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 Empiricus Crypto Alert

12/06/2018

Ripple - a descentralização é uma opção

Antes de começarmos a publicação de hoje, queria pedir um favor para você. É muito importante para
o nosso time saber a sua opinião sobre o Crypto Alert. Por isso, essa semana estamos disponibilizando
uma pesquisa de satisfação sobre o nosso produto. Para respondê-la, basta acessar esse link.

A principal característica da Ripple — e do XRP — é que, ao contrário da maioria que já conhecemos,


como Bitcoin, Ethereum e Litecoin por exemplo, não se trata de um protocolo descentralizado. Muito
pelo contrário, estamos falando de um ativo que vai na contramão da proposta de Satoshi Nakamoto,
criando uma centralização em torno da própria Ripple.

Por trás de protocolos como estes citados, existem organizações de desenvolvedores ou instituições
voltadas única e exclusivamente para a execução do projeto, sem a pretensão de lucro direto. Os
desenvolvedores decidem o rumo da proposta.

Em casos mais extremos de descentralização, podemos citar a Dash. Nesta, as medidas ligadas ao seu
desenvolvimento a passam por votação, na qual os masternodes decidem pela implementação, ou não,
de um certo projeto para o desenvolvimento da moeda.

Existem outros exemplos de criptoativos cujo desenvolvimento se dá de forma ainda mais


descentralizada do que a Dash, nos quais as medidas e os projetos passam por votações que toda a
comunidade participa do processo de decisão — porém esse não é caso do ativo analisado hoje.

O cenário analisado é o oposto. O XRP, um token da Ripple, é o principal exemplo de um criptoativo


centralizado. A Ripple é uma empresa e, por si só, decide o futuro desse criptoativo, sem consultar
comunidade ou pessoas externas obrigatoriamente.

Vamos entender como funciona esse ecossistema e a que a empresa se propõe, para, em seguida,
vermos como o XRP atua e pode se valorizar. Logo no primeiro momento, você tem que entender a
distinção entre Ripple e XRP, pois pode causar algum tipo de confusão daqui em diante.

A Ripple é a empresa e o XRP é token que faz parte do ecossistema criado por ela. Por isso, quando
falamos que se “comprou Ripple”, na verdade nos referimos ao token XRP. Com isso em mente, já
podemos partir para o entendimento da proposta.
Proposta

A Ripple é uma empresa que propõe soluções de pagamentos e transações internacionais — via
blockchain — para os bancos. Seu principal competidor é o SWIFT, principal serviço utilizado para
movimentações monetárias internacionais nos dias de hoje.

Enquanto a plataforma atual é lenta e cara, a Ripple fornece soluções rápidas e baratas.

Em suma, a principal intenção da Ripple é revolucionar a chamada “Internet de Valores”. A empresa


espera transformar a forma que se transaciona valores em algo tão simples quanto é a movimentação
de informações e arquivos nos dias de hoje, via WhatsApp por exemplo.

Para entendermos como a empresa pretende fazer isso, precisamos saber como ela se divide
internamente. A Ripple pode ser separada em três vertentes principais: sua plataforma, seus serviços, e
seu token (XRP).

Começando pela plataforma, a RippleNet é a principal parte do ecossistema. Todos os serviços


oferecidos pela empresa utilizam ativamente essa tecnologia de blockchain, que, por sua vez, possibilita
transações internacionais e conversões monetárias de forma rápida, eliminando as fricções existentes
no sistema atual.

Falando agora do token, o XRP se caracteriza pela sua grande agilidade de transações e conversões
monetárias. Ele é um meio sugerido pela Ripple para que se faça a conversão de moedas e transação de
valores por meio da RippleNet — vale ressaltar que a sua utilização não é essencial na plataforma.

Para fornecer tal serviço aos bancos, a Ripple oferece três produtos principais pelo seu blockchain: o
xCurrent, o xRapid e o xVia.

O xCurrent é o principal produto da Ripple. Ele possibilita aos bancos a movimentação internacional de
dinheiro. Essa operação pode ou não utilizar o XRP como meio de conversão.
Já a xRapid é o único produto que utiliza obrigatoriamente o XRP. É um serviço de pagamento e
transações internacionais, similar ao xCurrent, que utiliza o token como provedor de liquidez para as
transações entre diferentes moedas.

