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CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ – PA

ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA PRESIDÊNCIA

LEI ORGANICA DO MUNICIPIO DE NOVA ESPERANÇA DO PIRIA


27 DE DEZEMBRO DE 1993.
PREAMBULO

O POVO DE NOVA ESPERANÇA DO PIRIA – PARA. POR SEUS


REPRESENTANTES, REUNIDOS EM ASSEMBLEIA MUNICIPAL CONSTITUINTE,
GUIADOS PELOS POSTULADOS CONSTITUCIONAIS DA REPUBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL. E DO ESTADO DO PARA. REAFIRMANDO O RESPEITO DO EXERCICIO
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DO CIDADÃO: DESPREZANDO AS
PRATICAS EGOISTAS, RADICALISMO E OPRESSORAS DE TODA ORIGEM,
DESTINANDO A ASSEGURAR IGUALDADE ECONOMICA, POLITICA E SOCIAL ENTRE
TODOS, COMO VALORES E PRINCIPIOS DE UMA SOCIEDADE FRATERNA.
PLURALISTA E SEM PRECONCEITO, INVOCA A PROTEÇÃO DE DEUS E
PROMULGA A SEGUINTE LEI ORGANICA DO MUNICIPIO DE NOVA ESPERANÇA
DO PIRIA-PA.

DOS PRICIPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º - O Município de Nova Esperança do Piria –


Para, exerce em seu território os Poderes Originários de sua autonomia,
regendo-se por esta Lei Orgânica e Leis que adotar, observados os
princípios das Constituições da Republica do Estado.

Art. 2º - O Poder emana do Povo, que exerce por


meios de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Lei.

Art. 3º - O Município assume o compromisso de


manter e Preservar a Republica Federativa do Brasil, como estado de
direito democrático, fundamentado na soberania nacional, na cidadania, na
dignidade do ser humano, nos valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa e do pluralismo político.

Art. 4º - O Município atuara com determinação para


garantir a todo cidadão, sem distinção se sexo, cor, religião, idade ou raça,
o pleno gozo de seus direitos políticos e sociais, objetivando a construção
de uma sociedade livre, justa e solidária.
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
DOS DIREITOS E VEVERES IDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º - O Município de Nova Esperança do Piria.


Acolhe expressamente em sua Lei Orgânica e lançara mão de todos os
meios e recursos para tornarem imediata e plenamente efetivos em seu
território, os direitos e deveres individuais e coletivos, os direitos sociais,
de nacionalidade e políticos, previstos no Titulo II, da Constituição da
Republica, com todo rigor, o agente publico Municipal que os viole.

Art. 6º - O Cidadão que sofrer violação de seus


direitos Constitucionais, por ação do funcionário publico, poderá levar ao
conhecimento da autoridade administrativa superior requerendo as
medidas punitivas cabíveis.
DA SOBERANIA POPULAR

Art. 7º - Através de voto direto e secreto e sufrágio


universal será desempenhada a soberania popular, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.

Art. 8º - Através de plebiscito o eleitorado se


manifestara especialmente sobre fato, medida, decisão política programa
ou obra publica e pelo referendo sobre emenda a Lei Orgânica. Lei.
Projeto de Emenda a Lei Orgânica e de Lei, no todo, ou em parte.
§ 1º - Pode requerer o plebiscito ou referendo:
I -5% (cinco por cento) do eleitorado municipal;
II - O Prefeito Municipal;
III - Um quinto, pelo menos dos membros da
Câmara Municipal.
§ 2º - A realização do plebiscito ou referendo
depende de autorização da Câmara Municipal.
§ 3º - A decisão do eleitorado municipal, através do
plebiscito ou referendo, considerar-se-á tomada quando obtiver maioria
dos votos, votando, pelo menos, mais da metade dos eleitores e para efeito
da Lei Orgânica, é necessária a maioria dos votos, excluídos os brancos e
nulos.
Art. 9º - A iniciativa popular pode ser exercida pela
apresentação a Câmara Municipal, de projetos subscritos por no mínimo
5% (cinco por cento), do eleitorado Municipal.

Art. 10º - No caso de projetos de emendas a Lei


Orgânica, os subscritores devem estar distribuídos, pelo menos, por 05
(cinco) distritos e, no caso de Projeto de Lei, pelo menos, por 03 (três)
distritos, sendo exigido, em qualquer hipótese, o mínimo de 05% (cinco
por cento) do eleitorado de cada distrito.

DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICIPIO

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 11º - A Cidade de Nova Esperança do Piria, e a


sede do Município.

Art. 12º - São Poderes do Município, independentes


e harmônicos entre si: O Legislativo e o Executivo.

Art. 13º - São Símbolos do Município; A Bandeira,


o Hino e o Brasão adotados á data da promulgação desta Lei Orgânica, e
outros estabelecidos em Lei.

Art. 14º - São Bens do Município:


I – Os que atualmente lhe pertencem e os que lhe
vierem ser atribuídos;
II – As terras devolutas, não compreendidas entre as
da União e do Estado;
III – A alienação a qualquer titulo dos bens imóveis
do Município, dependerá de autorização legislativa previa.

DA CRIAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DOS DISTRITOS

Art. 15º - O Município compreenderá tantos


Distritos quantos forem necessários formando área continua, criadas , por
Lei Estadual.

Art. 16º - São condições necessárias, alem do que


dispõe a legislação especifica, para criação de Distrito:
I – 50 (cinqüenta) casas, no mínimo, no centro
urbano do povoado;
II – População superior a um mil habitantes no
pretenso distrito;
III – A delimitação da área com a descrição das
respectivas divisas.
Art. 17º - Os Distritos, salvo a Sede do Município,
poderão ser administrados por Agentes Distritais, diretamente
subordinados ao Poder Executivo e por este nomeados;
§ 1º - O Cargo de agente Distrital será criado por lei
e provido em comissão.
§ 2º - O Agente Distrital exercera nos limites da
respectiva área, as funções administrativas delegadas pelo Prefeito.

DAS COMPETENCIA DO MUNICIPIO

Art. 18º - Ao Município de Nova Esperança do


Piria, compete, nos termos de sua autonomia, promover a tudo quanto diga
respeito ao seu peculiar interesse e ao bem estar de sua população,
cabendo-lhe privativamente dentre outras as seguintes atribuições;
I - Zelar pela guarda da Constituição, das leis e das
instituições democráticas e conservar o Patrimônio Publico;
II – Cuidar da assistência e saúde publica, da
proteção as pessoas portadoras de deficiências;
III - Proteger os documentos, as obras e outros bens
de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens
naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - Impedir a evasão, a distribuição e a
descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico,
artístico e cultural;
V - Proporcionar os meios de acesso a cultura, a
educação e a ciência;
VI – Proteger o meio ambiente e o combate a
poluição em qualquer de suas formas;
VII – Proteger a flora e a fauna;
IX – Promover programa de construção, moradias e
melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X – Combater as causas da pobreza e os fatores de
marginalização, dando impulso a integração social dos setores
desfavorecidos;
XI – Estabelecer e implantar a política de educação
do transito;
XII – Proteger o consumidor contra quem fraudar o
peso do produto expostos a venda de modo especial à carne bovina e
suína;

Art. 19º – O Município poderá promover convenio


com o Estado e com a União, dando conhecimento e remetendo Câmara
Municipal, copia de seu conteúdo no prazo de 15 (quinze) dias contados de
sua celebração.

Art. 20º – Alem das competências previstas nas


Constituições Federal e Estadual, compete ao Município;
I – Emendar esta Lei Orgânica;
II – Legislar sobre assuntos de interesse local;
III – Elaborar o Orçamento anual e plurianual de
investimento;
IV – Fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços
públicos;
V – Organizar e prestar, diretamente ou sobre
regime de concessão ou permissão de serviços públicos incluídos
transporte coletivo, que tem caráter essencial;
VI – Planejar o uso e ocupação do solo, em seu
território, especialmente em sua zona urbana;
VII – Impor penalidades, inclusive com a cassação
de licença de estabelecimentos que se tornar prejudicial a saúde, a higiene,
a economia, ao sossego, a segurança ou aos bons costumes;
VIII – Conceder e renovar licença para localidade e
funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de
serviços e quaisquer outros;
IX – Adquirir bens, inclusive mediante
desapropriação;
X – Regulamentar a utilização de logradouros
públicos e especialmente no perímetro urbano, determinado itinerário dos
transportes coletivos;
XI – Sinalizar as vias urbanas e as estradas
municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua utilização;
XII – Promover sobre a limpeza das vias e
logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar, hospitalar,
industrial, comercial e outros resíduos de qualquer natureza;
XIII – Ordenar as atividades urbanas, fixando
condições e horários para funcionamento dos estabelecimentos industriais,
comerciais e de serviços, observadas às normas federais pertinentes;
XIV – Prestar assistência nas emergências médico-
hospitalar do Pronto Socorro, por seus próprios serviços ou mediante
convênios com instituições especializadas;
XV – Dispor sobre serviços funerários e de
cemitérios;
XVI – Organizar e manter os serviços de
fiscalização necessária ao exercício de seu Poder de Política
Administrativa;
XVII – Fiscalizar, nos locais de vendas, peso,
medidas, condições sanitária de gêneros alimentícios;
XVIII – Estabelecer e impor penalidades por
infração em suas Leis e Regulamentos;
XIX – Promover os seguintes serviços;
a) – Mercado, Feiras e Matadouros;
b) – Construção e conservação de estradas
vicinais e ramais;
c) – Transportes coletivos;
d) – Iluminação publica;
XX – Regulamentar os serviços de carro de aluguel;
XXI – Organizar o quadro e estabelecer o regime
jurídico único dos Servidores Públicos;
XXII – Instituir a Guarda Municipal destinada a
proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser Lei
Complementar;
XXIII – Fiscalizar, incentivar e planejar a atividade
econômica, quando necessário ao atendimento de relevante interesse
coletivo, conforme definido em Lei;
XXIV – Apoiar e estimular o cooperativismo e
outras formas de associativismo;
XXV – Adquirir bens inclusive através de
desapropriação por necessidade, por utilidade publica ou por interesse
social, aceitar legados, doações e dispor sobre sua utilização;
XXVI – Permutar seus bens como outros de
domínio privado ou doa-lo, no caso de interesse do Município;
XXVII – Organizar o plano geral de viação do
Município, estudar, construir recuperar e conservar as vias publica
implantada e sinalizadas em sua área de jurisdição;
XXVIII – Definir as normas de prevenção, controle
e quando couberem, proibições de ações ou omissões que gerem poluição
ambiental em quaisquer de suas formas em seus rios, lagos, igarapés e
atmosfera;
XXIX – Licenciar estabelecimentos industrial,
comercial, de prestação de serviços e outros, cassar os alvarás de licença
dos que se tornarem danosos a saúde, á higiene, á segurança, á moralidade
e ao sossego;
XXX – Regulamentar o comercio de ambulantes e
feiras livres, ouvida a comunidade organizada, devendo ainda o Município,
fiscalizar as qualidades dos produtos sob o aspecto sanitário;
XXXI – Instituir quando impuser o interesse
publico armazém de emergência ou postos de abastecimento para fornecer
gêneros de primeira necessidade a população, sem intuito de lucro;
XXXII – Conceder licenças para funcionamento de
casas de diversões bares e estabelecimentos congêneres, exigindo que
preencha as condições de ordem, segurança, higiene e moralidade,
cassando licença quando estas não forem atendidas, ou desrespeitadas;
XXXIII – Estabelecer e impor multas ou
penalidades por infração de suas leis e regulamentos;
XXXIV – Regulamentar, autorizar e fiscaliza as
fixações de cartazes e anúncios, bem como a utilização de quaisquer outros
meios de publicidade e propaganda nos locais sujeitos ao poder de política
Municipal;
XXXV – Registrar, acompanhar e fiscalizar as
condições de direitos de pesquisas e exploração de recursos hídricos e
minerais em seu território;
XXXVI – Dispensar as Micro-Empresas, tratamento
jurídico diferenciado, visando a incentivá-la, pela simplificação de suas
obrigações administrativas, tributarias ou pela eliminação destas por meio
de Lei;
XXXVII – Defender e preservar o meio ambiente
ecologicamente equilibrando, para o bem comum do povo e em essencial a
qualidade de vida;
XXXVIII – Proibir a desmatação nas margens de
rios, igarapés e lagos;
XXXIX – Custear despesas médico-hospitalar, para
os Vereadores no exercício das funções legislativas, seja acidentes ou
cometidas de doenças graves;
XL – Liberar o volume sonoro das aparelhagens em
festas dançantes ate as vinte e três horas, após o que será diminuído o som,
de tal forma que assegure o sossego publico;
XLI – Custear as despesas de crianças órfãs, de zero
a dez anos, caso os pais tenham sido agricultores, no valor de doze por
cento do salário mínimo vigente.

