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TÍTULO: CRITÉRIO DE PROJETO DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO EM 69 kV

MANUAL PARA CRITÉRIO DE


PROJETO DE LINHAS DE
DISTRIBUIÇÃO EM 69 KV

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INFORMAÇÕES DE ELABORAÇÃO

Diretoria da Eletrobras

Presidente

Wilson Ferreira Junior.

Diretor de Distribuição

Luiz Henrique Hamann.

Diretoria das Empresas de Distribuição

Presidente Interino

Luiz Armando Crestana.

Diretor de Operação e Expansão

Luiz Armando Crestana.

Assistente da Diretoria de Operação e Expansão

Bernard de Sá Gouveia.

Supervisão e Contribuição

Gerente do Departamento de Planejamento e Engenharia

Igor Soares Bastos.

Gerente de Orçamento, Projeto e Controle

Romero de Albuquerque Braga.

Elaboração

Colaboradores Internos

Ítalo Bezerra Batista – Gerência de Orçamento, Projeto e Controle


Romero de Albuquerque Braga – Gerência de Orçamento, Projeto e Controle.
Jonson Barbosa Correia dos Santos – Gerência de Manutenção de Linhas e Subestações

Colaboradores Externos

José Gonçalves Sobrinho – Multiempreendimentos;

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Sumário

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................... 8


CAPITULO 2 - DEFINIÇÕES ......................................................................................... 9

2.1. SISTEMA ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO..................................................... 9


2.1.1. Licenciamento Ambiental................................................................................. 9
2.1.2. Licença Prévia – LP ......................................................................................... 9
2.1.3. Licença de Instalação – LI ............................................................................... 9
2.1.4. Licença de Operação – LO ............................................................................... 9
2.1.5. Autorização ..................................................................................................10
2.1.6. Licença Ambiental Simplificada (LAS) ou Licença Ambiental Única (LAU) ..............10
2.1.7. Sistema de Aterramento ................................................................................10
2.1.8. Sistema de Proteção, Controle e Supervisão – SPCS ..........................................10
2.1.9. Cabo Para-Raios............................................................................................10
2.1.10. Implantação de Empreendimento (instalação nova) ...........................................10
2.1.11. Ampliação de Empreendimento (instalação existente) ........................................11
2.1.12. Melhoria de Empreendimento (instalação existente) ..........................................11
2.2. LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO .................................................................. 11
2.2.1. Estrutura Terminal (Fim de Linha) ...................................................................11
2.2.2. Estrutura de Suspensão .................................................................................11
2.2.3. Estrutura de Ancoragem.................................................................................11
2.2.4. Flecha ..........................................................................................................11
2.2.5. Estai ............................................................................................................11
2.2.6. Vão ............................................................................................................12
2.2.7. Vão Básico do Gabarito ..................................................................................12
2.2.8. Vão Ancorado ...............................................................................................12
2.2.9. Vão Regulador ..............................................................................................12
2.2.10. Vão de Vento ................................................................................................12
2.2.11. Vão de Peso (Vão Gravante) ...........................................................................12
2.2.12. Vão de Tração Reduzida .................................................................................12
2.2.13. Levantamento Topográfico de Linha Distribuição de Alta Tensão .........................13
2.2.14. Faixa de Servidão ..........................................................................................13
2.2.15. Cabo Condutor de Linha de Distribuição ...........................................................13
2.2.16. Tramo..........................................................................................................13
2.3. SUBESTAÇÃO ..................................................................................................... 13
2.3.1. Barramento ..................................................................................................13
2.3.2. Transformador de Potência .............................................................................13
2.3.3. Bucha ..........................................................................................................14
2.3.4. Transformador de Corrente ............................................................................14
2.3.5. Transformador de Potencial ............................................................................14
2.3.6. Para-Raios....................................................................................................14

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2.3.7. Chave Seccionadora “By-pass” ........................................................................14


2.3.8. Chave Seccionadora Isoladora ........................................................................14
2.3.9. Chave com Lâmina de terra ............................................................................14
2.3.10. Disjuntor ......................................................................................................14
2.3.11. Religador .....................................................................................................15

CAPITULO 3 – NORMAS ............................................................................................ 16


3.1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT: .............................................. 16
3.2. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE: ............................................................ 19
3.3. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA: ................................................. 19
3.4. AMERICAN NATIONAL STANDARD INSTITUTE – ANSI: ..................................................... 19
3.5. NATIONAL ELECTRICAL MANUFACTURES ASSOCIATION – NEMA: ........................................ 19
3.6. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIAL – ASTM: .............................................. 19
3.7. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATIONS – ISO:....................................... 19
3.8. INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION – IEC: ............................................... 20
3.9. OUTROS: ......................................................................................................... 21

CAPITULO 4 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE LINHAS DE


DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO ............................................................................. 23
4.1. OBTENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES PARA PROJETOS DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO
23
4.1.1. Da Competência do Órgão de Planejamento do Sistema: ....................................23
4.1.2. Da Competência do Órgão de Projetos e Expansão: ...........................................23
4.1.3. Da Competência de Órgãos Externos: ..............................................................24
4.2. TRAÇADO DE LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO .................................................. 24
4.3. LEVANTAMENTO DO PERFIL, CADASTRO E LAUDO DE AVALIAÇÃO ......................................... 24
4.4. LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS ..................................................................................... 25
4.5. RESISTIVIDADE DO SOLO ...................................................................................... 25
4.6. SONDAGEM ....................................................................................................... 25
4.7. LICENCIAMENTO AMBIENTAL ................................................................................... 26
4.8. FAIXA DE SERVIDÃO ............................................................................................ 26
4.9. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS .......................................................... 26
4.10. FUNDAÇÕES ................................................................................................... 26
4.11. RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO .................................................................... 26
4.12. DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO .............................................................................. 27

CAPITULO 5 – TIPOS DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO .................... 28


5.1. CLASSIFICAÇÃO DAS LINHAS................................................................................... 28
5.1.1. Quanto ao Número de Circuitos .......................................................................28
5.1.2. Quanto à Área de Instalação ...........................................................................28
5.1.3. Quanto à utilização de cabo para-raios.............................................................28
5.2. ESTRUTURAS PADRONIZADAS .................................................................................. 28
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5.2.1. LD Simples Urbana 69 kV com cabo para-raios .................................................28


5.2.1.1. Estrutura de Ancoragem para grandes deflexões: ..............................................28
5.2.1.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................29
5.2.2. LD Simples Rural em 69 kV com cabo para-raios ...............................................30
5.2.2.1. Estrutura de Ancoragem: ...............................................................................30
5.2.2.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................31
5.2.3. LD Dupla Urbana 69 kV com cabo para-raios ....................................................33
5.2.3.1. Estrutura de Ancoragem: ...............................................................................33
5.2.3.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................34
5.2.4. LD Dupla Rural 69 kV com cabo para-raios .......................................................35
5.2.4.1. Estrutura de Ancoragem: ...............................................................................35
5.2.4.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................36
5.2.5. LD Simples Urbana 69 kV ...............................................................................37
5.2.5.1. Estrutura de Ancoragem: ...............................................................................37
5.2.5.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................38
5.2.6. LD Simples Rural em 69 kV ............................................................................38
5.2.6.1. Estrutura de Ancoragem: ...............................................................................39
5.2.6.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................39
5.2.7. LD Dupla Urbana 69 kV ..................................................................................41
5.2.7.1. Estrutura de Ancoragem: ...............................................................................41
5.2.7.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................43
5.2.8. LD Dupla Rural 69 kV.....................................................................................43
5.2.8.1. Estrutura de Ancoragem: ...............................................................................43
5.2.8.2. Estrutura de Suspensão: ................................................................................44
5.3. ALTURAS E ESFORÇOS DAS ESTRUTURAS .................................................................... 45
5.4. CABOS CONDUTORES E CABOS PARA-RAIOS ................................................................ 45
5.4.1. Cabo para-raios: ...........................................................................................45
5.4.2. Cabos Condutores: ........................................................................................46
5.4.3. Aterramento: ................................................................................................47
5.5. ESTAIAMENTO .................................................................................................... 47
CAPITULO 6 – TRAÇADO DE LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO, LOCAÇÃO DE
ESTRUTURAS E DEFINIÇÃO DE VÃOS ........................................................................ 48
6.1. DEFINIÇÃO DO TRAÇADO ....................................................................................... 48
6.1.1. Menor extensão ............................................................................................48
6.1.2. Facilidade de Acesso ......................................................................................48
6.1.3. Ponto de Conexão .........................................................................................48
6.1.4. Contorno de Pontos Críticos ............................................................................48
6.2. LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS ...................................................................................... 50
6.2.1. Pontos de conflitos a serem evitados: ..............................................................50
6.2.2. Pontos a serem considerados: ........................................................................51
6.3. DEFINIÇÃO DE VÃOS ............................................................................................ 52
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CAPITULO 7 – LEVANTAMENTO DO PERFIL, CADASTRO E LAUDO DE AVALIAÇÃO ..... 53

7.1. PLANTAS .......................................................................................................... 53


7.1.1. Planta de Reconhecimento..............................................................................53
7.1.2. Planta Chave ................................................................................................53
7.2. LEVANTAMENTO DO PERFIL ..................................................................................... 53
7.3. CADASTRO ........................................................................................................ 54
7.3.1. Identificação dos Proprietários ........................................................................55
7.3.2. Pontos a Serem Observados no Levantamento Topográfico: ...............................55
7.3.3. O Levantamento das Construções obedecerá aos seguintes requisitos: ................55
7.3.4. Laudo de Avaliação ........................................................................................56

CAPITULO 8 – SONDAGEM ........................................................................................ 57

8.1. SONDAGEM A TRADO ............................................................................................ 57


8.2. SONDAGEM A PERCUSSÃO ...................................................................................... 57

CAPITULO 9 – LICENÇA AMBIENTAL ......................................................................... 58

9.1. SOLICITAÇÃO DE LICENÇA AMBIENTAL: ...................................................................... 58


CAPITULO 10 – FAIXA DE SERVIDÃO ........................................................................ 60

CAPITULO 11 – DIMENSIONAMENTO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS ......................... 61


CAPITULO 12 – FUNDAÇÕES ..................................................................................... 62

12.1. PARA ESTRUTURAS TRELIÇADAS: .......................................................................... 62


12.1.1. Fundação em Grelhas Metálicas ......................................................................62
12.1.2. Fundação em Sapatas de Concreto Armado ......................................................62
12.1.3. Fundação em Tubulões ..................................................................................63
12.1.4. Fundação em Estaca ......................................................................................63
12.1.5. Fundações Ancoradas em Rochas ....................................................................63
12.2. PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO ......................................................................... 63
12.2.1. Fundação com Engastamento Direto no Solo ....................................................63
12.2.2. Fundação em Anéis de Concreto Pré-Moldado ...................................................64
12.2.3. Fundação em Blocos de Concreto não Armado ..................................................64
12.2.4. Fundação em Blocos de Concreto Armado ........................................................64
12.2.5. Fundação em Sapatas ....................................................................................65
12.2.6. Fundação em Estaca ......................................................................................65
12.3. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PARA DEFINIÇÃO DAS FUNDAÇÕES E ESCAVAÇÕES...................... 65
12.3.1. Solo Categoria A ...........................................................................................66
12.3.2. Solo Categoria B ...........................................................................................66
12.3.3. Solo Categoria C ...........................................................................................66
12.3.4. Solo Categoria D ...........................................................................................66
CAPITULO 13 – RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO............................................ 67

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13.1. OS ORÇAMENTOS DAS OBRAS SÃO COMPOSTOS DOS SEGUINTES ITENS:.............................. 67

CAPITULO 14 – DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ......................................................... 68


