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Aspectos Anatomofisiológicos do Sistema Cardiovascular
I – Anatomofisiologia Cardíaca ........................................................................................1
1.0 – Anatomia do Coração ....................................................................................... 1
2.0 - Sistema de Condução Elétrica Cardíaca ............................................................2
3.0 - Musculatura Estriada Cardíaca ..........................................................................2
4.0 - Sistema Nervoso Autônomo ..............................................................................2
5.0 - Fisiologia Cardíaca ............................................................................................2
Semiologia Cardiovascular
I – Exame Clínico do Sistema Cardiovascular .................................................................4
1.0 – História Clínica ..................................................................................................4
2.0 - Exame Físico .....................................................................................................7
Terapia Cardiovascular
I – Introdução .................................................................................................................51
1.0 – Definição ..........................................................................................................51
2.0 - Causas de ICC .................................................................................................51
3.0 - Causas Comuns de ICC em Cães e Gatos .......................................................52
4.0 - Sinais de ICC ...................................................................................................52
5.0 - Fisiopatologia da ICC ......................................................................................53
II – Terapia Cardiovascular ............................................................................................53
1.0 – Prioridades do Sistema Cardiovascular ...........................................................53
2.0 - Mecanismos Compensatórios .........................................................................53
3.0 - Patogenia do Edema e Efusões em Insuficiência Cardíaca .............................54
4.0 - Diminuição de Pré-carga .................................................................................55
5.0 - Diminuição da Pós-carga .................................................................................57
6.0 - Aumento do Inotropismo .................................................................................60
7.0 - Aumento do Cronotropismo ............................................................................62
8.0 - Broncodilatadores ............................................................................................63
9.0 - Antiarrítmicos ..................................................................................................63
10.0 - Orientação Terapêutica da ICC .......................................................................65
11.0 - Terapia a ser Utilizada .....................................................................................66
12.0 - Terapia Cardiovascular ....................................................................................67
Eletrocardiografia Veterinária
I – Princípios Básicos .....................................................................................................69
1.0 – Indicações .........................................................................................................69
2.0 – Atividade Elétrica Cardíaca ..............................................................................69
3.0 - Propriedades do Músculo Cardíaco ...................................................................70
4.0 - Sistema de Condução Cardíaco .........................................................................70
5.0 - Inervação do Coração ........................................................................................70
6.0 - Registro da Atividade Elétrica Cardíaca e Sistema Dipolar ..............................71
7.0 - Padronização do ECG ........................................................................................71
8.0 – Critérios para análise eletrocardiográfica .........................................................72
9.0 - Sistema de Derivações .......................................................................................72
10.0 - Sistema de Eixos Cardíacos .............................................................................72
II – Valores Eletrocardiográficos Normais em Cães ......................................................73
III – Alterações Eletrocardiográficas em Cães ...............................................................73
1.0 – Alargamento Atrial Direito ..............................................................................73
2.0 - Alargamento Atrial Esquerdo ..........................................................................74
3.0 - Alargamento Biatrial .......................................................................................74
4.0 - Alargamento Ventricular Direito ....................................................................75
5.0 - Alargamento Ventricular Esquerdo .................................................................75
6.0 - Alargamento Biventricular ..............................................................................76
7.0 - Defeitos de Condução Intraventricular ............................................................77
8.0 - Outras Alterações Eletrocardiográficas ...........................................................79
IV – Valores Eletrocardiográficos Normais em Gatos ...................................................82
V – Alterações Eletrocardiográficas em Gatos ...............................................................83
1.0 – Alargamento Atrial Direito ..............................................................................83
2.0 - Alargamento Atrial Esquerdo ..........................................................................83
3.0 - Alargamento Biatrial .......................................................................................84
4.0 - Alargamento Ventricular Direito .....................................................................84
5.0 -Alargamento Ventricular Esquerdo ..................................................................84
6.0 - Defeitos de Condução Intraventricular ............................................................85
7.0 - Anormalidades do Segmento ST .....................................................................87
8.0 - Anormalidades da Onda T ...............................................................................88
V – Arritmias ..................................................................................................................88
1.0 – Definição ...........................................................................................................88
2.0 – Características do tecido cardíaco .....................................................................89
3.0 – Abordagem clínica das arritmias ......................................................................89
4.0 – Consequências hemodinâmicas das arritmias ...................................................90
5.0 – Diagnóstico .......................................................................................................91
6.0 – Ritmos ...............................................................................................................92
ASPECTOS
ANATOMOFISIOLÓ-
GICOS DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
5
I - ANATOMOFISIOLOGIA CARDÍACA
1.2 - Valvas
- Definição e importância
- Lado direito valva atrioventricular (tricúspide) e semilunar pulmonar
- Lado esquerdo valva atrioventricular (mitral) e semilunar aórtica
1.5 - Coronárias
- Origem
- Artéria circunflexa
- Artéria descendente anterior ou ramo interventricular paraconal → Ramo oblíquo
- Artéria descendente posterior ou ramo interventricular subsinuoso
- Feixe de His e seus ramos: direito e esquerdo (fascicular anterior, posterior e septal)
- Fibras de Purkinje
SEMIOLOGIA
CARDIOVASCULAR
4
1.1 - Dados
- Idade, raça, sexo, peso e utilização do animal
1.2 - Questões
- Obter uma história completa
- Estabelecer a presença do problema cardíaco
- Diferenciar entre problemas cardíacos e pulmonares
- Determinar o curso da doença e a resposta terapêutica
- Evitar uma história confusa
1.10 - Hemoptise
- Eliminação de sangue durante a tosse
- Incomum em animais
- Sintoma de doença pulmonar grave
- Causas → trauma pulmonar, neoplasia, corpo estranho, abscesso pulmonar, infecção
micótica, torsão do lobo pulmonar, bronquite crônica ou aguda, pneumonia severa,
granuloma crônico, embolia pulmonar devido à dirofilariose e edema pulmonar grave
1.11 - Espirro
- Não é um problema cardíaco. É sinal de doença nasal.
