g o r i a n o p o r q u e t u v o su origen en Roma.
R o m a n t i c i s m o . Escuela y sistema q u e proce-
den de las ideas y g u s t o de la E d a d Media en
contraposición á los q u e se d e r i v a n de la a n t i -
g ü e d a d clásica.-Romanticismo es u n neologis-
mo m o d e r n o no bien definido t o d a v í a . Es según
se q u i e r e , la doctrina de los q u e en letras y
a r t e s t i e n d e n á q u e se imite la n a t u r a l e z a ,
a b a n d o n a n d o t o d a d o c t r i n a y r e g l a dimana-
da de los a n t i g u o s .
R o m á n t i c o . Novelesco.—Lo p e r t e n e c i e n t e al
romanticismo y el q u e lo profesa.
R o m a n z . Anticuado: romance.
R o m a n z a , (it.). V. ROMANCE.
R o m a n z a d o r . El q u e v u e l v e en r o m a n c e lo que
está en o t r a l e n g u a .
R o m a n z a r . Romancear.
R o m a n z a s i n p a l a b r a s . Dicese de la música
pianística de g é n e r o q u e por e x p r e s i v a y fácil de
c o m p r e n d e r , más si la a y u d a u n titulo, se escribe
 401 DB LA
en el estilo de la canción, del lied ó del ro-
mance pero sin p a l a b r a s ó l e t r a . Mendelssohn
creó este g é n e r o de romanzas y supo producir
música selecta é i n s p i r a d a , es decir, romanzas
sin palabras, pero con música. El abuso h a
hecho escribir romanzas sin palabras... ni
música. T a n t o es asi q u e no h a h a b i d o com-
positorcillo q u e no h a y a querido h o m b r e a r s e
con el mismo Mendelssohn.
R o m a n z e , (al.). R o m a n z a ó r o m a n c e .
R o m a n z l ó n . El r o m a n c e m u y l a r g o y pesado.
R o m e l p o t . T a m b o r primitivo de los h o t e n t o t e s .
Se compone de u n tronco a h u e c a d o de árbol
con u n a m e m b r a n a t i r a n t e colocada en el
hueco.
R o m e r i a . Viaje ó p e r e g r i n a c i ó n , especialmente
la q u e se hace á a l g ú n s a n t u a r i o .
R ö m i s c h e r g e s a n g . (al.). C a n t o llano, c a n t o
gregoriano.
R o m o r e . (it.). R u m o r .
R o m o r o s o . (lt.). Con r u m o r .
R o n d a . L a acción de r o n d a r . — L o s funcionarios
públicos, g u a r d i a s , a l g u a c i l e s , e t c . , q u e a n t i -
g u a m e n t e a n d a b a n r o n d a n d o por las calles
p a r a c o n s e r v a r el orden (La ronda de pan y
huevo, institución benéfica, la r o n d a del San-
tísimo Sacramento, etc.).—La pasacalle de los
mozos q u e a n d a n d a n d o s e r e n a t a s por las calles.
R o n d a d o r . I n s t r u m e n t o de la r e p ú b l i c a del
E c u a d o r . Es u n a especie de Flauta de Pan
c o m p u e s t a de 33 t u b o s .
R o n d a ( F a r o l d e ) . L i n t e r n a dispuesta de modo
q u e p u e d e el q u e la lleva v e r á los d e m á s sin
ser visto y t a p a r la luz á su arbitrio.—Decía-
se, a n t i g u a m e n t e , de los faroles de las r o n d a s
n o c t u r n a s destinados á a l u m b r a r á los cofra-
des q u e á paso de ronda y al son de a l g u n o s
cantos d a b a n a m p a r o á los desvalidos, e t c .
R o n d a l l a . C u e n t o , p a t r a ñ a ó conseja.—Ronda
de mozos.—La música y r e u n i ó n de los mozos
c a n t a n d o á las p u e r t a s y v e n t a n a s de las
mozas.—El c a u t o y t a ñ i d o p o p u l a r de este
n o m b r e , m u y en uso en A r a g ó n , Murcia y
otras provincias, q u e t i e n e a l g u n a a n a l o g í a
con la jota aragonesa.
R o n d a r . P a s e a r las calles donde vivo la m u j e r
q u e se g a l a n t e a .
R o n d e , (fr.). R e d o n d a ó semibreve.—Especie de
danza- e j e c u t a d a en rolde ó r u e d a de perso-
n a s q u e se cogen con las m a n o s . — E l aire
propio de esta d a n z a . — E s p e c i e de canción
de mesa con refrain (estribillo) y coro.
R o n d e a n . (fr.). P e q u e ñ o p o e m a compuesto de
13 versos en dos r i m a s , dividido en tres estro-
fas. Repítese el principio, con diverso senti-
m i e n t o , después de los versos 5.°, 8.° y 13.°.
De la forma de tal p o e m a , respecto á su u n i ó n
con la melodía, n a c i ó el rondo, especie de
composición vocal é i n s t r u m e n t a l ó instru-
m e n t a l s o l a m e n t e , c u y o t e m a se repite v a r i a s
veces.
R o n d e l . Composición de ordinario á tres p a r t e s
MÚSICA ROS
vocales m u y en uso en el siglo x m . V. RON-
DELS.
Rondels, rondiaux, roundels, roundelays,
v i r e l a y s , e t c . Piezas c a n t a d a s en los Mila-
gros de los siglos x m y x i v , representacio-
n e s litúrgicas c o m p u e s t a s , r e g u l a r m e n t e , en
honor de la V i r g e n M a r í a . Los lion deis so es-
c r i b í a n en versos octosílabos de los cuales se
r e p e t í a n los dos primeros al medio de la estro-
fa y los tres primeros al fin. El c a r á c t e r me-
lódico de estas composiciones e r a el de la
complainte francesa.
R o n d e ñ a . Bajo la denominación de fandango
e s t á n comprendidas la malagueña, la ronde-
ña, las granadinas, las murcianas, no dife-
r e n c i á n d o s e e n t r e sí m á s q u e en el tono y
a l g u n a v a r i a n t e en los acordes. El tipo de la
r o n d e ñ a u s u a l (tono menor y modulación al
relativo mayor) es el de la copla o r d i n a r i a
q u e se t e r m i n a r e p i t i e n d o el p r i m e r verso.
R o n d e ñ a s ó m a l a g u e ñ a s . No difieren m u c h o
de las malagueñas granadinas y el fandango
ordinario.
R o n c o . El q u e t i e n e ó p a d e c e r o n q u e r a . — S e
aplica, t a m b i é n , á la voz ó sonido tosco y
bronco.
R o n c o n e s . N o m b r e v u l g a r dado á los b o r d o n e s
de n u e s t r a s c o r n a m u s a s , g a i t a s , etc.
R o n d i a u x . (fr.). V. RONDELS.
R o n d i n e t t o , r o n d i n o , r o n d o l e t t o . Diminu-
tivos italianos de Pondo ó Pondino.
R o n d i n o . (it.). Rondó b r e v e con u n solo periodo
episódico q u e no se r e p i t e .
R o n d ó , r o n d e a u , (fr.). Desarrollo é imitación
de la composición poética francesa l l a m a d a
. rondeau (V.). Consta de u n t e m a inicial y de
varios episodios c a r a c t e r i z a d o s por la repeti-
ción del t e m a después de c a d a episodio.—
F o r m a de composición a d o p t a d a á principios
del siglo p a r a la m ú s i c a de concierto, q u e
d e s v i a d a convirtióse en scherzo.
R o n d o l e t t o . (it.). Lo mismo q u e Eondino.
R o n g o s . N o m b r e del Olifan ú olifante indio. Es
de marfil. L l á m a s e t a m b i é n , Pongo.
R o n q u e a r . E s t a r ronco.
R o n q u e d a d . L a tosquedad ó b r o n q u e d a d de la
voz ó del sonido.
R o n q u e r a . E n f e r m e d a d q u e consiste en u n a
m u t a c i ó n e x t r a ñ a del sonido n a t u r a l de la
voz o c a s i o n a d a por a l g ú n d a ñ o ó estorbo
recibido en sus ó r g a n o s .
R o n q u e z . Ronquedad.
R o u n d e l a y . V. RONDELS.
R o u n d e l s . V. RONDELS.
R o s a , r o s a c e , r o s e ó r o s e t t e , (fr.). N o m b r e
del oído p a r t i c u l a r de a l g u n o s i n s t r u m e n t o s
de c u e r d a s t a ñ i d a s con el dedo ó con el plectro
51
RUÉ DICCIONARIO'
como el l a ú d , la g u i t a r r a , la m a n d o l i n a , el
salterio, la tiorba, e t c . , q u e consiste en u n a
a b e r t u r a circular, más ó menos o r n a m e n t a d a ,
q u e se halla colocada en la caja sonora del
i n s t r u m e n t o con objeto de h a c e r l a r e s o n a r y
d a r m á s volumen al sonido de las c u e r d a s .
R o a a o e . V. ROSA.
R o s a l í a . N o m b r e a n t i g u o dado á la progresión.
Los primeros ejemplos de progresiones apa-
r e c e n en las obras de Guillermo D u F a y (xv.)
R o s a r l o . E n t r e o t r a s acepciones: la r e u n i ó n de
personas q u e lo c a n t a n á coros y en ptiblico.
R o s a r l o d e l a a u r o r a . L l á m a s e asi el q u e se
celebra d u r a n t e las p r i m e r a s horas de la
madrugada.
R o s a r i o d e l a a u r o r a ( C o p l a s d e l ) . Especie
de pasa-calle m a t i n a l que los cofrades del
Rosario e j e c u t a n al son de i n s t r u m e n t o s y
con coplas c a n t a d a s p a r a d e s p e r t a r á los de-
votos, c u y a s coplas suelen a c a b a r con el es-
tribillo Devotos venid—hermanos llegad, etc.
R o s e . (fr.). V. ROSA.
R o s e t t e . (fr.) V. ROSA.
R o s c a . N o m b r e dado al tonillo propio de la
t r o m p e t a . V. R B C H A N G B (fr.), T O N I L L O , T U E R -
T O S , etc.
R o s s i g n o l (fr.). V. RUISEÑOR.
R o t a , r o t e , r o t h e r o t t a , r o o t a . ( l a t ) . Todos
estos n o m b r e s y otros m á s dieron los escrito-
res de la E d a d Media y los t r o v a d o r e s á u n a
especie de salterio de forma r e d o n d e a d a , á la
c i t a r a t e u t ó n i c a , modificación del salterio, á
la chrota ó crowth, á la vielle cuyos sonidos se
p r o d u c í a n por la frotación de u n a r u e d a , y á
otros i n s t r u m e n t o s . P a r e c e ser q u e la modifi-
cación de la forma del salterio, q u e en v e z de
la a n t i g u a t r i a n g u l a r se redondeó allá por el
siglo x i n ó q u i z á el x a , dio el n o m b r e de
r o t a (instrumentum rotundum) á dicho sal-
terio de forma r e d o n d e a d a al cual se a d a p t ó ,
a n d a n d o el tiempo, u n a r u e d a con el meca-
nismo conocido, convirtiéndose en el instru-
m e n t o llamano Vielle, Chinfonia, etc., V. esta
última palabra.
R o t e . (fr.). V. ROTA.
R o t h e . (fr.). V. ROTA.
R o t r u e n c e s . N o m b r e de a l g u n o s a n t i g u o s can-
tos trovadorescos ingleses.
R o t u l a e . (lat.). N o m b r e de los a n t i g u o s cantos
ingleses llamados chrístmas, roundelags, etc.
R o t u n d u m ( I n s t r u m e n t u m ) . V. ROTA.
R o t t a . V. ROTA.
R o u a n a . V. ROVANA.
R o u l a d e . (fr.). P a s a j e de ejecución, a d o r n o
vocal y t a m b i é n i n s t r u m e n t a l compuesto de
v a r i a s n o t a s e j e c u t a d a s ligera y r á p i d a m e n t e .
TÉCNICO J02
R o u l e m e n t . (fr.). Redoble.
R o v a n a . V. RAVANASTUÓN.
R o v a n a , r a v a n a ó r o u a n a . I n s t r u m e n t o se-
m e j a n t e al ravanastrón y al omerti. Compó-
nese de u n cilindro de m a d e r a q u e forma caja
sonora por medio de dos p l a n c h u e l a s de ma-
d e r a d e l g a d a q u e c i e r r a n las bocas del cilin-
dro, el c u a l a t r a v i e s a de p a r t e á p a r t e u n palo
q u e en su e x t r e m i d a d superior lleva dos g r u e -
sas clavijas d e s t i n a d a s á m a n t e n e r t i r a n t e s
las c u e r d a s .
R o v e s c i o . (it.). L o mismo q u e rivolto, inversión,
h a b l a n d o de la de los i n t e r v a l o s ó acordes.
R o v e s c i o , r o v e s c i a m e n t o . (it,). Reversión ó
inversión del t e m a en el doble c o n t r a p u n t o .
R o v e s o i e , r o v e s c i a m e n t o . T é r m i n o s italia-
nos q u e significan i n v e r s i ó n del doble con-
t r a p u n t o (contrapunto invertido).
R n b a b . I n s t r u m e n t o de t a ñ i d o p r o c e d e n t e de
la I n d i a . Consta de seis c u e r d a s de tripa, y
otras seis de a c e r o q u e r e s u e n a n por simpa-
tía. E n c u a n t o á l a forma es b a s t a n t e pareci-
do al a n t i g u o rebab. El m a n g o , sin e m b a r g o ,
no p u e d e l l a m a r s e m a n g o , t e n i e n d o p r e s e n t e
la forma de los i n s t r u m e n t o s de este g é n e r o ,
p u e s , consiste en u n a prolongación del cuer-
po sonoro. P u n t é a s e con u n c u e r n o de asta,
R u b a t o . N o m b r e de u n a modificación de movi-
m i e n t o musical i n t r o d u c i d a por Chopín en sus
composiciones pianísticas. Consiste en u n a
especie do falta de equilibrio en el valor de
las notas q u e , sin afectar m u c h o á la exacti-
.tttd del compás, d a n á la ejecución g e n e r a l
cierta v a g u e d a d y lo q u e nos a t r e v e r e m o s á
l l a m a r ciertas e s f u m a d u r a s r í t m i c a s , q u e ra-
y a n en sublimidades c u a n d o es u n a r t i s t a de
inspiración el q u e i n t e r p r e t a la clase de mú-
sica á q u e se p r e s t a dicho m o v i m i e n t o , la de
Chopín sobre t o d a s .
R u b e b a , r u b e b e , r e b e b l e ó r e b e l l e . (fr.).
I n s t r u m e n t o de arco y c u e r d a s , usado en la
E d a d Media. Como el rabel y otros i n s t r u m e n -
tos c o n g é n e r e s , deriva del antiquísimo rabab
oriental. L a rubeba sólo t e n í a u n a c u e r d a en
el siglo ix y dos en los siglos x n y x u i . Dioso,
el n o m b r e de rubeba á distintos i n s t r u m e n t o s
de c u e r d a s y arco de t i m b r e s g r a v e s , al Dia-
corelo y á la Viola di gamba, e n t r e otros.
L a rubeba, q u e se sostenía por el m a n g o ,
cerca del clavijero, a p o y á b a s e sobre las rodi-
llas del e j e c u t a n t e . De la rubeba nació, pro-
b a b l e m e n t e , el rebec, (rabel).
R n b e b e . (fr.). V. RUBEBA y RABAB.
R n b e l . V. RABAB.
R u e d a ( A n d e l a ) . J u e g o infantil con r i m a y
c a n t o propio.
R u e d a - a r c o . R u e d a q u e u n t a d a de pez ó colo-
fomia sirve de arco p a r a la vielle de r u e d a s .
R u e d a ( D a n z a d e v u e l t a s e n ) . N o m b r e de
las d a n z a s q u e e j e c u t a n f o r m a n d o rolde las
personas q u e i n t e r v i e n e n en ella. Por lo regu-
lar los e j e c u t a n t e s , que suelen darse las ma-
 403 DÍ) LA
nos, forman circuios ó evoluciones d a n d o vuel-
t a s al son de la música propia de estas clases
de d a n z a s , el zortzico, la sardana, el contra-
tas, etc.
R u e d a d e e s p a l d a s . L a q u e se hace en ciertas
d a n z a s , volviendo todos las espaldas, d á n d o s e
las m a n o s y c a m i n a n d o al rededor.
R u e d a d e t o d o s . Dicese en las d a n z a s la q u e
h a c e n los q u e b a i l a n c a m i n a n d o d a d a s las
m a n o s h a s t a q u e la p a r e j a del testero llegue á
los pies de la sala ó á u n p u n t o d e t e r m i n a d o .
R u e d a flamenca. A n t i g u o j u g u e t e q u e consis-
. tía en u n a r u e d a formada con a l a m b r e s en
los cuales h a b í a u n orden de cascabeles q u e
s o n a b a n al a g i t a r s e .
R u e d a s ( D o s ) . Movimiento q u e se hace en
a l g u n o s bailes y q u e consiste en q u e los p a r e s
de caballeros y señoras h a g a n r u e d a dándose
las m a n o s y c a m i n a n d o en derredor.
R u d r a - v i n a . I n s t r u m e n t o de la I n d i a p a r e c i d o
á la sur-vina del mismo país L a Rudra-vina
(vina del Dios Rudra), denominación d a d a
por los á r a b e s , g r a n d e s cultivadores de este
i n s t r u m e n t o , es u n v e r d a d e r o Rabab. E n c u é n -
t r a s e en la P e r s i a , en el Afg-hanistan y en el
noroeste de la I n d i a . S u construcción es casi
i g u a l á la del Mahati-vina con la diferencia
de q u e la Rudra-vina suele construirse de u n a
sola pieza de m a d e r a r e c o r t a d a . Consta de seis
c u e r d a s de t r i p a que se t a ñ e n con u n plectro
a p l a n a d o de marfil.
R u i d o . Sonido i n a r t i c u l a d o , m á s ó menos
fuerte. — No es fácil d e t e r m i n a r la diferencia
e n t r o el sonido y el ruido siendo ambos pro-
ductos de vibraciones que hieren n u e s t r o oido.
D e t e r m i n a s e , sin e m b a r g o , la diferencia en
este sentido, á s a b e r : q u e el sonido r e s u l t a
de vibraciones q u e t i e n e n cierta d u r a c i ó n y
cuyo valor se p u e d e precisar m u s i c a l m e n t e ,
en t a n t o q u e el ruido es p r o d u c t o de l i b r a -
MÚSICA RUS
ciones c u y a d u r a c i ó n es demasiado corta p a r a
q u e p u e d a n apreciarse, ó bien de sonidos c u y a
mezcla d i s c o r d a n t e afecta d e s a g r a d a b l e m e n t e
á n u e s t r o oido.
R u i d o s a m e n t e . Con e s t r u e n d o .
R u i d o s o . Lo q u e c a u s a m u c h o r u i d o .
R u i s e ñ o r , r o s s i g n o l . (fr.). Especie de t u b o
provisto de u n pistón q u e , a l a r g a n d o m á s ó
menos la c o l u m n a de aire, modifica el sonido
q u e imita el de u n caramillo.
R u l e B r i t a n i a . (ing.). T o c a t a ó a i r e n a c i o n a l
ingles. V. F L A U T Í N E N MI B E M O L en d o n d e se
h a b l a do los i n s t r u m e n t o s q u e sirven p a r a eje-
c u t a r dicho a i r e .
R u m a n a . T a m b o r siamés. Compónese de u n a
simple m e m b r a n a t i r a n t e sobre u n aro.
R u m o r . Sonido d e s o r d e n a d o , indistinto y prolon-
g a d o , s u s u r r o , estrépito, clamor, rimbombo,
fragor, etc.
R u m m e l - m e i a . Modo á r a b e d e r i v a d o del Meia
sencillo en c u a n t o á su p r i m e r t e t r a c o r d o : mo-
dificado el s e g u n d o , e l e v a n d o u n semitono la
p r i m e r a c u e r d a , p r o d u c e u n re sostenido en
u n a escala q u e tiene al sol por b a s e .
R u m o r . Voz ó sonido m á s ó menos remiso.
R u m o r o s o . Ruidoso con t e n u i d a d y b l a n d u r a .
R u n a . N o m b r e dado á los c a r a c t e r e s ó letras q u e
u s a b a n los e s c a n d i n a v o s y á sus acentos q u e
se d i s t i n g u e n por la g r a n v a r i e d a d de sus
combinaciones rítmicas.
R u n r ú n . Familiar: rumor.
R u s o ( F a g o t e ó b a j ó n ) . N o m b r e dado al anti-
g u o serpentón
S . Abreviación do la p a l a b r a solo p a r a indicar
el a solo de u n a voz ó de u n i n s t r u m e n t o . — L a
;S' a t r a v e s a d a por u n a línea vertical se emplea
como señal de repetición, en cuyo caso se indi­,
ca por las p a l a b r a s al segno, q u e se refieren á
dicha S y al trozo q u e se ha de r e p e t i r . — S e
da el n o m b r e de S al tudel del fagote p o r q u e
afecta la forma de esta l e t r a . — T a m b i é n se
llama ,S' cada u n a de las a b e r t u r a s ú oídos de
los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a . — I n d i c a , además,
abreviación de la voz sinistra (mano sinis­
tra, m a n o izquierda,) de uso corriente en la
música o r g á n i c a ó pianística.
S a . V ioloncello siamés q u e se toca como el euro­
peo.
S á b a d o S a n t o . E l q u e precede al domingo de
P a s c u a de Resurrección.
S a b a t i n a . Oficio divino propio del s á b a d o .
S a b e c b a ó S a b e k a . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o
de c u e r d a s hebreo, de origen fenicio, q u e los
g r i e g o s y los latinos l l a m a r o n Sambuca.
S e g ú n A t e n e o , p a r a q u i e n procede del Asia,
c o n s t a b a de c u a t r o c u e r d a s , e r a de p e q u e ñ a s
dimensiones y p r o d u c í a sonidos a g u d o s . —
S e g ú n otros a u t o r e s es el n o m b r o del Arpa ó
Trígono, citado por Daniel, usado por los
hebreos en la época de su c a u t i v e r i o en
Babilonia.
S a b e k a . V. S А ВЕСИЛ.
S a b o t , (fr.). N o m b r e de u n a pieza de latón en
forma de pico ó g a n c h o que sirve p a r a r e d u c i r
la extensión de las c u e r d a s de a r p a de m a n e ­
r a q u e s u b a n medio tono. Cada c u e r d a en el
a r p a corresponde á u n sabol movible q u e
produce, este efecto c u a n d o los pedales, fun­
cionando por medio de los pies, ponen en
movimiento este m e c a n i s m o .
S a c a b u c h e , s a q u e b u c h e , s a q u e b u t e (fran
cés), s a c k b u t (ing.), b u s a u n (al.), etc. E s el
n o m b r e del primitivo t r o m b ó n de v a r a s q u e
f o r m a b a el bajo de las a n t i g u a s orquestas de
capilla, c o m p u e s t a s de c o r n e t a s t u e r t a s ,
oboes, chirimías, e t c .
D u r a n t e la E d a d Media este i n s t r u m e n t o se
llamó, t a m b i é n , estive mesnable. S u procedi­
m i e n t o consistía—dice Cerone en su Melopeo
—«en a l a r g a r los cañones y a ñ a d i r l e s los
tuertos (tortil ó tonillos) y e r a el mismo aplica­
do á los t r o m b o n e s , trompas y t r o m p e t a s desde
el siglo xv.»
S a c a b u c h e ó c o n t r a t r o m p ó n . N o m b r e dado
a n t i g u a m e n t e al T r o m b ó n doble (á la o c t a v a
g r a v e del T r o m b ó n soprano). E r a el q u e se
e m p l e a b a , especialmente, en las capillas.
S a c k b u t . (ing.). S a c a b u c h e .
S a c k p f e i f f . N o m b r e a l e m á n de la Cornamusa.
S a c o m u s e . (fr.). N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e á
la c o r n a m u s a ,
S a c q u e b o u t e . T r o m p e t a g r a v e de t u b o s movi­
bles. E l pabellón de este i n s t r u m e n t o es m u y
parecido al del t r o m b ó n de v a r a s m o d e r n o .
S a c r a m e n t a r l o . A n t i g u a acepción de la pala­
b r a Misal. So h a c e d a t a r el Sacramentaríum
g r e g o r i a n o de M u r a t o r i , del P a p a A d r i a n o , en
los primeros años de C a r l o m a g n o .
S a c r a m e n t a r í u m . (lat,). V. SACRAMENTARLO.
 405 DICCIONARIO TÉCNICO
S a e t a . C a d a u n a de aquellas coplillas sentencio-
sas y morales q u e suelen decirse ó c a n t a r s e en
los sermones de misión, en la oración m e n t a l ,
en procesiones y otros actos de devoción ó pe-
n i t e n c i a . El p u e b l o h a i n v e n t a d o v e r d a d e r o s
poemas en este g é n e r o . L a magnífica saeta del
m a r i n e r o , q u e , en los s u p r e m o s i n s t a n t e s de
peligro, ó mejor dicho, después de vencidos,
dice, recordándolos:
El q u e no sepa r e z a r
Que v a y a por esos m a r e s
Y verá que pronto aprende
Sin enseñárselo n a d i e .
T a m b i é n es de p r i m e r orden, la del hijo q u e ,
j u n t o al lecho de su m a d r e m o r i b u n d a , c a n t a ,
ó mejor dicho, r e z a :
¡Jincarse de roíyas
Que y á b i e n e Dios:
B a á resibirlo—la m a r e e mi a r m a
E mi corasen!
S a e t i l l a . Coplilla del misionero.
S á f l c o . El verso de este n o m b r e por h a b e r l o in-
v e n t a d o la célebre poetisa Safo.
Saffaré. Flauta árabe.
S a g a t ó s a g g a t . Discos de b r o n c e , especie de
c a s t a ñ u e l a s q u e las d a n z a n t e s egipcias se a t a n
por medio de cordones al p u l g a r y médium
de c a d a m a n o .
S a g g a t . V. SAGAT.
S a h a r i . Canto del Cáucaso. Significa canción
matinal de amor. A c o m p á ñ a s e con el instru-
m e n t o llamado Saz.
S a i k a . Modo á r a b e q u e corresponde al Hiperlidio
de los Grieg'os y al cuarto tono del c a n t o llano.
T i e n e por base la n o t a si.
S a í n e t e . Composición d r a m á t i c a , b r e v e y jocosa
en q u e se r e p r e n d e n los vicios y se s a t i r i z a n
las m a l a s c o s t u m b r e s .
S a i n e t e a r . R e p r e s e n t a r saínetes.
S a i n e t e r o . El a u t o r de saínetes.
S a i s o n . (fr.). Lo mismo q u e t e m p o r a d a t e a t r a l .
S a l a . A n t i c u a d o : c o n v i t e , fiesta, s a r a o y diver-
sión. Hacer sala significaba d a r espléndidas
comidas, b a n q u e t e s , bailes, etc.—Sala, neolo-
gismo i n t r o d u c i d o por a b u s o , tómase en senti-
do de p l a t e a , e t c é t e r a .
S a l a c i l . Crótalos a g u d o s de los á r a b e s , de cobre
ó de p l a t a .
S a l a m a n i a . F l a u t a t u r c a de u n a sola pieza do
m a d e r a , q u e t e r m i n a en u n a virola.
S a l a m o u r i . I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a doble y
t u b o cilindrico, p r o c e d e n t e del Cáucaso.
S a l c i o n a l . V. SALICIONAL.
S a l l o i o n a l ó s a l c i o n a l . Registro corrido de órga-
n o q u e , por lo r e g u l a r , como el llamado Quin-
tañón, c a r e c e de la p r i m e r a o c t a v a de bajos.
DE LA MÚSICA SAL
S a l i o u s . (lat.). Signo de notación n e u m á t i c a .
Es el podatus con la n o t a adicional al princi-
pio, y n o al fin.
S a l m e a r . R e z a r ó c a n t a r los salmos.
S a l m e o . El acto de s a l m e a r . — S u efecto.
S a l m i s t a . El q u e compone salmos. Aplicase por
a n t o n o m a s i a á David.—El q u e c a n t a los sal-
mos en las iglesias c a t e d r a l e s , colegiatas, etc.
S a l m o . L a composición ó cántico q u e c o n t i e n e
a l a b a n z a s de Dios.
S a l m o . Gráfico n o m b r e , con el c u a l q u e d a b a dis-
f r a z a d a la etimología del Chalumeau francés,
empleado por los a n t i g u o s compositores ita-
lianos.
S a l m o d i a r . Salmear.
S a l m o d i a . El c a n t o de los Salmos ejecutado al-
t e r n a t i v a m e n t e por coros, se l l a m a salmodia.
T i e n e n c a d a u n o su melodía peculiar. Constan
de cierto n ú m e r o de versos ó versillos, y c a d a
verso se halla dividido en dos miembros por
u n signo de esta forma * llamado asterisco.
L a melodía, q u e es i g u a l p a r a todos los ver-
sículos d e u n salino se divide, t a m b i é n , en dos
p a r t e s : u n a d e t e r m i n a d a por la c a d e n c i a h e c h a
en las silabas i n m e d i a t a s al asterisco, l l a m a d a
mediatio (mediación), y o t r a por la fórmula
melódica con q u e t e r m i n a el verso, l l a m a d a fi-
nolis.-—YA conjunto de los salmos de David.—
El c a n t o u s a d o en la iglesia p a r a los salmos.—
F a m i l i a r : c a n t o m o n ó t o n o , sin g r a c i a ni e x -
presión.
S a l m o g r a d u a l . C u a l q u i e r a de los quince q u e
el salterio c o m p r e n d e desde el 119 h a s t a el 133.
S a l ó n ( M ú s i c a d e ) . Neologismo introducido por
el uso como otros: mazurka, polka de salón,
etcétera.
S a l p i c t a . Trompetista ó trompetero. Nombre
dado por los g r i e g o s al q u e t o c a b a este ins-
trumento.
S a l p i n c o r g a n u m . Órgano trompeta inventado
en 1824 por V a n Ockelen. E n l u g a r de los tu-
bos de m a d e r a y de plomo ordinarios, el inven-
tor h a b í a a d o p t a d o los de cobre, o b t e n i e n d o
asi u n a sonoridad fuerte como la de la trom-
peta.
S a l p i n x . N o m b r e de u n a a n t i q u í s i m a t r o m p e t a
m e n c i o n a d a por Homero en la Diada. L a t r o m -
p e t a Keras de los griegos, como el Keren de
los hebreos, diferia del Salpinx en q u e a q u e -
llas e r a n de a s t a ó de c u e r n o y ésta de u n t u -
bo recto y algo e n c o r v a d o de b r o n c e .
S a l t a b a n c o ó s a l t a b a n c o s (vulgo saltimban-
quis ó saltimbanco). J u g a d o r de m a n o s , c h a r -
l a t á n , titiritero, pay-aso, etc.
S a l t a b a n c o s . V. SALTABANCO.
S a l t a c i ó n , s a l t a z i o n e (it.). Acción de saltar.—
S u efecto.—Lo misma d a n z a ó b a i l e . — E l s a l t a r
r e g u l a d o llamado b a i l e y q u e los Romanos ha-
cían e x t e n s i v o á la pantomima.
S a l t a r . E n t r e otras acepciones: l e v a n t a r el c u e r -
po con l i g e r e z a ó impulso.
SAM DlCCIONAR o T É C N I C O
S a l t a d o r . El q u e salta.—Llámanso asi común-
" m o n t e los que lo liacen p a r a divertir al pú-
blico.
S a l t a r e l o . Voz españolizada de la correspon-
diente italiana saltarello ó saltarella.
S a l t a r e l l a . (it.). V. SALTARELLO (it,).
S a l t a r e l l o ó s a l t a r e l l a . (it,). Aire p o p u l a r ro-
m a n o y de la Italia meridional, en compás de
°/s cu movimiento vivo.
S a l t a r e n . Cierto son ó a i r e de g u i t a r r a q u e se
t o c a b a p a r a bailar.
S a l t a r í n . El que d a n z a ó baila.
S a l t a t i o , ónix. (hit.). El baile ó d a n z a . V. Hn>o-
DIAZEOSIS.
S a l t a t i u n c u l a , te. (lat.). P e q u e ñ o baile, aire de
d a n z a , canción que se d a n z a .
S a l t a t o r , oris. (lat.). Bailarín, d a n z a n t e . — E l
p a n t o m i m o , el q u e r e p r e s e n t a con los ade-
manes.
S a l t a t o r e . (it.). Que salta.
S a l t a t r i z . L a mujer c u y a especial profesión es
s a l t a r y b a i l a r con destreza y habilidad.
S a l t a t u s , a, um. (lat.). R e p r e s e n t a d o bailando.—
Pantomima,
S a l t e i r e . (fr.). V. SALTERIO.
S a l t é r e . (fr.) V. SALTERIO.
S a l t e r i a r . A n t i c u a d o : i n s t r u i r en los salmos.
S a l t e r i a s . T a ñ e d o r a s de i n s t r u m e n t o s destina-
dos á los b a n q u e t e s de los romanos.
S a l t e r i o , (it.). V. SALTERIO.
Salterio, psalterion, psaltére, saltérlon,
s a l t é r e ó s a l t e i r e (fr.), p s a l t e r i u m , p s a l -
t e r (al.), s a l t e r i o (it.), p s a l t e r y (ing.). Anti-
g u o i n s t r u m e n t o de c u e r d a s fijas q u e se p u n -
t e a b a n por medio do u n a especie de dedales en
p u n t a , con plectro ó d i r e c t a m e n t e con las
u ñ a s de los dedos. T e n i a la forma de u n trián-
g u l o t r u n c a d o por la p a r t e superior ó m á s bien
do u n rombo. En la t a b l a superior de la caja
sonora tenia oidos p a r a q u e saliera el sonido
más libre, y fuerte. El n ú m e r o de c u e r d a s ten-
didas sobre esta caja era m u y considerable
pues cada n o t a solía e s t a r duplicada, triplica-
da y, á veces, c u a d r u p l i c a d a , H a b í a m u c h a s
v a r i e d a d e s de salterios por lo q u e toca á la
forma.
Kl salterio es objeto de las m a y o r e s a l a b a n -
zas por p a r t e de los escritores a n t i g u o s y es-
pecialmente, por los de la Edad Media, q u e
p o n d e r a n su i n c o m p a r a b l e d u l z u r a . Los poe-
tas y pintores lo ponen en m a n o s de los á n g e -
les (ui los celestiales conciertos: pero lo q u e ,
sobro todo, debo de hacer i n t e r e s a n t e su histo-
ria, es h a b e r dado origen al clavicordio y más
t a r d e al piano, q u e no es más q u e u n salterio
con teclado.
Colg'ábase del cuello del e j e c u t a n t e , c u a n d o
era, p e q u e ñ o y c u a n d o no se, a p o y a b a sobre las
rodillas.
Llamóse salterio, psalterium (lat.) á c a u s a
406
del origen c o m ú n con el Santir ó el Pisantir
de la I n d i a , de la P e r s i a y del E g i p t o .
Es curioso r e c o r d a r lo q u e R a b a n u s M a u r a s
decía de este i n s t r u m e n t o en su o b r a De ori-
gine rerum: Psalterium quod hebraica: na-
blum, grajee psalterium, l a t i n e a u t u m lauda-
torium dicitur. De quo in q u i n q u a g e s i m o et
q u a r t o psahno scribitur: Kxurge in psalte-
rium et citharam: non quod in inoduni citha
raí, sed quod in m o d u m clypei q u a d r a t i con-
forme t u r , c u m e o r d i s deccm, sicut s c r i p t u m est:
In psalterio deccm chordarum psallam Ubi...
P s a l t e r i u m , quod á vulgo canticum dicitur, á
psallendo est n o m i n a t u m , quod ad ejus voecni
cliorus consonando r e s p o n d e a t Sed psalte-
rìi et citharce h a c differentia est, quod psal-
t e r i u m l i g n u m illud é o n c a v u m , m u l e souus
r e d d i t u r s u p e r i u s , h a b e t , et d e o r u m f e r i u u t u r
ehoiThe, et d e s u p e r s o n a n t ; c i t h a r a v e r o con-
c a v i t a t e m ligui inferius h a b e t » . V. p a r a ma-
y o r ilustración C A N T I C U M , P S A L T E R I U M , L A U -
DATORIUM, NABLA, NABLIE, etc.
S a l t é r i o n . (fr.). V. SALTERIO.
S a l t i c a r . Saltar, bailar.
S a l t i m b a n c o . Familiar: saltabanco.
S a l t i m b a n q u i s . Familiar: saltabanco.
S a l t o . El acto de s a l t a r . — S u efecto.—En música:
ascenso de u n i n t e r v a l o á p u n t o , n o t a ó sonido
superior ó inferior sin p a s a r por los intervalos
intermedios. A diferencia del i n t e r v a l o el salto
supone no la s i m u l t a n e i d a d sino la sucedanei-
dad de dos sonidos.—Salto es t a m b i é n , cierto
paso de baile que se h a c e l e v a n t a n d o los dos
pies en el aire.—Cabriola.
S a l t o y e n c a g e . Ü n g é n e r o de m u d a n z a ó paso
de baile en q u e el pié derecho se r e t i r a y se
pone d e t r á s del izquierdo, al tiempo de hacer
el salto y t e r m i n a r la m u d a n z a , e n c a j a n d o la
p i e r n a d e r e c h a d e t r á s de la i z q u i e r d a .
S a l u d o . Señal de obsequio y festejo hecho con
d e s c a r g a s de artillería ó fusilería (salva), mo-
vimientos del a r m a p r e s e n t á n d o l a ó t o q u e de
b a n d a llamado así.
S a l u t a c i ó n a n g é l i c a . Lo mismo q u e Ave Ma-
ria. F o r m a la p r i m e r a p a r t e del Ave María.—
L a composición música de este n o m b r e .
S a l u t a c i ó n s a b a t i n a . Rezo dedicado á la Vir-
gen.
S a l v e . U n a de las oraciones con que, se saluda
y r u e g a á la V i r g e n M a r í a , — L a composición
musical c o m p u e s t a sobre el t e x t o de esta sa-
filiación.
S a l v e R e g i n a (lat,). U n a de las m á s bellas y ex-
presivas composiciones del repertorio litúrgi-
co g r e g o r i a n o . — L a composición musical es-
crita sobre, las p a l a b r a s de la Salve.
Samacueca. V. ZAMACUECA.
S a m b o g n a . C o r n a m u s a de la Siria y del Asia
Menor. Es curiosa la desinencia de esta pala-
b r a c o m p a r a d a con la voz i t a l i a n a zampogna
q u e sirve p a r a d e s i g n a r e n t r e los italianos
 407 DE LA
. el mismo i n s t r u m e n t o ó c o r n a m u s a . V . , ade-
más, TIBIA UTUICULARIS.
S a m b u c a , s a m b u c a , ce (Int.), s a m b u q u e ,
(fr.). I n s t r u m e n t o músico t r i a n g u l a r , especie
de a r p a q u e c o n s t a b a de c u e r d a s desiguales
asi en lo largo como en lo g r u e s o . V . A U P A y
S A M B U C A ce (lat.).
S a m b u c a , ce (lat.). V . S A M B U C A . S e g ú n de Caus-
s e m a k e r , sambuca e r a u n i n s t r u m e n t o de
viento a n t e r i o r al siglo x n r . ¿Se referiría,
acaso, al sackbut ó sacabuche? He a q u í otra
versión e x t r a c t a d a de la o b r a de E a b a n u s
Mattrus c i t a d a en el" artículo Salterio. «Sam-
b u c a i t a q u o a p u t peritissimos h e b n e o r u m ,
i g n o t a res est: a n t i q u i s a u t e m teinporibus
a p u d chaldeos fuisse r e f e r i t u r , sicut scriptum
est: Cum audieritis vocem tubce, fistidce, ci-
tharce, sambuca, et reliqua.» A d e m á s de los
datos q u e a n t e c e d e n , se lee en S . Gerónimo y
en S . Isidoro q u e la Sambuca se t e n í a por
i n s t r u m e n t o de v i e n t o hecho de u n tronco de
saúco llamado en latín Sambucus.
S a m b u c a l y n c e a . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o el
siglo x v i por N a p o l i t a n o Colonna. Constaba
de q u i n i e n t a s c u e r d a s , s e g ú n p a r e c e , combi-
n a d a s en u n a caja de g r a n d e s proporciones
que hacia difícil su mecanismo.
S a m b u c a r o t a t a . Es el i n s t r u m e n t o llamado
Chifonía ó Viella. V .
Sambuca siria. V. LIRA.
S a m b u c i n a , se y s a m b n c i s t r i a , se (lat,). L a
tocadora de a r p a , s e g ú n se lee en a l g u n o s
Dic. latinos.
S a m b u c u s , i (lat.) D a n z a n t e . —Tocador de la
especie de a r p a l l a m a d a sambuca.
S a m b u q u e . (fr.). S a m b u c a ,
S a m s i e n ó s a m s i n . G u i t a r r a japonesa parecí
da al sam-jinn de los chinos. Consta de tres
c u e r d a s de seda. Es, sin d u d a , el misino ins-
t r u m e n t o llamado samm-jin ó san heen.
Samsin. V. SAMSIBN.
S a m m - j i n n ó s a n h e e n . Caja sonora oval, cu-
b i e r t a por ambos lados de dos trozos de piel
de s e r p i e n t e . T i e n e el m a n g o b a s t a n t e largo
y e n c o r v a d o . Las tres ú n i c a s c u e r d a s de este
i n s t r u m e n t o afinanse en Do, fa, si bemol
(desde el do con u n a línea adicional inferior
de la clave de sol.) U n a especie de capotasto
q u e se desliza sobre el m a n g o sirve p a r a va-
r i a r la afinación de las c u e r d a s a c o m o d á n d o -
las á la voz q u e se ha de a c o m p a ñ a r . P r o c e d e
do la China.
S a n a ! ó s h a n a y e . Especie de oboe de l e n g ü e t a
doble indio. Los P e r s a s lo l l a m a n Sharana:
cmpléanlo éstos en las ceremonias religiosas
y en sus o r q u e s t a s . Los persas y los indios
t i e n e n sanáis dobles.
S a n c t u s . (lat.). U n a de, las p a r t e s de la misa
q u e se reza ó se c a n t a a n t e s de la elevación y
del Benedictas.— Título del f r a g m e n t o inspi-
rado en el t e x t o de este n o m b r e .
MÚSICA SAN
S a n d a l e . (fr.). V. SÁNDALO.
S á n d a l o , s a n d a l e (fr.), s c a b e l l u m ó s c a b l l -
l u m , i, (lat.). Calzado g r i e g o provisto de
crótalos especiales, q u e los corifeos u s a b a n
p a r a m a r c a r el compás.
S e g ú n opinión de otros a u t o r e s el a p a r a t o
de percusión del tal i n s t r u m e n t o consistía en
u n a sandalia de m a d e r a a g u j e r e a d a en forma
de h e n d i d u r a horizontal profunda por debajo
de los dedos en donde se colocaba u n a espe-
cie de p l a n c h a de m e t a l . C u a n d o el pie so
a p o y a b a sobre la e x t r e m i d a d de la s a n d a l i a
oprimiéndola con fuerza contra el suelo, el
metal r e s o n a b a y servia p a r a m a r c a r el com-
pás ó p a r a a c o m p a ñ a r otros i n s t r u m e n t o s .
V. CRUPEZIÓN.
S a n f o g n a , s a m p o g n a . N o m b r e s lemosinos de
la C o r n a m u s a ,
Sanfoina. V. GUIMBARDA.
S a n g . A r p a de la I n d i a .
S a n g e . I n s t r u m e n t o de la Nigricia formado de
u n a c a l a b a z a a g u j e r e a d a y a t r a v e s a d a por
un t u b o b a s t a n t e l a r g o . Se sopla por u n a de
las a b e r t u r a s del t u b o , se aplican los dedos á
los a g u j e r o s y produce, u n sonido no m u y
desagradable.
San-heen. V. SAMM JINN.
S a n i n g e é . N o m b r e dado á la Sarangi de la
India,
Sanjo. V. SANKO.
Sanjojl. V. SANYOJI.
S a n k k . Bocina india,
S a n k h a . T r o m p e t a india m u y a n t i g u a , formada
de u n a concha m a r i n a .
S a n k h a . V . C O N C H A M A R I N A I N D I A . Todos estos
tres n o m b r e s a n t e r i o r e s deben d e s i g n a r u n
mismo i n s t r u m e n t o .
S a n k o , s a n k o ó s a n j o . Uno de los i n s t r u m e n -
tos usados por las t r i b u s de, la Nigricia (inte-
rior del África). Es u n a v a r i e d a d del (¡anón
q u e se e n c u e n t r a en Egipto y en a l g u n a s
p a r t e s de la A r a b i a . Competiese de u n a caja
estrecha a b i e r t a sobre u n trozo do m a d e r a de
cierto espesor. L a p a r t e a h u e c a d a está cu-
b i e r t a de, u n a piel de antílope ó de a l i g á t o r
q u e forma la t a b l a de a r m o n í a . Un p u e n t e c i -
11o colocado sobre esta t a b l a , sostiene ocho
c u e r d a s afinadas de esta m a n e r a : re, mi, fa,
sol, la, si bemol, si natural, y do, desde el re,
de la t e r c e r a linea de la clave de fa. Y. B A -
L A F O , i n s t r u m e n t o de c u e r d a s por el estilo de
los llamados sanko ó kinauda, distinto del
balafo ordinario, balafan, balafóu, marimba.
S a n s p e d a l e . (fr.). Sin pedal.
S a n s p e d a l e s , (fr.). Sin pedales. Locución pro-
pia del mecanismo del piano, como la an-
terior.
S a n t i r , s a n t u r ó s a n t y r . P e r t e n e c e este ins-
t r u m e n t o al g r u p o de los de c u e r d a s p e r c u t i -
das por varillas. El i n s t r u m e n t o tipo de esta
sección es el santir, derivación del psalterium
q u e sólo difiere del santir en la m a n e r a de
SAT DICCIONARIO
hacer v i b r a r las c n e r d a s , por esto t o m a a l g u -
na vez su n o m b r e originario salterio, psalte-
rium. L l á m a s e t a m b i é n , tympanon.
El santir t i e n e dos c u e r d a s por n o t a y en
esto difiere del qanon q u e t i e n e tres. No pa-
rece q u e fuese de orig'en persa: créese q u e
fué introducido en P e r s i a por los á r a b e s .
F u é m u y cultivado a n t i g u a m e n t e y se cul-
t i v a a ú n en esta nación. El dibujo que pre-
sentamos aquí da idea del santir persa y de
la m a n e r a de tocarlo.
S a n t u r . V. SANTIR.
S a n t y r . V. SANTIR.
S a n y o g i ó s a n j o j ) . I n s t r u m e n t o indio, modifi-
cación m o d e r n a del llamado sarangi. Forma
la caja sonora u n a media c a l a b a z a piriforme
sobre la c u a l se p e g a u n a m e m b r a n a . Las
c u a t r o c u e r d a s de t r i p a de este i n s t r u m e n t o
hacen r e s o n a r tres ó m á s c u e r d a s simpáticas.
H a y v a r i a n t e s sin c u e r d a s simpáticas.
S a q u e b u c h e . V. SACABUCHE.
S a q u e b u t e . (fr.). V. SACABUCHE.
S a r a b a n d , (ing.). ZARABANDA.
S a r a b a n d a . (it.). Z a r a b a n d a .
S a r a b a n d e . (fr.). Z a r a b a n d a .
S a r a l a v a n § i . F l a u t a r e c t a , especie de Flageo-
let de la I n d i a , con u n c a n a l de insuflación
en la boca, cuyo orificio se aplica á l o s labios
del e j e c u t a n t e . El t u b o es de b a m b i t y tiene
siete a g u j e r o s , casi e q u i d i s t a n t e s , y en el
lado inferior otro a g u j e r o .
S a r a n g i . Denominación g e n é r i c a de u n a varie-
dad de i n s t r u m e n t o s de la misma especie
usados en la I n d i a , c u y a sonoridad es m u y
dulce. Empléase por las b a y a d e r a s p a r a
a c o m p a ñ a r los cantos femeniles. Se compone
de u n a sola pieza de m a d e r a con u n a c a v i d a d
q u e , c u b i e r t a por u n a m e m b r a n a , forma la
caja sonora. Consta de c u a t r o c u e r d a s y once
simpáticas.
S a r a n g i e . I n s t r u m e n t o indiano p r o c e d e n t e de
B e n g a l a . Consta de 13 c u e r d a s , c u a t r o más
g r u e s a s . Se ha dado t a m b i é n este n o m b r e á
la sarangi i n d i a n a ,
TÉCNICO 408
S a r a o . J u n t a de personas p a r a divertirse con
baile y m ú s i c a . — L a misma diversión.
S a r d a n a . Baile p o p u l a r característico de la
provincia de G e r o n a y especialmente del
A m p u r d á n , especie d e d a n z a de v u e l t a s en
r u e d a . — A i r e de d a n z a q u e con el tiempo ha
perdido el c a r á c t e r de su melodía y la estruc-
t u r a de su ritmo. P r e c e d e á la s a r d a n a el lla-
mado contrapunto, especie do señal q u e eje-
c u t a á solo el músico q u e toca el flaviol.
S a r d a n a a m p u r d a n e s a . Difiere a l g o de la
l l a m a d a s e l v a t a n a y las de otras localidades
en el n ú m e r o y combinación de los pasos lar-
gos ó cortos.
S a r d a n a l a r g a ó c o r t a a m p u r d a n e s a . Com-
pónense de pasos ó compases q u e se llaman
curts (cortos) ó llarchs (largos). Son l a r g a s
las q u e p a s a n de ocho de los primeros por
dieciseis de los s e g u n d o s , de lo c o n t r a r i o son
cortos.
S a r i n d a ó s a r o b . I n s t r u m e n t o p o p u l a r indio
q u e d e r i v a del llamado sarangi. (V.). Se
compone de u n a sola pieza de, m a d e r a con
u n a c a v i d a d q u e sirve p a r a reforzar el sonido
con a y u d a de u n trozo de m e m b r a n a . Tócase
con arco y sólo t i e n e tres c u e r d a s , dos afina-
das al unisono y o t r a á la c u a r t a inferior.
S a r o h . Confúndese este n o m b r e con el del ins-
t r u m e n t o llamado sarinda. Y.
S a r o n g . I n s t r u m e n t o de S i e r r a - L e o n a m u y se-
m e j a n t e al q u e se h a descrito en la p a l a b r a
Kasso.
S a r u n g i e . N o m b r e dado á la sarangi delalndia,
Sarrusofon ó sarrnsofono, sarrosophon
ó s a r r u s o p h o n e . (fr.). El diploma de inven-
ción de este i n s t r u m e n t o d a t a de 9 J u n i o de
1856. Es de metal y t i e n e g r a n a n a l o g í a con
la familia de los oboes, pues como éstos es de
l e n g ü e t a doble. F o r m a u n a familia completa
de seis individuos c o m p u e s t a do
Sarrusofono soprano en si bemol
» c o n t r a l t o en mi bemol
» t e n o r en si bemol
» b a r í t o n o en mi bemol
» bajo en si bemol
» c o n t r a b a j o en si bemol.
L a p r i m e r a idea de este i n s t r u m e n t o tan
i m p o r t a n t e débese á Mr. S a r r u s , músico ma-
yor del 13.° r e g i m i e n t o de linea francés.
S a r r n s o f o n o . V. SARRUSOFON.
S a r r u s o p h o n . (fr.). V. SARRUSOFON.
S a r r u s o p h o n e . (fr.). V. SARRUSOFON.
S a t í r i c a ( D a n z a ) . L a q u e consistía en postu-
r a s indecentes y l ú b r i c a s .
S a t í r i c a ( P o e s í a ) . P i e z a d r a m á t i c a q u e for-
m a b a u n t é r m i n o medio e n t r e la g r a v e d a d de
la t r a g e d i a y el estilo b u r l ó n de la comedia.
I n t r o d u c í a en la escena sátiros al lado de los
héroes ó personas i l u s t r e s .
S a t í r i c o . Lo p e r t e n e c i e n t e á la sátira,
F
 409 DE LA
S á t l r l o o s ( J p e g o s ) . Especie de farsas q u e re-
p r e s e n t a b a n en R o m a a n t e s de las funciones
de t e a t r o y e r a n u n a imitación de las s á t i r a s
griegas.
S a t u r n a l e s . A n t i g u a s fiestas r o m a n a s , libres y
desenfrenadas, dedicadas á Saturno.
S a t u r n i a n o s . N o m b r e de los versos licenciosos
q u e se c a n t a b a n en los s a t u r n a l e s .
S a t t e l . (al.). V. PÜENTECILLO.
S a n j . I n s t r u m e n t o de p r o c e d e n c i a á r a b e . Es do
forma t r i a n g u l a r : se p a r e c e al salterio y se
p u n t e a con los dedos.
S a u t e r e a u x . (fr.). Mecanismo de los primitivos
clavicordios, propio de los i n s t r u m e n t o s de
c u e r d a s p e r c u t i d a s y teclado. Del salterio
d e c u e r d a s p u n t e a d a s nació la espineta q u e
conservó la forma t r i a n g u l a r de a q u e l ins-
t r u m e n t o . C u a n d o la c u e r d a fué p u n t e a d a
en l u g a r del dedo por p e q u e ñ a s tiras de
c u e r o , por c a ñ o n e s de p l u m a ú otras m a t e r i a s
a d a p t a d a s á u n a s piecesillas de m a d e r a , lla-
m a d a s sautereaux, q u e f u n c i o n a b a n por la
acción del teclado y c u y a s teclas t e r m i n a b a n
en u n a especie de v i s a g r a s , a p a r e c i e r o n las
formas r u d i m e n t a r i a s del piano m o d e r n o ó
sean la espineta, y a m e n c i o n a d a , la virginal,
el clavicordio ó claviciterio, la sordina, el ma-
nicordio, el clave, e t c .
S a n t e u s e . (fr.). E s p e c i e d e d a n z a en movimiento
de vals m u y rápido.
S a v o i a r d e . (fr.). A n t i g u a d a n z a .
S a w - d o r a n g . I n s t r u m e n t o siamés parecido á la
Itovana, salvo la caja sonora q u e es de ma-
d e r a y de forma ovoide.
S a w - D u a n g . E s t a v a r i e d a d del Saw-Tay, solo
posee dos c u e r d a s y tiene g r a n a n a l o g í a con
el Ur-heen chino.
S a w - o o . Mayor q u e el Savo-Duang. T i e n e solo
dos c u e r d a s y es casi idéntico al llamado lio-
vana.
S a w - s a m s a i . I n s t r u m e n t o de tres c u e r d a s por
el estilo del Saw-Tay.
S a w - T a l . I n s t r u m e n t o do arco y de tres cuer-
das, colocadas en u n mástil m u y l a r g o . L a
caja sonora se compone de u n a media n u e z
de coco y la t a b l a de a r m o n í a sobre la cual se
a p o y a el puntecillo es de p e r g a m i n o . Se pa-
rece m u c h o al rebab de J a v a . El Sato-Tai es
u n o de los t r e s i n s t r u m e n t o s , especie de vio-
lines, q u e poseen los siameses.
S a x h o r n . El célebre f a b r i c a n t e S a x aplicó su
n o m b r e á t o d a la familia de i n s t r u m e n t o s de
m e t a l con cilindros ó pistones de su inven-
ción. El m á s g r a v e d e esta familia es el Sa-
xhorn contrabajo ó contrabordón, en si bemol,
dos o c t a v a s m á s bajo q u e el figle ordinario, y
el m á s e l e v a d o , en si bemol, á la o c t a v a b a j a
del a n t i g u o buyle, en si bemol.
S a x h o r n - a l t o . I n s t r u m e n t o de metal de la fa-
milia do los Saxhorn, i n v e n t a d o por S a x , y
llamado t a m b i é n , Saxtromba. H a y ejempla-
res afinados en mi bemol y en fa. Constan de
MÚSICA SAZ
t r e s pistones. C o n s t r ú y e n s e con pabellón bajo
ó alto e m p l e á n d o s e éste, por su forma m á s c ó -
moda, en las b a n d a s de c a b a l l e r í a .
S a x h o r n - b a j o . T i e n e tres ó c u a t r o pistones,
está afinado en si bemol ó en do y r e e m p l a z a
al a n t i g u o figle.
Saxhorn barítono, clavioor ó olavlcorno.
I n s t r u m e n t o de tres pistones perfeccionado
por S a x . E s t á afinado en si bemol y es el inter-
m e d i a r i o e n t r e el alto ó c o n t r a l t o y el bajo de
la familia. Constrúyense á veces en forma
circular, como m á s propios p a r a el a r m a de
caballería.
S a x h o r n - b o r d o n . I n s t r u m e n t o construido por
el c é l e b r e f a b r i c a n t e Mr. S a x p a r a p r o b a r q u e
los hombres de e s t a t u r a p e q u e ñ a p u e d e n to-
car fácilmente i n s t r u m e n t o s de g r a n d e s pro-
porciones, y q u e n o es el m e t a l el q u e produ-
ce la calidad del sonido y el t i m b r e .
S a x h o r n c o n t r a b a j o ó c o n t r a b o r d ó n . Llá-
m a s e , t a m b i é n , Bombar don. E s t á en si bemol
y posee tres ó c u a t r o pistones.
S a x h o r n c o n t r a l t o ó b n g l e . T i e n e tres pisto-
nes. Responde al tono de si bemol. No posee
tonillos pero si u n a rosca q u e modifica el
tono b a j á n d o l a más ó m e n o s .
S a x h o r n s o p r a n o ó p e q u e ñ o b n g l e . Instru-
m e n t o m á s p e q u e ñ o q u e el Saxhorn contralto.
E s t á en mi bemol y t i e n e tres pistones.
Saxofón ó saxófono, saxophon ó saxopho
n e . (fr.). I n s t r u m e n t o de m e t a l c u y a c o l u m n a
de a i r e , p u e s t a en vibración p o r u ñ a l e n g ü e -
t a b a t i e n t e a p l i c a d a á u n a especie de pico de
p a t o , p a r e c i d a á la del clarinete, se desarrolla
en u n cono m u y p r o n u n c i a d o . L a i n v e n c i ó n
de este i n s t r u m e n t o se d e b e á Mr. Ad. S a y .
Al c r e a r el saxofón, S a x c o n s t r u y ó dos fa-
milias completas, u n a d e s t i n a d a á la orques-
t a , cuyos tipos están afinados en do y en fa,\&
o t r a p a r a las b a n d a s de música y c h a r a n -
g a s , cuyos diapasones e s t á n en si bemol y en
mi bemol.
E s t a doble familia se compone c a d a u n a de
los seis i n s t r u m e n t o s s i g u i e n t e s :
Saxófono sopranino en fa ó mi bemol.
Id. soprano en do ó sí bemol.
Id. c o n t r a l t o en fa ó en mi bemol.
Id. t e n o r en do ó en sí bemol.
Id. b a r í t o n o en fa ó en mi bemol.
Id. bajo en do ó en si bemol.
La notación es la misma p a r a todos estos
i n s t r u m e n t o s salvo el soprano en do c u y a s
e n t o n a c i o n e s corresponden á la n o t a escrita.
M e y e r b e e r , T h o m a s , Bizet, Massenet y
otros lo h a n introducido como i n s t r u m e n t o á
solo en las o r q u e s t a s : pocos se h a n a t r e v i d o ,
q u e sepamos, á introducir en la o r q u e s t a to-
d a u n a familia completa de i n s t r u m e n t o s de
sonoridad t a n simpática.
Saxtromba. V. SAXHORN-ALTO.
S a x - t u b e . E n o r m e c o n t r a b a j o de m e t a l , i n v e n -
tado por S a x . F u é a b a n d o n a d o por sus des-
proporcionadas dimensiones.
S a z . Caja sonora piriforme con t a b l a de armo-
n í a de m a d e r a . T i e n e c u a t r o c u e r d a s , las dos
5ü
SCH DiocioNAnio
p r i m e r a s d e acero, la t e r c e r a de l a t ó n y la
c u a r t a como las dos p r i m e r a s . En el mástil
i n c r u s t a d o de n á c a r a p a r e c e n seis divisiones.
Afinanse s e g ú n los cantos q u e se a c o m p a ñ a n ,
el suhari, canción m a t i n a l de amor, el segahi,
etc. P r o c e d e del Caucaso.
S b a r r a , (it.). V. BARRA.
S c a b e l l u m , i ó s c a b i l l u m , i (lat,). S a n d a l i a
especial de los g r i e g o s y romanos con u n a
h e n d i d u r a especial en la- q u e se e n c a s t a b a n
unos crótalos. V. S Á N D A L O y C R U P E Z I Ó N .
S c a b i l l r f m , i (lat.). V. SÁNDALO y CRUTEZTON.
S c a c c i a p e n s i e r i ó s p a s s a p e n s i e r o , (it.).
V. GUIMBARDA.
S c a l a , (it.). Escala.
S c a l d . N o m b r e de los a n t i g u o s b a r d o s escandi-
navos.
S c a l i s c h i n . I n s t r u m e n t o de percusión de los
hebreos. Créese q u e e r a u n a especie d e sistro.
S c a m p a t a , (it.). C e n c e r r a d a .
S o a n d i c n s . (lat.). Signo n e u m á t i c o de movi-
m i e n t o diatónico a s c e n d e n t e .
Viene á ser el podadas adicionado con u n a
virga, es decir, n e u i n a ó g r u p o a s c e n d e n t e
también.
S c a n d i c u s flexus. (lat.). Viene á ser la y u x t a
posición de u n podatus y u n a clivis, de tal
s u e r t e q u e la ú l t i m a esté m á s a l t a .
S o e n a . (it.). E s c e n a y a d e m á s del significado or-
d i n a r i o , parto do la ó p e r a musical, precisa-
m e n t e a q u e l l a en la q u e se desarrolla la
acción y en la c u a l p r e v a l e c e la forma del
recitativo en sus v a r i e d a d e s . A n t i g u a m e n t e
p r e c e d í a de r i g o r al aria, al duetto, etc.
S e é n e . (fr.). Escena en todas sus acepciones.
S c é n e c o m i q u e . (fr.). N o m b r e dado á ciertas
chanzonettes burlescas por el estilo de las ti-
t u l a d a s ; la Mère Gibon, le corbeau el le re-
nami, e t c .
S o e n e g g l a m e n t o . (it.). R e p r e s e n t a c i ó n en es-
cena.
S c e n e t t a , (it.). E s c e n a b r e v e . Decíase musical-
m e n t e como oposición á g r a n d e scena
S o é n i c o . (it.). D e escena, escénico. •
S e e n o b a t e . (it.). Bailarín de c u e r d a floja e n t r e
los g r i e g o s .
S c e n o g r a f i a , (it.). E s c e n o g r a f í a .
S c e n o g r a f o , (it.). Escenógrafo.
S c i o l t o , (it.). Suelto p a r a los ñnos de la ejecu-
ción. El efecto producido por la indicación
sciolto, no debo ser tan a c e n t u a d o ó destaca-
do conto el staccato.
S o h a f e r p f e i f f . (al.). C o r n a m u s a .
S c h a k o u - b i o s c h i . C a s t a ñ u e l a s c h i n a s , formadas
TECNICO 410
de t r e s p l a n c h u e l a s d e m a d e r a , l l a m a d a s tam-
bién, Chapan. (V. esta voz).
S c h a l e m g . V. C H I R I M Í A , y p a r a m á s detalles el
articulo X I R I M Í A .
S c h a l i s . Címbalos t r i a n g u l a r e s chinos q u e se
sostienen por medio d e c o r r e a s como los euro-
peos.
S c h a l i s c h i m . I n s t r u m e n t o h e b r e o q u e según
Mr. Fótis es el Sistro, y s e g ú n Mr. M u n k , el
Triángulo, q u e lo mismo q u e el Toph eran
i n s t r u m e n t o s destinados á tocarlos las muje-
res.
S c h a l e - b e c k e n . (al.). Címbalo.
S c h a u s p i e l . (al.). D r a m a , pieza d r a m á t i c a .
S c b a u s p i e l e r . (al.). Actor.
Schauspielerium ( a l ) . Actriz.
S c h a n p i e l h a n s . (al.), t e a t r o .
S c h e b b a b e . F l a g e o l e t ó flauta d e pico, á r a b e ,
¿Será esta p a l a b r a v e r d a d e r a raíz etimológi-
ca de las exabebas, ayabebas, xabebas, etc.
t a n m e n c i o n a d a s por los a u t o r e s medio ovales?
S c h e b b o ú r . T r o m p a ó c u e r n o de los hebreos.
S c h e i d h o l t . (al). Es el i n s t r u m e n t o llamado en
francés Buche ó Espineta de los Vosgos.
Véase H Ú C H E .
S c h e l l e n ó b e c k e n . (al.). V. PLATILLOS.
S c b e m i n i t h , Citara do ocho c u e r d a s , s e g ú n al-
g u n o s c o m e n t a d o r e s judíos, y s e g ú n otros
Arpa á la octava ó Kinnor de, ocho c u e r d a s .
S c h e r z . A b r e v i a c i ó n d e scherzando (it.).
S c h e r z a n d o . (it). Viene de scherzo, q u e signi-
fica j u e g o , p a s a t i e m p o , s o l a z , e n t r e t e n i m i e n t o
burlesco sin ironía, e t c . De aquí la aplicación
de este término al c a r á c t e r d e u n fragmento
ó de t o d a u n a composición musical.
S c h e r z e t t o . (it,). D i m i n u t i v o de scherzo.
S c h e r z o . (it.). Es forma musical amplificada del
a n t i g u o minueüo con trio, e n movimiento
brioso, y . v i v a z . E s t a amplificación la debe el
a r t e á Beethoven q u e introdujo esta forma
en la sinfonía clásica y en las formas congé-
n e r e s . Chopin t r a t ó con s i n g u l a r elevación y
f a n t a s í a el scherzo.
S c h e s c h a d a r . A r p a horizontal persa, m á s pe-
q u e ñ a q u e las egipcias, c u y a forma r e c u e r d a .
S o h l g a y o n . Creen los c o m e n t a d o r e s judaicos
q u e Schigayon o r a el n o m b r e de u n a compo-
sición poética (¡Higajon el de u n i n s t r u m e n t o .
S c h i a g z i t h e r . C í t a r a de v e i n t i u n a cuerdas
a l e m a n a , u s a d a , t a m b i é n , en A u s t r i a y en el
Tirol. Las c u a t r o ú n i c a s c u e r d a s tendidas
sobre el mástil sirven p a r a los cantabiles y
las otras p a r a el a c o m p a ñ a m i e n t o . Este, ins-
t r u m e n t o empezó á perfeccionarse á partir
de la s e g u n d a m i t a d del siglo pasado. V. CÍ-
TARA HORIZONTAL.
 411 DB LA
Sohofar, shofar, sohophar, j o b e l ó jubel y
k e r e n . (heb.). Uno de los seis i n s t r u m e n t o s
mencionados en el P e n t a t e u c o , y de los más
a n t i g u o s de v i e n t o T r o m p a p r i m i t i v a forma-
da de u n a s t a de a n i m a l c a b r i o . Al sonido del
Schofar y del Tlatsotseroth, se d e r r u m b a r o n
las m u r a l l a s de J e r i c ó . E n las fiestas solem-
n e s de los israelitas los sonidos del Schnfar
c o n v o c a b a n m í s t i c a m e n t e á los judíos disper-
sos por todos los p u n t o s del globo. P r o d u c e
s o l a m e n t e tres ó c u a t r o notas roncas y d u r a s
soplando con t o d a la fuerza de los p u l m o n e s .
L a s s o n a t a s producidas por estas tres notas
tienen e n t r e el pueblo judaico cierto signifi-
cado místico é histórico. El Keren y el Scho-
far p u e d e n ser considerados como los prede-
cesores del olifan y de las c o r n e t a s t u e r t a s
(cometí! á bouquin). V. á c o n t i n u a c i ó n el di-
bujo de este i n s t r u m e n t o .
S o h o k o . Disco de b r o n c e con b o r d e s ligera-
m e n t e doblados. Suspéndese, o r d i n a r i a m e n t e ,
de u n a especie do trípode, por medio de, u n
cordón q u e a t r a v i e s a el b o r d e del disco. Pro-
cede, del J a p ó n .
S c b o l a r s l u t e . N o m b r e inglés del Kin chino.
S o h o p h a r . V. SCHOFAR.
S o h o t t i s c h . D a n z a l l a m a d a en u n principio
Vals escocés, escrita en su origen en compás
de. dos por c u a t r o presto, cuyo t e m a , que apa-
rece en a l g u n a o b r a de J . S. Bach, p e r t e n e -
cía á u n a canción p o p u l a r . Es la escocesa de.
los salones (Hac-ken-schottisch) q u e se baila
a l t e r n a t i v a m e n t e , con la p u n t a y los t a l o n e s
de los pies. Se transformó después, en el bai-
le ó d a n z a de origen h ú n g a r o q u e todos co-
nocen.
Schrjari Ven VARI.
S c h r a u b e . (al.). V. CLAVIJA.
S c h t a r e h . G u i t a r r a de c u a t r o c u e r d a s dobles
y u n mástil m u y l a r g o , u s a d a en P e r s i a .
S c h u b - v e n t i l . V a r i a n t e de pistones t u b u l a r e s
i n v e n t a d a por Stolzel. Vid. P I S T O N E S T U B U -
LARES.
S o h w á g e l . (al.). V. STAMENTIEN-PFEIFF.
S c h w e l t z e r p f e i f f ó q u e r p f e l f f . Pífano. F l a u -
t a t r a v e s e r a , s e g ú n Agrícola (Música instrn-
mentalis). V. F E L D P E I F B .
S c h w i e g e l ó s c h w á g e l . Nombres alemanes
del galoubet p r o v e n z a l , llamado t a m b i é n , Sta-
mentien-Pfeiff.
JVIÚS1CA SEC
S c h y a r i s c h r j a r i . Especie de a n t i g u a c o r n a
m u s a u s a d a en G r e c i a por el siglo x i v .
S c i n d a p s e . Especie de a r p a asiría c o m p u e s t a
de c u a t r o c u e r d a s de latón q u e se p u n t e a n
con plectro.
S c o r d a t u r a , (it). Se da este n o m b r e á las di-
versas m a n e r a s de afinar el violin ú otros
i n s t r u m e n t o s similares de c u e r d a . En la p a r t e ,
de ^ iola de la ó p e r a Pré aux Oleres, Herold
h a c e b a j a r la c u e r d a g r a v e do al si bemol.
S a i n t - S a e n s , (Danza Macabra) afina el violin
en Sol, Re, La, Mi bemol. El t e m p l a d o del
violin, afinado en Sol, re, la, mi, ha sido mo-
dificado y empleado en a l g u n a s obras en
estos t é r m i n o s :
T a r t i n i : La, mi, la, mi.
Barbella: La,~re, fa sostenido, do sostenido.
N a r d i n i : Do, fa, la, mi.
Lolli: Fa, re, la, mi.
Fiorillo: id.
P a g a n i n i : La bemol, mi bemol, si bemol y fa.
Baillot, d a n d o v u e l t a á la clavija, produjo
m o m e n t á n e a m e n t e b a j a n d o la c u a r t a c u e r d a ,
este efecto: sol, fa sostenido y éste, a d e m á s ,
sol, fa,.sostenido, fanatural, mi, mi bemol y re.
S c o z z e s e , (it.). Escocesa.
S c y t a l é . F l a u t i l l a g r i e g a de c a ñ a u s a d a a n t i -
g u a m e n t e por los pastores.
S e a o u - p o . Címbalos chinos.
S e b a c h a . N o m b r o de la s a m b u c a fenicia. E r a
p e q u e ñ a -y de forma t r i a n g u l a r . Solo t e n i a
cuatro cuerdas.
S e b e ó s e b i . F l a u t a t r a v e s e r a egipcia, u n o de
los más a n t i g u o s i n s t r u m e n t o s musicales
de este pueblo. F i g u r a en m u c h a s p i n t u r a s
y e s c u l t u r a s de a n t i g u o s m o n u m e n t o s .
Sebi. V . SBBIS.
S e c o n d a , (it,). S e g u n d a , V. A CUATRO MANOS.
S e c o n d a v o l t a , (it.). S e g u n d a vez. Usase p a r a
i n d i c a r el f r a g m e n t o comprendido e n t r e la
repetición de u n trozo ó de u n a p a r t e , q u e
.debo e j e c u t a r s e la segunda vez q u e se r e p i t e ,
omitiendo el f r a g m e n t o llamado prima volta,
p r i m e r a vez.
S e c o n d e f o i s . (it.). Lo mismo q u e seconda volta
(it.), s e g u n d a vez.
S e c o n d o , (it.). Se aplica á los i n s t r u m e n t o s ó
partes, vocales s e c u n d a r i a s en el conjunto
vocal ó i n s t r u m e n t a l , tenore secondo, violino
secondo, e t c é t e r a ,
S e c o n d o p a r t i t o , (it.). S e g u n d a p a r t e ó voz.
S e c o n d - d e s s n s . (ir.). S o p r a n o ó tiple s e g u n d o .
S e c r e t o . P a r a el del òrgano, véase Io quo se ha
dicho en osta voz. En c u a n t o al del armonio,
sabido es q u e se da este n o m b r e al espacio
c o m p r e n d i d o e n t r e la plancha superior del
depósito y la que. sobre ella c i e r r a los com-
p a r t i m i e n t o s de las l e n g ü e t a s . Ocupa, t o d a la
superficie t r a n s v e r s a l del i n s t r u m e n t o y cons-
tituye u n a cavidad herméticamente cerrada,
SEI DICCIONARIO
en la q u e p e n e t r a el a i r e por los t u b o s con-
d u c t o r e s , y de ella sale p a r a distribuirse en
las cajas de las l e n g ü e t a s por las v á l v u l a s
p r a c t i c a d a s en su p l a n c h a superior, las cuales
se a b r e n ó c i e r r a n con a u x i l i o de los regis-
tros.
Secuencia. Lo mismo q u e Prosa. V. PROSA
ó SECUENCIA.
S e c u n d a r i o . N o m b r e dado por a l g u n o s a u t o r e s
al tiempo débil del compás.
S e c o a r a r a . N o m b r e de u n a especie de d a n z a
napolitana.
S e o c o ( R e c i t a t i v o ) , (it.). V. R E C I T A T I V O .
S e c c o , s e c o a . (it.). Suelen aplicarse estas pa-
l a b r a s á la ejecución de u n trozo (secco) ó de
u n a sola n o t a (.secca) p a r a q u e la sonoridad
r e s u l t e m u y d e s t a c a d a y con c i e r t a s e q u e d a d .
S e g a h i . Canto del C á u c a s o . A c o m p á ñ a s e con el
i n s t r u m e n t o llamado Saz.
S e g . A b r e v i a c i ó n de las voces i t a l i a n a s segué ó
segno.
S e g u é , (it.). Usase esta indicación p a r a e x p r e -
sar q u e u n a modificación de tiempo, u n
a c e n t o , u n a figuración segué (sigue, conti-
n ú a ) como se ha establecido a n t e s . En las
primitivas p a r t i t u r a s de Rossini, la voz segué,
colocada después de u n a figuración de n o t a s
a c o m p a ñ a n t e s , e r a u n a indicación p a r a el
copista, q u e c o n t i n u a b a en los papeles suel-
tos la figuración t r a z a d a , sistema cómodo de
escribir la p a r t i t u r a , que solo pudo a d o p t a r s e
p a r a componer música fácil en q u e t o d a la
a t e n c i ó n se c o n c e n t r a b a en el c a n t a n t e .
S e g u é s e n z a i n t e r r u z i o n e . (it.). S i g u e sin
i n t e r r u p c i ó n . C u a n d o se halla esta locución
en a l g u n a p a r t e en el final de u n n ú m e r o ,
indica q u e se ha de atacar sin i n t e r r u p c i ó n el
siguiente.
S e g u é s ú b i t o , (it.). S i g u e sin i n t e r r u p c i ó n , sú-
bitamente, enseguida.
S e g u i d i l l a . A i r e español de c a n t o y baile, c u y o
compás es de tres tiempos y de u n movimien-
to m u y a n i m a d o , q u e empieza y a c a b a con
estribillo.—Composición m é t r i c a de c u a t r o
versos, en q u e el c u a r t o ha de ser a s o n a n t e
del s e g u n d o , los c u a l e s c o n s t a n de cinco sila-
bas y el p r i m e r o y tercero de siete. L a s h a y
con estribillo y sin él. Véase u n a m u e s t r a de
las p r i m e r a s , copiada do la Colección de se-
guidillas, tiranas y polos del f amoso Don Pre-
ciso (lxB.Zama.cola):
Mi m a d r e m e ha m a n d a d o
q u e no t e q u i e r a ,
y yo le digo, m a d r e ,
¡si u s t e d le viera!
Quedó t a m a ñ a ,
y mordiéndose el labio,
dixo: ¡ c a r a m b a !
He aquí u n a m u e s t r a de las s e g u n d a s , en la
cual h a y u n p e n s a m i e n t o desarrollado, después,
¡quién lo diría! por H e i n e :
Que te t u v e en mis b r a z o s
a n o c h e soñé;
lo q u e rei dormido,
dispierto lloré.
TÉCNICO 412
El estribillo consta, como se h a visto, de
tres versos: el p r i m e r o y el t e r c e r o do cinco
silabas, a s o n a n t a d o s e n t r e si, y el s e g u n d o de
siete.
S e g u i d i l l a s . T u v i e r o n su origen en la M a n c h a ,
en el siglo x v i . C e r v a n t e s lo d a á e n t e n d e r ,
diciendo en la s e g u n d a p a r t e del Quijote:
«¿Pues q u é c u a n d o se humillan á componer
u n g é n e r o de verso q u e en C a n d a y a se u s a b a
entonces, á quien ellos l l a m a b a n seguidillas') >
D e a q u i q u e desde los tiempos de D . Quijote
h a s t a los de Don Preciso (Iza Zamácola, el
g r a n vindicador en el siglo p a s a d o de n u e s -
tros bailes n a c i o n a l e s ) , y los modernos se lla-
m a s e el graciosísimo baile seguidillas man-
chegas, p o r q u e son o r i g i n a r i a s de la Mancha,
P o c a diferencia existe, á n o ser por la
m a y o r ó m e n o r r a p i d e z , e n t r e la seguidilla
y el bolero, éste menos vivo q u e la seguidilla
y de origen más m o d e r n o , p u e s no se remon-
t a m á s allá de la s e g u n d a m i t a d del siglo
XVIII.
S e g u i d i l l a s m a n c h e g a s . V. S E G U I D I L L A S .
S e g u i d i l l a s m u r c i a n a s . Variante muy usada
en la provincia de Murcia. H a y ejemplares
curiosos de mediados del siglo ú l t i m o . En
a q u e l l a época so c a n t a b a n y b a i l a b a n en los
t e a t r o s este g é n e r o de composiciones y sólo
con a c o m p a ñ a m i e n t o de g u i t a r r a s .
S e g u i d i l l a s s e v i l l a n a s . V a r i a n t e q u e no
c a m b i a el c a r á c t e r de la p r i m i t i v a seguidilla
manchega.
S e g u i d i l l e r o . L a p e r s o n a q u e es aficionada á
c a n t a r ó á b a i l a r seguidillas ó á improvisar-
las.
S e g n o . (it.). Suele hallarse la locución al segno
c u a n d o se h a de r e p e t i r u n f r a g m e n t o deter-
m i n a d o q u e indicase por u n a S ú o t r a señal
cualquiera.
S e g u n d a ó i n t e r v a l o d e 2 . Es el de u n a
a
n o t a á su i n m e d i a t a inferior ó superior, como
el de Do á Re, s u b i e n d o , ó de Do á Si, ba-
jando.
S e g u n d a a u m e n t a d a . Dícese del i n t e r v a l o de
tono y semitono, como Do, re sostenido.
S e g u n d a d i s m i n u i d a . Dicese del i n t e r v a l o de
distinto n o m b r e (Do sostenido, Re bemol) y
de sonido e n a r m ó n i c o , igual en la p r á c t i c a
a u n q u e en la teoría r e s u l t e y sea, v e r d a d e r a -
m e n t e , desigual. V. S O N I D O E N A R M Ó N I C O .
S e g u n d a m a y o r . Dicese del intervalo que
consta de u n tono.
S e g u n d a m e n o r . I n t e r v a l o de u n semitono.
S e g u n d o t o n o ó m o d o g r e g o r i a n o . Finaliza
en Re y su n o t a d o m i n a n t e es Fa. S u exten-
sión llega, e n lo a g u d o , h a s t a la q u i n t a de la
final y en lo g r a v e h a s t a la c u a r t a de la mis-
m a . L a s melodías de este tono s u b e n con fre-
c u e n c i a al Si (sexta de la final) q u e se bemo-
liza. Escribase en clave de Fa en 3 . y tam- a
bién en Fa en 4 . V. M O D U S M A B S T U S .
A
S e i n g . N o m b r e de u n a c a m p a n a del siglo x m
q u e se colocaba en torres especiales p a r a dar
señales de a l a r m a .
 413 S E LA
S e i s e . E n a l g u n a s c a t e d r a l e s , especialmente en
la de Sevilla, c a d a u n o de los niños de coro,
q u e se ejercitan en el c a n t o , y por lo común
son seis, de c u y a c i r c u n s t a n c i a p r o v i e n e , sin
d u d a , su n o m b r e . En los oficios divinos les
corresponde c a n t a r a d e m á s del repertorio de
capilla, los responsorios b r e v e s , el Benedica-
mus domine de las l l a m a d a s horas menores y
los versículos de las conmemoraciones.
S e i s e s ( B a i l e s d e l o s ) . Las d a n z a s han sido
p a r t e del culto, asi en la ley n a t u r a l como en
la a n t i g u a , de a q u í q u e a l g u n o s opinan q u e
el baile de los seises es u n resto de a n t i g u a s
r e p r e s e n t a c i o n e s v u l g a r e s y do las vistosas
d a n z a s q u e a c o m p a ñ a b a n á la procesión del
Corpus en m u c h a s ciudades principales de
E s p a ñ a los niños cantorcicos, como se llama-
b a n en lo a n t i g u o á los seises. Los de Sevilla
son seis, más en las d a n z a s bailan diez. Eje-
c u t a n sus bailes en d e t e r m i n a d a s fiestas del
a ñ o . E e d ú c e s e á simples calados, c a d e n a s y
v u e l t a s formando lineas o n d u l a n t e s . C a n t a n
villancicos-y b a i l a n al mismo tiempo, alter-
n a n d o el c a n t o con el r e p i q u e t e o de las cas-
tañuelas.
S e i s e s d e l a c a t e d r a l d e S e v i l l a . Son los
m u c h a c h o s de mejores voces q u e p u e d e n ha-
llarse. Recibían a n t i g u a m e n t e e s m e r a d a edu-
cación en u n Colegio ad hoc, no t a n sólo
musical sino l i t e r a r i a . Visten trajes g a l a n o s
y lucidos. En diversas solemnidades del año
a d e m á s de las funciones propias de los seises
ó niños decoro, e j e c u t a n bailes especiales,
c a n t a n d o villancicos.
S e i s i l l o . G r u p o de seis n o t a s c u y o valor es
i g u a l al de cuatro de su figura. El seisillo
p e r t e n e c e á la clase de valores excepcionales,
q u e se indica poniendo sobre ellos la cifra q u e
corresponde seg'ún su n ú m e r o .
S e i s p o r c u a t r o . Compás b i n a r i o de dos tiem-
pos en tres p a r t e s , q u e p e r t e n e c e al g r u p o de
los llamados complejos.
S e i s p o r d i e c i s e i s . Compás b i n a r i o de dos
tiempos en t r e s p a r t e s .
S e i s p o r d o s . Compás completo y b i n a r i o de
dos tiempos en t r e s p a r t e s .
S e i s p o r o c h o . P e r t e n e c e al n ú m e r o de los lla-
mados compases completos. Compás b i n a r i o
de dos tiempos en tres p a r t e s .
S e i t e . ( a l ) . V. CUERDA.
S e l a h . N o m b r e h e b r e o q u e h a hecho d i v a g a r á
casi todos los c o m e n t a d o r e s . Véase la m u e s -
t r a . Significa siempre ó en los siglos de los
siglos, s e g ú n las t r a d u c c i o n e s g r i e g a s de la
Biblia posteriores á la de los S e t e n t a . S e g ú n
otros in sceciUum alleluia, rítornello de ins-
t r u m e n t o s , silencio, el (tacet de la música
m o d e r n a ) y lo q u e e n t e n d e m o s hoy por smor-
zando. De todas estas hipótesis excoja el lec-
tor la q u e sea de su g u s t o y a que los más
fuertes en estas m a t e r i a s d e c l a r a n q u e la t a l
p a l a b r a es intelijible.
S e m a n a d e l a p a s i ó n . L a q u e p r e c e d e á la
Semana Santa.
S e m a n a S a n t a . El libro en q u e e s t á el rezo
MÚSICA SEM
propio de dicha s e m a n a y los oficios q u e so
celebran en ella.
S e m a n a S a n t a , s e m a n a m a y o r , etc. La últi-
m a de la c u a r e s m a a q u e l l a en q u e se conme-
m o r a la pasión y m u e r t e de N . S. J e s u c r i s t o .
S e m a n t e r l o n . I n s t r u m e n t o de percusión usado
por los h e b r e o s y los griegos t u r c o s . Consistía
en u n a t a b l a q u e se g o l p e a b a con u n marti-
llo. Especie de. m a t r a c a q u e h a c i a las veces
de c a m p a n a ,
S e m e j a n t e . N o m b r e dado á la o c t a v a n o t a de
las escalas diatónicas, caído en desuso.
S e m e l o m e l o d i u m . V a r i e d a d del armoniflauta
inve,ntada en 1857 por F r u h .
S e m e n d j e . V. SEMENSJE.
S e m e n d s j e ó s e m e n d j e . N o m b r e dado en Per-
sia al rebab ó repab á r a b e .
S e m i . Voz q u e significa m i t a d y se a n t o p o n e á
otras m u c h a s musicales p a r a modificar de
esta s u e r t e su significación, como: semibreve,
semitono, etc.
S e m l a s p i r a c i ó n . N o m b e dado por a l g u n o s a u -
tores á la p a u s a de corchea.
S e m i o a d e n o i a . V. CADENCIA.
S e m i b r e v e ó r e d o n d a . U n a de las siete figuras
u s a d a s en la m ú s i c a m o d e r n a . Vale doble
q u e la mínima ó la blanca.
L a Semi-breve, como lo indica su n o m b r e ,
en la a n t i g u a n a t a c i ó n neg-ra ó c u a d r a d a
valia la m i t a d de la Brevis ó Breve. E r a la fi-
g u r a de n o t a sobre la c u a l d e b í a p a s a r , des-
lizarse la voz. Dividíase en mayor y en me'-
ñor: la m a y o r v a l i a dos tercios de la b r e v e
perfecta, y la m e n o r el otro tercio. Corres-
p o n d í a á n u e s t r a redonda. En la n o t a c i ó n
m o d e r n a h a s u p l a n t a d o á la breve como sig-
n o de u n i d a d de m e d i d a .
S e m i c o p a d o . Lo mismo q u e sincopado.
S e m i o o r c h e a . U n a de las siete figuras u s a d a s
en la m ú s i c a m o d e r n a . Vale doble q u e la fusa.
T o m a n d o á la semibreve por u n i d a d corres-
p o n d e á la semicorchea la s i g u i e n t e correla-
ción a r i t m é t i c a / .
1
1 0
S e m i o r o m á t i c o . Dicese del g é n e r o de m ú s i c a
q u e p a r t i c i p a del diatónico y del cromático.
S e m i d i a p e n t e . N o m b r e dado por los a n t i g u o s
á la quinta disminuida ó como l l a m a b a n
ellos, quinta falsa.
S e m i d l a t e s a r ó n . Lo mismo q u e c u a r t a dismi-
nuida.
S e m l d i t o n o . Voz a n t i c u a d a q u e e q u i v a l e á ter-
cera menor.
S e m i d i t o n u s . (lat.). A n t i g u a calificación de la
tercera menor.
S e m i d o b l e . Se aplica en las fiestas y rezos de
la iglesia á los q u e se c e l e b r a n con menos so-
lemnidad q u e los dobles y con m á s p o m p a
q u e los feriales, simples ó sencillos.
SEM DICCIONARIO TÉCNICO 414
S e m i f u s a . U n a de.las siete figuras de la música Dividiendo el tono = por el semitono ma-
m o d e r n a . Vale l a m i t a d q u e l a / w s a . D a d a l a u u i -
i (i
dad de la semibreve, corresponde al valor de la
semifusa esta r e p r e s e n t a c i ó n a r i t m é t i c a , ' / « i yor = obtiónese p a r a el semitono mayor el
S e m i n i m a ó n e g r a . U n a de las siete figuras s i g u i e n t e valor:
m o d e r n a s . Vale doble que la corchea. To- 10 . 1G _ 10 15 ¡50 . 25
m a n d o á semibreve por u n i d a d corresponde á 9 ' I7>
7 —
¥ ii fu ~~ f l í 0

la negra la s i g u i e n t e correlación a r i t m é t i c a '/ 4 Si por la división c o m p a r a m o s el tono ma-

S e m i o c t a v a . Composición de c u a t r o versos
consonantes, q u e es la m i t a d p r i m e r a de u n a
octava.
S e m i o t é c n i e a . Notación musical, conocimien-
to de los signos gráficos q u e t i e n e n relación
con la l e c t u r a p u r a y sencilla de la música.
S e m l - p u n t o . V.
RECITACIÓN. '
S e m i a n s p i r i n m . (lat.). E n los a n t i g u o s libros
corales g r e g o r i a n o s , e s p e c i a l m e n t e si son ma-
nuscritos, se halla la media p a u s a de este
n o m b r e , después de c a d a p a l a b r a , con el ob-
jeto de q u e , q u i e n i g n o r a s e la l e n g u a l a t i n a ,
supiese d i s t i n g u i r u n a p a l a b r a de la o t r a , y
no uniese, dos, ó más j u n t a s , c u a n d o las can-
tase.
S e m i t o n i n m . (lat.). D e c í a n los a n t i g u o s : «Se-
m i t o n i u m á P l a t o n o Limma v o c a t u m est eo
quod sit n o u plenas tonus sed imperfectus
(Cotton, a p u d G e r b e r t Scii/pt. T o m . II.)
S e m i t o n i n m m a j a s , (lat.). Los g r i e g o s , segui-
dos en esto (V. Semitonium), por los teóricos
de la Edad Media, d a b a n el n o m b r e de apoto-
me al semitonium majus, y de limma, al se-
mitonium, minus, y la diferencia e n t r e el apo-
tome y limma la l l a m a b a n coma ó diesis. Por
consecuencia el término diesis (sostenido) en
el uso m o d e r n o , h a c a m b i a d o de significación.
Semitoninm m i n n s . (lat,). V. SEMITONIUM
MAJUS.
S e m i t o n o ó m e d i o - t o n o . Es el i n t e r v a l o q u e
m e d i a do c a d a u n o de los doce sonidos de,
n u e s t r o sistema t o n a l á su inmediato superior
ó inferior. Es la m á s p e q u e ñ a alteración de
sonido a d m i t i d a en n u e s t r a música.
S e m i t o n o c r o m á t i c o . Dicese del i n t e r v a l o
que, r e s u l t a de la alteración de la misma n o t a ,
como sol, sol sostenido, si, si bemol.
S e m i t o n o d i a t ó n i c o . Es el intervalo que.
r e s u l t a de dos notas diferentes ó de, diverso
nombre.
S e m i t o n o d i a t ó n i c o ó m a y o r . V. SEMITONOS.
S e m i t o n o e n a r m ó n i c o . C u a n d o á dos n o t a s
diferentes corresponde el mismo sonido llá-
mase enarmónico el sonido r e p r e s e n t a d o por
las dos notas, Ejemplo: Do sostenido, Re bemol.
yor con el menor, o b t e n d r e m o s :
"8" " !l "5" X
IÜ ~ ~ SO
Este valor q u e el oído no p u e d e a p r e c i a r ,
p a s á n d o l e desapercibido, se l l a m a coma.
C o m p a r a n d o , a h o r a , por el mismo medio, el
semitono mayor con el menor, obtendremos.
u ~~BTf¡
¡Ü . "2 v — = — ---
8 4
—
15 ' 25 —
S75 ~~ 725
valor m a y o r q u e el de la coma y q u e el oído
aprecia perfectamente.
S e m i t o n o s . Los cinco tonos enteros ó principa-
les do n u e s t r o sietema, están divididos hoy
de dos m a n e r a s : ó e l e v a n d o u n o por medio
del sostenido, ó b a j a n d o el s i g u i e n t e por me-
dio del bemol. Los nuevos semitonos (V. Se-
mitoninm y Semitonium majus) así formados
se l l a m a n semitonos menores ó cromáticos,
por ejemplo: Do sost. y re bem, re sost. y mi
bem. etc.; la d i s t a n c i a e n t r e el tono cromáti-
co y el tono principal, q u e s i g u e i n m e d i a t a -
m e n t e , dicese semitono diatónico ó mayor, do
sost. re, re bem. do. De este modo se i n t r o d u -
j e r o n diversos n o m b r e s p a r a los doce semito-
nos en q u e está dividida la escala.
Los semitonos cromáticos ó menores, como
fa fa sost. la la sost. sol sol bem., etc., contie-
n e n '/, del tono e n t e r o ; de donde r e s u l t a que
c o n t i e n e n / los semitonos diatónicos
B
9 ó ma-
yores, esto es: mi fa, si do, la si bem. re mi
bem., e t c . L a diferencia de '/», si bien es sen-
sible p a r a oido bien ejercitado, se suele
descuidar en los i n s t r u m e n t o s de teclado y
h a s t a en el c a n t o con a c o m p a ñ a m i e n t o de
ó r g a n o ó p i a n o . P o r esto los i n t e r v a l o s q u e
se h a l l a n en este caso se consideran como
e n a r m ó n i c o s , esto es, como si fuesen realmen-
t e idénticos los u n o s á los otros y solo dife-
r e n t e s en el n o m b r e . E n esta fusión de los
semitonos, ó mejor en esta substitución con-
v e n c i o n a l de, u n semitono por otro, se apoya
el llamado temperamento equabile. (V. esta
voz) ó sea, proporción i g u a l en los doce semi-
tonos, del q u e r e s u l t e l a ' m o d e r n a escala cro-
mática enarmónica:
l do sost. \ re, sost.
Do, J Re, y Mi, P a etc,
( re bem. ) mi bem.
S e m i t o n o s m e n o r e s ó c r o m á t i c o s . V. SEMI-
TONOS.

S e m i t o n o m a y o r y s e m i t o n o m e n o r . Exis- S e m i t r i n o . N o m b r e q u e se suele d a r al trino-