14.1. LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO.............................................................. 68
14.1.1. Documentação Básica ....................................................................................68
14.1.1.1. Características básicas da linha de distribuição; ................................................68
14.1.1.2. Critérios de projeto; ......................................................................................68
14.1.1.3. Critérios da execução da topografia; ................................................................68
14.1.1.4. Memorial descritivo; ......................................................................................68
14.1.1.5. Traçado ou percurso; .....................................................................................68
14.1.1.6. Termo de Compromisso do Empreendedor – TCE (conforme Instrução Normativa Nº
001/2015 do IPHAN); ...................................................................................................68
14.1.1.7. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. ..................................................68
14.1.2. Documentação Executiva: ..............................................................................68
14.1.2.1. Eletromecânica ...........................................................................................68
a. Planta baixa e Perfil georreferenciados;............................................................68
b. Interferência com rodovia estadual; ................................................................68
c. Interferência com rodovia federal;...................................................................68
d. Interferência com outras linhas;......................................................................68
e. Especificação e desenho de fabricação dos postes e ou estruturas; ......................68
f. Sistema de aterramento das estruturas; ..........................................................68
g. Esquema de seccionamento e aterramento de cercas; .......................................68
h. Esquema de numeração de estruturas; ............................................................69
i. Esquema de sinalização da linha; ....................................................................69
j. Montagem e arranjo de suspensão do condutor; ...............................................69
k. Montagem e arranjo de ancoragem do condutor; ..............................................69
l. Montagem e arranjo do cabo para-raios; ..........................................................69
m. Especificação técnica de ferragens; .................................................................69
n. Especificação técnica de condutor; ..................................................................69
o. Especificação técnica de cabo OPGW (quando utilizado); ....................................69
p. Especificação técnica de cabo de aço zincado; ..................................................69
q. Especificação técnica de fio de aço cobreado; ...................................................69
r. Especificação de materiais de sinalização; ........................................................69
s. Especificação de estruturas; ...........................................................................69
t. Especificação de isoladores; ...........................................................................69
u. Lista de materiais da linha; ............................................................................69
v. Lista de construção; ......................................................................................69
w. Tabela de flechas e tensões para nivelamento/grampeamento dos condutores; .....69
x. Tabela de flechas e tensões para nivelamento/grampeamento do para-raios; .......69
y. Memória de cálculo – Árvore de carregamento das estruturas de suspensão e de
ancoragem; 69
z. Detalhe de encabeçamento da LD nas SEs de origem e destino;..........................69
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14.1.2.2. Geral ..........................................................................................................70


a. Memória de cálculo das fundações; .................................................................70
b. Planilha de quantidades e preços; ...................................................................70
c. Lista de documentação do projeto; ..................................................................70
d. Cadastro das propriedades ao longo do traçado; ...............................................70
e. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART; ..................................................70
f. Documentação de liberação de órgãos reguladores e fiscalizadores, federais
estaduais e municipais (DNIT, DER, CHESF, prefeituras, etc.). ...........................................70
g. Permissão para levantamento topográfico quando a LD cruzar terrenos de terceiros;70
h. Solicitação de documentação para indenização de faixa de servidão (quando
houver); 70
i. Permissão de passagem para construção da LD; ...............................................70
j. Resumo do custo de indenização para construção da LD; ...................................70
k. Termos de aceite e comprovantes de pagamento de indenizações (quando
houverem); 70
14.2. NUMERAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO ...................................... 70

CAPITULO 15 – ANEXOS ........................................................................................... 71


15.1. PERMISSÃO PARA LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ......................................................... 71
15.2. FICHAS CADASTRAIS DE PROPRIETÁRIOS .................................................................. 72
15.3. SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO PARA INDENIZAÇÃO DE FAIXA DE SERVIDÃO DE LD-AT ....... 75
15.4. PERMISSÃO DE PASSAGEM .................................................................................. 76
15.5. METODOLOGIA PARA NUMERAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO, EXEMPLO DE
LISTA DE DOCUMENTOS E MODELO DE CARIMBO. ..................................................................... 78
15.5.1. Metodologia para Numeração de Documentos ...................................................78
15.5.2. Exemplo de Lista de Documentos ....................................................................79
15.5.3. Modelo de carimbo ........................................................................................80
15.5.4. Simbologia de Projeto ....................................................................................81
15.5.5. Modelo de perfil planialtimétrico ......................................................................82
15.5.6. Modelo de Memorial Descritivo ........................................................................83

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CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO

Este Manual de Normatização visa estabelecer os critérios básicos para projetos de


linhas de distribuição de alta tensão, de modo a garantir as condições técnicas,
econômicas e de segurança, adequadas a esses tipos de instalações, visando a um
adequado fornecimento de energia elétrica.

São apresentados os critérios básicos para elaboração de projetos de alta tensão,


definindo os tipos padronizados de linhas, onde são elencados desde os materiais a
serem utilizados aos tipos de estruturas e cabos para cada tipo de linha, além da
metodologia de elaboração de projeto e sua apresentação.

Aplica-se a todas as linhas de distribuição de alta tensão urbanas e rurais utilizadas


pela Eletrobras Distribuição Alagoas, no que se refere a projetos de implantação,
ampliação e melhoria, sejam eles de natureza própria, contratados ou realizados por
terceiros.

Esta norma e seu controle de edição e atualização são de responsabilidade do


Departamento de Planejamento e Engenharia – DOE, podendo ser atualizada a
qualquer momento e devendo a EDAL ser consultada no caso de possíveis alterações.

Com a emissão deste documento, a Eletrobras Distribuição Alagoas procura atualizar


suas normas técnicas conforme o que existe de mais avançado no Setor Elétrico e
padroniza os critérios de projeto para obras de linhas de distribuição em tensão de 69
kV.

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CAPITULO 2 - DEFINIÇÕES

São apresentadas definições usualmente utilizadas na elaboração de projetos de linha


de distribuição e subestações de alta tensão do sistema de potência. Todas as demais
definições são encontradas nas normas específicas, apresentadas no capítulo 3 deste
documento.

2.1. Sistema Elétrico de Distribuição de Alta Tensão

É o processo de transferência de energia elétrica para os consumidores e


acessantes em geral, abrangendo estruturas, equipamentos e condutores, a
partir dos pontos onde termina a transmissão ou subtransmissão, até o sistema
de média tensão.

2.1.1. Licenciamento Ambiental

Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente


licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades que se utilizam de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao
caso.

2.1.2. Licença Prévia – LP

Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou


atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implantação.

2.1.3. Licença de Instalação – LI

Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as


especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da
qual constituem motivo determinante.

2.1.4. Licença de Operação – LO

Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a


verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças

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anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes


determinadas para a operação.

2.1.5. Autorização

Autoriza, precária e discricionariamente, a execução de atividades que


possam acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço
de tempo, que não impliquem impactos significativos, sem prejuízo da
exigência de estudos ambientais que se fizerem necessários.

2.1.6. Licença Ambiental Simplificada (LAS)

Concedida para localização, instalação e operação de empreendimentos


ou atividades de micro e pequeno porte que possuam baixo potencial
poluidor/degradador com especificações e prazos regulamentados pelo
Conselho Estadual de Proteção Ambiental, onde houver.

2.1.7. Sistema de Aterramento

É o conjunto de condutores e acessórios conectados ao solo, destinado


à proteção de pessoas, animais e do sistema elétrico, escoando para
terra as correntes elétricas oriundas de descargas atmosféricas, surtos
de manobra e desequilíbrios do sistema elétrico.

2.1.8. Sistema de Proteção, Controle e Supervisão – SPCS

Consiste no conjunto de equipamentos destinados à automação,


telecomunicação, medição, proteção, controle e supervisão do sistema
elétrico.

2.1.9. Cabo Para-Raios

Destina-se a escoar descargas de origem atmosférica e descarregá-las


para a terra evitando que causem danos e interrupções nos sistemas,
ocupando a parte superior das estruturas que compõem as linhas de
distribuição e subestações. Para a Eletrobras Distribuição Alagoas, é
obrigatória a utilização do cabo para-raios em linhas rurais, sendo
indicado preferencialmente o OPGW de 24 fibras (consultar o
departamento de operação) ou o cabo de aço 9,5 mm EHS.

2.1.10. Implantação de Empreendimento (instalação nova)

Construção de novo empreendimento que visa atender ou interligar


localidades isoladas, aumentar a capacidade de transporte de energia
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ou disponibilizar novos pontos de conexão para uma determinada


localidade ou região.

2.1.11. Ampliação de Empreendimento (instalação existente)

Empreendimento em área já construída, visando melhorar flexibilidade


operacional e/ou atender o incremento de carga.

2.1.12. Melhoria de Empreendimento (instalação existente)

Instalação, substituição ou reforma de equipamentos visando manter a


regularidade, continuidade, segurança e atualidade do serviço de
distribuição de energia elétrica, compreendendo a modernidade das
técnicas e a conservação das instalações.

2.2. Linha de Distribuição de Alta Tensão

Componente do sistema elétrico de distribuição de alta tensão, também


chamada de LD-AT, que distribui energia em grandes blocos, interligando
subestações, unidades de geração e acessantes.

2.2.1. Estrutura Terminal (Fim de Linha)

São estruturas posicionadas no início ou fim de linha de distribuição de


alta tensão, que recebem toda a tração dos cabos do último vão.

2.2.2. Estrutura de Suspensão

Estruturas com a função de suspender os cabos da linha de distribuição


de alta tensão, em geral utilizadas em alinhamento ou pequenos
ângulos.

2.2.3. Estrutura de Ancoragem

Estruturas com a função de ancorar os cabos da linha de distribuição de


alta tensão, em geral utilizadas em ângulos ou alinhamentos que exijam
grandes esforços.

2.2.4. Flecha

Maior distância, em um vão de rede aérea, entre um condutor e a reta


que passa por seus pontos de fixação, medida em condições específicas.

2.2.5. Estai
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Conjunto de materiais destinado a assegurar ou reforçar a estabilidade


de uma estrutura de linha de distribuição de alta tensão aérea,
transferindo esforços desta para outra estrutura, contraposte ou âncora.

2.2.6. Vão

Distância horizontal entre duas estruturas consecutivas de uma linha de


distribuição de alta tensão.

2.2.7. Vão Básico do Gabarito

Vão adotado na elaboração da tabela de flechas, a partir da tração


horizontal correspondente, para construção do gabarito.

2.2.8. Vão Ancorado

Vão compreendido entre duas estruturas de ancoragem.

2.2.9. Vão Regulador

Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos,


compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição
do valor do vão para tração de montagem.

2.2.10. Vão de Vento

Consiste na média aritmética dos vãos adjacentes.

2.2.11. Vão de Peso (Vão Gravante)

Consiste na soma do comprimento do cabo condutor desde a estrutura


considerada como suporte, até o ponto mais baixo dos vãos adjacentes
a esta estrutura, ou ainda, como a distância entre dois pontos de flecha
máxima de vãos adjacentes à referida estrutura tomada como suporte.

2.2.12. Vão de Tração Reduzida

Consiste, em geral, no vão que interliga o barramento da subestação à


estrutura terminal da linha ou vão que possui tamanho bem inferior a
demais vãos do trecho considerado.

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2.2.13. Levantamento Topográfico de Linha Distribuição de Alta Tensão

Consiste na determinação planialtimétrica do terreno, ao longo do


caminhamento de toda a linha com indicação dos acidentes
considerados relevantes à elaboração do projeto.

2.2.14. Faixa de Servidão

A faixa de servidão compreende o direito, atribuído à concessionária, de


praticar, na área por ela abrangida, todos os atos de construção,
manutenção, conservação e inspeção das linhas de distribuição de alta
tensão.

2.2.15. Cabo Condutor de Linha de Distribuição

Consiste na parte ativa das linhas de distribuição que serve ao


transporte de energia elétrica.

2.2.16. Tramo

É o intervalo entre duas estruturas de ancoragem de uma linha.


Também é denominado seção de tensionamento.

2.3. Subestação

Instalação do sistema elétrico de distribuição de alta tensão, também chamada


de SE, formada por um conjunto de equipamentos, aparelhos e circuitos que
têm a finalidade de adequar os parâmetros de tensão e corrente das linhas e
sistemas as quais está ligada, a níveis econômica e tecnicamente viáveis, bem
como a de permitir a melhor distribuição de energia elétrica, através de
Alimentadores de AT e BT.

2.3.1. Barramento

Estrutura física composta por cabos, tubos e demais componentes que


tem por finalidade distribuir a energia elétrica entre os equipamentos da
subestação.

2.3.2. Transformador de Potência

Equipamento que transfere energia elétrica (potência) de um circuito


elétrico para outro, ajustando os níveis de tensão.

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2.3.3. Bucha

Componente empregado para a passagem de um condutor de alta


tensão através de uma superfície aterrada, como o tanque de um
transformador ou de um reator.

2.3.4. Transformador de Corrente

Equipamento utilizado para alimentação do sinal de corrente para


equipamentos de medição e proteção.

2.3.5. Transformador de Potencial

Equipamento utilizado para alimentação do sinal de tensão para


equipamentos de medição e proteção.

2.3.6. Para-Raios

Equipamentos responsáveis pela proteção do sistema elétrico contra


sobre tensões, geradas por descargas atmosféricas ou manobras.

2.3.7. Chave Seccionadora “By-pass”

Equipamento que funciona como “By-pass” de equipamentos


(disjuntores, capacitores série, etc.) para a execução de manutenção ou
por necessidade operativa.

2.3.8. Chave Seccionadora Isoladora

Equipamento que tem como função isolar disjuntores, capacitores,


barramentos, transformadores, reatores, geradores ou linhas para a
execução de manutenção ou manobras.

2.3.9. Chave com Lâmina de terra

Equipamento para aterrar componentes do sistema em manutenção


(linhas de transmissão, barramentos, bancos de capacitores em
derivação, etc.).