1.12 - Dispnéia
- Características
- Paroxística → vem e vai
- Após exercício
- Ortopneica
- Ocorrência em condições de aumento de passagem de ar pelo trato respiratório
- Diminuição de ar ambiente como nas altas altitudes
- Exercício extremo
- Cardiopatia primária ou secundária
- Desordens do SNC
- Causa cardíaca mais comum de dispnéia: ICCE com edema pulmonar
- Difícil, laboriosa ou dolorosa
- Acompanha pacientes cardíacos com os seguintes sinais: estertores, ronquidão no trato
respiratório superior e presença de secreção
- Tipos de dispnéia:
Inspiratória → prolongada e forçada durante a inspiração, devido a obstrução do trato
respiratório superior;
Expiratória → prolongada e forçada durante a expiração, devido a obstrução do trato
respiratório inferior;
Mista → devido a edema pulmonar severo, causada por ICCE ou pneumonia;
Dispnéia Simples ou Polipnéia → aumento da freqüência respiratória devido a febre,
dor, excitamento ou anemia
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2.1 - Inspeção
- Atitude e comportamento
- Postura
- Tipo de respiração
- Edemas
- Temperatura elevada
2.1.1 - Cabeça:
- Assimetria ou edema, olhos, ouvidos, narinas, boca, mucosas e tempo de
preenchimento capilar
2.1.2 - Pescoço:
- Pulso jugular acima de 1/3 do tamanho normal → insuficiência da valva tricúspide,
bloqueio cardíaco ou batimento prematuro, estenose da valva pulmonar, dirofilariose,
ICCD com cardiomiopatia
- Veia jugular totalmente distendida → ICC, doenças do pericárdio, obstrução da veia
cava cranial (tumor)
- Pulso arterial pode confundir o pulso venoso
2.2 – Palpação
2.2.1 - Traquéia
2.2.2. Tórax:
- Ponto de máxima intensidade (PMI) → lado esquerdo entre 4o e 5o espaços
intercostais
- Desvio do PMI
- Diminuição da intensidade do batimento
- Frêmito
2.2.3 – Abdômen:
- Verificar ascite, hepatoesplenomegalia, palpar massas abdominais, pele (palpar para
verificar edema)
2.3 - Percussão
8
2.5 - Auscultação
- É a parte mais importante do exame cardíaco e deve ser feito cuidadosamente e
sistematicamente. O animal deve estar em estação de forma que o coração esteja na
posição normal
- Interferências na auscultação
- Auscultação cardíaca e pulmonar separadas
- Ritmo e freqüência devem ser notados
- Focos de auscultação → são as áreas de auscultação cardíaca onde os sons são mais
audíveis:
Foco Pulmonar
– 2o a 4o EICE acima do esterno (cão)
– 2o a 3o EICE próximo ao esterno (gato)
Foco Aórtico
– 4o EICE acima da articulação costocondral (cão)
– 2o a 3o EICE próximo ao foco pulmonar (gato)
Foco Mitral
– 5o EICE na altura da articulação costocondral (cão)
– 5o a 6o EICE a ¼ da altura da metade do tórax (gato)
Foco Tricúspide
– 3o a 5o EICD próximo da articulação costocondral (cão)
– 4o ou 5o EICD oposto ao foco mitral (gato)
som grave, apagado, prolongado, mais audível que a segunda bulha e melhor
auscultado no foco mitral.
aumenta de intensidade devido a febre, medo ou taquicardia
diminui de intensidade devido a obesidade, efusão pleural ou pericardial,
massas torácicas, hérnias diafragmáticas, bradicardia e insuficiência ventricular
varia de intensidade nas arritmias
pode estar desdobrado em cães de grande porte, em bloqueio de ramo direito
(BRD) ou extra-sístole ventricular (ESV)
– Segunda Bulha (S2) → fechamento passivo das valvas aórtica e pulmonar. É som
breve, alto e nítido, sendo melhor auscultado no foco aórtico.
desdobramento é devido ao fechamento atrasado da valva pulmonar em casos
de dirofilariose, BRD, ESVE, defeito de septo e estenose da valva pulmonar.
