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Guia prático sobre os

principais pontos da

REFORMA
TRABALHISTA
SUMÁRIO
O Escritório................................................ 2
Advocacia especializada.............................. 3
Aspectos gerais sobre a reforma trabalhista.. 4
Jornada parcial de trabalho......................... 5
Tempo despendido até o local do trabalho... 6
Descanso intrajornada................................. 7
Teletrabalho............................................... 8
Trabalho intermitente.................................. 9
Horas extras................................................ 10
Banco de horas........................................... 11
Remuneração.............................................. 12
Gratificação de função................................. 13
Plano de cargos e salários............................ 14
Terceirização............................................... 15
Contratação de autônomo............................ 16
Férias......................................................... 17
Contribuição sindical................................... 18
Negociado x Legislado................................ 19
Reclamação trabalhista................................ 20
Indenização por dano moral......................... 21
Demissão por acordo mútuo......................... 22
Homologação da rescisão contratual............. 23

1
O ESCRITÓRIO
Idealizado pelo Advogado, Contador e Professor com Doutorado no
país e em Portugal, André Gomes de Sousa Alves, o escritório André
Gomes Alves ADVOCACIA surgiu com o firme propósito de atender as
necessidades e expectativas de clientes de maneira ética,
transparente e comprometida com os melhores resultados.

Fundamentado na prestação de um
serviço de advocacia altamente
especializada, que se consolida por meio
de um trabalho customizado e
individualizado para cada cliente, o
escritório tornou-se referência nacional
em advocacia e consultoria, inclusive
com premiações recebidas pelos
maiores institutos do país de qualidade
na área, revelando, assim, um conceito
de advocacia alicerçado na obtenção das
melhores soluções jurídicas
desenvolvidas por profissionais que
unem as mais altas qualificações
acadêmicas com respeitável experiência
profissional.

Ao longo dessa trajetória, a experiência, organização, seriedade,


honestidade e qualidade do trabalho proporcionaram ao André
Gomes Alves ADVOCACIA, portanto, importante credibilidade.

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ADVOCACIA
ESPECIALIZADA
O André Gomes Alves ADVOCACIA é um escritório destinado a
desenvolver um atuação jurídica sólida, respeitada, eficiente e moderna.
Portanto, advocacia especializada é princípio absoluto para a geração de
valor nos mais diversos segmentos em que o escritório atua.

Nesse contexto, os profissionais


estão sempre em incessante
busca de conhecimento e
consequente qualificação, com
profissionais Doutores, Mestres e
Especialistas em Direito, bem
como professores universitários
e com formação, também,
interdisciplinar.

A partir disso, o escritório dedica-se a atuar com a mais rigorosa competência,


com a habilidade necessária para a compreensão das mais diversas teses
jurídicas e consequente responsabilidade profissional no trato de sua aplicação
a cada situação específica.
Assim, com atuação consciente capaz de proporcionar a mais perfeita sintonia
entre equipe e cliente, André Gomes Alves ADVOCACIA destina-se a estabelecer
uma relação de comprometimento com o mais elevado padrão de qualidade,
adequado às mais modernas e efetivas soluções jurídicas.

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ASPECTOS GERAIS
SOBRE A
REFORMA TRABALHISTA

A reforma trabalhista foi instituída


nomeadamente por meio da Lei n°.
13.467, alterada em alguns pontos
pela Medida Provisória 808 e
passando a entrar em vigor em
novembro de 2017.

Aprovada em tempo recorde, esse diploma legal


implica em numerosas e relevantes alterações no
Direito do Trabalho e Processo do Trabalho em
nosso país.

Por isso, torna-se muito importante o seu


conhecimento, para que se possa tirar o maior proveito
delas.

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JORNADA PARCIAL DE
TRABALHO

Regra antiga

A CLT previa que a jornada máxima de trabalho era de


25 horas por semana, proibindo, inclusive, horas
extras.
Por sua vez, sobre as férias, previa que o trabalhador
tinha direito a férias proporcionais de no máximo 18
dias, impossibilitando vendê-las.

Regra atual
A duração do trabalho parcial pode ser de até 30 horas
semanais, sem possibilidade de horas extras. Ou de
até 26 horas semanais, com até 6 horas extras
semanais, pagas com acréscimo de 50%.
Sobre as férias, passam a ser em iguais condições ao
trabalho em tempo integral. E um terço do período
pode ser vendido.

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TEMPO DESPENDIDO ATÉ O
LOCAL DO TRABALHO

Regra antiga
O tempo que era despendido no
deslocamento - por meio de
transporte concedido pelo
empregador - até a empresa de
difícil acesso ou não servida de
transporte público, era
contabilizado como jornada de
trabalho.

Regra atual
As chamadas horas in itinere, ou, o tempo despendido até
o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de
transporte, não será computado na jornada de trabalho.