Fechando o portfólio de serviços da Ripple, o xVia, lançado em março de 2018, é um meio de utilização
da RippleNet para entidades externas aos bancos, como grandes empresas e provedores de pagamentos,
por exemplo. Vale ressaltar que esse serviço também não utiliza de forma obrigatória o XRP.

Para simplificar, vamos resumir o que vimos do ecossistema da Ripple:

Ripple: empresa

RippleNet: plataforma baseada no blockchain

xCurrent, xRapid e xVia: serviços dentro da plataforma

XRP: Token da Ripple

Ou seja, os serviços xCurrent, xRapid e xVia funcionam de forma semelhante, mas visam atender
públicos distintos e não necessariamente utilizam o XRP.

Agora, após entendido o ecossistema criado pela Ripple, é essencial saber quem são as cabeças por trás
da empresa.

Equipe
Chris Larsen, ex-CEO e atual executivo da Ripple

A Ripple tem rostos bem conhecidos no universo das startups e das criptomoedas. Começando pelo ex-
CEO da empresa, Chris Larsen: tem um background bem sólido em se tratando das empresas em que
trabalhou e dos cargos que ocupou.

Larsen está inserido no contexto de comércio digital e empréstimos digitais desde os primórdios da
internet, no começo dos anos 90. Ele fundou a empresa E-loan, um site de empréstimos, e foi CEO da
companhia de fevereiro do ano 2000, até a fundação da OpenCoin, em 2012.

Após um ano de operação, com Larsen como CEO, a OpenCoin se tornou a Ripple e assim se mantém até
hoje.
Vale ressaltar que Chris Larsen é muito respeitado no Vale do Silício, sendo conselheiro de diversas
empresas de crédito e/ou pagamentos eletrônicos, além de ser painelista em diversos eventos de
indústria e membro da organização de jovens presidentes YPO (Young Presidents Organization).

Apesar de ser extremamente competente e experiente na área, Larsen é a confirmação da característica


central do XRP, visto que o presidente da empresa tem em sua posse 5,19 bilhões de XRP, o que
representa aproximadamente US$ 3 bilhões, em cotações atuais.

Outro nome conhecido que participa do desenvolvimento da RippleNet e do XRP é o do seu chefe de
criptografia: David Schwartz.

David Schwartz, chefe de criptografia da Ripple

Além de ter muito respeito dentro do cenário dos criptoativos, David tem um background muito forte
em tecnologia e, especialmente, em criptografia, tendo realizado, além de toda arquitetura da Ripple,
diversos sistemas de mensagens criptografadas e armazenamento em nuvem para a CNN e a NSA
(National Security Agency). Além, é claro, de ter um charme que lhe é peculiar.
Ressalvas

Como podemos notar, a Ripple e o XRP se correlacionam de forma muito própria, se compararmos aos
demais criptoativos.

Quando falamos, por exemplo, do Ethereum e do ether como plataforma e token, respectivamente, a
valorização de um está diretamente atrelada ao sucesso e a utilização do outro.

No caso do XRP e da Ripple é diferente. O token não se beneficia diretamente das parcerias da empresa.
Cabe ao contratante dos serviços decidir se irá ou não utilizar o XRP como intermediário nas
transações. Ao dizer "contratante de serviço" da Ripple, leiam-se: bancos.

A adoção do XRP como provedor de liquidez encontra algumas barreiras, ao entrar na comparação
entre prós e contras.

Os principais argumentos pró-utilização do XRP são a velocidade da operação e a diminuição nas taxas,
inclusive se comparados à transação com moedas fiduciárias dentro da própria RippleNet.

Por outro lado, a barreira encontrada é, além da desconfiança dos bancos com a essência do XRP
enquanto criptoativo, a volatilidade do ativo. Todos sabemos que tal característica é intrínseca aos
criptoativos como um todo.

O plano da Ripple para o XRP é que, no longo prazo, os bancos passem a optar pela utilização do xRapid
e, consequentemente, do token. Esse é um dos principais pontos de alavancagem do seu preço no
futuro.

Porém, isso é apenas um plano, podendo ou não se concretizar.