t e n tres clases de intervalos p a r a los m a t e - corto ó de c o r t a d u r a c i ó n q u e se e j e c u t a co-
máticos: menzándolo por la n o t a superior y t e r m i n á n -
el tono mayor el tono menor = y medio dolo por el sabido mordente doble, si no hay
indicación a l g u n a .
tono menor = Asi como la tercera menor se
í.i.
S e m . A b r e v i a c i ó n de Sempre, (it.).
forma por la superposición de u n a segunda
menor á u n a segunda mayor, de la misma S e m p l i o e . (it.). S e n c i l l a m e n t e , con simplicidad.
m a n e r a el tono se forma de la superposición
de u n semitono mayor á u n semitono menor. S e m p r e . (it.). S i e m p r e .
 415 DB
S e m p r e f o r t e , (it.). F u e r t e c o n t i n u a d o .
S e m p r e l e g a t o , (it.). Ligado sin i n t e r r u p c i ó n .
S e m p r e p i a n o , (it.). Siempre s u a v e , p i a n o con-
tinuo.
S e m p r e p i ù . (it.). Siempre m á s (fuerte ó p i a n o ,
movido ó no t a n movido.)
S e m p r e p i ù a f f r e t t a n d o , (it.). Refiérase á il
tempo, a p r e s u r á n d o l o siempre.
S e m p r e p i ù f o r t e ó p i ù p i a n o , (it.). Siempre
con m a y o r fuerza ó s u a v i d a d .
S e m p r e r i t a r d a n d o ó m o r e n d o , (it.). Dismi-
n u y e n d o siempre el movimiento del compás.
S e m p r e s t a c c a t o , (it.). D e s t a c a d o sin inte-
rrupción.
S e n o n g . N o m b r e de unos crótalos á r a b e s usa-
dos a c t u a l m e n t e .
Senórflca. V. CEMBALO D E ARCO.
S e n s i b i l e , (it). Lo mismo q u e Bajo fundamen-
tal.
S e n s i b i l i d a d i n t e l e c t u a l . F a c u l t a d en v i r t u d
de la c u a l el ejercicio ó inmovilidad de n u e s -
t r a i n t e l i g e n c i a nos c a u s a placer ó p e n a .
S e n s i b l e . N o m b r e de la s é p t i m a n o t a de las es-
calas diatónicas. L l á m a s e asi por la a t r a c c i ó n
á la o c t a v a , t a n t o en la melodia como en la
a r m o n i a . T i e n e con la t e r c e r a de la escala
cierta correlación do a t r a c c i ó n que explica
muchos fenómenos de atracción a r m ó n i c a en
el sistema m o d e r n o . C u a n d o la n o t a sensible
adquirió todo su desenvolvimiento de a t r a c -
ción nació e l a r t e armónico ó m o d e r n o . Los
a n t i g u o s no pudieron sentir la fuerza de esta
a t r a c c i ó n y no solo esto, sino q u e la comba-
tieron y la consideraron como el diabolus in
musica. Ya. c o m p r e n d e r á el lector por lo q u e
a q u í decimos s u m a r i a m e n t e q u e el non est Aie
locus nos obliga á d a r por t e r m i n a d o este ar-
ticulo q u e n-os l l e v a r í a m u y lejos.
S e n t i d o i n t e l e o t u a l . Se dice a l g u n a s veces
de la vista del oído y del tacto, por medio de
los q u e recibe el a l m a m á s nociones q u e por
el g u s t o y el olfato.
S e n t i m e n t o ( C o n ) , (it.). Con s e n t i m i e n t o .
S e n z a , (it.). Sin.
S e n z a a c c o m p a g n a m e n t o , (it.). Sin a c o m p a -
ñ a m i e n t o . Locución q u e a p a r e c e en a l g u n a s
p a r t i t u r a s a n t i g u a s y en m ù s i c a de ó r g a n o
q u e en este caso e q u i v a l í a á tasto solo, es de-
cir, el bajo sin a r m o n i z a r ó sin a c o m p a ñ a -
miento.
S e n z a fiori, (it.). Es decir, sin adornos, g o r g e o s ,
etc.
S e n z a p e d a l e , (it.). Sin pedal.
S e n z a r e p l i c a , (¡t ). Sin repetición.
S e n z a r i g o r e , (il,). Locución q u e se aplica al
LA IÚSIÓA # SÉP
compás y p a r a m a r c a r l o sin r i g o r ó e x a c t i t u d
matemática.
S e n z a s o r d i n i . (it.). Sin sordinas.
S e p a r é ( P a r t i e . ) (fr.). P a r t e s e p a r a d a ó s u e l t a
t r a t á n d o s e de u n a copia de la p a r t i t u r a .
S e p t e n a r i o . DLcese de los siete días dedicados
á c o n m e m o r a r los Siete Dolores de la V i r g e n
y de las funciones q u e en dichos dias se cele-
b r a n p a r a conmemorarlos.
S e p t e t o , s e t t e t o (it)., s e p t n o r . (fr.). Compo-
sición vocal ó i n s t r u m e n t a l p a r a este n ú m e r o
de i n s t r u m e n t o s ó voces.—Por e x t e n c i ó n
t o d a composición en q u e las p a r t e s vocales
c o n c e r t a n t e s son siete.
S é p t i m a . I n t e r v a l o de este n o m b r e q u e consta
de seis g r a d o s diatónicos. '
S é p t i m a ( A c o r d e s s e c u n d a r i o s d e ) . Suelen
llamarse de séptima, de segunda, tercera y
cuarta especie. Se forman por la adición de
u n a t e r c e r a sobre la q u i n t a de u n acorde de
tros sonidos, la cual produce u n a séptima con
relación á la f u n d a m e n t a l del mismo a c o r d e .
S é p t i m a de c u a r t a e s p e c i e (Acorde de).
Compónese del acorde m a y o r y d e u n a sépti-
ma mayor
S é p t i m a d e p r i m e r a e s p e c i e ( A c o r d e de).
Lo mismo q u e séptima de dominante.
S é p t i m a d e s e g u n d a e s p e c i e ( A c o r d e de).
Compónese del acorde m e n o r y de u n a sépti-
ma m e n o r .
S é p t i m a de t e r c e r a e s p e c i e ( A c o r d e de).
Compónese de u n a c o r d e de q u i n t a d i m i n u t a
y de u n a séptima m e n o r .
S é p t i m a d i m i n u t a . I n t e r v a l o compuesto de
tres tonos y tres semitonos.
S é p t i m a d i m i n u t a ( A c o r d e d e ) . Superposi-
ción-de tres t e r c e r a s m e n o r e s .
S é p t i m a d e d o m i n a n t e ( A c o r d e de). Armo-
n í a q u e tiene por n o t a inferior á la d o m i n a n -
te a g r e g á n d o s e á ésta n o t a la t e r c e r a m a y o r ,
la q u i n t a j u s t a y la séptima m e n o r .
S é p t i m a ( M a r c h a d e l o s a c o r d e s d e ) . No
son i n d e p e n d i e n t e s como la m a y o r p a r t e de
los tres sonidos. T i e n e n u n a m a r c h a obligada
y solo poseen u n sentido bien d e t e r m i n a d o y
c o n c l u y e n t e p a r a los fines de a r m o n í a , c u a n -
do se e n t r e m e z c l a n ó e n l a z a n con los acordes
de tres sonidos.
S é p t i m a m a y o r . I n t e r v a l o compuesto d e cinco
tonos y itn semitono.
S é p t i m a m e n o r . I n t e r v a l o q u e se c o m p o n e de
c u a t r o tonos y dos semitonos.
S é p t i m o t o n o ó m o d o g r e g o r i a n o . F i n a l i z a en
sol: su dominante es re, y su ambitus de Sol á
SES DICCIONARIO
sol. Escríbese en c l a v e do Do en 3 . . V. M O - a
DOS IND1GNANS.
S e p t l l l o . Valor i r r e g u l a r de siete notas c u y o
n ú m e r o no p e r m i t e dividirlas en f r a g m e n t o s
i g u a l e s de dos en dos ni de tres en tres, pero
q u e c o r r e s p o n d e n á seis n o t a s de su misma
figura.
S e p t i m i n o . D i m i n u t i v o de septeto.
S e p t u a g é s i m a . L a Dominica q u e c e l e b r a la
Iglesia tres s e m a n a s a n t e s de la p r i m e r a de
cuaresma.
S e p t u o r . (fr.). S e p t e t o .
S e q u e n t i a . (la't.). V. PROSA Ó SECUENCIA.
S e r a f í n . I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a s libres in-
v e n t a d o por el a m e r i c a n o Bazisa, en 1S42.
P a r t i c i p a algo del armonifiauta.
S e r a f i n a . P e q u e ñ o p i a n o organistico i n v e n t a d o
por G r u n en 1830.
S e r a f i n a s , (fr.) Organillos de m a n u b r i o q u e se
tocan m e c á n i c a m e n t e por medio de c a r t o n e s
sin fin, perforados.
S e r d o u m . F l a u t a de p u n t a de los m a l a y o s , a n á -
loga á varios i n s t r u m e n t o s de la misma espe-
cie chinos.
S e r e n a . V. ALBADA.
Serenade (fr.). V. SERENATA.
S e r e n a t a , s e r e n a d e . (fr.). Concierto de voces
ó de i n s t r u m e n t o s q u e se e j e c u t a de n o c h e en
la casa de alg-uno á q u i e n se q u i e r e o b s e q u i a r
ó festejar.—La composición musical de este
nombre.
S e r i e n a t u r a l d e l o s a r m ó n i c o s . V. SONIDOS
ARMÓNICOS.
S e r i n e t t e . (fr.). I n s t r u m e n t o de m o v i m i e n t o
a u t o m á t i c o , de viento y t u b o s , i n v e n t a d o en
N a n c y en d o n d e se le dio el n o m b r e de turlu-
taine. Es u n org-anillo p o r t á t i l m u y p e q u e ñ o
q u e se emplea p a r a e n s e ñ a r á c a n t a r á los
pájaros y de aquí su n o m b r e del pájaro lla-
mado serin. Consta de ocho, diez ó más tubos
de estaño c e r r a d o s q u e s u e n a n por medio u n
doble fuelle y u n cilindro movido por u n pe
q u e ñ o m a n u b r i o , por el estilo de los ó r g a n o s
de cilindro callejeros.
S e r i n e t t e p i o n n e . Se d a b a el n o m b r e de pion-
ne á u n a serinette de dos rog'istros á la o c t a v a
u n o del otro.
S e r m a . (it,). V. ANTECEDENTE.
S e r p e n t . (fr.). V. SERPENTÓN.
S e r p e n t e . (it.). V. SERPENTÓN.
Serpentón, serpente ó serpentone (it), ser
p e n t (fr.). E r a u n i n s t r u m e n t o de boquilla
c u y a s notas se producían por medio de a g u -
jeros, r a r a vez llaves, q u e se c e r r a b a n ó
a b r í a n á v o l u n t a d . Era de m a d e r a d e l g a d a y
TÉCNICO 416
t e n i a la forma d e u n t u b o enroscado como
u n a s e r p i e n t e , lo q u e lo hacia menos larg-o.
Véase u n dibujo:
El color n e g r o p r o v e n í a del c u e r o lino ó piel
de este color con q u e e s t a b a c u b i e r t o p a r a
d a r consistencia á la m a d e r a . Desde la embo-
c a d u r a h a s t a el otro e x t r e m o i b a a u m e n t a n -
do de v o l u m e n p r o g r e s i v a m e n t e .
F u é i n v e n t a d o á fines del siglo xvi por Gui-
l l a u m e , c a n ó n i g o de A u x e r r e , p a r a sostener
y reforzar las p a r t e s vocales g r a v e s . Las
a g u d a s se reforzaban ó d o b l a b a n por los ins-
t r u m e n t o s - l l a m a d o s cornetas tuertas, blancas
ó negras (comets á bouquin, ir., Zinke, ale-
m á n . ) Empleóse a l g o modificado con la adi-
ción de llaves, en las músicas militares. Hoy
no es más q u e u n objeto raro digno de lig'ti-
r a r en alg'úu Museo. L a boquilla de este ins-
t r u m e n t o , diremos p a r a t e r m i n a r , se a d a p t a -
b a al serpentón por el i n t e r m e d i a r i o de un
bocal ó u n t u d e l de latón, como se ve en el
dibujo q u e hemos p r e s e n t a d o .
El Bucsen ele varas (V.) fué l l a m a d o ser-
pentón por su pabellón en forma de c a b e z a
de s e r p i e n t e .
S e r p e n t o n e (it.). V. SERPENTÓN. -
S e r p e n t ó n i n g l é s . V. BAJÓN RUSO.
S e r p e n t ó n m i l i t a r . Componíase de dos tubos
de m a d e r a de u n a sola pieza q u e se comuni-
c a b a n por la e x t r e m i d a d inferior. El pabellón
e r a de m e t a l y t e n i a la forma de u n a c a b e z a
de s e r p i e n t e , m á s ó menos fantástica. T e n i a
a g u j e r o s y llaves.
S e r v e n t e s i o . Composición t r o v a d o r e s c a histó-
rica ó política, q u e á voces se c o n v e r t í a en
satirica.y personal. Escribiaso, o r d i n a r i a m e n -
te, en c u a r t e t o s s e m e j a n t e s á los c u a t r o pri-
meros versos de la o c t a v a .
S e r r a n a s . N o m b r e de u n a clase de coplas po-
p u l a r e s u s a d a s en A n d a l u c í a .
S e r r u r e d e t r a n s p o s i c i ó n , (fr.). A p a r a t o in-
v e n t a d o en 1847, por B a r d i e s , p a r a realizar
la transposición en los pianos. Por medio de
u n a llave se h a c e c o r r e r el m e c a n i s m o hacia
la d e r e c h a o b t e n i e n d o á v o l u n t a d el traspor-
te de u n semitono ó de u n tono.
S e s c e s h . Sistro egipcio q u e tiene la forma de
u n a r a q u e t a m e t á l i c a con sus correspondien-
tes t r a v e s a n o s en los cuales oscilan varios
anillos c u a n d o se a g i t a el a p a r a t o sonoro.
 417 DE LA
S e e r l o s o . (it.). G r a v e , con s e r i e d a d .
S e s q u i . Voz t o m a d a , del l a t í n , q u e vale el en-
tero de u n a c a n t i d a d y u n a p a r t e más, s e g ú n
el adjetivo n u m e r a l q u e se le j u n t a .
S e s q u i á l t e r a . N o m b r e q u e d a b a n los a n t i g u o s
á dos sonidos q u e e s t a b a n en r a z ó n de 3 á 2 ó
sea á la q u i n t a j u s t a .
S e s q u i á l t e r a ( P r o p o r c i ó n ) . V e n í a á ser en la
t é c n i c a del l e n g u a j e a n t i c u a d o lo q u e en el
m o d e r n o el tresillo, sextilla, etc.
S e s q u i á l t e r a s ( D i v i s i o n e s ) . C o n t á b a n s e cua-
tro a n t i g u a m e n t e p a r a las divisiones del com-
p á s y los tiempos. 1 . Sesquiáltera
a
mayor
imperfecta; 2 . Sesquiáltera
a
m a y o r perfecta:
3 . Sesquiáltera
a
m e n o r imperfecta y 4." Ses-
quiáltera m e n o r perfecta. T o d a s estas divi-
siones m é t r i c a s se i n d i c a b a n por cifras
r o d e a d a s de círculos ó medio círculos.
S e s q u i á l t e r o . A n t i c u a d o : compás de / G
8
S e s q u i c u a r t a . Lo mismo q u e t e r c e r a .
S e s q n i n o n a . A n t i g u a proporción de dos soni-
dos en razón de 10 á 9
S e s q u i o c t a v o ( T o n o ) . A n t i g u a proporción de
dos sonidos q u e d i s t a b a n dos semitonos u n o
del otro. Proporción sesquioetava e r a la de
dos sonidos en razón de 9 á 3.
S e s q u i q u i n t a . A n t i g u a proporción de dos so-
nidos en r a z ó n de 6 á 5.
S e s q n l t e r o i a . Proporción de dos sonidos en
r a z ó n de 4 á 3 q u e i n d i c a b a la cuarta justa.
S e t a r ó S e t a r e . P a l a b r a q u e d e r i v a , probable-
m e n t e de la citara occidental, i n s t r u m e n t o de
p u n t e o , l l a m a d o , t a m b i é n , Kaccliapi vina
( v i n a t u r t u g ' a ) , Kachuya setar, ó, simplemente
setar. T i e n e cinco c u e r d a s : la 1 . y 4 . de ace-
a a
ro, y las o t r a s de l a t ó n . A veces se a ñ a d e n al
m a n g o dos c u e r d a s s u p l e m e n t a r i a s , q u e se
p u n t e a n al aire. El m a n g o t i e n e dieciseis
t r a s t e s . El i n s t r u m e n t o l l a m a d o 7'ritantri-
vina, es decir, v i n a de t r e s c u e r d a s , procede
de la I n d i a , y todos los citados del setar des-
crito.
S e t a r e . V. SETAR.
S e t l c l a v i o . V. SETTICLAVIO.
S e t t e t o . ( i t ) . Septeto.
S e t t i l o a v i o . (it.). Lo mismo q u e Seticlavio,
n o m b r e del sistema a c t u a l de siete claves
S e v o u r y ó s e v u r y . G u i t a r r a á r a b e de c u a t r o
c u e r d a s de a c e r o y u n a q u i n t a de latón.
T i e n e el fondo ó caja b o m b a d o , como el l a ú d ,
y se p u n t e a n las c u e r d a s con plectro ó con
los dedos.
S e v u r y . V. SEVOURY.
S e w a r y . Especie de calichon de los a n t i g u o s
á r a b e s . T i e n e c u a t r o c u e r d a s de acero y u n a
de l a t ó n . El seivury, el sevoury y el sevury
MÚSICA SHA
deben ser u n mismo i n s t r u m e n t o d a d a su
descripción y la a n a l o g í a de estos n o m b r e s .
S e x a g é s i m a . L a Dominica s e g u n d a de las tres
q u e se c a n t a n a n t e s de la p r i m e r a s e m a n a de
cuaresma.
S e x t a . El i n t e r v a l o de u n a n o t a á la s e x t a ,
s u b i e n d o , como do-la, ó b a j a n d o como la-do.
— U n a de las h o r a s canónicas del rezo litúr-
gico.
S e x t a a u m e n t a d a . I n t e r v a l o compuesto de
c u a t r o tonos y dos semitonos.
S e x t a a u m e n t a d a ( A c o r d e d e ) . El acorde al
t e r a d o , por ejemplo, do sostenido, mi bemol y
sol, p r o d u c e en su p r i m e r a inversión u n a
combinación m u y u s a d a , l l a m a d a , acorde de
sexta aumentada (mi bemol, sol, do sostenido),
c u y a resolución se d e t e r m i n a por la m a r c h a
n a t u r a l de las dos n o t a s q u e forman el inter-
valo de s e x t a a u m e n t a d a .
S e x t a d i s m i n u i d a . I n t e r v a l o compuesto de dos
tonos y tres semitonos.
S e x t a m a y o r . I n t e r v a l o compuesto de c u a t r o
tonos y u n semitono.
S e x t a m e n o r . I n t e r v a l o compuesto de tres to-
nos y dos semitonos.
S e x t e t o , s e t t e t o (it)., s e x t o u r . (fr.). Compo-
sición vocal ó i n s t r u m e n t a l escrita p a r a seis
voces ó i n s t r u m e n t o s . Dicese por e x t e n s i ó n
de t o d a composición vocal ó i n s t r u m e n t a l en
q u e conciertan seis voces principales.
S e x t i l l a . Composición m é t r i c a de verso corto
de la poesía c a s t e l l a n a . Consta de seis pies de
c o n s o n a n c i a forzosa, a l t e r n a d a ó s e g u i d a , á
la m a n e r a de la quintilla.
S e x t o t o n o ó m o d o g r e g o r i a n o . L a nota fi-
n a l de este tono es fa, y la d o m i n a n t e , la. S u
ambitus r e c o r r e de do á Do y á veces sus me-
lodías llegan al He sobre la final. Se escribe
en clave de Fa en 3 " V. M O D U S L E N I S .
S e x t a o r . (fr.). V SEXTETO.
S E . ó S f o r z . Abreviación de sforzando (it.).
S f o r z . A b r e v i a c i ó n de sforzando (It.).
S f o r z a n d o . (it.). Esfuerzo g r a d u a d o en la emi-
sión del sonido y en la i n t e n s i d a d g e n e r a l .
S g r o h . I n s t r u m e n t o indio. T i e n e tres ó c u a t r o
c u e r d a s y a l g u n a s m á s simpáticas, t o c á n d o s e
a q u e l l a s con arco. El m a n g o es m u y corto y
el puentecillo b a s t a n t e elevado y colocado
sobre u n a piel de g-acela, q u e forma la t a b l a
de a r m o n í a ,
S h a k - s h a k . C a e t a ñ u e l a s indias.
Shanaye. V SANAÍ.
S h a n a y e ó s a n a i . Oboe persa parecido en todo
al llamado Kalama.
S h a r a d u j a v i n a . Es el mismo i n s t r u m e n t o lla-
m a d o Shorode ó Sharuel.
53
SIG DICCIONARIO
Sharana. Y . SANA'Í.
S h a r a n a . Oboe persa empleado e s p e c i a l m e n t e
en los cortejos n u p c i a l e s y otras fiestas pú-
blicas.
S h a r n a . I n s t r u m e n t o p e r s a m u y parecido al
Sandi de la I n d i a .
S h a r a d ó s h o r o d e . I n s t r u m e n t o indio m u y
usado en las provincias del n o r d e s t e . Como la
Caradyiavina ó v i n a de otoño, servia anti-
g u a m e n t e p a r a los cortejos y pompas r e a l e s .
El m a n g o q u e v a estrechándose desde la base
h a s t a el clavijero no t i e n e divisiones. T i e n e
seis c u e r d a s de t r i p a q u e se p u n t e a n con plec-
t r o , y ocho, y á voces doce, q u e r e s u e n a n por
simpatía.
S h a t a T a n t r i - v i n a . A n t i g u o n o m b r e de Qanon
indio, llamado a c t u a l m e n t e , Kattyauna vina,
denominación d a d a en honor de K a t t y a u n a .
Empleándolo e s p e c i a l m e n t e los m u s u l m a n e s
indios. L a s p a l a b r a s q u e sirven p a r a d e s i g n a r
este i n s t r u m e n t o q u i e r e n decir, vina de cien
cuerdas, á c a u s a de la g r a n c a n t i d a d de cuer-
das q u e t e n i a a n t i g u a m e n t e . Hoy h a n q u e d a -
do r e d u c i d a s a v e i n t i u n a V. K A M I N A ó K A T -
TYAUNA-VINA.
S h o f a r . V. SCHOPAR.
Shorode. V. SHARUD.
S h o w t i c a v i n a . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s p u n -
t e a d a s indio, y c u y a caja se compone de u n a
. concha de n á c a r .
S I . N o m b r e del séptimo g r a d o de la escala diató-
n i c a llamado ba por V a n de P u t t e (1599), bi
por n u e s t r o F r . P e d r o de TJreña (1610), ba
B a n c h i e r i (1614) e t c . , n o m b r e s propuestos
p a r a a c a b a r con el e n r e v e s a d o sistema de los
exacordos y m u a n z a s ó m u d a n z a s .
S i a . F l a u t a de P a n c h i n a c o m p u e s t a de doce t u -
bos de b a m b ú de diferentes t a m a ñ o s , unidos
por medio de l i g a d u r a s de b a m b ú ó hilos.
S i a k n - h a c h l . Espécimen japonés i n t e r m e d i a r i o
e n t r e los i n s t r u m e n t o s de boca t r a n s v e r s a l y
boca biselada. Consiste en u n t u b o de b a m b ú
t a l a d r a d o con cinco agujeros. El t u b o cortado
á bisel y p i n t a d o i n t e r i o r m e n t e con u n a c a p a
de laca roja, forma la e m b o c a d u r a n a t u r a l
del i n s t r u m e n t o . P a r a q u e s u e n e , el labio in-
ferior c u b r e el orificio de m a n e r a q u e el a i r e
de la boca se dirija c o n t r a el á n g u l o formado
por la p a r e d biselada del t u b o . El Yo chino
p e r t e n e c e á esta clase de i n s t r u m e n t o s , lo
mismo q u e la quena p e r u a n a .
S l a m i s e n . Caja c u a d r a d a de m a d e r a c u y a s
a b e r t u r a s , c u b i e r t a s por dos trozos de p e r g a -
mino, forman el fondo y la t a b l a sonora del
i n s t r u m e n t o , especie de g u i t a r r a e s t i m a d a
por el bello sexo j a p o n é s . T i e n e u n m a n g o
b a s t a n t e l a r g o y tres c u e r d a s colocadas en él
con sus correspondientes clavijas, c u y a s cuer-
das se p u n t e a n con u n plectro de m a d e r a en
forma de p a l e t a t r i a n g u l a r a d e l g a z a d a en la
parte larga.
S l a o . F l a u t a de b a m b ú c h i n a . T i e n e n los chinos
a l g u n a s v a r i e d a d e s de este i n s t r u m e n t o , lla-
m a d a s Gran Siao, Pian siao, e t c .
TÉCNICO 418
S I b e m o l , a l b e m o l ? (it.), al b e m o l (fr.),
B - f l a t (ing.). L a n o t a de este n o m b r e a l t e r a -
d a por u n bemol.
S i b e m o l m a y o r , a i b e m o l e m a g g i o r e (it.),
s i b e m o l m a j e n r (fr.), B - b l a t m a j o r (ing.).
Dicese del tono de este n o m b r e q u e se escribe
con dos alteraciones propias de bemol en la
clave.
S i b e m o l m e n o r , s i b e m o l e m i n o r e (it.), s i
b e m o l e m l n e n r (fr.), B - f l a t m i n o r (ing.).
Dícese del tono de este n o m b r e , r e l a t i v o de
re bemol mayor, q u e se escribe con cinco al-
teraciones de bemol en la clave.
S i b i l a ( C a n t o d e l a ) . Desde el siglo x i e s t a b a
I n t r o d u c i d a en las Iglesias de E s p a ñ a la cos-
t u m b r e de c a n t a r en los m a i t i n e s de N a v i d a d
la profecía del Juicio final, a t r i b u i d a á la Si-
bila E r i t r e a . Cantóse primero en l a t í n y des-
p u é s en l e n g u a s v u l g a r e s , a c o m p a ñ a n d o el
c a n t o con u n a e x t r a ñ a c e r e m o n i a c u y a des-
cripción n o es de este l u g a r .
S i b i l a n t e . Lo q u e silba ó s u e n a á modo ó seme-
j a n z a de silbo.
S i , ó b o . Nombres dados á la séptima n o t a del
sistema de solmisación propuesto en 1622 por
Zacconi; Si, c u a n d o la séptima n o t a a p a r e c í a
en propiedad de becuadro, y 6o, c u a n d o e s t a b a
afectada por b e m o l .
S i o i l i a n a . A n t i g u a d a n z a i t a l i a n a en compás
de °/ ó '*/,. de m o v i m i e n t o g r a v e . Escribié-
8
ronse a n t i g u a m e n t e piezas de c a n t o p a r a este
aire.
S i c o f a n t i n . Bufón, parásito, j u g l a r .
S i e s t a . E n t r e o t r a s acepciones, la m ú s i c a q u e
en las iglesias se c a n t a ó t o c a por la t a r d e .
S i e t e p o r o n a t r o . Compás compuesto, b i n a r i o
t e r n a r i o , de dos tiempos en c u a t r o y tres
partes.
S i e t e p o r d i e c i s e i s . Compás compuesto, b i n a -
r i o - t e r n a r i o , de dos tiempos en c u a t r o y tres
partes.
S i e t e p o r d o s . Compás compuesto, binario-
t e r n a r i o , d e dos tiempos e n c u a t r o y tres
partes.
S i e t e p o r o c h o . Compás c o m p u e s t o b i n a r i o - t e r -
n a r i o , de dos tiempos en c u a t r o y tres p a r t e s .
S l f o l n e . (fr). Otro de los m u c h o s n o m b r e s apli-
cados d u r a n t e la E d a d Media á la Chinfonia.
V. esta p a l a b r a .
S i f f l e r . (fr.). Silbar.
S l f f l e t . (fr.). Silbato.
S i f f l e t d e P a n . (fr). Lo mismo que. Flauta de
Pan.
S i g n o . C u a l q u i e r a de los c a r a c t e r e s con q u e se
escribe la m ú s i c a .
Signnm perfeotionis. V. BREVIS, BREVE Ó
CUADRADA.
S i g n é . Oboe de la N u b i a , de construcción primi-
 419 DE LA
tiva y algo parecido á un instrumento árabe
del mismo g é n e r o .
S i g u e r y . R e b a b de la N u b i a .
S i l a b a s m u s i c a l e s g u i d o n i a n a s . A d e m á s de
A l e m a n i a (V. S O L M I S A C I Ó N A L E M A N A ) , s e u s a n
t o d a v í a en a l g u n a s p a r t e s las silabas guido-
nianas p a r a i n d i c a r los sonidos. E n t r e noso-
tros la C a l e m a n a se l l a m a do (en vez del ut
q u e t o d a v í a u s a n a l g u n o s pueblos), la D, re,
e t c . A la H a l e m a n a la l l a m a m o s si, y en al-
g u n a s p a r t e s l a S (si bemol) se dice sa.
S i l á b i c o . V. MELISMÁTICO.
S i l á b i c o ( C a n t o ) . Canto en q u e c a d a n o t a co-
r r e s p o n d e á u n a silaba.
S i l b a . Acción de silbar m u c h o s á la vez en señal
de desprecio ó d e s a g r a d o hacia u n a persona
ó cosa.
S i l b a d o r . El q u e silba.
S i l b a r . R e p r o b a r a l g u n a cosa y e x p r e s a r n o
h a b e r dado g u s t o , como en las comedias,
donde con el silbo se manifiesta el d e s a g r a d o ,
el escarnio ó la b u r l a .
S i l b a t o . I n s t r u m e n t o p e q u e ñ o y h u e c o . Se h a c e
de diferentes modos y de diversas m a t e r i a s ,
y soplando en él con fuerza, s u e n a como el
silbo. Todos los pueblos antig'uos conocieron
este a g e n t e sonoro d e s t i n a d o á varios usos y
sobre todo como señal de m a n i o b r a s m i l i t a r e s .
S i l b a t o - f l a g e o l e t . P r o c e d e n t e de la N u e v a
Caledonia. F i g u r a b a en la bella colección de
Mr. S a x .
S i l b a t o m u l t a r . Los g r i e g o s u s a b a n u n silbato
p a r a las órdenes d e m a n d o en las m a n i o b r a s
militares, q u e consistía en u n p e q u e ñ o trozo
de hueso cortado en forma de dedal y a b i e r t o
por ambos e x t r e m o s u n o de los cuales se ce-
r r a b a con u n dedo m i e n t r a s se soplaba por el
otro.
S i l b o . N o m b r e de la Chistua ó Bascatibia, del
Pito e t c . y del ruido más ó menos p e n e t r a n t e
q u e se h a c e con la boca, frunciendo por los
e x t r e m o s los labios, p a r a q u e s u e n e violen-
t a n d o el a i r e ó del q u e se p r o d u c e , t a m b i é n ,
m e t i e n d o en la b o c a los dedos ii otro a g e n t e
á propósito p a r a éste efecto.
S i l b o s o . El q u e silba ó forma el r u i d o de silbido.
S i l e n c i o s . Lo mismo q u e Pausas ó Esperas. V.
PAUSAS.
S i l e v a i l s o r d i n o . (it.). Indicación q u e se en-
c u e n t r a en las p a r t e s de o r q u e s t a de los ins-
t r u m e n t o s de c u e r d a y arco, p a r a q u i t a r líf
sordina.
S i l o . Especie de p a r o d i a e n t r e los g r i e g o s .
S i l o f o n o . (it.). Lo mismo q u e Xilofón, Xilopho-
ne, Claquebois, Holzarmonica etc.
S i l o g r a f o . P o e t a satírico e n t r e los a n t i g u o s .
S i l l e t . (fr). Dicese de la cejilla de marfil, hueso
ó é b a n o colocada al e x t r e m o del mástil de los
MÚSICA SIN
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s , de arco y p u n t e o ,
p a r a l e v a n t a r dichas c u e r d a s á fin de q u e re-
s u e n e n sin i n t e r r u p c i ó n en sus vibraciones.
Con objeto de q u e las c u e r d a s no cambien de
posición al h e r i r l a s h a y en dicha cejilla t a n -
t a s r a n u r a s como n ú m e r o de c u e r d a s posee el
i n s t r u m e n t o . Dichas r a n u r a s son m á s ó me-
nos p r o f u n d a s s e g ú n el grosor de las c u e r d a s .
S i m . A b r e v i a c i ó n de simile (it.).
S i m a y o r , s i m a g g i o r e , s i m a j e u r (fr.). etc.
El tono de este n o m b r e q u e se escribe con
cinco a l t e r a c i o n e s propias de sostenido en la
clave.
S i m b o m b a ^ N o m b r e c a t a l á n de la Z a m b o m b a .
S i m e n o r , s i m i n o r e (it)., s i m i n e a r , (fr.). El
tono de este n o m b r e , (relativo de r e m a y o r )
q u e sé escribe, como éste, con dos alteracio-
nes de sostenido propias en la c l a v e .
S i m i c e n . V. SIMICHON.
S i m i o o . E s p i n e t a i t a l i a n a de la época de Galileo
(1533—1600). L a caja de este i n s t r u m e n t o e r a
bastante prolongada.
S i m i c h o n , s i m i k i o n , ó s i m i c e n . Lira griega
de treinticinco c u e r d a s casi todas dobles.
S i m i k i o n . V. SIMICHON.
S i m i o u m . N o m b r e latino-dado á u n a lira a n t i -
gua. Vid. SIMICHON.
S i m i l e . (it.). Continuación de u n efecto de a b r e -
viación, m a t i z , a c e n t o ó movimiento indicado
previamente.
S i m p á t i c a s . Dícese de las c u e r d a s q u e r e s u e -
n a n por simpatía c u a n d o se p u n t e a n ó se
p e r c u t e n las d e m á s de u n i n s t r u m e n t o . E n el
piano r e s u e n a n por simpatía la p a r t e de cuer-
d a colocada e n t r e la clavija y el corchete, y
las distintas del i n s t r u m e n t o p u e s t a s en con-
c o m i t a n c i a sonora con a q u e l l a . En la viola
de amor y distintos i n s t r u m e n t o s orientales
r e s u e n a n por s i m p a t í a las c u e r d a s colocadas
debajo del puentecillo, m i e n t r a s se hacen so-
n a r con el arco las q u e e s t á n e n c i m a .
S i m p l e . Dicese del i n t e r v a l o q u e no está com-
puesto de otros.
S i m u l t a n e i d a d . Dicese de los acordes, de la
a r m o n í a en g e n e r a l , ó de t o d a combinación
sonora q u e p a r a este efecto h a de producirse
por s i m u l t a n e i d a d de sonidos. A r m o n í a es por
lo t a n t o combinación de sonidos q u e s u e n a n
s i m u l t á n e a m e n t e : melodía combinación de
sonidos q u e se s u c e d e n sin s i m u l t a n e i d a d ,
p u e s , desde el m o m e n t o en q u e h a y d i c h a si-
m u l t a n e i d a d , existe a r m o n í a .
S i n . A b r e v i a c i ó n de la voz i t a l i a n a sinistra.
S i n a f o . Mezcla de dos t e t r a c o r d i o s ó r e s o n a n c i a
de c u a r t a ó d i a t e s a r o n en la imisica g r i e g a
antigua.
S l n a u l i a . Conciertos de flautistas griegos.
SI DICCIONARIO
S i n c o p a d a m e n t e . Con sincopas.
S i n c o p a d a s ( N o t a s ) . Lo mismo que sincopas ó
notas á contratiempo
S i n c o p a r . E j e c u t a r sincopas.
S i n c o p a s Valores q u e c o m e n z a n d o en tiempo ó
p a r t e débil del compás, se prolongan h a s t a
u n tiempo ó p a r t o fuerte más ó menos i n m e -
diato. En g e n e r a l : n o t a ó notas cuyo valor
e q u i v a l e al de dos de la q u e p r e c e d e n y s u b -
s i g u e n . — L o mismo q u e nota á contratiempo.
S i n e m m e n o n . N o m b r e del t e r c e r tetracordio
g r i e g o c u a n d o e r a conjunto con el s e g u n d o y
separado del c u a r t o . C u a n d o e r a conjunto con
el c u a r t o y separado del s e g u n d o , l l a m á b a s e ,
diezeugmenon.
S i n f o n í a , s y m p h o n í a ( l a t ) , s y m p h o n l e (fran-
cés), s y m p h o n y (ing.). R e u n i ó n de voces, de
i n s t r u m e n t o s ó a m b a s cosas, q u e s u e n a n á la
v e z . — U n i ó n de sonidos concertados.—Com-
posición i n s t r u m e n t a l p a r a o r q u e s t a . — I n s -
t r u m e n t o s de música que a c o m p a ñ a n las
voces — Corporación, sociedad, r e u n i ó n de
e j e c u t a n t e s sinfonistas. V., a d e m á s , C H I N F O -
NiA.
S i n f o n í a c o n c e r t a n t e . Sinfonía de la clase de
las de concierto, con u n o ó más i n s t r u m e n t o s
obligados, a c o m p a ñ a d o s por la orquesta.
S i n f o n í a I n s t r u m e n t a l . Esta p a l a b r a , de ori-
gen g r i e g o , significaba, a n t i g u a m e n t e , u n i ó n
c o n c e r t a d a de sonidos. E r a n i n t e r v a l o s sinfó-
nicos los q u e se a m a l g a n s a b a n e n t r e si, dia-
fónicos los q u e no se podían c o m b i n a r , y
asinfónicos los q u e no podían e n t r a r en la
sinfonía. Considerada- la sinfonía como con-
cierto de sonidos, se l l a m a b a homofonía c u a n -
do u n a p a r t e t o c a b a ó c a n t a b a al unisono de
otra, y antifonía c u a n d o c a n t a b a ó t o c a b a á
la o c t a v a .
En el día la p a l a b r a sinfonía se aplica á
toda nvúsica i n s t r u m e n t a l c o m p u e s t a asi de
piezas d e s t i n a d a s p a r a i n s t r u m e n t o s solos,
como de las q u e se e j e c u t a n con i n t e r v e n c i ó n
de masas vocales, pero más p a r t i c u l a r m e n t e
se dá el n o m b r e de sinfonía á las piezas de
música q u e se tocan como introducción á al-
g u n a s óperas y a ú n esto r a r a m e n t e , p o r q u e
en vez de sinfonía se escriben ahorazjre/udios,
q u e han s u b s t i t u i d o á aquellas formas.
Las q u e en u n principio se d e s t i n a b a n á la
introducción de u n a ópera se l l a m a b a n toccate
siendo b a u t i z a d a s por M o n t e v e r d e con el
n o m b r e de sinfonías los interludios ó i n t e r m e -
dios de los actos. E r a n brevísimas como la
q u e figura en su Orfeo. F u é imitado y adop-
t a d o este titulo d e s a r r o l l á n d o s e , después, en
tres tiempos la composición, siendo a d m i t i d a
en los conciertos i n s t r u m e n t a l e s y citándose
e n t r e los primeros como positores de este g é -
n e r o de obras, á Alejandro Scarlatti. Vinie-
ron después S a m m a r t i n , y m á s t a r d e H a y d n
q u e dieron á este g é n e r i - g r a n d e s amplifica-
ciones, i n t r o d u c i e n d o éste el intermezzo en
forma de minuetto. Ya con éste el c u a d r o sin-
fónico adquirió, y consagró por el uso, los
c u a t r o tiempos ó sea la división lógica de la
q u e se llamó exposición peroración, desarro-
llo y conclusión de la obra sinfónica. F e s t i v a -
m e n t e idílica con H a y d n , q u e la reformó adop-
TÉCNICO 420
t a n d o las formas de la s o n a t a de S c a r l a t t i y
Bach, convirtióse en p a t é t i c a y a p a s i o n a d a
con Mozart, épica con B e e t h o v e n , a g i t a d a y
r o m á n t i c a con S c h u m a n n . Mendelssohn, Raff,
B u l o w y otros fueron los últimos leg'atorios
inspirados de la sinfonía, como si el n ú m e r o
de las g r a n d e s sinfonías fuese s e ñ a l a d o á la
m a n e r a q u e lo son los g r a n d e s poemas de Ho-
m e r o , Virgilio y D a n t e . A g o t a d o ó i n s u p e r a -
do este g é n e r o b u s c a a h o r a la música otros
ideales i n v a d i e n d o el c a m p o de la l i t e r a t u r a ,
componiendo obras sinfónicas sobre p r o g r a -
mas p r e v i a m e n t e e x p u e s t o s .
S i n f o n í a s t r n m e n t a l e . N o m b r e dado por Ca-
valli en su ó p e r a Giasone (1649) al preludio
i n s t r u m e n t a l de introducción. A n t e s q u e este
a u t o r y a h a b í a escrito P e r í u n a sinfonía p a r a
tríflauto. F i g u r a en la ó p e r a Euridice, repre-
s e n t a d a en Í600.
S i n f o n i e s a c r e (it.). T i t u l o dado por Gabrielli
y Schütz á c i e r t a s composiciones de música
s a c r a vocal é i n s t r u m e n t a l .
S i n f o n i s t a . El q u e compone sinfonías y t a m -
bién el q u e e j e c u t a su p a r t e en ellas.—El q u e
toca u n i n s t r u m e n t o c u a l q u i e r a en tina or-
questa.
S i n g e l - k o r t h o l t . V. DULZAINA.
S i n i s t r a m a n o ó m a n o s l n i s t r a (it.). Mano
izquierda.
S i n o . (it). Voz u s a d a en m u c h a s locuciones m u -
sicales, da capo sino al fine, sino al fine pia-
nissimo ó fortissimo.
S i n t ó n i c a . V. DIATÓNICO DITÓNICO.
S i n t o n o l i d i o . Modo de la música g r i e g a . V.
además, SVNTONOLIDIO.
S i p w k a . Doble flauta r u s a llamada, t a m b i é n ,
Gelaika. Tócase con u n a especie de phobeia
como la de los a n t i g u o s g r i e g o s .
S i r e n a . N o m b r e d a d o por el a ñ o 1820 á los pri-
meros pianos derechos.
S i r e n a d e C a g n i a r d d e l a T o n r . S i r e n a más
complicada q u e la l l a m a d a de Seebeck, con
la cual se o b t i e n e u n sonido m á s p o t e n t e .
S i r e n a d e S e e b e e k . Instrumento que permite
d e t e r m i n a r d i r e c t a m e n t e el n ú m e r o de v i b r a -
ciones a é r e a s , q u e o r i g i n a n el sonido. E n t r e
los v a r i a d o s a p a r a t o s , m á s ó menos complica-
dos, de esta clase, figura como el m á s sencillo
la Sirena de Seebeck.
S i r e n a s ( C a n t o d e l a s ) . S i r e n a s e r a n ciertos
monstruos de la a n t i g ü e d a d q u e t e n í a n la
figura de u n a m u j e r y de la c i n t u r a abajo la
de u n a v e ó u n pez. E r a n las t r e s sirenas y
h a b i t a b a n en" la isla C a p r e a . C a n t a b a n t a n
bien q u e los n a v e g a n t e s oyéndolas o l v i d a b a n
su país y m o r í a n poseídos de éxtasis.
S i r e n l ó n . Especie de p i a n o construido en 1828
por Trost. E r a u n timido e n s a y o de p i a n o de
cola.
SI r e p l i c a (it.). Se r e p i t e .
 421 DI! I.A
S i r i g m o n . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o a n t i g u o
citado por A t e n e o y del c u a l no se t i e n e n de-
talles.
S i r i n g a . N o m b r e d e la F l a u t a c o n s t r u i d a por el
Dios P a n con la c a ñ a en q u e Apolo convirtió
á la ninfa A r c a d i a , l l a m a d a S i r i n g a , c u a n d o
la p e r s e g u í a P a n , su a m a n t e .
S i r i n g a m o n o c á l a m o s . N o m b r e g e n é r i c o de
t o d a s las flautas m o n a u l a s (egipcias) d e b o c a
b i s e l a d a y d e u n solo t u b o .
S i r i n g a p o l i c á l a m o s . N o m b r e de la flauta de
P a n (syrinx) de los a n t i g u o s helenos, g e n é r i -
co de todas las flautas de dos ó m á s t u b o s .
S i r i n g a s . N o m b r e g e n é r i c o d e las flautas a n t i -
g u a s l l a m a d a s t a m b i é n tibice, fístula}.
S i s t e m a . Conjunto de r e g l a s ó principios enla-
zados e n t r o sí sobre a l g u n a m a t e r i a . — M ú s i -
ca: L a disposición d e la escala d e u n p u e b l o
ó d e u n a época. V. D I A S T B M A .
S i s t e m a d e l o s s o n i d o s . L a r e u n i ó n de todos
los sonidos e m p l e a d o s en la m ú s i c a .
S i s t e m a d e G n l d o . Constaba de veinte notas
d i s p u e s t a s de esta m a n e r a
Í^aTTc D~"e F~GV
alTTd
graves finales aeutce
e f g aa bb ce dd ee
superacutce excedentes.
Estas letras correspondían diatónicamente
á las n o t a s d e n u e s t r o sistema e m p e z a n d o
desde el sol, p r i m e r a linea de la clave de fa.
L a s l e t r a s b y bb (no la B) v a l í a n t a n t o por
el si n a t u r a l (bdurum ó sea quadratum) como
por el si b e m o l (b mole o sea rotundum).
Sistema inmutable disjnnto ó conjunto.
O b t u v i e r o n los g r i e g o s estos dos sistemas p o r
medio de la adición de t e t r a c o r d o s modificados
sobre la n o t a mese, sobre la c u a l se verificaba
la disjunción ó conjunción d e dichos t e t r a c o r -
dos, c u y a n o t a r e p r e s e n t a b a la c u e r d a princi-
p a l del sistema, u n a especie d e t ó n i c a .
S i s t e m a p e r f e c t o . L a serie de c u a t r o t e t r a c o r -
dos del s i s t e m a g r i e g o se c o m p l e t a b a con u n a
q u i n t a c u e r d a en la p a r t e g r a v e , l l a m a d a
Proslambano mene es á s a b e r , añadida, y m a n g o ) , del acto d e c a m b i a r de posición la
e s t a serie d e 1 5 sonidos f o r m a b a lo q u e lla-
m a b a n sistema perfecto.
S i s t e m a t e m p e r a d o . Dícese del q u e i n v e n t ó y
p r o p u s o el español B a r t o l o m é R a m o s d e P a -
r e j a e n su famosa o b r a De Música tractatus,
Bolonia, 1482. Criticó los e x a c o r d o s del siste-
m a a t r i b u i d o á Guido d' A r e z z o : a b a r c ó la
r e a l i d a d sensible de la coma 80:81 y p r o p u s o
h a c e r l a d e s a p a r e c e r por el temporamento:
e n t r ó de lleno en la consideración d e la octa-
v a y b a s t a b a e s t a sola consideración p a r a
d e r r u m b a r el e n r e v e s a d o sistema de solmisa-
ción d e los e x a c o r d o s , q u e p r e s e n t a b a i n m e n -
sas dificultades p o r q u e las o c t a v a s de dicho
sistema e r a n i n c o m p l e t a s p a r a los fines d e la
práctica.
S i s t r e . (fr.). Sistro.
S i s t r o , s i s t r e , (fr.).sistrum (lat.).Instrumento
.MÚSICA SO
a n t i q u í s i m o . Varilla m á s ó menos r e c i a del-
g a d a ó p l e g a d a en forma de r a q u e t a y a t r a -
v e s a d a por o t r a s v a r i l l a s movibles sobré las
c u a l e s g i r a n al a g i t a r s e varios discos d e me-
tal ó anillos. E n otros ejemplares forma el di-
bujo de la r a q u e t a u n a p l a n c h a e s t r e c h a
d o b l a d a e n este sentido y las piezas movibles
de b r o n c e q u e a t r a v i e s a n la p l a n c h a están r e -
p l e g a d a s en sus p a r t e s e x t r e m a s como u n
g a n c h o p a r a q u e p u e d a n p e r c u t i r los costados
de la p l a n c h a c u a n d o se a g i t a el i n s t r u m e n t o .
Se d á el n o m b r e de Sistro á la l l a m a d a guita-
rra alemana d e r i v a d a d e la a n t i g u a cítara d e
la m i s m a n a c i ó n .
S i s t r o , ó g u i t a r r a a l e m a n a . Instrumento de
forma o v a l , c u y a s c u e r d a s , m u y t i r a n t e s ,
p r o d u c e n u n sonido m á s voluminoso q u e el
de la g u i t a r r a o r d i n a r i a .
Sistro-tiorba ó cítara. C o n s t a b a de c u a t r o ó
cinco c u e r d a s dobles y diez sencillas, q u e en
este caso se l l a m a b a , e s p e c i a l m e n t e , Sistro-
tiorba. E s t u v o m u y en uso desde fines del si-
glo XVII.
S i s t r u m , i. (lat.). Sistro.
S i t a r . N o m b r e d a d o en la I n d i a á varios i n s t r u -
m e n t o s d e diferentes fornfas, a c e r c á n d o s e
a l g u n o s á la g u i t a r r a e u r o p e a salvo el m a n -
g o , q u e en el sitar indio es a n c h o por la b a s e ,
y a d e l g a z a d o por la p a r t e del clavijero. Ori-
g i n a r i a m e n t e sólo t e n i a t r e s c u e r d a s .
S i t a r d e B e n g a l a . Consta de seis c u e r d a s .
S i t a r d e D e h l l . Consta de t r e s c u e r d a s .
S i y o n - t e k l . N o m b r e dado por los japoneses á
t o d a s las flautas v e r t i c a l e s y á las q u e se to-
c a n como la F l a u t a P a n .
S k i n d a p s e . V a r i e d a d d e la g r a n lira g r i e g a . T e -
nia veinticinco ó treinta cuerdas.
S k r n i b k a . Violin del Cáucaso m u y parecido al
Kemangeli. Consta de tres c u e r d a s de seda
y t r e s simpáticas.
S l a r g a n d o . (it.). D i l a t a r , a l a r g a r , ensanchar.
S m a n l c a r e . (it). Dicese smanicare, (de manico,
m a n o q u e o b r a sobre las c u e r d a s de los ins-
t r u m e n t o s de a r c o , de p u n t e o , etc. como el
violín, la g u i t a r r a , etc.
S m o r z . A b r e v i a c i ó n de las voces i t a l i a n a s smor-
zare, smorzando.
S m o r z a n d o . (it.). E x t i n g u i e n d o , v e l a n d o la
sonoridad. P r o d u c e esta p a l a b r a el mismo
efecto q u e Decres ó Decrescendo.
S m o r z a t o r i . (it.). A p a g a d o r e s (los del piano).
S m n s i o a r e . (it.). E n c a p r i c h a r s e d e la m ú s i c a ,
pero sin g u s t o .
S m u s i c a t a . (it.). Música d e s g a r b a d a , m a l a .
S n e l l o . (it.). Suelto, á g i l , e t c .
S o , s o n , s o n e t . P a r a los t r o v a d o r e s e r a el a i r e ,
SOL DICCIONARIO
la melodía, el c a n t o y no el g é n e r o de poesía
llamado después soneto.
S o a v e . (it.). S u a v e , dulce.
S o b r e - a b u n d a n t e s . N o m b r e dado por a l g u n o s
a u t o r e s a n t i g u o s á las notas q u e forman los
pasajes de a d o r n o , mordientes, apoyaturas,
etcétera.
S o b r e a g u d o s . Dicese de los sonidos m á s altos
del sistema de los sonidos en g e n e r a l , ó en
p a r t i c u l a r de los más a g u d o s de u n i n s t r u -
mento.
S o c h a n t r e . Es el director del coro en los Oficios
divinos: e n t o n a todos los cantos h a s t a las dos
r a y a s indicadas á este fin en el C a n t o r a l , el
primer versillo de los salmos ó cánticos,
y todo lo q u e le c o r r e s p o n d e , en las diversas
horas canónicas. V. S Ü C B N T O R y S D C C B N T O R .
Sociedad filarmónica. Sociedad de cultiva-
dores ó a m a n t e s de la m ú s i c a , q u e o r g a n i z a n
conciertos y o t r a s fiestas musicales.
S o g g á t . C a s t a ñ u e l a s persas formadas de peque-
ños discos a g u j e r e a d o s de m e t a l ó m a d e r a .
S o g g e t t o . V. ANDAMENTO.
S o i r é e . (fr.). R e u n i ó n de g e n t e s q u e se citan ó
convocan p a r a c o n v e r s a r , j u g a r , bailar ó es-
c u c h a r música.
S o l . N o m b r e de la q u i n t a n o t a de la escala dia-
tónica de Do.
S o l b e m o l , s o l b e m o l e . (it.). Dicese de la n o t a
afectada por u n a alteración de bemol.
Sol bemol mayor, sol bemole magglore.
(it.), etc. T o n o de este n o m b r e q u e se escribe
con seis a l t e r a c i o n e s de bemol propias en la
clave.
S o l e á . N o m b r e v u l g a r a n d a l u z del c a n t o llama-
do Soledad. Y. esta p a l a b r a .
S o l e d a d . C a n t o y d a n z a española de c a r á c t e r
a l t a m e n t e melancólico en compás de 3/8 de
movimiento allegretto y en t o n a l i d a d m e n o r
q u e al fin m o d u l a al r e l a t i v o m a y o r , haciendo
u n a b r e v e p a u s a en la s u b d o m i n a n t e del me-
n o r p a r a c o m e n z a r de n u e v o . He aqui u n a
copla tipo de la Soledad:
¿De q u é t e sirven los bienes
Mientras t ú en el m u n d o v i v a s
Si hora de salud n o tienes?
A veces la copla d e la Soleá es u n a c u a r t e t a
o r d i n a r i a como la s i g u i e n t e :
A u n q u e en u n a c r u z te p o n g a s
Vestido de n a z a r e n o
Y p e g u e s las tres caídas
En t u p a l a b r a no creo.
Lo s i n g u l a r es q u e los versos de esta clase
de. coplas, como los de otros c a n t a r e s , se en-
t o n a n no en el orden original sino en el q u e
i n v e n t a el coplero. L a copla de Soleá c i t a d a ,
por ejemplo, e n t ó n a s e p r i n c i p i a n d o por el se-
g u n d o verso q u e se repite dos veces: s i g u e el
tercero y l u e g o el c u a r t o ; a p a r e c e por prime-
r a vez el p r i m e r verso y t e r m i n a la copla en
el s e g u n d o .
S o l f a . N o m b r e v u l g a r del estudio del solfeo.—
TÉCNICO 422
Arte que enseña á entonar y á interpretar
los diversos signos de la m ú s i c a . — E s t a voz
h a p r e s t a d o t e m a p a r a a l g u n a s p a r e m i a s fa-
miliares. Estar 6 poner en solfa q u i e r e decir
q u e a l g u n a cosa está h e c h a con a r t e , r e g l a y
acierto: íocar la solfa, lo mismo q u e z u r r a r l e
la b a d a n a : solfear, z u r r a r : solfeado; el q u e
z u r r a ó c a s t i g a á otros, etc.
S o l - f a - a s s o c i a t i o n s . (Tonic.) V. T O N I C -SOLFA-
ASSOCIATIONS.
S o l f e a d o r . El q u e solfea.
S o l f e a r . L e e r la música con las entonaciones
propias de c a d a n o t a , o b s e r v a n d o los signos
correspondientes y m i d i é n d o l o s con el compás.
Acción de e n s e ñ a r , a p r e n d e r y e j e c u t a r todo
lo q u e prescribe el solfeo.
S o l f e g e . (fr.). Solfeo.
S o l f e g e s . (fr ). Solfeos. *
S o l f e g g i , (it.). Solfeos.
S o l f e g g l a r e . (it.). Solfear.
S o l f e g g i o , (it.). Solfeo.
S o l f e o . L a acción de solfear.—Su efecto.—Di-
cese parcial ó g e n é r i c a m e n t e de todo lo q u e
c o m p r e n d e la e n s e ñ a n z a del solfeo.'
S o l f e o ó l e c t u r a m u s i c a l . Estudio q u e se
aplica á las voces y á los i n s t r u m e n t o s , al co-
nocimiento y uso de todos los signos musica-
les. Divídese, r e g u l a r m e n t e , en tres p a r t e s .
Primera. Del conocimiento y uso de todos los
signos musicales y p a l a b r a s i t a l i a n a s q u e se
refieren al sonido, ó á la m e d i d a musical del
t i e m p o . Segunda. De la e n t o n a c i ó n de las
notas.—Tercera. D e la aplicación del valor
d e tiempo á las mismas.
S o l f e o s , s o l f e g g i (it.), s o l f e g e s (fr.). Ejerci-
cios p a r a a d i e s t r a r s e en la p r á c t i c a de la lec-
t u r a musical.
S o l f e o s i l á b i c o . El solfeo con las silabas do ó
id, re, mi, fa, e t c . , n o p u e d e indicar m á s q u e
los g'rados diatónicos de la escala. El llamar,
por ejemplo, fa, n o sólo al tono n a t u r a l , sino
t a m b i é n al fa sost, ó t o d a v í a peor, el t e n e r
q u e a ñ a d i r á las n o t a s , el a p e l a t i v o de soste-
nido ó bemol, doble sostenido ó doble bemol,
h a c e n m u y difícil la instrucción del solfeo,
q u e como se ve se b a s a sobre silabas que
t i e n e n diverso significado. P o r esto se h a tra-
t a d o de la reforma del solfeo por medio de
sílabas p a r a c a d a sonido de la escala cromá-
tica e n a r m ó n i c a , h a b i é n d o s e p r o p u e s t o á este
i n t e n t o varios proyectos m á s ó m e n o s realiza-
bles.
S o l f l e r . (fr.;. Solfear.
S o l f i s a t i o a r e t i n a . (lat.).V. SOLFISATIO GUIDO-
NIANA.
S o l f i s a t i o g u i d o n l a n a . (hit.). N o m b r e dado al
solfeo a n t i g u o por mudanzas, llamado mano
guidoniana. Solfisatio guidoniana, significa
lo mismo q u e Solfisatio aretina ó mano areti-
na, q u e otros d e n o m i n a r o n solmisatio (solmi-
sación.)
 423 DE LA
S o l f i s t a . L a p e r s o n a q u e es d i e s t r a en el solfeo.
S o l i s t a . L l á m a s e asi el a r t i s t a e n c a r g a d o de
e j e c u t a r u n solo ó solos.
S o l i s t e , (fr.). El q u e e j e c u t a u n solo.
S o l m a y o r , s o l m a g g l o r e (it.). s o l m a y e u r
(fr.). N o m b r e del tono q u e se escribe con u n
sostenido en la c l a v e .
S o l m e n o r , s o l m i n o r e (it.), s o l m i n e u r
(fr.). N o m b r e del tono, r e l a t i v o de si bemol
m a y o r , q u e se escribe, como éste, con dos al-
t e r a c i o n e s de bemol en la c l a v e .
S o l m l s a o i O n , s o l m l s a t i o n (fr.), s o l m i s a z i o -
n e (it.). L a s inconsecuencias del sistema e x a -
cordal limitado á seis n o m b r e s de notas p a r a
d e s i g n a r los siete g r a d o s de la escala y de la
a b s u r d a solmisación por el sistema de Mu-
danzas, produjo u n a l u c h a q u e d u r ó dos
siglos. C o n t r a la a b s u r d i d a d de tal sistema
c l a m a r o n u n o s y otros a u t o r e s e x p o n i e n d o
diversos sistemas de solmisación, a l g u n o s de
los c u a l e s se especifican por la via de curiosi-
d a d en los b r e v e s artículos correspondientes
á las voces B O C B D I S A C I Ó N , Bi, Bi ó B A , etc.
S o l m l s a o i ó n a l e m a n a . Los A l e m a n e s no h a n
a c e p t a d o las d e n o m i n a c i o n e s silábicas ordi-
n a r i a s de las n o t a s de la escala: h a n conser-
v a d o las a n t i g u a s letras C D E F G A BII: la
B p a r a el si bemol y l a í f p a r a el si becua-
dro. A ñ a d e n , a d e m á s á c a d a u n a de las
letras i n d i c a d a s , las t e r m i n a c i o n e s is ó es,
s e g ú n a p a r e c e n las n o t a s a l t e r a d a s por u n
sostenido ó por u n bemol.
E n él p r i m e r caso, dicen:
Cis, Dis, Eis, Fis, Gis, Ais, His.
y en el s e g u n d o :
Ces, Des, Es, Fes, Ges, As, B.
S o l m i s a z i o n e . (it). Solmisación.
S o l m l s a o i ó n g r i e g a . F u é silábica t o m a n d o
por p u n t o de p a r t i d a c u a t r o vocales corres-
p o n d i e n t e s á las c u a t r o n o t a s del t e t r a c o r d o :
p a r a d i s t i n g u i r b i e n los diversos modos de
a r t i c u l a c i ó n c o m b i n a r o n las c u a t r o vocales
iniciales con las c o n s o n a n t e s ñau y nu.
S o l m i s a t i o . (lat.). Solmisación. V. SOLFISATIO
GUTDONIANA.
S o l m l z a r . L o mismo q u e solfear.
S o l o . C a n t o ó p i e z a d e m ú s i c a e j e c u t a d o por
u n a sola voz ó u n solo i n s t r u m e n t o . E n el
a n t i g u o concierto da camera a l t e r n a b a n los
solo con los tutti.
S o m m a e s p r e s s i o n e . (it.). Con s u m a e x p r e -
sión.
S o m m e r o p h o n e . (fr.). Especie de Figle cons-
t r u i d o en 1843 por Sommer, de V i e n a .
S o m m i e r , (fr.). N o m b r e dado á la caja del
ó r g a n o , q u e c o n t i e n e el v i e n t o depositado por
los fuelles y q u e se r e p a r t e desde allí á los
t u b o s c a d a v e z q u e se b a j a u n a tecla.
S o n . Movimiento, impresión ó conmoción cau-
s a d a por u n sonido ó por u n a a g r e g a c i ó n de
sonidos concertados q u e percibimos por el
c o n d u c t o del oído, e s p e c i a l m e n t e los q u e se
MÚSICA SON
c o n c i e r t a n con a r t e . T a m b i é n h a dado esta
voz m a t e r i a p a r a a l g u n a s p a r e m i a s , e n t r e
o t r a s : bailar á cualquier son—bailar al son
que se toca—bailar sin son—no viene el son
con la castañeta, e t c .
S o n , s o n e s , s o n e c i t o s . N o m b r e s genéricos de
todos los bailes y c a n t o s p o p u l a r e s m e x i c a n o s .
S o n , s o n e t . Y. So.
S o n a b l e . Sonoro, ruidoso, etc.
S o n a b i l e . (it.). Sonoro, r e s o n a n t e .
S o n a d a . A n t i c u a d o : sonata.—Son ó sonido.
S o n a d o r . El q u e s u e n a .
S o n a g l i o . (it.). Sonajero.
S o n a j a . I n s t r u m e n t o músico hecho de u n a t a b l a
d e l g a d a y c i r c u l a r con u n o s agujeros m á s
largos q u e anchos, q u e g u a r d a n la misma
proporción, y en medio unos a l a m b r e s en q u e
se. e n s a r t a n rodajas de m e t a l , q u e s u e n a n al
d a r u n a s con o t r a s . Manéjase por lo r e g u l a r
con la m a n o d e r e c h a y se dá sobre la p a l m a
de la i z q u i e r d a . Es u n a especie de sistro ó,
mejor dicho, u n pandero sjn m e m b r a n a ó
parche.—Dicese sonajas de los discos q u e se
colocan en los aros de los p a n d e r o s .
S o n a j a d e a z ó f a r . Lo mismo q u e sonaja de
l a t ó n , q u e es lo q u e significa la voz a n t i c u a d a
azófar.
S o n a j a s . Discos a h u e c a d o s de m e t a l d e l g a d o
en forma de crótalos ó p e q u e ñ o s platillos, q u e
se colocan en los intercisios del a r o del pan-
dero y otros i n s t r u m e n t o s .
S o n a j a s ó s o n a j e r o s a z t e c a s . Gracias á
la diligencia y á la a m a b i l i d a d de n u e s t r o
b u e n amigo D. Gerónimo T a l t a v u l l , q u e nos
h a proporcionado copias fotográficas de a l g u -
nos ejemplares q u e figuran en su m u s e o , po-
demos r e p r o d u c i r á c o n t i n u a c i ó n varios
modelos de estas S O N A J A S Ó S O N A J E R O S a z t e -
cas, llamados A Y A C A T C H L Y (Vide lo dicho e n
esta p a l a b r a . )
Los ejemplares s i g u i e n t e s :
SON DICCIONARIO
son de forma esférica con a g u j e r o s y piedre-
citas ó semillas de p l a n t a s en el interior. P r o -
d u c e n u n sonido b a s t a n t e a g r a d a b l e a g i t a n d o
dichos i n s t r u m e n t o s . Dimensiones, 5 y 3 cen-
tímetros de d i á m e t r o , r e s p e c t i v a m e n t e . I n ú -
til decir q u e t a n t o estos i n s t r u m e n t o s como
los s i g u i e n t e s son de b a r r o cocido.
El s i g u i e n t e sonajero
es con m a n g o y piedrecitas en la p a r t e supe-
rior. L a r g o , 13 c e n t í m e t r o s , a n c h o 4 id.
El s i g u i e n t e :
t i e n e la o r m a de ídolo. Alto, 9 centímetros,
a n c h o , 8.
S o n a j e r o . I n s t r u m e n t o p e q u e ñ o con su cabo ó
TÉCNICO 424
m a n g o , y en lo alto de él u n a s rodajas ó cas-
cabeles. Sirve p a r a diversión de los niños
tocándole y se suele h a c e r de v a r i a s figuras
y m a t e r i a s . — E l q u e v e n d e ó h a c e sonajas.
El sonajero se compone á veces de u n sim-
ple cascabel, m a y o r q u e los ordinarios, den-
tro del c u a l se colocan a l g u n a s piedras ó boli-
t a s de m e t a l q u e s u e n a n al a g i t a r l a s .
S o n a j i l l a s . Dicese de los sonajeros p e q u e ñ o s .
S o n a r . Tocar ó tañer algún instrumento para
q u e s u e n e con a r t e y a g r a d o .
S o n a r e , (it.). S o n a r , tocar.
S o n a r e a l i a m e n t e , (it.). I m p r o v i s a r .
S o n a t a ó s n o n a t a (it.), s o n a t e . (í'r.). Compo-
sición i n s t r u m e n t a l escrita p a r a ser sonada,
tocada ó t a ñ i d a , lo mismo q u e la canuda p a r a
ser c a n t a d a . Sonata, p u e s , v i e n e del v e r b o
suonare q u e significa sonar ó tocar. En su
origen las sonatas p a r a i n s t r u m e n t o s de te-
clado se llamaron toccate (tocatas). El vocablo
sonata fué empleado por Gabrielli ( J u a n ) y
con este n o m b r e calificáronse las composicio-
nes d e s t i n a d a s á d i v e r s o s i n s t r u m e n t o s . S e g ú n
la definición de Brossard (Dic. de Musique):
«Las sonatas de cámara se componen de u n a
porción de p e q u e ñ a s piezas propias p a r a
h a c e r b a i l a r , c o m p u e s t a s todas en el mismo
tono: e m p i e z a n , r e g u l a r m e n t e , con u n prelu-
dio ó p e q u e ñ a s o n a t a (sonatina), q u e sirve
de introducción á las o t r a s : l u e g o v i e n e n la
Alemanna, la Pavana, la Corrente (corranda)
y otras d a n z a s ó a r i a s serias. Después las
Gigas, Minuetes, Chaconas y o t r a s d a n z a s
a l e g r e s , etc.»
L a sonata influyó p r o n t a m e n t e en las for-
mas l l a m a d a s Capriccio ó Fantasía puesto
q u e el citado a u t o r , c o n t e m p o r á n e o de estas
formas, nos a s e g u r a , q u e r e g u l a b a n las de la
s o n a t a ; t a n t o es asi q u e en la t e r c e r a edición
de su Diccionario cita como modelo las sonate
de Corelli, q u e p r e s e n t a n c u a t r o tiempos,
Adagio, Allegro, Adagio, Allegro de los cuales
n a c i e r o n después los característicos ordina-
rios, bien d e t e r m i n a d o s , por S c a r l a t t i y por
M a n u e l Bach, especialmente, c r e a d o r de esta
forma de a r t e i n s p i r a d o r a del cuarteto y , en-
g r a n d e c i d o el c u a d r o , de la sinfonía.
Poco á poco, y al mismo tiempo q u e Corelli
i n d i c a b a la forma á q u e t e n d í a la sonata, los
compositores t u v i e r o n l a i d e a de aplicar á
los i n s t r u m e n t o s la melodía e x p r e s i v a propia
del d r a m a y de la c a n t a t a . P r o p u s i é r o n s e , en
u n a p a l a b r a , hacer cantar los i n s t r u m e n t o s ,
y de este hecho r e s u l t a r o n u n a s composicio-
nes de c a r á c t e r melódico t a n elevado que
j u z g a r o n c o n v e n i e n t e s p a r a la g'randeza y
m a g e s t a d del culto divino. Confiaron l a p a r t e
del bajo al ó r g a n o tasto solo, é introdujeron
este g é n e r o de composiciones en la iglesia,
llamándolas Sonate ó música da chiesa, por
oposición á las Sonate ó música da camera.
R e g u l a d a y bien establecida la forma de la
sonata da chiesa por M a n u e l Bach, el hijo del
glorioso J u a n S e b a s t i á n , el a r t e a g u a r d a b a
el a d v e n i m i e n t o de B o e t h o v e n , el i n s u p e r a b l e
é i n s u p e r a d o c r e a d o r de la sonata dramática.
S o n a t a di camera. Y. SONATA.
S o n a t a d i c h i e s a . (it.) S O N A T A . L a s o n a t a de
425 D E LA M f S I C A
iglesia f u é en un principio una c o m p o s i c i ó n
llena de magestad y digna de resonar en el
templo. La d i s t i n c i ó n entre la sonata religiosa,
que d i r í a m o s , y la profana, no d u r ó mucho
porque confundiendo los dos géneros fueron
enriqueciendo las formas de la m ú s i c a de c á -
mara con las formas reservadas á la de iglesia,
aunque á decir verdad hav que reconocer que
los mismos compositores de sonatedi chiesa no
fueron los ú l t i m o s en enriquecer sus obras
adoptando los ritmos profanos de la danza,
m á s ó menos velados, y la e x p r e s i ó n apasio-
nada del drama.
S o n a t e . (fr.). SONATA.
S o n a t i n a , (¡t.), sonatine (fr.). Sonata corta y
ordinariamente de f á c i l e j e c u c i ó n .
S o n a t i n e . (fr.). V . SONATINA.
S o n e c i l l o . Aplicase al son que se percibe d i f í c i l -
mente.—Con m á s frecuencia se dice del son
vivo, alegre y ligero — E l ruido que se hace
con los dedos tocando á c o m p á s . — C a n t o p o -
pular mexicano procedente de España.
S o n e t e . Anticuado: sonsonete.
S o n e t o . " C o m p o s i c i ó n p o é t i c a ' q u e consta de dos
cuartetos y dos tercetos.
S o n g . (ing ). Poema modulado para la voz, can-
c i ó n sentimental, narrativa ó d r a m á t i c a .
S o n g ó s o u n g . Especie de corneta india para
convocar al pueblo. Es t a m b i é n el nombre de
una arpa de la Birmania muy parecida al arpa
egipcia.
S o n i d o , s u o n o ( i t ) , s o n (fr.), s o u n (ing.). Es
una sensación producida en los ó r g a n o s audi-
tivos por la v i b r a c i ó n de los cuerpos en un
medio e l á s t i c o , tanto s ó l i d o ó liquido como ga-
seoso. De esto resulta que el sonido no se pro-
paya en el v a c í o . El aire ú otro agente e l á s t i c o ,
es el v e h í c u l o que trasmite al o í d o las vibra-
ciones del cuerpo sonoro y nos las hace apre-
ciar como sonido ó como ruido.
S o n i d o a g u d o . Dícese de los que se hallan en el
extremo superior de una tessitura.
S o n i d o d é l a s f l a u t a s y i l a u t a d o s . El principio
de esta clase de sonido se apoya en el soplo
contra un bisel, ó sea en la a c c i ó n de dirigir
una corriente de aire contra un orificio de bor-
des recortados, que conduce á una cavidad
llena de aire, una flauta, un juego de flautados,
una botella, etc.
S o n i d o de la v o z h u m a n a y a l g u n o s i n s t r u -
m e n t o s . Apóyase en el principio del soplo
contra l e n g ü e t a s elásticas, naturales, como la
garganta humana, ó artificiales.
S o n i d o c o m p u e s t o . Para los antiguos era el que
resultaba de la a g r e g a c i ó n de dos ó m á s soni-
dos.
S o n i d o e n a r m ó n i c o . Dícese, para los fines de la
p r á c t i c a , del sonido representado por dos
notas á las cuales corresponde el mismo so-
nido, como sol sostenido, la bemol, etc.
SON
S o n i d o ( F u e r z a e x p r e s i v a d e l ) . El timbre, el
tono, la d u r a c i ó n , la intensidad, todo contri-
buye á la fuerza expresiva del sonido.
S o n i d o f u n d a m e n t a l . "V. SONIDOS APMÓNICOS.
S o n i d o i m p e r f e c t o . Contrariamente al llamado
perfecto, c o n s i s t í a el imperfecto en que no te-
n í a un u n í s o n o ó su correspondiente por la
desigualdad de una v i b r a c i ó n que forma lo
que llamamos ruido.
S o n i d o ( I n t e n s i d a d d e l ) . Depende de la ampli-
tud de la v i b r a c i ó n .
S o n i d o p e r f e c t o . Para los antiguos era aquel
que t e n í a su u n í s o n o ó correspondiente, como
lo tienen todos los sonidos musicales.
S o n i d o p o t e n c i a l . Era para los antiguos el que
p r o d u c í a un cuerpo vibrante, el fundamental
de una cuerda, el más grave de una serie, etc.
S o n i d o r e f l e j a d o . V . E c o (PRODUCCIÓN D E L ) .
S o n i d o s a b i e r t o s Dícese por o p o s i c i ó n ' á los lla-
mados sonidos tapados. V . estas voces.
S o n i d o s a r m ó n i c o s . V . ARMÓNICOS DE UN SONI-
DO. E n el cuadro presentado en s\ a r t í c u l o de
referencia, se halla expuesta la serie natural de
los a r m ó n i c o s que pueden producir los instru-
mentos llamados sencillos ó naturales ó sean
las distintas divisiones de todo tubo sonoro
provocadas por un aumento progresivo en la
rapidez de v i b r a c i ó n de los'labios A s í se dice,
por ejemplo, que la trompa de mano produce
los a r m ó n i c o s desde el n i del ejemplo citado
0
al 16, apretando ó aflojando el labio sin otro
agente (pistones ó cilindros.)
S o n i d o s a r t i f i c i a l e s . Nombre dado por los a n -
tiguos á los sonidos producidos por un instru-
mento. Sonido natural era el que p r o d u c í a la
voz humana.
S o n i d o s d e l a s c u e r d a s . P r o d ú c e n s e : i." por
la p e r c u s i ó n ó el punteo y 2 . por medio del
0
arco. En el primer caso las cuerdas vibran por
ataque como en el piano, el arpa, la guitarra,
la cítara, el monocordio (para la física) ó como
en el pi^icato de los instrumentos de arco. La
intensidad de p r o d u c c i ó n de esta clase de so-
nidos depende del modo de ataque de la cuer-
da, del punto en que se ataca, y del diámetro,
rigidez y elasticidad de la misma.
En el segundo caso, es d i f í c i l dar una t e o r í a
m e c á n i c a completa del movimiento de las
cuerdas puestas en v i b r a c i ó n por el arco,
porque no se conoce bien c ó m o obra el arco
en el movimiento vibratorio obtenido.
S o n i d o s g r a v e s . Dícese de los que se hallan en
este caso al extremo inferior de una tessitura.
S o n i d o s i m p l e . Para los antiguos era el que se
hacia oir solo ( m e l ó d i c a m e n t e . )
S o n i d o s m e d i o s . Dícese de los centrales de una
tessitura ó e x t e n s i ó n dada.
S o n i d o s t a p a d o s ó c e r r a d o s , b o u c h é s ( f r ) La
forma de la trompa permite emplear un arti-
5 4
SOR DICCIONARIO
ficio que corrige ciertos defectos de afinación y
a u m e n t a los recursos del i n s t r u m e n t o . Consiste
en i n t r o d u c i r l a m a n o izquierda en el pabellón,
p r o d u c i e n d o por medio de la acción parcial
de tapar ó cerrar el t u b o general el descenso de
u n semitono L l á m a n s e , pues, sonidos abiertos
los q u e se han indicado en la serie natural de
los armónicos (V. SONIDOS ARMÓNICOS) y cerra-
dos los q u e se producen m e c á n i c a m e n t e por
medio de la m a n o , y son lodos los q u e se
hallan u n semitono m á s alto ó un semitono
más bajo de dicha serie n a t u r a l .
S o n ó m e t r o . Aparato inventado por Mrs. Guerre
et Marín, de R ú a n , c o m p u e s t o de varias cuer-
das tirantes puestas en vibración por u n a
corriente eléctrica, q u e hace presentir ulterio-
res é incalculables aplicaciones, pues si el
Sonómetro demuestra q u e u n a cuerda metálica
puede ser puesta en vibración por u n a corrien-
te eléctrica, de esto á poner en vibración todas
las cuerdas de un piano, solo hay un paso, f-i
en substitución del martillo ordinario de p e r -
cusión se presenta otro motor sonoro, la c o -
rriente eléctrica q u e pondrá en vibración las
cuerdas con prolongaciones de sonoridad i n -
calculables y finezas de timbres desconocidos
hasta lo presente, se habrá inventado, quizá,
u n i n s t r u m e n t o nuevo cuya base única será,
siempre, la vibración de las cuerdas metálicas,
pero con medios tan diversos y de tal eficacia
q u e el piano podría rivalizar en lo porvenir
con su grandioso rival, el ó r g a n o . ¡La electri-
cidad l u c h a n d o con el aire! ¿No podría suceder
que de medio artificial se constituyese en
agente?
S o n o r a m e n t e . A r m ó n i c a m e n t e , con sonido a r -
monioso.
S o n o r a (Onda). Serie c o n t i n u a de ondulaciones
de la m i s m a naturaleza q u e se desarrollan
s i m u l t á n e a m e n t e en u n a c o l u m n a de aire
puesta en vibración.
S o n o r a s ( V i b r a c i o n e s ) . Oscilaciones regulares
ejecutadas por las partículas de los cuerpos
elásticos q u e producen en nosotros la sensa-
ción del sonido.
S o n o r i d a d . C a l i d a d de lo s o n o r o . — A r m ó n í a . d u l "
zura, consonancia agradable ó deliciosa caden-
cia que resulta de la música ó de los versos.
S o n o r o . Lo q u e suena bien á los oidos ó suena
m u c h o , pero con relativa suavidad.
S o n o t y p e . (fr.). Diapasón inventado en 1 8 5 4 por
Delsarte para afinar los pianos.
S o n s o n e t e . El son q u e resulta de los golpes rít-
micos q u e se dan en alguna parle—Golpeteo
más ó menos regulado producido en alguna
parte con los dedos ó u n cuerpo cualquiera.
S o n n e n t e . Especie de carillón de doce timbres
usado en Alemania.
S o n n e r . (fr,). Sonar.
S o n n e r i e . (fr.). Los resortes, el timbre ó el m o t o r
q u e hace sonar un reloj, etc,—Repique de c a m -
panas—Cilindro q n e hace sonar la música de
u n reloj, u n a cajita de música, e t c . — C u a l -
TÉCNICO 426
quiera de los toques usados por las tropas fran-
cesas, la genérale (gtnerale), el boute-selle ( b o -
tasillas), la charge (ataque ó carga), la retraite
(retreta), etc.
S o n n e t t e . (fr ). Lo m i s m o q u e clochette ( c a m p a -
nilla).
S o p i s t a s ó e s t u d i a n t e » d e l a t u n a . Ya desde
m u y a n t i g u o , en tiempos del Arcipreste d e
Hita, vemos la estudiantina llamar de puerta
en puerta para pedir el sustento corporal al son
de cánticos religiosos ó festivos q u e ejecutaban
a c o m p a ñ á n d o s e con los i n s t r u m e n t o s de a q u e -
lla época. Esta especie de cofradía, c o m o las
de ios Menetriers y otras, distinguida por u n
m i s m o traje, compadecida por su pobreza y
a d m i r a d a por sus travesuras, llegó á los t i e m -
pos m o d e r n o s con el n o m b r e h u m i l d e de
sopislis ó de estudiantes de la tuna.
La fama de los cantos de luna vive todavía
en el carnaval bajo el disfraz d ; la careta
T a l e s cantos fueron á derivar en el de la jota
con preferencia á otros aires nacionales.
S o p l a d o r . El q u e sopla.
S o p l a r . Echar viento por la boca—Tocar un ins-
t r u m e n t o de viento.
S o p l o . La acción de soplar.
S o p l o (instrumentos de). l o mismo que ins-
t r u m e n t o s de viento. D e n o m í n a n s e bajo a q u e -
lla calificación la flauta, flautín, etc., porque
se sopla en un orificio en forma biselada.
S o p r . (it.) Sobre ó e n c i m a .
S o p r a n o , ( i t ) . T i p l e , voz propia de las mujeres
y de los n i ñ o s .
S o p r a n o c o n c e r t a t o . ( u ; ) . La parte á solo, de
soprano, en a l g u n a composición.
S o p r a n o d e g i g a ó l i n t e r e u l u s . ( I a t ) . V. GIGA.
S o p r a n i s t a . V. CASTRADO,
S o p r a n s t i m m e . (al.). Voz de soprano.
S o p r a u n a c o r d a , (it.). Sobre u n a cuerda. Efec-
to propio de los i n s t r u m e n t o s de a r c o y p u n t e o :
significa q u e el pasaje indicado por esta l o c u -
ción se debe ejecutar sobre u n a cuerda para
producir u n efecto d e t e r m i n a d o ideado por el
a u t o r de la composición.
S o r d e a r . P o n e r sordo á a l g u n o .
S o r d e d a d . Sordera.
S o r d e l l i n a . N o m b r e italiano de u n a pequeña
musette ó c o r n a m u s a de salón usada a n t i g u a -
m e n t e . Habla de el!a Cerone y c u a n d o la cita,
dice: Sordellina ó Gayta.
S o r d e r a . Privación del sentido del oido.
S o r d e z . Sordera.
S o r d i n a , s o r d i n a ó s o r d i n o ( i t . ) , s o u r d i n e . (fr).
P e q u e ñ o cuerpo de madera, asta, concha, hie-
rro etc., q u e se ajusta por la parte superior del
puentecillo á los i n s t r u m e n t o s de cuerda y a r -
427
co con objeto de debilitar la resonancia, dismi-
n u y e n d o por lo m i s m o la intensidad y el t i m -
bre del sonido, que por medio de este aparato,
se produce v e l a d o y c o n cierta reunión n o exen-
ta de d u l z u r a . La primera aplicación de la s o r -
dina á los intrurrfcntos de cuerdas aparece en el
E^io y en el Caio Mario de Jomelli (Roma,
1 7 4 6 . — L l á m a n s e sordinas todas los aparatos
que utilizan varios i n s t r u m e n t o para velar el
s o n i d o . — E n los relojes de repetición es u n
m u e l l e que se aprieta para impedir que suene
la campana.—Dase el n o m b r e de sordina al
pedal celeste ó suave del piano.
Sordina ó sordino (it.). V . SORDINA.
Sordina bajo. I n s t r u m e n t o del siglo xvi,
especie
de Sordón con sus dos canales cilindricos para-
lelos.
Sordina (Clavicordio). N o m b r e dado al clavi-
cordio perfeccionado con la adición de los apa-
gadores ó sordinas.
Sordina contrabajo. I n s t r u m e n t o del
género que la sordina bajo.
Sordina de armonio. Sencillo m e c a n i s m o i n -
ventado por Mr. Alexandre y aplicado al regis-
tro de Corno inglés con cuyo procedimiento
debilitó sensiblemente los sonidos de este m e -
dio juego.
Sordina de clarín. Monteverde e m p l e ó en el
Orfeo( 1 9 0 7 ) , a p a r t e de otros i n s t r u m e n t o s , cin-
co trombas, Clarino (tromba as¡uda), Quinto,
Alto é Basso, Vulgano y Basso. El a u t o r a d -
vierte que la tocata debe ejecutarse «un t u o n o
piú alto, volendo sonar le t r o m b e con sordine».
La sordina de estas trompetas era u n a especie
de o b t u r a d o r parecido al que se usa en la
actualidad.
La advertencia de Monteverde se explica por
q u e conocería el efecto causado por la sordina
en los i n s t r u m e n t o s de metal. V . SORDINA DE
TROMPA.
Sordina de trompa. Especie de o b t u r a d o r c ó -
nico construido de manera q u e sólo deja pasar
u n a p e q u e ñ í s i m a cantidad de aire. Cortada la
c o l u m n a de aire y d i s m i n u i d a en su longitud,
los a r m ó n i c o s se elevan casi medio t o n o ó u n
s e m i t o n o entero, como en la t r o m b a . Sobre
este fenómeno se funda la producción de los
ecos en este i n s t r u m e n t o .
Sordina general. N o m b r e dado por Mr. A l e -
x a n d r e al m e c a n i s m o de a r m o n i o por medio
del cual se obtenía sobre todos los medios
juegos graves, el m i s m o efecto conseguido por
la sordina simple sobre el Corno inglés.
Sordina-Sax, El célebre fabricante é inventor de
esa brillante familia de i n s t r u m e n t o s llamados
Saxofones, ha ideado n o ha m u c h o u n a sordi-
na aplicable á los i n s t r u m e n t o s de viento q u e
no desnaturaliza el sonido ni modifica el t i m -
bre c o m o en las antiguas. La sordina de Sax se
coloca sobre el pabellón del i n s t r u m e n t o , fiján-
dose por medio de u n a llave, y p u e d e ponerse
y quitarse con s u m a facilidad. Consiste en u n a
sencilla cámara de aire de forma cónica y de
metal, t e r m i n a d a en su base más pequeña por
u n a rosca provista de círculos de yesca. Su base
DE LA MÚSICA SOS
m á s g r a n d e se aplica sobre el i n s t r u m e n t o por
medio de u n anillo aislador de fieltro El soni-
d o penetra en la cámara acústica y va apagán-
dose g r a d u a l m e n t e en razón de la ii fluencia
del tornillo y de la yesca. En esto consiste todo
el secreto: en c u a n t o al afecto producido todo
el m u n d o está u n á n i m e en reconocer su s i n -
gularidad La Sordína-Sax ha sido empleada
con éxito en.la ópera de Massenet, El Mago,
en u n a especie de plegaria para t r o m p a s ,
trompetas y t r o m b o n e s .
Sordina ó viola sordina. V . VIOLA.
Sordinas. Apagadores de los a n t i g u o s clavicor-
dios y n o m b r e de u n a variante de esta clase
de i n s t r u m e n t o s .
Sordini ( i t ) . Hállase esta voz en las partes de
orquesta de algunos i n s t r u m e n t o s c o m o el
violin, la trompa, el clarín etc.
mismo
Sordini (Coa.) (it.). Es decir, aplicar á u n i n s -
t r u m e n t o dado la sordina.
Sordini (Senza.) Sin sordinas, es decir, quitarlas
de los i n s t r u m e n t o s á que se habían aplicado
momentáneamente
Sordino. I n s t r u m e n t o músico de c u e r d a , de he -
c h u r a y forma de violín, que recuerda algo la
de la Giga de la Edad Media. Es la Pochelte
francesa llamada en a l e m á n Tasckengeige,
giga de bolsillo V . POCHETTE.
Sordo. El q u e está privado del sentido del o i d o —
Se aplica á lo que es tan ruidoso (por m e t o n i -
mia) que causa sordera ( t o m a n d o el efecto por
la causa). Dícese de las cosas q u e suenan poco,
con voz oscura ú opaca: ruido sordo, campana
sorda, orquesta sorda, etc
Sordón, sordone. (it.). Antiguo bajón semejante
al Fagote, pero de timbre más desagradable.
I n s t r u m e n t o de lengüeta de caña q u e c o r r e s -
ponde á la primitiva familia del Fagote. Como
éste, tenía u n doble t u b o . En la obra de Proe-
torius (Syntagma, plancha X I I , í i ¿ . 8), se pre-
sentan todos los individuos de esta familia.
Soruda-rabab. I n s t r u m e n t o de cuerdas del I n -
d o s t á n . T ó c a s e i n d i s t i n t a m e n t e con un plectro
ó con arco.
S u s p i r a n d o , ( i t ) . Suspirando.
Sostsnendo. (it.). Lo m i s m o q u e soslenuto.
Sostenido. Los a n t i g u o s partían la distancia del
intervalo de un tono por medio de u n a c o n f i -
guración en forma de cruz, q u e fué el signo
p r i m i t i v a m e n t e usado para representar el sos-
tenido llamado, todavía, a c t u a l m e n t e , por los
alemanes Kreu^ (cruz) a u n q u e por ¡lógica r a -
reza Doppeltkreu^, sea para ellos cruz ó sos-
t e n i d o sencillo y Kreu\ d o b l e c r u z ó doble
sostenido.
Un escritor del siglo x i v ( J u a n Hothby) llama
al sostenido B jacenti. Dice: «B é dipinto pel-
tre maniere: cio'e, per Bquadro, per B rotonda,
e per B jacenti »
Elsostenido no sólo no fué admitidosinoque
n o existió al principio en el canto llano. El uso
de esta alteración, según afirman, aparece en
SPA DlCClONARiO TÈCNICO
u n a canción de fines del siglo x m V. a d e m á s
SOSTENIDO DOBLE Ó DOBLE SOSTENIDO.
Sostenido es un m o v i m i e n t o de la danza
española, q u e se hace levantando el cuerpo
sobre las p u n t a s de los pies, breve ó largo,
como lo pide el c o m p á s .
S o s t e n i d o ( D o b l e ) Altera la entonación de la
nota subiéndola dos semitonos; pero c o m o se
usa, solamente, para alterar notas efectadas
ya por un sostenido, su efecto, en realidad, es
subirla medio t o n o . V. además S O S T E N I D O
DOBLE y DOBLB SOSTENIDO.
S o s t e n i d o d o b l e ó d o b l e s o s t e n i d o . Como ad-
denda á lo dicho en los articulillos Doble be-
ino!, doble sostenido, h e m o s de observar; q u e
el signo x ( c r u z de San Andrés ó doble sosteni-
do) hace subir la nota dos semitonos, ó sea %
de t o n o . Faltaría / ¡ , para tener el tono entero;
1
pero no se hace caso de esta pequeña parte en
la afinación á temperamento equabile en q u e ,
por ejemplo, el fa con doble sostenido equivale
al sol. I g u a l m e n t e se dice del doble bemol, bb,
que hace bajar la nota dos semitonos, ó bien
*/,, de t o n o .
S o s t e n i d o s ( O r d e n d e l o s ) . El orden de las
alteraciones propias producidas por los soste-
nidos q u e se ponen j u n t o á la clave, es el
siguiente: Fa, Do, Sol, Re, La, Mi, Si.
S o s t e n u t o , (it.). Apoyado, sostenido, refiriéndose
al m o v i m i e n t o y á la intensidad.
S o t a c o r o . La pieza q u e está debajo del coro alto.
S o t t a n a ó s o t t a n e l l a . (¡t.). N o m b r e s de la c u e r -
da segunda de los antiguos i n s t r u m e n t o s de
p u n t e o La tercera se llamaba Mesgana ó
Me\zanella y la prima Cantino.
S o t t a n e l l a . (it ). V. SOTTANA.
S o t t o d o m i n a n t e , (it.) N o m b r e del cuarto grado
de la escala ó Subdominante.
S o t t o v o c e . (it.). Con voz baja, remisa y apagada.
V. BAJO.
S o u b r e t t e , (fr ). C o m o si dijéramos partiqulna
de comedia ó de ópera cómica.
S o u f f a r a h ó c h a b b á b e h . Flauta de p u n t a de
cinco y seis agujeros, árabe. Tócase vertical-
m e n t e c o m o todos los i n s t r u m e n t o s de esta
familia.
S o u f f l e u r . (fr.). A p u n t a d o r .
S o u f f l e r d ' o r g u e . (fr.). E n t o n a d o r . El q u e
m u e v e los fuelles del ó r g a n o .
S o u f í l e r i e , (fr.). El sistema de fuelles de u n
órgano ó de cualquier i n s t r u m e n t o del m i s m o
género.
S o u f í l e r i e de p r e c i s i ó n , (fr.). Aparato i n v e n -
tado por M r. Cavaillé-Coll. Se c o m p o n e de un
receptáculo de aire puesto en m o v i m i e n t o por
medio de u n pedal de hierro al alcance del ope-
rador. Es un aparato propio para estudiar la
influencia de la forma de los tubos sobre el
t i m b r e que p r o d u c e n .
428
S o u f f l e t , (fr.). Fuelle, receptáculo de aire m o v i d o
por el pié, la m a n o ú otro m e c a n i s m o , q u e
lleva el viento al interior de ciertos i n s t r u m e n -
tos, c o m o el ó r g a n o , el a r m o n i o , etc.
S o u g g a r a h , soukkarah ó arghoul. Cornamusa
árabe compuesta de dos t u b o s . Los m u s u l m a -
nes la llaman Soukkarah. V. A R G H O U L .
S o u k k a r a h . V. SOUGGARAH.
S o u l i n g . Flauta nasal, t u b o de caña taladrado
lateralmente por seis agujeros La insuflación
por la nariz, practicada por los naturales de
todas las islas de la Polinesia, es debida á la
disposición particular de la boca del i n s t r u -
m e n t o en cuyo orificio superior hay u n peque-
ñ o entallado lateral y rectangular con un
cañón de paja, q u e forma el canal q u e se
dirije contra el borde del entallado.
S o u l t a n i e h - d o u r g u i . Gran t a m b o r turco de la
Nubia.
S o u m . Arpa b i r m a n a de trece cuerdas. T i t n e el
aspecto de u n a canoa. Los ingleses la llaman
Soung.
S o u m a - k o t o . Manocordio japonés.
S o u m p o n i a h . I n s t r u m e n t o bíblico que se cita en
el libro de Daniel: es la Cornamusa, el
Arghoul de los árabes, ó la Tibia utriculeris
de los r o m a n o s .
S o u n . (ing.). S o n i d o .
S o u n g . V. SONG ó SOUNG.
S o u n a n g i e . V. SOUNNAGIE.
S o u n k i n g . I n s t r u m e n t o de percusión c h i n o .
Compónese de dieciseis piedras sonoras afina-
das c r o m á t i c a m e n t e .
S o u n n a g i e ó s o u n a n g i e . Oboe indio, de timbre
grave, usado a c t u a l m e n t e .
Sounnai'a. T u b o de metal de taladro irregular,
q u e t e r m i n a en un pabellón bastante p r o l o n -
gado. Procede del T u r k e s t a n . V. D O U T A R A .
S o u n o - f o u y í . N o m b r e dado por los japoneses á
la Flauta P a n .
S o u p a p e . (fr.|. Dícese de la abertura practicada
en u n aparato de ventilación para que salga el
viento r e u n i d o y n o vuelva á entrar.
S o u r d i n e . (fr.). V. SORDINA.
S a u r n a y ó s o u r n a y e . Gran oboe de diez a g u j e -
ros árabe.
S o u r n a y e . V. SOURNAY.
S o u s o u n o u . I n s t r u m e n t o malayo, formado de
u n t a m b o r cuyas cuerdas se afinan por medio
de cejillas movibles.
S p a d i x . I n s t r u m e n t o de c u e r d a s conocido en la
antigua Grecia. Créese q u e era u n a especie de
cítara-lira.
429 DE
S p a g n o l e t t a (it.) N o m b r e de u n a a m i g u a danza
italiana sin d u d a de origen español.
S p a r t i t o , (it.). L o m i s m o q u e Partitura.
S p a s s a p e n s i e r o , (it ). V. GUIMBARDA.
S p a t h a l i u m . A d o r n o de los griegos y los r o m a -
nos. C o m p o n í a s e de pequeñas campanillas de
oro, plata ó bronce.
S p h e r e a r m o n i q u e . I n s t r u m e n t o q u e da la m e -
dida de los sonidos en relación con las d i s -
tancias de los astros, inventado por M o n t u en
'799'
S p i a n a t o , (it.). Apianado.
S p i n e t . (ing.), V. ESPINETA.
S p i n e t t a , (it.). V. ESPINETA.
S p i r i t o , (it.). Con vigor, con cierta fuerza para
los fines de la ejecución.
S p i r i t o s o , (it.). Con vigor y cierta energía.
SpitzflOte. N o m b r e alemán del registro de órga-
n o correspondiente á la Flauta á fuseau.
S p i t z h a r f e . N o m b r e alemán dado á la arpaneta,
especie de arpa-salterio q u e se llama t a m b i é n
en A l e m a n i a , Davidsharfe.
S p o n d a u l a . N o m b r e de la flauta a n t i g u a griega
propia de los sacrificios.
S r a o n i . Gran oboe indio.
Sringa. V . C O N C H A MARINA INDIA y, a d e m á s ,
NAQRINGA.
S r u t i - v i n a . Especie de cítara m u y a n t i g u a de la
India, llamada así, p o r q u e la prima da veinti-
dós srutis ó intervalos e n a r m ó n i c o s de u n a
octava.
S. S. Abreviación de las voces italianas senza
díni, sin sordinas.
S . T . Abreviación de senza tempo (it.), sin rigor
de compás.
S t a b a t ó S t a b a t M a t e r . P r i m e r a s palabras y títu-
lo de u n a célebre composición sacro-poética
dedicada á recordar en estilo sencillo y patético
ios dolores de la "Virgen al pié de la Cruz.—
N o m b r e dado á la composición del Stabat.
S t a c . Abreviación de la voz italiana slaccato,
S t a c c a d o . I n s t r u m e n t o m u y popular de la isla de
Java. Es c o m o el Gambang (V.) de Samatra ó
c o m o el King (V.) de la C h i n a .
S t a c c a t í s s i m o . (it.). M u y staccato.
S t a c c a t o , (it.). Destacado. V. ARTICULACIONES.
S t a f f e t t a . T r i á n g u l o s de hierro de los cuales col-
gaban u n a s campanillas ó cascabeles m u y p e -
q u e ñ o s . Este i n s t r u m e n t o de percusión servía
desde el siglo xiv pra m a r c a r el r i t m o de la
danza.
LA MÚSICA STI
S t a g i o n e . (ij.). T e m p o r a d a , en lenguage de t e a -
tros.
S t a h l s p i e l s . A r m ó n i c a de láminas de acero i n -
ventada en 1780 por Lingko.
S t a m e n . N o m b r e de las cuerdas de las liras r o -
m a n a s , p o r q u e estaban dispuestas c o m a la
t r a m a del tejedor.
S t a m e n t í e n - p f e i f f . N o m b r e alemán del galou-
bet provenzal, l l a m a d o , t a m b i é n , Schwiegel ó
Schwágel.
El Stamentien-pfeiff'es un i n s t r u m e n t o ra-
rísimo, conocido tan solo por el dibujo q u e
del m i s m o público Prastorius en su Theatrum
Inst. Según parecer de algunos organólogos
era el bajo del i n s t r u m e n t o conocido bajo el
n o m b r e francés galoubet. Se ignora la s i g n i -
ficación del nombreSlamienten-pfeiff emplea-
d o por P r a u o r i u s , quien le llama t a m b i é n en
alemán a n t i c u a d o Schwiegel ó Schwágel, tér-
m i n o s que se empleaban para designar las
flautas de boca biselada.
S t a m p e l l a . (it.(. U n o de tantos n o m b r e s italianos
dados á la lira rustica, lira tedesca, ghironda
ribecca, viota da orbo, etc., ó vielle.
S t a n c e . (fr.). Estancia.
S t a n z a , (it.). Estancia.
S t a n d c h e n . (al.). Serenata.
S t a n g h e t t e . N o m b r e italiano de las líneas d i v i -
sorias del c o m p á s . V. B A R R A .
S m o r z a r e . (it.). Apagar, extinguir (la sonoridad.)
RA-
" S t e n o c h i r e , Aparato destinado á facilitar el m e -
c a n i s m o de los que se dedican al piano. F u é
inventado por Mr. G u e r i n . Es u n perfeccio-
n a m i e n t o del dactilión (daclylióri) y del chiro-
gimnasta (chyrogymnaste.)
S t é n o c h o r é g r a p h i e . (fr.). N o m b r e dado al Arte
de escribir prontamente la danza, método i n -
sor- ventado no ha m u c h o s años por Mr. S a i n t -
L e ó n , maestro de baile del teatro de la Opera
de París.
S t e n o g r a p h o n e . Mecanismo inventado p o r S t e i n
para reproducir sobre el papel u n a pieza de
música ejecutada sobre el teclado de u n i n s -
trumento.
S t e s s o . (it.). Usase esta voz en las locuciones 1' is-
tesso tempo, el m o v i m i e n t o establecido, stesso'
moto, el m i s m o m o v i m i e n t o , etc.
S t e n t o r . (fr.). V. ESTENTOR.
S t i c c a d o ó s t i c c a t o . Especie de Xilofón italiano
ó Armónica de planchas de m a d e r a , llamado
. en latín Lignéum psalterium.
S t i c c a t o . V. STICCADO.
S t i m g a b e l . (al.). V. DIAPASÓN.
S t i n g u e n d o . (it.). E x t i n g u i e n d o , apagando, v e -
l a n d o , debilitando la sonoridad.
S t i n t o . (it.). Velado, apagado, refiriéndose al
grado de sonoridad de u n fragmento.
 SUA DICCIONARIO
S t o c k - f a g o t e , (al ). Fagote de c a ñ a . "V. RACKET-
TEN-FAGOTT.
S t o c k - h o r n . Variedad de oboe pastoril usado en
Inglaterra. T i e n e la forma de u n a e n o r m e p i -
pa con seis, siete ú ocho agujeros.
S t o p f t r o m p e t e . T r o m p e t a de mano construida
• con objeto de obtener sonidos bouchés ( c e r r a -
dos ó tapados) c o m o en la t r o m p a de m a n o or-
dinaria. Esta tentativa que data de a n t i g u o y se
ha repetido en n u e s t r o s dias, n o ha dado hasta
ahora, n i n g ú n resultado.
S t o r n e l l o , (it.). Canción p o p u l a r o r d i n a r i a m e n t e
de género a m a t o r i o .
1
S t o r t a . (ít.). N o m b r e del a n t i g u o serpentàri.
S t r a m b o t t o , (it.). Estrambote, poesía q u e versa
sobre asunto a m a t o r i o .
S t r a c i n a t o , (it ). Arrastrado, para los fines de la
ejecución.
S t r a s c i n o , (¡t.). A d o r n o , floreo, o r n a m e n t a c i ó n .
S t r e i c h - z i t h e r , Caja aplanada en forma de co-
razón. Colócase sobre u n a tabla en d o n d e se
fija por medio de las p u n t a s de acero de la
parle posterior del i n s t r u m e n t o . En la parte
p u n t i a g u d a de la caja, en dirección del e j e c u -
tante, se coloca el puentecillo. La m a n o i z -
q u i e r d a produce las entonaciones sobre el
mástil c o m o en los i n s t r u m e n t o s de p u n t e o ó
de cuerdas: levántase suficientemente el arco,
manejado por la m a n o derecha, para q u e
pueda moverse l i b r e m e n t e . Consta de cuatro
cuerdas: la primera de acero, la segunda de
latón y las otras de tripa é hilo de a l q u i m i a .
V. CÍTARA DE ARCO.
S t r e p i t o s o , (it.). Estrepitoso, grado m á x i m o del
forte.
S t r e t t a , (it.). C o n c l u s i ó n , final, coda de u n a p i e -
za de ópera, en q u e se recapitulan los temas
principales de a l g ú n fracmento d r a m á t i c o .
S t r e t t a c a n ó n i c a d e la f u g a . Llamábase así
aquella parte de la Fuga en q u e el motivo y la
respuesta se i m i t a b a n , exactamente hasta el fin
S t r e t t a d e la f u g a . Era a n t i g u a m e n t e de varios
modos: por a u m e n t o y d i s m i n u c i ó n de valores
por m o v i m i e n t o contrario: por imitación ca-
nónica etc Había varios m o d o s de emplear
esta forma i n t r o d u c i e n d o c o m o episodio de la
fuga general, la stretta en m o d o m e n o r .
S t r e t t o , (it.). Grado veloz de m o v i m i e n t o en la
ejecución musical Recapitulación, ú l t i m o
desarrollo,coda ó conclusión de la Fuga.—Las
formas del stretto ó strettane la Fuga son v a -
rias Véase S T R E T T A D E L A F U G A y, además.
ESTRECHOS.
Stri m i a ó I s p a l u d i a . I n s t r u m e n t o que figura en
las cuentas de la casa de Saboya ( 1 4 4 0 ) . M e n -
ciónase en dichas cuentas u n Philippus de Ba-
silea, magister S T R I M I E alias I S P A L U D I E qui
lusít trina, vice corani Domino etc. La S T R I M I A
ó I S P A L U D I A parece ser u n a de esas cítaras p r i -
mitivas de origen oriental q u e traídas á Europa
adoptaron varios n o m b r e s y modificaciones
TÉCNICO 430
de forma. P u e d e citarse el Strumtrum en co-
rroboración de este aserto. (V. esta palabra),
especie de guitarra usada a n t i g u a m e n t e entre
los indios.
L A S T R I M I A tiene gran infinidad con la Gu^la
de Ispahixn(cítara asiática). Al s e g u n d o n o m b r e
de este i n s t r u m e n t o , Ispaludia, Te puede q u i z á
corresponder por corrupción la versión s i -
guiente, juego ó canto Ispahánico; si bien la
palabra I S P A L U D O puede tener u n origen m á s
cercano refiriéndose al i n s t r u m e n t o usado en
las riberas del Scapafurno (Italia), l l a m a d o ,
HISPALUDO.
El Strumtrum pertenece á la familia de la
a n t i g u a Testudo de origen g r i e g o , de la cual
son variedades el L A Ú D , la llamada Cítara bi-
juga ó Tiorba, la Cítara española y las m i s m a s
Guitarras.
Así c o m o entre los pueblos antiguos los
n o m b r e s ' de los i n s t r u m e n t o s nacen f r e c u e n -
t e m e n t e de los sonidos especiales que p r o d u -
cen, c o m o el Gom-Gom de los hotentotes, el
Tong-tong de los siameses, c o m o el Bat-cong
y el Gong-gong, t a m b i é n los i n s t r u m e n t o s de
los indios, aquellos q u e se basan sobre el s o n i -
do de la calabaza c o m o c u e r p o s o n o r o , p u e d e n
haber sugerido por medio de u n a c o r r u p c i ó n
de lenguaje el n o m b r e de Strimia al i n s t r u -
m e n t o en cuestión.
S t r i m p e l l a t a . (it.). Como q u i e n dice, trompetada.
S t r i m p e l l o . (it ). R u m o r de u n i n s t r u m e n t o mal
tocado, el m i s m o i n s t r u m e n t o .
S t r i n g e n d o . (it.). Apresurar, esforzar, violentar
etc.
S t r o h f i e d e l ó h o l z h a r m o n i c a . (al.). Lo m i s m o
q u e Xilofón, Xylocordeón, etc.
S t r o m b o s . V. TROMPA.
S t r o p b e , (fr.). Estrofas. .
S t r o p h i c u s . Signo n e u m á t i c o q u e representaba
cuatro notas ligadas sobre u n a sola sílaba.
S t r u m e n t a z i o n e . (it.). I n s t r u m e n t a c i ó n .
S t r u m e n t i s t a . (it.). I n s t r u m e n t i s t a — E l que toca
un instrumento
S t r u m e n t o . (it.). Lo m i s m o que i n s t r u m e n t o .
S t r u m e n t o a c o r d a , (it.). I n s t r u m e n t o de cuerda.
S t r u m e n t o a c o r d e . (it.). I n s t r u m e n t o de cuer-
das.
S t r u m e n t o a ñ a t o . (it.). I n s t r u m e n t o . d e v i e n t o .
S t r u m s t r u m . V. STRUMTRUM.
S t r u m t r u m ó s t r u m s t r u m . Especie de guitarra
usada a n t i g u a m e n t e por los indios. Consiste
en u n a media calabaza de grandes p r o p o r c i o -
nes, cubierta de u n a larga duela c u a d r i a n g u -
lar, sobre la cual se hallan colocadas tres ó
cuatro cuerdas. T i e n e este i n s t r u m e n t o a l g u n a
afinidad con la Gu^la de hpahan. V. S T R I M I A .
Studio (it.). E s t u d i o .
S u a v i s . ( l a t ) . N o m b r e del flautado bordón lla-
m a d o flauta inglesa, y en a l e m á n Lieblichflóte
ó Lieblichgedackt.
43L
S u b d o m i n a n t e . Cuarta nota de las escalas d i a -
tónicas.
S u b i r . Elevar la voz ó el sonido, partiendo del
grave al a g u d o .
S u b i r e l t o n o . T r a n s p o r t a r l o á otro t o n o .
S ú b i t o ( V o l t a ) . (it.). V . VOLTA. SÚBITO.
S u b j u g a l i s . Ilat.). V . PLACIUS, PLAGALIS (lat.).
S u b i r l a c u e r d a . Afinarla s u b i e n d o .
S u b i r la postura ó la posición. V . B A J A R L A
POSTURA, etc. en d o n d e q u e d a n explicados
a m b o s efectos.
S u b i n . N o m b r e de la z a m p o n a en F i l i p i n a s .
S u b m e d i a n t e . S e g u n d a nota de las escalas d i a -
tónicas.
Subpunetg9. (lat,). S i g n o n e u m á t i c o indicativo
de cuatro p u n t o s .
S u b s e n s i b l e . N o m b r e de la sexta nota de las
escalas diatónicas, caido en desuso.
S u b b i p u n c t i s . (lat ). N o m b r e del signo n e u m á -
tico dado á la Virga doble seguida de dos
p u n t o s descendentes.
S u c e n t o r . A n t i c u a d o (de la voz latina e s p a ñ o l i -
zada succenlor, el q u e guía el canto) sochantre.
Sucesión. Lo mismo que marcha ó m a r c h a s dé
acordes, procedimiento a r m ó n i c o por medio
del cual se suceden d e t e r m i n a d o s acordes, de
séptima (marchas de), de sexta (sucesiones
de) etc.
S u c e s i ó n c r o m á t i c a . C o n t i n u a c i ó n , serie m á s ó
m e n o s larga de notas cromáticas.
S u c c e n t i v u s , a, um (lat.). E l q u e canta después
de otro ó le a c o m p a ñ a .
S u c c e n t o r . oris (lat.). El q u e a c o m p a ñ a el canto
de otro—El q u e guía el canto, según S. Isidoro.
S u c c e n t u s , á, s i í s ( I a t ) . C a n t a d o d e s p u é s .
S u - g h o s h a . Concha de la India. V . CONCHA MA-
RINA D E LA INDIA.
S u i t e , La primitiva significación de esta palabra,
lo m i s m o q u e la Parlita, equivalía á Sonata
(por ejemplo, las Suites d e Haendel) En la
actualidad dícese de u n a composición i n s t r u -
mental q u e consta de varios n ú m e r o s i n d e -
pendientes entre sí, y con u n título especial
cada pieza y el genérico de la Suite
La Suite primitiva constaba de tres ó m á s
tempi da bailo, con u n a introducción ó prelu-
dio. Si en medio de los tempi da bailo se i n -
tercalaba u n m o v i m i e n t o ó a n d a m e n t o serio
(adagio, fuga, etc.) llamábase Parlita. La
Partila se convirtió más tarde en la Sonata da
chiesa y la Suite en Sonata da camera. Con el
t i e m p o la Suite ó Parlita para orquesta lla-
móse Sinfonía y la Suite para clave ó piano
Sonata.
S u j e t . (fr.). T e m a ó motivo principal de u n a fuga
D E LA MÚSICA S U P
y de toda c o m p o s i c i ó n — A s u n t o de u n d r a m a ,
u n a ópera, etc.
S u l i b a - o , T a m b o r de los igorrotes filipinos.
S u ! p o n t i c e l l o (it.). Sobre el puntecillo. Efecto
especial q u e se obtiene con los i n s t r u m e n t o s
de cuerda tocando con el arco a r r i m a d o al
puentecillo.
S u l t a n a . N o m b r e inglés del psalterión.
S u l t a s t o , (it.) J u n t o al mástil. Indicación exten-
sible á los i n t r u m e n t o s de cuerdas y arco y á
los de punteo.. A r r i m a n d o el arco'al taslo en
los de acuerda y arco, ó p u n t e a n d o encima del
tasto en los de p u n t e o , obtiénese u n a d u l z u r a
de t o q u e especial, q u e en d e t e r m i n a d o s casos
p r o d u c e grandes efectos.
S u l l a 4 . , 3." ó 2 . c o r d a , ó simplemente,
a a
4
3 . ó 2 . c o r d a , (it.) Indicación propia de los
a a
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a y arco Quiere decir
q u e el fragmento q u e lleva esta indicación se
ha de ejecutar todo sobre la cuerda señalada,
con objeto de o b t e n e r m á s h o m o g e n e i d a d de
sonido para hacer resaltar u n a melodía dada.
Sumara ó numara V . ARGHOUL.
S u m i s a v o c e , ('lat.). Locución latina usada a n t i -
g u a m e n t e en el sentido equivalente á lo q u e
hoy l l a m a m o s sollo voce, piano, con voz baja,
etc.
S u n a r a b é . F l a u t a de p u n t a de los H i n d o u s .
S u o n a t a . (it.). Lo m i s m o q u e sonata.
S u o n i d i c o m b i n a z i o n e . (it.), Lo m i s m o q u e
armónicos.
S u o n o . (it ). S o n i d o .
S u p e r d o m i n a n t e Sexto grado d e u n a escala.
S u p e r f i n o s , Los tratadistas de a r m o n í a franceses
del siglo xvni dieron este n o m b r e á los i n t e r -
valos q u e ahora l l a m a m o s a u m e n t a d o s .
S u p e r f l u o s y d i m i n u t o s . E n la a n t i g u a técnica
de la a r m o n í a entendíase por superfluos y di-
minutos los intervalos q u e no se contenían en
el sistema de n i n g ú n m o d o : este supuesto se
fundaba en otro supuesto c o m ú n y era, q u e la
séptima, del m o d o m e n o r debía ser m e n o r ,
pues casi todos los intervalos superfluos y di-
minutos provenían, según los tratadistas, d e
hacerse mayor la séptima del modo menor.
S u p e r i o r . Dícese de los intervalos (superiores ó
inferiores), de las líneas s u p l e m e n t a r i a s (supe-
riores ó inferiores), etc.
S u p e r i u s ó t i p l e ( V i o l a ) , V. VIOLA.
Suplementarias (Lineas.) V. ACCIDENTALES
(LÍNEAS).
S u p o s i c i ó n . Voz a n t i c u a d a equivalente á lo q u e
hoy llamamosnolasdepaso - F r a s e q u e principia
en el m i s m o compás y e n el p u n t o en q u e t e r m i -
na la precedente, en cuyo caso el c o m p á s en q u e
SYM DICCIONARIO TÉCNICO 432

acontece esto cuenta por dos para las leyes de " octava unida á la cuarta. Estas simphonias ó
la c u a d r a t u r a rítmica. intervalos producían igual n ú m e r o dediafo-
nias, ó. si se q u i e r e , igual n ú m e r o de c o m b i -
Sur-bahara. V. SUR VAHARA. naciones diafónicas. — Symphonia significa,
g e n é r i c a m e n t e , sinfonía, concierto musical:
Surbalin. V. BURBELÍN. a d e m á s de esto t r o m p e t a , clarín militar y,
según San Isidoro, es el n o m b r e de u n i n s -
S u r d a s t r u m . Según el P. Kicher es el n o m b r e t r u m e n t o músico, especie de t a m b o r h e c h o de
de u n a gran caja q u e se golpeaba por ambos u n cilindro prolongado de madera ó de metal
lados y q u e se destinaba para c u r a r la ta- con u n a m e m b r a n a tirante q u e se tocaba por
rántula. a m b o s lados por m e d i o de baquetas, virgulce.
C o p i a m o s íntegra la descripción de este i n s -
S u r m e . Gran t r o m p e t a árabe. t r u m e n t o según San Isidoro en el libro 1 1 1
S u r m u n g l a . I n s t r u m e n t o de cuerdas procedente De Oig. « S y m p h o n i a vulgo appellatur l i g n u m
del I n d o s t a n . cavatum ex utraquas parte, pelle extenta q u a m
virgulis h u i c et inde musici feriunt: fitque
S u r n á i . Género de tibia ó flauta a g u d í s i m a de la in ea concordia gravis et acuti suavissimus
cual habla el célebre Al F a r a b i . cantus». Este i n s t r u m e n t o , militar para los
egipcios y los partos, creemos q u e tenía otros
S u r - s a n g a . I n s t r u m e n t o i n d i o , c o m b i n a c i ó n del usos entre los griegos y los r o m a n o s , ó al
esrar y el setar, de cuerdas y arco T i e n e or- m e n o s adoptarían u n n o m b r e cualquiera para
d i n a r i a m e n t e c u a t r o cuerdas( i . y 4 . " de acero,
a
designarle. H este n o m b r e en buen latín n o
2." y 3.° de latón) y á veces, c i n c o . era Symphonia, ¿cuál podía ser? No era c i e r -
t a m e n t e el tympanum, p o r q u e este n o m b r e
S u r - s r i n g a r a , C o m b i n a c i ó n de la Kacchopi-vina designa u n i n s t r u m e n t o , sino de naturaleza,
y de la Rudra-vina. i n s t r u m e n t o de p u n t e o al m e n o s de forma, m u y diferente c o m o lo
c o m o éstos cuyas cuerdas (seis) se tocan con especifica Fan Isidoro con m u c h a claridad,
plectro. diciendo q u e el tympanum ( t a m b o r de u n a
S u r - v a h a r a ó s u r - b a h a r a . T é r m i n o s que sig- sola piel, ó sea pandereta; no tenía piel t e n d i d a
nifican, belleza de sonido. Es u n a especie de sino sobre u n lado, mientras q u e la symphonia
Kacchapi vina de grandes d i m e n s i o n e s y de (tambor, p r o p i a m e n t e dicho) presentaba dos
p u n t e o , c o m o éste. Consta de siete c u e r d a s . superficies paralelas. (Vide Orig, 21, 14: ex
utraque parte pelle extenta).
S u r - v i n a . I n s t r u m e n t o clásico de la India, llama- Por ú l t i m o dióse en la Edad Media el
do Sur-vina q u e quiere decir vina-sonora. Es n o m b r e de Symphonia á la Chinfonia ó Vielle,
m u y parecido al Rudra-vina, Hay Sur-vinas modificación del a n t i g u o Organistrum.
de cuatro ó seis cuerdas. Es i n s t r u m e n t o de
punteo. S y m p h o n i a , lira m e n d i c o r u m , chifonia,
s a m b u c a ó v i e l l a . V. V I E L L A .
S u r y a p r a b o i . I n s t r u m e n t o indio del cual hablan
sin describirlo los viajeros. S y m p h o n i a , ce. (lat.). V. SINFONÍA Y SYMPHONIA.

S u s p e n s i ó n . Lo m i s m o q u e retardo (nota suspen- S y m p h o n i a c u s , a um. (lat.). Musical, de la m ú -

dida).
S u s p í r a t i o , (lat). S u s p i r o , en la a n t i g u a notación
negra ó cuadrada. Era u n a pausa más a p a r e n t e
q u e real y valía m e n o s q u e u n a Breve
S u s p i r o . Entre otras acepciones: Pausa ó silencio-
—El pito pequeño de v i d r i o ' d e l q u e sale u n
sonido a g u d o y p e n e t r a n t e .
S u s p i r i a m . (lat.) T é r m i n o del sistema de n o t a -
ción r.egra ó cuadrada, q u e significaba división
de! m o d o , suspiro ó enlace silábico.
S u s t e n i d o . Anticuado: sosteriido.
S . V . Abreviación de sotto-voce (it.).
S v a r d o n i t s a . N o m b r e eslavo de la Zampoana
due bocche. V . estas palabras.
S v e g l i a . (¡t.). T o q u e m a t i n a l militar.
Swirella. F l a u t a de P a n rusa.
Sylimbas. Citara i n d i a .
S y m p h o n i a . En la música antigica esta palabra
era s i n ó n i m o de intervalo C o n t á b a n s e tres
simphonias sencillas, la octava, la quinta y m a n e r a s la disposición de los acordes.
la cuarta, y tres simphonias compuestas, la
doble ociara, la octava unida á la quinta y la
sica—El músico—El flautista.
S y m p h o n i e , (fr.). V. SINFONÍA y VIELLE.
S y m p h o n i o n , Caja de m ú s i c a de novísimo s i s -
t e m a , q u e funciona por medio de discos m e -
tálicos q u e pueden c o m b i n a r s e á v o l u n t a d . El
Symphonion consta de 8 4 láminas metálicas.
S y m p h o n i u m . P i a n o - ó r g a n o i n v e n t a d o por Mr-
Debain en 1 8 4 5 .
S y m p b o n i s t a . Ó r g a n o de dos teclados i n d e p e n -
dientes y trasportadores presentado en L o n d r e s
en i855 y en París en 1 8 6 7 por M. G u i c h e n é ,
El primer teclado se c o m p o n í a de u n teclado
cromático c o m o el de los órganos de lengüetas
á libres; el s e g u n d o l l a m a d o a r m ó n i c o , no cons-
taba m á s q u e de 2 7 teclas. Cada u n a de estas
hacía oir s e p a r a d a m e n t e un acorde d o b l a d o ,
cuya potencia fónica i m i t a b a la de los grandes
órganos. Estos acordes estaban g r a d u a d o s de
tal suerte, que u n a persona sabiendo leer s o -
l a m e n t e la nota, podía, sin maestro y siguiendo
las instrucciones c o n t e n i d a s en u n a corta n o -
ticia, a p r e n d e r , en pocas horas, á a c o m p a ñ a r
á p r i m e r a vista toda clase de música litúrgica.
Dos registros laterales modifican de varias
S y m p h o n i s t e . (fr.). Sinfonista.
 433 DE LA MÚSICA SYS
Symmicium ( l a t . ) . N o m b r e d é l a sambuca, se-
g ú n algunos autores.

Symphony. ( i n g . ) . V . SINFONÍA.
Syntouolidio ó sintonolidio. Modo hypolidio
ó hipolidio b a s a d o en esta s u c e s i ó n :
fa—sol—la—si - do—re-mi—fa
l l a m a d o p o r G l a r e a n u s , modo lidio, y s e -
g ú n l a n u e v a n o t a c i ó n p r o p u e s t a , modo de
quinta.

Syntonum. I n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n del g é -
n e r o del Scabellum ó Scabillum.

Synnemenon. T e t r a c o r d i o d e los c o n j u n t o s ,
n o m b r e d a d o al t e r c e r o del s i s t e m a g r i e g o .
V . CONJUNTO (TETRACORDIO.)

Syphonium.»Especie d e sifón ó b o m b a p a r a Systema máximum, (lat.). C a d a u n o d e los

d e s c a r g a r el v a p o r a c u o s o p r o d u c i d o p o r l a g r u p o s d e c u a t r o n o t a s c o n la d i v e r s a colo-
s a l i v a y el a l i e n t o e n el i n t e r i o r d e los t u - c a c i ó n d e l s e m i t o n o f u e r o n l l a m a d o s Tetra-
b o s d e los i n s t r u m e n t o s d e m e t a l . I n v e n t o cardos, y la r e u n i ó n d e t o d o s é s t o s e n u n a
d e Mr. G a u t r o t . escala c o n t i n u a d a de sonidos se l l a m ó sis-
t e m a m á x i m o (systema máximum).
Syrigma. ( g r . ) . L o s nirtuosi grego-romanos
p r o d u c í a n e n l a c í t a r a e l a r m ó n i c o d e la Systema regulare ó durum. (lat.). C a d a t o n o
o c t a v a , á c u y o s o n i d o d a b a n el n o m b r e i n - g r e g o r i a n o del sistema de este n o m b r e
dicado. p u e d e s e r t r a s p o r t a d o á l a 4." s u p e r i o r ó
t a m b i é n á la 5 i n f e r i o r , c o l o c a n d o u n b e -
Syringe monocalame. V. SIRINGA MONOCÁ- m o l d e s p u é s d e l a c l a v e . S e l e dio d i c h o
LAMOS. n o m b r e p o r q u e n i n g u n a serie ó escala dia-
t ó n i c a a d m i t e p o r sí m i s m a b e m o l . T a l
Syringe polycalame V . SIRINGA POLICÁLAMOS. t r a s p o s i c i ó n l l e v a el n o m b r e d e ^systema
traspositum ó molle y los t o n o s así t r a s p o r -
Syrinx. F l a u t a d e c a ñ a s . L o s r o m a n o s d a b a n t a d o s se d e n o m i n a r o n p o r e s t o música ficta,
e s t e n o m b r e á l a F l a u t a d e l D i o s P a n . Lo m ú s i c a fingida, p o r q u e se fingía clave.
m i s m o q u e FÍSTULA, CALAMUS, A R N U -
DO (lat.), e t c . V. la figura d e l a d e r e c h a t o - Systema traspositum ó molle. ( l a t . ) . V. SYS-
c a n d o el Syrinx. TEMA REGULARE Ó DURUM ( l a t ) .
T. E s t a l e t r a s e u s a p a r a l a s s i g u i e n t e s a b r e -
v i a c i o n e s : Tasto (it.). Tenor ó Tenore (it.)
Tutti (it.) Talón, Terrípo, Tenete, e t c . V . e s -
tas voces en los a r t í c u l o s de referencia.
t. (minúscula). A b r e v i a c i ó n d e l a voz l a t i n a te-
nete. V . P E D A L E S D E L O S Ó R G A N O S ( M E C A -
N I S M O D E L O S ) Ó d e talón. ( V . e s t a voz).
Ta G-olpe d a d o c o n el p a l i l l o del tambor.
V. DA.
T a b a l a . E s p e c i e d e b o m b o u s a d o p o r los g r i e -
gos q u e sirve de t a m b o r de g u e r r a álos na-
t u r a l e s d e l S o u d a n . G u a n d o se t o c a e s t a n d o
e n m a r c h a lo s o s t i e n e n d o s h o m b r e s m í e n
t r a s u n t e r c e r o lo g o l p e a p o r m e d i o d e
u n a s bolas de c a u t c h o u t colocadas en la
e x t r e m i d a d de u n a s correas. En a l g u n o s
p u e b l o s los p o r t a d o r e s y el q u e p e r c u t e l a
tálala t i e n e n el m i s m o r a n g o q u e el p o r t a -
e s t a n d a r t e . El i n s t r u m e n t o se c o m p o n e d e
u n a semiesfera de m a d e r a cuyo diámetro
a l c a n z a á v e c e s u n m e t r o . L a p i e l es d e
b u e y y se p o n e t i r a n t e p o r m e d i o d e c u e r -
das apretadas que dan varias vueltas a l r e -
d e d o r d e l a m e d i a esfera.
Tabalear. U s a d o c o m o v e r b o n e u t r o s i g n i f i c a
h a c e r s o n c o n los d e d o s s o b r e a l g u n a t a -
bla, m e s a ú otro objeto.
T a b a l e o . E l a r t e d e t a b a l e a r . — S u efecto.
T a b a l l o (it.). L o m i s m o q u e timlallo (it.).
Tabaola. R u i d o ó b u l l a de voces d e s c o m p a s a -
das.—Batahola.
T a b a q . T i m b a l b a s t a n t e g r o s e r o d e la N u b i a ,
c u b i e r t o con u n a p i e l d e c a b r a .
T a b a r e o r , t a n b u r e o r , t a m b o u r n e o r , etc Nom-
b r e s u s a d o s p o r los e s c r i t o r e s d e l a E d a d
M e d i a p a r a d e s i g n a r al q u e b a t e el tamlor.
T a b e l l a s s e c r e t a r u m . (lat.). N o m b r e d a d o a l a s
tablillas del c a n o n en q u e están c o n t e n i d a s
el t e x t o y l a e n t o n a c i ó n d e e s t a p a r t e d e l a
Misa. A l g u n a s n o s u e l e n l l e v a r m á s q u e l a
e n t o n a c i ó n s o l e m n e del Gloria; s i n e m b a r -
g o , n o p o r esto q u e d a n e x c l u i d a s l a s o t r a s
melodías, ni cesa la obligación d e c a n t a r l a s .
T a b e r n á c u l o s ( L a fiesta d e l o s ) . S o l e m n i d a d
q u e c e l e b r a n los h e b r e o s en m e m o r i a de
h a b e r h a b i t a d o s u s m a y o r e s e n el d e s i e r t o
debajo de t i e n d a s , a n t e s de e n t r a r en la
tierra de Canaan.
T a b i l . P a l a b r a á r a b e q u e c o r r e s p o n d e á l a voz
tambor.
T a b i l b o l a d y . C o m o si d i j é r a m o s , Tamlor del
país. T a m b o r á r a b e d e l t a m a ñ o d e l a s c a j a s
militares de las a r m a d a s europeas. Tócase
c o m o el tabil tourliy ( V . e s t a p a l a b r a ) ó
tambor turco.
Tabil c h á m y . Timbalillo procedente de la S i -
r i a . No es a c o p l a d o c o m o l a m a y o r í a d e
i n s t r u m e n t o s de esta clase, sino q u e el q u e
lo t o c a p o r m e d i o d e d o s b a q u e t a s lo t r a e
s u s p e n d i d o del cuello por u n a correa y se
lo c o l o c a s o b r e l a c i n t u r a .
Tabil m i g r y . Es decir, timbalillo occidental.
P r o c e d e d e l o s á r a b e s d e l a M a u r i t a n i a . Se
s o s t i e n e c o n u n a m a n o y c o n la o t r a s e g o l -
p e a la m e m b r a n a por m e d i o de u n a correa.
T a b i l t o u r k y . E s d e c i r , tambor turco, i n t r o d u -
c i d o e n la A r a b i a m a u r i t a n a . E s el m á s v o -
 4,35 DICCIONARIO TÉCNICO
l u m i n o s o d e t o d o s l o s tabil ( t a m b o r e s ) d e
este país. Tócase por u n lado del cilindro
con u n m a z o como el del b o m b o o r d i n a r i o ,
y p o r el o t r o c o n t r e s ó c u a t r o t i r a s d e c u e r o
de búfalo colocadas en u n m a n g o como los
zorros q u e u s a m o s p a r a s a c u d i r el polvo.
Tabl. Instrumento de percusión procedente
del S o u d a n . Es u n t r o n c o de árbol vacío.
La m e m b r a n a q u e tapa u n a de sus a b e r t u -
ras se sostiene por m e d i o d e correas y de
cinco p u n t a s de m a d e r a dispuestas circu-
l a r m e n t e e n la p a r e d exterior del i n s t r u •
m e u t o , u n a de t a n t a s variedades del t a m b o r .
Tabla. I n s t r u m e n t o de invención reciente usa-
do en la India. Es u n a modificación del q u e
s e h a d e s c r i t o e n la voz Mridanga. L a Tabla
se acopla con otro t a m b o r l l a m a d o Banya.
T ó c a n s e á l a vez y p o r u n a m i s m a p e r s o n a ,
l a B a n y a c o n l a m a n o i z q u i e r d a , y la Tabla,
l l a m a d a a l g u n a v e z Daina, c o n l a d e r e c h a .
Empléanse para acompañar cantos ligeros
y se c o m b i n a n á m e n u d o p a r a m a r c a r e l
r i t m o u n i é n d o s e á los i n s t r u m e n t o s l l a m a -
d o s Sarangi, Esrar, e t c . L a Banya es u n r e -
c i p i e n t e de t i e r r a cocida, de forma cónica,
c u y a s p a r e d e s s o n a l g o e l í p t i c a s . L a caja
d e l a Tabla es d e m a d e r a .
Tabla de armonía, table d'harmonie. (fr.). Dase
este n o m b r e á la t a p a s u p e r i o r de la caja
d e los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a s , c o m o el
v i o l í n , el a r p a , e t c . , s o b r e l a c u a l se h a l l a n
colocados d i c h o s a g e n t e s sonoros. La t a p a
c i e r r a c o m p l e t a m e n t e l a caja d e l i n s t r u -
m e n t o , c o m o e n el piano, ó p r e s e n t a ciertas
h e n d i d u r a s , c o m o la rosa d e l a g u i t a r r a ó
l a s eses d e l v i o l í n é i n s t r u m e n t o s c o n g é n e -
r e s , y e s t á d e s t i n a d a á r e c i b i r el a i r e a g i -
tado por las vibraciones de las c u e r d a s y á
' a u m e n t a r el v o l u m e n d e l s o n i d o . E n te d o s
los i n s t r u m e n t o s esta t a p a está h e c h a de
u n a tabla de pinabete m u y delgada.
tabla del secreto. V . ÓRGANO (Secreto).
Tabla de niño. E i u n p e q u e ñ o Darabouhkeh
(V. esta palabra) usado en Egipto como ju-
g u e t e i n f a n t i l . A v e c e s l a Tabla ó j u g u e t e
i n d i c a d o se c o m p o n e d e u n sencillo vaso
hemisférico de barro con u n a m e m b r a n a .
Tablado. E l p a v i m e n t o d e l t e a t r o e n q u e se
representa.—El escenario.
Tablas. El t a b l a d o d o n d e s a l e n á r e p r e s e n t a r
los c o m e d i a n t e s .
Tabl de Bambara. T a m b o r en forma de cilin-
d r o e n c u y a s d o s e x t r e m i d a d e s se a d a p t a n
dos especies de platos hemisféricos. Las
dos m e m b r a n a s del i n s t r u m e n t o se atan
por medio de cuerdas. Golócánselos negros
el tal a p a r a t o sonoro debajo del brazo iz-
q u i e r d o con el c u a l o p r i m e n con m á s ó m e -
n o s fuerza las c u e r d a s con objeto de v a r i a r
la t e n s i ó n de las m e m b r a n a s .
Tablat-el mecheykh. Pequeño timbal egip-
cio, c u y o f u s t e es d e m a d e r a .
Tablat el mousaher. T i m b a l i l i o c u y o recipien-
te es de b r o n c e y se toca con u n a b a q u e t i -
11a d e m a d e r a . L l á m a s e a l g u n a s v e c e s tam-
bor de los derviches p o r q u e los fogaras, e s -
DE LA MÚSICA
TAB
p e c i e d e m o n j e s e x c l a u s t r a d o s , lo u s a n
p a r a m a r c a r el r i t m o d e c i e r t a s d a n z a s s a -
g r a d a s . V . el d i b u j o d e e s t e i n s t r u m e n t o e n
l a voz B A Z . E s t e i n s t r u m e n t o s e c o n o c e
t a m b i é n e n el E g i p t o . P o r s u s p e q u e ñ a s d i -
m e n s i o n e s s u e l e n u s a r l o en este p u e b l o los
ginetes de sus milicias.
T a b l e g i p c i o . E s p e c i e d e caja d e m a d e r a c o n
u n s i s t e m a de t e n s i ó n a d a p t a d o á la m e m -
brana, compuesto de correas y tirantes. Sir-
ve p a r a a c o m p a ñ a r al i n s t r u m e n t o l l a m a d o
gheteh. P e r c ú d e s e c o n a m b a s m a n o s .
T a b l a t - e g - g a o u y g . Timbalillo que, provisto
d e u n m a n g o , e m p l é a s e p o r los g i n e t e s d e
las milicias egipcias.
T a b l a t u r e , i n t a v o l a t u r a (it.), t a b l a t u r e ( f r a n -
cés é i n g . ) , t a b u l a t u r (al.). Cifra V . e s t e t é r -
mino.
T a b l a t u r e . (fr.). V . CIFRA.
T a b l e a u . (fr.). E n m ú s i c a lo m i s m o q u e e n p o e -
s í a l l á m a s e tableau ( c u a d r o ) l a p a r t e d e l
arte dramático y de la armonía imitativa
q u e d e s c r i b e al e n t e n d i m i e n t o ó á la i m a -
g i n a c i ó n la s i t u a c i ó n escénica q u e se t r a t a
de representar.
T a b l e d ' h a r m o n i e . (fr.). V . TABLA DE ARMONÍA.
T a b l e r a . L a q u e p i d e l i m o s n a r e p i c a n d o l a s ta'
bullas de San Lázaro. V . e s t a s p a l a b r a s .
T a b l e t - e l d a r a o u c h a ó elzehr. Timbalillo de
c o b r e q u e se s o s t i e n e c o u u n a m a n o m i e n -
t r a s c o n l a o t r a se g o l p e a la m e m b r a n a p o r
m e d i o d e u u a c o r r e a d e c u e r o . U s a n l o los
d e r v i c h e s a m b u l a n t e s y lo e m p l e a n e s p e -
c i a l m e n t e d u r a n t e el m e s d e A y u n o ( R a m a -
dan), p a r a i n t e r r u m p i r , á las dos de la m a -
ñ a n a y e n el m o m e n t o d e l a c o l a c i ó n , e l e s -
t a d o d e s o ñ o l e n c i a p r e s c r i t o p o r los r i t o s .
Tablilla d e s a n t e r o . La i n s i g n i a , e s c a p a r a t e ,
i m a g e n con q u e p i l e n c a n t u r r e a n d o la l i -
m o s n a p a r a los s a n t u a r i o s ó e r m i t a s .
T a b l i l l a s . V . TABELLA SECRKTARUM (lat.).
T a b l i l l a s d e S a n L á z a r o . T r e s t a b l i l l a s q u e se
t r a e n en la m a u o , u n i d a s con u n cordel
p o r dos agujeros, y la de en m e d i o t i e n e
u n a m a n i j a , p o r d o n d e se coje y m e n e a ,
haciendo que s u e n e n todas sin consonan-
cia a l g u n a . Se u s a n p a r a p e d i r l i m o s n a
p a r a los h o s p i t a l e s de San Lázaro, c o m o se
s o l í a h a c e r e n el d e T o l e d o y o t r o s .
Tabor. Anticuado: tambor.
T a b o r e r , t a b u r r e r , t a m b o u r n e r , e t c . Diversos
n o m b r e s u s a d o s p o r los e s c r i t o r e s d e l a
E d a d m e d i a p a r a d e s i g n a r la acción de t o -
c a r e l tambor.
T a b o r e t , tabor. Nombres anticuados del tam-
boril y d e l tambor.
T a b o u r i n s . (fr.). N o m b r e d e l o s a n t i g u o s t a m -
b o r i l e r o s l o r e n e s e s d e l s i g l o x v , alguDos d e
los c u a l e s fueron e n n o b l e c i d o s por s u h a -
b i l i d a d e n el m a n e j o d e e s t e i n s t r u m e n t o .
T a b r e d d . N o m b r e d e l t a m b o r e n el p a í s d e
G a l e s . V . TABWRDD.
 TAJ DICCIONARIO
Tabret. Antiguo instrumento de percusión
h e b r e o , m e n c i o n a d o en la e s c r i t u r a . Véase
TABWRDD, n o m b r e ' d a d o al t a m b o r d e los
galos.
Tabulatur. (al.). V. CIFRA.
Tabur, Tabú ellus. (lat.). El i n s t r u m e n t o d e
p e r c u s i ó n a n t e r i o r al s i g l o x r n l l a m a d o
tamboril ó tamborilillo.
Tamburellus. (lat.). T a m b o r i l i l l o .
Taburer. V. T A B O R E R .
Taburete E s p e c i e d e a s i e n t o r a s o y sin bra-
zos. D í c e s e d e l d e el p i a n o y o t r o s i n s t r u -
m e n t o s q u e se t o c a n e s t a n d o s e n t a d o el
ejecutante.
Taburetes. N o m b r e q u e se daba a n t i g u a m e n -
t e e n los coliseos á l a e s p e c i e d e m e d i a l u n a
q u e h a b í a e n el p a t i o c e r c a d e l e s c e n a r i o ,
c o n s u s a s i e n t o s d e t a b l a y r e s p a l d o d e lo
mismo.
Tabut. T a m b o r d e los w e l c h e s .
Tabwrdd, tabredd, tabret., e t c . T i m b a l y tam-
b o r d e los g a l o s . S e r v í a t a n t o e n p a z c o m o
en g u e r r a p a r a a c o m p a ñ a r a diferentes
instrumentos.
Tac. A b r e v i a c i ó n d e las v o c e s l a t i n a s tace, ta-
cet, e t c .
Tace, tacent. tacet, tacere. P a l a b r a s l a t i n a s
q u e i n d i c a n el s i l e n c i o q u e u n a > ó v a r i a s
p a r t e s d e b e n g u a r d a r d u r a n t e la e j e c u c i ó n
de u n trozo ó de u n a pieza c o m p l e t a de
música.
Taci (it.). Lo m i s m o q u e tacet ( l a t . ) .
Taconeos. E s p e c i e d e r e d o b l e s d e g o l p e s de
pies a l t e r n a d o s con m o v i m i e n t o s de c u e r p o
y de brazos, análogos á cada g é n e r o de
b a i l e s , seguidillas, boleros, e t c .
Tact-note (al.). S e m i b r e v e .
Tactología. S i s t e m a d e s i g n o s musicales en
r e l i e v e d e s t i n a d o á la e d u c a c i ó n m u s i c a l
d e los c i e g o s .
Tacciasi. (it.). Esto es, cállese d u r a n t e el t i e m -
po c o m p r e n d i d o por esta i n d i c a c i ó n .
Tacciono (it.). Si el s i l e n c i o q u e se h a d e
g u a r d a r d u r a n t e la ejecución de u n trozo
ó de u n a pieza completa de m ú s i c a , se r e -
fiere á d o s ó m á s p a r t e s v o c a l e s ó i n s t r u -
m e n t a l e s , se e x p r e s a p o r m e d i o d e d i c h a
voz i t a l i a n a e n p l u r a l ó s u s c o r r e s p o n d i e n -
t e s l a t i n a s e n el m i s m o c a s o , tacent, lácete.
Taga. I n s t r u m e n t o abisinio, usado para cier-
t a s c e r e m o n i a s religiosas. Se c o m p o n e de
u n a sencilla placa de zing, en c u y o s bor-
des a g u j e r e a d o s se colocan a l g u n o s anillos
de cobre.
T a g a r n o . Baile y canto p o p u l a r m e x i c a n o de
c o m p á s d e •'//, m o d e r a d o . D a s e el n o m b r e
d e t a g a r n o ó t a g a r n o s á los h i j o s d e la
frontera del Norte de a q u e l país.
Taico. V. T A I K O .
Taikoótaico E s p e c i e de tambor japonés, e m -
pleado en las solemnidades cívicas y r e l i -
g i o s a s d e a q u e l p a í s , c o m o el tam tam d e
los c h i n o s . S e c o m p o n e d e u n c í r c u l o d e
m a d e r a c u y a s dos a b e r t u r a s se h a l l a n c u -
TÉCNICO 436
biertas de m e m b r a n a s q u e se m a n t i e n e n
t i r a n t e s al e x t e r i o r p o r m e d i o d e c l a v o s d e
cabeza redonda. Estas m e m b r a n a s son
m u y e s p e s a s y e s t á n t a n t i r a n t e s q u e el
estado higrométrico de la atmósfera, no
influye m u c h o en su distensión. Tres a n i -
l l o s c o l o c a d o s á d i s t a n c i a s i g u a l e s s o b r e el
c o s t a d o d e l c í r c u l o , s i r v e n p a r a s o s t e n e r el
i n s t r u m e n t o d e n t r o de otro círculo m a y o r
de m a d e r a q u e se a p o y a sobre c u a t r o pies
c o m o los d e l a s m e s a s o r d i n a r i a s .
El taiko p r o d u c e u n s o n i d o o p a c o y m i s -
terioso, y sus m e m b r a n a s , cubiertas de e x -
t r a ñ o s dibujos, son de u n a labor delicadí-
s i m a . H e a q u í el d i b u j o d e e s t e i n s t r u -
mento.
T a i l l e . (fr.) N o m b r e d a d o a n t i g u a m e n t e á l a
voz d e tenor, l l a m a d a , t a m b i é n , haute con-
Ire. De a q u í los n o m b r e s d e basse-laille da-
d o s á l a voz d e barítono ó b a j o c a n t a n t e ,
i n t e r m e d i a r i a e n t r e el tenor y el bajo.
T a i l l e d e h a u t b o i s . (fr.). O b o e t e n o r . I n s t r u -
m e n t o de viento y l e n g ü e t a s e m e j a n t e en
u n todo al oboe o r d i n a r i o , p e r o q u e r e s -
p o n d e á la q u i n t a g r a v e d e é s t e . F u é m u y
u s a d o en F r a n c i a desde la época del R e n a -
c i m i e n t o h a s t a el s i g l o p a s a d o .
T a i l l e d e v i o l ó n , (fr.). V i o l a : lo m i s m o q u e t e -
nor-violín.
T a j o n a . C a n t o p o p u l a r d e l a Isla d e C u b a ,
u n a de tantas variantes del característico
Danzón.
Ta'khay. Instrumento siamés, llamado, co-
m u n m e n t e alligator á c a u s a de su forma
q u e r e p r e s e n t a l a d e l r e p t i l l l a m a d o Ta'khay
ó l a g a r t o . Sd p a r e c e a l Megyoung (V. e s t a
voz). C o n s t a d e t r e s c u e r d a s q u e s e m a n -
t i e n e n tirantes por medio de once p u e n t e -
c i l i o s . El i n s t r u m e n t i s t a c o l o c a e l a p a r a t o
e n el s u e l o y v a o r d e n a n d o l a s d i v i s i o n e s
d e l a s c u e r d a s a p o y a n d o l o s d e d o s d e la
m a n o i z q u i e r d a s o b r e los p u e n t e c i l l o s m i e n -
t r a s h a c e v i b r a r las c u e r d a s con a y u d a de
u n plectro de marfil, colocado en los dedos
d e la m a n o d e r e c h a , t r a t a n d o d e p r o d u c i r
un sonido continuado por medio de u n
trémolo m u y r á p i d o .
 437 DE LA
Takigoto. I n s t r u m e n t o favorito de las d a m a s
j a p o n e s a s d e la a l t a s o c i e d a d . L a caja s o n o -
r a e s m u y p a r e c i d a á l a d e l Che p e r o m á s
r i c a m e n t e decorada, con incrustaciones de
m a r f i l y c o n c h a . C o n s t a d e 13 c u e r d a s d e
s e d a , fijas e n l a s d o s e x t r e m i d a d e s d e l a
tabla y a p o y a d a s sobre otros tantos p u e n -
tecillos movibles, q u e sirven para afinar-
las d e n t r o de los g r a d o s de u n a escala d e -
t e r m i n a d a q u e , p o r lo r e g u l a r , espentato-
na ó d e c i n c o n o t a s .
Las e j e c u t a n t e s de esta clase de i n s t r u -
m e n t o s s e c o l o c a n e n los d e d o s u n a e s p e -
cie de dedales provistos de p e q u e ñ a s p u n -
tas de marfil, y con esta clase de plectros
d e s f l o r a n l a s c u e r d a s q u e p r o d u c e n u n so -
nido m u y vibrante.
T a h k l . V . TAKM.
T a k m ó Takhl. N o m b r e s dados á los i n s t r u -
m e n t o s d e la o r q u e s t a d e los e g i p c i o s , q u e
s e c o m p o n e e n p r i m e r l u g a r , d e l 'Par, d e l
Daraboukheh, d e l Rek y d e l o s Sagat, t o c a -
dos por las m u j e r e s : en s e g u n d o l u g a r del
Eoud, d e l Kemangeh, d e l Qanon, d e la Re-
baba y d e l Nay, t o c a d o s p o r los h o m b r e s .
Los m ú s i c o s en g e n e r a r s e l l a m a n alalia
( p l u r a l ) ó alati ( s i n g u l a r ) y los i n s t r u m e n -
t o s Edda ó Ala.
T a l . N o m b r e d e los c r ó t a l o s u s a d o s p o r los
m ú s i c o s a m b u l a n t e s i n d i o s p a r a !as d a n z a s
de las b a y e d e r a s . S u forma, a u n q u e m á s
p e q u e ñ a , es a n á l o g a á la d e los c í m b a l o s
o r d i n a r i o s . L o s d o s p l a t i l l o s d e l Tal v a n
u n i d o s p o r u n c o r d ó n . U n o d e e l l o s es d e
acero y el otro del m e t a l de los platillos
o r d i n a r i o s . El Tal, s a l v o s u s r e d u c i d a s d i -
m e n s i o n e s , es m u y p a r e c i d o al i n s t r u m e n -
to d e s c r i t o y d i b u j a d o e n l a voz GOPIJAN-
TAR ó GOPYANTAR ( V . e s t a s p a l a b r a s ) . L o s
c r ó t a l o s d e l Tal c o n s u l i g e r o Un-Un se
a s o c i a n a l r i t m o m a r c a d o p o r el matalan y el golpe sencillo 6 seco, l l a m a d o ¿a,
p o r el gopijantar ó gopyantar.
T a l a b a l a c c o . (it.). E s p e c i e d e tambor morisco.
—Tabalazo.
T a l a n . V . TALAIN.
T a l a i n ó talan. R e u n i ó n d e q u i n c e y á v e c e s
d i e c i s i e t e gongs ó tam-tams indios, monta-
dos semi-circular y horizontal m e n t e sobre
u n pedestal c u a d r a d o . El e j e c u t a n t e se
coloca en m e d i o del s e m i c í r c u l o y , con
. a y u d a d e u n a b a q u e t a f o r r a d a d e p i e l , gol-
p e a los gongs c ó m o los a n t i g u o s carrillon-
neurs.
L o s i n g l e s e s d a n á e s t e i n s t r u m e n t o el
n o m b r e d e Talain Eyee- Wain.
T a l a i n - k y e e - w a i n . V . TALAIN Ó TALAN.
Talia. E n p o e s í a : la c o m e d i a , p o r q u e T a l i a e r a
u n a de las n u e v e m u s a s q u e p r e s i d í a n á
este g é n e r o de composición teatral.
T a l ó n , (fr.). P a r t e i n f e r i o r d e l a r c o d e l v i o l í n é
i n s t r u m e n t o s c o n g é n e r e s . — L a voz c a s t e l l a -
n a y f r a n c e s a talón, u s a d a p o r lo r e g u l a r
a b r e v i a d a m e n t e en forma de T m a y ú s c u l a
ó de t m i n ú s c u l a , se u s a eu la técnica del
p e d a l e r o d e los ó r g a n o s e n el s e n t i d o e x p l i -
c a d o e n el a r t í c u l o PEDALES DEL ÓRGANO
(MECANISMO DE LOS).
M Ú S I C A TAM
T a m b o . L a s r e u n i o n e s d e los n e g r o s p a r a c a n -
t a r , b a i l a r y d i v e r t i r s e . De a q u í q u e se d i g a
de u n a asociación ó r e u n i ó n desordenada,
tambo de lios.
T a m b o r p i p e . N o m b r e i n g l é s d e l galoubet p r o -
v e n z a ! , l l a m a d o e n a l e m á n Schwieget ó
Schlägel y a l g u n a s veces Stamenllenpfeiff.
Véanse estos n o m b r e s .
T a m b o r , t a m b a r a (it.), t a m b o u r (fr.), t r o m -
m e l (al.), d r u m ( i n g l . ) . I n s t r u m e n t o d e p e r -
c u s i ó n l l a m a d o , t a m b i é n , Tabur, Tabor, Ta-
bour y m á s n o m b r e s , o r i g i n a r i o d e l a I n d i a ,
i m p o r t a d o en E u r o p a por los s a r r a c e n o s ,
h a b i é n d o l o a d o p t a d o , s u c e s i v a m e n t e , les
e s p a ñ o l e s , los i t a l i a n o s , los a l e m a n e s , los
ingleses.
Ha cambiado m u c h a s veces de dimensio-
nes, pero s u forma g e n e r a l permanece
s i e m p r e idéntica. Se c o m p o n e de u n a caja
cilindrica de m e t a l ó de m a d e r a , c u y o s ex-
t r e m o s están cerrados por u n a piel de asno,
de cabra, de vaca, llamada p a r c h e . Esta
piel está estirada por círculos de m a d e r a
que enlaza u n sistema de cordones ó de
roscas c u y a l o n g i t u d p u e d e modificarse a
v o l u n t a d . S o b r e la p i e l d e l a p a r t e e x t e r i o r
h a y a t r a v e s a d a u n a c u e r d a d e t r i p a (á v e -
c e s d o s ) c u y a s v i b r a c i o n e s m o d i f i c a n el
timbre.
El t a m b o r , q u e se t o c a b a t i e n d o el p a r c h e
s u p e r i o r c o n u n a s b a q u e t a s ó p a l i l l o s , es
principalmente, i n s t r u m e n t o militar. Mar-
ca el c o m p á s d e l p a s o , s i r v e p a r a s e ñ a l e s
q u e r e g u l a n la vida de c u a r t e l , y a c o m p a -
ñ a , en caso necesario, ciertas c h a r a n g a s .
L a s baterías ( g o l p e s s e n c i l l o s , d o b l e s , r e -
d o b l e s , etc.) d e l t a m b o r , t o d a s s u s d e n o m i -
naciones técnicas y elementos rítmicos tie-
n e n su traducción en notas. Mencionare-
m o s a q u í t a n sólo l o s e l e m e n t o s r í t m i c o s d e
l a s baterías.
p r o d u c i d o por u n a sola b a q u e t a .
2.°, el golpe doble ó ña, d a d o p o r l a s d o s
baquetas.
3.°, el golpe de carga ó ira. El a c e n t o r í t m i -
co d e e s t e g o l p e c a e s o b r e la n o t a b r e v e .
4 , el redoble sencillo, ó ra, ra, d e 3, 4, 5 y
o
más golpes.
5.°, el redoble continuo.
Los n o m b r e s d e los d e m á s toques ó bate-
rías s o n la llamada, la oración, el paso de
carga, elpaso redoblado, el alto, l a s retira-
das, e t c
E m p l é a s e e n la o r q u e s t a d e t e a t r o y h a s -
t a en l a d e c o n c i e r t o e n l a s p i e z a s e n q u e
i n t e r v i e n e el e l e m e n t o m a r c i a l , s o l d a d e s c o
(FraDiavolo, Faust, Hugonotes, Profeta, e t c . ) .
T a m b o r ó c a j a , t a m b u r o (it.), t a m b o u r m i l i -
taire ó c a i s s e c l a i r e (fr.), t r o m m e l (al.),
drum. (ing.). I n s t r u m e n t o de percusión de
sonidos indeterminados, compuesto de
m e m b r a n a s dobles tendidas sobre u n reci-
p i e n t e . P e r c ú t e s e u n a de las m e m b r a n a s
m i e n t r a s l a o t r a v i b r a bajo la i n fluencia d e l
movimiento vibratorio del aire contenido
e n e l r e c i p i e n t e , a i r e c u y o m o v i m i e n t o lo
p r o v o c a la m e m b r a n a p e r c u t i d a .
En a l g u n o s i n s t r u m e n t o s orientales per-
c ú t e n s e las d o s m e m b r a n a s á l a v e z , l a u n a
c o n la m a n o i z q u i e r d a , la o t r a c o n la d e -
recha.
 TAM DICCIONARIO
L a a n t i g ü e d a d d e l Tambor se r e m o n t a á
los t i e m p o s d e T e b a s . L o s m o n u m e n t o s
egipcios confirman s u abolengo.
La i n t r o d u c c i ó n d e l Tambor e n F r a n c i a
d a t a d e l a ñ o 1317.
T a m b o r a . Lo m i s m o q u e Bombo.
T a m b o r c r o m á t i c o . V. TIMBALARIÓN.
T a m b o r d e la L a p o n i a . T r o n c o d e á r b o l v a -
c i a d o y c o r t a d o en f o r m a o v a l y c u b i e r t o
p o r u n a p i e l d e r e n o . E u los b o r d e s d e l a
caja aparece u n a tira de m e t a l sostenida
p o r los á n g u l o s . C u a n d o se h a c e s o n a r e l
t a m b o r por medio de u n a especie de mazo
d e h u e s o , la l á m i n a ó t i r a s e c o l o c a s o b r e
ciertos s i g n o s cabalísticos trazados en la
m e m b r a n a , y s e g ú n la s i g n i f i c a c i ó n d e
e s t o s s i g n o s , los l a p o n e s p r o n u n c i a n c i e r -
tos oráculos ó a u g u r i o s . E n Siria existe u n
i n s t r u m e n t o q u e t i e n e la m i s m a a t r i b u -
c i ó n . V. Tambor mágico.
T a m b o r d e l o s d e r v i c h e s . V. TABLATEL MOU-
SAHER.
T a m b o r d e l o s k a r a i b e s d e la Guyana. I n s -
t r u m e n t o d e caja a c h a t a d a f o r m a d a d e u n
tronco de madera vaciado.
T a m b o r d e l p a í s . V . TABIL BOLADT.
T a m b o r d e m a n o . L o m i s m o que pandero.
Tambor d e Yolof. I n s t r u m e n t o del c e n t r o de
la S e n e g a m b i a .
Tamborero. Anticuado tamborilero.
Tambores velados ó destemplados, coperti
(it.), v o i l ó s (fr.), e t c . E m p l e á n s e , lo m i s m o
q u e los timbales, e n los c o r t e j o s f ú n e b r e s .
C ú b r e s e la m e m b r a n a s u p e r i o r c o n u n a
t e l a ó se aflojan l a s c u e r d a s d e l a m e m b r a -
n a i n f e r i o r p a r a q u e n o se h a l l e n e n c o n t a c -
t o c o n é s t a . El efecto d e e s t o s p r o c e d i m i e n -
t o s es el m i s m o . El s o ü i d o d e l t a m b o r
pierde entonces su brillo, y t o m a u n t i n t e
siniestro y sombrío.
T a m b o r e t e . D e n o m i n a c i ó n a n t i g u a d e la Pan •
derela.
Tamboril de cuerdas, tambourin á cordes.
t a m b o u r i n d u B.-harn t a m b u r i n a ó t o u a -
t o u n a (fr.). C o m p ó n e s e d e u n a l a r g a caja
r e c t a n g u l a r , m u y p a r e c i d a á l a d e los a n t i -
g u o s relojes de salón, en la cual se a d a p t a n
á u n a s toscas clavijas, siete c u e r d a s de t r i -
p a , c o l o c a d a s e n s e n t i d o d e la l o n g i t u d .
F o r m a el a c o m p a ñ a m i e n t o o b l i g a d o d e la
chirula ó galoubet c u y o s d o s i n s t r u m e n t o s
t o c a u n a m i s m a p e r s o n a , la chirula con la
m a n o d e r e c h a ; y 1 1 tamburina con la m a n o
izquierda por medio de u n a baqueta que
s i r v e p a r a g o l p e a r r í t m i c a m e n t e las c u e r -
d a s , a f i n a d a s , p o r lo r e g u l a r , á la t ó n i c a y
á l a d o m i n a n t e d e l a i r e e j e c u t a d o p o r la
chirula. L a tamburina s e s o s t i e n e c o n el
b r a z o d e r e c h o a p o y á n d o l a c o n t r a el p e c h o
del e j e c u t a n t e .
Tamborilillo. Tambor pequeño, tamboril.
Tamboril ó t e m b o r i n o . L l á m a s e en las l e n -
g u a s l e m o s i n a s Tambourin, Tambori y Ta-
balet: e n i t a l i a n o Tamborino y e n c a s t e l l a n o
Temborino ó Tamboril. No d e b e c o n f u n d i r s e
TÉCNICO 438
c o n s u h e r m a n o m a y o r el Tambor ó Alam-
bor, a u n q u e a m b o s t i e n e n e l m i s m o o r i -
g e n . El Temborino ó Tamboril, se c u e l g a
d e l b r a z o i z q u i e r d o c o n c u y a m a n o se t o c a
la Plantilla ó Pilo, Silbo Chislua, Chirula,
etcétera, y con la m a n o i z q u i e r d a , provista
d e u n p a l i l l o ó b a q u e t a , s e m a r c a el r i t m o
e n el t a m b o r i l .
Tamboril d e Loanco. Especie de pandero
c o m o el o r d i n a r i o .
T a m b o r i l p r o v e n z a l . El t a m b o r i l p r o v e n z a l
es a l g o m á s l a r g o y e s t r e c h o q u e el c a t a -
l á n y el v a s c o . L a m e m b r a n a q u e s e g o l -
p e a s e l l a m a batería y la o t r a , q u e e s m á s
d e l g a d a , l l á m a s e p i e l d e l timbre p o r l a s
c u e r d a s finas d e t r i p a q u e d e s f l o r a n e s t a
piel y r e s u e n a n c u a n d o ésta se p o n e e u
vibración.
T a m b o r i l e a r . T o c a r f r e c u e n t e m e n t e el t a m -
b o r i l . H a c e r s o n c o n los d e d o s e n a l g u n a
parte.
T a m b o r i l e r o . L a p e r s o n a q u e t i e n e p o r oficio
t o c a r el t a m b o r i l .
T a m b o r i l l o . T a m b o r p e q u e ñ o c o m o el que
u s a n los m u c h a c h o s p a r a s u s j u e g o s .
Tamborinazo. Tamborilazo, tamborinada.
Tamborinero. Tamborilero.
Tamborino. Anticuado: tamboril.—Nombre
italiano del tamboril.
Tamboritear. Verbo n e u t r o : tamborilear.
Tamboritero. Tamborilero.
T a m b o r m á g i c o . E s p e c i e d e p a n d e r o d e la S i -
ria, provisto de m a n g o y de dos b a q u e t i -
l l a s q u e a l v i b r a r l a m e m b r a n a se c o l o c a n
sobre ciertos signos cabalísticos trazados
e n la m i s m a . C o m o el Tambor de la Lapo-
nia s i r v e p a r a d e s c i f r a r y p r o n u n c i a r o r á -
c u l o s V . T A L A I N Ó TALAN.
T a m b o r m a y o r , t a m b o u r m a j o r (fr.), d r u m
major (ing.), etc. Jefe i n m e d i a t o de la ban-
d a d e m ú s i c a (alambores y pífanos) d e los
a n t i g u o s t e r c i o s e s p a ñ o l e s . El n o m b r e d e
tambor mayor v i e n e u s á n d o s e e n E s p a ñ a
d e s d e m e d i a d o s d e l s i g l o x v n . D e c í a d e él
u n e s c r i t o r m i l i t a r d e la é p o c a , q u e p a r a
ser perfecto «ha de ser diestro en tocar
m u c h a s c o s a s . . . S e p a t o c a r banda y e c h a r -
lo c l a r o y b i e n e n t e n d i d o : t o c a r á recoger,
marchar, llamada p a r a los d e m á s t a m b o r e s
y p a r a desafío de batalla... Ha de saber to-
c a r arma furiosa, batalla soberbia, retirada
s u a v e para r e h a c e r s e , etc.».
S e le e x i j í a n c o n d i c i o n e s n o sólo d e m ú -
sico, sino m á s a u n , de e m b a j a d o r y h a s t a
de espía; pero, en c a m b i o , disfrutaba las
i n m u n i d a d e s d e los a n t i g u o s h e r a l d o s e n
los c a m p o s d e b a t a l l a .
T a m b o r m i l i t a r , t i m b o u r militaire> ( f r a n c é s ) ,
t a m b u r o m i l i t a r e (it.), e t c . El t a m b o r m i l i -
t a r a u n q u e p e r t e n e c e á la d i v i s i ó n o r d i n a -
r i a , (V. Tambor 6 caja) r e q u i e r e n o t i c i a e s -
p e c i a l . Bajo la m e m b r a n a i n f e r i o r t i é n d a n -
s e u n a a l l a d o d e la o t r a d o s c u e r d a s d e
t r i p a d e m a n e r a q u e se p o n g a n e n c o n t a c -
t o c o n la m e m b r a n a e n t o d a l a e x t e n s i ó n
de s u d i á m e t r o . C u a n d o esta m e m b r a n a se
p o n e e u m o v i m i e n t o bajo la i n f l u e n c i a
 439 DE LA. MÚSICA TAM
de la m e m b r a n a s u p e r i o r p e r c u t i d a , las d e los t a m b o r e s d e l a s a n t i g u a s a r m a d a s .
vibraciones especiales q u e r e s u l t a n de la L o s t a m b o r e s f r a n c e s e s d e l 1500, p o r e j e m -
aplicación de dichas c u e r d a s de tripa p r o - plo, t e n í a n dos pies y m e d i o d e a l t u r a
voca á la m e m b r a n a inferior á ejecutar u n (casi 80 c e n t í m e t r o s ) y d o s p i e s y m e d i o d e
n ú m e r o de vibraciones dobles. Siendo por diámetro.
lo t a n t o , m e n o s f u e r t e l a c o n m o c i ó n d e l a
m e m b r a n a superior, vese obligada á vibrar Tambourin. N o m b r e i m p r o p i o d a d o p o r los
s i n c r ó n i c a m e n t e con la inferior, d e c u y o a l e m a n e s al pandero ó tambour de basque.—
fenómeuo r e s u l t a u n sonido á la octava s u - Tambourin e s el n o m b r e d e u n a d a n z a v i v a
p e r i o r del q u e se p r o d u c e por las dos m e m - y a l e g r e q u e s e h a l l a e n t o d o s los b a i l e s y
branas que vibran libremente. operetas, francesas del siglo pasado. Sin
e m b a r g o el n o m b r e d e e s t e i n s t r u m e n t o
Tambor ó con tambor batiente (A). S e u s a n o f i g u r a j a m á s en las p a r t i t u r a s de a q u e l a
g e n e r a l m e n t e c o n el v e r b o salir y se d i c e m ú s i c a . Lo u s a r í a n , s i n d u d a , los d a n z a n -
de u ñ a tropa ó guarnición, cuando en vir- t e s , y en e s t e caso s ó l o p o d í a s e r el tambour
t u d de capitulación h a obtenido la h o n o r í - de basque ó elpandero. ( V . esta palabra).
fica c o n d i c i ó n d e s a l i r al c a m p o c o n a r m a s ,
bagajes, banderas desplegadas, mecha e n - Tambourin á cordes, (fr.). V. TAMBORIL DE
cendida, etc., y tocando las m a r c h a s de CUERDAS.
guerra correspondientes.
Tambourin alemán. E s u n a especie de p a n d e -
Tamborón. B o m b o . ro d e g r a n d i m e n s i ó n p r o v i s t o d e c i n c o
Tambor turco. V. TADIL TOURKY. p a r e s d e d i s c o s m e t á l i c o s . L a t e n s i ó n d e la
m e m b r a n a se opera por medio de cinco
Tamboub. V. TAMBULA. r o s c a s c o l o c a d a s e n el c í r c u l o d e m a d e r a .
Tambour. V. A T A B A L . A t r a v i e s a d e p a r t e á p a r t e el c í r c u l o u n a
varilla de hierro que t e r m i n a en m a n g o .
Tamboura ó tanbourah de tres cuerdas. Uno V . , a d e m á s , lo d i c h o en l a voz Tambourin.
d e los i n s t r u m e n t o s m á s a n t i g u o s d e l a
I n d i a . S u n o m b r e p r i m i t i v o es d e s c o n o c i - Tambourin, tambori, tabalet. etc. Nombres
d o , p o r q u e tanbourah es n o m b r e á r a b e . l e m o s i n o s d e l Tamboril ó Temborino.
Creen, sin e m b a r g o , a l g u n o s autores, q u e
p r o v i e n e del n o m b r e p r o p i o de u n G a n d - Tambourin á cordes (fr.). T a m b o r i l d e c u e r -
h a r v a , toumbouron (tumburu). El tamboura d a s . V . TAMBOURIN DU BEARN, TANBORINA Ó
i n d i o es el p a d r e d e t o d o s ios tambores p e r - TOUNTOUNA.
sas y á r a b e s . Se c o m p o n e de u n trozo de
m a d e r a d e f o r m a o v a l en l a c u a l se a d a p t a
Tambourin de Gascogne. C ó m o el t a m b o r i l
llamado de Bearn tócase por u n a misma
un m a n g o m u y largo que termina en vo-
p e r s o n a c o n el Galoubet ó Chirula, sólo q u e
l u t a con su clavijero a d e c u a d o . La parte
l a s 6 c u e r d a s d e l Tamboril d e G a s c o g n e s o u
oval e s t á c u b i e r t a p o r u n a p i e l d e b o a y
d e acero y no d e t r i p a como las del de B e a r n .
• este sencillo a p a r a t o sirve de caja de reso-
n a n c i a á las t r e s ú n i c a s c u e r d a s del i n s t r u • Tambourin du Bsarn. (fr.). V . TAMBORIL DB
m e n t ó q u e se a f i n a n á v o l u n t a d u s a n d o u n CUERDAS Ó TAMBURINO.
capo tasto, q u e s e c o l o c a e n p u n t o d e t e r -
m i n a d o del mástil. Tambour kanak. Mide setenta centímetros de
a l t u r a y está colocado sobre u n pié. La
Tamboura, tambourah ó tanbourah de cua- m e m b r a n a e s d e p i e l d e c a b r a y la caja y
tro cuerdas. L a caja d e r e s o n a n c i a d e e s t e las b a q u e t a s son de madera.
i n s t r u m e n t o s e c o m p o u e d e u n a m e d i a ca-
labaza cubierta por u n a delgada tabla de Tambour militaire ó caisse claire, (fr.). V.
m a d e r a . A este c u e r p o , casi esférico, se TAMBOR Ó CAJA y TAMBOR MILITAR.
a d a p t a u n m a n g o t a n l a r g o c o m o el del
Tambourah de tres cuerdas. L a c u e r d a m á s Tambourner. V . TABORKR.
g r a v e d e l d e c u a t r o c u e r d a s es d e l a t ó n y
las otras de acero. Tambour roulant, (fr.). Lo mismo que caisse
roulante. V . REDOBLANTE.
T a m b o u r de b a s q u e , (fr.). Lo m i s m o quepan-
dero ó tambor de mano. Tambula. I n s t r u m e n t o de percusión que usan
los n e g r o s , c o n el c u a l m a r c a n el c o m p á s y
Tambour d e Biscaje. Así l l a m a n los franceses los p a s o s d e u n b a i l e l l a m a d o calinla. Es
á u n a e s p e c i e d e pandero de dimensiones u n a especie de tambor de sonido lúgubre.
m a y o r e s q u e el o r d i n a r i o , p r o v i s t o d e c a s -
cabeles y sonajas. Tambula ó tamboula. E s p e c i e d e t a m b o r d e los
n e g r o s . G o l p é a s e c o n l a s p a l m a s d é l a s ma-
Tambour chromatique de pedales (fr.). V é a -
nos y produce u n sonido l ú g u b r e y sordo.
s e TIMBAL ARION.

Tambour de los suizos. E r a más a l t o q u e los Tambur. N o m b r e italiano de los i n s t r u m e n t o s

modernos y m u c h o más sonoro. Tan sono- l l a m a d o s tanbor. V e s t a voz.
ro q u e al oir el t r u e n o d e c í a el p u e b l o
f r a n c é s , r e c o r d a n d o los t a m b o r e s s u i z o s Tambur ó tanbor á r a b e . Especie de bandolín
a i s e r v i c i o d e la F r a n c i a , «c' est le tambour c o n u n l a r g o m a n g o , c u y a s c u e r d a s se
des suisses, es el t a m b o r d e los s u i z o s . » p u n t e a n con la corteza de u n árbol ó cou
u n p i c o d e p l u m a . H a y d e d o s c l a s e s , el
Tambour de lansquenet. E r a notable por sus Gran Tambur y el Pequeño tambur. V . e s t a s
g r a n d e s d i m e n s i o n e s c o m o la m a y o r p a r t e palabras.
 DICCIONARIO
El T ambur árabe e s p a r e c i d o a l a m a n d o ­
l i n a . A d e m á s d e los d o s t a m a ñ o s o r d i n a r i o s
i n d i c a d o s d e l tambur h a y el l l a m a d o Kebry
lurky q u e fué c o m p a r a d o p o r V i l l o t e a u al
Magade ó Magadis d e los g r i e g o s , el i n s ­
t r u m e n t o d e Safo. V TANBOR ÁRABE.
T a m b u r ó t a n b o r á r a b e (Gran). T i e n e d o s
c u e r d a s de a l a m b r e retorcido, afinadas en
q u i n t a , y c o n t r a s t e s e n el m a n g o .
T a m b u r á r a b e ( P e q u e ñ o ) . T i e n e sólo d o s ó r ­
denes de cuerdas de tres a l a m b r e s sin r e ­
t o r c e r en c a d a o r d e n .
T a m b u r e l l o ó t a m b u r i n o , (it.). P a n d e r o .
T a m b u r u . V. TUMBURU­VINA.
T a m b u r n e o r . V. TABUREOR.
T a m b u r e t t o . (it.). P a n d e r o .
Tambuiina E n a l g u n a s provincias del Bearn
el galoubet, l l a m a d o chirula, se a c o m p a ñ a
c o n el tambourin (tamboril) de c u e r d a s q u e
r e c i b e el n o m b r e d e T amburina y algunas
v e c e s el d e T ountouna.
T a m b u r i n o , (it.). Lo m i s m o q u e tamburello.
T a m b u r o . (it.). V. TAMBOR Ó CAJA.
T a m b u r o b a s c o (it.), t a m b o u r d e b a s q u e (fr.),
t a m b o u r i n (al.). P a n d e r o . E l tamburo basco
figura e n t r e los i t a l i a n o s c o m o a c o m p a ñ a ­
m i e n t o o b l i g a d o d e l a s d a n z a s n a c i o n a l e s el
Saltarello, la T arantella, l a s Maggiolate, e t c .
Tamburone. Nombre italiano aplicado a l g u n a
vez a l bombo.
Tamburu­vina. I n s t r u m e n t o de tañido, proce­
d e n t e de la I n d i a . Consta de c u a t r o c u e r ­
d a s d e l a t ó n q u e se p u n t e a n c o n l o s d e d o s .
El n o m b r e d e e s t e i n s t r u m e n t o v i e n e d e l
personaje celeste q u e las l e y e n d a s i n d i a s
llaman Tumburu.
T a m o r . V. TEMBORINO.
Tam­kin. I n s t r u m e n t o chino de la familia de
los Cheng 6 Ceng. (V. e s t a s p a l a b r a s ) . Es u n
t u b o d e i n s u f l a c i ó n a p l i c a d o á u n a caja r e ­
d o n d a en la cual se aplican q u i n c e ó v e i n ­
te tubos provistos de sus correspondientes
lengüetas de caramillo.
T a m p o n ó tapón E specie d e t a m b o r p e r s a
q u e t i e n e la forma de u n tonel. Golpéase
con u n a b a q u e t a y se s u s p e n d e del cuello
por medio de u n cordón ó u n a correa.
Tampoura. N o m b r e dado por a l g u n o s a u t o r e s
al i n s t r u m e n t o l l a m a d o T amboura 6 T an­
bourah.
T a m o l e r . A n t i c u a d o : t a m b o r i l e r o . V. TEMBO­
RINO.
Tam­tam ó gong. I n s t r u m e n t o antófono r u i ­
doso f o r m a d o d e u n a p l a c a c i r c u l a r m e t á ­
lica c o n b o r d e s a l g o d o b l a d o s , q u e se p o n e
e n v i b r a c i ó n p o r el c h o q u e d e u n m a z o ó
de u n martillo forrado de fieltro.
Es o r i g i n a r i o de la I n d i a ó de la China.
L o s n a t u r a l e s d e e s t o s p a í s e s l l e v a n el
TÉCNICO 440
Tam­Tam s u s p e n d i d o d e u n c o r d ó n . E n el
análisis del metal de este i n s t r u m e n t o e m ­
p l e a d o p o r los c h i n o s se h a r e c o n o c i d o со ­
bre amarillo y estaño, cuyo enfriamiento
se h a c e , s e g ú n d i c e n , e n c o n d i c i o n e s p a r ­
ticulares. Para más detalles, y u n dibujo
d e e s t e i n s t r u m e n t o . V. GONG. GONGGON Ó
TAM­TAM.
T a n b o r á r a b e , t a n b o u r . (fr.). E l i n s t r u m e n t o
tipo de este g é n e r o ( c u e r d a s p u n t e a d a s con
plectro y colocadas sobre u n m a n g o ) era
N e n la a n t i g ü e d a d el Kanon. Aparecieron
d e s p u é s e l T ricordo, l a Pandora asiría y,
p o r ú l t i m o , el 'T anbor árabe.
E n los p a í s e s m u s u l m a n e s , e n P e r s i a , e n
la I n d i a y o t r o s p u n t o s e x i s t e n n o p o c a s
v a r i e d a d e s d e e s t o s i n s t r u m e n t o s , q u e se
e s p e c i f i c a n e n los a r t í c u l o s : T anbor turco­
de la Albania—del Sondan— T anbor Kebyr
Tourky, e t c .
La familia de i n s t r u m e n t o s llamados
Tanbor n o t i e n e n p o r lo r e g u l a r oidos ó
rosas c o m o el Eoud.
Tanbor bouzourk. I n s t r u m e n t o de largo más­
t i l c o n 22 d i v i s i o n e s y caja s o n o r a d e u n a
sola p i e z a d e m a d e r a p i r i f o r m e . T i e n e d i e z
c u e r d a s d e a c e r o c u y a a f i n a c i ó n es d e s c o ­
n o c i d a . V i l l o t e a u d e s c r i b e UD T anbor bou­
zourk d e s e i s c u e r d a s , q u e sólo p r o d u c e n
tres sonidos d i f e r e n t e s , el m á s a g u d o l a s
t r e s p r i m e r a s , el m e d i o l a s o t r a s d o s y el
g r a v e la m á s baja.
Procede de países m u s u l m a n e s .
T a n b o r b ú l g a r o . G r a n d e m a n d o l i n a d e la B u l ­
g a r i a , m á s p e q u e ñ a q u e el T anbor chargy.
T a n b o r d e la A l b a n i a . P a r e c i d o a l tanbor de
los p a í s e s m u s u l m a n e s . O c h o c u e r d a s , las
s e i s p r i m e r a s d e a c e r o y las o t r a s d o s d e
latón, y u n mástil con t r e c e divisiones.
T a n b o r del S o u d a n . C o m p ó n e s e d e u n a m e ­
dia calabaza revestida de u n a m e m b r a n a
y u n m á s t i l l a r g o s o b r e e l c u a l se h a c e n
funcionar tres cuerdas de tripa.
Tanbor ganibry Mandolina de dos c u e r d a s
á r a b e . L a r g o m á s t i l c o m o el d e l T anbor
Kebyr.
T a n b o r k e b y r t o u r k y . C o m o e l T anbor baghla­
mah e n c u a n t o á la f o r m a p e r o c o n t r e i n t a
y s e i s t r a s t e s p a r a las o c h o c u e r d a s d e q u e
c o n s t a , s e i s a f i n a d a s p o r o c t a v a s , y d o s al
unísono.
Tanbor malgacho. Grande mandolina de tres
c u e r d a s p a r e c i d a á la Kair ala­vina.
T a n b o u r a h . V. TAMB JURA.
Tanbour baghlamah. E specie de m a n d o l i n a
infantil, parecida, salvo s u s d i m e n s i o n e s
m á s r e d u c i d a s , al T anbour bouzourk.
T a n b o u r c h a r g y (oriental). Mandolina cuya
caja t i e n e la forma de u n a p e r a a c h a t a d a
por a m b o s lados. Consta de cinco clavijas
q u e p o n e n en tirantez las correspondientes
cuerdas metálicas, las tres superiores de
latón y las otras dos de acero.
Tambour turco. F o r m a y construcción como
los i n s t r u m e n t o s d e s u e s p e c i e . L a t a b l a , el
 441 DK L A MÚSICA
m a n g o y el c l a v i j e r o c o n i n c r u s t a c i o n e s y
adornos de nácar.
T a n b u r e o r . V. TABAREOR.
T a n d a . El v e r d a d e r o s e n t i d o d e e s t a p a l a b r a
es l a a l t e r n a t i v a ó t u r n o d e a l g u n a c o s a , d e
a q u í s u a p l i c a c i ó n á l a m ú s i c a , tanda de
valses (los d i f e r e n t e s n ú m e r o s d e e s t a d a n -
_za), tanda de rigodones (las d i s t i n t a s figuras
"de l a s c o n t r a d a n z a s d e e s t e t í t u l o ) , tanda,
l a s d i s t i n t a s p i e z a s d e u n a Suile, e t c . ,
Tánger. Anticuado: tañer, tocar.
Tangir. Anticuado: tocar ó tañer.
Tango. Reunión y baile de gitanos.—En C u -
ba: reunión y baile de negros bozales.—En
México: baile d e la g e n t e d e l p u e b l o . — L a
danza de este nombre.
T a ñ e d o r . El q u e t a ñ e ó t o c a .
Tañedor de chirimía, de vihuela, etc. Decía-
se a n t i g u a m e n t e d e l q u e t o c a b a e s t o s i n s -
trumentos.
T á ñ e n t e . A n t i c u a d o : el q u e t o c a b a u n i n s t r u -
mento.
T a ñ e r . T o c a r . Se u s a f r e c u e n t e m e n t e p o r t o -
car acorde y a r m o n i o s a m e n t e a l g ú n i n s -
trumento.
T a ñ e r d e fantasía. P r e l u d i a r , t o c a r d e r e p e n -
t e s e g ú n el v o c a b u l a r i o d e los a n t i g u o s vi-
huelistas.
Tañer d e ocioso. Locución u s a d a en la caza
d e m o n t e r í a . S i g n i f i c a a v i s a r c o n l a bocina
e s t a r m u e r t a l a r e s q u e se p e r s e g u í a .
Tañido. El son, tocata, aire, etc., particular
q u e se t o c a e n c u a l q u i e r i n s t r u m e n t o . — E l
s o n i d o d e l a cosa t o c a d a , e s p e c i a l m e n t e , el
de la c a m p a n a .
Tañido (Libro de). Decíase a n t i g u a m e n t e del
libro q u e contenía obras para ser tañidas,
e s p e c i a l m e n t e , d e los d e v i h u e l a .
Tantarantán. T a m b o r i l e o r e i t e r a d o con los
dedos, u n palo ú otro objeto.
Tanto. Adverbio italiano m u y usado en algu-
nas locuciones musicales, como por ejem-
p l o : Lento non tanto (no t a n Lento): Allegro
non tanto (no t a n Allegro), non tanto P; non
tanto* F (no t a n piano, n o t a n fuerte), etc.
T a n t u m e r g o . ( l a t . ) . P r i m e r a s p a l a b r a s d e la
e s t r o f a q u i n t a d e l H i m n o , Pange, lingua,
etcétera.—Título de la composición m u s i -
cal sobre d i c h a estrofa.
Tanz, tanze (al.). D a n z a , d a n z a s .
Tanz-kunst. (al.). A r t e d e l d a n z a d o , coreo-
grafía.
Tao k o u . Tamborcillo de la China, formado
de u n círculo de m a d e r a ajustado á u n
m a n g o . En a m b a s caras del círculo y sobre
los b o r d e s del m i s m o a p a r e c e u n a m e m -
b r a n a de piel de s e r p i e n t e , m u y t i r a n t e y
p e g a d a c o n cola. E n el c o n t o r n o e x t e r i o r
s u s p e n d i d a s por m e d i o de dos cordoncitos,
TAR
se v e n u n a s b o l a s d e c e r a e n d u r e c i d a s , q u e
sirven para golpear las m e m b r a n a s c u a n -
d o s e a g i t a el i n s t r u m e n t o d e d e r e c h a á iz-
quierda y de izquierda á derecha. Los
m e r c a d e r e s c h i n o s lo u s a n p a r a l l a m a r l a
a t e n c i ó n d e los c h a l a n e s .
Tapa. L a p a r t e s u p e r i o r q u e c i e r r a , p o r d e -
cirlo así, las cajas de ciertos i n s t r u m e n t o s
c o m o el v i o l í n , la g u i t a r r a , e t c .
T a p a d i l l o . U n o d e los r e g i s t r o s d e flautas
q u e h a y e n el ó r g a n o : r e c i b e este n o m b r e
p o r q u e los t u b o s d e d i c h o r e g i s t r o s o n t a -
pados.
Tapados ó cerrados (Sonidos). Dánse estos
n o m b r e s á los s o n i d o s q u e se p r o d u c e n p o r
m e d i o de la m a n o i n t r o d u c i d a en la c a m -
p a n a ó p a b e l l ó n d e la t r o m p a .
T a p a d o s ó c e r r a d o s ( T u b o s ) . V . TUBOS TAPA-
DOS Ó CERRADOS.
Tapan. S e r e n a t a en el l e n g u a j e d e l o s fili-
pinos.
Tapatan. N o m b r e d a d o por o n o m a t o p e y a al
sonido del t a m b o r .
T a p a t i o (Jarabe). B a i l e m e x i c a n o . V i e n e e s t e
n o m b r e del q u e s e d á á t o d o s l o s h i j o s d e l
i n t e r i o r , es d e c i r , á los d e Q u e r é t a r o p a r a
el bajio. Este baile es o r i u n d o de Guacíala-
j a r a y g e n e r a l e n t o d o el E s t a d o y l a m a -
y o r p a r t e d e la R e p ú b l i c a . T i e n e u n r i t m o
t o r t u r a d o ( c o m b i n a d o e n t r e el /. y el / )
3
4
6
8
m u y o r i g i n a l . Es s u s c e p t i b l e d e e n l a z a r s e
c o n t o d o s los sones ó c a n t o s á g u s t o d e l d i -
rector de la m ú s i c a .
T a p h o n ó tapón. T a m b o r siamés algo pareci-
d o a l redoblante y p o r el e s t i l o d e l d e l o s
h i n d o u s , l l a m a d o Taska.
T a p ó n . V. TAPHON.
Taqa. R e g l a ó v e r g a de m a d e r a ó de h i e r r o
e m p l e a d a p o r l o s c o p f t o s p a r a u s a r l a OD vez
de las c a m p a n a s c u a n d o n o se p u e d e n t a -
ñ e r s e g ú n o r d e n a el c e r e m o n i a l d e l a I g l e -
sia copfta.
T a q u e t . (fr.) N o m b r e d e l a p i e z a d e c o b r e s o -
b r e la c u a l s e a p o y a n l a s c u e r d a s d e l p i a -
no cerca de las clavijas.
Taquilla Puesto ó despacho de billetes (loca-
l i d a d e s ) e n los t e a t r o s .
T a r . I n s t r u m e n t o de percusión, p r o c e d e n t e
d e la A r g e l i a f r a n c e s a . C o m p ó n e s e d e u n a
piel t e n d i d a sobre u n arco de m a d e r a en
f o r m a d e p a n d e r o . E s m á s p e q u e ñ o q u e el
Mazhar y el Bendyr. (V. e s t o s n o m b r e s y el
dibujo q u e a c o m p a ñ a á este ú l t i m o ) . Es el
i n s t r u m e n t o i n d i s p e n s a b l e de las c e r e m o -
nias nupciales árabes y particularmente
de la t o n a d a de c i r c u n s t a n c i a s l l a m a d a
El-meiah.
El Tar e s u n p a n d e r o c o n s o n a j a s ó d i s -
cos m e t á l i c o s , d i s t i n t o d e l RecJt q u e n o los
tiene.
Tarabouk. T a m b o r m o d e r n o egipcio. Es de
b a r r o c a n t e r e r o y la f o r m a d e la e x t r e m i -
d a d inferior como la del cuello d e u n a g a -
r r a f a . E n l a s u p e r i o r , h a y u n a p i e l q u e se
• g o l p e a c o n la m a n o d e r e c h a m i e n t r a s se
a p o y a el i n s t r u m e n t o d e b a j o d e l b r a z o i z -
56
TAS DlCCIONABIO
q u i e r d o . E s el m i s m o i n s t r u m e n t o q u e el
l l a m a d o Darabuhah (V. e s t a voz). Es s i n g u -
lar la desinencia de este n o m b r e , parecida
á l a del t a m b o r l l a m a d o a n t i g u a m e n t e Ta-
rabuco.
Tarabuco. N o m b r e anticuado del tambor.
Tarantela, tarantella. (it.). T a ñ i d o , d a n z a vio-
l e n t a d e e s t e n o m b r e q u e se b a i l a c o n fre -
n e s í y d i c e n s e r el s o n á q u e s e t o c a m u y
eficaz p a r a l o s q u e e s t á n m o r d i d o s d e la
tarántula.
T a r a n t e l l a , tarantola. (it.). A r á c n i d o m u y v e -
n e n o s o de la P u g l i a (Italia). Es célebre en
la historia del t a r a n t u l i s m o de la P u g l i a ,
quejconsiste en ciertos m o v i m i e n t o s c o n -
v u l s i v o s i d é n t i c o s a los d e l b a i l e d e S a n
V i t o . (V. T A R Á N T U L A ) . — L a a n t i g u a d a n z a
italiana de este n o m b r e en compás de / y 6
8
e n m o v i m i e n t o vivace.
Tarantismo. Tarantulismo.
T a r á n t u l a , tarantella ó tarantola. (it.). V é a s e
lo d i c h o e n T A R A N T E L L A . L a p i c a d a del
a r á c n i d o d e e s t e n o m b r e es sólo t e m i b l e
p a r a los i n s e c t o s y otros a n i m a l i l l o s de
q u e s e a l i m e n t a y e n el h o m b r e se r e d u c e
á d e t e r m i n a r a l g u n a s m a n c h a s erisipelato-
sas y p r o d u c i r ligeros c a l a m b r e s ú otros
s í n t o m a s n e r v i o s o s . E s UD a b s u r d o lo q u e
s o b r e l a m o r d e d u r a del t a l a r á c n i d o s e h a -
lla c o n s i g n a d o e n d i f e r e n t e s o b r a s a c e r c a
d e l o s r e s u l t a d o s f u n e s t o s c u a n d o p i c a al
h o m b r e , del m i s m o modo q u e la creencia
d e q u e el ú n i c o r e m e d i o es l a m ú s i c a q u e
h a c e b a i l a r con f r e n e s í al e n f e r m o y e x p e -
l e r el v i r u s p o r m e d i o d e c o p i o s o s u d o r ,
c u a n d o s e t o c a n d e t e r m i n a d o s a i r e s d e los
c u a l e s r e c i b i ó el n o m b r e l a d a n z a l l a m a d a
Tarantella.
T a r a n t u l a d o , tarantolato. (it.). M o r d i d o d e l a
tarántula.—Enfermedad singular, verda-
d e r a ó i m a g i n a r i a q u e se c u r a al s o n d e l
baile llamado Tarantella.
Tarappata. (it.). T o c a t a d e t a m b o r .
Tarará. P o r o n o m a t o p e y a el s o n i d o d e l a
t r o m p e t a . — L a c a n t u r í a del q u e t a r a r e a .
Tarara (La.) C a n c i ó n p e c u l i a r d e S o r i a ( C a s -
t i l l a la V i e j a ) . E s e n c o m p á s d e / y e n
3 T a s t . (al.). L o m i s m o q u e tatto y mesura
8
t i r m p o de Jota, a u n q u e algo m á s lento. El
estribillo e n % y m á s m o v i d o q u e el t i e m -
p o i n i c i a l . De la l e t r a d e e s t a p a r t e t o m ó el
t í t u l o la c a n c i ó n .
Tararear. C a n t a r p o r lo bajo a l g u n a t o n a d a
e m p l e a n d o s o l a m e n t e a l g u n a s voces por
o n o m a t o p e y a , tarará, tratará, tiriri, etc.,
e n l u g a r d e los n o m b r e s d e las n o t a s m u -
sicales ó la letra p a r t i c u l a r de la t o n a d a
c u y a s letras ó n o m b r e d e las n o t a s no se
saben ó no se q u i e r e n decir.
Tararira. E n s e n t i d o f a m i l i a r , c h a n z a , ale-
g r í a con voces y bulla.
Tararira ( M ú s i c a de). D í c e s e d e l a m ú s i c a i n -
sustancial que carece de verdadero mérito
a r t í s t i c o . Música de tararira, d e c í a el c é l e -
b r e P. F e y j ó o e n s u a r t í c u l o De la música
en los templos, c r i t i c a n d o l a m ú s i c a r e l i g i o -
sa s i n c a r á c t e r q u e el a b u s o c o n s e n t í a e n
s u época, con escándalo de las g e n t e s .
TÉCNICO 442
T a r b o t e . t a m b o r e t e . N o m b r e s a n t i c u a d o s del
tambor y d e l tamboril.
T a r d a m e n t e , (it.). L e n t a m e n t e con t a r d a n z a ,
dilación del m o v i m i e n t o , etc.
T a r d a n z a , (it.). T a r d a n z a , l e n t i t u d , e t c . Ú s a s e
como retardo de u n movimiento inicial
(con tardanza) c o m o e x p r e s i ó n d e l e n t i t u d ,
r e t a r d a m i e n t o , etc.
T a r d i t a ( C o n ) , (it.). T a r d a m e n t e , con tar-
danza.
T a r é . V. RAMSINGA.
T a r i m b a o , Tosco i n s t r u m e n t o d e p e r c u s i ó n
procedente de Cabboyco, provincia de S o -
m a r (Filipinas).
Taróla. T a m b o r de p e q u e ñ a s d i m e n s i o n e s .
T a r ó l e . N o m b r e dado á las cajas claras fabri-
c a d a s bajo u n s i s t e m a p e r f e c c i o n a d o p o r
Mr. G r e g o i r e .
T a r r a g a . N o m b r e de u n baile español q u e e s -
taba e n uso á m e d i a d o s del siglo d e c i m o -
séptimo.
T a r r e ñ a s . T e j u e l a s q u e los m u c h a c h o s s e
m e t e n e n t r e los d e d o s , y b a t i e n d o u n a c o n
otra producen u n ruido rítmico.—Lo m i s -
m o q u e Tejuelas. V., a d e m á s , A C E T A B U L U M .
T a s . Voz c o n q u e s e e x p r e s a el g o l p e d e u n a
m a n o con otra por las p a l m a s . Usan d e ella
las a m a s y las q u e crían, p a r a e n t r e t e n e r
los n i ñ o s .
Tasa. Instrumento indio empleado a n t i g u a -
m e n t e en la g u e r r a y a c t u a l m e n t e en las
fiestas c i v i l e s . C o m p ó n e s e d e u n r e c i p i e n -
te de barro cocido en forma de s e g m e n t o
d e esfera, s o b r e el c u a l s e a d a p t a u n a
m e m b r a n a q u e se p e r c u t e c o n d o s b a -
quetas.
T a s c h e n g e i g e . (al.). V i o l í n d e b o l s i l l o . Po-
chette (fr.), Sordino ( i t ) . V. e s t a s v o c e s .
T a s k a . T a m b o r i n d i o . G o l p é a n s e á la v e z
a m b a s m e m b r a n a s por medio de b a q u e t a s .
(it.)
misure (fr.), m e d i d a c o m p á s .
T a s t a c c e n t . L o m i s m o q u e thesis ( l a t í n ) .
T a s t á m e . (it.). M u l t i t u d d e tas ti ( t e c l a s ) .
T a s t a r s i s . Lo m i s m o q u e arsis (latín).
T a s t a t a . (it.). T o c a t a , e s p e c i a l m e n t e d e i n s -
t r u m e n t o s m u s i c a l e s d e t e c l a (de l a voz
i t a l i a n a tasto).
T a s t a t u r . (al.). V. TECLADO.
T a s t a t u r ó c l a v i a t u r (al.), t a s t i t u r a (it.) T r a s •
tes, o r d e u d e los t r a s t e s .
T a s t a t u r a . (it.). O r d e n c r o m á t i c o d e l a s t i r i l l a s
d e m e t a l i n c r u s t a d a s e n el m a n g o d e los
i n s t r u m e n t o s d e l a f a m i l i a d e l laúd, guita-
rra, e t c .
Tasteggiante. (it.). Q u e lasteggia (it.). q u e
trastea.
 443 DE L A M Ú S I C A
T a s t e g g i a r e . (it.). Trastear, tocar los trastes de
un instrumento.
T r a s t e g g i a t o . (it.). Trasteado.
T a s t e g g i a t u r a . (it.). D í c e s e tasteggiatura (tras-
teado) de las c u e r d a s , la presióu d e los d e -
dos sobre los trastes de los i n s t r u m e n t o s
d e la familia d e l laúd y otros para obtener
los s o n i d o s q u e s e d e s e a n . — O r d e n e n q u e
e s t á n colocados l o s trastes.
T a s t g l i e d e r . (al.). T i e m p o .
Tasti ó tastatura. (it.). V. TRASTES.
Tastiera. (it.). V. TECLADO.
Tastirstab (al.), b a t o n d e m e s u r e (fr.). Batuta.
T a s t m e s s e r . (al.). M e t r ó n o m o .
T a s t n o t e . (al.). S e m i b r e v e , semibrevis (latín).
T a s t c b a l a g e n (al.). Batir, marcar el c o m p á s .
Tasto, (it.). V. TRASTE y TECLA.
Tasto s o l o . C u a n d o e n u n bajo n u m e r a d o s e
p r e s e n t a esta i n d i c a c i ó n , s i g n i f i c a q u e las
n o t a s f u n d a m e n t a l e s se d e b e n e j e c u t a r con
ó s i n la a r m o n i z a c i ó n a c o s t u m b r a d a .
T a t a b o a n g . Orden de t i m b a l e s de cobre q u e
e m p l e a n l o s h a b i t a n t e s de la isla de A m -
boine.
Taus. V. MAYORI.
T a u t ó g r a m o ó t a u t o g r a m á t i c o . Dícese de l o s
v e r s o s ó p o e m a s , c u y a s palabras p r i n c i p i a n
t o d a s por u n a m i s m a letra.
T a u t o l o g í a . Literatura y Retórica: r e p e t i c i ó n
i n ú t i l d e u n a idea e n diferentes t é r m i n o s .
T a u t o l ó g i c o . ( E c o ) . El q u e repite m u c h a s v e -
c e s el m i s m o s o n i d o .
T a u t o m e t r í a . R e p e t i c i ó n de u n a m i s m a m e d i -
d a . — R e p e t i c i ó n servil de u n o s m i s m o s m e -
tros e n la p o e s í a .
T a w a y a . E s p e c i e de Guimbarda, u s a d a por l o s
n a t u r a l e s de las N u e v a s Hébridas, tallada
en forma de c a n o a d e la corteza d e u n t u b o
de b a m b ú .
Tayuc ó mayuri. Instrumento indio cuyo nom-
bre p r o v i e n e de la forma de pavo q u e r e v i s -
te s u c o n s t r u c c i ó n . Es m u y parecido al Es-
rar y el m a n g o p r e s e n t a las m i s m a s d i v i -
s i o n e s . Consta de cuatro c u e r d a s p r i n c i p a -
les, la 1." y la 4 . de acero y las otras dos
a
de latón. S o n de latón, i g u a l m e n t e , q u i n c e
c u e r d a s q u e v i b r a n por s i m p a t í a , c o l o c a -
das debajo de a q u é l l a s .
T c h a n g - k o n . Tamboril de laca j a p o n é s . La
t e n s i ó n de la m e m b r a n a s e o b t i e n e por
m e d i o de u n b a s t o n c i l l o transversal.
T c b a o . N o m b r e a n t i g u o del Oheng ó Ceng c h i -
n o . (V. estas palabras y el d i b u j o d e este
i n s t r u m e n t o ) . El P. A m i o t a s e g u r a q u e es
la s e g u n d a d e n o m i n a c i ó n del p e r f e c c i o n a -
m i e n t o del Cheng.
TEA
T c h e . F l a u t a c h i n a de d o b l e ' c o l u m n a de aire
y e m b o c a d u r a lateral en el m e d i o del t u b o .
E s t e n o m b r e s e c o n f u n d e con el del i n s -
t r u m e n t o l l a m a d o Tsang, Tseng ó Yanh-
kin.y. estos n o m b r e s .
T c h o u . I n s t r u m e n t o c h i n o , e s p e c i e de Claque-
bois de forma cuadrada y abierta q u e se co-
loca sobre u n p i é aislador y s e p e r c u t e con
u n m a r t i l l o d e madera, l l a m a d o Tche.
T c b o u n g . Carillón m o d e r n o de c a m p a n a s , usa-
do e n la China. La forma de este aparato s o -
noro e s i d é n t i c a á la del King ó Carillón de
p i e d r a s p r o c e d e n t e de la m i s m a n a c i ó n .
V é a s e la palabra KING y el d i b u j o de e s t e
instrumento.
T c h o n g o u r i . Guitarra n a c i o n a l a r m e n i a .
T c b o u n g t t o u . I n s t r u m e n t o del g é n e r o del
q u e s e h a descrito en la voz Chapan e s p e c i e
de Claqueboischino c o m p u e s t o de doce plan-
c h u e l a s de m a d e r a , q u e r e c u e r d a n la i n -
v e n c i ó n de la escritura e n China por las le-
tras y los versos q u e s e e s c r i b í a n e n e l l a s .
V. CHAPAN.
Teatral. Lo q u e p e r t e n e c e ó toca al t e a t r o .
Teatralmente S e g ú n las r e g l a s ó m a n e r a del
teatro.
T e a t r i n o . (it.). D i m i n u t i v o de teatro.
Teatro, t h e a t r e . (fr.). Palabra derivada del ver-
bo g r i e g o thedsthai, m i r a r con a d m i r a c i ó n ,
c o n t e m p l a r , ver, etc. Vasto edificio en q u e
s e r e u n í a n los a n t i g u o s para ver r e p r e s e n -
t a c i o n e s e s c é n i c a s , d i s c u t i r sobre los i n t e -
r e s e s del Estado, y h a s t a para tratar d e las
doctrinas filosóficas. Los p r i m e r o s teatros
s e f u n d a r o n en Grecia por los a ñ o s 540 a n -
t e s de J. C. y e s t a b a n e n s u m a y o r p a r t e á
cielo d e s c u b i e r t o , r e s g u a r d á n d o l o s u n t o l d o
del sol y de la l l u v i a . Los de R o m a datan
del 669 (era romana)—El sitio ó paraje desti-
n a d o á la r e p r e s e n t a c i ó n de c o m p o s i c i o n e s
d r a m á t i c a s , líricas y otros e s p e c t á c u l o s p ú -
blicos—El escenario—Práctica del arte mí-
m i c o — T í t u l o d e l a s c o l e c c i o n e s de obras
dramáticas, y a s e a n de u n o ó de diversos
autores—La profesión del arte d r a m á t i c o —
El c o n j u n t o de l o s actores d r a m á t i c o s de
u n a n a c i ó n - El repertorio de obras r e p r e -
sentabas.
Teatro ( A p e r t u r a d e l ) . I n a u g u r a r s e la t e m p o -
rada de l a s r e p r e s e n t a c i o n e s .
Teatro (Cerrarse el). Acabarse la t e m p o r a d a
de las r e p r e s e n t a c i o n e s , ó s u s p e n d e r s e és-
tas por a l g ú n m o t i v o e x t r a o r d i n a r i o .
Teatro d e ó p e r a . El q u e se d e s t i n a á las repre-
s e n t a c i o n e s de este g é n e r o .
Teatro di g r a n c a r t e l l o . (it.). L o c u c i ó n q u e se
a p l i c a al personal de u n teatro e n el q u e
figuran c a n t a n t e s ó a u t o r e s de gran carte-
llo, de n o t a , de fama, etc.
Teatro d i u r n o . Teatro q u e f u n c i o n a todos l o s
días.
Teatro l í r i c o , t h e a t r e l y r i q u e . (fr.). Lo m i s m o
q u e teatro d e ópera.
 TEG DICCIONARIO
T e b a n a (Flauta). A n t i g u a flauta g r i e g a f o r -
m a d a de la tibia de u n asno. F o r r á b a s e de
c o b r e , se t o c a b a c o n l e n g ü e t a y p r o d u c í a
u n sonido ronco.
Tebashoul. T a m b o r a r g e l i n o , caja cilindrica
d e m a d e r a s c u y a s m e m b r a n a s y c o r d a j e es-
t á n d i s p u e s t a s c o m o e n el t a m b o r e u r o p e o .
T e b l o u n ó t e b b l . T a m b o r de los t a n a r e g s a r -
gelinos.
T e b o l . V. TEBLAUN.
Tebouni. N o m b r e dado á las arpas curvilíneas
egipcias.
T e c l a , tasto (it.), t o u c h e (fr.). C a d a u n a d e l a s
piezas rectangulares prolongadas, de mar-
fil ( t e c l a s b l a n c a s ) y d e é b a n o (teclas n e g r a s ) ,
éstas menos prolongadas y colocadas m á s
a l t o q u e l a s p r i m e r a s , en q u e c o n m á s ó me-
n o s f u e r z a t o c a n , p u l s a n ó a t a c a n los d e d o s
p a r a hacer sonar los t u b o s del ó r g a n o , las
l e n g ü e t a s del armonio, las c u e r d a s del
p i a n o , etc.
L a voz t e c l a h a d a d o o r i g e n á a l g u n a s
p a r e m i a s m u s i c a l e s , p o r e j e m p l o : dar en la
tecla, tocar una tecla, e t c .
T e c l a (Dar e n l a ) . F r a s e p a r e m i o l ó g i c a q u e
significa, acertar en la m a n e r a de e j e c u t a r
a l g u n a cosa.
T e c l a d o , tastiera (it.), c l a v i e r (fr.), tastatur
(al.). A p a r a t o m e c á n i c o a p l i c a d o al p i a n o , al
órgano, etc., compuesto de teclas en deter-
m i n a d o o r d e n y d i s p o s i c i ó n . El c o n j u n t o
d e l a p a r a t o l l a m a d o teclado s e c o m p o n e d e
u n a larga hilera de piezas r e c t a n g u l a r e s
p r o l o n g a d a s l l a m a d a s t e c l a s , d e m a r f i l (te-
clas llancas) y d e é b a n o (teclas negras), a n t e
l a s c u a l e s se s i e n t a el e j e c u t a n t e , h a c i é n -
d o l a s f u n c i o n a r p o r la p u l s a c i ó n d i r e c t a d e
los dedos. Estas piezas ó teclas no son m á s
q u e los e x t r e m o s d e l a s p a l a n c a s q u e f u n -
c i o n a n á l a presión, la pulsación ó al ataque
d e l d e d o . C u a n d o l a t e c l a b a j a , s u b e el o t r o
e x t r e m o d e la p a l a n c a o b r a n d o s o b r e u n r e -
s o r t e q u e m u e v e el m a n g o d e u n m a r t i l l o :
e s t e m a r t i l l o e n el p i a n o , p e r c u t e l a c u e r d a
y s u e n a la n o t a , y e n el ó r g a n o a b r e u n a vál-
v u l a q u e c o m u n i c a el v i e n t o á u n t u b o .
T e c l a d o a r m ó n i c o trauspositor. T e c l a d o m e -
cánico movible q u e podía aplicarse á todas
l a s t e c l a s s e g ú n los t o n o s del ó r g a n o ó d e l
p i a n o . A p l i c ó á a q u e l i n s t r u m e n t o el t a l
m e c a n i s m o s u i n v e n t o r M a s s o n , e n 1846.
Teclado de bolsillo. Especie de teclado m u d o
p o r t á t i l , i n v e n t a d o en 1856 p o r P h i l c o x , p a r a
d e s a r r o l l a r l a a g i l i d a d d e los d e d o s .
T e c l a d o d e p e d a l e s . L a p a r t e del ó r g a n o e n
q u e se h a l l a n l a s c o n t r a s , p i s a s ó p e d a l e r o .
La extensión de dicho teclado suele ser de
d o s o c t a v a s y u n a c u a r t a ó 30 t e c l a s ( p i s a s ó
c o n t r a s ) . La e x t e n s i ó n d e l p e d a l e r o del ór-
g a n o en la é p o c a d e B a c h e r a y a l a i n d i c a -
d a , c o m o lo d e m u e s t r a u n p a s a j e d e l m a g -
nífico Preludio en fa mayor. En España,
F r a n c i a , I t a l i a y B é l g i c a , el pedalero d e los
antiguos órganos era m u y rudimentario,
f a l t a n d o del t o d o , a l g u n a s v e c e s ; c u a n d o
n o f a l t a b a , la e x t e n s i ó n n o s o l í a p a s a r d e
la octava.
TÉCNICO 444
Teclado geométrico. Invento de Folly, ideado
a l l á p o r el a ñ o d e 1845. E r a u n t e c l a d o o r i g i -
n a l p e r o n o p r á c t i c o , c o m o o t r o s q u e se h a n
i m a g i n a d o p a r a f a c i l i t a r el m e c a n i s m o b a j o
el p u n t o d e la d i g i t a c i ó n ó d e la e j e c u c i ó n .
T e c l a d o m i l - a c c o r d o . S i s t e m a a p l i c a d o e n 1844
al ó r g a n o p o r el a b a t e L a r o q u e . E s t a b a des-
t i n a d o á h a c e r resonar distintos t u b o s á la
vez p o r m e d i o d e l a a c c i ó n d e c a d a t e c l a d e
p o r sí.
T e c l a d o n e u m á t i c o . I n v e n t o a p l i c a d o e n 1855
p o r T a l ó n á los t e c l a d o s e n g e n e r a l y e n
p a r t i c u l a r á l o s d e los ó r g a n o s .
Teclados de los instrumentos antiguos. Ade-
m á s d e lo d i c h o s o b r e el t e c l a d o e n el a r t í -
c u l o Órgano, c o n v i e n e a ñ a d i r q u e los t e c l a -
d o s d e los a n t i g u o s clavicordios, claves, espi-
netas, órganos, e t c . , e r a n m u y r e d u c i d o s ,
constando, ú n i c a m e n t e , del n ú m e r o d e te-
clas n e c e s a r i a s p a r a p r o d u c i r los sonidos
cromáticos, y á veces no todos, de u n a o c -
tava, y en casos pocas notas más.
Teclados de los instrumentos modernos. F i -
j á n d o n o s e n los d e l p i a n o , q u e es á l a v i s t a el
q u e c o m p r e n d e m a y o r n ú m e r o d e t e c l a s di-
r e m o s q u e el d e e s t e i n s t r u m e n t o a b a r c a u n a
extensión de siete octavas y á veces ocho.
Teclados de l o s órganos. Son varios en a l g u -
n o s e j e m p l a r e s , r e p r e s e n t a n d o á la v i s t a l a
extensión de cuatro octavas y m e d i a y á
veces cinco octavas. La extensión de cnatro
o c t a v a s y m e d i a ó 56 t e c l a s es l a a d o p t a d a
por Cavaillé.
Teclados-dinámicos. L a p u l s a c i ó n de esta clase
d e t e c l a d o s , c o n s t r u i d o s p o r la c a s a J. G ü n -
t h e r d e B r u s e l a s , o b e d e c e al p r i n c i p i o d e la
mayor resistencia ó suavidad que puede
a p l i c a r s e , á v o l u n t a d , al t e c l a d o e n g e n e -
r a l , s e g ú n s e a m á s ó m e n o s f u e r t e la p u l -
s a c i ó n d e l e j e c u t a n t e ó lo r e q u i e r a así el
carácter de la composición que se desee
ejecutar.
Teclado transpositor. Mecanismo ideado por
varios constructores para facilitarla t r a n s -
posición y ejecución en diferentes tonos á
aquellas personas que no tienen conoci-
m i e n t o de esta p a r t e i n d i s p e n s a b l e del
solfeo.
Teclado transpositor de pistones. D a r c h e , de
París, i n v e n t ó este m e c a n i s m o , q u e podía
aplicarse á todos los teclados i n d i s t i n t a -
m e n t e . C o n s i s t í a e n u n a caja q u e t e n í a d o s
órdenes de pistones: la p r i m e r a d e s t i n a d a
á las composiciones en t o n a l i d a d e s m a y o -
res y la otra á las m e n o r e s .
Tecla (Libro de). N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e
al l i b r o q u e c o n t e n í a o b r a s o r g á n i c a s .
T e c l a s , t a s t i (it,). t o u c h e s (fr.). N o m b r e d e l a s
hileras de piezas r e c t a n g u l a r e s p r o l o n g a -
d a s , llancas u n a s , y o t r a s negras,mks cortas
é s t a s q u e a q u é l l a s , q u e r e c i b e n el i m p u l s o
directo de los dedos del e j e c u t a n t e p a r a mo-
v e r el m e c a n i s m o p r o p i o d e los i n s t r u m e n -
tos de teclado, ó conjunto de teclas de q u e
se c o m p o n e n los i n s t r u m e n t o s d e e s t e g é -
n e r o . V. Teclas blancas y Teclas negras.
T e c l a s b l a n c a s . V. l o . d i c h o e n TECLA,TECLADO
 445 DE
y TECLAS NEGRAS. Las t e c l a s de la escala
n a t u r a l de l o s a n t i g u o s c l a v i c o r d i o s , ó r g a -
n o s , etc., q u e eran de diverso color, l l a m á -
b a n s e , a n t i g u a m e n t e , e n francés, palettes.
T e c l a s d e l a r m o n i o . La r e s i s t e n c i a de la t e c l a
e n e s t e i n s t r u m e n t o y s u s c o n g é n e r e s está
c o n s t i t u i d a por u n m u e l l e m e t á l i c o , q u e
a d q u i e r e m a y o r fuerza á m e d i d a q u e se le
d e s v í a de s u p o s i c i ó n n a t u r a l s i e n d o , e n -
t o n c e s , m a y o r s u r i g i d e z , de s u e r t e q u e la
t e c l a e n c u e n t r a m a y o r fuerza q u e v e n c e r ,
s e g ú n q u e s e a c e r c a al fondo. C o n s ú l t e s e
lo d i c h o e n el artículo Teclas del piano s o -
bre la d i f e r e n c i a de d i c h a r e s i s t e n c i a y la
q u e e x i s t e e n t r e el ataque del dedo e n el
p i a n o y la presión e n el a r m o n i o .
T e c l a s d e l p i a n o . Obran por el ataque bajo los
d e d o s del p i a n i s t a , d i f e r e n c i á n d o s e e n esto
de l a s del a r m o n i o e n q u e e n e s t e i n s t r u -
m e n t o obran por presión. En el piano l a re-
s i s t e n c i a q u e ofrece la t e c l a está formada
por el p e s o del j u e g o del m a c u l o , relativa-
m e n t e p e q u e ñ o q u e , por l e y e s m e c á n i c a s ,
p i e r d e fuerza á m e d i d a q u e la p o t e n c i a des-
c i e n d e y sale l a p a l a n c a de la h o r i z o n t a l ,
de m o d o q u e el d e d o e n c u e n t r a m a y o r r e -
s i s t e n c i a q u e v e n c e r al e m p e z a r el d e s c e n -
so q u e al tocar al fondo de s u calada.
T e c l a s n e g r a s . S o n las m á s cortas del t e c l a d o
del p i a n o , del ó r g a u o , etc., y sé h a l l a n c o -
l o c a d a s u n p o c o m á s altas q u e las blancas.
Aquéllas representan los sonidos de la e s -
cala c r o m á t i c a s o s t e n i z a d a ó b e m o l i z a d a ,
y éstas los s o n i d o s n a t u r a l e s de la m i s m a
e s c a l a ó l o s d i a t ó n i c o s de l a gama de do.
Las t e c l a s n e g r a s del t e c l a d o del p i a n o ,
clavicordio, órgano, etc., llamábanse, a n -
t i g u a m e n t e e n francés, feintes, es decir,
fingidas, V . , a d e m á s , lo d i c h o e n TECLA y
TECLADO.
T e c l a ( T o c a r u n a ) . Frase p a r e m i o l ó g i c a q u e
s i g n i f i c a , m o v e r de i n t e n t o y c u i d a d o s a -
mente a l g ú n asunto ó especie.—Tantear
u n m e d i o para a l g ú n fin.
Teclear. Pulsar, hacer funcionar las teclas.—
Menear los d e d o s á m a n e r a del q u e t o c a
las teclas.
Técnicamente. Facultativamente, en térmi-
n o s facultativos.
T e c n i c i s m o . Estado y c a l i d a d de lo q u e es
técnico.
T é c n i c o . A d j e t i v o q u e se aplica á las palabras
d e c a d a arte y c i e n c i a .
T e c n o l o g í a . Tratado de l a s artes e n g e n e r a l .
— C o n j u n t o de t é r m i n o s t é c n i c o s .
T é c n i c o s ( V e r s o s ) . Los q u e s e h a c e n para
a y u d a r á la m e m o r i a , r e c o r d a n d o e n e l l o s
c o n p o c a s palabras a l g u n o s p r i n c i p i o s ó
acontecimientos.
T e D o u m l a u d a m u s ó (sencillamente) Te D e u m
(lat.). Palabras i n i c i a l e s del c á n t i c o q u e
u s a la I g l e s i a para dar g r a c i a s por a l g ú n
b e n e f i c i o . S u i n v e n c i ó n se a t r i b u y e á S a n
A g u s t í n y á S a n A m b r o s i o . — T í t u l o de la
c o m p o s i c i ó n m u s i c a l de e s t e n o m b r e .
T e d e s c a ( A l i a ) , (it,). T i e m p o e n el e s t i l o de la
danza de e s t e n o m b r e .
LA M Ú S I C A TEM
T i e r c e . (fr.). V. TERCERA.
T e j o l e t a s . N o m b r e p o p u l a r de l a s c a s t a ñ u e l a s ,
las crúsmatas de Marcial, el poeta b i l b i l i t a -
no. T o c á b a n l a s lots r o m a n o s e n s e ñ a l de
tristeza y las m u j e r e s p u b l i c a s e n los l u -
panares.
T e j u e l a s . Trozo de barro quebrado, a u n q u e n o
s e a de teja. G o n f ú n d e n s e bajo u n a m i s m a
a c e p c i ó n los n o m b r e s de Tejuelas, Tejole-
tas, Tarreñas, etc., c a s t a ñ u e l a s de barro.
V . ACETABTJLTJM.
T e j u e l a s . V . TARREÑAS y ACETABULUM (lat.).
Teki. N o m b r e j a p o n é s de l a Flauta.
Tela. (it.). V . TELÓN.
T e l e f o n í a . Lo q u e s e refiere al aparato l l a m a -
do teléfono, s u p r i n c i p i o , a p l i c a c i ó n , c o n s -
t r u c c i ó n , e t c . — S i s t e m a de telegrafía v o c a l
i n v e n t a d o per S u d r e y d e s t i n a d o á trasmi-
tir l a voz á g r a n d e s d i s t a n c i a s .
T e l é f o n o . Aparato a c ú s t i c o q u e se m e n c i o n a
a q u í bajo el p u n t o de s u a p l i c a c i ó n á l a
música. Puede reproducir composiciones
orquestales y vocales á grandes distancias.
T e l é f o n o e l é c t r i c o . Aparato q u e p e r m i t e c o -
m u n i c a r s e por la palabra, el c a n t o y por
t o d a clase de s o n i d o s á g r a n d e s d i s t a n c i a s
c o n a u x i l i o d e la e l e c t r i c i d a d .
T e l e l e . Baile de M é x i c o . L l a m a n telele á. los
q u e p a d e c e n el m a l de San Vito, de m o d o
q u e es u n a e s p e c i e de tarantela. Cuando se
c a n t a la estrofa, los b a i l a d o r e s p o n e n e n
caricatura á l o s e n f e r m o s de c o r e a , i m i t a n -
do s u s c o n t o r s i o n e s , etc.
T e l i n ó t e l y n . A r p a u s a d a t o d a v í a e n los p a í -
s e s e s c a n d i n a v o s , ú n i c o e s p é c i m e n sobre
n u e s t r o c o n t i n e n t e de las arpas e g i p c i a s
de g r a n d e s p r o p o r c i o n e s .
T e l i o c b o r d e . I n s t r u m e n t o de t e c l a d o i n v e n -
tado e n 1715 por C l a g g e t , d e L o n d r e s . Pro-
d u c í a las d i f e r e n c i a s e n h a r m ó n i c a s p o r
m e d i o de u u pedal.
T e l ó n , t e l a , s i p a r i o (it), t o i l e . (fr.). En los tea-
tros el l i e n z o g r a n d e q u e forma el frente y
fondo d e la e s c e n a , el c u a l está p i n t a d o re-
p r e s e n t a n d o el l u g a r e n q u e pasa y s e e j e -
c u t a la a c c i ó n .
T e l ó n d e b o c a , tela, c o r t i n a , s i p a r i o , (it.),
t o i l e . (fr.). El q u e o c ú l t a l a e s c e n a á la v i s -
ta de l o s e s p e c t a d o r e s a n t e s de e m p e z a r l a
representación.
T e l y n . V . TELIN.
Tema. En l a a n t i g u a m ú s i c a de camera, l l a m á -
b a s e Tema el cantabil sobre el c u a l s e ha-
cían v a r i a c i o n e s . — E n la t é c n i c a de la Fuga,
e s s i n ó n i m o de g u í a , a n t e c e d e n t e ó sogget-
lo, dux, c o m o d i c e n los i t a l i a n o s .
T e m á t i c o . Lo q u e s e arregla, e j e c u t a ó dispo-
n e s e g ú n el tema ó a s u n t o de c u a l q u i e r ma-
t e r i a . — D í c e s e , e s p e c i a l m e n t e , de u n a c o m -
p o s i c i ó n m u s i c a l e n la c u a l p r e d o m i n a u n
c o n c e p t o , u n a frase, u n .tema ó u n m o t i v o
dado, s i n q u e por esto q u e d e n e x c l u i d o s
l o s m o t i v o s ó frases e p i s ó d i c a s .
 TE M DICCIONARIO
Temblor Término expresivo usado por n u e s -
t r o s a n t i g u o s t a ñ e d o r e s d e Vihuela. C o n s i s -
t í a e n d a r m á s t i m b r e á la c u e r d a p o r m e -
dio d e l b a t i m i e n t o r á p i d o ó t e m b l o r s o b r e
l a m i s m a . «El t e m b l o r » — e s c r i b í a el b a c h i -
l l e r G a s p a r S a n z ' e n s u Instrucción de Mú-
sica s o b r e l a g u i t a r r a e s p a ñ o l a ( Z a r a g o z a ,
1697) «se h a c e , o r d i n a r i a m e n t e , c o n el d e d o
p e q u e ñ o y t a m b i é n a l g u n a vez c o n los
o t r o s , d e s a r r i m a n d o la m a n o d e l m á s t i l ,
rebatiéndola con m u c h o pulso á u n lado y
á otro, con g r a n d e velocidad y p r o n t i t u d
etcétera». Expresábase por medio de esta
s e ñ a l * c o l o c a d a s o b r e el d e d o q u e d e b í a
p r o d u c i r este efecto.
T e m b o . V . TEMBORINO.
T e m b o r i n o . V . TAMBORIL.
El Temborino, c o m p a ñ e r o i n s e p a r a b l e d e
l a flautilla l l a m a d a Fluviol, Chistua, etc.,
e r a p a r t e o b l i g a d a e n l a m ú s i c a d e los j u -
g l a r e s y es d e c r e e r q u e d e l a s p a l a b r a ?
tamor, temor, tembo y tambor, n o m b r e s c o n
que indistintamente era designado en m u -
c h a s p a r t e s el temborino, d e r i v a b a la d e n o -
m i n a c i ó n d e tamorer, temorer ( e n l a t í n te-
morarius), tamborer y tamoler, q u e se d a b a
d e s d e m u y a n t i g u o á los j e f e s d e l a s c u a -
drillas j u g l a r e s c a s , sin d u d a p o r q u e eran
los q u e t o c a b a n el temborino c o n el q u e
m a r c a b a n el c o m p á s á los d e m á s i n s t r u -
mentos.
T e m o r . V. TEMBORINO.
T e m o r a r i u s . (lat.). D e n o m i n a c i ó n d e l t o c a d o r
d e temborino e n l a a n t i g ü e d a d , e s p e c i e d e
c a p a t a z d e los j u g l a r e s q u e t o m a b a n p a r t e
e n t o d a c l a s e d e fiestas.
T e m o r e r . A n t i c u a d o : t a m b o r i l e r o . V. TEMBO-
RINO.
T é m p a n o . L a p i e l e x t e n d i d a delpandero, tam-
bor, e t c . — A n t i c u a d o : t i m b a l .
T e m p e r a m e n t , (fr.). V. TEMPERAMENTO.
T e m p e r a m e n t o , t e m p e r a t u r (al.), t e m p e r a -
m e n t , (fr.). E n l a e s c a l a m a y o r p u r a , n o
h a y dos intervalos r i g u r o s a m e n t e exactos.
Si e n u n a s e r i e d e o c t a v a s s e q u e r í a n c o n -
s e r v a r p u r a s y e x a c t a s á los v e r d a d e r o s i n -
tervalos todas las octavas, todas las q u i n -
tas, todas las c u a r t a s y todas las terceras,
se l u c h a r í a c o n d i f i c u l t a d e s c a s i i m p o s i -
b l e s . J u z g ó s e m á s c ó m o d o r e s o l v e r el p r o -
b l e m a c o n s e r v a n d o p u r o s los i n t e r v a l o s d e
o c t a v a p a r a q u e q u e d a s e s a t i s f e c h o el p r i n -
c i p i o d e la t o n a l i d a d , s u b d i v i d i e n d o el e s -
pacio de cada octava en partes i g u a l e s .
Producido este verdadero desplazamiento
de las n o t a s , c o m p r é n d e s e f á c i l m e n t e q u e
h a y u n a fracción m í n i m a e n t r e las relacio-
n e s vibratorias de las notas t e m p e r a d a s y
e n t r e las de las n o t a s v e r d a d e r a s y s u s a r -
mónicos. Las q u i n t a s se sacrifican á las
o c t a v a s y c o n v i é r t e n s e e n i m p u r a s lo m i s -
m o q u e l a s c u a r t a s , y lo m i s m o s u c e d e c o n
las sextas y terceras, no t a n t o , sin e m b a r -
go, como en la g a m a pitagórica. Descubrió
e n la a n t i g ü e d a d l a s l e y e s d e l t e m p e r a -
m e n t o el n u n c a b a s t a n t e b i e n p o n d e r a d o
R a m o s d e P a r e j a , g l o r i o s a figura e n l a h i s -
t o r i a d e la m ú s i c a g e n e r a l y d e l a e s p a ñ o l a
e n p a r t i c u l a r . M e r e c e c o n s i g n a r s e el t í t u l o
d e la o b r a e n l a c u a l h i z o i m p r i m i r R a m o s
TÉCNICO 446
las lecciones q u e dió^públicamente en B o -
l o n i a y q u e c o m p o n e n el t e x t o d e l a m i s -
m a : De Música tractatus, s i v e M ú s i c a prác-
tica. Bononia (sic.) dum eam ibid, publiée le-
geret: i m p r e s a XI Maij, 148.2—in 4.°
Dividió su obra en tres tratados, subdivi-
didos en d i s t i n t a s p a r t e s . El p r i m e r o se
refiere á la escala m u s i c a l y á la c o n s t i t u -
c i ó n d e los t o n o s . C r i t i c ó c o n c i e r t a d u r e z a
los h e x a c o r d o s d e l s i s t e m a a t r i b u i d o á G u i -
do, n o t a n s o l o p o r l a s d i f i c u l t a d e s d e sol-
misación q u e p r e s e n t a b a n , s i n o p o r q u e l a s
e s c a l a s p a r e c í a n i n c o m p l e t a s . D e d i c ó el
s e g u n d o á la n o t a c i ó n , á s u s p r o p o r c i o n e s
y al c o n t r a p u n t o , y el t e r c e r o á l a n a t u r a -
l e z a d e los i n t e r v a l o s y s u s p r o p o r c i o n e s .
Abarcó en este tratado tercero la realidad
s e n s i b l e d e l a coma (80: 81) y p r o p u s o h a -
c e r l a d e s a p a r e c e r p o r el t e m p e r a m e n t o .
M a r c h e t t o d e P a d u a , Trinctoris, Gaforio,
Burci y después, Pedro Aaron, Vanneo, y
el c é l e b r e G l a r e a n o , a f i r m a r o n l a r e a l i d a d
s e n s i b l e d e l a coma e n l a t e o r í a p e r o n o l a
a d m i t i e r o n en la práctica, c o n t r a d i c c i ó n
q u e s e ñ a l ó S a l i n a s e n s u t r a t a d o De Música,
l i b r o 4, c a p . 30, p á g s . 223-224.
El s i s t e m a d e R a m o s o b l i g á b a l e á e n t r a r
d e l l e n o e n l a c o n s i d e r a c i ó n d e la o c t a v a y
esta sola consideración b a s t a b a p a r a d e -
r r u m b a r d e u n g o l p e el s i s t e m a d e los m a l -
hadados hexacordos, atribuido á Guido.
T e m p e r a m e n t o d e s i g u a l . Y . TEMPERAMENTO
INECUABILE. ( l a t . ) .
Temperamento equabile. (lat.). A p o y á b a s e
en la a n t i g ü e d a d este s i s t e m a de tempera-
mento igual e n l a f u s i ó n d e los s e m i t o n o s ó
mejor en la s u b s t i t u c i ó n convencional de
u n semitono por otro. De esta proporción
i g u a l e n los d o c e s e m i t o n o s r e s u l t a la m o -
derna escala cromática e n a r m ó n i c a .
Temperamento igual. V. TEMPERAMENTO
EQUABILE. (lat.).
T e m p e r a m e n t o i n e q u a b i l e . (lat.). E l t e m p e -
r a m e n t o e r a l l a m a d o inequabile (desigual)
c u a n d o se c o n s e r v a b a la p u r e z a de a l g u n o s
intervalos y se a l t e r a b a n , m á s ó m e n o s ,
otros.
T e m p e r a n z a . (it.). M o d e r a c i ó n . Con temperan-
za, s u e l e d e c i r s e , p a r a s i g n i f i c a r m o d e r a -
c i ó n e n el m o v i m i e n t o .
T e m p e r a n d o , (it.). M o d e r a n d o e l m o v i m i e n t o .
T e m p e r a r e , (it.), M o d e r a r el m o v i m i e n t o .
T e m p e r a t a m e n t e . (it.). M o d e r a d a m e n t e .
T e m p é r a t e , (it.). C o m o s i d i j é r a m o s : m o d e r a d
el m o v i m i e n t o .
T e m p e r a t u r . (al.). V. TEMPERAMENTO.
T e m p ê t e , (fr.). T e m p e s t a d :
T e m p e s t a , (it.). T e m p e s t a d .
T e m p e s t a d . Título de la composición i n s t r u -
m e n t a l d e s t i n a d a á d e s c r i b i r los efectos d e
esta p e r t u r b a c i ó n de la n a t u r a l e z a . Es c é -
l e b r e e n t r e o t r a s c o m p o s i c i o n e s l a tempes-
tad d e l a Pastoral ó la Sinfonía de este
n o m b r e , de Beethoven.
T e m p e s t o s a m e n t e . (it.). D e u n a m a n e r a t e m -
p e s t u o s a , i m i t a n d o el efecto d e u n a t e m -
pestad.
 447 DE LA
T e m p e s t o s o . (it.). T e m p e s t u o s o .
T e m p l a d o r . El q u e t e m p l a . — L a l l a v e ó e s p e -
c i e d e m a r t i l l o c o n q u e s e t e m p l a el a r p a ,
el p i a n o , e t c .
Templadura. La acción de templar.—Su
efecto.
T e m p l a r . Lo m i s m o q u e a f i n a r , p o n e r e n c o n -
sonancia a l g ú n i n s t r u m e n t o ó u n o con
otro.
Temple. La disposición y acuerdo armónico
de los i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a .
T e m p o alia b r e v e , (it.). Lo m i s m o q u e alia
breve ( V . ) ó tempo alia semibreve; es d e c i r ,
t i e m p o en m o v i m i e n t o rápido.
T e m p o alia s e m i b r e v e , (it.). Lo m i s m o q u e
t e m p o alia breve ó, s i m p l e m e n t e , alia breve.
V . esta locución.
T e m p o , a t e m p o . (it.). E x p r e s i o n e s i t a l i a n a s
q u e i n d i c a n el r e s t a b l e c i m i e n t o d e u n m o -
vimiento inicial alterado, parcialmente,
p o r u n accelerando ó u n rilar dando.
T e m p o c o m m o d o . (it.). L o c u c i ó n q u e e q u i -
v a l e á tempo gimió, t a n falta d e p r e c i s i ó n
c o m o ésta.
T e m p o di b a i l o , (it.). A p l í c a s e e s t a l o c u c i ó n
á las piezas c o m p u e s t a s sobre m o t i vos de
b a i l e e n el e s t i l o d e bolero, minuetto, zara-
banda, e t c .
T e m p o di c a p p e l l a . (it.). E n el m o v i m i e n t o d e
la m ú s i c a de capilla.
T e m p o d i m a r c i a ó m a r z i a l e (it.). M o v i m i e n -
to decidido, resuelto y b i e n r i m a d o como
el d e u n a m a r c h a m i l i t a r .
T e m p o di m a r c i a , di p o l a c c a . ( i t ) . I m i t a n d o
el m o v i m i e n t o d e u ü a m a r c h a , u n a p o l o -
nesa, etc.
T e m p o di m i n u e t t o . ( i t . ) . E n el m o v i m i e n t o
de la d a n z a cortesana d e este n o m b r e .
T e m p o di p r i m a , t e m p o p r i m o , t e m p o p r i -
m i e r o , (it.). e t c . R e p o s i c i ó n d e u n m o v i -
miento previamente establecido.
T e m p o frettevole ó frettoloso. ( i t ) . Tiempo
movido.
T e m p o f r e t t o l o s o . (it.). T i e m p o a p r e s u r a d o .
T e m p o g i u s t o . (it.). D í c e s e e n g e n e r a l d e l m o -
v i m i e n t o p r o p i o d e l c o m p á s e n el c u a l h a
sido c o m p u e s t a u n a pieza, expresión vaga
si l a s h a y , p u e s , r e a l m e n t e n o p r e c i s a n a -
d a . — E n t i e n d e n a l g u n o s a u t o r e s q u e la pa-
l a b r a Giusto h a d e i n t e r p r e t a r s e e n el s e n -
tido de m o d e r a d o . Los q u e á n u e s t r o ver
u s a n con b a s t a n t e p r o p i e d a d e s t e m o d i s m o ,
s o n los q u e lo a d o p t a n p a r a r e s t a b l e c e r u n
m o v i m i e n t o inicial d e t e r m i n a d o , en c u y o
c a s o es s e n c i l l a m e n t e m á s e x p r e s i v a l a l o -
c u c i ó n Primo lempo.
T e m p o (Primo). Reposición de u n movimien-
to anterior.
Témpora. El t i e m p o de a y u n o de la Iglesia.
Se u s a m á s c o m u n m e n t e e n p l u r a l .
MÚSICA TEN
T e m p o r a d a . El t r a n s c u r s o ó e s p a c i o de a l g ú n
tiempo.
T e m p o r a d a teatral. E l t r a n s c u r s o d e r e p r e -
s e n t a c i o n e s q u e se d a n e n u n a é p o c a d e -
terminada.
T e m p o r e g i a t o . (it.). D í c e s e d e l t i e m p o d e e s -
p e r a e n el c u a l s e i n t e r c a l a u n a f e r m a t a ó
u n c a l d e r ó n . —Paso e n el q u e s e e j e c u t a
u n calderón.
T e m p o r u b a t o . L a voz rubalo fué i n t r o d u c i -
da por Chopín. Significa q u e la ejecución
g e n e r a l del valor de las n o t a s y del m o v i -
miento del compás h a de reinar cierto d e -
sequilibrio, cierta ondulación y cierta va-
g u e d a d q u e e x c l u y a n la r i g i d e z y p r e c i -
sión e n t e r a m e n t e rítmica.
T e m p o o r d i n a r i o , (it.). M o v i m i e n t o o r d i n a r i o .
Tetnpra. (it.). V COLOR DEL SONIDO. S i g n i f i c a ,
a d e m á s , c a n t o , c o n s o n a n c i a , a c o r d e , afina-
ción, etc.
Temprar. A n t i c u a d o : t e m p l a r .
T e m p s f a i b l e . (fr.). T i e m p o d é b i l .
T e m p s fort. (fr.). T i e m p o f u e r t e .
T e m p s l e v é . (fr.). A l a l z a r d e l c o m p á s .
T e m p s s e c o n d a i r e . (fr.). Lo m i s m o q u e temps
faible, ( t i e m p o d é b i l ) .
T e m p s s e n s i b l e , (fr.). Lo m i s m o q u e temps
fort ( t i e m p o f u e r t e ) .
T e m p u s . (lat.). E n t r e o t r a s a c e p c i o n e s , t i e m -
po, m e d i d a , c a n t i d a d d e u n a s í l a b a , e t c .
T e m p u s b i n a r i u m . (lat.) C o m p á s b i n a r i o .
T e m p u s imperfectum. (lat.). A n t i g u o nom-
bre de la m e d i d a ó t i e m p o s pares.
T e m p u s p e r f e c t u m . (lat.). N o m b r e a n t i g u o d e
la m e d i d a á t i e m p o s p a r e s .
T e m p u s t e r n n r i u m . (lat.). C o m p á s t e r n a r i o .
T e m p u s v a c u u m . (lat.). D á b a s e e s t e n o m b r e
e n la a n t i g u a t é c n i c a a l s i l e n c i o ó p a u s a
i n t r o d u c i d a a l final d e u n a c a n t u r í a c o n
o b j e t o d e i g u a l a r la m e d i d a c u a n d o f a l t a -
ba a l g ú n v a l o r p a r a c o m p l e t a r l a .
T e n . A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a tenuto.
T e n a c e . T e n a z , c o n firmeza, refiriéndose al
carácter de la ejecución.
T e n d e u r . (fr.). M e c a n i s m o q u e m a n t i e n e t i r a n -
tes las c u e r d a s del piano é i m p i d e , h a s t a
c i e r t o p u n t o , q u e se d e s a f i n e n .
T e n e b r a r i o . C a n d e l e r o e n figura t r i a n g u l a r ,
en q u e se p o n e n q u i n c e velas, u u a de cera
blanca y las d e m á s de cera amarilla, q u e
se e n c i e n d e n y a p a g a n u n a d e s p u é s de
o t r a c o n f o r m e s e c a n t a el Oficio d e S e m a n a
Santa llamado de tinieblas, y está puesto
en u n a c o m o c o l u m n a con s u p e a n a q u e
sirve de asiento.
TEN DICCIONARIO
Tenebras. Anticuado: tinieblas V. TENE-
BRARIO.
T e n e b r o s a m e n t e , (it.). D e ' u n a m a n e r a t e n e -
brosa, sorda, misteriosa.
T e n e n d o , (it.). S o s t e n i e n d o l a s n o t a s ó el m o -
vimiento inicial de u n t i e m p o dado.
T e n e n d o ü . c a n t o . (it.). S o s t e n i e n d o el c a n t o ,
ó la m e l o d í a .
T e n e r a m e n t e , (it.). T i e r n a m e n t e .
Tenete, (lat). Antiguo signo gregoriano de
expresión, equivalente á nuestro ritardan-
do. V. l a l e t r a C.
T e n e t e s i n o alla fine d e l s u o n o , ( i t ) . L o c u -
c i ó n q u e s i g n i f i c a : a p ó y e s e h a s t a el fin d e l
sonido.
T e n i e b r a s . A n t i c u a d o : t i n i e b l a s . V. TEMERA-
RIO.
T e n ó r , t e n o r e , (it.). Bajo s u s i g n i f i c a d o m á s
a n t i g u o el n o m b r e d e tenor, s i g n i f i c a la
voz q u e tenía, sostenía la m e l o d í a p r i n c i p a l
d e l Discanlus, c o m b i n a c i ó n a r m ó n i c a á d o s
p a r t e s , c u y a p a r t e a c o m p a ñ a n t e se l l a m ó
discanto. A n d a n d o el t i e m p o , l a p a r t e tenor
r e c i b i ó .el a d i t a m e n t o d e o t r a s p a r t e s a c o m -
p a ñ a n t e s , l l a m a d a s Motet, Triplum ó Qita-
druplum, s e g ú n q u e se c o m p o n í a n de t r e s
ó d e c u a t r o p a r t e s . A c t u a l m e n t e t e n o r es
el n o m b r a d e l a voz m a s c u l i n a p r o p i a d e l
a d u l t o , i n t e r m e d i a e n t r e el c o n t r a l t o y el
b a j o . S u e x t e n s i ó n es c a s i i g u a l á l a d e t i -
ple, pero u n a octava m á s baja. Su t i m b r e
v i e n e d e l p e c h o y t a m b i é n lo t i e n e e n l a
c a b e z a , e n c u y o c a s o s e l l a m a falsete. — E l
a d u l t o q u e c a n t a en el t i m b r e propio de
e s t a voz.
Tenora. I n s t r u m e n t o popular a m p u r d a n é s ,
d e r i v a c i ó n d e l a a n t i g u a chirimía al q u e s e
l e h a d a d o , i m p r o p i a m e n t e el n o m b r e d e
ministril. V i d e MENISTRIL Ó MINISTRIL.
T e n o r b a j e t e ó bajo t e n o r . L o m i s m o que
BARÍTONO.
T e n o r e - c l e f . (fr.). C l a v e d e t e n o r .
Tenor cornet. I n s t r u m e n t o descrito porPrce-
torius y que, s e g ú n este autor, poseía u n a
l l a v e c o n l a c u a l s e p o d í a p r o d u c i r el do
g r a v e , h e c h o q u e d e s t r u y e la p r e t e n d i d a
i n v e n c i ó n de las llaves, a t r i b u i d a á Kolbel,
á p e s a r d e q u e los cornets ó zinhen d e la épo-
ca de Praitorius e r a n de m a d e r a ó de asta.
T e n o r d e o b o e . V. DULZAINA.
T e n o r d e r u b e b a . V . GIGA.
T e n o r e b u f f o , (it.). T e n o r b u f o .
T e n o r e g g i a n t e . (it.). Q u e c a n t a d e t e n o r .
T e n o r e g g i a r e , (it.). C a n t a r e n voz d e t e n o r .
T e n o r e l e g g i e r o , (it.). T e n o r l i g e r o , tenorino.
T e n o r e l i r i c o , (it.). T e n o r l í r i c o : lo m i s m o q u e
tenor dramático.
T e n o r e e r o i c o , (it ). D e c í a s e a n t i g u a m e n t e d e l
TÉCNICO 448
t e n o r q u e d e s e m p e ñ a b a los p a p e l e s de ca-
rácter heroico.
T e n o r f a g o t t ó q u i n t f a g o t t . (al.). V. FAGOTE-
QUINTA.
T e n o r g e l g e . V. VIOLA.
T e n o r h o r n . (al.). L o m i s m o q u e c o r n o c r o m á -
tico de tenor.
T e n o r i n o , (it.). Lo m i s m o q u e Tenor ligero.
T e n o r i s t a . (it.) E l q u e t i e n e l a voz p r o p i a p a r a
cantar de tenor.
T e n o r ó a l t o v i o l a . Lo m i s m o q u e Viola.
T e n o r ó guitarra tenor. V GUITARRA.
Tenoroon. I n s t r u m e n t o de lengüeta batiente
y t u b o cónico. Dos i n s t r u m e n t o s ú n i c o s se
citan como p e r t e n e c i e n t e s á la subdivisión
i n d i c a d a , u n a e s p e c i e d e Fagote octava ó Fa-
gottino, u s a d o e n I n g l a t e r r a p o r el a ñ o 1820,
l l a m a d o Tenoroon y el S a x o p h o n e ó S a x o f ó n
i n v e n t a d o e n 1846 p o r el c é l e b r e S a x .
L a c o n s t r u c c i ó n d e l Tenooron e s p a r e c i d a
á la d e l Fagote o r d i n a r i o , s a l v o l a s d i m e n -
siones, q u e son m á s r e d u c i d a s , y el t a l a d r o
c u y o c o n o es m á s p r o n u n c i a d o .
E l Tenoroon e s t á a f i n a d o e n el t o n o d e si
bemol. F u n c i o n a p o r m e d i o d e a g u j e r o s y
cinco llaves.
T e n o r p o s a u n e . (al.). T r o m b ó n t e n o r .
T e n o r - s c h l ü s s e l . (al.). C l a v e d e t e n o r .
T e n o r - v i o l e , (al.). V i o l a .
T e n o r v i o l í n . ( i n g ). V i o l a .
T e n s i ó . V . TENSIÓN.
T e n s i ó n ó t e n z ó n , tenza, t e n z o n e ó tenzona,
(italiano). Composición poético t r o v a d o r e s -
ca q u e consistía en u n diálogo ó c o n t r o -
versia sostenida por dos trovadores. Este
g é n e r o d e p o e s í a , á m á s d e Tensión, Tensió
ó Contensió ( c o n t e n c i ó n , c o n t i e n d a , e m u l a -
c i ó n ) , e r a l l a m a d o joc partic (j u e g o p a r t i d o
ó r e p a r t i d o ) p o r q u e los c o n c u r r e n t e s s e r e -
p a r t í a n el a s u n t o , y t a m b i é n partía, parli-
ment.—Extensión ó dilatación de a l g u n a
cosa, l a t e n s i ó n d e u n a c u e r d a , d e u n a
m e m b r a n a , etc.
T e n s o . Lo estirado ó t i r a n t e , la m e m b r a n a d e
u n t a m b o r , la c u e r d a d e u n i n s t r u m e n t o ,
etcétera.
T e n t e l l a r e . (it.). T i n t i n a r , r e s o n a r .
Tenth. (ing.). Décima ó doble tercera.
Tentona. Timbales groseramente construidos,
u s a d o s por los indios.
T e n u a m e n t e . (it.). D é b i l m e n t e , d e u n a m a n e -
ra t e n u e .
T e n u t a (it.), t e n u e , (fr.). Lo m i s m o q u e Fer-
mate ó Cadenza.
 449 DE LA MÚSICA TER

Tenuto, tenuta.(¡t.). S o s t e n i e n d o el m o v i m i e n t o Terceto, terzetto. (it.). Composición para c a n ­

ó a p o y a n d o las notas.
Tenza. (it.). T e n z ó n . V . T E N S I Ó N .
Tenzionare. (it.). T e n z o n a . V . T E N S I Ó N
Tenzón. V. T E N S I Ó N .
Tenzona ó tenzone, (it.). T e n z ó n V . TE N S I Ó N
tarse ó tocarse á tres partes.—Llámase t a m b i é n
terceto, si es vocal, a u n q u e intervengan c o m o
partes a c o m p a ñ a n t e s a l g u n o s ó todos los ins­
t r u m e n t o s de u n a orquesta. (V. T E R Z E T T O ) —
Composición métriea, q u e consta de la c o m ­
binación repetida de tres versos de arte mayor
ó endecasílabos, de los cuales el p r i m e r o hace
c o n s o n a n c i a rigurosa con el tercero, y el s e ­
g u n d o con el p r i m e r o del terceto siguiente.

Teorbe. (fr.) V . T I O R B A . Tercia (Hora). U n a de las horas del rezo l i t ú r ­

gico.—La hora en q u e se c a n t a .
Teoria. C o n o c i m i e n t o especulativo de las cosas. Terminación, terminatio, finalis ó diffe­
rentia (lat.) T erminación se l l a m a c o m o su
Teoria musical. C o n o c i m i e n t o especulativo de n o m b r e lo índica la cadencia definitiva del
la teoria particular de la música. final de cada versillo en la práctica del canto
g r e g o r i a n o . V . COMIE NZO (INITIUM). ME DIACIÓN
Teórica. S u s t a n t i v o fem.: T e o r i a ó M E D I A N T E (MÉDIUM ó ME DIATIO) y F L E X I Ó N .

Teóricamente. E s p e c u l a t i v a m e n t e . Terminatio. (lat.). V. TE RMINACIÓN.

Teórico. Lo q u e pertenece á
conoce las cosas solo especulativamente.
la Teoria.— E l que
Término. P u n t o , tono y t a m b i é n m o d u l a c i ó n
en la técnica a n t i g u a .
T é r m i n o s . N o m b r e a n t i c u a d o d a d o á cada u n a
Teorista. El q u e conoce los principios de u n arte de las fórmulas de m o d u l a c i ó n .
sin practicarlo. Ternario. U n a de las divisiones musicales del
tiempo.
Teponatzle. T a m b o r p e r u v i a n o formado de u n a
sola pieza de madera, a h u e c a d a conveniente­ Ternario­binarios (Compases) E n la e n u ­
m e n t e . La parte q u e corresponde á la m e m b r a ­ meración de los compases ternario­binarios, fi­
na es t a m b i é n de m a d e r a , preparada de modo g u r a n los siguientes ternario­binarios de dos
q u e al herirla con u n a s baquetas con cabos de tiempos en dos y tres partes, °,2, / , /«> У l>i
б
4
3
s

y los ternario­binarios de cuatro tiempos en

lana, produce u n sonido h u e c o n o tan claro I O l
tres y dos, y tres y d o s partes, °­°/2, / , 7 , y
c o m o el del t a m b o r con m e m b r a n a s . i»/
4 8

Ter. (lat.). T r e s .
Ternarios (Compases). E n la e n u m e r a c i ó n de
Tercera, terza (it ). tierce (fr.). E l Intervalo de los compases simples, figuran c o m o ternarios
s

este n o m b r e (mayor, menor, aumentado ó dimi. de tres tiempos en tres partes los de ,'2, l s
í t
a

mito)—La. cuerda de la guitarra, del violin, eie y / , y en la de los compases complejos, los
6
s 2

q u e está en este o r d e n . ternarios de tres tiempos en dos partes, ' ¡ „ / >

3 3
/ .У /«
4

Tercera aumentada Intervalo d e dos tonos y Terpodion ó terpolium. I n s t r u m e n t o inventa­

u n s e m i t o n o c o m o la bemol­do sostenido. do 1 8 2 1 por Daniel L o e s c h m a n y J a m e s A l l ­
wricht. U n c i l i n d r o de metal, u n t a d o p o r u n a
Tercera diminuta. Intervalo de u n tor.o c o m o sustancia resinosa, pónese en m o v i m i e n t o c i r ­
la sostenido do, la­do bemol, etc. c u l a r por medio de u n pedal. C o m o se c o m ­
p r e n d e es u n o de los i n s t r u m e n t o s de teclado
Tercera mayor. N o m b r e d e l intervalo q u e cons perteneciente al g r u p o de los autófonos q u e
ta de dos tonos comorfo­ní», la­do sostenido etc. p r o d u c e n el sonido por frotación. Bajando u n a
Tercera menor. N o m b r e del intervalo q u e cons de las teclas del terpodion, тога, con el cilindro
ta de u n t o n o y u n semitono ó vici versa, c o m o u n p e q u e ñ o tapón defieltro cuyafrotación hace
re­fa, 7ni­sol, do­mi bemol, do sostenido mi etc. vibrar u n hilo de latón, q u e r e s u e n a m i e n t r a s
d u r a la acción de la tecla: c u a n d o ésta' vuelve
Tercera ó mediante. Para los fines de la a r m o ­ á su posición n a t u r a l u n apagador funciona
nia el intervalo de tercera recibe el n o m b r e de sobre el hilo de latón y cesa el s o n i d o p r o d u ­
mediante p o r q u e , según su cualidad de mayor cido por la fricción.
ó m e n o r , d e t e r m i n a el m o d o .
Terpodium. I n s t r u m e n t o perteneciente á la e s ­
Tercera ó 3. (Intervalo de). E s el de una
a
pecie de los clavi­cilindros, i n v e n t a d o en 1 8 1 6
nota á la tercera, c o m o do­mi, s u b i e n d o , ó do­ por J u a n David B u s c h m a n n .
la, bajando.
Terpolium. V. TE RPODION
Tercerilla. Composición métrica q u e consta de
tres versos de arte m e n o r , en q u e dos hacen Tertia. (lat.). U n a dz las horas
menores del rezo
c o n s o n a n c i a . — T r i p l e voltereta de arte c o r e o ­ litúrgico. Precede á la llamada Sexta y sigue
gráfico. después de la Prima.

Tercer tono del canto gregoriano. S u nota

Tertia conjunctarum. N o m b r e latino de la s e ­
g u n d a cuerda del tetracordio Synnemenon de
final es mi, y la dominante, do. Su a m b i t u s al­
los griegos.
canza la octava alta y a l g u n a s veces baja hasta
el re y do. E scríbese en clave do en 4.* 57
 TET DICCIONARIO
T e r t i a di v i s a r u m . (lat.). N o m b r e de la s e g u n d a
cuerda del tetracordio Diezeugmenon.
T e r t i a e x c e l e n t i u m . (lat.). N o m b r e de la s e -
g u n d a c u e r d a del tetracordio Hyperboleon del
sistema griego.
T e r t u l i a . La r e u n i ó n de personas para discurrir
en a l g u n a materia.—La j u n t a de personas de
a m b o s sexos para conversación, audición de
música, lectura, juego y otras diversiones.—En
los a n t i g u o s coliseos de Madrid, u n corredor
más alto q u e todos los aposentos ó palcos.
T e r t u l i a n o . El q u e concurre á u n a tertulia.
Tertulio. Tertuliano.
T e r z a . (it.) U n a de las horas canónicas.—Tercia.
—El intervalo de este n o m b r e .
T e r z a c o r d a , (it.). Tercera cuerda. Significa esta
indicación q u e el pasaje en q u e se e n c u e n t r a
debe ejecutarse con la referida cuerda de u n i n s -
t r u m e n t o dado como el violin, la guitarra, etc.
T e r z d e c i m o l e . Figuración de 1 3 notas corres-
p o n d i e n t e al valor de o c h o .
T e r z e t t . (al.). T e r c e t o .
T e r z e t t o . (it.). Composición de música vocal ó
i n s t r u m e n t a l á tres partes.—Bailable en el q u e
t o m a n parte tres bailarines.
T e r c e t t o c ó m i c o ó m e l o d r a m m a t i c o . (it.).
Composición escrita para tres personajes deter-
m i n a d o s de u n a acción cómica ó m e l o d r a m á -
tica. Llámase tercetto a u n q u e intervengan co
m o partes a c o m p a ñ a n t e s los distintos i n s t r u -
mentos de la orquesta.
T e r z - f l ó t e . (al.). Flauta tercerola.
T e r c i n a . (it.). Subdivisión de u n a figuración
musical en tres valores alícuotas.—Tresillo—
División triple de la u n i d a d .
T e r z i n e . (it.j Notas eh figuración de tresillo.
T e r z o . (it.). T e r c e r o .
T e r z u e l a . En algunas iglesias la distribución q u e
se gana p o r asistir á la hora de tercia.
T e s t o (it.). T e x t o .
T e s t u d o . Lira primitiva formada con el c a p a r a -
zón de la tortuga De aqui el n o m b r e de este
i n s t r u m e n t o (del latin testudo, inis). S u forma,
c o m o se adivina, era redondeada en su e x t r e -
midad inferior, al contrario de la cítara a n t i g u a
q u e era u n a caja sonora,rectilínea p o r la base,
y m á s variada q u e la lira por lo q u e toca al
n ú m e r o de cuerdas. Dice Pausanias q u e en su
t i e m p o (por el a ñ o 1 7 5 de la era cristiana) las
forestas de la arcadia estaban llenas de jabalíes,
osos y tortugas d e s c o m u n a l e s , con las cuales
se podian construir liras tan grandes c o m o las
q u e se hacían con las tortugas de la India.
T e s s i t u r a . (ít.). Límites de la extensión propia
de cada voz ó de cada i n s t r u m e n t o .
TÉCNICO 450
T e , t a , t h e , t h o . Estas c u a t r o sílabas, según
Áristides Q u i n t i l i a n o , repetidas en cada t e t r a -
cordio formaban el sistema de solfeo de los
griegos.
T e t e . (fr.). Llámase lele la parte principal de la
nota q u e d e t e r m i n a la entonación por su c o l o -
cación en el p e n t a g r a m a y el valor por su figu-
ra, y á la cual va u n i d a siempre u n a plica, á n o
ser q u e represente el valor de u n a semibreve ó
redonda, única figura de la notación m o d e r n a
q u e n o tiene plica.
T é t i c o . Dícese de u n t i e m p o al dar ó de u n a fra-
se melódica q u e c o m i e n z a en el tiempo fuerte
del compás.
T e t r a d i a p a n o s . N o m b r e griego de la triple o c -
tava.
T e t r a d i a p a s o n . N o m b r e d a d o por los griegos á
la c u á d r u p l e octava ó veintínovena. C o m o su
sistema musical n o llegaba á la extensión de
este intervalo, solo lo conocían de n o m b r e .
T e t r a c h a r d (al.). T e t r a c o r d o .
T e t r a c o m o . Música de danza q u e se tocaba con
la flauta, según Ateneo: música de danza m i -
litar consagrada á Hércules, s e g ú n P o l u x .
T e t r a c o r d e . V . TETRACORDON.
T é t r a c o r d e . (fr.). V . TETRACORDO ó TETRACORDIO
T e t r a c o r d i o . Lo m i s m o q u e Tetracordo. V.
esta palabra.
T e t r a c ò r d o , (it ). V . TETRACORDO Ó TETRACORDIO
etcétera.
T e t r a c o r d o ó t e t r a c o r d i o , t é t r a c o r d e (fr.),
t e t r a c ò r d o , (it.). Serie de cuatro sonidos q u e
forman u n intervalo de cuarta justa, e m p e z a n -
do p o r u n intervalo de s e m i t o n o .
Nuestra escala m a y o r se c o m p o n e de dos te-
tracordos disjuntos y semejantes; el p r i m e r o se
c o m p o n e de la serie de c u a t r o sonidos q u e va
c o m p r e n d i d a entre la tónica y la cuarta y el
s e g u n d o de la serie q u e va c o m p r e n d i d a entre
la d o m i n a n t e y la octava de la tónica.
Do, re, mi, fa, (1 tetracordo)Sol, la, si, do
( 2 . " id ). Estos dos telracordos forman lo q u e
l l a m a m o s la escala ó gama de do. Si se escri-
ben por ariba ó p o r abajo otros telracordos, se
verá q u e el p r i m e r tetracordo de do es s e g u n d o
tetracordo de la escala de fa, y q u e el s e g u n d o
es el p r i m e r o de la escala de sol. Cada u n o de
los telracordos q u e v a y a m o s a ñ a d i e n d o hacia
arriba requerirá en cada operación u n n u e v o
sostenido (por el orden en q u e se establecen
estas alteraciones) y u n n u e v o bemol cada vez
q u e los v a y a m o s a ñ a d i e n d o hacia abajo, y de
aquí el orden en q u e se presentan a m b a s clases
de a l t e r a t i o n e s para la constitución de los mo-
dernos tonos m a y o r e s musicales.
La d o c t r i n a musical de los helenos se funda-
ba sobre c u a t r o t e t r a c o r d o s .
1 T e t r a c o r d o hypaton ó de las cuerdas graves.
2° méson ó de las cuerdas medias
3. 0
diézeugmenon ó de las disjuntas.
4." hyperboleon ó de las a g u d a s .
451 DE LA
Estos tetracordos se disponian así:
Hy patón Méson
Diézeginenon Hyperboleon
Así se explica que Bacchio definiese e! tetra-
cordo en estos t é r m i n o s : «sistema de sonidos c u -
yas cuerdas extremas dan la c u a r t ; » . .
La música griega pudo t e n e r al p r i n c i p i o
solo cuatro sonidos, un tetracordo, F u e r o n a u -
m e n t á n d o s e después por la adición de nuevas
cuerdas, fijándose por ú l t i m o todo el sistema en
la sucesión expuesta.
Los tetracordos eran c o n j u n t o s . La última
cuerda del primero servia de p r i m e r a cuerda al
s e c u n d o y así de los d e m á s exceptuándose el
tercer tetracordo, llamado disjunto, porque h a -
bía un'intervalo de un t o n o entre la cuerda más
alta del tetracordo interior y la m á s grave del
superior.
La disyunción de este tetracordo se hacía u n a s
veces con el segundo y otras con el cuarto, y por
esta razón se dio á este tetracordo tercero u n
n o m b i e particular para cada u n o de estos dos
casos. Para m á s detalles, V . EXA.CORDO Ó EXACOR-
r.io, MUDANZAS, M A N O MUSICAL, etc. etc.—Anti-
gua lira de cuatro cuerdas
La voz tetracordo era más que u n i n s t r u m e n t o
la explicación de u n sistema de sonidos q u e com
prendía dos tonos y un semi-tono y sobre el cual,
estaba fundada toda la a n t i g u a teoría de los g r i e -
gos. Vitruvio llamaba al órgano h i d r á u l i c o [hy-
draulus) u n tetracordo, c u a n d o este i n s t r u m e n t o
no tenia más q u e cuatro tubos ó caños c o r r e s -
p o n d i e n t e s á las cuerdas de u n t e t r a c o r d o .
T e t r a c o r d o d i s j u n t o . V . Tetracordo ó telracor-
dio.
T e t r a c o r d o n ó t e t r a c o r d e . I n s t r u m e n t o de
cuatro cuerdas del género de la lira Usábanlo
los griegos para a c o m p a ñ a m i e n t o de las voces.
T e t r a c o r d o ó t e t r a c o r d i o c o n j u n t o . V. C O N -
JUNTO ( T E T R A C O R D I O ) .
T e t r a g r a m a . E n el canto gregoriano se conserva
el uso del tetragrama p o r q u e , á más de ser lo
tradicional, no hay razón para sustituirle por el
pentagrama. Mejor se abarcan de u n a m i r a d a
cuatro líneas que cinco y se c o m p a r a n más c ó -
m o d a m e n t e allí los intervalos de d o n d e r e s u l -
ta la mayor facilidad de repentizar. G u i d o d'
Arezzo elevó la escritura musical á u n grado
notable de perfección y ya desde su época,
a u n q u e se c o n s e r v a r o n las notas antiguas se
intercalaron en las cuatro lineas del tetragrama
suficiente á contener todas las melodías g r e g o -
rianas con el simple c a m b i o de claves.
T e t r a l o g í a . N o m b r e dado entre los griegos á
cuatro piezas dramáticas de un m i s m o autor,
de las cuales las tres primeras eran tragedias
y la cuarta comedia.
MÚSICA THO
T e t r a l ó g i c o . Lo que se refiere á la tetralogía.
T e t r á m e t r o . Dícese de u n verso griego ó latino
c o m p u e s t o de cuatro pies.
T e t r a o d i ó n . N o m b r e con que se designa en la
iglesia griega, un h i m n o en cuatro parles, q u e
se canta el Viernes santo.
T e t r a o e d i o s . N o m b r e dado por los griegos á un
trozo de música compuesto de cuatro estrofas,
que se cantaban cada u n a de distinto m o d o .
T e t r a s i l á b i c o . Lo que consta de cuatro sílabas.
T e t r a s í l a b o . Cuadrisílabo, lo q u e se compone
de cuatro sílabas.
T e t r á s t i c o . Lo que consta de cuatro versos.
T e t r á s t o f o . L o q u e se c o m p o n e de c u a t r o e s -
trofas.
T e t r a t o n o s . D e n o m i n a c i ó n griega del intervalo
de cuatro tonos, llamado, a c t u a l m e n t e , q u i n t a
aumentada, y en otro t i e m p o supérflua.
T e u r g i c o s (Himnos). Eran antiguamente can-
tos religiosos ó melopeas sacras.
T e x t o . Las palabras propias de u n a u t o r , á d i s -
tinción de las glosas, notas ó c o m e n t a r i o s q u e
de ellas se hacen.—Las palabras contenidas en
una composición vocal ó vocal i n s t r u m e n t a l
c o m o u n a Misa, u n a Opera, etc.
T h a r i . I n s t r u m e n t o del Cáucaso. La caja sonora,
cuyo c o n t o r n o tiene la forma exterior de un 8 ,
está vaciada en u n a sola pieza de madera C ú -
brele una m e m b r a n a q u e sirve de tabla de reso
nancia. El m a n g o tiene 6 clavijas destinadas á
dar la tirantez debida á tres cuerdas dobles,
cuya afinación se modifica de varias m a n e r a s .
Las dos primeras cuerdas son de acero y las
otras cuatro de latón. El distinto t e m p l a d o de
estas cuerdas se aplican á diferentes canciones
á la canción de la thari; á la de la colina: á la
canción del recto, del verdadero, del insto, etc.
T h e a t r e . (fr.) T e a t r o .
T h e o r b e . (fr.) V. TIORBA.
T h e o r b o . (ing.). V. TIORBA.
T h e o r g u e . (fr.)Tnstrumento de lengüetas idea-
do y c o n s t r u i d o por Barón en 1 8 4 6 .
T h e o r i e . (fr.) T e o r í a .
T h e s i n . (fr.). N o m b r e dado a n t i g u a m e n t e á
todo canto cuya m a r c h a procedía de lo grave
á lo a g u d o .
T b e s i s , is. (lat,). El dar del compás.—Vid.
a d a m a s , PUNCTU.M (lat.).
Theyaon. V . TURO.
T h i o n o c i a . Caja sonora de madera, usada en
China.
T h o b l a ó t i k o r a . I n s t r u m e n t o de la India for-
TIB DICCIONARIO
mado de dos tambores, u n o de barro cocido y
otro de madera Percúiense con baquetas c o m o
las de los timbales ordinarios.
T h ó n e . T a m b o r procedente de S i a m , m u y pare-
cido al Daraboukkeh árabe
T h o p h . T a m b o r hebreo. Es el i n s t r u m e n t o , o r -
tografiado de distinta manera, llamado tof,
Toph, etcétera.
T h r e n o d i e . V. Tu ESO.
T h r o ó t h e y a o n Violin de tres cuerdas de seda
usado en la Birmania.
T h s a n g . N o m b r e c h i n o del Cheng 6 Ceng.
T h u m g o ó t u a p a n . T a m b o r achatado, especie
de cedazo atravesado poi u n a barra y sobre
cuyo cedazo aparece en cada lado u n a m e m -
brana. Dos bolas de p l o m o suspendidas sobre
los costados del aro por medio de c o r d o n e s ,
sirven para golpear con rapidez las dos pieles
c u a n d o se hace dar vueltas con a m b a s m a n o s
á la barra de este i n s t r u m e n t o . Se parece al q u e
se ha descrito en las voces Tao kou.
T h u o r b e . (fr.) V . TIOHBA
T h u r n e r - h o r n . Especie de clarin para el servi-
cio de los cuerpos de guardia y centinelas, usa-
d o en A l e n a n i a d u r a n t e el siglo xvn.
T h y m e l e . V. ORQUESTA, (pág. 3 2 9 , col, 1.").
T h y r o c o p i a . V. CRIISTIRA.
Ti. N o m b r e de la nota si en 'el sistema de nota-
ción adoptado por las Tomc-Solfa-Associati-
ons. Véase estas palabras.
T i b i a , a (lat ). La canilla ó caña de la pierna.
La flauta.—Nombre genérico dado á las varias
clases de flauta, á las flautas de lengüeta b a -
tiente de caña, llamadas aalos 6 auloi por los
griegos, libice por los r o m a n o s , á las de lengüe-
ta doble y t u b o cilindrico (las tibies r o m a n a s ,
los tornebouts ó cromornes y los cortauds), á
las de p u n t a ó de pico etc.—Tibia era el n o m -
bre genérico anticuado ds u n poema lírico con
a c o m p a ñ a m i e n t o de flauta.
T i b i a a n g u s t a ( l a t ) , Flauta dulce.
T i b i a c u r v a , (lat,). Era llamada, también, Flau-
ta Jrigia, y se usaba en las ceremonias del cul-
to de Cibeles. El t u b o de madera t e r m i n a b a
con un pico encorvado en forma de asta en la
parte extrema opuesta á la e m b o c a d u r a , y esto
es lo q u e la hizo llamarla curva coma (Ovid.
Mel ) ó Tibia adunco (Virg. yEn.) A veces se
c o m p o n í a esta flauta de dos ramas q u e se sepa-
raban a la mitad del i n s t r u m e n t o c o m o se ve
en a ' g u n o s b; jos relieves; en consecuencia los
sonidos q u e se producían caracterizábanlos con
el epíteto de biforis. Biforem dat tibia cantum
(Virg. Ainei), biforem tumullum (Stat. Theb.)
T i b i a d e x t r a . Se daba este n o m b r e al juego de
dos flautas (tibia; impares) y á la q u e el ejecu-
tante sujetaba con la m a n o 'derecha. La parte
superior estaba construida del tallo m á s grueso
TÉCNICO 452
de la caña y producía las notas graves, lo q u e
hizo q u e Herodoto l a llamara \a flauta m'acho.
Un par de estas flautas a c o m p a ñ a b a n los versos
del Eumuco de Terencio—tibüs duabus dextris.
La Andrianna, por dos pares de flautas, u n a
de sonidos bajos, otra de sonidos altos:--ttbiis
paribus dextris et stnestris.
T i b i a g i n g r i n a . Especie de pequeña flauta s e n -
cillísima, hecha de caña de m u y pequeño d i á -
m e t r o , q u e producía un sonido a g u d o y lasti-
m e r o . Era m u y usada entre los F é n i c o s y los
Egipcios.
T i b i a g r e c o r o m a n a . El taladro de esta flauta,
del g é n e r o del caramiilo, era cilindrico y el
t u b o de marfil.
T i b i a i n c e n t i v a , (lat.). F l a u t a fundamental ó
bajo de flauta de los griegos y los r o m a n o s .
T i b i a l i s , e (lat.). Lo q u e pertenece á las flautas
ó es propio para hacerlas.
T i b i a l o n g a . Era u n a flauta m u y larga q u e se
empleaba en los templos, d u r a n t e los sacrifici-
os y en el m o m e n t o de la libación. E n un bajo
relieve publicado por Casali,,que representa u n
sacrificio, se ven cuatro personajes soplando en
el m i s m o i n s t r u m e n t o , m á s largo q u e el c u e r -
po de los músicos q u e lo m a n e j a n .
T i b i a m a y o r , (lat.) Antiguo n o m b r e del flauta-
do d e 1 6 pies.
T i b i a m i l v i n a . (lat.). Flauta r o m a n a de sonidos
agudos.
T i b i a m o n a u l o s . (lat.). U n a de las formas m á s
antiguas y m á s sencillas de la Tibia. Consistía
en u n p e q u e ñ o cilindro de m a d e r a m u y p a r e -
cido a i Flageolet m o d e r n o , y m u y parecido,
t a m b i é n , ó exactamente igual, al q u e usan los
pastores ó pifferari de Roma ó Ñapóles.
T i b i a m u l t i s o n a n s . (lat,) Flauta de gran s o n o -
ridad usada por los egipcios, según algunos
historiadores.
T i b i a o b l i q u a . (lat.) I n s t r u m e n t o m u y parecido
á n u e s t r o Fagote, en c u a n t o á la forma, con
u n a e m b o c a d u r a colocada á u n lado del t u b o .
Para tocarse se m a n t e n í a en posición oblicua,
de m o d o q u e el pabellón llegaba cerca de la
oreja derecha (per oblicuum calamum ad ati-
rem porreclum aextram
La flauta de este n o m b r e de los r o m a n o s co-
rrespondía á la flauta plagiaulos de los griegos.
Era de origen egipcio.—Nombre genérico de la
flauta travesera de los r o m a n o s .
T i b i a r i u s . (lat.). F l a u t e r o , el q u e hace flautas.
T i b i a s p o m p e y a n a s . Habia de varios t a m a ñ o s ,
de 1 1 , r 2 y ' 15 agujeros.
T i b i a s s a r r a n a s , t i b í s e Bárranse, (lat.). i n s -
t r u m e n t o griego q u e ha ocupado á los filólogos
y sobre el cual se han dado las opiniones más
contradictorias. Eran flautas dobles de tubos
iguales, según la opinión más corriente, d e s t i -
nadas á las ceremonias fúnebres.
El calificativo de las tibies sarrance viene de
Parra a n t i g u o nombre, de T i r o . La comedia
 453 DE
Adelphes de T e r e n c i o se a c o m p a ñ a b a con las
flautas sarranas. . á u n a fiesta particular, q u e se celebraba t o d o s
T i b i a s i n i s t r a . (lat.). El tubo de la flauta doble
q u e se sostenía con la m a n o izquierda.
T i b i a s i s t i c i m u m . (lat.). Flauta empleada por
los r o m a n o s en los funerales.
T i b i a s u c c e n t i v a . (lat.). S e g u n d a flauta ó flauta
contralto, c o m o hoy diríamos, de los griegos y
los r o m a n o s . V. T I B I A INCENTIVA ( l a t ) .
T i b i a u t r i c u l a r i s . (lat.). I n s t r u m e n t o r o m a n o
que corresponde á nuestra c o r n a m u s a , al soum
phoniah caldeo, al symphonia de la Vulgata, á
la zampogna italiana á la sambogna de la Siria,
al bagpipe de la Escocia y la Irlanda, y á la
Chifonie del a n t i g u o lenguaje francés. Desde
el siglo v hablaba S. G e r ó n i m o de este i n s t r u -
m e n t o c o m o u n o de los más antiguos.
T i b i a v a s c a . Era según se s u p o n e un i n s t r u -
m e n t o del m i s m o género q u e la Tibia obliqua,
pero m á s sencillo, piopio para ejercitarse los
principiantes. I.a forma de la e m b o c a d u r a fa-
cilitaba la producción y la m o d u l a c i ó n de los
s o n i d o s , y de aquí le viene el n o m b r e de vasca,
lijera ó inferior.
Tibiae b i f o r e s . (lat.). N o m b r e de la doble flauta
(flautas conjuntas) griega y r o m a n a q u e se t o -
caba con la Phorbeia V. esta palabra.
Tibias i m p a r e s , (lat.). Un par de flautas d e s i -
guales, en las cuales soplaba al m i s m o tiempo
u n músico, pero q u e tenian cada u n a un d i a -
pasón y sonidos diferentes, los u n o s bajos y los
otros altos; diferencia q u e se cree resultaba de
la desigualdad de los tubos y de la posición di-
ferente de los agujeros, como parecen i n d i c a r -
lo las figuras de algún ,bajo relieve. El Phor-
mión de T e r e n c i o era a c o m p a ñ a d o por dos flau-
tas de esta especie, c o m o lo dice la advertencia
puesta en frente de la obra: Modos fec't Flac-
cus Claudi, tib'ús impartbus.
T i b i a p a r e s , (lat.). I n s t r u m e n t o q u e se c o m p o -
nía de u n par de flautas de igual longitud y
del m i s m o d i á m e t r o , a m b a s en un m i s m o t o -
n o , bajo ó alto; un m ú s i c o soplaba al m i s m o
tiempo en las dos flautas; pero cada u n a de
ellas era de por si un i n s t r u m e n t o , separado
ó c o m p l e t o , es decir q u e n o era c o m o la tibia
curva, un i n s t r u m e n t o con dos ramas partien-
do de un m i s m o tronco. Dos flautas de este gé-
nero a c o m p a ñ a b a n los coros ó á algún p e r s o -
naje del Hecyre de T e r e n c i o , c o m o nos lo da
á e n t e n d e r la noticia puesta al frente de la pie-
za: Modos fecit Flaccus Claudi tib'ús paribus,
Tibia: sarrana;. (lat.). V. FLAUTA DOBLE DE T U -
BOS IGUALES y T I B I A S SARRANAS.
T i b i c e n . inis. (lat.). Flautista, tocador ái flauta.
T i b i c i n a , ce. (lat.). La tocadora de flauta.
T i b i c i n a r i a , ce. (lat.). El arte de tocar la flauta,
T i b i c i n e s . (lat.). N o m b r e aplicado á los t o c a d c -
res de flauta.
T i b i c i n o , as are. (lat.). T o c a r la flauta.
LA M Ú S I C A TIE
T i b i l u s t r i u m N o m b r e q u e daban los r o m a n o s
los años y se dedicaba á los tocadores de flauta;
T i e m p l a r . A n t i c u a d o : templar.
T i e m p o , t e m p o (it.). t e m p s . (fr ). S i n ó n i m o de
medida compás — M o v i m i e n t o de la m a n o p a -
ra batir ó marcar el c o m p á s — U n a de las partes
en q u e se divide la Sinfonía, la Suite, el
Quarlelto, la Sonata etc.
T i e m p o es también s i n ó n i m o de Aire V . es-
ta palabra.
T i e m p o b i n a r i o ó i m p e r f e c t o . Felipe de Vitry
según los historiadores, dio derecho d e ^ c i u d a -
danía al tiempo binario imperfecto, q u e n o
existía en la música de su época. Inventó u n
signo para distinguir la perfección de la imper-
fección de esta clase de t i e m p o . En el primer
caso escribía después de la clave u n circulo en-
tero, q u e es la figura m á s perfecta de todas, y
en el s e g u n d o un semi-círculo, q u e es un c í r -
culo imperfecto. E n la notación moderna ha
peisisüdo este semi-círculo, convertido en i n -
dicación del compás á 4 t i e m p o s ó compasillo,
q u e p r o p i a m e n t e hablando es u n doble compás
binario Atravesado el medio círculo por u n a
barra vertical, expresa el compás q u e l l a m a m o s
mayor ó la medida á dos t i e m p o s (binario)
T i e m p o s . Divisiones d e la u n i d a d métrico m u -
sical de t i e m p o ó c o m p á s , cuyas divisiones se
l l a m a n tiempos. Debería adoptarse la d e n o m i -
nación de Tiempos para las divisiones del
Compás y la de P a r t e s para las de los Tiempos
con el fin de evitar la confusión q u e resulta de
llamar Partes á u n a s y otras i n d i s t i n t a m e n t e
T i e m p o s d é b i l e s . V . DÉBILES ( T I E M P O S )
T i e m p o s f u e r t e s . V. F I E R T E (TIEMPO).
T i e m p o s i m p a r e s . Los q u e forman la m e d i d a
ternaria.
T i e m p o s p a r e s . Los q u e forman la medida bi-
naria.
T i e m p o t e r n a r i o ó p e r f e c t o . La notación n e -
gra ó cuadrada n o consentía otro empleo de
tiempo q u e el ternario ó perfecto; el n ú m e r o
tres por razones teológicas, era considerado c o -
m o m á s perfecto q u e el n ú m e r o dos, y por lo
tanto no podía dividirse.
T i e n t o . El preludio, floreo, ejercicio ó prueba
que hace el ejecutante músico antes de cantar,
locar ó tañer, para ver si está bien dispuesta
la voz ó bien t e m p l a d o un i n s t r u m e n t o . — E n
la música antigua tiento significaba lo q u e hoy
la composición llamada preludio—Tiento, la
composición ó pretudio de este n o m b r e .
T i e p i d a m e n t e (it.). Metafóricamente: con l e n -
titud, refiriéndose al m o v i m i e n t o
T i e p i d o . (it.). Metafóricamente: lento con remi-
sión de m o v i m i e n t o , refiriéndose al inicial de
u n a composición ó de un fragmento.
T i e r c e , (fr.). Tercera.
 TIM DICCIONARIO
T i e r c e d e P i c a r d i e . (fr.). Tercera de picardía,
. c o m o se traduce en algunos diccionarios. Locu-
ción que se aplicaba a n t i g u a m e n t e en F r a n c i a
á la especie de incoherencia de la tercera m a -
yor usada al final de una composición en m o -
d o menor. I g n o r a m o s la historia de esta l o c u -
ción: t a m p o c o sabemos q u e tiene q u e ver con
esa especie de incoherencia modal la a n t i g u a
provincia francesa llamada Picardía.
T i e - z u . Platillos m u y pequeños, usados por las
d a m a s chinas.
T i f a . Tamboril de los habitantes de la isla de A m -
boine.
T i k a r a . T a m b o r indio empleado en los naharbat
especie de charangas destinadas á celebrar las
fiestas y ceremonias nupciales.
T i - K i n . Instrumentochino. Especiedevioiincuya
caja se c o m p o n e de un s e g m e n t o de n u e z cerra-
do por una' tabla delgadísima de madera. El
fondo de la nuez tiene cinco aberturas elípticas
que sirven de oidos. KI mástil, sin trastes, es
plano y ligeramente doblado por la parte s u p e -
rior Solo tiene dos clavijas destinadas á p o n e r
en tirantez dos únicas c u e r d a s de seda.
T i k o r a . v. THOBLA.
T i k t i r i . N o m b r e transcrito del Tubríde la India.
T i m b a l . Atabal, tambor, etc. Cada u n o de los dos
recipientes que forman el i n s t r u m e n t o llamado
timbales.
T i m b a l a . v. T Í M P A N O .
T i m b a l a ó tabala. Era u n a especie de t a m b o r
usado p o r l o s a n t i g u o s P a r t o s , compuesto de dos
concavidades de estaño en formade vasos que se
golpeaban con martillos forrados de c u e r o .
T i m b a l a r i ó n ó t a m b o r c r o m á t i c o , Aparato
c o m p u e s t o de ocho cajas ó t a m b o r e s de diferen-
tes d i m e n s i o n e s , que corresponden á una serie
de pedales por medio de los cuales se pueden
ejecutar escalas diatónicas y cromáticas y t a m -
bién acordes en todos los tonos.
T i m b a l a s . V. TIMBALES.
T i m b a l a s d e m a d e r a . Usanse, todavía, en A l e -
m a n i a . Uecuerdan los timbales de la Edad Me-
dia, que se ceñían por medio de u n a correa á la
. cintura del ejecutante.
T i m b a l e a r . T o c a r el t i m b a l .
T i m b a l e o El sonido del timbal ó el sonido q u e
forman m u c h o s timbales r e u n i d o s c u a n d o los
tocan.
T i m b a l e r o . El que toca los timbales.
Timbales ó timbalas, timpani, timballi ó
n a c c h a r e (it.), p a n k e (al.), k e t t l e d r u m ,
(ing ). I n s t r u m e n t o c o m p u e s t o de m e m b r a n a s
colocadas sobre dos recipientes, q u e afectan la
forma de casquetes hemisféricos de diferente
dimensión, y pertenece al g r u p o de los de p e r -
cusión que p r o d u c e n entonaciones d e t e r m i n a -
TÉCNICO 454
das. Percátense a m b o s recipientes á la vez, ó
u n o después de otro, por medio de baquetas
cuyo e x t r e m o redondeado aparece forrado de
fieltro ú otra materia del m i s m o g é n e r o . El r e -
c i p i e n t e n o e s a b s o l u t a m e n t e indispensable c o m o
ha probado Mr. Sax c o n s t r u y e n d o timbales sin
recipiente de n i n g u n a especie. Constrúyense
baquetas de tres géneros. Las de madera con el
e x t r e m o r e d o n d e a d o , sin fieltro ni esponja, para
producir golpes secos; las que se forran con
fieltro ó esponja para los s o n i d o s claros y bien
timbrados, y las q u e se forran con cuero para
producir u n a s o n o r i d a d i n t e r m e d i a entre las
dos precedentes.
Los tornillos q u e se colocan al rededor del aro
del recipiente, sirven para a u m e n t a r ó d i s m i n u i r
la tensión de la piel y producir de esta m a n e r a
el orden de sonidos cromáticos c o n t e n i d o d e s d e
el fa debajo del p e n t a g r a m a de la clave de fa en
4 . " linea, hasta el fa de la octava superior, desti-
nándose los ocho sonidos cromáticos graves
(desde fa á do) al timbal mayor y al m e n o r los
ocho sonidos cromáticos c o m p r e n d i d o s entre el
s¡ bemol y el fa, cuarta linea de la clave citada.
Afinábanse a n t i g u a m e n t e los timbales ala
tónica y á la dominante del tono principal de la
composición sin otra indicación expresiva de las
notas reales. Mas desde la época de Beethoven
empezaron á escribirse en su elevación real,
a u n q u e sin accidentes en la clave, indicándose a l
principio de la composición ó en el decurso de
la m i s m a las entonaciones precisas, timpani en
sol-re ó t i m p a n i en si bemol mí bemol.
A b a n d o n a d a desde la época de Beethoven la
afinación en quintas y cuartas, este m i s m o a u t o r
c o m b i n ó las dos cajas sonora? en sextas y a ú n á
la octava (fa—fa), según puede verse en el fina 1
de la octava sinfonía. En el Fidelio aparecen
afinadas en 5 d i m i n u t a . W a g n e r las ha usado
a
en intervalos de medio tono en pasajes c o m o es-
tos: re bemol—do—re bemol, do—sí—do, sí—la
sostenido—si, etc.
A l g u n o s autores han a u m e n t a d o á tres el n ú -
mero de timbales. M'eyerbeer fué el a u t o r de
esta innovación, c o m o puede observarse en el
Roberto en el Profeta y en L' Africana. Wag-
n e r ha usado dos pares de timbales en algunas
composiciones lírico d r a m á t i c s , y Berlioz i n -
trodujo ocho pares, nada m e n o s , tocados por
diez timbaleros. V. el Tuba mirum de su cele-
brada Misa de Réquiem.
Para obtener u n a sonoridad velada, cúbrense
á veces las m e m b r a n a s de los timbales con u n
fieltro, u n trozo de p a ñ o , etc p r o c e d i m i e n t o q u e
se indica con las palabras timbales voilées (fr.) ó
timpani coperti(it.)
Los timbales aparecen a l g u n a vez en las m ú -
sicas militares.
Según opinión generalmente a d m i t i d a , la i n -
troducción de estos i n s t r u m e n t o s en la EuroDa
occidental data de la invasión de los moros en
España. Estos i n s t r u m e n t o s , sin e m b a r g o , se
m e n c i o n a n ya por Casiodoro, el célebre m i n i s -
tro de T e o d o r i c o , m á s tarde monje de la Cala-
bria, antes de mediados del siglo vi. Designában-
se con el n o m b r e genérico de timbales, llamados,
t a m b i é n , a n t i g u a m e n t e , nacaires, narquaires, pa-
labras derivadas del á r a b e . - - Timbales es el
n o m b r e de u n registro de tubos de m a d e r a p r o -
pio del ó r g a n o . S u e n a dicho registro al uníso-
n o del b o r d ó n ó flautado de 1 6 pies,
T i m b a l e s d e c a b a l l e r í a . Su uso d a t a de época
 455 DE LA MÚSICA
anterior al siglo xv. Los timbaleros m a r c h a b a n ,
o r d i n a r i a m e n t e , al lado de las trompetas, se les
escogía entre los soldados más valientes, y la
pérdida de los timbales en u n a batalla, era u n a
gran m e n g u a . Usábanlas en los cortejos reales,
en los pregones y toda clase de ceremonias c i -
viles y a ú n religiosas. Los grandes personajes,
las corporaciones m u n i c i p a l e s y los antiguos
gremios adoptaron las orquestas de timbales,
trompetas y otros i n s t r u m e n t o s , que tenían u n
carácter m á s guerrero q u e sinfónico.
T i m b a l e s d e ó r g a n o . Registro de tubos de
madera que s u e n a n al u n í s o n o del bordón
ó flautado de 1 6 pies.
T i m b a l e s v o i l é e s . (fr.). V. TIMBALES.
T i m b a l h ú n g a r o . Especie de salterio m o d e r n o ,
provisto de buen n ú m e r o de puentecillos. Las
cuerdas de este i n s t r u m e n t o , que se tañen con
plecto, tiéndense por medio de u n a llave e s p e -
cial. Colócase sobre un trípode ó u n a mesa o r -
dinaria.
T i m b a U o . (it.) T i m b a l —Lo m i s m o q u e t í m p a n o
T i m b r e . Es cierta cualidad general del sonido
q u e es difícil definir, ni es de creer q u e pueda
ser definida. Es pura cuestión de oído. Por el
t i m b r e d i s t i n g u i m o s el sonido q u e resulta del
c h o q u e de u n a piedra, del que resulta del cho-
que de u n cuerpo blando ó líquido: el sonido
de u n a campana, del de u n a flauta ó de u n cla-
rín: el sonido de una c a m p a n a ó de u n a flauta,
del de otra flauta ú otra c a m p a n a : la voz de
u n h o m b r e de la de otro h o m b r e . T o d o s los
i n s t r u m e n t o s de música y todas las voces se
distinguen u n o s de otros por el t i m b r e : ya los
de u n a especie de los de otra especie d i s t i n t a ,
ya los de u n a m i s m a especie entre sí, y de esa
diferencia de t i m b r e depende antes que todo
la bondad de la voz ó del i n s t r u m e n t o de músi-
ca.—Aplícase el n o m b r e genérico de t i m b r e á
toda c a m p a n a i n m ó v i l , casquete metálico he-
misférico, plancha ó l á m i n a de metal, varilla
de acero, etc. que suena golpeada por u n m a r -
tillito movido de ordinario m e c á n i c a m e n t e .
El t i m b r e musical resulta de la fusión de no-
tas agudas m á s ó m e n o s n u m e r o s a s , más ó
m e n o s intensas con u n sonido f u n d a m e n t a l
Este i m p o r t a n t e d e s c u b r i m i e n t o debido á las
especulaciones de los q u e han estudiado los fe-
n ó m e n o s del sonido ofrece el medio de carac-
terizar el oficio de los diversos i n s t r u m e n t o s de
música y establecer en cierto m o d o la g e r a r -
quia a r m ó n i c a
T i m b r é , (fr,). Dícese de u n a voz q u e está bien
t i m b r a d a (timbrée) c u a n d o produce u n t i m b r e
bello y su sonoridad es agradable.
T i m b r e d e r e l o j , Muelle ó campanilla sin b a -
dajo, q u e suena por la acción de u n martillito
movido m e c á n i c a m e n t e .
T i m b r e d e l s o n i d o . El t i m b r e es u n a de las
las cualidades del sonido, que los alemanes tra-
d u c e n por Klang farbe y los italianos colora
del suono, c o l o r del sonido, y q u e , realmente,
n o se puede definir mejor (V. C O L O R D E L S O N I -
DO).
T i m b r e d e t a m b o r . Llámase así una cuerda de
tripa, doblada, g e n e r a l m e n t e , y colocada en el
TIM
parche inferior del t a m b o r , que sirve para a u -
m e n t a r su sonoridad.
T i m b r e l ó t o b r e t . T a m b o r de la Nigricia. T i e -
ne la forma de criba. Se sostiene con el brazo
derecho y se toca con los dedos de la m a n o
izquierda.
T i m b r e ( R a z ó n d e la d i f e r e n c i a d e de los
i n s t r u m e n t o s d e M ú s i c a ) . La única razón de
esta diferencia consiste:
i." En la proporción de los tubos y c o m o
consecuencia en la forma del cuerpo vibrante
ó sea, el aire.
2." En la forma y m a n e r a que el aire f u n -
ciona d e n t r o del t u b o .
T i m b r e s c o n t e c l a d o . Juego de timbres q u e
funciona por medio de u n teclado, llamado
por los a l e m a n e s Glockenspiel. Mozart fué el
primero que utilizó en la Flauta encantada u n
juego de t i m b r e s , cuyo ejemplo ha sido imita-
do después por m u c h o s compositores,
T i m i d a m e n t e , (it,). Como en castellano.
T i m i d e z z a ó t i m i d i t à . (Con), (it.). Con timidez
para los fines expresivos de la ejecución y, par-
t i c u l a r m e n t e , de la d e c l a m a c i ó n .
T i m p . Abreviación de la voz italiana tìmpani,
timbales.
T i m p a n e g g i a r e . (it.). T o c a r ó^sonar el timpano.
T i m p a n e t t o . (it.). D i m i n u t i v o de timpano.
T i m p a n i , t i m b a l l i ó n a c c h e r e , (it ). T i m b a l e s .
V . esta voz.
T i m p a n i c o p e r t i , (it ). T i m b a l e s velados ó c u -
biertos. V . T I M B A L E J .
T i m p a n i s t a , (it.).Tocador ó tocadora de timpano.
Timpani&tria. (it.). La m u g e r q u e toca el rún/w/io
T i m p a n i z a n s , íis (lat.). El ó la que toca el t i m -
pano ó atabal.
T i m p a n o . A t a b a l . — M e m b r a n a lisa, delgada y
transparente que separa el oido externo, y q u e
viene á ser herida por el aire c o n d u c i d o por el
canal a u d i t i v o . — T i m p a n o es el Timbal ó Ata-
bal cuya invención se atribuye á los persas y
cuya etimología deriva del griego Timbala ó
del latín Tympanum. E n provenzal se l l a m a
Timbala y e n castellano, c o m o queda d i c h o ,
Atabal ó Timbal, figurando m á s g e n e r a l m e n t e
en plural, tímpanos, timbales, etc. El timpano,
timbal ó atabal es i n s t r u m e n t o distinto del lla-
m a d o en provenzal Tympanon ó Timpanoum,
el cual es u n a especie de salterio con c u e r d a s
de a l a m b r e de hierro ó de latón, que se toca
con dos palillos de m a d e r a .
T i m p a n o , (it.). Díceseen italiano del i n s t r u m e n t o
de percusión cuya ruidosa sonoridad resultadel
percudimiento de u n a m e m b r a n a tirante coloca-
da sobre u n a especie de caldera circular y c ó n -
cava. Por lo regular son dos los timpani, y rara-
m e n t e se e m p l e a u n o s o l o . - L l a m a n lositalianos
tímpanos.] ¡ n s t r u m e n t o m i l i t a r q u e setoca m o n -
TIP
m o n t a d o á caballo suele emplearse doble, u n o
á cada lado del ginete.
T i m p a n o n , t y m p a n o n . (fr.)- I n s t r u m e n t o m u -
sical que apareció en Europa en la época d e los
Cruzados, y que después de varias transforma-
ciones dio origen al piano. E s i n s t r u m e n t o de
cuerdas percudidas por medio de baquetas ó
martillitos, cuyo tipo originario es el Santir.
Llámase t a m b i é n , Psallerión ó Tympanon,
Dulcimer.en inglés, Hackbret en a l e m á n y Hak-
berd en neerlandés No debe confundirse con el
tympanum ó pandero de los r o m a n o s . El Tim-
panon es i n s t r u m e m t o m u y p o p u l a r e n H u n g r í a
Considerablemente mejorado llena u n papel
i m p o r t a n t í s i m o , bajo el n o m b r e de Zimbalon
(del latín cymbalum) en la música de los tsíga-
nos.
Tímpanos V. TÍMPANO.
T i n , T i n . El s o n i d o a g u d o d e los metales.—El re-
pique de una campanilla ó sonaja.
T i n n i m e a t u m , í (lat.). T i n . t i n , el sonido agudo
de los metales.
T i n n i o , ís, ii,íi>í,ílum. (lat.). T o c a r , sonar los me
tales .—Cantar (Suelonio¡.
T i n n i t o , as, are. (lat.) Gorjear.
T i n n u l u s , a. um. (lat.). S o n a n t e ó resonante con
sonido agudo, claro.
T i n n i t u s . (lat.). El sonido de los metales q u e se
hacen sonar.
T i n t a m a r r e . (fr.). Voz formada por onomatopeia
que significa, ruido prolongado y a c o m p a ñ a d o
de confusión.
T i n t e m e n t . (fr.). El tin-tin de u n a c a m p a n a ó de
otro cuerpo sonoro de m e t a l .
T i n t i n n a b o l o . (it.). Esquilón, cincerro, campa-
nilla.
T i n t i n n a b u l a t u s . a, um. (lat.). Que tiene ó lleva
una campanilla.
T i n t i n n a b u l u m , i ( l a t ) . La campanilla. Servían
en las ciudades, c a m p o s y fortalezas para los
avisos ó señales d u r a n t e las r o n d a s n o c t u r n a s y
los r e c o n o c i m i e n t o s de los p u n t o s . Según algu-
nos textos, parece ser que en ciertos pueblos
antiguos, c o m o los troyanos, los tracios y los
eolios, se colgaban campanillas á los escudos
para hacer u n ruido más i m p o n e n t e d u r a n t e la
pelea.
Se colgaban t a m b i é n campanillas á los trajes
de los personajes y á las riendas de los caballos
de combate, y de aqui el proverbio griego, ha-
blando de caballos.—«No ha oído a u n la campa,
nilla.»
L a s c a m pan i lias recibieron i n d i s t i n t a m e n t e en
., a q u e l l a s r e m o t a s é p o c a s l o s n o m b r e s d e tintinna-
bulum, crepítaculum ó limbulum.
T i n t i n n a n d o . (it.). I m i t a n d o el sonido d e las
campanas.
T i n t i n n a r e . (it.). Laacción d e resonar u n a cam-
pana ó u n cuerpo sonoro d e metal-
DICCIONABIO TÉCNICO 456
T i n t i n n o . ( i t . ) . El resonar de u n cuerpo sonoro
metálico.
T i n t i n t o ' ( i t ) . Voz o n o m a t o p é i c a para expresar
el sonido de la c a m p a n a .
T i n t i r i n t í n . El sonido que resulta del toque de
los clarines ú otro i n s t r u m e n t o q u e lo tenga
a g u d o ó estridente.
T i n y a . Es el ú n i c o i n s t r u m e n t o d e cuerda de los
a n t i g u o s mexicanos y peruvianos, especie de
guitarra de cinco ó seis cuerdas.
T i o r b a , t i o r b a , a r c i l i u t o ó c h i t a r r o n e (italia-
no), t h e o r b e , t h u o r b e ó t e o r b e (francés),
t h e o r b o (ing.), etc. El i n s t r u m e n t o tipo del
g r u p o á q u e pertenece la Tiorba es el a n t i -
q u í s i m o Kanon, del cual derivan el Tricorde,
la Pandora asiría, el Tanbor árabe, etc., c a t e -
goría d e i n s t r u m e n t o s n o cultivados p o r los
griegos ni los r o m a n o s : de todos aquellos i n s -
t r u m e n t o s derivan el laud, Xiguitarra, \zcilara,
la pandora y sus n u m e r o s o s congéneres
La Tiorba, q u e c o m p l e t a b a l a f a m i l i a d e l Laud,
apareció á principios del siglo xvn. Destinada á
reforzar los bajos del Laud, difieie solamente
de este i n s t r u m e n t o por sus d i m e n s i o n e s , p o r
algunas cuerdas más y por su doble m a n g o . El
invento de la Tiorba, fué debido á u n tal B a r -
della de R o m a . Pasó de Italia, d o n d e p e r m a n e -
ció m u c h o t i e m p o , á Alemania y á otros países.
«La tiorba, dice u n a u t o r a n t i g u o , q u e los r o -
m a n o s llaman Chitarrone, es u n Bajo de laud
c o m p u e s t o d e doceá diez y seis cuerdas. Los
R o m a n o s usaban al principióla Tiorba m o n t a d a
con seis pares de cuerdas: m a s luego que los
paduünos, hábilesconstructores d e este i n s t r u -
m e n t o adoptaron dos cuerdas más, q u e d ó esta-
blecida la e n c o r d a d u r a definitiva q u e , sin e m -
bargo cada nación modificó á su antojo.
T e n i a dos clavijeros: el p r i m e r o , d e cuerdas
graves q u e s o n a b a n al aire, y el s e g u n d o , de
cuerdas cuya sonoridad semodificaba por medio
de la presión d e los dedos como en la guitarra.
Había otra clase de Tiorbasáe u n solo m a n g o
que se utilizaban para la música de iglesia ó de
ópera. F o r m a b a n la parte a c o m p a ñ a n t e d e cier-
tos trozos p o r medio de acordes rasgueados ó
arpegiados.
T i o r b a - c l a v i c o r d i o . I n s t r u m e n t o s especiales
construidos en 1 7 0 0 por J u a n Fleischer. Monta-
dos unos con cuerdas deacero y otros con cuer-
das de tripa, sejdesafinabanal m e n o r c a m b i o de
temperatura.
T i p l e . Lo m i s m o q u e Soprano (jx..). n o m b r e de la
voz h u m a n a más aguda, que se e n c u e n t r a solo
en las mujeres y los n i ñ o s .
Tiple d e guitarra, guitarra-tiple, guitarro
ó g u i t a r r i l l o . I n s t r u m e n t o que representa el
tipo a g u d o d e la familia de las guitarras.
V. GUÍTARRA.
T i p l e ( G u i t a r r a ) , v. TIPLE DEOUITARRA y GUITARRA
T i p l e s o n a n t e . Familiar: lo q u e tiene la voz de
tiple ó produce u n sonido atiplado.
 457 DE L A
Tipo. N o m b r e dado por a l g u n o s autores á la
cuerda generatriz de u n a tonalidad.
T i p o f o n o . I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o p o r Mr.
M u s t e l , el p e r f e c c i o n a d o r d e l a r m o n i o . Cons-
t i t u y e n el i n s t r u m e n t o u n a s e r i e d e d i a p a s o -
n e s ó c o r i s t a s m e t á l i c o s q u e se p o n e n e n vi-
b r a c i ó n p o r la a c c i ó n d e u n m e c a n i s m o p e r -
c u t i d o r s e m e j a n t e al t e c l a d o d e u n p i a n o . El
s o n i d o p r o d u c i d o es d u l c e , p u r o y d e l a r g a
d u r a c i ó n . T i e n e c i e r t a a n a l o g í a c o n el r e g i s -
t r o d e ó r g a n o l l a m a d o flauta armónica.
Tipografía. I m p r e n t a . — E l arte de i m p r i m i r ó
de imprenta.
Tipografía musical. Sistema de tipos movibles
i n v e n t a d o e n 1503 p o r Octavio P e t r u c c i d e
Frossombone.
T i p o t o n o , t y p o t o n e , (fr.). E s p e c i e d e d i a p a s ó n ,
c o r i s t a ó tonarium, i n v e n t a d o e n 1829 p o r
Pinsonnat, de A m i e n s . Consistía en u n a pe-
q u e ñ a l e n g ü e t a metálica a d a p t a d a á u n a pe-
q u e ñ a p l a c a d e n á c a r ó d e p l a t a q u e se colo-
c a b a e n t r e los d i e n t e s , c o m o la guimbarda; se
p o n í a en vibración p o r m e d i o del soplo y da-
b a el la. Se d i c e q u e d e e s t e s e n c i l l o a p a r a t o
t o m ó o r i g e n el terrible a c o r d e ó n .
Tirada, (it.) V. TIEADE (fr.).
T i r a d e (fr.). tirada, (it,). D i s e ñ o ó figuración
m á s ó m e n o s r á p i d a d e c i e r t o n ú m e r o d e no-
tas q u e se s u c e d e n diatónica, c r o m á t i c a m e n -
te ó por intervalos disjuntos en u n a compo-
sición vocal ó i n s t r u m e n t a l .
Tirana ó tontilla. Las c o m p o s i c i o n e s q u e l l e -
v a n el p r i m e r n o m b r e ( y n o t a n t o el s e g u n -
do, a u n q u e lo h e m o s h a l l a d o e n a l g u n o s
Diccionarios) fueron en su origen aires de
b a i l e y c a u t o . Mas t a r d e el b a i l e c a y ó en de-
s u s o , c o n s e r v á n d o s e solo c o m o c a n c i ó n q u e
s o l í a n o m b r a r s e con a l g u n a p a l a b r a del e s -
t r i b i l l o , c o m o Tirana del caramba.
El c o m p á s d e la Tirana es en °/ d e m o v i - 8
miento moderado.
H e a q u í c o m o d e s c r i b e e s t e b a i l e el f a m o -
so n o t a r i o d e Z a m á c o l a , D o n P r e c i s o . « L a Ti-
rana, al p a s o q u e se c a n t a b a c o n c o p l i l l a s d e
á c u a t r o versos asonantados de ocho sílabas,
se bailaba con u n c o m p á s claro y d e m a r c a -
do, h a c i e n d o d i f e r e n t e s m o v i m i e n t o s á u n
l a d o y otro c o n el c u e r p o , l l e v a n d o las m u -
j e r e s u n g r a c i o s o j u g u e t e con el d e l a n t a l al
c o m p á s d e l a m ú s i c a , al p a s o q u e los h o m -
b r e s m a n e j a b a n s u s o m b r e r o ó el p a ñ u e l o á
s e m e j a n z a de las nociones q u e c o n s e r v a m o s
d e los b a i l e s d e l a s a n t i g u a s g a d i t a n a s » . H a -
b i e n d o d e g e n e r a d o el b a i l e e n l i b e r t i n a j e ,
fué d e s t e r r a d o d é l o s s a r a o s . S i n e m b a r g o -
a ñ a d e D . P r e c i s o — b a j o el n o m b r e g e n e r a l d e
Tirana s i g u i e r o n los a f i c i o n a d o s y m ú s i c o s
c o m p o n i e n d o m u l t i t u d d e c a n c i o n e s p a r a la
guitarra q u e p a s a r o n á P e t e r s b u r g o , Vie-
n a y o t r a s c o r t e s , d o n d e el c é l e b r e m a e s t r o
e s p a ñ o l D. V i c e n t e M a r t í n h i z o f a n a t i s m o i n -
sertándolas en sus óperas.»
T i r a n d o ó tírate, (it.). Refiérese al efecto del
a r c o , tirar ó tirando.
Tirant. (fr.). V . TIBANTE.
MÚSICA TLA
T i r a n t e , tirant. (fr.). P i e z a d e c u e r o q u e s i r v e
p a r a p o n e r e n t i r a n t e z el c o r d a j e del t a m b o r
ó del b o m b o , c u y o c o r d a j e o b r a s o b r e el a r o
e n q u e se s u j e t a n l a s m e m b r a n a s ó p a r c h e s .
T i r a s s e . (fr.). N o m b r e d e l m e c a n i s m o d e l tecla-
d o d e los ó r g a n o s p e q u e ñ o s , q u e funciona
d i r e c t a m e n t e s o b r e l a s t e c l a s d e los bwjos, ha-
c i é n d o l a s b a j a r c u a n d o s e a p l i c a el pedalero.
T i r a t u t t o . (it.). L o c u c i ó n u s a d a e n l a t é c n i c a
d e l ó r g a n o . S i g n i f i c a s a c a r t o d o s los r e g i s -
tros.
T i r e r d u s o n . (fr.). A p l í c a s e e s t a l o c u c i ó n á los
i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a ó á u n cuerpo sono-
ro c u a l q u i e r a y s i g n i f i c a s a c a r s o n i d o .
T i r e z (fr.). L o m i s m o q u e tírate (it.), t i r a r del
a r c o , s a c a r los r e g i s t r o s , e t c .
T i r o l e s a , t y r o l i e n n e (fr.). A i r e n a c i o n a l d e l
T i r o l en c o m p á s d e y de m o v i m i e n t o algo
m á s m o d e r a d o q u e el d e l a Mazurka. La m ú -
s i c a d e ia tirolesa c o n s i s t e e n u n a e s p e c i e d e
m e l o p e a r í t m i c a g u t u r a l q u e s e e j e c u t a alter-
n a t i v a m e n t e con l a s i n f l e x i o n e s v o c a l e s p r o -
p i a s d e l falsete y c o n los s o n i d o s n a t u r a l e s ó
d e p e c h o . Se m o d u l a s i n l e t r a y s e p a s a b r u s -
ca y b i z a r r a m e n t e d e u n r e g i s t r o á otro con
aquellas inflexiones g u t u r a l e s característi-
c a s d e los h a b i t a n t e s del p a í s . El n o m b r e q u e
los n a t u r a l e s del p a í s clan á e s t e c a n t o s i n -
g u l a r es el d e Dudeln.
T i r o r i r o . F a m i l i a r : el s o n i d o d e los i n s t r u m e n -
t o s d e b o c a . U s a d o e n p l u r a l se u s a p o r los
m i s m o s i n s t r u m e n t o s . — E s t a voz f a m i l i a r h a
p r o d u c i d o l a frase ser un tiroriro, q u e s i g n i -
fica, s e r v o l u b l e y d e poco m e o l l o .
T i r o r i r o s . F a m i l i a r : los i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s .
V. TIRORIRO.
T í t e r e . F i g u r i l l a d e c a r t ó n ú o t r a m a t e r i a , ves-
t i d a y a d o r n a d a r i d i c u l a m e n t e , q u e se m u e -
v e cou a l g u n a c u e r d a ó alg'ún artificio al son
de u u a música cualquiera. —Familiar: vul-
g a r m e n t e se l l a m a así á los v o l a t i n e s , s o m -
bras c h i n e s c a s y otras diversiones p ú b l i c a s
de i g u a l clase.
T i t e r e r o . T i t i r i t e r o : El q u e r e p r e s e n t a p a p e -
l e s d e titiritero ó h a c e títeres.—Lo q u e es
p r o p i o d e los titiriteros.
T i t b a . F l a u t a q u e solo p r o d u c e u n s o n i d o ,
u s a d a p o r los n a t u r a l e s d e la l u d i a .
Titiritaina. R u i d o c o n f u s o de m ú s i c a d e s a l i -
ñada, de i n s t r u m e n t o s desacompasados y
d e s a c o r d e s . Dícese por extensión de c u a l -
q u i e r b u l i a a l e g r e ó festiva sin o r d e n .
Titiritero. Anticuado: titerista.
T i t y r i a n . G r a n flauta e n c o r b a d a d e la g r a n d e
Grecia.
Tlantquiquitly. I n s t r u m e n t o músico de barro
c o c i d o , de o r i g e n a z t e c a . Los dos s i g u i e n t e s
e j e m p l a r e s r e p r o d u c i d o s d e u n a fotografía
q u e n o s h a f a c i l i t a d o D. G e r ó n i m o T a l t a v u l l ,
ü8
TON DICCIONARIO
son dos pitos ó silbatos de g u e r r a , llamados
p o r los a z t e c a s Tlantquiquitly. Miden 7 cent,
alto p o r 7 d e a n c h o .
T l o u - m p o u m - p o u m . P a n d e r e t a c h i n a q u e se
s o s t i e n e a g i t á n d o l a al a i r e m i e n t r a s se g o l -
p e a con la m a n o .
Tnuci. Pequeñas castañuelas metálicas árabes
u s a d a s por las m u j e r e s p a r a a c o m p a ñ a r s u s
d a n z a s . El s o n i d o d e e s t a s c a s t a ñ u e l a s es se-
co y e s t r i d e n t e .
Tobilets ótobillets. Timbales cuyos recipien-
t e s m á s p e q u e ñ o s q u e los o r d i n a r i o s , son d e
c o b r e en los p a í s e s de T ú n e z y d e m a d e r a e u
los p a í s e s l l a m a d o s m u s u l m a n e s . D a s e t a m -
b i é n á e s t o s i n s t r u m e n t o s el n o m b r e d e Tu-
bilaites.
T o b i l l e t s . V. TOBILETS.
T o b r e t . V. TIMBREL.
T o c a d o r . El q u e t o c a . A sí se d i c e d e los q u e t o -
c a n a l g ú n i n s t r u m e n t o , tocador de g u i t a r r a
p o r g u i t a r r i s t a , tocador d e flauta p o r f l a u t i s t a .
Tocamiento. La acción de tocar.
T o c a r , t o c c a r e , t o u c h e r . (ó m e j o r ) j o u e r .
(fr.i. e t c . H a c e r s o n a r segÚD a r t e a l g ú n i n s -
t r u m e n t o . — H a c e r s e ñ a ó l l a m a d a con c a m -
p a n a ó cosa s e m e j a n t e p a r a a v i s a r , con la di-
f e r e n c i a d e toques p a r a c a d a c o s a , c o m o : t o c a r
á m u e r t o , á recoger, á misa, etc.
T o c a r , ó pulsar. L a a c c i ó n de t o c a r ó p u l s a r
l a s c u e r d a s c o n los d e d o s ó p o r m e d i o d e u n
p l e c t r o , dio o r i g e n e n t r e ios a n t i g u o s á d o s
l o c u c i o n e s r e l a c i o n a d a s con e s t a m a n e r a es-
p e c i a l d e t o c a r , q u e p a r a el p r i m e r caso se
d e c í a foris caliere y p a r a el s e g u n d o inlus
canere.
Tockan thialong. I n s t r u m e n t o malayo, espe-
cie d e xilofón c o m p u e s t o d e t i r a s d e b a m b o u
q u e se p e r c u t e n con b a q u e t a s a l g o e n c o r b a -
d a s p o r la p a r t e s u p e r i o r .
T o c a t a , toccatta. (i .). Del v e r b o i t a l i a n o toc-
care, t o c a t a , q u e vale lo m i s m o q u e toccamen-
to, t o c a m i e n t o . Es u n a e s p e c i e de sotana d e
u n solo t i e m p o q u e se .destinó en u n p r i n c i -
pio á los i n s t r u m e n t o s d e t e c l a d o , ó r g a n o ,
c l a v e , e t c . Las m á s a n t i g u a s toccatie p a r a
ó r g a n o fueron editadas por Claudio Merulo
e n 1598, a u n q u e c o m p u e s t a s a n t e r i o r m e n t e .
E m p e z a b a n con a c o r d e s l a r g o s c u y a e l a b o -
ración iba c o m p l i c á n d o s e por g r a d o s como
p u e d e e s t u d i a r s e en las c é l e b r e s c o m p o s i -
c i o n e s q u e eu e s t e g é n e r o l e g a r o n al a r t e ,
Frescobaldi y J u a n Sebastián Bach.
En las óperas a n t i g u a s , c o m o por ejemplo
TÉCNICO 458
el Orfeo d e M o n t e v e r d e , l a p i e z a d e i n t r o -
d u c i ó n n o se d e n o m i n a Sinfonía s i n o Tocca-
tta. El n o m b r e d e Sinfonía lo d a e s t e a u t o r
á los i n t e r l u d i o s (Interludl).
T o c c a t a . (it.). T o c a t a . V . e s t a p a l a b r a .
T o c c a t i n a . D i m i n u t i v o i t a l i a n o d e Toccata, es
decir, p e q u e ñ o tocamiento ó toccamento.
T o c c a t ó j o . (it.). I n s t r u m e n t o q u e t o c a ó con
el q u e se t o c a .
T o d t e n - m a r s c b . (al.). M a r c h a f ú n e b r e .
T o d t e n - m u s i c h . (al.). M ú s i c a fúnebre.
Tof. V. TOPI-I, DOF ó A D U F E .
T o i l e . (fr.). V. TELÓN.
Tonada. Composición métrica á propósito pa-
r a c a n t a r s e . — T ó m a s e a l g u n a vez e n el s e n -
tido d e m e l o d í a .
Tonadillas Comedia, saínete ó acoión mezcla-
da de aires de canto. Las tonadillas desde
p r i m e r o s del s i g l o x v n i e r a n u n á cuatro ó
u n cuarteto q u e c a n t a b a n t o d a s l a s a c t r i c e s
d e s d e la g r a c i o s a a b a j o a n t e s de la r e p r e s e n -
t a c i ó n o r d i n a r i a . V e s t í a n s e p a r a el caso d e
c r t e , á lo q u e l l a m a b a n tono. Al fln d e l se-
g u n d o acto c a n t a b a n otra tonadilla c o m -
p u e s t a de coplas s u e l t a s sin s i s t e m a n i c o -
nexión, pero alegres y llenas de agudezas.
La g r a c i o s a c a n t a b a la p r i m e r a c o p l a , a l t e r -
n a b a n las otras actrices y por ú l t i m o canta-
ban todas j u n t a s . Este g é n e r o de tonadillas
se l l a m a b a n baile de bajo c u a n d o a l t e r n a b a n
l a s c o p l a s c o n el baile, y p o r q u e a c o m p a ñ a -
b a n á las v o c e s u n a g u i t a r r a y u n v i o l í n
A m e d i a d o s del s i g l o p a s a d o l a tonadilla
a d m i t i ó dos, t r e s , c u a t r o y m á s i n t e r l o c u t o -
res, s e g ú n los a s u n t o s , q u e s o l í a n v e r s a r s o -
bre amores de majos y majas, arrieros, ca-
rreteros, gitanos, de personajes nobles que
l l a m a b a n usías, e t c .
T o n a l , t o n a l e . (it.). C o n f o r m e á l a tonalidad ó
á las r e g l a s d e la b i e n - s o n a u c i a ó eufonía Así
se d i c e antitonal, n o c o n f o r m e con e s t a s r e -
g l a s , esto es, c o n t r a r i o á la t o n a l i d a d .
Tonale. ( i t ) . U n a de las prácticas de la fuga.
V é a s e e s t a p a l a b r a y TONAL.
T o n a l e s ( A c o r d e s ) . N o m b r e q u e r e c i b e n los
a c o r d e s de la t r í a d e a r m ó n i c a g e n e r a d j r a
d e la t o n a l i d a d , el d e s é p t i m a y a d e m á s , se-
g ú n a l g u n o s a u t o r e s , el d e n o v e n a c o n s t i -
tuidos diatónicamente.
T o n a l ( F u g a ) . A q u e l l a c u y o tema y respuesta
e s t á n d e n t r o d e los l í m i t e s d e l a e s c a l a y d e
las c u e r d a s q u e la c a r a c t e r i z a n .
T o n a l i d a d , t o n a l i t á (it.), t o n a l i t é . (fr.). S u
e n u n c i a c i ó n p u e d e expresarse de este modo
s e g ú n F e t i s , Gil y o t r o s a u t o r e s : «La t o n a l i -
d a d se c o m p o n e d e l a s r e l a c i o n e s n e c e s a -
r i a s , así s u c e s i v a s c o m o s i m u l t á n e a s d e los
s o n i d o s d e la e s c a l a » T o n a l i d a d , p u e s , es la
e x p r e s i ó n t é c n i c a p o r la c u a l e n el a r t e d e
la m ú s i c a s e e n t i é n d e l a e u f o n í a ó b i e n - s o -
n o u c i a en g e n e r a l y p o r tal c o n c e p t o es el
p r i n c i p i o d e e s t e a r t e , s i s t e m a de s o n i d o s
determinados y a m a l g a m a d o s por a ñ n i d a -
 459 DE LA MÚSICA TON

des n a t u r a l e s y por i m p u l s o s de e x p e r i e n - T o n a l i t é . (fr.). V. TONALIDAD.

