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Escola Secundária Dr.

José Augusto Pinto

Disciplina de Biologia

REINO FUNGI
Alunos:
Daisy Delgado 12ºD
Marco Silva 12ºD
Patricia Rodrigues 12ºD

MINDELO
Janeiro de 20198
Índice
Introdução ……………………………………………………………………………….3
Reino fungi ……………………………………………………………………………...4
Características gerais do reino fungi ……………………………………………………4
Organização estrutural do fungos ……………………………………………………….5
Nutrição dos fungos ……………………………………………………………………..7
Líquenes …………………………………………………………………………………8
Característica dos líquenes ……………………………………………………………...8
Tipos de líquenes ………………………………………………………………………..9
Reprodução dos líquenes ………………………………………………………………10
Habitat dos líquenes ……………………………………………………………………10
Classificação dos fungos ………………………………………………………………11
Reprodução dos fungos ………………………………………………………………..12
Importância ecológica dos fungos ……………………………………………………..14
Importância económica dos fungos ……………………………………………………14
Fungos unicelulares ……………………………………………………………………15
Doenças causadas por fungos ………………………………………………………….15
Conclusão ……………………………………………………………………………...16
Bibliografia …………………………………………………………………………….17
Introdução
Neste presente trabalho iremos debruçar acerca do reino fungi, um grupo de organismos
eucariontes, unicelulares e pluricelulares que antigamente eram colocados no reino das
plantas. Assim como os animais, os fungos carecem de cloroplastos e são organismos
heterotróficos. Semelhantes às plantas, os fungos possuem uma parede celular e vacúolos,
formam esporos e são imóveis. A alimentação dos fungos não ocorre por ingestão e sim
por absorção. Os fungos também são conhecidos como seres decompositores.
Reino Fungi
O reino fungi é o reino constituído por organismos eucariontes heterotróficos podendo
ser unicelulares (leveduras) ou pluricelulares (bolores e cogumelos).
Antigamente os fungos eram incluídos no reino das plantas, mas atualmente possuem
reino próprio, pois diferem das plantas não só pela organização estrutural como pelo tipo
de nutrição e pela reprodução.

Leveduras Bolores Cogumelos

Caraterísticas gerais do reino fungi


- Seres todos eucariontes
- Podem ser unicelulares ou pluricelulares
- Habitam ambientes diferentes
- São conhecidos cerca de 60000 fungos sendo a maioria terrestres;
- Estruturalmente dotados de hifas (filamentos de células que resultam em uma rede)
- Paredes celulares compostas de quitina
- Têm melhor desenvolvimento em regiões tropicais onde as condições de humidade e
temperatura são favoráveis.
- Os fungos não possuem pigmentos fotossintéticos, nem cloroplastos.
- Podem-se desenvolver em vários lugares: solo, água, plantas, animais, e em detritos
orgânicos;
- A maioria dos fungos multicelulares é fixa ao substrato, porém, os mais primitivos
apresentam mobilidade em uma fase da vida, locomovendo-se pela emissão de
pseudópodes, como as amebas.
Organização estrutural
Os fungos multicelulares são constituídos por uma rede de filamentos ramificados
chamados hifas. Estas contêm citoplasma e núcleos e podem apresentar diferentes formas.
As hifas iniciam como formações tubulares que, a partir de esporos, se ramificam
continuamente formando uma rede mais ou menos densa de filamentos, o micélio.
Existem 2 tipos de hifas:
Hifas cenocíticas – quando não possuem paredes transversais, chamados de septos,
ficando os núcleos espalhados pelo citoplasma.

Hifas cenocíticas

Hifas septadas – quando há delimitação de compartimentos celulares pelos septos,


formando células com um ou dois núcleos. Todavia a compartimentação é incompleta
porque os septos possuem poros que permite a comunicação entre as células vizinhas.

Hifas septadas

Micélio- é a parte vegetativa de um fungo colónia bacteriana, que consiste de uma massa
de ramificação formada por um conjunto de hifas emaranhadas. É também responsável
por carregar nutrientes até onde o fungo necessita e faz processos de simbiose com
algumas espécies. É extremamente exigente em relação a temperatura e a humidade para
dar processo à restante do ciclo biológico dos fungos.
O micélio que se projeta na superfície e se projeta e cresce acima do meio de cultivo é o
micélio aéreo. Quando o micélio aéreo se diferencia para sustentar os corpos de
frutificação, constitui o micélio reprodutivo, é o famoso mofo-do-armário.

Hifas e micélio

O micélio vegetativo é a parte correspondente à sustentação e absorção de nutrientes, se


desenvolvendo no interior do substrato. Por vezes as hifas organizam-se formando corpos
compactos como por exemplo nos cogumelos.
Em muitos fungos as hifas possuem septos que delimitam compartimentos
correspondentes às células. O aspeto filamentoso do micélio confere-lhe uma grande
superfície, através da qual se realiza a absorção de nutrientes.
Esta rede de filamentos estende-se rapidamente em todas as direções através da fonte de
alimento. Por vezes as hifas organizam-se formando corpos compactos como, por
exemplo nos cogumelos.

Estrutura do cogumelo
Nutrição dos fungos
Fungos crescem melhor em habitats húmidos e escuros, porém são encontrados
universalmente onde quer que exista matéria orgânica disponível.
Eles necessitam de umidade para crescer e podem obter água da atmosfera, bem como
do meio sobre o qual vivem. Todos os fungos são heterotróficos e fazem absorção. Quanto
à nutrição existem 3 tipo de fungos:
• Fungos saprófitos - vivem sobre a matéria orgânica. Estes precisam retirar do
local em que está o micélio as substâncias que precisam para viver. As partículas
do alimento são grandes demais para entrarem nas hifas e serem digeridas. Assim,
acontece o contrário, isto é, as hifas liberam enzimas digestivas para o meio que
as rodeia, já que estão em contato íntimo com o alimento e, dessa forma, ocorre
uma digestão extracelular. Efetuada a digestão, os produtos digeridos são
absorvidos, difundindo-se para todo o corpo do fungo que pode, assim, crescer.
Às vezes, o micélio libera substâncias metabólicas, muitas vezes toxinas, que se
espalham no meio em que se encontram as hifas.

Fungos saprófitos

• Fungos simbiontes - fungos que estabelecem relações simbióticas com seres


autotróficos, tornando-os mais eficientes na colonização de habitats pouco
hospitaleiros. Estas relações são benéficas para amabos e permitem ao fungo
sobreviver no habitat, submetido às condições do mesmo. Sem a simbiose o fungo não
poderia resistir.
Exemplos: os líquenes e micorrizos.

Fungos simbiontes
Líquenes - são fungos resultantes de associações simbióticas estáveis entre um fungo
(micobionte) e pelo menos um parceiro fotossintético (fotobionte), podendo ser uma
alga, uma cianobactéria ou ambas. Na associação os fungos tomam formas diferentes
daquelas que tinham inicialmente passando a formar parte do corpo do líquen.

Líquenes

Características dos líquenes

Os líquenes são resistentes e podem se desenvolver em pedras e galhos e troncos de


árvores. Aguentam bem as mudanças de temperatura, assim como o sol forte e a
umidade. Apresentam-se em diversas cores e em formatos de placas.

No caso de líquenes em algas, visto que a alga não se pode deslocar, o fungo fornece-
-lhe os nutrientes e minerais de que necessita para a fotossíntese e protege-a das
alterações ambientais, recebendo em troca compostos orgânicos.

Líquenes em algas

Os principais tipos de líquenes

- Encrustantes
- Escamosos

- Fruticosos

- Filamentosos

- Fofabiliosos
Reprodução dos líquenes
Os líquenes não apresentam estruturas de reprodução sexuada. O micobionte pode formar
conídios, ascósporos ou basidiósporos. As estruturas sexuadas apresentam forma de
apotécio. Os esporos formados pelos fungos do líquen germinam quando entram em
conato com alguma clorofícea ou cianobactéria.
O fotobionte se reproduz vegetativamente. O líquen pode se reproduzir assexuadamente
por sorédios, que são propágulos que contém células de algas e hifas do fungo, e por
isídios, que são projeções do talo, parecido com verrugas. O líquen
também pode se reproduzir por fragmentação de talo.

Reprodução dos líquenes

Habitat
Os líquenes possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões.
Normalmente os liquenes são organismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em
locais de grande estresse ecológico. Podem viver em locais como superfícies de rochas ´,
folhas, no solo, nos troncos de árvores, etc.

Micorrizos – são associações simbióticas de fungos com raízes de plantas. Cerca de 90%
das grandes árvores possuem micorrizos bem como a maioria das plantas vasculares masi
pequenas.
As plantas com micorrizos parecem ser mais resistentes que outras às alterações
climáticas (seca, frio, chuvas ácidas) e a falta de nutrientes.
Nesses casos os fungos degradam materiais do solo, absorvem os materiais degradados e
os transferem à planta, proporcionando-lhe um crescimento sadio. A planta, por sua vez,
cede ao fungo certos açúcares e aminoácidos de que lhe necessita para viver.
Algumas plantas que formam os micorrizos naturalmente são o tomateiro, o morangueiro,
a macieira, etc.

Micorrizos

• Fungos parasitas – são fungos que se alimentam no corpo de certos organismos,


causando-lhes doenças, isto é, prejudicando-lhes.

Classificação dos fungos


Reprodução dos fungos
A reprodução no reino Fungi pode ser assexuada ou sexuada, sendo que em ambos os
casos há formação de esporos. Estes são células haploides que, ao germinarem, dão
origem a um indivíduo haploide.
Tipos de reprodução assexuada:
Fragmentação - a maneira mais simples de um fungo filamentoso se reproduzir
assexuadamente é por fragmentação: um micélio se fragmenta originando novos micélios.

Brotamento ou gemiparidade - leveduras como Saccharomyces cerevisae se


reproduzem por brotamento ou gemulação.
Os brotos (gêmulas) normalmente se separam do genitor, mas, eventualmente, podem
permanecer grudados, formando cadeias de células.

