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EM BOM PORTUGUÊS: COMO ESTUDAR

PORTUGUÊS PARA CONCURSOS – E PARA A


VIDA, CLARO!

Se até eu aprendi português – e me tornei


professor da disciplina, sendo aprovado e
nomeado em vários concursos por causa disso, tu
também podes!
PARTE 1 – MINHA HISTÓRIA
PESSOAL COM O PORTUGUÊS

Pode parecer mentira, mas acreditem: desde o 2

ensino fundamental sempre sonhei em ser professor


de matemática. Isto mesmo: professor de matemática.
A facilidade com números e a dificuldade com letras
me levaram, inclusive, ao término do 2º ano do Ensino
Médio (2002), a prestar vestibular para Física
Bacharelado. E o pior: fui aprovado na colocação 16
das 18 vagas disponíveis no curso da Universidade
Federal de Santa Maria – por óbvio, não foi possível
cursar (graças a Deus!), pois ainda não havia
concluído o ensino médio.

Quando reclamava em casa que detestava


português, a mãe sempre dizia: tu não gosta de
português, porque não sabe as “regrinhas”. Português
é regra. Mães sempre sabem das coisas. E a minha
estava, pelo menos, 75% certa.

Aproveito para abrir parênteses: minha mãe,


professora de anos iniciais, chegou a ser premiada em 3

dinheiro por boas notas em redação quando era aluna.


E meu pai, agricultor, com estudos até a 5ª série do
ensino fundamental, tem até hoje uma facilidade
gigante com números.

Outra lembrança da infância: em 1995 participei de


uma reunião de professores com a mãe (vale aqui
dizer que desde sempre participava das reuniões de
professores com a mãe, principalmente as de início de
ano letivo – e amava!). E a palestrante, professora de
português, pediu aos professores que fizessem uma
redação. Eu também fiz a minha, falando sobre a
novela A próxima vítima, da Rede Globo. Ela escolheu
as melhores redações e leu em voz alta. E a minha
redação foi escolhida. Como os textos não eram
identificados por nome, ela pediu para que o autor
daquele texto ficasse em pé. Lembro que à época
fiquei muito feliz e mãe também.
4

Porém, como a vida muda, muitas vezes do dia


para a noite (e a minha adora dar umas voltas de 180
graus), quando terminei o ensino médio prestei
vestibular para Farmácia (ficando na suplência) e o
então chamado PEIES da UFSM para Enfermagem
(reprovado com êxito, graças a Deus!) - notem o
quanto eu tinha “certeza” de qual carreira desejava
seguir! Mas também tinha apenas 16 anos nessa
época.

Após um ano de cursinho pré-vestibular – e muita


festa (de domingo a domingo), tentei novamente
vestibular, agora para Relações Públicas na UFSM e
para Direito em uma faculdade particular de Santa
Maria. Fui aprovado apenas no vestibular para
Direito. E aí não tinha jeito! Eu precisava começar um
curso superior – caso contrário seria deserdado. À
época, eu contava com 18 anos. Como Direito nunca
esteve nas minhas pretensões – fiz vestibular porque 5

a faculdade de Direito se localizava ao lado da minha


casa, fui ao Fórum da Comarca de Santa Maria e
implorei um estágio voluntário (mesmo ainda faltando
dois meses para as aulas começarem – estamos em
janeiro de 2004). O Juiz Diretor do Fórum da época
respondeu ao meu requerimento por escrito com as
seguintes palavras: “Ao meu ver, nada contra”. E,
então, comecei a fazer estágio no Fórum e passei a me
identificar com o mundo jurídico. Inclusive fui o primeiro
estagiário do Fórum da Comarca de Santa Maria a
iniciar um estágio antes de iniciar a graduação – na
época não havia vagas de estágio para o nível médio,
como temos hoje.
Quando as aulas da faculdade começaram, em
março de 2004, a minha surpresa: todo o dia tínhamos
que escrever e/ou falar sobre os assuntos estudados.
Inclusive a faculdade adotava prova oral na sua
metodologia de ensino. Não bastasse isso, a 6

professora de História do Direito solicitou um artigo de


5 páginas – repito: horríveis 5 páginas sobre um
determinado assunto estudado nas aulas para ser
entregue ao final do semestre.

