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Compartimentos Intracelulares e Transporte

Fundamentos da Biologia Celular


Alberts e cols, 3º edição (Capítulo 15)

Por Liliane Pinheiro

Janeiro/2017
Introdução

• Em qualquer tempo, uma típica célula eucariótica está


conduzindo milhares de diferentes reações química, muitas das
coisas são mutuamente incompatíveis;

• Os diversos processos que ocorrem simultaneamente em uma


célula devem ser segregados;

• Uma estratégia: COMPARTIMENTALIZAÇÃO

“Consiste em confinar os diferentes processos metabólicos e as


proteínas necessárias para realizá-los dentro de compartimentos
revestidos por membranas.”
• Principais compartimentos intracelulares (organelas)
de uma célula animal
Compartimento Função
Citosol contém muitas rotas metabólicas e local de
síntese protéica;

Núcleo contém o genoma principal, síntese de


DNA e RNA;

Retículo endoplasmático (RE) síntese da maior parte dos lipídeos, síntese


de proteínas para distribuição à várias
organelas e à membrana plasmática;

Aparelho de Golgi modificação, distribuição e empacotamento


de proteínas e lipídeos para secreções ou
para serem entregues para outra organela;

Lisossomos degradação intracelular;

Endossomos Distribuição de materiais endocitados;

Mitocôndrias Síntese de ATP pela fosforilação oxidativa;

Peroxissomos Detoxificação (peroxidação de moléculas


tóxicas) principalmente no rim e fígado.
• A Estrutura
As organelas necessitam de das Membranas
suprimento contínuo de novas
moléculas (proteínas e lipídeos) para …..

(1) duplicar-se (crescer e dividir-se):

- A maior parte das organelas é formada a partir de organelas


preexistentes (necessitam de informações das próprias
organelas);
- Na divisão celular, as organelas multiplicam-se e dividem-se
entre as duas células-filhas;
- O crescimento das organelas requer suprimento de novos
lipídeos (ex. formação de membrana) e proteínas apropriadas (de
membrana e luminais);
- OBS: envelope nuclear , RE e golgi fragmentam-se em vesículas
quem coalescem quando as células-filhas são formadas.
A Estrutura das Membranas

(2) desempenhar suas funções:

- Substituir moléculas degradadas/desgastadas pelo uso;


- adquirir moléculas percursoras para sustentar suas vias
metabólicas específicas;
- produção de produtos para secreção.
A Estrutura das Membranas

Importante!!!

- A composição dos diferentes compartimentos deve ser mantida

- Cada compartimento contém um conjunto único de proteínas, as


quais devem ser transferidas seletivamente a partir do citosol
(onde são produzidas) para o compartimento no qual são
utilizadas.

Esse processo de transferência é denominado de


“Distribuição Protéica”
Distribuição Protéica
• A Estrutura
As proteínas das Membranas
são importadas pelas organelas por 3
mecanismos:

- A síntese de todas a proteínas iniciam-se no citosol

- Poros nucleares (portões semi-seletivos);


- Proteína em sua configuração nativa

- Translocadores proteícos na membrana;


- Proteína é desenovelada

- Do RE adiante
- De um sistema a outro no sistema de
endomembranas (RE para Golgi, do Golgi para
endossomos e adiante)
• As sequências-sinal direcionam as proteínas para os
compartimentos corretos:

- “Sequência – sinal”: “sinal de distribuição” em proteínas;

- Porção de 15 a 60 aminoácidos;

- Geralmente removidas após a distribuição ter sido executada.


• As sequências-sinal são por si sós suficientes para
direcionar a proteína para uma organela específica:
As proteínas entram no núcleo pelos poros nucleares
- O poro forma canais aquosos através do envelope nuclear
- O tráfego ocorre em ambas as direções:

* Entrada: proteínas recém-sintetizadas no citosol destinadas ao


núcleo;
* Saída: RNA corretamente processado, subunidades ribossomais montadas
no núcleo

- O tráfego é dependente do tamanho da molécula transportada:

* moléculas grandes (proteínas e RNA) necessitam de sinal sinal de


distribuição nuclear e GTP (transporte ativo).
• Etapas do processo de transporte através do poro
nuclear:
1

4 5

Proteínas entram e saem do núcleo


em sua conformação nativa

• Receptor de transporte nuclear: direciona a proteína ao poro por interações com as fibrilas
citosólicas do poro nuclear (repetições de aminoácidos fenilalanina e glicina, “repetições
FG”).
• Importação : No núcleo, Ran-GTP se liga ao receptor de importação nuclear
fazendo-o liberar sua carga.

