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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO

CAMPUS ENGENHEIRO COELHO

ENGENHARIA CIVIL

ALBINA SANGUELA

ANTÓNIO MORGADO

CARMEM DOS PRAZERES

DEODÁCIO CAMBOLO

MAXIME PIERRE-LOUIS

PROJETO DE PONTES EM CONCRETO ARMADO/PROTENDIDO

ENGENHEIRO COELHO

2018
Sumário
1.1 Dados e especificações: ....................................................................................... 6
2.1 Transversina de apoio A .......................................................................................... 9
2.1.1 Peso próprio da laje ........................................................................................... 9
2.1.2 Peso próprio do pavimento asfáltico .................................................................. 9
2.1.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico ........................................................... 9
2.1.4 Peso próprio da transversina ............................................................................. 9
2.1.5 Carregamento permanente da transversina de apoio A .................................... 9
2.2 Transversina intermediária B ................................................................................. 10
2.2.1 Peso próprio da laje ......................................................................................... 10
2.2.2 Peso próprio do pavimento asfáltico ................................................................ 10
2.2.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico ......................................................... 10
2.2.4 Peso próprio da transversina ........................................................................... 10
2.2.5 Carregamento permanente da transversina intermediária B ........................... 11
2.3 Transversina intermediária C ................................................................................. 11
2.3.1 Peso próprio da laje ......................................................................................... 11
2.3.2 Peso próprio do pavimento asfáltico ................................................................ 11
2.3.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico ......................................................... 12
2.3.4 Peso próprio da transversina ........................................................................... 12
2.3.5 Carregamento permanente da transversina intermediária C ........................... 12
2.4 Longarina A ............................................................................................................ 13
2.4.1 Peso próprio da laje ......................................................................................... 13
2.4.2 Peso próprio do pavimento asfáltico ................................................................ 13
2.4.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico ......................................................... 13
2.4.4 Peso próprio do guarda-corpo de concreto armado ........................................ 13
2.4.5 Peso próprio da longarina A ............................................................................ 13
2.4.6 Reação concentrada das transversinas........................................................... 14
2.4.7 Carregamento permanente da longarina A...................................................... 14
4.1Transversina de apoio A ......................................................................................... 17
4.2 Transversina intermediária B ................................................................................. 19
4.3 Transversina intermediária C ................................................................................. 21
4.4 Transversina intermediária D ................................................................................. 22
4.5 Transversina intermediária E ................................................................................. 24
4.6 Transversina intermediária F.................................................................................. 26
5.1 Ações permanentes ............................................................................................... 29
5.2 Ações variáveis ...................................................................................................... 33
5.2.1 Seção S1 ......................................................................................................... 33
5.2.2 Seção S2 ......................................................................................................... 34
5.2.3 Seção S3 ......................................................................................................... 35
5.2.4 Seção S4 ......................................................................................................... 36
5.2.5 Seção S5 ......................................................................................................... 37
5.3 Envoltórias ............................................................................................................. 39
6.1 Ações Permanentes ............................................................................................... 42
6.1.1 Transversina de apoio A .................................................................................. 42
6.1.2 Transversina intermediária B ........................................................................... 42
6.1.3 Transversinas intermediárias C, D, E e F ........................................................ 43
6.2 Ações Variáveis ..................................................................................................... 44
6.2.1 Transversina de apoio A .................................................................................. 44
6.2.3 Transversina intermediária C .............................................................................. 46
6.2.4 Transversina Intermediária D .......................................................................... 47
6.2.5 Transversina Intermediária E........................................................................... 48
6.2.6 Transversina Intermediária F ........................................................................... 49
6.3.1 Transversina de apoio A .................................................................................. 50
6.3.2 Transversina intermediária B ........................................................................... 51
6.3.3 Transversina intermediária C........................................................................... 53
6.3.4 Transversina intermediária D........................................................................... 55
6.3.5 Transversina intermediária E ........................................................................... 56
6.3.6 Transversina intermediária F ........................................................................... 58
7.1 Flexão .................................................................................................................... 59
7.2 Características geométricas ................................................................................... 61
7.3 Tipo de protensão .................................................................................................. 61
7.4 Máximas tensões de tração na seção mais solicitada ........................................... 61
7.4.1 Peso Próprio + Permanente ............................................................................ 61
7.4.2 Variável............................................................................................................ 61
7.5 Cálculo de 𝑷∞, 𝒆𝒔𝒕 ................................................................................................. 61
7.5.1 Combinação quase-permanente de ações (ELS-D) ........................................ 61
7.5.2 Combinação frequente (ELS-F) ....................................................................... 61
7.6 Cálculo de Pi (força de protensão inicial) ............................................................... 62
7.7 Determinação da posição do cabo representante .................................................. 62
7.8 Cálculo de P0 (força de protensão que atua logo após a montagem final da peça)
– perdas imediatas ....................................................................................................... 64
7.8.1 Perda por atrito ............................................................................................... 64
7.8.2 Perda por deslizamento da ancoragem ........................................................... 64
7.8.3 Perda por encurtamento elástico do concreto devido a protensão dos cabos
restantes ................................................................................................................... 65
7.8.4 Cálculo de P∞ (força de protensão que atua após todas as perdas) – perdas
diferidas no tempo .................................................................................................... 65
7.9 Dimensionamento no ELU – Solicitações Normais ................................................ 68
7.10 Cálculo de KMD; KX ; KZ ;  s ................................................................................. 68
7.11 Cálculo do pré-alongamento ................................................................................ 68
7.12 Cálculo de Ap ....................................................................................................... 69
7.13 Estado Limite Último no Ato da Protensão ........................................................... 69
7.14 Verificações das tensões no concreto ELS – Seção central ................................ 74
7.15 Verificação das tensões no concreto ao longo do vão – ELS .............................. 77
7.16 Verificação da fadiga no aço e no concreto ......................................................... 84
8.1 Flexão .................................................................................................................... 91
8.2 Verificação da fadiga no aço e no concreto ........................................................... 92
8.3 Cisalhamento ......................................................................................................... 94
9.1 Flexão .................................................................................................................... 95
9.2 Verificação da fadiga no aço e no concreto ........................................................... 96
9.3 Cisalhamento ......................................................................................................... 98
10.1 Flexão .................................................................................................................. 99
10.2 Verificação da fadiga no aço e no concreto ....................................................... 100
10.3 Cisalhamento ..................................................................................................... 102
11.1 Divisão dos painéis da laje ................................................................................. 103
11.2 Área de aplicação da carga das rodas do veículo .............................................. 103
11.3 Uso das tabelas de Rüsch ................................................................................. 104
11.3.1 Laje L4 – L11 ............................................................................................... 104
11.3.2 Laje L3 = L12 ............................................................................................... 105
11.3.3 Laje L1=L2 ................................................................................................... 107
11.3.4 Efeito de continuidade entre as lajes L2 – L1 .............................................. 108
10.4 Dimensionamento das lajes ............................................................................... 109
10.4.1 Laje L4 – L11 ............................................................................................... 109
10.4.2 Laje L3 = L12 ............................................................................................... 110
10.4.3 Laje L2 = L11 ............................................................................................... 111
10.4.4 Laje L1 = L2 ................................................................................................. 112
12.1 Ações que solicitam o aparelho de apoio ........................................................... 113
12.2 Pré-dimensionamento ........................................................................................ 113
12.3 Limite de deformação por afundamento ............................................................. 114
12.4 Limite de deformação por cisalhamento ............................................................ 115
12.5 Limite de tensão por cisalhamento ..................................................................... 115
12.6 Segurança contra deslizamento ......................................................................... 115
12.7 Condição de não levantamento da borda menos carregada .............................. 116
12.8 Verificação da estabilidade ................................................................................ 116
12.9 Verificação das chapas de aço .......................................................................... 116
13.1 Ações ................................................................................................................. 117
13.2 Ação do vento .................................................................................................... 118
13.3 Esforços iniciais ................................................................................................. 118
13.4 Comprimento de flambagem .............................................................................. 118
13.5 Excentricidades iniciais ...................................................................................... 118
13.6 Excentricidades mínimas ................................................................................... 118
13.7 Excentricidade acidental .................................................................................... 119
13.9 Efeitos de 2ª Ordem ........................................................................................... 119
13.10 Método do pilar padrão com curvatura aproximada ......................................... 119
13.11 Esforços finais (1ª ordem + 2ª ordem) – para o dimensionamento .................. 120
13.12 Adimensionais .................................................................................................. 120
13.13 Armadura mínima ............................................................................................. 120
13.14 Armadura máxima ............................................................................................ 120
13.15 Estribos ............................................................................................................ 120
6

1. INTRODUÇÃO

1.1 Dados e especificações:

• Aço CA 50 – armadura passiva;


• CP 190-RB – armadura ativa;
• fck = 40 MPa;
• CAA II;
• Transversinas a cada 10% do vão;
• Ponte bi-apoiada;
• Dimensionar as longarinas (protendidas) e todas as transversinas (concreto
armado);
• TB45;
• Entrega do memorial de cálculo digitado dia (28/11/2018 – manhã / 29/11/2018 –
noite);
• Caso haja a necessidade, pode-se considerar talões para o alojamento do aço. O
volume de concreto nos talões pode ser desprezado no cálculo caso não seja
superior a 10% do volume total da alma da longarina;
• As defensas são de concreto armado;
• O pavimento sobre a laje será asfáltico com espessura uniforme de 5 cm e peso
específico de
24 kN/m³;
• Considerar possíveis recapeamentos;
• Não há passeio na ponte, somente acostamento, portanto a carga de multidão
deverá ser sempre q=500 kgf/m²;
• Dimensionar longarinas (protendidas), transversinas, lajes, aparelhos de apoio e
pilares;
• Considerar o efeito do vento para o dimensionamento de aparelhos de apoio e
pilares;
• Altura dos pilares é de 7 m – da cota do bloco de fundação ao topo onde é
aplicado o aparelho de apoio;
• Adotar uma geometria de pilares que possibilite serem considerados como
medianamente esbeltos;
• Cópias de qualquer gênero serão automaticamente anuladas;
• Projetos comprados serão anulados (eu descubro);
• Cada erro de cálculo ou ausência de informação desconta 0,5 ponto;
• Erros de unidade de medida também serão considerados;
• Cada dia corrido de atraso na entrega do projeto desconta 2,0 pontos na nota
máxima do projeto.

Para a estrutura de ponte rodoviária, classe 45, constituída por duas longarinas
simplesmente apoiadas, nove transversinas intermediárias e duas de apoio, como
mostra a Figura 1 e 2, determine:
7

Figura 1 – Planta esquemática do tabuleiro (sem escala). Cotas em metros.

Figura 2 – Seção transversal (cotas em metros).


• Dimensionar as longarinas, transversinas, lajes, aparelhos de apoio e pilares.

2. CARREGAMENTO PERMANENTE

A Figura 3 esquematiza a distribuição de cargas das lajes sobre o tabuleiro


conforme a vinculação. Quando os vínculos são iguais o ângulo é de 45°. Em caso
contrário, o ângulo é de 60° para o engaste e 30° para o apoio.
8

Figura 3 – Planta esquemática de distribuição das cargas permanentes dos tabuleiros


𝑥1 + 𝑥2 = 10 ⇒ 𝑥2 = 4,3 − 𝑥1
𝑦2
𝑡𝑔45° = 1 = ⇒ 𝑥1 = 𝑦2
𝑥1
𝑦2 𝑥1 𝑥1 = 1,57𝑚
𝑡𝑔30° = 0,577 = = ⇒ {𝑥2 = 2,73𝑚
𝑥2 4,3 − 𝑥1 𝑦2 = 1,57𝑚
2. 𝑦2 + 𝑦1 = 8 ⇒ 𝑦1 = 4,86𝑚
𝑥3 = 2,15𝑚
𝑦4 𝑦4
𝑡𝑔30° = = = 0,577 ⇒ 𝑦4 = 1,24𝑚
𝑥3 2,15
2. 𝑦4 + 𝑦3 = 8 ⇒ 𝑦3 = 5,52𝑚

Logo as áreas ficam:


𝐴1 = 43.2 = 86,00𝑚²
4,3.1,57
𝐴2 = = 3,38𝑚²
2
(8 + 4,86).1,57
𝐴3 = = 10,10𝑚²
2
(8 + 4,86).2,73
𝐴4 = = 17,55𝑚²
2
4,3.1,24
𝐴5 = = 2,67𝑚²
2
(8 + 5,52).2,15
𝐴6 = = 14,53𝑚²
2
9

2.1 Transversina de apoio A

2.1.1 Peso próprio da laje

Esta ação é calculada pela somatória das áreas que descarregam na transversina
de apoio A, distribuindo a carga em toda a extensão da transversina.
𝐴3 . 𝑒. 𝛾𝑐 10,10.0,25.25
𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 = = = 7,89𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8

2.1.2 Peso próprio do pavimento asfáltico

Deve ser considerada uma espessura de 5 cm e peso específico de 24kN/m³ do


pavimento asfáltico.
𝐴3 . 𝑒. 𝛾𝑎𝑠𝑓 10,10.0,05.24
𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 = = = 1,52𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8

2.1.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico

Deve ser considerada uma carga de recapeamento de 2kN/m².


𝐴3 . 2 10,10.2
𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 = = = 2,53𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8

2.1.4 Peso próprio da transversina


𝑝𝑝𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 = 0,2.1,95. 𝛾𝑐 = 0,2.3,01.25 = 15,05𝑘𝑁/𝑚

2.1.5 Carregamento permanente da transversina de apoio A


𝑔𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴
= 𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 + 𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 + 𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴
+ 𝑝𝑝𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴
𝑔𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 = 7,89 + 1,52 + 2,53 + 15,05 = 26,99𝑘𝑁/𝑚

A Figura 4 ilustra o carregamento permanente na transversina de apoio A.


Figura 4 – Ação permanente na transversina de apoio A
10

2.2 Transversina intermediária B

2.2.1 Peso próprio da laje

Esta ação é calculada pela somatória das áreas que descarregam na transversina
intermediária B, distribuindo a carga em toda a extensão da transversina.
(𝐴4 + 𝐴6 ). 𝑒. 𝛾𝑐 (17,55 + 14,53).0,25.25
𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵 = = = 25,06𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8

2.2.2 Peso próprio do pavimento asfáltico

Deve ser considerada uma espessura de 8 cm e peso específico de 24kN/m³ do


pavimento asfáltico.
(𝐴4 + 𝐴6 ). 𝑒. 𝛾𝑎𝑠𝑓 (17,55 + 14,53).0,05.24
𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵 = = = 4,81𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8

2.2.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico

Deve ser considerada uma carga de recapeamento de 2kN/m².


(𝐴4 + 𝐴6 ).2 (17,55 + 14,53).2
𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵 = = = 8,02𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8
2.2.4 Peso próprio da transversina
𝑝𝑝𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵 = 0,2.1,95. 𝛾𝑐 = 0,2.3,01.25 = 15,05𝑘𝑁/𝑚
11

2.2.5 Carregamento permanente da transversina intermediária B

A Figura 5 ilustra o carregamento permanente na transversina intermediária B.

𝑔𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵


= 𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵 + 𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵 + 𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵
+ 𝑝𝑝𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵
𝑔𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐵 = 25,06 + 4,81 + 8,02 + 15,05 = 52,94𝑘𝑁/𝑚

Figura 5 – Ação permanente na transversina intermediária B

2.3 Transversina intermediária C

2.3.1 Peso próprio da laje

Esta ação é calculada pela somatória das áreas que descarregam na transversina
intermediária C, distribuindo a carga em toda a extensão da transversina.
(2. 𝐴6 ). 𝑒. 𝛾𝑐 (2.14,53).0,25.25
𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶 = = = 22,70𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8

2.3.2 Peso próprio do pavimento asfáltico

Deve ser considerada uma espessura de 5 cm e peso específico de 24kN/m³ do


pavimento asfáltico.
(2. 𝐴6 ). 𝑒. 𝛾𝑎𝑠𝑓 (2.14,53).0,05.24
𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶 = = = 4,36𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8
12

2.3.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico

Deve ser considerada uma carga de recapeamento de 2kN/m².


(2. 𝐴6 ).2 (2.14,53).2
𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶 = = = 7,26𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟. 8
2.3.4 Peso próprio da transversina
𝑝𝑝𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶 = 0,2.1,95. 𝛾𝑐 = 0,2.3,01.25 = 15,05𝑘𝑁/𝑚

2.3.5 Carregamento permanente da transversina intermediária C

A Figura 6 ilustra o carregamento permanente na transversina intermediária C.

𝑔𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶


= 𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶 + 𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶 + 𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶
+ 𝑝𝑝𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶
𝑔𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.− 𝑖𝑛𝑡 𝑒𝑟𝑚.−𝐶 = 22,70 + 4,36 + 7,26 + 15,05 = 49,37𝑘𝑁/𝑚

Figura 6 – Ação permanente na transversina intermediária C

Por simetria, os valores para as transversinas intermediárias D, E e F são os


mesmos da transversina intermediária C calculada neste tópico.
13

2.4 Longarina A

2.4.1 Peso próprio da laje

Esta ação é calculada pela somatória das áreas que descarregam na longarina A,
distribuindo a carga em toda a extensão da longarina.
(𝐴1 + 2. 𝐴2 + 8. 𝐴5 ). 𝑒. 𝛾𝑐 (86 + 2.3,38 + 8.2,67).0,25.25
𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 = =
𝐿𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎 43
= 16,30𝑘𝑁/𝑚

2.4.2 Peso próprio do pavimento asfáltico

Deve ser considerada uma espessura de 5 cm e peso específico de 24kN/m³ do


pavimento asfáltico.
(𝐴1 + 2. 𝐴2 + 8. 𝐴5 ). 𝑒. 𝛾𝑎𝑠𝑓 (86 + 2.3,38 + 8.2,67).0,05.24
𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 = =
𝐿𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎 43
= 3,18𝑘𝑁/𝑚

2.4.3 Peso próprio do recapeamento asfáltico

Deve ser considerada uma carga de recapeamento de 2kN/m².


(𝐴1 + 2. 𝐴2 + 8. 𝐴5 ).2 (86 + 2.3,38 + 8.2,67).2
𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 = = = 5,31𝑘𝑁/𝑚
𝐿𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎 43

2.4.4 Peso próprio do guarda-corpo de concreto armado

A área da seção transversal do guardo-corpo vale 0,2437 m². Logo, a carga que
ele produz fica com o valor de:
𝑝𝑝𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎−𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 = 0,2363. 𝛾𝑐 = 0,2363.25 = 5,91𝑘𝑁/𝑚

2.4.5 Peso próprio da longarina A


𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 = 0,3.3,01. 𝛾𝑐 = 0,3.3,01.25 = 22,58𝑘𝑁/𝑚
14

2.4.6 Reação concentrada das transversinas

𝑅𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜−𝐴 = 107,96𝑘𝑁 (𝑣𝑒𝑟 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 4)

𝑅𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑎−𝐵 = 211,76𝑘𝑁 (𝑣𝑒𝑟 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 5)


𝑅𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣.−𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑎−𝐶 = 197,48𝑘𝑁 (𝑣𝑒𝑟 𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 6)

2.4.7 Carregamento permanente da longarina A

A Figura 7 ilustra o carregamento permanente na longarina A

𝑔𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 = 𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒,𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 + 𝑝𝑝𝑝𝑎𝑣,𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 + 𝑝𝑝𝑟𝑒𝑐,𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 + 𝑝𝑝𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎−𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜


+ 𝑝𝑝𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴
𝑔𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎−𝐴 = 16,30 + 3,18 + 5,31 + 5,91 + 22,58 = 53,28𝑘𝑁/𝑚

Figura 7 – Ação permanente na longarina A

Por simetria, os valores para a longarina B são os mesmos da longarina A


calculada neste tópico.

3. TREM DE CARGAS (TREM-TIPO) DA LONGARINA A

Na Figura 8 está ilustrada a linha de influência da reação de apoio do tabuleiro


sobre a longarina A analisando-se a seção transversal.

Figura 8 – Linha de Influência da reação sobre a longarina A


15

Da Figura 8 pode-se observar que para ter-se o máximo carregamento existe a


necessidade de que o veículo tipo esteja o mais próximo possível da longarina A. A
Figura 9 ilustra o posicionamento mais desfavorável para o veículo tipo da classe 45.

Figura 9 – Posicionamento do veículo tipo sobre o tabuleiro para máximas cargas na


longarina

Observa-se que é necessário ser calculada a reação de apoio sobre a longarina A


tanto para a seção AA como para a seção BB. Na Figura 10 ilustra-se o cálculo na seção
AA com largura de 1m.

Figura 10 – Corte AA para o cálculo da reação sobre a longarina A


16

𝑄1 = 𝑃. 1,25 + 𝑃. 1 = 75. (1,25 + 1) = 168,75𝑘𝑁


7,5.0,9375
𝑞1 = 5. ( ) = 17,58𝑘𝑁/𝑚
2

Na Figura11 ilustra-se o cálculo na seção BB com largura de 1m.

Figura 11 – Corte BB para o cálculo da reação sobre a longarina A

10.1,25
𝑞2 = 5. ( ) = 31,25𝑘𝑁/𝑚
2
17

A Figura 12 ilustra o trem de cargas (trem-tipo) para a longarina A.

Figura 12 – Trem-tipo da longarina A

4. TREM DE CARGAS (TREM-TIPO) DAS TRANSVERSINAS

4.1Transversina de apoio A

Como para a longarina A, para a determinação do trem-tipo da transversina de


apoio A, é necessária a construção da linha de influência da reação do tabuleiro sobre a
transversina. A linha de influência nesta situação é hiperestática e sua determinação é
mais complexa. Entretanto, pode ser feita uma aproximação razoável como ilustrada na
Figura 13.

