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DIREITO INTERNACIONAL DE FAMÍLIA

Introdução
I – Casamento e impedimentos
II – Regime de bens
III – Divórcio e separação
IV – Alimentos
V – Filiação
VI – Adoção

Introdução:
Faz parte do direito de família o casamento e os direitos subseqüentes tais
como: relações pessoais e matrimoniais, relações entre pais e filhos,
dissolução de sociedade conjugal, os alimentos, etc.
Os conflitos dos direitos de família passaram a ser solucionado através de
dois sistemas: o sistema plural ou analítico, onde se aplica a Lei do domicílio
conjugal para dirimir os conflitos conjugais; e o sistema sintético ou unitário,
onde se adota a lei pessoal, que poderá ser o domicílio ou a nacionalidade.

I – Casamento e impedimentos:

Na atual legislação brasileira, a capacidade dos nubentes deve ser aquela


regida pela lei pessoal de cada um deles art.7º da LICC. Assim sendo, uma
pessoa domiciliada em outro país para casar no Brasil precisa ser civilmente
capaz segundo a lei de sua origem.
A celebração do casamento deve observar a lei local de sua celebração.
Quanto aos efeitos do matrimônio, deve ser observada a lei do domicilio
conjugal se assim entender o casal.
Impedimentos quanto aos proclames, a legislação brasileira obriga que
eles sejam feitos aqui, mas o brasileiro que reside no exterior for casar fora do
país ele não precisa fazer os proclames no território nacional. A única
legislação que obriga seus cidadãos a fazerem seus proclames no território
nacional e a FRANÇA.

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Há 03 tipos de casamento: O casamento presencial, por procuração
(exigências – procuração por instrumento público com finalidade específica
para realização do casamento e que no mínimo uma das partes esteja
presente) ou consular.

Casamento consular é aquele que é celebrado na repartição diplomática.


Para haver casamento consular os noivos têm que ser da mesma
nacionalidade. A lei a ser observada é a da nacionalidade. O casamento é
registrado no consulado e informado ao país da nacionalidade.
Tanto o casamento por procuração quanto o casamento consular, devem
ser admitidos na legislação dos países envolvidos. O Embaixador e o Cônsul
de Carreira são os únicos que tem poderes para celebrar o casamento
consular.

II – Regime de bens.

Ter como base p art. 7º, § 4º da LINDB. Deve ser observada a lei do
domicílio para o regime de bens; o Código Civil permite a mudança de regime.
As partes podem escolher um domicílio conjugal e o regime de bens segue o
domicílio.
Nos casamentos binacionais, basta atentar para o domicílio conjugal. A
escolha do regime é feita logo após o casamento.
O elemento que vem após a celebração do casamento é o domicílio
conjugal, mas na omissão será o local do casamento. Poderá ser feito em
momento posterior ou, ainda, modificado.
O casamento e a escolha do regime são subsequentes, a escolha do
domicílio é posterior.

III – Divórcio e Separação

O instituto de DIPrivado, na sua sessão de Bruxelas de 1948, estabeleceu


o seguinte princípio, tendo em vista as controvérsias em torno do divórcio, ou
seja, a aceitação ou não do divórcio fica na dependência da lei nacional dos
cônjuges. Inobserva-se, assim, a lei do domicílio. Em razão do exposto, se o

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divórcio é admitido pela lei do Domicílio e não o é pela lei nacional, ele não
será concedido.
Na mesma sessão de Bruxelas, o instituto de Direto Internacional, visando
dirimir conflitos de competência judiciária, estabeleceu os seguintes princípios:
1) o pedido de divórcio pode ser apresentado perante o juiz nacional
de um dos cônjuges ou perante a jurisdição do Estado da residência habitual
de um ou de outro cônjuge;
2) a admissibilidade do divórcio rege-se pela lei do lugar onde foi
intentada a ação, ao menos que a lei nacional dos cônjuges se oponha a
instituição do divórcio;
3) a determinação das causas do divórcio depende da lei do foro;
4) o divórcio, de acordo com as disposições precedentes, será
reconhecido em toda parte, a não ser que o réu na ação de divórcio argua que
não teve conhecimento, em tempo hábil, da ação intentada contra ele;
5) as presentes disposições somente se aplicam ao divórcio
decretado por autoridade judicial; e
6) as pessoas que foram forçadas a abandonar seu país de origem
ou de seu antigo domicílio podem intentar uma ação de divórcio no juízo de sua
residência efetiva e segundo a lei do foro.
7) No Brasil, o divórcio para ser válido deve ser homologado pelo
STJ. Art. 7º, § 6º da LINDB.