2.3.10. Disjuntor

Equipamento destinado a interromper um circuito, com ou sem carga,


podendo ou não religá-lo, mesmo em condições anormais de tensão ou
corrente.
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2.3.11. Religador

Equipamento que pode interromper um circuito, com ou sem carga, e


religá-lo automaticamente, mesmo em condições anormais de tensão ou
corrente.

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CAPITULO 3 – NORMAS

Os projetos de linhas de distribuição de alta tensão devem estar em conformidade


com as Normas Técnicas da ABNT e de outras organizações internacionais
relacionadas abaixo, nas suas publicações mais recentes:

3.1. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT:

3.1.1. NBR 5032 – Isoladores de Porcelana ou Vidro para Linhas Aéreas e


Subestações de Alta Tensão – Especificação;

3.1.2. NBR 5049 – Isoladores de Porcelana ou Vidro para Linhas Aéreas e


Subestações de Alta Tensão – Método de Ensaio;

3.1.3. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;

3.1.4. NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas;

3.1.5. NBR 5422 – Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica


– Procedimento;

3.1.6. NBR 5426 – Planos de Amostragem e procedimentos na inspeção por


atributos;

3.1.7. NBR 5427 – Guia para utilização da norma NBR-5426;

3.1.8. NBR 5626 – Instalações prediais de água fria;

3.1.9. NBR 5648 – Tubos de PVC rígido para instalações prediais de água fria;

3.1.10. NBR 5651 – Recebimento de instalações prediais de água fria;

3.1.11. NBR 5657 – Verificação da estanqueidade à pressão interna de


instalações prediais de água fria;

3.1.12. NBR 5658 – Determinação das condições de funcionamento das peças


de utilização de uma instalação predial de água fria;

3.1.13. NBR 5908 – Cordoalha de Sete Fios de Aço Zincado para Cabos Para-
Raios;

3.1.14. NBR 6005 – Arames de Aço – Ensaios de Enrolamento – Método de


Ensaio;

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3.1.15. NBR 6122 – Projeto e execução de fundações;

3.1.16. NBR 6236 – Madeira para Carretéis para Fios, Cordoalhas e Cabos –
Especificação;

3.1.17. NBR 6535 – Sinalização de linhas aéreas de transmissão com vista à


segurança da inspeção aérea – Procedimento;

3.1.18. NBR 7095 – Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissão e


subestação de alta tensão e extra alta tensão – Especificação;

3.1.19. NBR 7107 – Cupilha para Concha de Engate Concha e Bola;

3.1.20. NBR 7108 – Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para


cadeia de vidro e de porcelana;

3.1.21. NBR 7270 – Cabos de alumínio com alma de aço para Linhas Aéreas;

3.1.22. NBR 7271 – Cabos de alumínio nus para Linhas Aéreas –


Especificação;

3.1.23. NBR 7276 – Sinalização de advertência em linha aérea de transmissão


de energia elétrica – Procedimento;

3.1.24. NBR 7310 – Transporte, Armazenamento e Utilização de Bobinas de


Condutores Elétricos em Madeira – Procedimento;

3.1.25. NBR 7311 – Carretéis de Madeira para Cordoalhas de Sete Fios de Aço
Zincado – Características Dimensionais e Estruturais – Padronização;

3.1.26. NBR 7372 – Execução de tubulações de pressão - PVC rígido com junta
soldada, rosqueada, ou com anéis de borracha;

3.1.27. NBR 7397 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - Determinação da massa do revestimento por
unidade de área - Método de Ensaio;

3.1.28. NBR 7400 – Produtos de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por
Imersão a Quente – Verificação do Revestimento de Zinco –
Verificação da Uniformidade do Revestimento;

3.1.29. NBR 7430 – Manuseio e lançamento de cabos CAA em linhas de


transmissão de energia elétrica – Procedimento;
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3.1.30. NBR 7532 – Identificadores de extintores de incêndio – Dimensões e


cores;

3.1.31. NBR 7876 – Linhas e Equipamentos de Alta Tensão – Medição de Rádio


Interferência na Faixa de 0,15 a 30 MHz;

3.1.32. NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e


execução;

3.1.33. NBR 8449 – Dimensionamento de Cabos Para-raios para linhas Aéreas


de Transmissão de Energia Elétrica – Procedimentos;

3.1.34. NBR 8664 – Sinalização para identificação de linha aérea de


transmissão de energia elétrica – Procedimento;

3.1.35. NBR 8769 – Diretrizes para especificação de um sistema de proteção


completo – Procedimento;

3.1.36. NBR 8926 – Guia de Aplicação de relés para proteção de


transformadores – Procedimento;

3.1.37. NBR 9029 – Emprego de relés para proteção de barramento em


sistema de potência – Procedimento;

3.1.38. NBR 10621 – Isoladores – Determinação das Características de


Suportabilidade sob Poluição Artificial;

3.1.39. NBR 10647 – Norma de Desenho Técnico;

3.1.40. NBR 10898 – Sistema de Iluminação de emergência;

3.1.41. NBR 12693 – Sistemas de Proteção por Extintor de Incêndio;

3.1.42. NBR 12880 – Balizador de Sinalização Noturna para Linhas de


Transmissão de Energia Elétrica – Procedimentos;

3.1.43. NBR 13231 – Proteção contra incêndio em subestações elétricas


convencionais, atendidas e não atendidas, de sistemas de transmissão
- Procedimento;

3.1.44. NBR 13859 – Proteção contra Incêndio em Subestações Elétricas de


Distribuição.

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3.2. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE:

3.2.1. Norma Regulamentadora 10 – NR 10;

3.3. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA:

3.3.1. Resolução N.º 237;

3.4. American National Standard Institute – Ansi:

3.4.1. C29.1 – Test Methods for Electrical Power Insulators;

3.4.2. C29.2 – American National Standard for Insulator – Wet Process


Porcelain and Toughened Glass – Suspension Type;

3.4.3. Steel Products Manual –Stainless And Heat Resisting Steels;

3.4.4. C 29.12 – Insulators – Composite Suspension Type;

3.5. National Electrical Manufactures Association – NEMA:

3.5.1. 107 – Methods of Measurement of Radio Influence Voltage (RIV) of High


–voltage Apparatus;

3.6. American Society for Testing and Material – ASTM:

3.6.1. A 47 – Standard Specification for Malleable Iron Castings;

3.6.2. A 153 – Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and
Steel Hardware;

3.6.3. A 536 – Standard Specification for Ductile Iron Castings;

3.6.4. B6 – Standard Specification for Zinc Metal (slab zinc);

3.6.5. B 117 – Standard Practice for Operating Salt Spray (fog) Apparatus;

3.6.6. B 227 – Standard specification for hard-drawn copperclad steel wire;

3.7. International Organization for Standardizations – ISO:

3.7.1. 868 – Plastics and Ebonite – Determination of Indentation Hardness by


Means of a Durometer (Shore Hardness);

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3.7.2. 4287 – Geometrical Product Specification (GPS) – Surface Texture:


Profile Method – Terms, Definitions and Surface Texture Parameters;

3.7.3. 4892-1 – Plastics – Methods of Exposure to Laboratory Light Sources –


Part 1: General Guidance;

3.7.4. 4892-2 – Plastics – Methods of Exposure to Laboratory Light Sources –


Part 2: Xenon – Arc Sources;

3.7.5. 4892-3 – Plastics – Methods of Exposure to Laboratory Light Sources –


Part 3: Fluorescent UV Lamps;

3.7.6. LWIWG-01 – Deadend/suspension composite insulator for overhead


distribution lines;

3.8. International Electrotechnical Commission – IEC:

3.8.1. IEC 60.1 – High Voltage Tests Techniques – Part 1: General Definitions
and Test Requirements;

3.8.2. IEC 60.2 – High Voltage Tests Techniques – Part 2: Measuring Systems;

3.8.3. IEC71.1 – Insulation Coordination – Definitions, Principles and Rules;

3.8.4. IEC71.2 – Insulation Coordination – Part 2: Application Guide;

3.8.5. IEC120 – Dimensions of Ball and Socket Coupling of String Insulators


Units;

3.8.6. IEC372 – Locking Devices for Ball and Socket Coupling of String
Insulator Units – Dimensions and Tests;

3.8.7. IEC383.1 – Insulators for Overhead Lines with a Nominal Voltage above
1.000 V – Part 1: Ceramic or Glass Insulator Units for AC Systems –
Definitions, Test Methods and Acceptance Criteria;

3.8.8. IEC383.2 – Insulators for Overhead Lines with a Nominal Voltage above
1.000 V – Part 2: Insulators Strings and Insulator Sets for AC Systems
– Definitions, Test Methods and Acceptance Criteria;

3.8.9. IEC437 – Radio Interference Test on High Voltage Insulators;

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3.8.10. IEC 466.1 – Composite String Insulators Units for Overhead Lines with
a Nominal Voltage Greater than 1.000 V – Part 1: Standard Strength
Classes and End Fittings;

3.8.11. IEC 467 – Insulators for Overhead Lines with a Nominal Voltage above
1.000 V – AC Power Arc Tests on Insulators Sets;

3.8.12. IEC507 – Artificial Pollution Tests on High Voltage Insulators to be


Used on AC Systems;

3.8.13. IEC 575 – Thermal-Mechanical Performance Test and Mechanical


Performance Test on String Insulator Units;

3.8.14. IEC707 – Methods of Test for Determination of the Flammability of


Solid Electrical Insulating Materials when Exposed to a Igniting Source;

3.8.15. IEC815 – Guide for the Selection of Insulators in Respect of Polluted


Conditions;

3.8.16. IEC 952 – Insulators for Overhead Lines – Composite Line Post
Insulators for AC with a Nominal Voltage Greater than 1.000V;

3.8.17. IEC1109 – Composite String Insulators Units for Overhead Lines with a
Nominal Voltage Greater than 1.000 V – Definitions, Test Methods and
Acceptance Criteria;

3.8.18. IEC60826 – Design Criteria of Overhead Transmission Lines;

3.8.19. 61466-1 – Composite string insulator units for overhead lines with a
nominal voltage greater than 1000 V – Part 1: Standard strength
classes and end fittings;

3.9. Outros:

3.9.1. Manual de Procedimentos para Permissão Especial de Uso das Faixas de


Domínio de Rodovias Federais e Outros Bens Públicos sob Jurisdição do
DNIT;

3.9.2. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN Instrução


Normativa Nº 001, de 25 de Março de 2015;

3.9.3. CEAL – Manual de Linhas de Transmissão Volume I – Estruturas


Padronizadas;

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3.9.4. CEAL – Manual de Linhas de Transmissão Volume II – Relação de


Material;

3.9.5. CEAL – Manual de Linhas de Transmissão Volume III – Especificações


Técnicas;

3.9.6. DP-PD-01/P-005 - Procedimento Padrão de Estruturas para Linhas de


Distribuição em 69kV Aéreas (Estruturas Urbanas e Rurais);

3.9.7. DP-PD-01/P-006 - Procedimento de Numeração de Estruturas em Linhas


de Distribuição de 69kV.

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CAPITULO 4 - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE LINHAS DE


DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO

4.1. Obtenção de Dados Preliminares para Projetos de Linhas de


Distribuição de Alta Tensão

Para a definição inicial de um projeto de linha de distribuição de alta tensão,


deve-se ter em conta os seguintes fatores e dados preliminares:

4.1.1. Da Competência do Órgão de Planejamento do Sistema:

4.1.1.1. Informações sobre os extremos de fonte e carga para definir a


identificação adequada à linha, para facilitar definição de
mnemônicos para estudos de fluxo de carga;

4.1.1.2. Informações sobre temperatura de operação da cablagem,


condições de carregamento elétrico, fluxo de carga,
alternativas de operação, nível de curto-circuito, número de
circuitos, classe de tensão, nível de isolamento, possibilidade
de ampliação, e crescimento do sistema;

4.1.1.3. Alternativas de locais para as subestações;

4.1.1.4. Informações sobre instalações (LD-ATs e SEs) já existentes na


região sejam próprias ou de terceiros, bem como suas
possibilidades de ampliação futura;

4.1.2. Da Competência do Órgão de Projetos e Expansão:

4.1.2.1. Informações adicionais dos locais definidos para as


subestações, incluindo dimensão do terreno, vizinhanças,
acessos, condições de tráfego no local, opções de entradas e
saídas de linhas, arruamentos e calçadas, possibilidade de
ações de vandalismo, tipos de estrutura;

4.1.2.2. Dados e informações das condições climáticas e atmosféricas


da região (temperatura, ventos, chuvas, altitude, salinidade,
poluição do ar, umidade, nível ceraúnico, tipo e resistividade do
solo, condições de drenagem e absorção de água);

4.1.2.3. Plantas e desenhos topográficos com indicação de curvas de


nível (planimetria e altimetria), fotografias aéreas, imagens de
satélite, dados de marcos geodésicos oficiais na região,
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rodovias, ferrovias, vias navegáveis ou não, tubovias de


qualquer natureza, aeroportos, aeródromos e heliportos;

4.1.2.4. Informações sobre infraestrutura para apoio a obra, operação e


manutenção na região;

4.1.2.5. Normas e regimentos brasileiros e internacionais que tratam do


tema;

4.1.2.6. Definição de equipamentos de campo e escritório bem como


dos métodos de registro (cadernetas de campo, teodolitos,
telêmetros, GPS, estação total, etc.);

4.1.3. Da Competência de Órgãos Externos:

4.1.3.1. Restrições e recomendações dos órgãos de planejamento


urbano e meio ambiente para a região, incluindo logradouros,
obras, eventos físicos futuros;

4.1.3.2. Dados relativos a valores imobiliários de lotes, terrenos e


edificações, grau de urbanização, tipo de ocupação do solo,
arborização e vegetação típica, patrimônios históricos e
culturais;

4.1.3.3. Dados relativos a redes e sistemas de outras concessionárias


(telefonia, gás, TV a cabo, etc.);

4.2. Traçado de Linha de Distribuição de Alta Tensão

Para definição do traçado da linha devem ser considerados os aspectos


descritos a seguir: menor extensão, apoio rodoviário e facilidade de acesso,
ponto de conexão, existência de obstáculos, plantas e desenhos das áreas
envolvidas.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 6 – Traçado de Linha de
Distribuição de Alta Tensão, Locação de Estruturas e Definição de Vãos.

