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LEI É LIBERDADE!

Em algum momento de nossa historia entramos perdemos a


perspectiva da importancia do conceito e da vivencia de lei
e ordem e se não bastasse isso, a pratica ética da vivencia
deixou de ser uma expressao individual para tornar-se uma
irresponsabilidade social. Inicialmente queriamos mais
liberdade e com a idéia de que a repressão é algo que nos
tolhe e destrói a nossa personalidade, caímos no engano de
que a Lei a ordem a disciplina são coisas ultrapassada que
serviram apenas para os nossos antepassados viverem de
forma arcaica, sem usufruírem das coisas “boas” da vida.
O movimento dos anos 60 embalado pelo ideário socialista de
que a anarquia e o modo de vida libertario era a melhor
solução para os problemas da sociedade capitalista,
embalados pelo romantismo revolucionário da esquerda
marxista, que não conheceu de perto o stalinismo, levou
milhões de jovens estudantes e operários a protestarem nas
ruas de todos os países do mundo com gritos de liberdade,
contra a opressão econômica, social e sexual a plenos
pulmões.
As comunas eram o ideal utópico de todos que marcharam
contra as hostes do capitalismo que ainda não era
considerado selvagem.
Filósofos e pensadores, em uníssono batalharam contra a
filosofia que defendia a interiorização a lei da, norma e
da ordem, isto era abominável o que viesse a ser tido como
regra deveria ser execrado em praça publica, assim é que
todas as instituições como a família a pátria e etc., o
que restou das barricadas do desejo se tornou o solo fértil
para que uma verdadeira onda anti norma, contra ordem
silenciosamente fosse crescendo com um tsunami, agregando
todos os setores excluídos do “normal”, do ético, do que é
considerado um comportamento socialmente aceito. Essas
forças de alguma forma foram se agregando e minando sutil e
continuamente uma e talvez a instituição que é o
sustentáculo da sociedade, a família.
Não estou querendo fazer juízo de valores ou defender aqui
a sociedade judaico-cristã ocidental, estou apenas
convidando você para uma reflexão, para que pare e olhe
para o homem interior e sua busca que é uma exteriorização
do seu ser, o ser que se constrói, diferentemente do
animal, o homem tem a capacidade de escolha, de se tornar
tanto quanto o quiser ou não. Os anos 70 nos levaram à
revolução do silício o microchip mudou as nossas vidas de
forma mais radical do que a prensa de Gutemberg, somos hoje
escravos do computador, já não nos pensamos mais sem ele
todos os habitantes do planeta direta ou indiretamente são
afetados pela informática. Subjacente porem à transformação
tecnológica que vivemos o processo de desagregação familiar
continua ocorrendo de forma exponencial, atingindo
indiscriminadamente todas as nações do mundo ocidental.
Estamos em um momento contraditório e nem nos damos conta
da profundidade deste fosso, de um lado o microchip nos
levando a realizar proezas jamais imaginadas pela ciência e
tecnologia e por outro lado a destruição do tecido social
nos colocando em situação de risco de existência. O que
esta acontecendo, onde iremos parar?
Podemos construir robôs menores que uma cabeça de alfinete
e não podemos sair a rua a noite para comer uma pizza sem
corremos o risco de sermos assaltados e ate mortos, de que
vale tanta tecnologia, se corremos o perigo de sermos
extintos pela violência que campeia.
A violência esta em todas as classes sócias e atingem a nós
como um todo, vivemos prisioneiros dentro de nossos
próprios lares. A tecnologia agora esta voltada para
garantir a nossa integridade física, são os mais
sofisticados equipamentos desenvolvidos para nos dar
segurança.
Onde começou esta onda, qual realmente pode ser o núcleo do
problema que nos afeta.
A economia preconiza que a desagregação familiar e devido a
escassez de emprego e a abundancia de mão de obra que gera
em todos uma violência sem precedentes. Fazem até
experiências com ratos superlotando uma gaiola para provar
que isto é a causa da violência, só que não levaram em
conta que nós não somos animais porem seres humanos, que
tem a capacidade de escolher e se tornar o individuo de sua
escolha.
Para mim o que realmente aconteceu é que em algum lugar
perdemos o paradigma da lei interior onde a honra palavra e
a honestidade eram valores inquestionáveis. Nossos pais nos
haviam equipado para a vida com a honradez a força de
caráter a capacidade de assumir a responsabilidade por
todos os nossos atos, onde está o homem palavra não era
questionada? Ocorreu em algum momento de forma muito sutil
essa mudança do caráter interior para a aparência das
coisas, o que acontece hoje é que o ser humano é aquilo que
ele mostra para os outros, somos aquilo que fazemos os
outros verem, assim a mídia cria os monstros chamados,
celebridades instantâneas, que reproduzem nos adolescentes
um ideário idolatra de quere ser o que não se é, ser famoso
é mais importante que ser honesto, a integridade de caráter
foi substituída pela exposição às câmeras onde sua vida
intima e exposta de forma degradante. O que se ganha com
isso, um papel em uma novela, se fotografado em uma revista
pois assim você vai ganhar dinheiro, e isto é o que
importa, “ dinheiro trás felicidade”, a honestidade não.

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