Como bom brasileiro, deixei para tentar escrever o


tal artigo de 5 páginas (que pareciam mil) um dia antes
do prazo fatal para entrega. E aí o desespero bateu
com toda a força: me dei conta de que “não sabia
escrever”. Grudado numa xícara de café preto, aos
prantos, madrugada a dentro de sexta para sábado,
concluí o tal artigo – e ao mesmo tempo tomei a
decisão de, no final do ano de 2004, fazer um curso
pré-vestibular e encarar o vestibular pra o concurso de
Letras Português na Universidade Federal de Santa
Maria (prova em janeiro de 2005). Encerrado o
segundo semestre do ano, lá estava eu me
matriculando no pré-vestibular – paguei o cursinho
com a bolsa do estágio (neste momento já fazia 7

estágio remunerado). Por fim, fui aprovado no curso de


Letras Português nos primeiros lugares.

Vi no curso de Letras a oportunidade de aprender


a escrever (risos) e também a ter formação didática já
que ser professor foi a única certeza que me
acompanhou desde sempre – para o desespero
completo da mãe, já que foi professora a vida inteira e
sempre teve uma péssima remuneração. Porém, ela
deveria ter pensado nisso antes de me levar nas
reuniões de professores e a me ensinar a corrigir
provas com 7 anos de idade.
Durante o ano de 2005, conciliei o curso de Letras,
o curso de Direito, projetos de pesquisa para mim e
para os colegas – fazia uns extras para ganhar dinheiro
já que pagava a faculdade de direito, e estágios
variados. Na faculdade, já era monitor de duas 8

disciplinas: introdução ao estudo do direito e


metodologia da pesquisa.

Na época, duas pessoas me falaram as seguintes


frases:
1) Agora com Letras e Direito tu passa no concurso
que quiser.
2) Para entrar no mercado dos cursinhos e se
tornar um professor diferenciado, tu precisa criar uma
metodologia, algo que seja só teu, a tua identidade.

Essa última frase eu ouvi da Taís Flôres. E hoje,


em 2019, posso dizer que essas duas frases foram
decisivas para eu estar onde estou.
Mas voltando, em 2006 resolvi dar aula de redação
nos pré-vestibulares populares da UFSM, Práxis e
Alternativa. Em 24 de abril de 2006, coloquei os pés
pela primeira vez em sala de aula (sábados à tarde).
Em junho e julho de 2006, fiz teste para dar aula em 9

dois pré-vestibulares de Santa Maria. E em agosto de


2006 comecei a jornada como professor de português
– logo eu que sonhei ser professor de matemática e fiz
vestibular um dia para física bacharelo.

PARTE 2 – COMO ESTUDAR


PORTUGUÊS DO ZERO

E agora, José? Nunca esta pergunta foi tão forte


na minha vida. Eu não sabia nada de português.
Detestava e tiravas notas ruins desde o tempo de
colégio no ensino fundamental. O curso de Letras era
uma decepção total: quase não aprendíamos
gramática – e na época as provas de vestibulares e de
concursos públicos eram, em 90%, compostas de
questões de gramática. As professoras nos formavam
para sermos professores de escola. Falar em ser
professor de cursos pré-vestibulares e preparatórios 10

para concursos era quase uma ofensa.

Mas como sou movido a desafios, precisava


começar a resolver o meu problema: aprender
português para, posteriormente, ensinar. Observem o
tamanho desse desafio!

Antes de prosseguir, recomendo a leitura de um


texto do Leandro Karnal sobre “COMO ESTUDAR”. Eis
o link para o artigo publicado no Estadão e no Zero
Hora também:
https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,como-
estudar,70002606928
Mas voltando à minha orientação, na época em
que comecei a dar aulas, não tínhamos boa internet e
educação a distância para assistir videoaulas de outros
professores no Youtube. O jeito era pegar uma boa
gramática e começar pela teoria, para, depois, analisar 11

as provas de vestibulares anteriores e tentar resolver


as questões. Tentar, mais do que conseguir (risos). E
sobreviver, claro, aos alunos que tentavam me testar o
tempo todo: em uma certa aula, um aluno (hoje meu
colega, professor de matemática) pediu para eu
escrever no quadro a palavra CÓCCIX. Eu tinha
vontade de virar para o quadro e cavar um buraco no
palco. Por óbvio escrevi errado: CÓX (risos).

Para minha sorte, tinha feito, desde o início do


ensino médio, algumas provas do ENEM e provas do
PEIES e dos vestibulares da UFSM. Concurso, até
então, havia feito apenas um, ao final de 2004, para
Oficial Escrevente do Tribunal de Justiça do RS. E
havia sido aprovado na posição 11 mil e alguma coisa
(para um concurso com mais de 100 mil inscritos, eu
estava bem feliz!).

