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ESTUDIO DE

I M PA C T O
A M B I E N TA L

CONSORCIO ENERGÉTICO DE HUANCAVELICA


S.A.

LÍNEA DE TRANSMISIÓN ELÉCTRICA 220 kv


S.E. CAJAMARCA NORTE – PÓRTICO S.E. GOLD
MILL

ENVIRONMENTAL
HYGIENE & SAFETY SRL
(EHS SRL)

OCTUBRE 2006
Estudio de Impacto Ambiental
L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E. Gold Mill CONENHUA S.A.

INDICE

1. INFORMACIÓN INTRODUCTORIA.............................................................................................. 1–1


1.1. INTRODUCCIÓN................................................................................................................... 1–2
1.2. TITULAR DE LA CONCESION.............................................................................................. 1–2
1.3. ANTECEDENTES.................................................................................................................. 1–2
1.4. OBJETIVOS DEL EIA............................................................................................................ 1–2
1.4.1. Objetivos generales.................................................................................................... 1–2
1.4.2. Objetivos específicos.................................................................................................. 1–3
1.5. MARCO NORMATIVO E INSTITUCIONAL...........................................................................1–2
1.5.1. Instituciones................................................................................................................ 1–3
1.5.2. Reglamentación Ambiental......................................................................................... 1–6
1.5.3. Otras Normas a Considerar......................................................................................1–16
2. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO................................................................................................ 2–1
2.1. ALCANCES........................................................................................................................... 2–1
2.2. LINEA DE TRANSMISION..................................................................................................... 2–1
2.2.1. Alcance Tecnicos........................................................................................................ 2–1
2.2.2. Consideraciones de diseño........................................................................................ 2–2
2.2.2.1. Normas Aplicables.......................................................................................2–2
2.2.2.2. Espaciamientos de Seguridad.....................................................................2–2
2.2.2.3. Vano Básico................................................................................................. 2–3
2.2.3. Criterios de Diseño..................................................................................................... 2–3
2.2.3.1. Datos generales de la L.T............................................................................2–3
2.2.3.2. Condiciones de diseño.................................................................................2–3
2.2.3.3. Ruta de la línea............................................................................................ 2–4
2.2.3.4. Selección de materiales...............................................................................2–4
2.2.3.5. Tensado de los Conductores........................................................................2–4
2.2.3.6. Régimen de Tensado de los Conductores y Cable de guarda.....................2–5
2.2.3.7. Esfuerzos sobre las Estructuras..................................................................2–7
2.2.3.8. Régimen de Carga de las Estructuras.........................................................2–8
2.2.4. Diseño de la Línea...................................................................................................... 2–8
2.2.4.1. Trazo de la Línea......................................................................................... 2–8
2.2.4.2. Servidumbre................................................................................................. 2–9
2.2.4.3. Distribución de Estructuras..........................................................................2–9
2.2.4.4. Diseño de las Estructuras..........................................................................2–10
2.2.4.5. Puesta a Tierra........................................................................................... 2–11
2.2.5. Cimentación de estructuras......................................................................................2–12
2.2.6. Descripcion del equipamiento...................................................................................2–12
2.2.6.1. Estructuras.................................................................................................2–12
2.2.6.2. Conductor y cable de guarda.....................................................................2–14
2.2.6.3. Aisladores y Cadena de Aisladores...........................................................2–15
2.2.6.4. Accesorios Varios......................................................................................2–16
2.3. SUBESTACIONES.............................................................................................................. 2–16
2.3.1. Condiciones de Utilización de los Equipos...............................................................2–16
2.3.1.1. Condiciones Sísmicas................................................................................2–16
2.3.1.2. Medios de Transporte................................................................................2–17

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2.3.2. Alcance del Proyecto................................................................................................ 2–17


2.3.3. Criterios de Diseño................................................................................................... 2–18
2.3.3.1. Niveles de Tensión.....................................................................................2–18
2.3.3.2. Niveles de Aislamiento...............................................................................2–18
2.3.3.3. Niveles de Cortocircuito.............................................................................2–18
2.3.3.4. Distancias Mínimas....................................................................................2–19
2.3.3.5. Sistema de Protección...............................................................................2–19
2.3.3.6. Sistema de Mando.....................................................................................2–20
2.3.3.7. Sistema de Control....................................................................................2–20
2.3.4. Descripción de los Equipos Principales....................................................................2–20
2.3.4.1. Interruptores de Potencia 220 kV...............................................................2–20
2.3.4.2. Seccionador con y sin Cuchilla de Puesta a Tierra 220 kV........................2–21
2.3.4.3. Transformador de Tensión 220 kV.............................................................2–22
2.3.4.4. Transformador de Corriente 220 kV...........................................................2–22
2.3.4.5. Pararrayos 220 kV.....................................................................................2–23
2.4. SISTEMA DE COMUNICACIONES.....................................................................................2–24
2.4.1. Alcances del Proyecto.............................................................................................. 2–24
2.4.1.1. Enlace a traves de fibras opticas entre subestaciones..............................2–24
2.4.1.2. Estaciones terminales opticas....................................................................2–24
2.4.2. Red de teleproteccion...............................................................................................2–25
2.4.3. Red de telefonia....................................................................................................... 2–25
2.4.4. Red de datos............................................................................................................ 2–26
2.4.5. Enlace de datos para el COES-SEIN.......................................................................2–27
2.5. OBRAS CIVILES AMPLIACION SUBESTACION................................................................2–24
2.5.1. Obras Civiles a ser Ejecutadas.................................................................................2–27
2.5.1.1. Obras provisionales...................................................................................2–28
2.5.1.2. Bases de Equipos Electromecánicos y Pórticos........................................2–28
2.5.1.3. Canaletas................................................................................................... 2–28
2.5.1.4. Sistema de Drenaje...................................................................................2–28
2.5.1.5. Accesos..................................................................................................... 2–28
2.6. ETAPAS GENERALES QUE COMPRENDE EL PROYECTO.............................................2–24
2.6.1. Actividades de desarrollar durante la etapa de construcción...................................2–29
2.6.1.1. Obras y actividades preliminares...............................................................2–29
2.6.1.2. Ejecución de Obras....................................................................................2–30
2.6.2. Actividades a desarrollarse durante la operación de la Línea y SS.EE....................2–34
2.6.3. Actividades a desarrollar en la Fase de Abandono...................................................2–34
2.7. CRONOGRAMA DE EJECUCION.......................................................................................2–24
3. CARACTERIZACIÓN AMBIENTAL DEL ÁREA DONDE SE EJECUTARA EL PROYECTO......3–1
3.1. ASPECTOS GENERALES.................................................................................................. 2–24
3.1.1. Ubicación.................................................................................................................... 3–1
3.1.2. Vías de acceso........................................................................................................... 3–2
3.1.3. Áreas de Influencia..................................................................................................... 3–2
3.1.3.1. Área de Influencia Directa............................................................................3–3
3.1.3.2. Área de Influencia Indirecta.........................................................................3–4
3.1.4. Ambiente Físico.......................................................................................................... 3–5
3.1.4.1. Ubicación..................................................................................................... 3–5
3.1.4.2. Clima............................................................................................................ 3–5
3.1.4.3. Calidad del aire........................................................................................... 3–7
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3.1.4.4. Hidrografia.................................................................................................. 3–11


3.1.4.5. Hidrología................................................................................................... 3–11
3.1.4.6. Geomorfología...........................................................................................3–12
3.1.4.7. Geología.................................................................................................... 3–14
3.1.4.8. Sismicidad.................................................................................................. 3–17
3.1.4.9. Suelos........................................................................................................ 3–18
3.1.4.10. Capacidad de Uso Mayor de Tierras.........................................................3–20
3.1.5. Ambiente Biológico................................................................................................... 3–23
3.1.5.1. Metodología de evaluación........................................................................3–23
3.1.5.2. Zonas de vida...........................................................................................3–24
3.1.5.3. Ecosistemas locales..................................................................................3–25
3.1.5.4. Flora........................................................................................................... 3–26
3.1.5.5. Fauna......................................................................................................... 3–27
3.1.5.6. Zonas reservadas y especies protegidas...................................................3–29
3.1.6. Diagnóstico Socieconómico......................................................................................3–30
3.1.6.1. Dinámica Poblacional................................................................................3–30
3.1.6.2. Estructura Social en los Centros Poblados................................................3–32
3.1.6.3. Nivel de Vida de la Población....................................................................3–33
3.1.6.4. Actividades Económicas............................................................................3–43
3.1.7. Arqueología.............................................................................................................. 3–45
4. PARTICIPACION CIUDADANA.................................................................................................... 4–1
4.1. ASPECTOS GENERALES.................................................................................................... 4–2
4.2. MECANISMOS APLICADOS................................................................................................. 4–2
4.2.1. Sondeos y entrevistas................................................................................................ 4–2
4.2.2. Talleres informativos................................................................................................... 4–3
4.2.2.1. Lugar y fecha............................................................................................... 4–3
4.2.2.2. Convocatoria y Difusión...............................................................................4–3
4.2.2.3. Realización de los talleres...........................................................................4–4
4.2.2.4. Resultados................................................................................................... 4–4
5. EVALUACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES...........................................................................5–1
5.1. MARCO CONCEPTUAL........................................................................................................ 5–4
5.2. METODOLOGIA DE IDENTIFICACION DE IMPACTOS.......................................................5–4
5.3. FACTORES AMBIENTALES CONSIDERADOS....................................................................5–4
5.4. ACTIVIDADES CONSIDERADAS DEL PROYECTO............................................................5–4
5.4.1. Actividades a desarrollar durante la etapa de construcción.......................................5–4
5.4.1.1. Obras y actividades preliminares.................................................................5–4
5.4.1.2. Ejecución de Obras......................................................................................5–4
5.4.2. Actividades a desarrollar durante la operación de la Línea y SS.EE..........................5–4
5.4.3. Actividades a desarrollar en la Fase de Abandono....................................................5–4
5.5. MATRICES DE IDENTIFICACION Y VALORACION DE IMPACTOS AMBIENTALES..........5–4
5.5.1. Matriz de identificación............................................................................................... 5–5
5.5.2. Matriz de calificación de impactos..............................................................................5–8
5.5.2.1. Variación de la Calidad Ambiental................................................................5–8
5.5.2.2. Relación Causa - Efecto..............................................................................5–8
5.5.2.3. Intensidad (grado de destrucción)................................................................5–9
5.5.2.4. Extensión..................................................................................................... 5–9
5.5.2.5. Probabilidad de ocurrencia..........................................................................5–9
5.5.2.6. Persistencia................................................................................................. 5–9
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5.5.2.7. Capacidad de Recuperación........................................................................5–9


5.5.2.8. Interacción de Acciones y/o Efectos..........................................................5–10
5.5.2.9. Periodicidad...............................................................................................5–10
5.6. DETERMINACION DEL VALOR INTEGRAL DE CADA IMPACTO........................................5–4
5.7. ANALISIS DE LA MATRIZ DE CALIFICACION DE IMPACTOS............................................5–4
5.7.1. Etapa de Construcción.............................................................................................5–15
5.7.1.1. Impactos sobre el Medio Físico.................................................................5–15
5.7.1.2. Impactos sobre el Medio Biológico............................................................5–17
5.7.1.3. Impactos sobre el Medio Socio – Económico............................................5–18
5.7.2. Etapa de Operación.................................................................................................. 5–20
5.7.2.1. Impactos sobre el Medio Físico.................................................................5–20
5.7.2.2. Impactos sobre el Medio Biológico............................................................5–20
5.7.2.3. Impactos sobre el Medio Socio – Económico............................................5–21
5.7.3. Etapa de Cierre y Abandono.....................................................................................5–22
5.8. ANALISIS GENERAL DE LA MATRIZ DE IMPACTOS........................................................5–22
6. PLAN DE MANEJO AMBIENTAL................................................................................................. 6–1
6.1. INTRODUCCION................................................................................................................... 6–4
6.2. OBJETIVOS.......................................................................................................................... 6–4
6.3. OBJETIVOS ESPECIFICOS................................................................................................. 6–4
6.4. LINEAMIENTOS GENERALES............................................................................................. 6–4
6.5. ESTRUCTURA DEL PMA...................................................................................................... 6–4
6.5.1. Acciones de control y mitigación de impactos............................................................6–4
6.5.1.1. Impactos Sobre el Medio Físico...................................................................6–4
6.5.1.2. Impactos Sobre el Medio Biológico..............................................................6–8
6.5.1.3. Impactos Sobre el Medio Socio -económico................................................6–9
6.5.2. Planes y programas permanentes............................................................................6–11
6.5.2.1. Programa de Manejo de Residuos Sólidos................................................6–11
6.5.2.2. Programa de mantenimiento preventivo.....................................................6–11
6.5.2.3. Programa de monitoreo.............................................................................6–12
6.5.2.4. Plan de Relaciones Comunitarias..............................................................6–14
6.5.3. Planes y programas especiales................................................................................6–14
6.5.3.1. Plan de manejo ambiental de canteras......................................................6–14
6.5.3.2. Plan de manejo ambiental de apertura de caminos...................................6–14
7. PLAN DE ABANDONO................................................................................................................. 7–1
7.1. GENERALIDADES................................................................................................................ 7–3
7.2. OBJETIVOS Y METAS.......................................................................................................... 7–3
7.3. ALCANCES........................................................................................................................... 7–3
7.4. CIERRE DE ACTIVIDADES CONSTRUCTIVAS...................................................................7–3
7.4.1. Acciones Previas........................................................................................................ 7–3
7.4.2. Abandono de áreas de trabajo...................................................................................7–3
7.4.2.1. Actividades de aplicación progresiva...........................................................7–4
7.4.2.2. Actividades de remediación.........................................................................7–4
7.4.3. Retiro de las Instalaciones (campamentos)................................................................7–6
7.4.4. Limpieza del Lugar..................................................................................................... 7–6
7.4.5. Restauración del Lugar.............................................................................................. 7–7
7.5. PROPUESTA DE PLAN DE CIERRE DE OPERACIONES...................................................7–3
7.5.1. Criterios...................................................................................................................... 7–7
7.5.2. Lineamientos.............................................................................................................. 7–8
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7.5.2.1. Abandono Temporal.....................................................................................7–8


7.5.2.2. Abandono Parcial......................................................................................... 7–8
7.5.2.3. Abandono Total............................................................................................ 7–9
7.6. RESPONSABLE DE EJECUCION DE LAS ACCIONES DE CIERRE...................................7–3
7.7. CRONOGRAMA DE APLICACION........................................................................................ 7–3
7.8. COSTOS............................................................................................................................... 7–3
8. PLAN DE CONTINGENCIAS........................................................................................................ 8–1
8.1. INTRODUCCION................................................................................................................... 7–3
8.2. OBJETIVOS.......................................................................................................................... 7–3
8.3. ALCANCES........................................................................................................................... 7–3
8.4. BASE LEGAL........................................................................................................................ 7–3
8.5. CONCEPTOS BASICOS....................................................................................................... 7–3
8.6. NIVELES DE EMERGENCIA Y RIESGOS POTENCIALES..................................................7–3
8.7. ORGANIZACIÓN DE RECURSOS HUMANOS PARA EMERGENCIA.................................7–3
8.8. USO DE HERRAMIENTAS Y EQUIPOS DE PROTECCION................................................7–3
8.9. PROCEDIMIENTOS DE RESPUESTA COMUNES.............................................................7–30
8.10. LISTA DE AUTORIDADES DE APOYO EN CASOS DE EMERGENCIA.............................7–33
9. ANEXOS....................................................................................................................................... 9–1

TABLA DE ANEXOS
ANEXO N° 01 : Planos y Mapas.
ANEXO N° 02 : Vistas fotográficas.
ANEXO N° 03 : Documentos del Taller Informativo.
ANEXO N° 04 : Programas de Manejo Ambiental
4-1 Programa de manejo ambiental de residuos sólidos.
4-2 Plan de relaciones comunitarias.
4-3 Programa de manejo ambiental de Canteras.
4-4 Programa de manejo ambiental para apertura de caminos.
ANEXO N° 05 : Flujograma de respuesta del Plan de Contingencias.
ANEXO N° 06 : Relación de profesionales participantes en la elaboración del EIA.
ANEXO N° 07 : Bibliografía consultada.

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Estudio de Impacto Ambiental
L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E. Gold Mill CONENHUA S.A.

1. INFORMACIÓN
INTRODUCTORIA

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L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E. Gold Mill CONENHUA S.A.

1. INFORMACIÓN INTRODUCTORIA

1.1. INTRODUCCIÓN

Todo proyecto que se realiza con diversos fines, por lo general implica alguna
alteración sobre el medio ambiente físico, biológico, socio económico y cultural,
que hasta hace unos años no se tomaba en cuenta; sin embargo hoy, debido a
los grandes problemas ambientales que se tiene en el mundo, se exigen que
todos los proyectos no sólo deben ser factibles técnica, económica y
financieramente; sino también social y ambientalmente viables.

Las líneas de transmisión eléctrica, así como las actividades de mantenimiento


de las mismas, no es un proyecto que implica explotación de ningún Recurso
Natural, si no que se refiere a la transmisión de energía eléctrica. Pero pueden
afectar los recursos naturales y socio- culturales dentro de su área de influencia.

Con la finalidad de proponer las medidas preventivas y correctivas de los


impactos negativos de un Proyecto, es necesario desarrollar un Estudio de
Impacto Ambiental (EIA); el cual es un proceso de advertencia temprana que
verifica el cumplimiento de las políticas ambientales y es la herramienta
mediante la cual se evalúan los impactos positivos y negativos que el proyecto
genera sobre el medio ambiente, y se proponen las medidas para ajustarlos a
niveles de aceptabilidad.

El presente Estudio de Impacto Ambiental correspondiente al Proyecto L.T. 220


kv Cajamarca Norte – Pórtico Gold Mill, ha sido elaborado tomando en cuenta la
normativa ambiental vigente.

Como se sabe, el Reglamento de Protección Ambiental en las Actividades


Eléctricas, emitido el 8 de Junio de 1994, mediante D.S. N° 029-94-EM, en su
artículo 13 señala que en la solicitud de una Concesión Definitiva, el solicitante
presentará ante la Dirección General de Electricidad del Ministerio de Energía y
Minas, un Estudio de Impacto Ambiental - EIA.

Para el desarrollo de este EIA, se ha revisado los alcances del proyecto, se ha


recorrido las zonas que comprende el proyecto y su área de influencia, en base
a lo cual se ha efectuado una descripción de línea base ambiental a nivel de
diagnóstico, así como la identificación y evaluación de los impactos ambientales
previsibles. Posteriormente se han desarrollado las acciones, medidas y
programas de carácter preventivo y de control que forma parte del Plan de
Manejo Ambiental que deberá ser tomado en cuenta en la ejecución de los
trabajos programados para el titular y los contratistas durante las etapas de
construcción, operación y cierre del proyecto.

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1.2. TITULAR DE LA CONCESION

El titular de la concesión eléctrica es la empresa de régimen privado cuya razón


social es CONSORCIO ENERGÉTICO DE HUANCAVELICA S.A., dedicada a la
actividad de transmisión de energía eléctrica.

1.3. ANTECEDENTES

Con la finalidad de suministrar energía eléctrica desde el Sistema


Interconectado Nacional, Consorcio Energético de Huancavelica S.A.,
(CONENHUA), ha encargado a la Empresa Consultora Promotora de Proyectos
S.A.C., la elaboración del estudio definitivo del Proyecto “Línea de Transmisión
220 kv S.E. Cajamarca Norte – Pórtico S.E. Gold Mill” con una longitud de 11
kilómetros.

El presente Estudio de Impacto Ambiental, para esta ampliación que en adelante


denominaremos proyecto “L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte – Pórtico S.E. Gold
Mill”, que incluye la Línea de Transmisión 220 kV SE Cajamarca Norte –Portico
SE Gold Mill, la ampliación de la S.E. Cajamarca Norte y la construcción de la
S.E. Gold Mill, ha sido elaborado por la consultora ambiental Environmental
Hygiene & Safety SRL - EHS SRL.

1.4. OBJETIVOS DEL EIA

1.1. Objetivos generales

De acuerdo a los lineamientos generales establecidos en las guías para


la elaboración de este tipo de estudios, se tiene los siguientes objetivos:

1. Evaluar los impactos positivos y negativos sobre el medio físico,


biológico, socio - económico y cultural que se deriven del proyecto.

2. Elaborar los programas de prevención con las acciones y medidas


de carácter técnico-administrativos, tendientes a minimizar los
impactos negativos sobre el ambiente que puedan ser generados
durante las actividades del proyecto así como del abandono del área
e instalaciones.

3. Formular las medidas que deberán incluirse en los diseños


definitivos, especificaciones y contratos de obra para evitar y/o
mitigar los impactos negativos producidos por las obras de
ingeniería; así como plantear las medidas más convenientes para
potenciar los impactos positivos que originará el proyecto y
cuantificación de los costos y presupuesto correspondiente.

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4. Establecer los lineamientos de seguimiento y vigilancia de


cumplimiento de las recomendaciones del presente EIA, que podrán
ser considerados por la autoridad competente dentro de los
procedimientos de fiscalización y/o auditoria que efectué de acuerdo
a sus competencias establecidas en la legislación ambiental vigente
en el país.

1.2. Objetivos específicos

1. Realizar un estudio de Línea Base, que permita conocer la situación


ambiental del área de influencia de la futura Línea de Transmisión,
antes de la ejecución del proyecto; en lo referente a los aspectos del
medio físico - biológico, aspectos socioeconómicos y culturales.

2. Evaluar la oferta y vulnerabilidad ambiental de los sistemas


naturales y sociales que puedan ser utilizados o afectados por el
proyecto, aportando criterios de prevención de impactos durante los
trabajos del Proyecto.

3. Definir los elementos ambientalmente críticos (físicos, bióticos y


humanos), sensibles y de gran importancia que deban ser tratados o
manejados de manera especial en el desarrollo y ejecución del
proyecto.

4. Identificar y evaluar los impactos ambientales positivos y negativos;


directos e indirectos sobre el medio físico, biológico, socioeconómico
y cultural que ocasione el proyecto en sus diferentes etapas.

5. Diseñar las medidas de prevención, corrección, compensación y


mitigación para garantizar la óptima gestión ambiental del proyecto.

6. Diseñar los programas de seguimiento y control ambiental que


permita evaluar el comportamiento, eficiencia y eficacia del plan de
manejo ambiental durante la etapa de ejecución del proyecto.

7. Elaborar los Planes de Contingencia y de Abandono o Cierre del


Proyecto.

1.5. MARCO NORMATIVO E INSTITUCIONAL

1.3. Instituciones

a) Consejo Nacional del Ambiente - CONAM

El CONAM es el organismo rector de la política nacional ambiental.


Tiene por finalidad planificar, promover, coordinar, controlar y velar
por el ambiente y el patrimonio natural de la Nación. La política

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nacional en materia ambiental que formula el CONAM, es de


cumplimiento obligatorio.

El Consejo Nacional del Ambiente es la autoridad máxima ambiental


nacional responsable de la planificación y aplicación de la política
ambiental del Perú. Fue creado en diciembre de 1994 mediante Ley
Nº 26410 como un organismo público descentralizado dependiente
de la Presidencia del Consejo de Ministros. Su organización y
funciones fueron reglamentadas mediante el Decreto Supremo N°
022-2001-PCM, publicado el 8 de marzo de 2001 y su TUPA
aprobado por D.S. 081-2001-PCM (09/07/2001). El CONAM, es el
organismo rector de la Política Nacional Ambiental y propone,
coordina, dirige y evalúa la política nacional ambiental y el Plan
Nacional de Acción Ambiental. El CONAM tiene como misión
institucional promover el desarrollo sostenible, garantizando un
equilibrio entre el crecimiento económico, la protección del ambiente
y el bienestar social.

La política del CONAM esta orientada a consolidar un Sistema


Nacional de Gestión Ambiental, basado en las competencias
sectoriales ambientales del estado en sus diferentes niveles con
participación de la sociedad.

b) Ministerio de Energía y Minas - MEM

El Ministerio de Energía y Minas – MEM, tiene como misión


institucional “promover el desarrollo sostenible de las actividades
energéticas y mineras, mediante la administración de una
normatividad y de un sistema de información que promuevan la
inversión privada en un marco global competitivo, velando por la
seguridad del medio ambiente y por las relaciones armoniosas entre
los actores del sector”.

La Dirección General de Asuntos Ambientales Energeticos – DGAAE


del MEM, es la autoridad encargada de dictar los lineamientos
generales y específicos de política para la protección del medio
ambiente en las actividades eléctricas, en coordinación con la
Dirección General de Electricidad – DGE. Corresponde a la DGAAE,
establecer, aprobar y/o modificar los límites permisibles de emisión,
así como elaborar los contenidos de los procedimientos de
preparación y evaluación de los EIA´s y los PAMA´s.

c) Instituto Nacional de Recursos Naturales - INRENA

El Instituto Nacional de Recursos Naturales, es el organismo


encargado de promover el uso racional y la conservación de los

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recursos naturales, con la activa participación del sector privado.


Asimismo, podrá realizar estudios de preinversión en las áreas de
pequeñas obras de irrigación, mejoramiento de infraestructura de
riego y drenaje, recuperación de tierras afectadas, por problemas de
salinidad y drenaje, aprovechamiento de aguas subterráneas y de
aguas servidas tratadas.

Considerando que los Estudios de Impacto Ambiental (EIAs) y


Programas de Adecuación y Manejo Ambiental (PAMAs) de los
diversos sectores evalúan actividades y/o acciones que modifican el
estado natural de los recursos naturales renovables: agua, suelo,
flora y fauna, es necesario obtener la opinión técnica del Ministerio
de Agricultura, a través del INRENA.

Los casos en que la aprobación de los EIAs y PAMAs requerirán la


opinión técnica del INRENA, establecidos mediante D.S. N° 056-97-
PCM (19.nov.1997), son:

 Alteración en el flujo y/o calidad de las aguas superficiales y


subterráneas.

 Represamientos y canalización de cursos de agua.

 Remoción del suelo y de la vegetación.

 Alteración del hábitat de fauna silvestre.

 Uso del suelo para el depósito de materiales no utilizables

 Desestabilización de taludes.

 Alteración de fajas marginales (ribereñas).

 Deposición de desechos en el ambiente léntico (lagos y


lagunas).

d) Instituto Nacional de Cultura- INC

El Instituto Nacional de Cultura (INC) es el organismo del Estado


cuya misión es velar por la cultura de nuestro país. Se encarga de
su registro, promueve su investigación, protección, promoción
participación de la ciudadanía en su evaluación.

Para no ocasionar daños a los restos arqueológicos en el área de


influencia de las actividades minero energéticas, de acuerdo a la Ley
General de Amparo al Patrimonio Cultural de la Nación (Ley 24047)
y de conformidad con el Reglamento de Investigaciones
Arqueológicas (R.S. 004-2000-ED), es necesario presentar un
Certificado de Inexistencia de Restos Arqueológicos – CIRA,

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otorgado por el INC, previa investigación arqueológica de la zona de


influencia.

1.4. Reglamentación Ambiental

a) Constitución Política del Perú

La Constitución Política del Perú establece, que es deber primordial


del Estado garantizar el derecho de toda persona a gozar de un
ambiente equilibrado y adecuado para el desarrollo de su vida.

b) Ley General del Ambiente (Ley N° 28611)

Esta Ley, promulgada el 13 de Octubre del 2005, es la norma


ordenadora del marco normativo legal para la gestión ambiental en
el Perú. Establece los principios y normas básicas para asegurar el
efectivo ejercicio del derecho a un ambiente saludable, equilibrado y
adecuado para el pleno desarrollo de la vida, así como el
cumplimiento del deber de contribuir a una efectiva gestión
ambiental y de proteger el ambiente, así como sus componentes,
con el objetivo de mejorar la calidad de vida de la población y lograr
el desarrollo sostenible del país.

La presente Ley regula las acciones destinadas a la protección del


ambiente que deben adoptarse en el desarrollo de todas las
actividades humanas. La regulación de las actividades productivas y
el aprovechamiento de los recursos naturales se rigen por sus
respectivas leyes, debiendo aplicarse la presente Ley en lo que
concierne a las políticas, normas e instrumentos de gestión
ambiental.

Establece además, que la política ambiental nacional tiene como


objetivo la protección y conservación del medio ambiente y los
recursos naturales a fin de hacer posible el desarrollo integral de la
persona humana a base de garantizar una adecuada calidad de
vida.

Los principios que rigen esta Ley son los siguientes:

 Principio de Sostenibilidad.

La gestión del ambiente y de sus componentes, así como el


ejercicio y la protección de los derechos que establece la
presente Ley, se sustentan en la integración equilibrada de los
aspectos sociales, ambientales y económicos del desarrollo
nacional, así como en la satisfacción de las necesidades de las
actuales y futuras generaciones.

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 Principio de prevención

La gestión ambiental tiene como objetivos prioritarios prevenir,


vigilar y evitar la degradación ambiental. Cuando no sea
posible eliminar las causas que la generan, se adoptan las
medidas de mitigación, recuperación, restauración o eventual
compensación, que correspondan.

 Principio precautorio

Cuando haya peligro de daño grave o irreversible, la falta de


certeza absoluta no debe utilizarse como razón para postergar
la adopción de medidas eficaces y eficientes para impedir la
degradación del ambiente.

 Principio de internalización de costos

Toda persona natural o jurídica, pública o privada, debe asumir


el costo de los riesgos o daños que genere sobre el ambiente.
El costo de las acciones de prevención, vigilancia,
restauración, rehabilitación, reparación y la eventual
compensación, relacionadas con la protección del ambiente y
de sus componentes de los impactos negativos de las
actividades humanas debe ser asumido por los causantes de
dichos impactos.

 Principio de responsabilidad ambiental

El causante de la degradación del ambiente y de sus


componentes, sea una persona natural o jurídica, pública o
privada, está obligado a adoptar inexcusablemente las
medidas para su restauración, rehabilitación o reparación
según corresponda o, cuando lo anterior no fuera posible, a
compensar en términos ambientales los daños generados, sin
perjuicio de otras responsabilidades administrativas, civiles o
penales a que hubiera lugar.

 Principio de equidad

El diseño y la aplicación de las políticas públicas ambientales


deben contribuir a erradicar la pobreza y reducir las
inequidades sociales y económicas existentes; y al desarrollo
económico sostenible de las poblaciones menos favorecidas.
En tal sentido, el Estado podrá adoptar, entre otras, políticas o
programas de acción afirmativas, entendidas como el conjunto
coherente de medidas de carácter temporal dirigidas a corregir
la situación de los miembros del grupo al que están

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destinadas, en un aspecto o varios de su vida social o


económica, a fin de alcanzar la equidad efectiva.

 Principio de gobernanza ambiental

El diseño y aplicación de las políticas públicas ambientales se


rigen por el principio de gobernanza ambiental, que conduce a
la armonización de las políticas, instituciones, normas,
procedimientos, herramientas e información de manera tal que
sea posible la participación efectiva e integrada de los actores
públicos y privados, en la toma de decisiones, manejo de
conflictos y construcción de consensos, sobre la base de
responsabilidades claramente definidas, seguridad jurídica y
transparencia.

Mediante esta Ley, fue derogado el antiguo Código del Medio


Ambiente.

c) Código Penal D. Leg. Nº 635

El Código Penal D. Leg N˚ 635 (08/04/91) Titulo XIII, establece en


su Art 17º puede ser sancionado por incumplimiento de Normas
Administrativas antes que un proceso penal a los funcionarios o
representantes legales de las empresas relacionados al medio
ambiente.

En los Artículos desde 304˚ al 314˚ establecen delitos contra la


Ecología por contaminación e infringir las normas sobre protección
del medio ambiente, Además de los aspectos de prohibición y delitos
contra la caza y extracción de flora y fauna entre otros.

d) Ley Marco para el Crecimiento de la Inversión Privada (D.L.


N°757)

La Ley Marco para el Crecimiento de la Inversión Privada, establece


que las autoridades sectoriales competentes para conocer sobre los
asuntos relacionados con la aplicación de las disposiciones del
Código de Medio Ambiente y los Recursos Naturales, son los
ministerios de los sectores correspondientes a las actividades que
desarrollan las empresa, sin perjuicio de las atribuciones que
correspondan a los gobiernos regionales y locales conforme a lo
dispuesto en la Constitución Política.

En caso de que la empresa desarrollara dos o más actividades de


competencia de distintos sectores, será la autoridad sectorial
competente que corresponda a la actividad de la empresa por la que
se generen mayores ingresos brutos anuales.

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e) Ley de Concesiones Eléctricas (D.L. 25844)

Establece en su Art. 9°, que el Estado previene la conservación del


medio ambiente y el Patrimonio Cultural de la Nación, así como el
uso racional de los recursos naturales en el desarrollo de las
actividades relacionadas con la generación, transmisión y
distribución de energía eléctrica.

En su Art. 3°, establece los casos en los que se requiere concesión:

 La generación de energía eléctrica que utilice recursos


hidráulicos y geotérmicos, cuando la potencia instalada sea
superior a 10 MW;

 La transmisión de energía eléctrica, cuando las instalaciones


afecten bienes del Estado y/o requieran la imposición de
servidumbre por parte de éste;

 La distribución de energía eléctrica con carácter de Servicio


Público de Electricidad, cuando la demanda supere los 500 kW.

Mientras que en su Art. 4°, indica que se requiere autorización para


desarrollar las actividades de generación termoeléctrica y la
generación hidroeléctrica y geotérmica que no requiere concesión,
cuando la potencia instalada sea superior a 500 kW.

f) Reglamento de Protección Ambiental para las Actividades


Eléctricas (D.S. N° 029-94-EM)

Este reglamento tiene como objetivo normar la interrelación de las


actividades eléctricas en los sistemas de generación, transmisión y
distribución, con el medio ambiente, bajo el concepto de desarrollo
sostenible.

Establece la obligación de presentar Estudios de Impacto Ambiental


– EIA para operaciones nuevas, Programas de Adecuación y Manejo
Ambiental – PAMA para las actividades que se encontraban
operando a la fecha de aprobación de este reglamento; además se
deberá presentar informes de gestión ambiental anual, dando cuenta
sobre el cumplimiento de la legislación ambiental vigente, los
avances de EIA ó PAMA y los resultados de los controles efectuados
sobre sus emisiones y vertimientos.

Los EIA´s y PAMA´s deberán contener un Plan de Manejo Ambiental


- PMA, que incluirá los siguientes programas:

 Programas permanentes: programas de monitoreo, programa de


disposición y manejo de residuos, así como un programa de
inversiones con su respectivo cronograma de ejecución.

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 Programas especiales: planes de cierre de operaciones y planes


de contingencias.

Teniendo como marco este reglamento, se ha aprobado la R.D. N°


008-97-EM, donde se fijan los Niveles Máximos Permisibles de
Emisión de Efluentes Líquidos para las Actividades de Electricidad.

g) Reglamento de Fiscalización de las Actividades Energéticas por


Terceros (D.S. N° 029-97-EM)

Este reglamento establece que el cumplimiento de las obligaciones


contenidas en las normas y disposiciones legales relacionadas a las
actividades de electricidad e hidrocarburos, podrá ser fiscalizado por
el Organismo Supervisor de Inversión en Energía – OSINERG, a
través de empresas fiscalizadoras.

h) Norma sobre Imposición de Servidumbres (DGE 025-P-1/1998)

El objeto de esta norma es establecer el procedimiento y trámites


que deben seguir las Empresas de Servicio Público de Electricidad y
los Concesionarios de Energía Eléctrica ante la Dirección General
de Electricidad del Ministerio de Energía y Minas para obtener el
derecho que se impongan servidumbres destinadas al
funcionamiento del Servicio Público de Electricidad.

i) Comisión Internacional para la Protección contra la


Radiación no Ionizante

La normativa internacional más exigente y comúnmente aceptada es


la promulgada por la Comisión Internacional para la Protección
contra la Radiación No Ionizante (ICNIRP, International Comission
for Non Ionizing Radiation Protection) en 1998. ICNIRP es un
organismo científico vinculado a la Organización Mundial de la Salud
(O.M.S.), creado en 1992 con el objetivo de investigar los riesgos
que pudieran resultar de la exposición a este tipo de radiaciones
electromagnéticas y desarrollar técnicas de protección.

En su guía de 1998 [disponible en la dirección de Internet:


http://www.icnirp.de], ICNIRP llegó a la conclusión, después de
examinar toda la literatura científica, de que los únicos efectos
nocivos conocidos y comprobados de los campos eléctricos y
magnéticos de frecuencia industrial son los efectos a corto plazo
(agudos) que se producen cuando la densidad de corriente que
estos campos inducen en el interior del organismo supera cierto
valor umbral.

