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FARMACOPEIA
BRASILEIRA
~ . "QUARTA EDIÇÃO
Partell
[I
I
•
I
ATBENEU EDITORA SÃO PAULO
Rua Marconi, 131- 2.° andar
01047-910 - São Paulo - SP
Fone: (11) 255-1606 - Fax: 255-1798
.
Art. 1° Fica aprovado o Fascículo 2 da Parte 11da 4" Edição da Farmacopéia Brasileira, em anexo,
elaborado pela Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira-CPRFB, instituída pela Portaria
n° 12 - ANVS, de 20 de janeiro de 2000.
A identificação das monografias na Parte 11é efetuada pelo número de série e o ano da publicação de sua
última versão. Os textos da Parte I são identificados pelo número de referência e o ano de publicação da
última versão.
DIRETORIA COLEGIADA
GONZALO VECINA NETO
LUÍS CARLOS WANDERLEY LIMA
LUIZ FELIPE MOREIRA LIMA
RICARDO OLIVA
LUIZ MILTON VELOSO COSTA
-
MEMBROS QUE PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO
,
DA 48 EDIÇAO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA
MONOGRAFlAS N° ANO
Alcaçuz 75 (2<XXl)
Amoxicilina triidratada 76 (2<XXl)
Amoxicilina triidratada, cápsulas 76.1 (2<XXl)
Amoxicilina triidratada, pó para suspensão oral 76.2 (2<XXl)
Ampicilina 77 (2<XXl)
Ampicilina, cápsulas 77.1 (2<XXl)
Ampicilina, comprimidos 77.2 (2<XXl)
Ampicilina, pó para suspensão oral 77.3 (2<XXl)
Ampicilina sódica 78 (2<XXl)
Ampicilina sódica, pó para solução injetável 78.1 (2<XXl)
Ampicilina triidratada 79 (2<XXl)
Ampicilina triidratada, cápsulas 79.1 (2<XXl)
Ampicilina triidratada, comprimidos 79.2 (2<XXl)
Ampicilina triidratada, pó para suspensão injetável 79.3 (2<XXl)
Ampicilina triidratada, pó para suspensão oral 79.4 (2<XXl)
Anis-doce ~ (2<XXl)
Badiana 81 (2<XXl)
Benzilpenicilina benzatina 82 (2<XXl)
Benzilpenicilina benzatina, pó para suspensão injetável 82.1 (2<XXl)
Benzilpenicilina potássica 83 (2<XXl)
Benzilpenicilina potássica, pó para solução injetável 83.1 (2<XXl)
Benzilpenicilina procaína 84 (2<XXl)
Benzilpenicilina procaína, pó para suspensão injetável 84.1 (2<XXl)
Benzilpenicilina sódica 85 (2<XXl)
Benzilpenicilina sódica, pó para solução injetável 85.1 (2<XXl)
Canela-do-ceilão 86 (2<XXl)
Carbamazepina 87 (2<XXl)
Carbamazepina, comprimidos 87.1 (2<XXl)
Carbonato de cálcio 88 (2<XXl)
Carbonato de cálcio, comprimidos 88.1 (2<XXl)
Centela 89 (2<XXl)
Cloridrato de bupivacaína ÇX) (2<XXl)
Cloridrato de bupivacaína, solução injetável ÇX).1 (2<XXl)
Cloridrato de bupivacaína e glicose, solução injetável ÇX).2 (2<XXl)
Cloridrato de pilocarpina, solução oftálmica 20.1 (2<XXl)
Dapsona 91 (2<XXl)
Dapsona, comprimidos 91.1 (2<XXl)
Difosfato de primaquina 92 (2<XXl)
Difosfato de primaquina, comprimidos 92.1 (2<XXl)
Funcho 93 (2<XXl)
Genciana 94 (2<XXl)
Gticeml 95 (2<XXl)
Glicose 28 (2<XXl)
Hidraste % (2<XXl)
Malva 97 (2<XXl)
Prednisona 98 (2<XXl)
Prednisona, comprimidos 98.1 (2<XXl)
Quina-vermelha g) (2<XXl)
Soros hiperimunes para uso humano 100 (2<XXl)
Soro antibotrópico 101 (2<XXl)
Soro antibotrópico-crotálico 102 (2<XXl)
MONOGRAFIAS DO FAScícULO 2
MONOGRAFIAS N° ANO
Soro antibotrópico-laquético 103 (2<XXl)
Soro antibotulínico 104 (2<XXl)
Soro anticrotálico 105 (2CXXl)
Soro antidiftérico 1<Xi (2CXXl)
Soro antielapídico 107 (2<XXl)
Soro antiescorpiônico 108 (2<XXl)
Soro anti-rábico lW (2CXXl)
Soro antitetânico para uso humano IlO (2<XXl)
Sulfadiazina III (2CXXl)
Sulfadiazina, comprimidos 111.1 (2<XXl)
Sulfato de estreptomicina Il2 (2CXXl)
Sulfato de estreptomicina, pó para solução injetável Il2.1 (2CXXl)
Toxóide tetânico adsorvido 113 (2CXXl)
Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso adulto (dT) 114 (2<XXl)
Vacina antidiftérica e antitetânica adsorvida uso infantil (DT) 115 (2<XXl)
Vacina antidftérica, antitetânica e antipertussis adsorvida (DTP) 116 (2<XXl)
VacinaBCG 117 (2<XXl)
Vacina contra hepatite B recombinante 118 (2<XXl)
Vacina contra raiva uso humano (CCL) 119 (2<XXl)
Vacina contra raiva uso humano 120 (2<XXl)
Vacina de vírus inativado contra poliomielite 121 (2<XXl)
Vacina de vírus vivos contra caxumba 122 (2<XXl)
Vacina de vírus vivos contra caxumba, rubéola e sarampo 123 (2<XXl)
Vacina de vírus vivos contra febre amarela 124 (2CXXl)
Vacina de vírus vivos contra rubéola 125 (2<XXl)
Vacina de vírus vivos contra sarampo 126 (2CXXl)
Vacina oral contra poliomielite tipos 1, 2 e 3 127 (2<XXl)
Vacinas para uso humano 128 (2<XXl)
Cápsulas
Amoxicilina triidratada 76.1 (2<XXl)
Ampicilina 77.1 (2<XXl)
Ampicilina triidratada 79.1 (2<XXl)
Comprimidos
Ampicilina 77.2 (2<XXl)
Ampicilina triidratada 79.2 (2CXXl)
Carbamazepina 87.1 (2CXXl)
Carbonato de cálcio 88.1 (2CXXl)
Dapsona 91.1 (2<XXl)
Difosfato de primaquina 92.1 (2CXXl)
Prednisona 99.1 (2<XXl)
Sulfadiazina 111.1 (2CXXl)
Soluções injetáveis
Cloridrato de bupivacaína 90.1 (2000)
Cloridrato de bupivacaína e glicose 90.2 (2000)
Soluções oftálmicas
Cloridrato de pilocarpina 20.1 (2000)
IMUNOBIOLóGICOS
Soros
Hiperimunes para uso humano 100 (200)
Antibotrópico 101 (200)
Anti botrópico-crotálico 102 (2000)
Anti botrópico-Iaquético 103 (200)
Antibotulínico 104 (2000)
Anticrotálico 105 (200)
Antidiftérico ICXí (2000)
Antielapídico 1m (200)
Antiescorpiônico 108 (200)
Anti-rábico 100 (2000)
Antitetânico para uso humano 110 (200)
Vacinas
Toxóide tetânico adsorvido 113 (2000)
Antidiftérica e antitetânica adsorvida uso adulto (dT) 114 (2000)
Antidiftérica e antitetânica adsorvida uso infantil (DT) 115 (2000)
Antidftérica, antitetânica e antipertussis adsorvida (DTP) 116 (200)
BCG 117 (200)
Contra hepatite B recombinante 118 (200)
Contra raiva uso humano (CCL) 119 (200)
Contra raiva uso humano 120 (200)
Vírus inativados contra poliomielite 121 (200)
Vírus vivos contra caxumba 122 (200)
Vírus vivos contra caxumba, rubéola e sarampo 123 (2000)
Vírus vivos contra febre amarela 124 (2000)
Vírus vivos contra rubéola 125 (200)
Vírus vivos contra sarampo 126 (2000)
Oral contra poliomielite tipos 1, 2 e 3 127 (200)
Uso humano 128 (2(xx)
MONOGRAFIAS
ALCAçuZ
Liquiritiae radix
H0'Q5° : :ys H H
",CH3
I
NH2 ~
H
O N
\
'
COOH
CH3
365,41
419,46
Apresenta potência de, no mínimo, 900 p.g e, no sio apresenta máximos de absorção somente nos
máximo, 1050 p.g de amoxicilina por miligrama, em mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
relação à substância anidra. intensidades relativas daqueles observados no es-
pectro de amoxicilina triidratada padrão, preparado
de maneira idêntica.
o teste de identificação A pode ser omitido se Solução (2): solução a 0,4% (pN) do padrão em
forem realizados os testes B e C. Os testes de identi- ácido clorídrico 0,1 M, que deve ser usada, no máxi-
ficação B e C podem ser omitidos se for realizado o mo, 10 minutos após de sua preparação.
teste A.
A. O espectro de absorção no infravermelho Desenvolver o cmmatograma. Remover a placa,
(Y.2.14-4) da amostra dispersa em brometo de potás- deixar secar ao ar e n,ebulizar com solução contendo
0,3% (pN) de ninidrina em álcool. Aquecer em estu- ácido clorídrico 1,2MeiO mI de solução de iodo 0,01 M
fa a 110 °e por 15 minutos. A mancha principal obti- SV. Deixar em repouso, por 15 minutos, ao abrigo
da com a solução (1) corresponde em posição, cor e da luz. Titular com solução de tiossulfato de sódio
intensidade àquela obtida com a solução (2). 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotas
de solução de amido SI, e prosseguir com a titulação
até o desaparecimento da cor azul. Proceder da mes-
ma maneira com a amostra. Realizar prova em branco
pH (V.2.19). 3,5 a 6,0. Determinarem solução aquo- da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 ml
sa a 0,2% (pN). de ambas as soluções, adicionadas de 10 ml de iodo
0,01 M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico 1 M. Titular
Água (V.2.20.l). 11,5a 14,5%. Determinar em 0,3 g com tiossulfato de sódio 0,01 M SV.
de amostra.
P = fVba-VaJxPo x Pp
(Vbp-Vp) x Pa
Cinzas sulfatadas (V.2.1O).Determinar em 1 g de
amostra. No máximo 1%. Em que
P = potência da amostra (/lg/mg);
Cristalinidade. Suspender algumas partículas da Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-
co da amostra (ml); ~
amostra em óleo mineral, transferir para uma lâmina
de vidro e examinar por meio de microscópio dotado Va = volume de titulante gasto na titulação da amos- '--
tra (m\);
de luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-
gência, que se extingue ao movimentar a amostra Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
co do padrão (ml);
por meio de ajuste micrométrico.
Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-
drão(m\);
Po = potência do padrão (/lg/mg);
Pp = peso do padrão (mg);
Pa = peso da amostra (mg).
P = (Vba - Va) x S
(Vbp- Vp)xF
Em que
P = potência da amostra (mg/frasco);
Água (Y.2.20.1). No máximo 3%. Determinar em
Vba = volume do titulante gasto na titulação do bran-
co da amostra (ml);
0,3 g da amostra.
Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
tra (ml);
Vp = Volume de titulante gasto na titulação do pa-
drão(mI);
Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-
co do padrão (mI);
A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro- S = concentração do padrão (mg/ml);
biológico de antibióticos (Y.5.2.17). Dissolver o padrão F = fator de diluição da amostra.
de amoxicilina em água estéril, de modo a obter solução
na concentração de, aproximadamente, 1 mg/ml.
Reconstituir o conteúdo conforme indicado pelo produ-
tor.Transferir quantidade exatamente medida, para fras-
Em recipientes perfeitamente fechados, entre 15 e
co volumétrico e diluir com tampão fosfato de potássio
25°C.
0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) para obter solução de
trabalho na concentração da solução padrão. Diluir so-
lução padrão e amostra, em tampão fosfato de potá'iSio
0,1 M, estéril, pH 8,0 (solução 2), às concentrações em-
pregadas na curva padrão.
AMPICILINA
Ampicillinum
~N:tr~ ~ S CH
~~
, " 3
: H '
1\IH2 O
NYCH,
,
,
COOH
Perda por dessecação. Proceder conforme des- B. Por método iodométrico. Dissolver e diluir pa-
crito em Dessecação de substâncias antibióticas drão e amostra de ampicilina sódica em água, até con-
(Y.5.2.17-4-Método 1). No máximo 2%. centração de, aproximadamente, 1,25 mglmI. Transferir
2 ml da solução padrão para erIenmeyer com tampa
esmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M.
Cinzas sulfatadas (Y.2. 10). Determinarem 1 gde
Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicionar 2
amostra. No máximo 0,5%.
mI de ácido clorídrico 1,2 MeiO ml de solução de iodo
0,0 I M SY.Deixar em repouso, por 15 minutos, ao abri-
Cristalinidade. Suspender algumas partículas da go da luz. Titular com solução de tiossulfato de sódio
amostra em óleo mineral, transferir para uma lâmina 0,0 1M SV.Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotas de
de vidro e examinar por meio de microscópio dotado solução de amido SI e prosseguir com a titulação até o
de luz polarizada. As partículas exibem birrefringên- desaparecimento da cor azul. Proceder ao mesmo en-
cia, que se extingue ao movimentar a amostra por saio com a solução amostra. Realizar prova em bmnco,
meio de ajuste micrométrico. da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 ml
de ambas soluções, adicionadas de 10 ml da solução
lv,N-DimetiJanilina. No máximo 0,02% (200 ppm). de iodo 0,01 MSVeO,1 mI de ácido c1orídricoM. Titular
Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás com tiossulfato de sódio 0,01 M SY.
(Y.2.17.5) utilizando cromatógrafo provido de detector P = (Vba - Va) x Po x Pp
de ionização de cha.ma; coluna de vidro (2 m x 2 mm) (Vbp - Vp) x Pa
empacotada com ~.uporte de diatomáceas silanizado,
Em que
impregnado com 3% (p/p) de fenilmetilsilicone (50%
P = potência da amostra (JLg/mg);
fenil), mantida a.120 °C; injetore detector a 150 °C,
Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-
gás de arraste nitrogênio para cromatografia, fluxo co da amostra (ml);
de 30 mVminuto. Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
tra (ml);
Solução /de padrão interno (solução A): solu- Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
ção de naftaleno a 0,005% (pN) em ciclohexano. co do padrão (ml);
Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-
Soluç/ão de dimetilanilina padrão: dissolver drão(ml);
50 mg de N,N-dimetilanilina em mistura de 2 ml de Po = potência do padrão (JLg/mg);
ácido c.orídrico em 20 ml de água sob agitação, com- Pp = peso do padrão (mg);
pletar o volume a 50 ml com água e agitar. Transferir Pa = peso da amostra (rng).
5 ml para balão volumétrico de 250 ml, completar o
volume com água e agitar. Transferir 1 ml para tubo
de ensaio, adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M,
1 ml da solução A, agitar vigorosamente por 1 minu-
Em recipientes hermeticamente fechados, a tem-
to, centrifugar, se necessário, e usar o sobrenadante.
peratura inferior a 30 oCo
0,1 ml de ácido clorídrico M. Titular com tiossulfato Vp = vol!Jme de titulante gasto na titulação do pa-
desódioO,OI MSV. drão (ml);
S = concentração do padrão (mglml)
p = (Vba - Va) x S F = fator de diluição da amostra
(Vbp- Vp)xF
Em que
P = potência da amostra (mglcápsula);
Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran- Em recipientes perfeitamente fechados, entre 15 e
co da amostra (ml); 25 "C.
Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
tra (ml);
Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
co do padrão (ml);
I:I I:I
NJ=('
H : ..)<
S 'CH 3
Apresenta potência de, no mínimo, 845 Ilg e, no A. Dissolver 250 mg em 5 ml de água, adicionar
máximo, 988 Ilg de ampicilina por miligrama, calcula- 0,5 ml de ácido acético 2 M, agitl;lr e deixar em re-
do em relação à substância anidra. pouso por 10 minutos em banho de gelo. Filtrar
através de filtro de vidro sinterizatlo, sob pressão
reduzida, lavar com 2 a 3 ml de mistura de 9 partes
de acetona e 1 parte de água e secar a\60 °C por 30
minutos. O espectro de absorção no inFravermelho
Caracteres físicos. PÓ cristalino branco,
(V.2.14-4) da amostra dispersa em brometo de po-
higroscópico.
tássio apresenta máximos de absorção somente nos
mesmos comprimentos de onda e com as'\mesmas
Solubilidade. Muito solúvel em água, solúvel em
intensidades relativas daqueles observados no
acetona, pouco solúvel em clorofórmio, praticamen-
espectro de ampicilina sódica padrão, preparado
te insolúvel em éter.
de maneira idêntica.
o teste de identificação A pode ser omitido se Solução (2): solução a 0,5% (pN) do padrão em
forem realizados os testes B e C. Os testes de identi- solução de bicarbonato de sódio a 4,2% (pN).
ficação B e Cpodem ser omitidos se for realizado o Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,
teste A. deixar secar ao ar e nebulizar com solução alcoólica
AMPICILlNA SÓDICA
de ninidrina a 0,3% (pN), aquecer em estufa de calor 1,2-diclorometano (Padrão interno), completar o vo-
seco, a 90°C, durante 15 minutos. Examinar sob luz lume com água e agitar.
visível. A mancha principal obtida no cromatograma
com a solução ( I) corresponde em posição, cor e Procedimento: injetar, separadamente, 1 ~l das
intensidade àquela obtida com a solução (2). soluções padrão e amostra, registar os cromatogra-
mas e calcular a porcentagem (p/p) de diclorometano,
C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubo considerando como 1,325 glml o valor da densidade
de ensaio. Umedecer com 0.05 ml de água e adicio- a 20°C.
nar 2 ml da mistura de 2 rnl de solução de formaldeído
com 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser-
var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergir
o tubo em banho-maria durante um minuto. Desen- Ampicilina sódica destinada à preparação paren-
volve-se coloração marrom-avermelhada. teral deve cumprir com os seguintes testes adicionais.
D. Atende ao teste de Identificação para o íon Esterilidade. (v'5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-
sódio (V.3.l).
gar método de filtração por membranas. Dissolver 6 g
da amostra em 800 ml de Fluido lJ contendo quanti-
dade suficiente de penicilinase estéril para inativar a
ampicilina, agitar até total solubilização e proceder
pH (V.2.l9). 8,0 a 10,0.Determinar em solução aquo- como descrito.
saa 1% (pN).
Pirogênio. (V.5.1.2).Cumpre o teste. Injetar, 1mI/kg,
empregando solução de ampicilina sódica 20 mglrnl,
em água.
Cristalinidade. Suspender algumas partículas da
amostra em óleo mineral, transferir para uma lâmina Endotoxinas bacterianas. (V.5.l.9). No máximo 0,15
de vidro e examinar por meio de microscópio dotado UElmg de ampicilina.
de luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-
gência, que se extingue ao movimentar a amostra
por meio de ajuste micrométrico.
A potência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, conteúdo de 10 frascos conforme indicado pelo pro-
115,0% do valor declarado de ampicilina. A ampicili- dutor. Dissolver padrão e amostra em água estéril de
na sódica empregada na produção cumpre as especi- modo a obter solução na concentração de 0,1 mg/mI.
ficações descritas na monografia Ampicilina sódica. Diluir solução padrão e amostra, em tampão fosfato
de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), às
concentrações empregadas na curva padrão.
P = (Vba - Va) x S
(Vbp- Vp) x F
Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre-
Em que
gar método de filtração por membranas. Dissolver
P potência da amostra (mg/frasco-ampola);
r' 6 g da amostra em 800 ml de Fluido II contendo
quantidade suficiente de penicilinase estéril para Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-
co da amostra (ml);
inativar a ampicilina, agitar até total solubilização e
proceder como descrito. Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
tra (ml);
Pirogênios (Y.5.1.2).Cumpre o teste.Injetar 1,0ml/kg, Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
empregando solução de ampicilina sódica 20 mglml, co do padrão (ml);
em água. Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-
drão(ml);
Endotoxinas bacterianas (Y.5.1.9). No máximo S = concentração do padrão (mg/ml);
0,15 UElmg de ampicilina. F = fator de diluição da amostra.
