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Circular pelas ruas, freqüentar praças ou ter acesso aos lugares são direitos inerentes aos
seres humanos. Inverter a lógica sócio-econômica e cultural do direito pleno destinado ao
automóvel, por ocupar fisicamente um espaço maior –o que não dá ao seu “proprietário”
melhor ou maior status de “cidadão”, é creditar ao pedestre a possibilidade de interagir
com os elementos que lhes são destinados pelo Poder Público.
A plena acessibilidade aos espaços de uma cidade pressupõe um desenho urbano que
atenda as necessidades de todas as pessoas, não apenas para pessoas com algum tipo
de restrição de mobilidade, mas para todos os tipos de deficiências que impeçam, limitem
ou dificultem a locomoção e o acesso aos equipamentos. Pode-se acrescentar aos
conceitos de acessibilidade um aspecto cada vez mais utilizado no mundo todo e que se
refere a um Desenho Universal que atenda a todos os cidadãos.
Ainda que em muitos países já existam estudos acerca do desenho de espaços urbanos
universais, pode-se apontar à ausência da acessibilidade, como entendida hoje na
concepção das cidades brasileiras. Observa-se a importância de conciliar os espaços
urbanos universais com a possibilidade de uso de todo o ambiente por todo o tipo de
pessoas.
Convêm destacar que chegar a uma linguagem comum pode ser bastante difícil em uma
cidade com diferenças marcantes como é a nossa. O planejamento de espaços urbanos
universais deverá, antes de tudo, procurar adaptar-se aos diferentes aspectos geográficos,
culturais, sociais e econômicos, carência de espaços urbanos que cedem lugar a outras
questões, o que parece dificultar a implementação de políticas de acessibilidade mais
eficazes.
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O ANDAR A PÉ
Todos somos, em alguma hora do dia, pedestres. Ao sair de casa e andar até o ponto de
ônibus somos pedestres, do estacionamento até o escritório, somos pedestres e estamos
expostos a inúmeros riscos, pois nossas calçadas não oferecem condições de segurança,
conforto e mobilidade e acabam por inibir o que deveria ser o meio de transporte mais
comum: o caminhar.
Tendo como objetivo propor melhorias na locomoção e incentivar as pessoas a andar a
pé, este manual visa estabelecer diretrizes e padrões para qualificar os passeios públicos.
Além de, em algum momento, significar a possibilidade de enfrentar nossos próprios
preconceitos como técnicos, projetistas, operadores etc.
Verifica-se em Guarulhos, a partir da situação encontrada, a necessidade de formular
um novo plano de mobilidade acessível em vias públicas, compatibilizando o mobiliário
urbano e a sinalização, entre outros, buscando o reconhecimento do pedestre como
cidadão capaz de, no compartilhamento do espaço público, estar em igualdade de
condições com o automóvel.
Para pensar em um desenho universal para a cidade que contemple todos os cidadãos,
com ou sem restrições de mobilidade, é necessário escolher objetivos claros que orientem
esse trabalho.
Por fim, para desenvolver o plano de circulação, pode-se relacionar seus principais
objetivos:
CAPÍTULO IX
RAMPAS, DEGRAUS E ESCADAS FIXAS 9
CAPÍTULO X
TRANSPOSIÇÕES E CICLOVIAS 10
CAPÍTULO XI
VAGAS DE ESTACIONAMENTO 11
GLOSSÁRIO
12
BIBLIOGRAFIA
13
5
6 Manual de Especificações Técnicas Para Vias Públicas
CAPÍTULO I
DESENHO UNIVERSAL
7
DESENHO UNIVERSAL
O aumento da expectativa de vida resultou em um crescimento da população de idosos. A
garantia de acesso aos bens produzidos pela sociedade humana a esses cidadãos deve
ser pensada constantemente pelo gestor público.
Além disso, uma enorme gama de situações compõem o conjunto de pessoas com restrições
de mobilidade. Nesse grupo situam-se desde pessoas com problemas de locomoção
temporária até obesos, idosos, gestantes e outros.
Não podemos mais negligenciar o direito dessas pessoas a uma vida digna e igualitária.
Temos que proporcionar ambientes democráticos, acessíveis e comuns a todos.
CONCEITO
Primeiramente, o conceito arquitetônico aplicado à inclusão social era baseado na
"eliminação de barreiras físicas". Acabando por se tornar uma arquitetura excludente,
pois eram criados recursos, caminhos e equipamentos segregados para as pessoas
com deficiência. Essas alternativas eram mais caras, esteticamente condenáveis em
muitos casos e não beneficiavam toda a população.
PRINCÍPIOS
Para atingir o conceito do Desenho Universal, os equipamentos e ambientes devem atender
aos seguintes aspectos:
1. Igualdade na utilização
Oferecer condições iguais de utilização, evitando a segregação de usuários, independente
de suas habilidades, e ser comercialmente acessíveis a todas as pessoas.