La densidad de corriente endógena en el organismo humano


-producida por la actividad eléctrica natural en su interior- está

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alrededor de 10 mA/m2, aunque puede ser muy superior en zonas


determinadas; por ejemplo, una contracción ventricular del corazón
puede alcanzar 1,400 mA/m2, y en algunas situaciones se puede
llegar incluso a 10,000 mA/m2.

Así pues, la restricción básica establecida por ICNIRP para los


campos eléctricos y magnéticos de baja frecuencia consiste en
mantener en todo momento la densidad de corriente inducida por
debajo de 10 mA/m2. Además, introduce un factor de seguridad
adicional de 5 para el público en general respecto a los trabajadores,
ya que en el público puede haber individuos especialmente
sensibles por alguna razón (niños, ancianos, enfermos) y que estén
expuestos a valores de campo elevados durante mucho más tiempo
(exposición residencial frente a la exposición laboral); por lo que la
densidad de corriente inducida para el público no debe superar 2
mA/m2.

El inconveniente de este parámetro es que no se puede medir


directamente, por lo que hay que realizar unos cálculos para
relacionarlo con otros que sí lo sean, como la intensidad de campo.
Para ello se aplica un modelo matemático que tenga en cuenta tanto
las propiedades eléctricas del organismo expuesto (conductividad y
permisividad) como las condiciones de la exposición (tamaño, forma
y posición del organismo), y se promedia en una región específica
del cuerpo.

j) Normas sobre Áreas Protegidas y Fauna Silvestre

El Perú suscribió la Agenda 21, formulada en Río de Janeiro el 5 de


junio de 1992, la que comprometía a los estados a establecer áreas
protegidas para la conservación de la biodiversidad promoviendo la
protección de los ecosistemas.

El 13 de Junio de 1975 se promulgó el D.L. Nº21147, en la que se


contemplan una serie de factores que garantizan los derechos del
Estado y regulan los de aquellos que directa o indirectamente
concurran a las actividades vinculadas con los recursos y productos
forestales y de fauna silvestre, precisando que los recursos
forestales y la fauna silvestre son del dominio público y no hay
derecho adquiridos sobre ellos.

Considera bajo el régimen de recurso forestal a las áreas necesarias


para la protección, conservación y aprovechamiento de la fauna
silvestre y las que tengan especial significación por los valores
históricos, paisajísticos y científicos.

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El D.L Nº 21147 y su reglamento D.S. Nº 158-77-AG han sido


derogados por la Ley Forestal y de la Fauna Silvestre Ley N° 27308
(16/07/2000). Esta Ley, tiene como objetivo: “normar, regular y
supervisar el uso sostenible y la conservación de los recursos
forestales y de fauna silvestre del país, compatibilizando su
aprovechamiento con la valorización progresiva de los servicios
ambientales del bosque, en armonía con el interés social,
económico y ambiental de la Nación”.

La Ley 27308, Ley Forestal y de Fauna Silvestre. Norma que regula


y supervisa el uso sostenible y la conservación de los recursos
forestales y de fauna silvestre del país, compatibilizando con la
valorización progresiva de los servicios ambientales de bosques, en
armonía con el interés social, económico y ambiental de la nación.

 El D.S. No. 014-2001-AG (09/04/2001), Reglamento de la Ley


Forestal y Fauna Silvestre, establece el nuevo sistema de
clasificación y designa al Ministerio de Agricultura como la
entidad encargada de clasificar las especies de flora y fauna
silvestre; esta norma contempla que por Resolución Ministerial
se establecerá la lista de especies protegidas de la flora y de la
fauna silvestre. Dado que éste, todavía no fue publicada que
forman parte de la R.M. N° 01710-77-AG y el D.S. No. 013-99-
AG siguen aun vigente, las que se basan sobre la categorización
siguiente:
- Especies en vías de extinción: Aquéllas que están en peligro
inmediato de desaparición y cuya supervivencia es
imposible, si los factores causantes continúan actuando.
- Especies vulnerables: Aquéllas que por exceso de caza, por
destrucción del hábitat y por otros factores, son susceptibles
de pasar a la categoría de especies en vías de extinción.
- Especies raras: Aquéllas cuyas poblaciones naturales son
escasas por su carácter endémico y otras razones y que
podrían llegar a ser especies vulnerables.
- Especies en situación indeterminada: Aquéllas cuya situación
actual se desconoce con exactitud, con relación a las
categorías anteriores, pero que sin embargo requieren de la
debida protección.

k) Normas sobre Participación Ciudadana

Para los proyectos energéticos, se cuenta con el “Reglamento de


Participación Ciudadana para la Realización de Actividades

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Energéticas dentro de los Procedimientos Administrativos de la


Evaluación de los Estudios Ambientales” (R.M. N° 535-2004-MEM-
DM), el que tiene por objeto normar la participación de las personas
naturales, personas jurídicas, responsables de proyectos
energéticos y autoridades, enmarcadas dentro de la realización y
desarrollo de las actividades de hidrocarburos y eléctricas, así como
desarrollar actividades de información y diálogo con la población
involucrada en proyectos energéticos a través del Ministerio de
Energía y Minas.

El Art. 4°, señala que los talleres informativos, serán convocados por
la DGAAE, en coordinación con el responsable del proyecto y la
Autoridad Regional del lugar en donde se pretende desarrollar el
proyecto energético, que serán realizados dependiendo de la
magnitud e importancia del proyecto. La organización de los talleres
informativos estará a cargo del Estado y del responsable del
proyecto.

La DGAAE en coordinación con la DREM respectiva determinará el


número de talleres, en función de la envergadura del proyecto
energético y de su incidencia territorial.

En el Art 5°, señala que ingresado el ElA o EIAsd al Ministerio de


Energía y Minas, la autoridad competente, establecerán el lugar, día
y hora para su sustentación en la Audiencia Pública
correspondiente.

Para tal fin, se tendrá en cuenta la localidad más cercana al


proyecto así como, el día y la hora en la que asegure una mayor
asistencia de la población. Si el proyecto energético es de gran
envergadura y tiene amplia influencia territorial, la DGAAE podrá
establecer la realización de más de una Audiencia Pública en la
localidad más cercana y también en otras localidades que abarquen
el proyecto.

l) Normas sobre Residuos Sólidos

Ley General de Residuos Sólidos (Ley Nº 27314)

La gestión y manejo de los residuos sólidos de origen industrial,


agropecuario, agroindustrial o de instalaciones especiales, que se
realicen dentro del ámbito de las áreas productivas e instalaciones
industriales o especiales utilizadas para el desarrollo de dichas
actividades, son reguladas, fiscalizadas y sancionadas por los
ministerios u organismos reguladores o de fiscalización
correspondientes. El artículo 8º de la norma establece que el

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Ministerio de Transportes y Comunicaciones regula la gestión de los


residuos sólidos de la actividad construcción y el transporte de
residuos peligrosos.

Con fecha 22-07-04 se promulgó el D.S. No. 057-2004-PCM que


aprueba el Reglamento de la Ley General de Residuos Sólidos. Este
Reglamento es de aplicación a las actividades relativas a la gestión
y manejo de los residuos sólidos; siendo de cumplimiento obligatorio
para toda persona natural o jurídica, pública o privada dentro del
territorio nacional de acuerdo a lo establecido en su Art. 3°.
Asimismo, este Reglamento establece en su Título II las
competencias en la gestión y manejo de los residuos sólidos para
los Ministerios, Municipalidades, entre otros organismos.

m) Tratados, Convenciones, Convenios y Protocolos


Internacionales

El Perú ha firmado y ratificado varios tratados internacionales,


comprometiéndose a conservar el medio ambiente y el patrimonio
natural y cultural. La Constitución Política del Perú (1993), Capítulo
II, De los Tratados, Art. 55°, establece que: "Los tratados celebrados
por el Estado y en vigor forman parte del derecho nacional".

Los principales tratados firmados y ratificados por el Perú, referentes


al medio ambiente, los recursos naturales y la conservación del
patrimonio natural y cultural son los siguientes:

1. Convención para la Protección de la Flora, de la Fauna y de las


Bellezas Escénicas Naturales de los Países de América
(Washington, 1940).

Ratificada por el Perú en 1946. Es un compromiso para proteger


áreas naturales y especies de flora y fauna.

2. Convención para el Comercio Internacional de Especies


Amenazadas de Extinción (CITES).

Firmada en 1973 y ratificada por el Perú en 1974. Compromete a


establecer controles de comercio de productos y especies de
flora y fauna amenazadas de extinción.

3. Convención para la protección del patrimonio mundial cultural y


natural.

Establecida por la UNESCO en 1972 y ratificada por el Perú en


1981. Establece un compromiso mundial para proteger el
patrimonio cultural y natural del mundo y de los países.

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4. Convenio sobre Diversidad Biológica.

Firmado en Río de Janeiro en 1992 y ratificado en 1993,


establece los compromisos mundiales y nacionales referentes a
la identificación y monitoreo de la biodiversidad; la conservación
in situ (áreas protegidas, introducción de especies foráneas,
mantención y protección los conocimientos de las poblaciones
locales) y ex situ (colecciones biológicas y bancos genéticos); el
uso sostenible de los componentes de la biodiversidad; la
investigación, capacitación, educación y conciencia públicas; el
control y minimización de impactos negativos; el acceso a los
recursos genéticos y a la tecnología; el intercambio de
información y cooperación entre los países desarrollados y en
desarrollo para la conservación y uso sostenible de la
biodiversidad.

5. Convención de Viena para la Protección de la Capa de Ozono.

Adoptada el 22 de marzo de 1985. Está orientada a proteger la


capa de ozono.

6. Protocolo de Montreal sobre Sustancias que Agotan la Capa de


Ozono.

Adoptada el 16 de setiembre de 1987. Establece normas para


prohibir o limitar el uso de sustancias que afectan la estabilidad
de la capa de ozono.

7. Convenio de Basilea sobre el control de los movimientos


transfronterizos de los desechos peligrosos y su eliminación.

Adoptada el 22 de marzo de 1989. Establece normas para el


transporte y la disposición internacional de desechos peligrosos
(radiactivos y tóxicos).

8. Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio


Climático.

Adoptada el 4 de junio de 1992. Establece el marco internacional


para encauzar acciones conjuntas para la prevención de los
cambios climáticos a nivel global.

9. Convenio OIT No. 169.

Ratificado por el Perú. Se refiere a garantizar los derechos


culturales y de tierras de los pueblos indígenas y de poblaciones
minoritarias.

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10. Decisiones del Acuerdo de Cartagena

El Perú es miembro de la Comunidad Andina (Acuerdo de


Cartagena o Pacto Andino), en cuyo marco se adoptan
decisiones que tienen carácter de ley y de cumplimiento
obligatorio por parte de los países.

 La Decisión 345 fue aprobada en 1993 y se refiere al


régimen común de protección de los derechos de los
obtentores de variedades vegetales, y entró en vigencia el
01 de enero de 1994. Establece lo siguiente: "Los países
miembros otorgarán Certificados de Obtentor a las
personas que hayan creado variedades vegetales, cuando
éstas sean nuevas, homogéneas, distinguibles y estables,
y se hubiese asignado una denominación que constituya su
designación genérica" (Art. 4).

 La Decisión 381 (1996) norma el acceso a los recursos


genéticos.

11. Declaración de Río sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo


(14 de junio de 1992).

Aprobada por Resolución 1 durante la Conferencia de las


Naciones Unidas sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo.
Proclama 27 principios referentes al medio ambiente y al
desarrollo.

12. Agenda 21.

Aprobado por Resolución 1 en la Conferencia de las Naciones


Unidas sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo (14 de junio de
1992). Establece un ambicioso programa de acción sobre
todos los aspectos concernientes a la integración del medio
ambiente con el desarrollo.

13. Metas y Principios de la Evaluación de Impacto


Ambiente. Decisión 14/25 del PNUMA (1 7 de junio de 1987).

Establece 13 principios sobre la evaluación de los impactos


sobre el medio ambiente.

1.5. Otras Normas a Considerar

a) Reglamento de Seguridad e Higiene Ocupacional del Sub Sector


Electricidad. R.M. N° 263-2001-EM/VME.

b) Reglamento para la Apertura y Control Sanitario de Plantas


Industriales. D.S. N° 29/65-DGS. Ministerio de Salud.

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c) Reglamento de Estándares Nacionales de Calidad Ambiental para


Ruido. Decreto Supremo N° 085-2003-PCM.

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2. DESCRIPCIÓN
DEL PROYECTO

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2. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

1.6. ALCANCES

El presente estudio se ha elaborado para el proyecto de construcción y


operación de la “Línea de Transmisión 220 kv S.E. Cajamarca Norte – Pórtico
S.E. Gold Mill”, con una extensión total de aproximadamenete 11 kilómetros,
atravesando solo la jurisdicción del distrito de Cajamarca, en la provincia de
Cajamarca, región de Cajamarca.

La configuración adoptada en el desarrollo del Proyecto es para una demanda


máxima de 25 MW, y suministraría energía eléctrica a la unidad minera
Yanacocha desde el Sistema Eléctrico Interconectado Nacional. El proyecto
consiste en la ejecución de las obras que se indican a continuación:
 Línea de Transmisión 220 kV SE Cajamarca Norte –Portico SE Gold Mill.

 Ampliación S.E. Cajamarca Norte - 01 bahía en 220 kV.

 Pórtico de la S.E Gold Mill.

 Sistema de comunicaciones, el cual comprende los siguientes servicios: tele


protección a distancia, telefonía y datos, siendo el medio de transporte fibras
ópticas.

La ejecución de la Obra se estima en un plazo máximo de 4 meses (125 días


calendario). A continuación se indica las características técnicas de los
componentes del proyecto.

1.7. LINEA DE TRANSMISION

2.1. Alcances Tecnicos

El enlace entre las subestaciones Cajamarca Norte y Gold Mill se


efectuará mediante una nueva línea de transmisión en 220 kV -60 Hz en
dos circuitos trifásicos, implementado uno en la primera etapa, de
aproximadamente 11 km, de las siguientes características generales:

- Estructuras de celosía metálica cuyo primer circuito trifásico (lado


izquierdo), será con tres conductores ACAR de 557,42 mm 2 de
sección nominal y dos cables de guarda, uno de acero galvanizado
de 50 mm2 de sección y el segundo; cable de fibra óptica. El
segundo circuito, que no será habilitada se usará a futuro para otro
Suministro.

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- Aisladores de vidrio de 146 mm de paso y 330 mm de diámetro, en


ensamble casquillo-ojo. Las cadenas de aisladores en suspensión
conformadas por veinte (20) aisladores y cadenas de aisladores en
anclaje con veintiún (21) aisladores.

- Cimentación en concreto armado, conformando un conjunto de


cuatro patas independientes y cada una de ellas consistirá de
solado, acero corrugado y concreto f’c=210 kg/cm2.

2.2. Consideraciones de diseño

2.2.1. Normas Aplicables

Los criterios empleados para el diseño de la Línea de


Transmisión 220 kV SE Cajamarca Norte – Pórtico SE Gold
Mill, se han regido por las disposiciones del Código Nacional
de Electricidad Suministro 2001 y Norma VDE, así como los
criterios y prácticas empleadas en otros países, las mismas
que establecen los requerimientos mínimos a que se sujeta
el desarrollo de la Ingeniería del Proyecto.

2.2.2. Espaciamientos de Seguridad

Distancia vertical al terreno (debajo la línea)

Se utiliza lo indicado por el Código Nacional de Electricidad


Suministro 2001 cuyas distancias verticales de flecha están
referidas a la máxima temperatura de operación para el
ultimo año (efecto creep), a la temperatura máxima del día y
para distancias corregidas por la altitud de ubicación de las
torres, tensión máxima de la línea y en función del tipo de
obstáculo que cruzara el electroducto. A continuación se
indica las distancias utilizadas en el diseño:

Para altitud menor o igual a 3 750 msnm:

 Sobre espacios y vías peatonales no 8,00 m


transitadas por vehículos.
 Sobre carreteras y avenidas sujetas al trafico 8,45 m
de Camiones.
 Sobre haul road. 18 m
 Sobre calles y caminos rurales. 7,95 m
 Sobre terrenos recorridos por vehículos, tales: 7,95 m
Cultivos, pastos, bosques,etc.
 Sobre cables de comunicaciones. 4,49 m

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 Sobre conductores de 22.9kV. 3,42 m


 Sobre conductores de 60 kV. 4,2 m

2.2.3. Vano Básico

Considerando el espaciamiento de seguridad sobre terrenos


en el ítem anterior, así como el régimen de tensado de los
conductores y las hipótesis de cálculo definidas en el acápite
1.2; se ha establecido que el "vano básico" o vano en terreno
llano de la estructura A+0 tiene una longitud de 300 m. Con
esta consideración se ha definido las prestaciones de las
estructuras de la línea que se describen en el punto 1.2 – e
de este documento.

2.3. Criterios de Diseño

2.3.1. Datos generales de la L.T.

 Tensión nominal : 220 kV rms

 Frecuencia nominal : 60 Hz

 Máxima tensión entre fases: 245 kV rms

 Número de circuitos : 2, implementado 1 en la


1ra etapa

 Longitud : 11 km

 Máximo flujo de potencia : 25 MW

 Conductor : 557,42mm2 – ACAR

 Cable de Guarda : 50 mm2 AoGo

 Cable óptico : OPGW 12 fibras


monomodo

2.3.2. Condiciones de diseño

Las condiciones ambientales para el diseño de la línea de


transmisión son las siguientes:

 Altitud de diseño : 3 750 m.s.n.m.

 Temperatura

* Máxima : 22,4 °C

* Promedio : 10 °C

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* Mínima : 0,4 °C

 Máxima velocidad viento : 90 km/h

 Espesor de hielo : 3 a 6 mm

 Humedad relativa Promedio: 60 - 80%

 Nivel ceráunico : 10-20 días de tormenta al


año (mapa CIER)

2.3.3. Ruta de la línea

El trazo seleccionado presenta las siguientes características:

 Longitud total : 11 km

 Numero de vértices : 10

 Altitud S.E. Cajamarca Norte: 3 601,55 msnm

 Máxima altitud (T-13) : 3 750 msnm

 Altitud S.E. Gold Mill : 3 596,20 msnm

2.3.4. Selección de materiales

Para el soporte de la línea se ha considerado el uso de


estructuras metálicas de celosía del tipo autosoportadas
conformadas por perfiles angulares de acero galvanizado.
Asimismo, se ha considerado utilizar conductor ACAR de
557,42 mm2 de sección, cable de guarda de acero
galvanizado EHS de 50 mm2 de sección y cable óptico
OPGW de 12 fibras. Para el aislamiento se ha considerado
aisladores de vidrio.

2.3.5. Tensado de los Conductores

El régimen de tensado de los conductores corresponde


básicamente a las especificaciones técnicas, tanto en lo que
se refiere a las prestaciones mecánicas como a la geometría
de las estructuras seleccionadas. A continuación se indican
las condiciones del tensado de los conductores eléctricos:

a) Condición de esfuerzo máximo

Esta condición define el límite de las prestaciones


mecánicas de las estructuras seleccionadas; cuyos
valores corresponden a las condiciones límite que se dan
en los esfuerzos longitudinales, esfuerzos transversales y

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esfuerzos verticales originados por las tensiones de los


conductores y la presión del viento sobre los conductores
y las estructuras metálicas de las torres.

b) Condición de flecha máxima

Corresponde a la máxima dilatación térmica de los


conductores, con máxima temperatura y sin considerar
sobrecarga mecánica. Dicha dilatación está limitada por
la altura útil de las estructuras (19 m), según geometría y
la distancia mínima al terreno no transitado. La máxima
temperatura, que está indicada en el ítem del régimen de
tensado de los conductores y cable de guarda de carga
en para conductores.

c) Condiciones medias (EDS)

Del estudio de la interrelación esfuerzo versus vano


normal (vano sin diferencia de nivel entre puntos de
apoyo), para las diferentes hipótesis definidas en el ítem
(c) del numeral 1.1 este numeral y las limitaciones
indicadas en los dos incisos anteriores; se ha
determinado que el esfuerzo óptimo de los conductores
en condiciones medias (EDS inicial), corresponde
aproximadamente al 20 % del esfuerzo de rotura. El
esfuerzo EDS del cable de guarda debe ser tal que la
correspondiente flecha sea no mayor al 85 % de la
flecha de los conductores en condiciones EDS, lo cual se
consigue con un EDS del 16% para el cable de guarda.

2.3.6. Régimen de Tensado de los


Conductores y Cable de guarda

Conductores

Para determinar el régimen de carga mecánica de los


conductores eléctricos, se han considerado las siguientes
hipótesis finales:
a) Primera Hipótesis (EDS), condiciones medias

Temperatura media : 10 °C

Presión de viento : 0 kg/m2

Esfuerzo de trabajo : 4,80 kg/mm²
b) Segunda Hipótesis (Viento máximo)

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Temperatura : 5°C

Presión de viento : 39 kg/m2

Espesor radial de hielo : 0 mm

Máx. esfuerzo de trabajo (40%): 12.0 kg/mm2
c) Tercera Hipótesis (Hielo)

Temperatura : 0°C

Presión de viento : 0 kg/m2

Espesor radial de hielo : 6 mm (densidad
913 kg/m3)

Máx. esfuerzo de trabajo (40%): 12.0 kg/mm2
d) Cuarta Hipótesis (Viento –hielo)

Temperatura : 0°C

Presión de viento : 9,64 kg/m2

Espesor radial de hielo : 3 mm (densidad
913 kg/m3)

Máx. esfuerzo de trabajo (40%): 12.0 kg/mm2
e) Quinta Hipótesis, flecha máxima

Temperatura : 60 °C

Presion de viento : 0 km/h
ΔT = 6,49°C equivalente térmico por fenómeno Creep.,
22,04°C para transporte de 140MVA

Cable de Guarda

Para determinar el régimen de carga mecánica del cable de


guarda, se ha considerado las siguientes hipótesis:
a) Primera Hipótesis (EDS), condiciones medias

Temperatura : 10 °C

Velocidad del viento : 0 km/h

Esfuerzo de trabajo : 20,38 kg/mm²
b) Segunda Hipótesis (Viento máximo)

Temperatura : 5°C

Velocidad del viento : 90 km/h

Máx. Esfuerzo de trabajo : 54 Kg/mm2

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c) Tercera Hipótesis (Hielo)



Temperatura : 0°C

Velocidad del viento : 0 km/h

Espesor de hielo : 6 mm

Máximo esfuerzo de trabajo : 54 kg/mm2
d) Cuarta Hipótesis (Viento-hielo)

Temperatura : 0°C

Presión de viento : 9,64 kg/m2

Espesor de hielo : 3 mm

Máximo esfuerzo de trabajo : 54 kg/mm2
e) Quinta Hipótesis (Flecha máxima)

Temperatura : 35 °C

Velocidad del viento : 0 km/h

2.3.7. Esfuerzos sobre las Estructuras

Los esfuerzos mecánicos sobre las estructuras están


definidas como sigue:

a) Cargas verticales

Se ha considerado el peso de los conductores, cable de


guarda, cable óptico OPGW , aisladores y accesorios, el
peso propio de la estructura y los sobrepesos causados
por necesidades del montaje y el mantenimiento
(Estimado en 150kg). Las cargas se calculan para cada
hipótesis de cálculo mecánico.

b) Cargas transversales

Se ha considerado la fuerza del viento sobre los


conductores, cable de guarda y cable óptico OPGW,
cadena de aisladores, accesorios y sobre la propia
estructura, en dirección perpendicular de los vanos
adyacentes. Asimismo, se ha considerado la fuerza
resultante del esfuerzo longitudinal de los conductores,
cable de guarda y cable óptico OPGW, debido al ángulo
de desvío de la línea. Las cargas se calculan para cada
hipótesis de cálculo mecánico.

c) Cargas longitudinales

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Se ha considerado la rotura de los conductores, cable de


guarda y cable óptico OPGW según las hipótesis 2, 3, 4
y 5, definidas en el ítem (h) siguiente. El valor de la carga
o esfuerzo en condiciones normales es definido como el
5% del esfuerzo máximo en los conductores para el caso
de las estructuras en alineamiento y el 100% para es-
tructuras de anclaje o terminal.

2.3.8. Régimen de Carga de las


Estructuras

Para definir la carga mecánica de las estructuras de soporte


de la línea de transmisión, se han considerado las siguientes
hipótesis:
a) Hipótesis 1: Carga Normal
Corresponde a las condiciones de operación normal de la
línea, considerando las máximas cargas producidas por
cualquiera de los regímenes de tensado de los
conductores.
b) Hipótesis 2, 3, 4 y 5: Cargas excepcionales
Corresponde a la carga en condiciones de falla por rotura
de uno de los conductores, o cable de guarda o cable
óptico OPGW (Hipótesis 3, 4 ó 5, del mas bajo al mas
alto); considerando también las máximas cargas
producidas por cualquiera de los regímenes de tensado
de los conductores.

2.4. Diseño de la Línea

2.4.1. Trazo de la Línea

El trazo de la línea de transmisión se desarrolló a partir de


las siguientes premisas básicas:
- Existen dos circuitos aéreos de 60 kV, propiedad de
HIDRANDINA S.A.
- Tener presente el desarrollo minera del Proyecto, motivo
del presente Estudio.
- Aprovechar los accesos existentes tales como carreteras,
trochas, etc. tal que los accesos a la línea se efectuaran
a partir de las carreteras existentes.

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- Existen tres circuitos trifásicos aéreos de 22,9kV,


propiedad de HIDRANDINA S.A.
- Cruce de la Haul road que demanda altura libre de 18 m
mínimo.
- Cruce por encima de la faja transportada inactiva de 15,2
m de altura
- Escoger una poligonal que tenga el menor número posible
de vértices.
- Evitar zonas de dinámica externa (fallas geológicas).
- Evitar pasar por zonas con evidencias arqueológicas o
cruce por encima
- Evitar pasar por zonas que ocasionen impacto ambiental
y paisajístico
Descripción del trazo

La ruta es casi una media circunferencia entre las


subestaciones comprendidas. El trazo va de sur a norte-este.
Entre las torres 3 (B+6) y 4 (B+6) del electroducto de 220kV
cruza por encima el circuito existente de 60kV, propiedad de
Hidrandina en un vano de 77 metros. Luego la ruta de la
línea queda encerrada entre las dos líneas de 60kV, a la
izquierda el electroducto es de dos circuitos y el electroducto
de la derecha es de un circuito, hasta la torre T-10.
Desde la T-10 hasta la llegada a la S.E. Gold Mill se tiene un
paralelismo permanente con la línea de 60kV de doble
circuito.

2.4.2. Servidumbre

De conformidad con la Ley de Concesiones Eléctricas N°


25844 (Artículo 110°) y su Reglamento (Artículos 219 y
220°), se ha previsto una franja de servidumbre de 25 metros
de ancho total.

2.4.3. Distribución de Estructuras

La distribución de estructuras sobre el perfil topográfico,


considerando los tipos de estructuras definidas en las
especificaciones técnicas y planos, aplicando las
prestaciones definidas para cada una de las estructuras, se
ha desarrollado mediante el uso de un programa
computacional, el cual simula con gran precisión las

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catenarias en cada vano evaluando las flechas, las


distancias de seguridad verticales y horizontales, esfuerzos
mecánicos evaluando las prestaciones definidas,
considerando para todos los casos las hipótesis de cálculos
definidos y las características mecánicas del conductor y del
cable de guarda.
Como resultado se ha obtenido el siguiente cuadro de
estructuras:
CUADRO N° 2.1
Cuadro de Estructuras

ESTRUCTURAS
Tipo Cantidad
A 25
B 10
TOTAL 35

2.4.4. Diseño de las Estructuras

a. Altura Normal de Extensión

La altura básica (conductor inferior al suelo) de los dos


tipos de torres es 19 m (extensión ± 0) con la inclusión
de cuatro patas ± 0 m. Asimismo las estructuras serán
diseñadas de tal manera que se pueda definir diferentes
alturas por tramos fijos de 3,0 m permitiendo variaciones
de -6 m hasta +9 m con respecto a su altura normal sin
modificar la parte superior de la estructura.

Para adaptarse al perfil transversal asimétrico del terreno,


la altura de cada pata de las estructuras deberá poder ser
fácilmente variada, independientemente de las otras, por
tramos fijos de 1,0 m en el rango desde -2 m hasta +3 m.
b. Vanos Característicos

Cada tipo de estructura será diseñada en función de los


vanos característicos siguientes: Vano equivalente,
máximo, gravante y medio. En el diseño de las
estructuras, también se tomará en consideración el
ángulo horizontal de desvío máximo admitido de los
conductores (distancias mínimas del conductor hacia la
estructura).

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c. Factores de Seguridad

Los factores de sobredimensionamiento de cargas


considerados son los siguientes:
- Carga transversal de viento : 2,50
- Carga transversal de tensión : 1,65
- Carga vertical : 1,50
- Carga longitudinal : 1,65
El factor de mayoración de la celosía es 1,00.
Las cargas que se indican en los árboles de carga de las
torres esta incluidos los factores que se indican líneas
arriba.

2.4.5. Puesta a Tierra

El criterio general para el diseño del sistema de puesta a


tierra de las estructuras se considera los siguientes factores:

 La primordial preocupación del diseño se ha centrado en


la adecuada respuesta del sistema de puesta a tierra a
la onda de impulso de las descargas atmosféricas
(tensión inducida). El aislamiento a la onda de impulso de
la línea de transmisión es 1 300 kV y se ha considerado
una corriente de impulso de 80 kA con lo cual el diseño
debe alcanzar unos 25 ohm. Esta magnitud permite
controlar las descargas a frecuencia industrial

 Reducir la resistencia a tierra de la estructura para


proteger a las personas contra tensiones de toque o de
pasos peligrosos que puedan establecerse por
corrientes de dispersión o durante fallas a tierra de la
línea.

 Proporcionar un camino fácil y seguro para las corrientes


de dispersión que resulten de descargas a través de los
aisladores y evitar daños a las estructuras.

El valor de resistencia de puesta a tierra de las estructuras


tendrá un único valor menor de 25 ohm.

En base a lo expuesto se han adoptado configuraciones de


puestas a tierra con contrapesos radiales, los cuales serán
utilizados de acuerdo a los valores de resistividad del

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terreno que el contratista mida en cada ubicación de las


estructuras.

2.5. Cimentación de estructuras

Las cimentaciones serán de concreto armado y de tipo zapata, con base


y columna cuadrada, con profundidades mínimas según cuadro de tipo
de suelos.

Las dimensiones para construcción según el tipo de torre y el tipo de


suelo sea sean definido en este nivel de estudio.

A continuación se presenta un resumen de las magnitudes que se


presentaran en la ejecución de los trabajos de cimentación de las torres:

CUADRO N° 2.2
Cimentación de Esctucturas

Actividad Unidad Magnitud

Excavación en roca m3 1 542

Excavación en suelo m3 5 573

Solado m3 125,74

Concreto m3 569,61

Relleno suelo m3 5 519,52

Relleno roca m3 843,28

Encofrado m2 791,60

Acero kg 49 995,92

2.6. Descripcion del equipamiento

2.6.1. Estructuras

a. Tipos de Estructuras

Las estructuras serán reticuladas de celosía


galvanizado en caliente por inmersión.

La parte inferior de cada tipo de estructura será


diseñada de manera de poder variar fácilmente su
altura normal por tramos fijos de 3 m, sin modificar el
cuerpo básico de la estructura.

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Los tipos de estructura considerados en el diseño de la


línea son los siguientes:
CUADRO N° 2.3
Tipos y Prestaciones de las Estructuras

TORRE A B

Función Suspensión Angulo/Terminal


Ensamble Suspensión Anclaje
Vano básico(m) 650 600
Vano máximo (m) 1 000 700/300

Angulo desvió 0° 62°/0°


Vano medio (m) 650 600/150
Vano gravante (m) 1000 1000/150

b. Distancias de Seguridad

b.1 Distancias entre conductores

En el Volumen Cálculos Justificativos de la Línea


de Transmisión se detalla lo siguiente:

 Distancia inclinada entre conductores de un


circuito y el otro.
 Distancia inclinada entre conductores y los
cables de guarda.
 Distancia de los cables de guarda a los
conductores a medio vano.
 Distancia vertical entre conductores de un
mismo circuito.
 Distancia horizontal entre conductores de un
circuito y otro (condición de reposo).
 Distancia horizontal entre conductores de un
circuito y otro (condición de viento).
 Distancia horizontal entre conductores de un
circuito y otro, bajo condición de viento y
rotura de conductor e incremento de flecha en
el conductor adyacente horizontal.

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2.6.2. Conductor y cable de guarda

Las características principales del conductor activo de la


primera etapa de la Línea de transmisión son las siguientes:
(Ubicación lado izquierdo Fuente /Recepción)

 Tipo de conductor : Aluminio-Aleación


Aluminio

 Denominación : ACAR 1 100


MCM

 Norma de Fabricación : ASTM/IEC

 Sección Nominal : 557,42 mm²

 Número de hilos x diámetro : (48+13)* 3,41 mm

 Diámetro exterior : 30,70 mm

 Peso unitario : 1,287 kg/m

 Tensión de rotura : 10 402 kg

 Módulo de la elasticidad final : 4 500 kg/mm²

 Coeficiente de dilatación térmica : 23 x 10-6 °C-1

 Resistencia eléctrica en C.C a 20 ºC: 0,0742 Ohm/km

Las características principales del conductor activo de la


segunda etapa de la Línea de transmisión son las mismas
que el conductor de la primera etapa.

Las características principales del cable de guarda son las


siguientes: (Ubicación lado izquierdo Fuente /Recepción)

 Tipo de material : Acero Galvanizado,


grado EHS

 Norma de fabricación : ASTM A363

 Sección nominal : 50 mm²

 Sección real : 51,08 mm²

 Número de hilos x diámetro : 7x3,05

 Diámetro exterior : 9,53 mm

 Peso por unidad de longitud : 0,407 kg/m

 Tensión de rotura : 6,937 kg

 Módulo de elasticidad final : 16,170 kg/mm²

 Coeficiente de dilatación térmica: 11,5 x 10-6 °C-1

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 Resistencia eléctrica en C.C a 20 ºC: 4,52 Ohm/km

Las características principales del cable de fibra óptica son


las siguientes: (Ubicación lado derecho Fuente /Recepción)

 Numero de fibras : 12 monomodo


1350/1550

 Carga de rotura : 75,5 kN min

 Tensión máxima : 219 N/mm2

 Tensión de cada día : 83 N/mm2

 Modulo de elasticidad : 92 N/mm2

 Relación de cortocircuito : 70kA2*seg

 Resistencia eléctrica en C.C a 20 ºC : 0,3 Ohm/km

2.6.3. Aisladores y Cadena de Aisladores

Para el dimensionamiento del aislamiento se ha tomado en


consideración los niveles de sobretensiones a frecuencia
industrial y a impulso, etc.
Se adquirió el aislador de vidrio de 330 Ø x 146 mm con
una línea de fuga de 545 mm, el aislamiento de la línea
estará constituido por aisladores de suspensión con
acoplamiento bola-casquillo con maguito de zinc adosado al
vástago. Las normas bajo las cuales se ha especificado las
pruebas correspondientes a la IEC y el material de vidrio.
La cadena de suspensión estará conformada por veinte (20
unidades) y la de anclaje por veintiún (21) unidades; los que
determinan máximas longitudes de cadena de
aproximadamente 3,6 m.
Las características más importantes del aislador son las
siguientes:
 Tipo de aislador
- Para Cadena de suspensión : U160 BSP
- Para cadena de anclaje : U160 BSP
 Acoplamiento : 20
 Espaciamiento : 146 mm
 Diámetro : 330 mm
 Distancia de fuga mínima : 545 mm
 Carga de rotura U160 BSP : 210kN
 Tensiones de Resistencia eléctrica

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- En seco para 60 seg. : 90 kV a frecuencia industrial


- Bajo lluvia para 60 seg. : 55 kV a frecuencia industrial
- A impulso onda 1.2/50 : 140 kV positiva y negativa
 Máxima tensión de operación : 245 kV
 Frecuencia nominal : 60 Hz
 Nivel básico de aislamiento : > 1 350 kV

2.6.4. Accesorios Varios

Las estructuras de soporte de la Línea de Transmisión


llevarán los siguientes accesorios:

- Placas de secuencia de fases.


- Placa de numeración de circuito COES.
- Placas de numeración.
- Placas de indicación de riesgo eléctrico.

1.8. SUBESTACIONES

2.7. Condiciones de Utilización de los Equipos

El clima de la zona donde se ubicarán las instalaciones es del tipo


frígido con escasa humedad.

Las temperaturas ambientales determinadas como límites en la


subestación son:

- Altura de instalación : 3615 msnm


- Temperatura Máxima : 30 °C

- Temperatura Mínima : - 5 °C

- Humedad relativa promedio : 60 %

- Precipitación pluvial (anual) : 200 mm

2.7.1. Condiciones Sísmicas

Siendo la zona donde se instalarán los equipos altamente


sísmica, el diseño de la cimentación de los equipos y
materiales considerará los siguientes parámetros de
aceleración:

- En cualquier dirección horizontal : 0.5 g

- En dirección vertical : 0.2 g

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La frecuencia de oscilaciones que se considera, es igual a la


frecuencia de resonancia de los equipos.

