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8º PERÍODO
UBERLÂNDIA
1º SEMESTRE - 2012
UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PLANO DE CURSO
EMENTA DA DISCIPLINA
A internacionalização dos negócios, a globalização da economia e a integração dos mercados: as necessidades das
informações decorrentes dessa nova realidade, contabilidade no Mercosul. A relevância, os princípios e o objetivo
da Contabilidade Internacional. Órgãos técnicos internacionais: IASC, IFAC, AICPA e FASB. Assuntos relevantes
em Contabilidade Internacional sob diferentes perspectivas. A profissão contábil nos diferentes países. Relatórios
contábeis para a comunidade internacional. Conversão dos demonstrativos contábeis.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Objetivo Geral:
O objetivo geral desta disciplina é proporcionar ao aluno a compreensão das condições que favoreceram a
internacionalização da contabilidade, bem como a sua relevância no cenário atual.
Objetivos Específicos:
• Discutir o contexto que favoreceu a internacionalização da contabilidade;
• Discutir os principais conceitos de elaboração e apresentação das demonstrações Contábeis;
• Efetuar a conversão das Demonstrações contábeis elaboradas em diferentes moedas;
PROGRAMA
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas através da apresentação do conteúdo pelo professor e participação dos alunos,
criando um ambiente dinâmico e interativo propicio para construção do conhecimento no processo de ensino-
aprendizagem; acompanhamento, por parte dos alunos, do material indicado; debates sobre os temas apresentados
em sala de aula; desenvolvimento de exercícios e estudos de casos; trabalhos práticos e de pesquisa em equipe.
No desenvolvimento da metodologia serão utilizados os seguintes recursos: quadro e giz; áudio-visuais; material
disponibilizado em copiadora e/ou e-mail (previamente acordado com os alunos) contendo textos para discussão,
indicação material a ser utilizado no decorrer do curso, exercícios e casos práticos.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação está baseado no Regimento Interno da IES, contemplando a aplicação de 3 (três) provas
avaliadas em 75 pontos ao todo, 1 (um) simulado avaliado em 10 pontos e trabalhos diversos avaliados em 15
pontos conforme cronograma abaixo, sendo necessário obter um aproveitamento de NO MINÍMO 60% e freqüência
MÍNIMA de 75%, para aprovação na disciplina.
CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO
A. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO FORMA PONTUAÇÃO DATA VISTA
A.1. PROVAS [N1]
1. Prova Escrita [P1] Individual s/ consulta 15 pts 22/03
2. Simulado ENADE 10 pts
3. Prova Escrita [A2] Individual s/ consulta 30 pts 10/05
4. Prova Escrita [A3] Individual s/ consulta 30 pts 28/06
TOTAL [N1] 85 PONTOS
A.2. TRABALHOS DIVERSOS [N2] ENTREGA
Em grupo – Extra-Sala – Sorteio
1. Trabalho sobre Comparabilidade – LL
Entrega do Trabalho Escrito 5 pts Grupos 29/03
e PL – Pesquisa Prática
(Resultados da Pesquisa) 28/02
Sorteio
2. Seminário – CPC 26 (IAS 1) – Em grupo – Extra-Sala – Apresentações
Apresentação das Demonstrações Contábeis
5 pts Grupos
Apresentação em Sala 12/04 a 03/05
29/03
TOTAL [N2] 15 PONTOS
B. APROVEITAMENTO P/
[NF] = [N1] + [N2] ≥ 60 PONTOS
APROVAÇÃO
FREQUÊNCIA ≥ 75%
Total de aulas (Carga Horária) Limite Permitido de Faltas Nº. Faltas Aceitas
80 aulas 25% 20 faltas
Observações:
1. O prazo de tolerância para o início da prova deve ser de no máximo 15 minutos do início da aula. Após este
período o aluno não poderá realizar a avaliação.