Outras causas incluem: BRE, ESVD, estenose subaórtica, hipertensão arterial e
insuficiência ventricular esquerda.
ausente nas arritmias onde há incompleto preenchimento ventricular e pressão
insuficiente para abrir as valvas semilunares.
– Quarta Bulha (S4) → contração atrial. Pode ser auscultada nos focos aórtico,
pulmonar e às vezes mitral. Ocorre na dilatação atrial devido a hipertrofia ventricular.
• Intensidade do sopro:
- Grau 1/6 → pode ser auscultado após muitos minutos e o som é como
prolongamento de S1;
- Grau 2/6 → é muito leve e pode ser auscultado imediatamente;
- Grau 3/6 → som baixo a moderado;
- Grau 4/6 → som alto, mas sem frêmito;
- Grau 5/6 → som alto e pode-se perceber o frêmito sobre o tórax;
- Grau 6/6 → pode ser auscultado sem estetoscópio ou com o estetoscópio
colocado superficialmente sobre o tórax.
auscultado no BAV 3o grau. Pulso jugular geralmente presente e sons extras podem
aparecer devido a ESV.
– ESV e ESA → normalmente S1 é auscultado como batimento prematuro, entretanto,
às vezes S1 e S2 são auscultados muito próximos. S2 usualmente é ausente. ES
podem causar um desdobramento de S1 ou S2.
– Pausas Inesperadas → a parada do sinoatrial ocorre quando o impulso não deixa o
nodo sinoatrial (NSA). A pausa continua até o próximo batimento ou até que ocorra
batimento de escape. O som do batimento cardíaco após uma pausa pode ser mais
alto do que os usuais.
CLÍNICA DA
INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
CONGESTIVA
20
1.0 - DEFINIÇÃO
- Função cardíaca anormal causada pela distribuição inadequada de sangue
- Condição em que as forças de reservas do músculo cardíaco exauriram
- Redução do DC e da contratilidade
- Aumento na pré-carga / aumento de PA / aumento pós-carga
- Supressão miocárdica intensa / reserva de pré-carga insuficiente / aumento da pós-carga
reduz atividade cardíaca
- Redutores de pré-carga deprimem o débito cardíaco, apesar de melhorarem a congestão
venosa
- Redutores de pós-carga melhoram o DC
- Disfunção dos pressos é marcante na ICC severa e melhora após a reversão da ICC
- Os receptores de volume cardíaco ativados: inibem a secreção de vasopressiva e
deprimem a ativação simpática e a estimulação renal
- Na ICC os receptores de volume cardíacos estão dessensibilizados
- A manutenção da estimulação simpática crônica contribui para mudanças hemodinâmicas
e estruturais cardíacas
CARDIOPATIAS
PRIMÁRIAS E
SECUNDÁRIAS EM
CÃES E GATOS
27
- Dilatação pós-estenótica
- Dilatação atrial
- Ruptura atrial
- ICCE
- Endocardites
1.3.5- Intercorrências:
- Arritmias ventriculares
- Supressão do segmenro ST
- ICCE
- Ruptura atrial
- Morte súbita
1.4.2 - Fisiopatologia:
- Hipertrofia ventricular direita
- Alteração coronariana
- Arritmias atriais e ventriculares
- ICCD
- Morte súbita
- Yorkshire
- Collie
- Chihuahua
1.5.4 - Tratamento:
- Cirurgia
- Flebotomia
1.6 - Defeito do Septo Ventricular
- Comunicação anormal entre os ventrículos
1.6.4 - Tratamento:
- Correção cirúrgica do defeito
- Bandagem pulmonar
31
- Tratamento conservativo
1.7.5 - Tratamento:
- Cirúrgico (desvio cardiopulmonar)
- Bandagem de artéria pulmonar
- Vasodilatadores
1.8.2 - Fisiopatogenia:
- Intensa pressão no lado direito
- Comunicação circulação pulmonar e sistêmica
32
1.8.5 - Tratamento:
- Correção cirúrgica
- Beta-bloqueadores
- Flebotomia
1.1.1 - Ocorrência:
- 8 a 42% das cardiopatias
- Machos são mais afetados
- Raças pequenas
- Incidência aumenta com a idade
- Incomum em gatos
1.1.2 - Etiologia:
- Desconhecida
1.1.3 - Fisiopatogenia:
- Degeneração dos folhetos
- Substituição por tecido fibroso
- Evolução lenta a partir da meia idade
- Evolução, muitas vezes, sem sinais clínicos
- Desenvolvimento de insuficiência valvar
- Ação de mecanismos compensatórios
- Regurgitação mitral
- Aumento de átrio e ventrículo esquerdos
- Aumento da pressão capilar pulmonar
- Átrio dilatado provoca taquiarritmias supraventriculares
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1.1.8 - Radiografia
- Aumento generalizado de área cardíaca
- Aumento do VE
35
- Aumento do AE
- Compressão do bronquio principal esquerdo (LL)
- Distensão venosa pulmonar
- Edema pulmonar intersticial e alveolar
- Efusão pleural e ascite: endocardiose da tricúspide
1.1.9 - Ecocardiografia:
- Espessamento dos folhetos valvares
- AE e VE aumentados