DAS VEDAÇÕES

Art. 21º - Ao Município e vedado:


I – Estabelecer cultos religiosos ou Igrejas
subvenciona-los, embaçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou
seus representantes relação de dependência ou aliança, ressalvada na forma
da lei, a colaboração de interesse publico;
II – Recusar fé aos documentos públicos;
III – Subvencionar ou auxiliar de qualquer modo,
com recursos públicos, por qualquer meio de comunicação, propaganda
política partidária ou fins estranhos a administração;
IV – Manter a publicidade de atos, programas, obras
e campanhas de órgãos públicos que não tenha caráter educativo ou
formativo, assim como as que constem nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou serviços públicos;
V – Conceder isenções e anistias fiscais ou permitir
remissões de dividas, sem interesses públicos justificado;
VI – Exigir ou aumentar tributos sem lei que o
estabeleça;
VII – Estabelecer diferença tributaria entre bens e
serviços de qualquer natureza em razão de sua procedência ou destino;
VIII – Cobrar tributos:
a) - Em relação a fatos geradores, ocorridos
antes do inicio da vigência da lei, que os
houver instituído ou aumentado;
b) – Mesmo em exercício financeiro sem que
haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
IX – Instituir impostos sobre:
a) – Patrimônio, renda ou serviços da União,
do estado e de outros Municípios;
b) – Patrimônio, renda ou serviços das
denominações religiosas, partidos políticos,
entidades sindicais e das instituições de
educação e de assistência social, sem fins
lucrativos;
X – Desviar parte de suas rendas para aplicá-las em
caso que não seja de interesse comum da coletividade;
XI – Contrair empréstimos que não estabeleçam
expressamente o prazo de liquidação;
XII – Renumerar, ainda que temporariamente,
serviços federal e estadual, exceto em caso de acordo com a União ou com
o Estado, para a execução de serviços comuns;

DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22º - A administração publica direta e indireta


de qualquer um dos poderes do Município, obedecera aos princípios de
legalidade, impessoabilidade, moralidade, publicidade e participação
popular;

Art. 23º - Somente Lei especifica poderá criar ou


dissolver órgãos Públicos da administração direta e indireta;

Art. 24º - E dever da administração publica


proceder ao controle interno, finalitico e hierárquico de seus atos com o
objetivo de mante-los em harmonia com os princípios fundamentais
inseridos nesta lei, ajustando-os as necessidades de serviços e as
exigências técnicas, econômicas e sociais;
Art. 25º - Salvo motivo ou caso expresso de Lei os
serviços, as obras, compras, concessões e alienação, serão contratados
mediante Processo Licitatorios Públicos que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com clausulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas de propostas nos termos da Lei, á qual
somente permitira as exigências de qualificação técnica e econômicas
indispensáveis a garantia de cumprimento das obrigações;
§ ÚNICO – Para o exato cumprimento do disposto
neste artigo, todos os atos, de divulgação das licitações publicas, deverão
ser publicados nos órgãos públicos da sede do Município, mediante
protocolo, observado em cada modalidade de licitação, os respectivos
prazos de antecedência.

Art. 26º - A Administração publica tornara nulos


seus atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, bem como
devera revogá-los, por motivos de conveniência ou oportunidade
observada, em cada caso, necessário procedimento legal;

DOS SERVIÇOS PUBLICOS

Art. 27º - Os cargos públicos serão criados por leis,


que fixa denominação, vencimentos e condições de provimentos;
§ UNICO – Iniciativa das Leis sobre o pessoal cabe
ao Prefeito, exceto quando a criação, extinção e alteração de cargos do
pessoal de Secretaria da Câmara, cuja iniciativa é da Mesa Diretora;

Art. 28º - Os serviços públicos serão prestados


preferencialmente pela administração direta ou autárquica, empresas
publicas, sociedade de economia mista ou fundações publicas, criadas por
Lei;
§ 1º - É permitida a prestação de serviços públicos
através de autorga as autarquias e entidades paraestatais, quando ficar
demonstrada por motivos técnicos ou econômicos a impossibilidade ou
inconveniência da prestação centralizada desses serviços;
§ 2º - A prestação de serviços públicos na forma do
parágrafo anterior, dependera da previa lei autorizadora;
§ 3º - Os contratos celebrados com a administração
publica municipal, especialmente, os de obras e aquisição de bens e
serviços firmados mediante licitação ou dispensada esta, na forma da Lei,
serão publicados, integralmente nos órgãos públicos, sob pena de
responsabilidade do agente publico, que não tomar providencias;
§ 4º - Nenhum servidor que exerça cargo de
confiança, em comissão ou chefia da administração publica direta ou
indireta, poderá ser diretor ou integrar conselho de empresa fornecedora ou
que realize qualquer modalidade de contrato com o Município.

DOS SERVIDORES PUBLICOS CIVIS

Art. 29º - O Município instituirá regime jurídico


único e plano de carreira para os servidores de administração publica
direta, das autarquias e das fundações publicas;

Art. 30º - O Município assegurara os


seguintes direitos aos servidores públicos, alem de outros, que visem
melhorias de sua condição social;
I – Relação de emprego protegida contra
despedidas arbitraria ou sem justa causa, nos termos da Lei Complementar,
que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II – Seguro desemprego, em caso de
desemprego involuntário;
III – Fundo de garantia por tempo de
serviços ou equivalente;
IV – Vencimento nunca inferior ao salário
mínimo, fixado em Lei e nacionalmente unificado, pago ate o dia 05 do
mês subseqüente;
V – Décimo terceiro salário com base na
remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
VI – Remuneração do trabalho noturno
superior a do diurno 40% (quarenta por cento);
VII – Pagamento da correção monetária, no
caso de pagamento fora do prazo previsto no item IV:
VIII – Duração do trabalho normal não
superior a oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, facultada
a compensação de horários e redução de jornadas de trabalho mediante
acordo ou convenio coletivo de trabalho;
IX – Remuneração dos serviços
extraordinários superior ao mínimo de 50% (cinqüenta por cento) a da
normal;
X – E assegurado a participação aos
servidores públicos na gerencia de fundos em entidades para as quais
contribuem;
XI – Gozo de férias anuais remuneradas com
pelo menos um terço a mais do salário normal;
XII – Licença a gestante ou mãe adotiva de
criança ate 08 (oito) meses de idade, sem prejuízo de remuneração e
vantagens, com duração de 120 (cento e vinte) dias;
XIII - Licença ao funcionário publico que
por motivo de acidentes ou doenças não puder exercer atividades, sendo
com duração de 60 (sessenta) dias, conforme atestado medico, podendo
renova-lo;
XIV – Irredutibilidade do salário, salvo
motivo disposto em convenção ou acordo coletivo;
XV – Salário família para seus dependentes;
XVI – Licença paternidade de oito dias;
XVII – Redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XVIII – Gratificação especial progressiva
para o exercício efetivo do magistério aos servidores Professores;
XIX – Assistência gratuita aos filhos
dependentes, deste o nascimento ate 06 (seis) anos de idade em creches e
pré-escolar;
XX – Prestação de concurso Publico, sem
limites de idade, ressalvado o limite Constitucional, para a aposentadoria
compulsória, aos 70 (setenta) anos;
XXI – Não comparecer ao trabalho a partir
do nonagésimo primeiro dia, subseqüente do protocolo do requerimento da
aposentadoria, sem prejuízo da percepção de sua remuneração, na forma
da Lei;

Art. 31º – A Administração Publica


estabelecera uma política geral de treinamentos e desenvolvimento de
recursos humanos, que assegurem aos servidores públicos oportunidades
de integração, formação e aperfeiçoamento operacional, técnico ou
gerencial, vinculado essas ações aos planos de cargos, salários e sistemas
de carreiras;
Art. 32º – Os cargos, empregos e funções
publicas são acessíveis aos brasileiros que preenchem os requisitos em Lei;
§ 1º - A investidura em cargos públicos,
depende de aprovação previa em concurso publico, de provas ou de provas
e títulos, ressalvados as nomeações para cargos em comissão declarado por
Lei, de livre nomeação e exoneração;
§ 2º - São estáveis após 2 (dois) anos, de
efetivo serviços públicos, servidores nomeados em virtude de concurso
publico;
§ 3º - O Servidor publico estável perdera o
cargo em virtude de sentença judicial, irrecorrível ou mediante processo
administrativo que lhe seja assegurado ampla defesa;
§ 4º - Extinto o cargo ou declarado a sua
desnecessidade o servidor estável ficara em disponibilidade remunerada
ate seu adequado aproveitamento em outro cargo;
§ 5º - O estagio probatório não será exigido
para o funcionário publico estável, aprovado em outro concurso publico,
sendo automaticamente efetivado no segundo cargo;

Art. 33º - E assegurado ao servidor publico


municipal o direito a livre associação sindical;
§ ÚNICO – O sindicato ou associação
poderá promover a defesa dos direitos e interesses coletivos e individuais
da categoria perante os poderes do município;

Art. 34º - E garantido ao Servidor publico


municipal, o direito de greve que será exercido nos termos e nos limites
definidos em Leis Complementares;

DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 35º - Constituem bens Municipais, todas as


coisas moveis e imóveis direitos e ações que a qualquer titulo, pertençam
ao município;
Art. 36º - Cabe ao Prefeito a administração
dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara, quanto àqueles
utilizados em seus serviços;
Art. 37º - A alienação dos bens municipais,
subordinada a existência de interesse publico devidamente justificado, será
sempre precedida de avaliação e obedecera as seguintes normas;
I – Quando imóveis, dependera de
autorização legislativa e licitação, dispensada esta nos seguint4s casos;
a) – doação, constando da Lei e da escritura,
os encargos do donatário, o prazo de seu cumprimento e a clausula de
retrocessão, sob pena de nulidade do ato;
b) – permuta;
c) – venda de ações que será
obrigatoriamente efetuada em bolsa;
§ 1º - O município preferentemente a venda
ou doação de seus bens imóveis, outorgara concessão de direito real de
uso, mediante previa autorização legislativa e licitação. A licitação poderá
ser dispensada por Lei quando o uso se destinar a concessionária de
serviços públicos a entidades assistenciais, ou quando houver relevante
interresse publico devidamente justificado;
§ 2º - A venda ao proprietário de imóveis
lindeiros de áreas urbanas remanescentes e inaproveitáveis para edificação
resultante de obra publica, dependera apenas de previa avaliação e
autorização legislativa. As áreas resultantes de modificação de
alinhamento serão alienadas nas mesmas condições quer sejam
aproveitadas ou não;

