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Introdução
I – Casamento e impedimentos
II – Regime de bens
III – Divórcio e separação
IV – Alimentos
V – Filiação
VI – Adoção
Introdução:
Faz parte do direito de família o casamento e os direitos subseqüentes tais
como: relações pessoais e matrimoniais, relações entre pais e filhos,
dissolução de sociedade conjugal, os alimentos, etc.
Os conflitos dos direitos de família passaram a ser solucionado através de
dois sistemas: o sistema plural ou analítico, onde se aplica a Lei do domicílio
conjugal para dirimir os conflitos conjugais; e o sistema sintético ou unitário,
onde se adota a lei pessoal, que poderá ser o domicílio ou a nacionalidade.
I – Casamento e impedimentos:
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Há 03 tipos de casamento: O casamento presencial, por procuração
(exigências – procuração por instrumento público com finalidade específica
para realização do casamento e que no mínimo uma das partes esteja
presente) ou consular.
II – Regime de bens.
Ter como base p art. 7º, § 4º da LINDB. Deve ser observada a lei do
domicílio para o regime de bens; o Código Civil permite a mudança de regime.
As partes podem escolher um domicílio conjugal e o regime de bens segue o
domicílio.
Nos casamentos binacionais, basta atentar para o domicílio conjugal. A
escolha do regime é feita logo após o casamento.
O elemento que vem após a celebração do casamento é o domicílio
conjugal, mas na omissão será o local do casamento. Poderá ser feito em
momento posterior ou, ainda, modificado.
O casamento e a escolha do regime são subsequentes, a escolha do
domicílio é posterior.
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divórcio é admitido pela lei do Domicílio e não o é pela lei nacional, ele não
será concedido.
Na mesma sessão de Bruxelas, o instituto de Direto Internacional, visando
dirimir conflitos de competência judiciária, estabeleceu os seguintes princípios:
1) o pedido de divórcio pode ser apresentado perante o juiz nacional
de um dos cônjuges ou perante a jurisdição do Estado da residência habitual
de um ou de outro cônjuge;
2) a admissibilidade do divórcio rege-se pela lei do lugar onde foi
intentada a ação, ao menos que a lei nacional dos cônjuges se oponha a
instituição do divórcio;
3) a determinação das causas do divórcio depende da lei do foro;
4) o divórcio, de acordo com as disposições precedentes, será
reconhecido em toda parte, a não ser que o réu na ação de divórcio argua que
não teve conhecimento, em tempo hábil, da ação intentada contra ele;
5) as presentes disposições somente se aplicam ao divórcio
decretado por autoridade judicial; e
6) as pessoas que foram forçadas a abandonar seu país de origem
ou de seu antigo domicílio podem intentar uma ação de divórcio no juízo de sua
residência efetiva e segundo a lei do foro.
7) No Brasil, o divórcio para ser válido deve ser homologado pelo
STJ. Art. 7º, § 6º da LINDB.
IV – Alimentos
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O Brasil, ao ratificar a mesma convenção, indicou a Procuradoria Geral da
república como instituição intermediadora, conforme a lei 5.478/68. Procura-se,
assim, atender um problema de grande repercussão na área nacional.
V – Filiação
VI – Adoção
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Direito Internacional Econômico
INTRODUÇÃO
I – Antigo GATT e a OMC
Ii – Contratos Internacionais (A OCDE)
Iii – Conflitos Econômicos Internacionais
Iv - Solução de Conflitos
V - Lex Mercatoria
Introdução –
No novo cenário integracionista a questão econômica é que mais desperta
a atenção. A idéia fundamental que permeia um tratado internacional de
comércio como a organização mundial do comércio (OMC) é a de atenuar as
dificuldades que existem no tráfico internacional de mercadorias.
O comércio internacional é incontestavelmente dinâmico. Partindo do
pressuposto do que o comércio internacional é realidade inegável, não se pode
desprezar sua presença como problemática atuante do controle das
necessidades mundiais.
O GATT foi criado em 1947 por empresários. Com o decorrer dos tempos,
os países acabaram por institucionalizar essa nobre organização. A missão do
GATT era facilitar o comércio internacional. Quando da sua criação, para
ajudar os países menos favorecidos foi incluída a cláusula da nação mais
favorecida. Esta referida cláusula pressupõe que todo beneficio acordado por
um membro da organização a um outro membro, este beneficio se estende a
todos os outros membros.
