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1. Direito Tributário: conceito, natureza e autonomia.

Relações com os demais ramos A primeira tentativa de codificação foi o projeto de Rubens Gomes de Sousa, apoiado pelo
do Direito. Evolução do Direito Tributário. então Ministro da Fazenda, Osvaldo Aranha.
Na década de 50 e início da de 60, começa a se formar uma doutrina tributária brasileira e
Conceito: é o ramo do direito público que trata das relações entre o fisco e os construir-se a autonomia de nossa disciplina. Finalmente, em 1965, a Emenda
contribuintes. Abrange o complexo de princípios e regras jurídicas que regem as relações Constitucional n. 18, realizou a “Reforma Tributária”, traçando as linhas do sistema
sobre imposição, fiscalização e arrecadação de tributos entre entidades de direito público e tributário que, até hoje vigora entre nós, com pequenas modificações. Em seguida, surgiu o
sujeitos passivos da relação jurídica tributária. Código Tributário Nacional em 1966, logo em seguida houve diversas obras que vieram
Natureza: situa-se, sem sombra de dúvida, no campo do direito público, pois o Estado consolidar a autonomia e o desenvolvimento do direito tributário no Brasil.
exige-os, de forma coercitiva, no exercício de seu poder de império os tributos.
Autonomia: 2. Tributos
A autonomia didática é incontestável, pois consolidado o seu ensino, em cadeiras próprias 02. Tributo. As espécies tributárias: imposto, taxa, contribuição de melhoria, outras
nos currículos universit. contribuições. Empréstimo
A autonomia científica também se faz presente, pois tem institutos e princípios próprios compulsório.
(legalidade, anterioridade, universalidade, generalidade, isonomia, irretroatividade, não Tributos são prestações obrigatórias, em espécie, exigidas pelo Estado, em função de seu
cumulatividade, capacidade contributiva, seletividade etc.). poder de império, sem caráter sancionatório (poder para validar, aprovar). Prestações
A autonomia legal também se encontra presente, em nosso direito positivo, com a obrigatórias e compulsórias.
promulgação do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25-10-1966). Impostos são tributos não vinculados. Sua imposição independe de qualquer prestação
Quanto ao direito tributário, ele mantém estreita relações com o direito constitucional, estatal específica em favor do contribuinte. Definidos e delimitados exclusivamente pela
financeiro, administrativo, penal, processual civil e penal e mesmo com o direito privado constituição.
(civil e comercial). Taxas são de tributos vinculados. Pressupõem uma atividade estatal específica, prestada
Relações com os demais ramos do direito àquele contribuinte que a paga. Têm como fato gerador o exercício regular do poder de
O direito constitucional traça suas próprias bases institucionais do Estado, (discriminará polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico.
quais os tributos que caberão à União, aos Estados e aos Municípios) estabelecerá os Taxa de Serviço: O fato gerador da taxa é a “utilização, efetiva ou potencial de serviço
princípios constitucionais tributários e disciplinará as limitações constitucionais ao poder de público específico e divisível” prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.
tributar. Taxas do poder de polícia não há uma prestação positiva. Há, de fato, uma prestação
O direito financeiro trata da realização das despesas públicas e o direito tributário, das negativa. É atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
receitas públicas tributárias. Ainda, para muitos, o direito tributário surgiu e ganhou interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato por interesse público.
autonomia em relação ao direito financeiro, A Constituição Federal disciplina a matéria Contribuições de melhoria são tributos que em tese são de grande justiça fiscal pois são
tributária e financeira sob o mesmo Título VI (“Da Tributação e do Orçamento”). instituídos para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária
O direito administrativo rege as relações do Estado com seus funcionários, inclusive com porém é pouco utilizada.
os funcionários do fisco. O dia-a-dia da atividade tributária é feito pelo trabalho dos Outras Contribuições: Decorre do texto constitucional e pode haver três espécies dessas
funcionários do fisco cujas atribuições são objeto do direito administrativo. contribuições:
Com o direito penal, também mantém estreitas relações. A par da existência de crimes a) contribuições sociais; São duas: a primeira é para o custeio da seguridade social,
tributários, como sonegação fiscal e as infrações tributárias (que não constituem crimes, cobrado pelo PIS e PASEP, COFINS, Contribuição previdenciária e CSLL. A segunda são
mas meros ilícitos administrativos) e que são objeto do direito tributário penal ao qual se contribuições sociais gerais, FGTS, contribuição para salário educação e para o sistema S.