Art. 38º - A aquisição de bens imóveis por


compra ou permuta, dependera de previa avaliação e autorização
legislativa;

Art. 39º - O uso de bens municipais, por


terceiros, poderá ser feito mediante concessão, permissão ou autorização,
conforme o caso, ou quando houver interesse publico devidamente
justifico;
§ 1º - A concessão administrativa dos bens
públicos de uso especiais e dominicais dependera de Lei e licitação e far-
se-a, mediante Contrato, sob pena de nulidade do ato. A licitação poderá
ser dispensada mediante Lei, quando o uso de concessionária de serviços
públicos a entidade assistenciais, quando houver interresse relevante,
devidamente justificado;
§ 2º - A concessão administrativa de bens
públicos, de uso comum somente será outorgada mediante autorização
legislativa;
§ 3º - A permissão, que pode incidir sobre
qualquer bem publico, será feita a titulo precário por Decreto;
§ 4º - A autorização que devera incidir sobre
qualquer bem publico, será feita por Portaria, para atividades ou uso
específicos e transitórios, pelo prazo Maximo de 90 dias, salvo quando
para fins deformação de canteiros de obras publicas, caso em que o prazo
correspondera ao da duração da obra;

Art. 40º - Poderá ser permitido a particular, a


titulo oneroso ou gratuito, conforme o caso, o uso do subsolo ou do espaço
aéreo de logradouros públicos para construção de passagem destinada a
segurança ou conforto dos transeuntes e usuários, ou para outros fins de
interesse urbanístico;

DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES MUNICIPAIS

DO PODER LEGISLATIVO

DA CAMARA MUNICIPAL

Art. 42º - O Poder Legislativo do Município, é


exercido pela Câmara Municipal, gozando de autonomia administrativa e
financeira;
§ 1º - A Câmara Municipal elaborara sua
proposta orçamentária dentro dos limites estipulados conjuntamente com o
Poder Executivo, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sendo a mesma
encaminhada para o seu Presidente, após a aprovação do Plenário;
§ 2º - Cada Legislatura terá a duração de 04
(quatro) anos;

Art. 43º - A Câmara Municipal compõe-se de


Vereadores, representantes do povo piriaense, eleitos pelo sistema
proporcional, por sufrágio universal e voto direto e secreto, na forma da
Legislação Federal;
§ ÚNICO – O numero de vereadores a
Câmara Municipal, corresponde aos limites definidos no artigo 70
(setenta), da Constituição do Estado;
Art. 44º - As deliberações da Câmara
Municipal, e de suas comissões serão tomadas por maioria de votos,
presentes a maioria absoluta de seus membros;
§ ÚNICO – O voto do Vereador será publico
salvo os casos previstos no Regimento Interno da Câmara Municipal;

Art. 45º - O Poder Legislativo Municipal será


representado judicialmente nas ações em que for parte pela procuradoria
da Câmara Municipal, como dispuser a Lei;

Art. 46º - A Câmara Municipal, observando o


disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu Regimento Interno,
dispondo sobre sua organização política, provimento de cargos e de seus
serviços e especialmente, sobre:
I – Sua instalação e funcionamento;
II – Posse de seus membros;
III – Eleição da Mesa e suas composição e
suas atribuições;
IV – Numero de reuniões mensais;
V - Sessões;
VI – Deliberações;
VII – Todo e qualquer assunto de sua
administração interna;

Art. 47º - A mesa Diretora é órgão colegiado


de direção dos trabalhos Legislativos, devendo o Regimento Interno de a
Câmara Municipal dispor sobre seu funcionamento e atribuições,
observados nos seguintes princípios:
I – Na composição da Mesa, e assegurada,
tanto quanto possível a representação proporcional dos Partidos Políticos;
II – Qualquer componente da Mesa
poderá ser destituído da mesma, pelo voto de 2/3 (dois terço), dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no
desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-se outro
Vereador para complementação do mandato.

DAS ATRILBUIÇÕES DA CAMARA MUNICIPAL


Art. 48º - Cabe a Câmara Municipal, com a
sanção do Prefeito, não exigida esta para o especificado no artigo 65,
dispor sobre todas as matérias de competência do Município,
especialmente sobre;
I – Assuntos de interesse local;
II – Suplementação e legislação federal e
estadual, no que couber;
III – Decretação e arrecadação de atributos
de sua competência, bem como, aplicar suas rendas, sem prejuízos da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados
em Lei;
IV – Criação, organização e supressão de
distritos, observado a Legislação Estadual;
V – Ordenação territorial;
VI - plano plurianual, diretrizes
orçamentárias. Orçamento anual, operações de créditos, dívidas públicas
e meio de solva-las;
VII - Criação e organização de guardas
municipais;
VIII - Transferência temporária da sede do
município;
IX - Criação, estruturação e atribuição de,
secretario, empresas públicas, sociedade de economia mista, autarquias e
fundações públicas;
X - Criação, Transformação e extinção de
cargos e funções públicas fixação dos respectivos vencimentos;
XI -- Estatutos dos funcionários civis do
município;
XII - servidores públicos e seu regime
jurídico único;
XIII – Bens do domingo do município e
normas gerais sobre alienação, concessão, cessão, permuta, arrendamento
e aquisição dos mesmos;
XIV – Plano Diretor do Município;
XV – Todas as matérias que se incluem
explicita ou implicitamente na competência do município;

Art. 49º - Compete privativamente a Câmara


Municipal, entre outras as seguintes atribuições;
I – Elaborar seu Regimento Interno, eleger a
Mesa, que poderá ser reeleita para um novo mandato subseqüente e
constituir as comissões;
II – Mudar temporariamente sua sede, bem
como a forma de suas reuniões;
III – Dispor sua organização, funcionamento,
policia criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos, ou
função de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observado os
limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
IV – Fixar a remuneração dos Vereadores em
cada Legislatura para subseqüente;
V – Dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito,
conhecer de sua renuncia e apreciar-lhe os pedidos de licença para
tratamento medico ou de negócios particulares, bem como, para ausentar-
se do território do município, por mais de 15 (quinze) dias ou para o
exterior, por qualquer tempo, devendo em ambos os casos, transferir o
cargo ao seu substituto legal;
VI – Fixar os subsídios dos Vereadores, do
Prefeito e do Vice-Prefeito, assim como, a apresentação dos dois últimos e
dos membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal;
VII – Julgar no prazo de noventa dias
contados do recebimento do Tribunal de Contas dos Municípios, as
Contas do Prefeito, interrompendo-se este prazo no recesso;
VIII – Declarar perda ou suspensão
temporária de mandato de Vereador desde que se apresente 2/3 de seus
membros, por votação secreta e maioria absoluta;
IX – Sustar os Atos Normativos do Poder
Executivo, que exorbitem o poder de regulamentar ou dos limites da
delegação legislativa;
X – Autorizar referendo e convocar
plebiscito;
XI – Autorizar ou aprovar convênios,
operações ou contratos que resultem para o município, quaisquer ônus,
divida compromissos ou encargos, não estabelecidos na Lei Orçamentária,
bem como, autorizar previamente, operações financeiras de interesse do
município;
XII – Solicitar intervenção estadual, quando.
Necessário para garantir o dever de exercício de suas funções e
prerrogativas;
XIII – Emendar esta Lei, discutir e votar
projetos de Lei envia-los a sanção do Prefeito, expedir decretos
legislativos e resoluções;
XIV – Apreciar o veto e sobre ele deliberar;
XV – Apresentar ao plenário ate o dia vinte
de cada mês, o balancete relativo aos recursos recebidos e as despesas do
mês anterior, sem prejuízo da obrigação contida no art. 73 da Constituição
Estadual;

DOS VEREADORES

Art. 50º - Os vereadores farão juz a diárias,


quando viajarem a serviço do interesse do Município, cujos valores
serão fixados em Resolução;
§ ÚNICO – Nos casos de ausência dos
membros da Mesa, os trabalhos serão conduzidos pelo Vereador mais
idoso presente;

Art. 51º - No primeiro ano de cada


legislatura, no dia 1º de janeiro as 10:00 horas, em Sessão Solene de
Instalação, independente de numero, sob a Presidência do Vereador, mais
idoso, dentre os presentes, os vereadores prestarão compromisso e tomarão
posse;
§ ÚNICO – O Vereador que não tomar
posse, na Sessão, prevista neste artigo devera fazê-lo, no prazo de quinze
dias, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo aceito pela
Câmara;

Art. 52º - Por acasião de sua posse, o


Vereador apresentara a declaração de bens, que devera ser atualizada
anualmente e transcrita em livro próprio, para posterior encaminhamento,
no prazo legal ao Tribunal de contas dos Municípios;

Art. 53º - A remuneração do Vereador,


será fixada pela Câmara Municipal em cada legislatura para a
subseqüente, ate trinta dias antes das ELEIÇÕES Municipais,
observado o que dispõe o artigo 29 V, 37 XI da Constituição Federal;
§ 1º - Não tendo sido fixado a remuneração
na legislatura anterior, fica mantida os valores vigentes em dezembro do
seu ultimo exercício, apenas admitido a atualização dos valores;
§ 2º - O reajuste da remuneração dos
Vereadores será procedido por ato da Câmara, mediante critério a ser
instituído pela mesma;

Art. 54º - Os vereadores são invioláveis no


exercício do mandato e na circunscrição do Município, por suas palavras,
opiniões e voto;
§ 1º - Desde a expedição do DIPLOMA o
vereador não poderá ser preso, salvo em flagrante delito de crime
inafiançável, sem previa licença da Câmara Municipal;
§ 2º - Os autos serão remetidos dentro de
vinte e quatro horas, a Câmara Municipal, no caso de flagrante de crime
inafiançável para que pelo voto secreto da maioria de seus membros,
resolva sobre a prisão;
§ 3º - Não será obrigado ao vereador
testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do
exercício do mandato e nem sobre as pessoas que lhe confiaram ou dele
receberam informações;

Art. 55º - É vedado ao Vereador;


I – Desde a expedição do diploma;
a) – firmar ou manter contrato com o
município, quer na administração direta ou indireta;
b) – aceitar ou exercer cargo, função ou
empregos remunerados nas entidades especificadas na alínea anterior;
II – Desde a posse;
a) – ser proprietário controlador ou diretor de
empresas que goze de favores decorrentes de
contrato com pessoas jurídicas de direito
publico ou nele exerça função remunerada;
b) Votar em negócios de seu interesse particular
ou interesse pessoa, com quem viva em união
ou de seus ascendentes e colaterais por
consangüinidade ou afinidade ate segundo
grau inclusive.
Art. 56º - Perdera o mandato do Vereador;
I – Que infringir qualquer das proibições
estabelecidas no artigo anterior;
II – Cujo procedimento for declarado
incompatível com o decoro parlamentar;
III – Que deixar de comparecer em cada
Sessão Legislativa á terça parte das Reuniões Ordinárias, salvo licença ou
omissão autorizada pela Câmara Municipal;
IV – Que perder ou tiver suspensos os
direitos políticos;
V – Quando decretar a Justiça Eleitoral, nos
casos previstos na Constituição Federal;
VI – Que sofra condenação criminal em
sentença transitada em julgado;
VII – Que não residir no Município;
§ 1º - E incompatível com o decoro
parlamentar, alem dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das
prerrogativas ao Vereador ou a percepção de vantagens indevidas;
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II e III e VII á
perda de mandato será decidida pela Câmara Municipal, por voto secreto e
maioria absoluta mediante convocação da mesa ou de partidos políticos,
representados da Assembléia, assegurada ampla defesa;
§ 3º - Nos casos previstos nos incisos III, IV,
V e VI, à perda será declarada pela Mesa, através de oficio ou mediante
convocação de qualquer um de seus membros ou de Partido Político, com
Representação na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa;

