Está en la página 1de 28

t ie n d a

M ana Lacerda de Moura; P itá -


*** sabiduría del silen-
Muñoz; M aría
L acerda de Moura.—Jo sé P ei-
sutorldac no es un f la ­
gelo de los cielos. -G e rm in a l
a n !, ^'■oyecelón hum ana del
anarquismo.—Knriqueta Ruland-
lo IL sentido de unidad en
v is .^ r ® ée Tolstoy. >lariano
M nuales: Revistas sobre m i m e-
>■ ^'m éríca»:
¿ f ’TPj^h^ad y desuno de la c la -
colombiana, de H ora-
'^ t e d i o s am erlca-
(E s p a ñ a i.- S . v e r -
mñ?t=v T®? de terror
S ó ñ rt' . y destruc-
s ia íL ! ® “ ■^vés de los
I a o ^ P i w u * ^ é n ., - G é r a r d de
v f¿ I a rte y ia
de Sabím a La Novela
Bran= ? Tgo Fed eli; B iblio-
Q u u t,. ® publicaciones a n a r-
R ic ir s ita lía n a -
do M ella: Ideario (folletón
encuadernable».

VD t i p n u i a l

P R E C IO : 80 F R S . Ayuntamiento de Madrid
NUESTRA PORTADA

MARIA LACERDA DE MOURA


L a fig u r a d e M a r ía L a c e rd a d e M o u r a es u n a d e las más in fe r e -
santcis d e las le tra s b ra s ile ñ a s . La o b ra de M a ría y su p ro y e c c ió n
s e n s ib le y h u m a n a s o b re la lite r a t u r a s o c ia l y p e d a g ó g ic a del B ra s il
es im p o r ta n tís im a . Su f id e lid a d a las id e a s de lib e r t a d a b ra z a d a s a l
p r o d u c ir s e su f e li z e n c u e n tro co n la id e a lid a d a n a rq u is ta e n u n o d e sus
m u ch o s y v a ria d o s m a tic e s , n o se d e s m in tió nunca. Su p e n s a m ie n to
fe c u n d o e in q u ie t o , su p lu m a g a la n a , su im a g in a c ió n f é r t i l , su c o n s ta n te
s e d d e s a b e r y d e re n o v a rs e , c o n s titu y e n los rasg os d o m in a n te s d e esta
p e r s o n a lid a d fe m e n in a q u e lle n a un p e r ío d o d e las le tra s a m e ric a n a s .
P o r q u e A m é ric a tu v o p o e tis a s e x q u is ita s , g ra n d e s c o ra z o n e s fe m e n in o s
d e lic a d o s y v ib r a n te s , de los q u e es e x p re s ió n m á x im a G a b r ie la
M is t r a l. P e ro M a r ía L a c e rd a f u é la p e n s a d o ra , la p e d a g o g a , la a n a r ­
q u is ta q u e c re ó , d e m o lie n d o a n fe s ; q u e lu c h ó b ra v a m e n te c o n tra to d o s
los p r e ju ic io s y q u e r e a liz ó en A m é ric a la tin a u n a v e rd a d e ra r e v o lu c ió n
in te le c tu a l.
C E N IT se h o n ra in c o r p o r a n d o su fig u ra y su n o m b re p re s tig io s o s ,
ta n e n te ro s y ta n n o b le s , a su g a le r ía d e fig u ra s d e fa m a y d e c a te g o ría
u n iv e rs a l.

RK V IST.\ M K S S l'V L
I>E SO CIO LO G IA . CIENCIA Y H T F.R A TC R A
¡■'eeretaria de R ed acción : Fed erica M O N TSEN Y.
Colaburadores: José P eirats, M ariano Viñuales,
Vladím íro Muñoz, Euseblo G. Carbó, Adolfo
Hernández, B en ito M illa, Evello G . Fontaura,
J Rulz, H erbert Read. Hem Day, J . Carm ona
B lan co, Campio Carpió, Eugen Relgis, Ugo
Fed eli, H éctor R . S ch u jm an , J , M Puyo!
Angel Sam blan cat, Dr. Pedro V allin a. Luce
Fabb rí, J . Capdevila. G. Esgleas. O sm án Desiré.
Precios de suscripción: F ran cia, 204 francos
trim estre: E xterior. 240 francos.
Número suelto. 80 francos.
Paqueteros. 16 por lOO de descuento a p artir
de cin co ejem plares.
G iros: « C N T ;. hebdom adaire. C.C.P. 1197-21,
‘ rué L’ elfort, TO U LO U SE «H aute-O aronnei.

Ayuntamiento de Madrid
iim S T A D£ S O C l O l O S I á L CIEHCIiA 7
Año V Toulouse, Enero 1 9 5 5 N “ 49

P I T A e C R A S .

€ ILa\ ^AMBIIIDUIPIIAX IDIEIL §IIILIEIX!CII0


«Todo lo que c o n stru im o s en la t i e r r a
e fím e ra , es com o si escrib iésem o s en la
a r e n a : el h u r a c á n de la ig n o ra n c ia hu­
m a n a a p a g a la s o b ra s de los sabios... A tr a i­
gam o s, sin e m b a rg o , h a c ia el p eñ asco fatal,
c u a n ta b elleza pod am os, y q u e n u e s tra s
o b ra s se a n fu g as de a rm o n ia en la luz
e te rn a .» — HAN R Y N E R ;I.t> lils du sile n c e).

IT A G O R A S , e l h ijo d el s ile n c io , p asó p e n e tr é is d e lle n o p a r a s u b lim iz a r v u e s tro s d ías. S e


añ o s e n E g ip to , leyen d o, e stu ­ v u e lv e á r b o l e l g r a n o p o r la t i e r r a s u b te r r á n e a , el
d ian d o y e sc u c h a n d o a lo s s a b io s e n iñ o se v u e lv e h o m b re m e d ia n te l a fe cu n d id a d p e n ­
h ie r o fa n le s . Pin su s com ien zo s, le s a t iv a d el s ile n c io . V u é lv a te e l h ijo d el g e r m e n ig n o ­
o c u r r ía in te r r u m p ir a O ln u fu s, p o r ra d o , q u e tú tr a e s e n tí m ism o y v u é lv e te el h ijo del
u n a p r e g u n ta o u n a o b je c c ió n . E l sile n cio .»
s a b io lo m ir a b a c o n aso m b ro y du­ S ó lo d esp u és d e u n a p r á c t ic a s ile n c io s a q u e a b a r ­
r a n te m u ch o s d ía s c a llá b a se com o se c a b a u n o s s e is añ o s, e l d iscíp u lo p ita g ó ric o e r a a u to ­
en m u d ece d e la n te d e u n a p e rs o n a s in riz a d o a t r a e r s u s b ie n e s y u n ir s e a l a com u n id ad .
iiAhoc . *í*l® 'ig en cia... Y s i a c a so resp o n d ía, A q u ello s q u e no e s ta b a n h e ch o s p a r a la v id a c a lm a y
del P H é g o ra s q u e s u re s p u e s ta d esv iad a n o b le d el s ile n c io , s e a le ja b a n , pu es, s e a b u r r ía n en
c o n ir n r ? ,n tr a n s fo r m á b a s e com o el río a l en - u n a v id a n o b le , s e r e n a y c a lm a ... D os a ñ o s de s il e n ­
iX r r m n n h i ^ p e rtu rb a d o r . R e so lv ió n o c io e r a n n e c e s a r io s p a r a s e r d iscíp u lo ad m itid o e n la
le to PRcr?/! ^ y c o n fe c c io n ó s e n a r a s í u n am u - p r im e r a in ic ia c ió n . E r a el <igran s ile n c io » . I.o s tr e s
s ig u ie n te s e r a n e l p eríod o d el «pequeño sile n c io » .
« 'f f l L a Y l c I a - '* M ie n tr a s ta n to , ab so lu to rep o so d en o m in ad o « p u ri­
e s " e ^’ ®®c uc ha y n o in te r r u m p a s . T u voz fica c ió n d e la voz» y que só lo d u ra b a u n a lu n a.
o l e a i P ( i ? iflo '^ °^ tra e l c u a l s e i r r i t a esp u m o so el E l s ile n c io e r a p a r a P ilá g o r a s , u n n o m b re a b s o ­
m e n ie d e iá n a í’t k®' ^ r e t i r a ráp id a- lu to que d e s ig n a b a u n a co.sa r e la tiv a . E r a la d en o m i­
S tu % y b ' -m p e r o . ¿ n o es n a c ió n p a s iv a de l a a c tiv id a d in t e r io r q u e P it á g o r a s
agu as p ara e n r i q u L S r p r e c ip ita n las m u c h a s v e c e s d efin ía a s í: «E l s ile n c io es e l cu erp o
de la m e d ita c ió n .» E l s ile n c io p ita g ó ric o e r a a p e n a s
te r íS m r ^ c Y o ‘°® fide le in- la d is c ip lin a de l a ü itc lig e n c ia p a r a a lv a n z a r la V e r ­
s ie m n re m e h a e p ^ » r s s ile n c io . M i p a la b r a dad y l a Ju s t ic ia , m cu lto, d e la 'B o n d a d y de la B e ­
m e í a c e e n c o n irn rin d '’ rni s ile n c io s ie m p re lleza, e n l a a r m o n ía de lo s ' s e r e s . Q u e ría que los h o m ­
n ezcrcerrT d a V m T u e m i b o ca p e im a - b r e s v iv ie s e n e n a r m o n ía c o n lo s r itm o s de la
fie im e n a u e e n T r a ig o e n m i u n n a tu r a le z a , con lo s r itm o s c ó sm ico s... D e cía el g r a n
c r e c e r » ( i n ’ndn v í ® se e s fu e rz a p o r s u b ir v m a e s tr o : « V iv ir c o n fo rm e a la. n a tu r a le z a es v iv ir
ci m a e s t r o v p n i« t " P i p í e n t e e r a e l h ijo d el sile n ció , c o n fo rm e con l a a rm o n ía u n iv e rs a l» . P o r q u e P it á ­
lie m n o sile n cfn sn s k « "P e rm a n e c e d p o r m u ch o g o r a s te n ía s ie m p re com o id e a b á s ic a , e l tr a n s fo r m a r
la s o cie d a d h u m a n a , p a r a d a r le los fu n d a m e n to s é ti­
c o s de u n a v id a c o n fo rm e a los r itm o s n a tu r a le s .
E stu d ia n d o la s c ie n c ia s y p ro c u ra n d o d e s c ifr a r la a r ­

Ayuntamiento de Madrid
1440 CENIT

m o n ía c ele ste , P it á g o r a s q u e r ía h a c e r que la s s o c ie ­ les». E s a e r a a p e n a s la p ru e b a p r e lim in a r . L a p ru e b a


d ades h u m a n a s v iv ie s e n d e n tro de l a b e lle z a de los lla m a d a d e la v a n id a d e r a m u ch o m á s s e r ia . E l asp i­
r itm o s c ó sm ico s y , p o r c o n sig u ie n te , d e r e a liz a r s e su r a n te , s in p re p a r a c ió n , e r a e n c e r r a d o u n a m a ñ a n a ,
deseo, n o s e r ía n y a n e c e s a r ia s la s le y e s de lo s h o m ­ e n u n a celd a tr is t e y o s c u r a . D e já b a n le u n a p iz a r r a
b r e s , o m e jo r d icho, la s le y e s h u m a n a s d e b e r ía n d es­ y le s u g e r ía n m o d e sta m e n te q u e b u s c a s e el sen tid o
a p a r e c e r p a r a e n t r a r e n el c o n c ie r to m u s ic a l de la de u n o de los sím b o lo s p ita g ó ric o s , p o r e je m p lo : «¿Qué
a r m o n ía u n iv e r s a l... U n o d e lo s id e a le s m á x im o s, s ig n ific a e l triá n g u lo co n te n id o e n e l c ircu lo ?» , o «¿P o r
soñ ad o por u n o de lo s m á s b e llo s su e ñ o s de u n o d e los q u é e l d o d ecaed ro com p ren d id o e n la e s f e r a e s la
h o m n re s m á s p u ro s que G r e c ia c o n o ció . N o q u iso c if r a d el U n iv e rs o ? » "El a s p ir a n t e p a s a b a doce h o ra s
fu n d a r re lig io n e s, n o fu é u n in ic ia d o o in ic ia d o r d e e n la c eld a , c o n l a p iz a r r a y e l p ro b le m a , s in o tr a
m is te r io s m a y o re s , s in o u n so ñ a d o r de u n a sociedad c o m p a ñ ía q u e u n ja r r o de a g u a y u n p ed azo d e pan.
m á s h u m a n a b a s a d a y o r ie n ta d a por la a r m o n ía u n i­ L u e g o e r a con d u cid o a u n a 's a l a e n donde se e n c o n ­
v e rs a l. F u é e l m a y o r so ñ a d o r d e la f r a te r n id a d u n i­ t r a b a n lo s filó so fos... «He a q u í, d ec ía n , u n n u e v o filó­
v e r s a l y d el v e rd a d e ro co m u n ism o de C risto , e n que sofo que p a r e c e in sp ira d o . V e n y c u é n ta n o s tu s m ed i­
todo d ebe s e r de tod os y e n e l que c a d a c u a l d eb e d ar ta c io n e s . No n o s o cu lte s Jo q u e h a s d escu b ie rto .»
e l m á x im u m p a r a e l b ie n e s ta r g e n e r a l, s in la m á s P it á g o r a s e s c r u ta b a la fiso n o m ía y lo s g e s to s del
in s ig n ific a n te p a r c e la de a m b ic ió n p e rs o n a l o d e v a n i­ a s p ir a n te . !Y a s i d e sc u b rió e l a r le d e a n a liz a r e l c a ­
d ad es p re te n c io s a s . r á c t e r p o r l a fiso n om ía. S u a te n c ió n c o n c e n tr a d a y
E s P itá g o r a s e l lla m a d o h ijo d el sile n c io , el que en )iü fu n d a s o b r e el ro s tr o del a s p ir a n te , p e n e tra b a
e l s ile n c io de s u s m e d ita c io n e s, d e sc u b rió q u e ei la s t a e l fond o de su a lm a . E l a s p ir a n te « ir r ita d o a l­
tr iá n g u lo e s l a b a s o de todas la s c o s a s o fu n d a m e n to g u n a s v e c e s p o r e s ta in v e s tig a c ió n y su g e s tio n a d o poí­
d el m u n d o de la.s fo r m a s . M ed ian te e l tr iá n g u lo y el n o h a b e r podido re s o lv e r e l p ro b le m a , e n ig m a que
c u ad rad o, e l g r a n g e ó m e tr a d e sc u b rió m u ch o s s e c re to s le e r a in c o m p re n s ib le , c a r e c ía d el e sfu e rz o p ro p io al
de la n a tu r a le z a , y fu é a c a u s a d e su m e d ita c ió n s ile n ­ a u to d o m in io . A lg u n o s h a s ta llo ra b a n de r a b i a ; o tro s,
c io s a q u e o r ig in ó su id e a de v is it a r E g ip to , con el fin v an id o so s, re sp o n d ía n c o n p a la b r a s c ín ic a s ; otro s,
de b u s c a r a lo.s h ie r o fa n te s y e s tu d ia r c o n ello s los fu e r a d e sí, h a c ía n a ñ ic o s l a p iz a r r a , in ju r ia n d o a l
g ra n d e s s e c r e to s u n iv e r s a le s (1). Q u e ría q u e la s so­ m a e s tro , a la e sc u e la y a lo s d iscíp u lo s. E n to n c e s e n ­
c ie d a d e s h u m a n a s se b a s a s e n e n la c ie n c ia y s e in i­ t r a b a e n e s c e n a P itá g o r a s d icien d o con c a lm a que,
c ia s e n e n la c o m p re n s ió n d e los g r a n d e s .secretos n a tu ­ h a b ie n d o ta n m a l sop o rtad o l a p ru e b a , le in s in u b a ei
r a le s . S a b ía el g r a n ed u cad o r q u e « sin a s p ir a c io n e s n o v o lv e r m á s a la e sc u e la , d e la c u a l la n m a l o p in a b a
e lev ad as, in p o iire a lm a h u m a n a c a e e n el e rro r» . y c u y a s e le m e n ta le s v ir tu d e s d eb ía n s e r la a m is ta d v
A ún hoy, P itá g o r a s n a c e r ía f u e r a de s u tiem po... el re s p e to h a c ia lo s m a e s tro s.»
N a c ió 590 a ñ o s a n t e s de la e r a c r is tia n a ... el h ijo C y lón , q u ie n p e rs ig u ió a i a co m u n id ad p ilu g ó ricii
d el s ile n c io . P a r t ió p a r a E g ip to a la s 17 a ñ o s y e stu d ió h a s ta e x tin g u ir la , fu é u n o de eso s a s p ir a n te s y su odio
a llí 20 a ñ o s c o n io s s a b io s de M em fis y ife llo p o lls . im p ia c a b ie a m o tin ó a J a m u ltitu d q u e q u e m ó la p e­
N 'eneido E g ip to p o r e l e é i c i t o de C am b iáis, r e y de los q u e ñ a ciu d ad de s a b io s de K ro to n o .
p e rs a s , P itá g o i'a s fu é 1 ev ad o c o n o tro s s a b io s p a r a L o s v e rd a d e ro s a s p ir a n te s a la co m u n id ad p ita g ó ­
fe u b ilo n ia , p e ro e n v ez de llo r a r y a m a r g a r s e por r i c a s o p o rta b a n d ig tu im e n le la p r u e b a de e x a m e n ,
su c a u tiv e rio , lo p asó e stu d ia n d o í a s a b id u r ía y la afín de p o d er o b te n e r a u n q u e f u e r a u n a p a r c e la de
c ie n c ia de C ald ca, d u r a n te m á s de 12 a ñ o s. V ió e n to n ­ la s a b id u r ía d e P itá g o r a s . Y r e c ib ía n la s fe lic ita c io n e s
c e s a lo s m e jo r e s su b io s d el m u n d o y c o n ello s c o n ­ de su s co n d iscíp u lo s. E l o rg u llo , p a r a P ilá g o r a s , e ra
v iv ió su g e n io p u ro de g r a n id e a lis ta y re fo rm a d o r fa c to r d e p e r tu r b a c ió n y d e d isco rd ia y. el o rg u lloso
s o c ia l, a q u e l g e n io d é l a v e rd a d q u e «ju zgó p r e fe r ib le n o p r o g r e s a e n e l c a m in o de l a p e rfe c c ió n . S e so m e ­
el in s tr u ir a lo s h o m b re s e n vez d e e n g a ñ a r lo s ..... tía n lo s d iscíp u lo s a la s r e g la s del sile n c iO 'y e stu d ia b a n
E l In s titu to p ito g ó rico , e l m u se o y e l tem p lo de las d u ra n te v a r io s a ñ o s a n te s de fo r m a r p a r te com o
M u sas, e n m ed io de c ip r c s c s y o liv a re s , e le v á b a s e en m ie m b r o s de ia com u n id ad , E r a n los o y e n te s («aku s-
los a lre d e d o re s de K ro to n o . A q u e lla p e q u e ñ a ciu d ad tlco i» ). F a lt á b a le s a ú n l a c o n s ta n c ia que s u b tiliz a ei
de s a b io s y p u ro s, q u e a b r ig a b a a uno.s 2. 000 h a b ita n ­ e s p íritu y sólo la p ru e b a d el s ile n c io d u r a n te v a r io s
tes, fu é sa q u e a d a y q u e m a d a p o r la m u ltitu d , g u iad a añ o s, podía a fin a r le s ta le s c u a lid a d es. A c o s tu m b ra b a
p or C ylón , d ig n o r e p r e s e n ta n te d el E sta d o , l a dem o- d e c ir I s ó c r a te s q u e : «A d m iram o s m á s a u n p ita g ó ric o
erac'íu g r ie g a , la d em a g o g ia y l a t ir a n ía o rg a n iz a d a . cu a n d o se c a lla q u e a los h o m b re s m á s e lo c u e n te s
P o co s e s c a p a io n a l IncendiQ , P itá g o ra .s e r r ó p o r lo.s cu a n d o h a b la n » . D espués d e e sa p ru e b a , p od ían h a ­
cam p os y tiié a in u r ir fa m é lic o y m u e rto de e a iisa n - b la r , e x p o n e r su s d u d as, s u s e x p e r ie n c ia s o lo que
rio , cu a n d o ro iila b n 0 0 a ñ o s de edad, e n u n lu g a r des­ h a b ía n ap re n d id o d u ra n te -e l e stu d io d e la s m e d ila -
poblado. cione.s, p a sa n d o a fo r m a r p a r t e lo s v e rd a d e ra m e n te
E l a s p ir a n te u i a co m u n id ad p ita g ó r ic a «pusabu la c a p a c e s d e l a com u n id ad .
n o ch e e n u n a s o lit a r ia c a v e r n a d e los alied ed o re.s de L o s p ita g ó ric o s en su s m o m e n to s d e o cio n o c a z a ­
K ro to n o . e n i a que el v u lg o p re te n d ía que h a b ía nion.s- b a n n i p e s c a b a n ; «N in g u n a g o ta de s a n g r e d ebe m a n ­
iru o s y a p a ric io n e s , L o s que te n ía n fu e r z a s p a r a sopoi'- c h a r , n in g ú n g r ito de d o lo r p e r tu r b a r l a p az y la
t a r la s im p re s io n e s fú n e b r e s de la soled ad y de la nu­ a r m o n ía de la v id a s e n c illa zy n a t u r a l y d el a m b ie n te
ch e ten ien d o m ie d o d e p e n e t r a r o h u y e n d o a n te s de la e n que v iv im o s.» E l re s p e to a la v id a e r a el fu n d a ­
m a d ru g a d a e r a n re c h a z a d o s com o riied io cres y d ébi- m e n to de l a d o c tr in a p ita g ó r ic a . Ja m b lic o c it a el le ­
m a de P it á g o r a s : « S i o s o b lig a n a u s a r a r m a s h o m i­
cid as, p a s a r o s a l o tro lad o », a c o n s e ja b a a lo s d iscí­
p u los. P o r o tro lad o , P itá g o r a s , d esco n fiab a y con
m u y ju s t a r a z ó n «de la in flu e n c ia m o r a l de lu m u je r
(1) E ra entonces Egipto—cin co o seis cen turias A.C.— in s tin t iv a y c o n se g u ía h a c e r de la m u je r in ic ia d a , la
tierra de grandes sabios y filósofos. L a sabiduría del s i­ d ig n a c o m p a ñ e ra d el filósofo».
lencio tenia alU gran au^e. N arra P alad an ; «Los edifica­
dores de la Esfinge g ran ítica eran v iejo s pensadores, que D ebid o a s u h u m a n o p re s tig io , d u r a n te m á s de
construyeron esa m orada silenciosa, esa afirm ación sin v e in tic in c o añ o s, lo s p ita g ó ric o s fu e r a n lla m a d o s a
palabras, pero quisieron con fiar a los mismos hieroglifos, e je r c e r e l pod er re g u la d o r y a r b i t r a l e n tr e lo s p u e­
pétreo gesto que im presiona secularm ente de m an era fo r- blos y lo s g o b ie rn o s de los p a íse s v e cin o s . D e a h i d ata
m id aW e».~ (N . d el T .). e l a r b i t r a je in te r n a c io n a l, l a fr a te r n id a d id e al de P i-

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1441

lá g o ra s . E l p rin c ip io d e la d is c r e c ió n y la co n ism o p ito - S ín te s is a n tic ip a d a d el c r is tia n is m o y d el h e le n is m o .'


g ó r ic o e r a siin bo lozad o , e r a re p r e s e n ta d o p o r u n a c a ­ i n je r t ó e n e l á rb o l de la v id a e l fru to de l a c ie n c ia .
b e z a escu lp id a c o n u n dedo in d ic a d o r p u esto e n c im a C on oció e s a re a liz a c ió n in t e r n a de la v e rd a d q u e sólo
de lo s la b io s , in d ic a n d o e l sile n c io . tie n e fe p ro fu n d a e n l a fecu n d id ad d el ejem plo.»
E n tr e la s m á x im a s p ita g ó r ic a s , e sc o g e re m o s a lg u ­ ■ E n e l g im n a s íu m p ita g ó ric o , lo s jó v e n e s n o e n c o n ­
n a s do b e lle z a in c o m p a ra b le p a r a ilu m in a r n u e s tro t r a b a n lo s m is m o s m od os ru d o s de o tr a s e scu e la s,
e stu d io de h oy . P o r e je m p lo : n a d a d e g r it o s v io le n to s, n a d a de g ru p o s^ tu m u ltu o so s,
" E s c r ib e e n l a a r e n a lo s e r r o r e s d e tu am ígo.n n a d a d e f a n f a r r o n a d a s rid ic u la s , n a d a de los a la rd e s
" V e n e r a el n ú m e ro 10: es e l n ú m e ro de lo s dedos de v a n o s de fu e r z a de lo s a t le ta s in c ip ie n te s , d esafián d o se
dos m a n o s que s e e stre c h a n .» r e c íp ro c a m e n te y e x ib ie n d o s u s fu e r te s m u s c u la tu ra s ,
"A m o n e sta a t u h ijo s i s e e n tr e tie n e m a ta n d o in s e c - s in o , g r u p o s de jó v e n e s a fa b le s y d istin g u id o s, p a ­
lo s; a s í c o m ie n z a e l h om icid io.» sean d o d os a dos b a jo lo s p ó rtic o s o ju g a n d o e n la
"L o s á g u ila s s o n in d e p e n d ie n te s p o rq u e n o v u e la n a r e n a . , E r a c o n g r a c ia y s e n c ille z que c o n v id a b a n a l
e n ban d os. L o s c o rd e ro s q u e c a m in a n e n re b a ñ o s, r e c ié n ü eg ad o a lo m a r p a r te e n s u s ju e g o s y e n su
p ie rd en el s e x o y o b ed ecen a lo s p a sto re s.» p a u sa d a c o n v e r s a c ió n , com o s i fu e s e y a u n o de los
" S i e n la tr ib u n a p ú b lic a o s h a b la n de ig u ald ad s in su y o s y s in que lo m a n c illa s e n c o n m ir a d a s d esco n ­
que os h a b le n d e ju s t i c i a , h a c e d d e sc e n d e r a l o ra d o r fiad as o s o n r is a s m a lic io s a s . P itá g o r a s a b o lió e n su
y sellad le la b o ca c o n el dedo d e H a rp ó c ra te s.» I n s titu to l a lu c h a c o rp o ra l, d icien d o que e r a s u p e rfi­
" S i t r a t a s de v iv i r e n re b a ñ o s , s o p o rta a lo s p a s to ­ c ia l y a u n p e lig ro sa , p o rq u e se d ese n v o lv ía c o n la
r e s y a los can es.» fu e r z a y c o n l a a g ilid a d , e l o rg u llo y . e l r e n c o r ; los
"E s c u c h a : s e r á s s a b io ; e l p rin c ip io d e la s a b id u r ía h o m b re s d estin a d o s a p r a c t i c a r la s v ir tu d e s de la
es e l silen cio .» a m is ta d n o d eb ía n c o m e n z a r p o r m a lt r a t a r s e lo s u n os
" S i te p re g u n ta s e n : «¿Q ué e s el sile n c io ? » R esp o n d e: a lo s o tro s , ro d an d o p o r la a r e n a com o a n im a le s s a l­
es l a p ie d r a fu n d a m e n ta l d el tem p lo de l a filosofía.» v a je s . E l odio — d ecía — n o s v u e lv e in fe r io r e s a los
"M id e tu s d eseos, p e s a tu s o p in io n e s, c u a n ta tu s p a ­ a d v e r s a r io s , s e a n é sto s lo s que fu e re n .
la b ra s.» E n el a u la , io s a lu m n o s v e ía n u n a e s t a t u a d e m u ­
" L a g e o m e tr ía es l a c ie n c ia d el filósofo. L a a r itm é ­ je r , e n v u e lta e n a m p lio v elo, c o n u n dedo e n su s lab io s
tic a e s la c ie n c ia d el v u lg o , q u e n o a s p ir a m á s q u e a c e r r a d o s ; e r a la m u s a d el s ile n c io . E s a le c c ió n y
h a c e r m a y o ría , y la d el m e r c a d e r, áv id o d e lu c ro s.» p r á c t ic a d el s ile n c io se o r ig in a e n la id e a que P i t á ­
"U n a g o ta de sa b id u ría - v a le m á s q u e u n to n e l de g o r a s f o r m a b a y c o n ju s t a r a z ó n de la e n s e ñ a n z a y ia
c ie n c ia .» e d u ca ció n , q u e e je r c it a a la ju v e n tu d e n la d ia lé c tic a
"M u ñ ie n te e n g u a rd ia c o n t r a Ui r u tin a . E l im p e rio y e l r a c io c in io , a n te s de d a r le e l s e n tid o de la vid a,
d e! h á b ito e s t a n g r a n d e que fa m ilia r iz a a l h o m b re iro d u cíen d o c a b e z a s v e c ía s y s o fis ta s p re te n c io s o s
c o n l a esclav itu d .» E x a c ta m e n te com o h o y , e n n u e s tr o s p ro p io s d ías...
"P r e fie r o e l b a s tó n d e lu e x p e r ie n c ia a l c a r r o d e la Y e n to n c e s, e l m a e s tr o e s p e r a b a d e s a r r o lla r m e ­
fo rtu n a . E l filó so fo v ia ja and and o.» d ia n te e l s ile n c io y la m e d ita c ió n , a n te s que todo, en
"N o g a s te s m á s tiem p o e n p r e p a r a r tu s a lim e n to s su s d iscíp u lo s, la fa c u lta d p rim o r d ia l y s u p e r io r del
que e n c o n su m irlo s.» h o m b re : l a in tu ic ió n .
" E l a g u a d el m a n a n tia l es Ja b e b id a de lo s sab io s.» S ó lo lo s d iscíp u lo s de seg u n d o g ra d o p e n e tr a b a n en
" S é a m ig o d e la V e rd a d h a s ta el m a r t ir io , p e ro n o e l r e c in to do la s M u sas. E n e l in te r io r , d e fo r m a c i r ­
s e a s su ap ó sto l h a s ta l a in to le r a n c ia .» c u la r, v e la s e a H e s tia o V e s la , e n v u e lta e n v elo , so ­
"C u an d o a b r a s u n c o ra z ó n sé u n a lu z que e n é l pe- le m n e y m is te r io s a . S u m a n o d e r e c h a e r g u ía s e a lta ,
n e lra .»
se ñ a la n d o e l cielo , V e s t a o H e s tia s im b o liz a b a l a depo­
" I m it a a l s a b io . — ¿Q u é h a c e e l s a b io ? S e b u sc a . s i t a r í a d el fu eg o có sm ico que e x is te e n to d as la s c o ­
^ L n donde se b u s c a ? E n todos lo s s e r e s e n lo s c u a le s sa s. E n to rn o d e e s a b e llís im a e s ta tu a , o tr a s M u sas
Rp puede d ar.»
o s te n ta b a n , e n tr e su s n o m b re s, e l de la s c ie n ­
" S é un.» m ú sic a . L a m ú s ic a e s u n a m a t e m á t ic a que c ia s su b lim e s que s im b o liz a b a n : P o lim n ia , o ra
píinta, que a m a y que o b r e los corazo n es.» la m u s a d e la a d iv in a c ió n . U r a n ia , e r a la a s tro n o ­
" Jo v e n , a n te s q u e e s tu d ia r m ú sic a , a p re n d e A stro ­ m ía. M elp om en e, c o n su m á s c a r a tr á g ic a , s im b o liz a b a
n o m ía... E l c ie lo p la n e la r io e s m á s a rm o n io s o que la v id a y l a m u e r te h u m a n a s . E s ta s tr e s M u s a s con.s-
lu m ú sic a . C o n s a g ra u n c u lto a la a r m o n ía cele ste .» titu ía n e n c o n ju n to , la co sm o g o n ía o fís ic a c e le s te
"N o te ju z g u e s m á s s a b io q u e e l p ró jim o , p u es p ro ­ E n o tro g ru p o e s c u ltó ric o e s ta b a C alio p e o la m ede-
b a r la s a s í q u e lo e r e s m en os.»
e ln a , Q i o o l a m a g ia y E u te rp e o l a m o r a l. E l ú ltim o
"P e rd o n a a todos, p e ro n o te d iscu lp e s a tí m ism o .» íru p o e s ta b a co n stitu id o p o r T e rp s ic o n e o T e rp s ic o re ,
* * * •1°'" l a p u e r ta d e tu c a s a lo que lo s o tro s ¡.ra to y T a h a , s im b o liz a n d o l a c ie n c ia d e lo s e le m e n ­
e s c r ib e n e n e l tu m u ltp d el m u n d o : a q u í se rep o sa.» tos, la s p ie d ra s, la s p la n ta s y lo s a n im a le s.
" 1X0 in te rru m p a s n u n c a a u n a m u je r que b a ila p a r a Com o puede v e rs e , e l o rg a n ism o d e la s c ie n c ia s a p li­
a r le u n c o n se jo , e s d e c ir, n o h a b le s de c o s a s s a b ia s a cado a l U n iv e rs o . S o b re lo s M u sas, P it á g o r a s d ec ía :
a e re s su p e rficia le s.»
<iSon só lo p u r a s im á g e n e s d e la s p o te n c ia s c ó s m ic a s ,
que r íe in m o d e ra d a m e n te : el c u y a b e lle z a i n m a t e r ia l y su b lim a d a , p o d ré is c o n te m ­
c S a s >. “ a s e m e ja m u ch o a lo s g r a n d e s c a r - p la r e n v u e s tr o in te r io r .»
A c a u s a de e s t a v iv a b e lle z a , a m b ie n ta d a con e sc u l­
c u f f u r a " ^ a ‘ a cr?n n n d ed íca te tú a la o g ri- tu r a s g r ie g a s y á rb o le s m ile n a r io s , a s í com o e l a m en o
b re l íb r e » ''e q u ie re lo s b ra z o s del hom - c lim a g r ie g o , l a p a la b r a de P itá g o r a s . filó so fo y a r ­
tista , fe c u n d a b a lo s e s p íritu s , n o h a b ie n d o filósofo
alg u n o e n tod os lo s tiem p o s q u e t u v ie r a d iscíp u lo s tan
fe lic e s, t a n d elicad o s y ta n lib re s .
P it á g o r a s d ecía q u e e l h o m b re es u n m ic ro co sm o ,
u n pequ eñ o u n iv e rs o . Y a ñ a d ía : " P e r o e s te u n iv e rs o
e s tá lle n o d e te m p e sta d e s y d is co rd ia s. P u e s b ie n , lo
q u e se p r o c u r a e s r e a liz a r e n él, la u n id ad p o r la a r ­
m o n ía . E n to n c e s y so la m e n te e n to n c e s, la paz d e s c e n ­
d e r á h a c ia e l fond o de v u e s tr a s c o n c ie n c ia s ... Sólo