2. No caso de falta em dia de prova o aluno faltoso deverá estar atento ao calendário acadêmico e aos avisos
da coordenação e secretaria acadêmica em relação à data de aplicação de prova substitutiva, suplementar ou
exame especial.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEMES, Sirlei. CARVALHO, L Nelson. Contabilidade Internacional para Graduação: texto, estudos de casos e
questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, 2010.
IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades (de acordo com
as normas internacionais e CPC). São Paulo: Atlas, 2010.
NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. São Paulo: Atlas, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Nelson L.; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Contabilidade Internacional: aplicação das
IFRS 2005. São Paulo: Atlas, 2006.
ERNEST & YOUNG E FIPECAFI (Org.). Manual de normas internacionais de Contabilidade: IFRS versus
Normas brasileiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 1 v.
ERNEST & YOUNG E FIPECAFI (Org.). Manual de normas internacionais de Contabilidade: IFRS versus
Normas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2010. 2 v.
SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane A. Contabilidade Internacional Avançada. 2ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L.; FERNANDES, L. A. Fundamentos de contabilidade internacional. 1ª- V- 12. São
Paulo: Atlas, 2006.
PLANEJAMENTO: CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
AULA DATA OBJETIVO CONTEÚDO (ATIVIDADE PROGRAMADA) MÉTODO
Apresentar e Discutir o Plano de
Aula Expositiva –
1–2 07 fev Curso; definir as diretrizes para o Apresentação do Plano de Curso
Dialogada
semestre.
Revisar conceitos; Estabelecer
Aula Expositiva –
conexões entre os conceitos Revisão: Demonstrações Contábeis – BP e
3–4 09 fev Dialogada e
revisados com a disciplina de DRE – Estudo de Caso: Eternit S.A.
Prática
contabilidade internacional.
Revisar conceitos; Estabelecer
Aula Expositiva –
conexões entre os conceitos Revisão: Demonstrações Contábeis –
5–6 14 fev Dialogada e
revisados com a disciplina de DLPA, DMPL – Estudo de Caso: Eternit S.A.
Prática
contabilidade internacional.
Revisar conceitos; Estabelecer
Aula Expositiva –
conexões entre os conceitos Revisão: Demonstrações Contábeis – DFC
7–8 16 fev Dialogada e
revisados com a disciplina de – Estudo de Caso: Eternit S.A.
Prática
contabilidade internacional.
Comparabilidade da informação contábil
Discutir a importância da
gerada a partir de diferentes normas (CPC Aula Expositiva –
comparabilidade das informações
9 – 10 28 fev 00) – Trabalho sobre Comparabilidade Em Dialogada e
contábeis geradas a partir de
equipe – 6 grupos – Extra-Sala – 10 pts – Prática
diferentes normas.
Entrega 29/03.
Aula Expositiva –
Demonstração do Valor Adicionado – DVA –
11 – 12 01 mar Elaborar a DVA. Dialogada e
Exercício Prático (p. 7 e 8 da apostila)
Prática
Aula Expositiva –
Demonstração do Valor Adicionado – DVA –
13 – 14 06 mar Elaborar a DVA. Dialogada e
Exercício Prático (p. 8, 9 e 10 da apostila) e
Prática
Demonstração do Valor Adicionado – DVA – Aula Expositiva –
15 – 16 08 mar Elaborar a DVA. Questão Exame de Suficiência (p. 10 e 11 Dialogada e
da apostila) Prática
Discutir o cenário que conduziu a A Internacionalização da Contabilidade – Aula Expositiva –
17 – 18 13 mar
internacionalização da contabilidade. Aspectos Gerais Dialogada
Discutir o cenário que conduziu a A Internacionalização da Contabilidade – Aula Expositiva –
19 – 20 15 mar
internacionalização da contabilidade. Aspectos Gerais Dialogada
CPC 00 – Estrutura conceitual para a
Discutir a importância da
Elaboração e Apresentação das Aula Expositiva –
comparabilidade das informações
21 – 22 20 mar Demonstrações Contábeis – Orientação e Dialogada e
contábeis geradas a partir de
acompanhamento aos Trabalhos sobre Prática
diferentes normas.