Art. 57º - Não perdera o mandato o Vereador;


I – Investido de cargos de comissão ou
Função de confiança da administração direta, autarquia ou fundação da
União, Estado e Município;
Art. 58º - O vereador poderá licenciar-se
somente;
I – Por motivo de doença devidamente
comprovada;
II – Para tratar de interesse particular, sem
remuneração, por prazo nunca superior a 60 (sessenta) dias, por sessão
legislativa;
III – Para desempenhar missões temporárias
de caráter cultural ou de interesse do Município;
IV – Para exercer o cargo de secretario
municipal;
§ 1º - Ao vereador licenciado nos termos dos
incisos I e III, a Câmara poderá determinar o pagamento no valor que
estabelecer e na forma que especificar auxilio especial, que será fixado no
custo, da legislatura, e não poderá ser computado por efeito de calculo de
remuneração dos Vereadores.
§ 2º - O vereador licenciado nos termos do
inciso II não poderá assumir o exercício do mandato antes do termino da
licença;
§ 3º - O vereador poderá optar pela
remuneração do mandato, na hipótese do inciso IV deste artigo;

Art. 59º - Será convocado suplente nos casos


de vaga, investidura em cargo previsto no artigo anterior, ou por licença,
por motivo de doença comprovada, no prazo superior a sessenta dias;
§ 1º - Só será convocado Suplente, nos casos
de licença e para tratar de interesse particular, quando o afastamento for
superior a trinta dias;
§ 2º - O Suplente convocado devera tomar
posse, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo aceito pela
Câmara;
§ 3º - O Suplente convocado terá os mesmos
direitos de remuneração;

Art. 60º - Será concedida uma pensão


correspondente a parte fixa a esposa ou companheira de Vereador, falecido
no exercício de seu mandato;
§ ÚNICO – A pensão será paga enquanto
durar a legislatura a que permaneceu o Vereador falecido;

DA MESA DA CAMARA

Art. 61º - Imediatamente após a posse os


Vereadores reunir-se-ao sob a Presidência do mais idoso, e havendo
maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os Componentes da
Mesa, que serão automaticamente empossados;
§ ÚNICO – Não havendo numero legal, o
Vereador mais idoso presente permanecera na Presidência e Convocara
Sessões diárias, ate que seja eleita a mesa.

Art. 62º - A Mesa da Câmara Municipal será


composta de um Presidente, um Primeiro Secretario e um Segundo
Secretario, eleitos para o mandato de 02 (dois) anos, podendo ser
reconduzido para um próximo mandato na eleição imediatamente
subseqüente;
§ 1º - As competências e as atribuições dos
membros da Mesa e a forma da substituição, as eleições para sua
composição, são definidas no regimento interno;
§ 2º - O Presidente, representante do Poder
Legislativo Municipal;
§ 3º - Nas faltas imediatamente ou licenças, o
Presidente será automaticamente substituído pelo primeiro secretario;

Art. 63º - A eleição para renovação da Mesa,


realizar-se-á na ultima Sessão do 1º ( primeiro) Biênio, considerando-se ,
automaticamente empossada os eleitos, a partir do primeiro de Janeiro do
Terceiro ano;

Art. 64º - Qualquer componente da mesa,


poderá ser substituído pelo voto da maioria absoluta dos membros da
Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de sua
atribuições regimentais, elegendo-se outro Vereador, para complementar o
mandato;

Art. 65º - Compete a Mesa da Câmara;


I – Elaborar e expedir Ato, a discriminação
analítica das dotações Orçamentárias da Câmara, bem como altera-los
quando necessário;
II – Propor projetos de Resolução que criem
ou exigem cargos dos serviços da Câmara e fixar vencimento;
III – Nomear, contratar, promover,
concessionar, conceder gratificação e licenças, por em disponibilidade,
exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Câmara
Municipal, nos termos da Lei;
IV – Devolver a Tesouraria da Prefeitura o
saldo de caixa, existente na Câmara, ao final do exercício financeiro;
V – Tomar providencia necessárias para a
manutenção da ordem interna e para regular o funcionamento do Poder
Legislativo, podendo requisitar força policial para esse fim;
VI – Promulgar as resoluções e os Decretos
Legislativos;
§ 1º - Os membros da Mesa, reunir-se-ao,
tantas vezes quanto se fizer necessário, por convocação de qualquer um de
seus membros, a fim de deliberar, por maioria de votos os assuntos de sua
competência;
§ 2º - As decisões da mesa, so poderão ser
modificadas por decisão da maioria absoluta dos membros da Câmara
Municipal;

Art. 66º - Compete ao Presidente da Câmara


dentre outras atribuições previstas no regimento Interno;
I – Representar a Câmara em Juízo ou fora
dele;
II – Dirigir e disciplinar os trabalhos
legislativos;
III – Fazer cumprir o regimento interno;
IV – Promulgar as resoluções e os Decretos
Legislativos, bem como as Leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido
rejeitado pelo plenário;
V – Fazer publicar os atos da Mesa, bem
como as Resoluções os Decretos Legislativos e as leis por ela
promulgados;
VI – Declarar a perda do mandato do
Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em Lei;
VII – Requisitar as verbas destinadas as
despesas da Câmara;

DAS REUNIÕES

Art. 67º - A Câmara Municipal reunir-se-á


anualmente na sede do Município de 15 de Fevereiro a 30 de junho e de 1º
de agosto a 15 de Dezembro;
§ 1º - As reuniões marcadas para essas datas,
serão transferidas para o Primeiro dia útil subseqüente, quando caírem em
sábados, domingos ou feriados;
§ 2º - A Sessão Legislativa anual, poderá ser
prorrogada pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores;
§ 3º - A Sessão Legislativa não será
interrompida sem a aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias;
§ 4º - O Regimento Interno disporá sobre o
funcionamento da Câmara Municipal, nos sessenta dias anteriores as
eleições Municipais;
§ 5º - O Prefeito será recebido pela Câmara
Municipal em Sessão Especial, previamente designada, para que o mesmo
exponha o assunto relevante e de interesse publico;
§ 6º - A Convocação Extraordinária da
Câmara Municipal, far-se-a;
I – Pelo Presidente, havendo matéria urgente
para ser apreciada, em caso de intervenção no município, bem como para
posse e compromisso do Prefeito e do vice-Prefeito;
II – Pelo Prefeito, havendo matéria urgente
para deliberar;
§ 7º – Na sessão Extraordinária, a Câmara
Municipal, somente deliberara sobre a matéria para qual tenha sido
convocada;
§ 8º - Exceto nos casos previstos no
regimento Interno as Sessões da Câmara Municipal, serão publicadas com
a presença da maioria absoluta de seus membros e so podendo ser
realizada uma Sessão Ordinária por dia, e tantas Sessões
Extraordinárias, quantas forem necessárias para votação da matéria em
pauta.

Art. 68º - O Plenário da Câmara Municipal e


soberano e todos os atos da Mesa Diretora, de sua presidência, bem como
de suas comissões, estão sujeitos a sua deliberação, cuja manifestação de
cada um de seus membros devera constar na ATA, sob pena de anulidade;
§ ÚNICO – O Plenário da Câmara Municipal
terá poderes para enfocar, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,
toda e qualquer matéria ou ato submetido a Mesa a Presidência ou
Comissões para sobre elas deliberar.
DAS COMISSÕES

Art. 69º - A Câmara Municipal terá Comissões


Permanentes e Temporárias, Constituídas na forma da Lei, e com
atribuições previstas no Regimento Interno, ou no ato de que resultar na
sua criação;
§ 1º - Na Constituição de cada Comissão é
assegurado tanto quanto possível a representação proporcional, dos
partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Câmara
Municipal;
§ 2º - As comissões em razão da matéria de
sua competência cabem:
I – Realizar audiências publica, pelo menos
uma vez por mês, com entidades da sociedade civil, para tomar ciência dos
problemas e apresentar soluções sobre assuntos inerentes a suas
atribuições;
II – Convocar secretários municipais ou
dirigentes de entidades da administração indireta para prestar informações
sobre assuntos inerentes a suas atribuições;
III – Receber petições, reclamações,
representações ou queixar de qualquer pessoa, contratos ou omissões das
autoridades ou entidades publicas;
IV – Solicitar depoimento de qualquer
autoridade ou cidadão;
V – Apreciar programas de obras, planos
Municipais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir
parecer;
VI – Acompanhar a elaboração da proposta
Orçamentária e a posterior execução do Orçamento;
§ 3º - As Comissões Parlamentares de
Inquérito terão amplos poderes de investigação, próprios das autoridades
judiciais, alem de outros previstos no Regimento Interno e serão criadas a
requerimento de um quinto dos membros da Câmara Municipal,
independentes de aprovação plenária, para aprovação de fatos
determinados e por prazo certo sendo suas conclusões se for o caso
encaminhada ao Ministério Publico, para que promova a responsabilidade
civil e criminal dos infratores;
§ 4º - Durante o recesso, haverá uma
comissão representativa da Câmara Municipal eleita na ultima Sessão
Ordinária, do período legislativo, com atribuições definidas no Regimento
Interno, não podendo deliberar sobre emendas a Lei Orgânica e Projetos de
Lei, cuja composição reproduzira, tanto quanto possível a
proporcionalidade da representação partidária;

DO PROCESSO LEGISLATIVO
DISPOSIÇÃO GERAL

Art. 70º - O processo Legislativo compreende a


elaboração de:
I – Emenda a Lei Orgânica;
II – Leis Complementares;
III – Leis Ordinárias;
IV – Leis Delegadas;
V – Decretos Legislativos;
VI – Resoluções.
§ ÚNICO – A elaboração, redação, alteração
e consolidação das Leis, serão dispostas em Lei Complementar.

DA EMENDA A LEI ORGANICA

Art. 71º - A Lei Orgânica poderá ser


emendada mediante proposta:
I – De um terço, no mínimo, dos membros da
Câmara Municipal;
II – Do Prefeito;
III – Popular na forma do artigo 10 desta Lei;
§ 1º - A Lei Orgânica não poderá ser
emendada na vigência de intervenção Federal ou estadual no Município;
§ 2º - A proposta será discutida e votada em
dois turno, considerando-se aprovada se obtiver, em cada um deles, dois
terços dos votos dos membros da Câmara Municipal;
§ 3º - A emenda aprovada nos termos deste
artigo, será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal, com respectivo
numero de ordem;
§ 4º - Não será objeto de deliberação
qualquer proposta de emenda tendente a abolir os princípios fundamentais
do estado democrático, previsto na Constituição da Republica. Disposto no
artigo 103. § 4º da Constituição do Estado;
§ 5º - A matéria constante de proposta de
emenda rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de nova
proposta na mesma Sessão Legislativa;

DAS LEIS

Art. 72º - As Leis Complementares e


ordinárias cabe a iniciativa a qualquer membro ou Comissão da Câmara
Municipal, ao Prefeito e aos cidadãos, observado o disposto nesta Lei.
§ 1º - Os projetos de Iniciativa popular
poderão ser redigidos sem observância da técnica legislativa, bastando que
definam a prestação dos proponentes e serão apresentados com a anotação
dos números dos títulos de eleitor dos subscritos;
§ 2º - O Presidente da Câmara Municipal,
preenchidas as condições de admissibilidade prevista em Lei, não poderá
negar prosseguimento ao Projeto, devendo encaminhá-lo as Comissões
competentes;