Ayuntamiento de Madrid
1442 CENIT

p o r n u e s tr a a rm o n ía , con fu n d ié n d o n o s c o n la a r m o ­ E m p e ro , n o s es im p o sib le , e n lo s lim ite s d e este


n ía u n iv e r s a l, p o d rem o s p e n e t r a r e n la e s e n c ia de la s estu d io , d e c ir l a b e lle z a in m o r ta l de la s a b id u r ía
co sa s. L a a r m o n ía e s t á y a e n n o s o tro s; m e jo r au n , p ita g ó r ic a (1).
so m o s u n a p a r tíc u la , u n a c h isp a de la a r m o n ía u n i­
v e rs a l. P e r o n u e s tr a s te m p e sta d e s in te r io r e s n o n o s M A RIA L A C ER D A D E M OURA
d e ja n v e r la luz.>i
P itá g o r a s ad o p tó la d iv isa d el p ó rtic o de D elfo s: (V e rs ió n c a s le lla n u de V la d im ir M uñoz.)
«C o n ócete a t í m is m o y c o n o c e rá s la a rm o n ia del
u n iv e rso .» S u id e a l r e u n ía tr e s p e rfe c c io n e s : r e a liz a r
la v e rd a d p o r l a in te lig e n c ia , l a v irtu d p o r e l p e n s a ­
m ie n to y la p u re z a p o r e l c u e rp o . Y la s m u je r e s in i­ (1) E ste estudio de M aría L acerd a sobre el fllósofo de
c ia d a s e n e l In s titu to p ita g ó ric o , r e c ib ía n lo s p r in c i­ Saraos es u n escrito póstiuno, espigado e n su ú ltim a obra
«O Silencio».
pios su p re m o s de s u fu n ció n , d án d oles a la s que e r a n
de eilo d ig n a s, la c o n c ie n c ia d e su p ap el e n el m u n d o : So b re P itág oras será siem pre bueno con su ltar a los vo-
se le s r e v e la b a el v e rd a d e ro a m o r, la u n ió n p e r fe c ta lunicnes que sobre él h a publicado la sociedad hum anista
gala «A ssociation G uillaum e Bude» e n su «Collectlon des
e n t r e lo s se x o s que es l a « p e n e tra c ió n » de dos p e n s a ­ ü n iv ersltés de F ran ce». (Société d’E d itio n «Les B elles
m ie n to s, e n el p rop io c e n tr o d e la v id a y d e l a verd ad . L ettres», P a ris). T extos greco-galos.— (N. del T .)

cMaría Lacerda de ¿JíCoura


A R IA L a c e r d a t,ació e l 16 d e m a y o d e 1887. la m entira, c o m o m ie d o d e ten er n e c es id a d d e razon ar. M u­
e n M anhuassu (Minos G eraes), B rasil, e n la ch a s v ec e s e n e l au la, re p etí l a ' co n sa b id a fra se d e L o ch e,
h a c ie n d a «M on te A h e rn e » , q u e p e r te n e c ía o uno d e los ta les filó so fo s ed u ca d o re s: «... el niño es una
F ran cisco d e Asís T o led o , *u a b u e lo m a ter^ página en blanco, un bloque de cera, en el cual escribimos
no. E ra h ija d e M od esto L a c er d a u A m elia o en el cual modelamos la imagen que queremos...» ¡Con
T oledo. cu án to en tu siasm o y o p en sa b a q u e la g en te, e n un santi­
E n 1892, co n su fam ilia , s e traslad ó a am én , p o d ía realizar la tran sform ación rad ical d e l m u n dol
B a rb a cen a , e n d o n d e p a só su in fan cia. H izo Y q u é d o lo ro so ex p erien cia m e ag u a rd a b a , ex p e rien cia llena
sus estu d ios prim arios e n e l e x te m a to d e l d e riq u ez a, un tesoro d e sa bid u ría, p a ra q u e y o a p ren d iese
A silo d e H u érfan as, ten ien d o co m o m aestra a ba rrer d el c e r e b r o , tod as las fra ses p r e c o n c e b id a s y pro»
ü la h€Ttnúno R osa, p re c ep to ra relig iosa q u e e d u c ó a icarias cu rase d es a p ren d er to d o cu an to m e en señ aron p a ra ir, por
g en era cio n es d e la ciu d a d . D e s d e la e d a d d e d ie z a d o ce m í m ism a, a b u sca r y d e c ir v alero sa m en te la v e r d a d d e mi
añ os, tu co la in flu en cia in telectu a l d e su p a d re, espíritu cu l- co n cien cia . T eso ro ca íd o p a ra m í d e s d e e l cielo , es a do lo -
y hon esto. E n tem p ra n a ed a d , le h a cía tradu cir a L a - rosa ex p erien cia q u e m e a b r ió los o jo s p a ra v er p o r m i m is­
ch a tre, p ro p o n ién d o se asi introducir e n a q u e l jo v en c er eb ro m a, d e ja n d o d e la d o a los llam ados m aestros in telectu ales,
e n form a ción , la in d ep en d en cia , el v a lo r y la in teg rid a d m o­ para g u iarm e p o r m i M aestro interior». M aria L a cerd a
ral q u e la caracterizaron e n su u lterior vida. E n 1900, se pron to s e d ió cu en ta q u e : «n adie ed u c a , to d o s d es ed u c a n y
m atricu ló e n la e s c u e la n o rm a l d e B arba cen a , e n d o n d e r e ­ en^ la d esed u ca ció n , c a d a c u a l s e em p eñ a e n en señ a r a los
n om brados v iejo s p ro feso re s d a b a n sus leccion es. A los d ie ­ niños, u n a m en tira social... una h ip ocresía , p a ra q u e pronto
ciséis años^ e n 1904, term in ó sus cu rsos d e m aestra. En e n e ­ ap ren d an o m atar la con cien cia interna», ñirfídarta d e los
ro d e 1905' s e ca só co n C arlos F erreira d e Mouro, su com­ m éto d o s ed u ca tiv o s pitagóricos, b a sa d o s e n la filc s o fia o sa ­
prensivo co m p a ñ ero du ran te m á s d e cu arenta años. E n los b id u ría d e l silen cio, c o m en ta : «En vez d e las lec cio n es d e l
prim eros añ os d e so nwfrímonio, se d e d ic ó a la pintura, al silen cio y d e los m éto d o s m on tessorian os p a ra e l d esp erta r
p ian o, la xilografía, e l b o r d a d o , etc. E n Í90S, f u é n om bra­ inferior d e la iniciativa y d e l con trol, nuestro!» escu ela s tie ­
d a m aestra d e tra b a jo s m an u ales en la escu ela norm al. Un nen la b r u ta lid a d d e l fú tb o l y en e l h o g a r, las n o v ela s p o li­
p o c o m ás ta rd e, f u é m aestra d e p e d a g o g ía e h ig ie n e y d i­ c ia les d e la radio. B ellísim a ed u ca c ió n d e v iolen cia y d e
rectora d e l «Pedagügíum», añero a d ic h a escu ela. crim en , d e egoísmo y d e los m éto d o s m od ern o s d e ch an taje,
M aria L a c e r d a , e m p e z ó e n esta é p o c a d e su vida, su la ­ d e traición , d e bru talid ad , y d e la futura a cció n p o litica d e
b o r d e cu liu rización social, m ed ia n te un a p ed a g o g ía ra cio ­ los gangsters...»
nalista d e a m o r y ternura hacia la infan cia. E n so o b ra E sta rea cció n d e M aria L a c e r d a 'h a cia la d esed u cació n
póstu m a O S IL E N C IO (E l S ilen cio) record an d o esta é p o c a d e la in fan cia p o r pa rte d e las instituciones o fic ia le s d e
d e su vida, e s c r ib e : «C u an do du ran te q u in ce a ñ o s ininte­ en señ an za, d eja n v er fá c ilm e n te su gran a m o r p o r la in fan ­
rrum pidos, m e d e d iq u é a l estu d io y a lai p ráctica d e la p e ­ cia, Poh e s o e s c r ib e : «■■■ siem p re pien so en e s a s criaturas
d a g og ía, p sico lo g ía p ed a g ó g ica e h ig ie n e infantil, c o m o p ro ­ in felices, a m on ton es criadas y co n n o m bres fe o s , co n los
fe s o r a en u n a escu ela n o rm a l y d irec to ra d e un pedagogium, gritos ejn lép tico s y d ec o ra d o res d e cierta s m adres, n o d e
aun sien d o b ien m oz o, nunca im ag in é q u e fu e s e p a ra su ­ las d escrita s e n e l brillan te tra b a jo d e la p o etisa L e o n o r
frir a h ora, v ien d o p o r to d a s partes, a m i a lr ed ed o r, a los P au sadas, sin o d e las otras, ricas o p o b res, bu rg u esas o
niños d e h o y tan m al ed u cad os... Rn a q u e l tiem p o m e a li­ p roletarias, to d a s m u jeres d e l p u eb lo , d e la a lta y d e la
m en té d e to d a s las id ea s p ed a g ó g ic a s co n ten id as e n los libros b a ja s o c ie d a d p o r la d esed u cació n , m ad res q u e d e ja n a los
d e lo s técn icos y filósofos lla m ad o s ed u ca d o res, y rep etí, c o ­ hijitos c o n c u a lq u ier criada y cu yas n od rizas o em p lea d a s
m o to d a la g en te, las fra ses rutinarias' y vulgares, q u e to d o p r o c e d e n co m o d es c rib ió e l m alo g rad o M on corvo F ilh o en
e l m u n do con tin ú a r e p elie n d o co m o u n e c o , p o rq u e la h u ­ sus a ñ o s d e p ed ia tra , n odrizas q u e d a n a los niños, no
m an idad tien e ftorror d e la v e r d a d y cultiva as ilu sion es y le c h e sin o drogas p a ra h a cerlo s dorm ir... Así tienen tiem p o

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1443

d isp o n ib le p a ra con v ersar c o n los eitam orad os, m ien tras q u e


Se ííicítna, pues, so b r e los p ro b lem a s so ciales. C o n o cien d o
\f están en las ru letas, casin os, teatros y visitas. la d o lo ro so v id a d e lo s d es h ere d a d o s eco n ó m ico s, d e ios
N o h a rnucho, e n C o p a ca b a n a , m urió u n o d e e s o s niños
purias so cia les q u e vician en B a r b a cen a e n m isera b les cu ­
e n la m adru gada, n a rco tiza d o c o n un a do sis d em a sia d o fu e r ­ chitriles, p en só e n có m o p o d ría su bstitu irse e l ran ch erío
te y du rm ió p a ra siem p re.» Y p ro sig u e: «... la s m ad res m o ­ p o r cosiíos e co n ó m ica s q u e m ejo r resg u ard a sen d e las in-
dern as están p er d ie n d o h asta e l mismo instinto an im al d e
c lem en cia s d e l tiem p o a a q u e llo s d es d ich ad o s. C o n e l en-
la m atern idad, y p reciso e s q u e v olv a m os h a cia atrás, si no fosw rno p ro p io d e la m o c e d a d y a so cia d a a otras jóv en es
q u erem os estacion arn os e n un g ra d o p elig ro so d e la é p o c a b q rb acin en ses. org an izó unas pesias d e a rte, sin d em an d ar
nuií negra d e n u estra civ ilización v oraz. B urgu esas y pro­ ningún con cu rso a las instituciones p o liticas o co n form is­
letarias, e l p ro b lem a e s ig u a l e n e l sen tid o ético, con statan ­
tas, ios c u a les tu vieron un g ra n éxito y m ere c iero n e l a p o-
d o q u e la p ro leta ria ten d ría p retex to s m u ch o m ás serios
y° ^ ^ m ay o r p a r te d e la ciu d a d . C o n e l p ro d u cto d e
p a ra lim itar la m atern id a d y es ju stam en te la m á s sacrifi- d ich a s fiestas, h izo construir e n seg u id a 22 cositas e n la
M da. L o s a b o rto s son e n ta l n ú m ero alarm an tes, p o r m e-
c im a d e u n a co lin a d e la ciu d a d , conjun to a l q u e d en om in ó
d w cres m otivos e n g en eral, co m o g o z a r d e la su pu esta vida,
V IL L A D . VIN O SO , e l q u e siem p re sig u e exisHen<ki y en
“Lr fís ic a , a l m arido... son en tal n ú m ero la a c tu a lid a d sirv e d e a lb erg u e a m u ch os an cian os d es p ro ­
co n sid erab les y asu stad ores q u e p u e d e n can alizar en terri- vistos d e recursos.
oíes p ro p orcion es, cu an d o e l p r o b le m a p o d ría s e r razona- E n M aría L a c e r d a h a b ía un a fem in ista d e altura. Un
q l e ^ n t e resu elto co n e l n eom altu sian ísm o, e n los casos m éd ic o a m ig o ,'le p restó un d ía un fo lle to d e l d o cto r a lie ­
lu stific a ^ s, n ecesa rio s y naturales. P ero , a e s to lo llam an
nista p o rtu g u és M igu el B om b a rd a , titu lado « L a ep ilep sia y
m nw ralidad, m ien tras q u e m atar a l hijo e n la s en trañ as las su pu estas ep ilep sias» , e n e l qu e, b io ló g ica m en te, trata
to d o s lo hallan natural.»
d e d em o stra r q u e la m ujer e s u n a d eg e n e ra d a . C o n su h e r ­
A l ^ r g e n d e sus a ctiv id a d es esco la res, es c rib ió e n su
m osa o b r a A M U L H E R E UMA D E G E N E R A D A ? (¿Es
ca sa d o s o b ra s p ed a g ó g ica s, su m a m en te in teresan tes. L a la m u jer u n a d eg en erad a? ), re ch a z a la tesis d e B om b a rd a
P ftm era EM :TO RN O D A ED U CA^lAO (S o b r e la E d u ca- c o m o su sp ecta y an ticu ada. D em u estra q u e e l sex o n o tie­
c n/, l e v a lió elo g io sa s ca rta s d e m u ch o s escritores, en tre
n e in telig en cia y q u e e l individu o n o b le, d esp reju icia d o y
w q u e c a ^ d es ta c a r a q u i a Jo s é In g en ieros, g en ia l au tor
arm on ioso p u e d e flo r e c e r en a m b o s sexos. E sta o bra , q u e
a e es a p erd u ra b le o b ra q u e e s E L H O M B R E M E D IO C R E ,
f u é tra d u cid a a l ca stellan o, e s sin d u d a , uno d e los m e­
brasileñ o siem p re an im ador jores estu d ios q u e s e han escrito a l re sp ec to . F o rja e l v o ­
(A cción D irecta ) y autor d e un a re- c a b lo M A SC U LIN O C R A C IA , p a ra d efin ir e l p ropietarism o
len te o b ra so b r e e l id e a l anarqu ista. A len tada p o r la cri-
sexu al y so c ia l d e l h o m b r e p retérito y co n tem p o rá n eo , h a ­
1A « í co tid ia n o E L C O R R E O D E cia la m u jer, e te r n a esclacc en la c o m e d ia m atrim onial.
/ íw m seeundfl. titu lada REN O VA CAO F u stig a la cru eld a d m asculin a q u e , instin tivam ente en tie n d e
ros a p areciero n , recién a c a b a á la q u e ¡a m ujer es una presa , a p ta p rim ord ia lm en te p a ra sa ­
p m era guerra m un dial. S o b r e Ubre p ed a g o g ía a u n escrib ió
tisfacer et impuisioismo y la obsesión, «... A l p rin cip io m e
£C 0 L A (L a T ra - co stó c r e e r q u e a q u e lla s m an ch as rosa d as en ios rostros
te m td a d y la E scu ela), 1922. L/QOES D E PED A G O G IA
d e las m a d res e n estad o d e g rav id ez, fu es en d e b id a s a p u ­
■ Ía n o "f F E R R E A O C L E R O RO - ñ etaz os b ru ta les d e m aridos b ie n c o lo ca d o s en los em p leo s
ij hy A E D U C A p A O L A IC A (F errer, e l c le r o rom ano
y la ed u c a c ió n laica), 1924, u PO R T U G U ES PAPA r>t p ú blicos... o d e ca rb o n ero s o carroceros, to d o s a ctu an d o en
idéníics fo rm a , los m ism os trog lod itas fe r o c e s p a ra ellas, y
estas in felic es s e v en g ab an lu eg o d e la m ism a m an era con
íf ’• ’ ‘^ rn tra b le o b r a g ram atical.
sus hijifos.» S e e le v a con tra la p rostitu ción sexu al, lacra in-
L a cer d a , si s e d i ó pron to cu en ta d e ¡a gran injuS-
h er en te a la so c ie d a d arqu ista. Y co n fer en cia con tin u am en te
«naenenando a lo s niños e n t í e s c u lla s
p a ra d ign ificar a la m ujer. Sigám osla en un a d e sus págin as
T n l de duda- póstum as, cu an d o n os narra:
H a ce u n os dios, e n uno d e m is v iajes e n la ba rca , p a ra
ta isla, m e sen té en un rincón a b rig a d o d e l viento. Serian
¡as o c h o d e la m añ an a. P oco d es p u é s lleg aron h a cia e l m is­
m o resg u ard a d o rincón , d o s m u jeres, m a d r e e hija, y a m a­
lea d a s y ex p erim en tad as, p re o cu p a d a s e n h a b la r m a l d e
algu ien, e n voz b ien alto; en e l b a n c o d e en fr e n te se e n ­
Je ru io í d e b e r e s c o m o se res hum anos. N o e s fin -
co n tra b a un a m u jer d e l p u eb lo . D etrás d e ella , d o s o tres
tigar algu n os d T ll l e l ' ^omo p o d rem o s m i- h o m b res trajead os, y los otros b an cos, llen os d e m arin eros,
seres a,ir, é ! ’ a r e e d u c a r lo s sen tim ien tos d e los so ld ad o s, p ro feso ra s y h o m b res d e tra ba jo. E n la m itad d el
e o T s Ñ Ñ T Í ' ^ ‘^°^‘' V o eta s^ ñ a d ea ^ -Z . viaje, su b ió a la em b a rc a ció n y vino h a cia nue.stro refu gio,
las ro sa d as n u f e / r ^ T a T una m o c ita d e u n os 16 o 18 añ os, d e esa s q u e la m a ld a d o
p en sad ores. ie r Z u Ñ m í T *“ '^o^otros, los la ironía hum ana d en om in ó d e «vida a leg re» , p er o cuya
ru do p u e b lo T T a l t a o v id a e s la m ás triste, d eso la d o ro y d ep r im en te q u e p u e d e
d e la sim a p u es so cied a d , d e la cim a o h a b er. T o d a m u jer su perior d e b e r ía sen tirse c ó m p lice p o r
p a *o d e e l e ^ i ó n ^ i r u í " i fa c e r lo s d a r un ia d eg r a d a c ió n a la q u e llegan ta les p o b r e s se res e n su
form as, p e n s a m i e n t T J í ^ i t o a b e e l crear m ayor ^ r i e inconscientes, sacrificadas p o r las n e c esid a d es
p o n sa bilid o d y d e l d e b e r í “ e n “» r’ 7 ”^c,ón d e la res- d e los h o m b res, los cu ales siem p re s e con sid eran puros, s e ­
la s o le d a d u e n U rr,„ A ;’ ■- j «Icncio volu ntario, en rios y llen o s d e la m ás alta m oralidad...
»V enia v estid a ridicu lam en te, co n traje d e playa, v iejo y
a d orm ecid o s T r ^ L a t r a ^ T , ^ arru gado, p o sib lem en te h e r ed a d o d e otra a h o ra m ejo r a c o ­
es esco n d ien d o le v er d a d t i i d e la vida. Y no m od a d a, c r ia ^ r a d e l p u eb lo , sin ninguna ed u ca c ió n e im i­
d e fe n d ie n d o lo q u e e s n o h L ? humanos, sino tando to d o s los v icio s u d e fe c to s d e las p e q u e ñ a s bu rg u e­
d e fren te a la c Z e d i a l í í l ’ sas b ie n vestidas. F u m a b a , s e ex h ibía , a n d a b a p o r la ba rca
sociales, ten ien d o la t e m e r íT ^ m en tira y lo s Ídolos llam an do la aten ción , sa cá n d o se irrev eren tem en te los z a p a ­
h ip ocresía g e n e r d q u e tos y las m ed ia s p a ra exam in ar las uñas pin tadas, to d a e llo
n ecesaria a l bu en en ten d im i^ n tí u l T ^ a g e r a d a m e n te m aq u illa d a, un a d e esos figu ras p a ra llen ar
solon es o d e l granfinism o exótico^ e d e am argu ra nuestros sen sib les corazones.
» T od o s la o b se rca b a n co n aires d e su p erio rid ad , co n aires