E agora, Patrick, como tu estudou português para 12

se tornar professor – e consequente aprovado em


vários concursos, tornando-se servidor público federal
– aprovado e nomeado para técnico da Justiça
Federal, ficando na posição 18, em um concurso com
mais de 70 mil inscritos?

Vou iniciar a te contar os meus segredos como


estudioso/aluno de português – sem ter boa base
escolar na matéria (por culpa minha, já que possuía um
“ranço” com a disciplina – porque, felizmente, sempre
tive ótimas professoras de português, tanto nas
escolas quanto nos cursos pré-PEIES e vestibulares
que eu frequentei – inclusive a mãe, embora
professora de anos iniciais, quando era aluna, ganhou
prêmio em dinheiro pelas redações que escrevia!).

Eu sempre tive muito medo que um aluno


perguntasse algo que não sabia o significado. Então, 13

sempre que eu me deparava com algum título, eu


tentava entender o significado das palavras desse
título – até hoje é assim.

Então, no meu caderno – já te aviso que o caderno


de português é o nosso companheiro inseparável
(inclusive escrevi um texto sobre isso na época do
início da faculdade de direito), eu escrevia o título e o
seu significado. Exemplo: FONOLOGIA (fono=som;
logia= estudo). Parece simples, mas essa metodologia
me salvou em vários momentos e em várias provas:
entender o sentido das palavras é fundamental em
qualquer área. Também comecei a me sair bem nas
provas da área do Direito porque sabia o sentido das
palavras.

A minha dica é: tenha sempre um dicionário ao teu


lado, seja físico, seja virtual (aplicativos no celular ou 14

sites na internet estão valendo). Recomendo o


Houaiss, por ser mais rico do que o Aurélio. Inclusive
o professor Claudio Moreno tem um artigo na internet
explicando porque o Houaiss é melhor do que o Aurélio
(http://sualingua.com.br/2009/05/07/sai-aurelio-entra-
houaiss/).
Porém, não basta entender o que as palavras
significam: é preciso escrevê-las corretamente. Então,
hoje recomendo aos alunos que tenham em seus
celulares o aplicativo do VOLP (Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa), especialmente em 15

razão da tal Reforma Ortográfica (que já teve 1001


versões). O VOLP não é um dicionário! Ele apenas traz
a grafia correta das palavras. Eis o link para consulta
ao VOLP na internet:
http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-
vocabulario
Ortografia é assunto recorrente em concurso e
também fundamental para provas de redação: o
mínimo que se espera de um candidato – e de um
futuro servidor público – é que ele escreva
corretamente. Confesso a vocês que, felizmente, 16

nunca carreguei na minha escrita marcas do interior de


onde eu vim (morei no zona rural até os 16 anos,
inclusive estudando e escola rural e andando de
ônibus escolar para estudar na cidade, quando passei
para a 5ª série do ensino fundamental até o 3º ano do
Ensino Médio. Ah, sempre estudei em escola pública!!!

Aqui eu acabo apresentando para vocês os


conteúdos pelos quais eu começo as minhas aulas:
Semântica (que graças a um “erro” da agência que
cuida da minha publicidade” eu chamo de Semântica
Ortográfica – interpreto que a forma como eu escrevo
– ortografia – interfere diretamente no sentido da
palavra – semântica).
Gente, saber escrever corretamente e entender o
significado das palavras é fundamental! Então, bora
fazer boas leituras! Livro de autoajuda também serve,
desde que o significado das palavras novas seja
pesquisado e anotado. Aliás, façam anotações 17

sempre, sempre, sempre. Risquem, sublinhem, colem


post-its por tudo. E usem as cores: elas chamam a
atenção, sim, além de deixar tudo muito vivo – e menos
solitário.

Para aprender a escrever corretamente, sugiro os


clássicos ditados e aqueles exercícios de completar
com X, CH, J, G, S, SS, Ç. Inclusive na internet há o
jogo da forca para fazer esse ditado se tornar mais
divertido. Tudo ajuda!!! E vamos deixar de lado os
nossos preconceitos: muita metodologia utilizada no
passado ainda serve para estudar português – e
aprendê-lo para os concursos públicos – e para a vida,
claro.
Evidentemente que a gramática é uma
companheira inseparável do concurseiro que está
disposto a estudar a longo prazo – é um professor
particular disponível 24 horas por dia, 7 dias por
semana. Recomendo a Gramática do Fernando 18

Pestana, que hoje, no mercado, é a mais próxima da


realidade de uma prova de concurso público. Muitas
outras obras que carregam o título “concurso público”
só o carregam no título mesmo. Não são voltadas para
as provas atuais de concursos, em que a interpretação
é indissociável da gramática. No RS em especial, as
provas exigem muito conhecimento gramatical dos
alunos – utilizando o texto como pretexto para
questioná-la (tive uma professora no curso de Letras
que sempre lembrava disso: as provas utilizam os
textos como pretextos para cobrar gramática).