Art. 73º – São de iniciativa privada do


Prefeito, as Leis que disponham sobre:
I – Criação de cargos, funções e empregos
públicos na administração direta e fixação ou aumento de remuneração dos
servidores;
II – Servidor publico e seu regime jurídico;
III - Criação, estruturação e atribuições dos
órgãos da administração publica municipal e das entidades da
administração indireta;

Art. 74º - O Prefeito poderá solicitar urgência


para a apreciação de projetos de sua iniciativa;
§ 1º - Solicitada a urgência, a Câmara
Municipal devera se manifestar em ate quarenta e cinco (45) dias, sobre a
proposição contados da data em que for recebida a solicitação;
§ 2º - Esgotado o prazo previsto no parágrafo
anterior, sem deliberação pela Câmara, será a proposição incluída na
ordem do dia, junto as demais proposições, para que se ultime a votação;
§ 3º - O prazo previsto no parágrafo 1º não
corre no período de recesso da Câmara, nem se aplica aos projetos de Lei
Complementar;

Art. 75º - Aprovado o Projeto de Lei, este


será enviado ao Prefeito que concordando o sancionara;
§ 1º - O Prefeito considerando o projeto, no
todo em parte inconstitucional ou contrario ao interesse publico, vetá-lo-a
total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do
vencimento só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
vereadores em escrutínio secreto;
§ 2º - O veto parcial somente abrangera texto
integral de artigo, de parágrafo de inciso ou de alínea;
§ 3º - Decorrido o prazo do parágrafo
anterior, o silencio do Prefeito importara em sanção;
§ 4º - A apreciação do veto pelo plenário da
Câmara será de trinta dias, a contar do seu recebimento, em uma so
discussão e votação, com parecer ou sem ele, considerando-se rejeitado
pelo voto da maioria dos Vereadores, em escrutínios para promulgação;
§ 5º - Rejeitado o veto, será o projeto enviado
ao Prefeito para promulgação;
§ 6º - Esgotado o prazo, estabelecido no § 3º,
o veto será colocado na ordem do dia, da sessão imediata, sobre as demais
proposições, ate sua votação final, ressalvadas a matérias, que trata do
artigo 66, desta Lei;
§ 7º - A não promulgação da Lei no prazo de
quarenta e oito horas, pelo Prefeito, nos casos dos §§ 3º e 5º, criara para o
Presidente da Câmara a obrigação de fazê-lo em igual prazo;

Art. 76º - Encerrada a Sessão Legislativa, os


projetos de Leis Ordinários, já apresentados, terão prioridade pra votação
da Sessão seqüente da mesma legislatura ou da subseqüente, respeitando
em caso multiplicidade sua ordem de apresentação a Mesa Diretora;
§ 1º - Na discussão dos projetos de Leis de
Iniciativa Popular ficara garantida a sua defesa em plenário por um dos
cinco primeiros signatários;
§ 2º - Nenhum projeto de Lei de iniciativa do
Executivo, Legislativo ou popular poderá ser aprovado ou rejeitado por
decurso de prazo;
Art. 77º - A iniciativa das Leis
Complementares cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara
Municipal;
§ ÚNICO – As Leis Complementares serão
aprovadas por maioria absoluta;

Art. 78º - As Leis delegadas serão elaboradas


pelo Prefeito, que devera solicitar a delegação a Câmara Municipal;
§ 1º - Não será objeto de delegados os atos de
competência exclusiva da Câmara Municipal, nem a legislação sobre;
I – Direitos e deveres individuais e soberania
popular;
II – Planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias, orçamentos e plano Diretor.
§ 2º - A delegação do Prefeito terá a forma de
decreto legislativo da Câmara Municipal, e especificara o seu conteúdo e
os termos de seu exercício;

DOS DECRETOS LEGISLATIVOS E DAS RESOLUÇÕES

Art. 79º - O Decreto Legislativo é destinado a


regular matéria de competência exclusiva da Câmara Municipal, e através
de resolução, regular matéria de seu interresse interno, político-
administrativo;
§ ÚNICO – Os decretos Legislativos e as
Resoluções serão promulgados pela Mesa Diretora;

DA FISCALIZAÇÃO CONTABIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA

Art. 80º - A Fiscalização contábil, financeira


e orçamentária operacional e patrimonial do Município e das entidades de
administração direta e indireta, quanto a legalidade, aplicações das
subvenções e renuncias de receitas, será exercida pela Câmara Municipal,
mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada
poder.
§ ÚNICO – Prestara contas qualquer pessoa
física, jurídica ou entidade publica que utilize, arrecade, gerencie ou
administre dinheiro publico ou pelos quais o Município responda;

Art. 81º - A comissão de Finanças da Câmara


Municipal poderá solicitar a qualquer autoridade municipal, caso verifique
indícios de despesas não autorizadas, ainda que sobre a forma de
investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, para que
no prazo de cinco dias, prestem os esclarecimento necessários;

Art. 82º - Os poderes Legislativo e Executivo


manterão de forma integrada com o auxilio do respectivo órgão de
auditoria, sistema de controle com objetivo de;
I – Avaliar o cumprimento das metas
previstas no plano Plurianual, as execuções dos programas de governo e
dos Orçamentos do Município;
II – Comprova a ilegalidade e avaliar os
resultados, quanto a eficácia e a deficiência da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos da administração municipal;
III – Os responsáveis pelo controle interno,
ao tomarem conhecimento ou presumido este de qualquer irregularidade
delas, darão ciência ao Tribunal de Contas dos Municípios, sob pena de
responsabilidade solidária;
IV – E facultada a qualquer cidadão do povo
ou partido político a denuncia de que trata o inciso anterior.

DO PODER EXECUTIVO

DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 83º – O Poder Executivo e exercido pelo


Prefeito, auxiliado pelos secretários;

Art. 84º - A eleição do Prefeito e do Vice-


Prefeito, por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, realizar-se-á
simultaneamente, ate noventa dias, antes do termino do mandato de seus
antecessores nos termos da Lei Eleitoral;
Art. 85º - O mandato do Prefeito e do Vice-
Prefeito e de quatro anos, podendo ser reconduzido para um próximo
mandato para o período subseqüente;

Art. 86º - São inelegíveis para o cargo de


Prefeito, no período seguinte quem houver sucedido ou substituído, por
qualquer tempo nos seis meses anteriores ao pleito;

Art. 87º - São condições de elegibilidade do


Prefeito e do Vice-Prefeito, na forma da Lei;
I – A nacionalidade brasileira;
II – O pleno exercício dos direitos políticos;
III – O domicilio eleitoral na circunscrição
do Município;
IV – O alistamento eleitoral;
V – A filiação partidária;
VI – A idade mínima de vinte e um anos;

Art. 88º - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomam


posse no dia primeiro de janeiro do ano subseqüente ao da eleição, em
sessão solene da Câmara Municipal e, se esta não estiver reunida, perante
o Juiz de Direito da Comarca o seu substituto legal, dentro de dez dias da
data fixada para a posse;
§ 1º - O Prefeito prestara o seguinte
compromisso: “Prometo manter, defender, cumprir e fazer cumprir as
Constituições do Brasil e do Estado do Para, bem como a Lei Orgânica do
Município de Nova Esperança do Piria, abervar as Leis, promover o bem
geral do povo piriaense, desempenhar com honra e honestidade o mandato
que me foi confiado, com objetivo de satisfazer os legítimos interesses do
nosso Município”;
§ 2º - Se decorrido dez dias da data fixada
para a posse o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior
comprovado, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago pela
Câmara Municipal;
§ 3º - A renuncia do Prefeito e do Vice-
Prefeito, torna-se efetiva com o conhecimento da respectiva mensagem
pela Câmara Municipal;
Art. 89º - substituirá o Prefeito no de
impedimento, e suceder-lhe-á no de vaga, o Vice-Prefeito;

Art. 90º - O Vice-Prefeito alem de outras


atribuições definidas em Lei Complementar, participara das reuniões do
secretariado;

Art. 91º - Em caso de impedimento do


Prefeito e do Vice-Prefeito ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício temporário do Poder Executivo, o
Presidente da Câmara Municipal e o Juiz da Comarca, lavrando-se o Ato
de transmissão de posse, em livro próprio;

Art. 92º - O Prefeito e o Vice-Prefeito devem


residir no Município e dele não poderão ausentar-se por tempo superior a
quinze dias consecutivos e para o exterior por qualquer tempo, sem previa
licença da Câmara Municipal, implicando o descumprimento do disposto
neste artigo na perda do mandato;
§ ÚNICO – No caso de autorização para
viagem oficial, o Prefeito ou Vice-Prefeito, no regresso, encaminhara
relatório circunstanciado a Câmara Municipal;

Art. 93º - Sem prejuízo do seu mandato, mas


tendo de optar pela remuneração, o Vice-Prefeito poderá ser nomeado
Secretario Municipal;

Art. 94º - As proibições e incompatibilidade


dos Vereadores aplicam-se no que couber ao Prefeito e ao Vice-Prefeito;

Art. 95º - O subsidio e a verba de


representação do Prefeito e do Vice-Prefeito, serão fixada pela Câmara
Municipal, para cada exercício financeiro;

DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 96º - Compete privativamente ao Prefeito:


I – Representar o Município perante o Estado
e União e demais unidades da Federação, bem como em suas relações
jurídicas, políticas e administrativas, quando a Lei não atribuir esta
representação a outra autoridade;
II – Nomear e exonerar os Secretários
Municipais;
III – exercer, com o auxilio do Vice-Prefeito
dos Secretários municipais e Agentes Distritais, a direção superior da
administração Municipal, segundo os princípios desta Lei Orgânica;
IV – Iniciar o processo legislativo, na forma
e nos casos previsto nesta Lei Orgânica;
V – Sancionar, promulgar e fazer publicar as
Leis expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução e elaborar
Leis delegadas;
VI – Vetar projetos de Lei, no todo ou em
parte;
VII – Dispor sobre a organização e o
funcionamento da administração municipal, na forma da Lei;
VIII – Remeter mensagem e plano de
governo a Câmara Municipal por ocasião da abertura da Sessão
Legislativa, expondo a situação do Município e solicitando as providencias
que julgar necessário;
IX – Enviar anualmente a Câmara Municipal,
dentro de sessenta dias após a abertura da Sessão Legislativa, as copias da
documentação enviadas ao Tribunal de Constas dos Municípios, referente
a prestação de Constas do Exercício anterior;
X – Prover e extinguir os cargos públicos
municipais, na forma de Lei com as restrições da Lei Orgânica e usar do
Poder disciplinar sobre todos os servidores do Poder Executivo;
XI – Decretar situações de calamidade
publica;
XII – Solicitar intervenções do Estado, no
caso estabelecido na Constituição Federal e Estadual;
XIII – Convocar extraordinariamente a
Câmara Municipal nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
XIV – Celebrar ou autorizar contratos,
acordos, ajustes, convênios e outros instrumentos congêneres, com
entidades publicas e particulares;
XV – Realizar operações de Créditos
autorizados pela Câmara Municipal;
XVI – Prestar, por si ou por seus auxiliares,
por escrito as informações solicitadas pela Câmara Municipal, ou
entidades publicas Federal e Estadual, no prazo de trinta dias, salvo se
outro for determinado por Lei Federal e Estadual;
XVII – Publicar por edital, Leis, Decretos,
Portarias, e outros atos administrativos, na forma desta Lei Orgânica;
XVIII – Desapropriar, por Decreto, bens
destinados a entidades publica o ao interesse social;
XIX – Promover o processo por infração as
posturas municipais e impor as multas nelas previstas ou em contrato;
XX – Promover a execução da divida ativa;
XXI – Incentivar o desenvolvimento cultural;
XXII – Intensificar o desenvolvimento da
agricultura e da pecuária;
XXIII – Exercer todos poderes implícito ou
implicitamente que lhe tenha sido conferidos por esta Lei.