Figura 13 – Aproximação da linha de influência hiperestática

Observa-se, portanto, que o veículo deve estar posicionado o mais próximo


possível da transversina de apoio A, como ilustra a Figura 14.

Figura 14 – Posicionamento do veículo tipo sobre o tabuleiro para máximas cargas sobre
a transversina de apoio A
18

A Figura 15 ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a transversina


de apoio A no corte AA de largura 1m.

Figura 15 – Corte AA para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina de


apoio A

4,3.1,0 4,3.0,25 4,3.0,125 4,3.0,0625 4,3.0,03125


𝑞3 = 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( )
2 2 2 2 2
= 15,79𝑘𝑁/𝑚

A Figura 16 ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a transversina


de apoio A no corte BB de largura 1m.

Figura 16 – Corte BB para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina de


apoio A

𝑄2 = 75. (1 + 0,65) = 123,75𝑘𝑁


4,3.0,25 4,3.0,125 4,3.0,0625 4,3.0,03125
𝑞4 = 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) = 5,04𝑘𝑁/𝑚
2 2 2 2

Na Figura 17 está ilustrado o trem-tipo da transversina de apoio A.


19

Figura 17 – Trem-tipo da transversina de apoio A

4.2 Transversina intermediária B

Como para a transversina de apoio A, para a determinação do trem-tipo da


transversina intermediária B, é necessária a construção da linha de influência da reação
do tabuleiro sobre a transversina, como ilustrado na Figura 11B.

Figura 11B – Aproximação da linha de influência hiperestática

Observa-se, portanto, que o veículo deve estar posicionado o mais próximo


possível da transversina intermediária B, como ilustra a Figura 12B.

Figura 12B – Posicionamento do veículo tipo sobre o tabuleiro para máximas cargas
sobre a transversina intermediária B

A Figura 13B ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária B no corte AA de largura 1m.
20

Figura 13B – Corte AA para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária B

8,6.1,0 4,3.0,25 4,3.0,125 4,3.0,0625 4,3.0,03125


𝑞5 = 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( )
2 2 2 2 2
= 26,54𝑘𝑁/𝑚

A Figura 14B ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária B no corte BB de largura 1m.

Figura 14B – Corte BB para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária B

𝑄3 = 75. (0,65 + 1 + 0,65) = 172,5𝑘𝑁


1,3.0,3 4,3.0,25 4,3.0,125 4,3.0,0625 4,3.0,03125
𝑞6 = 5. ( . 2) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( )
2 2 2 2 2
= 6,99𝑘𝑁/𝑚

Na Figura 15B está ilustrado o trem-tipo da transversina intermediária B.

Figura 15B – Trem-tipo da transversina intermediária B


21

4.3 Transversina intermediária C

Como para a transversina intermediária B, para a determinação do trem-tipo da


transversina intermediária C, é necessária a construção da linha de influência da reação
do tabuleiro sobre a transversina, como ilustrado na Figura 11C.

Figura 11C – Aproximação da linha de influencia hiperestática

Observa-se, portanto, que o veículo deve estar posicionado o mais próximo


possível da transversina intermediária C, como ilustra a Figura 12C.

Figura 12C – Posicionamento do veículo tipo sobre o tabuleiro para máximas cargas
sobre a transversina intermediária C

A Figura 13C ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária C no corte AA de largura 1m.

Figura 13C – Corte AA para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária C
22

8,6.1,0 4,3.0,25 4,3.0,125 4,3.0,0625


𝑞7 = 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) = 26,20𝑘𝑁/𝑚
2 2 2 2

A Figura 14C ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária C no corte BB de largura 1m.

Figura 14C – Corte BB para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária C

𝑄4 = 75. (0,65 + 1 + 0,65) = 172,5𝑘𝑁


1,3.0,25 4,3.0,25 4,3.0,125 4,3.0,0625
𝑞8 = 5. ( . 2) 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) = 6,65𝑘𝑁/𝑚
2 2 2 2

Na Figura 15C está ilustrado o trem-tipo da transversina intermediária C.

Figura 15C – Trem-tipo da transversina intermediária C

4.4 Transversina intermediária D

Como para a transversina intermediária C, para a determinação do trem-tipo da


transversina intermediária D, é necessária a construção da linha de influência da reação
do tabuleiro sobre a transversina, como ilustrado na Figura 11D.
23

Figura 11D – Aproximação da linha de influência hiperestática

Observa-se, portanto, que o veículo deve estar posicionado o mais próximo


possível da transversina intermediária D, como ilustra a Figura 12D.

Figura 12D – Posicionamento do veículo tipo sobre o tabuleiro para máximas cargas
sobre a transversina intermediária D

A Figura 13D ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária D no corte AA de largura 1m.

Figura 13D – Corte AA para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária D

4,3.0,25 8,6.1,0 4,3.0,25 4,3.0,125 4,3.0,0625


𝑞9 = 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( )
2 2 2 2 2
= 28,89𝑘𝑁/𝑚
A Figura 14D ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a
transversina intermediária D no corte BB de largura 1m.
24

Figura 14D – Corte BB para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária D

𝑄5 = 75. (0,65 + 1 + 0,65) = 172,5𝑘𝑁


4,3.0,25 1,3.0,30 4,3.0,125 4,3.0,0625
𝑞10 = 5. ( . 2) + 5. ( . 2) + 5. ( ) + 5. ( ) = 10,68𝑘𝑁/𝑚
2 2 2 2

Na Figura 15D está ilustrado o trem-tipo da transversina intermediária D.

Figura 15D – Trem-tipo da transversina intermediária D

4.5 Transversina intermediária E

Como para a transversina intermediária D, para a determinação do trem-tipo da


transversina intermediária E, é necessária a construção da linha de influência da reação
do tabuleiro sobre a transversina, como ilustrado na Figura 11E.

Figura 11E – Aproximação da linha de influencia hiperestática


25

Observa-se, portanto, que o veículo deve estar posicionado o mais próximo


possível da transversina intermediária E, como ilustra a Figura 12E.
Figura 12E – Posicionamento do veículo tipo sobre o tabuleiro para máximas cargas
sobre a transversina intermediária E

A Figura 13E ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária E no corte AA de largura 1m.

Figura 13E – Corte AA para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária E

4,3.0,25 8,6.1,0 4,3.0,25 4,3.0,125


𝑞11 = 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) = 28,22𝑘𝑁/𝑚
2 2 2 2

A Figura 14E ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária E no corte BB de largura 1m.

Figura 14E – Corte BB para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária E
26

𝑄6 = 75. (0,5 + 1 + 0,5) = 172,5𝑘𝑁


4,3.0,25 1,3.0,30 4,3.0,125
𝑞12 = 5. ( . 2) + 5. ( . 2) + 5. ( ) = 8,67𝑘𝑁/𝑚
2 2 2
Na Figura 15E está ilustrado o trem-tipo da transversina intermediária E.

Figura 15E – Trem-tipo da transversina intermediária E

4.6 Transversina intermediária F

Como para a transversina intermediária E, para a determinação do trem-tipo da


transversina intermediária F, é necessária a construção da linha de influência da reação
do tabuleiro sobre a transversina, como ilustrado na Figura 11F.

Figura 11F – Aproximação da linha de influência hiperestática

Observa-se, portanto, que o veículo deve estar posicionado o mais próximo


possível da transversina intermediária F, como ilustra a Figura 12F.
27

Figura 12F – Posicionamento do veículo tipo sobre o tabuleiro para máximas cargas
sobre a transversina intermediária F

A Figura 13F ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária F no corte AA de largura 1m.

Figura 13F – Corte AA para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária F

4,3.0,125 4,3.0,25 8,6.1,0 4,3.0,25 4,3.0,125


𝑞13 = 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( ) + 5. ( )
2 2 2 2 2
= 29,56𝑘𝑁/𝑚

A Figura 14F ilustra o cálculo da reação de apoio do tabuleiro sobre a


transversina intermediária F no corte BB de largura 1m.

Figura 14F – Corte BB para determinação da reação do tabuleiro sobre a transversina


intermediária F
28

𝑄7 = 75. (0,65 + 1 + 0,65) = 172,5𝑘𝑁


4,3.0,125 4,3.0,25 1,3.0,30
𝑞14 = 5. ( . 2) + 5. ( . 2) + 5. ( ) = 9,04𝑘𝑁/𝑚
2 2 2

Na Figura 15F está ilustrado o trem-tipo da transversina intermediária F.

Figura 15F – Trem-tipo da transversina intermediária F

5. ENVOLTÓRIA DE ESFORÇOS NA LONGARINA A

Serão analisadas11 seções conforme indica a Figura 16.

Figura 16 – Seções a serem analisadas na longarina A


29

5.1 Ações permanentes

A Figura 17 ilustra as equações de momento fletor e força cortante para os


trechos da estrutura, devido às ações permanentes.Figura 17 – Equações de esforços
para as ações permanentes para a longarina A.

Vale para x de 0 a 4,3m


M=2048,46.x – 26,64.x²
V=2048,46 – 53,28.x

Vale para x de 4,3 a 8,6m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – (53,28.x²)/2
M=1836,7.x + 910,57 – 26,64.x²
V=1836,7 – 53,28.x
30

Vale para x de 8,6 a 12,9m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48(x-8,6) – (53,28.x²)/2
M= 1639,22.x + 2608,90 – 26,64.x²
V=1639,22 – 53,28.x

Vale para x de 12,9 a 17,2m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48.(x-8,6) – 197,48 (x-12,9) – (53,28.x²)/2
M=1441,74.x + 5156,39 – 26,64.x²
V=1441,74 – 53,28.x

Vale para x de 17,2 a 21,5m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48.(x-8,6) – 197,48 (x-12,9) – 197,48.(x-17,2) –
(53,28.x²)/2
31

M= 1244,26.x + 8553,04 – 26,64.x²


V=1244,26 – 53,28.x

Vale para x de 21,5 a 25,8m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48.(x-8,6) – 197,48 (x-12,9) – 197,48.(x-17,2) –
197,48.(x-21,5) - (53,28.x²)/2
M=1046,78.x + 12798,86 – 26,64.x²
V=1046,78 – 53,28.x

Vale para x de 25,8 a 30,1m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48.(x-8,6) – 197,48 (x-12,9) – 197,48.(x-17,2) –
197,48.(x-21,5) – 197,48.(x-25,8) - (53,28.x²)/2
M=849,30.x + 17893,85 – 26,64.x²
V=849,30 – 53,28.x
32

Vale para x de 30,1 a 34,4m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48.(x-8,6) – 197,48 (x-12,9) – 197,48.(x-17,2) –
197,48.(x-21,5) – 197,48.(x-25,8) – 197,48.(x-30,1) - (53,28.x²)/2
M=615,82.x + 23837,10 – 26,64.x²
V=615,82 – 53,28.x

Vale para x de 34,4 a 38,7m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48.(x-8,6) – 197,48 (x-12,9) – 197,48.(x-17,2) –
197,48.(x-21,5) – 197,48.(x-25,8) – 197,48.(x-30,1) – 197,48.(x-34,4) - (53,28.x²)/2
M=454,34.x + 30631,31 – 26,64.x²
V=454,34 – 53,28.x

Vale para x de 38,7 a 43m


M=2048,46.x – 211,76.(x-4,3) – 197,48.(x-8,6) – 197,48 (x-12,9) – 197,48.(x-17,2) –
197,48.(x-21,5) – 197,48.(x-25,8) – 197,48.(x-30,1) – 197,48.(x-34,4) – 211,76.(x-38,7) -
(53,28.x²)/2
M=242,12.x + 38826,42 – 26,64.x²
V=242,12 - 53,28.x
Na Tabela 1 estão os valores para o momento fletor e o esforço cortante para as
diversas seções, devido ao carregamento permanente.
33

Tabela 1 - Valores dos esforços de momento fletor e cortante devido ao carregamento


permanente
Seção x (m) M (kN.m) V (kN)
S1 0 0 2048,46
S2 4,3 8315,80 1819,36 (1607,60)
S3 8,6 14735,89 1378,49 (1181,01)
S4 12,9 19321,68 951,91 (754,43)
S5 17,2 22073,14 525,32 (327,84)
S6 21,5 22990,29 98,74 (-98,74)
S7 25,8 22073,14 -327,84 (-525,32)
S8 30,1 19321,68 -754,43 (-951,91)
S9 34,4 14735,89 -1181,01 (-1378,49)
S10 38,7 8315,80 -1607,60 (-1819,36)
S11 43 0 -2048,46

5.2 Ações variáveis

5.2.1 Seção S1

A Figura 18 ilustra a linha de influência de momento e cortante na seção S1.

Figura 18 - Linhas de influência para a seção S1


34

𝑀𝑆1 = 0
(1 + 0,895).4,5 38,5.0,895
𝑉𝑆1 = 𝑄1 . (1 + 0,965 + 0,930) + 𝑞1 . + 𝑞2 .
2 2
(1 + 0,895). 4,5 38,5.0,895
𝑉𝑆1 = 168,75. (1 + 0,965 + 0,930) + 17,58. + 31,25.
2 2
= 1101,89𝑘𝑁
Por simetria:

𝑀𝑆11 = 0
𝑉𝑆11 = −1101,89𝑘𝑁

5.2.2 Seção S2

A Figura 19 ilustra a linha de influência de momento e cortante na seção S2.

Figura 19 - Linhas de influência para a seção S2

(2,52 + 3,87).1,5 (3,87 + 3,42).4,5


𝑀𝑆2 = 168,75. (3,87 + 3,72 + 3,57) + 17,58. [ + ]
2 2
35

2,52.2,8 34,2.3,42
+31,25. [( )+( )] = 4193,67𝑘𝑁. 𝑚
2 2
(0,1.4,3)
𝑉𝑆2− = −168,75. (0,1 + 0,065 + 0,030) − 17,58. = −36,69𝑘𝑁
2
(0,9 + 0,795).4,5 (0,795.34,2)
𝑉𝑆2+ = 168,75. (0,9 + 0,865 + 0,830) + 17,58. + 31,25.
2 2
= 929,58𝑘𝑁
Por simetria:
𝑀𝑆10 = 4193,67𝑘𝑁. 𝑚
𝑉𝑆10− = −929,58𝑘𝑁
𝑉𝑆10+ = 36,69𝑘𝑁

5.2.3 Seção S3

A Figura 20 ilustra a linha de influência de momento e cortante na seção S3.

Figura 20 - Linhas de influência para a seção S3

(6,88 + 5,98).4,5 (6,88 + 5,68).1,5


𝑀𝑆3 = 168,75. (6,88 + 6,58 + 6,28) + 17,58. [ + ]
2 2
7,1.5,68 5,98.29,9
+31,25. [( )+( )] = 7429,31𝑘𝑁. 𝑚
2 2
36

(0,2 + 0,0953).4,5 (0,0953.4,1)


𝑉𝑆3− = −168,75. (0,2 + 0,165 + 0,130) − 17,58. − 31,25.
2 2
= −101,31𝑘𝑁
(0,8 + 0,695).4,5 (0,695.29,9)
𝑉𝑆3+ = 168,75. (0,8 + 0,765 + 0,730) + 17,58. + 31,25.
2 2
= 771,11𝑘𝑁
Por simetria:

𝑀𝑆9 = 7429,31𝑘𝑁. 𝑚
𝑉𝑆9− = −771,11𝑘𝑁
𝑉𝑆9+ = 101,31𝑘𝑁

5.2.4 Seção S4

A Figura 21 ilustra a linha de influência de momento e cortante na seção S4.

Figura 21 - Linhas de influência para a seção S4


(9,03 + 7,68).4,5 (9,03 + 7,98).1,5
𝑀𝑆4 = 168,75. (9,03 + 8,58 + 8,13) + 17,58. [ + ]
2 2
11,4.7,98 7,68.25,6
+31,25. [( )+( )] = 9722,30𝑘𝑁. 𝑚
2 2
37

(0,3 + 0,195).4,5 (0,195.8,4)


𝑉𝑆4− = −168,75. (0,3 + 0,265 + 0,230) − 17,58. − 31,25.
2 2
= −179,33𝑘𝑁
(0,7 + 0,595).4,5 (0,595.25,6)
𝑉𝑆4+ = 168,75. (0,7 + 0,665 + 0,630) + 17,58. + 31,25.
2 2
= 625,88𝑘𝑁
Por simetria:

𝑀𝑆8 = 9722,30𝑘𝑁. 𝑚
𝑉𝑆8− = −625,88𝑘𝑁
𝑉𝑆8+ = 179,33𝑘𝑁

5.2.5 Seção S5

A Figura 22 ilustra a linha de influência de momento e cortante na seção S5.

Figura 22 - Linhas de influência para a seção S5


(9,42 + 10,32).1,5 (10,32 + 8,60).4,5
𝑀𝑆5 = 168,75. (10,32 + 9,72 + 9,12) + 17,58. [ + ]
2 2
15,7.9,42 8,60.21,5
+31,25. [( )+( )] = 11129,31𝑘𝑁. 𝑚
2 2
38

(0,4 + 0,295).4,5 (0,295.12,7)


𝑉𝑆4− = −168,75. (0,4 + 0,365 + 0,330) − 17,58. − 31,25.
2 2
= −270,81𝑘𝑁
(0,6 + 0,495).4,5 (0,495.21,3)
𝑉𝑆4+ = 168,75. (0,6 + 0,565 + 0,530) + 17,58. + 31,25.
2 2
= 494,09𝑘𝑁
Por simetria:

𝑀𝑆7 = 11129,31𝑘𝑁. 𝑚
𝑉𝑆7− = −494,09𝑘𝑁
𝑉𝑆7+ = 270,81𝑘𝑁
5.2.6 Seção S6

A Figura 23 ilustra a linha de influência de momento e cortante na seção S6.

Figura 23 - Linhas de influência para a seção S6


(10,75 + 9,25).3 9,25.18,5
𝑀𝑆6 = 168,75. (10,75 + 2.10) + 17,58. [2. ] + 31,25. [2. ( )]
2 2
= 11591,52𝑘𝑁. 𝑚
|𝑉𝑆4− | = |𝑉𝑆4+ |
(0,5 + 0,395).4,5 0,395.17
= +168,75. (0,5 + 0,465 + 0,430) + 17,58. + 31,25.
2 2
= 375,73𝑘𝑁
39

5.3 Envoltórias

As tabelas 2 e 3 indicam as envoltórias de cálculo de esforços de momento fletor


e cortante respectivamente. Nas Figuras 24 e 25 estão ilustradas as envoltórias de
esforços para a longarina A.
Para a determinação dos esforços de cálculo é necessária a consideração do
coeficiente de impacto.

𝜑 = 1,4 − 0,007. ℓ = 1,4 − 0,007.43 = 1,099 > 1,0 ∴ 𝑂𝑘


𝑚 𝑛

𝑀𝑑 = ∑ 𝛾𝑔𝑖 . 𝑀𝑔𝑖 + 𝜑. 𝛾𝑞 . 𝑀𝑞1 + ∑ 𝜑. 𝜓0𝑗 . 𝛾𝑞𝑖 . 𝑀𝑞𝑖


𝑖=1 𝑗=1
𝑚 𝑛

𝑉𝑑 = ∑ 𝛾𝑔𝑖 . 𝑉𝑔𝑖 + 𝜑. 𝛾𝑞 . 𝑉𝑞1 + ∑ 𝜑. 𝜓0𝑗 . 𝛾𝑞𝑖 . 𝑉𝑞𝑖


𝑖=1 𝑗=1

Considerando ações agrupadas:


𝛾𝑔 = 1,35
} tabela 𝐴2.5
𝛾𝑞 = 1,50

Tabela 2 - Valores da envoltória de cálculo de momentos fletores para a longarina A

Mpermanentes
Seção Mvariável (kN.m) Mdenv-cálculo (kN.m)
(kN.m)

S1 0 0 0

S2 8315,80 4193,67 18139,59

S3 14735,89 7429,31 32140,67

S4 19321,68 9722,30 42111,48

S5 22073,14 11129,31 48145,41

S6 22990,29 11591,52 50145,51

S7 22073,14 11129,31 48145,41

S8 19321,68 9722,30 42111,48

S9 14735,89 7429,31 32140,67

S10 8315,80 4193,67 18139,59

S11 0 0 0
40

Tabela 3 - Valores da envoltória de cálculo de cortantes para a longarina A


Vvariáveis (kN) Venv-cálculo (kN)
Seção Vpermanentes (kN)
+ - + -

S1 2048,46 1101,89 0 4581,89 2765,42

S2 1819,36 1607,60 929,58 -36,69 3988,55 3702,68 2395,65 2109,78

S3 1378,49 1181,01 771,11 -101,31 3132,14 2865,54 1693,95 1427,35

S4 951,91 754,43 625,88 -179,33 2315,61 2050,24 989,45 722,85

S5 525,32 327,84 494,09 -270,81 1523,69 1257,09 262,75 -3,85

S6 98,74 -98,74 375,73 -375,73 752,69 486,09 -486,09 -752,69

S7 -327,84 -525,32 270,81 -494,09 3,85 -262,75 -1257,09 -1523,69

S8 -754,43 -951,91 179,33 -625,88 -722,85 -989,45 -2050,24 -2316,84

S9 -1181,01 -1378,49 101,31 -771,11 -1427,35 -1693,94 -2865,54 -3132,14

S10 -1607,60 -1819,36 36,69 -929,58 -1547,12 -2395,65 -3702,67 -3988,55

S11 -2048,46 0 -1101,89 -2765,42 -4581,89


41

Figura 24 - Envoltória de cálculo de momentos fletores na longarina A (kN.m)

Figura 25 - Envoltória de cálculo de cortantes na longarina A (kN)


42

6. ENVOLTÓRIA DE ESFORÇOS NAS TRANSVERSINAS

6.1 Ações Permanentes

6.1.1 Transversina de apoio A

A Figura 26A ilustra as equações de momento fletor e força cortante para os


trechos da estrutura, devido às ações permanentes.
Os esforços máximos na transversina de apoio A devido as ações permanentes
valem:

𝑀𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 = 107,96 ∗ 4 − 13,50 ∗ 4² = 215,84𝑘𝑁. 𝑚

𝑉𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 = 107,96𝑘𝑁
Figura 26A - Equações de esforços devido às ações permanentes na transversina de
apoio A

𝑉 = 107,96 − 26,99𝑋
𝑀 = 107,96𝑋 − 13,50𝑋²

6.1.2 Transversina intermediária B


A Figura 26B ilustra as equações de momento fletor e força cortante para os
trechos da estrutura, devido às ações permanentes.
Os esforços máximos na transversina intermediária B devido as ações
permanentes valem:

𝑀𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 = 211,76 ∗ 4 − 26,47 ∗ 4² = 423,52𝑘𝑁. 𝑚


𝑉𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 = 211,76𝑘𝑁
Figura 26B - Equações de esforços devido às ações permanentes na transversina
intermediária B
43

𝑉 = 211,76 − 52,94𝑋
𝑀 = 211,76𝑋 − 26,47𝑋²

6.1.3 Transversinas intermediárias C, D, E e F

A Figura 26C ilustra as equações de momento fletor e força cortante para os


trechos da estrutura, devido às ações permanentes.
Os esforços máximos nas transversinas intermediarias C, D, E e F devido as
ações permanentes valem:

𝑀𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 = 197,48 ∗ 4 − 24,68 ∗ 4² = 395,04𝑘𝑁. 𝑚


𝑉𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 = 197,48𝑘𝑁

Figura 26C - Equações de esforços devido às ações permanentes nas transversinas


intermediárias C,D, E e F

𝑉 = 197,48 − 49,37𝑋
𝑀 = 197,48𝑋 − 24,68𝑋²
44

6.2 Ações Variáveis

6.2.1 Transversina de apoio A

A Figura 27A ilustra os máximos valores de esforços para as ações variáveis.