2.7.2. Medios de Transporte

El punto de partida es la ciudad de Cajamarca a la cual se


puede acceder vía aérea o por tierra. El área del Proyecto es
accesible por vía terrestre mediante la carretera Cajamarca –
Bambamarca a unos 30 minutos de la ciudad de Cajamarca.

2.8. Alcance del Proyecto

Ampliación SE Cajamarca Norte

En esta subestación se efectuará la ampliación del sistema de barras en


220 kV y se mantendrá el sistema de conexiones en simple barra
(Conductor de barra 1300 MCM - ACAR).

Las áreas requeridas son:

- Área del patio de llaves 220 kV : 1650.0 m2

- Sala de Control : 3.5 m2

La ampliación consistirá en la instalación de lo siguiente:

Patio de Llaves

- Para la ampliación de pórtico de 220 kV constará de Ocho (8)


columnas de 20.5 mts, Una (1) viga de 20, Cuatro (4) vigas de 18 mts.

- Un (1) Interruptor de Potencia 220 kV

- Tres (3) Transformadores de corriente 220 kV

- Tres (3) Transformadores de tensión capacitivo 220 kV

- Tres (3) Pararrayos 220 kV

- Un (1) seccionador de línea 220 kV

- Un (1) seccionador de barra 220 kV

- Un (1) Aislador portabarra

Sala de Control

- Un Tablero de protección y medición para la Línea

- Un Tablero de protección del diferencial de barra

- Un Tablero de Automatización

- Un Tablero de mando

- Un tablero para equipo terminal óptico

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Portico SE Gold Mill

Pórtico de 220 kV constará de Dos (2) columnas de 19 mts , Una (1)


viga de 24 mts.

2.9. Criterios de Diseño

2.9.1. Niveles de Tensión

Se mantendrán los niveles de tensión de las instalaciones


existentes:
 Sistema de transmisión : 220 kV.

 Tensión de S.A.:

380/220 Vac, trifásico 4 hilos.

110 Vcc, para mandos e iluminación de emergencia.

48 Vcc, para telecomunicaciones.

2.9.2. Niveles de Aislamiento

Los niveles de aislamiento son las indicadas en el Cuadro Nº


2.4

CUADRO N° 2.4
Niveles de Aislamiento

Tensión Nominal de La red (kV) 220

Tensión Máxima de Servicio (kV) 245

AISLAMIENTO EXTERNO

Tensión de resistencia a la onda de impulso (kVp) 1300

Tensión de resistencia a la frecuencia industrial (kVp) 570

AISLAMIENTO INTERNO

Tensión de resistencia a la onda de impulso (kVp) 1050

Tensión de resistencia a la frecuencia industrial (kVp) 460

2.9.3. Niveles de Cortocircuito

Los niveles de la corriente de falla que se presentarian en las


barras de la SE Cajamarca Norte 220 kV, son bajos
comparados con los valores normalizados de los equipos

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existentes. En el Cuadro N° 2.5 se indica la corriente nominal


en cortocircuito en 220 kV que los equipos a seleccionarse
deben utilizar.

CUADRO N° 2.5
Valores normalizados de corriente nominal en cortocircuito a
utilizar

NIVEL DE TENSIÓN (KV)


DESCRIPCION
220

Corriente Nominal de Corte en Cortocircuito


31.5
(kA)

Duración del Cortocircuito (seg) 3

2.9.4. Distancias Mínimas

Las distancias mínimas en el aire, fase a fase y fase a tierra


son determinadas de acuerdo a la Tabla A1 extraída de la
norma IEC 60071-2.

En el Cuadro N° 2.6 se indican las distancias mínimas en


función de la tensión de soportabilidad al impulso tipo rayo
para la tensión de 220, 60 y 10 kV.

CUADRO N° 2.6
Distancias mínimas en el aire según norma IEC 60071- 2
Distancia mínima (mm)
Tensión de Soportabilidad al
Impulso Tipo Rayo (kV) Varilla – Conductor -
Estructura Estructura
95 160 -
450 900 -
1300 2600 2400
Nota: * Para fase a tierra la mínima distancia de diseño debe cumplir con el mayor valor entre: Varilla -
Estructura y Conductor - Estructura.
* Para fase a fase la mínima distancia de diseño debe cumplir: Varilla - Estructura

2.9.5. Sistema de Protección

El sistema de protección propuesto para las instalaciones


correspondientes al proyecto, están basado en el esquema

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de protecciones principales y de respaldo que permitan una


correcta operación del sistema de protección ante la
ocurrencia de fallas en el sistema.

La protección principal de la línea será proporcionada por


una protección de distancia para fallas entre fases y para
fallas a tierra, bajo un esquema de teleprotección vía fibra
óptica.

La protección de respaldo de la línea será proporcionada por


una protección de distancia para fallas entre fases y para
fallas a tierra, bajo esquema de teleprotección vía fibra óptica
y con escalones de protección temporizados para ser
coordinados con las protecciones de las líneas adyacentes.

Para la protección de fallas a tierra de alta resistencia que no


puedan ser detectadas por las protecciones de la línea, se
contara con una protección direccional de sobrecorriente a
tierra que también opere bajo un esquema de teleprotección
vía fibra óptica.

Para todo tipo de falla y ubicación, la apertura de los


interruptores será tripolar y definitiva.

2.9.6. Sistema de Mando

El sistema de mando, para los interruptores y seccionadores


en 220 kV, estará previsto para efectuarse bajo las siguientes
modalidades: Directamente en los equipos (Local), desde un
tablero de mando (Remoto).

2.9.7. Sistema de Control

La medición estará conformada por medidores de calidad de


energía e indicadores multifunción. El medidor de energía
estará instalado en el tablero de protección y los indicadores
multifunción se instalarán en los tableros de mando.

2.10. Descripción de los Equipos Principales

2.10.1. Interruptores de Potencia 220 kV

Los interruptores de potencia serán del tipo uni-tripolar, para


servicio exterior, con cámara de extinción del arco en
Hexafluoruro de Azufre (SF6), con mando por resortes y con
mecanismo apropiado para accionamiento local y remoto.

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Se está especificando interruptores equipados con


mecanismo de disparo libre y deberán estar provistos de un
dispositivo “antibombeo” para evitar la apertura y cierre
repetitivos, además de control de recierre uni-tripolar
automático con tiempo muerto ajustable.

Las principales características son:

 Tensión de servicio 220 kV


 Tensión máxima del equipo 245 kV
 Tensión de resistencia a la onda de 1300 kVp
impulso 1.2/50 s

 Tensión de resistencia a la frecuencia 570 kV rms


industrial
 Corriente nominal 4000 A
 Capacidad e ruptura simétrica 40 kA
 Frecuencia nominal 60 Hz
 Tensión de servicio auxiliar 110 Vcc
 Distancia nominal de fuga específica 25 mm/kV

2.10.2. Seccionador con y sin Cuchilla de


Puesta a Tierra 220 kV

Los seccionadores de 220 kV, serán tripolares para


instalación exterior, con cuchilla principal para doble
apertura, con mando a motor y/o manual preparados de tal
manera que permitan su accionamiento local y remoto.
Deberán tener un dispositivo de bloqueo de cierre o apertura,
según la posición del interruptor asociado a cada
seccionador.

Los seccionadores correspondientes a la salida de línea,


serán equipados con dispositivos de puesta a tierra.
Debiendo estar con un dispositivo de bloqueo eléctrico entre
las cuchillas de línea y las de puesta tierra, además de un
candado de seguridad.

Las características eléctricas principales son:

 Tensión de servicio 220 kV


 Tensión máxima del equipo 245 kV

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 Tensión de resistencia a l onda de 1425 kVp


impulso 1.2/50 s
 Tensión de resistencia a la frecuencia 610 kV
industrial
 Corriente nominal 2000 A
 Capacidad e ruptura simétrica 31.5 kA
 Frecuencia nominal 60 Hz
 Tensión de servicio auxiliar 110 Vcc
 Distancia nominal de fuga específica 25 mm/kV

2.10.3. Transformador de Tensión 220 kV

Los transformadores de tensión 220 kV serán del tipo


capacitivo, monofásicos, inmersos en aceite, de sellado
hermético, para servicio exterior, adecuados para propósitos
de protección y/o medición.

Los transformadores de tensión capacitivos tendrán las


siguientes características principales:

 Tensión de servicio 220 kV


 Tensión máxima del equipo 245 kV
 Tensión de resistencia a l onda de 1300 kVp
impulso 1.2/50 s
 Tensión de resistencia a la 570 kV rms
frecuencia industrial
 Relación de transformación 220 / 0.10 / 0.10 kV
3 3 3
 Capacidad e ruptura simétrica 31.5 kA
 Frecuencia nominal 60 Hz
 Consumo y clase de precisión
 Protección 50 VA – 3P
 Medición 50 VA – Clase 0.2
 Distancia nominal de fuga 25 mm/kV
específica

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2.10.4. Transformador de Corriente 220 kV

Los transformadores de corriente serán monofásicos doble


relación de transformación, sumergidos en aceite, de sellado
hermético, para instalación exterior.

Los transformadores de corriente tendrán las siguientes


características principales:

 Tensión de servicio 220 kV


 Tensión máxima del equipo 245 kV
 Tensión de resistencia a l onda de 1300 kVp
impulso 1.2/50 s
 Tensión de resistencia a la 570 kV rms
frecuencia industrial
 Relación de transformación 300-600/1/1/1/1 A
 Capacidad e ruptura simétrica 31.5 kA
 Frecuencia nominal 60 Hz
 Consumo y clase de precisión
 Protección 50 VA – 5P20
 Medición 50 VA – Clase 0.2
 Distancia nominal de fuga 25 mm/kV
específica

2.10.5. Pararrayos 220 kV

Para la protección contra sobretensiones se ha dispuesto el


empleo de pararrayos conectados fase tierra, sólidamente.
Serán del tipo óxido de zinc y estarán previstos de
contadores de descarga.

Las características eléctricas principales son:

 Tensión nominal 198 kV


 Máxima Tensión Operación Continua 156 kVp
(MCOV-ANSI/IEEE)
 Máxima tensión residual con onda de 451 kVp
impulso de maniobra 1 kA
 Máxima tensión residual con onda plena 387 kVp
de 20 kA, 8/20s
 Corriente de descarga 20 kA
 Clase 4

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 Distancia nominal de fuga específica 25 mm/kV

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1.9. SISTEMA DE COMUNICACIONES

2.11. Alcances del Proyecto

2.11.1. Enlace a traves de fibras opticas


entre subestaciones

Se utilizará como medio de transmisión entre la S.E.


Cajamarca Norte y la S.E. Gold Mill un cable del tipo OPGW
(cable de guarda con fibras ópticas en sistemas de
transmisión eléctrica) y comprenderá lo siguiente:

- Un enlace de 11.00 km, de Fibra Óptica. La longitud


corresponde a la longitud total (entre pórticos) de la
Línea de Transmisión 220 kV Cajamarca Norte-Gold
Mill.

El cable del tipo OPGW tendrá doce (12) fibras y dada la


distancia que deberá cubrir corresponderá a un cable de fibra
óptica monomodo.

2.11.2. Estaciones terminales opticas

Se utilizará en cada subestación (Cajamarca Norte y Gold


Mill) un equipo terminal óptico de comunicaciones y
comprende lo siguiente:

- Un equipo terminal óptico de comunicaciones de


tecnología digital y modular, instalado dentro de un
armario, para la S.E. Cajamarca Norte equipado con un
conversor de medios para enlace con el cable óptico de
12 fibras monomodo de 11.00 km. de longitud, una
unidad central de procesamiento, fuente de alimentación
y los slots para las interfases de voz, datos y
teleprotección.

- Un equipo terminal óptico de comunicaciones de


tecnología digital y modular, instalado dentro de un
armario, para la S.E. Gold Mill equipado con un conversor
de medios para enlace con el cable óptico de 12 fibras
monomodo de 11.00 Km. de longitud, una Unidad central
de procesamiento, fuente de alimentación y los slots para
las interfases de voz, datos y teleprotección.

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Los equipos terminales ópticos de comunicaciones


proveerán los canales de comunicación independientes para
la transmisión digital de las señales de voz, datos y
teleprotección.

Las comunicaciones realizadas con el equipo terminal óptico


de comunicaciones serán altamente confiables aún en las
condiciones mas adversas de sistema de potencia y
garantizarán lo siguiente:

- Muy alta inmunidad de la parte de comunicaciones con la


interferencia magnética.

- Alta capacidad de transmisión.

- Baja atenuación.

- Aislamiento total de la Alta Tensión entre Estaciones


Terminales Ópticas.

- Facilidad para el gestionamiento y supervisión.

2.12. Red de teleproteccion

La terna de 220 kV tiene relés de protección asociados a las celdas de


conexión de líneas. Estos relés generan señales de disparo,
independientes entre si, por lo que en cada extremo de la línea (SE
Cajamarca Norte y SE Gold Mill) se utilizará un equipo de
Teleprotección para manejar la totalidad de señales originadas por los
equipos de protección.

El nuevo suministro de Teleprotección para las subestaciones asociadas


al proyecto Línea de Transmisión 220 kV Cajamarca Norte – Pórtico
S.E. Gold Mill, comprende lo siguiente:

- Un enlace de Teleprotección, incluye entre otros, un equipo de


Teleprotección de cuatro disparos independientes como parte de cada
Estación Terminal Óptico de comunicaciones, cuya ubicación
corresponde a cada subestación (Cajamarca Norte y Gold Mill).

En cada equipo de Teleprotección, de cada subestación, se


acondicionará una bornera seccionable de interfase con los relés de
protección de tal manera de crear el enlace de teleprotección a través
del cable OPGW entre ambas subestaciones.

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2.13. Red de telefonia

El nuevo suministro para la Red de Telefonía para las subestaciones


asociadas al proyecto Línea de Transmisión 220 kV Cajamarca Norte –
Pórtico S.E. Gold Mill, comprende lo siguiente:

Módulos de Interfase de tecnología digital (para el equipo terminal


óptico de comunicaciones) para crear los puertos de voz necesarios
para poder establecer las siguientes facilidades:

 Extender Líneas Telefónicas de la Central Telefónica digital Sopho


IS3030 instalada en la S.E. Cajamarca Norte hasta la S.E. Gold
Mill.

 Habilitar canales de telefonía para llevar fax entre ambas


subestaciones.

Adicionalmente, con la adición de nuevos Módulos en el equipo


terminal óptico de comunicaciones, se podrá establecer las siguientes
facilidades:

 Enlazar Centrales Telefónicas Analógicas a través de líneas


troncales a 2 ó a 4 hilos con señalización E&M entre ambas
subestaciones.

 Enlazar Centrales Telefónicas Digitales a través de tramas E1


entre ambas subestaciones.

 Habilitar canales de voz del tipo Hot-Line entre ambas


subestaciones.

 Habilitar canales de voz de 4 KHz de ancho de banda entre ambas


subestaciones.

2.14. Red de datos

El suministro del equipamiento para la Red de Datos que se instalarán


en las subestaciones asociadas a la Línea de Transmisión 220 kV
Cajamarca Norte – Pórtico S.E Gold Mill, comprende lo siguiente:

Un enlace de datos de baja velocidad entre las Estaciones Terminales


Ópticas (S.E. Cajamarca Norte y S.E. Gold Mill) a través de fibras
ópticas monomodo de 11.00 km de longitud.

El enlace de datos incluye entre otros, el suministro de los Módulos de


interfase para los equipos terminales ópticos de comunicaciones, de tal
manera de crear los canales de datos para la transmisión de señales
síncronas ó asíncronas hasta 64 kbps y 19.2 kbps respectivamente.

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Con esta Red de Datos se establece los puertos para la gestión y


administración del sistema eléctrico y para el enlace de los equipos de
Teleprotección.

Adicionalmente, con la adición de nuevos Módulos en el equipo terminal


óptico de comunicaciones, se podrá establecer las siguientes
facilidades:

- Extensión de la capacidad hasta STM-1.

- Conexión con centrales telefónicas digitales a nivel de E1.

- Conexión a redes LAN.

- Conexión Ethernet / TCP/IP.

- Canales de datos con interfases X.24/V.11, V.35, V.36.

2.15. Enlace de datos para el COES-SEIN

De acuerdo con la Reglamentación Eléctrica Peruana, se debe enviar al


Ente Regulador (COES-SEIN), con sede en la ciudad de Lima, la
información requerida de los Estados, Alarmas y Medidas del enlace en
220 kV Cajamarca Norte - Gold Mill.

Para realizar el envío de estas señales al COES se establecerá el


soporte de comunicaciones como sigue:

- Se utilizará un canal de datos de baja velocidad, entre la S.E. Gold


Mill y la S.E. Cajamarca Norte, para transportar, hasta la S.E.
Cajamarca Norte las señales provenientes del equipamiento de
adquisición de datos de la S.E. Gold Mill.

- En la S.E. Cajamarca Norte se empaquetará la información de la SE


Gold Mill con la S.E. Cajamarca y se enviará vía el enlace de Onda
Portadora ETL-540 hasta la S.E. Trujillo Norte.

- En la S.E. Trujillo Norte ambas señales de datos, la que pertenece a


CONENHUA y la perteneciente a la Empresa REP (Red de Energía
del Perú), tal como se viene realizando hasta la fecha, se conectan a
la vía que tiene la empresa REP hacia el COES.

Se coordinará con REP el incremento del costo por el envío al COES


de una mayor cantidad de señales debido al enlace SE Cajamarca
Norte - Gold Mill.

1.10. OBRAS CIVILES AMPLIACION SUBESTACION

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2.16. Obras Civiles a ser Ejecutadas

Los trabajos de Obras civiles para la Subestación Cajamarca Norte, se


distribuyen como:

Obras Provisionales, Movimiento de tierras, rellenos compactados, así


como los trabajos para la construcción de las bases de equipos
electromecánicos y pórticos, buzones de cables de control y canaletas
en el patio de llaves, etc.

2.16.1. Obras provisionales

Las Obras provisionales consisten, en la construcción de


oficinas y almacenes, que posteriormente serán retiradas.
Dichas Obras serán construidas como ambientes cerrados
con puertas y ventanas en un lugar muy cercano a la obra,
de fácil acceso y desmontaje.

2.16.2. Bases de Equipos


Electromecánicos y Pórticos

Las bases para equipos y pórticos serán construidas en


concreto armado de resistencia a la compresión de f’c= 210
kg/cm2, del tipo zapatas con pedestales.
Las bases para equipos y pórticos, canaletas de cables,
buzones y otras estructuras que se indique en los planos,
tienen un solado de concreto de resistencia f’c=100 kg/cm2 y
10 cm de espesor, salvo indicación específica en los planos.

2.16.3. Canaletas

Las canaletas serán de concreto armado de resistencia a la


compresión de f`c= 210 kg/cm 2, de dimensiones
especificadas en los planos correspondientes.

2.16.4. Sistema de Drenaje

El patio de ampliación será nivelado, para que las aguas


pluviales drenen hacia canaletas que se dirigen a la canaleta
de drenaje existente, ubicado alrededor del patio de llaves
de la ampliación.

2.16.5. Accesos

Se ejecutará la ampliación del acceso que consiste en base


afirmada de asfalto bicapa que rodea el perímetro dentro de
la subestación.

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1.11. ETAPAS GENERALES QUE COMPRENDE EL PROYECTO

Con la finalidad de identificar y evaluar las posibles interacciones sobre el medio


ambiente que se originan con el proyecto, se hace una descripción de las
actividades que se van a desarrollar en las diferentes etapas del proyecto.

En este sentido, para fines del estudio el proyecto se ha dividido en tres etapas
a saber:

 Etapa de construcción o pre-operación.

Esta etapa comprende todas las actividades constructivas del proyecto


hasta la puesta en operación de la línea de transmisión (entrega de obra).

 Etapa de operación.

Esta etapa comprende todas las actividades operativas y de mantenimiento


de la línea de transmisión durante el tiempo de vida útil del proyecto.

 Etapa de cierre.

Esta etapa esta referida a todas las actividades a desarrollarse luego del
tiempo de vida útil del proyecto y que serán contempladas en el Plan de
Cierre del presente estudio.

A continuación se describen las principales actividades a desarrollarse en cada


una de las etapas del proyecto.

2.17. Actividades de desarrollar durante la etapa de


construcción

2.17.1. Obras y actividades preliminares

1. Movilización y Desmovilización.

Esta partida consiste en el traslado de personal, equipo,


materiales, campamentos y otros, que sean necesarios al
lugar en que desarrollará la obra antes de iniciar y al
finalizar los trabajos. La movilización incluye la obtención
y pago de permisos y seguros.

2. Campamentos y obras provisionales.

Como en toda obra, se requiere instalar campamentos,


oficinas e inclusive almacenes. La ubicación de éstos
será definida por el contratista que efectuará las obras.

De ser conveniente se podrá alquilar alguna (s)


edificación (es) que sirva (n) como campamento (s) de

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acuerdo a lo que estime conveniente el Contratista, con


la aprobación de la Supervisión.

3. Replanteo Topográfico y Medición de la Resistividad.

Levantamiento topográfico de las secciones diagonales


de cada torre y su detalle grafico. Esta actividad tiene
prioridad pues genera la fabricación de las patas
desniveladas.

Señalización de los vértices mediante banderolas asi


como la señalización de los caminos y otros obstáculos.

4. Contratación de personal.

Para la ejecución de los trabajos será necesario contratar


personal calificado y no calificado; éstos últimos serán
preferentemente de la zona.

5. Caminos de accesos apertura y mantenimiento.

Durante los trabajos de campo efectuados se ha


identificado una serie de accesos operativos que podrían
ser utilizados durante las obras y futuros trabajos de
mantenimiento. Sin embargo cabe la posibilidad de
requerir la apertura de nuevos accesos desde los
caminos principales hacia los lugares de emplazamiento
de las estructuras. Dichos caminos serán diseñados de
tal forma que no afecten o afecten lo mínimo posible a
áreas de cultivo y propiedades de particulares. El ancho
de estos caminos de acceso será de 3.0 metros de
ancho, respetando todas las normas técnicas aplicables
para el caso.

6. Acopio de agregados (arena, piedra, agua).

Con la finalidad de no causar alteraciones mayores por


este concepto, se utilizará las canteras existentes
debidamente autorizadas. Durante la construcción de la
obra, se deberá habilitar cisternas provisionales para el
acopio de agua.

2.17.2. Ejecución de Obras

1. Apertura de faja de servidumbre.

Para la apertura de la faja de servidumbre cuyo ancho


será de 25 m. (12.5 m. a cada lado del conductor), de ser
necesario se efectuará la tala de algunas especies

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arbóreas de tallo alto, previo trato con sus propietarios o


de ser el caso, se tramitará la autorización de tala
respectiva de la autoridad competente.

Las afectaciones sobre propiedades particulares que se


generen durante la instalación del conductor de la línea
de transmisión, serán indemnizadas por concepto de
servidumbre que les corresponde según la Ley de
Concesiones Eléctricas.

2. Puesta a tierra

Excavación de zanja, relleno de la zanja con tierra de


chacra (top soil) en el fondo de la excavación el relleno
compactado con material propio sin piedras de la
cobertura complementaria de la zanja.

Una vez terminada la erección de cada estructura y antes


de la instalación de los conductores, se debe de medir la
resistencia a tierra de las estructuras. Si en las
mediciones efectuadas se obtienen valores de resistencia
mayores, se instalarán conexiones a tierra adicionales
con la finalidad de bajar la resistencia a tierra hasta
alcanzar los valores establecidos

3. Movilización de materiales, equipos y personal.

Esta será una actividad permanente durante la ejecución


de obras y comprende el transporte temporal de equipos,
maquinarias, herramientas, maderas; etc.; así como
durante el retiro de la zona de obras. También se
considera en este rubro el traslado de personal. Esta
actividad en tiempos de verano, genera polvo en las
carreteras (particulas muy finas en suspensión); para
evitar este impacto y minimizar riesgos en la salud de las
poblaciones vecinas se procedera a regar en los tramos
donde existan centros poblados.

4. Desbroce y limpieza areas de trabajo.

Este trabajo consiste en el desbroce y limpieza del


terreno natural en las áreas que ocuparán el área de las
torres y debajo de los conductores que se encuentren
cubiertas de rastrojo, maleza, bosque, pastos, cultivos,
etc.

5. Medición de Resistividad del Terreno.

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Medición de la resistividad superficial en cada torre


mediante en los ejes transversal y longitudinal con
distancias 2,4,8,12,16, 24 m para la asignación del tipo
de aterramiento para cada estructura.

6. Cimentación de Estructuras.

Dentro de la obra de cimentación de estructuras se


tienen varias actividades.

Excavaciones según exigencias y protección de las
mismas.

Vaciado de solado de concreto 100 kg/cm2

Nivelación de los stubs con cleats.

Colocación de suple (incremento de longitud del stub)
al stub de requerirse o recorte del stub en caso de
resultar una longitud excesiva y resane respectivo
anticorrosivo.

Provisión de material suficiente y adecuado para la
mezcla de concreto.

Encofrado y desencofrado.

Colocación de tubo pesado para la bajada del
aterramiento.

Colocación de la terminación del aterramiento en las
patas de la torre que lo demanden.

Vaciado de concreto y curación posterior. Incluye
resane.

Toma de muestras de la calidad de concreto.

Acabado de la fundación en la punta de diamante.

Relleno compactado.

Toma de muestras para los análisis del caso del
relleno compactado.

Eliminación de material excedente a zona
predeterminada.

Obras de arte de drenaje de aguas superficiales.

Obras de arte de muros de contención.

7. Montaje de Estructuras.

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Dentro de la obra de montaje de estructuras se tienen


varias actividades.

Transporte de las torres desde el patio de
almacenamiento hasta el punto de izado de la torre.

Disposición de las herramientas en la cantidad y
calidad para la mejor ejecución del montaje.

Montaje dentro de las tolerancias contractuales.

Aplicación de la magnitud del torque a los pernos
indicados en los planos.

Subsanación de danos a las piezas.

Subsanación del galvanizado dañado.

Placas colocadas, así como los dispositivos de
escalamiento y anti escalamiento.

Incluye la colocación de los accesorios de fijación de
las cajas de empalmes del cable óptico OPGW.

Rotura de los hilos de los pernos en posiciones a 180
grados un desvastamiento de otro y protección con
pintura de los hilos rotos.

Control final.

8. Tendido de conductores, cables de guarda, aisladores y


accesorios.

Colocación de los pórticos necesarios para la
ejecución de los cruces por encima de las carreteras,
electroductos de 60 y 22,9kV, etc.

Tendido de los conductores.

Tendido del cable de guarda.

Instalación de las cadenas de aisladores en general.

Instalación de los amortiguadores en los conductores
y cable de guarda.

Aplicación de torque adecuado en todos los pernos
de cada accesorio.

Devolución de los carretes de los conductores, cable
de guarda y cable óptico OPGW a la ubicación que
señale el Propietario. (Límites SSEE Cajamarca Norte
y Gold Mill).

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9. Tendido de cable optico OPGW y accesorios



Tendido del cable óptico OPGW.

Instalación del cable óptico de acometida.

10. Movimientos de tierra para la subestación

El Contratista efectuará todos los trabajos de movimien-


tos de tierra, nivelación, excavaciones, cimentación de
las diferentes estructuras del patio de llaves, ductos,
buzones, canaletas y puesta a tierra (malla y pozos de
tierra), así como los rellenos de las áreas que se
indiquen. Actividades similares a la linea de transmisión.

11. Obras de concreto para la subestación.

Se toman acciones similares a las tomadas para la


cimentación de estructuras.

12. Obras de estructuras de acero para la subestación.

Se toman acciones similares a las tomadas para el


montaje de estructuras.

13. Carpintería Metálica

Este rubro incluye el total de elementos metálicos que no


tienen función estructural, constituyendo en sí la
carpintería metálica para puertas, portones, tapas y
estructuras similares que se ejecuten con perfiles y
planchas de acero.

14. Retiro de materiales y reposición de los daños.

Implica la desmovilización definitiva del personal


asentado en la zona, así como todas las maquinarias y
equipos empleados para el proyecto constructivo.
Adicionalmente luego del retiro de la zona, se efectuarán
una serie de actividades destinadas a remediar las áreas
disturbadas durante los trabajos constructivos.

2.18. Actividades a desarrollarse durante la operación de


la Línea y SS.EE.

En esta etapa básicamente se efectuarán actividades de mantenimiento


preventivo y correctivo a lo largo del recorrido de la línea de transmisión.
Asimismo se efectuarán trabajos de mantenimiento de la franja de
servidumbre.

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2.19. Actividades a desarrollar en la Fase de Abandono

Esta fase esta referida específicamente a la aplicación de una serie de


acciones y medidas destinadas a la remediación de áreas disturbadas
por el proyecto. Dichas actividades de remediación están contenidas
dentro del Plan de Cierre y Abandono del proyecto eléctrico, el mismo
que forma parte integrante del presente EIA.

1.12. CRONOGRAMA DE EJECUCION

El cronograma de ejecución de la Obra se estima en un plazo máximo de 4


meses (125 días calendario) para su implementación hasta las pruebas en
blanco y energización en vacío. Este tiempo incluye los siguientes plazos
parciales:

a) Ampliación SE Cajamarca Norte (96 días)

- Obras Civiles : 46 días

- Montaje Electromecánico : 36 días

- Pruebas en blanco : 4 días

b) Línea de Transmisión (125 dìas)

- Obras Civiles, replanteo, cimentación de estructuras, etc. : 84 días

- Montaje de estructuras : 85 días

- Pruebas en blanco : 1 día

Estos plazos parciales, no son secuénciales, estando traslapados según las


necesidades de su desarrollo.

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3. CARACTERIZACION
AMBIENTAL

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3. CARACTERIZACIÓN AMBIENTAL DEL ÁREA DONDE SE


EJECUTARA EL PROYECTO

1.13. ASPECTOS GENERALES

3.1. Ubicación

Políticamente el proyecto se emplaza en la jurisdicción de Region


Cajamarca, provincia de Cajamarca, distrito de Cajamarca; abarcando
parte del área de la sierra norte.

La ubicación de los vértices del trazo de la línea de transmisión, así


como las longitudes entre cada vértice se presenta en el siguiente
cuadro:

CUADRO Nº 3.1

LT 220 kv Cajamarca Norte – Gold Mill

Ubicación de los vértices del trazo de ruta – UTM PSAD 56


Coordenada Distancia
Vertice
Este (m) Norte (m) Parcial (m) Acum.(m)
PORT SALIDA 765171.48 9219599.98 0.00 0.00
V1 765220.42 9219605.58 49.26 49.26
V2 765531.55 9219621.74 311.55 360.82
V3 765564.86 9219691.82 77.59 438.41
V4 767178.99 9219988.66 1,641.20 2,079.61
V5 769677.01 9221016.28 2,701.13 4,780.74
V6 769934.28 9221455.83 509.31 5,290.05
V7 770461.28 9222494.13 1,164.38 6,454.43
V8 771066.07 9224916.97 2,497.18 8,951.61
V9 770895.30 9226324.35 1,417.70 10,369.32
V10 771138.71 9226714.37 459.74 10,829.06
PTO MEDIO 771222.98 9226769.89 100.92 10,929.98
PORT
771249.24 9226763.99
LLEGADA
PORT
771196.72 9226775.79
LLEGADA

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L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E. Gold Mill CONENHUA S.A.

3.2. Vías de acceso

La S.E. Cajamarca Norte (punto de partida del proyecto) se encuentra


ubicada, a 24 km (por carretera) al Norte de la ciudad de Cajamarca, en
la Región Cajamarca.

El punto de partida es la ciudad de Cajamarca, a la cual se puede llegar


vía aérea o por tierra. El acceso al área del proyecto es principalmente
mediante una carretera pavimentada que va desde la ciudad de
Cajamarca a la S.E. Cajamarca Norte. Desde allí se accede a los
diferentes tramos de la línea utilizando la vía afirmada, hasta la S.E.
Gold Mill dentro de la propiedad de la Minera Yanacocha.

3.3. Áreas de Influencia

El área de estudio ha sido definida sobre el trazo de la Linea de


Transmisión 220 kv Cajamarca Norte – portico Gold Mill y comprende
además, áreas a escala local y regional, reconociendo que las
actividades del proyecto afectan no sólo el derecho de vía sino también
áreas aledañas a este.

Esto es particularmente importante a nivel de estudios regionales, tales


como la evaluación de los impactos socioeconómicos para asegurar que
todas las áreas pobladas potencialmente afectadas estén incluidas.

Definimos como área de influencia a la porción de terriotorio de


importancia, ambiental, económica, histórica y paisajista, a los pueblos,
áreas agrícolas y pecuarias y otros bienes en el curso de la línea de
transmisión. El área de influencia de un proyecto es variable puesto que
depende de la distribución espacial (amplitud geográfica) de los
impactos que pueden generarse, y las medidas de mitigación que se
implementen. Dentro del área de influencia se distingue un área de
influencia directa y un área de influencia indirecta.

El área de influencia directa se ha delimitado en 25 metros, 12.5 metros


a ambos lados del eje del trazo de la línea de transmisión eléctrica,
coincidente con la franja de servidumbre para esta línea.

El área de influencia indirecta está constituida por las areas colindantes


al proyecto y todas aquellas localidades ubicadas en el entorno
geográfico y que se vinculan indirectamente con la línea de transmisión
en estudio.

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Delimitación del área de influencia

Para la delimitación del área de influencia de la línea de transmisión se


han considerado los siguientes criterios:
 Un ancho de 25 metros como faja de servidumbre para la línea de
transmisión, a lo largo de su recorrido.
 La demarcación política distrital que constituye una aproximación
importante del área de influencia y el nivel mínimo de información
socioeconómica disponible.
 La existencia de accidentes geográficos limitando el área de
subcuencas hidrográficas.
 Los centros de actividad económica, mercados y ferias.

 Los principales distritos que utilizará el proyecto de la línea de


transmisión para realizar sus actividades económicas,
administrativas y sociales.
 El acceso hacia los centros de acopio y mercados zonales, que
permiten la comercialización de sus productos.

3.3.1. Área de Influencia Directa

Corresponde a aquellos componentes del ambiente afectados


directamente por las instalaciones y actividades del proyecto;
la definición del área que abarca el área de influencia de estos
componentes se efectúa por la superposición de las
instalaciones del proyecto sobre el ámbito geográfico definido
para llevar a cabo el proyecto.

Se considera área de estudio local a aquella franja o zona en


donde los componentes ambientales son directamente
afectados por las actividades del proyecto.

El área comprende un ancho de 25 m. para la faja de


servidumbre y una superficie de 1 650.0 m2 en el terreno para
la ampliación de la S.E. Gold Mill.

El área de influencia directa comprende terrenos de diversos


usos por las que atraviesa la franja de servidumbre,
jurisdicción de una serie de poblados, entre los que
destacan:

 Yun Yun Alto.

 Chilimpampa Alta.

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 Quilish 38.

 Cinse las Viscachas.

 La Granja Porcon.

En el cuadro siguiente se indican los propietarios de los


terrenos comprendidos en la faja de servidumbre de la línea
de transmisión:

CUADRO Nº 3.2

Propietarios de terrenos de la faja de servidumbre


Item Nombres y Apellidos Nº Torres
Cooperatica Agraria Atahualpa Jeruzalen de
1 T- 1 al 4
Trabajadores Ltda.
2 Apolinario Pompa Chilon Aires
3 Santos Chilon Ayay T- 5 y 6
4 Lorenzo Chilon Ayay Aires
5 Rafael Infante Pompa T-7
6 Asuncion Chilon Infante T- 8 y 9
7 MYSRL T- 10 al 16
8 Claudio Ayay Cueva Aires
9 Daniel Ayay Tejada Aires
10 Manuel Zamora Castrejon Aires
11 MYSRL Aires
12 Agustin Vallejos Huaripata T- 17
13 MYSRL T-18
14 Mergildo Huaripata Castrejon T-18
15 MYSRL Aires
Mercedes Huaripata Castrejon, Juan Vallejos
16 Huaripata y Ascensio Vallejos H. Aires
17 Mergildo Huaripata Castrejon T-19
18 MYSRL T- 20 al 36

3.3.2. Área de Influencia Indirecta

Corresponde a aquellos impactos generados sobre uno o


varios componentes ambientales, fuera del área geográfica de
emplazamiento directo de las obras.

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Para los estudios del componente biológico el área de


influencia local se ha definido por una franja de 500 metros a
cada uno de los lados del Derecho de Vía, asumiendo como
criterio principal que dicha distancia conformaría el área de
continuidad ecológica de las especies existentes en el área de
influencia directa (franja de servidumbre).