Além do estudo pela gramática, recomendo,


evidentemente, videoaulas (ou cursos de português
presenciais, para quem possui uma maior
disponibilidade de horários). As explicações dos
professores são fundamentais. Evidentemente
também que recomendo o meu curso EAD, disponível
no site do CPC. Além da teoria, o curso tem questões 19

de fixação (para memorizar a matéria) e questões de


concursos, mostrando como as bancas costumam
cobrar. O investimento vale e muito os benefícios que
o curso traz. Eis o link para o curso:
https://www.cpcconcursos.com.br/cursos/isoladas/ling
ua-portuguesa-para-concursos/patrick-meneghetti
PARTE 3 – QUAIS CONTEÚDOS
ESTUDAR E EM QUAL
SEQUÊNCIA
20

É necessário estudar todos os conteúdos previstos


no teu edital. Porém, se ele ainda não foi publicado,
recomendo uma determinada sequência de conteúdos
que eu sigo nas minhas aulas. A lógica é semelhança
e pré-requisitos entre assuntos, por óbvio criada por
mim mesmo (com redundância e tudo, porque um
colega de docência mais experiente em certo momento
me disse que, após três anos de sala de aula,
finalmente eu conseguiria ter a minha própria
metodologia de ensino e a minha sequência de
conteúdos).

Saindo dos estudos da semântica (um meio termo


entre interpretação e gramática) e de ortografia,
recomendo a seguinte sequência (conforme o teu
edital, claro):

_ Fonologia (número de letras e fonemas,


encontros de sons vocálicos e consonantais, dígrafos); 21

_ Acentuação tônica e gráfica;


_ Estrutura das palavras;
_ Processos de formação das palavras;
_ Classes de palavras: substantivo, artigo,
adjetivo, numeral, advérbio, adjunto adverbial,
interjeição, flexão nominal (gosto dessa junção porque
vejo esses conteúdos todos conectados);
_ Classes de palavras: verbos, principais variações
dos verbos, revisão dos modos e tempos verbais.

Aqui eu não posso deixar de te recomendar o site


conjuga-me.net. Nele, tu consegue revisar aquele
exercício da escola que nos deixava com calo nos
dedos – conjugação de verbos. Eis o link do site:
http://www.conjuga-me.net/

Dica: conjuga os verbos HAVER, VER, VIR,


CONVIR. Olha o exemplo: 22

_ Vozes verbais, classificação dos verbos, verbos


impessoais (foca no verbo HAVER), oração sem
sujeito, concordância nos casos de oração de sujeito;
_ Preposição, Regência e Crase (Cai em todos os
concursos);
_ Análise Sintática Interna, QUE, SE;

Aqui te sugiro parar e respirar, respirar, respirar! E 23

respirar mais um pouco. Estamos na cereja do bolo, no


calcanhar de Aquiles, no diferencial entre os que
tentam e os que conseguem. SINTAXE! SINTAXE!
SINTAXE!

Recomendo fazer análise sintática em frases


soltas, ao método antigo, localizando os termos da
oração (para depois tentar fazer o mesmo nos textos).
Em qualquer hipótese, siga o professor:

24

1) Localizar o verbo ou a locução verbal;


2) Encontrar o sujeito da oração (lembra sempre dos
casos de oração sem sujeito);
3) Observar a voz da oração (para não confundir
agente da passiva com objeto indireto);
4) Localizar os complementos do verbo (objeto direto
e/ou objeto indireto).
_ Pontuação no período simples;
_ Análise Sintática Externa – estudos das
conjunções e orações.

Aqui é o momento, sim, de memorizar as várias 25

conjunções.