Figura 27A - Linhas de influência para a transversina de apoio A

Seção do apoio

𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
(1 + 0,69). 2,5 (0,69.5,5)
𝑉𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 123,75. (1 + 0,75) + 5,04. + 15,79. = 257,17𝑘𝑁
2 2

Seção do meio do vão

(1,25 + 2). 1,5 (1,25.2,5)


𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 123,75. (1,5 + 1,5) + 5,04 2 + 15,79. .2
2 2
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 445,16𝑘𝑁. 𝑚
45

(0,5 + 0,19). 2,5 0,19.1,5


|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,+ |= |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,− | = 123,75. (0,5 + 0,25) + 5,04. + 15,79.
2 2
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,+ |= |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,− | = 99,41𝑘𝑁

6.2.2 Transversina intermediária B

A Figura 27B ilustra os máximos valores de esforços para as ações variáveis.

Figura 27B - Linhas de influência para a transversina intermediária B

Seção do apoio

𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
(1 + 0,69). 2,5 (0,69.5,5)
𝑉𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 172,5. (1 + 0,75) + 6,99. + 26,54. = 367,00𝑘𝑁
2 2
46

Seção do meio do vão


(1,25 + 2). 1,5 (1,25.2,5)
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 172,5. (1,5 + 1,5) + 6,99. . 2 + 26,54. .2
2 2
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 634,51𝑘𝑁. 𝑚
(0,5 + 0,19). 2,5 (0,19.1,5)
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,+ | = |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,− | = 172,5. (0,5 + 0,25) + 6,99. + 26,54.
2 2
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,+ | = |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,− | = 139,18𝑘𝑁

6.2.3 Transversina intermediária C

A Figura 27C ilustra os máximos valores de esforços para as ações variáveis.

Figura 27C - Linhas de influência para a transversina intermediária C

Seção do apoio

𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
(1 + 0,69). 2,5 (0,69.5,5)
𝑉𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 172,5. (1 + 0,75) + 6,65. + 26,20. = 365,64𝑘𝑁
2 2
47

Seção do meio do vão


(1,25 + 2). 1,5 (1,25.2,5)
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 172,5. (1,5 + 1,5) + 6,65. . 2 + 26,20. .2
2 2
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 631,79𝑘𝑁. 𝑚
(0,5 + 0,19). 2,5 (0,19.1,5)
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,+ | = |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,− | = 172,5. (0,5 + 0,25) + 6,65. + 26,20.
2 2
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,+ | = |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜,− | = 138,84𝑘𝑁

6.2.4 Transversina Intermediária D

A Figura 27D ilustra os máximos valores de esforços para as ações variáveis.

Figura 27D - Linhas de influência para a transversina intermediária D

Seção do apoio

𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
(1 + 0,69). 2,5 (0,69.5,5)
𝑉𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 172,5. (1 + 0,75) + 10,68. + 28,89. = 379,26𝑘𝑁
2 2
48

Seção do meio do vão

(2 + 1,25).1,5 (1,25.2,5)
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 172,5. (1,5 + 1,5) + 10,68.2. + 28,89.2. = 659,84𝑘𝑁. 𝑚
2 2
(0,5 + 0,19).2,5 (0,19.1,5)
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜, +| = |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜, −| = 172,5. (0,5 + 0,25) + 10,68. + 28,89.
2 2
= 142,70𝑘𝑁

6.2.5 Transversina Intermediária E

A Figura 27E ilustra os máximos valores de esforços para as ações variáveis.

Figura 27E - Linhas de influência para a transversina intermediária E

Seção do apoio

𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
(1 + 0,69).2,5 (0,69.5,5)
𝑉𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 172,5. (1 + 0,75) + 8,67. + 28,22. = 373,74𝑘𝑁
2 2
49

Seção do meio do vão

(2 + 1,25).1,5 (1,25.2,5)
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 172,5. (1,5 + 1,5) + 8,67.2. + 28,22.2. = 647,95𝑘𝑁. 𝑚
2 2
(0,5 + 0,19).2,5 (0,19.1,5)
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜, +| = |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜, −| = 172,5. (0,5 + 0,25) + 8,67. + 28,22.
2 2
= 140,87𝑘𝑁

6.2.6 Transversina Intermediária F

A Figura 27F ilustra os máximos valores de esforços para as ações variáveis.

Figura 27F - Linhas de influência para a transversina intermediária F

Seção do apoio

𝑀𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 0
(1 + 0,69).2,5 (0,69.5,5)
𝑉𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 172,5. (1 + 0,75) + 9,04. + 29,56. = 377,06𝑘𝑁
2 2
50

Seção do meio do vão

(2 + 1,25).1,5 (1,25.2,5)
𝑀𝑚𝑒𝑖𝑜 = 172,5. (1,5 + 1,5) + 9,04.2. + 29,56.2. = 653,94𝑘𝑁. 𝑚
2 2
(0,5+0,19).2,5 (0,19.1,5)
|𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜, +| = |𝑉𝑚𝑒𝑖𝑜, −| = 172,5. (0,5 + 0,25) + 9,04. + 29,56. =
2 2
141,38𝑘𝑁
6.3 Envoltórias

6.3.1 Transversina de apoio A

Nas tabelas 4A e 5A estão ilustradas as envoltórias de cálculo de esforços para a


transversina de apoio A. As envoltórias estão ilustradas na Figura 28A.

Tabela 4A – Valores da envoltória de cálculo de momentos fletores para a transversina


de apoio A
Seção Mpermanentes (kN.m) Mvariável (kN.m) Menv-cálculo (kN.m)

Apoio Esq. 0,00 0,00 0,00

Meio 215,84 445,16 1025,23

Apoio Dir. 0,00 0,00 0,00

Tabela 5A – Valores da envoltória de cálculo de cortantes para a transversina de apoio A


Vvariáveis (kN) Venv-cálculo (kN)
Seção Vpermanentes (kN)
+ - + -

Apoio Esq. 107,96 257,17 0,00 569,69 145,75

Meio 0,00 99,41 -99,41 163,88 -163,88

Apoio Dir. -107,96 0,00 -257,17 -145,75 -569,69

Figura 28A – Envoltória de cálculo de momentos fletores na transversina de apoio A


(kN.m)
51

Figura 29A – Envoltória de cálculo de cortantes na transversina de apoio A (kN)

6.3.2 Transversina intermediária B

Nas tabelas 4B e 5B estão ilustradas as envoltórias de cálculo de esforços para a


transversina intermediária B. As envoltórias estão ilustradas na Figura 28B.
52

Tabela 4B – Valores da envoltória de cálculo de momentos fletores para a transversina


intermediária B
Seção Mpermanentes (kN.m) Mvariável (kN.m) Menv-cálculo (kN.m)

Apoio Esq. 0,00 0,00 0,00

Meio 423,52 634,51 1617,74

Apoio Dir. 0,00 0,00 0,00

Tabela 5B – Valores da envoltória de cálculo de cortantes para a transversina


intermediária B
Vvariáveis (kN) Venv-cálculo (kN)
Seção Vpermanentes (kN)
+ - + -

Apoio Esq. 211,76 367,00 0,00 890,88 285,88

Meio 0,00 139,18 -139,18 229,44 -229,44

Apoio Dir. -211,76 0,00 -367,00 -285,88 -890,88

Figura 28B – Envoltória de cálculo de momentos fletores na transversina intermediária B


(kN.m)

Figura 29B – Envoltória de cálculo de cortantes na transversina intermediária B (kN)


53

6.3.3 Transversina intermediária C

Nas tabelas 4C e 5C estão ilustradas as envoltórias de cálculo de esforços para a


transversina intermediária C. As envoltórias estão ilustradas na Figura 28C.
Tabela 4C – Valores da envoltória de cálculo de momentos fletores para a transversina
intermediária C
Seção Mpermanentes (kN.m) Mvariável (kN.m) Menv-cálculo (kN.m)

Apoio Esq. 0,00 0,00 0,00

Meio 395,04 631,79 1574,81

Apoio Dir. 0,00 0,00 0,00

Tabela 5C – Valores da envoltória de cálculo de cortantes para a transversina


intermediária C
Vvariáveis (kN) Venv-cálculo (kN)
Seção Vpermanentes (kN)
+ - + -

Apoio Esq. 197,48 365,64 0,00 869,36 266,60

Meio 0,00 138,84 -138,84 228,88 -228,88

Apoio Dir. -197,48 0,00 -365,64 -266,60 -869,36

Figura 28C – Envoltória de cálculo de momentos fletores na transversina intermediária C


(kN.m)
54

Figura 29C – Envoltória de cálculo de cortantes na transversina intermediária C (kN)


55

6.3.4 Transversina intermediária D

Nas tabelas 4D e 5D estão ilustradas as envoltórias de cálculo de esforços para a


transversina intermediária D. As envoltórias estão ilustradas na Figura 28D.

Tabela 4D – Valores da envoltória de cálculo de momentos fletores para a transversina


intermediária D

Seção Mpermanentes (kN.m) Mvariável (kN.m) Menv-cálculo (kN.m)

Apoio Esq. 0,00 0,00 0,00

Meio 395,04 659,84 1612,05

Apoio Dir. 0,00 0,00 0,00

Tabela 5D – Valores da envoltória de cálculo de cortante para a transversina


intermediária D

Vvariáveis (kN) Venv-cálculo (kN)


Seção Vpermanentes (kN)
+ - + -

Apoio Esq. 197,48 379,26 0,00 891,81 266,60

Meio 0,00 142,70 -142,70 235,24 -235,24

Apoio Dir. -197,48 0,00 -379,26 -266,60 -891,81

Figura 28D – Envoltória de cálculo de momentos fletores na transversina intermediária D


(kN.m)
56

Figura 29D – Envoltória de cálculo de cortantes na transversina intermediária D (kN)

6.3.5 Transversina intermediária E


Nas tabelas 4E e 5E estão ilustradas as envoltórias de cálculo de esforços para a
transversina intermediária E. As envoltórias estão ilustradas na Figura 28E.

Tabela 4E – Valores da envoltória de cálculo de momentos fletores para a transversina


intermediária E

Seção Mpermanentes (kN.m) Mvariável (kN.m) Menv-cálculo (kN.m)

Apoio Esq. 0,00 0,00 0,00

Meio 395,04 647,95 1645,96

Apoio Dir. 0,00 0,00 0,00


57

Tabela 5E – Valores da envoltória de cálculo de cortantes para a transversina


intermediária E
Vvariáveis (kN) Venv-cálculo (kN)
Seção Vpermanentes (kN)
+ - + -

Apoio Esq. 197,48 373,74 0,00 882,71 266,60

Meio 0,00 140,87 -140,87 232,22 -232,22

Apoio Dir. -197,48 0,00 -373,74 -266,60 -882,71

Figura 28E – Envoltória de cálculo de momentos fletores na transversina intermediária E


(kN.m)

Figura 29E – Envoltória de cálculo de cortantes na transversina intermediária E (kN)


58

6.3.6 Transversina intermediária F

Nas tabelas 4F e 5F estão ilustradas as envoltórias de cálculo de esforços para a


transversina intermediária F. As envoltórias estão ilustradas na Figura 28F.

Tabela 4F – Valores da envoltória de cálculo de momentos fletores para a transversina


intermediária F
Seção Mpermanentes (kN.m) Mvariável (kN.m) Menv-cálculo (kN.m)

Apoio Esq. 0,00 0,00 0,00

Meio 395,04 653,94 1611,32

Apoio Dir. 0,00 0,00 0,00

Tabela 5F – Valores da envoltória de cálculo de cortantes para a transversina


intermediária F
Vvariáveis (kN) Venv-cálculo (kN)
Seção Vpermanentes (kN)
+ - + -

Apoio Esq. 197,48 377,06 0,00 888,18 266,60

Meio 0,00 141,38 -141,38 233,06 233,06

Apoio Dir. -197,48 0,00 -377,06 -266,60 -888,18

Figura 28F – Envoltória de cálculo de momentos fletores na transversina intermediária F


(kN.m)
59

Figura 29F – Envoltória de cálculo de cortantes na transversina intermediária F (kN)

7. DIMENSIONAMENTO DA LONGARINA A

7.1 Flexão

Primeiramente existe a necessidade de ser determinada a largura efetiva


contribuinte da mesa na seção T. A Figura 30 ilustra as dimensões que devem ser
determinadas.

Figura 30 – Dimensões da seção T

bf
b3 b1

b4 b2

bw

0,5 ∗ 𝑏2 = 0,5 ∗ 770 = 385𝑐𝑚


𝑏1 ≤ { ∴ 𝑏1 = 385𝑐𝑚
0,1 ∗ 𝑎 = 0,1 ∗ 4300 = 430 𝑐𝑚
60

a=distância entre momentos fletores nulos


𝑏4 = 185𝑐𝑚
𝑏3 ≤ { ∴ 𝑏3 = 185𝑐𝑚
0,1 ∗ 𝑎 = 0,1 ∗ 4300 = 430 𝑐𝑚
𝑏𝑓 = 𝑏1 + 𝑏3 + 𝑏𝑤 = 385 + 185 + 30 = 600𝑐𝑚

A altura útil é dada por:


∅𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − ∅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜 − = 0,9 ∗ ℎ = 0,9 ∗ 301 = 270,9𝑐𝑚
2
Cálculo do parâmetro kc:
𝑏𝑓 ∗ 𝑑2 600 ∗ 270,92 𝑥
𝐾𝑐 = = = 8,78 ∴ 𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 2 𝛽𝑥 = = 0,06
𝑀𝑑 5014551 𝑑

ℎ𝑓 25
𝛽𝑥𝑓 = = = 0,115
0,8 ∗ 𝑑 0,8 ∗ 270,9
𝛽𝑥𝑓 > 𝛽𝑥 ∴ 𝑆𝑒𝑐çã𝑜 𝑇 𝑓𝑎𝑙𝑠𝑎 (𝑏𝑓 ∗ ℎ)

600

185 385
25
301
237,25
15

30

Figura – Seção transversal da viga em cm


61

7.2 Características geométricas


𝐴𝑐 = 24030𝑐𝑚2
𝐼𝑐 = 125231940𝑐𝑚4
𝑒𝑝 = 252,25 − 15 = 237,25 𝑐𝑚

𝑢𝑎𝑟 = 981 𝑐𝑚

7.3 Tipo de protensão


CAA III+ Pós tração = Protensão Limitada Nível 2

7.4 Máximas tensões de tração na seção mais solicitada


7.4.1 Peso Próprio + Permanente
24030
𝑔 = 𝐴𝑐 . 𝛾𝑐 = . 25 = 60,075 𝑘𝑁/𝑚
1002
𝑔. 𝑙 2 60,075.432 24,69. 432
𝑀𝑔 = = + = 19591,31𝑘𝑁. 𝑚 → 1959131 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
8 8 8
𝑀𝑔 1959131
𝜎𝑔 = . 𝑦𝑡 = . 252,25 = 3,946𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐼𝑐 125231940

7.4.2 Variável
𝑞𝑘 = 24,69 𝑘𝑁/𝑚 → 𝑀𝑞 = 4938𝑘𝑁. 𝑚 → 493800 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑞 493800
𝜎𝑞 = . 𝑦𝑡 = . 252,25 = 0,995𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐼𝑐 125231940

7.5 Cálculo de 𝑷∞,𝒆𝒔𝒕


7.5.1 Combinação quase-permanente de ações (ELS-D)
𝜎𝑔 + 𝜓2 . 𝜎𝑞 + 𝜎𝑝∞ = 0

3,946 + 0,3.0,995 + 𝜎𝑝∞ = 0

𝜎𝑝∞ = −4,2445 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 1)

7.5.2 Combinação frequente (ELS-F)


2⁄3 0,7.0,3. 402⁄3
𝑓𝑡𝑘 = 𝑓𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0,7.0,3. 𝑓𝑐𝑘 = = 0,2456 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2
10
𝜎𝑔 + 𝜓1 . 𝜎𝑞 + 𝜎𝑝∞ = 1,5. 𝑓𝑡𝑘

3,946 + 0,5.0,995 + 𝜎𝑝∞ = 1,5.0,2456


62

𝜎𝑝∞ = −4,0751 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2


𝑃∞,𝑒𝑠𝑡 . 𝑒𝑝 𝑃∞,𝑒𝑠𝑡 𝑃∞,𝑒𝑠𝑡 . 237,25 𝑃∞,𝑒𝑠𝑡
𝜎𝑝∞ = + → −4,2445 = +
𝑤1 𝐴𝑐 125231940 24030
252,25
𝑃∞,𝑒𝑠𝑡 = 8170,38 𝑘𝑁 (𝑡𝑟𝑎çã𝑜)

7.6 Cálculo de Pi (força de protensão inicial)


Δ𝑃 = 30% → 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜
𝑃∞,𝑒𝑠𝑡 8170,38
𝑃𝑖,𝑒𝑠𝑡 = = = 11671,97 𝑘𝑁
1 − Δ𝑃 1 − 0,30
0,74. 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 0,74.190 = 140,6 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚²
𝜎𝑝𝑖,𝑙𝑖𝑚 ≤ {
0,82. 𝑓𝑝𝑦𝑘 = 0,82.0,9.190 = 140,22 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚² (𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜)

𝐴𝑝1𝜙12,7 = 1,014𝑐𝑚2
𝑃𝑖,𝑒𝑠𝑡 11671,97
𝐴𝑝,𝑒𝑠𝑡 = = = 83,24 𝑐𝑚2
𝜎𝑝𝑖,𝑙𝑖𝑚 140,22
𝐴𝑝,𝑒𝑠𝑡 83,24
𝑁º 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 = 𝐴 = 1,014 = 82,10 ∴ 84 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 (𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜)
𝑝1𝜙12,7

𝐴𝑝,𝑒𝑓 = (7𝑥)12𝐶𝑃 − 190𝑅𝐵12,7 → 84.1,014 = 85,176𝑐𝑚2

𝑃𝑖 = 𝐴𝑝,𝑒𝑓 . 𝜎𝑝𝑖,𝑙𝑖𝑚 = 85,176.140,22 = 11943,38𝑘𝑁 ∴ 11943𝑘𝑁

7.7 Determinação da posição do cabo representante

O esquema estrutural da viga em análise e o formato da envoltória de momentos fletores


são indicados na Figura 2.

4300

S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10
Ativa Passiva

Figura 2 – Esquema estrutural, seções de análise e forma da envoltória de momentos


fletores. Unidades em cm.
63

O cabo representante deve acompanhar o formato da envoltória de momentos fletores.


Portanto, arbitra-se inicialmente uma forma de cabo representante indicada na Figura 3.

S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10
CG
Ativa Passiva

430 430 430 430 430 430 430 430 430 430

237,25
15

Figura 3 – Esquema do cabo representante. Unidades em cm.