Comparabilidade.
CPC 00 – Estrutura conceitual para a
Discutir a importância da
Elaboração e Apresentação das Aula Expositiva –
comparabilidade das informações
23 – 24 22 mar Demonstrações Contábeis – Orientação e Dialogada e
contábeis geradas a partir de
acompanhamento aos Trabalhos sobre Prática
diferentes normas.
Comparabilidade.
Avaliar o nível de aprendizado e
Individual s/
25 – 26 27 mar retenção do conteúdo Prova
consulta
apresentado.
Estudar as formas de apresentação e CPC 26 – Apresentação das
itens a serem inclusos nas Demonstrações Contábeis (IAS 1);
Aula Expositiva –
27 – 28 29 mar Demonstrações Contábeis Seminário sobre CPC 26 (IAS 1) – Em
Dialogada
obrigatórias de acordo com o CPC 26 equipe – 6 grupos – Extra-sala e
(IAS 1) Apresentação em sala – 5,0 pts
Estudar as formas de apresentação e
itens a serem inclusos nas
CPC 26 – Apresentação das Aula Expositiva –
29 – 30 10 abr Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis (IAS 1) Dialogada
obrigatórias de acordo com o CPC 26
(IAS 1)
Estudar as formas de apresentação e
itens a serem inclusos nas
CPC 26 – Apresentação das
31 – 32 12 abr Demonstrações Contábeis Seminário
Demonstrações Contábeis (IAS 1) - BP
obrigatórias de acordo com o CPC 26
(IAS 1)
Estudar as formas de apresentação e
itens a serem inclusos nas
CPC 26 – Apresentação das
33 – 34 17 abr Demonstrações Contábeis Seminário
Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DRE
obrigatórias de acordo com o CPC 26
(IAS 1)
35 – 36 19 abr Estudar as formas de apresentação e CPC 26 – Apresentação das Seminário
itens a serem inclusos nas Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DRA
Demonstrações Contábeis
obrigatórias de acordo com o CPC 26
(IAS 1)
Estudar as formas de apresentação e
itens a serem inclusos nas
CPC 26 – Apresentação das
37 – 38 24 abr Demonstrações Contábeis Seminário
Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DMPL
obrigatórias de acordo com o CPC 26
(IAS 1)
Estudar as formas de apresentação e
itens a serem inclusos nas
CPC 26 – Apresentação das
39 – 40 26 abr Demonstrações Contábeis Seminário
Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DFC
obrigatórias de acordo com o CPC 26
(IAS 1)
Estudar as formas de apresentação e
itens a serem inclusos nas
CPC 26 – Apresentação das
41 – 42 03 mai Demonstrações Contábeis Seminário
Demonstrações Contábeis (IAS 1) - NE
obrigatórias de acordo com o CPC 26
(IAS 1)
Discutir as outras características da CPC 00 – Estrutura conceitual para a
Aula Expositiva –
43 – 44 08 mai informação contábil e de elaboração Elaboração e Apresentação das
Dialogada
das Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis
Discutir as outras características da CPC 00 – Estrutura conceitual para a
Aula Expositiva –
45 – 46 10 mai informação contábil e de elaboração Elaboração e Apresentação das
Dialogada
das Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis
Avaliar o nível de aprendizado e
Individual s/
47 – 48 15 mai retenção do conteúdo Prova
consulta
apresentado.
Entender a necessidade da
CPC 02 – Efeitos nas Mudanças de Taxas
conversão das demonstrações Aula Expositiva –
49 – 50 17 mai de Câmbio e Conversão das
contábeis; Efetuar a conversão do BP Dialogada
Demonstrações Contábeis
e DRE.