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
ADITIVAS E, nem, nem...nem,
(ADIÇÃO, não só...mas
CORRELAÇÃO) também, não
somente...mas ainda
ADVERSATIVAS Mas, porém, todavia,
(CONTRASTE) contudo, entretanto,
no entanto, não
obstante
ALTERNATIVAS Ou...ou, ora...ora,
(ALTERNÂNCIA) já...já, quer...quer,
seja...seja, umas
vezes...outras vezes
CONCLUSIVAS Logo, pois (posposto
(CONCLUSÃO) ao verbo), portanto,
por isso, por 26

conseguinte, assim,
então
EXPLICATIVAS Porque, pois
(EXPLICAÇÃO) (anteposto ao verbo),
que

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
CAUSAIS Porque, que, visto
(CAUSA, MOTIVO) que, já que, uma vez
que, pois, porquanto
COMPARATIVAS Como, mais...(do)
(COMPARAÇÃO que, menos... (do)
que, tão...como,
tanto...quanto, assim
como
CONCESSIVAS Embora, ainda que,
(CONCESSÃO) mesmo que, se bem
que, posto que, 27

conquanto, apesar de
que
CONDICIONAIS Se, caso, sem que, se
(CONDIÇÃO) não, a não ser que,
contanto que
CONFORMATIVAS Conforme,
(CONFORMIDADE) consoante, como,
segundo
CONSECUTIVAS De modo que, de
(CONSEQÜÊNCIA) maneira que,
tão...que, tal...que,
tamanho...que, tanto
que
FINAIS Para que, a fim de
(FINALIDADE) que, que (=para que)
PROPORCIONAIS À proporção que, à
(PROPORÇÃO) medida que, ao passo
que 28

TEMPORAIS Quando, enquanto,


(TEMPO) assim que, logo que,
sempre que, depois
que, desde que, mal

_ Pontuação no período composto;


_ Concordância verbal.

Resumindo a metodologia que deu certo para mim


– e dará certo para ti também: videoaulas com
explicações teóricas e, posteriormente, questões de
fixação por assunto estudado. Prefiro, inicialmente,
aqueles questões de preencher, de completar lacunas,
de escrever mesmo, para depois as questões de
múltipla escolha. Repito: por assunto! Não te atraca a
resolver questão de tudo junto misturado porque tu
está estudando por partes (salvo se a pessoa já
estudou todo o conteúdo e está apenas revisando).
Outro detalhe: ao resolver questão, não tenha pena 29

dela. Risca, rabisca, marca, sublinha. Não tem pena do


papel. Aliás, mesmo quem faz questões na internet,
deve ter um espaço para escrever, escrever, escrever,
anotar, anotar, anotar, rabiscar, rabiscar.

Gente, mais um segredo nosso: sempre detestei


resolver exercícios em aula – mesmo naquelas turmas
de resolução de questões. Porém, quando estudei
para o exame da OAB (2012), fiz todas as provas
anteriores da banca. E deu certo. A metodologia
funcionou muitooo. Mas o caminho contrário eu não
recomendo: estudar a teoria pelas questões. Prefiro o
seguinte caminho: teoria + questões de fixação +
questões de concursos por assunto + provas inteiras,
simulados e afins.

PARTE 4 – PATRICK, E COMO


30

ESTUDAR INTERPRETAÇÃO DE
TEXTO?
“o texto é um iceberg”

Eu detesto este título “interpretação de texto”


desde o dia em que o dicionário me explicou que
interpretar significa também ADIVINHAR. Vamos
combinar que nenhum professor de português dá
curso de adivinhação (ao menos que eu saiba!).

Então, eu prefiro falar em ESTRATÉGIAS DE


LEITURA. O que eu posso te ajudar é a ler o texto “com 31

os olhos” das bancas.

Já te digo que, na minha humilde opinião, o que


define os bons interpretadores dos maus
interpretadores é o conhecimento prévio, é o
conhecimento de mundo que o candidato carrega.

Daí vai a dica maior: criatura, não te aliena do


mundo.
32

Estudar para concurso é também acompanhar as


atualidades. Ler jornal, assistir aos noticiários,
acompanhar debates e discussões de conteúdo útil na
internet. Claro que o filtro é de cada um, mas ficar
alheio ao mundo não irá te aprovar em um concurso
público. Com orgulho posso dizer que foram poucas as
vezes em que deixei de fazer algo em razão da meta
de aprovar no exame da OAB (quando realmente eu
estudei para uma prova de concurso na vida!). 33

Segunda dica: aqui sim tem que colar a mão na


massa. Como alguém algum dia disse por aí: só se
aprender a interpretar interpretando. Então, tem que
fazer questões, muitas questões.

Mas algumas estratégias podem ajudar.


Questione-se?