𝑥 2 + 𝑦 2 4302 + 252,252
𝑅= = = 492,10 𝑐𝑚 → 4,9210 < 12 𝑚 ∴ Ñ 𝑂𝐾
2. 𝑦 2.252,25
2. 𝑓 2.252,25
tan 𝛼 = tan( )= = 49,55° → 0,8648 𝑟𝑎𝑑
𝑎 430
64

7.8 Cálculo de P0 (força de protensão que atua logo após a montagem final da
peça) – perdas imediatas
𝑃0 = 𝑃𝑖 − Δ𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 − Δ𝑃𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 − Δ𝑃𝑒𝑛𝑐𝑢𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜−𝑑𝑜−𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜

7.8.1 Perda por atrito


PERDAS POR ATRITO
Seção ∆x [m] ∆α [rad] e-(μ*∆α+β*∆x) σp [kN/cm²] P [kN]
S0=S10 0,00 0 1,0000 140,22 11943,38
S1=S9 4,30 0,8648 0,8340 116,94 9960,48
S2=S8 8,60 0,8648 0,8268 115,94 9875,31
S3=S7 12,90 0,8648 0,8197 114,94 9790,13
S4=S6 17,20 0,8648 0,8127 113,96 9706,66
S5 21,50 1,7296 0,6778 95,04 8095,13
Tabela 2 – Perdas por atrito por seção de análise.
𝜇 = 0,20 Coeficiente de atrito entre fios lisos ou cordoalhas e bainha metálica;
𝛽 = 0,01. 𝜇 = 0,01.0,2 = 0,002 𝑟𝑎𝑑⁄𝑚 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑠𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜

7.8.2 Perda por deslizamento da ancoragem


Ω = Δ𝑙. 𝐸𝑝 = 1.20000 = 20000 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚

PERDAS POR DESLIZAMENTO DA ANCORAGEM 20000


Seção x σp-atrito ∆σ(kN/cm²) Xr Ωr(kN/cm) σp P [kN]
[cm] (kN/cm²) (cm) [kN/cm²]
S0 0 140,22 0,00 0 0 85,62 7292,77
S1 430 116,94 23,28 430 10010,4 108,90 9275,67
S2 860 115,94 1,00 1290 11300,4 109,90 9360,84
S3 1290 114,94 1,00 2150 13450,4 110,90 9446,02
S4 1720 113,96 0,98 3010 16400,2 111,88 9529,49
S5 2150 95,04 18,92 3870 89620,6 95,04 8095,13
Tabela 3 – Perdas por deslizamento da ancoragem por seção de análise.
Nota-se que o ponto indeslocável à ancoragem está situado entre as seções 4 e 5.
Situação A do método de Marconato (2015).
σpos−σant 95,04−113,96
𝑡𝑔𝜃 = Xpos−Xant= = −0,044 𝑟𝑎𝑑
2150−1720

Ω𝑎𝑛𝑡−Ω𝑅 16400,2−20000
𝑋 = √𝑋 2 𝑎𝑛𝑡 + =√17202 + =1743,62 cm (Posição do ponto
𝑡𝑔ɵ −0,044
indeslocável à ancoragem)
𝜎𝑅 = 𝜎𝑎𝑛𝑡 + (𝑋𝑅-Xant). tgɵ Tensão na armadura de protensão no ponto indeslocável à
ancoragem)
𝜎𝑅 = 113,96 + (1743,62 − 1720) ∗ −0,044 → 𝜎𝑅 = 112,92 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑠𝑒 𝑋 > 𝑋𝑅 → 𝜎𝑝−𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 = 𝜎𝑝−𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜
𝜎𝑝−𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 = {
𝑠𝑒 𝑋 < 𝑋𝑅 → 𝜎𝑝−𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 = 2. 𝜎𝑅 − 𝜎𝑝−𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜
65

7.8.3 Perda por encurtamento elástico do concreto devido a protensão dos cabos
restantes
𝐸𝑝
𝛼𝑝 =
𝐸𝑐𝑖,𝑗

-Para concretos C20 a C50:

𝐸𝑐𝑖,28 = 𝛼𝐸 . 5600. √𝑓𝑐𝑘 = 1,2.5600. √40 = 42501,01 𝑀𝑃𝑎


1⁄2 1⁄2
{0,20[1−(28⁄𝑛) ]} {0,20[1−(28⁄21) ]}
𝛽=𝑒 =𝑒 = 0,9695
⁄2 ⁄2
𝑓𝑐𝑘 . 𝛽 1 40.0,9695 1
𝐸𝑐𝑖(𝑛) =( ) . 𝐸𝑐𝑖,28 = ( ) . 42501,01 = 41847,85𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐𝑘 40
200000
𝛼𝑝 = = 4,78
41847,85
Seção σp0(kN/cm²) Np (kN) Mg(kN.cm) ep(cm) σcp0g(kN/cm²)
S0 85,22 4709,39 0 0 0,2
S1 100,21 8535,49 165915,113 237,25 3,88
S2 104,92 5798,04 291843,752 237,25 2,29
S3 102,86 8761,20 377785,917 237,25 3,59
S4 107,30 5929,56 423741,608 237,25 2,11
S5 94,35 8036,36 429710,825 237,25 3,13
Tabela 4 – Perda por encurtamento elástico do concreto por seção de análise.

7.8.4 Cálculo de P∞ (força de protensão que atua após todas as perdas) – perdas
diferidas no tempo
As perdas de protensão diferidas no tempo são avaliadas conjuntamente pela
expressão:

 cs (t , t 0 ).E p −  p . c, P g . (t , t 0 ) −  P . (t , t 0 )
 p (t , t 0 ) = 0 0

 p +  c . p .. p
Cálculo de αp

𝐸𝑝
𝛼𝑝 = = 4,78
𝐸𝑐𝑖

Cálculo de𝝈𝒄,𝑷𝟎 𝒈

É a tensão no concreto ao nível da armadura devido a força de protensão P 0 e ao peso


próprio.
66

𝑁𝑝 𝑁𝑝 .𝑒𝑝 2 𝑀𝑔 .𝑒𝑝
𝜎𝑐,𝑃0 𝑔 = + − 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜.
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐

Cálculo de 𝜺𝒄𝒔 (𝒕, 𝒕𝟎 )


A idade fictícia inicial para a retração é:
𝑇𝑖 + 10 21 + 10
𝑡0 = 𝛼. ∑ ( ) . Δt 𝑒𝑓,𝑖 = 1 ( ) . 21 = 22 𝑑𝑖𝑎𝑠
30 30
𝑖

𝑡∞ = 10000 𝑑𝑖𝑎𝑠
Espessura fictícia:
2. 𝐴𝑐 2.24030
ℎ𝑓𝑖𝑐 = 𝛾. = 1,5. = 73,49 𝑐𝑚 = 0,7349 𝑚
𝑢𝑎𝑟 981
𝜀𝑐𝑠 (𝑡, 𝑡0 ) = 𝜀𝑐𝑠,∞ . [𝛽𝑠 (𝑡∞ ) − 𝛽𝑠 (𝑡0 )]

𝜀𝑐𝑠,∞ = 𝜀1𝑠 . 𝜀2𝑠

𝜀1𝑠 = −6,2𝑥10−4
33 + 2. ℎ𝑓𝑖𝑐 33 + 2.73,49
𝜀2𝑠 = = = 0,74597
20,8 + 3. ℎ𝑓𝑖𝑐 20,8 + 3.73,49

𝜀𝑐𝑠,∞ = −6,2𝑥10−4 . 0,74597 = −4,63𝑥10−4

𝛽𝑠 (𝑡0 ) = 0,08 (á𝑏𝑎𝑐𝑜)


𝛽𝑠 (𝑡∞ ) = 0,97 (á𝑏𝑎𝑐𝑜)
𝜀𝑐𝑠 (𝑡, 𝑡0 ) = −4,63𝑥10−4 . [0,97 − 0,08] = −4,12𝑥10−4
Cálculo de 𝝓(𝒕∞ , 𝒕𝟎 )
A idade fictícia inicial para a fluência é:
𝑇𝑖 + 10 22 + 10
𝑡0 = 𝛼. ∑ ( ) . Δt 𝑒𝑓,𝑖 = 3 ( ) . 22 = 70,40 𝑑𝑖𝑎𝑠
30 30
𝑖

𝑡∞ = 10000 𝑑𝑖𝑎𝑠

𝜙(𝑡∞ , 𝑡0 ) = 𝜙𝑑∞ . 𝛽𝑑 (𝑡∞ , 𝑡0 ) + 𝜙𝑓∞ . [𝛽𝑓 (𝑡∞ ) − 𝛽𝑓 (𝑡0 )] + 𝜙𝑎

𝜙𝑑∞ = 0,4
𝜙𝑓∞ = 𝜙1𝑐 . 𝜙2𝑐 = 2,5.1,2353 = 3,08825

𝜙1𝑐 = 2,5
42 + ℎ𝑓𝑖𝑐 42 + 73,49
𝜙2𝑐 = = = 1,2353
20 + ℎ𝑓𝑖𝑐 20 + 73,49
67

𝑡 − 𝑡0 + 20 10000 − 70,40 + 20
𝛽𝑑 (𝑡∞ , 𝑡0 ) = = = 0,995
𝑡 − 𝑡0 + 70 10000 − 70,40 + 70
𝑓𝑐 (𝑡0 ) 0,9695. 𝑓𝑐𝑘
𝜙𝑎 = 0,8. [1 − ] = 0,8. [1 − ] = 0,1579
𝑓𝑐 (𝑡∞ ) 1,208. 𝑓𝑐𝑘

𝛽𝑓 (𝑡0 ) = 0,40 (á𝑏𝑎𝑐𝑜)

𝛽𝑓 (𝑡∞ ) = 0,95 (á𝑏𝑎𝑐𝑜)

𝜙(𝑡∞ , 𝑡0 ) = 0,4.0,995 + 3,08825. [0,95 − 0,40] + 0,1579 = 2,2545


Cálculo de (t ,t 0)

𝜒(𝑡, 𝑡0 ) = − ln[1 − ψ(𝑡, 𝑡0 )]


𝑡 − 𝑡0 0,15
ψ(𝑡, 𝑡0 ) = ψ1000 . ( ) → ψ(𝑡∞ , 𝑡0 ) = 2,5. ψ1000
41,67
𝜎𝑃0,𝑚á𝑥 107,30
𝑅= = = 0,5647 → 𝜎𝑃0,𝑚á𝑥 = 0,5647𝑓𝑝𝑡𝑘
𝑓𝑝𝑡𝑘 190
0,6. 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 1,3
0,6 − 0,7 1,3 − 2,5
0,5647. 𝑓𝑝𝑡𝑘 = ψ1000 } = → ψ1000 = 0,8764%
0,6 − 0,5647 1,3 − ψ1000
0,7. 𝑓𝑝𝑡𝑘 = 2,5


ψ(𝑡∞ , 𝑡0 ) = 2,5.0,8764 = 2,191%
𝜒(𝑡, 𝑡0 ) = − ln[1 − 0,02191] =0,0222
8.18 Cálculo de  p

𝜒𝑝 = 1 + 𝜒(𝑡, 𝑡0 ) = 1 + 0,0222 = 1,0222

Cálculo de  c

𝜒𝑐 = 1 + 0,5. 𝜙(𝑡, 𝑡0 ) = 1 + 0,5.2,2545 = 2,1273


Cálculo de 

𝑒𝑝 2 . 𝐴𝑐
𝜂 = 1+
𝐼𝑐
Seção ep (cm) η
S0=S10 0 1
S1=S9 237,25 11,8007
S2=S8 237,25 11,8007
S3=S7 237,25 11,8007
S4=S6 237,25 11,8007
S5 237,25 11,8007
Tabela 6 – Valores de η por seção de análise.
68

Cálculo de  p

𝐴𝑝 85,176
𝜌𝑝 = = = 3,54𝑥10−3
𝐴𝑐 24030
%
Seção Δσ(t,t0)(kN/cm²) σp,inf(kN/cm²) Pinf(kN)
perda

S0=S10 -11,61 73,61 6269,805 47,50%

S1=S9 -36,11 64,10 5459,782 54,29%

S2=S8 -24,35 80,57 6862,63 42,54%

S3=S7 -34 68,86 5865,219 50,89%

S4=S6 -23,05 84,25 7176,078 39,92%

S5 -30,44 63,91 5443,598 54,42%

Tabela 7 – Resultado das perdas diferidas no tempo por seção de análise.

7.9 Dimensionamento no ELU – Solicitações Normais


𝑀𝑑 = 𝛾𝑔 . 𝑀𝑔 + 𝛾𝑞 . 𝑀𝑞 = 1,35.19591,31.100 + 1,5.4938.100 = 3385526,85 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

7.10 Cálculo de KMD; KX ; KZ ;  s


𝑀𝑑 3385527
𝐾𝑀𝐷 = = = 0,408 → 𝐾𝑋 = 0,2331
𝑏𝑓 . 𝑑 . 𝑓𝑐𝑑 30. 3112 . 4,0
2
1,4
𝐾𝑍 = 0,8360
𝜀𝑠 = 5,0366 ‰

7.11 Cálculo do pré-alongamento


𝜎𝑝,𝑡∞ = 842,50 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 8425𝑀𝑃𝑎
σ𝑝,∞ 8425
𝜀𝑝 = = = 4,2125 ‰
𝐸𝑝 200000

𝜀𝑡 = 𝜀𝑝 + 𝜀𝑠 = 4,2125 + 5,0366 = 9,2491 ‰


9 = 1482
9,2491 = 𝜎𝑝𝑑 } → 𝜎𝑝𝑑 = 1482,9964 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
10 = 1486
69

7.12 Cálculo de Ap
𝑀𝑑 3385527
𝐴𝑝 = = = 87,81 𝑐𝑚²
𝐾𝑍. 𝑑. 𝜎𝑝𝑑 0,8360.311.148,29964

COMO NÃO HOUVE UM AUMENTO NA SEÇÃO DE AÇO NÃO É NECESSÁRIO UM


NOVO CÁLCULO DAS PERDAS DE PROTENSÃO.
𝐴𝑝 87,81
𝑁º 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 = = = 86,60 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
𝐴𝑝1𝜙12,7 1,014

𝐴𝑝,𝑒𝑓 = (7𝑥)12𝐶𝑃 − 190𝑅𝐵12,7 → 59,24.1,014 = 86,60 𝑐𝑚2<87,81 𝑐𝑚² ∴ 𝑂𝑘

𝑃𝑖 = 𝐴𝑝,𝑒𝑓 . 𝜎𝑝𝑖,𝑙𝑖𝑚 = 86,60.140,22 = 12143,05 𝑘𝑁 ∴ 12143 𝑘𝑁

7.13 Estado Limite Último no Ato da Protensão


Combinação em vazio = Peso Próprio + P0.1,10
Seção P0(kN) NP0 (kN) ep(cm) Mgk(kN.cm)
S0 1821,06 1181,49 0 0
S1 2282,93 2282,93 237,25 165915,1
S2 2331,91 1512,92 237,25 291843,8
S3 2342,13 2342,13 237,25 377785,9
S4 2384,29 1546,91 237,25 423741,6
S5 2554,43 2554,43 0 0
Tabela 8 –Dados para análise da combinação por seção.

𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 → 𝜎𝑐,𝑙𝑖𝑚 = 0,7. 𝑓𝑐𝑗𝑘 = 0,7. (40.0,96) = 26,88 𝑀𝑃𝑎 = 2,688 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 {
𝑡𝑟𝑎çã𝑜 → 𝜎𝑡,𝑙𝑖𝑚 = −1,2. 𝑓𝑡𝑐𝑡𝑚,𝑗 = −1,2.0,3. 402⁄3 = −4,21𝑀𝑃𝑎 = −0,421 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

- Seção S0
Borda superior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
1181,49
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( ) . 1,10 = 0,054 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 → 0,54𝑀𝑃𝑎
24030
Borda inferior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 −
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
1181,49
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( ) . 1,10 = 0,054 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 → 0,54 𝑀𝑃𝑎
24030
70

-0,421 kN/cm²

+ -
+ = -

0,054kN/cm² 0,054kN/cm² +2,688 kN/cm²

1,10.P0

Figura 4 – Gráfico de tensões na viga na seção 0.

- Seção S1 =S6
Borda superior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
2282,93 2282,93.237,25.74,75 165915,1.74,75
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = −0,152 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → −1,52 𝑀𝑃𝑎

Borda inferior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
2282,93 2282,93.237,25.252,25 165915,1.252,25
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,970 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 9,70 𝑀𝑃𝑎

-0,421 kN/cm²
0,099 kN/cm² -0,356 kN/cm² -0,157kN/cm²

- +
23

+ -
+ =
- -
+

-0,33 kN/cm² 0,10 kN/cm² 1,20 kN/cm² 0,97kN/cm² +2,688 kN/cm²

1,10.P0

Figura 5– Gráfico de tensões na viga na seção 1.


71

𝜎𝑡 . 𝑏𝑤. 𝑥 0,157.600.9,64
𝑅𝑇 = = = 454,044 𝑘𝑁
2 2
454,044
𝐴𝑠 = = 18,16𝑐𝑚²
25

- Seção S2=S7
Borda superior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
1512,90 1512,90.237,25.74,75 291843,80.74,75
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = −0,008 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → −0,08 𝑀𝑃𝑎

Borda inferior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
1512,90 1512,90.237,25.252,25 291843,80.252,25
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,277 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 2,77𝑀𝑃𝑎

-0,421 kN/cm²
0,174kN/cm² -0,235 kN/cm² -0,08 kN/cm²

- +
23

+ -
+ =
- -
+

-0,588 kN/cm² 0,069 kN/cm² 0,795 kN/cm² 0,276 kN/cm² +2,688kN/cm²

1,10.P0

Figura 6 – Gráfico de tensões na viga na seção 2.

𝜎𝑡 . 𝑏𝑤. 𝑥 0,08.30.9,64
𝑅𝑇 = = = 11,568 𝑘𝑁
2 2
11,568
𝐴𝑠 = = 0,46𝑐𝑚²
25
72

- Seção S3=S8
Borda superior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
2342,13 2342,13.237,25.74,75 377785,90.74,75
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = −0,032 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → −0,32𝑀𝑃𝑎

Borda inferior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
2342,13 2342,13.237,25.252,25 377785,90.252,52
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,577 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 5,77𝑀𝑃𝑎

-0,48 kN/cm²
0,225 kN/cm² -0,365 kN/cm² -0,033 kN/cm²

- +
23

+ -
+ =
- -
+

-0,25 kN/cm² 0,107kN/cm² 1,23 kN/cm² 1,087 kN/cm² +2,688 kN/cm²

1,10.P0

Figura 6 – Gráfico de tensões na viga na seção 2.


73

- Seção S4=S9
Borda superior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
1546,91 1546,91.237,25.74,75 423741,60.74,75
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = −0,246 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → −2,461 𝑀𝑃𝑎

Borda inferior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
1546,91 1546,91.237,25.252,25 423741,60.252,25
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
24030 125231940 125231940
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,030 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 0,30𝑀𝑃𝑎

-0,081 kN/cm²
0,253 kN/cm² -0,242 kN/cm² -0,421 kN/cm²

- +
23

+ -
+ =
- -
+

-0,854 kN/cm² 0,070 kN/cm² 0,813 kN/cm² 1,74 kN/cm² +2,688 kN/cm²

1,10.P0

Figura 6 – Gráfico de tensões na viga na seção 2


- Seção S5
Borda superior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( − ) . 1,10 +
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
2554,43
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( ) . 1,10
24030
𝜎𝑐,𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,117 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 1,17 𝑀𝑃𝑎

Borda inferior
𝑁𝑝 𝑁𝑝 . 𝑒𝑝 . 𝑦𝑐𝑔 𝑀𝑔𝑘 . 𝑦𝑐𝑔
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( + ) . 1,10 −
𝐴𝑐 𝐼𝑐 𝐼𝑐
74

2554,43
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = ( ) . 1,10
24030
𝜎𝑐,𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 = 0,117 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → 1,17 𝑀𝑃𝑎

-0,421 kN/cm²

+ -
+ = -

0,117 kN/cm² 0,117 kN/cm² +2,688 kN/cm²

1,10.P0

Figura 7 – Gráfico de tensões na viga na seção 3.


Não existe tensão de tração nesta seção.

7.14 Verificações das tensões no concreto ELS – Seção central


Combinação 1: 0,8. (Peso Próprio) +P0(NP0)
Combinação especial de transporte sob supervisão.
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 → 𝜎𝑐,𝑙𝑖𝑚 = 0,7. 𝑓𝑐𝑗𝑘 = 0,7. (40.0,9695) = 28 𝑀𝑃𝑎 = 2,8 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 {
𝑡𝑟𝑎çã𝑜 → 𝜎𝑡,𝑙𝑖𝑚 = −1,2. 𝑓𝑡𝑐𝑡𝑚,𝑗 = −1,2.0,3.0,7. 402⁄3 = −2,94 𝑀𝑃𝑎 = −0,294𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Como a tração nessa verificação ficou inferior a calculada no item anterior, adota-se a
mesma verificação do item anterior.

-0,294 kN/cm²
0,83kN/cm² -1,41 kN/cm² -0,001 kN/cm²

- + +

+ -
+ =
- -
+

-0,83kN/cm² 0,58 kN/cm² 1,41 kN/cm² 1,16 kN/cm² +2,80 kN/cm²

0,8.g1 P0

Figura 8 – Gráfico de tensões na viga na seção central.