En el caso del medio socioeconómico y cultural, el área de


influencia local se ha definido por las diferentes localidades
ubicadas a lo largo de la línea de transmisión.

Es del caso indicar que la información sobre los componentes


ambientales han sido adquiridos mediante recolección y
levantamiento de información de campo, así como de revisión
de información existente de estudios oficiales efectuados en
las cuencas comprendidas en esta zona.

3.4. Ambiente Físico

3.4.1. Ubicación

Por las caracteristicas del proyecto eléctrico, su ubicación se


limita en la juriccion del distrito de Cajamarca, desde la S.E.
Cajamarca Norte, lugar donde se inicia la línea de
transmisión hasta el portico de la futura S.E. Gold Mill punto
final de la línea.

3.4.2. Clima

Al ser un proyecto líneal que solo recorre 11 km. y se


encuentra a una altura casi constante no muy variada, el
clima existente no varia mucho, por lo que el área del
Proyecto se caracteriza por tener un clima frío y húmedo, con
períodos secos y lluviosos diferenciados. La estación de
lluvias se presenta habitualmente desde Octubre hasta Abril
y la estación seca desde Mayo hasta Setiembre.

a) Precipitación Pluvial

En el Distrito de Cajamarca prevalece un patrón de


precipitaciones bien definido por estación del año. Los
datos sobre precipitaciones indican que los meses más
lluviosos son Febrero y Marzo; mientras que Julio y
Agosto son los meses más secos.

El area del proyecto tiene una altura promedio de 3600

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msnm. Y se ubica una latitud aproxima de 7° al sur del


ecuador. Debido a estas carateristicas se justifica que la
precipitación acumulada durante los meses húmedos
puede exceder los 200 milímetros (mm)/mes, mientras
que durante los meses secos la precipitación mensual
acumulada puede ser menor a 10 mm. La precipitación
acumulada anual promedio durante el periodo de
estudio fue de 1441 mm.

b) Temperatura

Las temperaturas ambientales en el area de estudio se


mantienen relativamente constantes a lo largo del año,
pero presentaron una sutil tendencia de temporada. Las
temperaturas máximas promedio mensuales alcanzan
su máximo nivel entre octubre y diciembre, y las
temperaturas mínimas promedio mensuales son más
bajas entre Junio y Agosto, por lo que la temperatura
media anual máxima es de 22°C y la mínima es de 5°C.

c) Humedad Relativa

La humedad relativa en el area de estudio supera el


60% todo el año y fluctúa levemente de una temporada
a otra. Los valores de humedad relativa son más altos
de Febrero a Marzo y más bajos entre Julio y Agosto.
Como es de esperar, estos altos y bajos coinciden con
las tendencias de temporada en cuanto a precipitación
y evaporación.

d) Vientos

La dirección del viento en nuestra area de estudio es


sur-sur-este durante la época húmeda y este-sur-este
durante la época seca y la velocidad promedio mensual
de viento es de aproximadamente 4 m/s llegando a
veces exceder los 30 m/s. Los datos sobre el viento
varian de acuerdo a la topografía del área y afecta los
patrones locales de viento, dando como resultado su
canalización a lo largo de los ejes de los valles, con
vientos predominantes colina arriba durante el día y
vientos colina abajo durante la noche, en respuesta a
los cambios de densidad del aire ocasionados por las
variaciones de temperatura.

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3.4.3. Calidad del aire

a) Calidad de aire en area de estudio

En si el proceso de transmisión de energía eléctrica a


través de la Línea de Transmisión en 220kv Cajamarca
Norte – Gold Milld no producirá emisiones gaseosas ni
de partículas ni vertimiento de líquidos hacia el medio
ambiente, pues dicho proceso no utiliza insumos que
tengan que ser combustionados o generen
contaminantes atmosféricos.

La zona donde se emplaza el proyecto, es un área con


cobertura vegetal constante y presenta una
precipitación relativamente constante debido a que el
los meses de Enero a Marzo hay mayor precipitación
por las caractristicas de su clima, ademas no se ha
visualizado industrias ni parque automotor de relativo
desarrollo, de manera que no existen emisiones
propiamente dichas y el grado de contaminación del
aire sería leve. No obstante, que las condiciones del
aire son las normales dentro de un ambiente no
disturbado, esta afirmación no puede ser confirmado
por cuanto no se disponen de registros de monitoreos
sobre la calidad del aire.

Solamente se ha podido identificar que lo más


importante sería la generación de partículas totales en
suspensión provenientes de las vías de acceso y
esporádicamente emisiones por la quema de
matorrales, botaderos, etc. por parte de la población
aledaña.

En las obras de implementación de la Línea de


Transmisión se podrían crear niveles poco significativo
de polvo y gases en el ambiente, debido al empleo de
pocas unidades vehiculares motorizadas, ya que solo
transitaran las necesarias y mayormente por vias de
acceso existentes. Los principales factores serán los
trabajos de apertura de accesos (de ser necesario),
acondicionamiento de terreno y acopio de agregados.

b) Niveles de ruido

El área de estudio comprende tramos de la linea de

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transmisión preexistente. Estas operaciones producen


un ligero ruido en su entorno inmediato por lo que se ha
realizado tres monitoreos de niveles de ruido a lo largo
de la actual linea, para afianzar la linea base de nuestro
proyecto.

En el cuadro 3.3, Estándares de Nivel de Ruido se


presentan los Estándares de Calidad Ambiental (ECAs)
vigentes para los niveles de ruido, tanto la regulación
nacional vigente como la del Banco Mundial, que se
emplea a nivel referencial en este análisis.

CUADRO N° 3.3

Estándares Nacionales para Ruido, en LAeqT (1)

Horario Horario
Zonas de aplicación
Diurno Nocturno

Zona de Protección Especial 50 40

Zona Residencial 60 50

Zona Comercial 70 60

Zona Industrial 80 70
(1) Nivel de Presión Sonora Continuo Equivalente con ponderación “A”.

Metodología

Se elaboró un protocolo de monitoreo antes de la


realización de las actividades en campo. La
metodología empleada en el monitoreo de ruido
ambiental es la señalada en la primera disposición
transitoria del D.S. N° 085-PCM (Reglamento de
Estándares Nacionales de la Calidad Ambiental para
Ruido). De esta manera, se aplicaron los métodos,
instrumentación y técnicas contemplados en la
normativa de la Organización Internacional de
Estandarización (ISO).

El equipo empleado para el monitoreo de la linea base


comprendió un sonómetro digital de lectura directa,
marca: Monarch 322, ue trabajó con un rango de
medición de 30 dB a 130 dB, este equipo tiene un
sistema integrador obteniéndose valores por cada 5

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segundos, operando con un nivel de respuesta SLOW y


en la escala de ponderación “A”.

Puntos de Medición de Ruidos

Los puntos de medición de ruidos considerados para la


línea base del presente estudio, fueron 03 y se
ubicaron en el área de influencia del proyecto. En el
Anexo Nº 01, se presentan un plano de ubicación de
los puntos de medición de ruido.

Resultados del Monitoreo de Ruidos

En el cuadro siguiente se muestra los resultados del


monitoreo de ruido ambiental y su estándar nacional
comparativo, para el proyecto LT 220kv Cajamarca
Norte – Gold Mill.

CUADRO Nº 3.4

Resultado del monitoreo de ruidos


Nivel Registrado
Estacion Coordenada (dBA)
LAeqT(1)
N 9 219 704
P-1 46
E 765 663
N 9 221 052
P-2 45
E 769 819
N 9 223 036
P-3 42
E 770 721
Estándares Nacionales 50
(1) Nivel de Presión Sonora Continuo Equivalente con ponderación “A”.

c) Campos Magnéticos

Como parte de la elaboración de la línea de base


ambiental, se consideró realizar mediciones de campos
magnéticos, que fueron medidos en forma simultánea
los niveles de ruidos. Los detalles de la ubicación de los
puntos de medición de campos magnéticos, se
presentan en un plano de ubicación que se adjunta en
el Anexco Nº 01 del presente documento.

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Metodología

Se tomaron en cuenta criterios establecidos en los


Protocolos de la Comisión Internacional para la
Protección contra la Radiación no Ionizante (en lo
aplicable para la medición de radiaciones no
ionizantes).

Para la medición de Campo Magnético, se utilizó un


Gaussímetro, Marca: EXTECH Instruments, modelo
480823, con Nº de serie 098189, con un rango de
medición de 0 a 1999 mG (miliGauss).

Resultados del Monitoreo

En el cuadro siguiente se muestra los resultados del


monitoreo de campos magnéticos y su estándar
comparativo, para el proyecto LT 220kv Cajamarca
Norte – Gold Mill.

CUADRO Nº 3.5

Resultados del Monitoreo de Campos


Magnéticos
Fecha de
10 de Julio 2006
Medición
Expresado en
Estación Coordenadas
mili Gauss (mG)
N 9 219 704
P-1 0,3
E 765 663
N 9 221 052
P–2 0,2
E 769 819
P–3 N 9 223 036
0,1
E 770 721
ECAs-RNI Para redes de energía eléctrica,
líneas de energía para trenes, monitoreos 50 mG/f (5µT/f)
de video.
Público en general 830 mG (83 µT)
ICNIRP (1)
Trabajadores 4200 mG (420 µT)
(1) Según la Comisión Internacional de Protección contra la Radiación no
Ionizante (ICNIRP- Internacional Comisión for Non Ionizing Radiation
Protection) – Guia sobre los limites de exposición de 1998.

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3.4.4. Hidrografia

El area de estudio está ubicado en la línea divisoria


continental, la cual separa arroyos que drenan hacia el Este
en la Cuenca del Amazonas y posteriormente al Océano
Atlántico, en la que la cuenca del Río Porcón es una de ellas.

La Cuenca del río Porcón, de 14,720 ha, flanquea los lados


Sur y SurOeste de Minera Yanacocha. El flujo promedio
anual estimado en la cuenca es de aproximadamente 2,900
l/s. Hay dos subcuencas en la Cuenca del Río Porcón: la
Subcuenca del Río Grande, y la Subcuenca del Río Porcón.
Estas subcuencas cubren un área de 7,260 has y 7,460 has.
Respectivamente. El estimado de los flujos promedios
anuales en estas subcuencas es de 1,400 l/s, para ambas
subcuencas.

3.4.5. Hidrología

Regionalmente, el área de estudio está comprendida en una


cabecera de cuenca hidrográfica. La cuenca corresponde a
la del Río Porcón, está en el lado oriental de la divisoria
continental y fluyen hacia el Océano Atlántico a través del
Río Amazonas.

El area de estudio se ubicara exactamente en la parte alta de


la cuenca del Río Porcón, e involucrarán unicamente los
cursos de agua ubicados en la parte superior de las cuencas.

La cuenca del Río Porcón está compuesta de dos sub-


divisorias de agua importantes, el río Grande y el Río
Porcón, los dos ríos convergen al norte de Cajamarca para
formar el Río Mashcón. Hay captaciones de agua de
consumo que suministran una de las dos instalaciones
municipales de tratamiento de agua de Cajamarca (la Planta
El Milagro) que se ubican en el Río Porcón y en el Río
Grande.

El Río Grande empieza en la confluencia de la Quebrada


Encajón y la Quebrada Callejón, cerca del límite del recinto
de la mina. La Quebrada Encajón drena las áreas de
Carachugo y San José, además la Quebrada Callejón y
numerosos tributarios pequeños drenan el área de La
Quinua.

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Otras vías fluviales importantes que entran al Río Grande


alto incluyen la Quebrada Vizcachayoc y la Quebrada
Quishuar Corral. Más abajo en la divisoria de agua, los
tributarios incluyen la Quebrada Yanamayo y la Quebrada
Quengorio.

Los tributarios importantes al Río Porcón incluyen el río


Chilincaga (denominado a veces Quebrada Quilish) y el Río
Quillis. El camino provincial que también sirve a la mina corre
paralelo al Río Porcón y sus tributarios en gran parte de la
longitud del río.

3.4.6. Geomorfología

El Proyecto está ubicado en la región inter-montañosa de la


zona norte de la Cordillera de los Andes. La topografía
regional se caracteriza por la presencia de montañas de
cimas elevadas y accidentadas, ondulantes colinas y valles
inter-montañosos con pendientes entre suaves y
pronunciadas y quebradas que presentan pequeños lagos de
altura. El relieve es montañoso, la pendiente varía desde casi
a nivel (2%) hasta extremadamente empinadas en las faldas
de los principales cerros (70%).

La morfología de la zona es el resultado de la acción


combinada de una intensa actividad volcánica, que ha sufrido
los efectos de una significativa actividad glacial. Es posible
señalar que la morfología que identifica la zona se debe a los
fenómenos internos como la tectónica regional y la actividad
volcánica del Terciario. Entre los fenómenos externos, toma
singular importancia la actividad de los glaciares
pleistocénicos, y actualmente el viento y las precipitaciones
pluviales. Dentro de este marco de morfogénesis, las
características estructurales locales y regionales completan
el escenario.

El ambiente geomorfológico dominante, está determinado


preponderantemente por una superficie de ladera bastante
amplia y lomadas, con valles de escorrentía temporal y
permanente, sobre las cuales se notan geoformas menores
exponiendo detalles morfológicos donde sobresalen:

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a) Lomadas

Estas geoformas son las más predominantes y de


mayor dominio del paisaje, y se manifiestan por debajo
de 3,800 metros sobre el nivel de mar (msnm)
exponiendo cumbres relativamente planas.
Naturalmente estos elementos corresponden a formas
de erosión residuales, es decir, a restos de una
superficie ondulada, tallada fundamentalmente por la
abrasión de la acción glacial, así como por la erosión de
la actividad pluvial.

Laderas de depósitos coluviales se localizan en las


faldas de la mayor parte de los cerros, donde los
depósitos se han formado por efecto de la erosión
hídrica y la fuerza de la gravedad. Están constituidos
por acumulaciones de material detrítico grueso y fino de
diferente litología.

b) Llanuras Bajas

Ocupan la parte baja del paisaje, son menos


accidentadas, de pendientes suaves y constituidas de
fragmentos gruesos como piedras, gravas y gravillas de
materiales volcánicos y escasas areniscas, mezclados
con depósitos de material detrítico fino de suelos más
profundos.

c) Pampas

Las pampas en el área son de poca extensión y fueron


formadas mayormente en rocas más jóvenes. Estas
ofrecen de manera general superficies cóncavas con
pendientes suaves en todas las direcciones; por lo
general no son continuas y se encuentran en varios
niveles presentándose por debajo de los 3,400 msnm.

d) Valles

Presentan características diferentes que obedecen a la


presencia de pampas o a las lomadas. Los valles son
más o menos profundos en el área de lomadas, con
fuerte pendiente y perfiles transversales
predominantemente en forma de “V”. En el área de
pampas, dada la morfología, los valles son de poca

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profundidad con laderas suaves y fondos más o menos


anchos.

En general sobre los 3,800 msnm todos los taludes


están desprovistos de suelos. La presencia de suelo a
esta altitud, consiste en delgadas cubiertas, cuyos
espesores varían entre 15 a 40 centímetros (cm).
Asímismo son frecuentes la presencia de bloques
fracturados y fisurados con riesgo de desprendimiento.

Los niveles intermedios y bajos muestran una mayor


presencia de suelos y de cobertura vegetal. Las laderas
se cubren con relleno de suelos de hasta 1.50 m en las
quebradas, con tendencia a disminuir en las laderas,
por lo que es posible observar una estabilidad
topográfica en el.

3.4.7. Geología

a) Geología Estructural

La característica general de los plegamientos y


fallamientos en esta zona de la cordillera es que han
sido interrumpidas por la presencia del Batolito de la
Costa.

En esta zona predominan los volcánicos e ígneos por


ello los plegamientos se presentan suaves e incipientes.

La ocurrencia de las fallas y plegamientos ha sido


aprovechada por el emplazamiento del Batolito de la
costa y masas ígneas como los volcánicos.

La ocurrencia de plegamientos, fallamientos y el


Batolito se presume que ocurrieron entre el Cretaceo
Superior y Eoceno Medio a Oligoceno.

Fallas

Las rocas sedimentarias, volcánico – sedimentarias en


posición anárquica evidencian la ocurrencia de
fallamiento en la zona.

La edad de los distintos plegamientos y sistemas de


fallas es incierto se puede correlacionar con periodos
de reacomodo estructural después del plegamiento

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andino y posterior a la etapa de ascensión del litoral y


levantamiento final de la Cordillera de los Andes.

b) Geología Regional

En el trazo de la línea de transmisión proyectada, asi


como en su area de influencia no se puede apreciar
variedad geologica, devido a su corto tramo de 11 km.
de longitud y a la homogeneidad geologica que esta
presenta.

La geología del área de estudio consta de rocas


volcánicas de la era terciaria que recubren un
basamento cretáceo. Las rocas volcánicas terciarias
incluyen piroclásticos, tobas volcánicas e intrusiones
andesíticas que han sido clasificadas en cinco unidades
principales:

• Intrusivos y piroclásticos jóvenes.

• Andesita superior.

• Piroclásticos ricos en líticos.

• Piroclásticos principales.

• Andesita inferior.

Estas unidades principales, están dispuestas en capas


horizontales aunque existen fallas que causan
desplazamientos. Las principales fallas son Encajón
que tiende al noreste-suroeste y La Quinua que tiende
al noroeste-sureste. La mineralización tiene lugar
principalmente en las unidades piroclásticas principales
y ricas en líticos y está controlada en buena parte por
características estructurales locales y regionales y
relacionadas con intrusiones andesíticas.

La unidad piroclástica principal está compuesta en su


mayoría de tobas volcánicas mal soldadas de espesor
variable que han sido considerablemente alteradas por
procesos hidrotérmicos que ocultan mucho de la
mineralogía original. La unidad piroclástica lítica
también está muy alterada y está compuesta de una
combinación de sedimentos ricos en sílice,
piroclásticos, rocas volcaniclásticas y precipitados de
sílice. Las unidades piroclásticas principales y líticas

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alojan la mineralización de sulfuro y oro en áreas de


alteración.

También existe una serie de depósitos glaciales y


fluviales en las cuencas ubicadas justo al oeste y sur
del cerro de Yanacocha. Estos depósitos se denominan
depósitos glaciales y fluviales “La Quinua”. Se formaron
a partir de los procesos erosivos relacionados con
glaciación histórica. Estos depósitos fueron
originalmente morrenas glaciales y sedimentos
aluviónicos que han sido reprocesados en diferentes
grados y redepositados en cuencas deposicionales que
rodean las áreas altas.

Los depósitos glaciales y fluviales alcanzan hasta 340


m. de espesor cerca de la falla de La Quinua y se han
clasificado en cuatro unidades principales:

• Flujo de lodo superior,

• Ferricreta,

• Flujo de lodo arcilla, y

• Flujo de lodo arcilla-pirita.

Algunas unidades principales de gossan, paleosuelos y


finos también están presentes. Las unidades de flujo de
lodo están compuestas en su mayoría de capas
deficientemente clasificadas de arcilla a fragmentos del
tamaño de guijarros de rocas piroclásticas obtenidas de
la erosión de la roca madre original. Los granos de roca
reflejan la mineralogía de los piroclásticos y están
hechos de fragmentos silíceos, alunita, arcillas y
minerales ígneos originales. La pirita, marcasita,
calcopirita y covelita ocurren como granos individuales
en clastos de roca dentro de la unidad de flujo de lodo
arcilla-pirita y representan productos erosivos de zonas
mineralizadas dentro de piroclásticos gradiente arriba.
La unidad denominada ferricreta ocurre en la parte
inferior de la unidad de flujo de lodo superior y está
caracterizada por abundante goetita y hematita. En
estos lugares, el contenido de óxido de hierro de la
ferricreta es muy alto y es el principal agente de
cementación que mantiene unidos los clastos.

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c) Geología Local

En general, el área donde se emplaza el area de


estudio es de origen fluvio glaciar, como consecuencia
de las glaciaciones ocurridas durante el Pleistoceno que
han dado origen a deposiciones de materiales detríticos
gruesos con carga de piedras, gravas y gravillas de
naturaleza volcánica, organizados en morrenas y
pequeños conos fluvio glaciares y algunos bloques
erráticos que son testigos de estos eventos climáticos
(glaciación) y/o geológicos (tectonismo, vulcanismo)
que han intervenido en la formación del suelo.

En gran parte de la zona se encuentran afloramientos


de rocas volcánicas duras o ligeramente meteorizadas
conformadas por andesitas, traquiandesitas y tufos
volcánicos ligeramente alterados.

3.4.8. Sismicidad

El Perú se encuentra ubicado en una región con un alto


índice de actividad sísmica, formando parte del Cinturón
Circumpacífico. Los rasgos tectónicos superficiales más
importantes relacionados con el territorio peruano son: la
Fosa Océanica Perú – Chile, La Dorsal de Nazca, La porción
hundida de la costa norte de la Península de Paracas, la
Cadena de los Andes, las unidades de deformación y sus
intrusiones magmáticas asociadas, así como los sistemas
regionales de fallas normales e inversas y de
sobreescurrimientos. Estos están conectados con la alta
actividad sísmica y con otros fenómenos telúricos de la
región, como consecuencia de la interacción de dos placas
convergentes.

En el Perú la distribución espacial de la actividad sísmica


esta distribuida en dos fajas sísmicas longitudinales a los
Andes, una occidental a los Andes y exclusivamente
producto de la subducción; y la otra, oriental a los Andes que
involucra tanto a procesos de subducción, como también a
procesos secundarios, tal como la acción compresiva del
escudo brasilero contra el cinturón andino.

La actividad sísmica en la porción oceánica está constituída


por sismos superficiales (<70 Km de profundidad focal),

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concentrados casi exclusivamente entre la fosa marina y la


línea de la costa. Existe un área de alta concentración frente
a la costa. Todos los sismos en la porción oceánica
corresponden a la zona de subducción, mientras que en la
porción continental se incluyen los sismos de la zona de
Benioff, con profundidades focales mayores a 70 Km y los
sismos continentales que son superficiales.

En la porción continental existen nidos sísmicos


superficiales, como en el caso de Tumbes y al norte de
Moyobamba. Los sismos de 1968, 1990, 1991 y 2005 no han
permitido realizar observaciones en la superficie como para
determinar la actividad sísmica superficial. Así mismo se han
detectado sismos superficiales e intermedios, cuyo número
aumenta en la zona subandina. Sin embargo el área del
Proyecto se encuentra en un área de moderada sismicidad.

3.4.9. Suelos

El área de estudio corresponde a una zona dominada por un


paisaje alto andino típico, de relieve complejo y montañoso,
con presencia de laderas, faldas de cerros, pendientes
convexas y cóncavas, planicies, afloramientos rocosos y
zonas escarpadas.

El trazo de la futura línea de transmisión y su area de


influencia, se emplaza sobre diversos tipos de suelos, cuya
descripción efectuamos en base a los Grandes Grupos de
Suelos como unidad taxonomica que incluye a uno o más
sub-grupos, familias y series que corresponden a un mismo
proceso de evolución. Los suelos que pertenecen a un
mismo Gran Grupo presentan, a grandes rasgos,
características internas y morfología similares.

En el área de estudio se han identificado y caracterizado un


total de 4 grandes unidades de suelos según la Clasificación
de Suelos de la Organización de las Naciones Unidas para la
Agricultura y Alimentación (FAO), las cuales se detallan a
continuación:

a) Cambisol Húmico/Dístrico (Bh-Bd)

El material parental es de tipo detrítico fino y grueso de


origen fluvio glaciar. Son suelos superficiales o
moderadamente profundos (30 a 60 cm), ligeramente

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pedregosos, de texturas medias (franco, franco limoso,


franco arcillo limoso) y su color en húmedo es negro (10
YR 2/1) y pardo muy oscuro (10 YR 2/2). Se presentan
en condiciones de pendiente ligeramente inclinado a
moderadamente empinado (7 a 20%), su drenaje es
bueno y la erosión es moderada.

b) Litosol (I/Rd-U)

El material parental corresponde a rocas volcánicas in


situ y material detrítico grueso proveniente de rocas
volcánicas de origen fluvio glaciar. Son suelos muy
superficiales a moderadamente profundos (15 a 35 cm),
muy pedregosos, de textura media (franco) y su color
en húmedo es negro (10 YR 2/1) y pardo muy oscuro
(10 YR 2/2). Se presentan en condiciones de pendiente
muy empinada (30 a 70%), su drenaje es excesivo y la
erosión es severa.

c) Regosol Dístrico (Rd)

El material parental es de tipo detrítico grueso


morrénico de origen fluvio glaciar. Son suelos muy
superficiales a superficial (12 a 20 cm), pedregosos, de
textura ligera a media (franco, franco arenoso) y su
color en húmedo negro (10 YR 2/1) y pardo muy oscuro
(10 YR 2/2). Se presentan en condiciones de pendiente
empinada (26 a 50%), su drenaje es excesivo a bueno y
la erosión es severa.

d) Ranquer (U)

El material parental es de tipo detrítico grueso de origen


aluvio coluvial y morrénico. Son suelos muy
superficiales a moderadamente profundos (15 a 40 cm),
ligeramente pedregosos a pedregosos, de textura
media (franco a fanco limoso) y su color es negro (10
YR 2/1) y pardo muy oscuro (10 YR 2/2). Se presentan
en condiciones de pendiente moderadamente empinado
a empinado (13 a 35%), su drenaje es bueno y la
erosión es moderada.

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3.4.10. Capacidad de Uso Mayor de


Tierras

La capacidad de uso mayor de la tierra se define como el


máximo potencial del suelo para sustentar diferentes usos
de la tierra. Su clasificación está basada en el Reglamento
de Clasificación de Tierras aprobado mediante el Decreto
Supremo No. 0062/75-AG, de enero de 1975 y modificado
por ONERN (1982).

La Clasificación de Tierras por Uso Mayor es un sistema de


clasificación técnico nacional que comprende cinco grupos
de capacidad de uso mayor; cuya determinación está en
función de la Guía de Calificación de los factores edáficos
considerada en el Reglamento de Clasificación de Tierras
por Uso Mayor. Los parámetros considerados son: material
parental, textura en los 100 cm. superiores, drenaje interno,
reacción o pH, pendiente (laderas cortas y laderas largas),
profundidad efectiva, pedregosidad y/o rocosidad superficial,
erosión, salinidad, micro topografía y riesgo de
anegamiento.

Los grupos de capacidad de uso mayor son:

 Tierras aptas para cultivo en limpio (A).

 Tierras aptas para cultivo permanente (C).

 Tierras aptas para pastos (P).

 Tierras aptas para forestales de producción (F).

 Tierras de protección (X).

La superficie de tierras en el área de estudio, corresponde a


grupos de capacidad de uso mayor donde predominan las
Tierras de Protección y en menor extensión las Tierras Aptas
para Forestales de Producción y Tierras Aptas para
Pastoreo; no existiendo tierras aptas para Cultivos en Limpio
y Cultivos Permanentes, debido a las severas limitaciones
climáticas y edáficas que tienen estas.

a) Tierras Aptas para Pastos (P)

Este grupo de tierras tiene severas limitaciones para el


cultivo en limpio y permanente; sin embargo, permiten
su uso continuo o temporal mediante el pastoreo

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siempre y cuando se utilicen técnicas de conservación


apropiadas.

Estos suelos tienen limitaciones debido a factores


climáticas expresandose con bajas temperaturas,
presencia de heladas, granizadas, a veces fuertes
precipitaciones o sequías prolongadas y falta de agua
de riego que no permiten su uso para los cultivos de
pan llevar; estas condiciones se complican con las
limitantes edáficas como son la fuerte acidez,
pendientes pronunciadas, escasa profundidad efectiva
y a veces pedregosidad excesiva.

b) Tierras Aptas para Forestales de Producción (F)

Estos suelos presentan severas limitaciones de clima y


suelo para cultivos en limpio, permanentes y pastoreo;
pero sí permite la producción forestal, siempre y
cuando sean manejados técnicamente para no
degradar la capacidad productiva del suelo, ni alterar el
régimen hidrológico de la cuenca, para lo cual es
necesario trabajar con especies apropiadas sean
exóticas (pinos) o nativas.

Estas tierras corresponden a la Clase VII de Capacidad


de Uso Potencial, se encuentran distribuidas en toda la
zona estudiada; tanto en unidades puras como en
complejos asociados a tierras de protección. Los suelos
son desarrollados mayormente a partir de depósitos de
material detrítico fino y grueso de origen fluvio glaciar y
aluvio coluvial, se encuentran ocupando laderas y
faldas de cerros, los que se caracterizan por tener
escasa profundidad efectiva y alto porcentaje de
pedregosidad asociado a pendientes pronunciadas; así
mismo, se encuentran constituyendo un paisaje
ondulado suave de suelos más profundos y escasa
pedregosidad en la zona.

Las características edáficas más importantes son:


 Texturas medias a pesadas predominando el
Franco, Franco limoso y Franco arcillo limoso.
 Drenaje Bueno con inclusiones de drenaje
Excesivo.

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 Reacción Extremadamente a Fuertemente ácido


(pH 4,0 – 5,0).
 Pendientes desde Ligeramente inclinadas a
Empinadas (09 – 50 %).
 Muy superficiales a Superficiales (20 – 50 cm.).
 Ligeramente pedregosos a Pedregosos (05 – 30 %).
 Erosión Moderada a Severa.
 Sin riesgo ó peligro de inundación.
 Sin problemas de salinidad.
 Microtopografía ondulada.
c) Tierras de Protección (X)

Este grupo está constituido por todas aquellas tierras


marginales para la actividad agrícola, pecuaria y
forestal, con severas limitaciones de clima y suelo. Se
encuentran ocupadas por pastos naturales y terrenos
desnudos; estos suelos son desarrollados a partir de
rocas volcánicas in situ y, en menor extensión, a partir
de depósitos de material detrítico grueso de naturaleza
volcánica y escasas areniscas. Estas tierras se
encuentran en los principales cerros de la zona
estudiada y en depósitos morrénicos con carga de
fragmentos gruesos tanto en superficie como en
profundidad, presentan un relieve accidentado con
zonas bastante escarpadas y muchos afloramientos
rocosos.

Las características principales de este grupo de tierras


son:
 Textura media predominando el Franco y Franco
limoso.
 Drenaje Bueno a Excesivo.
 Reacción Extremadamente a Fuertemente ácido
(pH 4.0 – 5.4 u.e).
 Pendientes Empinadas a Extremadamente
empinadas (26 a más de 70%)
 Suelos Efímeros a Muy superficiales (00 – 25 cm.).

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 Pedregosos a Extremadamente pedregosos (30 –


60 %).
 Erosión severa.
 Solamente los suelos hidromórficos de pantanos
presentan inundación extrema, el resto de suelos no
presentan peligro de inundación.
 Sin problemas de salinidad.
 Microtopografía accidentada.
3.5. Ambiente Biológico

El Estudio de Línea Base Biológica como parte del Estudio de Impacto


Ambiental del Proyecto Línea de Transmisión 220Kv Cajamarca Norte –
Portico Gold Midl, describe las condiciones biológicas relevantes y
describe las características de las Zonas de Vida, flora y fauna. Pero el
área del proyecto es un lugar ya intervenido por la actividad
agropecuaria de foresta y minera.

La línea de transmisión planificada recorrerá en forma casi paralela a


otra línea de transmisión preexistente. Es un área de colinas y
hondonadas suaves con abundantes pastos reintroducidos y naturales;
además de bosques de pino en un área que corresponden al proyecto
“Poncho Verde” de la ciudad de Cajamarca. En algunas áreas de la
línea de transmisión proyectada se observa vegetación silvestre baja en
forma de parches.

3.5.1. Metodología de evaluación

a) Zonas de vida
La metodología empleada para determinar las zonas de
vida presentes se basa en la establecida por Holdridge y
según el Mapa Ecológico del Perú Identificadas las
zonas de vida en el Mapa Ecológico y basándose en el
Diagrama Bioclimático correspondiente (INRENA, 1995).
Se han consultado otras fuentes y clasificaciones como
las de regiones ecozoogeográficas (Brack, 1976), pero
sólo referencialmente.

b) Ecosistemas locales

Para el reconocimiento de ecosistemas locales, se hizo


un recorrido de toda el área siguiendo el camino

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carrozable que esta dentro del área del proyecto.


Además, se recorrieron todos los vértices proyectados.

c) Evaluación de flora y fauna

Se hizo una colecta de las especies de flora para su


identificación en gabinete. En el caso de fauna se
procedió a revisar los diferentes nichos ecológicos y se
hicieron observaciones en forma directa de las aves en
dos horarios haciendo uso de binoculares.

d) Lugares de evaluación

Para la evaluación de la Flora y Fauna durante la


estación seca, los sitios de muestreo fueron:

- Tramo a lo largo del camino.

- Trocha carrozable.

3.5.2. Zonas de vida

La descripción de las zonas de vida, se realizó sobre la base


de la Guía Explicativa del Mapa Ecológico del Perú
desarrollado por la ex Oficina Nacional de Recursos
Naturales ONERN en 1976 (segunda versión) y reimpreso en
1994 por INRENA.

Según el Mapa Ecológico del Perú (ONERN, 1976) el área


del proyecto en el Cerro Quillish se presenta la siguiente
zona de vida:

CUADRO N° 3.6
ONERN (1976)

Zona de vida bmh-MT


bosque muy humedo Montano Tropical

a) Bosque muy húmedo Montano Tropical (bmh-MT)

Esta zona de vida se ubica en la franja latitudinal tropical


con una extensión total de 17,690 km2, se distribuyen en
el área de nuestra Cordillera de los Andes desde los
2,800 hasta 3,800 msnm.

Clima

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La biotemperatura media anual máxima es de 10.9 °C y


la media anual mínima es de 6.5° C. El promedio máximo
de precipitación total por año se considera en 1722 mm y
el mínimo es de 838.4 mm. El promedio máximo de
evapotranspiración potencial por año varía entre la cuarta
parte (0,25) y la mitad (0,5) del promedio de precipitación
total por año, por lo cual la provincia de humedad
corresponde a PERHUMEDO.

Se observó un cielo despejado cuya cobertura de nubes


variaba de 1/8 a 2/8 durante el día.

Relieve y Suelos

El relieve topográfico es accidentado generalmente con


laderas fuertes en un 60%, pero el área del proyecto
presenta una superficie colinada y con hondonadas de
perfil suave. El perfil edáfico corresponde a suelos ácidos
relativamente profundos de textura variable de media a
pesada de tonos rojizos y pardos pertenecientes al grupo
de los Phaeosems y algunos Luvisoles. Asimismo, se
encuentran Cambisoles dístricos y eútricos. Se reporta
también Litosoles y otros suelos superficiales.

3.5.3. Ecosistemas locales

El área en estudio es bastante uniforme ecológicamente y


con vegetación predominantemente de pastos naturales y
reintroducidos. Esta área corresponde a un área de baja
biodiversidad. No se observó la ocurrencia de diversidad de
ecosistemas locales, por lo que el área fue recorrida en su
integridad utilizando como punto de referencia el camino de
trocha carrozable y recolectando hasta 5 m a cada lado del
camino para observar todo tipo de especies de flora y fauna.
Se hizo un reconocimiento en cada vértice y se colectaron
todas las especies en un radio de 3 m. De este modo se
pudo observar dos tipos de ecosistemas locales.

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Zonas rocosas.- asociadas a una vegetación más variada y


con especies florísticas.

Praderas de pastos.- constituyen el 90 % del área del


proyecto.

3.5.4. Flora

La presencia de flora en la zona de estudio se ve afectada


por actividades como la crianza de ganado vacuno, los
cuales aprovechan los escasos pastos naturales y generan
impactos sobre la cobertura vegetal y la fauna nativa
existente.

La Línea de Transmisión atraviesa un ecosistema local de


zonas rocosas, asociadas a una vegetación más variada y
con especies florísticas y zona de praderas de pastos, que
constituyen el 90 % del área del proyecto.

En el cuadro Nº 3.7 se presentan las especies identificadas


según sus ecosistemas locales, para los números son
utilizados en las siguientes tablas para identificar el
ecosistema local donde se ubicaron las especies citadas.

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CUADRO Nº 3.7

Especies vegetales dentro del área de influencia de la


futura línea de transmisión eléctrica

Nombre Ecosistema
Especie
común local
Calamagostris eminens ichu 2
Festuca sp. Ichu 2
Stipa sp. Ichu 2
Paranephelius uniflorus, Arbusto 2
Werneria nubigena; Arbusto 2
Lupinus jelskianus arbusto 2
queñoa o 2
Polylepis racemosa.
queñual
Monnina conferta s/n 2
Hypericum laricifoliums s/n 2
Senecio sp. s/n 1
Hypochaeris sp. Hierba 1
Paranephelius sp. hierba 1
Pernettya prostrata macha-macha 1
Monnina salicifolia muchuy 1
Trifolium repens trébol 1
Lupinus jelskianus s/n 1
Poa fibrifera s/n 1
Verbena fasciculata s/n 1

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s/n : sin nombre común


Fuente: propia

3.5.5. Fauna

Para caracterizar la presencia de las especies identificadas,


se ha establecido la misma clasificación que en el caso de
vegetación, asi como la codificacion para los ecosistemas
locales.

a) Mamíferos

En el siguiente cuadro se presenta el listado de las


especies de mamíferos existentes dentro del área de
influencia del proyecto electrico.