2. Flexibilidade na utilização
Acomodar uma grande gama de preferências e habilidades individuais,
proporcionando mecanismos de escolhas no modo de utilização, exatidão, precisão
e ritmo de cada indivíduo.
3. Simples e intuitivo
A utilização deve ser de fácil compreensão, compatível com as experiências dos usuários,
seu conhecimento e suas habilidades.
O I
5. Tolerâncias ao erro:
Minimizar riscos e advertir as conseqüências no caso de acidentes.
Baseado nas informações obtidas em : The Center of Universal Design, sítio www.design.ncsu.edu
9
10 Manual de Especificações Técnicas Para Vias Públicas
CAPÍTULO II
PARÂMETROS
ANTROPOMÉTRICOS,
ÁREAS E ALCANCES
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PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS
As ilustrações abaixo exemplificam os espaços necessários para o deslocamento de
diferentes tipos de pessoas com deficiência.
Pessoas em Pé
0,60
0,60
0,60
0,90 0,90 0,60 0,80 0,90
1,20
f) Muletas tipo g) Apoio de i) Cão guia j) Sem órtese
canadense Vista frontal Vista lateral
tripé
h) Bendagala de rastreamento
Sem deslocamento
! Para rotação de 90º = 1,20m x 1,20m;
O II
! Para rotação de 180º = 1,50m x 1,20m;
! Para rotação de 360º = diâmetro de 1,50m.
Com deslocamento
ÁREA DE APROXIMAÇÃO
As áreas de aproximação são fundamentais para possibilitar o acesso aos equipamentos
urbanos como telefones públicos, postos de atendimento, balcões, entre outros.
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ALCANCE MANUAL
Os alcances manuais podem ser frontais e laterais. Os dimensionamentos de cada alcance
estão apresentados nas figuras abaixo.
Frontal
Lateral
VIAS PÚBLICAS
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VIAS PÚBLICAS
As vias públicas são parte fundamental na constituição da cidade. São elas que conduzem,
distribuem e abastecem a cidade. A vias possibilitam locais de estar, passagem,
convivência, conhecimento, oportunidade e visibilidade às pessoas. No entanto, não
raro, as vias públicas e áreas urbanas encontram-se negligenciadas e abandonadas.
Hoje são sinônimo de violência, medo e estética pouco atraente. Para melhorar esta
situação, temos de oferecer condições de trafegabilidade, mobilidade, acessibilidade,
visibilidade e igualdade, criando espaços confortáveis e seguros que atendam ao conceito
de desenho universal em todos os seus aspectos.
CALÇADAS
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CALÇADAS
! Pisos e texturas;
! Área de circulação livre - passeio;
! Área de implantação de equipamentos e mobiliários urbanos;
! Guias rebaixadas para pedestres;
! Guias rebaixadas para veículos;
! Sinalização e comunicação.
PISOS
! Os pisos das calçadas e passeios devem ser regulares, firmes, estáveis e
antiderrapantes sob qualquer condição climática;
! A colocação do piso deve procurar respeitar o tipo já existente em frente às
edificações vizinhas, mantendo a unicidade do passeio público;
! A inclinação transversal mínima admitida é de 1% e a máxima admitida após o
piso implantado é de 3%.
TEXTURAS
A utilização de diferentes tipos de texturas e cores pode oferecer ao pedestre maior
conforto e segurança, além de promover diferenciação entre os espaços e ambientes.
Os percursos podem ser demarcados com pisos diferentes para cada situação, criando
identidade e qualificando os espaços públicos.
DECLIVIDADES TRANSVERSAIS
! As declividades transversais devem ser de no mínimo 1% e no máximo 3%
de inclinação;
O IV
Área de
circulação
livre
Plano inclinado Área de Plano
inclinado Plano inclinado Plano inclinado Plano
circulação livre intermediário inclinado
DECLIVIDADES LONGITUDINAIS
! Possíveis ajustes entre a declividade da via e o lote devem ser resolvidos sempre
dentro dos lotes;
! Eventuais desníveis ou degraus nas calçadas já existentes devem ser ajustados
através de rampa com inclinação recomendada entre 5% e 7% e máxima admissível
de 12,50% (ver Capítulo IX), tendo largura recomendada de 1,20m e mínima aceita
de 0,90m para casos extremos.
15 mm
19
PEQUENOS DESNÍVEIS
Devem ser evitados desníveis nas vias púbicas, no entanto quando não for possível, são
admitidos desníveis de até 0,5cm.
Para desníveis entre 0,5cm e 1,5cm deve ser executada rampa na proporção de 1:2 (50%).