75

Combinação 2: Peso Próprio+P0(NP0)


Combinação especial de estocagem ou repouso sob supervisão.
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 → 𝜎𝑐,𝑙𝑖𝑚 = 0,7. 𝑓𝑐𝑗𝑘 = 0,7. (40 ∗ 0,9695) = 28𝑀𝑃𝑎 = 2,8 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 {
𝑡𝑟𝑎çã𝑜 → 𝜎𝑡,𝑙𝑖𝑚 = −1,2. 𝑓𝑡𝑗𝑘 = −1,2.0,7.0,3. 402⁄3 = −2,94 𝑀𝑃𝑎 = −0,294 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Não apresentará problema tendo em vista a combinação anterior.


Combinação 3: permanentes + P0(NP0)
Combinação do estado em vazio.
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 → 𝜎𝑐,𝑙𝑖𝑚 = 0,7. 𝑓𝑐𝑗𝑘 = 0,7.40 = 28𝑀𝑃𝑎 = 2,8 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑳𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 {
𝑡𝑟𝑎çã𝑜 → 𝜎𝑡,𝑙𝑖𝑚 = −1,2. 𝑓𝑡𝑗𝑘 = −1,2.0,7.0,3. 402⁄3 = −2,94 𝑀𝑃𝑎 = −0,294 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Não apresentará problema tendo em vista a combinação anterior.

Combinação 4: permanentes + P∞ (NP∞)


Combinação do estado em vazio.
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 → 𝜎𝑐,𝑙𝑖𝑚 = 0,5. 𝑓𝑐𝑘 = 0,5.40 = 20 𝑀𝑃𝑎 = 2,0 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 {
𝑡𝑟𝑎çã𝑜 → 𝜎𝑡,𝑙𝑖𝑚 = 0 → 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜

0 kN/cm²
0,95 kN/cm² -1,24 kN/cm² 0,41 kN/cm²

- +

+ -
+ = -

+ -

-0,95 kN/cm² 0,7 kN/cm² 1,24 kN/cm² 0,99 kN/cm² -2,00 kN/cm²

g P
8

Figura 9 – Gráfico de tensões na viga na seção central.


Combinação 5: permanentes + 0,4.q + P∞ (NP∞)
Combinação quase-permanente – protensão limitada – descompressão.
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 → 𝜎𝑐,𝑙𝑖𝑚 = 0,5. 𝑓𝑐𝑘 = 0,5.40 = 20 𝑀𝑃𝑎 = 2,0 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 {
𝑡𝑟𝑎çã𝑜 → 𝜎𝑡,𝑙𝑖𝑚 = 0 → 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜
76

0 kN/cm²
0,95 kN/cm² 0,75 kN/cm² -0,99 kN/cm² 1,41 kN/cm²

- - +

+ + -
+ = -

+ + -

-0,95 kN/cm² -0,75 kN/cm² 0,7 kN/cm² 0,99 kN/cm² 0,01 kN/cm² 2,00 kN/cm²

g 0,4.q P

8
Figura 10 – Gráfico de tensões na viga na seção central.

Combinação 6: permanentes + 0,6.q + P∞ (NP∞)


Combinação frequente – protensão limitada – formação de fissuras.
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 → 𝜎𝑐,𝑙𝑖𝑚 = 0,5. 𝑓𝑐𝑘 = 0,5.40 = 20𝑀𝑃𝑎 = 2,0 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒𝑠 {
𝑡𝑟𝑎çã𝑜 → 𝜎𝑡,𝑙𝑖𝑚 = −1,2. 𝑓𝑡𝑘 = −1,2.0,7.0,3. 402⁄3 = −2,94 𝑀𝑃𝑎 = −0,294 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

-0,34 kN/cm²
0,95 kN/cm² 0,84 kN/cm² -0,99 kN/cm² 1,5 kN/cm²

- - +

+ + -
+ =
+ + -
+
-0,95 kN/cm² -0,84 kN/cm² 0,7 kN/cm² 0,99 kN/cm² -0,1 kN/cm² 2,00 kN/cm²

g 0,6.q P
8

Figura 11 – Gráfico de tensões na viga na seção central.


𝜎𝑡 . 𝑏𝑤. 𝑥 0,096.40.10,81
𝑅𝑇 = = = 29,8356 𝑘𝑁
2 2
29,8356
𝐴𝑠 = = 1,19 𝑐𝑚² =Ф12,7 c/17 cm
25
77

Combinação 7: permanentes + q + P∞ (NP∞)


Combinação rara – não é necessária na protensão limitada.

7.15 Verificação das tensões no concreto ao longo do vão – ELS


Adotam-se seções transversais para a análise. Quanto maior o número de seções mais
preciso será o traçado dos cabos.

S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10
CG
Ativa Passiva

430 430 430 430 430 430 430 430 430 430

Figura 12 –Viga com suas seções de análise. Unidades em centímetros.


78

Determina-se o momento devido as ações permanentes e variáveis máximas e mínimo


para cada seção.
Seção Mg Mq,máx Mq,mín NPinf

S0 0,00 0 0 1029,11

S0A 45227,51 1128,403 0 1732,18

S0B 87955,87 2256,113 0 1556,41

S0C 128185,07 3383,13 0 1380,64

S1 165915,11 4509,453 0 1907,94

S1A 201146,00 5635,083 0 1459,19

S1B 233877,74 6760,019 0 1571,38

S1C 264110,32 7884,262 0 1683,57

S2 291843,75 9007,812 0 1795,75

S2A 317078,03 10130,67 0 1347,00

S2B 339813,14 11252,83 0 1900,86

S2C 360049,11 12374,3 0 1762,40

S3 377785,92 13495,08 0 1485,47

S3A 393023,57 14615,16 0 2039,33

S3B 405762,07 15734,55 0 2145,29

S3C 416001,42 16853,25 0 2118,80

S4 423741,61 17971,25 0 2092,31

S4A 428982,64 19088,56 0 2171,78

S4B 431724,53 20205,17 0 2171,78

S4C 431967,25 21321,1 0 2171,78

S5 429710,83 22436,33 0 2171,78

Tabela 10 –Valores de momento permanente e variável para cada seção.


79

Os valores de P∞ intermediários (em negrito na tabela) foram encontrados da seguinte


forma:
𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 − 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟
𝑃∞,𝑠𝑒çã𝑜 = 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 + [ ] . 𝑛º 𝑑𝑒 𝑠𝑒çõ𝑒𝑠 𝑎𝑡é 𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟
5

Calcula-se o feixe limite para cada seção analisada isolando-se as excentricidades da


armadura de protensão de cada uma das seguintes equações (viga bi apoiada – cada
estrutura deve ser analisada separadamente):

Protensão limitada – nível 2


Combinação quase-permanente de ações (ELS-D) – a tensão no concreto deve estar
limitada entre 0 ≤ 𝜎𝑐 ≤ 0,7. 𝑓𝑐𝑘
Nesse exemplo:
𝜓1 = 0,6; 𝜓2 = 0,4; 𝑦𝑖 = 252,25 𝑐𝑚 ; 𝑦𝑠 = 74,75 𝑐𝑚; 𝐴𝑐 = 24030 𝑐𝑚2 ; 𝐼𝑐 = 125231940
80

Seção Valores de ep [cm]


Borda Inferior Borda Superior Borda Inferior Borda Superior
1 ep > 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ep > ep < ep < ep > ep > ep < ep < ep > ep > ep < ep < ep > ep > ep < ep <

S0 -22,07 -22,07 1420,79 1420,79 -3734,22 -3734,22 58,00 58,00 -202,88 -202,88 1420,79 1420,79 -3734,22 -3734,22 533,22 533,22
S0A 4,30 4,04 861,52 861,26 -2168,64 -2168,90 84,37 84,11 -102,99 -103,38 861,65 861,26 -2168,51 -2168,90 366,84 366,45
S0B 35,02 34,44 989,05 988,47 -2392,35 -2392,93 115,09 114,51 -84,24 -85,11 989,34 988,47 -2392,06 -2392,93 429,60 428,73
S0C 71,76 70,78 1147,24 1146,26 -2674,84 -2675,82 151,83 150,85 -62,53 -64,00 1147,73 1146,26 -2674,35 -2675,82 506,54 505,07
S1 65,84 64,89 844,09 843,14 -1899,55 -1900,49 145,91 144,96 -31,22 -32,63 844,56 843,14 -1899,07 -1900,49 402,71 401,29
S1A 117,32 115,78 1134,92 1133,37 -2477,11 -2478,66 197,39 195,85 -9,42 -11,74 1135,69 1133,37 -2476,34 -2478,66 533,32 531,01
S1B 128,49 126,77 1073,43 1071,71 -2275,00 -2276,72 208,56 206,84 10,93 8,35 1074,29 1071,71 -2274,14 -2276,72 520,65 518,07
S1C 136,68 134,81 1018,65 1016,78 -2101,31 -2103,18 216,75 214,88 27,09 24,28 1019,59 1016,78 -2100,37 -2103,18 508,18 505,37
S2 142,46 140,45 969,33 967,32 -1950,72 -1952,72 222,53 220,52 39,84 36,83 970,33 967,32 -1949,71 -1952,72 495,87 492,86
S2A 216,34 213,33 1318,68 1315,67 -2600,85 -2603,86 296,41 293,40 79,70 75,19 1320,18 1315,67 -2599,35 -2603,86 660,98 656,47
S2B 159,07 156,70 940,22 937,85 -1813,94 -1816,30 239,14 236,77 62,36 58,81 941,40 937,85 -1812,75 -1816,30 497,60 494,05
S2C 185,04 182,23 1027,56 1024,75 -1949,27 -1952,08 265,11 262,30 80,86 76,65 1028,96 1024,75 -1947,87 -1952,08 544,00 539,79
S3 235,89 232,25 1235,48 1231,84 -2311,24 -2314,87 315,96 312,32 112,44 106,99 1237,30 1231,84 -2309,42 -2314,87 647,00 641,55
S3A 173,52 170,65 901,63 898,77 -1660,08 -1662,95 253,59 250,72 83,71 79,41 903,07 898,77 -1658,65 -1662,95 494,84 490,54
S3B 170,01 167,07 862,16 859,22 -1569,08 -1572,01 250,08 247,14 84,74 80,34 863,62 859,22 -1567,61 -1572,01 479,51 475,11
S3C 177,45 174,27 878,26 875,07 -1584,38 -1587,56 257,52 254,34 91,22 86,45 879,85 875,07 -1582,79 -1587,56 489,93 485,16
S4 183,89 180,46 893,57 890,13 -1601,26 -1604,69 263,96 260,53 96,68 91,52 895,28 890,13 -1599,54 -1604,69 499,42 494,27
S4A 178,97 175,46 862,68 859,17 -1537,92 -1541,44 259,04 255,53 95,05 89,78 864,44 859,17 -1536,17 -1541,44 485,99 480,72
S4B 180,44 176,72 864,15 860,43 -1536,46 -1540,18 260,51 256,79 96,62 91,04 866,01 860,43 -1534,59 -1540,18 487,56 481,98
S4C 180,76 176,83 864,47 860,54 -1536,14 -1540,06 260,83 256,90 97,04 91,15 866,43 860,54 -1534,17 -1540,06 487,98 482,09
S5 179,93 175,79 863,63 859,50 -1536,97 -1541,10 260,00 255,86 96,31 90,11 865,70 859,50 -1534,91 -1541,10 487,25 481,05

Tabela 11a – Cálculo de feixe limite para posicionamento dos cabos por seção. Unidades em cm.
- Os valores positivos para a borda inferior devem ser marcados abaixo do CG, já os valores negativos acima do CG;
81

- Os valores positivos para a borda superior devem ser marcados acima do CG, já os valores negativos abaixo do CG.
Valores de ep [cm]
Final
Borda Inferior Borda Superior Borda Inferior Borda Superior Borda Inferior Borda Superior
Seção
21 23 24
17 18 19 20 22 25 26 27 28 Inferior Superior
>( 5 e <( 7 e <( 8 e
>( 1 e 9) >( 2 e 10) <( 3 e 11) <( 4 e 12) >( 6 e 14) >( 17 e 18) >( 19 e 20) <( 21 e 22) <( 23 e 24) 26 e 27 25 e28
13) 15) 16)

S0 -22,07 -22,07 1420,79 1420,79 -3734,22 -3734,22 58,00 58,00 -22,07 1420,79 -3734,22 58,00 3734,22 -22,07

S1 4,30 4,04 861,52 861,26 -2168,51 -2168,90 84,37 84,11 4,30 861,52 -2168,90 84,11 2168,90 4,30

S2 35,02 34,44 989,05 988,47 -2392,06 -2392,93 115,09 114,51 35,02 989,05 -2392,93 114,51 2392,93 35,02

S3 71,76 70,78 1147,24 1146,26 -2674,35 -2675,82 151,83 150,85 71,76 1147,24 -2675,82 150,85 2675,82 71,76

S4 65,84 64,89 844,09 843,14 -1899,07 -1900,49 145,91 144,96 65,84 844,09 -1900,49 144,96 1900,49 65,84

S5 117,32 115,78 1134,92 1133,37 -2476,34 -2478,66 197,39 195,85 117,32 1134,92 -2478,66 195,85 2478,66 117,32

S6 128,49 126,77 1073,43 1071,71 -2274,14 -2276,72 208,56 206,84 128,49 1073,43 -2276,72 206,84 2276,72 128,49

S7 136,68 134,81 1018,65 1016,78 -2100,37 -2103,18 216,75 214,88 136,68 1018,65 -2103,18 214,88 2103,18 136,68

S8 142,46 140,45 969,33 967,32 -1949,71 -1952,72 222,53 220,52 142,46 969,33 -1952,72 220,52 1952,72 142,46

S9 216,34 213,33 1318,68 1315,67 -2599,35 -2603,86 296,41 293,40 216,34 1318,68 -2603,86 293,40 2603,86 216,34

S10 159,07 156,70 940,22 937,85 -1812,75 -1816,30 239,14 236,77 159,07 940,22 -1816,30 236,77 1816,30 159,07

S11 185,04 182,23 1027,56 1024,75 -1947,87 -1952,08 265,11 262,30 185,04 1027,56 -1952,08 262,30 1952,08 185,04

S12 235,89 232,25 1235,48 1231,84 -2309,42 -2314,87 315,96 312,32 235,89 1235,48 -2314,87 312,32 2314,87 235,89

S13 173,52 170,65 901,63 898,77 -1658,65 -1662,95 253,59 250,72 173,52 901,63 -1662,95 250,72 1662,95 173,52

S14 170,01 167,07 862,16 859,22 -1567,61 -1572,01 250,08 247,14 170,01 862,16 -1572,01 247,14 1572,01 170,01

S15 177,45 174,27 878,26 875,07 -1582,79 -1587,56 257,52 254,34 177,45 878,26 -1587,56 254,34 1587,56 177,45
82

S16 183,89 180,46 893,57 890,13 -1599,54 -1604,69 263,96 260,53 183,89 893,57 -1604,69 260,53 1604,69 183,89

S17 178,97 175,46 862,68 859,17 -1536,17 -1541,44 259,04 255,53 178,97 862,68 -1541,44 255,53 1541,44 178,97

S18 180,44 176,72 864,15 860,43 -1534,59 -1540,18 260,51 256,79 180,44 864,15 -1540,18 256,79 1540,18 180,44

S19 180,76 176,83 864,47 860,54 -1534,17 -1540,06 260,83 256,90 180,76 864,47 -1540,06 256,90 1540,06 180,76

S20 179,93 175,79 863,63 859,50 -1534,91 -1541,10 260,00 255,86 179,93 863,63 -1541,10 255,86 1541,10 179,93

Tabela 11b – Cálculo de feixe limite para posicionamento dos cabos por seção. Unidades em cm.
83

Graficamente tem-se o seguinte feixe limite:

S0 S0A S0B S0C S0D S1 S1A S1B S1C S1D S2 S2A S2B S2C S2D S3
86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86

CG

Figura 13 – Feixe limite. Unidades em cm.


O traçado final dos cabos deve seguir o mais próximo possível o proposto no cabo
representante definido incialmente. A Figura N ilustra o posicionamento final dos
cabos.

S0 S0A S0B S0C S0D S1 S1A S1B S1C S1D S2 S2A S2B S2C S2D S3
86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86 86

CG

Figura 14– Posicionamento dos cabos. Unidades em cm.

Posicionamento das placas de ancoragem na seção S0=S10


84

Posicionamento dos cabos na seção S1=S9=S2=S8=S3=S7=S4=S6

7.16 Verificação da fadiga no aço e no concreto


Combinação frequente de ações
85

𝑚 𝑛

𝑀 = ∑ 𝑀𝑔𝑖 + ∅ ∗ 𝛹1 ∗ 𝑀𝑞1 + ∑ ∅ ∗ 𝛹2𝑗 ∗ 𝑀𝑞𝑖


𝑖−1 𝑗−1

𝑀 = 22990,29 + 1,099 ∗ 0,5 ∗ 11591,52 = 29359,83 𝑘𝑁. 𝑚 = 2935983 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Posição da LN no Estádio II de uma seção T falsa.

𝑏𝑓 ∗ 𝑥 2
+ 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑥 − 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑑 = 0
2
300𝑥 2 + 146,016 ∗ 10 ∗ 𝑥 − 146,016 ∗ 10 ∗ 270,9 = 0
300𝑥 2 + 1460,16𝑥 − 395557,34 = 0

𝑋 ′ = 33,95𝑐𝑚
𝑋" = −38,83𝑐𝑚 (𝐷𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧𝑎𝑟)
33,95 cm indica que a LN está na alma no estádio II. A posição correta é dada por:

ℎ𝑓 𝑥 − ℎ𝑓
𝑏𝑓 . ℎ𝑓 . (𝑥 −) + (𝑥 − ℎ𝑓 ). 𝑏𝑤 . ( ) − 𝐴𝑠 . 𝛼𝑒 (𝑑 − 𝑥) = 0
2 2
25 𝑥 − 25
600.25. (𝑥 − ) + (𝑥 − 25).30. ( ) − 146,016.10. (270,9 − 𝑥) = 0
2 2
15000. 𝑥 − 187500 + (30𝑥 − 750). (0,5. 𝑥 − 12,5) − 395557,34 + 1460,16. 𝑥 = 0
16460,16. 𝑥 − 187500 + 15. 𝑥 2 − 375. 𝑥 − 375. 𝑥 + 9375 − 395557,34 = 0
15𝑥 2 + 15710,16𝑥 − 386182,34 = 0
X’=24,03 cm
X’’=-1071,37cm (desprezar)

A inércia na seção onde a LN está na alma para o estádio II é dada por:

𝑏𝑓. ℎ𝑓 3 ℎ𝑓 𝑏𝑤. (𝑥 − ℎ𝑓)3 𝑥 − ℎ𝑓 2


𝐼𝐼𝐼 = + [𝑏𝑓. ℎ𝑓. (𝑥 − ) ²] + [[ ]] + [[𝑏𝑤. (𝑥 − ℎ𝑓). ( ) ]]
12 2 12 2
+ [𝐴𝑠. ∝𝑒 . (𝑑 − 𝑥)2 ]

600 ∗ 253 25 2 30 ∗ (33,95 − 25)3


𝐼𝐼𝐼 = + 600 ∗ 25 ∗ (33,95 − ) + + 30 ∗ (33,95 − 25)
12 2 12
33,95 − 25 2
∗( ) + 146,016 ∗ 10 ∗ (270,9 − 33,95)²
2
86

𝐼𝐼𝐼 = 235875015 𝑐𝑚4


A variação de tensão no aço é dada por:
𝑀 𝑀𝑔 2935983 − 2299029
∆𝜎𝑠 = [ ∗ (𝑑 − 𝑥) − ] = [ ∗ (270,9 − 33,95)] ∗ 10
𝐼𝐼𝐼 𝐼𝐼𝐼 235875015
∆𝜎𝑠 = 6,40𝑘𝑁/𝑐𝑚² = 64𝑀𝑝𝑎
∆𝑓𝑠𝑑,𝑓𝑎𝑑 = 110𝑀𝑝𝑎 > ∆𝜎𝑠 ∴ 𝑜𝑘!

A variação de tensão no concreto é (item 23.5.4.1 da NBR 6118:2014:


𝜂𝑐 . 𝛾𝑓 . 𝜎𝑐,𝑚á𝑥 ≤ 𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑
50
𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑 = 0,45. 𝑓𝑐𝑑 = 0,45. = 16,07𝑀𝑃𝑎
1,4
1
𝜂𝑐 =
1,5 − 0,5. (|𝜎𝑐1 |/|𝜎𝑐2 |)
𝑀
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗X
𝐼𝐼𝐼
2935983
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗ (33,95) = 0,423kN/cm² = 4,23Mpa
235875015
𝑀
𝜎𝑐1 = ∗ (X − 30)
𝛪ΙΙ
2935983
𝜎𝑐1 = ∗ (33,95 − 30) = 0,049kN/cm² = 0,49MPa
235875015
1
𝜂𝑐 = = 0,693
|0,49|
(1,5 − 0,5 ∗ )
|4,23|
0,693*1*4,23 ≤ 16,07 Mpa
2,93 Mpa < 16,07 Mpa ∴ 𝑂𝑘

8.24 Cisalhamento

𝑉𝑑𝑚𝑖𝑛 = [(𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 ∗ 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑑 ) + 𝜏𝑐 ∗ 0,5] ∗ 𝑏𝑤∗ 𝑑

𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 0,7 ∗ 𝑓𝑐𝑡,𝑚 0,7 ∗ 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘32


𝜏𝑐 = 𝜏𝑐0 = 0,6 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,6 ∗ = 0,6 ∗ = 0,6 ∗
𝛾𝑐 𝛾𝑐 𝛾𝑐
2
0,7 ∗ 0,3 ∗ 403
𝜏𝑐 = 0,6 ∗ = 1,0526𝑀𝑃𝑎 = 0,10526𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,4
0,163 50
𝑉𝑑𝑚𝑖𝑛 = [( ∗ 0,9 ∗ ) + 0,10526 ∗ 0,5] ∗ 30 ∗ 270,9 = 946,08𝑘𝑁
100 1,15
𝑉𝑠𝑑,𝑚𝑖𝑛 = 752,69𝑘𝑁
87

Por 946,08 KN ser maior que 20% da cortante mínima, um trecho será
calculado com a armadura mínima que é dada por:
𝐴𝑠,𝑤 0,163
( ) 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 . 𝑏𝑤. 𝑠𝑒𝑛𝛼 = . 30. 𝑠𝑒𝑛90° = 0,0489𝑐𝑚2 /𝑐𝑚
𝑆 100
𝐴𝑠,𝑤
∴ ∅8𝑚𝑚 𝐶/20𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) 𝑒𝑓 = 0,04989 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑜𝑘!
𝑆

A Tabela 3 está reescrita aqui para facilitar os cálculos.