J:I J:I
Nj=[' : S CH 3
H
O::?' N Y ,
,
COOH
'
CH3
Apresenta potência de, no mínimo, 900 l-lge, no te sílica-gel H, e como fase móvel mistura de acetona-
máximo, I 050 l-lgde ampicilina por miligrama, em acetato de amônio a 15,4% (pN)( 10:90), pH 5,0, ajus-
relação à substância anidra. tado com ácido acético glacial. Aplicar, separadamen-
te, à placa, Il-lIde cada uma das seguintes soluções.
A. Proceder conforme descrito no teste B de Iden- A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-
tificação na monografia Ampicilina triidratada. biológico de antibióticos (V.5.2.17). Dissolver o
padrão de ampicilina em água estéril, de modo a ob-
ter solução na concentração de, aproximadamente,
0,1 mg/ml. Remover o conteúdo das cápsulas e pe-
sar exatamente. Misturar os conteúdos. Transferir
quantidade representativa da amostra, exatamente
pesada, para balão volumétrico e diluir com tampão
fosfato de potássio 0.1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2)
para obter solução de trabalho na concentração da
Uniformidade de doses unitárias (Y.I.6). Cumpre solução padrão. Agitar de 3 a 5 minutos. Diluir solu-
o teste. ções padrão e amostra, em tampão fosfato de potás-
sio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), às concentra-
ções empregadas na curva padrão.
p= (Vba- Va)xS
(Vbp- Vp) x F
Em que
P = potência da amostra (mglcápsula); Em recipientes perfeitamente fechados, a tempe-
Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran- ratura inferior a 30 OC.
co da amostra (ml);
Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
tra (ml);
Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
co do padrão (ml);
Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-
drão(ml);
P = (Vba - Va) x S
Esterilidade (Y.S.l.l-S). Cumpre o teste. Empre-
(Vbp- Vp) x F
gar o método de filtração por membrana. Dissolver
6 g da amostra em 800 ml de Fluido II contendo Em que
P = potência da amostra (mg/frasco-ampola);
quantidade suficiente de penicilinase estéril para
Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-
inativar a ampicilina, agitar até total solubilização e
co da amostra (ml);
proceder como descrito.
Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
tra (ml);
Pirogênios (Y.S.l.2).Cumpre o teste. Injetar 1,0ml/kg, Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
empregando solução de ampicilina, na concentração de co do padrão (ml);
20 mg/mI, em água isenta de pirogênios. Vp volume de titulante gasto na titulação do pa-
drão(ml);
Endotoxinas bacterianas (Y.S.l.9). No máximo S concentração do padrão (mg/ml);
O,IS UElmg de ampicilina. F fator de diluição da amostra.
AMPICILlNA TRIIDRATADA PÓ PARA SUSPENSÃO INJETÁ VEL
1~
2.500 ,J.Ul1
3.500 J.Ul1
OJl
~
I
o
N~S/
H H
CH3
HOJ-N--f<CH J
,
tOOH
Apresenta potência de, no mínimo, I 090 Unida- B. Proceder conforme descrito em Cromatografia
des e, no máximo, I 272 Unidades de benzilpenicilina em camada delgada (V.2.17.1), utilizando como su-
por miligrama. porte sílica-gel H, e como fase móvel mistura de ace-
tona-acetato de amônio a 15,4% (pN) (30:70), pH 7,0
ajustado com amônia. Aplicar, separadamente à pla-
ca, 1 ml de cada uma das seguintes soluções.
Apresenta potência de, no mínimo, I 440 Unida- intensidades relativas daqueles observados no es-
des e de, no máximo, I 680 Unidades de benzilpeni- pectro de benzilpenicilina potássica padrão, prepa-
cHina por miligrama. rado de maneira idêntica.
nar 2 ml da mistura de 2 ml de solução de formaldeído B. Por método iodométrico. Diluir amostra e pa-
com 100 ml de ácido sulfúrico. Agitar o tubo e obser- drão até concentração de, aproximadamente, 2000 U/rnl
var a cor. Deve-se apresentar quase incolor. Imergir de benzilpenicilina potássica utilizando solução tam-
o tubo em banho-maria fervente durante um minuto. pão fosfato de potássio a 1%, pH 6,0 (solução 1),
Desenvolve-se coloração marrom-avermelhada. não estéril. Transferir 2 ml da solução padrão para
erlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 ml
D. Responde à reação de identificação para íons de hidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repouso
potássio. (V.3.1.1-S). por IS minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico
1,2Me lOmldesoluçãodeiodoO,OI MSY. Deixarem
repouso por IS minutos ao abrigo da luz. Titular com
solução de tiossulfato de sódio 0,0 I M SV. Próximo
pH(Y.2.l9). S,S a 7,S. Determinarem solução aquo- ao ponto final, adicionar 3 gotas de solução de ami-
sa, isenta de dióxido de carbono, a 6% (pN). do SI e prosseguir com a titulação até o desapareci-
mento da cor azul. Proceder da mesma maneira com a
Perda por dessecação. Proceder conforme des- solução amostra. Realizar provas em branco da amos-
crito em Dessecação de substâncias antibióticas tra e do padrão, através da titulação de 2 rnl da ambas
(Y.S.2.17-4-Método 2). No máximo 1,0%. as soluções, adicionadas de 10 ml da solução de
iodo 0,01 M SV e O,I ml de ácido clorídrico M. Titular
Cristalinidade. Suspender algumas partículas da com tiossulfato de sódio 0,01 M SY.
amostra em óleo mineral, transferir para uma lâmina P = (Vba - Va) x Po x Pp
de vidro e examinar por meio de microscópio dotado (Vbp - Vp) x Pa
de luz polarizada. As partículas exibem birrefrin-
Em que
gência, que se extingue ao movimentar a amostra P = potência da amostra (U/mg);
por meio de ajuste micrométrico.
Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-
co da amostra (ml);
Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
tra (ml);
Benzi/penicilina potássica destinada à prepa- Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
ração parenteral deve cumprir com os seguintes co do padrão (m\);
testes adicionais: Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-
drão(ml);
Esterilidade (V.S.I.I-S). Cumpre o teste. Empre-
Po = potência do padrão (U/mg);
gar o método de filtração por membranas.
Pp peso do padrão (mg);
P = (Vba - Va) x S
(Vbp-Vp)xF
Em que
Esterilidade (V.S.I.I-S). Cumpre o teste. Empre-
P = potência da amostra (U/frasco-ampola);
gar o método de filtração por membranas.
Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-
co da amostra (ml);
Pirogênios (Y.S.l.2). Cumpre o teste. Injetar
Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
1,0 ml/kg, empregando solução de benzilpenicilina, tra (ml);
na concentração de 20 000 D/ml, em solução salina, Vbp= volume de titulante gasto na titulação do bran-
livre de pirogênio. co do padrão (ml);
Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-
Endotoxinas bacterianas (Y.S.I.9). No máximo drão(ml);
0,01 VEllOü unidades de benzilpenicilina. S = concentração do padrão (U/ml);
F = fator de diluição da amostra.
83.1-2 BENZIl,.PENICIUNAPOTÃSSICA ESTÉRil Pó PARA SOlUÇÃO INJETÁVEL
~~--r-r-S\,C~
~
O.)-N-{
~ H H
"CH3
,
r- COOH
Apresenta potência de, no mínimo, 900 Unidades les observados no espectro de benzilpenicilina procaína
e, no máximo, 1 OSOUnidades de benzilpenicilina por padrão, preparado de maneira idêntica.
miligrama, e não-menor que 39,8% e não mais que
42,0% de C13H20NzÜ2' B. Proceder conforme descrito em Cromatografia
em camada delgada (V.2.I7.1), utilizando sílica-gel
H, como suporte, e como fase móvel mistura de ace-
tona-acetato de amônio a IS,4% (pN) (30:70), pH 7,0
ajustado com amônia. Aplicar separadamente à pla-
ca, 1,0 111 de cada uma das seguintes soluções:
Solubilidade. Pouco solúvel em água, ligeiramen-
Solução (1): solução O,S% (pN) da amostra em
te solúvel em etanol e clorofórmio.
acetona.
Benzilpenicilina procaína estéril para suspensão critos em seguida, utilizando amostragem mínima
injetável é mistura seca de benzilpenicilina procaína de 10 frascos.
com um ou mais agentes adequados para suspensão
ou dispersão, contendo ou não conservantes e subs- A. Proceder conforme descrito em Ensaio micro-
tâncias tampão. A potência é de, no mínimo, 90,0% e, biológico de antibióticos (Y.5.2.17). Reconstituir o con-
no máximo, 115,0% do valor declarado de benzilpe- teúdo de 10 frascos conforme indicado pelo produtor.
nicilina. A benzilpenicilina procaína empregada na pro-
Diluir, amostra e padrão, com solução tampão fosfato
dução cumpre as especificações descritas na mono-
de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (solução 1), às concen-
grafia Benzilpenicilina procaína.
trações empregadas na curva padrão.
H H
N:tr' : S CH 3
H
O N Y I
,
'
CH3
tOO-Na+
Apresenta potência de, no mínimo, 1 SOOUnida- intensidades relativas daqueles observados no es-
des e, no máximo, I 7S0 Unidades de C16H1SNz04S pectro de benzilpenicilina sódica padrão, preparado
por miligrama. de maneira idêntica.
p = (Vba - Va) x S
(Vbp- Vp) x F
Em que
Esterilidade (V.5.1.1-5). Cumpre o teste. Empre- P = potência da amostra (D/frasco-ampola);
gar o método de filtração por membrana. Vba = volume de titulante gasto na titulação do bran-
co da amostra (ml);
Pirogênios (Y.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar Va = volume de titulante gasto na titulação da amos-
1,0 mIlkg, empregando solução de benzilpenici- tra (ml);
Vbp = volume de titulante gasto na titulação do bran-
lina, na concentração de 20 000 V/ml, em solução
co do padrão (ml);
salina livre de pirogênio. Vp = volume de titulante gasto na titulação do pa-
drão(ml);
Endotoxinas bacterianas (Y.5.1.9). No máximo S = concentração do padrão (D/ml);
0,01 VEl100 unidades de benzilpenicilina. F =fator de diluição da amostra.
BENZILPENICIUNA SóOICA ESl1:AIL Pó PARA SOLUCÃO IN.,JETÁVEL
MALAGEMEARMAZENAMENTO ROTULAGEM
o
CANELA-DO-CEILÃO
Cinnamomi cortex
Cinnamomum verum J. S. Presl. - LAURACEAE tro, e por células secretoras de mucilagem. No floema
A droga vegetal é constituída pela casca seca, secundário, observa-se parênquima, contendo gran-
após a eliminação da periderme e do parênquima des células secretoras de essências, e outras con-
cortical externo, proveniente do caule principal e de tendo mucilagem, de 30 a 60 I..lm,e elementos de tu-
ramificações deste, contendo, no mínimo, 1,2% de bos crivados isolados ou em pequenos grupos, de
óleo essencial. diâmetro de 15 I..lm a 25 I..lm até 30 I..lm; raios
unisseriados ou bisseriados, com algumas células
contendo cristais aciculares de oxalato de cálcio e
grãos de amido.
ClsHl2N20
5H- Dibenz[ bJ]azepina-5-carboxamida
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% D. Examinar a substância sob luz ultravioleta a
de ClsH12N20, em relação à substância dessecada. 365 nm. Exibe intensa f1uorescência azul.
Caracteres físicos. PÓ cristalino, branco a bran- Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em es-
co-amarelado, inodoro.
tufa a 105°C, por 2 horas, em 2 g de amostra. No
máximo 0,5%.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,
facilmente solúvel em cloreto de metileno, solúvel
em clorofórmio e metanol, ligeiramente solúvel em Acidez e aIcaIinidade. Pesar 2,5 g e transferir para
acetona e em etanol e muito pouco solúvel em éter. balão volumétrico de 50 ml. Adicionar 20 ml de água,
agitar, completar o volume com água e homogeneizar.
Filtrar em papel de filtro. A uma alíquota de 20 ml
adicionar I gota de fenolftaleína SI. Titular com
hidróxido de sódio 0,01 M SV. Realizar em paralelo
uma prova em branco. Não mais que 1,0 ml é reque-
rido para cada 1g de amostra. A outra alíquota de 20 ml
adicionar I gota de vermelho de metila SI. Titular
A. ° espectro de absorção no infravermelho com ácido clorídrico 0,01 M SY. Realizar em paralelo
(V.2.14-4) de amostra dessecada e dispersa em uma prova em branco. Não mais que 1,0 ml é reque-
brometo de potássio apresenta máximos de absor- rido para cada I g de amostra.
ção somente nos mesmos comprimentos de onda e
com as mesmas intensidades relativas daqueles ob- Cinzas sulfatadas (V.2.1O).Determinar em 1 g de
servados no espectro de carbamazepina padrão, pre-
amostra. No máximo 0,1 %.
parado de maneira idêntica.
°
B. espectro de absorção no ultravioleta(Y.2.14-3), na Substâncias relacionadas. Proceder conforme
descrito em Cromatografia em camada delgada
faixa de 200 nrn a 400 nm, de urna solução a 0,001% (pIV)
em etanol, apresenta máximo de absorção em 285. (Y.2.17.1), utilizando sílica-gel GF-254, como supor-
te, e mistura de tolueno-metanol (70:30), como fase
C. Aquecer cerca de 0,1 g com 2 ml de ácido móvel. Aplicar separadamente à placa 2 !lI de cada
nítrico, em banho-maria, por 3 minutos. Desenvol- uma das seguintes soluções, preparadas em mistura
ve-se coloração vermelho-alaranjada. de clorofórmio-etanol (1: 1).
Metais pesados (V.3.2.3-Método I). Ferver I g com
20 ml de água por 10 minutos, esfriar e filtrar,
quantitativamente, para tubo de Nessler. Proceder
conforme descrito em Ensaio-limite para metais
pesados. No máximo 0,001 % (10 ppm).
D. Examinar, sob luz ultravioleta a 365 nm. o resí- Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos.
duo obtido no teste A de Identificação. Observa-se Agitar quantidade do pó equivalente a 200 mg de
intensa fluorescência azul. carbamazepina com 3 porções de 10 ml de clorofór-
mio e filtrar. Evaporar ao ar e dissolver o resíduo em
10 ml de clorofórmio.
Teste de desintegração (V. IA. I ). No máximo 5 Solução (4): solução a 0,006% (pN) de iminoes-
minutos. tilbeno em clorofórmio.
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 100,5% Magnésio e metais alcalinos. Misturar 1,0 g da
de CaC03, em relação à substância dessecada. amostra com 35 ml de água destilada. Adicionar, cui-
dadosamente, 3 ml de ácido clorídrico e aquecer a
solução por 1 minuto,até ebulição. Rapidamente,
adicionar 40 ml de ácido oxálico 6,3% (pN). Agitar
Caracteres ÍlSicos.PÓfino, microcristalino bran- vigorosamente até ocorrer precipitação. Aquecer
co, inodoro e insípido. imediatamente, adicionar 2 gotas de vermelho de
metila SI e acrescentar hidróxido de amônio 6 M até
Solubilidade. Pouco solúvel em água, quando em a mistura ficar alcalina. Resfriar à temperatura am-
presença de sais amoniacais ou de dióxido de carbo- biente e transferir para balão volumétrico de 100 mI.
no, praticamente insolúvel em água e etanoI. Dissol- Completar o volume com água e deixar em repouso
ve com efervescência em ácido acético M, ácido clo- por 4 horas. Filtrar em papel de filtro adequado. Co-
ódrico 3 M e ácido nítrico 2 M. locar 50 ml do filtrado em uma cápsula de porcelana,
adicionar 0,5 ml de ácido sulfúrico e evaporar em
banho-maria até pequeno volume. Aquecer em cha-
pa elétrica até decomposição e volatilização dos sais
de amônio. Incinerar o resíduo a 600°C, até peso
A. Introduzir, em um tubo de ensaio, cerca de 0,1 g
da amostra. Suspender com 2 ml de água. Em segui- constante. ° peso do resíduo é, no máximo, de 5 mg
da, adicionar 3 ml de ácido acético 2 M, fechando o (1%).
tubo imediatamente com uma rolha munida de um
tubo de vidro em "U". A mistura efervesce. Na outra Arsênio (V.3.2.5-Método visual). Dispersar 2,5 g
extremidade do tubo em "U", conectar um segundo da amostra em 10 ml de água destilada. Adicionar,
tubo de ensaio, contendo hidróxido de bário 0,1 M. cuidadosamente, 5 ml de ácido clorídrico bromado
Aquecer brandamente o tubo que contém a amos- SR. Remover o excesso de bromo com algumas go-
tra. Forma-se, no segundo tubo, um precipitado que tas de cloreto de estanho. Completar o volume para
se dissolve em ácido cloódrico 6 M. 20 ml com água e proceder conforme descrito em
Ensaio-limite para arsênio.
Bromo SR
Preparação - Misturar 30 g de bramo a 30 g de brame to de potássio. Dissolver e diluir em água para 100 ml.
Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% TESTE DE CAPACIDADE
da quantidade declarada de CaC03. DE NEUTRALIZAÇÃO DA ACIDEZ
Teste de desintegração (V. 1.4.1). No máximo 10 Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir para
minutos para os comprimidos antiácidos. um cadinho de porcelana quantidade de pó equi-
valente a 0,15 g de carbonato de cálcio. Incinerar a
Unifonnidade de doses unitárias (Y.1.6). Cumpre 600 °C até peso constante. Esfriar o cadinho e adicio-
o teste. nar 10 ml de água. Adicionar ao resíduo, ácido clorí-
drico 3 M, suficiente para completar a dissolução.
Transferir, quantitativamente, para erlenmeyer e di-
luir com 100 ml de água. Adicionar, quando necessá-
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M; 900 ml rio, e utilizando papel tomassol, hidróxido de sódio M
Aparelhagem: pás, 75 rpm até alcalinização. Acrescentar 2/3 do volume previs-
Tempo: 30 minutos to do titulante e adicionar 15 ml de hidróxido de sódio
1 Me 0,3 g de azul de hidroxinaftol-cloreto de sódio
(1:99). Continuar a titulação com EDTA 0,05 M SV
Procedimento: após o teste, retirar alíquota de 10 ml
até coloração azul puro. Cada ml de EDTA 0,05 M
do meio de dissolução, filtrar e diluir para 100 ml com
equivale a 5,004 mg de CaC03.
ácido clorídrico 0,1 M. Se necessário, realizar novas
diluições com ácido clorídrico 0,1 M. Determinar a
absorvância do cálcio por espectrofotometria de
absorção atômica (V.2.13-Método I), em 422,8 nm,
empregando chama de óxido nitroso-aceti1eno e lâm-
pada de catodo oco de cálcio.
