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Capítulo 4

Simulações e Resultados
Simulações e Resultados 68

4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS

Neste capítulo são apresentados os dados referentes às manobras de


fechamento e abertura das CH VIS, valores extraídos dos resultados das
simulações realizadas no ATP, bem como dos testes reais na rede aérea
primária, resultado das manobras de fechamento em anel dos alimentadores
1 e 2. Os dados registrados no capítulo 3 tem grande influência na decisão
da execução de manobras de fechamento em anel, pois respaldaram os
operadores da sala de controle nas ações de fechar e abrir as
seccionadoras.

Também, pensando na validação dos testes e da modelagem dos AL’s no


simulador de transitórios, foram instalados dois aparelhos de medição para
registros das grandezas elétricas como tensão, corrente, fator de potência,
distorções harmônicas de tensão e corrente. Estes aparelhos registraram os
eventos dos AL’s 1 e 2, individualmente, ajustados para aquisições das
grandezas em regime permanente, bem como para eventos de sub e
sobretensões que por ventura ocorressem nestes circuitos no momento das
manobras.

4.1 SIMULAÇÃO DE MANOBRAS NAS CH VIS PELO ATPDRAW -


PARA A CONFIGURAÇÃO DO TIPO II

Para a realização das simulações no módulo Atpdraw, do simulador ATP, foi


necessário encontrar um tempo de fechamento e abertura para o ajuste do
componente representativo de uma seccionadora. Alguns valores foram
selecionados e, após algumas simulações de manobras (não mostradas
neste trabalho), três deles foram escolhidos, de acordo com o critério da
criticidade, ou seja, os que geram uma pior condição de manobra e/ou

Capítulo 4
Simulações e Resultados 69

interferência eletromagnética na rede aérea primária.


Vale lembrar, que os valores obtidos nos gráficos do simulador do ATP
seguem a regra segundo a equação 3.1.

Tabela 4.1 – Ciclo senoidal dividido em instantes.

Foram adotados os instantes de máximo positivo (π/2), máximo negativo


(3π/2), e o instante em que a onda senoidal passa pelo zero (π).

Gráfico 4.1 – Onda senoidal.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 70

4.1.1 SIMULAÇÃO DE MANOBRA NA CH1 ATRAVÉS DO ATP

Antes do inicio da primeira simulação de manobra na CH1, a condição de


que o circuito atinge o estado de regime permanente foi comprovada,
também foi simulado o valor da diferença de tensão entre os pólos de uma
mesma fase da chave seccionadora.

Para esta primeira simulação de manobra (fechamento), foram considados


desligados os bancos de capacitores das barras 1 e 2 de 13,8 kV na ETD.

CH1

VM AL1 VM AL2

VD AL1 VD AL2

AZ AL1 AZ AL2

Figura 4.1 – Exemplo da Medição da diferença de tensão entre a fase AZ do AL1 com a
fase AZ do AL2.

De acordo com a figura 4.1, que ilustra a forma de medição da diferença de


tensão entre uma mesma fase de alimentadores diferentes, foi possível obter
a forma da tensão entre pólos da CH1, com valores máximos e mínimos em
regime permanente ,como mostra o gráfico 4.2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 71

150
[V]

100

50

-50

-100

-150
0 5 10 15 20 25 [ms] 30
(file TipoII_Leve.pl4; x-var t) v:3_AM_A-4_AI_A v:3_AM_B-4_AI_B v:3_AM_C-4_AI_C

Gráfico 4.2 – Forma da diferença de tensão entre a mesma fase dos AL’s 1 e 2 na CH1 em
regime permanente.

Portanto, inicialmente a CH1 foi ajustada de acordo com a Tabela 4.2 e três
simulações foram realizadas, nos instantes π/2, π, e 3π/2, veja que um
segundo é o suficiente para que o programa entre em regime permanente .

Tabela 4.2 – Tempo dos ajustes das fases VM, VD e AZ da CH1 para os instantes π/2, π, e
3π/2.

Após o ajuste dos tempos de fechamento e abertura da primeira chave,


iniciou-se a primeira simulação de fechamento da CH1 na posição π/2. Os
dados de tensão e corrente são apresentados na forma gráfica para facilitar

Capítulo 4
Simulações e Resultados 72

a interpretação dos dados. Ver Gráficos 4.2 à 4.4.

FECHAMENTO da CH1 na posição π/2 – 1º Teste - BCA’s Desligados

200 6
[V]
[A]
150
4
100
2
50

0 0

-50
-2
-100

-4
-150

-200 -6
0 10 20 30 40 50 [ms] 60 0 10 20 30 40 [ms] 50
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(a)

200 40
[V] [A]
150 30

100 20

50 10

0 0

-50 -10

-100 -20

-150 -30

-200 -40
0,950 0,965 0,980 0,995 1,010 1,025 [s] 1,040 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,03 [s] 1,04
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(b)

150
40
[V] [A]
30
100

20
50
10

0 0

-10
-50

-20
-100
-30

-150 -40
1,97 1,98 1,99 2,00 2,01 [s] 2,02 1,99 2,00 2,01 2,02 2,03 [s] 2,04
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(c)

Gráfico 4.3 – Forma da Tensão e Corrente para o fechamento da CH1 na posição π/2: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 73

ABERTURA da CH1 na posição π/2 – 1º Teste - BCA’s Desligados

40
300
[A]
[V] 30
200
20

100
10

0 0

-10
-100
-20

-200
-30

-300 -40
3,98 4,00 4,02 4,04 4,06 4,08 [s] 4,10 3,9789 3,9895 4,0001 4,0107 4,0213 4,0319 [s] 4,0425
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(a)

300 40
[A]
[V]
30
200
20
100
10

0 0

-10
-100
-20

-200
-30

-300 -40
4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 [s] 5,04 4,97 4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 [s] 5,03
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(b)

300 15
[V] [A]
200
10

100
5

0
-100

-5
-200

-300 -10
5,9855 5,9918 5,9981 6,0043 6,0106 6,0169 [s] 6,0231 5,96 5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 [s] 6,02
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(c)

Gráfico 4.4 – Forma da Tensão e Corrente para a abertura da CH1 na posição π/2: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 74

Foram inseridos BCA’s nos barramentos de 13,8 kV para verificação do


comportamento das grandezas elétricas no momento da manobra. Ver
Gráfico 4.5.

