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FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL CURSO DE FILOSOFIA JURIDICA 1. ALUNOS: Leticia Suassuna de Morais Gongales, Pedro Dias Marques, Leonardo Tomigawa Aguni 2. TEMA LIVRO: Socrates: Etica, Educagio, rtude ¢ Obediéncia, 3. PERIODO (S) / SEC: PERIODO SOCRATICO 469-399 a.C, (Século de Péricles) 7 4. OBJETIVO GERAL/PALAVRAS-CHAVE: Socrates: Primado da ética do coletivo sobre a ética do individual. Virtude. Maiéutica, 5. MOMENTO HISTORICO: Sociedades Arcaicas/Mitolagico 6. PRINCIPAIS FILOSOFOS ABORDADOS/ OBRAS/ CORRE! NTE/ESCOLA: Socrates 7. FICHAMENTO DO LIVRO: Socrates, juntamente com os sofistas, mudou o rumo do campo de especulagdes de sua época — da cosmoslogia ¢ da natureza, para o homem e as suas implicagdes ético-sociais. O conhecimento e a ética eram dois alicerces de sua filosofia, ¢ era pelo método maigutico — baseado na ironia e no didlogo — que Sécrates deflagrava a parturicdo das ideias. E, na maioria das vezes, chegava-se mais a perguntas do que a respostas, cumprindo-se entdo a sua lida de mostrar a ignordncia das pessoas, bem como a sua propria ignordncia. A maior das suas virtudes viria a ser, portanto, saber que nada se sabe, pois o conhecimento e a sabedoria humanos no possufam nenhum valor ante o saber de Deus, Sua frase “Conhece-te a ti mesmo”, porém, viria a se tornar um caminho para o diseernimento do homem, em um processo durante o qual Sécrates acreditava dar & luz as ideias contidas dentro daquele. A partir dai, inicia-se a sua ética, que implicava a submissdo do individuo ao Estado. O cidadio deveria, de acordo com os seus postulados, ndo apenas respeitar as normas vigentes, como também se engajar aos interesses de sua sociedade. Para 0 filésofo, a obediéneia a lei era o limite entre a civilizagfo e a barbatie, assim como levaria o homem a felicidade, pois os deuses 0 valorizariam, mesmo apés a sua morte. O conhecimento era o principio para tal, pois s6 erra quem | desconhece. Mesmo que Sécrates soubesse que a lei (némos) nao era frato da natureza, e sim um | artificio humano, ele ainda ensinava a sua obediéncia irrestrita. Além disso, ele sabia que nem toda | virtude humana era também virtude para os deuses, ¢ por isso ensinava que a virtude, a verdade e a | justica deveriam ser buscadas sempre com vistas ao bem viver apés a morte. Porque os deuses | julgariam de forma definitiva a conduta dos homens aqui na Terra. Isso se contrapunha a toda ideia | de efemeridade apregoada pelos sofistas até entdio, que relativizavam justamente o que Sécrates | defendia com total seguranga: a justica, embasada numa verdade divina. Foi a justiga dos homens, no entanto, que fez este filésofo sucumbir ante os gregos. A falta de efetividade das leis ¢ as injustigas foram vistas por Séerates em varios momentos de sua vida, e ele sempre esteve convieto de que tais coisas nunca deveriam ocorrer. Ele sempre esteve batalhando contra a ilegalidade. E durante o ultimo | episédio de sua vida, ele nao se furtou ao que a sociedade Ihe estava impondo — que bebesse cicuta — | em favor de todo o seu sistema filoséfico. Em realidade, 0 exemplo de vida de Sécrates niio se separa nem um pouco de sua filosofia; ele sempre agiu a par de suas ideias, uma das quais Ihe dizia que 0 foro interior e individual deveria se submeter ao exterior e geral em beneficio da coletividade. E assim o fez, quando fora condenado por corromper a juventude e por contrariar o culto tradicional dos deuses ~ dois fatos que provou a sociedade que nao havia feito. 8. REFERENCIAS: BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Etica juridiea — ~¢ ed. atualizada e ampliada, So Paulo: Saraiva, 2004.

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