Desníveis superiores a 1,5m devem ser vencidos através de rampa conforme apresentado
no Capítulo IX.
Até 0,5cm de 0,5 até 1,5cm
Largura para
deslocamento em
linha reta
Transposição de obstáculos
isolados
0,90
Calçada
Calçada
Talude
Drenagem Drenagem
Mureta opcional Área de circulação livre
Área de circulação livre Talude
Drenagem Drenagem
Leito carroçável Leito carroçável
mín. 1,50
Vegetação
Área de circulação livre Vegetação
Drenagem Área de circulação livre
Estacionamento Muro de arrimo
público recuado na via c/ guarda corpo
Leito carroçável Drenagem
Leito carroçável
mín. 1,50
21
Vegetação
Área de circulação livre
Drenagem Talude e vegetação
Talude Passarela
Gradil rígido Desnível
Leito carroçável Muro de arrimo
CAPÍTULO
e veículos devem estar posicionados na área remanescente entre a localização das
guias rebaixadas para pedestres, desde que não haja obstrução da visibilidade.
O IV
CÁLCULO DO FLUXO DE PEDESTRES
( dimensionamento da área de circulação livre - passeio )
A área livre de circulação deve ser suficiente para absorver um fluxo de tráfego de 25
pedestres por minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura.
Onde:
L = Largura de circulação livre
F = Fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários de pico (pedestres por minuto por metro)
Ei = Somatória dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância
Os valores adicionais relativos a fatores de impedância ( i ) são:
! 0,45m junto a vitrines ou comércio no alinhamento
! 0,25m junto a mobiliário urbano;
! 0,25m junto à entrada de edificações no alinhamento
Obs: Fator de impedância é o ponto que leva à parada ou redução de velocidade dos
pedestres, causando “congestionamento” nas calçadas.
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TRAVESSIAS DE PEDESTRES
" Ter largura mínima admitida de 4,00m ou largura compatível com fluxo de pedestres,
calculado através da seguinte fórmula:
F >4
L= _
25 =
! Onde:
! L = Largura da faixa em metros
! F = Fluxo de pedestres medido nos horários de pico (pedestres por minuto por metro)
! Estar localizada no ponto de caminhamento dos pedestres;
! Estar localizada em pontos que proporcionem boa visibilidade, segurança e
conforto aos pedestres;
! Possuir guia rebaixada para pedestres;
! Não possuir guia rebaixada para veículos junto à faixa de travessia;
! Ser sinalizadas conforme o Código de Trânsito Brasileiro – Lei n.º 9.503 de 23 de
setembro de 1977, anexo II item 2.2.2 – Marcas transversais, alínea c.
Calçada
Travessia de Pista
pedestres
Canteiro central
Travessia de
pedestres
O IV
! Em vias com largura inferior a 6,00m;
! Em travessias com fluxo de pedestres superior a 500 pedestres/hora;
! Em travessias com fluxo de veículos inferior a 100 veículos/hora;
! Em áreas de acesso a veículos onde a prioridade do fluxo é dos pedestres.
Características
! Pode ser implantada junto as esquinas ou meio de quadra;
! Não pode ser revestida com asfalto, devendo-se usar outro tipo de piso, de
preferência o mesmo utilizado na calçada adjacente;
! Deve ter declividade transversal mínima de 1% e máxima de 3%;
! Deve compreender todo o leito carroçável;
! Deve possuir largura de circulação mínima de 2,50m;
! As rampas para possibilitar a circulação dos veículos devem ser de no mínimo 1:2
de inclinação, sinalizadas com tinta branca de sinalização viária;
! Não deve ser implantada em locais onde o fluxo ou a velocidade dos
veículos for intensa.
0,25 a
0,50
0,50
0,50
0,25 a
0,50
25
PONTOS DE VISIBILIDADE
RAIOS DE CURVATURA
Cada esquina deve ter raio de curvatura adequado à circulação dos veículos e pedestres. Os raios
de curvaturas devem:
! Ser adequados a circulação dos veículos, considerando seu porte e sua capacidade
de giro;
! Possibilitar boa visibilidade, conforto e segurança para veículos e pedestres;
! Evitar conflitos entre pedestres e veículos.
As áreas de estacionamento, quando corretamente posicionadas, permitem a utilização
de raios de curvaturas menores.
Quanto maior o raio de curvatura, mais o pedestre caminha na via, passando maior tempo
em área de risco. No entanto, se o raio for muito pequeno, pode acabar sendo invadido
por veículos de grande porte, danificando as guias e compromentendo a travessia dos
pedestres.
O IV
Se o raio for muito pequeno, veículos
Reduz a velocidade dos veículos através grandes podem ter que invadir parte da
dos cruzamentos faixa adjacente para poderem fazer a
conversão ou invadirem parte da calçada
prejudicando a segurança dos pedestres.