FECHAMENTO da CH1 na posição π/2 – 1º Teste - BCA’s Ligados

300 50,0
[A]
[V]
37,5
200
25,0
100
12,5

0 0,0

-12,5
-100
-25,0
-200
-37,5

-300 -50,0
0 5 10 15 20 25 30 35 [ms] 40 0 10 20 30 40 50 [ms] 60
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(a)

300 40
[A]
[V]
30
200
20

100
10

0 0

-10
-100
-20

-200
-30

-300 -40
0,00 0,04 0,08 0,12 0,16 [s] 0,20 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 [s] 0,10
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(b)

Gráfico 4.5 – Forma da Tensão e Corrente na CH1 na posição π/2: (a) – Fechamento; (b) –
Abertura; BCA’s Ligados.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 75

Dois tipos de testes foram realizados para o fechamento e abertura da CH1.


Primeiramente com os BCA’s desligados e posteriormente, para a mesma
CH e instante, com os BCA’s ligados. As simulações seguiram os padrões
de funcionamento dos bancos de capacitores dentro de um ETD, que por
sua vez ficam conectados á barra secundária, próximo ao secundário do
transformador de potência,

As análises das formas da tensão nas simulações em cada uma das fases,
VM, VD e AZ, com os BCA’s nas condições de ligado e desligado,
apontaram diversos ruídos na rede elétrica. Ficou evidente que estes ruídos
foram causados pelos capacitores, quando conectados ao sistema.

Verificou-se também, que o pior caso foi na abertura da seccionadora com o


BCA ligado. A manobra com uma CH de abertura monopolar tem o tempo
aumentado consideravelmente, quando comparado a uma chave que possui
a abertura simultânea nas três fases. Esta manobra de abertura gera uma
maior amplitude de ruído na senóide, já no fechamento o efeito causador
dos ruídos é menor.

Devido a este fenômeno, constatou-se que a melhor condição de manobra


se deu com os BCA’s desligados. Portanto, adotou-se que: á partir de então
as simulações deveriam ser realizadas com os BCA’s desligados, de acordo
com os Gráficos 4.6 à 4.9.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 76

FECHAMENTO da CH1 na posição π – 2º Teste

300 10,0
[A]
[V]
7,5
200
5,0
100
2,5

0 0,0

-2,5
-100
-5,0

-200
-7,5

-300 -10,0
0 5 10 15 20 25 30 35 [ms] 40 0 10 20 30 40 50 60 [ms] 70
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(a)

50
300
[V] [A]

200 28

100
6

-16
-100

-38
-200

-300 -60
1,27 1,28 1,29 1,30 1,31 1,32 1,33 [s] 1,34 1,26 1,28 1,30 1,32 1,34 [s] 1,36
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(b)

300 50
[V] [A]
200
28

100
6

-16
-100

-38
-200

-300 -60
2,44 2,46 2,48 2,50 2,52 2,54 2,56 [s] 2,58 2,45 2,47 2,49 2,51 2,53 [s] 2,55
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(c)

Gráfico 4.6 – Forma da Tensão e Corrente para o fechamento da CH1 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 77

ABERTURA da CH1 na posição π – 2º Teste

300 50
[V] [A]
200
28

100
6

-16
-100

-38
-200

-300 -60
3,98 3,99 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 4,05 [s] 4,06 3,97 3,98 3,99 4,00 4,01 4,02 4,03 [s] 4,04
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(a)

300 50,0
[V] [A]
37,5
200

25,0
100
12,5

0 0,0

-12,5
-100

-25,0
-200
-37,5

-300 -50,0
4,97 4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 5,04 [s] 5,05 4,95 4,97 4,99 5,01 5,03 [s] 5,05
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(b)

200 10
[V]
[A]
150
7
100

4
50

0 1

-50
-2
-100

-5
-150

-200 -8
5,95 5,97 5,99 6,01 6,03 [s] 6,05 5,95 5,97 5,99 6,01 6,03 [s] 6,05
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(c)

Gráfico 4.7 – Forma da Tensão e Corrente para a abertura da CH1 na posição π: (a) – Fase
VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 78

FECHAMENTO da CH1 na posição 3π/2 – 3º Teste

250,0 12
[V]
[A]
187,5
8
125,0

4
62,5

0,0 0

-62,5
-4
-125,0

-8
-187,5

-250,0 -12
0 10 20 30 40 [ms] 50 0 10 20 30 40 [ms] 50
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(a)

250,0 40
[V] [A]
187,5 30

125,0 20

62,5 10

0,0 0

-62,5 -10

-125,0 -20

-187,5 -30

-250,0 -40
1,04 1,06 1,08 1,10 1,12 [s] 1,14 1,04 1,06 1,08 1,10 1,12 1,14 [s] 1,16
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(b)

200 40
[V] [A]
150 30

100 20

50 10

0 0

-50 -10

-100 -20

-150 -30

-200 -40
1,94 1,96 1,98 2,00 2,02 2,04 2,06 [s] 2,08 1,98 1,99 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 [s] 2,05
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(c)

Gráfico 4.8 – Forma da Tensão e Corrente para o fechamento da CH1 na posição 3π/2: (a)
– Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 79

ABERTURA da CH1 na posição 3π/2 – 3º Teste

300 40
[A]
[V]
30
200
20

100
10

0 0

-10
-100
-20

-200
-30

-300 -40
3,99 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 [s] 4,05 3,96 3,97 3,98 3,99 4,00 4,01 4,02 4,03 [s] 4,04
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(a)

200
40
[V] [A]
30
100
20

0 10

0
-100
-10

-20
-200
-30

-300 -40
4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 5,04 [s] 5,05 4,95 4,97 4,99 5,01 5,03 [s] 5,05
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(b)

300 10,0
[V] [A]
7,5
200

5,0
100
2,5

0 0,0

-2,5
-100
-5,0
-200
-7,5

-300 -10,0
5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 6,02 [s] 6,03 5,96 5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 6,02 [s] 6,03
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_AM_A-4_AI_A v :3_AM_B-4_AI_B v :3_AM_C-4_AI_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_AM_A-4_AI_A c:3_AM_B-4_AI_B c:3_AM_C-4_AI_C

(c)

Gráfico 4.9 – Forma da Tensão e Corrente para a abertura da CH1 na posição 3π/2: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 80

Extraiu-se também, das formas das correntes, que a pior condição se deu
com a senóide na posição π, para θ=180°, pois foi nesta posição que a
corrente atingiu o maior valor de pico, portanto, as demais simulações são
realizadas somente com a senóide da tensão nesta posição angular.