Centella asiatica (L.) Urban - APIACEAE estômatos projetados, paracíticos e índice estomático
A droga vegetal é constituída pelas folhas secas, igual a 12; a cutícula é fortemente estriada. Ambas as
contendo, no mínimo. 0,6% de asiaticosídeo, em re- faces da epiderme apresentam tricomas simples,
lação ao material dessecado. unisseriados, retorcidos, geralmente tricelulares (2 a
5 células), bastante escassos na face adaxial. Em
secção transversal, as faces mostram-se constituídas
por células retangulares achatadas, alternadas com
células quudrangulares papilosas; a projeção dos
estômatos pode ser melhor observada e a cutícula é
fina. O mesotilo apresenta estrutura dorsoventraI, com
I a 3 camadas de parênquima paliçádico frouxo e
parênquima esponjoso ocupando mais da metade do
mesofilo. formado por células oblongas no sentido
horizontal; nestes parênquimas encontram-se drusas
de oxalato de cálcio. Raros canais secretores (ductos)
encontram-se dispostos junto ao floema. Na nervura
As lâminas foliares são membranáceas, raramente mediana, observam-se, via de regra, 2 canais secre-
papiráceas, verde-acinzentadas na face adaxial e ver- lores, dispostos na região do parênquima fundamen-
de-pálidas na face abaxial, glabras a tomentosas em am- tal, um voltado para a face adaxial e outro para a abaxial.
bas as faces, cobertas de tricomas hialinos de até 2 mm, próximos ao sistema vascular e raramente no tloema;
pluricelulares, unisseriados, formados por 2 a 5 célu- o colênquima, do tipo lacunar e presente em ambas as
las. A célula inferior é oriunda de uma só célula basal. faces, está representado por I a 3 camadas celulares,
Lâmina ovada a orbicular-renifonne, palminérvea. com especialmente na face adaxial. O sistema vascular é
5 a 9 nervuras, base cordada a truncada, ápice arre- colateral, em arco abel10, com várias fibras em zona
dondado, obtuso a truncado, margem levemente externa ao t1oema. O pecíolo é fistuloso e, em secção
transversal, mostra contorno circular, com duas ares-
sinuada a crenado-dentada, medindo 1,5 cm a 7 cm de
tas opostas na face adaxial, separadas por uma pe-
comprimento e 1 cm a 6 cm de largura. A venação é
quena região levemente côncava, conferindo-lhe as-
pouco densa, actinódroma. As nervuras de primeira
pecto canaliculado. A epiderme apresenta células
ordem são, longitudinalmente, retilíneas. As nervuras
quadrangulares, algo papilosas, com estômatos pa-
de segunda ordem apresentam ângulo de divergên-
racíticos e tricomas simples, pluricelulares, unisseria-
cia moderada. As ramificações das nervuras secun-
dos, com célula basal bem mais curta do que as de-
dária'>e terciárias terminam no epitema dos hidatódios.
mais. A cutícu Ia é fina e estriada. Subepidermicamente,
As aréolas são pentagonais ou poligonais, com vênula
ocorre um colênquima angular, contínuo, onde alter-
simples, curvada ou ramificada só uma vez e disposta
na-se uma camada predominante de células com es-
ao acaso. Pecíolo de até 15 cm de comprimento, alar-
treitas regiões de 2 a 3 camadas, ou nas arestas até 5.
gado na porção basal e canaliculado na face adaxial,
Abaixo deste, situa-se um c1orênquima, contendo sete
viloso-tomentoso, castanho-esverdeado a castanho-
feixes vasculares colaterais, dispostos em círculo,
avermelhado.
separados por largas faixas de parênquima fundamen-
tal, ocorrendo um feixe menor em cada aresta. Ao re-
dor do t1oema, no parênquima fundamental, podem
ocorrer células amilíferas. Em cada feixe vascular há
Em vista frontal, a face adaxial da epiderme mostra um envoltório de fibras, restrito ao floema. No pecíolo,
células poligonais de paredes retas a curvas. estôma- também observam-se canais secretores: um, interna-
tos projetados, paracíticos, raros anisocíticos, índice mente ao colênquima, geral e regularmente nas re-
estomático igual a 18, e hidatódios; a cutícula é estria- giões em que ocorre maior número de camadas deste,
da. A face abaxial apresenta células também poligo- um, com menor frequência disposto por toda a estru-
nais, de maior tamanho do que as da face adaxial, tura, na região aproximadamente eqüidistante dos fei-
xes vasculares e da epiderme, dois, opostos entre si,
em um mesmo feixe vascular, ambos muito próximos
ao xilema, e um por feixe vascular nas arestas. O parên-
qui ma medular é inexistente, por ser o pecíolo fis-
tuloso. Nas proximidades da fístula encontram-se
drusas de oxalato de cálcio, nas células do parên-
quima fundamental.
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H
Cls~sNp.HCl 324,89
CISH2SNzO·HCI.~O 342,91
Iodobismutato de potássio SR
Preparação - Dissolver 10 g de ácido tartárico em 40 ml de água e adicionar 0,85 g de subnitrato de bismuto. Agitar
durante uma hora. Adicionar 20 ml de solução de iodeto de potássio a 40% (pN) e homogeneizar. Deixar em repouso
durante 24 horas e filtrar. Dissolver 10 g de ácido tartárico em 50 ml de água, adicionar 5 ml da solução anterior e
homogeneizar.
CLORIDRATO DE BUPIVACAÍNA SOLUÇÃO INJETÁ VEL
Solução estéril de cloridrato de bupivacaína em Solução (3): solução padrão a 0,0025% (pN) em
água para injetáveis. Contém, no mínimo, 93,0% e, metanol.
no máximo, 107,0% da quantidade declarada de
C18~8NzÜ·HCl. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,
deixar secar ao ar. Nebulizar com solução de iodobis-
mutato de potássio SR, preparada como descrito na
monografia Cloridrato de bupivacaína. Qualquer
mancha obtida no cromatograma com a solução (1),
A. Para um volume de amostra contendo o equi-
diferente da mancha principal, não é maior ou mais
valente a 25 mg de cloridrato de bupivacaína, adicio-
intensa que a mancha obtida no cromatograma com
nar água, se necessário, para produzir 10 ml e proce-
a solução (3).
der conforme descrito no teste A de Identificação
na monografia Cloridrato de bupivacafna.
2,6-Dimetilanilina. Utilizar volume de amostra
contendo o equivalente a 25 mg de cloridrato de
B. Proceder conforme descrito em Substâncias
bupivacaína anidro, adicionando água, se necessá-
relacionadas. A mancha principal obtida no croma-
rio. para produzir 10 ml. Proceder conforme descrito
tograma com a solução (1) corresponde em intensi-
no teste A de Identificação na monografia Clo-
dade, cor e posição à mancha obtida no cromatogra-
ridrato de bupivacaína, até "Secar o resíduo sob
ma com a solução (2).
sílica-gel, utilizando pressão reduzida". Dissolver o
resíduo em 2 ml de metanol, adicionar 1 ml de solu-
C. Transferir volume de amostra equivalente a 50 mg
ção a 1% (pN) de 4-dimetilaminobenzaldeído em
de cloridrato de bupivacaína para um funil de sepa-
metanol e 2 ml de ácido acético glacial e deixar em
ração. Alcalinizar com hidróxido de amônio 6 M e
repouso à temperatura ambiente por 10 minutos. A
extrair com 10 ml de éter etílico. A fase aquosa res-
cor amarela, eventualmente produzida, não é mais
ponde às reações do íon cloreto (V.3.1.1-3).
intensa que aquela obtida utilizando, no lugar da
amostra, 10 ml de uma solução de 2,6-dimetilanilina a
1 Jlglrnl em água. No máximo 0,04% (400 ppm).
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% C. Proceder conforme descrito para Substâncias re-
de C12H 12N202S, em relação à substância dessecada. lacionadas. A mancha principal obtida no cromatograma
com a solução (4) corresponde em posição, cor e inten-
sidade àquela obtida com a solução (5).
°
B. espectro de absorção no ultravioleta(V.2.14-3),na Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,
faixade 200 nma 400 nm, de umasolução a 0,<Xlli% (ptV), secar à temperatura ambiente e nebulizar primeira-
em rnetanol,exibe máximos em 260 nm e 295 nm e míni- mente com solução a 0,5% (pN) de nitrito de sódio
mos em 232 nm e 268 nm, idênticos aos observados no em ácido clorídrico 0,1 M. Aguardar por 5 minutos e
espectro de solução similar de dapsona padrão. nebulizar com solução aquosa a 0,1 % (pN) de
cloridrato de N-I-naftiletilenodiamina. Qualquer man- °
1 minutos. Agitar durante 30 minutos e completar o
cha obtida no cromatograma com a solução (1), di- volume para 100 ml com o mesmo solvente. Filtrar
ferente da mancha principal, não é mais intensa do em papel de filtro adequado. Diluir, sucessivamente,
que a mancha obtida no cromatograma com a solu- em etanol, até concentração de 0,0005% (pN). Pre-
ção (2) e não mais que duas quaisquer dessas man- parar solução padrão na mesma concentração, utili-
chas são mais intensas do que a mancha obtida no zando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das
cromatograma com a solução (3). soluções resultantes em 295 nm utilizando etanol
para ajuste do zero. Calcular o teor de C12H12N202S
Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em es- na amostra a partir das leituras obtidas.
tufaa lOO"C-105"C,por3horas. No máximo 1,5%.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% com água para 25 m!. Proceder conforme descrito em
deC3Hg03• Ensaio-limite para metais pesados. No máximo
0,0005% (5 ppm).
Solubilidade. Miscível com água e com etanol, Compostos c1orados. Aquecer sob refluxo, sua-
insolúvel em éter, em clorofórmio e em óleos fixos e vemente, durante 3 horas, 5 g de amostra com 15 ml
voláteis. de morfolina, em balão de fundo redondo de boca
esmerilhada adaptado a condensador. Lavar o
condensador com 10 ml de água, recolhendo a água
de lavagem no próprio balão. Agitar e transferir para
tubo de Nessler. Acidificar o meio com ácido nítrico
12,6% (pN), adicionar 0,5 ml de solução de nitrato
de prata 0,5 M, diluir até 50 ml com água e agitar. A
turvação produzida não é mais intensa que aquela
desenvolvida em tubo de Nessler, adicionando-se
Aquecer algumas gotas da amostra com 0,5 g de
15 ml de morfolina, 10 ml de água, 0,2 ml de ácido
bissulfato de potássio. Desprendem-se vapores irri-
clorídrico 0,02 M e prosseguindo como descrito aci-
tantes de acroleína.
ma, a partir de "Acidificar o meio ...". No máximo
0,003% (30 ppm).
2 , 100 J.UI1
o soro antibotrópico é uma solução que contém Veneno de referência: mistura homogênea de
imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas a venenos que representam a distribuição geográfica
partir de plasma de animais hiperimunizados com da espécie B. jararaca. Deve ser liofilizado e manti-
antígeno do gênero Bothrops, composto por vene- do a-20 0e. O veneno é padronizado pela detennina-
nos das serpentes Bothrops jararaca, Bothrops ção da Dose LetalSO% (DLso)'
jararacussu, Bothrops moojeni, Bothrops alternatus,
Bothrops neuwiedi. Cumpre as especificações e con- Determinação da DLso de veneno: reconstituir a
troles prescritos na monografia de Soros hiperimunes preparação liofilizada de veneno para determinada
para uso humano. Contém em cada mililitro imuno- concentração pN, com solução fisiológica 0,8S% (pN).
globulinas suficientes para neutralizar, no mínimo, S mg Efetuar diluições em progressão geométrica com o
de veneno de referência de B. jararaca. mesmo diluente, utilizando fator de diluição cons-
tante, não superior a I,S, e igualando os volumes
finais. Inocular, por via intraperitoneal, volume de
O,Sml por camundongo de cada diluição em grupos
A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden- °
de, no mínimo, 1 camundongos albinos suíços de
tificação na monografia de Soros hiperimunes para 18 g a 22 g. Observar os animais até 48 horas após a
uso humano, utilizando como antígeno veneno de inoculação e registrar o número de mortos em cada
serpente do gênero Bothrops. diluição. Calcular a DLso utilizando métodos estatís-
ticos comprovados (probitos, Spearman & Karber,
B. A Determinação da potência pode ser utiliza- transformação angular ou logitos). A faixa de res-
da. Neutraliza especificamente os venenos das ser- posta (porcentagem de mortes) deve estar compreen-
pentes do gênero Bothrops. dida entre 10% e 90%, formando a curva de regres-
são que deve apresentar relação linear. Os limites de
confiança não devem ser amplos, indicando melhor
precisão do ensaio quanto menores forem os seus
Cumpre as Características descritas na mono- limites. Expressar o resultado em microgramas de
grafia de Soros hiperimunes para uso humano. veneno por O,Sm!.
Tv-l
P = DE X DLso do veneno
50
Em que
P = potência (mg/ml)
Tv = número de DLso utilizadas por camundongo na
dose teste de veneno.
o soro antibotulínico é uma solução que contém antitoxina botulínica de referência necessária para
imunoglobulinas purificadas, obtidas a partir de conferir a mesma proteção.
plasma de animais hiperimunizados contra toxinas
tipo A, tipo B e tipo E produzidas pelo Clostridium Antitoxinas botulínicas de referência: os padrões
botulinum. Cumpre as especificações e controles internacionais de referência das antitoxinas dos ti-
prescritos na monografia de Soros hiperimunes pos A, B ou E são distribuídos aos laboratórios de
para uso humano. Contém em cada mililitro, no mí- produção e controle em ampolas que contêm soro
nimo, 500 VI de antitoxina para cada um dos tipos eqüino hiperimune liofilizado, que especificamente
A,BeE. neutraliza a toxina botulínica do tipo a que se refere.
A equivalência do padrão internacional em unida-
des internacionais é estabelecida periodicamente
pela Organização Mundial da Saúde.
A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-
tificação na monografia de Soros hiperimunes para Determinação da dose teste de toxina (L+/lO):
uso humano, utilizando como antígeno a toxina pro- proceder conforme descrito em Determinação da
duzida pelo C. botulinum. dose teste de toxina (L+/lO) na monografia de Soro
antitetânico para uso humano.
B. A Determinação da potência pode ser utiliza-
da. Neutraliza especificamente a toxina produzida Determinação da potência do soro: diluir a toxi-
pelo C. botulinum. na botulínica de referência para uma dose de 1OL+/l O,
com solução fisiológica tamponada glicerinada a 1%
(VN). Em série de tubos de ensaio, distribuir um
volume constante de toxina botulínica diluída. Adi-
cionar volumes variáveis da amostra. Igualar os vo-
Cumpre as Características descritas na monogra-
lumes para 5 ml com o mesmo diluente. Homogeneizar
fia de Soros hiperimunes para uso humano.
e incubar as misturas a 37°C por 60 minutos. Inocu-
lar cada camundongo albino suíço de 18 g a 22 g, por
via subcutânea, com volume de 0,5 ml em grupos de,
no mínimo, 10 camundongos por mistura. Observar
Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos os animais até 96 horas após a inoculação e registrar
na monografia de Soros hiperimunes para uso o número de mortos. Nas mesmas condições descri-
humano. tas e paralelamente, realizar a prova com a antitoxina
botulínica de referência, com o objetivo de se verifi-
car a validade da prova e estabelecer correlação no
cálculo do título. Calcular a potência do soro em
Cumpre os Testes de segurança biológica des- teste, considerando a menor diluição que determine
critos na monografia de Soros hiperimunes para uso a morte dos animais durante o período de observa-
humano. ção, utilizando a equação:
p= -.A.... x C
B
Em que
o ensaio de potência da amostra tem como obje- P = potência (UI/m\);
tivo a determinação da dose neutralizante necessá- A = o recíproco da menor diluição do soro em teste
ria para proteger os animais utilizados na prova con- que mata todos os animais;
tra os efeitos letais de uma dose teste de cada um B = o volume utilizado de soro diluído;
dos tipos de toxinas botulínicas de referência. A C = produto do número total de doses contidas no
dose do soro em teste é comparada com a dose da volume final de cada mistura pelo título L+/lO.
SOROANTIBOTUÚNICO
o soro antidiftérico é uma solução que contém com a dose da antitoxina diftérica de referência ne-
imunoglobulinas purificadas, obtidas a partir de plas- cessária para conferir a mesma proteção.
ma de animais hiperimunizados contra a toxina pro-
duzida pelo Corynebacterium diphtheriae. Cumpre Antitoxina diftérica de referência: o padrão in-
as especificações e controles prescritos na monogra- ternacional de referência da antitoxina diftérica é dis-
fia de Soros hiperimunes para uso humano. Con- tribuído aos laboratórios de produção e controle em
tém em cada mililitro, no mínimo, I 000 UI de ampolas contendo soro eqüino hiperimune liofi-
antitoxina. lizado, que, especificamente, neutraliza a toxina difté-
rica. A equivalência do padrão internacional em uni-
dades internacionais é estabelecida periodicamente
pela Organização Mundial da Saúde.
A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden-
Toxina diftérica de referência: é preparada a partir
tificação na monografia de Soros hiperimunes para
de filtrados estéreis de sobrenadantes de cultivos lí-
uso humano, utilizando como antígeno a toxina pro-
quidos de C. diphtheriae. O filtrado deve ser concen-
duzida pelo C. diphtheriae.
trado, purificado por métodos físicos ou químicos e
liofilizado. Após a reconstitução da toxina, adicionar
B. A Determinação da potência pode ser utiliza-
solução glicerinada e armazenar a - 20°C.
da. Neutraliza especificamente a toxina produzida
pelo C. diphtheriae.
Determinação da dose teste de toxina (L+ ): diluir
a antitoxina de referência para 10 VI/ml, com solução
fisiológica a 0,85% (pN). Diluir a toxina para concen-
tração conhecida, com solução fisiológica contendo
Cumpre as Características descritas na monogra- 1%(pN) de peptona. Em uma série de tubos de en-
fia de Soros hiperimunes para uso humano. saio, adicionar volumes variáveis de toxina e volume
constante da antitoxina de referência diluída. Igualar os
volumes com solução fisiológica peptonada 1% (pIV).
Homogeneizar e incubar a 37°C por 45 minutos. Ino-
Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos cular cada cobaia de 230 g a 250 g, por via subcutâ-
na monografia de Soros hiperimunes para uso nea, com volume que contenha I VI de antitoxina de
humano. referência em grupos de, no mínimo, quatro cobaias
por mistura. Observar os animais até 96 horas e regis-
trar o número de mortos em cada diluição. O L+ (limite
morte) ou dose teste da toxina é a menor quantidade
de toxina que, quando combinada com I VI de antitoxi-
na de referência, provoca a morte dos animais no pe-
Cumpre os Testes de segurança biológica des-
ríodo de observação estipulado.
critos na monografia de Soros hiperimunes para uso
humano.
Determinação da potência do soro: diluir a toxina
diftérica de referência com solução fisiológica
tamponada contendo 1% (pN) de peptona para uma
dose de 10 L+. Em uma série de tubos de ensaio, distri-
o ensaio de potência da amostra tem como obje- buir volumes variáveis da amostra. Adicionar 1,0 ml da
tivo determinar a dose neutralizante necessária para toxina diftérica de referência diluída. Igualar os volu-
proteger os animais utilizados na prova contra os mes para 10ml com o mesmo diluente. Homogeneizare
efeitos letais de uma dose teste da toxina diftérica de incubar as misturas a 37 OCpor 45 minutos. Inocular
referência. A dose do soro em teste é comparada uma dose de 2 ml em cada uma das cobaias de 230 g a
SORO ANTIDIFTÉRICO
A
p=-xC
B
Em que
P = potência (DI/ml);
A = o recíproco da menor diluição do soro em teste
que mata todos os animais;
B = o volume utilizado de soro diluído;
C = produto do número total de doses contidas no
volume final de cada mistura pelo título L+.
SORO ANTIELAPíDICO
lmmunoserum elapidicum
o soro anti-rábico é uma solução que contém Determinação da DLso: efetuar diluições deci-
imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas a mais sucessivas de vírus com solução de água des-
partir de plasma de animais hiperimunizados contra tilada contendo 2% (VN) de soro normal de origem
o vírus rábico. Na imunização dos animais são utili- animal. Homogeneizar e inocular, por via intracranial,
zadas cepas de vírus fixo inativado ou vírus vivo, um volume de 30 /lI de cada diluição em grupos de,
replicadas em cultivo celular ou tecido nervoso de no mínimo, 10 camundongos suíços brancos de 11 g
animais distintos daqueles utilizados na preparação a 14 g. Observar os animais por 14 dias após a
da vacina contra a raiva de uso humano. Cumpre as inoculação e considerar o número de mortos de rai"
especificações e controles prescritos na monografia va após o quinto dia de observação. Os animais
de Soros hiperimunes para uso humano. Contém mortos antes do quinto dia são descartados do tes-
em cada mililitro, no mínimo, 200 VI. te. Calcular a DL50 por método estatisticamente com-
provado. A faixa de resposta produzida (porcenta-
gem de morte) deve estar compreendida entre 10% e
90%, formando a curva de regressão que deve apre-
A Determinação da potência pode ser utilizada. sentar relação linear.