Recomenda-se que a largura dos canteiros e refúgios não seja inferior a 1,80m, podendo
ser de 1,50 quando o fluxo de pedestres for pequeno e não houver espaço na via para a
implantação do canteiro ou refúgio.
Ilhas, canteiros e refúgios devem ser providos de guias rebaixadas para pedestres,
conforme apresentado no Capítulo V.
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TEMPOS SEMAFÓRICOS
Os tempos dos semáforos devem favorecer tanto aos pedestres como aos veículos. Tempos
semafóricos muito curtos podem obrigar pedestres a correr, comprometendo a segurança,
e tempos semafóricos muito longos para os veículos podem acarretar em pedestres
atravessando antes do fechamento do semáforo. O dimensionamento do tempo deve ser
benéfico tanto para os veículos como para os pedestres e deve ser definido pelo projetista
conforme as condições de cada local.
O IV
CALÇADAS VERDES
29
Para a implantação de áreas verdes nos calçadas deve ser identificada nas vias públicas,
primeiramente, a situação existente, como largura da via, fluxo de pedestres,
equipamentos, fiações subterrâneas e aéreas, placas de sinalização, mobiliários, entre
outros. Também devem ser avaliadas as qualidades paisagísticas, as áreas de
sombreamento e a permeabilidade do solo.
PLANTIO DE ÁRVORES
O plantio de árvores deverá atender as seguintes especificações:
AJARDINAMENTO
O ajardinamento deverá atender as seguintes especificações:
! Possibilitar área de circulação livre mínima de 1,50m, sendo admissível 1,20m;
! Ser, de preferência, disposta longitudinalmente ao alinhamento dos lotes;
! Não interferir na circulação e acesso de pedestres e veículos;
! Não utilizar espécies venenosas ou que tenham espinhos.
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32 Manual de Especificações Técnicas Para Vias Públicas
CAPÍTULO V
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GUIA REBAIXADA PARA PEDESTRES
As guias rebaixadas para pedestres possibilitam que usuários de cadeira de rodas,
pessoas com carrinhos de bebê e demais pedestres atravessem a via com
segurança e conforto.
CARACTERÍSTICAS
As guias rebaixadas para pedestres devem:
! Ser executadas em concreto desempenado de alta resistência, exceto quando
especificado outro tipo de material. No caso de projetos especiais, o piso
deve ser de superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob qualquer
condição climática.
! Ser implantadas preferencialmente junto às travessias de pedestres;
! Conter piso tátil de alerta, de acordo com as especificações técnicas apresentadas
no Capítulo VII;
! Ser executado de forma a garantir o escoamento de águas pluviais;
! Possuir inclinação constante máxima de 8,33% (1:12). Para determinação do
comprimento da rampa (C), deve ser utilizada a seguinte fórmula:
Onde:
C = comprimento da rampa (metros)
I = inclinação da rampa (%)
H = altura da guia a ser vencida, considerando também a altura real da calçada no
ponto de concordância com a rampa (metros).
! A localização deve respeitar o fluxo de pedestres;
! Não deve existir desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito
carroçável;
! Possuir largura igual a da faixa de travessia de pedestres. No caso de
inviabilidade técnica, possuir larguras mínimas de: 1,20m para rampa de acesso
principal (tipo I e II) e 1,50m para plataformas (tipo III).
TIPOLOGIAS
A escolha do tipo de guia rebaixada é determinada em função da relação entre
a largura livre da calçada (LL) e altura a ser vencida, obedecendo ao seguinte
critério de prevalência:
O V
b) Tipo II
Deve ser utilizado quando a largura livre da calçada (LL) resultar menor que 0,80m, nos
casos onde não são possíveis as execuções do Tipo I.
c) Tipo III
Deve ser utilizado quando não há largura livre de calçada suficiente para execução dos
Tipos I e II.
Nos casos onde a calçada apresentar largura igual ou inferior a 1,50m, deve ser implantado
o Tipo III.
a) Tipo I
A guia rebaixada do Tipo I deve possuir:
Lotes
mín. Largura da faixa mín.
0,50 ou mín. de 1,20 0,50
Calçada
Rampa principal
Aba lateral
Piso tátil de alerta
Sarjeta
Faixa de travessia
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LL(min. 0,80) LL(min. 0,80)
b) Tipo II
A guia rebaixada do Tipo II deve possuir:
1. Largura livre mínima de 0,80m;
2. Rampa principal com declividade máxima de 8,33% (1:12);
3. Abas laterais com:
! Largura mínima de 0,50m junto ao meio fio, recomendando-se uma inclinação
de 10%;
! Possuir preferencialmente larguras iguais;
! Não apresentar cantos vivos com o nível da calçada.
