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L DIREITO CIVIL
LEI 10.406/02
Direito Civil é o ramo do direito privado que disci- 4 . Comoriêncía (art. 8.0 ) - Se dua.s ou mais pessoas • Sociedades: visam ao lucro, podendo ser sim-
plina as relações familiares, patrimoniais e obrigacio- falecerem na mesma ocasião, não se podendo afa- ples ou empresárias.
nais dos particulares entre si. mar qual morreu primeiro, presume-se (presw,ção
relativa - jurís tantum - admite prova em contrário) Observação: a empresa pública ea sociedade de eco- :
Sua lei fundamental é o Código Civil, mas há situa- a morte simultânea entre elas. Efeito principal: não nomia mista, apesar de fazerem parte da adminíslra-
ções que não estão inseridas nele (leis do inquilinato, há transferência de direitos sucessórios entre os como- ção pública indireta, são dotadas de personalidade jurí-
do condomínio, etc.). rientes (um não herda do outro). dica de direito privado (normas empresariais e traba-
1. E'arte geral - Normas sobte pessoas fisieas e jurí- lhistas), mas com a.s cautelas do direito público.
dicas (arts. t.• a 78), bens (arts. 79 a 103) e fatos capacidade
jurídicos (a1t.~. 104 a 232). Aptidão para exercer direitos e assumir obrigações. b)lnício da existência legal
2. Parte especial - Normas sobre direito das obriga-. 1. De direito - Própria de todo ser humano; inerente • Ato constitutivo: ato jurídico unilatera.l inter .
çõcs (acts. 233 a 965), direito de empresa (arts. 966 à personalidade. vivos ou ,·ausa mortis (fundações), bilateral ·
a 1.19S);direitodascoisas(arts.1.196a 1-510),direi- 2. De fato (ou de exercício) - Aptidão para exercer ou plurilateral (associações e sociedades). .
to de família(arts. 1.511 a 1.783) e direito das suces- pessoalmente os atos da vida civil. Subdivide-se em: • Registro público: inscrição dos contratos ou
sões (arts. 1.784 a 2.027). a) Absolutamente incapazes (att. 3.º) estatutos sociais em.seu registro peculiar. .
3. Disposiç~ finais e transitórias (arts. 2.o28 a 2.046). • Menores de 16 anos. e) Domicílio (art. 75) - Ea scdejuridica.
• Portadores de enfermidade ou deficiência men- • União: Distrito Federal; Estados: sua capi-
tal, sem discemimen10 para a prática dos atos tal; Municípios: lugar da administração muni-
PARTE GERAL da vida civil. cipal.
• Pessoas que não podem exprimir sua von1ade, • Demais pessoas jurídicas: lugar onde funcio-
mesmo que transitoriamente. nam suas diretorias e administrações ou o elei-
PESSOAS b) Relativamente incapazes (act. 4.0 ) to no contrato. Admite-se a pluralidade dc,mi-
Atts. I.º a 78 • Maiores de 16 e menores de 18 anos. ciliar e o foro de eleição.
• Ébrios habituais, viciados em tóxico e os que, por d) Término - Dissolução deliberada de seus mem-
PESSO~ NATURAl (física) deficiência mental, têm discernimento reduzido. bros, determinação da lei, decurso de prazo, falta
• Excepcionais, sem desenvolvimento mental de. pluralidade de sócios, decisão judicial.
Ser humano considerado como sujeito-de obrigações completo. e) G1:upos despersonalix.ados - Coníunto de direi-
e direitos, sem qualquer distinção. Toda pessoa é capaz • Pródigos: dissipam seus bens, fazendo gastos tos e obrigações, pessoas e bens sem personalida-
de direitos e deveres na ordem civil (art. 1.0 ). excessivos. de jurídica, mas com capacidade processual (socie-
dades de faro ou irregulares, mássa falida, espó-
Personalidade Observação: os absolutamente incapazes devem ser lio, etc.).
Conjunto da~ qualidades e atributos da pessoa; direi - representados e os relativamente. assistidos por seus f) Responsabilidade
tos previstos nos ortS. 11 a 21. pais, tutores ou curadores. Já os úzdios são regidos • Contratual: as pessoasjurídicas de direito públi-
1. Início-Nascimento com vida, ainda que por alguns por lei especial. co e de direito privado são responsáveis pelo
instantes. A lei põe a salvo, desde a concepção, os que figurar no contrato. Em caso de descum-
direitos do nascituro (ente já concebido, mas que e) Capacidade plena: maiores de 18 anos e mene>- primento, respondem com os próprios bens. .
ainda não nasceu; possui expectativa de vida, sendo res emancipados. • Extracontratual
titular de direito eventual - resguardo à herança). - Pessoa jurídica de direito privado - Regra:
2. Individualização Emancipação (art. 5.0 , parágrafo único) responsabil idade indireta - a pessoa jurídica
a) Nome (arts. 16 a 19) - RrCOnbecimento da pes- Aquisição da capacidade plena antes dos 18 anos, responde pelo dano causado por seu represen-
soa perante a sociedade. E inalienável e impres- habilitando a pessoa para todos os atos da vida civil. tante; a responsabilidade também é solidária. .
critível. Compõe-se de: prenome, patronimieo Situações: concessão dos pais (na falta de um, apenas - Pessoa jurídica de direito público- Regra:
(sobrenome) e agnomc (Júnior, Neto, etc.). Em a do outro), por iUSIEumento público, independentc- Estado responde independentemente de culpa
principio, é imutável. mas há exceções: situa- me11te de homologação judicial: 16 anos; sentença do (responsabilidade objetiva- art. 37, § 6.0 , CF).