4.3. Levantamento do Perfil, Cadastro e Laudo de Avaliação

No levantamento do perfil, independentemente do tipo de linha, urbana ou


rural, devem ser indicadas, no mínimo, as seguintes informações: edificações,
redes de energia (cruzamentos e paralelismos), arborização, mobiliários
urbanos (paradas de ônibus, outdoor, etc.), redes de transportes, aquíferos,
espelhos d’água, sítios urbanos (praças, ginásios, etc.), áreas de preservação
ambiental e reservas indígenas. Para elaboração do cadastro, devem ser
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levantados em campo todos os proprietários da possível faixa, para posterior


confirmação nos cartórios de registro de imóveis. Os laudos de avaliação devem
ser baseados em informações de órgãos públicos, federal, estadual e municipal.
Devem ser observados os requisitos do subitem 6.2 – Locação de Estruturas –
do Capítulo 6, e Capítulo 7 – Levantamento do Perfil, Cadastro e Laudo de
Avaliação deste documento.

4.4. Locação de Estruturas

Consiste na locação física das estruturas, observando-se os requisitos de


espaçamento, de segurança, de acessibilidade para manutenção e de
obstáculos identificados no levantamento topográfico.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 6 – Traçado de Linha de
Distribuição de Alta Tensão, Locação de Estruturas e Definição de Vãos.

4.5. Resistividade do Solo

Consiste na medição da resistividade do solo para subsidiar a definição do


sistema de aterramento das estruturas, obedecendo às orientações a seguir:

4.5.1. Devem ser realizadas, no mínimo, duas medições de resistividade em


cada tipo de solo existente ao longo do traçado, levando em
consideração variações provocadas por sazonalidade ou períodos de
chuva;

4.5.2. Deverá ser disponível leitura de resistividade em, pelo menos, 1/6 da
quantidade de estruturas previstas;

4.5.3. O projeto de linhas de distribuição de alta tensão deve prever em cada


estrutura, no mínimo, uma tomada de terra visando atingir uma
resistência de aterramento de pé de estrutura o mais próximo possível
de 20 ohms;

4.5.4. A partir dos valores obtidos nas medições, o projetista deve elaborar um
memorial de cálculo, definindo o comprimento do contrapeso e a
quantidade de hastes necessárias e o tipo de aterramento para cada
estrutura;

4.6. Sondagem

Consiste na avaliação das características do solo ao longo do traçado, para


definição das fundações.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 8 – Sondagem, deste
documento.
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4.7. Licenciamento Ambiental

Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a


linha de distribuição de alta tensão, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 9 – Licença Ambiental, deste
documento.

4.8. Faixa de Servidão

Consiste no espaço reservado para a passagem de estruturas e cabos, e


preservação das condições de segurança e acesso para manutenção.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 10 – Faixa de Servidão, deste
documento.

4.9. Dimensionamento Mecânico das Estruturas

O dimensionamento mecânico das estruturas deve utilizar as estruturas


padronizadas nesta norma, detalhadas no Capítulo 5 – Tipos de Linhas de
Distribuição de Alta Tensão. Deve-se considerar também o menor custo
possível e minimizar a variedade de estruturas.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 11 – Dimensionamento
Mecânico das Estruturas, deste documento.

4.10. Fundações

Consistem nos meios de sustentação e fixação das estruturas, definidos a partir


das informações dos tipos de solo e esforços mecânicos das mesmas.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 12 – Fundações, deste
documento.

4.11. Relação de Material e Orçamento

Compreende a descrição de todos os materiais que serão utilizados na


construção da linha de distribuição de alta tensão, indicando as características
mínimas e padrões de desempenho e qualidade, com a indicação de
quantitativos e preços, dos materiais e dos serviços.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 13 – Relação de Material e
Orçamento, deste documento.

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4.12. Documentação do Projeto

Consiste no conjunto de documentos (desenhos, cálculos, formulários,


especificações, etc.), que compõem o projeto e informações necessárias para
atendimento às exigências legais em vigor, conforme normas específicas.
Devem ser observados os requisitos do Capítulo 14 – Documentação do Projeto,
deste documento.

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CAPITULO 5 – TIPOS DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO

5.1. Classificação das Linhas

As linhas de distribuição de alta tensão, para efeito deste documento, são


classificadas quanto: área de instalação (rural e urbana), quanto ao número de
circuitos e quanto à utilização de cabo para-raios.

5.1.1. Quanto ao Número de Circuitos

Simples, para apenas um circuito em cada estrutura; e, duplo, para dois


circuitos em cada estrutura.

5.1.2. Quanto à Área de Instalação

Urbana, utilizada em áreas com edificação contínua e a existência de


equipamentos sociais; e, rural, utilizada em áreas não urbanizadas ou
com limitação do crescimento urbano.

5.1.3. Quanto à utilização de cabo para-raios

As estruturas podem ser utilizadas com ou sem a adição de cabo para-


raios dependendo do índice isoceráunico da região.

5.2. Estruturas Padronizadas

Todas as estruturas utilizadas pela EDAL possuem nomenclatura específica que


deve ser seguida na elaboração de projetos. As estruturas em sua maioria são
constituídas de postes de concreto armado, sendo utilizadas torres treliçadas
apenas em casos excepcionais. Mais detalhes das estruturas podem ser
conferidos no Padrão de Estruturas para Linhas de Distribuição em 69 kV,
documento DP-PD-01/P-005.

5.2.1. LD Simples Urbana 69 kV com cabo para-raios

5.2.1.1. Estrutura de Ancoragem para grandes deflexões:

a. Composta por um poste de concreto armado, e duas cadeias


de ancoragem por fase, com cabo para-raios;

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b. Composta por um poste de concreto armado, duas cadeias


de ancoragem e um isolador line-post por fase, com cabo
para-raios;

5.2.1.2. Estrutura de Suspensão:

a. Composta por um poste de concreto armado e um isolador


line-post por fase, com cabo para-raios;

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5.2.2. LD Simples Rural em 69 kV com cabo para-raios

5.2.2.1. Estrutura de Ancoragem:

a. Composta por dois postes de concreto, uma cruzeta, e duas


cadeias de ancoragem por fase, com cabo para-raios;

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b. Composta por três postes de concreto, duas cadeias de


ancoragem e uma de suspensão, por fase, com cabo para-
raios;

5.2.2.2. Estrutura de Suspensão:

a. Composta por um poste de concreto, duas cruzetas tipo


“cosmos”, e uma cadeia de suspensão por fase, com cabo
para-raios;

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b. Composta por dois postes de concreto, uma cruzeta, e uma


cadeia de suspensão por fase, com cabo para-raios;

c. Composta por três postes de concreto e uma cadeia de


suspensão por fase, com cabo para-raios;

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5.2.3. LD Dupla Urbana 69 kV com cabo para-raios

5.2.3.1. Estrutura de Ancoragem:

a. Composta por um poste de concreto, três cruzetas, e duas


cadeias de ancoragem por fase, com cabo para-raios;

b. Composta por um poste de concreto e duas cadeias de


ancoragem por fase, com cabo para-raios;

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c. Composta por um poste de concreto, duas cadeias de


ancoragem e um isolador line-post por fase, com cabo para-
raios;

5.2.3.2. Estrutura de Suspensão:

a. Composta por um poste de concreto e um isolador line-post


por fase, com cabo para-raios;
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5.2.4. LD Dupla Rural 69 kV com cabo para-raios

5.2.4.1. Estrutura de Ancoragem:

a. Composta por dois postes de concreto, duas cruzetas, e


duas cadeias de ancoragem por fase, com cabo para-raios;

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b. Composta por três postes de concreto, duas cadeias de


ancoragem e uma de suspensão por fase, com cabo para-
raios;

5.2.4.2. Estrutura de Suspensão:

a. Composta por dois postes de concreto, duas cruzetas, e uma


cadeia de suspensão por fase, com cabo para-raios;

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5.2.5. LD Simples Urbana 69 kV

5.2.5.1. Estrutura de Ancoragem:

a. Composta por um poste de concreto armado, e duas cadeias


de ancoragem por fase;

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b. Composta por um poste de concreto armado, duas cadeias


de ancoragem e um isolador line-post por fase;

5.2.5.2. Estrutura de Suspensão:

a. Composta por um poste de concreto armado, e um isolador


line-post por fase;

5.2.6. LD Simples Rural em 69 kV


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5.2.6.1. Estrutura de Ancoragem:

a. Composta por dois postes de concreto, uma cruzeta, e duas


cadeias de ancoragem por fase;

b. Composta por três postes de concreto, duas cadeias de


ancoragem e uma de suspensão por fase;

5.2.6.2. Estrutura de Suspensão:

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a. Composta por um poste de concreto, duas cruzetas tipo


“cosmos”, e uma cadeia de suspensão por fase;

b. Composta por dois postes de concreto, uma cruzeta, e uma


cadeia de suspensão por fase;

c. Composta por três postes de concreto e uma cadeia de


suspensão por fase;

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5.2.7. LD Dupla Urbana 69 kV

5.2.7.1. Estrutura de Ancoragem:

a. Composta por um poste de concreto, três cruzetas, e duas


cadeias de ancoragem por fase;

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b. Composta por um poste de concreto e duas cadeias de


ancoragem por fase;

c. Composta por um poste de concreto, duas cadeias de


ancoragem e um isolador line-post por fase;

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5.2.7.2. Estrutura de Suspensão:

a. Composta por um poste de concreto e um isolador line-post


por fase;

5.2.8. LD Dupla Rural 69 kV

5.2.8.1. Estrutura de Ancoragem:

a. Composta por dois postes de concreto, duas cruzetas, e


duas cadeias de ancoragem por fase;

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ancoragem e uma de suspensão por fase;

5.2.8.2. Estrutura de Suspensão:

a. Composta por dois postes de concreto, duas cruzetas, e uma


cadeia de suspensão por fase;

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5.3. Alturas e Esforços das Estruturas

Os postes a serem utilizados em todas as estruturas mencionadas


anteriormente devem respeitar os tamanhos e esforços indicados a seguir:

5.3.1. Alturas: 14, 16, 18, 20, 22 e 24 e 26 m;

5.3.2. Esforços: 600, 800, 1000, 1500, 2000, 2500, 3000, 4000 e 5000 daN.

No caso da utilização de postes de alturas ou esforços diferentes das


especificadas, deverá ser apresentada memória de cálculo com justificativa para
a EDAL.

5.4. Cabos Condutores e Cabos Para-Raios

Para efeito deste documento estão definidos os seguintes condutores e suas


aplicações:

5.4.1. Cabo para-raios:

5.4.1.1. Linhas urbanas: 9,525 mm (3/8 pol) EHS classe B (Aço) e


OPGW (preferencialmente 24 fibras);

5.4.1.2. Linhas rurais: 9,525 mm (3/8 pol) EHS classe B (Aço) e OPGW
(preferencialmente 24 fibras);
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5.4.2. Cabos Condutores:

Os condutores padronizados pela EDAL são os cabos de Alumínio nu


(CA) e cabos de alumínio nu com alma de aço (CAA).
A tabela 1 apresenta os condutores utilizados em projetos de Linhas de
Distribuição 69 kV no sistema da Eletrobras Distribuição Alagoas.