- Fração de encurtamento normal ou aumentada
- Fração de encurtamento diminuída: prognóstico desfavorável
- Ruptura de cordas tendíneas (folheto valvar mitral anterior)
- Derrame pericárdico por ruptura atrial
1.1.10 - Diagnóstico:
- Baseia-se nas 4 fases das insuficiência
- História clínica e exame físico
- Sintomas
- RX
- ECG
- Exames laboratoriais
1.1.11 - Tratamento:
- Animais com sopro sistólico sem sinais clínicos: não tratar
- Animais com sopro, tosse noturna e dispnéia: dieta hipossódica, diurético
salurético, inibidores de ECA, repouso
- Animais com sopro e piora dos sinais clínicos: adicionar repouso; digitálicos;
outros diuréticos; inotrópicos positivos injetáveis; oxigênio
1.2.1 - Etiologia:
- Desconhecida
- Predisposição familiar
- Fatores nutricionais
- Hipotireoidismo
- Lesão viral
- Genética em cocker spaniel
1.2.2 - Fisiopatologia:
- Contratilidade deficiente
- Transporte de cálcio
- Retículo sarcoplasmático insuficiente
- Troponinia / cálcio
- Acúmulo de cálcio / mitocôndria / atividade respiratória
- Acúmulo de cálcio / distúrbio eletrolítico / arritmias
- Degeneração das miofibrilas / infiltração fibrosa / dilatação ventricular
- Dilatação ventricular / regurgitação valvar
- Redução de débito cardíaco / queda da PA
- Retenção de sódio e água / volemia / congestão
1.2.3 - Sintomatologia:
- Fraqueza, letargia
- Colapso
- Perda de peso e anorexia
- ICCD
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- ICCE
- Síncope, morte súbita
- História clínica
- Obnubilação
- Arritmias
- Assintomático / Cocker Spaniel
1.2.4 - Diagnóstico:
- Exame físico
- Auscultação
- ECG / Holter
- RX
- Eco / Doppler
- Achados laboratoriais
Radiografia:
- Alargamento das câmaras
- Redução do ângulo entre a traquéia e a coluna
- Aumento de contato do ventrículo direito com o esterno
- Aumento do contato do ventrículo esquerdo com o diafragma
- Arredondamento do ápice cardíaco
- Átrio esquerdo pode estar mais projetado
- As veias pulmonares aumentam em relação às artérias
- Aumento de densidade do parênquima sugerindo edema pulmonar
intersticial
- Coalescência fluídica indica edema alveolar
- Efusão pleural obscurescendo a silhueta cardíaca
- Angiografia mostra aumento das câmaras
Monitorização de Pacientes:
- FC
- FR
- Hidratação
- Mucosas / TPC
- Hemogasometria
- Níveis de digoxina
- Melhora nas condições físicas
- RX torácico
Eletrocardiografia:
38
Ecocardiografia
- Dilatação e aumento das 4 câmaras
- Modo M: dilatação de AE e VE
- Função sistólica insuficiente
- Fração de encurtamento reduzida: < 28%
- Insuficiência Valvular (Doppler)
1.2.6 - Tratamento:
- Depende da insuficiência cardíaca
- Repouso
- Dieta hipossódica
- Diuréticos
- Inotrópicos
- Vasodilatadores
- Antiarrítmicos
- Cardiomioplastia cirúrgica
- Suprimento nutricional
1.2.7 - Terapia/MDC:
1.3.3 - ECG
- QRS com baixa voltagem
- Alterância elétrica
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- Segmento ST (desnivelado)
1.3.4 - RX
- Aumento exagerado de silhueta cardíaca
- Sem definição das câmaras
- Aspecto globóide
1.3.5 - ECO
- Visualização do derrame entre pericárdio e epicárdio
- Melhor visualização das câmaras
- Modo bidimensional: pode-se visualizar possíveis causas.
1.3.6 - Tratamento
- Pericardiocentese* / medida terapêutica e diagnóstico
- ECG acoplado
- Tórax. Lado direito, distúrbio external
- 4º e 6º / abaixo da junção costocondral
- Agulha calibre 14 a 18 / cateter*
- Exame citológico*
- Cultura e antibiograma
- Hemogasometria: derrame inflamatório pH < 7.1
1.3.7 - Tratamento
- Depende da causa
- Casos como uremia, coagulapatia e intoxicação cumarínica devem ser tratados quanto
a sua etiologia
- Pericardiocentose pode fuminar nos casos idiopáticos
- Corticóides intrapericárdico ou sistêmico ( ? )
- Pericardiectomia indica-se nos casos recorrentes ou neoplasias
1.4 - Dirofilariose
Parasitose Cardíaca
Zoonose Emergente
Agente: Dirofilaria immitis (helminto)
Habitat: vermes adultos - artéria pulmonar e VD
1.4.1 - Incidência:
• Doença Cosmopolita (Leão marinho e Urso polar)
41
1.4.2 - Prevalência:
• Cães machos são mais afetados 4:1 em relação as fêmeas;
• Animais mantidos no quintal: 4-5 vezes mais infectados;
• Faixa etária: 3 a 8 anos;
• Raças de grande porte;
• Comprimento do pelame não interfere;
• Pode acometer menos freqüentemente gatos.
1.4.4 - Fisiopatologia:
• Artérias Pulmonares: Endoarterites (inflamação do endotélio)
• Formas Clínicas: - Cardiopulmonar
42
1.4.6 - Diagnóstico:
• Exame Clínico;
• Radiografia torácica;
• Diagnóstico Laboratorial: pesquisa de microfilarias circulantes,
• Hemograma, bioquímica clínica e testes imunológicos
(imunodifusão, IFD, IFI e Elisa teste);
1.4.11 - Testes:
• Imunodifusão > baixa sensibilidade;
• Imunofluorescência direta: sensibilidade superior à ID, porém há
possibilidade de reação cruzada;
• Imunofluorescência indireta: detectar anticorpos específicos; altamente
específico e sensível; detecta anticorpos do tipo IgG em 80-95%
dos casos.
1.4.14 - Tratamento:
44
• Adulticida;
• Microfilaricida.
1.5.2 - RX
- Silhueta globosa
- Veia cava caudal aumentada
- Derrame pleural
- Hepatoesplenomegalia
- Ascite
- Tumores de base cardíaca: deslocam a traquéia e o próprio coração
- Angiografia não seletiva pode elucidar
1.5.3 - ECG
- Arritmias supra ou ventriculares
- Bloqueios de condução (Ramo ou AV)
- Alargamento cardíaco
- QRS de baixa voltagem
- Alternância elétrica
- Desnivelamento do segmento ST
1.5.4 - ECO
- É o método diagnóstico mais indicado
- Observação de aumentos de câmaras, efusão pericárdica e massas intracardíacas
- Punção biópsia (exame citopatológico)
1.5.5 - Tratamento
- Dependerão dos sinais clínicos apresentados
- Tratamento específico dependerá do tipo de neoplasia
- Quimioterapia ou cirurgia paliativa
1.6. Endocardites
- Infreqüente nos cães
- Prostatites, infecções do trato urinário e dentárias, piodermites e pneumonias
46
- Infecção original ?
- Bacteremia necessária
- Lesão cardíaca prévia (estenose subaórtica, endocardiose)
- Imunossupressão, cateter, cirurgia, doenças sistêmicas intercorrentes
- Válvulas mitral e aórtica: mais acometidas
- Staphylococcus aurreus, Streptococcus, Corynebacterium, Pseudomonas e
Escheriachia coli
1.6.3 - Tratamento
- Antibióticos de largo espectro (IV)
- Ampicilina + Amicacina
- Cefalotina + Gentamicina
- Metromidazol (suspeita de anaeróbicos)
- 6 - 8 semanas de tratamento
- Tratamento convencional da ICCE
- Doenças congênitas: prevenção com antibióticos
- Procedimentos odontológicos, endoscopia, manipulação genitourinária e
cirurgias gastroentestinais: prevenir com antibióticos
47
3.1 - Fisiopatogenia:
- Disfunção Diastólica
- Hipertrofia ventricular esquerda grave
- Alargamento de átrio esquerdo
- Redução da distensibilidade do ventrículo esquerdo
- Abafamento de bulhas
- Arritmia (galope)
3.3 - Diagnóstico:
- Radiografia Torácica:
Cardiomegalia generalizada
Coração de São Valentino
Aumento biatrial
Congestão pulmonar venosa
Edema pulmonar nos casos crônicos
Efusão pleural
- Eletrocardiograma:
P Pulmonar: > 0,2 mV
Alargamento de ventrículo esquerdo: P mitral > 0,04 seg.
Onda R elevada
Bloqueio de Ramo Esquerdo
Arritmias supra ou ventriculares
Desvio de Eixo para esquerda*
- Ecocardiograma:
Ventrículo esquerdo:
. Hipertrofia concêntrica do VE e septo ventricular
. Diminuição do lúmen
. Hipercinese
. Hipertrofia do septo ventricular: estreitamento subáortico discreto → obstrução
dinâmica
Dilatação de átrio esquerdo
Regurgitação mitral
Modo M: define a hipertrofia do ventrículo
3.5 - Tratamento:
- Tratar a disfunção diastólica / taquicardia / ICCE
- Prevenir o tromboembolismo
- Beta Bloqueadores: Propranolol 2,5 mg/gato VO TID
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4.1 - Etiogenia:
- Deficiência de taurina
4.4 - Diagnóstico:
- Radiografia:
Cardiomegalia
Congestão pulmonar venosa
50
Edema pumonar
Efusão pleural
- Eletrocardiograma:
Alargamento de ventrícuo esquerdo
Bloqueio de ramos
Arritmias ventriculares
- Ecocardiograma:
Dilatação de ventrículo esquerdo
Hipocinese de ventrículo esquerdo
Regurgitação mitral
4.5 - Tratamento:
- Taurina - 250 mg / TID
- Digoxina - ¼ de tablete 0,125 mg / cada 48 horas ou 0,03 mg/gato/VO
- Enalapril - 0,25 a 0,5 mg/Kg / cada 24 horas ou 2,5 mg/gato > ou = 5 kg
- Furosemida - 2 mg/Kg / VO, SC / SID ou TID
5.1 - Etiogenia:
- Desconhecida
- Acometendo gatos de meia idade a velhos
5.2 - Diagnóstico:
- Radiografia :
Cardiomegalia
Aumento atrial esquerdo
Congestão pulmonar venosa
Edema pumonar
Efusão pleural
- Eletrocardiograma:
Alargamento de QRS
Distúrbio de condução intraventricular
Arritmias atriais e ventriculares
- Ecocardiograma:
Aumento importante de átrio esquerdo
Hipocinesia de ventrículo esquerdo
51
5.3 - Tratamento:
- Enalapril - 0,25 a 0,5 mg/Kg / cada 24 horas
- Furosemida - 1 a 2 mg/Kg / VO ou SC / SID ou TID
6.2 - Diagnóstico:
- Radiografia :
Cardiomegalia
Sinais de ICC ocasionalmente
- Eletrocardiograma:
Taquicardia sinusal e arritmias
Alargamento de ventrículo esquerdo
Distúrbios de condução intraventricular
- Ecocardiograma:
Semelhante a miocardiopatia hipertrófica
Hipertrofia de parede livre de ventrículo esquerdo
- Outros testes:
T4
Teste de supressão de T3
Iodo radioativo
52
6.3 - Tratamento:
- Corrigir o hipertireoidismo
Cirurgia
Terapia com iodo radioativo
Drogas antitireoidéias
- Gatos com insuficiência cardíaca:
Enalapril e diuréticos
- Gatos com disfunção sistólica:
Digoxina
7.2 - Tratamento
- Acompanhamento da PA
- Diltiazem, beta bloquadores, IECA, Alfa bloqueadores
53
8. TROMBOEMBOLISMO
CARDIOVASCULAR
51
I - INTRODUÇÃO
1.0 - DEFINIÇÃO:
Síndrome clínica que aparece em corações cronicamente enfermos,
quando o miocárdio é incapaz de manter o débito cardíaco e os mecanismos
compensatórios como a hipertrofia e a dilatação são suplantados por um evento
precipitante.
VOLUME SANGÜÍNEO
CIRCULANTE
FLUXO SANGÜÍNEO
RENAL PRESSÃO VENOSA
MEDULAR RENAL
FRAÇÃO DE FILTRAÇÃO
LIBERAÇÃO DE RENINA-ANGIO- RETENÇÃO RENAL EDEMA E
TENSINA DE Na+ E H2O EFUSÃO
LIBERAÇÃO DE ALDOSTERONA
II - TERAPIA CARDIOVASCULAR
Pós-carga
2.1.1 - Pré-carga:
Grau de distensibilidade da fibra miocárdica no final da diástole; volemia; volume
diastólico final
2.1.2 - Pós-carga:
Estresse sistólico na parede miocárdica; pressão arterial; trabalho do miocárdio
Pressão Intraventricular x Raio da câmara
Espessura da parede
4.1 - Venodilatadores
4.1.1 - Nitroglicerina:
- Tratamento emergencial do edema pulmonar, relaxa a musculatura lisa venosa
-
(pomada a 2%) cães → 0.5 a 2.5 cm, 4 a 6 horas
- Dose gatos → 0.1 a 0.2 cm, 4 a 6 horas
(discos de 5 e 10 mg) → 5 mg / 10-15 Kg
- Usar luvas
- Complicações da terapia com nitroglicerina → hipotensão e sonolência
- Evitar associação com: vasodilatadores, inibidores da ECA (enzima conversora de
angiotensina) e bloqueadores alfa-1.
4.1.2 - Nitroprussiato:
- Tratamento de crises hipertensivas graves
- Titulação da pressão arterial
4.2. Diuréticos
- Diuréticos de alça: furosemida e bumetamide
- Poupadores de potássio: espironolactona e triantereno
- Tiazidas
4.2.1. Furosemida:
- Tratamento inicial da congestão e edema na insuficiência cardíaca
- Doses:
4.2.3 - Espironolactona:
- Inibidor competitivo da aldosterona
- Início de ação: 2 a 4 horas
- Indicado em animais com ascite ou edema pulmonar crônico
- Dose: 2 a 4 mg/Kg; SID
- Nomes comerciais: Aldactone® (Biolab–Searle), Diurana® (Sanofi Winthrop)
4.2.4 - Tiazidas:
- Menos potentes que a furosemida
- Efeito não é dose dependente
- Não pode ser usado em pacientes com taxa glomerular baixa
- Dose: 2 a 4 mg/Kg; BID; VO (cão)
- Nome comercial: Hidroclorotiazida® (Windson; Vital Brasil)
DESIDRATAÇÃO DOSE
CONTRAÇÃO
DO LÍQUIDO
DIMINUIÇÃO DO EXTRACELULAR
DÉBITO CARDÍACO
DIMINUIÇÃO NA EXCRE-
ÇÃO DE OUTRAS DROGAS
HIPOCLOREMIA ALCALOSE
HIPOCALEMIA
57
5.1 - Vasodilatadores
- Alfa bloqueadores: prasosin
- Inibidores da ECA: captopril, enalapril e benazepril
- Hidralazina
PRESSÃO ARTERIAL
FADIGA MIOCÁRDICA
RETENÇÃO RENAL
DE Na+ e H2O
VASOCONSTRICÇÃO RINS
AUMENTO DA RIGIDEZ
VASCULAR
TÔNUS SIMPÁTICO
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO DIASTÓLICA
PÓS-CARGA
PULMONAR
5.1.1 - Hidralazina:
- Aumenta volume ejetado, débito cardíaco e freqüência cardíaca
- Diminui anel valvar, regurgitação mitral, volume diastólico final, tamanho do átrio e
ventrículo esquerdos, pressão diastólica final e MV02
- Complicações: hipotensão, retenção de sódio, taquicardia reflexa e vômitos
- Vasodilatador arteriolar usado em insuficiência mitral
- Ação: início em 1 h, pico após 3-5 h, duração de 12 h
- Indicações: insuficiência mitral e cardiomiopatia dilatada
- Dose: deve ser ajustada ao paciente
0.5 a 3 mg/Kg; BID
dose ideal: PA = 70-80 mmHg; PVO2 > 30 mmHg
59
ANGIOTENSINA II VASOCONSTRICÇÃO
5.1.3.1 - Captopril:
- Indicado na IC classe III ou IV causada por insuficiência mitral ou
cardiomiopatia dilatada
- Dose: 0.5 a 2 mg/Kg; BID-TID
5.1.3.2 - Enalapril:
- Efeito mais prolongado que o captopril
- Menor incidência de efeitos colaterais gastrointestinais
- Dose: 0.25 a 0.5 mg/Kg; SID a BID
RESPOSTA HIPOTENSÃO
FREQÜÊNCIA CARDÍACA ↑ 30 bpm TAQUICARDIA
PULSO ⇑ ⇑
ATITUDE ALERTA DEPRESSÃO
PVO2 30 mmHg -
TRC ⇑ ⇑
6.1 - Digitálicos
- Agentes inotrópicos fracos
- Agem inibindo ATPase Na+ e K+
- Aumentam Ca++ intracelular
- Efeito parassimpaticomimético
- Efeito antiarrítmico
- Contra-indicado em insuficiência miocárdica severa
- Indicações: taquiarritmias supraventriculares,insuficiência do miocárdio primária ou
secundária
- Não usar em miocardiopatia hipertrófica
- Doses:
Digoxina (Lanitop®, Labo-Pharma; Lanoxin®, Coopers):
cão 0.007 a 0.01 mg/Kg; BID; VO
0.002 a 0.01 mg/Kg; IV
- Avaliação da terapia:
Aumento do intervalo PR
Melhora clínica
Diminuição da freqüência cardíaca
Níveis séricos digoxina → 1 a 2 ng/ml
digitoxina → 15 a 35 ng/ml
- Toxicidade:
Anorexia, vômito e diarréia: interromper por 24 horas e reiniciar com 50% da dose
inicial
Em casos de arritmia: checar níveis de K+:
- Arritmias ventriculares: lidocaína
- Supraventriculares: propranolol
- Bradiarritmias: atropina
6.2 - Catecolaminas:
- Agentes inotrópicos para a insuficiência cardíaca aguda
- Meia vida: 1 a 2 min.
- Inapropriado por via oral
6.2.1 - Dopamina:
- Precursor da noradrenalina
- Efeito inotrópico com aumento do débito cardíaco
- Dose: 1 a 10 µg/Kg/min.
62
RETENÇÃO DE VASOCONSTRICÇÃO
Na+ e H2O
SEDE
7.1 - Atropina
- Agente parassimpatolítico, diminui o tônus vagal do NSA e do NAV
- Indicado na bradicardia sinusal, bloqueio sinusal, sinus arrest, bloqueio atrioventricular
incompleto e síndrome do nodo sinoatrial
- Dose cão 0.01 a 0.02 mg/Kg; IV
0.02 a 0.04 mg/Kg; SC
gato → 0.02 a 0.04 mg/Kg; QID; SC, IM ou IV
- Efeitos colaterais e toxicidade: taquicardia sinusal, VPCs, alterações oculares,
gastrointestinais e pulmonares. Resposta inicial parassimpatomimética nas doses IV.
8.0 - BRONCODILATADORES
9.0 - ANTIARRÍTMICOS
9.1.1 - Lidocaína:
- Indicação: VPCs freqüentes, taquiarritmias ventriculares e atriais (WPW)
- Dose cão 2 a 4 mg/Kg; IV lento (repetir após 10 min.)
25 a 75 µg/Kg/min. infusão
gato → 0.05 mg/Kg; IV lento
- Efeitos colaterais e toxicidade: vômitos, tremores, convulsões, excitação, hipotensão,
flutter atrial ou fibrilação.