4.1.2 SIMULAÇÃO DE MANOBRA NA CH2 ATRAVÉS DO ATP

A filosofia de manobras para a CH2 é a mesma empregada nas simulações


realizadas para a CH1, porém não são simuladas manobras com BCA’s
ligados e é analisado somente um instante da senóide, θ=180°, conforme
pode ser verificado na Tabela 4.3 e Gráficos 4.10 e 4.11.

FECHAMENTO da CH2 na posição π

Tabela 4.3 – Tempo dos ajustes das fases VM, VD e AZ da CH2 para o instante π.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 81

20
500
[A]
[V]
15
375

250 10

125 5

0 0

-125 -5

-250 -10

-375 -15

-500 -20
0 10 20 30 40 50 [ms] 60 0 10 20 30 40 50 [ms] 60
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AO_A-3_I__A v :4_AO_B-3_I__B v :4_AO_C-3_I__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AO_A-3_I__A c:4_AO_B-3_I__B c:4_AO_C-3_I__C

(a)

500 100
[V] [A]
375 75

250 50

125 25

0 0

-125 -25

-250 -50

-375 -75

-500 -100
0,970 0,985 1,000 1,015 1,030 1,045 [s] 1,060 0,98 1,00 1,02 1,04 1,06 [s] 1,08
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AO_A-3_I__A v :4_AO_B-3_I__B v :4_AO_C-3_I__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AO_A-3_I__A c:4_AO_B-3_I__B c:4_AO_C-3_I__C

(b)

400 100
[V] [A]
300 75

200 50

100 25

0 0

-100 -25

-200 -50

-300 -75

-400 -100
1,95 1,96 1,97 1,98 1,99 2,00 2,01 2,02 [s] 2,03 1,98 1,99 2,00 2,01 2,02 2,03 [s] 2,04
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AO_A-3_I__A v :4_AO_B-3_I__B v :4_AO_C-3_I__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AO_A-3_I__A c:4_AO_B-3_I__B c:4_AO_C-3_I__C

(c)

Gráfico 4.10 – Forma da Tensão e Corrente para o fechamento da CH2 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 82

ABERTURA da CH2 na posição π

500 100
[A]
[V]
75
280
50

25
60

-160 -25

-50
-380
-75

-600 -100
3,99 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 4,05 [s] 4,06 3,970 3,985 4,000 4,015 4,030 4,045 [s] 4,060
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AO_A-3_I__A v :4_AO_B-3_I__B v :4_AO_C-3_I__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AO_A-3_I__A c:4_AO_B-3_I__B c:4_AO_C-3_I__C

(a)

800 75
[V] [A]
600 50

400 25

200 0

0 -25

-200 -50

-400 -75

-600 -100
4,96 4,98 5,00 5,02 5,04 [s] 5,06 4,94 4,96 4,98 5,00 5,02 5,04 [s] 5,06
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AO_A-3_I__A v :4_AO_B-3_I__B v :4_AO_C-3_I__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AO_A-3_I__A c:4_AO_B-3_I__B c:4_AO_C-3_I__C

(b)

400 20
[V]
[A]
250
10

100
0

-50

-10
-200

-20
-350

-500 -30
5,9691 5,9796 5,9901 6,0005 6,0110 6,0215 [s] 6,0320 5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 6,02 [s] 6,03
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AO_A-3_I__A v :4_AO_B-3_I__B v :4_AO_C-3_I__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AO_A-3_I__A c:4_AO_B-3_I__B c:4_AO_C-3_I__C

(c)

Gráfico 4.11 – Forma da Tensão e Corrente para a abertura da CH2 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 83

4.1.3 SIMULAÇÃO DE MANOBRA NA CH3 ATRAVÉS DO ATP

Semelhantemente aos testes realizados nas CH VIS 1 e 2, os testes na CH3


possuem a mesma filosofia de manobra, ou seja, BCA’s desligados e testes
somente no instante π da senóide, para θ=180°, conforme pode ser
verificado na Tabela 4.4 e Gráficos 4.12 e 4.13.

FECHAMENTO da CH3 na posição π

Tabela 4.4 – Tempo dos ajustes das fases VM, VD e AZ da CH3 para o instante π.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 84

15
300
[V] [A]
200 10

100
5

0
0
-100
-5
-200

-10
-300

-400 -15
0 15 30 45 60 75 [ms] 90 0 10 20 30 40 50 60 70 [ms] 80
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AR_A-3_H9_A v :4_AR_B-3_H9_B v :4_AR_C-3_H9_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AR_A-3_H9_A c:4_AR_B-3_H9_B c:4_AR_C-3_H9_C

(a)

300 70
[V] [A]
200
40

100

10
0

-100
-20

-200
-50
-300

-400 -80
0,970 0,985 1,000 1,015 1,030 1,045 [s] 1,060 0,99 1,00 1,01 1,02 1,03 1,04 1,05 1,06 [s] 1,07
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AR_A-3_H9_A v :4_AR_B-3_H9_B v :4_AR_C-3_H9_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AR_A-3_H9_A c:4_AR_B-3_H9_B c:4_AR_C-3_H9_C

(b)

300 70
[V] [A]
200
40

100

10
0

-100
-20

-200
-50
-300

-400 -80
1,97 1,98 1,99 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 [s] 2,05 1,99 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 2,05 [s] 2,06
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AR_A-3_H9_A v :4_AR_B-3_H9_B v :4_AR_C-3_H9_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AR_A-3_H9_A c:4_AR_B-3_H9_B c:4_AR_C-3_H9_C