DAS RESPONSABILIDADES DO PREFEITO

Art. 97º - São crimes de responsabilidade e


apenados com a perda do mandato, os atos do Prefeito que atendam contra
as Constituições Federal, Estadual e esta Lei, especialmente sobre;
I – A existência do Município;
II – O livre exercício do Poder Legislativo,
do poder Judiciário e do Ministério Publico;
III – O exercício dos Direitos políticos,
individuais e sociais;
IV – A segurança interna do Município;
V – A probidade na administração;
VI – A Lei Orçamentária;
VII – O cumprimento das Leis e das decisões
judiciárias;

DOS SECRETARIOS MUNICIPAIS

Art. 98º - Entre os brasileiros, maiores de vinte e


um anos residentes no Município e no exercício dos direitos políticos,
serão escolhidos secretários municipais ou diretores equivalentes;
Art. 99º - A Lei disporá sobre a criação,
estruturação e atribuição dos secretários municipais e diretores;

Art. 100º - Compete ao Secretario Municipal,


alem de outras atribuições:
I – Exercer a criação, coordenação e
supervisão dos órgãos e entidades da administração na área de sua
competência;
II – Referendar os atos e decretos assinados
pelo Prefeito, pertinentes na secretaria;
III – Apresentar ao Prefeito, relatório anual
dos serviços realizados na secretaria;
IV – Praticar os atos pertinentes as
atribuições que lhe forem outorgados ou delegados pelo Prefeito;
V – Expedir instruções para a execução das
Leis, regulamentos e decretos;

Art. 101º - Os Secretários serão sempre


nomeados em comissão e farão declaração de seus bens, a qual será
transcrito em livro próprio, tudo sob pena de nulidade de pleno direito do
ato da posse.
Art. 102º - Quando exonerados, deverão
atualizar a declaração, sob a pena de impedimento para o exercício de
qualquer outro cargo no Município, e sob pena de responsabilidade;
Art. 103º - Os secretários e diretores
municipais serão obrigados:
I – Prestar informações acerca de assuntos
previamente determinado, quando convocados, pessoalmente, perante a
Câmara Municipal, ou em qualquer de suas comissões;
II – Responder qualquer pedido de
informação encaminhada pela Câmara Municipal, no prazo de trinta dias;
III – Importara em crime de
responsabilidade, bem como a prestação de informações falsas, a falta de
comparecimento ou de resposta ao pedido de informação;

Art. 104º - Alem dos casos referidos no artigo


anterior, são crimes de responsabilidade do Secretario Municipal ou
Diretor, os mesmos atribuídos ao prefeito e os que forem definidos em Lei;
Art. 105º - Independente de convocação, os
Secretários Municipais poderão comparecer a Câmara Municipal, ou
qualquer de suas comissões conforme entendimento prévio com a
respectiva presidência, expondo assuntos de seu interesse para debate;

Art. 106º - A Lei disporá sobre a criação,


estruturação, atribuição e extinção dos cargos de Secretários ou Diretores
Municipais;

DO CONSELHO DO MUNICIPIO

Art. - 107º - O Conselho do Município é o


órgão superior de consulta do Prefeito e dele participam;
I – O Vice-Prefeito;
II – O Presidente da Câmara Municipal;
III – Os lideres da Maioria e das Minorias da
Câmara Municipal;
IV – O Advogado Geral do Município ou
equivalente;
V – 02 (dois) cidadãos Brasileiros, com no
mínimo dezoito anos de idade, sendo um nomeado pelo Presidente da
Câmara Municipal, todos com mandatos de dois anos, vedada a
recondução;

Art. 108º - Compete ao Conselho do


Município, principalmente, opinar sobre;
I – Intervenção do Estado no Município;
II – Medida urgente a serem tomadas para a
manutenção da ordem publica, da paz social, garantia do pleno exercício
dos direitos individuais e coletivos e estabilidade das instituições
democráticas;
III – Questões relevantes, relacionadas com a
preservação da autonomia municipal;
IV – Decretação de calamidade publica;
§ ÚNICO – As funções do Conselho
Municipal não serão remuneradas e as despesas com deslocamento de seus
membros, que só poderão ocorrer dentro do território estadual estritamente
indenizatória, correrá a conta do Executivo;
DA ADVOCACIA GERAL DO MUNICIPIO

Art. 109º - A Advocacia Geral do Município


é a instituição que representa o Município judicial e extrajudicialmente,
cabendo-lhe nos termos da Lei Complementar, que dispuser sobre sua
Constituição, Organização e funcionamento, as atividades de consulta e
assessoramento jurídico do Poder Executivo;

Art. 110º - A Advocacia Geral do Município


tem por chefe o Advogado Geral do Município de Livre designação pelo
Prefeito, dentre advogados, regularmente inscritos em sua instituição de
reconhecido saber jurídico e reputação ilibada;

DA GUARDA MUNICIPAL

Art. 112º - A Guarda Municipal destinar-se-á


proteção dos bens, serviços e instalação do Município e terá organização
funcionamento e comando da Lei especial;

DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 113º - Compete ao Município instituir:


I – Imposto sobre propriedade predial e
territorial urbano;
II – Imposto sobre a transmissão inter vivos a
qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imóveis, exceto os de garantias,
bem como Sessão de direitos, a sua aquisição;
III – Impostos sobre venda a varejo de
combustíveis líquido e gasoso, exceto óleo diesel;
IV – Taxas em razão de exercício do poder
de policia ou pela utilização efetiva de serviços públicos específicos e
divisíveis prestados aos contribuintes ou postos a sua disposição;
V – Contribuição de melhoria, decorrentes de
obras publicas;
VI – Imposto sobre serviços de qualquer
natureza não incluídos na competência estadual comprometido no artigo
155. I b, da Constituição Federal, definidos em Lei Complementar;
§ 1º - O imposto previsto no inciso I poderá
ser progressivo nos termos da Lei, de forma a assegurar o cumprimento da
função social da propriedade;

§ 2º - As taxas não poderão ter base de


calculo própria de imposto;

Art. 114º – Pertence ao Município;


I – O produto de arrecadação de imposto da
União sobre a renda e provimento de qualquer natureza incidente na fonte,
sobre rendimentos pagos a qualquer titulo, por ele, suas autarquias e pelas
fundações que instituir e mantiver;
II – 50% (cinqüenta por cento) do produto da
arrecadação de imposto do Estado sobre propriedade de veículos
automotores licenciados em seu território;
III – 50% (cinqüenta por cento) do produto
de arrecadação de imposto da União, sobre propriedade rural,
relativamente aos imóveis nele situados;
IV – 25% (vinte e cinco por cento) do
produto da arrecadação de imposto do Estado, sobre operações relativas a
circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, sendo que as parcelas da
receita pertencentes ao Município, mencionados neste inciso, serão
creditados conforme os seguintes critérios:
a) ¾ (três quartos), no mínimo, na proporção
do valor, adicionado nas operações
relativas a circulação de mercadorias e
nas prestações de serviços realizados em
seu território;
b) Ate ¼ (um quarto), de acordo com o que
dispuser a Lei Estadual;

DO ORÇAMENTO MUNICIPAL
Art. 115º - O Município de Nova Esperança
do Piria – Para, observara as normas da Constituição Federal e das Leis
Federais, sobre o exercício financeiro, a elaboração e organização dos
Orçamentos públicos;

Art. 116º - O Projeto de Lei Orçamentária


Anual, será enviada pelo Prefeito a Câmara Municipal, ate o dia trinta e
um de outubro do ano anterior, ao exercício a que se destina, e se ate
quinze de dezembro o Poder Legislativo não devolver a sanção, será
promulgado como Lei.
§ ÚNICO – Se o Poder Executivo, não
apresentar proposta Orçamentária ate a data fixada neste artigo, a
Comissão de Finanças da Câmara Municipal, considerara o prazo de vinte
dias, como proposta a Lei de Orçamento em vigor;

DA RECEITA E DA DESPESA

Art. 117º - A União entregara vinte e dois


inteiros e cinco décimos por cento, do total de quarenta e sete por cento, do
futuro de arrecadação dos impostos renda e proventos de qualquer natureza
e sobre produtos industrializados ao Fundo de Participação dos
Municípios;
§ ÚNICO – As normas de entrega desses
recursos serão estabelecidas em Lei Complementar em obediência ao
disposto nos artigos 159, I, b, e 161, II, da Constituição Federal, com o
objetivo de promover o equilíbrio socioeconômico dos Municípios;

Art. 118º - Nenhuma despesa será ordenada


ou realizada sem que existam recursos orçamentários ou créditos votados
pela Câmara Municipal;

DOS LIVROS

Art. 119º - O Município terá,


obrigatoriamente, os livros necessários como;
I – termo de compromisso e Posse;
II – Declaração de bens;
III – Atos das Sessões da Câmara Municipal;
IV – Registro de Leis, Decretos, Resoluções,
Regulamentos, Instruções e Portarias;
V – Protocolo, Índice de papeis e livros
arquivados;
VI – Licitação e contrato para obras de
serviços;
VII – Contabilidade e Finanças;
VIII – Concessão e permissão de bens
imóveis e de serviços;
IX – Registro de loteamentos aprovados;
§ 1º - Os livros serão abertos, rubricados e
encerrados pelo Prefeito, ou pelo Presidente da Câmara Municipal,
conforme o caso ou por delegação;
§ 2º - Os livros referidos neste artigo
poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema informatizado;
§ 3º - Os livros fichas ou outro sistema
estarão abertos à consulta de qualquer cidadão, bastando para tanto
apresentar requerimento escrito e fundamentado;

DA ORDEM ECONOMICA

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 120º - O Município, dentro de sua


competência, organizara a ordem econômica e social, conciliando a
liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade;

Art. 121º - A intervenção do Município no


domínio econômico terá por objetivo estimular e orientar a produção,
defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedades
sociais;

Art. 122º - O município assistira os trabalhos


rurais e suas organizações legais, procurando proporciona-lhes, entre
outros benefícios, meios de produção e de trabalho credito fácil e preço
justo, saúde e bem estar social;

§ ÚNICO – são isentos de impostos as


cooperativas que visem dar assistência aos trabalhadores rurais.
Art. 123 – O Município terá a incumbência de
manter órgãos especializados para exercer fiscalização dos serviços
públicos por ele autorizados e da revisão de suas tarifas;

Art. 124º - O Município dispensara, as


Microempresas de pequeno porte, tratamento jurídico diferenciado
permitindo a simplificação de suas obrigações administrativas, tributarias e
crediticias;

Art. 125º - O Município considerara o capital,


não apenas como instrumento produtor de lucro, mas também como meio
de expansão econômica e de bem-estar coletivo;

DA PREVIDENCIA E ASSISTENCIA SOCIAL

Art. 126º - O Município dentro de sua


competência regulara o serviço social, favorecendo e coordenando as
iniciativas particulares que visem esse objetivo;

Art. 127º - O Município se incumbira de


promover a execução de obras e serviços que por natureza e extensão estão
impossibilitados de serem atendidos pelas Instituições Privadas;

Art. 128º - O Município estabelecera, nos


termos da Lei, o plano de assistência social harmônico;

Art. 129º - Os planos de previdência social,


estabelecidos em Lei Federal, se necessários, poderão ser suplementados
pelo Município;

