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Professor: Rafael Soares Disciplina: Sociologia Nota:

Socialismo e Capitalismo
Conteúdo:
Aluno: Nº
Turma: 2º ano Data:

AVALIAÇÃO PARCIAL DE SOCIOLOGIA


FORMANDO MAIS QUE ALUNOS, VENCEDORES.

Questão 1. (Uenp 2009) As sentenças de Benjamin (que embora fosse teísta, sempre se lembrara de uma
citação da bíblia que seu pai calvinista lhe dissera: “Se vires um homem diligente em seu trabalho, ele estará
acima dos reis” – Prov. XXII, 9) foram extraídas do Retrato da Cultura Americana.
Lembra-te de que tempo é dinheiro...
Lembra-te de que o crédito é dinheiro...
Lembra-te de que o dinheiro é de natureza prolífera, procriativa...
Lembra-te deste refrão: “O bom pagador é dono da bolsa alheia”...
As mais insignificantes ações que afetem o crédito de um homem devem ser consideradas...
Guarda-te de pensar que tens tudo o que possuis e de viver de acordo com isto...
Analise as sentenças de Benjamin e, relacionando-as com o pensamento de Max Weber, assinale a alternativa
incorreta:
a) As sentenças de Benjamin Franklin são a profissão de fé do yankee.
b) A peculiaridade dessa filosofia da avareza, tal como apregoada por Benjamin, parece ser o ideal de homens
honestos, de crédito reconhecido e acima de tudo a ideia de dever que o indivíduo tem no sentido de aumentar
o próprio capital, assumindo-o como um fim em si mesmo.
c) As sentenças de Benjamim não retratam a mera astúcia no negócio o que seria comum, mas traduzem
verdadeiros ideais éticos.
d) As virtudes descritas por Benjamin nas sentenças guardam estrita relação com o utilitarismo, na medida em
que só interessam se forem úteis aos homens.
e) Max Weber afirmou em “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, a exemplo das sentenças de
Benjamim, que o protestantismo foi um dos mais importantes críticos do capitalismo, principalmente por seus
ideais de fraternidade.

Questão 2. (Unimontes 2010) O avanço do capitalismo como modo de produção dominante na Europa
ocidental foi desestruturando, com velocidade e profundidade variadas, tanto os fundamentos da vida material
como as crenças e os princípios morais, religiosos, jurídicos e filosóficos em que se sustentava o sistema feudal.
O esforço para entender as causas e os prováveis desenvolvimentos das novas relações sociais motivou a
reflexão que veio a cristalizar-se na Sociologia.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria L. de O.; OLIVEIRA, Márcia G. M. de. Um toque de clássicos:
Marx, Durkheim e Weber
Considerando as reflexões acima, julgue os itens a seguir.
I. A capitalização e modernização da agricultura provocaram o êxodo de milhares de famílias que, expulsas de
seu habitat ancestral, vagavam à procura de trabalho. As cidades, receptoras desses fluxos contínuos, foram
crescendo acelerada e desordenadamente junto com inúmeros problemas sociais.
II. A dinâmica do desenvolvimento capitalista e as novas forças sociais por ele geradas provocaram o
fortalecimento, mais ou menos rápido, dos estamentos tradicionais – aristocracia e campesinato – e das
instituições feudais: servidão, propriedade comunal, organizações corporativas artesanais e comerciais.
III. A partir da segunda metade do século XVIII, com as mudanças na estrutura de classes e o aparecimento de
novas forças sociais, cresceram as pressões por uma maior participação política na esfera do Estado, em muitas
das sociedades europeias.
Estão corretos os itens
a) I, II e III.

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b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.

