Está en la página 1de 9
jpeckelercme aes DO aaron AERC eeeT IE! A Obra de Arte Total como metodologia e formago no ensino dblico regular, a possibilidade de conceitos identitirios em Hidlogo com a contemporaneidade do sujeito culturalmente TEC BS Beg) ooo Neate re ese erm anerecee ELS Sete ee AS ARTES INTEGRADAS EM SALA DE AULA A Obra de Arte Total e suas linguagens no ensino ptiblico regular como situagio histérica, tomamos a ditadura militar brasileira estabe- lecendo as diretrizes e bases para 0 chamado 1° grau, que consistia da primeira série até a oitava série; nela foi deter minada a obrigatoriedade da educagio artistica como atividade educativa, nao reconhecendo como area do conhecimento essencial para for- magio identitéria do sujeito, ou seja, instigava uma arte em si mesma, cerceada e restrita, que a0 longo de sua pratica permaneceria sempre a mesma. Prevalecendo a concepsio tecnicis~ ta da educagio, onde representa a tentativa de concretizagao da teoria do capital humano ¢ na tecnologia educacional de Skinner, a consoli- daso dessa nova organizacao escolar privilegia aestrutura burocritica e garante o poder de de- cisio a poucos técnicos que gozam de confian- Filosofia cienciaswvida Pr Sine de oar Lenare Aro de Matos ga, como afirma lavelberg, “a obrigatoriedade da educacio artistica foi concebida como ati- vidade educativa ¢ ndo como disciplina, 0 que nao garantiu uma insergdo a contento no cur riculo. A orientacio tecnicista das escolas sob © regime militar ¢ as propostas aligeiradas de formagio de professores de educagio artistica em licenciaturas curtas de dois anos ~ voltada aos profissionais que antes ensinavam desenho, artes industriais e artes cénicas as linguagens das artes plisticas, educagio mu- misic = para sical e artes cénicas resultaram em um profes- sor que exerci 0s contetidos especificos de cada linguagem, banalizando a arte na escola”. a polivaléncia e, assim, dilufa eters © ein de arte na eid Brasilia I: Revita. p48 PROPOSTA AW ss es DE ENSINO Fong Emus ‘A proposta do ensino de arte manteve decisées curriculares oriun- das do idesrio inicial do século XX, isto 6, com énfase em aspectos parciais da aprendizagem, de modelos e téeni- cas de reprodugio de tarefas prefi- xadas, sendo estas distribuidas em planejamentos a serem executadas em comunidades ¢ educandos, sem que os mesmos possam dialogar sobre suas proprias inspiragoes artistas. Depois de iniimeros debates, assim como 0 surgimento de progra- mas de pés-graduagio em educago que contemplam as artes, 0 objeto de pesquisa cresceu substancialmente nna produgio de arte no ensino regu- las. Constituiu-se uma “certa” identi- dade ainda que multifacetada e plural das artes no contexto escolar, tais investigagées buscaram delinear um panorama atual da arte ¢ da educa~ Gao, destacando tematicas € aportes teéricos que culminaram na obriga- toriedade do ensino de artes a partir da LDB promulgada em 1996, sendo formuladas suas direges com trugio dos Parimetros Curriculares Nacionais de Arte. Nas palavras de Iavelberg, “A LDBEN no 9.394/96 consolidou arte como area de conhe- Simento obrignéria, com contedoe Seoiriateatnladepecene tien ‘ceetticlicsran cai MBla cae pairs rag eee (sible Andel vemoctatan ae documentos dos Parimetros Curri- culares Nacionais (PCN), produ- sitlosvinssrricara pcxajtcajatadotso. tof obiguia: Os PCRs de arte forpsnstvabilbnilon: tn. eu ee thse! as demais reas de conhecimento ¢ iia kare ciel Seca de todo o territério nacional. Com eles pretendia-se transformar a reflexio ea fata cnc nat lgaigen dda arte para serem trabalhadas sepa rigs mn suos expel artes visuais, danga, misica e teatro. Estes referenciais _curriculares foram criados no final da década de 90, so noemas em corpo de lei que uscam respostas para problemas iden- fender em too o ein bl ete Eso crm gS 208 da come de 88, onde orienta ‘0 ensino de forma a harmonizar os ideais democriticos e a melhoria da qualidade do ensino. “O termo ‘pari- FR cocmilnra itso 6 EXERCICIOT Peca para os alunos ‘compartilharem boas ex- periéncias pessoas relacio- nadas ao proceso de edu- ‘cagdo ao longo da infancia e adolescéncia. mesmo tempo em que se pressupsem € se respeitam as diversidades regionais, culturais, politicas, existentes no pais, se constroem referéncias nacionais que possam dizer quais 0s ‘pontos comuns’ que caracterizam o fendmeno educa- tivo em todas as regides brasileiras™. ara ser realizado na pritica, careceria de amplas ages integradas & secretaria da educagSo, tal como de suas equipes téenicas, da comunidade escolar, além de uma formagio e capacitagio do corpo docente com formasio continu- ada e especifica em cada denominagio artistica. Para isso, seria construido um desenho curricular autonomo em dife- rentes contextos associados ao projeto politico pedagégico de cada escola, conduzindo de forma a integrara exis- téncia singular de cada escola em dife- rentes comunidades, ‘Mesmo com o reconhecimento da dana, da misica, das artes visu- ais e do teatro como linguagens artisticas ministradas no curriculo escolar, as orientagdes do PCN de ‘Artes em todas as fases do ensino basico se mantém sem alteragio ou renovasio desde a década de 90, quando foi elaborado. Na pratica escolar ainda reflete uma visio de polivaléneia, demonstrando que existe uma contradigio na organi- (quacks do etna fndamentl: rod at

También podría gustarte