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Internet ANP: . ‘Consulta em 16106/2008, PRATES, Jean Paul, Brasil p6s - pr6 - sal: partitha nfo paga royalties, entre outras coisas. Disponivel em: _ http://www.oglobo.globo.com/blogs/petrolco! ‘ost asp%eod_ post=1 10375, Consults em 03, de julho de 2008 34 R. Dir, Proc. Geral, Rio de Janeiro, (64), 2009 DESENHO INSTITUCIONAL E PO! ALGUNS PARAMETROS GERAIS PARA AATUACAO JUDICIAL Felipede Melo Fonte* Sunt: 1g. 2.0 rnp da spain de pte 8.0 probenn da cacti nstcond- 4 As aitlgbs pais 4 Proceso police. 42. 0 Poder ludilano. © Parametos ise oli ples. Prerencin dopa Dolio sobre oP Jucrtna defnigto de poluca pics, 5.2, Preferéncia da ttela coletiva sobre tutela aii gs lo emeede judi $3, referéncapelofomulismoc minis ° 8. rove conclude Lintrodugio __ Qobjetive deste artigo é demonstrar que o controle judicial de politicas piblicas ‘émais do que uma singela guestio de interpretaco constitucional, caminho que muitas vezes €trfhado pela doutrina que cuida do tema’. Ele envolve também a avaliacio do mérito relativo das instituigdes piblicas destinadas & coneretizagdo do dieito, 0 que nolui a andlise do modo que sie eonstituidas e de como tomam suas decisoes. Isto porque, atribuidas de forma difuss a diversos Grgios ¢ entes constitucionais, as Sompeténcias para a implementacio ¢ defesa dos direitos fundamentais acabam rovocando atritos que nio so solucionsveis pela singela referéncia a determinados pneipios abstratos (como o da dignidads da pessoa humana, para ficar no exemplo inais Gbvio). O trabalho a ser realizado, em consonfincia com a proposta delineada ‘cima, consist precisamente em determinar os parimecos gctas de controle de politicas publicas que este tipo de anise pode fornecer. Por se atar de um tema afeto&reparticao horizontal de funges no Estado, o principio da separacto de poderes deve ser 0 ponto de partida, 2.0 prineépio da separagio de poderes! (0 principio da separago de poderes foi incorporado #0 diseurso juridico pelo * Mgt dst pion pe Uvenidae aas Re de ni, ude Et Rio © discuss tepid slgamas obj so conta {inal v0 moto alo: FONT: Felge de Melo. A emda 0 Pe aii par © Controle de poles gies. Revie Brain de Ducito Fabio, 2D, pp. 94 125, 208. + Soe 6 tems: BARCELLOS, Ane Pasa do, “Neoconstctonalin, dts feat corcle das poiticas poblieas™, Revista de Divito Administrative, a. 240, pp. 83-4103, 2005, ¢ “Counitctonaagio das polica pels eo mata de dio facets: o sotto pli. social eo conto joa a egago demrsico, Revista co Dio Estado, nS, 9. 17 83, $e. APP10, ikea Fernando O contol lS poss pies 0 Bal 207. AMARAL, Gistavo. Dist, escasex & esco, 2001” BREUS, Thgo Lima. Poca plies no Fatal Snsiaciona, 2007, DIAS, Jen Cisor, © contol jadi de polGear pies, 2007, FREIRE seo led 0 Cote Toil de Politics Pb, 2008. SOUT, Maus Joruena “eocontitcinaism e sortie pica pubias”, Revista ce Dict Publica dx Economia, m1, 2007 + Nios dicots que © poder patio do Estado 6 uno indivi. A rigor «etpeciaingto das R, Dir, Proc, Geral, Rio de Janeiro, (64), 2009 55 célebre art, 16 da Declaraglo dos Direitos do Homem e do Cidadio de 1789", e desde no se Lomou um elemento onipresente nos Estados iberais’, A Constituigao Federal {de 1988 albergou-o em seu art. 2, protegendo-o inclusive com o status de cldusula pétrea’, Em terinos genstiees, pric pio da separacio de poderes impie adecomposig’o {io poder poittico em miiiplos érgies estalais,ttularizados por diferentes stores, fimdamentanvo-se na iéia simples, porém poderasa, de que a sua concentrag0 favorece: © arbftrio. Conforme perfil a doutrina sobre o tema, sua aplicagio serve a tres propésitos distintos, a seguir nnalisados ‘Do ponto de visi hisotieo, seu objetivo inicial € claro e jf fo anuneiad: evitar © arbfio potencial que decorre da concentragio de poderes na figura de um s6 titular. 