• Exportação: No núcleo, Ran-GTP promove a ligação da carga ao “receptor de


exportação”. No citosol, a hidrólise a Ran-GDP promove a liberação da carga.
Transporte de proteínas para as mitocôndrias

Apesar de possuir genoma próprio, a


maior parte das proteínas
Micrografiamitocôndrias é
eletrônica de uma
porção da lâmina nuclear de
codificada por genes nucleares
ovo de sapo.e importadas a
partir do citosol.
monômeros: laminas
• Sequência-sinal aminoterminal para direcionamento
da proteína para a mitocôndria:
As proteínas se desdobram para entrar em mitocôndrias
(via protéica translocadora)

Chaperonas: proteínas que auxiliam a puxar as protéinas pelas


membranas e as ajudam a reconstituir suas estruturas (não representadas)
Transporte para sítios específicos dentro da organela: requer outras
sequências-sinal que são normalmente expostas após a remoção da
primeira sequencia-sinal

Importação de novos lipídos pelas mitocôndrias: por proteínas


carreadoras de lipídeos hidrossolúveis (mantêm a composição lipídica
característica da membrana).
Transporte de proteínas para os peroxissomos

- Todas as células eucarióticas possuem


peroxissomos;
- A maioria das proteínas são adquiridas por
importação seletiva do citosol ou a partir da RE;
- Possuem elevadas concentrações de catalase e
urato-oxidase.

Inclusões eletrondensas
de catalase e urato-
oxidase
- Nos peroxissomos, determinadas enzimas utilizam oxigênio molecular para
remover H+ de substratos orgânicos específicos. Nessa reação, peróxido de
hidrogênio é produzido.

RH2 + O2 → R + H2O2

- A catalase utiliza H2O2 gerado para oxidar uma grande variedade de


substratos (ex. fenóis, ácido fórmico, formaldeído e álcool) pela seguinte
reação “peroxidativa”:

H2O2 + R`H2 → R` + 2 H2O

- Essa reação é particularmente importante em células hepáticas e renais nas


quais os peroxissomos detoxificam várias moléculas tóxicas que entram na
corrente sanguínea.
- Nos peroxissomos e mitocôndrias ocorre quebra de ácidos graxos por β-
oxidação, convertendo-os em acetil-CoA ;

- O acetil-CoA é exportado para o citosol para ser utilizado em reações


biossíntéticas, como intermediário do ciclo de Krebs..
Formação e proliferação de peroxissomos
Maquinaria própria de
importação

Vesículas precursoras
originadas do RE
Mecanismo de seleção e
agregação protéica (?)

- Síndrome de Zellweger: defeito na importação de proteínas para os


peroxissomos (organelas vazias);
- Graves anomalias cerebrais, hepáticas e renais. Morrem logo após o
nascimento.
Transporte de proteínas para o RE

- RE: mais extenso sistema de endomenbranas de


uma célula eucariótica;
- RE serve como ponto de entrada para proteínas
destinadas para outras organelas ou para o
próprio RE;
- Do RE podem ir para:
- aparelho de golgi,
- lisossomos,
- endossomosos,
- Superfície celular,
- Não retornam mais para o citosol;
- Carregadas de uma vesícula a outra por meio de
vesículas de transporte.
* Dois tipos de proteínas são transferidas do citosol para o RE:

(1) Proteínas hidrossolúveis:


- completamente translocadas pela membrana do RE e liberadas no lúmem;
- Destino: compor secreção ou residir no lúmem de alguma organela.

(2) Proteínas transmembranas prospectivas:


- proteínas parcialmente translocadas pela membrana;
- residem na membrana do RE ou de outra organela ou na membrana
plasmática.

Sequência sinal de RE: composta por 8 ou + aminoácidos hidrofóbicos que


também estão envolvidos no processo de translocação através da
membrana do RE.
* A maior parte das proteínas que entram no RE iniciam a
translocação antes que a tradução seja finalizada:

(A) Translocação cotraducional: RE granuloso (ou rugoso)


(B) Translocação pós-traducional: mitocôndria, cloroplasto, núcleo e
peroxissomo.
* Existem 2 populações de ribossomos no citosol:

Proteína citosólica

proteína com sequência


-sinal para RE
(translocadas)
* Proteínas hidrossolúveis são liberadas no lúmem do RE:

1 - Partícula de reconhecimento de sinal (SRP):


