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resignação: um
estudo qualitativo de
respostas ao
desenquadramento
no trabalho
Carla Afonso
Docente: Doutora Teresa Carla Trigo Oliveira Daniela Lages
MAPP – Comportamento Organizacional Inês Amaral
Marisa Lima
“
Não se pode esperar que
um homem redondo
encaixe num buraco
quadrado de imediato. Ele
tem de ter tempo para
modificar a sua forma .”
3
Modelo ASA
1 2 3
4
Desenquadramento do trabalhador é um fim
negativo para o seu enquadramento.
Maus resultados
Tensão
Exclusão
Desconforto
Isolamento
Incompatibilidade
Estagnação
5
“
Neste estudo, nós usamos métodos
qualitativos para entender melhor
como as pessoas se tornam
conscientes e de como experienciam
o desenquadramento no trabalho, e o
que fazem em resposta a isso”
6
Como é que as pessoas se tornam conscientes e
como é que experienciam o desenquadramento no
trabalho?
▪ entre os 19 e 59 anos;
9
1 Entrevistas
Pensar sobre o que lhes vem
imediatamente à mente ao pensar nas
coisas que os fazem enquadrar-se ou
desenquadrar-se no trabalho;
Descrever episódios de enquadramento
ou desenquadramento nos seus atuais
empregos e em empregos anteriores.
1 Resultados
As experiências de desenquadramento
eram mais recentes, emocionais e
envolviam histórias mais elaboradas
que as histórias de enquadramento;
Os esforços usados para abordar o
desenquadramento, para além de
respostas emotivas, envolveram um
conjunto de cognições e ações
motivadas;
1
A maioria dos incidentes de
desenquadramento ocorreu depois de
uma mudança no ambiente de trabalho;
As pessoas que responderam ao
desenquadramento deixando a empresa
tendiam a vir de posições de nível inferior
e tinham alternativas de trabalho locais.
Pelo contrário, aqueles que ficaram e
trabalharam para resolver o
desenquadramento tendiam a estar em
posições de nível superior, e tinham feito
investimentos na educação e progressão
de carreira.
Fase 2
AMOSTRA
45 pessoas:
▪ entre os 22 e 58 anos;
13
2 Entrevistas
Descrever o que tinha mudado no seu
ambiente de trabalho, e como essa
mudança tinha contribuído para um
sentido de desenquadramento no
trabalho;
Experiência de desenquadramento, e
ações que tiveram como resposta;
Avaliar mudanças na abordagem
utilizada para resolver o
desenquadramento, e se ele tinha sido
resolvido (dois meses depois).
Resultados
2
Estratégias:
1. Abordagem de resolução:
estratégias de saída (saída e
transferência interna) e estratégias
de enquadramento (mudar o
ambiente e mudar o “eu”);
2. Abordagem de procura de auxílio:
alteração de comportamento ao
nível superficial, proteção e
enquadramento temporal;
3. Abordagem de resignação:
afastamento e orgulho no
desenquadramento.
A maioria dos participantes sequenciou
múltiplas estratégias ou utilizou-as
simultaneamente.
Fase 1
Pergunta 1: Como é que as pessoas têm
consciência e tomam conhecimento do
desenquadramento no trabalho?
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Proposição 1 - Alterações no ambiente de
trabalho promovem reavaliações de
enquadramento, que muitas vezes
resultam na perceção do
desenquadramento pelo trabalhador com
as novas condições.
Proposição 2 - O desenquadramento
percebido pode ocorrer através do
reconhecimento gradual de que os
valores articulados são diferentes dos
valores em uso do ambiente de trabalho.
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Proposição 3 - As perceções do desenquadramento podem ser
desencadeadas ou exacerbadas por sinais sociais enviados
por outros.
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Fase 2
Pergunta 2: O que é que as pessoas fazem
em resposta ao desenquadramento?
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Abordagem de Resolução:
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Proposição 8a - Os trabalhadores que se dedicam à introspeção procuraram a
ajuda de mentores e encaram o desenquadramento como uma oportunidade
de crescer, tentam resolver o desenquadramento através da mudança
pessoal.
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Abordagem de Procura de Auxílio:
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Proposição 10 - Os trabalhadores que usam a proteção podem reduzir
temporariamente o desconforto do desenquadramento concentrando-se
em áreas de enquadramento.
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Abordagem de Resignação:
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Compreender as estratégias em prática:
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Contribuições teóricas e
oportunidade de pesquisa futuras
✓ Mudança Organizacional
✓ Dimensão social
✓ Intenção de enquadramento
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28
“
(…) processo contínuo e dinâmico pelo
qual um trabalhador procura alcançar e
manter correspondência com o
ambiente de trabalho”
29
Implicações Práticas e Modelo de gestão
dos RH de David Guest (Práticas para
promover o bem-estar)
Treino e desenvolvimento
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Fornecimento de informação e feedback
Oportunidades iguais/ gestão diversa
Tolerância zero para com o bullying e assédio
Interação social (obrigatória ou opcional)
Segurança do emprego/ empregabilidade
Clima e práticas envolventes
Ajustes (combinações) fléxiveis (amigáveis e familiares)
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Obrigada!
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