0 reconheeimento de que a eunido das capacidades de ditar normas abstratas,aplié-las ¢ julgar os casos concretos em uma 6 pessoa ou dro conduz ao abuso de poder 6 wm xioma na filosofin politica, conforme bem percebeu Montesquieu, divulgador mais eélebre da idéiet. Lo pio da separaciio de poderes procra visbilizar, em primeiro plano, a realizagao do projeto democrético de autogoverno de um povo, protegendoo contra raniaminoritéa (ore, doclre dos mags, et) Est oj a primeiea verso da doutina dt separago de podstes, conforme exclarece Nuno igarra em sua monografia sobre oem? stivdadesextaais signin dvidirfangben, € no poderes,Cootido, no tent, opto por mattee ‘terminologly elétsica, que é amplamente dlasomlnada na ltratiea Juries beni, Sobre 0 tonto, VERDU, Pablo Eusas; DE'LA CUEVA, Pablo Lacas Murillo. Mana de derecho poli, v 1, 1994, p. 185: “Al airibuir Is furcione del Estado a tres grupos ditintos de Siganas, 0k anos tree poderes, no re fsciona Le wndad orgdnicaeattal, a que da wno de foe tres poderesactdeslenpre como Srgano del Fsiado” + Nejeese 0 texto: "A sociedad em que nfo estejaassepunad « guuntia dos dios vem esabelecide 1 separegto dos poderes no te Consituicto”. 'Y BAPTISTA, Faleeia Feeeea, "© pruciio da sepscagao de poderes eevistado © atuaizado”, mimes, hl Gonsttigto Fedcal do 1988: “Ar. 2° Sto Podercs da Unio, independents c harmBaicos ent: si © Lowislaiv, o Hxoctiv © o dudiéo. (.) Aa. 60. A Coasulgdo poder ser omen modunts opis: (.) 4" = Nao sak ajoto do dlibaapio a propoua do emenda tndentes abel (.) I ‘a separagto dos Poderes" "ACKERMAN, Bruce. “The new separation of powers", Havand Lav Review, vok 113, no. 3, 2000: “More conzvte I rerun repeatedly to hve legtimaing deals in answering the question, ‘Sepa ration power on Beha of wht” The fire fdea fr democracy. In one way or another separation ‘nay tere (or hinder) the project of sf ervertment. The second ideal ix proferionel competence Demneratic Laws remein purely ssmbolle unless courts and burcaureacicr ca implement them in 1 relativety impala. hid deal i the protestion and enkancemsnt of fendomental ight. IWiiou thes democratic rule and professional admimisivation can ready become engines of ram" "MONTESQUIEU, Do espito das i, 197, p. 157: "Tudo estara pst so © meamo homem ou 0 ‘eto corpo do principals, 08 dos nares, ou do pov, exreue Ses ts pods 0 de fet Kl (de execute im fesolugoes pubes oo do jugar tes ax vergacls ene of tos Nowese que, segundo Nuno Pigara, a otigem de separation af powers ingles, enconlrando sas rales ovale of la, de mado que formula de Montesquieu ago 6 origi In: A sparetzo do podetes como doutina » pinspio eoestitucionl, 989, pp. I7 a 18. Dp toda forma, em fungao da Petesto unverslsta que marcou « Revolugo Frncesh a opra de Montequley é 2 mas divlgads, faefo pela qual fo 4 PICARRA, Non. As "Como scr seksi de a cones os dharor © abtatedaes do Longo Palamentoy «neces 1s separa dos poderes er invacada com o preciso setio de Timiar auc Geo so desenpeaho i fanglo legislative, retrando-Ine gealsquer conpetéacias de naturezajursdilonal que « out ‘rate consitucional dovertan cube 56 R. Dir. Proc. Geral, Rio de Janciro, (64), 2009 Em segundo lugar, as funeSes so separadas para que haja eftivo resguardo dos direitos funcamentais.O papel aqui 6 exatemente igual ao da primera ipstese, com 0 detahe de gue a protogdo drige-se a outro tipo de perigo politico. De nada vale a contengio doarbirio de um érgao ou individuo seo aparatoestatal estiver a servigo de Luna trania majortria. No exeroiio deste mister enftia-so papel do Poder Foci, ‘quc assume a ngdo de jlgar com independéncia os litigios que envolvem a sociedade 20 Estado (e também no interior da propria soviedade), esguardando os direitos fFundamentais das investides iicias dos demais poderes (e aores privados). ‘Nesta linha de racioenio, o principio da separago de poderes assume a deticuda fangzode garantiroequilbyo entre minoriase maioras