ções vexatórias, erro gráfico, homônimo, casa- juiz (ouvido o tutor, nos casos em que não há poder • Teoria do risco administrativo: permite que
mento, etc. A lei também protege o pseudônimo. familiar); casamento (idade núbil: 16 anos); exercí- a responsabilidade seja afastada em algumas
b} Estado - Soma das qualificações da pessoa na cio de emprego público efetivo; colação de grau em hipóteses (ex.: culpa exclusiva da vítima). Esta-
sociedade (estado civil, político, etc.). curso superior; estabelecimento civil ou comercial ou do tem direito a ação regressiva contra o fun-
e) DomlcOJo(arts. 70a78)-Lugarondeapessoaesta- existência de relação de emprego, com economia pró- cionário causador do dano, caso provada a
belece residência oom ânimo definitivo. Elementos: pria: 16 anos. culpa deste.
1) objetivo - estabelecimento fisico; 2) subjetivo -
intenção de ali pennanecer. Considera-se também PESSOA JURÍ!)ICA Desconsideração da personalidade jurídica
domicílio o lugar onde a profissão é exercida. Se a (disregard o/ l.he legal entity)
pessoa tiver várias residências, o donúcílio será qual- Ente criado por leí para facilitar a atuação humana Em caso de abuso da personalidade jurídica, carac-
quer delas; se não tiver residência habitual (ex.: cir- ·em certas relações. A lei empresta-lhe personalidade, terizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão
cense), o domicílio será o lugar cm que for encon- capacitando-o para ser sujeíto de direitos e obrigações. patrimonial, pode o juiz determinar que os bens parti- :
trada. Domicilio necessário (legal): incapaz, ser- Corrente majoritária: Teoria da Realidade Técnica. culares dos administradores e dos sócios.respondam
vidor público, militar, preso c marítimo. D@midlio pelas dívidas da pessoa jurídica (art. 50). E uma exce-
voluntário especial: 1) contratual -espe.cificado no 1. Direito público ção à regra de que a pessoa jurídica responde com seu
contrato para o cumprimento das obrigações dele a} Externo - Pessoa jurídica regulamentada pelo patrimônio pelos atos praticados em seu nome. Pre•
resultantes; 2) de eleição - escolhido pelas partes Direito lnternacio·nal (outros países soberanos, vista tambérn no art. 2S, caput e § s.• do Código de
para a propositura de ações relativas às obrigações. organismos internacionais, ele.). Defesa do Consumidor.
3. Extinção b) Interno - O Estado:
a) Morte real - Óbito comprovado: com corpo (art. • Administração direta: União, Estados, Distri-
6.0 - certidão de óbito) ou sem corpo (art. 88, Lei· to Fedecal e Municípios. OBJETO DO DIREITO - BENS
6.0l5nJ- Registros Públioos-justificaçãojudicial). • Administração indireta: autarquias, associa- Arts. 79 a 103
b) Morte presumida - Pessoa desaparece de seu ções públicas e demais entidades de caráter
domicílio sem dei~ar representante ou dar noti- público criadas por lei (ex.,: fundações públicas, São as coisas corpóreas (com existência material)
cias do paradeiro. O processo judicial passa por agências reguladoras, etc.). •ou incorpóreas (com existência abstrata, como os direi-
três fases (arts. 22 a 39): 1) Curadoria de ausên- tos autorais), enquanto economicamente valorâveis,
cia (um ou três anos): arrecadam-se os bens que 2. Direito privado satisfazendo a necessidade humana.
serão administrados por um curador; 2) Sucessão a)Espécies
provisória: é feita a partilha de forma provisória; • Fundações particulares; universalidades de bens Classificação legal .
aguarda-se o retomo do ausente por dez anos; 3) personifaados em atenção-ao fim que lhes dá 1. Bens considerados em si mesmos (arts. 79 a 91)
Sucessão definitiva: na abertura já se concede a unidade. Elementos: patrimônio (dotação de a) Imóveis - Não podem ser transportados de ·um
propriedade plena dos bens e se declara a morte bens livres) e finalidade (religiosa, cultural. etc.). lugar para outro sem a destruição de sua subs-
(presumida) do ausente. O cônjuge é reputado · • Partidos políticos. tância. Subdividem-se em: 1) por natureza (solo,
viúvo. Aguardam-se mais dez anos. Após esse • Organizações religiosas. subsolo e espaço aéreo); 2) acessão física (plan-:
prazo, encena-se o processo e o ausente, se retor- • Associações: uniões de pessoas sem finalida- tações e construções); 3) dis1>0siçào legal (direi-
nar, não !era direito a nada. de econômica. to à sucessão aberta). Móveis - Podem ser remo-
Resumãô JW'Í1iéll
vidos de um lugar para outro, por força própria <l Modo ou encargo - Cláusula açessória aderente
(semoventes) ou estranha (joias), sem alteração Prescrição Decadência a atos de liberalidade (doação, testamento) que
de sua substância (arts 18h 206) (ar!1 2:7 2 211) impõe obrigação à pessoa contemplada pelo bene-
b) ln fungíveis - Não podem ser substituídos por 1. Perda da pretensão 1. Perda do direito em si ficio (dou-lhe dois terrenos, desde que em um
outros da mesma espécie, qualidade e quantidade (liltito de exigir de outtern (direito material). Atinge deles você construa uma escola).