Tabela 1 – Condutores utilizados em projetos de Linhas de Distribuição 69 kV

Seção Seção Código Formação Diâmetro Massa Carga de Capacidade


nominal nominal internacional N° de fios nominal (kg/km) ruptura nominal
(AWG ou (mm²) (mm) (daN) (A)
MCM)
CA CAA
477 - 241,15 COSMOS 19 20,10 664,9 3701 510
954 - 483,74 MAGNOLIA 37 28,56 1334 7263 960
- 477 281,14 HAWK 26/7 21,80 975,8 8538 520

A tabela 2 apresenta os condutores presentes no sistema e utilizáveis


para fins de relocação ou manutenção de Linhas de Distribuição 69 kV
no sistema da Eletrobras Distribuição Alagoas.

Tabela 2 – Condutores presentes no sistema de Linhas de Distribuição 69 kV

Seção Seção Código Formação Diâmetro Massa Carga de Capacidade


nominal nominal internacional N° de fios nominal (kg/km) ruptura nominal
(AWG ou (mm²) (mm) (daN) (A)
MCM)
CA CAA
4/0 - 107,41 OXLIP 7 13,26 296,1 1701 365
266,8 - 135,20 LAUREL 19 15,05 372,8 2213 425
336,4 - 170,48 TULIP 19 16,90 470,0 2727 400
477 - 241,15 COSMOS 19 20,10 664,9 3701 510
954 - 483,74 MAGNOLIA 37 28,56 1334 7263 960
- 1/0 62,44 RAVEN 6/1 10,11 216,2 1886 230
- 2/0 78,55 QUAIL 6/1 11,34 272,0 2277 265
- 4/0 125,09 PENGUIN 6/1 14,31 433,2 3585 350
- 266,8 156,86 PARTRIDGE 26/7 16,28 545,5 4863 440
- 336 198,38 LINNET 26/7 18,31 668,4 6181 410
- 477 281,14 HAWK 26/7 21,80 975,8 8538 520

Não são admitidas emendas nos condutores nos vãos sob hipótese
alguma, devendo as bobinas ser dimensionadas sempre para tramos
inteiros, ou seja, entre estruturas de ancoragem. As conexões devem
feitas apenas nas cadeias de jumper dessas estruturas através de dois

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conectores tipo cunha por fase. A figura 01 mostra o detalhe da


conexão.

Figura 01 – Conexão de condutor em estruturas de ancoragem

5.4.3. Aterramento:

5.4.3.1. O cabo utilizado para aterramento é o cabo de aço cobreado


recozido 3x10 AWG – 30% IACS.

5.5. Estaiamento

Todas as estruturas que possuírem estais devem ser montadas de acordo com
os detalhes constantes no padrão de estruturas da EDAL, documento DP-PD-
01/P-005.

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CAPITULO 6 – TRAÇADO DE LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO,


LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS E DEFINIÇÃO DE VÃOS

6.1. Definição do Traçado

Na definição do traçado de linha de distribuição de alta tensão deve ser estudada a


melhor alternativa, procurando atender os seguintes critérios:

6.1.1. Menor extensão

O traçado da linha deve ser escolhido tomando como base a menor extensão,
visando à obtenção de menor custo e com o mínimo de deflexões. Porém, deve
ser observado que nem sempre a menor extensão corresponde ao menor custo,
considerando que indenizações de terrenos particulares e manutenção futura,
assim como obras em áreas de preservação ambiental podem elevar seu custo
ou até mesmo inviabilizar o projeto. Portanto, sempre que possível, deve ser
evitado o cruzamento de terrenos particulares e o impacto sobre o meio
ambiente.

6.1.2. Facilidade de Acesso

A linha deve ser projetada, preferencialmente, próxima a estradas e locais de


fácil acesso, para facilitar sua construção e manutenção, devendo-se restringir
ao mínimo possível as travessias sobre rodovias, ferrovias, gasodutos, etc.
As deflexões devem sempre estar localizadas em pontos altos e de fácil
visibilidade e em terrenos de boa constituição, evitando: terrenos pantanosos,
áreas inundáveis ou ainda terrenos rochosos.

6.1.3. Ponto de Conexão

Deve ser verificada a fonte mais adequada para derivar a nova linha,
obedecendo aos estudos do planejamento para a área.

6.1.4. Contorno de Pontos Críticos

O traçado deve evitar ou contornar os seguintes obstáculos e pontos


notáveis:

6.1.4.1. Picos elevados de montanhas e serras. Quando for


inevitável cruzar áreas montanhosas, devem-se procurar locais
de menor altura, adaptando ao máximo a linha às curvas de

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nível do terreno, escolhendo-se os locais onde a linha gere


menor impacto ambiental;

6.1.4.2. Loteamentos. Quando forçosamente o traçado tenha que


atravessar loteamentos, devem-se aproveitar os arruamentos a
fim de evitar possíveis indenizações, devendo a linha ser
construída em padrão urbano;

6.1.4.3. Edificações e benfeitorias em geral. São vedadas travessias


sobre edificações, procurando-se sempre contorná-las a fim de
evitar desapropriações;

6.1.4.4. Campos de pouso e aeródromos. Quando a linha for


localizada nas proximidades de aeroportos e campos de pouso,
faz-se necessário, antes de iniciar o projeto, consulta prévia ao
órgão responsável pertencente ao Comando da Aeronáutica.
Após este procedimento, deve ser solicitada a este mesmo
órgão licença para projeto e construção da obra, devendo-se
observar as distâncias de segurança;

6.1.4.5. Áreas de preservação ambiental. Conforme determinado na


Resolução 237 do CONAMA todas as obras de distribuição de
alta tensão de energia devem ser autorizadas pelo órgão do
meio ambiente. Portanto, na fase de projeto deve ser solicitada
Licença Prévia ao órgão competente. A Licença Prévia não
autoriza o início das obras e nem o de qualquer outro tipo de
atividade. Posteriormente será necessária Autorização Para
Desmatamentos, Licença de Instalação e Licença de Operação
e Manutenção. Em casos excepcionais, quando isto não for
possível, deve ser realizado estudo individual visando encontrar
solução ótima que cumpra a legislação e equilibre os fatores
técnico-econômicos e de integração com o meio ambiente.
Nestes casos, deve ser anexada ao projeto uma cópia da
licença prévia emitida pelo órgão de controle do meio
ambiente;

6.1.4.6. Áreas de influência indígena. Quando a passagem nessas


áreas for estritamente necessária, devem ser consultados os
órgãos oficiais (FUNAI) objetivando Autorização Prévia,
juntamente com um estudo individual visando encontrar
solução ótima que cumpra a legislação e equilibre os fatores
técnico-econômicos;

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6.1.4.7. Áreas de riqueza paisagística. Estas áreas, como por


exemplo, parques naturais, monumentos históricos e artísticos,
topo de montanhas, zonas turísticas, etc., são zonas que por
sua riqueza e singularidade paisagística ou por sua relevância
histórica, mesmo não sendo consideradas de preservação
ambiental, devem ser protegidas contra elementos que
distorçam sua visão e diminuam seu valor natural;

6.1.4.8. Lagos, Lagoas e Rios. Quando a passagem nessas áreas for


estritamente necessária, para aprovação de travessia de linha
de distribuição de alta tensão, deverão ser apresentados à
Administração Hidroviária, com jurisdição no rio, os requisitos
técnicos exigidos no Manual de Requisitos – MR.01 da Diretoria
de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes – DNIT, além de quaisquer
outros documentos exigidos pela Marinha do Brasil;

6.1.4.9. Estradas e Rodovias. A construção das linhas de distribuição,


as quais se utilizarão das margens e farão travessias em
estradas e rodovias, devem estar de acordo com o Manual de
Procedimentos para a Permissão Especial de Uso das Faixas de
Domínio de Rodovias Federais e Outros Bens Públicos sob
Jurisdição do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes – DNIT;

6.1.4.10. Ferrovias. A construção de linhas de distribuição, cujo


percurso contemple travessia em ferrovia, deverá respeitar os
trâmites contidos na Resolução ANTT nº 2695, de 13 de maio
de 2008.

6.2. Locação de estruturas

6.2.1. Pontos de conflitos a serem evitados:

6.2.1.1. Frentes de igrejas, paisagens ou monumentos históricos;

6.2.1.2. Vias com densa arborização e de tráfego pesado;

6.2.1.3. Vias com existência de rede aérea de comunicação, redes


aéreas de média e baixa tensão, galerias de águas pluviais,
esgotos, gasodutos, adutoras, construção com sacadas;

6.2.1.4. Praças e outras áreas de lazer;


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6.2.1.5. Proximidade de sacadas, janelas e marquises, mesmo


respeitadas às distâncias de segurança;

6.2.1.6. Terrenos muito acidentados a fim de evitar o uso de


estruturas especiais e facilitar a construção, operação e
manutenção;

6.2.1.7. Áreas de reflorestamento ou com mato denso a fim de se


evitar desmatamentos e impacto ambiental, bem como
pomares e plantações;

6.2.1.8. Locais próximos de lagos, lagoas, represas, rios e açudes;

6.2.1.9. Locais pantanosos, sujeitos a alagamentos, invasão por marés


ou erosão e terrenos com inclinação transversal superior a
50%;

6.2.1.10. Áreas com alto índice de poluição atmosférica;

6.2.1.11. Áreas próximas a aterros sanitários;

6.2.1.12. Locais onde possa ocorrer detonação de explosivos, como nas


proximidades de pedreiras e outras jazidas afins;

6.2.1.13. Ruas e avenidas de orla marítima;

6.2.1.14. Na entrada de garagens e guias rebaixadas (acesso para


cadeirantes);

6.2.1.15. Em frente a anúncios luminosos;

6.2.1.16. Em esquinas, principalmente em ruas estreitas, e sujeitas a


trânsito intenso de veículos.

6.2.2. Pontos a serem considerados:

6.2.2.1. Locar estruturas na divisa dos lotes, ou seja, no limite entre


residências, prédios e terrenos;

6.2.2.2. Locar estruturas onde seja possível a construção de defensas;

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6.2.2.3. Escolher caminhamentos que favoreçam a expansão do


sistema, procurando evitar futuras relocações ou
transferências de circuitos;

6.2.2.4. Locar estruturas onde há arruamentos definidos e com meio


fio;

6.2.2.5. Locar estruturas em locais de fácil acesso para a manutenção;

6.2.2.6. Procurar locar as estruturas sempre do mesmo lado da rua,


evitando-se voltas desnecessárias.

6.3. Definição de Vãos

Na definição dos vãos devem ser tomados os seguintes cuidados:

6.3.1. Evitar que vãos adjacentes apresentem grande diferença de tamanho;

6.3.2. Evitar que os vãos provoquem flechas acentuadas;

6.3.3. Em trechos que favoreçam grandes tramos contínuos, em linha reta,


usar vãos básicos de aproximadamente 80 m, quando linhas urbanas;

6.3.4. Em trechos que favoreçam grandes tramos contínuos, em linha reta,


usar vãos básicos de aproximadamente 200 m, quando linhas rurais;

6.3.5. Evitar vãos em vales ou depressões muito acentuados;

6.3.6. Prever a utilização de amortecedores de vibração nos vãos de acordo


com o desenho DEPT-PLT-188;

6.3.7. A fim de facilitar futuros trabalhos de manutenção, as seções de


tensionamento (tramos) devem ser previstas com as extensões
máximas de 400 m para trechos urbanos e 1200 m para trechos rurais.

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CAPITULO 7 – LEVANTAMENTO DO PERFIL, CADASTRO E LAUDO DE


AVALIAÇÃO

Para elaboração do levantamento topográfico devem ser considerados os seguintes


documentos, além das especificações técnicas de topografia:

7.1. Plantas

Devem estar disponíveis as plantas cadastrais da localidade ou área em estudo,


confiáveis e atualizadas através de levantamento topográfico ou aero fotogramétrico
recente com as seguintes informações mínimas:

7.1.1. Planta de Reconhecimento

Nesta planta deve constar, em desenho com escala adequada, traçado das
ruas, indicando a largura dos passeios; traçado de avenidas ou rodovias;
indicação do norte magnético e outros pontos de referência significativos que
permitam identificar o caminhamento onde será construída, reformada ou
ampliada a linha. Nas obras localizadas em áreas rurais, indicar também,
município, localidade, estradas de acesso à subestação ou linhas de onde deriva
a linha sob projeto e os códigos operacionais das linhas e estruturas locadas
antes e depois da derivação.

A planta de reconhecimento deve dispor de dois ou mais caminhamentos


levantados para que o projetista, entre as opções apresentadas, possa escolher
o caminhamento mais adequado.

Não havendo estrada, a locação será através de picadas que devem evitar, ao
máximo, o corte da vegetação.

7.1.2. Planta Chave

A planta chave é utilizada para traçar o circuito da linha e tem a finalidade de


dar uma visão geral da rede elétrica, devendo-se indicar sua diretriz
assinalando os pontos de deflexão (em graus, minutos e segundos) bem como
entradas e saídas de linhas. Além disso, deve conter todos os acidentes ao
longo do traçado.