Neutraliza especificamente o vírus rábico.
Determinação da potência do soro: efetuar di-
luições sucessivas da amostra, com o mesmo diluente
descrito na Determinação da DLso' utilizando fator
Cumpre as Características descritas na monogra- de diluição constante, não superior a 2, até que seja
fia de Soros hiperimunes para uso humano. atingida diluição em que, supostamente, não haja
neutralização. Transferir para tubos de ensaio um
volume constante de cada uma das quatro últimas
diluições. Preparar diluição de vírus desafio para que
contenha 150 a 300 DL50 iniciais, utilizando-se o
Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos na
mesmo diluente. Adicionar em cada um dos quatro
monografia de Soros hiperimunes para uso humano.
tubos já contendo soro, o mesmo volume da dilui-
ção de desafio, de maneira que sejam obtidas dilui-
ções dobradas de vírus (75 a 150 DL50) e da amostra
em teste. Homogeneizar as misturas. Proceder de
Cumpre os Testes de segurança biológica des- maneira idêntica para o soro de referência. Paralela-
critos na monografia de Soros hiperimunes para uso mente, para determinar o número real de DL50 utiliza-
humano. do como desafio, preparar quatro diluições decimais
sucessivas com o mesmo diluente, a partir da dilui-
ção utilizada como desafio. Distribuir um volume
constante de diluente em cada um de quatro tubos
o ensaio de potência da amostra tem como objetivo de ensaio e transferir para estes, iniciando pela dilui-
determinar a dose neutralizante necessária (Dose Efeti- ção desafio, o mesmo volume de cada uma das dilui-
va 50%) para proteger camundongos contra os efeitos ções seriadas de vírus. Homogeneizar, obtendo di-
letais de uma dose desafio de vírus rábico. Para avalia- luições dobradas do vírus desafio. Incubar as mis-
ção comparativa da potência da amostra, utiliza-se soro turas de soros mais vírus e vírus mais diluente em
eqüino liofilizado de referência, aferido em unidades banho-maria a 37°C, por 90 minutos. Inocular, por
internacionais, pelo soro padrão internacional distri- via intracranial, um volume de 30 /lI de cada mistura
buído pela Organização Mundial da Saúde. em grupos de, pelo menos, oito camundongos
albinos suíços de 11 g a 14 g. Observar os animais
Vírus desafio: cepa CVS (challenge virus stan- por 14 dias, registrando o número de vivos em cada
dard), de Dose Letal 50% (DL5~ conhecida. mistura. Os animais mortos antes do quinto dia após
SORO ANTI-RÁBICO
a inoculação não devem ser considerados para o Quando se refere o valor da potência (UIIml), deve
cálculo da potência. Calcular as doses efetivas 50% ser citado o número de DLso real obtida na titulação
(DEso) da amostra e do soro de referência, assim do vírus desafio, que é igual ao antilogaritmo da
como a DLso do vírus desafio, por método estatisti- diferença entre a DLso calculada e a diluição da dose
camente comprovado. A faixa de resposta produzi- desafio utilizada.
da (porcentagem de sobrevivência) deve estar com-
preendida entre 10 e 90%, formando a curva de re-
gressão que deve apresentar uma relação linear. A
potência é determinada pela equação Cumpre o estabelecido na monografia de Soros
hiperimunes para uso humano.
Em que
p = potência (VI/ml);
A = DEso do soro de referência;
B = DEso da amostra em teste;
C = concentração em Vl/mI do soro de referência.
SORO ANTITETÂNICO PARA USO HUMANO
Immunoserum tetanicum ad usum humanum
o soro antitetânico é uma solução que contém tribuído aos laboratórios de produção e controle em
imunoglobulinas purificadas, obtidas a partir de plas- ampolas que contêm soro eqüino hiperimune liofili-
ma de animais hiperimunizados contra a toxina pro- zado, que especificamente neutraliza a toxina tetâni-
duzida pelo Clostridium tetani. Cumpre as especifi- ca. A equivalência do padrão internacional em unida-
cações e controles prescritos na monografia de So- des internacionais é estabelecida periodicamente
ros hiperimunes para uso humano. Contém em cada pela Organização Mundial da Saúde.
mililitro, no mínimo, 1 000 VI de antitoxina.
Toxina tetânica de referência: é preparada a par-
tir de filtrados estéreis de sobrenadantes de culti-
vos líquidos de C. tetani incubados durante cinco a
A. Proceder conforme descrito no teste A de Iden- sete dias. O filtrado deve ser concentrado, purifica-
tificação na monografia de Soros hiperimunes para do por métodos físicos ou químicos e liofilizado.
uso humano, utilizando como antígeno a toxina pro- Após a reconstituição, adicionar solução glicerinada
duzida pelo C. tetani. e armazenar a -20°C.
B. A Determinação da potência pode ser utiliza- Determinação da dose teste de toxina (L+/1O):
da. Neutraliza especificamente a toxina produzida diluir a antitoxina de referência para 1 VI/ml, com
pelo C. tetani. solução fisiológica a 0,85% (pN). Diluir a toxina para
uma determinada concentração, em solução fisioló-
gica contendo 1% (pN) de peptona. Em uma série
de tubos de ensaio, adicionar volumes variáveis de
Cumpre as Características descritas na monogra- toxina e um volume constante da antitoxina de refe-
fia de Soros hiperimunes para uso humano. rência diluída. Igualar os volumes com o mesmo
diluente da toxina. Homogeneizar e incubar a 37°C
por 45 minutos. Inocular cada camundongo albino
suíço de 17 g a 22 g, por via subcutânea, com volu-
me que contenha 0,1 VI de antitoxina de referência
Cumpre os Ensaios físico-químicos descritos na
em grupos de, no mínimo, 10 camundongos por mis-
monografia de Soros hiperimunes para uso humano.
tura. Observar os animais até 96 horas após a
inoculação e registrar o número de mortes por mis-
tura. O L+/I0 (limite morte por 10) ou dose teste da
toxina é a menor quantidade de toxina que, quando
Cumpre os Testes de segurança biológica descritos combinada com 0,1 VI de antitoxina de referência,
na monografia de Soros hiperimunes para uso humano. provoca a morte dos animais no período de obser-
vação estipulado.
Em que
P = potência (VI/ml);
A = o recíproco da menor diluição do soro em teste
que mata todos os animais;
B = o volume utilizado de soro diluído;
C = produto do número total de doses contidas no
volume final de cada mistura pelo título L+/lO.
SULFADIAZINA
Sulfadiazinum
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% tograma com a solução (1) corresponde em posição,
de CIOHloN402S, em relação à substância dessecada. cor e intensidade àquela obtida com a solução (2).
Faixa defusão (V.2.2): 251°C a 254°C, com de- E. Aquecer 1 g, brandamente, em pequeno tubo de
composição. ensaio, sobre chama fraca, até que sublime. Com bastão
de vidro, recolher alguns miligramas do sublimado e mis-
turarem tubo de ensaio com 1mIdesoluçãoa5%(pN)
de resorcinol em etanoI90%. Adicionar 1 ml de ácido
°
E. resíduo obtido em A funde entre 251 "C e 254 "C,
com decomposição.
R= CH20H
R'= NHCH3
Sulfato da substância antibiótica de função bási- banho-maria por 5 minutos. Resfriar, adicionar 2 m1de
ca produzida pelo Streptomyces griseus (Krainsky) solução a 2% (pN) de sulfato férrico amoniacal em
Waksman e Henrici ou produzida ou preparada por ácido sulfúrico 0,5 M. Produz-se coloração violeta.
quaisquer outros processos. Apresenta potência de,
no mínimo, 650 /lg e, no máximo, 850 /lg de estrepto- B. Dissolver O,I g da amostra em 2 ml de água,
rnicina por mg.
adicionar I ml de solução a 10% (pN) de I-naftol em
etanol e 2 ml de solução aquosa de hipoclorito de
sódio 2% (pN). Produz-se coloração avermelhada.
Sulfato de estreptomicina p6 para solução Pirogênios (V.5.l.2). Cumpre o teste. Injetar I ml/kg,
injetável é o pó ésteril de sulfato de estreptomicina empregando solução de estreptornicina, na concentra-
para ser reconstituído em água para injeção. A po- ção de 10 mglrnl, em água para injeção.
tência é de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 115,0%
da quantidade declarada de C12H39N7012' Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Contém, no
máximo, 0,25 UFimg de estreptornicina.
o toxóide tetânico é uma anatoxina tetânica diluí- Toxicidade específica. Não diluir a anatoxina se
da em solução salina tamponada e adsorvida por não estiver concentrada. Diluir a amostra em solu-
hidróxido de alumínio ou fosfato de alumínio, po- ção fisiológica para 100 Lf/mI. Inocular 5 ml da dilui-
dendo conter um conservante. É uma suspensão ção, por via subcutânea, em cada uma de cinco co-
opalescente, ligeiramente acastanhada, que não apre- baias de 250 g a 350 g. Observar os animais por 4
senta grumos ou partículas estranhas. semanas. No mínimo 80% dos animais inoculados
têm que sobreviver durante o período de observa-
A preparação da toxina tetânica, baseia-se no sis- ção, sem apresentar sinais de intoxicação tetânica.
tema de lote-semente, que é uma quantidade de am-
polas contendo Clostridium tetani liofilizado, de A anatoxina purificada é preparada a partir de uma
composição uniforme, obtido a partir de uma cepa coleta individual ou da mistura de coletas individuais
liofilizada de procedência conhecida. Os meios de de anatoxina e, após processo de filtração esterili-
cultura utilizados para as preparações do lote-se- zante, um agente conservante pode ser adicionado.
mente e do inóculo de produção devem permitir o Não é permitido o uso de fenol, pois ele afeta as
crescimento de C. tetani. O meio de cultura para propriedades antigênicas do produto. A anatoxina
preparação da toxina tetânica não deve conter pro- purificada é avaliada quanto à concentração de
teínas de origem animal deve ser isenta de substân- antígeno (Lf/ml), esterilidade e aos controles que se
cias capazes de induzir reações tóxicas e/ou alérgi- seguem.
cas ao ser humano. A toxina tetânica é um filtrado
tóxico obtido a partir do meio de cultura para prepa-
ração de toxina e coletado assepticamente em um
único processo. Ao final do cultivo e lise das célu-
las bacterianas, verifica-se a pureza da cultura por
exame microscópico ou inoculação da amostra em
meios de cultura adequados. O limite de floculação
(Lf/ml) é avaliado, utilizando a técnica de Ramon. Atividade imunogênica. No mínimo 2 VI/miou
40 VI/dose individual humana, conforme a meto-
Limite de floculação (Lflml). Distribuir em tubos dologia utilizada.
de ensaio volumes variáveis de antitoxina tetânica
padronizada. Adicionar em cada tubo um volume Toxicidade específica. Proceder conforme descri-
constante de 1 ml da amostra. Completar com solu- to anteriormente para anatoxina tetânica, sendo que
ção de cloreto de sódio 0,85% (pN) para um volume a amostra é diluída para 500 Lf/ml e cada cobaia é
final constante. Homogeneizar e colocar em banho- inoculada com volume de 1 mI.
-maria a 45°C. Observar constantemente e anotar o
primeiro tubo que apresenta floculação e o tempo Pureza antigênica. Determinar o teor de nitrogê-
necessário. Determinar o Lf/ml da amostra, multipli- nio protéico (V.3.4.2) e expressar a concentração em
cando o volume de antitoxina de referência adicio- mg/mI. A pureza antigênica é determinada pela re-
nada ao tubo pela sua concentração em Lf. A con- lação da concentração antigênica em Lf/ml e a
centração da toxina é de, no mínimo, 30 Lf/mI. A concentração de nitrogênio protéico encontrada. O
toxina é purificada por métodos físicos ou químicos produto apresenta pureza antigênica de, no mínimo,
e submetida aos controles de Lf/ml e pH. 1 000 Lf/mg.
A anatoxina tetânica é obtida por destoxificação Reversãode toxicidade. Diluira amostra para 25 LfIrnl
da toxina tetânica concentrada com agente químico, em solução fisiológica e distribuir em dois frascos.
submetida à temperatura de 35°C. O agente químico Manter um dos frascos à temperatura de 4 °C a 8 °C e
mais utilizado é o formaldeído. São realizados con- o outro a 37 OC,por seis semanas. Injetar o conteúdo
troles de pH, Lf/ml e toxicidade específica. de cada frasco, por via subcutânea, em cinco cobaias
de 250 g a 350 g, sendo o volume do inóculo de 5 ml dose individual humana. É facultado ao produtor a
por animal. Pesar os animais no 1° , 2° , 7° , 14° e 21° utilização do resultado obtido no produto antes do
dia. Os animais não podem apresentar sinais de into- envase.
xicação tetânica e devem ter ganho de peso.
Fonnaldeído residual. Proceder conforme descrito
O toxóide tetânico é preparado pela diluição e na monografia de Vacinas para uso humano. No
adsorção, em compostos de alumínio, de determina- máximo 200 ppm. É facultado ao produtor a utiliza-
da quantidade de anatoxina. Uma dose para uso ção do resultado obtido no produto antes do
humano não contém mais do que 25 Lf. Antes do envase.
envase, amostras do produto são submetidas aos
controles de esterilidade, atividade imunogênica, Timerosal. Proceder conforme descrito na
pH, formaldeído residual, timerosal e alumínio. monografia de Vacinas para uso humano. No máxi-
O produto é envasado em recipientes adequa- mo 200 ppm. É facultado ao produtor a utilização do
dos, rotulado e submetido aos controles requeridos. resultado obtido no produto antes do envase.
A. Dissolver a amostra com citrato de sódio a pH 9,0 Esterilidade. Proceder conforme descrito na
para se obter solução a 10% (pN). Manter a 37°C monografia de Vacinas para uso humano.
por, aproximadamente, 16 horas e centrifugar. Utili-
zar o líquido sobrenadante para a identificação. Ou-
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE
tros métodos adequados podem ser utilizados para se-
IMUNOOÊNICA
paração do adjuvante. Preparar gel de ágar a 1% (pN)
em solução fisiológica tamponada e distribuir em lâ-
A. Por determinação do título antitóxico em so-
mina para microscópio, de modo que resulte em fina
ros de animais imunizados
camada. Colocar em estufa a 37 OC,sem secar. Adicio-
nar volume de 4 ml de ágar na lâmina e colocar à
Imunização e sangria dos animais: inocular 0,75 ml
temperatura de 2 °C a 8 °C em câmara úmida por uma
(metade da dose total humana) da amostra, por via
hora. Fazer orifícios no gel, mantendo a mesma dis-
subcutânea, em cada uma de seis cobaias de 450 g a
tância entre o orifício central e os periféricos. Preen-
550 g. Seis semanas após a inoculação, coletar 5 ml
cher o orifício central com antitoxina tetânica de re-
de sangue de cada animal, por punção cardíaca, e
ferência e os periféricos com a amostra em dilui-
extrair o soro. Misturar volumes iguais dos soros
ções variáveis. Como controle positivo, preencher
de, no mínimo, quatro cobaias.
um dos orifícios com toxóide tetânico fluido. Incu-
bar a 37 OCpor 24 horas em câmara úmida e realizar a
Controle L+/1O/50 da toxina tetânica padroni-
leitura em lâmpada para contraste. Observar a pre-
zada: distribuir em uma série de tubos de ensaio,
sença de linha de precipitação, reação de identidade
volumes constantes de antitoxina tetânica de refe-
entre os componentes analisados.
rência, aferi da por padrão internacional, de maneira
que o volume a inocular contenha 0,1 UI. Acrescen-
B. Determinar o limite de floculação (U/ml) pela
tar volumes variáveis de toxina tetânica padroniza-
técnica de Ramon.
da e igualar os volumes de todos os tubos com solu-
ção salina tamponada contendo 1% (pN) de peptona.
C. A Determinação da atividade imunogênica
Homogeneizar e incubar a 37°C por 45 minutos. Ino-
pode ser utilizada como identificação do produto.
cular um volume constante de cada diluição, por via
subcutânea, em cada um de dez camundongos albinos
suíços de 17 g a 22 g. Observar os animais por um
período de 96 horas após a inoculação.
e incubar a 37°C por 45 minutos. Inocular cada mis- método de análise estatístico que compreenda a
tura, por via subcutânea, em no mínimo 10 camun- transformação dos dados obtidos em regressão li-
dongos albinos suíços de 17 g a 22 g. Observar os near (Probitos, Logitos e transformações angulares).
animais no período de 96 horas após a inoculação e A faixa de resposta (porcentagem de sobrevivência)
registrar o número de vivos em cada mistura. Os valo- deve estar compreendida entre 10% e 90%, forman-
res das doses efetivas médias (DEso) da amostra e da
do a curva de regressão que deve apresentar uma
antitoxina de referência são determinados mediante
relação linear. Os limites de confiança não devem ser
método estatístico comprovado que compreenda a
transformação dos dados obtidos em regressão linear amplos, indicando melhor precisão do ensaio quan-
(Probitos, Logit ou Transformações Angulares). Cal- to menores forem seus limites. Calcular a atividade
cular a atividade imunogênica pela equação imunogênica pela equação:
A
A AI-- -xC
B
AI=-xC
B
Em que Em que
AI= atividade imunogênica em UI/ml; AI = atividade imunogênica em UI/ml;
A DE;o da antitoxina de referência; A DE;Ddo toxóide de referência;
B DE;Dda amostra; B DEsDda amostra;
C UI/ml da antitoxina de referência. C UI/ml do toxóide de referência.
No mínimo 2 UIlml. É facultado ao produtor a uti- No mínimo 40 VI/dose individual humana. É fa-
lização do resultado obtido no produto antes do cultado ao produtor a utilização do resultado obtido
envase. no produto antes do envase.
B. Por desafio em camundongos. Esta determina- c. Por desafio em cobaias. Esta determinação
ção comprova a atividade imunogênica do produto, comprova a atividade imunogênica do produto, por
por comparação com um toxóide tetânico de referên- comparação com um toxóide tetânico de referência
cia aferido por um padrão internacional. Separar nove aferido por um padrão internacional. Separar oito
grupos de, no mínimo, 20 camundongos de 11 g a 14 grupos de, no mínimo, 16 cobaias de 250 g a 350 g
g para a realização do ensaio e um grupo de 12 ani- para a realização do ensaio e um grupo de 12 ani-
mais, sem inocular, para controle da toxina de desa- mais, sem inocular, para controle da toxina de desa-
fio. Efetuar quatro diluições da amostra com solu- fio. Efetuar quatro diluições da amostra com solu-
ção fisiológica, utilizando um fator de diluição 2. Pro- ção fisiológica, utilizando um fator de diluição 2. Pro-
ceder da mesma forma com o toxóide tetânico de ceder da mesma forma com o toxóide tetânico de
referência. Imunizar, por via subcutânea, com um referência. Imunizar, por via subcutânea, com um
volume de 0,5 ml de cada diluição da amostra por volume de 1 ml de cada diluição da amostra por ani-
animal. Vinte e oito dias após a imunização, diluir a mal. Após 28 dias da imunização, diluir a toxina
toxina tetânica padronizada em solução salina tetânica padronizada em solução salina tamponada
tamponada contendo 1% (pN) de peptona, de modo contendo 1% (pN) de peptona, de modo a conter
a conter 200 DLsclml (dose letal média) e inocular 100 DLsclml e inocular cada cobaia imunizada, por
cada camundongo imunizado, por via subcutânea, via subcutânea, com um volume de I ml da dose
com um volume de 0,5 ml da dose desafio de toxina desafio de toxina padronizada. Observar os animais
padronizada. Observar os animais até 96 horas após até 96 horas após a inoculação e registrar o número
a inoculação e registrar o número de vivos em cada de vivos em cada diluição. Paralelamente, como con-
diluição. Paralelamente, como controle da dose de- trole da dose desafio, efetuar diluições I :50, I: 100 e
safio, efetuar diluições I :50, I: 100 e I :200 a partir da I :200 a partir da solução de toxina que contém 100
solução de toxina que contém 200 DLsclml, utilizan- DLsclml, utilizando o mesmo diluente. Inocular I ml
do o mesmo diluente. Inocular 0,5 ml de cada dilui- de cada diluição, por via subcutânea, no grupo de
ção, por via subcutânea, no grupo de 12 animais 12 animais separados, divididos em grupo de quatro
separados, divididos em grupo de quatro animais. animais. Observar os animais até 96 horas após a
Observar os animais até 96 horas após a inoculação inoculação e registrar o número de mortos em cada
e registrar o número de mortos em cada diluição. diluição. Todos os animais de controle do desafio
Todos os animais de controle do desafio inoculados inoculados com a diluição 1:50 devem morrer e ne-
com a diluição I :50 devem morrer e nenhum dos ani- nhum dos animais inoculados com a diluição 1:200
mais inoculados com a diluição I :200 deve morrer. deve morrer. Calcular as doses efetivas médias (DEso)
Calcular as doses efetivas médias (DEso) da amostra da amostra e do toxóide de referência, utilizando um
em teste e do toxóide de referência, utilizando um método de análise estatístico que compreenda a
TOXÓIDE TETÂNICO ADSORVIDO
transformação dos dados obtidos em regressão li- No mínimo 40 VI/dose individual humana. É fa-
near (Probitos, Logitos e transformações angulares). cultado ao produtor a utilização do resultado obtido
A faixa de resposta (porcentagem de sobrevivência) no produto antes do envase.
deve estar compreendida entre 10% e 90%, forman-
do a curva de regressão que deve apresentar uma
relação linear. Os limites de confiança não devem ser
amplos, indicando melhor precisão do ensaio quanto Cumpre com o estabelecido na monografia de
menores forem seus limites. Calcular a atividade Vacinas para uso humano.
imunogênica equação.