4. Plataforma intermediária com:
! Comprimento igual a largura da calçada;
! Plana;
5. Rampas intermediárias de acomodação devem possuir:
! Largura igual a da calçada;
! Inclinação constante e não superior a 10% (1:10), sendo recomendado que a
inclinação seja o mais suave possível.
Lotes
mín. mín. Largura da faixa mín. mín. Plataforma
0,50 0,50 ou mín. de 1,20 0,50 0,50 intermediária
Rampa
Comprimento
intermediária
S S
Rampa principal
Aba lateral
S Piso tátil de alerta
Sarjeta
Faixa de travessia
LL(mín. 0,80)
Perspectiva
O V
! Não apresentar desnível com o término da sarjeta;
! Ter largura mínima de 1,50m
! Ter comprimento igual a largura da calçada;
! Ter inclinação transversal mínima de 1% e de máxima de 3% para escoamento
de águas pluviais.
3. Rampas laterais devem ter:
! Largura igual à da calçada;
! Inclinação constante e não superior a 10% (1:10).
Faixa de travessia
LOCAÇÃO
As guias rebaixadas para pedestres devem ser locadas:
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POSICIONAMENTO NA VIA
Esquinas
a) Tipo I e II
Locar rampa principal e as abas laterais alinhadas com a faixa de travessia de pedestres
no ponto de menor conflito com os veículos.
b) Tipo III
Locar a plataforma principal com o alinhamento da faixa de travessia de pedestres no
ponto de menor conflito com os veículos.
Meio de quadra
! Nas vias de sentido único de circulação, o acesso principal deve ser locado sempre
na extremidade oposta à aproximação dos veículos;
! Nas vias com sentido duplo de circulação, a escolha do melhor posicionamento
deve ser avaliada pelo projetista, optando por locar a guia rebaixada para pedestres
na extremidade que oferecer menos risco de travessia aos usuários.
Calçada
Pista
O V
Lotes
Calçada
Pista
b) Tipo III
Lotes
Calçada
Pista
Lotes
Calçada
Pista
Lotes
Calçada
Leito carroçável
Canteiro Central
Mín.
1,20
Leito carroçável
Calçada
Lotes
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! Para distâncias menores, em que não ocorre o deslocamento longitudinal de
pedestres, deve ser feito o rebaixamento total, sendo observada uma largura
mínima de 1,20m;
! Quando ocorrer o deslocamento longitudinal de pedestres, o canteiro central
deverá ter, no mínimo, uma área livre entre os rebaixamentos de 1,20m;
! No caso de canteiros com desnível entre pistas maior que 8,33% (1:12), devem
ser estudadas outras alternativas de transposição para os pedestres.
Lotes
Calçada
Leito carroçável
Canteiro
Leito carroçável
Calçada
Lotes
Ilhas
! Deve-se manter uma distância mínima de 1,20m entre as rampas principais;
! Para larguras livres mínimas inferiores a 1,20m, deve-se executar o rebaixamento total.
Guia rebaixada
Interferência
O V
Faixa de travessia
Lotes
Poço de visita
Calçada
Leito carroçável
Calçada
Lotes
Coluna semafórica
Poste de iluminação
Coluna prefeitura
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CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DE GUIAS
REBAIXADAS PARA PEDESTRES
Os rebaixamentos de calçada devem ser executados em concreto, adotando-se os
seguintes procedimentos:
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GUIAS REBAIXADAS PARA ACESSO DE VEÍCULOS
As guias rebaixadas destinadas à transposição do veículo da via ao logradouro devem:
0,70
0,55 0,15
Ladrilho hidraulico
palito 30x30 preto
Guia
Planta
Leito carroçável
A A'
45
46 Manual de Especificações Técnicas Para Vias Públicas
CAPÍTULO VII
COMUNICAÇÃO E
SINALIZAÇÃO
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COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO
As formas de comunicação podem ser:
LOCALIZAÇÃO
O Símbolo Internacional de Acesso – S.I.A deve ser colocado sempre junto a edificações,
mobiliários, espaços, rotas, vagas de estacionamento e equipamentos urbanos acessíveis
às pessoas com deficiência, em local de fácil visualização.
CARACTERÍSTICAS
O S.I.A deve consistir em um pictograma branco sobre fundo azul, idêntico ao
representado na figura abaixo:
CARACTERÍSTICAS
O Símbolo Internacional de Pessoas com Deficiência Visual deve consistir em um
pictograma branco sobre fundo azul, idêntico ao representado na figura abaixo:
CARACTERÍSTICAS
O VII
O Símbolo Internacional de Pessoas com Surdez deve consistir em um pictograma branco
sobre fundo azul, idêntico ao representado na figura abaixo:
SINALIZAÇÃO TÁTIL
A sinalização tátil é uma ferramenta de auxílio à locomoção das pessoas com deficiência
visual, podendo ser de alerta ou direcional.
