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Resistencia dos Materiais

Materiais e tensões

1 - Propriedade dos Materiais

Fragilidade: Tendência que o material tem de se partir sem deformação apreciável;

Ductilidade: Propriedade que permite ao material sofrer deformação permanente antes


de se romper por tração;

Alongamento porcentual e redução porcentual da área

 Material dúctil: alongamento maior que 5% em uma barreta de prova de 50,8 mm


(2 pol);

 Material frágil: alongamento menor que 5% em uma barreta de prova de 50,8 mm


(2 pol).

Elasticidade: Propriedade do material deformar-se e voltar a sua forma original;

Usinabilidade: Propriedade que se refere à relativa facilidade com que o material pode
ser cortado;

Malebilidade: Propriedade que permite o material sofrer grandes deformações quando


laminado ou martelado;

Plasticidade: Habilidade do metal deformar-se consideravelmente sem romper. Ao fim de


uma deformação plástica, o material não retorna à sua forma original;
Rigidez: Propriedade que dá ao material a capacidade de resistir às deformações. É
medida pelo módulo de elasticidade, no campo das deformações elásticas; quanto maior
o módulo de elasticidade, mais rígido é o material;

Tenacidade: Capacidade do material suportar uma carga aplicada por choque, sem
quebrar;

Propriedades Mecânicas: São aquelas ligadas ao à tensão e deformação (tensão


máxima do material e alongamento porcentual)

Propriedades Físicas: Excluídas as propriedades mecânicas, são outras características


tais como: massa específica, condutibilidade, coeficiente de expansão térmica, etc. (as
propriedades químicas incluem a resistência a corrosão).

Especificações, padronizadas de materiais:

ASTM: Sociedade Americana para Ensaios de Materiais (American Society for Testing
Materials)

AISI: Instituto Americano do Ferro e do Aço (American Iron and Steel Institute)

SAE: Sociedade de Engenheiros de Automóveis (Americano of Automotive Engineers)

Tratamento Térmico:
Tempera: Aquecimento de certos aços acima da linha de transformação seguido de
resfriamento rápido com objetivo de fazer crescer a dureza.

Recozimento: Aquecimento, seguido de resfriamento lento, de um metal em estado


sólido e geralmente realizado para amaciá-lo e reduzir as tensões internas na
microestrutura.

Descarbonetação: Perda de carbono da superfície do aço, ocorrida durante a laminação


a quente, o forjamento ou o tratamento térmico, quando o meio ambiente reage com o
carbono (oxigênio com o carbono).

Grafitização: Processo de recozimento pelo qual o carbono combinado transforma-se,


todo ou em parte, em grafita ou carbono livre (aplicados em ferro fundido e algumas
vezes, em aço de alto teor de carbono).
Maleabilização: Processo de recozimento em que o carbono combinado com o ferro
fundido branco é transformado total ou parcialmente em carbono livre (grafítico), em forma
de nódulos arredondados (grafitização e maleabilidade – ferro fundido maleável)

Normalização: É o aquecimento de um liga à base de ferro a, aproximadamente, 400


acima da linha de transformação com subseqüente resfriamento em ar calmo e
temperatura ambiente. O objetivo é produzir um estrutura uniforme.

Revenimento: Reaquecimento do aço temperado ou normatizado a uma temperatura


abaixo da temperatura de transformação, seguido de um resfriamento na velocidade
desejada. Aço, depois de temperado, é revenido para o alívio de tensões internas,
restabelecer uma certa ductilidade e melhorar a tenacidade.

Dureza: A dureza de um material é a medida de sua resistência a penetração. Dentre os


vários processo para determinação da dureza, podemos destacar o processo Brinell,
Rockwell e Vickers. Os vários número que medem a dureza formam uma escala
crescente, isto é, números maiores indicam dureza maior.
Aço: Pode ser aço-carbono simples ou aço-liga.