Em que
AI = atividade imunogênica em DI/ml;
A = DEso do toxóide de referência;
B = DEso da amostra;
C = DI/ml do toxóide de referência.
VACINA ANTIDIFTÉRICA E ANTITETÂNICA ADSORVIDA
USO ADULTO (dT)
Vaccinum diphtheriae et tetani adsorbatum
A vacina antidiftérica e antitetânica é uma mistura de 1,25 mg/dose individual humana. É facultado ao pro-
anatoxinas diftérica e tetãnica diluídas em solução salina dutor a utilização do resultado obtido no produto
tamponada e adsorvidas pelo hidróxido de alumínio ou antes do envase.
fosfato de alumínio, podendo conter um conservante. É
uma suspensão opalescente, ligeiramente acastanha- Fonnaldeído residual. Proceder conforme descrito
da, que não apresenta grumos ou partículas estranhas. na monografia de Vacinas para uso humano. No
máximo 200 ppm. É facultado ao produtor a utiliza-
Componente diftérico: a anatoxina diftérica purifi- ção do resultado obtido no produto antes do
cada cumpre as especificações de produção e contro- envase.
les descritos na monografia de Vacina antidiftérica e
antitetânica - uso infantil adsorvida. Timerosal. Proceder conforme descrito na mo-
nografia de Vacinas para uso humano. No máximo
Componente tetânico: a anatoxina tetânica 200 ppm. É facultado ao produtor a utilização do
purificada cumpre as especificações de produção e resultado obtido no produto antes do envase.
controles descritos na monografia de toxóide tetânico
adsorvido.
A. No mínimo 2 UI/rnl.
B. No mínimo 40 VI/dose individual humana.
C. No mínimo 40 UI/dose individual humana. Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-
É facultado ao produtor a utilização do resultado nas para uso humano.
obtido no produto antes do envase.
VACINA ANTIDIFTÉRICA E ANTITETÂNICA ADSORVIDA
USO INFANTIL (DT)
Vaccinum diphtheriae et tetani adsorbatum
A vacina antidiftérica e antitetânica é uma mistu- breviver durante o período de observação, sem apre-
ra de anatoxinas diftérica e tetânica diluídas em so- sentar sinais de intoxicação diftérica.
lução salina tamponada e adsorvidas pelo hidróxido
de alumínio ou fosfato de alumínio, podendo conter Prova intradérmica: diluir a amostra em solução
um conservante. É uma suspensão opalescente, li- fisiológica para 100 Lf/mI. Inocular 0,2 ml da dilui-
geiramente acastanhada, que não apresenta grumos ção, por via intradérmica, em uma cobaia previamen-
ou partículas estranhas. te depilada. Como controle, inocular o mesmo volu-
me de solução fisiológica no mesmo animal. Após
Componente diftérico: a preparação da toxina 48 horas de observação, não devem ser formados
diftérica baseia-se no sistema de lote-semente, que eritemas específicos nos locais de inoculação.
é uma quantidade de ampolas contendo Corynebac-
terium diphtheriae Iiofilizado, de composição uni- A anatoxina purificada é preparada a partir de
forme, obtido a partir de cepa Iiofilizada de proce- coleta individual ou da mistura de coletas individuais
dência conhecida. Os meios de cultura utilizados para de anatoxinas que, após processo de filtração este-
as preparações do lote-semente e do inóculo de pro- rilizante, um agente conservante pode ser adiciona-
dução devem permitir o crescimento de C. diphthe- do. Não é permitido o uso de fenol, pois este afeta as
riae. O meio de cultura para preparação da toxina propriedades antigênicas do produto. Amostras do
diftérica não deve conter proteínas de origem animal produto são avaliadas quanto à concentração de
e deve ser isento de substâncias capazes de induzir antígeno (Lf/ml), esterilidade e aos controles que se
reações tóxicas e/ou alérgicas ao ser humano. A to- seguem.
xina diftérica é um filtrado tóxico obtido a partir do
meio de cultura para preparação de toxina e coletado
assepticamente em um único processo. Ao final do
cultivo e Iise das células bacterianas, verifica-se a
pureza da cultura por exame microscópico ou
inoculação da amostra em meios de cultura adequa-
dos. O limite de floculação (Li) é avaliado utilizando
a técnica de Ramon, como descrito na monografia Atividade Imunogênica. No mínimo 2 UI/ml ou
de Toxóide tetânico adsorvido. A concentração da 30 UI/dose individual humana, conforme a metodo-
toxina é no mínimo 40 Lf/ml. A purificação da toxina logia utilizada.
é realizada por métodos físicos ou químicos e a amos-
tra é submetida aos controles de Lf/ml e pH. Toxicidade específica. Proceder à prova subcutâ-
nea conforme descrito anteriormente para anatoxina
A anatoxina diftérica é obtida por destoxificação diftérica, sendo que a amostra é diluída para 500 Lf/ml
da toxina diftérica concentrada, com agente quími- e cada cobaia é inoculada com volume de 1 ml.
co, submetida à temperatura de 35°C. O agente quí-
mico mais utilizado é o formaldeído. São realizados Pureza antigênica. Determinar o teor de nitro-
controles de pH, Lf/ml e toxicidade específica. gênio protéico (V.3.4.2) e expressar a concentração
em mg/ml. A pureza antigênica é determinada pela
relação da concentração antigênica em Lf/ml e a
concentração de nitrogênio protéico encontrada.
Prova subcutânea: diluir a amostra em solução O produto apresenta pureza antigênica de, no mí-
fisiológica para 100 Lf/ml. Inocular 5 ml da diluição, nimo, 1 500 Lf/mg.
por via subcutânea, em cada uma de cinco cobaias
de 250 g a 350 g. Observar os animais por 4 semanas. Reversão de toxicidade. Proceder conforme des-
No mínimo 80% dos animais inoculados devem so- crito na monografia de Toxóide tetânico adsorvido.
Os animais não podem apresentar sinais de intoxica- CARACTERÍSTICAS
ção diftérica e devem apresentar ganho de peso.
mes constantes de antitoxina diftérica de referência, 50%) e inocular cada cobaia imunizada, por via sub-
aferi da por padrão internacional, de maneira que o cutânea, com volume de 1 ml da dose desafio de
volume a inocular contenha 1 VI. Acrescentar volu- toxina. Observar os animais até 96 horas após a
mes variáveis de toxina diftérica padronizada e igua- inoculação e registrar o número de vivos em cada
lar os volumes de todos os tubos com solução sali- diluição. Paralelamente, como controle da dose de-
na tamponada contendo 1% (p/V) de peptona. safio, efetuar diluição 1: 100 a partir da solução de
Homogeneizar e incubar a 37 °C por 45 minutos. Ino- toxina que contém 100 DLsJml, utilizando o mesmo
cular volume constante de cada diluição, por via diluente. Inocular 1 ml da diluição, por via subcutâ-
subcutânea, em cada uma de quatro cobaias de 250 g nea, em cada uma de cinco cobaias. Observar os
a 350 g. Observar os animais por período de 96 horas animais até 96 horas após a inoculação e registrar o
após a inoculação. número de mortos na diluição. Nem todos os ani-
mais de controle do desafio inoculados devem mor-
Titulação do soro: distribuir, em uma série de tu- rer. Calcular as Doses Efetivas 50% (DEso) da amos-
bos de ensaio, volumes variáveis do soro. Acres- tra em teste e do toxóide de referência, utilizando
centar volume constante de toxina diftérica padroni- método de análise estatística que compreenda a
zada, de maneira que o volume a inocular por animal transformação dos dados obtidos em regressão li-
contenha 1 L+/50 (limite morte). Igualar os volumes near (probitos, logitos e transformações angulares).
de todos os tubos com solução salina tamponada A faixa de resposta (porcentagem de sobrevivência)
contendo 1% (pN) de peptona. Homogeneizar e in- deve estar compreendida entre 10% e 90%, forman-
cubar a 37 °C por 45 minutos. Inocular cada mistura, do a curva de regressão que deve apresentar rela-
por via subcutânea, no mínimo quatro cobaias de ção linear. Os limites de confiança não devem ser
250 g a 350 g. Observar os animais por peóodo de 96 amplos, indicando melhor precisão do ensaio quan-
horas após a inoculação e registrar o número de vi- to menores forem seus limites. Calcular a atividade
vos em cada mistura. Os valores das doses efetivas imunogênica pela equação:
médias (DEso) da amostra e da antitoxina de referên- A
cia são determinados mediante método estatístico AI= -xC
B
comprovado que compreenda a transformação dos
Em que
dados obtidos em regressão linear (probitos, logitos
ou transformações angulares). Calcular a atividade AI = atividade imunogênica em VI/m!;
imunogênica pela equação: A = DEso do toxóide de referência;
B = DEso da amostra;
A
AI= -xC C = VI/m! do toxóide de referência.
B
Em que No mínimo 30 VI/dose individual humana. É fa-
AI = atividade imunogênica em VI/m!; cultado ao produtor a utilização do resultado obtido
A = DEso da antitoxina de referência; no produto antes do envase.
B DEso da amostra;
C = VI/ml da antitoxina de referência. Componente tetânico. Proceder às determinações
de atividade imunogênica, utilizando um dos méto-
dos descritos na monografia de Toxóide tetânico
No núnimo 2 UIlml. É facultado ao produtor a utiliza-
adsorvido.
ção do resultado obtido no produto antes do envase.
A. No mínimo 2 UIlml.
B. Por desafio em cobaia. Comprovar a atividade
B. No mínimo 40 VI/dose individual humana.
imunogênica do produto em teste por comparação
C. No mínimo 40 VI/dose individual humana.
com toxóide diftérico de referência. Separar oito gru-
É facultado ao produtor a utilização do resultado
pos de, no mínimo, 16 cobaias de 250 g a 350 g.
obtido no produto antes do envase.
Efetuar quatro diluições da amostra em teste com
solução de cIoreto de sódio a 0,85% (pN), utilizan-
do fator de diluição 2. Proceder da mesma forma com
o toxóide diftérico de referência. Inocular, por via
subcutânea, volume de 1 ml por animal, de cada di- Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-
luição. Separar um grupo de 12 animais sem inocular, nas para uso humano.
para controle da toxina de desafio. Após 28 dias da
inoculação, diluir a toxina diftérica padronizada em
solução salina tamponada contendo 1% (pN) de
peptona, de modo a conter 100 DLsJml (dose letal
VACINA ANTIDIFTÉRICA, ANTITET ÂNICA
E ANTIPERTUSSIS ADSORVIDA (DTP)
Vaccinum diphtheriae et tetani et pertussis adsorbatum
A vacina tríplice (DTP) é uma mistura de ana- por tempo determinado ou destoxificada pela adição
toxinas diftérica e tetânica e suspensão de células de agentes químicos, em condições adequadas de
inteiras mortas de Bordetella pertussis, diluídas em pH, temperatura e tempo de tratamento. Amostras
solução salina tamponada e adsorvidas pelo hidró- da suspensão são avaliadas quanto à inativação
xido de alumínio ou fosfato de alumínio, podendo bacteriana, semeando em meio de cultura apropria-
conter um conservante. É uma suspensão opales- do, à pureza, identificação, esterilidade e submeti-
cente, ligeiramente acastanhada, que não apresenta das aos controles que se seguem.
grumos ou partículas estranhas.
zona nucal de camundongos lactentes é o método por aproximadamente 16 horas e centrifugar. Utilizar
mais sensível para detectar a toxina termolábil. A o líquido sobrenadante para identificar cada um dos
vacina pertussis não deve conter toxina termolábil componentes, diftérico ou tetânico. Ressuspender
biologicamente ativa. o precipitado para identificar o componente pertus-
siso Outros métodos adequados podem ser utiliza-
Fator promotor da linfocitose (LPF). São utiliza- dos para separação do adjuvante.
dos métodos apropriados, tais como a indução da
linfocitose em camundongos para observar o nível Componente diftérico. Cumpre a Identificação
de fator ativo na vacina e provas da atividade descrita na monografia de Vacina antidiftérica e
sensibilizadora da histamina em camundongos. antitetânica uso infantil adsorvida.
Dissolver a amostra com citrato de sódio a pH 9,0 Esterilidade. Proceder conforme descrito na
para se obter solução a 10% (pN). Manter a 37°C monografia de Vacinas para uso humano.
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE
IMUNOGÊNICA
Componentes diftérico e tetânico: injetar 5 do-
ses individuais humanas, por via subcutânea, em A atividade imunogênica da vacina é determina-
cada uma de 5 cobaias albinas de 250 g a 350 g. da para cada um dos componentes. Não existem pa-
Inocular 5 ml de solução fisiológica em cada uma de drões internacionais de referência para as vacinas
2 cobaias albinas, de mesmo peso, como controle combinadas e a atividade de cada componente se
negativo. Os animais não podem apresentar sintoma- expressa em unidades internacionais, mediante a
tologia de intoxicação diftérica ou tetânica e pelo comparação com padrões de referência aferidos por
menos 80% dos animais inoculados devem sobrevi- padrões de referência dos componentes.
ver após 42 dias de observação. Caso o produto não
cumpra com os requisitos, repetir o teste, utilizando Componente diftérico. Proceder à determinação
o mesmo procedimento e critérios de aprovação do de atividade imunogênica, utilizando um dos méto-
teste inicial. Uma segunda repetição será realizada dos descritos na monografia de Vacina antidiftérica
se sobreviverem mais de 50% dos animais no teste
e antitetânica adsorvida uso infantil.
inicial e 1Q reteste e nenhum dos animais mortos apre-
sentarem sintomatologia de intoxicação diftérica ou
A. No mínimo 2 VI/mI.
tetânica. Utilizar o dobro do número de animais. O
B. No mínimo 30 UI/dose individual humana.
produto cumpre os requisitos de aprovação do tes-
É facultado ao produtor a utilização do resultado
te. É facultado ao produtor a utilização do resultado
obtido no produto antes do envase.
obtido no produto antes do envase.
É facultado ao produtor a utilização do resultado Imunização dos animais: efetuar três diluições
obtido no produto antes do envase. seriadas da amostra e da vacina pertussis de refe-
rência em solução fisiológica tamponada, com fator
Toxicidade inespecífica (Y.5.1.3). Pesar os animais de diluição 5, de modo que as diluições assegurem,
individualmente. O peso de cada animal tem que ser respectivamente, proteção de 70% a 80%, 40% a 50%
superior ao peso inicial, nenhum animal pode morrer 10% a 20%. Inocular, por via intraperitoneal, 0,5 ml
ou apresentar qualquer alteração no estado de saúde das diluições em cada um dos camundongos de cada
durante o período de observação. Se o produto não grupo de imunização. Manter os animais dos gru-
cumprir os requisitos, realizar um reteste, utilizando o pos controle sem inocular. O intervalo entre a imuni-
mesmo procedimento e critérios do teste inicial. zação e o desafio é de 14 a 17 dias.
116-4 VACINA ANTIDIFTÉRICA, ANTITETÂNICA E ANTIPERTUSSIS ADSORVIDA (DTP)
Desafio: reconstituir uma ou mais ampolas de um o desvio padrão da DEso está entre 65% e 156%, a
lote de B. pertussis com solução aquosa contendo diluição de menor concentração do controle da sus-
peptona de caseína 1% (pN) e NaCI 0,6% (pN), pH pensão de desafio contém entre 10 e 50 UFC/30 ~I, a
7,Oa 7,2. dose de desafio está entre 100 e 1 000 DLso' a DLso
contém no máximo 300 unidades formadoras de co-
Semear em tubos de ensaio e placas contendo lônias e as curvas de resposta às doses do produto
meio apropriado. Incubar a 35°C por até 48 horas. e da vacina pertussis de referência não diferem sig-
Fazer um repique do cultivo em placas e tubos com nificativamente quanto ao paralelismo e linearidade
ágar Bordet-Gengou ou outro apropriado e incubar (p.s; 0,05). A atividade imunogênica é calculada pela
a 35°C por 24 horas. Fazer um 211 repique nas mes- equação:
mas condições descritas e incubar por 18 horas. Os
cultivos obtidos nas placas são utilizados para ob-
servar as colônias e identificá-Ias por soroagluti-
nação contra antissoro específico para a cepa. Al- Em que
ternativamente, alíquotas da suspensão para o de- AI = atividade imunogênica em UIImI;
safio podem ser congeladas e mantidas em nitrogê- A = DEso da vacina pertussis de referência;
nio líquido e, após o descongelamento e diluição, B = DEso da amostra;
podem ser utilizadas diretamente como cultivo de C = UIImI da vacina de referência.
desafio. Preparar suspensão, utilizando diluente ade-
quado em que os microrganismos se mantenham viá- No mínimo 4 VI/dose individual humana e no
veis, de modo a conter 10 UOp/ml, por comparação máximo 18 UI/dose individual humana. Se a ativida-
com o 511 padrão internacional de opacidade. A sus- de imunogênica determinada não cumprir os requi-
pensão é então ajustada de maneira que cada dose sitos, o teste pode ser repetido. O produto cumpre
desafio contenha 100 a 1 000 DLso (dose letal média) os requisitos se a média geométrica dos resultados
em 30 ~l. Inocular a dose desafio em cada camun- de dois, três ou quatro ensaios válidos é no mínimo
dongo imunizado, por via intracerebral. Para se ob- 4 UI/dose individual humana. É facultado ao produ-
ter estimativa da DLso' inocular diluições seriadas tor a utilização do resultado obtido no produto an-
da dose desafio, por via intracerebral, em cada um tes do envase.
dos grupos controle. Cultivar diluição da dose de-
safio em meio Bordet-Gengou para determinar o nú-
mero de unidades formadoras de colônia (UFC) con-
tidas na mesma. O valor da dose efetiva média (DEsO>
Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-
da amostra em teste é determinado mediante método
de análise estatística comprovado, que compreenda nas para uso humano.
a transformação dos dados obtidos em regressão
linear (probitos, logitos ou transformações angula-
res). O teste é válido se a DEso da vacina está com-
preendida entre a maior e a menor dose imunizante,
VACINA BCG
Vaccinum BCG
A vacina BCG Iiofilizada é uma vacina viva obtida utilizado no ensaio microbiológico (unidades forma-
a partir do cultivo do Bacilo de Calmette e Guérin, doras de colônias). As colônias são rugosas, predomi-
cepa atenuada de Mycobacterium bovis, de ino- nantemente espraiadas e não-pigmentadas.
cuidade e eficácia reconhecidas, para conferir prote-
ção ao homem contra a tuberculose. O liofilizado é
uma massa bacilar dessecada, com consistência de
pó, de cor esbranquiçada ou amarelo pálido que, pH (V.2.19). 5,5 a 7,0. Determinar após areconsti-
quando reconstituída, se apresenta ligeiramente tur- tuição da vacina com diluente apropriado.
va e de aspecto homogêneo.