(imóveis, quadro de pintor famoso). Fungíveis - o Olllj)Mlento de um · indiretamente a ação. jv
Podem ser suhstituídos por outros da mesma espé- dfflfl. ~a inércia (falta de Defeitos do negócio jurídico !
. cie, qualidade e quantidade (dinheiro, saca de cafe). exerdcio dentto do praw). 1. Ausência de vontade - Negócio nulo. •,,,../
· e) Incoosumíveis - Proporcionam reiterados usos, 2. Prazos somente 2. Prazos estabelecidos 2. Vícios de consentimento ·
pennitindo que se retjre toda a sua utilidade, sem estabeleódos pela lei. pela lei ou vontade a) Em> - Falsa noção que se tem do objeto ou da
atiogir sua integridade (imóvel, automóvel). Con• das partes. pessoa. Ignorância - Completo desconhecimen.-
sumíveis - Bens móveis cujo uso importa nades- 3. !'ode ser declarada de 3. Na·de<adênóa to. Se recair sobre aspectos essenciais ou substan•
truição imediata da própria coisa (alimentos, oficio pelo Juiz. decocre<1te de prazo legal, ciais, o ato será anulável; se sobre aspectos aci-
dinheiro). · o juii deve dedará-la dentais ou secundários, o ato será válido (arts. 138
d) Divisíveis - Podem ser partidos em porções dis- de oficio. a 144). Admite-se, excepcionalmente, o erro de
tin~. fonnando cada qual um todo perfeito (dez direito (art. 139, Ili).
4. A parte pode não 4. Adecadência
sacas de arroz). lndi~islvtis ~ Não.podem ser par• a!egá~a -renúncia. Es!ª. . decorrente de prazo legal bl Dolo - Artificio empregado para enganar a outra
tidos, pois deixariam de formar um todo perfeito ·pode ser eicpressa ou tac1ta. não pode st1 renundada parte. Se incidir sobre aspectos essenciais ou subs-
(um animal). porém somente após sua pelas part~.nem antes tanciais, o ato será anulável; se sobre aspectos aci•
e) Singulares - Os que, embora reunidos, se con- (OOsumação e nunca em nem depois de dentais ou secundários, o ato será válido, porém
sideram de per si, independentemente dos prejuízo de terceiros. consumada. obriga a satisfação de perdas e danos (arts. 145 a
demais. Coletivos (universais) - Coisas que s. Prazo não corre contra 5. Prazo cone COl\tra todos 150). Pode ser positivo (ação) ou negativo (omis-
se encerram agregadas em um todo•. Espécies: detenninadas pessoas. Pode (etga omnes). Não se . são). Se ambas as partes agirem com dolo (tor-
l} universalidade de fato: pluralidade de bens ser Impedido, suspenso 011 suspende nem se Interrompe; . peza bilateral), ocorre a neutralização do delito,
singulares, corpóreos e homogêneos, que, per- interrompido, em hipóteses só pode ser obstado pelo não se anulando o ato.
tencentes à mesma pessoa, ténham destinação . · e.q,ressamente previstas na efetivo exefcicio do direito. e) Coação -Pressão tisica (ato nulo) ou moral (anu-
unitária (biblioteca, rebanho); 2) universalida- lei. Impedimento ou suspensão: Exc~: não corre contra os lável) exercida sobre alguém para obrigá-lo a pra-
de de direito: pluralidade de bens singulares, arts. 197, 198, 199 e 200. absolutamente incapazes ticar (ou deixar de praticar) detcmtinado ato (arts.
corpóreos, dotados de valor econômico (patci• Interrupção: ait. 202. (art. 208, e.e. art 198, 1). 151 a 1S5). Excluem a coação: ameaça a exercí-
mônio, espólio, massa falida). ; 6. Praio ge,at dez anos 6. ~ há regra gei-al para cio regular de um direito e temor reverencial.
2. Bens reciprocamente considerados (arts. 92 a 97) . (art. 205). Praios espedals: um, os praios. l'odem ser de dias. · d) Estado de perigo - Obrigação excessivamente
a) Principal - Ex.iste por si mesmo, exercendo fun- dois, três, quatro e cinco anos meses e anos. Previstos em onerosa assumida por alguém premido pela neces-.
.ções e finalidades independentes. (confonne previsão do art. 206 dispositivos espa~os pelo sidade de salvar a si ou a pessoa de sua familia de
b) Acessórios - Pressupõem a existência do prin• e seus par~afos). Cóóigo Cívil e em lcis especiais. grave dano conhecido pela outra parte (art. 156).
cipal. Espécies: 1) frutos; 2) produtos; 3} perten• · E anulável.