na directo ds decisses pibicas, ora esguarando as minorias mediante a protegao do Poder Judieiéro, oraimpedinds {que qualquer Grgio efou pessoa tome para sia conducio isolada das decisbes pblicas. Nocerse que esta dupla fangan do prinetpio transformou-o em fundamento tanto para uma maior intervengio do Poder udiciério em politeas publicas quanto para a defesa das fangGes institucional tadicionalmente atiouidas & Administragio Pablica e 20 Poder Legislative. Pois se, de um lado, 6 correo afitmar que o agigantamento do podet ddop mag stsados em detrinento dos demais try consigo o risco de uma ditadura dos jufzes, também nio 6 equivocado dizer que os direitos undamentais, previstos no texto constituclona em grande qoantidade e com enunciados normalivos pouco densos, si0 arantias conta estes mesinos poderes eonstituidos pelo exerefcio do vot, ‘Mito embora ja se reconheca um cariter Mido na separago de poderes, que aponia para atibuicSes praferenciais e nio exclusivas de. fungées, a8 eausas para 0 atual estdgio de entceldeamento entre as fongies estatais no Brasil merecem ser thordadas, eo sero adiante'™. Desta forma, verficase que a reisslo pura simples a0 principio da separagto do poderes, abstratamente considerado, pouco contibui pach o dslinge do probiema propost: delinitarespasos de ata de cada um dos podderes do Estado" im teeeiro lugar, o principio da separapio de pexleres preconiza a ospecializago funcional das atividades estatals, de modo a prevalecer a comypetEncia técnica. Logo, Separar a8 fungdes do Estado também tem por escopo atender a um imperative de Tacionalizago ds aividades péblicas, fungi especialmente importante se cousiderada {Nampliagio demasioda de areas do Estado nos Uitimosséculos ea escassez de recursos SPIGARRA, Neno. A scpangéo dos sreres coma douse prssplo constiucional, 1989, p. 191 “A sepanagio de poderes € un pressoposto instluctonal ora a garntin dos ditlos fundamen seminal ees tals si do gue meres delaragies de inogBo, $6 perks buna independenies © indviduo pode ‘esis vioagSes doe sus dtetos por pavte dos outs poderes do Estado Pode, por iso, diver so qe a dcisto constitacional de garantie dos Giceios fundamsatais Sinleaneamente, uma decisio fondamootl sabre a organizago do pode: politicos” SVERDU, Pablo Loess; MURILLO DE LA CUEVA, Pablo Lucts. Mancal de derecho pote, v. 1 1904, py 1D0: Por eno taaainoa en que tr dacrina de la separcién de pederes ha de estinaroe ome tn principio de organiacionjurion 9 de dinealan no exclu, sin tndencaly prevalent nie Gtgane, del ejercolo de silo una de los diversas actividades fundamerates del Estado. "fe recon enmlvar que oan polco-constaciona do dao de poderes por veaes df solo ‘etka ae proemasjurdios sobre competincaa Nao ha vids, «cue deci defntvamene Sobre internalized de tatadou compete 20 Coogresso Nacional (art. 49,1, da Constinicto Federal de 1988), sae 0 controle de consttucioaldade das les pelo chee do Poder Executive € fms questo qve ina gera polemics doutriniis (sve 0 poato, v. BINEMBOIM, Gist. A ‘ova futsdiglo constitncinal bral, 2004, pp. 232 » ss), Como so ved adiante, © problema ingoso de inaners mts forte no gue taage dv pofieas pbiicasdestinadas & concretizagbo dos ‘let fundamentals assanto en que Houve fate etrelagamento entre abuiges adinistativs, Tegitacivs «jodi. R, Dix, Proc. Geral, Rio de Janeiro, (64), 2009 57 para concretié-as, assuntos que so comriqueiramente abordados pela douttina, Ass 20 lado da fungiio de eontengio, a separagio de poderes requer que as tarefas pablicas sejam designadas aos érgios com capacidade de exercé-Ias da maneira mais adequada € eficiente, de modo que suas decisbes sojam as melhores possiveis. Em resumo, & separagao de poderes ¢ uma técnica’ a servigo de t€s propdsitos: () resguardar a democracia; (1) proteger os direitos fondameniais; (ii) permiti aracionslizacso n0 exercicio das fungoes