7.2. Levantamento do Perfil

O perfil planialtimétrico é destinado à locação das estruturas do projeto e à


representação planimétrica da linha. O desenho do perfil planialtimétrico deve ser
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feito num formato padrão ABNT, com escala horizontal 1:5000 e escala vertical
1:500, contendo as seguintes informações:

7.2.1. O desenho do perfil planialtimétrico deve apresentar as estacas


referentes a cada marco, distâncias entre estacas e progressivas, os
nomes dos proprietários dos terrenos atravessados pela linha, o tipo de
solo, o tipo e altura da vegetação e a planta baixa contendo a
representação das deflexões, dos trechos onde há restrição ao corte da
vegetação, trechos onde é permitida a poda seletiva, trechos de APP’s e
os detalhes existentes ao longo da mesma;

7.2.2. Na vista planimétrica, desde que contidos na faixa de servidão da linha,


devem ser apresentadas as edificações distanciadas do eixo, indicação
de estradas de rodagem municipais, estaduais, federais; de ferrovias;
todos os caminhos, rios, córregos, açudes, lagoas, etc.; todas as linhas
de transmissão e linhas de distribuição, redes de distribuição urbana e
rural; linhas de comunicação; indicação de cercas contendo a
quantidade e o tipo de fios de arame; divisões de propriedades
nominando os proprietários, alturas e tipo de vegetação e tipo de solo;
detalhes dos pontos de saída e chegada da LD-AT; núcleos
populacionais; estacas nos pontos de deflexões; indicação de campos de
pouso e aeroportos;

7.2.3. Para iniciar os trabalhos de campo referentes ao levantamento


topográfico deverá ser preenchido o anexo I “PERMISSÃO PARA
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO”.

7.2.4. Em campo, devem ser usados marcos de concreto nas estacas


indicativas de pontos de deflexão;

7.3. Cadastro

O levantamento topográfico cadastral tem como finalidade o registro de todos os


elementos necessários à caracterização das propriedades com vistas a se efetuar a
avaliação das parcelas de áreas atingidas.

Devem ser levantadas individualmente, todas as propriedades compreendidas pela


faixa de servidão, tanto quanto forem as quantidades de transcrições e/ou
matrículas (imóveis registrados em nome do proprietário da terra), fazendo,
inclusive, referência ao número de transcrição ou matrícula realmente atingida pela
faixa de servidão. Pesquisa cartorial das propriedades, identificando inconsistências
nas informações prestadas em campo pelos proprietários ou por seus
representantes, deverá ser feita pelo setor fundiário da Concessionária.
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A Eletrobras Distribuição Alagoas também deve considerar, para todo e


qualquer empreendimento próprio, a emissão da Declaração de Utilidade Pública –
DUP.

7.3.1. Identificação dos Proprietários

Para a identificação dos proprietários, considerar:

7.3.1.1. Proprietário é a pessoa física ou jurídica possuidora de


documento de posse e/ou de escritura, acompanhado do
respectivo registro do imóvel, devendo constar efetivamente
em todos os locais, onde esteja indicado “PROPRIETÁRIO”;

7.3.1.2. Os casos não incluídos no item acima deverão ser indicados


como “OUTROS”.

7.3.2. Pontos a Serem Observados no Levantamento Topográfico:

O levantamento topográfico cadastral, nos casos em que o levantamento


aerofotogramétrico não possa substituir os trabalhos de campo, será feito a
partir dos piquetes situados no eixo da linha de distribuição de alta tensão,
obedecendo aos seguintes requisitos:

7.3.2.1. Levantamento das divisas feito com base nas informações


prestadas pelos proprietários, bem como de dados obtidos
através do exame da documentação disponível;

7.3.2.2. Quando uma propriedade se situar em mais de um município


dever-se-á subdividi-la em áreas parceladas, numeradas,
situadas em cada um dos municípios. O memorial descritivo
deve conter tantas descrições quantas forem as parcelas (1ª
área, 2a área, etc).

7.3.3. O Levantamento das Construções obedecerá aos seguintes


requisitos:

7.3.3.1. O cálculo da área construída deve levar em consideração os contornos


externos das paredes ou pilares computando-se, também, as
superfícies denominadas “terraços”, cobertos ou descobertos
de cada pavimento;

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7.3.3.2. Para cada lote compreendido na faixa de servidão deverá ser


preenchida uma planilha do item 15.2 “FICHAS CADASTRAIS
DE PROPRIETÁRIOS”;

7.3.3.3. No levantamento dos trechos ocupados por estradas de ferro


e de rodagem, federais, estaduais ou municipais (desde que
haja domínio do município) devem ser fornecidas as
respectivas distâncias em quilômetros das localidades mais
próximas. Quando a estrada não contiver marcos indicativos,
as distâncias podem ser medidas por processos expeditos;

7.3.3.4. A numeração das propriedades deve ser em sequência.


Assim, um mesmo proprietário pode ter diversos números,
tantas quantas forem as glebas de sua propriedade;

7.3.3.5. Nos loteamentos, devidamente demarcados, os diversos lotes


devem ser levantados como propriedades individuais. Os
memoriais descritivos, porém, serão abreviados;

7.3.3.6. Se a linha for levantada através de diversos trechos distintos,


por uma mesma ou por várias equipes, se estimará as
quantidades de propriedades dos vários trechos, de forma a
evitar-se o emprego de números idênticos, nos mencionados
trechos.

7.3.4. Laudo de Avaliação

Para a emissão do laudo de avaliação de terrenos, edificações, benfeitorias etc.,


objetivando a instalação de subestações e faixas de servidão de linhas de
distribuição de alta tensão, deve ser elaborada proposta de roteiro para
emissão de laudo/parecer técnico de avaliação de lotes e faixas de servidão em
imóveis urbanos e rurais.

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CAPITULO 8 – SONDAGEM

As sondagens deverão ser acompanhadas por profissional responsável pela


classificação das amostras de solo coletadas, engenheiro ou geólogo. Servem para
conhecimento do grau de resistência, a fim de se definir as fundações das estruturas.

As sondagens deverão obedecer às normas e especificações técnicas da EDAL.

Deverão ser empregados os seguintes tipos de sondagem, em função das respectivas


situações.

8.1. Sondagem a Trado

É a sondagem a ser efetuada em, no mínimo, 1/6 das estruturas das linhas que
estejam situadas numa área de mesma característica de solo. Para as subestações
devem ser realizadas sondagens em locais que tenham alta concentração de carga.

De cada sondagem deverá ser executado um perfil individual, constando: número de


torre do projeto de locação (para linhas), local da sondagem (para subestações),
número de furo, data de execução, indicação da profundidade do nível de água,
classificação dos materiais e motivo da paralisação da sondagem.

8.2. Sondagem a Percussão

Será realizada sondagem a percussão, com medida do índice de resistência à


penetração, nos locais em que são previstas fundações especiais e para grupos de
estruturas situadas em áreas consideradas geologicamente equivalentes, para a qual
não se disponha de dados satisfatórios para definições das fundações das estruturas.

Deste modo, as sondagens devem ser realizadas em todas as torres de ancoragem e


também nos locais onde se tenham deflexões maiores do que 3 graus (para linhas).
Também deverão ser executadas sondagens nos fundos de vales ou em encostas,
em locais especiais onde as sondagens a trado mostrem solo fraco e/ou que o nível
de água atinja a base das grelhas das torres.

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CAPITULO 9 – LICENÇA AMBIENTAL

Tem por objetivo definir os procedimentos ambientais a serem adotados pela


Eletrobras Distribuição Alagoas na implantação de novos empreendimentos e na
ampliação daqueles em operação, no que se refere às linhas de distribuição de alta
tensão e subestações, em conformidade com a legislação ambiental vigente e
determinações do órgão ambiental licenciador.

9.1. Solicitação de Licença Ambiental:

Para solicitação do licenciamento ambiental de novos empreendimentos, devem-se


obter os documentos relacionados a seguir, repassando-os ao órgão interno da
Concessionária que lida com o meio ambiente:

9.1.1. Certidão Técnica de Uso do Solo - é documento indispensável para


obter a licença prévia junto ao órgão ambiental. É emitida pelas
Prefeituras Municipais após análise e aprovação dos respectivos
documentos solicitados;

9.1.2. Alvará de Construção - é o documento emitido pela Prefeitura, que


autoriza a empresa a iniciar a obra, podendo ser exigido um alvará
especifico para terraplanagem. O alvará é obtido após a obtenção da
Certidão Técnica de Uso do Solo;

9.1.3. Licença de Terraplenagem - é expedida no formato de Alvará,


exclusivamente para a terraplenagem quando a área onde se pretende
implantar o empreendimento necessite de movimentação de terra;

9.1.4. Licença Municipal de Conformidade - é requerida para verificar a


adequação ambiental do empreendimento à área prevista para a sua
implantação.

Após emissão da documentação citada, a Licença Prévia será requerida ao órgão de


meio ambiente da distribuidora ao órgão ambiental competente.

Emitida a Licença Prévia, o órgão de meio ambiente da distribuidora deverá solicitar


aos outros órgãos internos a documentação necessária ao atendimento das
condicionantes. Estas resolvidas deverão ser entregues ao órgão interno de meio
ambiente, afim de que o mesmo obtenha a licença de instalação.

Durante a obra o órgão interno de meio ambiente deverá solicitar aos outros órgãos
competentes a documentação necessária ao atendimento das condicionantes da
licença de instalação, a exemplo do procedimento adotado na licença prévia, que
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resolvidas, devem ser encaminhadas à autoridade licenciadora ambiental para


obtenção da licença de operação.

Para solicitação do licenciamento ambiental de ampliações e/ou reforma de


empreendimentos existentes, o órgão responsável pelo projeto deverá comunicar ao
órgão responsável pelo meio ambiente, afim de que o mesmo comunique à
autoridade licenciadora ambiental para que se obtenha a autorização de
licenciamento da obra.

Além do já mencionado deverão ser respeitadas as normas e especificações técnicas


da EDAL.

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CAPITULO 10 – FAIXA DE SERVIDÃO

As faixas de servidão têm por finalidade definir que os proprietários das áreas
atingidas pela linha de distribuição de alta tensão limitarão o uso do gozo das mesmas
ao que for compatível com a existência da servidão, abstendo-se, em consequência,
de praticar, dentro delas, quaisquer atos que a embarguem ou lhe causem dano.
À concessionária é assegurado o direito de podar ou cortar quaisquer árvores, que,
dentro da área da servidão, ameacem as linhas de distribuição de alta tensão.

Uma vez definida a faixa, a constituição da servidão se realizará mediante escritura


pública, em que a concessionária e os proprietários interessados estipulem, nos
termos do acordo, a extensão, limites de ônus e os direitos e obrigações de ambas as
partes.

Os proprietários das áreas sujeitas à servidão têm direito à indenização


correspondente à justa reparação dos prejuízos a eles causados pelo uso público das
mesmas e pelas restrições estabelecidas ao seu gozo.

A concessionária poderá promover, no caso de embaraço ou embargo posto pelos


proprietários à constituição da servidão ou ao respectivo exercício, as medidas
judiciais necessárias ao seu reconhecimento, cabendo-lhes também a faculdade de
utilizar-se do processo da desapropriação, se for o caso, ou se assim lhes convier.

Para realização do cálculo da faixa de servidão deve ser atendida a norma NBR-5422.

Após negociação da faixa de servidão, para efeito de pagamento de indenização,


deverá ser preenchido o anexo 15.3 – “SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO PARA
INDENIZAÇÃO DE FAIXA DE SERVIDÃO DE LD-AT”.

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CAPITULO 11 – DIMENSIONAMENTO MECÂNICO DAS ESTRUTURAS

O dimensionamento mecânico de estruturas das linhas de distribuição de alta tensão


de energia elétrica depende fundamentalmente de cargas que sobre elas atuam, como
também de suas dimensões básicas de segurança e desempenho, além de determinar
o esforço mecânico resultante sobre elas para que se possa verificar sua condição de
estabilidade. Para este dimensionamento devem-se considerar as informações da
NBR-5422.

Para dimensionar as estruturas devem-se considerar os seguintes aspectos:

11.1. Tração de projeto dos condutores calculada para condição de vento máximo e
temperatura mínima;

11.2. Ação do vento sobre os condutores e estruturas;

11.3. Peso da estrutura e condutores;

11.4. Resistência mecânica do solo, poste, cruzeta, ferragens, armações e


isoladores;

11.5. Espaçamento e tensão elétrica entre condutores;

11.6. Ângulo de deflexão da linha;

11.7. Espaçamento entre estruturas.

Ao se calcular estruturas que utilizem postes duplo “T”, deve-se considerar que o lado
da gaveta suporta apenas metade do valor da carga nominal do poste. Portanto, as
estruturas que possuírem esforços nesse lado do poste devem ser dimensionadas com
esforço maior de acordo com essa situação.
As estruturas a serem utilizadas, após cálculo do dimensionamento mecânico, devem
ser as padronizadas no capítulo 6 – TIPOS DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA
TENSÃO, deste documento e estão todas discriminadas no documento DP-PD-01/P-
005.

