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O candidato bolsonaro eleito presidente levou a sua campanha além dos limites do bom
senso e da democracia, fez apologia a tortura e a torturadores, ao uso de indiscriminado
de armas, defendeu as milícias (incontestável a ligação do clã bolsonaro com as
milícias), elogiou grupos de extermínio e todo ao tipo de agressão, discriminação e
preconceitos. Fez isto diuturnamente em toda a campanha inclusive exacerbando essa
pratica de incentivar e banalizar a truculência e a violência indiscriminada, influenciado
crianças, jovens e adultos. É simbólica e marca de sua campanha ao fazer referencia a
repressão armada utilizando os dedos para representar um revolver, chegou o desplante
de apresentar em plena campanha de rua, ao ensinar uma criança de dois ou três anos a
dar forma com os dedos a uma arma.
Essa escalada de violência tomou outros rumos e apresentou uma diversidade quando
em dezembro de 2018 um atirador matou cinco pessoas durante uma missa na Catedral
Metropolitana de Campinas (SP) foi Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, que
morava com o pai em um condomínio de Valinhos (SP). Ele cometeu suicídio após o
crime e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem atingidas por disparos. Tipo de
crime quase inexistente no Brasil. O perfil do atirador, também impressiona, não tinha
antecedentes criminais, registrou boletins de ocorrência por perseguição e injúria, era
Analista de Sistemas, sofria de depressão e estava desempregado desde 2015.
sociedade e natureza são reabsorvidas uma na outra e uma pela outra, porque ambas
deixaram de ser um princípio interno de estruturação e diferenciação das ações naturais
e humanas para se tornarem, abstratamente, “meio ambiente” instável, fluido, permeado
por um espaço e um tempo virtuais que nos afastam de qualquer densidade material;
“meio ambiente” perigoso, ameaçador e ameaçado, que deve ser gerido, programado,
planejado e controlado por estratégias de intervenção tecnológica e jogos de poder.
Esta reflexão exposta até aqui nos deixa evidente que o modelo de sociedade vigente no
Brasil é fruto dessa adequação política e econômica neoliberal implementada pelas
grandes nações imperialistas através do banco mundial e FMI e assimiladas pelas elites
como estilo de vida e de governar dos norte-americanos. O outro lado desse modelo está
ligada a nossa história e principalmente a recente se explicita nesse momento de crise, a
burguesia brasileira submissa ao capital internacional impõe aos brasileiros sua mão de
ferro e impõe contrarreformas que colocam a classe trabalhadora na informalidade, em
níveis de exploração dos trabalhadores que devolvem a pauperização do inicio da
revolução industrial no século XIX. Um retrocesso em nome dos lucros dos grandes
capitalistas. O resultado dessa reflexão tem demonstrado as consequências dessas
políticas de modelo neoliberal tem motivado à sociedade se manifestar, a agir
inconscientemente de diversas formas de violência e medo.