cias q u e h a n h a l l a d o s u e x p a n s i ó n en la n a -
t u r a l e z a í n t i m a del h o m b r e . T o n a r i u m . ( l a t . ) . Lo m i s m o q u e Corista, Dia-
L a tonalidad t i e n e d o s d i s t i n t o s c a r a c t e r e s pasón ( V . e s t a s voces) y , t a m b i é n , Tonorium,
t é c n i c a m e n t e l l a m a d o s modos,.k los c u a l e s sonido tipo ó r e g u l a d o r destinado á estable-
c o r r e s p o n d e n los c a l i f i c a t i v o s mayor y me c e r la a f i n a c i ó n d e u n a n o t a d a d a .
ñor. C a d a u n o d e e s t o s d o s c a r a c t e r e s t i e n e T o n a r t . ral.). Lo m i s m o q u e m o d o , modus ( l a t . ) ,
p o r b a s e p r i n c i p a l la t ó n i c a , q u e p u e d e c o n s - mode (fr.'é i n g l . )
t i t u i r s e e n a m b o s modos, mayor ó menor so-
b r e c a d a g r a d o d e la e s c a l a c r o m á t i c a d e la Ton-ausweichung (al.). M o d u l a c i ó n .
música moderna. T o n o . E s p e c i e d e a n t i g u o nome d e l s i s t e m a
En s e n t i d o m á s l a t o la tonalidad es, a d e - griego.
más, la u n i d a d de s e n t i m i e n t o p r o d u c i d a por
el c o n j u n t o d e s o n i d o s d e u n a c o m p o s i c i ó n . Ton-fall. ( a l ) . Cadeucia.
T o n a l i d a d ( D u a l i s m o d e la) F u n d a d o s o b r e T o n f e i n t . (fr.). T o n o fingido.
e l d u a l i s m o q u e e x i s t e e n la t o n a l i d a d a d -
quiere actualmente verdadera importancia T o n g ó clong. I n s t r u m e n t o siamés que consis-
el s i s t e m a b a s a d o e n los d o s p r i n c i p i o s m a - t e e n u n a e s p e c i e d e b o t e l l a s i n f o n d o e n la
y o r y m e n o r y q u e e x p l i c a la t o n a l i d a d m e - c u a l se c o l o c a u n a p i e l q u e s e m a n t i e n e t i -
n o r n o c o m o u n a m o d i f i c a c i ó n d e la m a y o r , r a n t e por m e d i o de cordones a n u d a d o s por
sino como u n a contraposición directa, siste- el e x t r e m o o p u e s t o . S o s t i é n e s e el Tony con la
m a s e ñ a l a d o y a p o r Z a r l i n o e n la d o b l e d i - m a n o d e r e c h a y se g o l p e a c o n l a i z q u i e r d a .
v i s i ó n d e l a s c u e r d a s s o n o r a s , l a armónica y Es el m i s m o i n s t r u m e n t o l l a m a d o Dara-
l a aritmética: el f a m o s o t e ó r i c o i t a l i a n o e n - buhah.
t i e n d e p o r división armónica l a d e t e r m i n a -
ción d e la e l e v a c i ó n t o n a l d e u n a m i t a d , u n T o n g - t o n g . V . TONTONG.
tercio, u n c u a r t o , etc., de las c u e r d a s , y por T o n i c . ( i n g . ) . V . TÓNICA.
división aritmética l a e l e v a c i ó n d e los m ú l -
t i p l o s d e u n a m í u i m a p a r t e d e la m i s m a T ó n i c a , t o n i c ( i n g . ) , t ó n i c a (it.), t o n i q u e (fr.).
c u e r d a , e s t o es, d e l d o b l e , t r i p l e , c u á d r u p l e , T ó n i c a es el n o m b r e con q u e se d i s t i n g u e el
e t c é t e r a S e g ú n e s t e s i s t e m a , la división ar- p r i m e r g r a d o d e la escala, c u y a escala t o m a ,
mónica p r e s é n t a s e e n e s t o s t é r m i n o s : á s u vez, el n o m b r e d e la nota q u e e n ella s e a
tónica ó p r i m e r g r a d o . Así. p u e s , s e r á escala
/ mi d e Sol a q u e l l a c u y a t ó n i c a ó n o t a d e p r i m e r
\ do g r a d o d e l a m i s m a s e a Sol. C o m o s o n s i e t e
los m o n o s í l a b o s c o n q u e se e n u n c i a n los so-
do'S do 4 sol 4 do o mi o )
n i d o s y los g r a d o s d e la e s c a l a s o n o c h o ,
1
' 2
' 3
'* ' 5
do f el o c t a v o d e e s t o s s e e n u n c i a c o n i g u a l m o -
dO l •]: n o s í l a b o q u e la t ó n i c a , d e m o d o q u e es u n a
Y l a división aritmética e n los s i g u i e n t e s : r e p e t i c i ó n d e l p r i m e r o ó d e la tónica á la oc-
tava. V . a d e m á s , TONO, TONO MAYOB etc." y
(do •• •• las distintas voces de relación.
\ do _ T ó n i c a , ( i t ) . V . TOMICA.
1 2 3 4 > r
> /fe
do 3 do 2 fa 2 do 1 la be„ol i ToDic-solfa-associatons. Título i n g l é s de las
[ do
asociaciones de c a n t o r e s establecidas en In-
\ la bemol g l a t e r r a y q u e con objeto de p r o d u c i r ento-
naciones n a t u r a l e s p u r a s no inspiradas por
El e s q u e m a d é la a r m o n í a m a y o r y el d e instrumentos temperados, aprenden á can-
la m e n o r , b a s a d a e n u n s o n i d o ú n i c o p u e d e t a r sin a y u d a de i n s t r u m e n t o s a c o m p a ñ a n -
e s t u d i a r s e e n la o b r a d e H u g o R i e m a n n , ti- í e s . L a s s o c i e d a d e s i n g l e s a s d e solfistas son
t u l a d a : Musihalische lojik: d i e o b j e k i v e E x i z - t a n i m p o r t a n t e s q u e y a e n 18IJ2alcanzaban la
t e n z d e r U n t e r t o n e n i d i e Schallicetl, e n d o n - r e s p e t a b l e cifra d e c i e n t o c i n c u e n t a m i l . L o s
d e se e x p o n e c i e n t í f i c a m e n t e . S e g ú n la t e o - g r a n d e s progresos realizados por estas n u -
ría de R i e m a n n , presentida, como q u e d a di- m e r o s a s asociaciones d e b e n t o m a r s e en con-
cho, por Zarlino y, t a m b i é n , por Tartini, á sideración. D e s i g n a n las notas de la escala
l a tonalidad mayor, e n c a r n a d a e n la e s c a l a m a y o r p o r l a s s í l a b a s do, re mi, fa, sol, la, si,
do-re-.mi-fa-sol-la-si-do se c o n t r a p o n e la m e - do. La s i l a b a d o s i r v e p a r a e x p r e s a r s i e m p r e
nor, en forma descendente, representada la t ó n i c a . L o s c a u t o s d e e s t a s a s o c i a c i o n e s
p o r l a s n o t a s mi-re-do-si-la-sol-fa-mi, que n o s e e s c r i b e n c o n la n o t a c i ó n u s u a l s i n o p o r
ofrece l a m i s m a s u c e s i ó n d e i n t e r v a l o s . los c a r a c t e r e s o r d i n a r i o s d e i m p r e n t a . C u a n -
do la t ó n i c a c a m b i a á c o n s e c u e n c i a d e u n a
Tonalidad mayor. Es a q u e l l a q u e t o m a forma
m o d u l a c i ó n , la notación se modifica de ma-
a r m ó n i c a e n la tríade c o n s t i t u i d a p o r la tó-
. ñ e r a q u e la n u e v a t ó n i c a se l l a m a s i e m p r e
nica, l a tercera mayor y l a quinta e x p r e s a d a
do. E s t e c a m b i o e n la n o t a c i ó n se i n d i c a p o -
e n e s t o s t é r m i n o s p o r los físicos: 1, / , / , 2. G 3
;; 2
n i e n d o d e b a j o d e la n o t a s o b r e la c u a l se
Tonalidad m e n o r . Halla su forma a r m ó n i c a en verifica la m o d u l a c i ó n , d o s s i g n o s q u e se r e -
la tríade c o n s t i t u i d a p o r la tónica, la tercera fieren á la t ó n i c a q u e se d e j a y á la q u e se
menor y laquinta, e x p r e s a d a en estos t é r m i - a d o p t a . De e s t a s u e r t e se c a n t a e n t o d o s los
n o s p o r los físicos: 1, °l¡¡, 2. tonos sin e m p l e a r i n t e r v a l o s t e m p e r a d o s .
Los principios de este sistema q u e en reali-
T o n a l i t á . (it.). V . TONALIDAD. d a d se b a s a e n la a n t i g u a p r á c t i c a l l a m a d a
 TON DICCIONARIO
fingimiento d e c l a v e por la c u a l t o d o se c a n -
t a b a e n t o n o d e do, se e x p o n e n e n u n a G r a -
m á t i c a especial. Los discípulos t i e n e n u n
l i b r o , d i g á m o s l o a s í , d e t e x t o , e n el c u a l v a n
e x p u e s t a s con c l a r i d a d l a s r e g l a s d e e s t e s i s -
t e m a . Los asociados t i e n e n , a d e m á s , su ó r -
g a n o especial, y la dirección h a p u b l i c a d o
g r a n c a n t i d a d d e o b r a s e n la n o t a c i ó n d e los
solfistas c a n t o r e s , el Paulus d e M e n d e l s s o h n ,
el Mesías, Israel y los Macabeos d e H c e n d e l .
el Te-Deum. d e D e t t i n g e r , la Creación de
H a y d n y o t r a s . L a s e s c u e l a s Galin-París-Che-
vó, e s t a b l e c i d a e n F r a n c i a , h a n a d o p t a d o u n
s i s t e m a d e solfeo b a s a d o en p r i n c i p i o s c o m -
pletamente análogos.
Tonillo. Cierto son m o n ó t o n o y poco g r a t o ,
q u e hacen a l g u n o s cuando hablan, leen ó
p r e d i c a n . — E n c u a n t o á l a voz. tonillos. V. TO-
NOS, TONILLOS, TUIiOS SUPLEMENTARIOS, ROS-
CAS, TORTIL, e t c .
T o n i l l o s . V. TONOS, TONILLOS, e t c .
T o n i p s a l m o r u m . (lat.). Modos d e los s a l m o s ,
d e la s a l m o d i a e c l e s i á s t i c a ó del c a n t o d e los
s a l m o s ejecutado por el-coro con f ó r m u l a s
ó melodías determinadas. Estas fórmulas
p r i m i t i v a s y c o n s a g r a d a s p o r el u s o s o n o c h o
s o l a m e n t e (se e x c e p t ú a la p r o p i a d e l s a l m o
113 In exilu, l l a m a d o tonus peregrinus) que
r e s p o n d e n á los p r i m e r o s o c h o m o d o s e c l e -
s i á s t i c o s , y se d e s i g n a n c o n el n o m b r e i n d i -
c a d o d e toni psalmorum.
T o n i q u e . (fr.). V. TÓNICA.
T o n k u n s t . (al.). M ú s i c a : a r t e y c i e n c i a d e la
música.
T o n . T o n o se u s a f r e c u e n t e m e n t e p o r m o t i v o
ú o c a s i ó n , y así se d i c e : ¿á que ton ó á que
son viene esol D e a q u í l a l o c u c i ó n a d v e r b i a l :
sin ton ni son, s i n m o t i v o , o c a s i ó n ó c a u s a , ó
fuera de o r d e n y m e d i d a .
T o n o (cast. é i t ) , t o n . (fr. y al.). T o n o es el i n -
tervalo de este n o m b r e y s e g ú n otra a c e p -
c i ó n , d e s p r o v i s t a d e s e n t i d o , l a tonalidad ca-
r a c t e r i z a d a p o r la e s c a l a , q u e t o m a el n o m -
b r e d e s u tónica, a p l i c á u d o s e á la n o t a q u e
r e p r e s e n t a d i c h a tónica, l a c a l i f i c a c i ó n d e
tono, tono de do, tono d e mi bemol, tono d e fa
sostenido. E n la p r i m e r a a c e p c i ó n , t o n o es
s o n i d o y u n i d a d d e c o m p a r a c i ó n p a r a cal-
c u l a r la d i s t a n c i a e n t r e s o n i d o s d i v e r s o s .
Tono, s e g ú n esto, es, t a m b i é n , c i e r t a c u a l i -
dad g e n e r a l del sonido q u e h a c e d i s t i n g u i r
un sonido de otro. Esta diferencia apreciada
p o r la m ú s i c a d e u n a m a n e r a r i g u r o s a y
p r e c i s a , h a d a d o l u g a r á la e s c a l a m u s i c a l .
La d i f e r e n c i a e n t r e el t i m b r e y el t o n o e s t á
al a l c a n c e d e los oídos m á s t o r p e s . — T o n o e n
música expresa en p i n t u r a y en literatura
u n a cosa m u y p a r e c i d a . El m ú s i c o h a b l a del
corte d e l a s frases, d e l dibujo y d e l a s líneas
d e u n a s i n f o n í a , d e l b u e n ó m a l colorido, d e l
claroscuro: y p o r s u p a r t e el p i n t o r h a b l a d e
tonos y d e loques m á s ó m e n o s acentuados.—
Tonos ó tonillos s o n p a l a b r a s q u e s i g n i f i c a n
lo q u e p o d r á v e r s e e n e s t a s voces.—Tono e s ,
a d e m á s , el s o n i d o q u e h a c e la voz c u a n d o se
h a b l a ó se c a n t a , ó el i n s t r u m e n t o c u a n d o se
t o c a . — D á b a s e el s i g l o p a s a d o la p a l a b r a tono
á la c o m p o s i c i ó n v o c a l i n s p i r a d a e n u n a
TÉCNICO 460
c a n c i ó n m é t r i c a p a r a la m ú s i c a , c o m p u e s t a
de varias coplas. Este g é n e r o de composición
p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o u n a derivación del
a n t i g u o madrigal—Dase t a m b i é n el n o m b r e
d e tono, corista, diapasón ó tonarium a l i n s -
t r u m e n t i l l o de acero en forma de horquilla
q u e d a s i e m p r e u n t o n o c o n s t a n t e (el la, p o r
lo r e g u l a r ) el c u a l s i r v e p a r a t o m a r l a voz,
la a f i n a c i ó n d e u n a c u e r d a ó p a r a el t e m -
p l a d o d e los i n s t r u m e n t o s .
C o m o s e h a v i s t o p o r t o d o lo d i c h o , l a p a -
l a b r a tono n i c o n v i e n e s i e m p r e a l o b j e t o ex-
p r e s a d o n i es l a m á s a d e c u a d a a l s e n t i d o d e
lo q u e se p r e t e n d e d e f i n i r .
T o n o d e c a p i l l a . A q u e l e n q u e se h a l l a afina-
d o el ó r g a n o d e i g l e s i a p o r e l c u a l s e r i g e n
los i n s t r u m e n t o s q u e h a n d e c o n c e r t a r c o n
aquél.
Tono (Buen). Dícese de u n i n s t r u m e n t o q u e
tiene buen tono p o r e s t a r b i e n a f i n a d o ó p o r -
q u e s u t i m b r e es b u e n o .
T o n o (Dar). L o c u c i ó n q u e se a p l i c a c u a n d o s e
t r a t a d e h a c e r oír en u n i n s t r u m e n t o el s o -
nido de comparación ó q u e ha de ser p u n t o
d e p a r t i d a p a r a l a a f i n a c i ó n d e los d e m á s .
T o n o de orquesta. Dícese de u n i n s t r u m e n t o
q u e está afinado á t o n o de o r q u e s t a c u a n d o
c o r r e s p o n d e al la normal d e l d i a p a s ó n e s t a -
b l e c i d o p a r a el c a s o .
T o n o (Estar á). D í c e s e d e d o s i n s t r u m e n t o s
para significar q u e están afinados i g u a l e s ó
s i m p l e m e n t e , bien afinados.
T o n o g e n e r a d o r . L a raíz d e l t o n o , l a n o t a so-
b r e q u e se f u n d a el t o n o , l a tónica.
T o n o (Mal). D í c e s e d e u n i n s t r u m e n t o q u e
tiene mal tono p o r e s t a r m a l a f i n a d o ó p o r q u e
s u t i m b r e es m a l o .
T o n o m a y o r , t o n m a j e u r (fr.), t o n o m a g -
g i o r e . (it.). I n t e r v a l o d e e s t e n o m b r e y la s u -
cesión diatónica en forma de escala c u y a
t o n a l i d a d m a y o r c a r a c t e r i z a el i n t e r v a l o d e
tercera mayor d e d o s t o n o s , q u e e x i s t e n e n -
t r e la tónica y d i c h a t e r c e r a ó mediante.
Las expresiones tono m a y o r ó tono m e n o r ,
son verdaderos contrasentidos de l e n g u a g e
t é c n i c o m u s i c a l . Si s e t r a t a d e e x p r e s a r l a
escala en q u e radica u n a composición, p a r t e
ó frase d e e l l a , lo m á s fácil, l ó g i c o y c l a r o
s e r í a d e c i r : e s c a l a d e do d e modo mayor ó d e
sol d e modo menor.
T o n o m e n o r , t o n m i n e u r (fr.). t o n o m i n o r e .
(it.). L a s u c e s i ó n d i a t ó n i c a e n f o r m a d e e s -
c a l a c u y a t o n a l i d a d m e n o r c a r a c t e r i z a el
i n t e r v a l o d e tercera menor d e u n t o n o y u n
s e m i t o n o , q u e e x i s t e e n t r e l a tónica y d i c h a
tercera ó mediante.
V. lo d i c h o e n l a s v o c e s TONO MAYOR.
T o n o ( P o n e r á). A f i n a r i g u a l e s d o s i n s t r u -
mentos.
T o n o p r i n c i p a l . D e n o m i n a c i ó n d e l tono q u e
d o m i n a en u n trozo de música. P u e d e co-
r r e s p o n d e r lo m i s m o á la escala diatónica del
Modo mayor c o m o á l a d e l Modo menor.
T o n o r e l a t i v o . E s el q u e t i e n e m á s n a t u r a l r e -
 461 D E L A
l a c i ó n c o n el tono principal. Si el tono prin-
cipal c o r r e s p o n d e á la escala del Modo mayor,
el relativo c o r r e s p o n d e r á á la del Modo menor
y v i c e v e r s a . L a s d o s tónicas e s t a r á n á d i s -
t a n c i a d e tercera menor, c o r r e s p o n d i e n d o l a
s u p e r i o r al Modo mayor y la i n f e r i o r al me-
nor. E n el e s t u d i o d e la a r m o n í a se s u e l e d a r ,
a d e m á s , el n o m b r e d e relativos á los c u a t r o
tonos q u e no difieren del p r i n c i p a l sino por
u n a c c i d e n t e e n la c l a v e m á s ó m e u o s q u e él.
T o n o l o g i a . La ciencia de los sonidos.
Tonólogo. Nombre dado á u n cartoncillo q u e
f u n c i o n a d a n d o v u e l t a s s o b r e otro c a r t ó n cir-
c u l a r a g u j e r e a d o p o r d i s t i n t o s p u n t o s . El m o -
v i m i e n t o d e l c a r t ó n d e r o t a c i ó n i n d i c a el t o -
no m a y o r ó m e n o r de u n a pieza de m ú s i c a .
T o n ó m e t r o . I n s t r u m e n t o p a r a m e d i r la i n t e n -
sidad del sonido.
T o n o r i u m . (lat.). V. TONARIUM (lat.).
Tonos, tonillos, tubos suplementarios, ros-
c a s e t c . , t o n s d e r e c h a n g e . (fr.). L l á m a u -
se tonos tonillos, e t c . , los t u b o s s u p l e m e n -
tarios m á s ó menos enroscados que prolon-
g a n el t u b o g e n e r a l d e l i n s t r u m e n t o p a r a
t r a n s p o r t a r l o en o t r a t o n a l i d a d y , c o m o c o n -
s e c u e n c i a , p a r a facilitar la p r o d u c c i ó n de
otra serie de sonidos armónicos. Cuando e s -
t o s t u b o s son r e c t o s , c o m o los q u e se u s a n
en a l g u n o s i n s t r u m e n t o s , l l á m a n s e s i m p l e -
m e n t e bombas.
T o n o s a b i e r t o s , t o n s o u v e r t s . (fr.). L l á m a n s e
así e n l a t r o m p a los s o n i d o s n a t u r a l e s ó a r m ó -
n i c o s q u e s e o b t i e n e n s i n la i n t e r v e n c i ó n d e
l a m a n o e n el p a b e l l ó n d e l i n s t r u m e n t o .
T o n o s cerrados ó tapados, t o n s b o u h e s .
(fr.). n o t e s t o p p a t e . u t ) . S o n los s o n i d o s a r -
tificiales q u e se o b t i e n e n en la t r o m p a d e ma-
n o p o r la i n t e r v e n c i ó n d e é s t a en el p a b e l l ó n
ó c a m p a n a d e l i n s t r u m e n t o . S u e n a u m á s sor-
d a m e n t e q u e los abiertos ó a r m ó n i c o s n a t u -
rales.
Tonóscopo-armonio. Aparato q u e sirve para
e n s e ñ a r la t e o r í a d e las t o n a l i d a d e s d i r i j i é n -
d o s e , á la vez, á la v i s t a y al oido p o r m e d i o
de u n a plancha móvil, llamada transpositor
y d o s t e c l a d o s d e c o m p a r a c i ó n , q u e se a d o p -
tan á u n armonio simple ó de doble registro.
T o n o s n a t u r a l e s . V. NATURALES (TONOS).
T o n o s ó t o n i l l o s d e la t r o m p a . P o s e e e s t e
i n s t r u m e n t o los s i g u i e n t e s , q u e p r o d u c e n
n u e v o s ó r d e n e s d e a r m ó n i c o s en c a d a t u b o
a d i c i o n a l , t o n o ó t o n i l l o : Si bemol, La, La
bemol, Sol, Fa, Mi, Mi bemol, Re, Re bemol,
Do, Si, Si bemol grave.
T o n o s ó t o n i l l o s d e la t r o m p e t a ó c l a r í n .
L a t r o m p e t a se f a b r i c a o r d i n a r i a m e n t e e n fa.
P o r m e d i o d e t o n i l l o s p u e d e v a r i a r el or-
d e n d e s ú s a r m ó n i c o s e m p l e a n d o los t u b o s
a d i c i o n a l e s d e Mi, Mi bemol, Do, Si y Si
bemol.
T o n o s ó m o d o s d e l c a n t o g r e g o r i a n o . E n el
primitivo canto eclesiástico eran cuatro y
formaban s u s escalas á partir de la n o t a
re, a b r a z a n d o a q u e l l a u n a e x t e n s i ó n d e o n c e
MÚSICA TOP
sonidos divididos en tres intervalos, u n o de
c u a r t a , l l a m a d o tetracordo g r a v e (re, m i fa,
sol, la) o t r o d e q u i n t a , l l a m a d o pentacordo
(la, si, d o , r e , m i ) y o t r o d e c u a r t a , s e g u n d o
tetracordo agudo, (la, s i , d o , re).
S i e n d o e x c e s i v a la e x t e n s i ó n d e e s t a s esca-
l a s p a r a la voz, r e d ú j o s e su n ú m e r o , s u p r i -
m i e n d o el t e t r a c o r d o g r a v e e n los p r i m i t i -
vos c u a t r o t o n o s e c l e s i á s t i c o s y f o r m a n d o
o t r o s c u a t r o en los c u a l e s e s t u v i e s e i n c l u i d o
e s t e i n t e r v a l o y s u p r i m i d o el a g u d o .
L l a m a r o n autenticóse, los q u e t i e n e n el te-
tracordo en lo a g u d o , y plágales, c o m o q u i e n
d i c e d e r i v a d o s d e a q u e l l o s , á los q u e lo t i e -
n e n h a c i a lo g r a v e . Así v i n i e r o n á q u e d a r es-
t a b l e c i d o s en el c a n t o g r e g o r i a n o o c h o tonos,
a u t é n t i c o s el 1.° el 3." el 5." y el 7.°, y p l a g a -
Íes el 2.° el 4.° el 6.° y el 8.° L a n o t a Anal es la
m i s m a para ambos tonos, auténtico y píagal:
Re p a r a el 1.° y 2 "; Minara e l 3 . ° y i."Fa p a r a
el 5.° y 6.°; y Sol p a r a el 7.° y 8."
L o s t o n o s d e l c a n t o e c l e s i á s t i c o se c l a s i f i -
c a n , a d e m á s , e n Regulares, Irregulares, Per-
fectos, Imperfectos y Pluscuamperfectos, en
Mixtos y Perfecto común. V. e s i o s t é r m i n o s
e n los v a r i o s a r t í c u l o s . M O D O , M O D O S , M O -
DOS, e t c . ,
T o n o s r e l a t i v o s . V. TONO RELATIVO.
T o n o t e c h n i e . (fr.). V. TONOTECNIA.
T o n o t e c n í a , t o n o t c h e n i e . (fr) A r t e d e c o l o c a r
l a s p ú a s ú o t r o s a g e n t e s e n los o r g a n i l l o s ,
cajitas de m ú s i c a , etc., c u y a s p u n t a s corres-
ponden á determinados mecanismos, que
h a c e n funcionar las l e n g ü e t a s por medio
d e los p e i n e s p r o d u c t o r e s d e l s o n i d o .
T o n relatif. (fr.). T o n o relativo.
T o n s b o u c b é s . (fr.). V. TONOS CERRADOS Ó TA-
PADOS.
T o n s d e r e c h a n g e . (fr.) V. T O N O S , TONILLOS, etc.
T o n s o u v e r t s . (fr.). V. TONOS AHIERTOS.
T o n t i l l a ó tirana. V. TIRANA.
T o u t l e i t e r . (al..). E s c a l a , scala (it.), gamme (fr.)
T o n t o n g ó t o n g - t o n g . T a m b o r d e S i a m forma-
d o d e u n t r o n c o a h u e c a d o con u n a sola a b e r -
t u r a e n la c u a l se coloca u n a m e m b r a n a , q u e
se m a n t i e n e t i r a n t e p o r m e d i o d e c u e r d a s .
T o n t o u n a . V. TAMBURINO, TAMBORIL DE CUER-
DAS y TAMBURINA.
T o n u s p e r e g r i n u s ó i r r e g u l a r i s (lat.) A d e m á s
d e los o c h o tonos d e l c a n t o g r e g o r i a n o h a y
u n a m e l o d í a e s p e c i a l l l a m a d a Tonus peregri-
nos ó irregularis p a r a el s a l m o In exilu Israel
de JSgyto, q u e se u s a , s o l a m e n t e , c u a n d o á
e s t e s a l m o a n t e c e d e la a n t í f o n a Nos qui vivi-
mus d e la D o m i n i c a advesperas.
T o p b , (heb.), tof ó tuph. I n s t r u m e n t o de p e r -
c u s i ó n q u e , s e g ú n los m e j o r e s i n t é r p r e t e s ,
c o r r e s p o n d e á n u e s t r o p a n d e r o , u n a piel de
gacela p r e p a r a d a y e x t e n d i d a sobre u n aro
d e m a d e r a a g u j e r e a d o al c u a l se a d a p t a n pe-
q u e ñ o s d i s c o s d e m e t a l . El Toph es el i n s t r u -
m e n t o q u e M i r i a m y el coro d e los h e b r e o s
hacían resonar cuando, después del paso
TOR DICCIONARIO
del M a r E o j o , c a n t a b a n c o n Moisés el c a n t o
d e l i b e r a c i ó n . E s el e q u i v a l e n t e d e l Doff ó
. D o / á r a b e , y d e l Adufe e s p a ñ o l .
T o p h e p h o t h . I u s t r u m e n t o de percusión h e -
breo q u e corresponde á nuestro tamboril.
T o p o n a t g t l o . T a m b o r m e x i c a n o , l l a m a d o en
c a s t e l l a n o atabal, tambor, e t c . La caja s o n o r a
del toponazlle m e x i c a n o , se f o r m a v a c i a n d o
p a r t e d e l t r o n c o d e u n á r b o l l l a m a d o mez-
quita. P r e s e n t a l a c a j a d o s i n c i s i o n e s p a r a -
l e l a s e n el s e n t i d o d e la l o n g i t u d d e l i n s t r u -
m e n t o y e n la p a r e d o p u e s t a d e la a b e r t u r a
q u e h a s e r v i d o p a r a v a c i a r el t r o n c o . C o m o
estas incisiones no llegan a l a e x t r e m i d a d de
la caja, s i n o q u e s i r v e n p a r a l a b r a r e n la p a -
red de la m i s m a u n a especie de b a n d a s e p a -
r a d a por el m e d i o p o r o t r a i n c i s i ó n t r a n s -
versal, forma d i c h a incisión dos p l a n c h u e l a s
l a m i n a d a s q u e p r o d u c e n p o r la p e r c u s i ó n
d o s n o t a s d i s t i n t a s . El h i s t o r i a d o r O v i e d o
c i t a b a s t a n t e s v e c e s el toponaztle e n s u Histo-
ria natural y general de las Indias.
T o q u e ó l l a m a d a a p p e l . (fr.), El a c t o d e t o c a r
las c a m p a n a s , r e p i c a n d o ó d o b l a n d o , ó de
otro modo. —Suele decirse t a m b i é n de otros
instrumentos, especialmente délos que po-
d e m o s l l a m a r m i l i t a r e s , el t a m b o r , la c o r -
n e t a , la t r o m p e t a , los t i m b a l e s , e t c . L a p a l a -
b r a Toque e n e s t e caso a p l í c a s e á los r e d o b l e s ,
g o l p e s ó baterías del t a m b o r , á los a i r e s ó to
c a t a s b r e v e s d e la t r o m p e t a , c o r n e t a ó c l a r í n ,
q u e s i r v e n d e s e ñ a l e s e n los e j e r c i c i o s y p r á c -
t i c a s d e la m i l i c i a , toque de carga, de retirada,
de Diana, de retreta, de marcha, e t c . V. LLA-
MADA, APPEL, e t c .
T o q u e a d o . El s o n ó g o l p e r í t m i c o q u e se h a c e
con m a n o s , pies, palo ú otro objeto.
T o q u e de botasillas.,V. Toque de ordenanza
español.
T o q u e d e D i a n a . De e s t e t o q u e d e i n f a n t e r í a
h a n h e c h o los m u c h a c h o s u n j u e g o y u n a
rima cantada con estas palabras:
Q u i n c e son q u i n c e ,
quince, quince, quince:
q u i n c e son q u i n c e ,
q u i n c e , q u i n c e son.
Los r e c l u t a s , á q u i e n e s c u e s t a n o p o c o t r a -
bajo a p r e n d e r á d i s t i n g u i r los t o q u e s d e c o r -
neta, añádenles, como recurso m n e m o t é c n i -
co, a l g n o s v e r s i l l o s n o t o d o s p u b l i c a b l e s .
Con la m i s m a m e l o d í a d e l j u e g o i n f a n t i l ó
loque de Diana, se s u e l e c a n t a r :
Tuerta, retuerta,
á b r e m e la p u e r t a , e t c .
T o q u e d e las rifas. T o c a t a c a r a c t e r í s t i c a d e las
B a l e a r e s , q u e se t o c a con el p o p u l a r s i l b o
acompañado de tamboril.
T o q u e s . D a s e e s t e n o m b r e á los d i v e r s o s a i r e s ,
g o l p e s ó r e d o b l e s t o c a d o s p o r la t r o m p a d e
caza, la t r o m p e t a ó la c o r n e t a , el t a m b o r , e t c . ,
q u e s i r v e n d e s e ñ a l e s e n los e j e r c i c i o s c i n e -
g é t i c o s , en l a s m a n i o b r a s m i l i t a r e s , e t c .
Toques d e g u e r r a a n t i g u o s . V. TOQUKS DE
ORDENANZA ESPAÑOLES.
Toques de ordenanza españoles. Antigua-
TÉCNICO 462
m e n t e los d e t r o m p e t a s e r a n e x c l u s i v o s d e l
a r m a d e c a b a l l e r í a , p u e s la i n f a n t e r í a solo
u s a b a t a m b o r e s y pífanos. S e g ú n a n t i g u a s
c a r t a s d e e x a m e n d e t r o m p e t e r o s , h a b í a siete
toques de guerra. A e x c e p c i ó n d e l t o q u e l l a -
m a d o d e Botasillas, en n i n g u n a parte apa-
recen las c o r r e s p o n d i e n t e s n o t a s de m ú s i c a
q u e p u e d a n d a r r a z ó n d e d i c h o s toques
T o q u e t ó d o q u e t . (fr.). N o m b r e d a d o a l g u n a s
v e c e s á la t r o m p e t a g r a v e d e u n a c h a r a n g a
c o m p u e s t a de este g é n e r o de i n s t r u m e n t o s .
Torbana I n s t r u m e n t o m u y difundido d u r a n t e
el s i g l o x v í n e n la U k r a n i a y e n P o l o n i a , e s -
p e c i e d e Tiorba d e d o s c l a v i j e r o s , el p r i m e r o
d e 6 c u e r d a s d o b l e s l c i n c o á la o c t a v a y d o s
e u i n t e r v a l o d e s e g u n d a m a y o r ) y el s e g u n -
do (ó d e las c u e r d a s g r a v e s ) d e c u a t r o c u e r -
das sencillas. De la p a r t e s u p e r i o r p a r t e n
o t r a s c u e r d a s e n n ú m e r o d e 14, l l a m a d a s j ? m -
tounki, c o l o c a d a s á l a d e r e c h a d e l a s c u e r d a s
d e los d o s c l a v i j e r o s y a n u d a d a s e n el p u e n -
tecillo c o m ú n á t o d a s . Todas las c u e r d a s de
la-torbana s o n d e t r i p a , m e n o s l a s d o b l e s d e l
p r i m e r clavijero afinadas por octavas, q u e
son de tripa hilada.
T ó r c u l o s , (lat.). F ó r m u l a n e u m á t i c a a p l i c a d a
á todo g r u p o de t r e s n o t a s u n i d a s con tal de
q u e la s e g u n d a s e a m á s a l t a . P o r e j e m p l o :
sol—la—sol, la—do—la, do—mi - re, do—re-
si, e t c .
T o r l o r o t o . I n s t r u m e n t o r ú s t i c o c o n q u e se fes-
t e j a n y d i v i e r t e n los a l d e a n o s ó p a s t o r e s . Tó-
c a s e c o n e s t r a n g u l d e c a ñ a y p r o d u c e u n so-
n i d o b a s t a n t e v o l u m i n o s o . V. CROMORNO Ó
KRUMHORN.
Torna. A n t i c u a d o : Tornada.
T o r n a b o t a . N o m b r e e s p a ñ o l i z a d o del iourne-
bout, cromorno, cortaud, e t c . I n s t r u m e n t o s d e
l e n g ü e t a doble y tubo cilindrico a b a n d o n a -
d o s h a m u c h o t i e m p o e n E u r o p a , y q u e solo
a p a r e c e n e n e s t a d o r u d i m e n t a r i o e n los p u e -
b l o s o r i e n t a l e s . T a l e s s o n elE'raqyeh árabe,
el Kwantze c h i n o , el Salamouri caucasiano
y el Hichi-riM j a p o n é s .
El tournebout ó tornabota t e n í a l a f o r m a e n -
c o r b a d a c o m o u n c a y a d o . V. p a r a m á s d e t a -
lles CROMORNO Ó KRUMHORN, TORNEISOUT y
TORLOROTO.
Tornada. Le semi-estrofa d e s i g n a d a con este
n o m b r e , que significa vuelta ó despido, era
e s p e c i a l m e n t e e n la p o e s í a t r o v a d o r e s c a u n a
e s p e c i e d e e p í l o g o d e la c a n c i ó n . De a q u í la
tornada ó respuesta d e l a s e m i - e s t r o f a d e l a s
composiciones sacro-poético-musicales lla-
m a d a s Gozos.
T o r n a v o z . C u b i e r t a ó s o m b r e r o , c o m o s u e l e lla-
m a r s e , d e p u l p i t o ó c u a l q u i e r a o t r o artificio
q u e r e c h a z a h a c i a los o y e n t e s i a voz d e l q u e
habla.
Torneo. Baile m u y p o p u l a r en otro t i e m p o en
ia p r o v i n c i a d e V a l e n c i a . P o r s u n o m b r e se
d e d u c e q u e debió de ser u n r e c u e r d o de las
fiestas y t o r n e o s d e l a E d a d M e d i a . E r a n o c h o
los t o r n e a n t e s e n c a r g a d o s d e e j e c u t a r las d i -
f e r e n t e s figuras d e q u e se c o m p o n í a el b a i l e .
L a m ú s i c a se c o m p o n í a solo d e u n t a m b o r ,
que tocaba u n a m a r e h a m u y lenta y á cuyo
 463 D E L A
c o m p á s b a i l a b a n figurando la l a n z a u n a s va-
r a s q u e l l e v a b a n e n la m a n o . — Torneo es t a m -
b i é n el t í t u l o d e u n a c o m p o s i c i ó n m u y e n
b o g a e n t r e los a n t i g u o s v i h u e l i s t a s y t a ñ e -
d o r e s d e laúd. C o n s i s t í a , r e g u l a r m e n t e , e n
u n a i n t r o d u c c i ó n d e s c r i p t i v a d e los l a n c e s
d e l lomeo, q u e finalizaba e n lo q u e ellos l l a -
m a b a n la batalla, f r a g m e n t o i m i t a t i v o d e d i -
f e r e n t e s l l a m a d a s , g o l p e s ó t o q u e s de. c l a r i -
nes, t r o m p e t a s y h a s t a redobles de t a m -
b o r e s . V. B A T A L L A .
T o r r a s (Las). A a r i a n t e m u y c a r a c t e r í s t i c a d e l a
r
s e g u i d i l l a m u r c i a n a c o n u n ritornello en cor-
cheas a p u n t a d a s y en c o m p á s de tres por
c u a t r o , q u e s e p r o l o n g a , e n t r e los v e r s o s d e
la c o p l a , á v o l u n t a d d e l g u i t a r r i s t a ó d e los
instrumentos acompañantes.
Torree. Trompeta circular i n d i a n a q u e sirve
p a r a la c a z a y la g u e r r a .
T o r r o p i t (fr.). N o m b r e a n t i c u a d o q u e se d á
t o d a v í a eu a l g u n o s p a í s e s á la guimbarda.
T o r s e l l u m . (lat.). C u a n d o el ó r g a n o p o s e y ó
dos, t r e s ó c u a t r o r e g i s t r o s , t o m ó el n o m b r e
c i t a d o . L a r e u n i ó n d e los r e g i s t r o s d e l torse-
llum v e n í a á s e r lo q u e n u e s t r o s llenos y na-
zardos.
Tortil. Tonillo, b o m b a ó rosca, n o m b r e s a p l i -
• c a d o s á los t u b o s s u p l e m e n t a r i o s m á s ó m e •
nos largos y con u n a , dos ó tres vueltas, q u e
se a d a p t a n al c u e r p o d e a l g u n o s i n s t r u m e n -
t o s d e v i e n t o , c o m o el c l a r í n , l a t r o m p e t a , la
c o r n e t a , la t r o m b a , e t c .
T o s t a m e n t e . (it.). P r o n t a m e n t e .
T o s t ó , (it.). R á p i d o .
T o s t ó ( P i n ) , (it.). Más r á p i d o .
Toublo. Timbal de los a n t i g u o s egipcios usado
t o d a v í a en e s t e p a í s .
T o u c h e . (fr.).V. TECLA. LOS f r a n c e s e s d a n t r i -
p l e s i g n i f i c a d o á la voz touche ó t e c l a , la p i e z a
de marfil ó de ébano del teclado del p i a n o ,
d e l ó r g a n o , d e l m u y r e d u c i d o d e la melle e t c .
L l a m a n t a m b i é n touche á los trastes y á lo
q u e n o s o t r o s l l a m a m o s m a n g o , e s t o e s , á la
p a r t e d e los i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a , c o n ó
s i n t r a s t e s , s o b r e el c u a l se c o l o c a n los d e -
dos d e l a m a n o i z q u i e r d a , h a c i e n d o p r e s i ó n
sobre las c u e r d a s y variando su entonación
m i e n t r a s l a m a n o d e r e c h a l a s p u n t e a con
los d e d o s ó c o n a y u d a d e u n p l e c t r o , ó
l a s h a c e s o n a r p o r m e d i o d e la a c c i ó n d e l
a r c o s o b r e l a s m i s m a s . V. MÁSTIL y TRASTE.
T o u c h e r . (fr.). M a n e r a d e a t a c a r la c u e r d a d e
ciertos i n s t r u m e n t o s . Dícese, por ejemplo:
e s t e g u i t a r r i s t a , e s t e v i o l i n i s t a e t c . á un beau
toucher, un toucher delicai, brillant p a r a s i g -
nificar q u e toca delicada, a g r a d a b l e m e n t e y
de u n a m a n e r a brillante. H a y a d e m á s entre
la a c e p c i ó n toupher jjouer gran diferencia:
d í c e s e toucher V orgue, toucher le piano y ,
c o m o c o n s e c u e n c i a , e s t e p i a n i s t a a ara tou-
cher delicai c o m o q u e r i e n d o d a r á e n t e n d e r
quejoue y n o touche. El g i r o vicioso d e l v e r b o
f r a n c é s toucher h a h e c h o a d o p t a r g e n e r a l -
m e n t e el v e r b o jouer p a r a t o d o s los i n s t r u -
mentos sin excepción.
M Ú S I C A TRA
T o u c h e s ó s i l l e t s , (fr.). V. TRASTES.
T o u c h e t t e . (fr.). L l á m a n s e touehetles 6 sillets
los t r a s t e s i n c r u s t a d o s en el m á s t i l d e a l g u -
n o s i n s t r u m e n t o s d e c u e r d a s c o m o la g u i t a -
r r a , la m a n d o l i n a , e t c .
Tougah. Canto d e l C á u c a s o . A c o m p á ñ a s e con
el i n s t r u m e n t o l l a m a d o Saz.
T o u j o u r s l i é . (fr.). S i e m p r e l i g a d o .
Tou kou. I n s t r u m e n t o de percusión, de ori-
g e n c h i n o , e s p e c i e d e t a m b o r con caja d e
barro cocido, de cedro ó de sándalo y u n a
piel en cada u n a de sus extremidades.
T o u - k ü n s t l e r ! (al.). M ú s i c o .
Toumbouron. V. TAMROURA Ó TANBOURAII.
T o u m o u r a h . V a r i e d a d d e l a Vina i n d i a , e n c o r -
d a d a con 13 c u e r d a s , 10 s i m p á t i c a s y l a s
otras p u n t e a d a s , con u n m a n g o g u a r n e c i d o
d e 18 t r a s t e s . E m p l é a s e t o d a v í a e n D e l h i . Kl
Toumourah d e r i v a d e l Eoud. p r e d e c e s o r d e l
Laúd m e d i o e v a l . L a a d i c i ó n d e l a s c u e r d a s
s i m p á t i c a s con o b j e t o d e a u m e n t a r las v i b r a -
ciones, p r u e b a q u e esta adjunción existía en
l a c u n a d e la c i v i l i z a c i ó n .
Tountouna. Tamboril de cuerdas, l l a m a d o ,
t a m b i é n , Tamburina. V. e s t a p a l a b r a y T A M -
BORIL DE CUERDAS.
T o u r n e b o u t . (fr.). N o m b r e d a d o en F r a n c i a al
Cromorno ó Krumhorn a l e m á n , p o r la f o r m a
e n c o r v a d a p o r el e s t i l o d e u n c a y a d o q u e t e -
n í a el i n s t r u m e n t o . V. T O R N A B O T A y C R O -
MORNO ó KRUMHORN.
T o u r n e - f e u i l l e , (fr.). V. TOURNE-PAGE MÉCA-
N I Q U E (fr.).
T o u r n e - p a g e m a g n é t i q u e , (fr ). A p a r a t o p a r a
volver las hojas de u n c u a d e r n o de m ú s i c a ,
a p l i c a b l e á los p i a n o s , ó r g a n o s , e t c .
Teurne-page mécanique ó tourne-feuille.
(fr.). M e c a n i s m o p u e s t o en m o v i m i e n t o p o r
u n p e d a l q u e s i r v e p a r a v o l v e r l a s h o j a s de
u n libro ó c u a d e r n o de m ú s i c a .
T o u r t i ó t o u r r y . Musette i n d i a n a c o n u n o d r e y
s u correspondiente t u b o de insuflación, q u e
a l i m e n t a otro t u b o p r o v i s t o d e l e n g ü e t a y ta-
l a d r a d o con c u a t r o a g u j e r o s . V C O R N A M U S A .
T o u r r y . V. TOURTI.
Toutari. P e q u e ñ a t r o m p a de B e n g a l a , c o m -
p u e s t a d e c i n c o p i e z a s q u e e n c a j a n y for-
m a n u n a c u r v a p a r e c i d a á la t r o m p a d e l o s
c a b a l l e r o s d e la E d a d M e d i a .
T o u t s o u o i i . T a m b o r en forma de criba casi
a n á l o g o al TaM a f r i c a n o .
Tp. A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a timpani.
Tr. A b r e v i a c i ó n d e l a s p a l a b r a s t r i n o , trillo
( i t a l i a n o ) , t r i l l e (fr.).
Trabeato. Decíase en l i t e r a t u r a a n t i g u a de
u n a e s p e c i e d e c o m e d i a t o g a d a en la q u e i n -
t e r v e n í a n p e r s o n a j e s q u e v e s t í a n l a trábea,
r o p a t a l a r d e los r e y e s , s e n a d o r e s y s a c e r d o -
t e s d e los t e m p l o s d e la g e n t i l i d a d .
TRA DICCIONARIO TÉCNICO
T r a c t o . V. TRACTUS (lat.).
T r a c t u s . (lat.). T r a c t o . E n la m i s a los v e r s í c u -
los q u e se c a n t a n e n ella e n t r e la epístola y
el evangelio, e n t i e m p o s d e t e r m i n a d o s d e p e -
nitencia ó tristeza y regocijo.
D e s d e S e p t u a g é s i m a h a s t a P a s c u a se d e -
j a n las alleluia de c o s t u m b r e y e n vez de es-
t a s se c a n t a el Tractus: c a d a v e r s í c u l o se e n -
t o n a p o r d o s c a n t o r e s y los p r o s i g u e el c o r o .
El tracto se d e b e c a n t a r í n t e g r o c u a n d o n o
a l t e r n a el ó r g a n o .
T r a d o t t o . (it.). T r a d u c i d o , e n el s e n t i d o recto
d e la p a l a b r a , t r a s l a d a d o , a r r e g l a d o , a d a p -
tado, transcrito para instrumentos distintos
d e los o r i g i n a l e s e n q u e fué c o m p u e s t a u n a
composición.
T r á g a l a . C a n c i ó n p o l í t i c a c o m p u e s t a p a r a po-
n e r e n r i d í c u l o á los a n t i g u o s r e a l i s t a s .
T r a g e d i a . Obra d r a m á t i c a e n q u e s e r e p r e s e n -
ta u n suceso de personas ilustres, y q u e tie-
n e u n fin d e s g r a c i a d o , c o n el o b j e t o d e r e -
f r e n a r y d e s a r r a i g a r las p a s i o n e s v i o l e n t a s
p o r m e d i o del t e r r o r y d e l a c o m p a s i ó n . —
E n t r e los g e n t i l e s , c a n c i ó n e n loor d e B a c o .
T r a g é d i c o . A n t i c u a d o : lo q u e es p r o p i o de la
t r a g e d i a ó p e r t e n e c e á ella.
Tragedioso. Anticuado: trágico.
T r a g e n d e r s t i m m e . (al.). P o r t a m e n t o .
T r á g i c a (Flauta). L a F l a u t a d e s t i n a d a p o r los
g r i e g o s á a c o m p a ñ a r los coros d e u u a t r a -
gedia.
Trágicamente. Infelizmente, infaustamente,
de u n a m a n e r a trágica.
T r á g i c o . Lo q u e p e r t e n e c e á la tragedla. — El
escritor ó autor de tragedias.—El actor q u e
las r e p r e s e n t a .
T r a g i c o m e d i a . Obra d r a m á t i c a q u e p o r s u s
personajes, estilo y d e s e n l a c e , p a r t i c i p a de
los g é n e r o s c ó m i c o y t r á g i c o , c o . n o el Anfi-
trión, d e P l a u t o , Don Alvaro ó la fuerza del
sino, d e l D u q u e d e Rivas, e t c .
T r a g i c ó m i c o .Jocoserio, lo q u e e x c i t a la r i s a
y la l á s t i m a á u n t i e m p o .
Tragimelodía. Especie de tragedia mezclada
de m e l o d í a s .
T r a i n é . (fi\). P e s a d o , c o n a r r a s t r e .
Trait. (fr.). Se d á e s t e n o m b r e á c i e r t o s p a s a j e s
compuestos de u n a serie de notas rápidas
e j e c u t a d a s por u n i n s t r u m e n t o ó u n a v o z . —
La p a l a b r a Trait c o r r e s p o n d e t a m b i é n á lo
q u e en c a s t e l l a n o l l a m a m o s Tracto ó e n l a -
t í n Tractus. V . e s t a s v o c e s .
Trait d e c h a n t . (fr.). P a s a j e m e l ó d i c o , frase.
Trait d' h a r m o n i o , (fr.). S u c e s i ó n d e a c o r d e s .
—Figuración armónica especial.
T r a i t e , (fr.). T r a t a d o .
Trama, lil a s u n t o , el e n r e d o , la a c c i ó n , e t c . d e
la c o m p o s i c i ó n t e a t r a l .
464
T r a m o y a . E n los t e a t r o s , t o d a l a m a q u i n a r i a
p a r a figurar v a r i a s e s c e n a s ó p a r a r e p r e s e n -
tar transfiguraciones, cambios de escena,
m u t a c i o n e s , e t c . , s e g ú n e x i g e el a s u n t o
q u e se r e p r e s e n t a .
T r a m o y i s t a . El a r t í f i c e q u e c o n s t r u y e t o d o lo
r e f e r e n t e á la t r a m o y a .
T r a m p a s . N o m b r e v u l g a r c a t a l á n d e los limba-
lesy d e l q u e los t o c a .
T r a n e r - m a r s c h . (al.). M a r c h a fúnebre.
T r a n e r - m u s i k . (al.). M ú s i c a f ú n e b r e .
T r a n q u i l l a m e n t e (it.). Con t r a n q u i l i d a d .
T r a n q u i l l i t à (Con). C o n t r a n q u i l i d a d , d e u n a
m a n e r a s o s e g a d a s i n forzar la e x p r e s i ó n n i
el m o v i m i e n t o .
T r a n q u i l l o , (it ). T r a n q u i l o , i n d i c a c i ó n d e m o -
v i m i e n t o (allegro tranquillo) y d e l c a r á c t e r
d e la e j e c u c i ó n
T r a n s c r i b i r . T r a s l a d a r ó c o p i a r u n e s c r i t o ó im-
preso de u n papel á otro.—En música a r r e -
g l a r ó trasladar á otro ú otros i n s t r u m e n t o s
lo q u e o r i g i n a r i a m e n t e e s t a b a e s c r i t o p a r a
o t r o ú o t r o s . V . ARREGLO y TRADOTTO, (it.).
Transcripción. Dícese de un arreglo ó de u n
acomodo h e c h o de u n obra original p a r a s e r
i n t e r p r e t a d a por otro ú otros i n s t r u m e n t o s .
V. ARREGLO.
Transición. Lo m i s m o q u e m o d u l a c i ó n .
T r a n s i c i ó n e n a r m ò n i c a . Lo m i s m o q u e m o d u -
lación e n a r m ò n i c a .
T r a n s i t i o . (lat.). T r á n s i t o , p a s o d e u n t o n o á
otro. Modulación y , t a m b i é n , en otra a c e p -
c i ó n d e l a t é c n i c a a n t i g u a , retardo, nota de
paso, e t c .
T r a n s i t u s (lat.). N o t a d e p a s o , s e g ú n la t é c n i c a
a n t i g u a . S o n i d o s ó a c o r d e s q u e c a e n en el
t i e m p o fuerte del c o m p á s . - N o t a s de paso.
T r a n s i t u s i r r e g u l a r i s . (lat.) S e g ú n la a n t i g u a
técnica, nota de paso colocada sobre u n tiem-
po débil.
T r a n s i t u s r e g u l a r i s . (lat.). N o m b r e s d a d o s e n
l a s a n t i g u a s p r á c t i c a s c o n t r a p u n t í s t i c a s á la
notade paso colocada sobre u n tiempo fuerte.
T r a n s m e t t e u r d u s o n . (fr.). T a m b o r a c ú s t i c o
i n v e n t a d o e n 1834 p o r S a w y e r , d e B o s t o n .
T r a s m i t í a el s o n i d o á g r a n d i s t a n c i a .
Transportador ó transpositor, (Teclado),
' t r a n s p o s i t e u r c l a v i e r . (fr.). N o m b r e d a d o
á v a r i o s m e c a n i s m o s q u e f a c i l i t a n el t r a n s -
p o r t e de la m ú s i c a h a c i e n d o c o r r e r el tecla-
do d e d e r e c h a á i z q u i e r d a ó v i c e v e r s a , q u e
p o r este medio se coloca debajo de las cuer-
das por g r a d o s de semitono en semitono. E s -
te m e c a n i s m o sencillísimo inventado por
Muller y perfeccionado por otros fabricantes,
d a u n a n u e v a t o n a l i d a d á los i n s t r u m e n t o s
d e t e c l a d o , a s í á l o s d e c u e r d a s c o m o á los d e
t u b o s ó l e n g ü e t a s , s i n q u e s u f r a el m e n o r
c a m b i o la d i g i t a c i ó n . C u a n d o n o se c o n o c e la
a r m o n í a , l a transposición e n t r a ñ a casi s i e m -
p r e g r a v e s dificultades á las q u e se d e b e n
465 DE
agregar las que provienen del c a m b i o de meca-
nismo en el i n s t r u m e n t o , motivadas p o r el
c a m b i o de t o n o . N o se puedeirealizar con pro-
v e c h o y facilidad la transposición sino se c o n o -
ce la a r m o n í a ó por lo m e n o s los elementos n e -
cesarios de esta operación, la lectura corriente
en todas las claves y en todos los t o n o s y la
aplicación q u e rije al c a m b i o de las alteracio-
nes accidentales.
T r a n s p o r t a r . Como su n o m b r e lo indica es tras-
ladar u n trozo de m ú s i c a á otra tonalidad.
T r a n s p o r t e . Operación y acto de t r a n s p o r t a r .
Ocurre la necesidad del transporte en los casos
q u e se especifican en el articulo transposición.
V . esta palabra.
T r a n s p o r t e ( O p e r a c i ó n d e l ) . La operación del
transporte n o es i g u a l m e n t e difícil. El c a n t a n -
te la evita a c o m o d á n d o s e al tono de la parte
a c o m p a ñ a n t e , piano, órgano, orquesta, etc. El
solfista puede evitarla fingiendo claves pero ya
n o es así, si c o m o objeto de práctica hace la
operación mental propia del transporte, c o m o
el instrumentista. El copista dispone del t i e m p o
necesario para realizar con acierto el t r a n s p o r -
te.' Mas para el i n s t r u m e n t i s t a que a c o m p a ñ a n -
do la orquesta, con el piano e t c . , debe, sin
detenerse en la lectura hacer u n a operación
m e n t a l , es u n a práctica s u m a m e n t e c o m p l i c a -
da.
T r a n s p o s i c i ó n t r a n s p o s i t i ó n (fr.), t r a s p o s i z i o -
n e . (¡t.). T r a n s p o r t a r es trasladar u n trozo de
música á otro tono. Ocurrre la necesidad del
trasporte. i.° C u a n d o se a c o m p a ñ a á u n c a n -
, tante cuya tessitura n o se acomoda á la e x t e n -
sión de lo q u e debe cantar. 2 . C u a n d o se lee 0
u n a partitura d o n d e figuran i n s t r u m e n t o s en
varios tonos distintos del general ó de aquel
en q u e están escritos la mayor parte de dicha
partitura: y 3 . C u a n d o por diversas exigencias
0 puentecillos movibles por la acción délos dedos.
musicales se transporta al copiar la música.
T r a n s p o s i t i ó n . (fr.). V . TRANSPOSICIÓN.
T r a n s p o s i t e u r (Clavier). (fr.). V . TRANSPORTA-
DOR ó TRANSPOSITOR ( T E C L A D O ) . '
T r a n s p o s i t o r e s t r a n s p o s i t o r i . (¡t.). Dícese de
todos aquellos i n s t r u m e n t o s , c o m o el clarinete,
la trompa, etc., q u e por su conformación acús-
tica producen sonidos diversos de los q u e figu-
ran en el pentagrama.
T r a n s v e r s e s p r i n g s l i d e s . (ing.). Sistema de
cilindros de doble o b t u r a d o r , inventado en 1 8 2 4
por John S h a w , q u e ha sido el p u n t o de p a r t i -
da del sistema llamado de pistones ascendentes.
T r á p a l a . Ruido de voces ó m o v i m i e n t o descom-
puesto de los pies.
T r a p e z o i d e . I n s t r u m e n t o inventado para subs-
tituir al violín. V . VlOLÍN.
T r a q u e a . Canal que c o m u n i c a desde la laringe á
los b r o n q u i o s y sirve para d a r paso al aire d u -
rante la aspiración y espiración.
T r a q u e a r . Hacer ruido, estruendo ó estrépito.
T r a q u e n a r d . Especie de danza usada antigua-
m e n t e en Francia.
L A M Ú S I C A T R A
T r a s c i n a n d o . (i.). A r r a s t r a n d o .
T r a s c o r o . El sitio q u e en las iglesias está detrás
del coro.
T r a s c u r a g i n e (Con), (it.). C o n cierta molicie
en la ejecución.
T r a s p o r t o , (it.). T r a n s p o r t e .
T r a s p o s í z i o n e . ( i t . ) . V . TRANSPOSICIÓN.
T r a s t e , t o u c h e ó s i l l e t (fr.), t a s t o , (it.). Cada
u n o de los filetes ó tiras de plata, latón, marfil,
etc., q u e aparecen en el m a n g o de ciertos ins-
t r u m e n t o s de p u n t e o , c o m o la guitarra, el laúd,
la tiorba, la m a n d o l i n a , etc.
T r a s t e a d o . El c o n j u n t o de trastes q u e hay en
algún i n s t r u m e n t o .
T r a s t e a n t e . El q u e es diestro en pisar las cuer-
das en los i n s t r u m e n t o s q u e tienen trastes.
T r a s t e a r . P o n e r ó echar los trastes en la guitarra
ú otro i n s t r u m e n t o semejante.—Pisar las cuer-
das de los i n s t r u m e n t o s que tienen trastes.
T r a s t e s , t o u c h e s ó s i l l e t s (fr.), t a s t í ó t a s -
t a t u r a . (it.). Orden de filetes ó tiras de plata,
latón, marfil, etc., q u e divide c r o m á t i c a m e n t e
el.mástil de algunos i n s t r u m e n t o s de p u n t e o
como la guitarra, el laúd, la mandolina, etcé-
tera, forma u n a especie de encasillado, é indica
la posición de los dedos de la m a n o izquierda
del ejecutante sobre los diferentes trastes de que
constan cada i n s t r u m e n t o de esta especie. Sabi-
do es q u e los dedos al o p r i m i r las cuerdas sobre
el mástil, convierten dichos trastes p o r la pre-
sión que ejercen sobre las cuerdas en verdaderos
La voz traste ha sujerido algunas paremias
musicales: dar al traste, destruir alguna cosa,
perderla: ir fuera de trastes, obras sin concierto,
decir lo que n o es regular: sin trastes, sin o r d e n ,
disposición ó m é t o d o .
T r a t a d i s t a . Se aplica al autor q u e escribe t r a t a -
dos sobre u n a materia particular.
T r a t a d o , t r a i t e (f.), t r a t t a t o . (it.). La obra ó
estudio q u e c o m p r e n d e ó explica ias especies
tocantes á a l g u n a materia.
T r a t t a t o (it.). T r a t a d o .
T r a v a i l l e r . (f.). Dicese q u e u n a parte vocal ó
i n s t r u m e n t a l travaille (ejecuta) c u a n d o inter-
preta tí solo pasajes m á s ó m e n o s difíciles en los
cuales sobresale de las d e m á s partes vocales ó
acompañantes.—Dícese t a m b i é n música tra-
vaillée (trabajada) de la q u e está m u y cargada de
notas, erizada de a r m o n í a s m á s ó m e n o s en-
• crespadas y trascendentales, etc.
T r a v e r s a . V. Q E R P F E I F F .
T r a v e r s e r a , t r a v e r s i ó r e (f.), t r a v e r s o (it.). La
Flauta de este n o m b r e . V. FLAUTA, FLAUTA
T R A V E S E R A , etc.
T r a v e r s i ó t r a v e r s i e r i . (it.). Estas voees indi-
1 RE DlCCIONAR 1 0
caban en las antiguas partituras las partes de
flauta.
T r a v e s t í , ic. (fr.). Dicese del dizfraz adoptado por
un actor ó cantante para desempeñar un papel
de distinto sexo que el suyo. De a q u í las locu-
ciones rôle travesti, papel en que el actor dis-
fraza su sexo y bal travesti baile en que todos
los concurrentes llevan disfrazes.
T r a w a n g a . V. KATJAPPIE.
T r e . (it.). Tres.
T r e . (A), (it.). A tres.
T r e c e n a . Octava de la sexta.
T r e c e n a r i o . L a fiesta religiosa de este nombre
por el n ú m e r o de trece días continuados y de-
dicados á una d e v o c i ó n .
T r e c o r d e , (it.). Úsanse estas voces cuando en el
piano acaba de ejecutarse un trozo escrito para
una cuerda (una corda), se restablece el efecto
causado por una corda y vuelven á oírse las tre
corde, o p e r a c i ó n que se hace por medio del pe-
dal llamado piano, dulce, suave, celeste, etc.
T r e i n t a n a r i o . Las exequias que se hacen para
un difunto por espacio de treinta días conti-
nuos ó el d í a t r i g é s i m o de su nacimiento.
T r e i n t a n a r i o e n c e r r a d o . El n ú m e r o de treinta
misas que se decían en sufragio de a l g ú n d i -
funto por espacio de treinta días continuados,
permaneciendo el celebrante encerrado en la
iglesia.
Este ceremonial ha caído en desuso lo mismo
que los llamados treintanario revelado y trein-
tanario llano.
T r e i z i è m e , (fr.). Octava de la sexta.
T r e n a . A b r e v i a c i ó n de las voces italianas tremolo,
tremolando.
T r e m a n d o , (it.). Temblando.
T r e m a r e , (it.). Temblar, es .decir, multiplicar
las vibraciones de una ó de distintas cuerdas
con tal rapidez que los sonidos se sucedan sin
aparente s o l u c i ó n de continuidad.
T r e m a t a . (it.). V. T R É M O L O .
T r e m a t e . (it.). I n d i c a c i ó n del efecto que se debe
producir multiplicando la v i b r a c i ó n de las
cuerdas por el movimiento r á p i d o del arco.
T r e m b l a n t ó t r e m o l o , (fr.). Registro del ó r g a n o
ó del armonio que produce el efecto ondulatorio
de este nombre, haciendo temblar los sonidos.
T r e m o l a n d o , (it.). V. TRÉMOLO.
T r e m o l a t o . (it.). V. TRÉMOLO.
Trémolo, tremoto, tremolando, tremolare,
t r e m o l a t í . t r e m o l a t o , t r e m o l a n d o , etcétera.
Voces italianas que indican el efecto especial
que se obiiene con el arco sobre las cuerdas
aumentando el n ú m e r o de sus vibraciones por
TÉCNICO 466
medio de lá r e p e t i c i ó n m á s ó menos r á p i d a de
las notas.
Sobre este efecto musical V. a d e m á s , C I F R A ,
ONDULADO, etc.— Trémolo es el registro de ó r -
gano ó armonio de este nombre. V. TREMBLANT
ó T R E M O L O , (fr.).
T r e m o l o , (it.). Temblor, movimiento r á p i d o en
la e j e c u c i ó n de ciertos pasajes de los instrumen-
tos de cuerda en general, destinado á obtener
un efecto semejante á la v i b r a c i ó n . V. TRÉMOLO.
T r e m o l o a p p o g g i a t o . (it ). V. ONDULADO.
T r e m o l a n d o , (it.). V. TRÉMOLO.
T r é n i s s e . Una de las cuatro figuras de la Contra-
danza francesa.
T r e n o , t r e n o d i a (it.), t h r e n o d i e , t h e n e , e t c é -
tera. Canto f ú n e b r e . Dícese, especialmente por
antonomasia de las Lamentaciones del profeta
Jeremías.
T r e n o d i a . (it.). V. T R E N O .
T r é p i e . (fr.). T r í p o d e , nombre dado al triángulo
durante la Edad Media.
T r é s - a n i m é . (fr.). M u y animado, r e f i r i é n d o s e al
movimiento de una pieza.
T r e s c a . (it.). Especie de baile popular usado en
la Toscana (Italia) en el cual saltan y baten á la
vez las palmas varias personas.
T r e s c b e r e l l a . (it.). Diminutivo de Tresca, danza
italiana. V. este nombre.
T r e s c o n a ó t r e s c o n e . (it.). Especie de baile po-
pular propio de lugareños italianos de varias
comarcas, que se ejecuta d á n d o s e las manos
todos los concurrentes.
T r e s d o u x . (fr.). M u y suave, dulce, piano, etc.
T r e s f o r t . (fr.). Muy fuerte, forlíssimo, etc.
T r e s i l l o , t r i o l e t (fr.). t r i ó l e (al.), t e r z i n a .
(it.). Valor excepcional compuesto de un grupo
de tres notas cuyo valor es igual al de dos de su
figura. La excepcionalidad de este valor se ex-
plica porque rigiendo el ritmo binario h á l l a n s e
valores que corresponden al ternario ó vicever-
sa, en cuyos casos pónese sobre ellos la cifra
que corresponda, según su n ú m e r o , á un dosillo
un 2 , á un tresillo un 3, etc.
T r e s p o r c u a t r o . C o m p á s ternario enumerado
entre los llamados complejos. Márcase á tres
tiempos representando cada tiempo una semi-
nima.
T r e s p o r d o s . C o m p á s ternario del grupo de los
" llamados complejos. Márcase á tres represen-
tando cada tiempo una mínima 6 blanca.
T r e s p o r o c h o . C o m p á s ternario enumerado e n -
tre los llamados complejos. Márcase á tres tiem-
pos representando cada tiempo una corchea.
T r e s p o r u n o . C o m p á s ternario enumerado entre
los llamados complejos. Márcase en tres m o v í -
4°7 DE LA M Ú S I C A
mientos representando cada tiempo el valor de
una redonda ó. semibreve.
T h e n e . V. T R E N O .
T r i . Gran trompeta de metal siamesa, provista de
un p a b e l l ó n bastante largo, que produce soni-
r cuerdas usado por los hebreos y que, según la
dos graves pero vibrantes. Úsase en las manio-
bras militares y en las ceremonias y festejos
públicos.
T r i a d a , t r í a d e , (it. y fr. ), t r i s d e n (al.), t r i a s ,
(lat.) Nombre dado por algunos tratadistas á la
p r o p o i c i ó n a r m ó n i c a compuesta de tres t é r m i -
nos ó de tres sonidos, fundamental, tercera y
quinta.
Algunos autores italianos, visto el ejemplo
dado por el tratadista Asioli al aceptar aquella
palabra, introdujeron, además, las de Quadria-
de v Quintiade para indicar las combinaciones T r i c o r d i o , t r i c o r d o , t r i c o r d e . (it.). Instrumen-
a r m ó n i c a s de cuatro y de cinco sonidos.
T r i a d a a r m ó n i c a ó p e r f e c t a . Nombre de la
p r o p o r c i ó n a r m ó n i c a en que se hallan los tres
sonidos principales del acorde perfecto, la nota
fundamental, la tercera y la quinta.—Kl acorde bor árabe.
perfecto.
T r i a d a c r o m í t i c a . Nombre dado por algunos
tratadistas al acorde de quima aumentada.
T r i a d a m a y o r . C a l i f i c a c i ó n del acorde perfecto
de este modo.
T r i a d a m e n o r . C a l i f i c a c i ó n del acorde perfecto
de este modo.
T r i a d a p e r f e c t a . V. T R I A D A ARMÓNICA ó P E R -
FECTA.
T r i a d a s e m i d i a t ó n i c a . Denominador; dada al
acorde compuesto de dos terceras menores ó
quinta diminuta.
T r í a d e , (it. y fr.). V. T R I A D A .
T r i a d e n . (al.). V . T R I A D A .
T r i a n g e l . (al.). V . TRIÁNGULO.
T r i a n g l e . (fr.). V. T R I Á N G U L O .
T r i a n g u l o , (it.), V . T R I Á N G U L O .
T r i á n g u l o , t r i a n g o l o (it), t r i a n g e l ( a l e m á n ) ,
t r i a n g l e . (fr.). El triángulo, m o d i f i c a c i ó n del
sistro, es una varilla m e t á l i c a plegada conforme
á la figura g e o m é t r i c a de su nombre. Diferen-
ciase del sistro en que éste tiene mango y el
triángulo no. Suspéndese de un hilo para que la
varilla, t a m b i é n m e t á l i c a , con que se percute
" uno de los lados del aparato, no impida las vi-
braciones que produce la p e r c u s i ó n . Como el
sistro, el triángulo aparecía antiguamente ador- T r í g o n o ó t r i g o n o n , t r i g o n i u m . (lat.!. etc.
nado con varios anillos libres m e t á l i c o s que
chocaban en el á n g u l o inferior del instrumento.
El t r i á n g u l o produce gran cantidad de soni-
dos a r m ó n i c o s cuya mezcla no permite apreciar
la e l e v a c i ó n del sonido obtenido, circunstancia
que permite emplear este instrumento, como la
m a y o r í a de los de p e r c u s i ó n , en todos los tonos.
T r i a s , (lat.). V . T R I A D A .
TRI
T r i a s d e f i c i e n s . (lat.). T r í a d a diminuta en la
antigua t e c n o l o g í a .
T r i a s h a r m ó n i c a , (lat.). Triada a r m ó n i c a .
T r i c h o r d o n ó t r i s i d i u m . Instrumento de tres
aventurada s u p o s i c i ó n del P. Bonnani, se toca-
ba con arco y no con plectro.
T r i c i n i a . M ú s i c a á tres partes, nombre aplicado
antiguamente á las composiciones cortas para
tres trompas ó trompetas. V. TRICINIU.M y T R I -
FONÍA.
T r i c i n i u m . (lat.). C o m p o s i c i ó n á tres partes.
T r i c o r d e . (it.). V. TRICORDIO.
to predecesor del laúd, la guitarra, la pandora
y sus numerosos congéneres. Toda esta catego-
ría de instrumentos proviene del a n t i q u í s i m o
Kanon, después del cual y antes de los citados
vinieron la pandora asiria, el tricordio y el tan-
T r i c o r d o . V. TRICORDIO.
T r i c o r i a . Baile l a c e d e m ó n i c o que ejecutaban tres
coros, uno de niños, otro de hombres ya forma-
dos y el tercero de ancianos, los cuales cantaban
alternativamente. Su i n v e n c i ó n se atribuye á
Tirteo.
T r i c - t r a c . Nombre dado en algunos países á la
matraca, crecélle (fr.), etc. V . MATRACA.
T r i c c a - b a l l a c c a . Nombre napolitano de una es-
pecie de Claqucbois ó Xilofón rudimentario,
compuesto de un orden de martillos de madera
colocados en un travesano de manera que los
dos martillos del extremo golpeen sobre el del
medio. Como se ve es una variante de ¡a t í p i c a
Matraca que se halla en una ó en otra forma en
la mayor parte de los pueblos.
T r i d u o . Hablando de ciertos ejercicios devotos,
dícese de los que duran ues dias.
T r i f o n í a . M ú s i c a escrita á tres partes.
T r i g o d i a . Canto de los vendimiadores en Grecia.
— La comedia primitiva.
T r i g o n i c u s ( l a t A Movimientos de voz del sistema
n e u m á t i c o que p o d í a n traducirse por medio de
las siguientes figuraciones de notas: re-fa-mi-fa,
sol-si-la-do, 6 la-do-si-mi.
T r i g o n i u m . (lat.). V. T R Í G O N O .
Con estos y diversos nombres era conocida e n -
tre los egipcios, los hebreos, los asirios y m á s
tarde entre los griegos, el Arpa, instrumento
cuyas cuerdas disminuyen de longitud proce-
diendo de lo grave á lo agudo y que por esta ra-
zón afecta una forma triangular.
El Triángulo, que afecta la misma forma
triangular ha sido llamado por esta r a z ó n 7 V ¡ -
goniuin en la época antigua.
TRI DICCIONARIO
T r í g o n o d e l a s i r i a . Arpa triangular de antiguo
abolengo, inventada por los sirios. Era el Kinnor
de los hebreos, la Kinyra de los mismos sirios,
y la Kinara de los fenicios.
El instrumento llamado Trígono ha recibido,
t a m b i é n , el nombre de Sambuque ó Sambuca, dicho á la nota trinada el carácter que t e n d r í a ,
aplicado m á s ó menos impropiamente al refe-
rido Trígono y á otros instrumentos, por varios
escritores.
T r i g o n o n . V . TRÍGONO.
T r i h e r n i t o n i o n , ii. (lat.). Tono y semitono, (tres
semitonos). Lo mismo que Hemidiíonus.
T r i l i n g ü e . Lo que está escrito en tres lenguas.
T r i l o g í a , t r i l o g i e . (fr.). Nombre dado al con-
junto de tres tragedias que los poetas d r a m á t i c o s
presentaban cuando c o n c u r r í a n á obtener la
corona en los c e r t á m e n e s p ú b l i c o s . — P o r exten-
s i ó n la c o m p o s i c i ó n que consta de tres épocas
más ó menos alejadas pero atines entre sí, y
cualquier poema dividido en tres partes distin-
tas, como acontece con la Divina Comedia de
Dante.
T r i l ó g i c o . Lo perteneciente á la trilogía.
T r i l l a ( C a n t o d e la"). C a n c i ó n popular que se
entona en el acto de la trilla ó en lasfiestasque
se celebran en algunas partes con motivo de la
trilla.
T r i l l a n d o , (it.). Trinando,
T r i l l e , (fr.). V . T R I N O .
T r i l l e r n . (al.). V . T R I N O .
T r i l l e t t o . (it.). Trinillo.
T r i l l i ( C a t e n a di) (it.). S u c e s i ó n de notas trina-
das.
T r i l l o , g r o p p o ó g r u p p o . ( i t ) . V. T R I N O .
T r i l l o c a p r i n o , (it.). L o c u c i ó n aplicada por los
italianos al trino mal ejecutado, con voz g a n -
gosa y que suena como el balido de una cabra.
T r i m e l e . V . TRÍMERO.
T r í m e r o ó t r i m e l e . M ú s i c a vocal acompañada
de flauta y compuesta de tres estrofas en tres
modos distintos, la primera en el dorio, la se-
gunda en el frigio y la tercera en el lidio.
T r i m é t r i c o . L o que se refiere á tres distintas
medidas.
T r í m e t r o . Verso de la poesía griega y latina que
eonsta de tres medidas ó seis pies, como el se-
nario.
T r i n a d a ( N o t a ) . V . TKI.NII.LO.
T r i n a d o . El quiebro especial de la voz ó de un
instrumento, llamado trino.
T r i n a r . .Mover ó vibrar de un modo especial la
voz ó un instrumento sobre dos sonidos acele-
radamente.
TÉCNICO 468
T r i n i l l o ó n o t a t r i n a d a . Ejecútase c o m e n z á n -
dolo por la nota principal, sin p r e p a r a c i ó n ni
t e r m i n a c i ó n , es decir, sin los acostumbrados
mordenles inicial y final; acentuando bien la
primera nota y conservando al pasage ó mejor
despojada de este adorno.
T r i n o , t r i l l o , y, t a m b i é n , g r o p p o ó g r u p p o
(it.), t r i l l e (fr.), t r i l l e r n . (al.). El efecto de
trinar, adorno musical que consiste en una re-
p e t i c i ó n r a p i d í s i m a de dos notas contiguas que
forman entre sí intervalo de segunda mayor ó
menor, s e g ú n corresponda á la tonalidad que
domine en el momento de su e j e c u c i ó n .
Pueden reducirse á tres clases estos adornos
(que suelen escribirse abreviadamente en esta
forma, tr.): trino largo, trino corlo,semitrino. y
trinillo, ó nota trinada. V . estas voces y la pa-
labra ADORNOS.
T r i n o c o r t o ó s e m i t r i n o . Ejecútase esta clase
de adorno, de m á s corta d u r a c i ó n que el trino
largo, c o m e n z á n d o l o por la nota superior y ter-
m i n á n d o l o por el mismo y ordinario mordente
doble del trino largo, si no hay i n d i c a c i ó n a l -
guna.
T r i n o l a r g o ó s i m p l e m e n t e t r i n o . Ejecútase
este adorno con rapidez y fuerza, si el c o m p á s
va á todo rigor: pero cuando éste ha cesado m o -
m e n t á n e a m e n t e como en las fermatas, caldero-
nes, etc., c o m i é n z a s e con cierta lentitud y sua-
vidad y se va aumentando en fuerza y celeridad
hasta su t e r m i n a c i ó n . Esta clase de trino c o -
mienza, ordinariamente, por la nota principal,
que es la que aparece escrita, y se le termina
por un mordente doble, compuesto de la nota
inferior y la principal á no ser que el compo-
sitor lo haya indicado de otra manera.
T r í o . C o m p o s i c i ó n á tres partes ( V . T I Í R C E T O ) . —
Nombre de una parte determinada de las c o m -
posiciones ordinariamente bailables ó inspiradas,
en movimientos, aires ó lemas bailables como
el A/(Hi«?,que llevaba el nombre de Trío porque
dicha parte confiábase en un principio á tres
ú n i c o s instrumentos. ( V . lo dicho sobre esto en
el a r t í c u l o M I N U É , MINUETO, etc.).
Trióle (al.). V . T R E S I L L O .
T r i o l e t , (fr ). V . T R E S I L L O .
T r i o n f a l , t r i o n f a l m e n t e . (it.) Triunfal, t r i u n -
falmente.
Tripartita (it.). V . T R I P A R T I T O .
T r i p a r t i t o . Lo que se parte ó divide en tres o r -
denes ó clases. De a q u í el nombre dado ala an-
tigua partita rit.), suile (fr ) ó sonata primitiva
cuando constaba de una parte, llamada triparti-
ta cuando constaba de ires partes ó fragmentos.
T r i p e d i s o n o . Especie de t r í p o d e con abrazadera
m e c á n i c a movible de metal que sirve para colo-
car la guitarra a i s l á n d o l a iodo lo posible del
cuerpo del ejecutante con objeto de que el ins-
trumento obtenga mayor sonoridad y el ejecu-
tante mayor libertad de a c c i ó n .
Este mecanismo f u é inventado en 1 8 2 8 por
nuestro celebrado guitarrista Aguado.
 DE LA
T r i p h o n . Especie.de clavicordio vertical q u e pro-
d u c í a s o n i d o s aflautados.
T r i p h o n e . Especie de clavicordio-órgano.
T r i p i l i . N o m b r e de u n a tonadilla, llena de m a l i -
cia y gracejo, q u e gozó de gran fama en los
teatros de España N o se han averiguado bien
los f u n d a m e n t o s en q u e se apoyan los q u e s o s -
tienen q u e el célebre García, padre de la M a l i -
brán, fué el compositor de dicha tonadilla, obra
a n ó n i m a y jamás impresa.
T r i p l a , ó t r i p o l a . (it.). Dícese de la división b i -
naria del t i e m p o musical.
T r i p l e . Refiriéndose á medida ó compás, lo mis-
m o q u e ternario.
T r i p l e - c r o c h é , (fr.). F u s a .
T r i p l e h a r p . Arpa de tres órdenes de cuerdas,
usada p o r el siglo xvi en Inglaterra.
T r i p l o ( C o n t r a p p u n t o ) . (it.). C o n t r a p u n t o tiple,
u n a de las prácticas de este ejercicio a r m ó n i c o .
T r i p l u m . D u r a n t e los siglos xn y x m toda c o m -
posición á tres voces se llamaba triplum.—Lla-
mábase triplum la voz de tenor c u a n d o formaba
la tercera parte a r m ó n i c a ó vocal. V. T E N O R .
' • ' T r í p o d e . V. T R É P I E .
T r i p o l a . (it.). V. T R I P L A (it.).
T r i p t o n g o . La u n i ó n de tres vocales q u e se p r o -
n u n c i a n á u n t i e m p o f o r m a n d o u n a sola sílaba.
T r i p u d i a r . A n t i c u a d o : danzar ó bailar.
T r i p u d i o . A n t i c u a d o : baile ó danza.
T r i p u n c t u m . (lat.). Signo n e u m á t i c o c o m p u e s t o
de tres p u n t o s .
T r i q u i t r a q u e . R u i d o c o m o de golpes repetidos
y desordenados, ó los m i s m o s golpes.—Salva
de cohetes en celebración de alguna festividad,
diversión, etc.
T r i s . El leve sonido q u e hace a l g u n a cosa d e l i c a -
da al q u e b r a r s e , c o m o vidrio, etc-, ó el golpe
lijero q u e produce este sonido.
T r i s a g i o . Rezo en h o n o r de la S a n t í s i m a T r i n i -
dad.— La composición musical escrita sobre el
texto en loor de la T r i n i d a d .
T r i s a r . C a n t a r la alondra.
T r i s i l á b i c o . Lo q u e pertenece á u n trisílabo.
T r i s í l a b o . Se aplica á la dicción ó palabra q u e
contiene tres sílabas)—La palabra de tres síla-
bas.
T r i s t a m e n t e . (it.). T r i s t e m e n t e ó con tristeza.
T r i s t e s . N o m b r e de las décimas populares canta-
M Ú S I C A TRO
das a! son de la guitarra por los paisanos ó gau-
chos de la República Argentina.
T r i s t e z z a (Con). C o n tristeza.
T r i s t o . (it.J. T r i s t e .
T r i s t r o p h a . (lat.). N e u m a de tres notas al u n í -
sono.
T r i t a n t r i - v i n a . Es el n o m b r e a n t i g u o del Sitar
ó Cítara india. Las leyendas de la India dicen
que en el siglo xm de n u e s t r a Era, Amir Khos-
ron le dio el n o m b r e de Sitar, q u e en aquella
época constaba de tres cuerdas de acero. En la
actualidad dos de las de acero h a n sido r e e m -
plazadas por el latón.
T r i t é . T e r c e r a cuerda del tetracordio de los grie-
gos c o n t a n d o desde arriba á abajo, c o m o c o n -
taban los antiguos, ó la s e g u n d a c o n t a n d o al
revés.
T r i t o . V. T R I T E .
T r i t ó n , (fr.). V. T R Í T O N O .
T r i t o n e . (ing.). V. TRÍTONO.
T r i t ó n i c o n . Especie de fagote construido en 1 8 5 3
por P e r v e n y s .
T r í t o n o , t r i t o n u s (lat.) t r i t ó n (fr.). t r i t o n e
(ing ). Intervalo c o m p u e s t o de tres tonos, cuya
razón aritmética consiste en la proporción de
4 5 á 3 2 .
La distancia ó intervalo de este n o m b r e ,
c u a n d o no había aparecido todavía caracteriza-
da la tonalidad a c t u a l , fué el espantajo de todos
los tratadistas a n t i g u o s . «Micontra Fa,—decían
—diabolus es/», porque los procedimientos q u e
e m a n a b a n del execrado trítono les alejaban, e m -
píricamente, de ese verdadero elemento vital de
nuestra tonalidad, e m p e ñ a d o s en no oir los
procedimientos naturales en q u e se expresaban
m u s i c a l m e n t e el s e n t i m i e n t o y la intuición po-
p u l a r . V. a d e m á s , B DURO, B BLANDO, EXACOR-
DO, EXACORDOS (DIVISIÓN DE LOS), etc.
T r i t o n u s . (lat.). V. TRÍTONO.
T r i u n f a l . Lo q u e pertenece al triunfo
T r i u n f a l ( M a r c h a ) . Composición de carácter
grandilocuente destinada á solemnizar un suce-
so, á festejar á u n personaje, etc.
T r i u n f a l m e n t e . De un m o d o triunfal.
T r i u n f o . Canto popular bonarense q u e \os paisa-
nos argentinos improvisan y ejecutan al son de
la guitarra.
T r o , N o m b r e de u n a especie de violín de tres
cuerdas siamés del género del Rebab ó Rabab.
El arco q u e usan los siameses para tocar este
i n s t r u m e n t o es m u y encorvado, c o m o el a n t i -
guo arquillo europeo de los siglos xvi ó xvn.
T r o v a d o r . A n t i c u a d o : decidor ó trovador.
T r o b a r . A n t i c u a d o : hacer versos — E n t r e los anti-
guos homes de corte, c o m p o n e r l o s , recitarlos, y
TRO D I C C I O N A R I O
también,improvisarlos«7Vo¿>ar¡>—escribía Don
Alfonso el Sabio en el prólogo de s u s Cantigas.
é cousa en que taz
Entendimenlo, poren quen ó faz,
A ó daver, é de razón assaz,
Per que entenda, é sabia dizer
O que entend, é de dezir lie praZ'
Ca ben trobar assi sa de fazer.
T r o c a d o ( C o n t r a p u n t o ) . Ejercicio c o n t r a p u n -
tístico en el cual se procedía trocadamente, es
decir, trocando los t é r m i n o s a r m ó n i c o s y como
consecuencia el m o v i m i e n t o de las partes.
Véase TROCADOS.
T r o c a d o s . Según nuestros tratadistas a n t i g u o s ,
«eran operaciones de m u c h o ingenio y habili-
dad » Consistían los trocados en q u e cualquiera
de las partes pudiese servir de tiple, de alto, de
tenor y de bajo, en q u e el tiple se convirtiese en
bajo y este en tiple: en q u e el t e n o r sirviese de
alto y viceversa. C o m o ss ve los trocados eran
verdaderos ejercicios contrapuntísticos y de los
más serios y llenos de artificios.
T r o c a i c o . Se aplica al verso de la poesía griega
y latina q u e consta de siete pies, en el cual los
unos son troqueos y los d e m á s espondeos ó
y a m b o s al arbitrio.
T r o c h l e o n . El Fabricante Dietz inventó en 1 8 1 2
este i n s t r u m e n t o c o m p u e s t o de un orden dela-
minillas melá icas circulares puestas en vibra-
ción p o r un arco de la m i s m a forma, q u e ponía
en m o v i m i e n t o rotativo u n aparato bastante
ingenioso.
T r o m b . Abreviación de las voces italianas Trom-
bone, Tromba, etc.
T r o m b a ó c l a r i n o (¡t.), t r ó m p e t e , cal.). Clarín
ó trompeta. V. los artículos correspondientes á
estas palabras.—Nombre dado en algunos paí-.es
á la Guimbarda.
T r o m b a ó t r o m b e t t á . (it.). V. TROMPETA.
T r o m b a d a t i r a r s i . C o m o si dijéramos clarín ó
trompeta de varas, i n s t r u m e n t o m e n c i o n a d o
por A l t e n b u r g en su obra Versuch einer Anlei-
tung heroisch-musikalischen Trompeter '(Halle,
1 7 3 5 ) que la c o m p a r a con razón al Trombón-
alto. La Tromba da tirarsi empleada por
J. S. Bach en a l g u n a de sus inmortales c o m p o -
siciones sería sin d u d a u n a trompeta por el
esti.o.
T r o m b a d o r e . (it.). Que toca la tromba.
T r o m b a g r a n d e , (it.). T r o m b ó n ó trombone,
(italiano).
T r o m b a m a r i n a (it.). V. TROMPETA MARINA.
T r o m b e r e . (it.). S o n a r la tromba ú otro i n s t r u -
m e n t o de viento.—Sacar sonido — T o q u e de
batalla á son de tromba.
T r o m b a s o r d i n a T r o m p e t a del siglo xiv, por
el estilo de las llamadas Zimbale ó Cimbale, cuyo
sonido se modificaba por distintos accesorios y,
lo q u e es más de notar, con a y u d a de la m a n o
i n t r o d u c i d a en el pabellón, lo cual prueba, si
este hecho es cierto, que los sonidos llamados
T É C N I C O 470
cerratos ó tapados (bouchés) de la t r o m p a n o son
de invención reciente puesto q u e en la E d a d
Media se empleaba este procedimiento para el
i n s t r u m e n t o llamado Tromba Sordina.
T r o m b a s p e z z a t a . (it.). T r o m b ó n bajo.
T r o m b a t a , t r o m b e t t a t a s t r o m b e t t a t a (it.). T o -
q u e de tromba, t r o m p e t a z o .
T r o m b a t o r e . (it.). Lo. m i s m o q u e trombadore,
q u e suena la tromba.
T r o m b a v e n t i l e , (it.). Lo m i s m o q u e tromba
cromática.
T r o m b e . N o m b r e dado d u r a n t e el siglo x v i i á las
cornetas llamadas á bouquin.-Nombre también
de u n i n s t r u m e n t o de percusión c o m p u e s t o de
u n a caja cuadrada de m a d e r a , colocada sobre
cuatro pies. En el m e d i o de la caja se halla u n
agujero: sobre u n o de los lados de la caja se co-
loca u n a c u e r d a gruesa de tripa q u e responde
al sol; esta cuerda q u e se apoya sobre u n p u e n -
tecillo m u y alto y fuerte, atraviesa la trombe y
t e r m i n a en u n a clavija. R e ú n e n s e dos i n s t r u -
m e n t o s de esta especie afinado el u n o en do y el
otro en sol. C o m o se habrá observado son dos
verdaderos timbales q u e se percuten con b a -
quetas t e r m i n a d a s en forma de pelota.
T r o m b e i l . N o m b r e celta de la Trompa, cuya eti-
mología viene de esta voz ó, según varios a u t o - •
res, del griego Slrombos q u e significa caracola.
T r o m b e t a c i r c u l a r ó b u c c i n a . (lat.). V. esta
voz y Trompeta.
T r o m b e t e r o . Anticuado. El que por oficio toca
la trompeta. — til que las fabrica.—En algunas
localidades, el p r e g o n e r o .
T r o m b e t t á . (it.). T r o m p e t a , y d i m i n u t i v o de
tromba, es decir, t r o m p e t i l l a . - S o n a d o r de trom-
ba ó trombettá.— La persona q u e se enviaba de
p a r l a m e n t o al e n e m i g o y q u e o r d i n a r i a m e n t e
era u n t r o m p e t e r o , ó u n t a m b o r mayor (V. esta
palabra), el director de la banda de t r o m p e t a s ó
de t a m b o r e s .
T r o m b e t t i e r e . ( i t ) . T o c a d o r de tromba, trom-
petero, etc.
T r o m b e t t o . (it.). T o c a d o r de tromba, t r o m p e t e -
ro: el oficial ó jefe de los t r o m p e t e r o s que se
enviaba á p a r l a m e n t a r con los e n e m i g o s .
T r o m b e g g i a n t e (it.). Que trompetea.
T r o m b i n o . I n s t r u m e n t o de metal usado n o ha
m u c h o en las b a n d a s . Había de tres especies: en
do, en re y en mi bemol.
T r o m b o n c i n o . (it.) D i m i n u t i v o de trombone ó
trombi grande (trombón).
T r o m b ó n d e d o b l e o r d e n d e v a r a s . Para
corregir la deficiencia del brazo del ejecutante,
i m p o t e n t e para alargar las varas en el límite
conveniente á !a producción de sonidos graves,
se han ideado t r o m b o n e s de doble orden de
varas, q u e d i s m i n u y e n la mitad de la longitud
de las varas y favorecen la prolongación del t u b o
47' DE LA M Ú S I C A
sin la ayuda del m a n g o aplicado de larga fecha
al trombon-bajo. (V. TROMBÓN D E VARAS CON
M A N G O ) . El doble orden de varas puede afectar
diversas formas a u n q u e la más adoptada ha sido
aquella en q u e las famas ó tubos de las varas
t o m a n el aspecto de u n a M. L o s t u b o s , en este
caso, solo están separados por el espacio n e c e -
sario á su b u e n f u n c i o n a m i e n t o .
T r o m b ó n d e p i s t o n e s bajo. - V. TROMBONES DE
PISTONES.
T r o m b ó n de p i s t o n e s tenor. V. TROMBONES DE
PISTONES.
T r o m b ó n d e v a r a s , t r o m b o n e á tiro ó d u t t i l e
(it.), t r o m b o n e á c o u l i s s e s (fr.). El t i m b r e de
este i n s t r u m e n t o q u e es una verdadera t r o m p e -
ta g r a n d e , tiene gran analogía con el de este
i n s t r u m e n t o . El m e c a n i s m o llamado varasapW-
cado en algunos casos, n o siempre felices, á la
t r o m p e t a , es la base- de construcción de los
t r o m b o n e s , cuya familia c o m p r e n d e tres i n d i -
v i d u o s : el trombón de varas contralto, el trom-
bón tenor y el trombón bajo.
El f u n c i o n a m i e n t o de las varas se hace por
posiciones, por el estilo de las q u e hacen los de-
dos en el violín. V . T R O M B O N E S D E V A R A S ( P O S I -
CIONES DE LOS).
El Trombón aparece m e n c i o n a d o en m a n u s -
critos del siglo ix. En la Edad Media y a ú n en
el siglo xvi se ve, t a m b i é n , claramente diseñado
y se le llama sacabuche, sacábate, (saequebute ó
saequeboute en francés).
Es originario de Alemania, pero en este país
llevó siempre y lleva a ú n el n o m b r e de posaune,
q u e se da i g u a l m e n t e á la trompeta, y p a r t i c u -
l a r m e n t e á la de los antiguos, en los historiado-
res y arqueólogos, y á la de los ángeles, en los
pasages de los teólogos y poetas, que tratan del
J u i c i o final.
T r o m b ó n d e v a r a s b a j o , b a s p o u s s a u n e (ale-
m á n ) . El sonido fundamental corresponde al mi
bemol-i. Su' t i m b r e potente a ú n en la parte
grave produce gran efecto en la orquesta.
El t r o m b ó n bajo construyese en tres d i a p a -
sones, en mi bemol, en fa y en sol.
T r o m b ó n d e v a r a s c ó n i c a s . N u e v o sistema
de trombones perfeccionados, que por medio de
tubos desiguales se pretendía corregir la desafi-
nación de los sonidos.
T r o m b ó n d e v a r a s c o n m a n g o . La adopción
del m a n g o á las varas de los t r o m b o n e s , con
objeto de producir entonaciones graves á las
cuales n o puede llegar el brazo del ejecutante
en el acto de abrirlos d e s m e s u r a d a m e n t e , data
de los primeros t i e m p o s de la aplicación del
m e c a n i s m o de varas á todos los individuos de
esta familia de i n s t r u m e n t o s De aquí la inven-
ción de t r o m b o n e s de doble orden de varas.
V. TROMBÓN DE DOBLE ORDEN DE VARAS.
T r o m b ó n d e v a r a s contrabajo, contra-
t r a b a s s - p o s a u n e . (al.). En algunos pasajes de
su g r a n d e tetralogía de los Nibelungos, R i c a r -
do W a g n e r adopta este i n t r u m e n t o formidable
c o m o bajo profundo del trío ordinario de trom-
bones. Su diapasón corresponde exactamente á
la octava inferior del trombón-tenor.
TRO
Trombón de varas, contralto, altposaune.
(al ). El sonido fundamental corresponde al » 1 /
bemol. Se emplea r a r a m e n t e . Llámase algunas
veces, pequeño trombón en mi bemol.
Trombón de varas tenor, tenorposaune.
(al.). El sonido fundamental corresponde al si
bemol¡.
Es el más difundido p o r q u e , realmente, es el
que posee el t i m b r e m á s bello y, por decirlo
así varonil, como la voz del h o m b r e .
T r o m b ó n d ú p l e x . N o m b r e dado por Mr. G.
Besson á un t r o m b ó n de varas tenor, q u e a d e -
más de este m e c a n i s m o tiene el ordinario de
pistones, con objeto de comple'arse m u t u a -
m e n t e los recursos de a m b o s sistemas, p e r m i -
tiendo ejecutar a l t e r n a t i v a m e n t e con los p i s t o -
nes ó varas ó con a m b o s m e c a n i s m o s á la vez.
Trombone á coulisses (fr.). V. TROMBÓN DE
VARAS.
T r o m b o n e á t i r o ó d u t t i l e (it.). V. TROMBÓN
DE VARAS.
T r o m b ó n e n m i b e m o l ( P e q u e ñ o ) , (it.). Véase
TROMBÓN DE VARAS CONTRALTO.
T r o m b o n e da tirarsi. (it.). V. TROMBÓN DE
VARAS.
T r o m b o n e duttile. (it). V. TROMBÓN DE VARAS.
T r o m b o n e s á p i s t o n s . (fr ). V. TROMBONES DE
PISTONES.
Trombones de pistones, trombones á p i s -
t o n s . (fr.). Son en n ú m e r o de tres, contralto,
tenor y bajo. De estos tres el m á s usado es el
trombón tenor, del cual se construyen ejempla-
res á tres ó á cuatro pistones
La fabricación de los trombones de pistones se
basa en el m i s m o principio q u e el de los de va-
ras, pues las posiciones ó p u n t o s obtenidos en
los de varas, se hacen m e c á n i c a m e n t e por m e -
dio de los pistones.
T r o m b o n e s d e v a r a s (Familia d e l o s ) . C o m p é -
nese desde tiempos lejanos de tres i n s t r u m e n -
tos que corresponden al cuarteto coral de d o n d e
t o m a r o n sus n o m b r e s : el trombón contralto, el
trombón tenor, el trombón bajo, enriquecido en
nuestros días con u n trombón contrabajo.
T r o m b o n e s d e v a r a s ( P o s i c i o n e s d e los).
Son los únicos i n s t r u m e n t o s de metal cuyos so-
nidos producen el efecto real d é l a nota escrita.
Hecha esta advertencia escojamos c o m o tipo
para explicar el sistema de posiciones de las va-
ras, el trombón tenor. C o m o su nota f u n d a -
mental es el si bemol—„ su primera posición
será aquella en que las varas no funcionan y
p i o d u c i r á los a r m ó n i c o s 1, 2, 3 4, 5, 6, 7, 8 de
aquel sonido fundamental ó sean: si bemol—,,
si bemol,, fa , si bemol,, re. ,fa ,
t ¿ 3 la bemol. y si
¡
bemol',.
P r o l o n g a n d o el i n s t r u m e n t o por medio de
las varas obtiénese la segunda posición, cuyos
a r m ó n i c o s se representan por las siguientes no-
tas, un s e m i t o n o más bajas que las de la pri-
mera posición, ó sean: la—la—mi—ta—do sos-
ten ido—m i—sol—la.
. A u m e n t á n d o s e la longitud del i n s t r u m e n t o
TRO DICCIONARIO
obtiénense la serie de notas bajas q u e c o r r e s -
ponden á la tercera posición (un semitono m á s
bajas que la serie anterior), ó sean: la bemol—la
bemol—mi bemol—la bemol—do—mi bemol—sol
bemol—la bemol. ( en E s p a ñ a Trompa
La posición cuarta produce los a r m ó n i c o s 1 ,
2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , y 8 de sol—,:
La quinta los de sol bemol— : 4 t u b o cónico, c o n t o r n e a d o en espiral y t e r m i n a -
La sexta los de fa— : t do por u n a a m p l i a parte ensanchada que se l l a -
La séptima las de mi—„ y, finalmente,
La octava los de mi bemol—
T r o m b o n i s t a . N o m b r e del que toca el trombón.
T r o m b o t o n a r . Bugle de tres metros de altura
por u n o de a n c h o , tomada la medida del d i á m e -
tro de su pabellón, liste i n s t r u m e n t o gigantesco
alcanza hasta la octava inferior del si bemol s u b -
grave. Es cuarenta veces más grande que su bi-
sabuelo, el d i m i n u t o bugle Este Goliat de los
i n s t r u m e n t o s salió en 1855 de los talleres del
fabricante francés Mr. Besson, y que sepamos,
no ha dejado sucesores.
T r o m m e t ó t r u m m e t . (al.). Antigua t r o m p e t a
a l e m a n a afinada en el re del tono llamado de
cámara ó Cammerton. que con ayuda de u n a
b o m b a podía afinarse en do,equivalente al tono
de re del l l a m a d o Chorton ó tono de capilla.
Los diapasones del Cammerton ó del Chorton
a l e m a n e s defirían de un t o n o . El diapasón del
trommet ó trummet alemán podía bajarse por
medio de otras dos b o m b a s á los tonos de si y
si bemol.
T r o m m e t (Jäger.), (al.). T r o m p e t a a l e m a n a de
caza compuesta de un t u b o plegado en varios
círculos concéntricos c o m o el Posthorn.
T r o m m e t I H ö l z e r n . ) . (al.). T r o m p e t a antigua
a l e m a n a de madera, asta ú otra materia distinta
del metal, q u e correspondía al Cor des Alpes
de la Suiza, ó al Luur n o r u e g o .
T r o m m e l , (al.). V. T A M B O R Ó CAJA y TAMBOR MI-
LITAR.
Trommelscheit ó trommscheit y trompeten
g e i g e , (al.). V. T R O M P E T A M A R I N A .
T r o m p a ó t r o m p a a l e m a n a c o r n o (it.), c o r
(Ir.), h o r n . (al.). I n s t r u m e n t o de e m b o c a d u r a
c o m p r e n d i d o entre los llamados n a t u r a l e s . S o n
de los más a n t i g u o s pues r e m o n t a n á la época
más r e m o t a del a n t i g u o Egipto. F u e r o n usados
por los hebreos, los griegos, los r o m a n o s y por
la mayor parte de los pueblos de la a n t i g ü e d a d .
E n c u é n t r a n s e en la actualidad hasta en los p u e -
blos m á s salvajes del África central.
Las Trompas de la antigüedad cuya materia
era el c u e r n o de búfalo ó de buey ó la caracola
m a r i n a sólo podían producir u n o ó dos sonidos,
n o m u y agradables por cierto.
La Trompa empleada en nuestras orquestas
m o d e r n a s , llamada en a l g u n o s casos Trompa
alemana, deriva de la Trompa de caza por u n a
serie de modificaciones.
Antes de pasar adelante h e m o s de consignar
que la palabra Trompa es bajo-latina y su eti-
mología viene, según unos, del griego Strom-
bos, que significa caracola, ó del celia Trom-
beil. En buen latín se llamó Tuba, Cornu, ó
fíuccina, según la forma q u e tenía: en p r o v e n -
zal Troumpeta, en francés Trompe ó Tram-
T É C N I C O 472
pelte, etc. Sobre esto hay gran confusión y n o
tan solo p u e d e n confundirse i n s t r u m e n t o s c o -
m o la Trompa y la Trompeta sino otros t a n
distintos de estos c o m o la Guimbarda, l l a m a d a
gallega y en F r a n c i a
Trompe.
El tipo de los i n s t r u m e n t o s de viento con e m -
bocadura de bocal es la Trompa, formada de u n
m a técnicamente c a m p a n a ó pabellón.
Las notas que puede producir la Trompa son
ú n i c a m e n t e los armónicos 1, 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 ,
9 , 1 0 , 1 1 , 1 2 , 1 3 , 1 4 , i5 y 1 6 , n o todos practica-
bles. Para completar estos a r m ó n i c o s naturales,
se cierra el pabellón más ó m e n o s con la m a n o
(V. lo dicho en T R O M P A D E M A N O ) y se obtiene
u n a serie de notas u n s e m i t o n o más graves q u e
las de ios armónicos Llámanse sonidos cerrados
ó tapados, por antítesis de sonidos abiertos,
porque se hacen s i m p l e m e n t e sin la obstrucción
parcial, m e d i a ó total del pabellón.
La Trompa según su principio de construc-
ción y c o m o i n s t r u m e n t o c o m p r e n d i d o entre
los llamados naturales estaría reducida á sonar
siempre en el m i s m o t o n o , si no hubiera diver-
sas piezas llamadas bombas ó tonillos, q u e m o -
dificando las d i m e n s i o n e s del t u b o sonoro q u e
ora s u b i e n d o ora bajando transportan la nota
f u n d a m e n t a l . Estos tonillos c o r r e s p o n d e n á las
notas fundamentales siguientes:
Do agudo,
Si agudo—,
Si bemol—,
La—, tonillos agudos
La bemol—,
Sol—,
Fa sostenido-
Fa-,
tonillos medios
Mi—,
Mi bemol—,
Re,
Re bemol—,
Do—, tonillos graves
Si-,
Si bemol—i
La grave—,
Son poco usados ios tonillos graves p o r q u e el
t i m b r e del i n s t r u m e n t o se altera n o t a b l e m e n t e á
causa de la dificultad de dar proporciones c o n -
venientes á longitudes de t u b o tan diferentes.
La aplicación d e , l o s t u b o s , adaptados al
cuerpo del i n s t r u m e n t o en d o n d e funcionan c o -
mo las varas de los t r o m b o n e s , es decir, por me-
dio de tubos engastados u n o dentro del otro
c o m o correderas, fué ideada en 1 7 5 3 por A. H.
H a m p e l , irompista de la capilla real de Dresde,
el q u e descubrió, a s i m i s m o , los sonidos c e r r a -
dos que podían obtenerse i n t r o d u c i e n d o l a m a -
n o en el pabellón de la Trompa.
La Trompa apareció t í m i d a m e n t e en la o r -
questa allá por el a ñ o 1 7 6 0 . H a y d n y Mozart
emplearon dos ejemplares cuyo n ú m e r o eleva-
ron á tres y á cuatro los maestros de la época
clásica. Mehul fué de los primeros q u e las usó
en tres tonos diferentes. En las obras de Meyer-
beer y Berlióz los cuatro i n s t r u m e n t o s aparecen
afinados, casi siempre, en cuatro tonos distintos.
W e b e r , el revelador y poeta de la Trompa,en
su Preciosa dobló el quatuor de Trompas, colo-
c a n d o cuatro á cierta distancia para producir
473 DE LA MÚSICA
efectos de eco. W a g n e r suele emplear ocho en
sus ú l t i m a s obras, ora c o m b i n a d a s con la o r -
questa con la orquesta y la escena.
Gluck fué el p r i m e r o q u e hizo abocar u n o
con otro los dos pabellones, resultando sonidos
c o m o los de la sordina y entrechocados, al mis-
m o t i e m p o , con lo cual produjo u n a sonoridad
lejana y cavernosa.
Las complicaciones armónicas de la música
m o d e r n a con su c r o m a t i s m o y e n a r m o n i s m o
constante, que exigen u n a afinación justísima,
han hecho adoptar d e c i d i d a m e n t e los i n s t r u -
m e n t o s fabricados en vista de u n a música con-
cebida cromática y e n a r m ó n i c a m e n t e . La l ó g i -
ca m á s elemental aconsejaba esta elección y des-
echar de u n a vez la trompa de mano, cuya afi-
nación deja m u c h o q u e desear. Con razón e s -
cribe el sabio maestro Gevaert: « C o n t i n u a r sir-
viéndose de trompas de mano para producir los
efectos múltiples que d e m a n d a la i n s t r u m e n t a -
ción m o d e r n a , sería lo m i s m o q u e si se q u i s i e -
se hacer la guerra m o d e r n a con el a r m a m e n t o
de ha cien años.»
Ricardo W a g n e r lo c o m p r e n d i ó perfectamen- T r o m p a d e m a n o , c o r d ' h a r m o n i o (fr.), c o r -
te e m p l e a n d o las trompas de pistones desde los n o (it.). A. J. H a m p e l , el que aplicó á la Trom-
primeros t i e m p o s de su carrera. Véase la parti-
tura Rienzi, q u e data del a ñ o 1842. Halévy fué
el ú n i c o q u e le precedió en esta vía.
La voz trompa ha dado origen á algunas l o -
cuciones adverbiales, entre otras las s i g u i e n -
tes, á trompa tañida á trompa y talega. V. estas va serie de a r m o n i c e s En efecto, c o m o la i n -
voces.
El vulgar i n s t r u m e n t o llamado Guimbarda
recibe en algunas partes el n o m b r e de trompa.
T r o m p a a l e m a n a . V. T R O M P A .
Trompa b r a m á n i c a . Instrumento antiquísimo
usado en las fiestas y s o l e m n i n a d e s religiosas
dé la India, q u e suele ir c o n s t a n t e m e n t e u n i d o
al Tam Tam.
T r o m p a c r o m á t i c a , c o r n o c r o m á t i c o (italia-
no), c o r c r o m a t i q u e . (fr.). Lo m i s m o q u e
Trompa de pistones.
T r o m p a c r o m á t i c a . Lo m i s m o q u e Trompa de
pistones.
T r o m p a d e armonía. Instrumento inventado
por S c h m i t t s c h n e i d e r . T e n í a 20 agujeros y u n
orden de tonillos para variar la tonalidad. El
m i s m o a u t o r construyó en 1821 u n Clarín-
Trombón, i n s t r u m e n t o que dio, quizá, la idea
de todos los q u e se construyeron más tarde imi-
t a n d o los timbres de dos i n s t r u m e n t o s distin-
tos, cuya variación de timbres se obtiene por
m e d i o de u n a llave ú otro m e c a n i s m o .
•Trompa d e c a z a , t r o m p e d e c h a s s e . (fr.). La
Trompa de caza, según parece, es u n a i n v e n -
ción francesa q u e r e m o n t a al a ñ o 1680, instru-
m e n t o distinto del Cuerno de caza, llamado en cias han hecho posible la regeneración comple-
francés Cor de chasse, Wald horn, en a l e m á n , ta de los i n s t r u m e n t o s , que desde entonces en-
Huntinghorn, en inglés y a u n q u e i m p r o p i a -
m e n t e , Corno da caería, en italiano, q u e es ins-
t r u m e n t o de distintas d i m e n s i o n e s y formas,
usado desde la Edad Media. La Trompa de ca-
za consta de u n t u b o de metal plegado dos ó
tres veces en forma circular c o m o la t r o m p a
ordinaria, y q u e , c o m o ésta, t e r m i n a en p a b e -
llón. Las proporciones de la Trompa de caza
son m á s estrechas á fin de obtener u n t i m b r e
potente. No posee tonillos c o m o la Trompa de
mano ni se emplean los sonidos tapados que se
usan en las ú l t i m a s . Constrúyense Trompas de
TRO
caza en varios tonos, en re, ya indicado, en re
bemol, en do, en mi bemol, etc. V. C U E R N O D E
CAZA.
T r o m p a d e l o s A l p e s . T r o m p e t a de asta, made-
ra etc., llamada c o m u n m e n t e Cor des Alpes.
Es la m i s m a t r o m p e t a llamada Hólzern, Trom-
mel, por los a l e m a n e s y Luur por los noruegos.
T r o m p e t a d e l l a v e s , c o r á c l e f s , (fr.). La a p l i -
cación de 5 llaves al bugle, realizada por J o -
seph Holiday en 1810, dio á este i n s t r u m e n t o
los n o m b r e s de Kent-horn 6 Bugle-horn en In-
glaterra y en otras partes el de Trompa de lla-
ves.
La familia de Trompas de llaves constaba de
estos tres i n d i v i d u o s : soprano en mi bemol, con-
tralto en do y en si bemol, que formaban el ele-
m e n t o principal llamado metal de las a n t i g u a s
músicas militares, cuya sonoridad grave estaba
encargada á los figle alto en fa, en mi bemol, fi-
gle bajo en do y en si bemol y al figle monstruo
en fa.
pa los tonillos de varas, q u e funcionan c o m o
es sabido por medio de tubos encastados u n o
d e n t r o del otro, descubrió por casualidad q u e
i n t r o d u c i e n d o la m a n o en el pabellón de la
Trompa era posible la producción de una n u e -
troducción de la m a n o en el pabellón cierra
parcialmente la extremidad inferior del m i s m o ,
prodúcese en la sonoridad del i n s t r u m e n t o u n a
modificación del diapasón ordinario o del toni-
llo aplicado al i n s t r u m e n t o El d e s c u b r i m i e n t o
del trompista Hampel alcanzó gran boga y dio
n o m b r e á la Trompa de mano ó de sonidos ta-
pados ó cerrados c o m o se llamó desde entonces,
calificación a b s o l u t a m e n t e indispensable hoy
día para distinguirla de la de llaves y de la de
pistones ó cilindros.
La posición de la m a n o d e n t r o del pabellón
de la Trompa puede suplirse por medio de la
sordina propia de este i n s t r u m e n t o .
T r o m p a d e m o n t a ñ a . Modelo reducido de la
t r o m p a de caza cuyas espirales tienen u n a for-
m a especial para "que el i n s t r u m e n t o pueda
utilizarse por el cazador ó el m o n t a ñ é s .
Trompa de pistones ó cromatica, cor á p i s -
t o n s ó c o r d' h a r m o n i e , (fr,), c o r n o á p i s -
t o n i . (it.). La digitación de los pistones de este
i n s t r u m e n t o es exacta á la del cornetín t r o m -
bón de pistones, etc
La Trompa fué el primer i n s t r u m e n t o que
recibió la aplicación del m e c a n i s m o de p i s t o -
nes i n v e n t a d o por Stolzel, de Pless (Alta s i l e -
sia), invento i m p o r t a n t í s i m o cuyas consecuen-
traron en el c a m i n o de su perfección.
L a Trompa de pistones puede p r o d u c i r soni-
dos cerrados ó tapados, lo m i s m o q u e la Trom-
pa de mano. El oficio de la m a n o , sin e m b a r g o ,
queda invertido á consecuencia de la antigua
c o s t u m b r e de operar el cierre parcial del pabe-
llón con la m a n o derecha, viéndose obligados
los trompistas á confiar á la m a n o izquierda el
m o v i m i e n t o de digitación de las Trompas de
pistones, difícil para la mayoría de los profeso-
res excepción hecha de los z u r d o s .
La Trompa de pistones n o debería emplear lo-
bo
 474 DICCIONARIO TÉCNICO
nillos más graves q u e el q u e corresponde á la
f u n d a m e n t a l mí bemol.
T r o m p a e n c a n t a d a . I n s t r u m e n t o presentado
por S c h m i d t e n 1832. Producía el efecto de u n
eco lejano.
T r o m p a g a l l e g a . N o m b r e d a d o en a l g u n a s p r o -
vincias de España á la Guimbarda V . esta voz
y TROMPA.
T r o m p a l o r e n a . I n v e n t a d a en 1866 p o r T e o d o -
ro G r e g o i r e d e Nancy. T i e n e la forma de u n
Olifante y está afinada en r e . En el interior t i e -
ne dos tubos-espiral o b t e n i d o s p o r la g a l v a n o -
plastia, el u n o llega hasta la e m b o c a d u r a y el
otro dobla el pabellón.
T r o m p a m a g n a . L o m i s m o q u e Trompa Real.
T r o m p a o m n i t ó n i c a . Instrumento inventado y
construido por Sax padre en 1824. Suplía los
ordinarios tonillos con un.pistón q u e hacía fun-
cionar u n t u b o g r a d u a d o y ponía el t u b o p r i n -
cipal en c o m u n i c a c i ó n con otro orden de t u b o s
de varios t a m a ñ o s con objeto de facilitar el
transporte i n s t a n t á n e o en todos los t o n o s , si
bemol alto, la, sol, fa, mi, mi bemol, re, do y sí
bemói grave.
T r o m p a p a s t o r i l . I n s t r u m e n t o r u d i m e n t a r i o de
los pastores de las Ardenas belgas. C o m p ó n e s e
de distintos t u b o s de hojalata p r o g r e s i v a m e n t e
cónicos encastados e n t r e sí f o r m a n d o á n g u l o
o b t u s o con objeto de imitar el dibujo ordinario
semi-circular.
T r o m p a r e a l , V . REGISTROS TIPOS DE LOS ÓRGA-
NOS (NOMBRES DE los),
T r o m p a s r u s a s . Simples t u b o s cónicos de m e -
tal q u e dan cada u n o u n a sola nota. Con estos
t u b o s i n v e n t ó el general Kivilpwitcsh u n a e s -
pecie de orquesta c o m p u e s t a de igual n ú m e r o
de ejecutantes y de t r o m p a s . Cada u n o de ellos
solo podía locar u n a nota c u a n d o se lo s e ñ a l a -
ba el papel La orquesta estaba t a n i n g e n i o s a -
m e n t e dispuesta q u e s u m i n i s t r a b a todas las
notas necesarias n o sólo á un trozo
melódico sino á toda clase de a c o m p a ñ a -
m i e n t o s . Esta música mecánica, q u e c o n -
vertía al ejecutante en verdadera m á q u i n a ó en
t u b o s o n o r o , se generalizó entre los grandes
señores rusos y m u c h o s de ellos t u v i e r o n á su
servicio cuerpos de músicos así c o m p u e s t o s .
«No puedo haceros oir hoy mi orquesta»—decía
en u n a ocasión u n gran señor ruso á u n e x t r a n -
j e r o — « p o r q u e mi si bemol de la tercera octava
ha recibido u n buen pié de paliza». El m ú s i c o
d e s e m e j a n t e orquesta n o e r a ni podia ser u n
h o m b r e sensible á los encantos del a r t e : n o era
más q u e la materia de esta música: carne de
música, u n t u b o en do ó en mi bemol.
T r o m p a t a ñ i d a ( A ) . L o c u c i ó n adverbial q u e
explica la forma de j u n t a r s e u n i f o r m e m e n t e los
q u e son convocados al son d é l a t r o m p a . Se
usa en la milicia para s u s ejercicios, m a r c h a s ,
retiradas, e t c .
T r o m p e t a y t a l e g a ( A ! . Locución adverbial q u e
significa: sin reflexión, o r d e n ni concierto.
T r o m p e , t r o m p e - l a c u a i s . (fr.). V . GUIMBARDA,
TRO
T r o m p e d e c h a s s e , (fr.). T r o m p a de caza,
T r o m p a d e B e a r n . (fr.). V . GUIMBARDA.
T r o m p e d o r e s . N o m b r e a n t i c u a d o de los t r o m -
pistas ó sonadores de t r o m p a .
Trompe-lacuais. V . GUIMBARDA,
T r o m p e m a r i n e , (fr.). Y . TROMPETA MARINA.
T r o m p e r o . Anticuado: trompetero.
T r o m p e r o s . N o m b r e a n t i c u a d o de los trompe-
teros q u e solían tener c o n t r a t a d o s los s o b e r a -
nos, según leen en las c u e n t a s de e n t r a d a s y
gastos palaciegos referentes á partidas del v e s -
tuario y raciones q u e se d a b a n á los tromperos,
tamboreros, ó ornes de los atamhores, juglares,
etc,
T r o m p e t ( M a r i e n ) . (al.) V , T R O M P E T A MARINA.
T r o m p e t a ó clarín, t r o m b a ó t r o m b e t t a
( i t ) t r u m p e t (al. é ing.). I n s t r u m e n t o de vien-
to y e m b o c a d u r a (de los llamados naturales)
con pabellón de metal, t u b o s y b o m b a s para el
c a m b i o de diapasón de s u s a r m ó n i c o s . La
Trompeta lo m i s m o q u e la Trompa son los
i n s t r u m e n t o s más a n t i g u o s . U n c u e r n o sin pun-
ta ó u n a c o n c h a con u n agujero en la parte
p u n t i a g u d a fueron los p r i m e r o s i n s t r u m e n t o s
de e m b o c a d u r a . Estos i n s t r u m e n t o s q u e se
designan con los n o m b r e s de Trompetay Trom
pa, Cor ó Trompette eran m u y distintos de los
q u e hoy l l a m a m o s con estos n o m b r e s La p o -
breza y hasta la impropiedad de estas expresio-
nes h a sido causa de i n n u m e r a b l e s errores.
Los r o m a n o s conocieron la Trompeta recta,
m u y larga, llamada Tuba y la Trompeta cir-
cular llamada Buccina • La l o n g i t u d de las
• Trompetas rectas r o m a n a s fué ya tan c o n s i d e -
rable q u e llegó á 3 m e t r o s 23 c e n t í m e t r o s , sin
c o n t a r la e m b o c a d u r a . A u m e n t ó todavía la lon-
gitud de las Trompetas rectas, d u r a n t e la Edad
Medía. Existían Trompetas de 6 pies q u e para
tocarse con c o m o d i d a d requerían u n apoyo en
forma de horquillas, c o m o la de los s e g a -
dores, q u e se colocaba á la extremidad del
t u b o . De 1498 á 1515 d u r a n t e el reinado de
Luis XII u n llamado M a u r i n ensayó el plegado
del t u b o en tres dobleces paralelas. Los bajo
relieves de L u c c a d e l l a Robia, m u e r t o en 1463,
prueban q u e á m e d i a d o s del siglo x v ya se h a -
bía ensayado en Italia el d o b l a d o del t u b o pa-
ra evitai su excesiva longitud.
La Trompeta ha tenido en la a n t i g ü e d a d v a -
rios n o m b r e s . En la época latina tuba, buccina,
cornil, liluus. ( V . TROMPETAS ROMANAS) y t a m -
bién salpínx, concha, argia, agiptíaca, coruix
classica. E n bajo latín claro, cta?-asius, ciarlo
hadubba, tubesla, etc. E n la edad Media, trom-
pa, trompe, cor, come, comet, corneta, e t c .
Buisine, m u y u s a d o , t a m b i é n , se deriva del
latín buccina (bocina).
Las Trompetas sirvieron siempre para los mis
mós usos, para los c o m b a t e s , m a n i o b r a s mili -
tares, c e r e m o n i a s civiles y fiestas religiosas, pre-
gones, proclamaciones, etc. A n u n c i a b a n e l p r i n
cipio y fin de los mercados y la hora de abrir y
cerrar las puertas de las ciudades. Y c u a n d o los
señores estaban á la mesa, servían, t a m b i é n p a -
ra bocinar 6 trompetear los servicios del agua,
del vino, del pan y de los platos más exquisitos-
4<75 DE LA MÚSICA
La Trompeta es un t u b o cuya c o l u m n a de
aire es casi e n t e r a m e n t e cilindrica. El e n s a n -
c h a m i e n t o del pabellón se inicia en el s e g u n -
do tercio de su longitud. Gracias á esta c o n s -
trucción especial, favorecida por la forma de
la e m b o c a d u r a y n o á otra causa, la Trompeta
posee el t i m b r e a d m i r a b l e y a l t a m e n t e épico
q u e tan gran papel desempeña en las orques-
-tas m o d e r n a s .
Construyese o r d i n a r i a m e n t e en fa y por
medio de tonillos, q u e a u m e n t a n proporcional-
m e n t e la longitud del i n s t r u m e n t o , puede eje-
cutar los a r m ó n i c o s correspondientes á las n o -
tas fundamentales mí,, mi bemol,, re,, re be-
mol,, do¡, si, y si bemol,.
La notación de u n a parte de Trompeta en
do, representa exactamente el efecto real de la
nota escrita.
En este i n s t r u m e n t o n o se modifican las
entonaciones regulares de los sonidos por la
i n t r o d u c c i ó n de la m a n o en el pabellón c o m o
en la Trompa llamada de mano, p o r q u e el mal
t i m b r e de estas notas ha hecho a b a n d o n a r este
p r o c e d i m i e n t o , m u y usado, sin e m b a r g o , por
a l g u n o s virtuosi de fines del siglo pasado y co-
m i e n z o s del presente. ( V . T R Ó M P E T E (STOPF.)
T r o m p e t a a r m o n i o s a . N o m b r e del a n t i g u o sa-
cabuche ó primitivo trombón.
T r o m p e t a c h i n a . C u e r p o cóncavo de madera
cuya forma es m u y parecida á la de la c a m p a -
na. Agítase el i n s t r u m e n t o y suenan cierto n ú -
m e r o de anillos metálicos colocados en el borde.
Existe, t a m b i é n en C h i n a u n a t r o m p e t a
c o m p u e s t a de tubos q u e encajan entre si c o -
m o los de u n telescopio. Estas prolongaciones
del t u b o no tienen q u e ver con el m e c a n i s m o
de varas aplicado á varios i n s t r u m e n t o s c o m o
el t r o m b ó n , é inventado en E u r o p a .
T r o m p e t a - c o n c h a , t r ó m p e t e - c o n q u e (fran-
cés), c o n c h a , a (lat.). N o m b r e s europeos d e
la Cankha de la India, el más a n t i g u o i n s t r u -
m e n t o de e m b o c a d u r a , usado, p r i m e r a m e n t e
para toques de guerra y m á s tarde para toda
clase de ceremonias religiosas y cívicas. Usanla,
todavía en la actualidad, los sacerdotes b u d i s -
tas en el interior de los t e m p l o s .
T r o m p e t a b a s t a r d a Según a n t i g u a s Cartas de
examen de trompeta bastarda y de trompeta ita-
liana, usábase ésta, especialmente, para los to-
ques de guerra, al paso q u e la trompeta bastar-
da, á la cual se n o m b r a t a m b i é n española, era
i n s t r u m e n t o m á s artístico y n o e m p l e a d o en la'
. g u e r r a . E n dichas Cartas de examen se confun-
de ó se mezcla con la trompeta italiana, d a n d o
á e n t e n d e r q u e el tañedor de la bastarda podía,
i g u a l m e n t e , usar de la italiana.
Nuestra trompeta italiana en cuestión sería
la e x c l u s i v a m e n t e u s a d a - p o r los militares v
en este sentido se debe interpretar el pasaje del
a n t i g u o r o m a n c e de Claros, atribuido al poeta
ó refundidor A n t o n i o l'ausac, q u e dice:
Las trompetas y bastardas
C o m e n z a r o n á sonar
La llamada bastarda y también española, s e -
ria la trompeta artística p r o p i a m e n t e dicha,
q u e en casos c o m o el citado podrían unirse
con las italianas, a u n q u e su empleo usual era
en los conciertos palacianos y en las s o l e m n i -
dades públicas.
TRO
En c u a n t o al adjetivo de bastarda, aplicado
á la trompeta española, se halla la más c u m -
plida explicación en el Tesoro de la lengua
Castellana de Covarrubias, al folio 1 2 5 de la
edición de i 6 u Dice asi: «Trompeta bastarda
la q u e media entre la trompeta q u e tiene el so-
nido fuerte y grave, y entre el clarin, q u e lo
tiene delicado y a g u d o . »
T r o m p e t a d a . Clarinada,
T r o m p e t a d e calabaza. S i m p l e calabaza larga
y descabezada por la parte superior en la cual
se coloca un caramillo de caña. Los campesinos
de Gaeta la usaban a n t i g u a m e n t e en sus fiestas.
T r o m p e t a d e c a ñ a . J u g u e t e infantil llamado
también pipiritaña ó pipitaña. Es el primitivo
mirliton francés, t u b o de caña tierna cortado
con cuidado d e m a n e r a q u e q u e d e debajo de
la incisión la película ó m e m b r a n a q u e produ-
ce la sonoridad tarareando en el t u b o ó i n s u -
flando con delicadeza.
T r o m p e t a d e H a l . N o m b r e dado en la p e q u e ñ a
ciudad de Hal (Brabante), no lejos de B r u s e -
las á un juguete infantil q u e produce u n solo
sonido por medio de u n a lengüeta colocada
en el interior.
T r o m p e t a d e l a F l o r i d a . Fórmase de la c o r t e -
za de un arbolillo tierno y a b i i t t o por a m b o s
lados. S u s p é n d e n s e en la dirección de su l o n -
gitud cierto n ú m e r o de laminillas metálicas
q u e a u m e n t a n las vibraciones v producen u n a
sonoridad metálica. Cítala a l g ú n historiador
de la Florida.
Trompeta de la rota, gaita zamorana ó
v i e l l e . (fr.). N o m b r e de la cuerda colocada
sobre un puentecillo q u e sostiene á la vez otra
cuerda más fina y funciona por m e d i o del j u e -
go de u n a clavija i la cual se da vueltas de m a -
nera q u e produzca u n sonido nasal i m i t a n d o
el de la t r o m p e t a .
T r o m p e t a d e l G o n g o . C o m p ó n e s e de varias
piezas de marfil taladradasy engastadas entre si.
T r o m p e t a d e l o s n e g r o s . Compónese ordina-
r i a m e n t e de los colmillos del elefante, materia
con q u e los negros confeccionan casi todos los
i n s t r u m e n t o s d e este género q u e varían d e
proporciones según el t a m a ñ o de los colmillos.
T r o m p e t a d e l l a v e s . I n s t r u m e n t o d e la m i s m a
forma de la t r o m p e t a ordinaria y provisto de
llaves q u e le permiten abrazar u n a serie de so-
nidos cromáticos bastante extensa. Llamóse,
t a m b i é n , corneta de llaves, trompa de llaves
i n s t r u m e n t o transformado en el bugle moderno
cuya etimología es m u y obscura.
T r o m p e t a d e m a d e r a Oonstrúyense trompetas
de madera con objeto de d e m o s t r a r q u e el aire
es el único cuerpo q u e vibra en los i n s t r u m e n -
tos de viento. Esta clase de trompetas tienen
naturalmente un timbre absolutamente idén-
tico al de u n a t r o m p e t a de metal.
Trompeta d e mar, trompeta fónica ó par-
lante, trompette de mer, trompette p h o -
n i q u e ó p a r l a n t e , (fr.). N o m b r e s del portavoz
usado en los barcos para m a n d a r las m a -
niobras ó ponerse al habla con otras e m b a r -
caciones.
TRO DICCIONARIO TÉCNICO
Trompeta de ordenanza, trompette d' o r -
d o n n a n c e . (fr.). V. C L A R Í N DE ORDENANZA.
T r o m p e t a d e ó r g a n o . Registro l l a m a d o , s i m -
p l e m e n t e , t r o m p e t a , t r o m p e t a real ó t r o m p e t a apoyaba sobre la tabla sonora m i e n t r a s q u e el
m a g n a . S u e n a r e g u l a r m e n t e al u n í s o n o del re-
gistro l l a m a d o principal.
T r o m p e t a d e p a j a . Especie de pipitaña m u y
usada en la célebre feria de I m p r u n e t a cerca
de Florencia.
Trompeta de pistones ó cilindros, ventil-
t r o m p e t e . (al.), T r o m p e t a q u e con a y u d a de
este m e c a n i s m o puede producir u n orden b a s -
tante extenso de sonidos cromáticos. I'osée
ocho.tonillos en sol, fa, mi, mi bemol, re, re nido f u n d a m e n t a l . Para tocar la t r o m p e t a , apo-
bemol, do y sí bemol. E m p l é a n s e m á s á m e n u d o yábase la caja en el suelo descansando el c l a -
los dos ó tres primeros,
La trompeta de pistones ha hecho olvidar la n o izquierdadesflorábase la c ú e r d a e n los p u n t o s
t r o m p e t a sencilla. Dado el c r o m a t i s m o de la
música de la época m o d e r n a esta lucha seria
u n a consecuencia lógica: pero debería calificar-
se de a b u s o de leso arte lo q u e está s u c e d i e n d o
en los países latinos en la mayor parte de los
cuales la noble y épica t r o m p e t a ha sido venci-
da por el acanallado cornetín de pistones.
T r o m p e t a d e v a r a s . V. TROMBA DA TIRARSI (it.).
Trompeta de varas, t r o m p e t t e á coulisse.
(fr.). Era u n a especie de trombón alto m e n c i o -
n a d o por A l t e n b u r g en 1795. Revela q u e la
idea de aplicar el m e c a n i s m o de varas á la. trom-
peta era u n a consecuencia natural de lo q u e ya
se había hecbo a n t e r i o r m e n t e con la aplicación
del m i s m o m e c a n i s m o al trombón. V. TROMBA
TROMBÓN. TROMBA DA TIRARSI, etc Este m e c a -
n i s m o volvió á estar en boga en L o n d r e s á c o - '
mienzos de este siglo, en cuya capital existen
todavía artistas q u e usan la trompeta de varas n o obstante son s o n i d o s a g u d o s los m á s q u e
para la ejecución de los Oratorios de Hamdel
en los cuales la trompeta juega u n papel i m -
portantísimo.
Trompeta española. V. el articulo TROMPETA
BASTARDA.
T r o m p e t a f ó n i c a ó p a r l a n t e . V . TROMPETA
DE MAR.
Trompeta i t a l i a n a . V . el articulo TROMPETA
BASTARDA
T r o m p e t a italiana d e hojalata. Simple tubo
cónico q u e produce dos sonidos á la octava.
Usase en R o m a los dias de la fiesta llamada Be-
faría en los cuales los chiquillos recorren las
calles, a r m a d o s de esos i n s t r u m e n t o s y de a n -
torchas e n c e n d i d a s .
Trompeta marina, trompette marine ó
t r o m p e m a r i n e (fr.), t r u m s c h e i t . (al.). Este
i n s t r u m e n t o no era de viento, c o m o parece indi
car su n o m b r e , pero producía u n sonido q u e
tenia cierta analogía con el de la t r o m p e t a Con-
sistía en u n a l a r g a c a j a e x a g o n a l d e madera, u n o
de cuyos costados, m á s largo q u e los otros ser-
via de tabla de a r m o n í a . La caja, abierta por
la parte inferior, iba estrechándose g r a d u a l -
m e n t e hasta la extremidad suoeríor en q u e ter-
m i n a b a f o r m a n d o u n m a n g o bastante largo.
U n a cuerda única de tripa colocada en la p a r -
te baja del i n s t r u m e n t o enrollábase en u n a cla-
476
vija provista de u n a rueda d e n t a d a c o m o las
matracas q u e usan los m u c h a c h o s los dias de
S e m a n a S a n t a . La cuerda descansaba sobre u n
puentecillo de d o s pies, u n o de los cuales se
otro se adhería i n c o m p l e t a m e n t e á u n a peque-
ña placa de marfil colocada en la superficie de
la m i s m a tabla. C u a n d o se hacia f u n c i o n a r l a
cuerda por m e d i o de u n arco, el s a c u d i m i e n t o
de la cuerda p r o d u c í a u n a serie rapidísima de
c h o q u e s en el pié del puentecillo m o n t a d o al
aire sobre la placa de marfil, los cuales modifi-
caban el sonido de la cuerda d á n d o l e u n t i m -
bre q u e tenia cierta analogía, c o m o se ha dicho
con el de la t r o m p e t a Utilizábanse solamente
los a r m ó n i c o s naturales de la cuerda, n o el so-
vijero sobre el h o m b r o i z q u i e r d o . Con la m a -
de división d e t e r m i n a d o s para producir los
a r m ó n i c o s c o m o en el violoncello, m i e n t r a s q u e
con la m a n o derecha se paseaba el arco sobre
la parte superior d e la cuerda, casi tocando al
clavijero.
El origen del calificativo de marina aplicado
á este curioso i n s t r u m e n t o provenía según a l -
g u n o s autores de su empleo á bordo de los b u -
ques; pero el tal calificativo n o explica la boga
q u e alcanzó en los conventos de señoras en
A l e m a n i a . El parecer m á s racional es q u e se
tradujo trompette marine en francés lo q u e en
A l e m a n i a se llamaba lisa y sencillamente Ma-
rien Trompet (trompeta de María).
La Marien Trompet se usó en Alemania y
en casi todos los paises de la E u r o p a occidental
bácia fines del siglo xvu y c o m i e n z o s del s i -
g u i e n t e . Descríbela n u e s t r o tratadista Nasarre
(Escuela Mitsica, 1724), d i c i e n d o : « E s i n s t r u -
m e n t o de solo u n a cuerda a u n q u e gruesa, y,
en ella se forman.»
Llamábase, t a m b i é n , trompeta violin y según
Glareano Tympanischiza y trompeten geige.
T r o m p e t a m a r i n a d e d o s c u e r d a s . Afirman
a l g u n o s a u t o r e s q u s ya desde el siglo x m había
trompetas marinas de dos c u e r d a s , u n a mitad
m á s corla la segunda y destinada, c o m o en las
de la Viola de amor, á la resonancia p o r la
simpatía de las vibraciones. H a b l a n , t a m b i é n ,
de la división del m a n g o en trastes, h e c h o c o n -
tradictorio, p u e s , implicaría, quizá, q u e la s o -
noridad q u e se obtenía se verificaba p o r la pre-
sión del dedo c o m o en los i n s t r u m e n t o s de
m a n g o y trastes, á n o ser q u e estos trastes e s -
tuviesen colocados c o m o guia para e n c o n t r a r
los p u n t o s de las divisiones a r m ó n i c a s de la
cuerda. Afírmase a s i m i s m o , y esto parece d u -
doso, q u e en el siglo x m la trompeta marina
constaba de dos ó tres cuerdas. Si este i n s t r u -
m e n t o de dos o tres cuerdas era el m i s m o q u e
se ha descrito al hablar de la trompeta marina
ordinaria la Marien Trompet de los a l e m a n e s
no se sabe c ó m o se llamó en la antigüedad, si
con el n o m b r e de tympanischiza q u e indica
Glareano ó con los q u e se conoce entre los
a l e m a n e s , trompetengeige y trumscheit, a d e m á s
del citado ó Marien Trompet.
Trompeta media luna. V, TRÓMPETE (STOPF)
(alemán).
T r o m p e t a paflagónica. Antiguo instrumento
47? DE Lk
de los griegos cuyo sonido era grave y la for-
rnadcsu pabellón parecidaáuna cabezadebuey.
T r o m p e t a p e r s a . Trompeta de metal Las pro-
porciones de su tubo producen sonidos bas-
tante voluminosos y graves.
T r o m p e t a r e c t a ó t u b a . V. TROMPETA
T r o m p e t a s d e caballería, trompettes d e
c a v a l e r i e (fr.). Como su nombre lo indica
sirven para los toques de ordenanza de las tro-
pas montadas, Forman en algunas naciones
como en la nuestra verdaderas bandas, que
ejecutan toques á varias partes de armonía,
marchas y sonerías características. V. MARCHA
DE CLARINES.
T r o m p e t a s d e o r g a n i l l o . Nombre dado á los
tubos de algunos organillos de manubrio, que
son verdaderos tubos de trompeta terminados
en pabellón.
T r o m p e t a s r o m a n a s . Los romanos poseían
cuatro instrumenios de embocadura, la tuba,
la buccina, el cornu y el liíuus.
La tuba era una especie de clarín de bronce
con tubo cónico y recto. Este ejemplar desig-
nábase ordinariamente con los nombres de tu-
ba romana (trompeta romana). Parece que la
tuba romana, que solia alcanzar un metro de
longitud, y la salpinx griega eran instrumen-
tos completamente idénticos.
La buccina era también de bronce v su t u -
bo no medía menos de 3 metros 40 c e n t í m e -
tros de longitud.
La trompeta cornu era de bronce ó de cuerno
de buey.
Las tres trompetas precedentes se usaban p a -
ra los toques de maniobras de la infantería y
el lituus, la cuarta, para los de la caballería. La
parte extrema de esta ultima trompeta era e n -
corvada,
T r o m p e t a t i r r e n a . Trompeta de metal i n v e n -
tada por los ti rrenos ó etrüscos muy parecida
á la flauta frigia ó tibia curva por su forma de
pipa. Precedió, según parece, al Lituus.
T r o m p e t a z o . El golpe dado con una trompeta
T r o m p e t e a r . Familiar: tocar la trompeta.
T r o m p e t e r í a . En el órgano, el conjunto de t o -
dos los registros formados con trompetas de
metal.—El conjunto, sonido, toques, etc, de
trompetas é instrumentos militares.
T r o m p e t e n . (al.). Clarines ó trompetas.
T r o m p e n - g e i g e . (al.;. V . T R O M P E T A MARINA.
T r ó m p e t e Stopf..,(al.). Dábase en Alemania el
nombre de Stopf trómpete y en Krancia el de
trompette demilune (trómpele medialuna) á la
trompeta transformada por la invención de
Hampel, aplicada, primeramente, á la trompa,
que consistía en bajar un semitono todos los
armónicos naturales por la introducción d é l a
mano en el pabellón del instrumento.
T r o - n p e t i n a , t r o m p e t t i a e . (fr ). Cornetilla de
posta inventada en 1804 por Stegmaler.
MÚSICA TRO
T r o m p e t i l l a . Instrumento á modo de trompeta
de plata ú otra materia, que sirve para que los
que son sordos perciban la voz.
T r o m p e t i l l a d e v i d r i o , fugúete infantil usado
en la mayor parte de los pueblos de Europa.
T r o m p e t t e á c o u l i s s e , (fr.). Trompeta de varas
T r o m p e t t e - c o n q u e , (fr.). ó ç a n k h a . V. T R O M -
PETA-CONCHA.
T r o m p e t t e d e m e r (fr.) V. TROMPETA DE MAR.
T r o m p e t t e d e m i l u n e (fr.ï V. TROMPETA ( S T O P F )
(al.).
T r o m p e t t e d e s p l a i s i r s , (fr.). Nombre dado á
cada u n o de los trompeteros que cada regi-
miento de la armada francesa ponia á dispo-
sición del soberano para su servicio particular
Esta costumbre se perpetuó durante m u c h o
tiempo en Krancia y en la Lorena, especial-
mente en el reinado de Luis X I V .
T r o m p e t t e d o r d o n n a n c e , (fr,). Lo mismo
1
que Clarín de ordenanza. V. estas palabras.
T r o m p e t t e m a r i n e , (fr.). V. TROMPETA MARINA.
Trompette phonique ó parlante, (fr.) V.
T R O M P E T A DE MAR.
T r o m p e t t e s d e c a v a l e r i e . (fr.). V. TROMPETAS
DE CABALLERÍA.
T r o m p e t t e r o m p u e . Nombre (fr.). dado a l g u -
nas veces al antiguo trombón de varas.
T r o m p e t t i n e . (fr.), V . TROMPETINA.
T r o m p ó n . Nombre vulgar del trombón.
T r o p a . T o q u e militar de que se usa en la infan-
tería para indicar el momento en que se han
de formar y reunirse los soldados, previa la lla-
mada ó aire correspondiente á este toque, d i -
cho también, llamada y tropa.— También
sirve para hacer ó rendir honores.
T r o p a r i a . E I libro que contiene colecciones de
Tropos. V. esia palabra.
T r o p e s . (lat,). V. TROPOS.
T r o p o . Figura retórica por la cual se da á las pa-
labras un significado que no es el suyo propio,
pero que tiene alguna semejanza con él
T r o p o s , t r o p e s . (lat.). Nombre de un versículo
que en las fiestps principales de la liturgia se
cantaba antiguamente antes del introito, c o m o
una especie de preámbulo, y algunas veces
después.
Algunosautores antiguos y modernos emplean
las voces Tropes Prosa óSecuencia en el sentido
de significación análoga y aplicadas á cantos de
una misma especie. Los tropes han desapare-
cido de la liturgia pero existen todavía en anti-
quísimas colecciones de cantos litúrgicos, entre
otras en un Liber troparum queexiste en la Bi-
blioteca nacional de taris, procedente de San
Marcial de Limoges-Los modos del canto g r e -
 TUB DICCIONARIO TÉCNICO
goriano llamábanse, t a m b i é n , tropos por los
antiguos.
T r o p u s , i. (lat.). Canto, melodía.
T r o p p o . Adverbio italiano q u e significa exceso,
m á s de lo c o n v e n i e n t e , etc.. y q u e forma las
siguientes locuciones musicales Non troppo,
no m u c h o . Allegro non troppo, n o m u y alle-
gro, etc., referentes al m o v i m i e n t o parcial de
un tiempo establecido ó al inicial c a r a c t e r i z a -
d o por u n a de ías palabras o r d i n a r i a s a d m i t i -
das por el uso, c o m o en el'segundo ejemplo.
T r o q u e o . Pié de la poesia griega y latina, el cual
consta de u n a sílaba larga y otra breve.
T r o t e . T o q u e de clarín u s a d o en la caballería,
para q u e la caballería ponga sus caballos á e s -
te paso.
T r o u b a . N o m b r e de u n a t r o m p e t a rusa de m a -
yor d i m e n s i ó n q u e la t r o m p e t a o r d i n a r i a .
T r o u m p e t t a . N o m b r e provenzal de la Trompa
c o n f u n d i d o a l g u n a s veces con el de Trompeta.
T r o u v è r e ó t r o b a d o u r . (fr.). T r o v a d o r .
T r o v a . Poesía y en sentido n o tan general, c o -
pla, canción, verso.—Composición métrica
formada á imitación de otra, siguiendo el m é -
t o d o , estilo ó consonancia, ó parificando algu-
na historia a m o r o s a .
T r o v a d o r , t r o v a d o r e ó t r o v a t o r e (it.), t r o u -
v è r e ó t r o u b a d o r . (fr.) N o m b r e s dados, e s -
pecialmente á los poetas de la lengua ci- oil
q u e florecieron desde'el siglo xi hasta el xv
Representaron en cierto m o d o en los países
latinos lo q u e los maestro* cantores (V. M E I S -
TERSANGER y MINNEDICHTER) en Alemania.
T u v i e r o n gran influencia en el desarrollo de
la tonalidad m o d e r n a , gracias á sus viajes al
Oriente en la época de las Cruzadas, y á la di-
fusión de la música popular la cual proDagaron
de castillo en castillo, y por calles y e n c r u c i j a -
das. Había trovadores encopetados y de alta
a l c u r n i a , q u e no eran juglares: poetizaban por
el honor, por su d a m a y por sus señores c o m o
poetas de elevada posición. Había t a m b i é n tro-
vadores juglares q u e hacían del arte una p r o -
fesión lucrativa c o m o poetas de corte. Había,
en fin, juglares q u e n o eran trovadores, y á e s -
te n ú m e r o pertenecían los músicos callejeros
n ó m a d a s , los s a l t i m b a n q u i s etc. etc,, V . JUGLA-
RES.
T r o v a d o r e ó t r o v a t o r e . (¡t.). T r o v a d o r .
Trovar, Equivalente á encontrar, inventar —
C o m p o n e r versos — I m i t a r a l g u n a composición
métrica, aplicándola á otro a s u n t o ,
T r o v i s t a . A n t i c u a d o : trovador.
T r o v o Poesía p o p u l a r sobre a s u n t o s a m o r o s o s . —
Decires era el n o m b r e a n t i c u a d o de los trovos
destinados á r e q u i e b r o s , galanteos, ternezas
de a m a n t e s á sus d a m a s .
T r o z o . Parte de a l g u n a cosa.—Pasaje de u n a p i e -
za de música, frase ó frases q u e forman u n frag-
m e n t o c o m p l e t o . — P i e z a completa de u n a c o m -
478
posición c u a n d o c o n t i e n e varias q u e forman
un todo.
T r u f a l d i n . A n t i c u a d o : bailarín, cómico de la
legua.
T r u m p e t . (al. é ing.). V, TROMPETA.
Trumscheit ó Marien Trompet. (al.). V .
TROMPETA MARINA.
T S . Unidas las dos letras en la forma expresada
significan tasto solo. V. esta locución.
Tsang. V . TANG-KIN.
T s é - k i n g . Piedra sonora negra china. En otra
parte h e m o s h a b l a d o de la a b u n d a n c i a de p i e -
dras sonoras q u e posee este pueblo singular,
y cuya a d o p c i ó n , c o m o i n s t r u m e n t o s de percu-
sión, se r e m o n t a á 2 2 0 0 a ñ o s antes de la Era
cristiana. E n t r e otras citaremos el Yu, especie
de ágata, el Kiang-Che el Tsé-kin. etc.
T s e n g . N o m b r e d a d o por M . Fétis al i n s t r u -
m e n t o c h i n o llamado Yang-kin ó kin de los
extranjeros
T s e n g ó tsang. V . YANG-KIN.
T s i l t s e l ó , t s i l t s e l i m . ó m e t s i l t a í m . (heb.).
I n s t r u m e n t o d e percusión q u e corresponde á
n u e s t r o s Címbalos ó Platillos.
En u n pasaje del S a l m o CL se ha q u e r i d o
n o t a r cierta diferencia e n t r e estos dos i n s t r u -
m e n t o s : Laúdate eum in cymbalis'bene sonan-
tibus (Tsiltselé S c h e m a h ) laúdate eum in cym-
balis jubilationis (Tsiltselé t é r o n a h ) , c o m o si
la palabra bene sonantibus no pudiese aplicarse
lo m i s m o á los címbalos ó platillos ó á otro
i n s t r u m e n t o distinto, si la voz tsíllseté ha sido
bien t r a d u c i d a .
T s i l t s e l i m , V. TSILTSELÉ.
T u . N o m b r e de nota aplicado á u n o de tantos
sistemas de n o t a c i ó n .
Tuapan. V. THUNGO,
Tuba. V . BAJO TUBA, BOMBARDÓN, TROMPETAS
ROMANAS, etc.
T u b a , c o r n u , b u c c i n a , eic. N o m b r e s latinos de
la trompa según la forma q u e tenia.
T u b a c u r v a ó b u c i n a . (lat.). La c o l u m n a t r a j a -
na, el arco de triunfo de T i t o y otros m o n u -
m e n t o s de la a n t i g u a R o m a han conservado el
diseño de este i n s t r u m e n t o . El t u b o , q u e t o m a
la forma curva desde la e m b o c a d u r a , pasa por
debajo del brazo derecho del ejecutante y da la
vuelta por e n c i m a del h o m b r o izquierdo, i r -
guiéndose el pabellón sobre la cabeza del tubi-
cina ó bocinador. De o r d i n a r i o se colocaba u n a
traviesa, u n a l a n z a ó u n a azcona en la dirección
del d i á m e t r o del i n s t r u m e n t o , q u e servía á la
vez para sujetarlo y conservarlo en p o s i c i ó n .
El ejecutante, en este caso, sujetaba con la m a -
no derecha la azcona ó lanza, q n e descansaba
.-. sobre el h o m b r o , m i e n t r a s e m p u ñ a b a el i n s -
t r u m e n t o con la m a n o izquierda cerca de la
boquilla.
La boquilla se adaptaba al i n s t r u m e n t o como
en el m o d e r n o t r o m b ó n , con el cual tiene c o m -
479 BE LA M Ú S I C A
pleta relación, pues una tuba curva era u n ver-
dadero trombón-bajo de t u b o desplegado en
forma circular.
T u b a , ce. (lat.). La t r o m p a y la t r o m p e t a - — L a
t r o m p a épica.—Gran r u i d o , bulla, etc.
Tuba en rfo. Constrúyense tubas sobre la base
de la nota fundamental indicada, cuyo efecto
real es el de la nota escrita. Poseen por lo r e -
g u l a r u n tonillo de prolongación para poner-
las en si bemol.
T u b a . e n si bemol. Desígnase todavía este i n s t r u -
m e n t o con los n o m b r e s de tenor bajo eupho-
nion, etc. Su nota fundamental es el si bemol
— ,. Sus proporciones facilitan el empleo dé su
sonido f u n d a m e n t a l , aliado á su s e g u n d o a r -
m ó n i c o por once c o m b i n a c i o n e s q u e ofrece la
c o m b i n a c i ó n de c u a t r o pistones.
T u b a h e r c o t e c t ó n i c a . I n s t r u m e n t o del género
de la Trompeta, i n v e n t a d o Dor el matemático
prusiano Cristian Otter, nacido en ;bg8. Según
M a i p u r g (Lettres critiques sur la Musique.
T o m o 3. pag. 54). Otter regaló su i n s t r u m e n -
0 . el t u b o n o influye en su t i m b r e p o r q u e el aire
to al Rey de Dinamarca quién le r e c o m p e n s ó
magníficamente. No se tienen detalles precisos
sobre el uso y efecto de este i n s t r u m e n t o .
T u b a m a j o r ó t u b a m i r a b i l i s . (lat.). N o m b r e s
de un registro de órgano variante de la t r o m -
peta y de la t r o m p a real ó m a g n a .
T u b a n t e . (it.). Q u e tuba, q u e da viento á la tuba.
Tuba ó trompa magua. V. REGISTROS TIPOS DE
LOS Ó R G A N O S . (NOMBRES DE LOS)
T u b a r e . (it.). Dar viento á la t u b a , soplar en ella.
T u b a r i u s , ii. (lat.). El que hace ó vende t r o m -
petas.
T u b e r í a . Serie ó c o n j u n t o de t u b o s .
T u b i c e n . inis. (lat.). El q u e toca la trompeta.—
Sacerdote que e n t i e los a n t i g u o s oficiaba en la
ceremonia de la bendición de las t r o m p e t a s .
T u b i c i n a t o r , oris. (lat.). T r o m p e t e r o .
T u b i c i n o , as, are, (lat.). T o c a r la trompeta.
T u b i l a t t e s . Especie de timbales de la Argelia.
Los recipientes son de madera cubiertos por
u n a m e m b r a n a . En el aro del reciDÍente se co-
locan una b u e n a cantidad de conchillas de m a r
q u e chocan entre sí al percutirse dichas m e m -
branas. V. T O B I L E T S ó T O B I L L E T S .
T u b i l u s t r i a , orttm, (lat.). Lo m i s m o que Tiibi-
luslrium.
T u b i l u s t r i u m , ii. (lat.). Fiesta de los r o m a n o s
en que se echaba agua lustral á las t r o m p e t a s .
T u b o , t u b u l o , carina, (it.). V . TUBO.
T u b o c a n t u i s . it. (lat.). C o m o tubicen, el q u e
toca la trompeta.
Tubo, caño, cañón, ó cañuto tuyau (f), pi-
TUB
p e (ing.l, t u b o , t u b u l o , c a n n a . (it.). Canal
de hierro, hojalata, p l o m o , madera, barro coci-
do, vidrio, etc., por d o n d e puede pasar y salir
libremente el aire y los d e m á s fluidos encauza-
dos por las paredes del canal. Los tubos forma-
dos de aquellas y otras materias son la base
esencial de casi todos los i n s t r u m e n t o s que
s u e n a n por medio de la insuflación del e j e c u -
t a n t e ó de u n aparato á base de fuelles.
Las experiencias que bajo el p u n t o de vista
musical p u e d e n hacerse en un t u b o , d e m u e s
tran:
i.° Que el t i m b r e que distingue entre si dos
i n s t r u m e n t o s de metal es debido á las p r o p o r -
ciones del t u b o
2.
0
Q u e la influencia de estas proporciones
sobre la longitud del t u b o es m u y débil
3," Q u e la producción de los armónicos
a g u d o s es t a n t o m á s fácil c u a n t o m á s largo y
más estrecho es el t u b o y viceversa.
4° Q u e la producción del sonido funda-
mental y ' de los a r m ó n i c o s graves es tanto
m á s fácil c u a n t o más corto y a n c h o . Y por
último,
5.° Q u e la materia en q u e está c o n s t r u i d o
es el único cuerpo q u e vibra en los i n s t r u m e n -
tos de viento.
Los tubos son de dos especies: tubos abiertos
y tubos cerrados ó tapados. En la fabricación
del órgano reciben á veces estos últimos el
n o m b r e de bordones.
T u b o t i m p i n i c o . I n s t r u m e n t o inventado por
el P . Kircher, q u e no ha tenido j a m á s aplica-
ción. C o m p o n í a s e de un t u b o largo c o m o el de
u n a t r o m p e t a , aplicado á un t a m b o r e i l l o q u e
a u m e n t a b a de sonoridad conforme se batía el
parche
T u b o s a b i e r t o s , t u y a u x o u v e r t s (fr.). C o m o
lo indica la palabra abiertos, en efecto, esta cla-
se de t u b o s están abiertos por a m b a s e x t r e m i -
dades. Por u n a u m e n t o en la presión del aire
en el límite de su l o n g i t u d , dan toda la suce-
sión de sonidos a r m ó n i c o s conocidos.
Tubos cerrados, tapados ó bordones, tuyaux
f e r m é s , b o u c b é s ó bour'dons. (fr.). Están
c e n a d o s en u n a de las extremidades y ofrecen
la particularidad de producir el sonido con la
mitad de la longilud que exigiría un t u b o
abierto Los t u b o s cerrados, sin e m b a r g o , solo
dan los a r m ó n i c o s impares de la serie, es á s a -
ber los sonidos 3, 5, 7, 9, etc.
T u b o s d e c h i m e n e a . Úsanse en la construcción
del ó r g a n o . El casquete ó tapón que presentan
estos tubos está atravesado por u n t u b o más
estrecho que su c u e r p o , Su sonido ocupa el
t é r m i n o m e d i o entre el de los tubos tapados y
el de los t u b o s abiertos.
T u b o s d e b o c a ó e m b o c a d u r a . Los i n s t r u m e n -
tos i n v e n t a d o s bajo el principio de una corrien-
te de aire q u e choca contra una laminilla de
metal ó de madera cortada en forma biselada,
n o son tan n u m e r o s o s c o m o los construidos ba-
jo el principio de los tubos de lengüetas Los tu-
bos de ó r g a n o pertenecen al principio indicado
y son rectangulares, de abajo arriba y viceversa,
cilindricos, abiertos, cerrados ó (bordones) ó de
c h i m e n e a . Ciérranse estos últimos por u n fondo
a n u l a r en el centro del cual se coloca un t u b o es
480 DICCIONARIO TÉCKICO TUB