aplicam alguns princípios próprios do direito penal, como in dubio pro reo, que significa b) contribuições de intervenção no domínio econômico: é aquelas destinadas a exercer o
dúvida a favor do réu. Expressa o princípio jurídico da presunção da inocência, que diz que Estado sua função reguladora da economia nacional.
em casos de dúvidas (por exemplo, insuficiência de provas) se favorecerá o réu.etc. c) contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas: são as carreadas
Também com o direito processual, civil ou penal, relaciona-se o direito tributário. A aos respectivos sindicatos (contribuição sindical) e aos conselhos e ordens de fiscalização
apuração de responsabilidades, pela prática dos crimes tributários, dar-se-á segundo as do exercício profissional
regras de direito processual penal. Empréstimos Compulsórios: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo
Com o direito privado, civil e comercial, o direito tributário mantém relações, na medida em compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição, catástrofes e
que toma emprestados institutos desses ramos, ainda que eventualmente lhes altere os investimentos públicos urgentes. Muito se discutiu se é tributo ou não, o fisco sustentava
efeitos para fins tributários (as noções de prescrição, decadência, etc). que eram contratos obrigatórios. Acontece que para prestação pecuniária compulsória que
Evolução não constitua sanção de ato ilícito por parte do estado, só pode ser tributo e seguir seus
Tributos existem desde a Antiguidade e sempre foi a maneira do Estado obter receitas. O preceitos e limitações.
primeiro dispositivo sobre garantias do contribuinte é a Magna Carta inglesa de 1215, na
qual os barões puderam limitar os poderes absolutos da Coroa. O desenvolvimento 3. As fontes do Direito Tributário. Legislação Tributária.
doutrinário do direito tributário ocorreu, em maior extensão, na Itália, século XIX. Todavia, a A Constituição lança as bases do Estado, traçar seus princípios e objetivos. É a própria Lei
primeira codificação do direito tributário deu-se na Alemanha, em 1909, com a RÁO. Fundamental do Estado. Da matéria tributária cuida a Constituição Federal nos art. (145 a
162), Tais disposições cuidam das espécies tributárias — matéria reservada à lei; Integração, quando há uma norma expressa sobre o fato busca-se no sistema jurídico
complementar tributária; das limitações constitucionais ao poder de tributar; aí incluídas as como um todo uma solução. o art. 108 do CTN diz “Na ausência de disposição expressa, o
imunidades; dos impostos que cabem à União, aos estados/distrito federal e municípios; e juiz ou órgãos do fisco utilizaram, de I — a analogia; II — os princípios gerais de direito
da repartição de receitas tributárias; bem como dos princípios em matéria tributária. A CF tributário; III — os princípios gerais de direito público; IV — a equidade” Analogia consiste
NÃO CRIA TRIBUTOS, APENAS DÁ COMPETENCIA PARA INSTITUÍ-LOS. em aplicar para o fato não previsto em lei norma expressa existente para caso semelhante.
As emendas constitucionais situam-se no mesmo NÍVEL hierárquico da Constituição:
validamente aprovadas, passam a fazer parte do texto constitucional. ex n. 29 (prevê novas Princípios gerais de direito tributário: São normas gerais, próprias, que servem de norte
hipóteses de progressividade e diferenciação de alíquotas do — IPTU) n. 12 (outorga para interpretar e para buscar solução situações não previstas nas regras específicas. (da
competência à União para instituir — CPMF) legalidade tributária, da anterioridade, da universalidade, da isonomia concreta, da
Leis complementares são complementares à CF, no art. 146 a própria CF disciplina o que irretroatividade, da capacidade contributiva, não de confisco, da não-cumulatividade e da
cabe à legislação complementar no que tange os tributos. Assim, o CTN foi recepcionado, seletividade).
pela Constituição vigente, com eficácia de lei complementar. Leis ordinárias, a CF diz que é Princípios gerais de direito público: São as normas com função norteadora abrangendo
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar todo o direito público. Equidade é buscar integrar no sistema jurídico para situação não
tributo sem lei que o estabeleça, é por meio de leis ordinárias, leis delegadas (exceto § Ia prevista em norma expressa por meio da ideia de justiça - sem que resulte na dispensa do
do art. 68 da Constituição.) e medidas provisórias que o estado o faz. pagamento, pois seria contra o princípio da legalidade.