Ayuntamiento de Madrid
1444 CENIT

virtuosos, sin ninguna co m p a sió n ; c i d o s d e sus ingen u os d e tern u ra p a ra co n ten er otros pensaijifeníos; to d o lo q u e
gestos w ca si u n a n iñ a p sen tí un d o lo r p ro fu n d o p o r su ^ tim u la y p rotesta silen cio sa m en te con tra la cicu ta , la cruz,
in con scien cia tan d escu id a d a, p o r so fu tu ra d esg ra cia , por
los instrum en tos d e su p licio y to d a s las in qu isicion es—p o lí­
su ruina p re cip ita d a in ev ita b lem en te, e lla q u e tan in o cen ­ ticas, relig iosas y sociales— d e s d e e l m artirio d e las h o g u e­
tem en te s e en treg a b a a la vida, las cen su ras y los m iradas ras h asta e l m artirio d eg e n e ra d o d e las m áq u in as tritu rado­
lascivas d e los seres hum anos. P or tres v e c e s s e lev an tó y ras d e l cu erp o y d e la in teligen cia. T o d o , d e s d e ia m áxim a
s e sen tó in qu ieto. C u an d o s e sen tó p o r cu arta v ez, las
sa b ia d e B u d a : «E i o d io n o s e m a ta c o n e l o d io ; e l o d io
m u jeres y a reían a ca rca ja d a s, y to d os, h o m b res y m u jeres
s ó lo m u ere co n e l am or», h asta la sabid u ria so crá tica: «So-
en treo jeá n d o se, b u sc a b a n m i m irada y m i a p ro b a ció n co m o la m en te s é q u e n a d a sé» . T o d o e s to con stitu ye la b a s e on-
un a co m p licid a d e n la cen su ra co le ctiv a q u e a b ierta m en te du lan te, v a g a y lum in osa d e su en su eñ o m eta físic o q u e el
le h acían , c o n m u tu as sonrisas y m irad as llen as d e lascivia. a d m ira b le filó so fo en riq u ece lleg an d o h asta S ócrates: «Co­
»Senti en mí una re b e ld ía interna con tra la virtu d p ro ­ n ó cete a ti m ism o para q u e a p ren d as a am ar». E n casi to ­
b lem á tic a d e a q u e llo s h o m b res y m u jeres... C e r r é m is ojos d o s su s lib ro s M sterio res a su co n o cim ien to étic o co n el
p a ra m irar d en tro d e m í m ism a. S ilen ciosam en te, p erm a n ecí au tor d e «Psicoáoro>', M aria L a c e r d a co m en ta a H an Ryner,
sin q u erer v er n a d a y sólo, con tin u é v ien d o co n a m or a
co m o así e n ca si io d o s sus escritos p o r d iv ersas p u b lic a c io ­
a q u e lla criatura, co n m u ch a p en a p o r so desv en tu ra p re- nes. h a cié n d o lo c o n o c er c o m o e l S ócrates d e l sig lo vig ési­
y fu tu ra; p e to su fr í niás aún, p o r la im pertin en cia
m o... T e n ia e l p ro y ec to d e tradu cir tod as las o b ra s ryne-
d e las son risas y d e la s m iradas d e q u ien es, con sid erán d ose rian as a l lusitano, p ro y ecto q u e so m u erte fru stró y sólo
m uy virtuosos, h o m b res y m ujeres, cen su raban a la joven - ah o ra d e b e a p a r e c e r la u to p ia L E S P A C IF IQ U E S con e l
cita in con scien te en ca m in a d a p o r la s o c ie d a d h a c ia una e n ­ título d e N O PAIZ D O S H O M E N S L IB R E S (E n e l país
cru cija d a in ev ita b le, c o n e l fin d e resg u ard ar a las hijas d e los h o m b res libres).
d e los ricos y d e los p o ten ta d os. P ero ¿es a caso m ás cu lp a ­
Aunque M aria L a c e r d a s e ele v a b a con tra la m atern id a d
b l e a q u e lla in feliz o a q u e llo s h o m b res y m u jeres q u e se
in con scien te, a m a b a co n m atern al ternura a to d o s lo s niñof!.
c o lo ca n e n e l lu g ar d e ju ec es d e ¡as d esg ra cia s hum aans?»
«S iem pre vt, esc rib e , en la p rá ctica d e la c o n c e p c ió n d e
A n alizando e l p r o b le m a d e l a m o r. M aría L a c e r d a con-
IOS hijo s su rgidos a l azar o a l d escu id o , un crim en contra
cluye, co n sid erán d olo en e l a sp ec to m era m en te fU ico por
la b e lle z a d e la creació n hu m an a. Y fin alm en te ¡ q u é e s ¡o
sus co n secu en cias so cia les , e n e l n eom altu sian ism o. M althus
q u e so m os to d o s nosotros? E n g en d ros d e l azar, m u ch a s v e­
e s lo ra z on ab le e n cu an to a su teo ría b a sa d a e n la ¡im i­
c e s d e l d escu id o , sien d o no p o c a s v ec e s r e c ib id o s co n m uy
ta ció n d e los n acim ien tos. P ero la ca stid ad q u e p recon iza
rnola volu n tad, p o r lo cu al ten em os m u ch o d e r e c h o e n re­
e s absu rda, p u e sto q u e en e l se r h u m an o ex iste p o ten te e l
cla m a r m ás com pren sión ... E sta e s la v er d a d e ra situación.
instinto g en ésico , ca n a liz a d o e n e l im pu lsivísm o s e x u a l R e­
P oqu ísim os, rarísim os son los h ijo s d e l a m o r v erd a d ero , d cl
c o n o cer este instin to y can alizarlo cien tíficam en te, ta l fu é
d e s e o d e traer a la tierra un e n t e m ás p er fe c to q u e nos­
la m isión d e P au l R o bin y d e los a p ó sto les d e l n eom aliu -
otros. un h ijo q u e fu e s e u n a o b ra d e arte, d e b e lle z a , d e
sianism o. E stu d ia t o d o é s to m agistralm en te e n su o b ra
sabidu ria, d e seren id ad y d e pureza.» N o h a b ie n d o ten ido
A M A I E ... N AO VO S M U L T IP L IQ U E IS (A m ad y n o os
e lla ningún hijo, a d o p tó a ona p o b r e hu érfan a q u e oiría
m ultipliqu éis), e n d o n d e, co n la m aestría q u e e s pecu liar
a b u e lo en ferm o. L a h izo estudiar en la misma ps-
e n ella, an aliza lu m in osam en te, to d o s estos p roblem as.
cueta q u e e llo estu d ió en otros tiem p os, co m o asi a tino
P ero M aria L a c e r d a no s e d e tie n e aqu i. P ara e lla e l A m or
de sus sobrin os, h ijo d e su ú n ica h erm an a, co m o e lla m aes­
trascien de a l sexo. E s pluralista, c o m b a te e l m atrim on io y tra, y v u elta paralitica.
1a h ip ocresía monogdmíca. D efien d e la tesis a m o ro sa d e ¡os C o n estos d o s h ijo s adoptivos, a co m p a ñ a d a d e su c o m ­
an arqu istas cien tíficos am erican os, c o m o S tep h en P earl A n­ pren siv o co m p a ñ era , d es ea n d o un c a m p o m ás v asto p a ra
drew s, s o b r e e l plu ralism o am oroso. Y en cu en tra un sen ti­ sus a ctiv id a d es fnfe/ectuaícs, s e traslad ó en a g osto d e 1921.
m ien to a n á lo g o a l su y o e n e l sen tir a m oroso d e H an Ry- a la gran ciu d a d d e S ao Paulo. E l co n ta cto co n la gran
ner. A n alizando ¡a o b r a pluralista d e e s te últim o, es c rib e u r b e f u é p a ra ella d e gran v a lo r ed u cativ o. Se d ió cvct.iii
su o b r a H A N R Y N E R E O AM O R P L U R A L (H an R yner
e n seg u id a d e ¡a fa lsa ru la u rbicid a d e nuestra civilización
y e l a m o r plural), d e ¡a cu al n u m erosos fra g m en to s a p a ­
o rq w sta y lu ch ó p o r un ruralism o eco n ó m ico y p ed a g ó g ico ,
reciero n e n la revísta «E studios» d e V a len cia (E spaña), e n fo c a d o lib ertariam en te. P u ed e en con trarse e s ta posición
E n M aria L a c e r d a . ya m u jer y en con trada a st misnuj, su ya en sus artícu los p u b lica d o s en un diario d e fito con
ten em os e l eje m p lo d e un ser ex cep cio n a lm en te d o ta d o qu e, e l titulo d e P R O B LE M A S RC7RAES £ SO C IA E S (P roble­
a imagen d e la H ip a rca d e la a n tig ü ed a d u n ién d o se a l jo ­ m as ru rales y sociales). E n e l c o m b a te la em ig ra ció n euro-
r o b a d o G rates, p re fier e la sabid u ría a l esp ejism o d e la « b e ­ asiática, fo m en ta d a p o r e l E sta d o y c ru elm en te a b a n d o n a d a
lleza» física. -Víúrfa L a c e r d a e s una p en sa d ora n eoesto ica . e n e l «hinterland» brasileñ o, d esp u és d e la p rim era guerra
^ tisca la b e lle z a espiritu al, la b e lle z a íníem o. N o n o s h a b la m un dial, c o m ó así h a c e a v er e l e s ta d o d e p au p erism o en
d e l estoicism o fa lso d e on «M arco A u relio q u e e s c r ib e m á­ q u e s e en cu en tra e l in terior d e l g ra n p a ís su dam erican o,
xim as d e sabidu ria y lu eg o v a a h a c er la gu erra a los
citan d o a m en u d o e l gran lib ro d e P aulo P rado R E T R A T O
sarm atas», sin o d e «las m áxim as d e E p iie c lo , d e a q u e l es- D O B R A S IL (R etrato d e l Brasil).
ciauo q u e fu é un h o m b re lib r e p o r su realización interior». . E n S ao P au lo co n fer en cia a m en u d o y e s c r ib e e n diversos
E n ten d id o así, M aria L a c e r d a ~ u n a d e las figu ras m ás su­ p er ió d ic o s y p u b lica algu n os lib ro s: A M U L H E R E A MA-
blim es d el n eoesto icism o co n tem v o rá n eo , p ied ra angular co n CO N A R IA , A M U L H E R M O D IE R N A E O SE U PA PEL
«H an R yner, n os d ic e , e s la síntesis d e to d a la gran deza N A S O C IE D A D E A C T U A L E NA FO R M A C A O DA C l-
^ o i c a — no d e b e extrañ arn os q u e ca lifica se a e s te últim o V ILIZ A Q A O FU T U R A , R E L IG IA O DO AM O R E D A B E ­
d e su gran am or. E n e l senlirfo ético , d e b e en ten d erse. L L E Z A y D E A M U N D SE N A D E L P R E T E , en tre otras
«H an R yner, n os d ic e, e s e la sfntcsis d e to d a la g ran u deza estu dios. M ujer in tegra y v alien te, so la co n su p lu m a hizo
q u e las civilizacion es con servaron d e sus prim ogén itos. Es fren te a la invasión d ip lo m ática mussoUniana a u e tra tab a al
la m ás a lfa m en ta lid a d d e tiuesíro sigío. E n é l s e en cu en ­ B rasil c o m o tierra con qu istada, en ocasión d e l v ia je d el
tran las b e lla s y h ero ica s rev elacio n es d e cu an to es a v ia d or fascista D el P rele, c o n artícu los p u b lica d os e n «El
gran de, n o b le y san to en e l alm a h u m an a; las m á s tiern as C o m b ate» , lo q u e tuvo un a en o rm e rep ercu sión en e l pais
m an ifestacio n es d e l a m o r etern o, d e s d o b la d o h asta e l infi­ y m otiv ó la su presión d e l órgan o fascista iíoítano pubU cado
n ito; las m ás a lta s co n ce p cio n e s d e la s v er d a d e s intangi­ e n S ao P au lo co n e l titulo «II P opolo». F.sta ca m p a ñ a an ­
b les ; to d o cu an to a m p lia e l h o riz o n te d e lo razón , to d o tifascista m otiv ó q u e s e la calu m n iara y den igrara, co sa c o ­
cu an to lib era e l p en sam ien to y e l corazón ; to d o lo q u e tien ­ m ún e n to d o s /os tiem p o s por p a rte d e los m ed iócrato s !u¡-
d e a d esp erta r los p en sam ien tos d e una in m en so clarid a d cia los se res dign os e idealistas. P ero M aría L a c e r d a , aclaró

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1445

lo suceduií) en su Ubrito D E A M U N D SE N A D E L P jR £ rü
«A m í C arlos, a l m ás a b n e g a d o d e los am igos, a l m ás
(1928). A l a ñ o sigu ien te, 1929, s e l e p id ió q u e co n feren cia se a fe ctu o so y le a l d e los co m p añ eros— esp o s o t/ h erm a n o —a
A rgem in o, lo cu a l hizo, recorrien d o algu n as ciu d a d es en
q u ien d e b o una en o rm e gratitu d p o r la d e lic a d e z a c o n la
ilotide d ió co n fer en cia s q u e tuvieron gran éxito.
cu al id en tificó su v id a co n la m ía, e n la lu ch a d e c a d a ins­
M aria L a c e r d a er a a p atrid a «sem patria» co m o e lla d e ­
tante, e n las esp era n z a s y las flmargures d e c a d a d ía, a l p er­
cía. P ero d e b id o a l clim a bo n a eren se, a n siaba retorn ar e n
segu ir un en su eñ o siem p re fu g a z y siem p re re b e ld e .
segu ida a l d u lc e clim a ca rioca , a d a p ta d o a su organización
»A m i C arlos q u e su p o c o m p ren d er to d a la g ra n d eza d e
tísica, p u es s e en con tra b a a m en u d o ag rip ad a. L o cu a l q u ie­
m i id ea lism o d e p en sa d o ra im p en iten te, sien d o dign o d e mi
re d e c ir qu e, s e p u e d e se r ap atrid a y am a r u n lu g ar d e te r ­
p ro fu n d o recon ocim ien to p o r e l m o d o co n q u e ren u n ció a
m in ado d e la tierra m ás q u e otro, p o r causas clim atológicas,
los p reju icio s p a ra h a c er una v id a con yu gal en tera m en te d i­
atecliv a s u otras... D esem b a rca d a en R ío, p ro n to s e f u é a
fe r e n t e d e ¡a vu lgaridad, d e a b n eg a ció n y lea lta d e x c e p ­
airear sus p u lm on es p o r B o ta fo g o y g ra n d e ft ié su satisfac­
cion ales, con trib u y en d o a la v erd ad era fe lic id a d en e t hogar
ción a l en con trarse d e n u evo alli.
— a m i m ay o r a m ig o — m i m ás a fe ctu o so y fra tern a l beso .
D e retorn o d e A rgentin a, s e f u é a vivir a G u ararem a, lu­
N uestra v i ^ e s e l m ejo r ejem p lo d e q u e l á v er d a d e ra e m a n ­
gar próxirno a S a o P au lo y q u e a fe c c io n a b a m u ch o , p o rq u e
cip a c ió n fem en in a n o rep resen ta la (/esíruccidn d e l hogar,
el residía a la sazón su a m a d a m ad re. A lli e s c r ib ió su
a l con trario: cu an d o ¡os h o m b res y m u jeres s e h a c en dignos
o b ra C L E R O E E ST A D O , co m o ta m b ién e l m a g n ifico li­
un os d e otros, p o r la su p erio rid ad m oral, cu an d o s e elev a n
b ro C IV IL IZ A C A O , T R O N C O D E ESC R A V O S. E l folletito
a las altu ras d e l gran a m o r q u e exalta y pu rifica, .sintiendo
a n im iltía n s ta S E R V IC IO M IL IT A R O B L IG A T O R IO PARA
la sig n ificación d e la existen cia, en to n c es co m p ren d en la ra­
A M U L H E R -R B C U S O M E E O D E N U N C O d a to ta m b ién
zón p o r la cu al los precu rsores se sacrificaron e n t o m o a
a e ese tiempo. A ca u sa d e l reu m atism o, trasladó su resid en ­ una ¡d ea .»
t e a Río e n 1934, e n d o n d e p rosigu ió su a c c ió n lib erad ora.
^ ’h en u d o y escriitd nu m erosos articuíos. E n V la d im ir M uñoz
reto m a a B a r b a cen a , p er o c o m o e r a en to n c es tiem p o
e a icte a u ra , s e le n e g ó una cá ted ra cu alq u iera e n los es -
tabU cim ien tos d e en señ an za d e la ciu d a d , p o r q u e e n los B I B L I O G R A F I A
aren ,vos d e la p o lic ía d e M inas G era es, co n sta b a c o m o una
«com unista peligrosa» (?)... D esp u és d e cierto silen cio a cau-
í l a T "contecim ienfos p o liticos d e l país, re to m a a Rio (L ista in com p leta)
e n i y j 7 . en d o n d e vivió c o n cierta s d ificu lta d es m ateriales,
^ ^ pen der exclu siv am en te d e su com p añ ero, E M TO RN O D A ED V C A Q A O (1918).
Z Z u T T co n sid erad o . L u e g o vin o la cru el guhrra, ú
p érd id a d e l con tacto co n sus a m ig o s d e l V iejo C ontinen te, P O R Q U E V E N C E O P O R V IR (1919).
en tre ¡os q u e c a b e d esta ca r a H an R yner y to d a es a é p o c a REN O VAQAO (1919).
T humanidad au n en e l llam ado N u evo M un- A M U L H E R E A M AQ ON ARIA (1922).
toA Z , J T ° d e todos, m otivó e l su icidio d e Ste- A F R A T E R N ID A D E E A E S C O L A (1922).
Z (P ctrópolis). M aria L a c er d a
A M U L H E R H O D IE R N A E O S E U P A P E L N A SO-
de rZ “T < ^ b e m a d o r , situ a d a e n la b a h ía
r ii 7 I P‘^ j ' J ° d o s e s o s a ñ o s estu d ian d o a lo s filósofos C IE D A D E A C T U A L E NA FO RM AQ AO D A C IV IL IZ A -
tb a n d e c ierto s tem as q u e U in fere. QAO F U T U R A (1923).
< = °"T cn ció e n R io, c o m o e s d e ello A M U L H E R E UMA D E G E N E R A D A ? (1924).
i t / Z T ri , P í t i m a o b r a O S IL E N C IO (E l Si- L IQ O E S D E P E D A G O G IA (1925).
Z iZ ¿ ’ , ^ ex traíd o la m ay o ria d e sus pen sa-
m i ^ o s franscntos en e s t e estu dio, p u b lic a d a p o r su e r c o m - R E L IG IA O D O AM OR E D A B E L L E Z A (1926).
m Z T T T ^ ^ I d o ^ o fia d e l silen tío . b a s Z Z Z - D E AM U N D SEN A D E L P R E T E (1928).
en e l gran filó so fo d e S am os. e l in m ortal p l C L E R O E E ST A D O (1931).
C IV ILIZA Q A O -fPRO N CO D E ESCRA V O S (1931).
7 T ’ ^“f d ó co n sid erab le-
A M AI E ... N AO VO S M U L T IP L IQ U E IS (1932).
el m u k Z t , a fe c c io n a b a en
de Z d /ñ c iL T ^ ^^t^Ptcndia e n sus en su eñ os H A N R Y N E R E O AM O R P L U R A L (1933).
mente a h- ^ definitíva- S E R V IC IO M IL IT A R O B L IG A T O R IO PARA A M U­
to n cet tm - f ^ / c p t K m b r e d e l m ism o año. P resin tió en - L H E R , R E C U S Ü -M E E O D E N U N C IO (1933).
F E R R E R , O C L E R O E A ED U C A Q A O L A IC A (1934).
o ch en ta a ñ Z i T “ 1 “ ^ Intim os, viv iré hasta los
to d a su rorr^,», presen tir su fin, r e to m ó a la isla y revisó P O R T U G U E S PARA OS CU RSO S C O M E R C IA IS (1940).
T c Z o d cu ran te varios a Z s . O S IL E N C IO (1948).
T uZ Z hT L '“ le s a m ig o s y
n e r (és te d ed ic a d o ) T f i , ^ 'elra to s d e ToU toi, H an Ry-
M aria L a c er d a n / Z ó T l / o d ~ ? ’ C o la b o ra ció n e n diversos d iario s y revistas, n o ta b lem en te
d e 1945. Su e n t i e r / 7 , J Z J . m arzo en E S T U D IO S d e V a len cia (España).
d eseo s, co n algu nas flo r e s ¡ Z f ^ F u eron trad u cid as sus o b ra s ¿ES L A M U JE R D E G E N E -
d a d es a p a re ció u L J i c « erp o . C o n M aria L a cer -
ra b ies qZ e C y Z T / T ^ l ' ^ f c s m á s d o t a ^ y odml- RAD A? B u en os Aires (1925). u ¡S E R V IC IO M IL IT A R
O B L IG A T O R IO ? B u en os A ires (1934).
realizados, tan raros e n e l
n ales sa b io s q u e pasaron t L r J ^ ex ce p cio - E n tre sus tra d u ccio n es figuran: NO PA IZ D O S H O M EN S
Voluntad estoica de amioida. L IB R E S y O Q U IN T O E V A N G E LH O , am b as d e H an R y­
n er y en c a tá lo g o d e edición .
p o r m Z p a r ie t ilZ c U iT m e ^ íZ ’' * ° Z ‘‘^' 'niusticia S o b r e M aría L a cer d a , ign oro si se h a escrito algo. Tan
co m p ren sib le q u e s ie h p r e a l e / / co m p a ñ ero , h o m b re solo s é d e un articulo e n fra n cés y e s ta m b ién m ió («M aria
I f c e r d a d e M oura», p a r V. M. C A H IE R S D E S AM/S D E
lo e ^ níim. 30, p, 3, 4, S y 6. (T ercer trim estre d e

Ayuntamiento de Madrid
1446 CENIT

W 91TBRIDI1D NO [$ UNflMElO D[ IOS CIELOS


A libertad no es un término abstracto, ni una
en que evolucionan los planetas no son matemáticamente
ficción, ni una ilusión. No lo es a despe­
regulares como se había supuesto; pero no dejan de ser
cho de las conclusiones muy sutilmente pe­
simistas de toda suerte de pensadores me- órbitas, limitadas y condicionadas por las órbitas de otros
tafísicos que. protestando airadamente de planetas. L a fuerza centrifuga se halla condicionada por la
tal condición, contribuyeron poderosamente centrípeta y viceversa. La segunda es una lim itación de
a ensombrecer el panorama moral del hom­ la primera. U na termina donde empieza la otra. Y ambas
bre. E l examen más empírico de las manir fuerzas concurren tan estrechamente que se hace difícil alu­
festaciones y tendencias intimas del indivi­ dir a una sin que se sobreentienda la otra. D e no existir
duo colocan la lucha por la libertad, faaio este equilibrio de fuerzas, no por lo relativo menos evi­
^versas expresiones, en el primer plano de las inquietudes
dente, el resultado seria el caos; la imposibilidad de la
humanas. E n los episodios más rudos y violentos de la his­
toria está siempre presente el conflicto entre la libertad y coexistencia. Existe, pues, el fuero, compartimento o can­
sus limitaciones de diverso orden. E l primer vagido del tón aparte, pero siempre limitado por otros fueros, com­
hombre es ya úna protesta contra un obstáculo a ia libre partimientos o cantones. Evadirse de esta fatalidad sería
expansión- Las tribulaciones de la niñez y de la adoles- comprometer la coexistencia y la existencia misma.
COTcia son una lucha sorda para sortear tutelas e imposi­
ciones enojosas. E n el fondo de la prehistoria la llamada
lucha por la existencia tiene como base una pasión de des­ *
envolvimiento sin límites; o si se quiere, un sentimiento de EL FUERO D E LA LIB ER TA D IN D IV ID U A L
libertad grosero que el tiempo y la evoluoióai moral irán
refinando. E l hombre, considerado com o ser moral, no escapa a lo
que podríamos llam ar fatalidad de la convivencia. A su
formación biológica ha contribuido una serie infinita de cau­
P A R E N TE S C O D E LA LIB E R TA D
salidades. Parodiando a Elíseo Reclus, ei hombre no es
Y LA A U TO R ID A D más que la Naturaleza formando conciencia de 'sí misma.
**»
E sta definición no tiene por sola intención la supresión ra­
Hay en nosotros la inveterada costumbre de definir la dical del fantasma divino. No es solamente una negación
iiw iU d como un objeto diam etialm ente opuesto a la auto­ de la superchería religiosa que supone un Universo regido
ridad, I> s d e que fué descubierta ésta como el enemigo
por un ser supremo, ni es meramente la exaltación de la
M tural de la primera, libertad y autoridad han quedado
definidas como realidades respectivamente extrañas, como Naturaleza a la condición de única realidad autosuficiente;
miembros de familias o linajes dispares. Juzgándolas ambas "ni un pomposo hom enaje al hombre en tanto que hijo pre­ ií>
por sus manifestaciones, esta definición parece concluyente. dilecto, obra maestra o representante plenipotenciario de i!
Puesto que la libertad y la autoridad se hallan trabadas en la d iosa Naturaleza en la Tierra. Confirma la vinculación
perpetuo conflicto parece evidente que existe un abismo de la realidad-hombre al orden general de realidades na­
sin fondo entre ambas realidades, en cuanto a su origen y
naturaleza. No obstante, los hechos y la experiencia de­
muestran lo contrario. Ambos fenómenos se producen siem­
pre como un solo fenómeno. Cuando se clam a por la li­
bertad se alude siempre a la autoridad, y viceversa, cuando
se reclaman medidas rígidas o brutales de» coerción se apun­
turales, en las cuales tiece sus antecedentes y de las cua­
les, en muy cierto modo, depende. L e es imposible al hom­
bre evadirse de esa interdependencia que le adhiere a
su matriz creadora, el medio, y a sus semejantes. La
evolución psicológica (moral e intelectual) del hombre, po­
¡
ta implícitamente al fuero de la libertad. Esta coincidencia drá dispensarle un más amplio y racional uso de su liber­
es por demás sintomática. La coexistencia permanente de tad de movimiento, pero siempre encontrará ante él, ce­
ambas manifestaciones, tan íntimamente relacionadas como nándole el paso, limitaciones que no es dable violentar im­
la luz y la sombra, o coino el calor y el frió, no es una punemente. E l castigo a todo desafuero de este orden es
casualidad. Los físicos, por ejemplo, definen el calor y el siempre la rotura del equilibrio natural y la provocación a
frío como dos manifestaciones de un solo fenómeno real; su paso de reacciones violentas.
el calor. Según aquéllos, e l frío no es sino más o menos
calor.

LA E X A LTA C IO N IN D IV ID U A LIS TA
FA TA LID A D D E LA C O N V IV E N C IA
Los sufrimientos impuestos al hombre por toda una serie
Un examen somero de las condiciones de evolución de de coacciones sociales, y las deficiencias, desilusiones y fra­
la materia, de los astros y de los seres orgánicos, nos lleva casos experimentados en sus ensayos manumi.sores, le han
a la conclusión de que en el Universo no existen en sen­ empujado desesperadamente hacia la trinchera del indivi­
tido absoluto— compartimientos estancos, ni cantones aparte, dualismo. E l individualismo no es en el fondo más que
ni jurisdicciones rígidas. Pero sin que el Universo sea, ni una resolución desesperada por salvarse aisladamente el
mucho menos, esa armonía y perfección absoluta que han hombre que se estima desasistido por otros hombres, parias
exaltado en sus arrebatos líricos los naturalistas del siglo como él, en la empresa por la libertad. E ste repliegue in­
pasado, no es menos cierto que en el orden del Universo dividual, este irse por las suyas, este «el que quieta que
físico hay tantas soberanías como limitaciones. Las órbitas m e siga», y el fárrago de teorías más o menos ingeniosas

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1447

a que ha dado lugar, explícita o implícitam ente es la re­ mo ocurre con la libertad y la autoridad. L a libertad más
solución de los desesperados. E l hom bre, atado al hombre sinceram aite sentida puede trocarse en autoridad química­
por el cordón um bilical d e la Naturaleza, no puede sal­ mente pura. Basta para ello con que la libertad sea im­
varse solo. L a fatalidad de la coexistencia une su destino pulsada en un sentido único y no recíproco. L a historia
la de los otros hombres, a todos, absolutamente a todos los de todos los movimientos liberadores, tan pródigos en sus
hombres, a los parias como él e inclusive a los victima­ resultados reaccionarios, abona esta tesis, Y no precisa­
rios. L a posición rabiosamente individualista y clasista, la mente por interponerse en los tales movimientos la violen­
que plantea el problema de la emancipación d el individuo cia revolucionaria. Ln libertad por sí misma, la más inocua
o a lo máximo la de la clase, no puede resolver el proble­ aparentemente, puede producir reacciones contrarias a sus
ma de la libertad. D el individualismo y el marxismo ha fines. Llamamos libertad de dirección única a la que cu­
surgido—por si hubiera pocos— otro antagonismo de funes­ briendo la acción de un individuo no tiene en cuenta la li­
tas consecuencias en nuestros dias; la puesta en la picota de bertad d e otro u otros individuos. Aquella que no reconoce
todo hombre que no pertenezca a la condición o clase con­ límites, aulonomias ni soberanías. Aquella por la que el
sagrada como elegida. H a considerado como criaturas irre­ individuo no tiene en cuenta que más que ser indepen­
dimibles, agobiadas por todos los vicios y deformaciones mo­ díente, absoluto, form a parte, con todos los inconvenientes
ra l^ , el individualista al gregario; el revolucionario al re­ y ventajas, de una comunidad de individuos, y que su va­
accionario. A eOo ha seguido una propaganda demagógica lor como tal, en tocante a derechos, es equivalente, exacto,
de odio sin cuartel, de guerra con promesas de exterminio; igual, al de sus semejantes. L a de quien, evadiéndose de las
UM desestimación en bloque de la clase opuesta sin dis- realidades fatales de coexistencia, ingrato al favor de las con­
cnm inación racional de los individuos que la componen; diciones extem as que determinaron su vida, y so pretexto de
un veredicto definitivo sobre la condición perniciosa innata que su libertad es inviolable, ihinitable, viola, atropella y
de estos individuos. Huelga señalar que la contrapropagan­ desborda la libertad ajena. Porque, evidentemente, la hberlad
da ha sido de la misma factura absolutista y arbitraria, con propia tiene un lím ite: aquél tras el cual empieza la liber­
lo que e l mdlvidualismo y el clasismo rabiosos- -e ste último tad del prójimo. E sta facilidad que tiene la libertad de tras­
na alcanzado su expresión más morbosa en el régim en so­ pasar los límites propios, y la reacción contraria que trans­
viético— han engendrado el autoritarismo no menos hidró- grede los suyos al objeto de salvaguardarlos, hacen bueno el
obo conocido e n nuestros días por fascismo o totalitarismo. ejemplo según e l cual la libertad y la autoridad tienen sus
camas pared por medio. Añádese a esto que no hay ningún
tirano que consienta en reconocer sus intenciones como reac­
LA COOPERACION LIBERADORA cionarias. Al oírles, todos proceden en nombre de la sacro­
santa libertad. E l terrorismo revolucionario más sanguinario
T hombre salvarse solo, tampoco es tiene tam bién por musa a la libertad. L a libertad y la auto­
^ i b l e a la clase prescindir d e la cooperación liberadora. ridad se hallan frecuentemente separadas por una tela de
l? f novelas policiacas, tan en boga, a las antiguas
películas de heroes y villanosa y a las insípidas novelas
por entregas, y ahora al marxismo, y al clasismo, marxista
no, üebemos ese concepto monstruoso sobre e l delin­ LIBERTAD DE DIRECCION RECIPROCA
cuente nato e irredimible, e l traidor de condición, e l ladrón
tonras por naturaleza y el reaccionario de casta o clase, 'E s la sola aceptable y realizable. E s aquella que partiendo
lo ilas estas aberraciones apreciativas, policiacas, pelicu­ de la necesidad natural de coexistencia, de la fatalidad del
leras noveleras y demagógicas han sembrado la Uerra de hecho social, de la insuficiencia del hombre com o individuo
romeras sociales, nacionales, raciales y, por ende, morales, aislado, de su calidad de hijo de la Naturaleza y de hermano
p r o p a g ^ a más bien intencionada, la que tiene por ob­ y sér igual de todos y a todos los hombres, considera, mide
jetivo reivindicar la libertad, ha sido afectada infectada y justiprecia que iguales derechos les amparan. E s la liber­
^ c é n t t i T h S T solamente negativa sino contrapre- tad que no conoce limites salvo los de la libertad fronteriza.
m o n ,; c i 1 ^ ^ * 0"® de la c k s e L a que define la autoridad no com o un cuerpo propio, no
ir ^ D ir e ^ exterminio de la clase contraria, com o un flagelo llovido del cielo, un político, un gobernante,
plet^m e^té I T ^ convencer, y jamás será posible un decreto y una retahila de códigos, sino como simple liber­
los j " sentido taxativo, esa imagen tan cara a tad por encima de la misma libertad. L a que cree armoni-
l^ rté d s f f l » de «auroras de zables a su solo conjuro, la libertad rectam ente interpretada,
^ a d sobre las ru m ^ humeantes de la sociedad reaccio­
de sentido reciproco, los diversos intereses— no siempre gene­
n o i i r humeantes de la sociedad reacciona-
rosos ni mezquinos— de todos los hombres, su disparidad
to o más virulené'^ reacción tan- de gustos, de apreciaciories, de iniciativas, de temperamen­
ro o más virulenta que la destruida. Porque e l germen li-
tos, de ideas, de creencias, etc. Aquella, en fin, que sabe de
Í h o Íb re "“e f ‘1 .'%s<xdedad ni en l é clase; reside en la tolerancia, del sacrificio librem ente consentido, de la ab­
L c Z Im ir exactamente, e n la di­ negación, d el respeto, de la magnanimidad, que es reacia
rección única impnmida por él a sus impubos de libertad.
a acom eter y pronta a pactar; la que mediante la evolución
de la m entalidad d el hombre, d e su esfuerzo y de su volun­
LIBERTAD DE DIRECCION UNICA tad creadora será garantía de un nuevo orden social en el
que el hombre en su comuna, la comuna en su com arca, la
comarca e n su región, gozarán plenamente, sin extorsiones,
y la autoridad no son,
mediante la estricta práctica de relaciones federalistas, y
p L n n a r l^ “ C éricas como a simple vista
pactos libres, toda la IN M EN SA cantidad de libertad posible.