Entender a necessidade da
CPC 02 – Efeitos nas Mudanças de Taxas
conversão das demonstrações Aula Expositiva –
51 – 52 22 mai de Câmbio e Conversão das
contábeis; Efetuar a conversão do BP Dialogada
Demonstrações Contábeis
e DRE.
Entender a necessidade da CPC 02 – Efeitos nas Mudanças de Taxas
Aula Expositiva –
conversão das demonstrações de Câmbio e Conversão das
53 – 54 24 mai Dialogada e
contábeis; Efetuar a conversão do BP Demonstrações Contábeis – Exercício
Prática
e DRE. Prático (p. 25 a 29)
Entender a necessidade da CPC 02 – Efeitos nas Mudanças de Taxas
Aula Expositiva –
conversão das demonstrações de Câmbio e Conversão das
55 – 56 29 mai Dialogada e
contábeis; Efetuar a conversão do BP Demonstrações Contábeis - Exercício
Prática
e DRE. Prático (p. 29 a 32)
Discutir a importância da
Apresentação de
comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho
57 – 58 31 mai resultados e
contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 1
debate
diferentes normas.
Discutir a importância da
Apresentação de
comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho
59 – 60 05 jun resultados e
contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 2
debate
diferentes normas.
Discutir a importância da
Apresentação de
comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho
61 – 62 12 jun resultados e
contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 3
debate
diferentes normas.
Discutir a importância da
Apresentação de
comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho
63 – 64 14 jun resultados e
contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 4
debate
diferentes normas.
Discutir a importância da
Apresentação de
comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho
65 – 66 19 jun resultados e
contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 5
debate
diferentes normas.
Discutir a importância da
Apresentação de
comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho
67 – 68 21 jun resultados e
contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 6
debate
diferentes normas.
Comparar e analisar os resultados Apresentação de
Comparação e análise entre os resultados
69 – 70 26 jun obtidos na pesquisa; Contextualizar resultados e
obtidos em cada grupo – Todos os Grupos
os resultados no ambiente brasileiro. debate
71 – 72 28 jun Comparar e analisar os resultados Comparação e análise entre os resultados Apresentação de
obtidos na pesquisa; Contextualizar obtidos em cada grupo – Todos os grupos resultados e
os resultados no ambiente brasileiro. debate
Avaliar o nível de aprendizado e
Individual s/
73 – 74 03 jul retenção do conteúdo Prova
consulta
apresentado.
Comparar a atuação do profissional A profissão contábil em outros países – Pesquisa em
75 – 76 05 jul
contábil em localidades diferentes. Trabalho de Pesquisa Grupo
Comparar a atuação do profissional A profissão contábil em outros países – Pesquisa em
77 – 78 10 jul
contábil em localidades diferentes. Trabalho de Pesquisa Grupo
Apresentar resultados e encerrar as Entrega de Resultados e Encerramento do Aula Expositiva –
79 - 80 12 jul
atividades do semestre. Semestre Dialogada
UNIPAC – Curso de Ciências Contábeis – Disciplina de Contabilidade Avançada
1.1. DEFINIÇÃO
A Demonstração do Valor Adicionado – DVA é o relatório que apresenta
ordenadamente a riqueza gerada pela entidade e a forma que essa riqueza foi
distribuída às partes que contribuíram para a geração dessa riqueza. Embora já
estivesse sendo elaborada e divulgada por algumas empresas, esta demonstração
passou a fazer parte das demonstrações contábeis obrigatórias divulgadas a cada
exercício social a partir da alteração implementada na Lei 6.404/76 através da Lei
11.638/2007.
A Lei 6.404/76 obriga no seu artigo art. 176 inc. V somente para as
companhias abertas a divulgarem a DVA e no art. 188 inc. II diz que esta
demonstração deverá indicar no mínimo “o valor da riqueza gerada pela companhia, a
sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza,
tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a
parcela da riqueza não distribuída”. Mas esta lei não discute a forma de sua
elaboração, apresentação e estrutura, critérios que são estabelecidos no CPC 09, o
qual define a DVA como “um dos elementos do Balanço Social e tem por finalidade
evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado
período.”