IV – Alimentos

Disciplinado pela Convenção da ONU, 20 de julho de 1956, da qual o Brasil


é signatário, foi regulamentado pelo Decreto 56.826/65 e pela Lei 5.478/68.
A obrigação alimentar é regida pelo disposto no art. 7º da LINDB, isto é,
pela lei pessoal. No Brasil, abre-se uma exceção quanto à lei do domicílio do
devedor dos alimentos não os prescreve, o juiz brasileiro, tomando como base
a lei do foro, decreta-los-á ante as disposições contidas no art. 5º da CF/88.
Entretanto é bom se lembrar da Convenção da ONU sobre a prestação de
alimentos no estrangeiro, promulgada pelo Brasil no Dec. 56.826/65, que
recomenda aos Estados membros a indicação de instituições nacionais para
facilitar a prestação de alimentos.

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O Brasil, ao ratificar a mesma convenção, indicou a Procuradoria Geral da
república como instituição intermediadora, conforme a lei 5.478/68. Procura-se,
assim, atender um problema de grande repercussão na área nacional.

V – Filiação

A legitimação dos filhos deriva do casamento dos pais, por presunção


legal, atribuída ao marido da mãe. A legitimação, segundo Planiol: “é o
benefício pelo qual a qualidade de filho legítimo é fictamente atribuída, com
todas as suas conseqüências, ao filho concebido fora do casamento; é o ato
de dar a qualidade de filhos legítimos àqueles que assim não nasceram.” No
Brasil, não temos o instituto da legitimação. O reconhecimento de filho ilegítimo
interessa à organização e à tranqüilidade da família.

VI – Adoção

A adoção e também chamada de filiação civil. A adoção é um contrato que


estabelece entre duas pessoas ralações análogas, as que se originaram da
filiação legítima.
A maior eficácia da adoção se encontra nas relações patrimoniais. É
perfeitamente possível que o governo de uma jurisdição, regulando a atividade
de seus súditos fora da pátria, os proíba de adotar ou, pelo menos, imponha
certas condições à adoção. A Noruega permite que seus cidadãos adotem
qualquer estrangeiro, mas um norueguês não pode ser adotado por
estrangeiro.
Em nível internacional devemos mencionar a Convenção de Haia de 1993,
que disciplinou sobre a adoção internacional, que foi recepcionada no Brasil
pelo Dec. Legislativo 63/95.
A adoção é irrevogável e corta o vínculo umbilical entre o adotado e a
família natural. Quanto aos efeitos da adoção, temos uma discussão
acadêmica entre Clóvis Beviláqua e Machado Vilela. Segundo Clóvis, a adoção
tem efeito em todos os países, ao passo que para Machado, a adoção tem
efeitos para os países envolvidos.

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Direito Internacional Econômico
INTRODUÇÃO
I – Antigo GATT e a OMC
Ii – Contratos Internacionais (A OCDE)
Iii – Conflitos Econômicos Internacionais
Iv - Solução de Conflitos
V - Lex Mercatoria

Introdução –
No novo cenário integracionista a questão econômica é que mais desperta
a atenção. A idéia fundamental que permeia um tratado internacional de
comércio como a organização mundial do comércio (OMC) é a de atenuar as
dificuldades que existem no tráfico internacional de mercadorias.
O comércio internacional é incontestavelmente dinâmico. Partindo do
pressuposto do que o comércio internacional é realidade inegável, não se pode
desprezar sua presença como problemática atuante do controle das
necessidades mundiais.

I - Antigo GATT e a OMC

GATT – General Agreement of Trade Tariffs= Acordo geral de comércio de


tarifas. Foi criado para ajudar os países que estavam saindo da guerra. Sua
última reunião, chamada de Rodada, ocorreu no Uruguai em 1994.