DE ALERTA
O piso tátil de alerta serve para informar a pessoa com deficiência visual ou visão
subnormal de pontos de perigo, obstáculos ou desníveis nos percursos.
Características
A textura da sinalização tátil de alerta caracteriza-se em um conjunto de relevos tronco-
cônicos, conforme as especificações abaixo:
49
Dimensões em milímetros
60
a
75
21 a 27 11 a 20
42 a 53 22 a 30
ATENÇÃO: O piso tátil de alerta é um recurso utilizado também para pessoas com visão
subnormal, portando deve sempre estar junto a pisos com cores que propiciem contraste,
facilitando a visualização.
Locais de implantação
O piso referencial tátil deve ser utilizado em:
0,60
0,25 aa 0,50
0,26
0,60
h>0,60
0,60
0,50
0,26aa 0,60
0,25
2. Guias rebaixadas para pedestres devem ser sinalizadas com piso tátil de alerta
com largura de 0,40m e distante a 0,50m do término da rampa ou plataforma.
Rampa Rampa
Rampa principal intermediária intermediária
Calçada Calçada
0,40
0,50
Guia
0,50
Sarjeta Guia
Sarjeta
Aba lateral
Aba lateral
Sarjeta
Sarjeta
Guia
Guia
0,50
Lc/2 0,40
Lp<1,40 Piso tátil 0,20 Piso tátil
de alerta 0,20 Lp<1,40 de alerta
Lc/2
0,40
0,50
Sarjeta
Sarjeta
Piso tátil
Corrimão
0,22
0,92
0,70
Piso tátil
30
0,
51
5. Plataformas de embarque e desembarque devem ser sinalizadas com faixa de
piso tátil de alerta com largura entre 0,25 e 0,60m, por toda a extensão da plataforma
e afastada 0,50m da borda.
6. Desníveis como palcos, vãos, degraus isolados, entre outros, devem ser sinalizados
com faixa de piso tátil de alerta com largura entre 0,25 e 0,60m, afastada no máximo
à 0,32m do ponto onde ocorre a mudança do plano e instalada ao longo de toda a
extensão do desnível.
DIRECIONAL
O piso tátil direcional tem como objetivo direcionar a pessoa com deficiência visual ou baixa visão
em seu trajeto.
Características
O piso tátil direcional caracteriza-se por um conjunto de relevos em forma de trapézios,
dispostos paralelamente e posicionados no sentido do caminhamento, devendo atender
as características abaixo descritas:
O VII
Dimensões em
milímetros
20 a 30 45 a 55
30 a 40 70 a 85
Locais de implantação
A sinalização tátil direcional deve ser utilizada em áreas de circulação amplas,
principalmente quando não há outras referências na orientação do percurso às pessoas
com deficiência visual, como fachadas de lotes ou guias indicando o caminho a ser
percorrido.
53
Exemplo de rota com mudança de direção
X X
a) 165º<X<150º b) 165º<X<180º
ROTAS ACESSÍVEIS
Para rotas em parques ou qualquer outro local de circulação de pedestres, de passagem
ou lazer, pode-se utilizar uma sinalização indicativa do grau de dificuldade de cada
percurso, auxiliando os pedestres e as pessoas com deficiência a escolher o caminho
que for mais conveniente.
LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
O VIII
E MOBILIÁRIOS URBANOS
55
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E
MOBILIÁRIOS URBANOS NAS CALÇADAS
Os equipamentos e mobiliários urbanos devem ser implantados sempre na área da
calçada destinada à locação de mobiliário. A implantação de mobiliários, equipamentos
urbanos, placas de logradouros e placas de sinalização deve ser realizada somente
quando for estritamente necessária, evitando que a calçada fique sobrecarregada com
postes, visando a diminuição da poluição visual e os conflitos com os pedestres.
ÁREA DE VISIBILIDADE
Os equipamentos e mobiliários urbanos podem prejudicar a intervisibilidade entre veículos
e pedestres, comprometendo a segurança no trânsito. Para evitar esses conflitos, deve-
se prever uma área mínima de visibilidade, onde não podem ser instalados equipamentos,
conforme abaixo descrito.
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
O VIII
BANCAS DE JORNAL
As bancas de jornal só devem ser instaladas nas calçadas e áreas públicas com
autorização prévia da Prefeitura. Quando locadas nas calçadas, devem permitir passagem
livre de 1,50m, sendo admitida 1,20m.
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
! Nas vias locais, locar pontos com 300m de distância entre si;
! Nas vias arteriais e corredores, locar pontos com 400m de distância entre si;
! Locar pontos com pelo menos 5,00m de distância do ponto de
concordância da esquina;
! Preferencialmente em locais iluminados;
! Preferencialmente fora de curvas acentuadas;
! Em locais que não sejam aclives/declives acentuados;
! Em locais onde a declividade transversal não é superior a 3%;
! Respeitar entrada e saída de veículos;
! Recuo mínimo de 50 metros de caixas de semáforos;
! Possuir testada mínima de 11 metros;
! Observar distância de segurança de linhas de transmissão de energia;
! Observar áreas “non aedificandi”;
! Observar áreas sujeitas a enchentes.
! Observar canalização de águas pluviais;
! Sempre colocar faixas de travessia de pedestres próximas aos pontos de embarque
e desembarque de passageiros, garantindo a segurança aos pedestres;
! Locar pontos em áreas com boa visibilidade, preferencialmente perto dos pólos
de atração;
! Nunca locar pontos de ônibus muito próximo às esquinas, dificultando a visibilidade
dos motoristas e pedestres;
! Recuo mínimo de 0,90m para locação de abrigos, considerando a projeção da
cobertura, e 1,50m para locação de postes indicativos de parada.
57
PLATAFORMAS ELEVADAS DE EMBARQUE E
DESEMBARQUE PARA TRANSPORTE COLETIVO
Sempre que houver pontos de ônibus locados em passeios com no mínimo 4,00m
d e l a r g u ra , d eve s e r i m p l a n t a d a p l a t a fo r m a elevada p a ra e m b a r q u e e
desembarque de transporte coletivo.
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
Deve-se adotar os mesmos critérios de locação dos pontos de paradas e, nos casos em
que a largura do passeio for inferior a 4,00m, deve-se avaliar as condições para locação
do ponto, analisando a concentração de pedestres que transitam no local.
Características
As plataformas elevadas de embarque e desembarque para transporte coletivo devem:
O VIII
! Os comandos ou botoeira devem estar localizados entre 0,80m e 1,20m de altura
do piso;
! Possuir som com freqüência variável alternadamente entre graves e agudos, se o
ambiente tiver muitos obstáculos deve ter intermitência de 1 a 3 vezes por segundo;
! O som deve possuir intensidade de no mínimo 15 dBA superior ao ruído médio do
local ou 5 dBA acima do ruído máximo do local, recomendando-se utilizar 60 dBA.
BICICLETÁRIOS
Devem ser previstas áreas de estacionamento de bicicletas sempre próximo à pólos de
atração como: escolas, hospitais, áreas de lazer, supermercados, entre outros.
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60 Manual de Especificações Técnicas Para Vias Públicas
CAPÍTULO IX
RAMPAS, DEGRAUS E
ESCADAS FIXAS
61
RAMPAS, DEGRAUS E ESCADAS FIXAS
Nas áreas públicas ou de uso público, as rampas e escadas fixas devem atender aos
seguintes critérios:
RAMPAS
As rampas devem atender a tabela abaixo, onde devem ser também previstos patamares
a cada 50m de percursos de rampa:
O ix
C C
mín. mín. mín.
Vista Superior
Vista lateral
ar pat
am am
pat ar
C
0 1,52
1,250 . mí 0
n
Inclinação Guia de mí n.
0,05 mín.
tr transversal
ansv
transv ersal de <2%
ansversal 2% balizamento
mínimo
C
C
R=3,00
L
1,20 mín.
1,50 recomendado L
63
Para verificar se o dimensionamento da escada encontra-se adequado a circulação, deve-
se utilizar a seguinte fórmula:
e 0,32
e p
0,28
e = altura do degr
altura au = espelho
degrau
32,74
p = largur
largur
guraa do degrau = piso
degrau
26,57
º
º
b) Espelho inclinado
0,16
0,18
a) Bocel
Altura e largura do degrau Escadas - Ábaco
CORRIMÃO
Os corrimãos devem:
! Estar instalados dos dois lados das rampas e escadas fixas, em material rígido e
firmemente colocado;
! Ser preferencialmente de seção circular podendo ser de outro formato desde que
garantida a boa empunhadura;
! A seção do tubo deve ser entre 0,030m e 0,045m de diâmetro;
! Possuir uma distância de no mínimo 0,04m da parede;
! Possuir prolongamento de 0,30m antes do início e após o término de cada rampa
ou escada fixa, garantindo a não interferência na área de circulação livre;
! Ter acabamento recurvado;
! Possuir altura de 0,92m do piso em escadas e para rampas deve possuir duas
alturas: 0,70m e 0,92 do piso;
ATENÇÃO: Escadas fixas não devem ser a única opção de acesso a diferentes níveis. De-
vem sempre ser previstos acessos em rampa, ou outros meios que possibilitem às pes-
soas com deficiência, em especial os usuários de cadeira de rodas, a vencer os desníveis.