DA SAUDE

Art. 130º - O Município participara do


Sistema Único de Saúde – SUS, e alem de outras atribuições, promovera
nos termos da Lei;
I – A formação de recursos humanos na área
de saúde;
II – A fiscalização e inspeção de alimentos, o
controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e água, para o consumo
humano;
III – Combater o uso de tóxicos;
IV – Assistência a maternidade, a infância e
ao deficiente;
V – Combater as moléstias especifica
contagioso e infecto contagiosas;
VI – Inspeção medica nos estabelecimentos
de ensino municipal;
VII – A formação de política e da execução
das ações de saneamento básico e urbanismo, com a assistência da União e
do Estado;
VIII – Fiscalizar a inspeção sanitária de
animais bovinos e suínos, a fim de que não sejam abatidos quando doentes,
sob pena de prisão, na forma da lei;

DA FAMILIA

Art. 132º - O Município dispensara especial


proteção à família;
§ ÚNICO – Será assegurado amparo e
assistência a cada membro da família, mediante mecanismos que possam
coibir a violência no âmbito de suas relações;

DO ADOLECENTE E DA FRIANÇA

Art. 133ºA – E dever da família, na sociedade


e do Município assegurar a criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes a vida, a saúde, a
alimentação, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao
respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária, alem de
coloca-los a salvo de todas as formas de negligencia, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão;
§ 1º - Os setores e áreas diretamente
relacionados com a proteção a criança e ao adolescente, terão privilégios
na alocação de recursos públicos;
§ 2º - A criança e ao adolescente é garantida
a prioridade de receber proteção e socorro, em qualquer circunstancia e
preferência no atendimento por órgão publico Municipal;
§ 3º - Toda detenção de criança ou
adolescente, a autoridade fica obrigada a comunicar imediatamente a seus,
pessoa ou entidade responsável;
§ 4º - Priorizar e desenvolver programas
especiais de atendimento a criança e adolescente dependente de
entorpecentes e drogas afins;

DO IDOSO

Art. 133º - E dever da família, da sociedade e


do Município, o amparo as pessoas idosas garantindo sua participação na
comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar.
§ 1º - Ao órgão publico que trabalha
diretamente com a população idosa, será garantido o repasse de verba, para
que seja viabilizado um atendimento mais sistemático e eficaz no que se
refere as atividades de cultura e lazer;
§ 2º - Será garantida a construção de centro
de convivência para idosos, com vistas a garantir sua integração social e
desenvolvimento de atividades sócio-culturais, que será viabilizado de
recursos governamentais;
§ 3º - Atendimento domiciliar ao idoso
enfermo, sem condições de locomover-se;
§ 4º - A pessoa idosa não se sujeita a filas
em qualquer repartição publica ou privada;
§ 5º - O Município valorizara a mão-de-obra
do idoso.

DA EDUCAÇÃO
Art. 134º - O Município provera educação a
todos mediante a garantia de:
I – Gratuidade do ensino fundamental e
obrigatório nos estabelecimentos oficiais, com prioridade para a educação
pré-escolar;
II – Atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiências;
III – Atendimento em creche e pré-escolar as
crianças de zero a seis anos;
IV – Oferta de ensino noturno regular,
adequado as condições do educando;
V – Atendimento ao educando, no ensino
fundamental, através de programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência a saúde;
§ 1º - O não oferecimento do ensino
obrigatório, pelo Município, importara em crime de responsabilidade da
autoridade competente;
§ 2º - Compete as autoridades educacionais
reeducar os educando no ensino fundamental, zelando juntos aos pais ou
responsáveis pela freqüência a escola;
§ 3º - Compete as autoridades educacionais
instituir e manter inspetores de ensino nas escolas municipais, cujas
funções e atividades serão especificadas em legislação complementar que
atendera para o grau mínimo de escolaridade, e idoneidade moral do
servidor;

Art. 135º – O ensino religioso de matricula


facultativa, será ministrado por professores da mesma convicção religiosa
do aluno.

Art. 136º – O ensino é facultativo à iniciativa


privada, atendidas as seguintes condições:
I -Cumprimento das normas gerais de
educação nacional;
II -Autorização e avaliação de
qualidade pelos órgãos competentes.

Art. 137º – Os recursos municipais poderão


ser destinados também às escolas comunitárias, ou filantrópicas e ainda as
que comprovem finalidades não lucrativas.
§ 1º - Os recursos de que trata este arquivo
serão destinados também à bolsas de estudo para o ensino fundamental,
para que demonstrem insuficiência de recursos para custearem ensino
pago, na falta de vagas em cursos regulares da rede pública, bem como
custear transporte coletivo aos estudantes carentes deste município, que
estudarem em outras cidades.
Art. 138º - O Município auxiliara, dentro do
possível as organizações beneficentes, amadoristas e colegiais, sendo que
estas terão prioridade no luso de estádios, campos e demais instalações
municipais.

Art. 139º - O Município manterá o


professorado municipal em nível econômico e social a altura de suas
funções.

Art. 140º - O cargo de Diretor de Escola


Municipal da Sede do Município e do Distrito será ocupado por
profissionais da Educação com o 2º grau completo.

Art. 141º - E assegurado aos pais,


professores, alunos e funcionários organizarem-se em todos os
estabelecimentos municipais de ensino através de associações, grêmios e
outras formas.
§ ÚNICO – Será responsabilizada a
autoridade educacional que embaraçar ou impedir a organização ou
funcionamento das entidades referidas neste artigo.

Art. 142º - O Município aplicara anualmente,


nunca menos de 25% (vinte e cinco por cento), da receita resultante de
impostos, inclusive os provimentos de transferências, na manutenção e
desenvolvimento da educação;

Art. 143º - Será garantido a todo o pleno


exercício dos direitos culturais e acesso a fontes de cultura municipal e
apoiara e incentivara a valorização e a difusão das manifestações culturais.

Art. 144º - O Município fomentara praticas


desportivas e incentivara o lazer como forma de promoção social,
especialmente mediante:
I – Reservas de espaços verdes ou livres, em
forma de parques, jardins e assemelhados, nas áreas urbanas da Sede ou
dos Distritos;
II – Aproveitando a adaptação de rios,
igarapés, lagos e outros recursos naturais como locais de lazer e distração;
Art. 145º - O Município, com a colaboração
do Poder Estadual, desenvolvera esforços no sentido de proporcionar
capacitação de recursos humanos na educação, em termos de treinamentos
e cursos de atualização, aperfeiçoamento e formação, visando sempre a
melhoria da qualidade de ensino.

DA MULHER

Art. 146º - E dever do Município:


I – Criar mecanismo para coibir a violência
domestica serviços de apoio integral as mulheres e crianças por elas
vitimadas, em repartições especializadas;
II – Garantir, perante a sociedade, a imagem
social da mulher como trabalhadora, mãe e cidadã e em plena igualdade e
obrigações com o homem;

Art. 147º - O Município não permitira a


discriminação em relação ao papel social da mulher e garantira educação
não diferenciada através da preparação de seus agentes educacionais, seja
no comportamento pedagógico ou no conteúdo do material didático;
Art. 148º - O Município promovera a criação
e manutenção de uma entidade de atendimento para assistência, apoio e
orientação jurídica a mulher na defesa de seus direitos;

DA POLITICA E DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 149º - A política de desenvolvimento


urbano a ser planejada e executada pelo poder Publico Municipal,
objetivara ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade
e garantir o bem estar de sua população, obedecendo aos dispositivos
constitucionais e mais os seguintes;
I – Adequada distribuição especial das
atividades econômicas e sociais dos equipamentos urbanos públicos e
privados;
II – A identificação e perfeita integração das
áreas e atividades urbanas e rurais do Município;
III – Promoção do direito de todos os
cidadãos a moradia, aos transportes coletivos, a comunicação, saneamento
básico, energia elétrica, abastecimento, iluminação publica, saúde,
educação, lazer e segurança, assim como a preservação do patrimônio
cultura e ambiental;

Art. 150º - Para assegurar as funções sociais


da cidade, o Poder Executivo, devera utilizar os instrumentos jurídicos,
tributários, financeiros e de controle urbanístico existentes e a disposição
do Município.

Art. 151º - O Município promovera em


consonância com a sua política urbana e respeitadas as disposições do
PLANO DIRETOR, programas de habitação popular, destinadas a
melhorar as condições de moradia da população carente do Município;
§ ÚNICO – A Ação do Município devera
orientar-se para:
I – Ampliar o acesso a lotes mínimos
dotados de infra-estruturas básicas e serviços por transportes coletivos;
II – Estimular e assistir tecnicamente,
projetos comunitários e associativos de construção de habitações e
serviços;
III – Urbanizar, regularizar e estilizar as
áreas ocupadas por população de baixa renda, passiveis de urbanização.

Art. 152º - O Plano Diretor aprovado pela


Câmara Municipal, devera considerar-se a totalidade de seu território em
seus aspectos econômicos e sociais;

DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO RUAL

Art. 153º - O Município promovera o


desenvolvimento rural consoante aos princípios constitucionais as
diretrizes da política agrícola federal e estadual, objetivando o crescimento
harmônico dos setores produtivos e o bem-estar social.

Art. 154º - Fica criado o Conselho Municipal


de Desenvolvimento Rural, constituído por representantes da sociedade
civil, através de entidades sindicais e representativas dos produtores rurais
na forma de Lei, competindo-lhes:
I – Opinar acerca de proposta orçamentária;
II – Acompanhar e avaliar a execução de
programas e projetos voltados ao meio rural;
III – Propor diretrizes, programas e projetos
de desenvolvimento rural;
IV – Viabilizar a participação do Plano
Municipal de Desenvolvimento rural, será viabilizada, basicamente através
de um plano municipal de desenvolvimento rural prioritariamente voltado
aos pequenos produtores rurais, contemplando especialmente:
I – Assistência técnica e extensão rural;
II – Fomentar a produção;
III – Comercialização e abastecimento;
IV – Sistemas viários;
V – Transporte e escoamento da produção;
VI – Conservação do meio ambiente;
VII – Educação;
VIII – Saúde e saneamento básico.

Art. 156º – A política de desenvolvimento


rural será executada com recursos provenientes de dotações próprias de
cooperação financeira da União, do Estado e de outras fontes;
§ ÚNICO – O Município alocara para apoiar
a política de desenvolvimento rural, os recursos estabelecidos em seu
orçamento programa rural;

Art. 157º – Compete ao Município a adoção


de instrumentos, que possibilitem, quando necessário intervir no sistema
de abastecimento local, desenvolvendo programas sociais específicos, no
sentido de garantir a oferta de alimento básico à população;

Art. 158º – O Município destinara áreas dês


feiras livres e mercados a pequenos agricultores, para escoamento de seus
produtos;

Art. 159º – Observada a Lei Federal, o Poder


Publico Municipal, promovera todos os esforços no sentido de participar
do processo de implantação da Reforma Agrária, bem como:
I – Da criação de uma Comissão Agrária
Municipal, com a participação de todos os seguimentos sociais
organizados do Município, principalmente de trabalhadores rurais, com ou
sem terra, a fim de discutir planejar e executar todas as ações inerentes a
esta questão;
II – Da Identificação das terras devolutas ou
improdutivas, para o imediato assentamento de trabalhadores rurais sem
terra, preferencialmente, do próprio Município, discutir a forma, concessão
e alienação;
III – Do cadastramento de trabalhadores
rurais sem terras, pequenos produtores com pouca terra, incluindo os
posseiros, arrendatários, meeiros, potenciais beneficiários da Reforma
Agrária, contando para isso, com a participação efetiva de sindicato e
associação de trabalhadores rurais do Município;
IV – Da colocação de seus órgãos e recursos,
no sentido de participar efetivamente da implantação da reforma agrária,
no Município, juntamente com os órgãos federais e estaduais,
desempenhando ações concretas, como a construção de estradas e infra-
estrutura básica, atendimento a saúde, educação, apoio e orientação técnica
e extensão rural, alem de outras ações e serviços indispensáveis à
viabilização dos assentamentos.