I - ANTIGO GATT E A OMC

O GATT foi criado em 1947 por empresários. Com o decorrer dos tempos,
os países acabaram por institucionalizar essa nobre organização. A missão do
GATT era facilitar o comércio internacional. Quando da sua criação, para
ajudar os países menos favorecidos foi incluída a cláusula da nação mais
favorecida. Esta referida cláusula pressupõe que todo beneficio acordado por
um membro da organização a um outro membro, este beneficio se estende a
todos os outros membros.

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Vários encontros aconteceram (ocorreram) desde a criação do GATT até a
sua última que aconteceu em 1994 no Uruguai. Na Rodada de Montevidéu o
GATT / 47 foi desmembrado em GATT 94; GATS; TRIPS; OMC.

O GATT 94 – cuida dos acordos firmados entre as partes de 1947 a 1994.


O GATS- cuida dos assuntos ligados aos serviços internacionais. O TRIPS –
tem como missão assegurar os direitos da propriedade internacional intelectual
e industrial. Por fim a OMC – cuida da parte comercial internacional. Esses 04
órgãos entraram em vigor no dia 1º de janeiro de 1995, na Rodada de
Marrakech (no Marrocos).

II CONTRATOS INTERNACIONAIS-

O contrato internacional é aquele que tem algum elemento estrangeiro e


implica na circulação de mercadorias, pessoas, serviços ou capitais entre os
países.
OS ELEMENTOS DE CONEXÃO entre os contratos e uma lei específica
podem ser de três tipos :
 Lei do lugar da constituição do contrato.
 Lei do lugar da execução do contrato
 Autonomia da vontade das partes.
Os contratos internacionais são iniciados com uma oferta preliminar, que
admite inúmeras contra-ofertas durante uma fase de negociação. Esta fase
pode ser onerosa às partes, gerando obrigações. A má-fé nas negociações
pode gerar conseqüências graves à parte.
A negociação não admite desistência unilateral. Toda desistência
“caprichosa” unilateral cria a obrigação de indenização por danos. A
negociação deve ser sempre documentada através de carta de intenções que
podem servir como prova no caso de rompimento. Após a fase de negociação
surge o pré –contrato, que obriga e exige indenização no caso de um
rompimento unilateral. A oferta final desde que aceita gera obrigação.

A forma de escolha da lei aplicável pode ser expressa, implícita ou tácita. A


LINDB, no Caput do artigo 9º estabelece que para qualificar e reger as

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obrigações aplica-se a lei do país em que se constituírem. Caso as partes
escolham outro ordenamento distinto, este será aceito com base na
AUTONOMIA DA VONTADE DAS PARTES se não ferir a ordem pública.
Outras leis permitem a eleição da lei aplicável: lei de Arbitragem, o Código de
Bustamante; assim como a Câmara do Comércio Internacional.
Sugere-se a inclusão da cláusula harship vai amenizar ou excluir o prejuízo que
afeta somente uma das partes em caso de desequilíbrio econômico. Por outro lado
precisa incluir a lei aplicável (autonomia das partes no DIPr), assim como o foro
competente. O judiciário é pouco solicitado, geralmente são cortes de arbitragem
que são as mais solicitadas, entre as quais temos: Paris, Londres, Chicago e São
Paulo.
A língua usada nos contratos internacionais é o inglês. Os contratos
internacionais têm por base a Convenção de Viena, a qual é a base legal dos
contratos internacionais. A lei da convenção de Viena tem os contratos
modelos do OCDE e vêm com características estrangeiras, facilitando seu uso
e evitando problemas futuros.

III. CONFLITOS ECONÔMICOS INTERNACIONAL

A maioria dos conflitos econômicos internacionais dizem respeito às


subvenções, aos subsídios, ao dumping social e econômico, assim como a pirataria.