Tabela 3 – Valores da envoltória de cálculo de cortantes para longarina A


V.variáveis (kN) V.env-cálculo (kN)
Seção V.permanentes (kN)
+ - + -

S1 2048,46 1101,89 0 4581,89 2765,42

S2 1819,36 1607,60 929,58 -36,69 3988,55 3702,68 2395,65 2109,78

S3 1378,49 1181,01 771,11 -101,31 3132,14 2865,54 1693,95 1427,35

S4 951,91 754,43 625,88 -179,33 2315,61 2050,24 989,45 722,85

S5 525,32 327,84 494,09 -270,81 1523,69 1257,09 262,75 -3,85

S6 98,74 -98,74 375,73 -375,73 752,69 486,09 -486,09 -752,69

S7 -327,84 -525,32 270,81 -494,09 3,85 -262,75 -1257,09 -1523,69

S8 -754,43 -951,91 179,33 -625,88 -722,85 -989,45 -2050,24 -2316,84

S9 -1181,01 -1378,49 101,31 -771,11 -1427,35 -1693,94 -2865,54 -3132,14

S10 -1607,60 -1819,36 36,69 -929,58 -1547,12 -2395,65 -3702,67 -3988,55

S11 -2048,46 0 -1101,89 -2765,42 -4581,89

Vamos dividir a viga em 5 trechos que são:


88

- 1° Trecho 0 a 4,3 m
𝑉𝑠𝑑(0𝑎4,3) = 4581,89𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑(0𝑎3) 4581,89
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,5638𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 (30 ∗ 270,9)
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘 40 4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ ( ) = 0,27 ∗ (1 − )∗( )
250 1,4 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,6480𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 𝜏𝑠𝑑 ∴ 𝑜𝑘
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑠𝑤+ 𝜏𝑐 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑅𝑑3 − 𝜏𝑐
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑆𝑑 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑆𝑑 − 𝜏𝑐 ∗ 0,5 = 0,6480 − 0,10526 ∗ 0,5 = 0,5954𝑘𝑁/𝑐𝑚²

𝐴𝑠,𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 30 ∗ 0,5954


( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛 ∝ +𝑐𝑜𝑠 ∝) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90 + 𝑐𝑜𝑠90)
1,15
2
= 0,4565𝑐𝑚 /𝑐𝑚
𝐴𝑠,𝑤
∴ 37∅16𝑚𝑚 𝐶/11,0𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) 𝑒𝑓 = 0,4565 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑜𝑘!
𝑆

- 2° Trecho 4,3 a 8,6 m

𝑉𝑠𝑑(4,3𝑎8,6) = 3988,55𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑(3𝑎6) 3988,55
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,4908𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 (30 ∗ 270,9)
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘 40 4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ ( ) = 0,27 ∗ (1 − )∗( )
250 1,4 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,6480𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 𝜏𝑠𝑑 ∴ 𝑜𝑘
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑠𝑤+ 𝜏𝑐 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑅𝑑3 − 𝜏𝑐
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑆𝑑 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑆𝑑 − 𝜏𝑐 ∗ 0,5 = 0,4908 − 0,10526 ∗ 0,5 = 0,4382𝑘𝑁/𝑐𝑚²

𝐴𝑠,𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 30 ∗ 0,4382


( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛 ∝ +𝑐𝑜𝑠 ∝) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90 + 𝑐𝑜𝑠90)
1,15
2
= 0,3359𝑐𝑚 /𝑐𝑚

𝐴𝑠,𝑤
∴ 31∅16𝑚𝑚 𝐶/13,0𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) 𝑒𝑓 = 0,3359 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑜𝑘!
𝑆
89

- 3° Trecho 8,6 a 12,9 m


𝑉𝑠𝑑(6𝑎9) = 3132,14𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑(3𝑎6) 3132,14
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,3854𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 (30 ∗ 270,9)
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘 40 4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ ( ) = 0,27 ∗ (1 − )∗( )
250 1,4 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,6480𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 𝜏𝑠𝑑 ∴ 𝑜𝑘
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑠𝑤+ 𝜏𝑐 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑅𝑑3 − 𝜏𝑐
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑆𝑑 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑆𝑑 − 𝜏𝑐 ∗ 0,5 = 0,3854 − 0,10526 ∗ 0,5 = 0,3328𝑘𝑁/𝑐𝑚²

𝐴𝑠,𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 30 ∗ 0,3328


( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛 ∝ +𝑐𝑜𝑠 ∝) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90 + 𝑐𝑜𝑠90)
1,15
2
= 0,2551𝑐𝑚 /𝑐𝑚

𝐴𝑠,𝑤
∴ 37∅12,5𝑚𝑚 𝐶/11,0𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) 𝑒𝑓 = 0,2551 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑜𝑘!
𝑆

- 4° Trecho 12,9 a 17,2 m


𝑉𝑠𝑑(9𝑎12) = 2315,61𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑(9𝑎12) 2315,61
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,2849𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 (30 ∗ 270,9)
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘 40 4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ ( ) = 0,27 ∗ (1 − )∗( )
250 1,4 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,6480𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 𝜏𝑠𝑑 ∴ 𝑜𝑘
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑠𝑤+ 𝜏𝑐 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑅𝑑3 − 𝜏𝑐
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑆𝑑 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑆𝑑 − 𝜏𝑐 ∗ 0,5 = 0,2849 − 0,10526 ∗ 0,5 = 0,2323𝑘𝑁/𝑐𝑚²

𝐴𝑠,𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 30 ∗ 0,2323


( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛 ∝ +𝑐𝑜𝑠 ∝) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90 + 𝑐𝑜𝑠90)
1,15
2
= 0,1781𝑐𝑚 /𝑐𝑚
90

𝐴𝑠,𝑤
∴ 40∅10𝑚𝑚 𝐶/10,0𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) 𝑒𝑓 = 0,1781 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑜𝑘!
𝑆
- 5° Trecho 17,2 a 21,5 m

𝑉𝑠𝑑(12𝑎15) = 1523,69𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑(12𝑎15) 1523,69
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,1875𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 (30 ∗ 270,9)
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘 40 4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ ( ) = 0,27 ∗ (1 − )∗( )
250 1,4 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,6480𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 𝜏𝑠𝑑 ∴ 𝑜𝑘
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑠𝑤+ 𝜏𝑐 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑅𝑑3 − 𝜏𝑐
𝜏𝑅𝑑3 = 𝜏𝑆𝑑 → 𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑆𝑑 − 𝜏𝑐 ∗ 0,5 = 0,1875 − 0,10526 ∗ 0,5 = 0,1349𝑘𝑁/𝑐𝑚²

𝐴𝑠,𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 30 ∗ 0,1349


( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛 ∝ +𝑐𝑜𝑠 ∝) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90 + 𝑐𝑜𝑠90)
1,15
2
= 0,1034𝑐𝑚 /𝑐𝑚

𝐴𝑠,𝑤
∴ 27∅8𝑚𝑚 𝐶/12,5 𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) 𝑒𝑓 = 0,1034 𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑜𝑘!
𝑆

A Figura 32 ilustra a distribuição dos estribos.


Figura 32 – Distribuição dos estribos na longarina A

Ligação Mesa-Alma

Verificação do concreto

⇒ Mesa comprimida
𝑉𝑆𝑑 𝑏𝑤 4581,89 30
𝜏𝑚𝑑 = . 0,5. (1 − ) = . 0,5. (1 − )=
𝑧. ℎ𝑓 𝑏𝑓 (270,9 − 0,5.20). 25 600
𝜏𝑚𝑑 = 0,3337𝑘𝑁/𝑐𝑚2 = 3,34𝑀𝑃𝑎 < 𝜏𝑅𝑑2 = 6,48𝑀𝑃𝑎 ∴ 𝑂𝑘
91

Armadura de ligação mesa-alma

⇒ Mesa comprimida
𝑉𝑆𝑑 𝑏𝑤 4581,89 30
𝐴𝑠𝑡 = . 0,5. (1 − ) . 100 = . 0,5. (1 − ) . 100 =
𝑧. 𝑓𝑦𝑑 𝑏𝑓 50 600
(270,9 − 0,5.20).
1,15
𝐴𝑠𝑡 = 19,19𝑐𝑚2 /𝑚
𝐴𝑠𝑡,𝑚í𝑛 = 1,5𝑐𝑚2 /𝑚
𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜𝜑12,5𝑚𝑚 𝑗untamente com o estribo principal.

8. DIMENSIONAMENTO DAS TRANSVERSINA DE APOIO A

8.1 Flexão

Primeiramente existe a necessidade de ser determinada a largura efetiva


contribuinte da mesa na seção T.

0,5 ∗ 𝑏2 = 0,5 ∗ 410 = 205𝑐𝑚


𝑏1 {
0,1 ∗ 𝑎 = 0,1 ∗ 800 = 80 𝑐𝑚
a=distância entre momentos fletores nulos
𝑏𝑓 = 2 ∗ 𝑏1 + 𝑏𝑤 = 2 ∗ 80 + 20 = 180𝑐𝑚
A altura útil é dada por:
∅𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − ∅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜 − ( ) = 0,9 ∗ ℎ = 0,9 ∗ 301 = 270,9𝑐𝑚
2

Cálculo do parâmetro kc:


𝑏𝑓 ∗ 𝑑 2 180 ∗ 270,92 𝑥
𝐾𝑐 = = = 128,85 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ∴ 𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 2 𝛽𝑥 = 0,02
𝑀𝑑 102523 𝑑
ℎ𝑓 25
𝛽𝑥𝑓 = = = 0,115 𝛽𝑥𝑓 > 𝛽𝑥 ∴ 𝑆𝑒𝑐çã𝑜 𝑇 𝑓𝑎𝑙𝑠𝑎 (𝑏𝑓 ∗ ℎ)
0,8 ∗ 𝑑 0,8 ∗ 270,9

𝐾𝑠 = 0,023
𝑀𝑑 ∗ 𝐾𝑠 102523 ∗ 0,023
𝐴𝑠, 𝑐𝑎𝑙 = = = 8,70 𝑐𝑚²
𝑑 270,9
0,208
𝐴𝑠, min = 0,208% ∗ Ac = ∗ (180 ∗ 25 + 276 ∗ 20) = 20,84 𝑐𝑚²
100
92

𝐴𝑠, 𝑒𝑓 = 11 ∅ 16 (22,12 𝑐𝑚2 )


(Para inferior – positiva) não se faz decalagem armadura negativa – fora a fora

𝐴𝑠, 𝑐𝑎𝑙 20,84


= = 6,95 𝑐𝑚2 → 6 ∅ 12,5 𝑚𝑚 (7,36 𝑐𝑚2 )
3 3

8.2 Verificação da fadiga no aço e no concreto


Combinação frequente de ações
𝑚 𝑛

𝑀 = ∑ 𝑀𝑔𝑖 + ∅ ∗ 𝛹1 ∗ 𝑀𝑞1 + ∑ ∅ ∗ 𝛹2𝑗 ∗ 𝑀𝑞𝑖


𝑖−1 𝑗−1

𝑀 = 215,84 + 1,009 ∗ 0,5 ∗ 445,16 = 440,42 𝑘𝑁. 𝑚 = 44042 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Posição da LNo Estádio II de uma seção T falsa.


𝑏𝑓 ∗ 𝑥 2
+ 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑥 − 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑑 = 0
2
90𝑥 2 + 22,12 ∗ 10 ∗ 𝑥 − 22,12 ∗ 10 ∗ 270,9 = 0
90𝑥 2 + 221,2𝑥 − 59923,08 = 0
93

𝑋 ′ = 24,60 𝑐𝑚
𝑋" = − 27,06𝑐𝑚 (𝐷𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧𝑎𝑟)

24,60 cm indica que a LN está na mesa no estádio II. A inércia no estádio II é


dada por:
bf∗x3 𝑥3
IΙI = + 𝑏𝑓 ∗ + 𝐴𝑠 ∗ 𝛼𝑒 ∗ (𝑑 − 𝑥)²
12 4

180∗24,603 24,603
IΙΙ = + 180 ∗ + 22,12 ∗ 10 ∗ (270,9 − 22,12)2
12 4

IΙΙ = 14583613,39𝑐𝑚4
A variação de tensão no aço é dada por:
𝑀 𝑀𝑔
Δ𝜎𝑠 = [ ∗ (𝑑 − 𝑥) − ∗ (𝑑 − 𝑥)] ∗ 𝛼𝑒
𝐼ΙΙ 𝐼ΙΙ

44042 − 21584
Δ𝜎𝑠 = [ ∗ (270,9 − 24,60)] ∗ 10
14583613,39
Δ𝜎𝑠 = 3,79𝑘𝑁/𝑐𝑚2 𝑜𝑢 37,90𝑀𝑃𝑎

Δ𝑓𝑠𝑑, 𝑓𝑎𝑑 = 105𝑀𝑃𝑎 > Δ𝜎𝑠 ∴ 𝑂𝑘

A variação de tensão no concreto é (item 23.5.4.1) da NBR 6118:2014:


𝜂𝑐 . 𝛾𝑓 . 𝜎𝑐,𝑚á𝑥 ≤ 𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑
50
𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑 = 0,45. 𝑓𝑐𝑑 = 0,45. = 16,07𝑀𝑃𝑎
1,4
1
𝜂𝑐 =
1,5 − 0,5. (|𝜎𝑐1 |/|𝜎𝑐2 |)
𝑀
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗X
𝛪ΙΙ
44042
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗ (24,60) = 0,074kN/cm² = 0,74Mpa
14583613,39
𝑀
𝜎𝑐1 = ∗ (X − 30)
𝛪ΙΙ
44042
𝜎𝑐1 = ∗ (24,60 − 30) = −0,016kN/cm² = −0,16MPa
14583613,39
94

1
𝜂𝑐 = = 0,718
|0,16|
(1,5 − 0,5 ∗ )
|0,74|
0,718*1*0,74 ≤ 16,07 Mpa
0,53 Mpa < 16,07 Mpa ∴ 𝑂𝑘

8.3 Cisalhamento
Na transversina não se faz a distribuição da armadura transversal
considerando um trecho de armadura mínima. A armadura transversal da
transversina é determinada somente pela cortante máxima.
A tensão de cisalhamento máxima é dada por:
𝑉𝑠𝑑 569,69
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,105𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 20 ∗ 270,9
A tensão resistida pela armadura é determinada por:
0,6 ∗ 0,7 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑚 0,6 ∗ 0,7 ∗ 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘32 0,6 ∗ 0,7 ∗ 0,3 ∗ 5023
¨𝝉𝒔𝒅
𝜏𝑐 = 0,6 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑑 → → →
𝛾𝑐 1,4 1,4 ∗ 10
𝜏𝑐 = 0,1221

𝝉𝑠𝑤 = 𝜏𝑠𝑑 − 𝜏𝑐 = 0,105 − 0,1221 ∗ 0,5 = 0,044𝑘𝑁/𝑐𝑚²


𝝉𝒔𝒘𝝉𝝉

Logo a armadura transversal máxima é calculada como:

𝐴𝑠, 𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 20 ∗ 0,044


( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90° + 𝑐𝑜𝑠90°)
1,15
𝐴𝑠, 𝑤
( ) 𝑐𝑎𝑙 = 0,022𝑐𝑚2 /𝑐𝑚
𝑠

𝑉ã𝑜𝑓𝑎𝑐𝑒,𝑓𝑎𝑐𝑒 800 − 20
𝑛°𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 = = = 55,7 ≅ 56 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 → 57 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠
𝑆𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 14

𝐴𝑠𝑤
∴ 57∅8𝑚𝑚 𝑐/14𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) = 0,022𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑂𝐾
𝑠 𝑒𝑓
95

A verificação do não esmagamento da biela de compressão de concreto é


dada por:
𝜏𝑅𝑑2 ≥ 𝜏𝑆𝑑
𝑓𝑐𝑘 50 5
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − )∗
250 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,7714𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 0,105𝑘𝑁/𝑐𝑚2 ∴ 𝑂𝐾

9. DIMENSIONAMENTO DAS TRANSVERSINA INTERMEDIARIA 1

9.1 Flexão
0,5 ∗ 𝑏2 = 0,5 ∗ 410 = 205𝑐𝑚
𝑏1 {
0,1 ∗ 𝑎 = 0,1 ∗ 800 = 80 𝑐𝑚
a=distância entre momentos fletores nulos
𝑏𝑓 = 2 ∗ 𝑏1 + 𝑏𝑤 = 2 ∗ 80 + 20 = 180𝑐𝑚
A altura útil é dada por:
∅𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − ∅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜 − ( ) = 0,9 ∗ ℎ = 0,9 ∗ 301 = 270,9𝑐𝑚
2
Cálculo do parâmetro kc:
𝑏𝑓 ∗ 𝑑 2 180 ∗ 270,92 𝑥
𝐾𝑐 = = = 81,65𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ∴ 𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 2 𝛽𝑥 = 0,02
𝑀𝑑 161774 𝑑
ℎ𝑓 25
𝛽𝑥𝑓 = = = 0,115 𝛽𝑥𝑓 > 𝛽𝑥 ∴ 𝑆𝑒𝑐çã𝑜 𝑇 𝑓𝑎𝑙𝑠𝑎 (𝑏𝑓 ∗ ℎ)
0,8 ∗ 𝑑 0,8 ∗ 270,9

𝐾𝑠 = 0,023
𝑀𝑑 ∗ 𝐾𝑠 161774 ∗ 0,023
𝐴𝑠, 𝑐𝑎𝑙 = = = 13,73 𝑐𝑚²
𝑑 270,9
0,208
𝐴𝑠, min = 0,208% ∗ Ac = ∗ (180 ∗ 25 + 276 ∗ 20) = 20,84 𝑐𝑚²
100
𝐴𝑠, 𝑒𝑓 = 11 ∅ 16 (22,12 𝑐𝑚2 )
(Para inferior – positiva) não se faz decalagem armadura negativa – fora a fora

𝐴𝑠, 𝑐𝑎𝑙 20,84


= = 6,95 𝑐𝑚2 → 6 ∅ 12,5 𝑚𝑚 (7,36 𝑐𝑚2 )
3 3
96

9.2 Verificação da fadiga no aço e no concreto


Combinação frequente de ações
𝑚 𝑛

𝑀 = ∑ 𝑀𝑔𝑖 + ∅ ∗ 𝛹1 ∗ 𝑀𝑞1 + ∑ ∅ ∗ 𝛹2𝑗 ∗ 𝑀𝑞𝑖


𝑖−1 𝑗−1

𝑀 = 423,52 + 1,009 ∗ 0,5 ∗ 634,51 = 743,63 𝑘𝑁. 𝑚 = 74363𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Posição da LNo Estádio II de uma seção T falsa.