Resoluções e decretos legislativos praticam atos que não precisam de sansão
presidencial, como por exemplo, aprovar tratados e convenções internacionais (que 5. Fato Gerador
ironicamente quem assina é o presidente da republica). A estrutura lógica, de acordo com Becker, é dividida em:
- hipótese de incidência (fato gerador ou suporte fático)
4. Vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária. - a regra (norma, preceito). Ainda de acordo com Becker, a regra jurídica tem a seguinte
Vigência, de acordo com o caput do art. 1 da lei de introdução, a lei entrará em vigor 45 atuação dinâmica:
dias após sua publicação, salvo dispositivo contrário (maior ocorrência). o art. 104 da CTN a) realização da hipótese de incidência; o fato hipotético mencionado é cometido;
diz que dispositivos legais sobre imposto de patrimônio e renda entra em vigor no 1º dia do b) incidência da regra jurídica sobre a hipótese de incidência realizada;
exercício seguinte quando: instituem/majoram impostos, definem novas hipóteses de c) juridicização da hipótese de incidência;
incidência ou extinguem/reduzem isenções. Texto imperfeito, uma vez que essas apenas d) irradiação da eficácia jurídica
PRODUZEM EFEITOS na data mencionada. Posterior a CTN a CF diz que qualquer tributo e) irradiação da relação jurídica, do polo positivo (sujeito ativo) ao polo negativo (sujeito
será inexigível no mesmo exercício e noventa dias depois que fora promulgada. Exceção passivo);
constitucional, IPI e IOF. f) irradiação do conteúdo jurídico da relação jurídica: direito à prestação e correlativo dever
Aplicação: “A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e de prestá-la, pretensão à prestação e correlativa obrigação de prestá-la, coação e
aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início, mas não esteja correlativa sujeição.
completa nos termos do art. 116”. art. 105 CTN. Aplica-se a lei vigente quando da Classificação
ocorrência do fato gerador, não aquela em vigor quando do lançamento. A retroatividade da Instantâneos são aqueles que se completam numa só unidade de tempo ou em curto
lei só poderá, a retroação da lei que extinguir infrações ou reduzir penalidades ocorrerá intervalo de tempo. Neles, o fato imponível se constitui de um só fato. Exemplo é o fato
apenas no que tange à multa ou outra sanção. Só estas podem ser abolidas ou reduzidas. gerador do ICMS que ocorre no momento da saída de mercadoria. Complexo é aquele cuja
O tributo será sempre devido e reger-se- á pela lei vigente quando ocorreu o fato gerador. formação consiste num conjunto de fatos, circunstâncias ou acontecimentos globalmente
A atividade de interpretação serve para eliminar dúvidas na sua aplicação da lei. Para considerados. É o fato gerador cuja realização se protrai durante determinado período.
Kelsen, a aplicação do direito pressupõe sempre criação de normas jurídicas. A diferença é Exemplo IR, cujo fato gerador é sua disponibilidade econômica durante um tempo.
que o aplicador do direito cria normas individuais e concretas, enquanto o legislador cria Continuados são fatos instantâneos que se repetem a determinados intervalos de tempo ou
normas abstratas. em datas fixadas em lei. São aqueles impostos que se renovam a cada exercício
Métodos de interpretação: LITERAL, nesta busca-se o significado das palavras do financeiro, como IPTU, IPVA e ITR.