A OMC encontra a maior dificuldade no controle dos subsídios. Existem


países que firmaram acordos proibitivos de concessão de subsídios. A OMC
menciona dois tipos de subsídios: OS PROIBITIVOS E OS RECORRÍVEIS.
Os subsídios proibitivos são aqueles que não são aceitos de jeito nenhum
jeito. Ao passo que os recorríveis são permitidos desde que não tragam
prejuízos para terceiros. Cabe salientar, que apesar dos subsídios serem
proibidos muitos países recorrem a eles para dominar o mercado internacional.

As subvenções apesar de serem proibidos poucos países fazem uso delas,


pois as maiorias dos Estados estão falidas.

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Um conflito que nos últimos anos vem crescendo é a pirataria que
recentemente os EUA ameaçaram o Brasil sob a alegação de que o país é o
coração da pirataria da América Latina.

IV SOLUÇÕES :

OS CONFLITOS econômicos internacionais são resolvidos na OMC. A via


adotada pela OMC para solucionar as lides é a ARBRITAGEM.
A OMC não tem órgãos (não é dividida em órgãos) sendo ela mesma que
decide sobre os conflitos através dos painéis (audiências). As medidas
compensatórias representam a solução dos conflitos econômicos
internacionais. A parte que perder deverá compensar a outra parte pelo valor
que essa perdeu no caso que originou o conflito.
A maioria dos painéis que ocorreram até o presente momento tiveram
como tema os subsídios. Cabe salientar que quando o conflito envolve pessoas
de Direito Privado há mais chance de resolver a lide pela compensação, mas
quando os sujeitos são de Direito Público fica quase impossível alcançar um
êxito.

V – LEX MERCATORIA

A atividade comercial era regulamentada, controlada e fiscalizada pelas


corporações (Dir. Romano). A LEX MERCATORIA era uma lei (costume), para
e pelos mercadores. Sua característica básica era a descentralização e a
especialização dentro de cada corporação. Entorno de 1970, GOLDMAN
recuperou a idéia das leis mercantis medievais, representando uma nova
leitura delas. Segundo ele, os comerciantes deveriam transacionar sob suas
próprias leis. Seria um direito autônomo, com regras próprias, elaboradas por
comerciantes, aptas a regular as trocas comerciais.

A Lex Mercatoria NÃO é um sistema jurídico, mas sim um conjunto de usos


e costumes em Direito Comercial que pode ser utilizado para adaptação dos
diversos sistemas jurídicos nacionais. Há associações internacionais que se

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prestam a regulamentar e codificar o comércio internacional (ex.Câmara de
Comércio Internacional.).
A Lex Mercatoria NÃO tem força jurídica, porém quando a mesma é
inserida em uma norma internacional obriga as partes desde que não fira a
ORDEM PÚBLICA interna. Alguns ordenamentos jurídicos recebem como lei a
Lex Mercatoria, criando uma legislação interna inspirada nos usos e costumes
internacionais.
No Brasil, os usos e costumes são aceitos como prova em Direito
Comercial. Nem todos os países admitem a lex mercatoria. Quem nega alega que o
Estado perde o controle sobre o comércio.

DIREITO INTERNACIONAL DO TRABALHO


Introdução
I Contrato Internacional do Trabalho
II Elemento de Conexão
III Solução dos Conflitos Laborais

INTRODUÇÃO:
O Diprivado do trabalho trata das relações privadas, inspiradas e
regulamentadas pelos princípios e regras de Dipúblico do trabalho. Ele é
decorrente do deslocamento da mão-de-obra, do desenvolvimento dos
transportes internacionais, da necessidade de técnicos estrangeiras nos países
de menor desenvolvimento e da crescente internacionalização do comércio,
assim como de utilização das fronteiras geográficas e políticas.

I CONTRATO INTERNACIONAL DO TRABALHO

O visto do trabalho é que caracteriza o contrato internacional do trabalho.


Qualifica-se internacional o contrato de trabalho que possui um ou mais
elementos estrangeiros, tais como: NACIONALIDADE DAS PARTES, O
DOMICILIO, O LOCAL DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO; O LOCAL DA
EXECUÇÃO DO CONTRATO; A MOEDA NA QUAL É FIXADA A
REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO, etc..