𝑏𝑓 ∗ 𝑥 2
+ 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑥 − 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑑 = 0
2
90𝑥 2 + 22,12 ∗ 10 ∗ 𝑥 − 22,12 ∗ 10 ∗ 270,9 = 0
97

90𝑥 2 + 221,2𝑥 − 59923,08 = 0


𝑋 ′ = 24,60 𝑐𝑚
𝑋" = − 27,06𝑐𝑚 (𝐷𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧𝑎𝑟)

24,60 cm indica que a LN está na mesa no estádio II. A inércia no estádio II é


dada por:
bf∗x3 𝑥3
IΙI = + 𝑏𝑓 ∗ + 𝐴𝑠 ∗ 𝛼𝑒 ∗ (𝑑 − 𝑥)²
12 4

180∗24,603 24,603
IΙΙ = + 180 ∗ + 22,12 ∗ 10 ∗ (270,9 − 22,12)2
12 4

IΙΙ = 14583613,39𝑐𝑚4
A variação de tensão no aço é dada por:
𝑀 𝑀𝑔
Δ𝜎𝑠 = [ ∗ (𝑑 − 𝑥) − ∗ (𝑑 − 𝑥)] ∗ 𝛼𝑒
𝐼ΙΙ 𝐼ΙΙ

74363 − 42352
Δ𝜎𝑠 = [ ∗ (270,9 − 24,60)] ∗ 10
14583613,39
Δ𝜎𝑠 = 5,41𝑘𝑁/𝑐𝑚2 𝑜𝑢 54,10𝑀𝑃𝑎

Δ𝑓𝑠𝑑, 𝑓𝑎𝑑 = 105𝑀𝑃𝑎 > Δ𝜎𝑠 ∴ 𝑂𝑘

A variação de tensão no concreto é (item 23.5.4.1) da NBR 6118:2014:

𝜂𝑐 . 𝛾𝑓 . 𝜎𝑐,𝑚á𝑥 ≤ 𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑
50
𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑 = 0,45. 𝑓𝑐𝑑 = 0,45. = 16,07𝑀𝑃𝑎
1,4
1
𝜂𝑐 =
1,5 − 0,5. (|𝜎𝑐1 |/|𝜎𝑐2 |)
𝑀
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗X
𝛪ΙΙ
74363
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗ (24,60) = 0,125kN/cm² = 1,25Mpa
14583613,39
98

𝑀
𝜎𝑐1 = ∗ (X − 30)
𝛪ΙΙ
74363
𝜎𝑐1 = ∗ (24,60 − 30) = −0,027kN/cm² = −0,27MPa
14583613,39
1
𝜂𝑐 = = 0,718
|0,27|
(1,5 − 0,5 ∗ )
|1,25|
0,718*1*1,25 ≤ 16,07 Mpa
0,90 Mpa < 16,07 Mpa ∴ 𝑂𝑘

9.3 Cisalhamento
Na transversina não se faz a distribuição da armadura transversal
considerando um trecho de armadura mínima. A armadura transversal da
transversina é determinada somente pela cortante máxima.
A tensão de cisalhamento máxima é dada por:
𝑉𝑠𝑑 890,88
𝝉𝑠𝑑 = = = 0,164𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 20 ∗ 270,9
A tensão resistida pela armadura é determinada por:
0,6 ∗ 0,7 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑚 0,6 ∗ 0,7 ∗ 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘32 0,6 ∗ 0,7 ∗ 0,3 ∗ 5023
¨𝝉 = 0,6 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑑 →
𝜏𝑐 → →
𝛾𝑐 1,4 1,4 ∗ 10
𝜏𝑐 = 0,1221

𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑠𝑑 − 𝜏𝑐 = 0,164 − 0,1221 ∗ 0,5 = 0,103𝑘𝑁/𝑐𝑚²


𝜏𝑠𝑤𝜏𝜏

Logo a armadura transversal máxima é calculada como:

𝐴𝑠, 𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 20 ∗ 0,103


( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90° + 𝑐𝑜𝑠90°)
1,15
𝐴𝑠, 𝑤
( ) 𝑐𝑎𝑙 = 0,053𝑐𝑚2 /𝑐𝑚
𝑠

𝐴𝑠𝑤
∴ 57∅8𝑚𝑚 𝑐/14𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) = 0,053𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑂𝐾
𝑠 𝑒𝑓
99

A verificação do não esmagamento da biela de compressão de concreto é


dada por:
𝜏𝑅𝑑2 ≥ 𝜏𝑆𝑑
𝑓𝑐𝑘 50 5
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − )∗
250 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,7714𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 0,164𝑘𝑁/𝑐𝑚2 ∴ 𝑂𝐾

10. DIMENSIONAMENTO DAS TRANSVERSINA INTERMEDIARIA 2


10.1 Flexão
0,5 ∗ 𝑏2 = 0,5 ∗ 410 = 205𝑐𝑚
𝑏1 {
0,1 ∗ 𝑎 = 0,1 ∗ 800 = 80 𝑐𝑚
a=distância entre momentos fletores nulos
𝑏𝑓 = 2 ∗ 𝑏1 + 𝑏𝑤 = 2 ∗ 80 + 20 = 180𝑐𝑚
A altura útil é dada por:
∅𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − ∅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜 − ( ) = 0,9 ∗ ℎ = 0,9 ∗ 301 = 270,9𝑐𝑚
2
Cálculo do parâmetro kc:
𝑏𝑓 ∗ 𝑑 2 180 ∗ 270,92 𝑥
𝐾𝑐 = = = 83,88𝑘𝑁. 𝑐𝑚 ∴ 𝐷𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 2 𝛽𝑥 = 0,02
𝑀𝑑 157481 𝑑
ℎ𝑓 25
𝛽𝑥𝑓 = = = 0,115 𝛽𝑥𝑓 > 𝛽𝑥 ∴ 𝑆𝑒𝑐çã𝑜 𝑇 𝑓𝑎𝑙𝑠𝑎 (𝑏𝑓 ∗ ℎ)
0,8 ∗ 𝑑 0,8 ∗ 270,9
𝐾𝑠 = 0,023
𝑀𝑑 ∗ 𝐾𝑠 157481 ∗ 0,023
𝐴𝑠, 𝑐𝑎𝑙 = = = 13,37 𝑐𝑚²
𝑑 270,9
0,208
𝐴𝑠, min = 0,208% ∗ Ac = ∗ (180 ∗ 25 + 276 ∗ 20) = 20,84 𝑐𝑚²
100
𝐴𝑠, 𝑒𝑓 = 11 ∅ 16 (22,12 𝑐𝑚2 )
(Para inferior – positiva) não se faz decalagem armadura negativa – fora a fora

𝐴𝑠, 𝑐𝑎𝑙 20,84


= = 6,95 𝑐𝑚2 → 6 ∅ 12,5 𝑚𝑚 (7,36 𝑐𝑚2 )
3 3
100

10.2 Verificação da fadiga no aço e no concreto


Combinação frequente de ações
𝑚 𝑛

𝑀 = ∑ 𝑀𝑔𝑖 + ∅ ∗ 𝛹1 ∗ 𝑀𝑞1 + ∑ ∅ ∗ 𝛹2𝑗 ∗ 𝑀𝑞𝑖


𝑖−1 𝑗−1

𝑀 = 395,04 + 1,009 ∗ 0,5 ∗ 631,79 = 713,78 𝑘𝑁. 𝑚 = 71378𝑘𝑁. 𝑐𝑚


Posição da LNo Estádio II de uma seção T falsa.
𝑏𝑓 ∗ 𝑥 2
+ 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑥 − 𝐴𝑠 ∗∝ 𝑒 ∗ 𝑑 = 0
2
90𝑥 2 + 22,12 ∗ 10 ∗ 𝑥 − 22,12 ∗ 10 ∗ 270,9 = 0
90𝑥 2 + 221,2𝑥 − 59923,08 = 0

𝑋 ′ = 24,60 𝑐𝑚
𝑋" = − 27,06𝑐𝑚 (𝐷𝑒𝑠𝑝𝑟𝑒𝑧𝑎𝑟)

24,60 cm indica que a LN está na mesa no estádio II. A inércia no estádio II é


dada por:
101

bf∗x3 𝑥3
IΙI = + 𝑏𝑓 ∗ + 𝐴𝑠 ∗ 𝛼𝑒 ∗ (𝑑 − 𝑥)²
12 4

180∗24,603 24,603
IΙΙ = + 180 ∗ + 22,12 ∗ 10 ∗ (270,9 − 22,12)2
12 4

IΙΙ = 14583613,39𝑐𝑚4
A variação de tensão no aço é dada por:
𝑀 𝑀𝑔
Δ𝜎𝑠 = [ ∗ (𝑑 − 𝑥) − ∗ (𝑑 − 𝑥)] ∗ 𝛼𝑒
𝐼ΙΙ 𝐼ΙΙ

157481 − 39504
Δ𝜎𝑠 = [ ∗ (270,9 − 24,60)] ∗ 10
14583613,39
Δ𝜎𝑠 = 19,92𝑘𝑁/𝑐𝑚2 𝑜𝑢 199,2𝑀𝑃𝑎

Δ𝑓𝑠𝑑, 𝑓𝑎𝑑 = 105𝑀𝑃𝑎 < Δ𝜎𝑠 ∴ 𝑁ã𝑜 𝑂𝑘

A variação de tensão no concreto é (item 23.5.4.1) da NBR 6118:2014:


𝜂𝑐 . 𝛾𝑓 . 𝜎𝑐,𝑚á𝑥 ≤ 𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑
50
𝑓𝑐𝑑,𝑓𝑎𝑑 = 0,45. 𝑓𝑐𝑑 = 0,45. = 16,07𝑀𝑃𝑎
1,4
1
𝜂𝑐 =
1,5 − 0,5. (|𝜎𝑐1 |/|𝜎𝑐2 |)
𝑀
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗X
𝛪ΙΙ
157481
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = ∗ (24,60) = 0,266kN/cm² = 2,66Mpa
14583613,39
𝑀
𝜎𝑐1 = ∗ (X − 30)
𝛪ΙΙ
157481
𝜎𝑐1 = ∗ (24,60 − 30) = −0,058kN/cm² = −0,58MPa
14583613,39

1
𝜂𝑐 = = 0,719
|0,58|
(1,5 − 0,5 ∗ )
|2,66|

0,719*1*2,66 ≤ 16,07 Mpa


1,91 Mpa < 16,07 Mpa ∴ 𝑶𝒌
102

10.3 Cisalhamento
Na transversina não se faz a distribuição da armadura transversal
considerando um trecho de armadura mínima. A armadura transversal da
transversina é determinada somente pela cortante máxima.
A tensão de cisalhamento máxima é dada por:
𝑉𝑠𝑑 869,36
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,1604𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝑏𝑤 ∗ 𝑑 20 ∗ 270,9

A tensão resistida pela armadura é determinada por:


0,6 ∗ 0,7 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑚 0,6 ∗ 0,7 ∗ 0,3 ∗ 𝑓𝑐𝑘32 0,6 ∗ 0,7 ∗ 0,3 ∗ 5023
¨𝜏𝑠𝑑
𝜏𝑐 = 0,6 ∗ 𝑓𝑐𝑡𝑑 → → →
𝛾𝑐 1,4 1,4 ∗ 10
𝜏𝑐 = 0,1221

𝜏𝑠𝑤 = 𝜏𝑠𝑑 − 𝜏𝑐 = 0,1604 − 0,1221 ∗ 0,5 = 0,099𝑘𝑁/𝑐𝑚²


𝜏𝑠𝑤𝜏𝜏

Logo a armadura transversal máxima é calculada como:


𝐴𝑠, 𝑤 𝑏𝑤 ∗ 𝜏𝑠𝑤 20 ∗ 0,099
( ) 𝑐𝑎𝑙 = =
𝑠 0,9 ∗ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∗ (𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼) 0,9 ∗ 50 ∗ (𝑠𝑒𝑛90° + 𝑐𝑜𝑠90°)
1,15
𝐴𝑠, 𝑤
( ) 𝑐𝑎𝑙 = 0,051𝑐𝑚2 /𝑐𝑚
𝑠
𝐴𝑠𝑤
∴ 57∅8𝑚𝑚 𝑐/14𝑐𝑚(2𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠) → ( ) = 0,051𝑐𝑚2 /𝑐𝑚 ∴ 𝑂𝐾
𝑠 𝑒𝑓

A verificação do não esmagamento da biela de compressão de concreto é


dada por:
𝜏𝑅𝑑2 ≥ 𝜏𝑆𝑑
𝑓𝑐𝑘 50 5
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∗∝𝑣2 ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − ) ∗ 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 ∗ (1 − )∗
250 250 1,4
𝜏𝑅𝑑2 = 0,7714𝑘𝑁/𝑐𝑚2 > 0,1604𝑘𝑁/𝑐𝑚2 ∴ 𝑂𝐾

11. DIMENSIONAMENTO DAS LAJES

Para o dimensionamento das lajes serão utilizadas as tabelas de Rüsch,


tendo como texto explicativo Souza e Cunha (1998).
103

11.1 Divisão dos painéis da laje

A Figura 33 ilustra a divisão dos painéis da laje conforme a convenção de


Rüsch.

Figura 33 – Divisão dos painéis de laje conforme a convenção de Rüsch

11.2 Área de aplicação da carga das rodas do veículo


𝑏𝑚𝑒𝑑 = √𝑏. 𝑐 = √0,5.0,2 = 0,316𝑚
𝑡 = 𝑏𝑚𝑒𝑑 + 2. 𝑒 + ℎ = 0,316 + 2.0,05 + 0,25 = 0,666𝑚
104

11.3 Uso das tabelas de Rüsch

11.3.1 Laje L4 – L11

A Figura 34 ilustra os momentos atuantes nestas lajes.

Figura 34 – Esquema dos momentos da laje L4 – L11

𝑙𝑦 /𝑙𝑥 = 8/4,3 = 1,86

Foi adotada a tabela 27 de Rüsch, que mais se aproxima do caso em


questão.
A carga permanente uniformemente distribuída na laje é:
𝑔 = 0,25.25 + 2 = 8,25𝑘𝑁/𝑚²

Os momentos fletores devido as cargas permanentes são dados por:


𝑀𝑔𝑥𝑚 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,0417.8,25. 4,32 = 6,36𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑔𝑦𝑚 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,0069.8,25.4, 32 = 1,05𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑔𝑥𝑒 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,0833.8,25. 4,32 = 12,71𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)

Os momentos devidos as cargas móveis dependem das seguintes relações:


𝑡/𝑎 = 0,666/2 = 0,333
105

ℓ𝑥 /𝑎 = 4,3/2 = 2,15
𝑃 = 75𝑘𝑁
𝑞 = 5𝑘𝑁/𝑚²
a é a distância entre o centro das rodas no eixo.
Para os coeficientes “K” da carga móvel da tabela de Rüsch foi feita
interpolação dos valores.
Desta forma:

𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,292.75 + 5. (0,0 + 0,45)


= 24,15𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑚 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,217.75 + 5. (0,0 + 0,11)
= 16,825𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑒 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,723.75 + 5. (0,01 + 1,45)
= 61,525𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
Os momentos fletores totais ficam:

𝑀𝑥𝑚,𝑑 = 𝑀𝑔𝑥𝑚 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 . 𝜑. 1,50 = 6,36.1,35 + 24,15.1,1.1,50


= 48,43𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑦𝑚,𝑑 = 𝑀𝑔𝑦𝑚 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑚 . 𝜑. 1,50 = 1,05.1,35 + 16,825.1,1.1,50
= 29,18𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑥𝑒,𝑑 = 𝑀𝑔𝑦𝑒 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑒 . 𝜑. 1,50 = 12,71.1,35 + 61,525.1,1.1,50
= 118,67𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
11.3.2 Laje L3 = L12
A Figura ilustra os momentos atuantes nestas lajes.

Figura 35 – Esquema dos momentos das lajes L3 = L12


106

𝑙𝑦 8
= = 1,86
𝑙𝑥 4,3
Foi adotada a tabela 14 de Rüsch, que mais se aproxima do caso em
questão.
A carga permanente uniformemente distribuída na laje é:
𝑔 = 0,25.25 + 2 = 8,25𝑘𝑁/𝑚²
Os momentos fletores devido as cargas permanentes são dados por:
𝑀𝑔𝑥𝑚 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,0625.8,25.4, 32 = 9,53𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑔𝑦𝑚 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,0104.8,25.4, 32 = 1,57𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑔𝑥𝑒 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,125.8,25. 4,32 = 19,07𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)

Os momentos devido as cargas móveis dependem das seguintes relações:


𝑡/𝑎 = 0,666/2 = 0,333
ℓ𝑥 4,3
= = 2,15
𝑎 2
𝑃 = 75𝑘𝑁
𝑞 = 5𝑘𝑁/𝑚²
a é a distância entre o centro das rodas no eixo.
Para os coeficientes “K” da carga móvel da tabela de Rüsch foi feita
interpolação dos valores.
107

Desta forma:

𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,474.75 + 5. (0,0 + 0,99) = 40,5𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)


𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑚 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,261.75 + 5. (0,0 + 0,17)
= 20,42𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑒 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,817.75 + 5. (0,12 + 1,11)
= 67,42𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
Os momentos fletores totais ficam:
𝑀𝑥𝑚,𝑑 = 𝑀𝑔𝑥𝑚 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 . 𝜑. 1,50 = 9,53.1,35 + 40,5.1,1.1,50
= 79,69𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑦𝑚,𝑑 = 𝑀𝑔𝑦𝑚 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑚 . 𝜑. 1,50 = 1,57.1,35 + 20,42.1,1.1,50
= 35,81𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑥𝑒,𝑑 = 𝑀𝑔𝑦𝑒 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑒 . 𝜑. 1,50 = 19,07.1,35 + 67,42.1,1.1,50
= 136,99𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
11.3.3 Laje L1=L2

A Figura ilustra os momentos atuantes nestas lajes.


Figura 36 – Esquema dos momentos das lajes L1 = L2

𝑙𝑦 /𝑙𝑥 = 43/2 = 21,5

Foi adotada a tabela 98 de Rüsch, que mais se aproxima do caso em


questão.
A carga permanente uniformemente distribuída na laje é:
𝑔 = 0,25.25 + 2 + [5,91.43/(2.43)] = 11,21𝑘𝑁/𝑚²
Os momentos fletores devido as cargas permanentes são dados por:
𝑀𝑔𝑥𝑚 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,014.11,21. 22 = 0,63𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑔𝑦𝑚 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,036.11,21. 22 = 1,61𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑔𝑦𝑟 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,07.11,21. 22 = 3,14𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
−𝑀𝑔𝑥𝑚 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,125.11,21. 22 = 5,61𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
108

−𝑀𝑔𝑥𝑒 = 𝑘. 𝑔. 𝑙𝑥2 = 0,50.11,21. 22 = 22,42𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)

Os momentos devido as cargas móveis dependem das seguintes relações:


𝑡/𝑎 = 0,686/2 = 0,343
ℓ𝑥 /𝑎 = 2/2 = 1
𝑃 = 75𝑘𝑁
𝑞 = 5𝑘𝑁/𝑚²
Para os coeficientes “K” da carga móvel da tabela de Rüsch foi feita
interpolação dos valores.
Desta forma:

𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,078.75 + 5. (0,01) = 5,90𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)


𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑚 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,110.75 = 8,25𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑟 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,308.75 = 23,1𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
−𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 0,304.75 + 5. (0,06) = 23,10𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
−𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑒 = 𝑘𝑃 . 𝑃 + (𝑘𝑞 + 𝑘𝑞′ ). 𝑞 = 1,134.75 + 5. (0,05) = 85,30𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)

Os momentos fletores totais ficam:


𝑀𝑥𝑚,𝑑 = 𝑀𝑔𝑥𝑚 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 . 𝜑. 1,50 = 0,63.1,35 + 5,90.1,1.1,50
= 10,58𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑦𝑚,𝑑 = 𝑀𝑔𝑦𝑚 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑚 . 𝜑. 1,50 = 1,61.1,35 + 8,25.1,1.1,50
= 15,79𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
𝑀𝑦𝑟,𝑑 = 𝑀𝑔𝑦𝑟 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑦𝑟 . 𝜑. 1,50 = 3,14.1,35 + 23,10.1,1.1,50
= 42,35𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
−𝑀𝑥𝑚,𝑑 = 𝑀𝑔𝑥𝑚 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑚 . 𝜑. 1,50 = 5,61.1,35 + 23,10.1,1.1,50
= 48,81𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
−𝑀𝑥𝑒,𝑑 = 𝑀𝑔𝑥𝑒 . 1,35 + 𝑀(𝑃+𝑞)𝑥𝑒 . 𝜑. 1,50 = 22,42.1,35 + 85,30.1,1.1,50
= 171,01𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)

11.3.4 Efeito de continuidade entre as lajes L2 – L1


Serão utilizadas as recomendações de El Debs e Takeya (2009) na página 38
do anexo 5. Para tanto, seja a Figura 37.
Figura 37 – Esquema dos momentos das lajes considerando a continuidade em x
109

Os momentos indicados na Figura 37 são determinados por:


𝑀𝑥𝑒,𝑑𝐿2 + 𝑀𝑥𝑒,𝑑𝐿3 136,99 + 118,67
= = 127,83𝑘𝑁. 𝑚/𝑚
𝑀𝑑,𝐵 = 𝛼0 . 𝑀𝐵 ≥ 𝛼0 . { 2 2
80% do maior = 0,8.136,99 = 109,59𝑘𝑁. 𝑚/𝑚
𝑀𝑑,𝐵 = 0,92.127,83 = 117,60𝑘𝑁. 𝑚/𝑚
𝑀𝑑,𝐶 = 1.127,83 = 127,83𝑘𝑁. 𝑚/𝑚
𝑀𝑑,𝐵 117,60
𝑀𝑑,𝐴 = = = 39,2𝑘𝑁. 𝑚/𝑚
3 3
𝑀𝑑𝑥𝑚,𝐿3 = 𝑀𝑑𝑥𝑚,𝐿11 = 𝛼0 . 𝑀𝑥𝑚,𝑑𝐿2 = 1,10.79,69 = 87,66𝑘𝑁. 𝑚/𝑚
𝑀𝑑𝑥𝑚,𝐿4 = 𝛼0 . 𝑀𝑥𝑚,𝑑𝐿4 = 1,23.48,43 = 59,57𝑘𝑁. 𝑚/𝑚
𝑀𝑑𝑥𝑚,𝐿5 = 𝛼0 . 𝑀𝑥𝑚,𝑑𝐿4 = 1,0.48,43 = 26,32𝑘𝑁. 𝑚/𝑚

Os momentos na direção y permanecem os mesmos, pois não há


continuidade nesta direção.