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CAPITULO 12 – FUNDAÇÕES

Considerando as condições do solo que ocorrem ao longo da faixa das linhas, são
previstas os seguintes tipos de fundações:

12.1. Para Estruturas Treliçadas:

12.1.1. Fundação em Grelhas Metálicas

São fundações constituídas de uma grelha de elementos pré-moldados de aço


galvanizado, apoiada e fixada no solo após a abertura de escavação, através
de aterro compactado.

Constitui-se de um grupo de perfilados, com espaçamentos entre cantoneiras


e a relação de área líquida por área bruta bem definida.

São fundações que são empregadas em larga escala em locais de difícil acesso
e onde a execução de fundações em concreto torna-se dificultada pela não
disponibilidade de agregados de boa qualidade.

Este tipo de fundação torna-se antieconômico em locais onde a não


reutilização do material escavado e/ou a obtenção de material de empréstimo
nas proximidades para aplicação como reaterro não são possíveis.

As grelhas em torres de ancoragem apresentam pesos relevantes comparados


aos pesos das estruturas, tornando o seu uso muitas vezes desaconselhável
economicamente.

12.1.2. Fundação em Sapatas de Concreto Armado

São fundações constituídas de base de concreto, assentado no solo,


duplamente armado devido aos esforços solicitantes, e de pilar também de
concreto armado que vai da base até 20 a 50cm acima do nível natural do
solo. No pilar é introduzido o perfil metálico de ancoragem do arranque de
pilar servindo como uma ligação da perna metálica como se fosse a ligação
com a Torre denominado de stub, peça de ligação entre fundação e o
montante da estrutura.

Por possuir base de dimensões maiores que outras fundações convencionais


são largamente aplicáveis em locais que apresentem características médias de
resistência.

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O fuste inclinado reduz os valores dos momentos fletores além de permitir


seções retas de menores dimensões, porém cria maiores dificuldades de
execução. O fuste vertical necessita de seções maiores a fim de acomodar a
cantoneira de ancoragem, porém é de fácil execução em campo.

12.1.3. Fundação em Tubulões

Consta basicamente de um cilindro vertical, com a base alargada, escavado no


solo. Após a colocação da armadura e do stub, o cilindro será preenchido com
concreto.

É aplicável em locais que apresentam boa coesão dispensando-se assim a


utilização de formas. Sua execução requer baixos volumes de escavação e
concreto, dispensando-se reaterro.

12.1.4. Fundação em Estaca

São adotadas quando os solos próximos à superfície do terreno apresentam


baixa capacidade de carga e são muito compressíveis. Desse modo as cargas
atuantes na fundação são transferidas por meio de elementos estruturais a
estratos mais profundos e resistentes.

A conveniência da utilização de estacas metálicas, de concreto, ou injetadas,


depende das condições de transporte, manuseio, execução e disponibilidade
regional.

Não se recomenda, entretanto, o emprego de estacas moldadas in-loco, face


às dificuldades de controle executivo das mesmas e dos problemas de
concretagem quando abaixo do nível d’ água.

O bloco de coroamento deverá ser de concreto armado, com um mínimo de


quatro estacas, encimado por um fuste provido de block-out, onde a estrutura
deverá ser engastada. Neste tipo de fundação, deverá ser previsto um selo de
concreto simples, no topo da fundação.

12.1.5. Fundações Ancoradas em Rochas

São fundações que necessitam de tirantes ancorados em rochas, e necessitam


de equipamentos especiais (compressor, explosivos, etc.).

12.2. Para Estruturas de Concreto

12.2.1. Fundação com Engastamento Direto no Solo


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É a fundação mais econômica. Deve ser utilizada quando o solo apresentar


boas características de resistência (não desmoronando quando da abertura da
cava) e o nível d’ água se apresente abaixo da profundidade de engastamento.
Este tipo de fundação é adequado para estruturas submetidas a pequenas
cargas, geralmente de suspensão.

Para regularização e melhor distribuição das tensões na base, é recomendável


assentar o poste sobre camada de concreto magro com cerca de 10 cm de
espessura.

Emprega-se também, para este tipo de fundação, o fechamento da cava com


material da própria cava, utilização de areia lavada adensada com água (casos
mais frequentes em redes urbanas) ou solo cimento com fração de 1:15.

12.2.2. Fundação em Anéis de Concreto Pré-Moldado

São utilizados quando, devido à baixa resistência do terreno, os postes não


possam ser engastados diretamente no solo. Este tipo de fundação facilita a
implantação do poste e o seu nivelamento (prumo).

Deve-se regularizar o fundo de cava com uma camada de 10 cm de concreto


magro, antes da instalação do poste. O espaço entre os anéis e o poste pode
ser preenchido com areia úmida bem compactada, solo-cimento 1:15 ou
mesmo concreto.

12.2.3. Fundação em Blocos de Concreto não Armado

Este tipo de fundação aplica-se no caso onde o solo apresenta características


de baixa resistência na camada de assentamento da base do poste. A
profundidade máxima do bloco deve ser limitada pelo comprimento de
engastamento do poste mais 20 cm, fazendo com que o poste não fique
diretamente apoiado no solo.

12.2.4. Fundação em Blocos de Concreto Armado

São utilizados em estruturas submetidas a grandes esforços, como no caso de


estruturas de ancoragem. O emprego do concreto armado permite aumentar o
comprimento de engastamento do poste, passando a fundação a atingir
camadas mais profundas do terreno, o que resulta no aumento da resistência
ao tombamento da fundação. A profundidade do bloco normalmente é limitada
pelo nível do lençol freático e pela dificuldade de construção (necessidade de
escoramento das paredes da cava, interferência com outras fundações, etc.).
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12.2.5. Fundação em Sapatas

É uma fundação rasa em concreto armado, normalmente utilizada quando os


solos próximos à superfície do terreno são dotados de boa capacidade de
suporte ou quando da ocorrência de situações especiais, tais como:
surgimento de nível d’água elevado, solos pouco coesivos e muito permeáveis
que tornam as escavações instáveis, obrigando a reduzir, desde que possível,
a cota de apoio da fundação, de modo a se evitar soluções executivas
extremamente onerosas.

12.2.6. Fundação em Estaca

São adotadas quando os solos próximos à superfície do terreno apresentam


baixa capacidade de carga e são muito compressíveis. Desse modo as cargas
atuantes na fundação são transferidas por meio de elementos estruturais a
estratos mais profundos e resistentes.

A conveniência da utilização de estacas metálicas, de concreto, ou injetadas,


depende das condições de transporte, manuseio, execução e disponibilidade
regional. Não se recomenda, entretanto, o emprego de estacas moldadas in-
loco, face às dificuldades de controle executivo das mesmas e dos problemas
de concretagem quando abaixo do nível d’ água.

O bloco de coroamento deverá ser de concreto armado, com um mínimo de


quatro estacas, encimado por um fuste provido de block-out, onde o poste
deverá ser engastado, com o emprego de areia úmida. Neste tipo de
fundação, deverá ser previsto um selo ou colarinho de concreto simples, no
topo da fundação.

12.3. Classificação dos solos para definição das fundações e escavações

Para o dimensionamento das estruturas o projetista deverá conhecer os diversos


solos onde serão instaladas as fundações das estruturas.

Os serviços de sondagem indicarão os tipos de solos e definirão os níveis de


suportabilidade.

A seguir será descrita a classificação de solo a ser considerado basicamente para o


dimensionamento das fundações e também definir, na fase de execução, os tipos de
escavações.

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12.3.1. Solo Categoria A

Solo normal, cuja cava pode ser feita sem a necessidade de escoramento e
com utilização de ferramentas comuns de escavação como pás, enxadas ou
escavadeiras.

12.3.2. Solo Categoria B

Solo em rocha friável ou solo muito resistente. Esta categoria inclui escavação
em rocha muito alterada ou muito fraturada, areia muito compactada ou argila
muito dura, solo de alteração de rocha muito compactada com presença de
pedras, ou matações. É executada sem uso de explosivos, mas exigindo o
emprego de alavancas picaretas, rompedores e outras ferramentas similares
para escavação.

12.3.3. Solo Categoria C

Solo em rocha cuja escavação exige o emprego de explosivos para a sua


execução. Esta escavação deverá ser impenetrável ao trado manual ou à
percussão.

12.3.4. Solo Categoria D

Solo com presença de água e cuja resistência do terreno seja suficientemente


baixa.

A execução da escavação para esta fundação exige a aplicação de


escoramento, para evitar desmoronamento.

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CAPITULO 13 – RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO

Para todos os projetos deverão ser previstos a relação dos materiais, com seus
respectivos quantitativos, bem como orçamento estimativo para a construção da obra.
Só devem ser utilizados nos projetos os materiais constantes nos padrões de
estruturas e os mesmos devem ser de fabricação de empresas homologadas junto à
Eletrobras Distribuição Alagoas.

13.1. Os orçamentos das obras são compostos dos seguintes itens:

13.1.1. Custos de materiais e equipamentos;

13.1.2. Custos de serviços de terceiros;

13.1.3. Custos de mão de obra própria;

13.1.4. Custos de serviços de administração e logística.

Devem ser contemplados os custos com impostos, tributos e emolumentos. Devem


ainda ser deduzidos do valor total do orçamento os valores de materiais e
equipamentos retirados e não reaproveitados na obra.

Para o cálculo dos cabos, para fins de quantitativo de projeto, deve ser considerada
uma margem de até 10% o total do comprimento encontrado, a fim de suprir a
necessidade de compensação de flechas e perdas naturais de lançamento (ex.:
cortes de extremidades).

Deverão ser considerados como material salvado aqueles removidos do sistema que
não foram reaproveitados na obra e que serão devolvidos ao almoxarifado,
devidamente valorados.

Além dos custos com a execução da obra, deverão ser considerados os custos com
elaboração do projeto, topografia, sondagem, aquisição de faixas de servidão e lotes
de subestações, além do custo com o SPMCS (quando já não compreendido), assim
como muros cercas e portões da propriedade.

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CAPITULO 14 – DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO

Para os projetos de linhas de distribuição de alta tensão, sejam de elaboração própria,


de empresas contratadas ou de interesse de terceiros, deverão estar contemplados os
seguintes documentos:

14.1. Linhas de Distribuição de Alta Tensão

14.1.1. Documentação Básica

14.1.1.1. Características básicas da linha de distribuição;

14.1.1.2. Critérios de projeto;

14.1.1.3. Critérios da execução da topografia;

14.1.1.4. Memorial descritivo;

14.1.1.5. Traçado ou percurso;

14.1.1.6. Termo de Compromisso do Empreendedor – TCE (conforme


Instrução Normativa Nº 001/2015 do IPHAN);

14.1.1.7. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

14.1.2. Documentação Executiva:

14.1.2.1. Eletromecânica

a. Planta baixa e Perfil georreferenciados;

b. Interferência com rodovia estadual;

c. Interferência com rodovia federal;

d. Interferência com outras linhas;

e. Especificação e desenho de fabricação dos postes e ou


estruturas;

f. Sistema de aterramento das estruturas;

g. Esquema de seccionamento e aterramento de cercas;


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h. Esquema de numeração de estruturas;

i. Esquema de sinalização da linha;

j. Montagem e arranjo de suspensão do condutor;

k. Montagem e arranjo de ancoragem do condutor;

l. Montagem e arranjo do cabo para-raios;

m. Especificação técnica de ferragens;

n. Especificação técnica de condutor;

o. Especificação técnica de cabo OPGW (quando utilizado);

p. Especificação técnica de cabo de aço zincado;

q. Especificação técnica de fio de aço cobreado;

r. Especificação de materiais de sinalização;

s. Especificação de estruturas;

t. Especificação de isoladores;

u. Lista de materiais da linha;

v. Lista de construção;

w. Tabela de flechas e tensões para


nivelamento/grampeamento dos condutores;

x. Tabela de flechas e tensões para


nivelamento/grampeamento do para-raios;

y. Memória de cálculo – Árvore de carregamento das


estruturas de suspensão e de ancoragem;

z. Detalhe de encabeçamento da LD nas SEs de origem e


destino;

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14.1.2.2. Geral

a. Memória de cálculo das fundações;

b. Planilha de quantidades e preços;

c. Lista de documentação do projeto;

d. Cadastro das propriedades ao longo do traçado;

e. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;

f. Documentação de liberação de órgãos reguladores e


fiscalizadores, federais estaduais e municipais (DNIT, DER,
CHESF, prefeituras, etc.).