legislados, busca sentido no texto estrito. LÓGICA, busca-se integrar o preceito sob Elementos
interpretação dentro do sistema jurídico a que pertence e dele extrair conclusão compatível. Pessoal: é a determinação dos sujeitos ativos e passivos da relação jurídica. O sujeito
TELEOLÓGICA interpreta-se a norma jurídica tendo em mira o objetivo a ser alcançado ativo será sempre, quando não mencionado em lei a autoridade que promulgou tal lei. O
com a sua edição. HISTORICA procura-se situar no contexto histórico do tempo de sujeito passivo será determinado na norma critérios para determinar tal sujeito. Há, porém
elaboração da lei para identificar objetivo visado pela norma. o art. 118 do CTN, diz que a previsões para que quem seja o sujeito passivo da relação seja terceiro (substituto,
interpretação da do fato gerador não entra no mérito de validade jurídica dos atos sucessor, etc.).
cometidos ou sua natureza bem como de seus efeitos. Para o direito tributário é irrelevante Temporal: será aquela vigente quando ocorrer o fato imponível, como conforme art. 144,
a legalidade, a validade dos atos praticados perante outros ramos do direito, por tanto o caput, do CTN (saída de mercadorias, fornecimento de bebidas e alimentos, transmissão
enriquecimento ilícito sofre o mesmo tratamento tributário que o enriquecimento lícito. de terras, etc.)
Espacial: como regra geral para o elemento espacial rege o princípio da territorialidade. 8. A partilha tributária (discriminação de rendas tributárias).
Leis federais tem ocorrência em todo território da união, etc. Pode haver situações onde é A Constituição brasileira adotou discriminação rígida da competência tributária, designando
necessário de uma convenção que discipline a relação, por exemplo, em casos de de cada uma das esferas de governo os impostos que o cabem. Adotou-se também a
substituição tributária de operações interestaduais. técnica de discriminação pelo produto, estabelecendo participação das entidades de nível
Material: É a descrição de todos os dados fundamentais que servem para delimitá-la. inferior nas receitas dos tributos de competência daqueles de nível superior.
Podem ser qualitativos ou quantitativos (base de cálculo e alíquota). Elemento material é o Impostos da união: importação, exportação, renda, IPI, IOF, ITR e grandes fortunas.
núcleo da hipótese de incidência e deste o mais importante é aquele que descreve o fato Renda e IPI são as maiores fontes de arrecadação. A união também é responsável pelas
(qualitativos) contribuições sociais de intervenções econômicas ou profissionais.
Impostos dos estados: DF: IRCB, ICMC e IPVA, sendo o ICMS responsável quase pela
6. Obrigações tributárias, capacidade, domicílio e responsabilidade. totalidade de arrecadação. Impostos do município: IPTU, ITIV, ISSQN.
O direito tributário é um direito obrigacional já que rege relações de débito entre dois Repartição das receitas: Tributos federais repassados aos estados - cabe aos estados o
sujeitos, sendo um deles publico. A estrutura dessa obrigação é igual ao de direito civil: a IRRF por eles pagos; 20% da arrecadação de imposto que a União instituir; 21,5% do IR e
obrigação tributária é o vinculo jurídico no qual o estado (sujeito ativo) pode exigir IPI serão repassados aos estados pelo Fundo de Participação dos Estados e do Distrito
prestação do contribuinte/responsável/substituto/sucessor(sujeito passivo) conforme e m Federal (FPE); 10% da arrecadação do IPI será repassado aos estados; 30% para o estado
lei(causa da obrigação). O CTN no artigo 113 define obrigações principais e acessórias, de origem do IOF ouro e 29% do produto da arrecadação sobre a importação e
sendo as principais o pagamento e as acessórias são atos declaratórios de cunho comercialização de combustíveis. Tributos repassados aos municípios - a totalidade do
administrativo para facilitar a arrecadação e fiscalização de tributos. IRRF por eles pagos; 50% sobre o ITR (sobre moveis nos respectivos municípios -
Sujeito Ativo: pessoal jurídica de direito publico com COMPETENCIA para instituir tributos. município pode por escolha ficar com todo o ITR caso fiscalizar); 50% do IPVA naquele
Quando a um desmembramento de um ente federativo, o novo ente usa da legislação município; 25% sobre serviços do ICMS do estado (transp. intermunicipal e interestadual e
tributária do ente-mãe até que este tenha legislação própria. comunicação); 23,5% do IPI será repassado pelo fundo de participação dos municípios;
Sujeito Passivo: pessoa natural ou jurídica que tem obrigação de prestação ao estado; 25% do valor que a união repassar aos estados(10% da arrecadação do IPI será
podem ser: Contribuinte: o sujeito passivo com relação direta com a situação que constituía repassado aos estados); 70% do IOF sobre ouro; 25% do valor que a união repassar aos
o fato gerador. O contribuinte comete o fato imponível. estados relativos aos combustíveis. Os repasses não mudam a competência jurídica de
Responsável (estrito): Aqueles que mesmo não sendo os contribuintes e não tendo quem impõe o tributo.