DA POLITICA HABITACIONAL

Art. 160º - A política habitacional do


município integrará as do Estado e da União, objetivando a solução da
carência habitacional de acordo com os seguintes critérios e princípios:
I – Ofertas de lotes urbanizados;
II – Estímulos e incentivo a formação de
cooperativas populares de habitação;
III – Formação de programas habitacionais
pelo sistema de mutirão e autoconstrução.

Art. 161º - O Orçamento do município


incluirá obrigatoriamente verba específica, destinada ao programa de
moradia popular.
§ ÚNICO - Compete ao Município, criar uma
política habitacional que facilite os servidores municipais a aquisição de
casa própria.

Art. 162º - O Município assegurará a


participação nas atividades comunitárias e das representativas da sociedade
civil organizada legalmente constituída nas definições do plano diretor e
das diretrizes gerais de ocupação do território, bem como, na elaboração,
implementação dos planos, programas e projetos que lhe sejam
concernentes.

DO MEIO AMBIENTE

Art. 163º - Fica o Poder Executivo autorizado


a arborizar as ruas da Sede do Município, distritos e vilas do Município de
Nova Esperança do Piriá.

Art. 164º – Todos têm direito ao meio


ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e em essencial adequada qualidade de vida, impondo-se a todos o
dever de defendê-lo, preserva-lo, para o beneficio das gerações atuais e
futuras.
§ ÚNICO - Para assegurar a efetividade
desses, compete especialmente, ao Poder Publico;
I – Proibir a pesca predatória em qualquer rio
ou igarapé durante o período da desova, assim como, em qualquer tempo
e, a utilização ou emprego de bombas e venenos tóxicos que causem
prejuízo a fauna, a flora, aos rios e aos igarapés;
II – Proibir desmatamento as margens de rios
e igarapés numa distancia nunca inferior a 100 (cem) metros;
III – Delimitar áreas para implantação de
indústria obrigando-as a adotarem técnicas eficazes que evitem a
contaminação ambiental.

Art. 165º – O Município devera promover a


educação ambiental em dados ou níveis de ensino e a conscientização
publica para a preservação do meio ambiente.
Art. 166º – As empresas concessionárias ou
permissionárias de serviços públicos deverão atender rigorosamente aos
dispositivos de proteção ambiental, não sendo permitido a renovação da
permissão ou concessão no caso de reincidência da inflação.
§ ÚNICO – As empresas que violarem as
disposições para a defesa do meio ambiente, poderão sofre as seguintes
punições:
I – Multas;
II – suspensão das atividades pelo prazo
necessário a sua adaptação às normas estabelecidas;
III – Recuperação do meio ambiente;
IV – Cassação de alvará de funcionamento;

Art. 167º – A conservação do meio ambiente


será prioritariamente considerada na elaboração de qualquer política,
programas ou projetos ou privado, na área do Município;

Art. 168º - As condutas e atividades


consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores às sanções
penais e administrativas, independente da obrigação de reparar os danos
causados;

Art. 169º – Cabe ao Poder Publico, através


de seus órgãos de administração direta e funcional;
I – Preservar e restaurar os processos
ecológicos e essenciais das espécies e dos ecossistemas;

II – Garantir a educação ambiental, para a


preservação do meio ambiente;
III – Proteger a fauna e a flora, vedadas as
pratica que coloquem em risco a sua função ecológica, provoquem
extinção de espécie ou animais e crueldade, fiscalizando a extinção,
captura produção, transporte, comercialização e consumo de suas espécies
e subprodutos;
IV – Combater a poluição em qualquer de suas
formas;
V – Estimular e promover o reflorestamento
ecológico em áreas degradadas objetivando, especialmente, a proteção de
encostas e dos recursos viários, bem como a conservação de índices
mínimos de cobertura vegetal;
VI – Promover medidas judiciais e
administrativas de responsabilidade dos causadores de poluição ou de
degradação ambiental;
VII – Fica expressamente proibida a concessão
de recursos públicos ou incentivos fiscais as iniciativas que desrespeitem
as normas e padrões de proteção ao meio ambiente natural de trabalho;
VIII – Descriminar por Lei;
a) – as áreas e as atividades de significativa potencialidade
de degradação ambiental;
b) – Critérios para estudo de aspectos ambiental e relatório
de impacto ambiental.

Art. 170º – Aquele que explorar recursos


minerais fica obrigado a reparar o meio ambiente degradado, de acordo
com a solução técnica exigida pelo órgão publico competente na forma da
lei.

Art. 171º – A vegetação nativa nas áreas


protegidas por Lei deve ser obrigatoriamente recuperada e, todo
proprietário que não respeitar as restrições ao desmatamento, devera
recuperá-lo;

Art. 172º – São áreas de proteção


permanente;
I – as áreas de proteção das nascentes dos
rios;
II – as áreas que abriguem exemplares raros
da fauna e da flora como aqueles que sirvam de local de repouso ou de
reprodução de empeceis migratórias;
III – as áreas estearias;
IV – Açaizais.

Art. 173º – A extração de madeiras em toras


para fins comerciais, para fora do Município, somente será permitida
mediante licença do Poder executivo, ouvido o Poder Legislativo, mesmo
que as áreas de extração sejam de propriedade privada, sem prejuízo da
exigência de regularização junto aos órgãos federais;
§ ÚNICO - Fica o poder Executivo
responsável de implantar guaritas de Fiscalização para o atendimento do
disposto neste artigo.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 174º – O sistema publico de


comunicação do Município, concedera 30 (trinta) minutos de sua
programação diária, exceto aos domingos, para divulgação dos atos e
matérias de interesse dos Poderes Executivo e Legislativo,
proporcionalmente, a cada Poder.

Art. 175º - O vereador que vier a tornar-se


invalido no exercício do mandato efetivo, fará jus a uma pensão
equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do subsidio do Vereador em
exercício.

Art. 176º – O Município poderá firmar


convenio com as instituições de ensino superior federal e estadual, visando
apoio técnico especialmente nas áreas de saúde, agricultura e pecuária,
mediante oferta de estagio profissional ao estudante em fase de conclusão
de curso.

Art. 177º – Aos membros dos conselhos


instituídos por esta lei não será permitido qualquer tipo de remuneração ou
gratificação pelo exercício de suas funções;
§ ÚNICO – Os conselhos instituídos serão
renovados de 02 (dois) em 02 (dois) anos, mantidas as proporcionalidades
definidas para cada uma delas;

Art. 178º – Salvo quando o interesse publico


não aconselhar, os poderes Executivos e Legislativo, divulgação com a
devida antecedência, os projetos de Lei, para o recebimento de sugestões
populares;

ATOS DAS DISPOSIÇÕES TRANSITORIAS

Art. 1º - Os membros do poder Legislativo, o


Prefeito e o Vice-Prefeito, prestarão o compromisso de manter, defender,
cumprir e fazer cumprir esta Lei Orgânica, no ato e na data de sua
promulgação;

Art. 2º - A Câmara dos Vereadores, dentro do


prazo de 06 (seis) meses contados a partir da promulgação desta Lei,
elaborara seu regimento interno, observando o que dispões a Constituição
Federal e esta Lei Orgânica;

Art. 3º - Após a promulgação desta Lei o


Poder Executivo, devera instalar a guarda municipal de que trata o artigo
12 desta Lei;

Art. 4º - São considerados estáveis os


servidores municipais que se enquadram no artigo 19 (dezenove) das
Disposições transitórias da Constituição Federal.

Art. 5º - O Município nos 10 (dez) anos, de


promulgação da Constituição Federal, devolvera esforços, com a
mobilização dos setores organizados da sociedade e com a aplicação de,
pelo menos 25% (vinte e cinco por cento), dos seus recursos erradicarem o
analfabetismo e universalizar o ensino fundamental;
Art. 6º - O Executivo Municipal, no prazo de
120 (cento e vinte) dias, constados da promulgação desta Lei realizara o
cadastro de todos os seus bens municipais, de conformidade com o
disposto nesta Lei.

Art. 7º - O Município devera nos prazos


abaixo, contados a partir da promulgação desta Lei Orgânica:
I – Criar através de Lei, todos os conselhos e
colegiados instituídos por esta Lei ou dela decorrente, no prazo de seis
meses;
II – Divulgar e fazer cumprir todas as Leis e
códigos editados pelo Estado, que venha ser necessários ao Município, nos
prazos já ficados no ato das Disposições transitórias da Constituição do
Estado;
III – Realizar plebiscito na área de quantos
Distritos for necessário, conforme dispõe os artigos 15 e 16 desta Lei, no
prazo de 01 (um) ano;
Art. 8º - O Poder Executivo, no prazo de 12
(doze) meses, contados da promulgação desta Lei, encaminhara ao Poder
Legislativo, Projeto de Lei Complementar disposto sobre criação e
funcionamento de advocacia geral do Município;

Art. 9º - Enquanto não for criada a imprensa


oficial do Município de Nova Esperança do Piriá – Para, a publicação das
Leis e atos Municipais, será por afixação na Prefeitura ou na Câmara
Municipal e, a critério do Prefeito, ou do Presidente da Câmara, de acordo
com a Lei na imprensa local ou regional ou na imprensa oficial do Estado
ou na Imprensa Oficial do Município na Região;

Art. 10º - E licito de qualquer cidadão obter


informação e certidões sobre assunto referente à administração municipal;

Art. 11º - Os cemitérios do Município terão


sempre caráter secular e serão administrados pela autoridade municipal,
sendo permitido a todas as confissões religiosas e praticas de seus ritos;

Art. 12º - As matérias não apreciadas por esta


Lei Orgânica, serão deliberadas de acordo com que estabelece a
Constituição Federal, Constituição Estadual, Leis Complementares e Leis
Ordinárias e demais normas locais;

Art. 13º - O Município mandara esta Lei


Orgânica, para distribuição nas escolas e entidades representativas da
comunidade, gratuitamente, de modo que se faça a mais ampla divulgação
de seu conteúdo;

Art. 14º - Esta Lei entrará em vigor na data


de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.

SALA DE SEÇÕES DA CAMARA MUNICIPAL


CONSTITUITE DE NOVA ESPERANÇA DO PIRIA – PARA, em 27
de dezembro de 1993, coincidindo com as comemorações pelo transcurso
do 1º Aniversario da existência legal deste Município.

ANANIAS FERREIRA GONÇALVES


PRESIDENTE DA CAMARA
EURIPEDES SOUZA LOPES
1º SECRETARIO

ANTONIO NILTON DE ALBUQUERQUE


2º SECRETARIO

PAULO EDSON DA SILVA BARBOSA


TITULAR

JOSE GERMANO DE OLIVEIRA PINHEIRO


VEREADOR RELATOR

JOSE MARIA MAGALHÃES FARIAS


VEREADOR

DAMIÃO FERREIRA DA COSTA


VEREADOR

PEDRO RODRIGUES BASTOS


VEREADOR

JOSE BARREIRA DA SILVA


VEREADOR

EDINO BENICIO DE MELO


SUPLENTE

ADEMAR MARTINS DA CUNHA


PREFEITO
COLABORADORES
PAULO SERGIO RODRIGUES TITAN (PAULO TITAN)
DEPUTADO ESTADUAL

ANTENOR FONSECA DE OLIVEIRA (BARARU)


DEPUTADO ESTADUAL

ADAMOR AIRES DE OLIVEIRA


ADVOGADO ASSESSOR JURIDICO
ALCIDES MARTINS DA CUNHA (BEBE)
VEREADOR CAPITÃO POÇO

MARCIO CILA DA SILVA


SECRETARIO LEGISLATIVO

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