ças: destinam-se de modo dunidouro ao uso 011 e) Lesão - Alguém, sob·pre·rneote necessidade ou
ao serviço de outro (trator destinado a ·melhor 2. Fato jurídico humano (ato) inexperiêntia, se obriga a prestação manifesla-
exploração da propriedade agrícola); 4) benfei- a) Ato juridlco em sentido amplo {/a/Q sensu) men1e desptOP,Orcional ao valor da prestação opos-
torias: obras ou despesas que se fazem nos bens; • Ato jurídico em sentido estrito - Mera rcali• ta (art. 157). E anulável. Não se decretará a anu•
podem ser: necessárias (conservação: conse1to zaçâo de vontade, gerando efeitos·previstos lação se for oferecido suplemento suficiente ou
do telhado da casa); úteis (melhoramentos: faci- em lei (reconhecimento de filho, perdão, fixa- se a parte favorecida concordar com a redução do
litam ou aumentam o uso do bem - garagem); ção de domicllio). proveito. .__,;
voluptuárias (embelezamento ou recreio: pintu• • Negócio jurídico - Celebrado para a ~rodu- 3. Vícios sociais
ra artística, piscina). ção de efeitos desejados pelo agente. Ha auto- a) Fraude contra credores - Atos maliciosos que
3. Bens considerados em relação ao titular do domÍ· nomia privada (contratos, testamento). desfalquem o patrimônio do devedor, para colo•
nio (ans. 98 a 103) b) Ato ilícito - Praticado de forma contrária ao direi- cá-lo a salvo de urna execução por dívidas, em
a) Particulares. to; viola direito subjetivo individual. Poderá gerar detrimento dos direitos de credores (arts. 158 a
b) Ri!$ 11ulli11s- C-Oisas de ninguém (peixes no fundo consequências penais, administrativas e civis. 165). O vicio está na finalidade ilícita do ato.
do mar, coisas abandonadas, etc.). Elementos: 1) objetivo (eve11tus dam11i): com o
e) Públicos - Bens do domínio nacional perteocen- Elementos do negócio•jurídico ato o devedor se tornou insolvente oujá o pra-
.tes às pessoas jurídicas de direito público interno. 1. Essenciais - Dizem respeito à existência e valida-. ticou em estado de insolvência; ·2) subjeti\'O (co11-
·Espécies: 1) uso comum do povo (praças, ruas,· de do negócio jurldico. si/ium fraudis): intenção deliberada de prejudi-
estrada.~, rios navegáveis, mares); 2) uso especial. a) ~rais - Comuns a todos os negócios: car. Os atos viciados são anulã veis por meio de
(hospitais e escolas públicas, ministérios, prefei- • Capacidade do agente - Falta de capacidade: ação pauliana.
turas); 3) dominicais: patrimônio disponível das absoluta - ato nulo; relativa - alo anulável. b} Simulação - O atual Código a colocou no capí-
pessoas de direito público (terras devolutas e ter- • Objeto - Lícito, possivel, determinado ou deter- tulo referente à in\llllidade do negócio jurídico (art
renos de marinha). minável. Defeito no objeto: ato nulo. 167). É a declaração enganosa da vontade, visan-
• Consentimento (manifestação de vontade) - do a obter resultado diverso do que aparece. As
Observação: os bens públicos não estão sujeitos a Expresso ou tácito (desde que não se exija forma partes fingem, criando aparência que oculta suas ·
usucapião. Os de uso a,mum do povo e de uso espe• e;itpressa). O silêncio pode importar em anuên- reais intenções, iludindo terceiros ou burlando a
eia/ são inalienáveis enquanto conservarem sua qua- cia, se as circunstâncias e os usos o autoriza- lei. Há desacordo entre a vontade interna (não
lificação; já os dominicais podem ser alie11ados, rem e não for necessária a declaração de vonta- manifestada) e a declarada. O ato é nulo; contu-
observadas as exigências legais. de expressa. Nas declarações de vontade se aten.: do, subsistirá no que se dissimulou, se for válído
derá mais à intenção nelas consubstanciada do na forma e substância.
4. Coisas fora do comércio que ao sentido literal da linguagem, devendo ser
a) Insuscetíveis de apropriação - Uso inexaurível interpretado conforme a boa-fé. Defeitos: ausên- Ineficácia do negócio jurídico
{ar, luz solar). cia de consentimento, erro, dolo, coação, lesão;
b) Personallsslmas - Respeito à dignidade humana e:.iado de perigo, fraude contra credores. Nulidade absoluta Nulidade relativa
(vida, honra, liberdade). b) Especiais- Dizem respeito à forma: prescrita ou (ato nulo) (ato anulável)
e) Legalmente inalienáveis - Apesar de suscetíveis não defesa em lei. Defeito na fonna: ato nulo. 1. Interesse da coletividade; ·1. Interesse do prejudicado;
de apropriação, têm sua comercialidade excluída 2. Acide11tais - Dizem respeito à eficácia (são facul- matéria de ordem pública. matéria de orwn privada.
pela lei (bens públicos, de família, gravados com tativos). Eficâóa ergà omnes. Uicácfa apenas·para.quem
cláusula de inalienabilidade). a) Condição - Subordina-se a um evento futuro e alegou, salvo nas hipóteses de
incerto. Espécies: indivisibilidade e solidariedade.
• S11spensha - A eficácia do ato fica suspe11Sa 2. Pode séf arguida por 2. Somente podes« alegada
FATOS JUR(DJCOS até a ocorrência do evento (ex.: dou-lhe um carro qualquer interessado ou pelo prejudicado.
Arts. 104 a 232 se você passar no concurso), pelo Ministério Público.
• Resolutiva -A ocorrência do evento faz extin- 3, Juiz pode re<onhecê-ta 3. luil não pode
• Fato comum - Acontecimento sem repercussão no guir o direito (ex.: deixo de lhe dar mesada se de ofié1G. Não pode saná-ti. reconhecê-la de ofício.
Direito. · você repetir de ano). · Alegada. pode saná-la.
• Fato jurídico -Aquele ao qual o Direito atribui efei- • Casual - Depende de acontecimento natural 4. O defei~ não pode _ser 4. O defeito pode ser ~ido
tos: aquisição, resguardo, transformação, modifi- fortuito (dou-lhe um carro se chover amanhã). sanado pela confirmação, nem pelas partes e convalescet pelo·
cação e extinção das relações jurídicas. • Potestativa - Decorre da vontade de uma das· convalesce pelo deanso decurso do tempo.
partes (ex.: dou-lhe uma joia se você cantar dotémpo.
Classificação . bem). Proibida a condição quando depender '- . /
1. Fato jurídico natural (sentido estrito) - Não há somente do arbítrio de uma das partes. 5. Em regia.não prescreve S. Prescreve em pcazos
interferência da vontade humana. b) Termo - Subordina-se a um evento futuro e certo, {exceções; quando a lei o • mais ou menos exíguos oo
pennítir e negócios ,de fundo em prazos decadeodais.
a) Ordinário - Ocorre normalmente, produzindo embora a data possa ser determinadà ou indetera patrimonial).
efeitos jurídicos: nascimento, morte, maioridà- minada. Espécies: · · ··
de, prescrição e decadência. · • Inicial (dies a quo) - É o momento em que a 6. Efeito ex IIIIIC(desde aquele 6. Efeito ex tunc(de agora
b) Extraordinário - Caso fortuito ou força maior eficácia do negócio se inicia. momooto). Adeclaração de em diante). Não retroag.e.
.
, .,/
Elementos: inevitabilidade, imprevisibilidade e • Final (dies aá quem)- Éa data da cessação dos nulidade retroage à data da Os efeitos se opel'am somente
efeitos do negócio. · celebração do negócio. a partir da anulação.
a11sência de culpa pelo ocorrido. ..../
·Ato nulo· . · ao ato realizado (deixar arma de fogo ao íácil alcan- Elementos constitutivos
• Pratícado por absolutamente incapaz, sem a devida cede crianças); 3) impericía: falta de aptidão para , 1. Subjetivo: sujeito ativo (credor) e sujeito passivo
representação. o exercício de arte ou profissão (causador de dano (devedor).
• Objeto ilícito ou impossível. a interesses juridioos de terceiros sem conhecimen- 2. Objetivo: objeto da obrigação - prestação.
• Não revestido de fonna prescrita em lei. to ou sem prática, no desempenho de função). Se 3. Vínculo jurídico: elo que sujeita o devedor a deter-
• Quando preterida solenidade essencial. o ato era previsível para uma pessoa diligente, pru- minada prestação em favor do credor.
• Assim declarado pela lei ou se esta lhe negar efeito. dente e conhecedora da norma, haverá culpa de
• Simulado. sua pane (teoria da previsibilidade). Fontes
1. Lei: fonte primária ou imediata de qualquer obri-
Ato anulável O Código Civil adota, como regra, a teoria sub- gação.
• Prnticado por relativamente incapaz, sem assistên- jetiva. "Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão 2. Negócio jurídico unilater,d (promessa de recompen-
cia de seus representantes legais. voluntária, negligência O\I imprudência, violar direito sa) ou bilateral (contratos).
.• .Por vício resultante de erro, dolo, coação, lesão; esta- e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, 3. Ato ilícito: obrigação de repar.ir o dano.
do de perigo ou fraude contra credores, des!le que comete ato ilícito." No entanto, há diversos dispositi-
essenciais. vos cm que a responsabilidade é objetiva. Ex.: haverá
• Por falta de legitimação (venda de imóvel sem outor- obrigação de reparar o dano, independentemente de
ga do outro cônjuge). culpa, nos casos especificados em lei ou quando a ati• Quanto ao objeto
• Assim declarado pela lei. vidade nonnalmente desenvolvida pelo autor do dano 1. Positivas
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de a) Obrigação de dar
outrem (art. 927, parágrafo único); empresários indi• • Coisa certa (arts, 233 a 242): o devedor se obri-
ATO ILiCITO E viduais e empresas respondem pelos danos causados ga a entregar ooisa individualizada (móvel ou imó-
RESPONSABILIDADE CIVIL pelos produtos postos em circulação (art. 93Í); dono vel, abrangendo os acessórios). Regras: credor
ou detentor de animal, pelos danos causados por estes não é obrigado a receber outra coisa, mesmo
Arts. IS6 a IS8 e 927 a 954 (art. 936); dono de edificio ou construção, pelos danos que mais valiosa (art. 3'13); indivisibilidade (art.
resultantes de sua ruína (art. 937), etc. 314); acessório acompanha o principal (art. 233);
• Ato Ulcito - Praticado em desacordo com a ordem . ------ - - - - - -- - - - - - - - até a tradição a coisa pertence ao devedor, com
jurídica, causando danos a terceiros e criando o dever Obrigação de indenizar (an. 927) seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais se
de repará-los. Aqueleque,poratoilícito(arts. 186e 187),c.ausardano podera exigir aumento do preço ou resolução do
• Abuso de direito - Titular de um direito que, ao a outrem fica obrigado a repará-lo. Os bens dos re.spoo- contrato (art. 237); obrigação pecuniária (arts.
exercê-lo, excede manifestamente os limite~ impos- sáveis pela ofensa ou violação do direito de ouirem fica- 315 e 318). Se a coisa perecer antes da tradição,
tos p-0r seu fim econômico ou social, pela boa-fé ,:ão sujeitos àrepmação do dano patrimonial ou mqral cau- sem culpa do devedor, extingue-se a obrigação;
ou pelos costumes. · sado. Se a ofensa tiver mais de wn autor, todos respon- havendo culpa, haverá indenização pelo valor da
derão solidariamente pela reparação (art 942). O titular coisa, mais perdas e danos (arts, 234 e 236).
Responsabilidade civil da ação poderá propô-la contra um ou todos ao mesmo • Coisa incerta (arts. 243 a 246): o devedor se obri-
1. Contnitual - Descumprimento de cláusula do con- tempo. Aquele que pagar a indeni-zação terá direito de ga a entregar objeto incerto, porém já indicado
trato (inquilino que não paga o aluguel). regresso contra os demais para reaver o que desembolsou. pelo gênero e quantidade, faltando definira qua-
2. Extracontratual ou aquiliana - Inobservância de lidade (ex.: obrigação de entregar dez bois). A
normas gerais de conduta, como o respeito às pes• Exclusão da ilicitude (art. 188) detenninação se faz pela escolha (concentração),
soas e aos bens alheios (atropelamento causado por Não constituem atos ilicitos: o praticado em legíti- Esta pertence, em regra, ao devedor, se o conltá-
excesso de velocidade). ma defesa ou no exercícío regular de um direito (art. rio não resultar do contrato. O devedor não pode-
188, l); deterioração ou destruição de coisa alheia ou radar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a
Teorias lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente (art. melhor. Realizada a escolha, a obrigação trans•
1. Objetiv:1 188, II); ausência de nexo de causalidade; culpa exclu- forma-se em dar coisa certa.
a) Conduta (fato lesiv(?) siva da vítima; caso fortuito ou força maior. b) Obrigação de fazer (arts. 247 a-249) - Prestação ·
• Positiva (ação)- E a regra. de um serviço ou ato positivo (material ou imate-
• Negafü-a (omissão)-Elementos: l) deverjuri- Responsabilidade por ato de terceiros rial) do devedor(ttaballto manual, intclecrual, anis•
dico de praticar determinado ato; 2) prova de São também responsáveis pela reparação civil, ainda tico). A impossibilidade do devedor de cumprir a
_que o ato não foi praticado; 3) demonstração de que não haja culpa de sua parte (a~. 932 e 933): pais, ·obrigação de fazer, bem como a recusa cm execu- ,
que, caso o fosse, o dano seria evitado. tutores e curadores, pelos filhos menores, pupilos e tá-la, acarreta o inadimplemento contratual. No caso
b)Oano . curatelados que estiverem sob sua autoridade e em de obrigaç.'io de fazer fungível, será livre ao c,edor
• J\foral (cxtrnpatrimonial) - Sentido próprio: sua companhia; o empregador ou comitente, por seus mandá-lo executar por terceiro à custa do devedor
abalo.dos sentimentos de alguém, provocan- empregados, serviçais e prepostos, no exercício do tra- ou pedir indenização por perdas e danos. Se a obri•
do-lhe dor, tristeza, desgosto, depressão, etc. balho que lhes competir ou em razão dele; os donos gação for infungível, resolve-se em perdas e.danos,
Sentido impróprio (amplo): lesão de todos e de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde não se podendo corL~tcanger físicamente o devedor.
quaisquer bens ou interesses pessoais (exceto se albergue por dinheiro, mesmo pa13- fins de educa- No entanto, admite-se a exerução especifica median-
econômicos), como liberdade, integridade fisi- ção, por seus hóspedes, moradores e educandos; os que te conúnação de multa diária (astreinre), estabele-
ca, honra, família, nome, etc. Na.reparação do gratuitamente houverem participado nos produtos do cida pelo juiz (arts. 461, § 4.0 , e 461-A, CPC).
dano moral não se pede um preço para a dor, crime, até a concorrente quantia. 2. Negativas
mas um meio para atenuar, em parte, as con- Obrigação de não fazer (ruts, 250 e 251)-0 deve-
sequências desta no âmbito emocional e punir Efeitos da decisão proferida no juízo criminal dor se compromete a não praticar certo ato que pode-
i
1
o causador (finalidade preventiva e punitiva). · A responsabilidade civil independe da criminal, porém ria ser praticado, não fosse a obrigação assmnida (ex.:
A lei não traz critérios para a quantificação da não se pode mais questionar sobre a existência do fato obrigação de não construir aéima de certa altura para
indenização; o juiz a fütará analisando a exten- ou sobre quem seja seu autor quando essas questões não obstruir a visão do vizinho).
são do dano, as condições CCj)nômicas dos envol- . já se acharem decididas no juízo criminal (art. 935), Quanto aos elementos
vidos e o grau tle culpa do 'agente. • Sentença penal condenatória (autoria e fato compro- 1. Simples: um sujeito ativo, um sujeito passi\'O e um
• Patrimonial vados) -> ,•incula:juiz cível deve julgar a ação pro- objeto.
- Dano emergente- Efetiva diminuição do patri- cedente. 1. Compostas
mônio da vítima. • Sentença penal absolutória (negativa peremptória do a) Pluralidade de objetos
- Lucro cessante - O que a vítima ra:,..oavelrnen- fato e/ou autoria)_, vincula: juiz cível deve julgar • Cum&lativa ou conjunliva: o devedor deve enlJc-
te deixou de ganhar em razão da conduta do a ação improcedente. . gar dois ou mais objetos, decorrentes da mesma
agente. Sentença absolutória (falta de provas -11011 liquet) causa ou título (dar wu carro e um apartamen-
- não vincula: o juiz cível pode condenar ou absol- to). O devedor só~ desoner.t cumprindo todas
. , Súmula J7, STJ - São cumuláveis a.~ indeni;,,ações por ver, dependendo da prova colhida. as ptestações. O inadimplemento de uma envol-
dano material e dano moral oriundos do mesmo fato. ve o descumprimento !()tal da obrigação.
Transmissibilidade • . Alternativa ou disjuntiva: o devedor se desone-
e) Nexo causal- Relação de causalidade entre o dano ·Tanto o direito da vítima de exigir a reparação do ra com o cumprimento de qualquer uma das pres-
e a conduta ilícita do agente. Se houver dano, mas dano como o dever de prestá-la são t{llIISmissíveis aos tações (entregar um cavalo ou dois bois). A esco-
sua causa não estiver relaciona<la com o comporta- herdeiros, até o limite das forças da herança (art. 943). · lha pertence ao devedor, se õ contrário não ficou ·
mento do agente, não haverá obrigação de indenizar. estipulado no contrato. .
2, Subjetiva As regras sobre cálculo de indenização estão previs- b) Pluralidade de sujeitos•·· Solidariedade (arts.
··Conduta, dano e nexo causal -Como acima expos- tas nos arts ..944 a 954. . 264 a 285): cada um tem direito ou é obrigado
to. O diferencial é o elemento subjetivo: culpa em pelo total da dívida. .
. .
. -
sentido amplo do agente. Abrange: • Ativa: pluralidade de credores.
a) Dolo - Voluntariedade; violação intencional do PARTE ESPECIAL • Passiva: plu,alidade de devedores.
dever jurídico. O agente quer o resultado (dire- • Mista: credores e devedores.
to) ou assume o risco de produzi-lo (indireto).
b) Culpa em sentido estrito - Violação de um dever
: . A solidariedade não se presume; resulta da lei ou
que o agente deveria conhecer e acatar. Não hã Arts. 233 a 420 e 840 a 886 vontade das parte.s (art. 265).
intenção de violar o dever jurídico, mas este é vio-
lado em razão de: 1) imprud~ncia: prática de Relaçãojuridica de,natureza tr.msitória entre cre- Outras modalidades .;
wn fat.0 perigoso (dirigir veiculo cm roa movimen- dor e devedor, cujo objeto consiste em uma prestação • Líquidas - certas quanto à existência-e determina-
tada com velocidade excessiva); 2) negligência: pessoal ~ econômica. das quanto ao objeto - ou ilíquídas -:- dependem de ,
ausência de precaução ou indiferença em relação apuração prévia.
....,../
Resmnão
,i'
direito pessoal (condomínio). Arts. 421 a 839 indiferente. -.. -~.
i Cláusula penal
Multa contratual (arts. 408 a 416) - Penalidade
Acordo de·vontades que visa à criação, modifi-
cação ou extinção de relações jurídicas de natureza
Efeitos
1. Ex«ptio no11 adimpletí cqntractus (arts. 476 e
acessória imposta pela inexecução total ou parcial patri mo~ial. 477) - Na exceção de contrato não cumprido, a
J da obrigaçãó (compensatória) ou pelo retardo em regra é de que nos contrato$ bilaterais (sinalag- . _.;
•
Direitos de virinhança (arts: 1.277 a 1.313)
(Jso anormal da propriedade. Superfície (arts. 1.369 a 1.3 77)
trato (mútuo consentimento) ou resolução judicial. i ,_.,·
• Arvores limítrofes. · Proprietário concede a outrem (superficiário), por
·•
•
~assage1il forçada.
Aguas.
tempo determinado, gratuita ou onerosamente, o direi-
to de construir ou plantar em seu terreno. Substituiu a Resumão Jurídico .
A coleção Pesomão Jurtdico é um projeto editorial da
·• Limites entre prédios e construção (devassamento, enfiteuse. Deve ser registrada. Não autoríza obras no BarrM, Fischer & A;sociados l.tda. em parceria com o Exoro.
águas e beirais, paredes divisórias e tapagem). subsolo, e,cceto se for inerente ao objeto da concessão. lnstiluto de Ol'ientaçilo para Reciclagem em Oir~ito.
li
Propriedade resolúvel DIREITOS REAIS DE GARANTIA
Extingue-se com a ocorrência de uma condição reso- ~
•
lutiva ou de um termo final (dou minha fazenda a X até Penhor (arts. 1.431 a 1.472)
abril de 2020, quando então a propriedade será de even- 1. Conceito: transferência da posse de coisa móvel rea•
tual neto de Y - fideicomísso). lizada pelo devedor ao credor, para garantir o paga-
- mento de um débito.
2. Partes
DIREITO CIVIL
10- edição Janeiro/2009
a) Credor pignoraticio: empresta o dinJ1eiro e recebe
Arts. 1.369 a 1.510 a posse da coisa.
Autor. lavro R. F.soobôc Jc.• fJil de Oiteho, aoditoi do Tribunal ele Justç a
M,!ilar/SP: prq!essoc em dive<oo5 c,,rsoo ju1idiCOs. c,.,poc,amente do Exord:
Espécies b) Devedor pignoraticio: entrega o bem. autor de drtersas obras sot:Ke Direito Civil. Oirél0 Penal Miliiat e Direito
• Direitos reais de gozo ou fruição. 3. ·Características f'locessual Penal Mi~tar: gradva<lo e p6s-grad"ado pela Pon~ficía Uni•
~rsióade Católica de São Paulo.
• Direitos reais de garantia. · a) Regra: bens móveis. Exceção: safra fi!tura. E:dl~ão: Andréa Bar<os
• Direito real de aquisiçãó: b)Regra: tradição (entrega). Ex~: penh(){rural;indus- Arte: Maurício C-oolfi. Claudio Scatiite
• Direitos reais de interesse social (Lei li .48J/07: regu- . triai ou de veículo (posse continua com o devedor). Preparação e revisão, Márcia Mcoo
Resumão Juridioo - Oifelto C.Vll é11nai;.,bficaçà>da BaírOG. FISd>er & As<»-
larização fundiária em ímóveis·da União): a) conces• e) Acessório, uno e indivisível. · ciados lida •. sob icMCa editorial do &.Old. Có(,yrigN e ~ Lauro R. Esco-
são de uso especial para fins de moradia; b) conces- 4. Classificação bar Jf. Oifeítos dosta.e <içãO~para Barros. f!SChe< & A$$ocia(ioSUda
são de direito real de uso. a) Convencional: civil, mer~ntil; rural {agrícola ou lmportant~: acomJ)3Me ~!>MllilaQ5es legislétives de
Direito Cl\/1 no s!le ,,....-,...._li<.
·--·
pecuário), industrial. EnderNeço: Rua U!piano. 86
DIREITOS REAIS DE Gozo ou FRUIÇÃO b) De direitos (arts. l ,451 a 1.460). Lapa. São Paulo. CEP 05050-020
Te1etonefiax: o(xx) 11 3675-0506
e) De veículos (arts. 1.461 a 1.466). Site: www.bali$.1.COQ1.b<
Servidão predial (acts. 1.378 a 1.389) d) Legal {arts. 1.467 a 1.472}. E-mail: bofi... @uol.oom.br
1. Conceito: dever que o proprietário de um prédio tem 5. Extinção: pagamento (el(tinção da dívida), perecimen- Exord: Av. Paulista. 171. !• andar. - Tel.: O(xxt ti 3372-2500
S~e: w,.w.exord.oorn.b< - E-mal: exord@exord.ccmJx
de suportar o exercício de alguns díreitos em favor de to da coisa, renúncia, confusão ou adjudicação judicial. fmp,essão: Est<enazi lr.clústfia Grafica.Ltda. . 1 ·--·
outro prédio. Oi"1n"buiçio e ven<tas: Bàlisa. lel.: o (XX) l 1 3675-0508
2. Partes Hipoteca (arts. 1.473 a 1.505) ,.
a) Prédio dominante: tem direito à servidão (be~ficiári~). 1. Çoncelto: direito real de garantia que grava coisa imó•
b) P.rédio scrviente: deve servir ao outro prédio (prestador). vel pertencente ao devedor sem ~ransmissão de·posse
3. Características ao.cred(!r.
a) Prédios devem pertencer a proprietários diferentes. 2. Partes
b) Serve à coisa e não ao dono; acompanha o imóvel a) Credor hipotecário: empresta o dinheiro:
quando este é transferido. b) Devedor hipotecante: oferece o bem em ga_raotia.