Homogeneidade. Utilizar a lâmina preparada na
A produção da vacina é baseada no sistema de Identificação para verificar a dispersão dos bacHos
lote-semente, não podendo ser realizados mais do que na suspensão da vacina por escala de valores que
oito subcultivos a partir da cepa original. A cepa sele- variam de zero a seis. No máximo grau cinco.
cionada deve conservar sua estabilidade e manter seu
caráter não-patogênico tanto para o homem quanto Grau Estado de Agregação
para animais de experimentação. Essa vacina deve ser O Somente bacHos dispersos
produzida por equipe em boas condições de saúde, 1 Predominância de bacilos dispersos; alguns
que não trabalhe com agentes infecciosos e, em parti- grumos pequenos
cular, com cepas virulentas de Mycobacterium tuber-
2 Predominância de bacHos dispersos; alguns
culosis. A bactéria é inoculada em meio de cultura grumos pequenos e médios
apropriado, isento de substâncias que possam cau-
3 Bacilos dispersos e grumos pequenos
sar reações tóxicas e/ou alérgicas ao ser humano. Os
4 BacHos dispersos e grumos pequenos e
cultivos e o meio de cultura de cada recipiente são
médios
examinados visualmente quanto ao aspecto, apresen-
5 BacHos dispersos e grumos pequenos,
tando véu bacteriano na superfície e meio de cultura
médios e grandes
límpido. Os cultivos são transferidos para novo meio
6 Grumos médios e grandes
e, após crescimento, são testados quanto à esterilidade
e avaliados visualmente quanto à transparência do
meio e aspecto do véu bacteriano. Após a filtração do
véu bacteriano, este é ressuspendido em meio apro-
priado e submetido aos testes de respiração bacteria- Umidade residual. Proceder conforme descrito na
na, opacidade e esterilidade. A suspensão bacteriana monografia de Vacinas para uso humano. No máximo
é diluída para o número apropriado de doses e, antes 3%.
de proceder ao envase, o produto é avaliado quanto
ao número de unidades formadoras de colônias e este-
rilidade. O produto é envasado em ampolas ou frascos-
ampola de vidro âmbar classe farmacêutica,liofilizado,
Esterilidade. Proceder conforme descrito na
rotulado e submetido aos controles requeridos.
monografia de Vacinas para uso humano.
A vacina contra hepatite B recombinante é uma Íons inorgânicos. Os resíduos de íons inorgânicos,
suspensão de antígeno (HBsAg) purificado da su- provenientes de sais utilizados no processo de produ-
perfície do vírus da hepatite B, adsorvido pelo ção, são determinados por métodos adequados.
hidróxido de alumínio ou fosfato de alumínio, po-
dendo conter conservante. Está, também, presente Esterilidade. Cumpre o estabelecido na monogra-
o gene S ou combinação dos genes S e pré-S2 ou fia de Vacinas para uso humano.
dos genes S, pré-S2 e pré-S 1. Tem o aspecto de sus-
pensão opalescente que não apresenta grumos ou Soro animal. Se é utilizado soro de origem animal
partículas estranhas. nos processos de produção, o resíduo de soro não é
superior a 1 JLVl de vacina.
A vacina é produzida pela expressão do gene viral
codificado para o antígeno de superfície do vírus da Outros componentes. Proteínas, lipídeos, ácido
hepatite B (HBsAg) em cepa recombinante de leve- nucléico e carboidratos também são determinados.
duras ou em cultura de células suscetíveis. O antí-
geno produzido cumpre os testes de esterilidade, Antes do envase o produto é submetido a con-
retenção de plasmídio e consistência antigênica. No troles de adjuvante, conservante e esterilidade.
caso de utilização de cultura de células de mamífe-
ros, o antígeno produzido tem que demonstrar au- A vacina é envasada em recipientes adequados,
sência de micoplasmas e vírus. Além disso, as célu- rotulada e submetida aos controles requeridos.
las (célula hospedeira em combinação com o vetor
de expressão do antígeno) utilizadas na produção Outras informações relativas à produção e seus
são necessariamente procedentes de banco de célu- controles estão indicadas na monografia de Vaci-
las aprovado pela autoridade nacional de controle nas para uso humano.
da qualidade.
Identificação. Avaliada por método imunoquírnico Alumínio. Proceder conforme descrito na mo-
validado. nografia de Vacinas para uso humano. No máximo
1,25 mgldose individual humana. É facultado ao pro-
Pureza. Determinada por comparação com vaci- dutor a utilização do resultado obtido no produto
na de referência utilizando método adequado como antes do envase.
cromatografia líquida ou SDS-PAGE. Apresenta, no
mínimo, 95% de proteínas do antígeno de superfície Timerosal. Proceder conforme descrito na mo-
do vírus da hepatite B. nografia de Vacinas para uso humano. No máximo
200 ppm. É facultado ao produtor a utilização do (dose efetiva 50%), assim como a potência relativa
resultado obtido no produto antes do envase. por um método estatístico adequado. O ensaio é
considerado válido se (a) a DEso encontrada estiver
entre a menor e a maior concentração de vacina ino-
culada nos camundongos; (b) a análise estatística
Esterilidade. Proceder conforme descrito na não demonstrar desvio de linearidade e paralelismo;
monografia de Vacinas para uso humano. (c) o limite de confiança da potência relativa estiver
entre 30% e 300%.
Preparar, no mínimo, três diluições da vacina e de Métodos in vitro validados, tais como ensaio
uma vacina de referência em solução isotônica de imunoenzimático e radio-imunoensaio, utilizando
cloreto de sódio, contendo o adjuvante de alumínio anticorpos monoclonais específicos para antigeno
utilizado na vacina. Cada diluição é inoculada por HBsAg, também podem ser utilizados.
via intraperitoneal, em pelo menos, 10 camundon-
gos BALB/c de haplotipo H-2q ou H-2d• Um grupo
de animais é inoculado somente com o diluente. Os
animais utilizados devem ter o mesmo sexo. Após
Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-
quatro a seis semanas da inoculação, anestesiar e
nas para uso humano.
sangrar todos os animais. Separar individualmente
os soros e determinar a presença de anticorpos para
o vírus da hepatite B por método imunoenzimático.
Registrar o número de animais que demonstram
soroconversão em cada diluição e calcular a DEso
VACINA CONTRA RAIVA USO HUMANO (CCL) FUENZALIDA-PALACIOS
MODIFICADA
Vaccinum rabiei ad usum humanum
lmunofluorescência direta: cortar o cérebro do ma ordem. Não deve ser observada fluorescência;
camundongo sob suspeita de raiva, de maneira que após a verificação de que os controles estão satisfa-
as secções centrais se voltem para cima. Preparar tórios, observar as impressões do material em teste;
impressões pareadas em lâmina de vidro para a presença do vírus rábico no material analisado, ou
microscopia devidamente identificada. Paralelamen- seja, a positividade é constatada quando se obser-
te, preparar em lâminas devidamente identificadas, va, na lâmina teste, fluorescência somente na im-
impressões para controle utilizando camundongos pressão que recebeu a mistura "conjugado + SCN",
sabidamente negativo e positivo para raiva, que, res- o que não é verificado na impressão onde foi de-
pectivamente, servirão de controles negativo e po- positada a mistura "conjugado + SCI"; a ausência
sitivo. Deixar secar as lâminas por 30 minutos à tem- do vírus rábico no material examinado, ou seja, a
peratura de 20°C a 25°C e fixar as impressões em negatividade, é constatada quando não é observa-
acetona previamente resfriada a - 20°C, mantendo- da fluorescência.
as incubadas por duas a quatro horas a - 20 0e. Dei-
xar secar as lâminas à temperatura de 20°C a 25 0e. Ensaio biológico: triturar o cérebro coletado e pre-
Proceder à coloração, circundando as impressões parar suspensão a 10% (pN) em água destilada esté-
com substância que sirva para reter o conjugado ril contendo soro normal de origem animal a 2% (VN).
durante o período de incubação. Pode ser emprega- Centrifugar a mistura à temperatura de 2 °c a 5 °c por
do esmalte. Descongelar, no momento do uso, duas 10 minutos a 1 OOOxg.Coletar o sobrenadante e ino-
alíquotas de diluição de trabalho de conjugado para cular em 20 camundongos de 5 a 10 dias e em 20 ca-
identificação do vírus rábico (anticorpos contra o mundongos de 11 g a 14 g, por via intracerebral, em
vírus rábico marcados geralmente com isotiocianato volumes de 10 III e 30 lll, respectivamente. Observar
de fluoresceína) e diluir uma das alíquotas para 1/5 os animais por 21 dias e, caso algum animal morra ou
com suspensão a 20% de cérebro de camundongos apresente sintomas neurológicos, coletar o cérebro e
não infectados (SCN). Diluir a outra alíquota da mes- realizar os testes de imunofl uorescência direta e, pos-
ma forma, mas em suspensão a 20% de cérebro de teriormente, identidade para vírus rábico. O teste cum-
camundongos infectados com vírus rábico (SCI) e pre os requisitos se nenhum dos animais inoculados
homogeneizar. Posicionar a lâmina de forma que sua apresentar sintomas clássicos de raiva. Caso seja
identificação fique voltada para o lado esquerdo do verificada evolução de sintomas neurológicos ou
operador e depositar as misturas sobre as impres- morte dos animais inoculados, a caracterização da
sões, utilizando pipetas Pasteur distintas. Cobrir a infeção rábica dependerá da positividade detectada
impressão da esquerda com a mistura "conjugado + no ensaio de imunofluorescência direta e, posterior-
SCN" e a da direita com a mistura "conjugado + SCI" mente, no ensaio de identidade para vírus rábico.
e incubar em câmara-úmida por 30 minutos a 37 0e.
Após incubação, lavar com salina tamponada DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE
fosfatada (PBS) pH 7,6 a 8,0 e deixar por 10 minutos IMUNOOÊNlCA
em imersão no mesmo diluente. Escorrer o diluente e
lavar com água destilada para evitar formação de Método de desafio em camundongos: preparar
cristais. Deixar secar e montar com glicerina no mínimo três diluições da amostra e da vacina de
tamponada pH 8,5 a 9,0 para aumentar a intensidade referência em salina tamponada fosfatada pH 7,6 e
das tluorescências, colocando larnínula. Examinarem inocular, por via intraperitoneal, 0,5 ml de cada dilui-
microscópio de fluorescência, em aumento de 100 ção em, no mínimo, 18 camundongos albinos suíços
vezes. Examinar primeiro a impressão controle nega- de 11 g a 14 g. Reservar 30 animais não-inoculados
tivo tratada com a mistura "conjugado + SCN". A para o controle de título do vírus desafio. Fazer imu-
SCN é isenta de vírus rábico, logo o conjugado per- nização de reforço inoculando as mesmas diluições
manece livre para reagir com o antígeno presente na em cada grupo de camundongos, sete dias após a
impressão, havendo assim a emissão de fluores- primeira imunização. Sete dias após a segunda imuni-
cência. Dessa forma, o antígeno será evidenciado zação, executar o desafio, inoculando em cada camun-
como inclusões ou poeira fina de coloração verde. dongo volume de 30 IIIque contenha de 5 a 50 DLso de
Em seguida, observar a impressão controle positivo vírus rábico fixo da cepa CVS (challenge virus
tratada com a mistura "conjugado + SCI". O conju- standard), por via intracerebral, de cada camundon-
gado é adsorvido pelo antígeno presente na SCI, go. Preparar duas diluições decimais a partir da di-
não restando, portanto, conjugado disponível para luição de desafio e inocular 30 III destas diluições e
reagir com o antígeno rábico presente na impressão, da diluição de desafio, por via intracerebral, nos três
não havendo a emissão de fluorescência. O antígeno grupos de 10 camundongos dos animais não imuni-
não será evidenciado nesta impressão. Observar as zados. Observar os animais por 14 dias, registrando
impressões da lâmina controle negativo nessa mes- o número de vivos em cada mistura. Os animais mor-
tos antes do quinto dia após a inoculação não de- Quando se refere ao valor da atividade imuno-
vem ser considerados para o cálculo da atividade gênica (VI/ml), deve ser citado o número de DLso
imunogênica. Calcular as doses efetivas 50% (DEso) real obtida na titulação do vírus desafio, que é igual
da amostra e da vacina de referência, assim como a ao antilogaritmo da diferença entre a DLso calculada
DLso do vírus desafio, por método estatisticamente e a diluição da dose desafio utilizada.
comprovado. A faixa de resposta produzida (por-
centagem de sobrevivência) deve estar compreen-
dida entre 10% e 90%, formando a curva de regres-
são, que deve apresentar relação linear. A atividade
imunogênica é determinada pela equação:
Cumpre o estabelecido na monografia de Vaci-
nas para uso humano.
Em que
AI = atividade imunogênica em UI/ml;
A = DEso da vacina de referência;
B = DEso da amostra;
C = UI/ml da vacina de referência.
VACINA CONTRA RAIVA USO HUMANO
Vaccinum rabiei ad usum humanum
A vacina contra a raiva uso humano é uma sus- É facultada, ao produtor, a utilização do resultado
pensão inativada preparada a partir de vírus rábico obtido no produto antes do envase.
replicado em cultura de células e pode ser apresen-
tada sob as formas liofilizada ou em suspensão. A Nitrogênio protéico (Y.3.4.2). Cumpre o ensaio. A
vacina liofilizada, após reconstituição com diluente concentração de nitrogênio não pode ser superior à
apropriado, tem aspecto de suspensão homogênea do padrão de proteínas.
transparente, podendo apresentar coloração devi-
do à presença de indicador de pH. Timerosal. Proceder conforme descrito na
monografia de Vacinas para uso humano. No máxi-
A produção da vacina é baseada no sistema de mo I 500 ppm. É facultado ao produtor a utilização
lote-semente de vírus que deve estar devidamente do resultado obtido no produto antes do envase.
caracterizado. Os lotes são submetidos aos contro-
les de identificação viral, esterilidade e potência Umidade residual. Proceder conforme descrito na
infectiva. Além disso, é necessário que a cepa viral monografia de Vacinas para uso humano. No máximo
demonstre imunogenicidade adequada para o ser 2%. Ensaio aplicado quando o produto é apresenta-
humano. A replicação do vírus é realizada em cultu- do liofilizado.
ra de célula suscetível e controlada quanto à esteri-
lidade, identificação viral e potência infectiva. No
processo de produção, é preparada suspensão viral
intermediária de concentração conhecida e submeti-
da à centrifugação, purificação e inativação viral por Esterilidade. Proceder conforme descrito na mo-
método validado em que, usualmente, se emprega nografia de Vacinas para uso humano.
beta-propiolactona a 1:4000 ou irradiação por ultra-
violeta. Após a inativação, o produto é concentrado Verificação da inativação viral. Inocular, por via
e são realizados testes de esterilidade, inativação intracerebral, 10 /lI da amostra em, no mínimo, 20 ca-
viral e atividade imunogênica. A preparação final mundongos lactentes (5 a 10 dia'» e 30 /lI em, no míni-
deve ser isotonizada, podendo conter conservantes mo, 20 camundongos de 21 a 28 dias de II g a 14 g.
e indicador de pH. Antes do envase, o produto é Observar os animais inoculados por 21 dias. Durante
submetido aos controles de esterilidade, atividade o período de observação, os animais não podem apre-
imunogênica e conservantes. sentar sintomas neurológicos ou morte. Se algum
animal morrer ou apresentar sintomas neurológicos,
A vacina é envasada em recipientes adequados, proceder aos testes complementares de imunofluo-
podendo ser liofilizada, rotulada e submetida aos rescência e biológico. Caso o teste biológico seja
controles adequados. positivo, executar o teste de identificação viral.
Outras informações relativas aos critérios de pro-
dução e controles estão indicadas na monografia de Imunojluorescência direta: cortar o cérebro do ca-
vacinas para uso humano. mundongo sob suspeita de raiva, de maneira que as
secções centrais se voltem para cima. Preparar impres-
sões pareadas em lâmina de vidro para microscopia
devidamente identificada. Paralelamente, preparar em
lâminas devidamente identificadas, impressões para
A Determinação da atividade imunogênica
controle utilizando camundongos sabidamente nega-
pode ser utilizada para a identificação do produto.
tivo e positivo para raiva, que, respectivamente, servi-
rão de controles negativo e positivo. Deixar secar as
lâminas por 30 minutos à temperatura de 20°C a 25°C
e fixar as impressões em acetona previamente resfriada
Fenol. Proceder conforme descrito na monografia a - 20°C, mantendo-as incubadas por duas a quatro
de Vacinas para uso humano. No máximo 150 ppm. horas a - 20°C. Deixar secar as lâminas à temperatura
de 20°C a 25 0e. Proceder à coloração, circundando as Centrifugar a mistura à temperatura de 2 °c a 5 °c por
impressões com substância que sirva para reter o con- 10 minutos a 1 000 xg. Coletar o sobrenadante e ino-
jugado durante o período de incubação. Pode ser em- cular em 20 camundongos de 5 a 10 dias e em 20 ca-
pregado esmalte. Descongelar, no momento do uso, mundongos de 11 g a 14 g, por via intracerebral, em
duas alíquotas de diluição de trabalho de conjugado volumes de 10 ~I e 30 ~I, respectivamente. Observar
para identificação do vírus rábico (anticorpos contra o os animais por 21 dias e, caso algum animal morra ou
vírus rábico marcados geralmente com isotiocianato apresente sintomas neurológicos, coletar o cérebro e
de f1uoresceína) e diluir uma das alíquotas, na propor- realizar os testes de imunof1uorescência direta e, pos-
ção de 1:5, com suspensão a 20% de cérebro de ca- teriormente, identidade para vírus rábico. O teste cum-
mundongos não-infectados (SCN). Diluir a outra pre com os requisitos se nenhum dos animais inocu-
alíquota da mesma forma, mas em suspensão a 20% de lados apresentar sintomas clássicos de raiva. Caso
cérebro de camundongos infectado com vírus rábico seja verificada evolução de sintomas neurológicos
(SCI) e homogeneizar. Posicionar a lâmina de forma que ou morte dos animais inoculados, a caracterização da
sua identificação fique voltada para o lado esquerdo infeção rábica dependerá da positividade detectada
do operador e depositar as misturas sobre as impres- no ensaio de imunof1uorescência direta e, posterior-
sões, utilizando pipetas Pasteur distintas. Cobrir a im- mente, no ensaio de identificação para vírus rábico.
pressão da esquerda com a mistura "conjugado + SCN"
e a da direita com a mistura "conjugado + SCI" e incu- DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE
bar em câmara-úmida por 30 minutos a 37 0e. Após IMUNOGÊNlCA
incubação, lavar com salina tamponada fosfatada (PBS)
pH 7,6 a 8,0 e deixar por 10 minutos em imersão no Método de desafio em camundongos: preparar,
mesmo diluente. Escorrer o diluente e lavar com água no mínimo, três diluições da amostra e da vacina de
destilada para evitar formação de cristais. Deixar secar referência em salina tamponada fosfatada pH 7,6 e
e montar com glicerina tamponada pH 8,5 a 9,0 para inocular, por via intraperitoneal, 0,5 ml de cada dilui-
aumentar a intensidade das f1uorescências, colocando ção em, no mínimo, 18 camundongos albinos suíços
lamínula. Examinar em microscópio de f1uorescência, de 11 g a 14 g. Reservar 30 animais não inoculados
em aumento de 100 vezes. Examinar primeiro a impres- para o controle de título do vírus desafio. Realizar
são controle negativo tratada com a mistura "conjuga- imunização de reforço inoculando as mesmas dilui-
do + SCN". A SCN é isenta de vírus rábico, logo o ções em cada grupo de camundongos, sete dias após
conjugado permanece livre para reagir com o antígeno a primeira imunização. Sete dias após a segunda
presente na impressão, havendo assim a emissão de imunização, executar o desafio, inoculando em cada ca-
f1uorescência. Dessa forma, o antígeno será evidencia- mundongo volume de 30 ~I, que contenha de 5 a 50 DLso
do como inclusões ou poeira fina de coloração verde. de vírus rábico fixo da cepa CVS (challenge virus
Em seguida, observar a impressão controle positivo standard), por via intracerebral, de cada camundon-
tratada com a mistura "conjugado + SCI". O conjuga- go. Preparar duas diluições decimais a partir da di-
do é adsorvido pelo antígeno presente na SCI, não luição de desafio e inocular 30 ~I destas diluições e
restando portanto conjugado disponível para reagir da diluição de desafio, por via intracerebral, nos três
com o antígeno rábico presente na impressão, não ha- grupos de 10 camundongos dos animais não-imuni-
vendo a emissão de f1uorescência. O antígeno não será zados. Observar os animais por 14 dias, registrando
evidenciado nesta impressão. Observar as impressões o número de vivos de cada mistura. Os animais mor-
da lâmina controle negativo nesta mesma ordem. Não tos antes do quinto dia após a inoculação não de-
deve ser observada f1uorescência; após a verificação vem ser considerados para o cálculo da atividade
de que os controles estão satisfatórios, observar as imunogênica. Calcular as doses efetivas 50% (DEs~ da
impressões do material em teste; a presença do vírus amostra e da vacina de referência, assim como a DLso do
rábico no material analisado, ou seja, a positividade é vírus desafio, por método estatisticamente compro-
constatada quando se observa, na lâmina teste, vado. A faixa de resposta produzida (porcentagem
f1uorescência somente na impressão que recebeu a de sobrevivência) deve estar compreendida entre
mistura "conjugado + SCN", o que não é verificado na 10% e 90%, formando a curva de regressão, que deve
impressão onde foi depositada a mistura "conjugado + apresentar relação linear. A atividade imunogênica é
SCI"; a ausência do vírus rábico no material examina- determinada pela equação:
do, ou seja, a negatividade é constatada quando não é
observada f1uorescência. A
AI=-xC
B
Ensaio biológico: triturar o cérebro coletado e pre- Em que
parar suspensão a 10% (pN) em água destilada esté- AI = atividade imunogênica em DI/ml;
ril contendo soro normal de origem animal a 2% (V N). A = DEso da vacina de referência;
B = DEso da amostra; de imunogênica. No mínimo 2,5 VI/dose individual
C = VI/ml da vacina de referência. humana.