trecho, llamado chimenea. F a b r i c a n s e estos d i - T u b o s d e l e n g ü e t a l i b r e . Esta clase de lengüe

ferentes t u b o s de madera ó de m e t a l . tas vibran colocadas en el plano de u n a a b e r t u r a
un poco m a y o r , de m a n e r a q u e n o toque sus
T u b o s d e e s t r a n g u l . Los t u b o s de estrangul bordes. La lengüeta c u a n d o n o funciona cierra
son, ó de lengüeta batiente ó de lengüeta libre. la a b e r t u r a pero c u a n d o se pone en m o v i m i e n t o
V . lo dicho en las voces E S T R A N G U L B A T I E N T E , oscila p r o d u c i e n d o intermitencias en lacorriente
ESTRANGUL LIBRE, etc. del aire de d o n d e se originan las o n d a s s o n o r a s .
La lengüeta libre es siempre metálica.
T u b o s d e e s t r a n g u l e s l i b r e s . El éujono y el Tub03 d e i n s t r u m e n t o s p o l i f o n o s . C o n s t r ú -
corno inglés, son los tubos recientemente i n t r o - yense estos i n s t r u m e n t o s bajo la base de u n d e -
d u c i d o s en el ó r g a n o , q u e por la belleza de su pósito de aire ó u n recipiente formado por u n
t i m b r e pueden citarse c o m o representantes ge- odre, u n a nuez de cierta capacidad ó u n a c a l a -
néricos de esta familia. baza, cuyo depósito ó recipiente se a l i m e n t a d i -
r e c t a m e n t e por la boca con ayuda de u n t u b o
T u b o s d e f l a u t a La vibración de esta clase de de insuflación (cornamusa, cheng c h i n o , tubri
t u b o s se provoca por la corriente de aire q u e de Bengala,) ó por u n sistema de fuelles q u e en
choca c o n t r a el á n g u l o de un agujero q u e sirve u n o ó en otro caso hacen sonar distintos t u b o s
de e m b o c a d u r a . Son poco n u m e r o s o s \ o s i n s - á la vez con la presión de aire necesario para
t r u m e n t o s de música basados sobre este princi- poner en m o v i m i e n t o vibratorio la c o l u m n a de-
pio: la Flauta de Pan y la Flauta travesera. Es- aire respectiva á cada t u b o .
tos i n s t r u m e n t o s presentan tres variedades d e - Los i n s t r u m e n t o s polífonos n o lodos tienen
t e r m i n a d a s por la forma ó la posición de la e m - t u b o s . Pertenecen al g r u p o de polífonos con de-
b o c a d u r a : i." E m b o c a d u r a biselada c o m o las pósito de aire, sin tubos, el acordeón, la concer-
flautas moríanlos egipcias, y las siringas mono- tina, el melofón: al de polífonos con depósito de
cálamos de los griegos. A este fjrupo pertenecen aire sin tubos, pero con teclado, el armonio, el
los i n s t r u m e n t o s c o m p u e s t o s de un tubo abier- armoniftauta, ect. al de polifonos con depósito
to (tubos de órgano), Flautas dulces, e t c . , y los de aire sin tubos, pero movidos por agentes a u -
de tubo cerrado ó bordones usados en el órgano, tomáticos, el antiphonei, el m o d e r n o y n o t a b l e
cornamusas, etc. 2 " E m b o c a d u r a lateral. A esie aeolian, verdadera acción mecánica q u e r e e m -
g r u p o pertenecen las flautas traveseras ó alema- plaza la ejecución del artista: al de polífonos
nas c o m o se llamaron d u r a n t e el siglo pasado. con depósito de aire y tubos, la cornamusa, el
3 Embocadura transversal.
0

ya citado cheng y el tubri: al d e polífonos con

T u b o s d e l e n g ü e t a , t u y a u x á a n c h e , (fr.),
Sabido es q u e las lengüetas pueden vibrar solas
ó asociadas á u n t u b o . En u n o ó en otro caso
no son las vibraciones de la lengüeta el sonido
q u e percibimos sino las vibraciones del aire en-
g e n d r a d a s por la lengüeta. En los casos p r i n c i -
pales, aparte del armonio y del acordeón, el t u -
bo adherido á u n a lengüeta debe considerarse
c o m o cuerpo de refuerzo de resonancia de la
lengüeta.
T u b o s d e l e n g ü e t a b a t i e n t e d e c a ñ a . Aplíca-
se dicha lengüeta á u n aparato llamado pico ó
bec (fri., y se adapta, d i r e c t a m e n t e , ora á tubos T u b o s o c t a v a d o r e s y q u i n t a d o r e s . Los tubos
cilindricos ora á t u b o s cónicos de lo cual p r o -
vienen dos secciones, en el p r i m e r caso los ins-
t r u m e n t o s del género del clarinette y en el s e -
g u n d o los saxófonos y el tenoroon.
T u b o s d e l e n g ü e t a b a t i e n t e m e t á l i c a . Las
vibraciones de este agente sonoro aplicado á
ciertos i n s t r u m e n t o s fúndanse en las r e p e r c u -
siones del aire contra el c u a d r o de u n a especie
de rigola á la cual se adapta la lengüeta. Esta
clase de lengüetas son chillonas y estridentes y
solo se aplican á i n s t r u m e n t o s tales c o m o las
cornetas de señales usadas por los fogoneros,
conductores de tranvías, patrones ó capitanes
de barcos mercantes, etc.
T u b o s d e l e n g ü e t a d o b l e . S a b i d o es q u e la
lengüeta doble se forma de dos tallos l a m i n a d o s
de caña. E s t á n flexible q u e se adapta perfecta-
m e n t e á todas las longitudes y responde á todas
las divisiones del t u b o . Aplícase ora á los tubos
cilindricos ora á los tubos cónicos: la primera
aplicación corresponde á los i n s t r u m e n t o s lla-
m a d o s tojtrnebouts ó c r o m o r n o s , á los courta- pósito de aire formado por u n recipiente c u a ' -
uds, etcétera, y en el s e g u n d o á los oboes y sus
congéneres, al corno inglés, al fagote, al contra-
fagote, etcétera.
depósito de aire, tubos y teclado, el órgano, deri-
vación del g r u p o precedente los órganos por-
tátiles los de regalía ó positivos: y, finalmente,
al g r u p o de los polífonos con depósito de aire y
tubos, por la accióh de u n m e c a n i s m o a u t o m á -
tico, la serínetle ó turlutaine, la merlina, el or-
ganillo callejero y el orcheslrión.
T u b o s d e ó r g a n o , t u y a u x d ' o r g u e (fr.),
c a n n e d ' ó r g a n o (it.). Los tubos llamados
de boca son los empleados, p r i n c i p a l m e n t e , 'en
la fabricado.1 de los órganos. V . todo lo d i -
cho en el artículo Ó R G A N O , parágrafo tubos.
del ó r g a n o q u e p r o d u c e n s o n i d o distinto del
f u n d a m e n t a l de su t u b o , o b t i e n e n esia p r o p i e -
dad por m e d i o de un p e q u e ñ o agujero coloca-
do en la mitad de la longitud del t u b o . Esta
a b e r t u r a da lugar a l a formación de u n vientre
de vibración q u e provoca la división del t u b o
en condiciones para la p r o d u c c i ó n del a r m ó n i -
co s e g u n d o .
S e g ú n d o n d e se halla colocado dicho a g u j e -
ro pueden producirse t u b o s quintadores.
T u b o s ( V i b r a c i o n e s d e l a i r e e n l o s ) . Pueden
ser provocadas p o r t r e s ó r g a n e s de distinto ca-
rácter a u n q u e bien d e t e r m i n a d o : la lengüeta,
la boca, la boquilla. De aquí tres géneros de
i n s t i u m e n l o s , los de lengüeta, los de boca y los
de boquilla, á los cuales se agrega otro género
de i n s t r u m e n t o s llamados polifonos ó de depó-
to de aire c o m o el órgano, la cornamusa, etc.
T u b r i . I n s t r u m e n t o procedente de Bengala y del
género del cheng c h i n o , el ulricularium r o m a -
n o , es decir, i n s t r u m e n t o c o m p r e n d i d o entre el
g r u p o de los polífonos, bajo la base de un d e -
quiera
El Tubri, llamado en sánscrito Tikliri e m -
pléase e x c l u s i v a m e n t e por los d o m a d o r e s de
 481 D B L A
serpientes. Compeliese de u n c a n a l de insufla­
ción destinado á depositar el aire en el reci­
p i e n t e de u n a c a l a b a z a en la cual a p a r e c e n
dos t u b o s de b a m b ú , provistos ambos de u n a
l e n g ü e t a b a t i e n t e de c a ñ a formada por u n
e n t a l l a n o longitudinal.. Las dos l e n g ü e t a s co­
locadas en el interior del r e c i p i e n t e v i b r a n á
la v e z . E l t u b o de la d e r e c h a provisto de 10
a g u j e r o s , forma la p a r t e c a n t a n t e del instru­
m e n t o y el izquierdo el sonido destinado á re­
sonar como bordón, bajo ó pedal del c a n t o .
Este último t u b o t i e n e c u a t r o a g u j e r o s . Como
no se e m p l e a n todos á la vez, t á p a n s e con ce­
r a los a g u j e r o s inútiles
T u d e l , b o c a l . T u b o adicional en forma de S ,
q u e se a d a p t a por u n o de sus e x t r e m o s al
c u e r p o de a l g u n o s i n s t r u m e n t o s como el fago­
te, colocándose en el otro e x t r e m o la l e n g ü e ­
t a propia del i n s t r u m e n t o . V. B O C A L .
Tuertos, cañones, roscas, tonillos, etc.
Véase T O N I L L O S , T O R T I L , etc.
T u f f a t e . (it.). N o m b r e dado á las notas cerradas
ó tapadas o b t e n i d a s en la t r o m p a introdu­
ciendo la m a n o en el pabellón del instru­
mento.
T u m b u r u . V. TAMBOUSA Ó TAMBOURAH.
T ü m e r i , m a g a u d i ó p u n g í . I n s t r u m e n t o por
el estilo del llamado Tubri. Difiere de este en
q u e el Tubri t i e n e dos tubos colocados en el
r e c i p i e n t e del a i r e y el Tümeri tres. E l t u b o
de la i z q u i e r d a n o t i e n e a g u j e r o s : el del me­
dio t i e n e siete y el d e la d e r e c h a t r e s . E l t u b o
c a n t a n t e es el del medio y los otros r e s u e n a n
como b o r d o n e s . Ciérranse los a g u j e r o s del tu­
bo de la d e r e c h a que no son necesarios.
T u m u l t o (Con). De u n a manera tumultuosa,
con e s t r u e n d o .
T u m u l t u o s o , t u m u l t u o s a m e n t e , (it.). De
u n a m a n e r a t u m u l t u o s a , con fuerza ó es­
truendo.
T u m b u r u v i n a ó t a m b u r u . I n s t r u m e n t o indio,
q u e se emplea en la música vocal p a r a soste­
n e r el tono d u r a n t e los largos silencios de la
voz. F o r m a la caja sonora de este i n s t r u m e n ­
to u n a m e d i a c a l a b a z a r e d o n d a de g r a n t a ­
m a ñ o : el m a n g o , casi r e d o n d o , no p r e s e n t a
las o r d i n a r i a s divisiones de los t r a s t e s . Consta
de c u a t r o c u e r d a s q u e se p u n t e a n con la y e ­
m a de los dedos. Tumburu es el n o m b r e de
n n músico celeste, llamado, t a m b i é n , gan­
dharva en el l e n g u a j e de a q u e l país.
T u n a . L a v i d a h o l g a z a n a , libre y v a g a m u n d a .
T u n a ( E s t u d i a n t e s d e l a ) . Cuadrillas q u e an­
d a b a n v a g a n d o de l u g a r en l u g a r c a n t a n d o
coplas ó canciones de la tuna.
T u n a r . A n d a r v a g a n d o en v i d a h o l g a z a n a , y
libre y de l u g a r en l u g a r .
T u n l n g ­ f o r k . (al.). V. DIAPASÓN.
T n o n o . (it.). T r u e n o .
T u o r b a . (it.). Lo mismo q u e Tiorbe.
T u p h . V. Т О Р Н .
MÚSICA TY
T u r b a . L l á m a s e asi la p a r t e confiada por decir­
lo asi al coro en el relato de la pasión. V.
PASSIO.
T u r c a ( A l i a ) . V. ALLÁ TURCA.
T u r d e o n . V. TURDIÓN.
T u r d i ó n ó t u r d e o n . A n t i g u o a i r e de d a n z a .
T u r e l u r e . (fi\). E stribillo de canción. E mpléase
en ciertas locuciones en el sentido de enojoso,
pesado, r a m p l ó n .
T u r i ó t u r y a m . T r o m p e t a de m e t a l a d o r n a d a
de p i n t u r a s , p r o c e d e n t e de la I n d i a , c u y a for­
m a r e c u e r d a la de n u e s t r o s ctarines. E mpléa­
se en las c e r e m o n i a s propias de la cremación
de los c a d á v e r e s .
T u r l n r e t t e . (fi\). E specie de g u i t a r r a q u e u s a ­
b a n los pordioseros en la época de Carlos V I
de F r a n c i a .
T u r l n t a i n e . (fr.). A n t i g u o n o m b r e d é l a seri­
nette empleado, t a m b i é n , p a r a d e s i g n a r u n
i n s t r u m e n t o mal Construido, malo, desafina­
do. V. SBKINBTTB.
T u r n e r h o r n . N o m b r e de u n clarín a l e m á n c u y o
p l e g a d o de los t u b o s e s t a b a en sentido inver­
so del clarín clásico. V. este n o m b r e y el di­
bujo c o r r e s p o n d i e n t e .
T u r y a n o . V. T u i t i .
T u r r . Violin de tres c u e r d a s b i r m a n o c u y a caja
sonora, lo mismo q u e la v o l u t a y el arco, a p a ­
r e c e n llenos de i n c r u s t a c i o n e s y de dibujos
entallados. Las ff son poco a b i e r t a s y la for­
m a g e n e r a l del i n s t r u m e n t o es p a r e c i d a á la
de los violines ordinarios. E l Turr se a p o y a
en el suelo como el V ioloncello ó mejor dicho,
como el Bebab ó Rabab á r a b e .
T u s a ( L a ) . E s p e c i e de z a p a t e a d o m e x i c a n o en
q u e los músicos, c o n c u r r e n t e s y a v e c e s h a s t a
los b a i l a d o r e s , d a n fuerte con el pié c o n t r a el
suelo, y s u e n a n p a l m a s y p a t a d a s á la v e z .
El movimiento de este c a n t o de baile es vivo
como el z a p a t e a d o .
T u t t a f o r z a . (it.). Con t o d a fuerza, g r a d o de
fuerza m a y o r q u e el fortissimo.
T u t t e o o r d e . (it.). T o d a s las c u e r d a s .
T u t t i . (it.). E u el a n t i g u o concierto se i n d i c a b a
con esta voz la e n t r a d a de todos los instru­
m e n t o s después del solo c o n c e r t a n t e ó de al­
g u n a s p a r t e s o b l i g a d a s . D e a q u í las locucio­
nes, el tutti de u n concierto, y por extensión,
el tutti vocal ó i n s t r u m e n t a l de u n a composi­
ción.
T u t t i u n i s o n i . (it.). Todos al unisono.
T u t t o , t u t t a . (it.). Todo, toda.
T y . T u b o de c a ñ a reforzado de distancia en dis­
t a n c i a por a t a d u r a s de hilos. E l Ty, proce­
d e n t e de la China, es i n s t r u m e n t o de boca la­
t e r a l , u n a flauta de 12 a g u j e r o s c u y a embo­
c a d u r a forma el a g u j e r o m á s cercano á la ex­
t r e m i d a d superior. E l t a p ó n q u e cierra el tu­
Gi
T U Y D I C C I O N A R I O T É C N I C O
b o se halla colocado cerca del a g u j e r o q u e
sirve de e m b o c a d u r a . Él a g u j e r o q u e s i g u e al
de e m b o c a d u r a se c u b r e con u n a película sa-
c a d a de la p a r t e t i e r n a de u n b a m b ú recien
c o r t a d o . E s t a película toma participación en
la vibración de la c o l u m n a del aire y da al
t i m b r e u n a sonoridad p a r t i c u l a r .
T y a n t i g u o . Difería del Ty ordinario. El anti-
g u o e r a u n i n s t r u m e n t o de e m b o c a d u r a t r a n s -
v e r s a l con u n a serie de a g u j e r o s l a t e r a l e s .
P a r a facilitar la emisión del sonido cubríase
el orificio superior del t u b o con u n tapón en
el c u a l se p r a c t i c a b a u n a a b e r t u r a l o n g i t u d i -
n a l . E s t e perfeccionamiento d i s t i n g u í a el Ty
de otro i n s t r u m e n t o a n á l o g o , el Yo, c u y a e x -
t r e m i d a d superior e s t a b a c o m p l e t a m e n t e abier-
t a . El Yo, á su vez, sólo diferia de los Lu-
tchum (compuestos o r a de cuerdas-tipos ( V .
L Ü - T C H Ü M ) ora de tubos-tipos p a r a fijar las
e n t o n a c i o n e s del sistema chino) en el n ú m e r o
de agujeros l a t e r a l e s .
T y m b e - o e m b e l . N o m b r e dado en la a n t i g ü e -
d a d á u n a especie de C I M B A L E R O , i n s t r u m e n -
to de percusión.
T y m b r e . (fr.). N o m b r e del p a n d e r o ó t a m b o r
de m a n o d u r a n t e la E d a d Media.
Tymelé. V. ORQUESTA.
T y m p a n . Designación a n t i g u a del p a n d e r o ó
t a m b o r de m a n o y del t a m b o r .
T y m p a n e l l u m . (lat.). A n t i g u a denominación
del t i m b a l .
T y m p a n i o l u m . i. (lat.). El timpanillo ó a t a b a l
frigio.
TympaniBohiza. V. TROMPETA MARINA.
D E L A M Ú S I C A 482
T y m p a n u m , i. (lat.). S e g ú n Suetonio, «tímpa-
n o , a t a b a l ó t a m b o r (usado en los misterios
de la Diosa Cibeles)». Los Timbales y Tam-
bores y a u n el pandero, se d e s i g n a n g e n é r i c a -
m e n t e en los a u t o r e s con la p a l a b r a Tympa-
num y m u c h a s veces es imposible establecer
la diferencia. D e s i g n a n s e con el n o m b r e de
Timbales los i n s t r u m e n t o s de m e m b r a n a s q u e
p r o d u c e n entonaciones d e t e r m i n a d a s , llama-
dos, a n t i g u a m e n t e Nacaires, p a l a b r a eviden-
t e m e n t e , d e r i v a d a del á r a b e .
El Tympanum s e g ú n los a n t i g u o s expo-
sitores del salmo 1 5 0 «consiste en u n a piel
t e n d i d a sobre dos recipientes u n i d o s por la
p a r t e superior. L Q S e j e c u t a n t e s p u e d e n pro-
ducir u n a doble entonación» por la simple
percusión r í t m i c a c o m b i n a d a e n t r e las dos
membranas.
Confunden, t a m b i é n , los a u t o r e s el Tym-
panum con la Symphonia. «.Tympanum,—di-
ce u n m a n u s c r i t o del siglo v n — e s t pellis vel
corium, ligno e x u n a p a r t e t e c t u m : est e n i m
p a r s m e d i a Symplionia¡ in s i m i l i t u d i n e m cri-
bri Tympanum p a u c i s verbis e x p l i c a r e
opportet, q u i a m í n i m a res est, eo q u o d in ma-
n u mulieris p o r t a r i potest, sicut s c r i p t u m est
in Éxodo: Sumpsit autem María prophetissa
sóror Aaron tympanum in manu sua.» A l g u -
nos e r u d i t o s h a n d e s c u b i e r t o dos clases de
Tympanum, u n o g r a v e y otro a g u d o ; el pri-
m e r o c u b i e r t o con dos pieles, e r a u n i n s t r u -
m e n t o g u e r r e r o , y el s e g u n d o d e m í a sola
piel, se d e s i g n a b a e r r ó n e a m e n t e con el nom-
b r e de Cgmbalum.
T y m p a n u m p a r v n m . ( l a t ) . Tamboril, tambo-
rilillo.
T y m p a n u l a . N o m b r e latino dado por el t r a t a -
dista Gerson á los Timbales de l a E d a d Media.

T y p o p h o n e . (fr.). I n s t r u m e n t o i n v e n t a d o por
T y m p a n i a t a az (lat.). El t i m b a l e r o ó t i m b a l e r a
el perfeccionador del armonio, Mr. Mustel.
q u e , s e g ú n A p u l e y o , t o c a b a el t í m p a n o frigio. Consiste en u n a serie de diapasones provistos
T y m p a n i a t r i a , ce. (lat.). El t i m b a l e r o ó timba- de cajas de r e s o n a n c i a .
lera q u e t o c a b a el t í m p a n o frigio. T y p i m u t a . N o m b r e g r i e g o dado á los a g u j e r o s
T y m p a n o l e . N o m b r e dado á u n a c a j a v i v a in- de las F l a u t a s .
v e n t a d a por el f a b r i c a n t e de esta clase de
T y p o t o n e . (fr.). Es u n a especie de diapasón in-
i n s t r u m e n t o s , Mr. G r e g o i r e .
v e n t a d o en 1 8 2 9 por u n mecánico llamado
T y m p a n o n . El Santir es el i n s t r u m e n t o tipo Mr. P i n s o n n a t . Consistía en u n a l e n g ü e t a de
del g é n e r o , denominación q u e d e r i v a de m e t a l a d a p t a d a á u n a p e q u e ñ a p l a c a de pla-
1'saUerion, llamado, c o m u n m e n t e , Tympa- t a ó de n á c a r , la c u a l l e n g ü e t a , s o n a b a colo-
non, i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s p e r c u d i d a s por c á n d o l a en la boca y soplando en u n t u b i t o
la acción de b a q u e t a s ó martillitos cubiertos q u e servía p a r a p r e s e r v a r l a . V . A C O R D K Ó N y
TIPOTONO.
por la p a r t e d e s t i n a d a á h e r i r las c u e r d a s con
fieltro ú o t r a m a t e r i a b l a n d a . T y S , (alternativamente). La T u s a d a alterna-
El Tympano se llama en A l e m a n i a Hac- t i v a m e n t e con la S r e p r e s e n t a b a en la a n t i -
bret, Hakberd en la N e e r l a n d i a y Didcimer g u a música de concierto las a l t e r n a t i v a s del
en I n g l a t e r r a . C o n s t a b a d u r a n t e el siglo x v u Tutti y del Solo i n s t r u m e n t a l .
de 1 3 órdenes de c u e r d a s afinadas diatónica-
m e n t e , y en el s i g u i e n t e a d q u i r i ó los i n t e r v a - T y r o l l e n n e . (fr.). V. TIROLESA.
los cromáticos correspondientes á los inter-
valos diatónicos de la a n t i g u a serie de cuer- T u y a u . (fr.). -V. TUBO.
das.'
Casi desaparecido el Tympanon llena u n T u y a u x a a n c h e , (fr.) V. TUBOS D E LENGÜETA.
papel i m p o r t a n t e bajo el n o m b r e de Zimba-
lon (latín cymbalum) en la música de los tzi- T u y a u x d" o r g u e . (fr.). V. TUBOS D E ÓRGANO.
g a n o s de l a H u n g r í a en donde h a adquirido
n o t a b l e s perfeccionamientos. T u y a u x f e r m e a , b o u c h é a ó b o u r d o n s , (fr.).
V. TUBOS, CERRADOS, TAPADOS Ó BORDONES.
T y m p a n o t r i b a . ce. (lat.). El a t a b a l e r o ó timba-
lero, segxúi P l a u t o . T u y a u x o u v e r t s (fr.). V. TUBOS ABIERTOS.
U . V . el i n s t r u m e n t o chino l l a m a d o con las dis­ 20 c e n t í m e t r o s , son las s i g u i e n t e s : re, mi, fa
t i n t a s voces Y A , Y U Ó KOU. sostenido, la, do del p e n t a g r a m a de la clave

U d i l o . (it.). E l sentido del oido.—Nombre de u n a

especie de ó r g a n o q u e estuvo en uso en I t a l i a .

U d u k a i , T a m b o r indio.

U E Л E I . Así como debajo de las n o t a s de la

final de los salmos se leen f r e c u e n t e m e n t e en
los libros corales las letras E V О V A E , q u e
son u n a fórmula a b r e v i a d a de las dos ú l t i m a s
p a l a b r a s del Gloria P a t r i , esto es, s e c v l o r v m
a m e n , escritas con la ortografía propia de
l a E d a d Media, del mismo modo las letras U
E А E I , q u e se leen en el Officium Defuncto­
rum y en el Rituale Romanum, responden al
I n c e a t eis del Réquiem ceternam con q u e ter­
m i n a n los salmos.

U g a b ó h u g g a d . N o m b r e g e n é r i c o dado por los

h e b r e o s á todos los i n s t r u m e n t o s de v i e n t o .

U g n a l e . (it.). I g u a l .

T J g n a l m e n t e . ( i t . ) E n i g u a l g r a d o de sonoridad,
de m o v i m i e n t o , con i g u a l d a d .

T J i l a c a p i t z l y . I n s t r u m e n t o músico de b a r r o co­
cido, de o r i g e n a z t e c a . H e a q u í el dibujo de
este original ejemplar q u e r e p r o d u c i m o s de
fotografía c o m u n i c a d a por n u e s t r o b u e n ami­
g o D . G e r ó n i m o T a i t a v u l l , de M a h ó n .
Especie d e p e q u e ñ o . c l a r i n e t e , ­ ­ s e g ú n n o t a
q u e nos c o m u n i c a el citado s e ñ o r — q u e cons­ de sol, e m p e z a n d o desde el re debajo de la
t a de c u a t r o a g u j e r o s y c u y o t i m b r e se p a r e ­ p r i m e r a linea.
ce m u c h o al de la Ocarina. L a s n o t a s q u e
p r o d u c e este i n s t r u m e n t o , c u y a a l t u r a es de U l t i m a o o n j n n o t a r n m . (lat,). L a c u a r t a cuer­
 UN DICCIONARIO
d a d e l t e t r a c o r d o synnemenon del sistema m u -
sical g r i e g o .
U l t i m a d i v i s a r n m . (lat.). C u a r t a c u e r d a del
t e t r a c o r d o diezeugmenon de los g r i e g o s .
U l t i m a e x c e l l e n t i u m . (lat.). L a c u a r t a cuer-
d a del t e t r a c o r d o hyperboleón.
U l t r e j a ( C a n t o s d e ) . El n o m b r e Ultreja, es de-
cir, a d e l a n t e , en r u t a , e r a u n g r i t o d e excla-
mación f e r v i e n t e de los p e r e g r i n o s q u e i b a n
á visitar al s a n t o apóstol S a n t i a g o d e Compos-
t e l a p a r a t r i b u t a r honores á su i m a g e n v e n e -
r a d a , t a n t a s veces a m e n a z a d a por los argeli-
n o s , y p r e s t a r l e la a y u d a de sus b r a z o s . El
antiquísimo texto musical en notas neumá-
ticas del himno de este n o m b r e , q u e h a sido
objeto d e g r a n d e s c o n t r o v e r s i a s , dice:
Herru Sanctiagu!
Grot Sanctiagu!
E u l t r e j a , esuseja!
D e u s , a d j u v a nos. .
U m a n a ( V o x ) . (lat.). V. Voz HUMANA.
U n a c o r d a . Corresponden estas dos voces e n la
ejecución del p i a n o , á los términos Pedal sua-
ve ó Celeste V. A D U N A C O R D A , (it.)
U n o a . (fr.). Del i t a l i a n o uncicare. T a l fué el
n o m b r e primitivo d e la croché (corchea), del
v e r b o francés accrocher, q u e c o r r e s p o n d e a l
uncicare i t a l i a n o .
U n d a m a r i s . (lat.). N o m b r e d e u n r e g i s t r o d e
ó r g a n o q u e p r o d u c e c i e r t a o n d u l a c i ó n en los
sonidos. P o r esto se dijo q u e el ó r g a n o i m i t a b a
h a s t a el sonido t e r r i b l e del t r u e n o y el pavo-
roso b r a m i d o de las olas.
El r e g i s t r o d e este n o m b r e se compone d e
u n o r d e n d e t u b o s d e l e n g ü e t a s q u e se afinan
u n poco m á s a l t a s q u e los otros t u b o s , con ob-
jeto d e producir dicho efecto o n d u l a t o r i o caxl-
sado por la misma d i s c r e p a n c i a en la afina-
ción. D e a q u í el n o m b r e de este r e g i s t r o .
U n d é o l m a . O c t a v a d e la c u a r t a .
U n i o h o r d l n m . (lat.). N o m b r e q u e significa una
cuerda, aplicado al Monocordio y á la Trom-
peta marina. V. estas voces.
U n i ó l a v e . Sistema p r o p u e s t o por varios a u t o -
res p a r a r e d u c i r la n o t a c i ó n á u n a sola c l a v e .
U n i f l ú t e . Especie de organillo d e m a n u b r i o q u e
solo consta d e u n o r d e n de t u b o s d e flauta.
U n í s . A b r e v i a c i ó n de la p a l a b r a unisono. Signi-
fica casi siempre q u e las voces ó los i n s t r u -
m e n t o s d e b e n t o c a r ó c a n t a r , segiin e x p r e s a
l a indicación, al u n i s o n o , en u n i s o n o .
U n l s o n a n o i a . C o n c o r d a n c i a de dos ó m á s voces
ó i n s t r u m e n t o s q u e s u e n a n a f i n a d a m e n t e al
unísono.
U n i s o n a l . A voces ó á i n s t r u m e n t o s al u n i -
sono.
U n i s o n a l ( C o r o ) . Al u n í s o n o , es decir con vo-
ces iguales q u e se p r o d u z c a n al u n i s o n o .
TÉCNICO 484
U n i s ó n i c o . Que sólo p r o d u c e u n sonido ó v a r i o s
sonidos i g u a l e s q u e se c o r r e s p o n d e n e n el n ú -
m e r o de v i b r a c i o n e s : q u e se p r o c e d e , se m a r -
c h a (se e j e c u t a ) al u n i s o n o .
U n i s o n o , n n i s s o n (fr.), n n i s o n n s (lat.), n n i
s o n o n s . (ing.). L a e n t o n a c i ó n d e la m i s m a
n o t a r e p e t i d a ó p r o d u c i d a por o t r a c u e r d a so-
nora.—Sonido e x a c t a m e n t e i g u a l c u y a s c u e r -
das coinciden en u n espacio d e tiempo e n el
número de vibraciones.
U n i s o n o u s . (ing.). V. UNÍSONO.
U n l s o n n s , a, um. (lat.). Unisono.
. U n i s s o n . (fr.). V. UNÍSONO.
U n i v o c a ( C o n s o n a n c i a ) . N o m b r e dado s e g ú n
p a r e c e por Tolomeo al i n t e r v a l o de o c t a v a .
U r a n i n n . Especie d e melodium i n v e n t a d o el
a ñ o 1810 por el sajón B u s c h m a n n . Consiste e n
u n cilindro c u b i e r t o por u n a t e l a ó fieltro, q u e
movido por u n p e d a l d e r u e d a p r o d u c e por la
frotación d e u n orden de p l a n c h u e l a s de ma-
d e r a porosa y sonora u n t i m b r e aflautado
m u y dulce.
U r n i . Especie de violin indio. F o r m a este i n s t r u - ,
m e n t ó a n t i q u í s i m o la m i t a d d e u n a n u e z d e
coco m u y g r u e s a , á la c u a l se a d a p t a u n más-
til b a s t a n t e l a r g o d e b a m b ú . Como el Rubal
ó Robad se toca con arco y sólo t i e n e u n a
c u e r d a , por c u y o m o t i v o se h a s u p u e s t o q u e
fué u n monocordio p r i m i t i v o .
U r - k e e n ó e r k h s i e n . Violin d e dos c u e r d a s , se-
g ú n el significado d e estas p a l a b r a s , i n s t r u -
m e n t o l l a m a d o , t a m b i é n , Hu-hu, d e r i v a d o , se-
g ú n p a r e c e del Ravanastron, c u y o n o m b r e se
le aplica a l g u n a s v e c e s . L a forma es a n á l o g a
á la Remana, con la diferencia de q u e la caja
de la a r m o n í a del Urkeen e s t á f o r m a d a d e
u n a piel d e s e r p i e n t e b o a . L a s crines del a r c o
p a s a n e n t r e las dos ú n i c a s c u e r d a s (afinadas
e n i n t e r v a l o d e q u i n t a ) , g é n e r o de ejecución
que exige gran práctica.
El Ur-keen p r o c e d e de la C h i n a . Los s i a m e -
ses poseen u n Savo duang d e dos c u e r d a s p a -
recido al i n s t r u m e n t o descrito.
U o m o ( P r i m o ) , Nombre dado a n t i g u a m e n t e en
I t a l i a al t e n o r p r i n c i p a l .
U t r i o n l a r i i . (lat.). E j e c u t a n t e s d e c o r n a m u s a .
U t r i o n l a r i n m . (lat.). Es la tibia utricularis de
los r o m a n o s , la clásica c o r n a m u s a , c u y a pa-
l a b r a l a t i n a v i e n e d e idriculus, o d r e , pellejo,
e t c . Es sabido q u e la cornamusa p e r t e n e c e a l
g r u p o d e i n s t r u m e n t o s polífonos bajo la b a s e
de u n depósito de a i r e con u n n ú m e r o i n d e -
t e r m i n a d o de t u b o s de l e n g ü e t a .
El o r i g e n de la cornamusa se r e m o n t a á los
pueblos lidios. S a n J e r ó n i m o h a b l a de ella
e n el siglo v como u n i n s t r u m e n t o a n t i q u í -
simo.
U n p o c o . (it.).Términos i t a l i a n o s q u e se a p l i c a n
lo mismo á la sonoridad q u e a l m o v i m i e n t o d e
u n a composición. Asi se dice: un poco piú for-
te ( u n poco m á s forte), un poco piú allegro
(un poco m á s allegro), e t c .
U n p o c o p i ú . (it.). U n poco m á s f u e r t e , p i a n o ,
 485 DB
e t c , ó un pocopiú (un poco más) allegro, mo-
derato, e t c .
Ut. V . Do, DIAPASÓN, NOTAS MUSICALES (ORÍGEN
D E LOS NOMBBBS D É L A S ) , E X A C O H D O Ó EXACOR-
DIO, etc.
TJt b e m o l (fr.), C-flat. (ing.). Do bemol.
U t d i e s e (fr.), C - s h a r p . (ing.). Do sostenido.
U t d i e s e m a j e u r (fr.). C - s h a r p m a j o r (in-
glés). Do sostenido m a y o r .
U t d i e s e m i n e u r (fr.), C - s a r p m l n o r (inglés).
Do sostenido m e n o r .
U t q u e a n t l a x i s . (lat.). P a l a b r a s iniciales de
los hemistiquios de la p r i m e r a estrofa del him-
no de S a n J u a n B a u t i s t a , compuesto por P a -
blo Diácono (H—673). Dice asi la p r i m e r a es-
trofa:
U t queant laxis resonare fibris
M i r a gestorum famuli tuorum
S o l v e polluti l a b i i r e a t u m ,
Sánete Joannes.
E s t e himno t i e n e e x c e p c i o n a l i m p o r t a n c i a
p a r a la historia de la m ú s i c a , G u i d o de Arez-
zo tomó de la estrofa c i t a d a l a melodía p a r a
fijar en la imaginación de sus discípulos los in-
t e r v a l o s de las p r i m e r a s siete n o t a s , q u e des-
p u é s dieron n o m b r e á las a c t u a l e s silabas m u -
sicales, los cuales so e n c o n t r a b a n por o r d e n
diatónico en las p r i m e r a s silabas de c a d a he-
mistiquio de dicha estrofa. S o l a m e n t e sobre
la silaba sa ( S a n c í e Joannes) se r e p r o d u c í a el
6 ó soi y de a q u í q u e e n t e n d i e n d o sus co-
m e n t a d o r e s las cosas al revés se e m p e ñ a r a n
LA MÚSICA irt
en d e s b a r a t a r el sistema n a t u r a l de la escala
d e siete sonidos i n t r o d u c i e n d o el de los hexa-
cordos, achacándoselo á Guido, p r á c t i c a q u e
d e b í a t e n e r consecuencias t a n fatales p a r a el
progreso de la solmisación. V . á este fin, M A -
NO MUSICAL, EXACORDO ó EXACORDIO, etc.
L a combinación de silabas a d o p t a d a s pol-
los mrisicos,que ofrece el c a n t o del h i m n o , es-
cogido i n t e n c i o n a d a y a c e r t a d a m e n t e por el
monje de A r e z z o , h a ejercitado el m i m e r ò
poético de varios a u t o r e s , e n t r e los primeros .
él de u n docto músico italiano l l a m a d o B e r a r -
di, q u e floreció en el siglo x v n y escribió este
curioso distico:
Cur adhibes tristi números cuntumque labores
U t revelet mlserum fatum aolitosque l&bores.
J u a n A l b e r t o F a b r i c i u s en su o b r a Biblio-
theca latina (1754) cita otro dístico a n ó n i m o
en el c u a l a p a r e c e el séptimo sonido de la es-
cala. Dice asi:
U t r e m i t&ciat solvere labia albi
Un médico de Meissen t u v o , t a m b i é n , á me-
diados del siglo x v i la idea de c o m b i n a r en
versos latinos las n o t a s de la escala musical.
L l a m á b a s e Eodolfo S c h l i c k y dicen sus versos:
U t repleat m i s e r o s famuli s o l a n i m i faudes
S o l a l&gis miras repetat utque modis, e t c .
A r r i g o Boito escribió u n h i m n o á Guido de
Arezzo en e l c u a l s e l e e n e s t o s v e r s o s i t a l i a n o s :
U t il di Guido regola superna
BLlsuratrice facile d' suoni,
Solenne or laude.a te stessa intuoni
Sillaba eterna.
U t s a p r a . (lat.). Como a n t e s , a r r i b a , etc.
V . A b r e v i a c i ó n de Violin, Violino, (it.), Violón,
(fr.). Volta (it.), Voz, Viola, e t c .
V . A b r e v i a c i ó n de la voz
a
Viola.
V o . Abreviación de la voz i t a l i a n a Violoncillo.
Vacas. V. G U Á R D A M E LAS VACAS.
Vacas altas, vaoas bajas. V . GUÁRDAME LAS
VACAS.
V a c i o , v n o t o (it.), á v i d e . (fr.). N o m b r e d e la
c u e r d a de u n i n s t r u m e n t o de arco ó de t a ñ i d o
q u e h a de sonar al a i r e ó en vacio, y p a r a los
fines de la digitación suele s e ñ a l a r s e con u n
cero V . A I R E , ( S O N I D O Ó C U E R D A A L ) , A L A I R E
y l e t r a O.
V a g a m e n t e , (it.). Con v a g u e d a d .
V a g h e z z a (Con), (it.). Con v a g u e d a d , gracia,
delicadeza, s u a v i d a d , etc.
Valga. V. WAMBEE. -
Valdosa. V. BALDOSA.
Vallka, valiha ó vallya. V. MAROUVANÉ.
V a l i n g a . Especie de c o r n e t a rusa q u e r e c u e r d a
la forma del Olifan. Es de m e t a l y la u s a n los
pastores rusos p a r a r e u n i r el g a n a d o . A n t i -
g u a m e n t e fué u s a d a por las milicias del pais.
V a l o r d e l a s figuras. D u r a c i ó n de u n sonido
d e t e r m i n a d o , e x p r e s a d a por las figuras ó for-
m a s q u e t i e n e n las n o t a s . El valor de u n a no-
t a es el espacio q u e d e b e d u r a r en u n tiempo
d a d o , medido por el compás.
V a l o r d e l c o m p á s m o d e r n o . Explicase el va-
lor del compás por la cifra superior (el n u m e -
r a d o r ) , q u e i n d i c a c u á n t a s figuras e n t r a n en
él, y por la cifra inferior (el d e n o m i n a d o r ) ,
q u e e x p r e s a q u é clase d e figuras son. Asi la
relación q u e h a y e n t r e el n ú m e r o inferior y
las figuras q u e r e p r e s e n t a , es el s i g u i e n t e : el
1 r e p r e s e n t a redondas ó semibreves, el 2 blan-
cas ó mínimas, el 4 negras ó seminimas, el 8
corcheas, el 16 semicorcheas, el 32 fusas, y el
64 semifusas. D a d a esta relación, ' / , i n d i c a r á
dos redondas, 8
/s tres blancas, &is semi-
s
corcheas, e t c .
V a l o r e s a n o r m a l e s . Son los q u e p e r t e n e c e n á
u n ritmo diferente del q u e rige; s e g ú n indi-
cación del compás, y q u e , por c o n s i g u i e n t e ,
c o n s t i t u y e n excepciones ó a n o r m a l i d a d e s de
valor.
V a l o r e s d e a u m e n t o . Dos valores de e s t a cla-
se se u s a n en la n o t a c i ó n m o d e r n a , el c a u s a -
do por la ligadura u n i e n d o los dos valores d e
dos ó m á s n o t a s de i g u a l e n t o n a c i ó n , ó por el
puntillo de aumento (doble ó triple), q u e a u -
m e n t a c o n v e n c i o n a l m e n t e , s e g ú n el n ú m e r o
de los. puntillos, la m i t a d del valor á la figu-
r a , p a u s a ó al mismo puntillo q u e la p r o c e d e .
V a l o r e s d e l a s figuras p e q u e ñ a s . Distin-
g u i e r o n los a n t i g u o s los valores por el color y
por la figura, m a s no siempre la misma figura
t e n i a el mismo valor. D e las cinco especies de
figuras a n t i g u a s la máxima, la longa, la bre-
ve, la semibreve y la mínima (sin c o n t a r el
punto y la ligadura), la máxima t a n solo v a -
lia a l g u n a s veces dos longas y la longa dos ó
t r e s breves, lo c u a l d e p e n d í a del modo. Lo
mismo sucedía con la breve respecto á la semi-
breve y esto d e p e n d í a del tiempo: y lo mismo,
en fin, de la semibreve con respecto á l a mí-
nima y esto s e g ú n la prolación.
 487 DICCIONARIO DICCIONARIO
P o r e s t a r a z ó n h a b í a e n la a n t i g u a n o t a c i ó n
longos dobles, longos perfectas, breves altera-
das, semibreves mayores y semibreves meno-
res. H a b í a , t a m b i é n , o t r a s m a n e r a s d e modi-
ficar los diferentes v a l o r e s de dichas figuras
por medio del punto y la ligadura y la posi-
ción d e la plica de las mismas.
V a l o r e a d e l a s figuras m o d e r n a s . Es rela-
tivo de u n a s á o t r a s y absoluto el valor q u e
se h a establecido p a r a c a d a u n a de ellas. L a
relación del v a l o r d e las figuras e s t á r e p r e s e n -
t a d a de este modo: la semibreve v a l e doble
q u e la mínima: la mínima doble q u e la semi-
nima: é s t a doble q u e la corchea, e t c . , ó lo q u e
es lo mismo, diciendo, q u e la duración r e p r e -
s e n t a d a por la semibreve, es i g u a l á la de 2
mínimas ó á la de 4 seminimas, á la de 8 cor-
cheas, etc. Siendo el v a l o r absoluto de la figu-
r a escogida como u n i d a d d e relación ó sea la
semibreve, el de cuatro partes, á la mínima le
c o r r e s p o n d e la m i t a d ó dos partes, u n a p a r t e
á la seminima, y asi de las d e m á s , de m a n e r a
q u e la r e p r e s e n t a c i ó n a r i t m é t i c a d e los valo-
res de las figuras ó sus e q u i v a l e n t e s en valor,
las pausas ó silencios c o r r e s p o n d i e n t e s á ca-
d a figura se e x p r e s a asi, t o m a n d o por u n i d a d
la figura m e n c i o n a d a :
Semibreve ó pausa de Semibreve, 1 V a l l y a . V . MAROUVANÉ.
Mínima ó id. de id. V,
Seminima ó id. de id. V.
Corchea ó id. de id. '/,
Semicorchea ó id. de id. 7.
Fusa ó id. de id. i;
' 3a
Semifusa ó id. de id.
V a l o r e s e x c e p c i o n a l e s . El Dosillo, Tresillo,
Cuatrillo y Seisillo p e r t e n e c e n á esta clase d e
valores, q u e se i n d i c a n p o n i e n d o sobre ellos
la cifra q u e c o r r e s p o n d a s e g ú n su n ú m e r o .
V. los artículos r e l a t i v o s á a q u e l l a s voces.
V a l o r e s i r r e g u l a r e s . El Quintillo, SeptiUo,
Diesilloy otros g r u p o s d e 11, 13 y m á s n o t a s ,
son valores i r r e g u l a r e s p o r q u e n o p u e d e n di-
vidirse en f r a g m e n t o s i g u a l e s de dos en dos
ni d e t r e s en t r e s . Corresponden, sin e m b a r -
go, estos v a l o r e s i r r e g u l a r e s á d i v e r s a s n o t a s
d e su figura, ei de 5 n o t a s al de 4 de su mis-
m a figura, el d e 7 al de 6, el de 10 al d e 8
ó 9, etc.
V a l o r m u s i c a l . O t r a c u a l i d a d i n h e r e n t e al so-
n i d o , p a r a los fines del a r t e musical, q u e es
su d u r a c i ó n .
V a l s , v a l z e r (it.), v a l s e ó w a l s e (fr.), w a l t s
(in.). Vals es t é r m i n o a l e m a n i z a d o de la d a n -
za a l e m a n a de este n o m b r e , q u e se b a i l a á
u n a ó m á s p a r e j a s asidas de la m a n o y del
brazo, dando vueltas alrededor de u n centro
común. Tiene u n movimiento b a s t a n t e ani-
m a d o en compás t e r n a r i o .
El Vals tiene u n t a n t o de l e y e n d a . Y s e g ú n
q u i e r e n a l g u n o s no es u n baile a l e m á n , como
se h a s u p u e s t o , sino u n baile p r o v e u z a l . E n
P r o v e n z a se conocía con el n o m b r e de la vol-
ta, y se b a i l a b a c a n t a n d o la, fallada. D u r a n t e
la p r e p o n d e r a n c i a de la familia de los Valois,
se puso e n m o d a y lo conocieron sucesiva-
m e n t e , las cortes de Escocia y d e P r u s i a e n
el siglo xvi- E n c u a n t o á la l e y e n d a no q u e -
remos a v e r i g u a r si los primeros seres h u m a -
' nos fueron a n d r ó g i n o s ni si los dioses dispu-
TÉCNICO VA»
sieron el desdoble y q u e d a r o n hechos el hom-
b r e y la m u j e r . L a l e y e n d a r e s u e l v e el pro-
blema del a n d r o g i n i s m o diciendo, q u e la ma-
y o r a l e g r í a del h o m b r e y d e l a m u j e r halló e n
elvals d e v u e l t a s su manifestación y q u e c u a n -
do se q u i e r e e x p r e s a r afecto vivo, se a b r a z a á
u n a persona.
V a l s a r . B a i l a r el vals.
V a l s e , (fr.). V. VALS.
V a l s e s c o c é s . V . ESCOCESA DE LOS TALONES y
SCHOTTISCH.
V a l s e s ( T a n d a de). Danza alemana moderna
en compás t e r n a r i o y en m o v i m i e n t o a l g o mo-
d e r a d o . Consta c o m u n m e n t e de u n a i n t r o d u c -
ción e n t i e m p o ad libitum y de cinco n ú m e r o s
ó valses cortos, o r d i n a r i a m e n t e de dos p a r t e s
de 8, 16 ó 32 compases c a d a u n a . L a t a n d a
t e r m i n a con u n a coda en la c u a l se r e p r o d u -
cen las p a r t e s m á s salientes d e los distintos
valses.
V a l s t u r c o . D a n z a m o d e r n a de o r i g e n eslavo y
en compás b i n a r i o vivace.
V a l z e r . (it.). V . VALS.
V a n n . Salterio á r a b e q u e t i e n e la forma de u n
t r a p e z o i d e . El e j e c u t a n t e lo coloca sobre las
rodillas como la c i t a r a tirolesa y otros i n s t r u -
m e n t o s . Se t a ñ e con las p u n t a s de los dedos ó
con u n a especie de sortija q u e t e r m i n a e n
punta redondeada.
V a r . A b r e v i a c i ó n d e la voz variación ó variacio-
nes.
V a r a s o o u l i s s e s . (fr.). e t c . V . INSTRUMENTOS
DE vfc-RAS, TROMBONES DE VARAS, TROMPE-
TAS DE VARAS, e t c .
V a r i a c i o n e s , v a r i a z i o n i (it.)varlations.(fr.)
E n la a n t i g u a nuisica di camera e r a la r e p r o -
ducción de u n t e m a original c a m b i a n d o d e
adornos'y t a m b i é n de figuración, sin g r a n al-
t e r a c i ó n de la idea p r i n c i p a l e x p r e s a d a e n el
tema. C u a n d o las v a r i a c i o n e s se d e m o c r a t i -
z a r o n , por decirlo asi, los compositores dieron
en la flor d e v a r i a r l o todo; c a n t i n e l a s , cancio-
n e s p o p u l a r e s , t e m a s de ó p e r a , e t c . y del a b u -
so nació el hastio ocasionado p o r u n a p r á c t i -
ca q u e ó r a y a b a en lo insulso ó se c o n v e r t í a
en u n a e x p e r i e n c i a in anima vili p a r a q u e
c u a l q u i e r a p u d i e s e lucir h a b i l i d a d e s t r a s h u -
m a n t e s de g a r g a n t a , dedos, e m b o c a d u r a , q u e
si e n t u s i a s m a b a n al v u l g o indocto no d e j a b a n
en m u y b u e n l u g a r el s e n t i d o c o m ú n del
mismo.
V a r i a d o ( T e m a ) , t e m a v a r i a t t o (it.), a i r
v a r i é (fr.). N o m b r e del t e m a q u e los a u t o r e s
de v a r i a c i o n e s c o n d e n a b a n á q u e n o lo cono-,
c i e r a la m i s m a m a d r e q u e lo p a r i ó .
V a r i a r , v a r i e r . (fr.). E r a el arte d e c o m b i n a r
u n amasijo musical y d e crear lo q u e se lla-
m a b a u n a s Variaciones sobre un tema origi-
nal ó c u a n d o la v e n a no p r e s t a b a , aderezar-
las sobre el t e m a d e u n a ó p e r a ó de c u a l q u i e r
m e l o d í a q u e se d e s t r o z a b a y p a r a m a y o r glo •
r i a del a r t e se p e d i a p r e s t a d o á q u i e n pudie-
r a r e m e d i a r esa clase de miseria m u s i c a l .
VEN DICCIONARIO
V a r i a t o ( T e m a ) , (it.). V. VARIADO (TEMA).
V a r i é (Air ó t h e m e ) . (ñ\). V. VARIADO (TEMA).
V a r i e r . (fr.). V. VARIAR.
V a r s o v i a n a , v a r s o v i e n n e (fr.) w a r s o v i é n n .
(al.). D a n z a polaca, v a r i a n t e de la Mazurca
y, como ésta, en compás de / . H a d e s a p a r e -
3 del Eoud, a n t e c e s o r del Laúd.
4
cido del m o d e r n o r e p e r t o r i o b a i l a b l e .
V a r s o v i e n n e . (fr.). V. VARSOVIANA.
V a n d e v i l l e . (fr.). Comedia lijera m e z c l a d a de
couplets (cancioncillas) á la c u a l se a d a p t a b a n
en u n principio t e m a s de aires conocidos q u e
se h a b í a n aplicado á los couplets de o t r a s co-
medias h i e r a s d e la misma clase. - Se da, t a m -
b i é n , el n o m b r e de Vaudeville á u n a especie
de gallarda ó de d a n z a de v u e l t a s en r u e d a ,
q u e dio origen á la comedia-vaudeville. Dicha
comedia se u s a en F r a n c i a desde el p r i m e r
tercio del siglo a c t u a l . E n c u a n t o al vaudevi-
lle d a n z a , h a y q u i e n h a c e r e m o n t a r su crono-
logía n a d a menos q u e á los tiempos de Cario
Maguo. L a opinión más c o m ú n es, sin e m b a r -
g o , q u e fué i n v e n c i ó n de Oliverio Basselin,
b a t a n e r o de Vire, en N o r m a n d i a . El tal Bas-
selin compuso g r a n n ú m e r o d e esta clase de
cancioncillas, cuyos aires s e r v í a n p a r a bailar
los. campesinos especialmente en u n p a r a j e
q u e p a s a b a por u n o d e los m á s bellos, vaux
de Vire, cuyos aires se llamaron por esto va-
ux-de-vire, y m á s t a r d e , por corrupción, Vau-
deville.—Vaudeville, a c t u a l m e n t e , a d e m á s de
la comedia lijera i n d i c a d a , q u e por lo q u e to-
ca á la p a r t e musical h a r e m o n t a d o algo su
a n t i g u o , bajo vuelo, es t o d a canción de cir-
c u n s t a n c i a s q u e a d o p t a el v u l g o y difunde por
calles y e n c r u c i j a d a s , por m o n t e s y valles.
V a n d e v i l l l s t e . (fr.). El q u e escribe las piececi-
llas t e a t r a l e s l l a m a d a s vaudevilles.
V a u x - d e - v l r e ( L e s ) , (fr.). Valle de la N o r m a n -
dia, cerca de Vire, celebrado por Olivier Bas-
• selin en sus canciones y aires de d a n z a , lla-
mados vaux-de-vire, q u e dieron n o m b r e al
m o d e r n o Vaudeville. V. esta p a l a b r a .
V e i n t e n e r o s ó c l é r i g o s d e l a v e i n t e n a . En
a l g u n a s iglesias de E s p a ñ a lo mismo q u e S O -
CHANTRES.
V e l a o o r d i o ó v e l a - c o r d i o . N o m b r e de u n ins-
t r u m e n t o q u e i n v e n t ó el m a e s t r o compositor
F r . M a u r o Ametller, m o n g e de M o n s e r r a t .
E r a de tecla y t e n i a la forma de u n a vela de
n a v i o . P r o d u c í a s e g ú n p a r e c e , u n sonido m u y
g r a t o . El r e y Carlos IV le concedió u n a pen-
sión d i a r i a por este i n s t r u m e n t o músico y va-
rias m á q u i n a s h i d r á u l i c a s q u e e s t u v i e r o n de-
positadas a l g ú n tiempo en la Casa Lonja de
Barcelona.
V e l a d a . C o n c u r r e n c i a n o c t u r n a p a r t i c u l a r ó pú-
blica c e l e b r a d a en a l g u n a casa, a l g u n a plaza
ó paseo piiblico con objeto de asistir á u n a di-
versión, concierto ú otro espectáculo.
V e l o o e . (it.). Comparativo de m o v i m i e n t o pres-
to, rápido, a c e l e r a d o , etc.
V e l o o e m e n t e . (it.). V e l o z m e n t e , con veloci-
d a d , rapidez, presteza.
TÉCNICO 488
V e l o o i s s l m a m e n t e . (it.). A d v e r b i o s u p e r l a t i -
vo de velocemeiite, velozmente.
V e l o c i t á ( C o n ) , (it.). Con velocidad, p r e s t e z a ,
r a p i d e z , etc.
V e n e d g e . Laúd á r a b e , v a r i a n t e p e r f e c c i o n a d a
V e n t i l . (al.). V. VENTILLK (fr.).
V e n t i l a b r o , (it.). N o m b r e de las v á l v u l a s por
medio de las cuales se a b r e n y se c i e r r a n en
el ó r g a n o los canales del fuelle en el a c t o del
i n g r e s o del v i e n t o .
V e n t i l - ( D r e h ) . V . en el Suplemento ó Apéndi-
ce, CILINDRO D E ROTACIÓN.
V e n t i l - h o r n . (al.). V. CORNETÍN D E PISTONES.
V e n t i l k & s t g e n . N o m b r e primitivo a l e m á n de
los pistones, i n v e n c i ó n del a ñ o 1818 a t r i b u i d a
g e n e r a l m e n t e á E n r i q u e Stolzel y á F e d e r i c o
Blühmel.
Ventil Schub. V. PISTONES TUBULARES.
V e n t i l p o s a u n e n . (al.). V. PISTONES.
V e n t l l l e (fr.), v e n t i l . ( a l ) . N o m b r e g e n é r i c o
del sistema de pistones llamados cilindros de
rotación ó rotativos.
V e n t r e s d e v i b r a t i o n . (fr.). V. VIENTRES D B
VIBRACIÓN.
Ventrilooo. V. VENTRÍLOCUO.
V e n t r í l o c u o ó v e n t r i l o c o . Se da este n o m b r e
á las personas q u e al p a r e c e r t i e n e n la facul-
t a d de h a b l a r con el v i e n t r e ó el e s t ó m a g o .
H a y r a z ó n p a r a c r e e r q u e las Lítias ó Sibilas
a n t i g u a s e r a n ventrílocuos. Los fieles q u e i b a n
á c o n s u l t a r l a s oían las p a l a b r a s q u e salían del
fondo de su pecho, sin q u e se las v i e r a ni a b r i r
la b o c a ni m o v e r los labios. P l a t ó n é Hipócra-
tes (libro V . de las epidemias) y P l u t a r c o ha-
cen mención d e los ventrílocuos. Se c i t a con
frecuencia á Euricles como el primero de esta
especie q u e se h a b í a conocido.
P o r l a r g o tiempo se h a creído q u e los ven-
trílocuos f o r m a b a n su voz i n t e r i o r a s p i r a n d o .
El a b a t e do L a Chapelle, q u e h a escrito u n
libro e n t e r o sobre el ventrilocuismo, h a d a d o
a l g u n a s luces sobre esta cuestión; los t r a b a -
jos del doctor F o u r n i e r h a n disipado todas las
d u d a s . El m e c a n i s m o de las operaciones de la
v e n t r i l o q u i a no p a r e c e consistir r e a l m e n t e sino
en s a b e r a h o g a r la voz en el m o m e n t o de la
salida de la l a r i n g e y d u r a n t e u n a operación
l a r g a y sostenida. L a glotis, casi e n t e r a m e n -
t e c e r r a d a en este i n s t a n t e , r e c h a z a el a i r e
h a c i a los p u l m o n e s , y en segiiida sólo deja sa-
lir de ellos u n a p e q u e ñ a c a n t i d a d , l a precisa-
m e n t e n e c e s a r i a p a r a la formación de la voz
a r t i c u l a d a . El v e n t r í l o c u o h a b l a d u r a n t e el
acto de la espiración, como h a b l a n n a t u r a l -
m e n t e todos los h o m b r e s .
Casi n o h a y p e r s o n a q u e no p u e d a l l e g a r á
ser v e n t r í l o c u o .
Las solas condiciones n e c e s a r i a s son el t r a -
bajo, l a p a c i e n c i a , u n a c i e r t a flexibilidad de los
 489 D E
ó r g a n o s de la p a l a b r a , y sobre todo u n pecho
fuerte.
V e n t r i l o q u e , (fi-.). V. VENTRÍLOCUO.
V e n t r i l o q u i a . F a c u l t a d de h a b l a r del ventrí-
locuo. V . esta voz.
V e n t n r i n a . G u i t a r r i l l o construido en 1851 por.
u n llamado V e n t u r a establecido en L o n d r e s .
V e n n . I n s t r u m e n t o clásico m u y difundido en la
c o m a r c a de la I n d i a llamado Crissa. Compó-
n e s e de u n simple t u b o cónico de b a m b ú . Per-
t e n e c e esto i n s t r u m e n t o al g r u p o de los de
e m b o c a d u r a , pues el orificio superior p r e s e n t a
la forma c ó n c a v a o r d i n a r i a y asi se explica,
sin d u d a , que por las modificaciones del soplo
p u e d a n obtenerse los sonidos de u n a escala
diatónica.
V ê p r e s , (fr.). V. VÍSPERAS.
V e r a n d e r u n g e n . (al.). Variaciones.
V e r m i l l o n , (fr.). Especie de armónica compues-
t a de ocho ó diez vasos de diferentes t a m a -
ños, q u e por medio de la c a n t i d a d de a g u a
q u e se coloca en c a d a u n o de ellos se afinan
d i a t ó n i c a m e n t e . Es u n a de t a n t a s v a r i a n t e s
del copólogo, i n s t r u m e n t o s v e r d a d e r a m e n t e
infantiles, q u e llegan al m á s elevado rango
musical c u a n d o se hallan en manos de pres-
tidigitadores ó d e artistas de i g u a l r a n g o .
V e r s . (fr.). Verso.
V e r s b l a n c s , (fr.). Versos no rimados.
V e r s ( G r a n d ) . El verso de doce silabas
V e r s e (ing.). Verso.
V e r s e t , (fr.). V. VKRSÍLLO.
V e r s e t t o . (it.). V. VERSILLO.
V e r s i o u l a . El l u g a r donde se ponen los libros
de coro.
V e r s i c u l a r i o . El q u e c u i d a de los libros de
coro y el q u e c a n t a los versículos.
V e r s í c u l o , v e r s e t (fr.) v e r s e t t o (it.). L a par-
te del respensorio q u e se dice en las horas ca-
n ó n i c a s , r e g u l a r m e n t e a n t e s de la oración.
V e r a i c u l o r u m i n o o n m e m o r a t i o n e (Toni).
N o m b r e s de las melopeas propias de los versí-
culos de las conmemoraciones y de las a n t í -
fonas m a r i a u a s , y de los q u e d e b e n decirse
a n t e el S. S. S a c r a m e n t o en las procesiones y
otras c e r e m o n i a s .
V e r s i o u l o r u m ( T o n i ) . Asi se l l a m a n las melo-
p e a s de la l i t u r g i a propias de las fiestas do-
bles, scmidobles, simples feriales. L a melopea
propia de las fiestas somidobles se a d a p t a ,
t a m b i é n , en los versículos después del les-
ponsorium breve de las horas m e n o r e s en to-
das las fiestas de rito solemne h a s t a el semi-
doble i n c l u s i v e .
V e r s i f i c a c i ó n . L a acción de versificar.
V e r s i f i c a d o r . El q u e versifica.
V e r s i f i c a r . H a c e r versos.
V e r s i l l o s . C a d a u n a de las subdivisiones de los
salmos q u e e n c i e r r a n , o r d i n a r i a m e n t e , u n a
c l á u s u l a completa. El versillo p a r a los fines
de la recitación salrnódica consta de c u a t r o
m i e m b r o s , el comienzo, la flexión, la median-
L A M Ú S I C A
VEZ
te y la terminación. Se divide en dos p a r t e s
proporcionales y s e p a r a d a s por u n asterisco.
C u a n d o el versillo es l a r g o , la flexión, si n o
es la del asterisco, r e p r e s e n t a u n a especie de
descanso ó apoyo. E n caso c o n t r a r i o no se
h a c e c a d e n c i a a l g u n a h a s t a el asterisco, su-
primiéndose, entonces, la flexión, q u e n o es
indispensable fuera del caso referido, sién-
dolo, sin e m b a r g o , en t o d a ocasión, las otras
tres p a r t e s e x p r e s a d a s . V. las voces corres-
p o n d i e n t e s á aquellos n o m b r e s .
V e r s i s t a . El q u e h a c e versos—EJ q u e t i e n e
flujo, m a n í a ó comenzón de h a c e r versos.
V e r s o , v e r s (fr.), v e r s e , (ing.). Combinación
de p a l a b r a s sujetas á ciertas r e g í a s en su me-
dida y c a d e n c i a . Se e m p l e a t a m b i é n en sen-
tido colectivo y por contraposición á la prosa.
—En los t e a t r o s se l l a m a compañía de verso
á la de declamación.
V e r s o ( C o m p a ñ í a d e ) . E n los t e a t r o s la de
declamación.
V e r s o (Correr el). Tener fluidez, sonar b i e n
al oido.
V e r s o ( C o r t a r e l ) . R e c i t a r l o b i e n , conforme
á su p u n t u a c i ó n y sentido.
V e r s o d e a r t e m a y o r . El q u e consta de doce
silabas y se compone de dos versos de redon-
dilla menor.
. V e r s o d e l a p o e s í a p r o v e n z a l . L a poesía
p r o v e n z a l t e n i a bordos, es decir, versos de 4,
5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 y 12 silabas. Lo q u e nos-
otros llamamos verso, e r a l l a m a d o por ellos
mot, y, a u n mejor, bordó.
V e r s o l i b r e ó s u e l t o . El q u e no es r i m a d o ó
no se sujeta á c o n s o n a n t e ni a s o n a n t e en su
final.
V e r s o ó v e r s i l l o o r g á n i c o . Especie de p r e
ludio ó i n t e r m e d i o q u e se i n t e r c a l a e n t r e los
distintos versillos de los salmos ó cánticos de
las estrofas de los himnos y otros cantos de la
l i t u r g i a . Lo q u e se omite con motivo del ór-
g a n o d e b e ser recitado por a l g u n o del coro y
en voz inteligible.
V e r s o s p a r e a d o s . Los dos versos q u e t i e n e n
i g u a l c o n s o n a n t e y v a n u n i d o s , como los dos
últimos do la o c t a v a .
V e s p e r s e a c a p i t u l o d e s e q u e n t i . ( l a t ) . Véa-
se Vísperas.
V e s p e r s e d e s e q u e n t i . (lat.). V. Vísperas.
V e s p e r a s . (lat.). V. VÍSPERAS.
V e s p e r i s ( I n s e c u n d i s ) . (lat.). V. VÍSPERAS.
V e s t u a r i o . E n a l g u n a s iglesias el sitio d o n d e
se r e v i s t e n los eclesiásticos.—La r e n t a q u e
d a n á los q u e t i e n e n obligación de vestirse en
las funciones de iglesia ó coro.—El l u g a r ó
sitio en q u e se visten los cómicos.
V e z . L a ejecución ó repetición de a l g ú n trozo,
de primera ó segunda vez.
V e z ( P r i m e r a ) . T r a d u c c i ó n de la locución ita-
l i a n a Prima volta ó de la francesa premiare
/bis.
V e z ( S e g u n d a ) . T r a d u c c i ó n de la locución ita-
liana ¡áeconda Volta ó de la francesa Seconde
fois.
6-2
VIB D I C C I O N A R I O T É C N I C O 490
V e z z a t a m e n t e . (it.). A g r a d a b l e m e n t e . abiertos ó cerrados. V . T U B O S A B I E R T O S y
TUBOS CERRADOS y como complemento á lo *
V e z z o s a m e n t e . (it.). Con vezzo, cómo diría-
expuesto aquí, V I B R A C I Ó N D E L O S T U B O S ( I N S -
mos, deliciosamente, d e c i e r t a m a n e r a g r a -
TRUMENTOS BASADOS EN LA).
ciosa, m ó r b i d a , d e l i c a d a m e n t e , etc.
V i b r a c i ó n d e l a s c u e r d a s . L a s vibraciones
V e z z o B O . (it.). Con g r a c i a , s u a v i d a d , cierta de Jas c u e r d a s son l o n g i t u d i n a l e s y t r a n s v e r -
inocencia e n c a n t a d o r a , etc. sales. (V. V I B R A C I O N E S L O N G I T U D I N A L E S Y
V i á t i c o . El S a c r a m e n t o de la E u c a r i s t í a c u a n d o T R A N S V E R S A L E S ) . L O S i n s t r u m e n t o s de cuer-
se a d m i n i s t r a á los enfermos q u e e s t á n en das producen vibraciones t r a n s v e r s a l e s so-
peligro de m u e r t e ó q u e no p u e d e n recibirlo m e t i d a s , s e g ú n Mr. Mahillon (Elementos de
en la iglesia. acústica musical é instrumental) á las c u a t r o
leyes s i g u i e n t e s , c u y a e x i s t e n c i a se d e m u e s -
V i á t i c o ( L o s m i n i s t r i l e s d e l ) . N o m b r e de t r a e x p e r i m e n t a l m e n t e por medio del a p a r a t o
los músicos q u e en a l g u n a s p a r t e s solían llamado sonómetro.
a c o m p a ñ a r al Viático c u a n d o se a d m i n i s t r a b a
Las vibraciones de las c u e r d a s se p r o d u c e n :
á los enfermos.—Lá t o c a t a ó t o n a d a q u e p a r a
1.° E n r a z ó n d i r e c t a de las r a i c e s c u a d r a -
este acto e j e c u t a b a n los músicos ó ministriles
das de los jjesos tensores.
destinados á este acto.
2.° E n r a z ó n i n v e r s a de las raices c u a d r a -
V i b . A b r e v i a c i ó n de la voz i t a l i a n a v i b r a t o . das de las densidades.
3.° E n r a z ó n i n v e r s a de los d i á m e t r o s .
V i b r a c i ó n , v i b r a t l o n (fr.), v i b r a z i o n e (ita-
4.° E n r a z ó n i n v e r s a de las l o n g i t u d e s .
liano). Movimiento de v a i v é n del cuerpo so-
Los i n s t r u m e n t o s c u y a construcción está
noro, q u e , siendo r e g u l a r y periódico, da
b a s a d a en las v i b r a c i o n e s d e las c u e r d a s ,
origen al sonido musical c u a n d o el movi-
c o m p r e n d e tres c a t e g o r í a s , q u e se e s t a b l e c e n
m i e n t o pasa por los mismos estados repitiéndo-
s e g ú n los diferentes modos de producción del
se p e r i ó d i c a m e n t e en periodos r i g u r o s a m e n t e
sonido, i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s percudidas,
i g u a l e s . El espacio de tiempo q u e t r a n s c u r r e
como el piano; c u e r d a s punteadas, como el
e n t r e las dos reproducciones sucesivas del
arpa y c u e r d a s frotadas como el violin, la
mismo estado de m o v i m i e n t o , se llama dura-
viola, el violoncello y el contrabajo. V. V I B R A -
ción de la vibración ó periodo de m o v i m i e n t o ;
CIÓN D E LAS CUERDAS (INSTUUMBNTOS BASA-
Si quisiéramos a v e r i g u a r , a h o r a , á qué dife-
DOS EN LA).
r e n c i a , en el a g e n t e exterior, corresponde
p a r a el oído, la q u e existe e n t r e el ruido y el Vibración de las cuerdas (Instrumentos
sonido, diríamos con Helmholtz, q u e la sen- b a s a d o s e n l a ) . V i b r a n por frotación, pun-
sación del sonido musical es p r o d u c i d a por teo ó percusión de lo c u a l se o r i g i n a n tres di-
movimientos rápidos y periódicos del c u e r p o visiones g e n é r i c a s .
sonoro y la sensación del ruido por movimien- A. CUERDAS FROTADAS,
tos no periódicos.
(a) por el arco (el crouth, la ru'beba, el re-
Vibración de la» columnas de aire en los bab, la- trompeta marina, las gigas, las violas
t u b o s . Las proporciones de la c o l u m n a de r e p r e s e n t a d a s hoy día por sus sucesores di-
aire, d e t e r m i n a d a s por l a forma del t u b o , y rectos el violin, la viola, el violoncello y el
las v i b r a c i o n e s q u e , como consecuencia, en- contrabajo).
g e n d r a el aire, son la ú n i c a c a u s a de la va- (b) por u n a rueda, (el organistrum).
r i e d a d de t i m b r e de los i n s t r u m e n t o s de vien- (c) por medio de u n teclado (vielle ó chifo-
to, de m a n e r a q u e el t i m b r e de u n a t r o m p e t a nia, sifonia, rota, etc.)
de m a d e r a y de u n a t r o m p e t a de m e t a l , cons- (d) por movimiento aidomático. No conoce-
t r u i d a s en idénticas proporciones es absolu- mos espécimen b a s a d o en este principio.
t a m e n t e idéntico.
B. CUERDAS PUNTEADAS.
Las v i b r a c i o n e s de las columnas de aire en
los tubos h a n sido el principio q u e h a c r e a d o (a) con ó sin plectro. G r u p o 1.°; sin mango
u n g r u p o n u m e r o s o é i m p o r t a n t e de instru- ó mástil las arpas llamadas nebel, trígono,
m e n t o s de música. ( V . V I B R A C I Ó N DÍA L O S pectis, etc. y e\'psalterian). 2. : con mango
a

TUBOS (INSTRUMENTOS BASADOS EN LA). (el Kanon ó monocorno, q u e precedieron al

El t u b o , puesto en vibración, p u e d e divi- tricorde, á la z>andora asiría y á los distintos
dirse s e g ú n el g r a d o de presión del a i r e . tanbores á r a b e s , y hoy día están r e p r e s e n t a -
C u a n d o v i b r a bajo la presión m í n i m a hállase dos, t o d a v í a , por el laúd, la guitarra, la cita-
en el estado m á s sencillo y el sonido q u e pro- ra, la pandora y sus numerosos c o n g é n e r e s ) .
d u c e e n t o n c e s , d e t e r m i n a d o por la l o n g i t u d (b) co?i teclado (la espinela y la virginal,
del t u b o , llámase sonido 1 ó sonido funda- el clave, el archicembato, el clavi-lira y el
mental. ( V . A R M Ó N I C O S D E U N S O N I D O ) . Cuan- clavi-arpá).
do el t u b o recibe u n a presión más fuerte de (c) por movimiento aidomático. No h a teni-
a i r e , el sonido, responde á la o c t a v a del fun- do h a s t a a h o r a aplicación.
d a m e n t a l , y se p r o d u c e entonces lo q u e se C. CUERDAS PERCUDIDAS.
l l a m a el primer armónico ó el sonido 2. Si se
a u m e n t a t o d a v í a la presión el sonido respon- (a) por macillos (el santir p>crsa, el psalte-
de á la q u i n t a del p r e c e d e n t e , y se p r o d u c e rión ó tympanon).
entonces el armónico ó sonido 3 y asi sucesi- (b) por medio del teclado (el clavicytherium
v a m e n t e . Conviene hacer n o t a r la s e m e j a n z a ó davicordio, el piano-forte, el piano moder-
q u e existe e n t r e el fenómeno do la produc- no).
ción de ios armónicos de los i n s t r u m e n t o s de (c) por movimiento • automático (los pianos
v i e n t o , y la de los i n s t r u m e n t o s de c u e r d a . mecánicos q u e funcionan por medio de u n
• L a teoría de la vibración de los tubos t i e n e manubrio).
aplicación musical en dos clases de tubos, V i b r a c i ó n d e l a s m e m b r a n a s . Las membra-
 491 D E LA MÚSICA VIB
ñ a s e m p l e a d a s en la construcción de los ins- L a rapidez do vibración de las placas cir-
t r u m e n t o s de música consisten, o r d i n a r i a - c u l a r e s por ejemplo, los 2^atillos y el tam-
m e n t e , en pieles a p e r g a m i n a d a s t e n d i d a s tam, platillo de g r a n dimensión, es directa-
sobre u n a r ó ó u n c u a d r o . m e n t e proporcional al espesor é i n v e r s a m e n t e
Obtiénese el sonido por la percusión, y las proporcional al c u a d r a d o del d i á m e t r o . Con-
vibraciones son t a n t o m á s r á p i d a s c u a n t o la forme á esta ley, c u a n t o m á s g r u e s o es el
tensión de la piel es más fuerte y de m e n o r platillo m á s e l e v a d a es su sonoridad y c u a n t o
dimensión. V i b r a n fácilmente bajo la influen- más g r a n d e es su superficie la sonoridad es
cia de u n sonido e x t r a ñ o , y sin q u e la mem- más grave.
b r a n a t e n g a necesidad de e s t a r afinada con Las líneas nodales de las placas circulares
dicho sonido. converjen h a c i a el c e n t r o de m a n e r a q u e los
L a s m e m b r a n a s q u e v i b r a n bajo la influen- platillos p u e d e n sostenerse sin d a ñ o p a r a su so-
cia de todos los sonidos de g r a n i n t e n s i d a d n o r i d a d , a t r a v e s á n d o l o s por a q u e l p u n t o con
h a n sido el p u n t o de p a r t i d a de u n g r u p o de u n a c o r r e a . Asi se explica q u e cesen i n s t a n -
i n s t r u m e n t o s basados en este principio. V. VI- t á n e a m e n t e las vibraciones desde el momen-
BRACIÓN 1>B LAS MEMBRANAS (INSTIIUMBNTOS to q u e r e c i b e n el c o n t a c t o f u e r a del c e n t r o .
BASADOS EN LA). L a s c a m p a n a s figuran e n t r e los i n s t r u m e n -
Vibración de las membranas (Instrumen- tos de m ú s i c a c u y a construcción se funda
t o s b a s a d o s e n l a ) . L a percusión d i r e c t a en sobre la v i b r a c i ó n de las placas.
la m e m b r a n a p r o d n c e cierta sonoridad q u e se El principio de esta ley de vibración, como
o b t i e n e por la m a n o , por u n mazo ó b a q u e t a . se v e , ha sido el plinto de p a r t i d a de la cons-
trucción de varios ag-entes sonoros ó instru-
(a) ruidosos de entonaciones indetermina-
mentos.
das: P r i m o r g r u p o : membrana sencilla sobre
un cuadro ó un círculo (el pandero), S e g u n d o : Vibración de las v e r g u e t a s ó v a r i t a s y
membrana sobre un recipiente de cualquier l á m i n a s m e t á l i c a s . P r o d ú c e s e por la elas-
clase (varios i n s t r u m e n t o s orientales). T e r c e - ticidad de los cuerpos sacados de su posición
ro: dos membranas sobre cada una de las dos de equilibrio, o r a por la percusión, o r a por la
extremidades de un recipiente (el tambor frotación. Esta clase de v i b r a c i o n e s son t r a n s -
militar, etc.) versales ó l o n g i t u d i n a l e s . O b t i é n e n s e las pri-
(b) ídem de entonaciones determinadas m e r a s fijando la v a r i t a ó la l á m i n a por u n
(timbales}. e x t r e m o , frotando la p a r t e libre por u n arco,
Vibración de los instrumentos autófonos. en el sentido opuesto á su l o n g i t u d , ó sacán-
Compónense estos i n s t r u m e n t o s de cuerpos dola por medio do u n dedo de la posición de
sólidos b a s t a n t e elásticos q u e por sí mismos equilibrio. Asi, p u e s , l a vibración do estos
p u e d e n sostener el movimiento vibratorio ag'entes sonoros se halla en r a z ó n directa de
provocado por percusión, punteo ó frotación. su espesor y en razón i n v e r s a del c u a d r a d o
F o r m a n tres divisiones g e n é r i c a s . de su l o n g i t u d . L a a n c h u r a d e las l á m i n a s
A . A U T Ó F O N O S P E R C U T I D O S , q u e se sttbdivi-
t i e n e escasa influencia sobre la elevación del
den en sonido p r o d u c i d o . . .
(a) autófonos brillantes (platillos, tam-tam - L a vibración de las v e r g u e t a s y láminas
ó gong, triángulo, sonajas, cascabeles, etc. metálicas h a originado los i n s t r u m e n t o s lla-
(b) autófonos con entonaciones determina- mados triángulo, los carillons de láminas de
das. Son de dos clases: 1 . , con a
martillitos, acero, el claquebois, los coristas ó diapasones
baquetas, etc. 2 . con teclado
a
(carrillons, (tonarium) y las cajas de resonancia a d a p t a -
glockenspiel ó timbre de campanas). das á los coristas con objeto de o b t e n e r m a y o r
(c) autófonos por movimiento automático sonoridad, p u e s la c a p a c i d a d i n t e r i o r de di-
(los carillons aéreos movidos por cilindros ú c h a s cajas está c a l c u l a d a de m a n e r a q u e re-
otros mecanismos.) fuerzan el sonido v i b r a n d o al unísono del
B. INSTRUMENTOS AUTÓFONOS PUNTEADOS.
corista.
(a) con plectro (la guimbarda en la cual Vibración de los tubos. (Instrumentos
el dedo se c o n v i e r t e en plectro, el ou chino). b a s a d o s e n l a ) . De la vibración del aire en
(b) con teclado (utilizase en la construcción los t u b o s d i m a n a la mejor clasificación h a s t a
de rarísimos i n s t r u m e n t o s ) . el día de los i n s t r u m e n t o s de v i e n t o . Y a se h a
(c) con movimiento aidomático (la cajita de dicho en o t r a p a r t e q u e las vibraciones del
música m o v i d a por u n cilindro con púas). a i r e en los tubos p u e d e n ser provocadas por
C. A U T Ó F O N O S P.»R FROTACIÓN. tres a g e n t e s de distinto a u n q u e bien d e t e r m i -
(a) frotados por el dedo ó el arco (la armó- n a d o c a r á c t e r , la l e n g ü e t a , la boca ó emboca-
nica de vasos de vidrio, el copólogo, e t c . , ó la d u r a y la boquilla. De aqui tres divisiones g e -
nagel harmónica de varillas q u e v i b r a n por n é r i c a s , A) los instrumentos de lengüeta, B)
la frotación de u n arco). los instrumentos de boca ó embocadura y C)
(b) Instrumentos autófonos por frotación y los instrumentos de boquilla á los cuales h a y
teclado (el clavycilindre del acústico Chladni). q u e a ñ a d i r , D) los instrumentos políf nos á
(c) autófonos por frotación obtenida auto- b a s e do u n depósito do a i r e , a g e n t e especial
máticamente. Principio q u e h a s t a a h o r a no c u y a i m p o r t a n c i a e x i g e esta división suple-
h a sido u t i l i z a d o . mentaria.
V i b r a c i ó n d e l a s p l a c a s . L a vibración de las S e g ú n estas divisiones g e n é r i c a s :
placas se somete á las leyes s i g u i e n t e s . Las
A. LOS INSTRUMENTOS DIÍ LKNOÜ&TA, se
vibraciones se hallan en r a z ó n d i r e c t a del es-
s u b d i v i d e n de esta m a n e r a .
pesor do las p l a c a s , y en razón i n v e r s a de su
superficie, siempre y c u a n d o sean de la mis- (a) Lengüeta sencilla, libre, con tubo 'ar-
m a n a t u r a l e z a , do la misma forma, y repro- monio, acordeón, cheng chino.) .
d u z c a n las mismas líneas nodales. (b) Lengüeta sencilla, libre, sin tubo (diapa-
VIE DICCIONARIO TÉCNICO 492

son ó consta, tipotono, armónica de boca, etc.) V i b r a r . L a acción de la vibración y su efecto. —

(c) Lengüeta sencilla batiente, con tubo. En
p r i m e r l u g a r , la lengüeta aplicada á tubos
cilindricos (clarinete) y en s e g u n d o l u g a r , la
lengüeta aplicada á tubos cónicos (fagottino ó
tenoroon y el saxófono.)
(d) Lengüeta doble con tubo: 1.°, con t u b o ci-
lindrico (tournebouts, cromornos, cortaud, etc.)
2.°, con t u b o cónico (el oboe y sus c o n g é n e r e s ,
el corno inglés, el fagote, el contrafagote, etc.)
P o r extensión se dice del sonido t r é m u l o de la
voz y de o t r a s cosas no m a t e r i a l e s . — M o v e r s e
l i b r e m e n t e a l g ú n c u e r p o suspenso en el a i r e
á u n lado y o t r o , con m o v i m i e n t o i g u a l p a r a
r e c o b r a r el p u n t o de q u i e t u d .
V i b r a t o , (it.). E s t a p a l a b r a sirve p a r a i n d i c a r
q u e la voz ó el sonido de u n i n s t r u m e n t o se
h a de h a c e r v i b r a r f u e r t e m e n t e .

B. Los INSTRUMUNTOS D E BOCA Ó EMBOCA- V i b r a t o r i o . Lo q u e es c a p a z de v i b r a r . — L o q u e

DURA, se s u b d i v i d e n : se refiere á la v i b r a c i ó n ó la i n c l u y e .

(a) Embocadura biselada, las monaulos V i b r á t i l . Lo q u e es c a p a z d e v i b r a r .

egipcias y las siringas monocalamos g r i e g a s ) .
E s t a división se r e p a r t e en dos g r u p o s : 1.°, V i b r a t i l i d a d . La facultad de producir vibra-
tubo abierto (los tubos de órgano, las flautas ciones.
didees, depunlaó depico,elflageolet),2."tubo V l o e n d a . (it.). A l t e r n a c i ó n , reciprocidad, etc.
cerrado (los t u b o s de ó r g a n o llamados bor-
dones. V i d e . (fr.). Vacio. Lo mismo q u e al aire.
(b) De embocadura lateral (las flaidas tra-
veseras ó alemanas.) V i d e (A) (fr.). V . VACI...

(c) De embocadura transversal, subdivisión V i d e ( C o r d e à), (fr ). C u e r d a al a i r e .

