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Estudo realizado pela consultoria científica Exponent, nos Estados Unidos, mostra
que a realidade não é essa. De acordo com a pesquisa, o conjunto de ossos,
ligamentos e cartilagens dos joelhos está intimamente relacionado à nossa
independência, sendo que indivíduos que tratam adequadamente as lesões nos
joelhos alcançam taxa de sobrevida de 50%.
De maneira geral, os problemas nos joelhos podem ser divididos em dois tipos: os
estruturais e a artrose.
Nos problemas estruturais, um ou mais componentes que constituem o joelho
apresentam algum tipo de deformidade, lesão ou desgaste, que podem ser
congênitos, como defeitos das rótulas, ou instalar-se posteriormente como, por
exemplo, ruptura ou degeneração de meniscos e cartilagens.
A parte óssea dos joelhos é constituída basicamente pelo fêmur, grande osso da
coxa que possui base arredondada composta por duas saliências, os côndilos. O
que dá força para a articulação é a patela, pequena estrutura situada entre os
côndilos. A articulação também é composta por ligamentos, meniscos e cartilagem
que, em situações de sobrecarga, se desidrata, rompendo e expondo o osso
abaixo dela. O desgaste progressivo da região cartilaginosa, ao longo dos anos,
pode provocar a osteoartrose, que é a doença articular degenerativa.
Dores e lesões nos joelhos também estão associados ao uso excessivo dos
membros. Dr. Caio afirma que atividades comuns do dia a dia podem afetar a
articulação: “Pessoas que têm o hábito de se sentar com os joelhos
excessivamente dobrados, em um ângulo maior que 90 graus, sobre os pés ou
com as pernas cruzadas, estão mais sujeitas à chamada ‘síndrome da dor anterior
do joelho’ em função do aumento da pressão da patela sobre o fêmur. Isto pode
eventualmente favorecer o aparecimento de lesões de cartilagem na patela,
principalmente em não praticantes regulares de atividade física. Sempre que
houver dor, mesmo no caso da dor crônica, que reaparece sempre após
determinado movimento ou circunstância, o ideal é que se procure a orientação de
um médico”, orienta.