CUADRO Nº 3.8

Especies de mamíferos existentes dentro del área de


influencia de la futura línea de transmisión eléctrica

Ecosistema
Especie Nombre común
local
Lycalopex culpaeus Zorro andino 2
Conepatus semistriatus” y zorrino 2
Lagidium peruanum vizcacha 1,2
Akodon mollis ratón campestre 1,2
Odocoileus
venado cola blanca”. 2
virginianus
1 - Zonas rocosas
2 - Praderas de pastos

En el caso de los mamíferos estos fueron descritos con


ayuda de los pobladores quienes proporcionaron
información. Así como, la presencia de heces y huellas.

b) Aves

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En el siguiente cuadro se presenta el listado de las


especies de aves existentes dentro del área de
influencia del proyecto electrico.

CUADRO Nº 3.9

Especies de aves dentro del área de influencia de la


futura línea de transmisión eléctrica

Ecosistema
Taxa o Especie Nombre común
local
Falco peregrinus Halcón 1
Colapses rupicola. Pito 1
Conirostrum cinereum Mielerito cinereo 1
Muscisaxicola alpina Dormilona gris 1
Buteo poecilochrous aguilucho cordillerano 2
Phalcoboenus megalopterus chinalinda 1
Cinclodes fuscus churrete cordillerano 1
1 - Zonas rocosas
2 - Praderas de pastos

c) Reptiles y Anfibios

En el siguiente cuadro se presenta el listado de las


especies de reptiles y anfibios existentes dentro del
área de influencia del proyecto electrico.

CUADRO Nº 3.10
Especies de reptiles y anfibios existentes dentro del
área de influencia de la futura línea de transmisión
eléctrica

Ecosistema
Especie Nombre común
local

Gastrotheca monticola Rana marsupial 2


Stenocercus eunetopsis lagartija 1

1- Zonas rocosas
2 - Praderas de pastos

d) Invertebrados

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En el siguiente cuadro se presenta el listado de las


especies de invertebrados existentes dentro del área de
influencia del proyecto electrico.

CUADRO Nº 3.11

Especies de invertebrados existentes dentro del área


de influencia de la futura línea de transmisión
eléctrica

Orden o especie Nombre común Cuadrante

Hymenoptera avispa 2
Musca domestica mosca 2
Lepidoptera mariposa amarilla 2
Coleoptera Escarabajo 2

1 - Zonas rocosas
2 - Praderas de pastos

3.5.6. Zonas reservadas y especies


protegidas

En el área de estudio, no existen áreas naturales protegidas.

Asímismo, no existen especies de flora protegidas de


acuerdo a la Lista Oficial del INRENA.

3.6. Diagnóstico Socieconómico

El presente diagnostico se busca examinar el aspecto socioeconómico y


cultural de los pueblos ubicados cerca de la ruta de la línea de
transmisión S.E. Cajamarca Norte – S.E. portico Gold Mill, ubicado en la
juridiccion del distrito de Cajamarca.

La línea de transmisión, al ser instalada recorre los diversos centros


poblados y caseríos como Yun Yun alto, Chilimpampa alta, Quilish 38,
Cinse las Viscachas y La Granja Porcon.

3.6.1. Dinámica Poblacional

Los Centros Poblados ubicados en la ruta de la Línea de


Transmisión 220 Kv. Cajamarca Norte - Gold Mill concentran
una población de 2278 habitantes, de los cuales cerca del
60% residen en Granja Porcon (C.A. Atahualpa Jerusalén) y

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el resto se ubican en los Caseríos: Cinse las Viscachas,


YunYun alto, Quilish 38 y Chilimpampa alto.

CUADRO N° 3.12
Población Total según Sexo por Centro Poblado

Centro Poblado Hombres Mujeres Total

Cinse las Viscachas 194 186 380


Yun Yun alto 104 100 204
Quilish 38 112 108 220
Chilimpampa alto 104 100 204
Granja Porcon 648 622 1270

Total 1162 1116 2278


Fuente: Encuesta socio – económica aplicada por E.H.S en Julio 2006.

La mayor población (1270) de la zona reside en la Granja


Porcon (Cooperativa Atahualpa Jerusalén), porque la misma
está constituido por una comunidad andina nucleada que se
encuentra ubicada a 30 Km. al norte de la ciudad de
Cajamarca y a una altitud de 3500msnm; esta cooperativa a
desarrollado en los últimos 25 años un proyecto integral de
reforestación en las zonas alto andinas de esta área de
estudio y en ella cuenta con cerca de 1000 Hct. de
plantaciones definitivas de Pinos y especies nativas como el
Quinual y el Aliso, con los que han logrado además de los
beneficios alimenticios que generan los bosques, proteger y
aprovechar mejor los suelos, restaurando paralelamente la
flora y la fauna silvestre.

El resto de la población (1008) residen en los cuatro caseríos


que muestra el cuadro numero uno.

En el cuadro N° 3.13 podemos ver la tasa de crecimiento


poblacional en el periodo ínter censal (entre los años 1993 y
2005), las mismas que muestran que solo el caserío de
Chilimpampa alto a sufrido un decrecimiento poblacional
mientras que el resto en 12 años a incrementado sus
habitantes a una tasa menor que uno; sin embargo diremos
que un alto crecimiento de la población en zonas donde el
sistema de herencia de la tierra repercute inmediatamente en

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propiedades muy pequeñas, significa que en esta área habrá


mas gente con menos tierra que cultivar, con tan poco
terreno que los pobladores no podrán subsistir de la
agricultura y la ganadería. Por tanto, si no se ejecutan
proyectos de desarrollo en la zona hay una tendencia
aparentemente irreversible hacia cada vez mayores grados
de pobreza, es decir los caseríos deben seguir el ejemplo de
los habitantes de la Granja Porcon, quienes con el lema de
toda Cooperativa “Trabajo de todos, beneficio conjunto” se
han convertido en un modelo de desarrollo rural integrado
desde que se fundo el 24 de junio de 1975 bajo el modelo de
Sociedad Agrícola de Interés Social (SAIS). Para elevar la
calidad de vida de sus pobladores la Cooperativa a
diversificado sus actividades productivas: Agricultura,
Ganadería, Agroindustria, Acuicultura, etc.

CUADRO N° 3.13
Poblacion- Tasa de Crecimiento Poblacional

Población Población Índice de


Centro Poblado
1993 2005* Crecimiento

Cinse las Viscachas 165 380 0.072


Yun Yun alto 107 204 0.055
Quilish 38 - 220 -
Chilimpampa alto 273 204 -0.024
Granja Porcon 480 1270 0.084

Total 1025 2278 0.069


Fuente: Encuesta socio – económica aplicada por E.H.S en Julio 2006.

En el cuadro N° 3.14 observamos el número de familias residentes


en cada centro poblado, concentrándose las mismas en la Granja
Porcon (250 familias), siguiendo en importancia el caserío Cinse
las Viscachas (75 familias). Debemos mencionar que en promedio
el tamaño de una familia en la zona es de 5 integrantes.

Finalmente diremos que los habitantes de los centros poblados


son mayoritariamente menores de 50 años.

CUADRO N° 3.14
Poblacion y Número de Familias

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(AÑO 2005)

Centro Poblado Población Nº de Familias

Cinse las Viscachas 380 75


Yun Yun alto 204 40
Quilish 38 220 43
Chilimpampa alto 204 40
Granja Porcon 1270 250

Total 2278 448


Fuente: Oficina Relaciones comunitarias minera Yanacona

3.6.2. Estructura Social en los Centros


Poblados

Sobre la estructura social en los Centros Poblados próximos


a la ruta del proyecto de línea de transmisión de energía
eléctrica Gold Mill, diremos que son poblaciones
caracterizados por la existencia de un espíritu común entre
sus integrantes; entre las familias que residen en los
diferentes pueblos, no presentan una diferenciación
económica notoria como para establecer una estratificación
ya que la producción del Parcelero sirve principalmente para
el autoconsumo, la referencia obtenida precisa que no se
logra un excedente importante en la producción por lo que no
se produce para el mercado.

La familia, considerado como el “núcleo fundamental de la


organización social”, como organización primaria que es,
ejerce una influencia poderosa- a veces decisiva- sobre la
personalidad de sus integrantes. Ella constituye el primer
vehículo de socialización del individuo, transmite a los niños
las primeras nociones de la moral y los primeros aportes
culturales aceptados por la comunidad.

En las familias residentes en el área de estudio, la autoridad


superior la ejerce el padre de familia o la madre en caso de
muerte o ausencia del padre.

Para culminar, señalaremos que los pueblos cercanos al


proyecto muestran una estructura social casi homogénea,
diferenciándose los que ejecutan cargos de autoridad o los

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que desempeñan labores poco comunes como: curandero,


comerciante, partero etc.

En cuanto a las autoridades existentes en la población


diremos que en cada centro poblado existe un teniente
gobernador y el presidente de las rondas campesinas
(Institución que se preocupa por mantener la seguridad y
tranquilidad de los pobladores en cada caserío; Cinse las
Viscachas, Yun Yun alto, Quilish 38 y Chilimpampa). En la
Cooperativa Agraria Atahualpa Jerusalén (Granja Porcon), la
autoridad la ejerce el gerente de la cooperativa y el
presidente del comité de autodefensa.

3.6.3. Nivel de Vida de la Población

Sobre el nivel de vida de la población, las Naciones Unidas,


propone que dicho concepto (nivel de vida) se relacione con
la satisfacción de las necesidades y aspiraciones de toda
índole, incluyéndose la evaluación del bienestar físico,
generalmente aceptado como desarrollo del ser humano.

Desde esta perspectiva, podemos decir que el concepto de


nivel de vida, hace referencia a las condiciones reales de la
existencia de la sociedad, por ello en las siguientes líneas se
busaca establecer las condiciones reales de salud,
alimentación, vestido, educación, vivienda, trabajo y otros
que constituyen el modus vivendi del habitante de los centros
poblados en estudio.

a) Acerca de la Salud

El cuidado de la salud de la población residente en los


centros poblados mencionados anteriormente, esta a
cargo de técnicos en salud que laboran en las postas de
salud de Chilimpampa alta (1 técnico) y de Granja
Porcon (1 técnico). En los otros centros poblados (Cinse
las Viscachas, Yun Yun alto y Quilish 38), el nexo entre
los pobladores y las instituciones de salud cercanos a
dichos pueblos son los promotores de salud.

Los promotores de salud que se encuentran en cada


centro poblado, son personas del lugar que acuden
voluntariamente a las capacitaciones promovidas por
los Centros de Salud y sin remuneración atienden en la

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medida de sus posibilidades a los enfermos; pero


cuando se sienten impotentes, agotan todas las
posibilidades para llevarlos al puesto de salud mas
cercano.

Las postas de salud de Chilimpampa Alta, Granja


Porcon y el centro de salud de Porcon Alto, cuentan con
medicamentos básicos asignados por el ministerio de
salud (que muchas veces no son suficientes) pero no
cuentan a su servicio con un vehículo que les permita
trasladar al enfermo en situación de emergencia de
manera rápida y oportuna a la ciudad de Cajamarca.

La población de la zona actualmente, no esta excenta


de enfermedades, entre las que predominan tenemos
las Infecciones Respiratorias Agudas (IRA), las
enfermedades Diarreicas Agudas (EDA), desnutrición
(principalmente en los niños), etc.

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CUADRO N° 3.15
Enfermedades que Afectan a los Pobladores

Nr. Enfermedad

01 Desnutrición (95% de niños)


02 Infecciones Respiratorias Agudas(IRA)
03 Enfermedades Diarreicas Agudas (EDA)
Fuente: Encuesta socio - económica aplicada por EHS en Julio 2006.

El cuadro N° 3.15 nos muestra las enfermedades


comunes en la zona según orden de prioridad, la
desnutrición en los niños tiene como causa la mala
alimentación debido a la situación de pobreza que viven
sus padres (podemos ver en el mapa de la pobreza que
estos centros poblados están caracterizados como
pobres o muy pobres).

Debemos indicar también (como señalan en el Centro


de salud de Porcon Alto) que buen porcentaje de la
población sufre de infecciones gastrointestinales como
consecuencia de la calidad de agua que consumen.

Es importante indicar que cuando un poblador se


enferma, si en su centro poblado existe postas de
salud, acude inmediatamente al mismo y esto porque el
personal que atiende en dichos establecimientos
(seguramente por lo acertado de su atención) va
ganando confianza y credibilidad de la población; en los
caseríos donde no hay postas de salud muchas veces
el paciente decide que medicamento tomar basado
fundamentalmente en la mejora de su salud en
anteriores oportunidades cuando sentía síntomas
similares; finalmente diremos que existe también
pobladores que al enfermarse prefieren el tratamiento
con plantas medicinales, para lo cuál acuden a un
curandero (principalmente por el bajo costo en el
tratamiento).

b) Alimentos y Nutrición de la Familia

Como la zona se caracteriza porque su producción es


básicamente agrícola y en pequeña medida combinada

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con la crianza de ganado vacuno lechero, podemos


deducir que la fuente de alimentación del poblador es la
agricultura. De la agricultura de subsistencia que
practican obtienen la papa, el maíz menestras etc. Los
cuales constituyen alimentos básicos con los que se
preparan cualquier plato común, completa la dieta
alimenticia la carne de vacuno, carnero y gallina.

Hay que señalar que los pobladores de la zona tienen


platos típicos como: Humitas, cuy con papa, verde de
papa y dulces cajamarquinos (manjar blanco, conserva
de higos).

c) La Educación en los Centros Poblados

La educación, entendida como un complejo organizado


de actividades destinadas a capacitar a los miembros
jóvenes de la sociedad para el cumplimiento de sus
futuras tareas, antes que un hecho social fue durante
largos siglos expresión típica de las actividades y
responsabilidades familiares. La tarea fundamental
consistía en habituar a sus hijos a vivir y actuar en su
propio ambiente, transmitiéndose sus ideas tradiciones
y bienes, velando por sus intereses y por el
acrecentamiento de los mismos.

Por tanto, podemos afirmar que la educación de un niño


se inicia en el hogar y continua en las instituciones
educativas (escuelas), pero la educación en las
escuelas no se preocupa tanto en formar al hombre
concreto para una sociedad concreta, sino la
preocupación del docente es desarrollar en el alumno
cualidades principalmente intelectuales, de proveerlo de
cierta cantidad de conocimientos, habituarlo al
razonamiento lógico, capacitarlo para expresarse, para
formarse una opinión sobre la realidad.

El cuadro N° 3.16, nos muestra que en los caseríos de


YunYun alto y Quilish 38 no existe ningún tipo de
institución educativa, mientras que en Chilinpampa alto
Cinse las Viscachas y Granja Porcon cuentan con
institución educativa de nivel inicial y primario,
funcionando el nivel secundario solo en Granja Porcon.

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También podemos mencionar que en el área de estudio


existen 508 alumnos, los cuales constituyen
aproximadamente el 23% de la población total de los
cinco centros poblados. Del total de alumnos, el 63.3%
de los mismos estudian en instituciones educativas
ubicadas en la Granja Porcon.

CUADRO N° 3.16
Poblacion Estudiantil y Número de Docente
(Según Centro Poblado e Institucion Educativa)
Institución Nº de Nº
Centro Poblado
Educativa alumnos Profesores
Chilinpampa alto Inicial 22 1
Primaria 89 5
Cinse las Inicial 15 1
Viscachas Primaria 60 5
Inicial 46 3
Granja Porcon Primaria 172 9
Secundaria 104 10
YunYun alto -- -- --
Quilish 38 -- -- --
Total 508 34
Fuente: Oficina relaciones comunitarias minera yanacocha

Un fenómeno importante a señalar cuando hablamos de


la problemática educativa, es el problema del
Analfabetismo (enfermedad social que persiste hasta
nuestros días) pero no podemos decir que los grupos
sociales en que prospera no hayan proporcionado a sus
miembros-de generación en generación-ninguna forma
de educación, por el contrario, se puede constatar
fácilmente que existió y fue eminentemente practica en
el campo agrícola o de la artesanía u otras actividades.
Esta educación fue intencionalmente profesional:
capacitaba para ciertas habilidades manuales,
proporcionaba hábitos de trabajo agrícola o
conocimientos prácticos en el tratamiento,
transformación y adaptación de la materia prima.

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Para finalizar diremos que las características del clima,


la agresividad de la altitud, la escasez de recursos para
asegurar la vida humana, hacen que el hombre desde
su infancia se dedique principalmente a las actividades
económicas que le aseguren su supervivencia; sus
bajos ingresos y sus bajos niveles de vida, limitan sus
posibilidades educativas, además el estado hace poco
por impulsar la educación en las áreas rurales (para ello
no solo es importante construir locales escolares, sino
también otorgar mobiliario y capacitar en forma
permanente a los docentes).

d) Vias de Acceso

Para acceder a la zona del proyecto, se emplea la


Carretera Panamericana Norte hasta pasar la ciudad
de Pacasmayo en el departamento de La Libertad. Tras
un pequeño trecho de esta carretera que está
completamente asfaltada se encuentra el letrero
indicador que marca el desvió a Cajamarca. Desde la
carretera Panamericana hasta Cajamarca existe
aproximadamente 180 Km. de recorrido que en
automóvil se puede hacer en unas 6 horas.

Los primeros tramos de la Carretera (desde el desvío


de la Panamericana hasta Tembladera la carretera
están pavimentadas, desde el pueblo de Tembladera
(que es el primero que se encuentra al ingresar al
territorio del departamento de Cajamarca), la carretera
deja el asfaltado y se ingresa a un pésimo afirmado
continuando por la carretera afirmada se llega al pueblo
de Chilete, continuando el viaje hasta llegar a la ciudad
de Cajamarca.

En la ciudad de Cajamarca, siguiendo la ruta que nos


lleva a la mina Yanacocha (pasando por el centro
poblado Porcón Alto), aproximadamente a 25 Km.
llegamos a la sub-estación Cajamarca Norte de
CONENHUA S.A. (Consorcio Energético de
Huancavelica S.A.) lugar de inicio del tendido eléctrico
Red Primaria.

e) Las Viviendas y sus Servicios

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Las viviendas, están diseñadas de acuerdo a las


características geográficas de la zona. Las casas
cualquiera que sea el tipo: pastoriles o viviendas
populares de los centros poblados, tienen como
característica la simplicidad en su construcción,
generalmente de adobe y escasa amplitud.

Los techos de las viviendas son inclinados y a dos


aguas, de teja o calamina para hacer frente a las
precipitaciones periódicas.

CUADRO N° 3.17

Número de Viviendas por Centro Poblado 2006


Numero de
Centro Poblado
viviendas*
Cinse las Viscachas 100
Yun Yun alto 40
Quilish 38 43
Chilimpampa alto 50
Granja Porcon 220
Total 453
* Estimado en visita de campo para Julio 2006

El cuadro 3.17 nos muestra un estimado de viviendas


por centro poblado, en ella se observa que las
construcciones se concentran en la Granja Porcon
(48.5% del total de viviendas), esto en razón a que en
Granja Porcon se concentra la mayor población del
área de estudio. En los caseríos Yun Yun alto, Quilish
38, y Chilimpampa alta, se estima un promedio de 45
viviendas por centro poblado y algunas de ellas
desocupadas a causa de la emigración de los
pobladores jóvenes a la ciudad de Cajamarca.

En lo referente a los servicios de agua, desagüe y luz


(energía eléctrica), en el cuadro N° 3.18 podemos ver
que todos los centros poblados cuentan con servicio de
agua en la vivienda (es necesario indicar que en Quilish
38 solo el 50% de viviendas cuentan con este servicio).
Sobre el agua señalaremos que la mayoría de las

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comunidades que viven alrededor de la mina dependen


de los canales de aguas naturales para todas sus
necesidades, hasta en comunidades que tienen
suministro de agua potable las personas se ven
forzadas a beber de las fuentes de aguas naturales por
ejemplo cuando están lejos del pueblo.

CUADRO N° 3.18
Las Viviendas y Servicios por Centro Poblado

Centro Poblado agua desagüe luz

Cinse las Viscachas Si No Si


Yun Yun alto Si No No
Quilish 38 Si (solo 50%) No No
Chilimpampa alto Si No No
Granja Porcon Si Si (solo 10%) Si
Fuente: Oficina de Relaciones Comunitarias Minera Yanacocha

En el mismo cuadro N° 3.18 se puede observar que del


total de viviendas existentes en la zona, tan solo tienen
desagüe el 10% de viviendas existentes en Granja
Porcon, el resto de las viviendas utilizan las letrinas.

En lo referente a la Energía Eléctrica, en el cuadro


anterior podemos ver que solo los Centros Poblados de
Granja Porcon y Cinse las Viscachas cuentan con este
servicio, los caseríos como: Yun Yun alto, Quilish 38 y
Chilimpampa alta no cuentan con el servicio de luz por
lo que las familias emplean para alumbrarse velas o
mecheros y en el mejor de los casos utilizan las
lámparas.

f) Vestimenta y Comidas Típicas

Respecto a la vestimenta, debemos señalar que son


típicas de la zona y característicos del mestizaje, los
habitantes de los pueblos cercanos al proyecto Gold
Mill, utilizan el sombrero para protegerse de la radiación
solar que es intensa comparada con el de la costa en
donde es débil por la mayor densidad de la atmósfera.

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En cuanto a la comida típica, diremos que existe


influencia de la ciudad de Cajamarca, pero en los
caseríos cuya actividad principal es la agricultura, la
alimentación está acondicionada por los productos que
se obtienen en la región, especialmente las de origen
vegetal como la papa el maíz, etc.

Entre los platos típicos conocidos en la zona, podemos


mencionar: humitas, cuy con papa, caldillo de papas o
chupe verde y dulces cajamarquinos (manjar blanco y
conserva de higos).

g) Instrumentos Musicales Tipicos

Hay varios instrumentos musicales que singularizan a


Cajamarca; instrumentos como: El Clarín, la Flauta de
una sola mano acompañada de caja, las Antaras y
naturalmente también la Quena.

El Clarín es una trompeta traversa de grandes


dimensiones, que pueden llegar a medir 3 a 4 metros.
Para tocarla, el músico sopla de la misma manera en
que se sopla una trompeta, sosteniendo la caña en alto
de manera transversal a su propio cuerpo. En el clarín
de Cajamarca se distingue en el extremo distal, el mas
lejano del músico, una especie de bocina que puede ser
de calabaza o de hojalata; el cuerpo del clarín es de
caña, cortada en determinada época del año para que
dure mas y no se raje, trabajada en su interior para
mantener limpio el tubo.

Las notas del Clarín dependen de la forma de soplar,


pues se produce el sonido fundamental y la sucesión de
armónicos propios de la acústica de los tubos y es de
esta manera que se pueden hacer melodías o tonadas
que acompañan las faenas colectivas en el campo. El
Clarín transmite su sonido a gran distancia y sirven
también para anunciar o convocar a fiestas religiosas.

Las dimensiones de la caña permiten sonidos mas


agudos o mas graves, distinguiéndose estilos según la
zona: en Porcon el sonido agudo (3.5 m. de largo).

h) Esparcimiento y Recreo

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En lo referente a este punto, diremos que en cada


pueblo existe un área libre o campo deportivo, el mismo
que es utilizado por toda la población en época de
carnavales y al celebrar las fiestas patronales (pues en
estos días, las personas que viven fuera regresan a su
pueblo).

El carnaval de Cajamarca es una festividad


costumbrista que podría considerarse como de control
social. Sus ejes centrales son la burla, el chiste, la
broma y el cuestionamiento a aquellas autoridades ó
personajes que han trasgredido o alterado el orden
social, estos se convierten en motivo principal de las
coplas que serán cantadas por las comparsas, con el
acompañamiento de guitarra y tambor. Durante varios
días y sus noches, las comparsas recorren las calles y
plazas hermosamente adornadas de la ciudad de
Cajamarca.

Otra de las actividades principales en que participan los


pobladores de la zona es la fiesta de las cruces
mágicas que es posible apreciarlo en Porcon durante la
celebración de la semana santa.

Lo más importante en esta festividad es la procesión de


las cruces mágicas, que se realiza el domingo de
ramos. Por el carácter ceremonial y sagrado que
encierra, es importante describir brevemente el proceso
de confección de las famosas cruces de Porcon.

El “mayordomo de cruz” es el encargado de “armar y


vestir la cruz”para ello selecciona la madera y los
carrizos que conforman la base central y el armazón
sobre el cuál será colocada, previa ceremonia la cruz
del señor de ramos, la estructura es adornada
simétricamente con flores, hojas de palma, de romero,
destacan nítidamente las hojas de palma sobresalen
por encima y por los costados de la cruz. Seguidamente
en una ceremonia que se acompaña con rezos y
plegarias, se irán colocando en la parte frontal y
comenzando por la parte superior cuadros con
imágenes del rostro de Jesús; escenas de la vida,
pasión y muerte de cristo; de la Virgen Maria, de

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diversos santos así como aquellos que le darán una


luminosidad impresionante al momento de la procesión:
espejos redondos y cuadrados. Los lugareños llaman
esta etapa la del “laboreo religioso”. Los encargados
son escogidos entre los miembros de la comunidad, en
una reunión reservada, siguiendo una tradición muy
antigua en la que solo participan aquellos a quienes se
le considera descendientes de los mitmas cañaris. Este
“laboreo religioso” es realizado durante un mes,
trabajándose en el solamente los domingos, pues
durante la semana se realizan las labores rutinarias,
como pastar ovejas, sembrar o cuidar los campos de
papas, trigo y cebada, actividades propias de la
economía comunal.

El estandarte, como se denomina al conjunto descrito,


pesa alrededor de 70 kilos. Para el traslado a la casa
del Mayordomo Principal están los “cargadores” de la
Cruz; a sus costados van los “fajeros”que sostienen las
correas con las cuales se puede cargar el estandarte.

Ninguna Cruz se parece a la otra. Las comunidades


financian los gastos y los “mayordomos de las cruces”
ponen todo su ingenio y creatividad para hermosearlos
estandartes.

3.6.4. Actividades Económicas

Actualmente, la economía de la población (principalmente de


los caseríos), se orientan predominantemente al
autoconsumo, asegurando su subsistencia con actividades
vinculados a la agricultura.

a) Actividad Agrícola

En términos generales, en los Caseríos la producción es


básicamente agrícola y en pequeña medida combinada
con la crianza de ganado vacuno lechero. Se trata de
una producción de subsistencia que finalmente se
constituye en eje material y práctico en torno al cuál se
conforma una cultura también de subsistencia, con sus
propios valores y esquemas de pensamiento.

En la zona ubicada entre los 2800 a 3000 msnm, la


producción es agropecuaria en pequeñas parcelas,

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generalmente enterremos de secano. La cartera de


cultivo incluye principalmente papa, maíz, cebada, trigo
y hortalizas. Es una agricultura de baja demanda de
insumos externos y orientados principalmente al
autoconsumo.

Debemos mencionar que en el área (entre los 3200


3800 msnm) se ubica la Cooperativa de Trabajadores
Atahualpa Jerusalén- mas conocido como la Granja
Porcon. Un área con notable crecimiento económico que
se explica por factores como organización estable desde
sus orígenes (década del 70), cambios tecnológicos
introducidos y mantenidos por largos años y la
disponibilidad de recursos naturales de calidad. Una
intensa y constante inversión tecnológica y financiera
(fundamentalmente externa) ha permitido el desarrollo
económico de la cooperativa.

Actualmente Granja Porcón tiene aproximadamente


8000 has forestadas con fines industriales y ha
implementado otras actividades productivas para dar
valor agregado a su producción y recursos naturales:
carpintería, transformación de lácteos, artesanía y
turismo.

Por otra parte diremos que la agricultura en los caseríos


es predominantemente extensiva, carente de técnica y
orientación científica, desconocimiento en la prevención
de enfermedades y presenta baja productividad.

b) Actvidad Ganadera

La actividad ganadera en los caseríos se caracteriza por


la crianza de especies de baja calidad genética
(chuscos), por su baja producción en carne, leche o
lana, por desarrollarse a campo abierto en áreas de
relieve muy variado y diferentes alturas, por utilizar en
su alimentación los pastos naturales que por lo general
son poco nutritivos, por carecer de una adecuada
orientación técnica y científica.

Es característico en los centros poblados que una


familia críe ganado vacuno, algunos cerdos y aves de
corral. La leche que produce el ganado vacuno, permite
al campesino obtener ingresos superiores y mas

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seguros que los que obtienen con la agricultura;


Cajamarca tiene en su deliciosa leche y en sus
derivados (quesos o manjar blanco) una especie de
símbolo de su riqueza natural y turístico.

La bonanza de los sub-productos lácteos, puede


apreciarse por ejemplo en la Granja Porcon ubicada
aproximadamente a 15 Km. de la ciudad de cajamarca.
En la Granja Porcon, se expenden deliciosos y
novedosos productos lácteos como el queso, los
quesillos, leches y yogurt de múltiples sabores.

Para finalizar diremos que la mayoría de las familias que


residen en los caseríos, se dedican a actividades como el
comercio y artesanías; los varones principalmente, emigran
temporalmente para ocuparse como obreros no calificados
en la ciudad de Cajamarca.

3.7. Arqueología

Como parte del cumplimiento de los requisitos para la aprobación del


presente Estudio Impacto Ambiental, se ha efectuado una Evaluación
Arqueológica, la misma que ha tenido como objetivos los siguientes:

a) Identificar las zonas arqueológicas cercanas o dentro del recorrido


de la Línea de Transmisión.

b) No alterar ni afectar las zonas arqueológicas cercanas o dentro del


recorrido de la línea de transmisión.

c) Recomendar las medidas de protección y conservación de las zonas


arqueológicas identificadas.

d) Establecer los lineamientos para la elaboración de un Plan de


Mitigación.

Resultado de esta evaluación arqueológica, no se ha ubicado,


identificado, ni registrado ningún resto arqueológico que estuviere
comprendido dentro del área de influencia del proyecto eléctrico.
Concluyendo LA INEXISTENCIA DE RESTOS ARQUEOLÓGICOS
DENTRO DE SU JURISDICCION.

El Certificado de Inexistencia de Restos Arqueológicos (CIRA), derivado


de la evaluación arqueológica efectuada, se encuentra en trámite de
obtención ante el Instituto Nacional de Cultura (INC).

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4. PARTICIPACION
CIUDADANA
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4. PARTICIPACION CIUDADANA

1.14. ASPECTOS GENERALES

Toda evaluación ambiental, en este caso un EIA involucra determinar las


interacciones que puedan darse entre la actividad y el entorno ambiental en
todos sus aspectos. El aspecto socio económico tiene una importancia
determinante, ya que incluye el factor humano, que es principal involucrado en
los posibles impactos generados por cualquier tipo de actividad productiva.

Uno de los objetivos esenciales de la participación ciudadana en la protección


ambiental, es promover el aprovechamiento eficiente de la percepción e
información que tienen las personas y grupos sociales sobre su entorno,
pudiendo brindar en algunos casos aportes invalorables en las mejoras de las
actividades productivas que se realizan o se pretenden realizar en dicho
entorno.

La participación ciudadana es un instrumento de gestión que permite mejorar las


actividades productivas en base a la incorporación del conocimiento y la
experiencia ciudadana, durante todas las etapas de su diseño, aprobación y
desarrollo. El proceso de toma de decisiones debidamente informado en
contacto directo y permanente con una realidad brinda la oportunidad de definir
y ejecutar actividades productivas sostenibles y establecer medidas correctivas
que redundaran en ahorro de tiempo y recursos.

En general, estos mecanismos participativos contribuyen a prevenir los


conflictos inmediatos y futuros que son generados en la mayoría de los casos,
innecesariamente, por una inadecuada comunicación y falta de entendimiento
mutuo.

En este sentido, como parte del presente EIA, se aplicaron los mecanismos de
participación ciudadana con el objetivo de captar las opiniones y expectativas de
la comunidad del área de influencia del proyecto, así como establecer las
posibles implicancias sociales que se puedan derivar con el presente proyecto
eléctrico.

Como parte de estos mecanismos de participación ciudadana, se incluyó el


cumplimiento de lo establecido en el “Reglamento de Participación Ciudadana
para la Realización de Actividades Energéticas dentro de los Procedimientos
Administrativos de Evaluación de los Estudios Ambientales”, (R.M. N° 535-2004-
MEM/DM), mediante la realización de dos TALLERES INFORMATIVOS de
acuerdo al ítem “b” del Artículo 4° del referido reglamento.

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1.15. MECANISMOS APLICADOS

El primer paso considerado fue la identificación de los grupos de interés


relevantes dentro del área de influencia directa del proyecto, hacia donde deben
ser dirigidos los esfuerzos de la empresa, para poder determinar cuales son sus
posibles preocupaciones, las necesidades de información que puedan tener, así
como los métodos que serian más conveniente utilizar para transmitirles la
información que se requiera y recibir sus aportes.

En este sentido, los grupos de interés identificados para el presente proyecto


están conformados por las organizaciones vecinales, instituciones públicas y
privadas así como autoridades locales existentes a lo largo del futuro trazo de la
línea de transmisión. La identificación de los grupos de interés nos sirvió para
alcanzar la mayor participación posible en los talleres informativos organizados
como parte de los mecanismos de participación ciudadana del proyecto.

Como segundo paso, se seleccionaron los mecanismos idóneos para promover


la efectiva participación de los distintos grupos sociales identificados, incluyendo
tanto los referidos a la difusión de los talleres, como aquellos orientados
específicamente al diagnóstico socioeconómico y captación de corrientes de
opinión.

En este sentido, como parte del presente EIA se consideraron los siguientes
mecanismos de participación ciudadana:

4.1. Sondeos y entrevistas

Este mecanismo, se ha empleado principalmente como instrumento


para desarrollar el diagnóstico socioeconómico y captar las
percepciones, opiniones y recomendaciones de los grupos sociales de
interés. Para nuestro caso, los principales grupos de interés lo
constituyen los centros poblados en cuyas jurisdicciones se emplazará
la futura línea de transmisión.

Para este fin, se efectuaron entrevistas de sondeo sin formatos ni


parámetros, con el objetivo de captar principalmente los comentarios,
opiniones sueltas y antecedentes históricos de incidentes relacionados
con anteriores proyectos en la zona.

Adicionalmente, se efectuaron entrevistas y coordinaciones con las


principales autoridades locales e instituciones de importancia para fines
del diagnóstico. Este mecanismo sirvió principalmente para el
diagnóstico socioeconómico del área de influencia del proyecto, así
como para captar corrientes de opinión y determino el lugar, fecha y
numero de talleres informativos aplicados.

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4.2. Talleres informativos

Este mecanismo, se efectuó en concordancia el Reglamento de


Participación Ciudadana para la Realización de Actividades Energéticas
dentro de los Procedimientos Administrativos de Evaluación de los
Estudios Ambientales (R.M. N° 535-2004-MEM/DM). Para tal fin se
efectuaron las coordinaciones entre el titular del proyecto, la empresa
consultora y representantes de la Dirección General de Asuntos
Ambientales Energéticos (DGAAE) del Ministerio de Energía y Minas
(MEM). Definiéndose la necesitadad de la realización de los dos (02)
primeros talleres informativos, los cuales se ajustan a los alcances de la
norma en lo que se refiere a los momentos de realización de los talleres.

4.2.1. Lugar y fecha

Luego de las coordinaciones efectuadas con representantes


de la DGAAE del MEM, se programaron los dos talleres
informativos en las siguientes fechas y lugares:

 1er Taller Informativo

Lugar : Escuela Primaria Nº 82912 del Centro


Poblado de Porcon Alto distrito de Cajamarca, Región
Cajamarca.

Fecha : 07 de Octubre del 2006.

 2do Taller Informativo

Lugar : Escuela Primaria Nº 82912 de Centro


Poblado de Porcon Alto distrito de Cajamarca, Región
Cajamarca.

Fecha : 27 de Octubre del 2006.

La definición de los lugares fue tomando como


consideración, las facilidades técnicas para su realización,
así como la cercanía a la zona del proyecto, facilidad de
acceso y conocido por los pobladores.

4.2.2. Convocatoria y Difusión

Las convocatorias de los Talleres Informativos se realizaron


en coordinación con la DGAAE del MEM. Para ello en primer
lugar se identificó a los representantes de los grupos de
interés a los cuales la DGAAE curso sendas invitaciones
oficiales para contar con su asistencia a los talleres.