No caso de projetos de elaboração de terceiros, devem constar


também:

g. Permissão para levantamento topográfico quando a LD


cruzar terrenos de terceiros;

h. Solicitação de documentação para indenização de faixa de


servidão (quando houver);

i. Permissão de passagem para construção da LD;

j. Resumo do custo de indenização para construção da LD;

k. Termos de aceite e comprovantes de pagamento de


indenizações (quando houverem);

14.2. Numeração e identificação da documentação do projeto

A numeração do projeto será conforme modelo apresentado no subitem 15.6. O item


15.5.6 apresenta um modelo de memorial descritivo contendo o mínimo de
informações necessárias para o projeto.

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CAPITULO 15 – ANEXOS

15.1. Permissão para levantamento topográfico

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15.2. Fichas cadastrais de proprietários

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15.3. Solicitação de Documentação para Indenização de Faixa de Servidão


de LD-AT

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15.4. Permissão de Passagem

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15.5. Metodologia para numeração e identificação da documentação do


projeto, exemplo de lista de documentos e modelo de carimbo.

15.5.1. Metodologia para Numeração de Documentos

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15.5.2. Exemplo de Lista de Documentos

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15.5.3. Modelo de carimbo

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15.5.4. Simbologia de Projeto

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15.5.5. Modelo de perfil planialtimétrico

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15.5.6. Modelo de Memorial Descritivo

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SUMÁRIO

1 OBJETIVO ................................................................................................ 85
2 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA .................................................................. 85

3 TRAÇADO DA LINHA ................................................................................ 86

4 CARACTERÍSTICA DA LINHA DE TRANSMISSÃO ...................................... 87

5 DADOS DE PROJETO ................................................................................ 87


5.1 DADOS DO CABO MAGNÓLIA .......................................................................... 88
5.2 CONDIÇÕES AMBIENTAIS .............................................................................. 88
5.3 HIPÓTESES DE CARREGAMENTO ................................................................... 88
5.3.1 Máximo Carregamento ......................................................................... 88
5.3.2 Condição de Trabalho de Maior Duração (condição diária - EDS)................ 88
5.3.3 Flecha Mínima ..................................................................................... 89

6 CONDIÇÃO REGENTE DO PROJETO .......................................................... 89


7 CONDIÇÕES REGENTES DE PROJETO ....................................................... 89

7.1 TRAÇÕES DE GOVERNO DO CONDUTOR CA MAGNÓLIA 954 ............................... 90

8 LANÇAMENTO E PRÉ-TENSIONAMENTO ................................................... 90

9 NIVELAMENTO E GRAMPEAMENTO .......................................................... 90

10 LANCES DE BOBINAS ............................................................................... 91

11 QUANTIDADE DE POSTES E ESTRUTURAS ................................................ 91


12 ANEXOS ..................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

12.1 DESENHOS E DETALHES DAS ESTRUTURAS .......... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

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1. OBJETIVO

A Linha de Distribuição (LD) 69 kV SE Rio Largo II/ SE Rio Largo I tem como
objetivo suprir o aumento da demanda energética requerida pelas cargas
elétricas, instaladas nos municípios de Maceió, Rio Largo e adjacentes em circuito
simples utilizando condutores CA 954 MAGNOLIA de seção de 483,74 mm² com
Ampacidade de 980 A.

Atualmente a SE Rio Largo I está sendo suprida por um circuito existente também
em condutores CA 954 MAGNOLIA. Porém com a expansão do consumo de energia
elétrica da região, o suprimento através da linha de distribuição atual apenas
torna-se tecnicamente inviável, uma vez que isto impõe ao sistema elétrico
elevadas perdas e quedas de tensão e, por conseguinte, um fornecimento de
energia com níveis de tensão abaixo do limite mínimo aceitável. A solução técnica
e econômica aplicável a esta situação é, portanto a construção de um novo
circuito em 69 kV para reduzir o carregamento da LD existente, uma vez que o
circuito existente já está atingindo o limite de sua capacidade.

Este projeto contempla 1 cruzamento com uma Linha de Transmissão em 230 kV


da CHESF entre as estruturas 0/5 e 0/6.

2. CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA

A LD 69 kV SE Rio Largo II/ SE Rio Largo I será inserida no sistema elétrico


integrando-se ao Regional de Rio Largo, que é atualmente composto pela
subestação SE Rio Largo, SE São Luiz do Quitunde, SE Matriz de Camaragibe, SE
Porto Calvo, SE Joaquim Gomes, SE Maragogi, SE Pilar, SE Messias, SE Capela, SE
Peri-Peri, SE Marechal Deodoro, SECC São Miguel dos Campos, SE Campestre, SE
Murici, todas na tensão de 69 kV.

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3. TRAÇADO DA LINHA

O caminhamento da LD será feito com estruturas urbanas e rurais de concreto


armado, passando pelo terreno da SE Rio Largo II diretamente para o terreno da
SE Rio Largo I.

A LD 69KV Rio Largo II/ Rio Largo I inicia na SE Rio Largo II localizada nas
coordenadas abaixo.

A LD 69KV Rio Largo II/ Rio Largo I chega à SE Rio Largo I localizada na
coordenadas abaixo.

O traçado da LD Rio Largo II/ Rio Largo I (amarelo) segue exposto na figura
abaixo.

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4. CARACTERÍSTICA DA LINHA DE TRANSMISSÃO

As estruturas seguem o padrão urbano da Eletrobras Distribuição Alagoas,


portanto tem uma configuração vertical e utilizam postes em concreto armado.
Neste padrão de estruturas tanto as suspensões como as ancoragens são
autoportantes, ou seja, sem a necessidade de estais. A partir da estrutura 0/5
serão utilizadas estruturas rurais que possuem configuração horizontal em postes
de concreto armado. Estão previstas fundações reforçadas nas estruturas 0/1,
0/2, 0/5 e 0/6 devido a elas serem estruturas de ancoragem.

De acordo com os estudos de fluxo de carga e queda de tensão realizada pela


Área de Planejamento da Eletrobras Distribuição Alagoas, o cabo definido para a
LD 69KV Rio Largo II – Rio Largo I foi o cabo MAGNÓLIA 954 MCM 483,74 mm²
em circuito simples. As cadeias de isoladores utilizam isoladores poliméricos para
classe de tensão 72,5KV.

5. DADOS DE PROJETO

O projeto foi desenvolvido de acordo com a Norma da ABNT, NBR 5422, e foram
utilizados os seguintes dados:

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5.1. DADOS DO CABO MAGNÓLIA

Material ....................................................................... Liga de alumínio


Tipo............................................................................. MAGNÓLIA
Bitola .......................................................................... 954,0 MCM
Formação .................................................................... 37 Fios
Massa ......................................................................... 1.333,00 kg/km
Tração de Ruptura......................................................... 7425 kgf
Diâmetro Nominal ......................................................... 28,55 mm
Seção Nominal ............................................................. 483,74 mm²
Capacidade Nominal ..................................................... 980 A

5.2. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Temperatura Mínima ...................................................... 15 ºC


Temperatura Máxima Média ........................................... 27 ºC
Temperatura Máxima ..................................................... 70 ºC
Temperatura Coincidente com Vento Máximo ................... 20 ºC
Vento de Projeto............................................................ 29,16 m/s

5.3. HIPÓTESES DE CARREGAMENTO

A Norma da ABNT, NBR 5422, determina que os esforços mecânicos dos cabos
sejam considerados, levando em conta as seguintes hipóteses de
carregamento:

5.3.1. Máximo Carregamento

Temperatura - igual à temperatura coincidente por ocasião do vento


máximo;

Velocidade do Vento - igual ao vento de projeto;

Tração Máxima nos Cabos - 50% da tração de ruptura;

5.3.2. Condição de Trabalho de Maior Duração (condição diária -


EDS)

Temperatura - igual à temperatura máxima média;

Velocidade do Vento - nula;


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Tração Máxima nos Cabos - 10% da tração de ruptura;

5.3.3. Flecha Mínima

Temperatura - igual à temperatura mínima;

Velocidade do Vento - nula;

Tração Máxima dos Cabos - 33% da tração de ruptura.

Para os trechos urbanos, em função dos fatos já mencionados, os limites de


tração impostos aos cabos assumem valores reduzidos em relação aos valores
máximos admissíveis pela Norma da ABNT, NBR 5422. Estes valores são
variáveis em função dos vãos, uma vez que vãos pequenos apresentam fortes
variações de tração em função da variação da temperatura, o que poderia exigir
estruturas de ancoragem pesadas nestes vãos.

O relatório Folha de Locação e Parâmetros de Projeto, apresentada no Anexo A,


mostra os valores das trações em cada hipótese de carregamento para cada
tramo da LD.

6. CONDIÇÃO REGENTE DO PROJETO

Ao longo da LDAT foram estimados vários vãos básicos, a fim de se iniciar o


processo de locação das estruturas sobre os perfis do terreno. Após se concluir a
locação das estruturas de uma seção de tensionamento, foi calculado o vão
isolado virtual que tem o mesmo comportamento mecânico do tramo.

Este vão é denominado de vão regulador, o qual será usado para calcular a curva
para locação definitiva das estruturas em questão.

7. CONDIÇÕES REGENTES DE PROJETO

A partir do valor da tração de partida de projeto (EDS), são verificados para cada
valor de vão básico adotado, os esforços máximos de tração calculados para as
condições limitantes (temperatura mínima e vento máximo).
Estes esforços máximos deverão ser inferiores aos limitantes adotados nas
condições de carregamento. Para isso, torna-se necessário em determinados
valores de vão básico adotado, diminuir o valor da tração de partida de projeto
(EDS).

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7.1. TRAÇÕES DE GOVERNO DO CONDUTOR CA MAGNÓLIA 954

As trações máximas consideradas para cada uma das condições de projeto do


cabo condutor MAGNÓLIA, indicadas no item 5.1, são as seguintes:

Condição “1” H1 = 3712,50 kgf (50% da tração de ruptura);

Condição “2” H2 = 742,50 kgf (10% da tração de ruptura);

Condição “3” H3 = 2450,25 kgf (33% da tração de ruptura).

Partindo da condição “2” de projeto, foram calculadas as trações horizontais


correspondentes às outras condições cujos valores estão mostrados na Tabela
de Flechas e Tensões.

8. LANÇAMENTO E PRÉ-TENSIONAMENTO

Nos trechos urbanos os cabos deverão ser lançados sobre roldanas de baixo atrito
e permanecer em repouso com uma tração de 2% da tração de ruptura dos cabos,
por um período de 3 horas, depois permanecer em repouso com uma tração de
5% da tração de ruptura dos cabos, por um período de 1 hora.

Durante o lançamento, pré-tensionamento nivelamento e grampeamento dos


cabos deverão ser tomados medidas adicionais de estaiamento das estruturas a
fim de que os esforços dinâmicos e estáticos destas operações não venham a
comprometer a integridade das estruturas e o seu engastamento no solo.

9. NIVELAMENTO E GRAMPEAMENTO

Após serem atendidas as exigências de lançamento e pré-tensionamento, os cabos


deverão ser tensionados/nivelados e grampeados, de modo a garantir as
distâncias de segurança previstas no projeto e não aplicar esforços sobre as
estruturas acima dos valores especificados.

A tabela de tensionamento mostra as trações dos cabos para diversas


temperaturas, em cada tramo, bem como os valores das flechas de cada vão, de
todos os tramos, para cada uma das temperaturas da tabela.

Vale salientar que os valores de temperatura da tabela deverão ser comparados


com os valores de temperatura dos cabos medida no ato do nivelamento e a partir
daí encontrado na tabela o valor correspondente da tração dos cabos bem como o
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DP-PD-01/M-001

Versão: Vigência:
00 16/01/2018

MANUAL Doc.de Aprovação:

DP nº 014/2018, de 16/01/2018
TÍTULO: CRITÉRIO DE PROJETO DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO EM 69 kV

valor das flechas dos vãos escolhidos como vãos de controle do nivelamento de
cada tramo.

Os valores de tração foram calculados por programa computacional e baseiam-se


nas curvas tensão x deformação de cabos, referência “THE ALUMINUM
ASSOCIATION - 1969”, para as condições de carregamento adotadas.
Para se obter as flechas foi usado a equação da catenária aplicada para cada vão,
de todos os tramos, nas diversas trações correspondentes a cada temperatura.

10. LANCES DE BOBINAS

Comprimento Peso Total


Tramos Comprimento (m)
(m) com 10% (kg) (kg)
1º 0/1 a 0/6 329,18 483 3x 482,31 1446,94

11. QUANTIDADE DE POSTES E ESTRUTURAS

QUANTIDADE DE ESTRUTURAS

TIPO CADEIA ESTRUTURA TOTAL


SUSPENSÃO Y-AL 2
URBANA
ANCORAGEM G1 2
RURAL ANCORAGEM H-ALA 2
TOTAL 6

QUANTIDADE DE POSTES

Tipo do
Poste/Esforço/Altura Qtd.
Poste Circular 4000/18 2
Poste DT 1000/16 1
Poste DT 1000/18 1
Poste DT 2000/14 6

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