pabliens. Sintetizando ainda mais seus iotentos,pode-se afirmar «que suas fungoes So: (a) equlibrar edequadamente os interesses das maiorias e minorias, impedindo abusos de qualquer natureza (fungao politico- social); e(b) permitir que 2s deeistes pias sem cficientss © raconas na maior medida possvel (nglo orginico-funcional Estas duas funges gerai, a0 menos em tase, deveriam ser aleangacas pola divisio de arta pleas, de unto Stecemtsta, cnt is poderes do Est: (0 leila, caja atividade consiste na produgio de normas gcrais ¢ abstraias (atos normativos primétios); (i) judicidrio, cjo mister éa aplicago do direito aos conflitos coneretos, uando provocado para tanto; ¢ ii) executiva, o qual possui alribuigéo definida de forma residual, por exclusio das demais, ou, na ligio elissica de Seabra Fagundes, consiste em aplicar a lei de oficio™., Por tegra geral, a escolha dos jutzes pelo mérito {eenico, de legisladores c administradotes por meio do voto, os quais sd0 coadjuvados pela burocracia, composta por servidores publicos seleeionados também pels mérito, Tessalvadas exceg®es pons, também procura atender os objetivos acima clencados, Este quadro deve ser'complementado pels contribuigao do dieito norte-amerieano, ‘onde foi cunhada a nogdo de freios ¢ contrapesos, x qual procura tempera est rigida {ivisgo de exerefeio de funeBes permitindo que aja interpenetragdo entre elas. Eni, ‘este 0 conhecimento cléssico e convencional sobre o assunto, im linhas gerais, a questao da escolha institucional surge quando hé mais de uma instituigdo governamental responsivel por interpretar textos juridicos e implementa decisdes, tals como corte judiciais de diversas instincias, agéncias reguladoras, ‘Adminisiragao Pebliea dreta, autarquias, tes niveis de federacdo, ete." dizer: quando ind divisao interna do poder politico". Como se ve, a adogio do principio da separagio de poderes automaticamente traz. consigo este tema. O ponto se torna especialmente problcmatieo quando, em dada orem juridica estabeleeida, ocorte a sobreposigito de aribuighes insttucionais, exatamente 0 cas0 brasileiro. Quanto as politics pablicas fem particular, este emarenhado de tarefas resulta de um conjunto de razSes exposto & "Sobre oma, AMARAL, Gustavo. Dimito,escassez & esl, 2001, SUNSTEIN, Cass, HOLMES, Stophen. The Cos of Right = Why Liberty Depends on Taxes, 1999, “BARCELLOS, Ana Pauln de, A efcfia dos peincpiosconsiucionss: © principio da dignidade da pessoa humans, 2002, p. 215: "E precio desacer a naturezalnsvumencal 60 pence da separay20 fs poderes. bora ele tenis se transfoado emu princfpo de Tusdameatal pancia para a treiizagta do Estado Modem, # separa de poderes ao é um valor em si meso" WEAGUNDES, Miguel Seabra.O cenutle dos ates edminisatives pelo Poder Juice, 2005, ». 3 "90 aurgimento dem modelo de Adiinisaeso Publica polinica,o qual eomempinentades dt ‘Adiistagto Indes orgies do trcelro sor cerumente demadaré ura esto espectico fnvolvendo a consderigha insitoional. Sobre o tana, ¥. BINEMBOIM, Custivo, Une teria do ‘iets adniistetiva, 2006, pp. 239 0 300. 4 Segundo QUEIROZ, Cristina M. MO ctos polos no Esto de Divito, 1990, p. 98 & 8, 38 niles contempordnent de divisko do pacer comportam dimensGes horizontal (elissics, et rscitiva,juicirio e legalative), vertial (Tedvagbes), temporal (eocrente de eleigBes), social Capos de interesse, punt polis, cindlcates) 9 saciloeica (que procara vstanbrar qu € 0 Gryio que eetvamente toma as decistes poten). 