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Grupo I
1.
1.1. B.
1.2. D.
1.3. B.
1.4. C.
1.5. A.
1.6. D.
1.7. D.
1.8. A.
1.9. B.
1.10. C.
Grupo II
1.
1.1. Um acontecimento é algo que ocorre num determinado tempo e lugar e que é
suscetível de afetar o sujeito, mas não depende da sua vontade. Acontecimentos como
tempestades, secas, incêndios e outras situações em que somos “apanhados
desprevenidos” e sem que as tivéssemos desejado. No texto, o facto de o indivíduo de
48 anos ter sido apanhado em flagrante delito e detido pelos militares da GNR constitui
um “acontecimento”. Repare-se que aquilo que lhe aconteceu faz dele o recetor e não o
autor, apesar de ter sido consequente da sua ação (“atear fogo numa zona de mato com
um isqueiro”).
Ao contrário de um acontecimento, uma ação implica um agente, sujeito e autor da
ação. A ação humana é tudo o que uma pessoa (agente) faz de um modo consciente,
voluntário e intencional. No texto encontramos descrições que apontam para a existência
de agentes e de ações humanas: o indivíduo de 48 anos que ateia o fogo; os militares
que detêm o mesmo indivíduo e que acionam os meios necessários para combater o
incêndio. Assim, partindo do princípio de que os agentes referidos agiram com
consciência dos seus atos (e das suas eventuais consequências), sabendo o que queriam
(voluntariamente) e com o propósito de o fazer para alcançar determinado fim ou
objetivo (intencionalidade), podemos dizer que as descrições do texto expressam ações
humanas.
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José Ferreira Borges · Marta Paiva · Orlanda Tavares · Novos Contextos 10
a finalidade das nossas ações, tendo em conta os motivos (as razões) que nos levam a
agir de uma determinada maneira e não de outra qualquer. Geralmente, a deliberação
antecede a decisão, que consiste na escolha de alternativas possíveis em função de
determinadas razões e motivações. Ora, no cumprimento dos seus deveres, os militares,
agindo de forma deliberada, voluntária, intencional e responsável, sabem quais os
motivos e que meios devem ser acionados para concretizar a sua ação.
Grupo III
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Por outro lado, se o determinismo for verdadeiro, segundo o autor do texto, podemos
mais facilmente perceber a lógica de funcionamento dos fenómenos e prever o que irá
acontecer. Isto não implica que não sejamos livres; pelo contrário, fazemos melhor as
nossas escolhas quando sabemos com o que podemos contar. Daí o filósofo defender
que a nossa liberdade tem a ver com a capacidade de fazer escolhas bem pensadas, ou,
como diz, com a “capacidade de fazer juízos confiáveis acerca do que se passará a
seguir, de forma a basear a nossa ação neles”. Assim, nesta perspetiva, a liberdade
parece exigir o determinismo do mundo natural. Livre significa, para os compatibilistas,
isento de coerção, o que não quer dizer que as ações não sejam causadas (pelo
passado, pelo temperamento e até por fatores que não controlamos). Mesmo que as
nossas ações sejam causadas, podemos sempre agir de outro modo. Isto é suficiente
para podermos ser responsabilizados por uma ação.
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