Está en la página 1de 5

3062 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.

o 153 — 6-7-1998

Modelo do certificado a que se refere o artigo 38.o-D REGULAMENTO DO CONTROLO METROLÓGICO DOS MANÓMETROS
PARA PNEUMÁTICOS DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS
1 — O presente Regulamento aplica-se aos manóme-
tros para pneumáticos de veículos automóveis, adiante
designados por «manómetros», constituídos por um
sistema:
a) Dotado total ou parcialmente por componentes
electrónicos com ou sem dispositivos de pré-
-marcação;
b) Sem componentes electrónicos e com disposi-
tivo de pré-marcação.

2 — Entende-se por manómetros os instrumentos que


fazem parte das instalações fixas ou móveis utilizados
para o enchimento dos pneumáticos de veículos auto-
móveis, nos quais uma cadeia mecânica de medição
transmite a deformação elástica de um elemento recep-
tor a um dispositivo indicador.
3 — Características técnicas:
3.1 — A fim de garantir qualidades metrológicas, os
instrumentos devem ser sólida e cuidadosamente cons-
truídos.
3.2 — O dispositivo indicador da pressão poderá ser
constituído por um visor do tipo digital ou analógico
que permita a leitura da pressão medida, com as seguin-
tes características:
a) Encontrar-se graduado em bar, sendo o valor
da divisão fixado em 0,1 bar para indicadores
analógicos e 0,01 bar para indicadores digitais;
b) Nos indicadores analógicos, a parte do ponteiro
que cobre os traços de referência não deve ter
uma espessura superior à destes. O ponteiro
deve poder sobrepor-se aos traços mais curtos
aproximadamente em metade do seu compri-
mento. A distância máxima entre o ponteiro e
o plano dos traços de referência não deve ultra-
passar um valor igual à largura de divisão e sem
todavia ser superior a 2 mm ou, para os dis-
positivos indicadores com quadrante circular, o
MINISTÉRIO DA ECONOMIA valor de 0,02 L+1 mm (sendo L a distância
entre o eixo de rotação de agulha e a sua
Portaria n.o 389/98 extremidade);
de 6 de Julho c) Nos indicadores digitais, o tamanho mínimo dos
o
dígitos do dispositivo indicador deve ter pelo
O Decreto-Lei n. 291/90, de 20 de Setembro, regu- menos 6 mm. Se tal não se verificar, o seu tama-
lamentado pela Portaria n.o 962/90, de 9 de Outubro, nho deve permitir a sua fácil leitura a uma dis-
estabeleceu o regime jurídico do controlo metrológico tância mínima de 0,6 m, sem sistema óptico de
dos métodos e instrumentos de medição. aumento;
Considerando a necessidade de estabelecer a regu- d) Os manómetros constituídos por componentes
lamentação específica a que deve obedecer o controlo electrónicos devem satisfazer ainda os seguintes
metrológico dos manómetros para pneumáticos de veí- requisitos:
culos automóveis com dispositivo de pré-marcação e sem
dispositivos de pré-marcação, se forem constituídos por Em regime variável da pressão, não indicar
componentes electrónicos: o valor da pressão;
Ao abrigo do disposto no artigo 15.o, conjugado com A frequência de aquisição dos dados deverá
o n.o 1 do artigo 1.o e com o n.o 3 do artigo 8.o do ser superior a 2 Hz;
Decreto-Lei n.o 291/90, de 20 de Setembro: O manómetro deverá controlar o bom fun-
Manda o Governo, pelo Ministro da Economia, apro- cionamento do dispositivo indicador;
var o Regulamento do Controlo Metrológico dos Manó- O manómetro deverá impedir a medição
metros para Pneumáticos de Veículos Automóveis, quando emitir um sinal de baixa tensão;
anexo à presente portaria e que dela faz parte integrante. O manómetro deverá permitir o acerto de 0;
Ministério da Economia. O manómetro deverá impedir a medição
quando a pressão medida for igual ou supe-
Assinada em 9 de Junho de 1998. rior à pressão máxima de fim de escala,
O Ministro da Economia, Joaquim Augusto Nunes de e aparecer assinalado no dispositivo indi-
Pina Moura. cador;
N.o 153 — 6-7-1998 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 3063