José PEIRATS

Ayuntamiento de Madrid
1448 CENIT

PROYECCION HUMANA DEL ANARQUISMO


1^ - íM Ü E N A p a r t e d e l m u n d o d o c to o fic ia l, p a t ía s , s e a b r e n c a m á n o . Y m u c h o s e n s a y o s r e n o ­
p e n s a d o r e s , f iló s o f o s y h o rn ta -es de v a d o r e s a c t u a le s , p r a c t i c a d o s p o r h o m b r e s q u e n o
r I / IT b Y I c i e n c i a ta m b ié n , h a c e n p o r ig n o r a r s e l l a m a n a n a a tiu is ta s , s e i n s p ir a n d e s u s p r i n ­
l a s id e a s a n a r q u is t a s . H o m b r e s d e E s ­ c ip io s .
t a d o e m in e n t e s , p o lít ic o s d e m ^icha.s ¿O u álee . s o n e s to s p r t o c ip io s ? L a n e g a c ió n d e
lu c e s , a lg u n o s l a s c o m ib a te n c o n s a ñ a , la a u t o r id a d , d e l a c o e r c ió n , d e l E s ta d o ; l a a f i r ­
o t r o s la s ju z g a n c o m p a s iv a a n e n te o m a c ió n d e l h o m b r e lib r e , d u e ñ o y s o b e r a n o d e su
c o n c i e r t a p ia d o s a b e n e v o le n c ia , y los c o n c ie n c ia , d e s u a lm a , d e .su cuierpo, d e l a i n t e g r i ­
m á s l a s p r e s e n t a n d e s fig u r a d a s o d a d d e s u p e r s o n a ; l a c o n v iv e n c ia lib r e e n e l lib r e
h a b l a n d e e l l a s d e o íd a s . N o d e b e e x t r a ñ a m o s . E l p a c t o , e n l a c o o p e r a c ió n , e n l a s o lid a r id a d ; e n el
s a b e r o f ic i a l e s p o r t e n d e n c ia c o n s e r v a d o r . E v o lu ­ r e c o n o c im ie n t o im p líc ito y e x p r e s o , d e d e r e c h o y de
c i o n a l e n t a m e n t e . E l s a b e r o f i c i a l a c a d é m ic o f i ja . h e c h o , d e c a d a in d iv id u o a s e r e l m is m o , a v iv ir su
E l p e n s a m ie n t o lib r e r e v o lu c io n a , r e n u e v a . S u e n e r ­ p r o p ia v id a ; e l r e c o n o c im ie n t o d el m is m o d e r e c h o
g í a c r e a d o r a n o p u e d e n c o n t e n e r l a la c i e n c i a y la. im p r e s c r ip tib le a lo s d e m á s ; e l r e s p e to m u tu o , s in
s a b id u r ía c o n s a g r a d o s . A u n m u y r e c ie n t e m e n t e , e n s u je c ió n a je r a r q u ía s n i a c o n v e n c io n a lis m o s h ip ó ­
i m a c o n f e r e n c i a p ú b lic a , e l d is tin g u id o p e n s a d o r c r it a s ; l a t o le r a n c i a y l a n e g a c ió n d e to d o d o g m a ,
H e n r i L e fe b v r e , m a r x i s t a , r e c la m a b a , p a r a e l m a r ­ d e to d o a b .s o lu tism o , d e to d o t o t a li t a r i s m o .
x is m o « d r o it d e c it é », e n l a s c á t e d r a s . E l p e sb L ib e r t a d , f e d e r a c ió n , s o lid a r id a d , v a lo r e s e s e n c i a ­
d e lo s s o c ia lis ta s d e m ó c r a ta s c o n ta n d o c o n c o n s ­ le s e n e l a n a r q u is m o , h e a h í lo q u e r e c l a m a l a voz
p ic u o s e ilu s t r e s r e p r e s e n t a n t e s e n to d a s p a r te s , p r o f u n d a d e l a c o n c i e n c i a h u m a n a v ig il a n t e y
e n lo s m e d io s o fic ia le s , n o h a n ipodld o o b te n e r lo . a la r m a d a , p a r a e v it a r q u e lai H u m a n id a d s e h u n ­
N o e s s o r p r e n d e n te , p u e s , q u e l a c o n s p ir a c ió n de d a p o r u n la r g u ís im o p e r ío d o h i s tó r ic o e n lo s a b i s ­
s il e n c io a lr e d e d o r d e l a n a r q u is m o y d e l a s o b r a s m o s p a v o r o s o s d e lo s t o t a li t a r i s m o s p rep k o ten tes y
d e s u s m á s p r e c l a r o s r e p r e s e n t a n t e s , n o s ie n d o s u ic id a s , q u e t i e n e n s u m á s p e r f e c t a e x p r e s ió n e n
d o c t r i n a g r a t a a lo s p o d e r e s c o n s t it u id o s y a la s l a g l g a n t a n a s i a d e lo s E s t a d o s y d e la s fu e r z a s
f u e r z a s im ip e ra n te s , s e m u e s t r e t a n a b s o lu ta y s e o p r e s o r a s in v a d ié n d o lo to d o , n o r e s p e t a n d o n a d a ,
p r a c tiq u e c o n t a n t o r ig o r is m o t á c i t o . L a a s f i x i a m o ­ q u e r ie n d o f a b r i c a r y m o d e la r a ! h o m b r e b a jo su
r a l a p lic a d a a l a n a r q u i « n o e s u n a e s p e c ie d e o n i- c o n c e p t o y p a t r ó n d e ^ t i c o , re d u c ié n d o lo a r o b o t,
z a d a q u e p r a c t i c a l a .p e rfid ia , e l p á n ic o o l a p e r e z a su m is o , e s c la v o , c o n a l m a y c e r e b r o m e c a n iz a d o y s a ­
m e n t a l b a jo l a i n f l u e n c ia d e la s c o r r i e n t e s d o m i­ c r if i c a d o a l m á s f r i ó d e lo s m o n s tr u o s , c o m o lla m a b a
n a n t e s e n u n a é p o c a y d e l a a d a p t a c ió n d e lo s e s p í­ N ie tz s c h e , e l l ír i c o c a n t o r d e l a s f u e r z a s in d ó m ita s y
r i t u s p u s ilá n im e s a la s m is m a s . s i n p ie d a d , a l E lstad o , v o r a z M o lo c h q u e , d e u n o
Y s i n e m b a r g o , l a s id e a s a n a r q u i s t a s , lo s p r i n c i ­ a o t r o c o n f í n d e l a T i e r r a , c o n d e n o m in a c ió n d e ­
p io s y p o s tu la d o s d e l a n a rq u lsm io , a d q u ie r e n c a d a m o c r á t i c a o d ic t a t o r ia ] , d is p o n e d e l a v id a y de
d ia m a y o r e x t e n s i ó n ; p e n e t r a n a l h o m b r e ; t o m a n l a h a c i e n d a d e lo s s ú b d ito s , a l a s c u a le s n o c a b e
c u e r p o e n l a s v a r ia d a s m a n if e s t a c io n e s d e la v id a o t r o r e c u r s o q u e e l d e l a s u p r e m a r e b e lió n , que
s o c ia l, c u l t u r a l , d e r e l a c i ó n y d e c o n v iv e n c ia h u m a ­ e l d e l a d e s o b e d ie n c ia c o n s c ie n t e ..
n a , c o n f ir m a n d o la s e n t e n c i a c la r i v i d e n t e d e B o v lo ; E s e E s t a d o , q u e e l m is m o L e n iii, y M a r x t a m ­
« A n á r q u ic o e s e l p e n s a m ie n to y h a c i a l a a n a r q u ía b ié n , h a n c o n s id e r a d o q u e e l p r o c e s o d e e v o lu c ió n
v a l a H is to r ia » . h is tó r ic a c o n d e n a b a a d e s a p a re c e r, y q u e h o y m á s
q u e n u n c a , d e O r l e n t e a O c c id e n te , d e u n e x t r e m o
E s a A n a r q u ía e n m o v im ie n to y oo n p r o y e c c ió n
a o t r o d e l m u n d o , c o n s t it u y e e l p e lig r o n ú m e r o
h u m a n a , h a s id o d e f in id a p o r E lís e o R e c lu s c o m o « la
un o d el g é n ero h u m an o , p u es e n é l se co n d en sa n
m á s e le v a d a e x p r e s ió n d e l o r d e n » , y p o r K r o p o t k i n
la s f u e r z a s o p r e s iv a s , d e s t r u c t o r a s y g u e r r e r a s , las'
c o m o l a m a n if e s t a c i ó n m á s e v o lu c io n a d a d e l a E t i c a
fo r m id a b le s p o t e n c ia s c ie g a s , d e s h it m a n lz a d a s d e
lib r e , s in s a n c i ó n n i o b lig a c ió n .
lo s A p o c a lip s is e n c ie r n e s , h a s id o y e s c o m b a tid o
Y a p e s a r d e l m u tis m o o f ic i a l y, d e l d e lo s q u e ir r e d u c tiW e m e n te ,, o b srtin a d a m e iite p o r lo s a n a r ­
q u ie r e n p a s a r p o r b ie n q u is t o s y g u a r d a r la s b u e n a s q u is t a s . H i t l e r y M u s s o lin i, p o r n o h a b l a r m á s q u e
f o r m a s , p a r a q u e a l d a r la m a n o a u n a n a r q u i s t a d e lo s m u e r to s , s e d a n l a m a n o o o n S t a l i n e n la
n o s e le s c o n f u n d a c o n v e le id a d e s d e a m is t a d c o n c o n s a g r a c ió n d e l E s ta d o . Y la s d e m o c r a c ia s m o d e r ­
h e r e je s i c o n o c l a s t a s o a p e s ta d o s c a lif ic a d o s i n ju r io ­ n a s v a n d i r e c t a s a l t o t a l i t a r i s m o t a m b ié n a m e ­
s a m e n t e d e « t e r r o r i s t a s » y d e « a s e s in o s » , o lv id a n d o d id a q u e e l p o d e r d el E s t a d o a c r e c e s u d o m in io .
v o lu n t a r ia m e n te q u e e l a n a r q u is m o h a d a d o a lg u ­ H e r ib e r t o S p e n c e r t e n í a v ts ió n c e r t e r a c u a n d o
n o s d e lo s m á s b e llo s a p e c im e n s h iu n a n o s , s a n t o s m a n i f e s t a b a q u e h a b l a d e ra ,a s ia d a s le y e s y a p u n ­
e n t r e lo s h o m b r e s s a n t o s p o r s u s b o n d a d e s y p o r su t a b a l a n e c e s id a d d e q u e e l h o m b r e le d is p u t a r a a l
a lt r u is m o (c a s o d e F e r m í n S a lv o c h e a , p o r n o c it a r E s t a d o s u d o m in io y s u i n t r u s i ó n e n lo q u e d e b e r ía
o tr o s ), la s id e a s l i b e r t a r i a s a d q u ie r e n n u e v a s s im ­ s e r ju r is d ic c ió n ú n ic a d e l h c m b r e m i a ñ o .

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1449

E l a n a r q u is m o n o e s u n i d e a l c a d u c o n i a r r i n ­ m ism io . Y a y u d a a lo s d e m á s a s u p r o p ia lib e r a ­
c o n a d o . E s u n a c o r r i e n t e h u m a n a e n d e s a r r o llo , c ió n , s i n q u e r e r le s im p o n e r n i t u d o c t r i n a n i tu
q u e e x p r e s a e l s e n t id o v i t a l y c o n s c i e n t e d e l h o m ­ le y , d e já n d o le s e l e g i r t a m b i é n l ib r e c a m in o , e n l a
b r e y d e l a H u m a n id a d y s u v o lu n ta d d e s e r a a f i r m a c i ó n .p e r m a n e n te d e lo ú n ic o y d e lo d iv e r -
t r a v é s d e t o d a l a u n iv e r s a lid a d d e s u s m a n i f e s t a ­ s o s , s u b je t iv o e in d iv id u a l, r im a n d o c o n l a s v a r i a ­
c io n e s , te n i e n d o p o r p u n t o d e a p o y o l a s o lid a r i­ d a s a r m o n ía s c o l e c t i v a s , f e c u n d a s a l p r o g r e s o , a l
d a d h u m a n a y l a c o n c i e n c ia d e l ih o m h re , é s t a la b i e n e s t a r y a l a l ib e r t a d h u m a n a s , q u e p r o p ic ia n
m á s p o d ero sa d e la s a m ia s , e l in s tr u m e n to m á s e l f l o r e c i m i e n t o d e lo s m á s e x q u is ito s y e le v a d o s
e fic a z d e l ib e r a c i ó n , c u a n d o n o e s a n e g a d a e n la s v a lo r e s e n l a m a r c h a d e i h o m b r e y d e t í m is m o
t i n i e b l a s y p r e ju ic io s . h a c i a l a s c im a s m á s a l t a s , p o r lo s s e n d e r o s i n f i­
E l a n a r q u is m o n o l e v a n t a .p e d e s ta le s a n u e v o s n i t o s , e n l a e c lo s ió n y p le n it u d d e l s e r c o n s c ie n ­
d io se s. N o c r e a l a m e n t a li d a d m i l a g r e r a . L a p s ic o ­ t e d e s í, a l m a d e l m u n d o — d e t u p r o p io m u n d o
s is r e d e n t o r is t a . N o s e h u n d e a l h o m b r e e n l a d u d a — f o r ja d o e n e l e s fu e r z o lib r e y e n l a v o lu n ta d
n i e n l a a n g u s tia . L l a m a a c a d a h o m b r e , d lc ié n d o le ; lib r e , e n e l c r i s o l g r a n d io s o d e c u a n t a s fu e r z a s
— N o h a y o t r o s a lv a d o r q u e t ú m is m o n i m á s s a l ­ a c t ú a n y e s t á n p r e s e n t e s e n l a N a t u r a le z a y e n e l
v a c ió n q u e l a d e t u p r o p io e s fu e r z o . N o t e a r r o d i­ q u e f u n d e n y t r a n s f o r m a n s u s e n e r g ía s d e s d e e l
lle s n i t e d e je s a b a t i r . S é h o m b r e , e l q u e t ú q u ie r a s , m ic r o -o r g a n is m o , d e l in fu s o r io a l h o m b r e , d e s d e e l
p e r o s é t u m is m o , c o n s c i e n t e y r e s p o n s a b le m e n t e . á to m o a l a e s tr e lla .
L u ^ a . s i q u ie r e s . L u c h a s i d e s e a s a c a b a r c o n la D o c t r in a a b i e r t a , s in t ó p ic o s d o g m á t ic o s n i e x ­
i n ju s t i c i a , c o n l a e s c la v itu d y c o n l a b a r b a r i e . L u ­ c lu s iv is m o s , d o c t r i n a h u m a n a s in i n ic ia c io n e s e s o té ­
c h a c o n t r a to d a s l a s f u e r z a s q u e t e t i r a n i z a n y t e r i c a e l a n a r q u i s m o tie n d e a s e r , s i n p r e t e n s ió n
r e d ijc e n a l a in d ig n id a d d e u n v iv ir i n f e r n a l q u e c a t e q u ís t i c a a lg u n a , l a m á s e le v a d a e x p r e s ió n d e la
n o e s e l tujN>, n i e i q u e s u e ñ a s y d e s e a s . N o t e c o n s c i e n c i a h u m a n a y e l n e x o d e v o lu n t a r i a c o n v i­
r t ó i g n e s a v iv tr s in s e r t u m is m o , a n o v iv ir t u v e n c ia lib r e , a r r in c o n a n d o t o d a s la s f ó r m u l a s a u to ­
v id a , a a b d ic a r d e tu in d iv id u a lid a d , s a c r i f i c á n d o l a r ita r ia s , q u e h a s t a e l p r e s e n te s e h a n m o stra d o
a lo s a b s o lu tis m o s m o d e r n o s . O e e e n t í. Q u ie re , i m p o t e n t e s p a r a s a l v a r a l h c m b r e y á lo s p u e b lo s
c o n l a im p u ls ió n c o n s c i e n t e d e to d o l o m á s n o b le d e l a s p e o r e s m i s e r ia s , tr a g e d ia s ; y c a t á s t r o f e s .
q u e e x i s t e e n t í. L la m a a t u s p r o p ia s e n e r g ía s e s p i­
r i t u a l e s y é t i c a s , q u e la s h a y y d e s c u b r ir á s e n t i G e rm in a l ESGLEAS

ID O DE UNID AD
M LA OBRA TCLSTCW
’ -l tie m p o — a n te s , d u ra n te , y a l p u a cu la r q u e c o n stitu y e la m ís tic a d e D o sto ie w sk i,
'fin a liz a r l a g u e r r a 19U -18— e n q u e la h a y b a s ta n te s a q u ie n e s l a a tm ó s fe r a tr a n s p a r e n te
" s t r e lla d e T o ls to i p a re c ió p a lid e c e r, d el m u n d o in te r io r de T o ls to i le s o fr e c e l a s e n sa c ió n
n u b ié r a s e d ich o q u e su re n o m b re de do a lg o v iv a m e n te ilu m in a d o y c a s i de u n f r e s c o r r a ­
p o e ta é p ico y de p sicó lo g o q u e d a b a o b s­ c io n a l.
c u re c id o p o r la g lo r ia de D o sto ie w sk i. No o b s ta n te , la p r e f e r e n c ia a D o sto ie w sk i, en ta n to
E r a c a s i in e v ita b le q u e u n a g e n e r a - que a r t i s t a ép ico , n o podía d u ra r . E n T o ls to i e s aú n
c ió n q u e s e h a b la h e ch o cu lp a b le de los m u ch o lo q u e s e puede a p r e c ia r . ¿Q u ién n o s e n s e ñ a a
m á s lei r ib le s c r ím e n e s y q u e l a e m b a r- a m a r la v id a , m o strá n d o n o s su s riq u e z a s y s u s be­
fii«Q« . ^ d is c o rd a n te d e sa rm o n ía , lle z a s ? ¿ Y q u ié n m á s q u e é l p u ed e a y u d a rn o s p a ra
P or i« fu e r z a m a g n é tic a , c o n s titu ir e s ta n u e v a e s c a la de v a lo re s , e n to rn o a
estf, V V, y p r e s e n ta b a D o sto ie w sk i; la c u a l la h u m a n id a d se d e b a te con o b stin a c ió n , y que
rio ..re rof'nin, d o lo ro sa, s o m b r ía com o u n ab ism o , v d e b e rá te n e r e n c u e n ta a fin de pod er e le v a rs e a u n a
p re v is io n e s de u n p ró x im o fo r m a d e socied ad s u p e rio r?
D á iw n ? h ^ " I r o r is t o . fo rm u la d a s p o r e l e s c r ito r Y a a n te s d e la c o n m e m o ra c ió n ü i l e n ia c io n a l del
dininnoi ? r e a liz a r s e . S ó lo l a h u m illa c ió n In co n - c e n te n a r io d el n a c im ie n to de T o ls to i, e l 28 de agosto
^ ? a b n e g a c ió n a b s o lu ta , a la s q u e su voz de 1928, se po d ía c o n s ta ta r q u e su p e rs o n a y s u o b r a
rnm n^ri^ri” ri “ ^''® caba, p o d ría n a ú n s a v a r a la e r a n o b je to d e u n re n o v a d o in te ré s . E n o c a s ió n de
;i loo n s e n te n c ia q u e a m e n a z a b a ta n to e ste a n iv e r s a r io , to d as la s f a c e t a s d el g e n io de T o lsto i,
a IOS b u e n o s co m o a lo s m a lo s.
todos lo s r a s g o s de su n u íu r a lc z a , fu e r o n d e nu evo
ía s c in a n te p e n e tra c ió n de Dos- e x a m in a d o s ; lo s d iv e rso s á n g u lo s de s u a c tiv id a d
OouM iB O I de T o lsto i p a re c e c a s i in fa n til. se s a c a r o n a r e lu c ir , P o r o tr a p a rte , e n e i c u rs o de
creadflQ rfr, s e r á fic a de la s .silu etas e sto s ú ltim o s añ o s lia n sid o p u tilica a o s p ro fu sió n de
la-i m i l re “E o s h e r m a n o s K a ra m a z o ff» . d n cu m en to s b io g rá fico s ; a lg u n o s, com o la s c a r t a s de
TÓ km f o « • ¡a tu ra s s a lid a s d el g e n io de T o s to i a su esp osa, y el « D ia rio Iiiiim o » de é ste son
Km rn in? c o n te n e r u n e x c e so de m a te r ia , de u n g r a n v a lo r p a r a c o n o ce r lu p e rso n a lid a d del
los que h a n fre c u e n ta d o o sa fro n d o sid ad ere- e s c rito r.

Ayuntamiento de Madrid
1450 CENIT

L a a c tiv id a d de T o lsto i fu é e x tr a o r d in a r ia m e n te d ic e e l a m o r c a r n a l, co n sid erá n d o lo e l p e o r e n e m ig o


v a ria d a , e x te n d ién d o se e n u n d ila ta d o p erio d o de c a s i d e l a p u re z a m o r a l y d el d e s a rr o llo e s p ir itu a l, la
s e s e n ta añ o s. L a s d ificu lta d e s p a r a la co m p re n s ió n fu e n te d el p ecad o y de l a p e rd ic ió n h u ijia n a . Desde
d e s u u n id ad e s p ir itu a l se a c r e c ie n ta n p o r e l h ech o la r g o tie m p o e sc la v o de s u s m ú ltip le s d eseos, con ­
de que e l p ro p io T o ls to i n o s ie m p re tu v o c o n c ie n c ia de s id e r a q u e la ú n ic a s o lu c ió n de la c u e s tió n s o c ia l es­
la u n id a d d e s u o b r a y de s u s a s p ir a c io n e s . S o b re t r i b a e n « ta p a r e l h oy o de la co d icia».
todo, a l p rin c ip io de s u «seg u n d o n a c im ie n to » . T o ls ­
E x h o r t a a lo s ric o s , a c o n se já n d o le s r e n u n c ie n lib r e ­
to i c o n s id e r a b a q u e se h a b la c o m p le ta m e n te re n o v a d o
m e n te a s u s p r iv ile g io s ; a q u e p r a c tiq u e n u n t r a ­
y d e sa p ro b a b a , n o s o la m e n te s u v id a p a s a d a , sin o
b a jo m a n u a l, in c itá n d o le s a un r e to r n o a la v id a
ig u a lm e n te c a s i to d as s u s o b r a s a n te rio re s .
sim p le d el c a m p e sin o . íA lo s p o b re s le s in v it a a so­
Y en d o t r á s la s h u e lla s d el m a e s tr o , n u m e ro s o s b ió ­ p o r ta r s in r e n c o r l a in ju s t i c i a y e l que n o s e d ejen
g r a fo s o e n s a y is ta s h a n ju zg ad o de u n a m a n e r a de­ c a e r e n e l p e ca d o de la e n v id ia . E n s a y a d e d e s p e r ta r
m a s ia d o a b s o lu ta la d ife r e n c ia e n tr e e l T o ls to i de e n tod os los h o m b re s la id e a d e que n o se a lc a n z a la
a n te s y el d e t r a n s c u r r id a su a c e n tu a d a c r is is e s p ir i­ íe lic id u d p o r l a sa cie d a d de lo s d eseos in s a c ia b le s por
tu a l. E s d ebid o a l a c o n ce p c ió n e r r ó n e a de ellos que n a tu r a le z a , s in o p o r la v ic t o r ia d el a m o r a l p ró jim o ,
se h a de a t r i b u i r e l q u e . T o ls to i p e rm a n e z c a e n el so b re la sed de g o ces y e l egoísm o.
e sp íritu d e l a m a y o r p a r te de n u e s tro s co n te m p o ­
r á n e o s com o u n a fig u r a e x tr e m a d a m e n te c o n tra d ic - E n la s e g u n d a f a s e d e su v id a , T o ls to i p o n e su s fa ­
to n ia. P u ed e d e c irs e q u e p a r a ello s e x is t e n «dos» c u lta d e s p o é tic a s e n te r a m e n te a i s e r v ic io de s u s id ea­
T o ls to i, q u e n o tie n e n n a d a o c a s i n a d a d e com ú n . le s re lig io s o s y m o ra le s . L o q u e h a e s c r it o d u r a n te e s ta
L o s a d m ira d o r e s y lo s ad ep tos de u n o de eso s dos fa s e e s t á s ie m p re in sp ira d o p o r la v o lu n ta d , co n s­
T o ls to i n o h a c e n m a c h o c a so d el o tro . T a n só lo d e u n c ie n te o n o , d e d e m o s tr a r l a v e rd a d d e c ie r to s p r in ­
m od o e x c e p c io n a l p u ed e d e c irs e q u e a d m ira d o re s de cip io s, o b ie n p e rte n e c e a la lit e r a t u r a d id á c tic a , E s
la o b r a l i t e r a r i a d el T o ls to i de a n te s dcl «segundo u n a l it e r a t u r a de p ro p a g a n d a .
n a c im ie n to » d e m u e s tra n c ie r to in te r é s p a r a c o n su E n l a im a g e n q u e a c tu a lm e n te m ile s de p e rs o n a s
p ap el de r e fo rm a d o r r e lig io s o y m o r a l. A l c o n tr a r io , tie n e n fo rm a d a a l re s p e cto d e T o ls to i, no q u e d a n r e ­
so n n u m e ro s o s a q u e llo s que c o n s id e r a n a T o ls to i com o s u e lta s d e n in g ú n m odo la s c o n tra d ic c io n e s d e su
u n g u ía e n e l te r r e n o m o r a l y s o c ia l y q u e. p o r e x tra ñ o c a r á c t e r . D e a íu que e s ta im a g e n n o p u ed a s a tis fa ­
q u e e llo p a re z c a , n o h a n leído ja m á s " n i «L o s C osacos», c e rn o s. P o r d ife r e n te q u e s e h a y a d em o strad o T o lsto i
n i « L a G u e r r a y la P a z » , n i <iAna K a r e n ln a » . e n e l c u rs o d e l a s d iv e r s a s fa s e s de su v id a , e n el
N i u n o s n i o tro s de ta le s a d m ira d o re s de T o lsto i fond o, su n a tu r a le z a e r a «u n a». P e r s o n a lid a d ta n
p a r e c e n h a b e r co m p re n d id o la g r a n d e z a to ta l d e su )o te n te com o la s u y a n o po d ía e s t a r d iv id id a h a s ta
o b ra . ¿Qóm o p o d ría n c o m p re n d e rla s in re c o n o c e r a n te a r a íz , T o ls to i h a qued ad o «uno» to d a su v id a , lo
todo s u u n id ad e s p ir itu a l? A los d e u n a y o t r a f r a c ­ m is m o q u e G oethe. D e b e ría m o s a p re n d e r ta m b ié n a
c ió n le s p a re c e que u n a fis u ra s e h a p ro d u cid o e n la c a p ta r la u n id ad de é ste ú ltim o . ¿A caso n o p ro d u ce
n a tu r a le z a d e T.olstoi, y q u e s u v id a s e d esco m p o n e e n in fin ita p e n a el id e n tific a r a l e s tu d ia n te de L eip zig ,
d os p a rte s , s in q u e h a y a r e la c ió n a lg u n a e n t r e ellas. e l e x c e s iv a m e n te s e n s ib le so ñ a d o r que e s c rib ía
D u ra n te la p r im e r a p a r te d e su v id a T o ls to i s e « W e r th e r » , e l fo g o so v is io n a r io d e l a « S tu r m und
c o m p o rta co m o e s de u so c o r r ie n t e e n u n h o m b re de D ra n g p e rlo d e » c o n e l m in is tr o h ip e r c o n s c le n te de
au c o n d ic ió n : lo m a b u e n a p a r t e e n lo s g o c e s m u n ­ G a rlo s-A u g u sto de W e im a r , c o n e l o lím p ico C o n se je ro
d an o s y s u e ñ a c o n u n a b r illa n te c a r r e r a m ilita r . de E sta d o ?
D ad o q u e n o c o n sig u e a b r ir s e c o m in o e n el E jé r c ito , E l «G otz» y la seg u n d a p a r le d el « F a u sto » , d ifie re n
e n s a y a e l que s u s t i e r r a s le d en e l m a y o r re n d im ie n to m u ch o m e n o s e n lo que c o n c ie r n e a su e stilo y s u e s­
y g a n a r todo e ! d in e r o p o sib le c o n su s t r a b a jo s lite ­ p íritu que «L o s C osacos» y « R e s u rr e c c ió n » .
r a r io s . D esp u és, e n e l c u rs o de t r a n s ic ió n e n t r e la M ás b ie n que a G o eth e — a q u ie n T o ls to i d e te s ta b a ,
m a d u re z y la a n c ia n id a d , d ir iá s e q u e s u p e rso n a lid a d p a r t ic u la r m e n te e n su a n c ia n id a d — se p u ed e c o m ­
le e sc a p a . p a r a r a l p o e ta de <iLa G u e r r a y la P a z » a u n a fig u ra ,
T r á s de u n a l a r g a y te r r ib le lu c h a in te r io r , h a c ía m á s g r a n d e a ú n de l a lit e r a t u r a u n iv e r s a l: a l D a n te .
los c in c u e n ta añ o s, <inaec u n a seg u n d a vez», p a r a E l ta m b ié n a tr a v e s ó , a l p ro m e d ia r l a m ita d de los
e m p le a r su p ro p ia e x p re sió n . A p a r t ir d e e ste m o ­ aflo s de- e x is te n c ia , u n u s e r ia c r is is e s p ir itu a l, é l ta m ­
m e n to , re p u d ia c a s i todo lo q u e h a b la a c ep ta d o a p a ­ b ié n « n a c ió u n a .segunda v ez» lo q u e le d e te rm in ó a
s io n a d a m e n te e n la p r im e r a p a r te d e su v id a . C on­ e x e c r a r to d a su v id a p a sa d a . D an to, a p a r t ir d el m o ­
d e n a su e x is te n c ia a n te r io r , c o n sid e ra n d o que h a m e n to e n que el sen tid o de la e x is te n c ia t e r r e s t r e
sid o m a la , y tild an d o d e in ú tile s la m a y o r p a r te de lle g ó a h a c é r s e le p e rc e p tib le , co n sid eró l a v id a com o
su s e s c r ito s ; in c lu so lle g a a c r e e r q u e h a n sid o in m o ­ u n a p ru e b a , lla m a d a a p r o c u r a r u n estad o d e m a ­
r a le s ; q u itá n d o les toda im p o r ta n c ia desde el p u n to d u rez e n el e le m e n to e s p ir itu a l del h o m b re . A p a r tir
de v is t a a r tís tic o . H o m b re c u ltiv a d o y a r t i s t a , re p u d ia de e s ta re v e la c ió n , puso s u g e n io c re a d o r o l s e r v ic io
en b lo qu e la c u lt u r a m o d e rn a y c a s i todo e l a r l e m o ­ de s u id e a l re lig io s o y de la s co n ce p c io n e s p o lític a s
d ern o , c o n sid e ra n d o que sólo s ir v e de p a s a tie m p o a d e r iv a d a s d el m ism o . Y , n o o b s ta n te , le jo s e sta m o s
u n a c la s e ; <dos p a r á s ito s so c ia le s» . Siena'u la fa m ilia de im a g in a r q u e la p e rs o n a lid a d d el D a n te e s tu v ie r a
lin a ju d a , d e c la r a que tod os lo s p riv ile g io s s o c ia le s a to r m e n ta d a p o r a c u s a d a d ualid ad , q u e su v id a fu e se
e s tá n en c o n tra d ic c ió n c o n el E v a n g e lio . S ie n d o t e r r a ­ fr a c c io n a d a e n d os p a r te s . No n o s lo im a g in a m o s asi.
te n ie n te , c o n d e n a l a p ro p ied ad p riv a d o d el suelo, a u n q u e p a r a el D a n te u n a n u e v a e x is t e n c ia dió co­
co n sid e rá n d o la el p e o r d e todos lo s m a le s s o c ia le s , la m ie n z o ta m b ié n , t r a s de h a b e r m e d itad o e n to rn o a
c a u s a p rim o r d ia l d e la s u je c ió n y de la m i s e r ia d e l a c o r ru p c ió n d el o lm a h u m a n a , com o, p re c e d e n te ­
la s m a s a s p o p u la res. A n tig u o o fic ia l, in c ita a q u e se m e n te , o tr a n u e v a v id a h a b ía com en zad o p a r a él
re h ú s e e l p a g a r los im p u e sto s, p ro p ic ia n d o l a in s u ­ d esp u és de su e n c u e n tr o c o n l íc a t r ic e . E s ta m o s c o n ­
m is ió n , e s d e c ir ; la d e s o b e d ie n c ia a l E sta d o . C re y e n te , v e n cid o s de la u n id a d de n a tu r a le z a e n e l D a n t r e ; y
a t a c a v io le n ta m e n te a l a Ig le s ia , c o n sid e rá n d o la com o v e m o s e s ta u n id a d e n su d eseo, firm e y c o n s ta n te , de
la m á s p e lig ro s a d e to d a s la s p o te sta d e s so cia le s, r e a liz a r u n «j'O» c a d a v ez m á s p u ro y m á s su b lim e .
p o rq u e e lla m a n tie n e a l pu eblo e n la ig n o r a n c ia , a l E s e s te m is m o d eseo e l q u e , a n u e s tro e n te n d e r,
e n g a ñ a rle . A n te s, u n « g r a n a m a d o r in c a n s a b le » , m a l­ c o n s titu y e l a u n id ad e n l a p e rso n a lid a d de T o ls to i.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1451