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Vários encontros aconteceram (ocorreram) desde a criação do GATT até a
sua última que aconteceu em 1994 no Uruguai. Na Rodada de Montevidéu o
GATT / 47 foi desmembrado em GATT 94; GATS; TRIPS; OMC.
II CONTRATOS INTERNACIONAIS-
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obrigações aplica-se a lei do país em que se constituírem. Caso as partes
escolham outro ordenamento distinto, este será aceito com base na
AUTONOMIA DA VONTADE DAS PARTES se não ferir a ordem pública.
Outras leis permitem a eleição da lei aplicável: lei de Arbitragem, o Código de
Bustamante; assim como a Câmara do Comércio Internacional.
Sugere-se a inclusão da cláusula harship vai amenizar ou excluir o prejuízo que
afeta somente uma das partes em caso de desequilíbrio econômico. Por outro lado
precisa incluir a lei aplicável (autonomia das partes no DIPr), assim como o foro
competente. O judiciário é pouco solicitado, geralmente são cortes de arbitragem
que são as mais solicitadas, entre as quais temos: Paris, Londres, Chicago e São
Paulo.
A língua usada nos contratos internacionais é o inglês. Os contratos
internacionais têm por base a Convenção de Viena, a qual é a base legal dos
contratos internacionais. A lei da convenção de Viena tem os contratos
modelos do OCDE e vêm com características estrangeiras, facilitando seu uso
e evitando problemas futuros.
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Um conflito que nos últimos anos vem crescendo é a pirataria que
recentemente os EUA ameaçaram o Brasil sob a alegação de que o país é o
coração da pirataria da América Latina.
IV SOLUÇÕES :
V – LEX MERCATORIA
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prestam a regulamentar e codificar o comércio internacional (ex.Câmara de
Comércio Internacional.).
A Lex Mercatoria NÃO tem força jurídica, porém quando a mesma é
inserida em uma norma internacional obriga as partes desde que não fira a
ORDEM PÚBLICA interna. Alguns ordenamentos jurídicos recebem como lei a
Lex Mercatoria, criando uma legislação interna inspirada nos usos e costumes
internacionais.
No Brasil, os usos e costumes são aceitos como prova em Direito
Comercial. Nem todos os países admitem a lex mercatoria. Quem nega alega que o
Estado perde o controle sobre o comércio.
INTRODUÇÃO:
O Diprivado do trabalho trata das relações privadas, inspiradas e
regulamentadas pelos princípios e regras de Dipúblico do trabalho. Ele é
decorrente do deslocamento da mão-de-obra, do desenvolvimento dos
transportes internacionais, da necessidade de técnicos estrangeiras nos países
de menor desenvolvimento e da crescente internacionalização do comércio,
assim como de utilização das fronteiras geográficas e políticas.
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Trata-se de tema de atualidade, tendo em vista o fenômeno da
globalização, assim como a expansão das multinacionais e a variação das
custas de produção. A existência do ELEMENTO de ESTRANEIDADE faz com
que o contrato internacional do trabalho possua ligação com mais de um
ordenamento jurídico nacional.
A formação do contrato deve observar e deixar completamente clara os
elementos a serem considerados na internacionalização da ralação laboral.
Pela especialidade recomenda-se que o contrato seja por escrito.
II ELEMENTOS DE CONEXÃO
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ligada a legislação sob a qual é regido o trabalho habitual, aplicando-se a teoria
da irradiação conforme o decreto-lei n. 691/1969. SE PORÉM a transferência
for definitiva, deve ser aplicada a lei do novo local de execução do contrato.
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EMPREGADO. Este princípio constitui um dos alicerces sobre o qual o direito
do trabalho está constituído, isto é, a hipossuficiência. Houve no início certa
resistência a sua aplicação no DIPRIVADO. No entanto a corrente favorável a
sua utilização começa a ganhar corpo na atualidade. Trata-se, na verdade,
apenas mais uma forma de se concretizar o princípio fundamental da legislação
trabalhista.
A aplicação da lei mais FAVORÁVEL ao trabalhador como critério para a
solução dos conflitos de normas do trabalhador é uma recomendação da
Organização Internacional do Trabalho – OIT, que recepcionada no Brasil
através do Enunciado 207 DO TST.
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