(c)

Gráfico 4.12 – Forma da Tensão e Corrente para o fechamento da CH3 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 85

ABERTURA da CH3 na posição π

300 70
[V]
[A]
200
40
100

10
0

-100
-20

-200

-50
-300

-400 -80
3,96 3,98 4,00 4,02 4,04 4,06 [s] 4,08 3,9888 3,9950 4,0013 4,0075 4,0138 4,0200 [s] 4,0263
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AR_A-3_H9_A v :4_AR_B-3_H9_B v :4_AR_C-3_H9_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AR_A-3_H9_A c:4_AR_B-3_H9_B c:4_AR_C-3_H9_C

(a)

300 70
[V] [A]
200
40

100

10
0

-100
-20

-200
-50
-300

-400 -80
4,97 4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 [s] 5,04 4,97 4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 5,04 [s] 5,05
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AR_A-3_H9_A v :4_AR_B-3_H9_B v :4_AR_C-3_H9_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AR_A-3_H9_A c:4_AR_B-3_H9_B c:4_AR_C-3_H9_C

(b)

250,0 15
[V]
[A]
187,5
10

125,0
5
62,5
0
0,0
-5
-62,5

-10
-125,0

-187,5 -15

-250,0 -20
5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 6,02 [s] 6,03 5,96 5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 6,02 6,03 [s] 6,04
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_AR_A-3_H9_A v :4_AR_B-3_H9_B v :4_AR_C-3_H9_C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_AR_A-3_H9_A c:4_AR_B-3_H9_B c:4_AR_C-3_H9_C

(c)

Gráfico 4.13 – Forma da Tensão e Corrente para a abertura da CH3 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 86

4.1.4 SIMULAÇÃO DE MANOBRA NA CH4 ATRAVÉS DO ATP

Semelhantemente aos testes realizados nas CH VIS 1, 2 e 3, os testes na


CH4 possuem a mesma filosofia de manobra, ou seja, BCA’s desligados e
testes somente no instante π da senóide, para θ=180°, conforme pode ser
verificado na Tabela 4.5 e Gráficos 4.14 e 4.15.

FECHAMENTO da CH4 na posição π

Tabela 4.5 – Tempo dos ajustes das fases VM, VD e AZ da CH4 para o instante π.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 87

200 10,0
[V] [A]
150 7,5

100 5,0

50 2,5

0 0,0

-50 -2,5

-100 -5,0

-150 -7,5

-200 -10,0
0 10 20 30 40 50 60 70 [ms] 80 0 10 20 30 40 50 60 70 [ms] 80
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_Y __A-3_Z__A v :3_Y __B-3_Z__B v :3_Y __C-3_Z__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_Y __A-3_Z__A c:3_Y __B-3_Z__B c:3_Y __C-3_Z__C

(a)

200 50
[V]
[A]
150
28
100

50
6

-50 -16

-100
-38
-150

-200 -60
0,98 1,00 1,02 1,04 1,06 [s] 1,08 1,00 1,02 1,04 1,06 1,08 [s] 1,10
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_Y__A-3_Z__A v :3_Y__B-3_Z__B v :3_Y__C-3_Z__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_Y__A-3_Z__A c:3_Y__B-3_Z__B c:3_Y__C-3_Z__C

(b)

200 50
[V] [A]
150
28
100

50 6

-16
-50

-100
-38
-150

-200 -60
1,94 1,96 1,98 2,00 2,02 2,04 2,06 2,08 [s] 2,10 1,98 1,99 2,00 2,01 2,02 2,03 2,04 2,05 [s] 2,06
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_Y __A-3_Z__A v :3_Y __B-3_Z__B v :3_Y __C-3_Z__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_Y __A-3_Z__A c:3_Y __B-3_Z__B c:3_Y __C-3_Z__C

(c)

Gráfico 4.14 – Forma da Tensão e Corrente para o fechamento da CH4 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 88

ABERTURA da CH4 na posição π

300 50
[V] [A]
200
28

100
6

-16
-100

-38
-200

-300 -60
3,97 3,99 4,01 4,03 4,05 [s] 4,07 3,990 3,995 4,000 4,005 4,010 4,015 4,020 [s] 4,025
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_Y __A-3_Z__A v :3_Y__B-3_Z__B v :3_Y __C-3_Z__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_Y __A-3_Z__A c:3_Y __B-3_Z__B c:3_Y __C-3_Z__C

(a)

300 50,0
[V] [A]
200 37,5

25,0
100

12,5
0
0,0
-100
-12,5
-200
-25,0

-300 -37,5

-400 -50,0
4,97 4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 5,04 [s] 5,05 4,96 4,98 5,00 5,02 5,04 [s] 5,06
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_Y __A-3_Z__A v :3_Y __B-3_Z__B v :3_Y __C-3_Z__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_Y __A-3_Z__A c:3_Y __B-3_Z__B c:3_Y __C-3_Z__C

(b)

300
12
[V] [A]
200 8

100 4

0 0

-100 -4

-200 -8

-300 -12
5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 6,02 [s] 6,03 5,960 5,975 5,990 6,005 6,020 6,035 [s] 6,050
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :3_Y __A-3_Z__A v :3_Y __B-3_Z__B v :3_Y __C-3_Z__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:3_Y __A-3_Z__A c:3_Y __B-3_Z__B c:3_Y __C-3_Z__C

(c)

Gráfico 4.15 – Forma da Tensão e Corrente para a abertura da CH4 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 89

4.1.5 SIMULAÇÃO DE MANOBRA NA CH5 ATRAVÉS DO ATP

Semelhantemente aos testes realizados nas CH VIS 1, 2, 3 e 4, os testes na


CH5 possuem a mesma filosofia de manobra, ou seja, BCA’s desligados e
testes somente no instante π da senóide, para θ=180°, conforme pode ser
verificado na Tabela 4.6 e Gráficos 4.16 e 4.17.