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Para reforzar la convocatoria y alcanzar mayor difusión a la


ciudadanía en general, con días de anticipación a la
realización de cada uno de los talleres se colocaron afiches
de convocatoria por cada taller, los cuales se ubicaron en
diversos puntos estratégicos a lo largo del futuro trazo de la
línea de transmisión.

4.2.3. Realización de los talleres

La realización del primer y segundo taller, en la localidad de


Porcon Alto se efectuó de acuerdo a lo programado; contó
con la conducción del representante de la DGAAE del MEM,
asi como el representante de DREM Cajamarca, el
representante del titular del proyecto CONENHUA S.A., los
representantes de la empresa proyectista Promotora de
Proyectos S.A.C. y de la empresa consultora ambiental EHS
SRL.

La activa participación de los asistentes en el taller evidenció


su espíritu participativo y de interés en los asuntos
ambientales de su comunidad.

Los talleres se realizaron sin contratiempos y en un ambiente


de dialogo y debate que sirvió para enriquecer el EIA.

4.2.4. Resultados

En los talleres informativos, en primer lugar se expuso el


marco legal de sustento para la realización de los talleres y el
EIA; se explicó de manera sencilla las características del
proyecto eléctrico y las actividades principales que
conllevaría.

En segundo lugar se explicaron los alcances del estudio de


impacto ambiental, estableciendo las principales implicancias
que podría generar el proyecto hacia el medio ambiente. Por
último, se abrió la participación de los asistentes, recibiendo
y absolviendo las consultas, dudas, comentarios, inquietudes
y expectativas de los participantes.

A continuación se presentan a manera de conclusiones los


principales resultados obtenidos tras el Taller Informativo.

 Los grupos poblacionales, muestran una regular


capacidad organizativa y de divulgación a todos sus

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integrantes, lo cual permitió una buena difusión del


proyecto y asistencia al referido taller.

 En términos generales, los ciudadanos muestran


inquietud en conocer las actividades del proyecto, sus
alcances y las posibles implicancias ambientales del
mismo.

 Para un grupo poblacional, la principal preocupación


se centra en las restricciones que conllevaría el uso de la
franja de servidumbre, así como los daños que se
ocasionarían por la posible instalación de postes en la
propiedad de los lugareños.

 Así también, indican que estos daños deben ser


compensados económicamente por la compañía
propietaria de la concesión.

 Otra expectativa que ha creado este proyecto es la


posibilidad de que contraten mano de obra no calificada,
para los trabajos a realizarse en esas localidades. Al
respecto, durante los talleres se comunicó que los
contratistas que se encarguen de la construcción del
proyecto, tendrán como especial recomendación,
priorizar la contratación de mano de obra no calificada de
las poblaciones emplazadas a lo largo del recorrido del
proyecto eléctrico.

 Por otro lado, otra expectativa de importancia que se


manifesto en el taller, fue la posibilidad de acceder a la
electrificación de sus poblados. Sin embargo, se explicó
que esta posibilidad no estaba contemplada como parte
del proyecto. Quedando claro que en ningún momento se
ofreció electrificación alguna.

 Al respecto, es preciso indicar que esta expectativa


surge como consecuencia de la carencia del servicio de
suministro de energía eléctrica en algunas de las
poblaciones, solicitando que esta necesidad quede
plasmada en el presente EIA.

 A pesar que tanto los representantes del titular como


de la DGAAE sustentaron la imposibilidad de tal
electrificación, esta expectativa, propició que algunos
asistentes manifiesten su posición contraria a la

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ejecución del proyecto, poniendo como condición


necesaria para su consentimiento, la electrificación de
algunos anexos de la zona de su localidad, en cuya
jurisdicción se emplazaría el proyecto.

 Del mismo modo en el segundo taller en la localidad


de Porcon Alto, se toco nuevamente el punto de la
electrificación; dejando ver que a pesar de muchos
esfuerzos y reclamos ante la empresa distribuidora de
electricidad de la zona y sus autoridades regionales, aun
no han sido atendidos sus demandas, por lo que el
representante de DREM se comprometio a atenderlos
para ver sus reclamos, del mismo modo, los
representantes de CONENHUA se comprometieron hacer
indagaciones y averiguaciones de la existencia de algún
proyecto de electrificación en la zona, por parte del
Ministerio de Energia y Minas.

Todas las opiniones, preocupaciones, críticas, sugerencias y


otras expresiones manifestadas en los talleres informativos,
han significado aportes que han enriquecido el Estudio de
Impacto Ambiental, en virtud de lo cual muchas de ellas han
servido para mejorar el enfoque y alcances del plan de
manejo ambiental.

Por último, la población luego de la realización de los talleres


se mantiene a la expectativa y muestra especial interés en
acceder al EIA, participar de la realización del tercer taller y
la audiencia pública.

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5. EVALUACIÓN DE
IMPACTOS
AMBIENTALES
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5. EVALUACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES

En los capítulos anteriores se han descrito las variables del proyecto eléctrico,
señalando tanto las características del medio ambiente en el área de influencia como
de las actividades del proyecto en evaluación. Esto nos permitirá ahora identificar las
principales acciones del proyecto eléctrico que puedan considerarse como potenciales
generadores de impactos sobre su entorno.

El proceso de evaluación de impactos se ha desarrollado en forma interdisciplinaria,


manejando cada factor y/o variable de forma integral. Para ello se ha comprometido la
participación de nuestro equipo de profesionales multidisciplinario en estrecha
coordinación con los ingenieros responsables de la ejecución del estudio definitivo.

1.16. MARCO CONCEPTUAL

El Medio Ambiente es el conjunto de factores físico-naturales, estéticos,


culturales, sociales y económicos que interaccionan con el individuo y con la
comunidad en que vive. El concepto Medio Ambiente implica directa e
íntimamente al hombre en el ámbito espacial y temporal, es decir, referido a la
herencia cultural e histórica.

A partir de esta premisa se puede entender que todas las actividades realizadas
por el hombre tienen un efecto sobre el medio, dicho efecto puede ser negativo
o positivo y su influencia puede afectar en el tiempo y en el espacio.

Es por ello que en esta parte del presente estudio, se aplican metodologías de
predicción de impactos con el fin de evaluarlos desde distintos puntos de vista,
siempre integral y multidisciplinarios previendo las acciones correctivas o
mitigantes que deban aplicarse a aquellos impactos negativos que puedan
surgir como consecuencia de la puesta en marcha del proyecto eléctrico,
incorporando esta evaluación desde el proceso mismo de planificación del
proyecto.

Se dice que hay impacto ambiental cuando una acción o actividad produce una
alteración favorable o desfavorable, en el medio o en alguno de los
componentes del medio. Esta acción puede ser un proyecto de ingeniería, un
programa, un plan, una ley o una disposición administrativa con implicaciones
ambientales.

Un impacto puede ser positivo o negativo y se consideran significativos cuando


superan los estándares de calidad ambiental, criterios técnicos, hipótesis
científicas, comprobaciones empíricas, juicio profesional, valoración económica
o social, entre otros.

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1.17. METODOLOGÍA DE IDENTIFICACION DE IMPACTOS

Se sabe de varias metodologías, que se pueden aplicar para la evaluación de


impactos ambientales, tales como: Las listas de chequeo o verificación, análisis
matricial, sistemas cartográficos, modelos matemáticos, etc., sin embargo, es
necesario tener en consideración que ninguna resulta absolutamente idónea
para un determinado proyecto, en todos los casos hay la necesidad de adecuar
la metodología a las condiciones especificas que presenta cada proyecto.

Para el presente estudio, se ha considerado como metodología de identificación


de impactos; el Análisis Matricial Causa - Efecto modificado, adecuándola a las
condiciones de interacción entre las actividades del proyecto eléctrico y los
factores ambientales, permitiendo identificar y ponderar los impactos generados
por el proyecto sobre su entorno. Con este fin, se han elaborado matrices de
identificación y calificación de efectos ambientales que se presume puedan ser
generados por el proyecto. Por otro lado se elaboró una matriz de valoración de
impactos en la cual se analizan las interacciones entre las acciones del proyecto
y los factores ambientales de su entorno posiblemente afectados.

El presente proyecto eléctrico, como ya se señalo en el capítulo respectivo,


implica la ejecución de una serie de actividades, considerando las tres etapas
del proyecto: construcción, operación y cierre.

1.18. FACTORES AMBIENTALES CONSIDERADOS

Es imprescindible incluir en el presente estudio las variables que por una parte
representan las características propias de las áreas involucradas en el proyecto
y por otra, las variables que pueden ser alteradas de forma más o menos
notable por las acciones del proyecto eléctrico.

Para efectos del presente proyecto eléctrico se han determinado los siguientes
factores ambientales que podrían verse afectados en las diversas fases del
proyecto:
 AMBIENTE FÍSICO

 Atmósfera

 Calidad de Aire.
 Ruido.
 Campo Electromagnetico.

 Agua

 Calidad de agua.
 Uso de agua.

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 Suelos

 Calidad de Suelo.
 Uso Potencial de suelos.
 AMBIENTE BIOLÓGICO

 Flora

 Cambios de la vegetación en el derecho de vía


 Alteración de la vegetación natural

 Fauna

 Creación del efecto barrera.


 Alteración de habitats.
 AMBIENTE SOCIO-ECONÓMICO

 Usos del territorio

 Pastos.
 Foresta.

 Estética

 Ecosistemas especiales.
 Paisaje.

 Nivel Social

 Salud de la población.
 Salud de los trabajadores.
 Empleo.
 Actividad comercial.

1.19. ACTIVIDADES CONSIDERADAS DEL PROYECTO

Luego de la evaluación del proyecto eléctrico, se han identificado las


actividades, procesos y/o operaciones a desarrollarse en cada sector de la línea
y que podrían afectar al entorno ambiental dentro del área de influencia de la
línea de transmisión eléctrica.

A continuación se señalan tales actividades según cada fase del proyecto:

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5.1. Actividades a desarrollar durante la etapa de


construcción

5.1.1. Obras y actividades preliminares

1. Movilización y desmovilización.

2. Campamento y obras provisionales.

3. Replanteo topografico.

4. Contratación de personal.

5. Camino de accesos apertura y mantenimineto.

6. Acopio de agregados (arena, piedra, agua).

5.1.2. Ejecución de Obras

1. Apertura de faja de servidumbre.

2. Instalación de puestas a tierra.

3. Movilización de materiales, equipos y personal.

4. Desbroce y limpieza areas de trabajo.

5. Cimentación de estructuras.

6. Montaje de estructuras.

7. Tendido de conductores, cables de guarda, aisladores y


accesorios.

8. Tendido de cable optico OPGW y accesorios.

9. Obras de concreto para la subestación.

10. Obras de estructuras de acero para la subestación.

11. Carpintería metálica.

12. Retiro de materiales y reposición de los daños.

5.2. Actividades a desarrollar durante la operación de la


Línea y SS.EE.

1. Inspeccion de estructuras, cables y subestación.

2. Trabajos de mantenimiento.

3. Limpieza de faja de servidumbre.

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5.3. Actividades a desarrollar en la Fase de Abandono

1. Desmontaje de la linea

2. Retiro del emplazamiento eléctrico.

3. Rehabilitación del área.

1.20. MATRICES DE IDENTIFICACIÓN Y VALORACIÓN DE


IMPACTOS AMBIENTALES

5.4. Matriz de identificación

Para la identificación de los impactos ambientales producto de las


actividades del proyecto eléctrico, se ha considerado como metodología
de identificación de impactos, el Análisis Matricial Causa - Efecto en
base al procedimiento metodológico de la Matriz de Leopold (Procedure
for Evaluating Environmental Impact, 1971).

Los criterios técnicos para la identificación en la Matriz de Impactos,


según la metodología adoptada para nuestro caso, obedecen a la
determinación de dos variables generales: la Magnitud y la Importancia
de cada interacción o efecto identificado.

En esta matriz, las entradas según columnas son las acciones


producidas por el proyecto y que pueden alterar el medio ambiente y las
entradas según filas son las características del medio ambiente
(factores ambientales) que pueden ser alteradas. Con estas entradas en
filas y columnas se pueden definir las interacciones existentes.

El primer paso para la aplicación del sistema de matriz de impactos a


aplicar, es la identificación de las interacciones existente, para lo cual se
consideran primero todas las actividades o procesos del proyecto
(columnas). Posteriormente, para cada actividad o proceso identificado,
se consideran todos los factores ambientales (filas) que pueden quedar
afectados significativamente, trazando una diagonal en cada cuadrícula
correspondiente a la columna (actividad o proceso) y fila (factor
ambiental).

Cada cuadrícula señalada admite una calificación ponderada que puede


ser positiva o negativa.

La matriz así generada nos presenta una serie de valores que nos
permite identificar los principales impactos que una acción determinada
puede tener sobre algún factor del medio.

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La escala de calificación de los impactos se han agrupado en las


siguientes seis categorías asumidas por convención:

CUADRO N° 5.1

CATEGORÍAS DE VALORACIÓN DE IMPACTOS

1 Mínimo o Leve

2a3 Bajo o Leve a Moderado

4a6 Medio o Moderado

7a8 Alto o Grave

9 a 10 Muy Alto o Muy Grave

A continuación se presenta la Matriz Causa – Efecto de Valoración de


Impactos de acuerdo a los procedimientos descritos en los párrafos
anteriores.

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CUADRO N° 5.2

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5.5. Matriz de calificación de impactos

En función a esta matriz de identificación de impactos, se elaboró la


matriz de valorización de los principales impactos ambientales que
puedan ser generados por las actividades del proyecto eléctrico.

En términos generales el método considera la descripción de cada


efecto identificado, de acuerdo con los siguientes parámetros de
valoración o calificación:

a) Variación de la calidad ambiental


b) Relación causa - efecto
c) Intensidad (grado de destrucción)
d) Extensión
e) El momento en que se manifiesta
f) Persistencia
g) Capacidad de recuperación
h) Interacción de acciones y/o efectos
i) Periodicidad

A continuación se describen las características de cada parámetro de


valoración ambiental considerado.

5.5.1. Variación de la Calidad Ambiental

Este parámetro de valoración esta referida a la condición


positiva o negativa de cada uno de los impactos posibles; es
decir, la característica relacionada con la mejora o reducción
de la calidad ambiental. Es positivo si mejora la calidad de un
componente ambiental y es negativo si reduce la calidad del
mismo.

5.5.2. Relación Causa - Efecto

Determinada por el grado de relación del impacto producido


con la actividad generadora del mismo, la cual puede tener
una relación Directa si el impacto es consecuencia directa de
la actividad del proyecto, Asociada si el impacto surge como
consecuencia de actividades relacionadas al proyecto e
Indirecta cuando el impacto es originado por los efectos de
un impacto generado por alguna actividad del proyecto.

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5.5.3. Intensidad (grado de destrucción)

Esta característica está referida al grado de incidencia de la


actividad sobre un determinado componente ambiental, en el
ámbito de extensión específica en que actúa. Es la
dimensión del impacto; es decir, la medida del cambio
cuantitativo o cualitativo de un parámetro ambiental,
provocada por una acción.

5.5.4. Extensión

Se refiere a las áreas o superficies afectadas, calificando el


impacto de acuerdo al ámbito de influencia de su efecto,
pudiendo ser: Puntual (los que ocurren en el mismo punto de
generación), Local (dentro de los límites del proyecto) y
Regional (en el área de influencia del proyecto).

5.5.5. Probabilidad de ocurrencia

Parámetro referido a la probabilidad de que se genere el


impacto sobre el medio ambiente debido a una actividad
específica. Esta puede ser Cierto cuando se prevé que es
inevitable su ocurrencia; Probable, cuando existe la
posibilidad real de ocurrencia debido al factor riesgo latente;
y Poco probable, cuando no se prevé su ocurrencia debido al
bajo riesgo que representa dicha actividad.

5.5.6. Persistencia

Se refiere al período de tiempo, que se supone afectará el


impacto. Los impactos accidentales como su nombre lo
indica son los ocasionados accidentalmente y permanecen
activos en un periodo inmediato o de corta duración.

Los impactos temporales son los que permanecen por un


periodo de tiempo regular que esta en función de la actividad
generadora y desaparecen cuando termina dichas
actividades de la planta y los impactos permanentes son
aquellos que se dan en forma continua durante la operación
del proyecto eléctrico.

5.5.7. Capacidad de Recuperación

Este indicador para los efectos negativos, se refiere al grado


de recuperabilidad del factor ambiental impactado, ya sea

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debido a agentes naturales o por intermedio de acciones de


corrección o mitigación que se tengan que efectuar con el
objetivo de mitigar el posible impacto, la escala de
reversibilidad va desde el efecto Fugaz cuando el factor
ambiental afectado es rápidamente recuperado, Recuperable
cuando el factor ambiental afectado es posible de ser
revertido a sus condiciones naturales ya sea con acciones
naturales o mediante la intervención de alternativas de
mitigación y/o remediación; y por último el efecto
Irrecuperable es cuando el factor impactado no es posible
que sea revertido a sus condiciones naturales incluso
mediante la aplicación de medidas de mitigación y/o
remediación.

5.5.8. Interacción de Acciones y/o Efectos

Este parámetro esta referido al grado de interacción que


puede presentarse entre los efectos generados por los
impactos identificados, presentándose desde Simples
cuando el impacto no interactúa con ningún otro, Acumulativo
cuando dos o más impactos que afectan un factor
determinado pueden acumular sus efectos implicando un
deterioro mayor sobre el citado factor ambiental y Sinérgico
cuando dos o más impactos que afectan a un factor
ambiental determinado, interactúan entre si para ocasionar
otro impacto de nuevas características y/o afectación.

5.5.9. Periodicidad

Esta referido a la frecuencia de aparición del impacto


identificado, pudiendo tener un carácter único u ocasional
cuando ocurre una sola vez o muy eventualmente en el
transcurso de la vida útil del proyecto, Periódico cuando se
presenta con cierta frecuencia cíclica de acuerdo a
determinada actividad del proceso productivo del proyecto
eléctrico y Continuo cuando el impacto se presente durante
toda la vida útil del proyecto eléctrico.

En el cuadro siguiente se muestran la escala de valoración o calificación


para cada uno de los parámetros descritos anteriormente, indicando
asimismo el código con el que se identificará en la matriz de valoración
de impactos.

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CUADRO N° 5.3

ESCALA DE CALIFICACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES


PARAMETRO DE
CODIGO CATEGORIAS CALIFICACION
VALORACIÓN
Variación de la - Positivo +
A
Calidad Ambiental - Negativo -
- Indirecto o secundario 1
Relación causa –
B - Asociado 2
efecto
- Directo 3
Intensidad - Mínimo o bajo 1
C (grado de - Medio o alto 2
destrucción) - Notable o muy alto 3
-Puntual 1
D Extensión - Local 2
- Regional 3
- Poco probable 1
Probabilidad de
- Probable 2
E ocurrencia
- Cierto 3
- Accidental 1
F Persistencia - Temporal 2
- Permanente 3
- Fugaz 1
Capacidad de
G - Reversible 2
recuperación
- Irrecuperable 3
Interacción de - Simple 1
H acciones y/o - Acumulativo 2
efectos - Sinérgico 3
- Único 1
I Periodicidad - Periódico 2
- Continuo 3

1.21. DETERMINACIÓN DEL VALOR INTEGRAL DE CADA


IMPACTO

Para la calificación del valor integral de los impactos identificados, fueron


calificados empleando un índice o valor numérico integral para cada impacto,
dentro de una escala de ocho (08) a veinticuatro (24), los cuales están función
de la calificación de cada uno de los parámetros de valoración señalados
anteriormente. El valor numérico se obtuvo mediante la formulación siguiente:

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Valor integral del Impacto = |A| + |B| + |C| + |D|+ |E| + |F| + |G| + |H|+ |I|

Los valores numéricos obtenidos permiten agrupar los impactos de acuerdo al


rango de significación beneficiosa o adversa como se presenta en el cuadro
siguiente:

CUADRO N° 5.4

CALIFICACIÓN DEL VALOR INTEGRAL DE LOS IMPACTOS

Rango Significancia

20 – 24 Alta o Grave

15 – 19 Media o Moderada

08 – 14 Baja o Leve

A continuación se presenta la Matriz de Calificación de Impactos Ambientales,


donde cada impacto ambiental identificado de acuerdo a cada factor ambiental
impactado por alguna actividad del proyecto es calificada de acuerdo a lo
señalado anteriormente:

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CUADRO N° 5.5 (1)

MATRIZ DE CALIFICACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES


COMPONENTE PARÁMETROS DE VALORACION
VALOR
AMBIENTAL IMPACTO
A B C D E F G H I INTEGRAL
IMPACTADO
FASE DE CONSTRUCCION
Incremento de gases y
material particulado en el - 3 1 2 2 2 1 1 1 -13
Calidad de Aire aire.

Generación de ruidos. - 3 1 2 2 2 1 1 1 -13


Riesgo de contaminación de
cursos de agua.
- 1 1 1 1 1 1 1 1 -08
Aguas
Consumo temporal de
cuerpos de agua.
- 1 1 1 1 2 1 1 1 -09
Riesgo de Contaminación del
suelo.
- 1 2 1 1 1 2 1 1 -10
Suelo
Cambio de uso y deterioro
del suelo.
- 2 1 1 2 2 2 1 1 -12
Eliminación de cobertura
Flora vegetal.
- 3 1 1 1 2 2 1 1 -12
Alteración de habitats de
Fauna fauna silvestre.
- 1 1 1 1 1 2 1 1 -09
Apertura de franja de
Uso del Suelo servidumbre.
- 2 1 1 3 3 2 1 3 -16
Modificacion del paisaje
Paisaje natural.
- 3 1 2 2 3 2 1 3 -17
Salud de la Riesgo de accidentes a la
población salud de la población. - 2 1 3 1 1 3 2 1 -14

Riesgo de afectación de la
Salud del trabajador salud de los trabajadores. - 2 1 3 1 1 3 2 3 -16
Generación de puestos de
Empleo trabajo.
+ 2 1 2 3 2 -- 2 1 +13
Incremento de actividad
Actividad comercial comercial.
+ 1 1 1 2 2 -- 2 1 +10

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CUADRO N° 5.5 (2)

MATRIZ DE CALIFICACIÓN DE IMPACTOS AMBIENTALES


COMPONENTE PARÁMETROS DE VALORACION
VALOR
AMBIENTAL IMPACTO
A B C D E F G H I INTEGRAL
IMPACTADO
FASE DE OPERACIÓN
Generación de ruidos y
Calidad del aire campos magnéticos. - 3 1 1 3 2 1 1 2 -14
Alteración de hábitats y el
Fauna efecto barrera - 3 2 1 1 3 2 2 1 -15
Mantenimiento de franja de
Uso del Suelo servidumbre. - 3 1 1 3 3 2 1 2 -16
Generación de imapcto visual
Paisaje por las estructuras - 1 2 1 2 2 2 1 1 -12
Salud de la Riesgo de afectación a la
- 1 1 1 1 1 2 1 1 -09
población salud de la población.

Salud de los Riesgo de afectación a la


- 2 1 1 2 1 2 1 1 -11
trabajadores salud de los trabajadores.

FASE DE CIERRE O ABANDONO


Reforestación de áreas
Flora disturbadas.
+ 2 2 2 2 3 -- 3 1 +15
Recuperación de habitats de
Fauna fauna silvestre.
+ 2 2 2 1 3 -- 3 3 +16
Nivelación de áreas
Calidad de suelo disturbadas.
+ 3 2 2 2 3 -- 2 1 +15
Recuperación de áreas
Uso de suelo disturbadas.
+ 2 2 2 1 3 -- 2 3 +15
Generación de puestos de
Empleo trabajo.
+ 3 1 1 2 2 -- 1 1 +11

Salud de los Riesgo de afectación a la


trabajadores salud de los trabajadores. - 3 2 1 3 1 2 1 1 -14

1.22. ANÁLISIS DE LA MATRIZ DE CALIFICACIÓN DE IMPACTOS

A continuación se describen en resumen los impactos más significativos sobre


cada uno de los componentes ambientales considerados, a generarse por cada
actividad en las diferentes etapas del proyecto.

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5.6. Etapa de Construcción

5.6.1. Impactos sobre el Medio Físico

Incremento de Gases y Material Particulado en el aire

Este impacto Directo de carácter Negativo, aparece como


consecuencia del empleo de maquinaria y equipos
motorizados en las actividades de construcción del proyecto.
Se incrementará los niveles de material particulado en el aire
debido a la remosión de tierras como parte de los trabajos de
construcción del proyecto. Los equipos motorizados como
producto de la combustión generarán emisiones de gases y
partículas a la atmósfera; los cuales, incidirán directamente
sobre la calidad de aire del área de influencia del proyecto
eléctrico. Sin embargo, es preciso señalar que debido a la
poca magnitud de las unidades motorizadas a emplear, el
impacto a generarse tiene una magnitud reducida y
focalizada al entorno inmediato de la zona de trabajo de tales
equipos. Este impacto alcanza una calificación integral
Negativa, Baja o Leve (-13).

Generación de Ruidos

Este impacto Directo de carácter Negativo, es ocasionado


por la operación de los equipos y maquinarias en las
actividades de construcción del proyecto. Se estima que los
niveles de ruidos generados alcanzarán niveles molestos a
poca distancia de los puntos de generación, disminuyendo
considerablemente su intensidad conforme se aleja del punto
de generación. Estos niveles de ruidos afectaran a la fauna
que habitan muy cerca de la zona de trabajo y en menor
grado a los pobladores de las localidades debido a que los
puntos de trabajo se efectuaran lejos de las áreas de
viviendas. Luego de la Evaluación de la matriz, este impacto
alcanza una calificación integral Negativa, Baja o Leve (-13).

Riesgo de contaminación de cursos de agua

Este impacto indirecto de carácter Negativo, esta referido al


riesgo de alteración de la calidad de las aguas de los ríos,
riachuelos, canales de riego y otros cursos de agua, debido a
que las actividades de algunos sectores se desarrollarán
atravesando algún curso de agua. Dichas actividades son:

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movilización de materiales, equipos y personal; estas


actividades podrían eventualmente generar la contaminación
de los cursos de agua indicados, por la probable irrupción en
los cursos de agua y/o los derrames accidentales de
combustibles, pinturas y solventes que podrían alcanzar los
cursos de agua.

Este impacto alcanza una calificación integral Negativa, Baja


o Leve (-08).

Consumo temporal de cuerpos de agua

Este impacto indirecto de carácter Negativo, esta referido al


consumo de agua para las labores de construccion de la
linea de transmisión y la subestación, donde se procedera al
abastecimiento de dicho insumo de diversos cuerpos de
agua previa autorización. Este impacto es temporal y fugaz
no generando problemas ambientales en toda la zona del
proyecto.

Luego de la evaluacion de la matriz, este impacto alcanza


una calificación integral Negativa, Baja o Leve (-09).

Riesgo de contaminación del suelo

Del análisis de los métodos utilizados durante la construcción


de la línea, y según los estudios realizados por diversos
autores, se considera que los efectos que una línea genera
sobre el suelo son de pequeña magnitud, dado que suponen
exclusivamente una actuación superficial, no incluyendo la
construcción, alteraciones graves sobre la topografía como
grandes cortes del terreno, apertura de zanjas y otras
operaciones similares.

Las alteraciones provocadas son debidas principalmente a


posibles derrames accidentales de sustancias tales como
solventes, aceites, grasas y/o similares durante los trabajos a
efectuarse en la etapa de construcción tales como la
construcción de vías de acceso, movimientos de tierra en las
zonas de maniobra de las bases de los apoyos, apertura de
hoyos para las cimentaciones de los apoyos, apertura de la
faja de servidumbre, transporte de materiales y las
actividades en campamento (generación de residuos de
carácter doméstico e industrial).

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Luego de la Evaluación de la matriz, este impacto alcanza


una calificación integral Negativa, Baja o Leve (-10).

Cambio de uso y deterioro del suelo

Este impacto de carácter Negativo esta asociado, al uso


actual de suelo, donde el proyecto cambia el uso actual por
usos necesarios que el proyecto necesita; tales caminos,
servidumbres, campamentos, bases para estructuras y
subestaciones. Este cambio de uso se hace lo menos
posible, ya que el proyecto contempla acciones que tratan de
minimizar este aspecto, como por ejemplo darle
mantenimientoa caminos existentes para evitar nuevos
trazos, alquilar terrenos y viviendas para el campamento y
oficinas y evitar instalarce en zonas no de acorde al uso.

La evaluacion de la matriz, de este impacto alcanza una


calificación integral Negativa, Baja o Leve (-12).

5.6.2. Impactos sobre el Medio Biológico

Eliminación de la Cobertura Vegetal

Este es un impacto Directo de carácter Negativo, es


ocasionado inevitablemente por la tala y desbroce de las
áreas reservadas para la franja de servidumbre y carreteras
de acceso, significará la eliminación de especies propias de
la región. A fin de remediar este impacto el proyecto
desarrollará acciones de revegetación si fuera necesario
luego del cese de operaciones. Este impacto alcanza una
calificación integral Negativa, Baja o Leve (-12).

Alteración de Habitats de Fauna Silvestre

Este es un impacto Directo de carácter Negativo, es


ocasionado inevitablemente por el posible desbroce de las
áreas destinadas para la franja de servidumbre y caminos de
acceso, que significará la eliminación de hábitats de especies
propias de la región. Este impacto implicará el traslado de
ejemplares de fauna silvestre hacia otras áreas cercanas que
les sirvan de lugares de refugio.

Por otro lado el efecto Barrera relacionado a la creación de


estructuras físicas, como son las torres y conductores de alta
tensión, donde las diferentes especies de aves, como
palomas, tórtolas, lechuzas, etc., según su tamaño, tendrán

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limitaciones y temor inicial para cruzar el espacio a la altura


de las torres y cables de alta tensión.

Este impacto alcanza una calificación integral Negativa, Baja


o Leve (-09).

5.6.3. Impactos sobre el Medio Socio –


Económico

Apertura de franja de servidumbre

La apertura de la franja de servidumbre implicara la


restricción de ciertos usos no compatibles con el objetivo de
seguridad de dicha franja, tales como la construcción de
viviendas y cualquier infraestructura o edificación, asimismo
se restringe el uso del terreno como área de plantaciones de
especies arbóreas o de tallo alto a lo largo de la línea de
transmisión.

Este impacto alcanza una calificación integral Negativa,


Media o Moderada (-16).

Modificación del Paisaje Natural

Este impacto del tipo directo, es una consecuencia inevitable


del emplazamiento físico de los equipos, máquinas y
unidades motorizadas e instalaciones auxiliares requeridas
durante los trabajos de construcción del proyecto, así como
por las modificaciones sobre la cobertura vegetal y la
fisiografía natural de la zona.

Este impacto alcanza una calificación integral Negativa,


Media o Moderada (-17).

Riesgo de afectación de la salud de la población

Este impacto categorizado como riesgo, esta referido a la


posibilidad de ocurrencia de accidentes relacionados a las
actividades constructivas del proyecto. Durante la etapa de
construcción los riesgos de afectación de la salud de la
población se derivan de las actividades de transporte de
materiales, equipos y personal hacia el sector de trabajo,
montaje de conductores así como abandono del área del
proyecto.

Luego de la evaluación de este impacto alcanzó una


calificación integral Negativa, Baja o Leve (-14).

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Riesgo de afectación de la salud de los trabajadores

Este es un impacto Directo de carácter Negativo, está


referido al riesgo de afectación de la salud del personal a
contratar para la ejecución de las actividades del proyecto
(excavaciones, izado de apoyos, montaje de torres,
instalación de cadenas y ménsulas, instalación de
conductores, etc.). El riesgo principal esta relacionada con la
exposición del trabajador a los posibles accidentes
ocupacionales propios de trabajos de alto riesgo como son
los trabajos en altura. En este sentido, el riesgo disminuirá
otorgando y obligando a los trabajadores al uso de los
implementos de seguridad adecuados a cada labor.

Luego de la evaluación de este impacto alcanzó una


calificación integral Negativa, Media o Moderada (-16).

Generación de Puestos de Trabajo

Este impacto tiene un carácter Positivo y de relación Directa,


está referido a la generación de puestos de trabajo en las
obras de construcción del proyecto eléctrico. En estos
trabajos se requerirá mano de obra no calificada que será
cubierta prioritariamente por la masa laboral de las
comunidades del área de influencia del proyecto. Es preciso
señalar que la magnitud de la mano de obra requerida es
reducida, sin embargo redundará en un incremento de los
niveles de ingresos económicos de las familias de los
trabajadores por ende una mejora en los niveles de calidad
de vida de los mismos. Luego de la evaluación de este
impacto alcanzó una calificación integral Positiva, Baja o
Leve (+13).

Incremento de la actividad comercial

Este impacto del tipo Indirecto y carácter Positivo, se refiere


al incremento del movimiento comercial ocasionado por la
actividades del proyecto, que implicará la adquisición de
servicios por parte de la contratista así como la compra de
diversos productos en pequeña escala por parte del personal
en las poblaciones cercanas. Este impacto traerá un efecto
positivo para las localidades cercanas, revistiendo una
significativa relevancia puesto que constituye un factor

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importante para impulsar el desarrollo económico de las


poblaciones vecinas, redundando en algún grado la
elevación de la calidad de vida de la población.

Luego de la evaluación de este impacto alcanzó una


calificación integral Positiva, Baja o Leve (+10).

5.7. Etapa de Operación

5.7.1. Impactos sobre el Medio Físico

Generación de Ruidos y campos magnéticos

Este impacto Directo de carácter Negativo, es ocasionado


por la estática generada por la línea de alta tensión y los
aisladores. Se estima que los niveles de ruidos generados
alcanzarán niveles molestos a poca distancia de los puntos
de generación, disminuyendo considerablemente su
intensidad conforme se aleja del punto de generación. Estos
niveles de ruidos afectaran a la fauna que habitan muy cerca
de la zona de trabajo y en menor grado a los pobladores de
las localidades debido a que los puntos de trabajo se
efectuaran lejos de las áreas de viviendas. Luego de la
Evaluación de la matriz, este impacto alcanza una
calificación integral Negativa, Baja o Leve (-14).

5.7.2. Impactos sobre el Medio Biológico

Alteración de hábitats de fauna silvestre y el efecto


barrera

Este es un impacto Directo de carácter Negativo, es


ocasionado inevitablemente la existencia de las instalaciones
de alta tensión. Este impacto implicará el traslado de
ejemplares de fauna silvestre hacia otras áreas cercanas que
les sirvan de lugares de refugio.

Por otro lado el efecto Barrera relacionado a la creación de


estructuras físicas, como son las torres y conductores de alta
tensión, donde las diferentes especies de aves, según su
tamaño, tendrán limitaciones para cruzar el espacio a la
altura de las estructuras y cables de alta tensión.

Este impacto alcanza una calificación integral Negativa,


Media o Moderada (-15).

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5.7.3. Impactos sobre el Medio Socio –


Económico

Mantenimiento de franja de servidumbre

El mantenimiento de la franja de servidumbre durante el


tiempo de vida útil del proyecto, implicará la restricción de
ciertos usos no compatibles con el objetivo de seguridad de
dicha franja, tales como la construcción de viviendas y
cualquier infraestructura o edificación, asimismo se restringe
el uso del terreno como área de plantaciones de especies
arbóreas o de tallo alto a lo largo de la línea eléctrica.

Este impacto alcanza una calificación integral Negativa,


Media o Moderada (-16).

Generación de imapcto visual por las estructuras

Este es un impacto indirecto de carácter Negativo, esta


asociado por la construccion de las estructuras de las linea
de transmisión y el tendido de los cableados. Por lo que se
genera un impacto visual por todo el trazo de linea.

Este impacto alcanza una calificación integral Negativa,


Media o Moderada (-12).

Riesgo de afectación a la salud de la población

Este impacto categorizado como riesgo, esta referido a la


posibilidad de ocurrencia de accidentes por electrocución
principalmente ocasionada por el acceso sin autorización a
las estructuras eléctricas (torres de alta tensión).

Luego de la evaluación de este impacto alcanzó una


calificación integral Negativa, Baja o Leve (-09).

Riesgo de afectación de la salud de los trabajadores

Este es un impacto Directo de carácter Negativo, está


referido al riesgo de afectación de la salud del personal a
contratar para la ejecución de las actividades de
mantenimiento de la línea de alta tensión. El riesgo principal
esta relacionada con la exposición del trabajador a los
posibles accidentes ocupacionales propios de trabajos de
alto riesgo como son los trabajos en altura y electrocución.
En este sentido, el riesgo disminuirá otorgando y obligando

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a los trabajadores al uso de los implementos de seguridad


adecuados a cada labor.

Luego de la evaluación de este impacto alcanzó una


calificación integral Negativa, Baja o Leve (-11).

5.8. Etapa de Cierre y Abandono

Esta etapa implica la aplicación del Plan de Cierre y Abandono, cuyas


actividades y acciones están destinadas a restaurar las condiciones
iniciales o más próximas a ella de los componentes ambientales
afectados por las actividades de construcción y operación del proyecto
eléctrico.

