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CAMPINA GRANDE
2018
Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
8 METODOLOGIA ................................................................................................... 12
13 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 13
14 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 14
INTRODUÇÃO
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Aqui merece destaque o fato de que a lei - que deveria criar direitos, protegendo
os indivíduos em sua vida íntima e no convívio em sociedade – surge para endossar uma
prática de supremacia de um ser em detrimento de outro, pela capacidade do ser
humano de se julgar superior a outro em virtude de diferenças de origem étnica,
anatômica ou qualquer qualificação que lhe conferisse vantagem ou possibilitasse
subentendê-la, por mais escassos que fossem os argumentos.
No cerne das pessoas com deficiência, o entendimento hodierno é de que as
limitações por elas enfrentadas não são inerentes à sua condição, mas, na verdade,
impostas pelas barreiras construídas à sua voltam que rarefazem ou até mesmo
eliminam a acessibilidade. Esta é a concepção aludida por Araujovii, quando explica o
modelo médico e o modelo social: “a questão da deficiência deixou de ser relacionada
com uma patologia, e passou a ser considerada questão ambiental, de interação com a
sociedade e com o ambiente.”
Para a efetivação de um modelo social da abordagem da deficiência faz-se
necessário que o Estado promova ações garantidoras de equidade e é nesse sentir que
Galindoviii cunha o termo Direito Antidiscriminatório como sendo a “cultura jurídica e
constitucional humanística e democrática, onde um Estado tenta, pelas vias legislativa,
administrativa e jurisprudencial, minimizar vulnerabilidades de grupos sociais com
condições específicas.”
A Lei nº 13.146, a que daremos o tratamento “Estatuto da Pessoa Com
Deficiência”, surge no ano de 2015, após os Decretos nº 186/2008, do Congresso
Nacional e nº 6.949/2009, da Presidência da República os quais ratificam a “Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, da qual o Brasil foi signatário. Merece
destaque o fato de esse é o primeiro, e até o momento desse estudo continua sendo o
único, tratado internacional sobre direitos humanos a ser aprovado e incorporado na
forma do §3º do art. 5º da Constituição Federal, que confere o caráter de Emenda
Constitucional aos tratados que sejam aprovados no Congresso Nacional pelos mesmos
procedimentos e quóruns das Emendas propriamente ditas.
A relevância do fato está justificada pelo seu nexo com os primeiros parágrafos
do presente estudo, os quais nos elucidam que a cooperação internacional e as
convenções surgem para instigar os Estados a produzirem, em seus ordenamentos
jurídicos internos, os mecanismos necessários para dar efetividade àquilo que foi,
observando os princípios do Direito Internacional Público, sugerido pelo texto
convencionado.
Como reflexos da internalização da Convenção Dos Direitos das Pessoas Com
Deficiência podemos citar as alterações promovidas na Lei 10.098 com a vigência do
Estatuto da Pessoa com Deficiência e até mesmo no Direito Penal com causas de
aumento de pena caso a vítima seja pessoa com deficiência nos crimes de homicídio,
violência doméstica, injúria, calúnia, difamação, tráfico de pessoas, frustração de direito
assegurado por lei trabalhista.
Artigo 24. Educação. 1.Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas
com deficiência à educação. Para efetivar esse direito sem discriminação e
com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão
sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado
ao longo de toda a vida, com os seguintes objetivos: a) O pleno
desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e auto-estima,
além do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades
fundamentais e pela diversidade humana; b) O máximo desenvolvimento
possível da personalidade e dos talentos e da criatividade das pessoas com
deficiência, assim como de suas habilidades físicas e intelectuais; c) A
participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade livre.
Artigo 26° 1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser
gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O
ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em
plena igualdade, em função do seu mérito. 2.A educação deve visar à plena
expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das
liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a
amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem
como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a
manutenção da paz.
Nesse sentir, já no ano de 1996, a Lei 9.394, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, em seu art. 58, conceitua a educação especial como sendo a
“modalidade de educação escolar oferecida para educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.” Em seguida, no art. 59,
a Lei de Diretrizes e Bases, assim comumente chamada, elenca medidas necessárias
para adequações de currículos, métodos, técnicas, recursos e demais esforços que se
façam necessários a uma recepção igualitária e inclusiva das pessoas com deficiência no
meio escolar.
Com o advento do Estatuto das Pessoas com Deficiência, especialmente do art.
28, e de seus incisos e parágrafos, impôs-se aos estabelecimentos privados a
obrigatoriedade de também adequarem estruturas, métodos e recursos para promover
educação inclusiva, imposição esta que foi abruptamente rebatida por meio de
ajuizamento da ADI nº 5.357, antes mesmo que a lei iniciasse seus efeitos.
Rede hoteleira, frotas de táxi e serviço de locação de automóveis devem reservar cotas
de acessibilidade
Poderemos conceber uma educação capaz de evitar os conflitos, ou de
resolver de maneira pacífica, desenvolvendo o conhecimento dos outros,das
culturas, da espiritualidade? (...) A tarefa é árdua porque, muito naturalmente,
os seres humanos têm tendência a supervalorizar as suas qualidades e as do
grupo a que pertencem, e alimentar preconceitos desfavoráveis em relação
aos outros. (...) A educação tem por missão, por um lado, transmitir
conhecimento sobre a diversidade da espécie humana e, por outro lado, levar
as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre
todos os seres humanos do planeta. (DELORS, 2005, p. 96-98.).x
METODOLOGIA
Tipo de Pesquisa
Unidade de Estudo
População e Amostra
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
i
BUERGENTHAL, Thomas. International Human Rights. Minnesota, West Publishing, 1988.
Mas é do Texto de Flávia Piovesan. (Texto 2, Cap I doManual dos Direitos da Pessoa Com
Deficiência)
ii
HURRELL, Andrew. Power, principles and prudence: protecting human rights in a deeply divided
world. In: DUNNE, Tim; WHEELER, Nicholas J. Human rights in global politics. Cambridge,
Cambridge University Press,
1999
iii
PIOVESAN, Flávia. Convenção da ONU Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: inovações,
calcane e impacto.
iv
ONU. Declaração Internacional dos Direitos Humanos. 1948
v
FONSECA, Ricardo Tadeu Marques da. O Novo Conceito Constitucional da Pessoa com Deficiência:
um ato de Coragem. Manual dos Direitos das Pessoas Com Deficiência.
vi
_____, Ricardo Tadeu Marques da. O Novo Conceito Constitucional da Pessoa com Deficiência: um ato
de Coragem. Manual dos Direitos das Pessoas Com Deficiência.
vii
Luiz Alberto David Araujo, A Convenção das Pessoas Com Deficiência e seus Reflexos na Ordem
Jurídica Interna no Brasil. Manual dos Direitos das Pessoas Com Deficiência
viii
A INCLUSÃO VEIO PARA FICAR: O DIREITO ANTIDISCRIMINATÓRIO PÓSADI 5357 E A
EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMO DIREITO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, Bruno Galindo.
ix
Grace Maria Fernandes Mendonça é a primeira mulher a assumir oficialmente o cargo de advogada-geral da
União. Nascida em 17 de outubro de 1968, é natural de Januária (MG), casada e tem três filhas. É bacharel em Direito
pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal, especialista em Direito Processual Civil e mestranda em
Direito Constitucional. Foi professora titular de Direito Constitucional, Processual Civil e Direito Administrativo na
Universidade Católica de Brasília entre os anos de 2002 e 2015.
x
A Educação para o Séulo XXI Questões e Perspectivas. Jacques Delors (org.)
Ano: 2005 Editora: Artmed.