Manobra de FECHAMENTO da CH5 na posição π

Tabela 4.6 – Tempo dos ajustes das fases VM, VD e AZ da CH5 para o instante π.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 90

300 12

[V] [A]

200 8

100 4

0 0

-100 -4

-200 -8

-300 -12
15 25 35 45 55 65 [ms] 75 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 [s] 0,12
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_O__A-3_L__A v :4_O__B-3_L__B v :4_O__C-3_L__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_O__A-3_L__A c:4_O__B-3_L__B c:4_O__C-3_L__C

(a)

300 70
[V]
[A]
200
40

100
10

-20
-100

-50
-200

-300 -80
0,96 0,98 1,00 1,02 1,04 [s] 1,06 0,970 0,992 1,014 1,036 1,058 [s] 1,080
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_O__A-3_L__A v :4_O__B-3_L__B v :4_O__C-3_L__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_O__A-3_L__A c:4_O__B-3_L__B c:4_O__C-3_L__C

(b)

200 70
[V]
[A]
150

40
100

50
10

-50 -20

-100
-50
-150

-200 -80
1,95 1,97 1,99 2,01 2,03 [s] 2,05 1,9966 2,0058 2,0149 2,0241 2,0332 2,0424 [s] 2,0515
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_O__A-3_L__A v :4_O__B-3_L__B v :4_O__C-3_L__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_O__A-3_L__A c:4_O__B-3_L__B c:4_O__C-3_L__C

(c)

Gráfico 4.16 – Forma da Tensão e Corrente para o fechamento da CH5 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 91

Manobra de ABERTURA da CH5 na posição π

300 60
[V] [A]
200 40

100 20

0 0

-100 -20

-200 -40

-300 -60
3,98 3,99 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 4,05 [s] 4,06 3,9890 3,9951 4,0012 4,0073 4,0134 4,0195 [s] 4,0256
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_O__A-3_L__A v :4_O__B-3_L__B v :4_O__C-3_L__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_O__A-3_L__A c:4_O__B-3_L__B c:4_O__C-3_L__C

(a)

400 50
[V]
[A]
300
28
200

100 6

0
-16

-100

-38
-200

-300 -60
4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 [s] 5,04 4,97 4,98 4,99 5,00 5,01 5,02 5,03 [s] 5,04
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_O__A-3_L__A v :4_O__B-3_L__B v :4_O__C-3_L__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_O__A-3_L__A c:4_O__B-3_L__B c:4_O__C-3_L__C

(b)

300 9,0
[V] [A]
200
5,2

100
1,4

-2,4
-100

-6,2
-200

-300 -10,0
5,97 5,98 5,99 6,00 6,01 6,02 [s] 6,03 5,980 5,985 5,990 5,995 6,000 6,005 6,010 6,015 [s] 6,020
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) v :4_O__A-3_L__A v :4_O__B-3_L__B v :4_O__C-3_L__C (f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:4_O__A-3_L__A c:4_O__B-3_L__B c:4_O__C-3_L__C

(c)

Gráfico 4.17 – Forma da Tensão e Corrente para a abertura da CH5 na posição π: (a) –
Fase VM; (b) – Fase VD; (c) – Fase AZ.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 92

Como visto nos testes realizados anteriormente pelo simulador ATP, para o
horário pré-estabelecido, não há restrição de manobra apontada quando se
fechar o anel entre os AL’s 1 e 2, independentemente da chave à ser
manobrada.

4.1.6 LEITURAS DOS AL’S 1 E 2 NO MOMENTO DAS MANOBRAS NAS CH


VIS, REGISTRADAS PELO SIMULADOR DO ATP

No Gráfico 4.18, pode-se verificar o comportamento dos alimentadores


aéreos primários, através do simulador, confirmando os dados das
simulações individuais de fechamento e abertura das CH VIS.

Os gráficos das tensões no momento das manobras de fechamento/abertura


não demonstraram variações significativas, os valores permaneceram dentro
das especificações dos órgãos reguladores. Devido a este fato, estes
gráficos não são apresentados.

160
[A]
120

80

40

-40

-80

-120

-160
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC1AA-SEC1BA c:SEC1AB-SEC1BB c:SEC1AC-SEC1BC

Gráfico 4.18 – Forma da Corrente no AL1. Simulações de manobras na CH1.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 93

Note que, no período entre dois e quatro segundos a CH1 esteve fechada.
Neste intervalo de tempo, conforme o Gráfico 4.19, o AL1 forneceu parte de
seu carregamento ao AL2 e a corrente não produziu transitórios
eletromagnéticos que perturbasse a rede elétrica. Os valores de corrente
estão dentro do esperado, não produzindo picos que estimulasse a operação
dos dispositivos de proteção e, conseqüentemente, o desligamento dos
disjuntores de alimentação dos circuitos aéreos.

Abaixo no Gráfico 4.19, a forma da corrente do AL2.

100
[A]
75

50

25

-25

-50

-75

-100
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC2AA-SEC2BA c:SEC2AB-SEC2BB c:SEC2AC-SEC2BC

Gráfico 4.19 – Forma da Corrente no AL2. Simulações de manobras na CH1.

Veja que o AL2, ao contrário do ocorrido no Gráfico 4.19, passa a alimentar


parte da carga do AL1. Aqui, como no gráfico anterior, as correntes também
não geraram transitórios eletromagnéticos que oferecessem algum risco na
operação dos alimentadores.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 94

Nos Gráficos 4.20 à 4.27, comparados aos Gráficos 4.18 e 4.19, verifica-se
uma mesma tendência do perfil e comportamento dos alimentadores no
momento das manobras. A diferença está somente no nível de carga nos
circuitos após o fechamento das CH VIS, pois como é sabido, estas chaves
estão instaladas em locais distintos ao longo dos alimentadores.

160
[A]
120

80

40

-40

-80

-120

-160
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC1AA-SEC1BA c:SEC1AB-SEC1BB c:SEC1AC-SEC1BC

Gráfico 4.20 – Forma da Corrente no AL1. Simulações de manobras na CH2.

150
[A]
100

50

-50

-100

-150

-200
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC2AA-SEC2BA c:SEC2AB-SEC2BB c:SEC2AC-SEC2BC

Gráfico 4.21 – Forma da Corrente no AL2. Simulações de manobras na CH2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 95

160
[A]
120

80

40

-40

-80

-120

-160
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC1AA-SEC1BA c:SEC1AB-SEC1BB c:SEC1AC-SEC1BC

Gráfico 4.22 – Forma da Corrente no AL1. Simulações de manobras na CH3.