- citosólica;
- se liga à sequência de reconhecimento de sinal;
- determinana pausa na tradução.
2 - Receptor de SRP:
- juntamente com a SRP conectam o ribossomo em canais de translocação disponíveis.
3 – Canal de translocação:
- aberto pela sequência-sinal aminoterminal para RE;
- dirige a proteína para o lúmem do RE
* Proteínas hidrossolúveis atravessa a membrana do RE e entra no
lúmen:

1 – proteína-sinal abre o canal de translocação e permanece ligada ao canal enquanto a cadeia é


translocada;
2 - Peptidase-sinal cliva a sequência-sinal:
- sequência-sinal é degradada em seus aminoácido constituintes;
- a proteína solúvel é liberada no lúmen;
- o canal de translocação fecha.
* Translocação de proteínas transmembrânicas de passagem única
através da membrana do RE:

1 – Sequência-sinal aminoterminal inicia a translocação;


2 – Sequência de finalização de transferência (a.a. hidrofóbicos) determina que a
translocação seja interrompida. Essa sequência determina a formação de segmento α-
hélice transmembrânica;
3 – Peptidase-sinal cliva a sequência sinal aminoterminal;
4 – formação de proteína transmembrana com orientação definida e definitiva.
* Translocação de proteínas transmembrânicas de multipassagem
através da membrana do RE:

• Proteínas multipassagem: várias


α-hélices hidrofóbicas distribuem-
se pela bicamada

• Possuem pares de sequências de


início e parada de transferência

1 – Sequência-sinal interna = sequência de início de transferência;


2 – Sequência de início de transferência inicia a translocação até que sequência de
finalização de transferência seja alcançado;
3 – Ambas sequências são liberadas na bicamada;
4 – Outros pares de início e finalização podem ocorrer na proteína, onde sequencia de
início de transferência reinicia a translocação.
Como proteínas hidrossolúveis (luminais) ou
transmembrânicas do RE são transportadas para
outras organelas??
Transporte Vesicular

O transporte do RE para o Golgi e a partir do


Golgi para outros compartimentos é realizado
pelo brotamento e fusão de vesículas de
transporte.
Transporte de proteínas do RE para o Golgi

- Sinal de retenção no RE: sequência


carboxiterminal de 4 aminoácidos (se vão para o
Golgi, retornam para o RE);
- A maioria das proteínas do RE é destinada a
outras organelas;
- A saída do RE é altamente seletiva;
- Do RE podem ir para:
- aparelho de golgi,
- lisossomos,
- endossomosos,
- Superfície celular,
- Proteínas chaperonas: atuam controlando a
qualidade das proteínas do RE que migram para
o Golgi.
Ex: Retenção de anticorpos incompletamento montados no RE pela
chaperona BIP

- Os Acs são formados por 2 cadeias leves e duas pesadas, que são montdas no
RE. BiP mantem-se ligada às moléculas incompletamente montadas impedindo
sua saída. Quando completamente e corretamente montados, BiP desassocia-
se permitindo a sua secreção.
- Moléculas malprocessadas irreversivelmente são degradadas no citosol.
As proteínas são posteriormente modificadas e distribuídas no Golgi:
• Aparelho de Golgi:
- Localizado próximo ao núcleo;
- Consiste em coleção de sacos achatados delimitados por membranas
(“cisternas”) empilhadas;
- O número de pilhas de cisternas depende do tipo celular.

“Face cis”
face de entrada
adjacente ao RE

“Face trans”
Face de saída
Direcionada à membrana plasmática
• Proteínas solúveis derivadas do RE entram no Golgi pela face cis;
• Viajam pelas cisternas “em sequência” por meio de vesículas COPl revestidas
que brotam de uma cisterna e fusionam com a outra
• Vesículas saem pela rede trans em direção á membrana plasmática ou a outro
compartimento (ex. lisossomo)
Micrografias eletrônicas do aparelho de golgi
* Rotas de transporte vesicular (vias endocítica,
biossintética-secretora e vias de recuperação):

Muitas moléculas endocitadas são retiradas dos endossamos iniciais, retornando para a superfície celular para reutilização; à
semelhança, algumas moléculas são retiradas dos endossomos iniciais e tardios e retornadas para o aparelho de Golgi, e
algumas são retiradas do aparelho de Golgi e retornadas para o RE. Todas essas vias de recuperação estão representadas por
setas azuis, como na parte (A).
• Rota secretória principal:
- parte da biossíntese de proteínas sobre
a membrana do RE, segue pelo Golgi,
até a superfície celular.