E li su « D ia rio In tim o » , T o is to i h a co n sid e ra d o el lo i q u e v a de 184? a 1855, l a r e f e r e n c ia d e su lu c h a


deseo de r e a liz a r su «yo» u n in s tin to h u m a n o ta n in t e r io r c o n o b je to de lle v a r a u n a e fe ctiv id a d su «yo»
im p e rio so com o lo s de re p ro d u c c ió n y p e rp e tu a ció n , ideal, d el q u e te n ía u n a c ie r t a in tu ic ió n , m a s s e s e n ­
llav e q u e con d u ce a la c o m p re n s ió n d e u n g r a n m i- tía a le ja d o . S e v e e n e s ta s p á g in a s co m o e l d eseo de
m e ro de a c c io n e s h u m a n a s q u e, d e o tr o m odo, s e r ía n « fo rm a rse » , o rie n ta d o e n su p rin c ip io h a c ia la s m a n i­
in e x p lica b le s. fe s ta c io n e s e x te r io r e s , com o e l m o n ta r a c a b a llo , p r a c ­
U n t a i d eseo e x is te , c o n m á s o m e n o s in te n sid a d , t i c a r l a e s g r im a , fr e c u e n ta r e l b a ile , etc....; lie g a a
en lodos lo s h o m b r e s : e s e l que a n im a a l in d iv id u o c o n s t itu ir u n a a rd ie n te v o lu n ta d d e p u rific a c ió n , do
cu an d o é s te se a p o d e ra d e la s c o s a s , se a p a r a g o zar d is c ip lin a y de p e rfe c c io n a m ie n to .
de e lla s o b ie n p a r a c a m b ia r la s . E s to le im p u ls a a T o is to i, d u ra n te s u v id a , tu v o q u e b a t a lla r c o n tr a
v a r ia r o m o d ific a r s u e s tim a c ió n ; d e ta n ta s fo rm a s la fu e r z a de su s in s tin to s . P a r a v e n c e r lo s , p re s c r ib ió s e
com o v a r ia d a s s e a n la s c o s a s que a m e . s e r e s o ideas. u n a s e r ie d e re g la s de c o n d u cta , e x c e s iv a m e n te n u m e ­
E l n iñ o v a fo rm a n d o su « y o » -e n e l ju e g o ; e l ado­ r o s a s , co m o tu v o q u e re c o n o c e rlo en l a a n c ia n id a d ,
le sc e n te e n la s p a s io n e s ; e l c o m e r c ia n te en s u s n e g o ­ p a r a p o d e rla s s e g u ir. E l « D ia rio » d e su ju v e n tu d e s tá
c io s ; el in d u s tr ia l e n su f á b r ic a ; e l m ilit a r e n la gué- llen o de r e g la s de é s t a n a tu r a le z a q u e a fe c ta n a m u ­
i r a y e n la p r e p a r a c ió n d e l a g u e r r a ; la m a d re en c h a s c o s a s , com o, p o r e je m p lo : e l em p leo d el tiem p o ,
s u s h ijo s ; el a r t i s t a e n s u s o b r a s ; e l sa b io e n su s teo­ e l estu d io , lo s e je r c ic io s fís ic o s, la s b u e n a s m a n e r a s ,
r ía s ; e l r e fo rm a d o r e n l a socied ad . e tc . A lg u n a s de e s ta s r e g la s e v id e n c ia n a l ad o le sce n te
E n la m a y o r p a r te de sere.s h u m a n o s , ese d eseo de to rp e , in h á b il, q u e e r a T o is to i; e l c a m p e s in o e n s a ­
r e a liz a r su «yo» n o lle g a d e u n a m a n e r a in in t e r r u m ­ y an d o de c o m p e n s a r su tim id e z con u n a e stu d ia d a
p ida, n i s ie m p re c o n la m is m a in te n s id a d . S e p a r e c e a a u d a cia .
u n a c h isp a q u e n o b r o ta m á s que d e tiem p o e n tiem p o.
G r a n p a r le de la s r e g la s q u e s e im p o n ía T o isto i, te s ­
In clu so a lg u n a s v e c e s e s ta c h isp a se a p a g a c o m p le ta ­
tim o n ia n u n a a m b ic ió n ilim ita d a : q u ie r e s o b r e s a lir
m e n te e n lleg an d o a la edad m a d u ra . L a P e r e z a , el
m á s que lo s d em á s e n todas la s c o sa s, p e ro n o a lc a n z a
u e s a lie n to . la In d ife r e n c ia l a a h o g a n c o n s u sop lo in ­
a ú n a s a b e r lo q u e e s m á s s u b lim e . E l q u is ie r a o b li­
tenso. E n to n c e s el h o m b re y a n o lu c h a m á s c o n tr a
g a r a q u e todos le a m a r a n y a d m ir a r a n . No p u ed e
la s c ir c u n s ta n c ia s , b u scan d o e l r e a liz a r u n a s p e c to de
v iv ir s in q u e e l a m o r y la a d m ira c ió n le s e a n p ro d i­
SI m is m o ; y a n o a s p ir a a l a p e rfe c c ió n , a la d ila ta c ió n
gad os. S e c o n s id e r a d esd ich ad o a c a u s a de su feald ad :
d e s u »«yo» e n sen tid o a s c e n d e n te ; t r a b a ja p o rq u e es
u n a n a r iz a p la sta d a , la b io s g ru e so s, u n o s o jo s p eq u e­
s u d e b e r, p o rq p e la n e c e sid a d le o b lig a , p e ro n o p e r ­
ñ o s, de m i r a r d u ro y p e n e tr a n te , c a s i o cu lto s e n la s
s is te e n q u e r e r p la s m a r el c a r á c t e r de su p e rso n a lid a d
ó r b ita s . Q uan do n iñ o , es o b je to de e x c e so s d e f u r o r
e n s u o b ra . F r e c u e n te m e n te , e l d eseo de e n c a u z a r su
«yo» q u ed a v e n cid o e n e l b r e g a r c o n tr a la ru d e z a de ( u e in q u ie ta n a q u ie n e s le ro d e a n . S ie n d o jo v e n , se
la m a te r ia , o b ie n su c u m b e com o c o n s e c u e n c ia de la d a a l ju e g o , a la b e b id a, y a la lu ju r ia . P e r o , e n m ed io
in flu e n c ia e m b r u le c e d o r a de u n a m b ie n te h o s til E n ­ de u n a fu r io s a p ro p e n sió n a la a m b ic ió n , a la s e n s u a ­
to n ce s e l h o m b re c e s a de s e r u n a fu e r z a fictlv a - con - lid ad y a la v a n id a d , h a y com o u n a voz q u e b r o ta de
tm u a v iv ie n d o , sim p le m e n te , com o u n p ro d u cto , com o la s p ro fu n d id ad es d e su s e r . E lla le s u s u r r a ; «D a a los
u n e fe c to d e c a u s a s e x te rio re s . p o b re s l a m ita d de tu s r e n t a s ; no te h a g a s s e r v ir ,
q u e e l s e r v id o r e s u n h o m b re com o tú .» E lla le d ice
L a d ife r e n c ia e n tr e lo s que so n m o r ta le s o rd in a rio s
q u e, a m a r a lo s d em á s s in e s p e r a r s e r co rresp o n d id o ,
y lo s g e n io s, c u y a e x i.ste n cia d e ja u n a p ro fu n d a h u e­
e s e l só lo c a m in o de l a fe licid a d . E n v a n o p ro c u r a e s ­
lla e n la a r e n a de los s ig lo s, d ep en de e n g r a n p a rte
fo r z a r s e p a r a p o n e r o rd e n e n e l c a o s de su c o r a ­
p rim e r a m e n te , de la m e d id a s e g ú n la c u a l e l d eseó zón, a r r a n c a n d o de é l p e r n ic io s a s te n d e n c ia s , y c u l­
de W y* seg u n d o lu g a r, t iv a r lu eg o la s b u e n a s. A c a d a m o m e n to tro p ie z a y
así q u e e se d eseo e s o rie n ta d o ■su c u m b e a lu te n ta c ió n . P e r o c a d a v ez c o n sig u e le v a n ­
cfón p o sib ilid ad es h a b id a s p a r a s u r e a liz a ­ ta r s e . D esp u és de c a d a p aso dado en fa ls o , se a firm a
e n ,s u d e c isió n de « c a m b ia r de v id a » . D esbo rd an d o
ra ,» ? T o is to i el d eseo d e h a c e r e fe c tiv o su «yo» e ra e n tu s ia s m o , in v e n ta n u e v a s r e g ia s q u e d eben a y u ­
S r le " ^ s u b s is tió e n todo su v ig o r c a s i h a s ta su d a r le a t r a n s fo r m a r e n a c to s su s irite n río n e s . No
o b s ta n te s u s fr a c a s o s , l a c o n fia n z a e n s í m is m o n o lo
''*'^8 ’ T o ls lo í n o so la m e n te a b a n d o n a d el todo. E l d ía e n q u e cu m p le s u s v e in titr é s
e x istió » sin o que r e a lm e n te «v iv ió ». A sp iró c o n s ta n ­ añ o s, to m a l a re so lu ció n , corno ta n to s o tro s lo h a n
te m e n te a l a re a liz a c ió n de su «yo», e sfo rz á n d o se e n hech o a n te s que él. de e m p e z a r u n a n u e v a v id a . P e ro ,
n a c e rlo s ie m p re m á s s u b lim e y m á s p e rfe c to . S o n ar- u n o s d ía s m á s ta rd e , se v e c o n stre ñ id o a c o n fe s a r :
P K tq s de u n «yo» d ife r e n te s los que T o is to i b u s c a b a « P a r a m i d e s g r a c ia , c o n tin u o sien d o s ie m p re el m is ­
r e a liz a r d u ra n te su ju v e n tu d y e n la v e je z , e n la fa s e m o ; los c a m b io s b ru sc o s so n im p o sib les».
^ su v id a e n q u e se e s fo r z a b a p rin c ip a lm e n te p a r a De e s la m a n e r a , la s n u m e ro s a s d e s ilu sio n e s que
ij ía u t» . y e n l a q u e lu c h a b a p o r v iv ir e x p e r im e n ta , c r e a n e n é l l a e x p e r ie n c ia q u e, poco a
egun lo s p re c e p to s deJ m á s « S u b lim e A m or». poco, le co n d u ce a l c o n o c im ie n to de s i m ism o .
tin id ad d e su s e r c o n ste le e n q u e, d u ra n te su
T o isto i n o s e a p ro x im ó ja m á s Ue u n m od o s ú b ito al
un rá su b o rd in ó todo a l a v o lu n ta d de r e a liz a r , en
id e a l de b on d ad y. s a n tid a d q u e h a b ía b rilla d o a n te
, d ado, lo q u e é l a p r e c ia b a com o s u m ás
su s o jo s d e n iñ o . F u é t r a s in c e s a n te s e sfu e rz o s p e r ­
, «yo». A fin de c o n se g u irlo , y a e n s u Ju v en tu d ,
s o n a le s ; g r a c ia s a u n a lu c h a p e rp e tu a c o n tr a su s d e­
Tiooi? ay u d a n i estím u lo , c o n t r a su s d efe cto s y su s
b ilid ad es, s u s v icio s, y su s p a sio n es. E s t a lu c h a tu v o
moa®*' p e re z a , l a v a n id a d , ia lu ju r ia . E n l a edad
y a u n c o m ie n z o e n su ju v e n tu d . Y a s í se n tó la b aso
Darii'^I? ro m p ió c o s tu m b re s q u e h a b ía n lle g a d o a s e r
de lo q u e todo in d iv id u o , in c lu so el m e jo r dotado,
V s e g u n d a n a tu r a le z a (c o m e r c a r n e , fu m a r)
in clu so e l g e n io , d eb e p o see r, p a r a p o d er lle v a r su s
co«a ® p la c e re s q u e c a lm a b a n in s tin to s a tá v l- fu e r z a s y s u s fa c u lta d e s a Su to ta l d e s a r r o llo ; el
antPB® ca z a ). C on ig u al fin alid ad , poco tiem p o c a rá cte r.
fa in in fa lle c im ie n to , h u y ó d e su c a s a y de su
ñudo V 4 e e n t r a r e n l a e te rn id a d , p o b re , des- Enriquefa R O L A N D -H O L S T
S e lea ®oi>tario; sólo c o n su c o n c ie n c ia y su «Dios»,
w e c o n e m o c ió n , e n l a p a r te d el « D ia rio » de T o ls- (V e rs ió n de F o n ta u r a .)

Ayuntamiento de Madrid
1452 CENIT

R EV ISTA S SO B R E MI MESA
De España y de Am érica ----------
C O M P L E JID A D Y D E S T I N O D E LA C L A S E O B R E R A C O L O M BIA N A , d e H o ra cio Y csp es . de
la U n iv ersid ad d e A n iioqu ía (C o lo m b ia ). Estudios Americanos, S evilla (E spañ a), v olu m en VIL
pág in as 133-153.

su tra b a jo e l au tor señ a la n d o la o p a- a l m ism o tiem p o p osibilita e n é s t e la ex isten cia n e ces a r ia d e


rición d el « h o m b re social», c o m o un e fe c to d e una m en ta lid a d d e clase. H asta en to n ces e l in dividu o, m ien­
la civilización co n tem p o rá n ea y rea lid a d p a l­ tras e n e l p la n o so cial no a p a r e z c a t ¡ o b rero , se resign a a
p ita n te e n las n a cion es d e O ccid en te, e l cu al la m ald ició n bíb lica . C o n la a p arición d e la té c n ic a y d e la i
s e h a situ ad o en tre to q u e e l a u to r llam a «dos m áqu in a, a l te n e r la certid u m b re d e su p e q u e n e z fren te a
ex a g eracio n es an tihu m an as y p eligrosas»: una, las fu er z a s exteriores, s e r e b e la y a d q u ie r e u n a m en talid ad
la fu e r z a d ev a sta d ora d e l in dividu alism o, y fr e n te a la vida, q u e tie n d e a realiza rse e n e l p la n o social
otra, la fu er z a oscu ra d e l co lectiv ism o d o n d e m ed ia n te u n a su p eración defin itiva: la clase. E sta e s c o la b o ­
e l h o m b re, victim a d e l au tom atism o y d e l d e ­ ración co n scien te, q u e c r e a u n a u n id ad so cial p a ra e l en fren ­
se o n ivelador, restrin gido e n su person alidad, tam ien to—y o d iría la lu cha—c o m o a ctitu d vital, defen siv a.
es a b so rb id o p o r e l E sta d o. V ictim a, e n un prin cipio, d e la A l tránsito d e m en ta lid a d a c la s e s e o p o n en in n u m erables
prim era e s a c o s a d o e n la a ctu a lid a d p o r la s e ^ n d a . P ero e l dificu lta d es in h eren tes e n ¡os h om bres, q u e la obstaculizan.
h o m b re n o a c e p t a e s a posición d é b il e n t r e los d o s v ien tos P ero n o e s co n e l a p o y o d e l E sta d o c o n e l q u e la c la s e o b re­
con trad ictorios y violen tos. Una n u ev a lev ad u ra nu tre sus am ­ ra, co m o d ic e e l au tor, realizará sus aspiracion es d e clase. L a
bicio n es y esperan zas. E l h o m b r e v iv e u n m om en to d e su p e­ coiicíusidn a q u e lle g a e l au tor e s fa lsa . L a cla se burguesa,
ración y d e a u tén tico d esp erta r d e la c o n cien cia hum ana. A la capitalista, realizo sus a sp ira cio n es d e gru po so cial, contra
esta a ctitu d co n trib u y e e l arte, la cien cia y la m áqu in a, la y a p es a r d e l E stado. E l E s ta d o a c e p ta o m ejo r s e resigna
cu al— esta últim a— h a p ro d u cid o un resu ltado v a ra d ó jic o : d e s ­ a l asalto d e l p o d e r p o r la c la s e cap italista p o r instin to d e
hu m an iza a l h o m b r e en cu an to e n tid a d in dividu al p e r o lo su perviven cia. D e la m ism a fo r m a , a m i juicio, ¡a c la s e obrera
hum aniza e n cu an to en tid a d so cial, p o rq u e la certid u m b re h a b rá d e realizar sus aspiracion es d e clase, co n tra y a p esar
d e un p elig ro com ú n lo llev a a jla agru p ación , a l colectiv ism o, d e l E sta d o. Y se r á éste, sí q u ie r e su pervivir, e l q u e h a b r á d e ,
tnejoT aún, a un hum anism o nu evo, n acid o d e la síntesis a p o y a rse e n la c la s e o brera . P ero no hay q u e p e r d e r d e vista*
in d iv id u o-co lectiv id a d , h a c ia la cu al cam inan los p ro cesos q u e e l a u tor h a b la ten ien d o e n cu en ta la r e a lid a d s o c ia l a m e ­
din ám icos y so ciales con tem p orán eos. ricana, m tjo r co lom bian a. P ara é l n o ex iste m ás q u e d o s cla ­
Estonios, p u es, a l d e c ir d e l au tor, en e l pu n to h istó rico en ses: ¡a bu rg u esa y la m ed io ; ¡a c la s e o b re ra n o ex iste, p orqu e
e l q u e ia c o la b o r a c ió n d e la co le c tiv id a d y d e l in dividu o, d e e s un gru po— d ic e—sin a sp iracion es propias, d es v in cu la d o d e ]
las m asas y d e las élites, e s n ecesaria p a ra lleg a r a la a rm e­ su d estin o, sin co n cien cia d e sus p o sib ilid a d es y con objetiv os
nia. L a c la s e o brera , asi Jo ex p resa e l au tor, e s un o d e los dispersos e indefinidos. D e acu erd o.
fa c to r e s cu lm in an tes d e l nu evo ciclci. h istórico q u e s e a b r e a T raza a rcngídn seguido un c u a d ro n a d a h a la g ü eñ o d el
¡a h u m an id ad p o r su es p e c ific o c a rá c ter co lectiv o , p o r q u e e s sin d icalism o co lo m b ian o, q u e tuvo un m o m en to d e ferv o r
un o d e los pu n tos n eu rá lg ico s'd e la so c ie d a d a ctu a l y su in­ — 1937— y qu e, a n o se r p o r la ten d en cia com u n ista d e sn
flu jo p e s a m u ch o e n los p u eb los. E s te in flu jo e n lo s p aíses lid erato h a b r ía realiza d o un gran a v a n c e e n e l progreso o b r e ­
d e E u ro p a e s d ecisiv o , n o así en los p a íses J e A m érica, h e ro d e C o lo n ib ia . D esp u és d e e s e m om en to n o h a h a b id o m ás |
d e pun tualizarlo yo. E n A m érica e t g ru p o d e la cla se o b rera ten tativas, si b ie n existen algu n as organ izacion es cu y a orien ­
p a ra q u e c o b r e a u g é e n e l plan o so cial n ecesita d iv ersas fu e r ­ ta ció n e s co m p a tib le co n ¡os prin cip ios d em o crá tico s, Pero
zas q u e le perm itan salir d e su cap arazón , le d en v id a y la m asa o b re ra co lo m b ia n a p a r e c e q u e n o s e h a r e h e c h o d e ■
a lien to p a ra turnar p a rte e n e l niocímfenfo extern o d e los la decepción d e l lid era to co m u n isto id e y d e a q u e llo s otros i
pu eblos. dirigentes qu e, sin se r com unistas, tom aron e l sin d ica to c o m o ;
S eg u id am en te e l a u tor p a sa a estu d iar los fa cto re s esen cia ­ tram polín p a ro su n o to ried a d , su en riqu ecim ien to o sus v e- i
les, a p a ren te m e n te d iversos, p e r o q u e son in h eren tes a l fe n ó ­ d a d e s políticas. D e a h i la in d iferen cia q u e señ a la e l autor
m en o estu d iad o , a la a p arición d e l h o m b re socUtl. E sto s f a c ­ co m o e l p e o r m a l q u e c o rro e a l sin d icalism o co lo m bian o- In ­
tores, son, seg ú n e l au to r: M entalidad y Clase Obrera, Sindi­ d iferen cia p o r los sin dicatos m an ifiesta e n lo s o b r e r o s y, sin
calismo como elemento d e estructuración y E l Ambiente como em ba rg o , p a ra lelo a es e h e c h a e l a u tor s e ñ a la un. d es p erta r
elemento de influencÍR. Estudia a l grupo o brero , c o m o m en ­ d e la c o n cien cia o b rera s o b r e sus d erech o s, ¡os q u e ya tien e
ta lid a d y c o m o cla se a partir d e l industrialism o, q u e p ro ­ y lo s q u e h a d e con qu istar aún. Estos dos h ec h o s co n tra d ic­
d u c e la su p rem acia d e la co le ctiv id a d so b r e e l in dividu o y torios co n d u cen a una esperan za. Y esta esp era n z a s e reali-

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1453

Mrá, lom a rá cu erp o , m e r c e d a l ambiente como elemento de a l p u e b lo » . P or e s o los n orteam erican os, q u e temían p o r sus
influencia. p ro p ied a d es, ayu daron a Victoriano H uerta. A si s e ex p lica la
E ste a m b ien te, cu ltu ral y p o lítico , e m p ie z a ya a realizar en actitu d in c o n fes a b le d e l rep resen tan te d ip lo m ático yan qu i en
a q u ella s trág icas jo m a d a s. V ascon celos a c a b a d icien d o :
C olom bio la saturaciórt so c ia l d e l pen sam ien to, n ecesaria d e
acu erdo co n la sín tesis g en era l q u e orien ta e l p ro g reso so cial «N unca d e ja r é d e preg on ar q u e M ad ero f u é un g en io y sin
é l n o h u b iera b r illa d o C arranza ni V illa h u b iera s id o el
d e nuestra é p o c a . A e s a satu ración so c ia l con trib u y e la n ovela
g u errillero fa m o so . C o n M ad ero oico h u b iéra m os ten id o una
y lo p o esía co lo m b ia n a s co n tem p o rá n ea s. E n cu an to a la n o ­
vela. s e in icia e s te p r o c e s o d e satu ración co n E u stasio R ivera se rie d e p resid en tes h o n estos co m o los tu v o A rgentina antes
-—« L a V orágine»— y sig u e e n g ra d o a scen d en te c o n C a b a ­ d e P erón . D iré, p o r ú ltim o, lo q u e d ijo e l lice n cia d o V era
llero C ald erón , a u to r d e «Criífü d e E spaldas» y a lca n z a su E stañol, a l m orir M ad ero: ¡Cuántas lágrimas costará a M é­
clim ax e n J o s é A ntonio Osorio L iz araz o q u e, co n su o bra xico la m uerte de este Apéstoll» O tro tra b a jo b u e n o e s d e
— •'Cosa d e V ecin d ad » , « L a C a ra d e la M iseria», « L o s h er­ In d a lecio P rieto. L le v a p o r títu lo: «E qu ívocos.— L a B an d era
m anos m en ores», e t c ,— , h a d a d o u n gran p a so h a c ia la cau sa anticom un ista». E s un co m en ta rio a la co n fer en c ia im p rov i­
s x i a l d e lo s p u eb los. A e s a satu ración so c ia l co n trib u y e ta m ­ s a d a e n la U n iversidad d e C o lu m b ia d e N u eva Y ork p o r
bién la p o esía qu e, su p era d o a q u e l p e r io d o d e p o e ta s sensi­ e l D r. E d u a rd o Santos, e x p resid en te d e la R ep ú b lica d e
b leros y lloron es d e an tañ o, alien ta en los con tem p orán eos, C o lo m b ia, un hispan ófilo p er o d e la E sp a ñ a p rogresista y
p o etas re c io s q u e s e «nutren d e la tierra firm e» y n o «de lib eral, d e ía E sp a ñ a d e los g ra n d es va lo res hu m an os. í e
elueubracnones sen sibleras». O tro (a ctor co n trib u y e, asimismo, la q u e e n e l 39 h u b o d e a b a n d o n a r su s patrios lares. In te ­
a la satu ración s o c ia l y a a lu d id a : e l p en sa m ien to p olítico, resan tes so n los co m en ta rios d e P rieto. N a d a d iré d e ellos
según e l cu a l la p o lítica e s u»j p r o b le m a hu m an o y n o d e p o r la n e c e s id a d q u e ten go d e rep ro d u cir algu n os fr a g ­
á í p o d e r p a ra a p o d e ra r se d e to d a s las instituciones m en to s d e l discu rso d e l co n feren cia n te. U no d e e llo s d ic e
y olv id arse d e la com u n id ad . así:
Todo e s te a m b ie n te n u ev o e s tá cre a n d o u n a n u eva m en ta ­ « N ecesitam os p rim ero d e io d o q u e se n os lib e r te d e l t e ­
lid a d e n las m inorías q u e tra scien d e p au latin am en te a l p u eb lo m or a l m ie d o , e s e m ie d o d ifu so q u e n o está au sen te d e
y cre a e n é l una n u eva co n c ien c ia , co n cien cia q u e e s d e e n ­ los E sta d o s U nidos, p e r o q u e e n m u ch as reg io n es d e ¡a
traña verd ad eram en te popu lar. A m érica Latina e s u n a o b sesió n paralizan te... ¡Q u é s e p u e d e
h a c e r sin lib erta d ? T o d o fracasará sin lib ertad . P o d em o s t e ­
n er g ra n d es ed ificio s d e v ein te pisos, esp léitd id a s fá b ric a s y
m agn ificas ca rretera s recorrid as p o r unos es p e c ie s d e robots,
O TR A S R E V IS T A S se res sin esp íritu n i d er ec h o s, q u e no han sid o alim en tados
c o n e l ju g o so elem en to d e la lib e r ta d y q u e co m o triste
C O R R EO L IT E R A R IO . M adrid, sep tie m b re d e 1954. D e- lim osn a re c ib e n pro g reso s tristem en te m ateriales. H ay co sa s
a te a varuis p á g in as e n h o m e n a je a Ja c in to 'B enavente y otras trágicas e n e s io s asun tos d e ed u ca c ió n y d e cultura. Si n o
ta rja s a la reseñ a d e los jo m a d a s d e ¡a p o esía es p a ñ o la e hay lürertad, si ías u n iv ersid ad es y las es cu ela s s e p on en
h ^ n o a m e n c q n a e n GaU cia. D e ¡os trabajos c a b e señ alar a l serv icio d e la s d ictadu ras, su o b ra p u e d e resu ltar p e o r
•Suelo y p o b la d o r d e l A n de bolivian o», d e F ern a n d o D iaz q u e todo... E l sen tim ien to d e ta lib er ta d e s su p erio r y an ­
h n r .jfj' " ' ' ^ p o étic o , escrito e n es e terior a la cultura y a la sim p le ilustración. E n las ép o ca s
len gu aje q u e su en a co sm os, len g u aje a d e c u a d o p a ra h a blar m ás h erm o sa s d e la E sp a ñ a d e lo s com u n eros, eran p o cos
d e u q u tl p aisaie y d e a q u e l in dígen a, ¡os cu ales, su spen didos los esp a ñ o les q u e sa bía n leer, p er o to d o s ten ían h o n d o s sen ­
en su fa s e cósm ica, s e n ieg a n p o r igual, e l h o m b r e u la íie - tim ien tos d e lib ertad , d e au ton om ía, d e in d ep en d en cia.
j O tro a rtícu lo q u e h e d e se- A qu ellos v iejo s ca stellan os y a rag on eses q u e d e fe n d ía n sus
n iiríl ^ María Soueiron; «L am m en ais, e n su cen te- fu eros n o lo s h a b ía n aprendido e n textos escn'fos,- q u iz á los
éñ L crótío sim p atía p o r e l filósofo iijfcían resp ira d o e n e l a ir e d e su s m on tañ as, los h a bían
q u e « h ablo d e ju sltcia so c ia l e n un m om en to e n q u e n ad ie a b so rb id o s o b r e e l su elo d e sus patrias. A si s e a p ren d e y
® p roclam an d o— n o s e respira la lib er ta d y n o só lo e n las escuelas, no s ó lo en
jo ira b a m ^ —U¡ «justicia» cu ríalesca d e la Ig lesia q u e con- los feifos. P ero e n estas é p o c a s d e cultura, d e ed u cació n ,
« n o sus doctrin as. M uy co m p ren sible. E n E sp a ñ a e l escritor d e eru d ición , e s p re c iso q u e la lib er ta d vaya p a ra le la al
na a e sopesar, a n tes d e cscritíríos, .sus opin ion es. E se tem or a v an ce d e la ed u c a c ió n y d e la ilustración, p o rq u e, d e otra
a los a p ó s tio fe s a p o ca típ tico s d e la Ig lesia e s e l q u e h a ce m an era , los resu ltados p o d ría n se r funestos.»
“«‘-ir en o tro lugar d e su tra b a jo a l p o b r e Soutirón.- «L o O tro fra g in en io d e los q u e re p ro d u ce d ic e a si:
m alo es q u e co m en z ó — Lammenais— a id olatrar a l p u e b lo y
a la justicia y n o s e p u e d e id olatrar a ninguna d e es ta s en te- «Si lo p rim ero q u e s e h a c e e n la lu cha an ticom u n isla es
cqu ias, a u n q u e ten g a n o m b re d e virtud o d e co n g lom erad o c o m b a t ir ' la lib er ta d ; si lo p rim ero e s q u ita rle las alas a
'mmano>. T an pereg rin a co n cesión a l «ism o» im peran te en los lu ch a d ores d e la lib er ta d ; s i lo q u e se h a c e e s d e s a c r e ­
L ^ a n a s e co m en ta p o r sí sola. ¿V na en teleq u ia , e l p u eb lo? d itar a q u ien es la d efien d en , s e realiza u n a co sa extraordi­
•a la justicia? D e s d e lu eg o : p a ra un a plum a naria: s e a b r e e l ca m in o a l com u nism o, se fa cilita n las vías
^Tvil, para e l escritor ca p az d e to d o s a q u ello s « fa h ea m ien - p o r d o n d e s e lle g a flí com u nism o. Yo sé, y o c re o , y o d e ­
que, en un v a lien te tra ba jo, se ñ a la ra Ju liá n M arios n o cla ro q u e ¡a R ep ú b lica es p a ñ o la ja m á s f u é com u n ista: no
^t^e m u cho, lo ú n ico a d o r a b le q u e q u e d a e n E sp a ñ a , co m o lo f u é nunca. P ero si m e pregun tan a h o ra si la E sp a ñ a d e
^ tig lo m e ra d o h u m an o, e s F ran co y, como virtud, to d o lo F ran co lleg ará un d ia a ser com u nista, y o n o p o d ría d ecir
q u e se a antítesis d e las grarudes virtu des hum anas. ¡N o es q u e no. P or e s ta sen cilla razón : p o r q u e la m an era d e crea r
ilustre Souvirón? com u n ism o e s destru ir los sen tim ien tos d e lib er ta d d e los
p u eb los, e s arrasar las d efen sa s esp iritu ales, e s c r e a r es e
M éxico, n o v iem b re d e 1954. M erecen destacor- es ta d o e n q u e y a n o s e c r e e e n la U berlad, e n q u e y a no
( j’ otros trahajos. e l re p o rta je d e 1. N atividad R osales, se c r e e e n e l d e r e c h o : en to n ces cu alq u iera d o m in a un a p o ­
^ l a w : «V ascon celoi p a sa recisía o la R evolu ción M exicá-
b la ció n q u e h a s id o co n q u ista d a d e a n tem an o p a ra toda
w ’tí
ag iíf revista ete l uusire
ilu stre p o itg rajo
líg ra fo m exican o ira
trass acusar fórm u la d e tiranía totalitaria... ¿Fot q u é n o s e estu dia lo
fiéroe 9 “ ^’ M ad ero e s tá p o r encima.' d e to d o s los g eo g ra fía p o litica hu m an a p a ra d a r s e cu en ta d e e s ta reali­
la hixt —f u é un gran m exican o... S e lan zó a d a d ? ¡P or q u é In glaterra e s in m u n e a l com u nism o? P or la
sen f •/ a lo red en ción d e lo é p o b res, p o rq u e ten ia un realid ad d e sus esp lén d id as libertades...»
de religioso d e la vida. M ad ero fu é sin c ero ; su o bra
S ootem o fu é e l cu m p lím ien fo d e lo q u e h a b ía p ro m etid o Mariano Viñuales

Ayuntamiento de Madrid
1454 CENIT

TRES MIL A Ñ O S DE TERROR MILITAR

El miiilii gladasMlo deMes e M deloesiglos


(C onclusión)

s — 1 l e v a s tro p a s fu e r o n c r e a d a s por la s s o b re l a K o u b a de lo s O uled S id i C h eik h y a la d e s - !


.v r T v n e c e sid a d e s de l a c o n q u ista . E s a s í tr u c c ió n to ta l d e este c e n tr o re lig io s o (1881).
com o lo s zu av o s, c re a d o s e n 1831, d e­ E n c u a n to a l a p a le a m ie n to , e r a l a m o n ed a m e n u d a |
b ía n p ro n to v o lv e rs e c é le b r e s p o r el q u e, e n A rg e lia , s e r v ía m á s fr e c u e n te m e n te a lo s t r a ­
m odo e n q u e «m o v ían » a l in d íg e n a . P o r to s de u n a o cu p a ció n q u e lib r a b a tod o u n p u eb lo a la s ]
p o r u n o de eso s ra s g o s d e g e n io que c r im in a le s e m p r e s a s de t r a f lc a n le s y u s u r e ro s . (R . B er-
a t r a v ie s a n a v e c e s el c e r e b r o de ios go t. L ’A L G E R IE T E L L E Q U ’E L L E E S T . S a v in e , 1890.J
m ilit a r e s p ro fe s io n a le s , u n o íic ia líllo Y e n l a m ita d d el sig lo X I X , ta n p ró d ig o e n h o m b re s
de in te n d e n c ia , h a b la e n c o n tra d o m u y y e n id eas, c u a n d o u n a le y d e S i r R . P e c l, p e rm itió a
• e sp iritu a l el d e s ig n a r c o n e l n o m b re I n g la t e r r a , im ita r a lo s c o lo n iz a d o re s a fr ic a n o s i n t r o - ,
e n lo s u c e s iv o c o n sa g ra d o , de tu m b a s («tom beaux»] d u cien d o l a fu s tig a c ió n e n I r la n d a . «H e co n o cid o , d i c e !
u los ó v a lo s fo rm a d o s p o r la s tr e n z a s r o ja s q u e a d o r O 'C o n n ell, h a b la n d o de a q u e lla s a b o m in a b le s p r á c ti­
n a n los la d o s de l a c h a q u e ta d el zu av o. L o s zu av o s c a s, a h o m b re s a p ale ad o s h a s ta m o r ir .» (G.G. D u ffi,
a lo s que p ro n to s e c a líftc ó de « c h a ca le s» , fu e r o n ad e F O U R Y E A R S O F IR IS H H IS T O R Y , p. 55.) « E n t r e n la i
m á s d otad os c o n u n c a n to b é lico , q u e e x p r e s a e n p o c a s añ o s, d esd e 1852 h a s ta 1882, lo s ia n d lo rd s b r itá n ic o s ,
p a la b ra s la s n e ta s c o n ce p c io n e s d el «cu erp o», s o b re h a b ía n ex p u lsad o a 363.(X)0 fa m ilia s de c a m p e sin o s
la c o lo n iz a c ió n y l a m is ió n c iv iliz a d o r a d el e jé r c it o : ir la n d e s e s e n u n tiem p o q u e , a l d e c ir d e G lad sto n e,
la e v ic c ió n e q u iv a lía a u n a s e n te n c ia de m u e rte .»
B a le c k el A rb i (M u lh all, D IC. O F S T A T IS T IC S , L o n d on , 1886, p. 175.)
L o s c h a c a le s e s tá n p o r aqui
T e a g a r r a r á n tu s d u ros «
T u s m u je re s y tu s cam ellos
L a ch ila b a que tie n e s en tu cu erp o M ie n tr a s ta n to , e n M éxico , e l v a le ro s o G a l l i í e t ,:
Y sólo, p a r a que llores, te d e ja rá n los ojos. a h o r c a b a a lo s p a tr io ta s m e jic a n o s , p a r tid a r io s de B e ­
n ito J u á r e z y e s c r ib ía , e s t a t a r t a a la s b e lla s d a m a s j
E s t e e x c e le n te p r o g r a m a fu é ta n b ie n seg u id o , q u e d e l a c o r le (1864); «Soy e n v e rd a d u n je f e d e g e n d a r ­
u n a lto fu n c io n a r io d e b ía c o n f e s a r m á s ta rd e , e n el m es, h a g o e m b o sca d a s y c o n tr a r ia m e n te a lo que
c u r s o d e u n d eb ate, «q u e la c o n q u ista de K a b ilia , e n la s a e n F r a n c ia , m is h o m b re s s o n m á s b a n d id o s que |
1857 h a b ía a r r u m a d o a l p a ís ; h a b la sid o n e c e s a r io o s q u e p e rs ig o . S o y , a d em á s, g r a n ju s t ic ie r o . T odos ¡
q u e m a r la m a y o r ía d e lo s p u e b lo s y c o r l a r los á rb o ­ lo s b a n d id o s (n o h ab lo de los soldados) q u e n o son
les. L o s q u e so m e tid o s, c o n c lu ía e l fu n c io n a r io , e r a n m a ta d o s e n lo s c o m b a te s, lo s h a g o a h o r c a r lu ego. Y ^
g e n te s c o n d e n a d a s a s e r in fe lic e s y a s e r lo p o r m u ch o s i o s a g r a d a n r e la to s d e é sto s, y a o s c o n ta r é m u ch o s '
tiem p o». (S e n a t, D E B A I S P A R L E M E N T A IR E S , 2C de cu a n d o r e to r n e a i p a ís ; s e r á n a u té n tic o s.» (A. Z evaes.
fe b r e r o d e 1891, in fo r m e in e x te n s o , p. 92.) L o s s a ­ O M B R E S E T S II.H O U E T T E S , p. 287.)
q u eo s de la tro p a p ro v o c a b a n l a m is e r ia , é s t a co n d u ­
c ía a la re b e lió n , lo c u a l s ig n ific a b a p r e te x to p a r a
r e d o b la r lo s « rig o re s» .
E n 18G8, la m is e r ia d el p u eblo a r g e lla n o a lc a n z ó E l sig lo X I X fu é so b re todo fa m o s o p o r s u s ex p ed i­
s u p u n to c u lm in a n te . L n h a m b r e e sp a n to so a n iq u ila b a c io n e s c o lo n ia le s y por lo s m a lo s t r a to s in flig id o s a
8 l a p o b la ció n . S e e n c o n tr a b a n c a d á v e r e s h a s la p o r lo s n e g ro s y a lo s a s iá tic o s . Y e s a s í com o u n p u b li­
la s c a r r e te r a s ... E n c ie r t a s lo ca lid a d e s, se V e la n a los c is t a a n t ie s c la v is ta h a e x p re sa d o e n a r tíc u lo s y o b ra s
n iñ o s e n lr e n e r s e e n e s c a r b a r lo s e s te rc o le r o s , p a r a s a ­ a te s ta d a s de h e c h o s y te stim o n io s , los c r ím e n e s de
c a r a lg u n o s g r a n o s d e c e b a d a m a l d ig erid o s p o r los a lg u n o s c iv iliz a d o re s, que con e llo s lle v a b a n u n a h o i-
c a b a llo s, y a s í a p la c a r s u h a m b re ... E n o tro s lu g a re s, d a J e r a p iñ a que tr a fic a b a e n ««b o is d 'éb én e» (con
la s v ic tim a s d el h a m b r e e r a n t a n n u m e ro s a s, q u e y a la s g e n te s de co lo r). E n 1848, e n G u ad alu p e , se en m u ­
n o se la s e n t e r r a b a in d iv id u a lm e n te : se la s la n z a b a n r a b a n v iv o s a lo s e sc la v o s ; se les d e ja b a m o r ir e n el
a m o n to n a d a s e n la s z a n ja s c o n str u id a s c o n rap id ez, fond o de celd as, p ró x im a s a la s m á r g e n e s d el S a r r a -
y m u ch a s v e c e s s e la s d e ja b a n d esco m p o n e rse e n p le ­ g o t; y a los in d iv id u o s m u y re b e ld e s se l e s su m e rg ía
n o a ir e . (P a s c h a l G r o u s s e t; B IL A N D E 1868, p. 13.) e n c a ld e r a s h ir v ie n te s d e s iro p . (V ic to r S c h o e lc h e r.
L o s r e f r a c t a r l o s que se o b s tin a b a n e n n o re c o n o c e r C E U V R E S , 1848.)
io s b e n e ficio s de e s t a c iv iliz a c ió n rá p id a e r a n r u d a ­ E n S u d án , e n 1890, l a g r a n m e r c a d e r ía , lo s c a u ­
m e n te p u e s to s a l p aso , seg ú n e l m étod o d el c o ro n e l tiv o s s e v e n d ía n a ú n e n la s p ro x im id a d e s d el f u e r te de
N e g rie r, q u e d eb ía ta m b ié n g a n a r s e la s e s tr e lla s d e K ita , c o n la c o m p la c e n c ia de la s a u to rid a d e s , q u e no
g e n e r a l e n e l s u r o r a n é s , g r a c ia s a s u c é le b re m a r c h a titu b e a b a n e n c u b r ir s u s n e c e sid a d e s de d in e ro , h a-

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1455

in q u ie ta rse de lo d em ás. E s e n e s t a ép o ca c u a n d o el T lú e r s q u e e s c r ib ía , poco a n te s de su m u e rte , h H e iiry


ciendo « ra z ia s» g e n e r a le s de re b a ñ o s y c e r e a le s , s in H eeve; " E u r o p a se h a p o rta d o m u i c o n los tu rco s,
te n ie n te g e n e r a l L e le v r e , d e s tru y ó a c a ñ o n a z o s la p u es la ju s t i c i a y e l v e rd a d e ro e q u ilib r io de la paz
ap a cib le a g lo m e ra c ió n de S e lik i, a p e s a r de la s pro- u n iv e r s a l e s ta b a n a de su p a rte .» H en o s a q u í, pu es, le ­
le slu s d el g o b e rn a d o r g e n e r a l q u e e s ta b a c o n te n to jo s d el fa m o s o v e rs o h u g o lia n o : «L os tu r c o s p o r a q jií
con a q u e lla s p o b la cio n e s . (C a p ita in e P e r o y , A U SO U - h a n p asad o , todo e.slá a rr u in a d o .» D e b e m o s re c o n o c e r,
D A X F R A N JA IS .) n o o b s ta n te , q u e lo s tu r c o s cu an d o n o e s tá n b a jo la s
E s lu r e p e tic ió n de e sto s h ech o s, d e n u n cia d o ? ’ ta m ­ a r m a s , n o s o n n i m e jo r e s n i p e o re s q u e lo s o tro s p u e­
bién con v ig o r p o r e l h u m a n is ta h o la n d é s M u lta tu li, b lo s e n e sta d o de p az. P o co a n te s de la s m a s a c r e s de
la que in sp iró l a d ia tr ib a in d ig n a d a de A n a lo le F r u n ­ B u lg a r ia , se h a b la n m o stra d o m u y h u m a n o s a c o g ie n ­
ce: " E x is t e fa ta lm e n te im p ru d e n c ia e n e l c r im e n . No do a 200.000 h a b ita n te s de C irc a siu , que h u ía n de la s
^ d é i s d e c ir, c o n to d a c e r tid u m b r e , a los n e g r o s de r e p r e s io n e s , lu eg o de la s r e v u e la s de K u z i M o lla c y
A fr ic a : S ie m b r e lo s e x p lo ta d o re s o s t ir o te a r á n y os de S c h a m u y l. B ie n tratad o .s y p ro v isto s de tie r r a s ,
in c e n d ia rá n a s c h o z a s; s ie m p re e l o rg u llo so soldado e s to s c ir c a s o s se a s im ila r o n r á p id a m e n te a lu p o b la ­
c r is tia n o d iv e r tir á su v a lo r c o r ta n d o v u e s tr a s m u je - c ió n tu r c a .
i'es e n p ed azo s; s ie m p re e l m a l i n o ’ jo v ia l, v en id o de H ubo u n tiem po e n donde lo s b ú lg a ro s y lo s a r m e ­
m a re s b ru m o s a s, ro m p e r á e l v ie n tr e de v u e s tro s n i­ n io s, s im b o liz a b a n todo el ¡ib o in iiia b le d esp o tism o de
ños d e u n a p a ta d a , p a r a d e.sp erezarse la s p ie rn a s.» lo s tu rc o s , d el q u e s ie m p re e r a n v íc tim a s , c o m o , ta n ­
IV E R S L E S T H M P S M E I L l.E U R S . L, 111, p, 7 i.) tos o tro s . " E l jrr o b le m a n o se v o lv ió v e rd ad e ru rrie n te
E l sa q u e o de P e k ín , e n I8(i0, p o r la s tro p a s fr a n c o - tu r b io p a r a m i c o n c ie n c ia h a s t a d esp u és de la s dos
in g le sa s h a b ía en señ ad o a lo s c h in o s lo s a s p e cto s e le ­ g u e r r a s b a lc á n ic a s , cu a n d o lo s b ú lg a ro s, lo s s e r v io s y
g a n te s d e la c iv iliz a c ió n o c c id e n ta l. U n -te s tig o que lo s g r ie g o s e r a n v e n ce d o re s, y io s b ú lg a ro s se p r e c i­
h a d e s c rito lo s e x c e so s de lo s tro p a s fr a n c e s a s que se p ita r o n de re p e n te s o b r e .sus aliad o s, exponiéndo.se
iih r a r o n a un g r a n saq u eo , a fir m a que ello ta n sólo a s i a su v e z a la s a c u s a c io n e s que h a s ta e n to n c e s h a ­
e r a ju e g o s de n iñ o s, co m m rán d olo c o n la v irtu o sid a d b ía n p esad o s o b r e los tu rco s.» A sí s e e x p r e s a E a lo u i-
de los soldados in g le se s, h a b itu ad o s a v iv ir del sudor n e lle s de C o n sla n t, o rg a n iz a d o r de u n a m i.sión de
de la s p ob lacio n es a s iá tic a s . A u n d esp u és d el tra ta d o e n c u e s ta d e la D o ta ció n C a r n e g ic y re d a c to r de u n
de p az, lo s in g le se s c o n tin u a ro n qu em an d o , saq u ean d o in fo r m e q u e hizo s e n sa c ió n , m o s tra n d o que los b ú l­
tG -H S ü íííi?-’ JO U R N .á L D ’U N IN- g a r o s h a b ía n , com o los tu rc o s , c o m e tid o c r ím e n e s
F • E IIIN E , p . 334 y 337.) E l m is m o te stig o od ioso s, p ero que, p o r su ludo, los s e r v io s h a b ía n
h a ce e s t a c u r io s a o b s e r v a c ió n , de q u e n a d a t e n ia la n ­ h e ch o o tr o ta n to , co m e tie n d o id é n tic o s c rím e n e s .
ío a lo so ld ad e sca com o lo s re lo je s de p a re d y los ob­ ( J u s t in G o d a rl, L ’A I.B A N IE E.N 1921, p r e fa c io d e E , de
je to s m e c á n ico s . C o n sta n t.)
E n 1910, la s tro p a s tu r c a s so fo c a ro n a lg u n a s r e b e ­
lio n e s e n el n o r te de A lb a n ia , con d u cié n d o se de un
m odo g e n e r a lm e n te odioso. No se c o n te n ta b a n con
® cu a d ro s que de q u e m a r c a d a c a s a a lb a n e sn s in d e m a n d a rs e s i a llí
ni a l S acad o s p u ra J a s n e c e sid a d e s de l a nro- h a b r ía n e n fe rm o s o h e rid o s; sin o q u e ta m b ié n c o r-
^ v e n g a tiv a (" re v a n c h a rd e » ), no lu ru n Ja s v iñ a s y lo s á rb o le s fr u ta le s , h a c ie n d o de
ae d is tin g u e p o r e s a s m a s a c r e s de c iv ile s q u e d is tin ­ e s ta p a r le d el E p ir o . u n d e s ie rto s a lv a je . Ig le s ia s y
g u ie r o n a o tr a s In v a sio n e s. F r a n c ia , n o p o ? e s ? d e t ó c u s a s fu e r o n sa q u e a d a s e in c e n d ia d a s, de ta l m odo
d e s e i p asto d e io s a p e tito s de los m ilita r o te s au e q u e la s tr ib u s re b e ld e s que n o h a b ía n to m ad o p a rte
in s ta la r o n s u s v iv a c s p o r la s p ro v in c ia s , q u e n o f a - e n la s re b e llo n e s , tu v ie ro n que h u ir . íCh. W o o d s, LA
C ad a Jes C ie n Años, T ü R Q U I E E T S E S V Ü IS IN S , 1911.)
K n i i **. ih v ad id a, dice u n h is to r ia d o r la s E n 1914, l a G r e c ia ta n a la b a d a u n te s p o r el e je m p lo
fo rtu n a s d e stru id a s, e sco n d id a s o a m e n a z a d o s i>.s q u e dió a u n a E u ro p a e n p le n o t e n o r b la n c o , r e b e ­
cu sas a b a n d o n a d a s, los c a m p o s d e s ie rto s lo s h o é o re s lán d ose c o n t r a e l y u g o d e lo s tu rc o s , la G r e c ia dcl
R álN E '^ 't^ / j^ ’ P R A N C E C O N T E fl'p O - "Cielo p u ro » d el p o e ta A le ja n d r o Snutzo, se m o.stró
v iv a m e n te a tro z c o n los a lb a n e se s . E n H erm o v o , la s
s o s te n e r lo s in te r e s e s de u n n eg o- tro p a s d e g o lla ro n a to d a la p o b la c ió n m a s c u lin a desde
c ia n te fra n c é s , M . ü u p u y , Ja e x p e d ició n F r a n c is G a r- la edad de 15 añ o s. (Ju s liu G o d art, I.'A L B A N IE , p. 89.)
rrérei p ro v o có u n c o n flic to e n T o n k in . a donde fu é Y e s e n e l l it o r a l d el m a r N eg ro , donde fu é el te a tro
R i t fo r m a le s d el g o b e rn a d o r de do e sc e n a s h o r r o r o s a s q u e r e c u e r d a n el tiem p o en
ni ® i p e rs o n a s fu e r o n m a s a c r a d a s e n el donde A bd -u l-H am id II, e l « s u ltá n ro jo » h a c ía co lg a r,
e x p e d ició n o d e b ie ro n Jiu ir h a c ia la s d esp e d a z a r y q u e m a r vivo.s a los in f e lic e s a rm e n io s ,
F “ ro g lie , H IS T O IR E E T P Ü I.IT IQ U E , p . 133) de los (m e e x te r m in ó u n o s 30(1.000 desde 1893 h a s ta 1897.
rre. . 1 '^ ’ o iz o u n a e n c u e s ta s o b r e la s m a s a c r e s E n 1914, T r a c ia , P ro p o n lid a y la s c o s ta s d el m a r
o in etid as p o r lo s sold ad os turco.s e n tro la s pobla- E g e o , fu e r o n e v a cu a d a s de su s p o b la cio n e s g r ie g a s
w I ? ? , . f^h'K 'Tas. (M. B a r in g , L IV R E JA U K E DU (|uc, d ep o rta d a s h a c ia e l in te r io r de A n a to lia , s in r e fu ­
V ri X 1S77.) L a s c if r a s de l.'í a 20.000 v íc tim a s g io , n i v e stid o s, m o r ía n p o r el c a m in o d e h a m b r e y
¿ h iá s de 100 p u eb lo s d estru id o s, n o p a re c e n ’e x a - fa t ig a . P e r o fu é a ú n en P o n to , el a n tig u o re in a d o de
I I ®has. c o n clu ía e s ta e n c u e s ta q u e c o n tin u a b a u n a A riü zu rzan o , el q u e s u frió lo s m á s g r a n d e s e x c e so s.
‘^‘•■1 lib e r a l G lad stu n e, q u ie n h a b la a fir- L u eg o , fu e r o n d isp e rsa d o s lo s h a b ita n te s de S in o p o ,
B u la u n e s c r it o s o b r e « L a s a tro c id a d e s tu r c a s en A y a d jik y K a r s u , h a c ia C a s ta m u n i. L o s m u e rto s se
s a r f a r i '* '" / í'f’ o « ro n m illa re s lo s cam p esin o s m a- d e ja b a n in se p u lto s y m u ch a s m u je r e s , iiiip o sib ilita d u s
I <1 m u je re s v io lad as y los niños vendidos». de lle v a r s e a s u s niños', los a b a n d o n a b a n e n la s m o n ­
Ifi a l « ' ’?T‘j ‘"‘f®rüs h o m b re s de Pistado, es d e c ir, seg ú n ta ñ a s . s ie n d o p re s a d el h a m b r e y de los a n im a le s
niái, F'® a u to r d e L a G u e r r a y la P a z (1), los s a lv a je s.
nunpu 'f® s e n sib ilid a d , n o se d e tie n e n I.u eg o , desde d ic ie m b re d e 1016, le to có e i fla g e lo dé
que l ®“ lcu lo , e n e s to s m en u d o s d e ta lle s la g u e r r a a S a m s o u n . E l e jé r c it o tu r c o com en zó a
que n r e íl. 11 ® ^ ¡® rm in acion es de la p o b la ció n civ il, •e d u c ir to d a la r e g ió n e n c e n iz a s . L os p u eb lo s g r ie
bátio-i. I? 1 v a cío s p o r su in c o n s c ie n c ia «pro- go s, r ic o s e n p lu n la c io n e s de ta b a co , fu e r o n saq u ead os
‘ ’• E s lo que e x p lic a la p o s ic ió n d e s ta c a d a do e in cen d ia d o s... U n g r a n n ú m e ro d e m u je r e s y n iñ o s

Ayuntamiento de Madrid
1456 CENIT

fu e r o n d ep o rta d o s; la s jó v e n e s v io la d a s; la s esp o sas a n te la c á m a r a de lo s C o m u n es d el 22 d e m n v o dé


u ltr a ja d a s y e x p u lsa d a s h a c ia el in t e r io r d el p aís. 1921: ((Ll con.sul b r itá n ic o e n B e y r u t h a re c ib id o uní
U h lig ad as a c a m in a r d u ra n te t r e in t a y c u a r e n t a d ías
in fo rm e se ñ a la n d o el p aso p o r K a i p u t de 20.000 perH
a t r a v é s de la s m o n ta ñ a s c u b ie r ta s de n ie v e , s in a li­ s o n a s d ep o rta d a s, m u je r e s y n iñ o s e n su m a y o r parteA
m e n to d u ra n te jo r n a d a s e n te r a s , b a tid a s y d esp o jad as se m i d esnu d os, e x p u e sto s a l i r l o e n u n a r e g ió n cu­
j)o r lo s g e n d a rm e s, l a m ayO r p a r te de a q u e lla s in f e li­
b i e r t a de n ie v e , y q u e s o n con d u cid o s h a c ia e l in fe rio s
ce s m u r ie r o n p o r e l cam in o ... d el p aís.»
E l m is m o tr a to le e s p e r a b a a l ía f r a , O enoé, T b e r - E l a u t o r E . N’ icol, te n ía ra z ó n a l e s c r ib ir e n su libro
m od o n ; la s m is m a s b a r b a r ie s se re p ite n e n T rip o lis , L E S A L L IE S . E T I.A C H ISE O R IE N T A L E (p, 60)- ((La
K e ra s s u n d y K a r a - H is s a r ; 25.000 p e rs o n a s fu e r o n de­
u n ió n d e lo s m á s g r a in ie s p u eb lo s lib e r a le s de o c c h
p o rta d a s a S iv u s ; lu ciu d ad de O rd ú y to d a la re g ió n
d en te, c r e a b a e l m á s fo rm id a b le fr e n t e d ip lom ático
circ^undante fu e r o n d estru id a s. (V, D e n d ru m is LA
que h a y a e x istid o . S in e m b a rg o , n a d a fu é h e ch o p ara
PV N A T IO N S E T L E S D E P O R T A T IO N S s a lv a r 1& v id a d e 500.000 v íc tim a s , n i de e v it a r laa
EN T U R Q U IE , G in e b r a , 1021.)
p e o re s p e rs e c u c io n e s a o tro s dos m illo n es.»
I.u C o n fe r e n c ia de S p a (10 de ju lio d e 1920) e stim a b a
P a r a le la m e n te a l s a lv a jis m o d el g o b ie rn o tu r c o J
h a b ía n , de.sde 1914, m a s a c r a d o a
b ie n p r e c is a te n e r e n c u e n ta lu m o n s tru o s a hipocreA
SUD.OÜO a rm e m o s , h o m b re s, m u je r e s y n iñ o s ; y d ep o r­
s ia d e la s g r a n d e s p a te n c ia s que i ie iin it ie r o n a q u e lla s]
tado o ex p u lsad o d e s u s h o g a re s a m á s de 200.000 ur-
m a s a c r e s y a q u e lla s d e p o rta cio n e s, a l m is m o tiem p o !
iiie n io s y a m á s de 200.000 g rie g o s . P o r e s ta s ra z o n e s
q ue p r o c la m a b a n m u y a lto e l d ere ch o de lo s pueblos
ios aliados s e d ecla ra b a n resueltos a em an cip ar del a d isp o n e r de s í m ism o s y que p re te n d ía n p o n e r la
yugo tu rco a todos los te rrito rio s habitad os por las g u e r r a f u e r a de la ley. J
m ay o rías de r a z a no tu rca . P e r o l a p o lític a y o tra s L o s g o b ie rn o s son , a n te l(jdo, g e r e n te s de negocio.s.1
e x ig e n c ia s q u e la fe licid a d d e lo s p u eblos v la s la -a ria -
N o p r o te s ta n c o n tr a ]o s ab u so s y lo s c rím e n e s , mieii*']
c io n c s e n lo s m ú ltip le s in c id e n te s d e i a ■ diplom acia»
t r a s q u e s u p r o te s ta n o se a c o rd e c o n la d e fe n sa de]
d eb ía n n o s o la m e n te a p la z a rlo todo, sin o p e r m itir lu
s u s in te r e s e s e co n ó m ico s y fin a n c ie r o s . O c u rre , ta m -j
r e d i c i ó n d e lo s p e o re s e x c e so s d el lie iiip o d e g u e r r a .
b ié n , que lo s m á s h o rre n d o s c r ím e n e s s e a c o r d e n c o n !
E n ju lio de 1921, toda l a p o b la ció n m a s c u lin a de
s u s in te r e s e s . Y es p o r e s to que e s d e ja d o e l c a m p o !
Ire b iz o n d a , S u r m e n a y R iz a , fu é d ep o rtad a. P o r el
lib r e a lo s m ilita r e s , e s to s e s p e c ia lis ta s e n e l a r t e de?
c a m in o se m a s a c r ó a u n a g r a n p a r te de ella, O siu án la s g ig a n te s c a s d em o licio n es.
•ágiia, b ie n co n o cid o p o r su fe ro c id a d , d ep o rtó a la
co lo n ia g r ie g a d e T rip o lis , q u e te n ía 2.500 m ie m b ro s
y e n donde só lo q u e d a ro n u n a s 200 m u je r e s y n iñ o s.
L o m ism o o c u r r ió e n K e ra s s u n d . d e 14.000 h a b ita n te s
sólo q u e d a ro n 4.000 m u je r e s y niños.
N u e stro a m ig o C liarles-.A u gu ste B o n le in p a d efen d ía
L n e l p u e b lo d e T s a k a lli, a c u a t r o h o r a s de d is ta n ­
n o h a c e m u ch o , e n u n n o ta b le estu d io , l a te s is de que
c ia de S a m s o u n , O sm á n .\gha h i z o .e n c e r r a r a la s
e l fo n d o p síq u ico d el h o m b re no h a c a m b ia d o desde
m u je r e s y a lo s n iñ o s e n a lg u n a s c a s a s , y lo s q u em ó
l a l ^ a n a é p o ca de la s c a v e r n a s . S i h a y u n s e r que
d todos v iv os. E n K a v z o , rp u n ió a la s m u je r e s y a los
ju s t in c a e s te p o stu lad o q u e p u ed e p a r e c e r a u d a c io so l
n i t o s e n la s o r illa s d el río , lo s h iz o m a s a c r a r y los
a lo s fe rv o ro s o s d el ((n e o tra n s fo rm is m o to ta lita r io » ,]
liech ó a l a g u a . E n M crzifo u d , lo s tu r c o s in c e n d ia ro n
e s b ie n e l m ilit a r , m o s tra n d o c o n que v io le n c ia pu ed en
los b a r r io s g r ie g o s y a r m e n io s . H ubo e sc e n a s h o r r i ­
l ib e r a r s e e n é l lo s in s tin to s la te n te s q u e v ie n e n del
bles, d u ra n te los in c e n d io s; to d as la s s a lid a s e s ta b a n
b ru to , c u a n d o n o s o n c o m p rim id o s p o r la s p re o cu p a-i
g u a rd a d a s p o r la so ld a d e sca , y los in le lic e s q u e Ir a -
c lo n e s d e u n a é t ic a s u p e rio r, sin o a l c o n t r a r io som e-1
la b a n de h u ir e r a n a m e tra lla d o s d e sp ia d a d a in e n lc
tid o s a la s in flu e n c ia s de eso.s fa n a tis m o s q u e o x c u -j
s in d is te n c ió n de m u je r e s , n iñ o s o a n c ia n o s . 1.800 c a ­
s a n la s p e o re s c ru e ld a d e s c o m e tid a s, p o r e l triu n fo !
s a s c o n s u s h a b it a n t e s fu e r o n qucm ada.s on cin co
de a lg u n a ((verdad» s u p re m a o la d e fe n sa de a lg ú n '
h o ra s . (G ire, o n U th N o v e m b er 1921. fo r th e C o u n cil
s im b ó lic o e sta n d a r te .
üf th e l.c a g u e o f N a tio n s , C. 448, M, 322, 1921, V il.)
N os p a r e c e que h e m o s dado e n e ste estu d io , u n g i un l
L o s o to m a n o s h a b ía n c re a d o ig u iilm e n to , e n 1914.
n u m e ro d e e je m p lo s que s itú a n a l h e ch o m ilit a r , en
«b atu lloiio s d e tra b a jo » , que e r a n m á s b ie n u ii s e n ­
todos lo s p u eb lo s y e n lodos lo s tiem p o s.. No e x is le l
dero h a c ia l a tu m b a . L o s d ep o rtad o s e r a n e n v iad o s
u n a n a c ió n n i u n a ép o ca nue h u y a e sca p a d o a lo sJ
¡lo r g ru p o s a l C a u ca so y a la M e so p o lam ia, p a r a h a ­
s a n g r ie n to s e x c e so s dol t e r r o r m ilita r . No c x is le iiii
c e r tú n e le s y s e r em p lead o s e n t r a b a jo s p e lig ro so s etc.
p u eb lo que n o h a y a h e ch o s u f r i r a o tro s, la s e.snaiito-
M al a lim e n ta d o s , m a l v e slid o s, lo s in fe lic e s s o p o r­
s a s d e s tru c c io n e s que h a n e n lu ta d o su h is to r ia . Poi
ta b a n m a l e n so l a rd ie n te de la s lla n u ra .s de B ag d ad
to d as p a r te s e n donde p a s a r o n lo s c jé rcíto .s, n o im ­
o el f r ío t e r r ib le d el C au caso . Com o los o to m a n o s a c a ­
p o r ta c u a l fu e s e el c o lo r o la fo rm a de s u s o rifla m a s ,
b a b a n c o n lo s m a lo s tr a to s , los q u e no h a b ía n m u e rto
la s p o b la cio n e s c iv ile s h a n sop o rtad o e l sa q u e o el
d el tifu s e x a n te m á tic o o e l c ó le ra , a lg u n a s ciu d ad es
in c e n d io , la v io la c ió n y la in a.sacrc.
se v o lv ie ro n in m e n s o s c c iiic n te r io s . E n 1921, la s d e­
« E n los tiem p o s de los b á rb a ro s » , se le e a v e ce s c i i '
p o rta c io n e s v o lv ie ro n a to m a r u n l il m o h a lu c ln a n te ;
lo s r e la to s d e lo s h is to r ia d o re s que e s ta b le c e n u n a ‘
y ai los lu g a r e s de d e p o rta c ió n p od ían c iu iib ia r, los
d is c r im in a c ió n m á s o m e n o s a r b i t r a r ía e n tr o ciertu.s
p ro c o d im ie iito s e r a n s ie m o r e io s m ism o s. <iCren in ú til
é p o cas. ((En los tiem p o s b á rb a ro s » , a fir m a n e x tra ñ o s
d e c la r a b a el d ip u tad o g r ie g o T s o u ca la a , de in .sistir so­
sociólo g os, que e sp e ra n c o n c lu ir en u n a s a tis ía c c ió n
b re l a m a n e r a e n q u e c e n te n a r e s de m ile s de c r i s t i a ­
p o r el h e ch o de q u e n u e s t r a ép o ca h a lleg ad o u f a ­
n o s so n p re te n d id a m e n te d ep o rtad o s, cu an d o son,
en e fe cto , a s e s in a d o s in h u m a n a m e n te . S e Ies q u ita n b r ic a r , e n n o m b re d el p ro le ta ria d o que se q u ie r e que
lo s v e stid o s y los c a lz a d o s, y e n a y u n a s , c o n s ta n te ­ se a in s p ira d o c o n e l p e n sa m ie n to r a c io n a lis ta p u ré,
a r te fa c to s e sp e c ífica m e n te a p to s a h a c e r e x p lo ta r ■
m e n te golp ead os, p o r e x te n s a s c a m in a ta s d e 5 0 a 60
n u e s tro in fo rtu n a d o m a c ro c o sm o e n e l polvo de los ij
k iló m e tro s , s o n con d u cid o s p o r la s m a n ta fla s c u ­
in fin ita m e n te p equ eñ os...
b ie r ta s de n iev e.» (T R O IS IK M E A S S K M B I.E E N A T IO -
N-\1.E D E S IIE L I.E N E .S , m a y o 1922. A ten as.) ¿ L o s tiem p o s b a r b a r o s ? S ó lo t e r m in a r á n cu an d o
d e s a p a re z c a e s t a in s litu c ió n , q u e es la n e g a c ió n m ás
M. Ila rr a s w o r tli, s u b .se c re ta rio de E s ta d o de ios
m o n siru o.sii d el p ro g re so s o c ia l y rte ia lib e rta d ind ivi-
N ego cio s L x tr a n je r o .s de I n g lu te r m d e c la ro b a e n v ano ,
üiiul, Lo.s e jé r c ito s d e s a p o re c e rá ii aii d ía o. de lo

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1457

c o n tra rio , v e n d r á l a n o c h e d e fin itiv a s o b r e la s esp e­ 1 3 ,1 4 , 15, 16, 17 y 18; 1949-1950), a n im a d o p o r el a n a r c o -


ra n z a s del m und o. p a c ilis ta L o u is L e c o ín , e l q u e c o n c lu ía a s í: «C on e ste
T a l v ez lo s h o m b re s, e b rio s de od ios y d e m e n tir a s , n ú m e ro , n u e s tr o a m ig o V e r g in e t e r m in a su s e r ie de
s e d e s p e rta rá n , a n te s q u e n o se a d em asiad o ta r d e , a a r tíc u lo s so b re el t e r r o r m i l it a r a tr a v é s d e lo s sig lo s.
r e a liz a r e m p re sa s s a lv a d o r a s... S in o , lo s h o rr o re s A h o ra , lo s q u e a ú n d u d a b a n , e n t r e n u e s tr o s le c to r e s ,
to rn arán d e n u ev o su c u rso , e n n o m b re de e s a s to n ­ sa b e n a q u e a te n e r s e : h a n v is to d esfila r a n te su s o jo s
te ría s solem n es, q u e se g r it a n a t r a v é s d el e n te n d i­ m il p ru e b a s d e la m a le fic e n c ia a b s o lu ta y de l a c r im i ­
m ien to d e lo s in g e n u o s c ru c ific a d o s . S e tr i t u r a r á , se n a lid a d de lo s e jé r c ito s ; c o n o ce n todos, a h o r a , q u e la s
d e s tru ir á a ú n q 1 s e r h u m a n o , e n u n a c a r n ic e r ía g i- b a ta lla s n o e n n o b le ce n a l soldado, s in o q u e a u n lo
g u iitesca, la s c u n a s s e in c e n d ia r á n re g a d a s p o r el e n c a n a lla n m á s y lo tr a n s f o r m a n c a s i in e v ita b le ­
fo sfo ro líqu id o, y ta l v e z e l p la n e ta e n te ro e x p lo ta r á m e n te e n u n a s e s in o e n d u re cid o , m a ta d o r d e n iñ o s y
p or e l g e sto de u n d em e n te q u e, p r e t e r ir á m o r ir en d e m u je r e s , s e a c u a l s e a su ra z ó n o l a n a c ió n e n donde
u n a ap o te o sis de ap o ca lip sis... h a y a n a cid o .
S . V E R G IN E S i a lg u n a s v ez lo podem os fin a n c ie r a m e n te , r e c o ­
g e re m o s e n u n fo lle to e s ta s d o lo ro sas p á g in a s, p u es
te s tim o n ia n e lo c u e n te m e n te e n fa v o r d e la P az.
E s te e stu d io d e S . V e r g in e , e x tra íd o d e la r e a l h is ­ « Y m ie n t r a s ta n to , re n d im o s h o m e n a je a n u e stro
t o r ia de l a h u m a n id a d , e n la c u a l l a g u e r r a y e l g u e ­ a b n e g a d o y con cie n zu d o c o la b o ra d o r, que h a v isita d o
r r e r o a p a re c e n com o b a r b a r ie s , y el m ilita r is m o c o ­ b ib lio te c a s , com p u lsad o m o n to n e s de lib r o s , p a r a p o­
m o u n c r im e n p e rm itid o y fo m e n ta d o p o r tod os los d er e s c r ib ir e s te e m o c io n a n te e stu d io q u e s e r á p e r-
E sta d o s d el m u n d o , fu é p u b lica d o o r ig in a lm e n te e n d .ira b le , y q a e q u e d a r á com o u n m o n u m e n to , c o n tr a
la r e v is t a f r a n c e s a D E F E N S E D E L ’H O M M E (n ú m . l a v e rg ü e n z a de la s o ld a d e sca y de la g u e r r a .» — L . L .

I E S D E los m ism os com ien zos d e l arte, p u e d e


dos los partidos». L o q u e im p lica p a ra é l e l d e b e r —aqu i
c o n s t a r s e cá m o s e m ez cla a to d a s las fo r-
la p a la b r a d e b e r tien e un sen tido— d e a ccio n a r y jxensar por
m a s a e ta a ctiv id a d hum ana. N acid o d e las
e l m ism o, e s c a p a n d o a sí a l in flu jo d e lo social, cu ya form a
t^ e s x d a d e s d e la vida, n o d e ja d e ten er
m ás b a ja e s la mediociacia o reb a ñ o d e im ita d ores y d e
p o r e s o un a lto a lca n ce espiritu al; tien e por
imifados, d e am o s y d e esclav os, d e ex p lo tad o res y d e e x ­
punto * pa rtid a lo rea l y por fin alid ad al
p lota d os, n o im p orta la p ro fesió n o cla se a q u e p erten ez - •
^ a l . E l a rte e je r c e una in flu en cia tan p ro ­
con, sean ricos o p o b res, sabioS o ignornnfcs. in telec tu a les o
fu n d a en los individuos, q u e las te lie io n e s u
m an uales, p en sa n d o y a ccio n a n d o e n gru po, o b e d e c ie n d o a
las m orales d e é l s e han a m p a ra d o ^ r a im ­
p a la bras d e ord en y d esp ro v istos d e person alidad.
unas u dogm as, p er o p o r en cim a d e

en t r a n s io .ln NI v a lo r su p rem o d e l a r te conjísíe E n e s la m ed io cra cia d e d er ech a , d e izq u ierd a o d e l c e n ­


T J ^ ella q u e la vida tro, s e a lista n Jos arrivistas d e to d a ín d ole, los in d es ea b les
7 ^ w y, d escrib e. E l a rte n o re- d e to d o s m atices y los gan gsters m ás diversos, co m ien d o en
í S Ñl r Ja ° b r a s q u e p u e d en v erse e n los mu- to d o s los p es eb res , nadaruio en tre to d a s ¡as agu as, apoífaii-
f " ^ partituras m usicales, e n los lib ro s o e n las obras
d o co n to d o s ¡os cu ad ros y ju g an d o to d o s los d o b le s ju e­
Z tZ i larnbxén e n lo s a cto s d e l individuo, cu an do
gos, ev ita n d o tod os los peligros, p asan d o p o r en carn ar el
h a lla n im p reg n ad os d e b ellez a . L a arm onía
hon or y la virtud: m oralistas v u lg a n s, p ro feso re s co n e n er­
c o n tien e to d a o b r a d e arte sin cera y d u rad era p a sa a
pora en riq u ece rla y en n o b lece rla . Una v id a p u e d e g ía a la n u ez d e c o c o , socialistas e n p iel d e co n ejo , com u -
•"*‘1 o b ra d e a rte a l m ism o titulo q u e un p o em a. Una itistas a lo absu rd o, en erg ú m en os re n eg án d ose a lo largo
d e l d ia, p artid arios d e n o im p orta q u e p u e d a recon ciliarse
' u l'ocia e l ex terio r la riq u ez a d e l id e a l q u e
co n la cantina, so b r e e l esp in az o d e los contrihu yentes,
con tien e, d e l m ism o m o d o q u e la o b ra d e l artista inspira
nior y sim p atía a l q u e la co n tem p la, y q u e esta co n tem p la ­ oespués d e h a b e r c a m b ia d o m u ch o s p orrazos, d eja d o s por
ción nos h a ce m eiores. la cu en to d e tod as las « aglom eracion es», t>endiéndose a l re­
c ién lle g a d o siem p re q u e se p o n g a e l p re cio d e s e a d o , fu n ­
_ •_ cion arios cu ya in con scien cia p ro fesio n a l salta a los ojos, m ás
£1 h o m b re s ó lo es un se r lib re y s o c ia b le p o r e l a rte q u e apresu rados a servirse q u e en serv ir a l p ú b lico , m erc ad eres
I n e e n su vida y la v id a q u e p o n e e n su arte. d e la a lz a y d e la ba ja, h a m b rea d o res d e l p u e b lo co n su
co m p licid a d , a cap arad ores, d efra u d a d o res, haragan es, escu-
— * —

en ton ces cu an d o s€ en cu en tra rea liz a d o é l e s e es-


co ^ ^ ^ d esig n ad o , h a c e y a unos sesen ta año^,
A R T IST O C R A C IA (1). (N o con fu n d ir con (1) E n mi libro L ID E A L HÜMA|N D E L ’A RT (El
ideal humano del Arte), ensa\o de estética libertaria (E d i­
_ *_ ciones de la revista LA lE U N E CHAMPAGNE, 1896). tesis
que he sostenido y desarrollado después en una cincuenteuü
individ — d e c ía y o en ton ces—con siste p a ra cad a de obras, desde LA D E C O U V E R T E D E LA V IE (El des­
desintJ^^ ^ hacer d e su v id a una o b ra d e a rte lib re y cubrimiento de !a Vida) hasta V ISA G ES D E C E TK M PS
'egresada, p o r en c im a d e tod as ¡as lim itacion es y d e to ­ (Figuras de nuestro tiempo).

Ayuntamiento de Madrid
1458
CENIT

d er o n ej, f a h i f ic a ^ r e s y otros m alh ech o res, in o cen tad a s por


d e gran o p e q u e ñ a p ie, in ca p a ces q u e
eia b o ra n plan ea y p rogram as m iríficos y cu y a im p o ten cia
N o n os ^ o m b r e m o s d e q u e la so c ie d a d m arch e tan mal,
s m igu ala a su s p reten sion es, p ed a n tes en g re íd o s d e su et a r te f r i e n d o s id o s e p a r a d o p o r ella d e la vida. L a so-
p erson a y tullidos d e van idad, m o n ed ero s fa ls o s d e l p e n ­ c te a a a tien e otras p reocu p acio n es. ■
sam ien to q u e a p ro v ech a n d e su in flu en cia s o b r e las moMí
c o n e l fm d e em bru tecerlas, fa ls o s sa bio s y artistas fa lso s * _
In h talen to, u au n d e l g en io , m e r c e d a
u n a p u b lic id a d vergon zosa, v erb o m a n o s q u e h a b la n para E l a r te y la v id a son u n a s o la y m ism a realid ad . Q uien]
n o d ^ i r n a d a , y cortar los caheU os e n cu atro, p erio d iq u ero s s sep a r a los m u tik . S ó lo q u e d a en to n ces un g ro sero bos-'
a co rto Oe c o p ia p e r o n o d e ch a n ta je, p a trio ta s d e g a b i­ Q ^ to , testim on io d e u n a s o c ie d a d cu y a d e c a d e n c ia nado
n e te q u e h a c e n la g u erra con ¡a p i e l d e los otros, p o litiq u e ­ tien e d e grande. F ren te a e s te re b a ñ o d e bru tos, d e incons‘-í
ros Oe n eg o cio s a su eld o d e ¡a finanza, p ro m etien d o m ás m en tes y sem t locos, d e q u ien e s d e p e n d e la su erte d e l pía- ■
m an teca q u e pan . p e r o sin d a r un a ni otro a l e lec to r «in­ n eta, la A R T IS T O C R A C IA s e lev a n ta co m o u n a protestai
co n sc ien te y org an izad o» , ca u sa é l m ism o d e su p ro p ia d e s ­ viva, eltte d e to d o s lo s h o m b res lib re s d e to d o s lo s paises, |
d ich a, d e m a sia d o ton to aun p a ra sacu d irse d e l y u g o d e q u e s e niegan a aullar c o n los lo b o s o a b a la r c o n los cor-\
eso s tartufos. R esu m ieiu io, to d o un m u n do co rro m p id o , a n o r­ p a r e c e v en cid a, p er o su resisten cia a la bes-]
m a l y p a ra d ójico, v iv ien d o d e ex p ed ien tes, co m p u esto h ete - m u d a d n o e s p o r es o m en o s eficaz, y con stitu y e un d iq u el
rocUto d e c a d á ^ r e s a m b u lan tes en carn izad os a p erju d icarse co n tra e s ta m a r ea a sc en d ien te d e lo d o y d e san gre que\
en tre ellos, h a d a n d o fe m ism a d a n z a m aca bra, d e s d e lo a lto a im n a z a su m ergir a la tierra en tera , co n e l a p o y o d e la
a lo b a jo d e la M cala social, e in clu yen do a l lam p ista q u e m áq u in a vu elta en tre las m an os d e la m ed io cra cia , a b a ste­
p a g a p o r to d a s las o lla s rotas y rep resen ta su c a b e z a d e c ed o ra d e m u ertes y torturas,
turco, victim a d e su in d iferen cia y su pasividad.
_ *_
P or en cim a d e tod as las p o liticalleria s y d e to d a s las coin -í
E s e n esta c o le c tíó n d e eu n u cos, d e van idosos, d e reto m a « e fes p a sion es m ezqu in as y d e los intereses]
casM as, d e la m ed o re s d e botas, q u e s e fa b ric a n le y e s u sard u los d e to d o cu an to re b a ja a l h o m b r e y lo dism in uye,]
có d ig o s q u e restrin gen a su p r o v e c h o la lib er ta d d e q u ie ­ e l a r te e s la s o la disciplin a, e l s o lo id e a l y la s o la v erd ad ]
n e s co m o e llo s n o pien san , lo s o ír o s ten ien d o n e c e s id a d d e a ios c u a les to d o esp íritu lib r e s e u n e. L a v id a d e l a rte y
se r co n d u cid o s a estacazos, p u esto q u e no s a b e n go bern a rse e l arte d e la v id a s e co m p leta n y s e in terpen etran , en car- \
d St míSmos.
ctrfudes espiritu ales, q u e rep resen tan el
♦_ signo d e l h o m b re. L e a y u d an a escu lp ir su p ro p ia estatua,\
o p er fe c c io n a r se sin cesar, e n un sen tid o s ie m p r e m ás huma»
L a m ed io cr a cia o cu p a tod os los lugares, tien e to d a s las no. N o ex iste m ás prog reso e n e l m u n d o q u e es e progreso J
pa la n ca s d e m an do, d e c id e lo p a z y la gu erra, ésta m u ch o tn teiior, e je r c id o p o r la in cid en cia so b r e e l m ism o para
m ás q u e a q u ella , y m an tien e a lto y firm e e l o rd en p ú b lico e s c a p a r a la m en tira y refo rm a r su m en ta lid a d . T o d o otrot
q u e n o e s m á s q u e u n d es o r d en organizado. p ro g reso es un em ba u c a m ien to y una ilusión.
#_
*_
L a m ed iocracia , e s e l con fu sion ism o rem an te, las p a la b ras
ca rec ie n d o y a d e su sen tido, e s la b o tella d e tinta, e s el A p a rte d e la civilización d e l arte, n o hay. civ ilización po- i
m u n do a l revés, e s la p sico sis co le ctiv a q u e tran sform a a s tb ie ; só lo ex iste un a caricatu ra d e civ ilización . '
¡os individu os e n c a n es ra bio so s o p erro s a co sa d o s. (Todo
e n e s te m u n do e s tá falsifica d o , d esn atu ralizado y d esfig u ­ ¡ti _
ra d o p o r lo g en tu za q u e g o b ie r n a o q u e s e d e ja g o b ern a r (1).
_ *_ E n lo su ceriv o es e l a r te e l q u e se r á e l ju ez su p rem o o b \
j I hum anas. R eem p la za rá a la m oral con form istal
E sta s o c ie d a d sin a rte, sin b e lle z a y sin a rm on io, q u e ie - d e l p a sa d o , h ip ócrita y disim u lada. S e a p recia rá e n lo su*l
n em o s a n te los ojos, e n d o n d e e l b lu ff y e l arrivism o han ces iv o e l v alor d e un g esto o d e un sen tim ien to, seg ú n e l !
su bstitu ido a la v er d a d e ra origin alidad, ésta súto a p a r e ­ arte q u e los h a b rá transfigurado y tran sform ado. C o n e l a rteí
cien d o p o r intervalos, s e d e b a t e e n las ansias d e la m u erte, n o h a y v i a o n i virtud. S ó lo ex iste la vida, co n su riq u ez a g j
h a c ie n d o lo im p o sib le p a ra co n so lid a r por to d o s los m ed io s su v a r i e d ^ . C o n e l a rte ex iste e l h o m b re y no e l auíó-j
e n su p o d e r a su fa c h a d a vacilan te. T erm in ará p o r d e s - ' p en sa d o r y n o e l ciuM idano d o m es-]
iTuirse a si m ism a, a p u ro d e e x c e s o s y d e locu ras, la; té c ­ tfeodo. E x iste e l cre a d o r y n o e l im itador, q u e m a ch a ca las I
nica, d e la cu a l s e m u estra tan orgulloso, em p u já n d o la un fórm u la s p refa b ric a d a s q u e sus ed u ca d o re s le h a n transm i-1
p o c o m ás c a d a d ia h a cia la nada. tido, E l a rte le lib er a d e las ca d en a s q u e lo op rim en . L e ]
_ *_ a ^ r i c a d e su egoísmo y l e arm on iza c o n e l m u n d o en tero .]
H a cien d o d e su vida una o b ra d e a r te y p o b lá n d o la d e
H uyam os d e esta m ed io cra cia sin alm a, g u errera m oral, o b ra s d e arte, e l individu o s e lib era d e lo so cial, q u e mea- j
social, ec o n ó m ic a u otra, e n la cu a l to d o e l m u n d o m ero ­ d e su p erson alid ad . E l h o m b r e no e s v erd ad era m en té: h om - ]
d e a , ro ba , asesin a, d en u n cia y calum nia. R eh u sem o s nues­ b r e en e l sen tid o viril d e la p a la b ra, sí n o e s a n t é to d o un
tra p a rticip a ción a sus p la c e r e s y sus qu erella s. ¡N uestro artista, d u p lic a d o en h o m b r e libre.
lugar n o es e l su yol
— * __

E l a rte, e n definitiva, re v ela a l individu o a s í mismo re-


v e U n d o k a la v ez e l sen tid o d e ia v id a. E l a r t e re c r e a s«
v id a e n b e lle z a , o fr ec ién d o le la im a g en viva d e e s a vida
(l> Para más amplios detalles, se puede consultar mi li­ q u e su eñ a oioir, cu an do co m p r en d e q u e p o r e n c im a d e 1“
bro FIG U R A S D E N JJE S T R O T IE M P O (Figuras de m en­ ex isten cia m e d io c r e y rastrera, q u e le im p o n e la socied ad ,
tira, Figuras de odio, Figuras de locura), en donde están ex­ ex iste otro, m ás rea l y m ás lum inosa. Si todos los hombres
puestas sin circunspecciones de ninguna clase, las mediocra- fuesen artistas y todos los artistas fuesen hombres, el mun­
cias de los tiempos actuales.
do tendría otro aspecto que e l que tiene en nuestros días.

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1459

to s y nuestros pen sam ien tos. Y q u e e t a rte q u e c rea m o s o


q u e co n tem p lam o s, q u e d e e n e l s e n o d e la s tristezas d e la
£1 arte e s la ú ltim a lib er a c ió n d el se r hum ano, su reden - h o ra c o m o e l único refu g io q u e n o s salv a d e ¡a d e s e s p e ­
ción y su salvación . M ed ia n te él, es c a p a a la b estialid ad ranza. E n él, e l am or, la v e r d a d y la lib e r ta d s e co n fu n ­
gregaria y se r e a l z a p len a m en te. U na n u ev a v id a com ien za
d en . E xtraigam os d e l a r te la fu e r z a d e resisten cia h a c ia algo
i » . E l ideal e s té tic o o e t a rte d e l v iv ir - c r e a c ió n o con tem -
d e cierto, a l en con tra m o s e n e t s e n o d e lo s elem en to s , p a ra
^ c i ^ ^ la b e lle z a —e s e l s o lo su sce p tib le d e a p o rta r a
coníener ¡/ so b rep u ja r las fe a ld a d e s d e un a s o c ie d a d sin
los h o m b res la fe lic id a d q u e b u sca n v a n am en te p o r d o ­ b e lle z a , p er m a n e cien d o a l m arg en d e suj agitacim i y vivien ­
quier. T o d o o tro id e a l es s ó lo u n su p lefaltas y un a m entira. d o , e n fin, c o m o h o m b res libres y n o co m o v eleta s en lo q u e­
♦ __ c id a s p o r e l v ien to (1).
Seamos artistas e n to d a nuestra v id a ; p o n g am os e n e l G é ra rd de L A C A Z E -D U T H IE R S
M e lo m ejo r d e n o so tro s m ism os, arm on izan do n u estros a c ­
(Traducción de Vladimir MUÑOZ.)

(1) G ERA RD D E LIA CA ZE-D UTH IERS es casi deseo-


nociao en lengua cervanüna, debido a su concepción libre destacar a FIG U R A S D E N U E ST R O T IE M P O (crítica li-
del arte o A RTISTO CRA CIA . Pero su L uz no escapa a los superando a la obra de Faure:
pintus selectos e n quienes los velos del oscurantismo rei­ E L D O L O R U N IV ERSA L), obra perdurable y de gran
n ó t e nada pueden... «En Lacaze-Duthiers— escribe Miguel medios libertarios del mundo entero. LO S
iroénez Igualada— todo es belleza: su porte, sus maneras, CAMINOS D E LA A M ISTA D , e n donde expone su con­
u dulzura, su amistad, su estilo, su alegría. Sagaz paleon- cepto A RTISTO C RA TA de la amistad tan cara a los Epicu-
o ogo y escritor fogoso y magnifico, hermana, con la finura ÍPt )” en seguida agotada. E n su A N TO LO ­
GIA D E L O S E S C R IT O R E S D E L B A R R IO L A TIN O , se
V it I Ja ciencia y el arte, la profundidad
y la ^ egría, la vida que fuer y la que se já , uniendo al hom- muestra de una erudición y una galanura e n la prosa sin
Igual y por fin, en su última obra RIM AS, nos deleita con
íT Z r DU 7 sentimiento d e un ansia su poesía libertaria.
le v e n t e d e libertad y por un vehemente anhelo de be-
cantor de la vida libre y el pri- A ia juventud desorientada de hoy, conducida por los
m ei cultor de la wda beUa, ya que para él sentir la libertad
caminos trillados, idiotizada y embrutecida por los amos
n o b ir digno y magnánimo
noble, y ser moral, del momento, cabe sugerirle figuras com o la de este pen­
sador que representa norte y guia en un mundo como el
E l foqador ^ 1 vocablo A RTISTO C RA C IA colabora en
actual, tenebroso y gregario. Sus obras pueden adquirirse
M smnumero de revistas y publicaciones galas de carácter
en la B IB L IO T H E Q U E D E L A R T IS T O C R A T IE , 113 rué
—o francamente— libertarias. Entre sus últimas obras cabe
Monge. PA RIS (V). Francia. (N.d.T.)