6
DESCANSO
INTRAJORNADA

Regra antiga
O trabalhador que exerce jornada de trabalho de 8
horas diárias tinha direito a, no mínimo, uma hora a
duas horas de intervalo para repouso ou alimentação.

Regra atual
O intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser
negociado com o Sindicato ou individual com
empregado com nível superior e salário maior ou igual
a duas vezes o teto da previdência, desde que tenha
pelo menos 30 minutos.
Além disso, se o empregador não conceder intervalo
mínimo para descanso, a indenização será de 50% do
valor da hora normal de trabalho apenas sobre o
tempo não concedido.

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TELETRABALHO

Regra antiga
A legislação não contemplava essa modalidade de
trabalho.

Regra atual
O teletrabalho, home office ou
trabalho remoto (que é o
trabalho predominantemente
fora das dependências do
empregador) passa a ser
contemplado na legislação e
deve ser realizado por contrato
escrito.

A responsabilidade pelo fornecimento de equipamentos de TI e pelo


reembolso de despesas do empregado deve ser definida no contrato
escrito.
Além disso, é possível a mudança de sistema presencial para home
office e vice-versa por mútuo acordo.
E o comparecimento às dependências do empregador não
descaracteriza o regime de teletrabalho.

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TRABALHO INTERMITENTE

Regra antiga
A legislação não contemplava essa modalidade de
trabalho.

Regra atual
O trabalho intermitente (que intercala períodos de
prestação de serviço e de inatividade) passa a ser
abrangido pela legislação, devendo ser firmado por
contrato escrito, com especificação do valor da hora de
trabalho.
O empregador deve convocar o empregado com
antecedência mínima de 3 dias, tendo este 1 dia útil para
aceitar ou não.
Se o serviço for aceito, no período trabalhado serão
aplicadas as mesmas regras de qualquer contrato de
trabalho. No entanto, nenhum pagamento será devido
no período da inatividade.

9
HORAS EXTRAS

Regra antiga
Eram devidas horas extras pelo tempo
em que o empregado permanecia à
disposição do empregador.
Além disso, era permitida compensação
mediante acordo escrito e limitada ao
período de uma semana.

Regra atual
Não será considerada hora extra quando o empregado
permanecer na empresa por escolha própria para (i) práticas
religiosas; (ii) descanso; (iii) lazer; (iv) estudo; (v)
alimentação; (vi) atividades de relacionamento social; (vii)
higiene pessoal; (viii) troca de roupa ou uniforme, quando
não houver obrigatoriedade realizar a troca na empresa.
Além disso, é permitida compensação por acordo individual
(expresso ou tácito), dentro do mesmo mês.

10
BANCO DE
HORAS

Regra antiga
O excesso de horas em um dia de trabalho podia ser
compensado em outro dia, desde que não excedesse,
no período máximo de um ano, à soma das jornadas
semanais de trabalho previstas e estivesse
obrigatoriamente negociado com o sindicato.

Regra atual
O banco de horas passa a poder ser pactuado por
acordo individual escrito, desde que a compensação
ocorra no período máximo de seis meses.
No entanto, caso haja interferência do sindicato, o
banco de horas pode ser de até 12 meses.

11
REMUNERAÇÃO

Regra antiga
Integravam o salário não só a importância fixa estipulada,
como também as comissões, percentagens, gratificações
ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo
empregador.

Regra atual
Não passam a integrar a remuneração do
empregado, ainda que habituais:

 Ajuda de custo;
 Auxílio-alimentação
(vedado pagamento em
dinheiro);
 Diárias de viagem;
 Prêmios (bens, serviços ou
dinheiro dado por
liberalidade, por
desempenho superior ao
esperado) e Abono

12
GRATIFICAÇÃO DE
FUNÇÃO

Regra antiga
O funcionário que recebeu gratificação de função por
dez anos ou mais e que posteriormente foi
descomissionado, sem justo motivo, retornando ao
cargo efetivo, tinha a gratificação incorporada ao
salário.

Regra atual
Gratificação não será mais incorporada em caso de
reversão da função, independente do tempo de
exercício.

13
PLANO DE CARGOS E
SALÁRIOS

Regra antiga
O plano de cargos e salários
devia ser homologado no
Ministério do Trabalho e
constar do contrato de
trabalho.

Regra atual

O plano de cargos e salários poderá ser negociado


entre empregador e empregado sem necessidade de
homologação no Ministério do Trabalho e nem
registro em contrato, podendo ser revisto
constantemente.

14
TERCEIRIZAÇÃO

Regra antiga
A terceirização valia apenas para atividades-meio, que
não faziam parte da natureza do serviço prestado.