10.4 Dimensionamento das lajes


10.4.1 Laje L4 – L11
Os momentos fletores finais estão ilustrados na Figura 38.
Figura 38 – Momentos fletores de cálculo da laje L4 – L11
110

A altura útil é dada por:


𝑑𝑙𝑎𝑗𝑒 = ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒 − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − 𝜑𝑟𝑒𝑓 = 25 − 3,5 − 1,25 = 20,25𝑐𝑚
𝑓𝑐𝑘,𝑙𝑎𝑗𝑒 = 50𝑀𝑃𝑎

A Tabela 6 apresenta o dimensionamento da laje L4


Tabela 6 – Dimensionamento à flexão das lajes L4 – L1
Armadura D Momento 100.𝑑 2 dominio 𝐴𝑠.𝑑 Armadura Armadura Armadura
(cm) fletor Kc= Ks= 𝑀𝑑 calculada escolhida efetiva
𝑀𝑑
(KN.cm/m) (cm2/m) (cm2/m) (cm2/m)
Pos x 20,25 11760 3,49 2 0,024 13,94 Φ16c/13cm 14,32
Pos y 20,25 5957 6,88 2 0,024 7,06 Φ10c/10cm 7,85
Neg x esq 20,25 12783 3,21 2 0,025 15,78 Φ12,5c/7cm 7,86
Neg x dir 20,25 16825 2,44 2 0,025 20,77 Φ16c/11cm 18,27

10.4.2 Laje L3 = L12


Os momentos fletores finais estão ilustrados na Figura 39.
Figura 39 – Momentos fletores de cálculo da laje L3 = L12
111

A altura útil é dada por:


𝑑𝑙𝑎𝑗𝑒 = ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒 − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − 𝜑𝑟𝑒𝑓 = 25 − 3,5 − 1,25 = 20,25𝑐𝑚
𝑓𝑐𝑘,𝑙𝑎𝑗𝑒 = 50𝑀𝑃𝑎

A Tabela 7 apresenta o dimensionamento da laje L3

Tabela 7 – Dimensionamento à flexão das lajes L3 = L12


Armadura D Momento 100.𝑑 2 dominio 𝐴𝑠.𝑑 Armadura Armadura Armadura
(cm) fletor Kc= Ks= calculada escolhida efetiva
𝑀𝑑 𝑀𝑑
(KN.cm/m) (cm2/m) (cm2/m) (cm2/m)
Pos x 20,25 3920 10,46 2 0,024 4,65 Φ10c/15cm 5,23
Pos y 20,25 8766 4,68 2 0,024 10,39 Φ12,5c/10cm 11,89
Neg x esq 20,25 12783 3,21 2 0,025 15,78 Φ12,5c/7cm 7,86
Neg x dir 20,25 3585 11,44 2 0,023 4,07 Φ10c/15cm 5,23

10.4.3 Laje L2 = L11


Os momentos fletores finais estão ilustrados na Figura 40
Figura 40 – Momento fletores de cálculo da laje L2 = L11
112

lx=3m

20,55
ly=8m
45,24

21,96 65,88

L2 = L11
A altura útil é dada por:
𝑑𝑙𝑎𝑗𝑒 = ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒 − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − 𝜑𝑟𝑒𝑓 = 25 − 3,5 − 1,25 = 20,25𝑐𝑚
𝑓𝑐𝑘,𝑙𝑎𝑗𝑒 = 50𝑀𝑃𝑎

A Tabela 8 apresenta o dimensionamento da laje L2

Tabela 8 – Dimensionamento à flexão das lajes L2 = L11


Momento 2
100 . d laje As .d Armadura
Armadura d (cm) fletor kc = Domínio ks = calculada Armadura escolhida
Armadura
M Md Efetiva(cm²/m)
(kN.cm/m) d (cm²/m)
Pos X 20.25 4524 9.06 2 0.023 5.14 φ10 c/ 15 cm 5.23
Pos Y 20.25 2055 19.95 2 0.023 2.33 φ6,3 c/ 13 cm 2.4
Neg X esq 20.25 2196 18.67 2 0.023 2.49 φ6,3 c/ 12,5 cm 2.5
Neg X dir 20.25 6588 6.22 2 0.024 7.81 φ10 c/ 10 cm 7.85

10.4.4 Laje L1 = L2
Os momentos fletores finais são:
𝑀𝑥𝑚,𝑑 = 10,58𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
113

𝑀𝑦𝑚,𝑑 = 15,79𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)


𝑀𝑦𝑟,𝑑 = 42,35𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (positivo)
−𝑀𝑥𝑚,𝑑 = 48,81𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)
−𝑀𝑥𝑒,𝑑 = 171,01𝑘𝑁. 𝑚/𝑚 (negativo)

A altura útil é dada por:


𝑑𝑙𝑎𝑗𝑒 = ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒 − 𝑐𝑛𝑜𝑚 − 𝜑𝑟𝑒𝑓 = 25 − 3,5 − 1,25 = 20,25𝑐𝑚
𝑓𝑐𝑘,𝑙𝑎𝑗𝑒 = 50𝑀𝑃𝑎

A Tabela 9 apresenta o dimensionamento da laje L1

Tabela 9 – Dimensionamento à flexão das lajes L1 = L2


Armadura D Momento 100.𝑑 2 dominio 𝐴𝑠.𝑑 Armadura Armadura Armadura
(cm) fletor Kc= Ks= calculada escolhida efetiva
𝑀𝑑 𝑀𝑑
(KN.cm/m) (cm2/m) (cm2/m) (cm2/m)
Pos x 20,25 1058 38,76 2 0,023 1,20 Φ8c/28cm 1,50
Pos y 20,25 1579 25,97 2 0,023 1,79 Φ8c/25cm 2,00
Pos yr 20,25 4235 9,68 2 0,023 4,81 Φ10c/15cm 5,23
Neg xe 20,25 4881 8,40 2 0,024 5,78 Φ8c/8cm 5,50
Neg xm 20,25 17101 2,40 2 0,025 21,11 Φ16c/11cm 18,27

12. DIMENSIONAMENTO DOS APARELHOS DE APOIO

12.1 Ações que solicitam o aparelho de apoio

𝑁𝑔,𝑑 = 2048,46.1,35 = 2765,42𝑘𝑁


}𝑁 = 𝑁𝑔,𝑑 + 𝑁𝑞,𝑑 = 4418,25𝑘𝑁
𝑁𝑞,𝑑 = 1101,89.1,50 = 1652,83𝑘𝑁 𝑚á𝑥,𝑑

𝐻𝑔,𝑑 = 0(estrutura isostática)


5%. 𝑁𝑞,𝑑 = 0,05.1652,83 = 82,64𝑘𝑁 } 𝐻𝑚á𝑥,𝑑 = 𝐻𝑔,𝑑 + 𝐻𝑞,𝑑
𝐻𝑞,𝑑 >{
30%. 𝑇𝐵45 = 0,3.450 = 135,00𝑘𝑁 → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜
= 135,00𝑘𝑁

12.2 Pré-dimensionamento
Adotado inicialmente aparelho de apoio cintado e a = 40cm.
𝑁𝑚á𝑥,𝑑
𝑎. 𝑏 ≥
𝜎𝑎𝑑𝑚
4418,25
𝑏≥ ⇒ 𝑏 ≥ 100,41𝑐𝑚
1,1.40
𝑏𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 105𝑐𝑚
114

O deslocamento horizontal devido à ação permanente de temperatura é:


𝑎𝐻1 = 𝛥ℓ = ℓ0 . 𝛥𝑇. 𝛼
Adotando-se 𝜟𝑻 = 𝟑𝟎°𝑪 ; 𝜶 = 𝟏𝟐 × 𝟏𝟎−𝟔 °𝑪−𝟏
𝑎𝐻1 = 4300.30.12 × 10−6 = 1,55𝑐𝑚

ℎ ≥ 2. 𝑎𝐻1
ℎ ≥ 3,10𝑐𝑚
ℎ𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 4𝑐𝑚

12.3 Limite de deformação por afundamento


Adotado G = 1 MPa = 0,1 kN/cm².

Adotado 4 placas de aço com espessura de 3mm cada. Resulta então, 5


placas de borracha e cada placa tem espessura igual a (4-1,2) /5=0,56cm=h1.
𝜎′𝑚 . ℎ1 1,11.0,56
𝛥ℎ = 𝑛. ( ) = 5. ( ) = 0,23𝑐𝑚
4. 𝐺. 𝐵 + 3. 𝜎′𝑚 4.0,1.25,86 + 3.1,11
𝑎. 𝑏 40.105
𝐵= = = 25,86
2. ℎ1 . (𝑎 + 𝑏) 2.0,56. (40 + 105)
𝑁𝑚á𝑥,𝑑 4418,25
𝜎′𝑚 = = = 1,11𝑘𝑁/𝑐𝑚
𝐴′ 3969,73
𝐴′ = (𝑎 − 𝑎𝐻 ). 𝑏 = (40 − 2,193).105 = 3969,73𝑐𝑚
𝑎𝐻 = 𝑎𝐻1 + 𝑎𝐻2 = 1,55 + 0,643 = 2,193𝑐𝑚
𝐻𝑚á𝑥,𝑑 135
𝑎𝐻2 = .ℎ = . 4 = 0,643𝑐𝑚
2. 𝐺. 𝐴 2.0,1.42000
𝐴 = 𝑎. 𝑏 = 40.105 = 4200𝑐𝑚2

Verificação:
𝛥ℎ = 0,24𝑐𝑚 ≤ 0,15. ℎ
𝛥ℎ = 0,24𝑐𝑚 ≤ 0,15.4
𝛥ℎ = 0,24𝑐𝑚 ≤ 0,60 ∴ 𝑂𝑘
115

12.4 Limite de deformação por cisalhamento


𝑎𝐻 = 𝑎𝐻1 + 𝑎𝐻2 = 2,193𝑐𝑚 < 0,7ℎ
2,193𝑐𝑚 < 0,7.4
2,193𝑐𝑚 < 2,80𝑐𝑚 ∴ 𝑂𝑘

12.5 Limite de tensão por cisalhamento


𝜏𝑁 + 𝜏𝐻 + 𝜏𝜃 ≤ 5. 𝐺
1,5. (𝑁𝑔 + 1,5. 𝑁𝑞 ) 1,5. (2765,42 + 1,5.1652,83)
𝜏𝑁 = = = 0,072𝑘𝑁/𝑐𝑚2
𝐵𝑖 . 𝑎. 𝑏 25,86.40.105
𝐺. 𝛼𝐻 0,1.2,193
𝜏𝐻 = = = 0,055𝑘𝑁/𝑐𝑚²
ℎ 4
𝐺. 𝛼 2
𝜏𝜃 = . (𝑡 𝜃 + 1,5. 𝑡𝑔 𝜃𝑞 )
2. ℎ𝑖 . ℎ 𝑔 𝑔
𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 → 𝜃𝑔 = 0,00536 𝑟𝑎𝑑

𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 → 𝜃𝑞 = 0,003318 𝑟𝑎𝑑

0,1.40²
𝜏𝜃 = . (𝑡 0,00536 + 1,5. 𝑡𝑔 0,003318) = 0,006
2.0,56.4 𝑔
0,072 + 0,055 + 0,006 ≤ 5.0,1
0,133 ≤ 0,5 ∴ 𝑜𝑘

12.6 Segurança contra deslizamento

a)
𝐻 < 𝜇. 𝑁
0,6 0,6
𝜇 = 0,1 + = 0,1 + = 0,64
𝜎′𝑚 1,11
𝑁𝑔𝑘 = 2048,46𝑘𝑁

135 < 0,64.2048,46


135𝑘𝑁 < 1311,01𝑘𝑁 ∴ 𝑂𝑘
b)
𝑁𝑚𝑖𝑛 𝑎
≥ (1 + )
𝐴′ 𝑏
2048,46 40
≥ (1 + )
3969,73 105
5,2𝑀𝑃𝑎 ≥ 1,38𝑀𝑃𝑎 ∴ 𝑂𝑘
116

c)
𝑁𝑚𝑖𝑛
≥ 2𝑀𝑃𝑎
𝐴′
2048,46
≥2
3969,73
5,2𝑀𝑃𝑎 ≥ 2𝑀𝑃𝑎 ∴ 𝑂𝑘

12.7 Condição de não levantamento da borda menos carregada


El Debs (2000) indica que uma verificação mais simples é limitar a máxima
rotação a:
3. ℎ
𝜃𝑔 + 𝜃𝑞 ≤
𝑎
3.4
0,00536 + 0,003318 ≤
40
0,0087 ≤ 0,3 ∴ 𝑂𝑘

12.8 Verificação da estabilidade


2. 𝑎
𝜎′𝑚 < . 𝐺. 𝐵
3. ℎ
2.40
1,11 < . 0,1.25,86
3.4
1,11 < 17,24 ∴ 𝑂𝑘

12.9 Verificação das chapas de aço


𝑎. 𝜎′𝑚
ℎ𝑠 ≥
𝐵. 𝜎𝑠
40.1,11
0,3 ≥
25,86.15
0,3𝑐𝑚 ≥ 0,11𝑐𝑚 ∴ 𝑂𝑘
117

13. DIMENSIONAMENTO DOS PILARES

- Adotou-se pilar engastado no bloco de fundação e “livre” na extremidade


onde se situa o aparelho de apoio;
- Adotar uma altura do pilar de 7 m;
- 4 pilares de seção retangular 80 cm x 80 cm;
- fck =40 MPa;
- CAA III – cnom = 40 mm;
- Diâmetro de referência para estribos = 8mm;
- Diâmetro de referência para armadura longitudinal = 20 mm.

13.1 Ações

𝑁𝑑 = 4418,25𝑘𝑁
𝐻𝑑,𝑥 = 135𝑘𝑁(Frenagem e aceleração)
𝐻𝑑,𝑦 = ? ? ?( Vento)
118

13.2 Ação do vento


𝐹𝑣 = 𝑞. 𝐶𝑎
𝑞 = 0,613. 𝑉𝑘2 = 0,613. (𝑉0 . 𝑆1 . 𝑆2 . 𝑆3 )2 = 0,613. (45.1,0.1,12.1,10) = 1884,11 𝑁/𝑚²
𝑞 = 1,88411 𝑘𝑁/𝑚²
𝐶𝑎 = 1,19
𝐹𝑣 = 1,19.1,884 = 2,24𝑘𝑁/𝑚²

A lateral da ponte possui uma altura igual a (guarda-corpo + altura da viga) =


1,00 + 3,01 = 4,01m. A área de atuação do vento para 1 pilar:
4,01.40
𝐴𝑣 = + 0,8.7 = 45,7𝑚²
4
A força de atuação em um pilar é:
𝐻𝑑,𝑦 = 𝐹𝑣 . 𝐴𝑣 . 1,4 = 2,24.45,7.1,4 = 143,31𝑘𝑁

13.3 Esforços iniciais


𝑀𝑑,𝑥 = 𝐻𝑑,𝑦 . 1000 = 143,31.1000 = 143310𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑,𝑦 = 𝐻𝑑,𝑥 . 1000 = 135.1000 = 135000𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑁𝑑 = 3160,64𝑘𝑁

13.4 Comprimento de flambagem


ℓ𝑒𝑥 = ℓ𝑒𝑦 = ℓ𝑒 = 𝑘. ℓ = 2.1000 = 2000𝑐𝑚
ℓ𝑒 2000
𝜆𝑥 = 𝜆𝑦 = = = 76,98
𝑖𝑥 25,98
80.80³
𝐼𝑥 √ 12
𝑖𝑥 = 𝑖𝑦 = √ = = 23,09𝑐𝑚
𝐴 80.80

13.5 Excentricidades iniciais


𝑀𝑑𝑦 135000
𝑒𝑖𝑥 = = = 30,56𝑐𝑚
𝑁𝑑 4418,25
𝑀𝑑𝑥 143310
𝑒𝑖𝑦 = = = 32,44𝑐𝑚
𝑁𝑑 4418,25

13.6 Excentricidades mínimas


𝑒1𝑥,𝑚𝑖𝑛 = (0,015 + 0,03. ℎ𝑦 ) = (0,015 + 0,03.0,8) = 0,039𝑚 = 3,9𝑐𝑚
𝑒1𝑦,𝑚𝑖𝑛 = (0,015 + 0,03. ℎ𝑥 ) = (0,015 + 0,03.0,8) = 0,039𝑚 = 3,9𝑐𝑚
119

13.7 Excentricidade acidental


1 1
𝑒𝑎𝑥 = 𝑒𝑎𝑦 = 𝜃1 . ℓ𝑒 = . ℓ𝑒 = . 2000 = 7,56𝑐𝑚
100. √ℓ 100. √7

12.8 Excentricidades 1ª Ordem


𝑒 + 𝑒𝑎𝑥 = 30,56 + 7,56 = 38,12𝑐𝑚
𝑒1𝑥 = 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 { 𝑖𝑥 ∴ 38,12𝑐𝑚
𝑒1𝑥,𝑚𝑖𝑛 = 3,9𝑐𝑚
𝑒𝑖𝑦 + 𝑒𝑎𝑦 = 32,44 + 7,56 = 40𝑐𝑚
𝑒1𝑦 = 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 { ∴ 40𝑐𝑚
𝑒1𝑦,𝑚𝑖𝑛 = 3,9𝑐𝑚

13.9 Efeitos de 2ª Ordem

𝑒1𝑦 40
(25 + 12,5. ) (25 + 12,5. 80)
ℎ𝑦
𝜆1𝑥 = = = 31,25 ∴ 35 ⇒ 𝜆1𝑥 < 𝜆𝑥 < 90
𝛼𝑏𝑥 1,0
∴ Pilar med. esbelto
𝑒
(25 + 12,5. 1𝑥 ) (25 + 12,5. 38,12)
ℎ𝑥 80 = 30,96 ∴ 35 ⇒ 𝜆 < 𝜆 < 90
𝜆1𝑦 = = 1𝑦 𝑦
𝛼𝑏𝑥 1,0
∴ Pilar med. esbelto

13.10 Método do pilar padrão com curvatura aproximada


𝑁𝑑 4418,25
𝝂= = = 0,24
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 80.80. 4,0
1,4
1 0,005 0,005 0,005 0,005
( ) = = = 0,000084 < = = 0,000062
𝑟 𝑥 ℎ𝑦 . (𝜈 + 0,5) 80. (0,24 + 0,5) ℎ𝑦 80
1
∴ ( ) = 0,000062
𝑟 𝑥
1 0,005 0,005 0,005 0,005
( ) = = = 0,000084 < = = 0,000062
𝑟 𝑦 ℎ𝑥 . (𝜈 + 0,5) 80. (0,24 + 0,5) ℎ𝑥 80
1
∴ ( ) = 0,000062
𝑟 𝑦
ℓ2𝑒,𝑥 1 2000²
𝑒2 ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚,𝑥 = .( ) = . 0,000062 = 35,43𝑐𝑚
10 𝑟 𝑥 7
ℓ2𝑒,𝑦 1 2000²
𝑒2 ª 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚,𝑦 = .( ) = . 0,000062 = 35,43𝑐𝑚
10 𝑟 𝑦 7
120

13.11 Esforços finais (1ª ordem + 2ª ordem) – para o dimensionamento


𝑀𝑑,𝑥 = 𝑁𝑑 . (𝑒1𝑦 + 𝑒2𝑦 ) = 4418,25. (40 + 35,43) = 333268,60𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑀𝑑,𝑦 = 𝑁𝑑 . (𝑒1𝑥 + 𝑒2𝑥 ) = 4418,25. (38,12 + 35,43) = 324962,29𝑘𝑁. 𝑐𝑚
𝑁𝑑 = 4418,25𝑘𝑁

13.12 Adimensionais
𝑀𝑑,𝑥 333268,60
𝜇𝑑,𝑥 = 𝜇𝑑,𝑏 = = = 0,228
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 . ℎ𝑦 80.80. 4,0 . 80
1,4
𝑀𝑑,𝑦 324962,29
𝜇𝑑,𝑦 = 𝜇𝑑,ℎ = = = 0,222
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 . ℎ𝑥 80.80. 4,0 . 80
1,4
𝑣 = 0,14
∅𝑙𝑜𝑛𝑔 2
𝑑 ′ = 𝐶𝑛𝑜𝑚 + ∅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜 + = 4 + 0,8 + = 5,8𝑐𝑚
2 2
𝑑′ 𝑑′ 5,8
= = = 0,07 Ábaco 39A
ℎ𝑥 𝑏 80

𝑑 ′ 𝑑′ 5,8
= = = 0,07
ℎ𝑦 ℎ 80

∴ 𝜔 = 04
4,0
𝜔. 𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 0,4.80.80. 1,4
𝐴𝑠 = = = 168,23𝑐𝑚²
𝑓𝑦𝑑 50
1,15
𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟16∅40𝑚𝑚(201,06𝑐𝑚2 )

13.13 Armadura mínima


𝑁𝑑 4418,25
0,15. = 0,15. = 15,24𝑐𝑚²
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 ≥ { 𝑓𝑦𝑑 50/1,15
0,004. 𝐴𝑐 = 0,004.80.80 = 25,6𝑐𝑚 ² ⇒ 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜
𝐴𝑠,𝑒𝑓 > 𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 ∴ 𝑂𝑘

13.14 Armadura máxima


𝐴𝑠,𝑚á𝑥 = 4%. 𝐴𝑐 = 0,04.80.80 = 256𝑐𝑚 ² > 𝐴𝑠,𝑒𝑓 ∴ 𝑂𝑘

13.15 Estribos
5𝑚𝑚
𝜑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜 ≥ {1/4. 𝜑 ∴ 𝜑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜 = 10𝑚𝑚
𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙 = 0,25.40 = 10𝑚𝑚
121

Figura 41 – Detalhamento dos estribos

14. OBSERVAÇÕES FINAIS

a) Seguir os critérios de detalhamento da NBR 6118:2014;


b) Verificar os estados limites de serviço (formação de fissuras; abertura de
fissuras; deformações excessivas e vibrações excessivas).

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