150
[A]
100

50

-50

-100

-150
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC2AA-SEC2BA c:SEC2AB-SEC2BB c:SEC2AC-SEC2BC

Gráfico 4.23 – Forma da Corrente no AL2. Simulações de manobras na CH3.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 96

160
[A]
120

80

40

-40

-80

-120

-160
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC1AA-SEC1BA c:SEC1AB-SEC1BB c:SEC1AC-SEC1BC

Gráfico 4.24 – Forma da Corrente no AL1. Simulações de manobras na CH4.

120
[A]
80

40

-40

-80

-120
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC2AA-SEC2BA c:SEC2AB-SEC2BB c:SEC2AC-SEC2BC

Gráfico 4.25 – Forma da Corrente no AL2. Simulações de manobras na CH4.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 97

160
[A]
120

80

40

-40

-80

-120

-160
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC1AA-SEC1BA c:SEC1AB-SEC1BB c:SEC1AC-SEC1BC

Gráfico 4.26 – Forma da Corrente no AL1. Simulações de manobras na CH5.

150
[A]
100

50

-50

-100

-150
0 1 2 3 4 5 6 [s] 7
(f ile TipoII_Lev e.pl4; x-v ar t) c:SEC2AA-SEC2BA c:SEC2AB-SEC2BB c:SEC2AC-SEC2BC

Gráfico 4.27 – Forma da Corrente no AL2. Simulações de manobras na CH5.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 98

4.2 MANOBRAS NAS CH VIS EM TEMPO REAL – PARA A


CONFIGURAÇÃO DO TIPO II – MANOBRAS DE 17/04/2007

Baseando-se nas informações colhidas das simulações do tópico anterior


(4.1), pôde-se confirmar a possibilidade da execução dos testes em tempo
real, ou seja, os resultados apresentados anteriormente foram satisfatórios e
respaldou a decisão de se efetuar as manobras nas CH VIS.

As manobras foram executadas na madrugada do dia 17/04/2007 e tiveram


uma seqüência de acordo com Tabela 4.7. Alguns passos foram adotados
para possibilitar o controle das informações colhidas, de acordo com a
seqüência apresentada abaixo e registros dos instrumentos analógicos (Foto
4.1):

Tabela 4.7 – Seqüência das manobras nas CH VIS – Manobras de 17/04/2007.

Foto 4.1 – Instrumento de medição analógico – amperímetro utilizado no alimentador aéreo


primário.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 99

(a) (b) (c)

(d) (e) (f)

(g) (h) (i)

(j) (k)

Tabela 4.8 – Valores das grandezas elétricas medidas, de acordo com os passos da tabela
4.7: (a) – 1; (b) – 4; (c) – 5; (d) – 6; (e) – 7; (f) – 8; (g) – 9; (h) – 10; (i) – 11; (j) – 12; (k) – 15.

O Gráfico 4.28 foi plotado com os resultados das manobras em tempo real,
ou seja, com os valores lidos nos instrumentos analógicos (Foto 4.2 (a), (b) e
(c)) da ETD, de acordo com cada passo das manobras nas CH VIS. Veja
que em nenhum momento as limitações técnicas dos equipamentos
envolvidos nas manobras foram superadas, conforme pode ser verificado no
Anexo A.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 100

(a) (b)

(c)

Foto 4.2 – Instrumentos de medição analógicos utilizados nos TR’s da ETD: (a) -
Amperímetro; (b) – Voltímetro; (c) – Vista geral dos instrumentos das três fases.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 101

(a)

(b)

(c)

Gráfico 4.28 – Gráficos das grandezas elétricas dos equipamentos envolvidos nas
manobras de paralelismo. Leituras dos instrumentos analógicos da ETD: (a) – Tensão e
Corrente do TR1; (b) - Tensão e Corrente do TR2; (c) – Corrente dos AL’s 1 e 2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 102

4.3 DADOS DAS MANOBRAS NAS CH VIS EXTRAÍDAS DO SSC


EM TEMPO REAL – PARA A CONFIGURAÇÃO DO TIPO II –
MANOBRAS DE 17/04/2007

O Sistema de Supervisão e Controle (SSC) começou a ser implantado na


AES Eletropaulo a partir de 1998. No início do ano 2000 começou a ter uma
melhora significativa, dentro dos moldes de uma empresa de 1º mundo. O
primeiro estágio da implantação do sistema foi a visualização real dos
estados dos equipamentos instalados em uma estrutura elétrica (ETD, EBC,
ECH, TCH, etc.), onde possibilitou uma maior agilidade no reconhecimento
de ocorrências e/ou perturbações dentro da rede elétrica.

A segunda fase do processo de implantação do SSC foi o telecomando nos


equipamentos. Esta fase teve um real avanço dentro da filosofia de
operação das estruturas elétrica, pois aperfeiçoou com uma melhora
significativa o processo de controle nas interrupções de energia, bem como
diminui os índices de qualidade como DEC, FEC, entre outros.

Finalmente, foram implantadas as telemedições na própria tela do SSC,


oferecendo aos despachantes informações dos valores da tensão e corrente
elétrica dos equipamentos, reconhecido como mais um grande avanço
dentro filosofia de operação do sistema elétrico.

Portanto, paralelamente às anotações de tensão e corrente efetuadas pelo


operador, no momento das manobras de fechamento em anel, conforme
tabela 4.8, foram anotadas as leituras dos equipamentos através do SSC.

E, surpreendentemente, como visto mais adiante, constatou-se que os testes


reais foram bem sucedidos e não atingiram os limites técnicos e de
segurança dos equipamentos envolvidos nas manobras (Anexo A).

Capítulo 4
Simulações e Resultados 103

Tensão e
Tensão e
Carga do TR2
Carga do TR1

Carga do AL2
Carga do AL1

Gráfico 4.29 – Tela gráfica do SSC, representação dos estados reais e medições de tensão
e corrente dos equipamentos.