 Aço com teor de carbono de 0,10 a 0,20% grupo 10xx – são usados para tubos,
forjados, peças em aços prensados, parafusos, rebites e peças que devam sofrer
o tratamento de cementação.

 Aço com teor de carbono 0,10 a 0,20% grupo 11xx – devido ao alto teor de enxôfre
em certos tipos, são de fácil usinagem e bom para fabricação de peças diversas,
incluindo parafusos. Podem ser cementados.

 Aço com teor de carbono de 0,20 a 0,30% - Série de uso geral, servem para peças
forjadas e usinadas, roscas e também chapas de caldeiras. São também
empregados em estruturas metálicas.

 Aço com teor de carbono de 0,30 a 0,55% - Freqüentemente usados para peças
forjadas e usinadas. Em geral, tratados termicamente para durezas de 250 a 400
Brinell para melhoria das propriedades mecânicas.

 Aço com teor de carbono de 0,6 a 0,95% - Podem ser endurecidos o suficiente
para obtenção de boa aresta de corte, especialmente nas séries de mais alto
carbono; são usados para ferramentas. Empregados para molas. Possuem alta
resistência e baixa ductilidade.

Liga metálica: Substância com propriedades metálicas, composta de dois ou mais


elementos, dos quais um, ao menos, é metálico.

Elementos de liga: No aço são elementos adicionados ao aço, para dar-lhe


características especiais.

Aço Liga: Contém quantidades significativas de elementos diferentes do ferro e do


carbono, admitidos na composição para conferir ao aço certas propriedades especiais. Os
elementos mais comuns destes são: alumínio, cromo, cobalto, cobre, manganês,
molibdênio, níquel, fósforo, silício, titânio, tungstênio e o vanádio. A razão mais freqüente,
mas não única, para adicionar tais elementos é a melhoria da dureza. Permite que o aço
possa ser tratado térmicamente para obtenção da dureza desejada, com resfriamento
menos drástico e, portanto, com menos dificuldades decorrentes de distorções e
rachaduras. Os aços ligas podem ser classificados do seguinte modo:
a) Aço-liga estruturais ou aço de baixa liga - baixo teor de elementos especiais
(não são tratados térmicamentes).

b) Aço-liga de baixo carbono (0,10 – 0,25% C) - usados principalmente para


cementação.

c) Aço-liga de médio carbono (0,25 – 0,50% C) - usualmente temperados e


revenidos para durezas entre 250 e 400 Brinell.

d) Aço-liga de médio carbono (0,50 – 0,70% C ou mais) - geralmente tratados


termicamente para durezas entre 375 a 500 Brinell (molas, etc).

e) Aço-liga de alto teor de elementos especiais - geralmente são aços inoxidáveis


ou aços de alta liga.

Ferro Fundido (Cinzento): Contém entre 2,6 – 3,6% de Carbono dificultando sua
maleabilidade. Possui excelente resistência ao desgaste que pode ser melhorada com
certos aditivos e pelo tratamento térmico, sendo assim, largamente usado em blocos de
cilindro, tambores de freio, engrenagens, barramentos de máquinas operatrizes e, em
geral, onde ocorre contato de metal com metal e movimento relativo. São mais resistentes
a corrosão do que os aços comuns ou de baixa liga. Tem muito maior capacidade de
amortecimento de vibrações do que o aço, o que sugere o seu emprego sob condições de
vibração. É o mais barato dos metais. Suas principais desvantagens são sua fragilidade e
sua falta de tenacidade.

Ferro Fundido Nodular (dúctil): Possui a moldabilidade, a usinabilidade e a resistência


ao desgaste do ferro fundido cinzento, porem maiores resistência e ductibilidade.

Polímeros: Normalmente são materiais relativamente macios, têm módulo de elasticidade


muitas vezes menor que os dos metais. Alem disso, suas propriedades também sofrem
uma alteração significativa por causa da temperatura. Na temperatura ambiente, os
polímeros podem distender-se e apresentar um comportamento elástico, mas, à medida
que a temperatura diminui, eles se tornam mais rígidos e quebradiços. Esses materiais
não são adequados para aplicações nas quais se exige resistência nem para operações a
temperaturas elevadas.