Esporulação - Nos fungos terrestres, os corpos de frutificação produzem, por mitose,


células abundantes, leves, que são espalhadas pelo meio. Cada célula dessas, um esporo
conhecido como conidiósporo (do grego, kónis = poeira), ao cair em um material
apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc. Para a produção desse tipo
de esporo a ponta de uma hifa destaca-se do substrato e, repentinamente, produz centenas
de conidiósporos, que permanem unidos até serem liberados. é o que acontece com o
fungo penicillium, que assim foi chamado devido ao fato de a estrutura produtora de
esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel.
Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados de flagelos, uma adaptação à
dispersão em meio líquido. Por serem móveis e nadarem ativamente, esses esporos são
chamados zoósporos.

Reprodução sexuada
No ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados,
que se fundem e geram zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres,
existe um ciclo de reprodução no qual há produção de esporos por meiose.
Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haploides que posteriormente se fundem e
geram novas hifas diploides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a produção
de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam
como gametas) caracteriza o processo como sexuado.
De modo geral, a reprodução sexuada dos fungos se inicia com a fusão de hifas haploides,
caracterizando a plasmogamia (fusão de citoplasmas). Os núcleos haploides
geneticamente diferentes, provenientes de cada hifa parental, permanecem separados
(fase heterocariótica, n + n). A cada hifa diferente designamos de espires.
Posteriormente, a fusão nuclear (cariogamia) gera núcleos diploides que, dividindo-se por
meiose, produzem esporos haploides. Esporos formados por meiose são considerados
sexuados (pela variedade decorrente do processo meiótico).
Antes de ocorrer plasmogamia, é preciso que uma hifa "atraia" a outra. Isso ocorre por
meio da produção de feromónios, substâncias de "atração sexual" produzidas por hifas
compatíveis; em muitos fungos, após a plasmogamia decorre muito tempo (dias, meses,
anos) até que ocorra a cariogamia; a produção de esporos meióticos, após a ocorrência de
cariogamia, se dá em estruturas especiais, frequentemente chamadas de esporângios.
Importância ecológica dos fungos
Os fungos (saprófitos) desempenham o papel de decompositores na natureza em
cadáveres e resíduos de seres vivos. Uma parte dos sais resultante é destinada para a sua
nutrição, a fim de observar somente uma parte para sua nutrição, a outra fica no ambiente.
É dessa forma que os fungos colaboram apara a renovação e reciclagem de materiais no
solo e na água, exercendo um papel bastante importante para o desenvolvimento
sustentável
Quando há a decomposição de organismos isso leva à reciclagem de elementos químicos
como o carbono, o azoto e o fósforo sob a forma de compostos minerais que podem ser
utilizados por outros organismos.

Importância económica dos fungos


Muitos fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são anaeróbios e
realização a fermentação.
Destes últimos alguns são utilizados no processo de fabricação de bebidas alcoólicas,
como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão.

Nesses processos, o fungo utilizado pertence à espécie Saccharomyces cerevisae, capaz


de transformar o açúcar em álcool etílico e CO2 (fermentação alcoólica), na ausência de
O2. Na presença de O2 realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios
facultativos.
Outros fungos são utilizados na indústria do queijo.
Ainda outros fungos do género penicillium utilizado no fabrico da penicilina.

Fungos unicelulares
São constituídos por uma única célula;
Designam-se de leveduras;
Apresentam uma forma esférica ou oval tendo tendência a se agruparem, constituindo
colónias.
As leveduras não formam um grupo específico, como os cogumelos, ou seja, não formam
um grupo taxonómico. As leveduras são forma simples de crescimentos de fungos
ascomicetos (em sua maioria)

Doenças causadas por fungos


Alguns causam micoses: candidíase (Candidaalbicans), frieiras (Tineapedis), Dermatose
pitiríase (descamação intensa da pele).
Há fungos que causam doenças em plantas. Na Bahia, o fungo Crinipellisperniciosa causa
a vassoura-de-bruxa em cacaueiros.
Produção de alucinógeno (LSD).
Conclusão
Concluímos que os fungos se encontram na natureza com os mais diversos aspetos e em
grande quantidade, podendo chegar aos milhares. Por este motivo, houve necessidade de
dividir o reino fungi em vários grupos: os fungos saprófitos, fungos simbionte e fungos
parasitas. Os fungos podem reproduzir-se de forma sexuada ou assexuada, consoante as
condições do meio. Os fungos têm uma elevada importância a nível ecológico, pois são
responsáveis pela decomposição da matéria orgânica em matéria inorgânica e interferem
no desenvolvimento dos ecossistemas pelas suas relações de simbiose que estabelecem
com os outros seres vivos. Contudo tem uma especificidade menos positiva,
nomeadamente por serem grande causadores de doenças.
Bibliografia

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/os-fungos.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/os-fungos.htm
https://www.resumoescolar.com.br/biologia/reino-fungi-caracteristicas-classificacao-
nutricao-reproducao-e-liquens/
http://viagemaoreinofungi.blogspot.com/2008/09/nutrio-dos-fungos.html
http://www.simbiotica.org/fungi.htm
colegiomilitarpmvr.com.br/Documentos/Fungos.pdf

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