• Rota secretória lateral:


- parte da biossíntese de proteínas sobre
a membrana do RE, segue pelo Golgi,
e endossomos até os lisossomos.
Exocitose: liberação do conteúdo no espaço
extracelular; a membrana da
vesícula passa a integrar a
• Rota endocítica principal: membrana plasmática.

- Responsável pela ingestão e Endocitose: conteúdo extracelular é


internalizado; fragmento da
degradação de moléculas membrana plasmática forma
a vesícula de transporte.
extracelulares;
- Parte da membrana plasmática, através
dos endossomos para os lisossomos.
• Cada vesícula de transporte que brota de um compartimento deve levar consigo
somente as proteínas apropriadas para o seu destino e se fusionar com a
membrana alvo apropriada;

• As organelas que participam do fluxo constante de membranas deve manter a


sua identidade distinta, ou seja, manter a sua composição característica de
proteínas e lipídios.

Normalmente, as vesículas que brotam de uma


membrana possuem uma capa protéica em sua
superfície citosólica.

“Vesículas Revestidas”
Vesículas revestidas de clatrina
ajudam a moldar membranas
em vesículas.
• Utilização de diferentes revestimentos no tráfego vesicular:

Vesículas revestidas de clatrina:


- Transportam material proveniente da membrana plasmática e entre os
compartimentos endossômicos e de Golgi;

Vesículas revestidas COPI e COPII (início da via secretora):


- COPI: brotam do golgi
- COPII: brotam do RE.
Micrografia eletrônica de vesículas revestidas de clatrina, COPI e COPII.
• Funções da capa protéica:

(1) Dar forma à membrana em brotamento;


(2) Ajudar a captar moléculas para o transporte a ser realizado.

Diferentes tipos de capas proteínas transportam diferentes cargas!!!


Vesículas revestidas de Clatrina:

Etapa 1

Etapa 1:
- Associação específica entre moléculas-carga e moléculas receptoras de carga: as
moléculas cargas possuem sinais de transporte específico que são reconhecidos pelas
receptoras de carga;
- Adaptinas associam a capa de clatrina à membrana da vesícula. Também selecionam as
moléculas a serem carregadas no transporte.
Vesículas revestidas de Clatrina:

Etapa 2

Etapa 3
Etapa 1

Etapa 2:
- Formação de uma fossa na membrana do compartimento;
Etapa 3:
- Proteínas dinamina (ligadoras de GTP) se associam ao pescoço da vesícula, destacando
a vesícula da membrana de origem;
• A dinamina libera vesículas de Clatrina em brotamento:
Vesículas revestidas de Clatrina:

Etapa 2

Etapa 3 Etapa 4
Etapa 1

Etapa 4:
- Após brotar, a vesícula perde o seu revestimento (vesícula nua), o que permite sua
interação com a membrana com a qual irá se fusionar;
- As moléculas são recicladas (reutilizadas).
• Entrega do material transportado em vesículas:

• As vesículas de transporte são ativamente transportadas por proteínas motoras


do citoesqueleto (microtúbulos e filamentos de actina);

Rab-GTP (marcador molecular de membrana):


direcionam a vesícula aos locais específicos na membrana alvo correta;

Efetor de Rab: primeiro contato entre as membranas.


Possibilita o aprisionamento ou direcionam o transporte.

t-SNARE e v-SNARE: ancoramento e fusão.


v-SNARE: proteína transmembrana sobre a vesícula
t-SNARE: proteína transmembrana sobre a membrana alvo

- pareamento v-SNARE e t-SNARE são complementares e


também asseguram a especificidade do transporte
vesicular;

- Ancoramento: um forte pareamento entre t- e V-SNARES


aproximam intimamente as membranas de modo que
possibilita a interação entre proteínas protuberantes das
2 bicamadas;

- Hemifusao e fusão: retirada de toda a água e mistura de


lipídios das membranas dos compartimentos.
• Rotas Secretoras (rotas exocíticas):

• A rota exocítica é composta por uma sequência fixa de compartimentos no qual


a substância a ser exocitada (proteína, lipídeo, carboidrato) é quimicamente
modificada;

• Rota de exteriozição de proteínas: RE  Complexo de Golgi  exterior da


célula;

• À medida que a proteína migra de um compartimento para outro, sua ela é


monitorada de modo a verificar se foi apropriadamente estruturada e conjugada
aos seus complementos adequados;

• Esse monitoramento assegura que apenas proteínas corretamente construídas


sejam exocitadas. As demais são degradadas.
• Modificações das proteínas no RE:

(1) Formação de pontes dissulfídicas e dobramento da proteína:


- As pontes dissulfeto (S-S) são formadas pela oxidação de pares de cadeias
laterais de cisteína;
- Estabilizam a estrutura de proteínas que podem ser expostas a mudanças de
pH e/ou enzimas degradativas no exterior celular
- Pontes dissulfídicas não são formadas no citosol devido ao seu ambiente
redutor. As cisteínas são mantidas em seu estado reduzido (-SH).