q u e ofrece dos g r u p o s : 1.°, tubos cerrados (la
•flaxda dePan)2.°, tubosabiertos (el nay á r a b e ) . V i d a l a . N o m b r e bajo-latín de la Viola, l l a m a d a
en alg'unos casos, Viduta gallice.
C. Los INSTRUMENTOS POLÍFONOS Á BASE
DI<; U N D E P Ó S I T O D E Antis, se s u b d i v i d e n e u : V i d a l a g a l l i c e . N o m b r e bajo-latín de la Vielle.
(a) Depósito de aire sin tubos (el acordeón V i d n l a t o . r e s . N o m b r e bajo-latín de los tocado-
la concertina, etc).
res do la l l a m a d a Vidula Gallice ó Vielle.
(b) Depósito de aire sin tubos pero cmi tecla-
do (el armonio, el armoniflauta, etc). V i e l e . (fr.). V . VIELLE à ARCHET (fr.).
(c) Depósito de aire sin tubos y con movi-
miento automático (el antiphonel de D o b a i n ) . V i e l l e a r o u e (fr.), V i e l l e d e r u e d a . N o m b r o
(d) Depósito lie aire y tubos (la cornamusa, g e n é r i c o d e la Vielle por la r u e d a , q u e con
el cheng, el tubri). a y u d a del m a n u b r i o , f u n c i o n a b a como u n
(e) Depósito de aire, tubos y teclado (el r e y arco sin fin.
d e los i n s t r u m e n t o s , el órgano, los órganos de
regalía, etc.) . V i e l l e d e r u e d a . V. VIELLE Á itouE(fr.).
(f) Depósito de aire y tubos que funcionan
V i e l l e , (fr.). Es u n a modificación del organis-
por movimientos automáticos (la serinette el
trum c u y a modificación consiste en la aplica-
organillo de Barbarie, el orchestrión, etc).
ción de u n a especie de teclado d e s t i n a d o á
D. Los INSTRUMENTOS DE BOQUILLA SO r e e m p l a z a r la acción d i r e c t a de los dedos so-
s u b d i v i d e n en: b r e las c u e r d a s . Se toca por medio de u n ma-
n u b r i o , q u e hace d a r v u e l t a s á u n a r u e d a de
(a) Instrumentos dé embocadura naturales. cerdas (de aqui el n o m b r e latino de rota) u n -
Son los m á s a n t i g u o s (el cuerno, la caracola t a d a d e r e s i n a . L a s e n t o n a c i o n e s r e s u l t a n de
de m a r , las trompas y trompetasáe la a n t i g ü e - la presión de las c u e r d a s por medio do u n a s
d a d , las tubas, bocinas, etc. teclas q u e funcionan en distintos p u n t o s de
(b) Instrumentos de embocadura, cromáti- las c u e r d a s . L a caja sonora d e la Vielle es pa-
cos, con aberturas laterales. F o r m a n dos g r u - recida á la do la g u i t a r r a . Dispónense dos
pos: 1.°, con agujeros laterales, con ó sin llaves c u e r d a s l l a m a d a s primas ó cantantes á lo lar-
(trompas y trompetas modernas, el cornetto, g o del m a n g o en u n a caja r e c t a n g u l a r q u e
cornetas tuertas, etc.) 2.°, con llaves, sin agu- v a n á p a r a r á u n cordal colocado en la p a r t e
jeros laterales libres, (kent-horn ó trompa de inferior del i n s t r u m e n t o . L a s o t r a s c u a t r o
llaves). c u e r d a s , colócanse fuera del mástil: la t e r c e -
(c) Instrumentos de embocadura, cromáti- r a , l l a m a d a trompette y la c u a r t a , la mouche
cos, de variadas dimensiones. F o r m a n dos (la mosca) d e t r á s del t e c l a d o : la q u i n t a ó petit
g r u p o s : 1.°, los llamados de varas (el trombón, bourdon, (bordoncillo) y la s e x t a el gros bour-
la tromba da tírarsi, etc). 2.°, d e pistones, don, e n f r e n t e del t e c l a d o . A p ó y a n s e las seis
(cornetín, etc). c u e r d a s sobre los bordes de u n a r u e d a á la
V . p a r a m á s detalles, V I B R A C I Ó N D E L A S cual i m p r i m e u n m o v i m i e n t o de rotación por
COLUMNAS D E AIRE E N LOS TUBOS. medio d e u n m a n u b r i o la m a n o d e r e c h a . Los
bordes d e e s t a r u e d a u n t a d o s d e r e s i n a e n -
Vibración (Duraolón déla). V. VIBRACIÓN.
g e n d r a n por la frotación el m o v i m i e n t o vi-
Vibraciones longitudinales y transversa- b r a t o r i o d e las c u e r d a s .
les. V. VIBRACIÓN D É L A S VERGUETAS ó VARI- A la d e r e c h a de la caja q u e e n c i e r r a las dos
TAS Y LÁMINAS METÁLICAS. primas, la trompeta y la mosca, e n c u é n t r a s e
el tecladillo compuesto d e teclas n e g r a s y
V i b r a o i ó n ( N o d o s d e ) . P u n t o s en los c u a l e s se b l a n c a s como el t e c l a d o del p i a n o . C u a n d o se
e n c u e n t r a n las ondas sonoras i m p u l s a d a s por colocan los dedos d e la m a n o i z q u i e r d a sobre
movimientos c o n t r a r i o s de r a p i d e z . las teclas, éstas o p r i m e n , l i g e r a m e n t e las dos
493 DÉ LA
primas á la vez. L a l o n g i t u d v i b r a t o r i a d e es-
tas c u e r d a s , d i s m i n u y e s e , asi, d e toda la por-
ción d e c u e r d a c o m p r e n d i d a e n t r e la cejilla
superior y el p u n t o de p r e s i ó n .
L a s dos p r i m a s se afinan al u n i s o n o sobre
la e n t o n a c i ó n sol ( s e g u n d a linea de la c l a v e
de este n o m b r e ) y las 23 teclas p r o d u c e n to-
das las e n t o n a c i o n e s c r o m á t i c a s comprendi-
das e n t r e a q u e l l a n o t a y el sol de la doble oc-
t a v a de la m i s m a .
L a trompeta y la mosca p r o d u c e n sonidos
c o n t i n u o s . L a vielle se afina o r d i n a r i a m e n t e
en sol ó en do. En este caso la trompeta se
afina e n do ( u n a linea adicional inferior d e
la c l a v e de sol), la mosca al sol inferior si-
g u i e n t e y el bordoncillo al do á la q u i n t a g r a -
ve d e dicho sol. C u a n d o se afina en sol, póne-
se la trompeta en re, la mosca en el sol si-
g u i e n t e , s u p r í m e s e el bordoncillo, y el gros
bourdon s u e n a al sol g r a v e ó á la o c t a v a infe-
rior de a q u e l l a n o t a .
L a s vielles-guitarra tienen, ordinariamen-
te, c u a t r o c u e r d a s s i m p á t i c a s colocadas al la-
do d e r e c h o del i n s t r u m e n t o , q u e se afina e n
La, Sol, Mi, Do, y las vielles-laud t r e s dobles
c u e r d a s s i m p á t i c a s e n Sol, lie, Do.
L a vielle, i n s t r u m e n t o m u y c u l t i v a d o en la
E d a d Media y en la época del r e n a c i m i e n t o ,
h a d e s e m p e ñ a d o su p a p e l en la o r q u e s t a ha-
ciendo, n o t o d a v í a cumplidos cien años, las
delicias de los conciertos. N i n g ú n i n s t r u m e n -
to mejor q u e la vielle r e c u e r d a las t r a d i c i o n e s
de la E d a d Media. El empleo de la r u e d a , la
soronidad de su bordón, p a r e c i d a á la de la
trompeta marina, nos h a b l a a d m i r a b l e m e n t e
del t i e m p o de la diafonía y de la infancia del
a r t e . T e n i a su n o m b r e l a t i n o , Organistrum,
a p a r e c i e n d o a l g u n a s veces a d o r n a d a con to-
do el lujo posible, l l e n a de e m b l e m a s , blaso-
n e s y escudos d e a r m a s d e todas clases, osten-
t a n d o su p e q u e ñ o m a n u b r i o de h i e r r o b r u ñ i d o ,
p l a t a ú oro, g u a r n e c i d o de p i e d r a s preciosas.
C u a n d o en las crónicas de a q u e l l a e d a d se
h a b l a d e la Rota de la Sambuca rotata y otros
n o m b r e s . (V. el a r t i c u l o Chinfonia), d e b e en-
t e n d e r s e q u e se h a c e referencia á la Vielle, el
i n s t r u m e n t o de los m e n e s t r a l e s y t r o v a d o r e s ,
el i n s t r u m e n t o por e x c e l e n c i a d e los e n a m o r a -
dos, el i n s t r u m e n t o en el c u a l T i b a l d o de
C h a m p a g n e s u s p i r a b a los dulces lais de a m o r
á los pies d e la r e i n a B l a n c a .
L a m o d a de este i n s t r u m e n t o resistió h a s t a
el siglo x v , pero después d e e s t a é p o c a fué
a b a n d o n a d a á los pordioseros y músicos n ó m a -
das, y asi se e x p l i c a q u e en el siglo c i t a d o
Vielle y Chifonia e x p r e s a r a n algo bien defini-
do, la p r i m e r a la Vielle c o n v e r t i d a en Viola
Vielle, y la s e g u n d a , l l a m a d a t a m b i é n , Lyra
mendicorum, lnVielle p r o p i a m e n t e dicha. L a
Vielle, p u e s , la chifonia ó lyra mendicorum
q u e d ó r e l e g a d a al bajo p u e b l o , c o n v e r t i d a
e n i n s t r u m e n t o p a r a a c o m p a ñ a r los pasos d e
la d a n z a ; e n c u y o caso el bordón p e r s i s t e n t e
e r a d e g r a n u t i l i d a d , p r e s t á n d o s e como se
p r e s t a b a á h a c e r d e s t a c a r el r i t m o .
El i n s t u m e n t o l l a m a d o Symphonia es la
misma Vielle, q u e después d e h a b e r caido e n
desfavor, como se h a dicho, fué r e h a b i l i t a d o
d e r e p e n t e por L a r o z e y J a n o t e n t i e m p o de
L u i s X I V . Vielle de L a r o z e se p a r e c í a á la d e
los m e n e s t r a l e s del siglo x i n ; e r a c u a d r a d a ,
con t r e s c u e r d a s y u n m e c a n i s m o d e s t i n a d o á
a p a g a r los sonidos. P e r o desde q u e a l c a n z ó
favor t a n alto e n m a n o s d e los m a e s t r o s d e
MÚSICA VIE
baile del r e y a l u d i d o , los violeros se i n g e n i a -
ron p a r a perfeccionarla y embellecerla. Ba-
tou, violero de Versalles, c o n s t r u y ó vielles
con cajas d e g u i t a r r a , m o n t á n d o l a s más t a r d e
con c u e r d a s d e laúd y de tiorba. L a u v e t , m á s
t a r d e , a ñ a d i ó n u e v a s c u e r d a s al i n s t r u m e n t o ,
y p u d o ser considerado i n s t r u m e n t o de con-
cierto el q u e h a b i a a n d a d o en m a n o s d e cie-
gos y m e n d i g o s . P e r o este ú l t i m o y esplendo-
roso r e i n a d o d e la vielle, después de s u s p i r a r
a l g u n a s n o t a s p u l s a d a s por los dedos de la
infeliz M a r í a A n t o n i e t a , d e b í a d u r a r poco,
siendo r e l e g a d a p a r a siempre al olvido, e n t e -
r r a d a e n a l g ú n museo i n s t r u m e n t a l .
Desde principios del siglo x v n , varios fa-
b r i c a n t e s i d e a r o n s a c a r p a r t i d o del sistema
de r u e d a s d e la Vielle p a r a c o n s t r u i r i n s t r u -
mentos nuevos.
E n 1610 u n l l a m a d o H a n s H u y s e n constru-
y ó u n clavicymbalo p u e s t o en v i b r a c i ó n por
medio d e seis r u e d a s c u b i e r t a s do p e r g a m i n o
u n t a d o de colofonia. D e s p u é s del clavicymbalo
a p a r e c i e r o n u n a porción d e clavecines de to-
d a especie, e s p e c i a l m e n t e en A l e m a n i a , q u e
fueron b a u t i z a d o s con n o m b r e s m á s ó m e n o s
propios, e n t r e otros, los llamados Geigen
Werlc, Geigen instrument, Geige Clavicym-
bel, etc., e t c . A estos siguieron el Orchestrino,
el Harmonicorde d e K a u f m a n n (1809), el Pan-
teón (1810), la Vi ola-Cémbalo, el Sostenente
Piano forte, el Ptectro-euphon, el Polyplectron
(1828) el Piano Quatuor de B a u d e t y otros,
p a r a c u y a descripción nos remitimos á a l g u n o s
de los a r t í c u l o s c o r r e s p o n d i e n t e s .
L a Vielle se llama en i t a l i a n o Viola de orbo,
Stampella, Lira mstica, Lira tedesca, Ghi-
ronda ribecca, en inglés Hurdy Gurdy, en
a l e m á n Leyer ó Bauern leyer, e n latín Rota
( r u e d a ) , etc. Créese q u e la p a l a b r a vielle vie-
n e d e la española vihuela (lo c u a l es poco pro-
b a b l e ) . La vielle se l l a m a t a m b i é n en f r a n c é s ,
a d e m á s de otros n o m b r e s y a e x p r e s a d o s , vic-
ie y rote.
Vielle á a r o h e t ó vielle (fr.), viola de arco.
No d e b e confundirse este i n s t r u m e n t o con la
Vielle d e r u e d a ó Rota, p u e s es i n s t r u m e n t o
m u y distinto. L a vielle de arco ó viéle e r a
u n a v e r d a d e r a viola d e caja a r m ó n i c a o v a l a -
d a , q u e se e n c o r d a b a con cinco c u e r d a s . P o r
el siglo x v la viola s u c e d e á la vielle á archet
6 viola de arco q u e a p a r e c e r e p r o d u c i d a en
g r a n n ú m e r o de m o n u m e n t o s a r q u i t e c t ó n i c o s
d e la E d a d Media, y q u e á p a r t i r del siglo xi
p u e d e clasificarse y a e n t r e la familia d e las
violas q u e m á s t a r d e f o r m a n dos familias dife-
r e n t e s y completas, n a c i d a s de u n tronco co-
mún.
Vielle en guitarro, (fr.) V . VIBLLE-GUITARRA .
Vielle en luth. (fr.). V. VIELLE-LAUD.
Vlelle-guitarra, vielle an gnltarre. (fran-
cés). Como la Vielle o r d i n a r i a , con a d i t a m e n t o
de dos r e g i s t r o s de flauta a l i m e n t a d o s por u n
depósito de a i r e , y dos fuelles colocados e n el
i n t e r i o r de la caja.
Vielle laúd, vielle en luth. (fr.). Como la vie-
lle o r d i n a r i a . Sólo difiere d e e s t a en q u e la
c u e r d a l l a m a d a trompette a p a r e c e debajo d e
la mosca, y se a p o y a sobre u n p u e n t e c i l l o
movible como el de la trompeta marina con
objeto d e facilitar las t r e p i d a c i o n e s del p u e n -
VIH DICCIONARIO
tecillo c o n t r a la t a b l a a r m ó n i c a por medio de
tino de los pies del puentecillo, q u e es u n poco
más l a r g o q u e el o t r o . >
V i e l l e ( N o m b r e d e l a s c n e r d a s d e l a ) . Véa-
se. VlELl.E (fr.).
V i e l l e o r g á n i c a , v i e l l e o r g a n i s é e . í f r ) . Vie-
lle de r u e d a c u y a caja, a d e m á s de las c u e r d a s
o r d i n a r i a s , c o n t i e n e cierto n ú m e r o de t u b o s
de l e n g ü e t a . E m p l e á b a s e á m e n u d o en la Lo-
r e n a d u r a n t e los siglos x v i y x v n . — D a s e , al-
g u n a s veces, el n o m b r e de vielle orgánica al
v u l g a r órgano de Barbarie.
V i e l l e o r g a n l s é e . (fr.). V. VIELLE ORGÁNICA.
V i e l l e n r . (fr.). T o c a d o r de Vielle.
V i e n t o ( I n s t r u m e n t o s d e ) . Son todos los a p a -
ratos ó mecanismos destinados á producir u n
orden de sonidos por el m o v i m i e n t o v i b r a t o r i o
d e l a i r e , m o v i m i e n t o obtenido por u n a corrien-
t e q u e o b r a sobre ó r g a n o s especiales. P a r a
q u e la c o l u m n a de aire e n t r e en vibración no
b a s t a soplar en u n t u b o : es necesario, a d e m á s ,
e x c i t a r en u n a de las e x t r e m i d a d e s del t u b o
u n a sucesión r á p i d a de condensaciones y dila-
taciones del a i r e , q u e se p r o p a g u e n al interior
p r o v o c a n d o de esta s u e r t e las vibraciones. Los
a p a r a t o s de v a r i a d a e x t r u c t i t r a dedicados á
producir esta excitación l l á m a n s e i n s t r u m e n -
tos de viento, g r u p o i m p o r t a n t í s i m o de a g e n -
t e s sonoros c u y o principio so funda en la
vibración de los t u b o s . V. V I B R A C I Ó N D K L O S
TOBOS (INSTRUMENTOS BASADOS EN LA).
V i e n t o - m a d e r a . L l á m a n s e asi los i n s t r u m e n t o s
de v i e n t o en c u y a construcción se e m p l e a
p r i n c i p a l m e n t e la m a d e r a .
V i e n t o - m e t a l . Dicese del g r u p o de i n s t r u m e n -
tos en c u y a construcción se e m p l e a el m e t a l .
V i e n t r e s de vibración, v e n t r e s de vibra-
t i o n . (fr.). P u n t o s en q u e las vibraciones pre-
s e n t a n el m á x i m u m de a m p l i t u d . V, O N D A S O -
NOUA.
V i g i l i a . Víspera, p a r a Hablar s o l a m e n t e de las
acepciones musicales de esta p a l a b r a . A d e m á s ,
éstas: el Oficio q u e se r e z a ó se c a n t a en la vis-
p e r a de a l g u n a festividad q u e la t r a e . — E l
Oficio de difuntos q u e se r e z a ó se c a n t a en
la iglesia.
V i g o l a . A n t i c u a d o : v i h u e l a . V. este vocablo.
Vigolón. V. VIHUELA.
V i g o r e (Con), (it.). Con vigor.
V i g ü e l a . Anticuado: vihuela.
V i h u e l a . S e g ú n el sentir del vulgo, lo mismo q u e
Guitarra, q u e es como más c o m u n m e n t e se dice
en el dia. L a vihuela en su origen e r a , sin em-
b a r g o , u n a especie de laúd, n o en c u a n t o á la
forma, q u e e r a casi la de la g u i t a r r a sino en
c u a n t o á la disposición de las c u e r d a s en n ú -
m e r o de cinco, seis y h a s t a siete. T a n t o es asi
q u e en el Tratado de vihuela, Orphenica Lyra,
do Miguel de F u e n l l a n a , ciego de n a c i m i e n t o
como Salinas y N a s s a r r e , e d i t a d o en 1554, el
TÉCNICO 494
cifrado de lavihuelano se confunde de n i n g ú n
modo con el q u e c o n c i e r n e á la g u i t a r r a . E n
c u a n t o á la guitarra, p r o p i a m e n t e d i c h a , y
r i g u r o s a m e n t e h a b l a n d o , se r a s g u e a b a a r p e -
g i a n d o . Hemos dicho en el a r t í c u l o concer-
n i e n t e á la Guitarra q u e «los n o m b r e s de Gui-
tarra y Vihuela no d e b e n confundirse bajo
u n a sola denominación, c u a n d o se t r a t a de los
t i e m p o s ' a n t i g u o s . L a guitarra e r a entonces
i n s t r u m e n t o p o b r e y p o p u l a r , q u e se t o c a b a
rasgueado, y la vihuela rico y aristocrático
q u e se t a ñ í a punteado. A n d a n d o el tiempo la
g u i t a r r a fué poco á poco i n v a d i e n d o el t e r r e -
no de la vihuela y á principios del siglo a c t u a l
y a e r a u n sólo i n s t r u m e n t o , q u e d a n d o r e l e g a -
das al p u e b l o bajo en a l g u n a s provincias, las
a n t i g u a s guitarras, guitarros ó guitarrillos
casi en su estado primitivo.» L a guitarra, de
todos modos, e r a m á s p e q u e ñ a q u e la, vihuela,
y en u n principio solo t e n i a c u a t r o c u e r d a s
dobles á las cuales el famoso Espinel a ñ a d i ó
la q u i n t a , i n t r o d u c i e n d o , a d e m á s , o t r a s mejo-
ras m e c á n i c a s , de a c u e r d o con la técnica de
este i n s t r u m e n t o , m u y a d e l a n t a d a en su épo-
ca, q u e a c e n t u a r o n la homologación, por de-
cirlo asi, del laúd y la guitarra, h o y casi
c o m p l e t a m e n t e i d é n t i c a . La vihuela recibe en
todos los t r a t a d o s a n t i g u o s el n o m b r e g e n é r i -
co de vihuela de mano p a r a d i s t i n g u i r l a de la
l l a m a d a vihuela de arco, q u e e r a i n s t r u m e n t o
m u y distinto. ( V . V I E L L E A A K O H K T , V I O L A D K
A R C O Ó lo q u e es lo mismo, vihuela de arco).
Libro de vihuela de mano i n t i t u l a Luis Milán
el q u e publicó en V a l e n c i a el a ñ o 1G36.
E n c u a n t o á la vihuela de mano e n c o r b a d a
con siete c u e r d a s , el libro Declaración de ins-
trumentos, de J u a n B e r m u d o , impreso en Gra-
n a d a en 1555, p r e s e n t a el i n t e r e s a n t í s i m o
dibujo de u n a vihuela de este género, impor-
t a n t e por m á s de u n concepto, p o r q u e contra-
dice la aserción del P. K i r c h e r , de a c u e r d o en
esto con Luis Milán, c u a n d o afirma q u e la ci-
t a r a española ó g u i t a r r a no h a tenido en nin-
g u n a época m á s q u e seis c u e r d a s . L a vihuela
de mano del libro del P. J u a n B e r m u d o p r e -
s e n t a u n a séptima c u e r d a adicional.
Diremos p a r a t e r m i n a r q u e Vigola, Vigolón,
Figolón, Viola ó Vihuela y a ú n más n o m b r e s ,
todos significaban, a n t i g u a m e n t e u n a misma
cosa. El n o m b r e de Vigolero, t o m a d o en el sen-
tido de violero (V. esta p a l a b r a ) y sacado á
colación por a l g ú n a u t o r , no t i e n e relación
con los a n t e r i o r e s vocablos, p u e s , Vigolero
significa a y u d a n t e del v e r d u g o en el t o r m e n t o
y h a y q u e confesar q u e la diferencia e n t r e u n o
y otro n o m b r e no es diferencia do poca m o n t a ,
que digamos.
Vihuela de arco. V. VIHUELA y VIHUELA D E
ARCO y VIOLÓN.
V i h u e l a d e a r c o ó V i o l ó n . Confúndense estos
n o m b r e s e n los t r a t a d o s de los a n t i g u o s a u t o -
res españoles. Refiérense en la m a y o r p a r t e de
los casos á las Violas-bajos ó Bajos de viola de
seis c u e r d a s , afinadas en re-sol-do-mida-re,
desde el re debajo de u n a l i n e a adicional in-
ferior en clave de fa. B u e n o es t o m a r a c t a de
lo q u e dice sobre esto Cerone: «La Vihuela (ó
viola-bnjo de seis cuerdas) y el Laúd se tem-
p l a n de la m i s m a m a n e r a . . " . . L a s c u e r d a s son
seis, dobladas en el Laúd y sencillas en la Pi-
huela.» A l h a b l a r de esta clase de Vihuela ad-
v i e r t e , «que es la q u e t i e n e t r a s t e s » .
 495 DB LA " M Ú S I C A
V i h u e l a d e b r a z o . H e a q u í lo q u e el famoso
Cerone escribía 011 su Maestro y Melopeo el
año de 1613. «La Vihuela de brazo (llamada,
•,; c o m u n m e n t e , Violeta, que es sin trastes) si es
>'i de las o r d i n a r i a s sólo de tres c u e r d a s se com-
•'• pone (salvo e l ' b a j o (1), q u e t i e n e cuatro, las
• c u a l e s c u e r d a s se t e m p l a n de q u i n t a en quin-
ta.» Como se h a b r á comprendido, al h a b l a r
de la vihuela de brazo se refería á la llamada
Viola de braccio ó Viola de brazo.
V i h u e l a d e m a n o . V. Vi H U R L A . c a n t a b a n coplas alusivas. D e n o m i n á r o n s e
V i h u e l a d e p é n d o l a ó d e p é ñ o l a . L a s voces
a n t i c u a d a s péndola ó péñola significan plu-
m a , de modo q u e p l u m a , péndola ó péñola
e s t á n t o m a d a s aquí en el sentido de plectro,
el q u e se u s a r í a sin d u d a p a r a t a ñ e r u n a cita-
r a ú otro i n s t r u m e n t o c o n g é n e r e , q u e por
corrupción ó extensión se l l a m a r í a vihuela.
En l a famosa poesía del A r c i p r e s t e de H i t a ,
v e r d a d e r o t r a t a d o de organologia del siglo
xiv, t a n t a s veces c i t a d a en este D I C C I O N A H I O ,
so m e n c i o n a en estos términos al i n s t r u m e n t o
objeto de este a p u n t e :
El rabé g r i t a d o r con la su a l t a n o t a
Cabél el orabin t a n i e n d o la su rota,
El salterio con ellos más alto q u e la n o t a
L a bihuela de péndola con aquestos y sota.
V i h u e l a d e p é ñ o l a . V. VIHUELA DE PÉNDOLA.
V i h u e l a s de arco ó de p i e r n a s Calificativo
a n t i c u a d o de las violas di gamba (pierna).
Vihuelas ó v i o l a s de arco en concierto.
H e a q u í como se afinaba, según Cerone, «un
j u e g o de tres de estos i n s t r u m e n t o s » :
V i h u e l a ó viola de arco tiple:re-sol-do-mi-la
(desde el re s e g u n d a linea p e n t a g r a m a clave
de fa).
V i h u e l a ó viola do arco tenor: la-re-sol-si-
mi-la (á la c u a r t a inferior).
Vihuela ó viola do arco bajo: re-sol-do-mi-
la-re (á la o c t a v a g r a v e de la v i h u e l a tiple).
V i h u e l a s s i n t r a s t e s ó b a s t a r d a s . Cuando
los a n t i g u o s a u t o r e s didácticos de n u e s t r a
escuela, h a b l a n de estas vihuelas sin trastes ó
bastardas se refieren á las violas l l a m a d a s di
. gamba ó bastardas. Cerone explica en su Me-
lopeo (1613) «el modo de t e m p l a r en concierto
u n j u e g o de tres ó c u a t r o de estos i n s t r u m e n -
tos q u e por ser d i s t a n t e s (afinados) el u n o
del otro en q u i n t a , esta orden se lia de t e n e r » .
Era este:
Viola-tiple: re-la-mi (desde el re debajo del
p e n t a g r a m a de la clave de sol).
Viola-tenor: sol-re-la (las c o r r e s p o n d i e n t e s
notas á la q u i n t a g r a v e ) .
Viola-bajo: fa-do-sol-re (desde el fa debajo
del p e n t a g r a m a de la clave de Fa).
«Hoy día—escribe el citado a u t o r — l a s
Vihuelas bastardas son de cuatro c u e r d a s » .
V i h u e l i s t a . El q u e toca la vihuela, especialmen-
te c u a n d o se toca con habilidad.
V i l . » Abreviación de violines
V i l l a n c e j o . Villancico.
(1) Viola-bajo ó bajo de Viola.
VIN
V i l l a n c i c o s . Desde los tiempos m á s remotos se
a c o s t u m b r a b a en n u e s t r a s c a t e d r a l e s y espe-
c i a l m e n t e d u r a n t e la Edad Media, h a c e r cier-
t a s r e p r e s e n t a c i o n e s t e a t r a l e s , en q u e a l t e r n a -
b a n á m e n u d o el c a n t o y el r e c i t a d o . P o n í a n s e
en escena los misterios de las principales
festividades del a ñ o : y en las de N a v i d a d e r a
donde se d e s p l e g a b a más l u j o y m a y o r a l e g r í a .
R e p r e s e n t á b a s e el portal de Belén, á donde
a c u d í a n los músicos vestidos de pastores y los
niños de coro de á n g e l e s , y a n t e el Niño-Dios
Villancicos de la voz vil ano, calificación pa-
1
r e c i d a á la Villanella i t a l i a n a , d e r i v a d a do la
voz villana, campesina.
E x i s t i r á n , q u i z á , en los a r c h i v o s , a n t i g u o s
Villancicos a n t e r i o r e s á los insertos en el
Cancionero general.
L a voz Villancico, corresponde al Noel fran-
cés y á los Christmas carols ingleses.
L a poesía de Lope de V e g a , c i t a d a en el
articulo Gatatumba, es u n b u e n modelo de
este g é n e r o de composiciones.
Villancete. Villancico. —Cantarcillo ó copla
vulgar.
V i l l a n c i q u e r o . E l q u e escribe ó u s a villancicos.
V i l l a n c i c o s ( A n d a r e n ) . M e t a f ó r i c a m e n t e y fa-
miliar: la r e s p u e s t a , dicho ó e x c u s a r e p e t i d a .
- V i l l a n c o y e l . V. BILANCOJKL.
V i l l a n e l l a . (it.) Deviltana, c a m p e s i n a . Especie
de canzonelta en la c u a l no se imita el c a n t o
como música d o c t a , sino como improvisación
del q u e c a n t a sin conocimiento de l a m ú s i c a . —
A n t i g u a d a n z a c a m p e s t r e a c o m p a ñ a d a de
c a n t o . — B r e v e cancionciHa u s a d a a n t i g u a -
m e n t e en la poesía i t a l i a n a y por el estilo del
madrigale.
V i l l a n e s c a . Especie de poesía rústica, c u y a s es-
trofas t e r m i n a b a n por u n estribillo. V.
CABALLO.
V i l l a n o . T a ñ i d o de c i e r t a a n t i g u a d a n z a espa-
ñola de la cual se e n c u e n t r a n m u c h a s m u e s -
tras en las o b r a s de n u e s t r o s a n t i g u o s vihue-
listas.
V i l l o t t a . (it.). Canción á distintas voces.
V l l l o t t e n a p o l i t a n e . (it.). V a r i a n t e local de la
canción p o p u l a r i t a l i a n a l l a m a d a villotta. Las
villolte i t a l i a n a s del siglo x v i , inspiradas pol-
lo q u e toca á la forma, en las del p u e b l o , fue-
ron composiciones de músicos m á s ó menos
doctos, q u e al fin y á la postre influyeron en
la desaparición del madrigal cultivado por los
músicos cortesanos seicentistas.
V i n a . N o m b r e de u n a porción de i n s t r u m e n t o s
de c u e r d a s p u n t e a d a s indios, q u e p u e d e tra-
ducirse a p r o x i m a d a m e n t e por el de Laúd.
V i n a d e l a I n d i a . N o m b r e del i n s t r u m e n t ó mo-
d e r n o llamado Miar ata-vina, derivado de la
liudravina y de la Kacchapi-vina.
V i n a d e l D i o s R u d r a . N o m b r e s g e n é r i c o s de la
Rudra vina de la I n d i a q u e los á r a b e s , m u y
cultivadores de este i n s t r u m e n t o llaman
liabab.
VIO DICCIONARIO
V i n a d e o t o ñ o . Significado de los n o m b r e s in-
dios dados al i n s t r u m e n t o de p u n t e o l l a m a d o
Caradyla-vina, conocido, t a m b i é n , con el de
Sharode.
V i n a d e t r e s c n e r d a s . N o m b r e del i n s t r u m e n -
to indio llamado Tritantri-vina, conocido
a c t u a l m e n t e con el n o m b r e de c i t a r a .
V i n a ( M a h a t i ) . El Mahati-vina es el g r a n laúd
, de la n u m e r o s a familia de i n s t r u m e n t o s de
este especie indios.
V i n a ó l a ú d d e K a t y á y a n a . Significado de
los n o m b r e s del i n s t r u m e n t o de p u n t e o , de la
I n d i a , llamados Kamma ó Katyúyana-vina
q u e los h a b i t a n t e s de B e n g a l a llaman Cata
tañtri vina ó laúd de cien cuerdas.
V i n a s o n o r a ó s u r - v i n a . I n s t r u m e n t o clásico
indio p a r e c i d o al l l a m a d o liudra vina.
V i n a - t o r t u g a . T a l es el significado del instru-
m e n t o indio l l a m a d o Kacchapi-vina ó Kachua-
setar ( V . estas p a l a b r a s ) .
V i n a (tumburn). V. TUMBURU VINA.
V i o l . Abreviación de Violin, Violino (it.), ó
Violón (fr.).
V i o l a ó a l t o - V i o l a ( a b r e v i a c i ó n de contralto)
v i o l e , a l t o - v i o l e , q u i n t o n ó q u i n t e (fr.),
b r a t s c h e (al.), v i o l a ó t h a t e n o r - v i o l i n ,
(ingl.), v i o l a ó a l t o d i v i o l a (it.)
El único i n d i v i d u o q u e h a sobrevivido á la
n u m e r o s a familia de violas i n v e n t a r i a d a en
los c o r r e s p o n d i e n t e s artículos de este D I C C I O -
N A R I O es la Viola moderna, h a r t o conocida
p a r a q u e nos e n t r e t e n g a m o s en su descripción.
Sépase, ú n i c a m e n t e , q u e su construcción y
h a s t a g r a n p a r t e de su m e c a n i s m o , salvo la
restricción de sus dimensiones, q u e r e q u i e r e n
m a y o r separación de p o s t u r a s en la m a n o
i z q u i e r d a y distancias m a y o r e s e n t r e los dedos
d é l a misma, y su e n c o r d a d u r a á la q u i n t a g r a -
v e del violin, es en todo i g u a l á la de este
instrumento.
L a p a l a b r a viola se h a u s a d o desde la E d a d
Media p a r a d e n o m i n a r los tipos primitivos de
n u e s t r o s i n s t r u m e n t o s d e arco y aplicar su
n o m b r e á las diversas v a r i e d a d e s de e s t a fa-
milia. Violino es u n d i m i n u t i v o i t a l i a n o q u e
significa pequeña viola. El a u m e n t a t i v o violo-
ne (viola grande) d e s i g n a b a a n t i g u a m e n t e
u n a viola de g r a n dimensión como si dijéramos
u n contrabajo de viola.
L a viola r e p r e s e n t a en la o r q u e s t a las voces
de t e n o r y de c o n t r a l t o . Sus c u a t r o c u e r d a s
(do-sol-re-la) se afinan á la q u i n t a inferior del
violin, de a q u í el n o m b r e de quinte (fr.), ó
quinton (fr.), d a d o a n t i g u a m e n t e , y a u n en
n u e s t r o s tiempos, á este i n s t r u m e n t o .
L a d i g i t a c i ó n de la viola se verifica, como
en el violin, por posturas ó posiciones.
F u é b a s t a n t e tiempo u n i n s t r u m e n t o des-
conocido. A p e n a s se le h a c i a d o b l a r á la octa-
v a (y de esto no h a m u c h o tiempo, como en la
m a y o r í a de las óperas de Bellini) la p a r t e de
bajo, hecho n a t u r a l i s i m o si se a t i e n d e á los
lentos progresos de la a r m o n í a , q u e conforme
se h a n a c e n t u a d o h a n influido en la cons-
trucción y en la técnica d e todos los i n s t r u -
m e n t o s musicales. L u e g o , como los violistas ó
taííedores de viola salían del desecho de los
TÉCNICO 496
violinistas, los compositores, ó no se a t r e v í a n
á confiar á su i g n o r a n c i a u n a p a r t e r e a l ó
i n d e p e n d i e n t e de viola ó la d e s c u i d a b a n , por
falta de i n t e l i g e n c i a d e los recursos propios d e
este i n s t r u m e n t o y , á veces, como hemos di-
cho, p o r q u e dados los acompañamientos gui-
tarra d e las o r q u e s t a s , la p a r t o d e viola n o
t e n i a m á s r e c u r s o q u e d o b l a r á la o c t a v a ¡y á
la doble o c t a v a ! el bajo. Bach y los c r e a d o r e s
del c u a r t e t o y de la sinfonía, H a y d n , M o z a r t
y B e e t h o v e n la s a c a r o n del ostracismo con-
fiándole la p a r t e q u e en justicia y p a r a el equi-
librio del c u a r t e t o armónico le correspondía.
El viola col basso, q u e es d e leer en las p a r t i -
t u r a s de los a u t o r e s italianos del siglo x v m y
principios del c o r r i e n t e , d a b u e n a fé de la fal-
t a de personalidad de la viola, q u e e r a t a n
saliente en la o r q u e s t a r i g u r o s a m e n t e polifó-
nica de los Bach y los Hrendel.
B e e t h o v e n dividió, a l g u n a v e z , la m a s a de
violas de la o r q u e s t a en primeras y segundas
(viole divisi).
P o r lo q u e r e s p e c t a á la Viola en g e n e r a l ,
p a r e c e q u e su n o m b r e procede del bajo-latín,
Vidala, Vítala, Viella ó Fióla: en francés se
l l a m a Viole y Vielle: en lemosin Vioulaó Viu-
la y en c a s t e l l a n o se dijo primero Viola y,
d e s p u é s , Vigüela ó Vihuela, d i s t i n g u i é n d o s e
con el n o m b r e de Vihuelas de arco las de ant'i-
g'uo l l a m a d a s Violas, y con el Vihuela de ma-
no la especie do Laúdes q u e en n u e s t r o siglo
usamos con los n o m b r e s de Vihuelas ó Ginla-
rras.— Viola, diremos p a r a t e r m i n a r , es el
n o m b r o g e n é r i c o de varios registros de ó r g a n o
ó de a r m o n i o llamados da gamba, d'amore, e t c .
V i o l a a l e m a n a , b a s s o d a g a m b a . Afinábase
á la octava inferior do las n o t a s re— sol— do-
mi—la—re, c o r r e s p o n d i e n t e s a las violas da
gamba francesas é i t a l i a n a s . V . V I O L A S D A
GAMBA BAJO (ENCORDADURA D E LAS).
Viola alemana, g r a n bajo da gamba, gar-
g r o r s B a s s . (al.). Afinábase en re-mi—la-
re—sol (desde el re con cinco lineas adiciona-
les inferiores d e la c l a v e de fa).
V i o l a a n t i g u a . Significado d e los n o m b r e s del
i n s t r u m e n t o á r a b e (originario de la Persia),
•llamado Kemangeh á gouz.
V i o l a - a r p a . Especie de viola de n u e v a forma,
poco difundida, q u e se afina como la viola
ordinaria.
V i o l a bajo. V . VIHUELA ó VIOLA D E ARCO BAJO.
V i o l a ( B a j o d e ) . Designación g e n é r i c a aplicada
i n d i s t i n t a y c o n f u s a m e n t e á los individuos de
las violasdagambaódabracciagrnves óbajos.
Viola-bajo ó bajo de viola. V. VIHUELA D E
BRAZO.
V i o l a - o e m b a l o . (it.). N o m b r e dado a l g u n a s ve-
ces á la vielle.
Violacolbasso.(it.)V. VIOLA, ALTO-VIOLA, etc.
V i o l a d' a m o r e . (it.). V . VIOL\ D E AMOR.
V i o l a s d a g a m b a c o n t r a l t o s (Encordadura
de las). E n I t a l i a , lo mismo la viola contralto
q u e la viola tenor, esto es, en la-re-sol-si-mi-la
 497 DE LA
( d e s d e el la p r i m e r e s p a c i o d e la c l a v e d e
Fa). E n A l e m a n i a lo m i s m o el tenor q u e e l
contralto, e s t o e s , e n re-sol-do-mi-la-re (á l a
c u a r t a inferior del anterior ejemplo). E n
F r a n c i a e n do-fa-si-bemol-re-sol-do (á la s é p -
t i m a s u p e r i o r del anterior ejemplo).
V i o l a s da g a m b a t e n o r ( E n c o r d a d u r a d o las).
E n F r a n c i a y en Italia respondía á las n o -
t a s sol-do-fa-lare-sol ( d e s d e el sol e n p r i m e r a
l í n e a d e l a c l a v e d e Fa). L o s d o s i n d i v i d u o s
tenor y contralto correspondientes de esta
c l a s e d e violas, a f i n á b a n s e e n ^ A l e m a n i a e n
re-sol-do-mi-la-re, c o m o l a s violas da gamba
bajo f r a n c e s a s é i t a l i a n a s .
Violas da gamba tiples ó sopranos (Encorda-
d u r a d e las). E n I t a l i a , e n F r a n c i a y e n
A l e m a n i a : la-re-sol-si mi-la ( d e s d e el la p r i -
m e r e s p a c i o d e la c l a v e d e Fa). E s t a e n c o r -
d a d u r a s e a p l i c a b a e n I t a l i a á la l l a m a d a
violella piccola.
V i o l a da o r b o , s t a m p e l l a , g h i r o n d a r i b e c c a ,
l i r a t e d e s c a , lira r u s t i c a , e t c . N o m b r e s i t a -
l i a n o s d e l a Vielle.
V i o l a d' a v e u g l e . (fr.). V i o l a d e c i e g o ó viola
da orbo (it.).
V i o l a d e a m o r , v i o l e d' a m o u r (fr.), v i o l a d'
a m o r e . (it.). E s u n a m o d i f i c a c i ó n d e la viola
contralto. Tiene siete c u e r d a s de tripa, las
t r e s m á s g r a v e s c o m o l a 4 . y la 3 . d e l a s
a a
v i o l a s o r d i n a r i a s , y s i e t e simpáticas de ace-
ro, q u e p a s a n p o r d e b a j o d e l m a n g o y d e l
p u e n t e c i l l o y v i b r a n bajo la influencia de
las c u e r d a s p r i n c i p a l e s con las cuales se
afinan, o r d i n a r i a m e n t e , al u n í s o n o . La adi-
c i ó n d e l a s c u e r d a s s i m p á t i c a s es u n p r o -
c e d i m i e n t o s u g e r i d o p o r los i n s t r u m e n t o s
d e l O r i e n t e é i n t r o d u c i d o e n E u r o p a el
s i g l o XVII. L a s c u e r d a s s i m p á t i c a s d a n á l a
viola de amor u n a s e g u n d a r e s o n a n c i a l l e -
n a de poesía y de misterio.
Las c u e r d a s de tripa y las simpáticas se
h a n afinado de distintas m a n e r a s . Ha p e r -
sistido, sin e m b a r g o , la e n c o r d a d u r a b a s a -
d a e n l a s n o t a s d e l a c o r d e d e re mayor, en
e s t a f o r m a : re- fa s o s t e n ido-la-re-fa s o s t e n i -
do-la-re ( d e s d e el re d e l a t e r c e r a l í n e a d e
la c l a v e d e Fa).
El m a e s t r o M e y e r b e e r h a s i d o el ú n i c o
a u t o r c o n t e m p o r á n e o q u e la h a i n t r o d u c i d o
e n u n a d e s u s ó p e r a s , ( r o m a n z a d e Raúl
p r i m e r a c t o d e Los Hugonotes). E n la p a r t i -
t u r a n o se d e t e r m i n a e s t e i n s t r u m e n t o s i n o
el d e un alto solo: e s c r i b i ó , s i n e m b a r g o ,
p a r a l a viola de amor l a p a r t e d e alto solo
de dicha romanza.
H a b í a , a n t i g u a m e n t e , violas de amor d e
d o s e s p e c i e s , l a s g r a n d e s , (Barítono de viola
de amor) c u y a s d i m e n s i o n e s e r a n c o m o l a s
d e la v i o l a m o d e r n a , y l a s p e q u e ñ a s u n
poco m a y o r e s que nuestro violín. Había,
a d e m á s , violas de amor d e 5 c u e r d a s .
B e r l i ó z i n d i c a c o m o cosa d e m u c h o e f e c -
t o , u n a m a s a d e Violas de amor e j e c u t a n d o
u n a 'plegaria á m u c h a s partes, ó acompa-
ñ a n d o c o n s u s a r m o n í a s u n c a n t o d e vio-
loncellos, ó d e corno, flautas ó trompas, m e z -
c l a d o c o n a r p e g i o s d e a r p a . E n efecto,
p u e d e f o r m a r s e u n a i d e a d e lo q u e s e m e -
j a n t e trozo tendría de suave y aéreo. Des-
g r a c i a d a m e n t e l a viola de amor h a c a í d o e n
d e s u s o casi en todas p a r t e s .
MÚSICA VIO
V i o l a d e amor, gamba, salcional ó salicional.
Registros de órgano y de armonio que
t i e n e n t i m b r e s m u y s e m e j a n t e s e n t r e sí, y
á los c u a l e s s e a p l i c a n i n d i s t i n t a m e n t e los
citados nombres.
V i o l a d e a m o r ( B a r í t o n o d e ) . V . V I O L A DE AMOR.
Viola de amor d e 5 cuerdas. Afinábase en
sol-do-mi ( n a t u r a l ó b e m o l ) , sol-do. Q u i z á se
c o n f u n d a este i n s t r u m e n t o con el l l a m a d o
Violón d 1
amour.
Viola de amor de 6 cuerdas. Llamábase, or-
d i n a r i a m e n t e Violeta de amor inglesa. Nos
es d e s c o n o c i d o el t e m p l a d o d e l a s c u e r d a s
de este i n s t r u m e n t o .
V i o l a d e a r c o . V . VIRLLA Á ARCHET (fr.).
V i o l a d e a r c o t e n o r . V . VIHUELA Ó VIOLA DE
ARCO TENOR,
V i o l a d e a r c o t i p l e . V . VIHUELA Ó VIOLA DE
ARCO TIPLE.
V i o l a d e c i e g o . N o m b r e d a d o á la Vielle en los
c o r r e s p o n d i e n t e s v o c a b l o s i t a l i a n o s Viola
da orbo.
V i o l a d e lira (Bajo de). D á b a s e e s t e n o m b r e á
l a Archiviola de lira s e g ú n el n ú m e r o d e
c u e r d a s de q u e constaba u n o ú otro instru-
mento.
V i o l a d e r u e d a ó simplemente v i o l a . Se solía
d a r el n o m b r e d e Viola, al c o n o c i d o i n s t r u -
m e n t o q u e se t o c a c o n u n a r u e d a , q u e fro-
ta las cuerdas, movida por u n m a n u b r i o ,
l l a m a d o , Vielle (fr.). V . e s t e n o m b r e y o t r o s
q u e se m e n c i o n a n e n el a r t í c u l o c o r r e s -
pondiente.
V i o l a d e t e c l a d o (Bajo de). V . BAJO DE VIOLA
CON TECLADO.
V i o l a d i b o r d o n e . (it.). V . VIOLA DI FAGOT-
TO (it).
V i o l a di fagotto, di b o r d o n e , ó b a r j t o n ó
v i o l a d i p a r e d ó n . Bajo d e v i o l a e n c o r d a d o
con seis ó siete c u e r d a s de t r i p a y diciseis
s i m p á t i c a s , d e m e t a l . L a s d e t r i p a , e n los
ejemplares de 6 cuerdas, solían afinarse en
mi-la-re-sol-si-mi ( d e s d e el mi c o n u n a l í n e a
i n f e r i o r d e la c l a v e d e Fa), y e n l o s d e s i e t e
c u e r d a s e n si-mi-la re-sol-si mi ( d e s d e ' e l si
á la c u a r t a g r a v e d e l mi d e l a n t e r i o r e j e m -
plo). L a s c u e r d a s s i m p á t i c a s se a f i n a b a n e n
sucesión c r o m á t i c a desde la n o t a al u n í s o -
n o d e la m á s g r a v e d e l i n s t r u m e n t o .
S e g ú u l a Musili Saal d e J . M a j e r s , e l ba-
ryton se l l a m a b a viola di paredón, c o r r u p -
c i ó n del n o m b r e perdono, p o r q u e s u a u t o r ,
c o n d e n a d o á m u e r t e , o b t u v o el perdón á
consecuencia de su invento.
H a y d D , q u e e s t u v o m u c h o s a ñ o s al s e r v i -
cio d e l p r í n c i p e E s t e r h a z y , g r a n a f i c i o n a d o
á este i n s t r u m e n t o , escribió b u e n n ú m e r o
d e p i e z a s p a r a la viola di fagotto ó barylon.
V . BARÍTONO.
V i o l a d i lira. (it.). I n s t r u m e n t o d e l s i g l o x v n
e n c o r d a d o c o n 15 c u e r d a s a f i n a d a s d e u n a
m a n e r a especialísima, s e g ú n Merseune
(Harmonie universelle).
V i o l a di p a r e d ó n , (it.) V . VIOLA DI FAGOTTO (it.)
V i o l a francesa. N o m b r e dado en P o r t u g a l , á
la g u i t a r r a ordinaria.
63
VIO DICCIONARIO
V i o l a g r i e g a . S i g n i f i c a d o d e los n o m b r e s d e l
i n s t r u m e n t o persa llamado, Kemangeh
roumy.
V i o l e l i r o n e . Lo m i s m o q u e Viola lira y q u i -
zá t a m b i é n q u e ArcMviola. Los i n s t r u m e n -
t o s d e e s t o s n o m b r e s e r a n n o t a b l e s p o r el
excesivo n ú m e r o de cuerdas. Prestábanse,
s e g ú n parece, á la ejecución de trozos de
música de carácter religioso.
V i o l a m o d e r n a . V . VIOLA Ó ALTO VIOLA, e t c .
V i o l a ó a l t o d i v i o l a , (it.). V . VIOLA.
V i o l a ó t h e t e n o r - v i o l í n . ( i n g . ) . V . VIOLA.
V i o l a ó V i e l l e . V . VIELLE.
V i o l a , p e q u e ñ o sopraniDo, a l e m a n a (da brac-
cioj. L l a m á b a s e Gar kleine Discanl Geige.
C o r r e s p o n d í a á la pochetle d e t r e s c u e r d a s
f r a n c e s a . A f i n á b a s e e n la-misi ó sol-re-la,
d e n t r o del p e n t a g r a m a d e la c l a v e d e sol
¡la d e l s e g u n d o e s p a c i o y sol d e la s e g u n d a
l í n e a ) . V . VIOLAS da bracoio.
Viola pomposa. Instrumento inventado en
1720 p o r J . S. B a c b y c o n s t r u i d o p o r M a r t í n
Hoffmann, violero de Leipzig. Era algo ma-
y o r q u e la v i o l a m o d e r n a , y t e n í a c i n c o
c u e r d a s a f i n a d a s e n do-sol-rela-mi, las c u a -
t r o p r i m e r a s c o m o n u e s t r a viola. S o l í a s u -
j e t a r s e á la e s p a l d a p o r m e d i o d e u n a
c o r r e a . R e e m p l a z a b a a l violoncello en las
notas altas de su registro. Habiendo adqui-
r i d o , p o c o á p o c o , el violoncello g r a n per-
fección, se o l v i d ó p r o n t a m e n t e la viola
pomposa, tanto más cuanto era bastante
i n c ó m o d a y d e difícil m a n e j o .
V i o l a ( R e g i s t r o d e ) . El r e g i s t r o d e ó r g a n o lla-
m a d o viola, c o m p ó n e s e d e t u b o s d e b o c a
abiertos q u e r e s u e n a n o r d i n a r i a m e n t e al
u n í s o n o d e l l l a m a d o octava. E s d e los l l a -
mados de 4 pies.
Violas a n t i g u a s ( N o m b r e s d e las c u e r d a s d e
las). C a d a u n a d e l a s c u e r d a s t e n í a u n n o m -
b r e p a r t i c u l a r : la prima se l l a m a b a canto ó
cantino. la s e g u n d a saltana ó sotlanella, la
t e r c e r a mezzana ó mezzanella, la c u a r t a te-
nore, l a q u i n t a bordone y l a s e x t a basso.
Violas bajas da g a m b a ( E o c o r d a d u r a d e las).
Era m u y v a n a d a de nación á n a c i ó n . E x a -
m í n e n s e las referencias q u e d e d i c a m o s á
e s t a m a t e r i a e n los a r t í c u l o s c o r r e s p o n -
dientes.
V i o l a s b a s t a r d a s . E s p e c i e d e violas da gamba
d e g r a n t a m a ñ o , q u e s e g ú n Oerotip. e r a n
s i n t r a s t e s . V . VIHUELAS SIN TRASTKS Ó BAS-
TARDAS- A f i n á b a n s e d e v a r i o s m o d o s : e n
re-sol-do-mi-la-re ( c o m o l a s VIOLAS da gamba
BAJO f r a n c e s a s é i t a l i a n a s ) , e n la-mi-la-mi
la-re ó e n la-re-la-re-la-re ( d e s d e el la c o n
tres líneas adicionales inferiores en clave
d e Fa).
L a s violas bastardas t e n í a n a v e c e s u n do-
ble orden de c u e r d s s s i m p á t i c a s como las
violas di fagotto, di bordone ó baryton.
V i o l a s da braccia. A f i n á b a n s e p o r q u i n t a s , d e
la m a n e r a s i g u i e n t e :
El g r a n bajo quinta: fa-do-sol-re-la (desde
el fa e n 4 l í n e a s a d i c i o n a l e s i n f e r i o r e s d e
l a c l a v e d e Fa).
TÉCNICO 498
El bajo ( n u e s t r o violoncello) e n do sol-re-la
ó e n fa-do-solre (á la 4." s u p e r i o r ) .
El tenor ( n u e s t r a viola o r d i n a r i a ) e n do-
sol-re la.
El soprano ( n u e s t r o violínj en sol-re-la-mi.
El soprinino (Kleine Discaste-Geige, al.) e n
do-sol-re-la(á la c u a r t a s u p e r i o r d e l soprano).
El pequeño sopraniño (Gar Kleine Discant-
Geige. a l . , pochette d e t r e s c u e r d a s ) e n sol-
re-la ( c o m o l a s c u e r d a s tercera, segunda y
primera del sopranino) ó e n la-mi-si á l a s e -
g u n d a superior.
V i o l a s da braccia, v i o l e da b r a c c i a ó da s p a l -
la. (it.). L l a m á b a n s e así p o r q u e se s o s t e -
n í a n c o n l o s b r a z o s ó se a p o y a b a n s o b r e el
h o m b r o . La forma de esta clase de violas
h a permitido y ha sido conservada por
nuestros instrumentos de cuerdas actuales
q u e , a s i m i s m o , h a n c o n s e r v a d o el n ú m e r o
de sus cuerdas.
V i o l a s da gamba, v i o l e da g a m b a ( i t ) . k n i e -
g e i g e . (al.). L l a m á b a n s e a s í p o r q u e l o s
p r i n c i p a l e s i n d i v i d u o s de esta familia de
i n s t r u m e n t o s se colocaban e n t r e las p i e r -
n a s , c o m o n u e s t r o violoncello. L o s c a r a c t e -
r e s d i s t i n t i v o s d e l a s violas da gamba con-
sistían en las c u e r d a s , en n ú m e r o de seis.
(Las v i o l a s da braccia n o t e n í a n o r d i n a r i a -
m e n t e m á s q u e c u a t r o ) . El m á s t i l d e l a s da
gamba, e s p e c i a l m e n t e el d e las violas tiples
e r a m á s l a r g o y p r o v i s t o d e d i v i s i o n e s : el
clavijero solía o s t e n t a r en s u t e r m i n a c i ó n
u n a figura e s c u l t ó r i c a y los o í d o s d e l a
caja a p a r e c í a n t a l l a d o s e n f o r m a d e d o s
l e t r a s ce e n e s t e s e n t i d o o c .
V i o l a s da gamba b a j o . ( E n c o r d a d u r a d e l a s ) .
E n F r a n c i a y en Italia c o r r e s p o n d í a á las
n o t a s re-sol-do-mi fare, d e s d e el re bajo u n a
l í n e a a d i c i o n a l i n f e r i o r d e la clave de fa.
V i o l a s da g a o i b a ó b a s t a r d a s . V . VIHUKLAS
SIN TRASTES.
V i o l a s , ( D i m e n s i o n e s d e l m a n g o d e las). D u -
r a n t e el s i g l o x v n e r a n e n n ú m e r o d e s i e t e
ú o c h o . M a r c á b a n s e e u el m á s t i l los p u n t o s
correspondientes á cada semitono por m e -
dio de lazadas formadas de dos v u e l t a s de
cuerdas de tripa sólidamente atadas. Estas
l a z a d a s h a c í a n l a s v e c e s d e t r a s t e s y los
dedos a p o y a b a n sobre las divisiones esta-
b l e c i d a s e n t r e l a z a d a y l a z a d a , c o m o e n los
instrumentos ordinarios de trastes.
V i o l a s o p r a n i n o a l e m a n a (da braccia). L l a m á -
b a s e Kle ne Discant-Geige y se a f i n a b a e n
Do-sol-re-la, d e s d e el do e s c r i t o e n l a p r i m e -
r a l í n e a a d i c i o n a l i n f e r i o r d e la c l a v e d e
Sol. V . VIOLAS da braccia.
V i o l a s o p r a n o a l e m a n a , (da braccia). Afiná-
b a s e c o m o n u e s t r o v i o l í n , e n sol-re la-mi.
V . VIOLAS da braccia.
V i o l a (Tiple d e ) ó q u i n t o n , v i o l e (dessus de)
ó q u i n t o n (fr.), v i o l e t t a p i c c o l a ó s o p r a n o .
P e r t e n e c í a a l g é n e r o d e l a s l l a m a d a s da
gamba y s e a f i n a b a e n la-re-sol si-mi-la, d e s -
d e el la d e l p r i m e r e s p a c i o d e l a c l a v e d e fa.
El soprano ó dessus de viole, l l a m á b a s e e n
F r a n c i a quinton c u a n d o sólo t e n í a c i n c o
cuerdas.
V i o l a - v i e l l e . V . VIELLE. (fr.)
 499 DE LA
V i o l e á bras. (fr.). N o m b r e c o r r e s p o n d i e n t e al
i t a l i a n o d e viole da braccia.
V i o l e d' a r c o t a s t a d e . (it.). N o m b r e g e n é r i c o
de las a n t i g u a s violas de seis c u e r d a s , c u y o
m a n g o estaba dividido en siete ú ocho
t r a s t e s , y d e a q u í el n o m b r e d e tastade,
t r a s t e a d a s , con trastes.
V i o l e d' a m o u r . (fr.)- "V*. VIOLA DE AMOR.
V i o l e ( D e s s u s d e ) ó q u i n t o n . (fr.). V . VIOLA.
(TIPLE DE) Ó QUINTON.
V i o l e (Dessus et p a r d e s s u s de). N o m b r e s da-
d o s e n el s i g l o x v n i a l s o p r a n o y a l c o n -
t r a l t o d e . viola, l l a m a d a s e n I t a l i a Violino
piccolo alia francesa p o r q u e f u e r o n a d o p t a -
d a s p o r los f r a n c e s e s .
V i o l e d i v i s i . V. VIOLA, ALTO-VIOLA, e t c .
V i o l e r o . Voz a n t i c u a d a q u e d e b e r í a a d o p t a r s e
puesto q u e en castellano n o tenemos pala-
b r a e q u i v a l e n t e á l a s v o c e s liutajo (it.) ó
luthier (fr.), f a b r i c a n t e d e i n s t r u m e n t o s d e
c u e r d a s . V. LUTHIER.
V i o l e r o (Oficial). E n l a s a n t i g u a s Ordenanzas
de S e v i l l a , r e c o g i d a s el a ñ o 1502 d e o r d e n
d e l C o n d e d e C i f u e n t e s , A s i s t e n t e , se l e e la
s i g u i e n t e : « í t e m , q u e el Oficial Violero,
p a r a s a b e r b i e n s u oficio y s e r s i n g u l a r d e l ,
ha de saber hacer i n s t r u m e n t o s de m u c h a s
a r t e s : q u e s e p a h a c e r u n Clavi órgano, é u n
Clavi-cimbano, é u n Manacordio, é u n Laúd,
é u n a Vihuela de arco, é u n Harpa, é u n a
Vihuela grande d e p i e z a s , c o n s u s a t a r c e e s ,
ú o t r a s Vihuelas q u e s o n m e n o s q u e t o d o
esto, etc.
V i o l e t i n g l é s ó v i o l e t t e . E s p e c i e d e viola de
amor u s a d a e n I n g l a t e r r a d u r a n t e los s i -
glos xvi y xvir.
V i o l e t a . V . VIHUELA DE BRAZO.
V i o l e t a d e a m o r i n g l e s a . V . VIOLA DE
AMOR DE 6 CUERDAS.
Violetta piccola ó soprano (it.). V. VIOLA
(TIPLE DE) Ó QUINTON.
V i o l e t t e . V. VIOLET INGLÉS.
V i o l i - c e m b a l o . I n s t r u m e n t o i d e a d o e n 1822
p o r el a b a t e T r e n t i n , d e V e n e c i a , p a r a o b -
tener sonidos prolongados por medio de
las cuerdas.
Violicembalo ó violon-cymbalo. J u a n Haydn,
d e N u r e m b e r g , i n v e n t ó e n 1609 e s t e i n s t r u -
m e n t o q u e t e n í a la forma de u n clavicordio.
P r e t e n d í a s u autor, q u e con esta y otras
t e n t a t i v a s , c o m o la d e l a b a t e T r e n t i n , se
o b t e n d r í a c o n e l t i e m p o la p r o l o n g a c i ó n d e
los sonidos.
V i o l i clave. I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a s libres
i d e a d o e n 1847 p o r M o r i n d e l a G u e r i n i é r e .
V i o l i n , v i o l i n o (it.), v i o l ó n (fr.), v i o l i n e ó
g e i g e . ( a l ) . E n t r e los i n s t r u m e n t o s a c t u a -
l e s d e a r c o es e l m á s a g u d o , el soprano d e
la a n t i g u a f a m i l i a d e violas l l e v a d o al m á s
a l t o g r a d o d e p e r f e c c i ó n p o r los h á b i l e s
v i o l e r o s d e los s i g l o s x v i y s i g u i e n t e s .
L a s f o r m a s d e l a viola s e m o d i f i c a n i n -
s e n s i b l e m e n t e en Italia hacia m e d i a d o s del
s i g l o x v i y t o m a n l a s d e l violin m o d e r n o
c u y o s m e j o r e s m o d e l o s , q u e d a t a n d e 1700
á 1720, f o r m a n l a r e p u t a c i ó n d e A. S t r a d i -
v a r i u s . Anteriores á este famoso violero,
los A m a t d e C r e m o n a , los G a s p a r d a Salo y
J u a n Pablo Maggini, habían mejorado m u y
MÚSICA VIO
s e n s i b l e m e n t e l a s f o r m a s d e l violin y a d -
q u i r i e r o n g r a n r e p u t a c i ó n q u e n o h a reba-
j a d o , poco, n i m u c h o la de S t r a d i v a r i u s .
El violin, el r e y d e n u e s t r a s o r q u e s t a s , e s
l a m a g n a c r e a c i ó n s o n o r a d e esos v i o l e r o s ,
artistas, q u e adivinan y utilizan las a d m i -
rables c u a l i d a d e s de ese sencillo i n s t r u -
mento, constituyen u n a verdadera escuela
que produce ejemplares superiores y crean
discípulos d i g n o s de sus maestros.
Conocíase a n t i g u a m e n t e un i n s t r u m e n t o
p e q u e ñ o q u e f o r m a b a el s o p r a n o d e l a s
violas y q u e los i t a l i a n o s l l a m a b a n Rebe-
chino: c o n o c í a s e , a s i m i s m o , el i n s t r u m e n t o
l l a m a d o Rebeca, m a s el q u e e s t a b a d e s t i n a -
do á destronarlos á todos, habría quedado
o b s c u r e c i d o e n t r e la n u m e r o s a f a m i l i a d e
l o s sopranos de viola si n o s e h u b i e s e p r e -
s e n t a d o a c c i d e n t a l m e n t e u n f e n ó m e n o bas-
t a n t e r a r o e n l a h i s t o r i a d e los i n v e n t o s
h u m a n o s : y fué-que antes que nadie p e n -
s a s e e n los g r a n d e s r e c u r s o s q u e ofrecía el
violin, o b s c u r o s c o n s t r u c t o r e s b u s c a r o n y
h a l l a r o n t a n t o en la p r á c t i c a como en la
teoría las formas m á s favorables del i n s t r u -
m e n t o dentro de las leyes acústicas. Le-
v a n t a r o n la b ó v e d a d e l i n s t r u m e n t o , a c e r -
c a r o n el p u e n t e c i l l o al c e n t r o d e !a caja
a r m ó n i c a , d e t e r m i n a r o n la f o r m a y l a l o n -
g i t u d d e l m á s t i l , c o l o c a r o n e n el p u n t o
m á s f a v o r a b l e el alma q u e s i r v e p a r a m a n -
t e n e r la d i s t a n c i a e n t r e l a s d o s t a b l a s y r e -
g u l a r i z a r s u s v i b r a c i o n e s , a d e l g a z a r o n el
m a n g o d á n d o l e m á s e s b e l t e z , fijaron el
n ú m e r o de las c u e r d a s é h i c i e r o n d e s a p a -
recer del m a n g o aquellos ridículos y e n o -
josos trastes q u e deshonraban, por decirlo
así, lo m i s m o á los c o n s t r u c t o r e s q u e á los
e j e c u t a n t e s , y los f a m o s o s rebecchine italia-
n o s c o n v i r t i é r o n s e , p o c o á p o c o , e n violines.
¡Caso s i n g u l a r , c l a r i v i d e n c i a f e n o m e n a l d e
los d e s t i n o s f u t u r o s d e l a m ú s i c a ! Los m a e s -
tros violeros produjeron s u s a d m i r a b l e s
i n s t r u m e n t o s m u c h o a n t e s d e q u e se s u -
p i e r a s a c a r p a r t i d o d e e l l o s ; el a r t e d e l a
construcción de instrumentos de cuerda
l l e g ó , de tal m a n e r a y desde u n principio,
á la perfección, q u e no s o l a m e n t e n a d i e ha
a ñ a d i d o u n a m e j o r a & lo q u e a q u e l l o s m a e s -
t r o s i d e a r o n , s i n o q u e n i n g u n o d e los c o n s -
tructores modernos ha podido igualarlos
s i e n d o s u t e n d e n c i a i m i t a r l o s en t o d a c l a s e
de particularidades.
C o n t i n u a n d o el c a t á l o g o d e los i n s t r u -
m e n t o s o r i g i n a r i o s d e l violin, d e s p u é s d e l
Rebecchino y d e la Rebeca, h a l l a m o s u n
violin tricorde m o n t a d o e n t r e s c u e r d a s afi-
n a d a s c o m o la tercera, segunda y prima d e
n u e s t r o violin m o d e r n o , y c u y o n o m b r e
g e n é r i c o n o se m e n c i o n a .
C o r o n e e n s u f a m o s a o b r a el Melopeo
(1613)es el p r i m e r e s c r i t o r d e la a n t i g ü e d a d
q u e se h a d i g n a d o d e s c r i b i r d e t a l l a d a -
m e n t e n u e s t r o violin.
«Los R a b e l e s ó V i o l i n e s » — d i c e e n l a p á -
g i n a 103 d e la c i t a d a o b r a — « s u b e n 17 v o -
ces, c o m e n z a n d o d e s d e O solre-ut (sol) h a s -
t a B fa-mi a ñ a d i d o p o r a r r i b a d e l a Mano»
(de la Mano musical, e s t o es, h a s t a el sí
sobre u n a línea adicional s u p e r i o r de la
c l a v e d e sol): « a d e m á s d e e s t a s v o c e s — a ñ a -
d e — s e p u e d e n f o r m a r o t r a s p o r artificio y
h a b i l i d a d d e l t a ñ e d o r ..» E s t e p a s a j e es
VIO DlCCIONAHIO
i m p o r t a n t e . L o s Rabeles ó Violines, dice
C e r o n e , s u b e n 17 v o c e s ( n o t a s ó p u n t o s d i a -
t ó n i c o s ) y además de estas voces, otras voces
se pueden formar por artificio y habilidad del
tañidor. S u p o n e esto q u e s u s c o n t e m p o r á -
n e o s , i o s a r t i s t a s m á s o s a d o s , se a t r e v í a n ,
como creemos, á pasar aquel malhadado
R u b i c ó n , el si, la q u i n t a d e la p r i m a d e l
violín, el non plus ultra d e l a s i n c u r s i o n e s
de la m a n o por a q u e l t e r r e n o acotado del
m a n g o d e l violín ó b i e n q u e la t e o r í a d e l a s
p o s t u r a s ó p o s i c i o n e s sólo e x i s t í a e u t e o r í a
y q u e n o se u s ó a n t e s d e la s e g u n d a m i t a d
d e l s i g l o x v n . A f i r m a L a v o i x , (Histoire de
V instrumentation), q u e el primero q u e ha
h a b l a d o d e esos atrevimientos en el m e c a -
n i s m o d e l violín, q u e t a n t o s r e c u r s o s d e s -
c o n o c i d o s o f r e c e r í a a n d a n d o los t i e m p o s á
l a t é c n i c a d e e s t e i n s t r u m e n t o , es el P. Mer-
«¡senne q u i e n c o n o c i ó á c i e r t o s virtuosi, y lo
c o n s i g n ó e n s u o b r a (Harm. Universelle,
P a r í s , 1636), q u e se a t r e v í a n á s a l i r d e los
l í m i t e s r e s t r i n g i d o s d e la p r i m e r a p o s i c i ó n ,
es d e c i r , que pueden hacer subir cada cuerda
á la octava por medio del mango del instru-
mento. No s e a d e l a n t a t a n t o , c i e r t a m e n t e ,
Cerone pero nos parece o p o r t u n o dejar con
s i g n a d o q u e en s u t i e m p o había, sin d u d a ,
en España y en Italia, artistas ó t a ñ e d o r e s '
q u e además de las citadas, otras voces, po-
dían formar por artificio y habilidad.
H a b i e n d o a l c a n z a d o el Violín d e s d e u n
principio toda su perfección, intentáronse
en diversas épocas varios ensayos p a r a
cambiar s u forma y modos de resonancia,
pero n i n g u n o ha sobrevivido. Pasar en
revista todas estas tentativas, sería harto
enojoso: así, p u e s , no nos d e t e n d r e m o s
aquí en describir m i n u c i o s a m e n t e eWiolín
trapezoide, el Violín Alto ó Violln-viola sin
fondo y con d o s t a b l a s , q u e p o r u n l a d o t i e -
n e n la f o r m a d e l Violín y p o r o t r o la d e
Viola; el Violín s i n alma y o t r o s q u e s e
m e n c i o n a n e n e s t e DICCIONARIO: n o d e b e -
m o s pasar por alto, sin e m b a r g o , dos s o -
p r a n o s d e Violín, q u e t u v i e r o n u n m o m e n -
t o d e c e l e b r i d a d , l a c h i l l o n a Pochette ó
Violín pochette u s a d a p o r los m a e s t r o s d e
b a i l e d e l s i g l o p a s a d o , y el violino piccolo
q u e d e s t r o n ó á la.pochette, p e r o q u e solo
obtuvo boga pasagera.
R e d u j é r o n s e l a s c u e r d a s d e l violín á c u a -
tro, todas de tripa y de l o n g i t u d i g u a l en
la p a r t e v i b r a n t e , p e r o d e d i f e r e n t e g r u e s o .
L a m á s g r u e s a ó bordón es u n a c u e r d a
hilada, es d e c i r , q u e e s t á r o d e a d a e n a p r e -
tado espiral de u n hilillo de cobre plateado,
q u e d a á los s o n i d o s el v o l u m e n q u e c o -
r r e s p o n d e á s u tessitura. L a m á s d e l g a d a s e
l l a m a prima y las c u a t r o e s t á n c o l o c a d a s
p o r o r d e n d e g r u e s o . S e frotan l a s c r i u e s d e l
a r c o c o n colofonia, r e s i n a c o c i d a y d e p u r a -
d a , a fin d e q u e p u e d a n morder l a s c u e r d a s .
La tirantez de las c u e r d a s sobre la caja
d e l violín y t o d o s los i n s t r u m e n t o s c o n g é -
n e r e s d a m á s v o l u m e n al s o n i d o e n c u a n t o
es m á s d i r e c t a la r e l a c i ó n d e las v i b r a c i o -
n e s d e l a s c u e r d a s y l a s d e l a caja. El r e -
f u e r z o d e l s o n i d o e n el violín s e o b t i e n e ,
a d e m á s , y e s p e c i a l m e n t e p o r el v o l u m e n
d e a i r e e n c e r r a d o e n la c i j a f o r m a d a p o r la
t a p a , el fondo y los c o s t a d o s d e l a m i s m a .
Se d a á los s o n i d o s d e l violín u n t o n o
TÉCNICO 500
sordo, velado, melancólico y lejano por
m e d i o d e l a sordina, p i e c e s i t a d e é b a n o , d e
marfil ó de metal, cortada k m a n e r a de
p e i n e , c o n t r e s p ú a s s e p a r a d a s , q u e se a j u s -
t a n al p u e n t e , a u m e n t a n d o s u m a s a , y p o r
c o n s i g u i e n t e d i s m i n u y e n d o la fuerza de
las vibraciones y la sonoridad del i n s t r u -
m e n t o . C u a n d o se q u i t a n d e s ú b i t o l a s s o r -
d i n a s d e g r a n n ú m e r o d e violines, s e o b -
t i e n e u n efecto p r o d i g i o s o d e e x p l o s i ó n
sonora.
L a s c u e r d a s d e l violín a f i n a d a s h o y d í a ,
c o m o n a d i e i g n o r a e n sol-re-la mi ( d e s d e el
sol del c u a r t o e s p a c i o d e la c l a v e d e Fa), se
h a n t e m p l a d o e n a l g u n a s o c a s i o n e s d e dis-
t i n t a s m a n e r a s con objeto de o b t e n e r n u e -
vas sonoridades sin c a m b i a r , e m p e r o , la
forma del i n s t r u m e n t o . Este caso se n o t a
y a e n o b r a s d e l s i g l o x v m , t a l es e n t r e los
a l e m a n e s , el s i g n i f i c a d o d e l a s p a l a b r a s
Werstimmie- Violine, q u e se l e e a l f r e n t e d e
a l g u n a s partituras de aquella época. Los
célebres violinistas P u g u a n i y Viotti no
u s a r o n j a m á s la e n c o r d a d u r a e x c e p c i o n a l ;
P a g a n i n i la v a r i a b a en la m a y o r parte de
s u s o b r a s . H e r o l d , e n s u ó p e r a Pré aux
Oleres b a j a u n t o n o la c u e r d a g r a v e d e ' l a
v i o l a . S a i n t - S a e n s t e m p l ó e n mi bemol l a
prima del violín y l o g r ó o b t e n e r ei efecto
e x t r a ñ o y o r i g i n a l q u e la q u i n t a d i m i n u t a
(la-mibemol) p r o d u c e en la sonoridad del
violin y e n l a d é l a c o m p o s i c i ó n e n g e n e r a l .
Nos r e f e r i m o s á s u f a m o s a Danse macabre.
B e r i o t s o l í a s u b i r u n t o n o la c u e r d a sol, y
Baillot bajaba u n s e m i t o n o la m i s m a nota.
C o m o u n DICCIONARIO TÉCNICO n o es u n
M é t o d o , n o p o d e m o s e n t r a r al h a b l a r d e l
violín e n m á s d e t a l l e s s o b r e los r e c u r s o s
i n n u m e r a b l e s q u e ofrece e s t e i n s t r u m e n t o .
P a r a c o n o c e r s u m e c a n i s m o c o n s ú l t e n s e los
b u e n o s Métodos y p a r a e n t e r a r s e d e l p a p e l
q u e d e s e m p e ñ a e n la o r q u e s t a , los T r a t a -
dos de I n s t r u m e n t a c i ó n y de Orquestación
p r e s t a n el c a u d a l d e e n s e ñ a n z a s n e c e s a r i o
q u e p o d r á u t i l i z a r el a r t i s t a e s t u d i o s o .
No p o d e m o s d i s c u l p a r n o s , s i n e m b a r g o ,
d e h a b l a r e n g l o b o d e los g r a n d e s m e d i o s
mecánicos de este i n s t r u m e n t o privilegia-
d o . P u e d e n e j e c u t a r s e e n él a c o r d e s a r p e -
g i a d o s de dos, tres y c u a t r o notas, con
l i g e r e z a , flexibilidad y e n d i s t i n t a s figura-
. ciones, ó sólidos intervalos dobles sobre dos
c u e r d a s (dobles cuerdas). La ejecución en
doble c u e r d a por u n a m a n o s e g u r a y e j e r -
c i t a d a , t i e n e u n a s o n o r i d a d p o t e n t e q u e la
i n s t r u m e n t a c i ó n u t i l i z a p a r a los ripieni or-
q u e s t a l e s . L o s trinos y v a r i a d o s trémolos d e
los violines e n m a s a , t r a d u c e n m a r a v i l l o s a -
m e n t e la t u r b a c i ó n , l a a g i t a c i ó n , el t e r r o r
y la v i o l e n c i a d e p a s i o n e s d e l d r a m a l í r i c o .
C u a n d o los violines (violini divisi) se d i v i -
d e n e n lo q u e p o d r í a m o s l l a m a r primeras,
segundas y terceras, a m p l i a c i o n e s a r m ó n i -
cas de las partes vocales, o b t i é n e n s e g r a n -
dielocuencias sonoras orquestales de gran
e f i c a c i a , a d i v i n a d a s p o r W e b e r , q u e fué el
primero q u e dividió u n a m a s a de violines
en primeros y segundos, d e s d e los y a l e j a -
nos tiempos de su producción (Overtura de
Euryanthe). C u a n d o los tremólos s e t o c a n á
m u c h a s p a r t e s y pianissimo en las notas
a l t a s d e la prima, t i e n e n a l g o d e a é r e o y
angélico, s e g ú n la e x p r e s i ó n de Berlioz.
501 DE L A MÚSICA
E l trémolo e j e c u t a d o c e r c a d e l p u e n t e c i l l o
p r o d u c e u n efecto d e . r á p i d a y p o d e r o s a os-
cilación y efervescencia armoniosa. Otras
v a r i e d a d e s d e trémolo q u e i n t r o d u c e n e n
la o r q u e s t a la fluctuación, la indecisión,
t r a e n al e s p í r i t u i d e a s d e a n s i e d a d y d e in-
q u i e t u d . Gluk en m u c h o s pasajes de sus
óperas sacó a d m i r a b l e partido de estos di-
versos procedimientos.
C a d a c u e r d a d e l violín t i e n e s u coloración
d i s t i n t a . L a prima, los a c e n t o s v i b r a n t e s
q u e p r e s t a n á l a frase m e l ó d i c a t o d a la i n -
t e n s i d a d d e e x p r e s i ó n . L a segunda, los
acentos de la melodía, suaves é ideales. La
tercera, l a s cantinelas a p a s i o n a d a s . L a cuar-
ta, los a c e n t o s p o t e n t e s y masculinos.
El e s t u d i o d e l m a n e j o d e l a r c o se h a l l e -
v a d o e n n u e s t r o s d í a s a l l í m i t e d e la p e r f e c -
c i ó n . ¡ C u á n t o s m a t i c e s e n l a m a n e r a d e des-
tacar ó ligar las notas! ¡cuántas y c u a n va-
riadas intenciones expresivas, s e g ú n que
s e t o q u e c o n la p u n t a , c o n el c e n t r o ó c o n
el t a l ó n d e l a r c o ! q u é d i f e r e n c i a e n t r e l a ás-
p e r a e n e r g í a d e l a s n o t a s q u e se o b t i e n e n
c e r c a d e l p u e n t e c i l l o (sul ponticelloj y la
h a l a g ü e ñ a d u l z u r a de las q u e se o b t i e n e n
e n l a c h a p a d e l m á s t i l (sul tasto). O b t i é n e s e
e n c i e r t o s c a s o s u n efecto h o r r i b l e y g r o -
t e s c o á la vez, h a c i e n d o c a e r la v a r a d e l a r -
co s o b r e l a s c u e r d a s (col legno). R e s u l t a , e n -
tonces, u n a especie de chisporroteo, pero
h a y q u e e m p l e a r u n a b u e n a m a s a d e violi-
nes, p o r q u e el s o n i d o e n s e m e j a n t e caso es
d é b i l , s e c o y b r e v e . B e r l i o z u t i l i z ó e s t e efec-
to e n s u S i n f o n í a d e Romeo e Giuletta y S a i n t -
S a e n s e n s u Danse macabre. C u a n d o s e r o -
z a n c o n los d e d o s d e l a m a n o i z q u i e r d a l a s
cuerdas en ciertos puntos, desflorándolas y
s i n p o n e r l a s e n c o n t a c t o c o n la c h a p a d e l
m á s t i l , o b t i é n e n s e c o n el a r c o los s o n i d o s
a r m ó n i c o s naturales y artificiales. L o s ar-
mónicos d e l a c u e r d a g r a v e ó bordón t i e n e n
s o n i d o s a f l a u t a d o s . L o s armónicos o b t e n i d o s
en las c u e r d a s a g u d a s t i e n e n algo de c r i s -
talino y aéreo a d e c u a d o á las escenas m i s -
t e r i o s a s . El m á s a n t i g u o efecto d e los s o n i -
d o s armónicos d e l violín a p l i c a d o á l a o r -
q u e s t a se h a l l a e n el aria d e c a z a d e l a
ó p e r a c ó m i c a Tom Jones, d e P h i l i d o r , es-
t r e n a d a el a ñ o 1765.
P u n t e a n d o l a s c u e r d a s d e l violín c o n los
d e d o s , e n vez d e h e r i r l a s c o n el a r c o s e o b -
t i e n e u n a c o m p a ñ a m i e n t o q u e se i n d i c a c o n
l a p a l a b r a pizzicato, q u e significa punteado.
El f r a c c i o n a m i e n t o d e l c u a r t e t o d e m a n e -
r a q u e e n c i e r t o s c a s o s d a d o s el c o m p o s i t o r
sólo u t i l i c e u n a f r a c c i ó n d e e j e c u t a n t e s ( u u
a t r i l , d o s a t r i l e s , e t c . , un pupitre, deux pu-
pitres, etc.) u n o p o r c a d a d o s d e los q u e t o -
c a n e n u n m i s m o a t r i l , n o es i n v e n c i ó n d e
n u e s t r o s c o m p o s i t o r e s . F u é u s a d o á fines
del siglo pasado y comienzos del p r e s e n t e
c u a n d o l a o r q u e s t a se l i m i t a b a c a s i , ú n i c a -
m e n t e , á los i n s t r u m e n t o s d e a r c o . E l p r i -
m e r g r u p o c o m p o n í a s e d e l primer violín, se-
gundo viulín y violoncello y c a d a e j e c u t a n t e
d e c a d a u n o d e e s t o s i n s t r u m e n t o s se l l a m a -
b a concertino (it.), le petit chœur (fr.): l a m a s a
e n t e r a ó el o t r o g r u p o f o r m a b a el ripieno,
concerto grosso ó el tutti, el grand chœur.
D i r e m o s , p o r ú l t i m o , q u e el n o m b r e d e
violín violon (fr.) ó violino se a p l i c a a l r e g i s -
tro de ó r g a n o s de t u b o s de boca, de dps
VIO
p i e s , q u e se afina al u n í s o n o d e l principal-
V i o l í n - a l t o ó V i o l i n - v i o l e . V. VIOLÍN.
V i o l í n (Bajo d e ) . N o m b r e d a d o á u n a d e l a s
violas da gamba q u e t e n í a los o í d o s e n f o r -
m a de C . — N o m b r e d a d o , a n t i g u a m e n t e , e n
F r a n c i a al Contrabajo.
V i o l í n c é m b a l o . V. CÉMBALO DE AECO.
V i o l í n - c l a r í n . I n s t r u m e n t o i d e a d o e n 1852
p o r Mr. H e l l , de V i e n a , c o n s i s t í a el i n s t r u -
m e n t o e n u n t u b o d e c l a r í n c o l o c a d o e n la
caja d e u n v i o l í n e s p e c i a l , c u y o t u b o s e g u í a
l a d i r e c c i ó n d e l m a n g o y s a l í a p o r la v o l u t a .
V í o l i n ( C o n t r a l t o de) c o n t r a l t o d e v i o l ó n ( f r ) .
V. VIOLONEAU.
Violín de amor, violón d'amour (fr), violino
d ' a m o r e . (it.). Violín d e l s i g l o x v n i . T e n í a
doce c u e r d a s simpáticas y cuatro de tripa
a f i n a d a s é s t a s e n mi-la re-la.
V i o l í n d e Hardanger. I n s t r u m e n t o favorito de
los c a m p e s i n o s n o r u e g o s . La f o r m a es u n a
i m i t a c i ó n d e n u e s t r o v i o l í n ; la f a b r i c a c i ó n
es g r o s e r a y el m a n g o l l e n o d e e m b u t i d o s
de hueso. Cuatro cuerdas de tripa y cuatro
cuerdas simpáticas forman su encordadura
c u y a a f i n a c i ó n v a r í a s e g ú n el c a r á c t e r d e
la c o m p o s i c i ó n .
V i o l í n d e h i e r r o . Así se l l a m a , t a m b i é n , el
i n s t r u m e n t o d e s c r i t o s u m a r i a m e n t e e n la
voz Nail-violín.
V í o l i n d e los cafres. I n s t r u m e n t ó de u n a sola
c u e r d a y a r c o c o m o l a Trompeta marina,
q u e t i e n e las d i m e n s i o n e s del R e b a b .
V i o l í n d e v i a j e . C o n s t r u i d o p o r J. B. V i l l a u -
m e de París. Era de forma algo m á s prolon-
g a d a q u e el v i o l í n o r d i n a r i o , n o t e n í a v o l u t a
n i el a r o o r d i n a r i o d e la t a b l a , y el m a n g o
podía desmontarse.
V i o l i n e g e i g e . (al.) V . VIOLÍN. ¿
V i o l í n e ó l i c o . I u s t r u m e u t o i d e a d o e n 1S75 p o r |S>
Isouard; las c u e r d a s v i b r a b a n b a j ó l a acción | j
de u n a c o r r i e n t e de aire. Es del m i s m o g e - ® ^fy
ro, p e r o d e m e n o r e s d i m e n s i o n e s q u e el
Arpa eólica.
V i o l i n e s y v i o l o n e s (Orquestas d e ) . F o r m á -
banse antiguamente orquestas completas
de esta clase de i n s t r u m e n t o s y m e r e c e
c o n s i g n a r s e la f a m o s a b a n d a d e 2 1 v i o l i n e s
y violones del R e y de F r a n c i a , c o m p u e s t a
d e s e i s dessns, c u a t r o q/cintons ó quintes,
c u a t r o hautescontre, c u a t r o lailles y s e i s
basses. L a s o r q u e s t a s a l e m a n a s d e violines
y violones c o m p r e n d í a n , a d e m á s d e los i n s -
t r u m e n t o s u s a d o s en la a c t u a l i d a d , u n
gran bajo q u i n t a , d e 5 c u e r d a s , u n bajo, di-
f e r e n t e d e n u e s t r o violoncello, un p e q u e ñ o
violín-soprano y, e x c e p c i o n a l m e n t e , u n vio-
lín p e q u e ñ í s i m o d e t r e s c u e r d a s d e l g é n e r o
d e la pochetle f r a n c e s a .
V i o l i n e g e i g e . (al.). V i o l í n .
V i o l í n - g u i t a r r a v i o l i n o c h i t a r r a . (it.). V i o l í n
d e g r a n t a m a ñ o i d e a d o p o r el p r í n c i p e G r e -
gorio Stourdza, con objeto de obtener g r a n
sonoridad y a b a n d o n a d o p r o n t a m e n t e por-
q u e n o dio n i n g ú n r e s u l t a d o .
V i o l í n - g u z l a . V . GUZLA-VIOLÍN.
V i o l i n i d i v i s i (it.). V. VIOLÍN.
V i o l í n indio N o m b r e europeo del Alabu-sarn-
gi (ó sarangi de c a l a b a z a ) , i n s t r u m e n t o a n -
t i q u í s i m o i n d i o , c u y a f o r m a r e c u e r d a la
 VIO DICCIONARIO
del violín m o d e r n o . Tiene c u a t r o c u e r d a s
d e t r i p a y s i e t e simpáticas de latón. Afí-
n a n s e aquéllas por q u i n t a s descendentes,
sol-do-fa-si bemol ( d e s d e el sol s e g u n d a l í -
n e a d e l a clave, d e l m i s m o n o m b r e ) y é s t a s
OD s u c e s i ó n d i a t ó n i c a a s c e n d i e n t e sol-la-si-
do-re mi-fa, á p a r t i r d e l m i s m o sol ó s o n i d o
d e la p r i m a .
Violín mudo. V. VIOLÍN SORDINA.
Violinista, violiniste. (fr.). El ó l a q u e t o c a el
v i o l í n c o n d e s t r e z a ó p o r oficio.
Violino. ( i t ) . V. VIOLÍN.
Violino concertino, (it.). L o mismo que Violi-
no principale (it.). V. e s t a s p a l a b r a s .
Violino chitarra. (it.). V. VIOLÍN-GUITARRA.
Violino piccoio. (it.). S o p r a n o d e v i o l í n . Véa-
se VIOLÍN.
Violino piccoio alia francese. (fr.)V. VIOLÓN
PICCOLO (it.), VIOLE (DESSUS ET PARDESSUS
DE).
Violino principale. (it.). Violín p r i n c i p a l : el
q u e d e s e m p e ñ a esta p a r t e en la o r q u e s t a .
El i n t é r p r e t e ó e j e c u t a n t e d e e s t a p a r t e se
l l a m a , t a m b i é n , concertino, 6 Violino concer-
tino.
Violín persa. I n s t r u m e n t o d e c u a t r o c u e r d a s
y a r c o c i r c u l a r a d a p t a d o á u n m a n g o , cita-
do por K e m p f e r en s u s Viajes.
Violin-pochette. V. VIOLÍN.
Violino I." ó primero. E l q u e d e s e m p e ñ a esta
p a r t e i n s t r u m e n t a l e n la o r q u e s t a — E l p a -
p e l , c u a d e r n o , l i b r o óparlicella en q u e está
e s c r i t o lo q u e h a d e t o c a r el e j e c u t a n t e d e
esta parte i n s t r u m e n t a l .
Violín, violón (fr.), violino (it.), e t c . (Regis-
tro de). V. VIOLÍN.
Violino II. 0
ó segundo. El q u e d e s e m p e ñ a
e s t a p a r t e i n s t r u m e n t a l e n la o r q u e s t a . —
El p a p e l , c u a d e r n o , l i b r o ó particelta en
q u e e s t á e s c r i t o lo q u e h a d e e j e c u t a r el
profesor e n c a r g a d o de esta p a r t e .
Violín sin alma. V . VIOLÍN.
Violín sordina ó violin mudo, violón sour-
dine ó violón muet. (fr.). V i o l í n s i n caja d e
resonancia, del m i s m o t a m a ñ o , forma y
n ú m e r o d e c u e r d a s q u e el v i o l í n o r d i n a r i o .
Violín trapezoidal. Así c o m o s e h a i n t e n t a d o
fabricar violines de cristal, de porcelana,
de m e t a l , etc., m a t e r i a s q u e no p u e d e n com-
p e t i r c o n el a b e t o , c u y a s l i g e r a s y e l á s t i c a s
fibras e n t r a n t a n f á c i l m e n t e e n v i b r a c i ó n ,
se h a i n t e n t a d o , t a m b i é u , variar la forma
c o n s a g r a d a del violín, y Savart, q u e hizo
tan curiosos estudios sobre acústica, h u b o
d e c o n s t r u i r u n violin trapezoidal c o n l a d o s
r e c t o s , s u p o n i e n d o q u e ias fibras r e c t i l í -
neas estarían en mejores condiciones de
elasticidad y vibración. Su violín no era
malo en c u a n t o á sonoridad: pero no tenía
cualidades bastante notables para hacer
a b a n d o n a r la a n t i g u a forma, t a n e l e g a n t e
como adecuada y cómoda.
Violín-tricorde. V. VIOLÍN.
Violín trompeta. I n s t r u m e n t o de c u e r d a s y
v i e n t o c o n s t r u i d o e n 1854 p o r H e l l . E s el
m i s m o i n s t r u m e n t o descrito en las voces
Violln-clarín.
Violín vielle. I n s t r u m e n t o i d e a d o e n 1773 p o r
TÉCNICO 502
e l p r o f e s o r E. L a i n e . E r a u n a vielle p e r f e c -
cionada. A d e m á s de las c u e r d a s o r d i n a r i a s
tenía otras doce, d u e resonaban simpática-
m e n t e y a u m e n t a b a n la s o n o r i d a d g e n e r a l
del i n s t r u m e n t o .
Violin viola. V . VIOLÍN.
Violine (Werstimmte). V . VIOLÍN.
Violista, violiste. (fr.). E l q u e t o c a la viola.
V i o l i s t e . (fr.). V . VIOLISTA.
Violo clave. I n s t r u m e n t o de l e n g ü e t a s libres
i d e a d o p o r Mr. M o r i n d e la G u e r i n i é r e (1847).
Violón, (fr.). V. VIOLÍN.
Violonar monstre. (fr.). V. VIOLONARO.
Violonaro ó violonar monstre (fr.). N o m b r e s
d a d o s p o r M r . C a s t i l Blaze a l Octo-basse de
Mr. V i l l a u m e .
Violon-basse. Nombre dado, antiguamente,
e n F r a n c i a ál c o n t r a b a j o .
Violonceau. (fr.). N o m b r e d a d o al Violonaro,
c o n s t r u i d o p o r Mr. V i l l a u m e , el a u t o r d e l
Octo-basse. V . e s t a p a l a b r a y VIOLONARO.
Violoncel. N o m b r e p r i m i t i v o d e l V i o l o n c e l ' . o V .
Violoncel, violoncelo ó violonchelo V o c e s ita-
lianizadas de la c o r r e s p o n d i e n t e violoncello.
Violoncelle ó basse (fr.). V. VIOLONCELLO.
Violoncelista, violoncelliste. (fr.). E l ó l a q u e
toca el violoncello.
Violoncello ó basso (it.), violoncelle ó basse
(fr.). El violoncelo, q u e s e l l a m ó a n t i g u a -
m e n t e bajo, p o r q u e f o r m a b a el b a j o d e l vio-
lín y de la viola, p e r t e n e c e á la g r a n fami-
l i a d e l a s v i o l a s . E s el a n t i g u o bajo d e v i o -
la, l a viola da gamba d e los i t a l i a n o s . E l
n o m b r e i t a l i a n o violoncello es u n d i m i n u t i -
vo d e violone ó c o n t r a b a j o . E s t e bajo de viola
ó violoncello d e c u a t r o c u e r d a s e r a c o n o c i d o
en A l e m a n i a , s e g ú n Praetorius, y se afina-
b a como el n u e s t r o . Por este m o t i v o n o
puede atribuirse su invención á u n ecle-
siástico de Tarascón llamado TardieD. El
i n s t r u m e n t o de T a r d i e n , c o n s t r u i d o p o r el
a ñ o 1700 t e n í a 5 c u e r d a s a f i n a d a s e n do sol-
re-la-mi ( d e s d e el do d e l m o d e r n o v i o l o n c e -
lo). S e g ú n a l g u n o s a u t o r e s B u o n o n c i n i es
r e a l m e n t e el i n v e n t o r d e l i n s t r u m e n t o . L o
m e n o s i n c i e r t o es q u e la f e c h a d e s u i n v e n -
ción ó m á s b i e n d e s u t r a n s f o r m a c i ó n n o
va m á s allá del siglo x v n , en c u y a época
s e e n c u e n t r a c o n m u c h a f r e c u e n c i a la p a -
l a b r a violoncel. S u s c i n c o p r i m i t i v a s c u e r -
d a s s e r e d u j e r o n á c u a t r o h a c i a el a ñ o 1725,
a t r i b u y é n d o s e este h e c h o al violoncelista
francés llamado Bertand. F u é introducido
e n l a o r q u e s t a p o r el i t a l i a n o B a t i s t i n i el
a ñ o 1710 e n d o n d e a d q u i r i ó m u y p r o n t o u n
l u g a r p r e e m i n e n t e y no m e n o s h u m i l d e en
Ja m ú s i c a d e s a l ó n .
L a s c u a t r o c u e r d a s del violoncello r e s p o n -
d e n á la o c t a v a g r a v e d e l a s c u a t r o d e l a
viola (do-sol-re-la). L a prima es v i b r a n t e y
t r a d u c e bien las melodías tiernas, a m o r o -
sas, e x a l t a d a s . L a segunda y l a tercera t i e -
nen u n a sonoridad insinuante, buena para
la expresión de los s e n t i m i e n t o s d u l c e s y
t r a n q u i l o s , y l a cuarta 6 bordón c o n v i e n e
por m a n e r a a d m i r a b l e á las melodías de
carácter sombrío y misterioso.
 503 DE LA M Ú S I C A
C o m o e l violín,, p o s e e r e c u r s o s a b u n d a n -
tes; arpegios, j u e g o s de arco m u y variados,
magníficas sonoridades en la c u e r d a doble
y n o t a s a r m ó n i c a s , ñ n a s y d e l i c a d a s No h a
d e o l v i d a r s e , s i n e m b a r g o , q u e es, s o b r e
todo, u n i n s t r u m e n t o cantante, c u y a m e -
l o d í a es p e n e t r a n t e y m a j e s t u o s a . C u a n d o
cantan j u n t o s e n l a o r q u e s t a g r a n n ú m e r o
d e violoncellos, c u a n d o el violoncello se p r e -
s e n t a e n m a s » e s c r i t o á quinteto c o m o e n la
s i n f o n í a del Guillermo Tell ó e n a l g u n o s
p a s a j e s d e Los Nibelungos, es i m p o s i b l e q u e
el a u d i t o r i o d e j e d e s e n t i r s e e n c a n t a d o y
c o n m o v i d o por esos acentos c u y o t i m b r e
e x p r e s i v o . m e l a n c ó l i c o ó n o t a b l e m e n t e tier-
n o s e m e j a c o n f r e c u e n c i a a l d e u n a voz h u -
m a n a . Habría que escribir todo un capítulo
d e e s t é t i c a i n t e r e s a n t e s o b r e el p i n t o r e s c o
y p a t é t i c o e m p l e o q u e h a n h e c h o d e l vio-
loncello los g r a n d e s c o m p o s i t o r e s e n la s i n -
fonía, e n l a m ú s i c a r e l i g i o s a , e n la d r a m á -
t i c a y e n la m o d e s t a p e r o m a r a v i l l o s a d e
c o n c i e r t o , e n esos i n s u p e r a b l e s t r í o s , c u a r -
tetos y q u i n t e t o s de H a y d n , Mozart y B e e -
thoven.
V i o l o n c e l l o d ^ a m o r e ó v i o l a d i b o r d o n e . (it.)
V . BARÍTONO.
V i o l o n c e l l o d e c a m p a g n e . (fr.). I n s t r u m e n t o
de forma c u a d r a d a y de á n g u l o s i r r e g u l a -
r e s . F u é c o n s t r u i d o e n 1759 p o r J . L . L a m -
bert.
Violoncello piccolo. I n s t r u m e n t o inventado,
s e g ú n se c r e e , p o r J . S. B a c h . E r a u n v e r -
d a d e r o v i o l í n a f i n a d o á la o c t a v a baja. E s -
t u v o e n b o g a d e s d e 1720 y 1770 e n c u y a
época desapareció de las orquestas.
V i o l ó n (Contralto d e ) V . VIOLONKAU.
V i o l ó n c y m b a l o . V . VIOLICEMBALO.
V i o l o n e . (fr.). G r a n c o n t r a b a j o p r i m i t i v o , d e
c u e r d a s y a r c o , p a r e c i d o al i n s t r u m e n t o
l l a m a d o Accord. V. ACCORD y ACORDÓ.
V i o l o n e a u (fr.), c o n t r a l t o d e v i o l i n ó c o n t r a l -
t o d e v i o l ó n , (fr.). N u e v o i n s t r u m e n t o d e -
b i d o al f a b r i c a n t e V i l l a u m e , i n v e n t o r d e l
Ocio Basse: f o r m a el c o n t r a l t o d e l v i o l í n y
l l e n a el v a c í o e n t r e la viola y el v i o l o n c e l l o .
V i o l o n e s . E q C a s t i l l a se d a b a a n t i g u a m e n t e
el n o m b r e d e Violones al j u e g o c o m p l e t o d e
Vihuelas de arco, c u y o t i p l e se l l a m ó y a Vio-
lín, y e s t e m i s m o n o m b r e d e Violones se dio
á los t o c a d o r e s d e t a l e s i n s t r u m e n t o s .
V i o l o n e t . (fr.). I n s t r u m e n t o d e a r c o i d e a d o
p o r el f a b r i c a n t e B a t a n c h o n . C o m o el Violo-
neau, p a r t i c i p a d e la viola y d e l violoncello.
V i o l o n i s t e . (fr.). V i o l i n i s t a . V . e s t a p a l a b r a .
V i o l ó n m u e t . (fr.). V . VIOLÍN SORDINA.
V i o l ó n p i c c o l o ó v i o l i n o p i c c o l o alia t r á n c e -
s e , ( i t ) . A n t i g u o v i o l í n q u e se a f i n a b a e n
do sol-re la ( d e s d e el do con u n a l í n e a a d i -
c i o n a l i n f e r i o r d é l a c l a v e d e sol). S o n los
n o m b r e s d a d o s p o r los i t a l i a n o s al pardes-
sus ne viole ( v é a s e VIOLE (DESSUS ET PARDES-
SUS DE), q u e e s t u v o m u y e n b o g a , e s p e c i a l -
m e n t e e n F r a n c i a , d u r a n t e los s i g l o s x v i
y XVII.
V i o l ó n s i c i l i a n o . F o r m a n el m a n g o y l a caja
VIR
de este i n s t r u m e n t o primitivo u n a porción
de canutos de caña que imitan toscamente
el d i b u j o del violón.
V i o l ó n s o u r d i n e . (fr.). V. VIOLÍN SORDINA.
V i o l o n - v i e l l e . (fr.). Vielle c o m o las o r d i n a r i a s
c o n el a d i t a m e n t o d e d o c e c u e r d a s s i m p á -
t i c a s . V. VIELLE. (fr.).
V i o u l a . N o m b r e l e m o s í n d e \a Viola.
Vipancl-vina. I n s t r u m e n t o i n d i o p a r e c i d o al
Kinnari-vina y a l Kacchapivina ó Vina-tor-
tuga. L a caja s o n o r a d e la Vipanci-vina se
c o n s t r u y e con u n a calabaza p a r t i c u l a r de
Bengala, formada de dos globos s u p e r p u e s -
tos y s e p a r a d o s por u n s e g m e n t o .
V i r e l a y . (fr.). A n t i g u a p o e s í a f r a n c e s a c o m -
p u e s t a de versos cortos, sobre dos r i m a s .
V. RONDELS.
V í r g a ó virgula, (lat.). S i g n o n e u m á t i c o que
i n d i c a b a e l e v a c i ó n d e la voz.
V i r g a contripunctis. (lat.). S i g n o n e u m á t i c o
i n d i c a t i v o d e la Virgula p r e c e d i d a d e t r e s
puntos ascendentes, y seguida de tres pun-
tos descendentes.
V i r g a p r e d i a t e s s e r e s i s . (lat.). N e u m a i n d i c a -
t i v o d e c u a t r o p u n t o s p r e c e d i e n d o á la Vir-
gula; Subdiatesseris, siguiendo igual n ú -
m e r o d e p u n t o s ; Condiatesseris, precedien-
d o y s i g u i e n d o : Prediapenlis, precediendo
c i n c o p u n t o s : Subdiapentis, siguiendo igual
n ú m e r o d e p u n t o s , y Condiapentis, los m i s -
mos precediendo y siguiendo.
V i r g a subtripuntis. (lat.). S i g n o n e u m á t i c o
compuesto de tres p u n t o s descendentes
p u e s t o s d e t r á s d e la Virgula.
V i r g a p r e t r i p u n c t i s . (lat.). S i g n o n e u m á t i c o
compuesto de tres puntos ascendentes s e -
g u i d o s d e l a Virgula m á s e l e v a d a .
V i r g i n a l (El), v i r g i n a l e . El virginal sólo se d i -
f e r e n c i a b a d e la e s p i n e t a e n q u e é s t a t e n í a
la f o r m a r e c t a n g u l a r y e l virginal cuadra -
da. Los autores q u e h a n tratado de este
i n s t r u m e n t o no se hallan de a c u e r d o sobre
el o r i g e n d e e s t a p a l a b r a . L a o p i n i ó n m á s
a c r e d i t a d a es q u e el n o m b r e d e virginal
p r o v i e n e d e la p r e f e r e n c i a q u e l a s j o v e n c i -
tas daban á este i n s t r u m e n t o adecuado á
una pulsación suave.
El virginal e r a u n a e s p e c i e d e c l a v i c o r d i o
de dos, tres ó c u a t r o octavas de e x t e n s i ó n ,
m u y u s a d o d e s d e el s i g l o x v i . El c o l o r d e
las teclas estaba o r d i n a r i a m e n t e , i n v e r t i d o ,
el n e g r o p a r a las n o t a s n a t u r a b - s y e l b l a n -
co p a r a l a s b e m o l i z a d a s ó s o s t e n i z a d a s .
V i r g i n a l e . V. VIRGINAL ( E L ) .
V i r g u l a . N o m b r e d e la l í n e a d i v i s o r i a d e los
v a l o r e s c o m p o n e n t e s d e c a d a c o m p á s . Véa-
se BARRA, BARRAS, LÍNEAS DIVISORIAS Ó VIR-
GULAS, e t c .
V i r g u l a a. (lat.) V a r i t a . — El a r c o d e u n i n s -
t r u m e n t o m ú s i c o . — L a v a r i t a , p a l i l l o ó ba-
q u e t a con que se tocan a l g u n o s i n s t r u m e n -
t o s m ú s i c o s . — S e ñ a l c o n q u e se i n d i c a ó
s e a p u n t a a l g u n a cosa.
 VOO . DICCIONARIO
V i r g u l a s . Eu l a t é c n i c a del c a n t o g r e g o r i a n o
s o n u n a s l í n e a s q u e , escritas p e r p e n d i c u -
l a r m e n t e e n el p e n t a g r a m a s i r v e n para se-
parar u n a s c a n t u r í a s de otras é i n d i c a r la
d i v i s i ó n de las frases.
H a y d o s c l a s e s de virgulas las mayores
(de arriba á abajo del p e n t a g r a m a ) i n d i c a n
el final de l o s períodos: l a s m e n o r e s , q u e
abarcan dos ó tres l í n e a s del p e n t a g r a m a ,
s e ñ a l a n l o s p u n t o s de reposo. En a l g u n o s
libros de coro se halla u n a de éstas e n cada
palabra.
D o s virgulas m a y o r e s u n i d a s , i n d i c a n el
A n a l de u n a c a n t u r í a d e t e r m i n a d a . V. ade-
m á s , PESTILLO Ó PASADOR.
V i r o l a . Rodaja de plata, hierro ú otro m e t a l
q u e s e c o l o c a e n el r e m a t e de los arcos de
l o s i n s t r u m e n t o s de cuerda, e n las b a t u t a s ,
etcétera.
V i r t u o s e , (fr.). C o m o virtuoso. V. esta palabra.
V i r t u o s i t à , ( i t ) . Cualidad de virtuoso.—La ap-
t i t u d , h a b i l i d a d y c a p a c i d a d del cantor ó
del i n s t r u m e n t i s t a , q u e c u l t i v a la m ú s i c a
con m a e s t r í a y e x c e l e n c i a de arte.
V i r t u o s i t é , (fr.)'. Lo m i s m o q u e virtuosità, cua-
lidad de virtuoso.
V i r t u o s o , (it.). T í t u l o dado á l o s j i n s t r u m e n t i s -
tas ó c a n t a n t e s q u e se d i s t i n g u e n por c o n -
d i c i o n e s e s p e c i a l e s de e j e c u c i ó n . — En g e -
n e r a l , h á b i l , apto, capaz.
V i r t u o s o d i c a m e r a , (it.). N o m b r e dado a n t i -
g u a m e n t e á los m ú s i c o s de cámara, canto-
res ó i n s t r u m e n t i s t a s q u e e s t a b a n al s e r v i -
cio de u n s o b e r a n o , de u n m a g n a t e , etc.
V J S a v i s . (fr.). E s p e c i e de d o b l e p i a n o c o n s -
truido e n T789 por S t e i n , de H a m b u r g o .
Dióle m á s t a r d e el n o m b r e de Harmonicon.
V i s p e r a l . N o m b r e del libro q u e c o n t i e n e el
rezo y la e n t o n a c i ó n de l o s salmos, himnos,
etcétera, propios del rezo de vísperas.
V í s p e r a s v e s p e r a s (lat.) v ê p r e s , (fr.) U n a de
las h o r a s c a n ó n i c a s del Oficio D i v i n o , q u e
s e d i c e d e s p u é s de N o n a . Las fiestas por lo
c o m ú n t i e n e n dos c l a s e s de vísperas: las
primeras e n la tarde de la vigilia y las segun-
das e n la de la fiesta. Si las vísperas p e r t e -
n e c e n e n a b s o l u t o á la fiesta s i g u i e n t e s e
l l a m a n vesperct de sequenli ó t a m b i é n si s e
trata de segundas vísperas (in secundis ves-
perisj de la m i s m a fiesta. D i v í d e n s e e n c a -
sos, r e c i t a n d o la p r i m e r a parte de la fiesta
y a c e l e b r a d a , y la s e g u n d a , q u e p r i n c i p i a
e n el c a p í t u l o de la s i g u i e n t e (vsperee a ca-
pitulo de sequenti).
Las vísperas se c o m p o n e n de 5 a n t í f o n a s ,
q u e c o r r e s p o n d e n á otros t a n t o s s a l m o s ,
l o s c u a l e s se t o m a n ó del psalterium, del
propium de Tempore, de Sanctis ó del com-
mune Sanctorum.
V í s p e r a s d e d i f u n t o s . Las q u e s o n propias del
rezo pro defunctis y e n las c u a l e s , c o m o e n
las del J u e v e s y V i e r n e s S a n t o , se deja el
Deus in adjutorlum y se principia inmedia-
m e n t e e n la antífona. Las vísperas d e e s t o s
d o s días se r e c i t a n s i n canto.
V í s p e r a s (Partir las). E x p r e s i ó n q u e u s a n l o s
e c l e s i á s t i c o s c u a n d o e n la c o n c u r r e n c i a del
TÉCNICO 504
rezo s e d i c e n h a s t a la c a p i t u l a de la festivi-
d a d a n t e c e d e n t e , y d e s d e ella de l a s i -
guiente.
V í s p e r a s ( P r i m e r a s ) . V . VÍSPERAS.
V í s p e r a s ( S e g u n d a s ) . V . VÍSPERAS.
V i s i t a d e a l t a r e s . La oración v o c a l q u e c o n
a s i s t e n c i a p e r s o n a l s e h a c e e n cada u n o d e
e l l o s para u n fin p i a d o s o .
V i s t a ( A prima). D e r e p e n t e .
V i t o . N o m b r e de u n b a i l e a n d a l u z y de la m ú -
sica y canto c o n q u e se a c o m p a ñ a y j a l e a .
E n c o m p á s de / de m o v i m i e n t o a n i m a d o .
6
8
V i t o ( B a i l e d e San). Se l l a m ó a s í p o r q u e e n
A l e m a n i a , d o n d e se observó por p r i m e r a
v e z la e n f e r m e d a d l l a m a d a corea, las p e r -
s o n a s afectadas de e s t e m a l i b a n t o d o s l o s
a ñ o s á la c a p i l l a de San V i t o á bailar día y
n o c h e para curarse.
V í t o r . La f u n c i ó n ó acto p ú b l i c o e n q u e á a l g u -
n o se l e a c l a m a ó a p l a u d e a l g u n a h a z a ñ a ó
a c c i ó n g l o r i o s a . — I n t e r j e c c i ó n de a l e g r í a .
Vitorear. Aplaudir ó aclamar con vítores al-
g ú n sujeto ó acción.
V i t u l a . N o m b r e bajo latín de la Viola.
V i v a . A p l a u s o . — I n t e r j e c c i ó n de a l e g r í a , acla-
m a c i ó n , e n c o m i o , etc.
V i v a c e m e n t e . (it.). -De u n m o d o v i v a z , rápido,
etcétera.
V i v a c i s s i m a m e n t e . (it.). S u p e r l a t i v o de viva-
cemente.
V i v o , v i v a c e , (it.). E p í t e t o s q u e se a p l i c a n al
carácter g e n e r a l de u n trozo ó d e u n a com-
p o s i c i ó n , ó al m o v i m i e n t o de la m i s m a . —
Modificación de u n m o v i m i e n t o , c o m o Al-
legro vivace.
V i u l a . N o m b r e l e m o s í n d e l a Fióla, c u y o ejem-
plar t i p l e ó s o p r a n o s e l l a m a e n a n t i g u o s có-
d i c e s Miga Viula (¿media viola?)
V i c e . N o m b r e dado á la a n t i g u a c o r n a m u s a .
V.° A b r e v i a c i ó n de la voz i t a l i a n a violino.
V o c . A b r e v i a c i ó n de la v o z i t a l i a n a voce.
V o c a l . Lo q u e p e r t e n e c e á la voz ó se refiere
á s u p r o d u c c i ó n . — Lo q u e s e a n u n c i a y se
e x p r e s a por m e d i o de la voz. — Cada u n a
de las l e t r a s q u e s e p u e d e n p r o n u n c i a r por
sí. s o l a s y c o n s t i t u y e n s í l a b a s .
V o c a l e s . S o n i d o s de la v o z c o n s t i t u i d o s por
dos f e n ó m e n o s : el del s o n i d o f u n d a m e n t a l
q u e d e p e n d e del n ú m e r o de l a s v i b r a c i o -
n e s , y el de los a r m ó n i c o s q u e p r o d u c e y
d e p e n d e n de l a r e s o n a n c i a de la boca.
V o c a l i s a t i o n , (fr.). V - VOCALIZACIÓN.
V o c a l i s e , (fr.). V . VOCALIZZO (it.).
V o c a l i s e r . (fr.). V . VOCALIZAR.
 505 DE LA
V o c a l i z a c i ó n , v o o a l l s a t i ó n (fr.), v o o a l i z -
z a z i o n e (it.). Neologismo a c e p t a d o e n la téc-
n i c a de la m ú s i c a . Vocalización e x p r e s a el
a c t o ó el ejercicio d e v o c a l i z a r . — S u efecto.
V o o a l l z a r , v o o a l l z z a r e (it.), v o o a l i s e r (fr.).
Es s u b s t i t u i r con u n a vocal los n o m b r e s de
las notas.—Ejercicio p a r a q u e se forme la voz
y p a r a ejercitarse e n el c a n t o .
V o c a l i z z a n t e . (it.). Que vocaliza.
V o c a l i z z a r e . (it.). V. VOCALIZAR.
V o o a l i z z a z i o n e . (it.). V. VOCALIZACIÓN.
V o o a l i z z o (it.), v o o a l i s e . (fr.). Dicese del ejer-
MÚSICA voc
V o c e s b a r b a r l o a s . Decíase del quüisma de la
n o t a c i ó n n e u m á t i c a , signo r e p r e s e n t a t i v o de
u n a especie de m o r d e n t e que- no p u d i e r o n
a c l i m a t a r , e n t r e las voces barbáricas d e los
francos, los c a n t o r e s romanos enviados por el
P a p a á petición de C a r l o m a g n o .
V o c e s b é l g i c a s , (lat.). V . VOCBDISACIÓN.
V o c e s b l a n c a s . L a s d e la m u j e r y del n i ñ o .
V o c e s ( D i a p a s ó n y e x t e n s i ó n de las). Pue-
de clasificarse s e g ú n el c u a d r o s i g u i e n t e :
VOCBS DE MUJER
Soprano de re á do
3 a

Mezzo-soprano. . . . de si b e m o l , á fa
cicio propio p a r a vocalizar. k

Contralto de fa á r e
t 4

V o o a l ( M ú s i c a ) . L a q u e se c a n t a . V. MÚSICA VOCES DE HOMBRE

VOCAL.
Primer tenor de mi, á d o 4

V o o a l e ( M ú s i c a ) , (it.). Música vocal. Barítono de si bemol, á fa¡

Bajo cantante . . . . de sol, á mi 3

V o c a l e ( M u s i q u e ) . (fr.). Música vocal. Bajo • . • • de fa, k mi bemol,

V o o a l p u r a . L a q u e está p r e c e d i d a por u n a
c o n s o n a n t e sin q u e medie e n t r e ellas n i n g u n a
liquida,
V o o e , (it.). V. Voz.
V o o e a d o r . Vocero, p r e g o n e r o . — E l q u e v o c e a ó
d a m u c h a s voces.
V b c e ( A M e z z a ) , s o t t o v o c e . (it.). A m e d i a
voz, con voz r e m i s a ó baja.
V o o e d o . A n t i c u a d o : g r i t o ó llanto.
V o c e a r . P u b l i c a r ó m a n i f e s t a r con voces a l g u -
n a c o s a . — A p l a u d i r ó a c l a m a r con voces.—
D a r voces ó g r i t o s . — A t u r d i r g r i t a n d o .
V o o e c n p a ( C o n ) , (it.). Con voz c o n c e n t r a d a
como si r e s o n a s e en u n a c o n c a v i d a d . Locu-
ción u s a d a p a r a la e x p r e s i ó n de ciertos efec-
tos d r a m á t i c o s .
V o o e d i g o l a . (it.). Voz de g a r g a n t a .
V o o e d i p e t t o . (it.). Voz de p e c h o .
V o c e d i t e s t a , (it.). F a l s e t e , voz d e c a b e z a .
Voce flebile (it.). Voz flébil, suave, deli-
cada.
V e c e r a n e a , (it.). Voz r o n c a , c a s c a d a .
Estos límites no son a b s o l u t o s . D e b e n con-
siderarse u n poco restringidos p a r a las voces
d e c a n t a n t e s solistas, a u n q u e no p a r a las vo-
ces t r a t a d a s en coro.
L a voz o r d i n a r i a de los h o m b r e s a d u l t o s es
la d e barítono, y la de las m u j e r e s (á u n a oc-
t a v a a g u d a de ésta), la de mezzo-soprano.
L a s voces típicas c e n t r a l e s (mezzo-soprano,
m u j e r e s , barítono, hombres), t i e n e n p a r a ca-
d a u n o de Ios-sexos dos tipos de voz, c a r a c t e -
rísticos, q u e difieren algo de la voz m e d i a t i -
pica, ó c e n t r a l : corresponden u n o á la p a r t e
a g u d a y el otro á la g r a v e . Al tipo c e n t r a l
mezzo-soprano corresponden por la p a r t e a g u -
d a el soprano y por la g r a v e el contralto. Al
tipo c e n t r a l b a r í t o n o c o r r e s p o n d e n , asimismo,
por la p a r t e a g u d a el tenor y por la g r a v e el
bajo cantante ó el bajo.
Los c u a t r o tipos característicos de voces,
soprano, mezzo-sopiremo, tenor y bajo, forman
r e u n i d o s , el coro, el cuarteto n o r m a l del c a n t o
polifónico.
V o c e s h u m a n a s ( N o m b r e s d e l a s ) . Los nom-
b r e s de las voces h u m a n a s con sus e q u i v a l e n -
tes en castellano, i t a l i a n o y francés, son los
siguientes:
VOCKS DE MUJER
Tiple, Soprano (it.). Premier dessus (fr.).
Medio tiple ó tiple s e g u n d o . Mezzo soprano
(it.), Second dessus (fr.)
C o n t r a l t o , Contratto (it.), Haute faille ó Haute
contre (fr.).
VOCES DE HOMBRE

V o c e r í a . G r i t a y confusión de voces. T e n o r , Tenore (it.), Tenor ó Taille (fr.).

B a r i t o n o , Baritono (it.), Baríton Concordant,
Bas-ténor ó Basse-taille (ir.).
V o c e r o . A n t i c u a d o : p r e g o n e r o , a b o g a d o ó el Bajo, Basso (it.), Basse\(ix.)
q u e h a b l a á n o m b r e de o t r o . — C a n t o r .

V o e e s ( A d o s , t r e s , c u a t r o ) . N ú m e r o s sinóni- V o o e ( S o t t o ) . (it.). Con voz remisa, piano, sua

mos d e p a r t e s voceles ó i n s t r u m e n t a l e s y asi ve, etc.
se dice: u n m o t e t e á dos voces; en vez de á
dúo ó á dos p a r t e s , etc. V o c e u m a n a , (it.) V . CORNO INGLÉS. .
04
 voz DICCIONARIO
V o c i n g l e r í a . Ruido de m u c h a s voces.
V o o i n g l e r o . Se aplica al q u e d a m u c h a s voces
ó h a b l a m u y recio.
V o c i f e r a c i ó n . J a c t a n c i a con q u e se publica al-
g u n a cosa.—Clamar con voces.
V o c i f e r a r . Publicar jactanciosamente alguna
cosa.—Vocear ó d a r g r a n d e s voces.
V o i s e . (ing.). V . Voz.
V o i x . (fr.). V . Voz.
V o i x d e p o i t r i n e . (fr.). V. Voz D E CABEZA.
V o l a n t e . El q u e a n t i g u a m e n t e l l e v a b a el farol
en las r e t r e t a s militares.
V o l a t a . Del v e r b o i t a l i a n o volare, ejecución rá-
pida de distintos sonidos sobre u n a sola silaba
ó sobre u n a sencilla vocalización.
V o l a t í n . L a persona q u e con habilidad y a r t e
a n d a y voltea por el a i r e en u n a m a r o m a , ó
. verifica otros ejercicios acrobáticos propios de
los volatines ó volatineros.
V o l a t í n a . D i m i n u t i v o italiano de Volata.
V o l a t i n e r o ó v o l a t í n . El q u e h a c e v o l a t i n e s .
' V o l t a . (it.). F o r m a a b r e v i a d a de la locución ita-
l i a n a tomare in volta, volver a t r á s , t o m a d a
en el sentido de r e p e t i r u n trozo de composi-
ción. Se e x p r e s a esta forma a b r e v i a d a por
medio del signo especial de repetición q u e en
casos se especifica por las p a l a b r a s prima vol-
ta ó p r i m e r a vez, seconda volta ó s e g u n d a vez.
P r e s é n t a n s e siempre u n i d a s estas indicaciones
con objeto de s e ñ a l a r á la v i s t a el f r a g m e n t o
de repetición que se h a de e j e c u t a r precisa-
m e n t e la prima volta, y el q u e se h a de eje-
c u t a r la seconda volta suprimiendo el q u e se
h a e j e c u t a d o la p r i m e r a vez.—(it.) Volta ó
volte (fr.) e r a el n o m b r e de u n a a n t i g u a d a n -
za licenciosa q u e t e n i a u n movimiento como
el del vals.
V o l t a ( P r i m a ) , (it.). P r i m e r a vez. V. VOLTA
(it.), V U E L T A . V E Z . etc.
V o l t a ( S e c o n d a ) . (it.). S e g u n d a vez. V. VUEL-
TA, VOLTA, VEZ, etc.
V o l t a s ú b i t o , (it.). Locución i t a l i a n a formada
del v e r b o italiano voltare, volver, q u e suele
colocarse en las particcllas instrumentales ó
vocales p a r a indicar la acción de volver las
p á g i n a s , súbito, presto, pronto, á v u e l t a de
ojo, como se dice en castellano. Escríbese en
forma a b r e v i a d a por medio de las dos inicia-
les. V. S.
V o l u t a , v o l a t e , (fr.) N o m b r e del a d o r n o es-
culpido en forma de caracol con q u e t e r m i n a
el m a n g o de los violines, violas, violoncellos
y contrabajos. En la v o l u t a se colocan las cla-
v i j a s d e s t i n a d a s á p o n e r e n tensión las c u e r d a s .
V o l a t e , (fr.). V. VOLUTA.
TÉCNICO 506
VoUo. A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a violoncello.
V o r s p i e l . (al.). P r e l u d i o , introducción.
V o a t e . (fr.). Bóveda.—Dicese de la p a r t e bom-
b a d a f o r m a d a por la t a b l a y el fondo de los
i n s t r u m e n t o s de c u e r d a . L a construcción de
esta p a r t e de los i n s t r u m e n t o s es u n a de las
cuestiones m á s i m p o r t a n t e s del a r t e de los vio-
leros, a d m i r a b l e m e n t e r e s u e l t a s por Stradi-
v a r i u s en los bellos ejemplares q u e salieron
de sus talleres.
V o u - t i e n e ó r a v a n o s t r o n . Violin chino c u y a
caja sonora está f o r m a d a de u n trozo de m a -
d e r a de sicómoro c o r t a d a en forma cilindrica.
V o z , v o c e (it.) v o i x (fr.), v o l e e , (ing.). E n g e -
n e r a l , producción de u n sonido e n la l a r i n g e .
— F a c u l t a d de h a b l a r . — E l sonido n a t u r a l ó me-
t a l de ella, ó el modo con q u e se u s a de ella
v o l u n t a r i a m e n t e . El modo ó c a l i d a d de ella
en c u a n t o se percibe bien ó no se p e r c i b e , ó
s u e n a ó d i s u e n a al oido, y asi se dice d e los
oradores, si no se les oye q u e n o t i e n e n voz, y
de u n b u e n c a n t a n t e , q u e t i e n e g r a n voz.—
L a voz modificada por el c a n t o . — U n c a n t o r ó
u n a c a n t a n t e . — L a acción de c a n t a r . — R u i d o ,
sonido, g r i t o . — E l sonido q u e f o r m a n a l g u n a s
cosas i n a n i m a d a s heridas del viento ó hirien-
do en é l — E l sonido p a r t i c u l a r correspondien-
te á c a d a n o t a y el q u e se p r o d u c e c u a n d o se
c a n t a ó se t o c a a l g ú n i n s t r u m e n t o . — C o n e s t a
p a l a b r a se forman g r a n v a r i e d a d de frases y
locuciones musicales.
Aclarar la voz: q u i t a r el i m p e d i m e n t o q u e
h a b í a p a r a p r o n u n c i a r con c l a r i d a d .
A media voz (á mezza voce, en italiano): en
voz b a j a ó m á s b a j a , s u a v e , p i a n o , etc. q u e
la r e g u l a r ,
Anudarse la voz: n o poder h a b l a r ó c a n t a r
por miedo ó p o r a l g u n a v e h e m e n t e pasión del
ánimo.
Apagar la voz: en a l g u n o s i n s t r u m e n t o s ha-
cer q u e s u e n e n menos poniéndoles la sordina.
A una voz: c a n t a r á solo sin c o n c e r t a r con
o t r a ú otras voces.
A voz en cuello ó á voz en grito: en a l t a voz
ó gritando.
A voces: á gritos ó en voz a l t a .
Correr la voz: d i v u l g a r a l g u n a cosa q u e se
ignoraba.
Dar una voz: l l a m a r á a l g u n o q u e está lejos.
Dar voces al lobo—dar voces al viento: lo
mismo q u e predicar en desierto, c a n s a r s e en
balde, trabajar inútilmente.
Desnudar la voz: q u e d a r esjjeditas la voz y
el h a b l a .
Echar voz á la voz: d i v u l g a r , e x t e n d e r al-
g u n a especie ó noticia.
Entrar en.voz: c o n t e s t a r en juicio ó respon-
d e r á alguna demanda.
Jugar la voz: c a n t a r haciendo quiebros ó
inflexiones.
Mudar ó fingir la voz: h a c e r s e m á s g r u e s a ,
como sucede á los q u e se h a l l a n prontos á la
p u b e r t a d . — D i s i m u l a r la propia, fingiendo
o t r a p a r a n o ser conocido.
Pasar la voz: c o m u n i c a r a l g u n a noticia de
boca en b o c a .
Poner mala voz: d e s a c r e d i t a r á a l g u n a per-
sona ó cosa; h a b l a r mal d e ella.
Romper la voz: l e v a n t a r l a m á s d e lo r e g u -
lar ó e j e c u t a r p a r a facilitarla al c a n t o .
Saltar la voz: d i v u l g a r , p u b l i c a r .
 507 DE LA
Tener voz agena: defender á a l g u n o como
su a b o g a d o , e t c . , etc.
L a locución a d v e r b i a l en voz, significa: con
la voz c l a r a p a r a poder c a n t a r . E n este senti-
do se dice: no está hoy en voz, ya se ha puesto
en voz.
V o z a g u d a . E n g e n e r a l , la q u e p r o d u c e n las
voces ó i n s t r u m e n t o s a g u d o s ó en l o s - r e g i s -
tros a g u d o s , y en p a r t i c u l a r las voces c u y a
tessitura se forma de sonidos de esta clase, la
de tiple, contralto, e t c .
V o z a n g é l i c a . R e g i s t r o de ó r g a n o q u e s u e n a á
la o c t a v a de la Voz humana.
V o z a r g e n t a d a ó a r g e n t i n a . L a q u e es c l a r a
y sonora.
V o z a r r ó n . Voz á s p e r a , fuerte y g r u e s a , .
V o z c a s o a d a . L a q u e c a r e c e de fuerza, sonori-
d a d y fácil e n t o n a c i ó n .
V o z c e l e s t e ó u n d a m a r i s . R e g i s t r o de ocho
pies de sonoridades o n d u l a n t e s . C a d a u n a de
las teclas corresponde á dos t u b o s afinados
u n o de otro con u n a c a l c u l a d a fracción míni-
m a de tono en discrepancia, lo c u a l p r o d u c e
cierto temblor en las v i b r a c i o n e s de u n efec-
to v a g o y a é r e o .
V o z d e c a b e z a , v o o e d i t e s t a (it.), v o i x de
t e t e (fr.), v o z d e falsette ó fausset (fr.). Dí-
cese de la voz q u e se a p o y a ó r e s u e n a en los
senos frontales, q u e forman el r e s o n a d o r de
los sonidos a g u d o s .
V o z d e p e c h o , v o c e d i p e t t o (it.), v o i x d e
p e i l r i n e (fr.). Dicese de la voz q u e se a p o y a
ó r e s u e n a en el t ó r a x (resonador de los soni-
dos g r a v e s y medios).
V o z d e p o l i c h i n e l a . Dos p e q u e ñ a s placas rec-
t a n g u l a r e s de h o j a l a t a l i g e r a m e n t e r e d o n -
d e a d a s en el sentido de su longitud, y r e u n i -
das por los b o r d e s de su superficie c ó n c a v a ,
q u e forman u n t u b o c u y a sección t i e n e la for-
m a de u n s e g m e n t o esférico p r o l o n g a d o . En
medio de su l o n g i t u d las dos placas p r e s e n t a n
c i e r t a depresión q u e e s t r e c h a la a b e r t u r a : en
este p u n t o se coloca u n a c i n t a de c a o u t c h o u c
de m a n e r a q u e el corte de la c i n t a r e c i b e la
acción de la corriente de a i r e . Colócase el a p a -
r a t o en la boca y c u a n d o se sopla en u n a de
las dos a b e r t u r a s , la c i n t a de c a o u t c h o u c , q u e
funciona como u n a l e n g ü e t a , v i b r a bajo la ac-
ción de la c o r r i e n t e de aire, p r o d u c i e n d o dos
ó tres sonidos.
V o z h u m a n a , v o i x h u m a i n e (fr.), v e c e a m a -
n a (it.), n m a n a v o x (lat.), h u m a n v o i c e
(ing.). L a voz humana, el más perfecto instru-
m e n t o de música, clasificase, a u n q u e p a r e z c a
r a r o , e n t r e los i n s t r u m e n t o s de l e n g ü e t a . Co-
mo todo sonido, t i e n e t r e s c u a l i d a d e s : 1. Ele-a
v a c i ó n , q u e d e p e n d e del n ú m e r o de las v i b r a -
ciones: 2 . I n t e n s i d a d , q u e n a c e de la ampli-
a
t u d de la onda v i b r a t o r i a ; y 3 . t i m b r e , de-
a
t e r m i n a d o por los armónicos q u e p r o d u c e el
sonido p r i n c i p a l .
Considérase la voz humana como u n v e r d a -
dero i n s t r u m e n t o sonoro por las r a z o n e s q u e
v a m o s á e x p o n e r . El a p a r a t o vocal de este
i n s t r u m e n t o se compone de u n c a n a l , tráquea,
MÚSICA VUE
q u e r e c i b e el a i r e de los p u l m o n e s y funciona
como u n fuelle: el aire a t r a v i e s a el c a n a l y lle-
~ g a á la a b e r t u r a de la glotis, h e n d i d u r a estre-
cha, cuyos bordes v i b r a n como las laminillas
de las l e n g ü e t a s y p r o d u c e n las ondas sono-
r a s c u a n d o se p o n e n t i r a n t e s por la acción
v o l u n t a r i a de músculos especiales.
Los bordes de la glotis, v e r d a d e r a s lengüe-
tas vocales, v i b r a n a r m ó n i c a m e n t e s e g ú n las
diferentes posiciones del t u b o vocal q u e se e x -
t i e n d e de la glotis á la a b e r t u r a de la boca,
y q u e funciona con objeto de modificar los
timbres, lo mismo q u e la p a r t e superior de los
t u b o s de l e n g ü e t a . —Dase el n o m b r e de Voz
- humana al r e g i s t r o de ó r g a n o ó de a r m o n i o
q u e i m i t a su t i m b r e y en I t a l i a al Corno in-
glés.
V o z ( M u d a d e la). V. Voz (REGISTROS DÉLA). '
V o z ( Ó r g a n o s d e l a ) Los ó r g a n o s de la voz ó
de la fonación, son: la laringe, la glotis ó CMer ;
das vocales; la, traquead p o r t a v i e n t o : lospul-
mones, depósito del a i r e : el diafragma pro-
pulsor de la aspiración y espiración: la farin-
ge y la cavidad bucal, resonadores á los cua-
les se d e b e a ñ a d i r el tórax (resonador de los
sonidos g r a v e s y medios) y los senos frontales
(resonador de los sonidos agudos).
V o z p r i n c i p a l . L a q u e e j e c u t a la p a r t e princi-
p a l de u n a composición.—Dicese en g e n e r a l
de la p a r t e á solo, vocal ó i n s t r u m e n t a l .
V o z ( R e g i s t r o s d e l a ) . L a voz posee dos re-
gistros. En los sonidos de pecho los bordes de
la glotis v i b r a n en su totalidad: en los sonidos
llamados falsete (de fausset, fr.) las l e n g ü e t a s
vocales solo v i b r a n por los bordes. Las muje-
res y los niños t i e n e n la a b e r t u r a de la glotis
más p e q u e ñ a q u e los h o m b r e s , y esto explica
q u e esta clase de voces sean u n a o c t a v a m á s
a g u d a q u e las o t r a s . L a glotis del niño ad-
q u i e r e g r a n desarrollo c u a n d o se a c e r c a á la
p u b e r t a d . L l á m a s e á esto muda de la voz por-
q u e , en efecto, baja m á s ó m e n o s de r e p e n t e
u n a o c t a v a completa.
V o z t o m a d a , e m p a ñ a d a ó p a r d a . La q u e no
es b a s t a n t e sonora y clara, especialmente en
el c a n t o .
V o z v e l a d a . Aquella cuyos sonidos son produ-
cidos con poca i n t e n s i d a d , a u n q u e con c i e r t a
dulzura y suavidad.
V o z t r e m o l a , (lat.). V. PRESSUS MAJOR.
V . S. A b r e v i a c i ó n de la locución i t a l i a n a volta
súbito V. estas p a l a b r a s .
V u e l t a , v o l t a . (it.). La acción de volver t i e n e
aplicación en música c u a n d o se v u e l v e á to-
car ó se r e p i t e u n trozo, acción i n d i c a d a por
el signo especial llamado repetición. L a vuel-
t a ó repetición de u n trozo, p a l a b r a q u e co-
r r e s p o n d e á la i t a l i a n a , volta, se precisa indi-
c a n d o el f r a g m e n t o q u e se h a de e j e c u t a r la
príma volta ó p r i m e r a v e z y q u e se s u p r i m e
la seconda volta, la s e g u n d a vez V. V O L T A . —
L a p a l a b r a v u e l t a en poesía, t ó m a s e en sen-
tido de retornelo (voz i t a l i a n i z a d a ) ó tornada.
V u e l t a d e o j o ( A ) . Locución c a s t e l l a n a q u e co-
vuo DICCIONARIO
r r e s p o n d e p e r f e c t a m e n t e á la i t a l i a n a .
súbito, V. estas p a l a b r a s .
V u e l t a ó v u e l t a s . El m o v i m i e n t o 'con q u e al-
g ú n cuei'po se a g i t a en el a i r e volviéndose
e n t e r a m e n t e u n a ó m á s veces, como las vuel-
tas de los volatines ó d a n z a n t e s .
V u l g a r . L o q u e p e r t e n e c e al vulgo.—Dicese de
las l e n g u a s vivas en contraposición á las len-
g u a s m u e r t a s . — Q u e no se eleva, q u e n o se
d i s t i n g u e en n a d a . — T r i v i a l , b a j o .
V u l g a r ( P o e s í a ) . Lo mismo q u e p o p u l a r .
V u l g a r l s ( T i b i a ) , (lat.). N o m b r e dado antigua-,
m e n t e á la flauta dulce.
V u l g a r i z a d o r . El q u e t r a d u c e de o t r a l e n g u a
á la c o m ú n y v u l g a r . — V u l g a r i z a d o r de la
ciencia ó de u n orden de conocimiento.
TÉCNICO DE LA MÚSICA 508
Volta V u l g a r i z a r . H a c e r v u l g a r c u a l q u i e r a cosa.—
V u l g a r i z a r u n conocimiento.
V u l g a r m e n t e . De u n a manera vulgar, trivial.
V u l g o . El c o m ú n de la g e n t e . — S e t o m a a l g u n a
v e z p a r t i c u l a r m e n t e e n t r e los p o e t a s , p o r el
conjunto de individuos ó cosas de u n a m i s m a
especie.
V u o t o . (it.). V. VACIO.
V n o t o ( A ) . E n vacio, al a i r e . Dicese de l a s c u e r -
das de u n i n s t r u m e n t o c u a n d o s u e n a n al a i r e ,
es decir, sin oprimirlas con los dedos de l a
mano izquierda.
V . V . A b r e v i a c i ó n de la voz. Violines, Violini,
Violons, e t c . , u s a d a en p l u r a l .
W a l d h o r n . N o m b r e de la trompa de caza ale-
m a n a , i n t r o d u c i d a en A l e m a n i a desde fines
del siglo x v n por el conde bohemio F . A. v o n
S p o r k e n . E n 1713 alcanzó su a p o g e o u s á n d o s e ,
i n d i s t i n t a m e n t e , lo mismo en la música de
iglesia q u e en la t e a t r a l y de cámara.
W a l n l o a . C o r n a m u s a r u s a p a r e c i d a á la de
n u e s t r o s países á excepción de los adornos
chillones q u e o s t e n t a n los tubos de insufla-
ción. F o r m a el depósito de v i e n t o u n a v e g i g a
de b u e y en l u g a r de el o d r e o r d i n a r i o .
W a l s e . (fr.). V. VALS.
W a l t z . (ing.). Vals.
W a m b e e , k i s s u m b a ó v a l g a . I n s t r u m e n t o fa-
vorito de los pueblos q u e o c u p a n la p a r t e de
litoral del Occéano A t l á n t i c o c o m p r e n d i d a en-
t r e el e c u a d o r y el trópico de C a n c u r . Es u n a
caja sonora f o r m a d a de u n a pieza r e c t a n g u l a r
de m a d e r a v a c i a d a . E n u n o de los lados de la
c a j a se a j u s t a n cinco listones de m a d e r a q u e ,
al r e c i b i r la tensión de las c u e r d a s a t a d a s
por u n e x t r e m o á los listones y por otro á la
caja, se d o b l a n en dirección de ésta. Las cuer-
das en n ú m e r o de cinco son d e fibras s a r m e n -
tosas de p l a n t a s del país.
W a r s o w l é n . (al.). V. VARSOVIANA.
W e b e b ó w e b e r . Violin de dos c u e r d a s , u s a d o
en las costas de B e r b e r í a , q u e se toca como el
Rébab d e los á r a b e s . El arco es d e forma pri-
mitiva.
W e b e r . V. WEBER.
W e l n a o h t s l i e d e r . (al.). Canto de N a v i d a d u s a
do en A l e m a n i a . Corresponde á n u e s t r o s Vi-
llancicos, á los Noel franceses, y á los Christ-
mas carols ingleses.
W e r s t l m m t e v i o l i n e . (al.). Voz q u e significa
scordatura. V. VIOLÍN.
W i e n e r v e n t i l . N o m b r e d a d o por los- a u s t r í a -
cos al sistema de cilindros de J o h n S h a w in-
v e n t a d o en 1824 y perfeccionado en A u s t r i a
por el a ñ o de 1830, mecanismo aplicado, toda-
vía, en Bélgica á las t r o m p e t a s y á los trom-
bones.
W i n d - h a r f e (al.). A r p a eólica.
W i r b e l t r o m m e l . (al.). V. REDOBLANTE.
W u r a t . (al.). V. RACKET.
X á o a r a . N o m b r e a n t i c u a d o de la Jácara. Véase
e s t a voz.
X a b e b a , e x a b e v a , a y a b e b a ó j a v e v a . Flaut
t a morisca, d e p u n t a , sin d u d a , como el fla-
geolet. E n el a r t i c u l o Schebbabe, hicimos no-
t a r la p a r t i c u l a r i d a d d e la d e s i n e n c i a de esta
p a l a b r a con la d e la X a b e b a y d e m á s nom-
b r e s d e este i n s t r u m e n t o , sacado á c u e n t a con
m u c h a frecuencia en el Romancero morisco
morno... E n el c u e r p o del i n s t r u m e n t o y e n la
p a r t e posterior a p a r e c e n siete a g u j e r o s l a t e -
r a l e s y u n octavo a g u j e r o e n la p a r t e a n t e -
rior. El p r i m e r o es d o b l e , d e m a n e r a q u e los
a g u j e r o s inferiores p u e d a n t a p a r s e indife-
r e n t e m e n t e por los dedos de la m a n o d e r e c h a
ó los d e la i z q u i e r d a . » S e g ú n o p i n a Mr. Mabi-
llón sobre las explicaciones h a r t o confusas
q u e d a M e r s e n n e , h a b í a e n F r a n c i a á comien-

I
de n u e s t r a a n t i g u a l i t e r a t u r a .
El i l u s t r a d o historiador d e Soller (Baleares),
D . José R u l l a n , p b r o . , t r a d u c e por zambomba
la voz xabeba.
X a l e m i a , X e l a m i a , X e l e m l a , X a r a m i a . etc.
Como addenda á lo dicho e n el a r t i c u l o Chiri-
mía, reproducimos a q u i el dibujo d e u n a Chi-
rimía, q u e se c o n s e r v a e n Mallorca y
t lo q u e sobre u n a familia d e estos ins-
[ f r u m e n t o s y sus t a ñ e d o r e s ó ministri-
L les escribe D . A n t o n i o N o g u e r a en la
1 Memoria sobre los Cantos, Bailes y
I Tocatas Populares de la Isla de Ma-
' Horca. «Los ministriles (del A y u n t a -
miento) son h o y c u a t r o , y el j u e g o de
i i n s t r u m e n t o s se c o m p o n e de t r e s chi-
í rimias p r o p i a m e n t e dichas, tiple, con-
| tralto y tenora (tenor) y u n bajo, q u e
í a n t i g u a m e n t e sería u n bajón ó fagot...
ij L a Chirimía tiple se e x t r a v i ó h a c e al-
i g u n o s años y a c t u a l m e n t e o c u p a su
j l u g a r u n i n s t r u m e n t o de construcción
m o d e r n a , q u e v i e n e á ser u n p e q u e ñ o
oboe r e q u i n t a d o . L a (chirimía)
, tralto y tenora t i e n e n seis a g u j e r o s
p a r a los dedos y t r e s en el pabellón
c u y o uso i g n o r a m o s . A d e m á s la teno-
t ra tiene dos llaves s i t u a d a s e n t r e los
1 a g u j e r o s y el pabellón.»
1 E n el Museo I n s t r u m e n t a l del
zos del siglo XVII t o d a u n a familia de oboes
de Poitou, el dessus ó soprano al u n i s o n o del
c a r a m i l l o d e la cornamusa, la taille ó t e n o r y
el bajo q u e t e n i a g r a n s e m e j a n z a con el fa-
gote p r i m i t i v o .
El Discant-Schalmey s e g ú n Mr. Mabillón,
e r a el tipo del oboe a l e m á n t a l como se u s a b a
e n el siglo x v i i i . T e n i a siete a g u j e r o s l a t e r a -
les y , a d e m á s , t r e s en el pabellón q u e no con-
c u r r í a n á la p r o d u c c i ó n d e los sonidos q u e
c o n s t i t u y e n la escala del i n s t r u m e n t o . El pri-
m e r o n o e r a accesible al dedo. E s t e espécimen
t e n í a la c á p s u l a p e r f o r a d a o r d i n a r i a destina-
d a al escape del a i r e . E n c u a n t o a l Alt-Schal-
mey, e r a u n a t r a n s f o r m a c i ó n del Pommer.
T e n i a u n a llave e n el p r i m e r a g u j e r o l a t e r a l
c u y a e s p á t u l a a r r a n c a de la c á p s u l a perfora-
d a , u s a d a a c t u a l m e n t e e n Mallorca y r e p e t i -
d a s veces m e n c i o n a d a en los m a n u s c r i t o s de
las siglos x v y x v i . A p o y a su a s e r t o el histo-
r i a d o r citado en el a r t i c u l o a n t e r i o r (Xabeba),
diciendo q u e r e c u e r d a h a b e r visto u n i n s t r u -
m e n t o formado por u n a r c a d u z d e n o r i a cu-
b i e r t o por u n p e r g a m i n o ó piel de c a r n e r o y
u n trozo de c a ñ a m e t i d o en él, al c u a l d a b a
el q u e lo u s a b a el n o m b r e de xabeba.» El ins-
con-
t r u m e n t o descrito, e n efecto, es l&zambomba.
Lo q u e no a t i n a m o s es p o r q u é e x t r a ñ a deri-
vación ó corrupción se h a aplicado el n o m b r e
de xabeba á la zambomba.
X a r a m i a . V. XALEMIA.