La novela de Salonné — II —

C U P E S E ahora de Ecequías, bisabuelo de


a los hijos de Ecequías, tras la defensa de Jerusalén, en la
Jesús. E l Babá pertenece a la familia de los
que tomaron parte. E s, pues, Herodes uxoricida y «cuñadi-
hasrooneos no colaboracionistas. Sucede a
cida» doble.
Aristóbulo en e l plano de la liberación de
Judea, frente a los romanos, siendo jefe de
Arquelao, su hijo, heredó el reino de Judea, haciendo bueno
los esenios. Philón le dirá a usted el signifi-
el dicho « d e tal palo...», pues lo inauguró con la matanza de
cado de esta tendencia; la entelequia anar­
unos 3.060 patriotas. Com o cayera en desgracia con Roma,
quista. Toistoi fu é un esenis, opuesto a los
en el año 6 después de J.C - fué destronado. Quedó el país
i«nít«.> saduceos (la aristocracia) y a los fariseos (los a cargo de un gobernador dependiente del procóonsul de
®P®S®4os a la tradición religiosa. «Pese a su natural
Siria, el cual batió a los esenios al mandó de Judá, tercer
Roubach— han querido ptesenUrlos como ban-
hijo de Ecequías, siendo denotado por Varo, quien dispuso
j . ? “cñdo Herodes contra Ecequías, ahogó la sublevación
su crucifixión y la más de 2.000 judíos. E n escena, un nuevo
® partidarios ordenó acuchillarlos, personaje: Judá el Gaulamita, hijo de Salomé (Isabel) y del
mui * barras el que decretó la muerte de su
primogénito de Ecequías. Huye a Gamala (provincia de Gau-
de T r , ocho más— allá por el año 28 antes lamifida, gobernada por Filipo), compuesta de su padrastro
diti u cuñado Aristóbulo y la.d e sus hijos Alejan- Sadoq, su madre, de la rama de los Clopas, lo mismo que
riudad ,‘^^ébulo? E l año 37 antes de J.C . puso sitio a la
su esposa M aria. los hijos en número de siete (siendo el
deear.-f J®’’'^salén, donde venció a los patriólas y mandó
primogénito Jesús), y algunos de sus íntimos. L a medida im­
P ro te B '? a su ¡efe Antígono. Empieza el reinado de Herodes, popular del empadronamiento habia sido tomada por los de
'O'emb ° Antonio. Empieza con la matanza de todos los arriba para m ejor controlar a los de abajo, para en adelante
Ja etnn^'^ ,1 Sanedrín por su hostilidad a Roma. Después saber con quiénes se gastarían los cuartos. Judá y Sadoq, a
Salomé"^” idumeo Costabaro, marido de su hermana la cabeza de los patriotas, mueren en la brecha. «El Galau-
’ ®®"ocnado a muerte por haber ocultado en su casa m ita escribe Roubach, previendo lo que podía sucederle, ha-

Ayuntamiento de Madrid
1460
CENIT

bía reunido a su fam ilia y a sus Íntimos y presentándoles


liturgia hebraica, cada año. el 9 d el mes de Ab los hebreos,
a su liijo Jesús, todavía niño, le nombró sucesor suyo y jefe
enlutados, se sientan en el suelo orando y meditando las
del partido de Ja liberación. A dicho consejo asistieron, entre
desdichas de Israel». Llegó Manahem con sus huestes a
otros, sus cuatro hermanos y sus dos hermanas, su abuelastio
poner en un aprieto a los romanos. Ocupó las alturas de
Sadoq, su tío Juan Bautista y Pedro». D e Gamala trasladóse
Jerusalén; pegó fuego a los palacios de Agripa, de Berenice
toda la familia a un pequeño burgo de Galilea llamado Na-
y del Gran Sacerdote Hananías; redujo a cenizas los archi­
zaret, donde M aría casóse en segundas nupcias con un fabri­
vos de la Deuda Pública a fin d e atraerse a los deudores:
cante de. cofres, llamado José, de la simiente de David. No
tomó la Torre Antonia; obligó a los pudientes a refugiarse
hay que olvidar que Herodes, que en el año 6 después de
t n el Palacio de Herodes y, por último, capitular, tías una
J.C , no se había mezclado en la sublevación de Judea, seguia
siendo tetrarca de Galilea. teroz resistencia. E l sitio acabó matando a todas las tropas
romanas, al Gran Sacerdote y a su hennano Ecequias, A
p o ^ de esta victoria, Eleazar, hijo de Hananías, vengó a su
¿Continuamos con la cosa de los esenios o la dejamos
padre atacando a Manahem, para lo cual confabulóse con
aqui? Porque prosigue con Jesús, con sus hermanos y con
los saduceos (aristócratas) y los fariseos (jesuítas) no confor­
otros después de su muerte. Jesús reanuda a ultranza la libe­
m es en seguir la lucha contra los romanos, Muchos patriotas
ración por su natural imbele, por incapacidad para la guerra
cayeron en el atrio del Templo: el propio Manahem murió
que en su fuero interno condena. E l Rabí com bate con la
corajudamente en la pl.aza Ofia... tal vez por efecto de los
palabra. Cuando más prosélitos tiene la causa a pesar de no
que al enemigo pasáronse. Empieza ahora a formalizarse y
lo pugilista que sus antecesores. Pero estaba dicho «que un
generalizarse la guerra. Tiberio Alejandro, ex-gobem ador de
descendieríte de la fanália de David rompería el yugo extran-
Judea— el que a los heimauos de Jesús crucificase— , es nom­
jero, restablecería el Estado con su independencia y daría
brado je fe del Estado Mayor romano. Judío apóstata al que
al pueblo la paz y la dicha bajo e l remado de Dios y de su
se debe la destrucción de Jerusalén y del Templo; judío
ley, resumida por el fariseo H illel en estas palabras: «No
renegado que aeabó con ei Estado Judio; judio prevaricador,
desees a tu prójimo lo que no quieras para tí». E l año 26
causante del exterminio de más de 500,000 judíos. No hay-
después de J.C ., Poncio Pilato sucedió a Valerio Grato en
peor astilla... «Los jefes del partido liberador, Simón, hijo
el gobierno de Judea. Para hacerse querer del Emperador
de Ciaras (Nicodemo) y Juan de Giscala, el futuro evan­
coloco su efigie en el templo de Jerusalén, acción que, indig­
gelista San Juan, hijo d e Levy Zebódeo, fueron llevados a
nando a los patriotas, lo inismo que otras tropelías com e­
Roma, donde, después del triunfo de Vespasiano y Tito.
t i d a anteriormente, impulsóles a un levantamiento. Entonces
Simón fué estrangulado y Juan condenado u prisión perpetua,
Jesús declaróse Mesías y rey. No resistió a las fuerzas roma­
de la que huyó hacia el año 90.»
nas, muy superiores, siendo aprehendido. E l viernes víspera
de Pascuas. Pilato partió dé Cesárea a Jerusalén con sus
Desgraciado, pero magnífico es el final de esta ininterrum­
soldados d e caballería y condenó al revolucionario Jesús a
pida lucha para los israelitas, refugiados después de la des­
la pena de muerte. «E l hijo de Judá y de María—afirma
trucción de Jerusalén en la fortaleza d e Masada, cerca del
Roubacfa—fu é crucificado hacia las cuatro de la tarde y no
m ar Muerto, donde Eleazar. hijo de Jairo y de una hermana
al medio dia, com o pretenden los Evangelios. Porque eS
de Jesús, por espacio de tres años resistió a los romanos.
imposible que en una sola mañana Jesús haya podido com­
F iel a las predicaciones de su. abuelo, consiguió de los suyos
parecer ante e l tribunal del Sanhedrln, ser trasladado al Pre­
no reconocer otro soberano que a Dios, jurando no someterse
torio, someterse al interrogatorio de Pilato y a la flagelación,
a ningún dueño extranjero. Al verse perdidos resolvieron m o­
t n casa de Caifás, acabando con la conducción al otero de
rir heroicamente. Todos los guerreros después de haber be­
roca y brezos para sufrir su pena. Al atardecer de aquel
sado a sus mujeres y a sus hijos, con sus propias manos los
día los gobernadores retiraron sus tropas, y algunos parti­
inmolaron. E n seguida de esta horrible ejecución sortearon
darios del Rabí aprovecharon esta circunstancia para bajarle
a diez hombres para (jue fueran verdugos de los demás, y
de la cruz, comprobando que no estaba muerto sino sola­
luego se degollaron entre ellos mismos. Este espantoso sa­
mente sin conocimiento. Volvió en si, pero sucumbió cerca
crificio llevóse a cabo en las Pascuas del año 73.' E l número
de un mes más tarde com o consecuencia de sus heridas.»
de víctimas, comprendiendo a las mujeres y niños, alcanzó
¿Acepta usted que puedan b ajar a un hombre dé la cruz
a novecientas sesenta. Al dia siguiente, los romanos, al entrar
con vida? Yo no.
en la ciudad, admiráronse del silencio de muerte que en
ella reinaba y que sólo era interrumpido por el chisporroteo
Simón y Santiago, hermanos de Jesús, sucedieron a éste de las llamas...»
en la jefatura del movimiento liberador, siendo igualmente
crucificados por el gobernador Tiberio Alejandro, «judío após'
«Se sabe— dice Roubach—cóm o, la Religión cristiana ha
tata de Egipto, sobrino del célebre filósofo judio Philón de
aplicado y transformado las doctrinas de los jefes de estos
Alejandría». B ajo el mando de Floro, el más inicuo de los
patriotas judíos, y cómo el emperador Constantino ha hecho
gobernadores romanos, prodújose otra sublevación—contra el
subir a la Iglesia Cristiana sobre el trono de los Cfeares.
criterio de ciertos conspicuos patriotas que deducían perjui­
Se conoce la suerte desdichada que ha estado reservada,
cios y auguraban el fracaso— , de la que M anahem, sobrino
como ccHisecuencia, al pueblo judío, al cual, sin embargo, le
de Jesús, fué el jefe. Estamos a 15 d el mes Ab (julio) del
habían sido hechas las magníficas prtwnesas del reino Mesiá-
año 65 después de J.C ., el mes de las catástrofes entre los
nico y al cual Dios ha confiado las Escrituras y la Ley, ins­
israelitas. E i traductor de Roubach las anota aparte como
piradas en ia Caridad, la Justicia y la Paz que debe realizar
sigue; «E n e ! mes de Ab ocurrieron las destrucciones del
el Mesías».
templo de Jerusalén. E n el mes de Ab los judíos fueron ex­
pulsados de España. E n Ab d e 1943 sucedió la matanza del PUYOL
C lhtelto de Varsovia ordenada por Hitlet. Conforme a la (Continuará-)

Ayuntamiento de Madrid
CENIT 1461

en lengua italiana
(Conlinuflcíóri)

301. «G tim inal». Periódico anarquista. Trieste. Organo de e l famoso artículo de Vicenzo Morello (Rastígnac), titulado
la Federación Anarquista Giuliana. Comienza a publicarse «Germinal» y aparecido en «La Tribuna» en 1896.
el 1 de mayo de 1946 y aparece mensualmentc con cierta 319. «II Vespro del Gradiatori». Palermo. Marzo-abril
regularidad a pesar de las dificultades particulares q u e crean 1950. Todos estos números únicos fueron redactados casi
la continua lucha entre eslavos e italianos, entre las auto­ por entero por Paolo Schichi.
ridades aliadas y las «trfestanas». Aparecen asi trece nú­ 320. «L’Amico del Popolo», F.A .I. Editado por la Fede-
meros fin de 1947. E s interesante conocer el punto de vista razione Comunista Libertaria Ligure, Genova. E l primer
anarquista sobre el problema nacionalista tan disputado en número se publica como número único, el 3 de marzo de
Trieste. Tras una larga suspensión, el 1 de mayo de 1953 1946. E l 17 de marzo adquiere el carácter de publicación
su publica un número con el título de; quincenal regular continuando así hasta principios de sep-
302. «Germinal». Periódico anarquista- Trieste. Número tiempre de 1948, dedicándose en particular a la propaganda
único, en el que se continúa la numeración del anterior, por popular entre los obreros de la Liguria (región de Génova
lo que lleve el número 14, Una gran hoja a seis columnas, y alrededores). Fundado por Aladino Benetti, fallecido unos
Redactores; Tomasini, U m berto y Bruch. meses después de iniciarse la publicación, tuvo luego como
303. «Anarehia». ^ rió d ic o de propaganda. Foggia- Sep­ redactores a Vicenzo Toccafondo y Mázzoni (Dtt. Mefisco).
tiembre 1946. Editado por los Grupos Anarquistas de la F e ­ Colaboradores; Umberto Marzochi. Ugo Fedeli.
deración de Capitanata (F.A .I.) Número único dedicado a 321. «L'Amíco del Popolo». Número único editado por
la Conferencia Anarquista que había de tener lugar aquel la Federación Anarquista de Liguria. Génova. 30 de mayo
mismo año. Pequeño formató7 Cuatro páginas a cuatro co­ de 1950. Dedicado a España y a la defensa y clarificación
lumnas, Redactor; Perfetto Qniiíno. del atentado realizado por tres jóvenes anarquistas contra
304. «L a lib e rtá » . Número único, de! Grupo Anarquista la em bajada de España en Génova. Aparece en ocasión del
de Perugia (F.A .I.) 13 de octubre 1946. Gran formato, cua­ proceso contra los tres realizadores del atentado.
tro páginas a ocho columnas. Redactor; Cario Strincardini. 322. «11 Vespro Anárchieo». Número único. Palermo. O r­
305. «I Martiri de Chicago». X I de noviembre 1887.- gano de los Grupos Anarquistas de Palermo. Una hoja en
XI noviembre 1046, Forli. Número especial. Gran formato, gran formato el 30 de julio de 1947. Redactor: Ignacio
revista ilustrada, 2 0 páginas. Edición de <L'Aurora». No­ dell'Aria.
viembre 1946. Redactor: Armando Borghi. 323. «Terra e Libertá». Vocero del movimiento anarquis­
306- «Bresci». Número especial. F o tli. Dedicado a G at- ta de Sicilia. Siracusa. No logrando la autorización de pu­
tano Bresci. Revista ilustrada. G ran formato, 20 náginas. Su­ blicación, por impedimentos burocráticos, los anarquistas si­
plemento de «L’Aurora», 29 de julio 1946, Redactor; Arman­ cilianos publican una serie de números únicos, con diversos
do Borghi. títulos pero con inspiración idéntica y la misma redac­
307. «Olocausto». Nuestros atentados contra el fascismo. ción. B ajo el titulo indicado lograron aparecer tres números
Eorli. Revista ¡lustrada, gran formato, 20 páginas. Edición consecutivos; 1 de mayo, 25 de mayo y 6 de julio de 1947.
“L ’Auroia». 1 de mayo 1947. Redactor; Armando Borghi. Redactores: Alfonso Failla y Umberto Consiglio. Peto des­
308. « L ’E ra Nuova». Revista mensual de Cultura Social. pués, cada número llevaba títulos diversos;
Lalermo. Inicia su publicación en marzo de 1946, Publica­ 324. «La Conquista del Pane». Siracusa. 10 agosto 1947.
ción impregnada del carácter muy personal de su redactor, Editado por el Grupo «Tierra y Libertad».
Paolo Schichi; 28 páginas. Continúa su publicación regular 325. «Libero Accordo». Siracusa. Septíembre 1947. E d i­
hasta el 1 de mayo de 1948. Después, no logrando obtener tado por el grupo «Ti.'rra y Libertad».
la autorización regular, por impedimentos burocráticos, Schi­ 326. «Terra é Libertá». Siracusa. Número único, del Gru­
chi publica la revista a manera de números únicos, cada po «Tierra y Libertad», 26 octubre 1947.
'’ez con un titulo diverso y sin mantener la regularidad 327. «Diana lib e rta ria » . Siracusa, Número único, del
mensual. Aparecen asi; Grupo «Tierra y Libertad», 30 noviembre 1947.
309. «II Vespro Anárchieo» |E1 Lucero Anarquista). Paler- 328. «Terra é Libertá». Messina- Vocero del movimiento
mo 16 julio 1948. anarquista de Sicilia. Número único, editado por el Grupo
310. «11 Nuovo Vespro». Palermo, octubre 1948. «Tierra y Libertad». 22 de enero de 1948,
311. «11 Vespro Internacional». Paleimo, diciembre 1948. 329. «Azione Libertaria». Siracusa. Número único de!
312. «II Vespro Sociale». Paleimo, febrero 1949. Grupo «Tierra y Libertad», 18 febrero 1948.
313. «11 Vespro Proletario». Palermo, mayo 1949. 330. «Le Comune Anárquica». Siracusa. Número único
314. «II Vespro deli.Avenire». Palermo, julio 1949. del Grupo «Tierra y Libertad», 5 abril 1948- '
315. «II Vespro Libertario». Palermo, septiembre 1949. 331. «La Riscossa Libertaria». Siracusa. Número único
316. «II Vespro de la Giustizia». Palermo. noviembre 1940, del Grupo «Tierra y Libertad», 26 mayo 1948.
317. «II Vespro della Libertá». Palermo, enero 1950. 332. «Binascita Libertaria», Siracusa. Número único del
A estos números va agregado un suplemento con el títu­ Grupo «Tierra y Libertad», 10 agosto 1948.
lo de; 333. «Terra é Libertá». Siracusa. Vocero del movimiento
318. «II Cancro» (El Canchero), en el <iue se reproduce anarquista de Sicilia. Editado por el Grupo «Tierra y L i­

Ayuntamiento de Madrid
1462
CENIT

bertad», 17 d e abril 1949. Todos estos números únicos del


Grupo «Tierea y L itertad » aparecieron bajo la dirección
de Alfonso Fadla y üm berto Cosiglio.
m . «II Pensiero». Carrata, Número único editado por
ei Grupo «Elíseo Reclus», en memoria del martirio de Gior-
dano Bruno, 17 de febrero 1947. Cuatro páginas a cinco d o s, " e r ir
columnas. Redactor; Claudio Lugari. Págtaa^s A «Anarquismo»; 40
335. «II Libertario». Spezia. Número único, editado por l Redactor Ciuseppe Grillo
la Federación Anarquista de Spezia. 1946, Dedicado al re­
cuerdo de ia obra realizada por Pascual y Zelmina Binaz-
zi. Cuatro grandes páginas,
336. «La Giuventú Anarchica». Milán, Organo de los ló-
venes de la Federación Anarquista Italiana (F.A .I.) Inicia
su aparición e a la segunda quincena de julio de 1946. De
un contenido literario elevado aunque esforzándose en tra­ Redactor: V, Toccafondo, Colaboradores-
Gervasio, U. Fedeli. “c>oreaores.
tar problemas del día. Continúa la aparición quincenal has­
ta el numero de 20 de enero-5 febrero 1947. E s un número A n a f u u is Í T G f p ’' M o v i m i e n t o
doble a ocho páginas. Redacción: Cario Doglio, Giovanna Anarquista de las Pughas. Numero único, «Contra la gue­
Gervasio, Virgi io Galassi... L a composición de la Redac­ rra, contra la paz, por la Revolución Social»- cuatro ná
ción se había modificado en el número 10 del 5 de di- Redactor; Greco F ran ce^ o ’ ^
ciemW e de 1946, son redactores; Cario Doglio, Pier Cario 350. «Bolleüno». F.A .I. Roma. Editado por el eruoo
MaMim, Virgilio Galassi. Cuenta con una colaboración es­ anarquista «Roma-Centro.., Reservado a los mditantes- o c L
cogida.
337. «Ad Memorian». Milán. Julio 1947. Publicado en S e io 13^ ^ R « ta enero de 1950
recuerdo del compañero Angelo Sbrana en el V I aniversa-
w de su sacrificio. Editado por el Comité de Ferroviarios T®"ddieo anarquista. Número úni-
Dos páginas, form ato 41 x 55, co. 1946. No lleva mdicación de lugar ni de fecha de nu-
bhcacion. Dos páginas a cuatro columnas.
3 ^ . «L a Scuola Moderna». MUán. Editado por la E s ­
cuela Moderna «Francisco Ferrer». Se trata de una publi­
cación irregular, más bien hecha de números únicos. E l PO.J. p s s '- x S S f
pnmero e s de fech a de julio 1947. Aparecen algunos nú-
meros en 1948 y en 1949. Pequeño formato, a cuatro colum­
nas. E l^ S m e f m t í n " M®«®«I®-Torino-Génova-Sestri.
339. «Anarchismo». Palermo- Número único. Una hoja a subí^í r T ’ 1^49, lleva como
gran formato, en siete columnas; 20 de julio' 1948. Redac­ ía Unton Com ité de Coordinación de
tores; M arcello Natoli, Colaborador; Giobbe Sanchini d eM arreu f v ^ X lleva las direcciones
de Marsella y de Genova, Contiene las «Bases de la futura
,n ? ¿ Número único; 10 agosto
194». Gran formato. O frece demasiado espacio a la polé­ legración revolucionaria del Proletariado». S e publica como
m ica personalista. Redactor: M arcello Natoli. 19^ V eorrelativos. Un número en noviembre de
341. «Anarchismo», Nápoles. Periódico de cultura de nntn diciembre de 1949, con la dirección de G é­
nova. Un tercero con el titulo de;
cn tica y de combate. Aparece cuando puede. Es la conti­
nuación de los dos números únicos aparecidos en Palermo C<fm L <<Guerta Sociale». Torino. Número único. Organo dcl
Inicia su publicación e a octubre de 1948, continuando I tX a n a Unión Sindical
ltdliaiia (A .I.T ) P ebreio Í9 c0 , Redactor; Hilario Margarita
con números únicos que de tanto en tanto cambian de tí­
tulo. sobre todo a partir del número de abril de 1949, En T i b i e n en 1950 y 1951 aparecen aún diversos números de;
esta publicación se dedica demasiado espacio a cuestiones d a?fad o s'n n Torino, re-
personales y a ásperas polémicas internas. Redactor; Giu- dactados por Hilario Margarita y por Francesco Rangone.
Grillo. Colaborador; Giobbe Sanchini. Después de (w M traslada a Génova Sestri.
1949 se publican los siguientes números únicos: v ,^ , • d fila Unione Sindícale Italiana», Géno-
va-Setn, Numero único. Diciembre 1952. Número único aue
342 «Frusta Anárchica» (E l látigo anarquista . Nápoles,
1949®’’'’ editado por el grupo «Anarquismo». Mayo íS m n T “ “
343. «La Rivolta dei Réprobi» (La Rebelión de los Con­ L a r i I 'v ‘'G ^ T P “’®°'’ ' NoHziario Anarquista para el
denados), Nápoles. Número único, editado por el gruño Toscana. A cargo d d Com ité Interregional Tos-
«Anarquismo». Aga«to 1949. T a ” ®*®''^®do a los militantes. A partir del núme­
344. «Palingenesi» (Resurrección). Palestra (órgano) de ro 3-4 de su segundo año, marzo-abril 1950, el periódico
cultura, de crítica y de combate, Nápoles. Aparece cuando re convierte eri «Boletín Anarquista Mensual», a cargo de!
puede. Editado por el grupo «Anarquismo». Noviembre- Grupo de iniciativa «Por un Movimiento Orientado y F c-
diciembre 1949- Í9M año. abril
345. «Anarquismo». Vespro Scicchiano. Nápoles, Número d ? Ácciún Anarquistas
único. Mayo 1950-marzo 1951. Aparece en forma de revista Proletaria, «G.A.A.P.», y a partir de marzo de
con cerca de 100 páginas- Editado por e! grupo «Anar­ 2952 se convierte en quincenario, siempre a cuatro páginas
quismo». cuatro columnas. A principios de 1953 aparece en gran
Todos estos números únicos editados por el grupo «Anar­ fo r m a n cuatro páginas y seis columnas. Colaboradores
quismo», se hallan impregnados de una violenta crítica per­ P. C Massim, Parodi. Vinazza, Arrigo Cervetto. etc. aun­
que la mayoría de sus artículos no son firmados,
sonal, Son redactados por G. Grillo. Colaborador: G , San-
C'hÍDÍ.
U g o FEDELI
346. «Anarquia». Caglia-i. Número único de «Ordine
(Confinuorií.)

Société G én érale d lm p r e s s io n . 61, «ra d e s A l H ^ n n i e r s . - L e '-Jérant E » e n n a ~ ^ / L L E M A U . T ou lou se (H te GnT J

Ayuntamiento de Madrid
U R IB IL l ©
1 R » © ¥ € )

t

P rofunda arruga
en verde fa ld a .
Espumarajos grises.
Sus aguas glaucas
están coléricas.
Rem olina las hojas,
retoza con las penas,
m uerde como las cabras
— cabras montesas m uerden —
en prados cada vez más flacos,
y en llanos trig a le s anémicos;
en las vertientes descarnadas
y en las márgenes esqueléticas.
M u e rd e en el lino,
lam e en las piedras,
chupa la flo ra ,
ia fauna m uere...
Y clava sus colm illos,
cual lo b o fam élico
en las flácídas carnes
de ese misero p ueblo.

J. C A P D E V IL A .

Ayuntamiento de Madrid
Servicio de Librería de lo C. N. T. de España en el Exilio
Floresta de leyendas heroicas espa­ JUAN D E V A L D ES.— «Diálogo de tivas». Prólogo y notas de J- María Sa-
ñolas. (Compiladas por Ramón Mencn- la lengua». Prólogo y notas de José F . laverria.
dez Pidal.) Rodrigo, el último godo. .Montesinos. SALAS B A R B A D IL L O .— «La pere­
Tomo I. C R IST O B A L D E C A S T IL L E JO .— grinación sabia» y «El sagaz Estacio,
Z O R R IL LA .—Poesías. Prólogo y no­ «Obras». Tomo U L Prólogo v notas de marido examinado». Piólogo y nota-s de
tas de Narciso Alonso Cortés. Jesús Domínguez Bordona, Francisco A. de Icaza,
M E L E N D E Z V A L D ES.— P o e s í a s. ALO N SO V A LD ES.— «Diálogo de las M O RA TIN .— Teatro («La comedia
Prólogo y notas de Pedro Salinas. cosas ocurridas en Roma». Prólogo y llamada Eufemia»). Prologo y notas de
GARCIA G U T IE R R E Z . — Venganza notas de José F , Montesinos. J. Moreno Villa.
catalana y Juan Lorenzo. Prólogo y no­ -MATEO ALEM AN .— «Guzmán de JUAN D E LA C U EV A — «E l infam a­
tas de José R. Lomba. .Alfarache». Tomo III. Prólogo y notas dor», «Los siete infantes de Tara» y
JUAN PABLO P'ORN ER.— Exequias de S. Gili Gava. «El ejemplar poético». Prólogo y notas
de la lengua castellana. Prólogo y no­ C R IST O B A L D E C A S T IL L E JO .— de Francisco A. de Icaza.
tas do Pedro Sainz Rodríguez. «Obras». Tomo IV . Prólogo y notas de FERN A N D EZ P E R E Z D E GUZ-
F E IJO O .— Teatro crítico universal. Jesús Domínguez Bordona. MAN.— «Generaciones y semblanzas».
Tomo III. Prologo y notas de Agustin B R E T O N D E L O S H E R R E R O S.— Prólogo y notas de Jesús Domínguez
Millare.s. Teatro. Prólogo y notas de Narciso Bordona-
L O P E D E VEGA .— Poesías liiicas. .Alonso Cortés.
Tomo I. Prólogo y notas de José F. M A TEO ALEM AN .— «Guzmán de L IB R O S D E O RIEN TA CIO N
Montesinos. Alfarache». Tomo IV. Prólogo y notas ID EO L O G IC A
CA LD ERO N D E LA BARCA.—Au­ de S. Gili Gaya.
; tos sacramentales. Tomo I. Prólogo y .<E1 Proletariado M ilitante», de An­
notas de Angel Valbuena. C o lecció n d e «C lásicos castellan os» selmo Lorenzo. Dos tomos, 180 frs.
M IRA D E A M ESC U A — Teatro, To­ (antiguos clásico s «Lu Lectu ra») «El Apoyo Mutuo», de Kropotkine.
mo 1. Prologo y nota.s de Angel Val- a 300 fra n co s e l volum en 20U frs.
buena. «fltica», de Kropotkine, 100 frs.
Floresta de leyendas heroicas espa­ C A S T IL L O SO L Ü R Z A N O --«L a Gar­ «El Pueblo», de Anselmo Lorenzo,
ñolas. Tumo II. Prólogo y notas de Ra­ duña de Sevilla y anzuelo de las bol- 175 francos.
món Menéndez Pidal. •sas», Prólogo y notas de Federico Ruíz
C R IST O B A L D E C .A STILLFJO .— Morcuendo. Giros y pedidos a Roque Llop, 24,
Obras. Tomo 1. Prólogo >• notas ele Je ­ E SP IN E L .— «Vida de Marcos de rué Ste-M arthe. Paris (X). C.C.P. Pa­
sús Rodríguez Bordona. Obregón». Tomo I. Prólogo y notas de rís 3.308-09.
M A TEO ALEM AN .— Guzmán de .Al­ Samuel Gili y Gaya.
farache. Tomo I. Prólogo y notas de B E R C E O .— «Milagros de Nuestra Se­
S, Gili V Gava. ñora». Prólogo y notas de Antonio G.
CA LD ER Ó N D E LA B A R C A --A u ­ Solalindo.
tos sacramentales. Tomo II. Prólogo y LARRA. «Artículos de costumbres».
notas de Angel Valbuena. Tomo I. Prólogo y notas de José R.
L O P E D E VEGA .— . Poesías líricas». Lomba.
Tomo II. Prólogo y notas de José F. SAAVEDRA FA JA RD O .— «República
.Muntes ¿nos. literaria». Prólogo y notas de Vicente
SAAVEDRA FA JA RD O .— «Idea de García Diego.
un príncipe político cristiano». Tomo I. ESPRO N CED A - «Poesías» y «El es­
Prólogo V notas de Vicente García de tudiante de Salamanca», Prólogo \ no-
Diego. la.s de ]. Moreno Villa.
LÁRA.— «Ardciilos ijolíticos y socia­ F E IJO O .— «Teatro crítico universal».
les». Tomo I I I . Prólogo y notas de Tomo 1. Prólogo y notas de A. Milla­
Narciso Alon.so Cortés. res.
QUINTANA.— «Poesías... Prólogo y FERN A N D O D E L PU LG A R.— ..Cla­
notas de Narciso Alon.so Cortés. ros varones de Castilla». Prólogo y no­
C R IST O B A L D E C A S T IL L E JO .- - tas de lesús Domínguez Bordona.
'O bras». Tomo II- Prólogo y notas de E SP R C N C ED A .— «El D iablo Mun­
J. Domínguez Bordona. do». Prólogo y notas de J. Moreno A'illa.
JUAN VALER.A — «Pepita Giménez». E SP IN E L .— ..Vida de Marcos Ohrc-
Prólogo vnota s de Manuel Azaña. gón». Tomo II y último. Prólogo \ no­
SAAVÉDRA FA JA R D O .— «Idea de tas de Samuel Gili y Gaya.
un ]>ríneipe cristiano». Tomo II.jáozD LARR.A. «Artículos de critica lite­
un principe político cristiano». Tomo II. raria > artística». Tomo II. Prólogo y
Prólogo y notas de García de Diego. notas (le fosé Lomba.
MIRA D E AM ESCUA.— Teatro, T o ­ F E IJO O .- «Teatro crítico uiiivcr.sal».
mo II. Prólogo y notas de Angel Val- Tomo TI. Prólogo y notas de Agustín
buena. Millares.
M A TEO A LEM AN ,— «Guzmán de M O N C A D A .- «Exposicmn de los ca­
Alfarache» Tomo II. Prólogo >' notas talanes y aragoneses contra turcos '
de S. Gili Gaya. griegos». Prólogo y nota.s de S. Gili y
Floresta de leyendas heroicas espa­ Gaya.
SAN JUAN D E LA C R U Z — «El
El libro que deben leer
ñolas». Tomo II. Prólogo y notas de
Ramón Menéndez Pidal. eántieo espiritual». Prólogo y notas de
P 'E IJO ü .— «Cartas erudita.s». Prólogo
\ notas de Agustin Millares.
Matías Martínez de Burgos.
Q U EV F.D O .- «Obras satíricas v fes­ todos los estudiosos
Ayuntamiento de Madrid

También podría gustarte