(Chaperona)
(2) Glicosilação:
- Ocorre na membrana ou lúmem do RE;
- Processo enzimático, cujas proteínas são ausentes no citosol;
- Consiste na adição de cadeias curtas de açúcares (oligossacarídeos) a
proteinas, convertendo-as em glicoproteínas;

Transferência “em bloco” de


um oligossacarídeo de 14
açúcares do carreador
lipídico dolicol para um
resíduo de asparagina.
Processo enzimático
realizado por oligossacarídeo
protepino transferase.
Função dos açúcares ligados às proteínas:

- Proteger a proteína da degradação;


- Reter a proteína no RE até que seja apropriadamente processada;
- Servir como sinal de transporte, encaminhando-a para a organela apropriada;
- Quando exposta na superfície celular, compõem o glicocálice (reconhecimento
celular).
Processamento de oligossacarídeos nos compartimentos de Golgi:

- Cadeias complexas de oligossacarídeos são montadas sobre algumas


proteínas por processos químicos sequenciais dentro do golgi;
- Importante: há uma clara correlação entre a posição de uma proteína na cadeia
de eventos do processamento e sua localização na pilha do Golgi;

- Enzimas que atuam em eventos


iniciais são observadas em cisternas
próximas ás faces cis, enquanto as
enzimas que atuam em eventos mais
tardios são observados próximas á
face trans.
• Rotas de exocitose (ou rotas secretoras):

(1) Rota constitutiva de exocitose (ou rota padrão):

• Ocorre em todas as células eucarióticas;


• Supre a membrana plasmática de lipídeos e proteínas;
• Permite a secreção de proteínas para o meio extracelular:
- proteínas periféricas de membrana,
- proteínas da matriz extracelular,
- proteínas sinalizadoras.
(2) Rota regulada de exocitose:

• Ocorre apenas em células especializadas em secreção;


• Determinadas condições iônicas (pH ácido, ↑[Ca2+]) faz com que proteínas destinadas à
secreção agreguem-se seletivamente na rede trans-Golgi e formem vesículas (não se sabe
como as vesículas são formadas) .....
• ..... As vesículas se acumulam perto da membrana plasmática até que um sinal estimule a
exocitose.
• Outros produtos secretórios: por ex. hormônios, muco.
Micrografia eletrônica de vesículas secretórias de insulina

Insulina é armazenada de forma altamente concentrada em


vesículas secretórias e é secretada apenas por um sinal enviada
devido a um aumento da glicemia. Lado direito da imagem mostra
agregado de insulina sendo secretado.
GLOBOZOOSPERMIA

• Síndrome rara caracterizada por espermatozóides com cabeça


arredondada e agenesia da vesícula acrossômica;
• É causa de infertilidade masculina;
• Acredita-se que anomalias do complexo de Golgi estejam
envolvidadas na patogênese.

Acrossomo: possui vesículas contendo enzimas


(acrosina, esterases, neuraminidases) que lisam
a zona pelúcida colaborando com a fecundação.
(A) Cabeça normal
(B) Cabeça anormal
(C) Cabeça como globozoospermia

Coloração a fresco de espermatozóides


portadores de globozoospermia.
• Rotas endocíticas:
• Distingue-se dois tipos principais de endocitose:
(1) Pinocitose (“o beber da célula”):
- ingestão de líquido e de moléculas por pequénas vesículas (< 150nm de
diâmetro);
- geralmente envolve fossa e vesícula cobertas por clatrina;
- o líquido extracelular e as moléculas dissolvido no líquido ficam presos
na fossa e são internalizados indiscriminadamente.

(2) Fagocitose (“o comer da célula”):


- ingestão de partículas grandes tais como microorganismos e fragmentos
celulares por meio de grandes vesículas (> 250nm de diâmetro)

“Enquanto as células eucarióticas estão continuamente ingerindo


líquido e partículas por pinocitose, grandes partículas são ingeridas
por células fagocitárias especializadas”
• Endocitose mediada por receptor:
• Lisossomos:
• Lisossomos:

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