En este sentido la mayor parte de los posibles impactos que pueden ser
generados durante esta etapa, tienen un carácter positivo en virtud de
los principios de recuperación de áreas disturbadas.

1.23. ANÁLISIS GENERAL DE LA MATRIZ DE IMPACTOS

Luego de la identificación y calificación de las posibles interacciones o efectos a


generarse como consecuencia de cada una de las actividades ha desarrollarse
durante la ejecución del proyecto eléctrico, se han determinado los principales
impactos ambientales que presentan un determinado grado de relevancia
ambiental en función de sus índices de calificación obtenidas luego del análisis
específico de cada una de las interacciones identificadas.

Con los resultados obtenidos de la evaluación de los impactos en cada uno de


los sectores de trabajo se puede afirmar que las actividades del proyecto,
interactúan con su entorno produciendo impactos ambientales que se
encuentran valorizadas o calificadas en general como BAJOS o LEVES de
acuerdo a la escala empleada en nuestro caso para la valorización de la matriz
de impactos.

Esta calificación obtenida es un indicador de la reducida magnitud y complejidad


operacional del presente proyecto eléctrico, lo cual infiere que las implicancias
del proyecto sobre su entorno son significativamente reducidas, o en todo caso
de fácil solución mediante procedimientos o acciones de manejo ambiental.

En este sentido, se puede afirmar que la ejecución del presente proyecto


eléctrico es ambientalmente viable.

Esta viabilidad se verá reforzada por el compromiso de cumplimiento consciente


de los programas específicos de manejo ambiental por parte del contratista
encargado de la ejecución del proyecto, así como del operador del mismo
durante el tiempo de vida útil del proyecto.

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6. PLAN DE MANEJO
AMBIENTAL

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6. PLAN DE MANEJO AMBIENTAL

1.24. INTRODUCCIÓN

El Plan de Manejo Ambiental (PMA), contiene un conjunto de medidas técnicas


destinadas a prevenir, corregir o mitigar los impactos ambientales potenciales
del proyecto.

Muchos de los impactos que se presentan, se deben a la falta de cuidado,


desconocimiento o de una planificación deficiente de las operaciones a realizar
durante el proyecto, por tal motivo, se requiere la implementación de una serie
de medidas principalmente preventivas. Las medidas de prevención evitan que
suceda el impacto o disminuyen su severidad. Las medidas de corrección
permiten la recuperación del componente afectado luego de ocurrido el impacto.
Las medidas de mitigación se plantean para atenuar los impactos inebitables.

Este PMA ha sido elaborado considerando los lineamientos establecidos por la


Ley General del Ambiente, el Reglamento de Protección Ambiental en las
Actividades Eléctricas (D.S. 029-94-EM), el Reglamento de Seguridad e Higiene
Ocupacional del Subsector Electricidad (R.M 263-2001-EM/VME), y la Guía para
la elaboración de Estudios de Impacto Ambiental de la Dirección General de
Asuntos Ambientales Energéticos del Ministerio de Energía y Minas.

El Plan de Manejo Ambiental tiene como objetivo formular y adoptar las medidas
de prevención, mitigación y control de los impactos ambientales que se puedan
generar debido al desarrollo de las actividades del proyecto eléctrico,
considerando todas sus etapas a fin de asegurar que los niveles de calidad
ambiental se encuentren dentro los estándares permitidos. Este Plan considera
un conjunto de programas y de sus respectivas acciones encaminadas a que el
proyecto se realice con el mínimo grado de afectación al entorno ambiental. Los
programas propuestos tendrán como objetivos cumplir con los estándares de
calidad ambiental aceptables y condiciones óptimas de higiene y seguridad
industrial para el personal.

Cumplir con los lineamientos técnicos legales, durante el desarrollo de proyecto,


nos permitirá asegurar un manejo ambiental adecuado. Las acciones de
prevención, control y mitigación deberán cumplirse de una manera responsable
por la contratista encargada de la construcción del proyecto y permanentemente
por el titular del proyecto.

Para el cumplimiento de las acciones, planes y programas esquematizados en


el presente Plan de Manejo ambiental, tanto el titular como las posibles
empresas contratistas, deberán contar con los presupuestos y partidas

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necesarias que garanticen su ejecución. En este sentido, para fines de selección


de la empresa contratista de la ejecución del proyecto, el titular tendrá en
especial consideración el compromiso de los postores de dar cumplimiento del
presente Plan de Manejo Ambiental.

1.25. OBJETIVOS

Este Programa tiene como objetivo fundamental la defensa y protección del


ambiente físico, biológico y social en el área de influencia del proyecto, lo cual
se logra a través de la aplicación de medidas técnico-ambientales que
previenen, corrigen o mitigan los impactos negativos y optimizan los impactos
positivos causados por la ejecución del Proyecto.

1.26. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Proponer las medidas de prevención, corrección y mitigación de los


impactos negativos identificados.

 Formular planes de manejo y gestión ambiental que permitan lograr la


conciliación de los aspectos ambientales y sociales; planes de manejo de
residuos sólidos; de monitoreo; de salud, seguridad e higiene ocupacional;
de relaciones comunitarias y de manejo de asuntos sociales, que serán
aplicados en todas las etapas del proyecto.

 Elaborar el plan de contingencias que establece los lineamientos para


responder en forma oportuna ante cualquier emergencia que pudiera
presentarse en el desarrollo de las actividades del proyecto.

 Elaborar el plan de cierre o abandono de operaciones.

1.27. LINEAMIENTOS GENERALES

El Reglamento de Protección Ambiental en las Actividades Eléctricas establece


que el EIA deberá contener:

 Un Programa de Manejo Ambiental, en el cual se incluyan las acciones


necesarias tanto para evitar, minimizar y/o compensar los efectos negativos
del proyecto, así como potenciar los efectos positivos del mismo.

 Un adecuado Programa de Monitoreo que permita determinar el


comportamiento del ambiente en relación con las obras del proyecto y las
medidas de mitigación aplicadas.

 Un Plan de Contingencias y un Plan de Abandono del área.

Complementariamente, el PMA deberá:

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 Ser un instrumento de gestión ambiental para lograr un alto desempeño a


nivel ambiental durante las actividades del proyecto.

 Incluir un programa de educación ambiental que asegure la transferencia a


la comunidad local el control de su implantación y sostenimiento. Este
programa deberá considerar la difusión de la información referida al
proyecto.

1.28. ESTRUCTURA DEL PMA

En este sentido, el presente PMA esta conformado por los programas


permanentes y especiales, cada uno de los cuales constan de planes de acción
específicos que en su conjunto se convertirán en un Plan integral de suma
importancia para el normal desarrollo de las actividades, en virtud del cual será
asumido como parte de la Política General de la empresa, otorgándosele la
importancia debida que realmente posee.

Este PMA posee la siguiente estructura:

a) Acciones de control y mitigación de impactos:

Se aplicarán durante las actividades constructivas del proyecto para


conjurar los posibles impactos ambientales.

b) Planes y Programas:

Se desarrollarán continuamente para garantizar la viabilidad del proyecto.

 Programa de Manejo de Residuos del Proyecto.

 Programa de mantenimiento preventivo

 Programa de Monitoreo Ambiental.

 Plan de relaciones comunitarias.

c) Planes Especiales

Se ejecutarán en algún momento determinado del proyecto.

 Plan de manejo ambiental de canteras.

 Plan de manejo ambiental de apertura de caminos.

 Plan de Contingencias.

 Plan de Cierre o Abandono de operaciones.

A continuación, de acuerdo a la estructura del presente PMA, se detallan las


acciones de mitigación específicas para los principales impactos negativos
identificados.

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6.1. Acciones de control y mitigación de impactos

6.1.1. Impactos Sobre el Medio Físico


Incremento de Gases y Material Particulado en el aire

La generación de este tipo de agentes contaminantes es


significativamente reducida, considerando el área del
proyecto y las actividades del mismo. Sin embargo, como
lineamiento general, la mitigación de impactos por
generación de material particulado a partir de vías de
accesos y plataformas, podría realizarse en base al uso de
camiones cisterna que regarían con agua sobre las
superficies generadoras de polvo, en el caso de ser muy
significativo el levantamiento de polvo (que puede ocurrir en
temporada seca). Es necesario considerar la protección
adecuada de los trabajadores, mediante el empleo de
respiradores en caso de que sus labores los expongan
demasiado a este agente y no se logre un control directo en
relación a su labor, como podría ser en caso de posibles
labores de perforación, voladuras y excavación.

Sin embargo, es preciso señalar que debido al reducido


número de unidades motorizadas a emplear, el impacto a
generarse tendrá una magnitud poco significativa y
focalizada al entorno inmediato de la zona de trabajo de
tales equipos. Por otro lado, la generación de material
particulado será básicamente molesta en la zona de trabajo
cuando las condiciones de viento la agudicen. Es necesario
mencionar que las condiciones climáticas (la ocurrencia de
lluvias), que se da con frecuencia en el área de estudio,
influyen positivamente en el control natural del
levantamiento de polvo al ambiente.

Se estima que los niveles de concentración no sobrepasarán


los límites de los Estandares Nacional de Calidad Ambiental
del Aire (D.S. N° 074-2001-PCM).

Generación de Ruidos

Al respecto, producto de la experiencia y criterio profesional


del equipo consultor, se estima que el transporte de
materiales y equipos hacia el área del proyecto, así como la
operación de equipos utilizado durante la construcción
resultará en un incremento temporal en los niveles de ruido

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local. Los niveles máximos de ruido generados por el tipo de


maquinaria que puede ser utilizada en la construcción serán
de 80 dBA (a una distancia de 05 metros). Esto significa que
los niveles de ruido serán reducidos a 60 dBA (el ruido de
una conversación normal) dentro del área de 200 metros
correspondiente a las actividades de construcción, y se
atenuarán hasta 50 o 40 dBA (el ruido de fondo natural
cerca de un río) en un radio de 1 kilómetro.

Según lo explicado, dichos niveles de ruido pueden afectar a


la posible fauna que pueda habitar muy cerca de la zona de
trabajo, mientras que las comunidades vecinas (donde se
asientan las poblaciones humanas) no serán afectadas, por
encontrarse a distancias alejadas de los puntos de trabajo.

Adicionalmente, se ha previsto tomar las siguientes medidas


para mitigar la generación de ruidos por los equipos que
serán empleados durante la construcción:

a) En el caso del empleo de equipos de perforación y


maquinarias diversas, deberán estar acondicionados con
sus dispositivos de silenciadores y en buen estado de
mantenimiento. Asimismo, operando en condiciones
técnicas con el uso adecuado uso de aire y agua.

b) En el caso de empleo de equipos motorizados: Tractores,


palas, camiones deberán contar con los dispositivos de
silenciadores y deberán estar en buen estado de
mantenimiento de motores y partes.

c) En áreas de generación de ruido, los trabajadores


utilizarán en forma obligatoria los implementos de
protección personal (tapones, orejeras, etc).

d) Se efectuarán charlas de educación en riesgos por


emisiones de ruidos.

Riesgo de contaminación de cursos de agua

Como medidas de mitigación frente a la posibilidad de


afectación de los diversos cuerpos de agua (ríos y
quebradas), durante los trabajos de construcción, se ha
establecido el cumplimiento obligatorio de los siguientes
procedimientos de trabajo seguro:

a) El titular o los contratistas encargados, proporcionarán a


sus trabajadores, los procedimientos y cartillas de

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manipuleo de combustible, aceites y lubricantes, de


acuerdo a los procedimientos de manejo ambiental para
estas sustancias.

b) Todas las unidades motorizadas que sean necesarias


emplear (camiones, volquetes, grúas, etc.) de propiedad
del titular o contratistas, que ingresen o se acerquen a
los cuerpos de agua, deberán estar en perfecto estado
de operación, lo cual deberá ser verificado previamente
por el supervisor encargado, quien emitirá el pase
respectivo.

Consumo temporal de cuerpos de agua

Este impacto indirecto, será mitigado teniendo un consumo


estrictamente necesario, tanto para el uso doméstico como
para el empleo en la construcción. Asimismo se evitarán
fugas en las instalaciones sanitarias y depósitos de
almacenamiento de este recurso.

Riesgo de contaminación del suelo

Como medidas de mitigación frente al riesgo de


contaminación de suelo por las alteraciones provocadas por
posibles derrames accidentales de sustancias tales como
lubricantes, aceites, grasas, solventes y/o similares durante
los trabajos de construcción, se ha establecido el
cumplimiento obligatorio de los siguientes procedimientos de
trabajo seguro:

a) El titular o los contratistas encargados, proporcionarán a


sus trabajadores, los procedimientos y cartillas de
manipuleo de combustible, aceites y lubricantes, de
acuerdo a los procedimientos de manejo ambiental para
estas sustancias.

b) Todas las unidades motorizadas que sean necesarias


emplear (camiones, volquetes, grúas, etc.) de propiedad
del titular o contratistas, deberán estar en perfecto
estado de operación, lo cual deberá ser verificado
previamente por el supervisor encargado, quien emitirá
el pase respectivo.

c) El manipuleo de hidrocarburos será de responsabilidad


de los contratistas, y será fiscalizado por el titular. El
abastecimiento de combustibles para los equipos y

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unidades motorizadas, se realizará exclusivamente en


los surtidores de los almacenes del titular o la contratista
o en áreas seguras establecidas con las condiciones
necesarias de seguridad de acuerdo a las normas
específicas aplicables.

d) El cambio de aceites y lubricantes de los equipos, se


realizará única y exclusivamente en los talleres y
maestranza del titular o contratista. Esta
terminantemente prohibido cualquier tipo de reparación o
cambio de lubricantes y similares en las áreas de
trabajos.

e) Solo en caso de emergencia se transportaran


combustibles hacia las áreas de construcción. Dicho
traslado deberá efectuarse en depósitos herméticamente
cerrados.

f) Todas las unidades motorizadas que ingresen a las


áreas de trabajo, deberán contar con equipos de
comunicación para informar oportunamente cualquier
incidente ambiental. Asimismo, deberán contar
mínimamente con materiales absorventes para actuar
rápidamente ante posibles derrames menores de
lubricantes, combustibles o similares.

En caso de la ocurrencia de eventos de emergencia por


derrames, se procederá de la siguiente manera:

a) Asegurarse la detención del equipo y/o vehículo y


eliminar las posibles fuentes de ignición.

b) Retirar todo personal extraño del área a una redonda de


25 a 30 m.

c) No tocar ni caminar sobre el material derramado.

d) Intentar de detener las fugas /derrame sin incurrir en


riesgos

e) Confinar el producto con material absorvente, tierra


seca, arena u otro material no inflamable y recuperar el
producto.

f) Comunicar inmediatamente la emergencia a la


Supervisión de la obra, para activar el plan de
contingencias.

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Respecto al riesgo de contaminación de suelo por la


generación de residuos sólidos, este será mitigado,
aplicando adecuadamente el Programa de Manejo de
Residuos Sólidos.

Cambio de uso y deterioro del suelo

Este impacto es inevitable, el mismo que no puede ser


mitigado en esta etapa del proyecto, es generado por el
emplazamiento físico del proyecto e infraestructura auxiliar y
por el establecimiento de la faja de servidumbre. Sin
embargo como medidas para minimizar este impacto, se
tiene previsto que las actividades constructivas del proyecto
afecten la menor cantidad de tierras, procurando que sean
las estrictamente necesarias. Asimismo, las áreas ocupadas
por las actividades constructivas del proyecto y que no serán
empleadas durante la etapa de operación del mismo, serán
materia de la aplicación de acciones de rehabilitación para
recuperar sus características de uso inicial.

6.1.2. Impactos Sobre el Medio Biológico

Eliminación de la Cobertura Vegetal

Este es un impacto generado por el desbroce de las áreas


destinadas para la plataforma de la subestación de
distribución y posiblemente en la habilitación de la faja de
servidumbre, en las excavaciones para la cimentación de los
postes y retenidas, así como en la posible habilitación de
caminos de acceso hacia las áreas de trabajo.

Este impacto es inevitable y poco o nada es posible de


hacerse como mitigación de la eliminación de la cobertura
vegetal, sin embargo como medida para minimizar este
impacto, se tiene previsto que las actividades constructivas
del proyecto afecten la menor cantidad de tierras,
procurando que sean las estrictamente necesarias.

Alteración de hábitats terrestres

Del mismo modo que el anterior, este impacto es


ocacionado por el desbroce. Durante esta etapa es poco lo
que se puede efectuar para mitigar este impacto; la perdida
de cobertura asociada a la remosión del suelo, implica la
perdida y/o alteración de hábitats terrestres. Al respecto,

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como medidas para minimizar este impacto, se tiene


previsto que las actividades constructivas del proyecto
afecten la menor superficie posible, procurando que sean las
estrictamente necesarias. Asimismo, las áreas ocupadas por
las actividades constructivas del proyecto y que no serán
empleadas durante la etapa de operación del mismo, serán
materia de la aplicación de acciones de rehabilitación para
recobrar sus características de uso inicial y permitir la
recuperación natural de los ecosistemas y hábitat de la
zona.

6.1.3. Impactos Sobre el Medio Socio


-económico

Apertura de faja de servidumbre

Este impacto inevitable, sin embargo puede ser minimizado,


teniendo previsto que las actividades constructivas del
proyecto afecten la menor cantidad de tierras, donde se
realicen actividades económicas que comprendan
plantaciones de especies arbóreas o de tallo alto.

Modificación del Paisaje Natural

Este impacto inevitable es consecuencia del emplazamiento


físico del proyecto, así como de la movilización de equipos,
máquinas, unidades motorizadas e instalaciones auxiliares.
El impacto no puede ser mitigado durante esta etapa de
construcción. Sin embargo como medida para minimizar
este impacto, se tiene previsto que las actividades
constructivas del proyecto afecten la menor cantidad
espacio posible, reduciéndose a las que sean estrictamente
necesarias.

Es necesario mencionar que el impacto visual en la etapa de


operación será minimizado, considerando que el trazo de la
línea de transmisión a implementar, recorrerá paralela a la
línea ya existente en la zona. Asimismo las estructuras
metálicas de soporte de los conductores, serán pintados con
un color acorde al entorno del mismo.

Riesgo de afectación a la salud de la población

Este impacto es asociado a la ocurrencia de accidentes


donde se encuentren involucrados principalmente algunos

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pobladores de las comunidades campesinas de la zona, que


pastan su ganado principalmente en la zona andina del
proyecto. Este riesgo es debido principalmente a la
movilización de equipos y maquinarias derivadas de las
actividades constructivas del proyecto. Al respecto, las
medidas para mitigar y/o minimizar este riesgo son:

a) Señalización de las áreas de transito de vehículos y


maquinaria pesada hacia el área del proyecto.

b) Establecimiento de un cerco perimetral en torno a las


áreas de trabajo, prohibiendo el paso a personal no
autorizado por la empresa.

c) Establecimiento de velocidades máximas que deberán


respetar estrictamente los conductores (max. 35
km/hora).

Adicionalmente se contará con el plan de contingencias para


actuar en caso de accidentes mayores y eventos de
consideración que involucren peligro a la salud de las
personas.

Riesgo de afectación a la salud de los trabajadores

Este impacto esta asociado a la ocurrencia de accidentes


ocupacionales de los trabajadores encargados de la
ejecución de las actividades constructivas del proyecto. Al
respecto, las medidas para mitigar y/o minimizar este riesgo
son:

a) El titular o contratista deberá contar con un supervisor de


seguridad e higiene industrial, que será el encargado de
establecer los procedimientos y acciones en casos de
accidentes de trabajo y ocupacionales dentro de las
áreas de trabajo. Asimismo realizará charlas sobre
aspectos de Seguridad e Higiene en este tipo de
actividades.

b) Todos los trabajadores que participen en las labores de


construcción del proyecto tendrán la obligación de usar
sus implementos de seguridad. Su estricto cumplimiento
será competencia de la supervisión del proyecto.

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c) Se Implementará un programa de difusión a todo el


personal, sobre los riesgos reales debido a la exposición
a riesgos derivados de este tipo de actividades.

Adicionalmente, como lineamiento general, los contratistas y


supervisores de la empresa, harán cumplir las siguientes
medidas:

a) Exámenes médicos y entrenamiento al personal nuevo y


operadores de equipos en las actividades de la obra.

b) Charlas de difusión de las normas y reglamento interno


de seguridad

c) Uso de implementos de seguridad personal y


dispositivos de seguridad de los equipos de trabajo.

d) Uso de cartillas de seguridad y manual de operaciones


de equipos.

e) Inspecciones programadas de los supervisores de


seguridad en las actividades de la obra.

f) Investigación de los informes y reportes de incidentes y


accidentes

g) Inspecciones de Comité de Seguridad de la Empresa.

h) Aplicación de sanciones y multas por incumplimientos de


las normas de trabajo y de seguridad de la empresa.

6.2. Planes y programas permanentes

6.2.1. Programa de Manejo de Residuos


Sólidos

Por las caracteristicas del proyecto, se estima que las


actividades programadas generarán una reducida cantidad
de residuos sólidos, clasificadas principalmente como
Residuos No Peligrosos, sin embargo en atención a lo
establecido en la Ley General de Residuos Solidos y su
Reglamento, su manejo y disposición final deberán ceñirse a
los lineamientos y procedimientos que estan señalados en el
Programa de Manejo de Residuos Sólidos para el proyecto,
cuyo contenido completo se adjunta en los anexos del
presente EIA.

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6.2.2. Programa de mantenimiento


preventivo

Este programa esta referido, al cumplimiento estricto de las


recomendaciones de mantenimiento preventivo de cada una
de las partes, equipos, estructuras y conductores del sistema
eléctrico materia del presente estudio.

Para fines del EIA, el cumplimiento de este programa esta


asociado a la prevención de problemas ambientales
derivados del mal funcionamiento o accidentes generados
por equipos o instalaciones en estado de funcionamiento por
debajo de sus estándares mínimos de operatividad de
acuerdo a las especificaciones técnicas del fabricante.

Este programa podrá ser monitoreado de acuerdo a las


exigencias mínimas de mantenimiento que deberá constar en
cartillas de mantenimiento de cada uno de los equipos,
partes electromecánicas e instrumentos.

6.2.3. Programa de monitoreo

El programa de monitoreo permitirá realizar un seguimiento


del comportamiento de los agentes físicos contaminantes
identificados, principalmente en los cuerpos receptores.

El programa de monitoreo, permitirá vigilar que los niveles de


los contaminantes físicos a evaluar, se encuentren dentro de
los límites máximos permisibles, establecidos por la
normatividad ambiental nacional o de ser el caso, por normas
internacionales aplicables para el caso que puedan servir de
referencia.

De acuerdo a las características de la actividad en estudio, el


programa considerará evaluar principalmente las emisiones
de dos agentes físicos de contaminación atmosférica: los
campos magnéticos y los niveles de ruidos.

A continuación se detallan aspectos del programa de


Monitoreo:

a) Niveles de Ruido

Las fuentes potenciales de contaminación de ruido, está


relacionada con las actividades de la construccion y
operación de la linea de transmision, instalacion y

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opercion de campamentos y transito vehicular que


pueden representar un riesgo a la calidad de este
componente ambiental.

Para la medición de los niveles de ruido ambiental se


empleará un sonómetro debidamente calibrado, de
lectura digital directa, que trabaje con un rango de
medición de 30 dB a 140 dB, operando con un nivel de
respuesta SLOW y en la escala de ponderación “A”. Las
mediciones se efectuaran por espacio de 7 a 10
minutos en cada estación.

Puntos de monitoreo

El monitoreo de los agentes ambientales considerados,


se efectuará en los siguientes puntos de medición o
control, determinados en función de las características
del proyecto eléctrico.

 S.E. Cajamarca Norte.

 Portico de la S.E Gold Mill.

 El monitoreo de la línea se efectuará por lo menos


sies (6) estructuras o torres de celosía metálica, que
se ubicarán indistintamente a lo largo del recorrido
de la línea, priorizando los lugares de posible
afectación por el paso de personas debajo de la
línea o en puntos más proximos a centros poblados.

Frecuencia de monitoreo

De acuerdo a las características de la actividad, se


considera necesario efectuar el presente programa de
monitoreo ambiental con una frecuencia SEMESTRAL
en todos sus componentes detallados anteriormente.

b) Campos Magnéticos

El monitoreo de los campos magnéticos tiene el objeto


de medir periódicamente los campos sobre todo en lo
que a posibles problemas con seres humanos se
refiere, y el control de instalaciones de infraestructura
sujetas a intervenciones en las cercanías de las zonas
de servidumbre.

Para efectuar las mediciones de campo magnéticas se


empleará un Gausímetro Digital, con rango de

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detección apropiado, con una sensibilidad de 0.1mili


Gauss ± 4%. Se considera la frecuencia dentro del
rango para las actividades eléctricas en el Perú que es
de 60 Hz.

Puntos de monitoreo

El monitoreo de los campos magnéticos, se efectuará


de forma paralela al monitoreo de ruidos, debido a los
criterios de selección de los puntos de monitoreo son
similares.

Frecuencia de monitoreo

De acuerdo a las características de la actividad, se


considera necesario efectuar el presente programa de
monitoreo ambiental con una frecuencia SEMESTRAL
en todos sus componentes detallados anteriormente.

6.2.4. Plan de Relaciones Comunitarias


Las implicancias del proyecto sobre el componente social del
área de influencia del proyecto, se estiman que seran de
importancia, debido al potencial conflicto que se pueda
generar por la expectativa de electrificación insatisfecha de
cierto grupo de pobladores. En tal sentido, el Plan de
Relaciones Comunitarias establece los lineamientos mínimos
que deberán aplicarse para minimizar o controlar los
potenciales conflictos que se puedan generar por una
inadecuada vinculación del proyecto con su comunidad. El
contenido de este Plan de Relaciones Comunitarias se
adjunta en los anexos del presente EIA.

6.3. Planes y programas especiales

Estos planes se desarrollarán en determinados momentos del tiempo de


vida útil del proyecto, obedeciendo a cada caso especifico de acuerdo a
las características de su contenido.

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6.3.1. Plan de manejo ambiental de


canteras
Se desarrollará como parte de las medidas de manejo
ambiental durante la etapa de construcción del proyecto, en
el caso de requerirse el acopio de agregados en canteras
locales. El contenido de este plan se adjunta en los anexos
del presente EIA.

6.3.2. Plan de manejo ambiental de


apertura de caminos
En lo posible no se aperturará caminos, pero si fuese
necesario la apertura de caminos, se desarrollará este plan
como parte de las medidas de manejo ambiental durante la
apertura y habilitación de caminos de acceso hacia el área
del proyecto. El contenido de este plan se adjunta en los
anexos del presente EIA.

Por otro lado, por las características especiales del Plan de


Contingencias y Plan de Cierre o Abandono de operaciones, se
desarrollan a continuación en capítulos independientes.

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7. PLAN DE
ABANDONO
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7. PLAN DE ABANDONO

1.29. GENERALIDADES

El Plan de Cierre y Abandono se ejecutará en dos momentos del proyecto, el


primero, cuando todas las actividades constructivas del proyecto sean
culminadas y la contratista se retire de las áreas de trabajos ó cuando por
alguna razón se paralicen indefinidamente las actividades abandonando las
instalaciones empleadas para el proyecto, y el segundo momento luego del
tiempo de vida útil del proyecto o cuando se decida abandonar la actividad.

Para esta etapa se requiere de consideraciones técnicas y ambientales, debido


a que el abandono y retiro de las áreas del proyecto pueden provocar
modificaciones ambientales quizás similares al provocado a las actividades del
mismo. Razón por la cual es importante analizar y correlacionar las condiciones
geográficas de la ubicación de las áreas de trabajo, emplazamientos de la
contratista (campamentos y oficinas) y el uso final que tendrá el área, con las
aspiraciones y planes que tengan sobre el particular la empresa, las
comunidades y las autoridades locales.

Las acciones que deben ejecutarse para el cierre o abandono de operaciones


deben realizarse con el objetivo de que el área donde se desarrollaron los
trabajos, así como las instalaciones de la contratista, no constituyan un peligro
posterior de contaminación del ambiente o de daño a la salud y la vida de las
poblaciones vecinas, por lo que contemplará, entre otras medidas, la protección
o remoción, según sea el caso, de infraestructura peligrosa (cimentaciones,
estructuras metálicas, etc.), eliminación de instalaciones eléctricas que
existieran, etc.

El abandono del área o instalaciones contempla el retiro, tratamiento y


disposición de posibles materiales contaminantes que excedan los criterios
específicos, incluyendo el trabajo necesario para devolver los suelos a su
condición natural o ambientalmente aceptable.

1.30. OBJETIVOS Y METAS

El objetivo principal del Plan de Cierre y Abandono es realizar las acciones más
adecuadas luego de la culminación de los trabajos para recuperar las áreas que
hayan sido afectadas, esta recuperación se hará rehabilitando las áreas
disturbadas hasta obtener un paisaje permanente y estable y que sea
ambientalmente compatible con las áreas existentes en los alrededores que no
hayan sufrido alteraciones de ningún tipo.

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Asimismo, se proyecta que el cierre de las operaciones no se constituyan


posteriormente en un peligro potencial para la vida de los ecosistemas
existentes en la zona.

El Plan de Cierre y Abandono del proyecto tiene como metas generales


garantizar que se alcance como mínimo las siguientes condiciones ambientales:
 Estabilidad Física: Las superficies y estructuras que queden luego de la
culminación del proyecto deberán ser físicamente estables de forma que no
se constituyan en un peligro a la salud y seguridad pública, como resultado
de fallas o deterioro físico. Se exceptúa de esta consideración a los
movimientos de tierra que no pongan en peligro la seguridad y salud pública
o el ambiente adyacente.
 Estabilidad Química: Las superficies y estructuras que queden luego del
cierre de operaciones eléctricas, deberán ser químicamente estables, no
debiendo poner en peligro la seguridad y salud pública.
 Uso del terreno y requerimientos estéticos: El programa de plan de cierre y
abandono toma en consideración el uso del terreno luego del cierre. Se
espera rehabilitar el terreno para dejarlo compatible con el uso de terrenos
aledaños o propósitos de desarrollo de las comunidades involucradas.

1.31. ALCANCES

El presente Plan de Cierre y Abandono, contiene las directivas y lineamientos


generales de las medidas incorporadas al proyecto y que serán de cumplimiento
obligatorio del titular y/o contratistas que desarrollen los trabajos en las áreas
del proyecto, para garantizar que al final de la operación de las diferentes
actividades especificas electromecánicas del proyecto y luego del tiempo de
operatividad de la línea de transmisión, el terreno pueda ser utilizado de manera
acorde con su uso previo o con los planes de desarrollo de la región. Las
acciones que el titular y/o el contratista deberán llevar a cabo para abandonar
un área o instalación serán de orden técnico, administrativo y social.

Debido a que las circunstancias en que se desarrollará las actividades


constructivas del proyecto son sectorizadas y de diversas características
técnicas, el presente plan de cierre puede ser aplicado flexiblemente,
evolucionando y cambiando en aspectos específicos con el tiempo, es de
esperarse que los detalles del abandono tendrán que ser planificados y
desarrollados en sus aspectos finales en su oportunidad, constituyéndose el
presente Plan en un instrumento cuyos objetivos y metas deberán ser
respetados.

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El cierre o culminación de las actividades constructivas del proyecto es en sí


misma una actividad concurrente, dado que el avance es por sectores y el
montaje es lineal y permite el avance paralelo de las tareas de remediación y
limpieza. Por otro lado, el cierre definitivo y retiro del área de operaciones, es
una actividad de abandono final, que se realizará a la entrega de la obra por
parte del titular y el contratista.

De acuerdo a las características del proyecto, la rehabilitación comprenderá las


áreas disturbadas en la etapa final del proyecto (que se estima tendrá una
duración aproximada de 4 meses). Conforme se va avanzando y culminando
con las operaciones en cada sector de trabajo, los componentes ambientales
afectados se van rehabilitando siendo la etapa final la de desmontaje y/o retiro
de los emplazamientos requeridos por la contratista.

1.32. CIERRE DE ACTIVIDADES CONSTRUCTIVAS

7.1. Acciones Previas

 Coordinación del Plan de Acciones a seguir como la elaboración del


cronograma de actividades para la ejecución respectiva, entre los
supervisores ambientales, de seguridad y la gerencia de la
contratista.
 Establecimiento de las condiciones iniciales del terreno para
establecer los criterios básicos para revertir el terreno a sus
condiciones iniciales.
 Definición de los límites de las áreas afectadas.
 Valorización de los activos y pasivos.
7.2. Abandono de áreas de trabajo

Debido a las características del proyecto, este componente del plan


tiene un carácter concurrente, es decir conforme se va culminando las
actividades en cada sector de trabajo, paralelamente a la consecución
de las siguientes actividades, se debe iniciar con las actividades de
remediación y recuperación de las condiciones iniciales del terreno.
Para tal fin, este componente comprende en primer lugar acciones de
aplicación progresiva paralela al desarrollo de las actividades y en
segundo lugar otras acciones destinadas a la remediación de las áreas
afectadas:

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7.2.1. Actividades de aplicación


progresiva

Durante la realización de trabajos en cada sector, se deberán


cumplir con los siguientes procedimientos de cumplimiento
principalmente al final de cada jornada de trabajo.
 Revisión de daños provocados al medio ambiente
durante la jornada laboral. El supervisor ambiental de la
contratista solicitará al ingeniero residente un informe de
incidentes ambientales ocurridos durante la jornada, y
tomará las medidas correctivas del caso.
 Recojo y acopio de residuos del área de trabajo. El
supervisor ambiental del contratista constatará que en
cada área de trabajo se retiren todos los residuos
generados, lo cual se efectuará cumpliendo los
procedimientos establecidos en el Programa de Manejo
de Residuos Sólidos del Proyecto.
 Recuperación de fisiografía afectada. En los casos de
efectuarse movimiento de tierras, al final de cada jornada,
se deberá proceder a restablecer en lo posible la
fisiografía de las áreas removidas (zanjas, pozos, etc.)
reponiendo con material de préstamo de la zona (relleno)
respetando el relieve natural del terreno. Esta medida se
recomienda para evitar que las excavaciones efectuadas
sean puntos de acumulación de desperdicios y para
evitar los mismos puedan significar riesgos de
accidentes.

7.2.2. Actividades de remediación

Una vez concluida las actividades en un determinado sector


o área de trabajo, se comunicará al supervisor ambiental de
la contratista tal situación, dando inicio al cierre y abandono
del área de trabajo. El supervisor ambiental seguirá los
siguientes procedimientos de cierre y abandono.
 El supervisor ambiental de la contratista inicia el cierre y
abandono solicitando el informe de incidentes
ambientales ocurridos durante todo el periodo de
permanencia en el área de trabajo. En este reporte se
consignarán todas las ocurrencias que puedan afectar en

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algún grado al entorno natural del área de trabajo; esta


información será vital para que el supervisor ambiental de
la contratista pueda establecer las acciones necesarias
de remediación de acuerdo al grado de magnitud de los
problemas identificados.
 En el caso que no se hayan registrado problemas
mayores que impliquen casos de contaminación o
deterioro grave del entorno natural del área de trabajo, se
procederá aplicando la siguiente secuencia:

 Reconocimiento general de las áreas de trabajo, con


el objeto de identificar el grado de daños al entorno
(principalmente al suelo).

 Recojo de cualquier residuo que pudiera haber


quedado en las zonas de trabajo, el área a evaluar
será en un radio de 50 metros de cada área de cada
estructura y en la totalidad de accesos por donde se
movilizaron las unidades y personal.

 Verificación de posibles derrames de sustancias


líquidas (pinturas, hidrocarburos y/o solventes). De
presentarse algún caso de contaminación de
procederá a la señalización de la zona para iniciar los
mecanismos de remediación. Para tal fin en primer
lugar se procederá a efectuar calicatas dentro del
área afectada para determinar el grado de
contaminación y una cubicación aproximada del suelo
contaminado; de acuerdo al grado de contaminación
el supervisor ambiental de la contratista decidirá la
aplicación de alguna de las siguientes medidas:

 Remosión y limpieza del suelo in situ, mediante la


aplicación de detergentes biodegradables
aplicables para tal fin.

 Remosión y retiro de la capa de suelo afectado


para su remediación en canchas de volitización
que pueden ser construidas en los campamentos
de la empresa; luego de su recuperación los
suelos serán devueltos a su lugar de procedencia
para lo cual previamente se efectuaran los
análisis necesarios para determinar su calidad.

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 Remosión y retiro de la capa del suelo afectado


para su manejo como residuos peligroso. Este
caso es aplicable cuando el grado de
contaminación es severo o grave. Paralelamente
se deberá recubrir el área afectada con tierra de
préstamo de similares características edáficas.