- Nome comercial: Xilocaína® (Merrell Lepetit)
9.1.2 - Quinidina:
- Indicação: VPCs, taquicardia ventricular, fibrilação atrial aguda, taquicardias
supraventriculares refratárias e WPW
- Dose cão → 6 a 16 mg/Kg; TID (sulfato)
gatos → não é usado rotineiramente
- Efeitos colaterais e toxicidade: anorexia, vômito, diarréia, fraqueza, hipotensão,
diminuição da contratilidade, QRS e QT alargados, BAV, síncope e aumenta os níveis
séricos de digoxina.
- Nome comercial: Quinicardine® (Barrene)
9.1.3 - Procainamida:
- Indicação: VPCs, taquicardia ventricular, taquicardia supraventricular (WPW)
- Dose 8 a 20 mg/Kg; 6 a 8 h
6 a 12 mg/Kg; 6 a 8 h (podendo dobrar)
cães 6 a 12 mg/Kg; IV; durante 5 min.
25 a 40 mg/Kg/min.
gato → não é usado rotineiramente
- Efeitos colaterais e toxicidade:
anorexia, vômitos, diarréia;
fraqueza, hipotensão, diminui a contratilidade;
QRS e QT alargados e taquicardia ventricular multiforme;
febre e leucopenia
- Nome comercial: Procamide® (Zambon)
64
12.2 - Arritmias
- Ritmos supraventriculares / fibrilação atrial → digitálicos, diltiazem e propranolol / atenolol
- Ritmos ventriculares → lidocaína, quinidina, propranolol / atenolol
12.4 - Dirofilariose
- Tiacetarsamida / ivermectin
GRAFIA
VETERINÁRIA
69
I - PRINCÍPIOS BÁSICOS
1.0 - INDICAÇÕES
- Alterações na freqüência e ritmo cardíacos detectados na auscultação;
- Murmúrios cardíacos;
- Início agudo de dispnéia;
- Choque;
- Síncopes e convulsões;
- Congestão e cianose;
- Cardiomegalia presente no RX torácico;
- Monitoramento cardíaco durante e após procedimentos cirúrgicos e anestésicos;
- Avaliação pré-operatória em pacientes geriátricos;
- Avaliação do efeito de drogas cardíacas (digitálicos, antiarrítmicos) e outras drogas
(diuréticos, esteróides);
- Desordens eletrolíticas e endocrinopatia;
- Monitoramento durante pericardiocentese;
- Doenças sistêmicas que acarretam miocardite tóxica e arritmias (piometra, pancreatite,
uremia, neoplasias);
- Eletrocardiogramas seriados para auxílio diagnóstico e prognóstico de doença cardíaca.
0,01 seg
0,5 mV
1 mm = 0,1 mV
0,1 seg
8.0 - CRITÉRIOS PARA ANÁLISE ELETROCARDIOGRÁFICA
- Freqüência Cardíaca: adulto (160 – 170 bpm), raças gigantes (60 –140 bpm), raças toy (70
– 180 bpm) e filhotes (70 – 220 bpm)
- Onda P: 0,04 seg x 0,4 mV
- Complexo QRS: 0,05 seg x 2,5 mV (raças pequeno porte), 0,06 seg x 3 mV (raças grande
porte)
- Onda T: positiva, negativa ou bifásica, e < 25% da onda R
- Intervalo PR: 0,06 – 0,13 seg
- Segmento ST: < + 0,15 mV ou < -0,2 mV
- Intervalo QT: 0,15 – 0,25 seg
- Eixo: + 40o a +100o
- Derivação rV2: T positiva e R < 3 mV
- Derivação V2: S < 0,8 mV e R < 3 mV
- Derivação V4: S < 0,7 mV e R < 3 mV
- Derivação V10: QRS negativo e T negativa (exceto em Chihuahua)
- Outras alterações:
Bloqueio de ramo intermitente (taqui/ bradicardia-dependente) ou alternante
Diferenciar de alargamento VD
VI – ARRITMIAS
1.0 - DEFINIÇÃO
Distúrbios no ritmo e na freqüência cardíaca que aparecem nas cardiopatias primárias e
secundárias causando uma emergência cardíaca devido a redução do débito cardíaco devido a
redução do débito cardíaco e eficiência do miocárdio.
5.0 - DIAGNÓSTICO
Deve ser realizado rapidamente através dos sinais clínicos e ECG para que ocorra o
tratamento sem atraso.
Baseia-se: História clínica / Exame físico / Perfil bioquímico / RX / Teste de atropina / ECG
6.0 – RITMOS
Marcapasso migratório
Bradicardia sinusal
Taquicardia sinusal
6.11 - Bradiarritmias
Bradicardia Sinusal
Ritmo sinusal regular mais lento
< 70 bpm cão
< 140 bpm gato
Causas
Estimulação vagal / Lesão SNC / Hipotermia / Hipercalemia / Hipocalemia / Hipocalcemia
/ Agentes anestésicos