O manómetro deverá realizar uma autocom- 7.2 — Serão efectuados ensaios que consistem na
provação, antes de cada medição, com o comprovação da conformidade do manómetro com o
objectivo de verificar o bom funcionamento modelo aprovado de acordo com as indicações do n.o 3
dos seus componentes, tais como função do anexo.
dos segmentos digitais, estado da bateria 7.3 — Os erros máximos admissíveis, para mais ou
e sinal avisador «Preparado para a medi- para menos, são os mencionados no quadro abaixo,
ção». sendo definidos, em valores absolutos, em função da
pressão medida.
3.3 — Os manómetros constituídos por um dispositivo
QUADRO II
limitador de tempo de funcionamento deverão dispor
de um mecanismo que possibilite a anulação desta fun- Erros máximos
ção durante os ensaios, com o objectivo de permitir Pressão medida

admissíveis

a realização destes. MPa (×10=bar)
MPa (×10=bar)
4 — O controlo metrológico dos manómetros com-
preende as operações seguintes: P « 0,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K 0,01
0,4 ‹ P « 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K 0,02
a) Aprovação de modelo; P›1 ..................................... K 0,03
b) Primeira verificação;
c) Verificação periódica;
d) Verificação extraordinária. Os erros máximos admissíveis são válidos dentro da
zona de referência de temperatura.
5 — Aprovação de modelo: 7.4 — A verificação periódica será anual.
5.1 — O requerimento de aprovação de modelo será 8 — Verificação extraordinária:
acompanhado de dois exemplares para estudo e ensaios. 8.1 — A verificação extraordinária é da competência
5.2 — Os ensaios serão efectuados de acordo com as do IPQ e poderá ser delegada na DR do ME da área
indicações do n.o 1 do anexo. do requerente.
5.3 — Os erros máximos admissíveis, para mais ou 8.2 — Serão efectuados ensaios que consistem na
para menos, são os mencionados no quadro abaixo, comprovação da conformidade do manómetro com o
sendo definidos, em valores absolutos, em função da modelo aprovado de acordo com as indicações do n.o 3
pressão medida. do anexo.
8.3 — Os erros máximos admissíveis são iguais aos
QUADRO I estabelecidos para a verificação periódica.
9 — Inscrições e marcações:
Erros máximos
Pressão medida

admissíveis 9.1 — Os manómetros devem conter, em local visível,
MPa (×10=bar)

MPa (×10=bar)
legível e indelével nas condições normais de funciona-
mento do instrumento, sem que elas afectem a leitura
P « 0,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K 0,008
das indicações da pressão, as seguintes inscrições:
0,4 ‹ P « 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . K 0,016
P›1 ..................................... K 0,025 a) No quadrante:
Gama de funcionamento: Pa;
o Unidade de medida: bar;
Os erros máximos admissíveis são válidos entre 15 C
Símbolo que indique a posição de trabalho
e 25oC, adiante designados «zona de referência de
do instrumento, caso seja necessário;
temperatura».
5.4 — A aprovação de modelo será válida por 10 anos, b) No quadrante, numa placa especial, ou no
salvo disposição em contrário constante do despacho instrumento:
de aprovação de modelo.
6 — Primeira verificação: Marca;
6.1 — A primeira verificação dos manómetros com- Modelo;
pete ao Instituto Português da Qualidade (IPQ) e Número de série;
poderá ser delegada na delegação regional (DR) do Gama de funcionamento;
Ministério da Economia (ME) da área do fabricante, Classe de exactidão;
importador, utilizador ou reparador ou em entidades Identificação do fabricante;
de qualificação reconhecida. Marca de aprovação de modelo;
6.2 — Serão efectuados ensaios que consistem na Tensão de alimentação, caso seja constituído
comprovação da conformidade do manómetro com o por componentes electrónicos.
modelo aprovado de acordo com as indicações do n.o 2
do anexo. 9.2 — Os manómetros devem possuir dispositivos
6.3 — Os erros máximos admissíveis para a primeira convenientes que permitam o punçoamento e a selagem
verificação são iguais aos estabelecidos para a aprovação referentes aos diferentes controlos metrológicos, por
de modelo. forma a impedir quaisquer possibilidades de alteração
6.4 — No ano em que se realizar a primeira verifi- das suas características.
cação, fica dispensada a verificação periódica. 10 — Disposições finais e transitórias:
7 — Verificação periódica: 10.1 — O disposto nos números anteriores não
7.1 — A verificação periódica dos manómetros com- impede a comercialização nem a utilização posterior
pete ao IPQ e poderá ser delegada na DR do ME da dos instrumentos, quando acompanhados de certificado
área do utilizador ou em entidades de qualificação emitido com base em especificações e procedimentos
reconhecida. que assegurem uma qualidade metrológica equivalente
3064 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 153 — 6-7-1998

à visada pelo presente diploma, passado por entidades b) 1000 impulsos dados por uma pressão variando
oficiais dos Estados membros da UE ou da EFTA, ou de 0 % a 90 %/95 % do limite superior da gama
por organismos reconhecidos segundo critérios equiva- de medição;
lentes aos previstos nas normas NP EN 45 000. c) 10 000 ciclos de pressão variando lentamente
10.2 — Os manómetros em uso poderão permanecer de 20 %, aproximadamente, a 75 % do limite
em utilização enquanto estiverem em bom estado de superior da gama de medição, com uma fre-
conservação e nos ensaios de primeira verificação incor- quência que não ultrapasse 60 ciclos por minuto.
rerem em erros que não excedam os erros máximos Depois dos ensaios de envelhecimento, os
admissíveis. manómetros devem satisfazer, após uma hora
10.3 — Para efeitos do número anterior, os utiliza- de repouso, as características metrológicas indi-
dores dos manómetros devem requerer, no prazo de cadas nos n.os 1.1 e 1.2. Após os ensaios dos
60 dias a partir da data de publicação do presente Regu- n.os 1.1 e 1.2, decorridos cinco minutos de
lamento, à DR do ME da sua área a respectiva primeira repouso, o dispositivo indicador deve marcar o
verificação, fazendo acompanhar o requerimento de valor 0, à pressão atmosférica.
memória descritiva, esquemas de funcionamento, regu-
lação e ajuste e indicação dos locais pretendidos para 1.3.2 — Ensaios climáticos:
a colocação dos símbolos do controlo metrológico,
11 — O presente projecto de diploma, por conter a) Durante seis horas, à temperatura ambiente de
regras técnicas, foi sujeito ao procedimento previsto na – 20oC, e, durante outras seis horas, à tempe-
Directiva n.o 83/189/CEE e posteriores alterações. ratura ambiente de +50oC;
b) Durante dois dias, à temperatura ambiente de
ANEXO 30oC e à humidade relativa de 85 %.
Procedimento de aprovação de modelo e de verificação Depois dos ensaios de temperatura, os manómetros
dos manómetros para pneumáticos
de veículos automóveis devem permanecer durante seis horas a uma tempe-
ratura situada na zona de referência. Ao fim deste tempo
1 — Aprovação de modelo. — Para os ensaios são uti- de repouso, os manómetros devem satisfazer as carac-
lizados manómetros de referência, cujos erros não terísticas metrológicas indicadas nos n.os 1.1 e 1.2. Após
devem ultrapassar um quarto dos erros máximos admis- os ensaios dos n.os 1.1 e 1.2, decorridos cinco minutos
síveis para os manómetros controlados. de repouso, o dispositivo indicador deve marcar o
Os manómetros constituídos por componentes elec- valor 0, à pressão atmosférica.
trónicos deverão ser ligados pelo menos quinze minutos 1.3.3 — Ensaios mecânicos:
antes de se efectuar qualquer medição, a fim de garantir
a sua estabilidade térmica. a) Vibrações entre 10 Hz e 150 Hz, com uma ace-
1.1 — Ensaio de determinação do erro do instru- leração de 2 m/s2, a velocidade de varrimento
mento. — O controlo das indicações dos manómetros de uma oitava/minuto durante 20 ciclos por eixo,
efectua-se em pelo menos cinco pontos (incluindo um estando o instrumento colocado na sua emba-
ponto próximo do limite superior e um ponto próximo lagem;
do limite inferior da gama de medição), repartidos uni- b) 10 séries de choques provocados pela queda
formemente ao longo da escala. Os erros encontrados livre do aparelho a uma altura de 0,80 m sobre
não devem ultrapassar o valor absoluto dos erros máxi- solo duro (betão). Cada série é composta de
mos admissíveis indicados no n.o 5.3 do Regulamento. um choque segundo cada um dos três eixos prin-
1.2 — Ensaio de determinação do erro de reversibi- cipais de inércia (três choques por série);
lidade. — Este ensaio só se efectuará apenas nos ins- c) 10 choques provocados pela queda livre do apa-
trumentos que, em uso normal, permitem medir pres- relho a uma altura de 0,30 m sobre solo duro
sões crescentes e decrescentes, e efectua-se em pelo (betão), encontrando-se o aparelho ao começo
menos cinco pontos (incluindo um ponto próximo do da queda numa posição normal de utilização.
limite superior e um ponto próximo do limite inferior
da gama de medição), repartidos uniformemente ao Depois dos ensaios mecânicos, os manómetros devem
longo da escala. A obtenção das indicações para valores satisfazer as características metrológicas indicadas nos
decrescentes efectua-se após se ter mantido o manó- n.os 1.1 e 1.2. Após os ensaios dos n.os 1.1 e 1.2, decor-
metro durante vinte minutos a uma pressão igual ao ridos cinco minutos de repouso, o dispositivo indicador
máximo da escala. deve marcar o valor 0, à pressão atmosférica.
Os erros de reversibilidade dos manómetros não 1.3.4 — Ensaios eléctricos (quando aplicável):
devem ultrapassar o valor absoluto do erros máximos a) Variações da tensão de alimentação. — Este ensaio
admissíveis indicados no n.o 5.3 do Regulamento, a uma consiste em:
temperatura escolhida dentro da zona de referência de Aplicar uma pressão sobre o instrumento que esteja
temperatura. Esta temperatura deve permanecer estável compreendida entre metade da pressão máxima
durante o ensaio. e a pressão máxima;
Para um dado valor de pressão, o valor medido para Submeter o instrumento a variações de tensão de
pressões crescentes deve ser inferior ou igual ao valor V + 10 % e V– 15 %, sendo V o valor especificado
medido para pressões decrescentes. pelo fabricante. Se o instrumento possui uma
1.3 — Ensaio de estabilidade das qualidades dos margem de tensão de funcionamento (Vmín.,
manómetros. — Este ensaio é constituído por: Vmáx.), o ensaio realiza-se com Vmáx. + 10 % e
1.3.1 — Ensaio de envelhecimento: Vmín. – 15 %.
a) Durante quinze minutos, a uma pressão que
ultrapasse em 25 % o limite superior da gama A indicação deve permanecer dentro das margens
de medição; dos erros máximos admissíveis indicados no n.o 5.3 do
N.o 153 — 6-7-1998 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 3065

Regulamento. Caso contrário, o instrumento deve detec- A indicação depois da perturbação deve permanecer
tar e gerar um alarme luminoso e ou sonoro; dentro das margens dos erros máximos admissíveis indi-
b) Microcortes na tensão de alimentação. — Este cados no n.o 5.3 do Regulamento. Caso contrário, o
ensaio consiste em: instrumento deve detectar e gerar um alarme luminoso
e ou sonoro;
Aplicar uma pressão sobre o instrumento que esteja e) Imunidade às radiações de campos electromagné-
compreendida entre metade da pressão máxima ticos. — Este ensaio consistirá em:
e a pressão máxima;
Reduzir a 0 a amplitude da tensão de alimentação Aplicar uma pressão sobre o instrumento com-
do manómetro durante 100 ms, mediante um preendida entre metade da pressão máxima e
gerador apropriado; a pressão máxima;
As reduções da alimentação deverão repetir-se Expor o manómetro a um campo electromagnético
10 vezes, com intervalos de dez segundos, no com as seguintes características:
mínimo.
Campo de frequências: 26 MHz a 1000 MHz;
A indicação deve permanecer dentro das margens Intensidade de campo: 1 V/m;
dos erros máximos admissíveis indicados no n.o 5.3 do Modulação: 80 % AM, 1 kHz de onda sinu-
Regulamento. Caso contrário, o instrumento deve detec- soidal.
tar e gerar um alarme luminoso e ou sonoro;
c) Descargas eléctricas. — Este ensaio consistirá no A indicação depois da perturbação deve permanecer
seguinte: dentro das margens dos erros máximos admissíveis indi-
cados no n.o 5.3 do Regulamento. Caso contrário, o
Aplicar uma pressão sobre o instrumento que esteja instrumento deve detectar e gerar um alarme luminoso
compreendida entre metade da pressão máxima e ou sonoro.
e a pressão máxima; 1.4 — Variação devida à temperatura. — O ensaio
Expor o manómetro a descargas de picos de tensão consistirá em achar, para os mesmos pontos para os
tendo forma de onda, de uma exponencial dupla. quais se determinou o erro do instrumento, a variação
Cada pico deve ter um tempo de subida de 5 ns da indicação respeitante aos pontos citados para as tem-
e uma amplitude média de 50 ns. O tempo das peraturas de – 10oC e 40oC. Durante o ensaio os erros
descargas será de 15 ms, com um intervalo entre máximos admissíveis indicados no n.o 5.3 do Regula-
descargas de 300 ms. O gerador do ensaio deve mento alteram-se em valor absoluto para temperaturas
ter uma impedância de saída de 50 Z e terá fora da zona de referência, incrementando por cada
de ser ajustado antes de ligar o manómetro. grau centígrado que a temperatura do ensaio difira do
Devem aplicar-se pelo menos 10 sequências de valor de 20oC as variações máximas admissíveis indi-
descargas positivas e 10 sequências de descargas cadas no quadro abaixo.
negativas.
QUADRO I
A frequência de repetição dos impulsos e os valores
de pico de tensão de saída para cargas de 50 Z são:
Pressão medida Variação máxima admissível
— —
5,0 kHz ± 20 % a 0,125 kV; MPa (×10=bar) MPa (×10=bar)
5,0 kHz ± 20 % a 0,25 kV;
5,0 kHz ± 20 % a 0,5 kV; P « 0,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,1 % de 0,4 MPa/oC
5,0 kHz ± 20 % a 1,0 kV; 0,4 ‹ P « 1 . . . . . . . . . . . . . . . 0,05 % de 1 MPa/oC
2,5 kHz ± 20 % a 2,0 kV. P›1 .................... 0,05 % do valor máximo da escala/oC

A indicação deve permanecer dentro das margens


dos erros máximos admissíveis indicados no n.o 5.3 do 2 — Primeira verificação. — Os manómetros consti-
Regulamento. Caso contrário, o instrumento deve detec- tuídos por componentes electrónicos deverão ser ligados
tar e gerar um alarme luminoso e ou sonoro; pelo menos quinze minutos antes de se efectuar qual-
d) Descargas electrostáticas. — Este ensaio consiste quer medição, a fim de garantir a sua estabilidade
em: térmica.
2.1 — Ensaio de funcionamento. — A pressão deve
Aplicar uma pressão sobre o instrumento com- ser levada até ao fim de escala do manómetro, mantendo
preendida entre metade da pressão máxima e a pressão nesse valor durante um minuto e procedendo
a pressão máxima; à libertação da pressão do manómetro com o fim de
Expor o manómetro a cargas electrostáticas pro- ajustar todos os elementos.
duzidas por um condensador de 150 pF, o qual 2.2 — Ensaio de determinação do erro do instru-
se carregará com o auxílio de uma fonte de ten- mento. — O controlo das indicações dos manómetros
são contínua, ligando um terminal à terra (châssis efectua-se em pelo menos três pontos, repartidos uni-
do manómetro), e o outro através de uma resis- formemente ao longo da escala.
tência de 330 Z às superfícies que normalmente 2.3 — Ensaio de determinação do erro de reversibi-
são acessíveis ao operador. Pelo menos devem lidade. — O erro de reversibilidade só deverá determi-
aplicar-se 10 descargas directas e 10 descargas nar-se nos manómetros que permitam medir pressões
indirectas. O intervalo de tempo entre descargas crescentes e decrescentes.
sucessivas será de dez segundos. As descargas O ensaio consistirá em obter as indicações dos manó-
directas serão de uma tensão contínua até 6 kV metros em pelo menos três pontos, repartidos unifor-
e as descargas indirectas através do ar até 8 kV. memente ao longo da gama de medição, para valores
3066 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 153 — 6-7-1998

crescentes e decrescentes de pressão. O ensaio deverá 3.2 — Ensaio de medida de pressões. — O controlo
efectuar-se nas condições normais de uso. das indicações dos manómetros efectuar-se-á em pelo
Os erros de reversibilidade dos manómetros não menos três pontos repartidos uniformemente ao longo
devem ultrapassar o valor absoluto dos erros máximos da escala, incluídos um ponto próximo ao limite superior
admissíveis indicados no n.o 5.3 do Regulamento, a uma e um ponto próximo ao limite inferior da escala.
temperatura escolhida dentro da zona de referência de Determinar-se-á para cada ponto de ensaio o valor
temperatura. Esta temperatura deve permanecer estável do erro de indicação do manómetro, sendo este valor
durante o ensaio. a diferença entre as indicações deste e as do manómetro
Para um dado valor de pressão, o valor medido para padrão para este mesmo valor de pressão.
pressões crescentes deve ser inferior ou igual ao valor Para manómetros que, em uso normal, permitam
medido para pressões decrescentes. medir pressões decrescentes, obter-se-á também, para
A obtenção das indicações para valores decrescentes cada ponto de ensaio, o valor do erro de reversibilidade
efectuar-se-á após ter mantido o manómetro pelo menos ou histerese.
Os erros de reversibilidade dos manómetros não
durante cinco minutos a uma pressão igual ao valor
devem ultrapassar o valor absoluto dos erros máximos
limite superior da escala.
admissíveis indicados no n.o 7.3 do Regulamento, a uma
Terminado o ensaio e decorridos cinco minutos de temperatura escolhida dentro da zona de referência de
repouso, o dispositivo indicador deve marcar o valor 0, temperatura. Esta temperatura deve permanecer estável
à pressão atmosférica. durante o ensaio.
3 — Verificação periódica e verificação extraordiná- Para um dado valor de pressão, o valor medido para
ria. — Os manómetros constituídos por componentes pressões crescentes deve ser inferior ou igual ao valor
electrónicos deverão ser ligados pelo menos quinze medido para pressões decrescentes.
minutos antes de se efectuar qualquer medição, a fim A obtenção das indicações para valores decrescentes
de garantir a sua estabilidade térmica. efectuar-se-á após ter mantido o manómetro pelo menos
3.1 — Ensaio de funcionamento. — A pressão deve durante cinco minutos a uma pressão igual ao valor
ser levada até ao fim de escala do manómetro, mantendo limite superior da escala.
a pressão nesse valor durante um minuto e procedendo Terminado o ensaio e decorridos cinco minutos de
à libertação da pressão do manómetro com o fim de repouso, o dispositivo indicador deve marcar o valor 0,
ajustar todos os elementos. à pressão atmosférica.

DIÁRIO DA REPÚBLICA INCM


o
Depósito legal n. 8814/85 IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, E. P.
ISSN 0870-9963
LOCAIS DE INSCRIÇÃO DE NOVOS ASSINANTES,
VENDA DE PUBLICAÇÕES,
AVISO IMPRESSOS E ESPÉCIMES NUMISMÁTICOS

Por ordem superior e para constar, comunica-se • Rua de D. Francisco Manuel de Melo, 5 — 1099 Lisboa Codex
Telef. (01)387 30 02 Fax (01)384 01 32
que não serão aceites quaisquer originais destina-
• Rua da Escola Politécnica, 135 — 1250 Lisboa
dos ao Diário da República desde que não tragam Telef. (01)397 30 35/(01)397 47 68 Fax (01)396 94 33 Metro — Rato
aposta a competente ordem de publicação, assinada • Rua do Marquês de Sá da Bandeira, 16-A e 16-B — 1050 Lisboa
e autenticada com selo branco. Telef. (01)353 03 99 Fax (01)353 02 94 Metro — S. Sebastião
• Rua de D. Filipa de Vilhena, 12 — 1000 Lisboa
Telef. (01)796 55 44 Fax (01)797 68 72 Metro — Saldanha
• Avenida do Engenheiro Duarte Pacheco — 1070 Lisboa
Os prazos para reclamação de faltas do Diário da (Centro Comercial das Amoreiras, loja 2112)
República são, respectivamente, de 30 dias para o con- Telef. (01)387 71 07 Fax (01)353 02 94
tinente e de 60 dias para as Regiões Autónomas e estran- • Avenida Lusíada — 1500 Lisboa
geiro, contados da data da sua publicação. (Centro Colombo, loja 0.503)
Telefs. (01)711 11 19/23/24 Fax (01)711 11 21 Metro — C. Militar
• Praça de Guilherme Gomes Fernandes, 84 — 4050 Porto
Telef. (02)205 92 06/(02)205 91 66 Fax (02)200 85 79
PREÇO DESTE NÚMERO 209$00 (IVA INCLUÍDO 5%) • Avenida de Fernão de Magalhães, 486 — 3000 Coimbra
Telef. (039)2 69 02 Fax (039)3 26 30

Diário da República Electrónico: Endereço Internet: http://www.incm.pt • Correio electrónico: dre l incm.pt • Linha azul: 0808 200 110

Toda a correspondência, quer oficial, quer relativa a anúncios e a assinaturas do «Diário da República» e do «Diário da Assembleia da República»,
deve ser dirigida à administração da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, E. P., Rua de D. Francisco Manuel de Melo, 5 — 1099 Lisboa Codex

También podría gustarte