Regra atual
A terceirização pode ocorrer, inclusive, para
atividades-fim ou principais da empresa, devendo o
terceirizado ter as mesmas condições de trabalho dos
efetivos.
Nesse caso, as alterações são válidas apenas para
contratos feitos após a aprovação da reforma
trabalhista.
E empregados demitidos não poderão ser
recontratados como terceiros no prazo de 18 meses
após a ruptura do contrato.

15
CONTRATAÇÃO DE
AUTÔNOMO

Regra antiga
A CLT não tratava da
contratação de autônomo.

Regra atual
A contratação de autônomo, cumprida por este todas
as formalidades legais, de forma contínua ou não,
afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3° da
CLT.
Além disso, segundo a Medida Provisória 808, é
vedada a celebração de cláusula de exclusividade
nesse contrato.

16
FÉRIAS

Regra antiga
As férias de 30 dias podiam ser fracionadas em até 2
períodos, sendo que um desses não podia ser inferior
a 10 dias.
Havia ainda a possibilidade de 1/3 desse período ser
pago em forma de abono.

Regra atual
As férias poderão ser fracionadas em até 3 períodos,
mediante negociação, inclusive para menores de 18
anos e maiores de 50 anos. Isso contanto que um dos
períodos seja de pelo menos 14 dias corridos e os
demais não sejam inferiores a 5 dias corridos.
Vedado o início das férias em período de 2 dias que
antecedem feriado ou dia de repouso semanal
remunerado.

17
CONTRIBUIÇÃO
SINDICAL

Regra antiga

A contribuição sindical era obrigatória, sendo o


pagamento feito uma vez ao ano e por meio de
desconto equivalente a um dia de salário do
trabalhador.

Regra atual
A contribuição sindical passa a ser optativa, sendo
faculdade do empregado aceitar seu pagamento
mediante autorização expressa.

18
NEGOCIADO X
LEGISLADO

Regra antiga

A legislação tinha um papel


preponderante no
disciplinamento das relações de
trabalho.
Nesse caso, a autonomia da
vontade era limitada na CLT.

Regra atual
Os acordos e convenções coletivas se sobrepõem às leis,
salvo se extinguirem direitos básicos previstos legislação.
Nesse caso, o art. 611-A da CLT discrimina os direitos que
podem se sobrepor à lei e, por sua vez, o art. 611-B discrimina
os direitos que não podem ser suprimidos ou reduzidos.
Empregados com nível superior e salário maior ou igual a 2
vezes o teto da previdência poderão estipular livremente
condições contratuais, em especial às do artigo 611-A da
CLT.

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RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA

Regra antiga

O trabalhador podia faltar até 3 audiências judiciais.


E os honorários referentes às perícias eram pagos pela
União.

Regra atual
O trabalhador não poderá perder nenhuma audiência,
de modo que, caso perca, arcará com as custas do
processo.
O advogado do empregado deverá definir exatamente
o que ele está requerendo, deixando claro os critérios
para o valor da causa na ação.
Quem perder a ação deverá pagar honorários de
sucumbência entre 5% a 15% do valor da sentença.

20
INDENIZAÇÃO POR DANO
MORAL

Regra antiga
Não existia delimitação do valor da indenização moral
que poderia ser paga ao empregado em eventual
dissídio.

Regra atual
A indenização moral passa a ser delimitada com base
no teto da previdência e de acordo com os seguintes
critérios:
 LEVE: até 3 vezes o teto da previdência.
 MÉDIA: até 5 vezes o teto da previdência.
 GRAVE: até 20 vezes o teto da previdência.
 GRAVÍSSIMA: até 50 vezes o teto da previdência.
Na reincidência de quaisquer das partes, o juízo
poderá elevar ao dobro o valor.

21
DEMISSÃO POR ACORDO
MÚTUO

Regra antiga

Não havia previsão legal da demissão por acordo


mútuo.

Regra atual
O contrato de trabalho
poderá ser extinto em
negociação, com pagamento
de metade de aviso prévio e
metade da multa de 40%
sobre o saldo do FGTS.
O empregado poderá, ainda,
movimentar até 80% do valor
depositado pela empresa na
conta do FGTS, mas não terá
direito ao seguro-
desemprego.

22
HOMOLOGAÇÃO DA
RESCISÃO
CONTRATUAL

Regra antiga
A homologação da rescisão contratual de empregado
com mais de um ano de serviço devia ocorrer nos
sindicatos das categorias ou no Ministério do
Trabalho.

Regra atual
Independentemente do tempo de serviço do
empregado, a homologação da rescisão contratual
pode ser feita na empresa, na presença de advogados
do empregador e do empregado (que pode ter
assistência do sindicato).

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“NÃO TRABALHAMOS
APENAS COM
PROCESSOS;
MAS, SOBRETUDO,
COM VIDAS E
NEGÓCIOS.

É ESSE NOSSO
NORTE
EM CADA
REFLEXÃO E
ATITUDE.”
(Dr. André Gomes Alves)

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