TRANSPOSIÇÕES E
CICLOVIAS
65
TRANSPOSIÇÕES
São considerados recursos de transposição: passarelas e túneis.
120,00
1,00
5%
5,00
60,00
1,00
5%
5,00
1,00
5,00
12,00
1,00
4,00 5%
3,00
78,00
2,00
1,00
5% 3,00
2,00 30,00
7,80
1,00
4,00 3,00
O x
Nos projetos viários, a ciclovia deve ser considerada como uma das alternativas de
transporte, devendo ser integrada aos demais sistemas, prevendo, inclusive, áreas de
estacionamento de bicicletas (bicicletários).
Devem ser analisados pelo técnico projetista os conflitos entre veículos e ciclistas, bem
como a continuidade das rotas e declividades acentuadas.
67
68 Manual de Especificações Técnicas Para Vias Públicas
CAPÍTULO XI
VAGAS DE ESTACIONAMENTO
DESTINADO AO USO DAS
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
69
VAGAS DE ESTACIONAMENTO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Deve-se prever nas vias públicas e nas áreas de estacionamento público vagas para
veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência, atendendo
aos critérios abaixo descritos:
QUANTIDADE
Deve-se prever ao menos 10% do total das vagas disponíveis nas vias públicas às pessoas
com deficiência, estrategicamente distribuídas, conforme os critérios de localização.
LOCALIZAÇÃO
! Estar localizada próxima aos pólos de atração (como ruas comerciais, parques, hospitais,
escolas, etc), garantindo acesso livre de obstáculos até a entrada principal da edificação;
! Vinculadas a rotas acessíveis.
DIMENSIONAMENTO
! A área destinada ao estacionamento do veículo deverá possuir, no mínimo, 2,30m
de largura por 5,50m de comprimento;
! Deve possuir faixa de circulação com, no mínimo, 1,20m de largura, exceto se a
vaga estiver junto à faixa de travessia de pedestres.
ACESSOS À CALÇADA
! Estar localizada junto à faixa de travessia de pedestres que já contenha a guia
rebaixada para pedestres; ou,
! Possuir junto à vaga acesso à calçada através de guia rebaixada;
ATENÇÃO: As guias rebaixadas junto às vagas de estacionamento não devem possuir
piso tátil de alerta.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
A demarcação das vagas deve ser realizada conforme as figuras abaixo:
0,15 0,15
0,
0,
0,20 0,20
2,
10
10
0,
10
50
0,20
30
0,
0,20
0,
30
30
0,
2,50
5,00 0,50 1,20
Sentido de
circulação
1,70
1,2
0,50
0
2,50
! Ser executada em linha contínua, com 0,20m de largura, na cor branca para delimitar
a área de estacionamento do veículo;
! Possuir Símbolo Internacional de Acesso com dimensionamento de 1,70m x 1,70m
pintado nas cores azul e branco e posicionado conforme a figuras abaixo;
O xI
! A área de circulação junto às vagas deve ser pintada na cor amarela, com 0,10m
de largura e distantes 0,30m entre si.
SINALIZAÇÃO VERTICAL
Todas as vagas devem estar sinalizadas verticalmente de maneira a possibilitar a
visibilidade à distância, devendo utilizar para:
Passeio
Guia
Sarjeta
Passeio
Guia
Sarjeta
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72 Manual de Especificações Técnicas Para Vias Públicas
CAPÍTULO x
CAPÍTULO
73
GLOSSÁRIO
Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização
GL
GLOS
longitudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a
circulação de veículos automotores. (*1)
OS
OSSÁRIO
Faixa livre: Área do passeio ou calçada de uso exclusivo de pedestres
SÁRIO
e livre de qualquer barreira arquitetônica.
Fatores de impedância: situações que interferem no fluxo de
pedestres, como: entradas de edificações, lojas, postes, acessos a
estacionamentos, aglomerações urbanas, entre outros.
Foco de pedestres: indicação luminosa de permissão ou impedimento
de locomoção na faixa apropriada. (*1)
75
Passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso,
Passarela: obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível
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! Lei 9503/97 - Código de Trânsito Brasileiro.
! “National Bicycle and Walking Study - FHWA Case Study No. 9 – Linking Bicycle/
Pedestrian Facilities with Transit Enhancing Bicycle and Pedestrian Access to
Transit”, Federal Highway Administration, Washington, 1992.
Vice-prefeita
Profª Eneide Maria Moreira de Lima
Secretário Adjunto
Eng. Álvaro Antônio Carvalho Garruzi
Elaboração e supervisão
Arq. Urb. Gláucia Varandas
Projeto gráfico
Secretaria de Comunicação
Colaboração técnica
Débora Person, Fernanda Espel, Luís Antônio Aviles e Rodnei Otávio Minelli