X a u . Voz q u e se u s a por modo de interjección

p a r a a n i m a r ó i n c i t a r a l g u n o s a n i m a l e s , espe-
c i a l m e n t e á los toros.—Se u s a t a m b i é n , r e p e -
t i d a la voz p a r a significar el a p l a u s o ruidoso
q u e se le d á á a l g u n o , p e r o i n c o n s i d e r a d o y
H Conservatorio R e a l de Bruselas se
tumultuariamente.
m c o n s e r v a n a l g u n o s ejemplares de Chi-
II rimías (schalmey), en a l e m á n . H e
fl a q u i como los describe el c o n s e r v a d o r X a u , x a u . V. XAU.

1^ d e dicho Museo, n u e s t r o q u e r i d o ami-

g g > g o el sabio acústico Mr. Víctor-Carlos
Mabillón. «Schalmey.—Es la especie
d e oboe llamado por Mersenne haidbois de
Poitou (oboe de P o i t u ) . T i e n e la l e n g ü e t a cu-
b i e r t a con u n a c á p s u l a s e m e j a n t e á la del cro-
 511 DICCIONARIO TÉCNICO
X e l a m l a - V. XALEMIA.
X e l e m l a . V. XALBMTA.
X e n o r p h i c a . Clavicordio de a r c o c o n t i n u o in-
v e n t a d o por Roelling d e V i e n a á fines del si-
glo p a s a d o . És o t r a v a r i a n t e de la aplicación
de u n cilindro r e s i n a d o , q u e frota las cuer-
das p a r a o b t e n e r sonidos como los q u e produ-
ce d i r e c t a m e n t e el a r c o .
X i l a n d r e . I n s t r u m e n t o de m a d e r a q u e se per-
c u t í a con dos martillos de h i e r r o , u s a d o por
los g r i e g o s p a r a s e ñ a l a r al p u e b l o la h o r a de
las funciones públicas.
Xilofón, xilófono, xylophone, olaqaebois
(fr.)., s i l o f o n o (it.), s t r o h f i e d e l ó s t r o -
fidel h o b z a r m o n i c a , (al.), l i g n e u m p s a l -
t e r l u m (lat.), e t c . I n s t r u m e n t o autófono de
e n t o n a c i o n e s d e t e r m i n a d a s , como el Xylocor-
deon, Echelettes y otros por el estilo, compues-
to de listones de m a d e r a de proporciones g r a -
d u a d a s enfilados por medio de cordones y se-
p a r a d o s u n o s de otros por u n n u d o , u n a p e r a
de vidrio ó u n a simple l a z a d a . P e r c ú d e n s e
los listones por medio de pequeños martillitos
de m a d e r a .
S a i n t - S a e n s dio c i e r t a i m p o r t a n c i a á este
i n s t r u m e n t o i n t r o d u c i é n d o l o en snDaiíza ma-
cabra en la c u a l produjo por medio del Xilo-
fón u n efecto pintoresco a d e c u a d o al a s u n t o
de la Danza. K a s t n e r escribió a l g u n a s p á g i -
n a s i n t e r e s a n t e s al h a b l a r del Xilofón en su
curioso estudio sobre las Danses des morts.
X i l ó f o n o . V. XILOFÓN.
X i l o g r a f í a . Impresión tipográfica con p l a n c h a s
de m a d e r a l a b r a d a s . — E l g r a b a d o en m a d e r a .
X i l o g r á f i c o . L a p e r t e n e c i e n t e á la xilografía.
X l l o m e l o d i c o u . Y . XILOMELODICOH.
X t l o m e l o d i c o r ó x i l o m e l o d i c o n . Especie de
a r m ó n i c a i n v e n t a d a en 1848 por N á t e r , de
Berlín.
X i l ó r g a n o . V. XYLORGANON.
DI LA MÚSICA XYL
X i l o r g a n o n . V. XYLORGANON.
X i t a r g a n o n . V. XYLORGANON.
X y l h a r m o n i c o n . V. XYLOSISTRON.
X y l a o o r d e o n . I n s t r u m e n t o compuesto de quin-
ce, v e i n t e y m á s listones de m a d e r a colocados
sobre u n a especie de lecho de rollitos de paja,
q u e p r o d u c e sonidos b a s t a n t e a g r a d a b l e s . Los
listones se h i e r e n por medio de dos b a q u e t a s
u n a en c a d a m a n o . Mrs. Molberg y Spira da-
b a n años a t r á s conciertos de m ú s i c a a r r e g l a -
d a p a r a este i n s t r u m e n t o , q u e o b t u v i e r o n bo-
ga pasajera.
Este i n s t r u m e n t ó , como otros del mismo g é -
n e r o , e r a conocido con el n o m b r e latino de
Ligneum psalterium y en F r a n c i a con el vul-
g a r de Claquebois. L l a m á b a s e en I t a l i a Stic-
cate, en A l e m a n i a Strohfiedel ó Stro-fidel y en
Castilla con el de Ginebra. Introdújose o t r a
v e z en E s p a ñ a y en otras naciones con el pom-
poso n o m b r e greco-latino de Xylocordeon,
q u e r i é n d o n o s h a c e r t r a g a r como invención
m o d e r n a , lo q u e y a e r a conocido y de uso g e -
n e r a l h a c e a l g u n o s siglos.
X y l o p h o n e . (fr.). V. XILOFÓN.
X y l o r g a n on, xilorganon, x i l ó r g a n o , xitar-
g a n o n ó c l a v i o b o e . Es u n a a r m ó n i c a de
siete listones de m a d e r a d u r a y sonora unidos
u n o s con otros por cordones d e l g a d o s , de ma-
n e r a q u e forman u n a especie de escala. El
i n s t r u m e n t o c u e l g a de u n anillo fijo en su ex-
t r e m o superior y se t o c a con u n a b a q u e t a ó
u n m a r t i l l i t o . P o r su sonido y por su construc-
ción es, como la m a y o r p a r t e de sus congé-
n e r e s , u n i n s t r u m e n t o e l e m e n t a l q u e se vé
en las rústicas m a n o s de los campesinos y es-
p e c i a l m e n t e en m u c h o s pueblos salvajes.
X y l o s i s t r o n , x l l h a r m o n l o o n . Instrumento
i n v e n t a d o h a c e a l g u n o s años por U t h e , m u y
parecido al Eufono de Chaldni. V. EUFONO.
X y l o n s t r o n . Especie de p i a n o construido en
1807 por U t h e .
Y a , y u , k o u ó u . I n s t r u m e n t o d e percusión chi-
n o formado de u n a caja de m a d e r a con u n a
serie de listones q u e se g o l p e a n con u n m a r -
tillo como el claquebois.
Y a k ó u . Tamborcillo chino.
Y á m b i c o . Lo p e r t e n e c i e n t e al pié yambo.
Y a m b o . Pió de verso g r i e g o y l a t i n o , q u e cons-
t a d e u n a silaba b r e v e y o t r a l a r g a .
Y a n g . V. GONG, GONGGON Ó TAM-TAM.
Y a n k e e d o o d l e . (ing.). C a n t o nacional de los
Estados Unidos d e A m é r i c a . El n o m b r e de
yankee fué a d o p t a d o por los ingleses p a r a e x -
p r e s a r su a n t i p a t í a á los pobladores d e a q u e l
país. E r a el n o m b r e de u n n e g r o .
Y a n g - k i n . I n s t r u m e n t o chino l l a m a d o por F e -
tis, Tseng ó Tsang. El Yank-kin ó Kin de los
estranjeros es u n a caja sonora l l a n a en forma
de t r a p e z o i d e , m o n t a d a con c a t o r c e c u e r d a s
dobles de l a t ó n . Dos l a r g o s puentecillos l a b r a -
dos o c u p a n t o d a la superficie d e la t a p a d e
r e s o n a n c i a y se colocan casi p a r a l e l a m e n t e á
los lados del t r a p e z o i d e . L a s c u e r d a s dobles
del o r d e n i m p a r se a p o y a n sobre la a r i s t a del
p u e n t e c i l l o de la d e r e c h a y p a s a n por debajo
del p u e n t e c i l l o d e la i z q u i e r d a y viceversa las
c u e r d a s dobles del o r d e n p a r .
Y a n t r a - k o s h a . G o n g indio compuesto de u n
simple disco d e b r o n c e . Como e l K a n s a r a ( V é a -
se e s t a p a l a b r a ) se u s a e n las c e r e m o n i a s d e
los templos, d u r a n t e la a d o r a c i ó n .
Y a r a v í . T o n a d a triste de los Indios del P e r ú y
. de los llanos d e V e n e z u e l a , q u e se a c o m p a ñ a
con la quena.
Y e m a d e l b a i l e ( E s t a r e n l a ) . F r a s e familiar.
N o t a al q u e se q u i e r e i n t r o d u c i r en el mejor -
l u g a r , en c u a l q u i e r j u n t a ó c o n c u r r e n c i a .
Y e m a d e l d e d o . L a p a r t e q u e e s t á en la p u n t a
d e él, c o n t r a r i a al d e d o . -
Y e - y i n . Violin chino.
Y g d a l . C a n t o j u d a i c o q u e d a t a del siglo x v . Es
u n a de las melodías t í p i c a s calificadas e n t r e
las d e segunda clase ó no consagradas. El ti-
po d e e s t a melodía, con sus e n t o n a c i o n e s e x -
c é n t r i c a s y su a u s e n c i a de t ó n i c a y , s o b r e
todo, de cadencia, es asiático p u r o , s e g ú n ' p a -
rece.
Y i n . V. GONG, GONGGOM Ó TAM-TAM.
Y o . Vid. lo dicho e n los a r t í c u l o s QUENA, SIAKU-
HAOHI, L U , T Y , e t c .
Y o l e a s . N o m b r e d e los h i m n o s y fiestas dedica-
das á H é r c u l e s y á Yolao.
Y o t s n - d a k e . C a s t a ñ u e l a s e m p l e a d a s por los
pordioseros d e J e d o ( J a p ó n ) . Son dos discos
de m a d e r a d u r a q u e se chocan u n o c o n t r a
otro y se m a n t i e n e n en u n a posición c o n v e -
n i e n t e por m e d i o d e u n a t i r a d e l a t ó n d o b l a -
do como u n m u e l l e .
Y o n - k i n n . V. YUE-KIN.
 513 D I C C I O N A R I O
Y o u n g . T a m b o r japonés.
Yout-koom. V. YUE-KIN.
Yu. V. CHENG y, a d e m á s , YA, YU, KOU Ó IT.
Yue-kin, y o u - k i n n ó y o n t k o o m . Instrumento
chino llamado por los ingleses Moon guitar,
g u i t a r r a l u n a r . Cajft sonora discoide c u y a s dos
t a b l a s se a j u s t a n á u n aro como el del p a n -
d e r o . T i e n e dos c u e r d a s dobles de seda, q u e
se afinan en fa-fa, do-do (desdo el fa primer
espacio de la clave de sol). Fetis dá á este ins-
t r u m e n t o el n o m b r e de Chicara de Benares.
Y u n - l o ó y u n - l u . El Yunlu chino y el Kromong
de J a v a figuran e n t r e los i n s t r u m e n t o s com-
puestos de u n n ú m e r o v a r i a b l e de discos de
metal ó gongs colocados en u n a r m a z ó n espe-
cial. El a r m a z ó n del Yun-lo se c o m p o n e de
diez c u a d r o s r e c t a n g u l a r e s distribuidos en tres
T É C N I C O D E L A M Ú S I C A YUN
hileras. En cada c u a d r o so suspende por me-
dio de cordoncillos do seda u n a plaea de bron-
ce l i g e r a m e n t e doblada por los bordes. A u n -
q u e las placas son de i g u a l diámetro v a r í a n
de espesor y esta c i r c u n s t a n c i a p e r m i t e afinar-
las á u n tono d e t e r m i n a d o .
E m p l é a s e el Yun-lo p a r a las ceremonias del
culto bttdhista.
Y u n - l u . V. YUN-LO.
Y u n q u e . Los y u n q u e s del Dios Vulcano h a n te-
nido cierta significación p a r a los historiadores
candidos que han p r e t e n d i d o hallar en hechos
n a t u r a l e s la invención del a r t e de la música.
Se ha d i s p u t a d o largo y tendido sobre los y u n -
ques do Vulcano y sobro los sonidos q u e pro-
d u c í a n , t o d a una. escala diatónica, n a d a me-
nos. El y u n q u e ó u n a combinación de y u n -
ques, h a tenido aplicación en música en el coro
ele g i t a n o s d é l a ópera de Verdi, II Trouatore.
Z a g o u f . N o m b r e de u n a flauta etiope de la cual
h a y ejemplares de tres y de seis a g u j e r o s .
T i e n e cierta a n a l o g í a con el Kay á r a b e . V .
además K W E T Z .
Z a m a c u e c a . Baile p o p u l a r de Chile y de todo el
Pacifico. L a m u j e r y el h o m b r e del pueblo lla-
mado roto, frente á frente, con u n p a ñ u e l o
c a d a c u a l en la m a n o , q u e a g i t a n con g r a c i a
en el aire, v a n d a n d o v u e l t a s con u n paso
m u y s e m e j a n t e á la habanera, la sonrisa en
los labios, c i m b r e a n d o s u a v e m e n t e el c u e r p o .
A c o m p á ñ a s e c o m u n m e n t e con la g u i t a r r a
c u y a s c u e r d a s pulsa en u n r a n c h o a l g ú n roto,
el g u a p o de los Andes.
Z a m b a . D a n z a de la r e p ú b l i c a A r g e n t i n a y de
Chile. Consiste en u n a serie de figuras q u e los
d a n z a n t e s c o m b i n a n con u n p a ñ u e l o en la
m a n o . Es en movimiento lento en compás de
6 por 8.
Z a m b a p a l o . Danza y cantar antiguo.
Z a m b o m b a . I n s t r u m e n t o rústico, usado por el
pueblo especialmente por N a v i d a d y R e y e s ,
formado con u n a piel r o d e a d a á la boca de
u n a vasija ú otro r e c i p i e n t e por el estilo y en
él u n palo, u n listón r e d o n d e a d o ó u n a c a ñ a ,
q u e m o v i d a con la m a n o p r o d u c e u n sonido
hueco y fuerte, pero desapacible y áspero.
Z a m b o u g n a . N o m b r e lemosin de la Cornamusa
V . además C H I N F O N I A .
Z a m b r a . A n t i g u a d a n z a de los moros españoles
que se b a i l a b a , s e g ú n C o v a r r u b i a s , al son de
d u l z a i n a s y flautas.—El t a ñ i d o p a r a dicho
b a i l e . — M e t a f ó r i c a m e n t e : a l g a z a r a , bulla y
r u i d o de m u c h o s — Z a m b r a , según G ó n g o r a ,
es, t a m b i é n , el n o m b r e del músico de z a m b r a
ó el q u e t o c a la z a m b r a . En este sentido lo usó
escribiendo: «Toque el zambra la x a b e b a » .
Opinamos, con C o v a r r u b i a s , q u e es zambra
u n a danza morisca. Son decisivos los siguien-
tes ejemplos de n u e s t r o r o m a n c e r o :
« A b i n d a r r á e s y Muza
y el r e y Chico de G r a n a d a ,
g a l l a r d o s e n t r a n vestidos
p a r a bailar u n a z a m b r a »
«Después q u e con alboroto
pasó el bailar de la zambra».
«Haciéndose a c a t a m i e n t o ,
las dos majestades a l t a s
asiento piden al p u n t o
q u e y a la zambra tocaban».
Gines P é r e z de H i t a describía en estos tér-
minos la d a n z a morisca: «Pues como se halló
allí, danzó la zambra con Zaida; y estando
d a n z a n d o asidos de las m a n o s , como es cos-
t u m b r e en a q u e l baile, no pudo refrenarse
G a z u l t a n t o con el demasiado a m o r q u e á
Zaida t e n i a , q u e al tiempo q u e a c a b ó de dan-
zar no la a b r a z a s e e s t r e c h a m e n t e .
Zambra (Músico de). V. ZAMBRA.
Z a m p h o n i a . V . CHINFONIA.
Zampogna. V. TIBIA UTRICULARISV CORNAMUSA.
Z a m p o g n a a d u e b o c c h e . (it.). I n s t r u m e n t o
pastoril de los d á b n a t a s , construido de u n a
sola pieza de m a d e r a en la cual se obtienen
dos c o l u m n a s de aire por dos taladros p a r a l e -
los. U n a a b e r t u r a l o n g i t u d i n a l practicada en
 515 D I C C I O N A R I O T É C N I C O D B LA M Ú S I C A
medio del i n s t r u m e n t o , á p a r t i r d e la e x t r e m i -
d a d inferior hasta-el tercio de su l o n g i t u d , lo
divide en dos r a m a s distintas: la de la d e r e c h a
t i e n e c i n c o ' a g u j e r o s laterales y c u a t r o la d e
la i z q u i e r d a . Los a g u j e r o s , q u e se hallan en
c o r r e s p o n d e n c i a con a m b a s r a m a s , p u e d e n ce-
r r a r s e á la vez por la p r i m e r a f a l a n g e de los
dedos. L i g e r a m e n t e desafinados p r o d u c e n u n a
especie de trémolo q u e es m u y del g u s t o d e
los campesinos d á l m a t o s .
L a construcción de este i n s t r u m e n t o t i e n e
m u c h o s p u n t o s de contacto con la flauta armó-
nica de los siglos x v i i y x v m , tan difundida
por la E u r o p a occidental q u e e r a c u l t i v a d o
por las mismas d a m a s .
L a flauta armonica difiere de la zampogna
a due bocche en q u e en la p r i m e r a los a g u j e -
ros l a t e r a l e s correspondientes p r o d u c e n ento-
n a c i o n e s afinadas en i n t e r v a l o de t e r c e r a .
Z a m p o g n a d i c a n n a , (it.). F l a u t a d e c a ñ a .
Simple t u b o de c a ñ a provisto do cinco a g u j e -
ros l a t e r a l e s .
Z a m p o g n a s e m p l i c e , (it.). F l a u t a sencilla,
c o m p u e s t a de u n t u b o de m a d e r a t a l a d r a d o
l a t e r a l m e n t e por seis a g u j e r o s .
Z a m p o g n a r i , (it.). ZAMPOGNATORI, (it.)
Z a m p o g n a t o r i ó z a m p o g n a r i , (it.). N o m b r e
d e los músicos a m b u l a n t e s tocadores d e ZAM-
POGNA ó C o r n a m u s a , llamados i m p r o p i a m e n t e
PiFFKRARi q u e significa tocadores d e PÍFAKO
ó PÍFANO.
Z a m p o g n e . N o m b r e francés i t a l i a n i z a d o de la
cornamusa italiana llamada zampogna.
Z a m p o g n e t t a . (it). D i m i n u t i v o de zampogna,
n o m b r e i t a l i a n o de la cornamusa.
Z a m p o n a . No c o r r e s p o n d e siempre este n o m b r e
al i n s t r u m e n t o llamado en i t a l i a n o zampogna
ó c o r n a m u s a sino q u e se aplica, g e n e r a l m e n -
te, á la flauta pastoril ó caramillo, q u e figura
como propio de la v i d a t r a n q u i l a y a g r e s t e
con q u e la poesia describe la del c a m p o y la
de'los p a s t o r e s .
Z a m r , z a m y r , z n r n a ó z o u r n a . Corresponde
este i n s t r u m e n t o do l e n g ü e t a doble, m u y di-
fundido en T ú n e z y en los pueblos de la Per-
sia y del E g i p t o , á n u e s t r a tipica dulzaina.
Los zamr lo mismo q u o los Gheteh, especie d e
dulzaina egipcia se e m p l e a n siempre á p a r e s :
—uno d e los dos i n s t r u m e n t o s e j e c u t a la melo-
día y el otro sostiene la misma n o t a en p e d a l
continuo.
H a y v a r i a s especies de zamr do distintos ta-
m a ñ o s , la zamr, el-soghagr p e q u e ñ a dulzaina
y la zamr el-kebyr, gran zamr ó guaba (gran-
de dulzaina).
L a l e n g ü e t a doble de la zamr se i n t r o d u c e
t o d a en la b o c a de m a n e r a q u e los labios se
a p o y e n sobre la p e q u e ñ a placa d e h o j a l a t a ,
q u e e n casos se suple con u n a m o n e d a a g u j e -
r e a d a , c u y a p l a c a se coloca en el p u n t o de
a r r a n q u e de l e n g ü e t a .
Z a m r - e l - k e b y r . D u l z a i n a g r a n d e de los paises
m u s u l m a n e s . El t a l a d r o de este i n s t r u m e n t o
es cónico. T i e n e siete a g u j e r o s y en la p a r t e
o p u e s t a u n a g u j e r o único colocado en el es-
pacio comprendido e n t r e el sexto y el séptimo
ZAR
de los d e l a n t e r o s . L a l e n g ü e t a d e la zamr se
a d a p t a á la c a b e z a de u n a especie de cuello
m o v i b l e q u e se i n t r o d u c e en el c u e r p o del ins-
t r u m e n t o d e m a n e r a q u e en u n caso p u e d e n
s u p r i m i r s e los a g u j e r o s 6.°, 7." y 8."
P r o d u c e n u e v e sonidos en tono de si m a y o r ,
si-do-re-mi-fa-sol-la-si-do (desde el si e n c i m a
del p e n t a g r a m a de la c l a v e de Fa).
Z a m r e l - s o g h a y r . D u l z a i n a p e q u e ñ a de los
paises m u s u l m a n e s en u n todo a n á l o g a á la
l l a m a d a Zamr el kebyr. P r o d u c e la susesíón
de sonidos sol - la - si - do - re • m i- fa - sost. - sol-la
(desde el sol s e g u n d a l í n e a de la clave de este
nombre).
Zamr persa. Y. ZOURNA.
Z a n f o n i a . V . CHINFONIA.
Z a n f o r g n a , c e n n a m e l l a , c i a r a m e l l a . (it.).
Es el i n s t r u m e n t o q u e se s u e n a con la boca,
llamado Birimbao. Guimbarda, etc.
Z a n g a r r e a r . E s t a r t o c a n d o ó rasg-ueando en la
g u i t a r r a , sin a r t e .
Z a n k o n l a h . Crótalos con sonajas usados en
Persia.
Z a n z a ó z a n z e . I n s t r u m e n t o de percusión de
los salvajes del África c o m p u e s t o d e u n a por-
ción de tallos d e c a ñ a do distintos t a m a ñ o s ,
q u e se g o l p e a n con u n a b a q u e t a .
Z a n z a d e l C o n g o . Especie de armónica com-
p u e s t a d e d i e z l á m i n a s metálicas q u e , coloca-
das en u n a especie de caja de r e s o n a n c i a , vi-
b r a n por la presión de los dedos.
Zanze. V. ZANZA.
Z a p a t e a d o . Baile q u e se e j e c u t a b a , o r d i n a r i a -
m e n t e , sólo por u n a m u j e r con m o v i m i e n t o s
a p r e s u r a d o s de los pies t a c o n e a n d o , como cu
el llamado bailo inglés, al compás de la
m ú s i c a y m a n e j a n d o con g r a c i a , al mismo
tiempo, las p u n t a s de la m a n t i l l a . El a i r e do
esta d a n z a a c o m p a ñ a d a de c a n t o y g u i t a r r a s
es en compás d e /„ presto, m a r c a d o á dos
s
tiempos, el s e g u n d o m u y a c e n t u a d o .
Z a p a t e a r . Golpear con los z a p a t o s . — A c o m p a -
ñ a r el baile zapateado d a n d o golpes en las
m a n o s y a l t e r n a t i v a m e n t e con ellas en los
pies, s i g u i e n d o el compás del b a i l e .
Z a p a t e o d e l m o n t e . Baile de g u a j i r o s de la isla
d e Cuba especie de zamacueca en compás
de G/g cu m o v i m i e n t o a n i m a d o c u y o compás
a l t e r n a p e r i ó d i c a m e n t e con u n compás de tres
tiempos. (*/,) m u y a c e n t u a d o s .
Z a r a b a n d a , s a r a b a n d a (it.), s a r a b a n d e (fr.),
s a r a b a n d . (ing.). A n t i g u o c a n t o y baile po-
p u l a r español de u n c a r á c t e r vivo y gracioso
en m e d i d a d e tres tiempos. R e m ó n t a s e , s e g ú n
p a r e c e , al siglo x n . M i e n t r a s la Zarabanda
se c o n c r e t ó á los regocijos privados siguió su
uso e n t r e la p l e b e , pero luego q u e se i n t r o d u -
jo on el t e a t r o , al p a r e c e r á fines del siglo x v i ,
se corrompió y los hombres serios y las m u j e -
res h o n e s t a s a l z a r o n u n grito do a n a t e m a
c o n t r a el bailo y c o n t r a las canciones y j á -
caras q u e a l t e r n a b a n con el baile, el c u a l e r a
por demás lúbrico. Esto obligó al Consejo de
Castilla á prohibir con s e v e r a s p e n a s el q u e
ZIN DICCIONARIO TÉCNICO
se c a n t a s e y bailase la Zarabanda y y a a n t e s
el c é l e b r e P. M a r i a n a h a b í a a n a t e m a t i z a d o el
tal baile, q u e fué r e e m p l a z a d o cu el t e a t r o
por la tonadilla, de la cual vino la zarzuela.
Z a r a m b e q u e ó z a r a n b e q u e . Tañido y danza
m u y a l e g r e y bulliciosa, la c u a l es f r e c u e n t e
e n t r e los n e g r o s . M a r i a n o Soriano F u e r t e s
r e p r o d u c e en su Historia de la Música Espa-
ñola (Música del tomo I I I ) u n Zarambeque
c a n t a d o y b a i l a d o en la L o a de la Comedia
Las Amazonas, e s t r e n a d a en Madrid en 7 de
F e b r e r o d e 1655.
Zaranbeque. V.ZARAMBEQUE.
Z a r z u e l a . R e p r e s e n t a c i ó n escénica española en
la q u e a l t e r n a , como en la ópera-cómica fran-
cesa, el c a n t o con la. d e c l a m a c i ó n . D e b e con-
siderarse como u n a transformación de la an-
t i g u a Tonadilla ix la cual s u b s t i t u y ó sin q u e
se perdiese en u n principio la afición ¡i este
g é n e r o do espectáculo. So creyó un tiempo
q u e e n s a n c h a n d o las formas de la Zarzuela
podía l l e g a r s e á la creación de la ó p e r a na-
cional. P e ñ a y Goñi h a s e ñ a l a d o bien esta
imposibilidad diciendo q u e «la z a r z u e l a g i r a
en ó r b i t a más modesta; q u e no p r e t e n d o en-
c e r r a r en sus manifestaciones la individuali-
dad musical de toda u n a nación», p o r q u e ,
«en este todo nacional q u e la ópera a b a r c a ,
la z a r z u e l a se c o n t e n t a con u n a p a r t e » , y
esto á pesar de h a b e r podido l o g r a r , l e v a n t a r
u n t a n t o , no la ópera, sino la zarzuela, pro-
p i a m e n t e t a l . La aparición de la zarzuela
d a t a del a ñ o 162<S, s e g ú n p a r e c e , allá c u a n d o
las fiestas y p a s a t i e m p o s c o r t e s a n o s del m á s
g a l a n t e de los A u s t r i a s , proporcionaban tan
deleitosa e x i s t e n c i a al entonces r e y de Espa-
ñ a . L a p r o x i m i d a d al real sitio del P a r d o do
u n a casa de campo llena de z a r z u e l a s , llama-
da la zarzuela, p r o p i e d a d del C a r d e n a l Infan-
te Don F e r n a n d o , c e n t r o d e favoritas y cor-
tesanos, y el i n a u g u r a r s e - alli en a q u e l l a
fecha u n a serie de funciones con el e s t r e n o
.de u n a r e p r e s e n t a c i ó n en dos j o r n a d a s , t i t u -
lada, El jardín de Falerina, á c u y a l e t r a es-
crita por D . P e d r o Calderón de la B a r c a ,
i n t e r m e d i ó a l g u n o s n ú m e r o s de música el
maestro J u a n Risco, fueron motivo d e q u e en
lo sucesivo se conociera en esta t i e r r a con
aquella e s t r a m b ó t i c a d e n o m i n a c i ó n , las com-
posiciones t e a t r a l e s en c u y o desarrollo alter-
n a r o n , desde e n t o n c e s , lo h a b l a d o con lo
en n lado.
Z a r r a b e t e . V . CIIINFONÍA.
Z e n b a z . P a n d e r e t a del T u r k e s t a n . V.DOUTARA.
Zendje. Tambor árabe.
Z e i t i a n . Modo á r a b e d e r i v a d o del Irak en c u a n -
to á su primer t e t r a c o r d i o : modificado el
s e g u n d o , e l e v a n d o un semitono la s e g u n d a
c u e r d a , produce u n sol sostenido en u n a
escala q u e t i e n e por b a s e la n o t a re.
Z e n g o s . N o m b r e de la (lauta doblo ó c o n j u n t a
de los «-riegos.
Zezé. V. BANJO.
Z i l ó z i l l . N o m b r e s do u n a clase de címbalos
del Oriente.
Z i l o r g a n o . Asi escribe este n o m b r e el P-. Tosca
- 516
en su Tratado, de Música (Valencia, 1710) y
en estos términos e x p l i c a su construcción.
«El Zilorgano se compone de u n a s varillas ó
sean cilindros ó p a r a l c p i p e d o s , formados de
m a d e r a sólida y sonora, ó t a m b i é n do b a r r o
q u e no esté m u y cocido: estas varillas se dis-
ponen sobre u n a caja c ó n c a v a , de s u e r t e q u e
descansen sobre dos hilos de a l a m b r e : pónose
p a r a tañerlos u n teclado q u e c a d a tecla t e n g a
u n martillito p e q u e ñ o d e la misma m a t e r i a
de las varillas, p a r a q u e hiriendo con los
dedos las teclas h i e r a n éstas con el dicho
martillito las varillas »
Z i l l . V. Ziu.
Z i m b a l e ó c i n i b a l e . T r o m p e t a del siglo xi
modificada por a l g u n o s accesorios q u e le
d a b a n u n t i m b r e algo distinto de la t r o m p e t a
ordinaria.
Z i m b a l o n . N o m b r e h ú n g a r o del tympanon, en
latín cijmbalum. Es el i n s t r u m e n t o indispon-
sable de las o r q u e s t a s do los tziganos h ú n g a -
ros, el i n s t r u m e n t o de sonidos v i b r a n t e s como
chispas propio de las Czardas y o t r a s compo-
siciones c a r a c t e r í s t i c a s de su r e p e r t o r i o . No
desconocían los o r i e n t a l e s este i n s t r u m e n t o
c u l t i v a d o por los i n a g y a r e s eon v e r d a d e r a
pasión. Es u n v e r d a d e r o tympanon perfeccio-
n a d o y provisto de a p a g a d o r e s . El zimbalon
.posee a c t u a l m e n t e una. escala c r o m á t i c a de
c u a t r o o c t a v a s cuyos i n t e r v a l o s se t e m p e r a n
como los del p i a n o . L a s c u e r d a s del zimbalon
se h i e r e n por medio de u n mazillo ligero de
m a d e r a , q u e el e j e c u t a n t e t i e n e en c a d a
m a n o y con los c u a l e s e j e c u t a t o d a clase de
melodías y figuraciones v a r i a d í s i m a s de es-
calas, arpegios, trinos y h a s t a acordes de
c u a t r o y m á s sonidos, a r p e g i a d o s t a n r á p i d a -
mente que parece suenan simultáneamente.
L a prolongación del sonido se o b t i e n e , lo
mismo q u e en la m a n d o l i n a , la b a n d u r r i a y
la c i t a r a , por la r e p e r c u s i ó n rapidísima de la
misma n o t a , p r o c e d i m i e n t o q u e se i n d i c a por
el signo .
Liszt h a t r a d u c i d o a d m i r a b l e m e n t e todos
los rasgos típicos del zimbalon en su o b r a
m a g n a las Rapsodias Húngaras, la o b r a
m a e s t r a , quizá, de t o d a su producción y la
q u e mejor c o n s e r v a r á y p r e c o n i z a r á la f a m a
de su n o m b r e .
Z i m b e l . (al.). Címbalo.
Z i n c k e . N o m b r e a l e m á n de la corneta (V. esta
voz), g é n e r o de i n s t r u m e n t o s de e m b o c a d u r a ,
cromáticos, con a g u j e r o s l a t e r a l e s y con lla-
ves ó sin ellas. L l á m a n s e en a l e m á n Zincken,
en francés cornets á bouquin, e n i t a l i a n o cor-
neta. H a b í a dos especies de Zincken, rectas
y d o b l a d a s , e n c o r v a d a s ó tuertas, como se
decia a n t i g u a m e n t e en E s p a ñ a .
Las Zincken r e c t a s (gerade Zincken ó stilte
Zincken, en i t a l i a n o vornetti diritti ó corneta
muti, en castellano cornetas rectas ó cornetas
mudas) t e n í a n o r d i n a r i a m e n t e formada la
e m b o c a d u r a de la prolongación del mismo
c u e r p o del t u b o .
Las Zincken e n c o r v a d a s ó tuertas(Krumme
Zincken, en i t a l i a n o cornetti curvi) se forma-
b a n de dos piezas de m a d e r a en las c u a l e s se
v a c i a b a la m i t a d del c a n a l en el q u e v i b r a b a
la c o l u m n a de a i r e y c u y o d i á m e t r o i b a a u -
m e n t a n d o p r o g r e s i v a m e n t e desde l a emboca-
 DB LA
d u r a h a s t a la p a r t e inferior del i n s t r u m e n t o .
So j u n t a b a n por medio de cola las dos piezas
y se c u b r í a n por la p a r t e e x t e r i o r con b a d a n a
ó c u e r o : de a q u í el n o m b r e de c o r n e t a s n e -
g r a s . V. C O R N E T A S B L A N C A S Y N E G R A S . L a s
boquillas de las Zincken e n c o r v a d a s e r a n d e
m a d e r a , de a s t a ó de marfil, y se a d a p t a b a n
por medio de u n a especie de tudel á la e x t r e -
m i d a d superior del t u b o .
Ambos g é n e r o s de i n s t r u m e n t o s , lo mismo
las c o r n e t a s rectas q u e las tuertas, e s t a b a n
t a l a d r a d o s por siete a g u j e r o s , seis en la p a r t e
a n t e r i o r y el séptimo colocado cerca de la
boquilla, en la p a r t e o p u e s t a . C u b r í a n s e ó
c e r r á b a n s e los tres primeros con el a n u l a r , el
medium y el index de la m a n o d e r e c h a , y los
c u a t r o s i g u i e n t e s por el a n u l a r , el medium,
el índice y el pulgar de la m a n o i z q u i e r d a . A
veces los e j e c u t a n t e s i n v e r t í a n la posición de
las m a n o s .
A principios del siglo x v n las Zincken ale-
m a n a s c o n s t a b a n de los tres individuos si-
guientes:
1.° L a kleín Zinck (limite g r a v e , desde el
« ¿ p r i m e r a . l i n e a clave de sol).
2.° L a Zinck o r d i n a r i a (limito g r a v e , á la
q u i n t a inferior de la p r e c e d e n t e ) .
3.° El grand Zinck, Cornon ó Corno-torto
(limite g r a v e , á la q u i n t a inferior de la pre-
cedente).
En F r a n c i a la familia se componía de los
ejemplares s i g u i e n t e s :
1.° Tiple (Jimite g r a v e , como la Zinck
ordinaria alemana).
2.° Contralto (limite g r a v e , á la s e g u n d a
inferior de la p r e c e d e n t e ) .
3.° T e n o r (límite g r a v e , como l a grand
Zinck).
4.° Bajo (límite g r a v e , á la q u i n t a inferior
de la p r o c e d e n t e ) .
Los ejemplares 2.°, 3 y 4.° t e n í a n á veces
0
u n a l l a v e a b i e r t a con c u y o c i e r r e , prolon-
g a n d o el t u b o , se o b t e n í a el i n t e r v a l o de u n
tono d e s c e n d e n t e .
El serpentóni asociábase á la familia de
corn-tas sin d u d a p o r q u e su sonoridad e r a
del todo conforme á la de estos i n s t r u m e n t o s
p o r q u e su construcción e s t a b a b a s a d a en u n
principio acústico c o m ú n .
Z i n c k e n ( G e r a d e ) . V. ZINCKB.
Z i n c k ( G r a n d ) , C o r n o n ó C o r n o - t o r t o . Véa-
se Z I N C K i<>.
Z i n c k e n ( K r u m m e ) . V. ZiNCKif.
Z i n c k e n ( S t i l l e ) . V. ZINCKB.
Z i n c k O r d i n a r i a . V. ZINCKE.
Z i n c k ( K l e i n ) . V. ZINCKB.
Z i n c o g r a f í a . A r t e q u e consiste en imprimir
dibujos, música, e t c . , r e e m p l a z a n d o la p i e d r a
litogràfica por el z i n g .
Z i n c o g r a f i a r . I m p r i m i r por medio del z i n g .
Z i n g a n a . (it.). Especie de cancioncilla p o p u l a r
llamada, también, zingaresca.
Z i n g a r e s c a , (it.). Poesia q u e c a n t a n las más-
c a r a s con disfraces de g i t a n o , r e p r e s e n t a d o s
cómicamente.
F i n g a r e s e ( A l l a ) ó a l l a z i n g a r e s c a , (it.).
I m i t a n d o el estilo de las m a s c a r a d a s y c a n t o s
gitanescos.
MÚSICA ZOR
Z i r o z i r o . (it.) M a n e r a v u l g a r d e ridiculizar el
sonido i n g r a t o de u n violín tocado por u n
aprendiz.
Z l t h e r . N o m b r e a l e m á n del psaltére ó ciiliare
horizontde francesa. Caja r e c t a n g u l a r de ma-
d e r a con u n m a n g o estrecho de é b a n o dis-
puesto en el costado derecho en dirección de
la l o n g i t u d de la caja. Sobre la caja se colo-
can n u e v e c u e r d a s dobles y dos c u e r d a s sobre
el m a n g o , c u y a s afinaciones se c o m b i n a n
s i g u i e n d o el orden de t r a s t e s t r a z a d o en el
m a n g o . Estas dos c u e r d a s dobles, metálicas,
e j e c u t a n la p a r t e . c a n t a n t e por medio de u n
plectro y las o t r a s , de t r i p a , el a c o m p a ñ a -
miento.
Z l t h e r a l e m a n a . L a l l a m a d a a c t u a l m e n t e cita-
ra alemana d e r i v a del psalterio greco-roma-
no. Quedó e s t a c i o n a d a h a s t a mediados d e l .
siglo pasado, q u e adquirió los honores de
i n s t r u m e n t o nacional en A u s t r i a y la B a v i c r a .
T e n i a d u r a n t e el siglo pasado doce c u e r d a s ,
c u a t r o d e s t i n a d a s á la p a r t e melódica y las
r e s t a n t e s al a c o m p a ñ a m i e n t o . E n la a c t u a l i -
dad t i e n e 28, q u e se afinan de u n a m a n e r a
b a s t a n t e excepcional por orden de q u i n t a s
• a s c e n d e n t e s y d e s c e n d e n t e s . Las c u a t r o pri-
m e r a s se d e s t i n a n á los c a n t á b í l e s , las doce
s i g u i e n t e s al a c o m p a ñ a m i e n t o y las otras
doce á los bajos.
Z l t h e r p l a n . Especie de c í t a r a c o n s t r u i d a en
1851 por H u t h e r , de Viena. El m a n g o de este
i n s t r u m e n t o está p e g a d o á la caja a r m ó n i c a .
Z i t t y . Musette india. El t u b o , colocado en el
odrecillo correspondiente, t i e n e siete a g u j e r o s .
Z n o n d j . Címbalos á r a b e s .
Z ó c a l o . Aislador de cristal ó de p o r c e l a n a en
forma de g r u e s o disco, q u e se coloca debajo
de c a d a u n a de las ruedecillas del p i a n o con.
objeto de o b t e n e r t o d a la r e s o n a n c i a posible.
Z o p p a . Voz i t a l i a n a q u e viene de zoppo y sig-
nifica cojear, r e n q u e a r , etc. Usase en las lo-
cuciones alia zoppa, esto es, sincopar, sinco-
p a n d o , ejecución sincopada ó en sincopas, e t c . ,
contrappunto alia zoppa, c o n t r a p u n t o en sin-
copas.
Z o p p a ( A l i a ) , (it.). V. Z O P P A .
Z o p p a ( C o n t r a p p u n t o a l i a ) , (it.).
Z o r o n g o . A n t i g u o a i r e español d é d a n z a y can-
to q u e t i e n e a l g u n a afinidad con el Paño
moruno. Escribíase en tono m e n o r , en compás
de /„. Los pasos de este baile se d i r i g í a n ,
3
alternativamente, hacia adelante y hacia
a t r á s , al son del a i r e y en m o v i m i e n t o m u y
vivo.
Z o r t z i c o . A i r e característico p o p u l a r de las pro-
vincias v a s c o n g a d a s , especie de d a n z a de
v u e l t a s en r u e d a q u e se a c o m p a ñ a con la
chistua y el tamboril.—El c a n t o p o p u l a r sobre
el m o v i m i e n t o de este a i r e q u e suele escribir-
se en •/,, originalísima combinación de com-
pases b i n a r i o - t e r n a r i o s . Sobre este compás
escribíamos en u n a ocasión lo s i g u i e n t e . E n
el circulo de combinaciones rítmicas de tiempo
en q u e se p u e d e n clasificar todos los cantos
p o p u l a r e s , y por e x t e n s i ó n todas las creacio-
nes del a r t i s t a músico, e x i s t e , excepcional-
m e n t e , e n t r e los vascos, i r l a n d e s e s , rusos y
zwo D I C C I O N A R I O T É C N I C O DE DA M Ú S I C A
en .algunos aires populares a l e m a n e s , la ori-
g i n a l combinación del compás á cinco tiem-
pos, llamado Zortzico por los pueblos de la
Vasconia. El sentimiento m u s i c a l y la r e g u -
l a r i z a r o n b i n a r i a ó t e r n a r i a á q u e el oído está
a c o s t u m b r a d o , h a c e n descomponer el com-
pás á cinco tiempos en dos u n i d a d e s a l t e r n a -
das, b i n a r i a y t e r n a r i a , hecho q u e no se h a
inspirado en el principio de la u n i d a d de
tiempo en sentido b i n a r i o ó t e r n a r i o . T a l e s
son, a d e m á s de los ejemplos citados, a l g u n o s
aires p o p u l a r e s á siete tiempos (•'/», '/», etc.),
servios y rusos y , en g e n e r a l , todas las anti-
g u a s melodías runas tílandesas, b a s e de t o d a
la a n t i g u a poesía c a n t a d a , q u e se descompo-
n e n en dos u n i d a d e s a l t e r n a d a s , c u a t e r n a r i a
y ternaria.
Z o u g g a r a h . N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o de los
á r a b e s de Asia y del Egipto q u e c o r r e s p o n d e
á la Cornamusa.
Z o u r n a , z o u r n a y z u r n a ó z a m r p e r s a . Ins-
t r u m e n t o típico de las b a n d a s de oboes ó dul-
zainas persas, c o m p u e s t a s de u n t a ñ e d o r de
zourna, otro de duduki ó u n s e g u n d o t a ñ e d o r
de zourna, y otro de dehol. L a zourna persa
t i e n e ocho a g u j e r o s l a t e r a l e s y o t r o en la
p a r t e posterior, colocado en el espacio com-
prendido e n t r e el séptimo y octavo agujeros
l a t e r a l e s . L a construcción de este i n s t r u m e n -
to os p a r e c i d a á la de la Zamr el kebyr. Vea-'
se este n o m b r e .
Z o u r n a y . V. ZOURNA.
Z u f o l a m e n t o . (it.). El acto de zufolare, silbar.
Z u f o l a r e . (it.). T o c a r el silbato.—Silbar.
Z u f o l a t o r e . (it.). Que silba.
Z n f o l e t t o ó z u f o l i n o . (it.). Silbato p e q u e ñ o .
Z u f o l o . (it.). El acto de silbar, silbo. — I n s t r u -
m e n t o rústico de v i e n t o , construido como u n a
flauta ó u n a trompetilla ó pepitaña.—Especie
de silbato propio de la m a r i n e r í a , q u e p r o d u -
ce u n sonido agudísimo y sirve p a r a d a r
señales de m a n i o b r a s .
Z u f o l o p a s t o r a l e . (it.). N o m b r e dado en la
L o m b a r d i a á la Flauta-Pan, llamada, tam-
bién, organino, fistola pañi, etc.
Z u r n a . V. ZOURNA.
Z u r n a i n d i a . Oboe parecido al Heang-ti chino.
Z u e c a . C a l a b a z a con piedrecillas q u e r e s u e n a n
b a l b u c c á n d o l a de u n lado á otro por medio de
u n bastón t r a n s v e r s a l . Es i n s t r u m e n t o primi-
tivo empleado a n t i g u a m e n t e en a l g u n o s paí-
ses de A m é r i c a .
Z u e c o . Metafóricamente, dejando a p a r t o otras
acepciones, el estilo llano, con alusión á los
zuecos q u e l l e v a b a n los actores a n t i g u o s en
las comedias á distinción de los actores t r á g i -
cos q u e c a l z a b a n el c o t u r n o .
Z u i z a . A n t i c u a d o : la c u a d r i l l a formada con mo-
tivo de a l g u n a ' fiesta ó regocijo público, q u e
518
i b a a r m a d a de súizones ó chuzos, i n s t r u m e n -
tos ruidosos, e t c .
Z u m b a . E n t r e otras acepciones, el c e n c e r r o
g r a n d e . — L l á m a s e así, c o m u n m e n t e , el q u e
lleva u n a c a b a l l e r í a en las r e c u a s .
Z u m b a r . H a c e r ruido ó sonido c o n t i n u a d o y
b r o n c o al modo del q u e se siente en los oídos
c u a n d o se h a introducido en ellos a l g ú n vien-
to ó v a p o r , y asi se dice de ellos, que zumban.
Z u m m a r a h . I n s t r u m e n t o egipcio, flauta pasto-
ril c o m p u e s t a de dos t u b o s reunidos paralela-
m e n t e y dos l e n g ü e t a s de caramillo. C a d a
u n o de los t u b o s , i g u a l e s en t a m a ñ o y longi-
t u d , t i e n e 6 a g u j e r o s l a t e r a l e s colocados en
i d é n t i c a dirección. C u a n d o se t o c a n a m b o s
tubos á la vez, r e s u l t a e n t r e ellos, como en
la zampogna a due bocche, c i e r t a desafina-
ción q u e se manifiesta por u n trémolo y u n
t i m b r e originalisimo poco a g r a d a b l e p a r a
oídos europeos.
Los t u b o s del Zummarah son m u y p a r e c i -
dos á los del Arghoul. V. esta p a l a b r a .
El Zummarah de los p a s t o r e s del E g i p t o
c o m p r e n d e diversos tipos q u e t o m a n el nom-
b r e del n ú m e r o de a g u j e r o s de c a d a ejemplar.
Z u m m a r a h a r b a o n i a . N o m b r e s de la Zumma-
rah de c u a t r o a g u j e r o s .
Z u m m a r a h k h a m s a o n i a . Nombres d e la Zum-
marah de CATIVO agujeros.
Z u m m a r a h s a b a o n i a . N o m b r e s de la Zumma-
rah de siete a g u j e r o s . El t u b o izquierdo de
este espécimen no t i e n e a b e r t u r a inferior, de
m a n e r a q u e el sonido m á s g r a v e se p r o d u c e
por medio del p r i m e r a g u j e r o l a t e r a l . El t u b o
derecho es abierto y sólo dos a g u j e r o s corres-
p o n d e n en la m i s m a dirección de dos de la
izquierda.
Z u m m a r a h s e t t a o n i a . N o m b r e s de la Zum-
marah de seis agujeros.
Z u r r i d o ó z u r r i ó . El sonido b r o n c o , desapaci-
ble y confuso ó sordo como el q u e se p e r c i b e
en los oídos en fuerza de a l g ú n aire i n t r o d u -
cido en ellos.—El r u m o r indistinto q u e resul-
t a de voces d e s e n t o n a d a s q u e se p r o n u n c i a n
confusa y a t r o p e l l a d a m e n t e . — E l golpe sobre
a l g u n a cosa q u e d a origen á este r u i d o .
Z u r r i ó . Lo mismo q u e Zurrido.
Z u r r i r . S o n a r b r o n c o , desapacible y confusa-
m e n t e a l g u n a cosa. Dicese, f r e c u e n t e m e n t e ,
do los oídos. •
Z u z . N o m b r e q u e se d a b a al d r a m a en E g i p t o y
p a r t o del Asia. E m p l e a b a n sobre todo esta
voz los hebreos.
Z w e r c h p f e i f f . N o m b r e a l e m á u aplicado á la
flauta travesera del siglo x v i , i n s t r u m e n t o de
e m b o c a d u r a l a t e r a l , l l a m a d o , d e s p u é s , Querp-
feiff Schweitzerpfeiff.
Z w ó T f c h o r i g e o i t h e r ó z i t h e r . N o m b r e ale-
m á n de la c i t a r a —tiorba, de zwól, doce, el
n ú m e r o de c u e r d a s q u e t e n i a este instru-
_ m e n t ó el siglo p a s a d o .
 SUPLEMENTO

(l) Las adiciones á algunos vocablos de referencia definidos en el cuerpo de este

Diccionariovan expresadas entre paréntesis en esta forma (ad) ó (addenda).
 STTFLIEirvEEiJiTTO
A A c c o r d i o n . Primitivo n o m b r e del Acordeón por
A b a d . E n t r e otras acepciones, la a n t i c u a d a : el
m a y o r d o m o ó h e r m a n o m a y o r de a l g u n a s co-
fradías. Iíste vocablo e n t r a en la composición
de a l g u n a s p a r e m i a s musicales: el abad de lo
que canta yanta ( p a r a decir que c a d a cual
t i e n e derecho á recibir el precio de su t r a b a -
jo): como canta el abad, responde el sacristán
( a l u d i e n d o á q u e los inferiores suelen a d h e -
rirse al d i c t a m e n é i m i t a r la c o n d u c t a de sus
superiores.
A b e m o l a r . P o n e r bemoles á u n a c l a v e — A l g u -
nos clásicos han u s a d o este verbo como sinó-
nimo de s u a v i z a r , q u e b r a r s u a v e m e n t e : asi
abemolar la voz, significa dulcificarla, suavi-
zarla.
A b o n a d o , El que h a satisfecho a n t i c i p a d a m e n t e
y por u n tiempo d e t e r m i n a d o el precio de u n a
ó m á s localidades p a r a u n espectáculo público.
A b o n a m i e n t o . Abono.
A b o n o . Acción de a b o n a r s e .
A b o q u i l l a r . Diceso de la acción de a b o q u i l l a r
u n i n s t r u m e n t o ó ponerle la boquilla.
A b s o l u c i ó n . Oración q u e en los maitines y
horas c a n ó n i c a s dice el oficiante á ca'da noc-
t u r n o a n t e s de Jas bendiciones y lecciones.
A c c o r d a r e . (it.). Afinar.
A e c o r d a t o r e . (it.). Afinador.
A c c o r d e u r . (fr.). Afinador.
el c u a l sacaron privilegio de invención (Viena
(i m a y o de 1S23) Cirilo D e m i a n y sus dos hijos'
Carlos y Guido, f a b r i c a n t e s do i n s t r u m e n t o s ;
A c c o r d o i r . (fr.). L a llave de afinar.
A c h u l a , (ad.). Llámase, i n d i s t i n t a m e n t e , esta
d a n z a p o r t u g u e s a , si chula, A chufa y A fofa.
A c h u f a . V. en el Sttp. /1 chula.
A c ó l i t o . Ministro de la I g l e s i a q u e ha recibido
la m a y o r de las c u a t r o órdenes menores.—
Monacillo, escolan, etc.
A c o m o d a d o r . En los espectáculos públicos la
persona que indica á los asistentes sus respec-
tivas localidades.
A c o m p a ñ a m i e n t o , [ad.). T e a t r o : c o m p a r s a ó
n ú m e r o de figurantes q u e salen á la escena
sin h a b l a r ó c a n t a r .
A c o p l a m i e n t o . Acción de acoplar—Su efecto.
A c o p l a r . J u n t a r , u n i r u n a cosa con o t r a de
modo q u e h a g a uniformidad, concordancia ó
combinación.
A c o t a c i ó n . En t e a t r o s las señales que sirven pa-
r a cumplir las indicaciones ó notas de u n dra-
ma, como son los t r a m o y a s , imitaciones, e t c .
A c r ú s t i c o s . N o m b r e a n t i c u a d o dado por a l g u -
nos a u t o r e s á los i n s t r u m e n t o s de percusión.
A c ú m e t r o . I n s t r u m e n t o p a r a medir la e x t e n -
sión del oido, más p r o p i a m e n t e d e n o m i n a d o
Audimetro.
6«
ARC D I C C I O N A R I O
A d e d u r a . A n t i c u a d o : cierto i n s t r u m e n t o músi-
co llamado Hadura q u e a l g u n o s quieren sea
la Citóla.
A d u n e . Anticuado: Adulo, pandero.
A d u f l e a n t e . A n t i c u a d o : el q u e t o c a b a el Adufte
ó Pandero.
A d u r . (al.). L a m a y o r .
A f o f a . Vid. en el S u e . Á chula.
A g u d o , (ad.). Se d á el n o m b r e de agudo y tam-
bién ligero á un baile peculiar de los vascon-
gados.
A g u i n a l d o . El r e g a l o q u e se da con motivo d e
pascuas en la. de N a v i d a d y dias inmediatos.—
En a l g u n a s provincias el c a n t o con q u e se
festeja esta p a s c u a , especie de villancico. D e
aqui la aplicación de este s u s t a n t i v o á las
misas pastoriles de N a v i d a d (misa de agui-
naldo) y otras composiciones festivas por el
estilo.
A i s - d u r . (al.). L a sostenido m a y o r .
A i s - m o l l . (al.). L a sostenido menor.
A j u j ú . V. IRRIZIN y ALBÓRBOLA Ó ALBÓRBORA.
T É C N I C O 522
A l e l o h u i a . F r a s e final d e los himnos fenicios
V., además, A - L A - L Á .
A l g o z ó a l g o s a h . (ad.). El i n s t r u m e n t o descri-
to en estas voces se l l a m a , t a m b i é n , Algojñ.
Alligator. V. TÁ'KHAY.
A l m e a . Mujer q u e improvisa versos, c a n t a y
toca a l g u n o s i n s t r u m e n t o s e n las fiestas de
los orientales. L a s a l m e a s reciben u n a edu-
cación e s m e r a d a : en las r e u n i o n e s á q u e se
les l l a m a , d a n c i e r t a clase d e espectáculos,
mezcla do c a n t o y b a i l e , q u e c o n s t i t u y e n el
e n c a n t o de los hijos de aquellas r e g i o n e s .
V. DANZA D B LAS ALMKAS.
A l t a . D a n z a a n t i g u a española p r o c e d e n t e de l a
A l t a A l e m a n i a y l l a m a d a así p a r a diferen-
ciarla de otras d a n z a s de I t a l i a y F l a n d e s . —
Ejercicio q u e se hacia en las escuelas de dan-
za, b a i l a n d o u n paso de c a d a u n a de éstas, d e
modo q u e se r e p a s a s e toda la escuela ó r e p e r -
torio. V . B A J A .
A m b u b a y a s . Mujeres sirias q u e r e c o r r í a n las
calles de R o m a tocando la flauta y otros ins-
t r u m e n t o s músicos.

A m o l í . (al.). L a m e n o r .
A l a ó e d d a . N o m b r e g e n é r i c o egipcio de todos
los i n s t r u m e n t o s de música. V. T A K M Ó T A K H L .
A n a n d a l a h a r i . (ad.). Compónese d e u n cilin-
A l a b u - s a r a n g i . V a r i a n t e del sarangi indio. dro sobre c u y a a b e r t u r a inferior se t i e n d e u n a
I n s t r u m e n t o antiquísimo llamado por los m e m b r a n a . E n el c e n t r o de esta m e m b r a n a se
E u r o p e o s Violin indio. coloca u n a c u e r d a de t r i p a q u e a t r a v i e s a el
recipiente y v a á p a r a r á otro p e q u e ñ o reci-
A - l a - l á . Canto p o p u l a r gallego, lijera v a r i a n t e p i e n t e i g u a l m e n t e provisto de u n a m e m b r a n a .
s e g ú n a l g u n o s a u t o r e s , del alelohuia, ó frase Sostiénese el cilindro apoyándolo c o n t r a el
final de los himnos fenicios. A n t i g u a m e n t e c u e r p o por medio del b r a z o izquierdo: se d a l a
fué u n c a n t o g u e r r e r o q u e imitaron los galle- t i r a n t e z q u e se q u i e r e á la c u e r d a y se t a ñ e
gos primitivos y q u e hoy e n t o n a n los c a m p e - con u n plectro de marfil q u e se coloca e n t r e
sinos en el valle del l i l l a . los dedos de la m a n o d e r e c h a .
Los Alalás ó c a n t o del Alalá son c u a r t e t o s
octosílabos q u e p u e d e n calificarse, s e g ú n A n c h e b a t t a n t e . (fr.). V . L E N G Ü E T A BATIENTE
M u r g u i a , en sentenciosos, e p i g r a m á t i c o s , his- en el t e x t o y en el S U P L E M E N T O .
tóricos y de s e n t i m i e n t o .
L a s notas del Alalá son p a u s a d a s y al fin de A n c h e d o u b l e . (fr.). V. en el SUP. LENGÜETA
c a d a verso como p a r a d e m o s t r a r el sentimien- DOBLE.
to d e q u e se halla poseído'el q u e c a n t a , ter-
m i n a la. melodía con u n prolongado suspiro. A n c h e s i m p l e , (fr.). V. en el SUP. LENGÜETA
SENCILLA.

A l a t i a , A l a t i . N o m b r e d e los músicos ( p l u r a l y Antiestrofa. Segunda estrofa d e u n coro de

singular) egipcios. V. T A K M . Ó T A K H L . los griegos, i g u a l en todo á l a p r i m e r a , pero
A l b o que. Albogue. q u e se c a n t a b a dando u n a v u e l t a al escenario
en sentido inverso al de la q u e se d a b a al
A l b o r a d a g a l l e g a . Canto popular matinal ga- c a n t a r la estrofa.
llego q u e a n u n c i a , en los días festivos, la
aparición del astro r e y . Es o t r a de las-melo- A ñ o t e a t r a l . Dicese de la t e m p o r a d a de funcio-
días i n d í g e n a s del país g a l l e g o y u n a de las nes d e u n t e a t r o d e comedia ó d r a m a , zar-
p r i m e r a s composiciones populares del folk lore zuela, ópera, etc. -
de Galicia.
A r c h i c e t e r a . (it.). V. en el SUP. ARCHICÍTARA.
A l b u é l v o l a . Albórbola ó a l b ó r b o r a (V. estas
p a l a b r a s ) . L a etimología de estas voces y sus A r c h i c i s t r e . (fr.). V. en el SUP. ARCHICÍTARA.
correspondientes Irritzin, Ajuju etc. viene de
la a r á b i g a aluahcala, formada por el artículo A r c h i c í t a r a , a r c h i c i s t r e (fr.), a r c h i c e t e r a
al, el ó la, y de ualuala, g r i t o de a l e g r í a . (it.), k u n s t e i t e r (holandés). I n s t r u m e n t o de
Confirma el a n t e r i o r origen la forma albuél- p u n t e o con dos clavijeros, el primero de 11
vola, q u e se halla en el s i g u i e n t e pasaje del c u e r d a s (las c u a t r o p r i m e r a s dobles, sencillas
Arcipreste de H i t a : la 4 . , 5 . y 6. ) y el s e g u n d o de cinco, c u y o
a a a

«Mas v a l d r í a v u e s t r a albuélvola ó v u e s t r o m a n g o t i e n e 17 t r a s t e s . Es el mismo i n s t r u -

b u e n solas, v u e s t r o a t a m b o r s o n a n t e , los so- m e n t o descrito por a l g u n o s a u t o r e s con el
netos q u e fas, q u e toda v u e s t r a fiesta,» e t c . n o m b r e de bijuga-cither.
 523 DE LA
A r c h i l a u d . (ad.). Los italianos modificaron el
laúd, d e n o m i n á n d o l e archilaud y el tudesco
D e n s operó en él n u e v a s reformas, poniéndole
h a s t a 24 c u e r d a s . Es fama q u e e n t r e los m u -
chísimos aficionados q u e c o n t a b a el archilaud,
e r a n m u y escasos los q u e l o g r a b a n saber tem-
plarlos y Matthesson refiere q u e h a b í a músi-
cos de profesión que v i v í a n de afinar tales
i n s t r u m e n t o s , como a h o r a los afinadores.
A r c o , a r c h e t (fr.), a r c h e t t o (it.), (ad.). L a
r u e d a y el arco son los dos a p a r a t o s principa-
les de fricción propios de los i n s t r u m e n t o s de
c u e r d a s frotadas. En los tiempos primitivos el
arco consistía, s i m p l e m e n t e , en u n a b a q u e t a
c o r t a d a t o s c a m e n t e , de m a n e r a q u e pudiese
h a c e r v i b r a r la c u e r d a por la frotación de las
r u g o s i d a d e s de la m a d e r a . Los Indotts reivin-
dican el honor de la invención del arco, q u e
h a c e n r e m o n t a r á u n personaje místico, Ra-
v a n á , r e y de L a t t k a (isla de Ceylán). D e todos
modos el Oriente conoció los i n s t r u m e n t o s de
arco m u c h o a n t e s q u e E u r o p a en donde p a r e c e
se i n t r o d u j e r o n d u r a n t e el siglo v m .
L a progresión de las mejoras introducidas
en la fabricación del arco desde el siglo x v u
p u e d e consultarse en la e x c e l e n t e o b r a de
Fetis, Ant. Stradivari ( p á g s . 11(5, 117). Du-
r a n t e el siglo x v u se i n v e n t ó la cremallera.,
especie de b r i d a d e n t a d a por medio de la c u a l
se modificaba la tensión de las crines. La in-
vención del tornillo colocado en el interior de
la nuez (nombre de la pieza movible s i t u a d a
en la e x t r e m i d a d inferior del a p a r a t o ) , d a t a
de comienzos del siglo p a s a d o .
El arco m o d e r n o , como n a d i e i g n o r a , se
compone de u n a v a r i l l a de m a d e r a , d u r a y
flexible, á c u y a s dos e x t r e m i d a d e s se hallan
sujetas las crines ó c e r d a s : por la e x t r e m i d a d
superior de la varilla en forma de c a y a d o ,
(más ó menos prontiíiciado s e g ú n la clase de
arco propio de c a d a i n s t r u m e n t o ) , t e r m i n a en
la p a r t e l l a m a d a cremallera, y la e x t r e m i d a d
inferior en la pieza movible l l a m a d a nuez, la
q u e por medio de u n tornillo sirve p a r a d a r
m á s ó menos tensión á las crines.
A r c o d e m e l ó f o n o . N o m b r e especial de la pa-
l a n c a propia del i n s t r u m e n t o descrito en el
vocablo Melófono.
A r i n - a r i n . Animadísimo allegro en tiempo de / l
k
con q u e el p u e b l o v a s c o n g a d o t e r m i n a todas
sus a l e g r e s fiestas y romerías.
A r m ó n i c a d e b o c a . (ad.). Vid. en el SUP. LEN-
GÜETA SENCILLA, LIBRE, SIN TUBO.
A r m ó n i c a d e J a n l i u . Vid. en el S m \ LEN-
GÜETA SENCILLA, LIBRE, SIN TUBO.
A s . (al.). La bemol
A s d u r . (al.). La bemol mayor.
A s m o l í . (al.). La bemol menor.
A t a m o . (ad.). Los sacerdotes cristianos de la
Abisinia u s a n u n i n s t r u m e n t o de este n o m b r e
en sus c e r e m o n i a s religiosas. Consiste en u n
cilindro de b r o n c e g u a r n e c i d o de seis casca-
beles colocados de tres en tres á distancias
i g u a l e s en las dos e x t r e m i d a d e s del cilindro-
Suspéndese este a p a r a t o sonoro do un collar
tejido de fibras t e x t i l e s .
MÚSICA BAN
A t a r u t o . V. IRRIZIN y ALBÓRBOLA Ó ALBÓR-
BORA .
A t u r u t o ó a t u r u x o . Grito e x p a n s i v o con q u e
t e r m i n a n alg-unos c a n t a r e s gallegos, q u e per-
t e n e c e n por su origen á los galo-celtas puesto
q u e e n t r e ello se a s e g u r a q u e n a c i ó . V. I R R I T -
ZIN, ALBÓRBOLA, etc.
A u d i m e t r o . V. ACÚMKTKO Ó ACOUMETHO.
A v i c e n d a . (it.). A l t e r n a n d o , por t u r n o , e t c .
A z i o n e s a c r a , (it.). Nombre primitivo do la
composición l l a m a d a Oratorio.
B
B a j a . Especie de d a n z a ó baile q u e introdujeron
en E s p a ñ a los flamencos y A l e m a n e s de la
Baja A l e m a n i a , y q u e so llamó asi p a r a dis-
t i n g u i r l a de la i m p o r t a d a de los a l e m a n e s de
la A l t a A l e m a n i a , q u e se denominó Alta. Vid.
esta voz.
B a j o d e u ñ a . G u i t a r r ó n filipino de c u a t r o cuer-
das dobles de metal y t r i p a a l t e r n a d a s con q u e
los n a t u r a l e s del Archipiélago a c o m p a ñ a n los
cantos p o p u l a r e s llamados Cumintang, Bali-
tao, Cundiman, etc.
B a j ó n ó b a j o r u s o . (ad.). V. en el S U R . B A S S -
IIOBN INGLE-!. La calificación bajo ruso, se
aplicó, i n d i s t i n t a m e n t e , á todos los i n s t r u -
mentos derivados del s e r p e n t ó n , fuesen de
m a d e r a ó de c o b r e .
B a l d o s a , (ad.). A n t i c u a d o : « P a n d o r a , instru-
m e n t o de cuerdas.» Tal es la definición q u e
se dá de esta voz en c! Dic. esp. francés de
Níiñez de T a b o a d a .
B a l i t a o . Baile el más p o p u l a r de Filipinas. Se
toca más g e n e r a l m e n t e q u e se b a i l a y de sus
figuras v i e n e á r e s u l t a r u n a especie de jota en
compás de tres por c u a t r o , no tan m o v i d a
como la o r i g i n a r i a ni t a n v a r i a d a ni e l e g a n t e .
Suele e j e c u t a r s e por b a n d a s ú o r q u e s t a s , ó
simplemente por g u i t a r r a s .
B a l l o n c h i o . (it.). D a n z a c a m p e s i n a i t a l i a n a .
B a n d o e r . N o m b r e de la paridora del siglo x v i .
T e n i a la caja sonora p l a n a como la de la citara.
C o n s t a b a de siete c u e r d a s metálicas dobles,
atinadas en sol-do-re-sol-do-mi-la (desde el sol
debajo tres lineas adicionales inferiores do la
clave de Fa) ó do-re-sol-do-fa-la-re (desde el
do con dos líneas adicionales inferiores de la
misma c l a v e .
B a n d o l í n , (ad.). El b a n d o l í n - p o r t u g u é s corres-
ponde á la mandolina napolitana.
B a n d u r r a . Especie de b a n d u r r i a p o r t u g u e s a .
I n s t r u m e n t o de fondo plano, m a n g o m u y
corto con sois dobles c u e r d a s a t a d a s por u n
nudo al misino clavijero, como las del laúd.
B a n y a . I n s t r u m e n t o indio c o m p u e s t o de u n a
m e m b r a n a colocada sobre u n r e c i p i e n t e do
b a r r o , de forma cónica, c u y a s paredes s o n l i -
g e r a m e n t e elípticas. Ka i n s t r u m e n t o de re-
BOR D I C C I O N A R I O
c í e n t e i n v e n c i ó n y modificación del llamado
Mindanga. L a banya acóplase con la Tabla.
B a r i t o n o i m p e r i a l . D a t a esto i n s t r u m e n t o de
m e t a l del a ñ o 1882. Difiere de los i n s t r u m e n -
tos análog'os en q u e sus tubos son completa-
m e n t e cónicos. L a extensión c o m p r e n d e desde
el r e debajo u n a linea adicional inferior d e la
clave do Fa en 4 . h a s t a el re de la 4 . linea
A A
de la c l a v e de Sol. Su sonoridad, dulce y sim-
p á t i c a , t i e n e g r a n afinidad con la del violon-
cello.
B a r g h o u m i . (ad.). N o m b r e de u n i n s t r u m e n t o
del S o u d a n por el estilo de la c a r a c o l a g e n é -
rica i n d i a . El Barghoumi del Soudan se com-
pone de u n c u e r n o de antilope provisto de
u n a e m b o c a d u r a l a t e r a l c o n t r a los bordes d e
la cual so a p o y a n los labios.
B a r y t o n . (ad.). N o m b r e del bajo de viola llama-
do en italiano Viola di fagotto ó di bordone.
V. estas voces.
B a s s e c o r . T r a d u c c i ó n francesa de las p a l a b r a s
inglesas Bass horn ó Bassorhn, n o m b r e s pri-
mitivos dados por F r i c h o t al basse trombette.
Véase esta voz en el t e x t o .
B a s s h o r n . V. en el S u r . BASSE COR.
B a s s h o r n i n g l é s . I n s t r u m e n t o de, m e t a l ideado
por Frichot, modificación del serpentón de m a -
d e r a , de R e g i b o , d e s i g n a d o e s p e c i a l m e n t e , en
I n g l a t e r r a con el t é r m i n o russiche ó englische
Basshorn, (serpentón inglés, bajón ó bajo
ruso).
B a s s o n . P a l a b r a francesa q u e se empleó p a r a
d e s i g n a r el a n t i g u o vocablo fagot y fué adop-
tada, en I n g l a t e r r a con el n o m b r e de liassoon,
B a s s o o n . Vid. en el S u i \ BASSON.
B a t - c o n g . T a m b o r indio.
B a u e r n l e y e r . N o m b r e a l e m á n de la Vielle en
guitarre. (V. estas palabras) llamada en ita-
liano Lira rustica, Lira tedesca, Ghironda
ribecca, Stampella, y Viola da orbo.
B a z u i n . V. en el SUP. BUCCIN TIONOR.
B e m o l i z a r . A r m a r u n a c l a v e de bemoles: dis-
m i n u i r ó bajar u n semi-tono la entonación de
u n a n o t a . Siendo de uso c o r r i e n t e la voz
bemolizar, ¿porqué no admitir su e q u i v a l e n t e
sostenizar?
B e n g a l a . I n s t r u m e n t o do tañido p r o c e d e n t e del
S o u d a n . Caja sonora ovai con u n a m e m b r a n a
q u e sirve de t a b l a de a r m o n i a , m a n g o largo
y p l a n o con c u a t r o clavijas, q u o ponen en
tensión dos c u e r d a s dobles.
B e n u . V. FLAUTA INDIA.
B e r l i n e r p u m p . (al.). G é n e r o do pistones i n v e n -
tados en 1833 por J . G. Moritz, fabricante de
i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a , q u e tiene b a s t a n t e
a n a l o g í a con el sistema de cilindro de rotación.
El m o m i v i c n t o de los T'umpen de Moritz,
sin e m b a r g o , ora rectilíneo y circular el del
cilindro de. rotación. De aquél provino real-
m e n t e el g é n e r o de instónos u s a d o a c t u a l -
mente.
T È C N I C O 524
B h i m b h a t . O r q u e s t a siamés c o m p u e s t a d e 19
i n s t r u m e n t o s m á s ó m e n o s ruidosos: 5 Klongs
(tambores); 1 Khong-Moivng (goug d e bronce)
2 p a r e s de Gharp ó Ching (platillos): 1 Peecha-
u-ctr (especie de oboe): 2 Pee (otros oboes):
2 Khongs (Yai y Sek): 4 Ranats: 1 Rumana
y 1 Thone.
B i j u g a c i t h e r . (ad.). N o m b r e s e g ú n a l g u n o s
a u t o r e s , a d e m á s del i n s t r u m e n t o e x p r e s a d o
en el t e x t o , de la Archicítara, Archicistre (fr.).
Archicetera (it.). Kunsciter (holandés).
B i r o l a y d e M o n t s e r r a t , (ad.). S e g ú n el P . Vi-
l l a n u e v a , q u e en el tomo V I I de sus Viajes
por las iglesias de España i n s e r t a u n espéci-
m e n do este g é n e r o de conqsosiciones, «existía
en M o n t s e r r a t u n Códice del siglo x i v desti-
n a d o ¡i los p e r e g r i n o s q u e q u e r í a n c a n t a r y
d a n z a r (sie) en la p l a z a : á fin d e q u e no lo hi-
cieran sino con m u c h a p a r c i m o n i a , y valién-
dose de cánticos honestos q u e c o n t e n í a a q u e l
libro, siendo u n o s latinos y otros lemosinos
con n o t a s musicales.
B l o c k f l ö t e n , (al.). F l a u t a s d e pico ó dulces.
B o c k . N o m b r e a l e m á n d e dos g é n e r o s de corna-
musas, el g r a n Bock y el Bock o r d i n a r i o .
B o é t e ó l a n t e r n a . Boete, s e g ú n la expresión
del tiempo del P . M a r s e n n e , e r a u n a especie
do b a r r i l de m a d e r a colocado sobre el c u e r p o
del i n s t r u m e n t o q u e c u b r í a g r a n p a r t e del
m e c a n i s m o d e las llaves y c u y a e s p á t u l a ,
ú n i c a m e n t e , se h a l l a b a al d e s c u b i e r t o : esta
caja ó l a n t e r n a a p a r e c í a a g u j e r e a d a por u n a
porción de orificios destinados á d a r salida al
a i r e . V . la figura ó dibujo q u e a c o m p a ñ a al
artículo B O M B A K D A .
B o o g a . Otro n o m b r e del i n s t r u m e n t o egipcio
l l a m a d o Rebaba.
B o q u i l l a s d e m e t a l ( F o r m a d e l a s ) . Ejer-
cen g r a n influencia en el t i m b r e del sonido.
U n a boquilla c u r v i l í n e a de m e t a l p r o d u c e
sonidos t a n t o m á s b r i l l a n t e s c u a n t o m á s el
e j e c u t a n t e oprime el b o r d e c o n t r a el labio. L a
forma de las boquillas de los i n s t r u m e n t o s de
m e t a l es, s e g ú n la clase, c ó n c a v a , como p a r a
la t r o m p e t a d e a r m o n í a , cónica p a r a los ins-
t r u m e n t o s de t i m b r e dulce y opaco (trompas),
c u r v i l í n e a , como p a r a los t r o m b o n e s , e t c . , e t c .
El d i á m e t r o de la boquilla a u m e n t a en r a -
zón d e la g r a v e d a d del i n s t r u m e n t o .
C a d a i n s t r u m e n t o t i e n e u n a boquilla p a r t i -
c u l a r . L a d e los i n s t r u m e n t o s de m e t a l e s c o m o
hemos visto: la Flauta n o t i e n e boquilla, pro-
p i a m e n t e t a l , consistiendo su e m b o c a d u r a en
un a g u j e r o oval abierto en la p a r t e s u p e r i o r
del t u b o : la boquilla del Clarinete es en forma
de pico d e pato en el cual se h a l l a la c a ñ a q u e
sirve de l e n g ü e t a sencilla: las del Oboe, Fa-
gote, e t c . , son dos c a ñ a s r e u n i d a s q u e h a c e n
el oficio de l e n g ü e t a doble, e t c .
B o q u i l l e r o . L a cajita q u e sirve p a r a g u a r d a r
la boquilla de alg'unos i n s t r u m e n t o s . Afecta,
c o m u n m e n t e , la forma misma de la boquilla.
B o r d o ó m o t . N o m b r e s del verso en la poesía
pro venzal. V . V B H S O DIO L A P O E S Í A P U O V E N Z A L .
B o r d ó n , (ad.). N o m b r e de u n a de las c u e r d a s de
la Vielle.
 525 DE LA M Ú S I C A
B r a n d i e , (ad.). E n la Orchesografie d e T h o i n o t
A r b e a u ( J e h a n A r b e a u ) m e n c i o n a n s e las v a -
r i e d a d e s de esta d a n z a c i r c u l a r : el branle do-
ble, el sencillo, el branle gay, el de la Borgo-
ñ a , el del hault Barrois, el de Poictou, el de
Escocia, el de M a l t a , el de las l a v a n d e r a s ,
des pois, des hevmites du chandelier, des ra-
bots, des chevaux, de la moidarde de la hay es,
de Vofficiai, branle des Gavotes en el c u a l n o
se d e b í a n enlever en l ' air les demoiselles,
seullement il les fault baiser.
B u c c i n t e n o r . C o r r e s p o n d e n estos n o m b r e s al
latino buccina y al n e e r l a n d é s bazián,
B u g l e h o r n ó k e n t h o r n . N o m b r e s ingleses del
cor à clefs, l l a m a d o , t a m b i é n , trompette à C a n ó n i c a . A n t i c u a d o : u n o d e los g é n e r o s en
clefs ó, s i m p l e m e n t e , bugle, p a l a b r a c u y a eti-
mología es o s c u r a .
Burdo. V. FALSO BOUDONE.
B u s a u n . (ad.). N o m b r é a n t i g u o a l e m á n d a d o
i n d i s t i n t a m e n t e al saquebute, e x p r e s a d o en
el t e x t o , y al trombón.
B u t a q u i t o . Son ó c a n t a r m e x i c a n o , favorito de
la t i e r r a de P u e b l a . Es en compás de % alle-
gretto.
c
C a i - n h i . I n s t r u m e n t o d e los a n a m i t a s , del g é -
n e r o de la Bovana, es decir, de c u e r d a s fro-
t a d a s por medio d e a r c o .
C a l a n t e , (it.). Que cala, q u e d e s e n t o n a b a j a n -
do la voz ó el sonido.
C a l a r , (ad.). El v e r b o n e u t r o a n t i c u a d o calar,
b a j a r , p r o v i e n e , sin d u d a , del v e r b o corres-
p o n d i e n t e i t a l i a n o calare. Aplicase, c u a n d o la
e n t o n a c i ó n de u n c a n t a n t e ó de u n i n s t r u -
m e n t o se p r o d u c e más b a j a de lo q u e d e b e r í a
ser.
C a l a r e , (it). C a l a r . V . e s t a voz.
C a l e n d a s . D a n z a s q u e b a i l a b a n los españoles
en A m é r i c a • V . , a d e m á s KALEND.U.
C a m p a n e l a . Efecto p a r t i c u l a r d e la g u i t a r r a ,
q u e s e g ú n A g u a d o en el Método de dicho ins-
t r u m e n t o , consiste e n «pulsar al aire u n a
c u e r d a c u y o sonido forma p a r t e de u n a c o r d e
ejecutado"á b a s t a n t e distancia de la cejuela,
a u n q u e a q u e l sonido p u d i e r a h a c e r s e en c u e r -
d a pisada."— Campanela e r a a d e m á s u n paso
d e d a n z a . H e a q u í como lo describe J u a n d e
Esquivel N a v a r r o e n sus Discursos sobre el
arte del Danzado y sus excelencias, publica-
dos en Sevilla por J u a n Gómez de Blas, a ñ o
de, 1612. (En 8.°, al fol. 11 v u e l t o : «La Cam-
panela h a de ser b i e n r e d o n d a , s a l t a n d o so-
bre un pié, o b r á n d o l a con el o t r o : de, modo
q u e al a c a b a r el salto y e j e c u t a r la Campa-
nela sea todo u n o , y h a de salir el pié al co-
m e n z a r la Campanela por la p u n t a do el
otro dos veces, haciendo u n circulo redonder,
c o g i e n d o t a n t o circuito y compás de a t r á s
como de a d e l a n t e , l l e v a n d o la p u n t a del pié
bien d e r e c h a , sin e n c o g e r la p i e r n a , sino lo
CEL
m á s d e r e c h a q u e se p u d i e r e y s u a v i d a d en el
obrarla».
C a n k h a . T r o m p e t a i n d i a conocida e n E u r o p a
con el n o m b r e de trompeta-concha.
C a n o n , ( a d ) . L a t a b l a q u e se pone en el a l t a r
en frente del q u e c e l e b r a . V . T A B U L L . I Í .
C a n o n d e l a m i s a . L a p a r t e d e la m i s m a , q u e
e m p i e z a , Te igitur y a c a b a con el Pater nos-
ter.
C a n o n a r c a . Oficial de los monasterios a n t i g u o s ,
q u e t o c a b a la c a m p a n a p a r a c o n v o c a r á las
juntas.
q u e dividían la música, q u e c o r r e s p o n d í a al
sacro ó religioso m o d e r n o .
C a n ó n i c a s ( H o r a s ) . Las p a r t e s del Breviario
q u e se c a n t a n ó se r e z a n en distintas h o r a s
del dia, Prima, Tertia, Nona, e t c .
C a n o r a m e n t e . De u n modo c a n o r o .
C a n o r o . Se aplica á las aves q u e tienen el can-
to claro y armonioso.—Dicese, t a m b i é n de la
voz h u m a n a y de los i n s t r u m e n t o s músicos.
C a n s ó d e N a d a l . Canción de N a v i d a d es como
l l a m a n los c a t a l a n e s á lo q u e en Castilla es
Villancico, en F r a n c i a Noel, Nouvé en P r o -
v e n z a , etc. L a canción de N a v i d a d en C a t a -
l u ñ a no t i e n e el g'enio, la elevación, la próce-
r a y e s c u l t u r a l magnificencia q u e posee en
sus otros g é n e r o s , asi su b r i l l a n t e poesía, t r a -
dicional (sus canciones amorosas, patrióticas,^
r o m a n c e s c a s , históricas y de c o s t u m b r e s ) co-
mo su i n s p i r a d a poesía m o d e r n a . Son n o t a -
bles, sin e m b a r g o , las de Los tres reyes, La
Virgen y San José y a q u e l l a e n q u e el pueblo
hace h a b l a r á t o d a s las aves p a r a c e l e b r a r el
n a c i m i e n t o de J e s ú s y c a n t a r las glorias d e
María.
C a n t a o r e s . N o m b r e dado en A n d a l u c í a á los
q u e e n t r e la g e n t e ínfima del p u e b l o se dis-
t i n g u e n por la e x c e l e n c i a d e su voz/y por la
g'racia con q u e i m p r o v i s a n y c a n t a n las can-
ciones p o p u l a r e s .
Canto ambrosiano. V. AMBROSIANO (CANTO).
C a n t i n o . (it.). L a prima de los i n s t r u m e n t o s de
c u e r d a tales como el violin, la g u i t a r r a , e t c .
C a n t u s . (lat.). N o m b r e a n t i c u a d o de la p a r t e
vocal q u e corresponde al m o d e r n o tiple, so-
prano, etc.
C a r a . F a c h a d a ó frente de a l g u n a cosa. En este
sentido se u s a en la t é c n i c a del ó r g a n o lla-
m á n d o s e registros d e c a r a (flautado de cara)
aquellos q u e e s t á n colocados en la f a c h a d a
del i n s t r u m e n t o .
C a r t e l . El a n u n c i o q u e se fija en a l g u n a esqui-
n a d e callo ó sitio piiblico p a r a h a c e r s a b e r
a l g u n a cosa.—El a n u n c i o t e a t r a l .
C a v a c o . Nombre de u n a pequeña g u i t a r r a de
cuatro cuerdas portuguesa.
C d u r . (al ). Do mayor.
C e l l i . A b r e v i a c i ó n d e la voz i t a l i a n a violoncelli.
CUN D I C C I O N A R I O
C e l l o . Abreviación de la misma voz en s i n g u l a r .
C e n c e r r a d a s . Se u s a b a n e n t r e los r o m a n o s , y
como de origen r o m a n o , se e x t e n d i ó esta cos­
t u m b r e ijor los pueblos de r a z a l a t i n a . E n
F r a n c i a , con el n o m b r e de charivari, y en I t a ­
lia con el de scampata, prosperan t a n a g r a ­
dables serenatas, d o n d e siempre como en E s­
p a ñ a , se h a c e n de noche p a r a ocultarse, tal
vez, á la luz de la civilización del día.
C e t r a s . S e g ú n Silio Itálico, los a n t i g u o s espa­
ñoles e n t r a b a n en b a t a l l a c a n t a n d o y d a n d o
golpes á compás de sus escudos, llamado
Cetras.
C h a m b e r g a . A n t i c u a d o : especie de d a n z a y ta­
ñido vivo y a l e g r e . —Seguidilla con estribillo
i r r e g u l a r q u e consta de seis versos q u e llevan
. c a d a dos p a r e a d a la a s o n a n c i a y el p r i m e r o ,
tercero y q u i n t o son por lo r e g u l a r de tres
silabas.
D u r a n t e el sitio de G e r o n a en 168­1 se com­
puso tina canción ó t o n a d a q u e p r o v e n d r í a ,
acaso, de a l g ú n c a n t a r especial de los solda­
dos de la coronelía ó r e g i m i e n t o llamado
G u a r d i a de la R e i n a ó C h a m b e r g a , ó acaso
de a l g ú n aire de su b a n d a de música si es
q u e r e a l m e n t e la h u b i e s e tenido. Asi al me­
nos lo i n d u c e á sospechar el titulo de la Can­
só y el del s u b t i t u l o «que se h a de c a n t a r al
se cíe la X a m b e r g a » . La p r i m e r a copla de la
cansó dice así:
Musur de Belle font
g e n e r a l de la a r m a d a
h a feta u n a acció
q u e s e ' n pela las b a r b a s .
Te avis que 't guardes de las
moscas de San Narcis.
C h a r i v a r i , (fr.). V. CENCERRADAS.
C h i r u l a . N o m b r e del ga/oubert del Bearn.
C h r i s t e e l e i s o n . (lat.). P a r t e de la Misa q u e
con el Kyrie eleison forma u n a triple invoca­
ción al S e ñ o r . — L a m ú s i c a c o m p u e s t a sobre
estas p a l a b r a s .
C h u l i l h a . V. FLAUTA DOBLE DE TUBOS IOUALKS.
Cilindros de rotación, c y l i n d r e s á rota­
t i o n (fr.), (ad). La e x t r e m a d a sencillez de
este mecanismo, q u e ha mejorado el de los
pistones, y la rapidez de sus articulaciones
por medio de la cual so pueden o b t e n e r va­
riaciones de l o n g i t u d e s i n s f a n t u n e a s en el
. t u b o , dan á este a p a r a t o todas las condicio­
nes e x i g i d a s por la t é c n i c a m o d e r n a de los
i n s t r u m e n t o s q u e lo han a d o p t a d o , y cuyo
uso es el principal a g e n t e p a r a la v a r i e d a d de
sonidos q u e por medios mecánicos se o b t i e n e n
del t u b o sonoro. E l sistema de cilindros rota­
tivos se l l a m a en A l e m a n i a Dreh V entil.
C i s ­ c i s . (al.). Do doble sostenido.
C i s d u r . (al.). Do sostenido m a y o r .
C i s m o l í . (al.). Do sostenido menor.
C i s t r e . (fr.). N o m b r e incorrecto d a d o , ordina­
r i a m e n t e , á la cure (fr.), ó citara. V. en el
SUR. GUITARRA ALEMANA.
T É C N I C O 526
C l t r e . (fr.). C í t a r a . V. en el S u r . GUITARRA
ALEMANA.
C l a v e d e s o l . V. CLAVES Ó LLAVES.
C l a v e s d e d o . V. CLAVES Ó LLAVES.
C l a v e s d e f a . V. CLAVES ó LLAVES.
C l a v i o l a . I n s t r u m e n t o a u t ó f a n o p u n t e a d o . Ca­
da u n o de los sonidos se p r o d u c e por dos len­
g ü e t a s de a c e r o a t i n a d a s á la o c t a v a . Fijanse
estas dos l e n g ü e t a s por u n o d e los e x t r e m o s
á u n plano horizontal q u e d a n d o libre el ex­
t r e m o opuesto. E l teclado es como el de u n
p i a n o . Las teclas t i e n e n á su t e r m i n a c i ó n u n
listónenlo q u e sostiene u n a especie de plectro
de m e t a l , d e s t i n a d o á herir la e x t r e m i d a d li­
b r e de las dos l á m i n a s v i b r a n t e s . C u a n d o se
a p o y a el dedo sobre la tecla, el plectro, se­
c u n d a d o por el listoncillo hace v i b r a r con in­
d e p e n d e n c i a las l e n g ü e t a s , c u y o efecto cesa
c u a n d o la tecla v u e l v e á su posición n a t u r a l ,
en c u y o caso u n a p a g a d o r impide de r e p e n t e
la vibración de Jas l e n g ü e t a s .
L a claviola tiene 4 o c t a v a s c r o m á t i c a s de
e x t e n s i ó n desdo el do s e g u n d o espacio clave
a
de F a en 4 . . A t r i b u y e s e la invención de este
instrumento á Papelard.
С m o l í . (al.). Do m e n o r .
C o m p a g n i a . (it.). E n t r e otras acepciones e x a c ­
^ tas al vocablo castellano compañía, se sobre­
e n t i e n d e , p a r t i c u l a r m e n t e , el personal de u n
t e a t r o de verso, lírico, e t c .
C o m p a g n i a d e l g o n f a l o n i . (it.). E specie de
cofradía dedica/la á r e p r e s e n t a r en Roma,
desde el año 1280, misterios de la Pasión.
C o r i s t a d e b o c a . V. en el SUP. LENGÜETA LI­
Hlllí, SENCILLA, SIN TUB'i.
C o r o . (ad.). S e g ú n se lee en el T r a t a d o de Canto
llano y figurado del presbítero J o a q u í n E leu­
terio, p u b l i c a d o en Madrid el año de 1827, la
invención del Coro se a t r i b u y e á F i l a n t e , m ú ­
sico g r i e g o q u e vivió cerca de los años 3960,
de la creación, esto es, 1239 años a n t e s de
Jesucristo.
C r e m a l l e r a . V. en el SUP. ARCO.
C u m i n t a n g . C a n t o y b a i l e , b a s t a n t e p o p u l a r en
Filipinas, considerado por los n a t u r a l e s como
a n t e r i o r á la c o n q u i s t a . Se le s u p o n e por los
historiadores o r i g i n a r i o de la provincia de
P a t a n g a s , á la q u e , por ser usadísimo en ella,
dieron los españoles el n o m b r e de Cumintang.
I n t e r p r e t a d l o los n a t u r a l e s con la g u i t a r r a y
el bajo de uña, g u i t a r r ó n filipino de c u a t r o
c u e r d a s dobles de m e t a l y t r i p a a l t e r n a n d o ,
y lo c a n t a n en obsequio do p e r s o n a e s t i m a d a
y en fiestas e x c l u s i v a m e n t e de indios. E l am­
bitus a r m ó n i c o del a c o m p a ñ a m i e n t o del Cu­
mintang, forma u n dibujo c o n s t a n t e en com­
pás de tres por c u a t r o e n t r e la n o t a la (pri­
m e r tiempo del compás) y las t r e s notas de la
d o m i n a n t e si, sol sostenido, mi, s e g u n d o y
t e r c e r tiempos).
C u n d i m a n . Viene á ser lo q u e diríamos la trova
ó la copla de los filipinos. Llámase Cundiman
527 D E L A M Ú S I C A GUI
por ser esta la p a l a b r a (aunque) con q u e solían

E
e m p e z a r todas las coplas a n t i g u a s . L a música
de este c a n t o (en compás de tres por c u a t r o ) ,
tiene sabor m a r c a d a m e n t e m o d e r n o y es m u y
posterior á la época de la conquista del a r c h i -
piélago filipino. E d d a ó a l a . N o m b r e g e n é r i c o egipcio de todos
los i n s t r u m e n t o s de m ú s i c a .
C u r a c h a ( L a ) . Baile filipino obligado en todas
las fiestas de provincias, especie de bolero de E l s e n v l o l l n e . (al.). N o m b r e del Violin de hierro
c a r á c t e r m a r c a d a m e n t e m o d e r n o . Suele in- ó Violin harmónico llamado, t a m b i é n , en A l e - '
t e r p r e t a r s e la Caracha por b a n d a s ú orques-
m a n í a , Nagelharmonica ó Nagelgeige, Violón
tas, l l e v a n d o la voz c a n t a b i l el c l a r i n e t e ó
de fer en F r a n c i a , y Nail violin en I n g l a t e r r a .
cornetín.
V. NAIL VIOLÍN.

C u r r i t o r i . (lat.). P r e g o n e r o s . Endechadoras, preficas ó p l a ñ i d e s a s . Y.

NENIAS.
C y l i n d r e á "rotation. (fr.). V. en el Sup. CILIN-
DKOS DE ROTACIÓN.

D F
F a n g o - f a n g o . F l a u t a nasal f o r m a d a de u n t u b o
de b a m b ú , u s a d a por los n a t u r a l e s de las islas
D a g a r a . I n s t r u m e n t o de percusión indio, q u e Fidji. T ó c a s e i n d i s t i n t a m e n t e con la boca ó
se acopla y se toca por u n a misma persona con la n a r i z , en c u y o último caso se c i e r r a con
con el llamado Jharidap. Es u n recipiente u n dedo u n o de los orificios de la n a r i z .
piriforme de b a r r o c a n t e r e r o con u n a mem-
b r a n a en u n o de sus e x t r e m o s . F e i n t e s . (fr.). V. PALETTES (fr.).

D a m a m a . I n s t r u m e n t o de percusión empleado F é l t t r u m e t . A n t i g u o i n s t r u m e n t o a l e m á n del

en la i n d i a en las ceremonias n u p c i a l e s . Acó- g é n e r o de la Clárela y del Thurner Hom,
plase con el llamado Ticara y se t o c a n por usados por las milicias del siglo x v i .
u n a misma persona. Los recipientes pirifor-

G
mes, provistos de m e m b r a n a s en sus ú n i c a s
a b e r t u r a s , son de b a r r o cocido.

D a n z ó n . Baile c u b a n o , v e r d a d e r a d e g e n e r a c i ó n
de la típica c o n t r a d a n z a h a b a n e r a .
Garmonnaia. N o m b r e ruso-del acordeón.
D d n r . (al.). Re m a y o r .
G e n d i r . U n a de las curiosas v a r i e d a d e s del gam-
D e s d u r . (al.). Re bemol m a y o r . band de J a v a ó del staccado de l á m i n a s metá-
licas. El gendir consiste en u n a serie de lámi-
D e s m o l í . (al.). Re bemol m e n o r . n a s de m e t a l m u y d e l g a d a s colocadas sobre
cuerdas tirantes: cada lámina corresponde á
D i a p a s ó n de boca. V. en el SUP. LENGÜETA u n tubo de b a m b ú afinado al unisono de la
SENCILLA, L1BRB, SIN TUBO. l á m i n a , obteniéndose de esta m a n e r a u n
n o t a b l e a u m e n t o de sonoridad.
Diesls. V. SKMITONIUM MA.TUS.-
G u e n b r i . I n s t r u m e n t o a r g e l i n o . Caja oval con
D i s c a n t s c h a l e m y . N o m b r e a l e m á n de la fami- u n a m e m b r a n a q u e sirve de t a b l a de resonan-
lia de oboes primitivos llamados Chirimía, cia, m a n g o r e d o n d e a d o q u e t e r m i n a en u n
Chelancia, Xirimia, etc. clavijero con dibujos de n á c a r . Dos c u e r d a s de
t r i p a . L a caja sonora del Guenbri se compone
D i s d u r . (al.). Re sostenido m a y o r . á veces de u n c a p a r a z ó n de t o r t u g a ó de u n a
p l a n c h a de hierro q u e afecta la forma oval.
D i s m o l í . (al.). Re sostenido m e n o r .
G u e s b a t e ó k e s b a t e . T u b o de c a ñ a libre por
D m o l í . (al.). Re m e n o r . sus dos e x t r e m o s , t a l a d r a d o por cinco a g u j e -
ros laterales. Este i n s t r u m e n t o procede de la
D o p p e l - b e . (al.). Uoble bemol. Argelia.

D o p p e l - k r e u z . (al.). Doble sostenido. G u i t a r r a a l e m a n a , (ad ) . R e i n a g r a n confusión

en los términos de este i n s t r u m e n t o (do caja
D o u c o . Otro n o m b r e del i n s t r u m e n t o a n a m i t a sonora de forma oval pero llana, como el laud)
llamado Cai-nhi. q u e es p r o p i a m e n t e u n a citara, llamada,
t a m b i é n , guitarra inglesa, en italiano cetera,
Dreh-Ventil. V. en ol SUP.'CILINDROS DE ROTA- cetra (del latín cithara) y en francés cislre y,
CIÓN, CYL1NDRES Á ROTATION, (fl\). más c o r r e c t a m e n t e cifre.

D u d e y . C o r n a m u s a soprano u s a d a antigua- G u i t a r r a de F l a n d e s . Nombre portugués que

m e n t e en A l e m a n i a . corresponde á la citara o r d i n a r i a .
 LEN D I C C I O N A R I O
G u i t a r r a i n g l e s a . V. en el SUP. GUITARRA
ALEMANA .
G r o s b o i s . (ad.). Los n o m b r e s de haulx-bois y
hautt-bois, u s a d o s p a r a d i s t i n g u i r los oboes
graves de la familia, llamados Gros bois, se
c o n v i r t i e r o n en el Haut-bois francés y en el
Oboe inglés, a l e m á n , italiano, español, etc.
H I
H a r p s i c h o r d e . N o m b r e inglés del clavicordio
ó clavicenbalo.
• H i d r o t e l e g r a f o . Es bien conocida, la n o t a b l e
propiedad q u e t i e n e el a g u a de conducir el
sonido, y no tenemos noticia de q u e esta con-
ductibilidad se h a y a utilizado h a s t a a h o r a
p a r a la transmisión de señales.
R e c i e n t e m e n t e el c a p i t á n N e a l e ha i n v e n -
tado u n sistema hidrotelegráíico, por medio
del c u a l p u e d e n c a m b i a r s e t e l e g r a m a s y sos-
t e n e r u n a conversación e n t r e los b u q u e s
anclados, ó en m a r c h a en el m a r ó en u n rio,
ó e n t r e b u q u e s y faros, p u e r t o s , fuertes ó
p u n t o s c u a l e s q u i e r a de la costa.
E s t a comunicación se efectúa sin más inter-
mediarios e n t r e las dos estaciones q u e la m a s a
do a g u a e x i s t e n t e entre, ellas, siendo, por
c o n s i g u i e n t e , el a g u a el medio conductor.
El principio f u n d a m e n t a l del sistema, es el
s i g u i e n t e t e o r e m a de acústica:
Si se disponen dos objetos capaces de emitir
sonidos de la misma clase.en condiciones con-
v e n i e n t e s , y en u n o de ellos se produce u n a
n o t a musical, el s e g u n d o objeto v i b r a r á emi-
tiendo u n sonido s e m e j a n t e al q u e excitó sus
vibraciones.
Es condición esencial p a r a a l c a n z a r este
resultado, q u e los dos objetos estén puestos
n o r m a l m e n t e al unísono.
T r a b a j a n d o sobro este principio, y a p r o v e -
chando la facilidad de propagación del sonido
en el a g u a , el c a p i t á n N e a l e ha construido
u n a p a r a t o de, señales, q u e consiste en u n
transmisor y u n receptor, los c u a l e s , puestos
en las estaciones de origen y destino, se co-
m u n i c a n por el a g u a en q u e se s u m e r g e n .
El a p a r a t o e x p e r i m e n t a l , visto por u n corres-
ponsal de The Times, está m o n t a d o en dos bar-
cas, el receptor en u n a y el t r a n s m i s o r en otra.
Consiste el transmisor en u n a c a m p a n a de
• 40 c e n t í m e t r o s de d i á m e t r o , fija en la p a r t e
inferior de u n a r m a z ó n que se sujeta á u n
lado de la b a r c a , y s u m e r g i d a á dos m e t r o s
de profundidad.
En la p a r t e superior del a r m a z ó n hay u n a
m a n i v e l a , accionada desde la b a r c a , q u e m u e -
ve u n martillo, con el q u e se h a c e sonar la
campana.
Se emplea el alfabeto Morse, y a u n q u e las
señales se h a c e n en la a c t u a l i d a d á m a n o , se
t r a t a de utilizar la electricidad.
El o p e r a d o r da á la m a n i v e l a u n c u a r t o de
v u e l t a p a r a los p u n t o s y u n a v u e l t a e n t e r a
p a r a las r a y a s .
El receptor que está en la s e g u n d a lia rea lo
forma u n p a r de t a m b o r e s metálicos de unos
25 c e n t í m e t r o s de d i á m e t r o , abiertos por u n
lado y fijos por el lado abierto á a m b a s caras
de tina t a b l a . Estos t a m b o r e s están suspen-
T É C N I C O 528
didos en el « g u a y en relación con u n a pe-
q u e ñ a rula y u n a p a r a t o r e g i s t r a d o r .
E n las e x p e r i e n c i a s h e c h a s , el o p e r a d o r se
a p l i c a b a al oido u n a p a r a t o acústico en rela-
ción con los t a m b o r e s , por cuyo medio oía los
sonidos de la c a m p a n a recogidos por aquellos,
y r e g i s t r a b a á m a n o c a d a sonido en el p a p e l .
I n s t r u m e n t o s o r g á n i c o s . G r u p o de instru-
m e n t o s q u e p e r t e n e c e n á distintas clases, por
ejemplo los i n s t r u m e n t o s i m p r o p i a m e n t e lla-
mados organizados (del organisés francés: V.
lo q u e se dice en la voz O K O A N I S Í O ) , q u e se com-
pone de i n s t r u m e n t o s de c u e r d a s á los cua-
les se han a ñ a d i d o tubos dé boca ó.de l e n g ü e t a ,
y los pianos-melodiums, los pianos prolonga-
dores, c u y o sonido se c o m b i n a por el de las
c u e r d a s c o m b i n a d a s con el q u e r e s u l t a de la
vibración de l e n g ü e t a s libres. Son i n s t r u m e n -
tos híbridos q u e h a n obtenido escasa estima.
I z a m b i l o . V. el a r t i c u l o MARIMBA MEXICANA.
K
K e s b a t e . V. en el SUP. GUESBATE.
K u n s t c i t e r . (holandés). V. en el S u p . A n c u s
CÍTARA.
L
L e c t u r a m u s i c a l . Lo mismo q u e solfeo, estudio
q u e se aplica á las voces 3' á los i n s t r u m e n t o s ,
al conocimiento y uso de lodos los signos
musicales.
L e n g ü e t a , (ad.). L a l e n g ü e t a doble con t u b o ,
es m u y a n t i g u a : e n c u é n t r a s e t o d a v í a en su
forma primitiva en varios i n s t r u m e n t o s de la
I n d i a , la China, el Egipto y la A r a b i a .
L e n g ü e t a b a t i e n t e . (ad ). La. l e n g ü e t a b . u i e n t e
aplicase siempre á u n t u b o . P r o d u c e en este
caso sonidos m á s g r a v e s q u e los q u e indica la
teoría. P r o v i e n e esto del sonido propio de la
l e n g ü e t a : de modo que el t u b o iiniclo á u n a
l e n g ü e t a d e b e ser t a n t o m á s corto c u a n t o el
sonido propio de la l e n g ü e t a es mas grave..
L e n g ü e t a l i b r e , (ad.). L a l e n g ü e t a libre es siem-
p r e metálica. Conócese de tiempo inmemorial
en China. S u introducción en E u r o p a d a t a de
la s e g u n d a m i t a d del siglo x v m en c u y a ér*o-
ca, K r a t z e i i s t e i n , f a b r i c a n t e establecido en
San P e t e r s b u r g o t u v o la idea de aplicarla á
la construcción de los ó r g a n o s , c u y a aplica-
ción hizo en F r a n c i a G. J . G r e n i é , allá por el
año 1810, en los i n s t r u m e n t o s llamados, desde
entonces, acordeón y armonio.
L e n g ü e t a s e n c i l l a , l i b r e , s i n t u b o . L a aplica-
ción de este a g e n t e , solo h a c r e a d o un instru-
m e n t o en la historia de la o r g a n o g r a f í a , el tipo-
tono(typotone)\\&mííuo, después, diapasónóco-
 DE LA. MÚSICA
rista de boca y, más tarde, armónica de boca ó
armónica de Jaulin, aplicación de varias l e n - '
güetas sencillas sobre una placa.
L e y e r . Nombre alemán de \avielle.
M
M a t a l a n . Pequeño tambor indio que se ata á la
cintura del ejecutante y se golpea de ambos
lados con las dos manos. V. G O P U A N T A R Ó G O -
PYANTAR y TAL.
M o c a n g a . Nombre del instrumento autófono
punteadoariginariodel Asia, llamado Guimbarda.
M o l l a r e s c a l e s e r a s y m o l l a r e s s e v i l l a n a s An-
tiguos aires de baile peculiares de Andalucía.
Mot. V. VERSO DE LA POESÍA PROVENZAL.
N Psalterium (Ligneum)
N u e z . V . en el SUP. ARCO.
O dentes menores, mi, fa, mi, fa, ini. fa. Mr
Olla p o d r i d a . V . PASTICCIO (it).
O r e c c b i a n t e ( i t ) . Aplícase este término á los
que cantan ó aprenden de oido la música.
O r q u e s t a d e ó n . Variante del Acordeón, instru-
mento inventado por el organero italiano, esta-
blecido en Trujillo. 1) Nicolás de Bernardi.
Consta de tres teclados de 14 teclas, los dos pri-
meros cromáticos y el otro para los acompaña-
mientos. El tercer teclado está calculado de
r.uñera que un mismo acorde sirve para los
acompañamientos, en tono mayor ó en tono
menor. Corresponden á la mano izquierda 24
teclas (bajos) colocadas lateralmente en tres ór-
denes sobre la tapa exterior: doce teclas de este
teclado producen una serie calculada de acordes
para los acompañamientos. Cada tecla produce
dos sonidos como en el acordeón. Tiene además
el Orquestadeón, un registro de mutación ins^
tantánea. que alterna con la sonoridad de Cla-
rinete á voluntad del ejecutante. Las voces de
este ingenioso instrumento son potentes, s i m -
páticas y expresivas á la vez: abarcan cinco
octavas de extención. El tamaño del Orquesta
deón ó del Orcheslradeón, que de estas dos
maneras lo escribe su inventor, es de 3 5 centí-
metros de largo por 16 de ancho.
P a r r a l e ñ o . V. PARREÑO.
P a r r e ñ o ó p a r r a l e ñ o . Canto popular mexicano
Cántase con estribillo. Es una especie de segui-
dilla murciana de movimiento animado.
URU
P a r t i c e l l a , (it ). Diminutivo de parte, porción
etc. que se aplica á lo que en la práctica de la
música se llama una parte ó papel suelto de un
todo orquestal ó vocal, y así se dice particella
(parte) del primer violin, particella de los pri-
meros teuores y por extención, á la reducción
de una partitura, particella de piano y canto
de tal ó cual ópera, oratorio, etc.
P i s t ó n à b o i t e c a r r e e , (fr.), V. PISTONES TUBU-
LARES.
P i s t o n e s t u b u l a r e s , p i s t o n s t u b u l a i r e s , (fr ).
Invento de E m i q u e Stólzel. Data de 1825. T e -
nían un movimiento más ligero, más rápido
que el pistón á baile carree, pero menos reco-
mendable bajo el punto de vista de la sonoridad
á causa de los numerosos ángulos ocasionados
por la distribución de la columna de aire. Lla-
mábase también este género de pistones Schub-
Ventil. V . además, V E N T I L - K A S T G E N .
P i s t o n s t u b u l a i r e s . (fr.) V . P ISTONES TUBULARES
P o n g o . Olifan ú olifante indio. V . RONGOS.
(lat.). L o - m i s m o que
claquebois (fr.), sticcato (it ). ginebra, xilocor-
deón, etc.
P u n t o s r e i t e r a d o s . En la antigua teoría de las
glosas llamaban puntos-reiterados á los que pre-
cedían como adorno á una nota. Eran ascen-
(nota adornada) ó mayores, fa, sol, fa, Sol.
fa, sol, F A (nota adornada).
R
R o d a j a s Lo mismo que Sonajas. V. Se-íd^t.
SONAJAS. : ¡ Í
' ~
S 5
S o u r a v l i a , T u b o de caña del lago Copáis, de
Grecia. Está perforado lateralmente por seis
agujeros. El lago Orchomene, actualmente lago
Copáis, era famoso en la antigüedad por la ca-
lidad de las cañas que crecían á sus laderas y
que según Mr. Gevaert eran muy estimadas
para la fabricación de lengüetas.
S t r o m b o s . Nombre griego de la Trompa cuya
etimología viene de la citada palabra, que sig-
nifica caracola, ó de la celta Trombeil.
S u b u l o , onis. (lat.) El flautista y no el flautero.
Este nombre indica el artífice que hace las
flautas y aquél el que la toca.
u
U r u s . Nombre latín dado á una trompeta quedos
romanos del tiempo de Vegecio construían de
un cuerno de buey salvaje llamado Urus, c o -
mún en la Germañia.
67
 MBUOTECANMOHAL

1000525406

05385608680Í