Questão 3. (Unimontes 2011) “A ideia da ideologia, na sociedade capitalista, pressupõe a elaboração de um


discurso homogêneo, pretensamente universal, que, buscando identificar a realidade social com o que as classes
dominantes pensam sobre ela, esconde, oculta as contradições existentes e silencia as representações contrárias
às dessa classe. Parte-se do pressuposto de que a sociedade capitalista é uma sociedade harmônica, em que não
há nenhuma forma de exploração.”
(TOMAZI, N.D. Sociologia da Educação)
Considerando as reflexões do autor sobre esse tema, julgue os itens a seguir:
I. Essas reflexões estão apoiadas nas ideias de Karl Marx sobre a ideologia na sociedade capitalista.
II. Essas reflexões concordam com o fato de que a sociedade capitalista está dividida em classes que são
contraditórias e conflituosas e que, portanto, existem explicações, teorias divergentes e discursos conflituosos
sobre a realidade social.
III. Essas reflexões estão apoiadas nas ideias de Max Weber sobre a sociedade capitalista.
IV. Essas reflexões partem do pressuposto de que a ideologia é sempre expressa por um grupo ou por uma
classe, sendo, portanto, o indivíduo apenas o subsidiário de todo um pensamento anterior e mais amplo sobre a
vida social.
Estão corretos os itens
a) II, III e IV, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.

Questão 4. (Ufu 2011) Segundo Marx, o fator fundamental do desenvolvimento social assenta-se nas
contradições da vida material, na luta entre as forças produtivas da sociedade e as relações sociais de produção
que lhe correspondem.
Analisando a frase acima, assinale a alternativa correta sobre as relações sociais de produção e forças
produtivas em Marx.
a) Dizem respeito às relações sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os meios de produção,
transformando a si mesmos e a natureza.
b) Correspondem às relações entre os homens no âmbito estritamente econômico posto que a esfera econômica
determina a estrutura social.
c) Dizem respeito às ações individuais dos homens no livre mercado, o qual é marcado pelas leis de oferta e
procura.
d) Correspondem a uma relação social definida pela lógica do mercado, na qual os homens orientam
individualmente suas ações em um determinado sentido.

Questão 05. (ENEM, 2000) O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de
uma determinada corrente de pensamento:

Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa
e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o
seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que,
embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente
exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo o homem igual a ele e, na
maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado
é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora
livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em
sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se para a mútua conservação da vida, da
liberdade e dos bens a que chamo de propriedade. (Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.)

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Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:

a) A existência do governo como um poder oriundo da natureza.

b) A origem do governo como uma propriedade do rei.

c) O absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.

d) A origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.

e) O poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.

Questão 06. Leia o texto a seguir:

Todos os sistemas socialistas, inclusive aquele de Karl Marx e seus apoiadores ortodoxos, partem da suposição
de que, em uma sociedade socialista, um conflito entre os interesses do indivíduo e do coletivo jamais poderá
surgir. Todos irão agir com total interesse em dar o seu melhor, pois ele participa da produção de toda a
atividade econômica. A óbvia objeção de que o indivíduo está muito pouco preocupado em determinar se ele
próprio é diligente e entusiástico, e que é da maior importância para ele que todos os outros o sejam, é algo
completamente ignorado por eles. Quando muito, é insuficientemente abordado. Eles acreditam que podem
construir uma economia socialista tendo por base apenas o Imperativo Categórico. O quão suave é a intenção
deles em proceder desta maneira foi bem explicitado por Kautsky quando ele diz, “Se o socialismo é uma
necessidade social, então é a natureza humana, e não o socialismo, quem deve se reajustar às necessidades
caso os dois venham a colidir.” Isso nada mais é do que uma absoluta quimera. (Von MISES, Ludwig. O Cálculo
econômico sob o socialismo. São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises Brasil, 2012. p. 43.)
Sobre a crítica de L. Von Mises ao socialismo, pode-se afirmar:

a) parte de uma concordância com Marx, mas acaba criticando os discípulos deste.

b) ancora-se no argumento de que um dos erros do socialismo é ignorar o confronto latente entre indivíduo
e coletividade.

c) enumera argumentos que não dizem respeito à economia.

d) defende o coletivismo em detrimento do indivíduo.

e) não tem nenhum vínculo com o liberalismo clássico dos séculos XVIII e XIX.

Questão 07. Na perspectiva socialista, a luta de classes é o motor da história. Segundo essa perspectiva, na
sociedade moderna, a classe que se beneficia com o sistema capitalista e serve-se da ideologia liberal é:

a) os camponeses.

b) a aristocracia.

c) o proletariado.

d) a burguesia.

e) os artesãos.

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