A vacina é constituída de mistura dos vírus vivos na de referência, em intervalos de, no máximo, 1,0
atenuados da caxumba, da rubéola e do sarampo e apre- 10glOem meio de cultura adequado. Para titulação
sentada sob a forma liofilizada. Após reconstituição de cada tipo de vírus, adicionar a cada diluição da
com diluente apropriado, tem aspecto de suspensão vacina, igual volume de anti-soro especifico
homogênea transparente, podendo demonstrar colo- heterólogo, conforme o esquema seguinte:
ração devido à presença de indicador de pH.
vírus a titular soro
Cada componente viral presente na vacina é pro-
r duzido em separado, conforme descrito nas mono-
Caxumba
Rubéola
anti-sarampo
anticaxumba
grafias específicas.
Sarampo anticaxumba
o método de unidades formadoras de "plaque" vira!. Além disso, não pode ter título inferior ao esta-
(UFP) também pode ser empregado, e o valor de po- belecido para aprovação da determinação da potên-
tência para aprovação do produto tem que estar cia. Caso não cumpra os requisitos, repetir o teste e
correlacionado com o de CCIDso. o título final é a média dos dois testes realizados.
A vacina contra febre amarela é constituída de Ia, inibe a formação de unidades formadoras de
vírus vivos atenuados e apresentada sob a forma "plaque" UFP) em células suscetíveis conforme des-
liofilizada. Após a reconstituição com diluente apro- crito em Determinação de potência.
priado, tem aspecto de suspensão homogênea, po-
dendo demonstrar coloração devido à presença de
indicador de pH.
Umidade residual. Proceder conforme descrito na
A produção da vacina é baseada no sistema de
monografia de Vacinas para uso humano. No máxi-
lote-semente primário da estirpe 170, do qual, por
mo3%.
meio de passagens em ovos embrionados de gali-
nha SPF (livre de microrganismos contaminantes),
se origina o lote-semente secundário. Esse lote deve
ser avaliado quanto à neurovirulência em macacos
suscetíveis e não pode apresentar microrganismos Esterilidade. Proceder conforme descrito na
estranhos. Além disso, a cepa viral tem que demons- monografia de Vacinas para uso humano.
trar imunogenicidade adequada e segurança para o
ser humano.
A replicação do vírus é realizada em ovos embrio- Pelo menos dois frascos de vacina liofilizada e
nados de galinha, livre de patógenos específicos, ou um de vacina referência são submetidos ao método
em cultura de células suscetíveis. A suspensão viral de unidades formadoras de "plaque" (UFP). Diluir a
é identificada e controlada quanto à esterilidade. Após vacina aplicando-se fator 4 e inocular cada diluição
a clarificação da suspensão viral por método adequa- em, pelo menos, três orifícios em placa de seis orifí-
do para remoção de resíduos celulares, algumas subs- cios contendo monocamada de células Vero previa-
tâncias estabilizadoras, que, comprovadamente, não mente semeadas. A concentração da linhagem celu-
alteram a eficácia e segurança do produto, são adicio- lar pode variar de 150000 a 300 000 células por ml,
nadas. Antes do envase e Iiofilização, o produto é conforme o dia de sua utilização. Após adsorção
analisado quanto à esterilidade, concentração de ví- por período de 90 minutos à temperatura de 36°C,
rus e nitrogênio protéico. Se a produção da vacina em ambiente de COz a 5%. Os inóculos são retirados
ocorrer em ovos embrionados, 2% e não menos que e um meio de cultura, contendo agarose ou carboxi-
20 ovos são separados para controle. Ao final da pro- metilcelulose em concentração adequada, é adicio-
dução da vacina, estes ovos não-infectados com a nado. As células são incubadas por cinco a sete
cepa vacinal têm que demonstrar ausência de pató- dias, à temperatura de 36°C, em ambiente de COz a
genos específicos para aves. 5%. Após o período de incubação, retirar o meio de
crescimento, fixar as células com formaldeído e corar
° produto é envasado em recipientes adequa- com um corante vital.
dos, Iiofilizado, rotulado e submetido aos controles A potência da vacina é calculada pela média do
requeridos. número de plaques de, pelo menos, duas diluições e
o resultado, expresso em loglO UFP/dose. Para a
Outras informações relativas aos critérios de pro- determinação ser considerada válida, é necessário
dução e seus controles estão indicadas na monogra- que (a) o controle de cultura de células apresente
fia de Vacinas para uso humano. monocamada inalterada; (b) a variação de potência
entre as duas amostras da vacina não seja maior que
0,5 log 10 UFP; (c) a potência da vacina de referência
não varie mais que 0,5 loglo UFP do seu título mé-
A vacina, quando neutralizada com soro conten- dio; (d) o número de UFP seja decrescente em rela-
do anticorpo específico para o vírus da febre amare- ção às diluições crescentes.
VACINA DE VíRUS VIVO CONTRA FEBRE AMARELA
A potência em UFP/dose tem que ser equivalente determinado na amostra conservada em condições
a 1 000 DLso em camundongos. Caso a amostra não adequadas de temperatura. Além disso, não apre-
cumpra com os requisitos, repetir a determinação. A sentar título inferior ao especificado para a potência
potência da vacina é a média geométrica das duas do produto.
determinações realizadas.
potência para aprovação do produto tem que estar ratura.Também não pode apresentar título inferior
correlacionado com o de CCIDso' ao especificado para a potência do produto.
Reagente de aluminon
Preparação - Misturar com agitação as soluções A e B. A mistura deve estar completamente Iímpida quando fria.
Armazenar em frasco de polietileno, protegida da luz.
Solução A: dissolver 250 g de acetato de amônio em 500 ml de água bidestilada. Adicionar 40 ml de ácido acético
glacial, 0,5 g de aluminon dissolvido em 50 ml de água bidestilada, I g de ácido benzóico dissolvido em 150 ml de
2-propanol e 225 ml de 2-propanoI. Completar o volume para 1 000 ml com água bidestilada.
Solução B: dissolver 5 g de gelatina em 125 ml de água bidestilada quente e misturar com 250 ml de água bidestilada
fria. Filtrar e completar a 500 ml com água bidestilada.
Reagente de Hantzach
Preparação - Dissolver 150 g de acetato de amÔnio em 500 ml de água destilada contendo 3 ml de ácido acético e 2
ml de acetilacetona. Completar o volume para I 000 ml e guardar a solução em frasco ãmbar.
XIIA TAMPÕES
Tampão borato - pH 9,0
Preparação - Misturar I 000 ml da solução A com 420 ml da solução B.
Solução A: dissolver 6, 18 g de ácido bórico em solução de cloreto de potássio 0,1 M SV e completar volume para 1
000 ml com a mesma solução.
Solução B: dissolver 2 g de hidróxido de sódio e completar o volume para 500 ml.
Tampão acetato
Preparação - Dissolver 27,5 g de acetato de amÔnio em 50 ml de água bidestilada e adicionar 0,5 ml de ácido
clorídrico 25% (pN). Completar o volume para 100 ml com água bidestilada.
Tampão carbonato
Preparação - Dissolver 20 g de carbonato de amÔnio em 20 ml de solução (iiluída de amônia (diluir 17,5 ml de
hidróxido de amônio a 9,5%-10,5% com 32,S ml de água bidestilada) e completar o volume para 100 ml com água
bidestilada.
TEXTO QUE SUBSTITUI O PUBLICADO,
ANTERIORMENTE, NA PARTE I
v. 4 MÉTODOS DE FARMACOGNOSIA
Solução de JetTrey
Preparação - Misturar partes iguais de ácido nítrico a 10% e ácido crômico a 10%.
Gelatina Glicerinada
Preparação - Dissolver 1 g de gelatina em 100 ml de água aquecida a 30°C, no máximo; depois de dissolvida toda a
gelatina, acrescentar 1 ml de solução de salicilato de sódio a 2% (pN) e 15 ml de glicerina; agitar bem e filtrar a mistura
aquecida em lã de vidro.
Etanol Glicerinado
Preparação - Misturar 20ml de glicerina a SOmI de etanol 70%.
Reativo de Lugol SR
Preparação - Dissolver 1 g de iodeto de potássio em·l 00 ml de água acresentar a seguir 1 g de iodo; agitar, deixar em
repouso por algumas horas e filtrar em lã de vidro; conservar em frasco âmbar.
Floroglucina SR
Preparação - Dissolver 1 g de fIoroglucinol em etanoI96%, completando até 100 ml.
SudanllI
Preparação - Dissolver 0,5 g de Sudam III em 100 ml de etanol 80%, aquecido a 60°C, esfriar e filtrar.
Sudan IV
Preparação - Dissolver 2 g de Sudam IV em 100 ml de etanoI92%, aquecido a 60°C, esfriar, filtrar e adicionar 5 ml
de glicerina.
Tionina SR
Preparação - Adicionar 1 g de tionina a 2,5 g de fenol e completar o volume de 100 ml com água.
Reagente de Schiff
Preparação - Dissolver 1 g de fucsina básica e 1,8 g de metabissulfito de sódio em 100 ml de ácido clorídrico a O,15 M;
agitar a solução a intervalos, até que fique clara a amarela ou marrom-clara; adicionar 500 mg de carvão recém-ativado;
agitar por 1 a 2 minutos e filtrar, lavando o resíduo com água para restaurar o volume de 100 ml original.
Os procedimentos de amostragem especificados à amostragem seguida de seleção por quarteamento,
levam em consideração três aspectos: (a) número de gerando amostra de 250 g no final do processo.
embalagens que contêm a droga; (b) grau de divisão Para drogas com dimensões superiores a 1 cm,
da droga e (c) quantidade de droga disponível. proceder à amostragem manual. Combinar as amos-
tras retiradas de cada embalagem aberta, tomando a
Número de embalagens precaução de não aumentar seu grau de fragmenta-
Examinar a integridade dos recipientes de emba- ção durante a manipulação. Para quantidades de dro-
lagem e a natureza da droga neles contida. Havendo ga até 100 kg. a amostra deve constituir-se de, no
homogeneidade, recolher amostras segundo o es- mínimo, 500 g. Havendo mais de 100 kg de droga a
quema abaixo: amostrar, proceder à amostragem seguida de sele-
ção por quarteamento, gerando amostra de 500 g no
N° de embalagens final do processo.
N° de embalagens a serem amostradas Em ambos os casos - drogas com dimensões
1 a 10 la3 inferiores ou superiores a I cm - é permissível amos-
10 a 25 3a5 trar quantidades inferiores às especificadas acima
25a50 4a6
desde que a quantidade total de droga disponível
50 a 75 6a8
75 a 100 8 aIO seja inferior a 10 kg. Todavia, a amostra final não
Mais de 100 5% do total de embalagens deverá ser inferior a 125 g.
(10, no mínimo)
Grau de divisão e quantidade de droga Distribuir a droga sobre área quadrada. dividida
Consistindo a droga de componentes de dimen- em quatro partes iguais. Com a mão, distribuir a dro-
sões inferiores a I cm ou quando ela se constituir de ga sobre a área de modo homogêneo e rejeitar as
material finamente fragmentado ou pulverizado, em- porções contidas em dois quadrados opostos. em
pregar aparelho de amostragem (tubo provido de uma das diagonais do quadrado. Juntar as duas por-
dispositivo de fechamento na base). Recolher amos- ções restantes e repetir o processo, se necessário.
tras de cima para baixo e de baixo para cima (direção Havendo diferença acentuada em dimensões de frag-
vertical) e lateralmente (direção vertical), perfazen- mentos, executar separação manual e anotar as por-
do amostra de, no mínimo, 250 g para até 100 kg de centagens aproximadas dos componentes de dife-
droga. Havendo mais de 100 kg a amostrar. proceder rentes graus de divisão encontrados na amostra.
Matéria estranha à droga é classificada em três Raizes, rizomas, cascas, planta inteira e
tipos fundamentais: (a) partes do organismo ou or- partes aéreas 500 g
ganismos dos quais a droga deriva, excetuados aque- Folhas, inflorescências, sementes e frutos 250 g
les incluídos na definição e descrição da droga, aci- Materiais particulados ou fracionados
(de peso médio inferior a 0,5 g por componente) 50 g
ma do limite de tolerância especificado na mono-
Pós 25g
grafia; (b) quaisquer organismos, porções ou pro-
dutos de organismos além daqueles especificados Colher, por quarteamento, a quantidade de toma-
na definição e descrição da droga, em sua respecti- da de ensaio especificada, a partir da amostra obtida
va monografia, e (c) impurezas de natureza mineral segundo o procedimento descrito anteriormente e
ou orgânica, não-inerentes à droga. espalhá-Ia em camada fina sobre a superfície plana.
Separar manualmente os materiais estranhos à dro-
ga, inicialmente a olho nu e, em seguida, com auxílio
Procedimento
de lente de aumento (5 a 10 vezes). Pesar o material
Determinar a quantidade de amostra a ser subme- separado e determinar sua porcentagem com base
tida ao ensaio com base na seguinte tabela: no peso da tomada de ensaio.
Três métodos são empregados: gravimétrico 30 minutos. Dessecar a amostra utilizando o seguin-
(dessecação), azeotrópico (destilação de tolueno) e te procedimento:
volumétrico (Karl Fischer). O primeiro, tecnicamente Colocar o pesa-filtro na estufa, retirar a tampa
mais simples e rápido, não é aplicável quando a dro- deixando-a também na estufa. Dessecar a amostra a
ga contém substâncias voláteis além de água. Os 100 "C-I 05 °C dumnte 5 hora ••.Resfriar à temperatura
demais requerem equipamentos especiais e com- ambiente em dessecador. Pesar. Repetir a operação.
preendem técnicas mais complexas. O ensaio é dado por concluído quando duas pesa-
gens sucessivas não diferirem entre si por mais de
5 mg. Calcular a porcentagem de água em relação à
Preparo da amostra droga seca ao ar, utilizando a equação
Reduzir - por corte, granulação ou fragmentação-
drogas não pulverizadas ou trituradas de forma a limi-
tar a dimensão de seus componentes a, no máximo,
3 mm de espessura. Sementes e frutos, mesmo de
Em que
dimensões inferiores a 3 mm, devem ser quebrados.
P a = peso da amostra;
Evitar moinhos de alta velocidade ou outros procedi-
Pu = peso do pesa-filtro contendo a amostra antes da
mentos que acarretem perda de umidade d&amostra. dessecação;
P s = peso do pesa-filtro contendo a amostra após a
Método gravimétrico dessecação.
r
de 145-155 mm de comprimento e diâmetro interno
de 15 mm nas bolas e 8-10 mm nos estreitamentos;
2.4 rolha Gunta esmerilhada 14/20) (K') que
obtura uma saída lateral (K) provida de junta
esmerilhada 14/20 fêmea, na extremidade;
2.5 tubo (GH) de 30-40 de comprimento e
7-8 mm de diâmetro interno, formando as partes
(HK) ângulo (GHK) de 30° a 40°;
2.6 alargamento em forma de pêra (J) de 5 ml
de capacidade;
2.7 tubo (JL) provido de escala graduada de
110-120mm, de 3 ml de capacidade e subdividida em
vigésimos de mililitro;
2.8 alargamento em forma de bola (L) de apro-
ximadamente 2 ml de capacidade;
2.9 torneira de 3 vias e
210 tubodeconexão{BM)de7-8mmdediâme-
tro, provido de tubo de segurança. O ponto de inserção
(B) encontra-se a 20-25 mm acima da parte mais alta da
escala graduada.
3) fonte de calor que pode ser aquecedor elétri-
co ou bico de gás dotado de regulagem fina da chama;
4) suporte vertical adequado.
referência
inferior
Introduzir no balão o volume do líquido indicado
na monografia e fragmentos de porcelana porosa ou
contas de vidro para regularizar a ebulição. Adaptar os traços de referência inferior e superior (3 ml). Abrir
o condensador ao balão. Retirar a rolha esmerilhada a torneira e continuar a destilação por 30 minutos.
(K') e, pela abertura (K), introduzir a água até que Desligar o aquecimento, deixar esfriar por 10 minutos
esta comece a escorrer em (B). Com auxílio de pipeta e fazer a leitura do volume de xilol no tubo graduado.
volumétrica, introduzir xilol, na quantidade prescri- Introduzir no balão a quantidade de droga prescri-
ta, apoiando-se a ponta da pipeta no fundo da saída ta na monografia e destilar por arraste de vapor, como
lateral (K). Aquecer o líquido no interior do balão descrito acima, pelo tempo e na velocidade indicada
até o início da ebulição e destilar na razão de 2 a 3 ml na monografia. Terminada a operação, deixar esfriar
por minuto, ou conforme prescrito na monografia. por 10 minutos e ler o volume do óleo essencial reco-
Para determinar a velocidade da destilação, escoar lhido no tubo graduado. Subtrair da leitura o volume
a água com auxílio de torneira de três vias, até que o do xilol determinado anteriormente. A diferença re-
menisco esteja no nível do traço de referência inferior presenta a quantidade de óleo essencial contida na
(Figura). Fechar a torneira e cronometrar o tempo ne- amostra. Calcular o resultado em mililitros de óleo es-
cessário para encher o volume compreendido entre sencial por 100 g da droga.
A determinação de óleos fixos baseia-se na sua qualidade apropriada, compreende balão de fundo
extração por sol vente que, depois de evaporado, redondo (A), com 500 ml a 1000 ml de capacidade,
deixa como resíduo o óleo cuja quantidade é deter- conectado ao extrator Soxhlet (B) e condensador de
minada por pesagem. refluxo (C).
Caso a amostra contenha teor elevado de compo- Antes da utilização, o aparelho deve ser limpo
nentes hidrossolúveis (carboidratos, uréia, ácido por lavagens repetidas e sucessivas com acetona,
lático, entre outros), cabe pré-tratamento da amostra água, mistura sulfocrômica e, novamente, água. De-
a fim de evitar interferência na determinação de maté- pois de seco, deve ser montado em local protegido
rias graxas. Para tanto, transferir a tomada de ensaio de correntes de ar.
para funil contendo papel de filtro, lavar com água e
secar o resíduo em estufa a 105°C durante 2 horas.
Empregar o aparelho de Soxhlet (Figura). O equi-
pamento, confeccionado em vidro resistente, de Transferir cerca de 10 g, exatamente pesados, de
droga seca, obtida na determinação da perda por
dessecação (Y.2.9) para cartucho de celulose e colocá-
-10 em aparelho extrator de Soxhlet (B), cobrindo-o
com algodão desengordurado. Pesar o balão (A) lim-
po e seco (contendo fragmentos de porcelana ou con-
tas de vidro) e montá-Io no aparelho sobre banho-
-maria, tomando a precaução de a'isegurar vedação na
junta esmerilhada do balão (recomenda-se operação
em capela). Transferir para o extrator éter de petróleo
em quantidade suficiente para realizar três sifonagens
e encaixar o condensador de refluxo (C). Proceder à
extração sob aquecimento suficiente para manter o
solvente em ebulição moderada durante 4 horas.
Concluída a extração, aguardar esfriamento, trans-
ferir o conteúdo do cartucho para almofariz de porcela-
na e juntar quantidade aproximadamente igual de areia
lavada e seca. Pulverizar a droga e transferi-Ia nova-
mente, no interior do cartucho, para o extrator. Reiniciar
e manter a extração nas condições acima, por período
adicional de 2 horas. Desligar o balão do aparelho e
evaporar o solvente (de preferência por destilação sob
corrente de dióxido de carbono). Transferir o balão para
estufa a 105°C, resfriar e pesar. Repetir a operação até
peso constante e calcular a porcentagem de óleos fixos
na droga com base na diferença entre a massa da toma-
da de ensaio e a do resíduo.
Pesar exatamente 1 g do material vegetal pulveri- - Se, em qualquer um dos tubos, a altura da es-
zado (V.2.11-180 ~) e transferir para um erlenrneyer puma medida for 1 cm, a diluição do material
contendo 50 ml de água fervente. Manter sob fervura vegetal nesse tubo (a) é o índice observado.
moderada durante 30 minutos. Resfriar, filtrar para Se esse tubo for o primeiro ou segundo na
um balão volumétrico de 100 ml. Repetir a extração série, é necessário fazer uma dil uição interme-
do mesmo material utilizando porções sucessivas diária, pelo mesmo método descrito anterior-
mente, para obter um resultado mais preciso.
de 1Oml de água fervente até completar o volume de
lOOrnl. - Se a altura da espuma for maior do que 1 cm em
Distribuir o decaeto obtido em 10 tubos de en- todos os tubos, o índice de espuma é maior do
saio com tampa (16 cm de diâmetro x 16cm de altura), que 1000. Nesse caso, a determinação precisa
em uma série sucessiva de 1, 2, 3, até 10 ml e ajustar ser feita com uma nova série de diluições do
o volume do líquido em cada tubo a 10 ml com água. decocto para se obter um resultado preciso.
Tampar os tubos e agitá-los com movimentos verti- O índice de espuma é calculado, utilizando-se a
cais por 15 segundos, com 2 agitações por segundo. equação
Deixar em repouso por 15 minutos e medir a altura da IE=HXX>
a
espuma.
Em que
- Se a altura da espuma de todos os tubos for IE = índice de espuma;
inferior a 1 cm, o índice de espuma é menor do a = volume (ml) do decocto usado para preparação da
que 100. diluição no tubo onde a espuma foi observada.
V.4.2.10 DETERMINAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS EXTRAíVEIS POR ÁLCOOL
(EXTRATO ALCOÓLICO)
Pesar exatamente cerca de 2 g da droga e trans- estufa a 105°C por 30 minutos. Pesar o resíduo
ferir a amostra para cartucho do extrator de Soxhlet, seco e calcular o teor de substâncias extraíveis por
previamente tarado e seco. Introduzir no balão do etanoI por diferença entre o peso da amostra e o
extrator 200 mg de hidróxido de sódio e etanol ab- peso do resíduo seco. Referir o resultado ao peso
soluto em quantidade suficiente. Extrair por 5 ho- da droga seca (Determinação de água em drogas
ras, retirar o cartucho com o resíduo e secá-lo em vegetais- V.4.2.3).
As propriedades amargas dos materiais vegetais concentração limiar do cloridrato de quinina e, em
são determinadas pela comparação da concentra- seguida, a do material a ser testado. Uma pessoa que
ção limiar de amargor de um extrato com a de uma não percebe a sensação amarga quando prova uma
solução diluída de cloridrato de quinina. O valor do solução contendo 0,058 mg de cloridrato de quinina
índice de amargor é expresso em termos de unida- em 10 ml, não é indicada para esta determinação.
des, equivalentes a uma solução diluída, 1:2000 (pN) A preparação da solução-estoque de material ve-
de cloridrato de quinina. getal a ser testado (ST) deve ser especificada na
Para a extração dos materiais vegetais e para a monografia correspondente. Em séries únicas de tes-
lavagem da boca depois de cada gustação, deve ser te, a determinação sempre inicia com a menor con-
usada água potável como veículo. A dureza da água centração (a menos que outra ordem seja especi-
raramente tem influência significativa sobre o ficada na monografia) para manter a sensibilidade
amargor. dos botões gustativos.
A sensibilidade ao amargor pode variar de indiví-
duo para indivíduo ou, mesmo para um indivíduo em
situações diferentes (fadiga, fumo, ingestão de ali-
mentos). Portanto, a determinação da concentração Preparo das soluções:
limiar de amargor do material a ser testado com - Soluções estoque e diluída de cloridrato de quini-
cloridrato de quinina deve ser feita pela mesma pes- na: dissolver O, I g de cloridrato de quinina em
soa, dentro de um curto espaço de tempo. A sensa- quantidade suficiente de água potável para com-
ção de amargor não é percebida por toda a superfície pletar 100ml. Diluir 5 ml desta solução para 500 ml
da língua, mas é restrita às partes superior e laterais com água potável. Esta solução padrão de
da base da língua. A pessoa que fará o teste, precisa cloridratode quinina (SQ) contém 0,0 1mglml. Para
de treinamento para determinar a concentração limiar o teste inicial, utilizar 9 tubos de ensaio para a
da solução. Primeiramente, é feita a determinação da diluição em série, como indicado na tabela abaixo.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
SQ (ml) 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8
Água potável (ml) 5,8 5,6 5,4 5,2 5,0 4,8 4,6 4,4 4,2
Cloridrato de quinina (mgllO ml) (c) 0,042 0,044 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058
- Soluções estoque e diluída do material vege- a diluição em série como indicado na tabela
tal: preparar a solução como especificado na para o segundo teste.
monografia (ST); usar 10 tubos de ensaio para
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ST (b) [ml] 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,0
Água potável [ml] 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Extrato vegetal (diluído, 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
se necessário) (mg)
Tampão fosfato (ml) 0,60 0,55 0,50 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 -
Suspensão de sangue 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
2% (ml)
Fazer as diluições e avaliações como no teste pre- Calcular a quantidade de material vegetal em gramas,
liminar, mas observar os resultados após 24 horas. ou proporção em glml que produz hemólise total (b).
Teste para saponinas A atividade hemolítica é calculada pela equação
Para eliminar o efeito de variações individuais na AH=lOOOx :
resistência de suspensão de sangue à solução de Em que
sapo nina, preparar uma série de diluições de sapo- AH = atividade hemolítica;
I 000= atividade hemolítica da saponina, em relação
nina da mesma maneira descrita anteriormente para
ao sangue bovino;
o extrato vegetal. Calcular a quantidade de saponinas a = quantidade de saponina em g;
(g) que produz hem6lise total (a). b = quantidade de material vegetal em g.
o índice de intumescência ou índice de intumesci- a cada 10 minutos, por uma hora. Deixar a mistura
mento é a medida do volume ocupado pelo incha- repousar por 3 horas, à temperatura ambiente.
mento de 1 g da droga, pela adição de água ou outro Medir o volume (ml) ocupado pelo material vege-
agente intumescente, sob condições definidas. tal acrescido da mucilagem ou qualquer outro material
Conduzir simultaneamente, no mínimo, três de- aderido. Calcular o valor médio obtido a partir das
terminações. Pesar exatamente 1 g da droga vegetal várias determinações realizadas, utilizando a fórmula
pulverizada e colocar em uma proveta de 25 ml com
tampa esmerilhada. O comprimento da parte gradua-
da deve ser de. aproximadamente, 125 mm e o diâme- Em que
tro interno, próximo a 16 mm, subdividido em 0,2 ml, IT = Índice de intumescência;
marcado de O a 25 ml, de forma ascendente. Adicio- VF = volume final da droga;
nar 25 ml de água, ou outro agente definido, e agitar VI = volume inicial.
XII.3 SOLUÇOES VOLUMETRICAS
- ,
As soluções volumétricas (SV) estão acompanhadas de método de padronização, embora possam existir outros que
conduzam ao mesmo grau de exatidão.
Os valores obtidos na padronização são válidos para todos os usos farmacopéicos.
Os reagentes empregados devem possuir grau quimicamente puro e, quando necessário, ser submetidos à dessecação.
As soluções volumétricas são padronizadas e usadas ao redor de 25 OC. Diante de variações significativas de temperatura,
a solução volumétrica deve ter tftulo confirmado na mesma temperatura ou ser aferida mediante fator de correção.
C6Hl206 180,16
C6H1P6·HP 198,17
Contém, no mínimo, 99% e, no máximo, 101,5% na monografia Manitol, utilizando como referência
em relação à substância seca. glicose anidra padrão. A mancha principal, obtida
no cromatograma da solução (1), é similar, em posi-
ção, cor e tamanho, à mancha obtida no cromatograma
da solução (2).
Caracteres fisicos. Cristais incolores ou pó cris-
talino branco, inodoro, de sabor doce.
Solubilidade. Solúvel em uma parte de água e em Cor da solução. Dissolver 12,5 g em água suficien-
200 partes de etanol 96%. te para completar 25 ml. Esta solução não deverá ser
mais colorida que solução preparada pela mistura de
I ml de c1oreto cobaltoso SR, 3 ml de c1oreto férrico
SR e 2 ml de sulfato cúprico SR em água suficiente
Poder rotatório específico (V.2.8): +52,5° a +53,5° para 10 ml, diluindo-se, em seguida, 1,5 ml desta solu-
(ver Identificação). ção com água para obter 25 ml. Fazer a comparação
sobre fundo branco em tubos de Nessler.
B. Poder rotatório específico (Y.2.8). Determinar Água (V.2.20.l). 7 a 9,5%, para glicose monoi-
na substância previamente dessecada a 105°C. Pre- dratada, e, no máximo, 1% para glicose anidra. De-
parar solução de O,I g/m1de hidróxido de amônio 0,0 12 terminar em 0,5 g.
M, deixar em repouso por 30 minutos e efetuar a leitu-
ra em tubo de 10 cm em polarímetro calibrado a 20 OCo Arsênio (V.3.2.5). Determinar em 1 g de amostra.
A leitura deve estar entre +52,5° e +53,2" a 20 OC. No máximo 0,0001%(1 ppm).
Cloridrato de pilocarpina solução oftálmica é so- n-hexano, filtrada através de filtro 0,5 ILm antes do
lução aquosa, estéril e tamponada. Contém, no míni- uso. Fluxo de 2 mVminuto.
mo, 90,0% e, no máximo, 1i 0,0% do valor declarado
de C IIH 16N202.HCI. Cloridrato de pilocarpina solu- Solução amostra: transferir, aproximadamente, 80
ção oftálmica pode conter substâncias antimicro- mg de cloridrato de pilocarpina solução oftálmica,
bianas adequadas e aditivos destinados a aumentar para balão volumétrico de 50 ml e completar o volu-
sua viscosidade. me com metanol.
Badiana . 81 (2<XX)
Banho-maria e banho a vapor . N (1988)
Barbital . XII.2 (1988)
Barbital sódico . XII.2 (1988)
Barbitúrico sem substituinte no nitrogênio, reações de identificação . Y.3.l (1988)
Bário, reações de identificação . Y.3.l (1988)
Bário SRA . XII.2 (1988)
Beladona . 10 (1996)
Benzeno . XII.2 (1988)
Benzilpenicilina benzatina . 82 (2<XX) '\
Benzilpenicilina benzatina, pó para suspensão injetável . 82.1 (2<xx) ~.
Dapsona . 91 (200))
Dapsona, comprimidos . 91.1 (200))
Definições . N (1988)
Densidade de massa, determinação . Y.2.5 (1988)
Densidade de massa, generalidades . N (1988)
Densidade relativa, determinação . Y.2.5 (1988)
Densidade relativa, determinação em gorduras e óleos . Y.33.l (1988)
Densidade relativa, generalidades . N (1988)
Descrição de substância . N (1988)
Descrição dos meios de cultura e reagentes, método geral para pesquisa e
identificação de patógenos . Y.S.1.7.3 (1988)
Desintegração de comprimidos e cápsulas . Y.1.4.l (1988)
Desintegração de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais . Y.I.42 (1988)
Desintegração, testes . Y.1.4 (1988)
Dessecação até peso constante . N (1988)
Dessecação, determinação da perda . Y.2.9 (1988)
Dessecador . N (1988)
Determinação da atividade hemolítica em drogas vegetais . Y.4.2.l2 (200))
Determinação da densidade de massa e densidade relativa . Y.2.5 (1988)
Determinação da densidade relativa em gorduras e óleos . Y.3.3.l (1988)
Determinação da granulometria dos pós . Y.2.l1 (1988)
Determinação da massa . Y.2.l (1988)
Determinação da metoxila . Y.3.4.6 (1988)
Determinação da perda por dessecação . V.2.9 (1988) ~
Y.I.3
Determinação da resistência mecânica em comprimidos .
V.2.4
(1988) '--
Determinação da temperatura de congelamento . (1988)
Determinação da temperatura de ebulição e faixa de destilação . Y.23 (1988)
Determinação da temperatura e faixa de fusão . Y.2.2 (1988)
Determinação da temperatura de fusão em gorduras e óleos . Y.3.3.2 (1988)
Determinação da temperatura de solidificação em gorduras e óleos . Y.3.3.3 (1988)
Determinação da viscosidade . Y.2.7 (1988)
Determinação de água . Y.2.20 (1988)
Determinação de água em drogas vegetais : . Y.4.2.3 (200))
Determinação de água e perda por dessecarão . N (1988)
Determinação de água e sedimentos em gorduras e óleos . Y.3.3.6 (1988)
Determinação de cinzas insolúveis em ácido em drogas vegetais . Y.4.2.5 (200))
Determinação de cinzas sulfatadas (resíduo por incineração) . Y.2.l0 (1988)
Determinação de cinzas totais em drogas vegetais . V.4.2.4 (200))
Determinação de matéria insaponificável em gorduras e óleos . Y.3.3.l4 (1988)
Determinação de matéria estranha em drogas vegetais . Y.4.2.2 (200))
Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl . Y.3.4.2 (1988)
Determinação de óleos essenciais em drogas vegetais . Y.4.2.6 (200))
Determinação de óleos fixos em drogas vegetais . Y.4.2.7 (200))
íNDICE 1-9
r Estatísticas, tabelas
Estearato de meti 1a
.
.
VI.lü
XIJ.2
(1988)
(1988)
(1996)
Estearato de magnésio . 26
Éster, reações de identificação . V3.l (1988)
Ésteres, determinação do índice em gorduras e óleos . V3.3.9 (1988)
Esterilidade, teste . V5.1.1 (1988)
Esterilização e acondicionamento dos meios de cultura, método geral de pesquisa
e identificação de patógenos . V.5.I.7.4 (1988)
Esterilização, métodos . X (1988)
Esteróides estranhos, pesquisa . V3.1.3 (1988)
Esteróides,identi ficação . V3.I.2 (1988)
Estimativa da potência e limites de confiança : . VI.5A. (1988)
Estimativa de erro residual . VI.9.11 (1988)
Estimativa de potência, combinação . VI.8 (1988)
Estolato de eritromicina . XIJ.2 (1988)
Estrôncio SRA . XIJ.2 (1988)
Etanol . XII.2 (1988)
Etanol absoluto . XII.2 (1988)
Éter de petróleo . XII.2 (1988)
Éter etílico . XlI.2 (1988)
Ética, animais de laboratório . XlII.2.5 (1988)
Eucalipto . 27 (1996)
Exemplo de combinação de estimativas de potência . VI.IOA (1988)
Exemplo de ensaio direto . VI.IO.l (1988)
Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada" . VI.lü.3 (1988)
Exemplos de ensaios estatísticos . VI.lü (1988)
Exemplos de ensaios indiretos quantitativos . VI.lü.2 (1988)
Extratos . N (1988)
Extrato alcoólico de drogas vegetais . V4.2.1O (2000)
Extratos fi uidos . N (1988)
Extratos moles . N (1988)
Extratos secos . N (1988)
Radiofármacos . (1988)
Reações de identificação (conceito) . (1988)
1-21
Sacarose . 63 (1996)
Sacarose . XII.2 (1988)
Sacarose 0,1% . XII.2 (1988)
Safranina O . XII.2 (1988)
Salicilato, reações de identificação . V.3.1 (1988)
Saponificação, determinação do índice em gorduras e óleos . Y.3.3.8 (1988)
Segurança biológica, testes . V.5.1 (1988)
Sene . 64- (1996)
Sílica-gel dessecada . XlI.2 (1988)
Sílica-gel "G" . XII.2 (1988)
Sílica-gel "GF 254" . XII.2 (1988)
Sílica-gel "H" . XII2 (1988)
Sílica-gel "HF 254" . XII.2 (1988)
Símbolos, glossário de procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios
biológicos . VI.! (1988)
Sódio, reações de identificação . Y.3.1 (1988)
Sódio SRA . XII.2 (1988)
Solidificação, determinação da temperatura em gorduras e óleos . Y.3.3.3 (1988)
Solubilidade por fases, análise . Y.2.21 (1988)
Solubilidade . N (1988)
Solução de bário 10 ppm . XII.2 (1988)
Solução de cádmio 5 ppm . XII.2 (1988)
Solução de cloreto 5 ppm . XII.2 (1988)
Solução de estanho 5 ppm . XII.2 (1988)
Solução de Karl-Fischer . XII.2 (1988)
Solução de zinco 10 ppm . XII.2 (1988)
Soluções e reagentes . XII.2 (1988)
Solução injetável de insulina (regular) (veja insulina neutra, injetável de) . 36.1 (1996)
Soluções empregadas nos ensaios microbiológicos de antibióticos . Y.S.2.17 (1988)
Soluções indicadoras (veja indicadores) . XII.I. (1988)
Soluções injetáveis:
Butilbrometo de escopolamina . 12.2 (1996)
Cloridrato de bupivacaína . 90.1 (200)
íNDICE
Valeriana , ~ . 72 (1996)
Validade, testes . VI.5.3 (1988)
Valores aberrantes . VI.3 (1988)
Variância, análise . VI.5.2 (1988)
Vasopressina, ensaio biológico . Y.5.2.13 (1988)
Varfarina sódica . XII.2 (1988)
Vegetal, preparo do material para observação e estudos histológicos . V:4.1 (1988)
Verde de bromocresol I . XII.l (1988)
Verde de metila I . XII.! (1988)
Vermelho ácido 51 (veja eritrosina) . 24 (1996)
Vermelho alimento 7 (veja ponceau 4R) . 59 (1996)
Vermelho alimento 9 (veja amaranto) . 3 (1996)
Vermelho alimento 14 (veja eritrosina) . 24 (1996)
Vermelho alimento 17 (veja vermelho 40) . 73 (1996)
Vermelho cresol I . XII.! (1988)
Vermelho de cochonilha (veja carmim da cochonilha) . 14 (1996)
Vermelho de congo I
Vermelho de fenol I
Vermelho 40
.
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XII.!
XII.l
73
(1988)
(1988)
(1996)
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