58 R, Dir. Proc, Geral, Rio de Janeiro, (64), 2009 seguit':() a possibilidade de submeter qualquer questo ao Poder Judicidtio devido a clausula do acesso A justiga; Gi) @ expansdo dos instrumentos e dos legitimados provocar a jurisdigo constitucional eoncentrada, assim como a sutela coletiva de Uireitos; (ii) a possibilidade de que todos os juizes, mesmo os de primeiso gray de juriscligio, efetem 0 controle de constitucionalidade das noemas ¢atos administratvos; (iv) aadogio da téenica das normas programéticas pela Constitaigato Federal de 1988, ‘As dus primeiras razes acinya elencadas esto diretamente relacionadas com & abertura do Poder Judicidrio & participagdo da cidadania. Assim, 0 principio do amplo fcesso a justiga, consagrado no art. 5°, XXXY, da Constituigao Federal de 1988 & a primeira e mais evidente rio para o processo de avango do Poder Judiciério sobre ‘questdes considera tipicamente polfticas ocorrido nos tltimos anos". hkém de coibir {Gualguer medida legislativa destinada a obstaculizar 0 acess0 imediato a insténcia judicial, referido prinefpio veda ao juiz proferir non liquet. E dizer: uma ver estabilizada, ‘arelagio processual, presente todos os requisitos para o excrefcio regular do direito de ‘cdo, o juiz estd obrigado a proferir uma decisio compondo o ltfgio, Por seu tuo, 0 ‘dogma da completude do ordenamenta jurfdico —tese oriunda do positivismo juridico exige que 0 magistralo “descubra" no sistema a soluco para a lide, ainda que evidentemente ela no esteja nole contida®. Nao raras vezes a decisto judicial Tepresenterd antecipagao de quesives que deveriam ter solugo coletiva pela vi Fegislativa,atropelando os procedimentos parlamentates tendentes 3 tomada de decistcs iiblicas, os queis, por demandarem a formao de maiorias euja composigio no & Singela, io necessariamente mais vagarosos, ‘Ainda no campo do acesso a justica, no se pode olvidar a ampliagio dos legitimados para a propositura das agoes desiinadas ao controle concentrado de constitucionalidade NCE MARINS, Leonard Veire, verretagio consitucional ¢ deseaho institucional. A jurisdic ‘consifacional ene 0 aivisme ¢ 4 autocoptenedo". Keviste de Ditto do Fatado n. 12, 2008 p 150 "Dos gua so exempls on jlgamentos sobre a csula de haere (Supreme Tebuoal Federal, ADL 3H e ADI n 1354-8-D2, fidslidade partidsia (Sopremo Tribenal Federal, MS 0° 26.602-DF, Mu". 26.603-DF ¢ MS 8°, 26.604-DE) « inclepbilidade dos euncktos com “Fics wie” (ADPF 9°. 144-DH, Sobre estas quesides, v. SILVA, Alexandie Cand ‘ eipertse. 0 Suprona Tribunal Fedesal diane do questoes polticase cient ‘de Diceto do Estado n™ 12,2008, pp. 107-2 142. ‘6 dopma da compleuide do aslstameto jaro & eset Ar demas tesespositvsias, saber: a chnal ¢ sempre de descobets, 0 juiz nla pode prafase non Ugur. A propio, v best, 0 postin juan, 1995, p. 207. Com efelo, se todas as decies oils omespondem # un alive de descobera,e pu todos es problemas ht ra soln jaca implica ow explielt no satoma, eno oe [ufos esto sparthados a julgar qualquer questo, Pts tenes condusam 2 cama “eee da vinctigio lp, sltagzo em fue os Geass aplcaio do ‘deta acabam por deta aus peas regres decisis, erodindn 9 mao de divi de poders Solve ate tems, ¥. GRIMM, Dieter. Constiuigéo e politica, 2006, pp. 19 © 20: “Onde falta ‘itis legis que determine « conta dos destinauos da norma di Ka sunt, a jurscSo {amber nio pode faclizr e of destnatios se compote Tegalinente 9 a. Potéin, se ela festor in msto de fscalzaglo, ela no vai mas ilar eisios precatbelecidos, as impor suas Dripias nages do extido, Desta mancira, ela ce tensors, em etcalainensfiads, em poder Pollico su, slo memo, ase fungoes de legslgio™. A crago de dro sem refeeocal Presimalado pes dotrina poe, com 0 que nto se pode concorde. Vejecse: KRELL, Diretos socials controle judicial no Brail¢ ne Alemanhe, 2002, p. 98: "Num Estado Social, modelo adotace pela Carts Hise de 1988, o Poder Juco €exipto a esabelecer o xsl ot 1 omplotare significado da legisla conetitvlonal »oeditia que jé nasce com motivagses distnias ts da eertera jucdica,© que 0 46 0 papel de “legislador implcito™. Acresceate-ve que postulado positivista enconiraso-omn discussie, cf, CANARIS, Claus-Wielm, Peosamento R. Dir. Proc. Geral, Rio de Janeiro, (64),2009 39

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