relação direta com o fato gerador são os responsáveis de pela quitação da obrigação
tributária. Existe em caso de (pais/tutores pelos menores que são responsáveis, 9. Classificação dos Impostos
administradores de bens de terceiros, inventariantes, etc). Estes só podem ser a) reais e pessoais; classificação quanto à incidência.
responsabilizados por multas de mora, aquelas que decorrem do atraso do pagamento. Impostos reais: são aqueles que incidem sobre um objeto material; aqueles cuja hipótese
Responsabilidade dos sócios de incidência limita-se a descrever um fato, ou estado de fato.
Responsabilidade por Infrações Impostos pessoais: são aqueles que incidem devido a certas características da pessoa do
Substituto Tributário – A lei exclui a responsabilidade do contribuinte e atribui a um sujeito passivo. Aqueles cuja hipótese de incidência leva em consideração certas
terceiro com participação nas operações. A relação que a substituição tributária transfere a qualidades, dos possíveis sujeitos passivos - por exemplo, a renda.
obrigação de quem realizou o fato imponível para quem tem maior capacidade contributiva. b) diretos e indiretos; classificação quanto à responsabilidade do ônus.
Pode ser regressiva, quando a obrigação passa para o próximo na cadeia de negócios, e Os impostos diretos têm como fato gerador uma situação permanente, durável ou
progressiva quando o contrário. continuada no tempo (renda, propriedade); têm por hipótese de incidência uma situação
patrimonial do contribuinte; e têm descrita na hipótese de incidência uma manifestação
Sucessor Tributário imediata de capacidade contributiva.
Sucessão Imobiliária: O adquirente de bem imóvel responde pelos tributos incidentes Os impostos indiretos, uma situação instantânea (industrialização, circulação de
sobre o imóvel devidos pelo anterior proprietário. mercadorias); hipótese de incidência em um evento independente da situação patrimonial
Sucessão Comercial: em casos de transformação, incorporação e fusão a nova sociedade do sujeito passivo e é uma manifestação mediata de capacidade contributiva (promover
fica responsável pelos tributos lançados pelas sociedades que o antecederam. circulação de mercadorias).
Sucessão Falimentar: a regra está posta no art. 184 da CTN - A massa falida responde, c) fixos, proporcionais, progressivos e regressivos. Quanto ao valor auferido do
como sucessora do falido, pelos tributos devidos por este. imposto devido
Capacidade: independe da capacidade civil, se cometer o fato imponível terá capacidade Impostos fixos: são aqueles que o valor devido é determinado diretamente em reais ou em
passiva tributária. Da mesma maneira não importa a regularidade da pessoal jurídica, unidades fiscais.
sendo registrado ou não também terá capacidade passiva. Impostos proporcionais: aqueles que são auferidos pela aplicação de uma alíquota
Domicílio: é eleito pelo contribuinte. Este vai fazer inscrições nos fiscos dos entes que percentual constante sobre a base de cálculo.
pretende ter uma relação passiva. Quando não for possível determinar este será Impostos progressivos: são aqueles que a alíquota cresce à medida que aumenta a
considerado o lugar de situação dos fatos que deram origem a obrigação tributária. respectiva base de cálculo. Aumentando a base de cálculo aumenta a alíquota, como que
por faixas.
Impostos regressivos: são o contrário dos progressivos, a medida que aumenta a base de
cálculo diminui a alíquota. Este tipo de imposto é inconstitucional no Brasil, pois vai contra
o princípio constitucionalizado da capacidade contributiva.

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