Das mais de 100 instituições financeiras que já utilizam os serviços da Ripple, dentre elas podemos citar
o Santander e a American Express como principais casos, apenas uma utiliza o xRapid: a mexicana
Cuallix.

Desta forma, surge a principal desconfiança para o XRP enquanto meio de investimento: a Ripple
conseguirá incluir seu token ativamente nas suas parcerias?

Outra pergunta que se deve fazer é: caso o plano da Ripple dê certo e o XRP seja adotado como produto
intermediário, isso impactará diretamente no preço do ativo?

Caso os bancos venham a aderir ao xRapid, utilizando o XRP, o ativo só se valorizará se os bancos
possuírem os tokens para realizar as operações.

Além disso, grandes movimentações da empresa podem gerar um efeito colateral no mercado, no qual
pode-se criar um grande interesse dos especuladores em cenários positivos para a empresa e para o
token.
No entanto, caso a Ripple falhe em dar real usabilidade ao seu token, ele se tornará um mero produto
de especulação.

Conclusão

Trata-se de um protocolo muito grande, com uma perspectiva de valorização relevante, no cenário
ideal.

Deve-se acompanhar de perto o desenvolvimento de parcerias para a Ripple e como elas se


correlacionam com a utilização do XRP em suas operações.

Sugerimos, portanto, a compra de XRP. O ativo pode ser adquirido em paridade com reais na coinBR e
na Braziliex. No entanto, existe a possibilidade de comprá-lo também Binance.

Enquanto isso, no mercado

O final de semana não foi muito alegre para o investidor que viu, no domingo, os ativos principais do
mercado perdendo percentuais de dois dígitos em pouquíssimo tempo. Sempre que acontece uma
queda dessa forma, temos que bater o pé e nos relembrar o quanto focamos no longo prazo e que
tropeços assim do mercado vão acontecer sempre e devemos estar, se não preparados, resilientes.

A “porrada” no mercado levou embora algo em torno de US$ 42 bilhões em 48 horas e deixou todos
aflitos. Nessas horas, temos que lembrar a todos que é por isso que devemos investir apenas 5% do
capital nessa classe de ativos, porque a própria alocação baixa nos garante uma segurança contra
quedas bruscas como essa que vimos.

Pessoalmente, nós não achamos que essa seja uma situação muito diferente da que já vivemos
anteriormente. Se você já é velho de guerra no mercado, já deve estar acostumado. E para os novos,
tenham calma e não ajam precipitadamente. Nessas horas, o melhor modo de agir é não fazer nada.

Chegando agora
Se você é um assinante recém-chegado ao Crypto Alert e está em dúvida sobre as sugestões de
investimento, siga as orientações abaixo.

Se você é novo neste mercado, sugerimos que assista às oito aulas do curso Criptomoedas para
Iniciantes, que se encontra na sua Área do Assinante, para entender os passos operacionais desse
mercado e se alinhar aos demais assinantes da série.

Também um feed de atualizações . Sempre que necessário, traremos lá as atualizações pertinentes à sua
série, mesmo que fora dos dias regulares de publicação.

Para comprar suas criptomoedas, a melhor opção costuma ser adquirir primeiro bitcoin e depois trocá-
lo pelas outras altcoins. Algumas delas podem ser compradas com reais no Brasil, mas é importante
verificar o spread em relação ao preço em dólares.

Para verificar o spread do valor do bitcoin no Brasil, acesse o incripto.com.br e busque pelo campo
“SpreadBR”, no card superior direito.

Como corretoras, no Brasil, sugerimos a BitcoinTrade, e o Mercado Bitcoin, nas duas é possível comprar
bitcoin, mas na BitcoinTrade já é possível comprar ether diretamente. Entre as estrangeiras, usadas
para a compra de altcoins, sugerimos Binance, Poloniex, Bittrex e HitBTC.

Do ponto de vista prático, você pode deixar na exchange valores em criptomoedas que deseja usar no
curto prazo e na sua wallet valores que deseja guardar para o médio ou longo prazos.

Um abraço!

Equipe Crypto Alert

Editores
Responsáveis
André Franco
Editor

Vinícius Bazan
Editor

Luiz Pedro
Editor-assistente

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