Nesta tela gráfica do SSC, Gráfico 4.29, visualizam-se os estados dos


disjuntores de circuitos, dos disjuntores de ramais de entrada da ETD e das
seccionadoras de 88kV ligadas nos barramentos, bem como na linha de sub-
transmissão. Veja que há uma inconsistência no estado da seccionadora do
ramal 1, está indicando aberta, porém no local a mesma encontrava-se
fechada, pois era este ramal que estava alimentando a ETD. Estas
inconsistências, bem como informações de leituras inexatas, são algumas
dificuldades encontradas na utilização do SSC para suporte na operação do
sistema em tempo real, mas quando ocorrem fatos desta natureza,
imediatamente o setor responsável pela manutenção do sistema SSC é
acionado e mobilizado para a normalização da anomalia. O Gráfico 4.30
mostra as leituras efetuadas pelo SSC:

Capítulo 4
Simulações e Resultados 104

(a)

(b)

(c)

Gráfico 4.30 – Gráficos das grandezas elétricas dos equipamentos envolvidos nas
manobras de paralelismo. Leituras do SSC: (a) – Tensão e Corrente do TR1; (b) - Tensão e
Corrente do TR2; (c) – Corrente dos AL’s 1 e 2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 105

4.4 DADOS DAS MANOBRAS NAS CH VIS REGISTRADAS PELO


MEDIDOR POWER 3720 – PARA A CONFIGURAÇÃO DO TIPO
II – MANOBRAS DE 17/04/2007

O medidor “Power Measurement 3720” é um equipamento que tem a


capacidade de fornecer informações de qualidade de energia. Devido a esta
característica, este equipamento é muito utilizado por grandes indústrias,
empresas de consultoria na área de eletricidade e qualidade de energia e,
principalmente, por concessionárias de energia elétrica.

Dois destes equipamentos foram instalados na ETD, nos AL’s 1 e 2, com o


intuito de registrar qualquer evento perturbatório, bem como o
comportamento, em regime permanente, destes equipamentos a medida que
as manobras fossem realizadas. Paralelamente às leituras efetuadas nos
instrumentos analógicos dos equipamentos, pelo operador na subestação e
também das leituras extraídas do SSC, grandezas como tensão, corrente,
fator de potência e distorções harmônicas, foram registradas nos medidores
de qualidade POWER 3720.

Foto 4.3 – Medidor de qualidade “Power Measurement 3720”.

Semelhantemente ao método aplicado em 4.2, os dados colhidos no


medidor Power 3720 foram tratados e apresentados nos Gráficos 4.31 e
4.32 para uma melhor visualização.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 106

(a)

(b)

Gráfico 4.31 – Gráficos das grandezas elétricas do AL1 – Power 3720: (a) – Tensão; (b) –
Corrente.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 107

(a)

(b)

Gráfico 4.32 – Gráficos das grandezas elétricas do AL2 – Power 3720: (a) – Tensão; (b) –
Corrente.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 108

4.5 COMPARAÇÃO DOS VALORES ADQUIRIDOS PELAS


FERRAMENTAS UTILIZADAS – INSTRUMENTOS
ANALÓGICOS DA ETD; REGISTROS NO SSC E DADOS
EXTRAÍDOS DO MEDIDOR POWER 3720 – MANOBRAS DE
17/04/2007

Foram utilizadas quatro ferramentas para a análise dos dados gerados no


fechamento do anel entre os AL’s 1 e 2, são eles:

1) Simulador ATP;
2) Leituras dos instrumentos analógicos da ETD;
3) Leituras no Sistema de Supervisão e Controle, e;
4) Leituras do medidor Power.

Primeiramente foi feita a simulação de fechamento do anel entre os AL’s 1 e


2 no ATP. Os testes foram realizados com sucesso, indicando a
possibilidade de se executar a manobra de fechamento em anel na rede
aérea primária de distribuição em tempo real.

Num segundo momento, após os dados gerados pelo ATP serem analisados
e validados, as manobras de fechamento em anel foram realizadas com
sucesso na rede aérea primária de distribuição.

Agora, através dos dados colhidos nas ferramentas de análise, há a


confirmação de que o modelamento dos AL’s está correto, e que este pode
ser utilizado para a análise de fechamento em anel nos demais horários de
maior carregamento na rede aérea primária de distribuição.

Os testes reais foram executados na madrugada do dia 17 de abril de 2007


com o registro dos dados colhidos nas manobras (Gráficos 4.33 e 4.34).
Lembrando que foram tomadas todas as medidas operacionais e de
segurança, conforme 1.3.4 e 2.1.2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 109

(a)

(b)

Gráfico 4.33 – Gráfico comparativo das grandezas elétricas do AL1 – Leitura ETD, SSC e
Power: (a) – Tensão; (b) – Corrente.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 110

(a)

(b)

Gráfico 4.34 – Gráfico comparativo das grandezas elétricas do AL2 – Leitura ETD, SSC e
Power: (a) – Tensão; (b) – Corrente.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 111

Ao fechar uma CH VIS, a característica de cada circuito é modificada. Isto é


explicado pela lei de OHM que diz que a corrente, em um circuito elétrico, é
diretamente proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à
resistência do circuito.

Portanto, um circuito de menor impedância passa a alimentar um montante


de carga do circuito de maior impedância. Este fenômeno também é visto na
tensão elétrica aplicada, esta tem uma pequena elevação no circuito que
fornece carga e uma pequena diminuição no circuito que recebe parte da
carga.

Veja nos Gráficos 4.35 à 4.38 que as leituras dos AL’s foram agrupadas de
acordo com cada ferramenta de medição utilizada. Esta ação possibilita
selecionar a ferramenta que forneceu os resultados mais coerentes, dando
subsídios para escolhê-la como a ferramenta a ser utilizada no próximo teste
real na rede aérea primária de distribuição.

Gráfico 4.35 – Gráfico da corrente dos AL’s 1 e 2 – Registro do medidor Power 3720.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 112

(a)

(b)

Gráfico 4.36 – Gráfico da corrente dos AL’s 1 e 2 das seguintes fontes: (a) – Amperímetros
da ETD; (b) Registros do SSC.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 113

(a)

(b)

Gráfico 4.37 – Gráfico da tensão dos AL’s 1 e 2 das seguintes fontes: (a) – Medidor Power
3720; (b) Voltímetros da ETD.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 114

Gráfico 4.38 – Gráfico da tensão elétrica dos AL’s 1 e 2 – Registros do SSC.