1) O que eu já sei sobre o tema? Conhecimentos


prévios do leitor.
2) Qual o título do texto? Quem o escreve? Autor.
3) Que tipo de texto é? Gênero. [tipologia textual]
4) A quem se destina? Público alvo.
5) Onde é veiculado? Data? Suporte editorial.
6) Qual o objetivo? Intenções.
7) Com que autoridade? Papel social do autor.
8) Quais são os outros textos que estão sendo
citados? Intertextualidade. 34

9) Quais são as ideias principais? Informações.


10) Quais são as partes do texto que apresentam
objetivos, conceitos, definições, conclusões?
Quais são as relações entre essas partes?
Estrutura textual.
11) Com que argumentos as ideias são
defendidas? Provas.
12) Onde e de que maneira a subjetividade está
evidente? Posicionamento explicitado.
13) Quais são as outras vozes que perpassam o
texto? Distribuição da responsabilidade pelas
ideias.
14) Quais são os testemunhos utilizados?
Depoimentos. Quais são os exemplos citados?
Fatos, dados.
15) Como são tratadas as ideias contrárias?
Rebatimento ou antecipação de oposições. 35
PARTE 5 – POR FIM, O OSCAR
DA POSSE...

36

Se deu certo para mim, que detestava português,


dará certo para ti também.
37

Muita gente sabe que, além de professor, eu


também me tornei concurseiro. Isso mesmo! Nesta
ideia dos cursos preparatórios para concursos em que
eu trabalhei de fazer gabarito preliminar para os
alunos, comecei a fazer provas de concursos aos
domingos – por terapia e por não ter nada para fazer.
E nesta minha trajetória docente tive a aprovação
em diversos concursos públicos. ☑👊🍀
38

➡ Aprovado e NOMEADO nos seguintes


cargos/concursos públicos:
1. Agente Educacional da Secretaria Estadual de
Educação do RS [2017]

2. Técnico Judiciário/Administrativa da Justiça Federal


do RS/Tribunal Regional da 4ª Região [2017]
****Ocupo este cargo atualmente!

3. Professor da disciplina de Língua Portuguesa do


município de Santa Maria/RS [2016]

4. Técnico Judiciário/Administrativa da Defensoria


Pública do Estado do RS [2014]
5. Secretário Executivo da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM) [2012]

6. Professor da disciplina de Língua Portuguesa da 8ª 39

Coordenadoria de Educação do Estado do Rio Grande


do Sul [2012]

7. Professor da disciplina de Língua Portuguesa do


município de Itaara/RS [2011]

8. Professor da disciplina de Língua Portuguesa do


Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) [2010]

➡ Aprovado/CLASSIFICADO nos seguintes


cargos/concursos públicos:

1. Analista Legislativo - Assessoria Técnica Legislativa


da Câmara de Vereadores de Santa Maria/RS [2016]
2. Técnico em Assuntos Educacionais do Instituto
Farroupilha (IFFAR) [2014]

3. Técnico Judiciário/Administrativa da Defensoria 40

Pública do Estado de Santa Catarina [2013]

4. Professor de Língua Portuguesa do município de


Restinga Sêca/RS [2008]

5. Professor da disciplina de Língua Portuguesa do


município de Santa Maria/RS [2008]

6. Oficial Escrevente do Tribunal de Justiça do RS


[2010]

7. Oficial Escrevente do Tribunal de Justiça do RS


[2004] – 1º concurso – 18 anos de idade.
41

Foto da posse no concurso da Justiça Federal / TRF4


Mas o mais importante: aproveita deste Guia Em
bom português o que realmente for útil para ti. Cada
pessoa é única, tendo as suas características
próprias – e o seu próprio processo, como escreveu a
Gisele Bündchen. 42

CLAREZA – FOCO – DEDICAÇÃO -


HUMILDADE
Por fim, que a Lady Gaga nos inspire:

43

"Se você está em casa, no seu sofá, assistindo a


isso, tudo o que eu tenho a dizer é que esse é um
trabalho duro. Eu trabalhei duro por muito tempo para
chegar até aqui. Não é sobre ganhar, é sobre não
desistir. Se você tem um sonho, lute por ele. Existe
uma disciplina. Não é sobre quantas vezes você foi
rejeitado, caiu e teve que levantar. É quantas vezes
você fica em pé, levanta a cabeça e segue em frente".

#PatrickEmMovimento #JUNTOSAtéAPosse
QUE AS BÊNÇÃOS DE SAINT PATRICK
ESTEJAM COM VOCÊS!

44
MEUS CONTATOS:

E-mail: patrickmentoria@gmail.com 45

Whatsapp: 55.981606113
Face e Insta: @opatrickmeneghetti

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