Para Silva (2010, p. 58) a DVA “evidencia o quanto de riqueza uma
empresa produziu, ou seja, o quanto ela adicionou aos seus fatores de produção e o
quanto dessa riqueza foi distribuída (entre empregados, governo, acionistas,
financiadores de capital) ou retida de qualquer forma”.
$
DESCRIÇÃO
20X1 20X2
1 - RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2) Outras Receitas
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa –
Reversão / (Constituição)
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos
impostos - ICMS e IPI)
2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3) Perda/Recuperação de valores ativos
2.4) Outras (especificar)
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO [1] – [2]
4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE [3] – [4]
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
6.3) Outras
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR [5] + [6]
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)
8.1) PESSOAL
8.1.1) Remuneração Direta
8.1.2) Benefícios
8.1.3) FGTS
8.2) IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
8.2.1) Federais
8.2.2) Estaduais
8.2.3) Municipais
8.3) REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
8.3.1) Juros
8.3.2) Aluguéis
8.3.3) Outras
8.4) REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS
8.4.1) Juros sobre o Capital Próprio
8.4.2) Dividendos
8.4.3) Lucros Retidos / Prejuízos do Exercício
8.4.4) Participação dos não controladores nos lucros retidos
(só para consolidação)
(*) o total do item 8 deve ser igual ao item 7
2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – Devem ser
considerados todos os insumos adquiridos de terceiros, tais como: matéria-
prima, mercadorias, serviços, material de embalagem e outros, tratados como
custo dos produtos vendidos. Mas, diferentemente da DRE, devem ser
considerados os tributos incluídos no momento da compra, recuperáveis ou
não.
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - Inclui valores relativos à
utilização de materiais diversos, utilidades e serviços adquiridos de terceiros.
Esses itens, geralmente, são considerados como despesas na DRE. Assim
como no item 2.1 devem ser considerados os impostos incidentes na compra
recuperáveis ou não.
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos – inclui valores reconhecidos no
resultado do exercício, tanto da constituição quanto da reversão de perdas
estimadas na desvalorização e redução ao valor recuperável de ativos,
conforme Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável
de Ativos.
2.4) Outras (especificar) – quaisquer outros valores que se encaixem no conceito
de insumos adquiridos de terceiros e que não se encaixem em nenhum dos
três itens anteriores.
8.4.1) Juros sobre o Capital Próprio – Inclui os valores pagos ou creditados aos
sócios a título de juros sobre o capital próprio por conta do resultado do
exercício, exceto juros sobre o capital próprio contabilizados como reservas
que devem ser considerados como “lucros retidos”.
8.4.2) Dividendos – inclui valores distribuídos, pagos ou creditados, aos
acionistas e sócios com base no resultado do exercício.
8.4.3) Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui a parcela do lucro do
exercício destinada às reservas, bem como os juros sobre capital próprio
contabilizados como reservas. Havendo prejuízo, deve ser incluído com sinal
negativo.
8.4.4) Participação dos não controladores nos lucros retidos – este item é
exclusivo da DRE consolidada e evidencia a parcela da riqueza obtida
destinada aos sócios não controladores.
1. Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
20X0 20X1 20X0 20X1
ATIVO 192.200 217.988 PASSIVO 192.200 217.988
Ativo Circulante 67.200 103.188 Passivo Circulante 100.200 91.938
Caixa 3.000 8.658 ICMS a pagar 12.800 25.020
Clientes 15.000 53.750 IPI a pagar 14.000 16.168
(-) PCLD --- (3.500) IR / CS a pagar 16.400 20.750
Estoques 49.200 44.280 Dividendos a Pagar 15.000 30.000
Empréstimos 42.000 ---
Ativo não Circulante 125.000 114.800 Patrimônio Líquido 92.000 126.050
Investimentos (MEP) 35.000 36.800 Capital 80.000 80.000
Máquinas e Equipto 120.000 120.000 Reserva de Lucros 12.000 46.050
(-) Deprec. Acumulada (30.000) (42.000)
1) Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
20X0 20X1 20X0 20X1
ATIVO 384.400 435.976 PASSIVO 384.400 435.976
Ativo Circulante 134.400 279.976 Passivo Circulante 200.400 183.876
Caixa 6.000 17.316 ICMS a pagar 25.600 50.040
Clientes 30.000 181.100 IPI a pagar 28.000 32.336
(-) PCLD --- -7.000 IR / CS a pagar 32.800 41.500
Estoques 98.400 88.560 Dividendos a Pagar 30.000 60.000
Empéstimos 84.000 ---
Ativo não Circulante 250.000 156.000 Patrimônio Líquido 184.000 252.100
Investimentos (MEP) 70.000 73.000 Capital 160.000 160.000
Máquinas E Equipto 240.000 167.000 Reserva de Lucros 24.000 92.100
(-) Deprec. Acumulada -60.000 -84.000
01) A partir das informações dadas é possível afirmar que o valor da Receita, dos
Insumos Adquiridos de Terceiros e do Valor Adicionado Bruto, constantes na
Demonstração do Valor Adicionado, referente ao exercício social de 20X1 são
respectivamente:
02) A partir das informações dadas é possível afirmar que o valor do Valor
Adicionado Bruto, Valor Adicionado Líquido e Valor Adicionado Total a
Distribuir, constantes na Demonstração do Valor Adicionado, referente ao exercício
social de 20X1 são respectivamente:
03) A partir das informações dadas é possível afirmar que da riqueza total distribuída,
foram destinados para empregados, governo federal e estadual, respectivamente:
04) A partir das informações dadas é possível afirmar que da riqueza total distribuída,
foram destinados à remuneração de capital de terceiros, à remuneração do capital
próprio e à retenção de lucros, respectivamente:
III – Foram distribuídos aos acionistas em torno de R$ 0,24, para cada real
(R$ 1,00) de riqueza gerada durante o exercício social de 20X1;
a) R$ 1.800
b) R$ 2.600
c) R$ 3.200
d) R$ 4.000
• Aprovação da Lei
11.941/09 que altera novamente
a Lei 6.404/76 tornando-a ainda
mais alinhada aos padrões
internacionais de contabilidade.
• Continuidade e finalização
dos trabalhos de emissão dos
2010
pronunciamentos;
LEGENDAS
IASC Internacional Accounting Standards Committee
IAS Internacional Accounting Standards
SIC Standing Interpretacions Committee
IASB Internacional Accounting Standards Board
IFRS Internacional Financial Reporting Standars
IFRIC Internacional Financial Reporting Interpretacions Committee
Mas naquilo que depender das alterações sofridas pela Lei das
Sociedades por Ações (Lei 6.404/76) não faltarão instrumentos para a ruptura das
divergências impostas pela legislação fiscal e, também, incentivo para o estudo das
normas internacionais conforme artigos transcritos a seguir:
o
Art. 177 § 2 A companhia observará exclusivamente em livros ou
registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração
mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições
da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que
constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a
utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem
registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras
demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)
(...)
o
Art. 177 § 5 As normas expedidas pela Comissão de Valores
o
Mobiliários a que se refere o § 3 deste artigo deverão ser elaboradas
em consonância com os padrões internacionais de contabilidade
adotados nos principais mercados de valores mobiliários. (Incluído
pela Lei nº 11.638,de 2007)
(c) Estoques;
(d) Ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e “g”);
(e) Total dos ativos classificados como disponíveis para venda
(Instrumentos Financeiros, conforme CPC 38; e ativo não circulante
mantido para venda e operação descontinuada, conforme CPC 31);
(f) Ativos biológicos;
(g) Investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial;
(h) Propriedades para investimento;
(i) Imobilizado;
(j) Intangível;
(k) Contas a pagar comerciais e outras;
(l) Provisões;
(m) Obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);
(n) Obrigações e ativos relativos à tributação corrente;
(o) Impostos diferidos ativos e passivos;
(p) Obrigações associadas à ativos disposição para venda;
(q) Participação de não controladores apresentada de forma destacada
dentro do patrimônio líquido;
(r) Capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos
proprietários da entidade.