7.3. Retiro de las Instalaciones (campamentos)

El retiro de las instalaciones deberá considerar la preparación de las


instrucciones técnicas y administrativas para llevar a cabo las acciones
siguientes:
 Se considerará a las comunidades aledañas a las zonas de
emplazamiento, en las tareas de desmontaje y recuperación de las
condiciones iniciales, previa capacitación, creando fuentes de
trabajo temporales.
 De haberse efectuado modificaciones estructurales en el
emplazamiento se actualizaran los planos de construcción y montaje
de las obras civiles e instalaciones auxiliares.
 Colocación de señales de peligro, especialmente en las zonas de
trabajo.
 Inventario de los accesos, caminos y vías diversas, con las
indicaciones de nomenclatura, categorías, dimensiones y
condiciones de conservación.
 Inventario y metrado de los terrenos disturbados y las condiciones
de conservación.
 Remoción total de cimientos.
 Excavaciones, movimiento de tierras, rellenos y nivelaciones.
Los desechos industriales producidos por el cierre de las operaciones
serán manejados de acuerdo al tipo de residuo.

7.4. Limpieza del Lugar

Toda la basura industrial proveniente del retiro de las instalaciones será


trasladada a rellenos sanitarios preestablecidos y acondicionados de
acuerdo a las normas sanitarias y ambientales vigentes.

A fin de controlar el acceso de personas o animales a las estructuras


remanentes en el área, se mantendrá una valla de seguridad alrededor
de ella durante los trabajos de limpieza.

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7.5. Restauración del Lugar

La última etapa de la fase de abandono o término de las actividades es


la de rehabilitación, que consiste en devolver las propiedades de los
suelos a su condición natural original o a un nivel adecuado para el uso
compatible con sus potencialidades y vocación de uso de las tierras. El
trabajo incluirá posiblemente actividades de descompactación, relleno,
reconstrucción y devolución del entorno natural, reemplazo de suelos,
rectificación de la calidad del suelo, descontaminación y protección
contra la erosión, teniendo en cuenta las condiciones climáticas y
topográficas para los trabajos de rehabilitación.

El plan de rehabilitación analizará y considerará las condiciones


originales del ecosistema previas al proyecto eléctrico y se planificará
de acuerdo al uso futuro del terreno (uso agrícola, protección, camino
de acceso, etc.). La rehabilitación considerará los aspectos que
aseguren la preparación del terreno para que la misma pueda recibir
una cobertura vegetal, conserve su sistema de drenaje y protección de
la erosión.

1.33. PROPUESTA DE PLAN DE CIERRE DE OPERACIONES

7.6. Criterios

Las normas ambientales vigentes al momento del cierre deberán ser


observadas durante la preparación y ejecución del Plan de Abandono.

En este aspecto hay que considerar que existen tres tipos de abandono
de las instalaciones del proyecto eléctrico:
 El abandono temporal.
 El abandono parcial.
 El abandono total.
En caso de culminación de las actividades del proyecto y teniendo en
cuenta el uso que se le dará al área, las condiciones geográficas
actuales y las condiciones originales del ecosistema, se propondrán
acciones de descontaminación, restauración, reforestación, retiro de
instalaciones y otras que sean necesarias para devolver al ambiente a
un status adecuado para el desenvolvimiento normal de la vida.

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7.7. Lineamientos

Consecuentes con los criterios arriba expuestos, a continuación se


presentan los lineamientos para los tres tipos de abandono del proyecto
eléctrico.

7.7.1. Abandono Temporal

Por diversas razones la empresa puede determinar, el


abandono temporal de sus instalaciones o parte de ellas.
Ante esta situación se debe adoptar las siguientes medidas
preventivas para evitar un impacto negativo al medio
ambiente.
 El titular garantizará la permanencia de personal
encargado de la seguridad de las instalaciones, limpieza,
desbroce y vigilancia.
 El titular establecerá un programa periódico para el
mantenimiento de las instalaciones y programar
inspecciones periódicas de seguridad y medio ambiente.
 Se comunicará a los pobladores de las zonas aledañas y
trabajadores de campo sobre los posibles peligros que
representen para ellos las instalaciones en abandono
temporal.
 Capacitar a un grupo de pobladores de la zona y
trabajadores de campo para que puedan tomar acción
ante eventuales problemas en las instalaciones por
abandono temporal (Plan de Contingencia).

7.7.2. Abandono Parcial

Básicamente, se deben tomar en cuenta las medidas de un


abandono total y las siguientes medidas particulares:
 Independizar todas las instalaciones comunes del área,
que quedará operando cuando se abandone.
 Delimitar la zona operativa, y la zona abandonada deberá
restituirse en lo posible a las condiciones anteriores.
 Actualizar los planos, con las modificaciones realizadas.

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7.7.3. Abandono Total

Decidido el abandono total de las instalaciones se deberán


tomar las siguientes consideraciones para evitar el impacto
negativo al medio ambiente:
 Determinar las instalaciones que se abandonarán en el
sitio.
 Realizar una evaluación de los elementos o partes de las
instalaciones que se quedarán en la zona para prevenir
que no contengan sustancias contaminantes; en caso de
encontrarse, deberán ser evacuados, tratados
adecuadamente y colocados en zonas predeterminadas
para evitar que afecten al medio ambiente aplicando los
procedimientos del Programa de Manejo de Residuos
Sólidos.
 De igual manera se procederá con los materiales o
insumos contaminantes que se tengan en stock de los
almacenes y depósitos de la contratista en la zona a
abandonar.
 Todos los desechos contaminantes no peligrosos
deberán ser tratados adecuadamente de acuerdo a los
procedimientos recomendados para el manipuleo,
almacenaje y disposición de desechos, siendo
recomendable para estos casos el retiro de los desechos
tóxicos y/o peligrosos hacia rellenos autorizados para tal
fin.
 Todas las facilidades empleadas por el titular y que
puedan ser utilizadas por otras instituciones deben ser
convenientemente transferidos incluyendo su plan de
contingencias y su estudio de adecuación al medio
ambiente.
 Se procederá al reacondicionamiento de las zonas
perturbadas a una condición consistente con el uso futuro
de la tierra o a su estado natural.
 El titular deberá elaborar y presentar a la supervisión de
la autoridad competente un Informe de Abandono, donde
se detallen claramente todas las actividades a efectuar
como parte del abandono del área del proyecto. En dicho

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informe se consignaran todas las actividades


técnicamente justificadas que garantizaran la
rehabilitación de las áreas perturbadas, señalando los
recursos humanos, técnicos y económicos que
garanticen su ejecución.
 De acuerdo a la magnitud de los deterioros ambientales
ocasionados por las actividades del proyecto, se
determinará la necesidad de la presentación de un
programa de monitoreo Post Cierre de la zona en
abandono para verificar los efectos comparativos
posteriores y realizar las correcciones del caso hasta que
se consiga una adecuación ambiental aceptable con los
estándares aplicables para el caso.
 La última etapa de la fase de abandono o término de las
actividades es de reacondicionamiento, que consiste en
devolver a la superficie de la tierra su condición natural
original o a su uso deseado y aprobado. Este plan de
restauración deberá analizar y considerar las condiciones
originales del ecosistema y tendrá que ser planificado de
acuerdo al uso final del terreno. Se deberá considerar los
aspectos que aseguren la preparación del terreno para
que pueda recibir una cobertura vegetal con un adecuado
sistema de drenaje, protección de la erosión, limpieza y
arreglo de la superficie del terreno. Como parte de este
plan se deberá revegetar el área que ha sido ocupada
anteriormente por los cimientos de las estructuras,
empleando especies propias del lugar y acondicionando
nuevamente el suelo que permita el desarrollo de la
vegetación.

1.34. RESPONSABLE DE EJECUCION DE LAS ACCIONES DE


CIERRE

 Las acciones de cierre y rehabilitación en la etapa de construcción del


proyecto tendrá como responsable de su ejecución a la empresa contratista
encargada de la construcción del proyecto como condición a la conformidad
de obra; bajo la supervisión del titular CONENHUA S.A.

 Por otro lado, Las acciones de cierre y rehabiltación definitiva luego del
tiempo de vida útil o cierre del proyecto eléctrico, tendrá como responsable
de su ejecución al titular de la Concesión Eléctrica CONENHUA S.A.

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1.35. CRONOGRAMA DE APLICACION

 Las acciones de cierre y rehabilitación en la etapa de construcción tienen un


carácter concurrente, es decir su aplicación es progresiva, conforme al
avance lineal de las obras a lo largo del trazo de la línea, teniendo como
plazo máximo de ejecución de las acciones de remediación y/o
rehabilitación antes de la fecha de entrega de obra, como condición de
conformidad de obra la conclusión de las actividades de cierre a
satisfacción de la supervisión del titular del proyecto.

 Por otro lado, el periodo de ejecución de las acciones de cierre y


rehabilitación definitiva luego del tiempo de vida útil o cierre del proyecto
eléctrico, se estima que será en un plazo no mayor de un año. Previamente
se determinará si parte o la totalidad de la infraestructura eléctrica pase a
poder de terceros, a través de procesos de venta a otras empresas o a la
población ubicada en las cercanías, o si se entregará en uso o en donación
a una institución pública o privada que requiera de dicha infraestructura.

1.36. COSTOS

A continuación se presentan los costos aproximados y referenciales que se


estiman sean requeridos para el desmontaje de las instalaciones del proyecto
eléctrico, en el caso que se determine en su oportunidad el retiro total de las
instalaciones de la zona.

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CUADRO N° 7.1

Costos Aproximados de desmontaje de estructuras (en dólares americanos)


Actividad Unidad Número c/unit Parcial
Desmontaje de línea.
Desconexión, recoger cables, 64 000,00
aisladores y cables de guarda.
Desmontaje de estructuras. Poste 35 90 000,00
Demolición y extracción de Poste y 35 100.00 120 000,00
cimientos de concreto. retenidas
Retiro del lugar.
Transporte de desmontes 10 000.00
Transporte de postes y líneas. 20 000.00
Total US $ 304 000.00

CUADRO N° 7.2

Costos de Rehabilitación ambiental (en dólares americanos)


Actividad Unidad Número c/unit Parcial
Relleno de tierra dejado por Jornada 70 80.00 5 600.00
extracción de cimientos de postes
(0.5 jornadas por cimentación)
Revegetación de área ocupada por Jornada 70 30.00 2 100.00
cada cimentación (0.5 jornada por
cimentación)
Supervisión de especialista Mes 1 2500.00 2 500.00
ambiental.
Herramientas y suministros 3 000.00
Total US $ 13 200.00

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8. PLAN DE
CONTINGENCIAS
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8. PLAN DE CONTINGENCIAS

1.37. INTRODUCCIÓN

El presente Plan de Contingencias, está diseñado con la finalidad de controlar,


coordinar y prevenir los probables eventos que pudieran ocurrir durante las
actividades del proyecto, minimizando o atenuando las consecuencias sobre la
salud de las personas, la salud ambiental, daños a la propiedad (instalaciones,
zonas agrícolas, servicios públicos, entre otros) e interrupciones en el proceso
constructivo de dichas actividades.

Este documento constituye una guía interna para dar respuesta a las
emergencias, durante el impacto de siniestros, tales como: caída de
trabajadores durante el montaje o desmontaje de las líneas, caída durante el
montaje o desmontaje de las postes, electrocución, incendio, quemadura,
explosión, volcadura, colisión, derrame o fuga de sustancias químicas
peligrosas y/o combustibles, vandalismo, atentado terrorista, entre otros. Contar
con este plan significa estar preparados en forma pro-activa ante la ocurrencia
de cualquier evento dentro de la zona de influencia que abarca el proyecto.

1.38. OBJETIVOS

 Establecer los procedimientos y planes específicos a seguir, como medidas


preventivas y de respuesta en caso de la ocurrencia de una emergencia de
carácter ambiental o de seguridad integral, según los niveles de
responsabilidad y coordinación, durante el desarrollo de las actividades del
proyecto.
 Realizar una respuesta inmediata y óptima en el momento en el cual se
produzca un incidente o accidente, desde la respuesta inicial hasta la etapa
de mitigación de dichos eventos, minimizando los daños a las personas,
medio ambiente, a la propiedad y al proceso.
 Los lineamientos de seguridad integral y medio ambiente, contemplados en
el presente Plan de Contingencias, tienen el espíritu de preservar la vida
humana, que constituye el capital más valioso de todo proceso productivo,
así como el medio ambiente sobre todas las cosas.
 Organizar un equipo de recursos humanos y materiales que actúen en
forma rápida y eficaz en caso de emergencias.
 Inducir al personal involucrado en el desarrollo del proyecto, la existencia
de un Plan de lucha en caso de emerja un evento o siniestro.

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1.39. ALCANCES

 Los lineamientos de la Política, Disposiciones e Información contenidas en


el presente Plan de Contingencias, involucra a todo el personal, desde la
línea de mando hasta el último trabajador inmerso en una posible
emergencia, durante el desarrollo de cada una de las actividades que
comprende el proyecto.
 El presente Plan de Contingencias es un documento interno utilizado como
guía, para la ejecución de las acciones que requieran los casos de
emergencia como producto de una serie de factores, tales como: Riesgos
de la Naturaleza, Riesgos Fortuitos o imprevistos, Riesgos Provocados o
Sabotaje, entre otros.
 Las personas que conforman la respuesta a una emergencia, tengan pleno
conocimiento de las funciones, responsabilidades y acciones que les
corresponde ejecutar en las diferentes situaciones que se puedan
presentar.
 El cumplimiento de los objetivos, corresponde a la Gerencia y Supervisión
de cada área del proyecto, y se debe efectuar una agresiva difusión del
contenido de dicho Plan.

1.40. BASE LEGAL

 Resolución Ministerial N° 263-2001-EM/VMM, Reglamento de Seguridad e


Higiene Ocupacional del Subsector Electricidad.
 Decreto Supremo N° 020-2001, Código Nacional de Electricidad Suministro
 Decreto Supremo N° 09-93-EM, Reglamento de Ley de Concesiones
Eléctricas.
 Decreto Supremo N° 029-94-EM, Reglamento de Protección Ambiental en
las Actividades Eléctricas, Art. 13° y 14° (acápite f) contempla un Plan de
Contingencias y un Plan de Abandono.

1.41. CONCEPTOS BASICOS

 Peligro: Es todo aquello que tiene el potencial de causar u ocasionar un


daño a las personas, al medio ambiente, a la propiedad o al proceso
productivo.
 Riesgo: Se define como la probabilidad u oportunidad de que pueda ocurrir
daño debido a un peligro particular. Es comúnmente representado como

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una combinación de frecuencia y consecuencias de un incidente


identificado en forma específica.
 Contaminación: Deterioro o degradación del medio ambiente, debido a la
introducción o externalización de agentes contaminantes.
 Vulnerabilidad: Medida de la debilidad de un componente para resistir el
impacto de las amenazas.
 Amenaza: Fenómeno natural o provocado por la actividad humana que se
torna peligroso para las personas, propiedades, instalaciones y para el
medio ambiente.
 Análisis de Vulnerabilidad: Proceso para determinar los componentes
críticos o débiles de los sistemas y las medidas de emergencia y mitigación
ante las amenazas.
 Capacidad operativa: Capacidad para la cual fue diseñado el componente o
sistema.
 Estado de emergencia: Situación declarada ante la inminencia del impacto
de una amenaza o después de que ésta ha ocurrido, donde será necesario
activar el Plan de Contingencias.
 Análisis de Vulnerabilidad: Proceso para determinar los componentes
críticos o débiles de los sistemas y las medidas de emergencia y mitigación
ante las amenazas.
 Capacidad operativa: Capacidad para la cual fue diseñado el componente o
sistema.
 Brigadas: Equipo de personas encargadas de ejecutar las operaciones de
respuesta.
 Operaciones de Respuesta: Conjunto de Actividades desarrolladas con la
finalidad de controlar y minimizar las contingencias.
 Emergencia: Combinación imprevista de circunstancias que podrían tener
resultados negativos para la vida de las personas, daño al medio ambiente,
daño a la propiedad y al proceso de producción.
 Accidente: Es un acontecimiento no deseado que da por resultado un daño
físico (lesión o enfermedad) a una persona o un daño a la propiedad
(equipos, materiales, producción y/o al medio ambiente).
 Incidente: Llamado también “casi-accidente” que en circunstancias un tanto
diferentes estos pudieron haber resultado en lesión personal, daño a la
propiedad, pérdidas en el proceso o daño al medio ambiente.

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 Incendio: Reacción química que adquiere dimensiones mayores con


efectos destructores y de gran pérdida.
 Desastre: Es un evento o acontecimiento no deseado y anormal, con una
severidad considerable.
 Desastres Naturales: Son fenómenos de origen natural (no antropogenicas)
tales como: terremotos, tsunamis, huracán, inundaciones, fenómeno del
Niño, erupciones volcánicas, huaycos, etc.

1.42. NIVELES DE EMERGENCIA Y RIESGOS POTENCIALES

 Según las actividades a ejecutarse, como parte de los dos tipos de


actividades consideradas, se involucran una serie de Riesgos y
Emergencias que deber ser controlados.
 Una emergencia puede ser resuelta con distintos tipos de recursos, en
algunas ocasiones pueden ser controladas en un tiempo breve (en horas)
y en otras circunstancias pueden tomar mayor tiempo con gran
movilización de recursos, razón por lo cual es imperiosa la necesidad de
clasificar las emergencias en distintos niveles, que a su vez especifican un
determinado tipo de acción o apoyo.
 La identificación y clasificación de los niveles de Emergencia detallados en
el presente Plan, tienen como objetivo describir los riesgos potenciales de
ocurrencia durante el desarrollo de dicho proyecto, en diferentes niveles y
grados de afectación a la operación de reemplazo de conductores en los
tramos indicados, así como el efecto sobre la vida de las personas,
propiedades y el medio ambiente a lo largo de la Línea de Transmisión.
 Para cada tipo de evento (incidente y/o accidente) según su magnitud de
impacto, se ha dispuesto un nivel de respuesta, responsabilidad y
aplicación del presente Plan.
 Entre los acontecimientos o eventos no deseados, que podrían causar
emergencias, tenemos los siguientes:

CLASIFICACIÓN DE EVENTOS QUE PUEDEN OCASIONAR


EMERGENCIAS
a) Accidentes
 Caída a distinto nivel (de trabajadores, conductores, accesorios,
herramientas, etc.).
 Contacto con líneas vivas (electrocución).
 Incendios.

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 Explosiones.
 Contacto con equipos rotativos.
 Accidente vehicular.
 Cortado o punzado.
 Apretado contra (por).
 Golpeado contra (por).
 Atrapado en / bajo / entre.
 Resbalón o Caída al mismo nivel.
 Radiaciones magnéticas (agente físico).
 Derrame de sustancias químicas peligrosas y/o combustibles.
 Generación de residuos (cables usados, restos de ferretería, restos
domésticos, etc).

b) Fenómenos Naturales
 Sismos.
 Garúas persistentes.
 Neblinas densas y persistentes.
 Ráfagas de viento que interfieran trabajos en altura e izajes de
carga durante el trabajo de montaje de línea.
 Alta Humedad Relativa.
 Tormenta eléctrica.
c) Políticos y/o Laborales
 Paros (paro agrario, paro de transportistas, etc).
 Vandalismo.
 Conmoción civil.
 Sabotaje.
 Acciones subversivas.
d) Daño en la ruta
 Caída a tierra de líneas de alta tensión.
 Tramo de vía en reparación.
 Congestión vehicular.

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e) Comunicaciones
 Problemas con Autoridades locales.
 Problemas con la Prensa.
 Problemas con ONG’s.
 Problemas con los Agricultores.
f) Otros
 Incidentes en general.
 Enfermedades.
 Desperfectos de equipos, herramientas y accesorios.

CUADRO N° 8.1

Niveles de emergencia para la aplicación del plan de contingencias

I Es cuando la Emergencia ocurrida es controlada


(Bajo) internamente por el personal de la empresa, es decir no hay
necesidad de activar el Plan de Contingencias, sin embargo
o deberá notificarse a la Supervisión y Reportar el Incidente
(Grado 1) en forma detallada e inmediata.

Cuando la Emergencia es controlada en forma parcial por el


II personal de la empresa, con el apoyo de terceros
(Bomberos, PNP, MINSA, OSINERG, etc.) Aquí no se dan
(Medio) accidentes fatales, pero puede existir un mínimo de tres
o (03) heridos y un Impacto Ambiental leve. Entonces, es
necesario activar parcialmente el Plan de Contingencias,
(Grado 2) manteniendo informado al Jefe de Operaciones y al
Supervisor de Seguridad.

La Emergencia es de gran magnitud, aquí se producen


III accidentes fatales, heridos graves e Impactos Ambientales
fuertes. Es imperiosa la necesidad de activar totalmente el
(Alto) Plan de Contingencias, con presencia del personal de
o apoyo, equipos, accesorios, medicinas, vehículos de
transporte, entre otros. Se realizan las Notificaciones y
(Grado 3) Reportes pertinentes del caso, así como la Investigación de
la Emergencia.

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CUADRO N° 8.2

Identificación de eventos según su nivel de emergencia


Fenómenos Políticos y/o
Nivel Accidentes Daño en la ruta Comunicaciones Otros
Naturales Laborales

Resbalón y caída al  Temblores  Actos de  Tramo de vía  Comentarios negativos  Algunas


mismo nivel ligeros terrorismo que no en reparación. de ciertos sectores de la enfermedades leves
 Derrame de pintura.  Humedad sean contra la  Congestión prensa, ong’s.  Algunos
I empresa.
 Generación de residuos relativa. vehicular  Animadversión de comentarios
(Bajo) ciertas autoridades negativos por parte
 Descarga de Tormenta  Sensación
o locales y agricultores de la comunidad
Eléctrica. térmica
(Grado 1)
 Picadura de insectos  Tormenta
venenosos. eléctrica.
 Fauna silvestre.

Atropellos o accidentes  Terremoto de  Paros  Animadversión de  Incidentes triviales.


vehiculares. regular intensidad.  Conmoción algunas autoridades  Enfermedades que
II  Atrapado en, bajo,  Garúa leve social locales y agricultores requieren atención
(Medio) entre.  Declaraciones médica.
 Neblina poco
o  Radiaciones densa negativas de cierto sector  Desperfectos
(Grado 2) magnéticas. contra la empresa. simples de equipos,
herramientas,
accesorios
III  Caída a distinto nivel  Terremoto de  Actos violentos  Caída de  Campaña pública  Robos múltiples.
(Alto)  Contacto con líneas gran intensidad por parte de los postes ilegal.  Incidentes graves.
o vivas  Garúa trabajadores o  Caída de  Prohibiciones o  Enfermedades
(Grado 3)  Quemaduras persistente. terceros. líneas de alta inhabilitaciones para graves.
 Neblina densa  Atentados tensión continuar las actividades.
 Incendios terroristas contra la  desperfectos
 Explosiones empresa. graves de equipos,
herramientas,
 Contacto con equipos  Actos criminales. accesorios, etc.
rotativos  Secuestros, robo
 Laceración o punzado o toma de rehenes

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 Apretado contra (por).


 Golpeado contra (por)

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1.43. ORGANIZACIÓN DE RECURSOS HUMANOS PARA


EMERGENCIA

Para dar respuesta a las emergencias que podrían ocurrir, tales como:
“Rescates de Siniestrados”, “Primeros Auxilios”, “Control de Incendios”, “Control
de Desastres Naturales”, entre otros, deberán formarse equipos de personas,
que previamente serán capacitados y entrenados en estos temas.

Los integrantes de estos equipos o Brigadas, deberán conocer los eventos


probables que pueden producirse para tomar las medidas preventivas de control
y/o mitigación de los eventos producidos, y para ello será necesario que este
personal también conozca los trabajos involucrados en las dos actividades y así,
actuar en forma más rápida, eficiente y eficaz.

En el Anexo N° 5 del presente EIA, se adjunta el flujograma de respuesta para


casos de contingencias.

En tal sentido con el personal que participe en la ejecución del proyecto en


mención y que cumpla los perfiles señalados, se conformarán las siguientes
Brigadas:
 Brigadas de Rescate.
 Brigadas de Primeros Auxilios.
 Brigada Contra Incendios.
 Brigada Contra Desastres Naturales.

1.44. USO DE HERRAMIENTAS Y EQUIPOS DE PROTECCIÓN

1. El almacén de obra es responsable de verificar el buen estado de


herramientas, equipos y prendas de protección antes de entregarlos al
trabajador.

2. El trabajador al que se le asigne una herramienta, equipo o prenda de


protección inadecuada o en mal estado deberá informar a su capataz, quien
es el responsable de gestionar que se reemplace o repare el implemento
cuestionado. Deberá proceder de igual forma en caso de deterioro del
implemento durante el trabajo.

3. Antes de utilizar herramientas manuales el trabajador deberá verificar su


buen estado, para lo cual tendrá en cuenta lo siguiente:
 Los martillos, combas, palas y picos no deben tener mangos con
rajaduras, y éstos deberán asegurarse a la parte de la herramienta
utilizando cuñas metálicas en vez de clavos o varillas.

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 Los discos para esmerilado, corte, pulido o desbaste no deben


presentar rajaduras o roturas en su superficie.
 Los destornilladores no deben tener la punta doblada, roma o retorcida;
ni los mangos con rajaduras. Cuando se requiera aislamiento en el
mango para trabajos eléctricos se verificará que el aislamiento no se
encuentre dañado.
 Las herramientas deben poseer mango protector o empuñadura en
buen estado.
 Los punzones y cinceles deben estar correctamente templados y
afilados y no presentar rajaduras.
 No se permite el uso de herramientas de fabricación casera (hechizas).
 No se debe adicionar tubos a manera de palanca a las herramientas
para aumentar la fuerza de operación.
4. Previo a cada uso, el trabajador deberá realizar una inspección visual del
arnés ó cinturón de seguridad para garantizar sus buenas condiciones.
Cuando se observen cortes, grietas, quemaduras, picaduras,
deshilachados, desgaste, elementos metálicos dañados o defectuosos o
cualquier otro defecto que comprometa su resistencia, deberán ser
descartados. También deberá descartarse el arnés o cinturón que haya
soportado la caída de una persona.
5. Antes de usar un respirador, el trabajador deberá tener en cuenta lo
siguiente:
 Que el cartucho /filtro no se encuentre obstruido y sea el adecuado.
 Que la mascarilla tenga buen ajuste a la cara.
6. No se permite el uso de respiradores en espacios confinados
por posible deficiencia de oxígeno o atmósfera contaminada.
7. Cuando una herramienta o equipo produce proyección de
partículas volantes se deberá usar equipo de protección personal para ojos
y cara, si produce polvos se usará protección respiratoria, y si genera ruido
protección auditiva.
8. Toda herramienta o equipo accionado por fuerza motriz debe
poseer guardas para proteger al trabajador de las partes móviles expuestas
del mismo, y en la medida de lo posible, de las proyecciones que produzca
si éstas pueden lesionar al operador. Específicamente la sierra circular
deberá contar con cuchillo divisor, guardas superior e inferior de disco y
resguardo de faja de transmisión.

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9. Las herramientas o equipos manuales accionados por fuerza


motriz no deben dejarse abandonados en el suelo o en los bancos de
trabajo y deberán desconectarse de la fuente de energía cuando no estén
en uso.

1.45. PROCEDIMIENTOS DE RESPUESTA COMUNES

A continuación se presentan los eventos más comunes y frecuentes que se


pueden producir durante el desarrollo de las actividades y según la naturaleza
de las de los procesos constructivos:

EVENTO: CAÍDA A DISTINTO NIVEL


APLICACIÓN:
1. Lesión que requiera asistencia médica urgente.
2. Lesiones múltiples graves.
3. Accidente fatal.
ACCIONES:
1. Atender al accidentado, dándole los Primero Auxilios, dentro de las
posibilidades del caso.
2. Solicitar atención médica de urgencia.
3. Solicitar apoyo de una ambulancia o asistencia de unidad de
rescate, si amerita el caso.
4. Señalizar y cercar el lugar donde ocurrió el accidente.
5. Reportar inmediatamente el accidente a la Gerencia y la
Supervisión de la Obra.
6. Llamar a la Autoridad Policial o Fiscal, se justifica la gravedad del
caso.
7. Sólo se responderá a las preguntas de la policía y fiscalía.
8. Sólo el funcionario representante de la empresa, deberá atender y
declarar a la prensa.
9. Hacer la Investigación del evento.
REQUERIMIENTOS;
1. Botiquín de Primeros Auxilios.
2. Ambulancia.
3. Camillas.
4. Dispositivos de Señalización.
5. Equipos de comunicación.
6. Dinero en efectivo.
7. Datos personales y antecedentes del accidentado.
OBSERVACIONES:

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Todos los acontecimientos que pueden darse para la Investigación del


accidente.

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EVENTO: ELECTROCUCIÓN Ó SHOCK ELÉCTRICO


APLICACIÓN:
1. Lesión que requiera asistencia médica urgente
2. Quemaduras
3. Accidente fatal
ACCIONES:
1. Atender al accidentado, dándole los Primero Auxilios, dentro de las
posibilidades del caso.
2. Solicitar atención médica de urgencia
3. Solicitar apoyo de una ambulancia o asistencia de unidad de
rescate, si amerita el caso.
4. Señalizar y cercar el lugar donde ocurrió el accidente.
5. Reportar inmediatamente el accidente a la Gerencia y la
Supervisión de la Obra.
6. Llamar a la Autoridad Policial o Fiscal, se justifica la gravedad del
caso.
7. Des-energizar la línea si el accidentado está pegado en el cable
8. De no poder, aíslese empleando calzado y guantes de goma.
9. Si el hombre esta pegado al cable, utilizar un palo seco y retirarlo.
10. Si queda encima del cable, envolverle los pies con tela o ropa y
jalarlo con un palo seco, verificando que no jale el cable.
11. Si puede, actúe más rápido, cortando con una hacha aislada ambos
lados del cable.
12. En alta tensión, se debe cortar la energía en ambos sentidos
(fusibles) y descargar la línea a tierra.
13. Si quedara suspendido a cierta altura, verificar que la caída no
ocasione mas daño (colocar colchones, paja, manta).
14. RCP.
REQUERIMIENTOS;
a. Botiquín de Primeros Auxilios
b. Ambulancia
c. Vehículo de apoyo
d. Camillas
e. Dispositivos de Señalización
f. Equipos de comunicación
g. Dinero en efectivo
h. Datos personales y antecedentes del accidentado.

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EVENTO: INCENDIO
APLICACIÓN:
1. Incendios en el área de trabajo.
2. Incendio en el vehículo o equipos.
3. Incendios en el campamento u oficinas.
ACCIONES;
1. Usar el extintor adecuado para el tipo de fuego.
2. Eventualmente, usar arena o tierra.
3. Aplicar agua en caso de incendios del tipo A.
4. De no ser posible controlar el incendio, se debe pedir apoyo a los
bomberos.
REQUERIMIENTOS:
1. Extintor para cada tipo de fuego.
2. Elementos de Señalización.
3. Equipos específicos para combatir el incendio.
4. Equipos de comunicación.
5. Dinero en efectivo.
6. Vehículo de apoyo.

EVENTO: TORMENTA ELÉCTRICA


APLICACIÓN:
1. Tormentas eléctricas (con o sin lluvia) en el lugar de trabajo.
ACCIONES:
1. Debe suspenderse los trabajos.
2. Determinar un área de refugio, lejos de árboles, torres, cables
energizados, antenas.
3. No usar los equipos de comunicación, apagar radios, celulares.
4. Alejarse de todo elemento metálico (equipos, cercas con
alambrado, etc.)
OBSERVACIONES: En caso de que un trabajador sufra la descarga de un
rayo, se debe activar el Plan de Emergencias, de acuerdo al estado que se
encuentre el lesionado, que constituiría un hecho de origen natural.

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EVENTO: ATROPELLO
APLICACIÓN:
1. Atropello de transeúnte o trabajador de la empresa.
ACCIONES:
1. Prestar los Primeros Auxilios a la víctima.
2. Solicitar apoyo.
3. Señalizar el lugar del accidente.
4. Informar de inmediato a la Gerencia del Proyecto.
5. Informar a la Policía.
6. Si la lesión es leve y la víctima decide retirarse del lugar del evento,
deberá conminársele a esperar a la policía.
REQUERIMIENTOS:
1. Botiquín de Primeros Auxilios.
2. Equipos de comunicación.
3. Ambulancia.
4. Vehículo de apoyo.
5. Camillas.
6. Dispositivos de Señalización.
7. Dinero en efectivo.
8. Datos personales y antecedentes del accidentado.

EVENTO: DISTURBIOS
APLICACIÓN:
1. Bloqueo de la vía.
2. Paros regionales.
3. Vandalismo.
ACCIONES:
1. Dirigirse al poblado más cercano donde no haya evidencia de
conmoción civil.
2. Solicitar apoyo policial de ser necesario, para proteger el vehículo
con carga de accesorios o material para la obra.

1.46. LISTA DE AUTORIDADES DE APOYO EN CASOS DE


EMERGENCIA

El presente capítulo presenta una relación de las Autoridades,


señalando sus funciones específicas en relación a la respuesta

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de emergencias, salud pública, impacto ambiental generado,


entre otros:
Autoridad Funciones Atribuciones
PNP - Mantener la seguridad física y - Intervenir en toda
tranquilidad pública. circunstancia cuando el
- Prevenir, combatir, investigar y ejercicio de la función policial
denunciar los delitos y faltas así lo requiera, por
previstos en el Código Penal y leyes considerarse
especiales. permanentemente en servicio.
- Garantizar y controlar la libre - Requerir la presentación de
circulación vehicular y peatonal en la documentos de Identidad
vía pública y en las carreteras. persona cuando el caso lo
amerite.
- Participar en el cumplimiento de las
disposiciones relativas a la - Realizar peritajes,
protección y conservación de los criminalísticos, técnicos,
recursos naturales y el medio vehiculares, entre otros.
ambiente.
MINSA - Dirección y gestión de la Política - Disponer acciones de
Nacional de Salud. orientación y educación de la
- Controla aspectos sanitarios y salud.
ambientales. - Inspección de inmuebles,
toma de muestras velando la
salud.
- Solicitar el auxilio de la
fuerza pública para asegurar el
cumplimiento de las
disposiciones y medidas que
adopte en resguardo de la
salud.
CGVBP - Brindan apoyo Pre hospitalario. - Autoridad competente en
- Coordinar con la PNP el mantener materia de una serie de
la vigilancia y control del perímetro Emergencias.
de seguridad.
- Desarrollan el control de incidentes.
- Responden a emergencias de
incendios.
OSINERG - Velar por el cumplimiento de las - Fiscalización en las
Normas que regulan la calidad y Actividades de los
eficiencia del servicio brindado al Subsectores de Electricidad e
usuario. Hidrocarburos.
- Fiscalizar el cumplimiento de las
obligaciones de los concesionarios
de electricidad e hidrocarburos.
- Fiscalizar el cumplimiento de las
disposiciones técnicas y legales
relacionadas con la protección y

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conservación del medio ambiente en


las Actividades Eléctricas e
Hidrocarburos.

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9. ANEXOS

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9. ANEXOS

ANEXO N° 1 : Planos y Mapas.

ANEXO N° 2 : Vistas fotográficas.

ANEXO N° 3 : Documentos del Taller Informativo.

ANEXO N° 4 : Planes y Programas de Manejo Ambiental

4-1 Programa de manejo ambiental de residuos sólidos.

4-2 Plan de relaciones comunitarias.

4-3 Plan de manejo ambiental de canteras.

4-4 Programa de manejo ambiental para apertura de


caminos.

ANEXO N° 5 : Flujograma de respuesta para casos de contingencias.

ANEXO N° 6 : Relación de profesionales participantes en la elaboración del


EIA.

ANEXO N° 7 : Bibliografía consultada.

ANEXO N° 8 : Vigencia de poderes del Representante Legal de CONENHUA.

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CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 1 Planos y
Mapas

OCTUBRE 2006
CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 2 Vistas
Fotográfica
s
OCTUBRE 2006
CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 3 Documentos
del Taller

OCTUBRE 2006
CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 4 Planes y
Programas
de
Manejo
OCTUBRE 2006
4-1

PROGRAMA DE MANEJO
AMBIENTAL DE RESIDUOS
SÓLIDOS
4-2

PLAN DE RELACIONES
COMUNITARIAS
4-3

PLAN DE MANEJO AMBIENTAL DE


CANTERAS
4-4

PROGRAMA DE MANEJO
AMBIENTAL PARA APERTURA DE
CAMINOS
CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 5 Flujograma
para
Contingencias
OCTUBRE 2006
CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 6 Relación de
Profesionales

OCTUBRE 2006
CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 7 Bibliografía
Consultada

OCTUBRE 2006
CONSORCIO ENERGÉTICO DE
HUANCAVELICA S.A.

ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL


L.T. 220 kv S.E. Cajamarca Norte - Pórtico S.E.
Gold Mill

ANEXO Nº 8 Vigencia de
Poderes

OCTUBRE 2006

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