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Trata-se de tema de atualidade, tendo em vista o fenômeno da
globalização, assim como a expansão das multinacionais e a variação das
custas de produção. A existência do ELEMENTO de ESTRANEIDADE faz com
que o contrato internacional do trabalho possua ligação com mais de um
ordenamento jurídico nacional.
A formação do contrato deve observar e deixar completamente clara os
elementos a serem considerados na internacionalização da ralação laboral.
Pela especialidade recomenda-se que o contrato seja por escrito.

II ELEMENTOS DE CONEXÃO

Os elementos de conexão a serem considerados na internacionalização


das relações do trabalho internacional são:
a) nacionalidade do empregado e do empregador
b) o local da prestação do serviço
c) o foro de celebração do contrato
d) a bandeira do navio a aeronave.
Os princípios norteadores da problemática são a territorialidade e a
nacionalidade. O embasamento legal da relação laboral é o Código de
Bustamante, a LINDB e o enunciado n.207 do TST.

Enunciado Nº 207 Conflitos de leis trabalhistas no espaço.


Princípio da "lex loci executionis”
A relação jurídica trabalhista é regida pelas leis vigentes no país da
prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação. (Res.
13/1985, DJ 11.07.1985)

Há situação em que a aplicação de lei territorial se apresenta insuficiente,


nesses casos admite-se que não seja aplicada a lei territorial, utilizando-se
legislação diversa, melhor relacionada ao contrato.
SE O EMPREGADO é transferido de maneira transitória para prestar
serviços em outro país, o entendimento que prevalece é que continua sendo
aplicada a lei do local habitual de prestação de serviço. Isto porque, sendo a
execução do contrato em outro país apenas transitória, a relação continua

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ligada a legislação sob a qual é regido o trabalho habitual, aplicando-se a teoria
da irradiação conforme o decreto-lei n. 691/1969. SE PORÉM a transferência
for definitiva, deve ser aplicada a lei do novo local de execução do contrato.

Bastante interessante é o caso dos trabalhadores cujo contrato de trabalho


é executado no território de vários países. Ex.; O piloto, o capitão de navio,
comentarista. Como é o caso dos ferroviários, dos rodoviários que operam em
linhas internacionais.

Existem também as investigações da lei aplicável aos contratos de trabalho


executados parte no Brasil e parte no exterior. A questão dos chamados
trabalhadores “fronteiriços” consiste em mais uma exceção a aplicação do
principio da territorialidade

III SOLUÇÕES DOS CONFLITOS LABORAIS

Para a solução temos 03 posições: Doutrinária; Legal (lei) e


Jurisprudencial.
As relações que ultrapassam os limites da vida interna de cada Estado se
caracterizam por conter elemento ou elementos estrangeiros que constituem a
base material dos conflitos resolvidos pelo DIPRIVADO.
Os especialistas geralmente apontam como meio de resolver os conflitos,
dois tipos de soluções:
 Direta ou imediata consubstanciada na UNIFORMIZAÇÃO.
 Indireta ou mediata representada na UNIFORMIZAÇÃO.
A solução mais comum e mais freqüente é ainda, a escolha feita através do
direito internacional privado da lei mais adequada para reger determinada
relação privada.

As normas de DIPRIVADO brasileiro indicam o ARTIGO 9º DA LICC para


DIRIMIR OS CONFLITOS LABORAIS.
Significativa parte da Doutrina tanto nacional quanto estrangeira, defende a
utilização de um outro critério para a solução dos conflitos de normas
trabalhistas. Este princípio é chamado da LEI MAIS FAVORÁVEL AO

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EMPREGADO. Este princípio constitui um dos alicerces sobre o qual o direito
do trabalho está constituído, isto é, a hipossuficiência. Houve no início certa
resistência a sua aplicação no DIPRIVADO. No entanto a corrente favorável a
sua utilização começa a ganhar corpo na atualidade. Trata-se, na verdade,
apenas mais uma forma de se concretizar o princípio fundamental da legislação
trabalhista.
A aplicação da lei mais FAVORÁVEL ao trabalhador como critério para a
solução dos conflitos de normas do trabalhador é uma recomendação da
Organização Internacional do Trabalho – OIT, que recepcionada no Brasil
através do Enunciado 207 DO TST.

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