Podemos separar os polímeros em dois tipos:

Os Plásticos – podem ser prensados em forma de chapas e canos, ou moldados para


formar uma gama de produtos. Os plásticos podem ser usados para fazer componentes
mecânicos moldados, brinquedos, garrafas, maçanetas, canetas, engrenagens, etc.
Elastômeros – Que são flexíveis de modo semelhante à borracha, são macromoléculas
sintéticas, elásticas e flexíveis, possuindo características semelhantes às da borracha.
Podem sofrer grandes transformações em sua forma e, ainda assim, retornarem a sua
forma original.

2 – Tração e Compressão

Fig. 1 Uma barra é esticada e colocada sob tração


Fig. 2 – (a) Uma barra foi distendida. (b) uma secção cortada da barra para expor a força
interna e (c) a tensão de tração distribuída ao longo da seção transversal da barra.

A deformação ε (épsilon) - é definida como o valor do alongamento que ocorre por


unidade de comprimento
Comportamento dos Materiais

As forças e o alongamento aplicados a uma barra são proporcionais uns aos outros,
conforme a equação:

Onde k é denominado rigidez. Essa observação é a base do conceito conhecido como lei
de Hooke

“A resistência que uma mola qualquer apresenta é proporcional à sua tração; ou seja, se
um esforço distende ou deforma a mola de um determinado comprimento, dois esforços
deformarão a mola duas vezes, três esforços deformarão a molas três vezes, e assim por
diante. “
Nos gráficos acima, a conclusão que tiramos é que, ao passo que a rigidez depende das
dimensões da barra, a relação tensão-deformação é uma propriedade relacionada
apenas ao material e independe das dimensões da amostra do teste.

Onde E é denominado módulo de elasticidade, ou módulo de Young, e possui as


dimensões da força por unidade área.

Combinando-se as equações 4.2 e 4.3, o alongamento da barra, quando submetidas a


forças abaixo do limite de proporcionalidade, é
A propriedade do material que quantifica a contração ou a expansão de uma sção
transversal e o coeficiente de Poisson ν ( o caractere grego un na forma minúscula). Ele
é definido pelas alterações de diámetro Δd e pelo comprimento ΔL da barra:

O sinal negativo nessa equação determina a convenção de sinais de que a tração (com
ΔL > 0 provoca a contração do diámetro (Δd < 0), e a compressão provoca a expansão do
diámetro. No caso de muitos metáis ν = 0,3, com valores numéricos dentro dessa faixa de
0,25 – 0,35.,

Pode-se notar que o módulo de elasticidades do aluminio é menor que o módulo de


elasticidades do aço por um fator de 3. Isso mostra que com as mesmas dimensões e a
mesma força, uma barra de aluminio se distendería três vezes mais que uma de aço.
3 – Cisalhamento

Em quanto a tensão de tração / compressão atuam ao longo do comprimento da barra, a


tração irá distender o componente mecânico, tendendo a separá-lo em duas partes.
Entretanto, forças excessivas podem danificar a peça de outras maneiras. Um exemplo é
a tensão de cisalhamento, que se desenvolve quando uma força tende a cortar ou partir
um estrutura ou um componente mecânico.

O cisalhamento difere da tração e da compressão no sentido de que a tensão é orientada


no mesmo plano que a tensão transversal da barra. Ou seja, a tensão de cisalhamento
está associada com a força que atua paralelamente à superfície da seção transversal.
Onde:

τ - A tensão de cisalhamento ;

V - A força resultante da combinação das tensões de cisalhamento (V = F quando


suportado por apenas uma camada de adesivo, e V = F/2 quando a tensão de
cisalhamento é dividida);

A - a área exposta da seção transversal.

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