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ESTRUTURAS DE

CONCRETO ARMADO
Prof. Iranildo Camapum

Prof. Eng MSc José Fabiano


jfam.91@outlook.com 1
Comteudo Programático:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Ø Flexão
Ø Estádios de carregamento
Ø Estado Limite Último (ELU)

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Flexão

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Ø Flexão

• Conceito: a flexão de um elemento estrutural linear


caracteriza-se pela atuação de momentos fletores, que
produzem tensões normais na seção transversal e a sua
rotação.

• Conforme os esforços solicitantes que atuam na seção


transversal, além do momento fletor, a flexão pode ser
classificada em:

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Ø Flexão

• Flexão pura: quando se considera apenas o momento


fletor (Mo) solicitando a seção, que fica sujeita somente a
tensões normais.

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Ø Flexão

• Flexão simples: quando atuam conjuntamente o


momento fletor e a força cortante (M; V), produzindo
tensões normais e tangenciais na seção.

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Ø Flexão

• Flexão composta: quando atuam conjuntamente o


momento fletor e a força normal (M; F), produzindo
tensões normais na seção.

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Ø Flexão

• Observada a esbeltez l/h>3, admite-se que o


dimensionamento da armadura de flexão de uma viga de
concreto armado seja feito considerando o efeito isolado
dos momentos fletores, ou seja, como se as seções
estivessem sob flexão pura. O cálculo da armadura
transversal de combate ao cisalhamento causado pela
força cortante é feito em etapa posterior, também em
processo isolado, já conhecida a armadura de flexão da
seção.

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Ø Flexão

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Ø Flexão

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Ø Flexão

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Ø Flexão

Quando uma viga de concreto armado é submetida a


um ensaio Stuttgart, em cada estágio de carregamento
podem ser medidas ou estimadas diversas grandezas, como
as deformações absolutas e específicas no concreto e na
armadura, flechas, rotações, etc.

Da observação desses ensaios, à medida que o


carregamento assume valores crescentes até atingir a
ruptura, podem ser identificadas algumas fases bem
definidas no comportamento da viga, que foram
denominadas "estádios de carregamento" na literatura
técnica brasileira.
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Estádios de carregamento

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Ø Estádios de carregamento

• São as etapas que uma peça sob flexão passa desde as


primeiras cargas, quando a peça nem fissurada está, até
as cargas últimas, quando a viga estaria no estado limite
último (ELU).

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Ø Estádios de carregamento

• A figura anterior apresenta os diagramas dos esforços na


seção transversal de uma viga sob flexão. Para o Estádio
Ia, as zonas comprimidas e tracionadas ainda estão no
regime linear elástico. Para o Estádio Ib, a zona
tracionada torna-se nãolinear, na iminência de fissurar.
Para o Estádio II, já há fissura e o aço se responsabiliza
pelos esforços de tração. No Estádio III, também
denominado de estado limite último (ELU), a seção está
na ruína. A zona comprimida se apresenta não-linear, na
iminência do esmagamento, e a zona tracionada é
resistida pelo aço escoando.

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Ø Estádios de carregamento

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Ø Estádios de carregamento

• A NBR6118:2014 recomenda que se dimensione as peças


estruturais para uma situação hipotética de ruína (Estádio
III ou ELU) com ductilidade.

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Estado Limite Último (ELU)

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Ø Estado Limite Último (ELU)

• O estado limite último (ELU) se refere ao colapso, ou a


qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine
a paralisação do uso da estrutura. As peças de concreto
armado e concreto protendido são dimensionadas no
ELU, ou seja, são dimensionadas prevendo uma possível
ruptura.

• A vantagem de se dimensionar a peça na ruptura é que


pode-se escolher as deformações que essa peça vai ter
no caso de uma ruína. Quanto mais deformada ficar a
peça, melhor. Diz-se que a peça “avisou” que ia romper,
ou seja, a peça teve ductilidade.
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Ø Estado Limite Último (ELU)

• Peças sob flexão na ruína apresentam uma tensão de


compressão no formato de parábola-retângulo e, de
acordo com a NBR6118:2014, podem ser
simplificadamente retangularizada.

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Ø Estado Limite Último (ELU)

• O processo de retangularização é muito simples de se


entender. A área da parábola-retângulo é exatamente a
mesma da área do retângulo com o valor de x adaptada
para λx

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Ø Estado Limite Último (ELU)

• Pelo equilíbrio das forças horizontais, Rcc é igual ao Rst.


E os valores para o cálculo do Rcc podem ser usados
conforme as recomendações da NBR6118:2014 quando
se retangulariza o diagrama de tensões normais:

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Ø Estado Limite Último (ELU)

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Ø Estado Limite Último (ELU)

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Ø Domínios de deformação no ELU

• São as possíveis configurações de deformação no ELU


da seção transversal de uma peça estrutural analisada
sob solicitações normais.

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Ø Domínios de deformação no ELU

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Ø Domínios de deformação no ELU

• Considera-se que a peça chegou a ruína quando o


concreto é esmagado com a deformação (εcu) ou quando
a armadura atingiu uma deformação plástica excessiva
(εsd = 10%o)

• No domínio 1, a peça rompe totalmente tracionada, com


as armaduras de um dos lados chegando a deformação
de 10%o.

• No domínio 2, a peça chega a ruína com deformação


plástica excessiva na armadura (εsd = 10%o) e na outra
extremidade o concreto sofre compressão.
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Ø Domínios de deformação no ELU

• No domínio 3, a peça rompe por esmagamento do


concreto e na outra extremidade, as armaduras já estão
escoando (εsd > εyd).

• No domínio 4, a peça chega a ruptura por esmagamento


do concreto, mas na outra extremidade as armaduras não
chegam nem a escoar. Para o ELU essa situação chega a
ser perigosa porque como as armaduras possuem pouca
deformação, a peça de concreto praticamente não fissura
e, assim, não há ductilidade (aviso de ruptura). Essa
situação para vigas deve ser evitada.

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Ø Domínios de deformação no ELU

• No domínio 4a e domínio 5, a seção praticamente toda


está sob compressão.

• No domínio 4a há ruptura por esmagamento em uma das


extremidades com deformação (εcd = εcu),

• Enquanto que no domínio 5 há ruptura por esmagamento


com deformações menores que essa.

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Ø Análise nos limites dos domínios

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Ø Análise nos limites dos domínios

• Com a relação x/d (ou kx = x/d) de uma determinada peça


estrutural no ELU, pode-se identificar o domínio de
deformação dessa peça. Basta correlacionar com as
relações dos limites de deformação:

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Ø Análise nos limites dos domínios

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Ø Análise nos limites dos domínios

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Ø Ductilidade

• A capacidade de rotação das seções transversais dos


elementos estruturais é função da posição da linha neutra
no ELU. Quanto menor for x/d, maior será essa
capacidade de rotação. Em outras palavras, quando
menor for x/d, maior será a ductilidade desse elemento.

• Para proporcionar o adequado comportamento dúctil em


vigas e lajes, a NBR6118:2014 estabeleceu que a posição
da linha neutra no ELU deve respeitar os seguintes
limites:

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Ø Ductilidade

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Ø Ductilidade

Comparando as relações x/d limites estabelecidas


pela NBR6118:2014 com as relações x/d da Tabela 5.1,
observa-se que:

• pode-se dimensionar vigas de concreto armado


somente para o domínio 2 e parte do domínio 3;

• para vigas de concreto protendido, pode-se


dimensionar para o domínio 2, o domínio 3 e parte do
domínio 4.

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Ø Exercício:

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