Analisando os gráficos apresentados anteriormente, verifica-se que as


leituras dos instrumentos analógicos (amperímetros e voltímetros) da ETD
não são precisas, podendo ser relacionadas aos seguintes fatores:

- Erros de precisão e aferição dos instrumentos de medição, causados


principalmente pelo início de escala dos instrumentos;

- Erros nas leituras visuais, quando efetuadas pelo operador.

Já as leituras extraídas do SSC não estão confiáveis, pois a ETD está


passando por um processo de readequação nos transdutores e ainda não foi
digitalizada. Portanto, conclui-se que o medidor Power 3720 foi a ferramenta
mais confiável e que forneceu os valores mais coerentes com a realidade
funcional dos equipamentos. Portanto, para os próximos testes de
fechamento em anel na rede aérea primária, somente este aparelho será
utilizado como ferramenta de aquisição das grandezas elétricas,
possibilitando uma melhor análise do comportamento dos alimentadores.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 115

4.6 DADOS DAS MANOBRAS NAS CH VIS REGISTRADAS PELO


MEDIDOR POWER ION 7500 – PARA A CONFIGURAÇÃO DO
TIPO II – MANOBRAS DE 09/10/2007

Todos os dados colhidos através das simulações, principalmente os


resultados dos testes realizados anteriormente na rede aérea primária de
distribuição, deram suporte e motivaram um novo teste na rede aérea
primária.

Extraiu-se, da experiência anterior, que se o tempo entre uma aquisição e


outra fosse diminuído, uma maior confiabilidade e um maior controle da
situação seriam obtidos, pois uma quantidade maior de informações estaria
disponível. Portanto, um novo modelo de aparelho foi escolhido para atender
esta necessidade, o medidor de qualidade Power ION 7500, conforme Foto
4.4. Este modelo possui maior capacidade de armazenamento em sua
memória de massa, entre outras facilidades e funcionalidades.

Foto 4.4 – Medidor de qualidade “Power ION 7500”.

Não são apresentados neste tópico os dados colhidos nos instrumentos


analógicos da ETD, nem os dados registrados pelo SSC, porém, estes estão
disponíveis e podem ser consultados no Anexo B deste trabalho.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 116

Para a realização dos novos testes o medidor foi configurado de forma a


registrar as correntes, harmônicos e os eventos de sobre e sub-tensão que
porventura ocorresse na rede aérea no momento das manobras, ou seja, o
registro de tensões 5% acima ou abaixo da tensão nominal da ETD que é de
13,5 kV.

As manobras foram executadas na madrugada do dia 09/10/2007 e tiveram


uma seqüência de acordo com a Tabela 4.9. Alguns passos foram adotados
para possibilitar o controle das informações colhidas, de acordo com a
seqüência apresentada abaixo:

Tabela 4.9 – Seqüência das manobras nas CH VIS – Manobras de 09/10/2007.

A seguir, como em 4.2, são apresentados os valores medidos no Power ION


7500 e apresentados nos Gráficos 4.39 à 4.41, facilitando a visualização e o
comportamento dos alimentadores quando fechados em anel.

Neste caso, fica evidente que, semelhantemente ao caso anterior, nenhuma


das limitações técnicas dos equipamentos envolvidos nas manobras foi
superada (Ver Anexo A).

Capítulo 4
Simulações e Resultados 117

(a)

(b)

Gráfico 4.39 – Máximos valores do carregamento dos AL’s no período das manobras: (a) –
AL1; (b) – AL2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 118

(a)

(b)

Gráfico 4.40 – Máximos valores da tensão no período das manobras: (a) – AL1; (b) – AL2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 119

(a)

(b)

Gráfico 4.41 – Mínimos valores da tensão no período das manobras: (a) – AL1; (b) – AL2.

Capítulo 4
Simulações e Resultados 120

No Gráfico 4.39, pode se constatar a variação da corrente nos alimentadores


no momento das manobras. Veja que, ao se desligar o DJ do AL1 após o
fechamento da CH1 (Tabela 4.9 – passos 4 e 5), seu carregamento fica
zerado e, no mesmo instante, o AL2 passa a assumir a carga total dos
alimentadores. Fica evidente que a somatória das cargas parciais dos
circuitos coincide com a carga total dos AL’s, após o desligamento de um
dos DJ’s. Foram cinco desligamentos por DJ. Toda vez que uma CH VIS foi
fechada os DJ’s dos AL’s 1 e 2 foram desligados, um de cada vez, buscando
assim o registro do comportamento das grandezas em regime permanente e
os transitórios eletromagnéticos. Esta análise pode ser estendida ao Gráfico
4.39 (b).

Nos Gráficos 4.40 e 4.41, as tendências seguem exatamente como


previstas. Quando um DJ passou a assumir a carga do outro DJ que foi
desligado, a tensão neste equipamento teve uma leve queda, porém dentro
dos limites pré-estabelecidos. Já no caso inverso, a barra na qual estava
conectado o DJ desligado teve um leve aumento em seu nível de operação
nominal, também dentro dos limites pré-estabelecidos.

Os critérios citados em 1.3.4 e em 2.1.2 foram respeitados, também todos os


critérios de segurança foram considerados. Os equipamentos de medição
instalados nos alimentadores não registraram nenhum valor de sobrecarga
em regime permanente. As tensões também não ultrapassaram os limites
pré-estabelecidos de sub e sobre elevação.

Os medidores de qualidade também registraram as harmônicas de tensão e


corrente, que foram satisfatórias tanto na operação, quanto no momento das
manobras, não impedindo e nem provocando restrições operacionais. Os
gráficos das harmônicas podem ser vistos no Anexo B.

Portanto, conforme constatado nos registros dos medidores e também nos


gráficos, as manobras estão liberadas para este horário de carga leve, em
todas as CH VIS destes alimentadores.

Capítulo 4

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