(a) Receitas;
(b) Custos dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) Lucro bruto;
RECEITAS
(+) OUTRAS RECEITAS
(-) VARIAÇÕES DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS E EM ELABORAÇÃO
(-) CONSUMO DE MATÉRIAS PRIMAS E MATERIAIS
(-) DESPESAS COM BENEFÍCIOS DE EMPREGADOS
(-) DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
(-) OUTRAS DESPESAS
(=) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS
acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou,
por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas, sendo
que, no mínimo, a entidade divulga o custo dos produtos ou serviços vendidos
separadamente das demais despesas. Veja o modelo proposto pelo Pronunciamento
Técnico – CPC 26 a seguir:
RECEITAS
(-) CUSTO DOS PRODUTOS OU SERVIÇOS VENDIDOS
(=) LUCRO BRUTO
(+) OUTRAS RECEITAS
(-) DESPESAS DE VENDAS
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
(-) OUTRAS DESPESAS
(=) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS
(a) Compra;
(b) Venda;
(c) Empréstimos tomados e concedidos;
(d) Aquisição de ativos e liquidação de passivos.
Taxa Corrente
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
RESULTADO DO PERÍODO:
Transportado da DRE convertida por Taxa
Histórica ou Média
(*)
AJUSTE ACUMULADO DE CONVERSÃO
BALANÇO PATRIMONIAL
Em 31/12/20X1
Em USD
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Disponível e Contas a Receber 240.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo 70.000
Imobilizado 90.000
TOTAL DO ATIVO 400.000
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Contas a Pagar 55.000
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Exigível a Longo Prazo 60.000
TOTAL DO PASSIVO 115.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 250.000
Lucros Acumulados 35.000
TOTAL DO PL 285.000
TAXAS DE CÂMBIO
TAXA DE FECHAMENTO
MÊS TAXA MÉDIA MENSAL
OU CORRENTE
Janeiro 1,55
Fevereiro 1,60
Março 1,60
Abril 1,70
Maio 1,60
Junho 1,65
Julho 1,70
Agosto 1,75
Setembro 1,75
Outubro 1,80
Novembro 1,70
Dezembro 1,75 1,80
Taxa Média Anual 1,68
BALANÇO PATRIMONIAL
Em 31/12/20X1
Em USD Taxa Em R$
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Disponível e Contas a Receber 240.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo 70.000
Imobilizado 90.000
TOTAL DO ATIVO 400.000
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
Contas a Pagar 55.000
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Exigível a Longo Prazo 60.000
TOTAL DO PASSIVO 115.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 250.000
Lucros Acumulados 35.000
TOTAL DO PL 285.000
1. Demonstrações Contábeis
BALANÇO PATRIMONIAL
Taxa de
Em 31/12/20X1 Em R$
Conversão
Em US $
ATIVO 500.000
ATIVO CIRCULANTE
Disponível e Contas a Receber 290.000
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Imobilizado 210.000
TAXA DE FECHAMENTO
MÊS TAXA MÉDIA MENSAL
OU CORRENTE
Janeiro 1,78
Fevereiro 1,84
Março 1,79
Abril 1,76
Maio 1,81
Junho 1,81
Julho 1,77
Agosto 1,76
Setembro 1,72
Outubro 1,68
Novembro 1,70
Dezembro 1,74 1,75
Taxa Média Anual 1,76
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS