UNIVERDIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

CÂMPUS DE GUARATINGUETÁ

ANA BEATRIZ
EDUARDO ESPINOSA
FERNANDO CAPELO
MARCUS CIOCHI
WEIBER SOUZA

TORÇÃO DE BARRAS CILÍNDRICAS

GUARATINGUETÁ - SP

2017
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1 DADOS EXPERIMENTAIS

1.1 Informações das Barras Utilizadas.

Barra 01: Maior comprimento e espessura

B1 Lt(mm) a(mm) b(mm) D(mm)
1 850,000 25,900 25,900 4,300
2 849,100 26,000 26,300 4,050 Legenda:
Lt = Comprimento Total
3 850,200 26,100 26,200 4,300
a = Comprimento do 1º suporte
4 850,300 26,100 26,150 4,200 b = Comprimento do 2º suporte
5 849,000 26,100 26,150 4,000 D = Diâmetro da barra
6 850,200 26,150 26,200 4,000
7 849,300 26,000 25,900 4,200

Média = 849,729 26,05 26,114 4,15 B1 Média Incerteza

DP = 0,6 0,1 0,2 0,1 L(mm)= 797,5643 0,5
incerteza = 0,8 0,1 0,2 0,1 D(mm)= 4,15 0,2

Barra 02: Maior comprimento e menor espessura

B2 Lt(mm) a(mm) b(mm) D(mm)
1 851,500 24,750 24,900 3,250
2 852,000 24,800 24,850 3,200 Legenda:
Lt = Comprimento Total
3 852,000 24,750 24,700 3,200
a = Comprimento do 1º suporte
4 852,000 24,850 24,950 3,300 b = Comprimento do 2º suporte
5 851,500 24,700 24,850 3,300 D = Diâmetro da barra
6 851,500 24,800 24,700 3,200
7 852,000 24,750 24,750 3,300

Média = 851,786 24,771 24,814 3,250 B2 Média Incerteza

DP = 0,3 0,0 0,1 0,0 L(mm)= 802,200 0,500
incerteza = 0,6 0,1 0,1 0,1 D(mm)= 3,250 0,056

Barra 03: menor comprimento e espessura

B3 Lt(mm) a(mm) b(mm) D(mm)
1 449,000 25,350 25,300 3,300
2 449,000 25,350 25,300 3,150 Legenda:
Lt = Comprimento Total
3 450,000 25,550 25,500 3,300
a = Comprimento do 1º suporte
4 449,000 25,150 25,450 3,300 b = Comprimento do 2º suporte
5 450,000 25,450 25,450 3,400 D = Diâmetro da barra
6 450,000 25,000 25,350 3,300
7 450,000 25,350 25,500 3,300

Média = 449,571 25,314 25,407 3,293 B3 Média Incerteza

DP = 0,5 0,2 0,1 0,1 L(mm)= 398,850 0,500
incerteza = 0,7 0,2 0,1 0,1 D(mm)= 3,293 0,077
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1.2 Raio do Disco do Goniômetro.

Raio do disco graduado

2∏R 451 mm Raio = 71,8 mm
Incerteza 1,0 mm u Raio = 0,2 mm

1.3 Informações de Massa aplicada e Ângulo de Deslocamento.

B1 B2 B3
Massa (g) Ângulo Massa (g) Ângulo Massa (g) Ângulo
1 26,87 0,9 26,87 2,4 26,87 1,1
2 72,48 2,8 72,48 6,5 72,48 3,1
3 159,78 6 159,78 14,4 159,78 7
4 210,27 8 210,27 19 210,27 9,2
5 259,57 10 259,57 23,4 259,57 11,6
6 310,32 11,9 310,32 28,1 310,32 13,8
7 359,51 13,9 359,51 32,5 359,51 16

u(massa) ± 0,01 gramas

u(ang) ± 0,2 graus

1.4 Torque x Teta.

1º Barra 2ª Barra 3ª Barra

Torque Teta Torque Teta Torque Teta
N.m rad ± N.m rad ± N.m rad ±
0,018901 0,015708 0,0035 0,018901 0,041888 0,0035 0,018901 0,019199 0,0035
0,050985 0,048869 0,0035 0,050985 0,113446 0,0035 0,050985 0,054105 0,0035
0,112395 0,10472 0,0035 0,112395 0,251327 0,0035 0,112395 0,122173 0,0035
0,147911 0,139626 0,0035 0,147911 0,331613 0,0035 0,147911 0,16057 0,0035
0,18259 0,174533 0,0035 0,18259 0,408407 0,0035 0,18259 0,202458 0,0035
0,218289 0,207694 0,0035 0,218289 0,490438 0,0035 0,218289 0,240855 0,0035
0,252891 0,242601 0,0035 0,252891 0,567232 0,0035 0,252891 0,279253 0,0035

A= -0,0021 rad A= -0,0010 rad A= -0,00258 rad

B= 0,9641 1/(Nm) B= 2,2471 1/(Nm) B= 1,1146 1/(Nm)
R² = 0,9998 R² = 1,0000 R² = 0,9999
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Teta x Torque B1 Linear (B1)

Barra 01
0,3000

0,2500

0,2000
Teta (rad)

0,1500

0,1000

0,0500

0,0000
0,00000 0,05000 0,10000 0,15000 0,20000 0,25000 0,30000
torque (N.m)

B2
Teta x Torque
Linear (B2)
Barra 02
0,6000
0,5500
0,5000
0,4500
0,4000
teta (rad)

0,3500
0,3000
0,2500
0,2000
0,1500
0,1000
0,0500
0,0000
0,00000 0,05000 0,10000 0,15000 0,20000 0,25000 0,30000
Torque (N.m)
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B3
Teta x Torque Linear (B3)
Barra 03
0,3000

0,2500

0,2000
teta (rad)

0,1500

0,1000

0,0500

0,0000
0,00000 0,05000 0,10000 0,15000 0,20000 0,25000 0,30000
torque (N.m)

1.4 Fórmulas utilizadas.

𝑇(𝑁. 𝑚) = 𝑚(𝑘𝑔) ∗ 9,8𝑚/𝑠² ∗ 𝑟(𝑚)

𝑢(𝑇) = √((9,8 ∗ 𝑟)² ∗ 𝑢2 (𝑚) + (𝑚 ∗ 9,8)2 ∗ 𝑢²(𝑟)

𝜋
𝜃 = 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 ∗ (𝑟𝑎𝑑)
180

𝑃𝑟𝑜𝑝𝑎𝑔𝑎çã𝑜 𝜃 → 𝑇 = √𝑢2 (𝜃) + (𝐵 ∗ 𝑢(𝑇))²

𝑐2 𝑐1
ln (𝑐3) ln (𝑐2) 𝜃
𝛼= 𝛽= 𝑘=
𝐿2 𝐷1 𝐿𝛼 𝐷𝛽 𝑇 𝛾
ln (𝐿3) ln (𝐷2)

1.5 Resultado Final.

Alfa (α) 1,00342897

Beta (β) -3,46167375
Gama (γ) 1,00

k1 = 6,873E-09
k2 = 6,833E-09
k3 = 7,150E-09
<k> = 6,952E-09
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2 CONCLUSÃO

O experimento em questão visa achar a equação 𝜃 = 𝑘 ∗ 𝐿𝛼 ∗ 𝐷𝛽 ∗ 𝑇 𝛾 , pelo

modelo empírico, ou seja, baseia-se na coleção de dados de um fenômeno e a partir
da análise desses dados formular uma teoria ou chegar a uma determinada
conclusão. Os dados empíricos podem ser coletados por meio da observação
sistemática de um fenômeno ou através de um experimento controlado.

O modelo de torção de barras cilíndricas é de extrema importância na

construção de peças mecânicas, está presente em maçanetas e chaves de roda, isso
é, em condições mais simples e também em condições mais complexas, como no
funcionamento do motor de uma usina hidrelétrica, na qual a energia elétrica depende
da frequência de rotação.

Com base na avaliação dos gráficos, pode-se concluir que há uma relação
linear entre torque e teta, pois, os coeficientes angulares encontrados para B1, B2 e
B3 foram: 0,9641 , 1,0000 e 0,9999 respectivamente. Ademais, os coeficientes
lineares foram inferiores a incerteza de propagação para teta, ou seja, erros muito
pequenos, assim é possível admitir que a reta formada pela relação teta x torque
passe pela origem. Além disso, o coeficiente de correlação (r2), foram: 0,9998, 1,0000
e 0,9999 respectivamente, isso significa que teta e torque são diretamente
proporcionais e γ = 1,0.

Os valores encontrados para alfa, 1,003 (adimensional), beta, -3,4616

(adimensional), foram próximos do teórico, a= 1 e b= -4. Isso implica que o material
utilizado estava dentro das especificações e mostra que o comprimento é diretamente
proporcional a teta, devido à gama ser positivo, e que o diâmetro é inversamente
proporcional, devido à beta ser negativo.

A constante K, módulo de cisalhamento depende apenas do material da barra,

latão, e de seu respectivo formato, no caso cilíndrico, independente do seu
comprimento e diâmetro. Contudo nosso experimento resultou em um valor de K ,
6,952E-9, diferente do esperado.

Diante disso, é possível concluir que os dados alcançados são adjacentes aos
teóricos, podendo validar a equação 𝜃 = 𝑘 ∗ 𝐿𝛼 ∗ 𝐷𝛽 ∗ 𝑇 𝛾 e achar seus respectivos
coeficientes.